1arlalla , elD Cascai: Sodeda~e propaganda lIIals ... · a garantia segura de que vai eer...
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27 dca S~t~mbro d~ 1931
CondiçOes de assinatura I
Por trimestrtl: . 12 numeros ••••• 7$'
Anuncios: Preços convencionais aio 18 ~IIDI,e. II Irlllllll, íI"ra
11)11 panCl~II.
REDACÇÃO E = MONTE ESTORIL =
DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETAIUO - ANTONIO ALVES :::::=::::=::::=-....:A~d~rn~lnlstrador - ANTON~_A_LV_JE~_(_F_ll~~O~) ---.-:..==:=:::::=::
l."OMPOSTO E IMPHES~O Nl "OFICINAS FERNANDES
Rua Cruz dos Poiais, 103 -LiE SEMANA RIO REPUBLICANO Todos os artigos não assinados são da elcluslwa- responsabilidade do dl~ctor do Jomal
As corridas de caialos qae hoje se lal eia III lia "j\1arlalla" , elD Cascai: Jrolloildas pela Soeiedade Blplca portagaeza e Sodeda~e propaganda
. .
~a Costa ~o Sol, ião -coustltalr o ~esporto lIIals elllotlio destaepoca. l! incontestavel que toda a zona privilegiada da
eosta do Sol, influenciada por vontades firmes e ou .. sadas, entrou numa fase de vitalidade /ormidavel, em' rasgos de progresso e iniciativa admira veis. .
Sem duvida que estamos assistindo a qualquer coisa muito extraordinaria até para nós proprios, pela infinidade de surprezas e imprevistos com que depara .. mos lodos os dias no campo das grandes realisações I
fJ)d .. nos muitas vezes a i1J1pressão de que é ci propria Xalureza a impôr que o homem nunca mais se dete ..
o que sdo as corridas da «Marinha' - Aspecto da selecta assisfencia que todos os anos ali tlim acorrido
nha na valorisação e cultivo desta preciosidade tão luxuriante que elà nos confiou . ..•
, ',_ 11' ,i
Uma dus fases mais emocionantes das corridas
. Os e 'to ris, Ioda esta estanaa maravilhosa que deixa os e ' tr . s extasiados, estão situação ue impõe aos proprios governos do flaiz a maxima ate~çao e carinho, não lhes regateando os meios necessarios
logar que por direito de conquista lhe per-
e como é consolador verificar como certas entidades, conscientes da sua responsabilidade, se entendem numa colaboração tão intima que, longe de causar receios ou despeitos, o seu exemplo deve ser seguido e frutificar.
. 91. participação das sociedades a que nos reporldmos, são a garantia segura de que vai eer rigorosamente cf:lmprido o programa previamente elaborado na~ co"idas de cavalos que hoje principiam, e para que lhes auguramos um exito feliz.
O numero de inscrições, tanto de cãvaleiros como de ca- . valos é bastante apreciavel, tudo indicando que o numero de apostas seja elevado e desperte muito entusiasmo.
lijlll ·T(lrminou O V Congr(lSSO -Inl(lrnacional da Crítica , . Os congressistas estrangeiros, apoz a. 2. a sess.:to que se realisou na 4. a .
feira á. noite, no Estoril-Palacio, seguiram na quinta de manhã em automoveis para o Norte, de visita aos pontos mais interessantes, encerrando os seus trabalhos na ultima sessão do Bussaco.
Esta reunião de representantes das cinco partes do mundo é muis um titulo de gloria para os orgnnisadores do Congresso, e são devidos os melhores louvores á. • Sociedade Arren-
dataria Intern&cioual, que, durante a sua permanencia no Estoril, lhes proporcionou todas as atenções e gentilezas, deixando-os encantados.
Os passeios na Costa do Sol e Sintr!)" a festa das Quinze Nações realisa.da no Casino Estoril, a que assistiram mais de setecentas pessoal:!. impregnada de uma distinção e brilhantismo raramente igualados, dão-nos a certeza de que esses homens não s6 guardarão da sua permanencia entre n6s uma afectuosa recor-
daçAo, como devem considerar-nos o povo mais hospitaleiro e o mais apreciavel paiz !
