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23/03/2020 1 Profº Daniel J. Machado, Ph.D. [email protected] sites.google.com/view/seduc 20/01/20 MBA e Pós-graduação online Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa – 30h 2 MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL Online 90h Inovação e Métodos 90h Gestão Estratégica 90h Gestão Operacional 90h Administração de Negócios MÓDULO I MÓDULO IV MÓDULO II MÓDULO III TCC Opcional Módulo MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL ─ Online HORAS Dias I MÓDULO INOVAÇÃO E MÉTODOS 90 18 1 Princípios Econômicos e Métodos Financeiros 30 6 2 Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa 30 6 3 Design Thinking e Canvas em Novos Negócios 30 6 II MÓDULO DE GESTÃO ESTRATÉGICA 90 18 4 Análise de Cenários Econômicos e Gestão de Riscos 30 6 5 Planejamento, Orçamento e Controle 30 6 6 Decisões Estratégicas de Alavancagem e Investimento 30 6 III MÓDULO DE GESTÃO OPERACIONAL 90 18 7 Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa 30 6 8 Gestão de Processos e de Negócios 30 6 9 Métodos, indicadores e Técnicas de Gestão de Projetos 30 6 IV MÓDULO DE ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS 90 18 10 Administração Estratégica Empresarial 30 6 11 Liderança e Gestão de Pessoas 30 6 12 Técnicas de Negociação e Comunicação 30 6 Total 360 72 Prof. Daniel J. Machado, Ph.D. 1 2

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Profº Daniel J. Machado, [email protected]

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MBA e Pós-graduação online

Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa – 30h

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MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL ─ Online

90h

Inovação e Métodos

90h

Gestão Estratégica

90h Gestão Operacional

90h

Administração de Negócios

MÓDULO IMÓDULO IV

MÓDULO IIMÓDULO III

TCC Opcional

Módulo MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL ─ Online HORAS DiasI MÓDULO INOVAÇÃO E MÉTODOS 90 181 Princípios Econômicos e Métodos Financeiros 30 62 Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa 30 63 Design Thinking e Canvas em Novos Negócios 30 6II MÓDULO DE GESTÃO ESTRATÉGICA 90 184 Análise de Cenários Econômicos e Gestão de Riscos 30 65 Planejamento, Orçamento e Controle 30 66 Decisões Estratégicas de Alavancagem e Investimento 30 6III MÓDULO DE GESTÃO OPERACIONAL 90 187 Gestão Financeira do Capital de Giro e dos Fluxos de Caixa 30 68 Gestão de Processos e de Negócios 30 69 Métodos, indicadores e Técnicas de Gestão de Projetos 30 6IV MÓDULO DE ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS 90 1810 Administração Estratégica Empresarial 30 611 Liderança e Gestão de Pessoas 30 612 Técnicas de Negociação e Comunicação 30 6

Total 360 72

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MBA EM FINANÇAS E CONTROLADORIA ─ Online

90h

Inovação e Métodos

90h

Finanças Empresariais

90h Controladoria

90h

Administração de Negócios

MÓDULO IMÓDULO IV

MÓDULO IIMÓDULO III

TCC Opcional

Módulo MBA EM FINANÇAS E CONTROLADORIA ─ Online HORAS DiasI MÓDULO INOVAÇÃO E MÉTODOS 90 181 Princípios Econômicos e Métodos Financeiros 30 62 Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa 30 63 Design Thinking e Canvas em Novos Negócios 30 6II MÓDULO DE CONTROLADORIA 90 184 Contabilidade Financeira e Internacional 30 65 Gestão Estratégica de Custos e Preços 30 66 Modelos de Orçamentos e Controladoria 30 6III MÓDULO DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 90 187 Finanças Empresariais de Curto e Longo Prazos 30 68 Análise de Riscos e Avaliação de Empresas 30 69 Mercado Financeiro e de Capitais 30 6IV MÓDULO DE ADMINISTRAÇÃO DE NEGÓCIOS 90 1810 Administração Estratégica Empresarial 30 611 Liderança e Gestão de Pessoas 30 612 Técnicas de Negociação e Comunicação 30 6

Total 360 72

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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IFRS - NORMAS BRASILEIRAS E INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE - Online

90h

Métodos, análise e

tomada de decisão

90h

Aspectos patrimoniais

90h Resultados, tributação e

PMEs

90h

Conceitos, demonstrações

e coligadas

MÓDULO IMÓDULO IV

MÓDULO IIMÓDULO III

TCC Opcional

Módulo IFRS - NORMAS BRASILEIRAS E INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE - Online HORAS DiasI MÓDULO DE MÉTODOS, ANÁLISE E TOMADA DE DECISÃO 90 181 Princípios Econômicos e Métodos Financeiros 30 62 Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa 30 63 Análise das Demonstrações Financeiras para Tomada de Decisão 30 6II MÓDULO ASPECTOS DE RESULTADOS, TRIBUTAÇÃO E PMES 90 184 Aspectos do Resultado: Reconhecimento de Receitas 30 65 Informações por Segmento 30 66 Tributos sobre o Lucro e Contabilidade de Pequenas e Médias Empresas 30 6III MÓDULO DE ASPECTOS PATRIMONIAIS 90 187 Contabilidade de Passivos e Arrendamento Mercantil 30 68 Contabilidade de Ativos não financeiros 30 69 Cálculos e Contabilização de Instrumentos Financeiros 30 6IV MÓDULO DE CONCEITOS, DEMONSTRAÇÕES E COLIGADAS 90 1810 Estrutura Conceitual, Divergências e Convergências entre IFRS, BR/US GAAP 30 611 Demonstrações Financeiras: Preparação e Apresentação 30 612 Contabilidade de Coligadas e Controladas 30 6

Total 360 72

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Dez Recursos de Aprendizagem (RA)• Para cada uma das 6 aulas de cada disciplina

• * Exceto o 10. recurso: 4 avaliações, 1 p/ cada Módulo, que deverão ser impressas, resolvidas e entregues juntas, pelo correio ou pessoalmente na secretaria, no final do curso.

