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www.aproffesp.pro.br Confira nesta edição: A GREVE CONTINUA! Confira na página 2 a NOTA DA APROFFESP EM APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO. FATOS URGENTES APROFFESP ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO BOLETIM INFORMATIVO Nº 2 – 18 de abril de 2015 Deputado Estadual CARLOS GIANNAZI propõe inclusão do estudo da Filosofia no currículo escolar do ensino fundamental. Leia o projeto na integra na página 8. A Educação, o Ensino Religioso e a Filosofia sob a perspectiva de duas dimensões: Estadual e Municipal. Por Anderson Araujo Página 3 A caverna em que insistimos em permanecer. Por Carlos Beloto Página 5 O professor avisou que a aula seria na rua. Por Ademir Alves Lima Página 7 Conheça o Curso de Extensão: Introdução a Lógica com a professora: Mônica Aiub Página 13

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Confira nesta edição:

A GREVE CONTINUA! Confira na página 2 a NOTA DA APROFFESP EM APOIO A GREVE DOS PROFESSORES DE SÃO PAULO.

FATOS URGENTES

APROFFESP ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

BOLETIM INFORMATIVO Nº 2 – 18 de abril de 2015

Deputado Estadual CARLOS GIANNAZI propõe inclusão do estudo da Filosofia no currículo escolar do ensino fundamental.

Leia o projeto na integra na página 8.

A Educação, o Ensino Religioso e a Filosofia sob a perspectiva de duas dimensões: Estadual e Municipal. Por Anderson Araujo – Página 3

A caverna em que insistimos em permanecer.

Por Carlos Beloto – Página 5

O professor avisou que a aula seria na rua.

Por Ademir Alves Lima – Página 7

Conheça o Curso de Extensão: Introdução a Lógica com a

professora: Mônica Aiub – Página 13

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Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo

NOTA EM APOIO À GREVE DOS PROFESSORES

No dia 13 março de 2015 os

professores do Estado de São Paulo

decidiram mais uma vez, em Assembleia

Estadual no vão do MASP – Av. Paulista,

entrarem em greve por tempo

indeterminado. Fica evidente o descaso do governo

estadual para com os educadores,

desrespeitando a lei nº 11.738/2008, da

jornada de trabalho, dividindo os

profissionais em subcategorias, como “F”,

“O”. Tudo isso é um profundo desrespeito

para com os alunos, professores e a

sociedade em geral. É nesse momento que

os professores devem se unir para fazer

valer sua força, união e organização,

conquistando direitos como consta da pauta

de reivindicações historicamente

desconsiderada pelos sucessivos governos. Assim sendo, os professores, nesse

momento, devem mostrar ao governo do

Estado que a nossa categoria é unida e não

admite ser desrespeitada, principalmente

em seus direitos garantidos por lei, como a

jornada da Lei do Piso, que o governo de

Geraldo Alckmin não cumpre! Não é mais

possível aceitar as péssimas condições de

trabalho a que somos submetidos nas

escolas: péssima infraestrutura,

superlotação e fechamento de classes,

contratação precária, duzentena, demora

nos processos de aposentadoria, vale

alimentação ridículo de R$8,00 e que nem

todos recebem, etc. Com todo esse desrespeito e

desvalorização, o professor ainda é

responsabilizado pelo governo e a grande

mídia como o principal culpado pela má

qualidade e fracasso da educação. Por

acaso fomos nós que inventamos a

“aprovação automática”?

Neste sentido e por tudo isso, a

APROFFESP vem apoiar e juntar-se à luta

da nossa sofrida e desrespeitada categoria

de professores de nosso Estado. Neste

momento os professores devem deixar claro

ao governador e à sociedade que não

aceitam migalhas, como o abono salarial, o

qual deveria ser incorporado ao nosso

salário e não ser distribuído como dádiva

aos “competentes”, sem critérios objetivos e

transparentes de avaliação.

Pela reposição das perdas salariais

(75%), pelo fim da escravidão da “categoria

O”, pelo cumprimento da jornada da lei do

piso, em defesa do IAMSP, por um novo

estatuto do magistério e pela convocação

dos aprovados no último concurso público.

Nesse sentido, fazemos um chamado as

demais entidades do Estado de São Paulo

(CPP, UDEMO, AFUSE, APASE ) e demais

entidades comprometidas com a educação

pública brasileira.

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A EDUCAÇÃO, O ENSINO RELIGIOSO E A FILOSOFIA SOB A PERSPECTIVA DE DUAS DIMENSÕES: ESTADUAL E MUNICIPAL.

Anderson Araujo

Publicado na pagina da APROFFESP Taubaté.

21 de março de 2015 -14:06

O que dizer acerca destas duas dimensões

que ainda não tenha sido dito? Pois bem, talvez, a

diferença básica seria que o município procura

assumir em um maior grau e intensidade o ensino

fundamental, ficando com um mínimo de

responsabilidade quanto ao ensino médio. Em

contrapartida, o estado seria o reverso desta

primeira condição, pois, assume seu foco no ensino

médio não abrindo mão de um mínimo do ensino

fundamental. Até pouco tempo, cada qual, estado e

município, andavam por linhas paralelas no que se

refere a educação - currículo e modalidades de

ensino. No entanto, atualmente, parece haver um

estreitamento destes caminhos que buscam pontos

convergentes e parecem ter como objetivo, certa

padronização no ensino.

