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83.30 1 9 82.85 8 10.1 10 10.1 7 2 4 5 5 4.1 82.85 2 11 96.25 82.85 101.50 93.65 $OoDGR SHOR ULR $YH escala 1:500 Folha 1 de 4 '(6$),26 85%$126 LEGENDA: 1. ENTRADA PRINCIPAL 5(&(3d®2 2.1. BENGALEIRO 3. AREA ADMINISTRATIVA| GABINETES 4. RESTAURANTE 4.1. COZINHA 5. JARDIM INTERIOR $8',7Ð5,2 7. LOJA 8. AREA EDUCATIVA $50$=e0 10. AREA DE RESTAURO 10.1.SALAS DE APOIO RESTAURO ,167$/$d¯(6 6$1,7É5,$6 0_) 12. PARQUE DE ESTACIONAMENTO 13. CAIS DE DESCARGA *$/(5,$ 7(0325É5,$ *$/(5,$ 7(0325É5,$ 15. GALERIA PERMANENTE 16. BIBLIOTECA $8',7Ð5,2 '$ %,%/,27(&$ 17. PONTE PEDONAL O vale do Ave localiza-se na UHJLmR de Portugal, na faixa noroeste minhota, abrangendo os municipios de Fafe, *XLPDUmHV 3yYRD de Lanhoso, Santo Tirso, Trofa, Vieira do Minho, Vila Nova de )DPDOLFmR e Vizela, entre os distritos de Braga e Porto. e neste vale que se encontra Riba de Ave, posicionada entre os Rios Ave e Vizela. Urbano, no centro da vila junto ao Rio Ave, em terreno desnivelado, com YiULRV muros de FRQWHQomR para a avenida e para o rio. Confinada D QRUWH H D RHVWH SHOR 5LR $YH D HVWH SHOD $Y 1DUFLVR )HUUHLUD D VXO SHOR HGLItFLR GRV FRUUHLRV O FHQiULR de H[SORVmR industrial descrito subentende a PRYLPHQWDomR e o crscimento HFRQyPLFR SROtWLFR GHPRJUiILFR e urbano de que Riba de Ave foi alvo. O progresso urbano, QmR pode, por isso, dissociar-se de percurso de HPSUHViULR Narciso Ferreira, pois "Riba de Ave p D IDPtOLD )HUUHLUD No intervalo de 68 anos, entre a planta encontrada e a seguinte, de 1948, tal como os dados HVWDWtVWLFRV anunciavam, as WUDQVIRUPDo}HV na morfologia foram impressionantes. Analisando a HYROXomR da freguesia desde 1880 DWp Dt verificou-se um forte crescimento QmR Vy da estrutura urbana, como da rede YLiULD O seu WUDoDGR FRPHoRX a norte com os aglomerados implantados ao longo da estrada nacional desenvolvendo-se para sul DWp j ponte de Santa Ana. Na proximidade fluvial as FRQVWUXo}HV condensaram-se num Q~FOHR central que veio a VHU DODUJDGR SHOD LPSODQWDomR GDV IiEULFDV D QRURHVWH H SHOD DEHUWXUD GH XPD UXD SDUDOHOD DR $YH A IiEULFD implantada numa iUHD de cerca de 35.000m2, era FRQVWLWXtGD por HGLItFLRV de grande simplicidade, j VHPHOKDQoD das FRQVWUXo}HV tradicionais desta pSRFD acoplados uns aos outros em diferentes GLUHFo}HV Em alguns casos eram volumes simples com aberturas laterais, paredes de pedra ou tijolo e coberturas de 2,3 ou 4 iJXDV com telha suportadas por sistemas estruturais que combinavam os pilares de ferro fundido com asnas de madeira. Noutros, um grande conjunto pavilhonar, Mi em EHWmR com cobertura em VKHG GLVSRVWRV QR PHVPR VHQWLGR HVSUDLDGDV SHOD VXSHUItFLH FREULQGR XP JUDQGH iUHD Estas estruturas eram muito GtVSDUHV dos complexos fabris das grandes cidades industriais do VpFXOR XIX, tal como Manchester, onde as FRQVWUXo}HV GH WLMROR FUHVFLDP HP DOWXUD FRP RX PDLV SLVRV 1D 6DPSDLR )HUUHLUD D DSUR[LPDomR Vy VH IH] SHORV VKHGV QDV FREHUWXUDV As fachadas eram rebocadas e pintadas de branco com YmRV rectangulares individuais marcando um ritmo regular ao longo dos panos de parede. Deste complexo distinguem-se claramente dois Q~FOHRV um primeiro, junto ao rio, acoplando os HGtILFLRV pertencentes j antiga IiEULFD de ILDomR do %DUmR da Trovisqueira, com FRQWUXo}HV mais fragmentadas e de menor iUHD justificadas pelo seu programa de armazenamento, apoio e PDQXWHQomR do equipamento industrial; o segundo, a montante, com HGLItFLRV de maior escala, dedicados i SURGXomR Wr[WLO propriamente dita, nomeadamente, ILDomR tecelagem, tinturaria e engomadaria. Ligando estes dois momentos encontra-se a entrada onde VH ORFDOL]D R HGLItFLR GH HVFULWyULRV H XP ODUJR FRP XP PRQXPHQWR GHGLFDGR DR IXQGDGRU 1DUFLVR )HUUHLUD

