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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Estruturas mistas ao-concreto

    Prof. Fernanda Calenzani

    Universidade Federal do Esprito Santo

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Vigas mistas ao-concreto

    Universidade Federal do Esprito Santo

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    A transmisso

    parcial ou totaldos esforoscisalhantes

    longitudinais, garantida pelautilizao de

    conectores de

    cisalhamento ou

    pelo embutimentodo perfil.

    Tipos de Vigas Mistas

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    - Moldada in-loco Laje de concreto macia onde osconectores so soldados diretamente mesa superior doperfil e incorporados laje;

    - Mistamoldadain-loco com frma de aoincorporada, onde osconectores so soldadosAtravs da frma de ao mesa do perfil;

    Tipos de lajes usadas nas Vigas Mistas

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    laje contendo elementos

    pr-fabricados e moldados inloco. Neste caso, as vigotas

    so espaadas da largura daslajotas cermicas de

    enchimento, apiam-se namesa superior das vigas

    metlicas e os conectores sosoldados a esta mesa nosintervalos entre as vigotas

    - Pr-moldada

    Tipos de lajes usadas nas Vigas Mistas

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Em vigas de ao isoladas, o escorregamento na interface ao-concreto permitido e

    formam-se duas linhas neutras. A resistncia da laje no plano de flexo da viga no

    considerada.

    No caso de interao parcial, ocorre a formao de duas linhas neutras, porm com

    escorregamento relativo inferior ao da viga isolada. E, por fim, no caso de interao

    total considera-se que o deslocamento relativo na interface possa ser desprezado e assim

    ocorre a formao de apenas uma linha neutra.

    Interao total e parcial em vigas mistas

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Na interao parcial, o estado limite ltimo que governa odimensionamento est relacionado ao colapso da conexo

    Na interao total, o estado limite ltimo que prevalece estrelacionado ao esgotamento da resistncia da seo mista

    flexo.

    Interao total e parcial em vigas mistas

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Um aspecto importante no dimensionamento de estruturas mistas a

    verificao da condio durante a construo, pois o concreto necessita

    de um perodo, para atingir a sua resistncia de projeto, e as solicitaes

    impostas durante esta fase podem ser diferentes da situao definitiva.

    O peso prprio do concreto normalmente substancial e, por isto, muitasvezes, a dimenso necessria do perfil de uma viga mista pode ser

    determinada pela sua capacidade de resistir isoladamente s solicitaes

    durante a construo.

    Construes Escorada e No Escorada

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Todos os esforos sero resistidos pela seo mistaAs deflexes tambm sero as da seo mista; portanto,

    menores que da seo isolada.No h necessidade de verificao na situao de construo

    Construo Escorada

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Durante a fase de construo, os perfis de ao das vigasmistas devem ser dimensionados para resistir a todos os

    esforosAps a cura do concreto, o carregamento acidental serresistido pela seo mista, no entanto, ocorre umasobreposio das tenses aplicadas antes e depois da cura doconcreto.

    Construo No Escorada

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Os estados limites ltimos possveis no sistema misto so devidos a

    atuao do momento fletor e da fora cortante. Porm, como a

    mesa superior do perfil de ao encontra-se continuamente unida

    laje pelos conectores, no pode ocorrer a flambagem lateral com

    toro (FLT). Alm disso, mesmo que a mesa superior esteja

    comprimida, sua flambagem local (FLM) no representa uma

    estado-limite ltimo.

    Portanto, nas vigas mistas biapoiadas, o estado limite ltimo para

    momento fletor est associado apenas flambagem local da alma

    (FLA).

    Estados limites ltimos para Construo Escorada

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    As vigas de ao devem possuir resistncia para suportar todas as aes

    que aparecem antes da cura. Devem ser verificados os estados limites de

    FLT, FLM e FLA.

    Geralmente, nas vigas internas, as formas proporcionam conteno lateral

    contnua, mas nas vigas de extremidade, devem ser tomados cuidados

    especiais como, por exemplo, fix-las forma ou viga adjacente (Castro

    e Silva e Fakury, apostila UFMG).

