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2ª Série / E. Médio ARTES PROF. GÊNESIS QUESTÃO 01 Observe a obra abaixo. PICASSO, P. Guernica . Óleo sobre tela. 349 × 777 cm. Museu Reina Sofia, Espanha, 1937. O pintor espanhol Pablo Picasso (18811973), um dos mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos financeiros quanto históricos, criou a obra Guernica em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade basca de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA, de onde sairia apenas em 1981. Essa obra cubista apresenta elementos plásticos identificados pelo painel ideográfico, monocromático, que enfoca várias dimensões de um evento, renunciando à realidade, colocando-se em plano frontal ao es- pectador. horror da guerra de forma fotográfica, com o uso da perspectiva clássica, envolvendo o especta- dor nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano. uso das formas geométricas no mesmo plano, sem emoção e expressão, despreocupado com o volume, a perspectiva e a sensação escultóri- ca. esfacelamento dos objetos abordados na mes- ma narrativa, minimizando a dor humana a ser- viço da objetividade, observada pelo uso do cla- ro-escuro. uso de vários ícones que representam persona- gens fragmentados bidimensionalmente, de for- ma fotográfica livre de sentimentalismo. QUESTÃO 02 Em, 1924, os surrealistas lançaram um manifesto no qual anunciaram a força do inconsciente na criação de novas percepções. Valorizavam a ausência de lógica das experiências psíquicas e oníricas, pro- pondo novas experiências estéticas. Sobre o Surrealismo, é correto afirmar: Acredita que a liberação do psiquismo humano se dá por meio da sacralização da natureza. Baseia-se na razão, negando as oscilações do temperamento humano. Destaca que o fundamental, na arte, é o objeto visível em detrimento da emoção subjetiva do ar- tista. Concede mais valor ao livre jogo da imaginação individual e ao inconsciente do que à codificação dos ideais das sociedade ou da história. Busca limitar o psiquismo humano e suas mani- festações, transfigurando-os em geometria a fa- vor de uma nova ordem. QUESTÃO 03 Observe a imagem: MAGRITTE, R. A reprodução proibida. Óleo sobre tela, 81,3 x 65 cm. Museum Boijmans Van Buningen, Holanda, 1937. O Surrealismo configurou-se como uma das van- guardas artísticas europeias do início do século XX. René Magritte, pintor belga, apresenta elementos dessa vanguarda em suas produções. Um traço do Surrealismo presente nessa pintura é o(a) justaposição de elementos díspares, observada na imagem do homem no espelho. crítica ao passadismo, exposta na dupla imagem do homem olhando sempre para frente. construção de perspectiva, apresentada na so- breposição de planos visuais. processo de automatismo, indicado na repetição da imagem do homem. procedimento de colagem, identificado no refle- xo do livro no espelho.

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2ª Série / E. Médio

ARTES

PROF. GÊNESIS QUESTÃO 01

Observe a obra abaixo.

PICASSO, P. Guernica . Óleo sobre tela. 349 × 777 cm.

Museu Reina Sofia, Espanha, 1937.

O pintor espanhol Pablo Picasso (1881–1973), um dos mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos financeiros quanto históricos, criou a obra Guernica em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade basca de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA, de onde sairia apenas em 1981. Essa obra cubista apresenta elementos plásticos identificados pelo

painel ideográfico, monocromático, que enfoca várias dimensões de um evento, renunciando à realidade, colocando-se em plano frontal ao es-pectador.

horror da guerra de forma fotográfica, com o uso da perspectiva clássica, envolvendo o especta-dor nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano.

uso das formas geométricas no mesmo plano, sem emoção e expressão, despreocupado com o volume, a perspectiva e a sensação escultóri-ca.

esfacelamento dos objetos abordados na mes-ma narrativa, minimizando a dor humana a ser-viço da objetividade, observada pelo uso do cla-ro-escuro.

uso de vários ícones que representam persona-gens fragmentados bidimensionalmente, de for-ma fotográfica livre de sentimentalismo.

QUESTÃO 02

Em, 1924, os surrealistas lançaram um manifesto no qual anunciaram a força do inconsciente na criação de novas percepções. Valorizavam a ausência de lógica das experiências psíquicas e oníricas, pro-pondo novas experiências estéticas. Sobre o Surrealismo, é correto afirmar:

Acredita que a liberação do psiquismo humano se dá por meio da sacralização da natureza.

Baseia-se na razão, negando as oscilações do temperamento humano.

Destaca que o fundamental, na arte, é o objeto visível em detrimento da emoção subjetiva do ar-tista.

Concede mais valor ao livre jogo da imaginação individual e ao inconsciente do que à codificação dos ideais das sociedade ou da história.

Busca limitar o psiquismo humano e suas mani-festações, transfigurando-os em geometria a fa-vor de uma nova ordem.

QUESTÃO 03

Observe a imagem:

MAGRITTE, R. A reprodução proibida.

Óleo sobre tela, 81,3 x 65 cm. Museum Boijmans Van Buningen, Holanda, 1937.

O Surrealismo configurou-se como uma das van-guardas artísticas europeias do início do século XX. René Magritte, pintor belga, apresenta elementos dessa vanguarda em suas produções. Um traço do Surrealismo presente nessa pintura é o(a)

justaposição de elementos díspares, observada na imagem do homem no espelho.

crítica ao passadismo, exposta na dupla imagem do homem olhando sempre para frente.

construção de perspectiva, apresentada na so-breposição de planos visuais.

processo de automatismo, indicado na repetição da imagem do homem.

procedimento de colagem, identificado no refle-xo do livro no espelho.

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QUESTÃO 04

Assim escreveu o pintor dos “relógios moles” e das “girafas em chamas” em 1931. Esse artista excêntri-co deu apoio ao general Franco durante a Guerra Civil Espanhola e, por esse motivo, foi afastado do movimento surrealista por seu líder, André Breton. Dessa forma, Dali criou seu próprio estilo, baseado na interpretação dos sonhos e nos estudos de Sig-mund Freud, denominado “método de interpretação paranóico”. Esse método era constituído por textos visuais que demonstram imagens.

Do fantástico, impregnado de civismo pelo go-verno espanhol, em que a busca pela emoção e pela dramaticidade desenvolveram um estilo in-comparável.

Do onírico, que misturava sonho com realidade e o interagia refletindo a unidade entre o consci-ente e o inconsciente como um universo único ou pessoal.

Da linha inflexível da razão, dando vazão a uma forma de produção despojada no traço, na temá-tica e nas formas vinculadas ao real.

Do reflexo que, apesar do termo “paranóico”, possui sobriedade e elegância advindas de uma técnica de cores discretas e desenhos precio-sos.

Da expressão e intensidade entre o consciente e a liberdade, declarando o amor pela forma de conduzir o enredo histórico dos personagens re-tratados.

QUESTÃO 05

Assinale a alternativa que conceitua a arte surrealis-ta:

O desenho da figura humana passou a repre-sentar o poder burguês.

Abandona as estruturas que exigiam as formas definidas do objeto representado.

As representações absurdas e ilógicas, os con-juntos irreais foram privilegiados.

Valorizava as convenções e as cores matizadas ou saturadas

Tinha por intenção o estudo das técnicas de representação e dos métodos da pintura clássi-ca.

QUESTÃO 06

Sergipano de Japaratuba, foi um dos artistas con-temporâneos que viveu na fronteira entre a loucura e a genialidade. Suas obras apresentam diferentes materiais, linhas, objetos do cotidiano e inscrições feitas através de bordado. Analise a imagem abaixo e assinale a alternativa que contempla o artista e a obra referenciada.

Cildo Meireles- Desvio para o vermelho.

Arthur Bispo- Manto de Apresentação.

Hélio Oiticica- Parangolés.

Cildo Meireles- Missão missões.

Vik Muniz – Lixo extraordinário. QUESTÃO 07

Observe as imagens:

“Alguns trabalhos meus se aproximam do expressio-nismo. Quando se diz expressionismo, a referencia é o expressionismo alemão, a grande sala onde essa linguagem se tornou universalmente conhecida.”

Rubem Grilo em Gravura – Arte brasileira do século XX. Textos de Leon Kossovitch, Mayara Laudanna, Ricardo Resende; Apresentação Ricardo Ribenboim. São Paulo:

Cosac & Naify/ Itaú Cultural, 2000, p 84.

A afirmação do artista e a comparação das gravuras acima, nos permitem perceber

a mesma estética, as duas obras são gravuras, onde a figura humana aparece em primeiro pla-no e o fundo é uma composição caótica e abs-trata.

que a semelhança entre elas está em uma poé-tica individual onde o artista se desgarra do cole-tivo e cria imagens densas que prendem o olhar do observador.

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2ª Série / E. Médio

a relação entre elas está na composição caótica e na técnica, mas uma trata da expressão dos sentimentos do artista e a outra é uma represen-tação do cotidiano.

a ausência das cores, para destacar as linhas fortemente marcadas nas composições, dessa forma são construídas obras de grande impacto emocional.

que a figura humana não apresenta linhas reais, mas demonstra a emoção dos artistas. As linhas próprias e a ausência de cores são característi-cas do expressionismo.

QUESTÃO 08

“(…) o artista sintonizado com seu mundo interior e atento à dinâmica do processo pictórico em si preza, acima de tudo, a liberdade de expressão (...) Analise a seguinte definição: “Qualquer meio em que são criados símbolos percebidos na sua maioria pela visão”. Essa descrição pode ser compreendida como:

Linguagem visual

Linguagem cênica

Linguagem musical

Língua portuguesa

Linguagem de computadores QUESTÃO 09

Olhando para esta tela do pintor brasileiro, Candido Portinari, "Família de Retirantes", de 1944, pode-se estabelecer relações com:

as ideias integralistas dos nacionalistas.

a doutrina social da hierarquia da Igreja católica.

a propaganda oficial da política de Vargas.

a desesperança típica do pós-guerra.

a postura de engajamento e crítica social.

QUESTÃO 10

Ler significa interpretar, entender o que está posto em um texto. Em arte trata-se da leitura do não ver-bal. Quando é uma leitura de imagem deve-se:

Apontar na imagem ou na obra o que é certo e errado em arte.

Considerar que ler imagens não é algo objetivo, portanto não deve ser realizado em sala de aula.

Buscar ligações conceituais e perceptivas com autonomia, relacionando diferentes produções, incluindo as próprias possibilitando ampliar signi-ficados.

Considerar que na formação cultural e escolar a leitura de imagens deve ser ditada.

Ter clareza de que não há leitura de imagem.

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BIOLOGIA

PROF. FABRÍCIO / MARCUS PAULO QUESTÃO 01

Estima-se que haja atualmente no mundo 40 milhões de pessoas infectadas pelo HIV (o vírus que causa a AIDS), sendo que as taxas de novas infecções conti-nuam crescendo, principalmente na África, Ásia e Rússia. Nesse cenário de pandemia, uma vacina contra o HIV teria imenso impacto, pois salvaria mi-lhões de vidas. Certamente seria um marco na histó-ria planetária e também uma esperança para as po-pulações carentes de tratamento antiviral e de a-companhamento médico.

TANURI, A.; FERREIRA JUNIOR, O. C. Vacina contra Aids: desafios e esperanças.

Ciência Hoje (44) 26, 2009 (adaptado).

Uma vacina eficiente contra o HIV deveria

produzir antígenos capazes de se ligarem ao vírus, impedindo que este ataque os linfócitos.

alterar o genoma do organismo portador, indu-zindo a síntese de enzimas protetoras.

induzir o sistema imune, protegendo o nosso organismo da contaminação viral.

ser amplamente aplicada em animais, agindo nestes que são os principais vetores do vírus.

estimular a imunidade, minimizando a transmis-são do vírus por gotículas de saliva.

QUESTÃO 02

Em outubro de 2015, uma paulistana passava por um momento de extrema tensão. Com o estresse, a sua imunidade baixou e um quadro de herpes-zóster se desenvolveu. Apenas na segunda consulta ela recebeu o diagnóstico e o tratamento adequado, pois na primeira foi receitada uma pomada para herpes simples, de modo que os sintomas se intensificaram, a dor se tornou insuportável e as bolhas aumentaram e começaram a estourar. Embora tenham nomes semelhantes, herpes e herpes-zóster são doenças totalmente distintas. A primeira é provocada pelo HSV (do inglês, Herpes simplex virus), enquanto que a segunda é resultado da reativação da infecção latente do VZV (do inglês, Varicellazoster virus), o mesmo vírus responsável pelo desenvolvimento da doença conhecida como catapora. Segundo Maisa-Kairalla, presidente da Sociedade Brasileira de Geri-atria e Gerontologia, herpes-zóster é mais comum após os 50 anos de idade, mas o estresse vem mu-dando o perfil daqueles afetados pela infecção e fazendo a doença aparecer cada vez mais cedo.

Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-42333161>. [Adaptado]. Acesso

em: 18 ago. 2018.

Após o professor de Biologia ler o texto, um debate em sala de aula fez quatro alunos discorrerem co-mentários sobre os vírus.

Paulo: O vírus do herpes simples pode perma-necer no estado inativo e se manifestar sob de-terminadas condições fisiológicas, mas o vírus do herpes-zóster não.

Fábio: Nem todos os vírus são parasitas; os bacteriófagos, por exemplo, são comensais de bactérias, enquanto que os micófagos são mu-tualistas de fungos.

Joana: Herpes, catapora, malária, dengue, poli-omielite, raiva, hanseníase, tétano, cólera e tu-berculose são doenças causadas por vírus, por-tanto são viroses.

Flavia: Os retrovírus possuem nas suas células a enzima transcriptase reversa e a molécula de DNA como material genético, podendo modificá-lo em RNA.

Pedro: Alguns vírus possuem, além do capsí-deo e do material genético (DNA ou RNA), uma membrana derivada da célula hospedeira, são os envelopados.

O aluno que fez a melhor observação sobre estes seres acelulares foi

Paulo.

Fábio.

Joana.

Flavia.

Pedro. QUESTÃO 03

A profilaxia pré-exposição (PrEP) ao vírus HIV é um tratamento que consiste no consumo diário do antir-retroviral Truvada® e tem como público-alvo pessoas com maior vulnerabilidade a adquirir o vírus. Segun-do o Ministério da Saúde, o uso correto do medica-mento reduz o risco de infecção por HIV em mais de 90%. Esse uso, porém, não barra a entrada do vírus no organismo, apenas bloqueia a ação da enzima transcriptase reversa.

(https://g1.globo.com. Adaptado.)

O tratamento com Truvada®

age profilaticamente ao combater o agente transmissor da AIDS.

evita que a célula infectada produza moléculas de DNA viral.

dispensa o uso de métodos contraceptivos de barreira.

impede a entrada do vírus em células humanas de defesa.

pode ser eficaz contra outros vírus constituídos por DNA.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 04

O uso prolongado de lentes de contato, sobretudo durante a noite, aliado a condições precárias de higi-ene representam fatores de risco para o aparecimen-to de uma infecção denominada ceratite microbiana, que causa ulceração inflamatória da córnea. Para interromper o processo da doença, é necessário tratamento antibiótico. De modo geral, os fatores de risco provocam a diminuição da oxigenação cornea-na e determinam mudanças no seu metabolismo, de um estado aeróbico para anaeróbico. Como decor-rência, observa-se a diminuição no número e na velocidade de mitoses do epitélio, o que predispõe ao aparecimento de defeitos epiteliais e à invasão bacteriana.

CRESTA. F. Lente de contato e infecção ocular. Revista Sinopse de Oftalmologia. São

Paulo: Moreira Jr., v, n.04, 04. 2002 (adaptado).

A instalação das bactérias e o avanço do processo infeccioso na córnea estão relacionados a algumas características gerais desses microrganismos, tais como sua / seu

grande capacidade de adaptação, considerando as constantes mudanças no ambiente em que se reproduzem e o processo aeróbico como a melhor opção desses microrganismos para a ob-tenção de energia.

elevada predisposição em sofrer mutações, au-mentando a probabilidade do aparecimento de formas resistentes e o processo anaeróbico da fermentação como a principal via de obtenção de energia.

diversidade morfológica entre as bactérias, ele-vando a variedade de tipos de agentes infeccio-sos e a nutrição heterotrófica, como forma de esses microrganismos obterem matéria-prima e energia.

alto poder de reprodução, originando milhares de descendentes geneticamente idênticos entre si e a diversidade metabólica, considerando pro-cessos aeróbicos e anaeróbicos para a obten-ção de energia.

excessivo poder de multiplicação, aumentando a variabilidade genética dos milhares de indiví-duos e a nutrição heterotrófica, como única for-ma de obtenção de matéria-prima e energia desses microrganismos.

QUESTÃO 05 Medidas de saneamento básico são fundamentais no processo de promoção de saúde e qualidade de vida da população. Muitas vezes, a falta de saneamento está relacionada com o aparecimento de várias do-enças. Nesse contexto, um paciente dá entrada em um pronto atendimento relatando que há 30 dias teve contato com águas de enchente. Ainda informa que nesta localidade não há rede de esgoto e drena-gem de águas pluviais e que a coleta de lixo é ina-

dequada. Ele apresenta os seguintes sintomas: fe-bre, dor de cabeça e dores musculares.

Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2012 (adaptado).

Relacionando os sintomas apresentados com as condições sanitárias da localidade, há indicações de que o paciente apresenta um caso de

leptospirose.

botulismo.

tuberculose.

difteria.

meningite meningocócica. QUESTÃO 06 Suponha que uma doença desconhecida esteja di-zimando um rebanho bovino de uma cidade e alguns veterinários tenham conseguido isolar o agente cau-sador da doença, verificando que se trata de um ser unicelular, com DNA circular e sem organelas mem-branosas. Para combater a doença, os veterinários devem ad-ministrar, nos bovinos contaminados,

vacinas.

antivirais.

fungicidas.

vermífugos.

antibióticos. QUESTÃO 07

Os protozoários da imagem apresentam estruturas usadas para sua diferenciação em mastigóforos (A), cilióforos (B) e rizópodes (C), são elas a

presença de vacúolos, existindo um (A), dois (B) e três (C) nestes espécimes.

maneira de locomoção, por flagelos (A), cílios (B) e até pseudópodes (C).

existência de ribossomos, presentes em todos os representantes (A, B e C).

quantidade de núcleos, sendo três (A), dois (B) e um (C) nestes organismos.

forma de nutrição, achando-se autótrofa (A), heterótrofa (B) e mixotrófica (C).

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QUESTÃO 08 A toxoplasmose é uma infecção causada pelo Toxo-plasma Gondii, encontrado nas fezes de gatos e outros felinos, que pode se hospedar em humanos e outros animais. É causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados e pode ser passada da mãe para o feto podendo gerar sequelas irreversíveis e até a morte do mesmo. Esta doença tem um agente etiológico com caracte-rísticas semelhantes ao da malária, principalmente o(a)

uso de transmissores semelhantes.

nutrição do tipo autótrofa quimiossintetizante.

homem como único hospedeiro definitivo.

ausência de estruturas para locomoção.

capacidade de contaminação por via placentária. QUESTÃO 09 A doença de Chagas afeta mais de oito milhões de brasileiros, sendo comum em áreas rurais. É uma doença causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e transmitida por insetos conhecidos como barbeiros ou chupanças. lgumas formas de possível contaminação desta pro-tozoose seriam por

ingestão de alimentos contaminados, como o açaí, e por coçar a área lesionada com as fezes do barbeiro.

picada do barbeiro contaminado e por nadar em local poluído pela presença das fezes de um hospedeiro.

ausência de higiene e por contato com gotículas de saliva de um animal contaminado.

consumo de carnes de animais silvestres con-taminados e por falta de saneamento básico.

contato direto com animais domésticos contami-nados e por compartilhamento de cigarros entre usuários.

QUESTÃO 10 Certas espécies de algas são capazes de absorver rapidamente compostos inorgânicos presentes na água, acumulando-os durante seu crescimento. Essa capacidade fez com que se pensasse em usá-las como biofiltros para a limpeza de ambientes aquáti-cos contaminados, removendo, por exemplo, nitro-gênio e fósforo de resíduos orgânicos e metais pe-sados provenientes de rejeitos industriais lançados nas águas. Na técnica do cultivo integrado, animais e algas crescem de forma associada, promovendo um maior equilíbrio ecológico.

SORIANO, E. M. Filtros vivos para limpar a água. Revista Ciência Hoje. V. 37, n° 219,

2005 (adaptado).

A utilização da técnica do cultivo integrado de ani-mais e algas representa uma proposta favorável a

um ecossistema mais equilibrado porque as algas usam os resíduos nitrogenados provenientes do metabolismo dos animais e as algas, durante a sín-tese de compostos orgânicos, liberam oxigênio para o ambiente. Desta forma as algas agem como

decompositores, reciclando os compostos orgâ-nicos em inorgânicos.

produtores de matéria bruta, agindo na constru-ção de novas cadeias alimentares.

fixadores de carbono, renovando com a fotossín-tese o nível de O2 atmosférico.

parasitas, levando a morte descontrolada dos animais associados as mesmas.

consumidores, controlando a quantidade do zooplâncton no meio aquático.

QUESTÃO 11 O mosquito do gênero Lutzomya é o transmissor de dois tipos de parasitoses onde uma ataca a nossa pele e áreas com cartilagens, como o nariz e a ore-lha, enquanto que a mais agressiva ataca órgãos viscerais, podendo levar a morte caso não tratada. Os agentes etiológicos dessas doenças são do gê-nero

Leishmania e originam leishmaniose.

Entamoeba e provocam amebíase.

Trichomonas e causam elefantíase.

Trypanossoma e geram doença de chagas.

Plasmodium e promovem malária. QUESTÃO 12 A sombra do cedro vem se encostar no cocho. Primo Ribeiro levantou os ombros; começa a tremer. Com muito atraso. Mas ele tem no baço duas colmeias de bichinhos maldosos, que não se misturam, soltando enxames no sangue em dias alternados. E assim nunca precisa de passar um dia sem tremer.

ROSA, J. G. Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

O texto de João Guimarães Rosa descreve as mani-festações das crises paroxísticas da malária em seu personagem. Essas se caracterizam por febre alta, calafrios, sudorese intensa e tremores, com interva-los de 48 h ou 72 h, dependendo da espécie de Plasmodium. Essas crises periódicas ocorrem em razão da

liberação de merozoítos dos hepatócitos para a corrente sanguínea.

invasão das hemácias por merozoítos com ma-turação até a forma esquizonte.

reprodução assexuada dos esporozoítos no fígado do indivíduo infectado.

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2ª Série / E. Médio

destruição das hemácias, liberando merozoítos e substâncias como as hemozoínas

formação de gametócitos dentro das hemácias, ocorrendo fecundação no homem.

QUESTÃO 13 A frieira, o pano branco e o sapinho são doenças provocadas por proliferação de parasitas pluricelula-res filamentosos que podem se multiplicar em nossa pele e mucosa oral por produção de esporos e devi-do a condições favoráveis, como calor, umidade, baixa imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por longo prazo. Pode-se dizer que os agentes causadores destas doenças são organismos

fotossintetizantes com bastante clorofila em suas células.

quimiossintetizantes com micélio vegetativo para reprodução.

heterótrofos por absorção com hifas septadas ou cenocíticas.

heterótrofos por ingestão com pseudohifas por brotamento.

mixotróficos com ausência de parede celular de quitina.

QUESTÃO 14

Na imagem temos duas espécies diferentes de seres vivos onde a planta fornece para os fungos compos-tos orgânicos da seiva elaborada, enquanto que as hifas dos fungos

indicam se a quantidade de poluentes no solo intoxica as folhas.

predam larvas de vermes que poderiam matar o vegetal.

parasitam bactérias e outros seres capazes de destruírem a planta.

decompõem as raízes mortas para o crescimen-to de novas raízes.

melhoram a capacidade de absorção de água e minerais pelas raízes.

QUESTÃO 15 A tabela a seguir foi construída com algumas carac-terísticas capazes de identificar filos de animais.

Os animais que apresentam, consecutivamente, as características A-1; B-1; C-1; D-1; E-1 e A-2; B-2; C-1; D-3; E-2, são os

Celenterados e Artrópodes.

Poríferos e Cnidários.

Anelídeos e Platelmintos.

Equinodermas e Nematódeos.

Espongiários e Equinodermas. QUESTÃO 16 A classificação atual dos seres vivos considera as semelhanças anatômicas, a composição química e estrutura genética. Assim, o nome de cada espécie deve ser constituído por duas palavras: a primeira designando o gênero; e a segunda, a espécie. No Brasil, existem cerca de 118 espécies de primatas, sendo considerado o país com o maior número de espécies. A Amazônia é o bioma com a maior diver-sidade, onde é possível se encontrar três delas: A-louattabelzebul, AtelesbelzebutheAtelespaniscus. Com base nessas considerações e nos princípios que regem essa classificação,

Alouattabelzebul e Atelesbelzebuth possuem o maior grau de parentesco que entre Atelespa-niscus e Atelesbelzebuth.

Atelespaniscus e Atelesbelzebuth são espécies com grau de parentesco no nível de gênero.

Alouattabelzebul e Atelesbelzebuth são espécies com grau de parentesco no nível de espécie.

Atelespaniscus e Atelesbelzebuth possuem o mesmo gênero, mas são de famílias diferentes.

Alouattabelzebul e Atelesbelzebuth, apesar de gêneros diferentes, pertencem à mesma espé-cie.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 17 “Há quatro espécies de girafa – não uma, como se acreditava” “A ciência reconhecia até hoje a existência de uma única espécie de girafa, dividida em diversas subes-pécies mais ou menos iguais. Mas um grupo de cien-tistas da Alemanha realizou a maior análise genética feita até hoje sobre o animal e concluiu que existe não uma, mas quatro espécies de girafa no mundo. Assim, o cruzamento entre as quatro não gera des-cendentes férteis, o que pode estar contribuindo para o declínio da população desses animais na natureza. Duas das espécies já nascem ameaçadas de extin-ção”.

(Modificado de Veja, Ciência: http://veja.abril.com.br/ciencia/ha-quatro-especies-de-

girafa-nao-uma-como-se-acreditava/).

Assim sendo, sabe-se que dentro de uma definição clássica o táxon em destaque na matéria acima pode ser definido como

conjunto de populações de diversas espécies que habitam uma mesma região num determi-nado período.

lugar específico onde uma espécie pode ser encontrada dentro do ecossistema.

conjunto de indivíduos semelhantes (estrutural-mente, funcionalmente e bioquimicamente) que se reproduzem naturalmente, originando des-cendentes férteis.

conjunto de indivíduos de mesma espécie que vivem numa mesma área em um determinado período.

Conjunto de indivíduos diferentes (estrutural-mente, funcionalmente e bioquimicamente) que se reproduzem naturalmente ou não, podendo originar descentes estéreis.

QUESTÃO 18 Leia o texto para responder à questão. Nas florestas tropicais da América Central e da Amé-rica do Sul, vivem várias espécies aparentadas de sapos coloridos popularmente conhecidos por sapi-nhos-ponta-de-flexa. A espécie Phyllobatesterribilis é considerada o vertebrado mais venenoso do Planeta e possui a seguinte classificação taxonômica: Anima-lia, Chordata, Amphibia, Anura, Neobatrachia, Den-drobatidae, Phyllobates. Texto Modificado de Bio, Sonia Lopes, 2008.

Sobre a classificação taxonômica da espécie men-cionada no texto,

Chordata é a família à qual pertence a espécie.

Phyllobates é a ordem da espécie.

Dendrobatidae é a família da espécie.

Terribilis é o gênero da espécie em questão.

Anura é a classe a qual pertence a espécie

QUESTÃO 19 O quadro abaixo mostra algumas características que podem ou não estar presentes nos grupos vegetais. O sinal indica presença da característica e o sinal ausência da característica. Assim,

QUESTÃO 20 O gênero Sphagnum (Anthocerophyta) possui espé-cies que são comumente chamadas musgos de tur-feira e possuem grande importância ecológica por formarem a turfa, que cobre da superfície terrestre do planeta. Na primeira guerra mundial foram muito utilizados na limpeza de ferimentos, por absorverem até 20 vezes seu peso em água e pela presença de metabólitos bactericidas em sua constituição. Sobre musgos de turfeira,

os musgos podem ocorrer em diferentes habi-tats, incluindo o ambiente marinho e terrestre.

possuem ciclo de vida com alternância de gera-ções haploide e diploide, com fase haploide per-sistente.

são considerados avasculares, por possuírem esporófito efêmero e dependente.

são formados por três sistemas de tecidos, no sistema fundamental encontra-se o parênquima.

o esporófito libera as sementes pela abertura da cápsula, após o opérculo ser eliminado.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 21 O projeto Flora do Brasil 2020 tem como objetivo fazer a divulgação de descrições, chaves de identifi-cação e ilustrações para todas as espécies de plan-tas, algas e fungos conhecidos no país. A tabela abaixo mostra a distribuição das espécies nativas reconhecidas até o momento.

