1ª Edição EFTH Magazine

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1 ano lectivo que será marcado pela mudança. A Escola de Formação Turística e Hoteleira deseja a todos os seus formandos, formado- res e a todos os que com ela cola- boram, um ano lectivo de sucesso. Marlene Correia No passado dia 17 de Setembro, teve início o ano lectivo de 2007/2008 que decorre este ano com cursos de nível III e Quali- ficação. O curso de Técnicas de Hotelaria e Organização de Even- tos (Qualificação) deu o primeiro passo naquele que será um cami- nho intenso na aquisição de novos conhecimentos, novas amizades e novas perspectivas para o futuro. Os cursos de Técnicos de Restau- ração - Restaurante/Bar (nível III - 2º ano) , Técnico de Cozinha (nível IIII - 3º ano), Técnicos de Restaura- ção-Cozinha/Pastelaria (nível III2º ano) e Serviço de Andares em Hotelaria (Reactivar tipo IIano) retomaram o seu percurso após umas merecidas férias. No início do mês de Outu- bro os cursos de Técnicos de Res- tauraçãoRestaurante/Bar (nível III1º ano) e Técnico de Recep- ção (nível III1º ano) iniciaram um ANO LECTIVO 2007/2008 Concurso anual da associação europeia de escolas de hotelaria e turismo A EFTH participou no Concurso Anual da Associação Europeia de Escolas de Hotela- ria e Turismo entre os dias 17 e 20 de Outubro que este ano teve lugar em Jesolo, Itália. Rui Medeiros, formando do curso de Técnico de Cozinha do 3º ano, foi o único participante açoriano neste evento fazendo- -se acompanhar pelo director Dr. Filipe Rocha e pelo Chefe de Cozinha da Escola Carlos Pereira. A competição na prova de cozinha contou com a parti- cipação de 78 estudantes, dis- tribuídos por 26 equipas de três elementos cada. A equipa de Rui Medeiros foi constituída por dois concorrentes, Arlinda e Joakim, de nacionalidades Ita- liana e Sueca, respectivamente. Após a distribuição das equipas, estas realizaram uma prova escrita onde tinham que apresentar as suas propostas para os três pratos (uma entra- da, um prato de peixe e um prato de carne) a confeccionar na prova prática, tendo em conta o cabaz de produtos dis- ponibilizado. Segundo o for- mando, o receio que tinha antes da sua partida desfez-se rapi- damente quando ele e a equi- pa da qual fazia parte inicia- ram as confecções. O resultado final traduziu-se numa confec- ção inovadora onde se troca- ram experiências de várias téc- nicas de cozinha, ultrapassando rapidamente os obstáculos que o formando esperava encontrar. Segundo Rui Medeiros esta expe- riência foi muito importante e enriquecedora porque permitiu- -lhe não só pôr em prática os conhecimentos adquiridos como também contactar com diferentes culturas. “As expectativas foram superadas”, afirma o formando Rui Medeiros. Marlene Correia 1ª EDIÇÃO NOVEMBRO / DEZEMBRO 2007 EFTH MAGAZINE DESTAQUES Novo Ano Lectivo ……….. 1 Concurso Europeu …............ 1 Do Lado de Cá ………….. 2 Visão ………………….2 Sugestão À Mesa ………...3 Ao Sabor de ………….. ..3/4 Sabia Que…………….. 4 Eventos ……………... 4/5 Diz-se Que …………… 5/6 Quem Não Arrisca ... …….7 Curiosidades …………. 8 Rui Medeiros

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1ª Edição EFTH Magazine

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  • 1

    ano lectivo que ser marcado

    pela mudana.

    A Escola de Formao

    Turstica e Hoteleira deseja a

    todos os seus formandos, formado-

    res e a todos os que com ela cola-

    boram, um ano lectivo de sucesso.

    Marlene Correia

    No passado dia 17 de

    Setembro, teve incio o ano lectivo

    de 2007/2008 que decorre este

    ano com cursos de nvel III e Quali-

    ficao. O curso de Tcnicas de

    Hotelaria e Organizao de Even-

    tos (Qualificao) deu o primeiro

    passo naquele que ser um cami-

    nho intenso na aquisio de novos

    conhecimentos, novas amizades e

    novas perspectivas para o futuro.

