1º ano

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1º ano Leia o fragmento de poema a seguir, de Vinicius de Moraes, para responder às atividades de 1 a 9. A bomba atômica [...] Coitada da bomba atômica Que não gosta de matar! Coitada da bomba atômica Que não gosta de matar Mas que ao matar mata tudo Animal e vegetal Que mata a vida da terra E mata a vida do ar Mas que também mata a guerra... Bomba atômica que aterra! Bomba atônita da paz! Pomba tonta, bomba atômica Tristeza, consolação Flor puríssima do urânio Desabrochada no chão Da cor pálida do hélium E odor de rádium fatal Loelia mineral carnívora Radiosa rosa radical. Explosão da bomba atômica no Japão. 1945.

Transcript of 1º ano

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1º ano

Leia o fragmento de poema a seguir, de Vinicius de Moraes, para responder às atividades de 1 a 9.

A bomba atômica

[...]

Coitada da bomba atômica

Que não gosta de matar!

Coitada da bomba atômica

Que não gosta de matar

Mas que ao matar mata tudo

Animal e vegetal

Que mata a vida da terra

E mata a vida do ar

Mas que também mata a

guerra...

Bomba atômica que aterra!

Bomba atônita da paz!

Pomba tonta, bomba atômica

Tristeza, consolação

Flor puríssima do urânio

Desabrochada no chão

Da cor pálida do hélium

E odor de rádium fatal

Loelia mineral carnívora

Radiosa rosa radical.

Explosão da bomba atômica no Japão. 1945.

Nunca mais oh bomba atômica

Nunca em tempo algum, jamais

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Seja preciso que mates

Onde houve morte demais:

Fique apenas tua imagem

Aterradora miragem

Sobre as grandes catedrais:

Guarda de uma nova era

Arcanjo insigne da paz!

[...]

MORAES, Vinicius. “A bomba atômica”. In: Antologia Poética.

Rio de Janeiro: José Olympio, 1976. p. 147-148. (Fragmento)

1) A prosopopeia, ou personificação, é uma figura de linguagem que consiste na atribuição

de ação, movimento e voz a coisas inanimadas. Transcreva do texto dois versos em que

esteja presente esse recurso.

2) A bomba atômica dizimou milhares de vidas e, por isso, sua imagem frequente é de vilã.

No poema de Vinicius de Moraes, entretanto, ela é vista como vítima, como se vê no verso

“Coitada da bomba atômica”.

Essa ideia de “vítima”, de alguém que faz alguma coisa ruim, mas não por vontade própria,

está contida também no verso

a) “E mata a vida do ar”

b) “Mas que ao matar mata tudo”

c) “Mas que também mata a guerra...”

d) “Que mata a vida da terra”

3) Leia os versos a seguir.

“Bomba atômica que aterra!

Bomba atônita da paz!”

Explique este verso: “bomba atônita da paz”.

4) Leia o verso a seguir.

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“Pomba tonta, bomba atômica”

A relação entre as palavras pomba e bomba vai além do aspecto sonoro. No poema, elas

também se ligam semanticamente, isto é, pelo sentido. Explique essa afirmação.

5) Leia os versos a seguir.

"Flor puríssima do urânio

Desabrochada no chão

Da cor pálida do hélium

E odor de rádium fatal

Loelia mineral carnívora

Radiosa rosa radical."

Explique o verso “Loelia mineral carnívora”. (Loelia é o nome científico que designa uma

família de orquídeas.)

6) Leia a informação a seguir.

Chama-se aliteração o recurso estilístico fônico de repetir fonemas consonantais, como no

verso de Castro Alves: “Auriverde pendão da minha terra / Que a brisa do Brasil beija e balança”.

Transcreva da segunda estrofe do poema um verso em que haja aliteração.

7) Leia os versos a seguir.

“Fique apenas tua imagem / Aterradora miragem”

Nos versos, percebe-se a intenção do poeta de

a) alertar o mundo para que a tragédia não se repita.

b) aterrorizar os homens com a ameaça de uma guerra.

c) convencer a humanidade de que tudo foi passageiro.

d) mostrar que o desastre atômico não se repetirá mais.

8) De acordo com os versos,

a) a construção da bomba representou um avanço da ciência.

b) a humanidade nunca mais foi a mesma depois da bomba.

c) o horror da bomba será superado por um tempo de esperança.

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d) os homens devem esquecer-se definitivamente da bomba.

9) Assinale a alternativa correta sobre a linguagem do poema.

a) A expressão latina Loelia é um obstáculo para a interpretação do poema.

b) A linguagem técnico-científica neutraliza a emotividade pretendida.

c) A originalidade do texto está na combinação de palavras figuradas e científicas.

d) O tema do poema exige o emprego de um vocabulário técnico.

10) As orações subordinadas destacadas a seguir são introduzidas pela mesma conjunção.

Numere os parênteses conforme a circunstância que elas expressam.

(1) Condição (2) Causa

( ) Se o homem é violento por natureza, deve vigiar seus instintos.

( ) Se lançada, a bomba faria muitos estragos.

( ) Se almejássemos a paz, não haveria declarações de guerra.

( ) Se a paz é almejada, a civilização vive um período menos turbulento.

11) Identifique a circunstância expressa pelas conjunções destacadas nos períodos a seguir.

a) Como uma flor que brota do solo, a bomba atômica produziu um bizarro efeito visual.

b) Como foi noticiado, a bomba matou 80 mil pessoas na hora.

c) Como os efeitos da radiação são cumulativos, ainda hoje há 235 569 pessoas com carteira de

identificação de vítima de bomba atômica.

Leia o trecho a seguir e responda às questões 12 e 13.

“A primeira explosão de uma bomba atômica na história da humanidade aconteceu no

dia 6 de agosto de 1945, uma segunda-feira. A bomba foi lançada sobre o centro da cidade de

Hiroshima às 8h15 da manhã. Como o horário comercial começava às 8h da manhã, muitas

pessoas foram atingidas em fábricas e escritórios.”

Disponível em: <http://www.nippo.com.br/4.hiroshima/index.shtml>. Acesso em: 4 dez. 2012.

12) Sublinhe, no trecho lido, todos os adjuntos adverbiais (que não constituem uma oração)

e identifique a circunstância que eles expressam.

Leia o poema concreto que segue, para responder às atividades 14, 15 e 16 .

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CAMPOS, Augusto de. “Pós-tudo”. In: CAMPOS, Augusto de. Expoemas. São Paulo: Entretempo, 1985.

Disponível em: <http://www2.uol.com.br/augustodecampos/poemas.htm>. Acesso em: 2 abr. 2013.

14) O poema concreto tem uma disposição espacial peculiar na folha, permitindo inúmeras

leituras do texto. Faça a reescritura do poema, de duas formas diferentes. Acrescente sinais

de pontuação ao seus textos; eles o auxiliarão a obter o sentido pretendido.

15) A palavra “mudo”, no último verso do poema, pode pertencer a duas classes gramaticais

distintas. Quais são essas classes e quais os respectivos sentidos que a palavra adquire?

16) O poema concretista leva em conta não apenas a disposição espacial das palavras, como

também o tipo de desenho das letras, as cores empregadas, desenhos, fotografias e outros

elementos visuais. Levante hipóteses que expliquem

a) a cor utilizada.b) b) o tipo/tamanho das letras.

Leia a crônica a seguir, para responder às atividades de 17 a 23.

Dois velhinhos

Dois inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.

Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um consegue espiar

lá fora.

Junto à porta, no fundo da cama, para o outro é a parede úmida, o crucifixo negro, as

moscas no fio de luz. Com inveja, pergunta o que acontece. Deslumbrado, anuncia o primeiro:

– Um cachorro ergue a perninha no poste.

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Mais tarde:

– Uma menina de vestido branco pulando corda.

Ou ainda:

– Agora é um enterro de luxo.

Sem nada ver, o amigo remorde-se no seu canto. O mais velho acaba morrendo, para alegria

do segundo, instalado afinal debaixo da janela.

Não dorme, antegozando a manhã. O outro, maldito, lhe roubara todo esse tempo o circo

mágico do cachorro, da menina, do enterro de rico.

Cochila um instante – é dia. Senta-se na cama, com dores espicha o pescoço: no beco,

muros em ruína, um monte de lixo.

TREVISAN, Dalton. Vozes do retrato. São Paulo: Ática, 1998. p. 69.

17) Faça o que se pede.

a) Procure em um dicionário os sentidos que a palavra “cela” tem. Transcreva-os aqui.

b) Agora, procure pelos sentidos da palavra “sela”. Registre-os aqui.

c) Como se denominam palavras de mesma pronúncia e diferentes grafias?

( ) Homônimas homófonas.

( ) Homônimas homógrafas.

( ) Parônimas.

( ) Sinônimas.

18) Releia a primeira frase

“Dois inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo.”

Compare-a com esta outra:

Dois inválidos, bem velhinhos, esquecidos num quarto de asilo.

Como você pode presumir, a escolha pela palavra “cela” foi intencional. Que sentidos ela

acrescenta ao texto, os quais a palavra quarto não denotaria?

19) O texto se constrói na oposição de dois espaços: o do interior da cela e o exterior.

Transcreva do texto um período que caracterize o espaço interior do quarto.

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20) Qual é o motivo da inveja do velhinho da cama junto à porta?

21) Releia o seguinte período do texto, atentando para a ambiguidade que ele apresenta.

“O mais velho acaba morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.”

Explique quais são os dois possíveis sentidos que se podem apreender dele.

22) Releia, no penúltimo parágrafo:

“Não dorme, antegozando a manhã.”

a) Explique o sentido do verbo “antegozar”, no texto.

b) A previsão de gozo se confirmou? Justifique sua resposta.

23) Releia atentamente a seguinte passagem:

“O outro, maldito, lhe roubara todo esse tempo o circo mágico do cachorro, da menina,

do enterro de rico.”

Responda:

a) Qual é o sentimento que o velhinho deixa transparecer com relação ao outro que dormia sob

a janela?

b) É possível perceber a presença de ironia no uso da expressão “circo mágico do cachorro, da

menina, do enterro de rico.” Justifique essa afirmação.

24) Faça o que se pede.

a) Classifique a oração destacada no seguinte período.

O jovem voluntário sempre se dirige ao asilo que é perto de sua casa e alegra os internos enfermos.

b) Compare o período anterior com o seguinte:

O jovem voluntário sempre se dirige ao asilo, que é perto de sua casa, e alegra os internos enfermos.

Qual é a diferença de sentido entre esse enunciado e o anterior?

25) Relacione a tela de Van Gogh, que segue, à crônica “Dois velhinhos”, de Dalton Trevisan,

que você acabou de ler.

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VAN GOGH, Vincent. À espera da eternidade. 1882. Óleo sobre tela, 80 cm x 64 cm. Kröller-Müller Museum,

Otterlo, Holanda.

3º ano

Leia atentamente a capa do Jornal de Brasília, de 5 de outubro de 2012. A seguir, responda

às questões de 26 a 30.

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26) Cite três elementos textuais – verbais e não verbais – que comprovem que o apagão é

um assunto importante para o jornal em questão.

27) Copie do texto um período que denote a indignação do locutor com o fato ocorrido.

28) Em sua opinião, esse mesmo episódio mereceria destaque na mídia se ocorresse numa

cidade pouco populosa do interior do estado? Justifique sua resposta.

29) É possível inferir que a programação do fim de semana é um assunto irrelevante para o

jornal? Justifique sua resposta.

30) A manchete, “No escuro”, pode ser interpretada no seu sentido literal, denotativo, e

também no sentido figurado, conotativo. Explique e justifique essa afirmação.

31) Leia as frases a seguir. Elas são clichês, expressões já gastas e vazias de significação, as

quais devem ser evitadas, pois vulgarizam a linguagem e empobrecem o texto. Localize nelas

os pronomes relativos e identifique quais são os termos a que esses pronomes se referem.

a) “...mas peguei da pena e gozando de paz interior que reinava em mim, escrevi palavras de amor

e compreensão aos meus familiares saudosos.”

b) “Para que os olhos lembrem tudo quanto o coração esquecer.”

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c) “Ao ver que ele chegava, a alegria me subiu ao coração, onde toda uma expectativa reinava.”

d) “O sol, cujos primeiros raios penetram mansamente no meu quarto, aquecem caladamente

minhas faces pálidas.”

e) “Eu não tinha palavras para agradecer a papai, a quem devo o esplendor de minha felicidade!”

f) “Espero que a felicidade traga consigo a liberdade, em cujas asas alçarei voo.”

32) Analise a charge a seguir.

Releia a fala do primeiro personagem:

“A Dilma disse que vai combater a seca que assola o Nordeste.”

Qual dos dois “que” é pronome relativo? Justifique sua resposta.

Leia o artigo de opinião que segue, para responder às atividades de 33 a 36.

Proibir o MMA na televisão

Um projeto de lei que propus em 2009, proibindo a cobertura de MMA (Artes Marciais

Mistas), o "vale-tudo", pelas TVs, tem gerado polêmica, ainda mais após a realização, no Brasil,

do UFC, principal campeonato da luta, e de sua transmissão pela maior rede de TV do país.

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Nosso objetivo é proibir o televisionamento de lutas agressivas e brutais que banalizam e

propagandeiam a violência pela violência, sem qualquer outra mensagem, pela TV, que é uma

concessão estatal.

Basta assistir a um único embate para ver a brutalidade e a contundência dos golpes.

[...]

Em dezembro, o brasileiro Rodrigo Minotauro quebrou o braço e teve de passar por cirurgia

para colocar 16 pinos metálicos. Em outra apresentação recente, bastaram alguns segundos

para o "vencedor" derrotar o adversário com dois únicos golpes. [...]

O MMA nada tem a ver com as lutas de judô, taekwondo ou boxe, modalidades com regras

previstas em competições olímpicas ou mesmo profissionais. Nem com o karatê, a capoeira ou

o jiu-jítsu, destinados à defesa pessoal, ao autocontrole e ao treinamento físico dos atletas. São

lutas em que, mesmo nas competições, a integridade física é preservada. Éder Jofre, bicampeão

mundial de boxe, é um dos veementes opositores ao MMA, que tem pouco de esporte e muito

de "briga de rua", onde vale tudo.

No Brasil, rinhas de galo e de canário são proibidas legalmente. Há cidades, como São

Paulo, por exemplo, que não permitem rodeios, porque ferem e machucam animais. Mas lutar

MMA que maltrata, fere, machuca, lesiona, sangra o ser humano, pode! Rinha humana pode!

Em Nova York, desde 1997 são proibidas competições e outras atividades do MMA. Na

França, elas também já foram proibidas. No Canadá, em 2010, a associação médica concluiu

que o MMA provoca traumas e lesões que podem estar presentes pelo resto da vida do lutador.

A entidade sugeriu que o esporte seja banido do Canadá, que é o segundo maior mercado

do UFC no mundo. No Brasil, médicos e pesquisadores têm se manifestado contra a prática,

apontando riscos tanto de lesões, algumas permanentes, como de morte.

Ainda não há levantamentos oficiais de quantos praticantes de MMA morreram. Mas pelo

menos três casos ficaram famosos, em apenas 13 anos da luta: o primeiro em 1998, na Ucrânia,

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e outros dois nos Estados Unidos (2007 e 2010).

