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Relatório dos estudos do SARESP 2009

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Relatório dos estudos do

SARESP 2009

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

GovernadorGeraldo Alckmin

Vice-GovernadorGuilherme Afif Domingos

Secretário da EducaçãoHerman Jacobus Cornelis Voorwald

Secretário-AdjuntoJoão Cardoso Palma Filho

Chefe de GabineteFernando Padula

Coordenadora de Estudos e Normas PedagógicasMaria de Lourdes Rocha

Coordenador de Ensino da Região Metropolitana da Grande São PauloJosé Benedito de Oliveira

Coordenador de Ensino do InteriorRubens Antonio Mandetta de Souza

Fundação para o Desenvolvimento da EducaçãoJosé Bernardo Ortiz

Secretaria da Educação do Estado de São PauloPraça da República, 5301045-903 – Centro – São Paulo – SPTelefone: (11) 3218-2000www.educacao.sp.gov.br

Fundação para o Desenvolvimento da EducaçãoAvenida São Luís, 9901046-001 – Centro – São Paulo – SPTelefone: (11) 3158-4000www.fde.sp.gov.br

Relatório dos estudos do

SareSp 2009

São Paulo, 2011

governo do estado de são paulo

secretaria da educação

fundação para o desenvolvimento da educação

Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas

S239r

São Paulo (Estado) Secretaria da Educação.

Relatório dos estudos do SARESP 2009 / Secretaria da Educação. Fundação para o Desenvolvimento da Educação. - São Paulo: FDE, 2011.205 p., tabelas.

1. SARESP 2. Rendimento Escolar 3. Avaliação educacional 4. Dados estatísticos 5. Ensino Fundamental 6. Ensino Médio 7. São Paulo I. Fundação para o Desenvolvimento da Educação. II. Título.

CDU: 371.26(815.6)”2009”

É importante que os profissionais da rede estadual de ensino de São Paulo tenham acesso aos resultados dos questionários de contexto, aplicados no momento da realização do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – Saresp 2009, ocasião em que as provas foram aplicadas a aproximadamente dois milhões de alunos dos Ensinos Fundamental e Médio.

Desse modo, a Secretaria de Estado da Educação está encaminhando, para análise, as informações contidas no relatório que apresenta um quadro bastante detalhado de variáveis de contexto, com a finalidade de melhor explicar o desempenho escolar alcançado na avaliação realizada e, consequentemente, subsidiar iniciativas por parte da escola que possam contribuir para melhorar a qualidade da educação básica, nos segmentos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

A SEE, com a publicação deste relatório, retribui o empenho e esforço de todos aqueles que têm feito do Saresp um programa de impacto, que oferece às escolas indicadores que facilitem ao professor a busca das melhores práticas pedagógicas, com a finalidade de, cada vez mais, aprimorar o aprendizado de crianças e jovens que frequentam a escola pública mantida pelo Governo do Estado de São Paulo.

Herman Jacobus Cornelis VoorwaldSecretário da Educação do Estado de São Paulo

O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – Saresp é uma avaliação externa, realizada anualmente desde 1996 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo – SEE. O Saresp tem por finalidade fornecer informações consistentes e análises acerca do desempenho escolar da rede pública estadual. Além de retratar o desenvolvimento cognitivo dos estudantes ao longo da escolaridade básica, colhe informações relevantes sobre diversos fatores associados à aprendizagem. A divulgação dos resultados da avaliação busca orientar os gestores do ensino no monitoramento dos projetos e ações educacionais elaboradas para melhorar a qualidade do ensino.

No ano de 2009, nos dias 17, 18 e 19 de novembro ocorreu a 12ª edição do Saresp. Nesse ano foram aplicadas provas cognitivas que avaliaram competências, habilidades e conteúdos de Língua Portuguesa, Redação, Matemática e Ciências Humanas (História e Geografia) a todos os alunos da 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. Participaram desse processo mais de um milhão e seiscentos mil alunos matriculados em 5.143 escolas da rede estadual. Nessa mesma edição, 3.226 escolas de 532 redes municipais paulistas e 268 instituições particulares também foram avaliadas, já que aderiram voluntariamente ao Saresp. Além das provas, foram aplicados questionários específicos para pais, alunos e professores de Ciências Humanas das séries avaliadas.

Os resultados do desempenho escolar da rede pública do Estado de São Paulo estão descritos no Relatório Pedagógico Saresp 2009 acompanhado de interpretações pedagógicas para cada disciplina avaliada, além de informações gerais sobre o Saresp, seus instrumentos e abrangência.

A SEE também divulgou a publicação Sumário Executivo do Saresp 2009, a qual contém uma síntese dos principais resultados de desempenho obtidos na avaliação nas áreas do conhecimento mencionadas, segundo as séries e as redes de ensino participantes. As informações presentes no Sumário permitem, também, comparar o rendimento escolar de cada rede de ensino com aquele observado nas avaliações externas de âmbito nacional, como o Saeb e a Prova Brasil.

Um conjunto de relatórios será apresentado, a seguir, com as principais informações coletadas por meio dos questionários respondidos pela rede pública estadual. Este conjunto apresenta informações sobre os contextos e práticas escolares, bem como o perfil e a caracterização daqueles que responderam aos questionários. Há, ainda, o estudo que identifica os fatores que se associam e contribuem para explicar o desempenho dos alunos. Os relatórios que compõem este conjunto são:

9 RelatóRio 1: Caracterização Geral dos Alunos da Rede Estadual de Ensino de São Paulo

75 RelatóRio 2: Caracterização Geral dos Pais de Alunos da Rede Estadual de Ensino de São Paulo

111 RelatóRio 3: Perfil dos Professores de Ciências Humanas da Rede Estadual de Ensino de São Paulo

165 RelatóRio 4: Análise Hierárquica dos Fatores Associados ao Desempenho dos Alunos

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CaraCterização Geral dos alunos da rede estadual de ensino de são Paulo

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Introdução

PARTE I: 2ª E 4ª SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL

1. unIVErSo AVALIAdo

2. CArACtErÍStICAS SoCIodEMoGrÁFICAS

2.1. Sexo2.2. Cor Autodeclarada

3. EStrAtÉGIAS dE EnSIno E APrEndIZAGEM

3.1. Percepção dos Alunos sobre o Professor e o Ambiente Escolar 3.2. Frequência da Lição de Casa 3.3. Auxílio na Lição de Casa 3.4. Falta às Aulas3.5. Atividades Educativas 3.6. Excursões

4. InForMAçÕES CoMPLEMEntArES

4.1. Início dos Estudos4.2. Atividades na Escola4.3. Atividades em Casa

PARTE II: 6ª E 8ª SÉRIES DO ENSINO FUNDAMENTAL E 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

1. unIVErSo AVALIAdo

2. CArACtErÍStICAS SoCIodEMoGrÁFICAS

2.1. Gênero2.2. Cor Autodeclarada no Ensino Fundamental

3. trAjEtórIA ESCoLAr

3.1. Início dos Estudos3.2. Tempo de Conclusão do Ensino Fundamental

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4. PErCEPçÕES SobrE A QuALIdAdE do EnSIno

4.1. A Qualidade do Ensino de Língua Portuguesa 4.2. A Qualidade do Ensino de Matemática 4.3. A Qualidade do Ensino de História 4.4. A Qualidade do Ensino de Geografia 4.5. Avaliação da Escola pelo Aluno

5. EStrAtÉGIAS dE EnSIno E APrEndIZAGEM

5.1. Tempo Destinado à Lição de Casa 5.2. Práticas de Lição de Casa 5.3. Preparação para as Provas 5.4. Recuperação 5.5. Falta às Aulas no Ensino Fundamental5.6. Ambientes de Ensino5.7. Participação em Atividades Extras na Escola5.8. Visitas Promovidas pela Escola5.9. Preferências por Gêneros Literários5.10. Uso da Internet

6. CLIMA ESCoLAr

6.1. Relação Aluno-Escola no Ensino Fundamental 6.2. Relação Professor-Aluno 6.3. Bullying6.4. União entre os Alunos 6.5. Participação no Processo Decisório Escolar

7. LAZEr E trAbALho

7.1. Lazer no Ensino Fundamental7.2. Trabalho no Ensino Fundamental7.3. Trabalho no Ensino Médio7.4. Trabalho no Ensino Médio: Detalhes

8. PErCEPçÕES SobrE o Futuro

8.1. Impressões sobre o Futuro8.2. Planos sobre o Futuro no Ensino Fundamental8.3. Planos sobre o Futuro no Ensino Médio

9. SÍntESE do PErFIL doS ALunoS dA rEdE EStAduAL dE São PAuLo

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616264666768697071717273

APÊndICES

APÊndICE A: 2ª E 4ª SÉrIES do EnSIno FundAMEntAL

A.1. Percepção dos Alunos sobre o Professor e o Ambiente Escolar A.2. Atividades em Sala de Aula A.3. Atividades de Lazer em Casa

APÊndICE b: 6ª E 8ª SÉrIES do EnSIno FundAMEntAL E 3ª SÉrIE do EnSIno MÉdIo

B.1. Avaliação da Qualidade do Ensino de Língua Portuguesa B.2. Avaliação da Qualidade do Ensino de Matemática B.3. Avaliação da Qualidade do Ensino de História B.4. Avaliação da Qualidade do Ensino de GeografiaB.5. Práticas de Lição de CasaB.6. Recuperação B.7. Ambientes de Ensino B.8. Relação Aluno-Escola no Ensino FundamentalB.9. Relação Professor-AlunoB.10. Bullying B.11. União entre os AlunosB.12. Participação no Processo Decisório EscolaB.13. Lazer no Ensino Fundamental

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introdução

O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – Saresp é um extenso e detalhado programa de diagnóstico e monitoramento da educação nos níveis fundamental e médio, realizado desde 1996 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo – SEE. Em sua edição de 2009, o Saresp aplicou testes de Língua Portuguesa, Redação, Matemática e Ciências Humanas (História e Geografia) a todos os alunos da rede estadual paulista de ensino matriculados nas séries-alvo do programa: 2ª, 4ª, 6ª e 8ª séries / 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental (EF) e 3ª série do Ensino Médio (EM). No total, foram avaliados mais de um milhão e seiscentos mil alunos matriculados em 5.143 escolas da rede estadual. Nesta mesma edição, 3.226 escolas de 532 redes municipais paulistas e 268 instituições particulares de ensino do Estado de São Paulo também aderiram voluntariamente ao programa.

Além dos testes de proficiência, o Saresp também aplicou questionários contextuais aos professores, alunos e seus pais, com o objetivo de levantar informações relevantes sobre diversos fatores associados à aprendizagem.

O questionário dos professores referiu-se, na edição de 2009, especificamente aos docentes de História e Geografia e tratou de diversos aspectos relacionados a suas características sociodemográficas, formação acadêmica, práticas de ensino e atitudes frente ao ambiente e à dinâmica escolares. Um ponto interessante do questionário dos professores é que ele foi respondido de forma on-line nas próprias escolas de atuação desses profissionais. As respostas por meio do computador facilitaram o processamento das informações fornecidas pelos entrevistados, que são apresentadas em um relatório à parte e que integra esta série de publicações do Saresp 2009. Os pais e os alunos responderam ao questionário em casa.

Por sua vez, os questionários dos pais e alunos constituíram-se de um grande número de itens, abrangendo desde a realidade socioeconômica dos estudantes e suas famílias até questões envolvendo a percepção desses agentes em relação à qualidade da educação ministrada, as atitudes perante o ensino e as relações interpessoais nas escolas. Dividiu-se esse questionário em duas partes: uma, respondida em casa pelos pais, e outra, respondida na escola pelos alunos. Cada parte continha, naturalmente, questões específicas destinadas a cada uma dessas categorias de entrevistados, e seus respectivos resultados também são informados em dois relatórios distintos.

O presente relatório trata, especificamente, das respostas fornecidas pelos alunos das escolas estaduais paulistas e encontra-se, também, dividido em duas partes. Na primeira delas, são apresentados os resultados dos questionários aplicados aos estudantes da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental. Como, nesse caso, trata-se de alunos de muito pouca idade – usualmente de, no máximo, 10 ou 11 anos – seu questionário foi mais direto e sucinto, de modo que também é menor o número e a complexidade das dimensões avaliadas.

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Na segunda parte deste relatório, são informadas as respostas fornecidas pelos alunos das demais séries consideradas no Saresp: 6ª e 8ª do Ensino Fundamental e 3ª do Ensino Médio. Como, nesse caso, trata-se de alunos de mais idade, o questionário apresentou questões em maior número e, em geral, com um nível superior de elaboração, de modo a possibilitar uma maior riqueza de detalhes e de análise dos fatores associados à aprendizagem. Em muitos casos, houve uma coincidência exata nas questões aplicadas tanto ao Ensino Fundamental quanto ao Ensino Médio. Entretanto, também foram apresentadas questões específicas para cada nível de ensino. Ao longo do relatório, são devidamente tratados tanto os casos das questões comuns quanto os das questões específicas a cada nível.

As informações fornecidas neste relatório encontram-se predominantemente detalhadas pelas séries em que se divide a população-alvo, além de também serem agregadas para a população total. Em relação à separação dos dados quanto à Coordenadoria de Ensino (Grande São Paulo ou Interior), análises preliminares indicaram uma semelhança muito grande entre os dados desses dois grupos, de modo que, com o objetivo de evitar redundâncias, preferiu-se, aqui, omitir o tratamento distinto entre eles.

Uma característica básica, não somente deste relatório dos alunos, mas também do relatório dos pais e dos professores, é o seu caráter primordialmente descritivo, ou seja, sua principal intenção é fornecer um panorama da realidade desses diversos agentes em sua interação com o ambiente educacional. Para se atingir esse objetivo, em muitas ocasiões, foi necessário utilizar índices capazes de sintetizar as informações recolhidas originalmente em um grande número de variáveis, procedimento esse que evitou, assim, uma pulverização de informações que poderiam comprometer uma percepção mais global dos temas aqui tratados.

Por outro lado, o estudo mais detalhado e quantitativo das associações entre os diversos fatores contextuais e a aprendizagem dos alunos, conforme mensurada pelos resultados dos testes de proficiência, é assunto de um quarto relatório que compõe esta série, e que trata, especificamente, da aplicação de modelos estatísticos avançados – conjuntamente conhecidos como análise linear hierárquica – aos dados obtidos pelo Saresp 2009.

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2ª E 4ª SÉrIES do EnSIno FundAMEntAL

Parte 1

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1. uniVerso aValiado

A Tabela 1 apresenta o número de alunos, por série e Coordenadoria de Ensino, que responderam ao questionário contextual. Observa-se que a proporção de entrevistados foi, aproximadamente, de dois alunos da Cogsp para cada aluno da CEI, proporção essa que se assemelha à encontrada nos testes de Língua Portuguesa e Matemática aplicados a essas séries no Saresp 2009. Como esses testes de proficiência foram respondidos por um total de 418.697 examinados1, os alunos que responderam ao questionário contextual correspondem, aproximadamente, a 94% do total de avaliados nessas disciplinas.

Tabela 1: Número de alunos da 2ª e 4ª séries EF que responderam ao questionário contextual por Coordenadoria de Ensino.

série cogsp cei total

2ª EF 110.686 56.165 166.8514ª EF 149.990 76.051 226.041Total 260.676 132.216 392.892

2. CaraCterÍstiCas soCiodeMoGrÁFiCas

2.1. SEXoTabela 2: Sexo dos alunos por série: percentuais de ocorrência.

sexo% por série

total2ª ef 4ª ef

Feminino 49,6 48,9 49,2Masculino 50,4 51,1 50,8Total 100,0 100,0 100,0

[1] Dados do Sumário Executivo do Saresp 2009.

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2ª ef

%

4ª ef

51,1

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% Masculino

Feminino

Gráfico 1: Gênero dos alunos por série.

Por esses dados, observa-se:Pouco mais da metade dos alunos entrevistados é do sexo masculino. A proporção por gênero se manteve, aproximadamente, a mesma nas duas séries consideradas.

2.2. Cor AutodECLArAdATabela 3: Cor autodeclarada dos alunos por série: percentuais de ocorrência.

você se considera:% por série

total2ª ef 4ª ef

Branco 55,5 48,5 51,5Negro 9,9 11,5 10,8Pardo ou mulato 32,4 36,7 34,9Amarelo / de origem oriental 1,3 1,7 1,5Indígena 0,9 1,5 1,2Total 100,0 100,0 100,0

Gráfico 2: Cor autodeclarada dos alunos por série.

2ª ef

55,5

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Branco

Negro

Pardo ou mulato

Amarelo /de origem oriental

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% %

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Por esses dados, observa-se:Pouco mais da metade do total de alunos considera-se de cor branca. A segunda categoria mais frequente é a dos pardos ou mulatos, correspondendo a, aproximadamente, um terço dos casos. Cerca de 10% dos entrevistados consideram-se negros. Os alunos de origem oriental e indígena correspondem, juntos, a pouco menos de 3% do total de casos.

3. estratÉGias deensino e aPrendizaGeM

3.1. PErCEPção doS ALunoS SobrE o ProFESSor E o AMbIEntE ESCoLAr A Tabela 4 informa o grau de concordância dos alunos com algumas afirmativas relacionadas à percepção que têm sobre seu professor e sobre o ambiente escolar. Cada resultado está expresso em um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos alunos com o enunciado.

Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os alunos estariam concordando plenamente com a afirmativa; uma média de cinco, que todos estariam concordando parcialmente com ela; e uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando da afirmativa.2

Tabela 4: Afirmativas sobre o professor e o ambiente escolar: médias dos índices de concordância.

afirmativassérie

total2ª ef 4ª ef

Meu professor me incentiva a melhorar. 9,3 9,2 9,2Meu professor corrige a lição de casa. 9,2 9,1 9,1

Quando não entendo alguma coisa, pergunto ao meu professor e ele me ajuda. 9,1 9,0 9,1

Gosto de ir para a escola e encontrar meu professor. 9,2 8,5 8,8Eu gosto das atividades que faço na classe. 9,1 8,6 8,8Meu professor dá tempo para eu fazer minhas tarefas. 8,6 8,4 8,5A minha família me ajuda com a lição de casa. 8,9 7,9 8,4Meu professor conversa comigo. 8,6 8,2 8,3

Meu professor me ajuda a organizar minhas coisas e meu tempo para eu aprender. 8,5 8,2 8,3

Meu professor passa lição de casa. 8,3 7,6 7,9Os alunos de minha classe fazem barulho. 7,9 7,9 7,9

[2] No Apêndice A, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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Por essa tabela, observa-se:Em geral, os alunos apresentaram elevados índices de concordância com as afirmativas propostas, visto que as médias sempre foram aproximadamente iguais ou superiores a 8. Dessa forma, os alunos tenderam a avaliar positivamente o empenho de seus professores: tiveram as maiores médias (próximas de 9) afirmativas como: “meu professor me incentiva a melhorar”, “meu professor corrige a lição de casa” e “quando não entendo alguma coisa, pergunto ao meu professor e ele me ajuda”.

As afirmativas com os menores índices apresentaram, ainda assim, elevadas médias de concordância, correspondentes a 7,9. São elas: “meu professor passa lição de casa” e “os alunos de minha classe fazem barulho”.

3.2. FrEQuÊnCIA dA LIção dE CASATabela 5: Frequência da lição de casa: percentuais de ocorrência.

Quando meu professor passa lição de casa:% por série

total2ª ef 4ª ef

Eu sempre faço. 75,6 67,7 71,0Faço só às vezes. 19,3 26,5 23,5Não faço. 2,5 2,4 2,5Meu professor não passa lição de casa. 2,6 3,4 3,0Total 100,0 100,0 100,0

Por essa tabela, observa-se:

Cerca de três quartos dos alunos entrevistados declararam que sempre fazem a lição de casa; ao mesmo tempo, percebe-se que o percentual de alunos que deram essa resposta é ligeiramente maior na 2ª série do Ensino Fundamental, quando comparado com o dos alunos da 4ª série.

Aproximadamente um quarto dos alunos declarou que às vezes fazem as lições de casa. Percentuais bastante pequenos – que alcançam no máximo 3% – são observados em relação às respostas: “não faço as lições de casa” e “meu professor nunca as passa”.

3.3. AuXÍLIo nA LIção dE CASATabela 6: Auxílio na lição de casa: percentuais de ocorrência.

alguém ajuda você a estudar em casa?% por série

total 2ª ef 4ª ef

Sim, minha mãe. 66,8 60,0 62,9Sim, meu pai. 37,0 34,6 35,7

Sim, meu irmão ou irmã, ou outra pessoa da família. 27,7 29,1 28,5

Estudo sozinho. 8,6 16,1 12,9Sim, a pessoa que cuida de mim. 7,2 5,8 6,4Eu estudo em outro lugar. 1,7 2,1 1,9Eu não estudo. 1,4 1,6 1,5

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2020

Por essa tabela, observa-se:As mães são citadas por, aproximadamente, dois terços dos alunos, quando eles mencionam quem os ajuda a estudar em casa. Por outro lado, os pais são citados por, aproximadamente, um terço dos alunos, correspondendo, assim, à segunda maior frequência de casos. A ajuda dos irmãos é quase tão frequente quanto a dos pais: quase 30%. Por outro lado, 13% do total de alunos disseram estudar sozinhos.

3.4. FALtA àS AuLASTabela 7: Justificativas de falta às aulas: percentuais de ocorrência.

Quando você falta às aulas, qual é o principal motivo?

% por sérietotal

2ª ef 4ª ef

Quando estou doente. 75,3 69,8 72,1Quando alguém da família está doente. 3,4 2,8 3,0Quando chove muito. 7,4 8,6 8,1Quando não estou com vontade de ir à escola. 2,0 2,8 2,4Quando não tem ninguém para me levar à escola. 2,1 1,6 1,8Outros motivos. 4,9 9,0 7,3Eu não falto às aulas. 4,9 5,5 5,2Total 100,0 100,0 100,0

Observa-se:Em relação à justificativa por ocasionais faltas às aulas, quase três quartos dos alunos dizem que faltam quando estão doentes, uma proporção muito maior do que as das demais justificativas, como quando chove muito (8,1% do total), ou quando alguém da família está doente (3%), entre outras.

3.5. AtIVIdAdES EduCAtIVASA Tabela 8 informa o percentual dos alunos que disseram já ter, durante o ano de aplicação do questionário, participado de diversas atividades educativas na escola. As atividades estão dispostas em ordem decrescente de frequência total.

Tabela 8: Participação em atividades educativas: percentuais de ocorrência.

este ano, na minha escola: % por série

total2ª ef 4ª ef

Assisti a filmes, a peças de teatro. 81,0 81,0 81,0

Participei de atividades físicas (jogos, atividades rítmicas, ginástica, caminhadas, etc.). 80,7 80,5 80,6

Participei de rodas de leitura. 72,7 70,5 71,4

Participei de atividades na sala de leitura (ou biblioteca). 71,0 70,8 70,9

Participei de atividades musicais ou de dança. 63,9 58,9 61,0Participei de atividades na sala de informática. 40,9 42,5 41,8Escrevi para o livro de histórias (ou poesia) da minha classe. 40,1 39,9 40,0Participei de atividades teatrais. 39,1 40,2 39,7Participei da Feira de Ciências. 17,5 18,2 17,9Escrevi para o jornal (ou revista) da escola. 14,4 17,0 15,9

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Por essa tabela, observa-se:Assistir a filmes ou a teatro e participar de atividades físicas são as atividades mais comumente citadas, correspondendo a aproximadamente 80% dos casos. Outras atividades citadas por mais da metade dos alunos foram a participação em rodas de leitura, em atividades na sala de leitura e em atividades musicais ou de dança.

Por outro lado, a participação de atividades em sala de informática foi mencionada por pouco menos da metade dos entrevistados. As atividades menos mencionadas foram a participação em feiras de ciências e no jornal ou revista da escola, correspondendo cada uma delas a menos de 20% dos casos.

3.6. EXCurSÕESA Tabela 9 informa o percentual de alunos, por série e no total, que responderam afirmativamente à pergunta sobre se, no ano de aplicação do questionário, eles já haviam participado de visitas guiadas pela escola a diferentes locais e eventos, como parques, museus, Bienal do Livro, etc.

Tabela 9: Participação em excursões ou visitas: percentuais de ocorrência.

este ano, eu já fui com a minha escola: % por série

total2ª ef 4ª ef

Ao teatro. 27,5 30,5 29,2Ao parque de diversão. 22,1 23,1 22,7Ao cinema. 21,2 22,5 22,0Visitar um dos parques da nossa cidade. 20,6 22,1 21,5Ao zoológico. 19,5 20,7 20,2Visitar sítio ou fazenda. 15,8 19,2 17,7Ao museu (de arte, de ciência, história). 12,0 19,6 16,4Visitar fábrica ou empresa. 8,3 11,8 10,3À Bienal do Livro. 8,0 9,1 8,6

Por essa tabela, observa-se:A visita mais frequente foi ao teatro, tendo sido mencionada por, aproximadamente, 30% dos alunos. Outras visitas mais mencionadas e que foram experimentadas por cerca de um quinto dos entrevistados foram as idas a parques de diversão, cinema, parques da cidade, zoológicos e sítios ou fazendas.

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4. inForMaçÕes CoMPleMentares

4.1. InÍCIo doS EStudoSTabela 10: Ocasião do início dos estudos: percentuais de respostas.

Quando você começou a estudar?% por série

total2ª ef 4ª ef

Na pré-escola. 87,5 86,0 86,6Na 1ª série, sem fazer pré-escola. 9,5 9,8 9,7Não sabe / não lembra. 3,0 4,2 3,7Total 100,0 100,0 100,0

Observa-se:A grande maioria dos alunos (quase 90% deles) começou a estudar na pré-escola. Por outro lado, os que ingressaram diretamente na 1ª série, sem fazer a pré-escola, corresponderam a quase um décimo dos casos.

4.2. AtIVIdAdES nA ESCoLAA Tabela 11 mensura a intensidade com que os alunos do Ensino Fundamental declararam gostar de se dedicar a determinadas atividades, quando estão em sala de aula. A cada atividade está associado um índice que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior a preferência média dos alunos pela atividade em questão.

Dessa forma, um índice médio de 10 significaria que todos os alunos gostam muito de realizar essa atividade; um índice de 5, que todos eles gostam “só um pouco” de fazê-la; e um índice igual a zero estaria indicando que nenhum dos alunos a aprecia.

São apresentados os índices médios especificados para as duas séries do Ensino Fundamental que responderam a essas perguntas (2ª e 4ª séries) e também para o total de entrevistados. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de índice médio de preferência.3

Tabela 11: Atividades em sala de aula: médias dos índices de preferência.

Quando estou na minha classe, gosto de:série

total2ª ef 4ª ef

Ouvir as histórias que o meu professor conta para mim e meus colegas. 9,5 9,3 9,4

Do material que meu professor usa para ensinar matemática. 9,0 8,6 8,8

Arrumar minha carteira e manter minhas coisas em ordem. 8,5 8,3 8,4

Conversar com meu professor. 8,5 7,9 8,2(continua)

[3] No Apêndice A, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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2323

Tabela 11: (Conclusão)

Quando estou na minha classe, gosto de:série

total2ª ef 4ª ef

Conversar com meus colegas. 7,9 8,0 8,0Ler os livros de histórias sozinho. 8,0 7,4 7,6Resolver problemas. 7,9 7,5 7,6Ler histórias para meus colegas. 5,9 4,6 5,2Olhar pela janela e ver a rua. 4,2 3,6 3,8

Por essa tabela, observa-se:Os alunos demonstraram ter um elevado índice de preferência pela maioria das atividades citadas, visto que quase todas alcançaram índices médios, aproximadamente, iguais ou superiores a oito.

As duas únicas atividades que fugiram a esse padrão foram “ler histórias para os colegas” e “olhar pela janela e ver a rua”. Essa última, que também foi a de menor índice médio de preferência (3,8), parece relacionar-se com o fato, acima observado, de que os alunos demonstraram ter um grande interesse por determinadas atividades educativas em sala de aula, o que os torna menos propensos a atitudes de dispersão como essa.

4.3. AtIVIdAdES EM CASAA Tabela 12 mensura a intensidade com que os alunos declararam gostar de se dedicar a determinadas atividades, principalmente de lazer, quando estão em casa. A cada atividade está associado um índice que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior a preferência média dos alunos pela atividade em questão. Dessa forma, um índice médio de 10 significaria que todos os alunos gostam muito de realizar essa atividade; um índice de 5, que todos eles gostam “só um pouco” de fazê-la; e um índice igual a zero estaria indicando que nenhum dos alunos a aprecia.

São apresentados os índices médios especificados para as duas séries do Ensino Fundamental que responderam a essas perguntas (2ª e 4ª séries) e também para o total de entrevistados. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de índice médio de preferência.4

Tabela 12: Atividades de lazer em casa: médias dos índices de preferência.

Quando eu estou em casa, eu gosto de:série

total2ª ef 4ª ef

Assistir à televisão. 9,1 8,8 8,9Conversar com as pessoas da minha família. 9,0 8,6 8,8Ouvir música. 8,1 8,2 8,1Ouvir histórias da família. 8,4 7,8 8,0Ler (livros de histórias, gibis, revistinhas). 7,8 7,4 7,6Estudar (fazer a lição, pesquisar, etc.). 7,8 7,4 7,6Jogar com meus amigos (futebol, vôlei, basquete, etc.). 7,3 7,6 7,5Arrumar minhas coisas. 7,0 7,0 7,0Ajudar na casa. 6,2 6,1 6,2Ficar na internet. 5,3 6,1 5,8Brincar sozinho com meus jogos e brinquedos. 6,3 5,0 5,5

[4] No Apêndice A, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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2424

Por essa tabela, observa-se:

Todas as atividades tiveram índices médios superiores a 5, indicando que, em geral, os alunos têm por elas uma preferência no mínimo parcial. Assistir à televisão e conversar com as pessoas da família foram as duas atividades de maior índice médio de preferência, que valeu aproximadamente 9.

Os alunos demonstraram também ter um elevado índice de preferência por ouvir música e histórias da família, bem como por ler e estudar, visto que todas tiveram índices médios, aproximadamente, iguais ou superiores a oito.

As atividades de menor frequência, e que mesmo assim ficaram na casa dos 5 pontos de média, foram usar a internet e brincar sozinho com seus próprios jogos e brinquedos.

parte ii

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2525

6ª E 8ª SÉrIES do EnSIno FundAMEntAL E 3ª SÉrIE do EnSIno MÉdIo

Parte 2

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2626

1. uniVerso aValiado

Na Tabela 13 é informado o número de alunos, por série e Coordenadoria de Ensino, que responderam ao questionário contextual. Observa-se que, em todas as séries, o número de respondentes da CEI é um pouco superior ao da Cogsp, proporção essa que se assemelha à encontrada nos testes de proficiência aplicados a esse mesmo público. Para o conjunto de todas as séries aqui consideradas, houve, na rede estadual, um total de 1.190.545 examinados5, de forma que os alunos que responderam ao questionário contextual correspondem a cerca de 90% do total de avaliados nos testes de proficiência.

Tabela 13: Número de alunos da 6ª e 8ª séries EF e 3ª série EM que responderam ao questionário contextual por Coordenadoria de Ensino.

série cogsp cei total

6ª EF 185.150 205.035 390.1858ª EF 180.654 204.302 384.9563ª EM 131.556 162.679 294.235Total 497.360 572.016 1.069.376

2. CaraCterÍstiCas soCiodeMoGrÁFiCas

2.1. SEXoA Tabela 14 e o Gráfico 3 especificam, para cada uma das séries consideradas, o sexo dos estudantes da rede estadual de ensino de São Paulo.

Tabela 14: Sexo dos alunos por série: percentuais de ocorrência.

sexo% por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Feminino 50,5 50,1 56,5 52,0Masculino 49,5 49,9 43,5 48,0Total 100,0 100,0 100,0 100,0

[5] Dados do Sumário Executivo do Saresp 2009.

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2727

3ª em6ª ef 8ª ef

%

49,5

50,5

%43,556,5%

49,9

50,1

Masculino Feminino

Gráfico 3: Sexo dos alunos: percentuais totais por série.

No Ensino Fundamental, são quase iguais os percentuais de alunos e de alunas nas séries investigadas, embora se observe uma ligeira superioridade na participação feminina em ambas as séries.

No Ensino Médio, a superioridade feminina torna-se mais acentuada, visto que chega a quase 57% dos casos. Tal fato parece sugerir a existência de mecanismos de seleção – como, por exemplo, a pressão para inserir-se no mercado de trabalho – que dificultam mais a continuidade dos estudos por parte dos meninos, em comparação com as meninas.

2.2. Cor AutodECLArAdA no EnSIno FundAMEntALAos alunos do Ensino Fundamental perguntou-se como eles próprios se consideram quanto à cor da pele. As respostas a essa pergunta são apresentadas na tabela a seguir.

Tabela 15: Cor autodeclarada dos alunos do Ensino Fundamental por série: percentuais de ocorrência.

cor autodeclarada:% por série

total6ª ef 8ª ef

Branco. 46,0 46,9 46,5Negro. 9,5 10,0 9,8Pardo ou mulato. 40,5 39,7 40,1Amarelo / de origem oriental. 2,2 2,0 2,1Indígena. 1,9 1,3 1,6Total 100,0 100,0 100,0

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2828

Gráfico 4: Cor autodeclarada dos alunos do Ensino Fundamental.

2,1 1,6

% 46,5

9,8

40,1

Branco

Negro

Pardo ou mulato

Amarelo /de origem oriental

Indígena

Por esses dados, observa-se:Pouco menos da metade do total de alunos entrevistados considerou-se como sendo de cor branca, tendo sido esse o grupo que correspondeu à maior frequência de respostas.

O segundo grupo mais frequente foi o dos pardos ou mulatos, que correspondeu a, aproximadamente, 40% dos entrevistados, seguido pelo dos negros, que correspondeu a cerca de 10% dos alunos. Os grupos de origem oriental e indígena corresponderam a cerca de 2% ou menos do total de entrevistados.

3. traJetÓria esColar

3.1. InÍCIo doS EStudoSTabela 16: Ocasião do início dos estudos: percentuais de respostas.

Quando você começou a estudar?% por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Na pré-escola. 82,6 80,6 84,2 82,3Na 1ª série, sem fazer pré-escola. 13,1 15,5 13,8 14,2Não sabe / não lembra. 4,2 3,9 2,0 3,5Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Por essa tabela, observa-se:No total, pouco mais de 80% dos alunos declararam ter começado a estudar na pré-escola, e cerca de 14% deles disseram ter iniciado seus estudos na 1ª série. Os padrões de respostas a essa pergunta foram bastante similares entre as três séries investigadas.

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2929

5 anosMenos de 4 anos

10,6

Mais de 7 anos

2,8

4 anos

72,9

7,5

6 anos

3,1 3,1

7 anos

3.2. tEMPo dE ConCLuSão do EnSIno FundAMEntALTabela 17: Alunos da 6ª e 8ª séries: tempo para concluir parcialmente o Ensino Fundamental: percentuais de respostas.

Quantos anos você levou para concluir a primeira fase do ensino fundamental (1ª a 4ª série)?

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef

Menos de 4 anos. 11,4 9,8 10,64 anos. 69,9 75,9 72,95 anos. 8,3 6,7 7,56 anos. 3,9 2,4 3,17 anos. 3,7 2,5 3,1Mais de 7 anos. 2,9 2,6 2,8Total 100,0 100,0 100,0

Gráfico 5: Alunos da 6ª e 8ª séries: tempo para concluir parcialmente o Ensino Fundamental: percentuais de respostas.

Na 6ª e 8ª séries, aproximadamente 80% dos estudantes concluíram a primeira fase do Ensino Fundamental em quatro anos ou menos. Nos casos de atraso de conclusão dessa etapa dos estudos, a ocorrência mais comum foi o término após cinco anos de escola, que correspondeu a 7,5% dos casos.

Tabela 18: Alunos da 3ª série do Ensino Médio: tempo para concluir integralmente o Ensino Fundamental: percentuais de respostas.

Quantos anos você levou para concluir o ensino fundamental (1ª a 8ª série)?

% por série3ª em

Menos de 8 anos. 13,98 anos. 72,39 anos. 7,110 anos. 2,211 anos. 2,0Mais de 11 anos. 2,5Total 100,0

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3030

Gráfico 6: Alunos da 3ª série do Ensino Médio: tempo para concluir integralmente o Ensino Fundamental: percentuais de respostas.

Mais de 11 anos

2,5

Menos de 8 anos

13,9

8 anos

72,3

9 anos

7,1

10 anos

2,2

11 anos

2,0

Na 3ª série do Ensino Médio, cerca de 85% dos alunos concluíram todo o Ensino Fundamental em oito anos ou menos. E, analogamente à observação anterior, o caso mais comum de atraso de conclusão foi de um ano a mais (ou nove anos para a formatura), que correspondeu a aproximadamente 7% dos casos.

4. PerCePçÕes soBre a Qualidade do ensino

4.1. A QuALIdAdE do EnSIno dE LÍnGuA PortuGuESAA Tabela 19 mensura a frequência com que, na percepção dos alunos, os professores de Língua Portuguesa costumam promover atividades ou realizar ações relacionadas ao ensino dessa disciplina. Cada afirmativa está associada a um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior a frequência de ocorrência da atividade.

Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os alunos estariam concordando com o fato de que o professor de Língua Portuguesa realiza essa atividade em todas ou quase todas as aulas; inversamente, uma média de zero significaria que todos os alunos estariam concordando que essa atividade ou ação nunca ocorre nas aulas de Português.

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3131

São apresentados os índices médios especificados para as três séries escolares que responderam a essas perguntas (6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de entrevistados. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de concordância total.6

Tabela 19: Afirmativas sobre a qualidade do ensino de Língua Portuguesa: médias dos índices de concordância.

o professor de língua portuguesa:série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho. 8,8 8,6 8,1 8,6É exigente com relação ao trabalho dos alunos. 8,2 8,2 8,0 8,1

É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas. 8,3 8,1 7,7 8,1

Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos. 8,4 8,1 7,5 8,0Propõe atividades de produção de textos. 8,1 7,9 7,9 8,0Explica a matéria até que todos os alunos a entendam. 8,2 7,9 7,4 7,9

Dá aos alunos oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões. 8,0 7,9 7,8 7,9

Devolve as produções de textos corrigidas. 7,9 7,7 7,6 7,7Corrige as lições de casa. 8,0 7,5 7,0 7,5Explica como se deve ler um texto. 7,2 6,6 6,0 6,7

Propõe trabalhos escritos para serem realizados em grupos. 6,6 6,5 5,9 6,4

Passa lições de casa. 6,6 6,2 6,0 6,3Lê textos de literatura para os alunos. 6,5 5,9 6,4 6,3

Indica pesquisas em dicionários, enciclopédias e gramáticas. 6,3 5,9 5,2 5,9

Indica livros de literatura para ler. 5,7 5,3 6,4 5,7

Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula. 5,9 5,6 5,2 5,6

Promove atividades orais sobre assuntos de interesse dos jovens (debates, seminários, comunicações, etc.). NA NA 4,8 4,8

Indica jornais e revistas para leitura. 4,9 4,3 4,9 4,7Organiza apresentação dos textos em público. 4,1 4,0 3,1 3,8

Leva os alunos a visitarem a biblioteca da escola (ou sala de leitura). 3,1 2,5 2,1 2,6

Leva os alunos a teatros, exposições, museus e outros lugares educativos. 2,1 1,9 2,2 2,1

Propõe produção de textos no computador da escola. 1,7 1,5 1,3 1,5NA: Item não aplicado nesta série

Por essa tabela, observa-se:Características positivas dos professores de Língua Portuguesa – como incentivo, exigência em relação ao trabalho desenvolvido em sala de aula, atenção e interesse pelo aprendizado dos alunos – corresponderam a índices elevados de frequência, sempre atingindo médias totais iguais ou superiores a 8.

Ao mesmo tempo, percebe-se que, em geral, as frequências médias dessas ações positivas variam inversamente com o avanço das séries, ou seja, os índices da 6ª série do Ensino Fundamental tendem a ser um pouco maiores que os da 8ª série, e esses, por sua vez, tendem a ser maiores que os da 3ª série do Ensino Médio.Também se observa um grupo de ações ou atividades que, na percepção dos alunos, ocorrem com uma frequência mediana (próxima de 6), querendo com isso dizer

[6] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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3232

que não acontecem sempre, porém algumas vezes. Exemplos disso são: o estímulo à realização de pesquisas em dicionários, enciclopédias e gramáticas; e a indicação de livros de literatura, jornais e revistas para leitura. Em relação à indicação dos livros de literatura, observa-se que esse foi um caso raro em que o índice de frequência no Ensino Médio foi maior que nas séries do Ensino Fundamental.

Também recebeu um índice mediano uma afirmativa relacionada ao aspecto disciplinar: a de que o professor costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula. Receberam índices de frequência consideravelmente baixos as afirmativas de que os professores levam os alunos a visitarem a biblioteca da escola, levam-nos a teatros, exposições, museus e outros lugares educativos e propõem-lhes a produção de textos no computador da escola.

4.2. A QuALIdAdE do EnSIno dE MAtEMÁtICAA Tabela 20 informa a frequência com que, na percepção dos alunos, os professores

de Matemática costumam promover atividades ou realizar ações relacionadas ao ensino dessa disciplina. As convenções e interpretações desse índice são idênticas às especificadas anteriormente em relação à Língua Portuguesa: o índice varia de zero a dez, e quanto maior ele for, maior também é a frequência de ocorrência da ação ou atividade a ele relacionada.7

Tabela 20: Afirmativas sobre a qualidade do ensino de Matemática: médias dos índices de concordância.

o seu professor de matemática:série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho. 8,5 8,3 7,5 8,1É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas. 8,2 8,0 7,4 7,9Explica a matéria até que todos os alunos entendam. 8,3 8,0 7,4 7,9Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos. 8,2 7,9 7,2 7,8É exigente com relação ao trabalho dos alunos. 8,0 7,8 7,3 7,7Corrige as lições de casa. 7,9 7,6 6,9 7,5

Dá aos alunos oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões. 7,5 7,2 6,7 7,2

Propõe atividades de resolução de problemas variados. 7,3 7,2 6,6 7,1Passa lições de casa. 7,0 6,7 6,1 6,6

Relaciona os conteúdos de Matemática às situações do cotidiano. 7,1 6,4 5,5 6,4

Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula. 5,7 5,4 5,1 5,4

Propõe trabalhos para serem realizados em grupos. 5,3 5,0 4,8 5,1Indica pesquisa em livros. 4,4 3,6 3,3 3,8

Costuma mostrar a aplicação dos conteúdos estudados na Matemática em outras disciplinas, como Geografia, Artes, Ciências e outras.

4,5 3,5 3,1 3,8

Utiliza jogos e brincadeiras nas aulas. 2,9 2,1 1,9 2,3

Por essa tabela, observa-se:Analogamente ao caso de Língua Portuguesa, as ações ou atividades de maior frequência são aquelas relacionadas a atitudes dos professores frente a seus alunos, como o incentivo, a atenção, o interesse pelo aprendizado dos estudantes, etc.

[7] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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3333

Contudo, vale observar que essas afirmativas tiveram, em geral, frequências de ocorrência um pouco inferiores às correspondentes em Língua Portuguesa. Algumas atividades apresentaram um índice médio de frequência (próximo de 6).

Exemplos delas são a ação do professor de passar lições de casa e de relacionar os conteúdos de matemática à situações do cotidiano. A proposição de trabalhos em grupo, também mediano foi o índice relacionado à disciplina em sala, indicando que, algumas vezes, o professor tem que aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula. Receberam índices consideravelmente baixos de frequência as seguintes atividades: a indicação de pesquisas em livros, a demonstração da aplicação de conteúdos matemáticos em outras disciplinas e a utilização de jogos e brincadeiras nas aulas.

4.3. A QuALIdAdE do EnSIno dE hIStórIAA Tabela 21 informa a frequência com que, na percepção dos alunos, os professores de História costumam promover atividades ou realizar ações relacionadas ao ensino dessa disciplina. As convenções e interpretações desse índice são idênticas às especificadas anteriormente, em relação à Língua Portuguesa e Matemática: o índice varia de zero a dez, e quanto maior seu valor, maior também é a frequência de ocorrência da ação ou atividade a ele relacionada, de modo que dez significaria “sempre” ou “quase sempre”, e zero significaria “nunca”.8

Tabela 21: Afirmativas sobre a qualidade do ensino de História: médias dos índices de concordância.

o seu professor de História:série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

É exigente com relação ao trabalho dos alunos. 7,9 7,7 6,9 7,6Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho. 8,0 7,7 6,7 7,6É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas. 7,9 7,5 6,8 7,4Explica a matéria até que todos os alunos a entendam. 7,7 7,4 6,8 7,4Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos. 7,9 7,5 6,6 7,4

Dá aos alunos oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões 7,2 7,1 6,7 7,0

Propõe atividades de pesquisa e trabalhos individuais. 7,2 7,0 6,4 6,9Corrige as lições de casa. 7,2 6,7 5,7 6,6Propõe trabalhos para serem realizados em grupo. 6,4 6,5 5,9 6,3Passa lições de casa. 6,4 6,0 5,3 6,0

Relaciona os conteúdos de história às situações do cotidiano. 6,0 5,7 5,3 5,7

Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula. 5,7 5,5 5,1 5,5

Indica o uso de enciclopédia e livros de história. 6,1 5,3 4,7 5,4Propõe atividades de debates e seminários com os alunos. 4,4 4,5 4,2 4,4Utiliza filmes ou vídeos educativos nas aulas. 3,7 4,3 4,3 4,1Costuma mostrar a aplicação dos conteúdos estudados na História em outras disciplinas, como Artes, Geografia, Ciências e outras.

4,4 3,7 3,6 3,9

Indica jornais e revistas para leitura. 3,5 3,7 3,7 3,6

Leva os alunos a visitarem museus, exposições e outros lugares educativos. 1,8 1,6 1,5 1,7

[8] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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Como nas disciplinas anteriores, os maiores índices de frequência em História foram atribuídos a atividades ou ações relacionadas a características gerais e positivas de atitudes dos professores. Dessa forma, os alunos fazem uma avaliação relativamente benévola dos docentes ao atribuírem índices razoavelmente elevados (próximos de 7,5) a afirmativas segundo as quais seus mestres são exigentes, incentivadores, atenciosos e interessados.

Atividades mais específicas, como a prática e a correção de lições de casa e a proposição de trabalhos em grupo, recebem índices de frequência um pouco menores, próximos de 6, o mesmo ocorrendo com a afirmativa segundo a qual os professores têm que aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar as aulas. Por outro lado, receberam índices de frequência mais baixos as seguintes atividades: demonstração da aplicação dos conteúdos de História a outras disciplinas, indicação de jornais e revistas para leitura e a promoção de visitas a museus, exposições e outros lugares educativos.

4.4. A QuALIdAdE do EnSIno dE GEoGrAFIAA Tabela 22 informa a frequência com que, na percepção dos alunos, os professores de Geografia costumam promover atividades ou realizar ações relacionadas ao ensino dessa disciplina. As convenções e interpretações desse índice são idênticas às especificadas anteriormente, em relação às demais disciplinas: o índice varia de zero a dez, e quanto maior o seu valor, maior também é a frequência de ocorrência da ação ou atividade a ele relacionada, de modo que um índice igual a 10 significaria “sempre” ou “quase sempre”, e um índice nulo significaria “nunca”.9

Tabela 22: Afirmativas sobre a qualidade do ensino de Geografia: médias dos índices de concordância

o seu professor de geografia:série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho. 8,0 7,6 6,8 7,5É exigente com relação ao trabalho dos alunos. 7,8 7,5 6,9 7,4É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas. 7,8 7,5 6,8 7,4Explica a matéria até que todos os alunos entendam. 7,8 7,4 6,9 7,4Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos. 7,9 7,4 6,7 7,4Trabalha com mapas, gráficos, figuras e fotografias. 7,8 7,1 6,6 7,2

Dá aos alunos oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões. 7,2 7,0 6,6 6,9

Propõe atividades de pesquisa e trabalhos individuais. 6,9 6,7 6,3 6,7Corrige as lições de casa. 7,2 6,7 5,8 6,6Propõe trabalhos para serem realizados em grupo. 6,3 6,2 6,0 6,2Passa lições de casa. 6,4 6,1 5,5 6,0

Relaciona os conteúdos de Geografia às situações do cotidiano. 6,1 5,8 5,5 5,8

Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula. 5,6 5,5 5,1 5,4

(continua)

[9] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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3535

Tabela 22 (conclusão)

o seu professor de geografia:série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Indica o uso de enciclopédia e livros de Geografia. 6,1 5,2 4,6 5,4Propõe atividades de debates e seminários com os alunos. 4,8 4,4 4,4 4,5

Costuma mostrar a aplicação dos conteúdos estudados na Geografia em outras disciplinas, como Artes, História, Ciências e outras.

4,3 3,7 3,7 3,9

Indica jornais e revistas para leitura. 3,5 3,5 3,6 3,5Utiliza filmes ou vídeos educativos nas aulas. 3,3 3,3 3,6 3,4

Leva os alunos a visitarem museus, exposições e outros lugares educativos. 1,7 1,5 1,5 1,6

Por essa tabela, observa-se:O padrão assumido pelos índices médios de avaliação do ensino de Geografia apresenta várias semelhanças com o do ensino de História e também das demais disciplinas. Os maiores índices de frequência (pouco superiores a 7) relacionam-se a características gerais e positivas dos professores, como a sua capacidade de incentivar e de serem exigentes e atenciosos com os alunos.

Receberam índices médios (próximos de 5) algumas atividades específicas do ensino dessa disciplina, como a relação dos conteúdos geográficos às situações do cotidiano e o uso de enciclopédias e livros de Geografia. Receberam índices menores as seguintes atividades: indicação de jornais e revistas para leitura, utilização de filmes ou vídeos educativos nas aulas e visitas a museus, exposições e outros lugares educativos.