RA Recursos de Aprendizagem Formato

1 Vídeo: pílulas sobre o tema da aula 3’ – 5’

2 Leitura prévia Arquivo pdf / endereço artigo

3 Aula gravada: teoria com slides Vídeo 30’ – 45’

4 Power point da aula Arquivo pdf

5 Resolução gravada: caso prático com slides Vídeo 30’ – 45’

6 Power point da resolução do caso Arquivo pdf

7 Pod cast no formato entrevista Gravação 5’ – 10’

8 FAQ: 3 - 10 perguntas mais recorrentes e respostas Arquivo pdf

9 Leitura complementar Arquivo pdf / endereço artigo

10* Avaliação individual por Módulo 3 questões múltipla escolha + 1 dissertativa

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.• Professor, pesquisador, autor, palestrante,

comentarista, conselheiro, consultor, perito, diretor e coordenador

• Formação• Stricto sensu:

• Doutorado em Finanças pelo Mackenzie (2017).

• Ph.D. in Business Administration by FCU-USA (2004).

• Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP (2002).

• Lato sensu:

• Pós em Gestão de Recursos UNIBERO-SP (2006).

• Pós em Desenvolvimento de Produtos pela USJT-SP (1988).

• Graduação:

• Engenharia Civil pela USF (1986).

• Área de pesquisa:

• Finanças e Contabilidade.

• Publicação:

• Autor de livros e artigos científicos.

• Currículo lattes• http://lattes.cnpq.br/1992097638049531

• Docência• Professor Universitário:

• Contratado da PUC-SP (2003–). Convidado nas demais: FECAP-SP (2008–); FIA-SP (2010–); FALEG-SP (2016–); Trevisan-SP (2017–); e IBMEC-SP (2018–).

• Instrutor:

• Cursos in company pela Integração Escola de Negócios (2008–) e IBMEC-SP (2018–).

• Disciplinas:

• Matemática e Administração Financeira; Valuation; Contabilidades Geral, Gerencial, e de Custos; Análise de Balanços; Controladoria Operacional e Estratégica;Mercado de Capitais, Governança Corporativa; Gestão de Riscos e Compliance, de Crédito e de Capital de Giro; Princípios econômicos; Empreendedorismo, Design Thinking e Canvas; Métodos Quantitativos; Metodologia da Pesquisa e Orientação de Monografias.

• Atuação profissional• Diretor de faculdade, Coordenador de cursos MBAs e

especializações lato sensu. Autor de conteúdo, Assistente técnico em perícias, Palestrante e Comentarista Financeiro, Conselheiro e Consultor empresarial.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa – 30h

Disciplina do Módulo I – comum aos cursos MBAs e Especialização online da FALEG

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Programa• Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à Pesquisa – 30h

Aula Tópicos Referências

1 Metodologia para MonografiasAQUINO, Ítalo de C. Como escrever artigos científicos. 7.ed. São

Paulo: Saraiva, 2010.

2 Metodologia para ArtigosABNT. NBR 6023 (Citações em Documentos), NBR 10.520

(Referências) e NBR 14.724 (Trabalhos Acadêmicos)

3 Estatística DescritivaLARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística e Métodos Quantitativos.

6.ed. São Paulo: Pearson Printice Hall, 2015. Capítulos 1-2

4 Distribuição de ProbabilidadeLARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística e Métodos Quantitativos.

6.ed. São Paulo: Pearson Printice Hall, 2015. Capítulos 3-4-5

5Intervalo de Confiança e Teste de

HipóteseLARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística e Métodos Quantitativos.

6.ed. São Paulo: Pearson Printice Hall, 2015. Capítulos 6-7-8

6 Correlação e Regressão LinearLARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística e Métodos Quantitativos.

6.ed. São Paulo: Pearson Printice Hall, 2015. Capítulo 9

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à

Pesquisa – 30hAula 2 – Metodologia para

Artigos

Recurso de Aprendizagem

RA 1Pílulas sobre o tema da aula

VídeoA importância da metodologia em

monografias

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RA 1 – A importância da metodologia em Monografias

• Olá! Nestas primeira e segunda aulas apresentaremos tudo o que você precisa saber sobre como ler e escrever um artigo técnico acadêmico ou um artigo científico.

• A aula se justifica, pois a verdadeira fonte do progresso científico se dá através de artigos científicos

• A vantagem em fazer o TCC, é que uma pesquisa inédita e um relatório final bem elaborado contribui para a produção de conhecimento e serve de fonte de pesquisa para outros estudantes

• Um livro é de responsabilidade exclusiva do Autor e da Editora, sendo que o Autor tem mais liberdade de expressão, segundo seus conhecimentos e convicções

• Quando um artigo é submetido à uma revista especializada, normalmente passa por uma avaliação cega, isto é, os avaliadores não sabem a procedência (IES), nem quem é ou quem são os autores

• A seleção deve ser criteriosa para elevar a classificação Qualis CAPES, do periódico em, p.ex: C, B5, B4, B3, B2, B1, A2 e o top: A1

• Esta aula é voltada para escrever Artigos Acadêmicos e a próxima é mais voltada para Monografias. Porém, muitas dicas e normas servem para as duas formas, uma vez que um artigo, em essência, também é uma monografia

• Bons estudos!

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à

Pesquisa – 30hAula 2 – Metodologia para

Artigos

Recurso de Aprendizagem

RA 2Leitura prévia

ArtigoComo ler artigos científicos

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RA 2 – Leitura Prévia: Como ler artigos científicos• A leitura de artigos científicos não é popular• O artigo científico não é visto pelo povo em geral. O público não lê ciência, as pessoas usam seus

benefícios. Os estudantes e pesquisadores precisam de leitura científica para manter a chama do conhecimento acesa. A ciência, através da pesquisa, é necessária para a descoberta e inovação na busca de benefício para a humanidade!

• A pesquisa era exclusiva dos doutores• Com o passar do tempo, os mestres se acostaram à sua produção. Na competitividade do século

XX, especialistas e graduados se engajaram no mundo da pesquisa científica. Hoje, até estudantes do ensino médio já têm oportunidade de adentrar pela porta da pesquisa.

• Tipos de escrita científica que pode ser lidas• Um resumo, um paper (artigo científico), um capítulo de livro ou o próprio livro, um projeto, um

painel, entre outros.• Artigo científico de A a Z• Um artigo completo deve conter: Título; Autor; Afiliação; Resumo (Abstract); Palavras-chave;

Introdução; Objetivo; Material e Métodos; Resultados e Discussão; Conclusão; Agradecimentos; e Referências.

• Leitura de artigo científico• A leitura de um artigo científico é diferente da leitura de um romance, o qual foi escrito para ser

lido sequencialmente – pular páginas faz perder o fio da meada. Em um artigo científico pode-se ler apenas o que interessa, como uma revista ou jornal. É fácil achar o que interessa, pela sua estrutura. Pode-se ler o que e como quiser... liberdade! O leitor fica com a parte mais fácil e prazerosa. O pior ficou com quem pesquisou e publicou.

