1º Suplemento da edição especial do jornal sobre o Festival Internacional de Chocolate de Óbidos

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Suplemento dedicado ao Festival Internacional de Chocolate de Óbidos Nº1 | 15 de fevereiro de 2013 | Distribuição gratuita FESTIVAL DE CHOCOLATE DE ÓBIDOS EDITORIAL U ma oportunidade chamada chocolate O chocolate é um dos tais produtos que consegue reunir interesses muito va- riados e captar públicos diversos, dos de mais tenra idade, aos mais idosos, das idades maduras aos jovens. O Fes- tival do Chocolate não é invenção de Óbidos e quando um estrangeiro ali re- sidente no início deste século fez aque- la sugestão, certamente que conhecia outras tantas experiências, que já eram comuns em várias partes do mundo. Em nosso entender, Óbidos aprovei- tou uma oportunidade única no nosso país, em que não existia então qualquer evento do género e lançou-se numa aventura em que não acreditava muito de início. Contudo, a primeira experiên- cia ultrapassou, de longe, as expectati- vas e atraiu um público inusitado, que marcou para o futuro aquela realização. Não admira que hoje haja outras cida- des por esse país fora a tentarem tam- bém a sua chance com o chocolate. É evidente que a realização destes eventos transforma totalmente a vida daquela pequena povoação, que, por razões históricas e singelas, tem já um chamariz no contexto de um país pobre em monumentalidade, mas que junta- mente com uma região equilibrada pai- sagística e ambientalmente e de fácil acessibilidade, capta facilmente muita gente. Mas outras tentativas de animação da- quela vila em mandatos anteriores aos dos actuais dirigentes, também geral- mente eram bem sucedidas, dadas as características que referimos antes de que Óbidos gozava e goza mais ainda hoje no nosso país. Há dias estávamos num castelo fron- teiriço (Monsaraz), de idêntica qualida- de arquitectónica e monumentalidade, que por estar numa localização difícil e fora das rotas turísticas habituais, vivia uma trágica letargia, queixando- se os poucos habitantes do isolamento e do abandono a que é votado pelas semana com clima mais ameno ou no (e especialmente depois da criação do empreendimento do Alqueva), fazendo que a criação de emprego e de riqueza locais. Pub Continua na página 2 Pub

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Suplemento dedicado ao Festival Internacional de Chocolate de Óbidos Nº1 | 15 de fevereiro de 2013 | Distribuição gratuita

FESTIVAL DE CHOCOLATE DE ÓBIDOS

EDITORIAL

Uma oportunidade chamada chocolate

O chocolate é um dos tais produtos que consegue reunir interesses muito va-

riados e captar públicos diversos, dos de mais tenra idade, aos mais idosos, das idades maduras aos jovens. O Fes-tival do Chocolate não é invenção de Óbidos e quando um estrangeiro ali re-sidente no início deste século fez aque-la sugestão, certamente que conhecia outras tantas experiências, que já eram comuns em várias partes do mundo.Em nosso entender, Óbidos aprovei-tou uma oportunidade única no nosso país, em que não existia então qualquer evento do género e lançou-se numa aventura em que não acreditava muito de início. Contudo, a primeira experiên-cia ultrapassou, de longe, as expectati-vas e atraiu um público inusitado, que marcou para o futuro aquela realização. Não admira que hoje haja outras cida-des por esse país fora a tentarem tam-bém a sua chance com o chocolate.É evidente que a realização destes eventos transforma totalmente a vida daquela pequena povoação, que, por razões históricas e singelas, tem já um chamariz no contexto de um país pobre em monumentalidade, mas que junta-mente com uma região equilibrada pai-sagística e ambientalmente e de fácil acessibilidade, capta facilmente muita gente.Mas outras tentativas de animação da-quela vila em mandatos anteriores aos dos actuais dirigentes, também geral-mente eram bem sucedidas, dadas as características que referimos antes de que Óbidos gozava e goza mais ainda hoje no nosso país.Há dias estávamos num castelo fron-teiriço (Monsaraz), de idêntica qualida-de arquitectónica e monumentalidade, que por estar numa localização difícil e fora das rotas turísticas habituais, vivia uma trágica letargia, queixando-se os poucos habitantes do isolamento e do abandono a que é votado pelas

semana com clima mais ameno ou no

(e especialmente depois da criação do empreendimento do Alqueva), fazendo que a criação de emprego e de riqueza

locais.