Outro ponto de destaque que convém

ressaltar é uma discreta diferença salarial entre

município e estado em que o primeiro se sobressai

ao segundo, pois, quanto à educação, o salário é

mais atrativo.

Não obstante, quanto à fragmentação de classe

entre professores e professoras, não parece ser

diferente comparando-se estado e município. Não

há consenso e o que temos são ilhas, pequenos

grupos, aqui e acolá, que vez por outra, se juntam

e reivindicam melhorias de condições de trabalho e

salário.

No que tange ao trabalho sindical, o estado

está, relativamente, mais bem equiparado que o

município, pois, o sindicalismo do município é

patronal. Há que se considerar a questão relativa

que proponho, pois, apesar dos professores e

professoras do estado ter como base um sindicato

que já tem certa tradição, a meu ver, também, não

o deixa de ser um tanto que patronal, talvez, de

forma mais sutil que o município que assim o é de

maneira explicita e escancarada.

Talvez, o que seja mais claro e simples de se

exemplificar como argumentação seja que, no

estado, as pequenas causas, tais como assédio

moral, injustiça com o funcionário, perseguições de

gestão escolar de casos individuais, etc.,

encontrem um maior amparo jurídico e, portanto de

defesa de direitos enquanto que no município, não

existe tal amparo jurídico, pois, os funcionários,

caso sejam prejudicados, precisam desembolsar de

seus próprios vencimentos, o custo do apoio

jurídico.

Porém, a relação entre um e outro quanto à

questão sindical em termos de posições coletivas,

estadual e municipal, ambos defendem mais

interesses patronais do que o do próprio

funcionalismo, embora o sindicato estadual, em

proporção mais adequada, consiga obscurecer e

esvaziar tal percepção tendencial, esta, que a

mantém e a define em ser o que é e a quem , de

fato, representa, basta que se reconsidere as

últimas conquistas que proclamam aos sete ventos

e que trazem em seu bojo.

Ademais, quanto ao ensino fundamental,

observemos a relação entre ensino religioso e

filosofia com ênfase ao que cabe a

responsabilidade municipal.

O Ensino Religioso como disciplina no

ensino fundamental ocupa uma posição irrelevante

quanto às demais disciplinas, pois, possui uma

carga mínima de uma aula por semana em cada

série. A experiência de lecionar tal disciplina é um

verdadeiro desafio, pois, encontra fortes

resistências ideológicas no que tange a

diversidades de crenças. Discorrer acerca de

qualquer crença que não haja um componente

cristão causa indiferença quando não, tonalidades

ofensivas e agressivas que se expressam por meio

de uma espécie de demonização do professor ou

professora da disciplina em questão. Vale ressaltar

que tal quadro, tanto se repete na periferia quanto

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no centro de uma cidade interiorana, que neste

caso tem como referência a cidade de Taubaté -

talvez isto ocorra de modo diferente em outras

cidades.

Com certo receio de uma divagação

imprópria, talvez seja possível observar o cenário

de uma comunidade sob três perspectivas quanto a

questão da postura comum frente a disciplina de

Ensino Religioso na escola, a saber: uma posição

fundamentalista cristã, uma posição com certa

tendência de apologia ao crime e uma vida

marginal, e finalmente uma postura de outras

crenças - (não cristãs) e que se confunde com uma

postura de indefinição e indiferença.

Quanto à primeira, a posição

fundamentalista cristã, alguns alunos e alunas,

algumas vezes, apresentam um discurso que é

mera reprodução do que ouviu de alguém, pois não

conseguem argumentar e se posicionam em

comportamentos repetitivos e teimosos,

inviabilizando o diálogo sobre outras possíveis

maneiras de pensar o próprio discurso que já

trazem pronto. O mundo a partir desta visão, é

dividido em duas partes, os bons e os maus, de um

lado Jesus e de outro Satanás ou o diabo. Ao

mesmo tempo em que se há um retrocesso, há

também algo curioso, pois retrocedemos a não

superação do maniqueísmo e corremos o risco de

apagar as reflexões filosóficas de Agostinho, bem

como manter uma divisão que obscurece a divisão

social e legitima as injustiças que advém de tal

obscurecimento.

Acerca da tendência da apologia ao crime ou

a vida marginal é o que faz frente a posição

fundamentalista religiosa. Tal postura, encontramos

em alunos e alunas que vem para sala de aula e

para a escola. Talvez pareça errado ou em risco de

uma generalização apressada demais, porém,

alguns alunos e algumas alunas que se

apresentam em tal postura assim o fazem como

uma espécie de mecanismo de defesa, como

escudo de uma vulnerabilidade humana pela qual

procuram a todo custo escondê-la sem qualquer

resquício ou possibilidade de serem flagrados.

Afinal a escola é um ponto de encontro de uma

diversidade que se abstém de sua liberdade ou

aquilo que acreditam possuir como tal, em prol de

uma obediência temporária onde sua bagagem se

reduz a uma mochila e ao que traz dentro desta

mochila. Também em seus discursos reproduzidos

há uma divisão implícita e profunda, certa

identificação de uma curiosa irmandade que se

estabelece pelo vínculo de um vício qualquer ou de

uma desgraça ou miséria que legitimam sua

agressividade frente ao mundo. São meninos e

meninas. Os temas da disciplina do Ensino

Religioso os deixam em estado de ceticismo e

indiferença, sempre evasivos quando a questão é

pensar.

