hypehypehypeAtriz fala de carreira ede sua porção Cinderela

“Caras & Bocas” revela Danieli Haloten

Produtora de moda elogiaperformance capixaba

Projeto da paulista elÔ resgata África

Apostas deSilvia de Souza

Arte original em estamparia

Amabilis, Surreal e UVV conquistam troféus

Conheça vencedoresdo Prêmio Hype

arte • cultura • comportamento • moda • beleza • decoração

ano 6 • nº 40

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Mande suas críticas e sugestões e, quanto enviar sua mensagem, não esqueça de anexar o sobrenome e o bairro onde mora para que possamos publicá-la em nossa seção de cartas

Para acessar HYPE você pode usar o nosso endereço www.hypeonline.com.brPara falar com a gente, você pode escrever para redacao@hypeonline.com.br

Homenagem “Parabéns à revista pela demonstração de carinho pela nossa cidade, homenageando-a pela passagem dos seus 458 anos com belas fotos de Tadeu Bianconi na página Hype End. Aliás, além do nome criativo, esta seção traz sempre imagens de bom gosto e qualidade.”José Carlos Borges • Praia do Canto

Moda 2“Adorei a matéria sobre o Vitória Moda Show publicada na última edição. O evento é motivo de orgulho para nós que defendemos as cores do nosso Estado. Espero ver ainda muitas outras edições passarem pelas páginas da revista”.Consuelo Bárbara • Praia da Costa

Moda 3“Assisti a alguns des� les do Vitória Moda Show e mesmo sem nunca ter pisado nos eventos Fashion Rio e São Paulo Fashion Week senti que o Espírito Santo deu show de moda nos estandes e na passarela. Fiquei orgulhosa de nossa cidade!”Maria Carolina Pandolphi • Jardim Camburi

Moda 4“Somos estudantes de moda e acompanhamos o evento Vitória Moda Show durante os três dias, no Centro de Convenções. Achamos tudo perfeito, mas queríamos sugerir que a próxima edição aconteça em outro local, mais amplo e aberto, de preferência próximo ao mar. Esperamos que nossa sugestão seja aceita. Na nossa opinião, somente assim o evento ganhará repercussão na mídia nacional porque nossa cidade é linda e um cenário perfeito para uma festa de moda”.Carolina Dias, Mabel Lucas e Juliana Campos • Vila Velha

Moda“Enfim conseguimos realizar um evento fashion em Vitória sem ranço de província. Parabéns à equipe que realizou esta edição do Vitória Moda Show. Da escolha dos palestrantes Jum Nakao foi show! ao nível dos estandes e dos des� les, tudo me pareceu altamente pro� ssional. Estou louco para ver a edição de 2010!”Fabrício Novaes • Praia do Canto

Editora Betty Feliz MTb 179

Editora Adjunta Juliana Gomes

Colaboradores Antonio Carlos Felix Diego Sierra Fábio Machado Luis Taylor Mary Figueiredo Marcelo Netto Christini Ziviani Priscilla Cabral

Redação Av. Des. Santos Neves, 1485 loja 5 – Praia do Canto Vitória/ES – CEP: 29055-721 Telefax: 27 3225.6119 redacao@hypeonline.com.br

Projeto grá� co Link Editoração e diagramação 27 3337.7249

Impressão Grá� ca GSA 27 3232.1266

Publicidade 27 3225.0184 comercial@hypeonline.com.br

Marketing Tiago Feliz Martins 27 3225.0184 / 8144.0141 tiago@hypeonline.com.br

Executiva Carla Castro de Contas 27 9944.7396 carla@hypeonline.com.br

A Revista Hype é uma publicação bimestral da Preview Assessoria de Comunicação Ltda. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos ou ilustrações, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.

CAPAFotografada por João Araújo, a modelo Gabrielly Becalli (Andy Models) veste body Amabilis, com óculos Chilli Beans e acessórios Di Ferolla. Stylist: Anderson Bonella. Beauty: Carlos Faria

Expediente

Gosto de festaHype abre esta edição com uma entrevista com a atriz Da-nieli Haloten, que vive a perso-nagem cega Anita na novela “Ca-ras & Bocas”, da TV Globo. No ba-te-papo via on-line com a editora adjunta Juliana Gomes, a atriz fala do começo de sua carreira, reve-lando coragem e determinação para enfrentar as limitações da cegueira. E, ao mesmo tempo ro-mântica, confessa seu sonho: um casamento de Cinderela.

Embora a vida não seja um conto de fadas, assim como Da-nieli, muita gente persegue ideais, corre atrás de sonhos e projetos. Foi assim com o evento Vitó-ria Moda Show, realizado em setembro no Cen-tro de Convenções de Vitória, quando modelos, estilistas, produtores, expositores, palestrantes, realizadores e patrocinadores além do público que prestigiou a mostra tiveram a chance de brilhar, por três dias, no palco da moda capixaba.

Na passarela, coleções modernas e antena-das com o próximo verão comprovaram, atra-vés de belos e bem produzidos des� les, o avan-ço do setor e a evolução do VMS, que, inegavel-mente, deu um salto qualitativo desde que foi lançado, em 2008.

Não poderíamos deixar de registrar também a nossa alegria com a repercussão do lançamento do Prêmio Hype durante a realização do even-to. Nesta edição você irá conhecer os vencedo-res e vai � car por dentro do que rolou na passa-rela e nos bastidores do VMS. A cobertura com-pleta da festa de entrega do Prêmio Hype es-tará na edição de dezembro.

Mas enquanto aguarda por ela, que tal con-ferir o que reservamos para você nas próximas páginas?

Boa leitura!Betty Feliz

Editorial

DiversãoEntre 2002 e 2006 ele foi baixado mais de 30 mil vezes na Internet. Agora, o romance “Mulher de um homem só”, de Alex Castro, chega às livrarias através da editora Os Vira-Lata.

ArteTrabalhando com técnicas africanas de estamparia, a jornalista paulista Eloisa Marques redescobre-se em um projeto original que resgata e valoriza a arte afro-brasileira.

Personagem Consultora e produtora de moda, Silvia de Souza assina a direção dos des� les do Vitória Moda Show. Ela vê um grande futuro para osetor no ES.

Moda O Vitória Moda Show deixou saudades. Se você não pôde conferir de perto o evento, que movimentou a cidade, ainda é tempo de � car por dentro dos melhores momentos.

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ZoomEla está à frente de uma das marcas mais desejadas do país, a Maria Bonita. E também comanda uma segunda que se consolidou na cena da moda nacional, a MB Extra.

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hypeonline.com.br

CasaO verão vem aí prometendo

muitas cores no guarda-roupa. E elas já chegaram

à decoração. Seja nos utilitários ou em peças que

valorizam o ambiente, o colorido rouba a cena.

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Entrevista A atriz Danieli Haloten fala

de seu primeiro e importante papel na TV Globo, como Anita, da novela “Caras & Bocas”. De� ciente visual,

Danieli vê no preconceito uma barreira pro� ssional.

CidadaniaSolidariedade é a palavra de ordem de um original

projeto capixaba que congrega 150 artesãos, com

base no desenvolvimento sustentável e no respeito

ao meio ambiente.

Prêmio Os vencedores do concurso lançado por Hype no Vitória Moda Show estão também

nesta edição. Surreal, Amabilis e UVV arrebataram,

merecidamente, seus troféus.

NarcisoFalem o que quiserem,

mas um bom make-up é fundamental. Que o digam os modelos que des� laram

pela passarela do Vitória Moda Show, tema

principal desta edição.

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48

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Sumário

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perdeu a visão do olho esquerdo em uma cirurgia mal sucedida. Desde en-tão, vem perdendo progressivamen-te a visão do olho direito.

Primeira de� ciente visual a atu-ar numa novela, para conquistar seu primeiro papel ela enviou e-mails para autores de novela à procura de uma oportunidade na carreira. En� m, con-seguiu entrar em contato com o dire-tor Walcyr Carrasco, que escreveu o papel de Anita, sua personagem em “Caras & Bocas”.

Nesta entrevista, Danieli fala da

carreira, de seu sonho de se casar como uma “Cinderela” e de projetos futuros.

A partir de que momento teve início sua carreira?Acho que, o� cialmente, com "Caras & Bocas", mas desde criança eu partici-pava de peças no colégio, de cursos... Em 1999, � z meu primeiro trabalho na TV como apresentadora, na TV Co-munitária, em um programa ao vivo.

Como sua família reagiu quan-

do você manifestou interesse pela vida artística?A primeira reação foi de preocupação. Mas quando apresentei meu primeiro programa de TV, meus pais viram que era aquilo que eu queria e devia fazer.

Por que, na sua opinião, é tão difícil, para pessoas portadoras de de� ciência visual, encontrar espaço na área artística?Por causa do preconceito, é difícil para as pessoas com de� ciência entrarem em qualquer mercado.

Você é atriz e jornalista: onde as duas pro� ssões se encontram no dia a dia?Elas acabam se cruzando inevitavel-mente. A espontaneidade e o impro-viso que adquiri no teatro me ajudam nas minhas entrevistas como jorna-lista, principalmente no rádio e na TV. Uso meu blog para escrever textos jor-nalísticos. Mas, hoje, a atriz está mais em evidência que a jornalista.

hypeonline.com.br

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Entrevista hype

Formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Paraná e Jor-nalismo na PUCPR, ainda estudante a curitibana Danieli Haloten criou “Faro”, um programa de TV onde ela farejava notícias com seu cão guia. O projeto conquistou o primeiro lugar do prê-mio Sangue Novo do Sindicato dos Jornalistas do Paraná, concorrendo com universitários de todo o estado.