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Festival Internacional de Chocolate de Óbidos |2 | 15 de fevereiro de 2013

“A vida é como uma caixa de bombons - nunca sabes aquilo que vais ter.” (Forrest Gump)

EDITORIAL continuação

Gazeta das Caldas sempre foi sensível e favorável às ini-ciativas culturais de Óbidos ao longo das últimas décadas, desde o tempo das bienais de cerâmica e de escultura, ou das cerimónias da Páscoa, passan-do pelos festivais de música erudita, estando agora muito agradada por poder colaborar directamente nesta iniciativa, realizando este conjunto de su-plementos temáticos para levar mais longe a informação sobre o Festival e o chocolate.

Isto foi possível pela conju-gação de várias boas vontades, desde a organização do festi-val, aos patrocinadores e vá-rias empresas da região, bem como ao empenho dos nossos jornalistas e de outros colabo-radores, que contribuíram na concretização deste projecto que também envolve custos consideráveis.

A terminar gostaríamos de

de Óbidos e dos concelhos vi-

consegue reunir um conjunto de atractivos que, além dos li-gados ao mar ou ao golfe, pos-sa manter os visitantes, turistas

nacionais ou estrangeiros, por períodos mais prolongados.

Haverá que estimular a cria-ção de uma rede ou um cluster de atracções do que hoje se chama o turismo de experiên-

-lente, que atraia e segure na região durante alguns dias um parte maior daqueles que visi-tam Óbidos, que muitas vezes apenas permanecem por algu-mas horas.

O chocolate, pode ser um exemplo de animação e de ex-perimentação, se estudarmos alguns dos casos de sucessos que existem por esse mundo fora, como alguns que vamos referir nesta série de suple-mentos.

Falamos dos casos da Cadbury World numa pequena cidade de Bournville, nos arredores de Birmingham, no Reino Unido, com cerca de 25 mil habitan-tes, ou a Ben & Jerry’s em Waterbury (nos arredores da cidade de Vermont, nos Estados Unidos) com pouco mais de 5 mil habitantes, ou ainda Broc na Suíça, com pouco mais de 2 mil habitantes, que dispõe dum comboio especial a partir de Montreux para chegar à fábrica Nestlé, naquela pequena cidade da região do famoso queijo Gruyère.

Isto para não falar das inúme-ras pequenas cidades na Suíça, França, Bélgica, Itália e Espanha que também têm o chocola-te como atracção permanen-te, como é o caso de Brugges, Eupen, Nonant, Damville, Uzés, Perugia, Broc, Alicante, etc.

Nos novos destinos turísti-cos como o Vietnam, Tailândia, África do Sul, México, Costa Rica, Venezuela, não se tem fu-gido a estas iniciativas, juntando animação com produção de cho-

-lização com os seus visitantes.

Há outras grandes metrópoles que atraem visitantes, organi-zando periodicamente salões do chocolate, como Paris, Nova York, Tóquio, Zurique, Bolonha, Salvador da Baía, Bordéus, Mar-selha, Shangai, Seoul, Nantes, Lyon, etc. atraindo centenas de milhares de pessoas.

É de um pouco de tudo isto que quereremos falar também nestes suplementos para enri-quecer a informação que ofe-recemos aos leitores sobre este precioso produto e tudo aquilo a que ele dá origem.

JLAS

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| Festival Internacional de Chocolate de Óbidos 15 de fevereiro de 2013 | 3

“Quando tudo corre mal, há sempre o chocolate!” (Garfield)

A escritora Alice Vieira é autora do Li-vro Com Cheiro a Chocolate, que serviu de mote a esta pequena entrevista. Já escreveu mais de 70 livros, sobretudo infanto-juvenis e ganhou em Portugal o “Prémio Ano Internacional da Criança”

(1979) com “Rosa, Minha Irmã Rosa”; o Prémio Gulbenkian, 1984, com “Este Rei Que Eu Escolhi”; Prémio Gulbenkian de Carreira, 1990; Prémio Mª Amália Vaz de Carvalho, 2005, com “Dois Corpos Tombando na Água”. Foi também galar-doada com alguns prémios no estrangei-ro.

GAZETA DAS CALDAS - Livro com Cheiro a Chocolate é apenas um dos contos, o 10º, de um livro in-fantil que conta 15 histórias. Por-que o escolheu para dar o título ao livro? Porque chocolate é uma pa-lavra mágica para as crianças?ALICE VIEIRA - Claro que o chocolate é sempre apelativo. Nunca me esqueço da frase de uma jovem num romance já antigo do Irwin Shaw, que dizia “nãopercebo por que há gente que se droga, havendo chocolate neste mundo…”Mas o título foi escolhido pelo marketing da editora para poder “pôr cheiro” no livro… Esse é o primeiro de uma série de livros “com cheiro”.