A veiculação das imagens dessas lutas pode incitar ainda mais a violência. [...]. O UFC está

avaliado em mais de US$ 1 bilhão e se tornou um fenômeno de mídia, recorde de vendas de payper-view.

São poucos ganhando muito com o sangue, com a desumanidade e com o destempero

alheios.

[...]

Esta Folha de S. Paulo, em editorial de 19 de dezembro, sinalizou a necessidade de regulação

para as transmissões de MMA: "é o século 21 naquilo que tem de mais primitivo e troglodita".

O projeto de lei 5.534/2009 está agora na Comissão de Ciência da Câmara, já tendo passado

pela de Desporto. Depois vai para a de Constituição e Justiça, podendo chegar ao Plenário, se

houver recurso.

O debate é se o MMA é o tipo de atividade que queremos para formar, qualificar, graduar

ou promover os valores esportivos e civilizatórios do cidadão brasileiro. É essa a discussão que

devemos travar.

MENTOR, José. In: Folha de S. Paulo. Tendências e Debates. 8 mar. 2012.

José Mentor é advogado e deputado federal pelo PT-SP.

Glossário: MMA, ou Mixed Martial Arts, é uma organização americana de artes marciais mistas.

33) O artigo de opinião é um gênero textual em que o autor apresenta seu posicionamento

sobre um determinado tema. Ao se posicionar, o autor formula uma tese, que é a ideia que

será defendida. Volte ao texto e responda, com suas palavras: Qual é a tese de José Mentor?

34) Para convencer o(s) seu(s) interlocutor(es) e obter a aprovação deles em relação a sua

tese, o autor constrói argumentos de variadas naturezas:

1- Argumento de exemplificação ou ilustração, que consiste no relato de um pequeno fato:

“Em dezembro, o brasileiro Rodrigo Minotauro quebrou o braço e teve de passar por cirurgia...”

2- Argumento baseado em provas concretas, reais, em que podem ser usados dados

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estatísticos ou fatos notórios: “Mas pelo menos três casos ficaram famosos, em apenas 13 anos da

luta: o primeiro em 1998, na Ucrânia, e outros dois nos Estados Unidos (2007 e 2010).”

3- Argumento baseado em uma autoridade, que consiste na citação de uma fonte confiável,

uma autoridade no assunto abordado: “Éder Jofre, bicampeão mundial de boxe, é um dos

veementes opositores ao MMA...”

Transcreva do texto dois outros argumentos utilizados pelo autor, identificando a natureza deles.

35) Releia o último parágrafo do texto. Ele apresenta

a) a introdução da tese.

b) a negação da tese.

c) o reforço da tese.

d) o questionamento da tese.

36) Analise a charge a seguir.

Glossário: UFC é a sigla de Ultimate Fighting Championship, um campeonato de artes marciais mistas (ou MMA, Mixed Martial Arts.)

Qual é o ponto de vista da enunciação com relação ao UFC? Justifique sua resposta.

37) Empregue ou não uma preposição antes do pronome relativo, conforme a exigência da

regência verbal.

a) O embate ______ que assistimos ficou marcado pela brutalidade e a contundência dos golpes.

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b) O médico ______ que assistiu Rodrigo Minotauro precisou colocar-lhe 16 pinos metálicos.

c) A violência é algo ______ que não se aspira, nas lutas de MMA.

d) A violência é algo ______ que não se deseja, nas lutas de MMA.

e) O objetivo ______ que visam os lutadores de MMA é a invencibilidade.

f) Os contratos _______ que os lutadores visam garantem-lhes seguros de vida.

38) Reúna os dois períodos simples em um único período composto, empregando pronomes

relativos. A primeira oração deverá ser, sempre, a principal. Fique atento à regência verbal

para usar, quando necessário, a preposição antes do pronome.

a) As lutas de MMA atraem muito o público brasileiro. As lutas de MMA são proibidas em Nova

Iorque.

b) O incentivo à violência é a acusação. Os lutadores se defendem do incentivo à violência.

c) A prática das artes marciais mistas pode ser perigosa. Éder Jofre se opõe à prática das artes

marciais mistas.

d) O UFC é um campeonato para grandes atletas. Os octógonos do UFC atraem a atenção mundial.

e) Parecem violentas as lutas de MMA. A Associação Médica do Canadá se manifestou contra as

lutas de MMA.

Leia os textos que seguem para realizar as atividades 39 a 44.

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Isadora Faber tem 13 anos e mora em Florianópolis. Ela criou uma página no Facebook, o

“Diário de Classe”, onde posta críticas gerais à escola em que estuda, denunciando de problemas

de infraestrutura a questões pedagógicas mais profundas. Sua iniciativa tem desagradado a

algumas pessoas e, recentemente, ela teve sua casa apedrejada. Leia fragmentos de um relato

dessa estudante.

“Ontem à noite, teve uma chuva de pedras em casa, uma delas atingiu minha vó de 65

anos que sofre de uma doença degenerativa. Meus pais tomaram as providências e hoje levaram

minha vó para fazer exames e para a polícia. Lá eles fizeram os exames de perícia, agora ela esta

em tratamento. Incrível como tem gente ignorante, gente que não tem mínimo de decência.

Alguns coitados pensam que são donos de tudo e da verdade, pensam que podem nos intimidar,

mas não vão conseguir.

Meus pais são gaúchos mas moram aqui a 17 anos, temos casa própria e eu nasci aqui,

sou mané da Carmela Dutra, não iremos sair de nossa casa. Xenofobia é crime e já esta sendo

investigado.

[...] Casualmente hoje, Seu Francisco e seu outro filho foram na escola para buscar sua

filhinha, fizeram o maior escândalo comigo e meu pai, cercaram o carro e ele tava querendo

briga com meu pai, dizendo que tinha que calar minha boca, que eu só falava besteiras e que

nós tínhamos que sair da cidade pois não somos 'nativos'. A garota juntou uma turminha para

me bater e ele dizia pro meu pai que podia esperar que ia ver, que ele vai pegar meu pai e que

vai acabar conosco.

[...] Agora querem fazer pressão total para não falarmos mais no assunto, mas meu pai

foi na delegacia e prestou queixa, disseram que agora se eu ou meu pai cair e nos machucar, já

sabem quem procurar. É o mínimo que espero da polícia.

[...]”

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Disponível em: <http://simulacoes.com/blog/index.php/2012/11/ataque-contra-isadora-faber-expoe-caos-daeducacao/>.

Acesso em: 06 mar. 2013. (Fragmento)

Glossário: Carmela Dutra é o nome de uma Maternidade de Florianópolis.

39) Responda:

a) Qual é o nível de linguagem utilizado pela narradora? A que se deve isso?

b) Sublinhe no texto três passagens que comprovem sua resposta anterior.

40) Em um relato, é possível falar sobre sentimentos e sensações, mas o objetivo principal

deve ser o de informar, focando as ações específicas de um episódio relevante para o autor.

Em sua opinião, Isadora conseguiu atingir o objetivo principal de um relato? Justifique sua

resposta.

41) Transcreva do texto uma passagem em que a autora deixa subentendida uma ameaça.

42) Com que objetivo esse texto foi produzido?

43) A autora se caracteriza por ser

a) corajosa.

b) encrenqueira.

c) ignorante.

d) vingativa.

44) Classifique as orações destacadas nos períodos a seguir. Observe a relação que

estabelecem com a principal.

a) Denunciar a violência é um dever de todos.

b) “A garota juntou uma turminha para me bater...”

c) Minha avó, sofrendo de doença degenerativa, precisou ser internada.

d) Todos merecem isto: viver em paz.

e) O principal é denunciar.

f) Machucando-me, já sei a quem procurar.

g) Essa gente ignorante, não tendo o mínimo de decência, atacou a minha avó.

h) Ele disse para o meu pai esperar, que ele iria ver.

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i) Mexer em vespeiro dá nisso.

Leia o abaixo-assinado que segue, para responder às atividades de 45 a 50.

Abaixo-assinado ao Governador do Estado de São Paulo para a criação de delegacias de

proteção animal na capital

A 15 de outubro de 1978, era solenemente proclamada em Paris a Declaração Universal

dos Direitos dos Animais. Produto do reconhecimento geral de que o respeito dos animais pelo

Homem é inseparável do respeito mútuo entre os seres humanos, a Declaração foi a culminação

de um longo e difícil processo de conscientização, que hoje rende frutos em toda parte. Prova

disso é a Convenção Europeia para Proteção dos Animais de Estimação, firmada em Estrasburgo,

em 13 de novembro de 1987, por todas as nações que compõem o Conselho da Europa, ou

então, o Código de Proteção aos Animais do Estado de São Paulo (Lei n. 11.977), aprovado por

esta Assembleia Legislativa em 25 de agosto de 2005, segundo a proposição do então Deputado

Estadual Ricardo Tripoli.

Se a proteção dos animais já conta hoje com um arcabouço jurídico adequado a sua

efetivação, o mesmo não se pode dizer do aparato administrativo. Excetuando-se na esfera

da vigilância sanitária, onde a proteção dos rebanhos é essencial à conquista de mercados

externos para o agronegócio brasileiro, a administração pública no Brasil parece completamente

despreparada para exigir a plena aplicação das normas de proteção dos animais.

[...]

Como em qualquer outra grande metrópole, a Cidade de São Paulo tem uma quantidade

extraordinária de animais domésticos. Todos os dias, nos bairros de classe média, é possível

contemplar o espetáculo oferecido pelo número espantoso de pessoas que, no final da

tarde, saem a passear com seus cães. Em toda parte se multiplicam os "pet shops" e outros

estabelecimentos devotados à venda ou tratamento dos chamados "bichos de estimação". Até

mesmo hotéis para animais já existem em grande número na Capital do Estado! Como uma

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polícia sobrecarregada como a nossa poderia oferecer proteção eficaz a esta enorme e crescente

população de animais domésticos sem ter tal propósito como seu foco? Além disso, como poderia 73 CADERNO DE EXERCÍCIOS Saber e Fazer

esta mesma Polícia preparar a totalidade do contingente policial às peculiaridades inerentes à

proteção dos animais? É considerando tais circunstâncias que pleiteamos a organização de um

Setor Especializado no Atendimento de Ocorrências sobre Crueldade Contra Animais (Delegacia

de Proteção Animal) na Cidade de São Paulo.

Acreditamos que a simples criação de uma delegacia como esta ora proposta produziria

tão forte impressão sobre todos aqueles que possuem ou comercializam animais domésticos

que disso resultaria, certamente, uma queda expressiva das ocorrências nessa esfera da

criminalidade.

É por esta razão que nós, abaixo assinados, reiteramos ao Senhor Governador o nosso

pedido para que um Setor Especializado no Atendimento de Ocorrências sobre Crueldade Contra

Animais (Delegacia de Proteção Animal) seja organizado na Capital do Estado.

INDICAÇÃO N° 988, DE 2010.

(Seguem as assinaturas.)

Disponível em: <http://www1.araraquara.com.blogs/variedades/pagina_105.html>. Acesso em: 06 mar. 2013.

(Fragmento)

45) A introdução do abaixo-assinado já conta com três argumentos de autoridades.

a) Cite-os.

b) O que pretendem os autores, com esses argumentos?

46) Leia o trecho a seguir.

“Se a proteção dos animais já conta hoje com um arcabouço jurídico adequado a sua

efetivação, o mesmo não se pode dizer do aparato administrativo.”

a) Considerando o contexto, a que se referem as expressões destacadas? Procure ajuda no

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dicionário, caso seja necessário.

b) Nessa passagem, evidencia-se uma relação de contraste. Identifique essa relação.

47) No antepenúltimo parágrafo, a ênfase recai sobre a “quantidade extraordinária de animais

domésticos”, os pet shops que “em toda parte se multiplicam” e os hotéis para animais, que

“já existem em grande número”. Explique por que tais dados são importantes.

48) Transcreva do texto o período em que fica claro o que o abaixo-assinado pede.

49) O que se objetiva com isso que está sendo pleiteado?

50) Volte ao primeiro parágrafo do texto. Circule, nele, os organizadores que o encadeiam

linearmente. Identifique qual é a natureza desses organizadores.

51) Complete as lacunas com uma destas formas verbais: assinou ou assinaram. Quando

ambas forem possíveis, utilize as duas.

a) 30% da população _________________________ o abaixo-assinado.

b) 1% das pessoas ___________________________ o abaixo-assinado.

c) 1,5 milhão _________________________ o abaixo-assinado.

d) 1,5 milhão de pessoas ______________________ o abaixo-assinado.

e) Um milhão e pouco de pessoas _______________ o abaixo-assinado.

52) Analise a adequação à norma padrão dos enunciados a seguir, marcando A (adequado)

ou I (inadequado).

( ) Este abaixo-assinado é um dos que obtiveram êxito.

( ) O segmento animal é um dos que mais atrai a simpatia da população.

( ) A maioria dos assinantes acreditam na aprovação do abaixo-assinado.

( ) A grande maioria acreditam na aprovação do abaixo-assinado.

( ) Uma porção de assinantes acredita na aprovação do abaixo-assinado.

ENEM

ANÁLISE DAS COMPETÊNCIAS DA ÁREA DE

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Page 20: 1º ano

O enfoque da Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias é justamente a

competência de comunicar-se, entendida como processo cognitivo e social. Por meio das

linguagens, o homem constrói sua própria identidade e subjetividade, compreendendo

e reelaborando o mundo em que vive. Refletir sobre as práticas sociais de utilização das

linguagens ao longo da história e utilizá-las de maneira adequada aos contextos comunicativos

é uma das funções sociais da escola, que deve preparar o estudante para atuar na

sociedade de maneira autônoma e crítica, sendo protagonistas na produção e na recepção

de textos.

A interligação entre os sujeitos, os saberes, os contextos comunicativos e as diversas

formas de comunicação são fundamentais para a compreensão crítica da vida individual e

coletiva, em correlação com os mais variados conhecimentos e fenômenos sociais. Além de

serem elementos fundamentais para a identidade individual, as linguagens, os códigos e as

suas tecnologias são base para a consolidação e a disseminação da identidade cultural de

um povo ou de uma nação.

As competências da Área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias são interdisciplinares

e contextualizadas nos diversos textos que circulam na sociedade, de forma que você

deve se preparar lendo os mais variados textos e gêneros textuais.

Apresentamos, a seguir, as exigências de cada competência, para que estejam claras

as intercomunicações entre os componentes curriculares.

Competência 1

Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola,

no trabalho e em outros contextos relevantes para a sua vida.

Habilidades associadas: H1, H2, H3 e H4.

Essa primeira competência demonstra a importância da relação entre as linguagens

e os meios de comunicação e informação que, desde o surgimento da Internet, passam por

um processo acelerado de transformação. As linguagens só se concretizam em textos, considerados,

Page 21: 1º ano

aqui, em sentido mais amplo e não apenas a língua escrita ou falada.

Assim, a Competência 1 e suas respectivas habilidades apontam para a necessidade

de se compreender as funções sociais dos gêneros digitais, entendendo os impactos que

provocam nas nossas atividades cognitivas, bem como nas nossas relações interpessoais e

até mesmo profissionais. Afinal, vários gêneros digitais fazem parte do nosso cotidiano, a

exemplos dos , bate-papos, , , .