De acordo com a tabela, o número de espécies nati-vas brasileiras do reino Plantae, reconhecidas até o momento, portadoras de vasos condutores de seiva é

32.813

32.843

34.120

35.646

39.831

QUESTÃO 22 Observe e analise a figura abaixo:

A planta acima possui vasos condutores de seiva, soros, raiz, caule, folha e se desenvolve em ambien-tes com umidade. Certamente, trata-se de um(a)

Angiosperma

Briófita

Gimnosperma

Pteridófita

Líquen

QUESTÃO 23 A garantia da polinização de espécies vegetais nati-vas é essencial para a manutenção do equilíbrio ecológico dos ecossistemas naturais, uma vez que, a partir da polinização, as sementes se desenvolvem nas estruturas reprodutivas dos vegetais. A gimnosperma Araucariaangustifolia é bastante abundante nos ecossistemas da região da Serra da Mantiqueira, e sua reprodução ocorre em função do transporte de grãos de pólen entre estróbilos mascu-linos

e estróbilos femininos de uma mesma árvore, realizado por insetos e pássaros.

de uma árvore e estróbilos femininos de outra árvore, realizado pelo vento.

e estróbilos femininos (hermafroditas) de árvores diferentes, realizado pelos insetos.

e estróbilos femininos (hermafroditas) de uma mesma árvore, realizado por morcegos e pássa-ros.

e estróbilos femininos (hermafroditas) de árvores diferentes, realizado pelo vento e pelos animais.

QUESTÃO 24 Observe a imagem a seguir:

Esta é a flor feminina pertencente à espécie Staun-toniahexaphylla. Essa planta apresenta pés com flores femininas e pés com flores masculinas. Possui flores com pétalas brancas tingidas de violeta e um aroma adocicado. As flores femininas exibem três pistilos, as masculinas têm seis estames unidos. Com base no texto, na imagem e em seus conheci-mentos, esta planta poderia ser classificada como

monocotiledônea.

monoica.

dioica.

trioica.

estaminada.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 25 Normalmente, quando ganhamos ou compramos flores, costumamos colocá-las dentro de um jarro com água, para que permaneçam bonitas por mais tempo.Porém, muitas vezes, elas acabam murchan-do e perdendo suas pétalas. Para se evitar isso, é aconselhável que se faça um novo corte, preferenci-almente dentro d’água ou com uma mínima exposi-ção ao ar, até submergi-la novamente no recipiente. Tal conduta permite que

as células estomáticas voltem à turgidez para que os estômatos possam permanecer abertos e assim restabelecer o fluxo de água do jarro para as partes superiores do vegetal.

o ar presente no floema seja empurrado por capilaridade e expulso pelo estômato.

a água presente no xilema entre em contato com a água do jarro, restabelecendo a coesão entre as moléculas e formando uma nova coluna de água.

se eliminem fungos e bactérias que colonizaram as células mortas, restabelecendo o metabolis-mo celular.

se restabeleça a pressão positiva e o transporte de sais ativos para o interior do xilema.

QUESTÃO 26 Há mais de 300 anos, o cientista italiano Marcello Malpighi realizou um experimento no qual ele retirou um anel de casca do tronco de uma árvore. Com o passar do tempo, a casca intumesceu na região aci-ma do corte

O intumescimento observado foi causado pelo acú-mulo de

solutos orgânicos que não puderam ser trans-portados pelo floema rompido.

solutos inorgânicos nos vasos lenhosos acima do anel removido.

seiva bruta nos vasos condutores removidos junto com o anel de casca.

produtos da fotossíntese no xilema que foi parti-do com o corte na casca.

substâncias que não puderam ser usadas no processo fotossintético.

QUESTÃO 27 A figura abaixo ilustra o movimento da seiva xilêmica em uma planta.

Mesmo que essa planta viesse a sofrer ação contí-nua do vento e sua copa crescesse voltada para baixo, essa seiva continuaria naturalmente seu per-curso. O que garante o transporte dessa seiva é a

gutação.

gravidade.

respiração.

fotossíntese.

transpiração. QUESTÃO 28 Alimentos como a mandioca, a batata e o arroz ar-mazenam grande quantidade de amido no parên-quima amilífero. Já o parênquima clorofiliano é res-ponsável pela síntese de glicose. Tendo em vista que as porções amilíferas e clorofili-anas dos vegetais estão situadas em órgãos diferen-tes nos vegetais, o acúmulo do amido depende

do transporte de minerais pelo xilema, seguido da síntese de monossacarídeos e polimerização nos próprios órgãos armazenadores.

da polimerização de monossacarídeos nos ór-gãos produtores, seguida do transporte pelo flo-ema até os órgãos armazenadores.

da síntese e polimerização de monossacarídeos nos órgãos produtores, seguidas do transporte pelo xilema até os órgãos armazenadores.

da síntese de monossacarídeos pelos órgãos produtores, seguida do transporte pelo floema para polimerização nos órgãos armazenadores.

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2ª Série / E. Médio

do transporte de monossacarídeos pelo floema, seguido do transporte de minerais pelo xilema, para polimerização nos tecidos produtores.

QUESTÃO 29 Os manguezais são considerados um ecossistema costeiro de transição, pois são terrestres e estão localizados no encontro das águas dos rios com o mar. Estão sujeitos ao regime das marés e são do-minados por espécies vegetais típicas, que conse-guem se desenvolver nesse ambiente de elevada salinidade. Nos manguezais, é comum observar raízes suporte, que ajudam na sustentação em fun-ção do solo lodoso, bem como raízes que crescem verticalmente do solo (geotropismo negativo).

Disponível em: http://vivimarc.sites.uol.com.br. Acessos em: 20 fev. 2012 (adaptado).

Essas últimas raízes citadas desenvolvem estruturas em sua porção aérea relacionadas à

flutuação.

transpiração.

troca gasosa.

excreção de sal.

absorção de nutrientes QUESTÃO 30 A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasilei-ro, ocupando cerca de 7% a 10% do território nacio-nal. Nesse ambiente seco, mesmo quando chove, não há acúmulo de água, pois o solo é raso e pedre-goso. Assim, as plantas desse bioma possuem modi-ficações em suas raízes, caules e folhas, que permi-tem melhor adaptação a esse ambiente, contra a perda de água e de nutrientes. Geralmente, seus caules são suculentos e suas folhas possuem forma de espinhos e cutículas altamente impermeáveis, que apresentam queda na estação seca.

Disponível em: www.ambientebrasil.com.br. Acesso em: 21 maio 2010 (adaptado).

Considerando as adaptações nos órgãos vegetati-vos, a principal característica das raízes dessas plan-tas, que atribui sua maior adaptação à Caatinga, é o(a)

armazenamento de nutrientes por um sistema radicular aéreo.

fixação do vegetal ao solo por um sistema radi-cular do tipo tuberoso.

fixação do vegetal ao substrato por um sistema radicular do tipo sugador.

absorção de água por um sistema radicular de-senvolvido e profundo.

armazenamento de água do solo por um sistema radicular do tipo respiratório.

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2ª Série / E. Médio

EDUCAÇÃO FÍSICA

PROFª SHIRLENY QUESTÃO 01

O voleibol é um dos esportes mais praticados na atualidade. Está presente nas competições esporti-vas, nos jogos escolares e na recreação. Nesse es-porte, os praticantes utilizam alguns movimentos específicos como: saque, manchete, bloqueio, levan-tamento, toque, entre outros. Na sequência de imagens, identificam-se os movi-mentos de

sacar e colocar a bola em jogo, defender a bola e realizar a cortada como forma de ataque.

arremessar a bola, tocar para passar a bola ao levantador e bloquear como forma de ataque.

tocar e colocar a bola em jogo, cortar para de-fender e levantar a bola para atacar.

passar a bola e iniciar a partida, lançar a bola ao levantador e realizar a manchete para defender.

cortar como forma de ataque, passar a bola para defender e bloquear como forma de ataque.

QUESTÃO 02

A falta de espaço para brincar é um problema muito comum nos grandes centros urbanos. Diversas brin-cadeiras de rua tal como o pular corda, o pique pega e outros tem desaparecido do cotidiano das crianças. As brincadeiras são importantes para o crescimento e desenvolvimento das crianças, pois desenvolvem tanto habilidades perceptivo-motoras quanto habili-dades sociais. Considerando a brincadeira e o jogo como um impor-tante instrumento de interação social, pois por meio deles a criança aprende sobre si, sobre o outro e sobre o mundo ao seu redor, entende-se que

o jogo possibilita a participação de crianças de diferentes idades e níveis de habilidade motora.

o jogo desenvolve habilidades competitivas cen-tradas na busca da excelência na execução de atividades do cotidiano.

o jogo gera um espaço para vivenciar situações de exclusão que será a negativas para a apren-dizagem social.

através do jogo a possível entender que as re-gras são construídas socialmente e que não po-demos modificá-las.

no jogo, a participação está sempre vinculada a necessidade de aprender um conteúdo novo e de desenvolver habilidades motoras especiali-zadas.

QUESTÃO 03

A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religio-sos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenários representativos.

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Educação

Física. São Paulo: 2009 (adaptado)

manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo.

aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos.

acontecimentos do cotidiano, sob influência mi-tológica e religiosa de cada região, sobrepondo aspectos políticos.

tradições culturais de cada região, cujas mani-festações rítmicas são classificadas em um ran-king das mais originais.

lendas, que se sustentam em inverdades históri-cas, uma vez que são inventadas, e servem a-penas para a vivência lúdica de um povo.

QUESTÃO 04

Conceitos e importância das lutas Antes de se tornarem esporte, as lutas ou as artes marciais tiveram duas conotações principais: eram praticadas com o objetivo guerreiro ou tinham um apelo filosófico como concepção de vida bastante significativo. Atualmente, nos deparamos com a grande expansão das artes marciais em nível mundi-al. As raízes orientais foram se disseminando, ora pela necessidade de luta pela sobrevivência ou para a “defesa pessoal”, ora pela possibilidade de ter as artes marciais como própria filosofia de vida.

CARREIRO, E. A. Educação Física na escola: Implicações para a prática pedagógica.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (fragmento).

Um dos problemas da violência que está presente principalmente nos grandes centros urbanos são as brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, além da formação de gangues, que se apropriam de gestos das lutas, resultando, muitas vezes, em fatali-dades. Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendiza-gem desses movimentos foi mal compreendido, afi-nal as lutas

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2ª Série / E. Médio

se tornaram um esporte, mas eram praticadas com o objetivo guerreiro a fim de garantir a so-brevivência.

apresentam a possibilidade de desenvolver o autocontrole, o respeito ao outro e a formação do caráter.

possuem como objetivo principal a “defesa pes-soal” por meio de golpes agressivos sobre o ad-versário.

sofreram transformações em seus princípios filosóficos em razão de sua disseminação pelo mundo.

se disseminaram pela necessidade de luta pela sobrevivência ou como filosofia pessoal de vida.

QUESTÃO 05

É possível considerar as modalidades esportivas coletivas dentro de uma mesma lógica, pois possu-em uma estrutura comum: seis princípios operacio-nais divididos em dois grupos, o ataque e a defesa. Os três princípios operacionais de ataque são: con-servação individual e coletiva da bola, progressão da equipe com a posse da bola em direção ao alvo ad-versário e finalização da jogada, visando a obtenção de ponto. Os três princípios operacionais da defesa são: recuperação da bola, impedimento do avanço da equipe contrária com a posse da bola e proteção do alvo para impedir a finalização da equipe adver-sária.

DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos

técnicos – modelo pendular a partir das ideias de Claude Bayer. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, out. 2002 (adaptado).

Considerando os princípios expostos no texto, o drible no handebol caracteriza o princípio de

recuperação da bola.

progressão da equipe.

finalização da jogada.

proteção do próprio alvo.

impedimento do avanço adversário.

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2ª Série / E. Médio

ESPANHOL

PROF. ROBERVAN QUESTÃO 01

Complete a frase. El jugador agredido ya sentía fuertes dolores en la pierna izquierda y después de este golpe

le duele mucho las dos piernas

les duelen mucho las dos piernas

te duele mucho las piernas

os duelen mucho la pierna

le duelen mucho las dos piernas QUESTÃO 02

Juan es un hombre muy romántico._____ vino con la copa para tomar ____vino tinto con su novia. ______quería celebrar diez años de noviazgo. As lacunas devem ser preenchidas, sequencialmen-te, com.

él, el, el

lo, él, él

el, lo, él

él, el, él

él, lo, lo

FORGES. Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/ Acesso em: 14 dez. 2012.

QUESTÃO 03

La lectura y observación de la viñeta permiten afir-mar que, en ella, se

indica el camino para superar la crisis.

propagan informaciones caóticas e ilógicas.

ironizan los acontecimientos actuales del mun-do.

muestra la maldad humana que retrata la total ausencia de ética.

discute la indiferencia de la gente hacia los pro-blemas sociales.

QUESTÃO 04

En la viñeta:

“hay” podría sustituirse por tiene, sin alterar el significado de la frase.

“suficientes” y “sí” pertenecen a la misma cate-goría gramatical.

“ningún” se apocopa siempre ante cualquier sustantivo singular.

“e” es un nexo subordinante.

“ningún ser humano” equivale a nadie.

Hoy, nuestra vida es totalmente comandada por el reloj. No comemos cuando tenemos hambre, sino cuando el reloj nos ordena comer. Dormimos solamente cuando el reloj nos manda dormir y pa-seamos cuando el reloj nos lo permite.

Sin embargo, hace algunos siglos, las perso-nas vivían sin relojes, se levantaban porque clareaba el día (o porque cantaba el gallo), dormían porque se hacía de noche y se pasaban todo el día sin saber qué hora era. La mayor parte de la gente no sabía qué año el calendario marcaba y tampoco su propia edad. Como las personas no sabían ver la hora, no había la costumbre de marcar citas tal como se hace hoy en día.

Normalmente, cuando era preciso hablar con alguien, simplemente se iba al encuentro de la per-sona: si no estaba, se volvía otro día, sin lamentar la pérdida de tiempo.

En los días actuales, sin embargo, el tiempo es una medida tan importante que algunos segundos

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2ª Série / E. Médio

esperando a que llegue el ascensor nos dan una incómoda sensación de pérdida. QUESTÃO 05

Qual das frases abaixo melhor sintetiza o texto sobre o tempo e poderia servir de título para o mesmo?

Tiempo perdido.

El tiempo no para.

El tiempo para los antiguos y para nosotros.

Tiempo es dinero.

Teníamos que vivir como los antiguos. QUESTÃO 06

Segundo o texto, como as pessoas não sabiam ver a hora, que costume não havia em consequência dis-so?

De comprar relógios caros.

De ir à igreja nos horários da missa.

De marcar encontros.

De diferenciar o horário de almoço do horário da janta.

Da hora de dormir. QUESTÃO 07

O que não se lamentava quando uma pessoa dava viagem perdida ao visitar uma pessoa que não esta-va em casa?

A chegada da visita depois do café da manhã.

A chegada da visita depois do almoço.

A chegada da visita depois do jantar.

A perda de tempo.

O tempo de espera até que a pessoa chegasse. QUESTÃO 08

Identifique um dos motivos que, antigamente, fazia com que pessoa acordasse.

Pelo cantar do galo.

O horário do café da manhã.

O horário de trabalho.

Pela necessidade de ordenhar cedo uma vaca.

Pelo despertado. QUESTÃO 09

Segundo o texto, identifique um dos motivos que causam uma sensação de perda de tempo.

Parar pra tomar café.

A procura para um local de estacionar o carro.

O trânsito.

A fila do almoço.

Esperar o elevador.

QUESTÃO 10

Observe os quadrinhos com Gaturro e Gaturrín. Por ser uma criança Gaturrín chama Gaturro de Gatudo. De acordo com a mensagem dos quadrinhos é pos-sível afirmar que:

Os dois dormem no fim do jogo.

Gaturro também brinca e se diverte com a ima-ginação de Gaturrín.

Gaturro se lembra de quando era menino e tam-bém fazia o mesmo para dormir.

Os dois contam quantas ovelhas são atingidas.

Em princípio Gaturrín não consegue dormir.

Ana Cecilia Montoya está convencida de que su buen humor es responsable, en gran parte, de su envidiable estado de salud. Ella, una publicista de 31 años, es admirada por sus antiguas compañeras de universidad y por sus actuales colegas de la empre-sa en la que labora, porque es de esas personas a las que muchos quieren tener como compañera: (…) con mucha chispa, imita personajes, cuenta chistes, les saca el lado cómico hasta a las situaciones más embarazosas. Su esposo, sus hijos y su propio jefe destacan su alegría. “No es que a todas horas me esté riendo, trato de no ser pesada. Pero soy cons-ciente de que es muy importante estar de buen ge-nio, porque a medida que uno ríe les saca partido a las cosas buenas de la vida y no se inventa enfer-medades. En cambio, la gente que siempre está mal encarada, rabiosa, se mantiene enferma, con los nerviosos de punta, con gastritis, dolores de cabeza y otros males.” Sin proponérselo, Cecilia practica una disciplina que, aunque con muchos años de vigencia a escala mundial, en Colombia apenas se empieza a conocer (…): la terapia de la risa, una técnica que se aplica para la prevención y el tratamiento de algunas enfermedades. (…) En Europa y Estados Unidos la risoterapia – como popularmente se conoce esta metodología – se viene practicando desde hace más de 25 años. (…) Una buena dosis de carcajadas al día produce múltiples beneficios físicos, entre los que se cuentan la relajación y tonificación muscular – una buena risa explosiva hace mover 400 músculos en todo el cuerpo-, la mejora de la digestión al hacer vibrar el hígado, combate el estreñimiento, estimula

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2ª Série / E. Médio

las funciones respiratoria y circulatoria, y fortalece el corazón.

(Adaptado de El País)

QUESTÃO 11

¿Por qué admiran a Ana sus compañeros de estu-dios y trabajo?

Porque Ana trabaja en equipo.

Porque ellos la conocen hace mucho.

Porque ella está siempre de buen humor.

Porque es una persona discreta.

Porque está siempre lista para ayudar. QUESTÃO 12

¿Qué efecto positivo de la risa es mencionada en el artículo?

Adelgaza.

La mejora de la digestión.

La desobstrucción de las arterias.

La longevidad.

Aumenta la inmunidad. QUESTÃO 13

La expresión “… trato de no ser pesada” se puede traducir por:

Trato de não engordar.

Trato de não ser chata.

Tento ser companheira.

cuido para estar em dia.

cuido para não exceder.

El tango

El tango surge de los suburbios de la ciudad de Buenos Aires a fines del siglo XIX en medio de un ambiente en donde la ciudad se transformaba en una inmensa urbe, causa de la inmigración y el progreso. La mezcla de los inmigrantes, de los negros y de los gauchos que llegaban a Buenos Aires luego de quedarse sin trabajo en el ejército, han hecho del tango un producto cultural único en el mundo y ca-paz de resaltar en él todas las características de los habitantes de Buenos Aires.

En sus comienzos las canciones eran sola-mente instrumentales, ejecutadas por tríos de guita-rra, violín y flauta, y las parejas bailaban enlazadas. Más tarde se incorporó un instrumento pro-cedente de Alemania llamado bandoneón, y sería este el que daría al tango su sonido característico por el cual hoy es reconocido en todo el mundo. En sus primeros años de vida el tango era ejecutado y bailado en prostíbulos, por lo cual sus primeras letras fueron de un contenido vulgar y grotesco. Los grandes poetas de la música rioplatense, con sus letras que evocan el amor que no pudo ser y el arrabal que ya no es el mismo, entrarían en esce-na en la segunda década del siglo XX, cuando Pas-

cual Contursi escribe Mi noche triste, narrando los sentimientos de un hombre abandonado por su mu-jer. Carlos Gardel grabó este hermoso tango en 1917 y nace así lo que más adelante sería conocido como el Tango Canción.

(Por Rodrigo Flores.)

QUESTÃO 14

Segundo o texto o tango:

Sempre foi, desde o começo, uma dança de família.

Desde o começo foi uma dança de origem es-trangeira em relação à Argentina.

Foi proibido de tocar nos prostíbulos.

Cresceu com a cidade de Buenos Aires e a che-gada dos imigrantes.

Sempre foi, desde o começo, uma vitrine para grandes cantores.

QUESTÃO 15

O contexto demonstra que a tradução da frase laspa-rejasbailabanenlazadas significa:

Os trios dançavam em roda.

Os casais dançavam juntos.

Os músicos também dançavam no começo.

Os casais dançavam com certa distância.

Os quintetos dançavam em círculo.

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2ª Série / E. Médio

filosofia

PROF. WELBER QUESTÃO 01

“A Filosofia medieval abrange o período que vai do século VIII ao século XIV. Durantes esses anos, houve diversos pensadores árabes, europeus e ju-deus. Uma das características deste período era o domínio da Igreja Romana sobre a Europa, organi-zando Cruzadas à Terra Santa, sagrando e coroando reis. Outro fator importante foi que a Filosofia medie-val passou a ser lecionada nas escolas, ficando co-nhecida pelo nome de Escolástica, método de pen-samento que dominou o ensino entre os anos de 1100 a 1500 d.C.”

(http://www.infoescola.com/filosofia/filosofia-medieval)

No contexto acima sobre Filosofia Medieval pode-se considerar

que a filosofia medieval procurou conciliar as verdades religiosas com os princípios lógicos da razão, para provar a existência de Deus.

que o pensamento de Santo Agostinho influen-ciou a fase inicial da Idade Média, aplicando as idéias aristotélicas ao cristianismo.

que os fundamentos da estética pode mostrar a todos a beleza da obra divina

que o pensamento escolástico que surgiu nas universidades européias, durante a Baixa Idade Média representou uma reação ao racionalismo.

que a liberdade permite aos cristãos escolher entre o bem e o mal

QUESTÃO 02

“Recebem esta denominação os pensadores cristãos dos séculos II e III d.C., que se dedicavam à tarefa de escrever apologias do cristianismo. Era preciso, nessa época, defender a nascente doutrina cristã de três correntes distintas que lhe faziam oposição: a religião judaica, o Estado romano e a filosofia pagã. Contra os judeus, era necessário afirmar argumenta-tivamente o messianismo de Jesus Cristo. Contra os romanos, era preciso convencer o imperador do di-reito de legalização à prática do cristianismo dentro do Império. E contra os filósofos pagãos, a tarefa dos apologistas era a de apresentar a religião cristã co-mo uma verdade total, à diferença dos erros ou ver-dades parciais presentes, segundo estes autores, na filosofia helenística.”

(https://www.algosobre.com.br/sociofilosofia/apologistas.html)

O que caracterizava o empenho dos chamados pa-dres apologistas, que contribuíram para a elaboração gradual de uma doutrina cristã, era

o apelo para que os cristãos aceitassem a auto-ridade papal

a intolerância com relação aos desvios dos dogmas oficiais

a crítica feita à escravidão e às injustiças da sociedade

a adoção do celibato e do voto de pobreza entre os padres

o discurso religioso com base em argumentos racionais

QUESTÃO 03

Senti e não estranhei que o pão tão saboroso ao paladar saudável seja enjoativo ao paladar enfermo e que a luz agradável aos olhos que vêem bem seja desagradável aos doentes. E a vossa justiça é desa-gradável aos maus - o mesmo acontece com a víbo-ra e os répteis, que foram criados bons e adequados à parte inferior da Criação, à qual os seres maus também pertencem, sendo tão mais semelhantes quanto são diferentes de Vós. Do mesmo modo, os maus são tão mais semelhantes aos seres superio-res quanto mais se tornam semelhantes a Vós. Inda-guei sobre a maldade e não encontrei uma substân-cia e sim a perversão da vontade afastada de Vós, o Ser Supremo, tendendo em direção às coisas inferio-res, expelindo as suas entranhas e inchando-se to-da.

(Santo Agostinho. As Confissões, citado em: Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética

- de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 57)

Segundo a concepção de Agostinho, o Mal:

é uma substância metafísica, tanto quanto o Bem.

manifesta-se como desvio ou corrupção em relação à Deus.

pode ser combatido por meio do aperfeiçoamen-to intelectual.

é uma patologia emocional a ser curada pelo remédio certo.

é uma entidade historicamente variável e relati-va.

QUESTÃO 04

O trecho que segue foi extraído das Confissões, de Santo Agostinho: "Quem nos mostrará o Bem? Ou-çam a resposta: está gravada dentro de nós a luz do vosso rosto Senhor. Nós não somos a luz que ilumi-na a todo homem, mas somos iluminados por Vós." É verdadeiro, segundo as filosofias de Santo Agosti-nho e Tomás de Aquino:

As cinco vias de Tomás de Aquino são argu-mentos diretos e evidentes da existência de Deus. Partem de afirmações gerais e racionais sobre a existência, para chegar a conclusões sobre as coisas sensíveis, particulares e verifi-cáveis sobre o mundo natural.

Os argumentos de Santo Agostinho que provam a existência de Deus denotam a influência direta

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2ª Série / E. Médio

que ele teve do pensamento de Aristóteles, prin-cipalmente da Metafísica.

Para Santo Agostinho, a irradiação da luz divina faz com que conheçamos imediatamente as verdades eternas em Deus. Essas verdades e-ternas e necessárias não estão no interior do homem, porque seu intelecto é mutável e con-tingente.

Tomás de Aquino construiu uma argumentação para provar a existência de Deus à luz das idei-as de Platão e de vários fragmentos da Bíblia.

Para Santo Agostinho, a irradiação da luz divina atua imediatamente sobre o intelecto humano, deixando-o ativo para o conhecimento das ver-dades eternas. Essas verdades, necessárias e imutáveis, estão no interior do homem.

QUESTÃO 05

Os escolásticos tentam harmonizar ideais platônicos com fatores de natureza espiritual, à luz do cristia-nismo vigente no Ocidente. Mesmo depois, quando Aristóteles, discípulo de Platão, é contemplado no pensamento cristão através de Tomás de Aquino, o neoplatonismo adotado pela Igreja é preservado. Assim, a escolástica será permanentemente atraves-sada por dois universos distintos – a fé herdada da mentalidade platônica e a razão aristotélica.

(http://www.infoescola.com/filosofia/escolastica/)

A Filosofia Medieval tem na Escolástica seu principal momento. Nela continua a ocorrer a subordinação da razão à Fé. Nesse sentido houve

um uso instrumental da razão garantindo uma fé racional da essência religiosa do cristianismo.

uma desvinculação dos interesses católicos, à medida que fundamenta o conhecimento racio-nal advindo das universidades medievais.

uma negação sobre a importância do pensa-mento platônico, antes tão influente na Patrísti-ca.

uma influência determinante do pensamento de Avicena e de Tales de Mileto.

a superioridade das verdades humanas sobre as verdades reveladas.

QUESTÃO 06

A filosofia de Agostinho (354 – 430) é estreitamente devedora do platonismo cristão milanês: foi nas tra-duções de Mário Vitorino que leu os textos de Plotino e de Porfírio, cujo espiritualismo devia aproximá-lo do cristianismo. Ouvindo sermões de Ambrósio, in-fluenciados por Plotino, que Agostinho venceu suas últimas resistências (de tornar-se cristão).

(PEPIN, Jean. Santo Agostinho e a patrística ocidental. In: CHÂTELET, François (org.) A

Filosofia medieval. Rio de Janeiro Zahar Editores: 1983, p.77.)

Apesar de ter sido influenciado pela filosofia de Pla-tão, por meio dos escritos de Plotino, o pensamento de Agostinho apresenta diferenças quando

para Agostinho, é possível ao ser humano obter o conhecimento verdadeiro, enquanto, para Pla-tão, a verdade a respeito do mundo é inacessí-vel ao ser humano.

para Platão, a verdadeira realidade encontra-se no mundo das Ideias, enquanto para Agostinho não existe nenhuma realidade além do mundo natural em que vivemos.

para Agostinho, a alma é imortal, enquanto para Platão a alma não é imortal, já que é apenas a forma do corpo.

para Platão, o conhecimento é, na verdade, reminiscência, a alma reconhece as Ideias que ela contemplou antes de nascer; Agostinho diz que o conhecimento é resultado da Iluminação divina, a centelha de Deus que existe em cada um.

o mundo real para Agostinho é superior enquan-to para Platão é inferior.

