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Realização dos alunos: Amanda Suemi (8ºA), Ana Carolina Weinert

(7ºA), Ana Paula Besenbruch (9ºA), Aynara Pirri (7ºB), Bárbara Martinelli (2ºB –EM), Barbara

Pereira (7ºB), Camila Tiemi (7ºA) , Camilla Silva (1ºA – EM), Fernanda Lacerda (9ºA), Gabrielle

Medeiros (8ºA), Giovanna Cola (8ºA), Giovanna Ferraro (7ºA), Jacqueline Cabral (1ºA – EM), Leonardo Ivan (9ºA), Marcos Paulo Honorato

(8ºA), Mariana Sigg (8ºA), Yara Marina de Andrade (9ºA), Vitória Bernardo (8ºB)Coordenação: Profª Carolina Macedo

Diagramação: Renato Ranazzi

Publicação: Colégio Júlio Mesquita / E.E.I. Meu Cantinho

Av. Rotary. 304 - V. Endres - Guarulhos/SP CEP 07042.000 Fone/Fax: 2421.9088

2 Jornal Família JM2º trimestre 2013

Editorial

ExpEdiEntE

o QuE VEm por aí...

a palaVra é Sua!

Parabéns!Galerinha da Família JM

No Facebook...

20/09 – 03/10 – Viagem à Disney (9ºano)27/09 – Festa da Música08/10 – Museu de Zoologia e Botânico (2ºEM)11/10 – Festa dos avós23/10 – Festa da Música e 7ª arte

Quer mandar sua opinião,sugestões, críticas, etc.?

Basta escrever um e-mail

para [email protected] Estamos esperando!

Olá, leitores!As férias acabaram e deixaram

saudades, mas nós do jornal vamos te deixar por dentro de tudo o que aconteceu por aqui nos últimos tem-pos.

Você saberia como se comportar diante de um apocalipse zumbi? Foi pensando na sua resposta que pre-paramos um manual de como sobre-viver a um, afinal não sabemos o dia de amanhã! Então não deixe de ler nossa página especial sobre zumbis.

Te deixaremos por dentro das manifestações e tudo o que rolou por lá, da festa junina, e da feira cultural.

Você conhecerá um pouco mais sobre outro professor que entrou no colégio esse ano (Johnatan), sobre o craque Messi, e sobre a visita do escritor Luciano Milici e sua incrível palestra.

Ufa, ainda bem que voltamos com as energias recarregadas para esse segundo semestre, não acham?

Espero que gostem desta edição. Boa leitura!

Yara Marina (9ºA)

Caros alunos,Foi com muito prazer que

recebi o primeiro exemplar do “Jornal Família JM”, de 2013.

Graças à leitura integral desta edição, pude conhecer mais profundamente a escola de vocês.

Sou assessora Pedagógica do Sistema Anglo de Ensino e me orgulho muito em ter, em minha lista de escolas asses--soradas, o Colégio JM.

Os assuntos escolhidos e o tratamento dado a cada artigo demonstra a seriedade com que vocês se dedicam à con-fecção deste jornal.

Parabéns a toda a equipe docente e discente que contri-bui para esta produção.

Grande abraço a todos.

Nilza S. PopicAssessoria Pedagógica

Na 3ª edição do ano 1, me impressionei com a matéria “Dicas antitédio”, foi uma ótima maneira de colocar ideias em nossas cabeças e dar um jeito de sair do “PC” e do videogame.

Eu mesma já comecei meu trabalho, achei o “cantinho ba-gunçado” do meu quarto (tópico 3) e arrumei com a Mix TV bem alta!

Sair do celular está difícil, mas a gente chega lá!

Obrigada pela atenção e até a próxima,

Beatriz do Vale Paiva (8ºB)

Destaque para o jornal Fa-mília JM. Todos os textos são de alunos. Aguardem que uma nova geração de escritores e jornalistas está chegando.

Luciano Milici,Autor do livro “A Página perdi-da de Camões”, pelo facebook

É lógico que não anotaremos tudo que eles dizem, afinal, cada pessoa fala de 125 a 140 palavras por minuto. Quem anota, consegue escrever, em média, 25 palavras por minuto. Para isso, serão necessários os “pontos chave” das matérias e as dicas do que é mais importante. Por exemplo: se uma palavra ou fórmula aparecerem muitas vezes ao longo da explicação do assunto, uma anotação com o significado pode te ajudar na hora da tarefa e dos estudos.