Ela também escreveu as peças “Vi-sita indesejada”, sobre o universo fe-minino, e “O direito de enxergar”, so-bre células-tronco e inclusão social. O tema foi assunto de uma reporta-gem realizada pela equipe do progra-ma Pro� ssão Repórter, comandado por Caco Barcellos.

Danieli nasceu com glaucoma, uma doença que altera a pressão do globo ocular. Enxergou razoavelmente bem até os 10 anos de idade, quando

DANIELI HALOTEN

ROMÂNTICA, MAS DETERMINADA, ELA VIVE A PERSONAGEM CEGA ANITA, NA NOVELA DA TV GLOBO, “CARAS & BOCAS”,COM A QUAL GANHOU PROJEÇÃO NACIONAL

A atriz ao lado de seu parceiro de novela, Wagner Santisteban

JULIANA GOMES

“Queria casar comome

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ROMÂNTICA, MAS DETERMINADA, ELA VIVE A PERSONAGEM CEGA ANITANOVELA DA TV GLOBO, “CARAS & BOCAS”,COM A QUAL GANHOU PROJEÇÃO NACIONAL

A atriz ao lado de seu parceiro de novela, Wagner Santisteban

DANIELI HALOTEN

“Queria casarme como

Além de trabalhar como apre-sentadora de TV, você escreveu duas peças. Como foi essa expe-riência?Antes de eu ser convidada para a no-vela, em 2008, eu estava tentando montar uma peça de teatro e vi que seria mais fácil se fosse de autoria própria. Com a novela, no entanto, não tive mais tempo para me dedi-car a esse projeto. Ainda quero colo-cá-lo em prática.

Você enxergou razoavelmente bem até os 10 anos. Qual a lem-brança mais marcante que você tem desse período?Sinceramente, não sei...

Se pudesse voltar a enxergar, qual a primeira imagem que gos-taria de ver?Tenho curiosidade de saber como � -quei depois de adulta.

Você já a� rmou que, através da novela, conseguiu realizar um dos seus sonhos, que é se casar. Como

você imagina este “grande dia”? Num vestido com uma calda enorme, sem véu, cabelos soltos... Eu chegaria à cerimônia em uma carroça com ca-valo branco, conduzida por meu pai. Tipo Cinderela.

Numa entrevista de TV, você disse que jamais perdoaria uma mentira como a contada pelo per-sonagem Anselmo (Wagner San-tisteban), seu namorado na nove-la Caras & Bocas. Você sabe identi-� car um mentiroso só de ouvi-lo?Na faculdade de Artes Cênicas havia uma cadeira de técnica de expressão vocal na qual me aprimorei. Quando eu dava aulas sobre isso, estava mais an-tenada e prestava mais atenção. Ago-ra que estou enferrujada meu ouvido está meio destreinado. Mas, respon-dendo à sua pergunta diretamente, às vezes sim, às vezes não. Depende da pessoa e da situação.

O que gosta de fazer quando não está trabalhando?Ouvir música, dançar, caminhar no

parque, curtir a natureza, conversar com amigos...

Já tem algum projeto em vista para depois da novela?Quero voltar a trabalhar como apre-sentadora e repórter de TV. E minis-trar palestras em empresas e esco-las, dividindo minhas experiências.

Você se considera vaidosa?Sim. Mas, não ao ponto de pecar.

PING PONG Livro: "Orgulho e preconceito" Jane Austin Sonho: continuar com minha car-reira Filme: "E o Vento Levou" e "Legal-mente Loira" Passado: experiência Presente: viver Futuro: sonhar e planejar Estação do ano: verão Viagem: Quando estive em Wa-shington, visitando a família que criou meu cão guia, vivi meu conto de fadas. Amor: fundamental

De� ciência visual de Danieli não impediu que ela conseguisse seu primeiro papel em uma novela da Globo

Entrevista hype

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Cidadania hype

COM BASE NA SOLIDARIEDADE, NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E NO RESPEITO AO MEIO AMBIENTE, A PONTO SOLIDÁRIO CONGREGA 150 ARTESÃOS, BENEFICIANDO FAMÍLIAS E COMUNIDADES

Artesanato com selo de

A associação capixaba comerciali-za objetos e acessórios de madeira, � bra vegetal, cerâmica, barro e ma-térias-primas recicladas que não po-luem o meio ambiente e valorizam a cultura capixaba. O projeto contempla municípios como Anchieta, Cachoei-ro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Itapemirim, Domingos Martins, Rio Novo do Sul, Viana, Vila Velha e Vitória.

O foco da associação é a prática e a divulgação do comércio justo e solidário, incentivando a produção dos artesãos capixabas, com foco em produtos de qualidade que re-cebem o selo de identi� cação Fair

Trade. Este selo nasceu na Europa entre as décadas de 60 e 70 e tem como objetivo a forma ética de fa-zer comércio.

Uma das participantes e incen-tivadoras do projeto, a designer Ja-queline Chiabay investe na recicla-gem do couro, trabalhando com re-síduos vindos das indústrias que uti-lizam este material em território na-cional. Outro grupo, uma organização familiar composta por seis pessoas, trabalha sob a supervisão da artesã Maria Helena Paixão. A matéria-pri-ma usada vem do mar, como as es-camas de peixe utilizadas em con-

fecções de ¿ ores, peças para deco-ração e acessórios.

Os grupos Papel Recriado, Naboa e Frufrus de Ponto Alto também pro-duzem objetos artesanais para a as-sociação, trabalhando com reciclagem de � bras na fabricação de papel arte-sanal, usando taboa, malhas e seus resíduos, respectivamente.

Além de responsabilidade social, o Ponto Solidário agrega renda, pro-movendo a melhoria na vida de pe-quenos produtores, desenvolvendo peças inovadoras originadas de � bra de papel, borra de café, casca de ce-bola, beterraba e plantas.

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qualidade Jaqueline Chiabay (D) investe na reciclagem do couro

hypehype

Para divulgar e comercializar seus produtos, a Ponto Solidário abriu loja no Via Cruzeiro Mal (rua Madeira de Freitas, Praia do Canto, Vitória. Tel.: 3038.7319).

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hypeonline.com.br

Olhos e bocas: vermelho

e laranja em destaque,

uma tendência para o

verão de 2010

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Narciso hype

NÃO É TEMA DE NOVELA,

MAS TEM A MESMA

FORÇA E APELO DE

AUDIÊNCIA DO HORÁRIO

NOBRE. AFINAL, NA

PASSARELA DA VIDA

E DA MODA, BELEZA É

FUNDAMENTAL

Invadimos o backstage do Vitó-

ria Moda Show, onde fomos buscar

inspiração e referências para a ma-

quiagem do verão 2009/10.

A� nal, um bom show de moda

implica em make-up perfeito e sin-

tonizado com as tendências.

2010 promete trazer de volta

as cores vibrantes e cítricas, que

sempre levantam o visual do guar-

da-roupa. Mas quem quiser optar

por uma maquiagem colorida, terá

que cuidar para evitar exageros no

� gurino. Ao mesmo tempo, roupas

em tons crus ou mesmo nude, para

mencionar uma tendência da esta-

ção, pedem maquiagem mais forte,

para equilibrar o look e garantir um

resultado harmonioso.

Con� ra nas fotos alguns bons

exemplos de make-up clicados nos

bastidores do evento. A produção

de beleza foi coordenada por Aline

Bretas, da agência Ragazzo.

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Narciso hype

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Assim se de� ne a estação mais quente do ano. Vermelho, amarelo, azul, tons terrosos... plataformas, rasteiras, anabe-las... cobra, croco, lezard... ata-nado, verniz... Junte tudo isto e adicione algumas pitadas de estilo, versatilidade, glamour, e está pronta a receita do Verão 2010 Mônica Reali.

Uma estaçãoUma estaçãoeclética

ANTÔNIO CARLOS FÉLIX DAS NEVES

O acaso que se repete

Divã hype

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antoniocarlosfn@terra.com.br

Certas coisas acontecem na vida por acaso, mas não é por acaso que elas se repetem, permanecem. É coisa do destino, dirão alguns; é desígnio dos deuses, defenderão os crentes; e os mais céticos se contentarão em argumentar que a vida é mesmo assim, afeita a er-ros e acertos.

Mas o acaso tem sentido, nisso podemos acreditar. Deveríamos, in-clusive, fazer perguntas aos acasos. Não sermos tão indiferentes a eles. Tomá-los como um estranho familiar. Associá-los a outros acasos.

Não é por acaso que aquele na-moro sempre termina num tem-po determinado, não pas-sando do terceiro ou do sexto mês ou aque-

la jovem que reclama não ter sorte no amor, editando em seus encon-tros um se deixar abandonar pelos amantes para viver sozinha na com-panhia de seus lamentos.

Os inexplicáveis fracassos ocor-rem diante dos vestibulares, con-cursos e seleções, onde os candi-datos, apesar de bem preparados, são vítimas de uma sabotagem pró-pria, como se uma maldição os im-

pedissem de ter sucesso na vida.Isso para não falar das repetên-

cias escolares injusti� cáveis, dos in-cansáveis reforços pedagógicos em torno do aluno que parece resistir a qualquer recuperação.

E também as enfermidades que atravessam gerações, as mortes pre-maturas, os abortos consecutivos, as esterilidades. Das dívidas impa-gáveis, das falências irrecuperáveis, dos prejuízos acumulados sem � m.

