2008 - O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS - the-end.com · ceira Guerra Mundial e a destruição dos...

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Capítulo 1 AS DUAS TESTEMUNHAS DE DEUS Capítulo 2 O ENGANO NO SER HUMANO Capítulo 3 O TEMPO DO HOMEM CHEGOU AO FIM Capítulo 4 OS SETE TROVÕES DO SEXTO SELO Capítulo 5 OS ÚLTIMOS TRÊS ANOS E MEIO Capítulo 6 POR QUÊ UMA DESTRUIÇÃO TÃO GRANDE? Capítulo 7 REVELANDO O MISTÉRIO DE DEUS 1 26 57 86 115 141 177 2008 O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS

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Capítulo 1 AS DUAS TESTEMUNHAS DE DEUS

Capítulo 2

O ENGANO NO SER HUMANO

Capítulo 3

O TEMPO DO HOMEM CHEGOU AO FIM

Capítulo 4

OS SETE TROVÕES DO SEXTO SELO

Capítulo 5

OS ÚLTIMOS TRÊS ANOS E MEIO

Capítulo 6

POR QUÊ UMA DESTRUIÇÃO TÃO GRANDE?

Capítulo 7

REVELANDO O MISTÉRIO DE DEUS

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Foi com grande preocupação e aflição de espirito que eu comecei a escrever um segundo livro. Meu primeiro livro intitulado O Anun-ciado Tempo do Fim, foi publicado a um ano e meio, em mais de 100 países. Esse livro descreve a profetizada destruição do fim dos tempos que está a ponto de vir sobre esta Terra. O livro prediz a Ter-ceira Guerra Mundial e a destruição dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Grã Bretanha e uma grande parte dos países da Europa Ocidental. Alguns destes acontecimentos e outros conflitos que foram profetizados, serão descritos neste presente livro com mais detalhes, apesar de que estes assuntos não fazem parte do tema principal deste livro.

Existem muitos livros e filmes de ficção sobre acontecimentos apocalíticos que levarão á uma destruição em massa sobre esta Terra. Na ficção a causa desta destruição é sempre uma falha humana, catástrofes naturais ou até mesmo invasão de seres extra terrestres. O presente livro é um livro de não ficção, que revela uma combinação de acontecimentos, que levarão a destruição de grande parte da Terra e da sua população.

Para mim não é fácil escrever tudo isso. E para o leitor não será fácil ler tudo isso. Possivelmente depois de ler as primeiras páginas deste livro, você chegará a conclusão de que tudo isso parece muito

Capítulo 1

AS DUAS TESTEMUNHAS DE DEUS

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inverossímil para seguir lendo. Ainda assim, isso não muda nada no fato de que o que está escrito seja a verdade. E você deve a você mesmo e aos seus seres queridos o levar tudo isso em consideração.

EntrevistasO editor do meu primeiro livro organizou entrevistas para mim em todo os Estados Unidos. Estas entrevistas começaram em setembro de 2004. Estou mencionando isto porque através destas entrevistas você poderá entender porque este segundo livro é tão necessário. Os acontecimentos do fim dos tempos, que através da abertura dos Sete Selos do Apocalipse levarão ao período da Grande Tribulação, já começaram. Tudo isso foi descrito no primeiro livro e nas entrevistas. Como se pode entender, foi muito difícil para os entrevistadores crer que este mundo está a ponto de entrar em um período de destruição, que finalmente porá fim a um período de 6.000 anos de governo humano sobre esta Terra.

Uma das perguntas mais frequentes nas entrevistas é o porque alguém vai crer no que eu agora falo e escrevo e não nos outros tantos que vieram antes de mim com a mesma história? A dupla resposta á esta pergunta já foi em parte dada no primeiro livro. Antes de dar a primeira resposta eu gostaria que você entendesse que no final dessa serie de entrevistas, uma fase destes acontecimentos do fim dos tempos já havia começado. A maior parte das entrevistas você poderá escutar através do website mencionado ao final deste capítulo.

Em dezembro de 2004 alguns países foram afetados por um tsunami que se originou no oceano Indico. Este tsunami provocou uma enorme destruição, causando a morte de mais de 225.000 pessoas. As Nações Unidas calculam que como consequência desta catástrofe mais de cinco milhões de pessoas ficaram desalojadas. Este

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fenômeno, que foi causado por um terremoto no fundo do oceano, é o segundo maior em força destrutiva que já se pode registrar na história da humanidade. Ele foi seguido de uma crescente onda de terremotos a nível mundial.

Os Estados Unidos passaram por um ano em que todos os recordes, no que se refere a furacões, foram quebrados, tanto em quantidade como em magnitude. Em 2005 foi registrado o maior número de tormentas tropicais da história. Nunca as letras do alfabeto grego foram usadas para dar nome as tormentas, mas agora em dezembro o furacão Ypisilon é a quinta tormenta com o nome de uma letra grega. No último ano, registrou-se o número mais elevado de furacões (e também o número mais elevado de furacões categoria 5) de toda a história. Em agosto, o furacão Katrina provocou a destruição jamais causada por uma catástrofe natural nos Estados Unidos. Este furacão destruiu grande parte da cidade de Nova Orleans. A destruição foi tão grande, que não haverá tempo para reconstruir esta cidade, no pouco tempo que resta do governo humano sobre a Terra. Olhando de uma outra perspectiva, pode-se dizer que, por cada estação, em media, 10 tormentas recebem um nome. Em 2005, foram 26 que foram batizadas. A média de furacões é normalmente um 6, mas em 2005 foram 14. A média de furacões pesados é um 2, mas em 2005 foram 7.

A seguir, em outubro de 2005, o norte do Paquistão foi afetado por um forte terremoto cujos efeitos destrutivos se fizeram sentir até na Índia. Como consequências deste terremoto, mais de 80.000 pessoas perderam a vida e mais de 2,5 milhões ficaram desalojadas. Mas antes de que tudo isso acontecesse, muitos entrevistadores duvidaram do que está escrito no primeiro livro O Anunciado Tempo do Fim. Durante as entrevistas lhes foi contado que esses acontecimentos estavam as portas, e que dentro dos próximos 4

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anos aumentariam em intensidade e força. A pergunta que sempre faziam, era que se desde o início da vida humana não existiram sempre terremotos e catástrofes naturais, que segaram a vida de muitas pessoas. Sim, sempre foi assim. Mas a pergunta principal é porque alguém creria no que estou escrevendo? De fato, através dos tempos sempre houveram catástrofes naturais que causaram destruição e perda de vidas humanas. A grande diferença é que agora nos encontramos no início de acontecimentos que levarão ao final de uma era – o fim do governo humano sobre a Terra. A prova da credibilidade do meu primeiro livro e agora também do presente livro, está na precisão do momento em que toda esta destruição está acontecendo, (e do que ainda está por vir), precisamente como está descrito no primeiro livro.

Deus nos deu o exemplo de uma mulher com dores de parto, para nos ilustrar como estas coisas acontecerão. No princípio do parto, as contrações não são tão frequentes nem tão intensas, mas a medida que aumenta a frequência, aumenta também a intensidade destas contrações. Assim, desenvolve-se o doloroso processo do parto e isto forma uma parte da prova, de que o que está escrito aqui, é verdade. Os acontecimentos dos quais fomos testemunhas desde as entrevistas de 2004, irão aumentando em frequência e intensidade, até que se chegue ao último estádio. Este último estádio é chamado de ‘A Grande Tribulação’. E começará com a destruição da terça parte dos Estados Unidos - seguido da Terceira Guerra Mundial.

Onde se diferencia o conteúdo deste segundo livro sobre o fim dos tempos do que outros já disseram a este respeito? A pergunta que você se devia fazer é: Quem descreveu antes como nestes livros todas estas coisas, com esta riqueza de detalhes’? Através dos séculos a humanidade foi testemunha de catástrofes naturais e muitos predisseram que o na Bíblia anunciado fim dos tempos,

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tinha chegado. Mas em nenhuma destas ocasiões as predições se cumpriram. A Bíblia menciona detalhadamente este fim dos tempos e logicamente como consequência disso pessoas que se chamam religiosas sempre fizeram predições. A grande diferença é que AGORA é verdade. Nós estamos vivendo o tempo do fim. Hoje em dia as pessoas ainda fazem as mesmas predições que sempre fizeram ao longo dos séculos. Só que desta vez, ‘acidentalmente’ estão certas, porque o tempo em que vivemos é realmente o fim dos tempos.

Por causa da magnitude dos acontecimentos do último ano o interesse e a popularidade das predições do fim dos tempos aumentam e cresce a disposição entre ‘os tipos religiosos’ para fazer predições a este respeito. Mas de todas as conclusões a que eles chegam só uma é certa: este é o fim dos tempos. Este tipo de predições aumentarão em número e intensidade a medida que as catástrofes se acumulem e eles enganarão a muitos. É muito fácil ‘seguir a corrente’ (o que é típico de conformistas e oportunistas). Depois de cada catástrofe eles afirmarão que há um significado religioso detrás delas. Mas quem coloca todos estes acontecimentos dentro de uma perspectiva de tempo e dá mais e mais detalhes a medida que estes acontecimentos aumentam em intensidade e frequência? Quem coloca estes acontecimentos dentro de uma perspectiva que premite as pessoas entender o que está acontecendo e o porquê de tudo isso? E quem informa as pessoas com antecipação sobre o que espera os Estados Unidos quando o Sétimo Selo do Apocalipse seja aberto?

Um exemplo de odioso oportunismo religioso são as afirmações de que o fato de que a cidade de Nova Orleans quase tenha sido destruída por um furacão é um castigo divino pelos pecados da cidade. Outros chegaram a conclusão de que a catástrofe era um

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sinal específico da chegada do fim dos tempos. Todas estas pessoas são oportunistas religiosos que não se diferenciam em nada dos outros oportunistas do passado. A afirmação de que a catástrofe de Nova Orleans foi um sinal, está perto da verdade, mas continua sendo falsa. A tragédia de Nova Orleans não foi um sinal específico. É apenas uma parte da ilustração da mulher com dores de parto. A destruição de Nova Orleans não é por si mesma um específico sinal bíblico e tampouco está mencionada como um sinal do fim dos tempos. A ilustração (e sinal) da mulher com dores de parto contém múltiplos acontecimentos, como catástrofes naturais e atentados terroristas, que continuarão aumentando em frequência e intensidade. Separadamente não significam nada, mas a soma deles significa muito. Muitos e mais específicos acontecimentos seguirão e muitos deles serão profusamente descritos nos próximos capítulos deste livro. Um destes acontecimentos já foi mencionado: a destruição de uma terça parte dos Estados Unidos.

A respostaNovamente, a linha de pensamento que se pôde notar em todas as entrevistas foi a pergunta sobre o porque alguém daria mais atenção ao que eu digo, do que ao que outros dizem. Porque as pessoas creriam no que está escrito neste livro? A verdade é que as pessoas não poderão dar crédito a estas coisas sem prova. Por esta razão Deus escolheu revelar os acontecimentos do fim dos tempos á Sua maneira. Ao longo dos séculos as pessoas foram enganadas no que concerne á Deus. No próximo capítulo este ponto será explicado. As ideias de todas as religiões do mundo, com respeito a Deus, não podem estar todas certas. Elas não podem ser todas verdadeiras ao mesmo tempo. A descrição correta da palavra ‘verdade’ mostra claramente que só pode existir uma verdade. Só

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pode existir um caminho que leva a Deus. Isto é um enorme dilema para a humanidade.

Se os católicos estão certos a respeito do que eles ensinam, então os protestantes estão errados. Se um dos diferentes grupos, nos quais os protestantes estão divididos, está com a razão, então os católicos estão errados, assim como os outros muitos grupos protestantes. Se o judaísmo está com a razão, então todo o cristianismo está errado. E se o islã é verdadeiro, então o judaísmo e o cristianismo são falsos. Somente um caminho e uma verdade podem ser autênticos. Você pode sentir o drama?

Mesmo no tempo em que Jesus esteve na Terra era assim: se os fariseus estavam com a razão então os saduceus estavam errados e vice-versa. Mas Jesus mostrou que ambos estavam errados. Somente Deus pode trazer a verdade á luz. Vivemos agora no tempo em que Deus o fará. Depois de 6.000 anos Deus trará uma ordem mundial, com um governo divino sobre toda a Terra, sem intervenção humana. Através dos acontecimentos do fim dos tempos, Deus está preparando o mundo para estar debaixo de um governo e de uma única religião verdadeira. Deus anunciou que este novo governo mundial durará 1.000 anos e que depois muitas outras grandes mudanças seguirão.

Como eu já falei nas entrevistas, eu não espero que alguém vá dar crédito a estas coisas agora. Mas dentro de poucos anos, mais e mais pessoas irão dar crédito ao que Deus está fazendo e ao que Ele está permitindo que aconteça na Terra. A transição de um mundo ao outro, do sistema humano ao sistema divino, não será nada fácil. Pode-se comparar com uma mulher a ponto de trazer ao mundo uma criança. Durante o tempo do fim as pessoas irão começar a pensar de modo diferente porque verão a evidencia de tudo isso acontecer diante dos seus próprios olhos. Este livro anuncia esta

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prova, que será revelada pelos acontecimentos que seguirão. Deus começa agora a mostrar a diferença entre a Sua verdade e tudo que é falso neste mundo.

Quando tudo isso chegar ao seu fim somente ficará de pé a verdade de Deus. Todas as mentiras e mentirosos serão desmascarados. A resposta é então, que a maioria das pessoas não dará crédito a estas coisas e tampouco poderá dar crédito a elas. Mas somente os que sobreviverem á todas estas coisas poderão dar crédito ao que Deus está falando sobre este tempo do fim. Porque toda a verdade será revelada no tempo de Deus – e dentro de muito pouco tempo. Como está escrito no meu primeiro livro, a maioria das pessoas resistirá a verdade e a maior parte o fará até a morte. A verdade é que no fim das contas, somente nos Estados Unidos, morrerão mais de 250 milhões de pessoas. Sua esperança para sobreviver á tudo isso depende, em grande parte, da sua reação á verdade, quando Deus comece a revelar quem Ele é, e quem Ele não é. Somente dando ouvidos a Deus e se voltando sinceramente para Ele, você poderá esperar que Ele se compadeça de você e intervenha para poder lhe ajudar. Então? O que você vai fazer quando a situação no mundo comece a piorar e as catástrofes comecem a seguir uma a outra, com mais intensidade e frequência? O dia em que você estará gritando por uma resposta chegará bem rápido. A resposta que você espera você pode receber agora.

Uma resposta duplaPorque daria alguém crédito ao que está escrito nos dois livros? Novamente, a resposta é dupla. A resposta não está em afirmações escritas ou faladas, porque as palavras em si não formam nenhuma evidência da verdade. Somente Deus pode provar a verdade fazendo exatamente o que Ele falou. Somente os acontecimentos dos

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próximos anos poderão provar, que o que está escrito em ambos livros procede de Deus e é a verdade. Se nada do que está escrito acontece, então você poderá determinar com toda certeza que tudo o que eu escrevi é ficção. Mas se tudo continua acontecendo como está escrito, você terá muito que temer. Aliás, as pessoas têm muito que temer, porque Deus revelou que chegamos ao início do mais catastrófico momento de toda a história da humanidade. O Deus de Abraão anuncia que nunca houve, e jamais haverá, um tempo como o que se aproxima.

Então, novamente, a resposta é que as pessoas não poderão crer o que aqui está escrito, até que elas sejam confrontadas com as evidências de que a destruição aumenta em frequência e intensidade – como uma mulher com dores de parto. Só assim as pessoas poderão crer no que está acontecendo a sua volta. Este é um dos principais motivos pelos quais estes livros foram escritos. Para que as pessoas, quando elas comecem a ver o que está acontecendo, possam dar ouvidos ao único e verdadeiro Deus Criador.

A segunda parte desta resposta dupla será dada de uma maneira semelhante. As pessoas começarão a crer no que aqui está escrito quando Deus comece a revelar o que é a verdade, de uma maneira poderosa, através de Suas duas testemunhas do fim dos tempos, Seus dois profetas do fim dos tempos. Este livro, e de forma especifica este capítulo, foi escrito com o fim de começar a anunciar esta revelação de Deus. Estas duas testemunhas de Deus que são mencionadas no livro de Apocalipse, estarão fazendo seu trabalho durante os últimos três anos e meio de sua vida. Este é o mesmo período da Grande Tribulação que chegará para o mundo. Este período começa com a ruína da terça parte dos Estados Unidos. Mais informação sobre este acontecimento será dada nos próximos capítulos deste livro.

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O que na Bíblia está escrito é a mais pura verdade, mas isso não significa que as pessoas deem crédito as escrituras. E, apesar de que estes dois livros contam a verdade, tampouco isto significa que as pessoas automaticamente vão crer no que neles está escrito. A maioria das pessoas que leram o primeiro livro, continua descrente sobre o seu conteúdo. Alguns acreditam em parte, enquanto outros esperam ver para crer. Isto é muito compreensível, porque as pessoas necessitam de evidências. Deus as dará evidências mais que claras.

Quantas pessoas acreditam hoje em dia na história de Noé e o dilúvio? Muitos dos chamados estudiosos religiosos não acreditam que o dilúvio realmente aconteceu. Eles acreditam que seja somente uma estória, uma ilustração, da qual se pode tirar muitos e preciosos ensinamentos. Porque as pessoas não creem na história de Noé? A reação mais comum é: ‘onde está a evidência?’ É apenas uma questão de fé para poder crer na história do dilúvio, porque uma forte e palpável evidência não existe. Por isso as pessoas não creem que o dilúvio aconteceu realmente mas sim de forma figurativa.

Se você vivesse nos dias de Noé, você creria no que ele dizia sobre o dilúvio que estava por vir? No fim das contas todos os que viveram no tempo de Noé tiveram que crer no que Deus falava através de Noé. Noé e sua família demoraram 120 anos para construir a arca. Poucas pessoas creem que um barco daquelas proporções possa ter sido construído por uma só família, num espaço tão curto de tempo. Deixe estar que a arca pudesse abrigar a quantidade de animais que está escrito em Genesis. Mas os que viviam naquela região no tempo de Noé foram testemunhas da realização daquele projeto.

Finalmente, quando o nível das águas começou a subir eles começaram a crer no que Deus falava através de Noé. Muito do que está escrito na Bíblia é recebido pela maioria das pessoas desta maneira. As pessoas querem provas, evidências. E isto é o que Deus

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dará: um último testemunho para a humanidade. Nós chegamos ao fim dos tempos. E como nos tempos de Noé, a chuva já começou a cair e o nível das águas começará a subir dentro de muito pouco tempo. Os acontecimentos do fim dos tempos causarão cada vez mais destruição e aumentarão em número e intensidade. E finalmente, nos encontraremos no meio das crescentes águas quando os últimos três anos e meio da Grande Tribulação comecem.

As duas testemunhas de Deus para o fim dos temposAo longo dos 6.000 anos da história do homem na Terra Deus mandou seus profetas para anunciar a humanidade os Seus caminhos, assim como a necessidade de que o homem abandone os seus próprios caminhos e se volte para Deus. Mas o homem está tão cheio de orgulho e teimosia que ele, a maior parte do tempo, não deu ouvidos a Deus e não se converteu dos seus caminhos. Desde o começo dos tempos apenas um número muito pequeno de pessoas deu ouvidos á Deus. A história da humanidade se resume na realidade de que ela não quer dar ouvidos á Deus. Mesmo sabendo que o homem não Lhe daria ouvidos, Deus enviou Seus profetas não somente para o instar a se voltar para Ele e se converter dos seus próprios caminhos mas também para que o homem fosse informado de que desobediência a Ele traria consequências.

Deus mandou profetas com mensagens especificas sobre o que aconteceria com a humanidade se ela não desse ouvidos ao que Deus estava falando. Durante seis milênios, Deus teve paciência com a humanidade e a sua insistência em negar o que Ele estava falando através dos Seus profetas. Isso está ligado á razão pela qual Deus mais uma vez - pela última vez - está enviando ao mundo Seus dois profetas de uma maneira mais poderosa que nunca. No período inicial da Igreja Deus enviou vários profetas. Mas estes

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foram enviados á Igreja e não ao mundo. João, escritor do livro de Apocalipse, não foi enviado ao mundo com as profecias que ele escreveu. Jesus Cristo é o profeta de Deus como está escrito na Bíblia e verdadeiramente como Filho de Deus, não há outro como Ele. No que concerne aos outros profetas, temos que voltar 2.500 anos no tempo para encontrar aos que Deus usou de maneira tão grandiosa. Você poderá ver que de todos os profetas maiores e menores do Velho Testamento, a maioria deles foi enviada as nações de Judá e/ou Israel e não ao mundo.

Um dos tempos mais marcantes em que Deus deu grande poder aos Seus profetas foi há mais de 3.000 anos atrás, quando Ele chamou e treinou a Moisés para tirar os Israelitas do Egito. Esse período marca o princípio de uma nova fase no plano de Deus, onde Ele começa a trabalhar com uma nação física. Naquele momento, Deus escolheu Se revelar a uma parte da humanidade, da maneira mais poderosa que Ele jamais tinha feito. É muito importante que você entenda a história de Moisés, para que você possa entender a grandeza do que Deus vai fazer através dos Seus profetas do fim dos tempos. Estes dois profetas serão enviados ao mundo! Até agora ainda não houve um tempo na história onde Deus tenha dado tanto poder e autoridade a Seus profetas, como dará a estes dois profetas para realizar tantas coisas. E muito menos a nível mundial. Estas duas testemunha serão, de longe, os mais impressionantes profetas que Deus jamais enviou a humanidade nestes 6.000 anos da sua história.

É compreensível que Moisés estivesse preocupado se os Israelitas iriam crer ou não no que ele estava falando. “Quem eu direi que me enviou?” Deus respondeu simplesmente: “Diga a eles: EU SOU me enviou”. Mas Deus ordenou a Moisés que dissesse mais aos Israelitas.

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Ele deu as instruções: “E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração”. (Êxodo 3:15)

Moisés tinha que falar aos israelitas e mesmo ao Faraó de uma maneira firme e decidida. Não era a responsabilidade de Moisés provar nada. Isso era a responsabilidade de Deus. Deus mostrou aos israelitas e egípcios que Moisés era Seu servo e Seu profeta fazendo o que Ele tinha falado através de Moisés. É interessante notar que Moisés não usou o dom de curar ou realizou algum outro milagre para tirar os israelitas do Egito. Tampouco, no fim dos tempos, Deus usará este tipo de sinais para revelar onde e com quem Ele trabalha. Algumas pessoas acreditam que Deus no fim dos tempos vai usar sinais e maravilhas para revelar onde está a Sua Igreja e quem são Seus servos. Isso não é verdade. Assim como Deus humilhou tanto a Israel como ao Egito nos dias de Moisés, assim também Ele fará no fim dos tempos.

O mundo inteiro será humilhado pelo poder de Deus. Aquele especifico milagre de Deus, tirando do Egito toda a nação de Israel, trouxe uma onda de medo ao mundo daqueles dias. Mais uma vez Deus mostrará à humanidade quais são as consequências de se rebelar contra Ele. O Deus Todo Poderoso trará um fim a 6.000 anos de governo humano sobre esta Terra.

O que Deus fez através de Moisés foi somente uma pequena mostra do que Ele vai fazer através de Seus profetas do fim dos tempos, também chamados ‘as duas testemunhas’. Espero que você possa considerar a importância do que está escrito neste livro e de tudo que está a ponto de acontecer neste mundo.

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A importância das duas testemunhas.Deus fará que o poder das suas duas testemunhas e o respeito por elas aumente, como Ele nunca fez com nenhum dos Seus profetas. Quase um terço do que está escrito na Bíblia são profecias. E quase 80% destas profecias são para os dias de hoje. A parte mais importante do trabalho destas duas testemunhas será realizada durante os últimos três anos e meio deste fim dos tempos – o tempo mais importante da história da humanidade. Esta última era, forma o ponto mais alto do plano de Deus para a humanidade. Uma era que terá seu apogeu no período de transição á outra era. O final deste período trará uma boa noticia para a humanidade. Mas o período de transição será verdadeiramente horrível.

A maior parte das profecias dos antigos profetas e mesmos as profecias de Jesus, são para o nosso tempo. Para este fim dos tempos. Os profetas antigos não viram o cumprimento destas profecias. Moisés, o rei Davi, Isaias, Jeremias e Ezequiel não foram testemunhas do cumprimento delas. Mesmo Daniel, à quem profecias muito específicas sobre o fim dos tempos foram dadas, não pôde ver o cumprimento das tais. Depois que Daniel escreveu as profecias que Deus lhe tinha dado, ele perguntou a Deus pelo significado delas. Leia o que Daniel conta sobre aquilo que ele próprio acabava de escrever: “E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim”. (Daniel 12:9)

Por isso este tempo em que vivemos agora é tão importante na história da humanidade. Porque tais profecias são para este tempo. Para AGORA! Neste tempo do fim, Deus cumprirá todas as profecias que foram escritas pelos Seus profetas. É também por isso que Deus dá tanta importância a revelação e missão dos Seus dois profetas do fim dos tempos. Estas duas pessoas irão revelar o presente significado de todas as profecias do fim dos tempos e serão

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testemunhas do cumprimento de todas as profecias que foram escritas pelos profetas através dos tempos. O trabalho destes dois profetas será poderoso e impressionante diante de Deus. Eles serão os instrumentos de Deus para revelar a Sua verdade com poder e força na Terra. E isso de uma maneira que o mundo nunca viu antes. Estas duas testemunhas revelarão o significado das profecias que sempre estiveram encobertas para a humanidade. Profecias que formam mais de 25% do conteúdo da Bíblia. Eles testificarão sobre a credibilidade da palavra de Deus, que nos próximos anos será revelada a humanidade. Depois eles mesmos, juntamente com todo o mundo, serão testemunhas do cumprimento de tais profecias.

Quão importante são estas duas testemunhas para o plano de Deus? Que importância dá Deus a eles e ao seu papel? Esta pergunta pode ser parcialmente respondida compreendendo a simbologia que Deus deu sobre eles. Deus Pai e Jesus Cristo inspiraram o profeta João a escrever o livro de Apocalipse. João nunca viu o cumprimento das cosias que ele escreveu. O que está escrito no começo de Apocalipse se trata principalmente da Igreja de Deus, que continuaria existindo por quase 2.000 anos, até o fim dos tempos. Cada Era da Igreja seria sucedida por uma outra Era, até chegar a última Era: a Era de Laodiceia. A Igreja de Deus se encontra agora quase no fim desta Era. A Era de Laodiceia é o último período/a última Era da Igreja antes da volta de Jesus, que como Rei dos reis do Reino de Deus instalará o governo de Deus sobre a Terra e a regerá. O governo humano está a ponto de chegar ao seu fim.

No primeiro capítulo de Apocalipse João descreve simbolica-mente as Sete Eras da Igreja como sete candelabros de ouro. A sim-bologia de tudo isso é muito importante para Deus, porque se trata de Sua Igreja, que desde sua fundação, no dia de Pentecostes do

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ano 31 d.C., continuaria a existir, Era após Era até o fim dos tem-pos. Os próximos dois capítulos descreverão as características úni-cas de cada uma das Eras da Igreja e o papel que cada uma delas cumprirá. O livro de Apocalipse descreve mais significados simbó-licos que nos mostra a importância das duas testemunhas. E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. [símbolo de humildade]. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra”. (Apocalipse 11:3-4)

Uma tradução destes versículos mais ao pé da letra seria: ‘Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que foram nomeados diante de Deus aos olhos de toda a Terra.’ Estas duas pessoas são apresentadas como dois candelabros e duas oliveiras que Deus nomeou para Si para revelar a Sua vontade ao mundo. A simbologia é de muita importância para Deus. Ela ilustra o que Deus vai realizar através dos Seus profetas na Terra. A simbologia da Igreja e das duas testemunhas também está mencionada no livro de Zacarias. Esta profecia de Zacarias enfatiza a simbologia dos candelabros, que estão relacionados com a Igreja, e a simbologia das duas oliveiras, que estão relacionadas com as duas testemunhas. Zacarias foi despertado de seu sono por um anjo que lhe perguntou o que ele tinha visto.

“E disse-me: Que vês? E eu disse: Olho, e eis que vejo um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no seu topo, com as suas sete lâmpadas; e sete canudos, um para cada uma das lâmpadas que estão no seu topo. E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda”. (Zacarias 4:2-3)

Aqui vemos a mesma simbologia que foi dada a João sobre as Eras da Igreja. Zacarias continuou perguntando: “Respondi mais, dizendo-lhe: Que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do

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castiçal? E, respondendo-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois ramos de oliveira, que estão junto aos dois tubos de ouro, e que vertem de si azeite dourado? E ele me falou, dizendo: Não sabes tu o que é isto? E eu disse: Não, senhor meu. Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra”. (Zacarias 4:11-14)

Esta profecia em Zacarias descreve o mesmo que João no livro de Apocalipse descreve. Mas de uma maneira mais detalhada. Estas duas oliveiras, que estão ao lado dos candelabros que simbolizam as Eras da Igreja, simbolizam a importância, a abrangência, o poder e a autoridade que selarão o fim de quase 2.000 anos de história da Igreja e 6.000 anos de história da humanidade. Os dois ungidos de Deus, Suas duas testemunha – Seus dois profetas, foram nomeados para dar testemunho ao mundo inteiro sobre a parte mais importante, até agora, do plano de Deus para a humanidade: a profética transição de uma Era á outra; do governo humano ao Governo Divino, das primícias de Deus a Seu efetivo Reino.

O próximo passoCom toda convicção e confiança eu lhes informo claramente sobre o que Deus me revelou. Depois de uma direta revelação da parte de Deus eu tenho que anunciar que eu sou uma das Suas duas testemunhas. A identidade da outra testemunha será revelada ao mundo durante o tempo da Grande Tribulação – durante os últimos três anos e meio da era dos homens. Durante este período vamos, os dois juntos, cumprir tudo o que Deus nos deu para testemunhar ao mundo. Ao final vamos morrer nas ruas de Jerusalém, para finalmente, exatamente três dias e meio depois, sermos ressuscitados (Apocalipse 11). O mundo inteiro será testemunha desta ressureição através dos meios de comunicação. Neste mesmo momento, Jesus

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Cristo aparecerá na atmosfera terrestre quando Ele estiver voltando para assumir o governo da Terra. Isso será explicado mais adiante neste livro. Não é da minha incumbência provar isso a quem quer que seja. Isso é da incumbência de Deus. Ele vai fazer isso através do Seu grande poder. Tudo isso concerne a Deus e ao Seu grande plano, Seu objetivo, Sua vontade, Seu juízo, Seu caminho e Sua verdade. Minha tarefa é dizer as coisas como elas são, como Deus me instruiu. Eu tenho que dizer como Moisés: EU SOU me enviou.

Sim, o Deus Eterno, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó me enviou até vocês. Tenho que anunciar claramente que eu sou um profeta de Deus para o fim dos tempos, um profeta do Deus de Abraão. O Deus de Abraão manda um profeta com um objetivo grande e muito especifico. Tenho que esclarecer que este livro não foi escrito para favorecer o judaísmo, o cristianismo ou o islã, mas justamente para levar estas três religiões de volta a suas raízes comuns. Primeiro, e sobretudo, Deus se dirigirá aos seguidores destas três religiões. O resto da humanidade Ele abordará de outra maneira. Deus revelará o que é a verdade e o que dele procede de uma maneira muito poderosa. As pessoas não estão acostumadas a escutar um profeta porque em muitas gerações Deus não enviou nenhum profeta. Até agora.

Nos últimos séculos não registrou-se nenhuma profecia de um profeta de Deus. As pessoas não estão acostumadas a ler as coisas da maneira que elas estão escritas neste livro. Deus não pleiteia nem lisonjeia e tampouco tenta ser diplomático no que concerne a sentimentos e convicções. Você é que tem que se submeter a Deus. Toda resistência e rebelião contra Deus serão destruídas. Deus não está preocupado em ser politicamente correto. Este não é o momento para desafiar a Deus. Este tampouco é o momento para não dar ouvidos a palavra de Deus. Este não é um tempo de esperar para ver

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o que acontece (apesar de ser isso o que muitos vão fazer). Este não é o momento para se aferrar as suas próprias convicções religiosas. Esta é a poderosa verdade. Deus escolheu este tempo para mudar a Terra. Este é o momento que Ele escolheu para acabar com todos os governos e religiões do homem. A era da humanidade chega a seu fim. O tempo de Deus está a caminho: AGORA!

Tudo depende de você. As catástrofes do fim dos tempos acontecerão. Você pode se arrepender e dar ouvidos a Deus e se humilhar diante do Seu trono da graça, porque o Deus Todo Poderoso é um Deus de amor. Ele é cheio de compaixão e misericórdia para com aqueles que buscam os Seus caminhos. Todos os outros caminhos só causam sofrimento, dor e escravidão nesta vida. Deus quer que sejamos livres de pecados e este é o tempo em que a libertação do ser humano está perto. Assim como Deus libertou o povo de Israel da escravidão do Egito, assim também ele libertará toda a humanidade da escravidão que o governo humano e satanás nos impõem. De todas as maneiras, desta vez Deus fará tudo acontecer em uma escala muito maior.

Isso dá muito o que pensarA medida que as profecias de Deus sejam reveladas e comecem a se cumprir, aumentará a confusão no mundo. Você tem muito no que pensar e considerar enquanto está lendo isto. Muitas destas coisas parecem irreais, mas isso será a realidade. As entrevistas de rádio sobre o primeiro livro O Anunciado Tempo do Fim, mostram claramente a postura das pessoas: como pode alguém crer seriamente no que aqui está escrito? O mundo é constantemente inundado com livros que tratam sobre qualquer tema que alguém possa imaginar. Seja qual for o assunto do seu interesse, alguém já escreveu sobre isso. Não é de se estranhar que as pessoas sejam tão céticas! Parece tão

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estranho que as pessoas estejam tão desorientadas? Principalmente por tantas ideias que existem que vão em contra das ideias de Deus! Entrevistas futuras, depois da publicação do presente livro, conterão uma mensagem muito mais poderosa e serão seguidas de acontecimentos muito mais extraordinários.

Deus anunciará a mensagem contida neste dois livros de uma maneira mais intensa. A mensagem será anunciada de maneira mais poderosa a medida que os acontecimentos no mundo se intensifiquem. A capacidade do ser humano para destruir a si mesmo será anulada. Será posto um fim á opressão do homem a seu semelhante. Um mundo com paz até então desconhecida seguirá. Você pode imaginar este mundo sem guerra e sem opressão? Um mundo onde as pessoas e organizações trabalhem juntas ao invés de concorrerem entre si. Um mundo com uma só religião e um só governo? Um mundo onde cada membro do governo atua justamente ao invés de usar de politicagem para proteger seus próprios interesses? Esta é a boa nova detrás de todo sofrimento, que antes tem que vir. Que Deus possa acelerar tudo isso!

Uma última questãoEm algumas entrevistas e também nas reações que recebi, foi feita uma pergunta que deve ser respondida. A preocupação das pessoas tem que ver principalmente com o “quando” os acontecimentos do tempo do fim teriam lugar. A pergunta feita é se ‘não é verdade que ninguém sabe nem a hora nem o tempo de todas estas coisas?’ Esta pergunta foi feita de maneiras diferentes. Alguns se limitaram a mencionar o que está escrito na Bíblia. Outros perguntaram isso como a constatação de um simples fato. Ao mesmo tempo que alguns estavam sinceramente interessados em saber, outros usaram isso como argumento para rejeitar a verdade e o fizeram

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para me desacreditar como profeta. Porque se eu contradisser a palavra de Deus, como poderei ser Seu profeta? Eles teriam razão, se verdadeiramente pudessem entender o significado desta declaração na Bíblia. Eles se referem a ocasião em que Jesus andava com os discípulos nas imediações do templo, admirando a construção. Jesus falou, naquela ocasião sobre o tempo em que o templo seria destruído e que não ficaria pedra sobre pedra. Ele não falava de um templo físico, que de fato mais tarde seria destruído, mas sim de um templo espiritual – a Igreja – que no fim dos tempos seria abalada nos seus alicerces e pereceria. Os discípulos reagiram mais tarde ao que Jesus tinha declarado com uma pergunta: “E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mateus 24:3)

Isso quase sempre é traduzido como ‘o fim do mundo’. Contudo isso não é o fim do mundo, mas o fim de uma era, de um período – a era humana (6.000 anos sobre a Terra). Jesus respondeu-lhes profetizando sobre o fim dos tempos. A maior parte destas profecias diz respeito á coisas que passariam dentro da própria Igreja, mas também diz respeito a acontecimentos no mundo. Elas mostram uma semelhança entre si sem que no entanto sejam o mesmo. Grande parte deste assunto já foi descrito no primeiro livro. Depois que Jesus falou estas profecias, Ele seguiu dizendo: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai”. (Marcos 13:32)

A resposta que os discípulos receberam, era que o exato tempo destas coisas só era conhecido por Deus. Isso não queria dizer que Deus, mais tarde, não revelaria o tempo em que estas coisa aconteceriam. As profecias de Jesus sobre os acontecimentos do

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fim dos tempos mostram justamente que estes sinais a seu devido tempo seriam explicados, pelo menos àqueles a quem Deus os revelaria. Também as correspondentes profecias que foram dadas a João no livro de Apocalipse mostram que os Selos de Apocalipse seriam abertos um dia. Como citado no primeiro livro, os Selos do Apocalipse serão abertos por Jesus Cristo. O momento da abertura dos Selos já foi revelado, por Deus, a Jesus Cristo.

Também, como está escrito no primeiro livro, no momento em que este livro está sendo escrito, o Sétimo Selo ainda não foi aberto. Quando este Selo seja aberto, você pode ter certeza, que o tempo da última e definitiva tribulação chegou. Deus nos revela que este período durará três anos e meio. As profecias mostram que quando este Selo seja aberto a terça parte dos Estados Unidos será destruída. Também Deus dará, no fim dos tempos, grande poder a Suas duas testemunhas para fazer o trabalho que Ele as ordenou. Estas duas testemunhas (e os que as conhecem) sabem o dia exato em que Jesus vai voltar. Elas saberão com certeza, quando Deus as dará este poder, e a partir deste dia, saberão que faltam exatamente três anos e meio para a segunda vinda de Jesus. Preste atenção ao seguinte: “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco”. (Apocalipse 11:3)

O simbolismo de ‘pano de saco’ é dado porque estas duas testemunhas serão humildes. O que lhes foi dado a fazer não tem nada que ver com elas mesmas, mas com Deus e com a revelação de Seu plano. Elas não estarão alardeando das coisa que elas fizerem como se viessem delas mesmas. Tampouco se encherão de orgulho e soberba por causa da atenção que receberão. Este versículo mostra claramente, que estes dois ungidos de Deus terão um tempo determinado para cumprir o que Deus lhes mandou. Eles sabem

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o dia em que Jesus vai voltar porque eles sabem que o seu trabalho durará 1.260 dias. E no último dias serão mortos.

“E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará. E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado. E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros”. ( Apocalipse 11:7-9)

Estes dois profetas de Deus terminarão o trabalho que Deus os encomendou e depois serão mortos nas ruas de Jerusalém. Os seus corpos sem vida ficarão três dias e meio nas ruas de Jerusalém. E todo o mundo os poderá ver através dos meios de comunicação. Então, acontecerá o inimaginável. Muitos no mundo que ainda não querem crer que eles são quem dizem ser, serão despertados bruscamente. Porque se eles permanecerem mortos mais de três dias e meio jamais poderão ser de Deus.

“E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram”. (Apocalipse 11:11-12)

Estes dois profetas de Deus serão ressuscitados e subirão a Deus, diante dos olhos de todos os que possam ver (dentro da atmosfera terrestre). Neste mesmo momento os 144.000 serão ressuscitados, e também subirão aos céu para se encontrarem com Jesus Cristo. Os 144.000 voltarão neste mesmo dia com Jesus, depois que as Sete Últimas Pragas tenham sido lançadas sobre a Terra. No começo do mesmo dia a volta de Jesus poderá ser vista por todos na Terra.

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Isto é fundamental, porque a partir do momento em que o Sétimo Selo seja aberto, Jesus saberá com certeza o dia da Sua volta, para governar sobre a Terra. O momento exato que Deus revelou a Jesus o dia da Sua volta, não sabemos. Mas o que sim sabemos é que uma vez aberto o Sétimo Selo, faltarão três anos e meio para a volta de Jesus.

A missão das duas testemunhas começa no mesmo momento em que o Sétimo Selo seja aberto. Por isso eles sabem exatamente o dia da volta de Jesus. Sim, eu saberei o tempo destes acontecimentos quando o Sétimo Selo seja aberto. Eu sei que nos encontramos no fim dos tempos e que os Seis primeiros Selos do Apocalipse já foram abertos. Eu sei com exatidão o dia em que o Sexto Selo foi aberto, como comentarei em outro capítulo deste livro. E o mundo vai se assustar e se encherá de horror quando o Sétimo Selo seja aberto. Deus revelou a Jesus o momento exato para a abertura de cada selo. E a Sua vez, Jesus o revelou a mim. Quem der crédito a estas palavras poderá compartilhar neste conhecimento. Quando as pessoas escolhem ficar na ignorância e rejeitar a palavra de Deus, devem arcar com a consequência da sua arrogância e soberba. Deus vai destruir a arrogância e a soberba das pessoas, assim como esta atitude de resistência ao caminho de paz e ao amor, que o homem deveria mostrar para com Deus e para com seu semelhante.

Muitas vezes as pessoas citam as palavras de Jesus “ninguém sabe o dia ou a hora” quando tentam colocar em discrédito coisas que elas não entendem com respeito aos acontecimentos do fim dos tempos. Há apenas dez anos estas palavras eram vigentes, mas as circunstâncias mudaram. A contagem regressiva para os acontecimentos do fim dos tempos já começou. Ela começou quando Jesus Cristo começou a abrir os Selos do Apocalipse. O primeiro Selo foi aberto no dia 17 de dezembro de 1994. O ceticismo causado pelas

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entrevistas sobre o primeiro livro é bastante compreensível. Mas Deus começará a destruir este ceticismo, principalmente quando o Sétimo Selo seja aberto. Você pode escutar estas entrevistas no seguinte site: www.the-end.com.

Hoje em dia as pessoas não estão acostumadas a maneira pela qual Deus trabalha através de Seu profeta. As pessoas não compreendem o motivo que há por detrás de tudo isso. Mas de uma coisa você pode estar certo: “Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas”. (Amós 3:7)

Uma das coisa mais difíceis para o ser humano é reconhecer que está errado. O ser humano é, por natureza, inclinado a dar razão a si mesmo. Seja qual for o assunto, nós nos mantemos firmes nas nossas convicções, como se nós tivéssemos a razão e todos os outros, que não pensem como nós, estivessem errados. Pense bem. Não é assim que somos? Não importa onde você olha, por todos os lados, vemos pessoas de opiniões diferentes que não estão de acordo umas com as outras. Deus diz: “Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o SENHOR sonda os corações”. (Provérbios 21:2)

Assim é a nossa natureza humana. Mas Deus também diz ao homem que só Ele pode revelar os motivos do nosso coração – o ver-dadeiro espirito da natureza humana. Mas quem dá crédito a estas coisas? O ser humano sempre esteve determinado a viver a vida á sua própria maneira, como mais lhe agrade; e está convencido que suas escolhas e decisões são certas. Isto é uma mentira. A mais pro-funda motivação na natureza humana está baseada em orgulho e egoísmo - onde o próprio ‘eu’ ocupa o primeiro lugar. Gostem ou não, a causa fundamental de todos os problemas da humanidade e problemas pessoais, está na natureza humana. A natureza humana é a causa de conflitos, brigas, invejas, competições, ódio, guerra, stress e tristeza em nossas vidas. O Sr. Herbert W. Armstrong, um

Capítulo 2

O ENGANO NO SER HUMANO

Capítulo 2

O ENGANO NO SER HUMANO

homem de Deus, sábio e apóstolo do século passado, ensinava a milhões de pessoas, que existem duas maneiras fundamentais de viver. Uma é DAR e a outra é OBTER.

Por natureza, o homem vive segundo o princípio de OBTER. Somente quando o homem começa a buscar a ajuda de Deus para mudar a sua própria natureza pode encontrar o caminho á paz ver-dadeira. A humanidade não conhece o caminho para a paz. A prova disto se pode encontrar em 6.000 anos de história da humanidade, e em uma terra encharcada de sangue. É uma dolorosa realidade entender que o caminho do homem está cheio de mentira e engano. Esta verdade tem um impacto negativo muito maior sobre a vida humana, do que a maioria da pessoas compreendem ou reconhe-cem. Nossa vida esta cheia de preconceitos. Preconceitos são difí-ceis de detectar em nós mesmos. Estes preconceitos tem muito que ver com nosso egoísmo, nosso próprio interesse, nosso próprio mundinho.

Qual é o seu sexo? Qual é a sua nacionalidade? Sua raça, ou sua convicção politica? Você tem algum preconceito com respeito a estes assuntos? Todos nós temos preconceitos. Se você pode ver e reconhecer estes preconceitos, isto vai lhe ensinar muito sobre você mesmo. Mas muitos de nós não podemos ser honestos com nós mesmos. Isso leva nossa atenção para um assunto mais deli-cado: religião. Religião é o motivo de enorme divisão, ódio e engano na Terra. Através dos séculos as religiões deste mundo tem sido a grande causa do sofrimento humano. Você precisa entender por-que! Um dos fatos mais difíceis com que se pode confrontar o ser humano é o de que fomos enganados sobre nossas convicções reli-giosas. Este é um dos obstáculos mais difíceis de vencer. Institiva-mente as pessoas defenderão suas convicções religiosas porque elas são a base da visão que temos da vida. A base sobre a qual tomamos

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decisões sobre as coisas cotidianas. Mentiras e enganos são as mais refinadas faltas no caráter do ser humano. Antes de nos aprofundar-mos no assunto do que está para acontecer nesta Terra e como Deus destruirá todo o governo humano, é necessário que você conheça e entenda algo bem fundamental.

Mentiras e mais mentirasEstá você cansado de tanta mentira? Você tem noção de que você constantemente mente ou escuta mentiras. Nós nos tornamos imu-nes a mentira porque ela faz parte da nossa vida diária. Mentir é para o ser humano a consequência de sempre querer ter razão e também da persistência de nos aferrar a nosso próprio ponto de vista, mesmo diante de muitas provas de que estamos errados. Mentiras são uma constante na política e nos governos. Estamos acostumados a isso. Raramente as questões são tratadas de uma maneira justa. E quando isso, excepcionalmente, acontece, as pes-soas simplesmente não querem escutar a verdade. Política e men-tira se tornaram sinônimos. Nós somos constantemente enterrados por mentiras; pequenas mentiras, grandes mentiras e toda gama de ‘verdade’ em programas de televisão, livros, propagandas, noticias, etc. O que é a verdade?

Com que frequência você encontra verdade, lealdade, sinceri-dade e fidelidade nos casamentos? E quantas mentiras? Mais da metade dos casamentos nos Estados Unidos terminam em divórcio. Por causa da mentira? Claro que sim! Se mente no trabalho, nas empresas, entre os empregados e patrões. As pessoas vivem todos os dias com mentiras e enganos ao seu arredor. Isto contribui ao stress diário. Mentiras deterioram nossos relacionamentos e provo-cam desavenças entre as pessoas. Quanto stress causam as mentiras na sua vida? E nos relacionamentos em casa, entre pais e filhos?

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E entre vizinhos, amigos e conhecidos? A lista é infinita! Mas nós raramente paramos para pensar no impacto destes conflitos na nossa vida cotidiana. As consequências são enormes! Muito maior do que alguém possa imaginar. Quanto tempo faz que alguém te mentiu? Quantos minutos atrás?

Religião: o maior de todos os malesEm se tratando de mentiras e enganos, não há maior mal que a religião. Sabe porque? Porque é precisamente por todos os enga-nos religiosos que estamos a ponto de sofrer a maior agonia que jamais se viu, e que jamais se verá, na história. Religião sempre teve muita influência sobre as pessoas de todas as nações do mundo. As religiões mentirosas deste mundo estão a ponto de se chocar entre elas e este conflito vai influenciar todas as pessoas sobre a Terra. Porque? E como isso é possível? Este livro trata do assunto religião porque, seja você consciente ou não, nestes momentos, a sua vida é governada por religião. Mesmo que você não seja reli-gioso. A maioria das pessoas não gosta de falar deste assunto, muito menos de ouvir a palavra ‘Deus’. Este livro não é um livro religioso, mas trata os assuntos religião e Deus de uma maneira franca. Não da maneira viscosa e enfadonha que você deve estar acostumado a ouvir. A verdade é que religião é a grande causa de todo sofrimento e todo mal. Este é também o motivo pelo qual o maior enfrenta-mento entre as religiões deste mundo é iminente. As mentiras das religiões serão desmascaradas neste livro, e geralmente as pessoas se encolerizam quando isto acontece. Se alguma destas mentiras tem influência sobre a sua vida (e isso é assim), o que você irá fazer? Você vai ficar com raiva e se perturbar? Ou você vai sinceramente enfrentar estas mentiras com a verdade? Momentos assim na vida de um ser humano podem ser muito confrontantes. Você poderá

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tratar a verdade com objetividade quando você a escute? Poucas pessoas podem fazer isso. Da sua reação dependerá a maneira que você viverá os próximos poucos anos que restam. Este é um tempo de juízo para a humanidade. Você deveria considerar tudo isso seriamente.

Mais uma consideraçãoAntes que prossigamos, tenho que esclarecer um assunto. Apesar de que eu, autor deste livro, moro nos Estados Unidos, ele não está escrito com a tendenciosidade e os preconceitos de um americano. O que aqui está escrito não está influenciado por nenhum precon-ceito sobre qualquer nação ou qualquer religião do mundo. É muito importante que você entenda isso, porque este livro será distribuído no mundo inteiro. E no mundo inteiro, geralmente, as pessoas são desconfiadas das coisas escritas por um americano. Assim também como as pessoas geralmente são desconfiadas de tudo que tem que ver com religião, principalmente quando o ponto de vista diverge daquilo que elas sempre creram. Todo este tipo de sentimentos são normais e compreensíveis, mas tenha em mente tudo o que você leu no primeiro capítulo deste livro. Este livro não se origina dos pre-conceitos humanos. Esta mensagem vem de inspiração e revelação direta do Deus Todo Poderoso a um dos Seus profetas.

