2 Corintios

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INSTITUTO TEOLÓGICO SUPERIOR DE MISSÕES – ITESMI ALUNO: Josemar José de Moraes CURSO: Bacharel em Teologia TURNO: Noturno DISCIPLINA: Homilética I PROFESSOR: Pr. Roberto Análise do livro de: II Coríntios

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INSTITUTO TEOLGICO SUPERIOR DE MISSES ITESMI

ALUNO:

Josemar Jos de Moraes

CURSO: Bacharel em Teologia

TURNO: Noturno

DISCIPLINA: Homiltica I

PROFESSOR: Pr. Roberto

Anlise do livro de: II Corntios

Campina Grande, 22 de Maio de 2014.II Corntios

INTRODUO

A Cidade de Corinto A pequena faixa de terra chamada Istmo de Peloponeso era governada por Esparta, nos tempos antigos, e era o local da cidade de Corinto. Na poca de Paulo, Corinto prosperava por causa de sua localizao estratgica para as viagens dos povos navegantes do Mediterrneo. A cidade fornecia tudo o que era necessrio para o transporte e o comrcio de mercadorias. De uma populao estimada em algo de setenta e oitenta mil habitantes. Ela tinha reputao de intemperana e seu nome tornou-se sinnimo de lassido moral. Era materialmente prspera e moralmente corrupta. Paulo chegou a Corinto durante a primavera de 50 e permaneceu ali por dezoito meses. Fundou ali a primeira igreja crist da Grcia meridional.

AUTORSegundo Broadus David Hale, no seu livro Introduo ao Estudo do Novo Testamento, a segunda Carta aos Corntios no tem a mesma atestao entre os estudiosos que I Corntios. Mas, segundo ele as duas cartas so parecidas demais quanto ao vocabulrio, estilo e contedo, para no serem do mesmo autor. J Simon J. Kistemaker, diz que a evidncia interna para essa epstola slida, porque Paulo se identifica logo de sada como sendo o autor (2 Co 1.1); tambm apresenta-se por nome num apelo aos corntios (2 Co 10.l). (Exposio da Segunda Epstola aos Corntios, Simon J. Kistemaker.)

DESTINATRIOS Paulo, um apstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e Timteo nosso irmo, igreja de Deus que est em Corinto, com todos os santos que esto em toda a Acaia. (2 Co 1.1) Com essa introduo no primeiro captulo do Livro de II Corntios temos de forma clara no s o autor, mas tambm os seus destinatrios. Segundo ainda Simon J. Kistemaker, Paulo no est se dirigindo a uma igreja de uma nica casa; ao contrrio, ele est falando Igreja de Deus, que est representada na cidade de Corinto por muitas igrejas nos lares.

DATA DA ESCRITAA segunda Carta aos Corntios foi escrita provavelmente no outono de 55 d.C ou no incio do inverno de 55-56 d.C, essa carta tambm conhecida como carta de reconciliao, aps receber informaes da Igreja em Corinto, de representantes, bem como uma carta enviada pela igreja. (Broadus David Hale, Introduo ao Estudo do Novo Testamento).

CENRIO HISTRICO E POLITICOCorinto era uma cidade Grega antiga; seu nome, pelo menos anterior a chegada dos gregos dricos, no primeiro milnio a.C. Em 146 a.C, como represaria pela liderana que assumira na revolta da Liga da Acaia, contra o domnio de Roma, Lcio Mmio arrasou a cidade e a nivelou ao cho. O lugar ficou abandonado por cem anos, at que em 44 a.C foi fundada novamente por Jlio Cesar, como colnia romana sob o nome Laus Iulia Corinthiensis. Como Corinto era uma colnia romana, seus cidados eram romanos provavelmente libertos da Itlia. Paulo o Apostolo da graa, sua vida cartas e teologia, F.F Bruce. p.242 b H tambm informao que a populao inicial fora formada de soldados romanos, e que a mesma, rapidamente se tornou importante vindo a ser a Capital da Provncia Senatorial Romana da Acaia, sob o governo de um procnsul. Durante o primeiro sculo Corinto, Roma, Alexandria, feso e Antioquia da Sria, constituram as cidades mais importantes do Imprio. Neste contexto que Glio chega cidade como o procnsul, e os judeus descrentes levam acusaes contra Paulo (At. 18. 12,13), mas Glio recusou-se a entrar em disputa religiosa e rejeitou as acusaes contra Paulo. (At. 18. 14-16). Broadus David Hale, Introduo ao Estudo do Novo Testamento.