GC - Gosta de chocolate? Presu-mo que sim, uma vez que também é co-autora de “Chocolate – Histó-rias Para Ler e Chorar Por Mais”. AV - Gosto muito de chocolate — table-te, bombom, gelado, mousse, mas não gosto muito de bolos de chocolate… E ando sempre com uma lata de bolinhas de chocolate preto na carteira porque é

ALICE VIEIRA“Ando sempre com uma lata

de bolinhas de chocolate preto na carteira”

Entrevista

|Nunca me esqueço da frase de uma jovem num romance já antigo do Irwin Shaw, que dizia “não percebo por que há gente que se droga, havendo chocolate neste mundo…”

a única coisa que afasta as agonias que a radioterapia me provoca... Esse volu-me de contos de que fala é para adul-tos, e também foi proposta da editora, que a seguir nos pediu um com o tema genérico de “picante”…

GC - Já visitou o Festival do Choco-late em Óbidos?AV - Infelizmente, não…

GC - Óbidos daria um óptimo cená-rio para uma história infanto-juve-nil?AV - Todas as terras dão ótimos cená-rios. Óbidos também, com certeza. Mas eu sou muito urbana e muito lisboeta nas minhas histórias, para crianças ou para adultos, e só escrevo sobre o que conheço bem. Conheço muito mal Óbi-dos…

GC - Como é a relação dos seus ne-tos com o chocolate?AV - Tenho duas netas (17 e 8 anos) e dois netos (13 e 12 anos). Todos gostam muito de chocolate (o mais velho dos rapazes é um extraordinário cozinheiro que faz um ótimo bolo de chocolate, dos poucos de que eu gosto…), mas têm to-dos muito cuidado com a alimentação e por isso não abusam de doces…

GC - Que livro está presentemente a escrever?AV - Estou a escrever um romance para

adultos, que tenho de entregar em Ju-nho; e a participar num romance coleti-

“Os Novos Mistérios de Sintra”, “O Código de Avintes”, “EçaAgora”, e “13 Gotas ao Deitar” ) desta vez com um grupo constituído por Afon-so Cruz, José Fanha, David Machado, Isabel Stilwell, André Gago e Catarina Fonseca. Também para adultos, claro. Dentro de algumas semanas deve estar

Blyton , e muito recentemente saíram dois livros para crianças: “Histórias da Bíblia” e “Expressões com História”.

C.C.Pub

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“Tudo que você realmente precisa, é amor e um pouco de chocolate.”

GAZETA DAS CALDAS - Quando Sandy Lesberg lhe propôs a realização de um evento ligado ao chocolate pensou que tivesse o im-pacto que veio a ter?TELMO FARIA - Pensei na altura que seria uma excelen-te forma de tirar Óbidos do marasmo em que se encon-trava e que chocolate podia combinar com património num centro histórico que precisa de vida. Foi muito engraçado, quando conheci o Sandy eu era só candidato a presidente e ele propôs-me esta ideia e eu aceitei-a imediatamente. A campanha adversária na altu-

ra ridicularizou a ideia e mais tarde descobri que a ideia ti-nha sido apresentada ao Perei-ra Júnior uns anos antes mas não tinha avançado. Prome-ti ao Sandy que se ganhasse as eleições lhe arranjava uma sala, uma pessoa, um compu-tador e um telefone. O resto ele teria que conseguir. E as-sim foi. Programámos o evento para Novembro e passámos o Verão com uma carrinha que promovia o Festival de Choco-late nas praias. Em Outubro muitas pessoas perguntavam o que era isso do chocolate e mandei cancelar a publicidade que estava preparada para pas-sar na televisão. A mensagem tinha passado. Um mês antes apercebi-me que não iria ser um pequeno festival de charme

em Óbidos e quando abrimos o gigante revelou-se. Houve uma altura em que fui para as rádios e televisões pedir às pessoas para não virem, que a vila era pequena, etc, etc, mas quanto mais apelava para não virem, mais pessoas resolviam vir. Pro-vavelmente pensavam: aquilo está cheio, por isso está bom!

GC - Quais considera serem os ingredientes principais que levam ao sucesso do evento?TF - O Festival é um cacho de muitos pequenos festivais ou seja tem actividades para pú-blicos muito diferentes que vão

-de público e claro a conjugação destas actividades todas num

centro histórico belíssimo. Acho graça ver dois ou três obiden-ses da oposição só dizerem mal de algo que o país admira. Sou incapaz de dizer mal da minha terra e tenho orgulho de ter associado Óbidos a uma ideia de sucesso e não à decadência paralisante de uma Vila só para alguns. O chocolate é um exce-lente exemplo de como se pode percepcionar a riqueza patri-monial de Óbidos. Foi assim que chegámos às 7 maravilhas de Portugal.

