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Agenda do Curso
1. Introdução ao Controle da Qualidade (histórico, objetivos e benefícios);
2. As Grandes Perdas;
3. O conceito da eficiência global dos equipamentos (OEE) e as perdas envolvidas;
4. Metodologia dos 5S’s;
5. Ferramentas da qualidade;
6. O Ciclo PDCA
7. Introdução aos 09 (nove) pilares do TPM (Gerenciamento Produtivo Total);
8. A Técnica do 5W1H;
9. Introdução à metodologia Seis Sigma;
10.Noções de ISO 9001
Capítulo 1Introdução ao Controle da
Qualidade (Histórico, Objetivos e Benefícios)
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História da qualidade
•ANOS 20:
A ordem é simplificar e padronizar o trabalho. São exemplos deste movimento a administração científica de Frederick Taylor e as linhas de montagem de Henry Ford.
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História da qualidade
•ANOS 30:
A qualidade do produto industrial deve ser controlada e os defeitos, eliminados com a ajuda das estatísticas. Destaca-se nesta fase Walter Shewhart, dos laboratórios Bell.
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História da qualidade
•ANOS 50:
O Controle de Qualidade norte-americano é imitado pelos japoneses.
Os especialistas dos EUA que influenciam a indústria do Japão são W. Edwards Deming e Joseph M. Juran.
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História da qualidade
•ANOS 60:
Os japoneses impõem um Controle de Qualidade Total de Genichi Taguchi e os círculos de Kaoru Ishikawa.
PROBLEMA
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História da qualidade
•ANOS 70:
Surge a administração por objetivos nos EUA, segundo a qual todos os níveis de uma organização devem trabalhar para atingir objetivos específicos. Mas a sensação geral é que o país e todo o Ocidente continuam estagnados.
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História da qualidade
•ANOS 80:
Os EUA agora imitam o Japão nos métodos de Qualidade de produção, criando a Gestão da Qualidade Total. Motorola e Xerox são algumas das empresas líderes do processo. Começam a surgir as idéias de foco no cliente e nos serviços.
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História da qualidade
•ANOS 90:
Presta-se cada vez mais atenção no consumidor e os serviços oferecidos são crescentemente valorizados. Ao mesmo tempo, há uma fusão com os planos de Qualidade Total na área produtiva. Vários consultores estudam o tema.
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História da qualidade
•ATUALMENTE:
As ferramentas de melhoria contínua (Kaizen) são agora abordadas por uma base estatística muito forte, que tem como principal objetivo a satisfação cliente x fornecedor. É a época dos SEIS SIGMA.
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Objetivo do controle de qualidade
Manter a empresa sempre em posição de liderança, atingindo e até mesmo superando as expectativas dos clientes, assegurando a conformidade dos produtos de acordo com as especificações e tendo como base o desenvolvimento de padrões de excelência.
O controle de qualidade é uma ferramenta de caráter preventivo e não corretivo.
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Razão de ter Sistema Qualidade
Exigência de mercadoFabricação em lotes pequenosRedução de tempo de espera para o cliente
Exigência de qualidade dos produtosAs exigências de qualidade dos produtos vem se tornando cada vez mais rígidas
Ambiente econômico cada vez mais exigente Se faz necessário a eliminação dos desperdícios provenientes de: - Interrupção na produção (Quebras / Pequenas Paradas) - Produtos defeituosos (Refugo / Retrabalho)
-
-
-
ExpectativadosConsumidores
-- Qualidade
-- Custo
-- Tempo
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Confronto - Kaizen e Inovação
KAIZEN INOVAÇÃO
5.ENVOLVIMENTO
4. MUDANÇA
3. TEMPOS
2. RITMO
1. EFEITO
6. CAMINHO
7. MÉTODO
8. PONTO DE PARTIDA
9. REQUISITOSPRÁTICOS
10. ORIENTAÇÃO DA ATIVIDADE
11. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A LONGO PRAZO E PROLONGADO, MAS NÃO TRAUMÁTICO
A PASSOS LENTOS
CONTÍNUO E CRESCENTE
GRADATIVA E CONSTANTE
TODOS
ATIVIDADES EM GRUPO, ESFORÇO COLETIVO, “APPROACH” SISTEMÁTICO
MANUTENÇÃO E MELHORAMENTO
“KNOW HOW” CONVENCIONAL E ESTADO DA ARTE
REQUER POUCO INVESTIMENTO, MAS NOTÁVEIS ESFORÇOS P/ MANTÊ-LOS
PESSOAS
PROCESSOS E ESFORÇOS PARAOBTER MELHORES RESULTADOS
A CURTO PRAZO
A PASSOS LONGOS
INTERMINENTE E NÃO CRESCENTE
IMEDIATA E INSTÁVEL
PESSOAS SELECIONADAS
INDIVIDUALISMO, IDÉIAS E ESFORÇOS INDIVIDUAIS
DESCARTAR E RECONSTRUIR
PROGRESSO TECNOLÓGICO, NOVAS INVENÇÕES, NOVAS TEORIAS
REQUER INVESTIMENTO CONSIDERÁVEIS,MAS POUCO ESFORÇO PARA MANTÊ-LOS
TECNOLOGIA
RESULTADOS PARA O LUCRO IMEDIATO
Capítulo 2As Grandes Perdas
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As 06 Grandes Perdas
AS 06 GRANDES PERDAS
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QUEBRASQUEBRAS
SET UP /SET UP /REGULAGENSREGULAGENS
REDUÇÃO DE VELOCIDADEREDUÇÃO DE VELOCIDADE
OPERAÇÃO EM VAZIO / PEQUENAS
PARADAS
OPERAÇÃO EM VAZIO / PEQUENAS
PARADAS
REFUGOS /REFUGOS /RETRABALHOSRETRABALHOS
INÍCIO DE OPERAÇÃO /INÍCIO DE OPERAÇÃO /QUEDA DE RENDIMENTOQUEDA DE RENDIMENTO
As 06 Grandes Perdas
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Instalação com baixa eficiência
Vazamentos!
Abrasões!
Ruídoanormal! desgastes !
riscos!
Parece queestá tudobem!
Um quadro um pouco diferente daquele esperado!
ASSEIS
GRANDESPERDAS
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Estrutura das Perdas
EQUIPAMENTO / INSTALAÇÃO
TEMPO DE CARGA
TEMPO DE OPERAÇÃO
TEMPO EFETIVODE OPERAÇÃO
TEMPO DEOPERAÇÃO COM
VALOR AGREGADO
1 QUEBRAS
2 SET UP / REGULAGENS
3 OPERAÇÃO EM VAZIO / PEQUENAS PARADAS
4 REDUÇÃO DE VELOCIDADE
5 REFUGOS / RETRABALHOS
6 INÍCIO DA PRODUÇÃO / QUEDA DE RENDIMENTO
6 G
RA
ND
ES
PE
RD
AS
PERDAPOR PARADA
PERDA PORVELOCIDADEINADEQUADA
PERDA PORPRODUTOSDEFEITUOSOS
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Objetivos de MelhoramentosPERDAPERDA OBJETIVOOBJETIVO DESCRIÇÃODESCRIÇÃO
1. Perdas por quebras Zero As perdas por quebras devem ser zero para todas as máquinas
2. Perdas por set-up ou regulagem Mínimas
Minimizar set up ou regulagens, efetuando set up’s menores com zero regulagens
3. Perdas por velocidade ZeroEliminar todas as diferenças entre as condições atuais das máquinas e ascondições de projeto
4. Tempos mortos ou Pequenas paradas Zero
Devem ser completamente eliminadosde todas as máquinas
5. Defeitos no processo ZeroEstas perdas devem estar contidas emum campo mínimo (Ex.: 30 à 100 ppm)
6. Perdas por start-up Mínimas
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As 16 Grandes Perdas
AS 16 GRANDES PERDAS
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Eliminar as 16 Grandes Perdas
As 16 Grandes Perdas
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Tempos mortos e pequenas paradas;Redução de velocidade;Start-up;Defeitos e retrabalhos;Set-up e regulagens;Trocas de materiais;Paradas programadas;Quebras.
Máquina:Máquina:
As 16 Grandes Perdas
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Homem / Método:Homem / Método:
Perdas por Gestão;
Perdas por Movimentação;
Perdas Organizativas;
Perdas logísticas;
Aferições e medições;
Queda de rendimento.
As 16 Grandes Perdas
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MateriaisMateriais::
Refugos e retrabalhos.
Energia:Energia:Consumo energético.
As 16 Grandes Perdas
Capítulo 3O Conceito da Eficiência Global dos Equipamentos e as Perdas
Envolvidas
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Definição do O.E.E.
EFICIÊNCIA GLOBAL DOS EQUIPAMENTOS
OVERALL EQUIPMENT EFFECTIVENESS
A Eficiência Global apresenta uma A Eficiência Global apresenta uma
medida da utilização real do uso da medida da utilização real do uso da
Máquina.Máquina.
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Tipos de Agrupamento de Perdas
PERDAS POR DISPONIBILIDADE:PERDAS POR DISPONIBILIDADE:São as perdas de tempo por máquina parada.São as perdas de tempo por máquina parada.
PERDAS POR PERFORMANCE:PERDAS POR PERFORMANCE:São as perdas de tempo por baixo rendimento São as perdas de tempo por baixo rendimento da máquina ou da mão de obra.da máquina ou da mão de obra.
PERDAS POR QUALIDADE:PERDAS POR QUALIDADE:É o tempo utilizado em produzir produtos É o tempo utilizado em produzir produtos defeituosos.defeituosos.
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Agrupamento de Perdas
DISPONIBILIDADE
PERFORMANCE
QUALIDADE
QUEBRA !!