Finalmente, a terceira tendência, os alunos e

alunas que vem de famílias que praticam outras

crenças que não as cristãs. Estas e estes,

geralmente evitam tornar pública, suas crenças, o

medo prevalece, pois, temem o achincalhamento

do que na verdade, parecem não saberem ao certo

no que e como acreditam no que, de fato, pensam

acreditar. São mais abertos ao diálogo em classe e

tal abertura advém de uma discreta indefinição de

crenças. São alunos e alunas que estão mais

próximos ao exercício da reflexão que os demais.

Contudo, tendo em vista o obstáculo que

proporciona tal diversidade, as escolas municipais

tem adotado o ensino religioso sob uma

perspectiva filosófica, o que , atualmente , vem

sendo padronizado em um currículo que se

estende do sexto ao nono ano. A ênfase do

currículo são as questões filosóficas quanto ao

exercício do raciocínio a partir da importância das

ideias, do ato de filosofar, dos conhecimentos

empíricos, intelectuais e os conhecimentos da fé,

da importância das palavras e da memória, enfim, o

ensino religioso parece que caminha a passos

largos a recepção da filosofia no ensino

fundamental.

Portanto, quanto à educação, a transição do

ensino religioso para a filosofia e a padronização

dos currículos e as modalidades do ensino são os

primeiros sinais de uma convergência que,

gradualmente, legitimam-se como pontos de

convergência entre estado e município.

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A CAVERNA EM QUE INSISTIMOS EM PERMANECER Por Carlos Beloto

Acredito que se fosse dado a todos os seres

humanos a oportunidade de pensar da maneira

mais autônoma possível, teríamos saído da

caverna (referência ao mundo das aparências),

conforme Platão ilustra em sua obra A República,

na passagem sobre o “Mito da Caverna”. A grande

questão é: Estamos dispostos a sair de nossas

cavernas e nos deixar guiar pela luz do sol que

ilumina o mundo exterior a essas cavernas?

O assunto que desejo abordar é um pouco

complexo. O que não deveria ocorrer, caso

tivéssemos uma educação que valorizasse as

ciências humanas e a filosofia. Infelizmente, nossa

sociedade não foi ensinada sobre a importância de

entender o mundo a partir de conhecimentos que

analisam os vários fenômenos sociais que estamos

ligados direta ou indiretamente. Como

consequência, um povo altamente despolitizado.

As redes sociais possibilitaram, dentre

outras coisas, evidenciar a grande dificuldade das

pessoas em assimilar conceitos básicos para o

bom entendimento do que são as diversas

correntes ideológicas e suas divisões. Muitos, por

exemplo, afirmam ser marxistas sem ter lido sequer

uma obra de Karl Marx ou de alguém que procure

elucidar o pensamento deste autor. Como não

bastasse, aqueles que se dizem discordar das

ideias do referido pensador, muito menos.

Entretanto, ambas as partes se acham no direito de

expressar suas impressões sobre Marx, sem ter o

mínimo conhecimento prévio para dialogar com

alguém.

Não estou aqui a afirmar que essas pessoas

não deveriam dizer nada. Muito pelo contrário, elas

devem dizer o que pensam. Mas devem fazê-lo

com propriedade, conhecer o que de fato

defendem. Se não, torna-se o que chamamos de

doxa, ou seja, uma opinião baseada no senso

comum, sem nenhuma reflexão sobre este ou

aquele assunto. Tendo apenas a intenção de

perpetuar tradições, preconceitos e, na maioria das

vezes, justificar discriminações.

A mídia, em especial as que pertencem aos

grandes grupos corporativistas, contribui para essa

(de)formação que leva a maior parte da população,

até mesmo grande parte da mais “letrada”, a um

estado de espírito incapaz de ver além das linhas

do horizonte, de conseguir fazer um leitura crítica

da realidade em que está inserido.

Os meios de comunicação que tanto falamos

serem ferramentas que aproximam as pessoas, e,

com a globalização e o advento da internet, nos

permitem saber, quase em tempo real (ou real

mesmo), o que se passa em qualquer canto do

planeta, também são utilizados para distanciar

indivíduos do conhecimento fundamentados na

análise crítica, na observação e no uso da razão, a

epistéme.

Acredito que se fosse dado a todos os seres

humanos a oportunidade de pensar da maneira

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mais autônoma possível, teríamos saído da

caverna (referência ao mundo das aparências),

conforme Platão ilustra em sua obra A República,

na passagem sobre o “Mito da Caverna”. A grande

questão é: Estamos dispostos a sair de nossas

cavernas e nos deixar guiar pela luz do sol que

ilumina o mundo exterior a essas cavernas?

Essa luz do sol, que podemos entender aqui

como o conhecimento, está à disposição de todos

aqueles que a buscam, talvez muitos podem,

assim, dizer. No entanto, por se encontrar numa

caverna, na caverna individual de cada ser, só se

poderá ter contato com essa luz através da decisão

de ouvir aquele que se libertou das correntes, que

são as opiniões (doxa), e deseja mostrá-las aos

demais.