    Os cursos de Tcnicos de Restau-

    rao - Restaurante/Bar (nvel III -

    2 ano) , Tcnico de Cozinha (nvel

    IIII - 3 ano), Tcnicos de Restaura-

    o-Cozinha/Pastelaria (nvel III

    2 ano) e Servio de Andares em

    Hotelaria (Reactivar tipo II2

    ano) retomaram o seu percurso

    aps umas merecidas frias.

    No incio do ms de Outu-

    bro os cursos de Tcnicos de Res-

    tauraoRestaurante/Bar (nvel

    III1 ano) e Tcnico de Recep-

    o (nvel III1 ano) iniciaram um

    ANO LECTIVO 2007/2008

    Concurso anual da associao europeia de escolas de

    hotelaria e turismo

    A EFTH participou no Concurso Anual da Associao Europeia de Escolas de Hotela-ria e Turismo entre os dias 17 e 20 de Outubro que este ano teve lugar em Jesolo, Itlia. Rui Medeiros, formando do curso de Tcnico de Cozinha do 3 ano, foi o nico participante aoriano neste evento fazendo--se acompanhar pelo director Dr. Filipe Rocha e pelo Chefe de Cozinha da Escola Carlos Pereira.

    A competio na prova de cozinha contou com a parti-cipao de 78 estudantes, dis-tribudos por 26 equipas de trs elementos cada. A equipa de Rui Medeiros foi constituda por dois concorrentes, Arlinda e

    Joakim, de nacionalidades Ita-liana e Sueca, respectivamente. Aps a distribuio das equipas, estas realizaram uma prova escrita onde tinham que apresentar as suas propostas para os trs pratos (uma entra-da, um prato de peixe e um prato de carne) a confeccionar na prova prtica, tendo em conta o cabaz de produtos dis-ponibilizado. Segundo o for-mando, o receio que tinha antes da sua partida desfez-se rapi-damente quando ele e a equi-pa da qual fazia parte inicia-ram as confeces. O resultado final traduziu-se numa confec-o inovadora onde se troca-ram experincias de vrias tc-nicas de cozinha, ultrapassando rapidamente os obstculos que

    o formando esperava encontrar. Segundo Rui Medeiros esta expe-rincia foi muito importante e enriquecedora porque permitiu- -lhe no s pr em prtica os conhecimentos adquiridos como tambm contactar com diferentes culturas.

    As expectativas foram superadas, afirma o formando Rui Medeiros.

    Marlene Correia

    1 EDIO

    NOVEMBRO / DEZEMBRO

    2007

    EFTH MAGAZINE

    DESTAQUES

    Novo Ano Lectivo .. 1

    Concurso Europeu ............ 1

    Do Lado de C .. 2

    Viso .2

    Sugesto Mesa ...3

    Ao Sabor de .. ..3/4

    Sabia Que.. 4

    Eventos ... 4/5

    Diz-se Que 5/6

    Quem No Arrisca ... .7

    Curiosidades . 8

    Rui Medeiros

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    A Escola de Formao Turstica

    e Hoteleira realizou um jantar vnico

    no passado dia 25 de Outubro de

    2007, que teve como principal objec-

    tivo a degustao de diferentes

    vinhos, da empresa JMV (Jos Maria

    Vieira) e dos Vinhos Borges, combina-

    dos com deliciosas iguarias.