As anotações não precisam ser muito caprichadas, basta anotar (sem preguiça) com suas próprias palavras, de modo que você possa relembrar a explicação depois!

Yara Marina (9ºA)

Pode não parecer, mas as anotações em sala de aula ajudam e muito na hora de es-tudar, além de serem uma prova de discipli-na e organização. Elas podem contribuir na hora dos estudos diários e até para ajudar a manter o foco nas explicações.

A prática de manter um caderno com as anotações pode facilitar na hora da prova. Pegar o livro ou a apostila para rever todo o conteúdo costuma ser mais demorado do que ler o que você anotou durante a aula ou durante as horas de estudo, explica Ocimar Munhoz Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo).

Para fazer anotações basta estar con-centrado na aula e no que o professor fala.

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3Jornal Família JM2º trimestre 2013

Já parou para pensar se as múmias são zumbis ou se os zumbis são múmias? Am-bos são mortos-vivos, “eis a questão”. Há muitos segredos por trás destas lendas e ficções científicas, que iremos revelar nesta edição.

A múmia é caracterizada por sofrer um processo de mumificação e a retirada dos órgãos internos. Porém, os antigos egípcios acreditavam que aqueles que ousassem perturbar a sua tumba iriam ser amaldiço-ados até a sua morte. Pesquisadores reve-lam que essa lenda foi criada apenas para assustar os assaltantes de tumbas, entre-tanto, há relatos de alguns aventureiros que invadiram as tumbas e morreram logo após a invasão. Diferentes dos zumbis (criaturas irracionais que agem por impulso e instinto), as múmias estão ligadas a um objeto, como as suas riquezas, e por isso amaldiçoam o furtador.

Já os zumbis são uma versão mais atu-al dos mortos-vivos, os filmes com essa te-mática foram inspirados em antigos filmes de múmias. Normalmente, a causa de um apocalipse de zumbis é um vírus, radiação, parasitas entre outros. Entretanto, os relatos sobre aparecimento de mortos-vivos ocorre-ram muito antes do surgimento dos termos “múmia” ou “zumbi”. Em suma, como diz Sheldon Cooper (do seriado americano “The Big Bang Theory”), “Se você é mordido por um zumbi, você vira um zumbi. No entanto, se uma múmia te morder, vai se transformar no máximo em um babaca com uma mordi-da de múmia.”

Amanda Suemi (8°A)

Muitos estão à espera de um apocalipse zum-bi, e quando esse dia chegar (se chegar), tere-mos que estar preparados.

1 – NÃO ENTRE EM PÂNICO: Quando a cri-se estourar, corra para o mercado mais próximo. Pegue o máximo de alimentos e água que puder e aproveite enquanto há muitas pessoas (servin-do de escudo).

2 – Arranje armas: Faca, tesoura, bastão de beisebol, qualquer coisa. Serão essenciais para você não morrer.

3 – Não faça barulho: Os zumbis têm exce-lente audição e uns seguem aos outros até che-garem à origem do som.

4 – Crie estratégias: Tente atraí-los para ou-tro local. Jogue objetos a fim de distraí-los.

5 – Mire direto na cabeça: Como os zumbis não são capazes de sentir dor, atingir qualquer outro lugar não fará diferença.

De qualquer forma, o mais útil é correr. Eles são mais lentos que os seres humanos, o que facilita a fuga.

Vitória Bernardo (8ºB)

A Zombie Walk é uma caminhada pública para os fãs dos mortos-vivos. Em São Paulo os participantes se vestem de zumbis e saem em uma maratona que começa próximo à Praça do Patriarca, e termina na Avenida São João.

O evento foi criado em 2001, na Califór-nia, mas desde 2006 ocorre em São Paulo no dia 02 de novembro, feriado de finados.

Uma grande parte dos participantes des-sa festa são jovens que curtem as famosas séries de zumbis, como a série The Walking Dead. O evento é realizado para divertir e animar outras pessoas. Se vestir daquilo que você gosta e também tem o intuito de “rea-lizar” o sonho de ser um zumbi por um dia. Agora, algumas dicas para participar:

Leve uma garrafa de água para se refrescar durante o percurso, arrume-se com criativida-de, como um louco que adora cérebros, curta o momento e busque por um...