A prova do ENEM aposta em questões com temáticas bem atuais, por isso você deve

estar preparado para compreender o fenômeno das tecnologias da informação e comunicação

e analisar diversos gêneros digitais, não somente nas suas características estrutu-rais, mas também nos seus aspectos sociais. E, assim, construir argumentação e propostas

de intervenção para várias questões possíveis em torno das novas tecnologias, como, por

exemplo: segurança e privacidade nas redes sociais; ; monitoramento virtual dos internautas

pelos Estados democráticos; inclusão digital; diferença entre acesso à informação e acesso

ao conhecimento; movimentos sociais e novas formas virtuais de intervenção na sociedade;

educação e novas tecnologias.

Competência 2

Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento

de acesso à informação e a outras culturas e grupos sociais.

Habilidades associadas: H5, H6, H7 e H8.

Ao considerar que a língua integra o sistema cultural de um povo e só adquire significado

quando colocada em ação, ou seja, quando um sujeito passa a mobilizar conhecimentos

e habilidades para expressar e entender enunciados em diferentes contextos, as provas

do ENEM selecionam situações nas quais os significados compartilhados entre as pessoas se

manifestam em exemplos concretos de usos da linguagem.

Nas línguas estrangeiras modernas não é diferente. Em um mundo cada vez mais globalizado

e informatizado, conhecer e usar outras línguas estrangeiras modernas, no caso

do ENEM, o inglês e o espanhol, é uma importante fonte de aquisição de novos saberes e

interações socioculturais. O aprendizado de línguas estrangeiras modernas é essencial para

Page 22: 1º ano

o mundo científico-acadêmico e do trabalho. Logo, a Competência 2 e as suas respectivas

habilidades ampliam as possibilidades de acesso a informações, às tecnologias, às culturas e

às relações interpessoais em vistas ao aprimoramento técnico-científico e ao conhecimento

da diversidade cultural e linguística.

Competência 3

Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a

própria vida, integradora social e formadora de identidade.

Habilidades associadas: H9, H10 e H11.

O conceito de linguagem corporal é, comumente, relacionado ao componente de

Educação Física e ao domínio das habilidades motoras. Porém, essa competência amplia

o conceito de linguagem corporal, pois os movimentos corporais passam a ser entendidos

como signos corporais repletos de significados construídos socialmente. O ENEM espera

que você seja capaz reconhecer as diversas formas de expressão corporal como oriundas de

grupos sociais, de necessidades cinestésicas e de interação social.

Você pode ter que demonstrar, ainda, a competência de analisar criticamente as rela-

ções entre as linguagens corporais, entendidas como manifestações formadoras de identidade,

os seus respectivos contextos histórico-sociais e, até mesmo, a relação com os outros

componentes curriculares – exemplos: danças folclóricas e identidades regionais; relação

entre esporte, poder e política ao longo da história; realização de grandes eventos esportivos

e violação de direitos humanos.

Competência 4

Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação

e integrador da organização do mundo e da própria identidade.

Habilidades associadas: H12, H13 e H14.

Essa competência estuda, predominantemente, as representações simbólicas e artísticas.

As diversas formas de linguagens artísticas (teatro, cinema, dança, pintura, escultura,

música...) configuram-se como integrantes de um todo expressivo e não como formas isoladas

Page 23: 1º ano

de representações da realidade.

Assim, o conhecimento das produções artísticas e de sua relação, quando possível,

com os seus contextos históricos de produção permite também a identificação cultural de

um povo. Ao se comparar, por exemplo, as linguagens artísticas orais, escritas e pictóricas,

pode-se formar um panorama sociocultural de uma determinada época.

Assim sendo, o estudante deve ter habilidade de reconhecer diferentes funções da arte

em seu meio cultural; analisar diferentes produções artísticas como meio de explicar diferentes

culturas e padrões estéticos de uma época; e reconhecer a diversidade artística dos grupos

sociais e étnicos. Além do deleite e da possibilidade de fruição de novos sentimentos proporcionados

pelo contato com manifestações artísticas, o conhecimento das distintas linguagens

artísticas podem desenvolver sensibilidade estética e ajudar, ainda, na melhor compreensão

de outras linguagens textuais e não textuais, a exemplo da publicidade e do marketing.

Competência 5

Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens,

relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização

e estrutura das manifestações, de acordo com as condições de

produção e recepção.

Habilidades associadas: H15, H16 e H17.

Essa competência tem como foco o trabalho, abrangente, com o texto literário e as

relações dialéticas entre literatura e sociedade, por meio da identificação e da análise esté-

tica da influência dos fatores históricos, sociais e políticos na produção dos textos literários.

Ou seja, propõe a compreensão de como os fatores externos (sociais) tornam-se internos

(elementos textuais) e passam a compor a tessitura da obra literária.

Ressalta-se que essa visão mais ampla do trabalho com a literatura foge da divisão

das obras em meros períodos e escolas para memorização de características estéticas fragmentadas

e, muitas vezes, externas ao texto. Assim sendo, você deve ser capaz de relacionar

Page 24: 1º ano

o texto literário e seus respectivos aspectos textuais com o momento de sua produção,

as concepções artísticas, os valores sociais e humanos e o sistema literário brasileiro (patrimônio

literário nacional).

Competência 6

Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens

como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados,

expressão, comunicação e informação.

Habilidades associadas: H18, H19 e H20.

Essa competência propõe que o estudante seja capaz de analisar e interpretar os diversos

gêneros e tipos textuais em circulação, fazer a progressão temática e atribuir sentido

ao que ler. Uma notícia de jornal, um poema, um quadro expressionista, uma canção em

língua estrangeira, um número de dança moderna são gêneros específicos de textos em

modalidades diversificadas de linguagens, os quais o estudante deve ser capaz de reconhecer,

interpretar e utilizar, adequadamente e criticamente, nos contextos comunicativos.

O trabalho com o gênero e o tipo textual não deve se limitar à análise das características

gramaticais e estruturais, pois propõe o estudo das características linguísticas com foco

na função social da linguagem e de situações específicas de interlocução.

Competência 7

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens

e suas manifestações específicas.

Habilidades associadas: H21, H22, H23 e H24.

Além do trabalho com os gêneros e tipos textuais já explicados na Competência anterior,

o ENEM também propõe a apropriação de outras habilidades, tais como: comparar

argumentos e opiniões diversas, identificar similaridades textuais e conceituais; reconhecer

recursos verbais e não verbais, comparar e relacionar diferentes textos, temas, opiniões e recursos

linguísticos, reconhecer estratégias de argumentativas e outras, identificar produtor,

Page 25: 1º ano

receptor e contextos textuais etc.

Assim, você deve perceber que todo texto serve a um determinado propósito comunicativo.

Através de uma receita, uma propaganda ou um artigo de opinião, por exemplo, é

esperado um determinado comportamento do interlocutor. Desse modo, cabe ao estudante

inferir os objetivos que o produtor do texto espera alcançar em seu público-alvo a partir

do uso de estruturas linguísticas e estratégias argumentativas específicas.

Competência 8

Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora

de significação e integradora da organização do mundo e da própria

identidade.

Habilidades associadas: H25, H26 e H27.

Essa competência foca no trabalho para identificação e respeito com as variantes linguísticas

sociais, regionais e de registro em seus contextos de uso, bem como a diferença

entre a norma padrão e as diferentes situações de comunicação menos formais.

Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais, o estudante deve ter a “consciência

de que nem tudo que se produz em termos de expressão e comunicação verbal é passível

de análise pelo instrumental fornecido pela gramática normativa da língua”. E, ao mesmo

tempo, deve dominar a norma padrão para usá-la nas situações comunicativas adequadas.

Assim, é esperado que você reconheça a língua como heterogênea e em constante processo

de variação e mudança. Desse modo, o ENEM explora vários fenômenos atuantes nesse

processo, como o uso de arcaísmo, de neologismos, de gírias, de empréstimos, entre outros.

Outra questão ligada a essa Competência é a relação entre a variedade linguística e

os diversos gêneros textuais. Por exemplo, em um cordel ou na transcrição de uma conversa,

você poderá ter que identificar as marcas de oralidade no texto escrito.

Competência 9

Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias

da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento

Page 26: 1º ano

do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens

que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produ-

ção e aos problemas que se propõem solucionar.

Habilidades associadas: H28, H29 e H30.

Essa última competência tem uma estreita relação com a Competência 1, pois reforça

a importância da apropriação e da análise crítica dos impactos das tecnologias da comunicação

e da informação na vida e nas formas de interpretar o mundo. Enfatiza, assim, a

necessidade de apropriação significativa de textos, conceitos, linguagens, estratégias cognitivas,

para, a partir deles, ampliar a leitura do mundo e possibilitar a intervenção crítica na

sociedade.

O estudante deve ter a habilidade de analisar, interpretar e elaborar diferentes formas

gráficas para se considerar um bom leitor nos novos tempos. Para tanto, recomenda-se o

estudo de diferentes tipos e gêneros textuais e digitais, que reorganizam a forma de repasse

e produção de conhecimento na sociedade atual.

As competências supracitadas propõem a compreensão das linguagens, dos códigos

e das tecnologias de comunicação e informação para resolver problemas reais, proporcionar

a tomada correta de decisão, auxiliar na mudança de hábitos capazes de minimizar os problemas

existentes em nossa sociedade, analisar o contexto histórico e artístico que envolveu

a criação literária, fazer entender o processo de atemporalidade e universalidade da língua,

bem como demarcar o uso do código e de fatores que denotem patrimônio linguístico/

artístico de um determinado grupo.

O Caderno de Exercícios foi organizado levando em consideração as competências, as

habilidades e os conteúdos relacionados a partir de uma análise feita pelos organizadores

desse material. Ressalta-se que foi um recurso didático utilizado pelos educadores para que

os estudantes possam construir a noção de como esses três elementos estão integrados na

Prova do ENEM.

Page 27: 1º ano

As questões aqui apresentadas foram oriundas de duas fontes: questões do ENEM

(2009-2012) e Relatório do INEP.

Competência de área 1 – Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na

escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.

H1 – Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como

elementos de caracterização dos sistemas de comunicação.

1 – (ENEM, 2009)

A partida

Acordei pela madrugada. A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis

novamente dormir. Inútil, o sono esgotara-se. Com precaução, 4

acendi um fósforo: passava

das três. Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria às cinco. Veiome

então o desejo de não passar mais 7

nem uma hora naquela casa. Partir, sem dizer nada,

deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e de amor.

Com receio de fazer barulho, dirigi-me à cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteei-me

e, voltando ao meu quarto, vesti-me. Calcei os sapatos, 13sentei-me um instante à beira da

cama. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras...

Que me custava acordá-la, 16dizer-lhe adeus?

LINS, O. A partida. Seleção e prefácio de

Sandra Nitrini. São Paulo: Global, 2003.

No texto, o personagem narrador, na iminência da partida, descreve a sua hesitação

em separar-se da avó. Esse sentimento contraditório fica claramente expresso no trecho

A. “A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir”

B. “Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria às cinco”

C. “Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da cama”.

D. “Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e amor”

Page 28: 1º ano

E. “Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras...”

CADERNO DE

EXERCÍCIOS22 ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS – CADERNO DE EXERCÍCIOS

2 – (ENEM, 2009)

Para o Mano Caetano

1

O que fazer do ouro de tolo

Quando um doce bardo brada a toda brida,

Em velas pandas, suas esquisitas rimas?

4

Geografia de verdades, Guanabaras postiças

Saudades banguelas, tropicais preguiças?

A boca cheia de dentes

7

De um implacável sorriso

Morre a cada instante

Que devora a voz do morto, e com isso,

10Ressuscita vampira, sem o menor aviso

[...]

E eu lobo-bolo? Lobo-bolo

Tipo pra rimar com ouro de tolo?

13Oh, Narciso Peixe Ornamental!

outra vez*1

Ou em banto baiano

16Ou em português de Portugal

Se quiser, até mesmo em americano

De Natal

Page 29: 1º ano

[...]

*1 (caçoe de mim, importune-me).

LOBÃO.

Disponível em: <http://vagalume.uol.com.br>.

Acesso em: 14 ago. 2009 [adaptado].

Na letra da canção apresentada, o compositor Lobão explora vários recursos da

Língua Portuguesa, a fim de conseguir efeitos estéticos ou de sentido. Nessa letra, o autor

explora o extrato sonoro do idioma e o uso de termos coloquiais na seguinte passagem

A. “Quando um doce bardo brada a toda brida” (v. 2).

B. “Em velas pandas, suas esquisitas rimas?” (v. 3).

C. “Que devora a voz do morto” (v. 9).

D. “Lobo-bolo / Tipo pra rimar com ouro de tolo? (v. 11-12).

E. “outra vez” (v. 14).CADERNO MARISTA PARA O ENEM – EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO 23

H2 – Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação

e informação para resolver problemas sociais.

1 – (RELATÓRIO INEP) José Dias precisa sair de sua casa e chegar até o trabalho, conforme

mostra o Quadro 1. Ele vai de ônibus e pega três linhas: 1) de sua casa até o terminal de integração

entre a zona norte e a zona central; 2) deste terminal até outro entre as zonas central

e sul; 3) deste último terminal até onde trabalha. Sabe-se que há uma correspondência numérica,

nominal e cromática das linhas que José toma, conforme o Quadro 2.

José Dias deverá, então, tomar a seguinte sequência de linhas de ônibus, para ir de

casa ao trabalho

Page 30: 1º ano

A. L. 102 – Circular zona central – L. Vermelha.

B. L. Azul – L. 101 – Circular zona norte.

C. Circular zona norte – L. Vermelha – L. 100.

D. L. 100 – Circular zona central – L. Azul.

E. L. Amarela – L. 102 – Circular zona sul.

2 – (ENEM, 2011)

O anúncio publicitário está intimamente ligado ao ideário de consumo quando sua

função é vender um produto. No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos e

extralinguísticos para divulgar a atração “Noites do Terror”, de um parque de diversões. O

entendimento da propaganda requer do leitor

A. a identificação com o público-alvo a que se destina o anúncio.

B. a avaliação da imagem como uma sátira às atrações de terror.

C. a atenção para a imagem da parte do corpo humano selecionada aleatoriamente.

D. o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e um dito popular.

E. a percepção do sentido literal da expressão “noites terror”, equivalente à expressão

“noites ”.

H3 – Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informa-

ção, considerando a função social desses sistemas.

1 – (ENEM, 2009) O “Portal Domínio Público”, lançado em novembro de 2004, propõe o

compartilhamento de conhecimentos de forma equânime e gratuita, colocando à disposi-

ção de todos os usuários da Internet, uma biblioteca virtual que deverá constituir referência

Page 31: 1º ano

para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.

Esse portal constitui um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação

e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover

o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens

e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada.

BRASIL. Ministério da Educação.

Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br>.

Acesso em: 29 jul. 2009 [adaptado].

Considerando a função social das informações geradas nos sistemas de comunicação

e informação, o ambiente virtual descrito no texto exemplifica

A. a dependência das escolas públicas quanto ao uso de sistemas de informação.

B. a ampliação do grau de interação entre as pessoas, a partir de tecnologia

convencional.