A 8E'sistencia justa e merecida que as entidades oficiais lhes dispensaram tambem os deve ter deixado muito sensibilisados, estando certos de que, tudo quanto digam de n6s lá f6l'a, 56 servir~í para mais exalçar o nome Glorioso de Portugal.
Figuras de alto relêvo, nomes que todo o mundo culto conhece, vão decerto descrever com justiça o que vi-
ram e m&is apreciaram neste belo jardim do extremo ocidente da Europa, onde sempre tem havido uma pleiade brilhante de homens que, nas artes, nas sciencias e llas letras podem hombrear com os maiores do Mundo!
O Esto'ril, jornal modesto mas vibrando com estas manifestações que teem por fim engrandecer a nossa Terra, presta homenagem a. ê~se grupo de representantes da Critica Uni· versaI, desejando-lhes feliz viagem.
t
Tambem o Estoril tem a sua ,Esbçlo Uvah, que ontem foi inaugurada oom toda a solenidade, assistindo o sr. Presidente da Republica, membros do Governo e parte do Corpo Diplomatico, dr. Francisco Antonio Correia, administradores da Sociedade Arrendataria Internacional e um auditorio muito st'lecto, com muitas senhoras da melhor so. ciedadll, que davam um aspecto distin~o e alegre ao lindo Hot-el das termas do Eltoril.
O Ir. comandante Fernando Branco, em nome do sr. Presidente abriu a ses-110, dando a palavra ao sr. dr. Raposo de Magalhães, que iniciou a sua inter"lIante oonferencia pela apologia da. «SlImana da Uva», de intuitos eSsenêialmente patrioticos.
O ilustre oonferente falou dos frutos d. um. forma geral, mas fex incidir a lua principal atenção na excelen~ia da.s UTal!l como tratamento terapeutlCo, CI
tando varios exemplos de cura e desta.oando a larga propaganda que no estrangeiro se faz deste delicioso fruto.
Dada a falta de espaço com que lu· tamol neste momento, só no proximo .umero de «O Estoril» poderemos dedioar ao assunto des98 inteligente conferencia • atenção que ela merece, anunoiando desde já 11.08 nossos presados l.itores de que, por amavel deferencia 40 ex.·· sr. dr. Raposo de Magalhães, 8.
publioaremol na integra, pelos ensina..ento. que ela nos proporciona.
No final foi o sr. dr. Raposo de Maca1h&el aplaudido com uma calorosa ~V&910, tendo & orquestra Vieira. Pinto t.oado a .Portuguesa» á. entrada e lahid. do sr. Pre.idente da Republica.
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Desastre fatal Na regi!o de Lunds, em Angola, fa
leceu o ir. JOllé Maria. Gomes Alvares, que era funcionario superior da Companhia dos Diamantes, em consequ8ncia de um desastre de automovel.
O falecido era filho do nosso presado assinante ex.DlO sr. José Maria Alvares, ilustre presidente da A'lsociação Comercial e Industrial de Lisboa, a quem expr811amoll 011 no SilOS sentimentos.
J cão da Cruz. Partiu ha dias para Londres, onfie
vai conoluir o (Curso Superior de Comercio" o distinto estudantil sr. Jo!o da Cruz, filho do nosso presado amigo sr. Manuel da Cruz, que e. toda a Costa do Sol diafrutam muitas !limpatias e amiudei.
E.tal!lo, oertol de qUII, como at. agou, Joio da Cruz saberá mantar lá ' f6ra a. lual lillongeirall tradiçõel de aluno trabalhador o inteligente.
SPORTING CLUB MONTE ESTORIL CONVITE
OODTidalD-1e toda. ai colectiTidadel do ooncelho • bem assim 01 leua aSloeia.os a comparecerem hoje, Am frente ao a:Casino Estorih, pelai 15 horal, hora provavel da chegada dos ciclistal conoorrentes á 2. l Volta d. Portugal, fazendo-Ie acompanhar dos re.pectiyo. ettandart .. , bandal dll .ulioa, t.rIlO de olarin., eto.