    Deste modo, a ementa foi

    constituda pela entrada Crocante de

    queijo So Jorge, com anans e mor-

    cela, acompanhada pelo espumante

    Fita Azul Reserva Meio Seco, que se

    destaca pelo seu sabor fresco e fruta-

    do. Por sua vez, o prato de peixe,

    Trio de peixe em creme de caldeirada,

    resultou numa harmonia com um

    vinho marcado por notas de fruta

    bem envolvidas e persistentes, e o

    prato principal de carne, Medalho de porco em recheio folhado com

    molho de uva, aliou-se a um vinho de

    paladar fresco e aveludado. O trio de

    queijos (So Jorge do Pico, Palhais

    Rstico e de ovelha), foi aliado de um

    vinho aveludado, volumoso e persis-

    tente. Para adoar a noite, a sobre-

    mesa (bolo de chocolate com creme

    de gengibre, semi-frio de arroz doce

    com espuma de canela e parfait de

    Maracuj), casaram com um fantstico Porto LBV, ressalvando-se o aroma a

    ameixa madura. O jantar terminou

    com o Brandy Borges Reserva dos Fun-

    dadores, macio e de final prolongado,

    deixando notar o envelhecimento em

    madeira.

    Tal como hbito da Escola, a

    preparao deste acontecimento con-

    tou com a participao das turmas de

    cozinha, nomeadamente com os for-

    mandos do Curso de Tcnico de Cozi-

    nha, do terceiro ano, e de Tcnico de

    Restaurao-Cozinha/Pastelaria, do

    segundo ano. Deste modo, o jantar foi

    antecedido por muitas horas de traba-

    lho que visaram a preparao e a con-

    feco dos pratos acima mencionados.

    Depois da preparao de todos os

    ingredientes e da confeco adequada

    dos mesmos, ns, os formandos de

    cozinha, devidamente supervisionados

    pelos responsveis, procedemos ao

    empratamento e decorao dos pra-

    tos referidos, seguindo uma ordem

    lgica e sequencial, de acordo com o

    que cada um destes exigia.

    Servido o jantar, a equipa efec-

    tuou a limpeza e a organizao da

    cozinha, de modo a que esta estives-

    se devidamente preparada para o dia

    seguinte. Este foi um servio que

    envolveu o empenho e a dedicao

    de todo o pessoal de cozinha e con-

    tribuiu para o reforo de aprendiza-

    gens e de prticas relacionadas com

    esta rea.

    Note-se, tambm, a importn-

    cia do contributo da turma de Tcni-

    co de Restaurao-Restaurante/Bar

    do 2 ano neste jantar, uma vez que

    estes foram responsveis pela prepa-

    rao do local e pelo servio de sala.

    Assim sendo, concluiu-se mais

    um servio, atravs do qual, ns,

    como formandos, conseguimos usu-

    fruir de mais um contacto interessan-

    te com o mundo real do trabalho,

    adquirindo experincia e aperfei-

    oando conhecimentos e competn-

    cias necessrias para o perfil do nosso

    curso.

    Bons sabores!!!

    Curso de Tcnico e Restaurao-

    Cozinha/Pastelaria 2 ano

    Com a colaborao da formadora

    Malvina Sousa

    DO LADO DE C ...

    agrado.

    FA Quando se quer tirar um curso de Servio de Andares, o que se pode

    esperar?

    SCB Quando se pensa tirar um curso deste gnero, necessrio que as for-

    mandas estejam preparadas para traba-

    lhar em diversas reas, desde no servi-

    o de andares, rouparia, lavandaria,

    costura, decorao, entre outras reas.

    Uma formanda, no s, aprende novas

    tcnicas de limpeza, como tambm,

    aprende a ser polivalente.

    FA Quais foram as primeiras dificul-dades e aspectos positivos que encon-

    trou como formadora?

    SCB As primeiras dificuldades foram saber se me conseguia fazer entender,

    pois no tinha muita experincia no

    ramo do ensino e, por vezes, sentia que

    as formandas no estavam a compreen-

    der as matrias expostas por mim, mas

    penso que me sa bem, pois todas aca-

    baram por executar na prtica aquilo

    que foi referido na teoria. Quanto ao

    aspecto positivo que me marcou foi o

    contacto permanente com diferentes

    tipos de pessoas.

    FA Que conselho d a quem termina um curso nesta rea?

    SCB Para se ser profissional nesta rea, necessrio que as pessoas

    tenham gosto pela rea, disponibilidade

    e iniciativa. No uma profisso fcil,

    pois os horrios no so fixos e tanto

    trabalhamos aos fins-de-semana, como

    podemos entrar s sete horas da manh,

    e h uma grande exigncia a nvel fsi-

    co. Mas, na minha opinio, um traba-

    lho gratificante e fundamental num

    Hotel.