GC - Quais são as mais va-lias e valor acrescentado que este evento traz a Óbi-dos e à região?TF - São evidentes na capaci-dade de gerar mais negócios e empregos na economia do tu-rismo, de combater a sazona-lidade numa época baixa e de projectar a nossa terra gerando impactos directos e indirectos muito importantes. Pergunte a quem tem comercio aberto na Vila se querem que se acabe com os eventos. Ver comer-ciantes das Caldas a querem associar-se e a tirarem partido das pessoas que atraímos é algo que demonstra o enorme potencial.

GC - Quais têm sido as con-sequências para os prin-cipais participantes em termos económicos e pro-

TF - O Chocolate em Óbidos é uma marca muito forte. Talvez a mais importante hoje em dia. E isso atrai as grandes mar-

Temos as maiores do sector e patrocinadores desde a primei-ra hora. Se ainda continuam é porque retiram rentabilidade. Ver as melhores pastelarias de Portugal e as escolas de forma-ção a participar é algo muito importante. Acho que damos um contributo indesmentível para o reconhecimento da qua-lidade da pastelaria portugue-sa, que em França por exemplo tem grande gabarito e prestígio social.

GC - Como acha que o Festi-val pode ter uma repercus-são na economia da região e que esperaria dos outros concelhos nesse sentido?TF - Acho que especialmente as Caldas da Rainha, por ser a cidade mais próxima pode capitalizar mais, mas para isso o futuro presidente tem que olhar para Óbidos sem inveja e com total abertura e amizade e saber desenhar projectos que ponham a cidade a participar mais. Óbidos está e sei que es-tará sempre aberta a colaborar.

GC - Este é o seu último fes-tival em quanto presidente de Câmara. Qual é a heran-ça que gostaria de deixar aos seus sucessores?TF - A herança que deixo está à vista. Onze anos depois esta-mos mais forte economicamen-te, na agricultura e no turismo onde temos prestígio no pais; abrimos Óbidos à economia criativa e à inovação e regene-rámos Óbidos socialmente com

uma aposta tremenda na Edu-cação. Subimos o posiciona-mento de Óbidos e somos hoje respeitados por isso, o que exi-ge um presidente e uma equipa com muita experiência e muito sabedor de como se gere uma autarquia à inovação e à cria-ção de novos projectos de for-ma regular e permanente. Se deixar esta ideia de que Óbidos não pode parar, não pode vol-tar atrás, é uma conquista e uma garantia que continuare-mos com futuro.

GC - Trata-se de um festival internacional, mas apenas tem trazido alguns autores das receitas de chocolate e chefs estrangeiros para participar. Porque é que não tem conseguido tra-zer representações de ou-tros países com tradição no chocolate como a Suíça ou a Bélgica?TF - Nos últimos anos a nossa opção tem sido a de dar prefe-rência aos sectores nacionais, mas continuamos a atrair pú-blicos internacionais e quem sabe, com mais apoios, pode-remos voltar a ter grandes che-fs internacionais, como já tive-mos. Mas acho que para uma pequena vila como a nossa o que fazemos tem muito méri-to, até porque fazemos um dos maiores festivais de chocolate da Europa.

Fátima [email protected]

“O Chocolate em Óbidos é uma marca muito forte”

No ano em que se despede da autarquia de Óbidos, o presidente da Câmara, Tel-mo Faria, fala daquele que é, seguramente, o evento mais mediático da vila, e que atrai centenas de mi-lhar de visitantes.

Nesta entrevista, o autarca lembra como surgiu a ideia de fazer um festival dedi-cado ao chocolate e o im-pacto que teve logo no pri-meiro ano, tanto a nível da adesão do público, como para o comércio local Telmo Faria fala ainda da mais valia que o evento trouxe à economia da re-gião, combatendo a sazo-nalidade e atraindo mais turistas a Óbidos nesta al-tura do ano.

TELMO FARIA

| O presidente da Câmara é também, ele próprio, um apreciador de chocolate

DR

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Guardar chocolate no frigorífico corta o brilho e mata o sabor.

200 mil visitantes por ano. Estas têm sido as contas da Câmara em cada edição do Festival Internacional de Chocolate que atrai ao burgo crianças, adultos de todo o país e também mui-tos estrangeiros.