    A viga de ao calculada assumindo-se que esteja lateralmente travada

    pela frma, se esta possuir rigidez suficiente e estiver adequadamente ligada

    a ela, como o caso de frmas de ao de nervuras transversais ao eixo da

    viga, (Queiroz, 2001).

    Estados limites ltimos para Construo no Escorada

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Flecha excessiva

    A soma da flecha do perfil de ao, pa, isolado sujeito carga

    permanente nominal aplicada antes da cura, com a flecha da viga

    mista, vm, sujeita combinao rara de aes aplicadas aps a cura

    no deve excederL/350, sendoL o vo da viga. Alm disso, a parcela

    vm no deve exceder 15 mm quando houver paredes de alvenaria

    sobre ou sob o piso analisado.

    Estados limites de servio

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Vibraes excessivas

    A ABNT NBR 8800:2008 apresenta uma recomendao prtica que

    nem sempre adequada. Consiste na aplicao de limites para o

    deslocamento das vigas de piso, conforme a seguir:

    20 mm para pisos sujeitos atividades de caminhada apenas, 9 mm para pisos sujeitos atividades rtmicas (dana ou

    ginstica) ou prticas de esportes pouco repetitivas,

    5mm para os pisos acima citados, porm com prticas deesportes muito repetitivas.

    Estados limites de servio

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Conectores de cisalhamento

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    A resistncia dos conectores normalmente analisada por meio de

    ensaios tipo push out cujo esquema est apresentado abaixo. As mesas

    de um pequeno perfil I de ao so conectadas a duas lajes de concreto

    tambm pequenas. As lajes so colocadas em cima de uma chapa da

    mquina de ensaio de compresso e a carga aplicada na extremidade

    superior do perfil de ao. O deslizamento entre o perfil de ao e as duas

    lajes medido em muitos pontos.O deslizamento mdio

    plotado versus a carga

    em um pino com

    cabea, onde pode ser

    determinada a carga de

    falha do conector.

    Conectores de cisalhamento

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Ensaios de push out necessitam ser feitos para um intervalo de

    resistncia do concreto, pois a resistncia do concreto influencia o modo

    de falha bem como a carga de falha. Outra propriedade que pode ser

    obtida deste tipo de ensaio a capacidade de deslizamento, u.

    Segundo o EN 1994-1-1, u o mximo deslizamento no nvel de carga

    PRk, normalmente no intervalo de falha da curva carga versus

    deslizamento.

    Conectores de cisalhamento

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    De acordo com o EN 1994-1-1, um conector pode ser considerado dtil,

    se u > 6 mm.

    Os conectores rgidos apresentam ruptura frgil, isto , no apresenta

    patamar de escoamento, enquanto os conectores flexveis apresentam

    este patamar e consequentemente apresenta ruptura dctil.

    O uso de conectores flexveis conduz a um projeto mais simples.

    Conectores de cisalhamento

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    A distribuio das tenses cisalhantes em uma viga biapoiada

    prxima ao modelo de fora cortante para este tipo de viga.

    Isto , esforo mximo nos apoios variando lineramente e esforo nulo

    no meio do vo.

    Com a capacidade de deformao dos conectores flexveis antes da

    ruptura possvel considerar uma redistribuio das tenses do

    conector mais solicitado (prximo ao apoio) ao menos solicitado (no

    meio do vo). Pode-se ento projetar o conector e seu espaamento

    constantes ao longo do vo

    Conectores de cisalhamento

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    No caso da anlise elstica em que todos os componentes da viga

    mista estejam trabalhando sob tenses elsticas, conveniente

    que o espaamento entre conectores seja diferenciado ao longo da

    viga, concentrando-os nos apoios e nas regies de carga

    concentrada.

