Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PLANESAN (2014)
1.APRESENTAÇÃO 05 2. INTRODUÇÃO 3. CONTEXTUALIZAÇÃO 4 ... · Este Plano apresenta propostas...
Transcript of 1.APRESENTAÇÃO 05 2. INTRODUÇÃO 3. CONTEXTUALIZAÇÃO 4 ... · Este Plano apresenta propostas...
4
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO..............................................................................................05
2. INTRODUÇÃO.................................................................................................05
CAPITULO I
3. CONTEXTUALIZAÇÃO...................................................................................05
4. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE NOVO ITACOLOMI – PARANÁ.................06
5. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO..........................................08
5.1 Produção de alimentos em Novo Itacolomi......................................................08
5.2 Disponibilidades de Alimentos no Município de Novo Itacolomi.......................09
5.3 Renda e Condições de Vida.............................................................................09
5.4 Acesso a Alimentação Adequada e Saudável..................................................09
6. SAÚDE, NUTRIÇÃO E ACESSO A SERVIÇOS RELACIONADOS.................10
7. EDUCAÇÃO.......................................................................................................10
7.1 Dados relevantes da Educação do município de Novo Itacolomi..............11
8. PROGRAMAS E AÇÕES RELACIONADOS A SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL.......................................................................................................17
CAPITULO II
9. DIRETRIZES DA POLÍTICA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL.................................................................................................18
10. QUADRO DE AÇÃO.......................................................................................18
11- PREVISÃO DE CUSTOS ANUAL DAS AÇÕES............................................22
CAPÍTULO III
12. DESAFIOS DO PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL ......................................................................................................23
5
1. APRESENTAÇÃO
A elaboração do Plano Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional PLASMSAN é um compromisso entre o governo municipal e o governo
Estadual para em consonância com os princípios e diretrizes da Lei 11.346, de 15
de setembro de 2006, com os Decretos 6.272 e 6.273, ambos de 23/11/2007 e
Decreto 7.272 de 25/08/10.
Este Plano apresenta propostas de acordo com as diretrizes do,
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional .
2. INTRODUÇÃO
Em 2014 foi assinado um compromisso entre o governo municipal
e Estadual, onde o objetivo é a elaboração do Plano Municipal de Segurança
Alimentar e Nutricional – PLASMSAN, de acordo com a Lei 11.346 de 2006.
Nosso Município conta com o Conselho Municipal de Segurança
Alimentar desde o ano de 2011 e o Conselho Intersetorial de Segurança Alimentar
e Nutricional desde o ano de 2014.
Este Plano cumpre a legislação vigente para a garantia da
Segurança Alimentar e Nutricional, garantindo assim o direito humano à
alimentação Adequada, conforme preconiza ao artigo 6º da Constituição Federal
e também de acordo com a redação da Emenda Constitucional nº 64 de 2010.
CAPÍTULO I
3. CONTEXTUALIZAÇÃO
O IBGE aponta que 11,2 milhões de brasileiros passaram fome em
2009, isso significa que 5,8% da população brasileira passou fome e muitos até
hoje continuam, por não terem recursos suficientes para a aquisição de
alimentos. Apesar de representar uma melhora com relação a 2004. Cerca de um
milhão desses brasileiros, um milhão eram crianças de 0 a 4 anos de idade .
Esses 11,2 milhões de pessoas viviam e/ou ainda vivem em situação de
insegurança alimentar grave.
No total, apenas 65,8% dos brasileiros foram considerados em
segurança alimentar, 20,9% apresentaram insegurança alimentar leve, ou seja,
não se alimentaram direito em virtude de ter economizado na comida, com medo
de faltar.
A insegurança alimentar moderada atingiu 7,4% da população.
Isso ocorre quando há um a ruptura nos padrões alimentares, ou seja, redução na
quantidade de alimentos consumidos pelos adultos.
O direito a alimentação adequada previsto na Constituição Federal
ainda não é respeitado em nosso País.
6
Apesar de o Brasil estar entre as melhores economias do mundo,
falta comida na mesa de muitos brasileiros. As regiões norte e nordeste são as
que mais sofrem com essa restrição.
Pesquisas mostram que existe alimentos suficientes para suprir a
fome de todas essas pessoas, as políticas públicas existentes tem sido
insuficientes para combater a fome, apesar do avanço que vem ocorrendo grande
número de pessoas passam fome.
A fome no Brasil está diretamente relacionada a pobreza e a
miséria. A desigualdade na distribuição de renda e riquezas do País faz muitas
vítimas.
4. HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE NOVO ITACOLOMI - PARANÁ
O avanço da cafeicultura e da ferrovia, nas primeiras décadas do
século XX, marcou a ocupação da região Norte do Paraná. Edelaine Nabarreti
Delgado e Edivando Vitor do Couto, na dissertação “Município de Novo Itacolomi:
do Nascimento de um Pequeno Povoado aos Dias Atuais”, lembram que até a
década de 30 a parte identificada como Norte Novo permaneceu praticamente
intocada.