Porque tanta confusão?A causa de todos os problemas entre países e religiões deste mundo é o engano. O que é verdade (se é que existe!) e o que é mentira? Seja onde quer que você viva no planeta Terra, você foi enganado a sua vida inteira. Isso é válido no que diz respeito a trabalho, a politica e muito mais a nível do governo. Também em famílias e sociedades. Mas sobre tudo é valido para as religiões. Quem tem razão (e tem

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alguém razão?) quando se trata de religião? Quando se trata deste assunto, não pensa cada um que ele sim, que está com a razão? E se um está com a razão, estão todos os outros automaticamente erra-dos? A verdade é a base deste assunto. Por definição só pode existir uma verdade, quando se trata de Deus e Seus caminhos. Não pode ser que as muitas e diferentes ideias sobre Deus e Sua palavra, todas sejam verdade. Somente uma pode ser certa. Somente uma pode ser verdadeira. Deus nos fala que só existe uma convicção, uma espe-rança, uma fé e uma boa nova de Deus. E somente um Deus. Se isto é verdade, então as religiões deste mundo estão em grandes proble-mas. Deus declara o que teria que ser obvio: “... e porque nenhuma mentira vem da verdade”. (1 João 2:21)

Esclarecendo: quando duas organizações religiosas, ambas rei-vindicam ser cristãs, mas se contradizem com respeito a uma única doutrina, então por definição só uma delas pode ser a verdadeira. É importante que você entenda isso, para que você também possa ver o grande problema nos exemplos que vamos dar neste capítulo. A maior parte dos preconceitos que as pessoas têm sobre convicção religiosa está ligada com o lugar onde a pessoa nasceu e da educa-ção religiosa que recebeu dos pais. Eu me lembro que quando tinha seis anos de idade, cheguei a conclusão de que se o coelho da páscoa não existia, papai Noel tampouco existia. Se os pais ensinam aos seus filhos este tipo de coisas, estes certamente descobrirão mais cedo ou mais tarde, que isto de papai Noel é uma grande mentira. Não se estranhe, então, que a medida que a criança cresça ela descu-bra mais e mais mentiras no cristianismo tradicional! Se ensinamos mentiras as nossas crianças, não nos pode parecer estranho que elas aprendam a ser céticas e desconfiadas.

Existe Deus? A maioria das pessoas vai responder que sim. E se é assim, quem é Ele e quem diz a verdade sobre Ele? Todos devemos

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nos fazer estas perguntas: ‘Tem Deus um porta-voz na Terra – alguém através de quem Ele fala, como Ele fazia no tempo antigo?’ Representam os católicos, com mais de 1,2 bilhões de seguidores, o Deus verdadeiro? É o papa o verdadeiro porta-voz de Deus na Terra? Ou possuem os 1,3 bilhões de mulçumanos o verdadeiro conheci-mento sobre o único Deus, que eles chamam de Ala. E que dizer dos restantes bilhões de pessoas que professam o cristianismo tra-dicional (não- católicos). E como é isso com a fé de 900 milhões de Indus, ou de 400 milhões que seguem a fé tradicional Chinesa, ou os 375 milhões de budistas, ou os 14 milhões de judeus?

Se entendêssemos a definição da palavra ‘verdade’, então sabe-ríamos que temos um grande problema para responder á perguntas sobre qual è a religião verdadeira. Está mais que obvio que bilhões sobre a Terra foram enganados. Se existem dentro do cristianismo tradicional milhares de organizações, que se diferenciam entre elas em doutrina (e isso é assim), então de todas elas, só uma poderia ser a verdadeira. Adoram todos estes grupos religiosos o mesmo Deus? Não! A sua fé e doutrinas representam, cada uma delas, um ensino totalmente diferente sobre Deus. Todos não podem estar com a razão. Se todos estivessem com a verdade, então não existiriam dife-renças entre elas.

Não é porque a sua religião tenha suas origens no Deus de Abraão, que isso significa que você está com a verdade. Existem mais de 3,5 bilhões de pessoas que reivindicam estas origens. Todos os que falam sobre este único e mesmo Deus, não anunciam o mesmo ensinamento sobre Ele. Este é o problema! Em realidade existem milhões sobre a Terra que falam sobre Deus mas não anun-ciam a verdade sobre Ele. Somente o usar o nome de Deus ou de Jesus Cristo, não significa que se anuncia a verdade. Muitos usam o nome do Criador e Seu filho Jesus Cristo, mas anunciam um Deus

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falso e um Jesus falso. Isso causa muita confusão. Não é de se estra-nhar que no mundo exista tanto caos. Para crentes ou ateus (exis-tem mais de 1,1 bilhões de ateus), religião é a fonte de todos os problemas neste mundo. Não importa se você pode ver isso ou não, ou se você crê nisso ou não.

Consideremos as consequências da confusão e desacordo reli-gioso. Quão bem se levam os católicos e protestantes na Irlanda uns com os outros? Acreditam no mesmo Deus e seguem o mesmo Deus? Reconhecem a igreja da Inglaterra e a igreja católica a auto-ridade de Deus? Representam os xiitas e os sunitas corretamente a Alá? Ou tem os que seguem os ideais de Al Qaeda Alá do seu lado? Quem tem a razão? Acreditam os mormos no mesmo Deus que os batistas e os adventistas do sétimo dia? Estão os judeus liberais e o ortodoxos de acordo uns com os outros? Todas estas religiões acre-ditam individualmente que elas são sinceras e retas aos olhos de Deus. Mas suas doutrinas e convicções fundamentais são diferen-tes, muitas vezes extremamente diferentes. Seus ensinos não pro-cedem do mesmo Deus, porque todos anunciam que Deus revelou a eles a ‘verdade’ e esta é diferente de todas as outras ‘verdades’. Se não fosse assim, e eles todos cressem na mesma coisa, não pode-riam eles se unir em uma única religião?

Como pode ser que os padres católicos, durante a Segunda Guerra Mundial davam sua benção a soldados alemães e italianos que iam lutar contra soldados americanos que a sua vez tinham rece-bido a benção dos seus padres católicos? Como isso é possível? Não é isso hipocrisia? Cria isso uma imagem de uma doutrina unânime, vinda de um mesmo Deus, para pessoas de uma mesma fé? Estes exemplos não refletem uma imagem de uma fé unânime, unida em uma doutrina verdadeira, vinda do Deus verdadeiro. Qual é então a verdade? Você pode ver o dilema? Você entende porque há tanta

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confusão? Começa a ver como isso influência a sua vida? Uma noticia do verão passado nos mostra quanta confusão reli-

giosa existe com respeito ao terrorismo no Iraque. Aqui o artigo do ‘The Independent News’ (um jornal Inglês) de 19 de julho de 2005 escrito por Patrick Cockburn. O artigo se intitula “O mais alto reli-gioso Xiita do Iraque avisa sobre uma guerra genocida”.

A chacina perpetrada por terroristas suicidas entre centenas de cida-

dãos, mostra que uma guerra genocida ameaça ao Iraque. Assim

avisou ontem o grande Aiatolá Ali al-Siatani, um dos religiosos mais

influentes do Iraque. Ele conseguiu convencer a maioria de seus segui-

dores a não se vingarem dos Sunitas, do meio dos quais os suicidas

são recrutados, e isso apesar de repetidos assassinatos entre os Xiitas.

Mas a divisão sectária entre Xiitas e Sunitas cresce em todo o Iraque,

depois do assassinato de 18 crianças no distrito de Nova Bagdá, e a

morte de 91 pessoas que foram surpreendidas pela explosão de um

caminhão tanque na cidade de Musayyib. Muitas das vítimas visita-

vam uma mesquita Xiita. Contra a vontade do Grande Aiatolá, que

havia apelado ao autodomínio dos fieis, alguns xiitas perpetraram

estes assassinatos em represália aos membros do regime anterior, a

maioria sunitas. Parece que alguns dos que realizaram o atentado

pertencem a um comando de 1.200 paramilitares.

Este artigo é, com certeza, representativo para a confusão que impera nos meios religiosos. Disputas religiosas são a base de uma crescente desconfiança e ódio, que rapidamente irão conduzir a uma guerra mundial. Mais adiante trataremos este assunto.

Em 2002 um prolongado conflito sobre ideologias religiosas conduziu á uma guerra entre as duas potencias nucleares Índia e Paquistão. O conflito entre mulçumanos e hindus expôs claramente

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as profundamente enraizadas convicções religiosas sobre esta região em Casimira. Ali, naquele pedacinho tão pequeno de terra, a paz é algo muito frágil.

Também está o problema do Paquistão. As pessoas se preocu-pam sobre o que pode acontecer se o presidente deste país, Musha-raff, perdesse a sua vida em um atentado (e já houve tentativa disso.) O Paquistão é um pais cheio de conflitos religiosos entre uma mino-ria não- mulçumana e diferentes facções das ideologias islâmicas. O que dizer da crescente fome de poder atômico do Irã? Será que esta fome de grande poder, que finalmente será usado contra o resto do mundo, é influenciada pela religião? E qual seria a reação de Israel? A pergunta sobre o papel da religião em tudo isso nem deveria ser feita. E o que dizer da constante tensão entre Israel e os mulçuma-nos nos países vizinhos. Jerusalém está longe de ser a cidade da paz! (o nome Jerusalém significa cidade da paz).

O mundo sempre esteve cheio de dilemas religiosos. O coração do homem sempre esteve cheio de confusão. Existe realmente um Deus na Terra? E se é assim, qual é Ele? Quem tem razão? Porque existe tanta disparidade e tanta divergência de opinião sobre Deus entre as diferentes religiões. É Deus tão insignificante e tão impo-tente que Ele não pode revelar a verdade? Você precisa responder estas perguntas para você mesmo.

Confusão religiosaPode ser que seja muito difícil para você continuar lendo este livro. Pode ser que você reconheça a confusão e o engano nas outras reli-giões. Mas quando se trata da sua própria religião, você estará dis-posto a reconhecer os erros quando eles forem mostrados? A maioria das pessoas não pode fazer isso. Isto é mais do que elas podem suportar, porque imiscuir-se na própria religião é algo assim como

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sacrilégio. A maioria das pessoas não pode reconhecer as faltas no que concerne a sua fé pessoal. Quando as pessoas estão erradas os seus mais enraizados preconceitos fazem com que para elas seja praticamente impossível reconhecer, que desde a mais tenra idade, estiveram engolindo mentiras.

Como já mencionei antes, este livro não está escrito debaixo da influência de qualquer religião deste mundo. Ele está escrito a partir da revelação vinda do Único Deus de toda a eternidade. As pessoas não conhecem suas próprias origens, nem sua verda-deira identidade, nem sua própria história. O Deus dos islamitas se chama Alá e ele é o seu único Deus. Alá é a palavra árabe para Deus e significa ‘o mais alto e único Deus, o criador’, que segundo o Corão é o mesmo Deus da Bíblia – O Deus de Abraão.

Os judeus acreditam que só existe um Deus, mas eles o cha-mam pelo Seu nome hebreu ‘El’ ou ‘YAHWEH’. Ambas religiões baseiam sua origem na verdade, mas o verdadeiro conhecimento se foi dissipando através dos séculos. Os idiomas dos diferentes povos não mudam em nada a verdade. Se você fala sobre o Deus verda-deiro de todos os séculos em termos de Alá, Deus de Abraão ou de YAHWEH, então você está falando de um e mesmo Deus – o criador do universo. Ambos os povos tem sua origem no Deus de Abraão, o único e verdadeiro Deus. Não existe nenhum outro Deus eterno. Mas então, porque a religião judia difere tanto da religião islâmica, apesar de que os dois povos reconhecem que eles veem de Abraão e confessem seguir ao mesmo Deus de Abraão? De onde vem esta confusão e rancor entre eles? Esta é uma história muito antiga que você pode ler na Bíblia, no capítulo 16 do livro de Genesis.

Deus prometeu a Abraão e a Sara um filho, através do qual Ele iria trabalhar. Mas a medida que Abraão envelhecia e Sara já não tinha mais idade para ter filhos, o tempo para estas coisas passava

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para eles. Eles então, chegaram a conclusão de que também pode-riam obter um filho da semente Abraão se ele engendrasse um filho a Hagar, escrava egípcia de Sara. E assim, Sara deu sua escrava a Abraão por mulher. Mas quando Hagar engravidou ela mudou sua atitude para com Sara e começou a desprezar sua ama. Com o con-sentimento de Abraão Sara castigou severamente a escrava. Á con-sequência do confronto entre as duas mulheres Hagar fugiu para o deserto. Os acontecimentos que se seguiram formam a base do conflito entre as duas grandes religiões deste mundo. Estas duas religiões carregam, desde aquele tempo, um amargo ressentimento e inveja mútuos, que duram até o dias de hoje.

Um mensageiro de Deus encontrou a Hagar perto de uma fonte no deserto de Sur. Ele perguntou a ela: “De onde você vem e para onde você vai?” Ela lhe explicou que ela estava fugindo de sua ama Sara. Mas o mensageiro de Deus lhe disse: “Volta para sua ama e humilhe-se diante dela”. O mensageiro de Deus prosseguiu entre-gando a ela uma mensagem de Deus: “Multiplicarei sobremodo a tua descendência, de maneira que por numerosa não poderá ser contada”. E ele acrescenta: “Concebeste e darás a luz a um filho, a quem chamarás Ismael, (que significa Deus ouvirá) porque o Senhor te acudiu na tua aflição”.

Embora Hagar voltasse a Sara, como lhe tinha dito o mensa-geiro, o desentendimento entre as duas mulheres continuou exis-tindo e foi passado no espirito ás gerações que viriam. Este é um espirito de inveja, desconfiança, competição, soberba, ciúmes e ran-cor. Este espirito foi literalmente passado de geração em geração aos descendentes dos dois povos.

O islamismo tem suas raízes em Abraão através de Hagar. A palavra de Deus se cumpriu e os descendentes de Hagar se torna-ram, através de Ismael, um povo enorme. É impossível conta-los

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com exatidão, porque estão espalhados pela vasta região do Oriente Médio e outras partes do mundo. Estes mesmos descendentes tem hoje um enorme poder e influência, conseguidos através da abun-dancia em petróleo, que eles foram abençoados em possuir. Graças a este mesmo petróleo eles conseguiram mais respeito no mundo. É uma vergonha que alguém tenha primeiro que receber riquezas antes de receber o respeito e a consideração que se merece. O ser humano poder ser muito cruel.

Os descendentes de Abraão, através de Hagar, sabem que o res-peito que muitos países os têm, não é sincero e que tudo isso é resul-tado da dependência do petróleo. O ser humano é muito egoísta. Esta atitude é a causa de que os islamitas se tornassem rancorosos e adversos, principalmente contra os países ocidentais. Isto é fácil de compreender se você está disposto a reconhecer. Mas por outro lado não justifica, de nenhuma maneira, uma Jihad. Existe realmente um enraizado rancor entre estes dois povos, e isso se pode enten-der. Mas se o ser humano deseja realmente a paz, então tem que aprender a se submeter á vontade de Deus. A vontade de Deus para o homem é que ele tenha um espirito sincero de humildade e uma verdadeira disposição em trabalhar para a paz. A paz não vem por si mesma. O Deus de Abraão anuncia claramente, que o homem não conhece o caminho para a paz.

Muitos ensinamentos do mundo tem origem na palavra de Deus. Islã significa ‘submissão á vontade de Deus’. Os que seguem o verdadeiro caminho da submissão serão abençoados. O que o pro-feta Mohamed do islã anunciava é certo: “A melhor Jihad é aquela que luta contra o próprio ‘eu’, por Alá. Ele entendeu que a batalha mais nobre que alguém pode lutar, é a batalha contra sua própria natureza egoísta com o fim de se submeter a Deus – em obediên-cia a Deus. Mulçumanos cumprimentam um ao outro com “slam

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alaikum”, o que significa “a paz seja contigo”. Apesar de que esta seja uma boa maneira de se cumprimentar, a paz não vem só por deseja-la, mas por ações visíveis que ajudam a fazer dela uma rea-lidade. A verdade é que por muito esforço humano não haverá paz entre os descendentes dos dois filhos de Abraão. Esta paz só vira depois que Deus intervenha para humilhar a ambos para que se esforcem para alcançar a paz – á maneira de Deus e com Sua ajuda. Este antigo abismo não pode ser transposto através dos esforços humanos, ainda que as pessoas tentassem sinceramente realizar isto.

Aquele que no princípio do Corão é mencionado como Mes-tre do Dia do Juízo, está a ponto de julgar a humanidade derru-bando todos os governos humanos. No Corão está escrito que: “Se alguém ofender a outro, Deus também o ofenderá, e se alguém é hostil contra outros, Deus também será hostil contra ele,” (Sunan van Abu-Dawood, hadith 1625). Seja cauteloso na maneira em que você segue a Deus nos poucos anos que nos resta, antes que Deus destrua o sistema dos homens. Existem correntes no islamismo, judaísmo e no cristianismo que estão claramente enraizadas na ver-dade que procede do Deus de Abraão. Mas a medida que sigamos você vai poder notar que estas grandes religiões se desviaram pro-fundamente do Deus de Abraão.

O outro meio irmãoAbraão tinha 86 anos quando Ismael nasceu. Quando ele fez 99 anos Deus lhe anunciou que ele teria um filho com Sara, o qual daria descendência a muitas nações. Uma destas nações seria Judá – o atual povo judeu. Sobre os outros povos e nações falaremos mais tarde. Quando Abraão ouviu que ele realmente teria um filho com Sara, ele pediu a Deus para considerar seguir o Seu plano na linha de descendência de Ismael, para que Sara, já de idade, não tivesse

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que sofrer as dores de um parto. Mas Deus disse a Abraão que Ismael seria realmente abençoado e que Deus multiplicaria enor-memente a sua descendência fazendo dele também uma grande nação. Seria uma nação de povos de descenderiam de 12 príncipes e que cresceriam, em todos os sentidos, em diferentes nações, que juntas formariam a grande nação (principalmente) árabe.

Mas estava também nos planos do Único e Eterno Deus insti-tuir outras 12 nações, que descenderiam do outro filho de Abraão: Isaque. Assim que Isaque desmamou, Sara teve ciúmes de Ismael e forçou Abraão a mandar a Hagar e Ismael para o exilio. Isto entris-teceu muito a Abraão, mas Deus lhe disse que ele o teria que fazer. Desde aquele momento nenhum descendente destas duas raças puderam tratar um ao outro de maneira sincera e amável, mas ao contrario, inimizade, rancor e ódio foram passados de geração em geração aos descendentes de ambas as raças. Isso aconteceu por-que a humanidade nunca entendeu qual é a verdadeira vontade de Deus e o que Ele está realizando aqui na Terra. Todos falharam em andar no caminho de paz, que procede de Deus. A humanidade não entende qual é o objetivo de Deus nem o que Ele, através destes 24 povos que descendem de Abraão, está fazendo aqui na Terra.

Apesar de que a religião judaica, com quase 14 milhões de segui-dores, seja uma das menores religiões do mundo, ela provoca mais controvérsias e desprezo que qualquer outra religião. Este pequeno grupo de seguidores da religião judaica, procedem de apenas uma das 12 nações que descendem de Abraão através de Isaque e Jacó. As outras onze nações que descendem de Abraão através de Jacó, abandonaram os caminhos de Deus e O mantiveram bem longe do seus propósitos egoístas. Mais tarde explicaremos este assunto em profundidade.

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Mas o povo de Judá continuou sempre fiel ao Deus de Abraão. E ainda que eles sempre se distinguiram dos seus 11 irmãos, porque continuaram firmes na fé de Abraão, eles também se distanciaram da verdadeira vontade de Deus – e consequentemente se desviaram da verdade.

O povo judeu utiliza mais do que está escrito nos primeiros cinco livros da Bíblia que do que está escrito nos Salmos e nos livros dos Profetas. Se o povo judeu é sincero na sua crença então deve reconhecer que ele desobedece a Deus no que se refere a algumas das mais fundamentais doutrinas.

Na realidade o livro de Levítico tem pouca importância para a religião judaica, apesar de ser o terceiro livro da lei. Porque os Rabi-nos e professores do judaísmo não cumprem as leis de sacrifício e os rituais de imolação? Que desculpa eles têm para não o fazer, se eles de verdade acreditam nesta lei, que eles tão fervorosamente pro-fessam? Há uma linha de descendência direta de Levi no meio do povo judeu, mas onde está o sacerdócio? E como podem cumprir a lei sem o Sumo Sacerdote? Onde está a unidade da fé? Onde estão os sacerdotes? Faz sentido sua religião sem um templo onde ado-rar? É sua obediência á lei do sacrifício sem sentido porque eles não a podem aplicar? Pode a oração, como alguns afirmam, substituir obediência ao livro de Levítico? Onde está isto na lei de Deus? Se hoje em dia não existe templo físico, onde eles podem servir a Deus, não podem então servir a Deus em um templo temporário, como o fizeram no deserto?

As respostas corretas e verdadeiras para estas perguntas mos-tram o tamanho do problema. Este é o paradoxo dos judeus, porque segundo a lei eles não estão autorizados a construir um templo – ainda que seja um templo temporário. Se Deus não permitiu isso

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aos judeus, então Deus os abandonou? Não é Deus capaz de res-gatar quem Ele queira, e principalmente quando se trata do Seu povo eleito que O segue em sincera verdade? E se Ele não os resgata, que significa tudo isso então? O povo judeu recebeu a maior parte das promessas de Deus. Eles receberam a promessa de que através de Abraão e seguidamente através de Davi (que pertence ao povo de Judá) ia vir o Messias. Esta promessa é espiritual e ultrapassa a promessa física que foi dada a José, irmão de Judá. Mas o conhe-cimento sobre esta promessa espiritual foi se perdendo através do tempo e foi substituído por falsos ensinamentos. O que é a verdade? O povo judeu a perdeu principalmente por esse motivo. É por esta promessa e porque Judá a rejeitou, que o Deus de Abraão está a ponto de derrubar o governo de Israel (o atual país de Israel) que hoje em dia é governado pela antiga nação de Judá. Que paradoxo! Se você pratica a religião judaica, considere humildemente o que aqui está escrito. De todas as pessoas, você é a que menos desculpas tem. Você já está sendo enganado a algumas centenas de anos pelos seus eruditos. Você não está nem um pouquinho curioso sobre o conteúdo destas mentiras? E por favor, admita que você já sabe a resposta.

A falsa doutrinaPara a religião judaica a base do problema e da grande falsa dou-trina é esta: a religião judaica afirma que ela realmente segue o Deus de Abraão, mas não celebram o Pessach (a Páscoa) segundo as ordenanças de Deus em Levítico 23.

“No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, [hebraico: ben ha erebyim – entre as duas tardes] é a páscoa do SENHOR”. (Levítico 23:5)

Em lugar disso os judeus celebram o Pessach (Páscoa), no inicio

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do 15° dia, que é o primeiro dia da Festa dos Pães Ázimos - um dia festivo- um Sabbath anual. Mas Deus diz claramente que o Pessach (Páscoa) deve ser observado entre as duas tardes, ou seja, durante o 14° dia. Se você observa o Pessach (Páscoa), quando você começa a celebra-lo? Você começa antes ou depois do pôr do sol do 14° dia do primeiro mês? Se você é dos que começam a observância antes do pôr do sol no começo do 14° dia, qual a porcentagem da santa con-vocação acontece durante o 14° dia e qual a percentagem durante o 15° dia? De todos os povos, os judeus, que guardam o Sabbath, sabem melhor que ninguém quando o Sabbath começa e quando ele termina. Eles não necessitam de rabino para os explicar o que significa este mandamento, porque cresceram com o conhecimento de que este Dia Santo dura de um pôr de sol a outro pôr de sol. Existe uma exceção a esta regra: alguns rabinos ensinam a obser-vância do Sabbath das 6 da tarde de um dia ás 6 da tarde do dia seguinte, independentemente da hora em que o sol se põe, mas até uma criança pode entender, que um raciocínio assim não obedece as instruções de Deus.

A única aplicação correta da observância do Sabbath na reli-gião judaica é entre os dois crepúsculos. O começo do crepúsculo é quando o sol se põe, no final da tarde do sexto dia. O Sabbath começa no momento em que o sol se põe e dura até o pôr do sol do sétimo dia. Esta é a própria definição deles de ‘ben ha erebyim’. Mas eles não aplicam este princípio para a celebração do Pessach (Pás-coa), ainda que sim o aplicam para os Sabbaths semanais e outros Dias Santos anuais. O Pessach (Páscoa) é considerado um dos Dias Santos do judaísmo, mas é observado no dia errado e nem sequer como Deus o ordenou. Os seguidores da religião judaica seguiram as falsas doutrinas dos seus professores. A maior parte deles não conhece sequer a história de como estas modificações ocorreram;

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a mudança do dia do Pessach (Páscoa) do começo da noite do 14° dia (ao final do 13° dia) para o começo da noite do 15° dia. Tudo isso não está escrito com a intenção de ofender ao povo Judeu. Mas está sendo dito, em amor, para que eles possam reconhecer os seus caminhos equivocados e sinceramente se voltarem para O Verda-deiro Deus – para o Deus de Abraão. O judaísmo perdeu de vista a verdadeira vontade de Deus e Suas promessas espirituais, pela sua desobediência as instruções de Deus com respeito a observância do Pessach (Páscoa).

Possui o cristianismo a chave?Existem 2,2 bilhões de cristãos sobre a Terra. Eles não estão de acordo entre si sobre Deus ou Jesus Cristo porque suas convicções (crenças) se diferenciam umas das outras em milhares de doutrinas contraditórias. Possui uma delas a verdade? Se elas não estão de acordo entre si com respeito as doutrinas sobre o Deus verdadeiro, então obviamente não podem todas ter razão segundo a definição da palavra ‘verdade’. Já existia no mundo suficiente caos e confusão religiosa, mas o cristianismo piorou ainda mais a situação. A ‘fé’ cristã gira em torno daquilo que as pessoas creem do cristianismo. Se as pessoas creem que elas tem que adorar a Deus no domingo na igreja, então esta é a sua crença. Eles irão viver de acordo com esta crença e irão ao culto no domingo. Se os cristãos acreditam que a Bíblia, e principalmente o Novo Testamento, é a palavra inspirada de Deus (como está escrito nos versículos da Bíblia) então quererão seguir as instruções de Deus. Se existe uma religião verdadeira e está é uma das denominações cristãs, qual delas é então a verda-deira? Seguramente será aquela que segue a palavra de Deus fiel-mente, como está escrito na Bíblia. Os exemplos que você pode usar para tratar esta questão são tantos, que não podemos menciona-los

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todos neste livro. Mas vamos analisar alguns destes exemplos e ver se podemos encontrar a ‘verdadeira igreja’ com ‘a verdadeira reli-gião’ sobre a Terra.

Analisemos diferentes exemplos, para ver o tamanho real do problema. Algo mais da metade dos seguidores do cristianismo professam a religião católica (1,2 bilhões). Por isso é de muita importância, quando se trata do cristianismo, analisar as convic-ções religiosas dos católicos. Isso será de provada importância neste estudo comparativo. A doutrina católica do purgatório é uma das convicções que diz que quando alguém morre, com pequenos peca-dos na consciência, dos quais eles não se arrependeram, depois da morte se pode ir para um lugar chamado purgatório, ao invés de ir ao céu ou ao inferno. Na enciclopédia católica está escrito que a igreja, com base nas Sagradas Escrituras sabe que o purgatório existe. Mas os metodistas anunciam claramente na sua profissão de fé que não existe provas bíblicas da existência do purgatório (artigo XIV – sobre o purgatório), como se pode ler:

As doutrinas da igreja católica com respeito ao purgatório, perdão,

adoração tanto de imagens e como de relíquias, assim como o invocar

aos santos são vãs ideias que de maneira nenhuma estão baseadas em

nenhuma passagem das Escrituras, e que vão totalmente em contra a

Palavra de Deus.

Os metodistas declaram abertamente que não existe prova nas Escrituras para a existência do purgatório e que essas ideias absur-das vão em contra da Palavra de Deus. A maioria das igrejas protes-tantes estão de acordo com este ponto de vista da igreja metodista. É obvio que estas duas convicções religiosas são diametralmente opostas uma a outra. Para serem seguidores de Deus, fieis a Sua

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Palavra, somente uma delas pode ser a verdadeira. Ou uma delas é a verdadeira ou ambas são falsas. Elas não podem ser ambas verda-deiras. É importante analisar mais atentamente algumas das dou-trinas fundamentais da religião que se chama cristã. Cada grupo religioso está convencido de ter a razão, mas na verdade se diferen-ciam muito um do outro. Em outras palavras, ou uma delas pos-sui a verdade e as outras são falsas, ou todas elas são falsas porque não sobra outra opção. A religião católica é uma das mais antigas religiões cristãs conhecidas. Nenhuma das igrejas protestantes tem uma história tão antiga como a história da igreja católica.

A igreja luterana, a mais antiga igreja protestante, surgiu de uma separação da igreja católica. Num determinado momento, muitas outras igrejas se separaram da religião católica para ado-tar outras convicções religiosas, até então não conhecidas. A igreja luterana surgiu no momento em que Martinho Lutero apareceu em cena e anunciou sua convicção com respeito a Deus. Hoje em dia, vemos que a maioria das religiões cristãs se originam diretamente da igreja católica ou de um dos grupos originados das muitas divi-sões destas religiões através dos tempos. Todas as igrejas cristãs que guardam o domingo, celebram a páscoa ou o natal e que também professam a doutrina da trindade, receberam estas doutrinas dire-tamente da igreja católica. Podemos concluir que todas estas igrejas acreditam piamente que muitas das doutrinas da igreja católica, são biblicamente corretas. Vamos ver de perto outro grande conflito entre estes diferentes grupos religiosos, que acreditam, todos eles, serem os verdadeiros representantes da fé cristã.

A questão do Sabbath (sétimo dia)No meio da igreja dos adventistas do sétimo dia, existem algumas praticas contraditórias. Mas sua doutrina comum, á qual devem o

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seu nome, está ligada ao momento em que eles celebram o Sabbath (sétimo dia). Isto é a forte convicção deles. Apesar de que á maio-ria dos adventistas do sétimo dia nos Estados Unidos lhes esteja permitido celebrar anualmente a páscoa e o natal, muitos dos seus irmãos em outros países são completamente contra isso. Mas todos eles estão de acordo que o sinal de que alguém pertença ou não a igreja verdadeira é o fato de que essa pessoa guarde o Sabbath no sétimo dia da semana. Note a categórica linguagem que eles usam quando se trata de guardar o sétimo dia (sábado) ao invés do pri-meiro dia (domingo):

“A mudança do Sabbath para o domingo é o sinal/marca da autoridade

da igreja católica”. ... “a celebração de um falso Sabbath (no domingo)

significa aceitar esta marca.’ (Ellen G. Witte, A grande controvérsia,

volume 1, pagina 281.)

“A celebração do domingo como dia do Senhor tem que ser a marca

da besta”. ... “O receber esta marca deve ter algo que ver com um dos

mais grandes pecados que o homem possa cometer contra Deus”. (O

Prodigo das Nações, obreiro U. Smith, paginas 170-183).

“O Sabbath dominical é simplesmente um filho espiritual do Papado.

Isto é o sinal da besta”. (Revista Adventista, Volume I, nr. 2, Agosto

1850.)

“A celebração do domingo como dia do Senhor foi instituída pela pri-

meira besta, e todos que se submetem a isso e obedecem a este regula-

mento, adoram com ênfase a primeira besta e a sua imagem e recebem

sua marca, ‘a marca da besta’. .. Os que adoram a besta e a sua imagem

guardando o primeiro dia da semana, adoram certamente a deuses

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estranhos, como os que adoravam o bezerro de ouro ”. (Revista Adven-

tista, extra, pagina 10 e 11, Agosto 1850.)

“Aqui voltamos a encontrar a marca da besta. A mudança que a igreja

católica fez do sábado como dia do Senhor para o domingo, e isso sem

autorização bíblica’. (Ellen G. White, A marca da besta, pagina 23.)

Você já está começando a formar uma ideia da enorme confusão que existe nas religiões deste mundo e principalmente dentro da religião que se chama cristã? Se você analisar a fundo as convicções religiosas, das centenas e mesmo milhares, de grupos baseados na fé cristã, diferentes e cheios de inimizades entre si, então você vai poder ver a extrema contradição que existe entre eles. Não existe outra conclusão possível, que a de que eles todos não podem ser verdadeiros. Se um é verdadeiro, então todos os outros são falsos e cheios de mentiras.

Como já dissemos antes: todos os adventistas do sétimo dia têm uma convicção comum: a observância do sétimo dia(sábado) como Sabbath semanal. Em algumas partes do mundo eles não estão de acordo com a celebração da páscoa e do natal. O fato é que na Bíblia não existe nenhuma menção destas duas festas cristãs. E na verdade ambas são procedentes da igreja católica e nenhuma das duas estão baseadas na autoridade da Bíblia. Até mesmo o nome natal denun-cia sua origem (natal em português significa nascimento, mas a palavra em inglês, christmas, significa a missa de Cristo).

Se você pertence a uma das milhares de religiões com base no cristianismo você acredita na celebração da páscoa, do natal ou qualquer celebração que seja? Se você acredita em tal coisa, faz alguma diferença para você que a autoridade para a celebração do

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natal ou da páscoa venha diretamente do Papa da igreja católica? Se você não acredita que a igreja católica tenha autoridade para mudar ou determinar as doutrinas dentro da sua igreja, porque então você acredita em tantas doutrinas que esta igreja determinou. E se você acredita que a igreja católica foi autorizada por Deus para deter-minar as doutrinas de outras religiões cristãs, porque você não se submete totalmente a sua autoridade e abandona a igreja falsa que você abraçou? Isso causa grande confusão, você não acha? A ques-tão principal é que você, e somente você, é responsável por aquilo que você crê. Somente você pode decidir para si mesmo o que é verdadeiro e o que é falso. Para fazer isso você tem que ser sincero com você mesmo sobre a suas mais fortes convicções religiosas. Mas você precisa mais que tudo ser sincero com Deus, porque como está escrito na Bíblia: “… e porque nenhuma mentira vem da verdade”. (1 João 2:21)

Isso seria uma coisa natural se todas as pessoas tratassem sin-ceramente de ser fiel a verdade. Se uma doutrina ou convicção reli-giosa sobre Deus é uma mentira, então obviamente ela não pode ser a verdade de Deus.

A doutrina da santíssima trindadeAs pessoas que pertencem a uma das milhares de denominações cristãs, devem saber qual é a doutrina da sua igreja de onde vêm as convicções religiosas e se elas procedem realmente de Deus. E quando elas descobrem mentiras, então elas devem mudar, ou se submeter voluntariamente àquilo que elas sabem que está errado e se tornarem culpados de resistir ao Único e Verdadeiro Deus. O texto da Bíblia no qual a maioria dos cristão baseiam sua fé é o seguinte: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem

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em espírito e em verdade”. (João 4:24)Quando alguém, conscientemente, se aferra a falsas doutrinas,

esta pessoa seguramente não está ‘adorando a Deus em espirito e em verdade’. Deus não aceita este tipo de adoração. Se você analisa a doutrina da trindade, então você deve entender que ela não se ori-gina em nenhuma igreja protestante, mas na igreja católica. A maior parte das religiões do cristianismo tradicional aceitou esta doutrina da igreja católica como sendo verdade. Veja o que menciona a enci-clopédia católica sobre a doutrina da santíssima trindade:

A Trindade é a expressão que é usada para denotar a doutrina princi-

pal da fé cristã: a verdade de que Deus existe em três pessoas: o Pai, o

Filho e o Espirito Santo. Estas três pessoas são diferentes e se distin-

guem uma da outra.

Novamente notamos que esta doutrina central tem sua origem na igreja católica. Todas as outras organizações cristãs que acre-ditam na doutrina da santíssima trindade, a receberam da igreja católica, que a abraçou/assumiu durante o terceiro e quarto século depois de Cristo. O mesmo artigo, A Santíssima Trindade, comenta ainda que:

A Bíblia não faz menção de nenhuma palavra que dá nome as três pes-

soas divinas juntas.

Este artigo explica que as palavras ‘santíssima trindade’ não aparecem em nenhum lugar na Bíblia, e que neste sentido, tam-pouco existe menção do Pai, do Filho e do Espirito Santo como trin-dade. O artigo da enciclopédia católica segue:

51O engano no ser humano

O Conselho do Vaticano determina que a fé Cristã, estritamente

falando, pode conter mistérios. (can. 4). Todos os teólogos estão de

acordo que a doutrina da santíssima trindade pertence a esta catego-

ria. De fato, de todas as verdades reveladas, esta é a mais inescrutável

para o raciocínio humano. Assim que, seria uma negação rotunda do

princípio religioso em questão, não classificar a isso como um mistério.

Apesar de que esse tipo de artigo da igreja católica não esteja escrito em linguagem fácil de entender, este, em particular, declara claramente que a doutrina da trindade é um mistério que a mente humana não pode decifrar. Eles veem essa doutrina de uma maneira tão obscura nas escrituras, que só lhes resta dizer, que isso só se pode entender através da revelação divina. Por isso o artigo sobre a trindade segue, com uma discussão sobre a expressão mistério, e diz o seguinte:

O Conselho do Vaticano declarou qual o significado nós, em teologia,

temos que dar a palavra mistério. O conselho escreve que um mistério

é uma verdade que nós não podemos decifrar sem a revelação divina,

e que mesmo depois de revelado, continua encoberto debaixo do véu

da fé e envolvido (modo de falar) em uma certa forma de escuridão”.

(Cont., A fide cato”. IV).

Aqui a igreja católica declara abertamente que a expressão ‘trindade’ não tem procedência bíblica, mas é simplesmente uma doutrina revelada. A igreja católica acredita que a doutrina da trin-dade foi revelada através do Papa. Porque acreditam tantos cristãos nesta doutrina da igreja católica, junto com outras tantas doutrinas que não estão baseadas na Bíblia, ao mesmo tempo que rejeitam a

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autoridade da igreja católica sobre eles? Algumas organizações do cristianismo tradicional rejeitam a doutrina da trindade. As teste-munhas de Jeová é uma delas. Na revista ‘O Atalaia’ (uma publi-cação das testemunhas de Jeová) foi publicado um artigo com o titulo: Você deve crer na Trindade? Leia atenciosamente as citações do artigo, que rejeitam claramente a autoridade da igreja católica e a doutrina da trindade.

Depois de muito debater foi feita a pergunta: “Se a doutrina da trin-

dade não está baseada na Bíblia, como pode ser que se tornou uma

doutrina do cristianismo?”

“Ele (o imperador Teodósio) institucionalizou o credo do Concílio de

Nicéa como padrão para o seu império e convocou o Concílio de Cons-

tantinopla, em 381 d.C., com o fim de explicar o conteúdo da dou-

trina da trindade. Durante o conselho, se decidiu colocar o Espirito

Santo ao mesmo nível que Deus e Jesus Cristo. Pela primeira vez, a

doutrina da trindade do Cristianismo começou a se destacar ”.

Porque, durante milhares de anos nenhum dos profetas de Deus ensi-

nou a doutrina da trindade a Seu povo? Não usaria Jesus a Sua auto-

ridade, como Grande Mestre, para explicar a doutrina da trindade,

como mínimo, ao seus discípulos? Se esta de verdade é a doutrina fun-

damental do cristianismo, inspiraria Deus centenas de paginas cheias

de escrituras bíblicas sem dar, uma vez sequer, instruções sobre a trin-

dade”. Devem crer os Cristãos que Deus, séculos depois de Jesus Cristo

e depois que Ele inspirasse os escritores da Bíblia, apoiaria o conteúdo

de uma doutrina, que durante milhares de anos não era conhecida

pelos seus servos? Uma doutrina que é um mistério inescrutável que

está acima do entendimento humano e que, como é conhecido, tem

53O engano no ser humano

uma origem pagã e que é, em grande parte, o resultado de politica

religiosa? O testemunho da história é claro: o ensino da doutrina da

trindade é um desvio da verdade – uma apostasia” (www.wachtower.

org/library/ti/article_04.htm).

Está claro que as testemunhas de Jeová não aceitam a doutrina da trindade, originada da igreja católica. Mas sim, aceitam a dou-trina da observância do domingo como dia do Senhor. Todos os que, dentro do cristianismo, aceitam a doutrina da observância do domingo, receberam este credo da igreja católica, que já existia a centenas de anos antes que qualquer uma delas fosse fundada. Os católicos declaram claramente, em sua enciclopédia, que não existe nenhuma base bíblica para a mudança da observância do Sabbath do sétimo dia da semana para a observância do domingo, no pri-meiro dia da semana. Eles declaram abertamente que esta mudança se realizou sob a autoridade da igreja católica.

Porque tantos cristãos se aferram teimosamente á instituição católica da observância do domingo como dia do Senhor? Porque eles defendem esta doutrina, distorcendo os versículos da palavra de Deus, usando de subterfúgios e evasivas, para poder dar alguma credibilidade a doutrina da observância do domingo? O fato é que a igreja católica tem razão quando ela diz que não existe nenhuma base bíblica para esta mudança. Em nenhuma passagem da Bíblia é dado um mandamento para guardar o domingo ao invés do Sab-bath (sábado) como dia do Senhor. Pergunta a qualquer pregador, que autoridade bíblica confere a alguém este direito, e ele segura-mente se sentirá muito incômodo.

A confusão doutrinaria segue, a medida que nos aprofundamos naquilo que as diferentes organizações ensinam como sendo a pala-vra de Deus. O Deus Todo Poderoso declara que Ele não é Deus de

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confusão (Coríntios 14:33). Apesar disso, o mundo está enorme-mente confundido sobre a Sua palavra, Sua verdade e Seu caminho de vida. Quanto mais você analisa as diferenças doutrinarias dentro das religiões cristãs e a origem destas doutrinas, mais mentiras e enganos você vai descobrir. Faça um favor a si mesmo e pesquise algumas palavras como natal, páscoa, trindade e Sabbath em uma enciclopédia. Você verá que muitas das doutrinas do cristianismo tradicional têm a sua origem no paganismo. Parece que as pessoas não estão preocupadas com isso, quando é justamente o que elas deveriam fazer. Se algo não vem de Deus, então não pode ser de Deus e tampouco é a verdade.

A verdadeA verdade é que o ser humano não gosta da verdade. Assim tem sido durante quase 6.000 anos. Este é o verdadeiro testemunho de como é a natureza humana. Este é o testemunho verdadeiro de Deus, desde a criação do homem até agora. Precisamente por isso, chega agora este juízo sobre a humanidade. Casualmente você vive no momento justo, em que este juízo será aplicado, de um modo muito poderoso. Deus tem um plano e um propósito ao haver per-mitido que o homem continuasse durante tanto tempo se resistindo á Sua vontade e á Sua maneira de viver. Agora é o momento para que tudo isso seja corrigido.

Então, qual é a verdade? Este livro é a verdade. Esta é uma das coisas que eu mais aprecio do trabalho que Deus me deu. Eu sim-plesmente vou declarar a verdade como ela é. Não tenho que passar horas a fio defendendo, discutindo nem comentando a verdade. A verdade é simplesmente a verdade, e agora, você a pode ver clara-mente e reagir a ela. Se é que você tem o desejo ou a esperança de receber o favor de Deus neste tempo de destruição, que se aproxima.

55O engano no ser humano

Sim, este livro é a verdade. Deus está a ponto de provar que este livro diz a verdade. E o fará desencadeando um poder enorme, que jamais foi usado, para revelar ao homem que Ele é o seu criador.

Quase todos os que estão lendo este livro não poderão escapar á realidade de que estão muito equivocados com respeito ao que creem sobre Deus. Isto não vai ser fácil de admitir, a medida que Deus os corrija. Quanto sofrimento terão que experimentar, antes de começar a reconhecer o que é a verdade? Quanto sofrimento terão que experimentar, antes de cair de joelhos em arrependi-mento diante de Deus, reconhecendo seu próprio orgulho, teimosia e recusa em obedecer a verdade – aquilo que é procedente de Deus?

Lembre-se que Deus é misericordioso para com aqueles que estão quebrantados de espirito (que não são orgulhosos), humildes e deferentes para com Deus, e que buscam obedecer a Ele since-ramente. Se você não está disposto a se humilhar, Deus o humi-lhará! Você não é maior que Deus! Ele é maior que você! Quando o homem prova a Deus, especialmente neste momento da história da humanidade, ele tem tudo a perder. Isto é verdade, porque o tempo do juízo do homem chegará, no fim dos 6.000 anos de governo humano. Este é o momento em que Deus escolheu para começar a revelar-Se totalmente a este mundo. A história do homem mostra que ele não crê no que Deus fala. Deus lhe deu 6.000 anos para viver á sua maneira. Agora, tudo isso vai mudar.

O verdadeiro testemunho de toda a história do homem é que ele não escuta a Deus, e tampouco quer o reinado de Deus sobre a sua vida. O testemunho agora é que Deus vai destruir o governo do homem e vai estabelecer o Seu próprio Reino sobre toda a Terra. Este é o juízo de Deus sobre o homem. Agora é o momento para que o Reino de Deus se estabeleça, porque Deus revelará ao homem, que o que Ele lhe vem dizendo durante 6.000 anos, é realmente a

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verdade. Deus usou de paciência para com o homem. E Deus tem um tempo previsto para realizar Seu plano. Este tempo está a ponto de começar. O tempo em que o juízo de Deus, pela desobediên-cia do homem, vai ser aplicado com um poder que a humanidade nunca viu. E por pior que seja o período de tribulação que se acerca, podemos olhar com esperança para o futuro, para o mundo pleno e belo que nos espera depois de tudo isso. Você agora tem a oportuni-dade de fazer parte deste novo mundo.

A verdadeira história do homem não é a que se ensina nas escolas. O que lhe ensinaram sobre sua própria história? Muito do que aprendemos sobre a história do homem, depende de onde vivemos. Se você vive na China, a história que ensinam ali é bem diferente da história que ensinam no Japão. Seja a história recente ou a his-tória antiga. O que se ensina em Israel é bem diferente do que se ensina na Alemanha ou no Egito. A história na Grécia é diferente da história na Itália. E assim por diante. O homem deturpa sua perspectiva do passado, de acordo com sua visão do presente e do futuro. Como se mostrou no capítulo anterior, há muitas mentiras sobre nossa história – a história da humanidade.

Como questão adicional, relacionada com o tema deste capítulo, e que será tratada detalhadamente mais adiante, está o ponto de vista europeu sobre a história da Europa. O ponto de vista que está levantando uma nova Europa. Em outras partes do mundo, a maioria das pessoas ignora as forças das elites europeias, que estão trabalhando para formar os Estados Unidos da Europa. É importante compreender isto, porque tudo isso está diretamente relacionado com uma iminente Terceira Guerra Mundial. As elites europeias desejam ardentemente, e ansiosamente, recuperar a gloria do passado. E Deus revelou que eles alcançarão seu objetivo

Capítulo 3

O TEMPO DO HOMEMCHEGOU AO FIM

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e chegarão a ser a potência mais poderosa que este mundo já viu. Enquanto estou escrevendo isto, ontem mesmo, escutei noticias da Europa sobre um novo livro de um político Belga, que tenta aplacar a onda de ceticismo com respeito ao euro, que está dominando a opinião publica na União Europeia.

O político em questão, Guy Verhofstadt, defende a criação de uma federação dos ‘Estados Unidos da Europa’. O Sr. Verhofstadt, do partido liberal, apresentou o seu livro na quinta feira (1 dezembro de 2005), intitulado provocativamente como ‘Os Estados Unidos da Europa’. Este político, e muitos outros, abraça com paixão crescente, a ideia de uma Europa unida. Estes desejo e ânsia insaciáveis são alimentados, em grande parte, por raízes profundas do passado, naqueles que anelam um futuro glorioso para a Europa. A história é singular, aos olhos dos que a contemplam. Mas a verdadeira história do homem só se pode ver através da verdade do seu relacionamento pessoal com Deus. Por isso o homem não pode ver sua verdadeira história. Porque não quis ter um relacionamento pessoal com Deus. Não quis ter Deus muito por perto. Através dos tempos, muitos tem usado o nome de Deus, mas não querem fazer o que Ele diz. A hipocrisia está muito enraizada no homem.

A verdadeira história do homemA realidade é que a única maneira de entender o que é a verdade na história do homem é conhecendo como Deus trabalha com o homem através dos séculos. Durante todo este tempo o homem não reconheceu sua própria origem. Prefere ignorar. Muitas pessoas dizem crer em Deus, contudo preferem crer que foram se arrastando desde uma poça de água e se desenvolveram até se tornarem humanos. Não somente negam a verdade sobre sua origem mas também a verdade sobre cada passo neste caminho. Deus disse

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com respeito ao homem: “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;” (Romanos 1:28)

Neste versículo Deus está dizendo simplesmente que já que o homem não quer reconhecer a Deus, então Deus colocará distancia entre Ele e o homem, para que o homem possa aprender, por experiência própria, as consequências de escolher o mal, que resulta em sofrimento humano e que contamina a mente. O homem escolheu manter Deus totalmente fora da sua vida, ou pelo menos a uma distancia cômoda. E adulterou sua história no intuito de manter Deus afastado dele. Ao invés de reconhecer que qualquer parte da sua existência está diretamente conectada com Deus, o homem inventou para si uma história, espelhando sua própria vaidade e orgulho. Para esclarecer este ponto, você deveria se perguntar: ‘Quantos livros históricos tratam da verdadeira origem do homem?’ ‘E quantos destes livros ensinam sobre os nossos primeiros ancestrais, Adão e Eva?’ Você entende á que me refiro? Quão enferma tem que estar a mente humana, para nem sequer poder aceitar a origem que Deus disse que lhe deu! Você acredita verdadeiramente que o homem está desprezando o conhecimento de Deus, o seu criador? Porque esta é precisamente a razão pela qual o homem entrou na fase final do seu juízo do fim dos tempos. O fim de 6.000 anos de história jogada fora.

Portanto, como é de verdade a nossa história? O homem não aceita a história de Adão e Eva como parte da sua história. Não aceita nem ensina a história de Noé e do diluvio. Estas coisas impedem que o homem aprenda as lições mais básicas da vida. A história deve nos ensinar como viver o presente, assim como o futuro. Como muitas pessoas no mundo já puderam experimentar (as vezes quando já era tarde demais), se não aprendemos dos nossos erros

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(lições) do passado, estamos destinados a repetir estes erros uma e outra vez. Isso é exatamente o que tem acontecido com o homem, desde que Deus o colocou na Terra. Nós falhamos completamente em aprender de nossos erros e voltar-nos para Deus.

Assim como no filme Groundog Day, o homem está vivendo sua vida repetindo o passado (nossa história) uma e outra vez, tentando fazer o correto, mas sem nunca conseguir isto. Por isso Deus agora vai se interpor para salvar-nos de nos mesmos. Deus trará um fim á 6.000 anos dos caminhos do homem, do governo do homem e da religião do homem. E também trará um fim á miséria que o homem tem infringido a si mesmo. Você está vivendo no ponto mais alto da história humana. Antes de que o homem fosse criado por Ele, Deus se propôs permitir que o homem tivesse seus próprios governos e religiões, por um período de 6.000 anos. Este tempo está chegando ao fim. Não resta muito tempo ao homem. Deus mostrou grande paciência para com o homem, durante todo este tempo, para poder alcançar coisas grandes e Seu propósito final para o homem.

A primeira fase deste plano é nós ensinar, que durante a história do homem, não fomos capazes de governar a nós mesmos. Todos os governos e religiões do homem falharam. Deus nos deu um grande presente, ao nos permitir aprender esta lição. Porque sem aprender esta lição, não poderemos avançar com o tempo á coisas maiores, que Ele nos tem preparadas. Somente quando aprendamos esta lição vamos poder alcançar paz eterna e verdadeira felicidade. Na verdade, Deus teve muita paciência com a humanidade. Porque a realidade é que Deus não nos deve nada. Nem mesmo a própria vida. A vida é um presente de Deus. Algo que não merecemos. E como o homem escolheu deixar Deus fora da sua história, este livro vai preencher muitas das lacunas, para que você possa entender

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melhor porque estamos no tempo do fim, o que seguirá a este tempo e porque?