DESCANSO
REFUGO
QuebraSet-upAciclos de trabalhoTrocas frequenciadasFalta de materialFalta de pessoalC.A.T. (Material/Máquina)
C.A.T. (Material/Máquina)Pequenas paradasVariação de rendimentoAusências não programadas
Materiais refugados
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Definição de Tempos
Tempo Operativo Efetivo (TOE)PQ
Tempo Operativo Puro (TOP) PP
Tempo Operativo (TO) TP
Tempo Programado para Produção (TPPP) TnU
Tempo Disponível para Produção (TDPP) TnD
Tempo Total
Perdas por qualidade - Materiais refugados - Materiais retrabalhados
Perdas por Performance - C.A.T. máquina - Variações Rendimento - Peq.Paradas
Tempos Perdidos - Quebras - Trocas de Medidas (set-up) - Aciclos - Falta de Material - Falta Pessoal não programada - C.A.T. material
Tempo não Utilizado - Falta de Programa- Reuniões, Treinamentos - Repouso - Manutenção Preventiva - Refeição
Tempo não Disponível - Tempo não trabalhado - Domingos - Feriados - Ev.Excepcionais
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Exemplo de Cálculo do O.E.E.
TPPP
PROGRAMADOPRODUZIDO
600 200 100 600 400 100
2000
100 200
300
100
100
DISPONIBILIDADE
Quebras e Regulagens Set Up Aciclos
Falta de Material Mat.não conforme Falta de M.Obra
TP TEMPOS PERDIDOS
PERFORMANCE
PEQUENAS PARADAS PERDAS POR VELOCIDADE
PP PERDAS POR PERFORMANCE
QUALIDADEREFUGOS
PQ PERDAS POR QUALIDADE
10000 7600
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Exemplo de Cálculo do O.E.E.Cálculo de Perdas por Disponibilidade
Tempo Programado para Produção (TPPP)
Tempo Operativo (TO) TP
PROGRAMADO - PERDA DE TEMPO DISPONIBILIDADE = ------------------------------------------------------- X 100
PROGRAMADO
TEMPO OPERATIVO (TO)DISPONIBILIDADE = -------------------------------------------------------------------------- x 100
TEMPO PROGRAM. PARA PRODUÇÃO (TPPP)
10.000 - 2.000DISPONIBILIDADE = ------------------------------ x 100 = 80 %
10.000
Tempos Perdidos - Quebras - Trocas de Medidas (set-up) - Aciclos - Falta de Material - Falta Pessoal não programada - C.A.T. material
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Exemplo de Cálculo do O.E.E.Cálculo de Perdas por Performance
Tempo Operativo (TO)
Tempo Operativo Puro (TOP) PP
TEMPO OPERATIVO - PERDA DE PERFORMANCE PERFORMANCE = ------------------------------------------------------------------------ X 100
TEMPO OPERATIVO
TEMPO OPERATIVO PURO (TOP)PERFORMANCE = ----------------------------------------------------------------- x 100
TEMPO OPERATIVO (TO)
8.000 - 300PERFORMANCE = ------------------------------ x 100 = 96,3 %
8.000
Perdas por Performance - C.A.T. máquina - Peq.Paradas - Variações Rendimento
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Exemplo de Cálculo do O.E.E.
Cálculo de Perdas por Qualidade
TEMPO OPERATIVO EFETIVO (TOE)QUALIDADE = -------------------------------------------------------------------------- x 100
TEMPO OPERATIVO PURO (TO)
7.700 - 100QUALIDADE = ------------------------------ x 100 = 98,7 %
7.700
TEMPO OPERATIVO PURO ( TOE) - PERDAS POR QUALIDADE
TEMPO OPERATIVO PURO (TOP)
Tempo Operativo Puro (TOP)
PQTempo Operativo Efetivo (TOE)
QUALIDADE = ------------------------------------------------------------------------------------------- x 100
Perdas por qualidade - Materiais refugados - Materiais retrabalhados
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Exemplo de Cálculo do O.E.E.
10.000 - 2.000DISPONIBILIDADE = ------------------------------ x 100 = 80 % 10.000
8.000 - 300PERFORMANCE = ------------------------------ x 100 = 96,3 % 8.000
7.700 - 100QUALIDADE = ------------------------------ x 100 = 98,7 %
7.700
O.E.E. = DISPONIBILIDADE x PERFORMANCE x QUALIDADE
LOGO : 80 96,3 98,7
O.E.E. = ------ X ------- X ------- X 100 = 76 % 100 100 100
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Exemplo Gráfico do O.E.E.
100
95
90
85
80
75
70 76 % O.E.E.
PP
PD
MATERIAL NÃO CONFORME
REFUGO
PEQUENAS PARADASPERDAS DE VELOCIDADE
FALTA M.OBRA
FALTA DE MATERIAL
ACICLOS
SET UP
QUEBRAS
PQ
Capítulo 4Metodologia dos 5 S´s
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5 S
Um bom ambiente de trabalho influencia positivamente no estado de ânimo das pessoas. Todos nós passamos uma grande parte do dia na Fábrica, portanto, podemos nos sentir melhor e menos cansados em um ambiente limpo e organizado na qual todas as pessoas tenham sensibilidade com os pequenos problemas, procurando sempre solucioná-los.
Uma fábrica limpa e organizada é algo que alguém necessita nos proporcionar???
NÃO!!! Todos precisamos cooperar para manter nosso ambiente de trabalho o mais satisfatório possível, pois somente dessa maneira conseguiremos trabalhar com mais qualidade, otimizar nosso tempo e com isso desfrutar de momentos mais agradáveis.
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5 S
EFEITO SINERGÉTICO
Sinergia é ato ou esforço simultâneo (de todos ao mesmo tempo) na realização de um trabalho.
Este efeito é próprio dos times vencedores.
Nestes times não existem estrelas; o que se vê é uma constelação. Costuma se dizer que com sinergia 1 + 1 é igual a 3 ou mais.
Ao contrário, num time comum, o resultado dessa soma será sempre dois, ou menos.
Os 5 S’s são um movimento no qual todos participam e havendo sinergia, grandes progressos serão conseguidos.
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Relacionando algumas perdas
O estoque desnecessário causa um custo desnecessário de
estocagem.
Ainda surge a necessidade adicional de prateleiras,
armazenagens, mais espaço.
Transportes adicionais passam a ser necessários e com isso
mais carrinhos e paletes são necessários.
Torna-se difícil distinguir aquilo que realmente é necessário.
As coisas não necessárias atrapalham o serviço do dia-a-dia.
Qualquer alteração de layout torna-se difícil.
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Os 5 S
SEIRISEIRI
1- Selecionar e Eliminar
SEITONSEITON
2- Ordenar ferramentas,instrumentos e materiais
SEISOSEISO
3- Limpar o local de trabalho
SEIKETSUSEIKETSU
4- Estabelecer novos padrões
SHITSUKESHITSUKE
5- Manter e melhorar os padrões
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Quais são o objetivos dos 5 S?
Melhoria da Qualidade
Prevenção de acidentes
Redução de custos
Prevenção de quebras
Melhoria do ambiente de trabalho
Melhoria do ânimo dos empregados
Incentivo à criatividade
Administração participativa
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Organização e Limpeza do local de trabalho
Os operadores são responsáveis por:
Melhorar o processo e as atividades de set-up (trocas);
Individualizar e tratar as condições irregulares de funcionamento;
Colher dados significativos sobre processo, qualidade e procedimentos;
Manter maquinários, moldes, máscaras de montagem e utensílios.
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Limpar quer dizer inspecionar
COMEÇO LIMPANDO COM UM PANO
O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA LIMPEZA
INSPECIONAR TAMBÉM O INTERIOR DA MÁQUINA
DESCOBRIR A FONTE DA SUJEIRA E DO PÓ
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Significado dos 5 S
Devemos separar e classificar Devemos separar e classificar o útil do inútil,o útil do inútil,
eliminando tudo que for eliminando tudo que for desnecessário.desnecessário.
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1º “S” – SEIRI (Descarte)
Tão simples, mas tão difícil de se realizar. Antes de
mais nada, é difícil separar aquilo que necessitamos
daquilo que não necessitamos. Mais difícil ainda se temos
que eliminar aquilo que classificamos como
“desnecessário”.
Vamos armazenando peças, materiais, em processo,
máquinas, sem uma previsão concreta de uso. E este
acúmulo acaba atrapalhando o fluxo normal da produção
do dia-a-dia.
E isto passa a ser perdas da fábrica, permanecendo
por longo tempo.
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1º “S” – SEIRI (Descarte)
DECIDA O QUE PRECISA E LIVRE-SE DO RESTO
Divida tudo (todos os objetos) em dois grandes lotes:
1- Coisas necessárias:A identificação do necessário será perfeita, se baseada na frequência de uso.
a) Objetos usados constantemente: colocar o mais próximo possível do local de trabalho.b) Objetos usados ocasionalmente: colocar um pouco afastado do local de trabalho.c) Objetos raramente usados, mais ainda necessários: dispor num outro local.
2- Coisas desnecessárias:As coisas que não são utilizadas e provavelmente jamais serão, deverão ser classificadas e eliminadas após um julgamento criterioso:
a) Sem uso potencial: venda ou sucata imediata.b) Potencialmente útil ou valiosa: transferir para onde for útil.c) Requer outro local especial: arranjar outro local.
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1º “S” – SEIRI (Descarte)
BENEFÍCIOS DO SEIRI
Conseguir liberação de espaço para os mais variados objetivos;
Eliminar ferramentas, armários, prateleiras, arquivos em excesso;
Facilitar o transporte;
Eliminar dados de controle ultrapassados;
Eliminar sobressalentes fora de uso;
Eliminar tempo de procura;
Eliminar itens fora de uso e sucatas.
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Significado dos 5 S
IDENTIFICANDO e PADRONIZANDO, IDENTIFICANDO e PADRONIZANDO, qualquer pessoa pode localizar tudo qualquer pessoa pode localizar tudo
facilmente.facilmente.
