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Projeto OTEO: transformar a costa portuguesa num potencial energético

No âmbito do projeto oTEo – observatório Tecnológico para as Energias offshore, o iNEGi, o WavEC e o EnergyiN realizaram uma sessão de apresentação de resultados no dia 28 de março, no Forte de são João baptista, no Porto.

por Helena Paulino

Com a presença de cerca de 100 pessoas, o evento contou com a apresentação das conclu-sões e resultados do projeto OTEO que envol-veu a participação dos principais players do setor renovável offshore português, contando na glo-balidade com mais de sessenta entidades e que pretendeu fazer uma caraterização do mesmo. Tiago Morais, do InEGI, apresentou as conclu-sões e os resultados do projeto que liderou e que pretendeu promover o conhecimento tec-nológico e da cadeia de valor, identificando potenciais mercados e carências da cadeia e atuando sobre as linhas de ação a seguir, tudo isto para contribuir para o desenvolvimento do setor renovável offshore em Portugal.

O OTEO surgiu para responder à neces-sidade de um maior conhecimento nacional e internacional no que diz respeito às tecnologias de aproveitamento energético offshore e das tec-nologias de apoio. Este conhecimento é impres-cindível para promover o empreendedorismo e a competitividade no setor. O OTEO tem 3 objetivos fulcrais, segundo ditou Tiago Morais: criar uma rede de técnicos experientes nacionais e internacionais em projetos offshore através do acompanhamento das atividades realizadas nos principais centros de I&D europeus; identificar oportunidades e ameaças, pontos fortes e fra-cos em termos de desenvolvimento das tecnolo-gias para um melhor aproveitamento energético

offshore desde a conceção à fase de instalação; analisar projetos de investimento de aprovei-tamento energético offshore. Assim, através do OTEO pretende-se que Portugal se transforme num país que aproveita o potencial energético da sua costa, e num produtor e exportador rele-vante das tecnologias de base e de suporte do setor.

As atividades previstas e elaboradas neste pro-jeto, e que foram abordadas neste workshop, pas-saram pela elaboração de um relatório sobre o

estado de arte, um estudo de mercado e levan-tamento de oportunidades de negócio na área das energias renováveis offshore, análise de siste-mas de aproveitamento energético offshore em todo o mundo e identificação das competên-cias necessárias ao desenvolvimento de projetos de aproveitamento energético offshore. Um dos seus objetivos também passou pela construção de um Diretório com as entidades portuguesas com competências no desenvolvimento de pro-jetos de aproveitamento energético offshore e o desenvolvimento de um imprescindível road-map tecnológico que identifica as ações, calen-dários e custos de forma a desenvolver o setor nacional de energias renováveis offshore e assim, maximizar a cadeia de valor nacional. Fomentar o debate para incentivar à criação de parcerias e projetos na área do aproveitamento energé-tico offshore foi também uma iniciativa planeada.

Deste projeto, segundo Tiago Morais, fez parte muita investigação e desenvolvimento uma vez que há nas estruturas flutuantes muitos aspe-tos a serem desenvolvidos e estudados como os sistemas de conversão e transmissão de ener-gia, os sistemas de monitorização e controlo, os sistemas de amarração nas estruturas fixas ou flutuantes, sem nunca esquecer as relevantes embarcações de apoio (com várias dimensões e que necessitam de responder a múltiplos requi-sitos). Os custos associados tanto à investigação

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em si como ao tipo de tecnologia utilizada é igualmente de suma importância tal como a pro-ximidade à estrutura, o efeito de escala, a distân-cia à costa, a profundidade e o efeito que pode provocar. Tiago Morais abordou investimentos elevados e que poderão ser sustentados atra-vés de instrumentos de incentivo da Comissão Europeia e ao nível do Quadro Horizonte 2020, mas para isso é necessário conceber um ótimo projeto, com tarifas competitivas para responder a estes investimentos.

“Portugal é Renovável”Jorge Seabra, Presidente do InEGI, destacou o empenho e interesse do organismo que preside uma vez que a economia proveniente da costa portuguesa é de grande interesse e está suba-proveitada. Agradeceu a importante colabora-ção de todos os parceiros do projeto OTEO pela sua empenhada ação, e um agradecimento especial ao Prof. Augusto Barata da Rocha, que presidia o InEGI quando começou este projeto e no qual se empenhou grandemente.