O acaso, talvez, seja um sinal in-terpretável. Uma profecia no coti-

diano. Um aviso mudo à espera que alguém, en� m, faça uma

questão: “O que isso quer dizer? O que isso quer

dizer de mim?”

desígnio dos deuses, defenderão os crentes; e os mais céticos se contentarão em argumentar que a vida é mesmo assim, afeita a er-ros e acertos.

Mas o acaso tem sentido, nisso podemos acreditar. Deveríamos, in-clusive, fazer perguntas aos acasos. Não sermos tão indiferentes a eles. Tomá-los como um estranho familiar. Associá-los a outros acasos.

Não é por acaso que aquele na-moro sempre termina num tem-po determinado, não pas-sando do terceiro ou do sexto mês ou aque-

panhia de seus lamentos.Os inexplicáveis fracassos ocor-

rem diante dos vestibulares, con-cursos e seleções, onde os candi-datos, apesar de bem preparados, são vítimas de uma sabotagem pró-pria, como se uma maldição os im-

torno do aluno que parece resistir a qualquer recuperação.

E também as enfermidades que atravessam gerações, as mortes pre-maturas, os abortos consecutivos, as esterilidades. Das dívidas impa-gáveis, das falências irrecuperáveis, dos prejuízos acumulados sem � m.

O acaso, talvez, seja um sinal in-terpretável. Uma profecia no coti-

diano. Um aviso mudo à espera que alguém, en� m, faça uma

questão: “O que isso quer dizer? O que isso quer

dizer de mim?”

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hypeonline.com.br

para muitas editoras e assinei como editora de moda da L’OÅ ciel de Pa-ris. Foi nesta época, aliás, que come-cei a frequentar as semanas de moda da França.

Que projetos sua empresa já realizou?A Fashion já realizou grandes even-tos nacionais e até des� les interna-cionais. Inúmeras marcas e modelos foram lançados por nós, como Paulo Zulu, Ellen Jabour, Daniela Sarahy-ba, Brenda Costa e até mesmo Rai-ca Oliveira, que aprendeu a des� lar na Fashion. Promovemos, muito an-tes dos eventos fashion de São Pau-lo e do Rio, semanas de moda nos ho-téis Sheraton e Caesar Park. Lá, nas-ceram marcas como Agilitá, Caven-dish, Equatore e Animale.

Qual é sua relação com a moda capixaba?Temos grande a� nidade com os es-tilistas capixabas. Ainda nos anos 1980, a Fashion teve o prazer de or-ganizar um belo des� le no Teatro Car-los Gomes, lançando o Grupo de Moda Capixaba. Neste mesmo período An-gela Pretti lançava um lindo show-room em Copacabana, para onde le-vou o que havia de melhor da moda do Espírito Santo. Ficaram célebres os almoços de lançamento da mar-ca, acompanhados por boas mode-lagens e deliciosa torta capixaba im-portada direto de Vitória. Ainda em meados de 2000, o Shopping Vitória também contou com nossa parceria, levando muita moda para a passare-la, com Paulo Zulu e Daniela Sarahy-ba em ótimos des� les. De lá para cá muitas marcas novas surgiram no Es-pírito Santo. Muitas faculdades tam-bém. A indústria do jeans se pro� s-sionalizou. As lavanderias dão prova

de e� ciência, en� m a moda capixaba cresceu e apareceu.

Fale sobre sua experiência no Vitória Moda Show Ela é o resultado deste somatório de vivências. As marcas locais acorda-ram para brilhar de maneira pro� s-sional, daí o surgimento deste even-to, com palestras, salão de negócios, exposição de design e muitos des� -les, mostrando o que a moda capixa-ba tem de melhor. Na primeira edição, no ano passado, senti que os estilis-tas, por insegurança, demonstravam receio de expor seus produtos. Mas nesta última edição do Vitória Moda Show este tabu co-meçou a ser quebrado pelas grifes AÆ , Ama-bilis e pelos alunos da UVV, que traba-lharam com de-dicação e mos-traram um ex-celente traba-lho. Esses des-files proporcio-nam crescimen-to e visibilidade

para as marcas e são fundamentais para a moda do Estado.

O que você gostaria de ver na próxima edição? Mais marcas de Colatina e de outras regiões do Estado na passarela. Não apenas as vitoriosas Lei Básica e Mis-sbella, além da Cobra D’água, que tan-to engrandecem o evento com show de moda e qualidade. Também quero ver Presidium, Ilicito, Ravely, Surreal, Exatta, além de outras, fazer bonito nos des� les.

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Personagem hype

“Carioca da gema”, Silvia de

Souza diz que, por ter nascido bem

perto da praia, não vive sem o mar. Não

é por acaso, portanto, que mora no Leblon, Rio

de Janeiro. Além de curtir balé clássico e o Grupo Cor-

po, nas horas vagas ela exer-cita uma prática que é uma

de suas paixões: dançar mui-to samba na Lapa com seu par-

tner � xo, Rodriguinho Barcelos, “um craque da ga� eira”.

Mais conhecida como Silvinha, esta produtora e consultora de moda

cursou História na Universidade Gama Filho, o que considera ter sido - e conti-

nuar sendo - de grande valor na vida e na pro� ssão. “Fui professora, junto com as � -gurinistas Beth Filipecki, Rosinha Maga-lhães e Maria Augusta, da primeira turma de estilo do Brasil, no Senai Cetiq,” lembra.

Mãe de Daniela e avó de Laura, Maeva e Vitoria, que moram na França, é para lá que Silvia viaja pelo menos três vezes por ano para rever a família e trabalhar nos salões de moda e des� les. Quase sem-pre na companhia da amiga e parceira de pesquisa, a jornalista Iesa Rodrigues, ela fareja tudo: feiras, show-rooms, des-� les, vitrines...

A� nal, é destas pesquisas que resul-tam seus inúmeros trabalhos: conteúdos para cadernos de tendências, guias, se-minários, consultorias com os principais temas de cada estação,orientação de co-leções para marcas da indústria de vestu-ário... Mas não pense que terminou: Sil-

vinha também presta consul-toria de moda, atuando junto às principais � gurinis-tas do país que tra-balham em TV, cine-ma, teatro e shows.

À frente da Fashion MKT, junto com a sócia Ana Andreazza, há 20 anos ela se dedica a trabalhar a moda de maneira integrada. E há duas edições é quem dá as diretrizes nos des� les do Vi-tória Moda Show.

Quando tudo começou?Comecei na TV com um programa fe-minino, depois fui para a Bloch Editores. Isso nos anos 1980. Já trabalhei também

SILVIA DE SOUZA

BETTY FELIZ

Capixabas ““acordaram para

PRODUTORA E CONSULTORA DE MODA, SILVIA DE SOUZA

COORDENOU, PELA SEGUNDA VEZ, A DIREÇÃO DA SALA DE DESFILES DO

VITÓRIA MODA SHOW, CONTRIBUINDO PARA A BOA PERFORMANCE DO

ESPETÁCULO. ELA DIZ QUE, NA PRÓXIMA EDIÇÃO, QUER VER MAIS MARCAS

NA PASSARELA

Nada como um bom acessório para acabar com a monotonia de um visual sem brilho ou identida-de. Na moda, acredite, muitas ve-zes são os detalhes que fazem a di-ferença no visual. Um brinco colori-do, um lenço, um colar de pérola ou uma bolsa original são capazes de promover mudanças impensáveis. Não por acaso, os acessórios têm estado no topo da lista de objetos desejados e mais consumidos pe-las mulheres.

Onde encontrar SHOPPING VITÓRIA Loja 204ª

Tel.: 3335.1404 SHOPPING PRAIA DA COSTA Loja 112B

Tel.: 3329.0886 SHOPPING DA TERRA Loja 22

Tel.: 3239.1111

25

hypeonline.com.brConsumo

levan arlevan ar

Complementos indispensáveis para ocasiões diversas: bolsas, brincos, anéis, lenços e colares fazem a diferença na produção

Para

o visual

Tudo hype

24

De carne e ossoA exposição “Mulheres Reais Mo-das e Modos no Rio de Dom João VI”, em cartaz na Galeria Alberto da Vei-ga Guignard, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, mostra o encontro en-tre duas realidades: a européia, repre-sentada pelas mulheres da realeza por-tuguesa D. Maria I, Carlota Joaquina e D. Leopoldina e a do mundo colonial, representada pelas mulheres brancas e escravas da realidade brasileira. Aber-ta até 23 de novembro, com entrada franca. Informações: (31) 3237-7399.

PraticidadeQue tal uma maleta super charmosa em padronagem xadrez para or-ganizar e transportar seus produtos de beleza? As malas pro� ssionais

Ricca Salon se propõem a atender, com um to-que fashion, às necessidades das consumido-

ras e dos pro� ssionais de beleza. Ideais para transportar escovas de cabelo, pentes, tesouras, pincéis de maquia-

gem, entre outros itens, os modelos podem ser encontrados nas cores be-ges, rosa e texturizada preta. Informa-ções: (11) 3371-9599. www.belliz.com.br.

Show do anoVitória promete balançar ao som de mui-to suingue e samba rock no próximo dia 7 de novembro, quando Jorge Ben Jor que se apresentará no Ginásio do Álvares Ca-bral, a partir das 23 horas. O artista estará ao lado da famosa banda do Zé Pretinho e quem também se apresenta na mesma noite é a bateria da Escola de Samba Uni-dos de Jucutuquara. Sucessos como “Cho-ve Chuva”, “Fio Maravilha”, “Mas que nada”, “País Tropical”, entre tantos outros que fa-zem parte da carreira do músico, prometem marcar a noite, que tem tudo para entrar para a galeria dos melhores momentos da música no Estado. Informações: (27) 3225-8712 ou www.ingressoes.com.br.

