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F O R T I S S I M O N º 1 6 2017
31 AGO01 S E T
VOCÊ E S T Á AQUI
PrestoVeloce
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LINHA DO TEMPO — 8 de 12 Em cada programa de concerto das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce você encontra um pedacinho da nossa história. No fim do ano, teremos relembrado nosso percurso até a décima temporada.
2012
10, 11 e 12 out 17, 18 e 19 out
13 dez
Festival Richard StraussPara comemorar os 150 anos desse singular compositor que criou uma obra tanto vasta quanto plural, dez peças foram interpretadas em três concertos que contaram com a presença do pianista Arnaldo Cohen, da soprano Adriane Queiroz e do trompista Szabolcs Zempléni, dirigidos pelo maestro Fabio Mechetti.
Pedro, o lobo, Giramundo e FilarmônicaA montagem do Giramundo Teatro de Bonecos para a amada peça de Prokofiev já é um clássico das artes cênicas de Minas Gerais. Com ela, a Filarmônica conheceu novas parcerias no palco, uma experiência da mais pura emoção, com regência do maestro Marcos Arakaki em cinco concertos para 6.374 pessoas.
Parceria com o Grupo CorpoA Filarmônica foi convidada a gravar
a primeira obra orquestral criada especialmente para o Grupo Corpo, trilha
do espetáculo que celebrou os quarenta anos da companhia. Dança Sinfônica, de
Marco Antônio Guimarães, editada em CD, traz também a sonoridade do grupo Uakti. A Orquestra foi regida por Fabio Mechetti.
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25 fev 3, 15 e 24 jul
Primeiro Ensaio Experimental na Sala Minas Gerais
Em meio a poeira e expectativa, a Orquestra subiu ao palco da Sala Minas Gerais pela primeira vez.
Ao vivenciar uma acústica tão esperada, maestros, músicos e público sentiram crescer o desejo de
ocupar o novo espaço. No repertório, dirigido por Fabio Mechetti, não poderia faltar o Hino Nacional
Brasileiro, acompanhado de Carlos Gomes, Guarnieri e Tchaikovsky.
Última temporada no Palácio das ArtesEste foi o ano de despedida do Grande Teatro, que abrigou a aurora da Filarmônica. Após sete temporadas, 132 artistas convidados, 437 obras e um público de 221.981 pessoas, a Orquestra seguiu seu destino rumo à Sala Minas Gerais.
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F A B I O M E C H E T T IDiretor Artístico e Regente Titular
República Tcheca, Lukás Vondrácek.
Sob a regência de nosso regente
associado Marcos Arakaki, ele
interpretará a famosa Rapsódia sobre
um tema de Paganini, de Rachmaninov.
Três outras peças de imenso contraste
terão sua primeira interpretação pela
Filarmônica: a solene Abertura de
Bruckner (dentro de sua linguagem
romântica), a neoclássica Sinfonia em Dó
de Stravinsky (como uma contemporânea
homenagem a um dos períodos mais
ricos da história da música) e a alegria
contagiante das valsas contidas na ópera
O cavaleiro da rosa de Richard Strauss.
Um excelente concerto a todos.
Um dos mais importantes concursos
internacionais de música revela,
a cada ano, um jovem instrumentista
que combina a maturidade de um
artista formado com a potencialidade
de um jovem que embarca numa
carreira global. Esse concurso é o
Rainha Elisabete da Bélgica. E seu
último vencedor foi o pianista da
Caros amigos e amigas,
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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico
e Regente Titular da Orquestra Filarmônica
de Minas Gerais, sendo responsável pela
implementação de um dos projetos mais bem-
sucedidos no cenário musical brasileiro. Com
seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra
mineira nos cenários nacional e internacional
e conquistou vários prêmios. Com ela,
realizou turnês pelo Uruguai e Argentina
e realizou gravações para o selo Naxos.