Na metáfora de Platão, trata-se do filósofo

que, por meio da filosofia, se libertou dos

preconceitos e conhecimentos errôneos, e quer dar

a oportunidade aos outros de adquirirem

conhecimentos. E não é um conhecimento

doutrinário ou do estilo autoajuda, os quais

dependem de alguém iluminado, superior, que

conduz as pessoas ao bem maior. A filosofia, na

verdade, propõe fazer dos homens e mulheres

seres autônomos intelectualmente. Quer dizer que,

ao invés de se guiarem pelo o que lhe é dito, eles e

elas construirão sua própria forma de ver o mundo,

longe de superstições e aparências.

O termo “filósofo” significa literalmente

“amigo da sabedoria”. Neste sentido podemos dizer

que filósofo é muito mais do que um título

acadêmico. É alguém que ama tanto o

conhecimento que busca a todo o custo adquiri-lo,

pelo simples prazer de aprender. Eis aqui o

problema maior: há uma campanha crescente, digo

sempre, para que as pessoas não tenham o

estímulo necessário para aprender. E não é à toa!

“Seria uma atitude muito ingênua esperar que as

classes dominantes desenvolvessem uma forma de

educação que permitissem às classes dominadas

perceberem as injustiças sociais de forma crítica”,

disse Paulo Freire. Diga-se de passagem, que este

grande intelectual e educador, foi alvo de críticas

das manifestações ocorridas nas últimas semanas.

O que me causou um choque, pois, independente

de sua orientação política, as contribuições dele

para a educação foram e são relevantes.

Seja como for, o caminho de volta à caverna

começou a ser seguida por muita gente que prefere

se acomodar no meio da escuridão do que sentir a

dor que a claridade provoca, no início, quando em

contato com a luz. Esquece que tal dor é

passageira. Assim que os olhos se acostumam,

perceberá que há um mundo fantástico a ser

compreendido e desvendado.

É uma pena ver que a mídia deseja nos ver

presos às ideologias que nos escravizam e nos

mantém longe de todo o conhecimento que poderia

beneficiar a humanidade. Bom, nem sempre causa

algum bem. Mas, ao menos, viabiliza tentar um

mundo melhor.

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O PROFESSOR AVISOU QUE A AULA SERIA NA RUA Por Ademir Alves de Lima

Graduado e licenciado em filosofia pela PUC-MG

Professor na rede pública estadual de São Paulo e

Membro da diretoria da APROFFESP

No dia 25/03/2015 a aula começou um

pouco atrasada, sabe como é.... Professores

em greve..., às 15:00 os “alunos” estavam a

presentes na praça Afonso Pena na cidade de

São José dos campos era uma aula diferente

como querem os “alunos” e o “professor”, neste

ponto há concordância, enfim os nossos

objetivos são os mesmo pelo menos no

discurso.

Estava lotada, mas uma aula na rua há

espaço, não poderia ser na quadra, claro...,

tínhamos 500 “alunos”, todos interessado,

motivados, que até faltaram o serviço, vieram

de longe cada um como pode, de carro de

ônibus o que é certo, não queriam perder esta

aula, outros queriam ter vindo, mas sabendo

que o “professor” é uni presente e controla a

vida dos alunos, acharam por medo ou por não

terem condições financeiras, sabe como é o

consignado..., mas fato é que muitos

gostariam de estar presente, mas foram

justificados e os colegas passarão a lição

dada e certamente aprenderão se não

aprender sabe como é... o “professor” sabe se

enganar muito bem ou não.

Com o contingenciamento de 800

bilhões, o “professor” faltoso não iria conseguir

dar uma boa aula pode até ter boa intenção,

mas é pouco só de boa intenção como diz o

ditado popular o inferno está cheio, mas

purgatório é a sala de aula com mais de 50

alunos, menos um professor coordenador e

baixo salário etc. como não queremos ir junto

para o inferno nos dispomos a ajudar o

professor até porque ele faltou à aula nesta

tarde, ainda bem que ele ainda pode abonar...

Saímos pelas ruas, com apitaço, bandeirola,

tamborim, pandeiro, gritos de guerra, aliviando

nossa angustia, se o professor comparecesse,

poderíamos pelo menos debater. Imagine...

como se justificaria, ele professor

comprometido com a vida, vida de crianças e

adolescente que quanto maior o investimento,

melhor a qualidade como ele mesmo

demonstra quando se refere as escolas de

tempo integral. Mas, será que ele nos

mostraria a planilha de custo e afirmaria que

diante da conjuntura não tem solução...para

escolas regulares que são maioria e de

alunados mais vulneráveis, me lembra o

impasse daquela estudante manifestante do

passe livre diante daquele prefeito, que só vê a

realidade e decide pela planilha e não pelo

valor da vida.

Mas, voltemos a aula: foi boa. A

comunidade por onde passávamos, mesmo

sem muitas explicações, iam apreendendo a

lição, tanto é que iam aumentando o alunado,

aprendiam crianças de colo, adolescentes,

velhos até andarilhos entendiam. Como o

professor faltou o tema foi cidadania,

chegamos ao nosso destino, no caso a portaria

da Diretoria de ensino de São José dos

campos, tentamos ensinar a estes, mas acho

que foi em vão, gastamos ali, 50 minutos,

mesmo se gastássemos os outros 10, acredito

que pouco aprenderiam, e ficariam irritados,

pois ficaram calados, sabe aquele alunos

entocados, bem comportados e arrumados a

gente não sabe se ele sabe ou não, pelo

menos deveriam saber, mas parecem que

sabem, mas certamente não tiveram uma aula

na rua, se tiveram teriam que fazer a

provinha... mas acho que ficaram com gosto,

pelo menos o tema eles já ouviram falar,

cidadani.