A Direcçll
Baile de Gala Rutisa-se hoje u. baile II II .. las o
Sporting Club Monto Eltoril, o. bo.enagem aOI eoncornnt.. á Volta de , Portugal. Alé. dOI ef.itOI . r; p rfume., outral lurprezal e, tio r .. e:'" .. -dai, abrilhautando elta fe tu . cIente Jazz de Lisboa, deveI do 01 iji! t .. lU requisitados na léde do O~ub • .
Comisslo de jniciati1a de r urismo de Cascais
Resumo dlls deliberações toma.das nas IU&5 sessões da 7, 11 e 18 de Setembro d. 1931.
Oficiar-se novamente ao Conselho Nacional de Turismo, solicitando informações sobre a definição no Decreto 15 465 de 14 de :Maio de 1928, relativo á cobrança de taxas de turismo.
Autori8l\da a ~xecução da miniatura. da Taça ds Honra instituída por esta Comi liã.O , para a disputa anual do Campeonato do CJub da Tiro aos Pratos, em Cascais.
Oficiar-se á. divis!o Hidraulica do Tejo, lolicitando pro.videncias urgentu para qu.e lejam ob.turadus as ligações olandestlllas de d 'Jectos, feitas p 11011
proprietarios marginais, qus vllo de!!aguar na Ribeira. da praia do Monte E.toril.
Oficiar-se á Juntll Alltonoma de Estradai, lolicitando a reparação dum tró. 90 ds eltrada q ne dá acesso í. prai a de Carcavelol.
Oficiar·.. á Camara Municipal de Caacai., lolicitando a reparaçlll'J duma parte da e.trada nacional, junto á. pa!tagem de nivel da Eltaç!o do Estoril, e que .. rve de aceno á praia de Sa.nto A.tonio do Estoril.
O Ir. A.dministrador Delegado novamente in!!ilte, para que seja obtido O
mail Lreve possivel uma audiencia com o Chefe do Governo, a fim de lhe lolicitar 01 .eu. bons oficio! no sentido de le lnar a cabo, a conlr ruçlo do porto de abrigo de Calcail.
Por prop.lta do Ir. Administrador Delegado, fica dllJiberado que IImquauto nlo eltiver construido o porto de abrigo, e. Calcai I, as dllspezal originadlll pela "ilita do Ir. In!!peotor de Saude, a bordo dOI barcol de r8creio que fundeia. e. Ca!!C!\is, lejam oustee.daJ por e.ta Co.iulo.
(Coftolue "0 proQIft() ,,"Mef'O)
: Este número foi visado:
pela Comissão de Censura
M i s e r i c' r, -'a d e Li s b o a Lotaria -do Natal
Premio maior 6.000.000$00 Bilhetes a 1.600$00; Meios hilhetes a 800$00;
Ouarlos de hilhete a 400$00; decimos a 160$00; vigaslimos a 80$00
Fabrica de laias do Calhariz
r A,;~~~u~~ d~~~~~.~: c~~~~~~~~ ofereca uma Taça para o Club a qUII pertencer O corredor classificado em 1.0 luga.r e na categoria «fortes, e uma medalha de prata para o mesmo.
Alguns baúhista!l oferecem ullila maquina fotografica ao 1.0 classificado na categoria «fracos».
001000100001000100 '8airro Escolar do Estoril III 'o mlls orl«lnal e Interessante que existe III ~ em Portu«al .pela SUl modelar organlsação ,
001000100001000100
EXl:>osição No astabel .. cimento Erca Ltd. a, nal
galerial do Parque Estoril, inaugura-Ie hnje a exposiçl1o do conhecido e apreciado caricaturista 'l'om, q ue deve ser muito visitada pela categoria e renoma que já hoje di.t'ruta o infatiga.vel e el-tudioso arti!!ta. '
----------------_.----Festa as Q iaze 1(açõcs
Oon!lti t ui u um vllrr1adeiro acontecimento artisti(:o e mundano a festa que le r&alisou na ultima 4." f~ira no C!isino Estoril, dedicllda 1\011 Congressista. d. Critica. .