4.5. AVALIAção dA ESCoLA PELo ALunoPerguntou-se aos alunos que nota, de zero a dez, eles dariam à sua escola. Os resultados encontram-se expressos na tabela a seguir.

Tabela 23: Avaliação da escola pelo aluno: percentuais de respostas.

nota% por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

0 2,1 1,9 0,3 1,61 1,3 1,4 0,4 1,12 1,6 1,9 0,6 1,43 2,5 3,2 1,1 2,44 3,5 4,6 1,9 3,55 10,7 13,4 7,9 10,96 8,1 10,5 9,9 9,47 14,7 18,3 25,8 19,08 21,0 21,7 32,4 24,49 16,9 13,4 13,4 14,710 17,7 9,7 6,3 11,7Total 100,0 100,0 100,0 100,0

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3636

Gráfico 7: Notas dadas à escola: percentuais de ocorrência.

1,6 1,1 1,4 2,4 3,5

10,99,4

19

24,4

14,7

11,7

106 952 841 730

Por esses dados, observa-se:Os alunos de todas as séries tendem a fazer uma avaliação positiva de sua escola, que se reflete no fato de que mais de 50% deles lhe deram uma nota no mínimo igual a 8. A nota 8 foi, a propósito, a mais frequente, correspondendo a cerca de um terço das respostas dos alunos do Ensino Médio e a pouco mais de um quinto das respostas dos alunos do Ensino Fundamental.

5. estratÉGias de ensino e aPrendizaGeM

5.1. tEMPo dEStInAdo à LIção dE CASAEm relação ao tempo diário que os alunos levam para fazer as lições de casa, observam-se as seguintes respostas na Tabela 24:

Tabela 24: Tempo destinado à lição de casa: percentuais de respostas.

Quanto tempo você passa por dia fazendo as lições de casa?

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª emMenos de 20 minutos. 20,0 19,5 19,4 19,7

Entre 20 e 40 minutos. 42,5 34,5 28,6 34,1

Entre 40 minutos e 1 hora. 23,1 20,4 18,9 20,1

Mais de 1 hora. 10,2 8,7 10,8 9,4

Não faço lição de casa. 4,1 5,7 9,4 6,0Total 100,0 100,0 100,0 100,0

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3737

Por essa tabela, constata-se: Cerca de um terço do total de respondentes (a maior frequência) declarou gastar entre 20 e 40 minutos diários para fazer a lição de casa. Entretanto, os percentuais dos que deram essa resposta variaram conforme as séries, sendo maiores no Ensino Fundamental, sobretudo na 6ª série.

Os percentuais dos que declararam gastar menos de 20 minutos e dos que disseram gastar entre 40 minutos e uma hora corresponderam, cada um, a aproximadamente um quinto do total dos casos. Cerca de 6% do total de alunos disseram não fazer a lição de casa. Essa medida também variou sistematicamente com as séries consideradas, sendo maior no Ensino Médio (9,4%) do que no Ensino Fundamental (cerca de 5%).

5.2. PrÁtICAS dE LIção dE CASAA Tabela 25 informa a frequência com que, na percepção dos alunos, ocorrem determinadas ações ou atividades envolvendo a lição de casa. Cada afirmativa está associada a um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior a frequência de ocorrência da atividade.

Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os alunos estariam concordando com o fato de que a atividade em questão sempre ocorre; uma média de cinco indicaria que a atividade ocorre algumas vezes; e uma média de zero, que ela nunca é observada.

São apresentados os índices médios especificados para as três séries escolares que responderam a essas perguntas (6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de entrevistados. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de frequência total de ocorrência.10

Tabela 25: Fatos sobre as lições de casa: médias dos índices de ocorrência.

com que frequência a situação abaixo ocorre com você:

sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª em

As lições de casa e trabalhos valem nota. 8,1 8,1 7,8 8,0Meus professores verificam minhas lições de casa. 7,9 7,6 6,7 7,5

Meus professores comentam e corrigem minhas lições de casa. 7,9 7,4 6,3 7,3

Meus pais perguntam sobre minhas lições de casa. 7,4 6,6 5,2 6,5

A maioria dos meus professores passa lição de casa. 6,3 6,0 5,6 6,0

Eu faço minhas lições de casa sem atraso. 6,4 6,0 5,6 6,0Minhas lições de casa são interessantes. 6,4 5,5 4,8 5,7Meus pais me ajudam a fazer minhas lições de casa. 5,5 4,3 3,0 4,4Eu faço a lição de casa na escola com algum amigo. 4,0 4,4 4,6 4,3Eu termino minhas lições de casa durante a aula. 4,1 4,3 4,5 4,3Eu faço minhas lições de casa assistindo à TV. 4,1 3,8 3,0 3,7

Pela tabela, observa-se:As maiores frequências alcançam índices 7 ou 8 da escala e estão associadas às afirmativas: “as lições de casa e trabalhos valem nota”; “meus professores verificam minhas lições de casa”; e “meus professores comentam e corrigem minhas lições de casa”.

[10] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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3838

Algumas afirmativas apresentaram índices medianos, em torno de 6, como, por exemplo, “minhas lições de casa são interessantes” e “faço minhas lições de casa sem atraso”.

As afirmativas “faço a lição de casa na escola com algum amigo” e “termino minhas lições de casa durante a aula” tiveram índices médios na casa de 4. Elas também foram os únicos casos em que os índices do Ensino Médio ficaram acima dos índices do Ensino Fundamental, o que indica que essas atividades são um pouco mais frequentes na 3ª série do Ensino Médio do que nas séries mais fundamentais. A afirmativa “faço minhas lições de casa assistindo à TV” foi a que teve o menor índice de frequência: 3,7 no total.

5.3. PrEPArAção PArA AS ProVASTabela 26: Maneiras de preparação para as provas: percentuais de respostas.

como você se prepara para as provas?

% por série total

6ª ef 8ª ef 3ª emEu estudo um pouco todos os dias. 35,7 28,0 21,7 29,1

Eu estudo alguns dias antes ou na véspera das provas. 37,0 42,8 45,2 41,3

Eu estudo apenas no dia das provas. 15,8 17,4 21,3 17,9Eu não estudo para as provas. 11,5 11,8 11,9 11,7Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Por essa tabela, verifica-se:A resposta mais frequente em todas as séries foi a de que os alunos se preparam para as provas estudando alguns dias antes ou na véspera delas. Sua frequência correspondeu a 41,3% do total de entrevistados.

A segunda resposta mais frequente (correspondendo a 29,1% do total) foi a de que os alunos estudam um pouco todos os dias. Ao mesmo tempo, observa-se que a frequência dessas respostas varia inversamente com o avanço das séries, sendo, portanto, maior na 6ª série do Ensino Fundamental (35,7%) e menor na 3ª série do Ensino Médio (21,7%). Aproximadamente 12% dos alunos em todas as séries declararam que não estudam para as provas.

5.4. rECuPErAçãoA Tabela 27 mensura a frequência com que os alunos participaram de aulas de recuperação, por disciplina considerada. A cada disciplina está associado um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior a frequência de participação nas atividades de recuperação.

Portanto, uma média hipotética de 10 significaria que todos os alunos estariam sempre frequentando as aulas de recuperação; uma média de 5, que os alunos às vezes as frequentam; e uma média de zero significaria que nenhum deles estaria participando dessas aulas.

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São apresentados os índices médios especificados para as três séries escolares que responderam a essas perguntas (6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de entrevistados. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de frequência total.11

Tabela 27: Recuperação por disciplina: médias dos índices de ocorrência.

durante o ano, após suas avaliações, você frequentou aulas de recuperação nas disciplinas abaixo especificadas?

sérietotal

Disciplina: 6ª ef 8ª ef 3ª em

Matemática. 2,4 2,4 1,3 2,1Língua Portuguesa. 2,4 2,2 1,2 2,0Outras disciplinas. 1,3 1,1 0,7 1,0Geografia. 1,1 1,0 0,6 0,9História. 1,1 1,0 0,6 0,9Atividades ou aulas de progressão parcial. NA NA 0,6 0,6

NA: Não se aplica a esta série.

Por essa tabela, observa-se:Os índices gerais de participação em aulas de recuperação foram relativamente baixos, ficando sempre na casa de 2 ou menos. Grosso modo, isso poderia ser interpretado assim: nas disciplinas onde o índice vale 2, a recuperação estaria sendo oferecida ocasionalmente a cerca de metade ou um pouco menos dos alunos; e nas disciplinas onde o índice vale menos do que isso, essa ocorrência estaria sendo, naturalmente, ainda menos frequente.

Matemática e Língua Portuguesa são as disciplinas para as quais há maiores frequências de ocorrência de recuperação, cujos índices correspondem a cerca do dobro dos das demais disciplinas (Geografia, História e outras). Em todas as disciplinas, e mais notavelmente em Matemática e Língua Portuguesa, as frequências de ocorrência no Ensino Fundamental são consideravelmente mais elevadas do que no Ensino Médio.

5.5. FALtA àS AuLAS no EnSIno FundAMEntALAos alunos do Ensino Fundamental perguntou-se sobre a sua frequência de faltas e sobre o principal motivo delas. As respostas estão resumidas nas tabelas a seguir:

Tabela 28: Ocorrências de faltas no Ensino Fundamental: percentuais de respostas.

você falta muito às aulas? % por série

total6ª ef 8ª ef

Sim. 14,9 15,6 15,3Não. 85,1 84,4 84,7Total 100,0 100,0 100,0

[11] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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Tabela 29: Motivos das faltas no Ensino Fundamental: percentuais de respostas.

Quando você falta às aulas, qual é o principal motivo?

% por sérietotal

6ª ef 8ª efQuando estou doente. 63,9 56,6 60,3Quando alguém da família está doente. 2,8 2,5 2,7Quando chove muito. 9,5 12,6 11,0Quando não estou com vontade de ir à escola. 5,1 8,0 6,5Quando não tem ninguém para me levar à escola. 1,0 0,9 0,9Outros motivos. 12,2 14,1 13,2Eu não falto às aulas. 5,6 5,2 5,4Total 100,0 100,0 100,0

Por essas tabelas, observa-se:Cerca de 15% dos alunos em cada série concordou com a afirmativa de que faltam muito às aulas. O motivo de doença foi o mais alegado para a falta às aulas, correspondendo a, aproximadamente, 60% dos entrevistados. O segundo motivo mais citado foram as ocasiões em que chove muito, tendo sido mencionado por cerca de 11% dos respondentes.

5.6. AMbIEntES dE EnSInoA Tabela 30, a seguir, mensura a frequência com que, na percepção dos alunos, os professores utilizam diversos ambientes para ministrar suas aulas. A cada ambiente está associado um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior a sua frequência de utilização. Portanto, uma média hipotética de 10 significaria que os professores estariam sempre utilizando o ambiente em questão; uma média de 5, que às vezes esse ambiente é utilizado; e uma média de zero, que ele nunca é usado.

São apresentados os índices médios especificados para as três séries escolares que responderam a essas perguntas (6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de entrevistados. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de índice total de frequência.12

Tabela 30: Ambientes de ensino: médias dos índices de utilização.

com que frequência os professores de sua escola utilizam estes ambientes para dar aulas? série

total

Ambiente: 6ª ef 8ª ef 3ª em

Quadra poliesportiva. 6,9 6,8 4,5 6,2Pátio. 7,1 6,3 4,4 6,1Refeitório. 6,1 5,4 3,2 5,0Biblioteca escolar. 4,3 3,7 2,5 3,6

Áreas verdes no entorno do prédio escolar (jardins, gramados, hortas, etc.). 3,4 2,5 1,5 2,6

Sala de multimídia. 2,1 2,2 2,4 2,2Auditório / teatro. 2,1 1,9 1,7 1,9Laboratório de informática. 1,8 1,6 1,4 1,7Sala de arte. 1,6 1,3 0,7 1,3Laboratório de ciências. 1,2 1,2 1,3 1,2

[12] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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Por esta tabela, observa-se:As quadras poliesportivas e pátios são os únicos ambientes que tiveram média um pouco superior a 6. Em seguida, os alunos apontam o refeitório (5,0) como um ambiente frequentemente utilizado para os professores darem aulas. Os índices de utilização desses ambientes no Ensino Fundamental são superiores aos do Ensino Médio.

Em geral, a frequência de utilização dos ambientes é inversamente proporcional ao avanço das séries. Uma exceção a isso foram as salas de multimídia e o laboratório de ciências, que tiveram um índice um pouco maior no Ensino Médio do que nas séries do Ensino Fundamental. Auditórios ou teatros, laboratórios de informática, salas de arte e laboratórios de ciências foram os ambientes que receberam os menores índices, ficando todos abaixo de 2.

5.7. PArtICIPAção EM AtIVIdAdES EXtrAS nA ESCoLAOs alunos também informaram sobre se participaram ou não, durante o ano na escola, de uma série de atividades extras de caráter educativo, como assistir a filmes, participar de concursos, produzir jornais, etc. A Tabela 31 informa os percentuais – totais e por série considerada – de respondentes que declararam ter sempre participado dessas práticas.

Tabela 31: Atividades extras na escola: percentuais de respostas.

este ano, na minha escola:% por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Assisti a filmes, a peças de teatro. 58,0 58,7 44,8 54,6

Participei de atividades físicas (jogos, atividades rítmicas, ginástica, caminhadas, etc.). 65,2 53,7 27,6 50,8

Participei de concursos e/ou olimpíadas em uma ou mais disciplinas. 46,4 47,3 40,3 45,1

Participei de atividades de leituras literárias. 40,6 35,1 27,1 34,9Participei de atividades na sala de leitura (ou biblioteca). 42,7 33,2 16,8 32,2Participei de atividades musicais ou de dança. 32,4 24,9 9,9 23,6Participei de atividades na sala de informática. 24,9 21,4 15,4 21,1Participei de atividades teatrais. 24,6 21,6 9,5 19,4Escrevi para o jornal (ou revista) da escola. 15,3 10,1 4,9 10,5Participei da Feira de Ciências. 12,3 9,3 6,7 9,7

Por essa tabela, observa-se:Assistir a filmes ou a peças de teatro foi, em geral, a atividade mais praticada, tendo sido mencionada em pouco mais da metade do total de casos. Também com frequências de ocorrência próximas a 50% encontra-se a participação em atividades físicas (jogos, atividade rítmicas, etc.) e em concursos e/ou olimpíadas. Em relação às atividades físicas, observa-se uma marcante superioridade das frequências das séries do Ensino Fundamental sobre o Ensino Médio.

Com efeito, não apenas nas duas atividades acima mencionadas, mas também em todas as demais pesquisadas, as frequências de ocorrência no Ensino Fundamental são sempre superiores às do Ensino Médio. As atividades menos frequentes foram a participação na redação de jornais ou revistas da escola e a participação em feiras de ciências, girando ambas em torno de 10% dos casos.

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5.8. VISItAS ProMoVIdAS PELA ESCoLAA seguir, são informados os percentuais de respostas afirmativas dos alunos quanto ao fato de terem participado de excursões de cunho educativo, informativo, profissionalizante, etc., promovidas por sua escola.

Tabela 32: Visitas promovidas pela escola: percentuais de respostas.

este ano, eu já fui com a minha escola: % por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Visitar universidades. NA NA 19,7 19,7Ao parque de diversão. 23,7 21,1 11,4 19,4Ao teatro. 14,0 10,8 12,7 12,5Ao cinema. 12,8 9,8 7,0 10,2Visitar parques da nossa cidade. 14,1 9,9 4,6 10,0Ao museu de arte. 8,7 7,7 4,6 7,2Ao museu histórico. 7,8 5,9 3,7 6,0Ao museu de ciências. 7,4 4,8 3,3 5,3Sítio ou fazenda. 6,9 5,0 3,4 5,3Visitar fábrica ou empresa. 6,4 5,1 4,0 5,3À Bienal do Livro. 6,4 4,3 2,8 4,6

NA: Não se aplica a esta série

Por essa tabela, observa-se:Em todas as atividades mencionadas, os percentuais de participação ficam sempre abaixo de 20%. No Ensino Médio, a maior frequência de ocorrência verificou-se em relação às visitas a universidades: 19,7% dos entrevistados declararam ter participado delas em 2009.

As visitas a parques de diversão também estiveram entre as atividades mais mencionadas, sendo que a sua ocorrência no Ensino Fundamental foi consideravelmente mais frequente do que no Ensino Médio. Diversos tipos de lugares visitados tiveram uma frequência de ocorrência em torno de 5%, como museus (de arte, históricos ou de ciências), sítios ou fazendas e fábricas ou empresas.

5.9. PrEFErÊnCIAS Por GÊnEroS LItErÁrIoSA tabela a seguir informa os percentuais de alunos, por série e também para o total de entrevistados, que declararam gostar de consumir diversos gêneros de literatura.

Tabela 33: Preferências por gêneros literários: percentuais de respostas.

Que tipo de livro você gosta de ler? % por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Poemas. 35,8 29,6 32,7 32,7Contos, mitos e lendas. 31,8 25,7 28,8 28,8Prefiro ler histórias em quadrinhos. 32,1 24,7 28,4 28,4Curiosidades. 26,5 29,3 27,9 27,9Romance de amor. 22,0 27,2 24,6 24,6Romance de aventura. 18,5 19,9 19,2 19,2

(continua)

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Tabela 33 (conclusão)

Que tipo de livro você gosta de ler? % por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Romance de ficção. 14,0 18,6 16,3 16,3Prefiro ler revistas e jornais. 11,6 17,6 14,6 14,6Crônicas. 13,5 12,3 12,9 12,9Livros de história do Brasil ou do mundo. 11,4 9,3 10,4 10,4Não gosto de ler. 7,6 11,1 9,3 9,3Romance policial. 6,4 6,6 6,5 6,5Biografias. 6,0 5,8 5,9 5,9Literatura de autoajuda. 5,1 5,7 5,4 5,4

Por essa tabela, observa-se:Os gêneros mais citados foram os livros de poemas, de contos, mitos e lendas, de histórias em quadrinhos e de curiosidades, sendo que cada um deles correspondeu a, aproximadamente, 30% do total de respostas.

Romances policiais, biografias e literatura de autoajuda foram os gêneros menos citados, nunca chegando a 7% do total de respostas. Pouco menos de 10% dos respondentes declararam que não gostam de ler.

5.10. uSo dA IntErnEtA Tabela 34 informa o percentual de respostas em que os alunos disseram utilizar a internet em diferentes lugares ou com diversos propósitos.

Tabela 34: Propósitos e locais de uso da internet: percentuais de respostas.

você utiliza a internet: % por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Para fazer os trabalhos da escola. 84,4 88,3 91,4 87,7Para fazer pesquisas da escola. 82,9 85,9 89,1 85,7Para conversar com seus amigos. 70,9 81,6 84,7 78,5Em outro lugar. 70,7 72,7 69,2 71,1Para jogar. 60,5 52,7 42,2 52,7Em casa. 43,6 48,0 58,4 49,2Na escola. 20,2 17,3 15,2 17,8

Por essa tabela, observa-se:Um elevado percentual de alunos (na casa dos 80% ou mais em todas as séries) declarou utilizar a internet para propósitos escolares, como a realização de trabalhos ou pesquisas. Cerca de 70% dos entrevistados em todas as séries declararam que usam a internet para conversar com seus amigos.

No final do Ensino Médio esse percentual alcança quase 85%. Aproximadamente a metade dos alunos utiliza a internet em casa; um percentual consideravelmente maior (cerca de 70%) acessa-a em outros lugares; e menos de 20% do total de respondentes declararam acessá-la na escola.

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6. CliMa esColar

6.1. rELAção ALuno-ESCoLA no EnSIno FundAMEntALA Tabela 35 informa o grau de concordância dos alunos do Ensino Fundamental com algumas afirmativas relacionadas à percepção que têm sobre a escola onde estudam e sobre si mesmos.

Cada resultado está expresso em um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos alunos com o enunciado. Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os alunos estariam concordando plenamente com a afirmativa; uma média de cinco, que todos estariam concordando parcialmente com ela; e uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando da afirmativa.13

Tabela 35: Afirmativas sobre a relação aluno-escola: médias dos índices de concordância.

afirmativas:série

total6ª ef 8ª ef

Eu me considero um bom aluno. 7,2 6,9 7,0Eu gosto das atividades que faço na classe. 6,8 6,0 6,4Minha escola é um lugar agradável. 6,6 6,0 6,3Eu gosto de ficar na escola. 6,5 5,8 6,1Minha escola me deixa chateado. 2,5 2,8 2,7O que eu faço na escola é perda de tempo. 1,3 1,3 1,3

Por essa tabela, observa-se:O maior índice de concordância (7) correspondeu à afirmativa em que o entrevistado se considera um bom aluno. As afirmativas em que a escola é vista como um ambiente agradável apresentaram índices na casa de 6 pontos, indicando que a maioria dos alunos concorda ao menos parcialmente com elas.

Reforçando essa visão positiva da escola expressa por parte dos alunos, observa-se que as duas declarações com aspecto negativo – “minha escola me deixa chateado” e “o que eu faço na escola é perda de tempo” – obtiveram índices de concordância consideravelmente baixos, de 2,7 e 1,3, respectivamente.

6.2. rELAção ProFESSor-ALunoA Tabela 36 informa o grau de concordância dos alunos com uma série de afirmativas relacionadas à percepção que têm sobre diversos aspectos do relacionamento entre eles e seus professores. Cada resultado está expresso em um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos alunos com o enunciado. Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os alunos estariam concordando plenamente com a afirmativa; uma média de cinco, que estariam todos concordando parcialmente com ela; e uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando da afirmativa.

[13] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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São apresentados os índices médios especificados para as três séries escolares que responderam a essas perguntas (6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de entrevistados.As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de concordância total.14

Tabela 36: Afirmativas sobre a relação professor-aluno: médias dos índices de concordância.

a maioria dos professores da minha escola:série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Ajuda, quando preciso. 8,5 8,1 7,4 8,0Trata-me bem. 7,9 7,6 7,3 7,6Ouve-me, quando quero falar alguma coisa. 7,6 7,4 7,0 7,4Está interessada no bem-estar dos alunos. 7,9 7,3 6,5 7,3Relaciona-se bem com os alunos. 7,6 7,2 6,8 7,2

Procura debater com a classe assuntos de interesse dos jovens. 6,7 6,8 6,1 6,6

Importa-se com o que eu penso. 6,6 6,0 5,5 6,1Cumpre o que promete. 6,4 6,0 5,6 6,0

Quer que os alunos participem das atividades da escola, mas os alunos não querem. 6,1 6,1 5,6 6,0

Dá-me segurança. 6,3 5,3 4,8 5,5É imparcial, quando tenta resolver conflitos na classe. 5,8 5,4 5,0 5,4Repreende os alunos sem nem saber o que aconteceu. 3,9 4,1 3,9 4,0É autoritária e não deixa os alunos emitirem opiniões. 3,0 2,9 3,0 2,9

Os alunos fazem uma avaliação consideravelmente positiva de seus professores. Todas as afirmativas que indicam um comportamento desejável por parte dos docentes possuem média total superior a 5, indicando que, em geral, os alunos concordam ao menos em parte com elas. Por outro lado, há duas afirmativas referentes a aspectos indesejáveis e que são, precisamente, as que receberam menores índices de concordância, com ambos apresentando médias abaixo de 5: repreensão arbitrária dos alunos e autoritarismo da maioria dos professores da escola.

Em relação às afirmativas que mencionam aspectos positivos dos professores, observa-se que os índices de concordância tendem a variar inversamente com o avanço das séries, ou seja, são maiores para a 6ª série do Ensino Fundamental, seguidos então pelos da 8ª série EF e da 3ª série EM.

6.3. buLLyInGEm relação à prática de bullying nas escolas, ou seja, da coação, agressão ou importunação de alunos por seus colegas, a Tabela 37 mensura a frequência de sua ocorrência conforme a percepção dos alunos.

Cada afirmativa está associada a um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior a frequência de ocorrência do fato. Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os alunos estariam concordando com a afirmativa de que o fato ocorre muitas vezes ou quase sempre; uma média de cinco significaria que todos os alunos estariam dizendo que tal prática se observa às vezes; e uma média de zero, que todos os alunos estariam concordando que esse fato nunca ocorre.

[14] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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São apresentados os índices médios especificados para as três séries escolares que responderam a essas perguntas (6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de entrevistados. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de concordância total.15

Tabela 37: Afirmativas sobre bullying: médias dos índices de ocorrência.

desde o começo deste ano, quantas vezes o seguinte problema aconteceu com você na escola:

sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª em

Alguém zombou ou insultou você. 4,6 3,9 2,4 3,7Alguém roubou alguma coisa sua. 4,0 3,7 1,6 3,2Alguém estragou alguma coisa sua. 3,6 3,1 1,7 2,9Alguém ameaçou ou intimidou você. 1,9 1,3 0,6 1,3Alguém já atacou ou agrediu fisicamente você. 1,7 1,1 0,5 1,1

Alguém tomou dinheiro ou alguma coisa sua usando a força ou ameaçando você. 0,9 0,5 0,3 0,6

Por essa tabela, observa-se:Para todas as afirmativas, os índices totais de ocorrência apresentam médias inferiores a 5, indicando que, em geral, a prática de bullying não é generalizada. Por outro lado, tampouco se pode dizer que tal prática seja inexistente, visto que alguns índices alcançaram valores próximos de 5, especialmente em relação às afirmativas: “alguém zombou de mim ou me insultou”; e “alguém roubou alguma coisa minha”.

Em todas as afirmativas, os índices do Ensino Fundamental, particularmente da 6ª série, são consideravelmente maiores que os do Ensino Médio. Tal fato parece constatar uma previsível vulnerabilidade maior ao bullying por parte dos estudantes mais jovens.

6.4. unIão EntrE oS ALunoSA Tabela 38 informa o grau de concordância dos alunos com algumas afirmativas relacionadas à percepção que têm sobre a união entre si. Cada resultado está expresso em um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos alunos com o enunciado. Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os alunos estariam concordando plenamente com a afirmativa; inversamente, uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando dela.16

Tabela 38: Afirmativas sobre a união entre alunos: médias dos índices de concordância.

na minha classe:série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Os alunos apenas se importam com eles mesmos. 5,8 5,9 5,7 5,8Os alunos trabalham juntos para resolver problemas. 5,6 5,2 5,0 5,3Os alunos são muito unidos. 4,4 4,2 3,9 4,2

Os alunos foram, em geral, reticentes quanto às afirmativas de que são unidos. As duas afirmativas que tratam de aspectos positivos da união entre eles – “os alunos

[15] e [16] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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trabalham juntos para resolver problemas” e “os alunos são muito unidos” – tiveram médias gerais, respectivamente, de 5,3 e 4,2, indicando que os alunos tendem a concordar somente em parte com elas. Reforçando a observação acima, a afirmativa “os alunos apenas se importam com eles mesmos” foi a que teve a maior média de concordância: 5,8.

6.5. PArtICIPAção no ProCESSo dECISórIo ESCoLArA Tabela 39 informa o grau de concordância dos alunos com algumas afirmativas relacionadas à percepção que têm sobre a sua participação nas tomadas de decisão em diversas instâncias do ambiente educacional, como na sala de aula, no grêmio estudantil e na escola como um todo.

Cada resultado está expresso em um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos alunos com o enunciado. Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os alunos estariam concordando plenamente com a afirmativa; inversamente, uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando dela.17

Tabela 39: Afirmativas sobre o processo decisório escolar: médias dos índices de concordância.

na minha escola:série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Os alunos têm chance de organizar grêmio estudantil. 6,2 6,4 5,8 6,2

Há um conselho com a participação de alunos que decide sobre coisas importantes. 5,1 4,5 3,8 4,5

Os professores e os alunos planejam juntos as atividades. 5,0 4,2 3,3 4,3

Os alunos têm pouca chance de que alguém escute suas ideias. 4,3 4,2 4,2 4,2

Os professores e os alunos decidem juntos como são as regras na sala de aula. 4,7 3,6 2,8 3,8

Os alunos ajudam a planejar as atividades das aulas. 4,3 3,5 2,8 3,6Os alunos ajudam a decidir o que acontece na escola. 3,6 3,3 2,8 3,3Os alunos decidem sozinhos o que vão fazer na classe. 2,7 2,7 2,8 2,7

Quase todas as afirmativas dizem respeito a fatos que reforçam a participação dos alunos no processo decisório e, delas, quase todas têm uma média geral inferior a 5. Tal fato parece indicar que, na percepção dos alunos, eles não têm uma participação muito efetiva nos processos decisórios escolares. A única exceção a essa tendência é a participação na organização do grêmio estudantil, que, mesmo assim, não chegou a atingir uma média muito elevada, visto ter correspondido a 6,2 no total.

[17] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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7. lazer e traBalHo

7.1. LAZEr no EnSIno FundAMEntAL A Tabela 40 mensura a intensidade com que os alunos do Ensino Fundamental declararam gostar de se dedicar a determinadas atividades, principalmente de lazer, quando estão em casa. A cada atividade está associado um índice que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior a preferência média dos alunos pela atividade em questão.

Dessa forma, um índice médio de 10 significaria que todos os alunos gostam muito de realizar essa atividade; um índice de 5, que todos eles gostam “só um pouco” de fazê-la; e um índice igual a zero estaria indicando que nenhum dos alunos a aprecia.

São apresentados os índices médios especificados para as duas séries do Ensino Fundamental que responderam a essas perguntas (6ª e 8ª séries) e também para o total de entrevistados. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de índice médio.18

Tabela 40: Atividades de lazer em casa: médias dos índices de preferência.

Quando estou em casa, eu gosto de: série

total6ª ef 8ª ef

Assistir à televisão. 8,5 8,3 8,4Ouvir música. 8,0 8,7 8,3Conversar com as pessoas da minha família. 7,0 6,7 6,8Arrumar minhas coisas. 6,5 6,5 6,5Ficar na internet. 5,9 6,3 6,1Ajudar na casa. 6,0 6,1 6,0Estudar (fazer a lição, pesquisar, etc.). 6,1 5,4 5,8Jogar com meus amigos (futebol, vôlei, basquete, etc.). 6,2 5,3 5,7Ouvir histórias da família. 5,7 5,3 5,5Brincar com meus jogos eletrônicos. 5,5 4,9 5,2Ler (livros de histórias, gibis, revistas). 5,0 4,5 4,8

Por essa tabela, observa-se:Assistir à televisão e ouvir música são as atividades preferidas, ficando ambas com médias totais acima de 8. Algumas atividades apresentaram índices de preferência moderadamente altos, na casa de 6. São elas: • conversar com as pessoas da família, arrumar suas próprias coisas; • ficar na internet e ajudar na casa.

Todas as atividades listadas tiveram um índice total de preferência superior a 5, com exceção da leitura, que teve um índice geral de 4,8.

[18] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela.

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7.2. trAbALho no EnSIno FundAMEntALTabela 41: Trabalho no Ensino Fundamental: percentuais de respostas.

nos dias de aula você trabalha? % por série

total6ª ef 8ª ef

Não trabalho, só estudo. 54,2 52,3 53,2Sim, trabalho em casa, ajudando nas tarefas da casa. 41,7 37,0 39,4Sim, trabalho fora de casa. 4,1 10,7 7,4Total 100,0 100,0 100,0

Gráfico 8: Trabalho no Ensino Fundamental.

%39,4 53,2

7,4

Não trabalho, só estudo.

Sim, trabalho em casa, ajudando nas tarefas da casa.

Sim, trabalho fora de casa.

Observa-se:Pouco mais da metade dos alunos do Ensino Fundamental declara que, nos dias de aula, não trabalha, apenas estuda. Cerca de 40% dos respondentes declaram que trabalham em casa nos dias de aula, e uma proporção bem menor (aproximadamente 4% dos alunos da 6ª série e 11% da 8ª série) diz que trabalha fora de casa.

7.3. trAbALho no EnSIno MÉdIoAs tabelas a seguir resumem as respostas dadas pelos alunos da 3ª série do Ensino Médio referentes à sua experiência com o trabalho remunerado.

Tabela 42: Trabalho no Ensino Médio: percentuais de respostas.

você trabalha ou trabalhou ganhando algum salário ou rendimento? %

Sim. 62,0 Nunca trabalhei. 16,8 Nunca trabalhei, mas estou procurando trabalho. 21,2 Total 100,0

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Gráfico 9: Trabalho no Ensino Médio.

Sim.

Nunca trabalhei.

Nunca trabalhei, mas estou procurando trabalho.

6216,8

21,2

%

Observa-se:Quase dois terços dos respondentes declararam que trabalham ou que já trabalharam ganhando um salário ou um rendimento, e cerca de um quinto deles respondeu que, embora nunca tenha exercido atividade remunerada, encontra-se atualmente procurando trabalho. Com isso, apenas cerca de um sexto dos alunos nunca trabalhou, nem está atualmente procurando uma atividade remunerada.

Tabela 43: Tempo de experiência com atividades remuneradas no Ensino Médio: percentuais de respostas.

você trabalhou ou teve alguma atividade remunerada durante seus estudos no ensino médio? %

Sim, todo o tempo. 29,7 Sim, de 2 a 3 anos. 4,5 Sim, de 1 a 2 anos. 16,0 Sim, menos de 1 ano. 29,6 Não trabalhou. 20,3Total 100,0

Em relação ao tempo de exercício das atividades remuneradas concomitante ao estudo do Ensino Médio, quase 30% dos entrevistados declararam ter trabalhado durante menos de um ano, e uma proporção praticamente idêntica a essa disse que tem trabalhado ao longo de todas as três séries do Ensino Médio.

7.4. trAbALho no EnSIno MÉdIo: dEtALhESA cerca de dois terços dos alunos da 3ª série do Ensino Médio, que declararam estar exercendo ou já terem exercido alguma atividade remunerada, foram feitas perguntas adicionais detalhando alguns aspectos relevantes de sua experiência no emprego, e cujas respostas encontram-se resumidas nas tabelas a seguir:

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Tabela 44: Jornada de trabalho no Ensino Médio: percentuais de respostas.

Quantas horas você trabalha/trabalhou durante seus estudos no ensino médio? %

Sem jornada fixa, até 10 horas semanais. 19,8 De 11 a 20 horas semanais. 17,1 De 21 a 30 horas semanais. 15,8 De 31 a 40 horas semanais. 21,3 Mais de 40 horas semanais. 25,9Total 100,0

Por esta tabela, observa-se:Aproximadamente um quarto dos respondentes declarou que trabalha mais de 40 horas semanais, e pouco mais de um quinto dos entrevistados disse que trabalha de 31 a 40 horas por semana. Mais de 60% dos alunos trabalhadores dedicam um mínimo de 21 horas semanais às atividades remuneradas.

Tabela 45: Finalidade do trabalho no Ensino Médio: percentuais de respostas.

com que finalidade você trabalha/trabalhou durante o ensino médio? %

Para ajudar meus pais nas despesas com a casa, sustentar a casa. 25,3 Para ser independente (ter meu sustento, ganhar meu próprio dinheiro) 46,9 Para adquirir experiência. 19,9 Para ajudar minha comunidade. 1,3 Outra finalidade. 6,6Total 100,0

A principal finalidade do trabalho, apontada por quase a metade dos respondentes, é a independência, ou seja, a perspectiva de ter seu próprio sustento e ganhar seu próprio dinheiro. A segunda finalidade mais citada (por cerca de um quarto dos alunos que trabalham) é ajudar nas despesas de casa.

Tabela 46: Avaliação sobre a simultaneidade de trabalho e estudo: percentuais de respostas.

como você avalia estudar e trabalhar, simultaneamente, durante o ensino médio? %

Atrapalha meus estudos. 16,1Possibilita meu crescimento pessoal. 29,9Atrapalha meus estudos, mas possibilita meu crescimento pessoal. 33,3Não atrapalha meus estudos. 20,7Total 100,0

Sobre a avaliação que fazem de estudar e trabalhar simultaneamente durante o Ensino Médio, um terço dos alunos (que correspondeu à maior frequência de respostas) declarou que tal prática atrapalha seus estudos, embora também possibilite o seu crescimento pessoal. Cerca de 30% dos respondentes preferiram enfatizar que o trabalho possibilita seu crescimento pessoal.

Um quinto dos alunos trabalhadores declarou que as atividades remuneradas não atrapalham seus estudos, ao passo que um sexto dos respondentes preferiu dizer exatamente o contrário, ou seja, que seus estudos são prejudicados pelo trabalho.

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8. PerCePçÕes soBre o Futuro

8.1. IMPrESSÕES SobrE o FuturoPerguntados sobre o que acham que lhes irá acontecer no futuro, em relação ao trabalho e ao estudo, os alunos forneceram as seguintes respostas:

Tabela 47: Autopercepções sobre o futuro: percentuais de respostas.

o que você acha que vai acontecer no futuro?% por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Eu vou continuar só estudando 17,4 13,3 8,7 13,6Eu vou precisar trabalhar enquanto estudo. 55,0 62,2 71,4 62,1Eu vou parar de estudar para poder trabalhar. 6,8 5,4 4,6 5,7

Eu não vou mais estudar, não gosto da escola, vou fazer outra coisa 2,1 2,1 2,0 2,1

Não sei. 18,7 16,9 13,3 16,6Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Por essa tabela, observa-se:A resposta mais frequente (62,1% do total de casos) é a de que os alunos precisarão trabalhar enquanto estudam. Também em relação a essa resposta, percebe-se que sua frequência de ocorrência aumenta progressivamente com as séries investigadas, ou seja, a sua percepção tende a ser mais forte com o aumento da idade dos alunos.

Inversamente, mas corroborando o que foi dito acima, a percepção de que o aluno continuará só estudando tende a enfraquecer um avanço das séries, correspondendo a cerca de 18% na 6ª série EF, 13% na 8ª série EF, e 9% na 3ª série EM.

8.2. PLAnoS SobrE o Futuro no EnSIno FundAMEntALTabela 48: Planos para o futuro no Ensino Fundamental: percentuais de respostas.

o que você quer fazer no futuro? % por série

total6ª ef 8ª ef

Eu não quero mais estudar, só quero trabalhar. 7,9 8,8 8,3

Eu quero me formar e continuar estudando até entrar na universidade. 59,2 52,9 56,1

Eu quero me formar e ir para uma escola técnica. 14,0 20,8 17,4Não sei. 18,8 17,5 18,2Total 100,0 100,0 100,0

Por essa tabela, observa-se:Quase três quartos dos alunos do Ensino Fundamental entrevistados declararam que gostariam de continuar seus estudos no futuro, sendo que quase 60% dos respondentes disseram que pretendem ingressar na universidade, enquanto cerca

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de 17% gostariam de ir para uma escola técnica. Menos de 10% dos entrevistados disseram que não gostariam mais de estudar, apenas trabalhar.

8.3. PLAnoS SobrE o Futuro no EnSIno MÉdIoEm relação ao que os alunos do Ensino Médio pretendem fazer logo após concluir essa etapa de sua formação, a tabela a seguir apresenta as respostas dadas pelos entrevistados:

Tabela 49: Planos para o futuro no Ensino Médio: percentuais de respostas.

Qual é a principal decisão que você vai tomar quando concluir o ensino médio? %

Prestar vestibular e continuar os estudos no Ensino Superior 27,0Procurar um emprego. 13,3Prestar vestibular e continuar a trabalhar. 29,4Fazer curso profissionalizante e me preparar para o trabalho. 18,2Trabalhar por conta própria / trabalhar em negócio da família. 2,3Ainda não decidi. 9,8Total 100,0

Por essa tabela, observa-se:Na pergunta sobre qual era a principal decisão a ser tomada após concluir o Ensino Médio, os alunos optaram majoritariamente por fazer o Ensino Superior. As duas respostas mais frequentes (pouco mais de um quarto dos casos cada uma) foram o desejo de “prestar vestibular e continuar a trabalhar” e “prestar vestibular e continuar os estudos no ensino superior”.

A terceira resposta mais frequente (pouco menos de um quinto dos casos) foi o desejo de fazer um curso profissionalizante, preparando-se, assim, para ingressar no mercado de trabalho.

Uma proporção ainda menor (pouco mais de um décimo dos casos) declarou que desejava procurar um emprego. Perguntados sobre qual profissão desejam seguir, os alunos da 3ª série do Ensino Médio deram as seguintes respostas:

Tabela 50: Profissões cobiçadas no Ensino Médio: percentuais de respostas.

Que profissão você escolheu seguir? %

Profissão ligada às engenharias / ciências tecnológicas. 19,4Profissão ligada às ciências humanas. 12,9Profissão ligada às artes. 4,9Profissão ligada às ciências biológicas e saúde. 15,5Professor de Ensino Fundamental e Médio. 3,0Profissão ligada ao comércio. 7,8Profissão ligada à prestação de serviços. 3,6Profissão ligada ao turismo e hotelaria. 3,0Não vou seguir nenhuma profissão. 0,9Ainda não escolhi. 29,1Total 100,0

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Por essa tabela, observa-se:Perto de 30% dos entrevistados ainda não haviam escolhido uma profissão. A opção mais frequente (quase um quinto do total de casos) foram as profissões ligadas às engenharias ou ciências tecnológicas.

Outra opção bastante selecionada foram as profissões ligadas às ciências biológicas e saúde: cerca de um sexto do total de casos. As opções menos citadas, cada qual com 3% do total, ou 4% dos casos válidos, foram as profissões ligadas ao turismo e hotelaria e ao magistério de Ensino Fundamental e Médio. Essas opções tiveram frequências de ocorrência ainda menores que o comércio e a prestação de serviços.

9. sÍntese do PerFil dos alunos da rede estadual de são Paulo

Na rede estadual de ensino de São Paulo observa-se, nas séries investigadas do Ensino Fundamental, um considerável equilíbrio de proporções de alunos dos gêneros masculino e feminino. Entretanto, no Ensino Médio, a proporção de meninas passa a ser consideravelmente maior que a de meninos, indicando, portanto, a ocorrência de possíveis mecanismos de seleção — como a pressão pelo trabalho externo —, que atinge mais a população masculina, quando comparada com a feminina.

Cerca da metade dos alunos investigados no Ensino Fundamental declarou-se como de cor branca. Esse foi o maior contingente racial, seguido de perto pelo grupo dos pardos, que, grosso modo, correspondeu a aproximadamente 40% dos entrevistados. Por sua vez, os negros encontram-se presentes em aproximadamente 10% dos casos.

Observa-se que, na 6ª e 8ª séries EF e na 3ª EM, mais de 80% dos entrevistados concluíram a primeira parte ou a totalidade do Ensino Fundamental sem atraso na progressão, ou seja, sem desistência ou abandono. Tal fato indica que, ao menos nos anos recentes, o sistema educacional estadual de São Paulo está se aproximando de metas desejáveis de fluxo escolar, visto que está conseguindo fazer com que a grande maioria de seus alunos se forme no tempo certo.

Em geral, os alunos entrevistados avaliaram positivamente os seus professores, indicando que eles são atenciosos, exigentes e interessados no aprendizado dos estudantes. Essa avaliação positiva, entretanto, tende a diminuir um pouco com o avançar das séries, sendo, portanto, menor no Ensino Médio do que no Ensino Fundamental.

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Por outro lado, os alunos tenderam a avaliar de modo menos positivo os seus próprios colegas, apontando para a ocorrência de um grau razoável de individualismo e desunião entre eles. A ocorrência de bullying, segundo os entrevistados, não é generalizada, porém tampouco é inexistente, sendo, portanto, percebida por uma parcela pequena, porém não de todo insignificante, dos entrevistados. Além disso, também se observa que, nesse caso, a frequência de ocorrência de bullying tende a diminuir com o avanço das séries.

As lições de casa são práticas relativamente comuns no cotidiano dos alunos, pois esses declaram, com uma considerável frequência, que os professores costumeiramente as passam e corrigem. Entretanto, o padrão da frequência de lição de casa também tende a diminuir com o avanço das séries, a exemplo de outras variáveis semelhantes incluídas no questionário.

O uso de ambientes alternativos para a ministração de aulas não é uma prática generalizada, segundo a opinião dos entrevistados. Nesse sentido, as quadras poliesportivas e os pátios foram os ambientes alternativos mais citados, possivelmente associados a aulas de educação física, para as quais, aliás, tais ambientes são praticamente compulsórios. Por outro lado, bibliotecas, laboratórios de informática e de ciências foram bem menos citados pelos estudantes.

A grande maioria dos alunos tem acesso à internet e a utiliza para realizar trabalhos escolares. Entretanto, sua disponibilidade se dá principalmente fora da escola, visto que, nela, menos de 20% dos entrevistados a utilizam.

No Ensino Fundamental, os percentuais de alunos que trabalham são consideravelmente baixos, chegando a, no máximo, 10% na 8ª série. Por outro lado, no Ensino Médio, quase dois terços dos alunos entrevistados declararam exercer algum tipo de atividade remunerada.

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aPêndiCesCom vistas a se obter um maior detalhamento das informações, são apresentados, a seguir, os percentuais, por opção, das respostas dos alunos às questões componentes dos índices apresentados neste relatório. No Apêndice A, encontram-se as questões respondidas pelos alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental; no Apêndice B, as questões respondidas pelos alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio.

APÊndICE A: 2ª E 4ª SÉrIES do EnSIno FundAMEntALA.1. Percepção dos alunos sobre o professor e o ambiente escolar.

percepeção dos alunos sobre:% por série

total2ª ef 4ª ef

Meu professor me incentiva a melhorar.

Sim, muito. 87,5 86,5 86,9Sim, só um pouco. 10,5 11,3 11,0Não. 2,0 2,2 2,1

Meu professor me ajuda a organizar minhas coisas e meu tempo para eu aprender.

Sim, muito. 75,3 70,2 72,3Sim, só um pouco. 18,8 22,9 21,2Não. 6,0 6,9 6,5

Meu professor dá tempo para eu fazer minhas tarefas.

Sim, muito. 76,0 71,7 73,5Sim, só um pouco. 20,3 24,4 22,6Não. 3,7 3,9 3,8

Meu professor passa lição de casa.

Sim, muito. 69,5 57,9 62,8Sim, só um pouco. 26,9 37,0 32,7Não. 3,6 5,1 4,4

A minha família me ajuda com a lição de casa.

Sim, muito. 82,2 66,4 73,1Sim, só um pouco. 14,1 26,1 21,0Não. 3,7 7,6 5,9

Meu professor corrige a lição de casa.

Sim, muito. 86,8 84,6 85,5Sim, só um pouco. 10,5 12,0 11,4Não. 2,8 3,3 3,1

Gosto de ir para a escola e encontrar meu professor.

Sim, muito. 85,3 74,6 79,2Sim, só um pouco. 12,4 21,2 17,5Não. 2,3 4,1 3,4

Quando não entendo alguma coisa, pergunto ao meu professor e ele me ajuda.

Sim, muito. 84,8 82,0 83,2Sim, só um pouco. 13,1 15,7 14,6Não. 2,1 2,3 2,2

Meu professor conversa comigo.Sim, muito. 74,8 67,5 70,6Sim, só um pouco. 21,7 28,5 25,6Não. 3,5 4,0 3,8

Eu gosto das atividades que faço na classe.

Sim, muito. 83,7 73,6 77,9Sim, só um pouco. 14,7 24,1 20,1Não. 1,6 2,3 2,0

Os alunos de minha classe fazem barulho.

Sim, muito. 63,4 63,3 63,4Sim, só um pouco. 32,1 31,6 31,8Não. 4,6 5,1 4,9

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A.2. Atividades em sala de aula.

Quando estou na minha classe:

% por sérietotal

2ª ef 4ª ef

Gosto de conversar com meus colegas.

Sim, gosto muito. 63,5 64,3 63,9

Sim, mas gosto só um pouco. 31,0 32,0 31,6

Não gosto. 5,6 3,7 4,5

Gosto de conversar com meu professor.

Sim, gosto muito. 72,8 63,6 67,5

Sim, mas gosto só um pouco. 23,4 31,7 28,2

Não gosto. 3,8 4,7 4,3

Gosto de arrumar minha carteira e manter minhas coisas em ordem.

Sim, gosto muito. 74,7 71,6 72,9

Sim, mas gosto só um pouco. 19,8 22,6 21,4

Não gosto. 5,5 5,9 5,7

Gosto de olhar pela janela e ver a rua.

Sim, gosto muito. 30,8 23,4 26,5

Sim, mas gosto só um pouco. 22,8 24,5 23,8

Não gosto. 46,4 52,1 49,7

Gosto de ler os livros de histórias sozinho.

Sim, gosto muito. 69,8 60,4 64,4

Sim, mas gosto só um pouco. 19,9 26,8 23,9

Não gosto. 10,4 12,8 11,8

Gosto de ler histórias para meus colegas.

Sim, gosto muito. 46,3 31,4 37,7

Sim, mas gosto só um pouco. 25,6 29,7 28,0

Não gosto. 28,1 38,9 34,3

Gosto de ouvir as histórias que o meu professor conta para mim e meus colegas.

Sim, gosto muito. 92,2 87,5 89,5

Sim, mas gosto só um pouco. 6,4 10,3 8,7

Não gosto. 1,4 2,1 1,8

Gosto do material que meu professor usa para ensinar matemática.

Sim, gosto muito. 82,2 75,6 78,4

Sim, mas gosto só um pouco. 15,0 20,6 18,2

Não gosto. 2,7 3,8 3,3

Gosto de resolver problemas.

Sim, gosto muito. 66,9 59,1 62,4

Sim, mas gosto só um pouco. 23,7 30,8 27,8

Não gosto. 9,4 10,2 9,8

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

5858

A.3. Atividades de lazer em casa.

Quando eu estou em casa, eu gosto de:

% por sérietotal

2ª ef 4ª ef

Jogar com meus amigos (futebol, vôlei, basquete, etc.).