QUESTÃO 07

Leia o trecho extraído da obra Confissões. Quem nos mostrará o Bem? Ouçam a nossa respos-ta: Está gravada dentro de nós a luz do vosso rosto, Senhor. Nós não somos a luz que ilumina a todo homem, mas somos iluminados por Vós. Para que sejamos luz em Vós os que fomos outrora trevas.

(SANTO AGOSTINHO. Confissões IX. São Paulo: Nova Cultural,1987. 4, l0. p.154.

Coleção Os Pensadores)

No contexto acima e sobre a doutrina da iluminação de Santo Agostinho

a irradiação da luz divina faz com que conheça-mos imediatamente as verdades eternas em Deus. Essas verdades, necessárias e eternas, não estão no interior do homem, porque seu in-telecto é contingente e mutável.

a irradiação da luz divina atua imediatamente sobre o intelecto humano, deixando-o ativo para o conhecimento das verdades eternas. Essas verdades, necessárias e imutáveis, estão no in-terior do homem.

a metáfora da luz significa a ação divina que nos faz recordar as verdades eternas que a alma possuía antes de se unir ao corpo.

a metáfora da luz significa a ação divina que nos faz recordar as verdades eternas que a alma possuía e que nela permanecem mediante os ci-clos da reencarnação.

a razão ilumina a alma garantindo sabedoria e discernimento de atitudes coerentes com a Pa-lavra de Deus.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 08

Segundo o texto abaixo, de Agostinho de Hipona (354-430 d. C.), Deus cria todas as coisas a partir de modelos imutáveis e eternos, que são as ideias divi-nas. Essas ideias ou razões seminais, como também são chamadas, não existem em um mundo à parte, independentes de Deus, mas residem na própria mente do Criador, [...] a mesma sabedoria divina, por quem foram criadas todas as coisas, conhecia aque-las primeiras, divinas, imutáveis e eternas razões de todas as coisas, antes de serem criadas [...]. (Sobre o Gênese, V) Agostinho, segundo as informações acima

modificou certas ideias do cristianismo a fim de que este seja concordante com a filosofia de Pla-tão, que ele considerava a verdadeira.

criticou radicalmente à filosofia platônica, pois esta é contraditória com a fé cristã.

foi influenciado pela filosofia platônica, mas esta é modificada a fim de concordar com a doutrina cristã.

critica violentamente a filosofia em geral.

defende o mundo real em contraposição ao mundo ideal.

QUESTÃO 09

Com efeito, existem a respeito de Deus verdades que ultrapassam totalmente as capacidades da ra-zão humana. Uma delas é, por exemplo, que Deus é trino e uno. Ao contrário, existem verdades que po-dem ser atingidas pela razão: por exemplo, que Deus existe, que há um só Deus etc.

(AQUINO, Tomás de. Súmula contra os Gentios. Capítulo Terceiro: A possibilidade de descobrir a verdade divina. Tradução de Luiz João Baraúna. São Paulo: Abril Cultural,

1979, p. 61)

Para São Tomás de Aquino, a existência de Deus se prova

por meios metafísicos, resultantes de investiga-ção intelectual.

por meio do movimento que existe no Universo, na medida em que todo movimento deve ter causa exterior ao ser que está em movimento.

apenas pela fé, a razão é mero instrumento a-cessório e dispensável.

apenas como exercício retórico e eloqüente.

com muita oração e fé no Criador que tudo criou. QUESTÃO 10

Considere o seguinte texto sobre Tomás de Aquino (1226-1274). Fique claro que Tomás não aristoteliza o cristianis-mo, mas cristianiza Aristóteles. Fique claro que ele nunca pensou que, com a razão se pudesse enten-der tudo; não, ele continuou acreditando que tudo se compreende pela fé: só quis dizer que a fé não esta-va em desacordo com a razão, e que, portanto, era

possível dar-se ao luxo de raciocinar, saindo do uni-verso da alucinação.

(Eco, Umberto. “Elogio de santo Tomás de Aquino”. In: Viagem na irrealidade cotidiana,

p.339)

De acordo com o texto

Tomás de Aquino, com a ajuda da filosofia de Aristóteles, conseguiu uma prova científica para as certezas da fé, por exemplo, a existência de Deus.

Tomás de Aquino se empenha em mostrar os erros da filosofia de Aristóteles para mostrar que esta filosofia é incompatível com a doutrina cris-tã.

o estudo da filosofia de Aristóteles levou Tomás de Aquino a rejeitar as verdades da fé cristã que não fossem compatíveis com a razão natural.

a atitude de Tomás de Aquino diante da filosofia de Aristóteles é de conciliação desta filosofia com as certezas da fé cristã.

Tomás de Aquino “aristotelizou” o cristianismo. QUESTÃO 11

Embora a terra e todas as criaturas inferiores sejam comuns a todos os homens, cada homem tem uma "propriedade" em sua própria "pessoa"; a esta nin-guém tem qualquer direito senão ele mesmo. Pode-mos dizer que o "trabalho" do seu corpo e a "obra das suas mãos são propriamente seus. Seja o que for que ele retire do estado que a natureza lhe forne-ceu e no qual o deixou, fica-lhe misturado ao próprio trabalho, juntando-se-lhe algo que lhe pertence e, por isso mesmo, tornando-o propriedade dele.

(Locke, Jonh. Two treatsises of civil government)

Um dos aspectos mais importantes da filosofia políti-ca de John Locke é sua defesa do direito à proprie-dade, que ele considerava ser algo inerente à natu-reza humana, uma vez que o corpo é nossa primeira propriedade. De acordo com esta perspectiva, o Estado deve

garantir e proteger o direito de propriedade dos seus cidadãos.

garantir que todos os seus cidadãos, sem exce-ção, tenham alguma propriedade.

garantir aos cidadãos a posse vitalícia de bens.

fazer com que a propriedade seja comum a to-dos os cidadãos.

permitir que os próprios cidadãos resolvam pos-síveis conflitos de propriedade pela liberdade.

QUESTÃO 12

O filósofo inglês John Locke (1632-1704) construiu uma teoria político-social da propriedade que é, até hoje, uma das referências principais sobre o tema. Afirma ele:

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2ª Série / E. Médio

“A natureza fixou bem a medida da propriedade pela extensão do trabalho do homem e conveniências da vida. Nenhum trabalho do homem podia tudo domi-nar ou de tudo apropriar-se. [...] Assim o trabalho, no começo (das sociedades humanas), proporcionou o direito à propriedade sempre que qualquer pessoa achou conveniente empregá-lo sobre o que era co-mum.”

(LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 48;

45; 52)

Em consonância com essa concepção de proprieda-de do filósofo, é correto afirmar que

o direito à propriedade é, prioritariamente, fruto da ação do estado.

o direito à propriedade é fundado naquele que primeiro se apossou do bem (terra, animais etc.).

o fato de os recursos naturais serem comuns a todos os homens gera um impedimento à pro-priedade individual.

o trabalho individualiza o que era propriedade comum.

o trabalho não determina a propriedade do bem. QUESTÃO 13

Thomas Hobbes explica a origem da sociedade e do Estado mediante a ideia de um pacto ou acordo en-tre os indivíduos para regulamentar o convívio social e garantir a paz e a segurança de todos. Sobre a teoria política de Thomas Hobbes:

no estado de natureza, o comportamento dos homens é pacífico, o que é condição para ins-tauração do pacto de respeito mútuo às liberda-des individuais.

no estado de natureza, o homem dispõe de li-berdade e poder limitados para realizar tudo quanto sua força ou astúcia lhe permitir.

o Estado é a unidade formada por uma multidão de indivíduos que concordaram em transferir seu direito de governarem a si mesmos, que os re-presente e que possa assegurar a paz e o bem comum.

na obra Leviatã, para caracterizar o Estado, Thomas Hobbes utiliza a figura do Novo Testa-mento, o Leviatã, cuja função é salvar os ho-mens do poder despótico dos reis.

o Estado não dispõe de poder absoluto algum. É ilegítimo o uso da força pelo soberano para constranger os súditos, pois o controle do poder instituído, como o próprio poder, deve assentar-se no acordo e no convencimento.

QUESTÃO 14

Porque as leis de natureza (como a justiça, a equi-dade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder ca-

paz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes.

(HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria

Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103)

Em relação ao papel do Estado, no texto Hobbes considera que

é, sobretudo, de proteção à propriedade.

resolver tal condição da guerra de todos contra todos é possível apenas com um poder estatal pleno.

a guerra de todos contra todos surge com o Estado repressor. O homem não deve se subme-ter de bom grado à violência estatal.

os homens são, por natureza, desiguais. Por isso, a criação do Estado deve servir como ins-trumento de realização da isonomia entre tais homens.

por causa da maldade natural do ser humano, o estado deve ser opressor.

QUESTÃO 15

O filósofo inglês John Locke (1632-1704) construiu uma teoria político-social da propriedade que é, até hoje, uma das referências principais sobre o tema. Afirma ele: “A natureza fixou bem a medida da propriedade pela extensão do trabalho do homem e conveniências da vida. Nenhum trabalho do homem podia tudo domi-nar ou de tudo apropriar-se. [...] Assim o trabalho, no começo (das sociedades humanas), proporcionou o direito à propriedade sempre que qualquer pessoa achou conveniente empregá-lo sobre o que era co-mum.”

(LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 48;

45; 52)

Em consonância com essa concepção de proprieda-de do filósofo, é correto afirmar que

o direito à propriedade é, prioritariamente, fruto da ação do estado.

o direito à propriedade é fundado naquele que primeiro se apossou do bem (terra, animais etc.).

o fato de os recursos naturais serem comuns a todos os homens gera um impedimento à pro-priedade individual.

o trabalho individualiza o que era propriedade comum.

o trabalho não determina a propriedade do bem.

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2ª Série / E. Médio

FÍSICA

PROF. WILDSON QUESTÃO 01

(Upe 2015) Dois espelhos planos, E1 e E2, são posi-cionados de forma que o maior ângulo entre eles seja igual a θ = 240º. Um objeto pontual está posi-cionado à mesma distância d até cada espelho, fi-cando na reta bissetriz do ângulo entre os espelhos, conforme ilustra a figura.

Sabendo que a distância entre as imagens do objeto é igual a 1,0 m determine o valor da distância d.

0,5 m

1,5 m

2,0 m

3,5 m

4,0 m QUESTÃO 02

A figura a seguir ilustra um espelho plano e dois pontos, A e B, situados ao longo da linha perpendi-cular ao espelho.

A distância do ponto B à imagem do ponto A é igual a:

6 cm

5 cm

4 cm

3 cm

2 cm

QUESTÃO 03

(UFMG) Oscar está na frente de um espelho plano, observando um lápis, como representado na figura:

Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que Oscar verá a imagem desse lápis na posição indicada pela letra.

K.

L.

M.

N. QUESTÃO 06

(PUC Minas) João e Mário, que têm ambos a altura de 1,60 m, encontram-se diante de um espelho pla-no. João está a 1,0 m de distância do espelho e Má-rio, a 4,0 m. O tamanho M da imagem de Mário comparado com o tamanho J da imagem de João é:

M é quatro vezes J.

M é duas vezes J.

M é igual a J.

M é um meio de J.

M é um quarto de J. QUESTÃO 07

(FCMMG) Um sistema óptico é constituído por dois espelhos planos paralelos, como na figura. Uma pequena lâmpada L, colocada entre os dois espe-lhos, é vista pelo observador O, através dos dois espelhos.

A imagem da lâmpada será formada no ponto

A.

B.

C.

D.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 08

(Mackenzie-SP) Certa pessoa possui um espelho plano retangular, de 90cm de altura. Quando ela fica em pé diante do espelho, disposto verticalmente e convenientemente posicionado, consegue ver sua imagem de corpo inteiro. Nessas condições, pode-se afirmar que a referida pessoa tem uma altura máxima de

1,80m

1,70m

1,67m

1,53m

1,35m QUESTÃO 09

(FAAP-SP) Com três bailarinas colocadas entre dois espelhos planos fixos, um diretor de cinema conse-gue uma cena onde são vistas no máximo 24 bailari-nas. O angulo entre os espelhos vale:

10°

25°

30°

45°

60° QUESTÃO 10

(UFES) Em um salão quadrado, de lado a, o cabelei-reiro se encontra no ponto P, defronte de um espelho plano vertical, preso no meio da parede AB. Se a distância do cabeleireiro à parede é b, qual deve ser a largura mínima do espelho de modo que ele possa visualizar toda a largura L da porta de entrada, às suas costas?

L.b/a

L.b/(a - b)

L.b/(a + b)

L.(a - b)/b

L.(a + b)/b

QUESTÃO 11

(Unimontes-MG) Um homem caminha, com veloci-dade de módulo vh = 3m/s em relação ao solo, em direção a um espelho plano vertical E, o qual tam-bém se move com velocidade de módulo ve = 4m/s em relação ao solo.

O módulo da velocidade da imagem, em relação ao homem é

1 m/s

3 m/s

2 m/s

4 m/s QUESTÃO 12

(Fuvest-SP) Na figura, F indica um ladrilho colocado perpendicularmente a dois espelhos planos que for-mam um ângulo reto:

Indique a alternativa que corresponde às três ima-gens formadas pelos espelhos

A) B)

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 13

(UFRJ) A figura a seguir mostra um objeto pontual P que se encontra a uma distância de 6,0 m de um espelho plano.

Se o espelho for girado de um ângulo de 60° em relação à posição original, como mostra a figura, qual a distância entre P e a sua nova imagem?

60 cm

50 cm

40 cm

30 cm

20 cm QUESTÃO 14

(Bernoulli) Para reduzir o aquecimento global, a geração de energia por queima de combustíveis fósseis deve ser reduzida. Por isso, nos próximos anos, a utilização da energia solar deverá aumentar muito em localidades com alta taxa de isolação Um sistema muito eficiente para captar essa energia é o coletor concentrador, mostrado na figura a seguir, que converge os raios solares por meio de espelhos cilíndricos, para tubos absorvedores cheios de água.

Para baratear a fabricação do espelho concentrador uma empresa utiliza quatro longas “tiras” de espe-lhos planos montadas paralelamente ao tubo absor-vedor conforme mostra a figura seguinte.

Para que ocorra uma maior absorção dos raios sola-res o tubo absorvedor deverá ficar na posição

1

2

3

4

5 QUESTÃO 15

(Bernoulli) Em uma apresentação de circo, um equi-librista (M) faz uma apresentação sobre o cabo de aço esticado na horizontal, a 5,0 m do solo. Um grande espelho plano, colocado na vertical, permite que o artista e os observadores O1 e O2, colocados nas posições indicadas na figura a seguir, vejam a imagem (I) do equilibrista conforme indicado na figu-ra 1. Dessa forma, o artista se aproxima e se afasta do espelho com facilidade, pois ele pode ver a ima-gem do cabo de aço por meio do espelho. Em um determinado momento, o diretor de cena manda baixar um espessa cortina opaca (C), que cobre toda a metade superior do espelho, conforme a figura 2.

Apesar da coloração da cortina, uma imagem com-pleta de todo o corpo do malabarista continua a ser formada pelo espelho. A imagem formada pelo espelho poderá ser vista

apenas pelo observador O1, e este enxerga a imagem completa do corpo do malabarista

apenas pelo observador O2, e este enxerga a imagem completa do corpo do malabarista

apenas pelo observador O1, e este enxerga apenas a metade da imagem do malabarista

apenas pelo observador O2, e este enxerga apenas a metade da imagem do malabarista

pelos dois observadores, sedo que O1, enxerga apenas a parte inferior da imagem

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2ª Série / E. Médio

FÍSICA

PROF. FERNANDO QUESTÃO 01

Você introduz um termômetro em uma panela de água quente e registra a temperatura. Que temperatura você registrou?

A temperatura da água

A temperatura do termômetro

Uma média aritmética das temperaturas da água e do termômetro

Uma média ponderada das temperaturas da água e do termômetro, sendo que o peso da temperatura da água é maior

Uma média ponderada das temperaturas da água e do termômetro, sendo que o peso da temperatura do termômetro é maior

QUESTÃO 02

A fim de diminuir o risco de explosão durante um incêndio, os botijões de gás possuem um pequeno pino com aspecto de parafuso, conhecido como plu-gue fusível. Uma vez que a temperatura do botijão chegue a 172 ºF, a liga metálica desse dispositivo de segurança se funde, permitindo que o gás escape. Em termos de nossa escala habitual, o derretimento do plugue ocorre, aproximadamente, a:

69 ºC

85 ºC

101 ºC

78 ºC

96 ºC QUESTÃO 03

Quando uma enfermeira coloca um termômetro clíni-co de mercúrio sob a língua de um paciente, por exemplo, ela sempre aguarda algum tempo antes de fazer a sua leitura. Esse intervalo de tempo é necessário:

Para que o termômetro entre em equilíbrio tér-mico com o corpo do paciente.

Para que o mercúrio, que é muito pesado, possa subir pelo tubo capilar.

Para que o mercúrio passe pelo estrangulamen-to do tubo capilar.

Devido à diferença entre os valores do calor específico do mercúrio e do corpo humano.

Porque o coeficiente de dilatação do vidro é diferente do coeficiente de dilatação do mercú-rio.

QUESTÃO 04

Em nosso cotidiano, utilizamos as palavras “calor” e “temperatura” de forma diferente de como elas são usadas no meio científico. Na linguagem corrente, calor é identificado como “algo quente” e temperatu-ra mede a “quantidade de calor de um corpo”. Esses significados, no entanto, não conseguem explicar diversas situações que podem ser verificadas na prática. Do ponto de vista científico, que situação prática mostra a limitação dos conceitos corriqueiros de calor e temperatura?

A temperatura da água pode ficar constante durante o tempo que estiver fervendo.

Uma mãe coloca a mão na água da banheira do bebê para verificar a temperatura da água.

A chama de um fogão pode ser usada para au-mentar a temperatura da água em uma panela.

A água quente que está em uma caneca é pas-sada para outra caneca a fim de diminuir sua temperatura;

Um forno pode fornecer calor para uma vasilha de água em seu interior com menor temperatura do que a dele.

QUESTÃO 05

O quíntuplo de uma certa indicação de temperatura registrada num termômetro graduado na escala Cel-sius excede em 6 unidades o dobro da correspon-dente indicação na escala Fahrenheit. Esta temperatura, medida na escala Kelvin, é de:

50K

223K

273K

300K

323K QUESTÃO 06

É muito comum acontecer de, quando copos iguais são empilhados, colocando-se um dentro do outro, dois deles ficarem emperrados, tornando-se difícil separá-los. Considerando o efeito da dilatação térmica, pode-se afirmar que é possível retirar um copo de dentro do outro se:

Os copos emperrados forem mergulhados em água bem quente.

No copo interno for despejada água quente e o copo externo for mergulhado em água bem fria.

Os copos emperrados forem mergulhados em água bem fria.

No copo interno for despejada água fria e o copo externo for mergulhado em água bem quente.

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2ª Série / E. Médio

Não é possível separar os dois copos emperra-dos considerando o efeito de dilatação térmica.

QUESTÃO 07

A dilatação anormal da água faz com que apenas a superfície de um lago se solidifique. O gelo formado isola o restante da água, fazendo com que a tempe-ratura no fundo do lago seja em torno de 4

oC, pre-

servando, assim, a fauna e a flora.Sabendo-se que a densidade da água a 4

oC, ao nível do mar, é igual a

1,0g/cm3 e o coeficiente de dilatação volumétrica

médio da água, 2,0.10−4o

C−1

. É correto afirmar que a densidade da água, a 84,0 oC, em10

2kg/m

3, é, aproximadamente, de:

10,0

9,8

9,5

8,9

8,3 QUESTÃO 08

A dilatação de um corpo, ocorrida por causa do au-mento de temperatura a que foi submetido, pode ser estudada analiticamente. Se esse corpo, de massa invariável e sempre no estado sólido, inicialmente com temperatura T0, for aquecido até atingir a tem-

peratura 2⋅T0, sofrerá uma dilatação volumétrica ΔV. Conseqüentemente, sua densidade:

passará a ser o dobro da inicial.

passará a ser metade da inicial.

aumentará, mas certamente não dobrará.

diminuirá, mas certamente não se reduzirá à metade.

poderá aumentar ou diminuir, dependendo do formato do corpo.

QUESTÃO 09

Um ser humano adulto e saudável consome, em média, uma potência de 120J/s. Uma “caloria alimen-tar” (1kcal) corresponde, aproximadamente, a 4,0 x 10

3J.

Para nos mantermos saudáveis, quantas “calorias alimentares” devemos utilizar, por dia, a partir dos alimentos que ingerimos?

33

120

2,6x103

4,0 x103

4,8 x105

QUESTÃO 10

Em uma manhã de céu azul, um banhista na praia observa que a areia está muito quente e a água do mar está muito fria. À noite, esse mesmo banhista observa que a areia da praia está fria e a água do mar está morna. O fenômeno observado deve-se ao fato de que:

A densidade da água do mar é menor que a da areia.

O calor específico da areia é menor que o calor específico da água.

O coeficiente de dilatação térmica da água é maior que o coeficiente de dilatação térmica da areia.

O calor contido na areia, à noite, propaga-se para a água do mar.

A agitação da água do mar retarda seu resfria-mento.

QUESTÃO 11

A enfermeira de um posto de saúde resolveu ferver 1,0 litro de água para ter uma pequena reserva de água esterilizada. Atarefada, ela esqueceu a água a ferver e quando a guardou verificou que restaram 950mL. Sabe-se que a densidade da água é

1,0·103kg/m3, o calor latente de vaporização da á-

gua é 2,3·106J/kg e supõe-se desprezível a massa

de água que evaporou ou possa ter saltado para fora do recipiente durante a fervura. Pode-se afirmar que a energia desperdiçada na transformação da água em vapor foi aproximada-mente de:

25000J.

115000J.

230000J.

330000J.

460000J. QUESTÃO 12

As altas temperaturas de combustão e o atrito entre suas peças móveis são alguns dos fatores que pro-vocam o aquecimento dos motores à combustão interna. Para evitar o superaquecimento e conse-quentes danos a esses motores, foram desenvolvi-dos os atuais sistemas de refrigeração, em que um fluido arrefecedor com propriedades especiais circula pelo interior do motor, absorvendo o calor que, ao passar pelo radiador, é transferido para a atmosfera. Qual propriedade o fluido arrefecedor deve possuir para cumprir seu objetivo com maior eficiência?

Alto calor latente de fusão

Baixa condutividade térmica

Alto calor específico.

Baixa temperatura de ebulição.

Alto coeficiente de dilatação térmica.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 13

Você brincou de encher, com ar, um balão de gás, na beira da praia, até um volume de 1 L e o fe-chou.Em seguida, subiu uma encosta próxima carre-gando o balão, até uma altitude de 900m, onde a pressão atmosférica é 10% menor que a pressão ao nível do mar.

Considerando que a temperatura na praia e na en-costa seja mesma, o volume de ar, em L, no balão após a subida, será de:

0,8

0,9

1,0

1,1

1,2 QUESTÃO 14

Nos manuais de automóveis, na seção que trata da calibragem dos pneus, junto à pressão recomenda-da, encontramos a seguinte instrução: “os pneus devem ser calibrados enquanto frios”. Qual o motivo da recomendação?

Se calibrarmos os pneus quentes com a pressão recomendada, ao esfriarem a pressão cairá a valores mais baixos que o recomendado.

Se calibrarmos os pneus quentes com ar à tem-peratura ambiente, podemos provocar rachadu-ras nas rodas.

Se calibrarmos os pneus ainda quentes, pode-mos levar a vazamentos de ar, porque a borra-cha estará dilatada.

Se calibrarmos os pneus quentes com a pressão recomendada, quando os pneus esfriarem a pressão ficará muito acima da recomendada, por causa da contração da borracha.

Se calibrarmos os pneus a frio, gastaremos me-nos ar para enchê-los.

QUESTÃO 15

Em geral, a qualidade das máquinas térmicas pode ser avaliada através de dois parâmetros, potência e rendimento, que medem diferentes aspectos da ca-pacidade de um motor transformar a energia de um combustível em trabalho. É muito difícil produzir mo-tores em que esses parâmetros atinjam um ajuste ótimo simultaneamente; existe um equilíbrio delicado entre eles, pois, em geral, ao aumentarmos a potên-cia, observa-se uma redução do rendimento e vice-versa. Assim, quando dizemos que a máquina A proporcio-na uma potência superior à da máquina B, mas o seu rendimento é menor, significa que estamos afir-mando que a máquina A realiza:

mais trabalho com a mesma quantidade de combustível, porém mais lentamente.

mais trabalho com a mesma quantidade de combustível e mais rapidamente.

menos trabalho com a mesma quantidade de combustível e mais lentamente.

mesmo trabalho com a mesma quantidade de combustível, porém mais lentamente.

menos trabalho com a mesma quantidade de combustível, porém mais rapidamente.

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2ª Série / E. Médio

GEOGRAFIA

PROF. WESLEY QUESTÃO 01

O bioma cerrado foi considerado recentemente um dos 25 hotspots de biodiversidade do mundo, se-gundo uma análise em escala mundial das regiões biogeográficas sobre áreas globais prioritárias para conservação. O conceito de hotspot foi criado tendo em vista a escassez de recursos direcionados para conservação, como objetivo de apresentar os cha-mados "pontos quentes", ou seja, locais para os quais existe maior necessidade de direcionamento de esforços, buscando evitar a extinção de muitas espécies que estão altamente ameaçadas por ações antrópicas.

PINTO, P. P.; DINIZ-FILHO, J. A. F. In: ALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados:

múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade e singularidade cultural. Goiânia: Vieira, 2005. Adaptado.

A necessidade desse tipo de ação na área mencio-nada tem como causa a

intensificação da atividade turística.

implantação de parques ecológicos.

exploração dos recursos minerais.

elevação do extrativismo vegetal.

expansão da fronteira agrícola. QUESTÃO 02

Uma parcela importante da água utilizada no Brasil destina-se ao consumo humano. Hábitos comuns referentes ao uso da água para o consumo humano incluem: tomar banhos demorados; deixar as tornei-ras abertas ao escovar os dentes ou ao lavar a lou-ça; usar a mangueira para regar o jardim; lavar a casa e o carro.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS; FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Caminho das

águas, conhecimento, uso e gestão: caderno do professor 1. Rio de Janeíro, 2006 (adaptado).

A repetição desses hábitos diários pode contribuir para

o aumento da disponibilidade de água para a região onde você mora e do custo da água.

a manutenção da disponibilidade de água para a região onde você mora e do custo da água.

a diminuição da disponibilidade de água para a região onde você mora e do custo da água.

o aumento da disponibilidade de água para a região onde você mora e a diminuição do custo da água.

a diminuição da disponibilidade de água para a região onde você mora e o aumento do custo da água.

QUESTÃO 03

Inundações naturais dos rios são eventos que tra-zem benefícios diversos para o meio ambiente e, em muitos casos, para as atividades humanas. Entretan-to, frequentemente as inundações são vistas como desastres naturais, e os gestores e formuladores de políticas públicas se veem impelidos a adotar medi-das capazes de diminuir os prejuízos causados por elas. Qual das medidas abaixo contribui para reduzir os efeitos negativos das inundações?

A eliminação de represas e barragens do leito do rio.

A remoção da vegetação que acompanha as margens do rio.

A impermeabilização de áreas alagadiças adja-centes aos rios.

A eliminação de árvores de montanhas próximas do leito do rio.

O manejo do uso do solo e a remoção de pes-soas que vivem em áreas de risco.

QUESTÃO 04

Desde o início da colonização, a Amazônia brasileira tem sido alvo de ação sistemática de extração de riquezas, que se configurou em diferentes modos de produção e de organização social e política [...]. Se a Amazônia dos rios foi o padrão que marcou mais de quatro séculos de ocupação europeia, a coisa come-ça a mudar de figura nas três últimas décadas do século XX.

SAYAGO, D.; TOURRAND, J.F.; BURSZTYN, M. (Org.). Amazônia: cenas e cenários.

Brasília: UnB, 2004.