No final dos anos de 40, com a comercialização das terras por
parte da CTNP/CMNP (Companhia de Terras Norte do Paraná/Companhia
Melhoramentos Norte do Paraná), a região começou a ser desbravada.
O total de terras colonizadas pela CTNP/CMNP corresponde a um
total de 546.078 alqueires paulista de terras. Fundou 63 cidades e patrimônios,
comercializou lotes com 41.741 compradores, com áreas variando entre 5 e 30
alqueires, além de 70.000 datas urbanas com cerca de 500 metros quadrados
cada.
Assim, de acordo os autores, cidades como Maringá, Cianorte,
Londrina e Umuarama foram planejadas nos mínimos detalhes para se
transformarem em metrópoles. Entre essas cidades, fundaram pequenas cidades,
cuja finalidade era servir como centro de abastecimento para a numerosa
população rural. Essas pequenas localidades, na atualidade, transformaram-se em
cidades constituídas e, mesmo não sendo planejadas com o intuito de
progredirem, algumas se transformaram em centros regionais, como Arapongas e
Apucarana.
Foi nessa sequência de desmembramentos que, no ano de 1990,
criou-se o município de Novo Itacolomi, através do Decreto Lei nº. 9387, de 28 de
setembro de 1990, condicionada à aprovação popular em plebiscito. O mesmo foi
realizado após um ano e um mês aproximadamente, 27 de outubro de 1991,
quando a população itacolomiense compareceu em peso: dos 1281 eleitores
cadastrados pela Justiça Eleitoral, 1.103 compareceram e votaram a favor da
criação do Município de Novo Itacolomi.
7
Só aconteceu, porém, sua efetiva instalação com a posse do 1º
prefeito em 01 de janeiro de 1993. O município de Cambira - PR conseguiu sua
emancipação política de Apucarana no ano de 1961, permanecendo com Itacolomi
como distrito até a data da emancipação desta localidade.
Os primeiros colonizadores que chegaram a Novo Itacolomi
vieram por volta de 1947, na maioria advinda do Estado de Minas Gerais, atraídos
pelos comentários da famosa terra roxa, que naquela época era propagada como
“a ideal” para o plantio do café.
A Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, ao criar Cambira,
não acreditava que pudesse surgir uma cidade tão próxima de Apucarana e de
Jandaia do Sul. Assim, projetou a Vila Itacolomi, com 314.000 m², equivalente a
12,97 alqueires, que hoje se constitui na sede do município de Novo Itacolomi.
Embora naquele momento de início de colonização (final da década de 1940)
fosse apenas um povoado, Novo Itacolomi nasce da mesma forma que se iniciava
uma grande cidade projetada. Seguindo o modelo adotado pela CTNP, o povoado
fora planejado no alto de um espigão, assim como a estrada que lhe dava acesso.
A mata fechada tomava conta das terras desta localidade, embora
fosse aos poucos sendo derrubadas pelo golpe do machado. Segundo arquivos da
Prefeitura do Município de Novo Itacolomi, o nome fora dado pela própria
Companhia, que de início designou como Vila Itacolomy. Outras denominações,
porém, foram dadas, como Taquaras, Patrimônio das Taquaras, São Sebastião de
Itacolomi, Itacolomi e Novo Itacolomi.
Uma das grandes dificuldades encontradas pelos colonizadores
era o meio de transporte. Por volta de 1965, as florestas estavam praticamente
todas derrubadas e em seus lugares, plantados os cultivos de arroz e feijão, além
do café que ocupava a maioria das terras altas da região. As pastagens que
abrigavam os animais usados para prepararem a terra a fim de poder realizar o
cultivo das próprias lavouras. A boa fertilidade das terras fazia com que a
produção do café fosse alta, permitindo que com duas ou três colheitas o
agricultor conseguisse pagar suas próprias terras ou até comprar novas. Não era
preciso gastar com adubos e defensivos. Trabalhavam como meeiros,
porcenteiros e arrendatários. A produção de café empregava famílias inteiras.
Na década de 1960, ocorreram várias geadas, mas os cafezais
ainda resistiram parcialmente e continuaram a produzir mesmo que em menor
escala.
Ocorreram também problemas na conjuntura política e econômica
mundial que afetou o comércio cafeeiro fazendo com que muitos cafeicultores
cortassem seus cafezais. Porém, foi no ano de 1975 que a geada pôs fim em
definitivo aos sonhos dos cafeicultores, o que causou como resultado uma brusca
mudança na paisagem local, uma vez que cultivos como a soja e o milho foram
sendo introduzidos e intensificou-se o êxodo rural”. Nos últimos anos, o número de
8
pequenas empresas vem aumentando no município e vem empregando parte da
mão-de-obra disponível.