• Antes e depois de tudo• Antes de tudo, procure alguma coisa útil no artigo. Tenha uma visão panorâmica antes da

leitura. Dê uma olhada, página por página, sem ler, apenas observe a blocagem dos textos, as figuras, as tabelas, o número de páginas as referências. Depois de tudo, alguns artigos são tão importante que as vezes será necessário várias leituras.

• Como ler Título• Pode se identificar se é apelativo: ‘SISTEMA DE CUSTEIO ABC PARA EVITAR A MORTE

PREMATURA DE PMEs’, não vai evitar mesmo, não serve para isso... As vezes o contrário, título relapso, mas escrita surpreendente.

• Como ler Autor e Afiliação• A empatia, identificação do autor e da instituição, pode atrair o leitor. É como assistir um filme

porque se identifica com o ator, atriz ou produtor. A afiliação traduz qualidade, artigos bons, sempre bons, quase bons etc.

• Como ler Resumo• O resumo é a miniatura do artigo completo. Nele se encontra todas as partes importantes de um

artigo científico. Sabendo-se o que foi estudado, como o experimento foi conduzido e que resultados foram encontrados, facilita saber se é necessário ler o restante do artigo. Facilita a busca em grandes bancos de dados de milhares de artigos, apenas com a leitura do resumo. O abstract é apenas a versão do resumo em inglês, a linguagem universal das publicações.

• Como ler Palavra-chave• A seção Palavra-chave é importante na alimentação de base de dados em todo mundo. Em um

sistema de busca, é mais fácil colocar uma palavra importante do que uma frase.• Como ler Introdução• É a base de toda a escrita científica. É a parte mais fácil de ler, mais informativa. A motivação

está sempre nos primeiros parágrafos (convincentes). A demonstração da importância da pesquisa cativa o leitor. Em artigos científicos é comum a revisão bibliográfica vir atrelada à introdução. Para facilitar o fluir da leitura, não precisa ler autor e data das citações, passe por cima. Apenas quando algo interessar, marque a referência para olhar o artigo referenciado depois.

• Como ler Objetivo• O objetivo é o propósito da pesquisa. Aparece no final da introdução. Alguns artigos podem

apresentar hipóteses presentes visíveis, outros vêm com as hipóteses diluídas em todo o parágrafo.

• Como ler Material e Métodos• Podem aparecer juntos, mas na verdade, não importa se aparecem juntos ou separados,

importante é saber a diferença. O material deve ser escrito em detalhes para que o leitor tenha condição de replicar a pesquisa. Não deve haver informações em demasia, nem incompletas. Os métodos utilizados na condução da pesquisa e em sua análise devem ser apresentados. Deverá haver referência para tal procedimento e detalhes. Difícil quando há vários métodos mencionados, mas não demonstrados

• Como ler Resultados e Discussão• Resultados, em geral aparecem em formas de tabelas ou figuras (gráficos, fotos, diagramas etc.)• O objetivo é compactar informações encontradas e torna-las compreensíveis. A discussão é a

parte em que o autor tem a liberdade de ‘meditar’ nos Resultados obtidos e fazer um confronto com a literatura existente. Não se deve escrever muito, só o necessário.

• Como ler Conclusão• A conclusão é o suprassumo de todo o trabalho realizado, desde o projeto, experimento, coleta de

dados, análise e publicação dos resultados. Pode acontecer do leitor discordar das conclusões, após uma leitura completa do artigo. A conclusão testifica novos conhecimentos sobre o assunto e/ ou indica os caminhos que se deve seguir a partir dali. Mesmo quando a conclusão é negativa, a pesquisa é válida pelo simples fato que antes, era só uma hipótese a ser testada

• Como ler Agradecimentos• Referências às pessoas que colaboraram com a pesquisa. Pode conduzir o leitor à aproximação de

especialistas no tema pesquisado. Pela Instituição fica fácil localizar essas pessoas, mesmo que não haja um e-mail.

• Como ler Referências• O que interessa são informações sobre os artigos citados. Conduz o leitor à fontes importantes ao

seu trabalho. À medida que se procura uma fonte, leva o leitor à outras fontes. É uma grande aventura de caça a tesouros

• Fonte: AQUINO, Ítalo de C. Como escrever artigos científicos. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

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Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à

Pesquisa – 30hAula 2 – Metodologia para

Artigos

Recursos de Aprendizagem

RA 3-4 Teoria com slides

Aula 2Aula gravada

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Sumário

1. Como escrever Artigos Científicos

2. Como escrever Introduções

3. Como escrever Resumos

4. Como escrever Parágrafos

5. Como escrever Conclusões

7. Como fazer Citações – NBR 10.520/02 e Referências – NBR 6.023/02

8. Como elaborar relatório final de Artigos – NBR 6.022/18

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Aula 2 – Metodologia para Artigos

1. Como escrever Artigos Científicos

Programa

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Elementos de um artigo científico

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

IntroduçãoRevisão daliteratura

Materiais Metodologia

e métodos

ResultadosDiscussãoConclusãoReferências

Bibliográficas

Título Resumo

Ideia principalConciso

Explicativo

CompreensivoInformativo

ObjetivoFazer cada palavra

valer a pena.

Escopo & DelimitaçãoDescrever o problemaFornecer um histórico

Mostrar a Importância da pesquisa no contexto.

Como esta pesquisa se relaciona com as outras?

Analisar a literatura relevanteRelacionar os estudosde uma forma lógica.

O que usei? Como fiz?Descrever os dados usados,

os instrumentos, as técnicas de análise

utilizadas passo a passo.

O que achei?Apresentar os dados de

maneira gráfica e narrativa.Não interpretar os resultados.

O que os dados significam?Explicar as implicações

dos resultados.

O que conclui.Nunca introduzir

qualquer informação nova.Sumarizar os principais

pontos do artigo.

Dar créditos a todas as citações.Permitir que seu leitor possa

Localizar as fontes.Seguir as orientações para os

autores quanto ao formato.

Publicar!

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Como escrever Artigos Científicos

• O que caracteriza um bom artigo científico ou acadêmico?

• Deve atender — ou ao menos não se comprometer — em 4 quesitos

• 4 características de um bom artigo

1. É bem bolado e tem algo a dizer?

• Foram boas as escolhas do tema, da indagação e da abordagem?

2. É bem feito?

• O método é apropriado, a pesquisa planejada foi efetivada com qualidade?