Entre as transformações ocorridas na Amazônia brasileira, nas três últimas décadas, destaca-se

a estatização das empresas privadas como ga-rantia do monopólio da exploração dos recursos minerais pelo poder público.

o interesse geopolítico de controle da fronteira, o que representou maior integração da região com o restante do país, por meio da presença militar.

a reorganização do espaço agrário em minifún-dios, valorizando-se o desenvolvimento da agri-cultura familiar e o desenvolvimento das cida-des.

a modernização tecnológica do modo de produ-ção agrícola para o aumento da produção da borracha e escoamento da produção pelas es-tradas.

a implantação de zona franca nas fronteiras internacionais, a exemplo da Guiana Francesa e Venezuela.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 05

Na região semiárida do Nordeste brasileiro, mesmo nos anos mais secos, chove pelo menos 200 milíme-tros por ano. Durante a seca, muitas pessoas, em geral as mães de família, têm de caminhar várias horas em busca de água, utilizando açudes compar-tilhados com animais e frequentemente contamina-dos. Sem tratamento, essa água é fonte de diarreias, parasitas intestinais, e uma das responsáveis pela elevada mortalidade infantil da região. Os açudes secam com frequência, tornando necessário o abas-tecimento das populações por carros-pipa, uma al-ternativa cara e que não traz solução definitiva ao abastecimento de água.

OSAVA, M. Chuva de beber: Cisternas para 50 mil famílias. Revista Eco21, n. 96,

novembro 2004 (adaptado).

Considerando o texto, a proposta mais eficaz para reduzir os impactos da falta de água na região seria

subsidiar a venda de água mineral nos estabele-cimentos comerciais.

distribuir gratuitamente remédios contra parasi-tas e outras moléstias intestinais.

desenvolver carros-pipa maiores e mais econô-micos, de forma a baratear o custo da água transportada.

captar água da chuva em cisternas, permitindo seu adequado tratamento e armazenamento pa-ra consumo.

promover a migração das famílias mais necessi-tadas para as regiões Sudeste e Sul, onde as chuvas são abundantes.

QUESTÃO 06

Em fevereiro de 1999, o Seminário Internacional sobre Direito Ambiental, ocorrido em Bilbao, na Es-panha, propôs, na Declaração de Viscaia, a exten-são dos direitos humanos ao meio ambiente, como instrumento de alcance universal. No parágrafo 3.

o

do artigo 1.o da referida declaração, fica estabeleci-

do: “O direito ao meio ambiente deverá ser exercido de forma compatível com os demais direitos huma-nos, entre os quais o direito ao desenvolvimento”. No Brasil, o cumprimento desse direito configura um grande desafio. Na Região Amazônica, por exemplo, tem havido uma coincidência entre as linhas de desmatamento e as novas fronteiras de desenvolvi-mento do agronegócio, marcadas por focos de injus-tiça ambiental, com frequentes casos de escraviza-ção de trabalhadores, além de conflitos e crimes pela posse de terras, muitas vezes, impunes.

Disponível em: http://www.unicen.com.br/universoverde. Acesso em: 9 maio 2009.

(com adaptações).

Promover justiça ambiental, no caso da Região A-mazônica brasileira, implica

fortalecer a ação fiscalizadora do Estado e viabilizar políticas de desenvolvimento sustentá-vel.

ampliar o mercado informal de trabalho para a população com baixa qualificação profissional.

incentivar a ocupação das terras pelo Estado brasileiro, em face dos interesses internacionais.

promover alternativas de desenvolvimento sus-tentável, em razão da precariedade tecnológica local.

ampliar a importância do agronegócio nas áreas de conflito pela posse de terras e combater a violência no campo.

QUESTÃO 07

O homem construiu sua história por meio do cons-tante processo de ocupação e transformação do espaço natural. Na verdade, o que variou, nos diver-sos momentos da experiência humana, foi a intensi-dade dessa exploração.

Disponível em: http://www.simposioreformaagraria.propp.ufu.br. Acesso em: 09 jul. 2009

(adaptado).

Uma das consequências que pode ser atribuída à crescente intensificação da exploração de recursos naturais, facilitada pelo desenvolvimento tecnológico ao longo da história, é

a diminuição do comércio entre países e regi-ões, que se tornaram autossuficientes na produ-ção de bens e serviços.

a ocorrência de desastres ambientais de gran-des proporções, como no caso de derramamen-to de óleo por navios petroleiros.

a melhora generalizada das condições de vida da população mundial, a partir da eliminação das desigualdades econômicas na atualidade.

o desmatamento, que eliminou grandes exten-sões de diversos biomas improdutivos, cujas á-reas passaram a ser ocupadas por centros in-dustriais modernos.

o aumento demográfico mundial, sobretudo nos países mais desenvolvidos, que apresentam al-tas taxas de crescimento vegetativo.

QUESTÃO 08

No presente, observa-se crescente atenção aos efei-tos da atividade humana, em diferentes áreas, sobre o meio ambiente, sendo constante, nos fóruns inter-nacionais e nas instâncias nacionais, a referência à sustentabilidade como princípio orientador de ações e propostas que deles emanam.

A sustentabilidade explica-se pela

incapacidade de se manter uma atividade eco-nômica ao longo do tempo sem causar danos ao meio ambiente.

incompatibilidade entre crescimento econômico acelerado e preservação de recursos naturais e de fontes não renováveis de energia.

interação de todas as dimensões do bem-estar humano com o crescimento econômico, sem a

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2ª Série / E. Médio

preocupação com a conservação dos recursos naturais que estivera presente desde a Antiguidade.

proteção da biodiversidade em face das amea-ças de destruição que sofrem as florestas tropi-cais devido ao avanço de atividades como a mi-neração, a monocultura, o tráfico de madeira e de espécies selvagens.

necessidade de se satisfazer as demandas atu-ais colocadas pelo desenvolvimento sem com-prometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades nos campos econômico, social e ambiental.

QUESTÃO 09

Com a perspectiva do desaparecimento das geleiras no Polo Norte, grandes reservas de petróleo e miné-rios, hoje inacessíveis, poderão ser exploradas. E já atiçam a cobiça das potências.

KOPP, D. Guerra Fria sobre o Ártico. Le monde diplomatique Brasil. Setembro, n. 2,

2007 (adaptado).

No cenário de que trata o texto, a exploração de jazidas de petróleo, bem como de minérios – dia-mante, ouro, prata, cobre, chumbo, zinco – torna-se atraente não só em função de seu formidável poten-cial, mas também por

situar-se em uma zona geopolítica mais estável que o Oriente Médio.

possibilitar o povoamento de uma região pouco habitada, além de promover seu desenvolvimen-to econômico.

garantir, aos países em desenvolvimento, aces-so a matérias-primas e energia, necessárias ao crescimento econômico.

contribuir para a redução da poluição em áreas ambientalmente já degradadas devido ao grande volume da produção industrial, como ocorreu na Europa.

promover a participação dos combustíveis fós-seis na matriz energética mundial, dominada, majoritariamente, pelas fontes renováveis, de maior custo.

QUESTÃO 10

O Centro-Oeste apresentou-se como extremamente receptivo aos novos fenômenos da urbanização, já que era praticamente virgem, não possuindo infraes-trutura de monta, nem outros investimentos fixos vindos do passado. Pôde, assim, receber uma infra-estrutura nova, totalmente a serviço de uma econo-mia moderna.

Santos, M. A Urbanização Brasileira. São Paulo: Edusp, 2005 (adaptado).

O texto trata da ocupação de uma parcela do territó-rio brasileiro. O processo econômico diretamente associado a essa ocupação foi o avanço da

industrialização voltada para o setor de base.

economia da borracha no sul da Amazônia.

fronteira agropecuária que degradou parte do cerrado.

exploração mineral na Chapada dos Guimarães.

extrativismo na região pantaneira.

QUESTÃO 11

A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar aí para sempre. Foi preciso alcançar toda essa taxa de desmatamento de quase 20 mil quilômetros quadrados ao ano, na última década do século XX, para que uma pequena parcela de brasi-leiros se desse conta de que o maior patrimônio na-tural do país está sendo torrado.

AB'SABER, A. Amazônia: do discurso à práxis. São Paulo. Edusp, 1996.

Um processo econômico que tem contribuído na atualidade para acelerar o problema ambiental des-crito é:

Expansão do Projeto Grande Carajás, com in-centivos à chegada de novas empresas minera-doras.

Difusão do cultivo da soja com a implantação de monoculturas mecanizadas.

Construção da rodovia Transamazônica, com o objetivo de interligar a região Norte ao restante do país.

Criação de áreas extrativistas do látex das se-ringueiras para os chamados povos da floresta.

Ampliação do polo industrial da Zona Franca de Manaus, visando atrair empresas nacionais e estrangeiras.

QUESTÃO 12

Disponível em: http://www.ra-bugio.org.br. Acesso em: 28 jul. 2010.

A imagem retrata a araucária, árvore que faz parte de um importante bioma brasileiro que, no entanto, já foi bastante degradado pela ocupação humana. Uma das formas de intervenção humana relacionada à degradação desse bioma foi

o avanço do extrativismo de minerais metálicos voltados para a exportação na região Sudeste.

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2ª Série / E. Médio

a contínua ocupação agrícola intensiva de grãos na região Centro-Oeste do Brasil.

o processo de desmatamento motivado pela expansão da atividade canavieira no Nordeste brasileiro.

o avanço da indústria de papel e celulose a par-tir da exploração da madeira, extraída principal-mente no Sul do Brasil.

o adensamento do processo de favelização so-bre áreas da Serra do Mar na região Sudeste.

QUESTÃO 10

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/IBGE. Biomas. 2004 (Adaptado).

No mapa estão representados os biomas brasileiros que, em função de suas características físicas e do modo de ocupação do território, apresentam proble-mas ambientais distintos. Nesse sentido, o problema ambiental destacado no mapa indica

desertificação das áreas afetadas.

poluição dos rios temporários.

queimadas dos remanescentes vegetais.

desmatamento das matas ciliares.

contaminação das águas subterrâneas. QUESTÃO 14

FONTES, M. P. F. Intemperismo de rochas e minerais. In: KER, J. C. et al. (Org.).

Pedologia: fundamentos. Viçosa (MG): SBCS, 2012 (Adaptado).

De acordo com as figuras, a intensidade de intempe-rismo de grau muito fraco é característica de qual tipo climático?

Tropical.

Litorâneo.

Equatorial.

Semiárido.

Subtropical. QUESTÃO 15

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2ª Série / E. Médio

A crescente conscientização sobre os efeitos do modelo intensivo de produção, adotado de forma geral na agricultura, tem gerado também uma série de reações. De fato, a agricultura está cada vez mais pressionada pelo conjunto de relações que mantém com a sociedade em geral, sendo emergente o que comumente se denomina "questão ambiental". Essas relações, às vezes de dependência, às vezes de conflito, são as que determinam uma chamada am-pla para mudanças orientadas à sustentabilidade, não só da atividade agrícola em si, senão que afete de maneira geral a todo o entorno no qual a agricul-tura está inserida.

GOMES, J. C. C. Desenvolvimento rural, transição de formatos tecnológicos, elabora-

ção social da qualidade, interdisciplinaridade e participação. In: PORTO, V. H.; WIZNI-EWSKY, C. R. F. ;

SIMICH, T. (Org.). Agricultor familiar: sujeito de um novo método de pesquisa, o partici-

pativo. Pelotas: Embrapa, 2004.

No texto, faz-se referência a um tipo de pressão da sociedade contemporânea sobre a agricultura. Essa pressão objetiva a seguinte transformação na atividade agrícola:

Ampliação de políticas de financiamento volta-das para a produção de transgênicos.

Modernização do modo de produção focado na alta produtividade da terra.

Expansão do agronegócio relacionado ao mer-cado consumidor externo.

Promoção de práticas destinadas à conservação de recursos naturais.

Inserção de modelos orientados ao uso intensivo de agroquímicos.

QUESTÃO 16

A razão principal que leva o capitalismo como siste-ma a ser tão terrivelmente destrutivo da biosfera é que, na maioria dos casos, os produtores que lucram com a destruição não a registram como um custo de produção, mas sim, precisamente ao contrário, como uma redução no custo. Por exemplo, se um produtor joga lixo em um rio, poluindo suas águas, esse pro-dutor considera que está economizando o custo de outros métodos mais seguros, porém mais caros de dispor do lixo.

WALLERSTEIN, I. Utopística ou as decisões históricas do século vinte e um. Petrópolis:

Vozes, 2003.

A pressão dos movimentos socioambientais, na ten-tativa de reverter a lógica descrita no texto, aponta para a

emergência de um sistema econômico global

que secundariza os lucros.

redução dos custos de tratamento de resíduos pela isenção fiscal das empresas.

flexibilização do trabalho como estratégia positi-va de corte de custos empresariais.

incorporação de um sistema normativo ambien-tal no processo de produção industrial.

minimização do papel do Estado em detrimento das organizações não governamentais.

QUESTÃO 17

TEXTO 1 O cerrado brasileiro apresenta diversos aspectos favoráveis, mas tem como problema a baixa fertilida-de de seus solos. A grande maioria é ácido, com baixo pH.

Disponível em: <www.fmb.edu.br>. Acesso em: 21 dez. 2012. Adaptado.

TEXTO II O crescimento da participação da região central do Brasil na produção de soja foi estimulado, entre ou-tros fatores, por avanços científicos em tecnologias para manejo de solos.

Disponível em: <www.conhecer.org.br>. Acesso em: 19 dez. 2012. Adaptado.

Nos textos, são apresentados aspectos do processo de ocupação de um bioma brasileiro. Uma tecnologia que permite corrigir os limites impostos pelas condi-ções naturais está indicada em:

Calagem.

Hidroponia.

Terraceamento.

Cultivo orgânico.

Rotação de culturas. QUESTÃO 18

A leitura dos dados revela que as áreas com maior cobertura vegetal têm o potencial de intensificar o processo de

erosão laminar.

intemperismo físico.

enchente nas cidades.

compactação do solo.

recarga dos aquíferos.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 19

O desgaste acelerado sempre existirá se o agricultor não tiver o devido cuidado de combater as causas, relacionadas a vários processos, tais como: empo-brecimento químico e lixiviação provocados pelo esgotamento causado pelas colheitas e pela lava-gem vertical de nutrientes da água que se infiltra no solo, bem como pela retirada de elementos nutritivos com as colheitas. Os nutrientes retirados, quando não repostos, são comumente substituídos por ele-mentos tóxicos, como, por exemplo, o alumínio.

LEPSCH, I. Formação e consumação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2002.

Adaptado.

A dinâmica ambiental exemplificada no texto gera a seguinte consequência para o solo agricultável:

elevação da acidez.

ampliação da salinidade.

formação de voçorocas.

remoção da camada superior.

intensificação do escoamento superficial.

QUESTÃO 20

Ao destruir uma paisagem de árvores de troncos retorcidos, folhas e arbustos ásperos sobre os solos ácidos, não raro laterizados ou tomados pelas for-mas bizarras dos cupinzeiros, essa modernização lineariza e aparentemente não permite que se ques-tione a pretensão modernista de que a forma deve seguir a função.

HAESBAERT, R. “Gaúchos” e baianos no “novo” Nordeste: entre a globalização econô-

mica e a reinvenção das identidades territoriais. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORREA, R. L. (Org.). Brasil: questões atuais da reorganização do território. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

O processo descrito ocorre em uma área biogeográ-fica com predomínio de vegetação

tropófila e clima tropical.

xerótila e clima semiárido.

hidrófila e clima equatorial.

aciculifoliada e clima subtropical.

semidecídua e clima tropical úmido.

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2ª Série / E. Médio

HISTÓRIA

PROF. Gouveia QUESTÃO 01

A colonização portuguesa fez-se sob a tutela dos princípios econômicos mercantilistas, que prioriza-vam a atuação do Estado e destacavam o metalis-mo. No Brasil, houve participação de companhias de comércio com a finalidade de agilizar os negócios metropolitanos.

Disponível em https://pt.wikipedia.org. Acesso em 13/05/19.

Essas companhias

tentaram livrar, no século XVIII, a economia do monopólio do açúcar, incentivando a livre con-corrência.

no século XVIII, tiveram apoio do Marquês de Pombal, que era o Primeiro Ministro do rei D. José I.

tiveram êxito nas suas tentativas de dinamizar o comércio colonial do Sudeste, no século XVII.

restringiram suas atividades quanto à importa-ção do algodão e do café no século XVIII.

restringiram-se ao comércio do algodão, sendo extintas no século XVII.

QUESTÃO 02

"... À Coroa pertencia o quinto do ouro e das pedras preciosas, o monopólio das drogas e especiarias. Ao governador cabiam, além da redízima das rendas da Coroa, a vintena das pescarias e do pau-brasil, a propriedade das marinhas e moendas-d'agua e os direitos de barcagem." Sobre o Brasil colonial, este trecho caracteriza a (o)

carta foral.

carta de doação.

concessão de sesmarias.

regimento do Governo Geral.

conjunto das ordenações do Reino. QUESTÃO 03

―As fazendas e os currais de gado se situam onde há largueza de campo e água, por isso os currais da Bahia estão nas margens do rio de São Francisco. E, posto que sejam muitos os currais da parte da Bahia, chegam a muito maior número os de Pernambuco. De todas estas partes e rios nos vêm boiadas para a cidade e Recôncavo da Bahia, e para as fábricas dos engenhos. E, assim como há currais no território da Bahia e de Pernambuco, e de outras capitanias, também há fazendas a quem pertencem tantos cur-rais que chegam a ter até quinze mil e mais de vinte mil cabeças de gado.‖

(André João Antonil, Cultura e opulência do Brasil.).

Ao destacar algumas atividades econômicas do Bra-sil colônia, o autor do texto revela que

os currais de gado representaram obstáculos à ampliação da produção açucareira para o interior do Nordeste.

havia disputa por terras entre os pecuaristas de gado e os produtores de açúcar, cujos interesses eram incompatíveis.

a criação de gado consistiu numa atividade im-portante para o engenho e para a ocupação do interior nordestino.

a maior parte dos currais de gado estava locali-zada na cidade de Salvador e no Recôncavo da Bahia.

os senhores de engenho não tinham nenhum interesse na pecuária e na diversificação da pro-dução.

QUESTÃO 04

―... animai-vos povo baiense, que está para chegar o tempo feliz da nossa liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos; o tempo em que seremos iguais...‖

Disponível em https://www.sohistoria.com.br. Acesso em 13/05/19.

Na evolução histórica brasileira, os ideais expressos no texto se identificam com a

Revolta de Beckman, em 1684, que pretendia acabar com o monopólio comercial lusitano;

Guerra dos Mascates, em 1710, que pretendia a independência da província;

Conjuração dos Alfaiates, em 1798, que preten-dia proclamar uma república e abolir a escravi-dão;

Confederação do Equador, em 1824, que defen-dia a formação de uma república federativa;

Sabinada, em 1837, que defendia a proclama-ção de um governo provisório e o fim do tráfico negreiro.

QUESTÃO 05

"Apesar de ter sido uma atividade subsidiária daque-la que se desenvolvia com vistas à exportação, foi responsável pelo desbravamento de extensas parce-las do nordeste colonial brasileiro".

Disponível em https://docplayer.com.br. Acesso em 13/05/19.

O texto refere-se à

prática da pecuária.

exploração aurífera.

agricultura canavieira.

extração do pau-brasil.

exploração das drogas do sertão.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 06

Após a transferência da corte portuguesa para o Brasil, o Rio de Janeiro foi inundado de mercadorias inglesas, algumas sem qualquer utilidade, como o registra o viajante inglês J. Mawe em seu livro “Via-gens ao interior do Brasil”: certo especulador numa maravilhosa previsão mandou grandes remessas de espartilhos para senhoras, que nunca haviam ouvido falar em tal armadura; outro enviou patins para o uso de pessoas que ignoravam por completo, poder a água transformar-se em gelo; (...).

Disponível em https://docero.com.br. Acesso em 13/05/19.

Essa afirmação pode ser explicada pela

crise de superprodução manufatureira europeia

política empreendida pelas Cortes Constituintes de Lisboa.

vivência portuguesa da sua Primeira Revolução Industrial.

vantagem dada aos britânicos a partir dos trata-dos de 1810.

volta de D. João VI para Portugal após a Revo-lução do Porto.

QUESTÃO 07

Disponível em https://www.sohistoria.com.br. Acesso em 13/05/19.

A imagem se refere à (aos)

Revolução Farroupilha e aos seus ideais separa-tistas, como se pode inferir do lema "LIBERDA-DE, AINDA QUE TARDE".

Inconfidência Mineira e aos seus ideais de liber-dade e de independência, representados na bandeira que virou símbolo dos inconfidentes.

movimentos bandeirantes, que buscavam rom-per as estreitas fronteiras da colônia, penetran-do no interior do território brasileiro.

Guerra Guaranítica, pela qual os índios missio-neiros buscavam a libertação do domínio jesuíti-co, sendo conhecida pelo grito de guerra de Se-pé Tiaraju: "LIBERDADE, AINDA QUE TARDE".

Confederação do Equador, movimento que luta-va pela libertação deste país do domínio brasilei-ro, como o lema acima deixa claro.

QUESTÃO 08

"As notícias repercutiam como uma declaração de guerra, provocando tumultos e manifestações de desagrado. Ficava claro que as Cortes intentavam reduzir o país à situação colonial e era evidente que os deputados brasileiros, constituindo-se em minoria (75 em 205, dos quais compareciam efetivamente 50), pouco ou nada podiam fazer em Lisboa, onde as reivindicações brasileiras eram recebidas pelo públi-co com uma zoada de vaias. À medida que as deci-sões das Cortes portuguesas relativas ao Brasil já não deixavam lugar para dúvidas sobre suas inten-ções, crescia o partido da Independência."

(Emília Viotti da Costa. Introdução ao Estudo da Emancipação Política)

O texto acima refere-se diretamente:

aos movimentos emancipacionistas: às Conjura-ções e à Insurreição Pernambucana.

à necessidade das Cortes portuguesas de reco-nhecer à Independência do Brasil.

à tensão política provocada pelas propostas de recolonização das Cortes portuguesas.

à repercussão da Independência do Brasil nas Cortes portuguesas.

às conseqüências imediatas à proclamação da Independência.

QUESTÃO 09

"A sesmaria foi o atrativo utilizado pela coroa portu-guesa para dispor de recursos humanos e financei-ros no processo colonizador".

Disponível em https://profmiguellucianoesablog.wordpress.com. Acesso em 13/05/19.

Este sistema implicava que o (a)

doação de sesmarias definiu a colonização nos moldes da pequena propriedade agrícola.

sesmeiro não detinha a posse útil da terra, mas apenas o dever de administrá-la.

coroa portuguesa financiou a vinda e instalação dos pequenos proprietários.

doação de sesmarias substituiu as fracassadas capitanias hereditárias.

sesmeiro tinha posse plena da terra e o dever de torná-la produtiva.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 10

―... as lutas nas colônias contra a exploração da me-trópole conheceram duas fases: na primeira, os chamados movimentos nativistas – movimentos lo-cais – nunca levaram à contestação do pacto coloni-al como um todo; na segunda, nota-se claramente o ideal de libertação colonial ...‖

Disponível em https://www.mundovestibular.com.br. Acesso em 13/05/19.

Identificam-se com as fases a que o texto se refere, respectivamente a:

Revolta de Beckman e a Revolta de Felipe dos Santos.

Confederação do Equador e a Revolução Per-nambucana.

Aclamação de Amador Bueno da Veiga e a Ba-laiada.

Inconfidência Mineira e a Guerra dos Emboabas.

Guerra dos Mascates e a Conjuração Baiana.

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2ª Série / E. Médio

HISTÓRIA

PROF. Otávio QUESTÃO 01

Oliver Cromwell e Carlos I morto, tela de Paul Delaroche (1797-1856)

A Revolução Inglesa do século XVII foi um movimen-to com características religiosas, políticas, econômi-cas e sociais. Do ponto de vista institucional, ou seja, político, foi uma luta entre

a pequena burguesia mercantil e a alta burgue-sia industrial.

a burguesia e a nobreza progressista.

o Parlamento e o Estado absolutista.

a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa.

os católicos e os anglicanos. QUESTÃO 02

Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento. Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Co-roa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio. Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar leis.

Declaração de Direitos. Disponível em: http://disciplinas.stoa.usp.br Acesso em: 20 dez.

2011 (adaptado).

No documento de 1689, identifica-se uma particulari-dade da Inglaterra diante dos demais Estados euro-peus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime político que predominavam na Europa conti-nental estão indicados, respectivamente, em:

Redução da influência do papa – Teocracia.

Limitação do poder do soberano – Absolutismo.

Ampliação da dominação da nobreza – Repúbli-ca.

Expansão da força do presidente – Parlamenta-rismo.

Restrição da competência do congresso – Pre-sidencialismo.

QUESTÃO 03

... o período entre 1640 e 1660 viu a destruição de um tipo de Estado e a introdução de uma nova estru-tura política dentro da qual o capitalismo podia de-senvolver-se livremente.

(Christopher Hill, A revolução inglesa de 1640)

O autor do texto está se referindo

à força da marinha inglesa, maior potência naval da Época Moderna.

ao controle pela coroa inglesa de extensas á-reas coloniais.

ao fim da monarquia absolutista, com a supre-macia política do parlamento.

ao desenvolvimento da indústria têxtil, especial-mente dos produtos de lã.

às disputas entre burguesia comercial e agrária, que caracterizaram o período.

QUESTÃO 04

A "Declaração de Direitos", assinada pelos sobera-nos ingleses Guilherme II e Maria, resultado concreto da Revolução Inglesa, comprometia-os com cláusu-las, como obrigações de cumprir leis votadas pelo Parlamento, sem ter direito a veto; impedimento de lançar impostos sem a aprovação dos representan-tes populares; proibição de manter um exército per-manente, em tempo de paz, sem a anuência do Par-lamento. De acordo com o contexto citado, a Revolução Glori-osa:

Concretizou a preponderância católica irlandesa sobre o protestantismo britânico.

Enfraqueceu o poder político do Parlamento inglês, aumentando o do soberano Guilherme II.

Introduziu uma crescente influência política fran-cesa sobre o Parlamento inglês

Proporcionou a ocupação dos principais cargos políticos pelos católicos.

Representou a vitória definitiva do sistema par-lamentar britânico sobre o absolutismo monár-quico.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 05

Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do ho-mem. Pois bem: foi no século XVIII — em 1789, pre-cisamente — que uma Assembleia Constituinte pro-duziu e proclamou em Paris a Declaração dos Direi-tos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária para um grupo de revolucio-nários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades: o iluminismo.

FORTES, L. R. S. O Iluminismo e os reis filósofos.São Paulo: Brasiliense, 1981

(adaptado).

Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de pensamento que tem como uma de suas bases a

modernização da educação escolar.

atualização da disciplina moral cristã.

divulgação de costumes aristocráticos.

socialização do conhecimento científico.

universalização do princípio da igualdade civil. QUESTÃO 06

Conhecido como o século das Luzes ou do Iluminis-mo, o século XVIII foi marcado por um movimento do pensamento europeu (ocorrido mais especificamente na segunda metade do século XVIII) que abrangeu o pensamento filosófico e gerou uma grande revolução nas artes (principalmente na literatura), nas ciências, nos costumes, na teoria política e na doutrina jurídi-ca. O Iluminismo também se distinguiu pela centrali-dade da ciência e da racionalidade crítica no questi-onamento filosófico.

Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/15543/15543_3.pdf>. Acesso em:

12/09/2017.

Tomando como base o contexto abordado, podemos afirmar corretamente que

o liberalismo econômico deu ênfase à economia mercantilista, na qual o Estado seria responsá-vel pela regulamentação de preços e mercados para evitar abusos que prejudicariam a popula-ção.

a Escola Fisiocrata sustentou a ideia de que existem leis naturais regendo a sociedade, mas que poderiam ser alteradas pelo bem da huma-nidade, e, além disso, defendeu que a indústria e o comércio seriam responsáveis pela riqueza de uma nação.

as ideias defendidas por John Locke, na obra O contrato social, afirmam que o soberano deve conduzir o Estado de forma democrática, de a-cordo com a vontade do povo.

o Despotismo Esclarecido, ligado à associação entre as ideias das luzes e o poder absolutista dos reis, foi aplicado com ênfase em todos os Estados europeus no início do século XVIII, re-sultando no nascimento de dezenas de monar-quias parlamentaristas.

o Iluminismo combateu o mercantilismo, o tradi-cionalismo religioso herdado da Idade Média e a divisão da sociedade em estamentos.

QUESTÃO 07

O Iluminismo é a saída do homem do estado de tute-la, pelo qual ele próprio é responsável. O estado de tutela é a incapacidade de utilizar o próprio entendimento sem a condução de outrem. Cada um é responsável por esse estado de tutela quando a causa se refere não a uma insuficiência do entendimento, mas à insuficiência da resolução e da coragem para usá-lo sem ser conduzido por outrem. Sapereaude!* Tenha a coragem de usar seu próprio entendimento. Essa é a divisa do Iluminismo. IMMANUEL KANT (1784)

Expressão latina que significa ―tenha a coragem de saber, de aprender‖.

