1902 Administracao Ifsc Auxiliar Zeidan Apostila

54
______________________________ADMINISTRAÇÃO_____________________ Prof. ZEIDAN www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222 IFSC Auxiliar em Administração - questões específicas para cada cargo de nível de classificação C Documentação e redação oficial; conceituação: ata, atestado, certidão, circular, comunicado, convite, convocação, edital, memorando, ofício, ordem de serviço, portaria, requerimento; qualidade no atendimento: comunicação telefônica e formas de atendimento; noções de administração e as funções administrativas: planejamento, organização, direção e controle; tipo de organização: estruturas organizacionais; departamentalização; organogramas e fluxogramas; noções de recrutamento, seleção e capacitação; noções de liderança, motivação e comunicação; noções de protocolo; conceitos básicos de patrimônio e almoxarifado.

Transcript of 1902 Administracao Ifsc Auxiliar Zeidan Apostila

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    IFSC

    Auxiliar em Administrao - questes especficas para cada cargo de nvel de classificao C

    Documentao e redao oficial; conceituao: ata, atestado, certido, circular, comunicado, convite, convocao, edital,

    memorando, ofcio, ordem de servio, portaria, requerimento; qualidade no atendimento: comunicao telefnica e formas de

    atendimento; noes de administrao e as funes administrativas: planejamento, organizao, direo e controle; tipo de

    organizao: estruturas organizacionais; departamentalizao; organogramas e fluxogramas; noes de recrutamento,

    seleo e capacitao; noes de liderana, motivao e comunicao; noes de protocolo; conceitos bsicos de patrimnio

    e almoxarifado.

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    Contedo

    INTRODUO ADMINISTRAO: ......................................................................................................................... 4

    Processo administrativo ................................................................................................................................................ 6

    Planejamento ............................................................................................................................................................. 7

    Organizao ............................................................................................................................................................ 11

    Direo .................................................................................................................................................................... 11

    Controle ................................................................................................................................................................... 13

    Aprofundamento: Controle adm. ................................................................................................................................ 14

    Eficincia .................................................................................................................................................................... 16

    Eficcia ....................................................................................................................................................................... 16

    Efetividade .................................................................................................................................................................. 16

    ORGANIZAO SISTEMAS E MTODOS. .............................................................................................................. 17

    Organograma ............................................................................................................................................................... 18

    Tipos de estrutura organizacional ............................................................................................................................... 21

    Relaes de autoridade: .............................................................................................................................................. 21

    Fluxogramas e Manuais .............................................................................................................................................. 22

    Departamentalizao ................................................................................................................................................... 22

    Princpios de Departamentalizao ......................................................................................................................... 23

    RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ..................................................................................................................... 24

    Motivao ................................................................................................................................................................... 24

    Principais autores e teorias da motivao ............................................................................................................... 24

    Liderana ..................................................................................................................................................................... 27

    Teorias sobre Liderana .......................................................................................................................................... 27

    COMUNICAO ORGANIZACIONAL...................................................................................................................... 29

    Conceito ...................................................................................................................................................................... 29

    Objetivos ..................................................................................................................................................................... 30

    Processo de Comunicao ........................................................................................................................................... 30

    Forma .......................................................................................................................................................................... 30

    Meios de comunicao ................................................................................................................................................ 32

    Barreiras comunicao ............................................................................................................................................. 32

    Relaes interpessoais na comunicao organizacional ............................................................................................. 33

    RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................................... 34

    Recrutamento .............................................................................................................................................................. 36

    Seleo: ....................................................................................................................................................................... 38

    Capacitao ................................................................................................................................................................. 39

    NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS ............................................ 40

    ATENDIMENTO ........................................................................................................................................................... 42

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    Atendimento ao telefone ............................................................................................................................................. 50

    NOES DE PROTOCOLO ......................................................................................................................................... 52

    Procedimentos de protocolo ........................................................................................................................................ 52

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    INTRODUO

    ADMINISTRAO:

    Segundo Chiavenato (1997, p. 10), administrao a

    aplicao de tcnicas com o intuito de estabelecer

    metas e operacionalizar o seu alcance pelos

    colaboradores participantes das organizaes a fim de

    que se obtenha resultados que satisfaam as

    necessidades de seus clientes assim como s suas

    prprias. Silva (1977, p.16) coloca que no se pode

    imaginar a existncia de uma empresa (visando lucros)

    ou entidade (sem fins lucrativos) sem o concurso da

    administrao, pois no podemos alcanar um fim sem

    usar os meios, e uma das vias que nos conduzem ao

    objetivo das empresas ou entidades a administrao.

    Levando-se em considerao que vivemos numa poca

    de complexidades, mudanas e incertezas, a

    administrao tornou-se uma das mais importantes

    reas da atividade humana. Maximiano (2002, p.25),

    um estudioso de administrao, diz que essa palavra

    usada to freqentemente no dia-a-dia, que parece no

    haver dvidas com relao a seu significado. Mas

    para comearmos o entendimento do que

    administrao, devemos levar em conta o fato de que

    encontraremos muitas definies diferentes em vrias

    apostilas, livros, sites, textos e revistas, sendo todas, no

    geral, variaes do mesmo tema. De acordo com

    Chiavenato (1997, p. 12): a palavra administrao

    vem do latim ad (direo para, tendncia) e minister

    (subordinao ou obedincia) e significa aquele que

    realiza uma funo abaixo do comando de outrem, isto

    , aquele que presta servio a outro. Uma definio

    mais atual nos dada por Stoner (2000, p.4), onde a

    administrao o processo de planejar, organizar,

    dirigir e controlar o trabalho dos membros da

    organizao, e usar todos os recursos disponveis da

    organizao para alcanar objetivos estabelecidos. J

    para Kwasnicka (1981) administrao a atividade

    que utiliza mtodos da cincia para tomar decises e

    estabelecer cursos de ao. Ou ainda, conforme,

    Maximiano (1995, p. 60) onde administrar o

    processo que tem como finalidade garantir a eficincia

    e eficcia de um sistema ou organizao.

    Administrao planejar, organizar, dirigir e

    controlar os esforos de um grupo de indivduos

    para realizar os objetivos da organizao, bem como

    de seus membros. Sendo um complexo processo de

    tomar decises a respeito de recursos e de objetivos a

    serem com ele alcanados. Para melhor entendermos o

    conceito de Administrao, destacamos a seguir os

    pontos principais em relao s diferentes teorias sobre

    o assunto. Existem semelhanas fundamentais que

    devem ser observadas: 1)A Administrao concentra a

    ateno nos alvos a serem atingidos, ou seja, nos

    objetivos, nos cursos de ao necessrios para

    concretizar os resultados organizacionais;

    2) composta de ferramentas, instrumentos,

    mtodos cientficos, os quais possibilitam a gesto

    organizacional;

    3) Est diretamente relacionada s pessoas, aos

    grupos de indivduos, aos participantes

    organizacionais.

    Relacionadas s semelhanas fundamentais entre os

    diferentes conceitos de administrao, podemos ainda

    definir a administrao segundo suas caractersticas,

    que segundo o modelo de Scholz (1976) so: a)

    objetividade o requisito primordial da administrao

    a definio de objetivos e o sucesso da administrao

    est implcito em alcan-los;

    a) situao de permeio a administrao um

    importante meio atravs do qual se exerce um impacto

    decisivo sobre a vida humana. Atravs da

    administrao pode-se estimular ou frustrar o

    desempenho das pessoas de uma organizao;

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    b) esforo grupal - a administrao intrinsecamente

    associada ao esforo grupal, pois no h possibilidade

    de se administrar sozinho, haja vista que o esforo

    integrado fundamental para o sucesso das

    organizaes;

    c) ser conseguida atravs de pessoas - o sucesso da

    administrao depende da capacidade de formular

    objetivos e conseguir canalizar os esforos das pessoas

    para atingi-los;

    d) impessoalidade a administrao atividade e no

    uma pessoa ou grupo de pessoas;

    requerer o uso de conhecimentos - a administrao

    eficiente requer o uso de conhecimentos, habilidades e

    vivncia. A teoria e a prtica no podem ser

    dissociadas;

    intangibilidade a administrao intangvel, pois

    existe uma invisibilidade na atividade que s

    evidenciada pelos resultados alcanados.

    Considerando a complexidade das organizaes nos

    dias de hoje, a tarefa de administrar requer um aparato

    de pessoas estratificadas em diversos nveis

    hierrquicos que se ocupam de incumbncias

    diferentes.

    Existem trs nveis de atuao do administrador, a

    saber:

    I Estratgico (institucional) de carter gerencial,

    est relacionado a alta administrao da empresa.

    II Ttico (intermedirio) departamental,

    intermedirio, gerentes;

    III Operacional nvel de execuo.

    A fim de obter eficcia no desempenho de suas

    funes, nos distintos nveis de atuao, o

    administrador necessita de habilidades especficas.

    Neste contexto, Robbins (2005, p.34), afirma que

    habilidades gerenciais so aptides ou

    comportamentos fundamentais ao sucesso num cargo

    gerencial, complementando que essa abordagem

    comea com a identificao de habilidades gerais e,

    em seguida, passa a busca de habilidades especficas

    relacionadas eficcia.