    FA Quais as principais recordaes que ir ter, depois de terminar a forma-

    o nesta rea?

    SCB Quando terminar a formao, poderei fazer uma retrospectiva,

    VISO

    Funcionria h 24 anos no Hotel S.

    Pedro, onde comeou a trabalhar na

    rea da costura e a permaneceu duran-

    te 10 anos, at ser convidada para assu-

    mir funes de governanta. H 4 anos,

    foi convidada para dar formao aos

    cursos de Servio de Andares em Hote-

    laria.

    A nossa entrevistada a Sr.

    Santo Cristo Borges, governanta e for-

    madora no Hotel de aplicao da

    EFTH.

    Formandas de Andares (FA) O que sentiu quando a convidaram para ser

    formadora?

    Santo Cristo Borges (SCB) Na altura fiquei muito feliz, por poder ensinar

    outras pessoas e prepar-las para a rea

    de andares, na qual j trabalhava h mui-

    tos anos. Foi um desafio lanado pelo

    antigo director do Hotel, Dr. Hlio

    Ormonte, o qual foi aceite de muito bom

    EFTH MAGAZINE

    Santo Cristo Borges

  • 3

    2 colher(es) de sopa de suco de limo 1 raspas de limo 4 colher(es) de sopa de farinha de tri-

    go

    1 colher(es) de ch de temperos mistos uma pitada de sal

    2 xcara(s) de po de forma (sem cas-ca) bem picado

    2 colher(es) de sopa de manteiga

    1 xcara(s) de acar mascavo 2 ovos batidos

    xcara(s) de leite

    3 xcara(s) de gua

    1. Misture os nove primeiros ingre-

    dientes numa tigela e reserve. 2. Peneire juntos a farinha, os tempe-

    ros e o sal numa tigela. Misture os

    pedacinhos de po de forma. 3. Bata a manteiga e o acar numa outra tigela, at obter um creme leve e

    Christmas Pudding

    Nesta primeira edio do EFTH

    Magazine, trazemos-lhe uma sugesto de

    uma receita internacional de Natal, das ter-

    ras de Sua Majestade, para que se delicie

    com novos sabores.

    Pores: 4

    Tempo de Preparo (aprox.): 66 minutos

    Estilo: Receitas Internacionais de Natal

    4 colheres de sopa de tmaras sem semen-tes picadas

    4 colheres de sopa de frutas cristalizadas

    (cascas) picadas

    8 colher(es) de sopa de passas

    xcara(s) de nozes picadas

    1 colher(es) de sopa de brandy

    1 colher(es) de sopa de rum

    fofo. Adicione os ovos, batendo bem

    aps cada adio. Adicione leite o

    suficiente para obter uma mistura

    macia e levemente grudenta. 4. Acrescente a farinha e a mistura

    de frutas. Com o auxlio de uma

    colher, transfira esta massa para um

    molde para pudim untado (no forma-

    to de uma tigela), cuidando para no

    encher at a borda. Cubra bem com

    um pedao de papel manteiga untado

    e papel alumnio, amarrando com um

    barbante para que fique vedado. 5. Despeje a gua na panela de pres-so. Coloque o pudim e feche a pane-

    la sem o pino. Cozinhe em fogo alto

    at que o vapor comece a sair pela

    vlvula. Abaixe o fogo e cozinhe por

    cerca de 15 minutos, cuidando para

    que o vapor esteja constantemente

    AO SABOR DE.

    SUGESTO MESA

    onde irei encontrar momentos gratificantes, uma experincia muito enriquecedora, muitas amizades e um conjunto,

    que outrora foram formandas e, amanh, sero amigas, colegas e profissionais da rea.

    Assim, ficamos a conhecer um pouco melhor a governanta e formadora do Hotel de aplicao da EFTH. Gos-

    taramos de agradecer-lhe a disponibilidade e desejar-lhe as maiores felicidades na sua carreira profissional.