Na Ulilteneia, alé.m dSl lenhor .. dOI conrrelliltu, ".iam-Ie !IS 8euhorlla:
Kiniltra da Tcheco ~elovaquia, Condeua de Idanha-a-. '0"", Condessa de Carnide, D. Luin Patricio de Fratel, D. Amelia lJjaa Pinto da Roeha D. Maria Infante da Camara Assis e filhal, D. 'MArill Josó Ortigão BlIrnay de Gnsmão, D. Maria Emília Intante da Camara de Trigueirol Martel D. Palmira da Costa e Silva, D. Mari" Berta Órtig~o Hamos de Castelo Branco, D. Maria Isabel de Castro Pereira de Ariaga e Cunha, D. Eli!a Diogo da Silva dOI Heis. Tprga!, D. Ilda Garcia Rosado de Bastos, D. MarIa GarcIa HOllado de Bastol D. )laria Garcia Roeado Palhinha, D. AiAria Luisa Diogo da Silva Teixeira, D. Maria Carlota Centeno Gorjão Henriques e filha, D. Ma-
- ria da Nazareth Centeno Infante da Camara, D. Maria da Gloria de Almeida Cayola Zagalo, D. hahel Curry Cabral Carr'alhoBa e filha, D. Ana Dinil de Melo Hêgo e filhall, D. Felillmina Cardim, JJ. Tomnsia }~rcirll, J). EiniJ!a Aranh:l G0!l-
I ç .. lvca, H .. 1!lila AúdreslIon ue GUIIDarllel, D. ~atarina Cordeiro, D. Berta Bastos Mendes, D. Vlrgins Sílva Maria Antonia Bracourt Pestana d. Vasconeelo~ D. Guilhermina Vicente Ribeiro, D. Maria da C~nceição Bracourt Camargo, D. Elvira Diogo da Silva, D. :\Iaria Luiea Santoll Tavarel, D. Emília de São Payo da Coata Pinto, D. Aida Mourão Ayrea de Mascarenhas, D. Lucilia Slmõel Braga D. Amelia Uey CoI aço Monteiro, D. Maria Ferna~da de Castro e Quadrol Ferro, D. ~laria Machado )Ialheiro Ueymão, D. Helena Roque Gameiro Leitlio de BarroB, D. Emilia Tezaauli de Cutelo Lopes, D. Maria da Conceição Vasealo da Cunha Lamas, D. )[nrb'1lrida Perreira da Rocha, D. Maria Tereza Xavier e filhas, D, Eugenia SantOI Loureiro, D. Berta Correia Ribeiro, D. :\{aria JUliA de Abreu, D. Tereza Loureiro Diniz, D. Maria da Madre de Deus de Hão Payo )leleiro de Sousa, D. Eugenia Moleiro de Hou8a, D. Maria de Barros Lima Saturnillo e filha, D. Marguereth lIa, de \ aryalho, D. )[aria ~ulie.ta. de COlta e Silva, D, Alice Lopes do AlmclI]a ~mlth, D. Maria dl\ Assunção Pinheiro Chagas Taquenho, D, Maria Abrnntes Pinheiro Chagas, Senhora de nu, Coelho D. Grazilla Hamalho Hilva, Senhorl\ de Jeauha' llonoliel e filha, D. Alice Penehy Lev, Diae Costa D. ~Iaria Gl\lvão de Ferreira Infante da CalDara; D. Yirginia Luppi, D. ~Iaria de ~ou~des Blanco Cayola Zagalo, V. Irene Lopes Ribeiro Seuhora de l'alllo do BIito Aranha, D. haura "~I de Araujo de Santanll, I'. Eu~oLlia )raria de Araujo ' l'erestrelo de Vaseoncelos, D. Helena e D. ~~ster Ahecassis, D. Palmira Maldolll\rlo, ' • Maria l'reeelor Pinheiro Chagas, D. Graciuda de Castro Vaz de Araujo, etc. ~
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Ovacionemos com entusiasmo os ciclistas da I I VOLTA DE . 'PQRTUGAL, que termina hoje com a chegada em frente do "Casino estoril". Todo o paiz tem vibrado_ com esta durissima prova desportiva, bem reveladora da energia indomavel dos Portugueses! Interpretando o sentir da população do Concelho de Cascais, "O estoril" saúda nesse grupo de rapazes o desporto nacional !!