In: BOMENY, Helena e FREIRE-MEDEIROS, Bianca. Tempos modernos, tempos de

sociologia. São Paulo: Ed. do Brasil, 2010.

No contexto da expansão capitalista no século XIX, uma das ideias centrais do Iluminismo, de acordo com o texto, está associada diretamente à valoriza-ção da:

Superioridade técnica

Soberania econômica

Liberdade política

Razão científica

Igualdade social QUESTÃO 08

O Iluminismo, corrente de pensamento nascida na Europa ocidental do século XVIII, fundamentou uma nova organização política, social e econômica, que inaugurou a chamada Idade Contemporânea. Sobre essa corrente de pensamento, é correto afir-mar que

defendeu uma teocracia, supremacia do poder divino nos governos, e uma teologia universalis-ta, Deus como fundamento e explicação de tudo na sociedade e na natureza.

professou uma crença na Razão humana, asso-ciada a uma teologia para a explicação da soci-edade, mas não da natureza, que só podia ser compreendida pela Razão humana.

propagou os ideais da Razão humana como o fundamento de todo conhecimento do mundo natural e social, na luta contra o domínio da Igre-ja e do poder divino dos reis.

significou a primeira grande crítica ao eurocen-trismo por estabelecer ideais racionalistas, uni-versalistas e cosmopolitas em diálogo com as culturas não-europeias.

estabeleceu o relativismo da verdade em con-traposição ao absolutismo das monarquias divi-

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2ª Série / E. Médio

nas, o que fundamentou a Declaração dos Direi-tos do Homem.

QUESTÃO 09

Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que vieram inicialmente a constituir os Estados Unidos da Amé-rica (EUA) declaravam sua independência e justifica-vam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras pro-fundamente subversivas para a época, afirmavam a igualdade dos homens e apregoavam como seus direitos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos quais cabia a defesa daqueles direitos, derivava dos governados. Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo foram retomados com maior vigor e am-plitude treze anos mais tarde, em 1789, na França.

Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar.

Revolução Chinesa. São Paulo: UNESP, 2003 (com adaptações).

Considerando o texto acima, acerca da independên-cia dos EUA e da Revolução Francesa, assinale a opção correta.

A independência dos EUA e a Revolução Fran-cesa integravam o mesmo contexto histórico, mas se baseavam em princípios e ideais opos-tos.

O processo revolucionário francês identificou-se com o movimento de independência norte-americana no apoio ao absolutismo esclarecido.

Tanto nos EUA quanto na França, as teses ilu-ministas sustentavam a luta pelo reconhecimen-to dos direitos considerados essenciais à digni-dade humana.

Por ter sido pioneira, a Revolução Francesa exerceu forte influência no desencadeamento da independência norte-americana.

Ao romper o Pacto Colonial, a Revolução Fran-cesa abriu o caminho para as independências das colônias ibéricas situadas na América.

QUESTÃO 11

Texto I Um reino bem governado deve ser como uma família cujo soberano é o pai e os cidadãos seus filhos... O monarca não poderia ser feliz quando seus povos são miseráveis. O príncipe é apenas o primeiro ser-vidor do Estado, obrigado a agir com probidade, sabedoria e completo desinteresse, como se a cada momento tivesse que dar contas de sua administra-ção a seus concidadãos.

Francisco II, rei da Prússia. 1740 - 1786

Texto II A cada país é necessária uma lei fundamental, ou contrato, entre o povo e o soberano, que limite a autoridade e o poder deste último (...). o poder exe-

cutivo está no soberano, mas o legislativo no povo e seus representantes (...) O soberano deve prestar conta exata e anual ao povo a respeito de emprego das rendas públicas; ele não tem absolutamente o direito de impor arbitrariamente as taxas.

Leopoldo II, imperador da Alemanha, 1747-1792

RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto. São Paulo:

FTD, 2001, p. 35.

Os textos apresentam ideias de alguns reis e impe-radores europeus que, no século XVIII, implementa-ram reformas liberais, influenciados pelos iluministas, marcando um processo histórico conhecido como

Impérios Liberais.

Monarquias Iluminadas.

Despotismo Esclarecido.

Monarquias Reformistas.

Absolutismo Monárquico. QUESTÃO 11

Por meio de tudo isso – pela divisão de trabalho, supervisão do trabalho, multas, sinos e relógios, incentivos em dinheiro, pregações e ensino, supres-são das feiras e dos esportes – formaram-se novos hábitos de trabalho e impôs-se uma nova disciplina de tempo.

THOMPSON, E. P. CostumesemComum. São Paulo: Cia das Letras, 2000, p. 297.

O relógio era um aparelho pouco utilizado até o sé-culo XVIII. O tempo era marcado pelos movimentos naturais e atividades agrícolas da maioria da popula-ção da Inglaterra. A partir da Revolução Industrial, o relógio passou a ser considerado o principal marca-dor do tempo nas sociedades capitalistas. Sobre a relação entre a marcação do tempo e o pro-cesso de industrialização na Europa, percebe-se que

o relógio se tornou o principal objeto de troca comercial durante o processo de industrialização europeia.

o controle do tempo servia para ampliar as horas de lazer dos trabalhadores da indústria, garan-tindo melhor qualidade de vida.

o controle do tempo, através do relógio, não gerou benefício para o capitalismo industrial, uma vez que o trabalhador não podia ser disci-plinado.

a utilização do tempo do relógio passou a servir para controlar o trabalho e disciplinar os traba-lhadores nas fábricas, garantindo maior produti-vidade.

a preocupação com o controle do tempo do re-lógio servia para a realização das tarefas na a-gricultura, de modo que a família pudesse traba-lhar coletivamente.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 12

A França do ancien régime... era uma sociedade extremamente complexa, caracterizada por grandes variações locais em todos os níveis. Por uma série de razões – políticas, econômicas, sociais e religio-sas – as tensões foram se tornando cada vez maio-res durante a segunda metade do século XVIII (...).

Apud MARQUES, Adhemar et al. História Contemporâneaatravés de textos.

São Paulo: Contexto, 2008. p. 18.

Considerando o que diz Hampson, essa realidade da sociedade francesa daquele século se expressa nas tensões decorrentes da

alta dos tributos implementados durante o reina-do de Luís XVI, que atingiu, sobretudo, os ser-vos que viviam em glebas fora dos muros da ci-dade e que eram arrendadas pelos aristocratas do 2º Estado.

tomada de consciência da classe trabalhadora que vivia no campo, ao reconhecer que era ex-plorada pela Corte, a qual tinha como única fun-ção nomear, convocar ou demitir ministros, im-pedindo o rei de governar.

luta de classes que se estabeleceu entre bur-gueses e camponeses, representantes das en-tão recentes forças produtivas que se estabele-ceram na França após a superação do feudalis-mo e do clericalismo.

sobrecarga de taxas sobre o campesinato en-quanto as ordens privilegiadas (nobreza e clero) ocupavam os lugares honoríficos e lucrativos, ao mesmo tempo em que a burguesia ficava fora do poder.

dependência em que vivia a burguesia em rela-ção à nobreza, que tudo controlava desde os impostos até a produção de alimentos, como forma de evitar a revolução no campo.

QUESTÃO 13

―O gênero humano é de tal ordem que não pode subsistir, a menos que haja uma grande infinidade de homens úteis que não possuam nada.‖

(Dicionário filosófico, verbete Igualdade)

―O comércio, que enriqueceu os cidadãos na Ingla-terra, contribuiu para os tornar livres, e essa liberda-de deu por sua vez maior expansão ao comércio; daí se formou o poderio do Estado.‖

(Cartas inglesas)

Sobre os trechos de Voltaire, é possível inferir que o autor

define, com suas ideias, os interesses da bur-guesia como classe, no século XVIII: o comércio como condição para a acumulação de capital, a riqueza como fator de liberdade e do poder de Estado e a propriedade ligada à desigualdade.

crê, como filósofo iluminista do século XVIII, nas igualdades social e política, pois a filosofia bur-

guesa elabora uma doutrina universalista que confunde a causa da burguesia com a de toda a humanidade.

critica a centralização do poder na medida em que ela breca a liberdade, impedindo o progres-so das técnicas e a expansão do comércio que geram riqueza, e, ao mesmo tempo, aceita a propriedade como fundamento da igualdade.

considera que a burguesia não se constitui em uma classe no século XVIII, e ela precisa do po-der do Estado centralizado para garantir a sua riqueza e, nessa medida, aproxima-se da nobre-za para obter apoio político.

defende, como representante da Ilustração, a liberdade ligada à ausência da propriedade e e-labora princípios universais, com direitos e deve-res para todos os homens, o que faz a igualdade econômica ser o fundamento da sociedade.

QUESTÃO 14

Eleita pelo povo, a administração municipal, chama-da de Comuna de Paris, rebelou-se, expulsando os partidários de Thiers. O movimento, que reunia so-cialistas de diversas tendências, republicanos e de-mocratas radicais, baixou decretos populares, como os que estabeleciam o direito de voto às mulheres, a gratuidade do ensino básico, o confisco dos bens dos que abandonaram a cidade e a suspensão da cobrança dos impostos.

(Heródoto Barbeiro, Bruna R. Cantele e Carlos A. Schneeberber. Hietória: de olho no

mundo do trabalho. São Paulo: Scipione,2004. p. 327)

O texto permite afirmar que a Comuna de Paris

foi o primeiro movimento político proletário com propostas de mudança na ordem social.

refletiu-se por todo o mundo, exaltando os âni-mos das massas ansiosas por mudanças.

sepultou definitivamente as intenções restaura-doras das monarquias absolutistas.

foi a primeira experiência do proletariado em assumir o poder político na história.

defendeu o ideal liberal de uma sociedade orga-nizada sob o ideal do pacto social.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 15

"O continente africano em seu conjunto apresenta 44% de suas fronteiras apoiadas em meridianos e paralelos; 30% por linhas retas e arqueadas, e ape-nas 26% se referem a limites naturais que geralmen-te coincidem com os de locais de habitação dos gru-pos étnicos".

(MARTIN, A. R. Fronteiras e Nações. Contexto, São Paulo, 1998.)

Diferente do continente americano, onde quase que a totalidade das fronteiras obedecem a limites natu-rais, a África apresenta as características citadas em virtude, principalmente,

da sua recente demarcação, que contou com térmicas cartográficas antes desconhecidas.

dos interesses de países europeus preocupados com a partilha dos seus recursos naturais.

das extensas áreas desérticas que dificultam a demarcação dos "limites naturais".

da natureza nômade das populações africanas, especialmente aquelas oriundas da África Sub-saariana.

da grande extensão longitudinal, o que deman-daria enormes gastos para demarcação.

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2ª Série / E. Médio

INGLÊS

PROF. MARCUS QUESTÃO 01

Considere o cartum.

De acordo com o texto do cartum,

a companhia demitiu sete mulheres.

a companhia precisa contratar sete mulheres.

o jornal local se recusa a negociar com as mu-lheres.

o jornal considera que as mulheres são mais poderosas do que os homens.

a companhia contratou sete mulheres para o jornal.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES: Here’s how long you can work before your brain 1shuts down

I’m having a hard time starting this article. According to research out of the University of Mel-bourne, that might be because I’m middle-aged and work too much. Economists determined that burning the midnight oil makes you, well, dumber.‖ Our study highlights that too much work can have adverse ef-fects on cognitive functioning,‖ they conclude. Tell us something we didn’t know. Who hasn’t, at the end of a seemingly endless workweek, found themselves staring blankly at their computer screen or into space unable to remember what they had for lunch, let alone form a coherent thought about the task at hand?

For some employees, of course – the aver-age resident

2physician or, these days, that ―

3gig

economy‖ worker who makes ends meet by banging away at multiple projects – long hours are a fact of modern working life. And there’s a cost. Medical re-searchers have shown that working too much can affect employees’ physical and mental health. So how much is too much? For people age

40 and older, working up to roughly 25 hours per

week boosts memory, the ability to quickly process information and other aspects of cognitive function, according to the study, which drew on a longitudinal survey that tracks the well-being of 6,000 Australi-

ans. Beyond 25 hours a week, the middle-aged

brain doesn’t work as well, the study indicates, noting that the findings apply to both men and women.

<http://tinyurl.com/j4os8ck> Acesso em: 24.08.2016. Adaptado.

Glossário 1to shut down: parar de operar/funcionar.

2physician: médico.

3gig economy: ambiente de trabalho baseado em empregos tem-

porários e contratos de curta duração.

QUESTÃO 02

(Fatec 2017) Ao escrever, no início do texto, ―I’m having a hard time starting this article‖, o autor

afirma discordar de pesquisas feitas na Univer-sidade de Melbourne.

afirma trabalhar melhor em horários próximos à meia-noite.

expressa a dificuldade em começar a escrever o artigo.

expressa a dificuldade dos economistas em explicar as altas do petróleo.

expressa a falta de tempo dos economistas que trabalham na indústria de óleo.

QUESTÃO 03

(Fatec 2017) A respeito do autor, o primeiro parágra-fo nos informa que ele

trabalha pouco para a idade dele.

é de meia-idade e trabalha demais.

é muito jovem para sentir-se cansado.

sente-se como um trabalhador na Idade Média.

deixou a Universidade de Melbourne na metade do ano.

QUESTÃO 04

(Fatec 2017) Considere a afirmação: ―Our study highlights that too much work can have adverse ef-fects on cognitive functioning.‖ Um dos efeitos adversos do trabalho excessivo apre-sentado pelo autor é

não lembrar do que almoçara.

sentir-se sozinho na hora do almoço.

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2ª Série / E. Médio

sentir-se sozinho sem o computador.

não conseguir escrever à mão, sem o computa-dor.

não suportar a luz forte, pelo uso prolongado do computador.

QUESTÃO 05

(Fatec 2017) Afirma-se, no terceiro parágrafo, que

o tratamento de doenças decorrentes de traba-lhos físicos é mais caro do que o de trabalhos mentais.

os médicos apresentam, em média, jornadas de trabalho mais curtas do que os economistas.

o trabalho em excesso é um fator de risco so-mente para pessoas que têm trabalhos físicos.

jornadas longas fazem parte da vida moderna de trabalho para alguns médicos residentes.

muitas horas de trabalho não afetam a saúde física e mental dos empregados.

QUESTÃO 06

(Fatec 2013) Considere a tirinha que mostra os per-sonagens Calvin e seu pai.

De acordo com o pai de Calvin,

seu filho tem muito mais tempo livre do que ele.

o uso das máquinas citadas diminui a ansieda-de.

as máquinas citadas nos garantem mais tempo livre.

os equipamentos citados por ele tornam a vida mais fácil e despreocupada.

a tecnologia faz com que as pessoas queiram que tudo seja resolvido instantaneamente.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Leia o texto: In

1Higher Education, a Focus on Technology

By STEVE LOHR The education gap facing the nation’s work force is evident in the numbers. Most new jobs will require more than a high school education, yet fewer than half of Americans under 30 have a

2postsecondary

degree of any kind. Recent state budget cuts, educa-tion experts agree, promise to make closing that gap even more difficult.

The Bill and Melinda Gates Foundation, the William and Flora Hewlett Foundation, and four nonprofit education organizations are beginning an ambitious initiative to address that challenge by accelerating the development and use of online learning tools. An initial $20 million round of money, from the Gates Foundation, will be for postsecondary online courses, particularly ones tailored for community colleges and low-income young people. Another round of grants, for high school programs, is scheduled for-next year. Just how effective technology can be in improving education — by making students more effective, more engaged learners — is a subject of debate. To date, education research shows that good teachers matter a lot, class size may be less important than once thought and nothing improves student perfor-mance as much as one-on-one human tutoring. If technology is well designed, experts say, it can help tailor the learning experience to individual stu-dents, facilitate studentteacher collaboration, and assist teachers in monitoring student performance each day and in quickly fine-tuning lessons. The potential benefits of technology are greater as students become older, more independent learners. Making that point, Mr. Gates said in an interview that for children from kindergarten to about fifth grade ―the idea that you stick them in front of a computer is 3ludicrous.‖

(www.nytimes.com/2010/10/11/technology/11online.html. Acesso em: 20.09.2012.

Adaptado)

1higher education: educação superior.

2postsecondary: termo que se refere aos cursos fei-

tos após o high school ou, no modelo educacional brasileiro, o Ensino Médio. 3ludicrous: ridícula, absurda.

QUESTÃO 07

(Fatec 2013) Sobre o uso da tecnologia no processo educacional e de acordo com o quarto parágrafo do artigo, pode-se afirmar que

a interação humana importa menos para o pro-cesso educacional do que o uso das ferramentas tecnológicas.

a atuação dos bons professores em sala de aula pode ser prejudicada pelo mau uso da tecnolo-gia.

os cursos online são indicados somente para os que têm melhores condições financeiras.

a efetividade do uso da tecnologia no processo educacional ainda é discutida.

a tecnologia pode substituir os professores em sala de aula.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 08

(Fatec 2013) A opinião de Bill Gates acerca do uso de tecnologia para ensinar crianças, do jardim da infância à quinta série, é de que

esses alunos não são suficientemente indepen-dentes para tirar o melhor proveito desses re-cursos.

as crianças do jardim da infância à quinta série não têm paciência para ficar sentadas em frente a um computador.

o uso da tecnologia, nos primeiros anos de vida de uma criança, pode prejudicar o seu desen-volvimento mental.

o uso de tecnologia pode dificultar a atuação do professor, pois as crianças se distraem com os recursos tecnológicos.

crianças provenientes de escolas comunitárias são as que devem receber a maior parcela dos recursos que a sua fundação destina a esse fim.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Fight the Violence! Oct 14, 2011 6:53 PM EDT What if gang violence in America could be re-duced just by talking? Professor and activist Da-vid Kennedy talks with Ben Crair about his new book, Don’t Shoot, criticism of his plan, and the economics of gangs. In 1995, David M. Kennedy went to Boston on behalf of* Harvard’s Kennedy School of Government to study violent crime. Like many American cities at that time, Boston was suffering a wave of homicides. After linking up with a special Boston Police Department task force, Kennedy and his team recognized that most of the killing was the work of a small handful of identifiable gang members. Rather than locking them all up, they tried something new: They met with the gang members and community leaders, offered them assistance in getting off the streets, and warned them that, if any single gang member committed another murder*, they would crack down* on the entire group. Crime dropped almost overnight, and Kennedy’s ―Operation Ceasefire,‖ as it has come to be known, has been implemented in more than 70 cities, ad-dressing issues from gun violence to drug markets to juvenile robberies. Now, Kennedy recounts his expe-riences in a new book, Don’t Shoot: One Man, a Street Fellowship, and the End of Violence in Inner-City America.

(Newsweek, 14.10.2011. Adaptado)

QUESTÃO 09

(Fatec 2012) Segundo o texto, as taxas de criminali-dade

diminuíram quase de um dia para o outro.

noturna diminuíram praticamente num piscar de olhos.

noturna se equipararam às taxas de criminalida-de diurna.

diurna permaneceram inferiores às taxas de criminalidade noturna.

praticamente zeraram devido à ―Kennedy’s Ope-ration Ceasefire‖.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Moore’s law doesn’t matter Back in 1965, Intel cofounder Gordon Moore pre-dicted that the semiconductor industry could double the number of transistors on a chip every 12 months (he later amended it to 24 months) for about the same cost. And for half a century, Moore’s Law has held true, making computers cheaper and faster and more powerful. It seems almost that long that experts have been warning that Moore’s Law would eventual-ly run smack into the laws of physics, bringing every-one’s

1giddy ride to an end. It hasn’t happened yet.

Justin Rattner, the chief technology officer at Intel, insists the company can keep doubling the number of transistors on a processor through several more gen-erations of chips over the next decade. The trouble isn’t capacity; it’s speed. A few years ago micropro-cessors reached 3GHz. You can’t make them faster, or they overheat and start to melt. To solve that prob-lem, the industry began making chips that do several tasks at once, instead of doing a single thing faster and faster. These days we’re seeing dual-core and quad-core chips--in essence, processors with two or four tiny computer engines on a single chip. Within a decade we will likely see chips with 100 cores, may-be even more, Rattner says. But that raises a new problem: how to put those tiny side-by-side computer engines to good use. The operating systems aren’t set up for it. Neither are the programming languages and development tools. Neither, in fact, are the programmers themselves, who have all grown up writing software to run on a single engine-serially, that is, not in parallel. ―For 50 years we’ve done things one way, and now we’re changing to a different model,‖ says Craig Mundie, chief research and strategy officer at Microsoft, which as the biggest maker of operating systems and pro-gramming tools is leading the drive to solve the puz-zle. It’s the biggest single change Microsoft has ever faced, Mundie says. Parallel computing has been around for a long time. But it’s mostly been confined to high-end supercom-puters. Writing programs for them is incredibly diffi-cult and time-consuming. The challenge now is to make it possible and cheap--for ordinary program-

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2ª Série / E. Médio

mers to write programs that run in parallel. Mundie predicts big things when (he doesn’t say if) Microsoft works it all out. After all, the human brain is itself a massively parallel computer; writing programs that can operate in parallel is the key to making comput-ers that seem more like us and less like machines. ―In a sense we are trying to build a crude approxima-tion of what nature does in your brain,‖ says 1 Mun-die. ―Parallelism is the only way I to get there.‖

(LYONS, Daniel. Moore’s law doesn’t matter. In: Newsweek, August 2009, p.47)

QUESTÃO 10

(Fatec 2010) A dificuldade que a fabricante de mi-croprocessadores enfrenta, para continuar atenden-do à lei de Moore, está relacionada com

a velocidade do microprocessador.

a capacidade e com o tamanho do microproces-sador.

a velocidade e com a capacidade do micropro-cessador.

a necessidade de criação de um microprocessa-dor com 3GHz.

a dificuldade em criar um microprocessador maior do que 3GHz.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A TASTE OF PRISON FOOD SIX REINFORCED STEEL DOORS STAND between the outside world and the Clink, a restaurant located inside Her Majesty’s High Down Prison, Surrey. Di-ners are stripped of their mobile phones and tobacco products, and whisked through an airless waiting room filled with swaggering ―screws,‖ who clank keys and slam doors. Inside lies a

1slick restaurant with

chromotherapy mood lighting, polished black granite surfaces, and gray wool upholstered chairs that wouldn’t be out of place in a West End eatery. Only the plastic cutlery gives the game away--as well as the fact that all of the chefs face special restrictions on the usage of the knives. It looks like a West End eatery, but the plastic cutlery suggests otherwise. The Clink is the brainchild of prison officer Kathleen Ruby and professional chef Alberto Crisci, who coaches offenders on how to make adventurous dishes like avocado sorbet. Their hope is that the culinary skills prisoners learn in the sparkling-clean open kitchen might help them get jobs on release. The restaurant, which serves surprisingly tasty dish-es-- like steak onglet with béarnaise sauce, slow-cooked pork belly, cheese soufflé omelette, and or-ganic salad grown from the prisoners’ own garden resembles something between Hell’s Kitchen and Prison Break. A charming French waiter (serving a 14-year sentence for drug offenses) completes the haute cuisine mirage. And a good-looking Spanish prisoner makes a mean espresso on the huge Gag-gia machine, before sending guests back into the concrete courtyard surrounded by barbed wire and

sevenmeter fences-definitely putting the kibosh on anyone planning to dine and dash (www.theclinkonline.com). S.G.

(A Taste of Prison Food. In: Newsweek, September 2009, p.48)

QUESTÃO 11

(Fatec 2010) A função do restaurante Clink, localiza-do numa prisão norte-americana, é

recepcionar ―chefs‖ de cozinha famosos.

proporcionar aos prisioneiros com boa conduta oportunidade de receber seus familiares.

oferecer cenário para as filmagens da série ―Pri-sion Break‖.

fornecer pratos prontos para orfanatos locais.

promover situações de socialização aos prisio-neiros, por meio do incentivo a habilidades culi-nárias.

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: TWISTABLE STRETCHABLE COMPUTERS

1RESEARCHERS KEEP making computer

chips smaller and faster but John Rogers is trying to make chips that can be "stretched, compressed, folded and twisted in different funny ways". A team led by Rogers, a professor of materials science at the University of Illinois, demonstrated a few years ago that bonding ultrathin strips of silicon - a brittle and fragile material - to ribbons of rubber could make silicon stretchable. Recently, the team has built working chips that can be folded like a sheet of paper but also stretched like a rubber band. "A different way to structure and package the circuits enables these properties. We are now in a position to build very sophisticated high performance circuits", says Rogers. His chips, 50 times thinner than a human hair, may come in handy in ultralight and foldable laptops or futuristic "newspapers" made of flexible displays. Rogers's group is currently focusing on biomedical applications. Along with neurologist Brian Litt of the University of Pennsylvania, they are devel-oping stretchable patches that can monitor the brains of epilepsy patients. "You cannot put a solid computer inside a body", says Litt, but these bendable circuits are dif-ferent. "The technology has the potential to revolu-tionize biological depresidente vice-presidentes".

(Texto: Newsweek, Abril 2008 - Ana Elena Azpurua)

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 12

(Fatec 2008) O texto fala sobre estudos que poderão ajudar pacientes com epilepsia. Esses estudos estão sendo desenvolvidos:

Por um grupo de biofísicos da Universidade de Illinois.

Pela equipe de John Rogers e Brian Litt.

Pelo neurologista Brian Litt, da Universidade de Illinois.

Por John Rogers e sua equipe, da Universidade da Pensilvânia.

Por biólogos da Universidade da Pensilvânia. QUESTÃO 13

(Fatec 2008) O texto comenta sobre um trabalho apresentado há alguns anos atrás na Universidade de Illinois. Esse trabalho demonstrou que:

"Chips" de computadores podem ser amassa-dos.

Tiras de silício superfino, quando ligadas a fitas de borracha, podem fazer o silício esticar.

Tiras de borracha se transformam em tiras de silicone superfino.

"Chips" de computadores são mais finos que o cabelo humano.

Tiras de silicone podem ser tão finas quanto uma folha de papel.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: KEEP YOUR KISSES SHORT IN TANGERANG JAKARTA (Reuters) - Unrelated people who kiss each other on the lips for more than five minutes at public places in the Indonesian city of Tangerang will face arrest, local media said Friday. The government in Tangerang, a suburb west of Jakarta, defended the regulation as a prac-tical guideline for its officers to follow up on tough and heavily criticized anti-prostitution laws passed by the city council last year. "Please do not dramatize this. We will not arrest people at will as we are not oppressors," Ah-mad Lutfi, head of the city's public order department, told the Koran Tempo newspaper. Lutfi declined to comment on whether officers would be armed with stopwatches, Tempo reported. It was not clear if the guideline referred to an uninterrupted five-minute kiss. Kissing in public is generally frowned upon in Indonesia, especially in rural, predominantly Muslim areas, but giving a time limit for such behavior is unheard of. Around 85 percent of Indonesia's 220 million people follow Islam, giving the sprawling archipelago the largest number of Muslims of any country. Al-though most are moderates, there is a growing ten-dency toward showing Islamic identity and conserva-tive attitudes.

That backdrop, along with the recent devolu-tion of power to regional governments, has given several regions space to create tighter rules on mo-rality. The new anti-prostitution laws in Tangerang, a city of more than one million, sparked complaints from liberals in February after a female restaurant worker waiting for her husband on a street at night was picked up because police officers thought she was a prostitute. At the national level, draft legislation address-ing pornography issues has been circulating for years in parliament and debate on it is reaching a peak. The original draft proposed a ban on public kissing on the lips but it is unclear whether the particular article will survive in the final version.

(REUTERS, April 07, 2006)

QUESTÃO 14

(Fatec 2007) O texto trata de um projeto de lei que

proíbe o beijo na boca por cinco minutos contí-nuos.

proíbe beijos na boca por mais de cinco minutos, contínuos ou descontínuos.

proíbe o beijo na boca em público por mais de cinco minutos em Tangerang.

requer que os policiais estejam equipados com cronômetros.

proíbe que mulheres desacompanhadas fiquem nas ruas à noite.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: ONLINE DATING APPEALS TO OLDER FOLKS, TOO NEW YORK - Susan Gladstone's moment came when she turned 50. Divorced, with two child-ren, she was getting tired of asking friends to fix her up and being told they just couldn't think of anyone. And so, she turned to online dating. Two and a half years and dozens of dates later, Gladstone, an event planner in Miami, hasn't yet found her perfect soul mate. But she's had lots of enjoyable dinner dates, met fascinating people from around the globe, and to her delight has made a number of lasting friendships. Gladstone is part of a growing trend: people in their 50s and beyond searching the Internet for romance, companionship, sometimes marriage. As in any age group, there are ups and downs. There's the old stale-photo trick (it's him, but 20 years and 30 pounds ago), or the date who asks right away how much money you have, or the ones who say how fabulous you are and then disappear. Still, many older online daters say that even if they haven't found true love - yet - it's been worthwhile. "I had minor back surgery recently", Glad-stone says, "and I got about a half-dozen e-mails from men I'd met online, checking up on how I was!