    Em relao s habilidades gerais, so elencadas quatro

    reas de habilidades, nas quais os gerentes devem ser

    proficientes, so elas: habilidades conceituais que

    dizem respeito capacidade intelectual de

    compreender e de lidar com situaes complexas;

    habilidades interpessoais, que incluem a capacidade de

    se trabalhar em equipe, compreender suas

    necessidades, motivar, entender as outras pessoas;

    habilidades tcnicas que envolvem a aplicao do

    conhecimento especializado ou a experincia, o

    entendimento da organizao em geral e a utilizao

    dos mtodos necessrios para realizao das tarefas e

    habilidades polticas para ampliar sua posio,

    construir uma base de poder e fazer contatos corretos

    (ROBBINS, 2005). Outro autor que no se pode

    desconsiderar quando se fala em habilidades Robert

    L. Katz (1986), que escreveu o texto Skills of na

    Effective Administrator (As habilitaes de um

    Administrador Eficiente), publicado originalmente

    pela Harvard Business Review (Biblioteca de Harvard)

    de Administrao de Empresas no desempenho de uma

    gerncia eficaz. Trata-se de um trabalho clssico que

    tem fundamentado a poltica de desenvolvimento

    gerencial de numerosas organizaes (AMATUCCI,

    2002).

    Katz (1986, p. 60) afirma que o principal critrio de

    habilitao deve ser uma ao eficiente em diversas

    circunstncias. Deste modo, Katz (1955 apud

    MAXIMIANO, 2002, p. 65) corrobora da idia de que

    a administrao eficiente se apia em trs habilidades

    bsicas, so elas: a) habilidade tcnica: relaciona-se

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    com a atividade especfica do gerente caracterizada

    pelos conhecimentos, mtodos e equipamentos

    necessrios para a realizao das tarefas;

    b) habilidade humana: que abrange a compreenso das

    pessoas e suas necessidades, interesses e atitudes.

    c) habilidade conceitual que envolve a capacidade de

    compreender e lidar com a complexidade de toda a

    organizao e de usar o intelecto para formular

    estratgias. Criatividade, planejamento, raciocnio

    abstrato e entendimento do contexto so manifestaes

    da habilidade conceitual.

    Diante dessas habilidades, Katz (1986, p. 85,)

    menciona os requisitos essenciais para o

    administrador, sendo eles: suficiente aptido tcnica

    para entender a mecnica de seu cargo; suficiente

    habilidade humana para ser capaz de cooperar no

    esforo comum da equipe que dirige; suficiente

    habilidade conceitual para conseguir o mximo de

    vantagem para a organizao em geral. No entanto,

    importante ressaltar que esta diviso utilizada por

    diversos autores e que estas habilidades esto

    intimamente relacionadas, mas ainda assim

    interessante analis-las separadamente, j que

    apresentam uma variao de importncia em diferentes

    nveis da estrutura hierrquica. Nesse sentido, trs so

    as habilidades necessrias para que o administrador

    possa trabalhar eficazmente. J Mintzberg (1973, apud

    MAXIMIANO 2002, p.67) identifica um maior

    nmero de habilidades, subdividindo-as em oito

    categorias: habilidades de relacionamento com

    colegas, habilidades de liderana, habilidades de

    resoluo de conflitos, habilidades de processamento

    de informaes, habilidades de tomar decises em

    condies de ambigidade, habilidades de alocao de

    recursos, habilidades de empreendedor, habilidades de

    introspeco. Para entender o que significa

    administrao, preciso ir alm da interpretao da

    palavra, . preciso tambm compreender o que uma

    organizao. Segue, ento, outro tpico.

    As organizaes: Uma organizao, segundo Lacombe

    e Heilborn (2003), formada por um grupo de pessoas

    que se articulam de forma organizada para atingir

    objetivos comuns. J na viso de Robbins (2005, p.31),

    uma organizao um arranjo sistemtico de duas ou

    mais pessoas que cumprem papis formais e

    compartilham um propsito comum. Para Maximiano

    (1992), uma organizao uma combinao de

    esforos individuais que tem por finalidade realizar

    propsitos coletivos. Por meio de uma organizao

    torna-se possvel perseguir e alcanar objetivos que

    seriam inatingveis para uma pessoa. Uma grande

    empresa ou uma pequena oficina, um laboratrio ou o

    corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola so

    todos exemplos de organizaes. J para Robbins

    (1990), a organizao "uma entidade social

    conscientemente coordenada, com uma fronteira

    relativamente identificvel, que funciona numa base

    relativamente contnua para alcanar um objetivo ou

    objetivos comuns". Uma organizao formada pela

    soma de pessoas, mquinas e outros equipamentos,

    recursos financeiros e outros. A organizao ento o

    resultado da combinao de todos estes elementos

    orientados a um objetivo comum. Logo, podemos

    concluir as organizaes como uma combinao de

    esforos individuais que tem por finalidade realizar

    propsitos coletivos. Exemplo: empresas, associaes,

    rgos do governo, ou seja, qualquer entidade pblica

    ou privada. Para os fins que se destinam esta apostila,

    aos quais compreendem o significado e estudo da

    administrao, neste momento, discorreremos acerca

    da teoria geral da administrao.

    Processo administrativo

    Processo significa uma seqncia de funes que se

    sucedem, uma maneira sistemtica de fazer as coisas.

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    um meio, mtodo ou maneira de conduzir certas

    atividades. Referimo-nos ao processo administrativo

    como um meio para enfatizar que todos os recursos

    sero utilizados com maior eficcia, independente de

    seus nveis ou funes ou atribuies. Deve se engajar

    continuamente nas atividades inter-relacionadas de

    planejar, organizar, dirigir e controlar, a fim de

    alcanar os objetivos desejados. Da a denominao

    processo administrativo dado o conjunto e seqncia

    das funes administrativas. Na ilustrao a seguir

    pode-se observar o ciclo das funes administrativas

    que formam o ciclo administrativo.

    Figura 1 Processo Administrativo

    Na medida em que se repete o processo administrativo,

    ocorre uma contnua correo e reajustamento por

    meio de retroalimentao, ou feedback. Assim, o

    desenvolvimento de um ciclo permite definir quais as

    correes que devero ser introduzidas no ciclo

    seguinte, e assim continuamente. Cabe ento, discutir

    brevemente cada uma dessas funes conforme segue

    abaixo.

    Planejamento

    O planejamento define o que a organizao pretende

    fazer no futuro e como dever faz-lo para chegar ao

    desejado. Por essa razo, o planejamento a primeira

    funo administrativa, definindo os objetivos para o

    futuro desempenho organizacional e decidindo sobre

    os recursos e tarefas necessrios para alcan-los

    adequadamente. Graas ao planejamento, o

    administrador se orienta atravs dos objetivos visados

    e das aes necessrias para alcan-los baseando-se

    em algum mtodo, plano ou lgica. O planejamento

    produz planos que se baseiam em objetivos e nos

    melhores procedimentos para alcan-los

    adequadamente. Assim, planejar envolve soluo de

    problemas e tomada de decises quanto a alternativas

    para o futuro. O planejamento, portanto, o processo

    de estabelecer objetivos e o curso de ao adequado

    para alcanar esses objetivos.Ele se d em trs nveis:

    I Estratgico (institucional) longo prazo, objetivo

    global, abrangente, diretores;

    II Ttico (intermedirio) mdio prazo,

    departamental, intermedirio, gerentes;

    III Operacional curto prazo, nvel de execuo.

    Sendo a primeira funo administrativa, existe certa

    dificuldade, quando da conceituao da funo do

    planejamento nas empresas, de estabelecer a sua real

    amplitude e abrangncia. Para tanto, Steiner estabelece

    as cinco dimenses do planejamento, cujos aspectos

    bsicos so apresentados a seguir.

    A primeira dimenso do planejamento corresponde ao

    assunto abordado, que pode ser produo, pesquisa,

    novos produtos, finanas, marketing, instalaes,

    recursos humanos etc. Outra dimenso corresponde

    aos elementos do planejamento, entre os quais podem

    ser citados propsitos, objetivos, estratgias, polticas,

    programas, oramentos, normas e procedimentos. Uma

    terceira dimenso a de tempo do planejamento, que

    pode ser, por exemplo, de longo, mdio ou curto prazo.

    Outra dimenso corresponde s unidades

    organizacionais onde o julgamento elaborado, e

    nesse caso pode-se ter planejamento corporativo, de

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    subsidirias, de grupos funcionais, de divises, de

    departamentos, de produtos etc. Uma quinta dimenso

    corresponde s caractersticas do planejamento, que

    podem ser representadas por complexidade ou

    simplicidade, qualidade ou quantidade, estratgico ou

    ttico, confidencial ou pblico, formal ou informal,

    econmico ou caro.

    Como conseqncia, o planejamento pode ser

    conceituado como um processo, considerando os

    aspectos abordados pelas dimenses anteriormente

    apresentadas, desenvolvido para o alcance de uma

    situao desejada de um modo mais eficiente e efetivo,

    com a melhor concentrao de esforos e recursos pela

    empresa. O planejamento no deve ser confundido

    com previso, projeo, predio, resoluo de

    problemas ou plano, pois: previso corresponde ao

    esforo para verificar quais sero os eventos que

    podero ocorrer, com base no registro de uma srie de

    probabilidades;

    projeo corresponde situao em que o futuro tende

    a ser diferente do passado, mas a empresa no tem

    nenhum controle sobre o seu processo e

    desenvolvimento;

    resoluo de problemas a aspectos imediatos que

    procuram to-somente a correo de certas

    descontinuidades e desajustes entre a empresa e as

    foras externas que lhe sejam potencialmente

    relevantes;

    plano corresponde a um documento formal que se

    constitui na consolidao das informaes e atividades

    desenvolvidas no processo de planejamento; o limite

    da formalizao do planejamento; uma viso esttica

    do planejamento; uma deciso em que a relao

    custo-benefcio deve ser observada.