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Alçado pelo rio A

veescala 1:500

Folha 1 de 4

DESAFIOS URBANOS´16

LEGENDA:

1. ENTRADA PRINCIPAL2. RECEPÇÃO2.1. BENGALEIRO3. AREA ADMINISTRATIVA| GABINETES4. RESTAURANTE4.1. COZINHA

5. JARDIM INTERIOR6. AUDITÓRIO7. LOJA8. AREA EDUCATIVA9. ARMAZÉM

10. AREA DE RESTAURO10.1.SALAS DE APOIO RESTAURO11. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS M|F12. PARQUE DE ESTACIONAMENTO13. CAIS DE DESCARGA14. GALERIA TEMPORÁRIA

14. GALERIA TEMPORÁRIA15. GALERIA PERMANENTE16. BIBLIOTECA16.1. AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA17. PONTE PEDONAL

O vale do Ave localiza-se na região de Portugal, na faixa noroeste minhota, abrangendo os municipios de Fafe, Guimarães, Póvoa de

Lanhoso, Santo Tirso, Trofa, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela, entre os distritos de Braga e Porto. É neste vale que se

encontra Riba de Ave, posicionada entre os Rios Ave e Vizela.

Urbano, no centro da vila junto ao Rio Ave, em terreno desnivelado, com vários muros de contenção para a avenida e para o rio. Confinada

a norte e a oeste pelo Rio Ave, a este pela Av. Narciso Ferreira, a sul pelo edifício dos correios.

O cenário de explosão industrial descrito subentende a movimentação e o crscimento económico, político, demográfico e urbano de que

Riba de Ave foi alvo. O progresso urbano, não pode, por isso, dissociar-se de percurso de empresário Narciso Ferreira, pois "Riba de Ave é

a família Ferreira.

No intervalo de 68 anos, entre a 1ª planta encontrada e a seguinte, de 1948, tal como os dados estatísticos anunciavam, as transformações

na morfologia foram impressionantes. Analisando a evolução da freguesia desde 1880 até aí verificou-se um forte crescimento não só da

estrutura urbana, como da rede viária. O seu traçado começou a norte com os aglomerados implantados ao longo da estrada nacional

desenvolvendo-se para sul até à ponte de Santa Ana. Na proximidade fluvial as construções condensaram-se num núcleo central que veio a

ser alargado pela implantação das fábricas, a noroeste, e pela abertura de uma rua paralela ao Ave.

A fábrica, implantada numa área de cerca de 35.000m2, era constituída por edifícios de grande simplicidade, à semelhança das

construções tradicionais desta época, acoplados uns aos outros em diferentes direcções. Em alguns casos eram volumes simples com

aberturas laterais, paredes de pedra ou tijolo e coberturas de 2,3 ou 4 águas com telha suportadas por sistemas estruturais que

combinavam os pilares de ferro fundido com asnas de madeira. Noutros, um grande conjunto pavilhonar, já em betão, com cobertura em

"shed", dispostos no mesmo sentido, espraiadas pela superfície, cobrindo um grande área.