A revelação de Deus a Seus profetasDeus disse a Noé que edificasse uma arca (uma grande embarcação). A Noé lhe foi dito que contasse as outras pessoas que Deus lhe tinha dado instruções para edificar a arca e que Deus ia trazer um grande dilúvio sobre a Terra, como castigo aos caminhos pecadores pelos quais os homens andavam. Ninguém levou Noé a serio, a exceção de sua própria família. Deus disse a Moises que fosse falar tanto com os israelitas como com os egípcios e que lhes dissesse o que Ele tinha mandado. Passou muito tempo antes de que eles pudessem crer a Moises. Deus mandou profetas a diferentes povos e uma e outra vez, Deus disse a Seus profetas que falassem ao povo claramente que o que eles diziam, procedia de Deus. Depois de não ouvir algo procedente dos profetas de Deus durante séculos, chegou outra vez o momento – pela última vez – para ouvir as palavras de Deus e sobre o que Ele está a ponto de fazer.

É a revelação final destes 6.000 anos. Este tempo de revelação final implica a acumulação de todos os profetas da antiguidade, junto com a maioria das profecias, as quais são para o tempo em que vivemos hoje. Este é o momento mais importante de toda a história da humanidade. Este é o momento em que Deus, por fim, Se revelará completamente ao homem, mais do que jamais tenha feito antes- muito mais!

Os profetas do tempo do fim estarão revestidos do poder de Deus. Tanto do poder que mostrarão sobre a Terra, como do poder de revelação de Deus. Mais poder que todos os outros profetas juntos. Tão grande é a importância do tempo em que vivemos. Como já

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declarei anteriormente, eu sou um destes profetas, e também sou o porta-voz dos dois. Isto que lhes estou dizendo não provém de mim; provém do Deus de Abraão – O Deus Todo Poderoso do Universo. Meu trabalho não consiste em pacificar a ninguém. Meu trabalho não se faz com piedade como tantos lideres religiosos. Não se faz com soberba e orgulho, porque não tem nada que ver com vaidade, nem com o meu ego, nem com ilusões de grandeza. Em outras palavras, isso não tem nada que ver comigo – tem que ver com Deus – é de Deus. Alguns podem interpretar isso como soberba ou algo egoísta, já que tudo será realizado com grande audácia e com grande poder que Deus me dará.

Você tem diante de si uma grande oportunidade. Você pode reflexionar sobre estas palavras e pode permitir que Deus lhe mostre que estas palavras são verdadeiras. Ou pode resistir e experimentar na própria carne as consequências que todo ser humano, que não se arrependa ou está cheio de orgulho, vai experimentar. Independentemente de você aceitar ou não estas palavras, você vai ver muito sofrimento. Mas agora, , mais que em qualquer outro momento da história da humanidade na Terra, seria uma decisão sabia buscar a Deus com diligência e humildade, com a esperança de receber Seu favor e Sua misericórdia. Este tempo de juízo não é o momento para resistir a Deus ou se opor ao que Ele fala e ao que Ele está fazendo. Você vai sair perdendo! Todos os que desprezam a Deus serão destruídos, se for necessário.

Deus é misericordioso e cheio de amor para com o ser humano, de um modo que você nem sequer pode imaginar. Mas Deus não pode dar Sua misericórdia e Seu amor ao homem, até que ele reconheça que os seus caminhos estão errados e comece a buscar os caminhos de Deus. O homem escapou da correção direta de Deus durante muitos anos, devido a grande paciência de Deus e Seu

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proposito em cumprir completamente o Seu plano para o homem. Estamos no final dos 6.000 anos deste plano, e antes de entrar na fase seguinte, todos os governos do homem e todas as religiões do homem devem ser destruídos. Este é o tempo em que vivemos. Esta é a sua realidade!

Deus vai provar que Ele me envia. A medida que os acontecimentos proféticos comecem a aumentar em frequência e intensidade, Deus aumentará o poder que Ele me dá, assim como o reconhecimento dele pelo trabalho que Ele me ordenou. Este é o propósito de Deus e Ele o fará. Ou eu sou um lunático eloquente, ou sou um enviado de Deus. A clareza, a ordem e o raciocínio das palavras que você está lendo, são testemunhos por si mesmos, de que isto vem de Deus. E se tudo isso realmente vem de Deus, não seria muito prudente ignorar estas coisas!

Qual é o seguinte passo?Para entender o que vem a continuação, você precisa entender em que ponto estamos no que concerne as profecias. E saber em que ponto estamos sobre os Selos do Apocalipse. O livro de Apocalipse foi escrito pelo apóstolo João, nos anos 90 d.C. Depois de que Deus lhe desse esta revelação, durante o tempo em que João esteve preso na ilha de Patmos, João escreveu sobre Sete Selos que seriam abertos no fim dos tempos – este tempo em que vivemos agora! Os primeiros cinco Selos, que foram detalhadamente explicados no primeiro livro, estão relacionados com a verdadeira Igreja de Deus. Estes Selos já foram abertos. A mensagem e a revelação destes Selos não eram para o mundo, mas eram exclusivamente para a Igreja de Deus. O mundo não estava a par do que estava acontecendo porque não era, e ainda não é, consciente da única e verdadeira Igreja de Deus.

No momento atual, seis dos Selos já foram abertos. Mas como

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o mundo não está a par do que Deus está fazendo, não reconheceu os fatos que aconteceram durante este período de tempo. Estes mesmos acontecimentos nos estão levando ao momento em que se abrirá o Sétimo Selo e ao período de maior destruição que o mundo já viu. Assim como a própria Igreja de Deus não estava preparada para o momento quando os Selos do Apocalipse começaram a ser abertos, o mundo tampouco estará preparado quando o Sétimo Selo seja aberto. No momento em que eu estou escrevendo isto, se passaram onze anos desde que o primeiro Selo foi aberto. Se abriu no dia 17 de dezembro de 1994. Se você não está interessado na história recente da Igreja de Deus e na abertura dos primeiros cinco Selos, você está cometendo um grande erro.

Você realmente precisa saber o que aconteceu durante estes últimos onze anos na Igreja de Deus, porque uma destruição profética do mesmo tipo, está a ponto de chegar ao mundo inteiro. A abertura do Primeiro Selo foi o princípio da apostasia (distanciamento da verdade) e da grande destruição espiritual que sobreveio a Igreja de Deus. A abertura deste Selo serviu como uma advertência, um aviso para o povo de Deus, sobre o tempo do fim, que estava para chegar, e a volta de Jesus Cristo, que é agora iminente. A contagem regressiva para a volta de Jesus tinha começado! Houve grande tribulação espiritual na Igreja durante o período em que se abriram os quatro primeiros Selos. Dois terços da Igreja se desviou da verdade durante os primeiros meses de devastação. Os detalhes destes acontecimentos estão descritos nas paginas do primeiro livro. Apesar de que a terça parte, do que sobrou, da Igreja foi severamente sacudida por todos estes acontecimentos, ela se dispersou em centenas de organizações separadas e em contendas entre si.

A Igreja se distanciou totalmente da aplicação espiritual do caminho de Deus, no qual cada irmão devia viver, com relação

65O tempo do homem chegou ao fim

ao seu próximo, em amor. O amor de muitos se esfriou, no meio do próprio povo de Deus, assim como Jesus falou que ia acontecer (Mateus 24:12). A Igreja de Deus, pequena aos olhos do mundo, foi dispersada através do mundo inteiro e já não estava unida como uma verdadeira Igreja. Os primeiros três Selos causaram a destruição de dois terços da Igreja que restava, a qual foi dispersada. E como a última terça parte não se arrependia de sua culpa, mesmo vendo os resultados devastadores da abertura dos três primeiros Selos, a Igreja começou, outra vez, a cair num sono espiritual profundo e a experimentar uma repetição da destruição ocorrida durante os três primeiros Selos. Neste mesmo tempo, Deus começou a corrigir, formar e moldar um remanescente da última terça parte, através do qual Ele terminará Seu trabalho, nesta última Era da Igreja. Deus foi muito específico sobre o Seu remanescente, escolhido neste tempo do fim.

Atualmente este remanescente é somente uma décima parte, dos que Deus disse que ia despertar do sono espiritual em que se encontram. Este livro servirá como instrumento para despertar deste sono espiritual ao noventa por cento dos que ficaram (os quais formarão os dez por centro da última terça parte da Igreja que foi dispersa). A Igreja de Deus espera ansiosamente àqueles que serão despertados e que voltarão para o Senhor. Da última terça parte da Igreja que foi dispersada o noventa por cento não será despertado por Deus antes da volta de Jesus e não vai ter a oportunidade de viver no milênio, que vem a continuação. O período do quarto Selo serviu como advertência, a esta terça parte dispersada, que experimentará uma devastação parecida aquela que sofreram as primeiras duas partes. Nestes momentos, o que aconteceu com a Igreja durante o período dos quatro primeiros Selos talvez não lhe pareça muito importante. Mas sim que isso é de suma importância,

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devido a dualidade profética, no que concerne a destruição física (tribulação) sobre o mundo e mais especificamente sobre os Estados Unidos. Assim como a Igreja não estava preparada para tudo isso, por mais que Deus a tivesse advertido, o mundo tampouco estará preparado para a destruição que virá, por mais que Deus o esteja avisando.

Quando se abra o Sétimo Selo a dualidade física começará, assim como aconteceu com a Igreja de Deus quando se abriram os primeiros quatro Selos. Ao se abrir o Sétimo Selo, o cumprimento da dualidade física começará exatamente quando a devastação seja lançada sobre os Estados Unidos. Este país é o foco para o começo da grande tribulação que assolará a Terra durante os últimos três anos e meio antes da volta de Jesus, quando Ele tomará posse de todos os governos deste mundo. Uma terça parte desta nação será destruída logo no início dessa tribulação. Mas antes de estudar o Sétimo Selo, devemos retroceder um pouco e explicar o Sexto Selo.

Abrindo os Selos do ApocalipseO apóstolo João escreve sobre Sete Selos no livro de Apocalipse, que serão abertos no fim dos tempos. Como se mencionou antes, os primeiros cinco Selos estão relacionados com a Igreja de Deus. O momento da abertura dos Selos sempre esteve sob o cuidado e o controle de Deus, O Pai. O livro de Apocalipse mostra que só existe um, o qual Deus disse que seria digno de abrir estes Selos.

“E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito,

67O tempo do homem chegou ao fim

porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele”. (Apocalipse 5:1-4)

Deus deu muitas profecias a Seus profetas sobre o fim dos tempos, mas o significado completo destas profecias não seria revelado até que chegassem os últimos anos que restam ao homem dos 6.000 anos de autogoverno que Deus lhe permitiu. O profeta Daniel escreveu muitas coisas sobre este fim dos tempos mas ninguém compreendeu o significado completo dessas profecias, porque assim como os Sete Selos do Apocalipse, Deus teve o propósito de não revelar o significado especifico delas até o fim. Apesar disto, muitos tentaram explicar o significado destas profecias ainda que sempre foi o propósito de Deus manter estas profecias fechadas - seladas- até o fim dos tempos. Este é o tempo! E por este mesmo motivo Deus levantou um profeta que revelará o que até agora estava selado. Daniel queria saber o significado das coisas que ele mesmo tinha escrito sobre o fim dos tempos mas preste atenção ao que Deus lhe disse: “E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim”. (Daniel 12:9)

Agora observe o que foi dito a João quando ele estava chorando porque não via a ninguém que fosse digno de abrir os Selos: “E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos”. (Apocalipse 5:5)

Os vinte e quatro anciãos começaram então a cantar um cântico sobre Jesus: “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”. (Apocalipse 5:9-10)

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No tempo devido, Deus deu a Jesus Cristo a responsabilidade de abrir os Sete Selos. Quando Jesus começou a abrir os Selos Ele revelou a mim, Seu servo e um dos profetas de Deus para o fim dos tempos, o significado deles. O significado específico dos acontecimentos que terão lugar aqui na Terra e que não podia ser revelado até que Jesus começasse a abrir os Selos do Apocalipse. Seis destes Selos já foram abertos; falta somente um.

A divisão dos Sete SelosO Sexto Selo contém os Sete Trovões.

O Sétimo Selo está dividido em Sete Trombetas.

A Sétima Trombeta está dividida em Sete Últimas Pragas.

O Sexto Selo (o período atual, no momento em que este livro está sendo

escrito) contém Sete Trovões que retumbam continuamente através deste

tempo aumentando gradativamente a medida que continuam soando até o

período do Sétimo Selo. O livro de Apocalipse menciona Sete Selos que são

abertos por Jesus. O próprio Sétimo Selo está dividido em sete períodos dife-

rentes de grande destruição física sobre a Terra. Estes acontecimentos são

anunciados pelo som das Sete Trombetas. As três últimas Trombetas também

são referidas como os três últimos ‘ais’. A sétima Trombeta soará no último dia

dos três anos e meio da grande tribulação e esta sétima trombeta está dividida

em sete últimas pragas.

O Sexto SeloVivemos agora no período do Sexto Selo restando somente um Selo por abrir. Este livro está sendo escrito no final deste período. Não resta muito tempo antes que o Sétimo Selo seja aberto e antes que os últimos três anos e meio do governo humano cheguem a seu fim. Este tempo profético que é mencionado na Bíblia como A Grande

69O tempo do homem chegou ao fim

Tribulação, será o pior tempo de destruição e morte que o mundo jamais viu. Antes que o último Selo seja aberto você precisa saber o que está acontecendo agora e o porque de tudo isso. Para que assim você possa compreender o que deve fazer e preparar-se para o que está por vir. Este momento atual, dentro do período do Sexto Selo, é um período de transição entre os acontecimentos que concernem especificamente a Igreja de Deus (o aspecto espiritual) e os aconte-cimentos proféticos que começam a ter lugar em forma de destrui-ção física sobre o mundo (o princípio do aspecto físico).

Agora é quando a destruição física aumenta em intensidade, se assemelhando cada vez mais a uma mulher grávida durante as contrações do parto. O período do Sexto Selo tem grande signifi-cado para Deus porque durante este período Ele vai completar um trabalho que Ele vem realizando durante os últimos 6.000 anos. Durante estes seis milênios Deus esteve preparando o Seu próprio governo, para reinar sobre a Terra, depois da volta de Jesus. Durante todos estes 6.000 anos, Deus esteve chamando àqueles que Ele pre-pararia para fazer parte do Seu governo, àqueles que irão reinar com Jesus, quando Ele estabeleça o Seu reino e tome o controle de todos os reinos do mundo. Antes de que o Sétimo Selo seja aberto, esta grande obra de Deus deve ser primeiro concluida. Quando se abra o Sétimo Selo as sete Trombetas soarão consecutivamente anunciando cada uma um novo aspecto da destruição. O som das primeiras quatro Trombetas concernem principalmente á destrui-ção dos Estados Unidos, ainda que outros países também sofrerão terrivelmente. O apóstolo João falou sobre este tempo: “E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora. E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas”. (Apocalipse 8:1-2)

Este tema será tratado em detalhes mais adiante, mas este

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é o princípio da descrição dos sete anjos a quem foi dada as Sete Trombetas. Quando eles comecem a tocar suas Trombetas, aconte-cimentos específicos de grande poder destrutivo serão desencadea-dos sobre a Terra. Mas é necessário notar que as primeiras quatro Trombetas anunciam destruição, em grande escala, que chegará primeiro e principalmente aos Estados Unidos e sobre seus aliados mais próximos. Estas primeiras quatro Trombetas do Sétimo Selo são mencionadas para que você possa entender melhor a sucessão de acontecimentos que terão lugar durante o Sexto Selo. Agora, para mostrar um quadro mais completo, devemos voltar e analisar o que foi dito a estes primeiros quatro anjos do Sétimo Selo, antes que lhes fosse permitido tocar suas Trombetas, o que resultará na des-truição dos Estados Unidos:

“E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, dizendo: Não danifi-queis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assina-lado nas suas testas os servos do nosso Deus. E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel”. (Apocalipse 7:2-4)

João viu a este anjo, o qual leva consigo o Selo de Deus que será posto na frente de todo aquele que fará parte do Reino de Deus. Este anjo deve completar seu trabalho e traz uma mensagem para os primeiros quatro anjos do Sétimo Selo. Ele diz a esses anjos que eles devem esperar até que ele finaliza seu trabalho, antes de come-çarem a tocar suas Trombetas.

Os que são seladosQuem são estes 144.000, que recebem o Selo de Deus e o que sig-nifica isso? As ideias teológicas sobre a identidade destes 144.000

71O tempo do homem chegou ao fim

sempre foram numerosas, mas como sempre, a religião do homem está equivocada. O problema do homem é que ele não entende o plano e o propósito daquilo que Deus está desenvolvendo na Terra. A recusa dos eruditos religiosos em serem honestos com relação a sua ignorância sobre o significado destes versículos, tem ajudado a manter o cristianismo tradicional na escuridão.

O maior problema dos estudiosos é que eles acreditam que agora é o tempo em que Deus está fazendo esforços desesperados para salvar o mundo. Por esta razão (outras das suas falsas premis-sas), apresentam a Deus como um ser muito fraco e sem poder para salvar a humanidade. Esta é uma odiosa corrupção da verdade! Deus é Todo Poderoso!

A teologia deste mundo mostra a satanás como sendo mais poderoso que Deus, já que o representam como alguém que man-tem a maioria dos homens distante de um relacionamento com Deus. Isso mostra a cegueira destes teólogos e eruditos religiosos, porque Deus não está trabalhando para salvar o mundo no presente tempo. Este livro mostrará o impressionante plano de salvação que Deus vai oferecer a humanidade e que está muito além do entendi-mento de estudiosos e teólogos.

Hoje em dia, sem nenhuma exceção, todos os teólogos e estu-diosos da Bíblia estão cegos no que se refere as verdades de Deus. Por isso Deus está se preparando para corrigir esta sórdida desor-dem através das Suas duas testemunhas do fim dos tempos. Deus vai mostrar claramente a diferença entre o que é verdadeiro e o que é falso – entre quem é verdadeiro e quem é mentiroso. A verdade é que Deus não chamou nem trabalhou com muita gente nestes pas-sados 6.000 anos. Ainda no tempo de Jesus, somente uns poucos criam nas verdades de Deus e muito provavelmente nenhum dos que creram eram mestres ou estudiosos.

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Haviam milhares de fariseus e saduceus mas eles não criam em Deus. Eles pregavam sobre Deus e o conteúdo das escrituras, da lei e dos profetas mas não criam no que Deus dizia. O mesmo problema existe hoje em dia. Muitos pregam sobre Deus, sobre Jesus e sobre o amor mas tampouco creem em Deus. As escritura mencionam duas ocasiões em que umas quantas mil pessoas foram escutar a Jesus e Ele explicou que eles não o estavam fazendo pelo motivo cor-reto. Em muitas ocasiões as pessoas deixavam de segui-lo pelo que Ele dizia. O apóstolo João nos fala de uma destas ocasiões, quando Jesus falou da importância da simbologia que Seu sacrifício teria e o cumprimento do Pessach (Páscoa) anual: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”. (João 6:54-56)

Jesus estava explicando um assunto espiritual que eles não podiam entender naquele tempo. Ele lhes falou da simbologia que representaria para a Igreja a observância do culto anual do Pessach (Páscoa). Este culto anual, que Deus ordenou a Seu povo que cele-brasse todos os anos, inclui uma cerimonia que consiste em comer um pedaço de pão sem fermento e beber um pouco de vinho. Isto representa o corpo golpeado e o sangue derramado de Jesus Cristo, por meio do qual o homem pode obter a salvação. Mas muitos dos judeus que o seguiam não podiam aceitar Suas palavras, porque para eles era inconcebível e ia contra toda as leis de saúde de Deus que uma pessoa pudesse comer carne humana ou beber qualquer tipo de sangue. Por isso: “Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele”. (João 6:66)

Infelizmente, mesmo nos dias de hoje, o mundo ainda não pode compreender o significado desta narração. Muitos dos cristãos

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tradicionais adulteraram o significado do Pessach (Páscoa) e o con-verteram em uma observância religiosa que chamam ‘a ceia do Senhor’. Mas Jesus estava falando do grande significado que Sua morte teria ao cumprir o propósito e a revelação de Deus, contida na observância anual do Pessach (Páscoa). O judaísmo e o cristia-nismo tradicional negam o Pessach (Páscoa) de Deus. E por isso continuam cegos ao propósito e o verdadeiro plano de Deus que se está realizando sobre a Terra. O judaísmo se recusa a observar o Pessach (Páscoa) no dia em que Deus ordenou. Escolheram ao invés disso observar o seu Seder tradicional, o qual declaram ser sua pás-coa. O cristianismo tradicional observa a páscoa (Easter) e a ceia do Senhor, mas não obedecem a celebração do Pessach (Páscoa) anual, a qual inclusive o apóstolo Paulo, declara muito claramente que a Igreja deve observar.

Através dos três anos e meio do ministério de Jesus Cristo e até o momento em que Ele foi assassinado pelos religiosos da época (por meio dos romanos), muitos deixaram de seguir a Ele. No pri-meiro capítulo do livro de Atos dos Apóstolos está escrito que depois da morte de Jesus, Pedro se dirigiu a somente 120 discípulos que se mantiveram fieis. Quando a Igreja foi fundada, no dia de Pen-tecostes, Deus fez um grande milagre para magnificar a ocasião; mesmo assim era Seu propósito manter tudo em pequena escala. Umas três mil pessoas se arrependeram e chegaram a fazer parte da Igreja. Três mil ainda são poucos em comparação a todos os que viviam naquela região por aqueles tempos. O propósito de Deus não era que milhões de pessoas chegassem a fazer parte da Sua Igreja naquele tempo. Somente uns quantos mil foram chamados e trabalharam com Deus no grande propósito que Ele manifestaria com a volta de Jesus. A Igreja cresceu, mas não cresceu da maneira que a maioria das pessoas crê. Sempre permaneceu pequena.

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A Bíblia descreve muitas ocasiões em que as pessoas se reu-niam nas suas casas. As casas eram pequenas e a Igreja também era pequena. O cristianismo tradicional ilustrou a Igreja de Deus, como crescendo cada vez mais através do tempo até agora, crendo que a Igreja cresceu até milhões de pessoas. Isso não é certo! Este nunca foi o propósito de Deus – ainda agora não o é. E qual é a razão? Durante 6.000 anos Deus esteve escolhendo pessoalmente aqueles que chegarão a fazer parte do Seu governo que governará sobre o mundo quando Jesus regresse. Deus tem um plano para a salvação da humanidade, mas não é o plano que o mundo ensina e prega. Você tem coisas emocionantes que aprender sobre a vida e a morte e como a todos será dada a oportunidade para a salvação. Uma oportunidade que não foi dada nos passados 6.000 anos.

Então, quem são os 144.000 que serão selados por Deus? Estes são aqueles que durante os passados seis milênios Deus escolheu especificamente formar e moldar para que algum dia ressuscitem e possam reinar no Seu Reino ao regresso de Jesus. Durante os pri-meiros quatro mil anos da história humana Deus trabalhou com muito poucos para que chegassem a ser parte desse novo governo em Seu Reino. Isso deveria ser fácil de ver quando se lê o Antigo Testamento. Não se menciona a muitos que seguiram a Deus e com quem Deus trabalhava. Incluso ao princípio, depois de vários sécu-los, se menciona a Noé como o oitavo predicador de justiça. Durante mais de 4.000 anos, não houve muitos que foram chamados por Deus. Quando Deus chamou primeiramente a Abrão e a Sarai (seus nomes foram mudados mais tarde para Abraão e Sara) Deus não estava trabalhando com ninguém mais que com eles. Houve outros períodos de vários séculos em que Deus trabalhava só com uns pou-cos. Seis milhões de pessoas foram libertas da opressão e da escra-vidão do Faraó do Egito. Mas Deus trabalhou somente com alguns

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deles, de maneira espiritual, durante 40 anos no deserto com o pro-pósito que formassem parte do Seu futuro governo.

Foi depois da festa de Pentecostes no ano 31 d.C., quando a Igreja foi fundada, que Deus começou a trabalhar com uma quan-tidade maior de pessoas, mas os números ainda eram pequenos em comparação com as religiões que se chamavam ‘de Deus’. Durante os passados 2.000 anos Deus usou o ambiente organizado de Sua Igreja e Seu ministério treinado para trabalhar com um número maior de pessoas. Mais no final das contas, somente 144.000 pes-soas durante 6.000 anos de história humana, receberão o Selo de Deus, permitindo-lhes fazer parte do Seu governo, que reinará sobre a Terra. Quando Jesus regresse Ele estabelecerá o Reino de Deus sobre a Terra – imediatamente depois que o autogoverno do homem seja levado a seu completo fim. A vinda de Seu Reino é o enfoque principal da oração que Jesus ensinou a Seus discípulos quando eles lhe perguntaram como orar: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;” (Mateus 6:9-10)

O governo de DeusO propósito de Deus, desde o princípio, antes mesmo de criar o homem e o colocar sobre a Terra, era dar ao homem 6.000 anos de tempo para que se governasse a si mesmo, antes de intervir e finalizar a grande lição deste período de tempo: que o homem não pode governar a si mesmo. O verdadeiro testemunho da história do homem é que ele conscientemente rejeita a Deus e Seus cami-nhos. E a consequência é que não pode governar a si mesmo. Esta é a lição mais importante que se pode aprender sobre o tempo do homem na Terra. No princípio Deus estabeleceu a semana de sete

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dias. A semana é um símbolo profético do tempo que Deus usaria para desenvolver Seu propósito para a humanidade. Assim como a semana tem sete dias, Deus tem um plano de 7.000 anos para a humanidade.

Seis dias foram dados ao homem para cuidar dos seus próprios assuntos, mas o sétimo dia era o tempo de Deus; tempo que o homem tdeveria reconhecer como um dia separado para Deus. A sua vez o homem deveria obedecer a Deus e separar o sétimo dia, o Sabbath, para as observâncias religiosas. O homem falhou miseravelmente em obedecer as instruções de Deus. A maior parte dos cristãos tradi-cionais mudou o dia de adorar a Deus do sábado para o domingo, o dia em que Deus condenou no Antigo testamento, porque era o dia em que Israel adorava a Baal e a Moloque (deuses do sol).

Não é de se estranhar que o mundo se mantenha cego para os verdadeiros caminhos de Deus! Assim como Deus deu seis dias ao homem para tratar de seus próprios assuntos e fazer seu próprio trabalho, Deus concedeu ao homem 6.000 anos para que tentasse governar a si mesmo. O verdadeiro testemunho é que o homem não foi capaz de tal coisa. O maior esforço humano para estabelecer a paz nos tempos modernos foi a criação das Nações Unidas. Esta ins-tituição, nestes tempos de grande tecnologia e educação mais avan-çados que nunca é também a maior prova do fracasso do homem. Chegamos ao final do tempo concedido por Deus para o governo do homem sobre si mesmo. O fim dos 6.000 anos para o homem. Os seguintes mil anos serão para Deus como se representa na semana profética de sete dias (os primeiros seis dias chegam a seu fim e logo, o dia seguinte – o sétimo – é para Deus). É o tempo em que o Reino de Deus será estabelecido na Terra e ao contrario deste tempo presente, o homem já não poderá ser enganado no que se refere ao dia correto de adorar a Deus e observar o Sábado de Deus. O

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homem já não poderá ser enganado sobre a verdade nos próximos mil anos, porque o Reino de Deus será estabelecido e Seu governo reinará sobre a Terra. Não existirá outra religião – somente a verda-deira Igreja de Deus. Não haverá outro governo – somente o Reino de Deus governará.

Os 144.000Ao longo de seis milênios Deus trabalhou pessoalmente com cada individuo que fará parte da estrutura de Seu novo governo que está a ponto de ser estabelecido sobre a Terra. Jesus será o cabeça deste novo governo e os 1444.000, que Deus escolheu e treinou, serão ressuscitados para servir neste governo. Então, quem são os 144.000? Ainda que o número não se menciona em Apocalipse capítulo 5, estes são os mesmos mencionados antes quando se mos-trou que Jesus era o único a quem Deus tinha revelado que era digno de abrir os Selos do Apocalipse. Os vinte e quatro anciãos dis-seram que Jesus era digno de abrir os Selos: “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus (os 144.000 que voltarão com Jesus) homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra”. (Apocalipse 5:9-10)

Estes são aqueles que Deus moldou e formou durante 6.000 anos. Existe só um grupo de gente que tenha sido remido através dos tempos e que será ressuscitado ao regresso de Jesus Cristo. O livro de Apocalipse não foi escrito para que qualquer um o possa ler e entender. Ainda que o apóstolo João tenha sido inspirado a escre-ver o livro de Apocalipse, o significado do que ele escreveu não lhe foi revelado. Foi escrito, como o nome indica (Apocalipse significa revelação), de tal modo que seria necessário que Deus desse Sua

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revelação para que se pudesse entende-lo. Deus não tinha intenção de revelar o significado completo do livro de Apocalipse até depois da abertura dos Selos – quando isso já não estivesse mais selado.

As pessoas leem o livro de Apocalipse e metem os pês pelas mãos com interpretações sem sentido, porque os Selos foram, na sua maioria, mantidos encobertos, exceto em alguns casos, até mesmo para a Igreja de Deus. Este é o caso dos 144.000. Haverá somente uma ressureição no mesmo dia em que Jesus regresse. Não haverão outros! Este mesmo grupo de pessoas é mencionado de diferentes maneiras no livro de Apocalipse, mas sempre se trata do mesmo e único grupo. Quando lê o capítulo 7 de Apocalipse, a maioria das pessoas pensa que se trata de dois grupos diferentes de pessoas, mas não é assim. Vamos ler, uma vez mais, a primeira parte deste capítulo: “E (João) vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvo-res, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus. E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel”. (Apocalipse 7:2-4)

Durante 6.000 anos o Selo de aprovação de Deus tem sido posto sobre aqueles a quem Deus tem moldado e formado para fazer parte do Seu futuro governo. A maioria daqueles que forma-rão este novo governo já recebeu o Selo, morreu e espera a ressur-reição ao regresso de Jesus. Alguns poucos, que ainda estão vivos completarão o número total do novo governo de Deus. O anjo que levou as instruções de Deus aos primeiros quatro anjos do Sétimo Selo, lhes disse que não podiam começar a tocas suas Trombetas até que ele concluisse seu trabalho. Este anjo é quem coloca o Selo

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de Deus sobre aqueles a quem Deus terminou de treinar e prepa-rar para servir no Seu novo governo. Alguns que ainda estão vivos a quem Deus terminou de treinar receberão o Selo. Há também alguns que estão por completar seu treinamento e quando o com-pletem, serão selados.

Quando o trabalho de selar estiver concluido, o Sétimo Selo será aberto, e estes quatro anjos, que estavam até então esperando, começarão a tocar suas Trombetas. O resultado será a destruição dos Estados Unidos. Este mesmo anjo, que pôs o Selo de Deus sobre aqueles que completaram o treinamento, anunciou o número total de todos os que receberam o Selo de Deus, a saber: 144.000. O apóstolo João viu ouviu e escreveu o que tinha visto e ouvido. Mais adiante, no mesmo capítulo, ele descreve a visão que teve deste mesmo grupo. Nota como ele os descreve: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;” (Apocalipse 7:9)

Desta vez foi mostrado a João este grande número e ele o des-creveu como uma grande multidão. É impossível para alguém olhar para uma multidão tão grande e a contar. O homem não tem a capa-cidade de saber o número de pessoas que Deus tem estado prepa-rando através dos tempos. Só Deus conhece a todos aqueles a quem Ele preparou e selou. Deus precisa revelar isso ao homem. Assim, no capítulo 7 de Apocalipse, Ele revelou a João este número: “E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro”. (Apocalipse 7:13-14)

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Assim como o mesmo grupo mencionado no capítulo 5 de Apo-calipse, aqui no capítulo 7 eles também são mencionados como os remidos pelo sangue do Cordeiro – Jesus Cristo. Estes foram chamados por Deus dentre todos os povos, de todos os lugares do mundo e através dos tempos. O treinamento deles foi difícil e eles lutaram para mudar a sua natureza, para poder submeterem-se a vontade de Deus, mais que a sua própria vontade. Este processo de conquista se descreve como saindo da grande tribulação.

Ao não compreender a estrutura do novo governo de Deus, algu-mas pessoas creem que a grande multidão descrita na última parte do capítulo 7 de Apocalipse seja um grupo diferente dos 144.000 descritos na primeira parte do mesmo capítulo. Adicionalmente, como os 144.000 são divididos em 12 grupos de 12.000 e cada grupo leva o nome de uma das doze tribos de Israel, alguns creem que isso significa que estas pessoas são literal- e fisicamente das doze tribos de Israel. Isto não é certo. Como está escrito no Novo Testamento, Deus vai oferecer a salvação a toda a humanidade e não somente ás tribos de Israel. Não se trata das pessoas físicas de Israel; a salvação é para o Israel espiritual de Deus – a Igreja de Deus. Com o tempo, no plano de Deus, a cada pessoa será dada a oportunidade para fazer parte da Igreja de Deus e dentro dela eles poderão crescer e amadurecer até poder entrar no Reino de Deus.

O Reino de Deus é espiritual e está formado somente de seres espirituais, a quem foi dado o presente da vida eterna. A estrutura da Família de Deus leva o nome de Israel que significa: Deus pre-valece. Deus molda e forma a Sua Família. Assim como em tudo o que Deus cria, por trás de Sua família existem impressionantes organização, planejamento, estrutura e completa ordem, que são estabelecidos por Sua vontade. A estrutura e plano de Deus para o Seu Reino, antes de tudo, é que leve o nome de Israel, mas também

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está dividido em doze partes operacionais especificas, que levam cada uma o nome de uma das tribos de Israel.

Deus inspirou o apóstolo João a escrever sobre esta estrutura espiritual usando uma simbologia física. A estrutura real do Reino de Deus se descreve com palavras referentes a cidade santa – a nova Jerusalém.

“E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra pre-ciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas”. (Apocalipse 21:10-13)

João viu uma representação física do que na verdade simboliza a nova estrutura e organização espiritual do Reino de Deus. Existem descrições adicionais que mostram mais detalhadamente o projeto de Deus e a importância do número 12 que Ele usa. A organização de Deus é uma estrutura literal, que é espiritual na sua forma. Deus escolheu nomes para descrever varias partes de Sua organização. Inclusive o nome dos doze apóstolos serão usados nesta estrutura.

“E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. (Apocalipse 21:14)

A divisão dos 144.000 em doze grupos, que levam os nomes de cada uma das tribos de Israel, é uma composição espiritual e não quer dizer que este número seja formado por pessoas fisicamente descendentes destas tribos.

Como vemos no capítulo 7 de Apocalipse simplesmente foi dado a João o número exato de pessoas que seriam seladas durante

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6.000 anos – para fazerem parte do governo de Deus. João fala de uma multidão. Uma outra passagem, onde se menciona este grupo é na que também se menciona uma serie de acontecimentos do fim dos tempos, que nos leva ao momento da ressurreição de todos os 144.000, no mesmo dia da segunda vinda de Jesus a esta Terra:

“E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai. E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão; e ouvi uma voz de harpis-tas, que tocavam com as suas harpas. E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes são os que den-tre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro”. (Apocalipse 14:1-4)

Aqueles que são mostrados voltando com Jesus neste último dia do tempo que foi dado ao homem para governar sobre si mesmo, também são referidos na Bíblia como as primícias de Deus. A razão disto é que todos os que viveram através dos tempos e com os quais Deus trabalhou, moldando e formando, serão os primeiros a entra-rem a fazer parte da Família de Deus – os primeiros que receberão a vida eterna no Reino de Deus.

O Reinado do Governo de DeusAcabou o tempo para o homem e chegou o tempo em que Deus estabeleça Seu governo. Sim, todos os acontecimentos do fim dos tempos descritos no livro de Apocalipse marcam o fim do governo humano e o princípio do Reinado de Deus. O último dia do governo

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humano – o ultimo dia dos três anos e meio da grande tribulação – está marcado com acontecimentos poderosos. Os acontecimen-tos deste dia serão descritos com mais detalhes em outro capítulo, mas é importante notar o poder que acompanha esta transição do mundo do homem ao mundo de Deus. Este último dia é descrito como o dia da Grande Ira de Deus sobre aqueles que estiveram des-truindo a Terra durante os passados anos. Grande parte da Europa e uma grande parte da Rússia, China e outros países serão destruí-das neste dia. Será exatamente neste ponto quando Deus vai inter-vir para evitar que a humanidade destrua a si mesma. Porque é neste mesmo momento, quando dois exércitos gigantes estarão se encontrando para uma confrontação final, uma batalha pela supre-macia. Estes dois exércitos formados por centenas de milhares de pessoas, serão totalmente destruídos neste dia. Será neste ultimo dia que todos os 144.000, que reinarão no novo governo de Deus – no Reino de Deus- ressuscitarão. Eles reinarão nesta Terra com Jesus Cristo por 1.000 anos. Vamos ver como João descreve o que ele viu deste ultimo dia: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos bran-cos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores”. (Apocalipse 19:11-16)

Como foi revelado no capítulo 5 do livro de Apocalipse aqueles

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remidos dentre a humanidade através de seis milênios, serão feitos reis e sacerdotes para Deus. Eles reinarão com Jesus Cristo durante 1.000 anos neste novo governo que Deus estabelecerá sobre a Terra. Apocalipse 20 continua descrevendo este exercito de 144.000 que regressou com Jesus: “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi--lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram dego-lados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventu-rado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”. (Apocalipse 20:4-6)

Neste ultimo dia do governo do homem, quando Jesus Cristo regresse, Deus acabará com todo governo humano que ainda exista na Terra. Ao fazer isso o caminho será preparado para que Seu governo seja estabelecido. Finalmente, depois de 6.000 anos de governo próprio e miserável do homem seus governos e religiões chegarão a seu fim. Por fim é chegado o tempo em que um mundo novo será estabelecido sob o reinado justo de Jesus Cristo. O rei-nado do homem nunca teve nada de justo! A beleza e a gloria de um mundo sob o governo justo de Deus devem ser experimentadas porque o homem não pode compreender a riqueza e a plenitude de uma vida assim.

A transição do Sexto SeloComo expliquei anteriormente, no momento em que este livro esta sendo escrito, nos encontramos no período do Sexto Selo. Mais con-cretamente estamos na ultima parte deste período. O Sexto Selo é

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um tempo de transição entre acontecimentos que concernem espe-cificamente á Igreja de Deus (completando uma fase espiritual) e de acontecimentos proféticos que começam a desenvolver-se (para serem revelados) em uma maior destruição física sobre a Terra (o princípio de uma fase física). Neste capítulo foi explicada a primeira parte desta transição, que inclui o trabalho principal de Deus, que está relacionado com Seu propósito para a Sua Igreja. Durante quase 6.000 anos Deus esteve chamando e treinando 144.000 pessoas para fazerem parte do Seu governo mundial que está por ser estabelecido na Terra.

Todos os 144.000 serão ressuscitados no último dia do rei-nado do homem. Eles se encontrarão com Jesus Cristo quanto Ele regresse. Será neste ultimo dia que o Reino de Deus será estabe-lecido na Terra para reinar durante os seguintes 1.000 sobre a humanidade. Esta grande obra de Deus, através de seis milênios está chegando a seu fim! Uma vez que esta obra seja concluida (que a fase espiritual seja completada), será aberto o Sétimo Selo. O período do Sexto Selo é um tempo de transição entre a conclusão da fase espiritual e o começo da fase física no cumprimento das profecias do fim dos tempos. A transição de uma fase á outra está coordenada para levar-nos á abertura do Sétimo Selo.

A fase física da transição no Sexto Selo é o período em que os acontecimentos proféticos do fim dos tempos se intensificam, num plano físico, com um poder destrutivo que melhor se ilustra como uma mulher gravida durante as contrações no parto. Mas existe algo mais envolvido nesta fase de transição que levará á abertura do Sétimo Selo e a destruição que virá ao soar das quatro primeiras Trombetas. Esta segunda fase da transição física, o qual é o prin-cípio da destruição profética do fim dos tempos, será explicada no próximo capítulo.

No capítulo anterior foi explicado que o período do Sexto Selo é um período de transição. Ele conclui a fase espiritual do plano de Deus, finalizando Sua obra de treinamento e selando aqueles poucos que ainda estão vivos, completando o número dos 144.000, que farão parte do governo de Deus. Isto é algo impressionante! Durante seis milênios Deus esteve preparando e moldando os membros de Seu governo, que reinarão de modo justo e reto sobre a Terra durante mil anos. A medida que nos aproximamos do final desta fase espi-ritual da obra de Deus, uma fase física de destruição começa no mundo. Esta destruição vai aumentando constantemente em fre-quência e intensidade.

Esta destruição é uma advertência previa de que uma devastação ainda maior seguirá depois da abertura do Sétimo Selo. Antes que o horror desta destruição mundial final seja lançado sobre a Terra, você tem um curto período de tempo para dar ouvidos ás advertên-cias do presente livro e responder a Deus de maneira apropriada. (se é que o Sétimo Selo ainda não tenha sido aberto no momento em que você esteja lendo isto). Quanto antes as pessoas responderem a Deus, mais tempo terão para se prepararem para o que está por vir. E o mais importante de tudo, mais possibilidades terão de receber o favor e a ajuda de Deus.

Capítulo 4

OS SETE TROVÕES DOSEXTO SELO

87Os Sete trovões do Sexto Selo

Capítulo 4

OS SETE TROVÕES DOSEXTO SELO

Entretanto é importante entender dois pontos de suma impor-tância. Primeiro: Deus não deve favor nem ajuda a ninguém! Por-tanto, é sábio buscar a Deus o antes possível e com sinceridade de coração, para que Ele possa ter misericórdia de você.

Segundo: Toda pessoa neste planeta vai passar por sofrimentos durante os períodos de destruição que estão a ponto de começar. Aqueles que não têm o favor de Deus, passarão por grande sofri-mentos e a maioria morrerá. Portanto, para poder sobreviver ao tempo mais difícil da história humana seria sábio da sua parte bus-car a Deus o mais rápido possível. Se é que você quer ter a oportu-nidade de viver num mundo novo de grande prosperidade e sob um governo justo.

Os governos dos homens são cheios de mentiras, corrupção, interesses próprios, impostos excessivos, burocracia desnecessária, opressão, favoritismo, injustiça, conflitos, guerras, egoísmo, orgu-lho, sede de poder e dinheiro, etc. Você pode imaginar um governo mundial sem tais opressões e comportamento mesquinho ? Um governo que é verdadeiramente para os povos? A destruição cres-cente durante a fase física do Sexto Selo pode ser comparada com uma mulher grávida com contrações durante o parto. Mas Deus revela que há algo mais envolvido neste processo. Algo que foi des-crito no livro de Apocalipse e que nunca foi revelado antes. Até agora.

Os Sete TrovõesDeus não somente não revelou o significado e o momento dos acon-tecimento dos Sete Selos do Apocalipse, como também disse a João que não escrevesse sobre o que ele tinha ouvido sobre os Sete Trovões. Deus queria, sobretudo, que os Sete Trovões permaneces-sem selados até o presente tempo. Deus planejou tudo isso como

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parte de um processo, pelo qual Ele revelaria quem é uma das Suas testemunhas do fim dos tempos. Aquele através do qual Ele está revelando completamente tudo o que João escreveu no livro de Apo-calipse com respeito ao tempo do fim. Deus deu a João, em uma visão, profecias especificas sobre o fim dos tempos. João deveria escrever o que ele tinha visto, mas a maior parte do que ele escreveu permaneceria selado. Deus predeterminou revelar o significado e o momento em que estes acontecimentos proféticos teriam lugar através do Seu profeta para o fim dos tempos. Deus tem um duplo propósito ao fazer isto.

Primeiro: Deus vai mostrar claramente na Sua Igreja disper-sada a diferença entre quem é o Seu ministro, através de quem Ele está trabalhando, e o resto dos ministros, com quem Ele não está trabalhando. Isto será um testemunho final para a Igreja, antes que a devastação da grande tribulação caia sobre o mundo inteiro, quando o Sétimo Selo seja aberto.

Segundo: o outro propósito de Deus em revelar a profecia desta maneira, é mostrar claramente a diferença entre Seu profeta e todos os líderes religiosos deste mundo. Deus vai revelar quem é o Seu verdadeiro ministro, através de quem Ele está trabalhando, para proclamar Sua verdade ao mundo, como um testemunho final do fim dos tempos. Deus começará a revelar quem realmente são os falsos líderes religiosos deste mundo.

Os Sete Trovões vão retumbar durante o período do Sexto Selo. Preste atenção ao que João escreveu:

“E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem; e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o seu rosto era como o sol, e os seus pés como colunas de fogo; E tinha na sua mão um livrinho aberto. E pôs o seu pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra; E clamou com grande voz, como quando ruge um

89Os Sete trovões do Sexto Selo

leão; e, havendo clamado, os Sete Trovões emitiram as suas vozes. E, quando os Sete Trovões acabaram de emitir as suas vozes, eu ia escrever; mas ouvi uma voz do céu, que me dizia: Sela o que os Sete Trovões emitiram, e não o escrevas. E o anjo que vi estar sobre o mar e sobre a Terra levantou a sua mão ao céu, E jurou por aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a Terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora; Mas nos dias da voz do sétimo anjo, [o anjo da Sétima trombeta do Sétimo Selo] quando tocar a sua trombeta, se cum-prirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos. E a voz que eu do céu tinha ouvido tornou a falar comigo, e disse: Vai, e toma o livrinho aberto da mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra. E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E ele disse-me: Toma-o, e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel. E tomei o livrinho da mão do anjo, e comi-o; e na minha boca era doce como mel; e, havendo-o comido, o meu ventre ficou amargo. E ele disse-me: Importa que profetizes outra vez a muitos povos, e nações, e línguas e reis”. (Apocalipse 10:1-11)

O que significa tudo isso? Lendo- o simplesmente isto não lhe diz nada específico, porque não foi escrito para que qualquer pessoa que o leia o pudesse entender. Na verdade, nada do que está escrito no livro de Apocalipse o foi. Deve ser revelado através dos servos de Deus. E a maior parte do que está escrito foi guardado para ser revelado neste tempo do fim, através do profeta de Deus para o fim dos tempos, que sou eu. Oxalá você não cometa o mesmo erro que muitos cometem quando leem esta ousada declaração, rejeitando-a.

É compreensível que uma declaração assim possa parecer impetuosa e até mesmo pretenciosa, mas não o é. É simplesmente a realidade, e é o meu trabalho e a minha responsabilidade falar

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claramente e nestes termos. Antes de falar sobre os Sete Trovões e o que eles significam, há algo que devo lhe lembrar primeiro. Durante todos os acontecimentos horríveis que terão lugar a par-tir deste momento, até que termine a tribulação do fim dos tem-pos e Jesus por fim regresse, Deus estará informando ao mundo o que está acontecendo e o porquê de tanta destruição. Deus inclu-sive falará com antecipação destas coisas. E o fará através de Seus profetas do fim dos tempos – Suas duas testemunha. Mas princi-palmente através da minha pessoa, Seu porta-voz do fim dos tem-pos. Para poder lhe lembrar do que estas duas testemunhas estarão fazendo durante os últimos três anos e meio da grande tribulação mundial, devo citar aqui um parágrafo do primeiro capítulo deste livro:

Mais adiante no livro de Apocalipse Deus nos da mais significados

simbólicos que nos mostra a importância das duas testemunhas.

“E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil

duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas olivei-

ras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra. (Apocalipse

11:3-4)”. Uma tradução destes versículos mais ao pé da letra seria:

Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que foram nomeados

diante de Deus aos olhos de toda terra.

Os seguintes versículos ainda não foram citados. Eles revelam mais sobre o papel destas duas testemunha durante os últimos três anos e meio: “E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto. Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a Terra

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com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem”. (Apo-calipse 11:5-6)

Deus está revelando aqui, que alguns odiarão tanto a estas duas testemunhas, a ponto de tentar causar-lhes danos físicos, inclusive tentando lhes matar. Mas como Deus deixa claro, estas duas pes-soas não morrerão antes que Deus o permita. Serão mortos em Jeru-salém, três dias e meio antes do regresso de Jesus. O fogo que sai de suas bocas é simbólico para o poder que têm para pronunciar juízos poderosos sobre qualquer que os queira maltratar. Qualquer coisa que as duas testemunha pronunciem, acontecerá. Se as pes-soas as maltratarem, da mesma maneira que o fizerem, morrerão. Deus lhes dará poder, não somente para pronunciar como alguns vão sofrer por tentar causar-lhes dano, como também para causar destruição devastadora, tantas vezes quantas eles quiserem.

Deus lhes dará mais poder do que Ele deu a Moises para tirar os israelitas do Egito. Eles também vão receber poder para conver-ter água em sangue, para fechar as portas do céu, para que não chova, onde quer que eles queiram. Eles terão poder para ferir a terra com todos os tipos de pragas em qualquer parte do planeta e quantas vezes eles quiserem. Deus revelará quem são Suas duas testemunha, creiam as pessoas ou não! Deus vai dar provas que Seu porta-voz fala a verdade, a medida que as profecias se cumpram, exatamente como estão registradas neste livro. Quando Jesus abra o Sétimo Selo, as primeiras quatro trombetas deste Selo anunciarão a ruína total dos Estados Unidos e de seus aliados mais próximos.

A abertura deste Selo dará começo ao princípio de três anos e meio de grande tribulação mundial. Antes de explicar estes acon-tecimentos, os quais são o tema de outro capítulo, temos que expli-car os acontecimentos que terão lugar antes que o último Selo seja aberto. Acontecimentos que são anunciados pelos Sete Trovões,

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durante o período do Sexto Selo. Os Trovões descrevem perfeita-mente o que está acontecendo antes de que a tempestade de des-truição do fim dos tempos caia sobre a Terra. A tempestade final virá sobre a Terra por três anos e meio, mas a medida que esta tem-pestade se aproxime, o som retumbante destes trovões se escutará com crescente intensidade. Estes Sete Trovões fazem um paralelo com a analogia profética que descreve o período do Sexto Selo. Este período profético foi descrito anteriormente como uma mulher grá-vida, durante as contrações do parto. Esta analogia é ampliada na revelação dos Sete Trovões.

Os Sete Trovões serão explicados no resto deste capítulo. Estes trovões nunca foram antes anunciados. Tudo o mais que João escre-veu com respeito aos Sete Selos, as Sete Trombetas e as últimas Sete Pragas foi anunciado por um anjo. Os Sete Trovões não foram anun-ciados por anjos. João ouviu, ele mesmo, o barulho dos Sete Trovões. Era uma mensagem sobre um profeta de Deus do fim dos tempos. Os detalhes sobre os Sete Trovões foram deixados para serem decla-rados, pronunciados por esse profeta de Deus do fim dos tempos, o porta-voz das duas testemunhas do fim dos tempos. Mais adiante, quando explicarmos o Sexto Trovão, falaremos sobre isso.

Uma tempestade a nível mundial se avezinha, e a advertência de que esta tempestade está cada vez mais perto se encontra em Sete tipos diferentes de trovões. Cada trovão será descrito, mas você deve compreender que os trovões são como a mulher grávida com suas contrações durante o parto. Todos os Sete Trovões aumentarão em intensidade a medida que esta grande tempestade do fim dos tempos se aproxima, e cada Trovão que siga será mais pronunciado que os anteriores, como as contrações. Cada um dos trovões conti-nuará retumbando, mas em determinados momentos um retum-bará mais alto que os demais. Cada vez que um dos Sete Trovões

93Os Sete trovões do Sexto Selo

soe mais alto que todos os outros, se estará cumprindo a analogia profética da mulher grávida com suas contrações de parto.

