1º Tarefa 1

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Tabela matriz a utilizar para a realização da 1ª parte da tarefa, conforme indicações do Guia da Sessão

Conhecimento na área Biblioteca escolar

Domínio

Aspectos críticos que a Literatura

identificaPontos fortes Fraquezas Oportunidades Ameaças

Desafios. Acções a implementar

Competências do professor bibliotecário

-Gestor de colecções.-Gestor de espaços.- Ser passivo.-Papel focado em tarefas rotineiras e burocráticas.- Falta de reconhecimento por parte dos seus pares.

-Professor motivado e disponível (ser professor bibliotecário foi uma opção sua; ponderada, deliberada com base numa portaria devidamente esclarecedora).-Existência de uma portaria onde são elencados os aspectos fundamentais.- Atribuição das 35 horas.-Sensibilidade da Direcção Executivo para a importância do papel do professor-bibliotecário.

-Ausência de formação em algumas áreas específicas (tratamento documental...)-Dificuldade em definir prioridades de acção.

- Fazer formação nas áreas onde se sente um maior défice.-Formação RBE - Partilha de saberes, experiências com os demais professores-bibliotecários.- Criação de um espírito de grupo que comunga das mesmas inquietudes, expectativas, anseios e que ao mesmo tempo se ajuda.

-Perder-se no meio de tantas solicitações a que tem que dar resposta.-Incorrecta compreensão do verdadeiro papel do professor-bibliotecário por parte dos professores.

-Interiorização do importante papel do professor bibliotecário nesta mudança de paradigma.- Traçar um plano de acção coerente, exequível, com etapas bem definidas que responda às exigências colocadas, não desperdiçando tempo e esforços.- Baseada nas evidências, contribuir definitivamente para a construção do conhecimento.

Maria de Fátima Lopes Silva Correia – BE/CRE Luciano Cordeiro, Mirandela

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Organização e Gestão da BE

-A gestão da colecção não é feita de acordo com as necessidades mas sim do números de livros adquiridos e dos recursos gastos.

-Espaço agradável, acolhedor e apelativo.-Clara definição das zonas funcionais.- Existência de regras claras de utilização das diversas áreas.-Horário/acesso, durante todo o período lectivo.- Empréstimos (sala de aula e domiciliários) apoiando definitivamente as actividades dos professores em sala de aula e contribuindo para a criação de hábitos de leitura).- Equipa multidisciplinar, disponível, atenta, colaboradora e coesa.

-Inexistência de alguns documentos orientadores fundamentais.- Ausência de formação especifica dos elementos da equipa (docentes e não docentes).-Instabilidade da equipa (em anos de concurso).- Ausência de verbas adstritas à Biblioteca para a gestão corrente da mesma.

- Criação /reformulação de documentos orientadores no seio da equipa, com a Direcção e em Conselho Pedagógico.- Possibilidade dos elementos da equipa frequentarem acções de formação na área.-Conseguir uma equipa estável, pelo menos durante os quatro anos do concurso de docentes, coincidente com os quatro anos do professor-bibliotecário.

- Escassez de tempo.-Incorrecta distribuição de tarefas pelos elementos da equipa.

-Optimizar os serviços da Biblioteca, garantindo um serviço de qualidade, baseado acima de tudo na gestão da informação e não apenas na gestão dos espaços.

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Gestão da Colecção- Reforço e renovação da colecção (verbas RBE e PNL)

-Dificuldade em gerir a colecção.-Ausência de uma politica documental-Pouca colaboração dos Coordenadores das várias áreas para a correcção de alguns desequilíbrios.-Apesar do desbaste efectuado aquando da abertura da biblioteca, a colecção ainda não se revela suficientemente adequada.-Ainda se verifica o desequilíbrio entre as várias áreas do saber.- Desequilíbrio entre o material apresentado nos vários suportes.-Existência de material livro e

-Fazer uma melhor gestão da colecção definindo uma política documental para a Biblioteca.-Apresentar uma colecção mais adequada.-Corrigir os desequilíbrios.- Envolver os Coordenadores dos vários Departamentos na selecção do material a adquirir.-Formação no Porbase através da coordenação inter-concelhia e da Biblioteca Municipal.-Correcção de possíveis falhas no tratamento documental.

-Ter que começar tudo de novo, introduzindo todos os livros no novo programa.- Escassez de tempo.