Sim, muito. 63,9 66,5 65,4

Sim, só um pouco. 17,6 19,5 18,7

Não. 18,5 14,0 15,9

Ouvir música.

Sim, muito. 70,3 71,0 70,7

Sim, só um pouco. 20,5 21,4 21,1

Não. 9,1 7,6 8,2

Assistir à televisão.

Sim, muito. 85,1 80,3 82,3

Sim, só um pouco. 11,7 15,8 14,1

Não. 3,2 3,9 3,6

Brincar sozinho com meus jogos e brinquedos.

Sim, muito. 50,6 34,6 41,4

Sim, só um pouco. 25,1 30,2 28,1

Não. 24,2 35,2 30,6

Ler (livros de histórias, gibis, revistinhas).

Sim, muito. 66,9 59,4 62,6

Sim, só um pouco. 23,0 29,3 26,6

Não. 10,1 11,4 10,8

Ficar na internet.

Sim, muito. 45,1 52,2 49,2

Sim, só um pouco. 15,6 18,3 17,2

Não. 39,4 29,5 33,6

Ajudar na casa.

Sim, muito. 44,9 39,5 41,8

Sim, só um pouco. 35,1 42,9 39,6

Não. 20,0 17,6 18,6

Arrumar minhas coisas.

Sim, muito. 54,1 52,4 53,1

Sim, só um pouco. 31,9 35,7 34,1

Não. 14,0 11,9 12,8

Estudar (fazer a lição, pesquisar, etc.).

Sim, muito. 63,8 56,6 59,6

Sim, só um pouco. 28,2 35,0 32,2

Não. 8,0 8,4 8,2

Conversar com as pessoas da minha família.

Sim, muito. 83,1 75,3 78,6

Sim, só um pouco. 14,3 20,8 18,0

Não. 2,6 4,0 3,4

Ouvir histórias da família.

Sim, muito. 74,8 66,0 69,7

Sim, só um pouco. 17,6 23,1 20,8

Não. 7,6 10,9 9,5

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

5959

APÊndICE b: 6ª E 8ª SÉrIES do EnSInoFundAMEntAL E 3ª SÉrIE do EnSIno MÉdIoB.1. Avaliação da qualidade do ensino de Língua Portuguesa.

o seu professor de língua portuguesa:

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª em

Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula.

Em todas ou quase todas as aulas. 32,8 28,0 21,3 27,9

Em algumas aulas. 52,2 56,3 61,0 56,1

Nunca. 15,0 15,6 17,6 16,0

É exigente com relação ao trabalho dos alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 69,1 68,2 64,0 67,4

Em algumas aulas. 26,1 27,3 31,2 27,9

Nunca. 4,8 4,5 4,8 4,7

Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho.

Em todas ou quase todas as aulas. 80,3 77,0 68,2 75,8

Em algumas aulas. 15,9 18,5 25,5 19,5

Nunca. 3,9 4,5 6,2 4,8

É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas.

Em todas ou quase todas as aulas. 71,0 67,0 61,4 66,9

Em algumas aulas. 24,5 27,6 31,8 27,6

Nunca. 4,5 5,4 6,8 5,5

Explica a matéria até que todos os alunos a entendam.

Em todas ou quase todas as aulas. 69,8 63,9 57,3 64,2

Em algumas aulas. 25,2 29,2 34,2 29,1

Nunca. 5,0 6,8 8,5 6,6

Passa lições de casa.

Em todas ou quase todas as aulas. 41,0 34,3 32,7 36,3

Em algumas aulas. 50,5 54,4 54,0 52,9

Nunca. 8,5 11,3 13,4 10,8

Corrige as lições de casa.

Em todas ou quase todas as aulas. 66,9 60,0 52,4 60,4

Em algumas aulas. 25,3 29,6 35,1 29,5

Nunca. 7,8 10,4 12,5 10,1

Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 72,7 66,9 57,5 66,5

Em algumas aulas. 22,8 27,4 34,8 27,7

Nunca. 4,5 5,7 7,6 5,8

Dá aos alunos oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões.

Em todas ou quase todas as aulas. 66,3 64,2 61,4 64,2

Em algumas aulas. 27,7 29,5 32,4 29,6

Nunca. 6,0 6,3 6,3 6,2

Propõe atividades de produção de textos.

Em todas ou quase todas as aulas. 64,6 62,1 60,4 62,5

Em algumas aulas. 31,9 34,5 36,3 34,0

Nunca. 3,5 3,5 3,3 3,4

Devolve as produções de textos corrigidas.

Em todas ou quase todas as aulas. 64,3 61,0 58,5 61,5

Em algumas aulas. 29,2 32,1 34,6 31,7

Nunca. 6,5 6,9 6,9 6,7

(continua)

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

6060

B.1. Avaliação da qualidade do ensino de Língua Portuguesa (conclusão).

o seu professor de língua portuguesa:

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª em

Indica livros de literatura para ler.

Em todas ou quase todas as aulas. 36,9 31,0 42,2 36,3

Em algumas aulas. 40,1 43,2 42,9 42,0

Nunca. 23,0 25,7 14,9 21,8

Indica jornais e revistas para ler.

Em todas ou quase todas as aulas. 27,7 21,4 26,2 25,0

Em algumas aulas. 41,4 43,7 45,9 43,4

Nunca. 30,9 34,9 27,9 31,5

Lê textos de literatura para os alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 44,2 35,7 41,2 40,3

Em algumas aulas. 41,6 46,8 45,8 44,6

Nunca. 14,2 17,6 13,0 15,1

Indica pesquisas em dicionários, enciclopédias e gramáticas.

Em todas ou quase todas as aulas. 41,2 34,9 26,2 34,8

Em algumas aulas. 43,7 47,6 51,4 47,2

Nunca. 15,1 17,4 22,5 18,0

Leva os alunos a visitarem a biblioteca da escola (ou sala de leitura).

Em todas ou quase todas as aulas. 15,6 11,1 7,5 11,7

Em algumas aulas. 29,4 28,2 26,3 28,1

Nunca. 55,0 60,7 66,2 60,1

Propõe produção de textos no computador da escola.

Em todas ou quase todas as aulas. 9,0 7,3 5,5 7,4

Em algumas aulas. 14,9 14,9 14,7 14,8

Nunca. 76,1 77,8 79,8 77,7

Organiza apresentação dos textos em público.

Em todas ou quase todas as aulas. 21,3 18,0 11,9 17,6

Em algumas aulas. 39,9 43,9 38,4 40,9

Nunca. 38,8 38,1 49,7 41,5

Propõe trabalhos escritos para serem realizados em grupos.

Em todas ou quase todas as aulas. 41,9 39,6 30,3 37,9

Em algumas aulas. 47,5 50,8 56,6 51,2

Nunca. 10,5 9,5 13,1 10,9

Leva os alunos a teatros, exposições, museus e outros lugares educativos.

Em todas ou quase todas as aulas. 11,0 8,8 8,6 9,6

Em algumas aulas. 19,8 19,9 26,4 21,6

Nunca. 69,2 71,3 65,0 68,8

Explica como se deve ler um texto.

Em todas ou quase todas as aulas. 55,2 45,5 36,5 46,6

Em algumas aulas. 34,1 40,6 46,9 40,0

Nunca. 10,6 13,9 16,6 13,4

Promove atividades orais sobre assuntos de interesse dos jovens (debates, seminários, comunicações, etc.).

Em todas ou quase todas as aulas. - - 27,6 27,6

Em algumas aulas. - - 49,2 49,2

Nunca. - - 23,1 23,1

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

6161

B.2. Avaliação da qualidade do ensino de Matemática.

o seu professor de matemática:

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª em

Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula.

Em todas ou quase todas as aulas. 33,7 29,3 23,1 29,2Em algumas aulas. 45,1 49,7 54,4 49,3Nunca. 21,2 21,1 22,5 21,5

É exigente com relação ao trabalho dos alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 66,2 63,1 54,5 61,9Em algumas aulas. 27,2 29,8 36,7 30,8Nunca. 6,5 7,1 8,8 7,4

Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho.

Em todas ou quase todas as aulas. 75,4 71,5 59,4 69,6Em algumas aulas. 19,1 22,1 30,8 23,4Nunca. 5,5 6,4 9,8 7,0

É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas.

Em todas ou quase todas as aulas. 69,6 66,1 58,1 65,2Em algumas aulas. 24,6 27,0 32,5 27,6Nunca. 5,8 6,9 9,4 7,2

Explica a matéria até que todos os alunos a entendam.

Em todas ou quase todas as aulas. 71,7 67,2 59,0 66,6Em algumas aulas. 22,5 25,2 30,6 25,7Nunca. 5,8 7,6 10,4 7,7

Passa lições de casa.Em todas ou quase todas as aulas. 48,4 44,8 37,0 44,0Em algumas aulas. 42,8 44,7 47,8 44,8Nunca. 8,8 10,5 15,2 11,2

Corrige as lições de casa.Em todas ou quase todas as aulas. 66,3 62,5 52,3 61,1Em algumas aulas. 25,3 27,8 33,5 28,4Nunca. 8,4 9,7 14,2 10,5

Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 70,1 65,0 54,1 63,9Em algumas aulas. 24,1 27,6 35,5 28,5Nunca. 5,8 7,4 10,4 7,6

Dá aos alunos oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões.

Em todas ou quase todas as aulas. 59,8 54,6 47,2 54,4Em algumas aulas. 31,3 34,5 39,7 34,7Nunca. 8,9 10,9 13,2 10,8

Propõe atividades de resolução de problemas variados.

Em todas ou quase todas as aulas. 53,4 52,0 44,9 50,6Em algumas aulas. 38,4 39,4 43,1 40,0Nunca. 8,2 8,6 12,0 9,4

Relaciona os conteúdos de Matemática às situações do cotidiano.

Em todas ou quase todas as aulas. 51,3 42,5 32,0 42,8Em algumas aulas. 38,3 43,1 45,8 42,1Nunca. 10,4 14,4 22,3 15,1

Indica pesquisa em livros.Em todas ou quase todas as aulas. 25,1 17,0 13,5 19,0Em algumas aulas. 38,6 37,0 38,0 37,9Nunca. 36,3 46,0 48,5 43,1

Propõe trabalhos para serem realizados em grupos.

Em todas ou quase todas as aulas. 31,2 26,3 23,4 27,3Em algumas aulas. 44,2 46,6 49,7 46,6Nunca. 24,6 27,1 26,9 26,1

Utiliza jogos e brincadeiras nas aulas.

Em todas ou quase todas as aulas. 13,3 9,2 7,7 10,3Em algumas aulas. 31,7 23,2 21,4 25,8Nunca. 55,0 67,6 70,8 63,9

Costuma mostrar a aplicação dos conteúdos estudados em Matemática em outras disciplinas, como Geografia, Artes, Ciências e outras.

Em todas ou quase todas as aulas. 24,3 15,8 11,8 17,8

Em algumas aulas. 42,4 39,3 37,5 40,0

Nunca. 33,3 44,9 50,7 42,2

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

6262

B.3. Avaliação da qualidade do ensino de História.

o seu professor de História:% por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula.

Em todas ou quase todas as aulas. 35,5 31,5 24,9 31,1

Em algumas aulas. 42,3 47,2 52,2 46,8

Nunca. 22,2 21,3 23,0 22,1

É exigente com relação ao trabalho dos alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 65,6 61,0 48,4 59,2

Em algumas aulas. 27,7 31,6 40,6 32,6

Nunca. 6,7 7,4 11,0 8,1

Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho.

Em todas ou quase todas as aulas. 68,6 62,8 48,8 61,1

Em algumas aulas. 23,7 27,9 37,1 28,9

Nunca. 7,8 9,3 14,1 10,0

É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas.

Em todas ou quase todas as aulas. 64,7 59,5 48,4 58,4

Em algumas aulas. 27,8 31,4 38,3 31,9

Nunca. 7,5 9,2 13,3 9,7

Explica a matéria até que todos os alunos a entendam.

Em todas ou quase todas as aulas. 62,9 58,5 49,9 57,7

Em algumas aulas. 28,7 31,3 37,2 31,9

Nunca. 8,5 10,2 13,0 10,3

Passa lições de casa.

Em todas ou quase todas as aulas. 41,9 36,0 29,0 36,3

Em algumas aulas. 44,6 47,2 48,2 46,5

Nunca. 13,5 16,8 22,7 17,2

Corrige as lições de casa.

Em todas ou quase todas as aulas. 57,2 50,1 37,0 49,1

Em algumas aulas. 29,8 33,7 39,3 33,8

Nunca. 13,0 16,2 23,7 17,1

Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 64,9 58,5 45,9 57,4

Em algumas aulas. 27,4 31,9 40,4 32,6

Nunca. 7,7 9,5 13,7 10,0

Dá aos alunos oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões.

Em todas ou quase todas as aulas. 56,2 53,4 47,9 52,9

Em algumas aulas. 32,0 34,1 38,3 34,5

Nunca. 11,8 12,5 13,7 12,6

(continua)

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

6363

B.3. Avaliação da qualidade do ensino de História (conclusão).

o seu professor de História:% por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Utiliza filmes ou vídeos educativos nas aulas.

Em todas ou quase todas as aulas. 20,5 23,6 22,6 22,2

Em algumas aulas. 32,2 37,9 41,2 36,7

Nunca. 47,4 38,5 36,2 41,1

Propõe atividades de debates e seminários com os alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 25,1 24,5 20,8 23,7

Em algumas aulas. 38,4 41,4 43,0 40,8

Nunca. 36,6 34,0 36,2 35,5

Indica jornais e revistas para leitura.

Em todas ou quase todas as aulas. 19,2 18,9 17,2 18,5

Em algumas aulas. 31,2 35,8 39,1 35,0

Nunca. 49,5 45,3 43,7 46,4

Indica o uso de enciclopédia e livros de história.

Em todas ou quase todas as aulas. 40,7 31,2 22,9 32,4

Em algumas aulas. 40,2 44,2 47,2 43,6

Nunca. 19,1 24,6 29,9 24,0

Propõe atividades de pesquisa e trabalhos individuais.

Em todas ou quase todas as aulas. 50,7 47,3 37,6 45,9

Em algumas aulas. 42,0 45,8 52,4 46,2

Nunca. 7,3 6,9 10,0 7,9

Propõe trabalhos para serem realizados em grupo.

Em todas ou quase todas as aulas. 40,8 39,6 31,8 37,9

Em algumas aulas. 46,4 50,0 54,5 49,9

Nunca. 12,7 10,4 13,6 12,1

Relaciona os conteúdos de História às situações do cotidiano.

Em todas ou quase todas as aulas. 37,9 33,5 29,3 33,9

Em algumas aulas. 44,2 46,4 48,2 46,1

Nunca. 17,9 20,1 22,5 20,0

Costuma mostrar a aplicação dos conteúdos estudados em História em outras disciplinas, como Artes, Geografia, Ciências e outras.

Em todas ou quase todas as aulas. 23,2 17,3 15,6 19,0

Em algumas aulas. 40,3 40,1 41,6 40,6

Nunca. 36,5 42,6 42,8 40,4

Leva os alunos a visitarem museus, exposições e outros lugares educativos.

Em todas ou quase todas as aulas. 9,8 8,1 6,6 8,3

Em algumas aulas. 15,2 15,2 17,4 15,8

Nunca. 75,0 76,7 76,0 75,9

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

6464

B.4. Avaliação da qualidade do ensino de Geografia.

o seu professor de geografia:

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª em

Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula.

Em todas ou quase todas as aulas. 35,0 31,7 24,4 30,9

Em algumas aulas. 41,4 46,6 53,5 46,6

Nunca. 23,5 21,7 22,2 22,5

É exigente com relação ao trabalho dos alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 63,3 58,0 47,6 57,1

Em algumas aulas. 29,4 34,0 42,2 34,6

Nunca. 7,3 8,0 10,1 8,3

Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho.

Em todas ou quase todas as aulas. 67,8 61,8 49,0 60,5

Em algumas aulas. 24,3 28,8 38,3 29,8

Nunca. 7,8 9,3 12,7 9,7

É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas.

Em todas ou quase todas as aulas. 64,3 59,1 48,6 58,1

Em algumas aulas. 28,2 31,9 39,6 32,6

Nunca. 7,6 9,0 11,8 9,2

Explica a matéria até que todos os alunos entendam.

Em todas ou quase todas as aulas. 63,3 58,2 49,5 57,7

Em algumas aulas. 28,8 32,1 38,4 32,6

Nunca. 7,9 9,7 12,0 9,7

Passa lições de casa.

Em todas ou quase todas as aulas. 41,7 36,9 29,9 36,8

Em algumas aulas. 45,0 47,4 49,9 47,2

Nunca. 13,3 15,7 20,1 16,0

Corrige as lições de casa.

Em todas ou quase todas as aulas. 55,8 49,9 37,4 48,6

Em algumas aulas. 31,4 34,9 41,7 35,5

Nunca. 12,8 15,2 20,9 15,9

Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 64,5 57,8 45,8 57,0

Em algumas aulas. 28,0 32,7 41,4 33,3

Nunca. 7,5 9,5 12,8 9,7

Dá aos alunos oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões.

Em todas ou quase todas as aulas. 54,7 52,0 45,9 51,3

Em algumas aulas. 33,4 35,4 40,6 36,1

Nunca. 11,8 12,6 13,4 12,5

Utiliza filmes ou vídeos educativos nas aulas.

Em todas ou quase todas as aulas. 18,5 17,2 17,1 17,7

Em algumas aulas. 27,8 31,1 37,3 31,6

Nunca. 53,7 51,7 45,6 50,8

(continua)

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

6565

B.4. Avaliação da qualidade do ensino de Geografia (conclusão).

o seu professor de geografia:

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª em

Trabalha com mapas, gráficos, figuras e fotografias.

Em todas ou quase todas as aulas. 63,2 52,4 44,4 54,1

Em algumas aulas. 29,0 37,7 43,5 36,1

Nunca. 7,8 9,9 12,1 9,7

Propõe atividades de debates e seminários com os alunos.

Em todas ou quase todas as aulas. 27,4 23,2 21,5 24,2

Em algumas aulas. 40,3 42,0 45,2 42,2

Nunca. 32,4 34,8 33,3 33,5

Indica jornais e revistas para leitura.

Em todas ou quase todas as aulas. 19,8 17,4 16,2 17,9

Em algumas aulas. 30,7 34,5 39,1 34,4

Nunca. 49,5 48,1 44,7 47,7

Indica o uso de enciclopédia e livros de Geografia.

Em todas ou quase todas as aulas. 40,5 29,5 22,2 31,5

Em algumas aulas. 40,5 45,0 47,6 44,1

Nunca. 19,0 25,5 30,2 24,4

Propõe atividades de pesquisa e trabalhos individuais.

Em todas ou quase todas as aulas. 47,1 42,3 34,9 42,0

Em algumas aulas. 44,6 49,6 55,4 49,4

Nunca. 8,3 8,1 9,7 8,6

Propõe trabalhos para serem realizados em grupo.

Em todas ou quase todas as aulas. 39,1 36,5 32,2 36,3

Em algumas aulas. 47,3 51,8 55,7 51,2

Nunca. 13,6 11,7 12,1 12,5

Relaciona os conteúdos de Geografia às situações do cotidiano.

Em todas ou quase todas as aulas. 39,2 34,7 30,7 35,3

Em algumas aulas. 43,8 46,0 48,5 45,9

Nunca. 17,0 19,3 20,8 18,8

Costuma mostrar a aplicação dos conteúdos estudados em Geografia em outras disciplinas, como Artes, História, Ciências e outras.

Em todas ou quase todas as aulas. 22,4 16,9 16,0 18,7

Em algumas aulas. 40,3 39,7 41,5 40,4

Nunca. 37,3 43,4 42,5 40,9

Leva os alunos a visitarem museus, exposições e outros lugares educativos.

Em todas ou quase todas as aulas. 9,1 7,6 6,6 7,9

Em algumas aulas. 14,4 14,2 17,4 15,1

Nunca. 76,4 78,3 76,0 77,0

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

6666

B.5. Práticas de lição de casa.

com que frequência a situação abaixo ocorre com você:

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª em

A maioria dos meus professores passa lição de casa.

Sempre. 32,6 26,6 20,7 27,2

Algumas vezes. 61,6 66,0 69,6 65,4

Nunca. 5,8 7,4 9,7 7,5

Eu faço minhas lições de casa sem atraso.

Sempre. 37,1 30,4 24,9 31,4

Algumas vezes. 53,6 59,0 62,5 58,0

Nunca. 9,4 10,5 12,6 10,7

Eu faço a lição de casa na escola com algum amigo.

Sempre. 15,7 15,9 15,4 15,7

Algumas vezes. 49,1 56,0 61,4 54,9

Nunca. 35,2 28,1 23,2 29,4

Eu faço minhas lições de casa assistindo à TV.

Sempre. 24,6 20,2 12,2 19,6

Algumas vezes. 33,2 35,6 36,2 34,9

Nunca. 42,2 44,2 51,5 45,5

Meus professores verificam minhas lições de casa.

Sempre. 64,3 57,9 42,2 55,9

Algumas vezes. 30,1 35,6 49,1 37,3

Nunca. 5,6 6,6 8,6 6,8

Eu termino minhas lições de casa durante a aula.

Sempre. 15,2 13,6 11,7 13,6

Algumas vezes. 51,2 58,3 66,5 57,9

Nunca. 33,7 28,1 21,8 28,4

Meus pais perguntam sobre minhas lições de casa.

Sempre. 57,6 45,8 28,0 45,3

Algumas vezes. 33,4 40,7 48,8 40,2

Nunca. 9,0 13,4 23,2 14,5

Meus professores comentam e corrigem minhas lições de casa.

Sempre. 62,9 54,0 36,0 52,3

Algumas vezes. 32,4 39,5 54,0 40,9

Nunca. 4,7 6,5 10,0 6,8

Minhas lições de casa são interessantes.

Sempre. 37,4 25,6 15,9 27,2

Algumas vezes. 53,4 59,4 64,0 58,5

Nunca. 9,2 15,0 20,2 14,3

Meus pais me ajudam a fazer minhas lições de casa.

Sempre. 29,2 18,1 9,0 19,7

Algumas vezes. 52,1 50,0 41,2 48,4

Nunca. 18,7 31,9 49,8 32,0

As lições de casa e trabalhos valem nota.

Sempre. 65,7 66,1 60,4 64,4

Algumas vezes. 31,4 30,5 35,2 32,1

Nunca. 2,9 3,5 4,4 3,5

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

6767

B.6. Recuperação.

durante o ano, após suas avaliações, você frequentou aulas de recuperação para melhorar seus resultados escolares?

% por série

total

6ª ef 8ª ef 3ª em

Aulas de recuperação em Língua Portuguesa.

Sim, sempre. 13,5 11,0 4,3 10,1

Sim, às vezes. 20,2 20,8 14,3 18,8

Não, porque não precisei. 61,9 62,9 73,5 65,4

Não, eu precisei, mas minha escola não ofereceu. 4,5 5,4 8,0 5,8

Aulas de recuperação em Matemática.

Sim, sempre. 13,3 12,0 4,6 10,4

Sim, às vezes. 20,9 23,8 17,2 21,0

Não, porque não precisei. 60,2 57,6 68,8 61,6

Não, eu precisei, mas minha escola não ofereceu. 5,6 6,6 9,5 7,0

Aulas de recuperação em Geografia.

Sim, sempre. 5,8 4,5 2,3 4,4

Sim, às vezes. 10,7 10,4 8,0 9,8

Não, porque não precisei. 74,5 74,6 80,7 76,2

Não, eu precisei, mas minha escola não ofereceu. 9,0 10,5 9,0 9,6

Aulas de recuperação em História.

Sim, sempre. 5,9 4,5 2,2 4,4

Sim, às vezes. 10,5 10,1 7,9 9,6

Não, porque não precisei. 74,3 74,4 80,8 76,1

Não, eu precisei, mas minha escola não ofereceu. 9,4 10,9 9,2 9,9

Aulas de recuperação em outras matérias.

Sim, sempre. 6,5 4,7 2,3 4,7

Sim, às vezes. 12,0 11,8 9,9 11,4

Não, porque não precisei. 72,2 72,5 77,7 73,8

Não, eu precisei, mas minha escola não ofereceu. 9,3 11,1 10,1 10,2

Atividades ou aulas da progressão parcial.

Sim, sempre. - - 2,1 2,1

Sim, às vezes. - - 8,1 8,1

Não, porque não precisei. - - 78,8 78,8

Não, eu precisei, mas minha escola não ofereceu. - - 10,9 10,9

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

6868

B.7. Ambientes de ensino.

com que frequência os professores de sua escola utilizam estes ambientes para dar aulas?

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª em

Laboratório de informática.

Sempre. 5,8 4,5 2,2 4,3

Às vezes. 25,2 23,9 24,3 24,5

Nunca. 44,5 49,8 58,8 50,3

Não existe na minha escola. 24,5 21,9 14,8 20,9

Laboratório de ciências.

Sempre. 4,2 2,9 2,3 3,2

Às vezes. 16,2 17,2 20,3 17,7

Nunca. 32,3 34,4 41,1 35,5

Não existe na minha escola. 47,3 45,4 36,3 43,6

Biblioteca escolar.

Sempre. 21,3 14,5 6,8 14,8

Às vezes. 43,9 44,1 36,3 41,9

Nunca. 27,1 34,7 51,1 36,5

Não existe na minha escola. 7,7 6,7 5,8 6,8

Sala de arte.

Sempre. 10,3 7,7 2,3 7,2

Às vezes. 10,7 10,0 9,0 10,0

Nunca. 23,1 26,2 43,4 29,8

Não existe na minha escola. 55,9 56,1 45,3 53,1

Sala de multimídia.

Sempre. 8,5 7,3 6,2 7,4

Às vezes. 25,6 29,3 35,9 29,8

Nunca. 21,9 22,8 29,1 24,2

Não existe na minha escola. 44,0 40,7 28,8 38,6

Quadra poliesportiva.

Sempre. 53,6 52,5 29,1 46,5

Às vezes. 31,4 31,3 31,6 31,4

Nunca. 6,5 7,6 31,5 13,7

Não existe na minha escola. 8,6 8,6 7,7 8,4

Auditório / teatro.

Sempre. 9,5 7,0 4,8 7,3

Às vezes. 23,4 23,4 23,1 23,3

Nunca. 20,7 23,5 33,8 25,3

Não existe na minha escola. 46,5 46,1 38,3 44,1

Pátio.

Sempre. 55,6 45,7 27,2 44,3

Às vezes. 30,2 35,1 33,1 32,8

Nunca. 11,7 16,7 37,0 20,4

Não existe na minha escola. 2,5 2,5 2,7 2,6

Refeitório.

Sempre. 52,2 43,5 22,0 40,8

Às vezes. 17,9 20,1 19,2 19,1

Nunca. 23,9 30,4 50,1 33,4

Não existe na minha escola. 5,9 6,0 8,7 6,7

Áreas verdes no entorno do prédio escolar (jardins, gramados, hortas, etc.).

Sempre. 21,1 13,9 7,1 14,7

Às vezes. 25,5 20,5 15,6 21,0

Nunca. 30,6 39,8 55,6 40,8

Não existe na minha escola. 22,8 25,8 21,7 23,6

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

6969

B.8. Relação aluno-escola no Ensino Fundamental.

leia as frases abaixo e diga se concorda com elas ou discorda delas.

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef

Minha escola é um lugar agradável.

Concordo plenamente. 41,7 30,6 36,2

Concordo em parte. 48,0 58,2 53,1

Discordo. 10,4 11,2 10,8

Eu me considero um bom aluno.

Concordo plenamente. 49,1 43,0 46,0

Concordo em parte. 45,2 51,5 48,3

Discordo. 5,7 5,5 5,6

Eu gosto das atividades que faço na classe.

Concordo plenamente. 45,5 30,5 38,0

Concordo em parte. 45,8 58,2 52,0

Discordo. 8,7 11,3 10,0

Eu gosto de ficar na escola.

Concordo plenamente. 45,4 34,0 39,7

Concordo em parte. 39,2 47,7 43,5

Discordo. 15,4 18,3 16,8

O que eu faço na escola é perda de tempo.

Concordo plenamente. 8,0 6,6 7,3

Concordo em parte. 10,0 12,9 11,4

Discordo. 82,0 80,4 81,2

Minha escola me deixa chateado.

Concordo plenamente. 10,6 9,6 10,1

Concordo em parte. 29,5 36,0 32,8

Discordo. 59,9 54,3 57,1

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

7070

B.9. Relação professor-aluno.

a maioria dos professores da minha escola:

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef 3ª em

Relaciona-se bem com os alunos.

Concordo plenamente. 56,8 50,7 39,5 49,9

Concordo em parte. 37,4 43,3 56,0 44,6

Discordo. 5,8 6,0 4,5 5,5

Está interessada no bem-estar dos alunos.

Concordo plenamente. 63,8 53,3 37,1 52,7

Concordo em parte. 29,8 39,5 55,5 40,3

Discordo. 6,4 7,2 7,4 7,0

É autoritária e não deixa os alunos emitirem opiniões.

Concordo plenamente. 15,8 12,5 9,7 13,0

Concordo em parte. 27,1 32,3 40,0 32,5

Discordo. 57,1 55,2 50,3 54,5

Quer que os alunos participem das atividades da escola, mas os alunos não querem.

Concordo plenamente. 41,6 37,9 28,2 36,6

Concordo em parte. 38,5 45,8 55,8 45,8

Discordo. 19,9 16,4 15,9 17,6

Ajuda, quando preciso.

Concordo plenamente. 73,9 65,8 52,4 65,1

Concordo em parte. 21,8 29,4 43,2 30,4

Discordo. 4,4 4,8 4,4 4,5

Me ouve, quando quero falar alguma coisa.

Concordo plenamente. 60,1 54,8 46,2 54,4

Concordo em parte. 32,5 37,9 47,7 38,6

Discordo. 7,4 7,3 6,2 7,0

Me trata bem.

Concordo plenamente. 63,2 57,0 50,2 57,4

Concordo em parte. 31,2 37,4 45,5 37,3

Discordo. 5,6 5,6 4,3 5,2

Repreende os alunos sem nem saber o que aconteceu.

Concordo plenamente. 22,0 19,8 14,5 19,2

Concordo em parte. 34,0 41,2 48,3 40,5

Discordo. 44,0 39,0 37,2 40,3

Me dá segurança.

Concordo plenamente. 42,5 29,7 19,5 31,6

Concordo em parte. 39,9 47,1 56,2 47,0

Discordo. 17,6 23,2 24,3 21,4

É imparcial, quando tenta resolver conflitos na classe.

Concordo plenamente. 35,8 26,7 17,9 27,6

Concordo em parte. 43,2 53,7 63,7 52,6

Discordo. 21,0 19,6 18,4 19,8

Importa-se com o que eu penso.

Concordo plenamente. 46,0 36,4 25,1 36,8

Concordo em parte. 39,3 47,2 58,9 47,5

Discordo. 14,7 16,4 16,1 15,7

Cumpre o que promete.

Concordo plenamente. 40,9 33,9 26,0 34,3

Concordo em parte. 45,3 51,3 60,4 51,6

Discordo. 13,8 14,8 13,6 14,1

Procura debater com a classe assuntos de interesse dos jovens.

Concordo plenamente. 51,1 50,1 36,8 46,8

Concordo em parte. 32,6 36,5 49,1 38,5

Discordo. 16,4 13,4 14,1 14,7

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

7171

B.10. Bullying.

desde o começo deste ano, quantas vezes o seguinte problema aconteceu com você na escola:

% por série

total

6ª ef 8ª ef 3ª em

Alguém zombou ou insultou você?

Muitas vezes, quase sempre. 21,5 16,0 8,3 15,9

Algumas vezes. 47,6 45,7 31,8 42,6

Nunca. 30,8 38,3 59,8 41,4

Alguém estragou alguma coisa sua?

Muitas vezes, quase sempre. 15,9 12,3 5,5 11,7

Algumas vezes. 39,4 37,9 23,6 34,6

Nunca. 44,7 49,8 70,8 53,7

Alguém roubou alguma coisa sua?

Muitas vezes, quase sempre. 22,8 19,9 6,5 17,3

Algumas vezes. 33,9 33,4 19,2 29,7

Nunca. 43,3 46,8 74,4 53,1

Alguém tomou dinheiro ou alguma coisa sua usando a força ou ameaçando você?

Muitas vezes, quase sempre. 4,8 2,8 1,5 3,2

Algumas vezes. 7,5 4,9 3,0 5,3

Nunca. 87,7 92,3 95,4 91,5

Alguém ameaçou ou intimidou você?

Muitas vezes, quase sempre. 8,2 4,7 2,2 5,3

Algumas vezes. 20,8 15,6 7,7 15,3

Nunca. 71,0 79,7 90,1 79,3

Alguém já atacou ou agrediu fisicamente você?

Muitas vezes, quase sempre. 7,5 4,4 2,1 4,9

Algumas vezes. 18,3 13,2 5,4 12,9

Nunca. 74,2 82,5 92,4 82,2

B.11. União entre os alunos.

na minha classe:% por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Os alunos apenas se importam com eles mesmos.

Concordo plenamente. 36,0 35,2 30,0 34,1

Concordo em parte. 43,2 47,7 54,0 47,8

Discordo. 20,8 17,1 16,0 18,2

Os alunos trabalham juntos para resolver problemas.

Concordo plenamente. 33,6 26,6 21,4 27,8

Concordo em parte. 45,5 51,7 56,2 50,6

Discordo. 20,9 21,7 22,4 21,6

Os alunos são muito unidos.

Concordo plenamente. 21,2 19,0 15,4 18,8

Concordo em parte. 45,2 46,6 47,6 46,4

Discordo. 33,6 34,4 37,0 34,8

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

7272

B.12. Participação no processo decisório escolar

na minha escola:% por série

total6ª ef 8ª ef 3ª em

Os alunos decidem sozinhos o que vão fazer na classe.

Concordo plenamente. 14,0 12,0 9,1 11,9

Concordo em parte. 25,2 30,3 36,9 30,2

Discordo. 60,8 57,7 54,0 57,8

Os alunos têm pouca chance de que alguém escute suas ideias.

Concordo plenamente. 22,1 17,5 13,9 18,2

Concordo em parte. 42,2 48,3 56,3 48,2

Discordo. 35,7 34,2 29,8 33,5

Os alunos ajudam a planejar as atividades das aulas.

Concordo plenamente. 24,8 16,3 9,2 17,5

Concordo em parte. 35,8 38,1 38,3 37,3

Discordo. 39,4 45,6 52,5 45,2

Os alunos ajudam a decidir o que acontece na escola.

Concordo plenamente. 18,7 13,5 8,0 13,9

Concordo em parte. 34,8 38,2 39,4 37,3

Discordo. 46,5 48,3 52,6 48,8

Os alunos têm chance de organizar grêmio estudantil.

Concordo plenamente. 49,8 50,6 41,3 47,8

Concordo em parte. 24,7 26,8 34,0 28,0

Discordo. 25,4 22,6 24,7 24,2

Os professores e os alunos planejam juntos as atividades.

Concordo plenamente. 31,1 20,9 11,5 22,1

Concordo em parte. 38,1 42,3 43,0 40,9

Discordo. 30,9 36,8 45,6 37,0

Os professores e os alunos decidem juntos como são as regras na sala de aula.

Concordo plenamente. 32,8 21,3 11,7 22,9

Concordo em parte. 27,4 29,9 32,6 29,7

Discordo. 39,8 48,8 55,6 47,4

Há um conselho com a participação de alunos que decide sobre coisas importantes.

Concordo plenamente. 37,2 30,4 21,8 30,5

Concordo em parte. 27,6 29,6 32,7 29,7

Discordo. 35,1 40,1 45,5 39,8

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s A

luno

s

7373

B.13. Lazer no Ensino Fundamental.

Quando estou em casa, eu gosto de:

% por sérietotal

6ª ef 8ª ef

Jogar com meus amigos (futebol, vôlei, basquete, etc.).

Sim, muito. 46,5 37,3 42,0

Sim, só um pouco. 30,5 30,9 30,7

Não. 23,0 31,8 27,3

Ouvir música.

Sim, muito. 66,3 76,7 71,5

Sim, só um pouco. 26,6 19,7 23,1

Não. 7,1 3,6 5,4

Assistir à televisão.

Sim, muito. 73,5 70,6 72,1

Sim, só um pouco. 22,1 25,0 23,5

Não. 4,4 4,4 4,4

Brincar com meus jogos eletrônicos.

Sim, muito. 41,1 35,1 38,1

Sim, só um pouco. 27,2 28,2 27,7

Não. 31,7 36,6 34,2

Ler (livros de histórias, gibis, revistas).

Sim, muito. 26,4 20,4 23,4

Sim, só um pouco. 47,8 49,7 48,7

Não. 25,8 30,0 27,9

Ficar na internet.

Sim, muito. 47,2 51,9 49,5

Sim, só um pouco. 22,7 22,9 22,8

Não. 30,1 25,2 27,7

Ajudar na casa.

Sim, muito. 36,0 37,1 36,5

Sim, só um pouco. 47,4 48,1 47,7

Não. 16,6 14,8 15,7

Arrumar minhas coisas.

Sim, muito. 43,0 41,8 42,4

Sim, só um pouco. 43,7 46,2 45,0

Não. 13,3 12,0 12,6

Estudar (fazer a lição, pesquisar, etc.).

Sim, muito. 37,1 26,0 31,6

Sim, só um pouco. 48,6 56,5 52,5

Não. 14,3 17,5 15,9

Conversar com as pessoas da minha família.

Sim, muito. 49,8 45,3 47,6

Sim, só um pouco. 39,4 43,2 41,3

Não. 10,8 11,4 11,1

Ouvir histórias da família.

Sim, muito. 38,9 32,2 35,6

Sim, só um pouco. 36,4 40,5 38,4

Não. 24,7 27,3 26,0

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s P

ais

do

s A

luno

s

7474

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s P

ais

do

s A

luno

s

7575

CaraCterização Geral dos Pais de alunos da rede estadual de ensino de são Paulo

2

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s P

ais

do

s A

luno

s

7676

78

79

80

8083848485868687878888888989

90

88898990

90

92939494959697

Introdução

1. unIVErSo E CArACtErIZAção doS rESPondEntES

2. dAdoS SoCIodEMoGrÁFICoS

2.1. Índice Socioeconômico e Cultural 2.2. Idade dos Pais 2.3. Idade das Mães 2.4. Cor/Raça dos Pais 2.5. Cor/Raça das Mães 2.6. Situação de Trabalho dos Pais 2.7. Situação de Trabalho das Mães 2.8. Setor de Trabalho dos Pais 2.9. Setor de Trabalho das Mães 2.10. Local de Nascimento dos Pais 2.11. Local de Nascimento das Mães 2.12. Tempo de Residência em São Paulo – Pais 2.13. Tempo de Residência em São Paulo – Mães 2.14. Tempo de Trajeto Casa-Escola dos Alunos

3. EStrAtÉGIAS dE EnSIno E APrEndIZAGEM

3.1. Frequência de Lição de Casa 3.2. Lição de Casa: Detalhes 3.3. Compreensão das Lições de Casa pelos Pais 3.4. Ajuda dos Pais nas Lições de Casa

4. rELAçÕES CoM A ESCoLA

4.1. Clima Escolar 4.2. Segurança na Escola (1) 4.3. Segurança na Escola (2) 4.4. Comunicação entre a Escola e os Pais 4.5. Importância dada à Opinião dos Pais 4.6. Valorização da Escola pela Comunidade 4.7. Confiança na Escola

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5. SÍntESE do PErFIL doS PAIS doS ALunoS dA rEdE EStAduAL dE São PAuLo

APÊndICES

APÊndICE A: CÁLCuLo doS ÍndICES – notA tÉCnICA

A.1. Índice socioeconômico dos alunos e paisA.2. Índices médios de percepção do clima escolar A.3. Índices médios de percepção da comunicação pais-escola A.4. Índices médios de percepção da confiança na escola

APÊndICE b: dIStrIbuIção dAS VArIÁVEIS CoMPonEntES doS ÍndICES – PErCEntuAIS dE rESPoStAS

B.1. Índice socioeconômico e culturalB.2. Outras variáveis socioeconômicasB.3. Clima escolarB.4. Comunicação entre a escola e os paisB.5. Confiança na escola

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introdução

Este relatório apresenta as informações coletadas no questionário contextual aplicado aos pais dos alunos da rede de ensino administrada pela SEE que participaram da edição de 2009 do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo - Saresp.

O questionário respondido pelos pais é complementado por uma segunda parte com questões objetivas (de múltipla escolha) destinadas especificamente aos alunos. Dividiu-se o questionário em duas partes: uma delas, destinada aos pais e, a outra, aos alunos. Cada parte continha, naturalmente, questões específicas da realidade de cada um desses agentes sociais. Sendo assim, o questionário contemplou grande número de itens, abrangendo desde a realidade socioeconômica dos estudantes e de suas famílias, até questões envolvendo a percepção de pais e alunos em relação à qualidade da educação ministrada, as atitudes frente ao ensino e as relações interpessoais nas escolas. As respostas dos alunos encontram-se descritas em relatório à parte, que também compõe esta série de publicações do Saresp 2009.

Por sua vez, o questionário destinado aos pais, consistindo igualmente de questões objetivas, colheu informações sobre as características socioeconômicas das famílias dos alunos, além de se deter em diversos aspectos da interação entre os pais e a escola e na maneira como estes percebem o processo de escolarização de seus filhos. A diversidade das questões constituintes desse questionário permitiu que se dividisse este relatório descritivo em cinco seções.

Na primeira delas, são apresentados o número e a caracterização geral dos respondentes. Na segunda seção, apresentam-se as características sociodemográficas dos entrevistados, como a idade e a cor autodeclarada da pele dos pais e mães dos alunos. Esta seção também inclui informações de caráter profissional, como a situação de trabalho, e de caráter econômico, como o índice socioeconômico e cultural das famílias dos alunos. Este índice é calculado com base nas respostas sobre o consumo de determinados bens e serviços, além da renda familiar mensal, da escolaridade dos pais e da presença, em casa, de determinados bens culturais.

Na terceira seção, são abordadas as relações dos pais com algumas estratégias de ensino e aprendizagem, traduzidas, basicamente, no acompanhamento e apoio aos filhos para fazer as lições de casa exigidas pela escola. A quarta seção trata das impressões dos pais sobre alguns aspectos relevantes da realidade escolar, como o “clima” em que ocorre a aprendizagem, a percepção que têm sobre a segurança dos filhos no território escolar, a comunicação entre a escola e os pais, entre outros assuntos.

Por fim, na quinta seção, é apresentado um resumo das principais conclusões das seções anteriores. Além disso, nos anexos, são detalhados os procedimentos empregados no cálculo dos índices que compuseram parte deste relatório, bem como a distribuição percentual de frequências das variáveis utilizadas nesses cálculos.

Uma característica básica, não somente deste relatório dos pais, mas também do relatório dos alunos e dos professores, é o seu caráter primordialmente descritivo. Sua principal intenção é fornecer um panorama da realidade desses diversos agentes em sua interação com o ambiente escolar. Para se atingir esse objetivo, em muitas ocasiões, foi necessário utilizar índices capazes de sintetizar as informações recolhidas originalmente em um grande número de variáveis, procedimento esse que evitou uma pulverização de informações passíveis de comprometer uma percepção global dos temas aqui tratados.

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Os dois (pai e mãe)

20,1

Mãe

53,2

Pai

20,5

Outro responsável

6,2

1. uniVerso e CaraCterização dos resPondentes

Os dados da Tabela 1 especificam, por série e Coordenadoria de Ensino, o número de pais de alunos entrevistados na edição de 2009 do Saresp. Por ela, percebe-se que o questionário foi aplicado a um número extremamente elevado de pais, que totalizou 1.618.158 casos apenas na rede estadual, de um total de 1.772.815 casos previstos para essa mesma rede1. Os questionários efetivamente respondidos, portanto, resultaram em uma participação de 91,3% da população considerada.

Tabela 1: Número de pais que responderam ao questionário contextual por série e Coordenadoria de Ensino.

série cogsp cei total

2ª EF 122.183 60.145 182.3284ª EF 160.056 79.799 239.8556ª EF 203.052 219.984 423.0368ª EF 207.311 224.687 431.9983ª EM 156.038 184.903 340.941Total 848.640 769.518 1.618.158

A Tabela 2 detalha quem, de fato, foi o responsável pelo fornecimento das informações, entre pais, mães e outros responsáveis pelos alunos.

Tabela 2: Participação no preenchimento do questionário de pais por série: percentuais de ocorrências.

Quem é o responsável pelas informações deste questionário?

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Pai. 23,4 20,4 16,9 20,5Mãe. 54,7 53,2 51,2 53,2Os dois (pai e mãe). 15,4 21,1 23,8 20,1Outro responsável. 6,5 5,3 8,1 6,2Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Gráfico 1: Participação no preenchimento do questionário de pais.

[1] Dados do Sumário Executivo do Saresp 2009.

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Por esses dados, observa-se:Em pouco mais da metade dos casos, as mães foram as únicas responsáveis por responder ao questionário, sendo que essa proporção se manteve, aproximadamente, a mesma em todas as séries consideradas.

Os casos em que os pais foram os únicos responsáveis pelo preenchimento do questionário corresponderam a cerca de um quinto do total. Entretanto, a participação exclusiva dos pais tendeu a diminuir com o avanço das séries, sendo maior (quase um quarto) na 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental e menor (menos de um sexto) no Ensino Médio. Os casos em que tanto o pai quanto a mãe foram as responsáveis pelas respostas corresponderam a um quinto do total de questionários. A proporção de casos em que houve a participação de ambos os pais tendeu a aumentar com o avanço das séries, sendo maior no Ensino Médio (23,8%) e menor na 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental (15,4%).

2. dados soCiodeMoGrÁFiCos

2.1. ÍndICE SoCIoEConôMICo E CuLturALO índice socioeconômico e cultural (ISE) foi obtido com base em informações referentes à posse ou disponibilidade em casa de determinados bens de consumo, culturais e serviços, bem como em informações sobre a renda domiciliar e a escolaridade dos pais. Detalhes sobre o seu cálculo são fornecidos no Apêndice A. Para fins de sua interpretação, é suficiente mencionar que:

1) O ISE foi calculado de modo a ter, estatisticamente, uma distribuição normal com média igual a 0 e desvio-padrão igual a 1 para toda a população considerada (abrangendo, inclusive, outras redes de ensino, como as municipais e particulares, que participaram do Saresp 2009). Dessa forma, cerca de 95% dos casos válidos de ISE têm seus escores variando de -2 a 2.

2) Os respondentes do questionário foram agrupados em três faixas crescentes de índice socioeconômico – numeradas como 1, 2 e 3 –, que correspondem, cada uma, a aproximadamente um terço dos entrevistados, ao mesmo tempo em que se associariam, respectivamente, a três níveis socioeconômicos: baixo, médio e alto. Em relação a esta última nomenclatura, entretanto, é muito importante observar que se trata de conceitos relativos (ou seja, definidos dentro do próprio universo de sujeitos entrevistados) e não de conceitos estabelecidos em função de padrões externos de classificação socioeconômica.

A Tabela 3, a seguir, apresenta as médias e desvios-padrão do ISE por grupo de séries consideradas e também para a toda a rede estadual de ensino de São Paulo.

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Tabela 3: Nível socioeconômico das famílias por Coordenadoria de Ensino: percentuais de ocorrências.

nível de ise cogsp (%) cei (%) total (%)

1 29,1 32,0 30,52 37,9 36,4 37,23 33,1 31,6 32,3Total 100,0 100,0 100,0

Por essa tabela, observa-se:Para ambas as Coordenadorias de Ensino, o nível intermediário (2) de índice socioeconômico é o mais frequente, correspondendo a pouco mais de um terço dos casos. Por outro lado, nota-se, na Grande São Paulo, uma situação socioeconômica ligeiramente mais favorável, em média, do que no interior, o que se constata pelo fato de que, na Cogsp, é menor o percentual de famílias de índice socioeconômico mais baixo (nível 1), quando comparado com o interior, concomitantemente a um maior percentual, na Cogsp, de famílias de índice socioeconômico mais alto (nível 3).

A seguir, são apresentados, para cada um dos três níveis de índice socioeconômico e também para o total de entrevistados, os percentuais médios de respostas afirmativas referentes à existência, em casa, dos diversos bens e serviços que participaram da criação desse índice. Nesta tabela, os itens estão agrupados em quatro categorias e, dentro de cada uma delas, estão listados em ordem decrescente de ocorrência geral. Em relação aos itens para os quais era possível, no questionário, marcar a existência de mais de um bem (como, por exemplo, aparelhos de TV, automóvel, etc.), são aqui apresentados os percentuais de respostas que mencionaram a existência de pelo menos um desses itens na residência do entrevistado.2

Tabela 4: Posse por nível de índice socioeconômico: percentuais de ocorrências.

item / característica:percentuais por nível de ise total

(%)n1 (%) n2 (%) n3 (%)

Renda e escolaRidade:

Renda de até R$1.275,00 93,6 76,5 34,1 68,2Pai com até a 8ª série EF ou sem escolaridade. 83,6 64,6 39,4 62,1Mãe com até a 8ª série EF ou sem escolaridade. 81,4 61,4 37,7 59,9

seRviços Básicos:

Luz elétrica. 96,0 97,8 98,0 97,3Água encanada. 93,9 97,3 97,9 96,4Coleta de lixo. 87,7 92,7 94,8 91,8Esgoto. 80,2 88,7 92,8 87,4Gás encanado. 18,0 20,3 27,1 21,8

Bens e seRviços:

Televisão. 91,4 97,2 98,6 95,9Geladeira. 85,6 96,0 98,1 93,5Banheiro. 80,0 93,9 98,0 91,0Videocassete e/ou DVD. 67,7 91,1 97,5 86,0Rádio. 71,0 88,9 95,7 85,6Máquina de lavar roupa. 50,4 84,1 96,4 77,7

(continua)

[2] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela, além desses percentuais estarem também especificados por Coordenadoria de Ensino (Cogsp e CEI).