    O planejamento pressupe a necessidade de um

    processo decisrio que ocorrer antes, durante e depois

    de sua elaborao e implementao na empresa. Este

    processo de tomada de decises na empresa deve

    conter, ao mesmo tempo, os componentes individuais e

    organizacionais, bem como a ao nestes dois nveis

    pode ser orientada de tal maneira que garanta certa

    confluncia de interesses dos diversos fatores alocados

    no ambiente da empresa.O processo de planejar

    envolve, portanto, um "modo de pensar"; e um salutar

    modo de pensar envolve indagaes; e indagaes

    envolvem questionamentos sobre o que ser feito,

    como, quando, quanto, para quem, por que, por quem e

    onde ser feito.Toda a atividade de planejamento nas

    empresas, por sua natureza, dever resultar de decises

    presentes, tomadas a partir do exame do impacto das

    mesmas no futuro, o que lhe proporciona uma

    dimenso temporal de alto significado.O propsito do

    planejamento pode ser definido como o

    desenvolvimento de processos, tcnicas e atitudes

    administrativas, as quais proporcionam uma situao

    vivel de avaliar as implicaes futuras de decises

    presentes em funo dos objetivos empresariais que

    facilitaro a tomada de deciso no futuro, de modo

    mais rpido, coerente, eficiente e eficaz. Dentro deste

    raciocnio, pode-se afirmar que o exerccio sistemtico

    do planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida

    no processo decisrio e, conseqentemente, provocar o

    aumento da probabilidade do alcance dos objetivos e

    desafios estabelecidos para a empresa.Alm disso, o

    fato de o planejamento ser um processo de

    estabelecimento de um estado futuro desejado e um

    delineamento dos meios efetivos de torn-lo realidade

    justifica que ele anteceda deciso e ao. Outro

    aspecto a destacar, inerente ao processo decisrio, o

    grande nmero de condicionantes organizacionais que

    afetam a operacionalizao, com a intervenincia de

    inmeras restries de ordem prtica, contribuindo

    para reforar a idia de complexidade que lhe

    caracterstica.A atividade de planejamento complexa

    em decorrncia de sua prpria natureza, a de um

    processo contnuo de pensamento sobre o futuro,

    desenvolvido mediante a determinao de estados

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    futuros desejados e a avaliao de cursos de ao

    alternativos a serem seguidos para que tais estados

    sejam alcanados. E tudo isso implica um processo

    decisrio permanente, acionado dentro de um contexto

    ambiental interdependente e mutvel.

    Sem a preocupao de estabelecer todas as

    caractersticas bsicas da funo planejamento como

    um processo contnuo, apresentam-se a seguir alguns

    dos principais aspectos:

    a)O planejamento no diz respeito a decises futuras,

    mas s indicaes futuras de decises presentes.

    Portanto, aparece como um processo sistemtico e

    constante de tomada de decises, cujos efeitos e

    conseqncias devero ocorrer em futuros perodos de

    tempo.

    b)O planejamento no ato isolado. Portanto, dever

    ser visualizado como um processo composto de aes

    inter-relacionadas e interdependentes que visam ao

    alcance de objetivos previamente estabelecidos. Deve-

    se tambm considerar a necessidade de os objetivos

    serem viveis com base na validade das hipteses em

    que se baseiam.

    c)O processo de planejamento muito mais importante

    que seu produto final. O produto final do processo de

    planejamento , normalmente, o plano, sendo que este

    deve ser desenvolvido "pela" empresa e no "para" a

    empresa. Se no for respeitado este aspecto, tm-se

    planos inadequados para a empresa, bem como uma

    resistncia e descrdito efetivos para a sua

    implantao.

    Princpios de Planejamento

    O planejamento dentro de uma empresa deve respeitar

    alguns princpios para que os resultados de sua

    operacionalizao sejam os esperados. Podem-se

    separar esses princpios em gerais e especficos.So

    quatro princpios gerais para os quais o administrador

    deve estar atento:

    a) O princpio da contribuio aos objetivos, e neste

    aspecto o planejamento deve sempre visar aos

    objetivos mximos da empresa. No processo de

    planejamento devem-se hierarquizar os objetivos

    estabelecidos e procurar alcan-los em sua totalidade,

    tendo em vista a interligao entre eles.

    b)O princpio da precedncia do planejamento,

    correspondendo a uma funo administrativa que vem

    antes das outras (organizao, direo e controle). Na

    realidade, difcil separar e seqenciar as funes

    administrativas, mas pode-se considerar que, de

    maneira geral, o planejamento "do que e como vai ser

    feito" aparece na ponta do processo. Como

    conseqncia, o planejamento assume uma situao de

    maior importncia no processo administrativo.

    c)O princpio da maior penetrao e abrangncia, pois

    o planejamento pode provocar uma srie de

    modificaes nas caractersticas e atividades da

    empresa, por exemplo, modificaes em sistemas,

    tecnologia e pessoas. As modificaes provocadas nas

    pessoas podem corresponder necessidade de

    treinamento, substituio, transferncias, funes,

    avaliao etc.; na tecnologia pode ser apresentada pela

    evoluo dos conhecimentos, pelas novas maneiras de

    fazer os trabalhos etc.; e nos sistemas podem ocorrer

    alteraes nas responsabilidades estabelecidas, nos

    nveis de autoridade, descentralizao, comunicaes,

    procedimentos, instrues etc.

    d) O princpio da maior eficincia, eficcia e

    efetividade. O planejamento; deve procurar maximizar

    os resultados e minimizar as deficincias. Atravs

    desses aspectos, o planejamento procura proporcionar

    empresa uma situao de eficincia, eficcia e

    efetividade.

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    Eficincia fazer as coisas de maneira adequada,

    resolver problemas, salvaguardar os recursos

    aplicados, cumprir o seu dever e reduzir os custos.

    Eficcia fazer as coisas certas, produzir alternativas

    criativas, maximizar a utilizao dos recursos, obter

    resultados e aumentar o lucro.

    Efetividade manter-se no ambiente e apresentar

    resultados globais positivos ao longo do tempo

    (permanentemente). A efetividade representa a

    capacidade de a empresa coordenar constantemente, no

    tempo, esforos e energias, tendo em vista o alcance

    dos resultados globais e a manuteno da empresa no

    ambiente. Portanto, para que a empresa seja efetiva,

    necessrio que ela tambm seja eficiente e eficaz.

    importante salientar que a eficincia, eficcia e

    efetividade so algumas das principais medidas para

    avaliar uma boa administrao, pois normalmente os

    recursos com os quais o administrador trabalha so

    escassos e limitados.

    Tipos de planejamento: Na considerao dos grandes

    nveis hierrquicos, podem-se distinguir trs tipos de

    tipos de planejamento:

    a) planejamento estratgico;

    b) planejamento ttico;

    c) planejamento operacional.

    Planejamento Estratgico

    O planejamento estratgico pode ser conceituado como

    um processo gerencial que possibilita ao executivo

    estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa, com

    vistas a obter um nvel de otimizao na relao da

    empresa com seu ambiente.O planejamento estratgico

    , normalmente, de responsabilidade dos nveis mais

    altos da empresa e diz respeito tanto formulao de

    objetivos quanto seleo dos cursos de ao a serem

    seguidos para a sua consecuo, levando em conta as

    condies externas e internas, empresa e sua

    evoluo esperada. Refere-se ao planejamento das

    metas de longo prazo.

    Planejamento ttico

    O planejamento ttico tem por objetivo otimizar

    determinada rea de resultado e no a empresa como

    um todo. Portanto, trabalha com os objetivos e desafios

    estabelecidos no planejamento estratgico. O

    planejamento ttico desenvolvido em nveis

    organizacionais inferiores, tendo como principal

    objetivo a utilizao eficiente dos recursos disponveis

    para a consecuo de objetivos previamente fixados,

    segundo uma estratgia predeterminada.O

    planejamento ttico volta-se aos meios de atingir os

    objetivos especificados, isto , refere-se aos

    componentes da organizao e sua eficincia.Na

    elaborao do planejamento ttico encontram-se

    dificuldades de ordem prtica, uma vez que

    necessrio definir objetivo de mais mdio prazo, que

    sejam parties de objetivos de longo prazo, a fim de

    que a consecuo dos primeiros possa levar

    concretizao dos ltimos

    Planejamento operacional:

    O planejamento operacional pode ser considerado

    como a formalizao, principalmente atravs de

    documentos escritos, das metodologias de

    desenvolvimento e implantao estabelecidas.

    Portanto, nesta situao, tem-se, basicamente, os

    planos de ao ou planos operacionais. Os

    planejamentos operacionais correspondem a um

    conjunto de partes homogneas do planejamento

    ttico. Cada um dos planejamentos operacionais deve

    conter com detalhes:

    Os recursos necessrios para o seu desenvolvimento e

    implantao;

    Os procedimentos bsicos a serem adotados;

    Os produtos ou resultados finais esperados;

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    Os prazos estabelecidos;

    Os responsveis pela sua execuo e implantao.

    Na considerao dos nveis estratgico e ttico pode-se

    ter alguma dificuldade de diferenci-los, pois no

    existe distino absoluta entre ambos. Entretanto, o

    primeiro nvel est voltado dimenso estratgica da

    empresa, referindo-se aos seus objetivos e sua

    eficcia. As decises estratgicas tm, geralmente,

    alcance temporal prolongado e elevado grau de

    impacto e irreversibilidade. Por sua vez, o

    planejamento ttico mais voltado aos meios de atingir

    os objetivos especificados, isto , refere-se aos

    componentes da empresa e sua eficincia.