    Curso de Servio de Andares em Hotelaria

    Com a colaborao do formador Joo Saraiva

    EFTH MAGAZINE

    Sugesto de cocktail de espumante para o Reveillon

    Bubble Explosian

    Ficha Tcnica:

    2 cl Rum Escuro Havana Club

    1 cl Licor Trplice Sec

    1 dash de Xarope de Grenadine

    12 cl Espumante Fita Azul Bruto

    1 Cubo de acar

    Coloque no shaker o rum, o trplice e o xarope de groselha, adicione gelo e agite.

    No flute coloque um cubo de acar.

    Verta o liquido do shaker para um flute previamente rebordado com acar e finalmente preencha com o

    espumante.

    Brinde a 2008 de uma forma diferente.

    Curso de Tcnicos de Restaurao Restaurante / Bar 2 Ano

    Com a colaborao do formador Humberto Mendona

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    EFTH MAGAZINE

    SABIA QUE ...

    Coloque o prato de servir sobre o molde e inverta-o. Bata

    gentilmente para desenformar o pudim no prato.

    DICAS:

    Temperos mistos (mixed spice powder) uma mistura de cravo, canela, noz moscada e pimenta-da-Jamaica.

    Sirva quente com: sorvete, chantilly ou creme.

    Curso de Tcnicos de Cozinha 3 Ano

    Com a colaborao do formador Sandro Meireles

    Tefilo de Braga

    Joaquim Tefilo de Braga, poltico portugus, nasceu

    a 1843 em Ponta Delgada e morreu em 1924 em Lisboa.

    Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Do seu

    currculo fazem parte obras relacionadas com a etnografia, poe-

    sia, fico e filosofia. Os seus principais registos bibliogrficos

    na poesia foram os seguintes: Viso dos tempos (1864), Tem-

    pestades Sonoras (1864); Torrentes (1869), e as Miragens

    Seculares (1884).

    Matricula-se em Direito na Universidade de Coimbra em

    1861 e vem a doutorar-se em 1868. Participa na Questo Coim-

    br (1865-1866), fazendo parte da ala esquerda que tem como

    lder o reconhecido poeta micaelense, Antero de Quental.

    Em Lisboa lecciona, de 1872 at Implantao da

    Repblica, Literaturas Modernas, na Escola Superior de Letras,

    levando de vencida Luciano Cordeiro e Pinheiro Chagas, can-

    didatos ao mesmo lugar. Destaca-se na luta contra a monarquia

    e defende a implantao da Repblica, envolvendo-se mesmo,

    numa feroz polmica com Antero de Quental, dado que pensa

    que o poltico se deve sobrepor ao social.

    O aoriano um dos fundadores do Partido Republi-

    cano Portugus, mantendo sempre uma tendncia claramente

    anticlerical.

    Activo na poltica portuguesa desde 1878, ano que

    concorre a deputado pelos republicanos federalistas, exerce

    vrios cargos de destaque nas estruturas do Partido Republi-

    cano Portugus. Em 1 de Janeiro de 1910 torna-se membro

    efectivo do directrio poltico, conjuntamente com Baslio

    Teles, Eusbio Leo, Jos Cupertino Ribeiro e Jos Relvas.

    A 28 de Agosto de 1910 eleito deputado por Lis-

    boa, e em Outubro do mesmo ano torna-se presidente do

    Governo Provisrio. Tefilo de Braga foi eleito pelo congres-

    so, a 29 de Maio de 1915, Presidente de Transio, face

    demisso de Manuel da Arriaga, cumprindo o mandato at 5

    de Outubro do mesmo ano, sendo substitudo por Bernardo

    Machado.

    A sua esttua est situada em frente ao antigo hospi-

    tal e junto ao forte de So Brs em Ponta Delgada.