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Tabela 4: (conclusão)

item / característica:percentuais por nível de ise total

(%)n1 (%) n2 (%) n3 (%)

Bens e seRviços:

Telefone fixo. 21,4 60,5 90,0 58,1Micro-ondas. 20,3 57,1 86,2 55,2Computador. 11,7 56,0 93,5 54,6Automóvel. 19,1 47,7 78,7 49,0Internet. 3,5 34,8 84,6 41,3Freezer. 15,1 34,0 60,3 36,7TV a cabo, parabólica ou por assinatura. 12,8 28,7 56,6 32,8Aspirador de pó. 5,3 18,6 53,2 25,7Empregada. 5,7 6,6 12,3 8,2

Bens cultuRais:

Dicionário. 76,9 90,2 95,3 87,8Livros educativos, enciclopédia. 65,5 77,3 85,0 76,2Livros (romance, ficção, etc.). 51,8 67,4 79,6 66,6Revista de informação geral (Veja, Isto É, etc.). 22,4 28,2 37,7 29,5Jornal diário. 17,2 20,4 28,7 22,1

Em relação a essa tabela, nota-se:Quase 70% dos entrevistados declararam que sua renda familiar é de até R$1.275,00. Entretanto, o percentual de respondentes com essa característica varia acentuadamente ao longo das três faixas de índice socioeconômico, sendo que, no nível 1 (o mais baixo), corresponde à quase totalidade dos casos (93,6%).

Em cerca de 60% dos domicílios investigados, o pai e a mãe têm uma escolaridade correspondente a, no máximo, a 8ª série do Ensino Fundamental. Entretanto, novamente esses percentuais variam de modo considerável ao longo dos três níveis de índice socioeconômico: no nível 1, corresponde a mais de 80% dos casos; por outro lado, no nível 3, a menos de 40%. Luz elétrica e água encanada são dois serviços básicos que têm uma disponibilidade quase universal entre os entrevistados: mesmo no nível 1, os percentuais de existência desses serviços situam-se em torno de 95%.

Coleta de lixo e esgoto também estão presentes na grande maioria dos domicílios; entretanto, no nível 1, sua disponibilidade encontra-se abaixo dos 90%. Televisão e geladeira são os itens mais comuns encontrados na casa dos entrevistados, com percentuais de ocorrência aproximando-se dos 100%. Mesmo no nível 1 (o mais baixo), os percentuais de ocorrência desses itens são consideráveis, ficando sempre acima dos 85%.

Itens que têm um percentual geral de ocorrência aproximadamente igual à metade dos casos (como telefone fixo, micro-ondas, computador, automóvel e internet) possuem também um grande poder de discriminação de índice socioeconômico. Em outras palavras, esses itens são bastante comuns no nível socioeconômico 3 (o mais alto), onde estão presentes em 80% ou 90% dos casos; têm um percentual médio de ocorrência no nível 2, onde giram em torno de 50%, e são consideravelmente raros no nível socioeconômico 1, onde raramente ultrapassam os 20% de ocorrência.

Freezer, TV a cabo, aspirador de pó e empregada são itens cujos percentuais de ocorrência ficaram, em geral, abaixo de um terço dos casos. Mesmo no nível socioeconômico 3, sua ocorrência foi, em geral, inferior a dois terços. Desses itens,

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a empregada doméstica é o mais raro, correspondendo a 8,2% do total de casos. Em cerca de 80% dos domicílios, há dicionários e livros educativos. Mesmo no nível 1 (o mais baixo), esses recursos culturais possuem taxas de ocorrência iguais ou superiores a dois terços. Revistas e jornais têm uma ocorrência mais rara, nunca ultrapassando os 30% do total de casos.

2.2. IdAdE doS PAISTabela 5: Faixa etária do pai ou responsável: percentuais de ocorrência.

Qual é a faixa de idade do pai (ou responsável)?

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

16 a 24 anos. 2,5 1,9 1,6 2,025 a 34 anos. 35,6 17,1 3,4 19,335 a 44 anos. 43,9 51,7 44,9 48,345 a 59 anos. 16,2 26,2 45 27,360 anos ou mais. 1,9 3 5,1 3,1Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Gráfico 2: Faixa etária do pai ou responsável.

2

16 - 24

19,3

25-34

48,3

35-44

27,3

45-59

3,1

60 ou mais

Observa-se:Em quase a metade dos casos (mais precisamente, 48,3%), os pais dos alunos têm entre 35 e 44 anos de idade. Conforme se espera, a proporção de pais mais jovens (até 34 anos) é maior em relação aos alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental do que nas demais séries entrevistadas: para os alunos das 6ª e 8ª séries, o valor ficou em 17% e, para os da 3ª série do Ensino Médio, um pouco mais de 3%. Inversamente, a proporção de pais com idade entre 45 e 59 anos aumenta ao longo das três faixas de escolarização consideradas, chegando a 45% na 3ª série do Ensino Médio.

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2.3. IdAdE dAS MãESTabela 6: Faixa etária da mãe ou responsável: percentuais de ocorrência.

Qual é a faixa de idade da mãe (ou responsável)?

% por série total

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

16 a 24 anos. 3,4 1,5 1,6 2,125 a 34 anos. 47,6 28,2 6,4 29,135 a 44 anos. 38,5 51,4 56,5 48,945 a 59 anos. 9,7 17,7 33,6 18,760 anos ou mais. 0,8 1,2 1,9 1,2Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Em relação às mães, os dados mostram:Também a faixa dos 35 aos 44 anos é a que tem o maior número de casos, correspondendo a quase a metade do total. Entretanto, nas 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, a classe mais frequente é a das mães mais jovens, com a idade de até 34 anos.

2.4. Cor/rAçA doS PAIS Tabela 7: Cor/raça do pai ou responsável: percentuais de ocorrência.

Qual é a raça ou cor do pai (ou responsável)?

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª emBranca. 51,1 52,2 57,2 52,9

Negra. 13,1 11,8 11,6 12,1

Parda/Mulata. 33,7 33,4 28,6 32,5

Amarela/Oriental. 1,3 1,5 1,6 1,5

Indígena. 0,8 1,0 1,1 1,0

Total 100 100 100 100

Gráfico 3: Cor/raça do pai ou responsável.

52,9

12,1

32,5

1,5

Branca Negra Parda/Mulata

Amarela/Oriental

Indígena

1

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Observa-se:Para todas as séries consideradas, em aproximadamente 53% dos casos, declara-se que os pais são de cor branca. Do total de pais, quase um terço é de cor parda, e cerca de 12% são negros. Os pais de origem oriental perfazem, aproximadamente, 1,5% dos casos. Um percentual um pouco menor (cerca de 1%) corresponde aos indígenas. Há um grau razoável de semelhança entre as diversas séries quanto à cor dos pais dos alunos.

2.5. Cor/rAçA dAS MãESTabela 8: Cor/raça da mãe ou responsável: percentuais de ocorrência.

Qual é a raça ou cor da mãe (ou responsável)?

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Branca. 53,4 56,2 62 56,6

Negra. 8,8 7,6 7,5 7,9

Parda/Mulata. 35,7 33,8 28 33,2

Amarela/Oriental. 1,2 1,3 1,4 1,3

Indígena. 0,8 1,0 1,1 1,0Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Gráfico 4: Cor/raça da mãe ou responsável.

Branca Parda/Mulata

Amarela/Oriental

IndígenaNegra

56,6

7,9

33,2

1,3 1

Por essa tabela, observa-se:As distribuições percentuais de cor das mães de alunos assemelham-se às dos pais, sendo também semelhantes entre os diferentes tipos de séries. Apesar disso, percebem-se algumas diferenças (relativamente pequenas) nos percentuais de mães de cor branca, que são um pouco maiores que os dos pais brancos. Inversamente, os percentuais de mães de cor negra são um pouco menores que os dos pais negros.

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2.6. SItuAção dE trAbALho doS PAISTabela 9: Situação de trabalho do pai: percentuais de ocorrência.

Qual é a situação de trabalho do pai (ou responsável)?

% por série total

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Empregado. 56,4 54,9 52,3 54,8

Autônomo. 18,5 17,6 18,4 18,0

Dono do próprio negócio. 5,1 6,2 6,4 6,0

Trabalhador temporário. 4,9 4,7 3,2 4,5

Aposentado. 2,8 4,7 8,0 4,8

Desempregado. 6,8 5,4 4,8 5,7

Outra situação. 5,5 6,4 6,8 6,3

Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Em relação à situação de trabalho do pai, a tabela acima mostra que:Pouco mais da metade dos pais trabalham como empregados; quase um quinto deles trabalha como autônomo e 6% são donos do próprio negócio.

Há 5,7% de casos relatados de desemprego, sendo que seus percentuais tendem a diminuir com o avanço das séries escolares. Isso parece indicar que o desemprego tende a ser maior entre os pais mais jovens, cujos filhos estão predominantemente nas séries mais fundamentais.

Inversamente, os percentuais de pais aposentados aumentam com o nível de escolaridade, o que também é de se esperar, visto que, com o avançar das séries dos alunos, a idade dos pais tende também a aumentar. De modo geral, o percentual de aposentados correspondeu a pouco menos de 5% do total de casos, embora tenha chegado a 8% na 3ª série do Ensino Médio.

2.7. SItuAção dE trAbALho dAS MãESTabela 10: Situação de trabalho da mãe: percentuais de ocorrência.

Qual é a situação de trabalho da mãe (ou responsável)?

% por série total

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Empregada. 42,3 42,5 40,9 42,1Autônoma. 13,9 13,1 13,7 13,4Dona do próprio negócio. 3,9 4,8 4,6 4,5Trabalhadora temporária. 6,0 5,8 4,0 5,5Aposentada. 2,0 2,8 4,2 2,9Desempregada. 22,1 19,2 18,6 19,9Outra situação. 9,9 11,7 13,9 11,7Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Em relação às mães, 42,1% encontram-se empregadas, 13,4% são autônomas e 4,5% são donas do próprio negócio. Observa-se uma semelhança acentuada entre as diversas séries quanto à distribuição dessa variável.

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2.8. SEtor dE trAbALho doS PAISTabela 11: Setor de trabalho do pai: percentuais de ocorrência.

tipo de lugar onde o pai (ou responsável) trabalha.

% por série total

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Indústria. 22,5 24,1 23,8 23,6Comércio. 23,3 20,4 19,6 21,1Prestação de serviços. 30,1 26,3 23,7 26,8Órgãos da administração pública. 4,1 5,0 5,5 4,8Empresas estatais/públicas. 5,7 6,4 6,0 6,2

Entidades beneficentes/filantrópicas, ONGs. 1,0 1,0 2,5 1,3

Agricultura/pesca/pecuária. 3,2 5,8 7,5 5,4Não trabalha. 10,2 10,9 11,4 10,8Total 100,0 100,0 100,0 100,0

O setor que mais emprega os pais dos alunos é o de prestação de serviços, que correspondeu a pouco mais de um quarto dos casos. A indústria foi o segundo setor mais mencionado, correspondendo a quase 24% do total de respostas.

Cerca de um quinto dos pais trabalha no comércio. Aproximadamente um em cada vinte pais (ou 5% do total) trabalha na agricultura. Cerca de 10% dos pais estão sem trabalho.

2.9. SEtor dE trAbALho dAS MãESTabela 12: Setor de trabalho da mãe: percentuais de ocorrência.

tipo de lugar onde a mãe (ou responsável) trabalha.

% por série total

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Indústria. 9,5 9,8 8,5 9,5Comércio. 21,1 19,6 18,0 19,7Prestação de serviços. 25,4 24,1 22,4 24,1Órgãos da administração pública. 3,8 5,1 6,3 5,0Empresas estatais/públicas. 3,4 3,9 4,5 3,9

Entidades beneficentes/filantrópicas, ONGs. 2,8 2,1 1,9 2,2

Agricultura/pesca/pecuária. 2,1 3,2 3,5 3,0Não trabalha. 31,9 32,2 34,9 32,7Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Da mesma forma que se observou com os pais, o setor de serviços é o que mais emprega as mães: quase 25% dos casos. Entretanto, diferentemente dos pais, o segundo setor que mais emprega as mães não é a indústria, mas o comércio, que correspondeu a cerca de um quinto das respostas.

A proporção de mães empregadas na indústria é de cerca de um décimo, valor consideravelmente menor que o dos pais na mesma situação (quase um quarto).

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2.10. LoCAL dE nASCIMEnto doS PAISTabela 13: Local de nascimento do pai: percentuais de ocorrência.

Qual o local de nascimento do pai (ou responsável)?

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª emCidade de São Paulo. 34,8 26,5 22,2 27,9

Outra cidade do interior do Estado de São Paulo. 25,2 34,5 37,3 32,5

Outro Estado do Brasil. 38,6 37,6 39,3 38,2Outro país. 1,4 1,4 1,2 1,4Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Em relação ao local de nascimento dos pais, em quase 40% das respostas declara-se que sua origem é em outros Estados brasileiros que não São Paulo, tendo sido esse o tipo de resposta mais frequente. Cerca de um terço dos pais nasceu no interior do Estado de São Paulo e pouco mais de um quarto deles nasceu na capital.

2.11. LoCAL dE nASCIMEnto dAS MãESTabela 14: Local de nascimento da mãe: percentuais de ocorrência.

Qual o local de nascimento da mãe (ou responsável)?

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª emCidade de São Paulo. 36,7 28,1 23,2 29,4

Outra cidade do interior do Estado de São Paulo. 24,2 33,8 36,7 31,8

Outro Estado do Brasil. 37,7 36,6 39 37,4Outro país. 1,5 1,5 1,1 1,4Total 100,0 100,0 100,0 100,0

A distribuição de respostas da variável “local de nascimento da mãe” é bastante semelhante à da variável anteriormente mencionada, “local de nascimento do pai”. Quase 40% delas (a classe mais frequente) nasceram em outros Estados do Brasil, pouco menos de um terço nasceu no interior de São Paulo e 29,4% são da capital paulista.

2.12. tEMPo dE rESIdÊnCIA EM São PAuLo – PAIS Tabela 15: Tempo de residência dos pais em São Paulo: percentuais de ocorrência.

Há quanto tempo o pai (ou responsável) mora em são paulo (capital ou interior)?

% por série total

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª emSempre morou em São Paulo. 36,2 33,8 36,5 35,0Menos de 5 anos. 3,9 3,6 2,7 3,5Mais de 5 anos. 4,4 4,1 3,1 4,0Mais de 10 anos. 17,1 13,9 10,7 14,1Mais de 20 anos. 38,4 44,5 47,0 43,3Total 100,0 100,0 100,0 100,0

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A grande maioria dos pais dos alunos da rede estadual reside há muito tempo em São Paulo (na capital ou no interior): 43,3% deles residem em São Paulo há mais de vinte anos e pouco mais de um terço sempre morou em São Paulo. Apenas 3,5% do total de pais residem em São Paulo há menos de cinco anos.

2.13. tEMPo dE rESIdÊnCIA EM São PAuLo – MãESTabela 16: Tempo de residência das mães em São Paulo: percentuais de ocorrência.

Há quanto tempo a mãe (ou responsável) mora em são paulo (capital ou interior)?

% por série total

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Sempre morou em São Paulo. 36,5 33,8 35,8 34,9Menos de 5 anos. 4,2 3,6 3,0 3,6Mais de 5 anos. 4,5 3,8 3,0 3,9Mais de 10 anos. 18,6 15,6 11,9 15,7Mais de 20 anos. 36,1 43,2 46,3 41,9Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Em relação ao tempo de residência em São Paulo (na capital ou no interior) das mães dos alunos da rede estadual, a distribuição dessa variável é bastante similar à dos pais: a grande maioria das mães (quase 42% delas) mora em São Paulo há 20 anos ou mais. Apenas 3,6% das mães residem em São Paulo há menos de cinco anos.

2.14. tEMPo dE trAjEto CASA-ESCoLA doS ALunoSTabela 17: Tempo de trajeto casa-escola dos alunos: percentuais de ocorrência.

Quanto tempo seu filho leva no trajeto de sua casa até a escola?

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Até meia hora. 87,1 85,0 82,8 85,1De meia hora a 1 hora. 10,5 12,2 14,3 12,2De 1 hora a 2 horas. 1,9 2,2 2,3 2,1Mais de 2 horas. 0,6 0,6 0,6 0,6Total 100,0 100,0 100,0 100,0

As escolas estaduais encontram-se relativamente próximas dos alunos: 85% dos pais declararam que seus filhos levam, no máximo, meia hora para chegar à escola.

Os casos em que os alunos levam mais de uma hora no trajeto casa-escola foram consideravelmente raros: menos de 3% do total. Observa-se uma semelhança considerável entre as diferentes séries no tocante à distribuição dessa variável.

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3. estratÉGias de ensino e aPrendizaGeM

3.1. FrEQuÊnCIA dE LIção dE CASATabela 18: Afirmativas sobre a lição de casa: percentuais de concordância.

a escola dá lição para seu filho fazer em casa?

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Sim, sempre, todo dia ou quase. 55,2 28,4 21,0 34,2Sim, algumas vezes, de vez em quando. 33,3 48,7 51,4 45,1Sim, mas é muito pouco, quase nunca. 8,9 18,3 21,8 16,4Não, nunca há lição para fazer em casa. 2,6 4,6 5,9 4,3Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Mais da metade dos pais dos alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental disse que a escola sempre passa lição para seu filho fazer em casa. Entretanto, o percentual dessa resposta diminui consideravelmente ao longo das séries: é de cerca de 28% na 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e de 21% na 3ª série do Ensino Médio.

Em geral, 45,1% dos respondentes disseram que a escola passa lições para seus filhos de vez em quando. Essa foi a classe mais frequente de respostas na 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e também na 3ª série do Ensino Médio, chegando a cerca de 50% em todas esses casos. Por outro lado, na 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, foi a segunda resposta mais frequente, correspondendo a um terço dos casos destas séries. Cerca de 4% dos respondentes disseram que nunca há lição para fazer em casa. Em relação a essa resposta, observa-se que seu percentual é maior na 3ª série do Ensino Médio, onde, entretanto, não chega a 6%.

Tabela 19: Afirmativas sobre o estudo em casa: percentuais de concordância.

seu filho estuda em casa?% por série

total2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Sim, sempre. 48,5 22,4 21 29,1Sim, mas só quando há prova ou exame. 32,8 51,7 54,3 47,1Quase nunca. 14,9 18,9 19,0 17,8Não. 3,8 7,0 5,7 5,9Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Quase a metade dos pais dos alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental declarou que seus filhos sempre estudam em casa, e cerca de um terço deles disse que seus filhos estudam em casa somente quando há provas ou exames.

Na 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e na 3ª série do Ensino Médio, ocorreu aproximadamente o contrário: pouco mais da metade dos pais declarou que seus

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filhos estudam em casa apenas quando há provas ou exames e cerca de um quinto deles disse que seus filhos sempre estudam em casa. Entre um quinto e um quarto dos pais (dependendo da série) declarou que seus filhos nunca ou quase nunca estudam em casa.

3.2. LIção dE CASA: dEtALhESTabela 20: Afirmativas sobre detalhes acerca da lição de casa: percentuais de concordância.

afirmativas:% por série

total2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Tem uma mesa para estudar e fazer a lição. 68,0 64,0 61,0 64.0Faz a lição de casa assim que chega da escola. 53,0 34,0 22,0 37.0

Faz a lição de casa sempre na frente da televisão. 28,0 34,0 26,0 31.0

Faz lição de casa em cima da hora de ir para a escola. 11,0 15,0 16,0 14.0

Cerca de dois terços do total de pais declararam que seus filhos têm uma mesa para estudar e fazer a lição. Entretanto, observa-se um ligeiro declínio dos percentuais de respostas positivas a essa questão na medida em que se avança nas séries, de modo que o maior percentual ocorre na 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental (68%) e o menor percentual ocorre na 3ª série do Ensino Médio (61%).

Do total de pais entrevistados, 37% declararam que seus filhos fazem a lição de casa assim que chegam da escola. Entretanto, da mesma forma que na observação anterior, esses percentuais diminuem com o avanço das séries, sendo consideravelmente maiores na 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, onde chegam a 53% dos casos. Quase um terço dos respondentes declarou que seus filhos fazem a lição de casa sempre na frente da televisão.

Cerca de um em cada oito entrevistados disse que seus filhos fazem a lição de casa em cima da hora de ir para a escola. Entretanto, esse percentual foi um pouco menor nas séries do Ciclo I (2ª e 4ª do Ensino Fundamental), onde correspondeu a 11%.

3.3. CoMPrEEnSão dAS LIçÕES dE CASA PELoS PAISTabela 21: Afirmativas sobre a compreensão das lições de casa por parte dos pais: percentuais de concordância.

eu entendo o que os deveres de casa de meu filho pedem.

% por série total

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Discordo. 4,5 12,3 19,8 11,5Concordo em parte. 31,4 44,0 48,5 41,3Concordo plenamente. 64,2 43,7 31,7 47,2Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Entre os pais dos alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, cerca de dois terços deles concordaram com a afirmativa de que entendem os deveres de casa que seus filhos pedem, e pouco menos de um terço deles concordou parcialmente com ela.

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Nas demais séries investigadas, foram consideravelmente menores os percentuais de concordância plena com essa afirmativa: 44% na 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 32% na 3ª série do Ensino Médio.

3.4. AjudA doS PAIS nAS LIçÕES dE CASATabela 22: Afirmativas sobre a ajuda aos filhos nas lições de casa: percentuais de concordância.

eu ajudo meu filho a estudar em casa.% por série

total2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Discordo. 2,7 13,1 27,4 13,1Concordo em parte. 19,8 36,3 40,4 32,6Concordo plenamente. 77,5 50,6 32,1 54,3Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Mais de três quartos dos pais dos alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental concordaram plenamente com a afirmativa de que ajudam os seus filhos a estudarem em casa. Entretanto, nas demais séries, as proporções dos pais que deram a mesma resposta foram consideravelmente menores: cerca de metade dos pais da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e de um terço dos pais da 3ª série do Ensino Médio.

Também houve uma considerável diferença entre as séries quanto às proporções de pais declarando que não ajudam os filhos com as tarefas de casa: no Ensino Médio, esse valor chegou a mais de um quarto dos casos, ao passo que, nas séries do Ciclo I do Ensino Fundamental, não atingiu 3%.

4. relaçÕes CoM a esCola

4.1. CLIMA ESCoLArA Tabela 23, a seguir, informa o grau de concordância dos pais com uma série de afirmativas relacionadas à percepção que têm sobre diferentes aspectos do clima escolar, como o respeito dos professores e o comportamento e o gosto dos alunos pela escola.

Cada resultado está expresso num índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos pais com a afirmativa. Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os pais estariam concordando plenamente com a afirmativa; inversamente, uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando da afirmativa. Maiores detalhes sobre a construção desse índice são fornecidos no Apêndice A, no final desta publicação.

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São apresentados os índices médios para três grupos de séries escolares (2ª e 4ª EF, 6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de entrevistados. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de concordância total.3

Tabela 23: Afirmativas sobre o clima escolar geral: médias dos índices de concordância.

afirmativa:série

total2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Os professores da escola têm respeito pelos alunos. 8,8 7,5 7,0 7,8

A escola é um ótimo ambiente de estudo para os alunos. 8,6 7,5 6,8 7,7

O meu filho comporta-se bem na escola. 7,7 7,2 7,9 7,5Meu filho gosta da escola. 8,6 7,1 6,6 7,4Meu filho gosta dos professores. 9,0 6,9 6,4 7,4O meu filho está bem na escola. 7,8 7,0 7,2 7,2

Esta escola tem muitos problemas de comportamento dos alunos. 5,9 7,2 6,1 6,6

Pela tabela, observa-se:A maior parte das afirmativas teve índices médios de concordância relativamente altos, girando em torno de 8 ou 7 pontos. Todas elas dizem respeito a aspectos positivos do clima escolar, como “os professores da escola têm respeito pelos alunos”, “a escola é um ótimo ambiente de estudo para os alunos”, “meu filho gosta da escola”, etc. Outro ponto que se destaca é que, em geral, os índices médios de concordância tendem a ser maiores nas séries do Ciclo I do Ensino Fundamental e menores no Ensino Médio.

Entretanto, contrariando essa tendência, a afirmativa “meu filho comporta-se bem na escola” teve um índice de concordância ligeiramente maior no Ensino Médio, comparado com o Ensino Fundamental. A afirmativa de que a escola tem muitos problemas de comportamento dos alunos foi a que teve o menor índice de concordância total (6,6).Também, em relação a essa afirmativa, o maior índice de concordância ocorreu entre os pais de alunos da 6ª e da 8ª séries do Ensino Fundamental (7,2) e o menor índice, entre os pais de alunos da 2ª e 4ª séries (5,9).

4.2. SEGurAnçA nA ESCoLA (1)Tabela 24: Afirmativas sobre a sensação de segurança na escola por parte dos pais: percentuais de concordância.

meu filho está seguro na escola.% por série

total2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Discordo. 9,0 18,9 18,2 16,0Concordo em parte. 35,8 42,6 47,7 41,8Concordo plenamente. 55,2 38,5 34,1 42,2Total 100,0 100,0 100,0 100,0

[3] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela, além desses percentuais estarem também especificados por Coordenadoria de Ensino (Cogsp e CEI).

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Cerca de 42% dos pais concordam plenamente com a afirmativa de que seus filhos estão seguros na escola. Observa-se, entretanto, que o grau de confiança na segurança dos filhos é maior nas séries do Ciclo I do Ensino Fundamental. Por exemplo, entre os pais de alunos da 2ª e 4ª séries, o percentual de concordância com essa afirmativa foi de 55%, ao passo que, entre os pais de alunos do Ensino Médio, o percentual de concordância foi de 34%.

Corroborando a observação anterior, percebe-se que os percentuais de discordância de que os filhos estão seguros na escola é acentuadamente menor entre os pais de alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental do que entre os pais de alunos das séries mais avançadas. Curiosamente, o percentual de discordância dessa afirmativa entre os pais de alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental foi ainda um pouco maior (18,9%) do que entre os pais de alunos do Ensino Médio (18,2%).

4.3. SEGurAnçA nA ESCoLA (2)Tabela 25: Afirmativas sobre a sensação de segurança na escola por parte dos alunos: percentuais de concordância.

meu filho se sente seguro na escola.

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Discordo. 10,1 21,3 19,1 17,8Concordo em parte. 29,5 38,5 44,5 37,2Concordo plenamente. 60,5 40,2 36,4 45,0Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Em relação à afirmativa “Meu filho se sente seguro na escola”, observou-se uma correlação muito forte com a afirmativa anterior (“Meu filho está seguro na escola”), de modo que os padrões de respostas comentados para a variável anterior grosso modo se aplicam também a essa variável: cerca da metade dos pais concorda plenamente com a afirmativa, menos de 20% deles discordam, e os percentuais de discordância são maiores nas séries mais avançadas.

4.4. CoMunICAção EntrE A ESCoLA E oS PAISA Tabela 26, a seguir, informa o grau de concordância dos pais com uma série de afirmativas relacionadas à percepção que têm sobre diversos aspectos da comunicação entre eles e a escola de seus filhos.

Cada resultado está expresso em um índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos pais com a afirmativa. Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os pais estariam concordando plenamente com a afirmativa; inversamente, uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando da afirmativa. Maiores detalhes sobre a construção desse índice são fornecidos no Apêndice A, no final desta publicação.

São apresentados os índices médios para três grupos de séries escolares (2ª e 4ª EF, 6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de respondentes. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de concordância total.4

[4] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela, além desses percentuais estarem também especificados por Coordenadoria de Ensino (Cogsp e CEI).

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Tabela 26: Afirmativas sobre a comunicação pais-escola: médias dos índices de concordância.

afirmativa:série

total2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

A escola sempre faz reuniões com os pais para informar sobre os filhos. 9,5 9,1 8,4 9,0

Quando há algum problema, sou rapidamente chamado na escola. 8,8 8,2 7,3 8,2

Eu recebo informação da escola sobre o progresso de meu filho. 8,6 7,5 6,3 7,6

Eu sei o que os professores querem de meu filho. 8,4 7,3 6,2 7,4

A escola me dá informações claras sobre o que ensina ao meu filho. 7,7 6,1 4,6 6,3

Eu sou informado sobre o planejamento da escola. 7,1 5,5 4,1 5,7

Pela tabela, observa-se:Há uma concordância praticamente generalizada com o fato de que as escolas sempre fazem reuniões com os pais para lhes informar sobre seus filhos. O índice médio total de concordância com essa afirmativa foi o maior de todos (9) e também foi consideravelmente elevado em todos os três grupos de séries consideradas. Ao mesmo tempo, é possível perceber que ele decresce um pouco com o avanço das séries, tendo atingido seu maior valor para as 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, onde chegou a 9,5. As afirmativas “quando há algum problema, sou rapidamente chamado na escola”, “recebo informação da escola sobre o progresso de meu filho” e “sei o que os professores querem de meu filho” também obtiveram índices médios totais relativamente elevados, que giraram em torno de 8 pontos.

Entretanto, da mesma forma que já se comentou anteriormente, todos esses índices tendem a diminuir monotonicamente com o avanço das séries. Dessa forma, atingem valores próximos a 9 na 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, valores em torno de 8 na 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e valores próximos a 6 na 3ª série do Ensino Médio. Em relação às afirmativas “a escola me dá informações claras sobre o que ensina ao meu filho” e “sou informado sobre o planejamento da escola”, observa-se que, para as séries do Ensino Fundamental, seu índice de concordância médio girou em torno de 7, ao passo que, no Ensino Médio, ficou um pouco abaixo de 5.

4.5. IMPortânCIA dAdA à oPInIão doS PAISTabela 27: Afirmativas sobre a percepção da valorização da opinião dos pais pela escola: percentuais de concordância.

a escola dá importância para a opinião dos pais.

% por série total

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Discordo. 8,5 14,8 20,7 14,3Concordo em parte. 30,6 36,5 45,0 36,6Concordo plenamente. 60,9 48,8 34,3 49,2Total 100,0 100,0 100,0 100,0

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Sobre o fato de que a escola dá importância para a opinião dos pais, aproximadamente a metade dos respondentes concordou plenamente com essa afirmativa e mais de um terço concordou parcialmente com ela. Por outro lado, o percentual de discordância ficou em torno de 14%. Entretanto, é possível observar diferentes padrões de respostas para séries diferentes.

Por exemplo, entre os pais de alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, a concordância plena com essa afirmativa ficou acima de 60%, ao passo que, no Ensino Médio, correspondeu a 34%. Inversamente, a discordância dessa afirmativa no Ensino Médio foi superior a 20%, ao mesmo tempo em que, na 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, correspondeu a 8,5%.

Tabela 28: Afirmativas sobre a percepção da importância dada pela escola à frequência dos alunos: percentuais de concordância.

a escola não se importa quando meu filho falta.

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Concordo plenamente. 25,8 26,5 22,8 25,6Concordo em parte. 15,9 23,7 32,9 23,4Discordo. 58,3 49,7 44,2 50,9Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Sobre a afirmação de que a escola não se importa com a falta do aluno, um pouco mais da metade dos respondentes discordou dessa afirmativa e um pouco mais de 23% concordaram em parte com ela. Por outro lado, o percentual de concordância plena ficou em torno de 26%. Entretanto, é possível observar uma relativa diferença de padrões de respostas para séries diferentes. Por exemplo, entre os pais de alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, a discordância dessa afirmativa ficou um pouco acima de 58%, ao passo que, no Ensino Médio, correspondeu, aproximadamente, a 44%.

4.6. VALorIZAção dA ESCoLA PELA CoMunIdAdETabela 29: Afirmativas sobre a valorização da escola pela comunidade: percentuais de concordância.

a escola é valorizada pela comunidade.

% por sérietotal

2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Discordo. 11,1 19,5 20,6 17,4

Concordo em parte. 34,1 39,4 44,9 39,0

Concordo plenamente. 54,8 41,1 34,5 43,5

Total 100,0 100,0 100,0 100,0

Menos da metade dos pais entrevistados (mais precisamente 43,5%) concordou plenamente com a afirmativa de que a escola é valorizada pela comunidade. Em relação aos que concordaram parcialmente com essa afirmativa, o percentual foi de 39%. Entretanto, novamente se percebem diferenças consideráveis entre as séries no que diz respeito aos padrões de respostas a essa questão. Uma visão mais positiva da valorização da escola pela comunidade é percebida nas séries do Ciclo I do Ensino Fundamental, que diminui à medida que se avança para o Ensino Médio.

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4.7. ConFIAnçA nA ESCoLAA Tabela 30 informa o grau de concordância dos pais com uma série de afirmativas relacionadas à confiança que depositam na escola como local de formação acadêmica de seus filhos.

Cada resultado está expresso num índice médio que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos pais com a afirmativa. Portanto, uma média hipotética de dez significaria que todos os pais estariam concordando plenamente com a afirmativa; inversamente, uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando da afirmativa. Maiores detalhes sobre a construção desse índice são fornecidos no Apêndice A, no final desta publicação.

São apresentados os índices médios para três grupos de séries escolares (2ª e 4ª EF, 6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de respondentes. As afirmativas encontram-se dispostas em ordem decrescente de concordância total.5

Tabela 30: Afirmativas sobre a confiança dos pais na escola: médias dos índices de concordância.

afirmativa:série

total2ª/4ª ef 6ª/8ª ef 3ª em

Eu considero que os professores são muito capazes. 8,6 7,6 6,9 7,7

A escola de meu filho sabe preparar as crianças para o futuro. 8,0 7,0 5,9 7,1

Se eu pudesse pagar, meu filho iria para uma escola particular. 6,2 6,7 6,5 6,5

Eu gostaria que meu filho estudasse em outra escola. 3,8 4,1 3,6 3,9

Pela tabela, observa-se:A afirmativa que teve o maior índice médio de concordância (7,7) foi a que diz respeito à capacidade dos professores da escola. Ao mesmo tempo, observam-se médias decrescentes para esses índices à medida que se avança ao longo das séries consideradas. Um comportamento análogo ao caso supracitado verifica-se em relação à afirmativa “a escola de meu filho sabe preparar as crianças para o futuro”, que teve uma média geral de 7,1 pontos.

Ao mesmo tempo, houve uma média geral de 6,5 pontos de concordância em relação à afirmativa de que os pais, se pudessem pagar, colocariam seus filhos numa escola particular.

Em todas as séries consideradas, essa afirmativa teve uma média na casa dos 6 pontos, sendo que, na 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, a média de 6,7 foi a maior de todas. Por outro lado, a afirmativa de que os pais gostariam que seus filhos estudassem em outra escola teve um índice médio de concordância relativamente baixo, de 3,9 no total.

[5] No Apêndice B, encontram-se detalhados os percentuais de respostas de cada opção para todas as afirmativas mencionadas nesta tabela, além desses percentuais estarem também especificados por Coordenadoria de Ensino (Cogsp e CEI).

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5. sÍntese do PerFil dos Pais dos alunos da rede estadual de são Paulo

Os diversos achados que se apresentaram e discutiram nas seções anteriores deste relatório podem ser assim resumidos:

As mães dos alunos foram as únicas responsáveis pelas respostas fornecidas a pouco mais da metade dos questionários aplicados e, em cerca de 20% dos casos, responderam ao questionário juntamente com os pais dos alunos. Tal fato parece confirmar a suposição, geralmente aceita, de que as mães tendem a acompanhar mais proximamente a vida escolar de seus filhos do que os pais. Em relação ao índice socioeconômico das famílias dos alunos da rede estadual, observa-se que seus valores tendem a ser um pouco mais elevados na Grande São Paulo do que no interior. Por outro lado, é curioso observar que o desempenho dos alunos na CEI tende a ser, em média, maior do que na Cogsp, fazendo com que, nesse caso, ocorra uma inversão da associação entre o índice socioeconômico e a proficiência.

Cerca de dois terços dos domicílios dos alunos da rede estadual paulista possuem uma renda mensal igual ou inferior a R$1.275,00, ou cerca de três salários mínimos por ocasião da aplicação da pesquisa. Numa proporção um pouco menor do que dois terços, estão os domicílios cujo pai tem, como escolaridade máxima, a oitava série do Ensino Fundamental. Os domicílios dos alunos da rede estadual paulista, independentemente de seu nível socioeconômico, contam com uma disponibilidade quase universal dos serviços básicos de luz elétrica, água encanada, coleta de lixo e esgoto. Com esse mesmo comportamento, observam-se determinadas variáveis referentes à posse de bens de consumo específicos, como televisão e geladeira.

A existência, em casa, de computador, internet e automóvel variou bastante entre os três níveis socioeconômicos considerados. Ao passo que, no nível mais alto, a presença desses itens é quase universal; no mais baixo, é extremamente reduzida, chegando a ser quase inexistente (no caso da internet). Alguns itens de caráter cultural, como dicionários, livros educativos e obras de literatura, são relativamente comuns nos domicílios dos entrevistados, apresentando frequências totais que chegam a dois terços dos casos ou mais. Por outro lado, a presença de periódicos de informação, como revistas e jornais, é bem mais reduzida, ficando abaixo de um terço dos casos.

A faixa etária dos 35 aos 44 anos é a de maior frequência tanto entre os pais quanto entre as mães dos alunos da rede estadual paulista de ensino, correspondente a quase a metade dos casos. Mais de 50% dos pais e das mães são de cor branca; por outro lado, os pardos correspondem a, aproximadamente, um terço dos casos, e os negros, a cerca de 10%. Pouco mais de 50% dos pais trabalham como empregados e quase 20% deles, como autônomos. A prestação de serviços é o setor que mais emprega os pais, correspondendo a 26,8 % dos casos; o segundo setor que mais emprega é

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o da indústria, com 23,6%, e o terceiro é o comércio, com 21,1%. Por outro lado, a agricultura emprega apenas 5,4% dos pais.

Em relação às mães, também se observa que a classe das assalariadas é a mais frequente (42,1% dos casos). Aproximadamente um terço das mães não exerce atividades remuneradas. Entre as que o fazem, o setor de serviços é o que mais emprega (24,1% dos casos), seguido do comércio (19,7%). Cerca de 60% dos pais e das mães são naturais do Estado de São Paulo.

As famílias dos entrevistados vivem consideravelmente próximo das escolas de seus filhos, visto que, em 85% dos casos, o tempo de trajeto do estudante, de sua casa até a escola, é de, no máximo, meia hora. Cerca de um terço do total de pais declarou que a escola sempre passa lições de casa para seu filho; entretanto, a frequência de respostas a essa pergunta variou consideravelmente de acordo com as séries entrevistadas: foi superior a 55% na 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, e correspondeu a 21% na 3ª série do Ensino Médio.

Por outro lado, quase a metade dos entrevistados disse que, de vez em quando, são passadas lições de casa para seus filhos. Quase a metade dos pais (a maior frequência) declarou que entende os deveres de casa que são passados a seus filhos. Porém, novamente, houve uma considerável diferença entre as séries quanto às respostas a essa pergunta: a compreensão do dever de casa foi muito maior nas séries mais fundamentais (onde chegou a quase dois terços dos casos) do que no Ensino Médio (onde ficou abaixo de um terço).

Também a ajuda aos filhos nas lições de casa diminuiu paulatinamente com o avançar as séries: foi apontado por 77,5% dos pais dos alunos das séries mais fundamentais, ao mesmo tempo em que o foi por 32,1% dos pais dos alunos do ensino médio. Em geral, os pais avaliaram favoravelmente o clima nas escolas de seus filhos, pois tenderam a concordar com as afirmativas de que os professores da escola respeitam os alunos, que a escola é um ótimo ambiente de estudo para seus filhos, que seu filho tem um bom comportamento na escola, etc.

Em relação à questão da segurança na escola, a resposta mais frequente (42,2% dos casos) foi uma concordância plena com a afirmativa de que seu filho está seguro na escola. Por outro lado, uma frequência quase igual (41,8% do total de casos) correspondeu à concordância parcial com essa afirmativa. Também a maioria dos pais concordou com o fato de que a escola reúne-se periodicamente com eles para informar sobre seus filhos e também declarou que é rapidamente chamada à escola, quando há algum problema com os estudantes. Por outro lado, houve um menor grau de concordância com o fato de que a escola dá informações claras sobre o que ensina aos alunos e com o fato de que o planejamento da escola é informado aos pais.

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aPêndiCes

APÊndICE A: CÁLCuLo doS ÍndICES – notA tÉCnICA

A.1. Índice socioeconômico dos alunos e pais

Este índice foi obtido com base em informações referentes à posse ou disponibilidade em casa de determinados bens de consumo, culturais e serviços, bem como em informações sobre a renda domiciliar e a escolaridade dos pais. Em relação aos bens de consumo, indagou-se sobre a quantidade, em casa, dos seguintes itens: televisão, rádio, banheiro, automóvel, empregada, aspirador de pó, máquina de lavar roupa, videocassete e/ou DVD, geladeira, freezer, telefone fixo, computador, TV a cabo (ou parabólica ou por assinatura), micro-ondas e internet. Em geral, essas variáveis foram recodificadas em três valores: 0, 1 e 2, para os casos, respectivamente, de ausência, existência de um item e existência de dois ou mais itens.

Quanto aos serviços básicos, perguntou-se sobre a disponibilidade de água encanada, esgoto, luz elétrica, gás encanado e coleta de lixo. As respostas foram então recodificadas em dois valores: 0 (ausência) e 1 (presença). Essa mesma recodificação binária também foi aplicada à existência, em casa, dos seguintes bens culturais: jornal diário, revista de informação, dicionário, livros (romance, ficção, etc.) e livros educativos ou enciclopédias.

A escolaridade dos pais e das mães deu origem a duas variáveis, com cada uma sendo dividida em nove categorias, a saber (com os números entre parênteses indicando a sua respectiva recodificação numérica): não estudou (0), Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) incompleto (1), Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) completo (2), Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) incompleto (3), Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) completo (4), Ensino Médio incompleto (5), Ensino Médio completo (6), Ensino Superior incompleto (7), Ensino Superior completo (8). Por fim, a renda domiciliar dividiu-se em cinco categorias: até R$850,00 (0), de R$851,00 a R$1.275,00 (1), de R$1.276,00 a R$2.125,00 (2), de R$2.126,00 a R$4.250,00 (3) e mais de R$4.250,00 (4).

O índice foi então calculado empregando-se um modelo de teoria da resposta ao item de dois parâmetros com respostas graduadas. Nos escores obtidos para o todo o Estado de São Paulo e para todas as redes de ensino participantes, obteve-se então uma métrica com distribuição normal, média igual a 0 e desvio padrão igual a 1.

A seguir, os respondentes foram agrupados em três faixas crescentes de índice socioeconômico, cuja determinação estabeleceu arbitrariamente que a faixa intermediária estaria centrada na média zero e possuiria uma largura de um desvio padrão, ou seja, abrangeria de z = -0,5 até z = 0,5.

Dessa forma, foi possível fazer com que as faixas 1, 2 e 3 correspondessem, cada uma, aproximadamente, a um terço dos entrevistados, ao mesmo tempo em que se associariam, respectivamente, a três níveis socioeconômicos: baixo, médio e alto. Em relação a essa última nomenclatura, entretanto, é muito importante observar que se trata de conceitos relativos (ou seja, definidos dentro do próprio grupo de sujeitos entrevistados) e não de conceitos estabelecidos em função de padrões externos de classificação socioeconômica.

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A.2. Índices médios de percepção do clima escolar

Estes índices foram calculados para cada um dos três grupos de séries escolares consideradas (2ª e 4ª EF, 6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de entrevistados, com base nas respostas dadas pelos pais a diversas afirmativas referentes à intensidade com que percebiam os seguintes aspectos relacionados ao clima escolar:

(1) Os professores da escola têm respeito pelos alunos.

(2) A escola é um ótimo ambiente de estudo para os alunos.

(3) O meu filho está bem na escola.

(4) O meu filho comporta-se bem na escola.

(5) Meu filho gosta da escola.

(6) Meu filho gosta dos professores.

(7) Esta escola tem muitos problemas de comportamento dos alunos.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: concordo plenamente = 10 pontos, concordo em parte = 5 pontos e discordo = 0 ponto.

Para cada afirmativa, o índice foi calculado como a média aritmética das respostas de todos os pais cujos filhos estudavam nas séries consideradas, além de ter sido obtido também para o total de respondentes. Portanto, os resultados foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos pais com a afirmativa.

Dessa forma, uma média hipotética de dez significaria que todos os pais estariam concordando plenamente com a afirmativa; inversamente, uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando dela. Na prática, entretanto, todos os resultados situaram-se entre esses dois extremos.

A.3. Índices médios de percepção da comunicação pais-escola

Estes índices foram calculados para cada um dos três grupos de séries escolares consideradas (2ª e 4ª EF, 6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de entrevistados, com base nas respostas dadas pelos pais a diversas afirmativas referentes à intensidade com que percebiam os seguintes aspectos relacionados à comunicação entre a escola e os pais:

(1) Eu recebo informação da escola sobre o progresso de meu filho.

(2) Eu sei o que os professores querem de meu filho.

(3) A escola me dá informações claras sobre o que ensina ao meu filho.

(4) A escola sempre faz reuniões com os pais para informar sobre os filhos.

(5) Quando há algum problema, sou rapidamente chamado na escola.

(6) Eu sou informado sobre o planejamento da escola.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: concordo plenamente = 10 pontos; concordo em parte = 5 pontos e discordo = 0 ponto.

Para cada afirmativa, o índice foi calculado como a média aritmética das respostas de todos os pais cujos filhos estudavam nas séries consideradas, além de ter sido obtido

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também para o total de respondentes. Portanto, os resultados foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos pais com a afirmativa.

Dessa forma, uma média hipotética de dez significaria que todos os pais estariam concordando plenamente com a afirmativa; inversamente, uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando dela. Na prática, entretanto, todos os resultados situaram-se entre esses dois extremos.

A.4. Índices médios de percepção da confiança na escola

Estes índices foram calculados para cada um dos três grupos de séries escolares consideradas (2ª e 4ª EF, 6ª e 8ª EF e 3ª EM) e também para o total de entrevistados, com base nas respostas dadas pelos pais a diversas afirmativas referentes à intensidade com que percebiam os seguintes aspectos relacionados à confiança com que viam a escola como local de formação acadêmica de seus filhos:

(1) A escola de meu filho sabe preparar as crianças para o futuro.

(2) Eu considero que os professores são muito capazes.

(3) Eu gostaria que meu filho estudasse em outra escola.

(4) Se eu pudesse pagar, meu filho iria para uma escola particular.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: concordo plenamente = 10 pontos; concordo em parte = 5 pontos e discordo = 0 ponto.

Para cada afirmativa, o índice foi calculado como a média aritmética das respostas de todos os pais cujos filhos estudavam nas séries consideradas, além de ter sido obtido também para o total de respondentes. Portanto, os resultados foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que quanto maior o índice, maior o grau de concordância dos pais com a afirmativa.

Dessa forma, uma média hipotética de dez significaria que todos os pais estariam concordando plenamente com a afirmativa; inversamente, uma média de zero significaria que todos eles estariam discordando dela. Na prática, entretanto, todos os resultados situaram-se entre esses dois extremos.

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APÊndICE b: dIStrIbuIção dAS VArIÁVEIS CoMPonEntES doS ÍndICES Percentuais de respostas

B.1. Índice socioeconômico e cultural.

renda familiar e grau deescolaridade dos pais % cei % cogsp % rede

estadual

Qual é a renda familiar de seu domicílio, ou seja, a soma dos salários dos que trabalham e moram na sua casa?

Até R$850,00. 35,6 38,8 37,3

De R$851,00 a R$1.275,00. 31,3 30,6 30,9

De R$1.276,00 a R$2.125,00. 22,3 20,1 21,2

De R$2.126,00 a R$4.250,00. 8,5 7,9 8,2

Mais de R$4.250,00. 2,4 2,5 2,4

Qual é o grau de escolaridade do pai (ou responsável)?

Não estudou. 4,0 4,7 4,4

Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) incompleto. 17,5 16,6 17,0

Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) completo. 13,9 10,8 12,3

Ensino Fundamental (1ª a 8ª série) incompleto. 16,5 16,9 16,7

Ensino Fundamental (1ª a 8ª série) completo. 11,9 11,5 11,7

Ensino Médio (antigo 2º grau) incompleto. 6,6 8,0 7,3

Ensino Médio (antigo 2º grau) completo. 22,7 24,1 23,4

Ensino Superior (Faculdade) incompleto. 2,9 3,5 3,2

Ensino Superior (Faculdade) completo. 4,1 3,9 4,0

Qual é o grau de escolaridade da mãe (ou responsável)?

Não estudou. 3,6 3,8 3,7

Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) incompleto. 15,4 13,1 14,2

Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) completo. 14,6 11,3 12,9

Ensino Fundamental (1ª a 8ª série) incompleto. 17,3 17,1 17,2

Ensino Fundamental (1ª a 8ª série) completo. 12,1 11,7 11,9

Ensino Médio (antigo 2º grau) incompleto. 7,1 8,3 7,7

Ensino Médio (antigo 2º grau) completo. 22,6 27,1 24,9

Ensino Superior (Faculdade) incompleto. 2,8 3,7 3,3

Ensino Superior (Faculdade) completo. 4,5 3,9 4,2

(continua)

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B.1. Índice socioeconômico e cultural. (continuação)

na sua casa você tem: % cei % cogsp % rede estadual

Jornal diário.Sim 20,4 23,7 22,1

Não 79,6 76,3 77,9

Revista de informação geral (Veja, Isto É, etc.).