LiberdadeSe você é um amante do esporte, vale a pena conferir: A motocicleta Evolução das máquinas que con-quistaram o mundo conta a história deste engenho da arte que permite locomoção com prazer, estilo e diver-são. Ex-piloto, comentarista, moto-jornalista e motociclista, Fausto Ma-cieira apresenta no livro a evolução destas máquinas que � zeram adep-tos em todo o mundo e simbolizam liberdade. São 272 páginas e mais de 600 fotos na obra lançada pela Edito-ra Alaúde.O livro tem prefácio de Ale-xandre Barros, considerado o melhor piloto de motovelocidade brasileiro (www.alaude.com.br).

JULIANA GOMES

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Desenho feitos pela artista que pesquisa a cultura afro-brasileira e usa técnicas africanas de estamparia

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plenitude, usando as várias linguagens aprendidas e sob a in¿ uência de seu mestre maior, o artista plástico, pintor, escultor, muralista, o argentino Cary-bé "o mais baiano dos baianos", se-gundo o escritor Jorge Amado.

“Por força dos deuses Orixás” e por intermédio da jornalista Giulia De Vizia, elÔ conheceu o babalorixá César de Oxum, do Ilê Olorum Vambê, de Cacho-eira (BA), que passou a orientá-la sobre o Candomblé e tudo o que está relacio-nado ao eixo Brasil-África: história, cos-tumes, religiosidade, modo de viver...

Com essa bagagem, elÔ resolveu ampliar seus estudos sobre a cultura afro-brasileira e dedicar-se à pesquisa de outras técnicas que pudessem au-

xiliá-la a adotar uma linguagem visual cada vez mais próxima desse universo.

Inicialmente, optou pelo batik, que consiste em desenhar com cera quen-te sobre o tecido e em seguida tingí-lo com cores variadas – conheceu a téc-nica por meio da artista Jussara Car-doso, que trabalha com madeira. No ateliê do artista plástico Celso Lima, descobriu novos caminhos. O adire-alabere e outras costuras e amarra-ções clássicas do mundo africano, téc-

nicas artesanais manuais que se en-contram em extinção, passaram en-tão a compor o seu trabalho.

Para aperfeiçoar e � nalizar suas peças, em sua maioria telas sobre Ori-xás e estampas africanas, fez curso de aquarela com Jorge Henrique, aquare-lista e ilustrador que a orientou sobre a técnica e também colabora nos estu-dos para a realização de estampas nos tecidos visando mais precisão nas co-res. A artista acrescenta ainda, nos aca-bamentos das peças, técnicas de pa-tchwork e costuras de encadernações de várias épocas, usadas em tapeçaria.

O resultado de sua dedicação é um brinde à africanidade e ao visual. “E ainda há muito por vir”,garante ela.

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Arte hype

TRABALHANDO COM BATIK E ADIRE-ALEBERE, TÉCNICAS AFRICANAS DE ESTAMPARIA EM EXTINÇÃO, A JORNALISTA ELOISA MARQUES CRIA UM PROJETO ORIGINAL E RESGATA A CULTURA AFRO-BRASILEIRA

“Buscar um mundo novo, vida nova, e ver, se dessa vez, faço um � nal fe-liz”. Meio como Gonzaguinha, na mú-sica Mundo Novo, Vida Nova, cantada por Elis Regina, a paulista Eloísa Mar-ques experimenta um novo caminho. Deixa de lado o jornalismo, pro� ssão exercida ao longo de 30 anos, e ago-ra é simplesmente elÔ, sua assinatu-ra como artista da arte em batik e adi-re-alebere, técnicas africanas de es-tamparia que se encontram em extin-ção e que foram somadas a outras já adotadas por ela, como a fotogra� a, a aquarela e a arte culinária.

Aos 51anos de idade, ela resol-veu, literalmente, fazer arte. Organi-zou e agrupou todas as suas habili-

dades em um único projeto, o “elÔa-fricanidade”, concebido pela artista para divulgar, resgatar e preservar a cultura afro-brasileira. Com base em São Paulo e Salvador, o projeto, se-gundo elÔ, “ tem como intuito pro-mover, por meio de vários caminhos e formas, um novo olhar sobre esse universo, rico em diversidade e ex-pressões pouco conhecidas”.

Por meio de exposições, encon-tros musicais e temáticos, rodadas gastronômicas, entre outras ações, ela pretende estabelecer um forma-to, um kit cultural delivery, para ser mostrado também a outros pontos do país a partir de eventos direcionados.

Para divulgar, criou o site www.

eloafricanidade.com.br, feito em par-ceria com a CPC Informática, a mesma que gerou os sites de Chico Buarque de Hollanda, Maitê Proença, Maria Be-thânia, Dr. Draúzio Varella, e de corpo-rações como Instituto Ayrton Senna e AES Eletropaulo. Lançado no � nal do mês em São Paulo, na Casa de Matil-de um simpático espaço localizado na Vila Madalena, onde mora a artis-ta junto com a exposição de algu-mas telas de elÔ, o site tem design ar-rojado e é a vitrine virtual do projeto.

O material foi formatado com as várias frentes onde ela pretende atuar, descrevendo sua trajetória e, sobretu-do, o momento em que “caiu a � cha” e elÔ decidiu dedicar –se à arte em sua

TRABALHANDO COM BATIK E ADIRE-ALEBERE, TÉCNICAS AFRICANAS

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FORAM TRÊS DIAS DE FESTA, COM PALESTRAS, ENCONTROS, FORAM TRÊS DIAS DE FESTA, COM PALESTRAS, ENCONTROS, TROCAS DE IDÉIAS E DESFILES QUE MARCARAM PELA TROCAS DE IDÉIAS E DESFILES QUE MARCARAM PELA QUALIDADE E PELA BEM CUIDADA PRODUÇÃO, QUE INCLUIU O QUALIDADE E PELA BEM CUIDADA PRODUÇÃO, QUE INCLUIU O SALÃO DE DESIGN, UM DOS DESTAQUES DO EVENTO.SALÃO DE DESIGN, UM DOS DESTAQUES DO EVENTO.ENFIM, O VITÓRIA MODA FOI MESMO SHOW!ENFIM, O VITÓRIA MODA FOI MESMO SHOW!ENFIM, O VITÓRIA MODA FOI MESMO SHOW!ENFIM, O VITÓRIA MODA FOI MESMO SHOW!

Con� ra os destaques da passarela, Con� ra os destaques da passarela, cenas do backstage e veja quem pas-cenas do backstage e veja quem pas-sou pelo evento e incorporou o espí-sou pelo evento e incorporou o espí-rito fashion que baixou, cheio de luz, rito fashion que baixou, cheio de luz, no Vitória Moda Show. no Vitória Moda Show.

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Nove des� les, a presença de pales-trantes famosos, salas cheias e passa-rela iluminada não apenas pelo cená-rio, mas também por belas coleções, rio, mas também por belas coleções, que des� laram ao som de entusias-que des� laram ao som de entusias-mados aplausos, marcaram o evento.mados aplausos, marcaram o evento.

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A segunda edição do Vitória Moda A segunda edição do Vitória Moda Show mostrou que se os capixabas Show mostrou que se os capixabas ainda não estão prontos para lançar ainda não estão prontos para lançar tendências, eles sabem fazer e mui-tendências, eles sabem fazer e mui-to bem roupas de qualidade.

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Aliás, a qualidade esteve presente do iní-cio ao � m, da entrada do evento, no Centro de Convenções de Vitória, onde foi o montado o elogiado Salão de Design UVV, aos estandes e lounges, todos bem ambientados e apresen-tados com pro� ssionalismo. tados com pro� ssionalismo.

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Os des� les também supreenderam pela unidade e pelo apuro nos quesitos criação e acabamento das peças. Jovens e expe-e acabamento das peças. Jovens e expe-rimentados designers revelaram talento rimentados designers revelaram talento e criatividade na passarela.e criatividade na passarela.

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1. Betty Feliz e Ricardo Ferraço2. Martha Colodetti3. Geane e Marcos Guerra4. Yula Duarte e Ana Mariani5. Bernadeth e Lourdes Vieira6. Edvaldo e Kátia Vieira7. Lucas Izoton e João Coser8. João Felício Scardua,Maely Coelho e Alvaro Moura9. Aline Prado,Renan Paiva e Kátia Vieira10. Juliana, Edvaldo, Kátia e Edvaldo Vieira Jr.11. Cintia e Rebeca Duarte com Yuko Suzuki e Adélia Lopes12. Eliana Albernaz, Elizabetta Colodetti e Vera Lucia Colodetti13. Rosane Go� man

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Fotos: Cloves Louzada

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fila Primeira

NÃO FORAM APENAS OS MODELOS E AS CELEBRIDADES QUE BRILHARAM NESTA SEGUNDA EDIÇÃO DO VITÓRIA MODA SHOW. A FERVEÇÃO TAMBÉM ACONTECEU NA PRIMEIRA FILA, NOS CORREDORES, NOS ESTANDES, NOS LOUNGES E NO BACKSTAGE DO EVENTO, QUE AGITOU A CIDADE, ATRAINDO PARA VITÓRIA OS OLHARES DA IMPRENSA NACIONAL.CONFIRA NAS FOTOS.