CÉREBROOOO!Marcos Paulo (8°A)

Sendo um dos primeiros filmes de zumbis a fazer sucesso, A Noite dos Mortos-Vivos foi muito popular na década de 60. Cau-sando grande pavor nos telespectadores daquela época, hoje é considerado um clássico dos filmes de zumbis. Comparado aos filmes atuais, pode “soar” sem graça para os jovens de hoje, principalmente pela falta de tecnologia com os super efeitos especiais hollywoodianos, porém é uma ótima lembrança para os mais velhos, sen-do considerado “cult” por muitos.

Devemos lembrar também, que vários filmes atuais de zumbis inspiraram-se neste clássico.

A sinopse do filme baseia-se no seguinte: após um apocalipse de zumbis, Ben (Duane Jones) e Barbra (Judith O’Dea) encontram

uma casa na fazenda com mais 5 pessoas.Assim, tentam sobreviver

juntos e achar uma forma de encontrar ajuda. Em meio a isso, o grupo tenta criar es-tratégias para conseguir sair daquela casa cercada por zumbis, desta forma eles descobrem um meio de combater esses mortos--vivos, utilizando o fogo como uma forma de se

protegerem. A direção de Geor-ge Romero faturou cerca de US$12 milhões domesticamente e US$30 milhões interna-cionalmente. Por um bom tempo A Noite dos Mortos-Vivos foi considerado um filme satâ-nico (por grupos religiosos) devido às cenas fortes de violência. E ainda tem mais, a ex-pressão “Apocalipse de zumbi” tem grande influência devido a esse filme.

Amanda Suemi (8°A)

Quem nunca ouviu falar no rei do pop? Michael Jackson (1958-2009) fez várias mú-sicas de grande sucesso, como a música Thriller. O clipe conta a história de um casal que vai ao cinema e enquanto voltam para casa, se depara com a volta daqueles que se foram, e para a surpresa de todos, Michael vira um zumbi. E como se distrai um bando de zumbis?! DANÇANDO!

Marcos Paulo (8ºA)

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4 Jornal Família JM2º trimestre 2013

No mês de junho, o Brasil inteiro parou por causa dos pro-testos. Mas saiba que a luta da população por tarifas de trans-porte público mais baixas não é de hoje.

O reboliço começou em agosto de 2012, no Rio Grande do Sul, quando poucas pessoas foram protestar por causa de um aumento da tarifa de 20 centa-vos, até que os vereadores deci-diram revogar o aumento.

Em 2013 decidiram voltar com o aumento e os protestos recomeçaram, ganhando mais força a cada dia por meio das re-des sociais. Podemos observar duas fases das manifestações: na primeira fase o foco era o au-mento da tarifa e houve muitos conflitos com a polícia, poucas pessoas nas ruas e não houve

apoio da mídia. Já na segun-da, havia muitos protestantes, manifestações sem violência e cobertura da mídia. Também foi nessa época que os protestos por outros assuntos começa-ram, o que dificultou para o povo brasileiro lutar por seus direitos e conseguir o que querem.

Depois de ver o tamanho dos protestos e como a popu-lação queria mudanças, Dilma reuniu-se com prefeitos e go-vernadores e prometeu melhora no transporte público, saúde e educação, reforma na política e combate à corrupção. Apesar de não termos mudanças visí-veis ainda, apenas a conquista da diminuição da tarifa já é uma grande vitória e demonstra que o povo pode mudar o país.

Vitória Monteiro (8°B)

No dia 8 de junho, ocorreu a Feira Cul-tural no Colégio JM. O diferencial des-se ano foi o tema: “Brasil”. Pode nos ter parecido a princípio desnecessário, afi-nal somos brasileiros e já sabemos tudo a respeito do nosso país, certo? Errado! Poucos sabem da nossa história, econo-mia, cultura e tradições.

Em cada sala de apresentação foi tra-tado um assunto do nosso imenso Brasil, o que mostra que há muito para apren-dermos. Uma das maiores atrações foi a

apresentação de capoeira, no pátio, que chamou a atenção de todos (até os pro-fessores entraram na dança!).

Os trabalhos agradaram a todos, e nos mostraram a diversidade que temos no nosso país. Apesar de algumas desaven-ças e da tensão pré-feira, o trabalho se desenvolveu. E é claro, deixando aquela sensação de dever cumprido para nós, alunos.