Sim 26,6 32,3 29,5

Não 73,4 67,7 70,5

Dicionário.Sim 87,7 87,9 87,8

Não 12,3 12,1 12,2

Livros (romance, ficção, etc.).

Sim 65,8 67,4 66,6

Não 34,2 32,6 33,4

Livros educativos, enciclopédia.

Sim 73,7 78,6 76,2

Não 26,3 21,4 23,8

indique quais e quantos Bens e seRviços domésticos listados aBaixo você possui em casa:

Televisão em cores (em funcionamento ou em conserto).

Não tem 4,2 4,0 4,1

Um 44,9 40,7 42,8

Dois 35,1 36,6 35,9

Três 12,2 14,3 13,3

Quatro ou + 3,6 4,4 4,0

Rádio (em funcionamento ou em conserto), excluindo rádio do automóvel.

Não tem 13,0 15,7 14,4

Um 57,2 57,5 57,4

Dois 21,8 19,6 20,6

Três 6,0 5,4 5,7

Quatro ou + 2,0 1,8 1,9

Banheiro (incluindo de empregada e lavabo com vaso sanitário).

Não tem 8,0 9,9 9,0

Um 64,8 66,8 65,8

Dois 21,7 18,4 20,0

Três 4,4 3,8 4,1

Quatro ou + 1,0 1,1 1,1

Automóvel (uso de passeio).

Não tem 44,8 56,9 51,0

Um 45,7 36,8 41,1

Dois 7,7 5,0 6,3

Três 1,3 0,9 1,1

Quatro ou + 0,5 0,4 0,5

(continua)

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B.1. Índice socioeconômico e cultural. (continuação)

% cei % cogsp % rede estadual

indique quais e quantos Bens e seRviços domésticos listados aBaixo você possui em casa:

Empregada (mensalista e que trabalhe pelo menos de 2ª a 6ª feira).

Não tem 92,1 91,6 91,8

Um 5,6 5,9 5,8

Dois 1,3 1,4 1,4

Três 0,5 0,5 0,5

Quatro ou + 0,5 0,5 0,5

Aspirador de pó (em funcionamento ou em conserto).

Não tem 75,2 73,5 74,3

Um 23,6 25,0 24,3

Dois 0,9 1,1 1,0

Três 0,2 0,2 0,2

Quatro ou + 0,1 0,2 0,1

Máquina de lavar roupa (em funcionamento ou em conserto).

Não tem 22,2 22,3 22,3

Um 71,1 71,7 71,4

Dois 6,1 5,4 5,7

Três 0,4 0,5 0,5

Quatro ou + 0,1 0,2 0,2

Videocassete e/ou DVD (em funcionamento ou em conserto).

Não tem 14,6 13,4 14,0

Um 68,8 69,4 69,1

Dois 13,7 14,1 13,9

Três 2,3 2,5 2,4

Quatro ou + 0,6 0,7 0,6

Geladeira (em funcionamento ou em conserto).

Não tem 6,1 7,0 6,5

Um 86,2 87,4 86,8

Dois 6,9 4,8 5,8

Três 0,6 0,6 0,6

Quatro ou + 0,2 0,2 0,2

Freezer (aparelho independente ou parte de geladeira duplex).

Não tem 64,9 61,8 63,3

Um 32,6 35,8 34,3

Dois 2,0 1,8 1,9

Três 0,4 0,3 0,4

Quatro ou + 0,2 0,2 0,2

(continua)

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B.1. Índice socioeconômico e cultural. (conclusão)

% cei % cogsp % rede estadual

indique quais e quantos Bens e seRviços domésticos listados aBaixo você possui em casa:

Telefone fixo.

Não tem 48,7 35,5 41,9

Um 46,6 59,2 53,1

Dois 3,9 4,4 4,2

Três 0,6 0,6 0,6

Quatro ou + 0,2 0,3 0,2

Computador.

Não tem 45,3 45,6 45,4

Um 49,2 49,2 49,2

Dois 4,4 4,2 4,3

Três 0,8 0,8 0,8

Quatro ou + 0,3 0,3 0,3

TV a cabo, parabólica ou por assinatura.

Não tem 65,6 68,6 67,2

Um 31,2 27,7 29,4

Dois 2,4 2,6 2,5

Três 0,5 0,8 0,6

Quatro ou + 0,2 0,3 0,3

Forno micro-ondas.

Não tem 52,2 37,8 44,8

Um 46,5 60,5 53,7

Dois 1,0 1,3 1,2

Três 0,2 0,2 0,2

Quatro ou + 0,1 0,1 0,1

Internet.

Não tem 59,7 57,8 58,7

Um 38,7 40,4 39,6

Dois 1,1 1,2 1,2

Três 0,3 0,3 0,3

Quatro ou + 0,2 0,3 0,2

o seu domicílio tem:

Água encanada.Sim. 96,5 96,4 96,4

Não 3,5 3,6 3,6

Esgoto.Sim. 89,2 85,8 87,4

Não 10,8 14,2 12,6

Luz elétrica.Sim. 97,7 96,9 97,3

Não 2,3 3,1 2,7

Gás encanado.Sim. 22,3 21,3 21,8

Não 77,7 78,7 78,2

Serviço de coleta de lixo.Sim. 91,8 91,9 91,8

Não 8,2 8,1 8,2

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B.2. Outras variáveis socioeconômicas.

situação e tipo de trabalho dos pais % cei % cogsp % rede estadual

Qual é a situação de trabalho do pai (ou responsável)?

Empregado. 54,9 54,7 54,8

Autônomo (trabalha por conta própria fazendo serviços). 18,0 18,1 18,0

Dono de negócio próprio. 6,5 5,5 6,0

Trabalhador temporário (trabalha, quando é chamado por alguém) 4,6 4,4 4,5

Aposentado. 5,5 4,2 4,8

Desempregado. 4,5 6,8 5,7

Outra situação. 6,1 6,4 6,3

Qual é a situação de trabalho da mãe (ou responsável)?

Empregada. 42,0 42,2 42,1

Autônoma (trabalha por conta própria fazendo serviços). 13,0 13,8 13,4

Dona de negócio próprio. 4,9 4,1 4,5

Trabalhadora temporária (trabalha, quando é chamada por alguém) 5,7 5,3 5,5

Aposentada. 3,2 2,6 2,9

Desempregada. 18,3 21,4 19,9

Outra situação. 12,9 10,5 11,7

Tipo de lugar onde o pai (ou responsável) trabalha

Indústria. 22,1 19,4 20,7

Comércio. 16,7 20,1 18,4

Prestação de serviços. 21,7 25,1 23,5

Órgãos da administração pública. 5,0 3,5 4,2

Empresas estatais / públicas. 4,6 6,1 5,4

Entidades beneficentes, filantrópicas, ONG. 1,1 1,2 1,1

Agricultura / pesca / pecuária. 8,2 1,5 4,8

Não sabe / Não quer responder. 11,6 13,1 12,4

Não trabalha. 8,9 10,0 9,5

Tipo de lugar onde a mãe (ou responsável) trabalha.

Indústria. 8,8 8,1 8,4

Comércio. 16,7 18,3 17,5

Prestação de serviços. 20,3 22,7 21,5

Órgãos da administração pública. 5,1 3,8 4,4

Empresas estatais / públicas. 3,1 3,8 3,5

Entidades beneficentes, filantrópicas, ONG. 1,9 2,1 2,0

Agricultura / pesca / pecuária. 4,3 1,1 2,7

Não sabe / não quer responder. 10,6 11,1 10,9

Não trabalha. 29,2 29,0 29,1

A sua casa (ou apartamento) é:

Própria, já paga. 50,8 51,5 51,2

Própria, financiada, ainda pagando. 13,1 8,7 10,9

Alugada 21,2 21,8 21,5

Outra condição (emprestada, casa de família, etc). 14,8 18,0 16,4

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B.3. Clima escolar.

leia a frase e diga se concorda ou não com a afirmação: % cei % cogsp % rede

estadual

Os professores da escola têm respeito pelos alunos.

Concordo plenamente. 58,8 56,9 57,8

Concordo em parte. 33,0 33,9 33,4

Discordo. 4,5 5,3 4,9

Não sei. 3,7 4,0 3,8

A escola é um ótimo ambiente de estudo para os alunos.

Concordo plenamente. 61,6 56,1 58,8

Concordo em parte. 31,6 34,6 33,1

Discordo. 5,2 7,6 6,5

Não sei. 1,5 1,7 1,6

O meu filho está bem na escola.

Concordo plenamente. 52,7 49,8 51,2

Concordo em parte. 38,3 39,2 38,8

Discordo. 6,6 8,5 7,6

Não sei. 2,4 2,5 2,4

O meu filho comporta-se bem na escola.

Concordo plenamente. 55,1 53,3 54,2

Concordo em parte. 34,0 34,9 34,5

Discordo. 6,4 6,9 6,7

Não sei. 4,6 4,8 4,7

Meu filho gosta da escola.

Concordo plenamente. 55,7 55,7 55,7

Concordo em parte. 32,2 31,5 31,8

Discordo. 8,8 9,6 9,2

Não sei. 3,3 3,2 3,3

Meu filho gosta dos professores.

Concordo plenamente. 48,3 52,3 50,4

Concordo em parte. 43,3 39,4 41,3

Discordo. 4,7 4,7 4,7

Não sei. 3,7 3,6 3,7

Esta escola tem muitos problemas de comportamento dos alunos.

Concordo plenamente. 39,4 44,2 41,9

Concordo em parte. 36,5 33,1 34,8

Discordo. 13,7 11,8 12,7

Não sei. 10,4 10,9 10,6

Car

acte

rizaç

ão G

eral

do

s P

ais

do

s A

luno

s

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B.4. Comunicação entre a escola e os pais.

leia a frase e diga se concorda ou não com a afirmação: % cei % cogsp % rede

estadual

Eu recebo informação da escola sobre o progresso de meu filho.

Concordo plenamente. 59,2 56,5 57,8

Concordo em parte. 30,0 31,3 30,7

Discordo. 7,6 8,7 8,2

Não sei. 3,1 3,5 3,4

Eu sei o que os professores querem de meu filho.

Concordo plenamente. 54,3 50,9 52,5

Concordo em parte. 30,2 31,7 31,0

Discordo. 7,5 9,2 8,4

Não sei. 7,9 8,2 8,1

A escola me dá informações claras sobre o que ensina ao meu filho.

Concordo plenamente. 44,0 41,6 42,8

Concordo em parte. 35,1 35,1 35,1

Discordo. 17,0 19,5 18,3

Não sei. 3,9 3,8 3,8

A escola sempre faz reuniões com os pais para informar sobre os filhos.

Concordo plenamente. 82,8 83,1 82,9

Concordo em parte. 13,8 13,8 13,8

Discordo. 2,7 2,5 2,6

Não sei. 0,7 0,6 0,7

Quando há algum problema, sou rapidamente chamado na escola.

Concordo plenamente. 71,8 68,9 70,3

Concordo em parte. 16,0 17,2 16,6

Discordo. 8,6 9,6 9,1

Não sei. 3,6 4,4 4,0

Eu sou informado sobre o planejamento da escola.

Concordo plenamente. 39,3 37,6 38,5

Concordo em parte. 29,3 29,2 29,3

Discordo. 25,3 26,9 26,1

Não sei. 6,0 6,3 6,2

B.5. Confiança na escola.

leia a frase e diga se concorda ou não com a afirmação: % cei % cogsp % rede

estadual

A escola de meu filho sabe preparar as crianças para o futuro.

Concordo plenamente. 51,6 45,6 48,5Concordo em parte. 37,6 40,6 39,2Discordo. 7,5 10,2 8,9Não sei. 3,2 3,6 3,4

Eu considero que os professores são muito capazes.

Concordo plenamente. 58,9 56,0 57,4Concordo em parte. 34,6 36,4 35,5Discordo. 3,9 4,9 4,4Não sei. 2,5 2,7 2,6

Eu gostaria que meu filho estudasse em outra escola.

Concordo plenamente. 24,1 29,5 26,9Concordo em parte. 18,8 20,9 19,9Discordo. 50,6 43,5 46,9Não sei. 6,5 6,1 6,3

Se eu pudesse pagar, meu filho iria para uma escola particular.

Concordo plenamente. 51,5 58,8 55,3Concordo em parte. 12,3 12,7 12,5Discordo. 30,1 23,4 26,6Não sei. 6,1 5,2 5,6

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PerFil dos ProFessores de CiênCias HuManas da rede estadual de ensino de são Paulo

3

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Introdução

1. unIVErSo AVALIAdo

2. PErFIL SoCIodEMoGrÁFICo

2.1. Gênero2.2. Faixa Etária2.3. Cor Autodeclarada2.4. Índice Socioeconômico

3. trAjEtórIA ProFISSIonAL E ACAdÊMICA

3.1. Tempo de Docência3.2. Tempo de Atuação na Mesma Escola3.3. Atuação em Diferentes Escolas3.4. Atuação em Redes de Ensino3.5. Pós-graduação3.6. Atualização Profissional

4. PArtICIPAção nA GEStão E nA VIdA ESCoLAr

4.1. Participação na Elaboração do Projeto Pedagógico4.2. Ações Contempladas no Planejamento Escolar4.3. Conhecimento dos Resultados das Avaliações em Larga Escala4.4. Percepções sobre o Saresp

5. PrÁtICAS dE EnSIno 24

5.1 Cumprimento do Programa Curricular5.2. Avaliação de Alunos5.3. Proposição e Correção de Exercícios5.4. Recursos Educacionais5.5. Práticas Relacionadas ao Estudo da Disciplina5.6. Reforço Escolar5.7. Atividades Indiretamente Relacionadas ao Ensino e Aprendizagem

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6. PErCEPçÕES do CLIMA ESCoLAr E doS FAtorES ASSoCIAdoS à APrEndIZAGEM

6.1. Obstáculos à Aprendizagem6.2. Fatores Favoráveis ao Trabalho Docente6.3. Eficácia dos Diretores6.4. Confiança nos Agentes Escolares6.5. Pertencimento à Escola

7. SÍntESE do PErFIL doS ProFESSorES dE hIStórIA E GEoGrAFIA

APÊndICES

APÊndICE A. CÁLCuLo doS ÍndICES – notA tÉCnICA

A.1. Índice socioeconômico dos professoresA.2. Medida da frequência de avaliação dos alunosA.3. Medida da frequência de proposição e correção de exercíciosA.4. Medida da frequência de práticas relacionadas ao estudo da disciplinaA.5. Índice da percepção de obstáculos à aprendizagemA.6. Índice de percepção de facilidade do trabalho escolarA.7. Índice de eficácia percebida dos diretoresA.8. Índice de confiança nos agentes escolares

APÊndICE b. dIStrIbuIção dAS VArIÁVEIS CoMPonEntES doS ÍndICES – PErCEntuAIS dE rESPoStAS

B.1. Avaliação de alunosB.2. Proposição e correção de exercíciosB.3. Práticas relacionadas ao estudo de História e GeografiaB.4. Percepção de obstáculos ao ensinoB.5. Fatores favoráveis ao trabalho docenteB.6. Eficácia dos diretoresB.7. Confiança nos agentes escolares

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introduçãoEste relatório tem por principal objetivo traçar um perfil dos professores efetivos de História e Geografia da rede estadual de ensino de São Paulo, com base nas respostas que esses profissionais deram ao questionário contextual que lhes foi aplicado por ocasião da realização do Saresp 2009. O questionário foi respondido por mais de 6 mil docentes que, atualmente, lecionam essas disciplinas na 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e na 3ª série do Ensino Médio nas escolas estaduais paulistas.

O instrumento constituiu-se inteiramente de questões objetivas (de múltipla escolha) e sua aplicação foi feita on-line, utilizando-se, para tanto, computadores disponibilizados para essa pesquisa nas próprias escolas de atuação dos docentes entrevistados. Tal procedimento de aplicação teve a grande vantagem de agilizar sobremaneira a constituição e a manipulação dos dados que serviram de base para a obtenção dos resultados aqui apresentados.

O questionário dos professores trata de uma grande diversidade de fatores relacionados a suas características individuais, acadêmicas e profissionais. Em virtude da variedade dos temas abordados, achou-se mais conveniente dividir o conteúdo deste relatório em cinco partes, com cada uma delas abordando uma área específica.

A primeira parte trata das características sociodemográficas dos professores, como o gênero, a faixa etária e a cor autodeclarada. Além disso, nesta parte, são também apresentados os resultados do índice socioeconômico dos docentes, que se calculou com base nas respostas dadas pelos professores a perguntas sobre o consumo de determinados bens e serviços, além de aspectos relacionados à renda domiciliar e ao nível de escolaridade familiar.

Na segunda parte, são abordados os temas referentes à trajetória profissional e acadêmica dos professores, como seu tempo de experiência docente, sua mobilidade por diferentes escolas e redes de ensino e suas práticas de formação acadêmica e de atualização profissional. A terceira parte trata de aspectos relacionados à participação dos professores na gestão e na vida escolar, como, por exemplo, sua relação com a elaboração do projeto pedagógico de suas respectivas escolas, com o planejamento escolar, suas percepções sobre o Saresp, etc. Na quarta parte, detalham-se as informações sobre suas práticas de ensino, como a avaliação de alunos, a proposição e a correção de exercícios, o cumprimento do programa curricular, etc.

Na quinta parte, são fornecidas informações sobre as percepções que os professores têm acerca do clima escolar e dos fatores associados à aprendizagem dos alunos, como, por exemplo, os obstáculos que, em sua opinião, mais representam ameaças ao aprendizado discente, a qualidade profissional dos diretores escolares e a relação entre os próprios professores e sua escola. Por fim, no Apêndice, são fornecidas informações que detalham o modo de obtenção de algumas medidas e índices apresentados ao longo das seções deste relatório.

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Via de regra, as informações fornecidas encontram-se detalhadas por estratos significativos da população-alvo, como, por exemplo, os que se definem pela disciplina lecionada (Geografia ou História) ou pela Coordenadoria de Ensino - Cogsp e CEI. Entretanto, conforme se pode perceber ao longo do relatório, em muitos casos, os professores de ambas as disciplinas, ou de ambas as Coordenadorias, tendem a se assemelhar bastante no tocante às variáveis consideradas, de modo que, com o objetivo de evitar redundâncias, em várias ocasiões preferiu-se omitir o tratamento distinto desses grupos.

Em resumo, os dados aqui apresentados fornecem um quadro bastante rico e detalhado das características dos professores estaduais de História e Geografia de São Paulo. E, além de realizar um amplo registro descritivo, este relatório também consegue informar a pesquisadores, autoridades educacionais e profissionais do ensino a existência e o comportamento de um grande leque de variáveis que, seguramente, podem ser de grande interesse para a realização de investigações científicas sobre o ensino e a aprendizagem, bem como para o embasamento de políticas e práticas educacionais.

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1. uniVerso aValiado

Pela Tabela 1 observa-se que um total de 6.137 professores da rede estadual de São Paulo respondeu ao questionário contextual, sendo que o número de professores de História (3.184) foi um pouco superior ao de Geografia (2.953). Por outro lado, observa-se que, em ambas as disciplinas, o número de professores entrevistados no interior do Estado (CEI) foi um pouco maior que na Grande São Paulo (Cogsp).

Tabela 1: Número de professores de Ciências Humanas por disciplina e Coordenadoria de Ensino.

disciplina cogsp cei total

História 1.377 1.807 3.184Geografia 1.155 1.798 2.953

Total 2.532 3.605 6.137

2. PerFil soCiodeMoGrÁFiCo

2.1. SEXoTabela 2: Percentuais de professores de Ciências Humanas por sexo e disciplina.

disciplina feminino (%) masculino (%) total (%)

História 68,9 31,1 100,0Geografia 66,7 33,3 100,0

Total 67,9 32,1 100,0

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Gráfico 1: Percentuais de Professores de Ciências Humanas por sexo.

32,1

67,9%

Masculino Feminino

História

Geografia

4,19,4

20 anos

27,2 27,9

30 anos

46,843,3

40 anos

2219,3

50 anos ou mais

Por essas informações observa-se:Cerca de dois terços dos professores de Ciências Humanas da rede estadual de São Paulo que responderam ao questionário são do sexo feminino. Essa proporção conserva-se aproximadamente a mesma em História e Geografia.

2.2. FAIXA EtÁrIATabela 3: Percentuais de professores de Ciências Humanas por faixa etária e disciplina.

faixa etária História (%) geografia (%) total (%)

20 anos. 4,1 9,4 6,630 anos. 27,2 27,9 27,540 anos. 46,8 43,3 45,150 anos ou mais. 22,0 19,3 20,7Total 100,0 100,0 100,0

Gráfico 2: Percentuais de professores de Ciências Humanas por faixa etária.

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Considerou-se aqui a idade dos professores completada no ano de aplicação do questionário (2009). A faixa dos 40 anos foi a de maior frequência, correspondendo a quase a metade dos professores entrevistados.

A segunda faixa de maior frequência foi a dos 30 anos, que correspondeu a aproximadamente um quarto dos casos em ambas as disciplinas. Cerca de um quinto dos entrevistados encontrava-se na faixa dos 50 anos ou mais.

A classe menos frequente foi a dos professores mais jovens, na faixa dos 20 anos, onde os percentuais ficaram na casa de um dígito; essa faixa foi, também, a única em que se observou uma diferença razoável entre as duas disciplinas consideradas, sendo que a proporção de professores mais jovens de Geografia foi um pouco superior à dos professores de História.

2.3. Cor AutodECLArAdATabela 4: Percentuais de professores por cor autodeclarada e por disciplina.

você se considera: História (%) geografia (%) total (%)

Branco. 74,9 77,8 76,3Pardo ou mulato. 15,0 15,3 15,2Negro. 8,6 5,2 7,0Amarelo/de origem oriental. 0,9 1,5 1,2Indígena. 0,5 0,3 0,4Total 100,0 100,0 100,0

A grande maioria dos entrevistados (cerca de três em cada quatro, ou 75%) declarou-se de cor branca. A segunda classe mais frequente foi a dos pardos, correspondendo a 15% dos entrevistados. A terceira classe mais frequente foi a dos negros, cujos percentuais permaneceram na casa de um dígito: 9% em História e 5% em Geografia.

Os professores de origem oriental corresponderam a 1% dos entrevistados. Os professores indígenas perfizeram menos de 0,5% dos entrevistados, tanto no total quanto em cada uma das disciplinas. Observa-se um considerável grau de semelhança entre História e Geografia na distribuição de percentuais desta variável.

2.4. ÍndICE SoCIoEConôMICoO índice socioeconômico dos professores foi calculado com base em informações referentes à posse ou disponibilidade em casa de determinados bens de consumo ou serviços (como computador, TV a cabo, internet e empregada doméstica), bem como à renda domiciliar e à escolaridade dos pais. Detalhes sobre a criação desse índice são fornecidos no Apêndice.

O índice foi também produzido de modo a apresentar uma distribuição estatística aproximadamente normal, com uma média igual a zero e um desvio padrão unitário. Dessa forma, a grande maioria dos escores individuais (cerca de 95% deles) tendeu a oscilar entre -2 e 2 (ou seja, entre dois desvios padrão abaixo e dois desvios padrão acima da média).

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Para fins de interpretação dos resultados aqui apresentados, cabe observar que valores maiores do índice indicam níveis socioeconômicos também maiores. Os professores foram, então, agrupados em quatro níveis, conforme especifica a tabela a seguir

Tabela 5: Níveis do índice socioeconômico dos professores de Ciências Humanas.

nível Índice socioeconômico n %

1 < -1 1.155 19,22 -1 a < 0 2.099 34,83 0 a < 1 1.785 29,64 1 ou mais 984 16,3Total 6.023 100,0

Observa-se:Os dois níveis centrais (2 e 3) concentram, juntos, 65% dos entrevistados. Os níveis extremos 1 e 4 correspondem, respectivamente, a 19% e 16% dos entrevistados.

A Tabela 6 apresenta os percentuais de ocorrência dos diversos bens, serviços e demais características utilizadas para compor o índice, conforme calculados para cada um de seus quatro níveis.

Tabela 6: Percentuais de existência de bens, serviços e demais características componentes do índice socioeconômico dos professores.

componentes do índice socioeconômico: n1 (%) n2 (%) n3 (%) n4 (%) total (%)

Computador. 91,8 95,1 95,6 96,4 94,8

Escolaridade máxima do pai: 1º grau (completo ou não). 71,3 99,3 80,8 7,0 73,4

Escolaridade máxima da mãe: 1º grau (completo ou não). 64,9 92,7 77,8 17,6 70,7

Internet. 57,5 69,0 75,5 79,6 70,4

TV a cabo. 39,8 57,7 59,3 61,0 55,3

Renda domiciliar de até R$2.250,00. 52,5 37,0 31,8 35,5 38,2

Empregada. 6,1 9,7 18,6 18,0 13,0

Por essa tabela, observa-se:O computador é um item quase universal entre os professores: 95% do total de respondentes declararam possuí-lo. Mesmo no nível 1 (o de menor índice socioeconômico), ele se encontra disponível para 92% dos entrevistados. Mais de 70% dos entrevistados declararam ter pai ou mãe com uma escolaridade correspondendo até o 1º grau completo ou incompleto.

Internet e TV a cabo em casa estão disponíveis em mais da metade dos domicílios dos entrevistados. No nível 4 (o mais alto), seus respectivos percentuais de ocorrência são de 80% e 61%; no nível 1 (o mais baixo), de 57% e 40%. Quase 40% dos professores declararam ter uma renda domiciliar de até R$2.250,00. Um total de 13% dos professores contam com os serviços de uma empregada em casa.

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História Geografia

Gráfico 3: Percentuais de professores por tempo de docência e por disciplina.Em ambas as disciplinas, cerca de um terço dos professores declarou estar atuando no magistério por um período de 11 a 20 anos. Essa classe correspondeu à maior frequência de respostas. Também foi consideravelmente elevado o percentual de respondentes com até cinco anos de experiência: aproximadamente um quarto dos professores de História e um terço dos professores de Geografia.

32,7

26,5

34,835,7

16,419,2

16,219,5

Até 5 anos 6-10 anos 11-20 anos Mais de 20 anos

3. traJetÓria ProFissional e aCadêMiCa

3.1. tEMPo dE doCÊnCIATabela 7: Percentuais de professores por tempo de docência e por disciplina.

tempo de docência História (%) geografia (%) total (%)

Até 5 anos. 26,5 32,7 29,0

6 a 10 anos. 19,2 16,4 17,8

11 a 20 anos. 35,7 34,8 35,3

Mais de 20 anos. 19,5 16,2 17,9

Total 100,0 100,0 100,0

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Gráfico 4: Percentuais de professores por tempo de atuação na mesma escola.Pelos dados acima, observa-se:Mais de 60% dos entrevistados de ambas as disciplinas declararam estar atuando na mesma escola por um período de até cinco anos. Pouco menos de um quarto dos entrevistados disse estar atuando na mesma escola por um período de seis a dez anos. Percebe-se uma grande semelhança entre os professores de ambas as disciplinas quanto à distribuição dos valores dessa variável.

3.3. AtuAção EM dIFErEntES ESCoLAS Tabela 9: Percentuais de professores pelo número de escolas onde atuam e por disciplina.

número de escolas onde atuam História (%) geografia (%) total (%)

Somente nesta escola. 58,6 56,0 57,4Em 2 escolas. 33,1 33,0 33,3Em 3 escolas. 5,3 7,0 5,9Em 4 escolas. 1,2 2,0 1,6Em 5 escolas. 0,5 1,0 0,6Em mais de 5 escolas. 1,3 1,2 1,2

Total 100,0 100,0 100,0

3.2. tEMPo dE AtuAção nA MESMA ESCoLA Tabela 8: Percentuais de professores por tempo de atuação na mesma escola e por disciplina.

tempo de atuação na mesma escola História (%) geografia(%) total (%)

Até 5 anos. 61,8 62,7 62,2

6 a 10 anos. 24,2 22,7 23,4

11 a 20 anos. 11,4 12,5 11,9

Mais de 20 anos. 2,6 2,2 2,4

Total 100,0 100,0 100,0

Até 5 anos 6-10 anos 11-20 anos Mais de 20 anos

61,862,7

24,2 22,7

11,4 12,5

2,6 2,2

História Geografia

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Gráfico 5: Percentuais de professores pelo número de escolas onde atuam e por disciplina.

58,6 56

33,1 33

5,3 721,2 10,5 1,21,3

Leciono somente nesta escola

2 escolas 3 escolas 4 escolas 5 escolas Mais de 5 escolas.

História Geografia

Observa-se:Em ambas as disciplinas, mais da metade dos professores leciona somente em uma escola da rede estadual.Em cada disciplina, um terço dos entrevistados declarou lecionar em duas escolas. O percentual de professores que lecionam em três ou mais escolas da rede estadual correspondeu a aproximadamente 10%.

3.4. AtuAção EM rEdES dE EnSInoTabela 10: Percentuais de professores por rede de ensino onde atuam e por disciplina.

leciono em: História (%) geografia (%) total (%)

Não leciono em outra escola. 55,9 52,9 54,5

Outra escola da rede estadual neste município. 12,7 15,7 14,2

Outra escola da rede municipal neste município. 11,1 10,3 10,7

Outra escola da rede privada neste município. 7,6 7,3 7,4

Outra escola da rede estadual de outro município. 4,7 5,7 5,2

Outra escola da rede municipal de outro município. 5,4 4,8 5,1

Outra escola da rede privada de outro município. 2,7 3,3 2,9

Total 100,0 100,0 100,0

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2,7

3,3Outra escola da rede privada de outro município.

Outra escola da rede privada neste município. 7,6

7,3

15,7

12,7

Outra escola da rede estadual neste município.

Outra escola da rede municipal de outro município.

4,8

5,4

11,1

10,3Outra escola da rede municipal neste município.

Outra escola da rede estadual de outro município. 4,7

5,7

Não leciono em outra escola.

52,9

55,9

Gráfico 6: Percentuais de professores por rede de ensino onde atuam.História Geografia

Para os que lecionam em mais de uma escola (45%), a circulação de professores ocorre predominantemente entre escolas da rede estadual (do mesmo município ou não), correspondendo a 19% dos professores. Em seguida, 16% dos professores afirmaram que lecionam também em outra(s) escola(s) da rede municipal (do mesmo município ou não). Finalmente, 10% declararam lecionar também em escolas particulares (do mesmo município ou não).

3.5. PóS-GrAduAçãoTabela 11: Percentuais de professores por forma de pós-graduação e por disciplina.

você realizou ou está cursando curso de pós-graduação? História (%) geografia (%) total (%)

Não. 60,9 65,3 63,0Sim, especialização/lato sensu. 33,3 28,8 31,1Sim, mestrado. 4,9 5,4 5,1Sim, doutorado. 0,9 0,5 0,7Total 100,0 100,0 100,0

Por essa tabela, observa-se:Pouco mais de um terço dos entrevistados já cursou ou está atualmente cursando uma pós-graduação. O percentual de professores de História que já cursaram ou estão atualmente cursando uma pós-graduação é um pouco superior ao dos

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professores de Geografia. Dos professores que fazem ou já fizeram pós-graduação, a grande maioria (cerca de 85% deles, correspondendo a 31% do total de respondentes) optou pelas especializações ou demais cursos lato sensu.

Um percentual bastante menor (cerca de 5% do total de entrevistados) já fez ou está fazendo um curso de mestrado. Uma proporção bastante reduzida (aproximadamente 1% do total de casos em cada disciplina) está cursando ou já cursou um doutorado.

3.6. AtuALIZAção ProFISSIonALA Tabela 12 informa os percentuais, detalhados por Coordenadoria de Ensino e disciplina, de professores que responderam afirmativamente a questões sobre a adoção de diferentes modalidades de atualização profissional.

Tabela 12: Percentuais de professores por modalidade de atualização profissional, Coordenadoria de Ensino e disciplina.

modalidades de atualização

cogsp (%) cei(%)total(%)

História geografia História geografia

Leitura de livros ou artigos de sua área. 95,4 95,2 96,5 95,6 95,7

Pesquisas de artigos e trabalhos na internet. 81,8 84,0 84,9 88,0 85,0

Cursos e orientações da SEE 43,9 44,3 64,6 65,9 56,5Cursos a distância 23,5 26,7 35,3 35,3 31,0

Cursos de extensão universitária. 28,8 28,2 22,3 19,9 24,2

Cursos dos sindicatos. 15,6 15,3 9,2 8,3 11,6

Por essa tabela, observa-se:A forma mais comum de atualização dos professores é a leitura de livros ou artigos de sua área de atuação; com efeito, a quase totalidade deles declarou utilizar esse meio de atualização, independentemente da Coordenadoria ou da disciplina lecionada. Outra forma bastante comum de atualização é a realização de pesquisas de artigos e trabalhos na internet: 85% do total de respondentes disseram adotar essa forma de atualização de conhecimentos.

Os cursos e as orientações da SEE foram declarados como uma forma de atualização por mais da metade do total de entrevistados. Entretanto, percebe-se que os maiores percentuais de respostas referem-se aos professores da CEI (cerca de dois terços deles), ao passo que, na Cogsp, os que forneceram essa mesma resposta corresponderam a 44% dos entrevistados. Os cursos a distância também foram significativamente mais apontados na CEI do que na Cogsp: no primeiro caso, cerca de um terço dos entrevistados declarou adotar essa forma de atualização; no segundo caso, a proporção foi de aproximadamente um quarto dos respondentes.

Inversamente, os cursos de extensão universitária foram mais apontados na Cogsp (pouco menos de 30% dos entrevistados) do que na CEI ( pouco mais de 20% deles).Também os cursos oferecidos por sindicatos tiveram o maior percentual de respostas entre os professores da Cogsp do que os da CEI. No primeiro caso, o percentual foi de aproximadamente 15%; no segundo caso, de pouco menos de 10%.

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4. PartiCiPação na Gestão e na Vida esColar

4.1. PArtICIPAção nA ELAborAção do ProjEto PEdAGóGICo

Tabela 13: Percentuais de professores por forma de participação no Projeto Pedagógico (PP) e por disciplina.

participação na elaboração do pp História (%) geografia (%) total (%)

Sim, participei ativamente. 63,9 64,2 64,1

Sim, participei parcialmente. 25,9 24,2 25,1

Não, porque não estava nesta escola à época da elaboração do Projeto Pedagógico. 6,1 7,3 6,6

Não, porque esta escola não elaborou Projeto Pedagógico. 4,1 4,3 4,2

Total 100,0 100,0 100,0

Gráfico 7: Percentuais de professores por tipo de participação no Projeto Pedagógico.

6,1

7,3

Não, porque não estava nesta escola à época da elaboração do Projeto Pedagógico.

24,2

25,9

Sim, participei parcialmente.

64,2

63,9

Sim, participei ativamente.

Não, porque esta escola não elaborou Projeto Pedagógico.

4,1

4,3

Quase dois terços dos entrevistados disseram ter participado ativamente da elaboração do projeto pedagógico de sua escola, ao passo que cerca de um quarto deles disse ter participado parcialmente.

História Geografia

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4.2. AçÕES ContEMPLAdAS no PLAnEjAMEnto ESCoLArA Tabela 14 indica os percentuais de respostas que os professores forneceram quanto ao fato de determinadas ações terem sido contempladas no período destinado ao planejamento escolar de suas respectivas escolas. Os resultados estão também discriminados por Coordenadoria de Ensino e disciplina lecionada e estão dispostos em ordem decrescente de percentuais totais de concordância.

Tabela 14: Percentuais de formas de ações contempladas no planejamento escolar, por Coordenadoria de Ensino e por disciplina.

ações contempladas no planejamento escolar

cogsp(%) cei(%)total(%)

História geografia História geografia

Elaboração de planos de ensino articulando os diferentes níveis, etapas, séries e áreas do conhecimento, considerando as respectivas competências e habilidades a serem promovidas.

59,1 60,4 66,8 67,6 64,1

Análise de indicadores de desempenho da escola e reflexão sobre fatores intervenientes, intra e extraescolares.

58,8 56,8 66,0 64,2 62,1

Proposição de metas, ações prioritárias e estratégias, em consenso com a equipe escolar.

43,5 46,8 55,2 55,0 50,9

Discussão de planos de ação para melhoria da convivência entre educadores e educandos.

45,3 45,9 47,9 48,9 47,2

Análise das ações de maior impacto no melhor aprendizado dos alunos e de práticas docentes bem-sucedidas, para disseminação.

39,1 41,9 46,4 46,6 44,0

Discussão sobre a concepção de avaliação dos educadores e educandos, o sistema de avaliação da unidade escolar e propostas para seu aprimoramento.

38,1 37,5 46,6 45,7 42,7

(continua)

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Tabela 14: (conclusão)

ações contempladas no planejamento escolar

cogsp(%) cei(%)total(%)

História geografia História geografia

Análise das relações escola/comunidade e das propostas para melhoria da participação e integração entre ambas.

37,0 40,1 43,3 43,7 41,4

Levantamento das demandas dos professores, frente às metas e prioridades da escola, para organização do trabalho das HTPCs.

28,9 30,1 32,9 33,3 31,6

Não participou. 3,3 4,2 2,4 2,2 2,9

Por essa tabela, observa-se:As ações mais mencionadas (mais de 60% dos respondentes) são a articulação entre a elaboração de planos de ensino e diferentes estratos da escolarização, e a análise de indicadores de desempenho da escola, com uma reflexão sobre os fatores a eles relacionados. Em ambas as ações acima mencionadas, os percentuais de respostas da CEI foram razoavelmente superiores aos percentuais da Cogsp.

Cerca da metade dos entrevistados mencionou a proposição de metas, ações e estratégias e também a discussão de planos de ação para a melhoria do ensino. O levantamento das demandas dos professores para organizar o trabalho das HTPCs (Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo) foi a ação menos mencionada, correspondendo a cerca de um terço do total de respondentes

4.3. ConhECIMEnto doS rESuLtAdoS dAS AVALIAçÕES EM LArGA ESCALATabela 15: Percentuais de respostas afirmativas dos professores acerca do conhecimento de resultados de avaliação em larga escala por Coordenadoria de Ensino e por disciplina.

resultados da escola

cogsp(%) cei(%) total (%)

História geografia História geografiaSaresp 97,8 96,5 97,7 97,9 97,6Idesp 74,5 72,8 83,6 83,9 79,6Prova Brasil 49,5 47,3 59,2 57,8 54,4Ideb 31,4 28,7 50,9 50,4 42,2

Por essa tabela, observa-se:A quase totalidade dos professores entrevistados declarou conhecer os resultados de sua escola no Saresp, independentemente da Coordenadoria ou da disciplina. Os percentuais de resposta afirmativa a essa questão ficaram entre 98% e 97%.

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O conhecimento dos resultados do Idesp – Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo – de sua escola também foi significativamente apontado pelos professores. Entretanto, houve uma razoável diferença entre os percentuais dessa resposta segundo a Coordenadoria de Ensino. Na Cogsp, as respostas afirmativas corresponderam a aproximadamente três quartos (75%) dos entrevistados; na CEI, esses valores foram maiores, correspondendo a 84%.

Diferenças ainda mais acentuadas entre as Coordenarias foram observadas em relação ao conhecimento dos resultados escolares na Prova Brasil e no Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Nesse último caso, apenas cerca de 30% dos professores da Cogsp declararam conhecer os resultados de sua escola no Ideb; por outro lado, na CEI, esses valores chegaram à metade (50%) dos casos. Independentemente da Coordenadoria ou da disciplina, percebe-se que o conhecimento das avaliações e índices da rede estadual de São Paulo (Saresp e Idesp) é consideravelmente maior que o conhecimento das avaliações e índices de nível nacional (Prova Brasil e Ideb).

4.4. PErCEPçÕES SobrE o SArESPTabela 16: Percentuais de impressões dos professores acerca do Saresp.

afirmações concordância (%)

discordância (%) total (%)Plena Parcial

Os resultados do Saresp 2008 e Idesp foram divulgados adequadamente na escola.

91,1 7,0 1,0 99,1

O uso dos resultados do Saresp 2008 e Idesp levou a uma mudança significativa nas estratégias desta escola.

61,3 32,8 4,6 98,7

Esta escola irá atingir a meta definida pelo Idesp para 2009. 43,8 37,7 2,3 83,8

Por essa tabela, observa-se: A quase totalidade dos entrevistados concordou, ao menos parcialmente, com a afirmação de que os resultados do Saresp e do Idesp foram divulgados adequadamente em suas respectivas escolas. O percentual de concordância plena com essa afirmativa foi de 91%. Também a grande maioria dos professores (94%) concorda, ao menos em parte, com o fato de que o uso dos resultados do Saresp 2008 e do Idesp levou a uma mudança significativa nas estratégias de suas escolas. Entretanto, cabe observar que, aproximadamente para cada dois professores que concordaram plenamente com essa afirmativa, houve um que concordou apenas parcialmente com ela.

Com relação ao Idesp, os professores mostram uma menor expectativa sobre a obtenção das metas definidas para suas escolas: menos da metade dos professores entrevistados concordou plenamente com a afirmativa de que suas respectivas escolas irão atingir a meta definida pelo Idesp para 2009. Por outro lado, um contingente de 38% concordou parcialmente com essa afirmação.

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5. PrÁtiCas de ensino

5.1. CuMPrIMEnto do ProGrAMA CurrICuLArTabela 17: Percentuais de respostas dos professores sobre o cumprimento do programa curricular por disciplina.

Quanto do conteúdo da proposta curricular previsto para este ano letivo, nesta escola, você conseguiu desenvolver até este momento?

História(%) geografia (%) total (%)

Todo o programa. 7,1 5,8 6,5Quase todo o programa (entre 80% e 90%). 62,1 58,6 60,4Mais da metade (entre 60 e 70%). 26,4 31,3 28,7Aproximadamente a metade. 3,8 3,9 3,8Menos da metade do programa. 0,7 0,5 0,6Total 100,0 100,0 100,0

Observa-se por essa tabela:Por ocasião da aplicação do questionário (novembro de 2009), cerca de 60% dos professores entrevistados declararam ter cumprido quase todo o programa curricular proposto para o ano em questão, ou seja, já haviam lecionado entre 80% e 90% do programa.

Por outro lado, pouco mais de um quarto dos professores de História e pouco menos de um terço dos professores de Geografia haviam desenvolvido uma parte menor do programa (entre 60% e 70%). Os demais casos (situações de maior atraso ou maior adiantamento em relação ao desenvolvimento do programa) foram mais raros, ficando com valores percentuais de um dígito em ambas as disciplinas.

5.2. AVALIAção dE ALunoSA Tabela 18 fornece as médias anuais de diversos tipos de avaliação realizadas pelos professores. Para interpretar esses valores, cabe observar que uma média anual de 8 avaliações corresponde a, aproximadamente, uma avaliação por mês; 16 avaliações anuais, a uma avaliação por quinzena; e assim sucessivamente. Maiores detalhes sobre a construção dessa medida são fornecidos no Apêndice.

Tabela 18: Médias anuais de avaliações realizadas por tipo.

avaliações realizadas média anual

Tarefas ou lições de casa. 13,4Julgamento pela observação da participação e disciplina nas aulas. 11,5Trabalhos produzidos em aula ou atividade externa. 10,9Provas escritas. 8,9

Registro do desempenho do aluno nas aulas de recuperação/oficinas curriculares. 7,6

Apresentações orais, seminários ou debates. 7,5

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Por essa tabela, percebe-se:As lições de casa são a forma mais comumente citada de avaliação, correspondendo a 13,4 avaliações anuais médias, ou pouco mais de uma por mês. As provas escritas são aplicadas com uma média de aproximadamente uma vez por mês (cerca de 9 vezes ao ano). O registro do desempenho do aluno nas aulas de recuperação/oficinas curriculares é a prática avaliativa menos utilizada pelos professores, com uma média de 8 avaliações anuais.

5.3. ProPoSIção E CorrEção dE EXErCÍCIoSA Tabela 19 fornece as médias anuais de ocorrência de determinadas atividades relacionadas à proposição e correção de exercícios pelos professores. Para interpretar esses valores, cabe observar que uma média de 8 ocorrências anuais corresponde a, aproximadamente, uma ocorrência por mês; 16 ocorrências anuais, a uma ocorrência por quinzena; e assim sucessivamente.

Seguindo esse mesmo raciocínio, e supondo que os professores de História e Geografia encontram-se, em média, duas vezes por semana com suas respectivas turmas, tem-se que a maior frequência anual possível de ocorrência seria de 64 (que é igual a 2 vezes 4 semanas vezes 8 meses). Maiores detalhes sobre a construção dessa medida são fornecidos no Apêndice. Dessa forma, foram calculadas as estatísticas básicas dessas frequências, que estão especificadas por Coordenadoria e por disciplina na tabela a seguir.

Tabela 19: Estatísticas descritivas do índice de atividades passadas pelos professores a seus alunos por Coordenadoria e por disciplina.

frequência anual com que: História geografia

cogsp cei cogsp cei

Passa lição de menos de 20 min.

Média 30,5 32,7 30,9 33,9DP 23,0 22,4 22,3 22,0

Passa lição de mais de 20 min.

Média 27,1 26,2 25,8 25,8DP 18,4 17,4 18,5 17,9

Corrige e devolve as lições de casa.

Média 39,5 41,2 39,8 42,9DP 20,0 19,8 20,3 19,8

Corrige as atividades em sala de aula.

Média 54,6 58,0 55,4 59,2DP 16,1 13,4 15,5 12,4

DP - Desvio padrão

Por essa tabela, observa-se:Das práticas consideradas, a mais frequente é corrigir as atividades em sala de aula: na Cogsp, essa atividade é utilizada, em média, 55 vezes ao ano, o que corresponde a quase todos os dias; e, na CEI, no mínimo 58 vezes.

Passar lições com menos de 20 minutos para serem realizadas tem uma frequência média de ocorrência de 30 vezes ao ano, ou aproximadamente uma vez por semana na Cogsp; e, na CEI, entre 33 e 34 vezes.

5.4. rECurSoS EduCACIonAISEm relação aos recursos educacionais utilizados no trabalho docente, a Tabela 20, a seguir, informa o percentual total de professores que declarou utilizar cada um deles.

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Tabela 20: Percentuais de utilização de recursos.

recurso utilizado total (%)

Proposta curricular de São Paulo. 98,9

Cadernos do professor. 98,7

Livros didáticos. 97,5

Mapas, atlas e globo terrestre. 97,5

Vídeo e DVD. 91,4

Jornais e revistas. 90,9

Revista do professor. 88,7

Lousa para cópia de textos. 84,9

Atividades extraclasses ou extraescolas. 84,7

Livros paradidáticos. 75,6

Biblioteca. 74,8

Jornal do aluno. 68,3

Computadores. 55,9Internet. 53,7

Por essa tabela, observa-se:Os professores utilizam um grande leque de materiais e recursos pedagógicos, entre os quais se destacam, como os mais utilizados, a proposta curricular de São Paulo e os cadernos do professor. Ambos os recursos são mencionados na quase totalidade dos casos.

Outros recursos que tiveram um padrão de utilização semelhante ao acima são os livros didáticos, mapas, atlas e globos terrestres. A grande maioria também utiliza os materiais específicos produzidos pela SEE, como a Revista do Professor, além de jornais, revistas, vídeo e DVD.

A lousa para cópia de textos e as atividades extraclasse são práticas dos professores que aparecem com uma frequência relativamente elevada. Os livros paradidáticos e as bibliotecas são também consideravelmente utilizados. Frequências menores de utilização são observadas quanto ao jornal do aluno. O uso do computador e o acesso à internet nas aulas ainda são restritos a cerca da metade ou um pouco mais dos professores.

5.5. PrÁtICAS rELACIonAdAS Ao EStudo dA dISCIPLInAA Tabela 21, a seguir, fornece as médias anuais de ocorrência, durante as aulas, de determinadas atividades práticas promovidas pelos professores e relacionadas ao ensino. Para interpretar esses valores, cabe observar que uma média de oito ocorrências anuais corresponde a, aproximadamente, uma ocorrência por mês; 16 ocorrências anuais, a uma ocorrência por quinzena; e assim sucessivamente.

Seguindo esse mesmo raciocínio, e supondo que os professores de História e Geografia encontram-se, em média, duas vezes por semana com suas respectivas turmas, tem-se que a maior frequência anual possível de ocorrência seria de 64 (que é igual a 2 vezes 4 semanas vezes 8 meses). Maiores detalhes sobre a construção dessa medida são fornecidos no Apêndice.

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A Tabela 21 detalha as médias anuais de ocorrência por disciplina e por atividade considerada.

Tabela 21: Médias anuais de atividades práticas de História.

atividade total

Pesquisam termos específicos da História em dicionários. 23,0

Expõem oralmente em classe suas ideias sobre uma situação problema ou tema histórico específico. 12,6

Visitam ambientes e locais extraclasses. 22,3

Produzem tabelas e gráficos a partir da pesquisa de dados realizada em livros, revistas ou jornais. 21,0

Comentam oralmente fatos e opiniões de diferentes autores. 20,0Produzem tabelas e gráficos a partir de dados coletados na internet. 14,6Produzem textos ou relatos sobre pesquisas realizadas. 13,0Desenvolvem pesquisas em sala de aula. 13,0

Realizam pesquisas extraclasse a partir de temas apresentados em sala de aula. 9,1

Falam sobre soluções de problemas ambientais, sociais, políticos ou econômicos, discutindo caminhos e possíveis soluções. 8,7

Produzem relatórios com observações de estudos do meio. 8,2

Lidam com temas que aparecem na televisão, jornais e/ou revistas, estabelecendo relações em diferentes escalas. 6,5

Utilizam computadores para acessar informações disponibilizadas na internet. 3,8

Utilizam materiais diversos (madeira, isopor, fios, etc.) para demonstração de conteúdos de História. 3,7

Produzem textos ou relatos sobre estudos de caso ou temas históricos. 3,3

Por essa tabela, observa-se:As pesquisas de termos em dicionários, as visitas a ambientes extraclasse, a exposição oral de ideias em sala de aula e a produção de tabelas e gráficos a partir de pesquisas de materiais impressos são as atividades mais amiúde praticadas, pois ocorrem, em média, duas vezes por mês, ou mais. Outras atividades que aparecem com uma frequência relativamente elevada são os comentários orais sobre os fatos e opiniões de diferentes autores, a produção de tabelas e gráficos com base em dados coletados na internet e a produção de textos sobre pesquisas realizadas.