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14. Cintia Simoneta, Mariana Perini e Fernanda Trindade15. Luana Casagrande, Rosana Moro e Saulo Maulbar16. Mariza Soares, Marcos Jackisch e Tatiara França17. Paulo Vieira, Geraldo Varnier e Rafael Vieira18. Nara Shyntia e Manoel Ozi19. Yuko Suzuki, Mary Figueiredo, Nereide Michel e e Adélia Lopes20. Sonia Loureiro, Neucimar e Sandra Fraga21. Paula Baião, Thiago Malva e Thales Sabino22. Alê Gomes e Bira Veneziane23. Célia Vieira

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Luis Guidoni e Robson Santos são a alma da grife, for-mando uma parceria pra lá de a� nada. Ambos egressos de cursos de Moda, eles contam que o nome da marca foi inspirada na avó de Guidoni, Amábile. Foi só tirar o acen-to agudo e conferir um toque latino. Nascia, então, em 1997, a Amabilis.

“Nossas criações são marcadas pelo design despre-tensioso, pela qualidade têxtil e tecnológica da matéria - prima, além da modelagem e acabamento bem cuidado, características principais dos nossos produtos”, revelam Guidoni e Robinho.

A consumidora da Amabilis é de� nida assim pela du-pla: “Uma mulher independente � nanceiramente, infor-mada, culta e moderna”.

Dispostos a enfrentar o medo de des� lar, que os acom-panhava desde a primeira edição, Guidoni e Robinho, des-ta vez, resolveram encarar a passarela do Vitória Moda Show. Não se arrependeram.

A marca pode ser encontrada em em lojas licenciadas na Praia do Canto, Jardim da Penha, Laranjeiras e Linhares.

Oito alunos participaram do des� le da UVV que acabou sendo eleito pelo júri como o melhor desta segunda edi-ção do Vitória Moda Show. Thiago Ceny (O Grito),Tainah Fuligno(Gra� smo Infantil),Marna Otoni (Avesso), Lui-sa Fonseca (A linha que alinhava),Cecília Pinheiro (Ter-ra do Sorriso),Rosângela Ayres (África Urbana),Mariana Doelinger (Na Praia da Fantasia) e Luiza Mendes (Pollo-ck and Gehry).

A coordenadora e professora da disciplina responsável pelo desenvolvimento da coleção, Maria Anunciata Costa, diz que “o reconhecimento do público especializado nas criações destes novos designers é muito importante para a formação pro� ssional”. Segundo ela, o des� le é o fecha-mento de um processo acadêmico, onde os mais criativos são levados ao mercado.

“Acredito que este é um belo início para estes jovens. O evento fortalece este começo. Ficou uma sensação de dever cumprido e a certeza de que a nossa proposta de trabalho, como professor, encontrou o caminho certo”, co-memora a coordenadora.

Os alunos premiados, a partir da esquerda: Cecília, Marna, Luisa Mendes, Rosângela, Tainah, Mariana, Thiago e Luiza

Robson e Guidoni, no backstage, com a assistente de estilo, Elisa Euzébio

Conheça os premiadosMelhor coleção AMABILIS Melhor des� le UVV

Márcia Capovilla

Prêmio hype

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A revista elegeu três categorias consideradas estraté-gicas no evento: Melhor Des� le, Melhor Coleção e Melhor Stand. E optou por colocar na disputa apenas seis das nove marcas que iriam para a passarela. Assim, as expe-rientes e já consagradas Lei Básica, Fiorucci e MissBella foram distinguidas com o selo hors concours.

Antes mesmo de entregar os prêmios aos vencedo-res (con� ra os nomes a seguir), animada com a repercus-são da iniciativa e já pensando na terceira edição do Vi-tória Moda Show, a revista resolveu aumentar o núme-ro de categorias em 2010.

“Queremos incluir prêmios para o melhor estilista e para a melhor coleção masculina, ampliando para cinco o número de concorrentes. Nossa intenção é que o Prê-mio Hype promova uma saudável competição no merca-do, estimulando novos talentos, com ética, pro� ssionalis-mo e credibilidade, valores que sempre nortearam nossas ações e projetos,” explica a editora da revista, Betty Feliz.

O TROFÉU Assinado pela competente e respeitada de-signer Ana Paula Castro, o troféu, uma delica-da escultura vazada em aço inox, cortado a la-ser, mostra uma � gura feminina, em movimen-to. Ana Paula diz que a peça tem tudo a ver com o estilo de Hype: “A revista fala para uma mulher dinâmica, contemporânea e moderna, uma mu-lher antenada com seu tempo, além de indepen-dente. O troféu re¿ ete isso”, resume a designer.

TUDO CONSPIRAVA PARA QUE A SEGUNDA EDIÇÃO DO VITÓRIA MODA SHOW, REALIZADA EM SETEMBRO DESTE ANO, SUPERASSE, EM MUITO,

A DE 2008, BEM SUCEDIDA, MAS MONTADA EM TEMPO RECORDE.

MOTIVADA POR ESTE CLIMA DE OTIMISMO NUM MOMENTO EM QUE

SE COMEÇAVA A ENXERGAR UMA LUZ EM MEIO À CRISE GLOBAL A REVISTA RESOLVEU APOSTAR NO TALENTO E NA CRIATIVIDADE DOS PROFISSIONAIS DO SETOR DE MODA DO ESPÍRITO SANTO

moda capixabaA valorizaçãoda

Foi assim que nasceu o Prêmio HypeA revista elegeu três categorias consideradas estraté-gicas no evento: Melhor Des� le, Melhor Coleção e Melhor Stand. E optou por colocar na disputa apenas seis das nove marcas que iriam para a passarela. Assim, as expe-rientes e já consagradas Lei Básica, Fiorucci e MissBella foram distinguidas com o selo hors concours.

Antes mesmo de entregar os prêmios aos vencedo-

TUDO CONSPIRAVA PARA QUE A SEGUNDA EDIÇÃO DO VITÓRIA MODA SHOW, REALIZADA EM SETEMBRO DESTE ANO, SUPERASSE, EM MUITO,

OTIMISMO SE COMEÇAVA A ENXERGAR UMA LUZ EM MEIO À CRISE GLOBAL RESOLVEU APOSTAR NO TALENTO E NA CRIATIVIDADE DOS PROFISSIONAIS DO SETOR DE MODA DO ESPÍRITO SANTO

Foi assim que nasceu o Prêmio Hype

www.donafro.net

Fotografia: Bárbara Lima

Prêmio hype

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Formada em Artes Plásticas pela Ufes, discípula de Marie Rucki, diretora do Stúdio Berçot de Paris, e pós - graduada em Moda pela Faculdade Estácio de Sá, Vera Colodetti comanda a Surreal há 23 anos.

A proposta da marca, segundo ela, é vestir o público jovem e adolescente. “Trabalhamos com um estilo ela-borado, para pessoas que procuram liberdade e origi-nalidade”, diz Vera.

Batizada de “Mundo das Maravilhas”, a coleção verão 2010 Surreal foi lançada num estande ambientado como um brechó parisiense, fazendo ligação entre o retrô e o mo-derno. “Com uma releitura surrealista do � lme Alice no País das Maravilhas, através do uso dos famosos relógios derre-tidos de Salvador Dali, criamos, no evento, uma sala acolhe-dora, romântica, com uma coleção feliz e lúdica, destinada a adolescentes modernas e descoladas”, resume a estilista.

A Surreal possui lojas próprias nos shoppings Vitó-ria e Praia da Costa, e também em Jardim da Penha e Campo Grande.

Melhor Stand SURREAL

Vera no estande premiado no Vitória Moda Show: brechó parisiense

O JÚRI Para garantir total isenção e maior credibilidade ao Prêmio Hype, a revista convidou jor-nalistas nacionais e locais, que participaram da cobertura do Vitória Moda Show, para ele-ger os melhores nas três cate-gorias. Veja quem votou: Sil-via Boriello, Mariana Perini, Phe-lipe Rodrigues,Thiago Malva, Eva Coutinho, Marco Cerqueira, Maria Leopoldina Ferreira,Nara Cunha, Ligia Santos, Adélia Lopes, Yuko Suzuki, Thales Sabino, Mariza de Macedo Soares, Nereide Mi-chel, Heloisa Marra, Paula Baião, Thais Sabbagh, Tatiara França e Vanessa Endringer.

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SEMPRE APOSTA NO COLORIDO. MESMO RESPEITANDO O GOSTO E A LIBERDADE DE ESCOLHA

Além de estar presente em sete ambientes da Casa Cor Espírito San-to, a Stone Gallery brilhou, em julho deste ano, na edição da Brasil Casa Design no Panamá, onde a casa con-ceito projetada pelo arquiteto ca-rioca Ivan Resende usou materiais da marca em três espaços distintos.

A Praia do Canto ganhou a Vila das Artes. O prédio número 763 B, na Praia do Canto, onde estão insta-lados o salão de Nahor Bastos, a re-vista Hype, a artista plástica Natércia Motta e os decoradores Ana Amélia Reis e Vinícius Morais, recebeu novas cores. Aliás, é Ana Amélia quem assi-na o projeto de revitalização.

O Shopping Praia da Costa já promete novo endereço em seu va-

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riado mix. Anote: a Dondoca, de Pa-trícia e Daniele Magalhães, tem tudo para virar point de moda.

A Du´Walker, estética comanda-da por Delma Pereira, virou referência nacional no setor. Durante os últimos dois meses, a clínica está recebendo esteticistas de todo o país em bus-ca de aprimoramento e reciclagem.

Paula Shalders comemora o su-cesso da Folic, cujas peças do ve-rão não param nas araras, sempre em processo de renovação. O mes-mo acontece com a loja que leva seu nome, na Chapot Presvot.