Jacqueline Cabral e Camilla Silva (1ºA-EM)

foto: Ana Carolina Weinert (7ºA)

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5Jornal Família JM2º trimestre 2013

Quase todos sabem que o Pau-Brasil foi a árvore que deu origem ao nome do nosso país, mas por que “pau-brasil”? Esse nome originou-se porque a madeira dessa árvore é uma boa produtora de fogo. Daí o nome Brasil, que vem de brasa. Você sabia que tem um pau-brasil no colégio?

Quer saber como ele apareceu por aqui? No ano de 2000, ainda quando Leda não era professora do nosso colégio, rece-beu uma muda de pau-brasil de sua colega de trabalho, porém não sabia onde plantar aquela árvore, que atualmente tem 4,75 metros de altura. Resolveu então doá-la ao nosso colégio. A pergunta era: “Onde colocar? Qual espaço ela ocuparia no futu-ro?”. Depois de várias sugestões. Decidiram plantar na entrada principal do colégio, como homenagem à descoberta do Brasil, que em 2000 comemorava seus 500 anos.

Após esse acontecimento, depois de muitas tentativas de como germinar a semente do pau-brasil a professora Leda co-meçou a incentivar os alunos do programa Salvando o Meio Ambiente a fazerem esse processo.

Com essa ideia, a aluna Camila de Werk Pinácio encontrou um vídeo tutorial sobre o assunto. O processo era: raspar a extremidade mais pontiaguda da semente em um lugar áspero, como uma parede de grafiato. (veja as fotos passo a passo). Com isso, nosso pau-brasil pôde germinar, não é demais?Ana Carolina Weinert, Camila Tiemi, Giovanna Ferraro (7°A)

Como todos sabem, neste ano sai a 8ª geração de consoles, entre eles Xbox One e Playstation 4, além do Wii U, que já saiu há um tempo.

Com fins mais voltados ao entrete-nimento por meio de TV, Skype, Inter-net, Netflix e, obviamente, para jogos, o Xbox One ainda nem chegou nas prateleiras e já tem trazido polêmi-ca, como quando resolveu inovar nas suas políticas, tornando o usuário praticamente um escra-vo da empresa, não podendo ter escolha entre comprar ou não o Kinect, se conectar ou não à inter-net, emprestar ou não jo-gos e entre outras re-

NÃO TÃO PERDIDOQUANTO PARECE

UM ACHADO

Sabe aquela festa que comemoramos em Junho? E aquela dança em volta de fogueiras? Pois é, a Festa Junina foi tra-zida ao Brasil pelos portugueses ainda no período colonial e era chamada de Joanina.

A dança em volta das fogueiras cha-ma-se Quadrilha, antes chamada de “Quadrille”, e surgiu na França e se po-pularizou no Brasil no século XIX. Nor-malmente os instrumentos que acom-panham a Quadrilha são: Acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho.

Aqui no JM, todos comemoramos com muita festa e muita alegria, com barracas de brincadeiras e de comidas típicas. Sempre mantendo a tradição, algumas turmas dançam e no final faz--se a quadrilha do terceirão e, logo em seguida, acontece o quadrilhão, para o qual todos são convidados a dançar e se divertir muito.

Tudo é muito bem preparado, desde a decoração até as danças e comidas, para que todos festejem esta tradição que vem “arrastando” muita gente por onde passa!

Aynara Pirri e Barbara Pereira (7° B) e Camilla Silva (1°A - EM)

tEcnologia

gras que proibiam os direitos do usuário. Com uma participação mais expres-

siva do Brasil no mercado de jogos, com 60% de crescimento em 2012 e mais de 1,6 bilhões de reais de rendi-mento no mercado de games, o Bra-sil ganhou uma fábrica da Sony onde é fabricado o Playstation 3 e será fabricado o Playsta-

tion 4. Em um anúncio da Sony o PlayStation 4 vai chegar ao Brasil por

US$ 400,00 (sem

impostos).Os consoles da Nintendo não fazem

muito sucesso desde o SNES, Nintendo 64 e outros clássicos da marca, talvez por se destinar a um público mais infan-til. A fim de sair na frente nessa “guerra” da 8ª geração, a empresa lançou seu console em novembro de 2012, enquan-to os outros consoles só irão sair no final de 2013. Com isso o Wii U é realmente o mais desatualizado entre os seus con-correntes, mas isso não torna o conso-le ruim, diversos gamers o compraram, mesmo que seu lançamento não tenha

sido um sucesso como o de seu an-tecessor.