Idealizada por Sandy Lesberg, um jornalista americano que na altura re-sidia no concelho, e posta em prática pela autarquia, a primeira edição do festival realizou-se em Novembro de 2002. Durante três dias, cinco edifí-cios, devidamente apetrechados com modernas cozinhas, receberam diver-sos eventos e concursos internacionais, como o de receitas de chocolate ou o chocolatier do ano.

primeiro ano originou engarrafamentos nos acessos a Óbidos e levou as autoridades a desviar o trânsito e a desencorajar o acesso à vila por não haver lugar para mais pessoas e carros. Com um número de visitantes a exceder todas as expectativas, o presidente da Câmara, Telmo Faria, diria nesse ano que “existiu aqui uma euforia que não se via desde a Expo’98”.

Durante as edições seguintes a

aumentou o número de dias e estabeleceu circuitos de visita de forma a facilitar a vida aos visitantes. Em 2008 o festival muda de data, deixa de se realizar em Novembro, devido à proximidade com a Vila Natal, para decorrer em Fevereiro, sempre a seguir ao Carnaval, numa tentativa de equilibrar as datas dos eventos ao longo do ano.

Nesse ano a organização começou também a concentrar o evento na cerca do castelo, onde se criaram novos espaços e adereços. A partir de 2011 o festival passou a concentrar-

apenas entre quinta-feira e domingo e, posteriormente, entre sexta-feira

semana.

Entre as principais atracções do fes-tival estão as esculturas em chocolate, de grandes dimensões, feitas por for-mandos do Centro Alimentar da Pon-tinha, e as passagens de modelos com chocolate, com a assinatura de estilis-tas como Augustus, Storytailors ou Rita Bonaparte.

Desde a primeira edição que o festival teve grande mediatismo, com referências tanto na imprensa nacional como estrangeira, como se pode ver nos jornais abaixo.

Países como a China, Polónia ou

evento, e dão nota disso mesmo nas suas páginas.

F.F.

FESTIVAL DE CHOCOLATE

O evento que atrai multidões a Óbidos

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Ponha “comer chocolate” no topo da sua lista de coisas para fazer. Assim, pelo menos uma fará.

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Festival Internacional de Chocolate de Óbidos |8 | 15 de fevereiro de 2013

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Chocolate dá felicidade: A feniletilamina estimula a produção de endorfinas e serotonina no cérebro, sendo conhecida como a “molécula da felicidade e do prazer”

Ficha Técnica

FUNDADORES:Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara

DIRECTOR:José Luís de Almeida Silva [email protected]

DIRECTOR ADJUNTO:Carlos Manuel M. [email protected]

SEDE DA REDACÇÃO:Rua Raul Proença, 56-C, 2500-248 Caldas da RainhaTel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058E-mail: [email protected]@gazetacaldas.com

PROPRIEDADE:Coop. Editorial Caldense, C.R.L.Rua Raul Proença, 56-C, 2500-248 Caldas da Rainha(Nº Contribuinte 500075760)

DIRECÇÃO DA COOPERATIVA PRESIDENTE DA DIRECÇÃO:José Luís de Almeida Silva

TESOUREIRO:Fernando Xavier

SECRETÁRIO:José Alberto Rodrigues de CamposJORNALISTAS:Natacha Narciso - cp. 5164

Fátima Ferreira - cp. 5165Carlos Cipriano - cp. 2398Ana Elisa Sousa - cp. 8080Joana Fialho - cp. 8557Pedro Antunes - cp. 2987Joel Ribeiro - cp. 9649

GRAFISMO E PAGINAÇÃO: ADN - Comunicação [email protected]

FOTOS:D.R.

EDITOR / PROPRIETÁRIO:Cooperativa Editorial Calden-se, CRL

IMPRESSÃO:Naveprinter

E.N. 144475-045 MAIATel.: 229 485 564 Fax: 229 485 631

DISTRIBUIÇÃO: VASP

TIRAGEM: 30.000 exemplares

HoráriosGeral22 de Fevereiro a 17 de Março 2013 (sexta a domingo)6.ª Feira - 14h às 20hSábados - 10h às 22hDomingos - 10h às 20h

PreçosAdultos (a partir dos 12 anos inclusive) – 7 euros Crianças entre os 6 e os 11 anos – 5 euros

Entrada Gratuita para portadores da Via Verde para a Cultura - Cartão Cultural de Óbidos Entrada Munícipes - Gratuita à 6.ª feira

Cursos de chocolateria7,50 euros (necessário adquirir também o bilhete geral do evento)Kids Cooking – 3 euros

Bilhete para grupos (mais de 50 pessoas) – 6 eurosReserva de bilhetes para grupos: tel. 262959231 ou email [email protected]

Os chefes formadores na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste estarão na cerca do castelo durante o Festival de Chocolate a fazer um show cooking, que terá a seguinte calendarização:

|22 de Fevereiro15h – Chef Jorge Guilherme – Sobremesa liquida

de chocolate negro, menta e licor de pêra Rocha do Oeste

17h – Chef Rui Filipe – Chocolate branco com laranja

|23 de Fevereiro11h – Chef Luís Tarenta – Filet mignon sobre

salada de canónigos, batata rendada e molho de chocolate negro com pimenta rosa. Pudim de chocolate negro sobre areia de praliné.