A «Volta. de Portugal em Bicicleta» é . organisada com as caracteristicas das provas similares que se efectuam no estrangeiro - como provas de propaganda para o ciclismo. Ha, todavia, uma difcrença essencial: é que no estrangoiro as diversas provas são disputadas por corredores profissionais, tendo, cm grande parte, o aspecto de luta de marcas, quanto ás bicicletes representadas em cada uma das corridas. Em Portugal, é a «voltall disputada apenas por corredores qualificados como amadores, tendo, portanto, um maior "alor desportivo.
A propagcmda do ciclismo, como a « Volta de Portugab, realisa-se principalmente atravez ou por intermedio das proezas levadas a efeito por cada corredor e das peripécias que animem ou dificultem cada étapa. E esta propaganda tem por objectivo especial despertar e prender a atenção do grande publico, não só pelo relato das proezas e das peripécias como pela flutuação de classificação na lista geral, a qual tem por expressão mais 'sugestiva o uso da «camisola amarela», como distintivo de campeão.
Como natural consequencia da demasiada centralisação da vida economica, publica e desportiva do paiz, na sua capital, a IX Volta -de Portugah tem ainda um caracter regional ou nacional, conforme o problema fôr encarado, que serve para descongestionar 68sa centralisaçílo, fornecendo aos corredores e á. comitiva um esplendido ensejo para conhecer ti. provincia, admirar as suas belezas e estudar 8S suas necessidades, aprendendo a apreciar melhor o paiz pelo conhecimento das regiões que o constituom. Mas a prova serve ainda, sob este aspecto, para tornar conhecida a provincia, do publico da capital, e para dar a êste publico, de momento, uma impressão aproximada da larga obra de progresso realisada em todo o paiz, pelo melhor aproveitamento das boas vontades e energias locais.
Sào todos estes factores que teem sen"ido para dar brilhantismo á grande prova velocipédica e faze-la decorrer. por todo o paiz, num ambiente de marcada simpatia, quando nno chegou a ter qualquer coi3a de grandiosidade. As qualidades hospitaleiras e o espirito do ·regionalismo da provincia teem contribuido largamente para dar relôvo a uma prova de propaganda desportiva - e os corredores, por sua parte nele cooperam tambem, afirmando magnificas faculdades de 68tradistas e fornecendo liç~es admiraveis de elevado espirito despor-
Alfredo Trindade- C. U. ~. Rio de Janeiro - Joaquim Jorge-S. C. B(}mbarrale .. ,e - Carlos D"min· gOIl Leal - S. IÃ,boa e Bemfica - João Franelsco - a. A. a. Ouriqve
germina hoje a II Volta de !lortugal em bicicleta, que em todo o ftaiz despe ou m exlraordinario entusiasmo, sendo os concorrente t ot ada a parte recebidos com galhardia, a que se associávam as autoridades locais.
Si Costa do 0/, pedacinho que a :Natureza bafejou, vai dentro em breve fazer lambem a sua apoteose aos concorrentes e ao despo. 0 - a,,; nal, disputando a primazia na recepção e ovação que o'ai lributar-lhes, no fim desta etape.
:JJem merecidos são os louvores aos jornais (t(5s 3ports" e (t f}) ia rio de Xoticias", principais organisadores da prova durissima que hoje termina, por constituir mais uma demonstração do extraordinario vigor da :Raça.