    Nos casos possveis de anlise rgido-plstica, em vigas mistas

    submetidas aes uniformemente distribudas, pode-se

    considerar espaamento constante entre conectores, desde que

    estes sejam dcteis, isto sejam capazes de retribuir as tenses.

    A NBR 8800 (2008) s trata de conectores dcteis, tipo pino com

    cabea e perfil U laminado ou formado a frio

    Conectores de cisalhamento

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    No caso de conectores dcteis, quando a resistncia mxima atingida,

    ocorre a deformao e a transferncia do esforo para o conector

    vizinho, e assim por diante dos apoios para o meio do vo, admitindo-se

    plastificao total dos conectores. Desta maneira, pode-se projetar o

    conector e seu espaamento constantes ao longo de todo o vo.

    Conectores de cisalhamento

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Conector tipo pino com cabea

    Desenvolvido na dcada de 40, consiste de um pino especialmente projetado

    para funcionar como um eletrodo de solda por arco eltrico e ao mesmo tempo,

    aps a soldagem, como conector de cisalhamento, possuindo uma cabea com

    dimenses padronizadas para cada dimetro

    Na prtica, apenas o dimetro de 19 mm utilizado em estruturas. Sero

    considerados apenas os conectores dutis, ou seja, aqueles cujo comprimento

    seja superior a quatro vezes o dimetro, portanto, igual ou superior a 76 mm.

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    Conector tipo pino com cabea

    O ao utilizado na fabricao dos pinos o ASTM A-108 grau 1020. Deve-se

    especific-lo para ser produzido com resistncia trao mnima de 415 MPa e

    limite de escoamento no inferior a 345 MPa.

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Resistncia de um Conector tipo pino com cabea

    =

    )2.(

    )1.(21

    EqfARR

    EqEfA

    Q

    cs

    ucscspg

    cs

    cckcs

    Rd

    Acs = rea do conector

    Ec = mdulo de elasticidade do concreto

    fck= resistncia caracterstica do concreto

    Os conectores tipo pino com cabea podem alcanar sua mxima carga quando o

    concreto ao seu redor falha, ou, se o concreto for mais resistente, quando o corpo do

    conector falha por cisalhamento. Portanto, a resistnciaQRd de um pino com cabea

    deve ser tomada como o menor entre os valores obtidos pelas Eqs. (1) e (2)

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    Resistncia de um Conector tipo pino com cabea

    =

    )2.(

    )1.(2

    1

    EqfARR

    EqEfA

    Q

    cs

    ucscspg

    cs

    cckcs

    Rd

    fucs = resistncia ruptura do ao do conector

    Rg = coeficiente para considerao do efeito de atuao de grupos de conectores

    Rp = coeficiente para considerao da posio do conector

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Conector tipo pino com cabeaO comportamento de conectores colocados dentro de nervuras das frmas de

    ao muito mais complexo que o dos colocados em lajes macias, sendo

    influenciado por diversos fatores. Esses fatores podem provocar uma reduo

    da resistncia nominal dos conectores, da a necessidade de incorporao dos

    coeficientesRp eRg na segunda frmula

    Deve-se tomar para o coeficienteRg os seguintes valores:

    a) 1,00, para um conector soldado em uma nervura de frma de ao perpendicular ao perfil de

    ao; para qualquer nmero de conectores em uma linha soldados diretamente no perfil de

    ao; para qualquer nmero de conectores em uma linha soldados atravs de uma frma de

    ao em uma nervura paralela ao perfil de ao e com relaobf/hf igual ou superior a 1,5;

    Resistncia de um Conector tipo pino com cabea

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    Conector tipo pino com cabea

    b) 0,85, para dois conectores soldados em uma nervura de frma de ao perpendicular ao

    perfil de ao; para qualquer nmero de conectores soldados atravs de uma frma de ao

    em uma nervura paralela ao perfil de ao e com relaobf/hfinferior a 1,5.

    c) 0,7, para trs ou mais conectores soldados em uma nervura de frma de ao

    perpendicular ao perfil de ao.