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Leia o projeto na íntegra:

PROJETO DE LEI Nº 194, DE 2015

Dispõe sobre a inclusão do estudo da Filosofia no currículo escolar do ensino fundamental.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:

Artigo 1º - O ensino de Filosofia fica incluído no currículo escolar das séries do ensino fundamental.

Artigo 2º - O ensino da Filosofia será ministrado por professores com formação específica na área.

Artigo 3º - Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências

estabelecidas no artigo 1º, a partir da vigência desta lei.

Artigo 4º - As despesas com a execução desta lei serão suportadas por verbas orçamentárias próprias,

suplementadas se necessário.

Artigo 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

JUSTIFICATIVA

Há 2.500 anos a filosofia vem navegando no universo do conhecimento e da sabedoria humana.

Com a sistematização do pensamento a partir do mundo grego ela vem definindo o jogo político,

instituindo e derrubando governos, questionando os modos de produção e instituindo novos poderes.

Questiona conceitos morais e éticos, desvenda fenômenos religiosos, provoca revoluções e justificativas

processuais, numa cronologia ascendente, ora a partir de eixos cronológicos, ora a partir dos modos de

produção existentes, buscando esclarecer e enaltecer a vida do homem no planeta e a sua finitude ou

não, ao mesmo tempo em que se renova a cada instante para estabelecer as diretrizes do pensamento

educacional e das transformações e revoluções necessárias e urgentes.

DEPUTADO ESTADUAL CARLOS GIANNAZI PROPÕE INCLUSÃO DO ESTUDO DA FILOSOFIA NO CURRÍCULO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL.

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Do ponto de vista econômico e das relações de produção devemos rever nossas afinidades

filosóficas diante do mundo do trabalho, estabelecer a reflexão a partir do seu caráter ontológico e

fundante que o mesmo representa.

As observações do pensamento a partir da evolução humana estabelece momentos de rupturas e

superações como no filme a guerra do fogo, como na expressão do pensamento de Engels: “a

transformação do macaco em homem”, os modos de produção vem definindo e delineando os embates

de classe, as teorias de Marx fundamentando e combatendo o positivismo ainda militante, assim como o

capitalismo em sua profundidade, nos remete a necessidade de darmos um passo a frente do ponto de

vista conceitual e da práxis humana, revolucionando as aspirações pedagógicas rumo a edificação do

homem e do mundo novo que devemos revolucionariamente construir.

No manual do professor do livro “Iniciação à filosofia”, da filósofa Marilena Chauí, primeira edição

de 2011, publicado pela Editora Ática, na pagina três, ela define e afirma que a filosofia “Está presente na

vida de todos nós. No mundo ocidental, costuma-se dizer que remonta aos gregos. De uma perspectiva

mais ampla, podemos dizer que ela está presente na vida do ser humano desde um tempo imemorial,

anterior às primeiras civilizações. Dos primórdios do Homo sapiens até as primeiras organizações

humanas, cada atitude individual ou coletiva, cada fenômeno físico ou avanço técnico, cada nova

percepção dos meandros da alma humana foi entremeada por ações passíveis de analise filosófica”.

Um recorte necessário

Procurando estabelecer uma relação direta entre o ensino de filosofia no Brasil e o Programa

Nacional do Livro Didático, o guia de livros de Filosofia para 2012, este vai afirmar que: “desde 1663, ano

em que a filosofia foi pela primeira vez inserida nos currículos das escolas brasileiras tratava-se então da

primeira escola de ensino secundário da companhia de Jesus, na Bahia - a presença da filosofia na

escola brasileira se deu de forma descontínua e frágil”.

Em outra publicação também do Ministério da Educação publicado em 2010, num dos artigos, o

mesmo faz referência a três gerações de filósofos, referindo- se sobre o Ensino de filosofia no Brasil. Os

autores Marcelo Carvalho, e Marli dos Santos, em um “breve panorama da trajetória do ensino de filosofia

nos últimos 50 anos”, afirmam: “Uma missão Francesa constituída de professores de renome daquele

país do velho continente chegou ao Brasil na década de 1940 para criar e desenvolver o ensino de

filosofia na recém criada Universidade de São Paulo, fundada em 1934, atendendo às demandas de

formação intelectual da burguesia paulistana”.

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Na página 13 do capítulo 1, do livro de Filosofia, da coleção Explorando o Ensino, volume 14 do

Ministério da Educação publicado em 2010, o mesmo faz referência a três gerações de filósofos,

referindo- se sobre o Ensino de filosofia no Brasil.