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu
recentemente como Regente Principal
da Orquestra Filarmônica da Malásia,
tornando-se o primeiro regente brasileiro a
ser titular de uma orquestra asiática. Depois
de quatorze anos à frente da Orquestra
Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos,
atualmente é seu Regente Titular Emérito.
Foi também Regente Titular da Sinfônica
de Syracuse e da Sinfônica de Spokane.
Desta última é, agora, Regente Emérito.
Foi regente associado de Mstislav
Rostropovich na Orquestra Sinfônica
Nacional de Washington e com ela dirigiu
concertos no Kennedy Center e no Capitólio
norte-americano. Da Orquestra Sinfônica
de San Diego, foi Regente Residente.
Fez sua estreia no Carnegie Hall de
Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica
de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras
orquestras norte-americanas, como as de
Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix,
Columbus, entre outras. É convidado
frequente dos festivais de verão nos
Estados Unidos, entre eles os de Grant Park
em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Realizou diversos concertos no México,
Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as
orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo
e Hiroshima. Regeu também a Orquestra
Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra
da Rádio e TV Espanhola em Madrid,
a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia,
e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá.
Vencedor do Concurso Internacional de Regência
Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige
regularmente na Escandinávia, particularmente
a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de
Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua
estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica
de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra
Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com
a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.
No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica
Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras
de Porto Alegre e Brasília e as municipais de
São Paulo e do Rio de Janeiro. Trabalhou com
artistas como Alicia de Larrocha, Thomas
Hampson, Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,
Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil Shaham, Midori,
Evelyn Glennie, Kathleen Battle, entre outros.
Igualmente aclamado como regente de
ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo
a Ópera de Washington. No seu repertório
destacam-se produções de Tosca, Turandot,
Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte,
La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro
de Sevilha, La Traviata e Otello.
Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado
em Regência e em Composição pela
prestigiosa Juilliard School de Nova York.
Fabio MechettiD I R E T O R A R T Í S T I C O E R E G E N T E T I T U L A R
MARCOS ARAKAKI , regente
LUKÁS VONDRÁCEK , piano programa
31 AGO e 1º SETPresto e Veloce
*Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité apresentam
A N T O N B R U C K N E R
I G O R S T R A V I N S K Y
R I C H A R D S T R A U S S
Abertura em sol menor
Sinfonia em Dó• Moderato alla breve
• Larghetto concertante
• Allegretto
• Adagio
O cavaleiro da rosa, op. 59: Primeira sequência de valsas
*S E R G E I R A C H M A N I N O V
Rapsódia sobre um tema de Paganini, op. 43
intervalo
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Marcos Arakaki é Regente Associado da
Filarmônica de Minas Gerais e colabora
com a Orquestra desde 2011. Sua trajetória
artística é marcada por prêmios como o do
1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho
para Jovens Regentes, promovido pela
Orquestra Petrobras Sinfônica em 2001,
e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido
pelo Festival Internacional de Campos do
Jordão em 2009, ambos como primeiro
colocado. Foi também semifinalista no
3º Concurso Internacional Eduardo Mata,
realizado na Cidade do México em 2007.
Marcos Arakaki tem dirigido outras
importantes orquestras no Brasil e no
exterior. Estão entre elas as orquestras
sinfônicas Brasileira (OSB), do Estado de
São Paulo (Osesp), do Teatro Nacional
Claudio Santoro, do Paraná, de Campinas,
do Espírito Santo, da Paraíba, da
Universidade de São Paulo, a Filarmônica
de Goiás, Petrobras Sinfônica, Orquestra
Experimental de Repertório, orquestras
de Câmara da Cidade de Curitiba e da
Osesp, Camerata Fukuda, dentre outras. No
exterior, dirigiu a Filarmônica de Buenos
Aires, Sinfônica de Xalapa, Filarmônica
da Universidade Autônoma do México,
Kharkiv Philharmonic da Ucrânia e a Boshlav
Martinu Philharmonic da República Tcheca.