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2º “S” – SEITON (Ordenação)
Ao realizar o SEIRI, no local de trabalho, acaba sobrando apenas o estritamente necessário. O
próximo passo é ordenar de tal forma que qualquer um possa localizar o necessário, sem procurar.
Nesta fase estamos realizando o SEITON.
SEITON é deixar em ordem aquilo que é necessário, identificando-o de forma que qualquer pessoa possa localizar facilmente.
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2º “S” – SEITON (Ordenação)
REGRAS PARA REALIZAÇÃO DO SEITON
Analise e defina um lugar para cada coisa.
Habitue-se a recolocar as coisas somente em seus devidos
lugares.
Mantenha estas regras, não as mude impulsivamente.
Lembrando que...
Arrumar, significa guardar seguramente as coisas úteis em quantidades, lugares, disposição e distâncias adequados, para que, no mínimo de espaço, tudo possa ser guardado e resgatado por todos e em perfeitas condições de uso, no menor tempo possível.
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2º “S” – SEITON (Ordenação)
IMPLEMENTAÇÃO
Nomear cada coisa;Coloque etiquetas com nome e localização em todos os objetos;Coloque listas do conteúdo de armários, gavetas e caixas em suas portas
ou tampas;Prefira as linha e ângulos retos na arrumação;Marcar a posição ou localização, pintando o contorno dos objetos;Use cores para identificação;Pinte faixas para demarcar trajetos;Prefira a altura entre os joelhos e os ombros;Guarde ferramentas conforme ordem de uso;Nunca coloque objetos no chão;Guarde peças reserva protegidas contra choques, corrosão, pó e quedas;Reduza o número de ferramentas;Guarde os óleos, graxas, tintas e solventes observando as normas de
segurança;Utilize caixas para os objetos pequenos;Gerencie as perdas, empréstimos e reposições.
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2º “S” – SEITON (Ordenação)
BENEFÍCIOS DA ORDEM
Elimina as causas de acidente e incêndios;
Previne o desperdício de energia;
Proporciona o melhor aproveitamento do espaço tão precioso;
Garante a boa aparência da fábrica;
Encoraja melhores hábitos de trabalho;
Impressiona o cliente;
Reflete uma Fábrica bem administrada;
Simplifica o trabalho de limpeza;
Torna o trabalho mais fácil e agradável de ser realizado.
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Significado dos 5 S
Mais importante do que limpar é aprender a não Mais importante do que limpar é aprender a não sujar.sujar.
Um ambiente de trabalho limpo, além de causar Um ambiente de trabalho limpo, além de causar boa impressão aos clientes pode evitar boa impressão aos clientes pode evitar
acidentes bobos...acidentes bobos...
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3º “S” – SEISO (Limpeza)
É mais uma filosofia que conduz ao compromisso de se
responsabilizar por todos os aspectos daquilo que você
usa, garantindo perfeito funcionamento e conservação.
É A PRIMEIRA ETAPA DA “MANUTENÇÃO AUTÔNOMA”
SEISO significa muito mais que manter as coisas limpas, significa inspecionar, detectar problemas e eliminar causas.
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3º “S” – SEISO (Limpeza)
A limpeza deve ser dividida em três etapas:
MACRO: Limpeza geral do todo (da fábrica, da seção, do prédio, da oficina, etc.)
INDIVIDUAL: Considera locais ou equipamentos específicos - individuais (área da furadeira, a furadeira, a área de usinagem de eixos, etc.)
MICRO: Considera as últimas subdivisões. (uma peça, uma pasta, uma ferramenta, etc.)
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3º “S” – SEISO (Limpeza)
Dessa maneira, é possível descobrir as reais causas das
fontes de sujidade e estabelecer ações para cada uma
delas.
O que fazer para não precisar limpar?
Pergunte 5 vezes “Por que?”
O desafio é não sujar para não precisar limpar.O desafio é não sujar para não precisar limpar.
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Significado dos 5 S
Significa manter limpo e organizado SEMPRESignifica manter limpo e organizado SEMPRE.
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4º “S” – SEIKETSU (Asseio)
O termo “SEIKETSU” representa um “estado” ou uma “consequência”.
SEIKETSU significa manter o estado dos três primeiros S’s
O SEIKETSU tem muito a ver com o SEIRI, SEITON, mas principalmente com o SEISO.
Realizar a limpeza das máquinas é “fazer SEISO”.Manter o estado de limpo é SEIKETSU.
O SEIKETSU busca a padronização, com o objetivo de evidenciar rápida e eficientemente as anomalias, que por ventura ocorram durante um processo e tornar automáticas e eficazes as ações das pessoas diante do fato.
SEIKETSU significa manter limpo e organizado sempre.
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4º “S” – SEIKETSU (Asseio)
Exemplos de Recursos utilizados na Padronização
Cor vermelho para localização de extintores; Uniformes; Faixas para demarcação de corredores e passagens. Setas para indicação do sentido de movimento (volantes de
válvulas, liga/desliga); Mapa de riscos; Símbolos de advertência (alta tensão, calor) Quadros “Onde estou?”; Práticas padrão para manutenção e operação; Demarcação de faixa de trabalho nos mostradores de
instrumentos; Etiquetas coloridas para identificar defeitos (brancas,
amarelas ou vermelhas).
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Significado dos 5 S
Nada mais é do que REEDUCAR nossas atitudes!Nada mais é do que REEDUCAR nossas atitudes!
Com hábitos corretos, vai ficar mais fácil manter Com hábitos corretos, vai ficar mais fácil manter nosso ambiente de trabalho sempre saudável e nosso ambiente de trabalho sempre saudável e
digno de respeito!digno de respeito!
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5º “S” – SHITSUKE (Disciplina)
Todos nós brasileiros sabemos que não basta o técnico reunir os melhores jogadores do país para ter a melhor seleção de futebol. É preciso que este técnico tenha um bom, plano tático e que os jogadores obedeçam este plano, que sejam disciplinados taticamente. Não basta que todos saibam o que deve ser feito e que a padronização seja perfeita. É preciso um pouco mais, é preciso trabalhar com disciplina. Isto porque todos cometem erros, o que é normal. Mas se adotarmos a atitude de executar cada etapa do nosso trabalho de maneira metódica e disciplinada, estaremos garantindo a redução dos erros a valores mínimos. Devemos praticar bastante, até que se torne um hábito. Enfim, praticar o quinto “S” significa estar sempre atento aos perigos dos atalhos e evitar a todo custo improvisações, que quase sempre são mais fáceis e ERRADAS. Para obter sucesso, todos devem se comprometer a fazer seu trabalho corretamente, e isto é disciplina.
SHITSUKE é a disciplina para manter e praticar corretamente aquilo que está determinado.
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5º “S” – SHITSUKE (Disciplina)
DISCIPLINADISCIPLINA: Todos devem ter o hábito de:
1.Seguir as regras estabelecidas e decisões tomadas para aperfeiçoar as operações.
2. Organizar e simplificar suas áreas de trabalho e designar um local para tudo.
FAZER DISTO UM MODO DE VIDAFAZER DISTO UM MODO DE VIDA
Exemplos de Disciplina:Em segurança: Uso do cinto de segurançaNo trânsito: Passarelas para pedestres.No esporte: exímios batedores de faltas no futebol e cestinhas no basquete, repetem (treinam) até o esgotamento, chutes e arremessos, para criarem o hábito de chutar ou arremessar a bola com precisão.
Exemplos: Requisição de material no almoxarifado (utilização de documento); Parada de máquina (utilização de documento); Solicitação de Trabalho para manutenção (utilização de documento), utilização de crachá, entre outros.
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5º “S” – SHITSUKE (Disciplina)
DISCIPLINA = CRIAÇÃO DO HÁBITO DE FAZER AS COISAS DE MODO SEMPRE CORRETO, NATURALMENTE.
BENEFÍCIOS DA DISCIPLINA
Reduz a necessidade de controle.
Facilita a execução de toda e qualquer tarefa / operação
Evita perdas oriundas do não-surgimento de rotinas
Traz previsibilidade do resultado final de qualquer operação;
Os produtos ficam dentro dos requisitos de qualidade,
reduzindo a necessidade de controles;
Ressaltar as partes defeituosas da máquina.
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Resultado dos 5S´s
Uso correto dos instrumentos de medição.
Elimina estoque excedente.
Elimina excesso de locais de estoque liberando
áreas para outras finalidades;
Fácil localização de objetos.
Fácil visão dos locais de risco.
Eliminação dos tempos de procura;
Local de trabalho limpo e agradável;
Melhoria dos ânimos dos empregados;
Administração participativa
Facilita a movimentação de materiais.
Maior satisfação dos clientes.
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Mantendo o Programa
A maneira para verificar se está vigente o hábito que foi criado
entre as pessoas na aplicação dos 5S’s para garantir que o local
de trabalho permaneça sempre organizado, arrumado, limpo e
padronizado é o CHECK-LIST.
O check-list é uma tabela que possui a relação de itens que
precisam ser monitorados periodicamente através de vistorias na
área, os quais comparados com uma situação padrão indicará se
o local está de acordo com o previsto ou se está necessitando de
ajustes / correções.
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CHECK LIST PARA VERIFICAÇÃO 5'S Time nº
FÁBRICA: AREA/MÁQUINA: DATA:TITULO ITEM FATORES DE AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
RUIM 1 FRACO 2 REG. 3 BOM 4 EXCEL. 5
LIXO ESTÁ NO SEU DEVIDO LUGAR?
DISPOSITIVOS/FERRA-
MENTAS
SÃO ESTOCADOS ADEQUADAMENTE E MANTIDO
PARA USO?
EQUIPAMENTOSEXISTEM COISAS DESNECESSÁRIAS OU
OBJETOS PESSOAIS?AO REDOR DOS
EQUIPAMENTOSEXISTEM COISAS DESNECESSÁRIAS OUOBJETOS PESSOAIS?