-Promover sessões de trabalho com os representantes das diversas áreas do saber a fim de conseguir um trabalho colaborativo na gestão da colecção da Biblioteca.- Desenvolver estudos de opinião de forma a poder ir ao encontro não só das necessidades dos alunos mas também dos seus gostos e preferências.-Formação em Porbase para os elementos da equipa.-Criação do catálogo informatizado no Porbase.

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não-livro incorrectamente classificado.-Substituição do programa informático existente sem saber da possibilidade de “transporte” da base de dados para o novo programa.- Instalação do programa Porbase com consequente ausência de formação para trabalhar no mesmo.

A BE como espaço de conhecimento e aprendizagem. Trabalho colaborativo e articulado com Departamentos e docentes.

- Biblioteca vista como um espaço onde se armazenam colecções.-Espaços de lazer e acesso à informação e não de construção de conhecimento.

-Presença do professor-bibliotecário no Conselho Pedagógico.-Presença do professor-bibliotecário no grupo de trabalho responsável pela elaboração do

-A comunicação ainda não é completamente eficaz. Ainda se perde alguma informação.- O trabalho colaborativo ainda é insuficiente.- Os professores

-Criação de verdadeiros momentos/espaços de partilha, planificação execução de actividades de apoio ao desenvolvimento do currículo.-Melhorar

-A carga horária dos professores, cada vez mais pesada e burocrática.-Poder entender-se a equipa da Biblioteca e as actividades propostas como mais uma carga

- Optimizar os canais de comunicação.-Reforçar a colaboração da Biblioteca com os vários docentes.-Organizar acções formais e informais com os docentes das

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Projecto Educativo do Agrupamento.-Participação do professor-bibliotecário em reuniões de Departamento para planificação de actividades a desenvolver.

ainda não interiorizaram a Biblioteca como um local privilegiado de aprendizagens.-A Biblioteca ainda tem que lutar pelo seu papel.

/reforçar o papel da Biblioteca no apoio à construção do conhecimento.-Incrementar um verdadeiro trabalho colaborativo.

de trabalhos. diferentes áreas apresentando-lhes formas de tratamento das diversas áreas temáticas.-Divulgação junto dos docentes dos recursos existentes na bibliotecas e das suas potencialidades.-Organizar os diferentes recursos por áreas temáticas, oferecendo-os aos docentes como mais-valias no processo ensino-aprendizagem.-Dinamização de actividades na Biblioteca com fins pedagógicos, contribuindo para a compreensão da Biblioteca como um valioso recurso na construção do

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saber e nos apoio às aprendizagens.

Formação para a leitura e para as literacias

-Pouca preocupação em motivar para a leitura e as literacias.-Os recursos existem na Biblioteca, a motivação para a sua utilização não é tarefa do professor-bibliotecário.

-Sessões de formação de utilizadores para professores e alunos no início do ano lectivo.-Sessões de trabalho para as turmas na biblioteca a pedido do professor.-Sessões de trabalho dinamizadas pela Biblioteca por sua iniciativa.-Sessões de leitura na Biblioteca no âmbito do PNL.- Circulação das colecções do PNL pelas diversas turmas do agrupamento.-Estímulo ao empréstimo domiciliário com

-Alunos pouco motivados para a leitura.-Ambientes familiares onde a leitura é pouco valorizada.-O trabalho realizado no âmbito do PNL precisa ainda de um maior investimento.-Colecções de livros insuficiente relativamente ao número de turmas existentes.-

-Motivar alunos, professores e pais para a leitura.

-Ausência de expectativas dos pais relativamente à biblioteca.

-Criação de comunidades leitoras que contemplem alunos, professores e pais.-Sessões de sensibilização para pais sobre a importância da leitura e do livro.-Participação em concursos diversos, nomeadamente o Campeonato Nacional de Leitura.

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vista à promoção da leitura.-Divulgação das aquisições da Biblioteca estimulando a sua utilização.-Iniciativas como o livro do mês; passaporte de leitura; o leitor do trimestre, etc.

BE e os novos ambientes digitais.

-Inadequada utilização dos recursos.

- Equipamento moderno , adequado e em número suficiente.- Ligação em rede, fibra óptica, wireless, acesso rápido.-Criação do blog da Biblioteca.-

-Acesso a informação de qualidade duvidosa.-Dificuldade em filtrar a informação adequada ou não a cada utilizador.-Recurso não-livro ainda pouco utilizado pelos professores nas práticas lectivas.- Formação insuficiente em TIC da equipa da Biblioteca.