C. a democratização da informação, por meio da disponibilização de conteúdo cultural

e científico à sociedade.

D. a comercialização do acesso a diversas produções culturais nacionais e estrangeiras

via tecnologia da informação e da comunicação.

E. a produção de repertório cultural direcionado a acadêmicos e educadores.

2 – (ENEM, 2011)

TEXTO I

O Brasil sempre deu respostas rápidas através da solidariedade do seu povo. Mas a

mesma força que nos motiva a ajudar o próximo deveria também nos motivar a ter atitudes

cidadãs. Não podemos mais transferir a culpa para quem é vítima ou até mesmo para a

própria natureza, como se essa seguisse a lógica humana. Sobram desculpas esfarrapadas e

falta competência da classe política.

Cartas. 28 abr. 2010.

TEXTO II

Page 32: 1º ano

Não podemos negar ao povo sofrido todas as hipóteses de previsão dos desastres.

Demagogos culpam os moradores; o governo e a prefeitura apelam para as pessoas saírem

das áreas de risco e agora dizem que será compulsória a realocação. Então temos a realocar

o Brasil inteiro! Criemos um serviço, similar ao SUS, com alocação obrigatória de recursos

orçamentários com rede de atendimento preventivo, de que participariam arquitetos, engenheiros,

geólogos. Bem ou mal, esse “SUS” organizaria brigadas nos locais. Nos casos da

dengue, por exemplo, poderia verificar as condições de acontecer epidemias. Seriam boas

ações preventivas.

Carta do Leitor. 28 abr. 2010 [adaptado].

Os textos apresentados expressam opiniões de leitores acerca de relevante assunto

para a sociedade brasileira. Os autores dos dois textos apontam para a

A. necessidade de trabalho voluntário contínuo para a resolução das mazelas sociais.

B. importância de ações preventivas para evitar catástrofes, indevidamente atribu-

ídas aos políticos.

C. incapacidade política para agir de forma diligente na resolução das mazelas sociais.

D. urgência de se criarem novos órgãos públicos com as mesmas características do SUS.

E. impossibilidade de o homem agir de forma eficaz ou preventiva diante das ações

da natureza.

H4 – Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens

e dos sistemas de comunicação e informação.

1 – (ENEM, 2009) Na parte superior do anúncio, há um comentário escrito à mão que aborda

a questão das atividades linguísticas e sua relação com as modalidades oral e escrita da

língua. Esse comentário deixa evidente uma posição crítica quanto a usos que se fazem da

linguagem, enfatizando ser necessário

Page 33: 1º ano

A. implementar a fala, tendo em vista maior desenvoltura, naturalidade e segurança

no uso da língua.

B. conhecer gêneros mais formais da modalidade oral para a obtenção de clareza

na comunicação oral e escrita.

C. dominar as diferentes variedades do registro oral da língua portuguesa para escrever

com adequação, eficiência e correção.

D. empregar vocabulário adequado e usar regras da norma padrão da língua em se

tratando da modalidade escrita.

E. utilizar recursos mais expressivos e menos desgastados da variedade padrão da

língua para se expressar com alguma segurança e sucesso.

2 – (ENEM, 2011) A discussão sobre “o fim do livro de papel” com a chegada da mídia eletrô-

nica me lembra a discussão idêntica sobre a obsolescência do folheto de cordel. Os folhetos

talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas

de Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos continuarão sendo publicados

e lidos — em CD-ROM, em livro eletrônico, em “chips quânticos”, sei lá o quê. O texto é uma

espécie de alma imortal, capaz de reencarnar em corpos variados: página impressa, livro

em Braille, folheto, “”, cópia manuscrita, arquivo PDF… Qualquer texto pode se reencarnar

nesses (e em outros) formatos, não importa se é ou , se é ou .

TAVARES, B.

Disponível em: <http://jornaldaparaiba.globo.com>.

Page 34: 1º ano

Ao refletir sobre a possível extinção do livro impresso e o surgimento de outros suportes

em via eletrônica, o cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que

A. o cordel é um dos gêneros textuais, por exemplo, que será extinto com o avanço

da tecnologia.

B. o livro impresso permanecerá como objeto cultural veiculador de impressões e

de valores culturais.

C. o surgimento da mídia eletrônica decretou o fim do prazer de se ler textos em

livros e suportes impressos.

D. os textos continuarão vivos e passíveis de reprodução em novas tecnologias,

mesmo que os livros desapareçam.

E. os livros impressos desaparecerão e, com eles, a possibilidade de se ler obras

literárias dos mais diversos gêneros.

3 – (ENEM, 2012) A marcha galopante das tecnologias teve por primeiro resultado multiplicar

em enormes proporções tanto a massa das notícias que circulam quanto as ocasiões de

sermos solicitados por elas. Os profissionais têm tendência a considerar essa inflação como

automaticamente favorável ao público, pois dela tiram proveito e tornam-se obcecados pela

imagem liberal do grande mercado em que cada um, dotado de luzes por definição iguais,

pode fazer sua escolha em toda liberdade. Isso jamais foi realizado e tende a nunca ser. Na

verdade, os leitores, ouvintes, telespectadores, mesmo se abandonam a sua bulimia*, não

são realmente nutridos por essa indigesta sopa de informações e sua busca finaliza em frustração.

Cada vez mais frequentemente, até, eles ressentem esse bombardeio de riquezas

falsas como agressivo e se refugiam na resistência a toda ou qualquer informação.

O verdadeiro problema das sociedades pós-industriais não é a penúria**, mas a abundância.

As sociedades modernas têm a sua disposição muito mais do que necessitam em

objetos, informações e contatos. Ou, mais exatamente, disso resulta uma desarmonia entre

uma oferta, não excessiva, mas incoerente, e uma demanda que, confusamente, exige uma

escolha muito mais rápida a absorver. Por isso os órgãos de informação devem escolher,

Page 35: 1º ano

uma vez que o homem contemporâneo apressado, estressado, desorientado busca uma linha

diretriz, uma classificação mais clara, um condensado do que é realmente importante.

(*) fome excessiva, desejo descontrolado.

(**) miséria, pobreza.

VOYENNE, B.

Lisboa: Armand Colin, 1975 [adaptado].

Com o uso das novas tecnologias, os domínios midiáticos obtiveram um avanço maior

e uma presença mais atuante junto ao público, marcada ora pela quase simultaneidade das

informações, ora pelo uso abundante de imagens. A relação entre as necessidades da sociedade

moderna e a oferta de informação, segundo o texto, é desarmônica, porque

A. o jornalista seleciona as informações mais importantes antes de publicá-las.

B. o ser humano precisa de muito mais conhecimento do que a tecnologia pode dar.

C. o problema da sociedade moderna é a abundância de informações e de liberdade

de escolha.

D. a oferta é incoerente com o tempo que as pessoas têm para digerir a quantidade

de informação disponível.

E. a utilização dos meios de informação acontece de maneira desorganizada e sem

controle efetivo.

2º ANO

Chuva, suor e cerveja

Não se perca de mim

Não se esqueça de mim

Não desapareça

A chuva tá caindo

E quando a chuva começa

Eu acabo de perder a cabeça

Page 36: 1º ano

Não saia do meu lado

Segure o meu pierrot molhado

E vamos embolar ladeira abaixo

Acho que a chuva ajuda a gente a se ver

Venha, veja, deixa, beija

Seja o que Deus quiser

A gente se embala, s’imbora, se embola

Só pára na porta da igreja

A gente se olha, se beija, se molha

De chuva, suor e cerveja

Caetano Veloso

1. Essa música de Caetano Veloso foi composta

especialmente para ser cantada (e dançada) no

carnaval. Analisando a letra, qual palavra é um

indicador concreto da afirmação acima?

2. Antítese é uma figura de pensamento que evidência

a oposição entre duas ou mais ideias. Aponte uma

antítese presente no texto.

3. Leia em voz alta os seguintes versos e atente para a

sonoridade:

“... abaixo/acho que a chuva ajuda a

gente a se ver”

O que sugere essa sonoridade?

4. Podemos, com certeza, afirmar que o texto todo

possui um ritmo muito forte.

a) Destaque um verso que justifique a afirmação

acima.

Page 37: 1º ano

b) Como você relaciona esse ritmo ao tema do texto?

5. “Eu acabo de perder a cabeça”

Quais as duas possibilidades de leitura do verso

acima?

6. Escreva duas frases empregando a mesma palavra,

mas com significados diferentes.

(Fuvest-SP) Leia com atenção e responda às

questões 7 e 8.

Torce, aprimora, alteia, lima

A frase; e, enfim,

No verso de ouro engasta a rima,

Como um rubim,

Quero que a estrofe cristalina,

Dobradas ao jeito

Do ouvires, saia da oficina

Sem um defeito.

(Olavo Bilac - Poesias)

7. Nos versos acima, a atividade poética é comparada

ao lavor do ourives, porque, para o autor:

a) a poesia é preciosa como um rubi.

b) o poeta é um burilador.

c) na poesia não pode faltar a rima.

d) o poeta não se assemelha a um artesão.

e) o poeta emprega a chave de ouro.

8. Pode-se inferir do texto acima que, para Olavo Bilac,

o ideal de forma literária é:

a) a libertação.

Page 38: 1º ano

b) a isometria.

c) a estrofação.

d) a rima.

e) a perfeição.

Leia atentamente o poema abaixo e responda às

questões 9 e 10.

Procura da poesia

(...)

Penetra surdamente no reino das palavras

Lá estão os poemas que esperam ser escritos.

(...)

Chega mais perto e contempla as palavras.

Cada uma

Tem mil faces secretas sob a face neutra

E te pergunta, sem interesse pela resposta,

Podre ou terrível, que lhe deres:

Trouxes a chave?

(...)

(Carlos Drummond de Andrade)

LITERATURA

1º ano 1º Trimestre / 2014

BATERIA DE EXERCÍCIOS 9. Pelos trechos apresentados, pode-se afirmar que é

condição básica da atividade poética:

a) decifrar o sentido latente das palavras.

b) purificar as palavras para obter uma expressão

perfeita.

c) conter na fragilidade das palavras a

Page 39: 1º ano

tempestuosidade da vida.

d) descrever o lado obscuro das palavras ambíguas.

e) fazer uma poesia baseada no ritmo e na

musicalidade.

10. Os trechos do poema acima representam:

a) Um conselho ao jovem poeta para que observe as

regras da gramática.

b) Um convite para explorar os valores virtuais e

imanentes das palavras.

c) Um apelo para que as pessoas somente façam

poesia quando de posse da chave de ouro.

d) A valorização do dicionário para o conhecimento

das palavras.

e) Uma colocação cética quanto à inacessibilidade da

poesia.

11. (FAAP-SP) Aponte qual a função da linguagem

predominante no texto:

— Reclamar todos vocês sabem o que é —

disse Francisca.

Os camponeses riram.

— Só que precisam reclamar cada vez

mais. Reclamar tudo a que vocês têm direito.

Direito também vocês sabem o que é. Direito que

todo homem tem de comer, de ganhar dinheiro

pelo trabalho que faz, de votar em quem quiser

em dia de eleição.

— O voto é do povo — disse um camponês.

Page 40: 1º ano

— O pão é do povo — disse outro.

— O pão dá vida e saúde ao povo — disse

outro.

(Antonio Callado)

a) Fática.

b) Poética.

c) Metalinguística.

d) Apelativa.

e) Emotiva.

12. O trecho abaixo é o final de uma carta comercial:

“Nada mais havendo a tratar, no momento,

e desejando aos clientes um feliz e

próspero ano novo, aproveitamos o ensejo para

cumprimentá-los.

Atenciosamente,

Dois Irmãos Ltda.”

Qual é a função da linguagem predominante no texto?

a) Poética.

b) Emotiva.

c) Apelativa.

d) Metalinguística.

e) Fática.

13. (ESPM-SP)

Ensinavam a ler e escrever apenas o estritamente

necessário. O resto da educação visava acostumá-

los à obediência, torna-los duros à adversidade e

fazê-los vencer no combate. Do mesmo modo,

Page 41: 1º ano

quando cresciam, eles recebiam um treinamento

mais severo: raspavam a cabeça, andavam

descalços, brincavam nus a maior parte do

tempo. Tais eram seus hábitos. Quando

completavam doze anos, não usavam mais

camisa. Só recebiam um agasalho por ano. (...)

Dormiam juntos, agrupados em patrulhas e

tropas, sobre catres que eles próprios fabricavam

(...).

(PLUTARCO. A vida de Licurgo apud PINSKY, Jaime.

100 textos de história antiga. 4. Ed. São Paulo,

Contexto, 1988. P. 109.)

Neste texto, plutarco, um grande historiador da

Antiguidade, descreve a educação na cidade de

Esparta. Predomina nele:

a) a função metalinguística, porque interpreta a

educação espartana.

b) a função poética, porque é um texto opinativo.

c) a função referencial, porque é um texto denotativo.

d) a função fática, porque se dirige o leitor.

e) n.d.a.

14. Leia atentamente o texto seguinte, de Nelson

Rodrigues:

Vestido de noiva

(Inicia-se o segundo ato. Trevas. Voz de Alaíde e Clessi

ao microfone.)

CLESSI - É impossível que não tenha havido mais

Page 42: 1º ano

coisas.

ALAÍDE (impaciente com a própria memória) -

Mas não me lembro, Clessi. Estou com a memória

tão

ruim!

CLESSI - Olha, Alaíde. Antes de sua mãe entrar,

quando você pediu o bouquet, tinha alguém lá?

Sem ser

Pedro?

ALAÍDE (desorientada) - Antes de mamãe entrar?

CLESSI - Sim. Tinha que ter mais alguém. Já

disse - uma noiva nunca fica tão abandonada na

hora de

vestir!

ALAÍDE (como que fazendo um esforço de

memória) - Antes de mamãe entrar... Só

pensando. Deixa eu

ver...

Em que gênero você classificaria esse tipo de

literatura? Justifique.

15. Em que gênero você classificaria o cinema? Por

quê?

16. (UFRS) O soneto é uma das formas poéticas mais

tradicionais e difundidas nas literaturas ocidentais,

expressa, quase sempre, conteúdo:a) dramático.

b) satírico.

c) lírico.

Page 43: 1º ano

d) épico.

e) cronístico.

17. (Fuvest-SP)

Esaú e Jacó

Ora, aí está justamente e epígrafe do livro, se eu

lhe quisesse pôr alguma, e não me ocorresse

outra. Não é somente um meio de completar as

pessoas da narração com as ideias que deixarem,

mas ainda um par de lunetas para que o leitor do

livro penetre o que for menos claro ou totalmente

escuro.

Por outro lado, há proveito em irem as pessoas da

minha história colaborando nela, ajudando o

autor, por uma lei de solidariedade, espécie de

troca de serviços, entre o enxadrista e os seus

trebelhos(*).

Se aceitas a comparação, distinguirás o rei e a

dama, o bispo e o cavalo, sem que o cavalo possa

fazer de torre, nem a torre de peão. Há ainda a

diferença da cor, branca e preta, mas esta não

tira o poder da marcha de cada peça, e afinal

umas e outras podem ganhar a partida, e assim

vai o mundo.

(Machado de Assis)

(*) Trebelhos: peças do jogo de xadrez.