    Resistncia de um Conector tipo pino com cabea

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Conector tipo pino com cabea

    Rp deve ter os seguintes valores :

    -1,00 para conectores soldados diretamente no perfil de ao; havendo nervura

    paralelas ao perfil, pelo menos 50% da mesa deve ter contato com concreto;

    -0,75 para conectores soldados em laje mista com nervuras perpendicularesao perfil e . Para conectores soldados em uma forma com

    nervuras paralelas ao perfil;

    - 0,60 para conectores soldados em laje mista com nervuras perpendiculares

    ao perfil e

    mmemh 50

    .50mmemh

    Resistncia de um Conector tipo pino com cabea

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    Conector tipo pino com cabea

    Resistncia de um Conector tipo pino com cabea

    Rg Rp

    Laje Macia - 1,0 1,0

    Laje Mista com nervuras

    orientadas paralelamente

    1,0 0,75

    0,85 0,75

    Laje Mista com Nervuras

    orientadas

    perpendicularmente (nmero

    de conectores ocupando a

    mesma nervura)

    1 1,0 0,6*

    2 0,85 0,6*

    3 ou mais 0,7 0,6*

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Resistncia de um conector tipo pino com cabea

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Resistncia de um conector tipo pino com cabea

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Resistncia de um conector tipo pino com cabea

    Estudos feitos nos EUA mostram que a resistncia esttica total de um pino

    com cabea pode ser desenvolvida se a relao d/t (dimetro do

    conector/espessura da chapa a qual forem soldados) for menor que 2,7,

    entretanto, o EN 1994-1-1 utiliza o limite de 2,5. Essa regra impede o uso de

    pinos com cabea como conexo de cisalhamento em lajes mistas. Ensaios com

    cargas repetitivas mostraram que para a mesa sujeita a tenso de trao

    alternadas,d/tno pode ser superior a 1,5.

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Disposies para o uso de lajes mistas em vigas mistas

    AlturahFdas nervuras da frma de ao igual ou inferior a 75 mm;

    Largura mdiabFda msula ou da nervura situada sobre o perfil de ao deve ser igualou superior a 50 mm. Para efeito de clculo, essa largura no pode ser tomada maior

    que a largura livre mnima no nvel do topo da frma;

    Os conectores podem ser soldados ao perfil de ao atravs da frma ou diretamente,fazendo-se furos na frma; no caso de solda atravs da frma so necessrios cuidados

    especiais para garantir a fuso completa do conector com o perfil, quando a espessura

    da frma for maior que 1,5 mm para frma simples e 1,2 mm no caso de uma frma

    superposta outra, ou ainda quando a soma das espessuras das camadas de

    galvanizao corresponder a uma massa maior que 385 g/m

    2

    ;

    Projeo dos conectores acima do topo da frma, depois de instalados, igual ousuperior a 40 mm;

    Cobrimento de concreto acima do topo da frma de ao igual ou superior a 50 mm.

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Disposies para o uso de lajes mistas em vigas mistas

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Conector perfil U laminado

    ( )

    cs

    cckcswcsfcs

    Rd

    EfLttQ

    5,03,0 +=

    tfcs = espessura da mesa do conector

    twcs = espessura da alma do conector

    Lcs = comprimento do perfil U

    Resistncia de um Conector perfil U

    A fora resistente de clculo de um conector de cisalhamento em perfil U

    laminado, com altura da seo igual ou superior a 75 mm totalmente

    embutido em laje macia de concreto com face inferior plana e

    diretamente apoiada sobre a viga de ao, dada por:

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Conector perfil U formado a frioA fora resistente de clculo de um conector de cisalhamento em perfil U

    formado a frio deve ser determinada com a frmula anterior, tomando-se

    as espessuras da mesa e da alma iguais espessura da chapa do conector

    Resistncia de um Conector perfil U laminado

    ObservaoOs perfis U devem ser instalados com uma das mesas

    assentando sobre o perfil de ao e com o plano da almaperpendicular ao eixo longitudinal desse perfil

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Resistncia de um Conector perfil U laminado

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Espaamento mximoO espaamento mximo entre linhas de centro de conectores deve ser

    igual a oito vezes a espessura total da laje; esse espaamento tambm no

    pode ser superior a 915 mm no caso de lajes com frmas de ao

    incorporadas, com nervuras perpendiculares ao perfil de ao.