Arakaki tem acompanhado importantes
artistas, como Gabriela Montero, Sergio
Tiempo, Anna Vinnitskaya, Sofya Gulyak,
Ricardo Castro, Rachel Barton Pine, Chloë
Hanslip, Luíz Filíp, Günter Klauss, Eddie
Daniels, David Gerrier e Yamandu Costa.
Por quatro temporadas, foi regente assistente
da Orquestra Sinfônica Brasileira. Foi
regente titular da OSB Jovem, recebendo
grande reconhecimento da crítica e do
público por sua reestruturação, e da
Orquestra Sinfônica da Paraíba.
Natural de São Paulo, Marcos Arakaki é
Bacharel em Música pela Universidade
Estadual Paulista, na classe de Violino do
professor Ayrton Pinto; em 2004 concluiu
o mestrado em Regência Orquestral pela
Universidade de Massachusetts, Estados
Unidos. Participou do Aspen Music
Festival and School (2005), recebendo
orientações de David Zinman na American
Academy of Conducting at Aspen, nos
Estados Unidos. Também esteve em
masterclasses com os maestros Kurt Masur,
Charles Dutoit e Sir Neville Marriner.
Nos últimos dez anos, Marcos Arakaki
tem contribuído de forma decisiva para a
formação de novas plateias, por meio de
apresentações didáticas, bem como para a
difusão da música de concertos através de
turnês a mais de setenta cidades brasileiras.
Atua, ainda, como coordenador pedagógico,
professor e palestrante em diversos projetos
culturais, instituições musicais, universidades
e conservatórios de vários estados brasileiros.
M A R C O S A R A K A K I
Lukás Vondrácek fez sua primeira aparição
pública aos quatro anos de idade. Em 2002,
aos quinze anos, estreou profissionalmente
com a Orquestra Filarmônica Tcheca, sob a
regência de Vladimir Ashkenazy. Com eles,
no ano seguinte, realizou turnê pelos Estados
Unidos. Musicalidade natural, autoconfiança,
além de uma habilidade técnica notável, há
muito marcam Vondrácek como um músico
talentoso e maduro. Entre os maestros
conceituados com os quais já trabalhou estão
Paavo Järvi, Gianandrea Noseda, Marin Alsop,
Christoph Eschenbach, Zdenek Mácal, Pietari
Inkinen, Vasily Petrenko, Michal Nesterowicz,
Jakub Hrusa, Christoph Poppen, Anu Tali,
Han-Na Chang e Xian Zhang.
Na temporada 2016/2017, Vondrácek
apresentou-se em concertos com as sinfônicas
de Praga, da Rádio de Praga, Filarmônica
Tcheca, Filarmônica de Luxemburgo, de
Gran Canaria, Filarmônica de Oslo e
Sinfônica de Nova Jersey. Seu trabalho
se estende a vários conjuntos de renome,
como as orquestras filarmônicas de Londres,
de São Petersburgo e Royal Liverpool;
as orquestras Philharmonia e Gulbenkian;
as sinfônicas Wiener Symphoniker,
Tonhalle-Orchester Zürich, Deutsches
Symphonie-Orchester Berlin, NDR, NHK,
de Cincinnati e Nacional de Washington.
Em um de seus trabalhos mais recentes,
Vondrácek realizou turnê pela Espanha,
com a Orquesta Sinfônica de Euskadi e o
maestro Michal Nesterowicz, e pela Austrália,
incluindo performances com as orquestras
West Australian e Sydney Symphony.
Lukás também apresentou-se em recitais no
Wigmore Hall de Londres, Carnegie Hall
de Nova York, Tonhalle de Zurique,
Konzerthaus de Viena, Concertgebouw de
Amsterdã, Casa da Música no Porto, Palais
des Beaux Arts de Bruxelas, dentre outros.
Em 2016, Lukás Vondrácek venceu um
dos mais importantes concursos musicais
do mundo, o Rainha Elisabeth da Bélgica.
Ele também foi primeiro colocado nas
competições internacionais Hilton Head,
San Marino e Unisa, além de receber o
Raymond E. Buck Jury Discretionary Award
do concurso Van Cliburn.