    De acordo com Ackoff, estratgia e ttica so dois

    aspectos de comportamento. A estratgia relaciona-se

    com objetivos de longo prazo e com modos de

    persegui-los que afetam o sistema como um todo; a

    ttica relaciona-se com metas de curto prazo e com

    meios de atingi-Ias, que geralmente afetam somente

    uma parte da empresa. Embora no possam ser

    separadas a princpio, freqentemente os so na

    prtica.

    Organizao

    A organizao visa estabelecer os meios e recursos

    necessrios para possibilitar o planejamento e reflete

    como a organizao tenta cumprir os planos. A

    organizao a funo administrativa relacionada com

    a atribuio de tarefas, agrupamento de tarefas em

    equipes ou departamentos e alocao dos recursos

    necessrios nas equipes e nos departamentos. ,

    portanto, o processo de arranjar e alocar, estabelecer a

    autoridade e os recursos entre os membros de uma

    organizao para que eles possam alcanar os

    objetivos estabelecidos.Assim sendo, a organizao o

    processo de engajar as pessoas em um trabalho

    conjunto de uma maneira estruturada para alcanar

    objetivos comuns.

    Organizar constituir o duplo organismo, material e

    social (a estrutura formal) da empresa. Para haver a

    Administrao necessria a Organizao.Os

    Fundamentos da Organizao Formal: o conjunto de

    cargos funcionais e hierrquicos, orientados para o

    objetivo da empresa.

    Diviso Do Trabalho: a especializao das pessoas,

    atravs da designao de tarefas especficas a cada

    uma das partes da empresa, para aumentar a eficincia.

    Quanto maior a diviso do trabalho, maior a eficincia

    da empresa.

    Direo

    A direo representa a colocao em marcha daquilo

    que foi planejado e organizado. Dessa forma, a direo

    a funo administrativa que envolve o uso de

    influncia para ativar e motivar as pessoas a alcanar

    os objetivos organizacionais. Ela envolve liderana,

    comunicao e motivao das pessoas para

    desempenhar tarefas essenciais.A direo, portanto, o

    processo de influenciar e orientar as atividades

    relacionadas com as tarefas dos diversos membros da

    equipe ou da organizao como um todo.

    Dirigir o processo de dirigir esforos coletivos para

    um propsito comum.

    - Dirigir a terceira funo administrativa que compe

    o processo administrativo.

    - Dirigir o processo de guiar as atividades dos

    membros da organizao nos rumos desejados.

    - Dirigir a maneira pela qual os objetivos devem ser

    alcanados atravs da atividade das pessoas e da

    aplicao dos recursos organizacionais.

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    - Dirigir significa interpretar os planos para as pessoas

    e dar as instrues e orientao sobre como execut-los

    e garantir o alcance dos objetivos. A direo o

    processo de guiar as atividades dos membros da

    organizao nos rumos adequados. Esses rumos,

    naturalmente, so aqueles que levam ao alcance dos

    objetivos organizacionais e, de preferncia, atendam

    tambm aos objetivos pessoais dos membros. A

    direo envolve a focalizao nos membros

    organizacionais como pessoas e a abordagem de

    assuntos como moral, arbitragem de conflitos e o

    desenvolvimento de boas relaes entre os indivduos.

    A direo a funo administrativa que se refere ao

    relacionamento interpessoal do administrador com os

    seus subordinados. Para que o planejamento e a

    organizao possam ser eficazes, eles precisam ser

    complementados pela orientao e apoio s pessoas,

    atravs de uma adequada comunicao, liderana e

    motivao. Para dirigir as pessoas, o administrador

    precisa saber comunicar, liderar e motivar. Enquanto

    as outras funes administrativas - planejamento,

    organizao e controle - so impessoais, a direo

    constitui um processo interpessoal que determina as

    relaes entre os indivduos. A direo est

    relacionada diretamente com a atuao sobre as

    pessoas da organizao. Por essa razo, constitui uma

    das mais complexas funes da administrao. Alguns

    autores preferem substituir a palavra direo por

    liderana ou influenciao.A direo uma funo

    administrativa que se distribui por todos os nveis

    hierrquicos da organizao. No nvel institucional,

    denomina-se direo; no nvel intermedirio,

    chamada de gerncia e, no nvel operacional, recebe o

    nome de superviso de primeira linha. Assim, quando

    falamos de direo, queremos dizer que, no nvel

    institucional, o presidente e os diretores dirigem

    pessoas; no nvel intermedirio, os gerentes dirigem

    pessoas e, no nvel operacional, os supervisores

    dirigem pessoas, cada qual dentro de sua rea de

    competncia. Contudo, o processo exatamente o

    mesmo para todos: lidar com as pessoas que lhes so

    subordinadas, atravs da comunicao, liderana e

    motivao.

    Os estilos de direo:

    Um dos mais populares expoentes da teoria

    comportamental, Douglas McGregor publicou um

    livro clssico, em que procura mostrar com

    simplicidade que cada administrador possui uma

    concepo prpria a respeito da natureza das pessoas

    que tende a moldar o seu comportamento em relao

    aos subordinados. Ele chegou concluso de que h

    duas maneiras diferentes e antagnicas de encarar a

    natureza humana. Uma delas antiga e negativa,

    baseada na desconfiana nas pessoas. A outra

    moderna e positiva, baseada na confiana nas pessoas.

    McGregor denominou-as, respectivamente. Teoria X e

    Teoria Y. As pressuposies de cada uma delas esto

    abaixo:

    Pressuposies da Teoria X

    a) Detestam o trabalho e procuram evit-lo

    sempre.

    b) So preguiosas e indolentes.

    c) No tm ambio ou vontade prpria.

    d) Evitam a responsabilidade.

    e) Resistem s mudanas.

    f) Preferem sentir-se seguras na rotina.

    g) Preferem ser dirigidas a dirigir.

    Pressuposies da Teoria Y

    a) Gostam de trabalhar e sentem satisfao em

    suas atividades.

    b) So aplicadas e tm iniciativa. - So capazes

    de autocontrole.

    c) Aceitam responsabilidade

    d) So imaginativas e criativas.

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    e) Aceitam desafios

    f) So capazes de auto-direo.

    Para a Teoria Comportamental, o papel do

    administrador promover a integrao e articulao

    entre as variveis organizacionais e as variveis

    humanas, focalizando o ambiente e, mais

    especificamente, o cliente. De um lado, existem as

    variveis organizacionais como misso, objetivos,

    estrutura, tecnologia, tarefas etc. - e de outro, as

    variveis humanas - como habilidades, atitudes,

    valores, necessidades individuais etc, que devem ser

    devidamente articuladas e balanceadas. Planejar,

    organizar, controlar e, principalmente, dirigir servem

    exatamente para proporcionar essa integrao e

    articulao.

    Controle

    O controle representa o acompanhamento, monitorao

    e avaliao do desempenho organizacional para

    verificar se as coisas esto acontecendo de acordo com

    o que foi planejado, organizado e dirigido. Controle a

    funo administrativa relacionada com o

    monitoramento das atividades a fim de manter a

    organizao no caminho adequado para o alcance dos

    objetivos e permitir as correes necessrias para

    atenuar os desvios. O controle, portanto, o processo

    de assegurar que as atividades atuais estejam em

    conformidade com as atividades planejadas.

    O controle visa garantir que as atividades sejam

    desenvolvidas da forma que foram planejadas,

    organizadas e dirigidas.

    Etapas do processo de controle:

    Figura 2 Processo de Controle

    importe discorrer brevemente sobre a segunda etapa

    do processo de controle que medir o desempenho.

    Desempenho significa: cumprir, executar, exercer

    aquilo que estava planejado. Conjunto de caracterstica

    ou de possibilidades de atuao para a execuo de

    uma determinada tarefa. Existem muitas maneiras para

    se medir o desempenho, a saber: Observao (inspetor

    que anda nas lojas); Mtodos automticos (velocmetro

    no carro; visor na mquina indicando quantas unidades

    ela est produzindo); Inspeo (policial de trnsito); O

    Controle uma das funes que compem o processo

    administrativo. A funo controlar consiste em

    averiguar se as atividades efetivas esto de acordo com

    as atividades que foram planejadas.Oliveira (2005,

    p.427) explica que controlar comparar o resultado

    das aes com padres previamente estabelecidos, com

    a finalidade de corrigi-las se necessrio. A funo

    administrativa de controle est relacionada com a

    maneira pela qual os objetivos devem ser alcanados

    atravs da atividade das pessoas que compem a

    organizao. O planejamento serve para definir os

    objetivos, traar as estratgias para alcan-los e

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    estabelecer os plano de ao. A organizao serve para

    estruturar as pessoas e recursos de maneira a se

    trabalhar de forma organizada e racional. A direo

    mostra os rumos e dinamiza as pessoas para que

    utilizem os recursos da melhor maneira possvel. Por

    fim, o controle serve para que tudo funcione da

    maneira certa e no tempo certo. Nesse sentido, o

    controle consiste basicamente de um processo que guia

    a atividade exercida para um fim previamente

    determinado.

    O processo de controle tem quatro etapas ou fases:

    1. Estabelecimento de objetivos ou padres de

    desempenho.

    2. Avaliao ou mensurao do desempenho

    atual.

    3. Comparao do desempenho atual com os

    objetivos ou padres estabelecidos.

    4. Tomada de ao corretiva para corrigir

    possveis desvios ou anormalidades.

    O processo de controle se caracteriza pelo seu aspecto

    cclico e repetitivo. Na verdade, o controle deve ser

    visualizado como um processo sistmico em que cada

    etapa influencia e influenciada pelas demais.