Os autores apontam ainda alguns momentos marcantes da história e o contexto da filosofia e da

sociologia, a saber:

a) De 1937-1945, em pleno Estado novo, Getúlio Cria o Ministério da Educação e Saúde pública, para

parcelas mais ampla da população do Brasil;

b) As mudanças se deram por conta do movimento que defendia a renovação na educação, em que a

mesma deveria ser pública e gratuita, laica e obrigatória. Esse movimento foi denominado de

“Manifesto dos pioneiros da Escola Nova”. Seguramente esse movimento expressa seu caráter

ideológico e a formatação de um projeto da educação brasileira;

c) No final da década de 50, ocorre grandes mudanças na educação, fundamentalmente no ensino

médio. O Desenvolvimentismo, a abertura do mercado às empresas multinacionais, indústrias

automobilísticas, cigarros, farmacêutica e de mecânica;

d) A LDB prevista na Constituição de 1946 foi colocada em prática em 1961, durante o governo de

João Goulart. A Lei 4024/61 tinha a orientação da não obrigatoriedade do ensino de Filosofia e

Sociologia;

e) Com o golpe Militar em 1964, a Filosofia e a Sociologia transformou-se num ensino instrumental,

com seu pragmatismo autoritário;

f) Em 1968 a Filosofia foi retirada de todos os vestibulares do país e, em 1971 a lei 5692/71 eliminou

de vez a Filosofia e a sociologia da grade curricular do ensino médio, introduzindo o OSPB. Essa

orientação e defesa do regime perdurou de 1964 a 1985;

g) Os autores falam que nesse período a filosofia “se manteve no exílio do Ensino Médio Público”;

h) A partir dos anos 80 ela reaparece como disciplina optativa;

i) Em 1996, com a LDB 939/96 a situação se manteve: No artigo 36, parágrafo 1°, recomendava

“domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania”;

j) Diante desta argumentação, não convincente para os conhecedores da necessidade de conteúdos

filosóficos para adolescentes e jovens, no ano 2000 o Pe. Roque Zimmermman, deputado federal do

PT no Paraná, elaborou o projeto de lei PL 009/2000 que tornava obrigatória a inclusão na grade

curricular do ensino médio as disciplinas de Filosofia e Sociologia. (Escrito por Tânia Rodrigues

Palhano, 10 de abril de 2010, no site: O mundo Filosófico);

k) O projeto que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovado pelo Senado

da República no dia 18 de setembro de 2001, após várias manifestações.

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A vitória parcial no Senado não se completou. No dia 09 de outubro do mesmo ano foi publicado no

Diário Oficial da União o veto do Presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que é sociólogo.

Conforme notícia do Terra Educação (2001), alegou que com a abertura de novos cargos de professores

ter-se-ia um aumento de custos, onde Estados e Prefeituras não iriam suportar a elevação da folha de

pagamento e que não existe um número suficiente de profissionais qualificado no mercado, sociólogos e

filósofos que garanta o atendimento do projeto. (escrito por Tânia Rodrigues Palhano,10 de abril de

2010,no site o mundo Filosófico);

Vale ressaltar que no Estado da Paraíba a Lei n. 7.302/02 foi aprovada em 7 de janeiro de 2003, e

determina a obrigatoriedade da disciplina Filosofia nas Escolas Públicas do Estado da Paraíba no ensino

médio, a qual não se efetivou na prática. Atualmente a atividade do ensino da filosofia está se

consolidando, na esfera pública estadual do ensino médio, com a obrigatoriedade desta disciplina a nível

federal. (escrito por Tânia Rodrigues Palhano, 10 de abril de 2010, no site o mundo Filosófico)

Elementos e ação para o retorno da filosofia

O dia 7 de junho de 2006 ficará na memória e história de mais de trezentos professores e

estudantes que compareceram ao plenário do CNE, onde foi aprovado as disciplinas de Filosofia e

Sociologia como obrigatórias(resolução 04/06)

1º Encontro Nacional de Filosofia e Sociologia realizado nos dias 22 a 24 de julho de 2007 no Anhembi-

SP;

Na época apresentei aos delegados um documento básico da proposta organizativa dos

professores de Filosofia em nível nacional, realizamos uma plenária dentro do encontro e constituímos a

Coordenação Nacional do Coletivo Nacional de Filosofia. Criou-se então o coletivo Nacional de Filosofia

em 2007.

(http://coletivonacionaldefilosofia.blogspot.com/);

Em 2008 houve o IX Encontro Estadual do Coletivo de Filosofia, Sociologia e Psicologia da

APEOESP. Várias propostas foram aprovadas no sentido de fortalecer a nossa luta pela efetiva

implantação da Filosofia no currículo do Ensino Médio. Uma das polêmicas centrais do IX Encontro do

Coletivo de filosofia, Sociologia e Psicologia da APEOESP, foi o enunciado da nossa proposta sobre a

necessidade da fundação de uma entidade dos filósofos, concebida sem a pretensão ou preocupação de

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concorrer com o sindicato estadual dos professores, haja vista que do ponto de vista sindical global

estamos muito bem organizados e abrigados nesta entidade;

Em 2008 foi aprovada a lei 11.684/08, revendo o artigo 36 da LDB, tornando obrigatória a filosofia e

a sociologia no ensino médio;

Em Setembro de 2009 tomou posse a primeira Diretoria eleita da Associação dos Professores de

filosofia e filósofos do Estado de São Paulo – APROFFESP - numa Plenária Estadual, realizada no dia 26

de Setembro de 2009, na Rua Carlos Petit, nº199, Vila Mariana. Os membros eleitos tomaram posse,

tendo por base o resultado das eleições realizadas no dia 26/08/2009, com a votação de 226 professores

no Estado (foto da posse). http://aproffesp.blogspot.com/.