Leonardo Ivan (9ºA)

fotos: Ana Carolina Weinert (7ºA)

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6 Jornal Família JM2º trimestre 2013

EntrEViSta

O filme “Meu Pé de Laranja Lima”, baseado no livro de mesmo nome (que, por sinal, é um clássico da literatura bra-sileira) foi exibido nos cinemas em abril, superando as expectativas de quem as-sistiu e deixando curiosidade naqueles que não tiveram o privilégio de o fazer.

O longa retrata a história de um po-bre menino chamado José, mais conhe-cido como Zezé (interpretado por João Guilherme de Ávila), caracterizado por ser bastante levado e, acima de tudo, solitário. Por esse motivo, Zezé cria um “mundo imaginário”, onde é atribuído aos mais simples objetos o dom de falar, pensar, andar etc. Foi justamente isso que aconteceu com seu pé laranja lima, que se tornou seu melhor amigo. Portuga (interpretado por José de Abreu), mesmo sendo um senhor de idade, encanta-se ao descobrir em Zezé um coração ino-cente e uma imaginação fora do comum; Portuga torna-se, portanto, seu “segun-do pai”.

A verdade é que o pequeno José é vítima de violência por parte dos pais e dos irmãos mais velhos, e é exatamen-te por isso que ele idealiza seu próprio universo, acreditando que nem mesmo o hostil mundo adulto em que vive é capaz de destruí-lo.

O filme realmente conseguiu envolver o público cena por cena, fazendo-o refle-tir sobre a dura realidade e as possíveis consequências (muitas das vezes, trági-cas) que ela pode trazer. Quer ver? Você poderá adquirir o filme em DVD a partir de 12 de setembro. Bom divertimento !

Ana Paula Besenbruch (9º A)

Não podemos negar que o professor Johnatan chegou pra chacoalhar o JM e trazer um pouco mais de cor e alegria para o colégio. Confira então uma sim-pática entrevista com nosso mais novo “arteiro”!

Jornal: Há quanto tempo você dá aulas de artes?

Johnatan: Em agosto fez seis anos.Jornal: em quais artistas você se

inspira?Johnatan: Eu sou fã incondicional do

Michelangelo e do Leonardo da Vinci, que além de artista era um cientista incrível.

Jornal: Há algum motivo especial que te incentivou a estudar artes?

Johnatan: Desde criança eu sempre gostei muito de desenho animado e em vez de eu ir brincar de futebol na rua eu ficava em casa tentando desenhar os Ca-valeiros do Zodíacos.

Jornal: Qual a sua opinião sobre a importância que as pessoas dão à arte no Brasil?

Johnatan: Eu acho que poderia ser mais valorizada. Aqui no Brasil existem artistas incríveis, lugares incríveis, e uma história incrível que é pouco usada, inclu-sive os próprios artistas brasileiros às ve-zes usam coisas de fora em vez de usar coisas do Brasil.

Jornal: Comente um pouco sobre o projeto que você está organizando aqui no JM.

Johnatan: Com o Ensino Médio, lá na quadra eles estão fazendo o rosto deles, então eu chamo esse projeto de Identida-de, porque quem faz o JM são os alunos e o caminho da quadra é um lugar que eles mesmos acham especial e gostam,

estamos fazendo o rosto de todos eles, então vai ficar marcado, a ideia é daqui até o final do ano ter vários rostos por um bom tempo marcado, é legal ter a marca de vocês, eles estão bem empolgados e eu estou feliz com o resultado.

Jornal: Qual a sua opinião em rela-ção à pichação e ao grafite?

Johnatan: Tem que ficar claro que são duas coisas totalmente diferentes. A pichação é uma coisa feita por marginais, são brigas de gangues que disputam para ver quem tem mais o nome espalhado pela cidade, acaba virando uma poluição e atrapalha muito a saúde visual do lugar, então sobre pichação eu só tenho que condenar. Sobre o grafite eu acho que é uma forma interessante, pois tem o efeito contrário, ele ajuda a melhorar o ambien-te visual. Se alguém não pode ir a um museu, pelo menos naquele percurso de casa até o trabalho vai passar por várias obras de arte que estão no caminho do cotidiano dela, a arte passa a fazer parte do dia a dia das pessoas.

Jornal: O que você tem a dizer so-bre os alunos que acham não ter tan-tas habilidades artísticas quanto ou-tras pessoas?