CORREDORES ENTRE
ÁREAS DE ESTOCAGEMESTÃO CLARAMENTE DEMARCADAS NO PISO?
MÉTODO DEMATERIAIS SÃO EMPILHADOS COM COISAS
DIFERENTES EMBAIXO?EMPILHAMENTO EXISTEM MATERIAIS EMPILHADOS MUITO
ALTOS? ALGUMAS PILHAS PODEM CAIR?
METODO DE OS MATERIAIS COMPRIDOS SÃO COLOCADOSHORIZONTALMENTE?
DISPOSIÇÃO EXISTE ALGUM EQUIPAMENTO OBSTRUINDO EQUIPAMENTOS DE COMBATE AO INCENDIO?AS ÁREAS DE ESTOCAGEM ESTÃO CLARAMENTE DEMARCADAS?
ARRANJO ADEQUADOEXISTEM COISAS COLOCADAS NOS CORREDORES?AS "COISAS" ESTÃO DE MANEIRA DESORDENADA?
QUADRO DE FORAM COLOCADAS DE FORMA FÁCIL DE VER?
AVISO AINDA EXISTEM AVISOS OU NOTICIAS VELHAS?PISOS A CONSERVAÇÃO É ADEQUADA?
EXISTEM MEDIDAS PARA EVITAR ACIDENTES?EQUIPAMENTO OCIOSO ESTÃO IDENTIFICADOS?
PISO ALGUMA MANCHA DE AGUA OU ÓLEO?
CAVACOS, SUCATAS EXISTE ALGUMA DISPERSÃO EM VOLTA?
EQUIPAMENTO TODAS AS PEÇAS ESTÃO TOTALMENTE LIMPAS?
MATERIAL LIMPEZA ESTÁ A DISPOSIÇÃO PRÓXIMO A UTILIZAÇÃO?
APARELHAG./FERRA. ESTÃO SUJOS?
LOCAL DE TRABALHO NOTA-SE ORGANIZAÇÃO?
FUMAÇA E GASES É DESIGNADO UM LOCAL PARA FUMANTES?
TEM GASES NO AMBIENTE?
ÓLEO ALGUM VAZAMENTO OU ODOR RUIM?NORMAS DE SEG. / PROCESSO SÃO OBSERVADAS E SEGUIDOS?
APARELHAG./FERRA.OS ITENS PADRONIZADOS SÃO USADOS ADEQUADAMENTE?
MÉTODOS DE TRABALHO E ETC.
SÃO SEGUIDOS ADEQUADAMENTE?
EPI'S SÃO USADOS ADEQUADAMENTE?TOTAL
PADRO_
NIZAÇÃO
LIXO
ARRUMAÇÃO
LIMPEZA
DISCI_
PLINA
Capítulo 5Ferramentas da Qualidade
70
Ferramentas da Qualidade
Brainstorm
Diagrama de Correlação
Estratificação
Histograma
5 Porquês
Diagrama Causa X Efeito
Análise de Pareto
Carta de Controle
Lista de Verificação
71
Estratificação
A estratificação é o método usado para separar (ou “estratificar”) um conjunto de dados de modo a perceber que existe um padrão. Quando esse padrão é descoberto, fica fácil detectar o problema e identificar suas causas. A estratificação ajuda a verificar o impacto de uma determinada causa sobre o efeito estudado e ajuda a detectar um problema.
72
Estratificação
A estratificação começa pela coleta de dados com perguntas do tipo:
1. “Os turnos de trabalho diferentes podem ser responsáveis por diferenças nos resultados?”;2. “Os erros cometidos por empregados novos são diferentes dos erros cometidos por empregados mais experientes?”;3. “A produção às segundas-feiras é muito diferente da dos outros dias da semana?”.
73
Estratificação
Um exemplo comum de estratificação é o das
pesquisas realizadas por institutos de pesquisa
que aparecem nos jornais diariamente.
Em época de eleições, por exemplo, os dados da
pesquisa podem ser estratificados por região de
origem, sexo, faixa etária, escolaridade ou
classe sócio-econômica do eleitor.
74
Estratificação
O exemplo a seguir é uma estratificação por região.
75
Estratificação
MÁQUINA
OP
ER
AD
OR SEXTAQUINTAQUARTATERÇASEGUNDA
MANHÃ MANHÃ MANHÃ MANHÃTARDE TARDE TARDE TARDE TARDE
A
C
D
B11
22
LEGENDAARRANHÃO
TORQUE ERRADO
FALTOU CONEXÃO
ROSCA ESPANADA
MANHÃ
76
Lista de Verificação
Lista de verificação (ou “check list”) é uma ferramenta usada para o levantamento de dados sobre a qualidade de um produto ou o número de ocorrências de um evento qualquer. Na realidade, é uma ferramenta muito comum, usada a todo o momento.
Quando você vai à feira ou ao supermercado e faz uma lista de compras, está fazendo uma lista de verificação.
77
Lista de Verificação
Como exemplo, vamos mostrar uma lista de verificação de projetos criada por um escritório de engenharia a fim de evitar a entrega de projetos com falta de dados.
78
Histograma
O histograma é uma ferramenta usada para registrar o comportamento de um fenômeno dentro de certo período de tempo, ou as freqüências de vários fenômenos em um momento ou período definido.
É um gráfico estatístico de colunas que mostra a variação de um grupo de dados relativos a uma mesma variável, por meio da distribuição de freqüência.
79
Histograma
Vamos supor que o gerente de um supermercado deseje saber se os clientes têm razão quando reclamam da demora nas filas dos caixas. Para descobrir isso ele reúne os operadores e os fiscais de caixa, discutem o problema, e resolvem reunir dados (tempo e freqüência da demora) e colocá-los em um histograma.
O resultado obtido é o seguinte:
80
Histograma
DISPERSÃO
CLASSE
FR
EQ
UÊ
NC
IA
CLASSE = INTERVALO PRÉ-DEFINIDO DOS VALORES DA CARACTERISTICAS MEDIDAS
FREQUÊNCIA = Nº DE EVENTOS / MEDIDAS NA MESMA CLASSE
DISPERSÃO = DIFERENÇA ENTRE O VALOR MÁXIMO E O VALOR MÍNIMO NO INTERIOR DA AMOSTRA
81
Brainstorm
Brainstorm ou Tempestade Cerebral é uma técnica utilizada para fornecer rapidamente um grande número de soluções alternativas para um problema claramente descrito.
A etapa fundamental desta técnica é a parte do levantamento de idéias, na qual deve haver total desinibição dos participantes.Alex Osborn, criador deste método em 1938,
afirma que “uma pessoa normal consegue criar duas vezes mais ideias em grupo do que
individualmente”.
82
Fases do Brainstorm
1.Ordenação: definição clara dos objetivos.
2.Preparação: levantamento de dados pertinentes ao problema.
3.Análise: decomposição detalhada do problema em sub-problemas.
4. Ideação: geração de idéias para os sub-problemas.
5. Incubação: descanso para produzir novas associações subconscientes.
6.Síntese: Reunião das idéias em forma de soluções alternativas.
7.Avaliação: Julgamento e escolha final das alternativas.
83
Princípios do Brainstorm
Existem dois princípios que servem como base à técnica:
1. O julgamento retardado é para permitir à parte criativa da mente criar novas idéias sem se preocupar com o julgamento das mesmas, ou seja, no decorrer desta técnica não podem existir críticas às idéias de outros. O custo de criticar idéias não amadurecidas (espontâneas) é impedir essa idéia de se desenvolver. As idéias serão julgadas mais tarde, depois da geração das mesmas.
2. A quantidade gera qualidade. Quanto mais idéias existirem para a solução de um problema melhor será a solução.
84
Regras básicas do Brainstorm
1. Anotar todas as idéias.
2. Criticar idéias é proibido.
3. Quantidade.
4. Combinação e melhoramentos.
Freqüentemente, duas ou mais idéias mesmo absurdas, quando combinadas, são a chave para a
solução do problema em discussão, isto é, uma idéia cresce pela anexação de outras, por
contigüidade, semelhança ou contraste. São as chamadas “caronas”.
85
Diagrama Causa Efeito
Também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe (por seu formato) e Diagrama de Ishikawa (Kaoru Ishikawa - quem o criou), foi desenvolvido para representar a relação entre o "efeito" e todas as possíveis "causas" que podem estar contribuindo para este efeito. O efeito ou problema é colocado no lado direito do gráfico e as causas são agrupadas segundo categorias lógicas e listadas à esquerda.
86
Diagrama Causa Efeito
PROBLEMA
MÉTODO MATERIAIS
MÁQUINAMÃO DE OBRA
MEDIDA
MEIO AMBIENTE
Nas áreas administrativas talvez seja mais apropriado usar os "4P": Políticas, Procedimentos, Pessoal e Planta
(arranjo físico).
87
Diagrama Causa Efeito
Má qualidade dacomida
MÉTODO MATERIAIS
MÁQUINAMÃO DE OBRA
MEDIDA
MEIO AMBIENTE
Poucos Ajudantes
Cozinheiro sem experiência
Armazenamento inadequado
Forno desregulado
Refrig. pequeno
Lav. com defeito
Poucas opções no cardápio
Falta de Higiene
Produtos estragados
Porções desproporcionais
Muito salMá qualidade óleo
Temperatura decrescendo
88
A Técnica dos 5 Porquês
A técnica dos 5 Porquês tem como objetivo identificar a causa raiz de um problema, para que seja tomada uma ação definitiva, ao invés de uma ação de contenção.