3. Contribui para o avanço do conhecimento?

• Argumentos e conteúdo final em pesquisa teórica e resultados em pesquisa empírica

4. Está bem escrito?

• Lamentável ter algo a dizer, ser bem feito, contribuir para o avanço do conhecimento e ninguém conseguir ler

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Como escrever Artigos Científicos

1. É bem bolado e tem algo a dizer?• O primeiro requisito é mostrar que

tem algo a dizer e que fez boas escolhas

• É preciso que o leitor entenda o que é: se a mensagem ficar implícita não serve

• Escolhas críticas determinam se um paper é bem bolado a) A escolha do tema b) A escolha da indagação

• A pergunta de pesquisa que pretende responder

c) A escolha da abordagem de pesquisa

• Como se pretende responder à pergunta

• Revisores – critérios de avaliação

• Checam essas escolhas perguntando sobre a pertinência da pesquisa, a durabilidade do estudo ou o nível em que é advocativo• Até que ponto a pesquisa luta por aquilo

que tem a dizer

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Como escrever Artigos Científicos

2. É bem feito?

• O segundo requisito é essencialmente técnico e varia de forma e sentido, conforme o tema e o tipo de trabalho

• Uma vez determinados o tema, fazer bem o trabalho significa a indagação e a abordagem da pesquisa, é preciso operacionalizá-laa) Conceber um método apropriado

b) Efetivar com eficácia e qualidade a pesquisa planejada

• Revisores – critérios de avaliação

• Julgam até que ponto o pesquisador construiu ou utilizou metodologia apropriada para responder a indagação feitaa) O critério de modelagem julga o modelo

conceitual da pesquisa

b) O critério de rigor metodológico avalia se o pesquisador incluiu no planejamento do estudo, parâmetros de controle que buscassem verificar a validade dos resultados

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Como escrever Artigos Científicos

3. Contribui para o avanço do conhecimento?

• Critério de atributos em pesquisa teórica é seu produto (argumentos e conteúdo final), em pesquisa empírica são os resultados

• Cabe aqui a maior parte do julgamento da pesquisa

• Revisores – critérios de avaliação

1. Consistência/ coerência: lógica de teorização e argumentação

2. Originalidade e inovação: nível de ineditismo

3. Nível de surpresa: resultado surpreendente ou redunda o óbvio

4. Contribuição para o avanço do conhecimento: pesquisas de orientação científica

5. Utilidade para pesquisa futura: pesquisas de orientação científica

6. Utilidade prática: pesquisas administrativas ou gerencialistas

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Como escrever Artigos Científicos

4. Está bem escrito?

• Triste quando um trabalho tem algo a dizer, é bem feito, contribui para o avanço do conhecimento do campo, mas ninguém consegue ler

• Revisores – critérios de avaliação

1. Linearidade: início, meio e fim

2. Concisão: capacidade de sintetizar argumentos, resultados e conclusões

3. Legibilidade: pesquisa clara e inteligível na forma e no estilo

4. Atratividade do texto: capacidade de prender a atenção do leitor

5. Tamanho: uso adequado do espaço do paper– custo benefício

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Como escrever Artigos Científicos

• O que é uma contribuição científica?

• Contribuição científica ocorre quando

1. É proposta nova teoria ou novos modelos, que possam melhor ajudar a entender, explicar ou prever fenômenos na prática

2. São mostrados os limites ou possíveis avanços de uma teoria ou modelo

3. É mostrada uma nova aplicação de teoria existente

4. É demonstrada a validade de uma teoria ou modelo que no campo é ainda discutida

5. É demonstrada a invalidade de uma teoria ou modelo amplamente aceitos

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Como escrever Artigos Científicos

• O que não é uma contribuição científica?• Textos com pretensão científica ou “cara”

de artigo científico

1. Uma simples revisão de literatura sobre um tema

• Em geral é apenas uma parte de um texto científico

2. Um compêndio de dados, sem qualquer sintetização que proponha ou que avance teoria

3. Um trabalho que demonstre ou que reforce teoria amplamente aceita, ex:

• Um trabalho que mostre que pessoas trabalham melhor quando estão motivadas

• Um texto que mostre que líderes carismáticos tendem a aglutinar pessoas etc.

4. Um relato de estória, evento, ou caso, que não estenda, demonstre, ou refute teoria ou conhecimento cientifico do campo teórico enfocado

5. Um relatório executivo

6. Uma apresentação no estilo bulletsexecutivo, que fez sucesso lá na empresa

7. Um diagnóstico ou um relatório de consultoria, ou qualquer outro trabalho cujo escopo de validade seja restrito à organização tratada

8. Trabalho que não proponha alguma generalização ou universalização de conceitos, que não contribua com teoria ao campo

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Como escrever Artigos Científicos

a) Ensaios teóricos

• Quando o autor faz uma discussão ou proposição apenas conceitual sobre um dado tema

• Como quando se propõe, estende ou discute uma teoria ou modelo conceitual

b) Artigos empíricos

• Quando o autor faz levantamento de dados reais, em campo

• Pesquisas, levantamentos, surveys, casos etc.

• Uma das formas mais utilizadas de artigos empíricos são os estudos de caso, que serve para duas coisas: • Para confirmar uma teoria existente no campo cientifico; ou

• Para refutar uma teoria estabelecida nesse campo.

• Os artigos que apenas confirmam ou ilustram teorias ou conceitos derivados de teorias antigas e bem estabelecidas, não são muito bem vindos, pois "chovem no molhado", não trazem uma contribuição

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• Quais os tipos de artigos científicos?

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Como escrever Artigos Científicos

• Como se faz um artigo acadêmico?

• Revisão da literatura

• Como deve se tratar de uma contribuição, é necessário demonstrar no artigo que o autor conhece a literatura existente à qual pretende dar uma contribuição ou questionar• É para isso que serve a revisão teórica,

que deve ser sintetizada com clareza e sistematização

• O que os autores nacionais e internacionais falaram sobre o assunto

• Questão de pesquisa

• Situar qual será a contribuição formulando a pergunta da pesquisa

• Mostrar como pretende responder

• Desenvolver efetivamente

• O “como se faz” dependerá

• Da pergunta da pesquisa

• Do nível de consolidação teórica no campo

• Do tipo de trabalho: teórico, empírico etc.