Após estudos na Academia de Música
de Katowice, Polônia, e no Conservatório
de Viena, Lukás Vondrácek obteve um
Artist Diploma no New England Conservatory,
Estados Unidos, sob a tutela de Hung-Kuan
Chen, formando-se com honras em 2012.
Sua primeira gravação comercial, um álbum
solo pela Octavia Records, com obras de
Mendelssohn, Liszt, Janácek e Dohnányi,
foi lançado em 2004. O segundo, com
obras de Haydn, Rachmaninov e Prokofiev,
saiu em 2012, pela TwoPianists Records.
O disco mais recente, com obras de
Brahms, intitulado Im Gläsernen Schloss,
foi lançado em 2013, sob o selo ORF.
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A N T O N B R U C K N E RAbertura em sol menor
Essa estranha figura que vive todo
o século XIX é mais moderna do
que aparenta. Anton Bruckner foi
elevado, a contragosto, à categoria
de inaugurador de uma escola...
Assim como Brahms. Partidários de
um e de outro opuseram-nos em vida.
O classicismo das sinfonias de ambos
é animado por um sopro indubitavelmente
romântico, mas o de Bruckner se alinha
mais com a tradição vienense, pela
franqueza melódica, cuja acessibilidade
o deixa mais livre e mais ousado.
Há quem diga que Bruckner tenha
uma importância histórica mesmo
maior que a de Brahms: sua obra
se situa em um estágio capital
entre Mahler e o Schubert da
Grande Sinfonia em Dó maior.
Sua vida e sua obra são todas guiadas
pela fé, inquebrantável, devota, que
é a sua fonte maior. Organista, sua
obra sinfônica remete não raro à
sonoridade do órgão romântico, seja
pela disposição homogênea de famílias
instrumentais, seja pelos cheios que
agregam todos os registros. Os extensos
desenvolvimentos de suas sinfonias
têm uma conotação quase metafísica...
exalam um odor de eternidade em que o
tempo não conta no diálogo com Deus.
Na sua linguagem, a herança de
Beethoven e Schubert imiscui-se
da música de Wagner, que é
determinante em sua escrita orquestral,
sem, no entanto, fazê-la perder a
originalidade. Fato é que, com isso,
Bruckner acaba sendo adotado pela
modernidade, que o alça a uma
espécie de lugar paradigmático.
O compositor da Abertura em sol menor,
no entanto, é relativamente diverso
do compositor das extensas nove
sinfonias (na verdade, o número real
conta onze, sendo que duas são obras
de juventude, assim como a Abertura).
Sintético, quase clássico, é ainda a
um jovem compositor que se ouve
(a despeito dos seus trinta e oito anos),
anterior à primeira sinfonia, cuja herança
beethoveniana é inquestionável.
Ainda em Linz, estudando com
Otto Kitzler, Bruckner compõe, em
1862, suas quatro primeiras obras
orquestrais. A obra seguinte, composta
entre 1862 e 1863, ainda sob a orientação
de Kitzler, foi a Abertura em sol menor.
Publicada e estreada somente em 1921,
em Kolsterneuburg, Áustria, sob a batuta
de Franz Moissl, a obra sofreu algumas
alterações a partir de sua concepção,
sempre orientadas por Kitzler.
Vê-se, com isso, o Bruckner histórico,
quase anedótico: um homem de
origem camponesa, que se cria sem
cultura (o que, do ponto de vista
livresco, não deixa de ser verdade),
cuja tenacidade no trabalho (sempre
reverente a seus mestres) e cujo instinto
o alçaram a um lugar de importância
fundamental na história da música.
Do Bruckner da Abertura em sol menor
ao Bruckner do Requiem em ré menor
ou do Te Deum há um grande espaço...
Mas ele não é vácuo. O resultado de
um é fruto do trabalho do outro.
MOACYR LATERZA FILHO Pianista e
cravista, Doutor em Literaturas de
Língua Portuguesa, professor da
Universidade do Estado de Minas Gerais
e da Fundação de Educação Artística.