A intervenção direta do narrador no texto cumpre a

função de

Page 44: 1º ano

a) distanciar o leitor da articulação da história,

evitando identificação emocional com as

personagens.

b) despertar a atenção do leitor para a estrutura da

obra, convidando-o a participar da organização da

narrativa.

c) levar o leitor a refletir sobre as narrativas

tradicionais, cuja sequência lógico-temporal é

complexa.

d) sintetizar a sequência dos episódios, para explicar

a trama da narração.

e) confundir o leitor, provocando incompreensão da

sequência narrativa.

18. Classifique os textos abaixo quanto à linguagem:

literária e não-literária. Justifique a resposta com

elementos do texto e quanto à forma empregada.

Texto 1

“Ao sair do edifício, o inesperado me tomou. O

que antes fora apenas chuva na vidraça, abafado

de cortina e aconchego, era na rua a tempestade

e a noite. Tudo isso se fizera enquanto eu descera

pelo elevador? Dilúvio carioca, sem refúgio

possível, Copacabana com água entrando pelas

lojas rasas e fechadas, águas grossas de lama até

o meio da perna, o pé tateando para encontrar

calçadas invisíveis.”

Clarice Lispector

Page 45: 1º ano

Texto 2

“Hoje é domingo

Fica comigo, amor!

Sem abringo

penso em ti, amingo

A ti mendingo

e me dingo a mim:

Fica comingo, amor!

Renato Gonda

Texto 3

Num mundo em que a realidade só parece existir

por meio da informação, que se faz onipotente e

onipresente (uma vez que os fatos só aparecem

ter existência quando reproduzidos e veiculados),

a cultura em geral e as artes plásticas em

particular foram aprendendo a falar uma

linguagem que a mídia pudesse ouvir.

Bernardo Carvalho. Caderno Mais. Folha de S. Paulo,

23 nov. 1997.

19. De acordo com o contexto, dê o significado das

palavras destacadas e indique se estão em sentido

denotativo ou conotativo.

a) “O amor é um grande laço, um passo pr’uma

armadilha.”

Djavan

b) “Eu simplesmente sinto

Com a imaginação

Page 46: 1º ano

Não uso o coração”

Fernando Pessoa

c) “Perdi-me dentro de mim

Porque eu era labirinto”

Mário de Sá Carneiro

d) “A feição deles é serem pardos, quase

avermelhados, de rostos regulares e narizes bem

feitos; andam nus sem nenhuma cobertura; nem se

importam cobrir nenhuma coisa, nem de mostrar suas

vergonhas. E sobre isto são tão inocentes, como em

mostrar o rosto.”

Pero vaz de Caminha

e) “Quem não sabe que ao pé de cada bandeira

pública, ostensiva, há muitas vezes outras bandeiras

modestamente particulares, que se hasteiam e flutuam

à sombra daquela, e não raras vezes lhe sobrevivem?”

Machado de Assis

f) “Nuvens brancas

passam

em brancas nuvens”

Paulo Leminski

g) “Havia um relógio onde a morte tricotava o tempo.”

Mário Quintana

h) “Achei que ela tinha pernas estúpidas.”

Manuel Bandeirai) “É melhor ser alegre que ser triste

A alegria é a melhor coisa que existe

É assim como a luz no coração”

Page 47: 1º ano

Vinicius de Moraes

j) “Minha vida é uma colcha de retalhos,

todos da mesma cor.”

Mário Quintana

20. (Fuvest-SP)

Uma andorinha não faz verão.

Nem tudo que reluz é ouro.

Quem semeia ventos colhe tempestades.

Quem não tem cão caça com gato.

As ideias centrais dos provérbios acima são, na ordem:

a) solidariedade - aparência- vingança- dissimulação.

b) cooperação – aparência- punição- adaptação.

c) egoísmo - ambição- vingança- falsificação.

d) cooperação – ambição – consequênciadissimulação.

e) solidão – prudência- punição – adaptação.

21. (FMU-SP) Nos dois versos abaixo:

O vento voa

A noite toda se atordoa

aparece a figura denominada:

a) metáfora.

b) metonímia.

c) hipérbole.

d) personificação.

e) antítese.

22. (F. Oswaldo Cruz-SP)

“Sois Anjo que me tenta, e não me guarda.” Temos a

seguinte figura de linguagem, típica do Barroco:

Page 48: 1º ano

a) antítese.

b) pleonasmo.

c) elipse.

d) hipérbole.

23. (PUC-PR) Marque a opção em que há uma

metáfora:

a) "Minha vida é uma colcha de retalhos, todos da

mesma cor" (Mário Quintana)

b) Trata-se de uma pessoa que sempre falta com a

verdade.

c) Cada qual procurava cuidar de si mesmo.

d) Caminhar para a morte pensando em vencer na

vida.

e) "Olhe, meu filho, os homens são como formigas."

(Érico Veríssimo)

24. (UM) Qual dos períodos abaixo apresenta um

desvio das normas propostas pela gramática,

conhecido no domínio da linguagem como catacrese?

1. Identifique a palavra cujo prefixo dá ideia de:

A. destruição

a) distribuir

b) decapitar

c) desmoronar

d) demitir

e) decadência

B. movimento para a frente

a) promanar

Page 49: 1º ano

b) projeto

c) provocar

d) projétil

e) reaver

C. movimento para trás

a) reagir

b) renovar

c) recuar

d) reter

e) remexer

D. aproximação

a) advogado

b) absolver

c) bípede

d) enterrar

e) intramuscular

a) soletrar

b) visconde

c) renome

2. Identifique as correspondências verdadeiras:

a) Sampa = abreviação

b) um sim = derivação imprópria

c) televisão = hibridismo

d) sobreloja = derivação sufixal

e) descampado = parassintética

f) descarrilar = parassintética

g) combate = derivação regressiva

Page 50: 1º ano

h) esclarecer = derivada prefixal e sufixal

i) insensatez = derivada prefixal e sufixal

j) pastelão = derivada imprópria

3. Continue fazendo o mesmo:

a) emburrar = derivada parassintética

b) Rato = derivada imprópria

c) pornô = abreviação

d) mão-de-obra = composta justaposta

e) encapuzar = derivada parassintética

f) coaxar = onomatopeia

g) cosseno = derivada prefixal

h) ônibus = abreviação

i) reco-reco = onomatopeia

j) fonfom = onomatopeia

4. Forme apenas parassínteses a partir destas

palavras:

a) velho

b) negro

c) podre

d) ferver

e) alto

f) nobre

g) Jovem

h) pobre

I) rico

i) caro

5. Dê o processo formador de cada uma destas

Page 51: 1º ano

palavras:

a) emudecer

b) manquejar

c) burocrata

d) infravermelho

e) uivar

6. Forme parassínteses a partir destes vocábulos:

a) feio

b) viés

c) gato

d) baço

e) carpete

7. O item cujas palavras são parassintética e

onomatopaica é:

a) anoitecer, tique-taque

b) lealdade, chilrear

c) descobrir, miar

d) enriquecer, zás-trás

e) fidalgo, zunzum

8. (UF-GO) Na frase Ela tem um quê misterioso, o

processo de formação da palavra em destaque chamase:

a) composição

b) aglutinação

c) justaposição

d) derivação imprópria

e) parassintetismo

BATERIA DE EXERCÍCIOS

Page 52: 1º ano

1ºano 2º Trimestre / 2014

GRAMÁTICA9. (FCMSC-SP) Em qual dos exemplos a seguir está

presente um caso de derivação parassintética?

a) Lá vem ele, vitorioso do combate.

b) Ora, vá plantar batatas!

c) Começou o ataque.

d) Assustado, continuou a se distanciar do animal.

e) Não quero me entristecer, vou é cantar.

10. (Alerjj/Fesp) O processo de criação vocabular que

consiste em reduzir longos títulos a letras iniciais das

palavras que os compõem é intitulado:

a) sigla

b) abreviação

c) hibridismo

d) onomatopeia

e) composição

11. (Acafe-SC) Aponte o exemplo que não

corresponde à afirmação:

a) infeliz = derivação prefixal

b) inutilmente = derivação prefixal e sufixal

c) couve-flor = composição por justaposição

d) planalto = composição por aglutinação

e) semideus = composição por aglutinação

12. (TJ-TO) Marque a alternativa em que ocorreu

derivação regressiva:

a) distância

b) lixa

Page 53: 1º ano

c) venda

d) telefone

e) âncora

13. (ITA) As palavras expatriar, amoraI e planalto são

formadas por:

a) derivação parassintética, prefixal, composição por

aglutinação

b) derivação sufixal, prefixal, composição por

aglutinação

c) derivação prefixal, prefixal, composição por

justaposição

d) derivação parassintética, sufixal, composição por

aglutinação.

14. (CEF) Assinale o item com palavra que não é

formada por derivação prefixal:

a) readmissão, preconcebido, dispor

b) rever, prejulgar, reter

c) rebuscar, dever, antever

d) insensível, reaquecido, amorfo

e) desleal, inacreditável, preposto

15. Identifique a vogal temática das formas verbais e a

conjugação a que pertence cada verbo.

a) perderíamos

b) estudaram

c) pediram

d) calamos

e) corrêsseis

Page 54: 1º ano

f) comeste

g) partistes

h) pensaste

i) amava

j) caíras

k) sofrêreis

l) jogaram

16. Separe os elementos mórficos dos nomes abaixo.

Modelo: altas –– alt –– radical: a –– desinência de

gênero; s –– desinência de número de gênero;

a) moça

b) baixas

c) negras

d) loira

e) meninas

f) garota

g) bela

h) bonitas

17. Classifique os elementos estruturais das formas

verbais.

a) vendêssemos: vend - e - sse - mos; o tema é?

b) sonhavam: sonh - a - va - m; o tema é?

c) partirão: part - i - rã - o; o tema é?

d) sofreríeis: sofr - e - ríe - is; o tema é?

18. Destaque a vogal ou a consoante de ligação.

cafeteira - inseticida - peginho - silvícola - paulada

19. Identifique o tipo de derivação usado na formação

Page 55: 1º ano

das palavras.

a) humanidade

b) entristecer

c) infelizmente

d) desfeito

e) descampado

f) combate

g) cafezal

h) desalmado

i) inquieto

j) felicidade

20. Dê o processo formador de cada uma das

palavras.

a) barbudo

b) quinta-feirac) arrozal

d) malmequer

e) encadernar

f) manhoso

g) incapacidade

h) ataque (substantivo)

i) pumba!

j) cine

k) maldade

l) planalto

m) empobrecer

n) riacho

o) foto

Page 56: 1º ano

p) ajuda (substantivo)

21. Escreva o tipo de derivação usado na formação

das palavras.

a) acalmar,

b) debate (substantivo)

c) belo (substantivo

d) traspasse

22. Não é nossa condição social, mas a qualidade de

nossa alma que nos torna felizes. Nesta frase do poeta

e filósofo francês Voltaire (1694-1778), encontramos:

a) quatro substantivos

b) um substantivo concreto e dois substantivos

abstratos

c) apenas substantivos primitivos

d) um coletivo

e) nenhum substantivo próprio

23. A tragédia da vida é que nos tornamos velhos cedo

demais e sábios tarde demais. Nesta frase do cientista

e inventor norte-americano Benjamin Franklin (1706-

1790), encontramos:

a) dois substantivos derivados

b) dois substantivos abstratos

c) vários substantivos concretos

d) apenas um substantivo primitivo

e) apenas um substantivo

24. Repare nesta sequência:

Deus - Sol - amor - fantasma - saudade.

Page 57: 1º ano

Temos aí:

a) apenas substantivos concretos

b) três substantivos concretos

c) um substantivo concreto apenas

d) um substantivo abstrato apenas

e) apenas substantivos abstratos

25. Nos espaços, use o coletivo adequado (cada *

corresponde a uma letra do coletivo desejado):

a) Onde você colocou meu * * * * * de retratos?

b) Oito * * * * * * de bois retiraram do lamaçal a carreta

atolada.

c) Os jovens usam de * * * * * * * * * * * próprio e

bastante criativo.

d) Durante a guerra, viam-se nos mares * * * * * * * * de

submarinos.

e) Juçara conhece toda a * * * * * * * de poetas

modernistas.

f) Os jornalistas fizeram um * * * * * * * de perguntas ao

ministro, tentando embaraçá-lo.

g) Uma * * * * * * * * de lobos famintos pode devorar

em minutos um, dois, três cães de caça, enfim, uma

* * * * * * toda.

h) Essa editora acaba de publicar uma * * * * * * * * *

moderna, com textos de Vinícius de Morais e Carlos

Drummond de Andrade, entre outros grandes poetas

brasileiros.

i) A * * * * * de examinadores será composta apenas

Page 58: 1º ano

de professores universitários.

j) Hortênsia carregava um * * * * * de flores.

26. Continue:

a) Esse porta-aviões faz parte da * * * * * norteamericana?

b) Ela trouxe da feira duas * * * * * * * de alhos e duas

* * * * * * * * de cebolas.

c) Juçara diz que não conhece nenhum membro

daquele * * * * * de vagabundos.

d) Ao som da flauta, o pastor conduz o seu * * * * * * *

de ovelhas.

e) No sítio havia um grande * * * * * * *, onde se viam

dourados e jaús.

f) Quando nos sentamos à mesa, já notamos a

belíssima * * * * * * * de prata.

g) O rei espanhol queria conhecer toda a * * * * *

brasileira, inclusive pacas e tatus.

h) Depois, o rei se interessou pela nossa * * * * *, com

particular interesse pelas orquídeas.

i) Os caçadores disseram que capturaram uma ******

de elefantes.

j) Fui à feira para comprar apenas uma espiga de

milho, mas acabei comprando logo um * * * * * *.

27. Leia as frases em voz alta, usando o ou a antes

dos substantivos, conforme convier:

a) _____ avestruz e _____ tamanduá estavam numa

das dependências d____ magazine.

b) ____ xérox que eu tirei custou cinquenta centavos.

Page 59: 1º ano

c) Aquele menino franzino atendia pel____ alcunha de

Robinho.

d) ____ fênix é uma ave lendária.

e) O pedreiro ainda não trouxe ____ cal.

f) ____ sentinela disse que não viu ____ eclipse.

g) O aperitivo me despertou ____ apetite.

h) Você comprou ____ aguardente que eu queria, mas

se esqueceu de trazer ____ saca-rolhas.

i) A polícia compareceu ao local e acabou com ____

bacanal.

j) ____ boia-fria pegava ____ gambá com as mãos e

não estranhava o mau cheiro.28. Transcreva as frases, alterando apenas e tãosomente

o que não estiver de acordo com as normas

gramaticais:

a) Estou com uma dó de Teresa! Ela está com um

diabetes daqueles!

b) Minha irmã é uma sósia perfeita de Julia Roberts.

c) Hortênsia foi operada porque estava com o

apêndice supurado.

d) O guarda-marinha disse que a ioga lhe fez muito

bem.

e) Você viu a que preço foi o alface? Nossa, como está

caro o alface!

f) O cólera e a dengue são doenças que já provocaram

muitas mortes.

g) Camila Pitanga é o ídolo dessa rapaziada toda.

h) O garotinho era o mascote da escola-de-samba.