89
A Técnica dos 5 PorquêsNº 1º PORQUÊ 2º PORQUÊ 3º PORQUÊ 4º PORQUÊ 5º PORQUÊ AÇÃO
01Dificuldade em
localizar a válvula defeituosa
Método atual não satisfaz
Grande número de operações para localizar a válvula
problema
Elaborado para o isométrico antigo
Revisar o método antigo, treinar novo
método e colocar engate rápido na
saída da válvula 2
02Novo isométrico não padronizado
Posicionamento (dis-tância entre válvu-las) diferente entre
máquinas
Incluir no desenho do novo isométrico as
distâncias entre válvulas
03Falta padroniza-ção /instalação de válvula de
bloqueio na en-trada da válvula 5
Instalar válvula de bloqueio próximo
entrada da válvula 5 nos vulcanizadores
04Suportes das
tubulações soltosOxidação da base Substituir os
suportescom base danificada
Não fixados na época da montagem
Desconhecimento da importância da
fixação
Fixar suportes
05Manutentores
desconhecem a gravidade do
problema
Não foram orientados
Treinar/ conscientizá-los quanto à im-
portância do MDT da vulcanização
90
Análise de Pareto
O Diagrama de Pareto constitui um
método gráfico de análise que permite
discriminar entre as causas mais
importantes de um problema (os poucos
e vitais) e as que são menos importantes
(os muitos e triviais).
91
As vantagens - Análise de Pareto
• Ajuda a concentrar nas causas que tenham maior impacto.
• Proporciona uma visão simples e rápida da importância relativa dos problemas.
• Seu formato é altamente visível e é um incentivo para melhoria contínua.
92
Utilizações - Análise de Pareto
• Determinar quais são as causas chaves de um problema, separando das outras menos importantes.
• Comparar a sucessivos diagramas obtidos em momentos diferentes, para verificar a eficácia das ações tomadas.
• Investigar efeitos ou causas de um problema.
• Comunicação eficaz com outros membros da organização, informando causas, efeitos e custos dos erros.
93
Passos - Análise de Pareto
1. Estabelecer os dados que serão analisados, assim como o período de tempo que estes dados foram coletados. É necessário determinar como estes dados serão classificados;
2. Agrupar os dados por categorias, de acordo com um critério determinado;
3. Tabular os dados, ordenando em ordem decrescente.
4. Calcular: Freqüência absoluta, freqüência absoluta acumulada, freqüência relativa unitária e freqüência relativa acumulada;
5. Representar os dados em forma gráfica: Frequência absoluta e freqüência relativa acumulada;
6. Analisar o diagrama.
94
Exemplo - Análise de Pareto
Uma empresa de transporte, apresentam como dados 162 reclamações de clientes, que estão agrupados nas seguintes categorias:
CategoriaNº de
Reclamações
O Pacote chega tarde 52
Envio com danos 28
A fatura não é enviada 12
Pacote perdido 41
Funcionários “grosseiros” 16
Nota de chegada com data incorreta 10
Outros 3
95
Exemplo - Análise de Pareto
Nº CategoriaFreq. Abs
Freq. Abs.
Acumulada
Freq. Rel.
Unitária
Freq. Rel. Acumula
da
1O Pacote chega tarde
52 52 32,1 32,1
2 Pacote perdido 41 93 25,3 57,4
3 Envio com danos 28 121 17,3 74,7
4Funcionários “grosseiros”
16 137 9,8 84,5
5A fatura não é enviada
12 149 7,4 91,9
6Nota de chegada com data incorreta
10 159 6,2 98,1
7 Outros 3 162 1,8 100
96
Exemplo - Análise de Pareto
Gráfico de Pareto
52
41
28
1612
10
3
100
32,1
57,4
74,7
84,591,9
98,1
0
10
20
30
40
50
60
O Pacote chegatarde
Pacote perdido Envio com danos Funcionários“grosseiros”
A fatura não éenviada
Nota de chegadacom dataincorreta
Outros
Tipo de Reclamação
Va
lor
da
Re
cla
ma
ção
0
20
40
60
80
100
120
97
Classificação ABC
É um método de diferenciação dos problemas segundo sua maior ou menor abrangência em relação a determinado fator, consistindo em separar os itens por classes de acordo com sua importância relativa.
0
20
40
60
80
100
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% itens
% v
alo
r
A B C
Classe % de itens % do valor A 10 a 20 50 a 70 B 20 a 30 20 a 30 C 50 a 70 10 a 20
98
Exercício VII
Item X1 X2 X3 X4 X5 X6 X7 X8 X9 X10Demanda Anual 9000 4625 1075 15000 59500 16000 10000 4250 13500 1000Custo Unitário 10 4 80 1 5 5 2 50 1 17
Ordem ItemDemanda
Valorizada% Individual Demanda
ValorizadaAcumulada
% AcumuladoClasse
1 X5 297500 35,0 297500 35,0 A2 X8 212500 25,0 510000 60,0 A3 X1 90000 10,6 600000 70,6 B4 X3 86000 10,1 686000 80,7 B5 X6 80000 9,4 766000 90,1 B6 X7 20000 2,4 786000 92,5 C7 X2 18500 2,1 804500 94,6 C8 X10 17000 2,0 821500 96,6 C9 X4 15000 1,8 836500 98,4 C10 X9 13500 1,6 850000 100,0 C
Com base nestes dados, construa o gráfico de Pareto
99
Carta de Controle
O gráfico de controle é usado para pesquisar tendências e padrões que acontecem ao longo do tempo.
É usado também para monitorar um processo, verificando se ele está sob controle estatístico e indicando a faixa de variação incluída no sistema. Quer dizer, ele ajuda a descobrir se ocorreu alguma mudança significativa no processo, bem como as causas de variação no momento em que essa mudança ocorre.
100
Carta de Controle
Essa ferramenta pode ser de dois tipos:
a) Gráfico de controle para variáveis quantitativas como peso, altura, comprimento, tempo etc.
b) Gráfico de controle para atributos, ou características qualitativas, como sexo, estado civil, peça boa ou ruim etc.
101
A partir de dados do processo, obtém-se a média, o limite superior de controle e o limite inferior de controle. Esses valores servem para indicar que um processo está fora de controle quando existem pontos fora desses limites.
Carta de Controle
102
Carta de Controle
As causas comuns referem-se às muitas fontes de variação dentro de um processo que tem uma distribuição estável e repetitiva ao longo do tempo.
Tamanho
Tem
po
Objetivo
Previsão
Se apenas causas comuns de variação acham-se presentes, o resultado do processo forma uma distribuição estável no decorrer do tempo, sendo previsível.
103
Carta de Controle
Quando há presença de causas especiais de variação, o resultado do processo não é estável no decorrer do tempo e não apresenta possibilidade de previsão.
Tamanho
Tem
po
Objetivo
Previsão?
As causas especiais referem-se a quaisquer fatores que causam variações, mas não atuam sempre no processo
A menos que sejam identificadas e cuidadas elas continuarão a afetar o resultado do processo.
104
Carta de ControleMédia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
ZONA I
ZONA II
X
LM
LIC
LSC
Limite Superior de Controle
Limite Inferior de Controle
Limite Médio
105
Diagrama de Correlação
O diagrama de dispersão é um gráfico
que correlaciona duas características
ou variáveis do tipo peso e altura,
quantidade e preço, aumento de
temperatura e velocidade, etc., afim de
estabelecer a existência de uma
relação real de causa e efeito.
106
Por exemplo, o dono de uma microempresa fabricante de queijos tipo Minas queria conhecer qual a correlação entre a quantidade de sal no queijo e o tempo de banho em água com sal.
Diagrama de Correlação
Capítulo 6O Ciclo PDCA
108
O ciclo PDCA
P
D
C
A
P
DC
A1. Plan
2. Do3. Check
4. Act
109
PDCA
O CICLO PDCA O CICLO PDCA
O CICLO PDCA É RECONHECIDAMENTE UMMÉTODO EFICAZ PARA O CONTROLE
DOS PROCESSOSPROCESSOS.
PDC
A
Walter A. Shewhart - Década de 30
110
PDCA
PROCESSO PROCEDIMENTO
SEQUENCIA EFETIVADE UMA ATIVIDADE. ÉA REPRESENTAÇÃOESQUEMÁTICA DOQUE É PRATICADO
SEQUENCIA IDEAL DE UMAATIVIDADE. É A
REPRESENTAÇÃO DESCRITIVADO QUE DEVERIA OCORRER.QUEM , O QUE , COMO, ONDE,QUANDO E PORQUE SE FAZ.
PDC
A PDC
A PDC
A PDC
A PDC
A PDC
A PDC
A PDC
A PDC
A PDC
A PDC
A
111
PDCAC
arac
terí
stic
a de
con
trol
e
Situação Ideal ouDesejada
Situação efetiva
ExistemProblemasa Atacar
PDC
A PDC
A PDC
A
112
PDCA
P
DC
A PLANEJAR
EXECUTAR
CHECAR
AGIRO CICLOO CICLOPDC
A
113
PDCA
Definir as metas
Definir os métodosque permitirão atingiras metas propostas
Educar, treinar einformar
Executar a tarefa(coletar dados)
Verificar os resultadosda tarefa executada.
Atuar corretivamente
AS ETAPASAS ETAPASPDC
A
P
DC
A
114
PDCA
P
DC
ARecolher e analisar dados e informações• Valorizar a necessidade do cliente e o impacto do problema.• Individualizar condições e vínculos do contexto.Definir o objetivo• Em termos quantitativos e qualitativos (mensuráveis)Analisar as causas• Levantar as possíveis• Analisar as prováveis.Definir as ações (contramedidas)• Projetar as ações em função das causas; e• Fazer de modo que o problema não se repita.
1ª- PLANEJE1ª- PLANEJEPDC
A
115
PDCA
P
DC
A
Aplicar as contramedidas escolhidas• Educar, treinar, disciplinar as equipes• Experimentar as ações de contramedida• Assegurar-se que as mesmas sejam executadas conforme o projeto.
2ª - DESENVOLVA2ª - DESENVOLVAPDC
A
116
PDCA
Verificar os resultados alcançados• Confrontar os resultados obtidos com os objetivos propostos• Interpretar cada desvio ocorrido.