Demonstraçõesde Show Cooking

14h – Chef António Almeida – Rolinhos estaladiços de chouriço com chocolate e torrão de chocolate com torresmos.

|24 de Fevereiro11h – Chef Paulo Pires – Fondue de frutas com

chocolate

|2 de Março17h – Chef Sílvio Martins – Peito de perdiz com

puré de cherovia, legumes glaceados e vinagrete de chocolate com frutos vermelhos.

|9 de Março17h – Chef Hugo Florentino – A fábrica dos bonecos em massa de chocolate

17 de Março11h00 – Chef Rui Almeida – Mil folhas de frango com molho de chocolate e ginja de Óbidos16h00 – Chef Paulo Santos – Ovo de Páscoa decorado

edição deste ano do Festival de Chocolate, que decor-re de 22 de Fevereiro a 17 de Março, de sexta-feira a domingo. As esculturas em chocolate, um dos ex-libris

Burton e para a sua concretização serão usadas cerca de duas toneladas de chocolate.

-vas para chocolates. Está também a ser preparada a

produção de bombons que pode ser visitado, haverá um local exclusivamente dedicado a livros de cozinha e pastelaria, com a temática do chocolate, e uma outra zona dedicada à experimentação de cocktails de cho-colate, num ambiente de laboratório de investigação.À semelhança das edições anteriores, o festival terá os concursos de receitas de chocolate, de chocolatier português do ano e de montras em chocolate. Haverá cursos de chocolateria, desde o nível I, para quem se

“Charlie e a fábrica de chocolate” dá mote ao festivalestá a iniciar na arte de preparar sobremesas de cho-colate, ao nível III, para quem já domina a técnica, mas quer aprofundar conhecimentos nesta área.As esculturas em chocolate também voltarão a marcar

-corre o evento e, no dia 16 de Março, a Praça de Santa Maria voltará a servir de passerelle para os modelos des-

-siste num atelier de cozinha para os mais novos e uma

No recinto da cerca do castelo serão feitas esculturas de chocolate ao vivo, exibições de show cooking, que vão desde a apresentação de sobremesas tradicionais a pratos de carne ou peixe com chocolate.Os restaurantes do concelho associam-se ao evento, introduzindo nas suas ementas pratos especiais onde o elemento comum é o chocolate. O bilhete mantém-se nos sete euros para adultos ou cinco euros para crianças com idades compreendidas

entre os seis e os 11 anos. Os portadores da Via Verde para a Cultura têm entrada gratuita, assim como os munícipes, à sexta-feira.

Fátima [email protected]

Nº Registo ICS 106.891De acordo ao nº 1 do artigo 6º do

Decreto-Lei nº 645/76Dep. Legal - Nº 1 432

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Festival Internacional de Chocolate de Óbidos |10 | 15 de fevereiro de 2013

Escrever sobre chocola-te invocou-me a necessidade de recordar as minhas vivên-cias de infância, povoada de “chapelinhos de chocolate”, de “furinhos” feitos no Domingo à noite num jogo que um co-nhecido café das Caldas tinha e que fazia as delícias da crian-çada e que dava “direito”, a um chocolatinho; das fantasias de chocolate que enfeitavam a árvore de Natal lá de casa, al-gumas delas a acompanhar os presentes. Também existiam

os “Smarties”, aquelas bolinhas tão coloridas como divertidas que vinham num tubinho e que desapareciam num “abrir e fechar de olhos”, as Bom-

leite com chocolate presente no pequeno almoço prévio às

-quenas “grandes” delícias que

aberto e guardar inesquecíveis recordações.

Acredito que a maioria das pessoas também guarde felizes

e muito particulares recorda-ções associadas ao consumo deste “alimento dos deuses”.

Assim sendo, agora que esta-mos mais crescidos, para além do prazer que o consumo deste alimento nos proporciona, tam-bém interessa saber quais os benefícios e contra-indicações na preservação da nossa saúde e os cuidados a ter com os mais pequenos.

DE ONDE VEM?A árvore que dá origem ao

“alimento dos deuses”.-

resta pluviais da América Tro-pical.