O município dispõe de um Parque Industrial, com empresas nos
setores de confecções, móveis e alimentos, além de outras em fase de instalação.
Oferece um total de aproximadamente 210 empregos.
Conexo à agricultura, Novo Itacolomi, produziu ao longo destes
anos produtos voltados a subsistência e exportação. Cultivos como café, arroz,
feijão, milho, soja, trigo, além da pecuária leiteira e de corte, sempre figuraram no
cenário agrícola desde os primeiros plantios no município até a atualidade.
Nos últimos anos, tem-se adotado no município uma política
voltada a conter o êxodo rural através, do apoio e incentivo por parte da prefeitura
local com a implantação de culturas e atividades alternativas. Ultimamente produz
cultivos de bananas, cerca de 200 hectares, fazendo do município o campeão
dessa produção no Vale do Ivaí. Outra atividade econômica de relevância tem sido
a avicultura, onde as primeiras instalações ocorreram no ano de 1993. Praticada
em todo o município, num total de aproximadamente setenta barracões com
capacidade de 15.000 aves cada, gera uma produção anual de aproximadamente
6 milhões de aves, também concedendo ao município o mesmo título. Os
barracões se espalham por toda área territorial do município. Porém, nesse
contexto, muitas famílias sobrevivem da renda dos aviários direta e ou
indiretamente, o que economicamente é muito viável para o município, pois
conteve, de certa maneira, o êxodo rural.
O município de Novo Itacolomi reproduz na evolução da paisagem
o processo histórico e socioeconômico vivenciados pela região norte do Paraná.
Assim sendo, ao mesmo tempo em que se caracteriza como um espaço de grande
desenvolvimento da pecuária, a produtividade agrícola, aliada ao setor do
econômico.
Localizado na região Norte do Estado do Paraná, pertencente a
Comarca de Apucarana – PR, o município de novo Itacolomi – PR possui uma
área de extensão territorial de 159 km2 e altitude 6.639 metros. Distante da
Capital Curitiba, cerca de 395 quilômetros, o município encontra-se próximo de
grandes centros como Londrina e Maringá.
5. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO
5.1 Produção de alimentos em Novo Itacolomi
O município destaca-se na produção de banana e galináceos
(com relação à produção de galináceos existem grande número de granjas , hoje
em um número aproximado de 120 (cento e vinte).
De acordo com dados do IBGE 2013 a produção agrícola em 2013
foi à seguinte:
a) Lavoura Permanente:
9
Banana: 10.750 toneladas;
Café: 336 toneladas;
Goiaba: 10 toneladas;
Maracujá: 16 toneladas.
b) Lavoura Temporária:
Arroz: 11 toneladas
Mandioca: 60 toneladas
Milho: 4290 toneladas
Soja: 10560 toneladas
Trigo: 329 toneladas
c) Pecuária:
Bovino: 16.329 Cabeças
Equino: 530 cabeças
Bubalino: 2 cabeças
Suino: 500 cabeças
Caprino: 40 cabeças
Ovino: 500 cabeças
Galináceos: 1.761.573 cabeças
Galináceo: 2.080 cabeças
Vacas: 563 cabeças
leite: 1.268 litros
Mel : 7.000 litros
5.2 Renda e Condições de Vida
Segundo dados do Programa Bolsa Família do município de Novo
Itacolomi, Paraná, existem 541 famílias cadastrada e 160 que recebem o benefício
e 83 famílias de extrema pobreza, com renda per capita de R$77,00 (setenta e
sete reais).
De acordo com as informações do PBF 83 famílias estão em
situação de extrema pobreza, indicando que essas pessoas estão em situação de
carência alimentar, ou seja , não estão tendo alimentação adequada aos aspectos
biológicos e sociais das pessoas , conforme seu ciclo de vida e as suas
necessidades alimentares.
Mesmo com a disponibilidade de alimentos sendo considerada
boa, existem número considerável de famílias em situação de pobreza e a
aquisição de alimentos está relacionada a situação de pobreza , significa que
muitas pessoas tem dificuldade para adquirir alimentação adequada. Outro fator
relevante é a questão de educação alimentar, muitos tem alimentação em boa
quantidade , mas não sabem se alimentar adequadamente.
O objetivo da Segurança Alimentar e Nutricional é a manutenção
e/ou aumento do poder de compra da população para a aquisição de produtos
alimentícios e esta depende de ações que possam elevar a renda familiar .
5.3 Acesso a Alimentação Adequada e Saudável
10
O município dispõe de alimentação adequada e saudável à sua
população. O município de Novo Itacolomi produz boa quantidade alimentos, só
não tem acesso a alimentação adequada e saudável aquelas famílias que não
dispõe de recursos financeiros para adquirir e aquelas que por falta de
informação e/ou conscientização não se alimentam adequadamente.