1862/1863Ansfelden, Áustria, 1824
12 min
INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, flauta, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 2 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas.
EDITORA Universal Edition
PARA OUVIR CD Bruckner – Symphony No. 0; Overture in G minor – Radio-Symphonie-Orchester Berlin – Riccardo Chailly, regente – Decca – 1989
PARA LER Crawford Howie; Paul Hawkshaw; Timothy Jackson – Perspectives on Anton Bruckner – Routledge – 2017
Viena, Áustria, 1896
A estreia do bailado O pássaro de fogo
na Ópera de Paris em 25 de junho
de 1910 transformou o compositor
russo Igor Stravinsky em celebridade
aos 28 anos de idade. Ao prolongar
sua estada no Ocidente, ele deixava
para trás o círculo do falecido Rimsky-
Korsakov e uma tradição em declínio
para inserir-se no cerne de um meio
sofisticado, onde era tratado como
igual. Os bailados Petrushka em 1911
e A Sagração da Primavera em 1913
estabeleceram sua reputação.
Durante a Primeira Guerra o
compositor refugia-se na Suíça,
onde compõe Renard (1916),
História do Soldado (1918) e dá início
a As Bodas (1923). Em 1920 ele retorna
à França com o bailado Pulcinella,
no qual remodela obras de Pergolesi
e outros autores com harmonias novas,
deslocamentos métricos e orquestrações
condimentadas. Em 1922 a ópera Mavra
abre um neoclassicismo particular no
qual decisões de estilo e linguagem
tornam-se tão relevantes quanto
decisões de forma e material –
formalismos modernos a interrogar
formas tradicionais. Seguem-se o
Octeto (1923), a ópera Oedipus rex (1927),
os bailados Apollon musagète (1928) e
Le baiser de la fée (1928), o Capricho (1929),
a Sinfonia dos Salmos (1930), o Concerto
para violino (1931), o bailado Perséphone
(1934) e o Concerto em mi bemol (1938).
Os primeiros esboços do que viria a
ser a Sinfonia em Dó foram anotados
num caderno de hotel em Evanston,
Illinois, em 3 de março de 1937, durante
a terceira turnê do compositor pelos
Estados Unidos. Ele os retoma durante
o outono de 1938 no apartamento da
rua do Faubourg Saint-Honoré, em
Paris, quando sua vida doméstica
começa a desintegrar-se: a filha
Ludmila morre em 30 de novembro,
seguida pela esposa Catarina em 2 de
março de 1939, ambas vitimadas pela
tuberculose. Stravinsky interna-se por
cinco meses na clínica de Sancellemoz,
Suíça, diante do Monte Branco, onde
conclui os dois primeiros movimentos.
Em 7 de junho de 1939 ele perde a mãe.
Dos Alpes, escreve: “Minha casa, minha
família está destruída – já nada tenho
a fazer em Paris...” E deixa a clínica
na véspera da declaração de guerra.
Na Alemanha, passara a ser tido por
etnicamente judeu e artisticamente
degenerado; na França, a crítica já
não lhe era favorável; e por toda a
Europa, os concertos rareavam.
Três semanas mais tarde, após
depositar seus manuscritos num
banco, ele embarca no S. S. Manhattan
para a quarta turnê norte-americana,
que se inicia com um ciclo de
palestras na Universidade de Harvard.
Vera Sudeykina, sua amante desde
1921, chega em janeiro de 1940, e eles
se casam em Boston para satisfazer os
costumes locais. Em abril Stravinsky
completa a Sinfonia em Dó, dedicada
à Sinfônica de Chicago por ocasião de
seu quinquagésimo aniversário, para
estreá-la em 7 de novembro. O casal
compra casa em West Hollywood,
onde passa a residir em abril de 1941.
A Sinfonia em Dó parte da imagem da
sinfonia clássica e paga tributo a suas
formas e procedimentos, mas faz algo em
essência diferente: dar prosseguimento
aos métodos de Stravinsky num
exercício de modelagem que toma
uma ideia forte por ponto de partida
de uma jornada criativa pessoal.