3ª - CONFIRA3ª - CONFIRAPDC
A
P
DC
A
117
PDCA
Padronizar o novo processo• Transmitir o novo padrão ao pessoal• Aumentar a escala do plano• Medir os resultados e assegurar a manutenção• Documentar o processo.
4ª - ATUE4ª - ATUEPDC
AP
DC
A
118
PDCA
CondiçãoAtual
Levantamentodos problemas
Análisedas causas
Busca das soluções
Valorizaçãodas alternativas
Escolha doPlano de atividades
Verificaçãodo avanço
SOLUÇÃOCONTRIB.
AO OBJETIVOCUSTO
FACTIBILIDADE
1
2
3
4
Condiçãoesperada
Fee
db
ack
Fee
db
ack
119
PDCA
CondiçãoAtual
Levantamentodos problemas
Análisedas causas
Busca das soluções
Valorizaçãodas alternativas
Escolha doPlano de atividades
Verificaçãodo avanço
SOLUÇÃOCONTRIB.
AO OBJETIVOCUSTO
FACTIBILIDADE
1
2
3
4
Condiçãoesperada
Fee
db
ack
Fee
db
ack
PDC
A
PDC
A
PDC
A PDC
A PDC
A
PDC
A
Capítulo 7Introdução aos 09 Pilares do TPM (Gerenciamento Produtivo Total)
121
Definição
O TPM é um modelo de gestão e significa:
“TOTAL PRODUCTIVE MANAGEMENT”,
em português poderia ser traduzido como
Gerenciamento Produtivo TotalGerenciamento Produtivo Total
122
Definição
• MANAGEMENT = Gerenciamento:FORMAÇÃO CONTÍNUA DE UMA ESTRUTURA EMPRESARIAL CAPAZ DE SOBREVIVER AOS NOVOS TEMPOS, POR MEIO DE UMA BUSCA CONSTANTE DO LIMITE DE EFICIÊNCIA, NUM ESFORÇO PARA SE ADEQUAR ÀS MUDANÇAS DA CONJUNTURA
•PRODUCTIVE = Produtivo:BUSCA DO LIMITE MÁXIMO DA EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO, ATINGINDO “ZERO ACIDENTE, ZERO DEFEITO E ZERO QUEBRA / FALHA”, OU SEJA ELIMINAÇÃO DE TODOS OS TIPOS DE PERDA
123
Definição
• TOTAL = Total: TER COMO OBJETIVO A CONSTITUIÇÃO DE UMA ESTRUTURA EMPRESARIAL QUE VISE A MÁXIMA EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO (EFICIÊNCIA GLOBAL).
CRIAR NO PRÓPRIO LOCAL DE TRABALHO MECANISMOS PARA PREVENIR AS DIVERSAS PERDAS, ATINGINDO “ZERO ACIDENTE, ZERO DEFEITO E ZERO QUEBRA / FALHA”, TENDO COMO OBJETIVO O CICLO TOTAL DE VIDA ÚTIL DO SISTEMA DE PRODUÇÃO.
ENVOLVER TODOS OS DEPARTAMENTOS DA EMPRESA, E CONTAR COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS, DESDE A ALTA ADMINISTRAÇÃO ATÉ OS OPERÁRIOS DE PRIMEIRA LINHA.
124
TPM - OBJETIVO
REALIZAR A MELHORIA DA ESTRUTURAEMPRESARIAL MEDIANTE A MELHORIA DA
QUALIDADE DO PESSOAL E DOEQUIPAMENTO
125
TPM – OS PILARES
CO
ST
DE
PL
OY
ME
NT
ME
LH
OR
AM
EN
TO
FO
CA
LIZ
AD
O
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
P
LA
NE
JAD
A
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
AU
TÔ
NO
MA
GE
ST
ÃO
PR
EC
OC
ED
OS
EQ
UIP
AM
EN
TO
S
SE
GU
RA
NÇ
A &
ME
IOA
MB
IEN
TE
TP
M O
FF
ICE
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
PA
RA
QU
AL
IDA
DE
EDUCAÇÃO & TRENAMENTO
T.P.M.
126
Cost DeploymentC
OS
T D
EP
LO
YM
EN
T
De acordo com a política de redução de custos, aplicar simples e eficientemente a metodologia estabelecendo ações prioritárias para redução das perdas na produção.
OBJETIVOS:
127
CO
ST
DE
PL
OY
ME
NT
Identificar as causas das perdas
Desenvolver uma relação CUSTO - PERDA
Fixar prioridades baseada na:
Definir as metas de custo por Pilar
Acompanhamento dos resultados
Análise das perdas Elementos de custo Seções / Máquina Know how das metodologias e técnicas
ATIVIDADES:
Cost Deployment
128
CO
ST
DE
PL
OY
ME
NT
Cost Deployment
Quebras
Refugos
Set-Up
Qual aPrioridade ?
Perdas
Cost
Deployment
Definiçãodas
Prioridades
Unidade Comumà todas as perdas
Cada perda temuma unidade demedida diferente
129
Melhoramento FocalizadoM
EL
HO
RA
ME
NT
O F
OC
AL
IZA
DO
Direcionar as atividades da
Empresa para eliminar as 16
grandes perdas do processo
produtivo de acordo com a política
dos deployments e estimular a
cultura do melhoramento contínuo.
OBJETIVOS:
130
ME
LH
OR
AM
EN
TO
FO
CA
LIZ
AD
O
Deployments para: Benchmarking
Expansão horizontal:
Planejar e monitorar as atividades / resultados dos times na fábrica
Volume Produtividade Set-up
Metodologia Melhoramentos
ATIVIDADES:
Melhoramento Focalizado
131
Set-up
É A SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES É A SEQUÊNCIA DE OPERAÇÕES
NECESSÁRIAS PARA EFETUAR, EM NECESSÁRIAS PARA EFETUAR, EM
UM CERTO LOCAL DE TRABALHO, A UM CERTO LOCAL DE TRABALHO, A
PASSAGEM DE UM PRODUTO PARA PASSAGEM DE UM PRODUTO PARA
O OUTRO.O OUTRO.
ME
LH
OR
AM
EN
TO
FO
CA
LIZ
AD
O
132
Manutenção PlanejadaM
AN
UT
EN
ÇÃ
O P
LA
NE
JAD
A
MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES PARA O ZERO DEFEITO
REDUZIR O CUSTO OPERACIONAL DO CICLO DE VIDA ÚTIL DO EQUIPAMENTO ATRAVÉS DAS ATIVIDADES:
MELHORAR DISPONIBILIDADE
• CONFIABILIDADE (MTBF )
• MANUTENIBILIDADE ( MDT )
REDUÇÃO DOS CUSTOS OPERACIONAIS
•CUSTOS DE MANUTENÇÃO
•CUSTOS COM QUALIDADE
•CUSTOS COM PRODUÇÃO
FAZER CHEK’S REGULARES
REPAROS DE CORREÇÕES PREVENTIVAS
•CUSTOS ENERGIA
OBJETIVOS:
133
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
PL
AN
EJA
DA
Atuar com a metodologia M.P. para suporte da Fábrica
Fornecer suporte para a M.Autônoma e M.Qualidade
Administrar o estoque de peças de reposição
Melhorar RCM (Reability Centred Maintenance) e CBM (Condition Based Maintenance)
Desenvolver controle do ciclo de vida útil dos componentes Otimizar o consumo de energia
Gerenciar relatório de custo de manutenção
Monitorar os Deployments de Quebras, MTBF (Mean Time Between Failures) e MDT (Mean Down Time)
Definir habilidades dos manutentores e treinamento
Rever estrutura da manutenção
Monitorar os relatórios dos indicadores de manutanção
ATIVIDADES:
Manutenção Planejada
134
Manutenção para QualidadeM
AN
UT
EN
ÇÃ
O P
AR
A Q
UA
LID
AD
E
Promover a mudança cultural
na Administração da
Qualidade e difundir a
metodologia para a busca do
ZD (Zero Defeito).
OBJETIVOS:
135
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
PA
RA
QU
AL
IDA
DE
Planejar atividades conforme metas estabelecidas pelo Steering Committee
Fornecer suporte metodológico para os times de Manutenção para Qualidade e Melhoramento Focalizado Acompanhar a evolução dos grupos de Manutenção Autônoma para a implementação da Manutenção para Qualidade
Fornecer Feed Back para os grupos de Manutenção para Qualidade através de auditorias
Em base às informações de mercado, controlar os índices de Qualidade dos produtos e dar assistência ações de fábrica
ATIVIDADES:
Manutenção para Qualidade
136
Manutenção AutônomaM
AN
UT
EN
ÇÃ
O A
UT
ÔN
OM
A
Introduzir e disseminar a cultura do auto gerenciamento nos postos de trabalho através da metodologia da Manutenção Autônoma.
OBJETIVOS:
137
Organizar e planejar ostrabalhos para atingir osobjetivos definidos peloSteering Committe
Definir com outrossub-comitês as necessidades para garantir a evolução conforme o planejado
Garantir recursosnecessários para atingirobjetivos planejados
Monitorar o O.E.E., nºquebras em conformidadecom a metodologia daManutenção Autônoma
Desenvolver e promover ametodologia daManutenção Autônoma
Controlar, monitorar,orientar e motivar osgrupos nos períodos delançamentos / desenvolvimento
Controlar as atividades eresultados dos grupos emconformidade com aManutenção Autônoma
ATIVIDADES:
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
AU
TÔ
NO
MA
Manutenção Autônoma
138
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
AU
TÔ
NO
MA
Manutenção Autônoma
Definição
É o envolvimento dos operadores de produção na gestão das máquinas através de controles diários, lubrificações, determinação precoce de anomalias, e substituição de peças ou pequenas reparações.