A implantação de uma política de combate a Insegurança
Alimentar e Nutricional pede a identificação das famílias nesta situação para
realizar ações junto as mesmas visando o aumento da renda, bem como inseri -
las em projetos, programas e outros de combate a fome e a miséria.
A EBIA assinala os graus de Segurança alimentar, que segundo
ela classifica-se assim: Segurança Alimentar, Insegurança Alimentar leve,
Insegurança Alimentar Moderada e Insegurança Alimentar Grave.
Segundo o PNAD a segurança alimentar vem melhorando, em
2004 o IBGE divulgou que em nossa região (Região Sul) viviam em Segurança
Alimentar 76% da população; em Insegurança Alimentar Leve vivia 12,68%;
Insegurança Alimentar Moderada 7,25% e em Insegurança Alimentar Grave 3,48 .
Em 2009, em Segurança Alimentar 81,35% da população, em Insegurança
Alimentar Leve, 13,23/%, em Insegurança Alimentar Moderada 3,29% e em
Insegurança Alimentar Grave 2,13%.
6. SAÚDE, NUTRIÇÃO E ACESSO A SERVIÇOS RELACIONADOS
A questão da saúde está relacionada a uma alimentação
adequada e saudável, propiciada pelo acesso a produtos de qualidade nutricional
e sem componentes químico, prejudiciais à saúde humana.
O que vem ocorrendo nos últimos anos é a questão de
alimentação mais nociva a saúde, devido a produtos químicos e a alimentação
inadequada.
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN é um
sistema de informação que possibilita a verificação da questão nutricional da
população devendo ser tratado através do sistema de informação para vigilância
do estado nutricional e da situação alimentar da população, devendo ser tratado
em conjunto, saúde, agricultura, assistência social, etc. Preconizado na década de
70, recomendado pela OMS- Organização Mundial de Saúde, onde sua base de
proposta brasileira foi concebida em 3 eixos: a) A formulação de Políticas
Públicas, estratégias, programas e Projetos sobre alimentação e Nutrição; b) O
planejamento, o acompanhamento e a avaliação de programas sociais nas áreas
alimentícias e nutricionais; c) A operacionalização e o ganho de eficácia das ações
do governo.
O SISVAN faz parte do sistema de informações da Atenção Básica
em Saúde (SIAB/DATASUS), onde reúne informações importantes da população
11
brasileira com relação a carência nutricional, peso/altura, mortes de crianças e
também sobrepeso e obesidade em maiores de 18 anos .
7. EDUCAÇÃO
A questão da fome e miséria está relacionada à educação, o
analfabetismo e grau de escolaridade que estão ligados à produção, aquisição e
manipulação dos alimentos.
Uma das coisas que podem mudar o comportamento do ser
humano, mostrar novos caminhos, novas possibilidades, é a educação, através da
aprendizagem, vamos mudar também nossos hábitos e tornar nossa vida mais
rica, mais saudável.
Antonio J. Severino, Professor da USP, coloca em um dos seus
textos que, “os homens não são a mera expressão de uma essência metafísica
predeterminada concreta da existência humana, se realizam mediante a ação real,
o agir prático; são seres em permanentes em processo de construção. Nunca
estão prontos e acabados, nem no plano individual e nem no coletivo, como
espécie. Por sobre um lastro de uma natureza física - biológica prévia, mas que é
pré humana, compartilhada com demais seres vivos,. eles não se transformam e
se constroem em especificamente humanos, como seres “culturais”. E isso não
apenas na linha de um necessário aprimoramento, de um aperfeiçoamento
contínuo ou de progresso: ao contrário, estas mudanças transformativas,
decorrentes de sua prática, podem ser regressivas, nem sempre sinalizando para
uma eventual direção de aprimoramento de nosso modo de ser. O que é
importante observar é que os seres humanos vão sendo aquilo que se vão
fazendo e este fazer - se este constituir-se só se dá mediante a ação e não pelos
seus desejos, pelos seus pensamentos e teoria.
Assim, a educação não poderá ser vista como processo mecânico
de desenvolvimento de potencialidades. Ela será necessariamente um processo
de construção, ou seja, uma prática mediante a qual os homens estão se
construindo ao longo do tempo.
Quanto a fome e miséria não é diferente do que o autor Severino
coloca, as mudanças ocorrem através de um aprendizado que demanda tempo,
e que se vão fazendo do homem, podemos dizer , da conscientização do
mesmo. Muitas vezes optamos por comer algum alimento que nos é prejudicial em
detrimento de outro que nos seriam benéficos, se ao longo da vida fomos
aprendendo a nos alimentar errado a mudança só irá ocorrer de nos
conscientizarmos do contrário, e isso demanda tempo e também do coletivo.
7.1 Dados relevantes da Educação do município de Novo Itacolomi
Tabela 2: População residente e por faixa etária, IDH, IDI e taxa de
analfabetismo.