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Como escrever Artigos Científicos• Revisão de Literatura

• Fundamentação teórica

• O que apresentar e o que não apresentar

• Apresentação de conhecimento aceito sobre o tema, apoiado em autores reconhecidos

• Descrição sobre setores e processos• Citações (muitas) de autores

• Percepções e julgamentos próprios• Discorrer sobre a teoria sem informar a fonte utilizada• Apresentar somente citações favoráveis, que corroboram

com a tese, omitindo posição adversa de outros autores

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Como escrever Artigos Científicos• Objetivos

• Os objetivos devem ser redigidos com verbos no infinitivo

• Evitar verbos imprecisos tais como: estimular, contribuir, ampliar

• Por quê?

• Tornam difícil a avaliação sobre o atingimento dos objetivos

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Verbos no infinitivo – Terminação em ar, er ou ir

identificar descrever constatar

reconhecer apontar examinar

explicitar demonstrar formular

comparar compreender interpretar

discutir avaliar criticamente entre outros...

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Como escrever Artigos Científicos

• Estrutura genérica de um Artigo Acadêmico

• Título

• Resumo – Abstract

• Introdução

• Revisão teórica

• Metodologia

• Desenvolvimento

• Conclusão

• Referências

• Estrutura genérica de um Estudo de Caso

• Título

• Resumo – Abstract

• Introdução

• Revisão teórica

• Apresentação do caso

• Análise do caso

• Conclusão

• Referências

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Aula 2 – Metodologia para Artigos

2. Como escrever Introduções

Programa

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Como escrever Introduções

• Introdução

• A Introdução é uma revisão da literatura ‘enxuta’ – como sugestão, 480-800 palavras – na qual, utilizando o formato de um ‘cone invertido’, semelhante ao parágrafo, leva-se o leitor a entender o propósito da pesquisa

• A Introdução é o conteúdo do artigo científico (o projeto) em que o autor irá apresentar o conjunto do tema estudado através dos vários tipos de citações direta (transcrição) e/ou indireta (paráfrase)

• Função da Introdução

• A Introdução tem a função de mostrar uma retrospectiva do que já se tem feito em relação ao projeto proposto

• É na Introdução que o autor deve despertar o interesse do leitor para ler todo o artigo

• Evitar parágrafos monótonos do tipo

• Fulano (1977) disse que era assim

• Ciclano (1987) disse que era assado

• Beltrano (1997) disse que era cozido

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Como escrever Introduções

• Citações

• A paráfrase é a melhor maneira de citação, pois ela mostra uma síntese pessoal, porém fiel, das ideias de outros autores

• Evitar o uso ‘citação de citação’

• Tentear condensar o máximo, escrevendo frases que contenham frases de opinião de mais de um autor

• Ex:• O modo de preparo de um artigo era

controverso entre os escritores das últimas três décadas (FULANO, 1977; CICLANO, 1987; BELTANO, 1997); hoje, porém por causa da ABNT, os artigos estão mais harmoniosos em seus formatos

• Momento de escrever a Introdução

• Tentar escrever a Introdução durante o período em que a pesquisa está em andamento, pois tudo está ‘fresco’ na mente; isto ajudará a ter melhor foco no que escrever

• O término da Introdução

• Ou seja, a última frase do último parágrafo, possui – geralmente – o objetivo ou objetivos da pesquisa

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Como escrever Introduções

• Partes distintas da Introdução

• A Introdução deve conter nos seus vários parágrafos, o presente, o passado e o futuro

• Presente

• Importância da pesquisa

• Aproxima o leitor do foco

• Passado

• O que já foi feito

• Fornece fundamentação para entender do que se trata a pesquisa

• Ao chegar em Materiais e Métodos, a maior parte dos termos técnicos jã são conhecidos

• Futuro

• Lapidação da proposta da pesquisa

• Soluções possíveis, culminando com o objetivo

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Como escrever Introduções

• Delimitação da pesquisa

• Problema alinhado com o objetivo

• O tema precisa ser delimitado, pois, quanto mais demarcado, mais claro fica, facilitando, assim, o alcance os objetivos propostos

• A delimitação representa a especificação de uma parte no todo e deve identificar o espaço pesquisado

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Aula 2 – Metodologia para Artigos

3. Como escrever Resumos

Programa

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Como escrever Resumos

• Resumo na língua vernácula

• Elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras (artigos 300), seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a ABNT NBR 6028

• Abstract

• Versão do resumo em português para o inglês, idioma de divulgação internacional

• Não deve ultrapassar uma folha

• Poderá também ser redigido em outra língua estrangeira

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Como escrever Resumos

• Ordem

• Na maioria das revistas, assim como nos trabalhos acadêmicos, aparece como o primeiro item textual, porém em algumas raras revistas científicas, pode aparecer antes das Referências

• Apesar do resumo aparecer primeiro, é melhor ser escrito depois das conclusões

• Já que ele é completo, melhor terminar a monografia ou o artigo científico primeiro, ter ideia do conjunto, depois resumi-lo

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Como escrever Resumos

• Cartão de visita• É a ‘apresentação’ de seu trabalho

científico: pequeno e completo.

• O tamanho é delimitado, portanto é importante saber escrever somente o necessário

• É uma pequena amostra do trabalho desenvolvido, uma miniatura do artigo completo

• Imagine um carro de corrida e um de brinquedo. Apenas o tamanho variou, mas os dois são carros de corrida

• Um parágrafo corrido que deve conter

1. Introdução (uma ou duas frases)

2. Objetivos

3. Metodologia (materiais e métodos)

4. Resultados (análise e discussão)

5. Conclusões

• Não deve conter

• Agradecimentos

• Referências bibliográficas

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Aula 2 – Metodologia para Artigos

5. Como escrever Conclusões

Programa

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Como escrever Conclusões

• Conclusão • Parte final do texto, na qual se

apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses

• Deve comportar as evidências e os aspectos mais importantes identificados com a pesquisa sobre o tema

• Diante da análise dos dados, descrever a síntese final do trabalho, não sendo permitida a inclusão de novos dados

• Recomendar práticas para implementação (intervenção) a partir dos resultados conseguidos e caso conveniente sugerir pesquisas adicionais

• Sugestão de sete parágrafos

1. Parágrafo de contextualização

2. Objetivo e Problema (se houver os 2)

3. Resposta do objetivo e problema (parte importante)

4. Contribuição teórica da pesquisa

5. Contribuição gerencial da pesquisa

6. Limitações

7. Sugestões de trabalhos futuros• Nota – NBR 14.724/05 - 4.2.3• É opcional apresentar os desdobramentos

relativos à importância, síntese, projeção, repercussão, encaminhamento e outros

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Como escrever Conclusões

• Conclusão

• Deve ser evitado o lugar-comum, simplesmente repetindo frases ditas antes

• Os principais argumentos devem ser refeitos de maneira concisa, clara, objetiva e direta