Page 60: 1º ano

i) A guaraná e a puxa-puxa estão uma delícia!

j) Mas que turma mais pão-dura é essa!

29. Continue:

a) Não tenho nem ideia de quanto está custando uma

grama de ouro.

b) Jeni era o aluno mais inteligente da escola.

c) Luiza Erundina foi um dos bons prefeitos de São

Paulo?

d) Tenho uma irmã que é crânia: só tira 10!

e) Teresinha é a maior nó-cega que conheço.

f) Essa mulher é uma monstra! Tem de ser presa

urgentemente!

g) Na minha classe existe uma garota que é uma

genia: sabe tudo!

h) Minha mãe é membra da Academia de Letras da

cidade.

i) Não gosto de sair com Cassilda, porque ela é uma

pé-fria só traz azar!

j) Carla era o caixa mais bonito do banco.

30. Passe para o singular o que for possível:

a) Ganhei dois dropes e dois porta-aviões.

b) Tomamos três chopes e só chupamos dois dropes.

c) Só vi os clipes, porque eu estava com os óculos.

d) Estou com muitas cócegas nas costas.

e) Minha vizinha está de amores com meu patrão.

f) Não beije na boca das crianças, porque elas podem

pegar sapinhos!

Page 61: 1º ano

g) Prendeu as folhas de papel com dois clipes.

h) Você ganhou dois quebra-cabeças e três vira-latas?

i) O remédio veio com dois conta-gotas.

j) Seu carro tem dois porta-trecos?

31. Passe para o plural todos os substantivos

compostos, fazendo todas as alterações necessárias:

a) Guardei o toca-CDs no guarda-roupa.

b) O democrata-cristão fez um abaixo-assinado contra

a caça do beija-flor.

c) Coloquei no meu carro um alto-falante.

d) Um sem-vergonha colocou terra no arroz-doce.

e) Um sem-terra apanhou muito da polícia ontem.

f) Não conheço nenhum sem-teto, nenhum sem-terra.

g) Não era um surdo-mudo, era um dedo-duro.

h) Rezei uma ave-maria, um pai-nosso e uma salverainha.

i) Esse diz-que-diz e esse leva-e-traz não agradaram o

ex-ministro

j) Só mesmo joão-bobo caça joão-de-barro.

32. Complete adequadamente:

a) um franco-atirador, dois *

b) um pão-duro, dois *

c) um empurra-empurra, dois *

d) um mapa-múndi, dois *

e) um habite-se, dois *

f) um puro-sangue, dois *

g) uma má-criação, duas *

h) um quebra-quebra, dois *

Page 62: 1º ano

i) um bota-fora, dois *

33. Assinale X nos plurais corretos:

a) o cidadão - os cidadões

b) o placar - os placars

c) o melão - os melões

d) troféu - os troféis

e) o garrafão - os garrafãos

f) teco-teco - os teco-teco

g) o anãozinho - os anãozinhos

h) o tratorzinho - os tratorezinhos

i) o joão-ninguém - os joões-ninguém

j) o aviãozinho - os aviãozinhos

34. Identifique os adjetivos, classificando-os em

uniformes e biformes:

a) Nada mais fácil que escrever difícil; na simplicidade

está a grande complicação que dificulta o ofício.

b) Há uma coisa mais aviltadora do que o desprezo: é

o esquecimento.

c) O adjetivo deve ser a amante do substantivo, e não

mulher legítima. Entre palavras, deve haver laços

passageiros, não casamentos eternos. Aí está a

diferença entre um escritor original e os outros.

d) A mulher perdoa a fealdade, os cabelos brancos e

até as doenças repugnantes; mas o que nunca a

mulher perdoa é a estupidez.

e) As estrelas são flores incorruptíveis semeadas pela

mão de Deus no campo da imensidão.

Page 63: 1º ano

35. Passe o adjetivo no grau positivo para o grau

superlativo absoluto sintético irregular ou erudito:

a) Chorarás lágrimas amargas!

b) Como você está magra, Luísa!

c) Selma tem olhos negros.

d) Sua cidade é antiga e pobre.

e) Maísa é fiel ao marido.

f) Tenho amigos sábios.36. Substitua a locução adjetiva por um adjetivo

equivalente:

a) mal sem remédio

b) suco do estômago

c) arte de cozinha

d) via de rio

e) línguas de fogo

f) porto de lago

g) resíduos de fezes

h) aves de ilha

i) doença do coração

j) amigo do coração

k) sentença de absolvição

I) manchas da unha

m) dor na virilha

n) brilho dos astros

o) hábitos de lobo

p) enigmas de sonhos

q) caixa do tórax

r) esperteza de raposa

Page 64: 1º ano

s) músculos das nádegas

t) dores nas costas

37. Substitua a locução adjetiva por um adjetivo pátrio:

a) jornalistas de Bogotá

b) cidadão de São Vicente

c) delegações de Lima

d) políticos de La Paz

e) crianças de Chipre

f) leis de Mônaco

g) região de Flandres

h) moças de Assunção

i) praças de Madrid

j) mulheres de Estocolmo

k) cientista de Jerusalém

I) chope de Ribeirão Preto

m) boate de Sertãozinho

n) cerâmica de Marajó

o) cônsul da Bélgica

p) aves de Fernando de Noronha

q) prefeito de São Paulo

r) governador de São Paulo

s) prefeito do Rio de Janeiro

t) governador do Rio de Janeiro

38. Substitua a locução adjetiva pelo adjetivo pátrio

composto equivalente:

a) aliança entre o Brasil e Angola

b) pactos entre a Colômbia e os EUA

Page 65: 1º ano

c) aliança entre a Dinamarca e o Japão

d) guerra entre a Bolívia e o Chile

e) pactos entre a França e o Canadá

f) guerra entre a Espanha e os EUA

g) aliança entre o Japão e a Rússia

h) acordos entre a Alemanha e o Brasil

i) amizade entre a Suíça e a Itália

j) guerra entre Cartago e Creta

39. Substitua o adjetivo em destaque por um

superlativo sintético irregular ou erudito:

a) goleiro ultravulnerável

b) cumprimento superfrio

c) água superfria

d) sogra superamável

e) café superdoce

f) colega ultramiserável

g) escritor hipercélebre

h) filme hipertétrico

I) ponta superaguda

j) animal superágil

40. Dê o grau positivo destes superlativos:

a) ótimo

b) supremo

c) pigérrimo

d) vetérrimo

e) péssimo

f) dulcíssimo

Page 66: 1º ano

g) teneríssimo

h) tetérrimo

i) libérrimo

j) frigidíssimo

41. Dê o plural destes adjetivos compostos:

a) terno cinza-claro

b) sapato azul-marinho

c) camisa azul-pavão

d) garoto surdo-mudo

e) olho verde-piscina

f) cabelo castanho-escuro

g) olho castanho-claro

h) camisa verde-amarela

i) revista jurídico-empresarial

j) meia amarelo-canário

42. Dê o plural:

a) conta fantasma

b) liquidação relâmpago

c) passeata monstro

d) notícia bomba

e) traficante laranja

f) fiscalização surpresa

g) país tampão

h) operário padrão

i) garoto prodígio

j) palavra chave

43. Dê o plural dos substantivos.

Page 67: 1º ano

a) pão

b) cidadão

c) mão

d) tabelião

e) coração

f) capelão

g) folião

h) escrivão

i) alemão

j) tecelão

k) espião

l) acórdão44. Os substantivos abaixo admitem mais de uma

forma no plural.

Indique-as.

a) hortelão

b) vilão

c) sacristão

d) ancião

e) cirurgião

f) peão

g) vulcão

h) charlatão

45. Complete as frases com os nomes próprios dos

parênteses.

a) Não estão presentes todos os (I) da sala. (Miguel)

b) Hoje compareceram todos os (I). (José)

c) Há muitos (I) nesta cidade. (Pereira)

Page 68: 1º ano

d) Há muitas (I) e poucos (I). (Maria, Mário)

46. Complete as frases com as palavras dos

parênteses, flexionando-as adequadamente.

a) Ganhei muitos (/) e (/), mas chupei apenas um (/) e

um (/).

(chiclete, drope)

b) Saímos para tomar apenas um (/) e acabamos

tomando três (/).

(chope)

c) Eu procurei um (/) e acabei achando vários (/).

(clipe)

47. Informe se o aumentativo destacado nas frases

abaixo é analítico ou sintético.

a) Um grande muro divide as cidades.

b) um vozeirão ecoou na sala.

c) tudo estava calmo até o aparecimento daquele

homenzarrão.

d) Um animal enorme espantou os habitantes da

cidade.

48. Informe se o diminutivo destacado nas frases

abaixo é analítico ou sintético.

a) Os moradores da viela entendiam-se bem.

b) Era uma pequena cidade cheia de paz.

e) Um minúsculo inseto nadava no vinho.

d) Trouxe apenas uma maleta e saudades.

49. Dos sentimentos relacionados no quadro, informe

qual está presente nas frases abaixo.

Page 69: 1º ano

elogio - carinho - desprezo - ironia

a) É autor de um livreco.

b) Realmente esse garoto é um santinho!

c) São muitas saudades, mãezinha.

d) É um mulheraço de dar inveja!

50. Passe para o plural as expressões:

a) blusão verde-claro

b) tratado

c) Iuso-brasileíro

d) saia azul-marinho

e) sofá azul-pavão

f) criança recém-nascida

g) menina surda-muda

h) capa verde-oliva

i) céu azul-cinzento

j) festa cívico-religiosa

k) blusa azul-celeste

l) conflito russo-americano

m) lente côncavo-convexa

51. Identifique o grau dos adjetivos presentes nas

frases.

a) A garota era mais atraente do que bonita.

b) A prova de História foi tão difícil quanto a de

Geografia.

c) Mariângela é menos rebelde do que seu irmão.

d) Ler é tão importante quanto escrever.

52. Complete as frases usando os adjetivos melhor ou

Page 70: 1º ano

pior, maior ou menor.

a) Ir ao cinema é (/) do que ir ao teatro.

b) A Lua é (/) do que a Terra.

c) Brincar com os amigos é (I) do que ver televisão.

d) O rio Amazonas é (I) do que o rio Paraná.

53. Classifique os graus em superlativo relativo ou

superlativo absoluto.

a) Eu sou baixíssimo ...

b) Eu sou o mais baixo dos irmãos.

c) Édson é extremamente honesto.

d) Marcelo é estudiosíssimo.

e) Marlene é a menos morena da família.

f) Claudete é a mais risonha da casa.

54. Substitua o superlativo absoluto analítico pelo

superlativo absoluto sintético.

a) Trata-se de um homem muito humilde.

b) Uma grande parte dos brasileiros é extremamente

pobre.

c) Já tratamos de um caso muito semelhante.

d) Romilda é uma pessoa muito simpática.

e) É um tratamento milito eficaz.

55. Classifique os numerais destacados.

a) Moro no quinto andar.

b) A nossa escola conquistou o primeiro lugar no

campeonato interescolar.

c) Comprei duzentos gramas de mortadela.

d) Ontem havia o dobro de alunos na sala de aula.

Page 71: 1º ano

e) Comi apenas um quarto da maçã.f) Em casa somos cinco irmãos. O primeiro ou seja, o

mais velho é um rapaz que atualmente, tem o dobro

da idade do caçula, que tem um quarto ela idade do

pai.

56. Informe se um (ou uma) é numeral ou artigo

indefinido.

a) Hoje saímos atrás de lima casa parar alugar.

Encontramos várias, mas como o aluguel está caro,

apenas uma nos interessou: tem um banheiro, uma

sala, um quarto e a cozinha.

b) Conhecemos um casal que tem dois filhos e outro

casal que tem um.

c) Procurei uma casa de chá e encontrei uma, mas só

servia chá preto.

57. Informe a classe gramatical que pertencem as

palavras destacadas.

a) Três alunos não entregaram o trabalho de História.

b) O pai ali no caixão e os cinco filhos brigavam por

causa da herança.

c) As primeiras fileiras do teatro, as melhores,

necessitavam de restauração.

c) O policial indicou que o semáforo estava quebrado.

d) 1. Entre outras características do Arcadismo,e) encontramos:f) a) utilização, pelos poetas, de pseudônimos pastoris.g) b) condenação do Barroco, que prevaleceu no séculoh) XVI, nas suas formas de cultismo e conceptismo.i) c) a arte não deve ser concebida como imitação daj) natureza.k) d) o subjetivismo e o egocentrismo.

Page 72: 1º ano

l) 2. O Arcadismo, didaticamente, inicia-se, no Brasil, emm) 1768:n) a) com a fundação de Arcádia de Lusitana.o) b) com a publicação de poemas de Cláudio Manuel dap) Costa (em Lisboa) e pela fundação da Arcádiaq) Ulissiponense.r) c) com a publicação dos poemas de Cláudio Manuels) da Costa (em Lisboa) e pela fundação da Arcádiat) Ultramarina.u) d) pela vinda da família real para o Brasil.v) 3. Todos os autores abaixo, relacionados pertencem àw) escola mineira do Arcadismo, exceto:x) a) José Basílio da Gama.y) b) José de Anchietaz) c) Tomás Antônio Gonzaga.aa) d) Frei José de Santa Rita Durão.bb) 4. Os autores de Vila Rica, Caramuru e Uruguai foram,cc) respectivamente:dd) a) Cláudio Manuel da Costa, Santa Rita Jabotão eee) Graciliano Ramos.ff) b) Cláudio Manuel da Costa, J. de Santa Rita Durão egg) José Basílio da Gama.hh) c) Santa Rita Durão, Manuel Botelho de Oliveira eii) Adonias Filho.jj) d) José Basílio Gama, Nuno M. Pereira e Tomáskk) Antônio Gonzaga.ll) 5. Em Literatura, um grupo de escritores, no séculomm) XVIII, defendeu o bucolismo, a necessidade denn) revalorização da vida simples, em contato com aoo) natureza. Estamos fazendo referência aos escritorespp) do:qq) a) ROMANTISMO, para quem, encontrar-se com arr) natureza significava alargar a sensibilidade.ss) b) ARCADISMO, propondo um retorno à ordemtt) natural, como na literatura clássica, à medida que auu) natureza adquire um sentido de simplicidade,vv) harmonia e verdade.ww) c) REALISMO, fugindo às exibições subjetivas exx) mantendo a neutralidade diante daquilo que erayy) narrado; as referências à natureza eram feitas emzz) terceira pessoa.aaa) d) BARROCO, movimento que valorizava a tensão debbb) elementos contrários, celebrando Deus ou asccc)delícias da vida nas formas da natureza.ddd) 6. Marília de Dirceu, famosa obra arcádica brasileira,