Os europeus lembraram-se de misturar leite e açúcar ao cacau e criaram o que conhe-

do século XVI, o surgimento da máquina a vapor ajudou a tor-nar o fabrico de chocolate mais expressivo, facilitando a tritura-ção dos grãos de cacau.

TIPOS DE CHOCOLATE:Chocolate Amargo: tam-bém conhecido como choco-late de culinária, é constituído por grãos de cacau torrados sem adição de leite nem de açúcar, o que lhe confere um

sabor azedo; é essencialmen-te utilizado em cozinha, onde pode ser misturado com açúcar para se tornar mais saboroso, servindo, também de base aos outros chocolates (excepto o branco).Chocolate Negro: contém licor de chocolate (composto por grãos de cacau derreti-dos), manteiga de cacau, açú-car, baunilha e emulsionantes; pode conter entre 35 a 80% de cacau.Chocolate de Leite: para além dos ingredientes do cho-colate negro, diferencia-se por conter derivados de leite, como por exemplo o leite condensa-do ou leite em pó, na ordem dos 12%; tem um sabor mais doce do que o negro.Chocolate Branco: contém manteiga de cacau (mínimo de 20%); não te m licor de cho-colate ou outros derivados do cacau; tem açúcar (máximo de 55%) e leite.Chocolate de Cobertura: possui em elevada quantidade de manteiga de cacau e licor de chocolate, tornando-se fácil de derreter e de formar uma cobertura macia e brilhante, sendo usado e muito apreciado pelos mestres chocolateiros.Chocolate em Pó: consiste em grãos de cacau ralados e

sem manteiga de cacau; pode ser amargo (recebe o nome de cacau em pó), meio amargo e doce; não é o mesmo que o chocolate solúvel que se mistu-ra no leite (achocolatado).Chocolate Dietético: chocola-te desprovido de açúcar, no en-tanto contém elevadas quanti-dades de gorduras e em alguns, de adoçantes altamente calóri-cos como o sorbitol, não sendo, adequado para uma dieta de emagrecimento.

Indicado para pessoas que têm restrições alimentares prin-cipalmente no açúcar. O teor de gordura é maior garantindo desta forma a consistência. De ter em atenção que pode ser mais calórico que o chocolate de leite, portanto deve ser indi-cado para as pessoas que fazem controle da glicose e não para pessoas com restrição calórica. Alguns são feitos para pessoas com restrição de leite de vaca sendo este substituído pelo de soja.

Alexandra Xavier Nutricionista

www.nestle.ptchocolate-negro.blogspot.pt/2008/03/os-diferentes-tipos-de-chocolate.htmlwww.nossadica.com/saude_nutricao_chocolate.phpw

P: Porque é que não existem os Chocoolicos Anónimos? R: Porque ninguém quer desistir.

CHOCOLATE: Na justa medida um prazer sem culpa

| “A dose certa diferencia um veneno de um remédio.” (Paracelso – 1538)

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Festival Internacional de Chocolate de Óbidos |11 | 15 de fevereiro de 2013

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Festival Internacional de Chocolate de Óbidos |12 | 15 de fevereiro de 2013

“Força é a capacidade de partir uma barra de chocolate em duas e apenas comer uma.” (Judith Viorst)

Em alguns países a temática da comidas e especialmente dos doces, como o chocolate, são um bom argumento para a criação de espaços temáti-cos que atraem milhares de visitantes e criam simultanea-mente emprego na animação nestes locais verdadeiramente turísticos.

Com grande dimensão e im-pacto económico e social, há alguns casos emblemáticos e de sucesso como o Cadbury World em Bournville, no Rei-no Unido, ou a fábrica da Ben & Jerry’s Ice Cream, em Water-bury no estado do Vermont nos Estados Unidos da América.

Ben & Jerry’s Ice Cream em Waterbury

Ben & Jerry’s (www.benjerry.com) é uma marca norte-ame-ricana de gelados e sorvetes, com sabores muito especiais, fundada em 1978 em South Burlington e que foi adquirida em 2000 pela Unilever.

Contudo, a história desta conhecida marca internacio-nal pela sua acção no campo da responsabilidade social, co-meçou na amizade entre Ben

-gas de escola em 1963 e com grande simpatia pelos movi-mentos hippies, que tinham uma característica comum: não conseguiam correr 1000 metros em menos de sete mi-nutos.

Ben faria os seus estudos em olaria e Jerry falharia por duas vezes a entrada no curso de medicina, mas em 1977 lan-çar-se-iam ambos no negócio dos cremes gelados, depois de terem feito um curso por cor-respondência na Universidade da Pensilvânia.