139
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
AU
TÔ
NO
MA
Manutenção Autônoma
Atividades de manutenção
Operações normais
Manutenção diária
Manutenção preventiva
Manutenção preditiva
Manutenção por quebra
Operações corretasSet up
Limpeza, coleta e correção dos defeitos latentes - pequenos reparosLubrificaçãoReaperto de parafusosInspeções diárias
Recuperações periódicasTestes periódicos
Controle da tendênciaManutenção programada
Levantamento rápido das anomalias, chamada rápida e recuperação
Inspeções periódicas
Reparos esporádicos
Produção
Manutenção
Produção e Manutenção
O QUE FAZ? QUEM FAZ?
140
Manutenção Autônoma
Atividades de melhoramento
Melhoramento confiabilidade
Manutenção diária
Melhorar a resistência das partesReduzir as cargasMelhorar a precisão
Melhoramento do padrão de intervençãoMelhoramento do padrão dos testesMelhoramento qualidade de intervenção
Monitoramento das condições
Manutenção
Produção e Manutenção
O QUE FAZ? QUEM FAZ?
Estamos melhorando
141
MA
NU
TE
NÇ
ÃO
AU
TÔ
NO
MA
Limpeza inicial
Eliminar as fontes de sujeira e as áreas difíceis de limpar
Padrão de lubrificação e limpeza
Inspeção geral
Inspeção autônoma
Padronização
Programa de gestão autônoma totalmente implementado
1
2
3
4
5
6
7
Manutenção Autônoma
142
Gestão Precoce dos Equipamentos
GE
ST
ÃO
PR
EC
OC
E D
OS
EQ
UIP
.
Introduzir a metodologia para reduzir o tempo de implantação de novos projetos, garantindo os níveis pré-estabelecidos para funcionamento e assegurando ao processo e equipamentos as propriedades de prevenção de manutenção.
OBJETIVOS:
143
GE
ST
ÃO
PR
EC
OC
E D
OS
EQ
UIP
. Utilizar o sistema de revisão de desenhos para os projetos Incrementar o nº de informações no banco de dados da M.Planejada Eliminar as modificações do projeto nos últimos estágios Prevenir quebras crônicas e facilitar o design para operação de rotina
Garantir a flexibilidade da máquina para o MIX de produção
Desenvolver um projeto de forma a facilitar a verificação a operação e a manutenção da máquina
Garantir um processo capaz
Melhorar o tempo de produção
Adotar a prática de segurança da máquina
ATIVIDADES:
Gestão Precoce dos Equipamentos
144
GE
ST
ÃO
PR
EC
OC
E D
OS
EQ
UIP
.
EASY TO:
Gestão Precoce dos Equipamentos
FORNECER INDICAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO AFIM DE OBTER A MÁXIMA FACILIDADE DE CONDUÇÃO, GESTÃO E CONTROLE DA MÁQUINA EM RELAÇÃO A TODAS AS ATIVIDADES OPERATIVAS DE:
PRODUÇÃO SET-UP RESTAURAÇÃO REGULAGEM E INICIAÇÃO DE PARÂMETROS CONTROLE DE QUALIDADE LIMPEZA MANUTENIBILIDADE
145
GE
ST
ÃO
PR
EC
OC
E D
OS
EQ
UIP
.
EASY TO:
Gestão Precoce dos Equipamentos
Decodificação das características
1. Ergonomia 1.1 Esforço físico solicitado (intensidade - concentração e constância nas habilidades - posição de trabalho) 1.2 Esforço psíquico (intensidade de concentração e continuidade) 1.3 Descomodidade ambiental (rumor - temperatura - vibrações) 1.4 Distâncias a percorrer
2. Segurança pessoal (risco e gravidade de acidente)
3. Condução - Gestão - Controle visual 3.1 Acesso aos comandos 3.2 Simplicidade nos comandos (tipo e força para acioná-los) 3.3 Velocidade e precisão de execução consentida 3.4 Visibilidade de conjunto (de processo) 3.5 Visibilidade de detalhe
146
GE
ST
ÃO
PR
EC
OC
E D
OS
EQ
UIP
.
EASY TO:
Gestão Precoce dos Equipamentos
Decodificação das características
4. Risco erro / quebra 4.1 Possibilidade de manobras erradas e/ou indevidas que possam provocar e/ou perdas de produto 4.2 Possibilidade de manobras erradas e/ou indevidas que provocam quebras e/ou danos
5. Controles instrumentais 5.1 Instrumentos legíveis / clareza indicações 5.2 Posição instrumentos 5.3 Possibilidade de acúmulo sujeira no instrumento 5.4 Clareza e eficácia dos sinais de bloqueio / mal função /alarme
6. Aparelhagens (adequação das mesmas)
7. Documentação disponível (completa, clara, acessível ao operador)
147
Segurança e Meio AmbienteS
EG
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BIE
NT
E
APLICAR A METODOLOGIA TPM PARA A OBTENÇÃO DO ZERO ACIDENTE E MELHORAR AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS INTERNAS / EXTERNAS PARA A CERTIFICAÇÃO ISO 14001.
OBJETIVOS:
148
SE
GU
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MB
IEN
TE
Análise dos riscos e acidentes:
Fornecer suporte ao Pilar de M.Autônoma no 4º passo Fornecer suporte ao Pilar de Educação & Treinamento Análise dos riscos do Meio Ambiente
Uso das políticas do Meio Ambiente
Elaboração de contramedidas e extensão
ATIVIDADES:
Segurança e Meio Ambiente
149
TPM OfficeT
PM
OF
FIC
E
PROMOVER A METODOLOGIA TPM EM TODA
ORGANIZAÇÃO, VOLTADA PARA UMA MUDANÇA
CULTURAL E DE VISÃO COM INFORMAÇÕES
RÁPIDAS, CONFIÁVEIS E ÚTEIS, BEM COMO
AUMENTAR O NÍVEL DE EFICIÊNCIA DOS
ESCRITÓRIOS ATRAVÉS DE MELHORIAS NOS
PROCESSOS E OTIMIZAÇÕES DO TEMPO NA
EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES.
OBJETIVOS:
150
TPM OfficeT
PM
OF
FIC
E
Organização e limpeza dos escritórios
Eliminação de papéis
Organização de arquivos
Acesso rápido às informações
Eliminar as atividades que não agregam valor
Melhorar o fluxo do processo
Utilização do tempo de trabalho em atividades importantes
ATIVIDADES:
151
Educação e TreinamentoE
DU
CA
ÇÃ
O E
TR
RE
INA
ME
NT
O ADEQUAR SISTEMATICAMENTE OS
CONHECIMENTOS, AS HABILIDADES E
ATITUDES DOS COLABORADORES DA
EMPRESA PARA ATENDER AS
NECESSIDADES DA FÁBRICA DE UMA
FORMA EFICIENTE E EFICAZ.
OBJETIVOS:
152
ED
UC
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ÃO
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RR
EIN
AM
EN
TO
DESENVOLVIMENTO DO GERENCIAMENTO
TREINAMENTOS OPERACIONAIS
ATIVIDADES:
Educação e Treinamento
Capítulo 8A Técnica do 5W1H
154
5W1HQ
UE
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QU
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CO
MO
?
QUEM FAZ?QUEM ESTÁ FAZENDO?QUEM DEVERIA FAZER?QUEM MAIS PODERIA FAZER?QUEM MAIS DEVERIA FAZER?QUEM ESTÁ PERMITINDO A PRODUÇÂO DE DESPERDÍCIOS?
O QUE É FEITO?O QUE DEVERIA SER FEITO?
O QUE DEVE SER FEITO?
O QUE PODERIA SER FEITO?QUE MAIS DEVERIA SER FEITO?QUAIS DESPERDÍCIOS SÃO VERIFICADOS?
EM QUE OUTRO LUGAR PODERIA SER FEITO?
ONDE DEVE SER FEITO?ONDE É FEITO?ONDE DEVERIA SER FEITO?
EM QUE OUTRO LUGAR DEVERIA SER FEITO?ONDE SÃO VERIFICADOS DESPERDÍCIOS?
POR QUE AQUELA PESSOA FAZ?POR QUE FAZER?POR QUE FAZER LÁ?POR QUE FAZER DEPOIS?POR QUE FAZER DAQUELA MANEIRA?POR QUE SÃO VERIFICADOS DESPERDÍCIOS?
COMO SE DEVE SER FEITO?COMO SE FAZ?COMO SE DEVERIA FAZER?
EM QUE OUTRA MANEIRA SE PODERIA FAZER?EM QUE OUTRA MANEIRA SE DEVERIA FAZER?COMO O MÉTODO CAUSOU DESPERDÍCIOS?
EM QUE OUTRO MOMENTO PODERIA SER FEITO?
QUANDO DEVE SER FEITO?QUANDO É FEITO?QUANDO DEVERIA SER FEITO?
QUANDO SÃO VERIFICADOS DESPERDÍCIOS?
EM QUE OUTRO MOMENTO DEVERIA SER FEITO?
155
5W1H
•QUEM FAZ?
•QUEM ESTÁ FAZENDO?
•QUEM DEVERIA FAZER?
•QUEM MAIS PODERIA FAZER?
•QUEM MAIS DEVERIA FAZER?
QU
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156
5W1H
•EM QUE OUTRO MOMENTO PODERIA SER FEITO?
•QUANDO DEVE SER FEITO?
•QUANDO É FEITO?
•QUANDO DEVERIA SER FEITO?
•QUANDO SÃO VERIFICADOS DESPERDÍCIOS?
•EM QUE OUTRO MOMENTO DEVERIA SER FEITO?QU
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05/jun06/jun07/jun08/jun09/jun
157
5W1HO
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•O QUE É FEITO?
•O QUE DEVERIA SER FEITO?
•O QUE DEVE SER FEITO?
•O QUE PODERIA SER FEITO?
•QUE MAIS DEVERIA SER FEITO?
•QUAIS DESPERDÍCIOS SÃO VERIFICADOS?
158
5W1HO
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•EM QUE OUTRO LUGAR PODERIA SER FEITO?