Page 73: 1º ano

eee) inspirada em Maria Dorotéia de Seixas Brandão, foifff) escrita por:ggg) a) Inácio José de Alvarenga Peixoto.hhh) b) Tomás Antônio Gonzaga.iii) c) José Basílio da Gama.jjj) d) Cláudio Manuel da Costa.kkk) 7. "Voltaram à baila os deuses esquecidos, as ninfaslll) esquivas, as náiades, as oréades e os pastoresmmm) enamorados, as pastoras insensíveis e os rebanhosnnn) numerosos das bucólicas de Teócrito e Virgílio."ooo) (Ronald de Carvalho, PEQUENA HISTÓRIA DEppp) LITERATURA BRASILEIRA)qqq) O trecho acima refere-se ao seguinte movimentorrr) literário:sss) a) Romantismo.ttt) b) Barroco.uuu) c) Arcadismo.vvv) d) Parnasianismo.www) 8. Considere as afirmativas sobre Barroco e oxxx)Arcadismo:yyy) 1) Simplificação da língua literária – ordem direta –zzz) imitação dos antigos gregos e romanos.aaaa) 2) Valorização dos sentidos – imaginação exaltada –bbbb) emprego dos vocábulos raros.cccc) 3) Vida campestre idealizada como verdadeiro estadodddd) de poesia-clareza-harmonia.eeee) 4) Emprego freqüente de trocadilhos e de perífrases –ffff) malabarismos verbais – oratória.gggg) 5) Sugestões de luz, cor e som – antítese entre a vidahhhh) e a morte – espírito cristão antiterreno.iiii) Assinale a opção que só contém afirmativas sobre ojjjj) Arcadismo:kkkk) a) 1, 4 e 5llll) b) 2, 3 e 5mmmm) c) 2, 4 e 5nnnn) d) 1 e 3oooo) BATERIA DE EXERCÍCIOSpppp) 1ª série 3º Trimestre / 2014 Profº.: Thiagoqqqq) LITERATURA ( ) Tomás Antônio Gonzagarrrr) ( ) Cláudio Manuel da Costassss) ( ) Basílio da Gamatttt)( ) Caldas Barbosauuuu) ( ) Silva Alvarengavvvv) 9. Relacione as colunas:wwww) 1) Glauceste Satúrnio

Page 74: 1º ano

xxxx) 2) Alcindo Palmirendoyyyy) 3) Dirceuzzzz) 4) Termindo Sipílioaaaaa) 5) Lerenobbbbb) a) 3, 1, 5, 2, 4ccccc) b) 3, 1, 4, 5, 2ddddd) c) 3, 2, 4, 1, 5eeeee) d) 3, 1, 4, 2, 5fffff) 10. Qual dessas afirmações não caracterizava aggggg) poesia arcádica realizada no Brasil no século XVIII?hhhhh) a) Procurava-se descrever uma atmosferaiiiii) denominada locus amoenus.jjjjj) b) A poesia seguia o lema de "cortar o inútil" do texto.kkkkk) c) As amadas eram ninfas, lembrando a mitologialllll) grega e romana.mmmmm) d) Os poetas da época não se expressaram no gêneronnnnn) épico.ooooo) 11. Apontar a alternativa correta:ppppp) a) Tomás Antônio Gonzaga cultivou a poesia satíricaqqqqq) em O Desertor.rrrrr) b) Na obra Cartas Chilenas, temos uma sátira contra asssss) administração de Luís da Cunha Menezes.ttttt) c) Nessa obra o autor se disfarça sob o nome deuuuuu) "Doroteu"vvvvv) d) Para maior disfarce, o autor de Cartas Chilenas fazwwwww) passar a ação na cidade do Rio de Janeiro.xxxxx) 12.yyyyy) Texto Izzzzz) "É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que daaaaaaa) manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambiçãobbbbbb) dourada, Airosa rompe, arrasta presumida."cccccc) Texto IIdddddd) "Depois que nos ferir a mão da morte, ou sejaeeeeee) neste monte, ou noutra serra, nossos corposffffff) terão, terão a sorte de consumir os dous a mesmagggggg) terra."hhhhhh) O texto I é barroco; o texto II é arcádico. Comparandoos,iiiiii) é possível afirmar que os árcades optaram por umajjjjjj) expressão:kkkkkk) a) impessoal e, portanto, diferenciada dollllll) sentimentalismo barroco, em que o mundo exteriormmmmmm) era projeção do caos interior do poeta.nnnnnn) b) despojada das ousadias sintáticas da estéticaoooooo) anterior, com predomínio da ordem direta e depppppp) vocábulos de uso corrente.

Page 75: 1º ano

qqqqqq) c) em que predominam, diferentemente do Barroco, arrrrrr) antítese, a hipérbole, a conotação poderosa.ssssss) d) em que a quantidade de metáforas e de torneios detttttt) linguagem supera a tendência denotativa douuuuuu) Barroco.vvvvvv) 13. "A poesia parece fenômeno mais vivo e autênticowwwwww) (...) por ter brotado de experiências humanasxxxxxx) palpitantes". (Ele) "é dos raros poetas brasileiros,yyyyyy) certamente o único entre os árcades, cuja vidazzzzzz) amorosa importa para a compreensão da obra. "Oaaaaaaa) lírico ouvidor soltava os seus amores em lirasbbbbbbb) apaixonadas, que tinham, naquele ambiente de Vilaccccccc) Rica, um sabor novo e raro." Assim a crítica literáriaddddddd) tem-se manifestado sobre o poeta:eeeeeee) a) Cláudio Manuel da Costafffffff) b) Tomás Antônio Gonzagaggggggg) c) Alvarenga Peixotohhhhhhh) d) Basílio da Gamaiiiiiii) 14. Os autores árcades brasileiros apresentam umajjjjjjj) obra divorciada das necessidades brasileiras, nakkkkkkk) segunda metade do século XVIII. Como processo delllllll) defesa à liderança do público, tais letrados criam:mmmmmmm) a) poemas de profundo subjetivismo;nnnnnnn) b) os contos regionais de mineração;ooooooo) c) a dialética;ppppppp) d) as academiasqqqqqqq) 15. "Alguém há de cuidar que é frase inchada Daquelarrrrrrr) que lá se usa entre essa gente Que julga, que dizsssssss) muito, e não diz nada. O nosso humilde gênio nãottttttt) consente, Que outra coisa se diga mais, que aquilouuuuuuu) Que só convém ao espírito inocente." Os versos devvvvvvv) Cláudio Manuel da Costa lembram o fato de que:wwwwwww) a) a expressão exata, contida, que busca os limites doxxxxxxx) essencial, é traço da literatura colonial brasileira eyyyyyyy) dos primeiros movimentos estéticos pósIndependência.zzzzzzz) b) o Barroco se esforçou por alcançar uma expressãoaaaaaaaa) rigorosa e comedida, a fim de espelhar os grandesbbbbbbbb) conflitos do homem.cccccccc) c) o Arcadismo, buscando simplicidade, se opôs àdddddddd) expressão intrincada a aos excessos do cultismo doeeeeeeee) Barroco.ffffffff) d) o Romantismo, embora tenha refugado os rigoresgggggggg) do formalismo neo-clássico, tomou por base ohhhhhhhh) sentimentalismo originário desse movimentoiiiiiiii) estético.

Page 76: 1º ano

jjjjjjjj) 16. "Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que vivekkkkkkkk) de guardar alheio gado; / De tosco trato, dellllllll) expressões grosseiro, / Dos frios gelado e dos sóismmmmmmmm) queimado. Tenho próprio casal e nele assisto /nnnnnnnn) Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; / Das brancasoooooooo) ovelhinhas tiro o leite, / E mais as finas lãs, de quepppppppp) me visto. / Graças, Marília bela, Graças à minhaqqqqqqqq) Estrela!"Ardor em firme coração nascido;rrrrrrrr) pranto por belos olhos derramado;ssssssss) incêndio em mares de água disfarçado;tttttttt) rio de neve em fogo convertido:uuuuuuuu) tu, que em um peito abrasas escondido;vvvvvvvv) tu, que em um rosto corres desatado;wwwwwwww) quando fogo, em cristais aprisionado;xxxxxxxx) quando crista, em chamas derretido.yyyyyyyy) Se és fogo, como passas brandamente,zzzzzzzz) se és fogo, como queimas com porfia?aaaaaaaaa) Mas ai, que andou Amor em ti prudente!bbbbbbbbb) Pois para temperar a tirania,ccccccccc) como quis que aqui fosse a neve ardente,ddddddddd) permitiu parecesse a chama fria.eeeeeeeee) O autor dos versos é:fffffffff) a) Gonçalves de Magalhãesggggggggg) b) Cláudio Manuel da Costahhhhhhhhh) c) Tomás Antônio Gonzagaiiiiiiiii) d) Alvarenga Peixotojjjjjjjjj) 17. Uma qualidade patente nesta estrofe do exercíciokkkkkkkkk)anterior é:lllllllll) a) o bucolismo;mmmmmmmmm) b) o nacionalismo;nnnnnnnnn) c) o regionalismo;ooooooooo) d) o indianismo.ppppppppp) 18. (UNIV. CAXIAS DO SUL) Escolha a alternativaqqqqqqqqq) que completa de forma correta a frase abaixo:rrrrrrrrr) A linguagem ______, o paradoxo, ________ e osssssssss) registro das impressões sensoriais são recursosttttttttt) lingüísticos presentes na poesia ________.uuuuuuuuu) a) simples a antítese parnasianavvvvvvvvv) b) rebuscada a antítese barrocawwwwwwwww) c) objetiva a metáfora simbolistaxxxxxxxxx) d) subjetiva o verso livre românticayyyyyyyyy) e) detalhada o subjetivismo simbolistazzzzzzzzz) 19. (MACKENZIE-SP) Assinale a alternativa incorreta:aaaaaaaaaa) a) Na obra de José de Anchieta, encontram-sebbbbbbbbbb) poesias que seguem a tradição medieval e textos

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cccccccccc) para teatro com clara intenção catequista.dddddddddd) b) A literatura informativa do Quinhentismo brasileiroeeeeeeeeee) empenha-se em fazer um levantamento da terra,ffffffffff) daí ser predominantemente descritiva.gggggggggg) c) A literatura seiscentista reflete um dualismo:o serhhhhhhhhhh) humano dividido entre a matéria e o espírito, oiiiiiiiiii) pecado e o perdão.jjjjjjjjjj) d) O Barroco apresenta estados de alma expressoskkkkkkkkkk) através de antíteses, paradoxos, interrogações.llllllllll) e) O conceptismo caracteriza-se pela linguagemmmmmmmmmmm) rebuscada, culta, extravagante, enquanto onnnnnnnnnn) cultismo é marcado pelo jogo de idéias, seguindooooooooooo) um raciocínio lógico, racionalista.pppppppppp) 20. Com referência ao Barroco, todas as alternativasqqqqqqqqqq) são corretas, exceto:rrrrrrrrrr) a) O Barroco estabelece contradições entre espírito essssssssss) carne, alma e corpo, morte e vida.tttttttttt) b) O homem centra suas preocupações em seuuuuuuuuuuu) próprio ser, tendo em mira seu aprimoramento, comvvvvvvvvvv) base na cultura greco-latina.wwwwwwwwww) c) O Barroco apresenta, como característicaxxxxxxxxxx) marcante, o espírito de tensão, conflito entreyyyyyyyyyy) tendências opostas: de um lado, o teocentrismozzzzzzzzzz) medieval e, de outro, o antropocentrismoaaaaaaaaaaa) renascentista.bbbbbbbbbbb) d) A arte barroca é vinculada à Contra-Reforma.ccccccccccc) e) O barroco caracteriza-se pela sintaxe obscura, usoddddddddddd) de hipérbole e de metáforas.eeeeeeeeeee) 21. (VUNESP)fffffffffff) O texto pertencente a Gregório de Matos e apresentaggggggggggg) todas seguintes características:hhhhhhhhhhh) a) Trocadilhos, predomínio de metonímias e deiiiiiiiiiii) símiles, a dualidade temática da sensualidade e dojjjjjjjjjjj) refreamento, antíteses claras dispostas em ordemkkkkkkkkkkk) direta.lllllllllll) b) Sintaxe segundo a ordem lógica do Classicismo, ammmmmmmmmmm) qual o autor buscava imitar, predomínio dasnnnnnnnnnnn) metáforas e das antíteses, temática da fugacidadeooooooooooo) do tempo e da vida.ppppppppppp) c) Dualidade temática da sensualidade e doqqqqqqqqqqq) refreamento, construção sintática por simétrica porrrrrrrrrrrr) simetrias sucessivas, predomínio figurativo dassssssssssss) metáforas e pares antitéticos que tendem para ottttttttttt) paradoxo.uuuuuuuuuuu) d) Temática naturalista, assimetria total de construção,

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vvvvvvvvvvv) ordem direta predominando sobre a ordem inversa,wwwwwwwwwww) imagens que prenunciam o Romantismo.xxxxxxxxxxx) e) Verificação clássica, temática neoclássica, sintaxeyyyyyyyyyyy) preciosista evidente no uso das síntese, doszzzzzzzzzzz) anacolutos e das alegorias, construção assimétrica.aaaaaaaaaaaa) 22. A respeito de Gregório de Matos, assinale abbbbbbbbbbbb) alternativa, incorreta:cccccccccccc) a) Alguns de seus sonetos sacros e líricos transpõem,dddddddddddd) com brilho, esquemas de Gôngora e de Quevedo.eeeeeeeeeeee) b) Alma maligna, caráter rancoroso,relaxado porffffffffffff) temperamento e costumes, verte fel em todas asgggggggggggg) suas sátiras.hhhhhhhhhhhh) c) Na poesia sacra, o homem não busca o perdão deiiiiiiiiiiii) Deus; não existe o sentimento de culpa, ignorandosejjjjjjjjjjjj) a busca do perdão divino.kkkkkkkkkkkk) d) As suas farpas dirigiam-se de preferência contra osllllllllllll) fidalgos caramurus.mmmmmmmmmmmm) e) A melhor produção literária do autor é

constituídannnnnnnnnnnn) de poesias líricas, em que desenvolve temasoooooooooooo) constantes da estática barroca, como apppppppppppp) transitoriedade da vida e das coisas.Texto para as

questões 23 a 25qqqqqqqqqqqq) À INSTABILIDADE DAS COUSAS DO MUNDOrrrrrrrrrrrr)Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,ssssssssssss) Depois da Luz se segue a noite escura,tttttttttttt) Em tristes sombras morre a formosura,uuuuuuuuuuuu) Em continuas tristezas a alegrias,vvvvvvvvvvvv) Porém, se acaba o Sol, por que nascia?wwwwwwwwwwww) Se é tão formosa a Luz, por que não dura?xxxxxxxxxxxx) Como a beleza assim se transfigura?yyyyyyyyyyyy) Como o gosto, da pena assim se fia?zzzzzzzzzzzz) Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,aaaaaaaaaaaaa) Na formosura não se dê constância,bbbbbbbbbbbbb) E na alegria, sinta-se triste.ccccccccccccc) Começa o Mundo enfim pela ignorânciaddddddddddddd) A firmeza somente na inconstância.eeeeeeeeeeeee) 23. No texto predominaram as imagens:fffffffffffff) a) olfativas;ggggggggggggg) b) gustativas;hhhhhhhhhhhhh) c) auditivas;iiiiiiiiiiiii) d) táteis;jjjjjjjjjjjjj) e) visuais.kkkkkkkkkkkkk) 24. A idéia central do texto é:lllllllllllll) a) a duração efêmera de todas as realidades do