A bolsa de Hype na primeira � la do Vitória Moda Show gerou dispu-ta e a encomenda de mais um lote

à estilista Carol Maria, que assina os modelos exclusivos.

Os chocolates Talento Nuts da Ga-roto, em versão ao leite e meio amargo, � zeram tanto sucesso no lounge da re-vista que a jornalista Marisa de Mace-do Soares fez questão de comprar para levar para � lha Adriana, em Brasília.

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Jóias da brasiliense Carla Amorim, como o anel Trança Pedra Azul, que é usado pela atriz Tais Araújo, brilham na novela “Viver a Vida”

Bons tempos O ar retrô é deliciosamente irresistível. Os novos modelos de rádios Crosley vêm com design antiguinho, mas suas fun-ções atendem aos tempos modernos, como AM/FM e cabo USB. No entanto, o melhor ainda está por vir: além de deco-rativos, ainda tocam vinil. Um prato cheio, portanto, para co-lecionadores e saudosistas. Importados pela Ribeiro e Pava-ni, podem ser encontrados nas cores preta e vermelha, por R$ 795,00, em qualquer uma das lojas da empresa, em São Paulo, ou pelo site www.ribeiroepavani.com.br.

Quarteto a� nado Uma programação bem sucedida sempre tem por trás gente competente. Quem assistiu às palestras do Vitória Moda Show pôde comprovar que o de-signer Jum Nakao, a jornalista Iesa Rodrigues e a � gurinista global Beth Fili-peck não são apenas grifes: a performance do trio,além do conteúdo das men-sagens, agradou tanto ao público que lotou as salas do Centro de Conven-ções para assisti-los que, além de risos, rolaram lágrimas na plateia. No ba-ckstage não foi diferente: o que se viu na passarela foi resultado do esforço e da competência de Ana Andreazza que, ao lado da dupla Mariana Dollinger e Tainah Fuligno, auxiliaram Silvinha de Souza todo o tempo.

Você na capa Depois do sucesso do loun-ge instalado no Vitória Moda Show, Hype repete a dose, desta vez no show de Jorge Ben Jor, no próximo dia 7 de novembro, no Ginásio do Ál-vares Cabral. Além de ver o músico mais de perto, quem adquirir mesas terá direito a foto para ilustrar simulações da capa da revista. Uma sele-ção com as melhores será pu-blicada no site www.revis-tahype.com.br. e na nossa edição de dezembro. Aguarde!

Jum Nakao Iesa Rodrigues Beth Filipeck Silvinha e Ana Andreazza

te de Maria Cândida. Danielle inte-gra a equipe da Maria Bonita desde 1999. Na coleção lançada na última edição da São Paulo Fashion Week para o verão 2010 ela imprimiu às peças um bem vindo toque de sen-sualidade.

Já a Maria Bonita Extra nasceu em 1990. Hoje com 20 lojas (cinco franquias), a marca já chegou ven-cedora ao mercado brasileiro. Ago-

ra, sob o comando do grupo, a loja do Shopping Vitória tem nova equi-pe e o “olhar do dono”.

Malba disse que não conhecia o espaço.”Adorei!”, revelou depois de exibir um suplemento do jornal O Glo-bo decantando as belezas de Vitória. Inspirada pelo texto, fez questão de conhecer, no sábado seguinte à sua chegada à cidade, o restaurante Pa-paguth, que a matéria recomenda-

va, com o aval do arquiteto capixa-ba Paulo Mendes da Rocha.

Ainda na mesma sexta, depois de almoçar, recebeu clientes na Maria Bonita Extra, que tem estilo assina-do por Ana Magalhães. A marca cuida de cada detalhe - tanto na produção de suas peças quanto nos lançamen-tos que realiza com o máximo cui-dado. E, é claro, sempre com a apro-vação � nal de Malba e Alexandre.

Noite • sair com amigos Cantor • Tonny Bennet Filme • “O Pianista”

Malba Paiva, que não vinha ao Estado há 10 anos, adorou a cidade e a loja da Extra no Shopping Vitória

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Ídolo • Marina Silva

Zoom

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Foi ela quem criou, em 1975, junto com Maria Cândida Sarmento, a Ma-ria Bonita. Em 2002, com a morte de Cândida, Alexandre Aquino diretor executivo da empresa desde 1996 juntou-se à Malba na sociedade.

Alagoana, apaixonada pelo mar e pela casa que divide com o mari-do em Búzios, Malba conversou com Hype numa sexta-feira nublada, du-rante almoço na Casa Vitória, onde

elogiou o cardápio.Descontraída e bem humorada, mostrou-se desen-canada com a idade 72 anos e com as marcas do tempo. “Não uso nada, só filtro solar”, revelou, sor-ridente.

A Maria Bonita que ela comanda ao lado de Alexandre Aquino con-quistou rapidamente o mercado na-cional hoje são 12 lojas (uma fran-quia) nas principais cidades brasilei-

ras, incluindo Vitória (Centro da Praia, na Praia do Canto) e alguns pon-tos de venda internacionais. Desde que foi criada, a marca chama a aten-ção por seu estilo diferenciado que a transformou em objeto de desejo de consumidoras elegantes e bem informadas.

Atualmente, o estilo da Maria Bo-nita é assinado pela designer Da-nielle Jensen, ex-primeira assisten-

EM SUA PASSAGEM RÁPIDA POR VITÓRIA, PARA ACOMPANHAR DE PERTO O LANÇAMENTO DO VERÃO 2010 NA LOJA MARIA BONITA EXTRA DO SHOPPING VITÓRIA AGORA SOB O COMANDO DO GRUPO MARIA BONITA MALBA REVELOU-SE BEM HUMORADA E DE BEM COM A VIDA

MALBA PAIVA

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R$ 1.799,00

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Puro som Para quem gosta de curtir um som de qualidade, a Genius Kye Systems acaba de lançar no mercado o head set HS-02B.

Trata-se de um ótimo acessório para bate-pa-po na internet porque vem com microfone embu-

tido, tem altura do microfone ajustável e controle de volume na tela do PC. O produto pode ser encon-

trado em grandes magazines e distribuidores, reven-das de informática e nas melhores web stores do país.

Conectividade O design Scarlet, das TVs LG, chegou à família de ne-tbooks com o lançamento do X120 Scarlet, em dois mo-delos - um com conexão 3G e outro com TV digital inte-grada. A nova linha conta com tela LCD LED de 10.1 polegadas, que possibilita economia de até 35% de energia, e o modelo nas cores branca e vermelha possui recepção do sinal DTV. Entre os recursos, des-taque para o LG Smart Link, que possibilita transferir arquivos, via cabo, para outro PC, e o LG Smart On, com acesso ao browser, a arquivos MP3 e a jogos online em apenas cinco segundos.

PREÇO SUGERIDO

R$ 1.999, 00

Modelo portátil No momento em que se comemo-ra os 30 anos da criação do walkman no mundo, a Sony apresenta seu pri-meiro modelo portátil com a tecnolo-gia OLED. O MP4 Walkman da Série X é o primeiro player da empresa no Bra-sil com tela touchscreen e com aces-so à internet, por meio de conexão wi-� . O usuário pode assistir a diver-sos vídeos direto no seu MP4 e fazer download de podcasts. Tudo isso ain-da com o moderno sistema integrado de Noise Cancelling, que cancela até 98% dos ruídos externos, deixando o som mais claro e limpo. Tela frontal

A Samsung inova o mercado mundial de câmeras fotográfi-cas digitais com o lançamento da ST550, perfeita para autorretra-tos, porque conta com dois viso-res LCD, frontal e traseiro. Há tam-bém o “modo criança” em que o vi-sor dianteiro exibe uma animação para atrair a atenção do pequeno

modelo, garantindo fotos perfei-tas a qualquer instante. Outro be-nefício da tela frontal é a exibição do contador regressivo, que indica o momento exato do disparo, quando o timer é programado. A resolução (1.152 pixels) no visor touch scre-en, de 3.5 polegadas, também é um diferencial do modelo.

veztbooks com o lançamento do X120 Scarlet, em dois mo-delos - um com conexão 3G e outro com TV digital inte-

possui recepção do sinal DTV. Entre os recursos, des-taque para o LG Smart Link, que possibilita transferir

PREÇO SUGERIDO00

PREÇO SUGERIDO

R$ 1.599,00(32 GB)

o som mais claro e limpo.

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Depois de ter sido baixado mais de 30 mil vezes entre os anos 2002 e 2006, quando � -cou disponível para download na internet, o romance “Mu-lher de Um Homem Só”, de Alex Castro, ganha agora ver-são impressa pela editora Os Vira-Lata.

Trata-se de um romance curto e intenso sobre os desa� os e atribu-lações do começo da idade adulta e, também, sobre amizade entre ho-mem e mulher.

Murilo e Júlia são melhores amigos de infância. Quando Murilo ainda está na faculdade, ele se casa com Carla, a narradora da história. A partir daí, o

romance trata das aventuras e desventuras dos primei-ros anos de casamento, com ambos tentando ser madu-ros, buscando independên-cia � nanceira e procurando, ao mesmo tempo, encontrar

um lugar para aquela melhor amiga dentro do relacionamento.

Para Carla, Júlia é uma presença in-timidadora: uma mulher que ama seu marido e a quem ele ama, ainda que apenas como amigos, e que o conhece há mais tempo e, sob certos aspectos, melhor. A narrativa na primeira pes-soa, naturalmente, é parcial, e as en-trelinhas podem, ou não, revelar isso.