- Divulgação e exploração, junto dos professores, das potencialidades das novas tecnologias.- Formar os alunos no sentido de uma correcta utilização das novas tecnologias.-Fomentar nos alunos o espírito crítico, selectivo, criterioso no acesso à

-Incorrecta utilização dos recursos existentes.

-Incentivar a formação dos elementos da equipa na área da literacia da informação.-Promover sessões de trabalho com os professores na área da literacia de informação.-Elaborar guias de pesquisa para os alunos.

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-Desconhecimento das potencialidades das novas tecnologias ao serviço da aprendizagem.-Alunos que gostam de explorar estes novos recursos mas não o fazem correctamente.

informação.

Gestão de evidências/ avaliação.

-Ausência de evidências.-Ausência de avaliação e de reflexão sobre o trabalho desenvolvido com vista à melhoria.

-Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas.-

-Instrumentos de registo que se revelam incompletos para uma correcta gestão de evidências.

-Com base na análise das evidências, fazer uma auto-avaliação e corrigir os pontos fracos, fortalecer os fortes.-Aferir procedimentos com o objectivo de uma mais correcta gestão das evidências.-Sistematização de procedimentos.

-Burocracia de todo o processo.

-Reformular instrumentos de registo de forma a uma melhor gestão das evidências.-Aplicar questionários, inquéritos.-Promover uma verdadeira auto-avaliação com vista a uma melhoria.-Divulgar a avaliação junto das várias

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estruturas do Agrupamento.-O resultado da avaliação terá inevitavelmente reflexo na redefinição do Plano de Acção da Biblioteca.

Gestão da mudançaSÍNTESE Factores de sucesso Obstáculos a vencer Acções prioritárias

Nesta mudança de paradigma, o papel do professor-bibliotecário assume uma importância extraordinária.De mero gestor de colecções, pouco ou nada interventivo, zelador de uma espaço silencioso e austero, onde as grandes colecções se depositavam e guardavam a sete chaves, o professor-bibliotecário passou a gestor de produtos e serviços de informação,

- Bibliotecários disponíveis, motivados e qualificados.-Sensibilidade da Direcção Executiva para a importância da Biblioteca Escolar e do seu papel.- Espaços agradáveis, acolhedores e bem apetrechados.- Colecções renovadas e actualizadas.-Espaço dinâmico de acesso à informação nos vários suportes.-Partilha de experiências entre os vários professores-bibliotecários.-Ajuda do gabinete da RBE através das coordenadoras inter-concelhias.-Parcerias.

- Enraizamento da “velha”visão daquilo que é uma Biblioteca. - Incorrecta percepção do papel do professor-bibliotecário.-Múltiplas solicitações.

-Definição de um Plano de Acção tendo em conta a análise dos resultados e as necessidades dos utilizadores da Biblioteca centrado na construção do conhecimento e na melhoria das aprendizagens.-Optimização dos serviços prestados.-Implementação do trabalho colaborativo entre todos os intervenientes.-Informatização do catálogo no Porbase.-Assinatura do protocolo com a autarquia (SABE).-Fazer uma gestão de qualidade, com base nas evidências e na auto-

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dinamizador de espaços activos de aprendizagem, proporcionador de verdadeiros momentos de construção do conhecimento, com intervenção directa nos resultados dos alunos, responsável por disponibilizar a professores e alunos a informação em tempo real e oportuno nos mais diversos suportes, capaz de dar resposta às várias solicitações, indo de encontro aos interesses e necessidades de toda uma comunidade educativa. Ele é o responsável, líder de uma equipa multidisciplinar que mexe com a escola, que funciona como uma alavanca que faz gerar situações de aprendizagem marcantes, significativas, nas mais diversas áreas do saber e adaptadas aos diversos níveis de ensino.O professor-bibliotecário

avaliação.-Actuação planificada, sistemática e e qualidade com vista à satisfação de todos os utilizadores da Biblioteca Escolar.

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terá que fazer tudo isto, contribuindo definitivamente para a construção das aprendizagens dos alunos, influenciando os seus resultados, de uma forma evidente, clara, comprovada, demonstrada por factos.

Nesta mudança de paradigma, será importante lembrar Ross Todd, as nossas Bibliotecas devem ser”Knowledge space, not information space; Connections, not collections; Actions, not positions; Evidence, not advocacy.”

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