Em outubro de 2010, membros da diretoria da aproffesp, são recebidos pela Secretaria Estadual de

Educação, através da representante da CENP, onde reivindicamos o aumento das aulas de filosofia no

ensino médio e a introdução da filosofia no ensino Fundamental. Posicionamos-nos ainda contra os

cadernos de filosofia para alunos e professores, haja vista que os mesmos apresentam um conteúdo

fragmentado e qualquer conteúdo pertinente deve levar em conta a contribuição dos professores de

filosofia da rede do Estado de São Paulo.

Percebe-se, a partir destes recortes históricos e da argumentação pela presença da Filosofia no

currículo escolar, uma luta de longo tempo, mas contínua e efetiva, pela volta e inclusão definitiva dessa

área do conhecimento na escola. Como escreveu a professora Marilena Chauí, uma das estudiosas,

professoras e intelectuais mais respeitadas no país, “a Filosofia está presente na vida de todos nós.” E

cabe acrescentar: presente na vida de todos nós cotidianamente.

Neste sentido, tanto quanto qualquer uma das disciplinas já escaladas para compor o currículo da

escola fundamental, a Filosofia deve ter o seu lugar de direito. E com isso, contribuir para dar mais

sentido ao mundo contemporâneo.

Este Projeto de Lei tem a colaboração e sugestão formuladas pela Associação dos Professores de

Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo – APROFFESP.

Sala das Sessões, em 16/3/2015

Carlos Giannazi – PSOL

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O que é lógica? Para que serve o estudo da

lógica? Como afirmou Charles Sanders Peirce,

poucas pessoas se dedicam ao estudo da lógica,

porque a maioria considera que sabe raciocinar.

Sabemos de fato ou conhecemos apenas nossa

própria forma de raciocinar? Nossa forma de

raciocínio nos permite conhecer a realidade ou

apenas concluir aquilo que o mundo nos parece

ser, sem uma correta investigação sobre o real?

Nossa forma de raciocínio nos permite conhecer o

que, de fato, pensa o outro?

Apesar de ter seu estudo negligenciado por

muitos, a lógica ocupa, em nossa sociedade, um

lugar de destaque. Para defendermos nossas

opiniões, para reivindicarmos nossos direitos, para

provarmos que não estamos malucos diante de

posicionamentos divergentes, para conhecermos o

mundo a nossa volta, para pensarmos juntos e

dialogarmos, e para muitas outras atividades,

precisamos de lógica.

Por outro lado, mesmo os cursos que

possuem em seu currículo o estudo da lógica,

dificilmente lhe dão o destaque, o tempo e a

atenção necessários. Por isso, muitos estudantes

concluem seus estudos tendo em seu currículo

lógica, mas sem o estudo suficiente e, ainda, com

um certo temor à disciplina.

Para suprir a carência de estudos sobre

lógica, propomos o curso Introdução à Lógica. Ele

será o primeiro curso de uma série, que pretende

estudar, passo a passo, no ritmo necessário aos

estudantes, os elementos fundamentais da lógica e

sua aplicação ao cotidiano, seja na leitura da

realidade, ou na validação dos discursos.

Ementa: O curso de extensão Introdução à Lógica,

será um estudo, passo a passo, dos elementos

fundamentais da lógica. Com destaque para a

importância da lógica e suas aplicações na

sociedade contemporânea.

Público alvo: Professores, estudantes e

demais interessados em estudar ou aprofundar

seus estudos em lógica.

Requisitos para cursar: Não há.

Carga horária: 24 horas.

Programa:

Módulo 1: Dias 23 e 30 de março, 6 de abril

O que é lógica? Qual a sua importância no

cotidiano?

Lógica e loucura.

Lógica e realidade.

Módulo 2: Dias 13 e 27 de abril e 4 de maio

Sistemas de Lógica.

O que é um sistema formal.

Lógica e linguagem.

Módulo 3: Dias 11, 18 e 25 de maio

Breve história da lógica: Dos Pré-Socráticos

à atualidade.

Módulo 4: Dias 01, 15 e 22 de junho

Confluência dos diferentes sistemas de

lógica na atualidade.

Pensamento diagramático e mapas

conceituais.

Lógica interna e lógica das estruturas

sociais: Direito, Comunicação, Relações

Interpessoais, Relações Internacionais, etc.

Metodologia: Os conteúdos serão

desenvolvidos a partir de leituras, debates e

exercícios práticos.

Bibiliografia Básica:

COSTA, C. Filosofia Clínica, Epistemologia e

Lógica. São Paulo: FiloCzar, 2013.

COSTA, N. Ensaio sobre os fundamentos da

lógica. São Paulo: HUCITEC, 2008.

CURSO DE EXTENSÃO: INTRODUÇÃO A LÓGICA Professora: Mônica Aiub

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Page 14: 2 boletim aproffesp

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DOXIADIS, A. Logicomix: Uma jornada épica em

busca da verdade. São Paulo: Martins Fontes,

2010.

HAACK, S. Filosofia das Lógicas. São Paulo:

UNESP, 2002.

HAIGHT, M. A serpente e a raposa: Uma

introdução à lógica. São Paulo: Loyola, 2003.

HEGENBERG, L.; SILVA, M. Novo dicionário de

lógica. Rio de Janeiro: Pós-Moderno, 2005.

HOTTOIS, G. Pensar a lógica. Lisboa: Instituto

Piaget, 2002.

KELLER, V.; BASTOS, C. Aprendendo Lógica.

Petrópolis: Vozes, 2002.