Entre as atividades com menor frequência de realização, encontram-se a produção de textos sobre estudos de caso, a utilização de materiais diversos para a demonstração de conteúdos de História e a utilização de computadores para acessar informações na internet. A Tabela 22, a seguir, refere-se às atividades práticas de Geografia e mantém a mesma estrutura da tabela anterior.

Tabela 22: Médias anuais de atividades práticas de Geografia.

atividade total

Expõem oralmente em classe suas ideias sobre uma situação problema ou tema geográfico específico. 23,6

Visitam ambientes e locais extraclasses. 21,0

Produzem tabelas e gráficos a partir da pesquisa de dados realizada em livros, revistas ou jornais. 20,0

(continua)

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Tabela 22 (conclusão)

atividade total

Pesquisam termos específicos da Geografia em dicionários. 18,6Comentam oralmente fatos e opiniões de diferentes autores. 14,6Produzem tabelas e gráficos a partir de dados coletados na internet. 13,0Produzem textos ou relatos sobre pesquisas realizadas. 13,0Desenvolvem pesquisas em sala de aula. 12,6

Utilizam materiais diversos (madeira, isopor, fios, etc.) para demonstração de conteúdos de Geografia. 9,1

Falam sobre soluções de problemas ambientais, sociais, políticos ou econômicos, discutindo caminhos e possíveis soluções. 9,1

Realizam pesquisas extraclasse, a partir de temas apresentados em sala de aula. 8,7

Produzem relatórios com observações de estudos do meio. 8,2

Lidam com temas que aparecem na televisão, jornais e/ou revistas, estabelecendo relações em diferentes escalas. 6,5

Produzem textos ou relatos sobre estudos de caso ou temas geográficos. 5,2Utilizam computadores para acessar informações disponibilizadas na internet. 3,8

Em Geografia, as atividades mais frequentes são a exposição oral de ideias em sala de aula, as visitas a ambientes extraclasse, a produção de tabelas e gráficos a partir de pesquisas de materiais impressos e as pesquisas de termos geográficos em dicionários. Entre as atividades com menor frequência de realização, encontram-se a produção de textos sobre estudos de caso e a utilização de computadores para acessar informações na internet.

5.6. rEForço ESCoLArA Tabela 23 informa os percentuais de resposta, por Coordenadoria e disciplina, dos professores sobre a existência ou não de diversos tipos de reforço de aprendizagem em suas respectivas escolas.

Tabela 23: Percentuais de respostas positivas dos professores sobre a existência de diversos tipos de reforço de aprendizagem por Coordenadoria de Ensino e disciplina.

tipos de reforço de aprendizagem

cogsp(%) cei(%) total (%)

História geografia História geografia

Aulas de reforço/recuperação em Língua Portuguesa para alunos com baixo desempenho.

86,7 85,5 91,2 92,6 89,5

Aulas de reforço/recuperação em Matemática para alunos com baixo desempenho.

78,3 77,8 85,4 88,0 83,1

Horário de atendimento aos alunos para apoiar estudos ou pesquisas na biblioteca escolar.

26,7 24,4 29,9 30,3 28,3

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Tabela 23 (conclusão)

tipos de reforço de aprendizagem

cogsp(%) cei(%) total (%)

História geografia História geografia

Acompanhamento especial por membro da equipe escolar.

22,9 23,7 30,1 30,4 27,3

Aulas ou atividades especialmente programadas para a progressão parcial dos alunos do EM.

14,2 15,5 14,8 15,5 15,0

Cursos extraclasses para alunos com baixo desempenho.

13,4 11,8 14,3 13,3 13,3

Horário de atendimento aos alunos para apoiar nas tarefas ou lições de casa.

11,6 12,6 13,2 13,4 12,8

Por essa tabela, observa-se:As aulas extras de Língua Portuguesa e de Matemática para alunos com baixo desempenho foram mencionadas pela grande maioria dos entrevistados, tendo sido, no total, citadas por 90% e 83% dos respondentes, respectivamente. Cerca de um quarto, ou um pouco mais dos entrevistados, também mencionou o atendimento a alunos na biblioteca da escola e o acompanhamento especial por membros da equipe escolar.

Os demais tipos de reforço – atividades especialmente programadas para a progressão parcial dos alunos do Ensino Médio, cursos extraclasse para alunos com baixo desempenho e o horário de atendimento para apoiar os alunos em suas tarefas de casa – foram menos mencionados, tendo sua frequência de respostas oscilado entre 13% e 15%.

5.7. AtIVIdAdES IndIrEtAMEntE rELACIonAdAS Ao EnSIno E APrEndIZAGEMTabela 24: Percentuais de respostas dos professores acerca do tempo gasto em atividades não diretamente relacionadas ao ensino e aprendizagem por disciplina.

tempo de aula gasto para atividades como: organização da turma, chamada, avisos, problemas disciplinares.

História (%) geografia (%) total (%)

Não gasto tempo com estas atividades. 1,3 1,0 1,2Menos de 10 minutos. 69,2 70,0 69,6Entre 10 e 20 minutos. 27,8 27,0 27,4Entre 20 e 30 minutos. 1,0 1,1 1,1Mais de 30 minutos. 0,7 0,8 0,7Total 100,0 100,0 100,0

Em relação ao tempo gasto em sala de aula com atividades não diretamente relacionadas ao ensino e à aprendizagem (como a organização da turma, chamada, avisos e problemas disciplinares), cerca de dois em cada três entrevistados

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declaram gastar com isso menos de 10 minutos diários. Aproximadamente um em cada quatro dos professores diz gastar, com essas atividades, entre 10 e 20 minutos diários. Somadas, as duas classes de respostas mencionadas correspondem à quase totalidade dos entrevistados.

6. PerCePçÕes do CliMa esColar e dos FatoresassoCiados À aPrendizaGeM

6.1. obStÁCuLoS à APrEndIZAGEMO índice de obstáculos à aprendizagem mensura a intensidade com que cada professor percebe a ocorrência, em sua escola, de aspectos que prejudicam a aprendizagem de seus alunos. Valores maiores indicam, portanto, uma percepção da existência de um maior grau de dificuldade enfrentado pela escola em sua tarefa de ensinar. Detalhes sobre a criação desse índice são fornecidos no Apêndice.

Para fins de interpretação dos resultados apresentados a seguir, é suficiente observar que esse índice encontra-se expresso numa escala intervalar com uma média geral de 100 pontos e um desvio padrão de 20 pontos. A Tabela 25, a seguir, apresenta as médias e desvios padrão desse índice para História e Geografia, com os resultados detalhados por Coordenadoria (Cogsp e CEI), e também agrupados para toda a rede estadual de São Paulo.

Tabela 25: Estatísticas descritivas do índice de obstáculos à aprendizagem dos alunos por Coordenadoria de Ensino e por disciplina.

disciplina coordenadoria média desvio padrão

HistóriaCogsp 101,8 21,0CEI 98,7 19,2Total 100,0 20,0

GeografiaCogsp 102,4 19,9CEI 98,6 19,8Total 100,0 20,0

Por essa tabela, observa-se:Para cada disciplina, as médias do índice de obstáculos da Cogsp são um pouco maiores que as da CEI. Em cada Coordenadoria, as médias do índice de obstáculos de ambas as disciplinas são iguais.

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Com base nesse índice, os professores foram agrupados em quatro níveis, conforme se encontravam a mais ou a menos de um desviopadrão abaixo ou acima da média, segundo mostra a Tabela 26:

Tabela 26: Níveis do índice de obstáculos.

nível Índice n %

1 < 80 748 13,82 80 a < 100 2.102 38,83 100 a < 120 1.772 32,74 120 ou mais 800 14,8Total 5.422 100,0

Na Tabela 26 observa-se que, nos dois níveis centrais (2 e 3), situam-se os maiores percentuais de professores: 38,8% e 32,7%, respectivamente. Por outro lado, os níveis extremos (1 e 4) concentram cerca de 14% dos professores cada um.

A Tabela 27, a seguir, informa, para cada um dos quatro níveis do índice de obstáculos, os percentuais de casos em que os respondentes declararam que o problema em questão “prejudica” ou “prejudica em parte” a aprendizagem dos alunos.

Tabela 27: Percentuais de percepção de obstáculos ao ensino.

obstáculo 1(%) 2(%) 3(%) n4(%) total(%)

Falta de apoio dos pais, em casa, ao aprendizado do aluno. 86,1 99,1 99,6 99,9 97,2

Desinteresse e falta de esforço dos alunos. 79,4 98,9 99,7 100,0 96,5

Alunos que têm lares ou ambientes desajustados. 77,8 98,0 98,7 99,3 94,7

Indisciplina dos alunos em sala de aula. 60,3 94,9 99,0 99,6 92,3Baixa autoestima dos alunos. 61,6 93,1 98,1 99,8 90,6

Frequência irregular de alunos (por motivos justificáveis ou não). 48,7 85,6 95,4 98,4 85,7

Falta de aptidão e habilidades dos alunos. 57,1 85,4 92,7 96,3 84,6

Falta de respeito dos alunos para com os professores. 57,4 84,8 90,7 95,5 84,1

Nível socioeconômico e cultural dos alunos. 35,4 82,3 97,1 99,4 83,7

Insatisfação e desestímulo para a atividade docente. 12,3 54,6 83,1 96,6 64,0

Não cumprimento do conteúdo curricular. 14,6 49,7 74,1 90,3 58,6Alunos que intimidam colegas e/ou docentes. 7,4 42,3 77,1 95,1 56,0

Inadequação dos conteúdos curriculares às necessidades dos alunos. 9,2 38,1 68,0 88,1 52,0

Relacionamento ruim entre professor e aluno. 4,3 35,4 67,1 92,4 50,1Consumo de álcool ou drogas ilegais pelos alunos. 7,5 38,2 67,1 92,1 48,3

Carência de recursos pedagógicos (livros, materiais de apoio, recursos tecnológicos, etc.). 11,5 35,4 59,1 86,4 48,0

Resistência a mudanças por parte dos professores. 5,2 32,3 53,3 84,0 42,7

Carência de infraestrutura física (lousa, carteira, materiais de consumo). 9,8 29,8 51,9 81,0 41,9

(continua)

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Tabela 27 (conclusão)

obstáculo 1(%) 2(%) 3(%) n4(%) total(%)

Ambiente e localização da escola. 4,8 15,9 34,3 62,5 27,1

Resistência a mudanças por parte do diretor da escola. 1,7 10,5 33,0 76,4 25,9

Resistência a mudanças por parte do professor coordenador. 0,5 6,4 24,1 66,1 19,8

Dificuldade em planejar em preparar as aulas por falta de apoio do professor coordenador. 0,5 6,5 23,4 63,5 19,3

Por essa tabela, observa-se:Os problemas diretamente relacionados aos alunos ou ao seu ambiente são os mais frequentemente apontados pelos professores. Estes obstáculos são: a falta de apoio dos pais, o desinteresse dos alunos, os lares desajustados, a baixa autoestima, a indisciplina, o nível socioeconômico e cultural, falta de aptidão, frequência irregular e falta de respeito com os professores.

Para quase todos os problemas acima referidos, já no nível 1 (o mais baixo) do índice de obstáculos, são elevados os percentuais de professores que acham que tais obstáculos comprometem, ao menos em parte, a aprendizagem de seus alunos. Por exemplo, a falta de apoio dos pais, o desinteresse dos alunos e os lares desajustados foram apontados como problemas para cerca de 80% dos professores do nível 1. Entre os professores dos níveis 3 e 4, esses valores chegaram a 100%, ou quase.

Problemas relacionados a condições materiais de trabalho nas escolas tiveram avaliações bastante diferentes, dependendo do nível do índice de obstáculos. Por exemplo, a carência de recursos pedagógicos e de infraestrutura física foram mencionadas por cerca de 10% dos professores de nível 1 (os que menos apontaram problemas). Por outro lado, esses mesmos obstáculos foram apontados por mais de 80% dos professores de nível 4.

Essa diferença nos padrões de respostas de acordo com o nível do índice de obstáculos foi ainda mais acentuada em relação a algumas questões que tratam da segurança e do clima escolar. Por exemplo, o consumo de álcool ou drogas ilegais pelos alunos e a existência de estudantes que intimidam seus colegas ou seus professores foram considerados problemas relativamente menores pelos professores do nível 1 (menos de 10% deles disseram que isso afeta, ao menos em parte, a aprendizagem dos alunos). Por outro lado, o reconhecimento da existência desses mesmos problemas foi encontrado em cerca de um terço dos professores do nível 2, dois terços dos professores do nível 3 e pela quase totalidade dos professores do nível 4. Os problemas com outros profissionais da escola, como o diretor e o coordenador, tenderam a ser menos apontados: nos níveis 1 e 2 do índice de obstáculos, eles, em geral, ficaram bem abaixo dos 10% das respostas. Por sua vez, no nível 4, corresponderam a cerca de dois terços ou três quartos das respostas.

6.2. FAtorES FAVorÁVEIS Ao trAbALho doCEntEO índice de fatores favoráveis ao trabalho docente mensura a intensidade com que cada professor percebe a ocorrência, em sua escola, de aspectos que favorecem suas atividades de ensino. Valores maiores desse índice indicam, portanto, uma percepção da existência de um maior grau de facilidade enfrentado pelo professor em sua tarefa de ensinar.

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Detalhes sobre a criação desse índice são fornecidos no Apêndice. Para fins de interpretação dos resultados apresentados a seguir, é suficiente observar que esse índice encontra-se expresso numa escala intervalar com uma média geral de 100 pontos e um desvio padrão de 20 pontos.

Por convenção, os professores foram agrupados em quatro níveis quanto aos escores que obtiveram nesse índice. Os quatro níveis foram criados conforme a distância dos escores individuais à média, ou seja, dependendo desses escores estarem situados a mais ou a menos de um desvio padrão (20 pontos) abaixo ou acima da média (100 pontos). A Tabela 28, a seguir, detalha esses níveis.

Tabela 28: Níveis do índice de fatores favoráveis ao trabalho docente.

nível Índice n %

1 <80 882 14,52 80 a <100 1.954 32,03 100 a <120 2.431 39,84 120 ou mais 836 13,7Total 6.103 100,0

Observa-se:Os dois níveis centrais (2 e 3) concentram, juntos, 72% dos entrevistados. Os níveis extremos (1 e 4) correspondem, cada um, a 14% dos entrevistados. Para fins de interpretação desses dados, apresentam-se, a seguir, os percentuais de concordância total ou parcial dos professores com as diversas afirmativas utilizadas na composição desse índice.

Tabela 29: Percentuais de concordância total ou parcial com as afirmativas referentes à criação do índice de fatores favoráveis ao trabalho docente por nível.

afirmativa n1(%) n2(%) n3(%) n4(%) total (%)

Eu me sinto seguro com meu trabalho nesta escola. 90,7 99,0 99,9 100,0 98,2

Existe um clima de cooperação entre os professores desta escola. 89,6 97,8 99,3 99,8 97,5

Recebo apoio dos pais dos alunos para desenvolvimento do meu trabalho. 46,9 90,1 97,9 100,0 88,0

As rotinas burocráticas interferem no meu trabalho de ensinar. 58,9 26,6 8,5 3,1 20,9

A indisciplina dos alunos desta escola dificulta o meu trabalho de ensinar. 71,8 27,1 6,6 0,0 21,6

Os professores são quase unânimes em concordar total ou parcialmente com as afirmativas de que se sentem seguros com seu trabalho na escola e de que existe um clima de cooperação entre os docentes. No total de entrevistados, 98% apresentaram uma concordância plena ou parcial com essas afirmativas.

No nível 4 do índice (correspondente às visões mais positivas sobre a existência de fatores favoráveis à aprendizagem dos alunos), a concordância foi de 100%.

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E mesmo no nível 1 (o de visões menos favoráveis), a concordância ficou em torno dos 90%. A existência de apoio dos pais foi apontada pela maioria dos professores (88%). Entretanto, no nível 1, o percentual de concordância com essa afirmativa correspondeu a menos da metade dos entrevistados (47%). As rotinas burocráticas e sua influência negativa sobre o trabalho de ensinar foram apontadas por pouco mais de um quarto dos professores do nível 2 e por quase 60% dos professores do nível 1.

Nos níveis mais altos do índice, os percentuais de concordância com essa afirmativa ficaram na casa de um dígito. No total, a concordância total ou parcial com essa afirmativa correspondeu a cerca de um quinto dos entrevistados.

A indisciplina dos alunos foi um problema apontado por quase três quartos dos professores de nível 1 e por pouco mais de um quarto dos professores de nível 2. No nível 4, foi nulo o percentual dos que reconheceram a existência desse obstáculo. No total, 22% dos entrevistados concordaram total ou parcialmente com a existência desse problema.

6.3. EFICÁCIA doS dIrEtorESO índice de eficácia dos diretores conforme percebida pelos professores mensura o nível de eficácia atribuído individualmente pelos professores a seus respectivos diretores, com base em uma série de afirmativas que lhes foram apresentadas no questionário, das quais são exemplos: “tenho plena confiança profissional no diretor” e “o diretor implementa regras claras de conduta escolar e me apoia quando necessário”.

Para fins de interpretação dos resultados aqui apresentados, é suficiente observar que esse índice encontra-se expresso numa escala intervalar com uma média geral de 100 pontos e um desvio padrão de 20 pontos. Portanto, valores superiores a 100 pontos nessa escala significam percepções mais intensas da eficácia do diretor e valores inferiores a 100 indicam o contrário.

Com base nos valores transformados, os professores foram agrupados em três níveis, que são informados na Tabela 30 juntamente com os percentuais de docentes classificados em cada um desses níveis.

Tabela 30: Níveis do índice de eficácia dos diretores.

nível eficácia %

1 < 80 19,2

2 80 a <100 32,6

3 100 ou mais 48,2

Total 100,0

Para uma interpretação mais precisa da escala desse índice e dos três níveis arbitrados, a Tabela 31, a seguir, informa, para cada nível, quais foram os percentuais de professores que disseram concordar, parcial ou plenamente, com as afirmativas utilizadas no cálculo do referido índice.

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Tabela 31: Percentuais de concordância dos professores sobre a eficácia dos diretores por nível.

avaliações dos professores sobre seus diretores: n1(%) n2(%) n3(%) total(%)

O diretor dá atenção adequada aos aspectos relacionados com as normas administrativas. 91,3 100,0 100,0 98,2

O diretor dá atenção adequada aos aspectos relacionados à manutenção da escola. 90,7 100,0 100,0 98,0

Tenho plena confiança profissional no diretor. 77,8 99,9 100,0 95,4

O diretor implementa regras claras de conduta escolar e me apoia quando necessário. 75,2 100,0 100,0 94,7

O diretor consegue que os professores se comprometam com a escola. 74,4 99,5 100,0 94,5

O diretor dá atenção adequada aos aspectos relacionados com a aprendizagem dos alunos. 74,0 99,4 100,0 94,4

O diretor estimula as atividades inovadoras. 70,0 99,0 100,0 93,5

Por essa tabela, percebe-se: Os professores, em geral, fizeram avaliações amplamente positivas de seus diretores. Para as quatro primeiras variáveis da tabela acima, simplesmente não há distinção entre os níveis 2 e 3 do índice, visto que a totalidade dos respondentes em cada nível concordou (total ou parcialmente) com as afirmativas apresentadas.

E mesmo no nível 1 (o de avaliações menos favoráveis), mais de 90% dos entrevistados concordaram plena ou parcialmente com o fato de que seus diretores dão atenção adequada tanto aos aspectos relacionados às normas administrativas quanto aos relacionados à manutenção da escola. Por outro lado, aproximadamente um quarto dos professores do nível 1 discordou das demais afirmativas (cinco últimas linhas da Tabela 31), ao mesmo tempo em que a totalidade (ou quase) dos professores dos demais níveis concordou com elas.

A crítica mais frequente aos diretores foi quanto ao fato de eles não estimularem atividades inovadoras. Mesmo assim, ela foi feita por não mais do que 30% dos professores do nível 1, e por somente 7% do total de entrevistados. Em relação à totalidade dos docentes entrevistados, os percentuais de concordância plena ou parcial com as afirmativas favoráveis aos diretores sempre ficaram na casa dos 90%, o que novamente confirma a avaliação altamente favorável dos diretores feita pelos professores.

6.4. ConFIAnçA noS AGEntES ESCoLArESO índice de confiança nos agentes escolares foi calculado com base nas respostas dadas pelos professores sobre a intensidade com que concordam com afirmativas referentes a situações envolvendo relações de confiança entre eles e demais agentes da dinâmica escolar, como seus colegas e os funcionários da escola. Detalhes sobre a criação desse índice são fornecidos no Apêndice.

Para fins de interpretação dos resultados aqui apresentados, é suficiente mencionar que o índice é tanto maior quanto maior for o grau de confiança declarado pelo respondente, e que os escores foram transformados de modo a apresentar uma média de 100 pontos e um desvio padrão de 20.

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Além disso, os escores foram agrupados em quatro níveis, conforme especifica a Tabela 32.

Tabela 32: Níveis do índice de confiança nos agentes escolares.

nível Índice n %

1 <80 867 14,32 80 a <100 2.088 34,33 100 a <120 2.148 35,34 120 ou mais 979 16,1Total 6.082 100,0

Por essa tabela, percebe-se:Os dois níveis centrais (2 e 3) concentram, juntos, cerca de 70% dos entrevistados. Os níveis extremos 1 e 4 correspondem, respectivamente, a 14% e a 16% dos entrevistados. A seguir, são detalhados os percentuais de respostas em que os entrevistados concordaram total ou parcialmente com as afirmativas propostas, estando esses percentuais calculados para cada um dos níveis do índice acima especificado.

Tabela 33: Percentuais de concordância total ou parcial com as afirmativas referentes à criação do índice de confiança nos agentes escolares por nível.

concordância total ou parcial com a afirmação: n1(%) n2(%) n3(%) n4(%) total(%)

Se um funcionário desta escola precisasse de um favor pessoal, em uma emergência, ele poderia recorrer a mim.

99,8 100,0 99,7 100,0 99,9

Eu sou uma pessoa na qual os outros podem confiar. 99,7 100,0 100,0 100,0 99,9

Se eu precisasse de um favor pessoal, em uma emergência, eu poderia pedir a um colega de trabalho desta escola.

92,8 99,9 99,5 100,0 98,7

Os funcionários desta escola são pessoas em quem eu posso confiar. 80,4 99,8 99,9 100,0 97,6

Eu posso confiar na maioria dos funcionários da minha escola. 74,9 99,8 100,0 100,0 97,1

Eu posso confiar na maioria das pessoas da minha comunidade. 55,2 90,7 95,8 100,0 96,4

A maioria dos funcionários da minha escola tentaria tirar vantagem de mim se tivesse uma chance.

9,7 1,5 1,5 0,0 88,7

Houve, praticamente, uma unanimidade entre os professores no que diz respeito à concordância total ou parcial com duas afirmativas: “Se um funcionário desta escola precisasse de um favor pessoal, em uma emergência, ele poderia recorrer a mim”, e “Eu sou uma pessoa na qual os outros podem confiar”. Em todos os quatro níveis do índice de confiança, os percentuais de concordância foram de 100%.

Uma quase unanimidade também ocorreu em relação a três outras perguntas, que se referem ao grau de confiança depositada pelos professores em seus colegas e

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funcionários. Nelas, o percentual total de concordância foi sempre igual ou superior a 96%, embora, no nível 1 (o de menor percepção de confiança), tenha ficado em 75% para a afirmativa: “Eu posso confiar na maioria dos funcionários da minha escola”.

Em relação à confiança na comunidade escolar, também a grande maioria dos professores forneceu respostas afirmativas, que chegaram a 100% no nível 4. Por outro lado, no nível 1, para essa mesma afirmativa, o percentual de concordância foi de 55%. A percepção de que os funcionários tentam tirar vantagem dos professores foi bastante baixa em todos os níveis, chegando a zero no nível 4 e tendo como valor máximo 10% no nível 1.

6.5. PErtEnCIMEnto à ESCoLAA Tabela 34 resume os percentuais de resposta a duas questões do questionário dos professores que tratam da sua percepção de pertencer à escola onde trabalham.

Tabela 34: Percentuais de resposta dos professores sobre a sensação de pertencerem à escola onde atuam.

percepção de pertencer à escola:

concordância (%)discordância(%) total (%)

Plena Parcial

Sinto que sou parte importante desta escola. 87,7 11,2 0,7 99,6

Participo das decisões educacionais desta escola. 62,8 33,7 3,3 99,8

Pelos dados da tabela acima, percebe-se: Segundo as respostas dadas ao questionário, os professores demonstraram possuir uma forte percepção de pertencer à escola onde atuam. Quase a totalidade deles (99%) concorda, ao menos parcialmente, que é uma parte importante de sua escola, sendo que 88% concordam plenamente com essa afirmativa.

Também a quase totalidade deles concorda, ao menos parcialmente, com a afirmativa de que participam das decisões educacionais de sua escola. Entretanto, o percentual dos que concordam plenamente com essa afirmativa é significativamente menor que no caso anterior, visto que esses valores, da primeira para a segunda questão, caíram de 88% para 63%.

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7. sÍntese do PerFil dos ProFessores de HistÓria e GeoGraFia

A grande maioria dos professores de ciências humanas que responderam ao questionário é do sexo feminino e de cor branca, e quase a metade deles está na faixa dos 40 anos. A classe menos frequente é a dos professores mais jovens, na faixa dos 20 anos. A quase totalidade dos professores dispõe de computador em casa, sendo que a maioria deles também possui internet. Por outro lado, observa-se que a escolaridade dos pais e mães dos docentes não ultrapassa o 1º grau completo, na maioria dos casos.

Em termos de trajetória profissional, pouco mais de um terço dos professores (a classe mais frequente) é consideravelmente experiente, possuindo de onze a vinte anos de docência. Os dados sobre o tempo de trabalho na mesma unidade escolar atual sugerem uma circulação significativa de quadros entre unidades: do total, mais de 60% dos professores estão na unidade atual há, no máximo, cinco anos.

O grupo de professores é relativamente homogêneo quanto à baixa formação em nível de pós-graduação: apenas 0,7% de professores realizaram doutorado, estando esses valores mais concentrados nos professores de História (0,9%). Para os professores que realizaram mestrado, sua maior concentração está na disciplina de Geografia. Os dados sobre a participação nas atividades de elaboração e definição de atividades pedagógicas mostram um relativo engajamento do conjunto dos professores: mais de 60% participaram ativamente da elaboração do projeto pedagógico em 2008.

Os professores também possuem um considerável nível de conhecimento das avaliações em larga escala aplicadas a suas respectivas escolas, embora esse conhecimento seja maior em relação às avaliações específicas do Estado de São Paulo (como o Saresp), quando comparado com o das avaliações nacionais (como a Prova Brasil).

Os professores de Ciências Humanas, em geral, avaliam seus alunos com uma frequência, no mínimo, mensal, valendo-se, para isso, de lições de casa, observação da participação e da disciplina nas aulas, trabalhos produzidos em aula e provas escritas. A quase totalidade dos docentes utiliza a proposta curricular de São Paulo, os cadernos do professor e os livros didáticos. Outros recursos, como mapas, atlas, globos terrestres, vídeos, DVDs, jornais e revistas e a revista do professor são também itens bastante utilizados.

Quase todos os professores consideram que alguns problemas diretamente relacionados aos alunos terminam por comprometer o ensino em suas escolas. Entre esses fatores, podem-se citar a falta de apoio dos pais ao aprendizado do aluno, o desinteresse e a falta de esforço por parte dos alunos, os lares ou ambientes familiares desajustados, a indisciplina dos alunos em sala de aula, etc.

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Por outro lado, os professores tendem a ter uma visão positiva de seu local de trabalho, visto que a quase totalidade deles considera-se segura em suas atividades e percebe um clima de cooperação entre seus colegas de escola. Igualmente positiva é a avaliação que fazem de seus diretores, que são vistos pela maioria dos docentes como atentos às questões administrativas da escola e dignos de confiança. Os professores também confiam nos funcionários das escolas e têm pelo seu local de trabalho uma forte sensação de pertencimento, visto que se consideram parte importante de suas escolas, além de participarem das decisões educacionais que lá são tomadas.

aPêndiCes

APÊndICE A. CÁLCuLo doS ÍndICES – notA tÉCnICA

A.1. Índice socioeconômico dos professores

Este índice foi obtido com base em informações referentes à posse ou disponibilidade em casa de determinados bens de consumo ou serviços (computador, TV a cabo, internet e empregada doméstica) e também em informações sobre a renda domiciliar e a escolaridade dos pais. O índice foi então calculado empregando-se um modelo de teoria da resposta ao item de dois parâmetros com respostas graduadas. Os escores individuais dos professores foram obtidos numa métrica de média 0 e desvio padrão 1.

A.2. Medida da frequência de avaliação dos alunos

A frequência anual de avaliação dos alunos foi obtida com base nas respostas dadas pelos professores sobre a quantidade média de ocorrência ou aplicação de diversos instrumentos/procedimentos, conforme a seguinte convenção:

Nunca = 0.

anual = 1 (vez por ano).

Semestral = 2 (vezes por ano).

Bimestral = 4 (vezes por ano).

Mensal = 8 (vezes por ano).

Quinzenal = 16 (vezes por ano).

Nessas transformações, a convenção adotada foi a de que: (a) um ano letivo consiste de dois semestres; (b) em um ano letivo há quatro bimestres; (c) cada bimestre corresponde a dois meses; (d) cada mês corresponde a duas quinzenas.

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A.3. Medida da frequência de proposição e correção de exercícios

A frequência anual de proposição e correção de exercícios mensura a frequência anual com que cada professor se dedica a atividades relacionadas às lições dos alunos, como passá-las e corrigi-las.

Ela foi calculada com base nas respostas dadas pelos professores sobre a frequência com que eles adotam, em sua prática, diversos procedimentos, sendo que, para cada uma dessas atividades, suas frequências foram recodificadas numericamente, de modo a se obter a frequência anual de realização dessas atividades. Para isso, adotou-se a seguinte convenção:

Nunca = zero.

Raramente = 2 (vezes ao ano).

Uma vez por mês = 8 (vezes ao ano).

Uma vez por semana = 32 (vezes ao ano).

toda aula = 64 (vezes ao ano).

Nessas transformações, a convenção adotada procurou obter uma frequência anual aproximada de realização das atividades em questão, levando-se em conta o fato de que uma quantidade certamente não desprezível de dias letivos é utilizada em atividades diferentes das lições de casa ou dos exercícios resolvidos em aula. (Por exemplo, há dias letivos que são dedicados a reuniões de equipes escolares; outros, a excursões e feiras de ciências, etc.).

Portanto, pela presente convenção, adotou-se um ajuste que provocou uma certa diminuição da frequência teórica total e que se resume do seguinte modo: (a) em um ano letivo há quatro bimestres e, portanto, oito meses; (b) cada mês corresponde a quatro semanas; (c) cada semana corresponde a dois dias letivos na disciplina considerada (Geografia ou História). Também se atribuiu à resposta “Raramente” a frequência aproximada de duas vezes por ano, ou uma vez por semestre.

A.4. Medida da frequência de práticas relacionadas ao estudo da disciplina

A frequência anual de práticas relacionadas ao estudo foi obtida com base nas respostas dadas pelos professores sobre a quantidade média de ocorrência ou aplicação de diversos instrumentos/procedimentos, conforme a seguinte convenção:

Nunca = 0.

Bimestral = 4 (vezes por ano).

Mensal = 8 (vezes por ano).

Semanal= 32 (vezes por ano).

Diária = 64 (vezes por ano).

Nessas transformações, a convenção adotada foi a de que um ano letivo consiste de dois semestres, em um ano letivo há quatro bimestres, cada bimestre corresponde a dois meses, cada mês corresponde a quatro semanas, e cada semana, a dois dias letivos da disciplina em questão.

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A.5. Índice da percepção de obstáculos à aprendizagem

Este índice foi calculado conjuntamente para os professores de História e Geografia, que informaram, segundo sua percepção, a intensidade com que os seguintes aspectos prejudicam a aprendizagem em suas respectivas escolas:

(1) Alunos que intimidam colegas e/ou docentes.

(2) Alunos que têm lares ou ambientes desajustados.

(3) Ambiente e localização da escola.

(4) Baixa autoestima dos alunos.

(5) Carência de infraestrutura física (lousa, carteira, materiais de consumo).

(6) Carência de recursos pedagógicos (livros, materiais de apoio, recursos tecnológicos, etc.).

(7) Consumo de álcool ou drogas ilegais pelos alunos.

(8) Desinteresse e falta de esforço dos alunos.

(9) Dificuldade em planejar e preparar as aulas por falta de apoio do professor coordenador.

(10) Falta de apoio dos pais, em casa, ao aprendizado do aluno.

(11) Falta de aptidão e habilidades dos alunos.

(12) Falta de respeito dos alunos para com os professores.

(13) Frequência irregular de alunos (por motivos justificáveis ou não).

(14) Inadequação dos conteúdos curriculares às necessidades dos alunos.

(15) Indisciplina dos alunos em sala de aula.

(16) Insatisfação e desestímulo para a atividade docente.

(17) Não cumprimento do conteúdo curricular.

(18) Nível socioeconômico e cultural dos alunos.

(19) Relacionamento ruim entre professor e aluno.

(20) Resistência a mudanças por parte do diretor da escola.

(21) Resistência a mudanças por parte do professor coordenador.

(22) Resistência a mudanças por parte dos professores.

Para cada uma dessas variáveis havia quatro opções de respostas, que foram recodificadas numericamente segundo uma escala ordinal, do seguinte modo: “A escola não tem esse problema” = 0. “Não prejudica” (o problema pode existir, porém sua influência não é significativa) = 1. “Prejudica em parte” = 2. “Prejudica” = 3.

O índice de obstáculos foi então calculado com base em todas essas variáveis recodificadas, usando-se, para isso, um modelo de teoria da resposta ao item de dois parâmetros com respostas graduadas.

Originalmente, os escores individuais dos professores foram calculados numa métrica normalizada de média 0 e desvio padrão 1; a seguir, sofreram uma transformação linear para uma escala que se julgou ser mais conveniente e que assumiu os valores arbitrários de média 100 e o desvio padrão 20. Portanto, valores maiores de ambas as escalas significam percepções mais intensas da existência de obstáculos à aprendizagem dos alunos.

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A.6. Índice de percepção de facilidade do trabalho escolar

Este índice mensura a intensidade com que cada professor considera que seu trabalho é facilitado pela ocorrência, na escola, de fatores favoráveis ao seu desempenho (ou, inversamente, pela inexistência de fatores desfavoráveis). O índice foi construído com base nas respostas dadas a um conjunto de questões que solicitavam aos entrevistados que assinalassem seu grau de concordância com as seguintes afirmativas referentes à influência de determinados fatores sobre o seu trabalho:

(1) Recebo apoio dos pais dos alunos para o desenvolvimento do meu trabalho.

(2) As rotinas burocráticas interferem no meu trabalho de ensinar.

(3) Existe um clima de cooperação entre os professores desta escola.

(4) A indisciplina dos alunos desta escola dificulta o meu trabalho de ensinar.

(5) Eu me sinto seguro com meu trabalho nesta escola.

As respostas a cada uma dessas perguntas foram recodificadas numericamente da seguinte forma: discordo = 0; concordo em parte = 1 e concordo plenamente = 2.

As questões 2 e 4 tiveram a ordem de suas respostas invertida, para fazer com que maiores valores dessas variáveis indicassem também maiores valores do índice proposto.

O índice foi então calculado com base em todas essas variáveis recodificadas, usando-se, para isso, um modelo de teoria da resposta ao item de dois parâmetros com respostas graduadas. Originalmente, os escores individuais dos professores foram calculados numa métrica de média 0 e desvio padrão 1; a seguir, sofreram uma transformação linear para uma escala que se julgou ser mais conveniente e que assumiu os valores arbitrários de média 100 e o desvio padrão 20.

Portanto, valores positivos na escala inicial (e que correspondem a valores acima de 100 na escala transformada) significam percepções mais positivas da facilidade de desenvolvimento do trabalho na escola; valores negativos na escala original (ou menores do que 100 na escala transformada) indicam o contrário.

A.7. Índice de eficácia percebida dos diretores

Aos professores, solicitou-se que assinalassem seu grau de concordância com as seguintes afirmativas a respeito do diretor de suas respectivas escolas:

(1) Tenho plena confiança profissional no diretor.

(2) O diretor consegue que os professores se comprometam com a escola.

(3) O diretor implementa regras claras de conduta escolar e me apoia quando necessário.

(4) O diretor estimula as atividades inovadoras.

(5) O diretor dá atenção adequada aos aspectos relacionados com a aprendizagem dos alunos.

(6) O diretor dá atenção adequada aos aspectos relacionados com as normas administrativas.

(7) O diretor dá atenção adequada aos aspectos relacionados à manutenção da escola.

As respostas a cada uma dessas perguntas foram recodificadas numericamente da seguinte forma: discordo = 0; concordo em parte = 1 e concordo plenamente = 2.

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O índice de eficácia dos diretores, conforme percebida pelos professores, foi então calculado com base em todas essas variáveis recodificadas, usando-se, para isso, um modelo de teoria da resposta ao item de dois parâmetros com respostas graduadas.

Originalmente, os escores individuais dos professores foram calculados numa métrica de média 0 e desvio padrão 1; a seguir, sofreram uma transformação linear para uma escala que se julgou ser mais conveniente e que assumiu os valores arbitrários de média 100 e o desvio padrão 20.

Portanto, valores positivos na escala inicial (e que correspondem a valores acima de 100 na escala transformada) significam percepções mais positivas da eficácia dos diretores; valores negativos na escala original (ou menores do que 100 na escala transformada) indicam o contrário.

A.8. Índice de confiança nos agentes escolares

Este índice foi calculado com base nas respostas dadas pelos professores sobre a intensidade com que concordam com afirmativas a respeito de relações de confiança entre eles e outros agentes da dinâmica escolar. Essas afirmativas foram:

(1) Se eu precisasse de um favor pessoal, em uma emergência, eu poderia pedir a um colega de trabalho desta escola.

(2) Os funcionários desta escola são pessoas em quem eu posso confiar.

(3) Eu posso confiar na maioria dos funcionários da minha escola.

(4) Eu posso confiar na maioria das pessoas da minha comunidade.

(5) A maioria dos funcionários da minha escola tentaria tirar vantagem de mim se tivesse uma chance.

As respostas a cada uma dessas perguntas foram recodificadas numericamente da seguinte forma: discordo = 0; concordo em parte = 1 e concordo plenamente = 2. A questão 5 teve a ordem de suas respostas invertida, para fazer com que maiores valores dessas variáveis indicassem também maiores valores do índice proposto.

O índice foi então calculado com base em todas essas variáveis recodificadas, usando-se, para isso, um modelo de teoria da resposta ao item de dois parâmetros com respostas graduadas. Originalmente, os escores individuais dos professores foram calculados numa métrica de média 0 e desvio padrão 1; a seguir, sofreram uma transformação linear para uma escala que se julgou ser mais conveniente e que assumiu os valores arbitrários de média 100 e o desvio padrão 20.

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APÊndICE b. dIStrIbuIção dAS VArIÁVEIS CoMPonEntES doS ÍndICES – PErCEntuAIS dE rESPoStASB.1. Avaliação de alunos.

com que frequência você avalia seus alunos por:

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Provas escritas.

Anual. 0,0 0,1 0,0 0,1 0,0 0,1Bimestral. 24,2 22,3 22,6 21,2 23,2 21,7

Mensal. 46,8 44,4 56,7 53,6 52,8 49,6

Nunca ou não uso. 1,0 1,0 0,5 0,6 0,7 0,8

Quinzenal. 26,7 30,7 19,5 23,5 22,3 26,6Semestral. 1,4 1,5 0,8 1,1 1,0 1,2

Apresentações orais, seminários ou debates.

Anual. 0,9 0,9 1,2 0,3 1,1 0,6Bimestral. 40,3 36,1 39,3 37,3 39,7 36,8

Mensal. 29,1 34,9 30,9 31,4 30,2 32,9

Nunca ou não uso. 3,2 2,5 2,5 2,7 2,8 2,6

Quinzenal. 18,2 18,7 20,7 24,0 19,7 21,7Semestral. 8,3 6,9 5,3 4,3 6,5 5,4

Julgamento pela observação da participação e disciplina nas aulas.

Anual. 0,3 0,1 0,3 0,3 0,3 0,2Bimestral. 20,1 24,3 20,6 21,4 20,4 22,7

Mensal. 14,6 15,3 13,3 13,6 13,9 14,3

Nunca ou não uso. 2,7 2,3 1,7 2,5 2,1 2,4

Quinzenal. 59,5 55,6 61,6 59,9 60,8 58,0Semestral. 2,9 2,3 2,4 2,3 2,6 2,3

Registro do desempenho do aluno nas aulas de recuperação/oficinas curriculares.

Anual. 0,8 0,9 0,6 0,4 0,6 0,6Bimestral. 32,8 34,7 34,8 35,3 34,0 35,0

Mensal. 24,7 27,6 24,5 24,0 24,6 25,6

Nunca ou não uso. 10,6 8,6 12,7 11,6 11,9 10,3

Quinzenal. 28,1 24,8 25,0 27,1 26,2 26,1Semestral. 3,1 3,4 2,4 1,7 2,7 2,4

Trabalhos produzidos em aula ou atividade externa.

Anual. 0,2 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1Bimestral. 19,8 19,5 19,6 17,7 19,7 18,4

Mensal. 35,2 32,2 33,1 30,0 33,9 31,0

Nunca ou não uso. 0,4 0,2 0,2 0,3 0,3 0,3

Quinzenal. 42,3 46,3 45,8 51,0 44,5 49,0Semestral. 2,1 1,7 1,2 1,0 1,5 1,3

Tarefas ou lições de casa.

Anual. 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0Bimestral. 6,3 7,8 9,1 9,5 8,0 8,7

Mensal. 15,5 13,1 14,6 12,6 14,9 12,8

Nunca ou não uso. 0,8 1,0 1,2 1,4 1,0 1,2

Quinzenal. 74,4 76,3 73,3 75,0 73,7 75,5Semestral. 3,0 1,9 1,7 1,6 2,2 1,7

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B.2. Proposição e correção de exercícios.

lição de casa e atividade em sala de aula

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Você passa lição de casa que requer menos de 20 minutos?

Nunca. 5,5 6,0 3,6 4,6 4,3 5,2

Raramente. 19,7 21,1 16,7 17,8 17,9 19,3

Toda aula. 23,6 24,5 27,5 26,5 26,0 25,6

Uma vez por mês. 4,0 4,7 3,2 4,0 3,5 4,3

Uma vez por semana. 47,2 43,7 49,1 47,1 48,3 45,6

Você passa lição de casa que requer mais de 20 minutos?

Nunca. 1,3 1,2 1,2 1,5 1,2 1,4

Raramente. 12,0 11,6 13,1 11,0 12,7 11,2

Toda aula. 11,4 12,3 10,2 9,7 10,7 10,9

Uma vez por mês. 24,2 21,0 21,7 21,4 22,7 21,2

Uma vez por semana. 51,0 53,9 53,9 56,3 52,8 55,3

Você corrige e devolve as lições de casa?

Nunca. 0,3 0,6 0,4 0,8 0,4 0,7

Raramente. 3,5 3,7 3,2 3,2 3,3 3,4

Toda aula. 36,5 34,9 42,7 38,4 40,3 36,9

Uma vez por mês. 11,3 9,9 7,1 7,9 8,7 8,8

Uma vez por semana. 48,5 50,8 46,6 49,8 47,3 50,2

Você corrige as atividades realizadas em sala de aula?

Nunca. 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

Raramente. 0,5 0,8 0,3 0,4 0,4 0,6

Toda aula. 75,3 72,8 86,3 82,5 82,0 78,3

Uma vez por mês. 2,1 1,9 1,1 0,9 1,5 1,3

Uma vez por semana. 22,0 24,3 12,1 16,0 16,0 19,6

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B.3. Práticas relacionadas ao estudo de História e Geografia.

com que frequência seus alunos:

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Desenvolvem pesquisas em sala de aula?

Em toda aula. 8,8 8,3 7,1 9,6 7,8 9,0

Nunca ou não se aplica. 1,6 2,4 1,3 1,0 1,4 1,6

Uma vez por bimestre. 15,9 10,7 13,6 7,8 14,5 9,1

Uma vez por mês. 41,6 36,8 40,3 35,3 40,8 35,9

Uma vez por semana. 32,0 41,8 37,8 46,4 35,5 44,4

Produzem textos ou relatos sobre pesquisas realizadas?

Em toda aula. 9,5 10,2 8,8 10,0 9,1 10,1

Nunca ou não se aplica. 1,3 1,6 0,7 1,1 0,9 1,3

Uma vez por bimestre. 15,1 12,4 12,3 7,8 13,4 9,8

Uma vez por mês. 40,3 35,6 39,3 34,5 39,7 35,0

Uma vez por semana. 33,8 40,2 38,9 46,5 36,9 43,8

Produzem relatórios com observações de estudos do meio?

Em toda aula. 6,0 4,5 4,5 4,7 5,1 4,6

Nunca ou não se aplica. 12,6 21,7 9,5 15,6 10,7 18,2

Uma vez por bimestre. 34,8 30,2 29,6 27,7 31,6 28,8

Uma vez por mês. 30,3 29,3 36,6 34,1 34,1 32,1

Uma vez por semana. 16,4 14,2 19,9 17,8 18,5 16,3

Realizam pesquisas extraclasse, a partir de temas apresentados em sala de aula?

Em toda aula. 2,4 2,5 2,3 2,4 2,4 2,5

Nunca ou não se aplica. 3,5 4,2 3,8 2,5 3,7 3,3

Uma vez por bimestre. 41,1 33,1 31,3 25,5 35,2 28,8

Uma vez por mês. 38,7 42,2 42,1 43,4 40,8 42,9

Uma vez por semana. 14,3 17,9 20,5 26,1 18,0 22,6

(continua)

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com que frequência seus alunos:

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Utilizam materiais diversos (madeira, isopor, fios, etc.) para demonstração de conteúdos de História?

Em toda aula. 0,9 0,9 0,9 0,7 0,9 0,8

Nunca ou não se aplica. 31,0 38,5 30,0 36,1 30,4 37,1

Uma vez por bimestre. 53,0 46,2 49,6 47,2 50,9 46,8

Uma vez por mês. 13,2 12,7 17,4 14,2 15,7 13,6

Uma vez por semana. 2,0 1,7 2,1 1,8 2,1 1,8

Utilizam materiais diversos (madeira, isopor, fios, etc.) para demonstração de conteúdos de Geografia?

Em toda aula. 8,4 2,4 10,3 3,2 9,6 2,8

Nunca ou não se aplica. 2,8 14,6 2,6 11,4 2,6 12,8

Uma vez por bimestre. 26,8 43,6 22,8 39,1 24,4 41,0

Uma vez por mês. 36,4 28,5 34,3 33,7 35,1 31,4

Uma vez por semana. 25,6 11,0 30,0 12,7 28,3 11,9

Produzem tabelas e gráficos a partir da pesquisa de dados realizadas em livros, revistas ou jornais?

Em toda aula. 35,7 42,5 39,8 46,9 38,2 45,0

Nunca ou não se aplica. 6,5 3,1 4,7 1,9 5,4 2,4

Uma vez por bimestre. 9,7 7,0 8,1 4,4 8,7 5,5

Uma vez por mês. 21,2 14,6 16,2 12,3 18,2 13,3

Uma vez por semana. 26,9 32,8 31,2 34,6 29,5 33,8

Pesquisam termos específicos da História em dicionários?

Em toda aula. 57,5 56,6 61,5 60,9 59,9 59,0

Nunca ou não se aplica. 1,6 2,0 2,0 2,5 1,9 2,3

Uma vez por bimestre. 11,7 10,9 9,3 8,9 10,3 9,8

Uma vez por mês. 14,2 12,3 12,2 11,7 13,0 11,9

Uma vez por semana. 15,0 18,2 15,0 16,0 15,0 17,0

Pesquisam termos específicos da Geografia em dicionários?

Em toda aula. 39,6 41,8 44,5 44,8 42,6 43,5

Nunca ou não se aplica. 13,3 9,7 10,8 8,4 11,8 8,9

Uma vez por bimestre. 11,8 13,1 11,1 11,1 11,4 12,0

Uma vez por mês. 15,8 14,7 14,0 15,1 14,7 14,9

Uma vez por semana. 19,6 20,7 19,5 20,6 19,5 20,6

(continua)

B.3. Práticas relacionadas ao estudo de História e Geografia. (continuação)

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com que frequência seus alunos:

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Expõem oralmente em classe suas ideias sobre uma situação problema ou tema histórico específico?

Em toda aula. 54,7 46,2 60,5 50,4 58,2 48,6

Nunca ou não se aplica. 2,1 3,5 1,2 2,5 1,6 2,9

Uma vez por bimestre. 6,9 10,6 5,5 7,4 6,0 8,8

Uma vez por mês. 12,7 14,5 9,3 13,8 10,7 14,1

Uma vez por semana. 23,5 25,2 23,5 25,9 23,5 25,6

Expõem oralmente em classe suas ideias sobre uma situação problema ou tema geográfico específico?