    Espaamento mnimoO espaamento mnimo entre linhas de centro de conectores tipo pinocom cabea deve ser igual a seis dimetros ao longo do vo da viga,

    podendo ser reduzido para quatro dimetros no caso da laje com frma

    de ao incorporada, e quatro dimetros na direo transversal ao vo da

    viga, e entre conectores em perfil U, a maior dimenso entre a altura e o

    comprimento do conector (Lcs).

    Disposies construtivas para os conectores

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Na superfcie de contato entre os dois materiais se desenvolve um esforohorizontal Fhd, que impede o deslizamento relativo e garante o trabalho em

    conjunto da viga de ao e da laje de concreto. Deve-se notar queFhd o esforo

    que atua entre a seo de momento mximo (onde o deslizamento nulo) e

    cada seo adjacente de momento nulo (onde o deslizamento relativo

    mximo).

    O valor do esforo cortante longitudinalFhd obtido supondo que a seo de

    momento mximo encontra-se totalmente plastificada, ou seja, com sua

    resistncia nominal esgotada.

    Fora atuante nos conectores

    Se a linha neutra plstica (LNP) situar-se na laje de concreto

    Fhd=Aafyd

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    O valor do esforo cortante longitudinal Fhd obtido supondo que a

    seo de momento mximo encontra-se totalmente plastificada, ou seja,

    com sua resistncia nominal esgotada.

    Fora atuante nos conectores

    Se a linha neutra plstica (LNP) situar-se na viga de ao

    Fhd= 0,85fcdb tc

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Verificao dos conectores cargas concentradas

    Nas regies de momento fletor positivo, o nmero de conectores

    necessrios entre qualquer seo com carga concentrada e a seo

    adjacente de momento nulo (ambas situadas do mesmo lado,

    relativamente seo de momento mximo) no pode ser inferior anP,

    dado por:

    onde:

    MP,Sd o momento fletor solicitante de clculo na seo da carga concentrada (inferior

    ao momento resistente de clculo mximo);

    Ma,Rd o momento fletor resistente de clculo da viga de ao isolada, para o estado-limite FLA;

    MSd o momento fletor solicitante de clculo mximo;

    n o nmero de conectores de cisalhamento a serem colocados entre a seo de

    momento fletor positivo solicitante de clculo mximo e a seo adjacente de momento

    nulo.

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Vantagens:

    A mesa comprimida travada pela laje e, supondo a alma do perfil

    compacta, a resistncia da viga no limitada por flambagem do

    perfil, global ou local;

    A alma fica sujeita a estados de tenses menos severos, torna-se maior

    a possibilidade de se executar furos;

    Os momentos fletores e esforos cortantes so estaticamente

    determinados e no so influenciados pela fissurao, retrao e def.

    lenta;

    A anlise estrutural e o dimensionamento so rpidos e simples;

    A fissurao do concreto menor, j que est sujeito a trao apenas

    nos apoios (devido a tendncia de continuidade). Os momentos

    transmitidos aos pilares so baixos ou quase nulos.

    Vigas mistas Biapoiadas

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Largura efetiva

    O sistema de piso com vigas mistas consiste essencialmente de uma srie

    de vigas T paralelas com mesa larga e delgada. A associao entre vigas

    e laje, por meio de conectores de cisalhamento, ocasiona uma

    transmisso de tenses

    de cisalhamento concentradas ao

    longo da conexo,

    Sendo esta responsvel pelo

    aumento de tensesnormais na laje naquela regio.