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2ª Série / E. Médio

Even if I never meet my partner, I'll be happy for the wonderful friends I've made." The main reason more mature singles are going online for love is simple: more widespread access to the Internet, hence more familiarity with online dating. And dating sites are catering to older members. Yahoo Personals, for example, has an advice column for users over 50, with tips - on every-thing from etiquette to sexual health - for those whose romantic radar may be a tad rusty.

(MSNBC.com, March 15, 2006)

QUESTÃO 15

(Fatec 2006) Muitas pessoas mais velhas que procu-ram a Internet para novos relacionamentos dizem que

vale a pena, apesar de seus pretendentes apre-sentarem fotos de 20 anos atrás e com 30 quilos a menos.

se decepcionam, pois muitos pretendentes estão apenas interessados em seu dinheiro.

se arrependem porque, depois de lhes dar espe-rança, seus pretendentes acabam desaparecen-do.

vale a pena, mesmo não tendo conseguido ain-da encontrar um verdadeiro amor.

não vale a pena, porque tudo o que conseguem são amizades passageiras e superficiais.

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2ª Série / E. Médio

LITERATURA

PROF. EDENILSON QUESTÃO 01

(FEI-SP) Leia atentamente: I. "Segunda Revolução Industrial, o cientificismo,

o progresso tecnológico, o socialismo utópico, a filosofia positivista de Auguste Comte, o evolu-cionismo formam o contexto sociopolítico-econômico-filosófico-científico em que se de-senvolveu a estética realista."

II. "O escritor realista acerca-se dos objetos e das pessoas de um modo pessoal, apoiando-se na intuição e nos sentimentos."

III. "Os maiores representantes da estética realis-ta/naturalista no Brasil foram: Machado de As-sis, Aluísio Azevedo e Raul Pompéia."

IV. "Poderíamos citar como característica da estéti-ca realista: o individualismo, a linguagem erudita e a visão fantasiosa da sociedade."

Verificamos que em relação ao Realismo/naturalismo está (estão) correta (corretas):

apenas I e II.

apenas I e III.

apenas II e IV.

apenas II e III.

apenas III e IV. QUESTÃO 02

(USF-SP) Pode-se entender o Naturalismo como uma particularização do Realismo que:

se volta para a Natureza a fim de analisar-lhe os processos cíclicos de renovação.

pretende expressar com naturalidade a vida simples dos homens rústicos nas comunidades primitivas.

defende a arte pela arte, isto é, desvinculada de compromissos com a realidade social.

analisa as perversões sexuais, condenando-as em nome da moral religiosa.

estabelece um nexo de causa e efeito entre alguns fatores sociológicos e biológicos e a con-duta das personagens.

QUESTÃO 03

(UCS-RS) Embora tradicionalmente se considere o ano de 1893 como data final do Realismo e suas manifestações no Brasil, sabe-se que, na verdade, durante os primeiros vinte anos do século XX, essa estética desenvolveu-se paralelamente:

ao Romantismo e ao Parnasianismo.

ao Pré-Modernismo e ao Modernismo.

ao Simbolismo e ao Modernismo.

ao Simbolismo e ao Pré-Modernismo.

ao Parnasianismo e ao Modernismo. QUESTÃO 04

(MACK-SP) O cientificismo comunicou feitio próprio ao Realismo-Naturalismo. Assinale a alternativa que não apresenta o cientista e a respectiva teoria científica ou filosófica correspondentes à época da-quele movimento literário.

Darwin – Teoria da evolução das espécies e sua revolução biológica.

Comte – Teoria positivista, que explica todos os fenômenos sujeitos às leis naturais.

Taine – Teoria do ambientalismo determinante: a obra de arte como produto do meio, momento e raça.

Claude Bernard - Teorias da medicina experi-mental, mostrando a importância da fisiologia no comportamento do indivíduo.

Kant – Teoria segundo a qual a razão constrói o mundo da ciência servindo-se das aparências das coisas, formas de nossa sensibilidade.

QUESTÃO 05

(MACK-SP) Assinale a alternativa incorreta sobre a prosa naturalista:

As personagens expressam a dependência do homem às leis naturais.

Estilo caracteriza-se por um descritivismo inten-so, capaz de refletir a visualização pictórica dos ambientes.

Os tipos são muito bem delimitados, física e moralmente, compondo verdadeiras representa-ções caricaturais.

Tem como objetivo maior aprofundar a dimen-são psicológica das personagens.

Comportamento das personagens e sua movi-mentação no espaço determinam-lhe a condição narrativa.

QUESTÃO 06

(FUVEST-SP) "E naquela terra encharcada e fume-gante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, e esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espon-tânea, ali mesmo, daquele lameiro, a multiplicar-se como larvas no esterco." O fragmento de O cortiço, romance de Aluísio Aze-vedo, apresenta uma característica fundamental do Naturalismo. Qual?

Uma compreensão psicológica do Homem.

Uma compreensão biológica do Mundo.

Uma concepção idealista do Universo.

Uma concepção religiosa da Vida.

Uma visão sentimental da Natureza.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 07

"Desnudam-se as mazelas da vida pública e os con-trastes da vida íntima; e buscam-se para ambas causas naturais (raça, clima, temperamento) ou cul-turais (meio e educação), que lhes reduzem de muito a área de liberdade. O escritor tomará a sério as suas personagens e se sentirá no dever de desco-brir-lhes a verdade, no sentido positivista de dissecar os móveis do seu comportamento." (Alfredo Bosi) O texto refere-se ao:

Romantismo

Realismo.

Simbolismo.

Parnasianismo.

Modernismo. QUESTÃO 08

"A primeira que se pôs a lavar foi a Leandra, por alcunha a Machona, portuguesa feroz, berradora, pulsos cabeludos e grossos..." (Aluísio Azevedo) Descrição de personagens pela acentuação de ca-racteres biológicos e raciais é característica do:

Romantismo.

Realismo.

Modernismo.

Impressionismo.

Naturalismo. QUESTÃO 09

(PUC-RJ) Estão relacionadas a seguir características de movimentos literários. Delas, apenas uma não se refere ao Naturalismo. Qual?

Busca da objetividade científica.

Idealização da natureza.

Determinismo biológico.

Tematização do psicológico.

Aplicação do método experimental. QUESTÃO 10

(FCC-BA) Obra pré-modernista eivada de informa-ções histórias e científicas, primeira grande interpre-tação da realidade brasileira, que, buscando com-preender o meio áspero em que vivia o jagunço nor-destino, denunciava uma campanha militar que in-vestia contra o fanatismo religioso advindo da misé-ria e do abandono do homem do sertão. Trata-se de:

O sertanejo, de José de Alencar.

Pelo sertão, de Afonso Arinos.

Os Sertões, de Euclides da Cunha.

Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa.

Sertão, de Coelho Neto.

QUESTÃO 11

(FCC-BA) Fazendo um paralelo entre Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, pode-se afirmar:

Em ambas as obras predomina o espírito cientí-fico, sendo analisados aspectos da realidade brasileira.

Ambas têm por cenário o sertão do Brasil seten-trional, sendo numerosas as referências à flora e à fauna.

Ambas as obras, criações de autores dotados de gênio, muito enriqueceram a nossa literatura re-gional de ficção.

Ambas têm como principal objetivo denunciar o nosso subdesenvolvimento, revelando a miséria física e moral do homem do sertão.

Tendo cada uma suas peculiaridades estilísti-cas, são ambas produto de intensa elaboração de linguagem.

Os textos referem-se às questões 12 e 13. Texto A: "O que mais a impressionou no passeio foi a miséria geral, a falta de cultivo, a pobreza das casas, o ar triste, abatido da gente pobre. Educada na cidade, ela tinha dos roceiros idéia de que eram felizes, sau-dáveis e alegres. Havendo tanto barro, tanta água, por que as casas não eram de tijolos e não tinham telhas? Era sempre aquele sapé sinistro e aquele "sopapo" que deixava ver a trama das varas, como o esqueleto de um doente. Por que, ao redor dessas casas, não havia culturas, uma horta, um pomar? Não seria tão fácil, trabalho de horas? e não havia gado, nem grande, nem pe-queno. Era raro uma cabra, um carneiro. Por quê? (...) Não podia ser preguiça só ou indolência."

(Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma).

Texto B: "O silêncio de êxtase em que ficou foi interpretado pelo estudante como uma prostração de saudade. Ele fora acordar na alma do patrício a nostalgia que o tempo consumidor havia esmaecido, lembrando-lhe a terra nativa onde lhe haviam rolado as primei-ras lágrimas. Céus que seus olhos lânguidos tanto namoravam nas doces manhãs cheirosas quando, das margens remotas dos grandes rios vinham, em abaladas, brancas, sob o azul do céu, as garças peregrinas/ campos de moitas verdes onde, nas arroxeadas tardes melancólicas, ao som abemolado das flautas pastoris, o gado bravio, descendo das malhadas, em numeroso armento, junto, entrecho-cando os chifres aguçados, mugia magoadamente quando, por trás dos serros frondosos, lenta e alva, a lua subia espalhando pela terra morna o seu diáfano e pálido esplendor." (Coelho Neto, A Conquista).

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 12

Conforme a leitura dos textos, pode-se inferir que:

Ambos os textos são narrados em terceira pes-soa. No primeiro, pelo discurso do narrador, passa a perspectiva de um personagem que, habituado aos grandes centros urbanos, choca-se com a pobreza dos subúrbios.

No texto B o narrador expõe as lembranças de um personagem que, exilado de sua terra natal, con-ta a um interlocutor suas experiências em contato com a natureza tropical.

No texto de Lima Barreto fica clara a acusação à indolência dos roceiros como a única responsável pela realidade do seu meio – opinião, de resto, parti-lhada por Monteiro Lobato em suas referências ao personagem Jeca Tatu.

Os dois textos tratam, em princípio, do espaço rural observado por personagens oriundos do espa-ço urbano e em crise com a falta de perspectiva nas cidades.

No texto A, depreende-se, através do contato de um personagem citadino com a realidade rural, a perspectiva crítica dos problemas da população do campo. QUESTÃO 13

Ainda de acordo com os textos, assinale a única afirmação incorreta.

No texto de Coelho Neto observa-se, ao lado do aproveitamento da temática bucólica, a idealiza-ção excessiva do ambiente do campo.

No texto de Lima Barreto, contrariamente ao de Coelho Neto, constata-se a visão questionadora e crítica dos problemas da população rural e seu espaço

A sugestão do bucolismo clássico no texto de Coelho Neto, exemplificado pela frase "ao som abemolado das flautas pastoris, o gado bravio, descendo das malhadas...", contrasta com a quebra da idealização nostálgica do campo – enquanto espaço rico e harmônico – exposta no texto de Lima Barreto.

Enquanto a linguagem de Lima Barreto se ca-racteriza pelo despojamento sintático e vocabu-lar (frases curtas e poucos adjetivos), o estilo de Coelho Neto está bastante preso ao purismo e à erudição do naturalismo art nouveau, de que são exemplos a sintaxe complicada e as construções com muitos adjetivos.

O contraste verificado entre as linguagens dos dois autores explica-se pelo fato de que, sendo ambos representantes do Pré-Modernismo brasi-leiro, eles prenunciam o Modernismo, que se preocupa com a aceitação completa de todos os estilos individuais, sem preconceitos contra qualquer forma de linguagem.

O texto a seguir refere-se às questões 14 e 15: "Iria morrer, quem sabe naquela noite mesmo? E que tinha ele feito de sua vida? nada. Levara toda ela atrás da miragem de estudar a pátria, por amá-la e querê-la muito bem, no intuito de contribuir para a sua felicidade e prosperidade. Gastara a sua moci-dade nisso, a sua virilidade também; e, agora que estava na velhice, como ela o recompensava, como ela o premiava, como ela o condenava? matando-o. E o que não deixara de ver, de gozar, de fruir, na sua vida? Tudo. Não brincara, não pandegara, não ama-ra – todo esse lado da existência que parece fugir um pouco à sua tristeza necessária, ele não vira, ele não provara, ele não experimentara. Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absor-via e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois se fossem... Em que lhe contribuiria para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das suas causas de tupi, do folclore, das suas tentativas agrícolas... Restava disto tudo em sua alma uma sofisticação? Nenhuma! Nenhuma!"

(Lima Barreto)

QUESTÃO 14

As obras do autor desse trecho integram o período literário chamado Pré-Modernismo. Tal designação para este período se justifica, porque ele:

desenvolve temas do nacionalismo e se liga às vanguardas europeias.

engloba toda a produção literária que se fez antes do Modernismo.

antecipa temática e formalmente as manifesta-ções modernistas.

se preocupa com o estudo das raças e das cul-turas formadoras do nordestino brasileiro.

prepara pela irreverência de sua linguagem as conquistas estilísticas do Modernismo.

QUESTÃO 15

O trecho acima pertence ao romance Triste fim de Policarpo Quaresma. Da personagem que dá título ao romance, podemos afirmar que:

foi um nacionalista extremado, mas nunca estu-dou com afinco as coisas brasileiras.

perpetrou seu suicídio, porque se sentia decep-cionado com a realidade brasileira.

defendeu os valores nacionais, brigou por eles a vida toda e foi condenado à morte justamente pelos valores que defendia.

foi considerado traidor da pátria, porque partici-pou da conspiração contra Floriano Peixoto.

era um louco e, por isso, não foi levado a sério pelas pessoas que o cercavam.

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2ª Série / E. Médio

MATEMÁTICA

PROF. WALBERCLAY QUESTÃO 01

A tabela abaixo mostra os 24 assentos disponíveis numa aeronave.

Se um cliente compra rum bilhete e o sistema colo-cá-lo de maneira aleatória em algum dos assentos vagos, qual a probabilidade de esse assento esco-lhido ser par e ser da fileira B?

1

4

1

6

17

24

2

3

7

12

QUESTÃO 02

Numa brincadeira sobre probabilidades foi utilizado os estojos de Ana e Juliana. No estojo de Ana havi-am 2 canetas pretas, 3 vermelhas e 2 azuis. Já no estojo de Juliana haviam 3 canetas pretas, 3 azuis e 1 vermelha. Retirando ao acaso uma caneta no estojo de Ana e outra no de Juliana, qual a probabilidade das duas canetas serem pretas

6

49

5

7

5

14

6

7

2

3

QUESTÃO 03

Uma empresa está promovendo uma seleção, para preencher novas vagas de trabalho que serão ne-cessárias para o ano de 2016. Analisando currículos que foram entregues ao departamento de recursos humanos (RH), o chefe do departamento montou a tabela a seguir, mostrando a distribuição dos candi-datos por gênero e escolaridade:

Se o chefe do RH escolher uma mulher, com a qual será realizada uma entrevista para, possivelmente, ocupar uma vaga nessa empresa, qual a probabili-dade de que a escolhida tenha nível superior com-pleto?

20%;

40%;

60%;

80%;

100%. QUESTÃO 04

Um professor colocou em uma pasta 36 trabalhos de alunos, sendo 21 deles de alunos do 1º ano e os demais de alunos do 2º ano. Retirando-se aleatoriamente 2 trabalhos dessa pas-ta, um após o outro, a probabilidade de os dois se-rem de alunos de um mesmo ano é

2

1 .

3

1 .

4

1 .

5

1 .

6

1 .

QUESTÃO 05

Uma empresa de prestação de serviços tem probabi-lidade de 60% de vencer uma licitação no município de Caarapó/MS. A mesma empresa também disputa uma licitação em Dourados/MS e a probabilidade de que ganhe ambas as licitações é de 42%. Sabe-se ainda que os eventos, ganhar a licitação em Caarapó e em Dourados, são independentes. Assim,

a probabilidade da empresa vencer a licitação em Dourados e perder em Caarapó é de 0,7;

os eventos também são disjuntos;

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2ª Série / E. Médio

a probabilidade da empresa perder ambas licita-ções é de 0,58;

a probabilidade de vencer pelo menos uma das licitações é igual a 88%;

a probabilidade da empresa vencer a licitação em Caarapó e perder em Dourados é de 28%.

QUESTÃO 06

Os consumidores de uma loja podem concorrer a brindes ao fazerem compras acima de R$ 100,00. Para isso, recebem um cartão de raspar no qual estão registradas 23 letras do alfabeto em cinco li-nhas. Ao consumidor é informado que cada linha dispõe as seguintes letras, em qualquer ordem: • linha 1 – {A, B, C, D, E}; • linha 2 – {F, G, H, I, J}; • linha 3 – {L, M, N, O, P}; • linha 4 – {Q, R, S, T, U}; • linha 5 – {V, X, Z}. Observe um exemplo desses cartões, com as letras ainda visíveis:

Para que um consumidor ganhasse um secador, teria de raspar o cartão exatamente nas letras dessa palavra, como indicado abaixo:

Considere um consumidor que receba um cartão para concorrer a um ventilador. Se ele raspar as letras corretas em cada linha para formar a palavra VENTILADOR, a probabilidade de que ele seja premiado corresponde a:

15000

1

18000

1

20000

1

25000

1

30000

1

QUESTÃO 07

Um grupo é formado por oito homens e cinco mulhe-res. Deseja-se dispor essas oito pessoas em uma fila, conforme figura abaixo, de modo que as cinco

mulheres ocupem sempre as posições 1, 2, 3, 4 e 5,

e os homens as posições 6, 7 e 8.

Quantas formas possíveis de fila podem ser forma-das obedecendo a essas restrições?

56

456

40.320

72.072

8.648.640 QUESTÃO 08

No Boxe, um dos esportes olímpicos, um pugilista tem à sua disposição quatro golpes básicos: o jab, o direto, o cruzado e o gancho. Suponha que um pugi-lista, preparando-se para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, queira criar uma sequência com 6 golpes, empregando necessariamente dois jabs, dois diretos, um cruzado e um gancho. Assim, o número máximo de sequências que ele poderá criar será de

180.

160.

140.

120.

100. QUESTÃO 09

A bandeira a seguir está dividida em 4 regiões. Ca-da região deverá ser pintada com uma cor, e regiões que fazem fronteira devem ser pintadas com cores diferentes.

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2ª Série / E. Médio

Sabendo que dispomos de 6 cores, de quantas ma-neiras distintas podemos pintar essa bandeira?

20

24

120

600

720. QUESTÃO 10

Implementação do nono dígito Por que os números dos telefones celulares terão nove dígitos? A inclusão do nono dígito nos telefones celulares em todo o Brasil teve por objetivo: Aumentar a disponibi-lidade de números na telefonia celular dar continui-dade ao processo de padronização da marcação das chamadas. A decisão da Anatel foi tomada por meio da Resolução nº 553/2010, e a medida já foi imple-mentada no Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Considere apenas o “segundo dígito” não assuma valor nulo e que não se permita variação do novo dígito nove. A nova disponibilidade de números de telefonia mó-vel é de:

101 10

101,5 10

38,1 10

58,1 10 88,1 10 QUESTÃO 11

Os smartphones possuem alguns aplicativos que desbloqueiam a tela inserindo códigos. Uma pessoa possui um desses smartphones que precisa da in-serção de 4 dígitos numéricos para desbloqueio, porém só lembra que o primeiro e o último dígito são pares e não-nulos.

Se essa pessoa não lembrar dos números estará numa situação difícil, pois com as informações dis-

poníveis, o total de possibilidades para acertar o código é:

1200

1400

1600

1800

2200 QUESTÃO 12

A ilustração a seguir mostra um elemento sustentado pelo cabo e pelos pontos de apoio.

Se o triângulo ABC é isósceles de base AC, o valor da soma das medidas dos ângulos α e β, em graus, para garantir a sustentação e estabilização do siste-ma com os ângulos indicados é

50º.

55º.

60º.

65º.

70° QUESTÃO 13 Na figura a seguir, os pontos A, B e C representam as posições de três casas construídas numa área plana de um condomínio. Um posto policial estará localizado num ponto P situado à mesma distância das três casas. Em Geometria, o ponto P é conhecido pelo nome de

baricentro.

ortocentro.

circuncentro.

incentro.

ex-incentro.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 14

Um contêiner é levado para uma plataforma por meio de um trilho inclinado e um carro puxado por um cabo de aço. A figura a seguir mostra a base e a estrutura metálica de confecção do carro.

Na construção da estrutura metálica, os valores das medidas dos ângulos e o comprimento das hastes devem ser determinados para a escolha da espessu-ra do material empregado. Sabendo que o carro de transporte do contêiner foi construído para obter o segmento AB paralelo aos trilhos e possui ponto médio M, então o valor da me-dida do ângulo α, em graus, é

10º.

11º.

12º.

13º.

14°. QUESTÃO 15

Ao projetar um teatro, um arquiteto recebeu o se-guinte pedido da equipe que seria responsável pela filmagem dos eventos que lá aconteceriam: “É ne-cessário que seja construído um trilho no teto ao qual acoplaremos uma câmera de controle remoto. Para que a câmera não precise ficar mudando a calibragem do foco a cada movimentação, o ângulo de abertura com que a câmera captura as imagens do palco deve ser sempre o mesmo, conforme ilus-tração abaixo. Por exemplo, dos pontos P1 e P2 a câmera deve ter o mesmo ângulo de abertura α para o palco.”

Das propostas de trilho a seguir, aquela que melhor atende a essa necessidade é

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 16

Ao saltar do avião que sobrevoa o ponto A, um para-quedista cai e toca o solo no ponto V. Um observa-dor que está em R contacta a equipe de resgate localizada em O.

A distância, em km, entre o ponto em que o para-quedista tocou o solo e a equipe de resgate é, apro-ximadamente, igual a

1,15 km

1,25 km

1,67 km

1,75 km

1,85 km QUESTÃO 17

Eis um brinquedo que desafia a lógica. Esse pássaro não voa, mas foi especialmente criado para que, quando o seu bico for colocado em qualquer superfí-cie pontiaguda, por exemplo, em um dedo, lá se mantenha em perfeito equilíbrio sem cair. Guilherme ficou curioso e resolveu procurar uma explicação para tal fato. Para isso, construiu um triângulo com vértices coincidindo com as pontas das asas e a cauda do pássaro.

Após a construção, ele percebeu que o bico coincidia exatamente com um dos pontos notáveis do triângu-lo e que ele apresentava uma importante proprieda-de física, pois estava localizado no ponto de encon-tro das

Alturas.

Bissetrizes externas.

Bissetrizes internas.

Mediatrizes.

Medianas. QUESTÃO 18

Os guindastes são fundamentais em canteiros de obras, no manejo de materiais pesados como vigas de aço. A figura ilustra uma sequência de estágios em que um guindaste iça uma viga de aço que se encontra inicial mente no solo.

Na figura, o ponto O representa a projeção ortogonal do cabo de aço sobre o plano do chão e este se mantém na vertical durante todo o movimento de içamento da viga, que se inicia no tempo t = 0 (está-gio 1) e finaliza no tempo tf (estágio 3). Uma das extremidades da viga é içada verticalmente a partir do ponto O, enquanto que a outra extremidade desli-za sobre o solo em direção ao ponto O. Considere que o cabo de aço utilizado pelo guindaste para içar a viga fique sempre na posição vertical. Na figura, o ponto M representa o ponto médio do segmento que representa a viga. O gráfico que descreve a distância do ponto M ao ponto O, em função do tempo, entre t = 0 e tf , é

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 19

O Tangram é um quebra-cabeça chinês. Há uma lenda sobre esse quebra-cabeça que afirma que um jovem chinês, ao despedir-se de seu mestre, para uma longa viagem pelo mundo, recebeu uma tábua quadrada cortada em peças (um quadrado, um para-lelogramo e cinco triângulos). 7 Assim o discípulo poderia reorganizá-las para regis-trar todas as belezas da viagem. Lendas e histórias como essa sempre cercam a origem de objetos ou fatos, a respeito da qual temos pouco ou nenhum conhecimento, como é o caso do Tangram. Se é ou não uma história verdadeira, pouco importa: o que vale é a magia, própria dos mitos e lendas.

A partir das informações do texto, as peças do Tan-gram são

sete polígonos côncavos.

apenas triângulos isósceles.

apenas quadriláteros regulares.

dois trapézios e cinco triângulos.

dois losangos e cinco triângulos.

QUESTÃO 20

Todos os anos, no mês de Setembro, comemora-se a Independência do Brasil. Durante uma semana, muitas Instituições exibem a Bandeira do Brasil como forma de homenagear a Pátria.

A maioria dos brasileiros desconhece que a fabrica-ção da Bandeira Nacional obedece a rígidos critérios em relação às dimensões das figuras geométricas (retângulo, losango e círculo), das letras e das estre-las. Considere que as diagonais maior e menor do lo-sango amarelo da Bandeira do Brasil medem 16 dm e 12 dm respectivamente. Então é CORRETO afirmar que a linha que delimita a parte amarela mede:

40 dm

28dm

20 dm

48 dm

96dm

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2ª Série / E. Médio

MATEMÁTICA

PROF. JOÃO VICTOR QUESTÃO 01

(Udesc 2019) A figura abaixo apresenta uma semi-

circunferência de diâmetro AB, com raio igual a 3

e com o ponto C sobre a semicircunferência.

Sabendo-se que o segmento AC mede 3 cm, o

comprimento do arco AC é:

3 3

cm2

π

3

cm3

π

4 3

cm3

π

2 3

cm3

π

3 cmπ

QUESTÃO 02

(Eear 2019) O segmento AT é tangente, em T, à

circunferência de centro O e raio R 8 cm. A po-

tência de A em relação à circunferência é igual a

______ 2cm .

16

64

192

256

QUESTÃO 03

(G1 - cmrj 2019) Os alunos do 9º ano do CMRJ fo-ram a uma visita ao Palácio Duque de Caxias para, além de conhecer o palácio, executar um trabalho sobre “grandes medições”, solicitado pelo seu pro-fessor de Matemática. Os alunos tinham que estimar a altura do prédio da Central do Brasil localizado ao lado do Palácio Du-que de Caxias. Para realizar a tarefa, os alunos teri-am que fazer a medição de ângulos a partir de três pontos distintos, determinados pelo professor, com o

auxílio de um teodolito e utilizar 3 1,73 em seus

cálculos. Observe os resultados obtidos com as três medições descritas a seguir: - a primeira medição foi feita a uma distância de

410 m do prédio, e o topo do prédio foi observado

segundo um ângulo de 15 ;

- a segunda medição foi feita depois de se aproximar do prédio, e o ângulo observado foi o dobro do ângu-lo da primeira medição; - a terceira medição foi feita depois de se aproximar

84 m do prédio, a partir do ponto da segunda medi-

ção, e o ângulo observado foi o triplo do ângulo da primeira medição.

A partir desses dados, calcule o valor aproximado da altura do prédio da Central do Brasil.

34 m

48 m

79 m

115 m

121m

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 04

(Unifesp 2019) De acordo com a norma brasileira de regulamentação de acessibilidade, o rebaixamento de calçadas para travessia de pedestres deve ter

inclinação constante e não superior a 8,33% (1:12)

em relação à horizontal. Observe o seguinte projeto de rebaixamento de uma calçada cuja guia tem altu-

ra BC 10 cm.

a) Calcule a medida de AB na situação limite da regulamentação.

b) Calcule o comprimento de AC na situação em que

a inclinação da rampa é de 5%. Deixe a resposta

final com raizquadrada. QUESTÃO 05

(G1 - cmrj 2018) O retângulo PQRS é a represen-

tação de uma mesa de sinuca. O objetivo é alcançar

a bola verde, representada pelo ponto V, com a bola

branca, representada pelo ponto B. Sabe-se que o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão, como destacado na figura abaixo.

Qual o valor da tangente do ângulo ?β

32 37

33 37

36 37

32 35

33 35

QUESTÃO 06

(Unicamp 2018) Considere que o quadrado ABCD,

representado na figura abaixo, tem lados de compri-

mento de 1cm, e que C é o ponto médio do seg-

mento AE. Consequentemente, a distância entre os

pontos D e E será igual a

3 cm.

2 cm.

5 cm.

6 cm.