Quem nun-ca ouviu um co-mentário depre-ciativo a respei-to das lésbicas? Esses comentá-rios fazem par-te da cultura ocidental e povoam obras literárias, cinematográ� cas e acadêmicas. No livro As lésbicas – Mitos e verdades (Edições GLS), a jornalista Stéphanie Arc aborda conceitos populares errôneos, as causas para que tenham se difun-dido, exemplos históricos e literá-rios, o que se sabe hoje a respeito do lesbianismo e dados atuais que comprovam a nova interpretação. A obra é fundamental para lésbicas, feministas e estudiosos de gênero.

O livro Pre-ciso te con-tar uma coi-sa (Editora Planeta), que marcou a es-treia da es-critora Melissa Hill, acaba de ser lançado no Brasil. A histó-ria gira em torno do segredo de Jenny, uma jovem que, após uma grande desilusão, volta a acredi-tar no amor. Mas justo quando tudo está às mil maravilhas en-tre Mike e ela, seu ex reaparece. A situação poderia ser adminis-trável se não obrigasse Jenny a ter que contar a Mike um segre-do sobre seu passado que pode mudar seu futuro.

Manifesto fe-minista escracha-do. Autoajuda para mulheres. Manual de maus modos. Estas são algumas das de� nições pos-síveis para o livro Descubra sua Vaca Interior (V&R Editoras). Ao abordar de maneira bem-humorada temas per-tinentes às mulheres, Elizabeth Hilts propõe uma estratégia para afrontar o controle macho do mundo. Em vez de esquivar-se ou aceitar os mandos e desmandos masculinos, a escritora prefere contra-atacar. Se todas as ve-zes que uma mulher defende e pratica suas vontades é tachada de vaca, en-tão é preferível ser uma “vaca” feliz do que uma mulher boazinha e frustrada.

Instigante Mistério Reação feminina

Da internetpara as livrarias

Diversão hype

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JULIANA GOMES

Cinema hype papopop.net DIEGO SIERRA

Se Beber não Case é daquelas comédias simples e e� cientes. Tan-to que bateu o recorde de bilheteria no cinema norte-americano entre � l-mes para maiores de 18 anos. Não que contenha nada de tão absurdo, mas não dá para negar que é bem politica-mente incorreto. Tudo gira em torno de Doug. Prestes a se casar, ele em-

barca em uma despedida de solteiro em Las Vegas com mais três amigos. E eis que eles acordam no quarto do hotel sem o noivo, em completa res-saca, com um bebê no armário, um ti-gre no banheiro e um carro da polícia no estacionamento no lugar da Mer-cedes do quarteto. Ou seja, algo saiu errado. O que? O � lme vai explicar.

No embalo

Doidos demais Perdeu força o humor de Luis Fernando Guimarães e Fernanda Torres, pelo me-nos na sequência de Os Nor-mais, recém-chegada aos ci-nemas brasileiros. O � lme é divertido e garante momen-tos de boas risadas. Mas o hu-mor parece datado e beira a vulgaridade. Como no Bra-sil sexo vende e muito a opção do diretor José Alvaren-ga foi por cenas mais pesadas e piadas sujas. A Noite Mais Maluca de Todas tem ainda participação de atores como Daniel Dantas, Drica Moraes, Claudia Raia, Danielle Winits, Daniele Suzuki e Aline Mora-es, personalidades populares que sem dúvida trazem mais público. O fato é que, na tele-visão, o humor do programa era muito mais ácido, sutil e inteligente.

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O Brasil já tem concorrente ao Oscar. E mais uma vez, abordando a violência que assola o país, imagem que já é marca registrada do cine-ma nacional contemporâneo. Sal-ve Geral, de Sergio Resende, relata o dia em que uma organização cri-minosa conseguiu parar uma das maiores cidades do mundo. A abor-dagem do diretor se dá sob o pon-

to de vista de uma mãe, viúva, cujo � lho de 18 anos está preso. O mo-tivo é ele ter se envolvido em um incidente que culminou na morte de uma jovem. Ao mesmo tempo, como muitas mães pelo Brasil afo-ra, ela presta alguns pequenos ser-viços ao crime, sempre pensando que assim poderá ajudar seu � lho a � car livre mais cedo.

Cidade sitiada

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PRA SE TER ALEGRIA – ROBERTA SÁ (UNIVERSAL)

O registro em DVD era ansiosamente aguardado pelos fãs dessa talentosa intérprete brasileira. Ro-berta reuniu repertório de seus dois trabalhos mais uma inédita em parceria com Pedro Luis. Nos ex-tras, encontros com Chico, Ney, Yamandú e outros.

CORDA COM BALA – MARCEL POWELL TRIO (ROB DIGITAL)

Este é o segundo trabalho do � lho do grande mes-tre do violão Baden Powell. Gravado em trio, com Sandro Araújo na bateria e André Neiva no baixo, Marcel explora seu virtuosismo em ritmos como samba, baião, jazz e choro.

TRIBUTO A ELLA FITZGERALD – JANE DUBOC E VICTOR BIGLIONE (ROB DIGITAL)

A cantora Jane Duboc uniu-se ao virtuoso guitarris-ta Victor Biglione para este tributo ao cancioneiro jazzístico norte-americano. No repertório, músicas que � zeram sucesso na voz da inesquecível Ella Fit-zgerald. Retribuição ao prestígio e reconhecimen-to que Ella deu aos compositores da bossa nova.

Primeiro foi o The Doors. Depois o Queen. Pare-ce que, para sair da aposentadoria, uma banda não precisa mesmo contar com todos os seus antigos integrantes. Nada mais natural do que o Alice in Chains, muito mais liga-do temática e emocional-mente à perda e à mor-te, voltar também. Mes-mo que para isso também tenha que superar a per-da de seu vocalista para, digamos, um plano supe-rior de existência.

Mas, diferente de Fred Mercury e mesmo de Jim Morrison, Layne Staley não se tornou um ícone, ape-sar de, sim, ter tido seu período de reconhecimento e auge durante o boom do grunge, no inicio da década de 90. O que até certo ponto facilita as coisas para a banda que sobrou.

Porque é mesmo difícil para quem não é fã ter cer-teza de que é outro o vocalista, tamanha a identida-de musical que se manteve no lançamento de Black Gives Way To Blue. As pegadas relembram os álbuns Facelift e Dirt. Mesmo que um tanto mais pesadas e, algumas vezes, um pouco menos arrastadas, ainda que sombrias.

A primeira música, All Secrets Known, nos dá um sopro de esperança em voltarmos a ter aquela ban-da sempre subestimada, que cravou um dos melho-res acústicos MTV de todos os tempos. E o transcorrer do disco (alguém ainda compra discos por aqui?) se dá ora por um caminho cheio de guitarras pesadas, ora por melodias doloridas em baladas calmas.

Pelo lado das guitarras entram em campo as faixas Check My Brain e Lesson Learned. Vestindo a camisa das baladas Private Hell e When The Sun Rose Again. O bom é que nessa partida (sem troca-dilhos) quem ganha somos nós, que temos de volta umas das melhores representantes do som de Se-attle do início dos anos 90. Preparem as correntes, Alice está de volta!

LUIS TAYLOR taylor@superig.com.br

Pesado, dolorido e calmo

Som hype

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fabiomachadocardoso@gmail.comFÁBIO MACHADO

Para se teralegria Cantora de voz doce, interpretação marcante e com boa presença de palco, Roberta Sá é uma das mais gratas sur-presas dos últimos 10 anos na música brasileira. Junto a nomes como Céu, Mariana Aydar, Fernanda Takai e Ceu-mar, ela nos faz respirar aliviados, sabendo que a histó-ria de Gal, Elis, Bethânia, Clara, Elba, Nara e tantas outras não foi escrita em vão: belas canções continuarão a eco-ar em vozes femininas.

Após três discos de estúdios um deles sob encomen-da para clientes de uma grande marca e muito amadu-recimento pro� ssional, chega às lojas o registro ao vivo, um DVD gravado no Rio de Janeiro no primeiro semestre deste ano. O show reuniu o melhor dos discos anteriores e a inédita “Agora Sim”, parceria de Roberta com Pedro Luis e Carlos Rennó. Nos extras, encontros imperdíveis em es-túdio com Chico Buarque, Ney Matogrosso, Yamandú Cos-ta e outros mais.

“Roberta transita sem o menor temor entre o mate-rial consagrado pelos grandes nomes e o que cabe só a ela consagrar. E por que consegue isso? Porque, em tem-po recorde, cristalizou um estilo a que qualquer canção, por mais nobre ou vadia, se amolda venha esta de Chi-co Buarque, Cartola ou Janet de Almeida (...) cantora ca-nônica é isso aí.”, Com essa avaliação de Ruy Castro, res-ta-nos ir correndo conferir.

Ponto Final

Quem nasce no vale, ou outros in-teriores bravos, tem de nascença, um pó que lhe cobre a pele, feito folhas nas estradas, cobertas de terra.

Um certo acanhamento pare-ce nos vestir. Nascemos meio que moldados, feito queijo e rapadura e assim vamos levando a vida, carre-gando deliciosas bubiças. Tem coisa mais linda do que escutar: bença pai, bença madrinha, Deus te ajude, te guie e te pague!

Tem também umas coisas feito bondade, humildade, simplicidade, que quem teve aula prática na infân-cia, não esquece. A gente dava apenas o que tinha ou o que sabia fazer, e os agrados eram bem mais bonitos que os de hoje em dia, comprados prontos. Era penca de banana, ain-da por “madurar”, galinha criada no quintal, abóbora das bitelas, biscoito de peta, doces feitos em tacho de cobre e aqueles lindos, de � ta, feitos de mamão verde.