CARLOS PALOMBINI Musicólogo,
professor da Escola de Música da
Universidade Federal de Minas Gerais.
INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, cordas.
EDITORA Schott MusicRepresentante exclusivo: Barry Editorial
PARA OUVIR CD Stravinsky – Symphonies – Chicago Symphony Orchestra – Sir Georg Solti, regente – Decca – 1999
Chicago Symphony Orchestra – Sir Georg Solti, regenteAcesse: fil.mg/ssinfcso
PARA ASSISTIR Orchestra Sinfonica di Roma – Matthias Manasi, regente Acesse: fil.mg/ssinfosr
PARA LER Igor Stravinski e Robert Craft – Conversas com Igor Stravinski – Perspectiva – 1984
I G O R S T R A V I N S K YSinfonia em Dó
1940Oranienbaum, atual Lomonosov, Rússia, 1882 Nova York, Estados Unidos, 1971
30 min
S E R G E I R A C H M A N I N O VRapsódia sobre um tema de Paganini, op. 43
1934
INSTRUMENTAÇÃO Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.
EDITORA Edition Tair
PARA OUVIR CD Franck-Rachmaninoff-Ravel – Cleveland Orchestra – George Szell, regente – Leon Fleisher, piano – CBS – 1989
PARA ASSISTIR Orchestra Sinfonia Nazionale della RAI – Eliahu Inbal, regente – Lilya Zilberstein, pianoAcesse: fil.mg/rpaganini
PARA LER Sergei Bertensson e Jay Leyda – Sergei Rachmaninoff: a lifetime in music – Indiana University Press – 2001
Igor Stravinski e Robert Craft – Conversas com Igor Stravinski – Perspectiva – 1984
Beverly Hills, Estados Unidos, 1943Oneg, Rússia, 1873
Última apresentação desta obra — 12 abr 2012Fabio Mechetti, regente | Conrad Tao, piano
22 min
Em “conversas” com Robert Craft, depois
transformadas em livro, o compositor
Igor Stravinsky dá um depoimento um
tanto anedótico e no mínimo curioso
sobre Rachmaninov: “Lembro-me das
primeiras composições de Rachmaninov.
Eram ‘aquarelas’, canções e peças para
piano influenciadas por Tchaikovsky.
Depois, aos vinte e quatro anos,
voltou-se para a ‘pintura a óleo’,
e tornou-se, na verdade, um compositor
velho. Não se pensa, porém, que eu vá
desprezá-lo por isso. Ele era, como já
disse, um homem apavorante e, além
do mais, há muitos outros para serem
desprezados antes dele. [...] E ele era
o único pianista que jamais encontrei
que não fazia caretas. Isto já é muito”.
Este depoimento, dado por um
compositor engajado com as mudanças
revolucionárias por que passa a música
no século XX, traduz bem a figura de
Rachmaninov no contexto musical
contemporâneo: aos artistas criadores e
aos musicólogos, em sua grande maioria,
sua obra não causa entusiasmo ou
desprezo. Por outro lado, aos intérpretes
e ao público em geral, ela soa atraente
e desafiadora... Por vezes, mesmo
comovente. É certo que a linguagem de
Rachmaninov parece ignorar os caminhos
abertos por Debussy desde o final do
século XIX e permanece ligada às formas
tradicionais e às técnicas de composição
herdadas do Romantismo. No entanto,
ele foi, antes de tudo, um pianista.
A parcela mais importante de sua obra,
dedicada ao piano, o atesta. Essa ligação
visceral com o seu instrumento o faz
adotar uma estética ultrarromântica, que
leva a graus exponenciais o tratamento
pianístico, transcendendo (e às vezes
superando, à sua maneira), inclusive,
as grandes investidas de Liszt. À parte
as pequenas obras para piano, nota-se
esse “pianismo ultrarromântico”
sobretudo em seus concertos para
piano e na celebrada Rapsódia sobre
um tema de Paganini, op. 43.