• Constituem o último item textual da monografia

• Evidenciar, com clareza e objetividade, os aspectos mais importantes da pesquisa

• Neste item deve figurar, clara e ordenadamente, as deduções tiradas dos resultados do trabalho ou levantadas ao longo da discussão do assunto

• Enunciar as conclusões em função dos resultados obtidos

• Não deve haver citações na Conclusão

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Aula 2 – Metodologia para Artigos

4. Como escrever Parágrafos

Programa

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Texto científico

Objetivo

Impessoal

Preciso e claro

Coeso e coerente

Imparcial

Foco textual

Argumentos comprovados

Ancoragem na teoria

Como redigir Artigos e escrever Parágrafos

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Como redigir Artigos e escrever Parágrafos• Linguagem deve ser

• Impessoal

• Clara

• Objetiva

• Ex:

• Adota-se neste trabalho .... (impessoal)

• Eu adoto neste trabalho .... (1ª pessoa do singular)

• Nós adotamos neste trabalho .... (1ª pessoa do plural)

• Devem ser evitadas

• Argumentações emotivas ou sentimentais

• Frases feitas ou slogans

• Terminologia técnica em excesso

• Explicações circulares ou repetições

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Como redigir Artigos e escrever Parágrafos

• O texto deve

• Ser escrito para ser compreendido

• Dizer o máximo com o menor número de palavras

• Ser escrito corretamente conforme as regras ortográficas e gramaticais

• As frases, os parágrafos e os capítulos devem estar encadeados de forma lógica e harmônica

• Os parágrafos

• Expressam as partes do raciocínio, assim como o texto, em sua totalidade, expressa um raciocínio mais amplo

• Ambos possuem

• Introdução

• Corpo

• Conclusão

• Na introdução anuncia-se o que se pretende dizer; no corpo, desenvolve-se a ideia anunciada; na conclusão, sintetiza-se o que se conseguiu

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Como redigir Artigos e escrever Parágrafos

• Coesão e coerência

• Ambas estão vinculadas à progressão na exposição das ideias de modo a facilitar a interpretação do texto

• Relaciona-se diretamente com o respeito ao leitor (é para ele que o texto é escrito)

• Coesão

• Coesão refere-se à boa articulação entre as partes do texto

• Coerência

• A coerência refere-se a lógica, à consistência e a não contradição do dito

• Nada deve ficar implícito ou deixado ao entendimento do leitor

• Deve ser comprometido com a objetividade, a eficácia e a exatidão

• Deve definir os conceitos e variáveis envolvidas

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Como redigir Artigos e escrever Parágrafos

• Ponto de vista• O autor não deve em seu texto fazer

prevalecer seu ponto de vista, sua opinião, e seus preconceitos

• Ideias preconcebidas• Deve-se evitar ideias preconcebidas, não

subestimando e nem superestimando a importância das ideias em debate

• Ex:

• Em lugar de: Esse dado é importantíssimo para a origem....

• Prefira: Esse dado indica que fatores sobre a origem...

• Ou: Esse dado sugere que a origem...

• Conversando com as opiniões• Alguns autores concordam... outros nem

sempre...

• Contudo

• Entretanto

• Ratificando

• Corroborando

• ... Contudo, mantenha uma sequência lógica...

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Aula 2 – Metodologia para Artigos

7. Como fazer Citações – NBR 10.520/02 e Referências – NBR 6.023/02

Programa

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Como fazer Citações – NBR 10.520/02 e Referências – NBR 6.023/02

• Citações• As chamadas no texto são utilizadas

para indicar a fonte onde se retiraram informações ou trechos de publicações consultadas para a realização do trabalho

• Todas as citações devem ter a referência bibliográfica correspondente na lista de Bibliografia, constante no final nas Referências

• Note-se que as citações bem escolhidas enriquecem o trabalho; o que não se pode admitir em hipótese alguma é a transição literal de uma passagem de outro autor sem se fazer a devida referência

• Regras de apresentação

• Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras Maiúsculas e minúsculas, usado quando se faz referência ao autor no texto

• Vide exemplos no Apêndice I da aula 1

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Como fazer Citações – NBR 10.520/02 e Referências – NBR 6.023/02

• Elementos ilustrativos

• Os elementos ilustrativos como as tabelas, quadros, figuras e gráficos também devem vir acompanhadas da fonte, mesmo que elaborada pelo próprio autor, e a fonte deve estar relacionada no final, nas Referências

• Vide exemplos no Apêndice II da Aula 1

• As características de cada elemento ilustrativo, apresentação e citação da fonte são apresentadas com exemplos no Apêndice II da Aula 1

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Como fazer Citações – NBR 10.520/02 e Referências – NBR 6.023/02

• Formato básico da Referência Bibliográfica

• Vide exemplos no Apêndice III da Aula 1

SOBRENOME maiúsculo (,) Primeiro nome e Demais nomes abreviados.

Até 3 autores separados por (;).Acima de três autores: O primeiro + et.al.

Título em negrito ou itálico Número da edição

Cidade da publicação

Ano da publicação

Nº do volume, caso haja

Nº de páginas, opcional

Nome da editora

MACHADO, Daniel J. Custo meta: aplicado em PME. ed.#. Cidade: Editora, ano. v.#, #p.

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Aula 2 – Metodologia para Artigos

8. Como elaborar o relatório final de Artigos – NBR 6.022/18

Programa

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Como elaborar o relatório final de Artigos – NBR 6.022/18

• Relatório final de Artigos

• Devem obedecer as normas ABNT NBR 6.022/18

• A Estrutura de um artigo é composta por elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais

• Conforme a figura

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Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à

Pesquisa – 30hAula 2 – Metodologia para

Artigos

Recursos de Aprendizagem

RA 5-6 Caso prático com slides

Caso 2Resolução gravada

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Caso 1 – Avaliação de Resumos

• Um bom resumo não deve conter

• Agradecimentos

• Referências bibliográficas

• Um bom resumo é um parágrafo corrido que deve conter

1. Introdução (uma ou duas frases)

2. Objetivos

3. Metodologia (materiais e métodos)

4. Resultados (análise e discussão)

5. Conclusão

• Ex:

• Identificar nos 3 resumos seguintes os 5 itens essenciais

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A caligrafia na estruturação da escrita: letra cursiva versus letra de forma

• Resumo• A caligrafia é fundamental na estruturação da escrita. Com o advento do

computador e seu fácil acesso, os jovens estão cada vez mais envolvidos na prática da escrita pelo teclado, o que ocasiona um distanciamento maior do lápis e do papel. O objetivo desta pesquisa foi diagnosticar o nível de prática da escrita convencional entre estudantes da zona urbana de da cidade de São Paulo. Utilizaram-se 820 alunos de escola da rede pública de ensino para responder um questionário em anexo. As respostas foram tabuladas usando o software MINITAB. O resultado aponta que 87% dos entrevistados não consideram sua letra cursiva bonita, 7% disseram aceitável e apenas 6% acham que é bonita. A maioria prefere digitar em teclados que escrever à mão. A conclusão é que ninguém tem mais paciência para escrever uma carta e ficar dias esperando a resposta. Como já ocorre em alguns estados norte americanos, a prática da letra cursiva um dia poderá ser abolida do ensino fundamental brasileiro, substituída pela letra de forma e pelo desenvolvimento de habilidades como a digitação de textos em teclados.