CENRIO RELIGIOSOCorinto tinha uma dzia de templos ou mais, dos quais, um, dedicado deusa do amor, Afrodite, era conhecido na Antiguidade por sua imoralidade. Estrabo escreve sobre a cidade de Corinto em poca anterior sua destruio pelos romanos, em 146 a. C., e registra a presena de mil prostitutas no templo de Afrodite. Os corntios tambm permitiam que muitos grupos religiosos diferentes praticassem sua f. Alm do culto a Afrodite, os corntios cultuavam Asclpio, Apolo e Posidon. Havia tambm vrios altares e templos para as divindades gregas Atenas, Hera e Hermes, alm de santurios para o culto dos deuses egpcios sis e Serapis. Mas a religio principal era a adorao a Afrodite, este culto era promovido pela cidade. Porque era promovido pela cidade, cada mulher responsvel, na cidade, se exigia prestar o sacrifcio de dois dias por ano a Afrodite. O smbolo para tal servio era uma cabea raspada. Uma mulher com a cabea raspada era como quem estava em servio. Foi para essa cidade que Paulo se dirigiu na sua segunda cidade missionria. Onde uns poucos tinham uma tremenda riqueza, pobreza para muitos e escravido para a maioria.

ESBOO DA EPSTOLA

1.1-11 I. Introduo1.1, 2 A. Endereamento1.3-7 B. Aflio e Consolo.1.8-11 C. Livramento e Gratido.1.12-7.16 II. Ministrio Apostlico1.12-2.11 A. Planos de Viagem de Paulo.1. Confiabilidade 1.12-14 2. Planos Mudados 1.15-17 3. Autenticidade 1.18-224. Uma Visita Dolorosa 1.23-2.45. Perdoando o Pecador 2.5-112.12-4.6 B. O Novo Pacto1. A Preocupao de Paulo 2.12, 132. A Mensagem de Cristo 2.14-173. Recomendaes 3.1-34. Confiana 3.4-6 5. Comparao de Glria 3.7-116. Rostos Desvendados 3.12-187. A Luz do Evangelho 4.1-64.7-5.10 C. Habitaes Terrestres e Celestiais.1. Vasos de Barro 4.7-122. Ressurreio 4.7-123. O Exterior e o Interior 4.16-18 4. O Lar Celeste 5.1-55. Com o Senhor 5.6-105.11-21 D. O Ministrio da Reconciliao1. O Amor de Cristo 5.11-152. O Ministrio de Cristo 5.11-153. Embaixadores de Cristo 5.20, 216.1-7.16 E. O Ministrio de Paulo1. Trabalhando Juntos 6.1, 22. Suportando as Tribulaes 6.3-103. Abrindo Coraes 6.11-134. Chamando os Santos 6.14-7.15. Amando Profundamente 7.2-46. Alegrando-se Grandemente 7.2-47. Expressando Tristeza 7.8-13a8. Encontrando-se com Tito 7.13b-168.1-9.15 III. A Coleta8.1-6 A. A Generosidade Demonstrada8.7-15 B. Conselhos Dados1. Excedam-se no Doar 8.7-92. Terminem o Trabalho 8.10-123. Lutem por Igualdade 8.13-158.16-24 C. A Visita de Tito1. Evitando Crticas 8.16-212. Mandando Representantes 8.22-249.1-5 D. Ajuda para os Santos9.6-11 E. Dar com Alegria1. O Contribuinte Generoso 9.6-92. O Contribuinte Agradecido 9.10, 119.12-15 F. Graa Superabundante10.1-13.1-10 IV. A Autoridade Apostlica10.1-11.33 A. O Ministrio de Paulo e os Opositores.1. Defesa e Poder 10.1-112. Gloriar-se e os Limites 10.12-183. Dedicao a Cristo 11.1-44. Os Superapstolos 11.5.65. Servio Gratuito 11.7-116. Falsos Apstolos 11.12-157. Conversa Tola 11-16-21a8. Lista de Sofrimentos 11.21b-299. Escapando do Perigo 11.30-3312.1-13.10 B. A Viso e Avisos de Paulo1. Revelaes 12.1-42. Fraqueza Humana 12.5-103. Visita Pretendida 12.11-184. Preocupaes Genunas 12.19-215. Avisos Finais de Cautela 13.1-1013.11-13 V. Concluso