Os Sete Trovões estão relacionados com a maneira que Deus revelará Suas testemunhas. Estes Trovões servem de prelúdio da tri-bulação final e de uma manifestação maior das Suas testemunhas. A revelação dos Sete Trovões está completamente relacionada com a revelação do testemunho de Deus do fim dos tempos sobre o homem e a revelação de Deus de Suas duas testemunhas ao homem. Infe-lizmente, a maioria das pessoas vai escolher ignorar o que ouvem.

O Primeiro TrovãoO dia 11 de Setembro de 2001 foi um dia em que trovejou tão forte, que se você menciona esse dia em qualquer lugar do planeta, as pessoas sabem o que aconteceu. Contudo, as pessoas ainda não conhecem o verdadeiro significado e o porque esse dia é tão imen-samente importante. O que aconteceu em Nova York, em Washing-ton D.C. e na Pensilvânia não é o mais importante deste dia. O que aconteceu na perspectiva bíblica tem um significado muito mais importante! Este dia ficou gravado na mente de muitos no mundo inteiro. Também o nome Al-Qaeda ficou gravado na memoria de muitos. A maior realidade deste dia é o significado bíblico. Os acon-tecimentos deste dia são proféticos e o simbolismo profético dos acontecimentos é o mesmo que levará a abertura do Sétimo Selo e a uma Terceira Guerra Mundial. O terrorismo e a guerra não são assuntos novos para a humanidade. Este foi durante anos o modo que o homem usou para resolver seus problemas. Mas este terro-rismo e esta guerra são parte da profecia do fim dos tempos; e isto é o que os faz diferentes de todas as outras guerras.

N° 1 : O Primeiro Trovão é o princípio do terror de guerra do fim dos tempos. Falamos aqui de uma guerra que é profética, do

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fim dos tempos. Todos os Sete Trovões contêm fatos ou fenômenos que de um modo ou de outro sempre aconteceram aqui na Terra, desde o princípio da história da humanidade. O terrorismo não é nada novo, a guerra tampouco. Mas o que está acontecendo agora, neste período dos Sete Trovões, é novo porque é parte da profecia do fim dos tempos. Todas estas coisas nos levarão, com uma intensi-dade crescente, diretamente aos últimos três anos e meio de grande tribulação física.

O êxito do ataque terrorista de Al-Qaeda, no dia 11 de Setembro de 2001, foi o princípio do retumbar do primeiro trovão. Esse foi o mesmo dia em que se abriu o Sexto Selo do livro de Apocalipse. Por isso, os acontecimentos deste dia têm um significado enorme, tanto biblicamente como profeticamente. O terrorismo é guerra e guerra é terror. William T. Sherman, general americano durante a guerra civil nos Estados Unidos, ficou conhecido por suas famosas palavras: “A guerra é um inferno”.

De qualquer maneira que você olhe, o terror é predominante onde existe a guerra. Desde o dia 11 de Setembro de 2001, temos escutado mais e mais ruídos do “terror de guerra”. Estes rumores aumentam, a medida que Al-Qaeda ataca em diferentes momentos e lugares do planeta. E a medida que o tempo passar, atacarão com mais força que no dia 11 de Setembro de 2001. Nestes momen-tos os rumores de guerra estão chegando do Irã e causarão maior terror no mundo. Rumores mais fortes do “terror de guerra” tam-bém soaram como resposta direta ao ataque do dia 11 de Setembro de 2001. No dia 7 de outubro de 2001, os Estados Unidos come-çaram a bombardear o Afeganistão em uma operação chamada “Liberdade Duradoura”. Em realidade, isto gerou mais ressenti-mento e ódio contra os Americanos em grande parte do mundo. Muito mais do que conseguiram promover a liberdade. Al-Qaeda

95Os Sete trovões do Sexto Selo

foi desalojado de uma parte do mundo, mas sua influência e força cresceram muito mais que antes. Quanto ao Afeganistão, voltou com êxito a sua base econômica anterior e assumiu novamente seu posto de maior produtor mundial ilegal de opio. Note o que foi refe-rido em um programa da BBC, na parte de Negócios do dia 3 de março de 2003:

Afeganistão retoma a coroa da heroína: O Afeganistão retomou no ano

passado, seu lugar como principal produtor do mundo de heroína,

depois que um exercito dirigido pelos Estados Unidos derrubara o

regime dos Taliban, que tinha posto um freio no cultivo da papoula

do opio. A declaração foi feita em um relatório sobre drogas, distri-

buído no domingo em Kâbul pelo Departamento dos Estados Unidos,

confirmando dados quase idênticos que foram publicados pela ONU,

na semana passada.

Outro forte alarido deste primeiro trovão começou a se ouvir no dia 30 de março de 2003, quando os Estados Unidos começaram a operação de bombardeamento “Choque e assombro” sobre o Ira-que. Esta foi uma forte ‘contração’ porque teve um grande impacto profético no que concerne a atitude das nações do mundo. Isto levou muitas nações a formarem alianças proféticas, que se consolidarão completamente quando comece a Terceira Guerra Mundial. O dia 11 de Setembro de 2001 é um dos dias mais significantes no que se refere aos acontecimentos proféticos do fim dos tempos. Foi o dia em que se abriu o Sexto Selo do Apocalipse e o dia em que o Primeiro Trovão começou a retumbar. Os episódios deste dia se somam em simbolismo profético ao que seguirá depois que se abra o Sétimo Selo: a ruína completa dos Estados Unidos e seus aliados mais próximos. O simbolismo profético do 11 de Setembro

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Do ponto de vista de todas as nações do mundo, não poderia exis-tir um maior simbolismo da opulência, da força e da grandeza dos Estados Unidos que as torres do World Trade Center. Para com-preender melhor este simbolismo vamos considerar a história des-sas torres:

As torres do World Trade Center eram mais conhecidas como as Magníficas Torres Gêmeas, de 110 andares. As torres sobreviveram a um bombardeio, no dia 26 de fevereiro de 1993, mas todos os edifícios originais foram destruídos no ataque do dia 11 de Setem-bro de 2001. As torres número 1 e 2 caíram e as outras (número 3,4,5 e 6) ficaram irreparavelmente danificadas e tiveram que ser demolidas. O edifício número 7 caiu no final da tarde daquele dia. Inicialmente as torres foram projetadas como um complexo para empresas e organizações diretamente ligadas ao comercio mundial. No princípio, não atraíram a este tipo de inquilinos ou compradores. Durante os primeiros anos do World Trade Center, várias organi-zações governamentais ocuparam os escritórios dos prédios. Con-tudo, não foi até os anos 80 que puderam sair do perigoso estado financeiro em que se encontravam, quando um número crescente de companhias privadas – a maioria companhias financeiras com ligação a Wall Street – se interessaram em ocupar os escritórios.

Estas torres também serviam como a personificação da grandeza da nação. Embora, como indica o seu nome, tenham sido projetadas e construídas com a ideia de serem um centro para o comercio mun-dial, o que o próprio Estados Unidos têm sido durante várias déca-das. As torres também eram símbolo da grandeza de Wall Street. A destruição das sete torres do World Trade Center, como a destruição de um símbolo, não deve escapar a atenção dos estudiosos da Bíblia, com respeito ao simbolismo. Se trata verdadeiramente de um acon-tecimento profético, que deu começo a ruína dos Estados Unidos,

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a qual continuará ao se abrir o Sétimo Selo. E já não teremos que esperar muito! O avião que caiu neste mesmo dia sobre o Pentágono em Washington D.C., tampouco deve escapar a nossa atenção. Pro-feticamente isso significa que nem sequer o poder militar da nação mais poderosa do mundo poderá escapar ao juízo de Deus.

O Segundo TrovãoHá outro ruído que vem se intensificando através dos últimos anos. É o resultado direto de um marcado aumento do poder destrutivo da própria natureza.

N° 2: O Segundo Trovão é a destruição crescente causada por terremotos. Em um período de apenas dois anos, mais de 400.000 pessoas perderam a vida e milhões ficaram desalojadas como con-sequência de terremotos. O terremoto de 2004 no Oceano Indico, conhecido cientificamente como o terremoto Sumatra-Andaman, teve lugar no fundo do mar, no dia 26 de dezembro de 2004. Segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos o terremoto, e o tsunami á consequência deste, matou a mais de 283.110 pes-soas, fazendo desta uma das catástrofes mais destrutivas da história moderna. A enorme perda de vidas e a grande destruição causadas por terremotos é quase sempre o resultado direto do desabamento de edifícios ou da força produzida na forma de um tsunami. Os vul-cões também estão relacionados com terremotos.

Todos estes acontecimentos continuarão trazendo destruição sobre o homem e a natureza com uma intensidade progressiva, a medida que nos aproximamos do final desta era. Os Sete Trovões aumentarão em força e as pessoas vão começar a reconhecer do que se trata, nos próximos anos (a partir da data em que se escreveu este livro) e também mais tarde, quando entremos nos últimos três anos e meio de grande tribulação. Todos os Sete Trovões servirão como

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um testemunho poderoso de que as palavras deste livro são verda-deiras e que provêm do Deus de Abraão, o Pai de Jesus Cristo.

O Terceiro TrovãoA progressiva e rápida mudança climática no planeta Terra tem desencadeado poderosas forças destrutivas, causando perdas de vidas e propriedades e impactando enormemente a economia. Alguns argumentariam que nossa condição climática é o reflexo de ciclos normais de mudança, que ocorrem de tempos em tempos. É certo que o clima segue seus ciclos. Sempre houve momentos de maior mudança durante os quais os poderes destrutivos da natureza se manifestam mais intensamente. Contudo, agora é diferente, por-que os aspectos destrutivos e as mudanças climáticas vão continuar aumentando, sem seguir os ciclos normais. Algumas áreas expe-rimentarão enormes quantidades de chuva, enquanto que outras, que normalmente recebem grandes quantidades de chuva, não receberão nada. Como consequência, aumentarão as inundações em algumas áreas, enquanto que em outras se manifestarão proble-mas crescentes de seca, os quais, como vimos no ano passado, resul-tarão em incêndios espalhados por todas partes, causando danos extensos a pecuária e a agricultura. Alguns lugares terão chuvas normais, mas chegará fora do tempo e não trarão benefícios agrí-cola. Frio demais ou calor demais, em momentos inapropriados, também se somarão a este poder destrutivo. Aqueles que ganham o seu pão com a agricultura sempre tiveram que conviver com estes fatores, mas durante os próximos anos isto vai piorar cada vez mais.

N° 3: O Terceiro trovão é a crescente destruição causada por agentes climáticos. A temporada recorde de furacões que teve lugar no ano 2005 nos Estados Unidos, já foi mencionada. Os expertos disseram que o furacão Katrina, que atingiu os estados do Alabama,

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Luisiana e Mississipi no dia 29 de agosto do 2005, foi a catástrofe natural mais cara da história dos Estados Unidos. Os prognósti-cos ao princípio falavam de um prejuízo de 100 bilhões de dóla-res. Contudo o impacto econômico desta catástrofe ultrapassou os 200 bilhões de dólares. Na semana passada (o dia 22 de março de 2006), o ciclone Larry, (como um furacão, mas no hemisfério sul), uma tempestade da categoria 5, atingiu a Austrália com ventos de uma velocidade de 180 milhas por hora. Esta tempestade, incrivel-mente poderosa, tocou terra a umas 600 milhas ao sul de Cairns. Nas plantações de banana os frutos foram destruídos e se estimam prejuízos de milhões de dólares.

O Quarto Trovão Cada um dos Trovões proféticos anteriores terão um impacto sobre o Quarto Trovão. O resultado das nações lutando contra o terro-rismo e participando em guerras, somado a devastação causada por terremotos e a destruição por mudanças climáticas, influirão ainda mais em uma economia global já ao borde do colapso.

N° 4: O Quarto Trovão é o colapso econômico global. O mundo está entrando em um período de colapso final da economia global. As bolsas de valores não podem continuar com sua máscara de robustez e vitalidade, enquanto tentam de manter de pé com seus discursos positivos, sua pseudo-exuberância e seus prognós-ticos criativos. O dia da prestação de contas está as portas. Algu-mas nações já estão anunciando a mudança do dólar ao euro como moeda comercial, para maior segurança e sua estabilidade futura. Apesar de que muitos nos Estados Unidos se riem de semelhante possibilidade, isso é exatamente o que acontecerá, como a confiança no dólar continue diminuindo. Com escândalos econômicos em corporações e o aumento alarmante da corrupção (sem mencionar a

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quantidade de gente que é despedida para diminuir gastos), junto com a perda da confiança em uma economia doente, os Estados Unidos estão cada vez mais perto de uma implosão econômica.

Prognósticos exageradamente otimistas, uma administração pública indiferente, sonegação de impostos, demissões de emprega-dos e outros truques corporativos, chegarão a um ponto sem retorno. Não poderão se livrar da inveja cancerosa, que praticamente fez desaparecer a vida fora do capitalismo e do mercado livre. Á estas angustias econômicas você pode somar o problema do déficit comer-cial, da manipulação do dinheiro, do comércio de petróleo e uma lista de doenças globais, e você tem a fórmula para um transtorno econômico mundial jamais visto. O mundo já passou por colapsos econômicos globais no passado, mas sempre pôde resolver a crise de uma maneira ou de outra. Desta vez não haverá solução, porque o mundo vai experimentar um colapso econômico completo, a um nível que nem todo o ouro ou a prata do mundo vai poder solucio-nar. A economia global está, nestes momentos, muito instável. Tão instável, que até as ameaças de um pais tão pequeno como o Irã podem realmente empurrar a economia mundial ao abismo. Esta semana o World Net Daily (do dia 3 de fevereiro de 2006), comen-tou uma jogada pouco comum do Irã. A economia mundial está tão insegura, que um fato como este, que a primeira vista parece tão insignificante, poderia dar inicio a um efeito dominó.

No inicio de 2003, Irã começou a exigir pagamentos em euros ao

invés de dólares, apesar de que o petróleo estava ainda valorizado na

moeda americana. Agora Irã está considerando seriamente a possibi-

lidade de estabelecer uma bolsa iraniana para o petróleo, com o pro-

pósito de competir com o New York Mercantile Exchange, NYMEX,

e com o International Petroleum Exchage, IPE. O NYMEX e o IPE

101Os Sete trovões do Sexto Selo

usam três ‘marcadores’ para estabelecer o preço do óleo - cru do West

Texas Intemediat, cru do Norway Brent e o cru do UAE Dubai. Com

o estabelecimento de uma bolsa iraniana para o petróleo, Teerã quer

criar um quarto ‘marcador’ de petróleo, que fixaria os preços em

euros. Hoje em dia, 70% das reservas de moeda internacional estran-

geira do mundo se mantém em dólares. Se o petróleo começa a desa-

fiar o petrodólar, esta porcentagem poderia diminuir drasticamente.

Os Estados Unidos dependem das reservas de moeda estrangeira para

poder vender a dívida do Tesouro, que sustenta o déficit do orçamento

nacional. A maioria dos americanos ignoram completamente o que a

ameaça do Irã representa para a economia dos Estados Unidos.

Incluso a China está insinuando que fará mudanças de algumas de suas reservas do dólar para o euro. Existe muita inquietação eco-nômica no mundo de hoje e isso nos conduzirá a um colapso econô-mico mundial sem precedentes.

O Quinto Trovão Os próximos três trovões tem uma dualidade, incluindo a Igreja de Deus e o mundo. Como já foi explicado, o período do Sexto Selo é um período de transição, da tribulação do fim dos tempos sobre a Igreja á tribulação do fim dos tempos sobre este mundo. Os últimos três trovões são um parte direta desta transição.

N° 5: O Quinto Trovão é a morte. Os primeiros três trovões incluem um aumento notável de mortes, devido a crescente destrui-ção a nível mundial. Este quinto trovão forma parte desta destrui-ção e vai acontecer de maneira específica. Todos os Sete Trovões devem servir como prova irrefutável de que a destruição do fim dos tempos é verdadeira, como está registrado na profecia, e que está a ponto de começar. E também que o porta-voz de Deus para o

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fim dos tempos já foi revelado e realmente é enviado por Deus. Os Sete Trovões serão a primeira evidencia de que as palavras que digo são a verdade. Em parte, o Quinto Trovão já começou a fazer ruído no meio de uma pequena parte da Igreja dispersada. O mundo ignorará completamente a primeira parte deste trovão porque não conhece a Igreja de Deus. Contudo parte da Igreja dispersada vai estar bem a par da realidade! O Quinto Trovão está dividido em três fases especificas de morte.

(1) a primeira fase é a morte no meio da Igreja de Deus disper-sada. Se tratará especificamente de um aumento notável de mortes entre seus líderes (ministros).

(2) A segunda fase será um aumento repentino de mortes de gente importante no mundo.

(3) A terceira fase será um aumento repentino de mortes no mundo por pragas.

A primeira fase já começou na Igreja dispersada depois da apos-tasia profética (II Tessalonicenses 2). Esta fase do Quinto Trovão é um grande castigo para aqueles que foram dispersados, para que sejam sacudidos do seu profundo sono espiritual, no qual descan-sam cheios de orgulho. Infelizmente a altivez e o orgulho espiri-tual, estão tão arraigados nos corações e mentes daqueles que se recusaram a ouvir as advertências de Deus, que é bem provável que não sejam capazes de se humilhar o suficiente, aceitando o que o profeta de Deus do fim dos tempos lhes está dizendo. Não aceitarão suas palavras como vindas de Deus para eles porque não gostam de como as coisas são ditas. Ao invés de escutar, se aferram teimosa-mente as suas próprias ideias sobre como eles creem que Deus lhes deve ensinar, através de suas próprias organizações.

Esta fase do Quinto Trovão foi escolhida por mim. Deus me per-mitiu isso, como parte de Sua própria vontade e propósito para a

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Igreja. (Isto será explicado mais detalhadamente no Sexto Trovão). Deus me permitiu escolher a forma desta última admoestação á Sua Igreja. Este castigo tem como objetivo sacudir a alguns do coma espiritual em que se encontram. E também para levar a humani-dade a se humilhar, se arrepender e voltar-se para Deus. Deus me permitiu isso, dentro do meu papel como uma das testemunhas do fim dos tempos, “Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pra-gas, todas quantas vezes quiserem”. (Apocalipse 11:6)

Esta fase específica do Quinto Trovão servirá para alertar aos irmãos (espiritualmente) sobre a última oportunidade que terão para se arrepender, se querem fazer parte do milênio, sobre o qual lhes foi ensinado, desde que suas mentes se abriram por primeira vez para a palavra de Deus. Todo aquele que não se arrependa, mor-rerá na tribulação final e será despertado para ser julgado no final dos 1.000 anos do reinado de Jesus sobre a Terra. Deus já reve-lou o número daqueles que responderão positivamente a tudo isso. Este número foi dado em forma de porcentagem no quinto capítulo do livro de Ezequiel. Até agora, somente 10% de um 10% da terça parte da Igreja se arrependeu. (1% de uma terça parte que foi dis-persada). Durante esta primeira fase, o arrependimento será ofere-cido a 90% de uma décima parte da terça parte que foi dispersada. (9% de uma terça parte que foi dispersa).

Isto faz pouco sentido para os que estão lendo, a menos que tenham feito parte da Igreja de Deus e agora estejam dispersados. Estas palavras são para os dispersados. Você não precisa entender isto, mas a Igreja dispersada tem a capacidade de entender o que está sendo declarado nesta profecia. Deus mostrou que Ele retirou Sua proteção sobre Seu ministério dispersado (aqueles ministros

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que não se arrependeram). Isto começou a se manifestar há menos de um ano. Apesar de que este acontecimento tenha sido noticia em muitas partes do mundo, (quando aconteceu eu estava na Austrália e ali o fato foi notícia), o mundo não prestou muita atenção a algo ocorrido com um grupo de dispersados, faz menos de um ano.

No dia 12 de março de 2005, em um hotel de Wisconsi, Estados Unidos, onde algumas pessoas se reuniam para o culto do Sábado, um membro desta congregação, que não estava muito satisfeito, entrou na sala de reunião e disparou 22 vezes com uma pistola de 9mm. Em um minuto matou a 9 pessoas. Antes que parassem os disparos o pastor, o filho do pastor e outros cinco membros da igreja estavam mortos e outros quatro feridos. A continuação, o membro insatisfeito se suicidou. Esta notícia retumbou através da Igreja dispersada. Muitos se perguntaram como era possível que algo assim acontecesse. Já que nada parecido nunca tinha aconte-cido a nenhuma congregação em toda a história da Igreja de Deus. A resposta não é algo que a Igreja dispersada queira escutar: Deus retirou Sua proteção sobre todo aquele que se recusa a arrepender. Nesta mesma organização, somente três meses mais tarde, um dos três apresentadores de programas de televisão, pastor da Igreja desde muitos anos, morreu de uma infecção de Staphylococcus. Isto tam-bém sacudiu esta organização e a outras. Este homem era querido e respeitado por muitos, incluindo a mim. Foi ele quem celebrou meu casamento e uns anos depois, ele estava entre os ministros que me impuseram as mãos, quando fui ordenado ministro da Igreja de Deus. Somente dois meses depois também morreu o ministro que o assistia, do mesmo tipo de infecção. Estes três ministros que morre-ram no ano passado, faziam parte da mesma organização, a Igreja Viva de Deus. O significado da morte destes dois ministros á causa de uma doença infecciosa, não deve ser passado por alto no meio da

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Igreja dispersada, porque as orações da congregação para que estes dois ministros fossem curados não tiveram resposta.

É importante compreender isto, porque o líder deste grupo, o Sr. Roderick Meredith, pediu a todos da sua organização que jejuas-sem diante de Deus, pedindo a graça da cura para seus ministros. O propósito disto era ajudar as pessoas do mundo a ver que eles eram a organização através da qual Deus estava trabalhando para reali-zar Sua obra na Terra. O Sr. Meredith pediu isto aos membros de sua congregação, em varias ocasiões, durante os últimos anos. Mas Deus não escutou suas orações nem aceitou seus jejuns! Deus não concedeu suas petições, porque o que o Sr. Meredith estava pedindo vai em contra a vontade de Deus para o fim dos tempos. Não só era um erro pedir que uma congregação jejue desta maneira, mas também porque a maneira que Deus usará para revelar com quem Ele está trabalhando não será através de manifestações de milagres de cura, por Seus ministros. Deus usou, em parte, os milagres de cura para revelar a gloria de Seu Filho, Jesus Cristo. E Ele concedeu poder aos ministros de Sua Igreja, no inicio desta, como testemu-nho poderoso de que ela era Sua Nova Igreja e de que eles eram Seus ministros!

No entanto, neste fim dos tempos, não é o propósito de Deus mostrar sinais de cura ao mundo para demostrar onde Ele está tra-balhando. Seu propósito é destruir os governos deste mundo, humi-lhando assim o homem, para que este se arrependa e se volte para Deus. Para poder aceitar a Deus e o Seu governo, quando Jesus Cristo regresse como Rei dos reis e Senhor dos senhores. A última Era da Igreja de Deus tem que ser humilhada, para que se arre-penda e regresse a Ele. E também este mundo tem que ser humi-lhado para poder aceitar a Deus. Será desta maneira que Deus revelará através de quem Ele está trabalhando.

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As duas testemunhas do fim dos tempos serão reveladas pelo poder que Deus lhes outorgará para destruir e trazer pragas. Não para fazer milagres de cura! Sim, esta é a maneira que Deus usará para humilhar àqueles que ainda não se despertaram ao arrependi-mento no meio da Igreja dispersada. O crescente número de mortes entre os lideres dos grupos dispersados servirá como testemunho para identificar através de quem Deus está trabalhando. Não será por meio de sinais milagrosos e curas.

É como na história de Elias e os profetas de Baal. Deus sus-tentou as palavras de Elias com grande poder e revelou através de quem Ele operava. O mesmo se fará com respeito aos líderes da Igreja dispersada, que se recusam a arrepender e escutar ao verda-deiro servo de Deus. A morte destes três ministros da Igreja Viva de Deus, começa agora a ter um maior significado simbólico para todos os grupos da Igreja dispersada. A proteção de Deus foi reti-rada da Igreja dispersada, assim como Sua intervenção para curar. Porque as pessoas não se arrependeram dos pecados, que foram a causa da dispersão da Igreja, desde o princípio. Assim que agora a morte começará a se estender através da Igreja dispersada, e mais notavelmente entre seus líderes.

A história de Elias se repeteExiste uma história no livro de Reis que se repetirá em breve, num plano espiritual, para a Igreja de Deus. Israel se separou de Deus e se voltou para outras convicções sobre Deus. Aceitaram a adoração de Baal, misturando os ensinos de Baal com os de Deus. Elias desa-fiou a todos os profetas de Baal e disse aos israelitas que deviam parar de coxear entre dois pensamentos sobre Deus: “Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois

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pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu”. (1 Reis 18:21)’

Elias era somente um homem, e o que ele disse da parte de Deus ao povo de Israel era muito difícil de aceitar. Eles escolheram estar mais á vontade, seguindo os ensinamentos consoladores dos profe-tas de Baal. Elias então, desafiou os profetas de Baal, para mostrar que, ou eles estavam certos, ou ele estava certo quanto a Deus. Elias disse aos profetas que preparassem um sacrifício como oferta a Baal. Se Baal era Deus, então ele deveria ter o poder para consumir com fogo o sacrifício, diante de todos os presentes. Estes profetas suplicaram a Baal toda a manhã. Elias zombava deles, porque suas orações não eram respondidas. Então Elias os incitava dizendo que eles deveriam gritar mais alto, porque talvez Baal não lhes podia escutar, porque estava falando com outros, ou talvez de viagem, ou dormindo, e eles tivessem que despertar lhe. Finalmente ao chegar a hora do sacrifício da tarde, Elias preparou uma oferta em um altar de madeira. Derramou água sobre o sacrifício por três vezes e até o rego ele encheu de água.

“De maneira que a água corria ao redor do altar; e até o rego ele encheu de água. Sucedeu que, no momento de ser oferecido o sacri-fício da tarde, o profeta Elias se aproximou, e disse: O SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme à tua palavra fiz todas estas coisas. Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo conheça que tu és o SENHOR Deus, e que tu fizeste voltar o seu coração. Então caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!

108 2008 – O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS

E Elias lhes disse: Lançai mão dos profetas de Baal, que nenhum deles escape. E lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom, e ali os matou”. (1 Reis 18:35-40)

Este é o momento para que se cumpra a aplicação espiritual desta história de Elias. Quatrocentos e cinquenta profetas de Baal morreram naquele dia. Agora, chegou o momento para o cumpri-mento, de certo modo, desta narração, no meio do Israel espiritual de Deus, a Igreja de Deus. Eu também fiz um pedido ao Eterno Deus de Abraão. Minha petição é que a primeira fase do Quinto Trovão seja exatamente como aqui está descrito. Esta petição é que os irmãos dispersados que estão dormindo sejam despertados e, oxalá, reconheçam que Deus lhes concedeu a oportunidade de se arrepender e regressar a Ele, neste fim dos tempos. E também para que eles saibam que eu sou Seu Profeta do fim dos tempos e o porta--voz das duas testemunhas do fim dos tempos. Em breve se revelará se eu sou ou não o profeta de Deus, e também se os lideres da Igreja dispersada ainda são ministros de Deus ou não. Como declarei no capítulo anterior, ou uma das duas coisas é a verdade, ou nenhuma delas o é. Para deixar bem claro meu pedido tem que ver com os ministros dispersados. Os mais notáveis entre eles serão os que vão morrer primeiro. Não obstante, todo ministro que foi dispersado, que não se arrependa e não se volte para Deus (aceitando a mim como ministro da Igreja usado por Deus para dar-lhes ensino), mor-rerão durante os últimos três anos e meio da grande tribulação. Não terão parte na primeira ressureição e não chegarão a ver o Reino de Deus na Terra durante os próximos 1.000 anos.

As mortes mais notáveis ao princípio, serão as dos outros dois apresentadores de televisão da Igreja Viva. O alarido do trovão será intensificado pelas mortes prematuras dos lideres da Igreja de Deus de Filadélfia, da Igreja de Deus Restaurada e da Igreja do Grande

109Os Sete trovões do Sexto Selo

Deus. Então, os membros do maior grupo dos dispersados, que estão tão cheios de orgulho, pensarão que escaparam, se encoraja-rão e crerão que Deus está com eles. Mas, quando isso acontecer, começarão a morrer muitos na Igreja de Deus Unida. Quão especí-fico alguém deve ser para demostrar que é enviado por Deus e que é Seu profeta? Ou que é alguém que está errado e que necessita rece-ber correção de Deus imediatamente. O tempo o dirá! E você não vai ter que esperar muito.

A morte da segunda fase virá sobre os notáveis do mundo. Come-çará em pequenas quantidades e aumentará em intensidade, assim como acontece com os trovões. Estas pessoas importantes e famosas são por exemplo líderes políticos, estrelas de filmes e do esporte. Incluirá figuras religiosas, dentro de varias religiões do mundo. A exceção do Papa da igreja católica, que segundo a profecia, morrerá diretamente depois do regresso de Jesus. Esta fase vai se sobrepor em parte á primeira fase, mas será notada pelas pessoas do mundo.

A morte da terceira fase virá sobre o mundo, por meio de epi-demias e pandemias. Durante o ano passado, muitos governos do mundo começaram a se preparar, um mínimo, ante a possibilidade de uma pandemia mundial da gripe aviaria. Isto, e muito mais, está por vir sobre o mundo. Como Deus tem advertido, através do tempo, o fim dos tempos será a pior época da história da humanidade.

O Sexto TrovãoEste trovão tem que ver tanto com a Igreja de Deus como com o mundo. Ele começou a trovejar lentamente, com a publicação do meu primeiro livro, O Anunciado tempo do Fim. O conteúdo desse livro é poderoso, porque anuncia os acontecimentos proféticos do fim dos tempos que já começaram a ter lugar. Mas a declaração de que eu sou o profeta de Deus para o fim dos tempos, terá um

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significado profundo para a Igreja de Deus. As provas, cada vez mais contundentes, de que eu sou o profeta de Deus para o fim dos tempos e que sou o porta- voz das duas testemunha, é um tro-vão que chegará a retumbar fortemente, ao longo do caminho até o regresso de Jesus Cristo.

N° 6: O Sexto Trovão é a revelação crescente das duas teste-munhas do fim dos tempos. Esta revelação é que eu sou o porta--voz dos dois profetas do fim dos tempos, o porta-voz das duas testemunhas. Este trovão vai fazer-se ouvir cada vez mais forte a medida que os acontecimentos descritos nos trovões anteriores con-tinuem sua trajetória com crescente intensidade, provando que o que eu escrevi e o que eu disse é a verdade. As entrevistas de radio e de televisão irão aumentando em quantidade, a medida que a curio-sidade, as noticias, a controvérsia e o medo aumentem em propor-ção e intensidade, como o alarido dos trovões.

Aqui tenho que repetir umas citações do princípio deste capí-tulo que têm que ver com este Sexto Trovão.

Os Sete Trovões serão explicados no resto deste capítulo. Esses

Trovões nunca foram anunciados antes, até agora. Todo o que

João escreveu, concernente aos Sete Selos, as Sete Trombetas e

as últimas Sete Pragas, foi revelado por um anjo. Os Sete Tro-

vões não foram anunciados por anjos. Se trata de uma mensa-

gem sobre um profeta do fim dos tempos de Deus. Os detalhes

dos Sete Trovões foram deixados para serem revelados neste

fim dos tempos pelo profeta de Deus para o fim dos tempos,

o porta-voz das duas testemunhas. Trataremos disto mas deta-

lhadamente na secção correspondente ao Sexto Trovão.

Os Sete Trovões estão relacionados com a maneira pela qual

Deus dará a conhecer as duas Testemunhas. Este Trovões

111Os Sete trovões do Sexto Selo

servem como prelúdio a tribulação final e a uma manifesta-

ção maior das Duas testemunha. A revelação dos Sete Trovões

tem tudo que ver com a revelação do testemunho do fim dos

tempos de Deus sobre o homem e a revelação de Deus sobre

as duas testemunhas ao homem. Infelizmente a maioria das

pessoas vai preferir ignorar o que ouvem.

Deus não permitiu que o apóstolo João escrevesse sobre os Sete Trovões. João não escutou o que cada um era, mas escutou parte do que foi dito, com respeito a maneira em que os trovões seriam revelados. João era um apóstolo e um profeta, porque ele registrou tudo o que Deus lhe inspirou a escrever. Ele escreveu o livro de Apo-calipse, mas não lhe foi permitido entender tudo o que ele tinha escrito. Ao contrario que a João, Deus me deu entendimento das revelações dadas a João. Eu sou o porta-voz das duas testemunhas e um dos profetas do fim dos tempos sobre os quais João escreveu.

Nas entrevistas que seguiram a publicação do primeiro livro e na correspondência que as pessoas me mandam desde então, se destaca uma pergunta: “ De que maneira Deus revelou a você estas coisas?” A reposta é: da mesma forma que Deus tão frequentemente usou no passado para revelar Sua vontade e propósitos à seus servos, os profetas da antiguidade. Deus faz isso por meio da inspiração de Seu espirito, a transmissão de Seus próprios pensamentos (palavras) à mente (pensamentos) daqueles com quem Ele trabalha. Muitos, através dos séculos, e ainda agora, falsamente fazem esta declara-ção para explicar o meio pelo qual Deus, supostamente, falou com eles. Os falsos mestres religiosos sempre zombaram deste meio que Deus usou para revelar Sua verdadeira vontade a Seu povo. A per-gunta sobre quando e como Deus me revelou Sua verdade é justa. A resposta, quer dizer, que sou quem digo que sou, será dada quando

112 2008 – O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS

os acontecimentos descritos nos dois livros ocorram exatamente como eu os descrevi.

Esta será a prova de que eu sou uma das testemunhas do fim dos tempos e o porta-voz de Deus. Mas antes que Deus me dê grande poder para realizar milagres parecidos aos que Moises fez, (mas com uma maior magnitude), uma vez que o Sétimo Selo seja aberto e os últimos três anos e meio de tribulação mundial comecem, Deus reservou estes Sete Trovões para serem revelados por mim. Este Sete Trovões são uma continuação da inspiração de Deus dentro de mim, para saber Seu propósito e ser um com Ele, no que se refere a Sua vontade para o fim dos tempos. Estes trovões são na sua maio-ria acontecimentos que eu escolhi, com a permissão de Deus, por ser Seu porta-voz, e aquele que está de pé na Sua presença, diante do mundo inteiro, durante este período do fim dos tempos. (Apoca-lipse 11:4 & Zacarias 4:14)

Todos os Sete Trovões são dados por Deus para provar que eu sou Seu profeta para o fim dos tempos. Deus me deu a tarefa de declarar Seu testemunho a todas as pessoas. Declarar que Ele trará um fim ao autogoverno do homem e estabelecerá Seu Reino, Seu governo sobre a Terra.

O Sétimo Trovão A revelação deste ultimo trovão será tratada mais a fundo no último capítulo deste livro. Este último trovão, assim como os dois anterio-res, concernem tanto a Igreja de Deus como ao mundo.

N°7: O Sétimo Trovão é a revelação progressiva de Deus ao homem. Neste livro já se explicou que o homem nunca conheceu a Deus verdadeiramente, e que existem grande confusão e contra-dição nas crenças religiosas sobre Deus. Também se mostrou que durante todo o tempo que o homem tem habitado a Terra, somente

113Os Sete trovões do Sexto Selo

algo mais de 144.000 pessoas verdadeiramente conheceram a Deus.Deus não se revelou à toda a humanidade. Somente umas pou-

cas pessoas, durante os passados seis milênios, chegaram a conhecer a Deus. Aqueles que chegaram a conhecer a Deus, foram rejeitados pelo resto da humanidade. Os profetas e apóstolos foram rejeitados pelos homens e por isso o homem não pôde conhecer a Deus. Con-tudo, estes servos de Deus não foram enviados para toda a humani-dade. Deus ensinou Seus caminhos á somente uma nação no tempo de Moises. E a maior parte desta nação rejeitou as palavras de Deus. A história do homem (o verdadeiro testemunho sobre o homem) é que ele não quer os caminhos de Deus. O homem nunca quis que Deus governasse sua vida. Portando, nos passados 6.000 anos, Deus chamou a muito poucos para ter uma relacionamento especial com Ele, para serem ensinados e treinados, para fazerem parte do Seu futuro governo que reinará mundialmente – O Reino de Deus, que será estabelecido sobre toda a Terra ao regresso de Jesus Cristo.

Muito de tudo isso já foi explicado, mas é necessário enten-der que Deus se está preparando para fazer o que Ele nunca fez antes com a humanidade. Deus está se preparando para revelar a Si mesmo a toda a humanidade. Esta revelação se parece aos trovões. Já começou a soar dentro da Igreja. E está por retumbar poderosa-mente no mundo, a medida que Suas duas testemunhas ascendam em poder e enquanto os acontecimentos proféticos do fim dos tem-pos comecem a ter lugar, de uma maneira sempre gradativa. Con-forme este processo se desenvolva, Deus continuará Se revelando cada vez mais.

A revelação de Deus á humanidade continuará aumentando aceleradamente a medida que nos acerquemos ao fim do governo humano e da vinda de Jesus Cristo para reinar sobre a Terra. O Homem não conheceu a Deus, mas isto está começando a mudar.

114 2008 – O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS

Começou em primeiro lugar dentro da Igreja de Deus. Sua revela-ção continuará com maior poder e força a medida que nos acerque-mos ao momento em que Seu Filho regresse para reinar.

Nos últimos vinte anos a Igreja de Deus se sentiu muito orgu-lhosa por ter o conhecimento de Deus. Este orgulho, com sua ati-tude soberba, é a razão pela qual a Igreja se dispersou. De todas as pessoas, se pensaria que a própria Igreja de Deus O conheceria completamente, mas não é assim. Durante o último século, e em épocas anteriores, Deus não deu a Seu povo todo o conhecimento sobre Ele e Seu Filho. Parte deste conhecimento tampouco foi dado ao apóstolo de Deus para o fim dos tempos, o Sr. Herbert W. Arms-trong. Este conhecimento foi reservado para ser revelado ao mesmo tempo em que Deus revelaria Seu porta-voz do fim dos tempos, como prova de Seu Selo sobre as duas testemunhas do fim dos tem-pos. Muitos na Igreja rejeitaram esta revelação de Deus, assim como rejeitaram a identidade de Suas duas testemunhas. Alguns ainda estão zombando desta revelação. Outros começaram a se arrepen-der e se voltarem para Deus quando começaram a ver que os Sete Trovões já estão retumbando. Eles se despertaram de um sono espi-ritual. Primeiramente, este trovão, é para a Igreja de Deus. Logo, conforme entremos no período o Sétimo Selo, o conhecimento de Deus começará a se espalhar pelo mundo e continuará se espa-lhando, até o dia em que todos cheguem a conhecer verdadeira-mente a Deus.

Este capítulo abordará a sequencia dos acontecimentos que terão lugar durante os últimos três anos e meio do governo do homem sobre a Terra. Não é nada agradável ler sobre estes acontecimentos, porque se trata de catástrofes que vão muito além do que se possa crer. Estes acontecimentos começarão quando se abra o Sétimo Selo. Chegamos a um dos momentos mais aterradores da história, mencionado na Palavra de Deus. É um tempo como nunca houve, e Deus diz que jamais haverá outro como este. É um tempo em que se ensinará algumas das maiores lições de vida a toda a humanidade.

Deus determinou que as lições deste tempo ficarão profun-damente gravadas na mente de todos os que até agora viveram. É muito desagradável comtemplar a magnitude desta destruição do fim dos tempos. É difícil escrever sobre isso e vai ser difícil ler sobre isso. Contudo, você deve ver este tempo como o que ele é, por mais desagradável que seja. Só então, você poderá entender melhor as razões mais profundas pelas quais Deus permitirá semelhantes atrocidades. Este é o tema deste capítulo. Nele será explicado o por-que que esta destruição mundial do fim dos tempos, tem que acon-tecer, e da maneira que Deus revelou.

Capítulo 5

OS ÚLTIMOS TRÊS ANOS E MEIO

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Abrindo o Sétimo SeloQuando Jesus abra o Sétimo Selo do Apocalipse Deus declara que os últimos três anos e meio da Grande Tribulação terão início, e que o governo do homem estará chegando a seu fim. O poder e a influência de satanás sobre o homem também estarão chegando a seu fim. Durante mil anos não será permitido a satanás influen-ciar o homem. Depois deste tempo lhe será permitido por última vez, durante um breve período de tempo, influenciar ao homem. Quando se abra o Sétimo Selo, a primeira das Sete Trombetas soará. Cada trombeta anunciará uma fase específica de grande tribulação sobre a Terra. As primeiras quatro Trombetas proclamarão a des-truição dos Estados Unidos e de seus aliados mais próximos.

Tudo isso será explicado neste capítulo. Vamos fazer uma breve revisão da ordem dos acontecimentos que nos levam à abertura do Sétimo Selo. No momento em que este selo seja aberto, todos os 144.000, os que foram chamados por Deus durante seis milênios, estarão completamente preparados para reinar no Seu Reino. Este Reino será estabelecido quando Jesus regresse com os 144.000, no último dia dos últimos três anos e meio do governo do homem. Os poucos que ainda estão vivos neste tempo do fim, serão selados (porque completaram seu treinamento), antes do momento em que este último selo seja aberto. Este selamento final vai ocorrer durante o período do Sexto Selo.

Durante o período do Sexto Selo os Sete Trovoes vão se fazer ouvir progressivamente e com maior força. Antes que o Sétimo e último Selo seja aberto, os Sete Trovões chegarão a ecoar tão forte, que a veracidade de tudo o que está escrito no capítulo anterior, retumbará fortemente no ouvido que qualquer um que esteja dis-posto a admitir a verdade. Mas ainda assim, muitos preferirão crer

117Os últimos três anos e meio

uma mentira! Ainda preferirão se acalmar com falsas esperanças negando a realidade e a verdade. Também, chegado este tempo, haverá um grande e crescente reconhecimento nos Estados Uni-dos, de que eu sou quem digo ser – uma das testemunhas de Deus para o fim dos tempos e Seu profeta. Este Sexto Trovão continuará retumbando com muito mais força durante os últimos três anos e meio.

As primeiras quatro TrombetasO som das primeiras quatro Trombetas anunciará quatro aconte-cimento poderosamente destrutivos que levarão a ruína total dos Estados Unidos, do Reino Unido (Grã Bretanha), do Canadá, da Austrália, da Nova Zelândia e de alguns países da Europa Oci-dental. O efeito direto destes quatro acontecimentos será notado primeiramente e principalmente nos Estados Unidos. Os aconte-cimentos anunciados por estas primeiras quatro trombetas são o cumprimento profético do simbolismo contido nos ataques do 11 de setembro de 2001, quando as Torres Gêmeas e o Pentágono foram atacados por terroristas.

Será durante as primeiras quatro trombetas que o simbolismo do 11 de setembro se cumprirá: a economia, o governo e o poder militar da maior nação da Terra sofrerão um golpe fatal. Se desen-cadeará uma reação que nos levará imediatamente até a Terceira Guerra Mundial. Esta será a última guerra que a humanidade lutará. Antes de que os três anos e meio cheguem a seu completo fim, todos os exércitos militares ao redor da Terra já haverão sido destruídos, toda a economia haverá sido arruinada, vários bilhões de pessoas haverão morto e uma destruição imensa cobrirá toda a Terra.

118 2008 – O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS

A Primeira TrombetaA Primeira Trombeta vai soar rapidamente depois que o Sétimo Selo do Apocalipse seja aberto por Jesus. Mesmo agora, enquanto estou escrevendo, os acontecimentos proféticos que vão ocorrer ao soar das trombetas começam a desapontar no horizonte mundial. Muito do que vai acontecer está simplesmente sendo contido por Deus até o momento em que Ele permita que aconteça. Deus vai permi-tir que a humanidade se enfrente a mais uma guerra mundial. Se Deus não estivesse no controle de tudo, alguns destes acontecimen-tos já estariam tendo lugar. Mas Deus está controlando o momento exato de tudo o que vai acontecer. Deus limitará a duração do fim dos tempos permitindo que estes acontecimentos tenham lugar em um espaço limitado de três anos e meio. Se não for assim, a huma-nidade terminará por se autodestruir e destruir toda a vida na Terra – assim diz o Deus Todo Poderoso! Note como a primeira trombeta é descrita no livro de Apocalipse: “E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora. E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas. E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus. E o anjo tomou o incensário, e o encheu do fogo do altar, e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos. E os sete anjos, que tinham as sete trom-betas, prepararam-se para tocá-las. E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada”. (Apo-calipse 8:1-7)

119Os últimos três anos e meio

O primeiro acontecimento poderoso do Sétimo Selo resultará em destruição disseminada sobre todos os Estados Unidos e mais além da fronteira do Canadá. A destruição no Canadá será menor, mas terá repercussão como resultado do que vai acontecer nos Esta-dos Unidos, porque são nações vizinhas e também irmãos pro-féticos. Quando se diz que a terça parte de todas as plantas será destruída, isso é exatamente o que significa. Este acontecimento não se revelará, até que seja o momento para que ocorra. Assim como com todos os Selos do Apocalipse, muitos dos detalhes de cada uma das Sete Trombetas, não serão revelados até que os acon-tecimentos mencionados tenham lugar. Também temos que tomar nota que com a Primeira Trombeta vem fogo misturado com san-gue. O Sangue significa que haverá muita morte quando tudo isso aconteça. A maioria das mortes será de animais, mas também um grande número de pessoas morrerão – centenas de milhares.

A Segunda Trombeta“E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar. E morreu a terça parte das criaturas que tinham vida no mar; e perdeu-se a terça parte das naus”. (Apocalipse 8:8-9)

Isto ocorrerá principalmente sobre as águas, mas seu efeito tam-bém destruirá grande parte da costa dos Estados Unidos, do Reino Unido e de alguns de seus aliados, e incluirá a destruição completa de algumas cidades. Uma terça parte de todas as águas dentro das fronteiras destes países chegarão a estar sem vida, tudo morrerá nestas áreas. Esta morte incluirá uma terça parte das pessoas den-tro de barcos e navios. Também, centenas de milhares de pessoas morrerão nas áreas costeiras destas mesmas regiões. A razão da des-truição de tantos navios mercadores, é que estes acontecimentos

120 2008 – O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS

terão lugar em cidades portuárias onde há grande concentração de navios, comercio e população.

A Terceira Trombeta“E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas. E o nome da estrela era Absinto, e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas”. (Apocalipse 8:10-11)

Cada um destes três acontecimentos será progressivamente mais devastador sobre os Estados Unidos e seu aliados mais próxi-mos. Este golpe mortal abaterá finalmente a nação mais próspera e poderosa que o mundo já conheceu. A destruição inicial deste acon-tecimento incluirá varias grandes cidades. Esta fará com que a des-truição do furacão Katrina pareça, em comparação extremamente pequena. A destruição de propriedades será muito além do que se possa calcular, mas a destruição de vidas humanas será ainda maior. A quantidade de mortos será calculada em dezenas de milhões. A repercussão mundial deste acontecimento servirá de gatilho para iniciar a Terceira Guerra Mundial.

A Quarta Trombeta“E o quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não brilhasse, e semelhantemente a noite. E olhei, e ouvi um anjo voar pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! ai! ai! dos que habitam sobre a terra! por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar”. (Apocalipse 8:12-13)

121Os últimos três anos e meio

O efeito cumulativo do som das primeiras trombetas será anun-ciado por este quarto som, o qual causará mais destruição. Che-gado este momento, mais da terça parte da população dos Estados Unidos, do Reino Unido e seus aliados haverá morto. E muitos mais continuarão morrendo como resultado deste quarto aconte-cimento. As condições climáticas serão alteradas terrivelmente na Terra, como resultado da falta da terça parte da luz do sol, porque não poderá dar calor e luz ao planeta. Nem as plantas, nem os ciclos normais, poderão ser sustentados pelo sol como antes. Isto provo-cará imediatamente fome em muitas regiões da Terra. Os efeitos do som da quarta trombeta resultarão em muitas mortes. Em dezenas de milhões de mortes. Ainda que a devastação, que segue ao som das primeiras quatro trombetas, provocará uma destruição que você nem pode imaginar, juntamente com a morte de centenas de milhares de pessoas, o último versículo do capítulo 8 de Apocalipse adverte que acontecimentos ainda piores estarão por vir. Depois de que os anjos tocaram as primeiras quatro trombetas, uma adver-tência mais severa foi dada: “E olhei, e ouvi um anjo voar pelo meio do céu, dizendo com grande voz: Ai! ai! ai! dos que habitam sobre a terra! por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que hão de ainda tocar”. (Apocalipse 8:13).

A expressão ‘ai’ se refere ás horríveis consequências deste acon-tecimentos que trarão muito mais destruição ao mundo. São men-cionados três ‘ais’ que se referem aos acontecimentos que seguirão ao soar das três últimas trombetas. A ruína dos Estados Unidos e seus aliados mais próximos causará um grande vacum de poder no mundo; as nações se apressarão para preencher este vacum. Mui-tas nações que foram ‘subjugadas’ pelo poder dos Estados Unidos e seus aliados agora estão decididas a impor sua vontade sobre todos. Pense somente nas nações com disputas sobre fronteiras e territórios

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durante longo tempo, assim como conflitos religiosos e políticos, que foram contidos. Agora já não serão contidas por ninguém!

A Quinta TrombetaO som da Quinta Trombeta anunciará a ascensão de um grande poder político e um grande poder religioso sobre no mundo. A simbologia bíblica, contida na descrição da mensagem do som de trombeta, é singularmente profética. Ao invés de encher o leitor de uma quantidade enorme de estudos bíblicos, o que não é o propó-sito deste livro, simplesmente darei um resumo do significado. Esta trombeta anunciará o primeiro grande ‘ai’ sobre a Terra. A descri-ção profética inclui muitos acontecimentos marcantes que se super-põem, se desenvolvem e afetam um ao outro durante os últimos três anos e meio do governo do homem sobre a Terra. Os pontos culmi-nantes desta Quinta Trombeta incluem:

1. A aparição de satanás e seu grande exército de demônios com grande poder;2. O surgimento do grande poder manejado pela igreja católica romana e o Papa;3. O surgimento de uma União Europeia, formada por dez nações completamente unidas;4. O levantar de um colossal poder militar proveniente da União Europeia e a destruição de várias centenas de milhares de pes-soas por meio dele;5. A proteção de Deus a Seus elegidos e o tormento intenso (provações) daqueles que se recusaram a arrepender no meio da Igreja dispersada de Deus.

123Os últimos três anos e meio

Todos estes acontecimentos começarão assim que Quinta Trom-beta comece a soar.

“E o quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar. E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o poder que têm os escorpiões da terra.’ (Apocalipse 9:1-3)

A ascensão de satanás ao poderNas profecias, as estrelas simbolizam anjos. Um exemplo de uma estrela que é mal interpretado pelo cristianismo tradicional, é a que guiou os três reis magos a Belém, onde nasceu o Messias. O cristianismo tradicional ilustra isto como um estrela literal sobre o pequeno povoado de Belém. Contudo, muita gente não sabe que não era uma estrela literal no céu, mas um anjo que lhes disse por onde teriam que ir. A estrela de Apocalipse 9:1 se refere a satanás. A visão de João representa a queda de satanás da presença de Deus á seu exilio aqui na Terra. Á satanás e àqueles anjos que se rebelaram contra Deus, lhes foi limitado o poder que Deus lhes tinha dado antes. Este limite de poder se ilustra simbolicamente por meio de cadeias e um lugar semelhante a uma prisão. A chave é o símbolo de ser solto de suas restrições.