Johnatan: Como já diziam outros ar-tistas, uma obra de arte é 1% talento e 99% de transpiração. Isso significa que se você treina, se dedica àquilo que você quer fazer, você faz independentemente se tem talento ou não. É simples, você tenta, tenta, tenta e uma hora você con-segue. Depende muito mais da sua força de vontade do que de qualquer coisa que chamam de talento, dom ou coisa do tipo.

AynaraPirri e Barbara Pereira

A gente quer comida, diversão e arte!A Semana da Arte aconteceu do dia 19 ao 23 de Agosto, no 4º andar.

Quem organizou o evento foi o professor de artes Johnatan Buonarotti. Houve exposição de quadros de artistas com Pato (Marcos Paulo Felicia-no), Thinello (Thiago Dias Cosmo), Barraka(Rafael R. Bueno) e até o pró-prio professor “John”. Na semana da arte há o espaço em que os alunos puderam criar pinturas ou esculturas, elas ficaram expostas até o final da exposição, isso acabou tirando aquele estresse de provas e boletim de que nenhuma criança gosta, né?

O objetivo é que todos despertem seu lado artístico. Seja pintando ou modelan-do, o importante é se expressar, muitas pessoas saíram com pensamentos diferentes da arte, e conseguiram se inspirar muito mais. No dia 22 de Agosto (Quinta-feira), o pintor Pato e alguns alunos estiveram grafitando uma parte da parede do 4° andar, isso criou um ar de felicidade e liberdade. Já foi lá dar uma olhadinha? Não? Então vale a pena ir espiar o resultado.

Gabrielle Medeiros e Giovanna Cola (8°A)

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7Jornal Família JM2º trimestre 2013

lEitura

Jornal- Você sempre gostou de Língua Portuguesa e de Literatura?

Luciano- Sim, para mim Língua Por-tuguesa sempre foi minha matéria pre-ferida e então eu me dedicava mais às matérias com as quais eu não tinha tanta facilidade, gostava de ser um cara bom de Física e Matemática, porque Literatu-ra e Língua Portuguesa já estavam em mim.

Jornal- O que você diria para um jovem que sonha em escrever?

Luciano- Tem que ler muito, o má-ximo possível, sem preconceitos, sem seguir modas, acredite no que os seus sentidos e sentimentos dizem, leia os clássicos, leia também livros novos em que ninguém está acreditando, de as-suntos variados e bobos, leia jornal e ar-risque, arrisque a escrever. Quando for ler, não leia apenas para passar o tempo, leia avaliando como aquele autor narra uma história, como ele está passando a trama. Quando você assistir a um filme ou uma novela preste atenção à verossimi-lhança e crie um es-tilo próprio, isso é o principal.

Jornal- Você acha que vivemos um bom momento na Literatura Brasileira?

Luciano- Acho que sim, não é só ago-ra, sempre tivemos bons escritores, mas agora com os e-books os autores podem se expressar até sem editoras, então muita gente está escrevendo, lendo, há muitos blogs e até vídeos de crônicas no youtube. O que não nos falta são modos de expressão. O que acontece muitas vezes é existir uma panelinha por parte dos editores e dos autores, mas hoje em dia, com todos esses recursos, qualquer

A palestra do escritor Luciano Milici e sua paixão pela obra de Camões foi um sucesso!

Ele falou sobre como é ser escritor e as dificuldades que encontram, sobre a epopeia de Os Lusíadas e seu autor, considerado o maior escritor de Portugal e um dos maiores da humanidade: Luís Vaz de Camões. Tudo com um ótimo toque de humor e filosofia!

Seu livro, A página perdida de Camões, teve uma resenha publicada na primeira edição do Jornal Família JM deste ano. Foi graças à aluna Yara Marina (9°ano), parti-

cipante da equipe do jornal, que Milici veio nos visitar!

A palestra foi realizada dia 24 de maio de 2013, às 14h. O auditório lotou para conhe-cer o escritor e seu livro.

Houve algumas “competições” que va-liam prêmios muitos legais, e em uma muito importante duas pessoas ganharam os li-vros A página perdida de Camões e Sábado à noite.

Marcos Paulo e Giovanna Cola (8ºA)

um consegue ser lido.

Jornal- Qual foi o livro mais mar-cante que você já leu?