12
População(1)
(Localização /
Faixa Etária)
Ano 0 a 3
anos
4 a 5
anos
6 a 14
anos
15 a 17
anos
18 a 24
anos
25 a 34
anos
35 a ou
mais
Total
Urbana 2000 79 42 195 65 143 191 543 1.258
2007 70 46 235 76 167 202 584 1.380
2010 71 43 220 82 192 229 751 1.588
Rural 2000 116 43 272 85 206 239 648 1.609
2007 50 19 198 60 140 159 643 1.269
2010 38 32 142 67 122 158 680 1.239
Total 2000 195 85 467 150 349 430 1.191 2.867
2007 120 65 433 136 307 361 1.227 2.649
2010 109 75 362 149 314 387 1.431 2.827
IDH(2) IDI(3) Taxa de analfabetismo(4)
0,71 0,85 População de 10 a 15
anos
População de
15 anos ou mais
3,50 21,10
Fonte: (1) IBGE - Censo 2000 e 2010 e Contagem 2007; (2) Índice de Desenvolvimento
Humano - PNUD - 2000; (3) Índice de Desenvolvimento da Infância - UNICEF - 2004; (4)
IBGE - Censo Demográfico de 2000
Tabela 3: Taxa de analfabetismo por faixa etária/2010
Faixa Etária 15 a 24
anos
25 a 39
anos
40 a 59
anos
60 a 69
anos
70 a 79
anos
80 anos e
mais
% 0,6 5,1 8,6 25,0 29,8 40,3
Fonte: Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?ibge/censo/cnv/alfpr.def.
Acesso em 12 de março de 2015.
Tabela 20: Taxa de escolarização líquida da população de 07 a 17 anos/2010
Fundamental (7 a 14 anos) Ensino Médio (15 a 17 anos)
77,50 50,00
Fonte: Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br. Acesso em: 03 de abril de 2015.
Conforme dados do último Censo Demográfico, no município, em
agosto de 2010, a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era de
9,6%. Na área urbana, a taxa era de 8,2% e na zona rural era de 11,4%. Entre
adolescentes de 10 a 14 anos, a taxa de analfabetismo era de 2,6%.
13
Tabela 4: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e seus
componentes
IDHM e componentes 1991 2000 2010
IDHM Educação 0,162 0,522 0,633
% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo 12,74 32,57 45,66
% de 5 a 6 anos frequentando a escola 15,83 78,26 96,75
% de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do
ensino fundamental
38,86 87,67 79,46
% de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo 11,83 67,63 62,23
% de 18 a 20 anos com ensino médio completo 6,52 30,56 59,49
IDHM Longevidade 0,723 0,738 0,831
Esperança de vida ao nascer (em anos) 68,37 69,27 74,88
IDHM Renda 0,515 0,549 0,681
Renda per capita (em R$) 197,14 243,65 553,56
Fonte: Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/novo-itacolomi_pr#idh.
Acesso em 12 de março de 2015.
Tabela 19: Evolução da matrícula do Ensino Fundamental
Ano Municipal
Total
Urbana Rural
2011 373 - 373
2012 360 - 360
2013 346 - 346
Fonte: IDE – Indicadores Demográficos e Educacionais
Ao realizar a análise da tabela 19, nota-se que o número de
matrículas no ensino fundamental não oscilou muito entre os anos de 2011 a
2013. Mas considerando que o município possui 43% da sua população na zona
rural, e pela inexistência de escolas nessa zona, permite-se a conclusão de que a
população estudantil da zona rural é transportada diariamente para a cidade, para
ter acesso à educação.
Tabela 20: Taxa de escolarização líquida da população de 07 a 17 anos/2010
Fundamental (7 a 14 anos) Ensino Médio (15 a 17 anos)
77,50 50,00
Fonte: Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br. Acesso em: 03 de abril de 2015.
14
Ao observar os dados da tabela 20, percebe-se uma significativa
diminuição da taxa de escolarização do ensino fundamental e do ensino médio, o
que pode levar a conclusão de que 22,50% da população abandona a escola após
o término do ensino fundamental, não dando continuidade aos estudos.
Tabela 21: Nível educacional da população de 06 a 14 anos
Faixa
etária/
Anos
Taxa de analfabetismo -
11 a 14 anos
% de 6 a 14
anos na escola
% de 6 a 14 anos no fundamental
com 2 anos ou mais de atraso
2000 2,62 95,56 2,89
2010 2,19 97,83 20,45
Fonte: Disponível em http://atlasbrasil.org.br/2013/consulta. Acesso em: 03 de abril de
2015
Ao observar os números da tabela 21 conclui-se que a educação
de Novo Itacolomi vem evoluindo nesses 10 anos analisados, mas apesar da
melhora há ainda o que avançar, uma vez que não é aceitável que se tenha
crianças nessas faixas etárias analfabetas ou fora da escola.
Ressalva-se que a porcentagem de 97,83 de crianças entre 06 a
14 anos na escola é inferior à média paranaense de 98,8% e nacional de 98,4%.