Á satanás foi permitido influenciar a humanidade, principal-mente alimentando a avareza do homem por grande opulência, poder, gratificação pessoal ilegal etc. Agora, chegado a este ponto da tribulação do fim dos tempos, ao soar a Quinta Trombeta, satanás e seus demônios (anjos que se rebelaram contra Deus) serão libertos de suas restrições e vão poder exercer mais poder e influência sobre

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a humanidade, como nunca o fizeram antes. As nações e religiões já têm, por si mesmas, o desejo de exercer poder sobre o mundo, mas satanás os incitará para que sigam seus desejos mais rapidamente.

Na realidade, Deus vai acelerar o curso natural dos aconteci-mentos, os quais de outro modo, durariam muitos mais anos cheios de sofrimento, guerra e maldade sobre a Terra, resultando em uma destruição ainda maior. Se Deus não acelerasse estes acontecimen-tos, como se revela na Sétima Trombeta, e não limitasse o seu tempo a somente a três anos e meio, então toda vida humana seria comple-tamente varrida da face da Terra.

A última ascensão da União EuropeiaDurante mais de 50 anos as elites Europeias estiveram se esfor-çando para unir as nações. Isso começou no inicio dos anos 50 do século passado, com a visão de formar uma Economia Europeia mais forte por meio do comércio comum da Europa. Esta unifica-ção resultou finalmente, através de poder governamental, na União Europeia. Sempre existiu uma força constante e impetuosa no meio das elites da Europa, impulsando à união em uma organização governamental de nações mais fortes. Com o passar do tempo, um grupo central destas nações forjaram o poderoso acordo de adotar uma moeda comum – o euro. A consolidação política e incluso mili-tar, continuou avançando.

Durante mais de 50 anos a Igreja de Deus predisse a ascensão desta União Europeia, que teria uma moeda comum, um exército e uma religião comum (a Igreja Católica Romana). E que no final das contas consistiria em somente dez países unidos. Faz muitos anos que já existe o desejo crescente entre muitos europeus em res-tabelecer a Europa antiga como os Estados Unidos da Europa, subs-tituindo e sobre passando os Estados Unidos da América como o

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poder predominante no mundo. Muitos europeus estão frustrados com o que, a seus olhos, é um ritmo lento no progresso de suas metas. Um acordo de unidade entre algumas destas nações se está fortificando, enquanto que seu rancor aumenta para com aqueles que estão detendo o processo. Existe um ressentimento profundo e uma amargura crescente para com algumas nações, (principal-mente Grã Bretanha), que não querem se unir com eles e formar um euro mais forte. Apesar de que que muitas outras partes das Escrituras podem lhe ajudar a compreender o que vai acontecer no período da Quinta Trombeta, só as conclusões da revelação destas profecias serão tratadas neste capítulo. Você poderá encontrar mais informação no livro O Anunciado tempo do Fim.

O fato de que satanás seja solto de sua prisão/restrições, o levará a exercer poder e influência durante o processo de unificação da Europa. Satanás exerceu influência e poder para enganar e criar caos durante cada restabelecimento do Santo Império Romano. Ele vai alvorotar estas dez nações na Europa, as quais tomarão o controle de todo poder sobre a União Europeia. Somente estas dez nações estarão de acordo em entregar sua soberania e poder para se tornarem UMA. Uma vez mais, será a Alemanha a principal força constante e impetuosa por trás de uma Europa Unida. Assim como durante o sexto restabelecimento do Santo Império Romano, o qual levou á Segunda Guerra Mundial, este sétimo e último res-tabelecimento profético nos levará á uma Terceira Guerra Mundial. E, como o escorpião, que ataca rapidamente e sem aviso prévio, um novo Estados Unidos da Europa rapidamente exercerá grande poder militar, o qual já têm em seu poder debaixo do manto da OTAN. Isto ocorrerá em um momento muito específico de tempo. Este novo poder Europeu que, de qualquer maneira, com o tempo, se mobilizaria para cumprir os mesmos fins, se mobilizará muito

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mais rapidamente, devido a influência de satanás e seu exercito de demônios.

A narração da seguinte revelação vai enfurecer a muita gente, contudo, é a verdade. Ao mesmo tempo que satanás vai ter uma influência poderosa sobre dez nações na Europa, ele vai usar de grande poder de engano sobre a igreja católica romana. Durante séculos, a igreja católica foi enganada pelo poder de satanás; mas neste fim dos tempos, ele exercerá um controle ainda mais direto sobre ela. Ainda que vai haver um estranho acordo entre esta Nova Europa e a igreja católica, este acordo chegará a estar sob grande pressão a medida que disputam o poder dominante entre si. Na verdade, Deus vai deixar bem claro quem é o verdadeiro poder por detrás dos poderes da restabelecida Europa e da igreja católica – este é satanás: “E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom. [destruidor]” (Apoca-lipse 9:11).

A Igreja de DeusAo mesmo tempo que estes acontecimentos tenham lugar ao soar da Quinta Trombeta, haverá um período inicial de cinco meses, durante o qual o sofrimento humano continuará aumentando, como resultado das primeiras quatro Trombetas. Isto marca um tempo de grande sofrimento em escala mundial. Mas agora a Igreja de Deus também é parte destes acontecimentos proféticos. A Igreja de Deus ainda existe na Terra, e continuará, durante todo este tempo até o dia da volta de Jesus; mas muitos que foram dispersados na Igreja, depois da grande apostasia, não viverão até depois do milênio.

Ainda que satanás e seus demônios sejam soltos de sua grande prisão, estarão limitados em sua capacidade de causar dano ao povo de Deus que o obedece, especialmente aqueles que estão selados

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como parte dos 144.000. Será durante este tempo que á satanás e á seus seguidores vai ser permitido descarregar ruína e tormento sobre aqueles que não se arrependeram e com humildade se volta-ram para os profetas do fim dos tempos para receber ensinamento. Aqueles da Igreja de Deus que estão dispersados serão atormenta-dos durante este período de cinco meses e sofrerão grandemente por seu orgulho teimoso e seu contínuo desafio a Deus. Enquanto este tempo termine, como um tempo de provação final, todos aque-les que se resistiram a Deus por orgulho egoísta, morrerão e não lhes será permitido entrar no período do milênio. Em vez disso, serão despertados da morte ao fim do milênio, no dia da grande ressureição. Vai haver muito choro e ranger de dentes. Chegado este tempo, eles por fim poderão ver a estupidez de suas escolhas e tam-bém poderão ver o que perderam.

Este período de tempo de cinco meses será paralelo ao período em que milhões de pessoas se arrependerão e começarão a buscar a Deus. Elas começarão a se voltar para a verdade que escutaram dos profetas de Deus para o fim dos tempos, assim como daqueles que trabalham com eles na Igreja de Deus. Porém , durante este mesmo período, aqueles que ainda se recusam a arrepender (nos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e alguns países da Europa Ocidental) experimentarão grande provação e tormento que lhes ajudará a ver seu teimoso orgulho e levar-lhes ao arrependimento.

Ainda há muita revelação guardadaNão se pode dar agora detalhes mais específicos sobre a Quinta Trombeta. Algo mais que isso está mencionado no primeiro livro. O propósito de Deus é que muitos dos detalhes sobre estes aconteci-mentos e a revelação do seu significado sejam reservados para outro tempo. Este tempo será pouco antes que aconteçam ou no momento

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em que aconteçam. Isto será reservado para maior revelação das duas testemunhas. O mesmo se aplica a muito do que vamos falar mais adiante sobre as Sete Trombetas. Não é o propósito de Deus que estes acontecimentos sejam revelados agora. Durante o período da Quinta Trombeta, centenas de milhares de pessoas morrerão – um número muito maior de mortos que durante o período das qua-tro primeiras trombetas. Finalmente, este período também chegará a seu fim, como escreveu João: “Passado é já um ai; eis que depois disso vêm ainda dois ais”. (Apocalipse 9:12)

A Sexta TrombetaAinda que Europa vai se antecipar para preencher o vacum de poder que surgirá com a queda dos EUA, outros países começarão imedia-tamente a se preparar para a conquista mundial. Eles conhecem a Europa e não permitirão que ela exerça controle sobre seus futuros: “E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus, A qual dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que estão presos junto ao grande rio Eufrates. E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens. E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles”. (Apocalipse 9:13-16).

China e outros países asiáticos formarão uma aliança para criar um exercito de mais de 200 milhões de pessoas. Isso lhes dará um poder temeroso para destruir tudo e todos que cruzarem o seu cami-nho. Eles tentarão obter o controle total do mundo. Não vou escre-ver muito sobre isso aqui, mas você precisa saber que este grande ‘ai’ sobre a humanidade resultará na destruição de uma terça parte de toda a ida humana e isto significa a morte de mais de 2 bilhões

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de pessoas. Isto vai ser realmente um terrível ‘ai’ sobre a Terra! O orgulho está muito arraigado na natureza humana. A huma-

nidade continuará se resistindo a Deus, ainda depois que todas estas coisas tenham ocorrido. No fim do período de tempo das pri-meiras seis Trombetas, bilhões de pessoas estarão mortas. Milhões ao redor do mundo, que foram conquistados por estes superpo-deres (Europa e China), se arrependerão. Contudo, ainda haverão muitos que se recusarão a arrepender, incluindo uma grande parte da população destas duas superpotências. Eles insistirão em andar nos seus próprios caminhos. Disto fala os versículos que seguem à descrição deste super exército: “E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra, e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar. E não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos”. (Apocalipse 9:20-21).

Chegado este momento muitos já haverão se arrependido. Eles haverão sido humilhados porque estarão sob o jugo das duas super-potências. Aqueles que ainda governam, continuarão vivendo como eles querem, e não terão nenhuma intenção de se arrepender e se voltar para Deus. Isto é um testemunho sobre o espirito humano. A menos que o homem seja humilhado, ele não ouvirá a Deus. Assim que isto é exatamente o que Deus fará. Ele humilhará a estas duas superpotências.

ArmagedomA última grande batalha da humanidade (descrita em Apocalipse e conhecida profeticamente como Armagedom) será entre estas duas superpotências que se estão acercando uma á outra para batalhar.

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Esta confrontação é inevitável. Este tempo coincide com o fim dos últimos três anos e meio da tribulação do fim dos tempos. A região de Megido era conhecida na antiguidade, nos tempos bíblicos, como o lugar de grandes matanças militares. Portanto, este nome tem grande significado no simbolismo profético, em relação a esta última confrontação da humanidade, no fim do governo do homem sobre a Terra. China e seus aliados se levantarão contra os Estados Unidos da Europa. Estes superpoderes se enfrentarão em um con-fronto direto usando somente armas convencionais porque se recu-sarão a fazer uso de qualquer tipo de arma nuclear, devido a enorme destruição que já haverão experimentado.

Contudo se deve notar que se qualquer um dos dois começasse a perder a batalha, estas armas se usariam e esta confrontação nuclear terminaria na aniquilação total de toda vida sobre a Terra. Mas Deus não permitirá que isso aconteça. Por isso, Sua interven-ção sobrenatural no momento destes acontecimentos é tão crucial. Portanto, neste último dia dos últimos três anos e meio da grande tribulação Deus vai intervir nos assuntos de toda a humanidade evi-tando assim que a humanidade se autodestrua. Este dia se chama o dia da grande ira de Deus. Este será o ultimo dia do governo do homem sobre a Terra durante os últimos 6.000 anos. Os desenvol-vimentos tecnológicos do homem no século passado, são impres-sionantes e até então, não haviam sido permitidos a humanidade, por uma boa razão. O homem não haveria sobrevivido os últimos 6.000 anos se Deus houvesse permitido semelhantes desenvolvi-mentos antes. Por esta mesma razão Deus criou a barreira da língua entre os homens (Genesis 11).

Deus fez com que diferentes grupos de pessoas começassem a falar em idiomas diferentes, com o propósito de deter estes desen-volvimentos tecnológicos. Deus sabia o que o crescimento da

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tecnologia causaria. Ele também sabia que as nações usariam a tec-nologia para fins pessoais, vantagens militares e finalmente para a guerra. Esta é a natureza humana. A corrida armamentista foi exatamente isso – uma corrida para obter as armas mais podero-sas, as mais avançadas e as mais destrutivas. O verdadeiro testemu-nho sobre o homem é que ele sempre usará tais armas contra o seu semelhante, como resultado da sua sede de poder e domínio. Real-mente se Deus não intervém, o homem destruirá toda a vida sobre a Terra. Por isso Deus encurtará o tempo do homem fazendo com que os acontecimentos do fim dos tempos tenham lugar rapidamente, dentro do período de três anos e meio. Deus fará isto para minimi-zar, o que de outra maneira, seria um horrendo e prolongado sofri-mento no mundo.

O último dia do homemEste último dia do governo do homem será o dia de maior destrui-ção na história humana, mas também trará as melhores notícias ao homem que alguém jamais pudesse imaginar. O dia em que a Sétima Trombeta soe, o terceiro e último ‘ai’ será lançado sobre a Terra. Mas três dias e meio antes que isto aconteça as duas teste-munhas de Deus morrerão nas ruas de Jerusalém. Isto levará ao primeiro grande acontecimento deste último dia: “E, quando aca-barem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará. E jazerão os seus corpos mortos na praça da grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor também foi crucificado. E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos sejam postos em sepulcros. E os que habitam na Terra se regozija-rão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros;

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porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra”. (Apocalipse 11:7-10)

As duas testemunhas de Deus serão vistas por outros (os que odiaram a sua mensagem sobre Deus) como responsáveis pelo seu sofrimento. As duas testemunhas trarão pragas sobre as nações des-tas superpotências, com o fim de humilhar-lhes, mas elas não se humilharão. Ao invés disso, continuarão com seu orgulho egoísta. Satanás foi contido para não poder causar dano as duas testemunha de Deus até que seja o momento em que Deus mesmo permitirá que as matem. Mas então: “E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os que os viram. E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram”. (Apocalipse 11:11-12)

Na ordem atual dos acontecimentos neste último dia, este será o primeiro. O dia começará com a aparição, na atmosfera mais alta da Terra, de uma grande área de luz deslumbrante e uma manifes-tação poderosa de cores, como jamais se viu. Esta vai ser a apari-ção (manifestação) física da chegada de Jesus Cristo e a ressurreição que ocorrerá neste mesmo momento. Toda as 144.000 pessoas que foram treinadas ao longo de seis milênios para formar parte do governo de Deus, (a primeira fase do Reino de Deus) serão res-suscitadas ao começar o dia. No mesmo momento da ressurreição das duas testemunhas, (que serão vistas por milhões), os 144.000 ressuscitarão e lhes será dada vida eterna e corpos espirituais. A glo-ria deste acontecimento será vista literalmente desde a Terra. Este vai ser um espetáculo impressionante, mas temeroso para muitos na Terra. Depois da ressurreição das duas testemunhas lemos: “E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e

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os demais ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu”. (Apocalipse 11:13).

A Sétima TrombetaNo primeiro grande acontecimento do último dia da tribulação do fim dos tempos, Jesus Cristo estará nos céus, sobre a Terra, com os 144.000, que serão ressuscitados. Esta manifestação vista desde a Terra, perturbará as pessoas. Algumas saberão o significado do que estão vendo e se regozijarão pela chegada de Jesus. Mas outros que ainda se resistem verão esta impressionante manifestação como uma ameaça a seu poder e existência. Finalmente o governo do homem será levado a seu fim: “É passado o segundo ai; eis que o terceiro ai cedo virá. E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre”. (Apocalipse 11:14-15)

Este é o anuncio de que o governo do homem, que durou 6.000 anos, por fim foi levado ao seu fim e agora Deus reinará sobre a Terra, no Seu Reino, com Jesus Cristo como Rei dos reis e Senhor dos senhores sobre toda a Terra: “E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus, Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e reinaste”. (Apocalipse 11:16-17)

Deus sempre teve o controle sobre Sua criação, mas Ele esco-lheu permitir ao homem que governasse a si mesmo durante 6.000 anos. Isto sempre foi parte do plano de Deus, para que o homem aprendesse que somente o caminho de Deus na vida, produz resul-tados bons e duradouros. O testemunho dos caminhos do homem, através dos passados 6.000 anos, deram provas de ser desastrosos.

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Quando soar a Sétima Trombeta, haverá chegado o tempo para que Deus estabeleça o Seu Reino sobre a Terra. Este foi Seu plano, desde antes da criação do universo, a milhares de anos. Como está escrito no versículo 18 de Apocalipse 11, chegou o momento para que Deus ‘destrua aqueles que destroem a Terra’.

As últimas Sete PragasEste terceiro e último ‘ai’ que seguirá ao soar da Sétima Trombeta está dividido em sete acontecimentos específicos, que se chamam as últimas Sete Pragas da ira de Deus. Esta ira cairá sobre aqueles que ainda se recusem a se submeter a Deus. Esta ira aplastará aos superpoderes da Europa e China junto com seus aliados: “E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos, que tinham as sete últi-mas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus. E um dos quatro animais deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira de Deus, que vive para todo o sempre. E o templo encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos. E ouvi, vinda do templo, uma grande voz, que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a Terra as sete taças da ira de Deus. E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que adora-vam a sua imagem”. ( Apocalipse 15:1, 7-8, 16: 1-2)

Esta praga específica de morte, cairá sobre aqueles nos Estados Unidos da Europa, que aceitam, de boa vontade, os ensinamentos da igreja católica. Isto que Deus fará não será algo pequeno. Será poderosamente destrutivo e morrerão centenas de milhares com esta Primeira Praga. E a segunda segue rapidamente:

“E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tor-nou em sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma

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vivente.“ (Apocalipse 16:3) Tudo nas águas costeiras das duas superpotências morrerá,

incluindo os seres humanos. Nesse momento, morrerão centenas de milhares e a morte continuará: “E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem glória. E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor. E por causa das suas dores, e por causa das suas chagas, blasfemaram do Deus do céu; e não se arrependeram das suas obras”. (Apoca-lipse 16:4, 8-11)

Deus vai mandar um calor abrasante sobre estas mesmas nações. Centenas de milhares que já estarão sofrendo agora mor-rerão, porque continuam desafiando a Deus e não se arrependem. Depois, toda luz será tirada destas regiões e o resultado será a escu-ridão total. Esta escuridão terá o poder de matar ainda mais pes-soas, que estarão cheias de ódio e rebeldia. No entanto, ainda assim, não se arrependerão. Elas continuarão maldizendo a Deus. Como Faraó no tempo do Egito. O homem tem na sua natureza o fazer a sua própria vontade e esta natureza luta contra o submeter-se a per-feita vontade de Deus. O homem sempre foi assim. A humanidade resiste a Deus, incluso até a morte, para poder reter o seu próprio governo, ao invés de se submeter ao Reino de Deus e aceitar a von-tade de Deus para sua vida.

Ao invés de se arrepender e buscar a Deus, o homem faz de tudo para manter a Deus fora de seu caminho. O apóstolo João descreve o que viu quando o anjo derramou a taça com a Sexta Praga. Se

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se trata de algo que já está a caminho desde muitos meses. O pro-pósito deste simbolismo contido na visão de João, era juntar estas duas superpotências para que Deus pudesse tratar com elas em um mesmo lugar. Deus escolheu fazer isso para provocar um ataque final e poderoso, com o objetivo de derrubar o governo do homem. O resultado servirá como testemunho futuro do poder e da gloria de Deus para por fim a toda guerra – algo que o homem nunca teve a capacidade para fazer!

Note a descrição do sexto anjo derramando sua taça: “E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do oriente. E da boca do dragão[símbolo da China e seus aliados], e da boca da besta [símbolo dos Estados Unidos da Europa], e da boca do falso profeta [símbolo do Papa da Igreja Católica] vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da Terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso”. (Apocalipse 16:12-14)

Satanás em pessoa exercerá poder e influência sobre estes três poderes na Terra, mas existem demônios que fazem o que ele ordena, como mostra este simbolismo. Sua influência ajudará a trazer a realidade profética deste dia, quando estas duas grandes superpotências se juntem para a batalha deste grande dia de Deus Todo-Poderoso. O resultado da taça derramada pelo sexto anjo vai ser que: “e os congregaram no lugar que se chama Armagedom, no idioma Hebreu” (versículo 16).

No meio de toda a confusão deste dia esta guerra começará real-mente mais tarde, quando o sexto anjo derrame a sua taça. Então dezenas de milhares de pessoas que formam estes dois exércitos morrerão nesta confrontação final.

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A Sétima PragaQuando a última taça seja derramada estas duas superpotências deixarão de lutar entre si. Declararão uma trégua rápida, porque repentinamente temerão algo maior que elas mesmas: “E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito. E houve vozes, e trovões, e relâmpa-gos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade [Roma – o lugar do poder religioso sobre Europa] fendeu-se em três partes [não seria mais a cidade das sete colinas], e as cida-des das nações caíram [as grandes cidades das duas superpotên-cias]; e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda a ilha fugiu [símbolo profético para país pequeno, que tenta escapar, sem conseguir]; e os montes não se acharam [símbolo proféticos de que todos os grandes governos destas duas superpotências foram destruídos – já não existem]. E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento[45 kg]; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande”. (Apocalipse 16:17-21).

Esta praga será o golpe final que destruirá completamente toda estrutura governamental que reste das superpotências. Toda infraestrutura destes países entrará em colapso. Esta destruição será impressionante. O número de mortos subirá a dezenas de milhões. Estes dois grandes exércitos ainda estarão lutando entre si enquanto esta Última Praga esteja sendo derramada. Mas dei-xarão de lutar ao serem informados da enorme destruição nos seus países de origem. Eles já não temerão um ao outro, mas temerão ao que agora veem como fonte de destruição. Eles poderão ver o movi-mento daquilo que está brilhando nos céus. Não compreenderão do

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que se trata, mas verão que, seja o que for, se dirige até eles. O que sucederá a continuação é realmente incrível.

Se unem para lutar contra DeusNo final da Sétima Praga, Jesus e Seu exército de 144.000 novos membros da Família de Deus começam a se dirigir até o lugar onde se encontram estes dois exércitos: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verda-deiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos bran-cos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores”. (Apocalipse 19:11-16)

A primeira vez que Jesus veio ao mundo foi como o Cordeiro de Deus, para morrer como nosso Pessach, para que assim o homem pudesse receber a salvação de Deus, através dEle e por meio do per-dão dos pecados. A segunda vez Ele não vai vir como um Cordeiro, mas como um Leão; e não virá em som de paz, mas em som de guerra. A guerra que Ele trará será decisiva e rápida, a medida que Ele e os 144.000 destruam os exércitos das duas superpotências. Como está escrito, “Ele pisa o lagar do vinho do furor de Deus o Todo Poderoso,” destruindo esta última manifestação de oposição contra Deus. Agora, toda a humanidade estará completamente humilhada diante de Deus e Deus introduzirá Seu Governo para reinar sobre o mundo. Esta guerra final será rápida e fortemente poderosa!

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“E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus; para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cava-los e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes. [ele fala da destruição deste exer-cito, e diz que as aves comerão sua carne depois de tenham morto violentamente]. E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército .[estes dois exércitos se unem para lutar contra Jesus e Seu exercito]. E a besta foi presa [o líder da Europa Unida], e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais [o Papa], com que enganou os que receberam o sinal da besta, e ado-raram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes”.(Apocalipse 19:17-21)

Nesta última batalha morrerão mais de 200 milhões de pes-soas. Durante o período de tempo (três anos e meio) deste Sétimo Selo mais de seis bilhões de pessoas encontrarão a morte. Agora, por fim, depois de 6.000 anos de governo humano, o Governo de Deus reinará sobre a Terra através de Seu Filho Jesus e os 144.000, que farão parte do Reino de Deus – a Família de Deus.

“E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar[aos 144.000]; e vi as almas daqueles que foram degola-dos pelo testemunho de Jesus[ estes foram separados do mundo por se manter firmes nos caminhos de Deus], e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos [os que restaram da

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humanidade, que viveram e morreram durante os primeiros 6.000 anos do tempo do homem sobre a Terra] não reviveram, até que os mil anos se acabaram [eles serão ressuscitados em vida física depois do período do reinado de Jesus]. Esta é a primeira ressurreição. [se refere a ressureição dos 144.000, que são parte da primeira grande ressureição da humanidade]. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder [os 144.000 não foram ressuscitados a uma vida física, mas a uma vida espiritual. Não viverão outra vez em um corpo físico e portando não poderão morrer uma segunda vez] a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”. (Apo-calipse 20:4-6)

Esta era do novo milênio trará paz, igualdade, justo juízo, pros-peridade, alegria e felicidade para a humanidade, ao nível mais alto que o homem jamais pudesse imaginar.

Os acontecimentos catastróficos do Sétimo Selo resultarão em uma destruição global e na morte de mais de 6 bilhões de pessoas. Estes serão os últimos três anos e meio do governo humano e terminará quando o Reino justo de Deus seja estabelecido sobre a Terra para reinar durante os próximos 1.000 anos. Este governo perfeito de Deus, que reinará sobre o mundo, será dirigido por Jesus. Os 144.000, que serão ressuscitados para servir como reis e sacerdo-tes neste governo, reinarão com Ele no Reino de Deus. Esta grande transição de governo no mundo não acontecerá de maneira fácil. Naturalmente, as mortes e a enorme destruição por todo o mundo, trás a mente das pessoas as seguintes perguntas: Por que Deus iria permitir tudo isso? Por que estas coisas tão terríveis têm que acontecer?

A resposta a estas perguntas não pode ser dada em umas quan-tas frases. Quanto mais você possa entender o propósito e plano de Deus, mais começará a compreender o ‘porque’ de tudo isso. Mui-tos culparão a Deus por tudo o que vai acontecer. Eles raciocinarão que se Deus é verdadeiramente todo poderoso, porque permite que semelhantes coisas aconteçam com a humanidade? Não podia Ele evitar tudo isso? Já falamos sobre isto neste livro, mas a resposta mais importante deve ser tratada mais a fundo; então você poderá

Capítulo 6

POR QUÊ UMA DESTRUIÇÃO TÃO GRANDE?

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começar a entender mais claramente a sabedoria infinita contida no modo que Deus salvará a humanidade.

O propósito de Deus para o homemSe você verdadeiramente quer compreender o porque Deus não vai evitar a terrível destruição e morte que brevemente cobrirão a Terra, então você deve parar e refletir em primeiro lugar sobre o porque Deus nos colocou sobre a Terra. As respostas específicas ao porque esta destruição do fim dos tempos tem que acontecer, serão comen-tadas mais adiante, depois que o plano de Deus seja explicado. Você sabe porquê você existe? Ao invés de procurar a resposta naquele que nos pôs sobre a Terra, muitos preferem crer que o homem foi evoluindo da lama do fundo dos oceanos e que com o tempo, come-çou a se arrastar sobre a Terra.

Então, através de milhões de anos, finalmente, o homem se desenvolveu e se tornou o que é no presente tempo. O ser humano está tão decidido a manter Deus fora de sua vida, que espera com ansiedade uma prova mais contundente da teoria da evolução.

O homem quer manter Deus o mais longe possível de todos seus assuntos. Inclusive para aqueles que se declaram religiosos, a nar-ração bíblica de Adão e Eva resulta demasiado simples. Ao invés de crer que Deus criou os primeiros dois seres humanos, exatamente como Ele diz em Sua palavra, alguns preferem crer que Ele usou algum método de evolução para criar a raça humana. Apesar de que muitos religiosos acham difícil crer na história de Adão e Eva, eles sim gostam de alimentar a ideia de que existe vida depois da morte. O homem não gosta da ideia de que a morte seja o fim. Prefere crer que haverá uma continuação de sua vida depois da morte, mas não a forma de vida que Deus diz. As diferentes ideias sobre a vida depois da morte entre as religiões são muitas para serem mencionadas. E

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apesar de que a humanidade prefira não crer no que Deus diz com respeito a estes assuntos, sim que gosta da ideia de viver além da existência física e temporária.

Durante a última metade do século passado, Deus trabalhou através de Sua Igreja para revelar ao homem ‘porque’ ele foi posto na Terra e o propósito de sua existência. Mas a realidade e o ver-dadeiro testemunho é que as pessoas escolheram não crer no que escutaram. Ao invés disso, escolheram manter suas próprias ideias e convicções religiosas, as quais são falsas. Nisto pode-se ver muito do problema e do porque o governo do homem tem que chegar a seu fim, exatamente da maneira que este livro descreve. Ao invés de ten-tar convencer você com detalhes daquilo que a Igreja de Deus infor-mou ao mundo sobre o plano de Deus e como o homem o rejeitou, simplesmente vou dar a você informação básica sobre este assunto. Se você está interessado em se informar mais detalhadamente a este respeito você pode consultar o primeiro livro, O Anunciado Tempo do Fim.

Deus colocou o homem sobre a Terra como parte de Seu Grande Plano para a humanidade. Mas, na sua natureza egoísta, o homem escolheu não crer em Deus, e ao invés disso, escolheu manter suas fábulas e mentiras com respeito a sua própria existência, bem como com respeito a seu futuro. O homem respondeu a Deus desta maneira porque, como resultado da sua natureza egoísta, de recusa a aceitar sua responsabilidade pelas suas próprias ações. A verdade é que somos responsáveis dos nossos próprios atos. Mais tarde falaremos sobre isso, porque é uma parte muito importante desta história.

O propósito de Deus para o homem é impressionante e emocio-nante, mas satanás, e os líderes religiosos que seguiram a influência de satanás, enganaram a humanidade, fazendo-a crer em um sem

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fim de mentiras e alterações da verdade. Quando o homem chegue a entender verdadeiramente a verdade sobre o plano e o propósito de Deus para ele, (e chegue a ver que estas são verdadeiramente ‘boas novas’), chegará a ver que tudo isso é muito maior e melhor do que tudo que ele jamais pudesse imaginar. E como ponto adicio-nal, estas ‘boas novas’ é o que Deus esteve dizendo ao homem nos últimos 6.000 anos, e o homem conscientemente esteve rejeitando. E Deus permitiu tudo isso!

No princípioEste capítulo estará dedicado a Deus Todo Poderoso. Aquele a quem o homem preferiu não conhecer. Ainda que muitas pessoas religiosas, em todo o mundo, creem que eles conhecem ao Deus de Abraão, não o conhecem! Uma parte do motivo pelo qual o homem tem que sofrer tanto é porque rejeitou o verdadeiro conhecimento de Deus, para poder continuar sustentando suas próprias mentiras. O homem deve ser totalmente humilhado antes de poder dar ouvi-dos a verdade! Aqui está a verdade: no princípio existia Deus. Não existia nada mais. Nossos cérebros inferiores não podem conceber tal coisa. Como pode o homem, com tão limitada capacidade men-tal, compreender algo tão imensamente superior a ele? Ele não é capaz! Isto é uma grande parte do problema.

O homem está tão cheio de vaidade e orgulho, que realmente crê que pode compreender tal coisa. Por isso rejeita a verdade e desenvolve suas próprias ideias com respeito a Deus, o que lhe per-mite acalmar a sua falta de entendimento para compreender o que não pode compreender. O homem está limitado em sua capacidade mental pelo mundo físico que o rodeia. Uma tremenda explosão tecnológica veio sobre o mundo no século passado e apesar de toda esta tecnologia o homem ainda está limitado ao físico. Deus não é

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físico. Ele é espirito. Ele está composto de espirito e Ele vive num mundo espiritual. Seu poder e a Sua força estão no Seu espirito, e não existe em nada físico. Deus revela que todo o físico é susten-tado pelo espiritual – por Ele! O universo não existe se Deus não o sustenta.

Deus criou e sustenta um universo físico, pelo poder de Seu espi-rito, que executa Sua vontade. Como pode um ser humano físico compreender semelhantes coisas? Por si mesmo, não pode! Deus tem que revelar ao homem aquilo que é espiritual. Deus usa coisas físicas para nos ensinar coisas que são espirituais, já que o homem está limitado ao universo físico que o rodeia. Jesus Cristo deu um exemplo disto. Cristo ensinou que a vida espiritual pode crescer e desenvolver na vida humana (na mente humana). Cristo explicou que Ele era o pão da vida e que as pessoas realmente teriam que comer da Sua carne e beber do Seu sangue.

Para muitos dos discípulos judeus que o seguiam, isto era algo muito difícil de escutar. Eles foram ensinados que Deus proíbe o comer carne humana e o beber qualquer tipo de sangue. Mui-tos deixaram de O seguir, a partir deste momento, porque eles só podiam pensar em termos físicos e de maneira literal. Jesus estava falando de símbolos espirituais, os quais a Igreja mais tarde usaria como parte da observância anual do Pessach (Páscoa). Nesta obser-vância o povo de Deus come um pedacinho de pão sem fermento, que representa a vida física (a carne) de Jesus, que Ele sacrificou pela humanidade. Depois, se bebe uma pequena quantidade de vinho, que representa Seu sangue, que Ele derramou pelos pecados de todos.

Muitos dos que se consideram cristãos tampouco compreendem isto, ainda que creem que sim. Alguns tomam os símbolos do pão e do vinho, crendo que estão fazendo o que Cristo ensinou, mas estão

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se confundindo cada vez mais. Na verdade, estão desobedecendo o que Ele ensinou. Não compreendem o que Jesus estava dizendo e tentam acalmar suas consciências com uma páscoa falsificada que chamam de comunhão ou ceia do Senhor.

Só existe uma maneira pela qual a mente humana pode come-çar a receber verdadeiro entendimento espiritual.

Mas as religiões do mundo não entendem tais coisas. Sobre isso se tratará no último capítulo deste livro. Quando o homem chegue ao ponto em que possa dar ouvidos a Deus, e comece a receber o verdadeiro conhecimento com respeito a Ele (explicado em termos físicos), então Deus começará a compartir Seu espirito com a huma-nidade, dando ao homem a capacidade de ver a Ele (em verdade). Este ver se trata de ver a Deus no sentido espiritual e para isso neces-sitamos do espirito de Deus. Quando um ser humano vê algo que é espiritual, não se trata de ver com os olhos humanos, se trata de ver na mente (no espirito).

Voltemos novamente a nossa explicação: no princípio existia Deus. E não existia nada mais. Absolutamente nada! Deus existe eternamente em Seu espirito eterno. Como pode o ser humano, que vive temporariamente, que existe fisicamente e que está men-talmente limitado compreender tais coisas? Não pode! O próprio Deus tem que revelar aquilo que é espiritual. Sem Deus, não existe nada depois da morte. Isto sim, podemos compreender fisicamente. Depois que a pessoa morre, sabemos o que acontece com o corpo físico. Com o tempo se deteriora e se transforma nos elementos que o compunham. Volta aos elementos (ao pó) da terra, exatamente como Deus disse. Quando uma pessoa morre, toda a vida deixa de existir, ainda que alguns pensem que a vida espiritual continua.

O homem não gosta deste fim. Não gosta do que Deus diz sobre a vida depois da morte física. Assim, ele desenvolveu seus próprios

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conceitos de vida depois da morte. Através dos séculos, estas ideias não lhe trouxeram muito consolo, mas parece que ajudam a acal-mar sua consciência. A verdade é que quando o homem morre tudo se acaba! Ele não vai para um céu ou para um inferno. Quando o homem morre, está totalmente e completamente morto. Não existe uma alma imortal no homem. Esta é uma mentira e uma doutrina falsa do homem. Ao invés de crer o que Deus diz, o homem esco-lheu crer que ele tem uma ‘alma’ que não é física e que pode viver depois da morte. Esta é uma enorme mentira, que foi imposta ao homem por eruditos religiosos e falsos mestres. Deus diz a humani-dade que a morte é o castigo pelo pecado: “O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 6:23)

Se alguém vive uma vida miserável e iníqua e depois morre, este alguém não tem uma alma imortal que é levada a um lugar de tormento e prisão. Deus diz que o salário do pecado é a morte, não um lugar para ser castigado por toda a eternidade. A humanidade, e especialmente o cristianismo tradicional, distorceu a verdade sobre este assunto. Deus fala de um castigo eterno. O homem o adulterou em estar castigado eternamente. Não é a mesma coisa! Deus fala de um tempo de juízo final que virá sobre aqueles que rejeitem a Deus. Eles receberão um juízo que durará toda a eternidade e este castigo é a morte. Jamais receberão algum tipo de vida. Este é um castigo eterno, mas não significa estar castigado eternamente. Vou explicar mais sobre isto mais adiante.

Deus começou a criarVoltando ao início: no princípio estava Deus. Deus é um ser eterno – o Único ser de toda a eternidade. Você está limitado em seu enten-dimento no plano físico. Você não pode começar a compreender a

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profundidade de tal conhecimento de natureza espiritual. Ninguém o pode. Deus revela que todo conhecimento, todo entendimento, toda sabedoria e todo pensamento provém de Deus. Em Seu Ser e Sua sabedoria, na Sua Palavra (em grego – Logos – pensamento revelador – que é produto do pensamento divino), Deus todo Pode-roso determinou criar aquilo que não existia. Ele predeterminou como o Seu plano seria realizado. A profecia que foi dada a humani-dade é simplesmente a revelação do plano de Deus e o modo como se desenvolveriam os acontecimentos atuais.

Desde o princípio, Deus estava só; mas Ele iria mudar isso, através de um plano que Ele esteve e está realizando com grande paciência durante milhões de anos. Este plano começou com a cria-ção do reino angelical. Deus criou estes seres angelicais para com-partilhar no Seu plano e para servir a Ele na realização do mesmo. Estes seres foram criados espiritualmente e eles são espirito. Deus desejava compartilhar com o reino angelical Seu Plano e aconteci-mentos maiores que seguiriam. Deus não escolheu criar os anjos como robôs espirituais que funcionassem de acordo com uma pro-gramação. Ao invés disso, Deus criou aos anjos com a capacidade de pensamento livre e individual. Foram criados como indivíduos, com uma moral livre, que poderiam escolher e expressar sua per-sonalidade individual através de suas escolhas. Isto significava que podiam escolher não seguir a Deus. Eles podiam escolher seu pró-prio caminho, vivendo longe do que Deus lhes disse que era o único caminho que conduz a vida. Esta era a consequência de criar tais seres.

Não existe outra maneira de dar vida a seres que possuem um ‘livre arbítrio’ (vontade) e que tenham a individualidade completa. O ser humano também foi criado com a capacidade do ‘livre arbí-trio’. Deus sabia que nem todos os anjos escolheriam viver o Seu

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modo de vida – a única maneira de criar paz eterna, vida que é feliz, satisfatória, que vale a pena e que é genuinamente emocionante. O conhecimento desta fase da criação de Deus mostra a grande sabe-doria contida no motivo pelo qual o homem primeiro foi criado fisi-camente, e porque foi criado depois do reino angelical.

O reino angelicalMilhares e milhares de anjos foram criados. Deus não nos revela o número exato, mas revela que Ele criou três anjos que eram supe-riores aos outros em importância, força, beleza, autoridade e poder. Com o tempo, depois da criação angelical, Deus começou a criar o universo físico. Até este momento somente existia o reino espiritual. A criação do universo foi algo emocionante para a família angelical de Deus. Deus disse que quando os filhos de Deus (do reino angeli-cal) viram o que Deus estava criando, gritaram de alegria. Deus diz que Ele tinha criado tudo no universo com beleza e perfeição. Com o tempo Deus começou a revelar mais do Seu plano e propósito para a criação física. Deus revelou aos anjos que, de toda a sua cria-ção física (o universo), Seu plano se enfocaria sobre a Terra. Deus colocou o anjo Lúcifer na Terra, junto com grande parte do reino angelical, para fazer os preparativos para os acontecimentos futu-ros, os quais Ele tinha predeterminado muito antes.

A Lúcifer foi dada autoridade sobre os anjos na Terra que tinham como tarefa a preparação de acontecimentos ainda mais importantes no plano de Deus. Deus revelou ao reino angelical que Ele ia criar o ser humano e que a criação da humanidade levaria ao propósito final de toda Sua criação. A humanidade seria criada com o potencial de chegar a superar os anjos em importância. Deus revelou aos anjos que eles compartilhariam a alegria do que Ele criaria, através da humanidade. Ao reino angelical foi mostrado que eles foram criados

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para compartilhar e ajudar neste propósito maior da criação. Lúcifer não se alegrou com o que Deus tinha revelado. Se enso-

berbeceu com orgulho e com seu próprio raciocínio. Ele escolheu crer que o caminho de Deus não era o melhor, mas que seu pró-prio caminho era o melhor. No seu raciocínio, já pervertido pela soberba e o orgulho, rejeitou o conhecimento de Deus e começou a crer que seu próprio caminho era muito melhor. Ele enganou a si mesmo até o ponto de crer que ele poderia se rebelar contra Deus e tomar o controle dos reinos espirituais e físicos, fazendo de Deus seu subordinado. Lúcifer foi fazendo planos e tramas. Começou a divulgar seu desprezo para com o plano de Deus no meio dos outros anjos. Por mais assombroso que possa parecer, uma terça parte do reino angelical se uniu a ele em uma horrível rebelião contra Deus. Lúcifer descobriria que ele não é partido para Deus e que verdadei-ramente Deus é Todo Poderoso!

A rebelião teve sua origem na Terra. O objetivo de Lúcifer era destruir a Terra porque odiava o plano de Deus e a Terra era o lugar onde este plano de desenvolveria. Lúcifer tinha planejado subir ao trono de Deus e reinar no lugar de Deus. O sistema solar, nosso sol e a Terra mudaram drasticamente no dia desta rebelião. Deus nos diz em sua palavra que nesta altura dos acontecimentos a Terra che-gou a estar arruinada e inabitada e que toda forma de vida sobre a Terra foi destruída. A Terra saiu da sua própria perfeita órbita e a atmosfera se encheu de escuridão total devido a restos de partículas de matéria que ficaram flutuando no espaço. Uma forma de inverno nuclear envolveu subitamente toda a Terra. Inclusive a Lua e o pla-neta Marte foram atingidos pelos restos desta explosão causada por este grande e explosivo ataque a criação física de Deus. Apesar de que Deus limitou o impacto da destruição de Lúcifer sofre a Terra e o sistema solar, deixou evidencias daquele ataque para que todos

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pudessem ver, com o tempo, o que aconteceu. Deus freou a destrui-ção do sistema solar e o lixo resultante da explosão foi restringido a uma só região, no espaço, formando o que se chama ‘o cinto de asteroides’.

A partir daquele momento Lúcifer ficou conhecido como sata-nás – o primeiro grande adversário de Deus. Satanás escolheu se rebelar contra Deus e se tornar Seu adversário. Adversário do Seu plano e Seu propósito. Os anjos que se rebelaram com satanás fica-ram conhecidos como demônios. Deus sabia que alguns de Seus anjos (possuindo uma vontade livre), com o tempo, se rebelariam contra Ele e seguiriam o seu próprio caminho. Qualquer caminho que se opõem ao caminho perfeito de Deus levará ao caos, a confu-são, ao sofrimento e a tudo que é mal. O desprezar o modo de pen-sar de Deus resulta em orgulho, vaidade e egoísmo profundo. É o caminho de OBTER, enquanto que o caminho perfeito de Deus é o caminho de DAR. Deus sabia como tudo isso ia terminar.

Tudo era parte de Seu plano perfeito e impressionante que conti-nuaria a ser realizado, exatamente como Ele havia predeterminado a milhões de anos. Um caráter santo e justo não pode ser criado em alguém a quem lhe foi dado liberdade de pensamento e persona-lidade individual. É uma questão de escolha. Apesar de que Deus sabia que os anjos iam se rebelar, a escolha de como viver, tinha que ser feita por eles. Estes anjos não podiam culpar a ninguém mais que a si mesmos por suas próprias escolhas. Deus tinha ensinado aos anjos que só existe um verdadeiro caminho para viver a vida.

Ele também ensinou que escolher outro modo de vida ia tra-zer penalidades automáticas. Aqueles anjos que escolheram viver o modo de vida de Deus compartem a alegria de Deus pelo que Ele está realizando. Aqueles anjos que rejeitaram o caminho de Deus e resolveram seguir seu próprio caminho, têm vivido em futilidade,

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sem jamais se sentirem realizados ou satisfeitos. Lúcifer e os demô-nios que o seguiram continuam obstinados no seu modo de vida. Como são espirituais em composição e pensamento, suas escolhas são irreversíveis. Nunca poderão se arrepender e mudar. Sempre estarão contra Deus.

A criação do homemNa sequência do plano de Deus, o seguinte passo era a criação do homem. Muitos que leem o primeiro capítulo do livro de Genesis creem que estão lendo sobre a criação inicial do universo. Mas isso não é assim! Eles estão lendo sobre a remodelação da Terra quando a vida foi outra vez colocada sobre ela. A Terra existiu por milhões e milhões de anos, mas sem vida, desde o tempo da rebelião de sata-nás. O primeiro capítulo de Genesis nos narra como Deus reformou a Terra para fazer com que ela pudesse ser habitada pelo homem.

“No (em um) princípio criou Deus os céus e a Terra. E a Terra estava sem forma [hebraico: um lugar de caos e destruído] e vazia [hebraico: cheia de vazio]. E havia escuridão sobre a face do abismo [como resultado da rebelião de satanás, era esta a condição da Terra neste momento em que Deus estava preparando a Terra para receber o ser humano]. E o espirito de Deus se movia sobre a face das águas”. (Genesis1:1-2)

As águas já existiam e o espirito de Deus começou a traba-lhar sobre as águas para criar os mares, lagos e rios. O meio para que pudesse haver vida sobre a Terra e para que uma vez mais a vida fosse alimentada pelas águas. A narração do remodelamento da Terra e da criação de nova vida sobre ela, continua nos versícu-los seguintes. Então Deus finalmente criou o primeiro homem e a primeira mulher. Por que? Qual é o propósito de Deus criando seres humanos físicos? É algo impressionante conhecer o plano e o

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propósito de Deus ao criar a humanidade. Contudo o homem igno-rou por muitos anos esta grande verdade. No segundo capítulo do livro de Hebreus, o apóstolo Paulo fala sobre este mesmo assunto. Ele se refere ao rei David (Salmos 8), que se perguntou: “Que é o homem para que Tu (Deus) te lembres dele?”. Este é o tipo de per-gunta que todos deveríamos fazer e ansiar uma resposta. Porque estamos aqui? Porque Deus nos criou?

A resposta é dada neste livro e através da Palavra de Deus. Mas o homem se manteve cego para a verdade de tudo isso. Paulo repete o que David escreveu e logo explica que o reino angelical foi criado para ajudar àqueles que iam ser herdeiros da salvação. Mas Paulo segue com a explicação de que o homem foi criado para receber (herdar) algo muito maior do que o que os anjos receberiam. Paulo revela aqui que o propósito de Deus é elevar a humanidade acima de toda a Sua criação. Leia agora a descrição do que é o homem e note que ele foi criado um pouco menor que os anjos: “Todas as coi-sas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos”. (Hebreus 2:8-9)

Deus revela que Seu propósito para a humanidade é que ela chegue a ser muito mais importante que os anjos. O que é mais importante que o reino angelical? Isto é o mais impressionante do plano de Deus para a humanidade, o mais surpreendente! Paulo explica que o plano de Deus era colocar todas as coisas debaixo dos pês (sob o domínio) do homem e que Deus não deixará nada fora da sujeição ao homem. Também Deus revela que isto não acontecerá enquanto o homem permaneça no seu presente estado físico.

Paulo acrescenta que nós não podemos ver ainda tudo o que está sujeitado ao homem.

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Contudo, Paulo sim explica, o que normalmente vemos, com respeito a Jesus Cristo, quem nasceu como homem físico. Ele declara que Jesus, assim como toda a humanidade, foi feito um pouco menor que os anjos (sendo feito físico), e que o Seu propó-sito era sofrer a morte por toda a humanidade. Jesus é o único ser humano que foi capaz de viver uma vida perfeita em completa obe-diência a Deus. Todos os demais pecaram contra Deus. Sendo Deus Todo Poderoso o Pai de Jesus (Jesus já nasceu com o espirito de Deus), e como Jesus viveu uma vida em perfeita obediência a Deus, Ele se tornou o perfeito sacrifício pelos pecados de toda a humani-dade. A humanidade então podia ser salva, por meio de Jesus – o nosso sacrifício do Pessach.(Páscoa).

A narração de Paulo sobre como todas as coisas ‘ainda não’ foram postas sob o domínio do homem, inclui sua explicação do que nós podemos ver agora. Vemos a Jesus, quem foi feito um pouco menor (menos importante) que os anjos, porque foi feito em estado físico, coroado agora com honra e gloria. Sendo este o pro-pósito supremo de Deus para a humanidade, vemos que Jesus é o primeiro da humanidade a receber este grande propósito. Deus pôs todas as coisas debaixo dos pês de Jesus. Verdadeiramente o pro-pósito de Deus é que com o tempo todas as coisas sejam sujeitadas ao homem, mas não no seu presente estado físico. O homem físico é incapaz de experimentar e exercer tal poder; e ao homem nunca poderia ser confiada tal coisa.

Uma transformação no homemA humanidade não sabe porque Deus a criou e porque Deus a colo-cou na Terra. Porém, agora estamos entrando em um tempo em que Deus vai começar a revelar Seu grande plano a todas as pessoas do mundo. O homem começará a entender este grande propósito.

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Alguns começarão a ver este propósito a medida que nos aproxima-mos dos últimos três anos e meio do governo humano sobre a Terra. Então, durante este período final, milhões de pessoas começarão a compreender o grande plano de Deus. Quando este período che-gue a seu fim e Jesus estabeleça o Seu Reino na Terra, este entendi-mento será dado a todos.

Os anjos foram criados como seres espirituais. A eles foi dada a liberdade da individualidade. Eles têm a capacidade de pensar livremente, de aprender e reter o conhecimento. São seres com von-tade livre. O homem foi criado de modo igual, mas no plano físico. Deus deu ao homem a mesma capacidade para pensar livremente. O homem também foi criado como um ser de vontade livre – para pensar, para aprender, para marcar sua própria vida e tomar suas próprias decisões. A vida humana é um grande milagre. Somos sin-gulares em toda a criação física. No reino animal, Deus criou as criaturas para que tivessem instinto. Não lhes foi dada liberdade para pensar, como indivíduos, nem liberdade de raciocínio. Deus deu aos animais uma capacidade mental limitada, que funciona principalmente por instinto (programação dada por Deus).

Um ganso voa na direção sul para passar o inverno, ele não pre-cisa raciocinar. Está programado para isso. Um urso coala é sin-gular porque dorme a maior parte do tempo e se mantem em vida comendo somente folhas de eucalipto. Deus simplesmente os fez assim. As grandes baleias emigram desde as águas do Alasca até as Ilhas do Havaí cada ano. Elas não raciocinam sobre a viagem. Deus as programou para fazer o que fazem. Nada no reino animal é pro-duto de evolução. Eles existem como foram criados por Deus.

Mas a humanidade, como o reino angelical, é singular porque foi dotada de poder mental (capacidade de escolher livremente). Na realidade, cada mente humana tem uma essência espiritual. A

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mente não é como os outros órgãos do corpo, os quais funcionam simplesmente de uma maneira física. Muitas das funções do cérebro humano foram programadas por Deus,como por exemplo a batida do coração. Contudo a mente é singular. A capacidade para pensar vem da essência espiritual que Deus deu a cada ser humano, (para que tenha pensamento livre, expressão libre e individualidade). Isto não deve ser confundido com o espirito santo que procede da mente de Deus, de Seus pensamentos. Sem a essência espiritual que Deus deu a humanidade, seriamos como os animais.