    Curso de Tcnico de Recepo 1 ano

    Com a colaborao do formador Ricardo Cabral

    EVENTOS

    HALLOWEEN

    H dois mil anos os celtas habitavam a Inglaterra,

    Irlanda, Frana e Pennsula Ibrica e costumavam

    comemorar o Dia de Ano Novo a 1 de Novembro. Para

    eles era o fim do Vero, das colheitas e o incio dos

    Invernos escuros, com tempestades e muito frio. Era

    tambm nesta altura do ano que a populao celta

    sofria mais mortes, por causa do tempo, acreditando

    os druidas, os seus sacerdotes, que a noite de 31 de

    Outubro era uma espcie de abertura da passagem

    entre a vida e a morte e que os fantasmas andavam

    solta na Terra em busca de alimento e, por isso, faziam

    fogueiras no alto das colinas para os afastar.

    Alguns sculos mais tarde, a influncia do Cristia-

    nismo espalhou-se pelas terras celtas e no incio do sculo

    VII, o Papa Bonifcio IV designou o dia 1 de Novembro

    como "O Dia de Todos os Santos". No sculo X, a Igreja

    dedicou o dia 2 de Novembro s almas, em memria de

    todos os falecidos.

    O Halloween uma festa comemorativa celebrada no

    dia 31 de Outubro, vspera do Dia de Todos os Santos

    em grande parte dos pases ocidentais, sendo mais repre-

    sentativa nos Estados Unidos, levada pelos imigrantes

    irlandeses. Desde h algum tempo, Portugal tem-se deixa-

    do influenciar por muitos aspectos que no nasceram na

    nossa cultura e tem celebrado o Halloween nas escolas, clu-

    bes e at em centros comerciais.

    saindo pela vlvula.

    6. Despeje a gua na panela de presso. Coloque o pudim e feche a panela sem o pino. Cozinhe em fogo alto at que o

    vapor comece a sair pela vlvula. Abaixe o fogo e cozinhe

    por cerca de 15 minutos, cuidando para que o vapor esteja

    constantemente saindo pela vlvula. 7. Coloque ento o pino na panela e aumente o fogo at pressurizar a panela. Abaixe o fogo novamente e deixe cozi-

    nhar por mais 50 minutos.

    Deixe a panela esfriar, retire o pudim. Descubra a

    forma e passe uma faca ao redor do pudim para ajudar a

    soltar.

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    EFTH MAGAZINE

    DIZ-SE QUE ...

    Alguns sculos mais tarde, a influncia do Cristianismo espalhou-se pelas terras celtas e no incio do sculo

    VII, o Papa Bonifcio IV designou o dia 1 de Novembro como "O Dia de Todos os Santos". No sculo X, a Igreja

    dedicou o dia 2 de Novembro s almas, em memria de todos os falecidos.

    O Halloween uma festa comemorativa celebrada no dia 31 de Outubro, vspera do Dia de Todos os Santos

    em grande parte dos pases ocidentais, sendo mais representativa nos Estados Unidos, levada pelos imigrantes

    irlandeses. Desde h algum tempo, Portugal tem-se deixado influenciar por muitos aspectos que no nasceram na

    nossa cultura e tem celebrado o Halloween nas escolas, clubes e at em centros comerciais.

    Na nossa escola, esta festividade tem sido comemorada como actividade extra-curricular nos ltimos 3 anos.

    Dia de So Martinho: Lenda e Tradies

    O dia de So Martinho uma comemorao popular, de

    origem religiosa, que se celebra no dia 11 de Novembro.

    Segundo a lenda, no ano de 316 nasceu Martinho, nome atri-

    budo pelo pai, um imperial romano, em homenagem ao Deus

    da Guerra Marte. Antes de se ter convertido ao Cristianismo

    e ter sido baptizado, Martinho tornou-se cavaleiro das legies

    do Imperador Juliano.

    Certo dia, ao cavalgar, num dia de grande tempestade,

    Martinho deparou-se com um mendigo que estava com muito

    frio por estar vestido com roupas muito velhas e rotas. Sem

    nada para lhe dar e num acto de bondade e solidariedade, Mar-

    tinho empunhou a sua espada, cortou a sua capa e cobriu o

    mendigo com uma das metades.

    Martinho, apenas coberto com a outra metade da capa,

    prosseguiu com a sua caminhada, quando, subitamente, o cu

    ficou limpo e claro como um dia de Vero. Conta-se que esta

    foi uma recompensa de Deus pela sua boa aco. Por este moti-

    vo, e apesar de ser Outono, nesta altura do ano, durante trs

    dias, o tempo fica mais quente e agradvel: o Vero de So

    Martinho.

