1.Organogramas

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Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil – Baião Curso de Educação e Formação de Adultos Nível Secundário Ano Lectivo 2010/2011 Área de Competência: Sociedade, Tecnologia e Ciência Núcleo Gerador 4: Gestão e Economia Domínio de Referência (DR): DR2- Empresas, Organizações e Modelos de Gestão Formador Biologia: Helena Fernandes Validação Data: __/__/__ Formador: _______________ Nome: _________________________________________________________________ Nº ___ Turma: ___ Actividade 1: Organogramas I – Definições Dada a dificuldade de se visualizar uma entidade como um todo, surge a necessidade de apresentá-la num gráfico, que mostre, de forma imediata, as relações funcionais, os fluxos de autoridade e responsabilidade e as funções organizacionais da empresa. Um organograma é um gráfico que representa a estrutura formal da empresa, ou seja, a disposição e a hierarquia dos órgãos. Existem várias maneiras de se representar a estrutura da empresa. A escolha do tipo ideal, fica ao critério do analista, que deve considerar a natureza da organização. O organograma mais utilizado é o clássico ou vertical – este tipo é simplificado e procura deixar bem claros os níveis de hierarquia. É bastante utilizado em instituições tradicionais. II – Cuidados na elaboração de um organograma Na elaboração de um organograma são exigidos certos cuidados: alguns de natureza estética, outros de natureza técnica, por exemplo: a)Deve ser evitado o uso exclusivo de siglas, códigos ou abreviaturas dos órgãos para que qualquer pessoa possa ver e entender a estrutura da organização. O órgão deve ser identificado pelo indicador da hierarquia (Directoria, Departamento, Gerência, Superintendência, Divisão, Secção, Sector...) e pelo indicador da departamentalização (que, juntos, constituem o “nome” do órgão). b)O organograma não deve ser fraccionado, ou seja, não deve constar parte numa folha, parte em outra. Se houver necessidade podem ser criados organogramas específicos para detalhar órgãos ou níveis hierárquicos da organização. c)Para representação de órgãos de carácter mais formal, deve ser dada preferência à utilização de rectângulos, em detrimento de outras formas geométricas, podendo o seu tamanho variar em função do nível hierárquico de cada sector representado. Formadora Helena Fernandes STC UC5/DR2

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Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil – Baião

Curso de Educação e Formação de AdultosNível Secundário

Ano Lectivo 2010/2011Área de Competência: Sociedade, Tecnologia e CiênciaNúcleo Gerador 4: Gestão e EconomiaDomínio de Referência (DR): DR2- Empresas, Organizações e Modelos de GestãoFormador Biologia: Helena Fernandes

ValidaçãoData: __/__/__

Formador: _______________

Nome: _________________________________________________________________ Nº ___ Turma: ___

Actividade 1: Organogramas

I – Definições

Dada a dificuldade de se visualizar uma entidade como um todo, surge a necessidade de apresentá-la num gráfico, que mostre, de forma imediata, as relações funcionais, os fluxos de autoridade e responsabilidade e as funções organizacionais da empresa.

Um organograma é um gráfico que representa a estrutura formal da empresa, ou seja, a disposição e a hierarquia dos órgãos.

Existem várias maneiras de se representar a estrutura da empresa. A escolha do tipo ideal, fica ao critério do analista, que deve considerar a natureza da organização.

O organograma mais utilizado é o clássico ou vertical – este tipo é simplificado e procura deixar bem claros os níveis de hierarquia. É bastante utilizado em instituições tradicionais.