Luciano- Se eu citar apenas um vou excluir um monte, mas como citado na palestra um que eu li e leio de novo é A Biblioteca de Babel de Jorge Luis Bor-ges. Eu leio também os americanos, como Cantiga de Ninar, do Chuck Pa-lahniuk, que é bem legal. Recomendo também o autor Gabriel García Marquez. Dos nacionais, pode-se começar com Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas. O Pêndulo de Foucault, do Umberto Eco, eu considero um dos melhores livros com que já tive contato, além de O nome da rosa, do mesmo au-tor. De qualquer forma depende muito do gosto das pessoas, desses EU gostei.

Jornal – Quais são as maiores di-ficuldades ou os maiores de-safios que um escritor encon-tra?

Luciano – O maior desafio é o parágrafo seguinte. Se você tem uma ideia boa, o di-fícil é colocar a ideia no papel. Alguém pode dizer que a difi-

culdade é publicar, revisar – é claro que existe o ego e problemas comerciais que todo produto tem – mas se você consi-derar escritor como aquele que escreve e é lido, a dificuldade é sempre ter ideia para o parágrafo seguinte, achar as pa-lavras certas. Toda vez que eu penso o quanto é difícil publicar um livro, como é difícil escrever um livro, eu lembro que Camões escreveu cerca de 1106 estro-fes numa gruta na China e salvou esses livros de um naufrágio, a partir daí eu

O maior desafio é o parágrafo seguinte. Se você tem uma ideia boa,

o difícil é colocar a ideia no papel.

Toda vez que eu penso o quanto é difícil publicar um livro, como é difícil escrever um livro, eu lembro que Camões escreveu cer-ca de 1106 estrofes numa gruta na China e

salvou esses livros de um naufrágio

penso como é fácil você ter um computa-dor na frente e escrever qualquer coisa, então a dificuldade é sempre você achar o parágrafo certo.

Jornal – Seu livro tem um pouco de O Código da Vinci, não?

Luciano – Tem uma pegada O códi-go da Vinci. O Dan Brown, porém, aca-ba dizendo que tudo aquilo que ele diz é verdade, mas aquilo é ficção. O que eu estou falando de Camões não é ver-dade. Tem coisas até que eu acabo de-fendendo, por exemplo, eu não acho que ele tenha deixado a Dinamene morrer, não aceito isso, mas é minha opinião e ninguém vai conseguir provar nem que sim nem que não, afinal não temos mais como falar com Camões, mas no Códi-go da Vinci o autor usou muito o que um ídolo meu – Umberto Eco – faz. Ele já criava teorias como Dan Brown faz, mas muito antes. Eco é um italiano mestre em Semiótica, o Brown já tem uma pegada pop, fica mais fácil de ler, o público de-vora o livro dele. De qualquer forma, eu vejo no meu livro mais Dan Brown que Umberto Eco.

Bárbara Martinelli (2ºA-EM) e Yara Marina (9ºA)

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8 Jornal Família JM2º trimestre 2013

crônica

— Precisamos saber duas coisas: Primeiro: Cadê a moto? Segundo: Cadê o William?

Foi quando ele disse que o William tinha ido para outro hospital. Quando eles caíram na Marginal, duas ambulâncias chegaram, uma levou um até o Tatuapé, e a outra levou o William até o Hospital Ermelino Mata-razzo, que é depois de Nárnia. Já era horário de pico, e enquanto fomos buscar o William, enfrentamos um trânsito enorme. O Klaus estava mancando, todo mumi-ficado. Entramos no hospital, e eu fui até a recepção e expliquei nosso caso. A moça disse:

— Não estou sabendo de nada!Eu fiquei surpreso, expliquei de novo, e a moça dis-

se que não tinha ninguém com aquelas referências. Eu reclamei e a moça falou pra eu mesmo verificar. Entrei. Era um hospital público, até parecia The Walking Dead, com zumbis para todos os lados, até que ouço:

— Oh, Públio, Públio, Públio!O idiota estava lá, numa maca, com a perna pra

cima e a cabeça pra trás assistindo a um jogo do Bar-celona. Conversei com ele, perguntei se estava bem e ele me deu ‘ok’. Perguntei se já podia ir ele disse que não sabia, mas a gente saiu! Passou uma enfermeira e perguntou o que a gente ia fazer. Dissemos que íamos embora, e ela disse que não tinha como, porque ele estava esperando um exame.