Composta em 1934, esta obra foi estreada
no mesmo ano em Baltimore, Estados
Unidos, pela Orquestra da Filadélfia,
sob a regência de Leopold Stokowski,
tendo como solista o próprio compositor.
Trata-se de uma obra concertante, para
piano e orquestra, constituída de vinte
e quatro variações sobre o tema do
vigésimo quarto Capricho de Paganini
(composto para violino solo). A figura
mítica de Paganini, que ajudou a moldar
a mentalidade romântica, transparece em
suas obras, de grande dificuldade, cujo
exemplo mais célebre são justamente os
vinte e quatro Caprichos. De alguns deles,
Schumann e Liszt fizeram transcrições
para piano, e Brahms elaborou, com o
tema principal do último, duas séries
de variações para piano. É nessa mesma
tradição romântica que Rachmaninov
compõe sua Rapsódia, op. 43.
Na obra, notam-se três seções distintas:
a primeira, fundamentada no tema original;
a segunda, que começa a partir da sétima
variação, é marcada pela exposição
de um tema extraído de cantochão, que
evoca um trecho do Dies Irae, da missa
para os defuntos; a terceira, que começa
com a décima terceira variação, se
fundamenta na inversão do tema original.
A obra termina, depois de um crescendo
contínuo, com o retorno do tema
original e do Dies Irae, antes expostos.
A Rapsódia, op. 43, de Rachmaninov
constitui amostragem clara de seu
pianismo e de sua linguagem, merecendo,
por isso mesmo, a atenção e entusiasmo
de seus intérpretes e de seu público.
MOACYR LATERZA FILHO Pianista e
cravista, Doutor em Literaturas de
Língua Portuguesa, professor da
Universidade do Estado de Minas Gerais
e da Fundação de Educação Artística.
R I C H A R D S T R A U S SO cavaleiro da rosa, op. 59: Primeira sequência de valsas
O cavaleiro da rosa (Der Rosenkavalier)
é um tributo a Mozart. Trata-se da
quinta ópera de Richard Strauss e
sua segunda parceria com Hugo von
Hofmannsthal, escritor e dramaturgo
vienense. A música é uma fusão do
estilo refinado de Strauss com a
leveza mozartiana, com espaço para
vários momentos da encantadora
valsa vienense. A ação se dá na Viena
do século XVIII. A princesa Maria
Teresa von Werdenberg (conhecida
como Marechala, pelo seu casamento
com o Marechal von Werdenberg), na
casa dos trinta, tem um caso com o
jovem Octavian, um jovem cavaleiro
de família nobre (cantado por uma
mezzo-soprano, assim como o
Cherubino, de As bodas de Fígaro,
de Mozart). Quando o caricato
Barão Ochs auf Lerchenau, parente
da Marechala, conta-lhe de seu amor
pela jovem Sophie, ela lhe propõe que
Octavian leve a rosa com a proposta de
casamento do Barão. No momento em
que Octavian e Sophie se encontram
pela primeira vez eles se apaixonam
perdidamente e, a partir de então,
uma série de situações cômicas tem
início, quando eles tentam, a todo
custo, esconder de todos o seu amor.
Ao final, o romance é descoberto,
e a ópera termina com um belíssimo
trio cantado por Octavian, Sophie
e a Marechala, sendo que esta
última cede o amante à rival,
para que possam ser felizes.
Der Rosenkavalier foi composta nos anos
1909 e 1910. A primeira apresentação
se deu na Ópera de Dresden, no dia
26 de janeiro de 1911, sob a regência
de Ernst von Schuch. O sucesso
foi tão grande que, nos anos que
se seguiram à estreia, a ópera foi
apresentada nos principais teatros
da Europa e dos Estados Unidos
para uma plateia cada vez mais
apaixonada. Mais de um século
depois, é possível ainda perceber
que a paixão do público por esta
ópera não parece diminuir em nada.