A essência espiritual que Deus nos deu não tem vida em si mesma. Para que se possa entender melhor, o mais parecido ao que podemos comparar esta essência é ao disco duro de um computa-dor ou o chip de uma memória. Sem eletricidade, não têm a capa-cidade de desempenhar as funções para as quais foram criados. Se tornam uma fonte de informação armazenada. Esta essência espi-ritual é onde (e como ) processamos tudo o que escolhemos fazer (pensamento individual, que produz a individualidade). Quando morremos esta essência espiritual deixa de funcionar, mas guarda toda a experiência, cada lembrança e cada pensamento que tivemos durante nossa existência física, nossa experiência humana. Quando uma pessoa morre, essa essência espiritual volta para Deus. Não possui vida em si mesma, mas Deus a pode colocar em um novo corpo, para que viva uma vez mais, com a mesma mente que existiu antes de morrer.

Este é o processo exato que acontecerá na grande ressureição que se produzirá ao regresso de Jesus Cristo e quando os 144.000 sejam ressuscitados. Veja o exemplo de Abraão: apesar de que Abraão já morreu muitos séculos atrás, Deus dará a ele um corpo espiritual no momento da sua ressureição e logo colocará a essên-cia espiritual que pertenceu a Abraão (e que voltou a Deus quando

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Abraão morreu), neste corpo espiritual. A mente e a individualidade de Abraão serão exatamente iguais que quando ele viveu tempos atrás. Só que desta vez não estarão num corpo físico e débil, mas sim em um corpo espiritual.

Deus oferece á humanidade algo muito mais importante que uma existência humana e temporal. Fomos criados como seres humanos físicos e temporários para cumprir um propósito grande e poderoso. Esta foi uma parte pré-determinada do plano de Deus, mesmo antes que qualquer coisa fosse criada. Então, por que esta-mos aqui? Por que Deus nos criou? E como Ele fez isso? Qual é o Seu propósito para conosco? Vamos voltar a narração que Paulo nos faz, descrevendo o propósito de Deus para o reino angelical (Hebreus capítulo 2). Ele continua explicando que o homem foi feito para chegar a ser maior, mais importante que os anjos. Paulo explica que Jesus foi o primeiro da humanidade em cumprir este propósito e que todas as coisas foram postas debaixo dos Seus pés. Então, o que é mais importante que o reino angelical? Qual o propósito de Deus para o homem? Paulo nos fala deste propósito quando nos mostra como agora isto já se cumpriu em Jesus, mas que ainda deve ser cumprido na humanidade. Todas as coisas ainda não foram postas debaixo dos pés (sob o domínio) da humanidade. Até agora todas as coisas foram postas somente debaixo dos pés (sob o domínio) de Jesus Cristo.

O homem e DeusO primeiro capítulo do livro de Hebreus nos dá uma ideia do propó-sito de Deus para o homem. Está contido no que Deus revela através de Jesus: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por

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quem fez também o mundo”. (Hebreus 1:1-2)Paulo está explicando como Deus se comunicou com a humani-

dade, trabalhando através de Seus profetas durante os 4 mil anos anteriores a primeira vinda de Cristo. Agora, Deus está trabalhando através de Seu Filho, o qual Deus pré-determinou (I Pedro 1:20) que seria o caminho (por meio de Cristo) pelo qual Ele cumpri-ria Seu plano e propósito para toda a humanidade no futuro. Deus também pré-determinou que Jesus Cristo seria o herdeiro de todas as coisas. Todas as coisas seriam postas debaixo de Seus pés.

“O qual [Jesus], sendo o resplendor da sua [de Deus] glória, e a expressa imagem da sua [de Deus] pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu [de Deus] poder, havendo feito por si mesmo [Jesus] a purificação dos nossos pecados, assentou-se à des-tra da majestade nas alturas;”. (Hebreus 1:3)

Deus está mostrando que Ele tinha pré-determinado que cum-priria Seu grande plano para a humanidade através de Seu próprio Filho, Jesus Cristo. Deus pré-determinou que Jesus brilharia em Sua própria gloria e que sustentaria todas as coisas por Seu (de Deus) próprio poder e seria como Deus. No capítulo seguinte, Paulo estende esta narração para mostrar o grande plano de Deus para a humanidade, o qual se centra em Jesus Cristo. Vamos ler outra vez: “Tu [Deus] o fizeste [ao homem] um pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste [ao homem], E o constituíste sobre as obras de tuas mãos; Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés”. (Hebreus 2:7-8)

Você já está começando a entender a descrição? Deus determi-nou, antes de começar com qualquer criação no reino angelical ou no universo físico, que no tempo devido, criaria o homem, o qual seria feito menos importante que os anjos. A humanidade seria criada em forma física. Mas Deus também determinou que, com o

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tempo, Ele trabalharia para realizar uma mudança no homem para que este pudesse ter todas as coisas debaixo de seus pés, e que o homem também receberia do poder e gloria do Próprio Deus. Deus determinou que Ele faria esta grande mudança dentro e através de Seu próprio Filho, Jesus Cristo. Vamos voltar a narração no pri-meiro capítulo do livro de Hebreus. Paulo nos explica como Jesus Cristo morreu pelos pecados da humanidade e agora está assen-tado (poder e autoridade) ao lado direito da Majestade no alto (Deus Todo Poderoso): “Feito [Jesus] tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Porque, a qual dos anjos disse [Deus] jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”. (Hebreus 1:4-6)

O que é mais importante que o reino angelical? Este texto diz que Jesus foi feito muito mais importante que os anjos. Diz que Jesus foi assentado em poder e gloria junto a Deus Todo Poderoso. Diz que os mesmos anjos de Deus teriam que adorar a Jesus. Só Deus pode ser adorado. Jesus Cristo passou a fazer parte da Famí-lia de Deus – Ele se torunou um Deus. Note bem o que Deus Todo Poderoso diz sobre Jesus: “Mas, do Filho, diz: O Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino”. (Hebreus 1:8).

As narrações bíblicas sobre o Reino de Deus se referem literal-mente a Família de Deus. Quando Jesus regresse a esta Terra no Reino de Deus, regressará com os 144.000, os quais também serão parte do Reino de Deus. Os 144.000 são aqueles que Deus moldou e formou ao longo dos passados seis milênios, que viveram na Terra como todos os outros humanos. Agora, porém, eles serão ressuscita-dos como seres espirituais. Já não serão físicos, mas terão o poder de

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se manifestar fisicamente. Eles foram feitos um pouco menos que os anjos, mas agora são maiores, mais importantes que os anjos por-que eles também são membros da Família de Deus – seres divinos, assim como seu irmão mais velho, Jesus Cristo.

A verdade sobre o propósito de Deus ao criar vida humana vai mais além de qualquer coisa que o homem jamais pudesse ima-ginar, ainda em ficção. E, por isso, esta verdade é muito difícil de crer. Deus propôs que a vida humana fosse somente temporária. Seu propósito e projeto é que sejamos transformados de mortais a imortais. De uma vida temporária a uma vida eterna. Esta transição (esta fase da Sua criação) é uma escolha que Deus oferecerá a todo ser humano. O propósito supremo de Deus ao criar o homem é que ele deve chegar a fazer parte da própria Família de Deus, o Reino de Deus – um Reino de seres divinos. Como sucederá tal coisa?

Por que o homem foi criado como ser físico?Agora, você pode estar se perguntado: porque Deus simplesmente não criou seres divinos espirituais e membros imediatos de Sua Família? A resposta é que Deus não pode criar um caráter justo em seres com vontade própria porque o viver segundo a justiça de Deus é uma questão de escolha. Você se lembra do que aconteceu no reino angelical? Se a qualquer ser é dado o poder de independên-cia, com capacidade mental individual, então esse ser também tem a capacidade de fazer suas próprias escolhas. Não todos vão escolher o caminho perfeito de vida de Deus. O qual é um comportamento justo que se expressa no amor e na preocupação pelos outros. Uma terça parte do reino angelical se rebelou contra o caminho perfeito de Deus. Estes anjos escolheram outro caminho, que era baseado em “obter” e não em “dar”. Deus conhecia e sabia as consequência de dar o livre arbítrio a seres criados, e por esta mesma razão, Deus

161Por quê uma destruição tão grande?

não ia a criar membros da Família de Deus, como tinha feito com os anjos.

Se Ele tivesse criado seres divinos como criou os seres angeli-cais, então a destruição e a rebelião que aconteceria, com o passar do tempo, por parte daqueles que não tivessem escolhido Seu cami-nho, seria uma catástrofe tanto para Sua criação como para Sua Família. Para chegar a fazer parte da Família de Deus, Ele deter-minou que todos teriam a mesma mentalidade: a Sua mentalidade. Teriam que estar completamente de acordo com Seu único e per-feito caminho de vida. Para que isso fosse possível, teria que exis-tir perfeita unidade de espirito e propósito de vida – todos sendo uma só mente, mas com personalidades e experiências individuais e próprias. Seria parecido as diferenças que vemos em cada um de nós. Como se poderia conseguir isto? Esta é a verdadeira essência do porque o homem foi criado em forma física. O homem teria que passar por um processo de transformação, para poder finalmente chegar a ser um ser divino. Deus revelou que a única maneira pela qual os seres espirituais podem vir a formar parte da Família de Deus é por meio de Deus reproduzindo-se a Si mesmo. Leia a frase anterior mais uma vez. Isto é o que Deus está fazendo por meio da humanidade.

O reino angelical não pode se reproduzir. São seres cria-dos. Deus criou a vida física, a qual pode se reproduzir segundo seu gênero. Mas neste processo em que cada gênero se reproduz segundo seu próprio gênero, cada criatura individual que é repro-duzida é diferente. Cada um de nós é singular. Não existem duas pessoas totalmente iguais, contudo todos somos humanos e só podemos reproduzir o que é humano. Deus tem um plano para se reproduzir como Seu gênero – o gênero divino - no Reino de Deus com cada membro sendo diferente (não haverão dois iguais). Todos

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aqueles do gênero divino (na Família de Deus) estarão em unidade de espirito, propósito e mente.

Para chegar a fazer parte do gênero divino, uma transforma-ção completa tem que acontecer na humanidade. Esta transforma-ção tem que acontecer na mente. Tem que ser uma transformação completa por meio da renovação da mente, do modo de pensar do homem. A mente tem que aprender a ser motivada pela natureza de Deus e não pela natureza humana. É interessante notar que a palavra grega para o arrependimento significa pensar diferente. O plano de Deus é ajudar a humanidade a pensar de modo diferente ao modo que pensa naturalmente. O plano de Deus é que o homem pense como Ele (Deus) o faz, com justiça. Esta é a razão pela qual Deus diz a humanidade que: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. (Filipenses 2:5)

Era necessário que o homem fosse criado em forma física. O homem foi criado sujeito a vaidade. Mas o que significa isso? Deus criou o homem de matéria física. Esta somente pode produzir vida temporária. A vida do homem sem Deus é inútil e cheia de vai-dade. Deus sabia o que os seres humanos físicos fariam. Deus sabia que iam se corromper e que chegariam a estar cheios de vaidade, cheios de si mesmos e cheios de egoísmo. Esta é a natureza básica do homem. Tudo é voltado para o caminho de OBTER. O após-tolo João o resumiu perfeitamente ao explicar que a motivação do homem se baseia no desejo dos olhos, no desejo da carne e no orgu-lho da vida (I João 2: 16).

Uma criança aprende, automaticamente, todas estas coisas desde muito cedo na sua vida, a medida em que desenvolve essa natureza egoísta, uma natureza que mima a si mesma. Isto se nota quando uma criança tem fome ou se sente incômoda. Este processo conti-nua simplesmente se desenvolvendo a medida que amadurecemos.

163Por quê uma destruição tão grande?

Todos cuidamos de nós mesmos e buscamos nossos próprios inte-resses e somos egoísta por natureza. Alguns não estarão de acordo, mas isso não muda a verdade. Deus nos deu a capacidade de fazer o bem e o mal, porque nos capacitou a fazer escolhas através de um pensamento independente. Nossa ações são consequências das escolhas que fazemos, sejam elas boas ou más, nossa natureza é e continua egoísta. Esta verdade sobre nós mesmos pode ser algo incrivelmente difícil de ver e de admitir. Cada escolha feita pela natureza humana é motivada egoisticamente.

Existe uma grande diferença, no modo de comportar, entre Deus e o homem.

O comportamento do homem (seus motivos e ações) sempre está baseado no caminho de OBTER, enquanto que o comportamento de Deus está baseado no caminho de DAR. A natureza humana é egoísta e sempre está cuidando de si mesma. A natureza de Deus é dar – sem pensar primeiro em Si mesmo. A natureza de Deus é uma de puro amor que se enfoca no beneficio genuíno e no bem--estar dos outros – sempre compartilhando. O apóstolo de Deus para o tempo do fim, o Elias que viria, segundo a profecia, era o Sr. Herbert W. Armstrong. Ele explicou esta natureza básica do homem de um modo que pode ajudar você a começar a entender. Ele disse que um dos melhores exemplos do amor humano que o homem compreende, é o amor de uma mãe pelo seu próprio filho. É um tipo de amor profundamente durador que sobre passa a maioria de exemplos de cuidado e carinho, que une as pessoas em um rela-cionamento único entre mãe e filho. Mas incluso neste exemplo do amor da mãe para com a sua própria criatura, existe o egoísmo. Tal amor é limitado. Se limita ao próprio filho. Este tipo de amor não é capaz de ser estendido a outros seres humanos, (que não sejam os próprios filhos), do mesmo modo.

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Assim que, a aceitemos ou não, a verdade é que nossa natureza humana é motivada por egoísmo. Todos temos que nos enfrentar a isso. Deus nos levará a todos a um momento em que teremos que tratar com a nossa própria natureza egoísta. Isto não é fácil, mas nos obriga a tratar com as verdades mais básicas e fundamentais na vida, no que concerne ao porque fomos criados fisicamente, e porque estamos aqui.

A escolha de vida ou morteO propósito da vida humana é a formação da Família de Deus. A ver-dadeira base de tudo isso é que, com do tempo, a cada ser humano será dada a oportunidade de escolher se quer ou não fazer parte da Família de Deus. No entanto, quando chegar a hora, não será uma transição fácil. Não podemos nos tornar parte da família de Deus com a natureza egoísta, que agora temos, porque ela se opõe á natu-reza de Deus. Somente através da experiência da vida humana, de ter vivido fisicamente, como seres humanos mortais e com a natu-reza egoísta inerente a esse tipo de vida, poderemos algum dia che-gar a ver (aprender) como é Deus, quando Ele mesmo começar a Se revelar. Somente assim a humanidade, com o tempo, poderá ser levada ao ponto onde ela possa tomar essa decisão tão sumamente importante em sua vida: se realmente quer se tornar parte da Famí-lia de Deus. Na condição atual do homem, (sua maneira de viver), ele é incapaz de tomar uma decisão tão importante. O plano de Deus envolve levar a humanidade a um ponto onde cada indivíduo possa fazer uma escolha objetiva e sincera com respeito á eleição mais importante de sua vida.

Quando essa hora chegar, para os indivíduos que fizeram uma decisão inicial de escolher os caminhos da vida de Deus, começará uma longa e difícil batalha nesta transição da natureza humana

165Por quê uma destruição tão grande?

para a natureza de Deus. Esta mudança não será fácil, porque a escolha do caminho de Deus não é simplesmente um sim ou não. Inclui uma batalha mental contra nossa própria natureza humana. Mas Deus provê os meios para lutar a batalha e vencer. No entanto, você não pode realmente entender esta batalha, até que você tenha entrado nela.

Pense na época de sua vida quando você entrou na puberdade, passando pela adolescência, para, finalmente, chegar a idade adulta. Estas não são etapas fáceis. Esta é uma luta que você tem que lutar para alcançar a maturidade na fase adulta de sua vida. Para receber o que Deus quer para nós, a luta será muito mais difícil e compli-cada. Deus não vai forçar ninguém a se tornar parte da Sua Famí-lia. Vai ser uma livre escolha. Por favor, entendam que Deus não é obrigado a dar a vida a ninguém. Se você só vive a vida como um ser humano, você já recebeu muito. A vida humana é um dom de Deus. E assim deve ser reconhecida. Mas infelizmente a maioria das pes-soas não a reconhecem como tal.

No entanto, enquanto eu escrevo isto, eu percebo que muitas pessoas no mundo não consideram a vida como uma boa dádiva. Muitos nasceram em condições miseráveis de pobreza, fome, doen-ças, etc. Mas estas coisas não são culpa de Deus. São falhas do homem, resultado de escolhas feitas por sua natureza egoísta. Deus criou o mundo em beleza e abundância, e deu a humanidade corpos saudáveis e fortes. Por sua natureza egoísta, o homem tem poluído terrivelmente o planeta. Até mesmo a saúde do ser humano, degene-rou progressivamente ao longo dos milênios, por causa da desobe-diência a Deus. A maldade e a opressão na vida humana hoje, são o resultado das ações do homem, dos pecados da humanidade. A vida humana é um dom de Deus e sem Deus não há nada além dela. Você vive e depois morre. É o ciclo da vida humana. Se você viver

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uma vida plena, então você vai ter acumulado muitas experiências, algumas boas e outras ruins. Sua vida é o que você faz. Você só pode culpar a você mesmo das más escolhas que você fez no seu cami-nho. Se Deus não oferecer mais, então isso é tudo o que você vai ter. Viver e depois morrer.

A maioria das pessoas não gostam desta verdade. Preferem acre-ditar que há vida após a morte. E, de fato existe! Mas não da forma como os homens pensam e querem! O homem rejeitou o que Deus diz e, a maioria das religiões adotam um conceito de que depois da morte física a vida continua, tendo você sido bom ou mau. Estes ensinamentos incluem a ideia de que quando as pessoas morrem, apenas passam por algum tipo de transição, e vão para uma outra dimensão, em algum tipo de imortalidade, para nunca mais morrer.

O cristianismo tradicional ensina que todo mundo tem uma alma imortal que sobrevive á morte. Este ensinamento não é ver-dade. É uma enorme mentira! Isso certamente irá fazer algumas pes-soas ficarem iradas. Mas você acha que Deus realmente se importa se alguém fica com raiva porque Ele fala a verdade? Esta é uma grande parte do problema. As pessoas estão com raiva de Deus, por-que elas não gostam dos caminhos de Deus. Algo tem que mudar em tudo isso. E não deve ser Deus! O homem tem uma existência temporária, é estritamente físico. Ele não tem uma alma imortal. A palavra “alma” na Bíblia significa simplesmente vida, existência. Em Gênesis, Deus diz que Ele fez os animais como almas viventes. Muitos distorcem o que Deus diz sobre o tipo de vida que Ele deu à humanidade: “E o Senhor [Eterno] Deus formou o homem do pó da Terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida [hebraico - “a vida existente”] e o homem tornou-se alma [hebraico - “ser”] vivente”. (Gênesis 2:7)

167Por quê uma destruição tão grande?

Os eruditos religiosos deram ao termo “alma” o significado de “alma imortal”, que Deus colocou no homem e somente no homem. Mas aqui em Gênesis, Deus mostra que Ele fez o homem como um ser vivo, existente. É claro que Deus fez o mesmo com outras formas de vida, quando Ele os criou: “E Deus criou as grandes baleias e toda criatura [hebraico:um ser, criatura] vivente [hebraico: a vida existente] que se move, e encheram as águas segundo sua espécie, e todas as aves segundo a sua espécie. Deus viu que isso era bom”. (Gênesis 1:21)

A palavra “criatura” neste versículo é a mesma “alma” no exem-plo acima, onde Deus estava se referindo à humanidade. Até mesmo os tradutores da Bíblia têm tentado esconder a verdade nestas ques-tões em um esforço para manter a ideia de “alma” como algo dado exclusivamente ao homem, dizendo que ele tem uma vida imortal em si mesmo. Há muitos outros exemplos de animais aos quais Deus lhes deu uma “alma vivente”. Ser criado como uma “alma vivente” não tem nada a ver com a imortalidade. Isso só significa ter uma existência viva. Há uma vida que é a existência física (temporá-ria) e uma vida que é existência espiritual (vida eterna). Ao homem só lhe foi dado o dom da existência física e temporal. Mas o plano de Deus é que, com o tempo, lhe será oferecida existência espiritual, vida eterna. Insisto, por favor, que você entenda que a vida física não é uma dívida de Deus a ninguém, mas sim uma dádiva. Muito menos a vida eterna, porque esta também é uma dádiva de Deus. Claro, a vida eterna é um dom muito maior do que a vida física, mas ela também leva consigo uma responsabilidade muito maior.

No devido tempo, a toda humanidade será oferecida a vida eterna ou a morte eterna. O que isso significa? Deus deu a cada ser humano que já viveu, o dom da existência física. A Seu tempo,

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Deus vai dar a cada pessoa o conhecimento de como se pode rece-ber o dom da vida eterna em Sua Família. Para aqueles que não escolherem o caminho de Deus, não será dada a vida eterna, mas a morte eterna. É uma escolha. A vida eterna tampouco é uma dívida de Deus para com os homens. A única maneira de receber a vida eterna, é chegando á conclusão de que apenas a forma de vida de Deus é o caminho verdadeiro e correto. Qualquer outro caminho traz tristeza, destruição, sofrimento, miséria e todo o mal, que des-trói a vida. Há apenas uma forma de vida que produz a verdadeira felicidade, paz, prosperidade, relacionamentos satisfatórios, etc. E esse é o modo de vida de Deus - não existe outro.

Assim como nem Lúcifer, nem a terça parte do reino angelical escolheram esse caminho, tampouco toda a humanidade irá esco-lher o caminho de Deus. E como resultado de rejeitar os caminhos verdadeiros de Deus, estas pessoas vão escolher a morte eterna, pois esta é a punição por rejeitar o caminho de Deus.

O plano de 7.000 anos de DeusO plano de Deus de 7.000 anos já foi explicado antes neste livro. Principalmente o que vai acontecer na Terra como resultado de que a humanidade chegou ao fim de 6.000 anos de autogoverno con-cedido por Deus. Apesar de que a história completa é mais com-plicada, vou resumir, no restante deste capítulo, o propósito de Deus que está sendo cumprido. Em seguida, explicarei o “porquê” tais incidentes horríveis tem que acontecer neste fim dos tempos. Deus predeterminou que Ele ia se reproduzir e formar Sua Família. Seu plano é que bilhões de pessoas possam nascer na Sua Famí-lia, o Reino de Deus. Este plano inclui a criação da humanidade e, seguidamente, a incrível dádiva de se tornar parte de Sua Famí-lia. A única maneira de tornar-se Deus, é nascendo primeiro como

169Por quê uma destruição tão grande?

ser humano. É uma etapa necessária na vida. O que torna possí-vel a concepção da vida de Deus para que, em seu devido tempo, você possa voltar a nascer para a vida espiritual (eterna) sendo como Deus. Mais informações sobre este processo será dada no próximo capítulo. É uma história emocionante e além da imaginação. Mas só agora pode começar a ser contada em sua plenitude.

Desde o início, Deus disse ao homem que povoasse a Terra. Durante os seis milênios passado, a humanidade tem realmente habitado a Terra. Bilhões de pessoas viveram e morreram. Aque-les que morreram ainda estão mortos. Eles simplesmente regres-sam ao pó da terra. No entanto, existe uma essência espiritual que volta para Deus (que não contém vida própria). Deus lhes dará nova-mente a vida física, ‘no seu tempo’, em uma grande ressurreição. Isso é vedadeiro! Deus vai ressuscitar a todos os que viveram e mor-reram. Serão ressuscitados para a vida física, mais uma vez. Deus vai fazer isso, no final de 7.000 anos, o tempo que Ele permitiu ao homem para se estabelecer e viver na Terra.

A humanidade precisa aprender que o caminho da natureza humana egoísta, é incapaz de proporcionar paz duradoura, feli-cidade, prosperidade e uma vida plena. O caminho do OBTER (motivação egoísta e orgulho), produz tristeza, dor, sofrimento, competição, inveja, ciúme, cobiça, raiva, ressentimento, amargura, guerra, opressão, fome, doenças, luxúria, perversão sexual, depres-são, crimes, guerras, etc. Somente o caminho de Deus traz todas as coisas boas e satisfatórias, com felicidade e paz duradouras na vida.

Seis milênios de autogoverno do homem são a prova e o teste-munho dos caminhos do homem. Esta é a razão pela qual Deus deu a humanidade tanto tempo para experimentar os seus próprios caminhos. Essa história vai provar á humanidade que todos os seus caminhos falharam. Todos os governos, religiões e civilizações do

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homem falharam. Aqueles que existem hoje estão falhando, e todos acabarão por aniquilar a si mesmos, se Deus não intervir. Com evi-dência tão grande e com provas tão contundentes, o homem vai estar melhor equipado para mais facilmente reconhecer que todos os seus caminhos levam á sua destruição (assim como Lúcifer). E que só Deus sabe o caminho para a paz duradoura e á vida plena.

A prova (evidência) do falho do homem em governar a si mesmo em seis mil anos, comparado com o governo do Reino de Deus dos próximos mil anos, servirá como um contraste para o homem. Assim ele poderá reconhecer mais facilmente, que os caminhos de Deus são perfeitos. Como a noite e o dia, assim é o grande contraste entre os caminhos do homem e os caminhos de Deus.

A Grande Ressurreição Depois de 1.000 anos do reinado de Jesus Cristo e os 144.000, que Deus escolheu para reinar com Ele, os 7.000 anos,o tempo con-cedido ao homem para viver na Terra chegará ao fim. Chegado este momento, algo impressionante vai acontecer. O homem sempre foi cego e ignorante sobre esta parte do plano de Deus. Todos os que já viveram e morreram serão ressuscitados, para viverem mais uma vez, uma vida física. Não haverá mais reprodução da vida humana, mas haverá um período de cem anos, no qual o homem deverá viver e ser julgado, de acordo com a maneira de vida de Deus. Todos vão receber conhecimento sobre Deus e serão governados pelo mesmo governo que reinou durante os anteriores 1.000 anos com Jesus Cristo. Haverá apenas uma religião e um único governo no mundo.

Cada bebê que morreu após o nascimento e todas as crianças que já morreram serão ressuscitados para viver uma vida plena. Todos que forem ressuscitados vão poder conhecer o grande Deus e Sua Família. Será durante este tempo que Deus vai trabalhar para

171Por quê uma destruição tão grande?

salvar a humanidade e dar ao homem a vida eterna em Sua Família. O cristianismo tradicional ensina que agora é o tempo em que Deus está tentando desesperadamente salvar o mundo. Não. Ele não está fazendo isso! Agora não é o momento para o julgamento ou para oferecer a salvação a humanidade. A intenção de Deus é oferecer a salvação a 144.000 pessoas, para que elas possam reinar em seu novo governo no fim do autogoverno do homem.

A todos será dada a vida novamente, em um corpo físico sau-dável e perfeito. Aqueles que eram jovens quando morreram, rece-berão o mesmo corpo jovem (mas saudável e perfeito), que tinham anteriormente. A todos aqueles que já eram velhos quando morre-ram, será dado um corpo saudável, de meia idade. As pessoas vão ter o mesmo aspecto (mas saudável e perfeito), que quando eles morreram ou quando estavam na meia-idade. Elas vão reconhecer umas as outras. Se lembraram de tudo o que viveram. Será como se estivessem simplesmente dormindo e fossem despertadas. Esta é uma versão resumida do plano maravilhoso que Deus tem para a humanidade.

Em breve este plano será revelado mais detalhadamente a toda a humanidade. Um mundo incrível espera por nós! Mas antes que este tempo chegue, a humanidade irá experimentar o pior momento de tribulação que o mundo já viu. Felizmente, Deus não vai permi-tir que este tempo dure mais que três anos e meio.

Á medida que entramos no período dos próximos 1.100 anos, Deus começará a oferecer a salvação a toda humanidade. Todos terão a oportunidade de conhecer a Deus e Sua Família, que reinará sobre a Terra. Nos últimos 6.000 anos, apenas 144.000 pessoas foram separadas do resto da humanidade para serem pessoalmente mol-dadas, formadas e treinadas por Deus, para que pudessem reinar com Cristo no Seu Reino. Os 144.000, assim como Jesus Cristo,

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não viverão em corpos físicos pela segunda vez. O dia em que Jesus Cristo regresse à Terra, os 144.000 serão ressuscitados e lhes será dada a vida eterna em corpos espirituais. Esta é a primeira grande ressurreição. Este é o tema do final do livro do Apocalipse, que é intrigante para aqueles que o leem: “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles [os 144.000], e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua ima-gem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição [fala dos 144.000]. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”. (Apocalipse 20:4-6)

Os 144.000 estarão na primeira ressurreição. Eles vão reinar com Jesus Cristo. A morte já não tem poder sobre eles, porque eles foram ressuscitados para a vida imortal como seres espirituais, seres divinos da Família de Deus. Eles são os únicos seres humanos que não poderão experimentar uma segunda morte. A segunda morte só será possível para aqueles que serão ressuscitados para a vida física uma segunda vez. Será durante os últimos cem anos, quando todos os que morreram serão ressuscitados para a vida física nova-mente. Todos terão a oportunidade de escolher viver o caminho de vida de Deus durante esse tempo. Aqueles que escolherem esta vida, poderão vivê-la, e superar a sua natureza carnal humana (natureza egoísta) e terão a mesma oportunidade que 144.000. Eles serão ressuscitados para a vida espiritual imortal como membros da Família de Deus, no Reino de Deus, como seres divinos. O plano de Deus para além deste ponto e, posteriormente, na eternidade,

173Por quê uma destruição tão grande?

está além da compreensão humana. Há boas notícias para além do sofrimento humano. Felizmente, estamos quase lá!

A grande perguntaIsso nos leva de volta ao início do capítulo. Sabendo que este mundo está prestes a entrar em uma total e enorme destruição, em que bilhões de pessoas vão morrer, a grande pergunta é “por quê?” Por que Deus permitiu isso? Por que algo tão terrível tem que aconte-cer? Por que Deus não vai impedir uma coisa destas?

Simplesmente porque a humanidade não quer o caminho de Deus. As pessoas têm que aprender o que seus caminhos egoístas produzem. O homem sempre rejeitou a Deus, com exceção daque-les poucos (144.000) que ao longo do tempo, Deus especifica-mente chamou, e pessoalmente tem moldado e formado para serem os primeiros a entrarem no Seu Reino. Trata-se de um grupo exclu-sivo de homens e mulheres. Eles lutaram batalhas muito maiores do que as que no futuro serão travadas, pois as batalhas foram travadas durante o tempo do próprio reino do homem. Os 144.000 con-quistaram e venceram, abrindo o caminho para outros os seguirem.

Para o resto da humanidade nos próximos 1.100 anos, as coisas serão muito mais fáceis. Durante os seis milênios passados, o povo de Deus sofreu grande perseguição no mundo ao seu redor, e tive-ram que lutar com sua própria natureza humana para desenvolver o caráter divino. O mundo vai ser grato a Jesus por tudo que Ele teve que passar para poder ser nosso sacrifício do Pessach (Páscoa), nosso Sacerdote, nosso Grande Rei. As pessoas também serão gratas pela lealdade dos 144.000, que pavimentaram o caminho para eles, para que possam mais facilmente tornar-se parte da família de Deus.

Sim, o homem tem sistematicamente rejeitado o caminho de Deus. As pessoas têm rejeitado e negado Seus profetas e ministros

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porque elas odeiam a mensagem que eles trazem. Este comporta-mento tem sido assim há seis milênios! O ser humano quer que Deus lhe de um caminho diferente, que seja mais do seu estilo e do seu agrado. Não é assim que isso funciona! Apenas os caminhos de Deus funcionam. Tudo o mais é falho.

Vai ser difícil levar as pessoas a entender (acreditar) que a sua natureza deliberadamente se rebela contra a verdade de Deus e contra Deus! Isto é especialmente verdadeiro para aqueles que se consideram religiosos (aqueles que creem que conhecem a Deus). A humanidade sempre esteve contra Deus. Nossa natureza é tão cheia de orgulho e egoísmo! É preciso muito mais para nos fazer ajoelhar em humildade diante de nosso Criador.

Eu sou o profeta de Deus para o fim dos tempos, enviado pelo Deus Todo Poderoso a humanidade. Ainda assim, não é simples-mente porque eu escrevi este livro que as pessoas escutarão e se converterão a Deus. As pessoas não deram ouvidos aos profetas de Deus. As pessoas não mudaram, apesar de terem recebido as pala-vras de Deus. É uma velha história!

Deus me deu as palavras deste livro, mas as pessoas não as vão receber de bom agrado. Elas resistem à verdade de Deus por seu orgulho teimoso e soberbo. Como resultado, a humanidade terá de suportar grande sofrimento até que seja humilhada. (Se é que elas se deixam humilhar). Isto tem sido assim por 6.000 anos. Por causa desta natureza, as pessoas têm de sofrer para aprender esta máxima lição para a humanidade: não podemos governar a nós mesmos. Com a tecnologia disponível hoje em dia, se Deus não intervém agora seria apenas questão de (curto) tempo antes de que a humanidade destrua a si mesma e a criação de Deus, assim como Lúcifer o fez! Deus não é responsável pelo mal terrível que vemos no mundo de hoje. Se Deus não tivesse retido conhecimento

175Por quê uma destruição tão grande?

e tecnologia, nós humanos já tínhamos destruído a nós mesmos, juntamente com todas as outras formas de vida. Mas porque somos tão teimosos e tão cheio de orgulho Deus tem que provar a nós mes-mos esta verdade.

A humanidade é responsável pela destruição que virá sobre o mundo. Destruição que começará quando o Sétimo Selo seja aberto e as Sete Trombetas começam a soar. Será no fim destes três anos e meio, no último dia, que Deus vai intervir para deter a loucura da humanidade e trazer um fim ao reinado do homem. Neste último dia, Deus destruirá os dois grandes exércitos que estão destruindo a Terra. Um Deus muito misericordioso e amoroso trará um fim á auto aniquilação do homem. Não só isso, mas Deus também se move no mundo espiritual, para tornar as coisas mais fáceis e para limitar esta destruição a exatamente três anos e meio. Deus vai apressar o curso natural dos acontecimentos, que de outra forma, seriam alar-gados por muitos mais anos de sofrimento humano e tormento, que a humanidade traria sobre si mesma. Sim, Deus pode evitar tudo isso, mas fazendo isso, a humanidade não aprenderia nada! Pior ainda, o homem se rebelaria contra o novo governo de Deus.

Possivelmente você não pode crer nada disso agora. Mas den-tro de pouco vai acreditar. Você começará a acreditar em algum momento durante a grande tribulação, quando você veja a verdade deste livro tornando se uma realidade. No entanto, a maioria das pessoas se recusarão a reconhecer a verdade (por causa do orgulho egoísta) e morrerão durante esta grande tribulação. Eles serão res-suscitados nos últimos 100 anos, quando lhes será dada outra vez a oportunidade de abraçar a verdade.

Quando esse tempo chegar, será muito difícil recusar a verdade, porque as pessoas vão ver um novo mundo, perfeito e belo sob o governo do Reino de Deus. Infelizmente, o orgulho humano é mais

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profundo do que se pode imaginar. O mundo realmente precisa passar pelo horror desta tribulação do fim dos tempos para que as pessoas possam chegar ao ponto em que finalmente comecem a reconhecer os seus próprios caminhos e chegar a estar dispostos a considerar honestamente os caminhos de Deus. O processo pelo qual Ele oferece a vida eterna a humanidade na Família de Deus não é fácil. Um Deus muito compassivo e amoroso pacientemente fez a humanidade chegar a este momento que está prestes a vir: a chegada do Seu reino justo sobre a Terra.

Quanto ao título deste capítulo, muitos podem se perguntar: “Que mistério?” Dependendo de sua formação religiosa, você possi-velmente não vai acreditar que há um mistério sobre Deus. Você pode até mesmo acreditar que você conhece a Deus. As religiões do mundo têm ideias diferentes sobre Deus. Mesmo os muitos diferen-tes grupos do cristianismo tradicional (professos ou não) têm ideias diferentes sobre Deus. Isto se pode ver mais claramente no fato de que cada uma destas religiões acredita e ensina aos seus seguido-res algo diferente do que os outros ensinam com respeito a Deus. Como mencionado anteriormente, cada um acredita que ele sim, está no certo.

Mas isso não é assim! Deus não está dividido. Há um só Deus verdadeiro para toda a humanidade, e Ele ensina a humanidade Seu único caminho, Sua única verdade e Sua única fé. Neste capítulo, vou falar sobre o único Deus verdadeiro, o Deus de Abraão. Mui-tos de vocês pensam que O conhecem. Mas você não O conhece. Não como você vai conhecer agora! Eu espero que todos que estão lendo isso tenham a coragem de ler o capítulo inteiro antes de jul-gar. Acredite ou não, mas chance que você poderá ter de viver o período do novo milênio, que está prestes a ser estabelecido nesta Terra, depende muito do que você vai ler aqui. Mais uma vez, devo

Capítulo 7

REVELANDO O MISTÉRIO DE DEUS

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dizer que o que está escrito neste livro não são as minhas próprias opiniões, ideias ou preconceitos, mas que tudo é proveniente de Deus Todo-Poderoso.

Além disso, eu tenho que repetir que eu sou o profeta do Deus de Abraão para o fim dos tempos e uma de Suas testemunhas do fim dos tempos. Você não está acostumado a ouvir essas coisas, por-que a última vez que Deus enviou um profeta para a humanidade foi há quase dois mil anos atrás, e Deus nunca enviou um profeta para dizer algo ao mundo inteiro, assim como Ele me mandou fazer agora.

Todas as religiões do mundo estão desviadas da verdade! Ao longo dos séculos, a humanidade tem continuamente avançado para cada vez mais longe da verdade sobre Deus.

O judaísmo está equivocado! Eles não conhecem o Deus de Abraão. O islã está equivocado! Eles não conhecem o Deus de Abraão. O cristianismo está equivocado! Eles tampouco conhecem o Deus de Abraão.

A única exceção é a verdadeira Igreja de Deus. Como Deus pre-disse para o fim dos tempos, uma grande apostasia ocorreu em Sua Igreja verdadeira, e como resultado, Deus apartou a Igreja de sua presença por causa da sua desobediência. No entanto, Deus des-pertou uma parte de todos os que foram dispersados como Ele disse que faria, e voltou a traze-los para perto de Si, para ter um relacionamento real com Ele. Todos os outros que foram dispersa-dos se reorganizaram em mais de 500 grupos diferentes. Todos ainda dormem espiritualmente e abandonaram completamente a verdade. Eles já não têm um verdadeiro relacionamento com Deus. Eles não estão a par do que será discutido neste capítulo a respeito de quem é Deus, porque Deus reservou esse conhecimento para ser revelado através de Seu profeta para o fim dos tempos. Deus fez isso, em parte, como um sinal para mostrar através de quem

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Ele está trabalhando, como uma de suas testemunhas para o fim dos tempos. Esse conhecimento é para aqueles que ainda são atraí-dos para Deus, que se arrependem de seus erros e se juntam com o remanescente que dará continuidade a Igreja de Deus no período do milênio, ou farão parte dos 144.000, que reinarão com Cristo.

O grande enganoAo longo dos últimos 6.000 anos, Deus não teve o propósito de se revelar ao mundo. No entanto, nos próximos 1.000 anos, o propó-sito de Deus é Se revelar poderosamente a toda a humanidade. Este processo está começando, agora mesmo, através das páginas deste livro. No começo, Deus se revelou a Adão e Eva. Mas eles rejeitaram o conhecimento de Deus e, portanto, rejeitaram a Deus, ao decidir por si mesmos o que era bom e mal. Eles rejeitaram a autoridade de Deus e se outorgaram a autoridade de julgar qual era a melhor maneira para viver suas próprias vidas. Como mencionado, todos que vieram depois deles escolheram o mesmo caminho, decidindo por si o que é o melhor. Este é o caminho do orgulho. Todos esta-mos cheios do mesmo espírito de Adão e Eva, quando eles decidi-ram julgar por si mesmos o que eles acreditavam ser o melhor, e rejeitaram a verdade de Deus.

Deus sabia o que Adão e Eva iriam fazer, e sabia que o resto da humanidade faria o mesmo. Desde então, e até agora, Deus come-çou a chamar as pessoas a sair do mundo (fora dos caminhos do homem) para Se revelar a eles e revelar Seu único caminho verda-deiro. Deus faz isto individualmente. Se você ainda não leu os capí-tulos anteriores, pode ser que você nao entenda tudo o que vai ser revelado neste capítulo.

Você precisa entender que o mais fundamental conheci-mento sobre Deus, é que Ele tem um plano muito específico para

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a humanidade, pelo qual a salvação eterna será oferecida a todas as pessoas – no Seu próprio e perfeito tempo. Parte deste entendi-mento fundamental é que o plano de Deus, inclui o permitir que o homem siga seu próprio caminho na Terra, durante 6.000 anos. O homem teria que poder se governar e escolher seus próprios cami-nhos. Deus sabia que por causa da natureza egoísta do homem, ele sempre rejeitaria os caminhos verdadeiros de Deus. As únicas exce-ções a isto, ao longo dos últimos seis milênios, são aqueles a quem Deus chamou e separou do mundo. Deus os chamou para serem treinados com o propósito de se tornar parte de seu Governo e rei-nar em Seu Reino de 1.000 anos sobre a Terra.

Este conhecimento é fundamental e central em todo o plano e propósito de Deus para a existência da humanidade. Esta é a razão pela qual o Sabbath semanal de Deus é tão importante para o homem. A semana de sete dias é um sinal constante do plano completo de Deus para o homem. Os primeiros seis dias (os primei-ros 6.000 anos) foram dados ao homem para trabalhar e cuidar de seus próprios interesses, mas o sétimo dia é para Deus. Este é o Seu tempo para ensinar ao homem sobre Seus caminhos, e para Se reve-lar ao homem. O sétimo dia, o sábado, ilustra os próximos 1.000 anos, quando o Reino de Deus será estabelecido aqui na Terra, com Jesus Cristo como Rei dos reis. A perda deste conhecimento funda-mental, pela desobediência do homem na observancia do sábado como dia reservado por Deus, é a razão pela qual o homem não está a par dos tempos em que vivemos. É por isso que o homem ainda ignora a realidade que o Reino de Deus está prestes a ser estabele-cido na Terra.

Deus sabia que Adão e Eva, e toda a humanidade, rejeitariam Seus caminhos. Durante os primeiros quatro mil anos, o homem permaneceu ignorante a respeito de quem era verdadeiramente

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Deus. Deus Se revelou aos que Ele chamou e apartou do mundo. Mas mesmo àqueles a quem Ele chamou, Ele só Se revelou de forma progressiva. Abel, Noé e outros profetas de Deus não conheceram a Deus na mesma medida que Abraão conhecia a Deus. Deus revelou mais de Si a Abraão do que aos homens justos que viveram antes de Abraão. Então, quando Deus chamou a Moisés, Ele revelou a Moises muito mais de Si do que Ele tinha revelado a Abraão. Com o passar do tempo, Deus continuou a revelar mais e mais sobre Si mesmo, Seu plano e propósito através de seus profetas. Ao longo dos 6.000 anos do homem, Deus continuou Se revelando mais e mais. No entanto, o mundo não entendeu esta verdade e nem a pôde rece-ber. Apenas aqueles a quem Deus chamou podiam e podem enten-der. O mundo se manteve longe de Deus desde os tempos de Adão e Eva. Os 144.000 que foram chamados e apartados do mundo, tive-ram a oportunidade de desenvolver um relacionamento real com Deus e conhecer a Ele e a Seus caminhos.

E assim, após um período de 4.000 anos, Jesus Cristo veio á Terra para revelar o Pai. Mas o mundo não recebeu essa revelação. E Deus sabia que não a receberiam. Deus não enviou Jesus Cristo a toda a humanidade, mas apenas aos da tribo de Judá, o povo judeu. Haviam dez tribos do povo de Israel que tinham sido dispersadas por diferentes partes da Europa há vários séculos. Eles não faziam parte da tribo de Judá. Será importante compreender isso, para poder compreender mais adiante o que será narrado.

Judá rejeitou as palavras de Jesus Cristo. Eles não acreditaram na verdade sobre quem era Deus. Eles criam que já conheciam a Deus, através de proprias suas interpretações das escrituras do Antigo Testamento. Ano após ano, o povo judeu observava o Pessach (Páscoa), porque se lembrava de como Deus o conduziu para fora do Egito para a Terra que Deus o prometeu. Eles não entenderam que

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o Pessach (Páscoa) representava algo muito maior do que sua liber-tação física, de uma nação onde eles foram prisioneiros. O Pessach (Páscoa) nos ilustra o sacrifício do Cordeiro de Deus, que devia ser sacrificado como o Pessach (Páscoa), para que o homem pudesse ser liberto da escravidão espiritual do pecado. Judá só poderia compreender o significado do Pessach (Páscoa) em um nível físico, como parte de sua história, mas não podia ver o Pessach (Páscoa) em um plano espiritual, como parte do grande plano de Deus para a humanidade. O povo judeu rejeitou o verdadeiro conhecimento de Deus, que se havia perdido, muito antes que Jesus nascera na tribo da Judá. É um paradoxo absolutamente incrível, que os judeus rejei-tassem justamente àquele que Deus enviou, o Seu próprio Filho, e que foi o seu Pessach (Páscoa).

Após a morte de Jesus Cristo, um dos maiores enganos que Sata-nás impôs sobre a humanidade, começou a ser revelado. Satanás sempre lutou e trabalhou contra Deus. Ele tem se esforçado muito para manter a humanidade enganada. Um de seus maiores enga-nos começou a tomar forma a meados do século I (d.C.). Em toda a Judéia, os apóstolos começaram a ensinar as pessoas sobre Deus, o Pai, e sobre Jesus Cristo. Todos rejeitaram a mensagem, com exce-ção de alguns que Deus começou a chamar e separar do mundo para treinar para seu futuro governo. O apóstolo Paulo foi chamado por Deus para levar as boas novas às pessoas não-judias. Ele viajou para o norte e noroeste em direção à Europa, e essas pessoas também rejeitaram a mensagem de Deus, exceto aqueles poucos que Deus começou a chamar e separar do mundo. Foi nessa mesma época que um homem conhecido como Simão, o mago, entrou em cena: “E estava ali um certo homem, chamado Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica, e tinha iludido o povo de Samaria, dizendo que era um grande personagem;” (Atos 8:9)

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Simão, o mago, era um homem intelectual e talentoso, que se dizia uma espécie de sacerdote e profeta, que praticava as artes da astrologia e do misticismo. Muitos o receberam como um homem sábio, profeta e sacerdote. Muitas pessoas tinham Simão, o mago, em alta estima e seguiam suas ideias, porque acreditavam que ele vinha da parte de Deus.

Em Samaria, algumas dessas mesmas pessoas também ouvi-ram o que Filipe ensinava sobre Jesus Cristo e creram o que ele pregava sobre o Reino de Deus, e foram batizadas. Simão também creu no que Filipe estava pregando, foi batizado e seguiu a Filipe sendo testemunha dos muitos sinais e milagres que Deus operava por meio de Filipe. Tudo aquilo fascinava a Simão, o mago. Quando Simão viu a Pedro e João, impondo as mãos sobre aqueles que tinham sido batizados, e viu que essas pessoas estavam recebendo o poder do Espírito Santo de Deus. Simão quis este mesmo poder, e ofereceu dinheiro aos discípulos para que impusessem suas mãos sobre ele. Mas Pedro o corrigiu, sabendo que Simão, o mago, não conseguia entender o que ele estava vendo em relação ao que Deus estava fazendo na sua Igreja. Simão queria simplesmente o mesmo poder de ser como Pedro e João, mas não estava interessado na ver-dade que os discípulos estavam ensinando.

Depois disso, Simão, o mago, abandonou suas tentativas de se tornar grande entre os discípulos. Em vez disso, decidiu recuperar a sua influência sobre as pessoas usando de misticismo, astúcia e engano, como tinha feito antes. Ele fez isso para poder ser aceito como um grande professor, que tinha recebido de Deus Todo Pode-roso um poder especial, como os discípulos.

Duas ramificações do cristianismoAquele Simão, o mago, se tornou o pai de um dos maiores enganos

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jamais impostos á humanidade. Ele começou a estabelecer uma fal-sificação do que ele tinha visto os discípulos fazerem. Para alcan-çar sua nova aspiração de auto-engrandecimento, ele foi tão longe que se auto nomeou apóstolo-chefe para o povo judeu, Simão Pedro. Enquanto os verdadeiros discípulos de Jesus estavam fundando a Igreja Verdadeira de Deus, ele continuou a sua grande mentira esta-belecendo a sua própria versão do cristianismo e uma igreja dife-rente da Igreja de Deus verdadeira.

Ele começou a mesclar as suas próprias ideias e crenças do pas-sado com o que tinha observado e aprendido com Pedro, João e Filipe. E foi assim que surgiu a falsificação da Igreja Verdadeira. Duas ramificações, ambas chamando-se cristã, começaram a cres-cer. Uma delas, pequena e que sempre seria rejeitada pelo mundo, era a Igreja de Deus, que era a única ramificação verdadeira, porque ela era de Deus e sustentada por seu grande poder. É a verdadeira Igreja de Deus.

A outra ramificação, a falsificação, se tornou cheia de cerimô-nias e ensinamentos pagãos. Esta foi criada por Simão (Pedro), o mago, e cresceu e prosperou, tornando-se a maior e a mais popular do mundo.

A Igreja de Deus nunca cresceu muito e não tem sido popular no mundo. Muitos vão odiar esta verdade sobre este ramo falso do cristianismo, porque o homem sempre se resiste á verdade de Deus e procura maneiras de se manter nos seus próprios caminhos. Não importa que você se irrite e que odeie o que está sendo dito. Aque-les com estas atitudes terão de percorrer um caminho muito difícil ao longo dos próximos anos, antes do retorno de Jesus Cristo. Deus não se importa com as reclamações de pessoas com egos enormes, irritadas e cheias de si mesmas, que se resistem a Ele, e se aferram

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teimosamente a suas próprias crenças em um falso cristianismo. Todo falso cristianismo será destruído!

Esta nova igreja de Simão (Pedro), o mago, se intitularia como cristã. O cristianismo tradicional de hoje tem suas raízes nesta grande igreja falsa. A verdadeira Igreja de Deus tem existido desde o dia em que foi fundada, no ano 31 d.C. Seus fundadores foram os apóstolos Pedro e Paulo. Pedro foi o responsável pela parte da Igreja, que foi enviada para o povo judeu e Paulo foi responsável pela parte que foi enviada aos gentios. A Igreja de Deus nunca foi grande. Deus nunca pretendeu que fosse grande, uma vez que não era o momento de oferecer a salvação ao mundo. Somente aqueles que foram chamados e apartados do mundo, que seriam treinados para formar o futuro governo de Deus, (os 144.000), fariam parte da Igreja de Deus.

Mas a igreja que começou a crescer e crescer, foi a que foi esta-belecida por Simão (Pedro), o mago. Ele atraia as pessoas a sua fal-sificação do cristianismo misturando a verdade, que ele ouviu dos discípulos, com os falsos ensinos de outras religiões no mundo em torno dele. Simão e seus seguidores foram muito inteligentes e astu-tos, criando uma religião carismática que exerceria grande influên-cia sobre os medos e superstições do homem.