    Caractersticas do Controle

    O administrador deve compreender que um sistema

    eficaz de controle precisa reunir os seguintes aspectos:

    a) Orientao estratgica para resultados: o

    controle deve apoiar planos estratgicos e

    focalizar as atividades essenciais que fazem a

    real diferena para a organizao.

    b) Compreenso: o controle deve apoiar o

    processo de tomada de decises apresentando

    dados em termos compreensveis. O controle

    deve evitar relatrios complicadas e

    estatsticas enganosas.

    c) Orientao rpida para as excees: o controle

    deve indicar os desvios rapidamente, atravs

    de uma viso panormica sobre o local em que

    as variaes esto ocorrendo, e o que deve ser

    feito para corrigi-los adequadamente.

    d) Flexibilidade: o controle deve proporcionar

    um julgamento individual e que possa se

    modificado para adaptar-se a novas

    circunstancias e situaes.

    e) Autocontrole: o controle deve proporcionar

    confiabilidade, boa comunicao e

    participao entre as pessoas envolvidas.

    f) Natureza positiva: o controle deve enfatizar o

    desenvolvimento, mudana e melhoria. Deve

    alavancar a iniciativa das pessoas e minimizar

    o papel da penalidade e das punies.

    g) Clareza e objetividade: o controle deve ser

    imparcial e acurado para todos. Deve ser

    respeitado como um propsito fundamental: a

    melhoria do desempenho.

    h) Quanto aos tipos de controle temos:

    Preliminar: exercido antes da execuo de

    uma funo.

    i) Concomitante: aquele que se estabelece ao

    mesmo tempo em que as aes vo se

    desenvolvendo.

    j) Ps-controle: exercido aps a execuo de

    uma funo.

    Aprofundamento: Controle adm.

    Conforme entendemos ao estudar o Processo

    Administrativo notamos que a funo controle visa

    monitorar a consecuo dos objetivos de gesto por

    meio da anlise das aes. Segundo Djalma de

    Oliveira o Controle uma funo do processo

    administrativo que, mediante a comparao com

    padres previamente estabelecidos, procura medir e

    avaliar o desempenho e o resultado das aes, com a

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    finalidade de realimentar os tomadores de decises, de

    forma que possam corrigir ou reforar esse

    desempenho ou interferir em funes do processo

    administrativo, para assegurar que os resultados

    satisfaam aos desafios e aos objetivos estabelecidos.

    Ainda seguindo a linha de raciocnio do mesmo autor

    chegamos aos principais objetivos da funo:

    Identificar problemas, falhas e erros que se

    transformam em desvios do planejado, com a

    finalidade de corrigi-los e de evitar sua

    reincidncia;

    Fazer com que os resultados obtidos com a

    realizao das operaes estejam, tanto quanto

    possvel, prximos dos resultados esperados e

    possibilitem o alcance dos objetivos

    previamente estabelecidos

    Fazer com que a empresa trabalhe de forma

    mais adequada;

    Proporcionar informaes gerenciais

    peridicas, para que seja rpida a interveno

    no desempenho do processo.

    Podemos aprofundar esse conceito com os aspectos do

    processo de controle definidos por Idalberto

    Chiavenato:

    Objetivo, que pode ser um fim, padro, norma, regra,

    critrio etc;

    Medio, ou seja, obteno de informaes, por

    meio de indicadores;

    Comparao: procedimento que compara o que foi

    medido com o padro;

    Correo: mecanismos que permitem modificar os

    rumos da atividade em curso, inclusive reajuste do

    planejamento, de forma que possam ser alcanados

    resultados satisfatrios.

    Segundo Stonner e Freeman o controle est sujeito aos

    seguintes princpios:

    Princpio da segregao das funes: as unidades

    organizacionais responsveis pelas outras funes, tais

    como a execuo, no devem ser as mesmas que tm

    como atribuio o controle. Assim, garante-se a

    independncia da unidade que tem o poder de auditar o

    ato e verificar se ele ocorreu regularmente.

    Princpio da independncia tcnico-funcional: os

    servidores responsveis pela ao do controle devem

    ter independncia para ter acesso a documentos, dados

    e informaes relativas ao processo auditado. O agente

    do controle deve estar livre de quaisquer presses,

    podendo atuar com autonomia e rigor tcnico.

    Princpio do custo-benefcio: enuncia que o custo do

    controle jamais poder ser maior que o benefcio por

    ele gerado. Entre os custos do controle, esto os

    salrios dos trabalhadores que controlam, manuteno

    da estrutura fsica, suporte de TI etc. Entre os

    benefcios, esto as economias e melhorias de

    desempenho geradas a partir de oportunidades

    identificadas em auditorias,fiscalizaes etc.

    Princpio da qualificao adequada: os agentes do

    controle devem ter as competncias necessrias

    pertinentes ao objeto auditado. Imagine que um

    servidor pblico v auditar a construo de uma

    plataforma de prospeco de petrleo. Para lidar com

    os auditores, a empresa auditada ir designar

    especialistas em projetos,construo, indstria

    petroleira etc, e o servidor deve possuir as

    competncias e conhecimentos tcnicos para analisar

    os documento se colher as informaes necessrias.

    Princpio da aderncia a diretrizes e normas: em

    uma auditoria,s pode ser exigido a conformidade com

    a letra das leis e normas, ou seja, s se pode analisar a

    coerncia com o referencial normativo.

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    Eficincia

    Podemos definir eficincia como o nvel de utilizao

    do recursos (normalmente o custo ou o esforo) e o

    resultado proporcionado por estes.A relao

    matemtica expressando o (custo) do recurso (ou dos

    recursos) empregados para atingir determinado

    Objetivo:

    Eficincia fazer as coisas de maneira adequada,

    resolver problemas, salvaguardar os recursos

    aplicados, cumprir o seu dever e reduzir os custos.

    Segundo Maximiano: Eficincia a relao entre os

    custos e os resultados. O princpio geral da eficincia

    o da relao entre esforo e resultado. Quanto menor

    o esforo necessrio para produzir um resultado, mais

    eficiente o processo. A anttese da eficincia o

    desperdcio Indicadores de eficincia so aqueles que

    expressam a relao entre os custos de uma atividade e

    os resultados alcanados. Buscar eficincia buscar

    otimizao.

    Eficcia

    Podemos definir eficcia como o grau de consecuo

    dos objetivos planejados. Isso expressa em qual grau

    os objetivos planejados tornam-se resultados. Podemos

    expressar matematicamente a relao eficcia da

    seguinte forma:

    Eficcia fazer as coisas certas para Atingir um

    objetivo, produzir alternativas criativas, maximizar a

    utilizao dos recursos, obter resultados e aumentar o

    lucro.

    Efetividade

    Podemos definir a efetividade como algo muito

    prximo a constncia. a medida do grau de

    atingimento dos objetivos que orientaram a

    constituio de um determinado programa, expressa

    pela sua contribuio variao alcanada dos

    indicadores estabelecidos pelo Plano. Notamos que

    diversos autores associam o conceito de efetividade

    alinhando eficincia com eficcia, de modo a produzir

    um efeito concreto. Efetividade manter-se no

    ambiente e apresentar resultados globais positivos ao

    longo do tempo (permanentemente). A efetividade

    representa a capacidade de a empresa coordenar

    constantemente, no tempo, esforos e energias, tendo

    em vista o alcance dos resultados globais e a

    manuteno da empresa no ambiente.

    Como visto anteriormente, no conjunto, as quatro

    funes administrativas planejamento,

    organizao, direo e controle formam o

    processo administrativo. E por conseqncia, a

    articulao desse processo que d suporte ao que

    comumente chamamos de modelo de gesto. Mais

    especificamente torna-se oportuno apresentar o

    desdobramento dessas quatro funes nos trs nveis

    organizacionais, o que pode ser visualizado na figura

    que segue.

    Alm da distribuio proporcional nos nveis

    administrativos, algumas outras caractersticas bsicas

    delineiam o processo administrativo:

    1. cclico e repetitivo: o processo permanente e

    contnuo e est sempre sendo completado e repetido

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    continuamente. Em cada ciclo, o processo tende a

    melhorar e aperfeioar-se continuamente.

    2. interativo: isto , cada funo administrativa

    interage com as demais, influenciando-as e sendo por

    elas influenciada.

    3. iterativo: o processo administrativo uma

    seqncia de passos que, embora no sejam

    rigidamente seguidos, formam um itinerrio sujeito a

    ajustamentos e correes, avanos e recuos, ao longo

    de sua implementao.

    4. sistmico: o processo no pode ser analisado por

    cada uma de suas partes, tomadas isoladamente, mas

    pela sua totalidade e globalidade. Para se entender

    cada uma das funes administrativas, necessrio

    conhecer todas as demais. Nenhuma delas pode ser

    administrada sem uma estreita vinculao com as

    outras.

    Uma boa dica que: O processo administrativo

    cclico, dinmico e interativo. Quando

    consideradas em um todo integrado, as funes

    administrativas formam o processo administrativo.

    Quando consideradas isoladamente, o planejamento, a

    direo, a organizao e o controle constituem funes

    administrativas.

    ORGANIZAO SISTEMAS E

    MTODOS.

    Organizar constituir o duplo organismo, material e

    social (a estrutura formal) da empresa. Para haver a

    Administrao necessria a Organizao.Os

    Fundamentos da Organizao Formal: o conjunto de

    cargos funcionais e hierrquicos, orientados para o

    objetivo da empresa.

    Diviso De Trabalho: a especializao das pessoas,

    atravs da designao de tarefas especficas a cada

    uma das partes da empresa, para aumentar a eficincia.

    Quanto maior a diviso do trabalho, maior a eficincia

    da empresa.