A porcentagem de crianças com 02 ou mais anos de atraso
também é preocupante, uma vez que aumentou significativamente na última
década.
Tabela 22: Percentual da população frequentando ou que já terminou o
ensino fundamental
Faixa
etária/
Anos
% de 11 a 13 anos de
Idade frequentando
os anos finais do
fundamental ou que já
o concluiu
% de 15 a 17
anos com
fundamental
completo
% 18 anos
ou mais com
fundamental
completo
% de 15 a 17
anos no ensino
fundamental
2000 87,67 67,63 32,57 27,83
2010 79,46 62,23 45,66 8,09
Fonte: Disponível em http://atlasbrasil.org.br/2013/consulta. Acesso em: 03 de abril de
2015.
Na tabela 22 é possível notar que do ano de 2000 a 2010 os
dados não melhoraram e o número de estudantes que frequentam ou que
concluíram o fundamental vem diminuindo na última década.
Uma das grandes dificuldades enfrentadas no ensino, contudo, é a
distorção idade/série. Em 2010, 08,09 % da população entre 15 a 17 anos ainda
estava há mais de 09 (nove) anos cursando o ensino fundamental sem conseguir
15
aprender conceitos básicos da educação como: leitura e interpretação de texto,
escrita, identificação e resolução das quatro operações básicas.
Tabela 23: Matrícula do Ensino Fundamental I do Município na Rede
Municipal/ 2015
Idade 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano Total
06 anos 07 7
07 anos 21 08 29
08 anos 01 14 11 26
09 anos 01 20 19 40
10 anos 02 07 32 41
11 anos 01 04 05
12 anos 03 02 05
13 anos 01 01 02
14 anos 01 01
15 anos
16 anos ou mais
Nº de alunos total em
defasagem 01 01 02 04 04 12
% em defasagem 3,45 4,35 6,06 12,90 10,00 7,69
Fonte: Secretaria Municipal de Educação, 2015.
Os dados referentes à defasagem (tabela 23) demonstram um
índice baixo de alunos em defasagem. No entanto, deve ser questionado quais
fatores são responsáveis para que esse número não seja nulo e quais
providências podem ser tomadas para baixar ainda mais esse índice. Pode-se
levantar possíveis causas como: deficiência na alfabetização, falta de estímulo dos
estudantes.
Tabela 24 : Taxa de distorção idade-série, rede municipal/2014
Ano do Ensino
Fundamental
Taxa de Distorção Total
Município Estado
2º ano 6,1 6,1
3º ano 7,1 7,1
4º ano 9,5 9,5
5º ano 13,2 13,2
16
6º ano 26,3 26,3
7º ano 13,5 13,5
8º ano 25,5 25,5
9º ano 8,7 8,7
Média Total 8,0 18,5 13,3
Fonte: Disponível em http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais. Acesso em: 03 de
abril de 2015.
As taxas de distorção idade-série (tabelas 23 e 24) são baixas,
mas nota-se que os números crescem conforme aumenta o ano de ensino. Isso
pode ser explicado pelas dificuldades no aprendizado de disciplinas bases como,
Língua Portuguesa e Matemática, e que acaba se agravando conforme as
dificuldades das disciplinas aumentam e os problemas de aprendizado básico não
são solucionados. Todavia, esse quadro pode ser melhorado, com o Programa
Pacto Pela Alfabetização na Idade Certa e do Pacto Estadual Pela Alfabetização,
que visam apoiar os educandos das séries iniciais, para que superem as
dificuldades de aprendizado.
Tabela 25: Taxa de rendimento do ensino fundamental/2013
Ano do Ensino
Fundamental
Taxa de Aprovação Taxa de
Reprovação
Taxa de Abandono
1º ano 100,0 0,0 0,0
2º ano 90,0 10,0 0,0
3º ano 100,0 0,0 0,0
4º ano 97,1 2,90 0,0
5º ano 92,9 7,1 0,0
6º ano 71,4 26,2 2,4
7º ano 82,6 15,2 2,2
8º ano 81,6 18,4 0,0
9º ano 90,2 9,8 0,0
Fonte: Disponível em http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais. Acesso em: 03 de
abril de 2015.
Após a análise da tabela 25, verifica-se que o percentual de
reprovados e de abandono são mais preocupantes nos anos finais do Ensino
Fundamental. A reprovação e o abandono são fatores que muito prejudicam no
desempenho do município na avaliação do IDEB (tabela 26).
O município possui somente uma escola de Ensino Fundamental
para os anos iniciais, mantida pelo município e apenas uma para os anos finais e
Ensino Médio, mantida pelo Estado do Paraná. Ambas são avaliadas pelo IDEB.