As valsas não existem como peças
isoladas na ópera, mas estão
presentes na música de várias
cenas, especialmente no segundo e
terceiro atos. Em 1944, com dinheiro
confiscado na Inglaterra e falido por
causa da Segunda Guerra Mundial,
Richard Strauss criou uma sequência
de suas valsas favoritas. Por conter
valsas dos atos I e II, essa sequência
acabou levando o nome de Sequência
de Valsas nº 1, embora ele já tivesse
composto, em 1911, uma sequência
de valsas extraídas dos atos II e III
(agora renomeada Sequência de Valsas
nº 2). Em ambas as Sequências Strauss
reordenou a ordem de aparição das
valsas, dando prioridade ao sentido
musical. Uma vez que se trata de
música instrumental, e o argumento
teatral encontra-se ausente, o
compositor sentiu-se livre para
acomodar os diversos trechos musicais
de acordo com sua fantasia. Nessas
Sequências, a mestria orquestral
de Strauss salta imediatamente
aos ouvidos. Na Sequência de
Valsas nº 2 Strauss apresenta não
apenas uma versão condensada
da introdução da ópera como uma
nova Coda ampliada e brilhante.
1909/19101944
(revisão)
GUILHERME NASCIMENTO
Compositor, Doutor em Música pela
Unicamp, professor na Escola de Música
da UEMG, autor dos livros Os sapatos
floridos não voam e Música menor.
INSTRUMENTAÇÃO 3 flautas, 3 oboés, requinta, 2 clarinetes, clarone, 3 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.
EDITORA Boosey & Häwkes
PARA OUVIR CD – Richard Strauss – Der Rosenkavalier-Suite and Waltz Sequences – Seattle Symphony – Gerard Schwarz, regente – Naxos – 2012 (sequência de valsas)
Staatskapelle Dresden – Rudolf Kempe, regenteAcesse: fil.mg/scavaleirorosa
PARA ASSISTIR DVD Strauss – Der Rosenkavalier – Münchner Philharmoniker – Christian Thielemann, regente – Decca – 2009 (ópera completa)
PARA LER Michael Kennedy – Richard Strauss: man, musician, enigma – Cambridge University Press – 2006
13 min
Munique, Alemanha, 1864 Garmisch-Partenkirchen, Alemanha, 1949
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* principal ** principal associado *** principal assistente **** músico convidado
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VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS Antônio Andrade
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAIS Angelo Oswaldo de Araújo Santos
SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAIS João Batista Miguel
Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003
Instituto Cultural Filarmônica
FORTISSIMOagosto / setembro — nº 16 / 2017ISSN 2357-7258
EDITORA Merrina Godinho DelgadoEDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale
ILUSTRAÇÕESMariana SimõesFOTO DE CAPARafael Motta
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PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla associadoAra Harutyunyan – Spalla assistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira
SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina GostilovitchEliseu Barros ****
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TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa
TUBASEleilton Cruz *
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HARPAMarcelo Penido ****
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controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.
CRIANÇAS
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nos concertos noturnos. Caso traga crianças, escolha
assentos próximos aos corredores para que você possa
sair rapidamente se elas se sentirem desconfortáveis.
APLAUSOS
Deixe os aplausos para o final das obras. Veja no
programa o número de movimentos de cada uma
e fique de olho na atitude e gestos do regente.
Concertos — setembro
DIA 2, 20h30TURNÊ ESTADUAL / SANTA BÁRBARA
DIAS 4 E 5, 9h30 E 14h30DIDÁTICOS
DIA 10, 11hJUVENTUDE / ERA UMA VEZ O BRASIL
DIA 16, 18hFORA DE SÉRIE / BARROCO ATRAVÉS DO TEMPO Bach / Stokowski Stravinsky Haendel Gluck Respighi Purcell / Holst Britten
DIA 17, 17hTURNÊ ESTADUAL / TIRADENTES
DIAS 21 E 22, 20h30ALLEGRO / VIVACE Britten Vaughan Williams Dvorák
DIAS 28 E 29, 20h30PRESTO / VELOCE Liadov Tomasi Walton
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