Em toda aula. 57,5 51,6 61,5 55,3 59,9 53,7

Nunca ou não se aplica. 1,9 1,4 0,6 1,4 1,1 1,4

Uma vez por bimestre. 4,8 5,8 3,0 4,0 3,7 4,8

Uma vez por mês. 10,4 11,0 8,5 10,9 9,2 11,0

Uma vez por semana. 25,5 30,2 26,5 28,3 26,1 29,1

Comentam oralmente fatos e opiniões de diferentes autores?

Em toda aula. 18,2 15,1 17,8 17,3 17,9 16,4

Nunca ou não se aplica. 2,0 2,0 1,5 1,8 1,7 1,9

Uma vez por bimestre. 14,0 15,2 11,3 10,8 12,4 12,7

Uma vez por mês. 30,5 28,7 29,6 29,6 30,0 29,2

Uma vez por semana. 35,3 39,1 39,8 40,5 38,0 39,9

Falam sobre soluções de problemas ambientais, sociais, políticos ou econômicos, discutindo caminhos e possíveis soluções?

Em toda aula. 3,1 3,1 2,3 1,8 2,6 2,3

Nunca ou não se aplica. 20,3 19,5 16,9 16,0 18,2 17,5

Uma vez por bimestre. 19,3 15,8 17,6 14,2 18,3 14,9

Uma vez por mês. 28,1 28,7 32,1 32,8 30,5 31,0

Uma vez por semana. 29,1 33,0 31,1 35,3 30,3 34,3

Lidam com temas que aparecem na televisão, jornais e/ou revistas, estabelecendo relações em diferentes escalas?

Em toda aula. 2,8 1,5 2,8 1,1 2,8 1,3

Nunca ou não se aplica. 24,7 34,9 20,9 27,3 22,4 30,6

Uma vez por bimestre. 26,2 24,0 25,3 25,7 25,7 24,9

Uma vez por mês. 29,9 28,1 32,9 33,0 31,7 30,9

Uma vez por semana. 16,5 11,5 18,1 12,8 17,4 12,3

(continua)

B.3. Práticas relacionadas ao estudo de História e Geografia. (continuação)

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154154

com que frequência seus alunos:

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Produzem textos ou relatos sobre estudos de caso ou temas históricos?

Em toda aula. 0,3 0,3 0,3 0,1 0,3 0,2

Nunca ou não se aplica. 38,4 34,4 35,0 35,0 36,4 34,7

Uma vez por bimestre. 50,3 54,7 51,8 54,3 51,2 54,5

Uma vez por mês. 8,7 8,5 10,5 8,7 9,8 8,6

Uma vez por semana. 2,3 2,2 2,3 1,9 2,3 2,0

Produzem textos ou relatos sobre estudos de caso ou temas geográficos?

Em toda aula. 0,4 0,8 0,3 0,4 0,3 0,6

Nunca ou não se aplica. 7,7 6,8 6,1 5,5 6,7 6,1

Uma vez por bimestre. 68,9 65,8 65,3 61,5 66,7 63,4

Uma vez por mês. 21,1 24,0 24,9 28,8 23,4 26,7

Uma vez por semana. 1,8 2,6 3,5 3,8 2,8 3,3

Utilizam computadores para acessar informações disponibilizadas na internet?

Em toda aula. 0,5 0,8 0,3 0,3 0,4 0,5

Nunca ou não se aplica. 40,3 39,2 34,3 33,3 36,7 35,8

Uma vez por bimestre. 42,8 40,8 44,8 45,3 44,0 43,3

Uma vez por mês. 13,3 15,8 16,7 17,4 15,4 16,7

Uma vez por semana. 3,0 3,4 3,8 3,7 3,5 3,6

Produzem tabelas e gráficos a partir de dados coletados na internet?

Em toda aula. 15,8 14,2 18,2 15,8 17,3 15,1

Nunca ou não se aplica. 9,7 8,2 8,7 6,4 9,1 7,2

Uma vez por bimestre. 18,8 19,5 17,8 17,3 18,2 18,2

Uma vez por mês. 27,4 24,9 25,6 27,2 26,3 26,2

Uma vez por semana. 28,3 33,2 29,6 33,4 29,1 33,3

Visitam locais e ambientes extraclasse?

Em toda aula. 37,2 38,2 46,8 46,7 43,0 43,0

Nunca ou não se aplica. 1,6 0,6 0,7 0,8 1,0 0,7

Uma vez por bimestre. 6,9 5,2 6,3 3,9 6,5 4,5

Uma vez por mês. 16,9 14,6 11,6 11,3 13,6 12,7

Uma vez por semana. 37,4 41,5 34,6 37,4 35,7 39,1

B.3. Práticas relacionadas ao estudo de História e Geografia. (conclusão)

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155155

B.4. Percepção de obstáculos ao ensino.

com qual intensidade o seguinte aspecto prejudica a aprendizagem dos alunos nesta escola?

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Carência de infraestrutura física (lousa, carteira, materiais de consumo).

A escola não tem esse problema.

37,5 37,5 43,7 44,0 41,2 41,2

Não prejudica. 15,7 14,0 17,5 18,1 16,8 16,3

Não sei. 0,3 0,2 0,2 0,4 0,3 0,3

Prejudica em parte. 32,0 33,7 28,9 27,9 30,1 30,4

Prejudica. 14,5 14,5 9,7 9,6 11,6 11,7

Carência de recursos pedagógicos (livros, materiais de apoio, recursos tecnológicos).

A escola não tem esse problema.

32,3 35,1 41,6 40,3 38,0 38,1

Não prejudica. 13,3 13,1 14,0 13,9 13,7 13,6

Não sei. 0,1 0,7 0,2 0,4 0,1 0,5

Prejudica em parte. 39,9 36,5 34,5 34,1 36,6 35,1

Prejudica. 14,4 14,7 9,7 11,2 11,5 12,7

Ambiente e localização da escola.

A escola não tem esse problema.

35,9 37,9 43,8 44,4 40,7 41,6

Não prejudica. 31,8 30,7 31,8 30,9 31,8 30,8

Não sei. 0,5 0,6 0,3 0,4 0,4 0,5

Prejudica em parte. 23,0 22,5 18,5 19,4 20,3 20,8

Prejudica. 8,7 8,3 5,6 4,8 6,8 6,3

Inadequação dos conteúdos curriculares às necessidades dos alunos.

A escola não tem esse problema.

22,9 24,7 29,0 30,1 26,7 27,8

Não prejudica. 20,1 21,2 19,6 19,7 19,8 20,4

Não sei. 0,7 0,9 0,4 0,8 0,5 0,8

Prejudica em parte. 42,0 40,5 41,4 40,0 41,7 40,2

Prejudica. 14,3 12,7 9,6 9,5 11,4 10,9

(continua)

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156156

com qual intensidade o seguinte aspecto prejudica a aprendizagem dos alunos nesta escola?

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Não cumprimento do conteúdo curricular.

A escola não tem esse problema.

25,2 25,5 29,4 30,5 27,8 28,3

Não prejudica. 14,4 12,9 12,1 11,0 13,0 11,8

Não sei. 0,9 1,0 0,9 0,9 0,9 0,9

Prejudica em parte. 44,9 44,4 44,8 43,6 44,9 43,9

Prejudica. 14,6 16,3 12,7 14,0 13,5 15,0

Insatisfação e desestímulo para a atividade docente.

A escola não tem esse problema.

18,4 19,9 25,7 23,6 22,9 22,0

Não prejudica. 13,2 12,6 12,6 11,6 12,8 12,0

Não sei. 1,7 1,2 0,9 1,1 1,3 1,1

Prejudica em parte. 41,2 41,6 38,6 40,4 39,6 40,9

Prejudica. 25,4 24,8 22,2 23,2 23,4 23,9

Resistência a mudanças por parte do diretor da escola.

A escola não tem esse problema.

55,1 57,5 61,1 63,0 58,8 60,6

Não prejudica. 13,5 12,2 14,4 12,1 14,1 12,1

Não sei. 1,8 1,4 0,9 1,5 1,3 1,4Prejudica em parte. 18,3 16,9 15,4 14,9 16,5 15,8

Prejudica. 11,3 12,0 8,1 8,6 9,4 10,1

Resistência a mudanças por parte do professor coordenador.

A escola não tem esse problema.

59,5 62,0 64,8 67,3 62,7 65,0

Não prejudica. 15,8 13,8 17,0 14,6 16,5 14,3

Não sei. 1,3 0,7 0,7 1,1 0,9 0,9

Prejudica em parte. 15,1 13,6 11,8 10,5 13,1 11,8

Prejudica. 8,3 9,9 5,7 6,5 6,7 8,0

Resistência a mudanças por parte dos professores.

A escola não tem esse problema.

39,9 40,8 46,9 45,8 44,2 43,6

Não prejudica. 13,0 11,5 13,0 11,9 13,0 11,7

Não sei. 1,4 0,9 0,9 1,3 1,1 1,1

Prejudica em parte. 33,9 34,6 30,6 31,9 31,9 33,1

Prejudica. 11,8 12,2 8,6 9,1 9,8 10,4

(continua)

B.4. Percepção de obstáculos ao ensino. (continuação)

Per

fil d

os

Pro

fess

ore

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e C

iênc

ias

Hum

anas

157157

com qual intensidade o seguinte aspecto prejudica a aprendizagem dos alunos nesta escola?

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Dificuldade em planejar e preparar as aulas por falta de apoio do professor coordenador.

A escola não tem esse problema.

56,4 58,6 63,2 66,4 60,5 63,0

Não prejudica. 18,6 17,4 19,9 16,0 19,4 16,6

Não sei. 1,1 1,2 0,9 0,7 1,0 0,9Prejudica em parte. 15,8 14,0 11,1 11,5 12,9 12,6

Prejudica. 8,1 8,7 4,9 5,4 6,2 6,8

Relacionamen-to ruim entre professor e aluno.

A escola não tem esse problema.

32,6 33,8 40,1 38,8 37,1 36,7

Não prejudica. 12,0 11,4 12,8 10,8 12,5 11,1

Não sei. 1,5 1,2 1,1 1,5 1,3 1,4Prejudica em parte. 37,0 37,2 33,4 36,5 34,8 36,8

Prejudica. 17,0 16,5 12,6 12,3 14,3 14,1

Falta de respeito dos alunos para com os professores.

A escola não tem esse problema.

10,2 11,0 12,4 12,0 11,5 11,5

Não prejudica. 4,1 4,8 4,4 4,4 4,3 4,6

Não sei. 0,3 0,4 0,3 0,4 0,3 0,4

Prejudica em parte. 45,5 45,5 50,1 48,6 48,3 47,2

Prejudica. 39,9 38,3 32,8 34,6 35,6 36,2

Indisciplina dos alunos em sala de aula.

A escola não tem esse problema.

3,5 4,1 5,9 4,8 4,9 4,5

Não prejudica. 2,3 2,8 2,8 3,0 2,6 2,9

Não sei. 0,1 0,2 0,1 0,3 0,1 0,3

Prejudica em parte. 47,4 48,4 50,7 51,5 49,4 50,2

Prejudica. 46,8 44,4 40,5 40,4 43,0 42,1

Frequência irregular de alunos (por motivos justificáveis ou não).

A escola não tem esse problema.

9,1 8,7 10,8 9,5 10,1 9,2

Não prejudica. 4,8 4,5 4,4 4,3 4,6 4,4

Não sei. 0,3 0,4 0,1 0,2 0,1 0,3

Prejudica em parte. 42,8 43,4 47,8 46,8 45,9 45,4

Prejudica. 43,1 42,9 36,9 39,2 39,3 40,8

(continua)

B.4. Percepção de obstáculos ao ensino. (continuação)

Per

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os

Pro

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ore

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e C

iênc

ias

Hum

anas

158158

com qual intensidade o seguinte aspecto prejudica a aprendizagem dos alunos nesta escola?

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Consumo de álcool ou drogas ilegais pelos alunos.

A escola não tem esse problema.

35,6 35,4 43,0 42,4 40,1 39,4

Não prejudica. 4,4 5,0 6,5 5,9 5,7 5,5

Não sei. 8,3 6,9 5,8 5,2 6,8 5,9

Prejudica em parte. 24,1 25,3 24,2 25,3 24,1 25,3

Prejudica. 27,6 27,3 20,5 21,1 23,3 23,8

Alunos que intimidam colegas e/ou docentes.

A escola não tem esse problema.

31,6 32,5 39,9 38,2 36,7 35,8

Não prejudica. 5,2 5,2 5,1 5,1 5,1 5,2

Não sei. 3,1 2,9 2,7 2,0 2,9 2,4

Prejudica em parte. 31,4 30,6 30,1 31,5 30,6 31,2

Prejudica. 28,7 28,7 22,1 23,0 24,7 25,5

Alunos que têm lares ou ambientes desajustados.

A escola não tem esse problema.

1,6 1,7 1,6 1,7 1,6 1,7

Não prejudica. 2,3 3,1 2,5 2,0 2,4 2,5

Não sei. 2,0 1,9 0,7 0,8 1,2 1,3

Prejudica em parte. 45,2 48,4 52,2 52,6 49,5 50,8

Prejudica. 48,9 45,0 42,9 43,0 45,3 43,8

Nível socio-econômico e cultural dos alunos.

A escola não tem esse problema.

2,5 2,3 3,1 3,2 2,8 2,8

Não prejudica. 13,4 12,9 11,2 12,5 12,1 12,7

Não sei. 1,2 0,9 0,4 0,7 0,7 0,8

Prejudica em parte. 56,5 61,1 62,2 61,5 60,0 61,3

Prejudica. 26,3 22,7 23,2 22,2 24,4 22,4

(continua)

B.4. Percepção de obstáculos ao ensino. (continuação)

Per

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Pro

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Hum

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159159

com qual intensidade o seguinte aspecto prejudica a aprendizagem dos alunos nesta escola?

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Falta de aptidão e habilidades dos alunos.

A escola não tem esse problema.

4,0 4,7 4,4 4,5 4,2 4,6

Não prejudica. 10,5 10,7 9,0 9,3 9,6 9,9

Não sei. 1,1 1,7 0,9 1,1 1,0 1,4

Prejudica em parte. 61,5 63,3 66,0 66,1 64,2 64,9

Prejudica. 22,9 19,6 19,7 19,0 21,0 19,3

Desinteresse e falta de esforço dos alunos.

A escola não tem esse problema.

1,8 2,5 1,8 1,6 1,8 2,0

Não prejudica. 1,5 1,4 1,6 1,2 1,6 1,3

Não sei. 0,2 0,3 0,1 0,2 0,1 0,2

Prejudica em parte. 44,3 46,6 47,7 49,5 46,4 48,2

Prejudica. 52,2 49,2 48,7 47,5 50,1 48,2

Baixa autoestima dos alunos.

A escola não tem esse problema.

4,2 5,7 4,4 4,5 4,4 5,1

Não prejudica. 3,8 4,0 4,1 2,7 4,0 3,3

Não sei. 1,4 1,1 0,8 1,1 1,0 1,1

Prejudica em parte. 48,5 50,3 53,6 54,7 51,6 52,8

Prejudica. 42,1 38,9 37,2 37,0 39,1 37,8

Falta de apoio dos pais, em casa, ao aprendizado do aluno.

A escola não tem esse problema.

1,6 1,6 1,3 1,3 1,4 1,4

Não prejudica. 0,6 0,9 1,2 0,9 1,0 0,9

Não sei. 0,6 0,7 0,2 0,3 0,4 0,5

Prejudica em parte. 38,0 39,7 44,2 43,8 41,8 42,1

Prejudica. 59,1 57,1 53,1 53,6 55,5 55,1

B.4. Percepção de obstáculos ao ensino. (conclusão)

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160160

B.5. Fatores favoráveis ao trabalho docente.

assinale seu grau de concordância com a afirmação:

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Recebo apoio dos pais dos alunos para desenvolvimento do meu trabalho.

Concordo em parte. 64,4 63,5 66,3 68,1 65,6 66,1

Concordo plenamente. 20,9 23,8 22,2 20,0 21,7 21,7

Discordo. 14,3 12,1 11,0 11,2 12,3 11,6Não sei. 0,4 0,6 0,6 0,6 0,5 0,6

As rotinas burocráticas interferem no meu trabalho de ensinar.

Concordo em parte. 48,2 49,6 49,4 50,5 49,0 50,1

Concordo plenamente. 21,6 21,0 20,4 20,6 20,8 20,8

Discordo. 29,9 29,1 29,8 28,6 29,8 28,8Não sei. 0,3 0,3 0,4 0,3 0,4 0,3

Existe um clima de cooperação entre os professores desta escola.

Concordo em parte. 37,8 40,4 30,6 33,9 33,4 36,7

Concordo plenamente. 58,4 56,2 67,0 64,3 63,6 60,8

Discordo. 3,5 3,2 2,2 1,7 2,7 2,3Não sei. 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

A indisciplina dos alunos desta escola dificulta o meu trabalho de ensinar.

Concordo em parte. 57,9 56,9 57,9 59,9 57,9 58,6

Concordo plenamente. 25,4 23,0 20,4 19,1 22,3 20,8

Discordo. 16,5 19,9 21,7 20,8 19,6 20,4

Não sei. 0,3 0,1 0,1 0,2 0,1 0,2

Eu me sinto seguro com meu trabalho nesta escola.

Concordo em parte. 24,8 24,6 21,9 21,9 23,0 23,1

Concordo plenamente. 72,6 73,6 75,9 76,6 74,6 75,3

Discordo. 2,4 1,6 1,9 1,4 2,1 1,5Não sei. 0,2 0,2 0,3 0,1 0,3 0,2

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161161

B.6. Eficácia dos diretores.

assinale seu grau de concordância com a afirmação:

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Tenho plena confiança profissional no diretor.

Concordo em parte. 20,8 22,9 22,0 20,6 21,5 21,6

Concordo plenamente. 72,0 71,0 73,9 74,3 73,1 72,9

Discordo. 5,8 5,2 3,6 4,2 4,5 4,6

Não sei. 1,4 0,9 0,6 0,9 0,9 0,9

O diretor consegue que os professores se comprometam com a escola.

Concordo em parte. 38,1 39,4 36,4 35,2 37,1 37,0

Concordo plenamente. 54,0 52,3 58,6 59,4 56,8 56,3

Discordo. 6,8 7,2 4,3 4,9 5,2 5,9

Não sei. 1,1 1,2 0,7 0,5 0,8 0,8

O diretor implementa regras claras de conduta escolar e me apoia quando necessário.

Concordo em parte. 24,3 23,9 23,7 21,9 23,9 22,7

Concordo plenamente. 69,2 69,1 71,4 72,9 70,5 71,3

Discordo. 5,9 6,4 4,3 4,8 4,9 5,5

Não sei. 0,6 0,6 0,6 0,4 0,6 0,5

O diretor estimula as atividades inovadoras.

Concordo em parte. 25,2 25,6 24,7 25,4 24,9 25,5

Concordo plenamente. 65,5 65,5 69,1 68,1 67,7 67,0

Discordo. 7,7 7,8 5,3 5,9 6,2 6,7

Não sei. 1,6 1,2 0,9 0,6 1,2 0,8

O diretor dá atenção adequada aos aspectos relacionados com a aprendizagem dos alunos.

Concordo em parte. 26,2 25,9 23,4 24,0 24,5 24,8

Concordo plenamente. 66,5 66,6 71,3 70,9 69,4 69,0

Discordo. 6,4 6,9 4,9 4,5 5,5 5,5

Não sei. 0,9 0,7 0,4 0,6 0,6 0,6

O diretor dá atenção adequada aos aspectos relacionados com as normas administrativas.

Concordo em parte. 14,5 15,5 12,6 11,9 13,4 13,4

Concordo plenamente. 81,2 80,5 84,1 85,5 83,0 83,4

Discordo. 2,3 2,0 1,6 1,5 1,8 1,7

Não sei. 2,0 2,0 1,7 1,1 1,8 1,5

O diretor dá atenção adequada aos aspectos relacionados à manutenção da escola.

Concordo em parte. 16,1 15,8 13,7 13,4 14,7 14,5

Concordo plenamente. 80,5 81,5 83,7 84,1 82,5 83,0

Discordo. 2,4 1,7 1,8 2,0 2,1 1,9

Não sei. 1,0 0,9 0,7 0,4 0,8 0,7

Per

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Hum

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162162

B.7. Confiança nos agentes escolares.

assinale seu grau de concordância com a afirmação:

% cogsp % cei % rede estadual

geografia História geografia História geografia História

Os funcionários desta escola são pessoas em quem eu posso confiar.

Concordo em parte. 51,6 52,5 48,9 49,8 50,0 51,0

Concordo plenamente. 41,7 41,5 46,9 46,1 44,9 44,1

Discordo. 3,8 2,9 2,3 2,6 2,9 2,7

Não sei. 2,9 3,1 1,8 1,5 2,2 2,2

Se eu precisasse de um favor pessoal, em uma emergência, eu poderia pedir a um colega de trabalho desta escola.

Concordo em parte. 25,6 25,6 22,0 23,6 23,4 24,4

Concordo plenamente. 70,0 71,5 75,0 73,5 73,0 72,6

Discordo. 2,0 0,9 1,2 1,2 1,5 1,1

Não sei. 2,4 2,0 1,7 1,7 2,0 1,9

Eu sou uma pessoa na qual os outros podem confiar.

Concordo em parte. 5,0 5,7 2,9 4,4 3,8 5,0

Concordo plenamente. 93,2 93,7 96,5 95,0 95,2 94,4

Discordo. 0,2 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0

Não sei. 1,6 0,5 0,5 0,6 0,9 0,6

Se um funcionário desta escola precisasse de um favor pessoal, em uma emergência, ele poderia recorrer a mim.

Concordo em parte. 10,0 8,5 5,2 7,0 7,1 7,6

Concordo plenamente. 88,6 90,4 94,2 92,4 92,0 91,5

Discordo. 0,3 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2

Não sei. 1,1 0,9 0,6 0,6 0,8 0,7

Eu posso confiar na maioria das pessoas da minha comunidade.

Concordo em parte. 62,3 60,8 61,7 63,5 61,9 62,3

Concordo plenamente. 19,3 21,0 24,5 23,7 22,5 22,6

Discordo. 13,2 12,6 9,8 8,7 11,1 10,4

Não sei. 5,3 5,7 3,9 4,0 4,4 4,7

Eu posso confiar na maioria dos funcionários da minha escola.

Concordo em parte. 46,3 47,2 43,2 45,0 44,4 45,9

Concordo plenamente. 46,0 45,2 52,1 50,1 49,7 48,0

Discordo. 4,4 4,3 2,9 3,0 3,5 3,5Não sei. 3,3 3,3 1,8 1,9 2,4 2,5

A maioria dos funcionários da minha escola tentaria tirar vantagem de mim se tivesse uma chance.

Concordo em parte. 19,6 16,4 19,7 17,9 19,6 17,3

Concordo plenamente. 2,7 1,8 2,3 2,0 2,5 1,9

Discordo. 67,9 72,0 70,3 73,4 69,4 72,8

Não sei. 9,9 9,8 7,7 6,7 8,5 8,0

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anÁlise HierÁrQuiCa dos Fatores assoCiados ao deseMPenHo dos alunos

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Introdução

1. FAtorES ASSoCIAdoS Ao dESEMPEnho

1.1. Nível 1: Alunos 1.2. Nível 2: Escolas 1.3. Nível 3: Diretorias de Ensino

2. EFEItoS SIGnIFICAtIVoS SobrE A PontuAção doS ALunoS

2.1. Efeitos Significativos em Língua Portuguesa 2.2. Efeitos Significativos em Matemática 2.3. Efeitos Significativos em História 2.4. Efeitos Significativos em Geografia

3. APÊndICES

APÊndICE A: CrIAção doS ÍndICES utILIZAdoS nA rEGrESSão MuLtInÍVEL

A.1. Índice socioeconômico dos alunos e pais A.2. Índice de realização das lições de casa A.3. Índice de fatores favoráveis à aprendizagemA.4. Índice da qualidade do ensino de Língua Portuguesa A.5. Índice da qualidade do ensino de Matemática A.6. Índice da qualidade do ensino de História A.7. Índice da qualidade do ensino de Geografia A.8. Índice da qualidade geral dos professores da escola A.9. Índice de clima escolar conforme percebido pelos pais A.10. Índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais A.11. Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais

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APÊndICE b: CoEFICIEntES do ModELo hIErÁrQuICo MuLtInÍVEL

B. 1. Língua Portuguesa – 2ª Série EF B. 2. Língua Portuguesa – 4ª Série EF B. 3. Língua Portuguesa – 6ª Série EF B. 4. Língua Portuguesa – 8ª Série EF B. 5. Língua Portuguesa – 3ª Série EM B.6. Matemática – 2ª Série EF B.7. Matemática – 4ª Série EF B.8. Matemática – 6ª Série EF B.9. Matemática – 8ª Série EFB.10. Matemática – 3ª Série EMB.11. História – 6ª Série EFB.12. História – 8ª Série EFB.13. História – 3ª Série EMB.14. Geografia– 6ª Série EFB.15. Geografia– 8ª Série EFB.16. Geografia– 3ª Série EM

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introdução

Este relatório tem por objetivo apresentar os resultados da aplicação de modelos lineares hierárquicos aos dados da avaliação de alunos do Saresp 2009. O foco deste estudo é analisar a possível associação entre o desempenho nos testes e diversas características individuais e familiares dos alunos, e também com características próprias das escolas e das Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo.

Uma das causas da relevância desse tipo de estudo é o fato, sobejamente conhecido em pesquisas educacionais, de que o desempenho nos testes de proficiência é em grande parte determinado por características individuais ou contextuais dos alunos, sobre as quais as escolas exercem pouco ou nenhum controle, como, por exemplo, o sexo e o índice socioeconômico dos estudantes. Dessa forma, considerar apenas os resultados brutos de proficiência, sem levar em conta essas variáveis contextuais, é um procedimento que invariavelmente ocasiona apreciações incorretas, ou mesmo injustas, do desempenho de alunos, escolas e demais instâncias educacionais. Esses erros de apreciação ocorrem porque, via de regra, os alunos não são destinados aleatoriamente às escolas, tendendo, antes, a frequentar instituições dentro das quais assemelham-se mais entre si do que com a população como um todo. Faz-se, portanto, necessário utilizar controles estatísticos a fim de aferir mais adequadamente o efeito sobre a aprendizagem exercido pela escola descontando-se esses fatores.

Outro ponto de bastante interesse neste tipo de análise é estudar precisamente o impacto sobre a aprendizagem exercido por variáveis sobre as quais as escolas têm, ao menos em tese, um controle muito maior, como, por exemplo, a qualidade do trabalho de seus professores. Assim sendo, análises desse tipo são capazes de mensurar, de modo consideravelmente preciso, a associação, por exemplo, entre a aprendizagem dos alunos e a percepção que esses mesmos alunos (ou seus pais) têm da qualidade do ensino que lhes é oferecido.

Nos dias atuais, um procedimento estatístico que vem sendo empregado com bastante frequência para esses propósitos são os modelos lineares hierárquicos, que apresentam muitas vantagens em relação a metodologias clássicas, como as análises de variância e de regressão convencionais. Uma das vantagens dos modelos hierárquicos é a sua capacidade de obter correlações entre as variáveis de interesse levando-se em conta cada uma das unidades de ensino (como as escolas) separadamente, permitindo, assim, que, para cada uma delas, seja calculado o impacto de uma determinada variável contextual sobre a aprendizagem. Tal fato é extremamente relevante, visto que, da mesma maneira que os indivíduos, as escolas também têm suas próprias particularidades e reagem a uma mesma variável contextual (como, por exemplo, o índice socioeconômico de seus alunos) de modos diferentes, seja para o bem ou para o mal.

Na busca pela associação entre a proficiência dos alunos e os fatores envolvendo a aprendizagem, este relatório utiliza os resultados das avaliações do Saresp 2009 juntamente com os dados dos questionários contextuais respondidos pelos alunos e seus pais. Portanto, são aqui apresentadas análises para todas as séries envolvidas (2ª, 4ª, 6ª e 8ª do Ensino Fundamental e 3ª do Ensino Médio), bem como para todas as disciplinas avaliadas nesta edição do Saresp: Língua Portuguesa, Matemática, História e Geografia. De modo geral, este estudo inclui praticamente toda a população

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discente da rede estadual paulista de ensino nas séries e disciplinas especificadas, bem como um número significativo de redes municipais e de escolas particulares de São Paulo que aderiram a essa avaliação. A Tabela 1 especifica os números de alunos considerados neste estudo, por série e rede de ensino avaliada:

Tabela 1: Total de alunos considerados na análise hierárquica de fatores associados ao desempenho escolar.

rede de ensino

série estadual municipal particular etec total2ª EF 150.848 181.324 10.535 – 342.7074ª EF 222.529 225.761 15.218 – 463.5086ª EF 369.895 61.731 15.272 – 446.8988ª EF 367.268 48.715 14.053 – 430.0363ª EM 277.996 2.291 3.089 6.380 289.756Total 1.388.536 519.822 58.167 6.380 1.972.905

Em relação a esses números, cabe observar que eles se referem, especificamente, aos alunos para os quais havia dados válidos tanto de proficiência nas disciplinas consideradas quanto nas respostas dadas aos questionários contextuais. Como nem todos os alunos que fizeram as provas responderam adequadamente ao questionário contextual, os números expressos na Tabela 1 correspondem a um subconjunto do total de alunos avaliados no Saresp 2009. Não obstante essa ressalva, também convém observar que, mesmo com essa exclusão de não-respostas, os números de casos válidos restantes, aqui utilizados, são bastante expressivos, correspondendo, no total, a quase dois milhões de alunos, ou cerca de 87% dos discentes avaliados nesta edição do programa1.

Em alguns casos, este estudo utilizou diretamente algumas variáveis recolhidas nos questionários contextuais, como, por exemplo, informações dicotômicas sobre o gênero ou a cor autodeclarada dos alunos, ou o fato de exercerem ou não atividade remunerada. Em outras situações, porém, foram criados índices resultantes da combinação de diversas variáveis, sendo um exemplo disso o índice socioeconômico dos alunos e de seus pais, composto de um conjunto de informações variadas, como dados econômicos, educacionais, culturais e a posse de determinados bens de consumo, além da disponibilidade em casa de alguns serviços, públicos ou privados. Detalhes sobre a criação e o cálculo desses índices são fornecidos no Apêndice A deste relatório.

[1] No Saresp 2009, um total de 2.260.024 alunos tiveram sua proficiência avaliada, segundo os dados de seu Sumário Executivo.

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1. Fatores assoCiados ao deseMPenHo

Foram considerados três níveis na análise hierárquica realizada no presente estudo: alunos, escolas e Diretorias de Ensino. Cada um desses níveis tratou de variáveis específicas, que são comentadas a seguir.

1.1. nÍVEL 1: ALunoSAs variáveis referentes aos alunos dividem-se, por sua vez, em categorias que podem ser assim especificadas:

• Dados sociodemográficos: nesta categoria, foram considerados o sexo (masculino ou feminino) e a cor/origem autodeclarada (branca, negra, parda, oriental e indígena).

• Características socioeconômicas: incluem-se, neste caso, o índice socioeconômico familiar dos alunos e o fato de estes exercerem ou não atividade remunerada.

• Histórico escolar do aluno: considerou-se aqui o fato de o aluno já ter ou não se atrasado em sua progressão escolar.

• Dinâmica escolar: fazem parte desta categoria variáveis relacionadas à lição de casa e à frequência dos alunos às aulas.

• Percepção da qualidade do ensino: índices que mensuram a qualidade, percebida pelo aluno, do desempenho de seus professores, seja referente a disciplinas específicas, seja em relação ao corpo docente geral de sua escola. Percepções experimentadas pelos pais: índices que mensuram a percepção dos pais sobre alguns aspectos relevantes da vida estudantil de seus filhos, como o clima escolar, a confiança no ensino ministrado e o grau de informação/interação entre a escola e as famílias dos alunos.

1.2. nÍVEL 2: ESCoLASA maior parte das variáveis das escolas refere-se ao perfil médio de sua clientela, compondo-se, assim, de médias resultantes da agregação das respostas fornecidas por seus respectivos alunos ou pais.

Nesse sentido, foram calculadas as médias, para cada escola, do índice socioeconômico familiar dos alunos, dos índices de qualidade do ensino ministrado (conforme percebida pelos alunos) e dos índices das percepções experimentadas pelos pais. Além disso, foram também discriminados os resultados de diferentes redes de ensino: estadual, municipal, particular e escolas técnicas da rede estadual (Etecs).

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1.3. nÍVEL 3: dIrEtorIAS dE EnSInoNeste nível, discriminaram-se os resultados das duas Coordenações do Estado: Grande São Paulo (Cogsp) e Interior (CEI).

2. eFeitos siGniFiCatiVos soBre a Pontuação dos alunos

Nesta seção, são apresentados, para cada disciplina e série, os resultados do impacto médio dos diferentes fatores contextuais sobre o desempenho geral dos alunos. São aqui informados apenas os resultados que tiveram um desempenho estatístico significativo, ou seja, que, com base nos dados disponíveis, apontaram para a ocorrência de diferenças médias consideráveis entre alunos de características contextuais diferentes, de tal modo que muito pouco provavelmente tais diferenças se devam ao acaso.2 Maiores detalhes sobre os coeficientes de todos os fatores considerados, inclusive sobre os que demonstraram não ser estatisticamente significativos, são fornecidos no Apêndice B deste relatório.

2.1. EFEItoS SIGnIFICAtIVoS EM LÍnGuA PortuGuESAPara a correta interpretação dos resultados apresentados a seguir, é necessário considerar dois pontos fundamentais.

O primeiro deles é que todos os resultados numéricos apresentados na próxima tabela estão expressos na escala de proficiência utilizada nas provas de Língua Portuguesa. Para todas as séries, com exceção da 2ª do Ensino Fundamental, isto corresponde à escala do Saresp, a qual, por sua vez, encontra-se equalizada com a do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Em relação à 2ª série do Ensino Fundamental, os resultados correspondem simplesmente à pontuação bruta dos alunos obtida numa prova que valia de 0 a 72 pontos. Portanto, diferentemente da escala do Saresp/Saeb, os resultados da 2ª série aqui apresentados devem ser considerados como

[2] Por convenção, o nível de confiança estatística aqui adotado foi de 95% (correspondente, portanto, a valores p iguais ou inferiores a 0,05).

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apenas aproximativos e, como tal, interpretados com cautela, visto que, neste caso, não se dispõe de uma escala absoluta de proficiência.

Um segundo ponto relevante é que os números da linha superior da tabela a seguir informam, para cada série, a média geral de referência (controle), ou seja, a média obtida pelos alunos, escolas e Diretorias que não têm nenhuma das características dicotômicas informadas no restante da tabela, ou então que possuem valores nulos para os índices considerados.

Portanto, por exemplo, no nível do aluno, isto quer dizer que o resultado da primeira linha corresponde à média dos estudantes brancos, do sexo masculino, de nível socioeconômico exatamente igual à média estadual (zero), que não trabalham fora de casa, que não atrasaram a conclusão do Ensino Fundamental, etc. Em relação ao nível da escola, os valores da primeira linha da tabela referem-se a estabelecimentos cujos alunos têm uma média de índice socioeconômico exatamente igual à do Estado como um todo (zero), que pertencem à rede estadual de ensino, etc. Por fim, no nível das Diretorias, os valores da primeira linha correspondem aos estudantes pertencentes apenas à Coordenação da Grande São Paulo (Cogsp).

Tabela 2: Efeitos significativos sobre a pontuação dos alunos – Língua Portuguesa.

série 2ª ef 4ª ef 6ª ef 8ª ef 3ª em

Média geral de referência (controle) 41,1 173,7 209,0 230,6 266,2

nível: aluno

Sexo feminino 4,4 7,7 12,4 12,6 5,0

Cor parda -0,8 -1,4 -2,3 -4,6 *

Cor negra -1,5 -8,2 -9,7 -9,9 *

Origem oriental ns -2,9 -3,9 -5,1 *

Origem indígena ns -1,2 -3,0 -5,9 *

Índice socioeconômico familiar 3,1 9,3 7,1 7,0 4,8

Trabalha ou já trabalhou fora * * -9,8 -5,8 -2,7

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª série) * * -20,4 -22,8 *

Atrasou a conclusão do Ensino Fundamental * * * * -17,2Atrasou os estudos no Ensino Médio * * * * -11,9

Falta às aulas com frequência * * -9,6 -7,4 *

Faz sempre a lição de casa 5,3 12,1 * * *

Índice de realização da lição de casa * * -1,8 -2,3 -1,7

Índice de fatores favoráveis à aprendizagem -0,7 -2,5 * * *

Índice da qualidade do ensino de Língua Portuguesa * * -3,1 -1,9 -0,3

Índice da qualidade geral dos professores da escola * * 3,6 2,7 -0,3

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 4,1 9,1 4,4 5,8 6,0

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -1,0 -2,7 -2,5 -4,2 -6,4

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -0,9 -1,6 -1,8 -2,6 -2,8

(continua)

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Tabela 2 (conclusão)

série 2ª ef 4ª ef 6ª ef 8ª ef 3ª em

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 5,5 21,1 17,9 18,0 20,4

Média do índice de fatores favoráveis à aprendizagem 1,1 -2,6 * * *

Média do índice da qualidade do ensino de Língua Portuguesa * * 2,4 4,0 3,6

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola * * 1,9 2,3 -4,5

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 3,7 8,3 3,9 4,6 9,8

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 5,1 16,2 2,5 3,5 ns

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -3,0 -4,7 ns ns ns

Rede municipal -4,8 -3,2 -2,35 ns nsRede particular -2,0 ns 7,18 9,6 11,4Etec * * * * 31,0

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 2,4 7,2 5,41 5,5 2,8

ns: fator não-significativo*: fator não contemplado no questionário desta série

Nesta tabela, observa-se que:O desempenho das meninas em Língua Portuguesa é, em média, superior ao dos meninos em todas as séries consideradas. Isto se percebe pelo fato de que as variações experimentadas pelas médias são todas positivas para estudantes do sexo feminino. Ao mesmo tempo, porém, observa-se uma certa redução dessas diferenças no Ensino Médio, onde a vantagem feminina, embora ainda significativa, cai para 5 pontos, contra uma média geral de controle de 266,2 pontos.

Os alunos não-brancos apresentaram um desempenho médio sistematicamente menor que o dos alunos brancos em todas as séries para as quais havia informação sobre essa variável. O índice socioeconômico individual dos alunos apresenta, previsivelmente, uma correlação positiva e significativa com a aprendizagem em todas as séries.

O desempenho nos testes apresentou associações consistentemente negativas com o fato de o aluno trabalhar fora e de já ter atrasado seu progresso escolar, conforme se pode ver pelos coeficientes negativos associados a esses fatores. Particularmente em relação à 6ª e 8ª séries, observa-se que é consideravelmente elevado o impacto de se ter atrasado a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental, visto que essa característica corresponde a uma queda de mais de 20 pontos em cada série.

Na 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental, os alunos que declararam sempre fazer as lições de casa tiveram, em geral, um desempenho maior que a média. Por outro lado, curiosamente, nas demais séries consideradas, foi negativa a associação entre o desempenho e o índice de realização das lições de casa.

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Em relação a esse aparente paradoxo, cabe mencionar que os coeficientes referentes a esse índice, embora estatisticamente significativos, estão entre os mais baixos do nível dos alunos, oscilando em torno de 2 pontos negativos contra médias de controle superiores a 200 pontos.

Considerações muito similares a estas também podem ser feitas em relação ao índice de qualidade do ensino de Língua Portuguesa, conforme percebido pelos alunos: os coeficientes a ele relacionados são todos negativos e de pequeno módulo, de maneira análoga à do caso anterior.

Um outro ponto que, neste caso específico, cabe ser mencionado, embora seus desdobramentos estejam além dos propósitos desta análise, é a observação de que, ao avaliarem um professor individualmente, via de regra os alunos utilizam tanto critérios mais objetivos, como características didáticas do docente, como subjetivos, como a empatia sentida pelo professor.

Neste último caso, a empatia pode variar no sentido inverso do nível de cobrança e rigor exigido pelo professor, fazendo com que professores mais exigentes sejam pior avaliados que os mais complacentes, ou mesmo que os mais displicentes. Esse tipo de distorção pode contribuir para a ocorrência de correlações bastante baixas entre o desempenho acadêmico e a avaliação docente, como no caso aqui observado.

Diante dessas limitações, uma alternativa para a mensuração da qualidade do trabalho docente seria a utilização dos próprios resultados do ensino, através da análise da proficiência alcançada pelos alunos dos professores individuais. Embora factível, tal método acarreta uma quantidade considerável de complicadores logísticos aos testes em larga escala, e seus possíveis resultados não figuraram entre os propósitos originais da presente avaliação.

Uma variável consideravelmente impactante sobre o desempenho foi o nível socioeconômico médio da escola, que chegou a coeficientes próximos de 20 pontos na 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e na 3ª série do Ensino Médio. Curiosamente, observa-se que o impacto do índice socioeconômico médio sobre a proficiência é ainda maior que o impacto do índice socioeconômico individual. Tal fato reforça a constatação, já sobejamente conhecida em pesquisa educacional, de que o efeito no nível da escola quanto a essa variável é, realmente, maior que o efeito que ocorre no nível do aluno.

Em outras palavras, isto quer dizer que alunos de meios socioeconômicos mais desfavorecidos têm uma compensação maior quando frequentam escolas socioeconomicamente mais privilegiadas, do que a compensação que um aluno de origem mais privilegiada teria, apesar de frequentar uma escola de menor nível socioeconômico. Coeficientes significativos, mas também baixos, também foram encontrados para o índice da qualidade geral dos professores da escola, de modo que as observações feitas acima também se aplicam a esse caso.

Em relação ao clima escolar conforme percebido pelos pais dos alunos, ele foi construído com base em uma série de afirmativas com que os pais podiam concordar totalmente, parcialmente ou discordar, como, por exemplo, “a escola é um ótimo ambiente de estudo para os alunos”, “os professores da escola têm respeito pelos alunos”, “meu filho gosta da escola”, etc. (Maiores detalhes sobre a criação desse índice são fornecidos no Apêndice A deste

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relatório). Observa-se que os coeficientes relacionados a esse índice são todos significativos, positivos e de módulo considerável, chegando a quase 10 pontos na 4ª série do Ensino Fundamental. Isto, com efeito, parece apontar para o fato de que, onde a percepção do clima escolar por parte dos pais é mais positiva, a proficiência tende a ser, em média, maior.

Por outro lado, os índices que mensuram a confiança dos pais no trabalho escolar e o nível de informação/comunicação fornecida pela escola apresentaram coeficientes de módulo bem mais reduzidos (mais próximos de zero) e, curiosamente, negativos. Possíveis causas para essas discrepâncias já foram mencionadas quando se comentou sobre o índice de realização das lições de casa.

Além disso, em relação à associação negativa entre o desempenho do aluno e o grau de comunicação entre seus pais e a escola, uma explicação plausível é o fato de que, em relação a alunos com problemas mais sérios de desempenho e/ou comportamento, naturalmente, costuma haver uma maior frequência de comunicação entre a escola e os pais, justamente para informar a estes a ocorrência desses problemas e solicitar seu empenho para corrigir essas situações adversas.

Em relação ao efeito dos índices que mensuram alguns aspectos-chave das escolas conforme percebidos pelos pais, as constatações para o nível da escola são semelhantes às que já se fizeram no nível dos alunos. Em particular, o índice de clima escolar apresenta, como antes, coeficientes positivos e de módulos razoáveis, indicando que, da mesma forma que ocorreu com os alunos, a percepção de um clima escolar mais favorável por parte dos pais está positivamente associada a um maior desempenho médio dos alunos.

Quanto à comparação entre as redes de ensino, observa-se que os resultados da rede estadual foram significativamente maiores que os das redes municipais na 2ª, 4ª e 6ª séries do Ensino Fundamental, e não diferiram significativamente das redes municipais nas outras séries.

Quanto à rede particular, os resultados médios estaduais foram pouco superiores na 2ª série do Ensino Fundamental, praticamente iguais na 4ª série e inferiores nas demais. Por fim, as Etecs tiveram um desempenho médio bastante superior ao restante da rede estadual na 3ª série do Ensino Médio, com uma diferença positiva de 31 pontos em média.

Quanto às coordenações, observa-se que as médias da CEI foram sistematicamente maiores que as da Cogsp em todas as séries consideradas: para todas elas, os coeficientes assumiram valores positivos e de módulo moderado.

2.2. EFEItoS SIGnIFICAtIVoS EM MAtEMÁtICAEm relação à Matemática, aplicam-se observações similares às feitas inicialmente sobre a interpretação dos dados de Língua Portuguesa, particularmente em relação ao fato de que, na 2ª série do Ensino Fundamental, os números indicam, simplesmente, a pontuação bruta dos alunos obtida numa escala de 0 a 100. Portanto, os resultados de Matemática dessa série devem igualmente ser interpretados com cautela, visto não se basearem numa escala única de proficiência, diferentemente do que ocorre com as demais séries.

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Tabela 3: Efeitos significativos sobre a pontuação dos alunos – Matemática.

série 2ª ef 4ª ef 6ª ef 8ª ef 3ª em

Média geral de referência (controle) 65,8 190,6 215,3 250,7 269,5

nível: aluno

Sexo feminino -0,9 -4,4 -2,7 -3,6 -10,9

Cor parda -0,9 -2,0 -2,3 -4,1 *

Cor negra -2,5 -9,8 -9,5 -10,2 *

Origem oriental ns ns -1,6 ns *

Origem indígena ns -3,6 -5,0 -7,3 *

Índice socioeconômico familiar 4,0 9,5 6,2 5,8 4,0

Trabalha ou já trabalhou fora * * -6,4 -2,7 -2,4

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª série) * * -17,1 -18,0 *

Atrasou a conclusão do Ensino Fundamental * * * * -13,5

Atrasou os estudos no Ensino Médio * * * * -12,6

Falta às aulas com frequência * * -9,3 -8,1 *

Faz sempre a lição de casa 6,2 12,8 * * *

Índice de ocorrência da lição de casa * * -1,2 -1,3 -1,4

Índice de fatores favoráveis à aprendizagem -0,9 -2,7 * * *

Índice da qualidade do ensino de Matemática * * -4,1 -3,6 0,8

Índice da qualidade geral dos professores da escola * * 3,0 2,6 -0,3

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 4,8 9,6 4,5 5,9 6,2

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -1,0 -2,4 -2,1 -3,7 -5,9

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -1,1 -1,8 -1,7 -2,4 -2,6

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 5,2 20,7 16,1 15,2 15,9

Média do índice de fatores favoráveis à aprendizagem 3,1 ns * * *

Média do índice da qualidade do ensino de Matemática * * ns ns 3,7

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola * * 4,2 5,1 ns

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 4,5 6,7 2,9 6,1 11,2

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 4,7 19,2 4,1 4,2 ns

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais ns ns ns ns ns

Rede municipal -8,3 -6,4 -1,4 ns ns

Rede particular -4,3 ns 7,8 13,8 27,8

Etec * * * * 41,1

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 3,9 6,6 5,3 6,6 4,2

ns: fator não-significativo*: fator não contemplado no questionário desta série

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Por esta tabela, observa-se que:O impacto da variável sexo em Matemática apresenta um sentido contrário ao que se verificou em Língua Portuguesa: em todas as séries consideradas, as médias femininas foram menores que as masculinas, como se pode constatar pelo valores negativos de seus respectivos coeficientes de regressão.

De modo análogo ao caso de Língua Portuguesa, os alunos brancos tiveram médias de Matemática maiores do que os não-brancos. Uma exceção a esse padrão foi o caso dos alunos de origem oriental, que tiveram médias de Matemática aproximadamente iguais às dos alunos brancos na maioria das séries consideradas.

Na maior parte das demais variáveis, os impactos verificados tenderam a repetir o padrão já constatado em Língua Portuguesa: o desempenho em Matemática apresentou correlações positivas com o índice socioeconômico dos alunos e negativas com o atraso na progressão escolar e com o fato de os alunos trabalharem fora.

Igualmente semelhantes foram os impactos das variáveis referentes às lições de casa: coeficientes positivos e de módulo razoavelmente elevado nas primeiras séries do Ensino Fundamental e coeficientes negativos e próximos de zero nas séries mais avançadas. Em relação a este último caso, aparentemente paradoxal, cabem observações semelhantes às que se fizeram anteriormente, em relação à Língua Portuguesa.

Considerações análogas também são válidas para os coeficientes dos demais índices. Em relação aos índices calculados com base nas respostas dadas pelos pais, de novo se observa uma associação positiva e razoável entre o desempenho acadêmico e uma percepção parental mais favorável do clima escolar.

No nível da escola, os coeficientes tiveram, também, um comportamento muito semelhante aos de Língua Portuguesa. Particularmente, de novo se observa um impacto sobre a proficiência muito maior exercido pelo índice socioeconômico médio da escola do que pelo índice socioeconômico individual do aluno.

Também em relação às redes de ensino, o padrão apresentado pelos coeficientes foi bastante semelhante ao do caso anterior: o desempenho médio das escolas estaduais tendeu a ser maior que o das escolas municipais, menor que o das particulares (com exceção da 2ª série do Ensino Fundamental, onde o contrário se verificou) e o desempenho médio das Etecs, como antes, foi o maior de todos. No nível das Diretorias de Ensino, novamente se observou uma superioridade das médias das escolas da CEI sobre as da Cogsp.