    Estas tenses diminuem

    gradativamente

    para ambos os lados

    Vigas mistas Biapoiadas

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Largura efetiva

    Para avaliar a rigidez efetiva das vigas de ao e determinar os valores das

    tenses mximas, continuando a utilizar as expresses da teoria de flexo

    geral, comum recorrer ao artifcio de considerar vigas mistas

    equivalentes, com banzos de largura reduzida.

    bbmx

    mdef

    =

    Vigas mistas Biapoiadas

  • 7/24/2019 2 Vigas Mistas Parte i (2)

    23/26

    23/10/2013

    23

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Largura efetiva

    A determinao real da distribuio das tenses normais na mesa de

    concreto seria muito laboriosa. Pesquisas baseadas na teoria da

    elasticidade mostraram que a relaobef/b muito complexa e depende

    da relao deb com o voL, do tipo de carregamento, das condies de

    contorno, da posio da seo ao longo do vo, entre outras variveis.

    Por isso, as normas fornecem expresses simplificadas para o clculo da

    largura efetiva.

    Vigas mistas Biapoiadas

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Largura efetiva NBR 8800 (2008)A largura efetiva da mesa de concreto, de cada lado da linha de centro da

    viga, deve ser igual ao menor dos seguintes valores:

    Vigas mistas Biapoiadas

    a) 1/8 do vo da viga mista,

    considerado entre linhas de

    centro dos apoios;b) metade da distncia entre a

    linha de centro da viga analisada

    e a linha de centro da viga

    adjacente;

    c) distncia da linha de centro da

    viga borda de uma laje em

    balano.

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    A presena da laje de concreto em contato com a mesa superior da viga

    impede que esta possa sofrer flambagem local ou FLT. Pode-se assumir

    que a mesa superior de vigas mistas biapoiadas compacta. Como a

    mesa inferior est tracionada, caso a alma tambm seja compacta, isto ,

    h/tw 3,76 (E/fy)1/2, o perfil todo compacto.

    Pode-se utilizar a distribuio plstica de tenses. Ensaios realizados

    em vigas mistas mostram que a capacidade real a momento de uma

    seo mista submetida a momento positivo pode ser calculada

    considerado-se que a seo de ao esteja totalmente escoada e a laje deconcreto esteja sob a tenso de 0,85fck.

    Vigas mistas Biapoiadas

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Interao total

    O momento fletor resistente determinado igualando-se as foras de

    trao e compresso na seo. Assumindo que a resistncia trao do

    concreto seja zero.

    Momento Fletor Resistente

    Viga Mista Biapoiada Compacta

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Interao total e linha neutra plstica na laje de concreto

    ydaccd fAtbf 85,0 ydaRd fAQ Cumpridas essas condies:

    abfC cdcd 85,0=

    ydaad fAT =

    ++=

    21

    athdTM cfadvmRd

    c

    cd

    ydat

    bffAa =

    85,0

    Momento Fletor Resistente

    Viga Mista Biapoiada Compacta

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Interao total e linha neutra plstica no perfil de ao

    ccdyda tbffA 85,0 ccdRd tbfQ 85,0Cumpridas essas condies:

    ccdcd tbfC 85,0=

    ( )cdydaad CfAC =

    2

    1

    adcdad CCT +=

    Momento Fletor Resistente

    Viga Mista Biapoiada Compacta

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    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Interao total e linha neutra plstica na mesa superior

    f

    ydaf

    adp t

    fA

    Cy =

    Condio: CadAaffyd

    ( )

    +++= tF

    ccdctadvmRd ydh

    tCyydCM2

    Momento Fletor Resistente

    Viga Mista Biapoiada Compacta

    Curso de Estruturas Mistas Ao e Concreto

    Interao total e linha neutra plstica na alma

    +=ydaw

    ydafad

    wfpfA

    fAC

    hty

    Condio: CadAaffyd

    ( )

    +++= tF

    ccdctadvmRd ydh

    tCyydCM

    2

    Momento Fletor Resistente

    Viga Mista Biapoiada Compacta