Foi nessas aulas que aprendi o sig-ni� cado de presentear: algo que se dá com o coração, de preferência singelo no valor, mas sempre grandioso no signi� cado. O guisado de mamão verde que minha mãe fazia... Era capaz da gente comer purinho de tão bom, tem-perado com pimenta do reino, ela nos servia com arroz, feijão e um ovo frito redondinho que nunca mais na vida,

vi ninguém fritar igual! Era banquete de fazer inveja a muito camarão, que isso lá não existia, pois o córrego mal batia no tornozelo. A água, mal dava para matar a sede, não sobrava para embelezar crustáceos rosados.

E as plantas? Dália, maravilha, es-pirradeira, sabugueiro... Frente de casa da roça me causa sempre encanto, as coisas vão nascendo meio que sem ter escolhido onde (como a gente), e se misturam de uma forma menos har-moniosa (feito a gente) e, nenhuma briga por um lugar ao sol mais que a outra, nem o grandão girassol. Ele se encosta no mandacaru, que abraça uma roseira, que faz sombra pra onze horas...depois que inventaram esse tal de paisagismo, umas plantas, pega-ram mania de querer um canteiro só pra elas, vivem afastadas umas das outras, como se tivessem pulgão... � co sem entender essas modernidades.

Imagina mudar pra capital num jipe duro, uma família apinhada, mais a mudança, mais duas gaiolas de pas-sarim... só pobre sabe fazer isso bem feito. Fecho os olhos e vejo a chapa-da, as paradas pra fazer xixi, a policia

MARY FIGUEIREDO ARANTES

Felicidade Interna Brutaquerendo que meu pai deixasse por lá os passarinhos, a Maria Preta de estimação dele... capaz! O que � cou mesmo foi garrafa de pinga pros guar-das, das boa!

Viajei de leito a primeira vez pra Uberaba, dormi crente que estava no meu colchão. Depois que tomei gosto pelo ônibus, foram noites emenda-das neles e banhos nas rodoviárias, depois do dia trabalhado. Era pobre mas era asseada. Reclamar de quê?! Se na infância tomávamos banho era de bacia e caneca!

Escrever sobre isto é eternizar do-çuras. Até das palavras antigas tenho saudades. Vontade de todo mundo saber o que é lajedo, anil, quarar, fole, ferro de brasa. Vontade de brincar na enxurrada, com os pés atolados de lama, as tanajuras fazendo a festa da meninada e minha mãe gritando: “Saí daí peste, que você inda vai pe-gar uma doença”! Nossa casa era pra baixo do cemitério e ela achava que a água que descia na enxurrada já vinha carregada das imundices dos mortos. Pena que ela morreu sem saber que eu contaminava era da vida mesmo!

mary@marydesign.com.br

que quem teve aula prática na infân-cia, não esquece. A gente dava apenas o que tinha ou o que sabia fazer, e os agrados eram bem mais bonitos que os de hoje em dia, comprados prontos. Era penca de banana, ain-da por “madurar”, galinha criada no quintal, abóbora das bitelas, biscoito de peta, doces feitos em tacho de cobre e aqueles lindos, de � ta, feitos de mamão verde.

Foi nessas aulas que aprendi o sig-ni� cado de presentear: algo que se dá com o coração, de preferência singelo no valor, mas sempre grandioso no signi� cado. O guisado de mamão verde que minha mãe fazia... Era capaz da gente comer purinho de tão bom, tem-perado com pimenta do reino, ela nos servia com arroz, feijão e um ovo frito redondinho que nunca mais na vida,

outra, nem o grandão girassol. Ele se encosta no mandacaru, que abraça uma roseira, que faz sombra pra onze horas...depois que inventaram esse tal de paisagismo, umas plantas, pega-ram mania de querer um canteiro só pra elas, vivem afastadas umas das outras, como se tivessem pulgão... � co sem entender essas modernidades.

Imagina mudar pra capital num jipe duro, uma família apinhada, mais a mudança, mais duas gaiolas de pas-sarim... só pobre sabe fazer isso bem feito. Fecho os olhos e vejo a chapa-da, as paradas pra fazer xixi, a policia

Escrever sobre isto é eternizar do-çuras. Até das palavras antigas tenho saudades. Vontade de todo mundo saber o que é lajedo, anil, quarar, fole, ferro de brasa. Vontade de brincar na enxurrada, com os pés atolados de lama, as tanajuras fazendo a festa da meninada e minha mãe gritando: “Saí daí peste, que você inda vai pe-gar uma doença”! Nossa casa era pra baixo do cemitério e ela achava que a água que descia na enxurrada já vinha carregada das imundices dos mortos. Pena que ela morreu sem saber que eu contaminava era da vida mesmo!

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Dois Pontos

É verdade que não aconteceu tal como planejado. Mas aconteceu, e era isso que importava. Tanto as-sim, que foi com prazer que Luísa confessou sua proeza ao namora-do Roberto. É claro que o rapaz cho-rou lágrimas de sangue, tal como a moça contaria à sua amiga Ciça se-manas mais tarde.

E precisava disso, Luísa?!, solu-çou Roberto indignado. Ué, foi você mesmo que pediu por um tempo!, respondeu ela com algum deboche. Mas eu fiz isso por respeito; queria que você pensasse se valia a pena ou não continuarmos juntos!, pro-testou o rapaz. Mas só me faltava essa: você, logo, você, vem me fa-lar de respeito?, a moça se indignou.

Eu nunca menti que me senti mal por ter vacilado, Roberto levou a mão ao rosto. Ah, é?, replicou Luísa, e por acaso você acha que eu me senti bem saben-do do seu vacilo? Mas olhe para você: parece tão sa-tisfeita por ter feito a mes-ma coisa!, protestou o rapaz. Pois você não se divertiu en-quanto vacilava comigo, não?, retrucou a moça com ironia.

Mas aconteceu por acaso, eu já contei isso mil vezes!, ralhou o moço às quatro lágrimas. E como sabe que

comigo também não foi sem querer?, Luísa questionou. Porque você fez só para se vingar, eu sei disso! Pois que sirva para você saber que tem muita gente querendo; então vê se apren-de a dar valor da próxima vez!

E uma semana se passou desde então. Luísa ficou surpresa. Não pen-sou que o rapaz demoraria tanto em telefonar. Até que duas semanas se passaram. Ela não resistiu e correu ao telefone “me desculpe, Roberto!”.

O rapaz não quis tomar nenhuma decisão. Disse que estava de cabeça quente; que não valia a pena conver-sar sobre isso agora; e que telefona-ria depois. Luísa sentiu vertigens. Fo-ram três anos de namoro. Três anos construindo um sentimento. Roberto devia já ter pensado nisso. Não dava para ponderar assim.

Bem que poderiam esquecer isso. Vacilo por vacilo e pronto, aca-bou. Mas não o orgulho tem de falar mais alto. Por acaso Roberto achava ter sido bom para ela en-

carar aquele sujeito feio na-

quela noite sem graça? Foi um sa-crifício, isso sim. Ela nunca quis se-parar do namorado. E muito menos vacilar com ele. O que queria mesmo era ser respeitada. Que outra manei-ra de fazer isso, a não ser mostrando que ela também podia ser desejável?

Como podiam ser ingratos, os homens. Todos uns insensíveis. O que ela queria, no fundo, era o res-peito que sabia merecer. Trair para ser enxergada: não fazia sentido? Pois quem começou foi ele!, Luí-sa concordou consigo. Além disso, ela não poderia humilhar ninguém. Ela já havia sido humilhada. O má-ximo que conseguiria era deixar a situação em um empate. Mostrar que também podia. E garantir as-sim que seriam felizes, e que res-peitariam um ao outro.

Pois é só que não deu cer-to. Talvez perdoar tivesse sido melhor. Roberto não iria errar de novo. No fundo, a moça sabia disso. Uma pessoa ar-rependida não erra mais. Por

outro lado, uma pessoa que nunca errou é perigosa, por-

que se sente à vontade para er-rar. Pois semana que vem ele liga, Luísa prometeu a si mesma. E que a vergonha seja de quem trai, e não de quem é traído.

MARCELO DOS SANTOS NETTO

Uns insensíveis

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msanetto@gmail.com

ao rosto. Ah, é?, replicou Luísa, e por acaso você acha que

ma coisa!, protestou o rapaz. Pois você não se divertiu en-quanto vacilava comigo, não?, retrucou a moça com ironia.

Mas aconteceu por acaso, eu já contei isso mil vezes!, ralhou o moço às quatro lágrimas. E como sabe que

Bem que poderiam esquecer isso. Vacilo por vacilo e pronto, aca-bou. Mas não o orgulho tem de falar mais alto. Por acaso Roberto achava ter sido bom para ela en-

carar aquele sujeito feio na-

to. Talvez perdoar tivesse sido melhor. Roberto não iria errar

outro lado, uma pessoa que nunca errou é perigosa, por-

que se sente à vontade para er-rar. Pois semana que vem ele liga, Luísa prometeu a si mesma. E que a vergonha seja de quem trai, e não de quem é traído.

hype end

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Assim como ocorreu na primeira edição do Vitória Moda Show, a revista promoveu nova sessão de fotos, na linha “quero ser capa de Hype”, no lounge montado dentro do Centro de Convenções. O resultado foram   las e disputas para posar para as lentes da equipe de Cloves Louzada. Os adereços cedidos pela fotógrafa Betha Alves, que também cobriu o evento, ajudaram a conferir o clima fetichista, o mesmo que pairava no Salão de Design UVV. Veja mais fotos no site www.revistahype.com.br

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