A natureza humana rejeita a autoridade de Deus para reinar sobre ela. O homem prefere adorar um deus que agrada mais a sua própria natureza, um de sua própria criação, com sua estrutura de governo e autoridade, junto com o poder de estabelecer ou rejeitar qualquer doutrina e o poder de escolher a quem ele quer comuni-car suas ideias e como representar seus pontos de vista aos outros. Era assim que Simão, o mago, atraia as pessoas para sua religião recém-fundada. Chegando a este ponto seria interessante consi-derar alguns dos métodos que Simão, o mago, e seus sucessores

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usaram para falsificar a verdadeira Igreja de Deus.Deus ordena aos homens adorá-Lo no sábado, o sétimo dia da

semana. No entanto, na época de Simão, o mago, as pessoas tinham os seus deuses falsos, e a crença popular daquele época tinha a ver com várias formas de culto associados com as ideias de um deus-sol. O dia para o culto ao deus-sol foi estabelecido como o primeiro da semana, o domingo. Esta é a origem do nome do primeiro dia da semana. (Em inglês: Sunday – dia do sol).

Naquela época, diferentes versões do culto ao deus-sol estavam na moda entre diferentes povos. Nos estágios iniciais dessa nova religião, Simão e seus sucessores adotaram alguns conceitos de vários desses diferentes povos, facilitando assim a união desses con-ceitos em um só, que ele chamou de cristianismo. Em vez de obser-var os mandamentos da observância do sétimo dia, dados por Deus, esta nova igreja falsa adotou o culto do domingo.

Os sacerdotes das religiões pagãs gostavam de receber desta-que e elogios de outros, e gostavam de exercer o controle político e religioso na vida do povo em geral. Um número grande de pessoas era atraído pela pompa das cerimônias á estas religiões. As pessoas eram atraídas pelo esplendor e opulência dos edifícios, cerimônias e as vestes dos sacerdotes. Esta nova igreja seguia essas mesmas práti-cas, enquanto que a verdadeira Igreja de Deus continuava pequena e simples.

Aos profetas e ministros de Deus as pessoas devem mostrar respeito pelo cargo que Deus lhes deu. Mas nunca, na Verdadeira Igreja de Deus se mostrou preeminência, grandeza, esplendor das cerimônias, e os obreiros de Deus não ostentam títulos religiosos. Os profetas e ministros da Igreja verdadeira de Deus devem servir em humildade de espírito, nunca aceitando a adoração de qualquer

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forma. No entanto, essa nova igreja falsa desobedece a palavra de Jesus Cristo, e toma para si títulos religiosos, de bom grado recebe-ram a adoração do povo. Aqui encontramos algumas das mesmas coisas que Jesus Cristo condenou no comportamento dos escribas e fariseus da sua época. Representantes de Deus não deve ser como eles: “E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, e amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi. Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na Terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado”. (Mateus 23:5-12)

Este falso cristianismo aprovou a prática dos falsos sacerdotes de religiões pagãs e dos escribas do judaísmo. Eles não adotaram o titulo religioso de ‘Rabi’ (mestre), porque tinha uma conotação e origem completamente judaica. Em vez disso, ao longo do tempo se incorporaram os títulos de Pai, Reverendo e Pastor. O título prin-cipal desta nova religião pertence àquele que deve ter precedência sobre todos os outros, e esse título foi o de Papa [o Pai de todos os pais]. Verdadeiros servos de Deus não usam títulos religiosos que só pertencem a Deus. Eles são descritos por nomes que identificam especificamente o seu serviço a Deus. Alguns são apóstolos, pro-fetas, evangelistas, pastores, presbíteros, etc. Mas esses nomes não devem nunca ser usados como saudação pessoal ou como títulos religiosos, para receber prestigio e serem reconhecidos por outros.

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Outros enganosHá apenas duas ramificações conhecidas como o cristianismo, que se originam no século I (d.C.). Uma delas é a verdadeira Igreja de Deus, que continua existindo, desde sua fundação no ano 31 d.C. A Igreja sempre foi identificada pelo nome daquele a quem ela per-tence: Deus. A outra igreja é a igreja católica. Nenhuma outra igreja pode voltar na sua história tão remotamente para encontrar a sua origem no século I. Todas as outras igreja se originaram de divisões da verdadeira Igreja de Deus, depois de abandonarem a verdade, ou de divisões da igreja católica, formando sua própria organização (ou qualquer outro grupo dissidente). Algumas dessas igrejas que ainda existem hoje incluem: a igreja luterana, a igreja da Inglaterra, batista, metodista, etc. Além disso, a primeira a ser formada a partir das divisões, não surgiu até o século XVI.

Portanto, quase 1.500 anos se passaram antes que qualquer outro grupo que se autodenomina cristão, aparecesse. A lista de fal-sas doutrinas é muito longa para ser abordada aqui. Teria que escre-ver outro livro. Existem inúmeros ensinamentos pagãos unificados em um quadro que imita parte do ensinamento verdadeiro. Alguns dos ensinamentos do paganismo, que estão relacionados á adora-ção do sol, incluem o nascimento de um filho de uma mãe virgem. Satanás conhecia o plano de Deus para Seu Filho. Por isso, muito antes do tempo determinado para o nascimento de Jesus, ele forjou uma falsificação deste acontecimento. Estátuas de uma mãe com uma criatura nos braços, adorada por seguidores do paganismo, já existiam, séculos antes de Jesus nascer. Na verdade, estátuas religio-sas e relíquias sempre fizeram parte do culto pagão. No culto pagão, parte de uma prática religiosa para comemorar o nascimento do filho do deus do sol, era a celebração do solstício de inverno no final de dezembro ou início de janeiro.

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Dessa forma, não foi difícil de forjar este ensinamento pagão dizendo que esta era a época do ano em que Jesus Cristo nasceu, e, assim, unir estas duas religiões. No entanto, quase todos os ‘estu-diosos religiosos’ reconhecem que Jesus Cristo não nasceu nesta época do ano, mas mais perto de setembro. Algumas pessoas se irritam e perguntam: “O que importa, desde que o natal seja come-morado para honra e adoração a Jesus Cristo?” Isto é errado porque não vem de Deus. Todo o culto e observância religiosa tem que ser exatamente como Deus ordenou. Deus também diz que não deve-mos adicionar ou tirar nada ao que Ele nos ordena. Fazer as coisas à nossa maneira, em vez da maneira de Deus é um comportamento humano que existe desde Adão e Eva, e que Deus está a ponto de endireitar nesta Terra.

Outro grande engano em relação ao ensino de uma doutrina, que tem sua origem na falsa doutrina é o dia do Pessach (Páscoa). Este item servirá como parte de uma introdução do conteúdo do restante deste capítulo, quanto ao mistério de Deus que está sendo revelado. Será útil para entender o engano em torno desta falsa dou-trina, e para que você possa começar a ver o que é agora a verdade e o que tem mantido cativo o cristianismo tradicional por séculos.

Chegado o ano de 325 d.C. a igreja católica tinha-se tornado muito poderosa e tinha grande influência religiosa entre a popu-lação e entre os líderes do governo. O Concílio de Nicéia foi convo-cado pela igreja católica para confirmar algumas de suas doutrinas fundamentais que teriam uma poderosa influência sobre todos os que seguem estes falsos ensinamentos. Inclusive sobre as organiza-ções, que mais tarde, se derivariam da igreja católica.

A verdadeira Igreja de Deus naquele tempo, continuava pequena, e era odiada pela igreja católica. Até então, e desde então, a grande igreja falsa tem sido a principal perseguidora da Igreja de Deus e

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tem sido responsável pela morte de muitos do povo de Deus.É possível que essa informação seja muito difícil de ouvir, mas

você tem que entender isso agora, ou o terá que fazer, na sua res-surreição, após o reinado de 1.000 anos de Jesus Cristo. Deus não está brincando com o mundo. A humanidade não terá a oportuni-dade de simplesmente ignorar a Deus e seguir em frente com se nada tivesse acontecido. Deus está levando este grande e falso sis-tema ao seu fim! Este sistema será destruído e todas as organizações que o copiaram também. Olha o que Deus realmente diz sobre esta grande igreja falsa e todo aquele que foi originado de seus ensina-mentos: “E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças [este é um dos anjos responsáveis por levar uma das sete taças com as últi-mas sete pragas que serão derramadas no dia que Jesus regresse], e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta [Deus usa este termo para descrever a grande prostituição espiritual da igreja católica, com a qual ela engana e atrai as pessoas para um falso sistema religioso que se diz ‘ser de Deus’] que está assentada sobre muitas águas [uma descrição de poder, politica e controle]; com a qual se prostituíram os reis da Terra [espiritualmente]; e os que habitam na Terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição [as pessoas que foram enganadas e se tornaram espiritualmente bêbadas pelas falsos e adúlteros cami-nhos desta igreja]. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher [a igreja católica] assentada sobre uma besta de cor de escar-lata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; e na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a

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grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da Terra [as prostitutas são todas as outras igrejas que tem sua origem na igreja católica]. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos [ela é responsável pela morte de muitos do povo de Deus], e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração”. (Apocalipse 17:1-6)

Se você está começando a entender o quadro, você verá que Deus está se preparando para finalmente pôr fim a essa grande prostituta e todas as suas filhas prostitutas. Você acha que alguma coisa que se descreve como de Deus e cristão tem valor para Deus se sua base é a desobediência? Não! Muitas das filhas prostituta da igreja católica creem que são completamente distintas a ela, mas não são. Não compreendem que suas origens estão profundamente enraizadas na igreja católica. Antes de continuar com a importância do Concílio de Nicéia, é preciso primeiro descrever algumas das fal-sas doutrina que são originárias da igreja católica.

Alguns dos ensinamentos mais horrendos da igreja católica, que mantem o cristianismo no cativeiro do engano, são fundamentais para a maioria dessas organizações religiosas. Mencionei alguns e vou explicar o que realmente é a verdade. O sétimo dia da semana, o sábado tem sido pervertido á doutrina do culto dominical. O dia da páscoa e a semana santa, são observados, em vez de se observar o Pessach (Páscoa) do Senhor. Esta mudança foi realizada pelo Con-cílio de Nicéia. O natal, o dia de todos os santos, a quaresma e a sagrada comunhão são doutrinas que têm suas raízes no paganismo e foram criadas para substituir os Dias Sagrados anuais que Deus estabeleceu. A verdade sobre uma futura ressurreição para uma segunda vida física, no mundo de Deus, foi substituída por ideias de uma alma imortal que depois da morte física, vai para o céu ou

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o inferno (ou para um lugar entre os dois). Jesus disse que o único sinal que Ele daria que iria provar que

Ele era quem Ele disse ser (o Messias e a o Pessach do homem), é que Ele estaria morto no seio da terra (num sepulcro) por três dias e três noites. Ele morreu na tarde de uma quarta-feira, e foi colocado no seio da terra pouco antes do pôr do sol naquele dia. Ele ressus-citou exatamente três dias depois, na tarde de um sábado, pouco antes do pôr do sol. Então, quando as duas Marias foram ao local de seu sepultamento antes do amanhecer na manhã seguinte, o anjo disse-lhes que Jesus já não estava ali. Mas a igreja católica tem ensi-nado ao mundo que Jesus morreu numa a sexta-feira (sexta-feira santa) e ressuscitou num domingo de manhã. Ambos são mentiras! Isto significa que Jesus Cristo não pode ter sido o nosso sacrifício do Pessach (Páscoa), e que não é o Cristo, porque ensinam que Ele só esteve no seio da terra por duas noites e um dia.

Outro grande ensinamento falso e que será tratado sobre o assunto do Concílio de Nicéia, é que Deus é uma trindade. Ele ensina que o Espírito Santo é um ser espiritual individual. Isso tam-bém é uma mentira! O Espírito Santo é o poder de Deus. A trindade é uma espécie de três mosqueteiros espirituais, declarando que o Pai, o Espírito Santo e Jesus Cristo são seres eternos, cada um é individual e ainda assim os três são um. É realmente um grande mistério, porque não há verdade nele. A verdade maravilhosa sobre Deus, que tem estado oculta para a humanidade, será totalmente revelada neste capítulo. Qualquer grupo religioso que seja adepto a qualquer dessas falsas doutrinas está errado! Eles receberam essas falsas doutrinas da igreja católica. A páscoa ou a semana santa não são mencionadas em nenhuma passagem da Bíblia. O natal não é mencionado nas escrituras. A trindade não é mencionada na Bíblia, em nenhum lugar, nem nenhuma dessas outras doutrinas falsas

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que eu mencionei. São fábulas da igreja católica e Deus condena tudo isso. Deus está se preparando para destruir toda a religião falsa e todos que insistem teimosamente em crer nelas. Se você tem qualquer desejo de viver no novo mundo que está chegando, então você deve se arrepender dessas falsas doutrinas que você aceita de bom grado.

O Concílio de NicéiaEm 325 d.C. a igreja católica convocou o Concílio de Nicéia. Eu simplesmente vou destacar alguns dos pontos mais importan-tes deste significativo acontecimento. O Pessach (Páscoa) era uma controvérsia da qual a igreja católica queria se livrar. Ela queria se separar completamente de todos os laços que a pudessem associar com a verdadeira Igreja de Deus, que fielmente observava o Pes-sach (Páscoa) anual. A igreja católica também queria distanciar-se do judaísmo. A celebração anual do Pessach (Páscoa) foi substituída pela observância do domingo de páscoa (Easter em inglês), que foi preenchido com práticas pagãs (ovos, coelhos, fertilidade, pão em forma de uma cruz, adorar o deus do sol ao amanhecer, a ressurrei-ção de Tamuz, e a rainha do céu, Ishtar e Astarte).

Deus não estabeleceu nenhuma observância sagrada em torno da ressurreição de Jesus Cristo. Mas somente estabeleceu a obser-vância do Pessach (Páscoa) anual, lembrando a morte de Cristo. A igreja católica estabeleceu perversamente a comunhão semanal em vez da observância anual do Pessach (Páscoa). Comer um pedaço de pão sem fermento e tomar um pouco de vinho é uma celebração anual que Deus ordenou a Sua Igreja que observasse e é chamada de Pes-sach (Páscoa), que representa o significado religioso do corpo que-brado e do sangue de Cristo, que Ele derramou por nossos pecados.

Substituindo o dia do Pessach (Páscoa) pelo domingo de páscoa

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(Easter), a igreja católica tentou dar credibilidade a adoração no domingo, ao invés do sábado, como o sétimo dia. Observando a páscoa e afirmando que Jesus Cristo ressuscitou ao nascer do sol no domingo, pode-se dizer que Cristo deve ser adorado aos domingos. Mas como eu já disse, Jesus já tinha subido ao Pai antes do início de domingo. Ele foi ressuscitado um pouco antes do pôr do sol no sétimo dia, antes do início do primeiro dia da semana.

Deus deu ao homem o método de contar os dias, a contar do momento em que o sol se põe, até o momento em que o sol se põe no dia seguinte. Como exemplo, em toda a Bíblia, o sábado sema-nal como sétimo dia sempre foi observado a partir do pôr do sol no sexto dia (sexta-feira) ao pôr do sol do sétimo dia (sábado). Os gre-gos e romanos da antiguidade usavam o método de contagem do dia, da meia-noite à meia-noite.

O Concílio de Nicéia tentou destruir não apenas a identidade verdadeira de Jesus Cristo com a instituição do domingo de páscoa (Easter), mas também procurou destruir o conhecimento da iden-tidade verdadeira do Eterno Deus verdadeiro, definindo a doutrina perversa, doente e condenável da trindade. Essas duas doutrinas têm sido as maiores e mais úteis armas de Satanás para enganar a humanidade, tornando-a mais ignorante a respeito de quem é Jesus Cristo e quem é Deus Pai. A identidade e a revelação de quem Jesus Cristo é verdadeiramente, foi explicada no livro O Anunciado Tempo do Fim.

O verdadeiro Jesus Cristo não é aquele que é mostrado com o cabelo comprido e sem vida pendurado na cruz, que a igreja cató-lica tem enganado o povo para o adorar. Jesus Cristo é agora Deus, e Ele verdadeiramente morreu pelos nossos pecados como o nosso sacrifício, nosso Pessach (Páscoa). Mas Ele agora está bem vivo e tem um grande poder dentro da Igreja. Ele está prestes a voltar

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como o Messias (Cristo). Este é o seu nome e significa: Rei dos reis, que reinará por mil anos na Terra sobre toda a humanidade.

O Deus de AbraãoOs livros da Bíblia foram escritos durante um longo período de tempo. Através de Moisés, Deus nos revelou como Ele criou a Adão e Eva, sobre Noé e o dilúvio, e mais tarde, sobre Sara e Abraão. A vida de Abraão foi explicada no início deste livro, como parte da narra-ção sobre os dois filhos de Abraão, a história de Ismael e Isaque. Depois a história de quando Deus chamou Moisés foi registrada, e também os acontecimentos do êxodo do Egito. Os primeiros cinco livros da Bíblia cobrem um longo período de tempo, desde Adão até a morte de Moisés. A medida que Deus ia inspirando, mais livros eram escritos, e Deus revelava mais conhecimento sobre Si mesmo e Seu plano para a humanidade. Depois de séculos de registro escrito dados aos profetas, Deus enviou Seu Filho ao mundo. A vida de Jesus Cristo e as coisas que ele ensinou estão principalmente regis-tradas nos livros de Mateus, Marcos, Lucas e João. Então, pouco menos de setenta depois o último livro foi escrito por João, o livro do Apocalipse. Este último livro foi escrito a pouco mais de 1.900 anos.

Como os livros da Bíblia aumentaram em número, a revelação do conhecimento de Deus cresceu. No entanto, a maioria deste conhecimento permanece um mistério para o homem, com exce-ção daqueles a quem Deus chamou. Desde o início, Deus revelou cada vez mais sobre Si mesmo ao seu povo (aqueles a quem Ele cha-mou). Muito poucos (apenas os que foram chamados) receberam a capacidade de conhecer a Deus. Para todos os outros, Deus perma-nece um mistério, até mesmo para a nação de Israel. Embora Deus tivesse chamado a Israel do Egito, como uma nação física, através da qual Ele iria realizar uma grande parte de Seu plano, a Israel

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não foi dado o espírito de Deus, para que pudesse verdadeiramente conhecer a Deus. Uma vez que o homem, por natureza, rejeita o conhecimento de Deus, somente aqueles a quem Deus chamou e separou do mundo O poderiam aceitar e conhecer. As palavras de Deus, registradas nas Escrituras não podem ser entendidas simples-mente através da leitura ou interpretação intelectual. Portanto, o homem nunca foi capaz de saber quem é verdadeiramente Deus.

Deus revela Sua palavra, e portanto, a Si mesmo, através do poder do Seu Espírito àqueles a quem Ele chama. Deus se comunica dire-tamente com eles, com suas mentes, através da essência do Espírito que Deus deu á humanidade. Deus não se limita a comunicação através da linguagem escrita ou falada. Quando as pessoas ouvem a palavra de Deus ou a leem, a única maneira de entender (em espí-rito e em verdade), é se Deus permite que esta pessoa receba o poder de revelação de seu espírito, que está ligado á essência espiritual em suas mentes. Assim, somente aqueles a quem Deus chamou, podem realmente entender o que Deus tem mostrado e entender quem é Deus. Com o passar do tempo, Deus continuou a revelar mais e mais de Si mesmo a seu povo, mas não ao mundo. Mas agora, esta-mos entrando em um momento em que Deus começará a fazer exa-tamente isso: revelar a Sua vontade e propósito á toda humanidade.

Então, quem é o Deus de Abraão?Depois do dilúvio, a humanidade começou a repovoar o planeta. Depois de mais de trezentos e cinquenta anos após o dilúvio, Deus decidiu chamar a Abraão, que era da linhagem de Sem (um dos filhos de Noé). O próprio Noé ensinou Abraão sobre os caminhos de Deus e como Deus trabalhou com ele, ele aprendeu a obedecer a Deus. Deus escolheu este homem (Abraão), através do qual Ele iria levantar uma nação que ajudaria a cumprir o Seu propósito para a

197Revelando o mistério de Deus

humanidade. A parte mais importante deste propósito seria o nas-cimento de Jesus Cristo, que seria descendente de Abraão: “Ora, o SENHOR [geralmente interpretado como YAHWEH ou Jeová] disse a Abrão: “Sai da tua terra, e longe de seus parentes, e longe da casa de seu Pai, para uma Terra que eu te mostrarei. E eu farei de ti uma grande nação, e te abençoarei e engrandecerei o nome.“ (Gênesis 12:1-2)

Deus trabalhou através da linhagem de Abraão, Isaque e Jacó. A família de Jacó se mudou para o Egito durante um período de grande seca, e permaneceu lá por quatrocentos e trinta anos antes que Deus, finalmente, os libertasse através em um grande êxodo. Para então, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó haviam cres-cido formando um povo de cerca de seis milhões de pessoas. Eles eram escravizados pelos egípcios. Eles haviam crescido e se trans-formado em uma nação de muitos povos e agora Deus iria trabalhar com eles como uma nação. Deus havia mudado o nome de Jacó para Israel, e este seria o nome da Sua nova nação: Israel. Deus disse a Abraão que faria dele (Abraão) uma nação de muitos povos através dos quais Ele iria trabalhar.

O tempo que Deus tinha escolhido para separar esta nação como um só povo tinha chegado, e Ele estava preparando a Moi-sés para esta tarefa. Deus escolheu começar a revelar mais sobre Si mesmo como o Deus de Abraão. Deus começou a revelar, a par-tir daquele momento Seu propósito de trabalhar com uma nação de pessoas que Ele havia determinado que seriam descendentes de Abraão. O conhecimento que Deus revelou sobre Si mesmo, naquele tempo é o mesmo conhecimento que hoje é rejeitado pela maioria das pessoas. As três religiões, o cristianismo, o islamismo e o judaísmo, que têm suas raízes em Abraão, também rejeitam esse conhecimento. Mesmo a Igreja de Deus, durante a Era de Filadélfia

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(1936 -1986), não pôde compreender tudo que Deus tinha reve-lado naquele momento.

Chegando neste ponto não vou seguir explicando este assunto agora. O farei mais tarde. Mas para colocar tudo nos termos mais básicos, tenho que mostrar a você porque o homem ignora a ver-dade sobre o verdadeiro Deus de Abraão. Simplificando, o judaísmo rejeita o significado do Pessach (Páscoa), que naquele tempo foi revelado aos judeus, e, portanto, não conhece a Deus. O islã rejeita a Israel (e não apenas o moderno Israel), e o propósito de Deus ao trabalhar com esta nação, e, por isso não conhece a Deus. O cristia-nismo tradicional rejeita o Eterno como Único e Verdadeiro Deus, e, portanto, não conhece a Deus ou o Seu propósito para a humani-dade. Depois de ler isto, você pode ter suas próprias razões para não crer que isto seja verdade por causa de suas convicções religiosas. E, se for o caso, então o problema é seu! Se você tiver um pouco de paciência e continuar lendo, é possível que você comece a entender e comece a conhecer o verdadeiro Deus de Abraão.

Hoje em dia há muita confusão sobre a verdadeira identidade de Deus. Recordando o exemplo que acabamos de mencionar, o mundo rejeitou o verdadeiro conhecimento sobre Israel, mesmo aqueles que se identificam hoje como a nação de Israel. Eles não são o Israel da Bíblia. A nação de Israel moderna é composta principalmente da antiga nação de Judá, o povo judeu. Na verdade, a primeira vez que os judeus são mencionados na Bíblia, é em uma narração onde se diz que eles estavam lutando contra Israel. Como é possível, á luz da crença atual das três principais religiões (cristianismo, islamismo e judaísmo), que os judeus sejam Israel? Considere as evidências: “Tinha Acaz vinte anos quando começou a reinar, e reinou em Jeru-salém (Judá) por dezesseis anos, mas ele fez o que era reto aos olhos

199Revelando o mistério de Deus

do Senhor seu Deus, como Davi, seu pai tinha feito. [Jerusalém era a capital da nação de Judá]… Então subiu Rezim, o rei da Síria, e Peca, filho de Remalias, rei de Israel, veio a Jerusalém para lutar [contra Judá] e se acercaram a Acaz, mas não o conseguiram ven-cer. Naquele momento, Rezim, rei da Síria, restituiu Elate à Síria, e expulsou aos judeus de Elate. Então os sírios vieram a Elate, e viveram lá até este dia”. (2 Reis 16:2, 5-6)

Após o reinado do rei Salomão (filho de David), a nação de Israel foi separada da nação de Judá. A partir daquele momento, cada nação teve seus próprios reis que governaram sobre eles. A nação de Israel foi conquistada pelos assírios (atual povo alemão) em 722 a.C., Judá foi conquistada mais tarde pelo Império Babilônico em torno de 586 a.C. A nação de Judá permaneceu em cativeiro por setenta anos na Babilônia, momento em que começaram a retornar a Jerusalém e as terras que ocupavam anteriormente como Judá. A nação de Israel foi levada para as regiões ocidentais da Europa, tendo sido levados cativos pelos assírios, e a terra onde viviam foi povoada por pessoas de Samaria. A nação de Israel já não seria mais conhecida por esse nome. Ficaram conhecidas como as dez tribos perdidas de Israel. A nação de Judá , formada principalmente pelas tribos de Levi e Judá, é hoje conhecida como o povo judeu, onde quer que vivam em qualquer lugar do mundo.

Mas as dez tribos que compõem a nação de Israel não são conhe-cidas pelo mundo de hoje, porque o mundo ignora ao Deus de Abraão e tudo o que Ele tem mostrado acerca do seu plano. O plano que Ele está realizando, em grande parte, através destas dez tribos. A razão pela qual este livro e o livro O Anunciado Tempo do Fim têm muito a dizer sobre acontecimentos específicos que ocorrem nos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, Grã-Bretanha

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e grande parte do oeste A Europa é porque estas nações são muito especificamente identificadas como sendo os descendentes das dez tribos perdidas de Israel!

Os acontecimentos do fim dos tempos têm seu foco, em pri-meiro lugar na destruição destas nações, nos próximos anos. Estes acontecimentos estão ligados ao conhecimento do verdadeiro Deus de Abraão. Como as pessoas podem conhecer a Deus se rejeitam o que Ele diz? É como ouvir alguém explicar quem ele é, e ao mesmo tempo insistir que tudo o que ele diz sobre si mesmo não é verdade. Quando alguém conhece a uma outra pessoa, este processo se dá porque o pensamento (ou a maneira de pensar) do outro são com-partilhados através de conversas ou ações. Compartilhar o conteúdo de nossa mente revela como somos, e nesta interação nos identifica-mos como seres únicos e individuais. Mas, se negarmos o que vemos nas ações do outro, e rejeitamos a verdade dos pensamentos que ele compartilha com a gente, então nunca vamos realmente chegar a conhecer uma pessoa. Desta maneira não será possível ter um rela-cionamento significativo com essa pessoa. Isso é exatamente o que acontece com o homem e o Deus Eterno, o Deus de Abraão.

O Deus de Abraão reveladoEnquanto Deus dava a Moisés a tarefa de conduzir Israel para fora do Egito, Ele começou a revelar mais sobre Si mesmo e Seu pro-pósito para a humanidade. Antes que Deus começasse a revelar seus propósitos, começou a revelar quem Ele era: “Deus [hebraico - “Elohim” - palavra uni plural para Deus] falou a Moisés e disse: “Eu sou o Eterno” [em hebraico - “YAHWEH” significa que existe por si só e geralmente interpretado como SENHOR ou Jeová]. Eu apareci a Abraão, Isaque e Jacó, com o nome de Deus Todo-Pode-roso [hebraico - “El Shaddai”], mas pelo meu nome o ETERNO

201Revelando o mistério de Deus

[YAHWEH - que existe por si mesmo] não era conhecido por eles”. (Êxodo 6:2-3)

Todos os nomes de Deus são importantes porque revelam muito sobre Deus e Seus propósitos para a humanidade. Todos serão expli-cados, mas é importante notar aqui que Deus progressivamente estava revelando a Sua vontade para a humanidade. Abraão conhe-cia a Deus como “El Shaddai”, que significa Deus Todo-Poderoso, porque foi assim que Deus Se revelou a ele. Para Moisés e todos os filhos de Israel, Deus disse que Ele era “YAHWEH”, o eterno. Abraão, Isaque e Jacó não conheceram a Deus como “YAHWEH“. Deus explicou a Moisés: “E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus[Elohim]; e sabereis que eu sou o ETERNO [YAHWEH] vosso Deus [Elohim], que vos tiro de debaixo das cargas dos egíp-cios; E eu vos levarei à terra, acerca da qual levantei minha mão, jurando que a daria a Abraão, a Isaque e a Jacó, e vo-la darei por herança, eu o ETERNO [Elohim]”. (Êxodo 6:7-8)

O Eterno Deus estava explicando a Moisés que Ele faria de Israel Seu próprio povo e Ele seria Deus para eles. Ele não seria Deus para o resto da humanidade, no sentido de que Ele iria traba-lhar com eles de uma maneira especial para cumprir os seus planos futuros. De fato, Ele era o Deus de toda a humanidade, mas Deus não estava (naquele tempo) desenvolvendo seu plano com o resto da humanidade. Em vez disso, ao resto do mundo seria permitido seguir seu próprio curso, escolhendo seus próprios governos e reli-giões, escolhendo seus próprios caminhos. Embora Deus escolhesse trabalhar com Israel como uma nação, para cumprir o Seu plano para a humanidade, Israel não aceitou o governo de Deus e Seus caminhos de vida.

Alguns têm ciúmes do que Deus diz sobre Israel, porque eles não entendem por que Deus trabalhou com eles como Ele fez. Outros

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povos mal interpretam muito do que Deus fez através de Israel, do que a humanidade muito pode aprender. A maior parte da lição de Israel não é positiva. Deus deu a eles Suas leis, mas eles rejeitaram essas leis e rejeitaram a Deus ao fazê-lo. Israel provou, que mesmo quando lhe é dado todas as vantagens, e intervenção a seu favor por Deus Todo-Poderoso, o homem ainda rejeita a Deus. Deus Todo--Poderoso (El Shaddai) já estava começando a cumprir algumas das promessas que Ele havia feito a Abraão séculos antes, a respeito de sua descendência, através de Isaque e Jacó. Anteriormente, Deus tinha revelado outra informação sobre Si mesmo: “Moisés disse a Deus [Elohim]: Eis que quando eu for aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus [Elohim] de vossos pais me enviou a vos, e eles me perguntarem, Qual é Seu nome? O que vou dizer? “Deus [Elohim] disse a Moisés:” EU SOU O QUE EU SOU. “Então, Ele disse: Isto é o que eu digo aos filhos de Israel: EU SOU ordenei. E Deus [Elo-him] disse a Moisés: Isso é o que eu digo aos filhos de Israel, O ETERNO [YAHWEH] Deus [Elohim] de seus pais, o Deus [Elo-him] de Abraão, o Deus [Elohim] de Isaque e o Deus [Elohim] de Jacó, me enviou a vós. Este é o meu nome para sempre e esta é a minha lembrança para todas as gerações”. (Êxodo 3:13 -15)

A tradução ao português da primeira coisa que Deus disse a Moi-sés que falasse aos filhos de Israel é um pouco estranha. A frase “EU SOU O QUE EU SOU” não consegue captar a clara intenção do que Deus disse. Seria melhor traduzido como: “O que vive” ou “Quem é “, Ele me enviou a vos. Depois Deus instruiu Moisés que dissesse aos israelitas que o Eterno (YAHWEH), que é o Deus de seus pais (Abraão, Isaque e Jacó), o havia enviado a eles. Além disso, Deus disse que Seu nome ETERNO (YAHWEH), tinha que ser lembrado por todas as gerações. Isso significa que Deus deve ser conhecido (lembrado) por todas as gerações como o ETERNO (YAHWEH).

203Revelando o mistério de Deus

Deus, O EternoComo dito antes, a palavra hebraica “YAHWEH” significa o único eterno ou o único que existe por si mesmo. A palavra chave em tudo isso é “único”. Como o fundamento de sua crença em Deus, o judaísmo e o islã acreditam que existe somente um Deus! Ambos acreditam que há um Deus que é eterno, que existiu sempre. No entanto, o cristianismo tradicional nunca acreditou isso sobre Deus. A doutrina básica do cristianismo tradicional é a trindade. A igreja católica estabeleceu essa doutrina no Concílio de Niceia em 325 d.C. Este é o mesmo Concílio de Nicéia que mudou o Pessach (Páscoa) (Pessach) pela páscoa (Easter). A confissão do Concílio de Nicéia afirma a instituição da doutrina de que o Pai, Filho e Espírito Santo são um Deus, mas também afirma que cada um é individual e eterno. Também ensina que o Espírito Santo é um ser individual dentro desta trindade. O cristianismo tradicional não entende que o Espírito Santo é apenas o poder de Deus. Deus é espírito e Ele usa o Seu Espírito para fazer a Sua vontade. É o Seu poder e está sujeito a Ele. Este espírito é santo porque sua fonte é Deus Todo-Poderoso. O Espírito Santo não é um ser vivo independente.

Leia atentamente a introdução da confissão da doutrina da trin-dade: “Adoramos um Deus em Trindade e a Trindade na Unidade, sem confundir as pessoas, nem dividir a essência”.

A trindade no entanto, confunde a verdade sobre Deus. E con-tinua: “A divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo é uma só: compartindo a mesma Glória e Majestade eternamente”.

A trindade ensina que os três seres dividem igualmente a glória e todos os três são eternos. Mas continuando com o tema da trin-dade, a doutrina também afirma: “E assim não existem três eter-nos, mas um só um eterno”.

A trindade ensina que o Pai é um ser separado deste Deus único

204 2008 – O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS

triplo, e Ele tem existido eternamente. Esse ensinamento tam-bém diz que o Filho (Jesus Cristo) é outro destes três seres dentro desta divindade única tripla, e que Ele tem existido eternamente. Durante o século XX, mesmo a própria Igreja de Deus não foi capaz de entender completamente o que Deus disse a Moisés. Ao longo do século XIX e no início do século XX, a Igreja de Deus foi perdendo a sua verdade. A Igreja sofreu fortemente com a proliferação de igrejas que se chamavam cristãs, que apareceram no cenário mundial. Este movimento crescente de igrejas novas, com suas crenças diversas, mantiveram a falsa doutrina da trindade. Tudo isso teve um forte e negativo impacto sobre o povo de Deus. Este período da Igreja é conhecido como a Era de Sardes (Apocalipse 3:1-6). A Era que se seguiu a Era de Sardes foi a Era de Filadélfia.

O líder da Igreja de Deus na Era de Filadélfia foi o apóstolo de Deus para o fim dos tempos e o profético Elias que viria, o Sr. Her-bert W. Armstrong. Deus usou o Sr. Armstrong para restaurar a ver-dade dentro da Sua Igreja, porque a Igreja estava morrendo durante a Era de Sardes. Deus revelou ao Sr. Armstrong o que era a verdade, a fim de restaurar esta verdade na Igreja. Deus o guiou a entender que a trindade era uma falsa doutrina da igreja católica. Ele apren-deu que o espírito santo não era um ser individual, mas o poder de Deus. Embora o Sr. Armstrong entendesse que a trindade era men-tira, Deus não deu a ele a plena compreensão da verdade, com res-peito à Si mesmo e Seu Filho, Jesus Cristo. Deus tampouco o guiou completamente para fora da corrupção da doutrina da trindade. O Sr. Armstrong ainda acreditava que Jesus Cristo sempre existiu eter-namente. Deus deu ao Sr. Armstrong informações suficientes para concluir que a trindade era uma mentira, mas não permitiu a ele conhecer a completa verdade.

205Revelando o mistério de Deus

Deus reservou esta revelação para agora, neste tempo do fim, durante o período da abertura e do cumprimento do Sexto Selo do Apocalipse. A principal razão pela qual Deus reteve todo o conhe-cimento até agora, é porque através disto Ele vai revelar quem é o Seu profeta para o fim dos tempos. Aqueles a quem Deus despertar de seu sono espiritual, que foram parte Sua Igreja dispersada, vão receber uma compreensão plena daquilo que Deus está revelando. E assim poderão entender que eu sou quem afirmo ser – o profeta de Deus e o porta-voz das duas testemunhas de Deus para o fim dos tempos.

O Sr. Armstrong só pôde ver o que Deus lhe revelou. Só Deus pode revelar Sua verdade aos outros, e ninguém pode saber a ver-dade, se Deus não a mostra. Deus não deu ao Sr. Armstrong todo conhecimento sobre Si mesmo, no que diz respeito á falsa doutrina da trindade. Isso não diminui em nada a verdade do fato de que o Sr. Armstrong é o apóstolo de Deus para o fim dos tempos e o pro-fético de Elias que viria. Uma das coisas mais profundas que Deus revelou ao Sr. Armstrong a respeito de Si mesmo e Seu plano para a humanidade foi que ele tem um plano para uma família, a Família de Deus. A Família Divina é referida de maneiras diferentes nas escrituras. Uma delas é como o Reino de Deus, e outra é Elohim, o nome de Sua Família. Elohim é uma palavra hebraica que é uni plural. Geralmente traduzida em Português simplesmente como “Deus”. Mas há outras palavras em hebraico que também são tradu-zidas como Deus. As palavras têm significado quando você entende o que realmente está sendo comunicado. No entanto, muito deste significado fica escondido, porque as traduções foram realizadas por pessoas que não conhecem a Deus, e não conhecem Seu plano e propósito para a humanidade. Novamente, o propósito de Deus

206 2008 – O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS

para a humanidade é que no Seu devido tempo Deus vai oferecer ás pessoas a oportunidade de se tornar parte, membros, da Família de Deus.

Recordando, os 144.000 que serão ressuscitados, serão os pri-meiros da humanidade a se tornarem parte da Família de Deus. Eles serão transformados em seres espirituais imortais, serão feitos Deus, como seu irmão mais velho Jesus Cristo. Revelando ao Sr. Armstrong o entendimento que Elohim era o nome da família de Deus e que Ele pretendia que a humanidade se tornasse parte de Sua família, Deus expôs claramente a mentira da divindade tríplice e a fábula da trindade. No entanto, a verdade em tudo isso é que só há um Deus que existiu desde sempre, e Seu nome é o Senhor, o Eterno, Aquele que existe por si mesmo.

Observe o que Deus disse aos israelitas: “Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças; Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro”. (Isaías 45:5-6)

Elohim é o nome da família de Deus. É como um nome de família, como sobrenomes “Silva” ou “Pereira”. A humanidade tem muitos nomes de família, mas a espécie Divina terá apenas um sobrenome: Elohim. O Deus Todo-Poderoso (El Shaddai), falou a Abraão e revelou-se mais plenamente a Moisés, dizendo-lhe que seu nome era YAHWEH Elohim.

A verdade sobre YAHWEHAo apóstolo de Deus para o fim dos tempos, o Sr. Herbert W. Arms-trong, foi dado o entendimento de que a trindade era um ensina-mento falso. Ele aprendeu que o espírito santo não é um ser, mas é o próprio poder de Deus. Ele também aprendeu que o propósito de

207Revelando o mistério de Deus

Deus para o homem é que ele chegara a ser um membro da Família de Deus (Elohim) e que a Família de Deus não é restringida a uma trindade, mas pode crescer até bilhões.

Mas só existe e só existirá um membro de Elohim que sempre existiu e que é o Eterno (YAHWEH). O Sr. Armstrong nunca che-gou a este entendimento sobre Deus.

Ele não conseguia se livrar completamente da contaminação da doutrina da trindade, acreditando que Jesus Cristo era o mesmo Deus do Antigo Testamento. Deus nunca lhe revelou toda a ver-dade sobre este assunto. Ninguém sobre a Terra entendia até então a verdadeira profundidade desta questão. Há uma citação sobre esta questão em um artigo escrito pelo Sr. Armstrong, intitulado: É Jesus Deus?

“Sim, Jesus é “Jeová”, embora esta palavra seja uma tradução incor-

reta. O nome original, em hebraico, contém as consoantes “YHVH”.

Ao escrever em hebraico, as vogais foram omitidas, mas foram incluí-

das quando se fala. Assim, a pronúncia exata do nome não é conhe-

cida, mas hoje é comumente assumido que YAHWEH ou Javé. O

significado em Português é “O ETERNO” ou “O QUE SEMPRE

VIVE” ou “auto existente”. Geralmente é assumido “Senhor”, ou como

eles dizem na versão Autorizada do Velho Testamento, “O Senhor”, era

o Deus Pai de Jesus Cristo. Este é um erro grave!”

O Sr. Armstrong acreditava plenamente que o Senhor das Escri-turas do Antigo Testamento era Jesus Cristo, que mais tarde foi des-pojado dos seus poderes divinos, para nascer como humano, de sua mãe humana, Maria. No entanto, este não é o caso. A história com-pleta do nascimento de Jesus Cristo e entendimento de como tal fato aconteceu é certamente uma história impressionante. Certas

208 2008 – O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS

passagens do Antigo Testamento citadas no Novo Testamento dei-xam claro que o Pai de Jesus era YAHWEH (o Eterno). Uma destas citações está em Atos 2. No dia de Pentecostes quando o Espírito Santo tinha sido derramado sobre os apóstolos, Pedro foi inspi-rado para citar alguns dos Salmos que foram escritos pelo Rei Davi. Pedro estava explicando aos judeus que estes versículos não pode-riam se referir ao rei Davi, como os judeus supunham, mas que faziam referencia a Jesus e a Deus, Seu Pai. Para esclarecer o que Pedro estava citando, vamos colocar ambas escrituras ao lado uma da outra, facilitando a comparação. Os textos dentro dos colchetes [] são explicativos.

“Porque dele [Jesus] disse Davi:

Sempre [Jesus] via diante de mim

[Jesus], o Senhor, [YAHWEH] Por-

que está à minha direita [Jesus],

para que eu não seja comovido;

Por isso se alegrou o meu coração

[Jesus], e a minha língua exultou

[Jesus]; E ainda a minha carne há

de repousar em esperança; Pois não

deixarás a minha [Jesus] alma no

inferno.

[grego – reino dos mortos – hades=

túmulo] Nem permitirás que o teu

Santo veja a corrupção [seu corpo se

deteriore – Jesus]; Fizeste-me [Jesus]

conhecidos os caminhos da vida;

Com a tua face me [Jesus] encherás

de júbilo”. (Atos 2:25-28)

“Tenho[Jesus] posto o SENHOR

[YAHWEH] continuamente di-

ante de mim; por isso que ele está

à minha mão direita [Jesus], nunca

vacilarei. Portanto está alegre o

meu coração e se regozija a minha

[Jesus] glória; também a minha

carne repousará segura. Pois não

deixarás a minha [Jesus] alma no

inferno [hebraico - sheol = túmulo],

nem permitirás que o teu Santo veja

corrupção. Far-me-ás ver a vereda

da vida; na tua presença há fartura

de alegrias; à tua mão direita há

delícias perpetuamente”. (Salmos

16:8-11)

209Revelando o mistério de Deus

Pedro continua dizendo que o que Davi escreveu, não pode se referir a ele mesmo [Davi], porque ele ainda está morto no seu túmulo.

“Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca

Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura.

Sendo, pois, ele profeta [Davi], e sabendo que Deus [YAHWEH] lhe havia prome-

tido com juramento que do fruto de seus lombos [Davi], segundo a carne, levan-

taria o Cristo [Messias], para o assentar sobre o seu [Davi] trono, Nesta previsão,

disse da ressurreição de Cristo, que a sua [Jesus] alma não foi deixada no inferno

[sepultura], nem a sua carne viu a corrupção”. (Atos 2:29-31)

“Este Jesus, que Deus ressuscitou,

do que nós somos testemunhas. As-

sim, sendo exaltado à mão direita de

Deus, e tendo recebido do Pai a pro-

messa do Santo Espírito, que Ele tem

derramado, o que vós agora vedes

e ouvis. Porque Davi não subiu aos

céus, mas ele [Davi] mesmo disse: O

Senhor [YAHWEH] disse ao meu

Senhor [Jesus]: Assenta-te à minha

direita, até que eu ponha o seus

[Cristo inimigos] debaixo dos seus

pés. Por isso que toda a casa de Israel

saiba com certeza que Deus fez a esse

Jesus, a quem vocês crucificaram,

Senhor e Cristo”. (Atos 2:32-36)

Uma vez que Davi era um profeta,

ele sabia o que havia prometido o

ETERNO a respeito do Messias

que nasceria de sua linhagem e

que algum dia se sentaria sobre seu

[Davi] trono [em Israel]. (Salmos

132:11)

(Salmo 110:1) ETERNO

[YAHWEH] disse-me [Davi]:

Senhor [Cristo], Sente-se a minha

[de YAHWEH] direita até que eu

ponha os seus [Jesus] inimigos

debaixo dos seus [Jesus] pés.

210 2008 – O ÚLTIMO TESTEMUNHO DE DEUS

Nas escrituras que temos estudado até agora, vemos que Deus Todo Poderoso [El Shaddai] revelou a Si mesmo a Abraão, Isaque e Jacó. Quando Ele chamou a Moisés para tirar os filhos de Israel do Egito, Ele revelou que seu nome era ETERNO Deus [YAHWEH Elohim]. O Deus Eterno disse a Israel (Isaías 45) que Ele era o único que era Deus [Elohim]. Em outras palavras: naquele momento, Ele era o único Deus da Família Divina. Não havia ninguém mais! É evidente que o ensino da trindade é uma mentira! Além disso, Jesus Cristo não era o eterno [o Senhor] no Antigo Testamento.

Na verdade, Jesus Cristo não existiu eternamente. Se alguém acredita em algo diferente, existem escrituras que podem ser mal interpretadas, para confirmar estas convicções, assim como o cris-tianismo tradicional tem feito.

Pedro explicou isto citando versos do Salmo (Atos 2:32 - 36) e dizendo que Deus ressuscitou a Jesus da morte. Jesus estava morto quando ele estava no túmulo. Ele não tinha vida portanto não podia ser eterno! Deus, Seu Pai, tinha que ressuscitar a Ele da morte.

O Eterno é o Pai de CristoA Bíblia é muito clara sobre o fato de que o eterno [YAHWEH] Deus [Elohim] é o Pai de Jesus Cristo. Jesus Cristo foi gerado diretamente a partir do Pai, e ele [Jesus] não tinha vida até que ele nasceu de sua mãe Maria. Vamos analisar outras passagens nas Escrituras que descrevem a relação entre o Deus Eterno e Seu Filho, Jesus Cristo: “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro. Deus com a sua destra o elevou a Prín-cipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados”. (Atos 5:30-31)

211Revelando o mistério de Deus

O “Deus de nossos pais” é uma expressão que sempre se refere ao Eterno [YAHWEH], e ele se mostrou a Moises, revelando que Ele era o Deus de Abraão, Isaque e Jacó – o Deus de nossos pais. Pedro explica aqui que foi esse mesmo Deus que exaltou a Jesus Cristo, colocando-o à Sua [de Deus] mão direita, e fazendo-O [Cristo] Príncipe e Salvador da humanidade através do perdão dos pecados (como nosso Pessach).

“O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus, a quem vós entregastes e perante a face de Pilatos negastes, tendo ele determinado que fosse solto. Mas vós negastes o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homem homicida. E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas”. (Atos 3:13-15)

Nesses versículos, Pedro está dizendo claramente que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Jacó. Jesus Cristo, em suas próprias palavras, deixa claro quem é seu pai. Ele também citou um dos versos que Pedro usou para expli-car as mesmas coisas: “E, estando reunidos os fariseus, interrogou--os Jesus, dizendo: Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Eles disseram-lhe: De Davi. Disse-lhes ele: Como é então que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, Até que eu ponha os teus inimi-gos por escabelo de teus pés? Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é seu filho? E ninguém podia responder-lhe uma palavra; nem desde aquele dia ousou mais alguém interrogá-lo”. (Mateus 22:41-46)

O que Jesus quis transmitir aos fariseus foi que Davi (como um profeta inspirado no espírito) escreveu em Salmos que o Mes-sias era o seu Senhor. Portanto, o Messias não poderia ser o filho de Davi. Somente o ETERNO poderia ser seu pai (do Messias). O

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apóstolo Paulo também citou passagens do Antigo Testamento que deixam claro que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que Cristo é agora Deus, na Família de Deus: “Havendo Deus [o único Deus conhe-cido dos israelitas, YAHWEH] antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. [As coisas futuras. É através de Jesus que Deus vai cumprir o Seu plano para a humanidade]. O qual, sendo o resplendor da sua [de Deus] glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito [Jesus] por si mesmo a purificação dos nos-sos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem. E, quanto aos anjos, diz: Faz dos seus anjos espíritos, E de seus ministros lavareda de fogo. Mas, do Filho, diz: O Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino”. (Hebreus 1:1-8)

Há tantas escrituras que esclarecem que o Senhor (YAHWEH) é o Pai de Jesus Cristo, que é difícil imaginar que alguém pudesse acreditar no contrário. Em um exemplo final, Paulo novamente é muito específico sobre este assunto, explicando os versos por ele citados: “Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos. [Paulo estava falando de Cristo]. E ele por muitos dias foi visto pelos que subiram com ele da Galileia a Jerusalém, e são suas testemunhas para com o povo. E nós vos anunciamos que a promessa que foi feita aos pais, Deus a cumpriu a nós, seus filhos, ressuscitando a Jesus. Como

213Revelando o mistério de Deus

também está escrito no salmo segundo: “Meu [YAHWEH] filho és tu [Jesus], hoje te gerei”. (Atos 13:30-33)

Observe que Paulo citou a escritura: “Mas pus o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Vou proclamar o decreto “O ETERNO [YAHWEH] disse-me [Cristo]:” Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei”. (Salmo 2:6-7)

O Verbo feito carneA medida que você comece entender como Deus realizou esta parte do Seu plano através de Seu Filho, Jesus Cristo, você poderá então começar a entender mais claramente como o homem pode iniciar o processo de ser transformado, para se tornar cada vez mais seme-lhante a Deus, sendo feito um em espirito com Ele. É o nosso espi-rito, o que está em nossas mentes, que faz de nós o que somos. E nossa identidade está diretamente ligada aos pensamentos que for-mamos, o que reflete a nossa forma de pensar.

Saber quem é o Deus eterno na Escritura, não é o mesmo que conhecer o Deus eterno. Isso é algo que o cristianismo tradicional nunca poderia entender, especialmente a respeito de Jesus Cristo. Eles pensam que O conhecem, e perguntam frequentemente aos outros se eles querem “conhecer” a Jesus Cristo. Eles falam nos ter-mos que eles aprenderam em suas igrejas, sobre a história de Jesus e como Ele morreu por nossos pecados. Eles gostam das histórias que se originaram da sua crença (através das doutrinas ensinadas pela igreja católica, em particular), mas não conhecem a Jesus Cristo.

Para conhecer verdadeiramente o Deus eterno e a Jesus Cristo temos que acreditar no que Eles dizem, porque o que eles dizem reflete os Seus pensamentos e a Sua maneira de ser! Se as pessoas não podem aceitar algo tão simples, como o que Deus e Jesus Cristo

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dizem sobre a observância do Sabbath semanal (sábado) como sétimo dia, então, não podem chegar a conhecer o propósito do que Deus revela por meio disto. Elas não podem conhecer a Deus! Se as pessoas recusam o que Deus e Jesus Cristo têm a dizer sobre o Pessach (Páscoa), então nunca chegarão a compreender o grande propósito de Deus, que é alcançado através do sacrifício do Pessach (Páscoa).