    Em So Miguel, este dia comemorado com a prova do

    vinho novo e com a realizao de uma procisso, em determi-

    nadas zonas da ilha, e de um jantar entre amigos e familiares.

    As castanhas cozidas ou assadas e o milho cozido so as igua-

    rias tpicas do So Martinho. Antigamente, era, igualmente,

    comum fazer-se a matana do porco neste dia.

    Este convvio conduziu criao, por parte do povo, de

    diversas adivinhas e provrbios alusivos a esta celebrao.

    Aqui ficam alguns exemplos:

    Provrbios

    No dia de So Martinho, vai adega e prova o teu vinho.

    No dia de So Martinho mata o teu porco, chega-te ao lume, assa

    castanhas e prova o teu vinho.

    Pelo So Martinho, mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.

    Cada porco tem o seu S. Martinho.

    Adivinhas

    Qual a coisa, qual ela,

    Tem trs capas de Inverno:

    A primeira mete medo,

    A segunda lustrosa,

    A terceira amargosa.

    Nasci num bero com picos,

    L no alto dependurada.

    O bero abriu-se e eu cai,

    Para ser cozida e assada.

    Curso de Tcnico de Restaurao -

    Cozinha/Pastelaria 1 ano

    Com a colaborao da formadora Cristina Furtado

    So

    lu

    o:

    A C

    ast

    anha

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    EFTH MAGAZINE

    (CONTINUAO)

    PUDIM DE CASTANHAS COM CREME DE AMORA

    Receita para 10 pax PUDIM 150 grs castanhas congeladas 0.5 l leite 4 ovos 250 grs acar q.b erva-doce 0.5 vinho do porto q.b caramelo CREME DE AMORAS 500 grs amoras 5 dl vinho branco 100 grs acar PUDIM Cozer as castanhas em leite e erva doce Triturar as castanhas com o leite o vinho do porto os ovos e o acar no misturador Untar uma forma com o ponto de caramelo Colocar o preparado na forma e levar a cozer em banho maria no forno a 180 durante 30m Depois de cozido retirar deixar arrefecer Desenformar quando estiver frio. CREME DE AMORAS Levar a ferver o vinho at reduzir a metade Juntar o acar e deixar novamente reduzir para metade Adicionar as amoras e deixar cozinhar durante 1 minuto Triturar o preparado no copo misturador Passar o aparelho por um passador Reservar no frio.

    Curso de Tcnico de Restaurao - Cozinha/Pastelaria 1 ano Com a colaborao dos formadores Carlos Pereira e Sandro Meireles

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    Quem no arrisca ...

    PICOS DE AVENTURA

    A turma de Tcnicas de Hotelaria

    e Organizao de Eventos, da Escola de

    Hotelaria Organizao de Eventos, prepa-

    rou e realizou uma entrevista ao senhor

    Paulo Pacheco, responsvel pelos Grupos

    & Incentivos da empresa de Animao

    Turstica, Picos de Aventura, no contexto

    da sua formao profissional e com o intui-

    to de colaborar no EFTH Magazine.

    Quando surgiu a ideia de criar

    uma empresa de Animao Turstica? E

    porqu?

    A empresa iniciou a sua actividade

    em 2003, indo ao encontro das necessida-

    des do mercado e oferta dos recursos

    existentes na ilha, como tambm ao deseja

    e motivao do pessoal responsvel em

    desenvolver um projecto desse tipo.

    Quais as estratgias utilizadas

    na poca baixa, tendo em conta que a

    sazonalidade do turismo uma realidade

    na regio?

    A poca alta forte, na poca bai-

    xa dedicamo-nos mais aos trabalhos de

    back-office, elaboramos programas, traba-

    lhamos com grupos de residentes, escolas e

    algumas empresas de incentivo, que nos

    solicitam combinaes de vrios produtos.

    Que tipos de actividades a vossa

    empresa desenvolve?