    Tipologia

    1)Vertical: Segundo o nvel hierrquico, definindo os

    diferentes escales e seus nveis de autoridade (cargo)

    2)Horizontal: A diviso a nvel das atividades, num

    mesmo nvel hierrquico (funes). Ex: Departamentos

    ou sees de uma mesma diretoria, com funes

    distintas

    Especializao: a diviso de trabalho conduz

    especializao.

    Responsabilidade: a cobrana exigida na realizao

    dos deveres.

    Autoridade: o direito de dar e o poder (moral =

    voluntrio, ou coercitivo = pela fora ou duplo) de se

    fazer obedecer, no comando da execuo de algo,

    conforme a maneira considerada adequada pelo

    possuidor da autoridade, para os objetivos da empresa.

    A autoridade o fundamento da responsabilidade.

    Alcance de Controle: uma pessoa deve receber ordens

    de apenas um superior (unidade de comando),

    formando uma linha de autoridade do escalo mais alto

    at o mais baixo (cadeia escalar) .

    Quanto mais o funcionrio sobe na estrutura da

    empresa, sua amplitude de controle diminui.

    Quanto maior o nmero de subordinados por chefe,

    menor o nmero de nveis hierrquicos da empresa.

    Nmero de subordinados maior que a amplitude

    administrativa: perda de controle, desmotivao,

    ineficincia de comunicaes, decises demoradas e

    mal estruturadas, queda no nvel de qualidade de

    trabalho

    Nmero de subordinados menor que a amplitude

    administrativa: Capacidade ociosa do chefe, custos

    administrativos maiores, falta de delegao,

    desmotivao, pouco desenvolvimento dos

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    subordinados.

    Organograma

    Conceito: O organograma um grfico que

    representa os rgos ou unidades que integram uma

    determinada empresa e suas interdependncias, ou

    seja, as relaes hierrquicas de autoridade,

    subordinao, coordenao, vinculao e servios.

    Objetivo: Representar a estrutura da empresa e

    fornecer, de uma maneira geral, a indicao da

    finalidade ou funo de cada unidade componente,

    atravs do nome ou ttulo do grfico.

    Importncia: Alguns autores esclarecem que o

    organograma est para a pessoa que analisa a

    organizao, como o esqueleto est para o corpo

    humano. No possvel desenvolver um sistema

    correto para um setor, sem conhecer os vnculos desse

    setor com outros da Empresa.O organograma de uma

    empresa um diagrama (uma ilustrao grfica) da

    estrutura de uma organizao, mostrando as funes,

    os departamentos ou as posies na organizao, e

    como estes elementos se relacionam.Assim, a maneira

    pela qual as diversas partes de uma organizao so

    formalmente dispostas chamada de organograma.

    Em um organograma delineia-se: os nveis de

    administrao; as relaes de superviso; as

    subunidades principais de uma empresa; a diviso de

    trabalho instituda e; os fluxos formais de

    comunicao.Existem muitos variedades de

    representao grfica para se desenhar um

    organograma; entretanto o mais comum, simples e de

    ampla aceitao o que representa os rgos ou

    unidades por caixas ou retngulos, e as relaes de

    autoridade por linhas. A seguir veremos os tipos de

    organograma.

    Tipos grficos de Organograma.

    Quanto a estrutura utilizada pela organizao, essa

    pode assumir diferentes tipos a seber: linear funcional,

    linha e staff, divisional matricial, colegiado e estrutura

    em redes.

    a) Estrutura Linear: Esta estrutura indicada para

    pequenas empresas e situaes estveis e quando

    contrata-se assessoria externa. Suas caractersticas

    so: autoridade linear ou nica, centralizao da

    deciso, formato piramidal e comunicao formal

    linear.

    Vantagens: Definio clara de autoridade e

    responsabilidade

    Estrutura simples e de fcil compreenso

    Desvantagens: Centralizao excessiva Chefes

    generalistas demais

    Pode tornar-se autocrtica

    Comunicaes indiretas e demoradas, sujeitas a

    interferncias

    Tende a atrapalhar o crescimento da organizao

    Exemplo Organizao linear:

    b) Estrutura Funcional: Aplica o princpio funcional

    ou especializao. Caracteriza-se pela autoridade

    diluda, comunicao direta, descentralizao e

    superviso tcnica;

    Vantagens:Especializao das chefias

    Comunicaes diretas, rpidas e sem

    interferncias

    Descentralizao nas decises

    B.1 B.2 B.3

    B

    C.1 C.2 C.3

    C

    A

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    Desvantagens:Submisso a autoridades

    diferentes (s vezes contraditrias)

    Chefes tendem a pensar apenas na sua rea de atuao,

    perdem a viso do todo

    Pode gerar conflitos na organizao

    Exemplo: Organizao Funcional

    c) Linha e Staff: Mais complexa, combina as duas

    anteriores

    Autoridade de linha

    Hierrquica e absoluta, transmite ordens e espera

    obedincia

    Autoridade de staff

    Relativa, transmite aconselhamentos e pareceres

    tcnicos

    Permite descentralizao nas decises que dizem

    respeito a aspectos tcnicos

    Bastante utilizada atualmente

    Exemplo Organizao Linha Staff:

    d) Estrutura Divisional: A abordagem divisional

    ou divisionalizada ocorre quando os departamentos

    so agrupados juntos em divises com base nos

    resultados organizacionais. Na estrutura divisional,

    cada diviso criada como uma unidade autocontida e

    auto-suficiente para produzir um determinado produto

    ou servio. Cada diviso possui todos os

    departamentos funcionais necessrios para gerar o

    produto ou servio ou parte dele. Enquanto na

    abordagem funcional todos os compradores so

    agrupados juntos para trabalhar sobre todas as

    compras da organizao, na estrutura divisional

    existem vrios departamentos de compras que so

    alocados em cada uma das divises. A abordagem

    divisional pode ser feita por: produtos ou servios; por

    clientes; por rea geogrfica; por processos.

    e) Estrutura matricial, matriz ou organizao

    em grade: uma estrutura mista, combinando dois

    tipos de departamentalizao (geralmente funcional +

    produto/servio/processo/rea geogrfica). Nela, cada

    departamento segue a orientao de dois gerentes

    simultaneamente. denominada organizao em

    grade ou matriz e envolve cadeias de comando

    funcionais e divisionais simultaneamente na mesma

    parte da organizao. A matriz tem duas linhas de

    autoridade: cada unidade se reporta a dois superiores e

    cada pessoa tem dois chefes. Um para atender

    orientao funcional (seja finanas, vendas, etc) e

    outro para atender orientao divisional (seja o

    produto/servio, cliente, localizao geogrfica,

    processo ou para o projeto especfico que est sendo

    desenvolvido). uma estrutura mista utilizada quando

    a organizao deseja ganhar os benefcios divisionais

    e manter a especialidade tcnica das unidades

    funcionais.

    rgoA

    rgoB

    rgoC

    rgoC1

    rgoC2

    rgoB1

    rgoB2

    GernciaRegional

    rgo deSTAFF

    Diretoria deO&M

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    Exemplo Organizao Matricial:

    e) Colegiado: Essa estrutura apresenta como

    caracterstica principal a chefia colegiada, a qual

    apresenta uma pluralidade de componentes, que

    dividem entre si as responsabilidades.

    O rgo colegiado ou comissionado possui elevada

    importncia na definio das metas de mdio e longo

    prazo da organizao.

    Esse tipo de estrutura muito utilizada nas grandes

    organizaes (grupos de empresas). Para fazer

    cumprir as metas estabelecidas pelo rgo colegiado

    necessrio que exista um rgo executivo, que

    normalmente a Presidncia da organizao.

    Vantagens

    Prepara executivos com viso global.

    Promove a continuidade das polticas da

    organizao.

    Favorece o surgimento de decises mais

    ponderadas.

    Restries

    Dilui a responsabilidade.

    Pode retardar o processo decisrio.

    Pode reduzir a iniciativa do executivo.

    Exemplo Orgo Comissionado

    f) Estrutura em redes: Essa estrutura (network)

    desagrega as funes principais da organizao,

    transferindo-as para empresas separadas que so

    interligadas atravs de uma pequena organizao

    coordenadora, que passa a ser o ncleo central. Coca-

    Cola, Pepsi e Mc Donalds so empresas organizadas

    em rede no mundo todo.

    O Organograma de imensa utilidade em vrias

    circunstncias: - Para os dirigentes obterem

    uma viso geral da empresa;

    -Para o Analista de OSM, nas fases de planejamento,

    levantamento de dados e na implantao ;

    rgoA

    rgoB

    rgoC

    GernciaAdministrativa

    GernciaRegional

    GernciaIndustrial

    grupoB1

    grupoB2

    grupoC1

    grupoC2

    Projeto 1

    Projeto 2

    rgoA

    rgoB

    rgoC

    rgoC1

    rgoC2

    rgoB1

    rgoB2

    GernciaAdministrativa

    DiretorExecutivo

    GernciaIndustrial

    Dep.Pessoal

    Dep.Compras

    FAB. A FAB. B

    COLEGIADOComissoDiretora

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    -Para os funcionrios (recm admitidos) se

    localizarem dentro do quadro hierrquico;

    -Para os Clientes e fornecedores ao manterem contato

    com Divises especficas dentro da empresa.