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A caligrafia na estruturação da escrita: letra cursiva versus letra de forma

• Resumo• A caligrafia é fundamental na estruturação da escrita. Com o advento do

computador e seu fácil acesso, os jovens estão cada vez mais envolvidos na prática da escrita pelo teclado, o que ocasiona um distanciamento maior do lápis e do papel. O objetivo desta pesquisa foi diagnosticar o nível de prática da escrita convencional entre estudantes da zona urbana de da cidade de São Paulo. Utilizaram-se 820 alunos de escola da rede pública de ensino para responder um questionário em anexo. As respostas foram tabuladas usando o software MINITAB. O resultado aponta que 87% dos entrevistados não consideram sua letra cursiva bonita, 7% disseram aceitável e apenas 6% acham que é bonita. A maioria prefere digitar em teclados que escrever à mão. A conclusão é que ninguém tem mais paciência para escrever uma carta e ficar dias esperando a resposta. Como já ocorre em alguns estados norte americanos, a prática da letra cursiva um dia poderá ser abolida do ensino fundamental brasileiro, substituída pela letra de forma e pelo desenvolvimento de habilidades como a digitação de textos em teclados.

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CPC 27 – ATIVO IMOBILIZADO: um estudo de sua aplicação nas empresas do setor industrial listadas no Novo Mercado no ano de 2010

• Resumo• O dinamismo vivido pela indústria brasileira após a crise econômica mundial de 2008 foi resultado

da ampliação de investimentos nesse setor e da criação de segmentos especiais de listagem pela BM&FBOVESPA. A implantação dos níveis de governança 1, 2 e o Novo Mercado foi uma medida encontrada pela Bolsa para fortalecer o mercado acionário de modo a garantir aos investidores qualidade nas informações prestadas pelas principais entidades de capital aberto existentes e as que futuramente optassem por abri-los. Paralelamente, foram introduzidas mudanças na Lei Societária a fim de estabelecer padrões que garantissem qualidade na divulgação das demonstrações contábeis. Nessa perspectiva, o objetivo do estudo foi analisar o nível de adoção às orientações contidas no CPC 27 – Ativo Imobilizado, pelas empresas industriais listadas no Novo Mercado em 2010. A metodologia utilizada foi a de pesquisa documental, pela análise das Notas Explicativas, cujas informações publicadas nos anos de 2007 e 2010, são comparadas e sintetizadas em observações relativas às alterações de forma descritiva. Quanto à abordagem do problema, é classificada como qualitativa, pois houve a descrição dos fatos identificados. Como resultado, observou-se que houve um aumento na quantidade de informações trazidas no corpo das Notas Explicativas, assim como muitas exigências trazidas pelo CPC 27 já faziam parte das práticas contábeis realizadas por algumas empresas.

• Palavras chave: Contabilidade Societária. Ativo Imobilizado. CPC 27• Autores

• Antonio Filho Jose Neto (Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD) [email protected] • Cristiane Mallmann Huppes (UFGD) [email protected]

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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CPC 27 – ATIVO IMOBILIZADO: um estudo de sua aplicação nas empresas do setor industrial listadas no Novo Mercado no ano de 2010

• Resumo• O dinamismo vivido pela indústria brasileira após a crise econômica mundial de 2008 foi resultado

da ampliação de investimentos nesse setor e da criação de segmentos especiais de listagem pela BM&FBOVESPA. A implantação dos níveis de governança 1, 2 e o Novo Mercado foi uma medida encontrada pela Bolsa para fortalecer o mercado acionário de modo a garantir aos investidores qualidade nas informações prestadas pelas principais entidades de capital aberto existentes e as que futuramente optassem por abri-los. Paralelamente, foram introduzidas mudanças na Lei Societária a fim de estabelecer padrões que garantissem qualidade na divulgação das demonstrações contábeis. Nessa perspectiva, o objetivo do estudo foi analisar o nível de adoção às orientações contidas no CPC 27 – Ativo Imobilizado, pelas empresas industriais listadas no Novo Mercado em 2010. A metodologia utilizada foi a de pesquisa documental, pela análise das Notas Explicativas, cujas informações publicadas nos anos de 2007 e 2010, são comparadas e sintetizadas em observações relativas às alterações de forma descritiva. Quanto à abordagem do problema, é classificada como qualitativa, pois houve a descrição dos fatos identificados. Como resultado, observou-se que houve um aumento na quantidade de informações trazidas no corpo das Notas Explicativas, assim como muitas exigências trazidas pelo CPC 27 já faziam parte das práticas contábeis realizadas por algumas empresas.

• Palavras chave: Contabilidade Societária. Ativo Imobilizado. CPC 27• Autores

• Antonio Filho Jose Neto (Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD) [email protected] • Cristiane Mallmann Huppes (UFGD) [email protected]

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Mensuração e divulgação de ativos biológicos à luz do CPC 29

• Resumo

• Este artigo teve por objetivo verificar como as trinta empresas listadas na BM&FBovespanos segmentos de agricultura, carnes e derivados, papel e celulose, madeira, laticínios, grãos, açúcar e álcool e café estão mensurando seus ativos biológicos, com base no CPC 29 – Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas. Para esse fim, foi elaborado um checklistabrangendo pontos considerados importantes no tangente à mensuração, divulgação e qualidade da informação que é passada ao usuário. Quanto aos procedimentos técnicos trata-se de uma pesquisa documental e os dados para elaboração do checklist foram coletados do próprio pronunciamento em questão. Com base nas demonstrações de 2010 e 2011, foi constatado que, as empresas selecionadas demonstraram, de forma geral, um nível de divulgação satisfatório e mensurações efetuadas conforme parâmetros recomendados pelo CPC, traduzido pelo fato de que 80% das empresas com ativos biológicos adotam o valor justo como critério de mensuração. Uma das razões para essas evidências pode ser a ênfase dos ativos biológicos no mercado brasileiro, tendo em vista a posição do Brasil como grande produtor agropecuário, o que deve se traduzir em maior estímulo à adoção de práticas contábeis amplamente reconhecidas.