— Que exame? – Perguntei. Ele me respondeu:— Me botaram numa máquina aí, pra fazer uns exa-

mes. — E você não me fala nada, cara? Ele respondeu que também não sabia o que era

e então voltamos. Ele sentou na maca de novo e che-gou uma mulher, deu uma injeção nele e saiu andando. Curioso, perguntei:

— Que injeção é essa?— Não sei...— Cara, você é louco, tão botando remédio em você

e você não sabe o que é?Peguei a ficha dele e dei uma olhada. Como ele

tinha batido a cabeça na queda e o capacete tinha saí-do, tiraram uma tomografia pro médico analisar. Eu saí procurando o médico e nada dele. Nisso já eram quase 19h. Não achava o doutor, eu já estava com fome, fui até a recepção e falei que queria falar com o doutor “Tal”. A moça falou:

— Eu não conheço por nome, mas só pode ser um, porque aqui só tem um médico.

— Como assim? Só tem um médico no hospital?— Procura ali naquela salinha... – Então fui até ela.— O doutor “Tal” tá por aí?—Olha o doutor “Tal” acabou de entrar numa cirur-

gia e vai demorar umas três horas.Fui até o William e falei pra continuarmos vendo

o jogo porque o doutor ia demorar. No fim ficamos os quatro lá dentro, o Klaus conseguiu entrar porque fingiu que era um segurança, já que só podia entrar um por vez. Fizemos até amizade com uma enfermeira gente boa e muito legal, a dona Sônia, que contou umas pia-das espetaculares, até que enfim apareceu o médico. O doutor liberou o William. Tanta espera e ele disse que simplesmente nosso amigo podia ir. Saímos do hos-pital: o Hamilton dirigindo, o Klaus com a perna toda enfaixada, o William parecendo um alien e eu do lado.

Continua na próxima edição... Aynara Pirri e Barbara Pereira (7ºB)

(Continuação)

Se tornar um craque do futebol no Brasil é uma tarefa nada fácil. Ser escolhido no meio de tantos ga-rotos com um mesmo sonho muitas vezes parece impossível, e para fa-cilitar um pouco trouxemos as eta-pas de como se tornar um jogador de futebol.

1º - Escolinha – Muitos clubes fa-zem parcerias com escolas, e isso pode te ajudar a desenvolver e apri-morar o seu talento. São Paulo, Co-rinthians, São Caetano e Flamengo são as escolinhas mais conhecidas;

2º - Olheiros – Como o próprio nome diz, os olheiros passam de escola em escola olhando e sele-cionando os meninos de 13 a 16 anos que mais se destacam dentre os outros, para levá-los à peneira (uma pré-seleção dos candidatos) e, quem sabe, começar uma carrei-

ra;3º - Peneira – Em poucos minu-

tos é preciso mostrar toda sua habi-lidade. Grande parte das escolinhas fazem peneiras até 4 vezes por se-mana, avaliando até 10 mil garotos;

4º - Teste – Por fim, o tão temi-do teste, pode-se dizer que essa é a etapa decisiva. Não importa por qual meio você veio, é aqui que tudo se decide. Os grandes clubes escolhem os jogadores neste mo-mento, e uma nova fase da vida se inicia.

É isso aí, futuros jogadores, es-peramos que essas dicas tenham ajudado e orientado vocês. Nós do Jornal lhes desejamos boa sorte e aguardamos vocês nas TVs do mundo todo.

Camilla Silva e Jacqueline Cabral (1ºA-EM)

QUERO SER UM JOGADOR DE FUTEBOL,

COMO FAÇO?

Nascido em 24 de junho de 1987 e filho de Jorge Mes-si e Celia Cuccittini, ainda criança, Messi já tinha muita afinidade com a bola. Com 4 anos foi chamado para treinar no clube Abanderado Grandoli onde alguns de seus familiares já haviam jogado.

Quando completou 7 anos entrou nas divisões menores de seu clube do coração,“Newell’s Old Boys”. Alguns anos depois descobriu um proble-ma hormonal que atrasava seu crescimento, fez tratamentos por um ano e meio.

Messi começou sua carreira profissional aos 17 anos. É comparado com outros jogadores como: Pelé, Maradona, Garrincha, Di Stefano, Puskas e é colo-cado como o segundo maior jogador de todos os tempos.

Atualmente joga no Barcelona e atua como atacante. Não podemos deixar de lado o fato de que Messi fez 307 gols em 436 jogos. Como ele diz: “Algo no fundo do meu caráter me permite levar os golpes e seguir em frente com a tentativa de vencer.” Aynara Pirri e Barbara Pereira (7º B)