II – Cuidados na elaboração de um organograma

Na elaboração de um organograma são exigidos certos cuidados: alguns de natureza estética, outros de natureza técnica, por exemplo:

a)Deve ser evitado o uso exclusivo de siglas, códigos ou abreviaturas dos órgãos para que qualquer pessoa possa ver e entender a estrutura da organização.O órgão deve ser identificado pelo indicador da hierarquia (Directoria, Departamento, Gerência, Superintendência, Divisão, Secção, Sector...) e pelo indicador da departamentalização (que, juntos, constituem o “nome” do órgão). b)O organograma não deve ser fraccionado, ou seja, não deve constar parte numa folha, parte em outra. Se houver necessidade podem ser criados organogramas específicos para detalhar órgãos ou níveis hierárquicos da organização.c) Para representação de órgãos de carácter mais formal, deve ser dada preferência à utilização de rectângulos, em detrimento de outras formas geométricas, podendo o seu tamanho variar em função do nível hierárquico de cada sector representado.d) Não confundir, o organograma é utilizado, usualmente, para representar os órgãos e não os cargos ou funções.

III – Formas de Apresentação de um Organograma

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No desenho de um organograma podem ser utilizados diversos recursos gráficos: linhas, cores, texturas...

O Organograma deve ser construído a partir de um mapa da organização da empresa e pode ser feito da seguinte forma:

Nível 1 – Direcção Geral, Directoria, Presidência, Dono, Chefe Nível 2 – Gerente, Chefe de Departamento Nível 3 – Chefe de Sector, Sectores da Empresa.Por outro lado, a divisão dá-se em três áreas: Administrativa Comercial Financeira

Os títulos do cargo devem aparecer nos quadros, e, se houver necessidade de identificar o nome da pessoa que ocupa o cargo, este deve aparecer fora dele; se for colocado dentro do quadro, deve ser feito com outro tipo de letra, para facilitar a diferenciação.

IV – Tipos de Organogramas

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V – Tarefa

Texto: O Agro-turismo é uma modalidade de turismo praticada no meio rural, por agricultores familiares dispostos a compartilhar o seu modo de vida com os habitantes do meio urbano. Os agricultores, mantendo as suas actividades agropecuárias, oferecem serviços de qualidade, valorizando e respeitando o meio ambiente e a cultural local.

O Sr. Ivo e a D. Esmeraldina aproveitaram o facto de já estarem reformados e ainda estarem com uma saúde invejável para concretizar um velho sonho: a transformação da Quinta de Santa Marta numa quinta de agro-turismo! Como conseguiram amealhar algum dinheiro ao longo da vida e conheciam desde há muito uma pessoa que os conseguiria ajudar neste projecto, decidiram avançar e são agora os proprietários de uma quinta maravilhosa.

A Sandra Crujeiro, amiga antiga do casal, aceitou logo o desafio e, depois de ter tratado do projecto que veio permitir algum apoio financeiro, gere a Quinta de Santa Marta de uma forma muito dedicada.Para que a comida fosse sempre apetitosa, saborosa e honrasse a gastronomia da região foi contratada uma cozinheira, a D. Preciosa que, em conjunto com as suas 6 ajudantes, tem feito as delícias dos turistas e até já ganhou dois prémios em concursos gastronómicos.

Como o espaço é muito grande, a limpeza e manutenção dos espaços é realizada pela equipa de limpeza liderada pela D. Irene. Ela e os seus 5 ajudantes são incansáveis: não falha nada!

Como todos estão apostados no sucesso deste negócio, todos dão o máximo. É o que acontece com o Sr. Delfino, o chefe dos vaqueiros. Ele e os seus 8 ajudantes cuidam de todos os animais da quinta, das charretes e dos materiais implicados na cavalaria.

Para terminar de enumerar o pessoal da Quinta, falta falar no Dr. Ronaldo, o veterinário de serviço. Ele também cuida dos animais de outras quintas mas as visitas (muito) frequentes têm feito falar os mais maldosos que dizem que de quem ele quer cuidar é da gerente Sandra Cruzeiro.

Questão: Como viu, a Quinta de Santa Marta está muito bem organizada e, muito provavelmente, irá ser um caso de sucesso sério. Construa um organograma que ilustre a estrutura organizacional desta quinta.

Formadora Helena Fernandes STC

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