ADIG Escola Bblica Dominical 2011.1 Lio 2 NO DESISTA DO QUE SEU (2 RS. 4:20-25,32,33,36). INTRODUO: De vez em quando ouvimos de pessoas que desistiram de alguma coisa. H algum que desistiu de um casamento, de um filho, de sua famlia, de um emprego, do seu departamento na igreja, da leitura de um livro, do ministrio, um ministro desiludiu-se e abandonou a f e, alguns desistiram da vida interrompendo-a com a morte. Cada pessoa que desiste ter sempre seus motivos e desculpas. Contudo, nesta lio em estudo, vemos o caso de uma mulher que fora abenoada por Deus com um filho e num dado momento o perdeu. Ela poderia ter desistido e enterrado seu nico filho. Entretanto, ela tomou uma atitude que surpreente a todos. Ela no desistiu (No continuar, abster-se) renunciardo que Deus lhe Deu. E essa atitude de f determinou (Indicar, fixar com preciso. Demarcar, delimitar. Resolver, decidir. Prescrever, estabelecer, ordenar, decretar) sua vitria. Essa narrao bblica ilustram a importncia da f e da persistencia diante da adverdidade. I RECEBENDO UMA GRANDENDE BNO. Em Sunem Lugar de repouso, aquela mulher alimentava de po a Eliseu Deus Salvao (2 Rs. 4:8). Fazia parte da cultura judaica hospedar pessoas de bem, fazer boas obras. Somente conhecemos algum quando ele come po conosco. Ns o observamos (v. 9) e tiramos nossas concluses ( um santo homem de Deus). Resolveram construir um pequeno quarto (orao, intimidade) junto ao muro (proteo), uma cama (descano), uma mesa (alimento, palavra), uma cadeira (ministrio, posio espiritual), e um candieiro (Luz do Espirito Santo, brilho do Senhor). Um homem de Deus sempre agradecido e lembra-se de citar diante (do rei ou do comandante do exrcito v.12) de Deus seus benfeitores. Ele sempre h de ter uma palavra proftica da parte de Deus para lanar, que possa suprir o que o dinheiro no possa comprar (v.16) e, no caso, um herdeiro seria de grande importncia, porquanto, o nome da famlia e suas possesses seriam trasmitidas aos filhos. Se no houvesse filhos, contudo, a casa e os bens da famlia seriam deixados para outros. Desta forma, viver como viva, o que se constituia em um futuro bem provvel para aquela mulher, tornaria as coisas muito difceis para ela. Tal qual a viva de Sarepta (1Rs 17.9). II ATITUDES DIANTE DA ADVERDIDADE. Crescento o filho, inevitvel, eles esto sempre crescendo. De acordo com o Dr. Scroggie: Para promover a vida espiritual entre as crianas, que devemos fazer? Precisa haver orao (v.33) e orao no somente pela criana e sim com a criana. Este contato espiritual de importncia vital. Mas muitos que tem tal contato no tem xito, porque no adaptam sabiamente os meios ao fim proposto; por isso, a terceira coisa adaptao. O versculo 34 certamente nos ensina a falar a linguagem da criana, ver pelos seus olhos, e entrar nos seus receios; nosso contato precisa ser adaptado sua boca e olhos e mos. A isto haver logo uma resposta: 'e voltou calor carne do menino'. No tempo da colheita, no campo. Somos surpreendidos e roubados durante a felicidade da colheita. Quando tudo parece est dando certo. surge um problema de cabea, as enfermidades, os problemas surgem de repente. levou-o a me que o manteve sobre os joelhos o lugar que devemos manter nossos filhos quando as dores de cabea apertam. Um filho da promessa, um filho da orao, dado em amor. E, se eles vierem a morrer, devemos deix-los no quarto (o lugar da intimidade, do segredo, das vitrias Mt 6.6), ela levou o menino ao dormitrio de Eliseu e o deitou na cama dele. Ela se recusou a aceitar a morte de seu filho e ocultou o corpo ali para que o ritual das lamentaes no se iniciasse (Gn 50.10; 2Cr 35.25; J 2.12,13; Dn 10.11; Mc 5.38; Jo 11.33) e: 1 - No se precipitou. 2 - Procurou a ajuda certa. 3 - Fez sua parte. 4 Exercitou a f. 5 Usou de sabedoria. 6 Utilizou os esforos necessrios. 7 Cheguou ao lugar certo. Acredita-se que o filho da sunamita tenha morrido de uma inflamao no crebro causado por insolao. III RESGATANDO O QUE HAVIA PERDIDO. A atitude daquela mulher pregou seu tipo de f. O processo operante da f motivou-a a buscar sua vitria. la projetou atravs de sua ao o que tinha dentro do corao. Vejamos: 1 Procurou a pessoa certa. 2 Rejeitou a pessoa errada. 3 No se desencorajou e venceu. Obs.: A palavra desencorajamento origina-se da palavra latina cor, que significa corao. A bblia usa alternadamente as palavras corao, vontade e esprito, no para descrever o msculo que bombeia o sangue para o corpo, mas como o centro executivo do ego. Seu corao o centro orientador, motivador e dinmico de quem somos (Pv 4.23). estar desencorajado significa literalmente perder o corao. Significa Pr. Donifan M. da F.1

ADIG Escola Bblica Dominical 2011.1 Lio 2 NO DESISTA DO QUE SEU (2 RS. 4:20-25,32,33,36). estar separado da fora de vontade, aquele esprito dinmico que capacita a pessoa a ir em busca de um propsito ou agir de modo criativo. A pessoa desencorajada est espiritualmente exausta, a ponto de deixar de fazer o bem (Gl 6.9). Portanto, resista aos temores. Pois, Porque Deus no nos tem dado

espirito de covardia, mas de poder, de amor e de moderao (2 Tm 1.7).IV RAZES PARA NO DESISTIR. 01 Somos ovelhas de Jesus, Jo 10.11,14-16,27 02 Ouvimos a voz de Jesus, v. 27; 03 Somos conhecidos de Jesus, v. 27; 04 Seguimos a Jesus, v. 27; 05 Jesus nos deu a Vida Eterna, v. 28; 06 Nunca haveremos de perecer, v. 28; 07 Ningum nos arrebatar das mos de Jesus, v. 28; 08 Ningum poder nos arrebatar das mos do Pai, v.29; 09 Somos um com o Senhor, v. 30; 15.6,7; 17.11,21-24; 1Co 6.17; Gl 3.28; 10 o Senhor que nos fortalece, Ef 6.10; 2 Tm 2.1; e nos consola: Jo 14.16-18. CONCLUSO: Hoje aprendemos com mulher de 2Reis 4. 8-37 que, Devemos confiar que Deus sabe o que faz. Ele o dono de tudo (Sl 24), Tem um propsito para tudo o que nos acontece (Rm 8.28), ou seja Deus expecialista em transformar maldio em bnos. As circunstncias parecem, as vezes, querer destruir nossa vida e os planos de Deus, mas Deus no est de mos amarradas no meio das ruinas. Nossa vida despedaada no est perdida nem intil. O Amor de Deus continua em ao. Ele chega, pega a calamidade e usa-a vitoriosamente, para elaborar seu maravilhoso Plano de Amor - Eric Liddell.

Pr. Donifan M. da F.2