• Palavras-Chave: Ativo Biológico; CPC 29; Valor Justo.

• Autor: Lucas Ferreira Miziara – UNICEUBProf. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Mensuração e divulgação de ativos biológicos à luz do CPC 29

• Resumo

• Este artigo teve por objetivo verificar como as trinta empresas listadas na BM&FBovespanos segmentos de agricultura, carnes e derivados, papel e celulose, madeira, laticínios, grãos, açúcar e álcool e café estão mensurando seus ativos biológicos, com base no CPC 29 – Ativos Biológicos e Produtos Agrícolas. Para esse fim, foi elaborado um checklistabrangendo pontos considerados importantes no tangente à mensuração, divulgação e qualidade da informação que é passada ao usuário. Quanto aos procedimentos técnicos trata-se de uma pesquisa documental e os dados para elaboração do checklist foram coletados do próprio pronunciamento em questão. Com base nas demonstrações de 2010 e 2011, foi constatado que, as empresas selecionadas demonstraram, de forma geral, um nível de divulgação satisfatório e mensurações efetuadas conforme parâmetros recomendados pelo CPC, traduzido pelo fato de que 80% das empresas com ativos biológicos adotam o valor justo como critério de mensuração. Uma das razões para essas evidências pode ser a ênfase dos ativos biológicos no mercado brasileiro, tendo em vista a posição do Brasil como grande produtor agropecuário, o que deve se traduzir em maior estímulo à adoção de práticas contábeis amplamente reconhecidas.

• Palavras-Chave: Ativo Biológico; CPC 29; Valor Justo.

• Autor: Lucas Ferreira Miziara – UNICEUBProf. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à

Pesquisa – 30hAula 2 – Metodologia para

Artigos

Recurso de Aprendizagem

RA 7 Pod cast no formato

entrevista

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RA 7 - Pod cast no formato entrevista

• Entrevistador

1. Qual é o formato de um artigo?

2. Como posso dividir um Artigo?

3. Como devem ser as citações?

4. Como devem ser as tabelas e outras figuras?

• Professor1. Segundo a ABNT NBR 6022, para o Formato: Recomenda-se

fonte em tamanho 12 e espaçamento simples, padronizados para todo o artigo. As citações com mais de três linhas, paginação, notas, legendas e fontes das ilustrações e tabelas devem ser em tamanho menor e uniforme. O projeto gráfico fica a critério do editor.

2. Em Seções. Os títulos das seções com ou sem indicativo numérico devem ser conforme a ABNT NBR 6024.

3. As Citações e notas devem ser conforme a ABNT NBR 10520.

4. As Notas de tabelas e outras figuras, devem ser conforme as Normas de apresentação tabular do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Bons estudos!

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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Pesquisa – 30hAula 2 – Metodologia para

Artigos

Recurso de Aprendizagem

RA 8FAQ: 3-10 perguntas mais

recorrentes e respostas

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RA 8 – FAQ de 3-10 perguntas mais recorrentes e respostas3. O que é um artigo?• Segundo a ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), o artigo

científico pode ser definido como a “publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”.

• 3.5 artigo original parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais

• 3.6 artigo técnico elou científico parte de uma publicação, com autoria declarada, de natureza técnica elou científica

• 3.7 autor pessoa(s) física(s) responsável(eis) pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento

• 3.8 autor entidade instituição(ôes), organização(ôes), empresa(s), comitê(s), comissão(ôes), evento(s), entre outros, res- ponsáveis por publicações em que não se distingue autoria pessoal

• 3.9 citação menção de uma informação extraída de outra fonte

4. 3.10 DOI (Digital Object Identifier) sistema (padrão) usado para identificar documentos digitais em redes de computador

5. 3.11 elemento pós-textual elemento que sucede e complementa o trabalho

6. 3.12 elemento pré-textual elemento que antecede o texto com informações que ajudam na sua identificação e utilização

7. 3.13 elemento textual parte do trabalho em que é exposta a matéria

8. 3.14 glossário lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições

9. 3.15 ilustração desenho, gravura ou imagem que acompanha um texto

10. 3.16 legenda texto explicativo redigido de forma clara, concisa e sem ambiguidade, para descrever uma ilustração ou tabela

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Metodologia e Métodos Quantitativos Aplicados à

Pesquisa – 30hAula 2 – Metodologia para

Artigos

Recurso de Aprendizagem

RA 9Leitura Complementar

ArtigoEstrutura de um Artigo

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RA 9 – Leitura Complementar: Estrutura de um Artigo

• A Estrutura de um artigo é composta por elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais. Conforme a figura

• Fonte: ABNT. NBR 6022: Informação e documentação – Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica – Apresentação. RJ, mai/2018.

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Referências• AQUINO, Ítalo de C. Como escrever artigos científicos. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

• LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística e Métodos Quantitativos. 6.ed. São Paulo: Pearson Printice Hall, 2015.

Referências complementares• ABNT. NBR 6022: Informação e documentação – Artigo em publicação periódica técnica e/ou científica – Apresentação. RJ, mai/2018.

• ABNT. NBR 6023: Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de janeiro, ago/2002.

• ABNT. NBR 10520: Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação. Rio de janeiro, ago/2002.

• ABNT. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de janeiro, dez/2005.

• Classificação dos Periódicos: Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf. Acessado em: ago/2017.

• COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em administração. 2.ed. Porto Alegre: Bookmann, 2005.

• LAPPONI, Juan C. Estatística usando Excel. São Paulo: Lapponi, 2017.

• MACHADO, Daniel J. Manual para elaboração de monografias. 4. ed. São Paulo, SEDUCON, 2011.

• MARTINS, Gilberto de A. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Atlas, 2016.

• SHARPE, Norean R.; DE VEAUX, Richard D.; VELLEMAN, Paul F. Estatística aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2011.

• STEVENSON, Willian J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 2014.

• SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas A.; ANDERSON, David R. Estatística aplicada à administração e economia. 3. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

• YIN, Robert K. Estudo de caso: Planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookmann, 2010.

Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.

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