KNEALE, W.; KNEALE, M. O desenvolvimento da

lógica. Lisboa: Calouste, 1991.

MORTARI, C. Introdução à Lógica. São Paulo:

UNESP, 2001.

PEIRCE, C. S. Ilustrações da Lógica da Ciência.

São Paulo: Ideias e Letras, 2008.

RODRIGUES, A. Lógica. São Paulo: Martins

Fontes, 2011.

VELASCO, P. Educando para a argumentação.

Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

MAIORES INFORMAÇÕES:

O curso é ministrado de Segundas, das 16:30 às 18:30 horas

O investimento: 480 reais à vista ou quatro parcelas de 150 reais.

Para alunos do Instituto Interseção e associados da APROFESP e da APEOESP:

400 reais à vista ou quatro parcelas de 130 reais.

Início: 23 de março

Local: Instituto Interseção

Rua Martinico Prado, 26 cj. 25 – Higienópolis – São Paulo – SP

Instituto Interseção

www.institutointersecao.com

(11)3337-0631

A DIRETORIA DA APROFFESP

Presidente: Aldo Josias dos Santos - São

Bernardo do Campo

Vice-Presidente: Francisco Gretter – Lapa

Tesoureiro: Anízio Batista de Oliveira-Centro

sul

Primeiro tesoureiro: Francisco Venâncio

Feitosa-Taboão da Serra

Secretário: José de Jesus Costa - Osasco

Primeiro secretário: Marcos Silva - Santo

André

Diretor de Comunicação e Propaganda:

José Carlos Carneiro dos Santos- São

Bernardo do Campo

Diretor Adjunto de Comunicação e

Propaganda: André Sapanos- Mauá

Diretor de Políticas Pedagógicas: Ivo Lima

dos Santos - Zona Norte

Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas:

Aldo Xavier Monteiro-Taboão da Serra

Diretor de Relações Institucionais: Rita

Diniz - Salto

Diretor Adjunto de relações Institucionais:

Eduardo de Carvalho-Osasco

Diretor de Relações Sociais e Movimentos

Sindicais: Nayara Navarro- São Bernardo do

Campo

Diretor Adjunto de Relações Sociais e

Movimentos Sindicais: Cícero Rodrigues-

Zona Sul

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www.aproffesp.pro.br

O “FATOS URGENTES” é uma publicação da APROFFESP (Associação dos Professores de Filosofia

e Filósofos do Estado de São Paulo). Todo conteúdo e de responsabilidade da APROFFESP em

conjunto com os escritores.

O conteúdo deste boletim também é divulgado no site da APROFFESP: www.aproffesp.pro.br

Diretor Organizativo da Capital: Alba

Valéria - Itaquera

Diretor Adjunto Organizativo da Capital:

Rubens Roque e Souza - Zona Sul

Diretor Organizativo da Grande São Paulo:

Gilmar Soares- Santo André

Diretor Adjunto Organizativo da Grande

São Paulo: Antonio Élson Oliveira-

Guarulhos

Diretor Adjunto Organizativo da Grande

São Paulo: Valmir João Schmitt-Osasco

Diretor Organizativo do Interior: Ademir

Alves de Lima, (Vale do Paraíba)

Diretor Adjunto Organizativo do Interior:

Gabriel Bistafa (Sorocaba e região)

Diretor Adjunto Organizativo do Interior:

Maria Lucia B.V. de Brito (Região

Metropolitana de Campinas)

Diretor Adjunto Organizativo do Interior:

Antonio Fernando Capellari, Jaú.

Diretor de relações Acadêmicas: Hugo

Allan, Professor da rede Estadual e da

Universidade Metodista.

DIRETORIA DE BASE DA APROFFESP

Yoshinori Miura - Vale do Ribeira

Wilson Cristovan- Presidente Prudente

Fernando Henrique de Paula- Ourinhos

Marcelle Pereira Bernardo- Guarulhos

Creuza lima da Silva- Taboão, Itapecerica e

Embu

Miguel Moreira da Silva – Osasco

Alexandra Sousa Barros- Diadema

André Aparecido da Silva Barbosa- Avaré

Adilson Nogueira Soares- Ipiranga

Aline Rodrigues Teixeira- Campinas

Hécio Peres Filho- Região Leste 4

Wellington Cruz- São Bernardo do Campo

Victor Henrique Neri da Mata- Lapa-

Adeval Santos-Zona Norte da Capital

Adriano Soares da Silva- Sumaré/Hortolândia

Amauriso Umbelino da Silva – Itapevi

Carlete Diana Nery de Oliveira Lanza- Salto e

Região

Luis Carlos Antoniazzi – Jaù

Vanderlei Nunes Junior- Mogi Mirim

Marcos Rogério Muniz- Penápolis

Osmar Francisco de Almeida- Itaquera

Fernando F. de Oliveira- Santo André

Elton Silva Santana-Itaquaquecetuba

Sandra Braga Freire- Carapicuiba

Simone Suelene- Taubaté

Humberto Almeida Pereira-Caragatatuba

Edson Genaro Maciel-Araçatuba

Álvaro Augusto dias Junior- Mogi das Cruzes

Fábia Cristina Hildebrand Pastori-

Pirassununga

Jorge Julio Ide- Zona Sul

Emanoel Ferreira da Silva Lima- Carapicuiba

Fábio P. Mendes - Região de

Pindamonhangaba.

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