17
Tabela 26: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica no Ensino
Fundamental
Anos iniciais do Ensino Fundamental Anos finais do Ensino Fundamental
IDEB Observado Metas IDEB Observado Metas
2007 2009 2011 2013 2021 2007 2009 2011 2013 2021
5,4 5,4 5,6 5,3 6,3 4,8 4,8 5,2 4,7 6,0
Fonte: Disponível em http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado. Acesso em: 03 de
abril de 2015.
8. PROGRAMAS E AÇÕES RELACIONADOS À SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
O município de Novo Itacolomi se destaca na região como
relevante produtor de frango e de banana.
Em 09 de agosto de 2011 foi realizado o primeiro Fórum de
Segurança Alimentar e Nutricional, daí foi composto o primeiro Conselho
Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.
Em 2014 foi criado a primeira Câmara Intersetorial Municipal de
Segurança Alimentar e Nutricional .
Através da Secretaria Municipal de Assistência Social, conforme
Lei Municipal de Benefícios eventuais, as famílias em situação de carência
alimentar são atendidas com cestas básicas.
O município tem buscado recursos junto as esferas de governo
para a construção de poços artesianos com objetivo de garantir a segurança
hídrica, hoje existem 40 (quarenta) poços artesianos no município.
Programa Leite das Crianças (programa estadual), onde são
distribuídos leite para crianças de 0 a 3 anos de idade e casos expecionais até 3
anos e meio.
18
CAPITULO II
9. DIRETRIZES DA POLÍTICA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
As Diretrizes são de acordo com o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional:
Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e
nutricional;
Fortalecimento em especial da agricultura familiar, bem como de outras de produção de alimentos;
Instituição de Processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação de áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito
humano à alimentação adequada;
Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis de atenção à saúde , de modo articulado às demais ações de segurança alimentar
e nutricional;
Promoção ao Acesso à água de qualidade e quantidade suficiente, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para produção de
alimentos da agricultura familiar;
Monitoramento da realização do Direito Humano à alimentação adequada.
10. QUADRO DE AÇÃO
Foi construído com representantes do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Secretaria municipal de Saúde, Secretaria
Municipal de Assistência Social e Conselho Municipal de Assistência Social .
Eixo1- Educação Alimentar e Nutricional
Objetivo: Implementar e criar ações visando a educação alimentar adequada à população itacolomiense.
19
AÇÃO OBJETIVO META ATIVIDADE RESPONSAVEL PARCEIRO PRAZO
Saúde nas Escolas
Acompanhar crianças das escolas
municipais no período escolar
Acompanhar 85%das faixas etárias
Pactuadas no programa
Pesagem, Palestras, Orientações
sobre alimentação Saudável nas escolas.
ESF/NASF/SMS
CRAS/SMS Mensal (já realiza)
Saúde na Comunidade
Acompanhar pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
Acompanhar 85% das pessoas
Palestras e orientações E atividades na UBS
com a população sobre Alimentação saudável.
ESF/NASF/SMS CRAS/SMS 90 dias
Saúde nas Escolas
Promover a alimentação Adequada, saudável e
fortalecer o vinculo com as crianças atendidas no projeto Formando Para a
Vida
Acompanhar 85% das
Faixa etárias Pactuadas no
programas
Criação de horta comunitária com inserção dos alunos
do Projeto Formado para a Vida
ESF/NASF/SMS CRAS/SMS/ Prefeitura Municipal Projeto
Formandos Para a Vida
2016
Alimentação do sistema
SISVAN
Alimentar o banco de Dados do
programa Sisvan
Alimentar 90% Capacitar profissional para Alimentar e informar banco
De dados do sistema Sisvan
ESF/NASF/SMS CRAS/SMS
90 dias
Cumprimento da Lei que determina a presença de Nutricionista na Escola
Garantir o cumprimento da Lei para assegurar a SAN
100% das Escolas Contratação de Nutricionista/concurso Público
Gestor Municipal Secretaria Estadual de Saúde
2015 a 2017
20
Aproveitamento de alimentos
Diminuir o desperdício Capacitar 100% das merendeiras das Escolas
Cursos, oficinas de aproveitamento
Secretaria Municipal de Assistência Social
SENAR 2015 a 2017
Realizar campanhas de Educação alimentar e Nutricional
Assegurar processos permanente de difusão de informações , orientações e estímulo a adoção de práticas e escolhas alimentares saudáveis para população, respeitando a realidade do município
Realizar no mínim,o 2 campanhas educativas
Produzir, confeccionar e distribuir para a população material educativo
Secretaria Municipal de Assistência social
Secretaria de Agricultura, EMATER
2015 a 2017
Implantação do programa alimentação e Nutrição Infantil
Capacitar mães de crianças de 0 a 12 anos de idade com relação a qualidade dos alimentos, vitaminas, proteínas ou seja, alimentos funcionais adequados à idade.