António Sarmento, Presidente da WavEC, mostrou-se orgulhoso por este projeto ter che-gado ao fim com resultados tão positivos, con-siderando o oceano como uma grande riqueza e uma oportunidade de desenvolvimento para o país, com garantias económicas como ficou demonstrado pelas conclusões do projeto OTEO. Custódio Miguens, Presidente do Ener-gyIn, destacou a importância internacional deste projeto e que nos permite liderar algumas equi-pas internacionais na área pelo conhecimento adquirido. Tiago Morais terminou a sessão de apresentação e boas-vindas declarando, com veemência, que “isto não é um fecho de um pro-jeto mas a promoção das energias renováveis e a continuação de uma aposta nas mesmas!”

Augusto Barata da Mota da FEUP relem-brou que este projeto, desde o início, foi uma oportunidade dada à energia offshore, mui-tas vezes esquecida no nosso país. Começou a sua apresentação por relembrar a todos os presentes o panorama mundial: crescimento demográfico, escassez de água, fome, evolu-ção do consumo energético sobretudo em paí-ses emergentes como a Índia e a China, não esquecendo o crescimento do preço do petró-leo (um produto finito). Perante este pano-rama há, segundo Augusto Barata da Mota, “um desafio de energia devido à necessidade de uma maior eficiência e poupança energéti-cas, havendo metas importantes estabelecidas pela União Europeia para 2020.” Relembrou a importância do recurso, mar, e ditou que não é possível investir no mesmo se não houver uma política concertada de investimento, tal como a criação de valor com mais empregos, energia e maiores benefícios. O futuro do offshore é, para este especialista, muito positivo e com grandes

crescimentos, apesar dos problemas tecnológi-cos que estão a tentar ser sanados.

Paulo Chainho da WavEC offshore Renewables apresentou um estudo de mercado das ener-gias renováveis offshore em que participaram 67 empresas. Enumerou as vantagens e desvan-tagens do desenvolvimento do setor renovável segundo as conclusões do estudo e enume-rou algumas recomendações para aumentar a competitividade do país neste setor, e que está intimamente ligado a outros como o setor meta-lúrgico, a indústria naval, entre outros. Concluiu ditando que a instabilidade legislativa atrasa o investimento uma vez que tarda a implemen-tação de uma política e um plano estratégico nesta área.

Cluster nacional de energias offshore?Teresa Bertrand da EnergyIn apresentou a base de dados que detém, ou seja, um diretório das entidades nacionais com competência para o aproveitamento energético eficiente. Afirmou veementemente que é possível criar um clus-ter de energias renováveis offshore em Portugal. E lançou este desafio a todos os presentes relembrando que já existe um cluster transnacio-nal de energias offshore (Atlantic Power Cluster).

O roadmap tecnológico OTEO foi abordado por nuno Matos da WavEC offshore Renewa-bles destacando o waveroller, winfloat, e a zona piloto de São Pedro de Moel como bons exem-plos da implementação de tecnologia. Este roa-dmap é um estudo de mercado com empresas com conhecimento na área, e que possuem equipamentos e serviços, simplificam o licencia-mento do projeto. Foram detetadas oportuni-dades ao analisar e comparar o eólico com o offshore relativamente aos impactos e na energia produzida. Nuno Matos ditou que o nosso país tem capacidades para revitalizar setores rela-cionados como a construção e a reparação de

navios, desenvolvendo sinergias entre as ener-gias das ondas e a eólica offshore, os serviços de manutenção e reparação. É imprescindível um plano de ação de todos e o envolvimento de stakeholders.

O livro, offshore Renewable Energy – Current Status. Future Perspective for Portugal, foi apresen-tado por António Sarmento da WavEC offshore Renewables que apresenta as vantagens em investir no offshore em Portugal e com exem-plos práticos de investimentos feitos em Portu-gal neste âmbito. A sessão de apresentação de resultados do OTEO encerrou com uma visão empresarial do offshore por parte de Joao Maciel da EDP Inovação que abordou o eólico offshore, Rui Barros, Consultor que examinou a energia das ondas, e ainda de António Sá da Costa da APREn que avaliou a capacidade produtiva por-tuguesa.

OTEO – Observatório Tecnológico para as Energias OffshoreTel.: +351 229 578 [email protected] · www.oteo.inegi.up.pt

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