Estas estruturas eram muito díspares dos complexos fabris das grandes cidades industriais do século XIX, tal como Manchester, onde as

construções de tijolo cresciam em altura, com 3 ou mais pisos. Na Sampaio Ferreira, a aproximação só se fez pelos "sheds" nas coberturas.

As fachadas eram rebocadas e pintadas de branco com vãos rectangulares individuais marcando um ritmo regular ao longo dos panos de

parede.

Deste complexo distinguem-se claramente dois núcleos: um primeiro, junto ao rio, acoplando os edíficios pertencentes à antiga fábrica de

fiação do Barão da Trovisqueira, com contruções mais fragmentadas e de menor área, justificadas pelo seu programa de armazenamento,

apoio e manutenção do equipamento industrial; o segundo, a montante, com edifícios de maior escala, dedicados á produção têxtil

propriamente dita, nomeadamente, fiação, tecelagem, tinturaria e engomadaria. Ligando estes dois momentos encontra-se a entrada onde

se localiza o edifício de escritórios e um largo com um monumento dedicado ao fundador Narciso Ferreira.

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Folha 2 de 4

DESAFIOS URBANOS´16

LEGENDA:

1. ENTRADA PRINCIPAL2. RECEPÇÃO2.1. BENGALEIRO3. AREA ADMINISTRATIVA| GABINETES4. RESTAURANTE4.1. COZINHA

5. JARDIM INTERIOR6. AUDITÓRIO7. LOJA8. AREA EDUCATIVA9. ARMAZÉM

10. AREA DE RESTAURO10.1.SALAS DE APOIO RESTAURO11. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS M|F12. PARQUE DE ESTACIONAMENTO13. CAIS DE DESCARGA14. GALERIA TEMPORÁRIA

14. GALERIA TEMPORÁRIA15. GALERIA PERMANENTE16. BIBLIOTECA16.1. AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA17. PONTE PEDONAL

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Folha 3 de 4

DESAFIOS URBANOS´16

LEGENDA:

1. ENTRADA PRINCIPAL2. RECEPÇÃO2.1. BENGALEIRO3. AREA ADMINISTRATIVA| GABINETES4. RESTAURANTE4.1. COZINHA

5. JARDIM INTERIOR6. AUDITÓRIO7. LOJA8. AREA EDUCATIVA9. ARMAZÉM

10. AREA DE RESTAURO10.1.SALAS DE APOIO RESTAURO11. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS M|F12. PARQUE DE ESTACIONAMENTO13. CAIS DE DESCARGA14. GALERIA TEMPORÁRIA

14. GALERIA TEMPORÁRIA15. GALERIA PERMANENTE16. BIBLIOTECA16.1. AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA17. PONTE PEDONAL

Page 4: 2 9 8 10.1 5 7 83.30 11 1espacodearquitectura.com/biblioteca/du16/propostas/ca_007.pdf · aberturas laterais, paredes de pedra ou tijolo e coberturas de 2,3 ou 4 iJXDV com telha suportadas

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Folha 4 de 4

DESAFIOS URBANOS´16

LEGENDA:

1. ENTRADA PRINCIPAL2. RECEPÇÃO2.1. BENGALEIRO3. AREA ADMINISTRATIVA| GABINETES4. RESTAURANTE4.1. COZINHA

5. JARDIM INTERIOR6. AUDITÓRIO7. LOJA8. AREA EDUCATIVA9. ARMAZÉM

10. AREA DE RESTAURO10.1.SALAS DE APOIO RESTAURO11. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS M|F12. PARQUE DE ESTACIONAMENTO13. CAIS DE DESCARGA14. GALERIA TEMPORÁRIA

14. GALERIA TEMPORÁRIA15. GALERIA PERMANENTE16. BIBLIOTECA16.1. AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA17. PONTE PEDONAL