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2.3. EFEItoS SIGnIFICAtIVoS EM hIStórIATabela 4: Efeitos significativos sobre a pontuação dos alunos – História.

série 6ª ef 8ª ef 3ª em

Média geral de referência (controle) 224,9 243,7 261,7

nível: aluno

Sexo feminino 6,4 11,8 3,8

Cor parda -2,8 -4,3 *

Cor negra -10,3 -10,4 *

Origem oriental -3,6 -5,0 *

Origem indígena -3,2 -7,5 *

Índice socioeconômico familiar 6,9 6,1 3,1

Trabalha ou já trabalhou fora -10,0 -6,3 -4,7

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª série) -18,6 -20,5 *

Atrasou a conclusão do Ensino Fundamental * * -15,2

Atrasou os estudos no Ensino Médio * * -12,7

Falta às aulas com frequência -10,6 -9,0 *

Índice de ocorrência da lição de casa -0,6 -0,9 ns

Índice da qualidade do ensino de História -3,9 -3,2 -0,4

Índice da qualidade geral dos professores da escola 3,9 3,4 ns

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 6,2 6,9 6,9

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -3,2 -4,2 -6,4

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,0 -2,8 -2,5

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 15,6 13,6 14,8

Média do índice da qualidade do ensino de História 3,4 2,9 4,5

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola 2,6 4,4 -2,9

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 9,1 8,3 13,3

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais ns 1,1 ns

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais ns 0,8 ns

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 6,3 7,0 5,9

ns: fator não-significativo*: fator não contemplado no questionário desta série

Em relação à disciplina de História, o padrão geral dos coeficientes também tende a repetir o que se verificou em Língua Portuguesa, incluindo uma superioridade razoável das médias femininas sobre as masculinas, da mesma forma que uma superioridade das médias dos alunos brancos sobre as dos alunos não-brancos.

Nos demais fatores, os padrões dos coeficientes se assemelharam aos casos gerais, tanto de Língua Portuguesa quanto de Matemática: associações positivas com o

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índice socioeconômico, negativas com o atraso escolar e com o trabalho remunerado, etc. Quanto às redes de ensino, não foi possível fazer comparações, visto que os testes de História somente foram aplicados nas escolas da rede estadual. Por fim, as médias no interior foram, de novo, razoavelmente superiores às da Grande São Paulo.

2.4. EFEItoS SIGnIFICAtIVoS EM GEoGrAFIATabela 5: Efeitos significativos sobre a pontuação dos alunos – Geografia.

série 6ª ef 8ª ef 3ª em

Média geral de referência (controle) 227,7 249,0 270,6

nível: aluno

Sexo feminino 2,2 1,4 -7,0

Cor parda -2,9 -5,7 *

Cor negra -10,4 -11,2 *

Origem oriental -3,0 -5,2 *

Origem indígena -4,8 -7,0 *

Índice socioeconômico familiar 7,2 6,9 3,7

Trabalha ou já trabalhou fora -9,2 -6,1 -6,1

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª série) -17,9 -20,6 *

Atrasou a conclusão do Ensino Fundamental * * -15,6

Atrasou os estudos no Ensino Médio * * -12,7

Falta às aulas com frequência -10,1 -9,2 *

Índice de ocorrência da lição de casa -0,6 -1,3 -0,6

Índice da qualidade do ensino de Geografia -4,4 -3,4 -1,3

Índice da qualidade geral dos professores da escola 3,5 3,1 0,6

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 5,7 7,3 7,3

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -3,2 -5,2 -7,2

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -1,9 -2,6 -2,4

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 16,9 16,9 16,3

Média do índice da qualidade do ensino de Geografia 3,0 3,8 4,0

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola 2,2 3,5 -3,0

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 8,9 11,1 15,3

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais ns ns -3,9

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais 1,9 ns -0,1

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 5,2 6,9 5,3

ns: fator não-significativo*: fator não contemplado no questionário desta série

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Quanto à Geografia, cabem, basicamente, as mesmas observações gerais feitas anteriormente, em particular as relativas à História e Língua Portuguesa. Entretanto, diferentemente destas duas disciplinas, apenas se observa que, quanto ao sexo dos alunos, o desempenho geral tendeu a ser um pouco mais equilibrado: pequenas vantagens femininas na 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e uma vantagem masculina um pouco mais acentuada na 3ª série do Ensino Médio.

Nos demais casos, aplicam-se, de modo geral, as constatações anteriores: associações positivas com o índice socioeconômico e com um clima escolar mais favorável, negativas com o atraso escolar, a superioridade das médias da CEI em relação às da Cogsp, etc.

aPêndiCes

APÊndICE A: CrIAção doS ÍndICES utILIZAdoS nA rEGrESSão MuLtInÍVEL

A.1. Índice socioeconômico dos alunos e pais.

Este índice foi obtido com base em informações referentes à posse ou disponibilidade em casa de determinados bens de consumo, culturais e serviços, bem como em informações sobre a renda domiciliar e a escolaridade dos pais. Em relação aos bens de consumo, indagou-se sobre a quantidade, em casa, dos seguintes itens: televisão, rádio, banheiro, automóvel, empregada, aspirador de pó, máquina de lavar roupa, videocassete e/ou DVD, geladeira, freezer, telefone fixo, computador, TV a cabo (ou parabólica, ou por assinatura), microondas e internet. Em geral, essas variáveis foram recodificadas em três valores: 0, 1 e 2, para os casos respectivamente de ausência, existência de um item e existência de dois ou mais itens.

Quanto aos serviços básicos, perguntou-se sobre a disponibilidade de água encanada, esgoto, luz elétrica, gás encanado e coleta de lixo. As respostas foram então recodificadas em dois valores: 0 (ausência) e 1 (presença). Esta mesma recodificação binária também foi aplicada à existência, em casa, dos seguintes bens culturais: jornal diário, revista de informação, dicionário, livros (romance, ficção, etc.) e livros educativos ou enciclopédias.

A escolaridade dos pais e das mães deu origem a duas variáveis, com cada uma sendo dividida em nove categorias, a saber (com os números entre parênteses indicando a sua respectiva recodificação numérica): não estudou (0), Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) incompleto (1), Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) completo (2), Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) incompleto (3), Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) completo (4), Ensino Médio incompleto (5), Ensino Médio completo (6), Ensino Superior incompleto (7), Ensino Superior completo (8). Por fim, a renda domiciliar dividiu-se

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em cinco categorias: até R$850,00 (0), de R$851,00 a R$1.275,00 (1), de R$1.276,00 a R$2.125,00 (2), de R$2.126,00 a R$4.250,00 (3) e mais de R$4.250,00 (4).

O índice foi então calculado empregando-se um modelo de teoria da resposta ao item de dois parâmetros com respostas graduadas. Nos escores obtidos para o todo o Estado de São Paulo e para todas as redes de ensino participantes, obteve-se então uma métrica com distribuição normal, média igual a 0 e desvio padrão igual a 1.

A.2. Índice de realização das lições de casa.

Este índice foi calculado para os alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, com base nas respostas que deram a um conjunto de afirmativas relativas a fatos e ocorrências relacionadas à realização de lições de casa em sua escola. São elas:

(1) A maioria dos meus professores passa lição de casa.

(2) Eu faço minhas lições de casa sem atraso.

(3) Meus professores verificam minhas lições de casa.

(4) Meus pais perguntam sobre minhas lições de casa.

(5) Meus professores comentam e corrigem minhas lições de casa.

(6) Minhas lições de casa são interessantes.

(7) Meus pais me ajudam a fazer minhas lições de casa.

(8) As lições de casa em trabalhos valem nota.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: “sempre” = 10 pontos; “algumas vezes” = 5 pontos; “nunca” = 0 ponto.

Para cada respondente, o índice foi então calculado como sendo a média aritmética das respostas dadas a todas essas perguntas. Portanto, os resultados originais foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que, quanto maior o índice, maior o grau de concordância do aluno com a ocorrência de fatores favoráveis à realização das lições de casa.

A seguir, para cada um dos dois conjuntos de questionários – o de alunos da 6ª e 8ª série EF e o dos alunos da 3ª série do Ensino Médio –, os escores sofreram uma transformação linear, a fim de fazer com que, em cada um desses grupos, a distribuição dos resultados assumisse uma padronização com uma média igual a zero e um desvio padrão de uma unidade. Portanto, valores positivos para esse índice significam, dentro de cada grupo, medidas superiores à média quanto ao grau de ocorrência dos fatores favoráveis à realização das lições.

A.3. Índice de fatores favoráveis à aprendizagem.

Este índice foi calculado com base nas respostas dadas pelos alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental a um conjunto de perguntas relativas a fatos e ocorrências relacionadas à facilitação de seu processo de aprendizagem, sendo que a maioria dessas perguntas referia-se diretamente a atitudes tomadas pelo professor. São elas:

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(1) Meu professor me incentiva a melhorar.

(2) Meu professor me ajuda a organizar minhas coisas e meu tempo para eu aprender.

(3) Meu professor dá tempo para eu fazer minhas tarefas.

(4) Meu professor passa a lição de casa.

(5) A minha família me ajuda com a lição de casa.

(6) Meu professor corrige a lição de casa.

(7) Gosto de ir para a escola e encontrar meu professor.

(8) Quando não entendo alguma coisa, pergunto ao meu professor e ele me ajuda.

(9) Meu professor conversa comigo.

(10) Eu gosto das atividades que faço na classe.

(11) Os alunos de minha classe fazem barulho.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: “sim, muito”= 10 pontos; “sim, só um pouco” = 5 pontos; “não” = 0 ponto.

Para cada respondente, o índice foi calculado como a média aritmética das respostas dadas a todas essas perguntas, sendo que a variável 11 teve o padrão de suas respostas invertido, para compensar o seu enunciado negativo. Portanto, os resultados originais foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que, quanto maior o índice, maior o grau de concordância do aluno com a ocorrência de fatores favoráveis à sua aprendizagem.

A seguir, os escores de cada aluno sofreram uma transformação linear, a fim de fazer com que a distribuição dos resultados assumisse uma padronização com uma média igual a zero e um desvio padrão de uma unidade. Portanto, valores positivos para esse índice significam medidas superiores à média quanto ao grau de concordância com a ocorrência de fatores favoráveis à sua aprendizagem dos alunos.

A.4. Índice da qualidade do ensino de Língua Portuguesa.

Este índice foi calculado para os alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, com base nas respostas que deram a um conjunto de afirmativas relativas a fatos e ocorrências relacionadas à ações e atitudes de seu professor nesta disciplina. São elas:

o seu professor de língua Portuguesa:(1) Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula.

(2) É exigente com relação ao trabalho dos alunos.

(3) Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho.

(4) É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas.

(5) Explica a matéria até que todos os alunos entendam.

(6) Passa lições de casa.

(7) Corrige as lições de casa.

(8) Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos.

(9) Dá aos alunos a oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões.

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(10) Propõe atividades de produção de textos.

(11) Devolve as produções de textos corrigidas.

(12) Indica livros de literatura para ler.

(13) Indica jornais e revistas para ler.

(14) Lê textos de literatura para os alunos.

(15) Indica pesquisas em dicionários, enciclopédias e gramáticas.

(16) Leva os alunos a visitarem a biblioteca da escola (ou sala de leitura).

(17) Propõe a produção de textos no computador da escola.

(18) Organiza apresentação dos textos em público.

(19) Propõe trabalhos escritos para serem realizados em grupo.

(20) Leva os alunos a teatros, exposições, museus e outros lugares educativos.

(21) Explica como se deve ler um texto.

(22) Propõe atividades orais sobre assuntos de interesse dos jovens (debates, seminários, comunicações, etc.)3.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: “em todas ou quase todas as aulas” = 10 pontos; “em algumas aulas” = 5 pontos; “nunca” = 0 ponto.

Para cada respondente, o índice foi então calculado como a média aritmética das respostas dadas a todas essas perguntas, sendo que a variável 1 teve o padrão de suas respostas invertido, para compensar o seu enunciado negativo. Portanto, os resultados originais foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que, quanto maior o índice, maior o grau de concordância do aluno com a ocorrência de fatores favoráveis à sua aprendizagem nesta disciplina.

A seguir, para cada um dos dois conjuntos de questionários – o de alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e o dos alunos da 3ª série do Ensino Médio –, os escores sofreram uma transformação linear, a fim de fazer com que, em cada um desses grupos, a distribuição dos resultados assumisse uma padronização com uma média igual a zero e um desvio padrão de uma unidade. Portanto, valores positivos para esse índice significam, dentro de cada grupo, medidas superiores à média quanto ao grau de concordância do aluno com a qualidade do ensino de Língua Portuguesa que recebe.

A.5. Índice da qualidade do ensino de Matemática

Este índice foi calculado para os alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, com base nas respostas que deram a um conjunto de afirmativas relativas a fatos e ocorrências relacionadas à ações e atitudes de seu professor nesta disciplina. São elas:

o seu professor de Matemática:(1) Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula.

(2) É exigente com relação ao trabalho dos alunos.

(3) Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho.

(4) É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas.

[3] Esta questão foi apenas aplicada aos alunos da 3ª série do Ensino Médio.

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(5) Explica a matéria até que todos os alunos entendam.

(6) Passa lições de casa.

(7) Corrige as lições de casa dos alunos.

(8) Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos.

(9) Dá aos alunos a oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões.

(10) Propõe atividades de resolução de problemas variados.

(11) Relaciona os conteúdos de Matemática às situações do cotidiano.

(12) Indica pesquisas em livros.

(13) Propõe trabalhos para serem realizados em grupo.

(14) Utiliza jogos e brincadeiras nas aulas.

(15) Costuma mostrar a aplicação dos conteúdos estudados na Matemática em outras disciplinas, como Geografia, Artes, Ciências e outras.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: “em todas ou quase todas as aulas” = 10 pontos; “em algumas aulas” = 5 pontos; “nunca” = 0 ponto.

Para cada respondente, o índice foi então calculado como sendo a média aritmética das respostas dadas a todas essas perguntas, sendo que a variável 1 teve o padrão de suas respostas invertido, para compensar o seu enunciado negativo. Portanto, os resultados originais foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que, quanto maior o índice, maior o grau de concordância do aluno com a ocorrência de fatores favoráveis à sua aprendizagem nesta disciplina.

A seguir, para cada um dos dois conjuntos de questionários – o de alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e o dos alunos da 3ª série do Ensino Médio –, os escores sofreram uma transformação linear, a fim de fazer com que, em cada um desses grupos, a distribuição dos resultados assumisse uma padronização com uma média igual a zero e um desvio padrão de uma unidade. Portanto, valores positivos para esse índice significam, dentro de cada grupo, medidas superiores à média quanto ao grau de concordância do aluno com a qualidade do ensino de Matemática que recebe.

A.6. Índice da qualidade do ensino de História.

Este índice foi calculado para os alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, com base nas respostas que deram a um conjunto de afirmativas relativas a fatos e ocorrências relacionadas à ações e atitudes de seu professor nesta disciplina. São elas:

o seu professor de História:(1) Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula.

(2) É exigente com relação ao trabalho dos alunos.

(3) Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho.

(4) É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas.

(5) Explica a matéria até que todos os alunos entendam.

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(6) Passa lições de casa.

(7) Corrige as lições de casa dos alunos.

(8) Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos.

(9) Dá aos alunos a oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões.

(10) Utiliza filmes ou vídeos educativos nas aulas.

(11) Propõe atividades de debates e seminários com os alunos.

(12) Indica jornais e revistas para ler.

(13) Indica o uso de enciclopédias e livros de História.

(14) Propõe atividades de pesquisa e trabalhos individuais.

(15) Propõe trabalhos para serem realizados em grupo.

(16) Relaciona os conteúdos de História às situações do quotidiano.

(17) Costuma mostrar a aplicação dos conteúdos estudados na História em outras disciplinas, como Artes, Geografia, Ciências e outras.

(18) Leva os alunos a teatros, exposições, museus e outros lugares educativos.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: “em todas ou quase todas as aulas” = 10 pontos; “em algumas aulas” = 5 pontos; “nunca” = 0 ponto.

Para cada respondente, o índice foi então calculado como sendo a média aritmética das respostas dadas a todas essas perguntas, sendo que a variável 1 teve o padrão de suas respostas invertido, para compensar o seu enunciado negativo. Portanto, os resultados originais foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que, quanto maior o índice, maior o grau de concordância do aluno com a ocorrência de fatores favoráveis à sua aprendizagem nesta disciplina.

A seguir, para cada um dos dois conjuntos de questionários – o de alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e o dos alunos da 3ª série do Ensino Médio –, os escores sofreram uma transformação linear, a fim de fazer com que, em cada um desses grupos, a distribuição dos resultados assumisse uma padronização com uma média igual a zero e um desvio padrão de uma unidade. Portanto, valores positivos para esse índice significam, dentro de cada grupo, medidas superiores à média quanto ao grau de concordância do aluno com a qualidade do ensino de História que recebe.

A.7. Índice da qualidade do ensino de Geografia.

Este índice foi calculado para os alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, com base nas respostas que deram a um conjunto de afirmativas relativas a fatos e ocorrências relacionadas à ações e atitudes de seu professor nesta disciplina. São elas:

O seu professor de Geografia:(1) Costuma aguardar muito tempo até que os alunos façam silêncio para iniciar a aula.

(2) É exigente com relação ao trabalho dos alunos.

(3) Incentiva os alunos a melhorarem o seu desempenho.

(4) É atencioso e auxilia os alunos a realizarem suas tarefas.

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(5) Explica a matéria até que todos os alunos entendam.

(6) Passa lições de casa.

(7) Corrige as lições de casa dos alunos.

(8) Mostra interesse no aprendizado de todos os alunos.

(9) Dá aos alunos a oportunidade de participarem e expressarem suas opiniões.

(10) Utiliza filmes ou vídeos educativos nas aulas.

(11) Trabalha com mapas, gráficos, figuras e fotografias.

(12) Propõe atividades de debates e seminários com os alunos.

(13) Indica jornais e revistas para ler.

(14) Indica o uso de enciclopédias e livros de Geografia.

(15) Propõe atividades de pesquisa e trabalhos individuais.

(16) Propõe trabalhos para serem realizados em grupo.

(17) Relaciona os conteúdos de Geografia às situações do quotidiano.

(18) Costuma mostrar a aplicação dos conteúdos estudados na Geografia em outras disciplinas, como Arte, História, Ciências e outras.

(19) Leva os alunos a teatros, exposições, museus e outros lugares educativos.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: “em todas ou quase todas as aulas” = 10 pontos; “em algumas aulas” = 5 pontos; “nunca” = 0 ponto.

Para cada respondente, o índice foi então calculado como sendo a média aritmética das respostas dadas a todas essas perguntas, sendo que a variável 1 teve o padrão de suas respostas invertido, para compensar o seu enunciado negativo. Portanto, os resultados originais foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que, quanto maior o índice, maior o grau de concordância do aluno com a ocorrência de fatores favoráveis à sua aprendizagem nesta disciplina.

A seguir, para cada um dos dois conjuntos de questionários – o de alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e o dos alunos da 3ª série do Ensino Médio –, os escores sofreram uma transformação linear, a fim de fazer com que, em cada um desses grupos, a distribuição dos resultados assumisse uma padronização com uma média igual a zero e um desvio padrão de uma unidade. Portanto, valores positivos para esse índice significam, dentro de cada grupo, medidas superiores à média quanto ao grau de concordância do aluno com a qualidade do ens ino de Geografia que recebe.

A.8. Índice da qualidade geral dos professores da escola.

Este índice foi calculado para os alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, com base nas respostas que deram a um conjunto de afirmativas relativas a fatos e ocorrências relacionadas à realização de lições de casa em sua escola. São elas:

a maioria dos professores de sua escola:(1) Relaciona-se bem com os alunos.

(2) Está interessada no bem-estar dos alunos.

(3) É autoritária e não deixa os alunos emitirem opiniões.

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(4) Quer que os alunos participem das atividades da escola, mas os alunos não querem.

(5) Ajuda quando preciso.

(6) Meu ouve quando quero falar alguma coisa.

(7) Trata-me bem.

(8) Repreende os alunos sem nem saber o que aconteceu.

(9) Dá-me segurança.

(10) É imparcial quando tenta resolver conflitos da classe.

(11) Importa-se com o que eu penso.

(12) Cumpre o que promete.

(13) Procura debater com a classe assuntos de interesse dos jovens.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: “concordo plenamente” = 10 pontos; “concordo em parte” = 5 pontos; “discordo” = 0 ponto.

Para cada respondente, o índice foi calculado como a média aritmética das respostas a todas essas perguntas, sendo que as variáveis 3 e 8 tiveram o padrão de suas respostas invertido, para compensar o seu enunciado negativo. Portanto, os resultados originais foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que, quanto maior o índice, maior o grau de percepção, por parte do aluno, da qualidade geral de procedimento de seus professores.

A seguir, para cada um dos dois conjuntos de questionários – o de alunos da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e o dos alunos da 3ª série do Ensino Médio –, os escores sofreram uma transformação linear, a fim de fazer com que, em cada um desses grupos, a distribuição dos resultados assumisse uma padronização com uma média igual a zero e um desvio padrão de uma unidade. Portanto, valores positivos para esse índice significam, dentro de cada grupo, medidas superiores à média quanto ao grau de concordância dos alunos com a qualidade geral do trabalho docente em sua escola.

A.9. Índice de clima escolar conforme percebido pelos pais.

Este índice foi calculado com base nas respostas dadas pelos pais a diversas afirmativas referentes à intensidade com que percebiam os seguintes aspectos relacionados ao clima na escola frequentada por seus filhos:

(1) Os professores da escola têm respeito pelos alunos.

(2) A escola é um ótimo ambiente de estudo para os alunos.

(3) O meu filho está bem na escola.

(4) O meu filho comporta-se bem na escola.

(5) Meu filho gosta da escola.

(6) Meu filho gosta dos professores.

(7) Esta escola tem muitos problemas de comportamento dos alunos.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram

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recodificadas numericamente da seguinte forma: “concordo plenamente” = 10 pontos; “concordo em parte” = 5 pontos; “discordo” = 0 ponto.

Para cada respondente, o índice foi calculado como a média aritmética das respostas a todas essas perguntas, sendo que a variável 7 teve o padrão de suas respostas invertido, para compensar o seu enunciado negativo. Portanto, os resultados originais foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que, quanto maior o índice, maior o grau de percepção, por parte do pai ou da mãe, de um clima escolar mais favorável na escola de seu filho.

A seguir, para cada um dos três conjuntos de questionários – o dos pais de alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental (EF), da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio –, os escores de cada pai sofreram uma transformação linear, a fim de fazer com que, em cada um desses grupos, a distribuição dos resultados assumisse uma padronização com uma média igual a zero e um desvio padrão de uma unidade. Portanto, valores positivos para esse índice significam, dentro de cada grupo, medidas superiores à média quanto à percepção de um clima escolar mais favorável.

A.10. Índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais.

Este índice foi calculado com base em suas respostas dadas a diversas afirmativas referentes à intensidade com que percebiam os seguintes aspectos relacionados à confiança com que viam a escola como local de formação acadêmica de seus filhos:

(1) A escola de meu filho sabe preparar as crianças para o futuro.

(2) Eu considero que os professores são muito capazes.

(3) Eu gostaria que meu filho estudasse em outra escola.

(4) Se eu pudesse pagar, meu filho iria para uma escola particular.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: “concordo plenamente” = 10 pontos; “concordo em parte” = 5 pontos; “discordo” = 0 ponto.

Para cada respondente, o índice foi calculado como a média aritmética das respostas a todas essas perguntas, sendo que as variáveis 3 e 4 tiveram seu padrão de suas respostas invertido, para compensar o seu enunciado negativo. Portanto, os resultados originais foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que, quanto maior o índice, maior o grau de confiança dos pais na escola de seus filhos.

A seguir, para cada um dos três conjuntos de questionários – o dos pais de alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental (EF), da 6ª e 8ª séries EF e da 3ª série do Ensino Médio –, os escores de cada pai sofreram uma transformação linear, a fim de fazer com que, em cada um desses grupos, a distribuição dos resultados assumisse uma padronização com uma média igual a zero e um desvio padrão de um a unidade. Portanto, valores positivos para esse índice significam, dentro de cada grupo, medidas superiores à média quanto ao nível de confiança no trabalho da escola.

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A.11. Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais.

Este índice foi calculado com base nas respostas dadas pelos pais a diversas afirmativas referentes à intensidade com que percebiam os seguintes aspectos relacionados à comunicação entre a escola e os pais:

(1) Eu recebo informação da escola sobre o progresso de meu filho.

(2) Eu sei o que os professores querem de meu filho.

(3) A escola me dá informações claras sobre o que ensina ao meu filho.

(4) A escola sempre faz reuniões com os pais para informar sobre os filhos.

(5) Quando há algum problema, sou rapidamente chamado na escola.

(6) Eu sou informado sobre o planejamento da escola.

Em cada uma dessas afirmativas, havia três opções de resposta, que foram recodificadas numericamente da seguinte forma: “concordo plenamente” = 10 pontos; “concordo em parte” = 5 pontos; “discordo” = 0 ponto.

Para cada respondente, o índice foi calculado como a média aritmética das respostas a todas essas perguntas. Portanto, os resultados originais foram expressos numa escala que varia de zero a dez, sendo que, quanto maior o índice, maior o grau de concordância do pai ou da mãe com o fato de que eles recebem informações adequadas e frequentes sobre o que acontece na escola de seus filhos.

A seguir, para cada um dos três conjuntos de questionários – o dos pais de alunos da 2ª e 4ª séries do Ensino Fundamental (EF), da 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio –, os escores de cada pai sofreram uma transformação linear, a fim de fazer com que, em cada um desses grupos, a distribuição dos resultados assumisse uma padronização com uma média igual a zero e um desvio padrão de uma unidade. Portanto, valores positivos para esse índice significam, dentro de cada grupo, medidas superiores à média quanto ao grau de concordância com a qualidade e frequência das informações fornecidas pelas escolas aos pais.

APÊndICE b: CoEFICIEntES do ModELo hIErÁrQuICo MuLtInÍVELAs tabelas a seguir apresentam os detalhes dos coeficientes de todas as variáveis explicativas consideradas no Modelo Linear Hierárquico adotado neste estudo. Em cada tabela, as colunas têm o seguinte significado:

Coef.: valor do coeficiente, expresso na escala original da variável dependente (proficiência)

ep: erro padrão

t: razão t, correspondente à divisão de cada coeficiente por seu respectivo erro padrão

gl: graus de liberdade (calculado em função do número de Diretorias de Ensino, que correspondem ao nível de agregação mais alto aqui considerado)

valor p: que expressa a significância de seu respectivo coeficiente (no presente estudo, convencionou-se que os valores p iguais ou inferiores a 0,05 seriam considerados estatisticamente significativos)

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B.1. Língua Portuguesa – 2ª Série EF

Tabela B.1: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Língua Portuguesa – 2ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 41,1 1,3 32,6 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino 4,4 0,1 54,5 90 0,000Cor parda -0,8 0,1 -10,3 90 0,000Cor negra -1,5 0,1 -11,8 90 0,000Origem oriental -0,5 0,3 -1,6 90 0,110Origem indígena -0,4 0,3 -1,1 90 0,276Índice socioeconômico familiar 3,1 0,1 58,6 90 0,000Faz sempre a lição de casa 5,3 0,1 56,6 90 0,000Índice de fatores favoráveis à aprendizagem -0,7 0,0 -15,7 90 0,000Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 4,1 0,1 59,2 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -1,0 0,1 -18,9 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -0,9 0,0 -18,8 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 5,5 0,3 18,4 90 0,000Média do índice de fatores favoráveis à aprendizagem 1,1 0,5 2,5 90 0,014

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 3,7 1,0 3,8 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 5,1 1,1 4,5 90 0,000

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -3,0 0,9 -3,2 90 0,002

Redes municipais -4,8 0,4 -11,6 90 0,000Rede particular -2,0 0,7 -2,8 90 0,005

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 2,4 0,5 5,2 89 0,000

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B.2. Língua Portuguesa – 4ª Série EF

Tabela B.2: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Língua Portuguesa – 4ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 173,7 1,9 93,3 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino 7,7 0,1 55,7 90 0,000Cor parda -1,4 0,2 -7,0 90 0,000Cor negra -8,2 0,2 -34,4 90 0,000Origem oriental -2,9 0,6 -4,9 90 0,000Origem indígena -1,2 0,5 -2,1 90 0,032Índice socioeconômico familiar 9,3 0,1 76,8 90 0,000Faz sempre a lição de casa 12,1 0,2 64,2 90 0,000Índice de fatores favoráveis à aprendizagem -2,5 0,1 -25,6 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 9,1 0,1 73,9 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -2,7 0,1 -25,4 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -1,6 0,1 -14,4 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 21,1 0,6 37,5 90 0,000

Média do índice de fatores favoráveis à aprendizagem -2,6 0,8 -3,4 90 0,001

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 8,3 1,4 5,9 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 16,2 1,9 8,5 90 0,000

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -4,7 1,5 -3,2 90 0,002

Redes municipais -3,2 0,6 -5,3 90 0,000Rede particular -0,7 1,2 -0,6 90 0,575

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 7,2 0,7 10,5 89 0,000

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B.3. Língua Portuguesa – 6ª Série EF

Tabela B.3: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Língua Portuguesa – 6ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 209,0 1,7 125,5 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino 12,4 0,2 77,5 90 0,000Cor parda -2,3 0,1 -16,9 90 0,000Cor negra -9,7 0,3 -37,8 90 0,000Origem oriental -3,9 0,5 -7,3 90 0,000Origem indígena -3,0 0,5 -5,8 90 0,000Índice socioeconômico familiar 7,1 0,1 59,1 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -9,8 0,4 -27,0 90 0,000

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª séries) -20,4 0,2 -87,9 90 0,000

Falta às aulas com frequência -9,6 0,2 -43,4 90 0,000Faz sempre a lição de casa -1,8 0,1 -20,0 90 0,000

Índice da qualidade do ensino de Língua Portuguesa -3,1 0,1 -28,1 90 0,000

Índice da qualidade geral dos professores da escola 3,6 0,1 38,5 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 4,4 0,1 44,6 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -2,5 0,1 -25,3 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -1,8 0,1 -18,7 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 17,9 0,5 39,9 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de Língua Portuguesa 2,4 0,4 6,2 90 0,000

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola 1,9 0,9 2,1 90 0,039

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 3,9 1,2 3,3 90 0,001

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 2,5 1,3 2,0 90 0,048

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais 0,7 0,9 0,8 90 0,400

Redes municipais -2,4 0,4 -5,4 90 0,000Rede particular 7,2 0,9 7,8 90 0,000

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 5,4 0,6 9,3 89 0,000

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B.4. Língua Portuguesa – 8ª Série EF

Tabela B.4: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Língua Portuguesa – 8ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 230,6 1,5 151,9 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino 12,6 0,2 62,7 90 0,000Cor parda -4,6 0,2 -26,6 90 0,000Cor negra -9,9 0,3 -33,5 90 0,000Origem oriental -5,1 0,6 -8,3 90 0,000Origem indígena -5,9 0,8 -7,5 90 0,000Índice socioeconômico familiar 7,0 0,1 49,6 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -5,8 0,2 -25,4 90 0,000

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª séries) -22,8 0,2 -105,7 90 0,000

Falta às aulas com frequência -7,4 0,3 -29,0 90 0,000Faz sempre a lição de casa -2,3 0,1 -26,6 90 0,000

Índice da qualidade do ensino de Língua Portuguesa -1,9 0,1 -15,7 90 0,000

Índice da qualidade geral dos professores da escola 2,7 0,1 27,5 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 5,8 0,1 43,6 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -4,2 0,1 -46,4 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,6 0,1 -25,9 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 18,0 0,5 34,4 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de Língua Portuguesa 4,0 0,6 7,2 90 0,000

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola 2,3 0,8 2,9 90 0,000

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 4,6 1,1 4,0 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 3,5 1,3 2,8 90 0,010

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -1,4 0,9 -1,6 90 0,110

Redes municipais 0,1 0,5 0,2 90 0,880Rede particular 9,6 0,9 10,9 90 0,000

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 5,5 0,5 10,2 89 0,000

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194194

B.5. Língua Portuguesa – 3ª Série EM

Tabela B.5: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Língua Portuguesa – 3ª série EM

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 266,2 1,8 144,3 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino 5,0 0,2 21,5 90 0,000Índice socioeconômico familiar 4,8 0,1 37,0 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -2,7 0,3 -8,6 90 0,000Atrasou a conclusão do Ensino Fundamental -17,2 0,3 -53,9 90 0,000Atrasou os estudos no Ensino Médio -11,9 0,3 -36,4 90 0,000Índice de realização da lição de casa -1,7 0,1 -14,5 90 0,000

Índice da qualidade do ensino de Língua Portuguesa -0,3 0,2 -2,3 90 0,023

Índice da qualidade geral dos professores da escola -0,3 0,1 -2,4 90 0,018

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 6,0 0,2 32,5 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -6,4 0,1 -46,3 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,8 0,1 -21,8 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 20,4 0,7 30,0 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de Língua Portuguesa 3,6 0,5 7,8 90 0,000

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola -4,5 0,9 -5,1 90 0,000

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 9,8 1,2 8,1 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -0,7 1,4 -0,5 90 0,642

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -0,6 0,9 -0,7 90 0,497

Redes municipais 2,3 2,3 1,0 90 0,311Rede particular 11,4 1,5 7,7 90 0,000ETEC 31,0 1,7 18,2 90 0,000

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 2,8 0,7 4,1 89 0,000

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195195

B.6. Matemática – 2ª Série EF

Tabela B.6: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Matemática – 2ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 65,8 1,6 42,2 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino -0,9 0,1 -7,8 90 0,000Cor parda -0,9 0,1 -8,5 90 0,000Cor negra -2,5 0,2 -12,9 90 0,000Origem oriental 0,5 0,4 1,4 90 0,170Origem indígena -0,6 0,4 -1,5 90 0,140Índice socioeconômico familiar 4,0 0,1 43,0 90 0,000Faz sempre a lição de casa 6,2 0,1 53,1 90 0,000Índice de fatores favoráveis à aprendizagem -0,9 0,1 -11,6 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 4,8 0,1 50,2 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -1,0 0,1 -17,0 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -1,1 0,1 -20,0 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 5,2 0,4 12,1 90 0,000

Média do índice de fatores favoráveis à aprendizagem 3,1 0,7 4,5 90 0,000

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 4,5 1,4 3,1 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 4,7 1,7 2,7 90 0,010

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,0 1,2 -1,6 90 0,100

Redes municipais -8,3 0,5 -17,3 90 0,000Rede particular -4,3 0,8 -5,4 90 0,000

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 3,9 0,5 8,6 89 0,000

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196196

B.7. Matemática – 4ª Série EF

Tabela B.7: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Matemática – 4ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 190,6 2,2 85,4 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino -4,4 0,2 -26,2 90 0,000Cor parda -2,0 0,2 -9,7 90 0,000Cor negra -9,8 0,3 -36,7 90 0,000Origem oriental -1,0 0,7 -1,5 90 0,130Origem indígena -3,6 0,5 -6,6 90 0,000Índice socioeconômico familiar 9,5 0,2 62,0 90 0,000Faz sempre a lição de casa 12,8 0,2 64,3 90 0,000Índice de fatores favoráveis à aprendizagem -2,7 0,1 -28,9 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 9,6 0,1 68,5 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -2,4 0,1 -21,3 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -1,8 0,1 -19,1 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 20,7 0,7 31,8 90 0,000

Média do índice de fatores favoráveis à aprendizagem -0,1 1,0 -0,1 90 0,883

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 6,7 1,8 3,8 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 19,2 2,3 8,3 90 0,000

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -3,9 1,9 -2,1 90 0,039

Redes municipais -6,4 0,7 -8,6 90 0,000Rede particular -0,3 1,3 -0,2 90 0,851

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 6,6 0,9 7,7 89 0,000

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B.8. Matemática – 6ª Série EF

Tabela B.8: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Matemática – 6ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 215,3 1,9 111,5 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino -2,7 0,2 -16,4 90 0,000Cor parda -2,3 0,2 -15,2 90 0,000Cor negra -9,5 0,2 -40,0 90 0,000Origem oriental -1,6 0,6 -2,4 90 0,015Origem indígena -5,0 0,5 -10,4 90 0,000Índice socioeconômico familiar 6,2 0,1 46,6 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -6,4 0,4 -18,5 90 0,000

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª séries) -17,1 0,2 -81,6 90 0,000

Falta às aulas com frequência -9,3 0,2 -46,1 90 0,000Faz sempre a lição de casa -1,2 0,1 -14,6 90 0,000Índice da qualidade do ensino de Matemática -4,1 0,1 -45,7 90 0,000

Índice da qualidade geral dos professores da escola 3,0 0,1 35,4 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 4,5 0,1 43,4 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -2,1 0,1 -24,5 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -1,7 0,1 -21,1 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 16,1 0,5 32,9 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de Matemática -0,1 0,4 -0,4 90 0,705

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola 4,2 0,9 4,7 90 0,000

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 2,9 1,2 2,5 90 0,014

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 4,1 1,4 3,0 90 0,004

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais 1,3 1,0 1,3 90 0,203

Redes municipais -1,4 0,5 -2,7 90 0,008Rede particular 7,8 0,9 9,2 90 0,000

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 5,3 0,6 9,0 89 0,000

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198198

B.9. Matemática – 8ª Série EF

Tabela B.9: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Matemática – 8ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 250,7 2,0 128,3 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino -3,6 0,2 -17,1 90 0,000Cor parda -4,1 0,2 -24,8 90 0,000Cor negra -10,2 0,3 -38,9 90 0,000Origem oriental -1,2 0,8 -1,5 90 0,126Origem indígena -7,3 0,6 -12,0 90 0,000Índice socioeconômico familiar 5,8 0,2 38,4 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -2,7 0,2 -11,8 90 0,000

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª séries) -18,0 0,2 -80,2 90 0,000

Falta às aulas com frequência -8,1 0,2 -36,7 90 0,000Faz sempre a lição de casa -1,3 0,1 -14,3 90 0,000Índice da qualidade do ensino de Matemática -3,6 0,1 -36,0 90 0,000

Índice da qualidade geral dos professores da escola 2,6 0,1 25,9 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 5,9 0,1 44,1 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -3,7 0,1 -35,0 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,4 0,1 -27,1 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 15,2 0,6 25,0 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de Matemática 0,2 0,4 0,4 90 0,707

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola 5,1 1,0 5,2 90 0,000

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 6,1 1,4 4,4 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 4,2 1,5 2,9 90 0,004

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais 1,0 1,2 0,8 90 0,405

Redes municipais 0,6 0,8 0,7 90 0,472Rede particular 13,8 1,1 13,0 90 0,000

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 6,6 0,6 11,5 89 0,000

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199199

B.10. Matemática – 3ª Série EM

Tabela B.10: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Matemática – 3ª série EM

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 269,5 2,1 128,4 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino -10,9 0,3 -35,2 90 0,000Índice socioeconômico familiar 4,0 0,2 26,3 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -2,4 0,3 -8,7 90 0,000Atrasou a conclusão do Ensino Fundamental -13,5 0,3 -43,5 90 0,000Atrasou os estudos no Ensino Médio -12,6 0,4 -32,7 90 0,000Índice de realização da lição de casa -1,4 0,1 -12,2 90 0,000Índice da qualidade do ensino de Matemática 0,8 0,1 6,7 90 0,000

Índice da qualidade geral dos professores da escola -0,3 0,1 -2,3 90 0,021

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 6,2 0,2 30,1 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -5,9 0,2 -33,5 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,6 0,1 -20,8 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 15,9 0,8 19,2 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de Matemática 3,7 0,5 6,9 90 0,000

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola -0,9 1,2 -0,7 90 0,471

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 11,2 1,8 6,4 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -1,1 1,8 -0,6 90 0,547

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais 0,4 1,1 0,4 90 0,702

Redes municipais 5,3 3,1 1,7 90 0,082Rede particular 27,8 2,5 11,1 90 0,000Etec 41,1 3,1 13,2 90 0,000

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 4,2 0,6 6,9 89 0,000

Aná

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200200

B.11. História – 6ª Série EF

Tabela B.11: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – História – 6ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 224,9 2,0 113,6 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino 6,4 0,2 28,4 90 0,000Cor parda -2,8 0,2 -14,7 90 0,000Cor negra -10,3 0,3 -34,2 90 0,000Origem oriental -3,6 0,7 -4,9 90 0,000Origem indígena -3,2 0,6 -5,1 90 0,000Índice socioeconômico familiar 6,9 0,2 43,1 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -10,0 0,4 -22,4 90 0,000

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª séries) -18,6 0,3 -65,0 90 0,000

Falta às aulas com frequência -10,6 0,2 -42,9 90 0,000Índice de ocorrência da lição de casa -0,6 0,1 -6,6 90 0,000Índice da qualidade do ensino de História -3,9 0,1 -30,8 90 0,000

Índice da qualidade geral dos professores da escola 3,9 0,1 36,7 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 6,2 0,1 45,6 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -3,2 0,1 -24,4 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,0 0,1 -15,1 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 15,6 0,6 27,1 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de História 3,4 0,4 7,6 90 0,000

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola 2,6 1,1 2,4 90 0,015

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 9,1 1,5 5,9 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -1,2 1,8 -0,7 90 0,502

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais 1,0 1,2 0,9 90 0,395

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 6,6 0,6 11,5 89 0,000

Aná

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Alu

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201201

B.12. História – 8ª Série EF

Tabela B.12: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – História – 8ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 243,7 2,3 106,9 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino 11,8 0,3 45,9 90 0,000Cor parda -4,3 0,2 -19,1 90 0,000Cor negra -10,4 0,4 -26,6 90 0,000Origem oriental -5,0 0,8 -6,5 90 0,000Origem indígena -7,5 0,8 -9,0 90 0,000Índice socioeconômico familiar 6,1 0,1 43,6 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -6,3 0,3 -20,3 90 0,000

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª séries) -20,5 0,2 -85,7 90 0,000

Falta às aulas com frequência -9,0 0,3 -28,3 90 0,000Índice de ocorrência da lição de casa -0,9 0,1 -9,6 90 0,000Índice da qualidade do ensino de História -3,2 0,1 -24,1 90 0,000

Índice da qualidade geral dos professores da escola 3,4 0,1 25,6 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 6,9 0,2 47,3 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -4,2 0,1 -30,8 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,8 0,1 -24,7 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 13,6 0,7 19,4 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de História 2,9 0,5 5,9 90 0,000

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola 4,4 1,0 4,3 90 0,000

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 8,3 1,5 5,6 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais 1,1 1,7 0,7 90 0,500

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais 0,8 1,2 0,7 90 0,503

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 7,0 0,6 11,8 89 0,000

Aná

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202202

B.13. História – 3ª Série EM

Tabela B.13: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – História – 3ª série EM

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 261,7 2,2 119,4 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino 3,8 0,3 13,5 90 0,000Índice socioeconômico familiar 3,1 0,2 19,9 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -4,7 0,3 -14,2 90 0,000Atrasou a conclusão do Ensino Fundamental -15,2 0,4 -39,2 90 0,000Atrasou os estudos no Ensino Médio -12,7 0,4 -31,9 90 0,000Índice de ocorrência da lição de casa -0,2 0,1 -1,8 90 0,068Índice da qualidade do ensino de História -0,4 0,2 -2,5 90 0,012

Índice da qualidade geral dos professores da escola 0,1 0,1 0,6 90 0,581

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 6,9 0,2 39,9 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -6,4 0,2 -39,3 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,5 0,2 -15,9 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 14,8 0,9 16,9 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de História 4,5 0,5 9,3 90 0,000

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola -2,9 1,3 -2,3 90 0,023

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 13,3 1,6 8,1 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -1,8 2,0 -0,9 90 0,360

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -1,2 1,2 -1,0 90 0,324

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 5,9 0,8 7,9 89 0,000

Aná

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203203

B.14. Geografia– 6ª Série EF

Tabela B.14: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Geografia – 6ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 227,7 1,8 123,6 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino 2,2 0,2 9,8 90 0,000Cor parda -2,9 0,2 -15,6 90 0,000Cor negra -10,4 0,3 -34,6 90 0,000Origem oriental -3,0 0,7 -4,5 90 0,000Origem indígena -4,8 0,6 -7,4 90 0,000Índice socioeconômico familiar 7,2 0,1 56,6 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -9,2 0,5 -19,8 90 0,000

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª séries) -17,9 0,3 -67,0 90 0,000

Falta às aulas com frequência -10,1 0,2 -44,2 90 0,000Índice de ocorrência da lição de casa -0,6 0,1 -5,7 90 0,000Índice da qualidade do ensino de Geografia -4,4 0,1 -35,2 90 0,000

Índice da qualidade geral dos professores da escola 3,5 0,1 31,6 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 5,7 0,1 44,3 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -3,2 0,1 -27,3 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -1,9 0,1 -17,4 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 16,9 0,6 29,3 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de Geografia 3,0 0,5 6,0 90 0,000

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola 2,2 1,0 2,2 90 0,029

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 8,9 1,5 5,9 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -2,0 1,7 -1,2 90 0,236

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais 1,9 1,2 1,6 90 0,102

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 5,2 0,6 9,0 89 0,000

Aná

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Alu

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204204

B.15. Geografia– 8ª Série EF

Tabela B.15: Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Geografia – 8ª série EF

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 249,0 2,2 112,1 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino 1,4 0,2 6,5 90 0,000Cor parda -5,7 0,2 -28,7 90 0,000Cor negra -11,2 0,3 -33,1 90 0,000Origem oriental -5,2 0,8 -6,3 90 0,000Origem indígena -7,0 0,8 -8,4 90 0,000Índice socioeconômico familiar 6,9 0,2 40,5 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -6,1 0,3 -19,3 90 0,000

Atrasou a conclusão da primeira etapa do Ensino Fundamental (da 1ª à 4ª séries) -20,6 0,2 -88,9 90 0,000

Falta às aulas com frequência -9,2 0,3 -32,9 90 0,000Índice de ocorrência da lição de casa -1,3 0,1 -11,9 90 0,000Índice da qualidade do ensino de Geografia -3,4 0,1 -26,8 90 0,000

Índice da qualidade geral dos professores da escola 3,1 0,1 24,6 90 0,000

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 7,3 0,2 46,3 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -5,2 0,2 -34,4 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,6 0,1 -22,1 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 16,9 0,8 22,3 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de Geografia 3,8 0,5 8,0 90 0,000

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola 3,5 1,2 3,0 90 0,003

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 11,1 1,6 7,1 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -0,8 1,8 -0,4 90 0,673

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais 1,0 1,4 0,7 90 0,480

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 6,9 0,6 11,0 89 0,000

Aná

lise

Hie

rárq

uica

do

s Fa

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s A

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ciad

os

ao D

esem

pen

ho d

os

Alu

nos

205205

B.16. Geografia– 3ª Série EM

Tabela B.16: Modelo Hierárquico Multinível para a explicação do desempenho em função de características dos alunos, escolas e Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo – Geografia – 3ª série EM

coef. ep t gl valor p

Média geral de referência (controle) 270,6 2,4 113,8 89 0,000

nível: aluno

Sexo feminino -7,0 0,3 -25,2 90 0,000Índice socioeconômico familiar 3,7 0,2 22,9 90 0,000Trabalha ou já trabalhou fora -6,1 0,3 -17,8 90 0,000Atrasou a conclusão do Ensino Fundamental -15,6 0,4 -41,7 90 0,000Atrasou os estudos no Ensino Médio -12,7 0,4 -32,5 90 0,000Índice de ocorrência da lição de casa -0,6 0,1 -4,5 90 0,000Índice da qualidade do ensino de Geografia -1,3 0,2 -7,7 90 0,000

Índice da qualidade geral dos professores da escola 0,6 0,2 3,5 90 0,001

Índice do clima escolar conforme percebido pelos pais 7,3 0,2 39,2 90 0,000

Índice da confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -7,2 0,2 -41,8 90 0,000

Índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -2,4 0,2 -16,2 90 0,000

nível: escola

Média do índice socioeconômico familiar 16,3 1,0 17,1 90 0,000

Média do índice da qualidade do ensino de Geografia 4,0 0,4 9,4 90 0,000

Média do índice da qualidade geral dos professores da escola -3,0 1,2 -2,4 90 0,015

Média do índice de clima escolar conforme percebido pelos pais 15,3 1,7 9,0 90 0,000

Média do índice de confiança no trabalho da escola conforme percebida pelos pais -3,9 1,9 -2,1 90 0,037

Média do índice de informação fornecida pela escola conforme percebida pelos pais -0,1 1,2 0,0 90 0,966

nível: diRetoRia de ensino

Pertencente à CEI 5,3 0,9 6,1 89 0,000

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Gerenciamento do Saresp

Diretora de Projetos Especiais - DPEClaudia Rosenberg Aratangy

Gerente de Avaliação e Indicadores de Rendimento Escolar - GAIREMaria Conceição Conholato

Equipe da GAIRE

Departamento de AvaliaçãoMaria Cristina Amoroso Alves da Cunha (chefia)Hélia Aparecida Freitas BitarJacyra FaresLuiz Antônio Carvalho Franco

Departamento de Gestão e Tratamento de DadosMaria Isabel Pompei Tafner (chefia)Denise de Alcântara BittarJesilene Fátima GodoyMaria Goreti Lucinda

Equipe Técnica de Currículo e Avaliação da CENPMaria Julia FerreiraRegina Aparecida Resek Santiago

CENTRO DE POLíTICAS PúBLICAS E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIz DE FORA

Responsável pela Execução do Saresp

CoordenadoresLina Kátia Mesquita de OliveiraManuel Fernando Palácios da Cunha e Mello

Análise e Divulgação de ResultadosLuis Antônio Fajardo PontesManuel Fernando Palácios da Cunha e Mello

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FDE

Diretoria Administrativa e Financeira

Chefe do Departamento EditorialBrigitte Aubert

Projeto gráfico e editoração eletrônicaMaricy Santos Rabelo de Araújo

Revisão de textoLuiz Thomazi Filho

Impressão e acabamentoImprensa Oficial do Estado de São Paulo

Tiragem15.000 exemplares