    Whale Watching (golfinhos e

    baleias), natao com golfinhos e

    EFTH MAGAZINE

    mergulho, no que diz respeito ao mar.

    Quanto s actividades de terra temos

    os passeios pedestres, passeios de

    jipe, canoagem, BTT, escalada, pas-

    seios a cavalo e canyoning.

    Tiveram muita dificuldade

    em se afirmar no mercado, tendo

    em conta que vivemos num meio

    pequeno?

    Ns basicamente trabalha-

    mos com o mercado turstico nacional

    e internacional, se dependssemos

    exclusivamente do meio local seria

    muito mais difcil.

    Que conselho daria s pes-

    soas que no futuro pretendam tra-

    balhar numa empresa do gnero?

    Boa formao de base, pro-

    fissional ou superior, especialidade

    em determinadas reas, boa disposi-

    o, assim como importante estarem

    permanentemente motivadas, e ter

    alguma espontaneidade e simpatia na

    relao com as pessoas, no preciso

    entrar em exageros, mas o turismo

    um sector delicado e se queremos ser

    um destino de sucesso e em constante

    desenvolvimento necessrio possuir

    uma certa apetncia para lidar com

    pessoas.

    Quais as principais dificul-

    dades ao elaborar uma actividade?

    fcil no que diz respeito s

    actividades realizadas com clientes

    directos ou pequenos grupos. Quanto

    s agncias, por vezes, torna-se um

    pouco mais difcil devido heteroge-

    neidade do grupo. Essas situaes

    acontecem mais no Whale Watching

    que constitui o nosso maior volume de

    negcios.

    Quais so os vossos meios

    de promoo e divulgao?

    Temos estado na BTL, em

    Lisboa, WTM, em Londres e em algu-

    mas feiras internacionais.

    E em relao a projectos

    para o futuro, tm j algum em

    mente?

    Trabalhar mais com as esco-

    las e com o mercado local e especiali-

    zarmo-nos em reas de incentivo.

    Curso de Tcnicas de Hotelaria e

    Organizao de Eventos

    Com a colaborao do forma-

    dor Ricardo Cabral

    Paulo Pacheco

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    Venha Descobrir a Arte de Uma Gastronomia Moderna e Inovadora

    CURIOSIDADES

    Abbora: simboliza a fertilidade e a sabedoria

    Vassoura: simboliza o poder feminino que faz a limpeza das

    energias negativa. Equivocadamente, pensa-se que ela servia para

    transporte das bruxas.

    Aranha - simboliza o destino e o fio que tecem suas teias, o

    meio, o suporte para seguir em frente.

    Gato Preto - smbolo da capacidade de meditao e recolhi-

    mento espiritual, autoconfiana, independncia e liberdade.

    T r a v e s s u r a s o u G o s t o s u r a s ? ( T r i c k - o r - t r e a t )

    A brincadeira de "doces ou travessuras" originria de um costu-

    me europeu do sculo IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2

    de Novembro, Dia de Todas as Almas, os cristos iam de vila em

    vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de

    pequenos quadrados de po com groselha. Para cada bolo que

    ganhasse, a pessoa deveria fazer uma orao a um parente morto

    do doador.

    FICHA TCNICA

    DIRECO: Filipe Rocha

    COORDENAO: Marlene Correia

    COLABORAO : lvaro Loras

    Ana Paula Loras

    Tnia Medeiros

    Curso de Servios de Andar em Hotelaria 2

    ano

    Cursos de Tcnicos de Restaurao - Restau-

    rante/Bar 1 e 2 anos

    Cursos de Tcnicos de Restaurao - Cozinha/

    Pastelaria 1 e 2 anos

    Curso de Tcnico de Cozinha 3 ano

    Curso de Tcnicos de Recepo 1 ano

    Curso de Tcnicas de Hotelaria e Organizao

    de Eventos (Qualificao)

    FORMADORES: Carlos Pereira

    Cristina Furtado

    Dina Medeiros

    Humberto Mendona Joo Saraiva Malvina Sousa

    Ricardo Cabral

    Sandro Meireles

    Tel: 296 209 180

    Fax: 296 301 744

    Correio electrnico: [email protected]

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