Em Maio de 1978 conse-guem abrir num projecto de empreen-dedorismo a sua pri-meira loja Ben & Jerry´s na sua cidade natal, numa antiga estação de serviço, investin-do 12 mil dólares. O primeiro aniversário da pequena loja comemora-se numa iniciativa de oferta de gelados a todos

os que quisessem, a que cha-maram Free Cone Day, com o

população, clientes e fornece-dores, o apoio que lhes deram no sucesso do seu negócio. Esta iniciativa mantém-se ain-da hoje.

Utilizando um congelador tradicional, criaram um sorve-

variados sabores de tipo cre-moso, com aspecto divertido,

ou seja, um tipo de sorvete que eles tinham sempre so-nhado, com pedaços de frutas, nozes, doces e biscoitos.

Imediatamente se formaram -

lecimento, estendendo-se ao longo da rua do antigo pos-to de gasolina, mostrando as pessoas a sua adesão ao novo produto. Apenas dois anos de-

pela revista Time do título dos “Melhores gelados do mundo”.

Foi o início do êxito e do re-conhecimento nacional e in-ternacional, que lhes permitiu vender a empresa e a marca

2000 por 326 milhões de dóla-res, mantendo contudo a sede naquele estado americano.

Um caso típico de responsabilidade Social

Em 2006 a marca Ben & Jer-ry’s passou a comercializar o

referência Max Havelaar, que garante que é respeitadora das normas do comércio jus-to e da agricultura sustentável em 100% dos seus produtos.

Neste sentido, nos produtos

Ben & Jerry’s são utilizadas matérias primas que garantem a protecção ambiental e da qualidade de vida animal e que utilizam os preços justos, não explorando os seus fornecedo-res, alguns dos países menos desenvolvidos de África e da América do Sul.

Por exemplo, a totalidade dos ovos utilizados nos produ-tos Ben & Jerry’s são prove-nientes de galinhas que vivem em ambientes abertos, ao ar

Para que os seus produtos não possam ser acusados de pre-judicar o ambiente, são aplica-das medidas de compensação da emissão de gases de efei-to de estufa, pelo que usam o título de “climaticamente neu-tros” desde 2007.

Para evitar grandes desloca-ções logísticas a maioria dos fornecedores estão nas ime-diações das fábricas da Ben & Jerry’s. No entanto, para os produtos que têm de ser produzidos em regiões mais distantes, como o chocolate, são transportados por barco e não por avião, para diminuir as emissões de CO2.

Para limitar o consumo de

energia na produção e ma-nutenção dos produtos que necessitam do frio, a Ben & Jerry’s substituiu progressiva-mente os congeladores fun-

pelos novos modelos utilizando o hidrocarbono que são 30% menos consumidores de ener-gia.

Na Europa os produtos des-ta marca são produzidos em Hellendoom, na Holanda, nu-

ma fábrica em que são utiliza-das as energias renováveis a 100%, quer de origem eólica, solar, biomassa e hidroeléctri-ca, o que permitiu reduzir 89% das emissões de gases de efei-to de estufa.

de desenvolvimento sustentá-vel comprando títulos da ONG Gold Standard para compensar

as emissões de gases de efeito de estufa, diminuindo assim a sua pegada do carbono.

Um dos fundadores, Ben Cohen toma posições públi-cas responsáveis, como em 2007 para uma melhor repar-tição do orçamento federal do Estado norte-americano, propondo que uma parte dos

dinheiros gastos na defesa militar fosse transferida para os gastos na saúde e na edu-cação.

A partir de certo momento decidem propor visitas educa-

-ração aproximada de 30 mi-nutos incluindo a projecção

empresa, uma vista da sala de produção com a explicação do processo de fabricação e a prova de uma amostra do cre-me de gelado.

Mesmo assim estas visitas constituíam também um pe-queno negócio uma vez que hoje continuam a ser propos-tas ao preço de quatro dóla-res por adulto, três dólares para visitantes seniores e jo-vens com mais de 12 anos.

A fábrica de sorvetes Ben Jerrys é ainda hoje uma das poucas atracções turísticas em Vermont, permanecen-

do aberta depois de 17h00. Para além da visita, há uma loja onde podem ser adquiri-dos presentes, desde t-shirts, chocolates, rissóis, tatuagens temporárias, etc..

A que se deve tanta popula-ridade da empresa na região? É que proporciona ocupação a 40 mil vacas leiteiras permitin-do aos habitantes de Vermont terem uma actividade econó-mica sustentável pelo amor ao sorvete. Outra curiosidade

da empresa é o cemitério de sabores de Jerrys Ben, onde se podem encontrar as sepul-turas dos sabores que entre-tanto morreram na história comercial da marca.

JLAS

Turismo industrial com chocolate e outros doces