Como o cristianismo tradicional se recusa a observar o Pessach (Páscoa) como Jesus Cristo e Deus ordenam, ele não pode realmente chegar a conhecê-Lo. O judaísmo não observar o Pessach (Páscoa) como Deus ordenou e, portanto, não conhece a Deus, porque todo o plano de Deus para a humanidade começa com a revelação que Ele dá por meio do Pessach (Páscoa).

Jesus fez uma declaração que as pessoas não entendem. Elas não entendem o quão profundo é o Seu comunicado. Soa bem, para mui-tos, mas simplesmente não podem “entender” o que Jesus está dizendo: “Respondeu-lhe Jesus, dizendo: “Está escrito que o homem não viverá só de pão, mas de toda palavra que vem de Deus”. (Lucas 4:4)

A maioria das coisas que Deus disse ao homem, são coisas que o conduzem á vida eterna em Sua Família. Se você realmente quer a vida eterna, que somente Deus pode dar, que está além desta vida física que é sustentada pelo alimento que comemos, então você tem que comer (espiritualmente) do que Deus lhe dá através de Sua palavra. Você tem que comer a própria palavra de Deus, que reflete a mente, o propósito e os caminhos de Deus. As pessoas devem acei-tar de bom grado a verdadeira palavra de Deus (não as interpreta-ções do cristianismo tradicional), se querem realmente conhecer a Deus e ter um relacionamento correto com Ele e com Seu Filho. Houve muitas ocasiões em que Jesus disse coisas sobre ele mesmo,

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revelações de Deus á humanidade, mas as pessoas não entenderam. Ele disse: “Aquele que vem do alto está acima de todos” (João 3:31).

Cristo estava falando de si mesmo, explicando que Ele (Jesus) veio do Seu Pai (gerado por Ele) que está nos céus acima, e, por-tanto, Ele (Jesus), estava acima de tudo. Ele explicou ainda: “Aquele que é da Terra é da Terra [física], fala da Terra [as coisas físicas]. Aquele que vem do céu é sobre todos, e ele testemunha o que ele viu e ouviu [espiritualmente]”. (João 3:31-32)

Jesus disse que Ele veio do alto, de Seu pai e que tudo o que ele disse (deu testemunho) era inteiramente de Deus. Ele acrescentou: “Aquele a quem Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus não Lhe dá o Espírito por medida”. (João 3:34)

Jesus Cristo não era limitado no poder de Deus para conhecê-Lo e ser completamente um com Ele através do espírito. Este poderoso relacionamento entre o Pai e o Filho foi conseguido através dos mes-mos meios pelos quais Jesus se tornou o Filho de Deus.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com [grego=em] Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1).

Quando está escrito que o verbo estava “com” Deus, em grego significa em Deus, o que quer dizer que o Verbo era Deus e estava com Ele e não em qualquer outro lugar. Há outras palavras gre-gas que significam “estar com” alguém ou “ao lado de alguém”, mas esta palavra “em” significa que é totalmente “em” (pertence a) alguém citado explicitamente.

“Ele estava no princípio com [grego= em] Deus” (João 1:2). João apresenta o início da vida de Jesus Cristo, que veio do Pai.

Ele fez isso, concentrando-se sobre a palavra grega para ‘verbo’ que é Logos e significa “pensamento revelador”. É a essência que iden-tifica os verdadeiros pensamentos e a identidade de uma pessoa.

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Certamente, nunca houve um tempo sem Deus e somente este fato já O identifica. Assim como cada um de nós é identificado pelos pensamentos, que formamos no nosso espirito (mente) e que tra-duzimos em nossas ações. Essas ações refletem o “logos”, revelando nossos pensamentos.

O Verbo estava com Deus, e em nenhum outro lugar, por-que não havia outro. Tudo que você pode explicar para o homem começa com a Palavra que é Deus. A Palavra de Deus, revela Seus pensamentos, quando Ele começou a criar o mundo espiritual e o reino angelical. Mais tarde, Ele criou o universo físico e, finalmente a humanidade. Até o dia de hoje, Ele continua a revelar Sua vontade em tudo o que ele criou conscientemente. Este é Deus. Esta é a Pala-vra de Deus, manifestada (revelada) para o mundo.

“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele [referindo-se a Palavra que é Deus], e sem ele [de novo, a Palavra que é Deus] tudo o que foi feito poderia ser feito. Nele [o Verbo que é Deus] estava a vida, e a vida era a luz dos homens”. (João 1:3-4)

Tudo o que existe tem como base o plano e propósito de Deus, que Ele determinou no Seu espirito. Isto tudo está resumido na Palavra de Deus e é a vontade de Deus. O plano de Deus é compar-tilhar o seu entendimento, Sua sabedoria, Sua própria palavra com a humanidade: para que todos possamos chegar a estar em unidade de espírito com o mesmo propósito e a mesma vontade. Seremos individualmente únicos, mas também seremos um, (com a unidade completa de espírito), com a mesma vontade, a mente, o propósito, e os caminho de Deus. O caminho nos foi mostrado, pela primeira vez, na vida de Jesus Cristo. É através de Jesus Cristo que Deus nos mostra como uma vida assim, em unidade de espírito, na Família de Deus (Elohim), é possível.

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No entanto, como já explicamos antes, a transformação (mudança), da natureza física, carnal para o espírito, a natureza divina, não é um processo fácil para a humanidade. Desde o iní-cio, antes que qualquer coisa existisse, só estava o Senhor, Elohim, o Deus Eterno na Família de Deus. Logo, veio o próximo mem-bro (o segundo membro). Ele seria o primeiro a ser concebido e, mais tarde, nascido, como o primogênito dos primeiros frutos que vão fazer parte da Família de Deus (Elohim). O tempo, no plano de Deus, tinha chegado para que o Cordeiro pascoal fosse enviado para ser sacrificado pela humanidade e mais tarde ser ressuscitado como Jesus Cristo Elohim- na Família de Deus. Falando de Jesus, João continua dizendo: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós (e vimos a sua glória, glória como do Unigênito do Pai), cheio de graça e de verdade”. (João 1:14)

O pensamento revelador (palavra, Logos) de Deus Todo-Pode-roso que foi dado a Jesus Cristo, é a verdadeira manifestação, a reve-lação de Deus ao homem. Jesus Cristo nasceu com a mesma mente de Deus, que é Seu Pai, mas cresceu com a sua própria identidade, e através do que Ele experimentou em sua vida física, desenvolveu própria sua individualidade que é única e, diferente da persona-lidade de Seu Pai. João nos fala, um pouco mais adiante, de algo ainda mais profundo, que Deus estava revelando para a humani-dade. Algo que a humanidade nunca tinha recebido antes.

Deus em CristoNo livro de João, capítulo 14, Jesus disse aos seus discípulos que, se eles criam em Deus, então eles também tinham que crer nele. Crer em Cristo é mais do que apenas crer que Ele viveu e morreu, á quase 2.000 anos, pelos pecados da humanidade. Muito pelo contrario:

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crer em Cristo significa acreditar em tudo que Ele disse. E isso sim, é algo que o mundo não faz. Jesus disse que tinha chegado a hora para Ele ir e preparar um lugar para eles. As pessoas não entendiam o que Ele estava dizendo. Jesus falou com Seus discípulos sobre isso na última noite de Sua vida física na Terra, na noite do Pessach (Páscoa). Tinha chegado o momento que Ele iria morrer como o Pessach (Páscoa), o sacrifício, para toda a humanidade, e depois seria ressuscitado da morte, como o primeiro a entrar para Elohim, a Família de Deus, o Reino de Deus. Como Jesus Cristo Elohim, Ele agora pode completar mais uma parte do plano de Deus, abrindo caminho para que outros possam entrar para a Família. Jesus disse aos discípulos: “E para o lugar para onde eu vou, vocês conhecem o caminho”. (João 14:4)

Em seguida, Tomás respondeu que não sabia para onde Ele estava indo, portanto, como poderiam eles saber o caminho. Jesus não estava falando de um lugar, mas sim, de um modo de vida que se tem que viver para chegar a entrar na Família de Deus. Então Jesus respondeu e disse: “Eu sou o caminho, verdade e vida, e nin-guém vem ao Pai senão por (através de) mim” (João 14:6).

Deus estava revelando que o caminho que conduz á Sua Famí-lia e o caminho para se tornar um com Ele, na unidade do espírito, é através de Seu Filho, Jesus Cristo. O mesmo processo pelo qual Jesus Cristo estava passando estava prestes a estar disponível para nós, com o fim de que pudéssemos alcançar uma transformação da mente, para poder entrar para a Família de Deus. A transfor-mação que deve ocorrer na humanidade, é através do processo de arrependimento e retorno ao caminho e formas de vida de Deus. Mas o homem não pode conseguir isto através de seus próprios esforços ou força de vontade. Isso exige que o poder de Deus tra-balhe na mente do homem, mudando sua maneira de pensar, para

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chegar a unidade e concordância com Deus. É interessante notar que a palavra traduzida como “arrepender-se” nas escrituras, signi-fica realmente “pensar diferente” em grego. Depois disso, Jesus ia revelar mais aos discípulos, mostrando como esse processo poderia ser alcançado: “Se você me conhece, você deve conhecer o meu Pai também. A partir desse momento você o conhece, e tem visto Ele”. (João 14:7)

Esta declaração foi muito confusa para os discípulos, por isso Filipe simplesmente pediu a Cristo que os mostrasse o Pai, e que isso seria suficiente para sua compreensão. Mas Jesus estava falando de algo espiritual, não físico. Os discípulos estavam limitados em seu pensamento do que era físico: “Estou há tanto tempo convosco, mas não me tens conhecimento Felipe? Aquele que me vê, vê tam-bém o Pai, então, como você diz: Mostre-nos o Pai?” (João 14:7)

Isso é semelhante às expressões que as pessoas usam quando falam sobre “acreditar em Jesus Cristo”. O cristianismo tradicional não pode compreender o significado mais profundo daquilo que Jesus estava falando. É uma questão de conhecer Sua mente, Sua essência que está resumida na Palavra de Deus, que é de Deus, o Pai, e revela o verdadeiro caminho da vida de Deus. Observe o que Cristo disse então: “Você não acredita que eu estou no [uma reali-dade espiritual] Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu digo, eu não digo de mim mesmo, mas o Pai que vive em mim, Ele faz as obras”. (João 14:20)

Jesus nunca deu honras a si mesmo, mas revelou que Ele e o Pai eram um em espirito e em ação, e que ele estava totalmente de acordo com o Pai. Ele estava mostrando que estava sendo usado por Deus, o Pai, que estava vivendo nele através do poder da mente, que comunica a Palavra, a mente de Deus, o que Ele (Deus) quer. Cristo estava mostrando que Ele (Jesus) estava em completa união com

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o Pai, a Palavra de Deus, e que as coisas que vinham através dele eram todas de Deus: “Crede-me, eu estou no Pai e o Pai está em mim, crede-me ao menos, por causa das mesmas obras”. (João 14:11)

Jesus disse aos discípulos que se eles não podiam acreditar quando Ele lhes dizia que o Pai estava nele e que Ele estava no Pai, deveriam, pelo menos, acreditar nele por causa das obras de que foram testemunhas e que só poderiam vir de Deus. Jesus disse isto aos discípulos para que eles (e todos os que o escutassem) pudessem começar a entender que Deus estava começando a trabalhar com a humanidade, para a capacitar para receber entendimento e cres-cimento no plano espiritual. Este é o mesmo processo pelo qual, com o tempo, todos teremos que passar se quisermos fazer parte da Família de Deus.

Deus e Cristo no homemJesus Cristo disse estas coisas aos discípulos para os preparar para a chegada do Espírito Santo que seria derramado sobre eles, come-çando no dia de Pentecostes. Através de sua morte como sacrifício pelos pecados da humanidade, Ele cumpriu o propósito que Deus tinha revelado através do Pessach (Páscoa). Depois de sua ressurrei-ção, Jesus se tornou nosso sumo sacerdote, e por meio dele, podemos agora acessar ao trono de Deus. Ter acesso a Deus agora é possível porque os nossos pecado podem ser perdoados por Jesus Cristo. Deus não tolera pecado na Sua presença e, portanto, Ele não vai viver naqueles a quem não têm sido perdoado os pecados. A razão pela qual Jesus Cristo morreu, foi para que pudéssemos ser per-doados e assim, Deus Pai e Jesus Cristo, pudessem habitar em nós. Este é o único meio pelo qual o Espírito Santo de Deus pode viver em nós, para que possamos passar pelo processo de transformação

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(no nosso pensamento), e chegar a uma unidade com os caminhos verdadeiros de vida de Deus.

Pensando no que iria acontecer no dia de Pentecostes, e que continuaria acontecendo na Igreja, Jesus Cristo falou aos discípulos sobre a importância do Espírito Santo, que lhes seria enviado. Ele tinha estado falando a eles, tinha até agora estado com eles para ajuda-los e ensina-los nos caminhos de vida de Deus. Mas agora Ele iria morrer, então, Ele lhes disse que pediria ao pai para dar-lhes outro ajudador: “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro consolador [grego:ajudante, que dá ajuda], de modo que ele possa viver em vos para sempre”. [João 14:16]

Esta palavra “consolador” no grego, tem confundido alguns estudiosos porque é uma palavra masculina, como tantos objetos. Neste caso, “consolador” não é um ser vivo independente como alguns supõem. Jesus Cristo é referido como nosso intercessor em 1 João 2:1, mas neste caso, Jesus está se referindo ao Espírito Santo que seria derramado sobre eles para dar ajuda e socorro. Como Jesus Cristo não poderia mais estar com eles (presença física), eles preci-sariam de um consolador e este lhes seria dado na forma do Espírito Santo. Receber o Espírito Santo em suas vidas significava que Deus Pai e Jesus Cristo estariam com eles, literalmente, neles, através do espírito que pode viver na mente, a essência espiritual que existe no homem. Cristo explicou o que ou quem era este consolador: “O Espírito da verdade que não pode ser recebido pelo mundo, porque ele não o vê nem o conhece. Mas vos o conheceis porque ele vive den-tro de vos, e estará em vós”. (João 14:17)

O Espírito Santo é algo que não pode ser recebido ou experi-mentado pelas pessoas do mundo, até que Deus o conceda, depois de ter concedido a estas pessoas o arrependimento e o perdão. Sendo

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assim, o mundo não pode saber coisas que só o espírito de Deus pode comunicar á mente humana. O espírito de Deus dá á huma-nidade a capacidade de ver (compreender, saber) coisas do espírito de Deus e Seus caminhos verdadeiros. Deus revelou aos discípulos uma coisa incrível, mas as pessoas não entenderam o que Cristo estava dizendo: “Eu não vos deixarei órfãos (sem um guia). Eu virei [grego: eu venho] até vós. (João 14:18).

Esta é a mesma expressão que Ele usou no verso anterior: “Sim, eu vou preparar-vos lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também”. (João 14:3)

Jesus não estava falando de um evento futuro sobre seu retorno, Sua segunda vinda. Esta palavra traduzida como “vem” não é um tempo futuro. No grego, é “tempo verbal presente, indicativo, voz média”. E porque o Português não tem uma voz media, é muito difícil de interpretar esta palavra. A melhor maneira de traduzir esta palavra é talvez: estarei vindo. Acontecimento que se realizará num momento determinado, em um futuro próximo e continuará se realizando por muito tempo no futuro. Isso seria muito difícil para um tradutor que não entende o plano de Deus e como Ele rea-lizará uma transformação completa da vontade mental do homem de um espírito egoísta, uma mente carnal á um espirito completa-mente altruísta e generoso.

O tempo peculiar do verbo nesta expressão determina um signi-ficado muito especial. Isso significa que em algum momento, Jesus Cristo começaria vir e continuaria vindo. Isso não tem sentido em se tratando de seres humanos físicos. Mas Deus estava revelando que Ele e Seu Filho começariam a chegar, em algum momento, para entrar nas vidas das pessoas, através do poder do Espírito Santo e que continuariam a fazer isso, vivendo no indivíduo. É por isso que Jesus continuou Sua explicação sobre como o Espírito Santo seria

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dado, como um intercessor, depois que ele fosse para Deus: “No entanto, um pouco mais e o mundo não me verá mais, mas vos me vereis, e porque eu vivo, vós também vivereis. Naquele dia sabereis que estou em meu Pai e vós estais em Mim, e Eu em vós”. (João 14:19-20)

Ele explicou que o mundo já não poderia vê-lo (fisicamente), porque Ele estava prestes a ser morto, enterrado e depois de res-suscitado iria para Deus. Mas Ele explicou que os discípulos sim, seriam capazes de vê-Lo (espiritualmente) e como Ele viveria, eles também poderiam viver (espiritualmente). Cristo disse que quando o Espírito Santo começasse a vir sobre eles (os discípulos), este seria o momento em que eles saberiam (experiência espiritual) que o Pai e Cristo estavam vivendo neles, e eles (os discípulos) neles. Este pro-cesso começou no dia de Pentecostes. Deus Pai e Jesus Cristo come-çaram a entrar nas vidas (mentes) dos discípulos (espiritualmente) e viver neles. Quando outros são chamados a fazer parte da Igreja (são batizados e recebem a impregnação do Santo Espírito, sendo gerados espiritualmente), então eles começam a experimentar esta vida vivendo neles (continuamente vindo dentro deles).

No dia de Pentecostes do ano 31 d.C. Deus começou a viver na humanidade. Esta é a mesma coisa que Jesus Cristo estava reve-lando aos Seus discípulos, na sua última noite de vida física, na noite do Pessach (Páscoa). Esta é uma das coisas mais profundas que Deus já revelou á humanidade! Como Ele e Seu Filho podem viver no homem e continuar fazendo isso, a fim de realizar uma transformação espiritual na mente do homem. Não foi até este ponto, depois de 4.000 anos do homem na Terra, que Deus reve-lou isto a uns poucos escolhidos. E agora, depois que quase 2.000 anos se passaram desde aquele tempo, chegou o momento que Deus tinha escolhido para iniciar o processo de revelação destas

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coisas á toda humanidade: “Quem tem os meus mandamentos e os guarda é aquele que me ama [para conhecer verdadeiramente a Deus, devemos viver de acordo com Seus caminhos, Suas palavras e Seus mandamentos]. Aquele que me ama será amado por Meu Pai e Eu o amarei e me manifestarei a ele. Judas disse a ele, não o Iscariotes: “Senhor, de onde vem que te manifestarás a nós e não ao mundo? Jesus respondeu, e disse: “Se um homem me ama, guar-dará a minha palavra e meu Pai o amará, e viremos para ele e fare-mos nele morada [grego: local para viver] com ele. Aquele que não me ama não guarda a minha palavra [logos], e a palavra [logos] que vos ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou”. (João 14:21-24)

Quando Jesus disse que Ele e Seu Pai viriam á vida dos discípu-los e que eles seriam Sua morada [grego: local para viver], Ele estava explicando em pormenor algo mais que já havia apresentado: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar”. (João 14:2)

A palavra traduzida como “morada” geralmente é usada de forma incorreta. Esta palavra é usada em apenas um outro versículo da Escritura, no versículo 23, que se traduz como “casa de mora-dia”. Sim, o plano de Deus inclui a Sua capacidade de fazer morada em nós pelo Espírito Santo que Ele dá uma vez que fomos batizados e concebidos pelo espírito de Deus. Depois disso, Deus vive em nós, e vai continuar fazendo isso o tempo todo, enquanto formos leais ao processo de arrependimento, e lutarmos para que sua vida per-maneça em nós. O apóstolo Paulo explicou este processo no livro de Efésios: “Por meio dele [Jesus Cristo], ambos temos acesso ao Pai por um só Espírito para. Então, agora não sois estranhos e estran-geiros, mas concidadãos dos santos irmãos [daqueles a quem Deus chamou], e da casa de Deus”. (Efésios 2:18-19)

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Esta é a mesma coisa que Cristo estava falando quando disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”. Em outras palavras, a casa de Deus é composta de muitos que vão chegar a fazer parte da Família de Deus no templo de Deus (espiritual) na Casa de Deus: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edi-fício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor”. ( Efésios 2:20-21)

Deus está revelando aqui que quando as pessoas são chamadas a um relacionamento com Ele e são batizadas e recebem a impreg-nação do Espírito Santo, então elas se tornam parte do templo espi-ritual, casa espiritual de Deus. Com Deus vivendo, no homem, o homem pode começar o processo de transformação: “No qual tam-bém vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espí-rito”. (Efésios 2:22)

Há muito mais que aprender sobre este processo, que mostra a finalidade e os meios pelos quais Deus é capaz de viver em seu próprio Filho para cumprir o Seu propósito para toda humanidade, através de Jesus Cristo que foi o nosso Pessach (Páscoa). É por tudo isso, tudo que Jesus Cristo cumpriu sendo nosso Pessach (Páscoa) e, em seguida, sendo ressuscitado como nosso sumo sacerdote, que agora Deus pode também viver na humanidade. Com o propósito de trazer uma mudança completa e necessária para que possamos nascer dentro da mesma Família (Elohim) de Deus!

É através de Deus habitando no homem, que a mente do homem pode ser transformada, de ser egoísta á ser generosa, a ponto de escolher o caminho de “dar”. E do pensamento carnal (físico) á um pensamento divino (espiritual). Isto é o que Paulo disse: “Não vos conformeis com este mundo [os caminhos deste mundo, o que é natural], mas transformai-vos pela renovação da vossa mente,

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para que experimenteis qual seja boa e perfeita vontade de Deus”. (Romanos 12:2)

Somente com a vida de Deus (o Espírito Santo) vivendo em nós, podemos mudar nosso pensamento (mente) para chegar a uma unidade com Deus, tornando-nos um com a vontade e a palavra de Deus. Nossas mentes devem ser renovadas, e isto significa que podemos começar a experimentar os caminhos de Deus. Então, podemos aplicar o seu caminho em nossa vidas, para provar a nós mesmos que só á maneira de Deus a vida é boa e perfeita.

Espero que agora as seguintes palavras de Deus, através de Paulo, tenham mais significado para você: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. (Fili-penses 2:5)

A mente de Deus, a Palavra (logos) se fez carne. Jesus Cristo tornou-se a Palavra de Deus que se manifestou á humanidade. O propósito de Deus é que essa mesma mente habite no homem, para transformá-lo, para finalmente poder entrar em Sua família, a Família de Deus, o Reino de Deus-Elohim.

Feito á imagem de DeusDeus está reproduzindo-se e formando uma Família que será o Reino de Deus. Este sempre foi o plano e propósito de Deus desde o início, antes de que tudo fosse criado, incluindo o mundo espiritual com o reino angelical. Antes que Deus criasse tudo, Ele determinou como cumpriria Seu plano. Ele predeterminou que o homem seria feito á Sua imagem, segundo a Sua semelhança. Esta primeira fase foi a fase física da criação da humanidade, quando Ele (Deus) fez o homem em Sua aparência, á Sua imagem. Esta fase da criação de Deus consiste em criar o homem á Sua semelhança no plano espi-ritual, mas em estado físico, e transformar a mente do homem para

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que ele chegue a ser um com Deus, com Sua Palavra e com Seu modo de vida.

Esta transformação da humanidade é realizada por meio da capacidade que Deus dá ao homem de poder nascer espiritualmente. Como uma criatura física é concebida, no ventre de sua mãe e depois nasce no mundo. Depois que uma pessoa é espiritualmente gerado por Deus, Ele (Deus) e Seu filho, têm a capacidade de viver nesta pes-soa. É através deste processo de ser gerado e estar no útero (a Igreja, que é a mãe de todos nós), que uma criação espiritual começa. Este crescimento e contínuo desenvolvimento espiritual, segue até o momento em que esta pessoa possa nascer (no espírito) dentro do Reino de Deus, dentro da Família de Deus, tornando-se Elohim. Realmente, o homem foi feito á imagem de Deus (em um nível físico), mas uma vez que é gerado, começa o processo de transforma-ção na mente até que possa nascer á imagem de Deus (em um plano espiritual), depois de se tornar espírito e estar na Família de Deus.

Há muito que pode ser escrito sobre este assunto, sobre o grande plano de Deus, mas apenas duas áreas serão abordadas neste livro. Se alguém tem um desejo genuíno de aprender mais, então pode visitar o site onde muitos de meus sermões estão disponíveis em Inglês. (www.cog-pkg.org). Alguns assuntos discutidos neste capí-tulo são explicados em uma série de sermões (pregações) que podem ser encontrados na seção intitulada “Feast of Tabernacles 2005”.

Desde o início, quando Deus criou a humanidade, Ele começou a revelar o Seu propósito para fazê-lo: “Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a con-firmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro”. (Isaías 45:18)

Como explicado no capítulo anterior, o Deus Eterno criou a Terra com grande beleza. Mas quando satanás se rebelou, juntamente

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com um terço do reino angelical, se propuseram a destruir tudo o que Deus havia criado. Sua tentativa de destruir a Terra, trouxe uma espécie de inverno nuclear sobre ela. Quando lemos no iní-cio do livro de Génesis sobre a criação, não estamos lendo sobre a criação original do universo, o nosso sistema solar e da Terra, mas estamos lendo sobre a remodelação da Terra para que pudesse ser habitada outra vez: “No princípio, Deus [Elohim] criou o céu e a terra. [Refere-se o mesmo princípio quando os céus e a Terra foram criados pela primeira vez] E a Terra se tornou sem forma e vazia [lembre-se que Deus disse que Ele não a havia criado, desta forma, mas tornou-se assim pela rebelião de Satanás], e as trevas cobriam a face do abismo. Então o espírito de Deus [Elohim] se movia sobre a face das águas. Deus [Elohim] disse: “Haja luz e houve luz”. Deus [Elohim] olhou e viu que a luz era boa, e Deus [Elohim] dividiu a luz das trevas [Ele estabeleceu os ciclos dos dias novamente]. E Deus [Elohim] chamou à luz dia, e às trevas chamou noite. E foi a tarde e a manhã, o primeiro dia”. (Gênesis 1:1-5)

Então, Deus começou a remodelar a Terra, colocando-a nova-mente em sua órbita e rotação perfeita. Deus estabeleceu o primeiro dia a partir do pôr do sol de um dia, que é o início da noite e conti-nua através da porção com luz do dia. Biblicamente, este é o padrão de Deus para um dia inteiro. É por isso que o sábado, como o sétimo dia, realmente começa com o pôr do sol do sexto dia e termina no pôr do sol no sétimo dia.

Então Deus criou o homem: “E Deus [Elohim] disse: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança, e terá domínio sobre o peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre os animais domésticos e sobre toda a Terra , e tudo que se move sobre a terra”. (Gênesis 1:26).

229Revelando o mistério de Deus

Esta declaração de Deus, “façamos o homem á nossa imagem, conforme a nossa semelhança”, tem confundido a muitos. Alguns pensam que Ele estava se referindo aos anjos que o acompanhavam. Mas isso não é assim. Outros pensam que Ele estava falando com outro membro da Família de Deus, mas isso também não é assim. Deus revelou Seu plano e propósito, inspirando estes versículos de Genesis, usando neles apenas a palavra Elohim. Ele estava mos-trando o propósito de tudo o que ele se esforçou para fazer durante os primeiros seis dias, e no sexto dia Ele criou a humanidade. A palavra Elohim é usada para mostrar o Seu propósito, porque a palavra é plural, revelando a sua família e o nome que Ele deu a ela: Elohim. Foi YAHWEH Elohim que criou a humanidade, e Ele está falando profeticamente de seus propósitos para a humanidade, de eventualmente, tornar-se parte de Elohim. O homem foi criado não só para ter uma semelhança física com Deus, mas para que com o tempo tivesse a habilidade, a capacidade de ser totalmente desenvolvido á imagem espiritual e semelhança de Deus. O homem seria gerado pelo espírito e cresceria nele até poder nascer do espí-rito para entrar na Família de Deus.

Esta tradução em Gênesis 1:26, é inábil e está longe de ser cor-reta. As palavras ‘imagem’ e ‘semelhança’, referem-se a palavra Elo-him. O que realmente quer dizer é: “Façamos o homem á mesma imagem e á semelhança de Elohim”. A criação física do homem não era a criação completa que Deus tinha determinado para a humani-dade, mas foi o começo. A criação espiritual seguiria sendo desen-volvida, dentro do plano de Deus, nos seguintes 7.000 anos. Isto é também o cumprimento profético da semana de sete dias: “Então Deus [Elohim] criou o homem à Sua imagem. A imagem de Deus [Elohim] Ele os criou homem e mulher os criou”. (Genesis 1:27)

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No sétimo dia, Deus descansou de Sua obra de remodelar a Terra, tornando-a novamente habitável. Ele havia iniciado a pri-meira fase da criação da sua própria família (Elohim), que começou com a criação do homem no plano físico, e mais tarde, a criação espiritual, que viria a seguir. Foi o Deus Eterno que criou e produ-ziu a vida: “Assim os céus, a Terra e todo o seu exército foram aca-bados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E aben-çoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera. Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o SENHOR Deus fez a Terra e os céus. E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. (Gênesis 2:1-4,7).

Claramente, foi o eterno [YAHWEH] Deus [Elohim] e somente Ele, quem criou o homem.

O primeiro em ElohimJesus Cristo foi o primeiro a entrar para a Família de Deus. Desde o início, existia apenas o Deus Eterno (YAHWEH Elohim). Jesus Cristo, após sua morte, foi o primeiro de toda a humanidade que foi ressuscitado dentre os mortos e nasceu na Família de Deus tor-nando-se assim Jesus Cristo Elohim.

“Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos e se tornou as primí-cias dos que dormem”. (1 Coríntios 15:20)

Jesus Cristo é referido como o primeiro dos primeiros frutos de Deus, pois Ele é o primeiro que ressuscitou dentre os mortos, nas-cendo espiritualmente, o primeiro a entrar no Reino de Deus (Elo-him). Deus revela que muitos virão a fazer parte de Sua família, Elohim. Os 144.000 são referidos como as primícias da Família de

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Deus, pois eles serão os primeiros entre as famílias da humanidade, que serão ressuscitados para tornarem-se Deus (Elohim). Paulo con-tinua a explicar que há ordem entre aqueles que serão ressuscitados: “Mas cada um por sua ordem: Cristo, o primeiro fruto, e depois os que são de Cristo na sua vinda”. (1 Cor. 15:23). A ressurreição de outros bilhões adicionais acontecerá em algum momento no futuro.

Como explicado acima, o propósito de Deus ainda não foi con-cluído com a criação física do homem. O propósito principal de Deus é uma criação espiritual. Depois que os seres humanos são gerados no Espírito Santo, podem crescer espiritualmente até que possam nascer no seio da família espiritual de Deus. O apóstolo Tiago falou sobre isso:“Segundo a sua [de Deus] vontade, ele nos gerou pela palavra [grego, “logos” pensamento de Deus revelando verdade] da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas”. (Tiago 1:18)

A criação, que está sendo explicada aqui, é o processo pelo qual somos gerados pelo espírito de Deus, e com o tempo, nossas men-tes são transformadas, até alcançarmos unidade, e completo acordo com a vontade de Deus. E quando amadurecemos completamente, então podemos nascer no espírito dentro da família de Deus, em Elohim. Jesus Cristo foi o primeiro nascido á semelhança espiri-tual e á imagem de Deus, o primeiro nascido na Família de Deus. Nenhum ser humano, nascido de outro ser humano, poderia fazer o que Jesus Cristo fez para cumprir o papel de sacrifício do Pes-sach (Páscoa) para toda a humanidade. Este processo exigiu que o Pai de Jesus Cristo fosse Deus Todo Poderoso. Jesus Cristo poderia ter apenas um dos pais físicos, sua mãe Maria, mas seu pai tinha que ser Deus. Jesus Cristo teria que nascer com o espirito de Deus já vivendo nele, o Verbo que se fez carne. Quando Ele nasceu no mundo, nasceu plenamente como indivíduo, como qualquer outra

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criatura, a diferença de que Seu Pai era Deus, e Sua mente era de Deus (não do homem). E isso tornou possível para ele ter completa unidade de propósito e vontade com Deus. Há muito mais sobre este processo, mas este é o primeiro passo para que você possa entender.Paulo falou de Jesus Cristo: “Aquele que é a imagem de Deus no invisível, o primogênito de toda a criação”. (Colossenses 1:15).

Recorde que o propósito que Deus para a humanidade é que o homem possa nascer como Elohim, como um membro da Sua Família. Este é o propósito de toda a criação. Jesus Cristo é mencio-nado aqui como o primogênito de toda a criação – a obra de Deus para que a humanidade possa nascer na Sua Família. Tudo o que Deus criou está a disposição do cumprimento final da Sua obra - a criação de Sua Família.

A ‘vida’ que desde o início estava em Jesus, é a vida que pode-mos começar ter em nós (pelo espírito santo), uma vez que somos gerados em Deus. Então, uma nova vida começa a se desenvolver em nós e as nossas mentes são transformadas, do físico e egoísta aos caminhos de Deus. Só então, podemos compartilhar a vida vivida em Cristo, depois que nossos pecados são perdoados e Deus começa a viver em nós. Este sempre foi o plano de Deus desde o início. Que a humanidade, pudesse ser gerada a partir de seu espírito, uma vez que nossos pecados fossem expiados pelo sangue de Jesus Cristo. A partir deste momento, começamos a crescer e ser moldados, forma-dos e transformados ‘a imagem e semelhança de nosso irmão mais velho Jesus Cristo, até podermos, como Ele nascer na Família de Deus: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o pri-mogênito entre muitos irmãos”. (Romanos 8:29)

Jesus Cristo foi o primeiro a nascer na Família de Deus. Deus planejou, desde o início, como a humanidade poderia também

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entrar nessa Família através de Seu Filho. Para entender melhor este processo você precisa saber quem foi Melquisedeque.

MelquisedequeMuitos têm especulado sobre o significado da história de Melqui-sedeque, mas ninguém o pôde até agora realmente entender o que isso significa. No entanto, sabendo a verdade sobre esta história, você pode realmente começar a entender como Deus trabalhou em Jesus e por meio de Jesus, a fim de cumprir o Seu propósito de criar Elohim – a Família de Deus.

Como Deus trabalhou com Abraão Podemos aprender muito sobre como Deus pode viver no homem, se entendermos como Ele se revelou a Abraão. Vamos nos concentrar no momento em que Deus e dois anjos visitaram Abraão. Foi então quando Deus disse a Abraão que Sara daria á luz a uma criança, apesar de que ela já tivesse passado da idade fértil. Não é necessário repetir a história toda aqui, apenas a parte que começa a revelar compreensão: “Depois apareceu-lhe o SENHOR nos carvalhais de Manre, estando ele assentado à porta da tenda, no calor do dia. E levantou os seus olhos, e olhou, e eis três homens em pé junto a ele. E vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro e inclinou-se à terra, E disse: Meu Senhor, se agora tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo”. (Gênesis 18:1-3)

A razão pela qual vamos estudar estes versículos mais profun-damente é porque precisamos fazer algumas observações. Os três homens que apareceram a Abraão, apareceram como seres físicos. Seres angélicos não podem se manifestar a humanidade, em forma de humanos, sem que Deus os permita fazê-lo. Quando Deus se revela através de uma manifestação física (com um corpo físico),

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então se trata de uma situação muito única. Um corpo físico não pode conter o Deus Todo-Poderoso, mas em alguns de seus encon-tros com o homem, Deus usou um corpo físico para se comunicar.

Deve ser entendido, como a Bíblia ensina claramente, que nin-guém (nenhum ser humano) jamais viu a Deus. Quando a Bíblia fala a esse respeito, está falando no sentido literal, porque o ser humano não pode ver nada no mundo espiritual, onde Deus reside. O homem não pode ver o espiritual. Somente quando uma mani-festação física (do que é espiritual) lhe é dada, o homem pode fazer tal coisa. Isso não deve ser confundido com as coisas que Jesus ensi-nou quando ele falou da capacidade de ver o Pai (João 14) e a Si mesmo (depois de sua ressurreição). Nestes exemplos, Cristo estava falando de coisas que eram do espírito, e que estão ligadas ao enten-dimento (ver espiritualmente) e a revelação de Deus (os caminhos de Deus, a mente de Deus, a verdade de Deus, a identidade Deus, e o conhecimento de Deus). Quando Jesus explicava tais coisas, Ele não estava falando da capacidade física da pessoa para ver Deus.

Houve uma ocasião quando Deus revelou a Moisés Sua glória de uma maneira que foi além de simplesmente olhar para uma mani-festação física de um humano (como a que Deus usou para falar com Abraão). Moisés viu uma manifestação de luz e com a forma de um corpo que continha uma glória muito maior do que a aparição de um homem. Mas o que Moisés viu não era de maneira nenhuma, uma manifestação espiritual de Deus Todo-Poderoso.

Voltemos á história de Abraão, onde os versículos mostram muito claramente que era o Eterno, que estava falando com ele. Mais uma vez, Deus fez isso tomando a forma de um corpo físico para se manifestar a Abraão, e através deste corpo físico se comu-nicar com ele. Este corpo físico não era Deus. Uma vez que Deus

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terminasse sua conversa com Abraão, o corpo físico no qual Ele se manifestou, deixaria de existir.

Depois que Jesus Cristo morreu e ressuscitou, Ele apareceu a alguns de seus discípulos em diferentes ocasiões. Em uma oca-sião específica, Ele apareceu aos seus discípulos em um aposento que estava completamente fechado (Lucas 24 e João 20). Depois de sua ressurreição, Ele era completamente espírito e não era mais humano, em um corpo físico. Cristo estava em um corpo espiri-tual. Contudo, Jesus Cristo escolheu manifestar-se aos discípulos, na mesma forma que quando ele estava em seu corpo físico, mas agora com as feridas em seu lado, nos pés e nas mãos. De fato, quando Deus assim o deseja, Ele pode fazer um corpo físico apa-recer a alguém e comunicar com essa pessoa através desse corpo físico, mas esse corpo físico não é Deus.

O mistério de MelquisedequeMelquisedeque é conhecido como um sumo sacerdote de Deus, no tempo de Abraão. No livro de Hebreus, está escrito que Jesus Cristo foi feito Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque. Pri-meiro, precisamos ver o que o livro de Hebreus diz a respeito de Melquisedeque.

“Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante [ grego: feito a partir de um modelo, como copia de, a imagem de] ao Filho de Deus, permanece

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sacerdote para sempre [para toda a eternidade]”. (Hebreus 7:1-3)Esta história de Melquisedeque é introduzida em um momento

em que Abrão (cujo nome foi mudado mais tarde por Deus para Abraão) foi resgatar seu sobrinho Ló, que tinha sido capturado por alguns reis depois de uma invasão. (Gênesis 14). Naquele momento, Melquisedeque sai ao encontro de Abraão, quando ele retornava de sua vitória sobre os tais reis. Ló voltava com ele, juntamente com todas as pessoas e bens que tinham sido resgatados. A narrativa diz que Melquisedeque saiu ao encontro de Abraão e o abençoou. E que Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque.

Esta, por si mesma, é uma história que a primeira vista parece muito comum. Mas Paulo a usou para ensinar algumas lições importantes para os Hebreus, no que se refere a importância de Jesus Cristo, que agora era o Sumo Sacerdote de Deus para sem-pre, segundo a ordem de Melquisedeque. A narrativa é também importante, por mais razões, das que Paulo mencionou. Como afir-mado em Hebreus 7, este Melquisedeque não tinha pai, mãe, nem filhos. Aparentemente ele era um homem, mas está claro que ele não nasceu de um outro ser humano, porque ele não tinha pai nem mãe, nem linhagem de homens. Alguns sugerem a possibilidade de que ele era um anjo ou até mesmo Jesus Cristo, mas nada disto é verdadeiro.

Está escrito que Melquisedeque não tinha “nem começo de dias, nem fim de vida”. Anjos foram criados e, portanto, têm um ‘começo de vida’. Jesus Cristo morreu e foi colocado no túmulo por três dias e três noites, então certamente ele tinha ‘o fim da vida’. E como já vimos, Ele não teve vida até que ele nasceu de sua mãe, Maria.

Deveria ser fácil de compreender quem Melquisedeque era. Existe apenas um ser que nunca teve um começo de dias ou fim de vida, e uma vez que esta é a definição de vida eterna, então

237Revelando o mistério de Deus

Melquisedeque só poderia ser o Deus Eterno. Mas como isso é possível?

Isto é o mesmo que lemos antes, quando Deus se revelou a Abraão num corpo humano, que Abraão podia ver e através do qual Deus pôde falar com ele. Melquisedeque era um outro meio que Deus usou para trabalhar com Abraão, e foi uma representação do que Jesus Cristo seria. Em vez de falar diretamente a Abraão através de um corpo físico, Deus trabalhou através da manifestação de um homem, que foi apresentado para os outros como um sacerdote de Deus. A atitude e respeito de Abraão por esta manifestação de um sacerdote de Deus era uma parte importante do seu treinamento. Abraão tratou a Melquisedeque com a honra que se deve mostrar a um representante de Deus. Mas neste caso, era Deus que estava trabalhando diretamente com ele. Novamente, esta manifestação física de Melquisedeque não poderia conter o Deus Eterno, mas Deus trabalhou através deste Melquisedeque para realizar sua obra na vida de Abraão, através de quem Ele (Deus) iria fazer grandes coisas dentro de Seu plano.

Hebreus 7:3 afirma que este Melquisedeque foi o modelo do que Jesus Cristo seria. Na época de Abraão não havia ninguém que pudesse preencher os requisitos de eterno sumo sacerdote de Deus no serviço direto a Ele. Mas desde a ressurreição de Jesus Cristo, há um que continuaria a viver diante de Deus como de Sumo Sacer-dote: Seu próprio Filho!

Melquisedeque existiu (com aparência física de sacerdote) somente enquanto Deus o usou. Melquisedeque não era um indi-víduo único e ser vivo, mas era apenas um veículo através do qual Deus trabalhou. Melquisedeque foi usado (na aparência física como um sacerdote) como representante de Deus. Observe o que se diz de Cristo, que se tornou Sumo Sacerdote: “Assim também Cristo

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não se glorificou a si mesmo, para se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, Hoje te gerei. Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque”. (Hebreus 5:5-6)

É interessante saber de onde vem estas citações: A primeira citação é do Salmo 2, uma profecia que mais

tarde seria anunciada por Jesus: “Proclamarei o decreto”, o eterno [YAHWEH] disse-me-me: “Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei”. (Sal-mos 2:7)

A segunda citação é uma profecia que Davi escreveu a respeito de Jesus Cristo: “Jurou o SENHOR, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque”. (Salmos 110:4)

Jesus tornou-se sumo sacerdote de Deus para sempre, e exercerá esse cargo eternamente, a serviço da humanidade. A humanidade está predestinada a se transformar do gênero humano ao gênero divino. O propósito de Deus para toda a criação (tudo o que Ele criou) é reproduzir-se, para trazer à existência a Família de Deus (Elohim). Desde o início existiu apenas o ETERNO (YAHWEH), que é Deus, o Criador Todo-Poderoso, e ninguém mais! Deus criou primeiro o reino angelical dentro do mundo espiritual. Eles foram criados em primeiro lugar e eles foram os primeiros a compartilhar Seu grande plano e propósito. Os anjos foram criados como seres espirituais, com o propósito de cuidar da criação física de Deus e servi-Lo para ajuda e assistência para aqueles a quem Deus iria trazer para dentro de Elohim. Quando Paulo estava falando sobre a grandeza do Filho de Deus, também falou sobre o propósito da criação dos anjos: “Não são porventura todos eles espíritos minis-tradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação”? (Hebreus 1:14)

239Revelando o mistério de Deus

Então, Deus criou o universo físico. Ele o criou como parte do Seu grande plano, que se estenderia em milhões de anos, além do tempo físico. Depois de um longo período de tempo (possivelmente vários milhões de anos da Terra), Deus finalmente chegou ao ponto que Ele criou o homem. Ele concentrou esta fase de Seu grande plano na Terra. Porque seria na Terra, entre todo o seu imenso uni-verso físico, onde Deus iria começar a fase mais importante de toda a Sua criação. Deus criou o primeiro homem na Terra em um nível físico (puramente físico), mas o homem foi criado á imagem e seme-lhança do próprio Deus. No entanto, Deus disse que seu propósito era que o homem fosse criado no plano espiritual á Sua imagem e semelhança. O homem nunca poderá alcançar a mesma grandeza e o poder de Deus Todo-Poderoso, mas poderá tornar-se espírito, divino, a Família de Deus. Por isso a história de Hebreus 2 (onde Salmos 8 e citado) é tão incrível: “Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Pois pouco (por um espaço de tempo) menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste. Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés”: (Salmos 8:3-6)

Certamente, o propósito de Deus é colocar todas as coisas debaixo dos pés (sob controle) da humanidade, uma vez que a humanidade se torne Elohim (Família de Deus). Em Hebreus 2, Paulo cita a Davi e continua a dizer que ainda não podemos ver todas as coisas sujeitas a humanidade, mas podemos ver que todas as coisas já foram colocadas sob o controle de Jesus Cristo. Paulo disse isso, trinta anos depois que Jesus Cristo havia morto e ressus-citado na Família de Deus. Naquele momento, Paulo estava mos-trando que a evidencia de que todas as coisas seriam colocadas sob

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controle da humanidade eram já visíveis na vida de Jesus Cristo. Este é a maneira como, no devido tempo, e através de Jesus , toda a humanidade terá a oportunidade de entrar a fazer parte de Elohim. Como Ele (Jesus) fez, sendo o primeiro nascido no Reino de Deus. E assim, quando o homem entrar a fazer parte de Elohim, também vai ter todas as coisas debaixo de seus pés.

O maior milagre que Deus pode realizar, é a transformação da mente do homem em uma mente em unidade com Ele, para que o homem possa tornar-se Elohim. Este processo iniciou-se pri-meiro com o seu Filho unigênito. Para que por Ele (Jesus) o resto da humanidade possa começar este processo de mudança. O primeiro passo para essa mudança é conseguido pelo perdão dos pecados, através do nosso sacrifício do Pessach, Jesus Cristo. Então, quando o pecado não está mais presente (é perdoado), Deus e Seu Filho podem viver em nós, para operar esta mudança na nossa mente. A humanidade, por natureza, se resiste a Deus. Tudo o que Deus criou, veio a existir instantaneamente e nada se resistiu a Ele. No entanto, o homem resiste a Deus por causa da sua natureza carnal. E esta natureza deve ser mudada, através de uma transformação da mente (pensamento do homem). A humanidade tem que passar por este processo, com o fim de ser verdadeiramente livre, para escolher sinceramente, de livre vontade, os caminhos verdadeiros de Deus.

Quando Deus ordenou, toda a criação veio instantaneamente a existir. Mas a transformação da humanidade em Elohim, não é algo que pode ser criado instantaneamente pelo comando de Deus. O homem tem liberdade de escolher (uma vez convidado por Deus a escolher, no momento perfeito de Deus), por si mesmo, se ele realmente quer os caminhos de Deus. Este processo de escolha e mudança (transformação da mente) leva uma vida inteira para ser

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alcançado. O caráter santo e justo não é algo que pode ser chamado á existência. Não pode ser alcançado instantaneamente, mesmo em dias ou meses. Se leva anos para concluir este processo.

O que foi abordado nesta seção final, é um resumo do que foi explicado ao longo deste capítulo sobre o plano e o propósito do Deus Eterno (YAHWEH Elohim) para Sua família. Esta família vai nascer da humanidade, após a humanidade ter sido primeiro gerada espiritualmente, e depois que a mente do homem seja trans-formada, de uma natureza egoísta e carnal para uma natureza em harmonia e em unidade com a natureza santa e justa de Deus. Isto pode ser conseguido apenas através da livre escolha de cada indivi-duo. A raça divina só poderá nascer da humanidade depois que a humanidade tenha sido gerada pelo Espírito Santo de Deus e tenha crescido, ao ponto de maturidade, que possa nascer do espírito.

Este é o processo que o cristianismo tradicional tem estado con-fundindo com o termo bíblico “nascer de novo”. O mundo do cris-tianismo tradicional acredita que “nascer de novo” é algo que as pessoas experimentam quando “dão seu coração para o Senhor”. Eles usam esta expressão, que soa vulgar, para “expressar” a sua pseudo conversão. O “nascer de novo” é o processo de ser espiri-tualmente gerado, e o crescimento espiritual que se segue, até o momento em que uma pessoa possa de fato nascer de novo. Este nascimento é um nascimento espiritual, em um corpo espiritual dentro de Elohim. Isto é o mesmo que Jesus Cristo disse a Nicode-mos: “A menos que um homem nasça de novo não pode ver o reino de Deus [Elohim]… O que é nascido da carne é carne e o que é nas-cido do Espírito é espírito”. (John 3: 3, 6)

O homem nasce do homem e é a carne (físico), mas quem é nas-cido de Deus, dentro de sua família, é espírito.

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O verdadeiro Deus de AbraãoVocê acredita no que você acaba de ler? Se você não acredita em tudo o que está escrito neste livro, tenha certeza de que Deus, a Seu tempo, vai fazer com que você acredite! É bem possível que não seja neste tempo do homem. A narrativa deste livro é a narrativa do plano e propósito de Deus para Sua família, e o porque o tempo do homem tem que chegar ao fim. Tudo é verdadeiro e vem do Deus de Abraão para você! Se você acreditar em qualquer coisa a respeito de Deus, além do que está escrito neste livro, então você não conhece o verdadeiro Deus de Abraão. Este livro revela o plano e o propó-sito de Deus, que está se devolvendo nesta Terra, e, portanto, revela o verdadeiro Deus! O mundo como você o conhece está prestes a mudar completamente. Agora é o momento para esta mudança, e você casualmente vive neste momento especial da história. É o momento mais importante na história humana.

Com exceção do tempo do dilúvio de Noé, o homem sempre viveu seu ciclo de vida, continuando geração trás geração, esco-lhendo viver a vida da maneira que mais o apraz. O tempo em que você vive não é assim. Você vive no momento do fim do governo do homem sobre a Terra. Agora é o momento para que o reino de Deus venha. Apenas uma porcentagem muito pequena de toda a huma-nidade vai continuar a viver nessa nova era, que começará após o retorno de Cristo como Rei dos reis sobre toda a Terra. O luxo de ter todo tempo, como curso normal da existência humana (como tem ocorrido nos últimos 6.000 anos), está prestes a chegar a um fim abrupto! O tempo não está mais a seu favor. Você está diante de decisões de vida ou morte, que devem ser tomadas de forma rápida, se você tem alguma esperança de participar nesta nova era. Quando este livro for publicado, no final do verão de 2006, (com

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distribuição no outono), restará um máximo de dois anos antes que o mundo seja lançado no pior de todos os períodos da história humana.

Para o outono de 2008, os Estados Unidos sofrerão um com-pleto colapso como potência mundial, ou começarão a ser completa-mente arruinados. Seis meses depois disso, não existirão mais como uma nação independente. Há um período marginal de seis meses dentro desta linha de tempo que Deus ainda não revelou especifi-camente. Isto será revelado em algum momento depois que a dis-tribuição deste livro comece. Como uma das duas testemunhas de Deus para o fim dos tempos e como Seu profeta do fim dos tem-pos, eu cumpri minha responsabilidade de revelar o conteúdo deste livro á você. O que você faz com esta informação é problema seu. Certamente, só resta um período, muito curto de tempo, antes que se torne claro se eu sou ou não quem eu digo que sou. Você já ouviu ou leu qualquer publicação de qualquer líder religioso, nos últimos 1.900 anos, que fez tais declarações, mostrando um plano, com um modelo exato, para os acontecimentos do futuro próximo, como o que você tem em mãos? Não? Esta é a prova (depoimento, o teste-munho) do verdadeiro Deus de Abraão!