•ONDE DEVE SER FEITO?
•ONDE É FEITO?
•ONDE DEVERIA SER FEITO?
•EM QUE OUTRO LUGAR DEVERIA SER FEITO?
•ONDE SÃO VERIFICADOS DESPERDÍCIOS?
159
5W1HP
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•POR QUE AQUELA PESSOA FAZ?
•POR QUE FAZER?
•POR QUE FAZER LÁ?
•POR QUE FAZER DEPOIS?
•POR QUE FAZER DAQUELA MANEIRA?
•POR QUE SÃO VERIFICADOS DESPERDÍCIOS?
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160
5W1HC
OM
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•COMO SE DEVE SER FEITO?
•COMO SE FAZ?
•COMO SE DEVERIA FAZER?
•EM QUE OUTRA MANEIRA SE PODERIA FAZER?
•EM QUE OUTRA MANEIRA SE DEVERIA FAZER?
•COMO O MÉTODO CAUSOU DESPERDÍCIOS?
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Capítulo 9Introdução à Metodologia Seis
Sigma
162
Programa “Six Sigma” - Definições
“Uma estratégia para melhoria da qualidade e processos, com ênfase na redução de defeitos,
de tempos de processamento e de custos.”
“É uma medida alvo de qualidade, que provoca a busca contínua por maior
satisfação do cliente e custos mais baixos.”
163
Programa “Six Sigma” - Definições
“É um método estruturado que utiliza procedimentos padronizados para obtenção de dados e análise estatística,
para identificar, tratar e eliminar fontes de erros/problemas.”
“Um processo de negócios que permite à empresa melhorar seus resultados, projetando
e monitorando continuamente as suas atividades, de modo a minimizar perdas e
recursos e aumentar a satisfação dos clientes.”
164
Programa “Six Sigma” - Histórico
A Motorola criou o termo “6 Sigma” no final dos anos 80, para designar seu programa corporativo para melhoria de qualidade de produtos e processos;
Foram definidas metas a serem atingidas a cada 2 anos, como marcos de uma trajetória denominada “Best in Class Performance”;
Defeitos passam a ser medidos em ppm (partes por milhão).
165
Programa “Six Sigma” - Histórico
O termo “6 Sigma” está relacionado à curva de distribuição normal;Trabalhar com desvios padrão da ordem de ±
6 significa admitir que, a cada milhão de operações realizadas/produtos fabricados, admite-se 3,4 defeitos (daí o termo ppm);
Portanto, o Programa 6 define um “target”.
166
Programa “Six Sigma” - Evolução
O Programa incorporou outras ferramentas e técnicas ao longo do tempo de utilização;
Além do ferramental estatístico, engloba técnicas tradicionalmente conhecidas da Engenharia de Produção;
Enfatiza-se também a necessidade de aplicação do Programa 6 aos setores não produtivos das empresas, para garantir melhores resultados;
As empresas e consultorias que se propõem a ensinar a metodologia 6 , utilizam uma estrutura muito semelhante.
167
Programa “Six Sigma” - Objetivos
O Programa 6 representa um processo de melhoria sistematizado e quantificável;
Objetiva proporcionar maior satisfação dos clientes, redução de custos e aumento da margem de lucro da empresa;
Estes objetivos são alcançados aplicando-se técnicas e ferramentas para aumento da qualidade e otimização de recursos.
168
O Foco do 6-Sigma
f (X)f (X)Y=Y=
X1 . . . XN Independente Entrada Causa Problema Controle
Para atingir os resultados, nós focaríamos nossos comportamentos no Y ou X?
Se nós somos tão bons para o X, porque constantemente inspecionamos o Y?
Foco no X em vez de Y, como fizemos historicamente
Y Dependente Saída Efeito Sintoma Monitoramento
169
Estrutura Básica para Treinamento
Senior Manager
s
Black Belt
Green Belt
Especialista no Programa, treinado em todos os módulos,
conhece os conceitos e técnicas, é um Consultor
Interno ou Externo.
Identifica problemas e supervisiona as atividades do programa, mede resultados,
possui treinamento nível intermediário.
Nível operacional, especialista em aplicação de técnica; nível
básico.
170
Exemplos de Níveis de Defeitos
Defeitos Atividade6 3,4 Transporte aéreo de
passageiros
3,5 a 4 6.000 a 23.000 Transporte debagagem
3,5 a 4 6.000 a 23.000 Conta em restaurante
3,5 a 4 6.000 a 23.000 Transações bancárias
3,5 a 4 6.000 a 23.000 Prescrições médicas
p/ milhãoNível Sigma
171
Etapas para Implantação
1. Reconhecer
2. Definir
3. Medir
4. Analisar
5. Melhorar
6. Controlar
7. Padronizar
8. Integrar
4 FASES
ESSENCIAIS
MAIC ou DMAIC
(Define, Measure, Analyse, Improve and Control)
Capítulo 10Noções de ISO 9001
173
O que é a ISO
Fundada em 23/02/1947 Sede em Genebra, Suíça Órgão não governamental Congrega 132 países
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARTIZATION
“Organização Internacional para a Normalização”
International Organization For Standardization(Organização Internacional para Normalização)
174
Objetivos da ISO
ESTABELECER NORMAS QUE REPRESENTEM E TRADUZAM O CONSENSO DOS DIFERENTES PAÍSES DO MUNDO.
A EXPECTATIVA DA ISO É QUE AS NORMAS PUBLICADAS REFLITAM O ATUAL “ESTADO DA ARTE” E COMO FORMA DE ASSEGURAR A SUA PERMANENTE ADEQUAÇÃO.
OS COMITÊS TÉCNICOS DA ISO ENCARREGADOS DO DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃO DEVEM REVÊ-LAS E ATUALIZÁ-LAS, NO MÍNIMO, A CADA 5 ANOS.
175
Missão da ISO
Promover o desenvolvimento da normalização e atividades relacionadas no mundo com vistas a facilitar o comércio internacional de bens e serviços e o desenvolvimento da cooperação nas esferas intelectual, científica, tecnológica e econômica.
176
A Origem da ISO Série 9000
MIL-Q-9858MIL-I-45208
ISO TC 176TECHNICAL COMMITEE
1987 / 1994 / 2000
AQAP-1AQAP-4AQAP-9 DEF. STAN. 0521
DEF. STAN. 0524DEF. STAN. 0529
CZ 229NORMAS
DIVERSAS
OUTRASNORMAS
ISOISO 9004
ISO 9001ISO 9002 (94)ISO 9003 (94)
ISO 9000
177
Participação do Brasil na ISO
Sociedade civil sem fins lucrativos, fundada em 1940, é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
Representa o Brasil nas organizações internacionais de normalização ISO (Organização Internacional para Normalização), do qual é membro fundador, e IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional).
Possui 53 Comitês Brasileiros e 3 Organismos de Normalização Setorial.
CB-25COMITÊ BRASILEIRO DE QUALIDADE
178
As Normas da família ISO 9000:2000
ISO 9000Fundamentos e vocabulário.
ISO 9001Sistemas de gestão da qualidade –
Requisitos.
ISO 9004Sistema de gestão da qualidade –
Diretrizes para melhorias de desempenho.
179
ISO 9001:2000
Norma internacional que define requisitos para implantação de
Sistemas de Gestão da Qualidade (SGQ).
180
Adequação da ISO 9001:2000
Todos os tipos de organização:
Comercial ou Industrial Pequeno, médio ou grande porte Fornecedor de produtos ou
serviços
181
Síntese da ISO
DIGA O QUE FAZ
FAÇA O QUE DIZ
PROVE
182
Qual a definição correta de Qualidade?
183
O que é Qualidade?
Segundo Crosby:“É a conformidade com as exigências do consumidor”
Segundo Deming:“Qualidade é um Controle Estatístico do Processo”
Segundo Taguchi:“São perdas mensuráveis e imensuráveis após a expedição do material”
Segundo Juran:“Qualidade é o nível de satisfação alcançado por um determinado produto no atendimento aos objetivos do usuário, durante a sua utilização, chamada de adequação ao uso”
184
Segundo a ISO:
“Qualidade é o grau no qual um conjunto de
características inerentes atende a requisitos”
185
Qual é de melhor qualidade?
186
Gestão da Qualidade
“Atividades coordenadas para orientar e controlar uma
organização em relação à qualidade”
187
Controle de Qualidade
“É a parte da gestão da qualidade focalizada em atender aos requisitos da qualidade”
188
Garantia da Qualidade
“Parte da gestão da qualidade focalizada em fornecer confiança de que os requisitos da qualidade serão atendidos”
189
Padronização
O objetivo do desenvolvimento e implantação de um sistema padronizado é reduzir a variabilidade dos processos, gerando assim a satisfação permanente do próximo processo e do cliente externo.
. . . . .
Entradas
PROCESSOS
SaídasPADRONIZAÇÃO
190
Gestão da Qualidade
Princípios:
Foco no cliente Liderança Envolvimento das pessoas Abordagem de processo Abordagem sistêmica Melhoria contínua Abordagem factual à tomada de decisão Relacionamento mutuamente benéfico de
fornecedores / clientes
191
A Estrutura da ISO 9001:2000
Sumário
0. Introdução1. Objetivo2. Referencia normativa3. Termos e definições4. Sistema de gestão da qualidade5. Responsabilidade da alta administração6. Gestão de recursos7. Realização do produto8. Medição, análise e melhoria
Anexo A – Correspondência entre NBR ISO 9001:2000 e 14001/96
Anexo B - Correspondência entre NBR ISO 9001:2000 e 9001/94
Bibliografia
192
Visão geral da ISO 9001
Sistema de gestão da qualidade
Melhoria contínuaResponsabilidade da alta administração
Gestão de recursos
Medição, análise e melhoria
Clie
nte
Clie
nte
Sati
sfa
ção
Req
uis
itos
Realização do produto
ProdutoEntrada
Saída