    Tipos de estrutura organizacional

    Todas as organizaes possuem uma estrutura

    formal, composta por um organograma, fluxogramas,

    cronogramas, normas, regulamentos, processos,

    manuais de organizao, entre outros.Quanto a

    formalidade da estrutura organizacional, subdividimos

    em dois grupos: estrutura formal, estrutura informal.A

    formalizao se refere ao grau em que as tarefas

    dentro da organizao so padronizadas. Quando uma

    tarefa muito padronizada, seu responsvel tem pouca

    autonomia para decidir o que, quando e como deve ser

    feito.A estrutura formal representa essencialmente as

    relaes de autoridade, em que cada homem dentro da

    empresa deve saber exatamente quais so seus

    comandados e a quem ele deve se reportar.A estrutura

    organizacional deve estar em constante mutao, de

    modo a acompanhar a dinmica empresarial e portanto

    o instrumento pelo qual se formaliza essa estrutura

    deve ser constantemente atualizado. Nas organizaes

    altamente formalizadas existem descries explcitas

    de tarefas, muitas regras organizacionais e

    procedimentos claramente definidos sobre os

    processos de trabalho.A estrutura informa no define

    nenhuma relao oficial de autoridade, prevalecendo

    essencialmente as ligaes puramente pessoais, de

    acordo com convenincias e interesses de cada

    indivduo no contexto empresarial.A estrutura

    informal d nfase s pessoas, enquanto a formal d

    nfase s posies em termos de autoridade. A

    autoridade informal vem daqueles que so objetos do

    seu controle, enquanto que a autoridade formal vem

    dos de fora que so os superiores.Quando a

    formalizao baixa, os comportamentos so

    relativamente no programados e os empregados tem

    uma boa dose de liberdade para decidir sobre o

    trabalho. Como a autonomia individual

    inversamente proporcional programao do

    comportamento pela organizao, quanto maior a

    padronizao, menor a interferncia do funcionrio

    sobre como seu trabalho deve ser realizado.

    Relaes de autoridade:

    um conjunto de ordens e instrues transmitidas

    pelos chefes e dirigentes a subordinados, bem como a

    recproca, que so as prestaes de contas, sugestes

    para melhoria do trabalho. Dependendo de sua

    atribuio a autoridade pode ser:

    a) Linha: Esta estrutura indicada para empresas

    em situaes estveis e quando contrata-se assessoria

    externa. Suas caractersticas so: autoridade linear ou

    nica, centralizao da deciso, formato piramidal e

    comunicao formal linear. Uma organizao onde s

    exista esse tipo de subordinao chamada

    organizao de linha.

    b) Assessoria (Staff): Sua principal caracterstica

    a presena de assessores que ajudam no

    aconselhamento em relao ao seu superior sobre

    tendncias de mercado, mtodos e modelos de gesto

    que devem ser seguidos. Estas pessoas esto no

    mesmo nvel que o Gerente de Produo. Eles no tm

    autoridade oficial nenhuma sobre a linha de produo;

    no podem decidir o que ser fabricado, nem parar as

    mquinas, nem modificar os processos de fabricao.

    c) Autoridade Funcional: Quando o assessor

    possui autoridade para dar ordens linha, diz-se que

    ele detm autoridade funcional. Essa autoridade

    sempre restrita rea de especializao do assessor e

    refere-se a mtodos de trabalho, e a procedimentos

    tcnicos.

    d) Organizaes hbridas: Na grandes

    organizaes, nem sempre possvel adotar um nico

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    tipo de relaes de autoridade para todos os seus

    nveis hierrquicos. Na realidade, as grandes

    organizaes tm uma mistura de formas estruturais:

    elas so organizaes hbridas, pois adotam diferentes

    tipos de departamentalizao: a funcional, matricial,

    etc.Grandes organizaes quase sempre apresentam

    estruturas hbridas com um ou mais tipos de estrutura

    no nvel institucional, outros no nvel intermedirio e

    outros ainda no nvel operacional. J no que tange o

    grau de centralizao e descentralizao, pode-se

    afirmar que este refere-se ao quanto a autoridade para

    tomar deciso est centrada no topo ou dispersa na

    base da organizao. A centralizao significa que a

    autoridade para decidir est localizada no topo da

    organizao. A descentralizao significa que a

    autoridade para decidir est dispersa nos nveis

    operacionais mais baixos.As principais vantagens da

    centralizao so um melhor mtodo de controle e

    reduo de custos. As principais vantagens da

    descentralizao so a agilidade no processo

    decisrio, a estimulao de independncia e

    criatividade nas pessoas e as novas tecnologias, que

    tem permitido uma maior descentralizao da

    autoridade, uma vez que a TI (tecnologia de

    Informao) permite que a autoridade seja delegada

    aos nveis inferiores, enquanto a alta administrao

    recebe informao em tempo real.

    Fluxogramas e Manuais

    O fluxograma uma tcnica de representao

    grfica que se utiliza smbolos previamente

    convencionados, permitindo a descrio clara e

    precisa do fluxo, ou seqncia, de um processo, bem

    como sua anlise e redesenho.Aspetos principais:

    padronizar a representao dos mtodos e os

    procedimentos administrativos; maior rapidez na

    descrio dos mtodos administrativos; facilitar a

    leitura e o entendimento; facilitar a localizao e a

    identificao dos aspectos mais importantes; maior

    flexibilidade; e melhor grau de anlise.Vantagens:

    aumenta a competncia e influncia de quem os

    elabora; seu desempenho afeta a maneira como outros

    usam determinada sada; desenvolve o esprito da

    equipe; cria motivao pelas fontes de informaes e

    apoio disponveis; floresce a responsabilidade

    individual; facilita o estabelecimento de

    objetivos.Desvantagens: apresentam dificuldades no

    desenho e alteraes; depurao e testes no so

    fceis, em geral; dificuldade na deciso do nvel de

    detalhes a serem colocados nos fluxogramas; no

    apresentam a organizao de dados e estruturas de

    entrada e sada.

    Tipos de Fluxograma: fluxograma vertical;

    parcial ou descritivo; global ou de colunas.Oliveira,

    (2002), conceitua os manuais como todo e qualquer

    conjunto de normas, procedimentos, funes,

    atividades, polticas, objetivos, instrues e

    orientaes que devem ser obedecidos e cumpridos

    pelos executivos e funcionrios da empresa, bem

    como a forma como estes devem ser executados, quer

    seja individualmente, quer seja em conjunto. Tem

    como objetivos: a) Reunir informaes de forma

    sistematizada, criteriosa e segmentada

    b) Ser instrumento de permanente consulta

    c) Ser uma ferramenta acessria, sem limitar a

    criatividade

    Departamentalizao

    Definio: a diviso de empresas em unidades

    bsicas, seguindo o princpio de que a especializao

    permite obter maior produtividade e melhor qualidade

    no trabalho.O procedimento envolve 02 (duas) etapas:

    - A identificao de todas as atividades necessrias

    organizao e a combinao das atividades em

    Deptos.

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    - Reagrupamento das atividades quando se estuda uma

    organizao existente.

    O entendimento dominante no sentido de que a

    Departamentalizao corresponde a uma

    especializao horizontal, ou seja, agrupamento de

    atividades em rgos que se situam em um mesmo

    nvel hierrquico.

    Critrios de Departamentalizao: O agrupamento das

    tarefas administrativas faz-se de acordo com os

    seguintes critrios: Departamentalizao por funo:

    As funes constituem o principal critrio em torno do

    qual so construdas as estruturas organizacional.

    natural agrupar atividades comuns ou homogneas

    para conseguir unidades funcionais, lgico por

    exemplo, para evitar duplicaes de servios e obter o

    benefcio da especializao:

    Agrupamento: Reunir pesquisadores em um Depto

    de Desenvolvimento de produtos; Ex. Reunir

    inspetores em Depto de Controle de Qualidade

    Reagrupamento: Unificao do Depto Mecnico em

    Eltrico em um Depto de manuteno, dando

    preferncia a funcionrios que conheam essas duas

    funes.

    Departamentalizao por Produto: Se a produo

    bastante grande para utilizar, de maneira completa,

    instalaes especializadas, a departamentalizao por

    produtos economicamente vantajosa. Exemplo:

    Fbrica de automveis utilitrios e de passageiros.

    Departamentalizao por Territrio: Por este

    critrio, a administrao da atividade se faz segundo o

    local. A Diviso do Depto de Vendas por territrios

    conveniente para uma empresa que distribua seus

    produtos por todo o pas. Exemplo: Estrada de ferro.

    (Eng por extenso quilomtrica) Empresa de

    transporte areo. (base de manuteno autnoma para

    avies a Hlice, e para avies a jato.)

    Departamentalizao por Cliente: muito usada

    para dividir atividades de vendas e propaganda e, de

    modo geral, quando so importantes os contatos em

    base pessoal. Exemplo: Uma de uma montadora de

    caminhes cria um Almoxarifado especial

    completamente separado do almoxarifado de produo

    destinado a suprir o mercado de reposio de

    caminhes usados, constitudo por revendedores e

    oficinas de conserto.

    Departamentalizao por Processo:

    extremamente usada para dividir as sees fabris. A

    prpria seqncia do processo de fabricao e a

    disposio racional do equipamento convidam a

    adotar esse tipo de diviso. Exemplo: Fundio,

    Pintura, Montagem, embalagem, Expedio

    Princpios de Departamentalizao

    Os critrios de Departamentalizao no permitem,

    por si s, construir o edifcio hierrquico, pois no

    indicam como relacionar entre si os diversos

    departamentos, nem dizem a que administrador eles

    devem ser subordinados. A Departamentalizao no

    um fim, mas um meio de organizar a empresa para a

    consecuo de seus objetivos. Entretanto, a separao,

    qualquer que seja o tipo adotado, cria problemas de

    coordenao de difcil soluo. Existem certos

    princpios de departamentalizao que permitem ao

    dirigente solver esse problema. Porm, esses

    princpios no so absolutos e s vezes, conflitam

    entre si. Quatro so os princpios utilizados que

    tendem a minorar esse problema: Princpio de maior

    uso: O Depto que maior uso fizer de uma atividade,

    deve t-la sob sua jurisdio;

    Princpio de maior interesse: O Depto que mais

    interesse tenha por uma atividade deve supervision-

    la, porque se torna proficiente nela;

    Princpio da Separao do Controle: As atividade

    de controle devem ser autnomas, independentes e

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    separadas das atividades que esto sendo controladas.