QUESTÃO 07

(Unicamp 2017) Considere o triângulo retângulo

ABD exibido na figura abaixo, em que AB 2 cm,

BC 1cm e CD 5 cm. Então, o ângulo θ é igual a

15 .

30 .

45 .

60 .

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 08

(Uerj simulado 2018) Considere os pontos S e P,

que se deslocam em movimento retilíneo e com ve-

locidade constante, sendo SV 1m s e

PV 3,5 m s. Eles partem no mesmo instante e se

encontram no ponto A, conforme ilustrado abaixo.

Observe na tabela os valores aproximados de seno, cosseno e tangente de alguns ângulos:

Se o ângulo ˆASP mede 105 , a medida do ângulo

agudo ˆAPS, em graus, é:

16

17

18

19

QUESTÃO 09

(Enem 2017) Uma desenhista projetista deverá de-senhar uma tampa de panela em forma circular. Para realizar esse desenho, ela dispõe, no momento, de apenas um compasso, cujo comprimento das hastes

é de 10 cm, um transferidor e uma folha de papel

com um plano cartesiano. Para esboçar o desenho dessa tampa, ela afastou as hastes do compasso de

forma que o ângulo formado por elas fosse de 120 .

A ponta seca está representada pelo ponto C, a

ponta do grafite está representada pelo ponto B e a cabeça do compasso está representada pelo ponto

A conforme a figura.

Após concluir o desenho, ela o encaminha para o setor de produção. Ao receber o desenho com a indicação do raio da tampa, verificará em qual inter-valo este se encontra e decidirá o tipo de material a ser utilizado na sua fabricação, de acordo com os dados.

Considere 1,7 como aproximação para 3.

O tipo de material a ser utilizado pelo setor de pro-dução será

I.

II.

III.

IV.

V. QUESTÃO 10

(Eear 2017) Seja um triângulo inscrito em uma cir-

cunferência de raio R.

Se esse triângulo tem um ângulo medindo 30 , seu

lado oposto a esse ângulo mede

R

2

R

2R

2R

3

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 11

(Espcex (Aman) 2019) O número de raízes reais da

equação 22 cos x 3 cos x 1 0 no intervalo

]0, 2 [π é

0.

1.

2.

3.

4. QUESTÃO 12

(Mackenzie 2017) O número de soluções que a e-

quação 24 cos x cos2x cosx 2 admite no inter-

valo [0, 2 ]π é

0

1

2

3

4 QUESTÃO 13

(Insper 2016) Na figura, em que está representada a

circunferência trigonométrica, P é a extremidade de um arco trigonométrico da 1ª volta cuja medida, em

radianos, é igual a .α Observe que P é um ponto do

2º quadrante localizado no interior do retângulo

ABCD.

As coordenadas dos vértices do retângulo são dadas por:

2 3A ; ,

2 2

2 3

B ; ,2 2

2 3C ,

2 2

2 3

D ; .2 2

Assim, é necessariamente verdadeira a desigualda-de

2

2 3

π πα

2 3

3 4

π πα

3 5

4 6

π πα

5

6

πα π

7

6

ππ α

QUESTÃO 14

(Ita 2019) Considere um retângulo ABCD em que o

comprimento do lado AB é o dobro do comprimento

do lado BC. Sejam M o ponto médio de BC e N o

ponto médio de CM. A tangente do ângulo MÂN é

igual a

1

.35

2

.35

4

.35

8

.35

16

.35

QUESTÃO 15

(Eear-2019) Simplificando a expressão

sen(2 x) sen(3 x),π π obtém-se

sen x

sen x

2 sen x

2 sen x

QUESTÃO 16

(Fgv 2017) Uma esfera de raio r está apoiada sobre o chão plano em um dia iluminado pelo sol. Em de-terminado horário, a sombra projetada à direita do ponto onde a esfera toca o chão tinha comprimento

de 10 m, como indica a figura.

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2ª Série / E. Médio

Nesse mesmo horário, a sombra projetada por uma

vareta reta de 1m, fincada perpendicularmente ao

chão, tinha 2 m de comprimento. Assumindo o para-

lelismo dos raios solares, o raio da esfera, em me-tros, é igual a

5 5 10.

10 5 20.

5 5 5.

5 5 2.

10 5 10.

QUESTÃO 17

(Udesc-2017) A expressão 2 2

2 2

sec (x) 1 cossec (x) 1

tg (x) 1 cotg (x) 1

é

igual a:

21 2 cos (x)

23 2 cos (x)

23 2 sen (x)

1

21 2 sen (x)

QUESTÃO 18

(Ucs 2015) Qual é o valor de sen(2 )α para α tal que

1sen( )

4α e .

2

πα π Dado: para todo número real

x vale a identidade trigonométrica

sen(2x) 2sen(x)cos(x).

15

4

15

8

15

8

3

4

15

4

QUESTÃO 19

(Ueg 2017) A inequação sen(x)cos(x) 0, no inter-

valo de 0 x 2π e x real, possui conjunto solução

x2

ππ ou

3x 2

2

ππ

0 x2

π ou

3x

2

ππ

3

x4 4

π π ou

5 7x

4 4

π π

3 5

x4 4

π π ou

7x 2

4

ππ

0 x3

π ou

2x

3

ππ

QUESTÃO 20

(Unesp 2014) O conjunto solução (S) para a ine-

quação 22 cos x cos(2x) 2, em que 0 x ,π é

dado por:

S x (0, ) | 0 x6

ππ

ou 5

x6

ππ

2

S x (0, ) | x3 3

π ππ

S x (0, ) | 0 x3

ππ

ou 2

x3

ππ

5

S x (0, ) | x6 6

π ππ

S x (0, )π

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2ª Série / E. Médio

PORTUGUÊS

PROFª SHEILA QUESTÃO 01

Casados e independentes Um novo levantamento do IBGE mostra que o núme-ro de casamentos entre pessoas na faixa dos 60 anos cresce, desde 2003, a um ritmo 60% maior que o observado na população brasileira como um todo...

Fontes: IBGE e Organização Internacional do Trabalho (OIT) *Com base no último dado

disponível, de 2008 Veja, São Paulo, 21 abr. 2010 (adaptado). (Foto: Reprodução)

Os gráficos expõem dados estatísticos por meio de linguagem verbal e não verbal. No texto, o uso desse recurso

exemplifica o aumento da expectativa de vida da população.

explica o crescimento da confiança na Instituição do casamento.

mostra que a população brasileira aumentou nos últimos cinco anos.

indica que as taxas de casamento e emprego cresceram na mesma proporção.

sintetiza o crescente número de casamentos e de ocupação no mercado de trabalho.

QUESTÃO 02

Essa propaganda defende a transformação social e a diminuição da violência por meio da palavra. Isso se evidencia pela

predominância de tons claros na composição da peça publicitária.

associação entre uma arma de fogo e um mega-fone.

grafia com inicial maiúscula da palavra ―voz‖ no slogan.

imagem de uma mão segurando um megafone.

representação gráfica da propagação do som. QUESTÃO 03

A DANÇA E A ALMA A DANÇA? Não é movimento, súbito gesto musical. É concentração, num momento, da humana graça natural. No solo não, no éter pairamos, nele amaríamos ficar. A dança – não vento nos ramos: seiva, força, perene estar. Um estar entre céu e chão, novo domínio conquistado, onde busque nossa paixão libertar-se por todo lado... Onde a alma possa descrever suas mais divinas parábolas sem fugir à forma do ser, por sobre o mistério das fábulas.

(Carlos Drummond de Andrade. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1964. p. 366.)

A definição de dança, em linguagem de dicionário, que mais se aproxima do que está expresso no po-ema é

a mais antiga das artes, servindo como elemen-to de comunicação e afirmação do homem em todos os momentos de sua existência.

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2ª Série / E. Médio

a forma de expressão corporal que ultrapassa os limites físicos, possibilitando ao homem a libera-ção de seu espírito.

a manifestação do ser humano, formada por uma sequência de gestos, passos e movimentos desconcertados.

o conjunto organizado de movimentos do corpo, com ritmo determinado por instrumentos musi-cais, ruídos, cantos, emoções etc.

o movimento diretamente ligado ao psiquismo do indivíduo e, por consequência, ao seu desen-volvimento intelectual e à sua cultura.

QUESTÃO 04

Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo. Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente? Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco. Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente con-versar com calma.

BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004

(adaptado).

Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido

à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade

à iniciativa do cliente em se apresentar co-mo funcionário do banco.

ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).

à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo

ao seu interesse profissional em financiar o veí-culo de Júlio.

QUESTÃO 05

Texto I O professor deve ser um guia seguro, muito senhor de sua língua; se outra for a orientação, vamos cair na ―língua brasileira‖, refúgio nefasto e confissão nojenta de ignorância do idioma pátrio, recurso ver-gonhoso de homens de cultura falsa e de falso patri-otismo. Como havemos de querer que respeitem a nossa nacionalidade se somos os primeiros a des-cuidar daquilo que exprime e representa o idioma pátrio?

ALMEIDA, N. M. Gramática metódica da língua portuguesa. Prefácio. São Paulo:

Saraiva, 1999 (adaptado).

Texto II Alguns leitores poderão achar que a linguagem desta Gramática se afasta do padrão estrito usual neste tipo de livro. Assim, o autor escreve tenho que refor-mular, e não tenho de reformular; pode-se colocar dois constituintes, e não podem-se colocar dois constituintes; e assim por diante. Isso foi feito de caso pensado, com a preocupação de aproximar a linguagem da gramática do padrão atual brasileiro presente nos textos técnicos e jornalísticos de nossa época.

REIS, N. Nota do editor. PERINI, M. A. Gramática descritiva do português.

São Paulo: Ática, 1996.

Confrontando-se as opiniões defendidas nos dois textos, conclui-se que

ambos os textos tratam da questão do uso da língua com o objetivo de criticar a linguagem do brasileiro.

os dois textos defendem a ideia de que o estudo da gramática deve ter o objetivo de ensinar as regras prescritivas da língua.

a questão do português falado no Brasil é abor-dada nos dois textos, que procuram justificar como é correto e aceitável o uso coloquial do idi-oma.

o primeiro texto enaltece o padrão estrito da língua, ao passo que o segundo defende que a linguagem jornalística deve criar suas próprias regras gramaticais.

o primeiro texto prega a rigidez gramatical no uso da língua, enquanto o segundo defende uma adequação da língua escrita ao padrão atual brasileiro.

QUESTÃO 06

Na parte superior do anúncio, há um comentário escrito à mão que aborda a questão das atividades

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2ª Série / E. Médio

linguísticas e sua relação com as modalidades oral e escrita da língua. Esse comentário deixa evidente uma posição crítica quanto a usos que se fazem da linguagem, enfati-zando ser necessário

implementar a fala, tendo em vista maior desen-voltura, naturalidade e segurança no uso da lín-gua .

conhecer gêneros mais formais da modalidade oral para a obtenção de clareza na comunicação oral e escrita.

dominar as diferentes variedades do registro oral da língua portuguesa para escrever com ade-quação, eficiência e correção.

empregar vocabulário adequado e usar regras da norma padrão da língua em se tratando da modalidade escrita.

utilizar recursos mais expressivos e menos des-gastados da variedade padrão da língua para se expressar com alguma segurança e sucesso.

QUESTÃO 07

S.O.S Português Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? Pode-se refletir sobre esse as-pecto da língua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com situações de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas mo-dalidades da língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso.

S.O.S Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, nº- 231, abr. 2010

(fragmento adaptado).

O assunto tratado no fragmento é relativo à língua portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a professores. Entre as características próprias des-se tipo de texto, identificam-se marcas linguísticas próprias do uso

regional, pela presenca de lexico de determin a-da regiao do Brasil.

literario, pela conformidade com as normas da gramatica.

tecnico, por meio de expressoes proprias de textos científicos.

coloquial, por meio do registro de informalidade.

oral, por meio do uso de expressoes tipicas da oralidade.

QUESTÃO 08

Cabeludinho Quando a Vó me recebeu nas férias, ela me apre-sentou aos amigos: Este é meu neto. Ele foi estudar no Rio e voltou de ateu. Ela disse que eu voltei de ateu. Aquela preposição deslocada me fantasiava de ateu. Como quem dissesse no Carnaval: aquele menino está fantasiado de palhaço. Minha avó en-tendia de regências verbais. Ela falava de sério. Mas todo-mundo riu. Porque aquela preposição desloca-da podia fazer de uma informação um chiste. E fez. E mais: eu acho que buscar a beleza nas palavras é uma solenidade de amor. E pode ser instrumento de rir. De outra feita, no meio da pelada um menino gritou: Disilimina esse, Cabeludinho. Eu não disilimi-nei ninguém. Mas aquele verbo novo trouxe um per-fume de poesia à nossa quadra. Aprendi nessas férias a brincar de palavras mais do que trabalhar com elas. Comecei a não gostar de palavra engave-tada. Aquela que não pode mudar de lugar. Aprendi a gostar mais das palavras pelo que elas entoam do que pelo que elas informam. Por depois ouvi um vaqueiro a cantar com saudade: Ai morena, não me escreve / que eu não sei aler. Aquele a preposto ao verbo ler, ao meu ouvir, ampliava a solidão do va-queiro.

BARROS, M. Memórias inventadas: a infância. São Paulo: Planeta, 2003.

No texto, o autor desenvolve uma reflexão sobre diferentes possibilidades de uso da língua e sobre os sentidos que esses usos podem produzir, a exemplo das expressões ―voltou de ateu‖, ―disilimina esse‖ e ―eu não sei a ler‖. Com essa reflexão, o autor desta-ca

os desvios linguísticos cometidos pelos perso-nagens do texto.

a importância de certos fenômenos gramaticais para o conhecimento da língua portuguesa.

a distinção clara entre a norma culta e as ou-tras variedades linguísticas.

o relato fiel de episódios vividos por Cabeludi-nho durante as suas férias.

a valorização da dimensão lúdica e poética pre-sente nos usos coloquiais da linguagem.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 09

Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por al-guns anos ele sistematicamente me enviava missi-vas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra num desses meus badulaques. Acontece que eu, acos-tumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ―varreção‖ — do verbo ―varrer‖. De fato, trata-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladi-no da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário, aquela que tem, no topo, a fotografia de uma ―varroa‖(sic!) (você não sabe o que e uma ―varroa‖?) para corrigir-me do meu erro. E confesso: ele esta certo. O certo e ―var-rição‖ e não ―varreção‖. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim porque nun-ca os vi falar de ―varrição‖. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionario com a ―varroa‖ no topo. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, la nas montanhas de Minas Gerais, fala ―var-reção‖ quando não ―barreção‖. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito na-da sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.

ALVES, R. Mais badulaques. São Paulo: Parábola, 2004 (fragmento).

De acordo com o texto, após receber a carta de um amigo ―que se deu ao trabalho de fazer um xerox da pagina 827 do dicionario‖ sinalizando um erro de grafia, o autor reconhece

a supremacia das formas da língua em relação ao seu conteúdo.

a necessidade da norma padrão em situações formais de comunicação escrita.

a obrigatoriedade da norma culta da língua, para a garantia de uma comunicação efetiva.

a importância da variedade culta da língua, para a preservação da identidade cultural de um povo

a necessidade do dicionário como guia de ade-quação linguística em contextos informais priva-dos

QUESTÃO 10

eu gostava muito de passeá... saí com as minhas colegas... brincá na porta di casa di vôlei... andá de patins... bicicleta... quando eu levava um tombo ou outro... eu era a::... a palhaça da turma... ((risos))... eu acho que foi uma das fases mais... assim... gos-tosas da minha vida foi... essa fase de quinze... dos meus treze aos dezessete anos...

A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de ensino fundamental. Projeto Fala Goiana,

UFG, 2010 (inédito).

Um aspecto da composição estrutural que caracteri-za o relato pessoal de A.P.S. como modalidade fala-da da língua é

predomínio de linguagem informal entrecorta-da por pausas.

vocabulário regional desconhecido em ou-tras variedades do português.

realização do plural conforme as regras da tradição gramatical.

ausência de elementos promotores de coesão entre os eventos narrados.

presença de frases incompreensíveis a um leitor iniciante.

QUESTÃO 11

Até quando? Não adianta olhar pro céu Com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão Virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!

GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio

de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).

As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto

caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.

cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.

tom de diálogo, pela recorrência de gírias.

espontaneidade, pelo uso da linguagem coloqui-al.

originalidade, pela concisão da linguagem.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 12

Futebol: “A rebeldia é que muda o mundo” Conheça a história de Afonsinho, o primeiro jogador do futebol brasileiro a derrotar a cartolagem e a conquistar o Passe Livre, há exatos 40 anos Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira vez, então com a camisa do Santos (porque depois volta-ria a atuar pelo New York Cosmos, dos Estados Uni-dos), em 1972, quando foi questionado se, finalmen-te, sentia-se um homem livre. O Rei respondeu sem titubear: — Homem livre no futebol só conheço um: o Afonsi-nho. Este sim pode dizer, usando as suas palavras, que deu o grito de independência ou morte. Ninguém mais. O resto é conversa. Apesar de suas declara-ções serem motivo de chacota por parte da mídia futebolística e até dos torcedores brasileiros, o Atleta do Século acertou. E provavelmente acertaria nova-mente hoje. Pela admiração por um de seus colegas de clube da-quele ano. Pelo reconhecimento do caráter e perso- nalidade de um dos jogadores mais contestadores do futebol nacional. E principalmente em razão da história de luta – e vitória – de Afonsinho sobre os cartolas.

ANDREUCCI, R. Disponível em: http://carosamigos.terra.com.br.

Acesso em: 19 ago 2011.

O autor utiliza marcas linguísticas que dão ao texto um caráter informal. Uma dessas marcas é identifi-cada em:

―[...] o Atleta do Seculo acertou.‖

―O Rei respondeu sem titubear [...]‖.

―E provavelmente acertaria novamente hoje.‖

―Pele estava se aposentando pra valer pela pri-meira vez [...]‖.

―Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano.‖

QUESTÃO 13

Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma da língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um portu-guês correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jor-nais. Ou do de seus colunistas. POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado).

Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único ―português correto‖.

Assim sendo, o domínio da língua portuguesa impli-ca, entre outras coisas, saber

descartar as marcas de informalidade do texto.

reservar o emprego da norma padrão aos textos de circulação ampla.

moldar a norma padrão do português pela lingua-gem do discurso jornalístico.

adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto.

desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola.

QUESTÃO 14

Azeite de oliva e óleo de linhaça: uma dupla im-batível Rico em gorduras do bem, ela combate a obesi-dade, dá um chega pra lá no diabete e ainda livra o coração de entraves

Ninguém precisa esquentar a cabeça caso não seja possível usar os dois óleos juntinhos, no mesmo dia. Individualmente, o duo também bate um bolão. Se-gundo um estudo recente do grupo EurOlive, forma-do por instituições de cinco países europeus, os polifenóis do azeite de oliva ajudam a frear a oxida-ção do colesterol LDL, considerado perigoso. Quan-do isso ocorre, reduz-se o risco de placas de gordura na parede dos vasos, a temida aterosclerose - doen-ça por trás de encrencas como o infarto.

MANARINI, T. Saúde é vital, n. 347, fev. 2012 (adaptado).

Para divulgar conhecimento de natureza científica para um público não especializado, Manarini recorre à associação entre vocabulário formal e vocabulário informal. Altera-se o grau de formalidade do segmen-to no texto, sem alterar o sentido da informação, com a substituição de

―da um chega pra la no diabete" por ―manda embora o diabete".

―esquentar a cabeça" por ―quebrar a cabeça".

―bate um bolão" por ―e um show.

"juntinhos" por ―misturadinhos".

―por tras de encrencas" por ―causadora de pro-blemas".

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 15

Palavras jogadas fora Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por lá esporadicamente. O sentido da palavra e o de ―jogar fora‖ (pincha fora essa porcaria) ou ―mandar embora‖ (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pes-soas se conhecem esse verbo, comumente escuto respostas como ―minha avó fala isso‖. Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer. As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes de nascer-mos. ―Tradição‖, etimologicamente, e o ato de entre-gar, de passar adiante, de transmitir (sobretudo valo-res culturais). O rompimento da tradição de uma pala-vra equivale à sua extinção. A gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva os falantes a extinguirem uma palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visão normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao am-biente rural, onde há pouca escolaridade e refinamen-to citadito, está fadado à extinção? É louvável que nos preocupemos com a extinção de ararinhas-azuis ou dos micos-leão-dourados, mas a extinção de uma palavra não promove nenhuma co-moção, como não nos comovemos com a extinção de insetos, a não ser dos extraordinariamente belos. Pelo contrário, muitas vezes a extinção das palavras é incentivada.

VIARO, M. E. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012 (adaptado).

A discussão empreendida sobre o (des)uso do verbo ―pinchar‖ nos traz uma reflexão sobre a linguagem e seus usos, a partir da qual compreende-se que

as palavras esquecidas pelos falantes devem ser descartadas dos dicionários, conforme sugere o tí-tulo.

o cuidado com espécies animais em extinção é mais urgente do que a preservação de palavras.

o abandono de determinados vocábulos está as-sociado a preconceitos socioculturais.

as gerações têm a tradição de perpetuar o inventá-rio de uma língua.

o mundo contemporâneo exige a inovação do vocabulário das línguas.

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2ª Série / E. Médio

QUÍMICA

PROF. ALEX QUESTÃO 01

Duas soluções aquosas, uma de nitrato de prata e outra de cloreto de sódio, são misturadas formando um produto sólido (cloreto de prata) de acordo com a reação indicada abaixo. No processo, misturou-se 100 mL de solução 0,50 mol/L de AgNO3 e 200 mL

de solução 0,10 mol/Lde NaC .

(aq) 3(aq) 3(aq) (s)NaC AgNO NaNO AgC

Dados: Ag 108; C 35,5.

Qual a quantidade máxima de AgC formada na

reação?

0,9 g

1,2 g

1,9 g

2,9 g

3,2 g QUESTÃO 02

Em um laboratório, o seguinte procedimento foi reali-zado, conforme mostrado no esquema a seguir:

20 mL de ácido clorídrico a 36,5 % de massa por volume, presentes em uma proveta, foram adiciona-dos em um balão volumétrico de 1 litro e completou-se o volume com água. Após a conclusão do procedimento citado, a porcen-tagem de ácido clorídrico na solução do balão volu-métrico é

0,073%.

0,73%.

7,3%.

77,3%.

773%.

QUESTÃO 03

Uma mineradora de ouro, na Romênia, lançou 100.000m

3 de água e lama contaminadas com ciane-

to, CN­(aq), nas águas de um afluente do segundo maior rio da Hungria. A concentração de cianeto na água atingiu, então, o valor de 0,0012mol/litro. Essa concentração é muito mais alta que a concentração máxima de cianeto que ainda permite o consumo doméstico da água, igual a 0,01miligrama/litro. Considerando-se essas informações, para que essa água pudesse servir ao consumo doméstico, ela deveria ser diluída, aproximadamente,

32.000 vezes.

3.200 vezes.

320 vezes.

32 vezes.

3,2 vezes. QUESTÃO 04

A soda cáustica (NaOH) é uma das bases mais usa-das pela indústria química na preparação de com-postos orgânicos, na purificação de óleos vegetais e derivados de petróleo, etc. Para ser usada em um determinado processo industrial, há necessidade de 10 L de soda a 7,5%. Porém o técnico responsável para preparar essa solução tem disponível uma solu-ção de soda cáustica a 25%. Qual o volume da solução e o volume de água, em litros, que o técnico deveria misturar para obter a solução com a concentração desejada?

7,0 e 3,0

3,0 e 7,0

0,3 e 9,7

9,7 e 0,3

7,5 e 2,5 QUESTÃO 05

O leite de magnésia, usado como antiácido e laxan-te, contém em sua formulação o composto Mg(OH)2. Para uma amostra de 10 mL de leite de magnésia foram necessários 12,5 mL deHCla 0,50 mol.L

–1 para

se chegar ao ponto final da titulação. A concentração de hidróxido de magnésio, em mol/L, na amostra é:

0,1.

0,3.

0,5.

0,6.

1,2.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 06

Um aluno distraído misturou 0,3 L de uma solução de acido clorídrico 1mol/L com 0,1L de HCl a 2mol/L. Ao perceber o erro, ele decidiu adicionar água para reestabelecer a concentração de 1mol/L. Qual o volume de água, em mL, o aluno teve que adicionar a mistura para corrigir o seu erro?

75.

100.

125.

500.

1000. QUESTÃO 07

A hidrólise do DNA (ácido desoxiribonucléico) libera, entre outros compostos,ácido fosfórico, H3PO4. A quantidade desse ácido pode ser determinada por sua reação com NaOH, em água: H3PO4 + 3NaOH → Na3PO4 + 3H2O Para uma determinada mostra de DNA, gastou-se 30 mL de solução aquosa 1,0mol/L de NaOH. Qual a quantidade de H3PO4encontrada nessa a-mostra de DNA?

0,01 mol

0,02 mol

0,03 mol

0,04 mol

0,05 mol QUESTÃO 08

O flúor é bastante usado na prevenção contra cáries e, por esse motivo, os cremes dentais apresentam sais contendo esse elemento em sua composição. Para cada1 kg de creme dental é recomendada a presença de 1 400 mg desse elemento, sendo o sal Na2PO3F, um dos mais usados para esse fim. Considerando as informações anteriores, qual é a massa aproximada desse sal, em gramas, que deve ser utilizada no preparo de 10 kg de creme dental? Dados: Massas molares em g.mol

–1

O = 16; F = 19; Na = 23; P = 31

100

106

112

118

124

QUESTÃO 09

A perspectiva de esgotamento das reservas mundi-ais de petróleo nas próximas décadas tem incentiva-do o uso de biocombustíveis. Entre eles está o eta-nol, que no Brasil já vem sendo usado como com-bustível de automóveis há décadas. Usando o gráfi-co a seguir, cinco alunos fizeram as seguintes consi-derações:

Aluno 1: A energia E2 refere-se à entalpia de forma-ção do etanol. Aluno 2: E3 é a energia molar de vaporização da água. Aluno 3: A entalpia de formação do etanol é um processo endotérmico. Aluno 4: E4 é a entalpia de combustão do etanol. Aluno 5: E1 é a entalpia de vaporização do etanol. A única consideração correta foi feita pelo aluno

1.

2.

3.

4.

5. QUESTÃO 10

A análise do conteúdo calórico de um sorvete de-monstra que ele contém, aproximadamente, 5% de proteínas, 20% de carboidratos e de 15% de gordu-ras. A massa restante pode ser considerada como água. A tabela abaixo apresenta dados de calor da combustão para esses três nutrientes.

Qual o valor energético, em kJ, de 1Kg desse sorve-te?

4250

5700

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2ª Série / E. Médio

9950

11550

12500 QUESTÃO 11

A energia elétrica produzida por meio de fontes con-vencionais, como as hidroelétricas e as termoelétri-cas, não difere da energia produzida por meio de um reator nuclear. A grande vantagem em se utilizar uma central térmica nuclear é a quantidade de ener-gia que pode ser produzida utilizando-se uma massa de combustível muito menor. Por exemplo, 10 g de urânio–235 liberam energia equivalente a 20 tonela-das de óleo.

8 ⋅1010

J/g, a energia liberada na queima de 1 g de óleo é da ordem de Sabendo-se que o calor liberado na fissão do urânio é de

102.

103.

104.

105.

106.

QUESTÃO 12

Os alimentos ao serem consumidos são digeridos e metabolizados liberando energia química. Uma barra de cereal light de avelã com chocolate, que contém 77% de carboidratos, 4% de proteínas e 7% de lipí-dios, é um dos alimentos utilizados para adquirir energia, uma vez que a energia de combustão das proteínas e dos carboidratos é de 4 kcal.g

-1 e, dos

lipídios é de 9kcal.g-1

. Com base nisso, calcule a quantidade de energia fornecida a um indivíduo que consome uma unidade de 22 gramas dessa barra de cereal.

3,87 kcal.

7,37kcal.

162,1 kcal.

85,1 kcal.

387 kcal. QUESTÃO 13

Uma pessoa consome diariamente 5 copos de 200mL de água a uma temperatura de 16ºC por 30 dias e, por vias metabólicas, o organismo deve man-ter a temperatura corporal a aproximadamente 36ºC. Dados para a água: calor específico = 1 cal/g.ºC, densidade = 1g/Ml Nesse período, supondo um caso ideal, para elevar a temperatura da água até a temperatura corporal, o total de energia consumida pelo organismo, em kcal, será de aproximadamente

20

80

120

350

600 QUESTÃO 14

Um fenômeno raro no Nordeste chamou a atenção de moradores de Ouricuri, no Sertão do Estado. No final da tarde da última terça-feira de 2014, caiu gra-nizo na localidade, por cerca de dez minutos. Quan-do o dia amanheceu, foi possível observar vapores, sendo formados do granizo depositado no chão.