(((5 Estoril" que desde a primeira hora esteve identificado com essa afirmação de heroica resistencia fisica, abraça I
efusivamente todos os fJ)esportistas :fortuguezes I
-tivo, pela forma como triunfaram dOi! incidentes quo os atinjiram. pela c:lmar:ldagem com que se socorroram uns aos outros, cedendo a.s suas maquinaR ilobrellalcnteA ou ajudando-os na reparação de «furoEl~ nu ava.rias
f\.nalisada uma 8. uma, cad:l étapa percorrida, o observadas dcpoill em oonjunto pode ava.liar-se bem o que tem de glorioso; para os corredores. a conclusrio do intento,
J~é Maria Nieolan - S. Li,boa e Bemjka
a concluslto da maior prova veJocipedica que se disputa no paiz, na sucessão de desanove étapas. em vinte e dois dias duma marcha triunfal por todo o paiz. atravessando J'egiõe~ dlverda", que viio desde as planícies do litoral de Aveiro até ~s grandes altitudeK da Estrela e da Gardunha.
Não é facil assegurar de antemão, ou altura em que escrevemos, a quem pertence· rá. o triunfo final parecendo, porem, que deve caber I a categoria dos corredores fortes, a José Maria Nicolau, cio Sport de
I Lisboa e Bernfica, seguido, de perto, por Alfredo Trindade, do União Ciclista Rio de Janeiro, Antonio Augusto de Carvalho e João Francisco. do Club Atletico de Campo do Ourique Ma.nuel Ft:ruandes da Silva, do União Ciclista de Ermezinde, e Joaquim Jorge, do Sport Club Escolar Bombarralense. Na categoria dos o fracos , a luta mantem-se ainda entre José Joaquim Este-ves, do Sport Lisboa e Bemfica e Eugenio Martins, do Club Atletico de Campo de Ourique.
A «camisola. amarela) foi envergada sucessivamente por José 'Maria Nicolau (Se. tubal), José l Francisco (Sines), Eugenio Martins (Lagos e Faro). Antonio Augusto Carvalho (Bcja) e Josó )Iaria Nicola.u que a mantem desde Evora, depois dum .arranco)) magnifico de onergia, no percurso compreendido entre Setuba', após um dllBal:ltre ocorrido na estrada, e Evora. Pela frente da classificaçilo dos fortes . teem passado Josú Maria Nicolau (Setubal), Jollo Francisco (Sines), Antonio Augusto de Carvalho (La.go~), Joaquim Miguel Jorooe (Faro), Antonio Augusto de Carvalho IBcj~), e José Maria. Nicolau (dcsde Evora). Entre 08 fracos, manto\ C-ti e Eugenio Martins á. frente I\tí~ Villago, para depois :-ler pai:lsallo por .J OR ê Joaquim Estcvei'l.
1<:8t:\8 81\0 ati nota!! maiíl saliontes da ~rande pro\"ll que tcrmina no domingo. dentro do Parque Estbril. Podem, todavia. Bor anotada. mais duas observações: a primeira etapa, entre Cacilhas o Sctubal, foi ganha por .Tos ~ lIfarin ~icolau. á média de lH km . 0.76 à bora j o a etapa de Povoa a Espinho, já com 05 corredorei! cnnçados, foi ganha por Eduardo 8:mtos á mé dia de 29 km. 9 ' 9, 011 seja do 31) quilometros, apro-
I ximadamcnto. Por tWlo Isto é facil apreciar o valor
afirmado pelos ostradilltas portugueses, para. se concluir que todos alol:! mereceID uma boa recepç!\o, quando . ao chegarem á meta. do Estoril, tivorem concluído a 11 V",a de
: I p01·tugal em 8lc'c1et" todos sendo dignos , de que o puhlico os recebo cum uma cariI nhos3 manifeetaçl!.o de apreço.
Mário oe Oliveira =
91 :Rainha das eostureiras de 207 iugaZ, Judite da :Rocha Severino, de .fisboa, com as suas fJ)amas de dfonor - (jrbela :J3erta da Silva, :Rainha do florto; earminda 9flves e~teves, :Rainha de Vila :Real; :Regina do earmo evangelista e 9flice de 9fvila, ambas de .fisbôa. Durante a eleição, no Estoril, da Rainha du Costuriiras de Portugal
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