    Deve-se eliminar a concorrncia entre departamentos,

    agrupando atividades diversas em um s

    departamento, para evitar a rivalidade

    interdepartamental. Embora em certos casos, a

    rivalidade interdepartamental seja saudvel quando

    cria uma competio natural e leal. Vale ressaltar que,

    na prtica, a utilizao de um ou outro tipo isolado de

    Departamentalizao rara. O comum encontrarmos

    a Departamentalizao combinada.

    RELACIONAMENTO

    INTERPESSOAL

    Motivao

    a atividade administrativa que presume a reunio,

    coordenao e a colocao de direo para todos os

    recursos necessrios, a fim de que a organizao possa

    estruturar e coordenar o movimento do negcio.

    Assim, o que ficou delineado na funo organizao

    posto em prtica com a direo.

    Conseqentemente, por essa funo que os gestores

    dirigem a organizao, tendo em vista os objetivos,

    normas e diretrizes pr-estabelecidas. Para tanto,

    necessrio que o administrador ao exerc-la emita

    ordens e instrues, acompanhe o desenvolvimento e o

    desempenho das tarefas e motive todos os

    colaboradores do processo para a ao tima.

    Diante do exposto, apropriado ressaltar, que qualquer

    organizao, para alcanar seus fins, deve ter a

    afluncia da direo, para que a equipe seja conduzida

    e coordenada na execuo das tarefas, indicando-lhes

    como, e de que forma deve ser feito. O sucesso ou

    fracasso da empresa est diretamente relacionado com

    as pessoas que a conduzem.

    De todas as funes administrativas, expe Onate

    (1982), a direo de maior teor de complexidade,

    devido a grande variabilidade de indivduos e dos

    elementos constituintes que tem uma organizao.

    Desta forma, cada dirigente adotar um mtodo de

    ao diretiva. Mesmo assim, o autor apresenta cinco

    etapas fundamentais desta funo, as quais so:

    1. planificar a ao diretiva a partir da

    determinao do nvel motivacional, da indicao dos

    meios de comunicao, da especificao dos contatos

    hierrquicos necessrios, da identificao das relaes

    informais e dos fatores fsicos, tcnicos e financeiros a

    serem empregados no processo;

    2. transmitir ordens e informaes;

    3. coordenar as relaes humanas;

    4. motivar subordinados;

    5. controlar o trabalho direto, o que consiste na

    anlise dos desempenhos particulares.

    Dessa forma, durante a operacionalizao do processo

    de direo, o gestor deve utilizar as seguintes tcnicas:

    orientao, emisso de ordens, delegao de

    autoridade, unidade de comando (FARIA, 2002;

    MONTANA e CHARNOV, 2003).

    Principais autores e teorias da motivao

    1) Maslow

    A teoria da motivao de Maslow (1975), apresentou o

    ser humano como um tipo de organismo psicolgico

    que luta para satisfazer suas necessidades, numa busca

    de completo crescimento e desenvolvimento. Essa

    teoria sugeriu que os seres humanos so motivados por

    uma hierarquia de necessidades de diferentes tipos, a

    saber, fisiolgicas, sociais e psicolgicas.

    As necessidades fisiolgicas se referem s

    necessidades biolgicas dos indivduos, como a fome,

    a sede, o sono. So as mais prementes, dominando a

  • ____________________________

    www.CARRE

    direo do comportamento do ser humano quando este

    se encontra insatisfeito (MASLOW, 1975).

    As necessidades de segurana surgem na medida em

    que as necessidades mais bsicas esto

    satisfeitas. Segundo o autor acima citado, so essas

    necessidades que levam as pessoas a protegerem

    dos perigos, sejam eles reais ou imaginrios, fsicos ou

    abstratos. O organismo pode ser fortemente dominado

    por tal necessidade e, assim como as necessidades

    fisiolgicas, estas tambm podem dominar as funes

    perceptivas e cognitivas do ser humano, levando

    pensar e a ter como prioridade a satisfao dessas

    necessidades.

    Tendo satisfeito razoavelmente as necessidades acima,

    surgem as necessidades de amor, afeio e

    participao, ou seja, sociais. So necessidades sociais

    presentes em todo ser humano. Maslow (1975), afirma

    que estas se referem necessidade de afeto das pessoas

    que consideramos (namorado, filhos, amigos).

    As necessidades de estima se referem s necessidades

    ou desejos das pessoas de uma auto-avaliao estvel,

    bem como, de uma auto-estima firme. A satisfao

    destas necessidades gera sentimentos de autoconfiana,

    valor, capacidade, sentimentos de utilidade. Sua

    frustrao leva a sentimentos de inferioridade,

    fraqueza e desamparo (Maslow, 1975).

    As necessidades de auto-realizao so necessidades

    de crescimento e revelam uma tendncia de todo ser

    humano em realizar plenamente o seu potencial. Essa

    tendncia pode ser expressa como o desejo de a pessoa

    tornar-se sempre mais do que e de vir a ser tudo o

    que pode ser (Maslow, 1975, p.352). O aparecimento

    destas necessidades supe que as anteriores estejam

    satisfeitas: fisiolgicas, de segurana, de amor (sociais)

    e de estima.

    ____________ADMINISTRAO_____________________

    ww.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220

    direo do comportamento do ser humano quando este

    se encontra insatisfeito (MASLOW, 1975).

    As necessidades de segurana surgem na medida em

    razoavelmente

    satisfeitas. Segundo o autor acima citado, so essas

    necessidades que levam as pessoas a protegerem-se

    dos perigos, sejam eles reais ou imaginrios, fsicos ou

    abstratos. O organismo pode ser fortemente dominado

    como as necessidades

    fisiolgicas, estas tambm podem dominar as funes

    perceptivas e cognitivas do ser humano, levando-o a

    pensar e a ter como prioridade a satisfao dessas

    Tendo satisfeito razoavelmente as necessidades acima,

    ecessidades de amor, afeio e

    participao, ou seja, sociais. So necessidades sociais

    presentes em todo ser humano. Maslow (1975), afirma

    que estas se referem necessidade de afeto das pessoas

    que consideramos (namorado, filhos, amigos).

    de estima se referem s necessidades

    avaliao estvel,

    estima firme. A satisfao

    destas necessidades gera sentimentos de autoconfiana,

    valor, capacidade, sentimentos de utilidade. Sua

    leva a sentimentos de inferioridade,

    realizao so necessidades

    de crescimento e revelam uma tendncia de todo ser

    humano em realizar plenamente o seu potencial. Essa

    a como o desejo de a pessoa

    se sempre mais do que e de vir a ser tudo o

    que pode ser (Maslow, 1975, p.352). O aparecimento

    destas necessidades supe que as anteriores estejam

    satisfeitas: fisiolgicas, de segurana, de amor (sociais)

    Alm da auto-realizao, posteriormente, o autor

    acrescentou sua teoria, as necessidades denominadas

    cognitivas e inclui os desejos de saber e de

    compreender, sistematizar, organizar, analisar e

    procurar relaes e sentidos. Para ele tais necessidades

    viriam antes da auto-realizao.

    Maslow (1975, p.160) ressalta ainda que existem

    certas precondies para que as necessidades

    fundamentais possam ser satisfeitas: a liberdade de

    falar e agir como se deseja, desde que no se fira o

    direito alheio, a liberdade de auto expressar

    investigar e procurar informaes, de se defender e

    buscar justia, equidade e ordem dentro do grupo so

    exemplos de condies prvias para que sejam

    satisfeitas as necessidades fundamentais. Para o autor,

    sem essas precondies seria impossvel a satisfao

    das necessidades.

    Para Maslow, tais necessidades apresentam

    hierarquia de importncia e premncia, conforme

    ilustrao, a seguir.

    Figura 3 Pirmide de Maslow

    2) Herzberg

    Segundo Menegasso (1998), no final da dcada de 50,

    foi apresentada a teoria dos dois fatores pelo psiclogo

    ________ Prof. ZEIDAN

    3220 4141-3222

    realizao, posteriormente, o autor

    acrescentou sua teoria, as necessidades denominadas

    cognitivas e inclui os desejos de saber e de

    compreender, sistematizar, organizar, analisar e

    procurar relaes e sentidos. Para ele tais necessidades

    realizao.

    Maslow (1975, p.160) ressalta ainda que existem

    certas precondies para que as necessidades

    fundamentais possam ser satisfeitas: a liberdade de

    falar e agir como se deseja, desde que no se fira o

    dade de auto expressar-se, de

    investigar e procurar informaes, de se defender e

    buscar justia, equidade e ordem dentro do grupo so

    exemplos de condies prvias para que sejam

    satisfeitas as necessidades fundamentais. Para o autor,

    es seria impossvel a satisfao

    Para Maslow, tais necessidades apresentam-se numa

    hierarquia de importncia e premncia, conforme

    Segundo Menegasso (1998), no final da dcada de 50,

    foi apresentada a teoria dos dois fatores pelo psiclogo

  • ______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN

    www.CARREIRAPUBLICA.com.br (48) 4141-3220 4141-3222

    e consultor americano Herzberg. De suas descobertas,

    ele relacionou diferentes fatores.

    Os primeiros, fatores higinicos ou fatores extrnsecos,

    dizem respeito ao ambiente de trabalho. Esses fatores

    mantm a satisfao no trabalho ou podem ser