Disponível em: http://www.jornaldecaruaru.com.br/2014/12/ Acesso em: junho 2015.

Considerando as informações dessa notícia, o que ocorria com o granizo ao amanhecer?

Um processo exotérmico

Um processo endotérmico

Um processo isotérmico

Uma reação de primeira ordem

Uma reação de segunda ordem QUESTÃO 15

Energia química é proveniente das ligações químicas entre átomos que são feitas para formar algo. Sendo assim, como tudo no mundo é formado por átomos, tudo tem energia química. Essa energia é manifesta-da quando acontecem ligações químicas e também quando há rupturas dessas ligações. Apesar de estar em todos os lugares, a energia quí-mica não se manifesta o tempo todo e depende de quais moléculas estarão envolvidas no processo. Quando consumimos um alimento, por exemplo, parte da sua energia e transformada pelo nosso or-ganismo e a outra é liberada em forma de calor.

<http://tinyurl.com/z8mraow> Acesso em: 10.02.2016. Adaptado.

De acordo com o texto, parte da energia química

é liberada constantemente, pois está em todos os lugares.

se manifesta somente na ruptura das ligações químicas.

armazenada no alimento é transformada pelo organismo.

armazenada no alimento é absorvida na forma de calor.

só é encontrada em alguns compostos químicos

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2ª Série / E. Médio

QUÍMICA

PROF. LUCAS QUESTÃO 01

Podemos dizer que radiofármacos são moléculas ligadas a elementos radioativos (radioisótopos ou radionuclídeos), constituindo, dessa forma, fármacos radioativos, que são utilizados em uma especialidade médica denominada Medicina Nuclear. Quando a finalidade é diagnosticar patologias, utilizam-se, na composição dos radiofármacos, radionuclídeos e-missores de uma radiação que é uma onda eletro-magnética e, portanto, apresenta grande penetrabili-dade nos tecidos e baixo poder de ionização quando comparada a outras radiações.

Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/06/a08.pdf. (adaptado).

O tipo de radiação descrita no texto, que é emitida pelos radionuclídeos utilizados para diagnosticar patologias, é composto de

partículas alfa.

partículas beta.

raios gama.

elétrons.

pósitrons. QUESTÃO 02

Durante o acidente radiológico com o césio-137 em Goiânia, em setembro de 1987, uma das grandes preocupações do governo foi o descarte da substân-cia radioativa e dos materiais que tiveram contato com ela. [...] Com o controle do acidente e a descon-taminação das áreas atingidas– um total de sete locais em Goiânia –, gerou-se uma grande quantida-de de rejeitos. A quantidade de rejeitos oriundos dos 19 gramas de césio chegou a 40 mil toneladas. A meia-vida do césio-137 igual a 30 anos.

Disponível em: http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/09/deposito-de-rejeitos-do-cesio-137-em-abadia-de-goias-foi-alvo-de-polemica.html. Acesso em: 30 out. 2017(adaptado).

A massa restante desse isótopo radioativo, após 180 anos, será de, aproximadamente, é

0,1 g.

0,3 g.

0,5 g.

0,8 g.

1,0 g.

QUESTÃO 03

Um cozinheiro resolveu preparar determinada receita em que se deve utilizar água morna. Para isso, ele pegou um pouco de água fria que estava armazena-da na geladeira e a aqueceu em uma panela comum, mantendo-a sem tampa durante todo o processo e sem permitir que a água atingisse o ponto de ebuli-ção. O gráfico que melhor representa, do início (I) ao fim (F), o processo de aquecimento em relação ao dia-grama de fases da água é:

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 04

É muito comum o uso de aditivos químicos para a preservação e conservação de produtos alimentícios por um tempo maior e, também, para melhorar o aspecto visual, o odor e o sabor de alimentos. Dois bons exemplos são o processo de salgamento da carne e a utilização de fermentos químicos e biológi-cos nas massas para bolos. Os microorganismos presentes na carne são a causa da decomposição natural. Com o processo de salgamento, o meio se torna hipertônico e, por isso, ela se conserva por um tempo maior. Já a utilização de fermentos químicos à base de bicarbonato de sódio (hidrogeno carbonato de sódio) faz com que a massa cresça em virtude do gás carbônico oriundo do fermento, o que torna o bolo mais saboroso e atraente. A conservação da carne pelo processo citado impe-de o desenvolvimento de agentes decompositores que morrem em decorrência da(o)

osmose, pois as suas células desidratam.

osmose, pois as suas células ganham água provocando o rompimento da membrana plas-mática.

osmose reversa, pois a perda de sais de suas células torna o meio intracelular mais hipotônico.

difusão facilitada, pois a perda de sais de suas células torna o meio mais hipotônico.

transporte ativo, pois as suas células ganham sais tornando o meio intracelular hipertônico.

QUESTÃO 05

A criação de peixes ósseos de água doce para fins comerciais impõe aos animais estresses decorrentes do manejo de rotina e doenças ocasionadas por protozoários. Para reduzir o aparecimento dessas doenças utiliza-se banhos com solução de NaCl em concentrações entre 2 a 5% com tempo de exposi-ção variando entre 20 segundos a 20 minutos. O controle de protozoários requer a utilização de solu-ção salina em concentração superior à fisiológica. KUBITZA, Fernando. A versatilidade do sal na piscicultura. Panorama da aquicultura,

set./out. 2007. P. 14-23. (Adaptado).

Para que o banho salino não cause a morte dos a-nimais, ele deve ser breve o suficiente para impedir que os peixes

inchem por absorção excessiva de água.

inchem por retenção de urina concentrada.

inchem por ingestão de solução salina.

desidratem por perda excessiva de água.

desidratem por excreção de urina concentrada. QUESTÃO 06

Os cientistas conseguem determinar a idade de um fóssil com menos de 40.000 anos de idade utilizando o método do carbono-14 (

14C ) ou carbono radioati-

vo. Isso é feito a partir da relação existente entre a quantidade de

14C restante no fóssil e a quantidade

de 14

C em uma espécie semelhante atual. Apesar de sofrer decaimento radioativo, a quantidade de carbo-no-14 na atmosfera, em particular em moléculas de CO2, é praticamente constante devido à incidência dos raios cósmicos, que atingem a Terra a todo ins-tante. Assim, por fazerem parte do ciclo do carbono, animais e vegetais mantêm uma quantidade pratica-mente constante de carbono-14 em sua constituição enquanto estão vivos. Porém, quando morrem, cessa a entrada de carbono no organismo e esse número vai diminuindo à medida que o carbono- 14 vai deca-indo radioativamente. A meia-vida do carbono-14, isto é, o tempo necessário para que metade dos átomos radioativos de uma amostra decaia, é cons-tante e de aproximadamente 5.730 anos.

Disponível em: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI109680-EI1426,00.html.

Acesso em: 15 mar. 2009 (adaptado).

Para se descobrir a idade de um fóssil que não po-deria ter mais de 40.000 anos, é relevante determi-nar

a relação entre as quantidades de carbono-14 em uma parte do fóssil e no fóssil todo.

a quantidade de carbono-14 presente no fóssil.

se o fóssil tem mais de 5.730 anos.

se o fóssil é animal ou vegetal.

a meia-vida do carbono-14. QUESTÃO 07

Os materiais radioativos emitem diferentes tipos de radiação. A radiação gama, por exemplo, por sua alta energia e penetração, consegue remover elé-trons dos átomos dos tecidos internos e romper liga-ções químicas por ionização, podendo causar muta-ção no DNA. Já as partículas beta têm o mesmo efeito ionizante, mas atuam sobre as células da pele.

RODRIGUES JR., A. A. O que é radiação? E contaminação radioativa? Vamos esclare-

cer. Física na Escola. V. 8, nº 2, 2007.São Paulo: Sociedade Brasileira de Física (adaptado).

Segundo o texto, um indivíduo irradiado por uma fonte radioativa é exposto ao risco de

absorver a radiação e armazená-la.

transformar-se em um corpo radioativo.

sofrer alterações gênicas e desenvolver câncer.

transportar a radiação e contaminar outros am-bientes.

emitir radiação e contaminar outras pessoas.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 08

Radioisótopos são frequentemente utilizados em diagnósticos por imagem. Um exemplo é aplicação de iodo-131 para detectar possíveis problemas as-sociados à glândula tireoide. Para o exame, o paci-ente incorpora o isótopo radioativo pela ingestão de iodeto de potássio, o qual se concentrará na região a ser analisada. Um detector de radiação varre a regi-ão e um computador constrói a imagem que irá auxi-liar no diagnóstico. O radioisótopo em questão apre-senta um tempo de meia-vida igual a 8 minutos e emite radiação gama e partículas beta em seu deca-imento radioativo.

Química nuclear na medicina. Disponível em: www.qmc.ufsc.br.Acesso em: 28 jul. 2010

(adaptado).

No decaimento radioativo do iodo-131, tem-se a

possibilidade de sua aplicação na datação de fósseis.

emissão de radiação que necessita de um meio material para se propagar.

formação de um elemento químico com diferente número de massa.

redução de sua massa a um quarto da massa inicial em menos de meia hora.

produção de uma partícula subatômica com carga positiva.

QUESTÃO 09

A bomba reduz neutros e neutrinos, e abana-se com leque da reação em cadeia

ANDRADE, C. D. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro, 1973 (fragmento)

Nesse fragmento de poema, o autor refere-se à bomba atômica de urânio. Essa reação é dita “em cadeia” porque na

fusão do 235

U com 238

U ocorre formação de ou-tros elementos radioativos mais pesados, que desencadeiam novos processos de fusão.

fissão do 235

U ocorre liberação de energia, que vai desintegrando o isótopo

238U, enriquecendo-o

em mais 235

U.

fissão do 235

U ocorre liberação de grande quan-tidade de calor, que dá continuidade à reação.

fusão do 235

U com 238

U ocorre formação de neu-trino, que bombardeará outros núcleos radioati-vos.

fissão do 235

U ocorre uma liberação de nêutrons, que bombardearão outros núcleos.

QUESTÃO 10

A energia nuclear é uma alternativa aos combustí-veis fósseis que, se não gerenciada de forma corre-ta, pode causar impactos ambientais graves. O prin-cípio da geração dessa energia pode se basear na reação de fissão controlada do urânio por bombar-deio de nêutrons, como ilustrado: 235 95 139U n Sr Xe 2 n energia

Um grande risco decorre da geração do chamado lixo atômico, que exige condições muito rígidas de tratamento e armazenamento para evitar vazamen-tos para o meio ambiente. Esse lixo é prejudicial, pois

favorece a proliferação de microrganismos ter-mófilos.

produz nêutrons livres que ionizam o ar, tornan-do-o condutor.

libera gases que alteram a composição da at-mosfera terrestre.

acentua o efeito estufa decorrente do calor pro-duzido na fissão.

emite radiação capaz de provocar danos à saú-de dos seres vivos.

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2ª Série / E. Médio

REDAÇÃO

PROFª MICHELLE

Oficina 8 A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa so-bre o tema: A importância de conscientizar as crianças acerca da pedofilia no Brasil. Apresen-tando proposta de intervenção que respeite os direi-tos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. TEXTO 01

TEXTO 02 Segundo a OMS, uma em cada cinco meninas e um em cada 13 meninos são vítimas de “abuso sexual” (traduzindo: um ser humano de seis anos é perfura-do por um adulto que sabe o que está fazendo). Há dezenas de campanhas. Quase todas repletas de eufemismos anestésicos e dirigidas a adultos que, às vezes, são os que protegem quem molesta (na maio-ria dos casos, quem molesta é o pai, o avô, o pa-drasto). Em um relatório da Unicef uma lista de mitos refutados. Um deles é: “Crianças em idade pré-escolar não precisam receber informação sobre abu-so sexual porque ficariam aterrorizadas”. Em segui-da, o relatório tenta derrubar o argumento: “Os pro-gramas educativos ajudariam a desenvolver, desde pequenos, habilidades para se proteger de forma útil e eficaz contra os agressores”. Mas, como é aterrori-zante falar disso com as crianças, aderimos ao car-naval do eufemismo vazio que tranquiliza consciên-cias adultas e replica o silêncio – nada metafórico – com o qual os molestadores amordaçam suas víti-mas.

Disponível em: https://brasil.elpais.com/tag/unicef_fondo_naciones_unidas_infancia/a.

Acesso em 24 de julho de 2018.

TEXTO 03 A situação do Brasil é bastante crítica por dois moti-vos: em primeiro lugar, o número de casos é muito alto. Há, em média, 50 mil estupros registrados por ano. Um levantamento do Ipea, feito com dados do Sinan, aponta que cerca de 70% das vítimas são crianças e adolescentes. Em segundo, muitos casos não são notificados, ou são subnotificados. Quando envolve crianças, a subnotificação é ainda maior. Normalmente, os dados sobre a vitimização não-fatal de crianças e jovens são inexistentes. Como no Bra-sil não há uma base unificada de dados, é pratica-mente impossível ter uma noção abrangente dos casos de abuso sexual que possibilite um diagnósti-co preciso da situação atual das crianças e adoles-centes. Por isso, uma base de dados estatísticos poderia auxiliar o Estado e a sociedade na elabora-ção de políticas públicas voltadas ao abuso sexual infantil, sobretudo de prevenção.

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/07/5-coisas-que-

voce-nao-sabia-sobre-pedofilia.html. Acesso em 24 de julho de 2018

TEXTO 04 Crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência já podem contar com um sistema de garan-tias de direitos nos inquéritos e no curso dos proces-sos. É o que estabelece a Lei 13.431/2017, que normatiza mecanismos para prevenir a violência contra menores, assim como estabelece medidas de proteção e procedimentos para tomada de depoi-mentos. A lei prevê que a União, os estados, o Distri-to Federal e os municípios desenvolvam políticas integradas e coordenadas para garantir os direitos humanos da criança e do adolescente “no âmbito das relações domésticas, familiares e sociais”, de forma a resguardá-los “de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, abuso, cruelda-de e opressão”. Campanhas de conscientização devem ser realizadas, periodicamente, para estimu-lar a mais rápida identificação da violência praticada contra crianças e adolescentes e difundir seus direi-tos e os serviços de proteção. A nova legislação descreve diferentes formas de violência, como física, psicológica, sexual e institucional – essa última prati-cada por instituições públicas ou conveniadas, inclu-sive quando gerar revitimização.

Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-abr-07/lei-direitos-criancas-vitimas-

violencia-entra-vigor. Acesso em 24 de julho de 2018.

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2ª Série / E. Médio

Oficina 9 A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portugue-sa sobre o tema: O trabalho informal como alter-nativa à crise econômica. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Sele-cione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Texto I Trabalho Informal é aquele que não requer registro. Isso porque é o tipo de modelo laboral em que não existe vínculo empregatício. Pode ser considerado “bico” e chamado por alguns de subemprego ou de-semprego disfarçado. A principal vantagem do trabalho informal é o fato de o mesmo ser uma forma que as pessoas têm de obter rendimentos. Ao mesmo tempo, a possibilidade de obter uma renda melhor e o fato de poder gerir o tempo são outros proveitos tirados desse tipo de trabalho. Dentre as desvantagens, o maior prejuízo é a inexis-tência de renda fixa, sendo esse o principal fator que resulta na falta de acesso a créditos e financiamen-tos. Acresce que não há recebimento de ajudas para refeição ou transporte, bem como não há férias pa-gas ou décimo terceiro e qualquer tipo de licença não é abrangido pelo trabalho informal.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/trabalho-informal

Texto II De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho na semana passada, o mercado de tra-balho formal encolheu em 2017 pelo terceiro ano seguido, com o fechamento de 20.832 postos de trabalho com certeira assinada. Desde de 2015, quando as demissões passaram a superar as contra-tações, a economia brasileira perdeu 2,87 milhões de empregos formais. Só de 2016 para 2017, o número de trabalhadores sem carteira de trabalho no setor privado cresceu 5,5%, o que representa 560 mil trabalhadores. Em relação a 2014, o aumento médio foi de 3,2%, ou 330 mil pessoas. Já o número de trabalhadores por conta própria cresceu 6,5% nos últimos três anos, ou 1,3 milhão de trabalhadores nesta categoria.

Fonte: https://www.cartacapital.com.br/economia/No-Brasil-trabalho-informal-e-a-nova-

regra

Texto III

Oficina 10 A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portugue-sa sobre o tema: Alternativas de combate à vio-lência infantil no Brasil. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Sele-cione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Texto 1 Dados do relatório Violência letal contra crianças e adolescentes do Brasil mostram que a agressão física é o tipo mais frequente de violência que leva ao atendimento de meninos e meninas com menos de 1 a 17 anos nos serviços de saúde pública. O estudo, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), fez o levantamento com base nos registros do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan), do Ministério da Saú-de, que captou ao menos 97.976 atendimentos por motivos de violência em todo o país em 2014. A ne-gligência/abandono e o abuso sexual são os outros tipos mais recorrentes de ocorrências. A maior parte das violações é cometida em casa, pelos pais.

Fon-

te:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2016/07/01/internas_polbraeco,538576/violencia-fisi ca-lidera-agressoes-a-criancas-no-brasil.shtml

Texto 2 A lei que estabelece garantias e direitos de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (5). O projeto estabelece que sejam realizadas, periodi-camente, campanhas de conscientização da socie-dade, estimulando a mais rápida identificação da violência praticada contra crianças e adolescentes e a difusão dos seus direitos e dos serviços de prote-ção.

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2ª Série / E. Médio

A medida prevê que os sistemas de Justiça, segu-rança pública, assistência social e saúde devem adotar ações articuladas no atendimento das vítimas. Por exemplo, criação de atendimento telefônico para denúncias de abuso e de exploração sexual e de serviços de referência multidisciplinar no Sistema Único de Saúde (SUS) para atenção a crianças e adolescentes em situação de violência sexual. Além disso, a nova norma também cria o depoimento especial que assegura à criança e ao adolescente vítimas de violência o direito de serem ouvidos em local apropriado e acolhedor, com infraestrutura e espaços físicos que garantam sua privacidade. Esses jovens não terão contato, nem mesmo visual, com o acusado. A nova legislação descreve diferen-tes formas de violência, como física, psicológica, sexual e institucional – essa última entendida como a praticada por instituições públicas ou conveniadas. [...]

Fonte: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2017/04/sancionada-lei-que-protege-

vitimas-de-violencia-infantil

Texto 3 A violação dos direitos não se limita aos abusos que deixam marcas na pele. Pelo contexto do medo e da submissão, todas as manifestações de violências estão carregadas de agressões psicológicas e seus efeitos no desenvolvimento podem ser muitos. Difi-culdades no aprendizado, incapacidade de constru-ção de relações interpessoais, comportamentos ne-gativos, baixa autoestima e humor depressivo foram exemplos citados pela médica psiquiatra da Coorde-nação Técnica de Saúde Mental do IFF, Cecy Dun-shee de Abranches.

Fonte: http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2016/06/cada-hora-5-casos-de-violencia-

contra-criancas-sao-registrados-n o-pais

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2ª Série / E. Médio

SOCIOLOGIA

PROF. HIRAN QUESTÃO 01

(Enem PPL 2017) A tecelagem é numa sala com

quatro janelas e 150 operários. O salário é por obra.

No começo da fábrica, os tecelões ganhavam em

média 170$000 réis mensais. Mais tarde não con-

seguiam ganhar mais do que 90$000; e pelo último

rebaixamento, a média era de 75$000! E se a vida

fosse barata! Mas as casas que a fábrica aluga, com

dois quartos e cozinha, são a 20$000 réis por mês;

as outras são de 25$ a 30$000 réis. Quanto aos

gêneros de primeira necessidade, em regra custam mais do que em São Paulo.

CARONE, E. Movimento operário no Brasil. São Paulo: Difel, 1979.

Essas condições de trabalho, próprias de uma soci-edade em processo de industrialização como a brasi-leira do início do século XX, indicam a

exploração burguesa.

organização dos sindicatos.

ausência de especialização.

industrialização acelerada.

alta de preços. QUESTÃO 02

(Enem 2ª aplicação 2016) O mercado tende a gerir e regulamentar todas as atividades humanas. Até há pouco, certos campos – cultura, esporte, religião – ficavam fora do seu alcance. Agora, são absorvidos pela esfera do mercado. Os governos confiam cada vez mais nele (abandono dos setores de Estado, privatizações).

RAMONET, I. Guerras do século XXI: novos temores e novas ameaças.

Petrópolis: Vozes, 2003.

No texto é apresentada uma lógica que constitui uma característica central do seguinte sistema socioeco-nômico:

Socialismo.

Feudalismo.

Capitalismo.

Anarquismo.

Comunitarismo.

QUESTÃO 03

(Upe-ssa 2 2017) A partir dos anos 1970, o sistema de produção fordista começou a entrar em crise, pois a superprodução gerou uma diminuição acentuada da lucratividade. Como alternativa, surge, no Japão, um novo sistema de trabalho capitalista, que possui como modelo produtivo a flexibilização da produção. Além de reordenar as relações de trabalho, esse novo sistema produtivo permitiu o avanço tecnológi-co em muitas áreas. A imagem a seguir representa um novo tipo de trabalhador exigido por esse siste-ma de produção capitalista das sociedades moder-nas.

Sobre as características desse sistema de produção, é CORRETO afirmar que

a consequência dessa organização do trabalho permitiu a inserção de taxas de lucro com a su-perexploração da força de trabalho.

o trabalhador é especializado em uma única função, deixando-o limitado a uma atividade re-petitiva, sem nenhuma visão global do produto final.

o controle de qualidade da produção é feito no final do processo, em um setor específico da fá-brica.

o salário é uniforme, pois todos os trabalhadores produzem o mesmo produto; ainda assim os prêmios e as bonificações ficam restritos a em-presários e capitalistas.

o aumento das tecnologias robóticas e de auto-mação nesse processo de produção capitalista possibilitou a ampliação do número de vagas de emprego, criando um mercado de trabalho para profissões e funções cada vez mais específicas.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 04

(Upe-ssa 2 2016) Observe a imagem a seguir:

Baseando-se na imagem, a relação de produção apresentada é conhecida como

Capitalista.

Socialista.

Escravista.

Feudalista.

Primitivista. QUESTÃO 05

(Enem PPL 2015) Falava-se, antes, de autonomia da produção significar que uma empresa, ao assegu-rar uma produção, buscava também manipular a opinião pela via da publicidade. Nesse caso, o fato gerador do consumo seria a produção. Mas, atual-mente, as empresas hegemônicas produzem o con-sumidor antes mesmo de produziremos produtos. Um dado essencial do entendimento do consumo é que a produção do consumidor, hoje, precede a pro-dução dos bens e dos serviços.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.

Rio de Janeiro: Record, 2000 (adaptado).

O tipo de relação entre produção e consumo discuti-do no texto pressupõe o(a)

aumento do poder aquisitivo.

estímulo à livre concorrência.

criação de novas necessidades.

formação de grandes estoques.

implantação de linhas de montagem.

QUESTÃO 06

(Uel 2014) A cidade desempenha papel fundamental no pensamento de Émile Durkheim, tanto por expri-mir o desenvolvimento das formas de integração quanto por intensificar a divisão do trabalho social a ela ligada. Com base nos conhecimentos acerca da divisão de trabalho social nesse autor, assinale a alternativa correta.

A crescente divisão do trabalho com o intercâm-bio livre de funções no espaço urbano torna ob-soleta a presença de instituições.

A solidariedade orgânica é compatível com a sociedade de classes, pois a vida social necessi-ta de trabalhos diferenciados.

Ao criar seres indiferenciados socialmente, o “homem massa”, as cidades recriam a solidarie-dade mecânica em detrimento da solidariedade orgânica.

O efeito principal da divisão do trabalho é o au-mento da desintegração social em razão de tra-balhos parcelares e independentes.

O equilíbrio e a coesão social produzidos pela crescente divisão do trabalho decorrem das von-tades e das consciências individuais.

QUESTÃO 07

(Enem PPL 2014) Sempre teceremos panos de seda E nem por isso vestiremos melhor Seremos sempre pobres e nuas E teremos sempre fome e sede Nunca seremos capazes de ganhar tanto Que possamos ter melhor comida.

CHRÉTIEN DE TROYES. Yvain ou le Chevalier au lion (1177-1181). Apud MACEDO, J. R. A mulher na Idade Média. São Paulo: Contexto, 1992 (adaptado).

O tema do trabalho feminino vem sendo abordado pelos estudos históricos mais recentes. Algumas fontes são importantes para essa abordagem, tal como o poema apresentado, que alude à

inserção das mulheres em atividades tradicio-nalmente masculinas.

ambição das mulheres em ocupar lugar prepon-derante na sociedade.

possibilidade de mobilidade social das mulheres na indústria têxtil medieval.

exploração das mulheres nas manufaturas têx-teis no mundo urbano medieval.

servidão feminina como tipo de mão de obra vigente nas tecelagens europeias.

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2ª Série / E. Médio

QUESTÃO 08

(Uema 2014) A etimologia do termo trabalho deriva do vocábulo tripallium que significa “instrumento de tortura”. O trabalho foi associado à ideia de castigo, tortura, atividade penosa. Ao longo do tempo, houve várias interpretações do sentido de trabalho. No feu-dalismo, o trabalhador tinha uma visão total do pro-duto. Com a consolidação da sociedade industrial, o modelo fordista e taylorista fragmentaram o processo de produção, conforme imagem abaixo.

Nesse sentido, as características do fordismo e do taylorismo, no início do século XX, em novo ordena-mento social do trabalho, são, respectivamente,

especialização da administração e solidarismo, flexibilização, robótica.

automação, fragmentação e cooperação, manu-fatura, rigidez do trabalho.

mecanização, automação, precariedade do tra-balho e estabilidade no emprego, solidarismo.

impessoalidade das normas, flexibilização do trabalho, robótica e controle das atividades, flui-dez do trabalho.

controle das atividades, mecanização e impes-soalidade das normas, rigidez do trabalho, es-pecialização da administração.

QUESTÃO 09

(Enem 2014) Linotipos O Museu da Imprensa exibe duas linotipos. Trata-se de um tipo de máquina de composição de tipos de chumbo, inventada em 1884 em Baltimore, nos Es-tados Unidos, pelo alemão Ottmar Mergenthaler. O invento foi de grande importância por ter significado um novo e fundamental avanço na história das artes gráficas. A linotipia provocou, na verdade, uma revo-lução porque venceu a lentidão da composição dos textos executada na tipografia tradicional, em que o texto era composto à mão, juntando tipos móveis um por um. Constituía-se, assim, no principal meio de composição tipográfica até 1950. A linotipo, a partir do final do século XIX, passou a produzir impressos

a baixo custo, o que levou informação às massas, democratizou a informação. Promoveu uma revolu-ção na educação. Antes da linotipo, os jornais e re-vistas eram escassos, com poucas páginas e caros. Os livros didáticos eram também caros, pouco aces-síveis.

Disponível em: http://portal.in.gov.br. Acesso em: 23 fev. 2013 (adaptado).

O texto apresenta um histórico da linotipo, uma má-quina tipográfica inventada no século XIX e respon-sável pela dinamização da imprensa. Em termos sociais, a contribuição da linotipo teve impacto direto na

produção vagarosa de materiais didáticos.

composição aprimorada de tipos de chumbo.

montagem acelerada de textos para impressão.

produção acessível de materiais informacionais.

impressão dinamizada de imagens em revistas. QUESTÃO 10

(Enem PPL 2014) A introdução da organização cien-tífica taylorista do trabalho e sua fusão com o fordis-mo acabaram por representar a forma mais avança-da da racionalização capitalista do processo de tra-balho ao longo de várias décadas do século XX.

ANTUNES. R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2009 (adaptalo).

O objetivo desse modelo de organização do trabalho é o alcance da eficiência máxima no processo produ-tivo industrial que, para tanto,

adota estruturas de produção horizontalizadas, privilegiando as terceirizações.

requer trabalhadores qualificados, polivalentes e aptos para as oscilações da demanda.

procede à produção em pequena escala, man-tendo os estoques baixos e a demanda crescen-te.

decompõe a produção em tarefas fragmentadas e repetitivas, complementares na construção do produto.

outorga aos trabalhadores a extensão da jorna-da de trabalho para que eles definam o ritmo de execução de suas tarefas.