Page 79: 1º ano

mmmmmmmmmmmmm) mundo;nnnnnnnnnnnnn) b) a grandeza de Deus e a pequenez humana;ooooooooooooo) c) os contrastes da vida;ppppppppppppp) d) a falsidade das aparências;qqqqqqqqqqqqq) e) a duração prolongada do sofrimento.rrrrrrrrrrrrr) 25. Qual é o elemento barroco mais característico dasssssssssssss) 1ª estrofe?ttttttttttttt)a) disposição antitética da frase;uuuuuuuuuuuuu) b) cultismo;vvvvvvvvvvvvv) c) estrutura bimembre;wwwwwwwwwwwww) d) concepção teocênctrica;xxxxxxxxxxxxx) e) estrutura correlativa, disseminativa e recoletiva.yyyyyyyyyyyyy) 26. (SANTA CASA) A preocupação com a brevidadezzzzzzzzzzzzz) da vida induz o poeta barroco a assumir uma atitudeaaaaaaaaaaaaaa) que:bbbbbbbbbbbbbb)a) descrê da misericórdia divina e contesta os valorescccccccccccccc) da religião;dddddddddddddd)b) desiste de lutar contra o tempo, menosprezando aeeeeeeeeeeeeee) mocidade e a beleza;ffffffffffffff)c) se deixa subjugar pelo desânimo e pela apatia dosgggggggggggggg) céticos;hhhhhhhhhhhhhh)d) se revolta contra os insondáveis desígnios de Deus;iiiiiiiiiiiiii) e) quer gozar ao máximo seus dias, enquanto ajjjjjjjjjjjjjj) mocidade dura.kkkkkkkkkkkkkk) 27. (UEL) Identifique a afirmação que se refere allllllllllllll) Gregório de Matos:mmmmmmmmmmmmmm) a) No seu esforço da criação a comédia

brasileira,nnnnnnnnnnnnnn)realiza um trabalho de crítica que encontraoooooooooooooo)seguidores no Romantismo e mesmo no restantepppppppppppppp)do século XIX.qqqqqqqqqqqqqq)b) Sua obra é uma síntese singular entre o passado errrrrrrrrrrrrr) o presente: ainda tem os torneios verbais dossssssssssssss) Quinhentismo português, mas combina-os com atttttttttttttt) paixão das imagens pré-românticas.uuuuuuuuuuuuuu)c) Dos poetas arcádicos eminentes, foi sem dúvida ovvvvvvvvvvvvvv) mais liberal, o que mais claramente manifestou aswwwwwwwwwwwwww) idéias da ilustração francesa.xxxxxxxxxxxxxx) d) Teve grande capacidade em fixar num lampejo osyyyyyyyyyyyyyy) vícios, os ridículos, os desmandos do poder local,zzzzzzzzzzzzzz) valendo-se para isso do engenho artificioso queaaaaaaaaaaaaaaa) caracteriza o estilo da época.bbbbbbbbbbbbbbb) e) Sua famosa sátira à autoridade portuguesa

naccccccccccccccc) Minas do chamado ciclo do ouro é prova de que

Page 80: 1º ano

ddddddddddddddd) seus talento não se restringia ao lirismo amoroso.

1. Você sabe o que é um cartum? Cartum é um tipo de

desenho que mostra uma situação engraçada.

Observe este trabalho de Quino, um cartunista

argentino.

A. O cartum é organizado em quatro cenas. Na 1ª

cena, observe o local, as pessoas presentes, o modo

como estão vestidas, os tapetes, o microfone.

a) Por que essas pessoas estão reunidas?

b) Algumas pessoas estão olhando as horas. O que

isso significa?

B. Na 2ª cena, um homem de bicicleta se aproxima e,

na 3ª cena, todos saem correndo.

Page 81: 1º ano

a) Quem é o locutor nessa cena?

b) E quem são os locutários?

c) O que é possível supor que o homem de bicicleta

comunicou às pessoas?

d) Qual era a intenção do homem de bicicleta ao fazer

esse comunicado?

e) A intenção do homem foi corretamente

interpretada? Justifique sua resposta com elementos

da última cena.

C. A graça desse cartum está principalmente na 4ª

cena. Observe os elementos dela.

a) O que vai acontecer no momento retratado na

cena?

b) Por que essa situação é engraçada?

c) Que tipo de linguagem o cartunista utilizou para

escrever o cartum: verbal, não verbal ou mista?

2. Leia esta tira, de Ziraldo.

Observe as crianças e a professora.

a) No primeiro e no último quadrinho, quem são

os locutores?

b) E no segundo quadrinho, quem é o locutor?

c) Quem são os locutários no segundo quadrinho?

Page 82: 1º ano

d) Que tipo de linguagem as personagens usam para

se comunicar?

Agora, observe a tira como um todo.

e) Quem é o locutor?

f) E quem são os locutários?

g) Que tipo de linguagem foi utilizada na criação da

tira?

h) Qual o código verbal utilizado?

3. Leia esta tira.

a) Que variedade linguística é empregada na tira

acima?

b) Reescreva a tira de acordo com a variedade padrão

da língua.

4. Leia este quadrinho.

A língua portuguesa apresenta o que chamamos de

Page 83: 1º ano

variação linguística. Observe a forma que Cascão e

seus amigos utilizam para se comunicar.

a) A variedade linguística usada pelas personagens

está adequada ao contexto? Justifique.

b) Transcreva do texto uma gíria e informe o seu

significado.

5. Leia esta anedota.

Utilize (V) para verdadeiro e (F) para falso em relação

à anedota.

a) ( ) Observando as roupas dos clientes e do

garçom, a mesa, as cadeiras e as taças

utilizadas, percebemos que o restaurante

onde ocorre a cena é simples e popular.

b) ( ) Considerando a situação em que ocorre a

reclamação do cliente, a intenção dele não é

apenas informar ao garçom que há uma

mosca em seu prato.

c) ( ) A verdadeira finalidade comunicativa implícita

na fala do cliente é mostrar o absurdo da

situação que está ocorrendo e expressar o

desejo de que seu prato seja trocado.

d) ( ) O garçom não percebe essa finalidade,

Page 84: 1º ano

portanto não compreende totalmente o

sentido da frase de seu cliente.

e) ( ) Pela resposta do garçom, percebemos que

ele achou que o freguês estivesse apenas

preocupado em encontrar um modo de

eliminar a mosca do seu prato.

f) ( ) O garçom, em sua fala, usa expressões

como não esquenta e vai se danar. Essas

expressões são tipicamente utilizadas em

restaurantes como o sugerido na anedota.

6. (UA-AM)

"Minha Pátria é minha língua"

Fala mangueira!

Fala!

Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas

E o falso inglês relax dos surfistas

Sejamos imperialistas

Vamos na velô de dicção Choo choo de

Carmem

[Miranda

E que Chico Buarque de Holanda nos resgate

É um xeque-mate - explique-nos Luanda

Ouçamos com atenção os deles e os delas da

[TVGlobo

Sejamos o lobo do lobo do homem

Flor do Lácio Sambódromo

Lusamérica latim em pó

Page 85: 1º ano

O que quer

O que pode

Esta língua

(VELOSO, Caetano. Língua, fragmento.)

No poema-canção "Língua", Caetano estabelece uma

das mais felizes fusões, em nossa poesia, da função

poética da linguagem com a função:

a) emotiva.

b) fática.

c) metalinguística.

d) conativa

e) referencial.

7. (FEI-SP) Assinalar a alternativa em que a função

apelativa da linguagem é a que prevalece:

a) Trago no meu peito um sentimento de solidão sem

fim ...

b) "Não discuto com o destino o que pintar eu assino"

c) Machado de Assis é um dos maiores escritores

brasileiros.

d) Conheça você também a obra desse grande

mestre.

e) Semântica é o estudo da significação das palavras.

8. (EFOA-MG) Pelo fato de expressar ideia de

aconselhamento pedido, ordem ou proibição, a forma

verbal do imperativo é utilizada na função da

linguagem:

a) referencial.

Page 86: 1º ano

b) fática.

c) metalinguística.

d) conativa.

e) poética.

9. (EFOA-MG) No período eleitoral, os candidatos

tentam, cada um a seu modo, convencer-nos de que

são íntegros, honestos, salvadores da pátria etc. Por

isso predomina nos seus discursos a seguinte função

da linguagem:

a) metalinguística.

b) fática.

c) emotiva.

d) conativa.

e) referencial.

10. (EFOA-MG) Veja uma das definições que o

Dicionário Aurélio traz para a palavra demagogia:

conjunto de processos políticos hábeis tendentes a

captar e utilizar com objetivos menos lícitos a

exaltação e as paixões populares.

Nesse enunciado do dicionário, a função da linguagem

que se realiza é:

a) metalinguística.

b) fática.

c) poética.

d) emotiva.

e) conativa.

11. (ESPM-SP) O trecho abaixo é o final de uma carta

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comercial:

Nada mais havendo a tratar, no momento, e desejando

aos clientes um feliz e próspero ano novo, aproveitamos o

ensejo para cumprimentá-los Atenciosamente,

Dois Irmãos Ltda.

Qual é a função da linguagem predominante no texto?

a) função poética.

b) função emotiva.

c) função apelativa.

d) função metalinguística.

e) função fática.

12. (FMU-FIAM-FAAM-SP) Analise um trecho do

poema Briga no beco, de Adélia Prado:

Encontrei meu marido às três horas da tarde com uma loura

oxidada.

Tomavam guaraná e riam, os

[desavergonhados.

Ataquei-os por trás com mão e palavras que nunca suspeitei

conhecesse.

Voaram três dentes e gritei, esmurrei-os e

[gritei,

gritei meu urro, a torrente de impropérios.

Ajuntou gente, escureceu o sol, A poeira adensou como

cortina.

Ele me pegava nos braços, nas pernas, na

[cintura,

sem me reter, peixe-piranha, bicho pior,

Page 88: 1º ano

[fêmea-ofendida,

uivava. (...)

Pode-se dizer que, do início do poema até o momento

em que começa a briga ("Ataquei-os por trás..."), foram

utilizadas as funções da linguagem chamadas:

a) apelativa e fática.

b) referencial e emotiva.

c) fática e emotiva.

d) metalinguística e poética.

e) poética e fática.

13. (UNI-RIO)

Ideias Íntimas

Oh! ter vinte anos sem gozar de leve

Aventura de uma alma de donzela!

E sem na vida ter sentido nunca

Na suave atração de um róseo corpo

Meus olhos turvos se fechar de gozo!

(Fragmento)

A abundância de adjetivos, as interjeições,

exclamações e reticências identificam nesse texto o

predomínio da seguinte função da linguagem:

a) conativa.

b) poética.

c) emotiva.

d) referencial.

e) metalinguística.

14. Leia os dois fragmentos dos poemas abaixo e

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responda ao que se pede.

Violões que choram... (Cruz e Sousa-séc. XVIII)

Ah! plangentes violões dormentes, mornos,

Soluços ao luar, choros ao vento...

Tristes perfis, os mais vagos contornos,

Bocas murmurejantes de lamento.

Violoncelo (Camilo Peçanha-séc. XIX)

Chorai, arcadas

Do violoncelo!

Convulsionadas,

Pontes aladas

De pesadelo...

a) Segundo o conceito de intertextualidade, podemos

dizer que o segundo poema tem relação com o

primeiro? Justifique.

b) Podemos dizer que, neles, a interdiscursividade não

está presente? Justifique.

c) Como pode ser visto O conceito de paródia nos

poemas lidos?

15. (PUC-SP) As palavras folheada, lânguido,

antigos e vento apresentam o seguinte número de

fonemas e letras, respectivamente:

a) 7-8; 6-8; 6-7; 4-5.

b) 6-8; 7-8; 4-5; 6-7.

c) 6-7; 6-8; 7-8; 4-5.

d) 4-5; 6-7; 6-8; 7-8.

e) 7-8; 6-7; 6-8; 4-5.16. (PUC-PR) Sobre o vocábulo chuvinha, afirmamos:

Page 90: 1º ano

1) Possui oito letras.

2) Possui seis fonemas.

3) Possui dois dígrafos.

4) É proparoxítono.

a) Está correta apenas a primeira afirmativa.

b) Estão corretas só as duas primeiras afirmativas.

c) Nenhuma das afirmativas está correta.

d) As quatro afirmativas estão corretas.

e) Estão corretas as três primeiras afirmativas.

17. (UFPI) Quantos fonemas têm, respectivamente, os

vocábulos porém, incansáveis e banquete?

a) cinco - onze - oito.

b) cinco - nove - seis.

c) quatro - onze - seis.

d) quatro - nove - sete.

e) cinco - oito - sete.

18. (FAAP-SP) Assinale o vocábulo que contém cinco

letras, quatro fonemas e duas sílabas.

a) ficou

b) falto

c) daqui

d) adeus

e) livre

19. (Unimep-SP) Assinale o vocábulo que contém

cinco letras e quatro fonemas:

a) estou

b) adeus

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c) livro

d) volto

e) daqui

20. (Fafeod-MG) Indique a alternativa cuja sequência

de vocábulos apresenta, na mesma ordem, o seguinte:

ditongo, hiato, hiato, ditongo.

a) jamais, Deus, luar, daí.

b) joias, fluir, jesuíta, fogaréu.

c) ódio, saguão, leal, poeira.

d) quais, fugiu, caiu, história.

21. (Fuvest-SP) Reescreva a frase abaixo, segundo o

modelo:

Mandou que ele entrasse.

Mandou-o entrar.

Isso fez com que elas caíssem.

22. (Fuvest-SP - adaptada) Complete a lacuna com a

forma do verbo indicado.

Os alienados sempre se neutros. (manter)

23. (FAAP-SP) Justifique a presença do acento gráfico

em tê-la.

24. (Vunesp-SP) Justifique a acentuação nos

seguintes vocábulos:

a) também

b) espírito

25. (Unifor-CE) Assinale a alternativa em que se

encontram SOMENTE monossílabos tônicos.

a) que; se; à; como

Page 92: 1º ano

b) uma; com; mais; em

c) daí; mas; por; o

d) meio; assim; nem; da

e) não; só; má; ser

26. (MACK-SP) As palavras está, será, há e já

acentuam-se por serem:

a) terminadas pela vogal tônica a.

b) oxítonas terminadas em a.

c) oxítonas e monossílabas tônicas em a.

d) monossílabas tônicas terminadas em a.

e) oxítonas e monossílabas átonas em a.

27. (UA-AM) Assinale a alternativa em que a

acentuação gráfica se justifica por motivo diferente

das demais:

a) estilística.

b) acessível.

c) sintomático.

d) público.

e) histórico.

28. (Puccamp-SP) Assinale a alternativa em que o

vocábulo está corretamente acentuado.

a) hífen

b) ítem

c) ítens

d) rítmo

e) n.d.a.

29. (ITA-SP) Dadas as palavras:

Page 93: 1º ano

1) bênção

2) inglêsa

3) equilátero

Verificamos que está (estão) devidamente

acentuada(s):a) apenas a palavra nº1.

b) apenas as palavras nº 1 e 2.

c) apenas a palavra nº2.

d) apenas a palavra nº3.

e) todas as palavras

30. (EFOA-MG) Eles não.... em bancos e nós sabemos

que vocês não.... dinheiro para

que eles lhes .... o aval exigido.

a) crêem, têm, dêem.

b) creêm, têem, dêem.

c) creem, têm, deem.

d) crêm, têm, dêm.

e) creêm, teêm , deêm.