Atender inicialmente os beneficiários do Programa bolsa Família e Família Paranaense
Capacitar Beneficiários do PBF e Família Paranaense
Secretaria de Assistência social, CRAS e Secretaria de Saúde
EMATER e Secretaria de Agricultura
2015 a 2017
Eixo 2: Produção, Comercialização e Distribuição de Alimentos.
Objetivo: Promover a Produção de alimentos no município, buscando a diversificação de produtos, produzir com qualidade e segurança.
AÇÃO OBJETIVO META ATIVIDADE RESPONSÁVEL PARCEIRO PRAZO
Divulgação e implantação de
novas técnicas de produção
Aumentar a produção e produzir
c/ qualidade
Atingir no mínimo 60% dos agricultores
familiares
Realizar reuniões trimestral com os
agricultores familiares
Secretaria Municipal de Agricultura
EMATER SENAR
2015 a 2017
Diversificação da Diversificar os Atingir no mínimo Realizar visitas em Secretaria Municipal EMATER e 2015 a 2017
21
produção produtos hortifrutes 30% dos agricultores familiares
propriedades diversificadas da região e realizar reuniões com
agricultores
de Agricultura SENAR
Estimulação ao cooperativismo
Sensibilizar os agricultores familiares a
participar do ato de cooperativismo
Atingir no mínimo 50% dos agricultores
familiares
Visitas às cooperativas da
região e divulgação dos resultados da
cooperativa existente.
Secretaria de Agricultura
EMATER E COFAI - COOPERATIVA
DOS AGRICULTORES FAMILIARES DE
NOVO ITACOLOMI -PR
2015 A 2017
Eixo 3: Capacitação Profissional
Objetivo: Capacitar Técnicos da área
AÇÃO OBJETIVO META ATIVIDADE RESPONSÁVEL PARCEIRO PRAZO
Capacitação sobre cooperativismo
Capacitar profissionais da área de agricultura do município.
Atingir 100% dos profissionais da área
Promover cursos de capacitação
Secretaria Municipal de Agricultura, e COFAI
EMATER E SENAR 2015 A 2017
Capacitação sobre olericultura e fruticultura
Capacitar técnicos municipais da área e agricultores familiares
Atingir no mínimo 80% dos agricultores e 100% dos técnicos municipais
Promover reuniões e cursos teóricos e práticos
Secretaria Municipal de Agricultura
EMATER , COFAI E SENAR
2015 A 2017
Eixo 4: GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA
Objetivo:
22
AÇÃO OBJETIVO META ATIVIDADE RESPONSÁVEL PARCEIRO PRAZO
Capacitação de membros de famílias de baixa renda
Capacitar para o trabalho
Capacitar no mínimo 30% dessa população
Realizar Cursos de qualificação profissional de acordo com a demanda do município
Secretaria Municipal de Assistência Social
SENAR, SENAI, SENAC
2015 a 2017
Capacitação famílias de baixa renda para a produção de alimentos
Capacitar famílias para o cultivo de hortaliças e frutas para o consumo próprio
Capacitar no mínimo 30% dessa população
Realizar cursos de capacitação e acompanhamento
Secretaria de Agricultura e Secretaria Municipal de Assistência social
EMATER , SENAR 2015 a 2017
Eixo 5: FORTALECIMENTO DE TRABALHO E RENDA
Objetivo:
AÇÃO OBJETIVO META ATIVIDADE RESPONSÁVEL PARCEIRO PRAZO
Capacitação Capacitar membros de famílias de baixa renda
Atingir no mínimo 30% dessa população
Realizar cursos de produção de alimentos e outros e propiciar feira para venda desses produtos
Secretaria Municipal de Assistência Social
SENAR, SENAC 2015 a 2017
11- PREVISÃO DE CUSTOS ANUAL DAS AÇÕES
2015 2016 2017
R$10.000,00 R$15.000,00 R$20.000,00
23
CAPÍTULO III
12. DESAFIOS DO PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
O documento final da I Conferência Nacional de alimentação e nutrição em 1986 falava da garantia , a todos os cidadãos , do acesso a alimentação básica de
qualidade e em quantidade suficientes e permanente.
Também hoje, o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional preconiza que o direito humano a alimentação consiste no regular acesso e permanente a
alimentação de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares
promotoras de saúde.
Assim, os desafios deste Plano Municipal será os seguintes:
1) Fortalecer a agricultura, em especial a familiar;
2) Realizar e implementar com a Secretaria Municipal de Saúde uma Política de Alimentação e Nutrição ;
3) Investir nas dificuldades socioeconômicas, nas condições de saúde, alimentação e Nutrição e de acesso às políticas de SAN;
4) Criar mecanismos para o fortalecimento da geração de emprego e renda, nas áreas de desenvolvimento econômico;
5) Estabelecer a intersetorialidade e a participação social na realização do SISAN/ Municipal;
Novo Itacolomi - PR, 24 de junho de 2015.
Roberto Munhoz
Prefeito Municipal