Apresentação - Economia Digital e Novas Tecnologias _Daniela Zeidan
1902 Administracao Ifsc Auxiliar Zeidan Apostila
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______________________________ADMINISTRAO_____________________ Prof. ZEIDAN
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IFSC
Auxiliar em Administrao - questes especficas para cada cargo de nvel de classificao C
Documentao e redao oficial; conceituao: ata, atestado, certido, circular, comunicado, convite, convocao, edital,
memorando, ofcio, ordem de servio, portaria, requerimento; qualidade no atendimento: comunicao telefnica e formas de
atendimento; noes de administrao e as funes administrativas: planejamento, organizao, direo e controle; tipo de
organizao: estruturas organizacionais; departamentalizao; organogramas e fluxogramas; noes de recrutamento,
seleo e capacitao; noes de liderana, motivao e comunicao; noes de protocolo; conceitos bsicos de patrimnio
e almoxarifado.
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Contedo
INTRODUO ADMINISTRAO: ......................................................................................................................... 4
Processo administrativo ................................................................................................................................................ 6
Planejamento ............................................................................................................................................................. 7
Organizao ............................................................................................................................................................ 11
Direo .................................................................................................................................................................... 11
Controle ................................................................................................................................................................... 13
Aprofundamento: Controle adm. ................................................................................................................................ 14
Eficincia .................................................................................................................................................................... 16
Eficcia ....................................................................................................................................................................... 16
Efetividade .................................................................................................................................................................. 16
ORGANIZAO SISTEMAS E MTODOS. .............................................................................................................. 17
Organograma ............................................................................................................................................................... 18
Tipos de estrutura organizacional ............................................................................................................................... 21
Relaes de autoridade: .............................................................................................................................................. 21
Fluxogramas e Manuais .............................................................................................................................................. 22
Departamentalizao ................................................................................................................................................... 22
Princpios de Departamentalizao ......................................................................................................................... 23
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL ..................................................................................................................... 24
Motivao ................................................................................................................................................................... 24
Principais autores e teorias da motivao ............................................................................................................... 24
Liderana ..................................................................................................................................................................... 27
Teorias sobre Liderana .......................................................................................................................................... 27
COMUNICAO ORGANIZACIONAL...................................................................................................................... 29
Conceito ...................................................................................................................................................................... 29
Objetivos ..................................................................................................................................................................... 30
Processo de Comunicao ........................................................................................................................................... 30
Forma .......................................................................................................................................................................... 30
Meios de comunicao ................................................................................................................................................ 32
Barreiras comunicao ............................................................................................................................................. 32
Relaes interpessoais na comunicao organizacional ............................................................................................. 33
RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................................... 34
Recrutamento .............................................................................................................................................................. 36
Seleo: ....................................................................................................................................................................... 38
Capacitao ................................................................................................................................................................. 39
NOES DE ADMINISTRAO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS ............................................ 40
ATENDIMENTO ........................................................................................................................................................... 42
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Atendimento ao telefone ............................................................................................................................................. 50
NOES DE PROTOCOLO ......................................................................................................................................... 52
Procedimentos de protocolo ........................................................................................................................................ 52
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INTRODUO
ADMINISTRAO:
Segundo Chiavenato (1997, p. 10), administrao a
aplicao de tcnicas com o intuito de estabelecer
metas e operacionalizar o seu alcance pelos
colaboradores participantes das organizaes a fim de
que se obtenha resultados que satisfaam as
necessidades de seus clientes assim como s suas
prprias. Silva (1977, p.16) coloca que no se pode
imaginar a existncia de uma empresa (visando lucros)
ou entidade (sem fins lucrativos) sem o concurso da
administrao, pois no podemos alcanar um fim sem
usar os meios, e uma das vias que nos conduzem ao
objetivo das empresas ou entidades a administrao.
Levando-se em considerao que vivemos numa poca
de complexidades, mudanas e incertezas, a
administrao tornou-se uma das mais importantes
reas da atividade humana. Maximiano (2002, p.25),
um estudioso de administrao, diz que essa palavra
usada to freqentemente no dia-a-dia, que parece no
haver dvidas com relao a seu significado. Mas
para comearmos o entendimento do que
administrao, devemos levar em conta o fato de que
encontraremos muitas definies diferentes em vrias
apostilas, livros, sites, textos e revistas, sendo todas, no
geral, variaes do mesmo tema. De acordo com
Chiavenato (1997, p. 12): a palavra administrao
vem do latim ad (direo para, tendncia) e minister
(subordinao ou obedincia) e significa aquele que
realiza uma funo abaixo do comando de outrem, isto
, aquele que presta servio a outro. Uma definio
mais atual nos dada por Stoner (2000, p.4), onde a
administrao o processo de planejar, organizar,
dirigir e controlar o trabalho dos membros da
organizao, e usar todos os recursos disponveis da
organizao para alcanar objetivos estabelecidos. J
para Kwasnicka (1981) administrao a atividade
que utiliza mtodos da cincia para tomar decises e
estabelecer cursos de ao. Ou ainda, conforme,
Maximiano (1995, p. 60) onde administrar o
processo que tem como finalidade garantir a eficincia
e eficcia de um sistema ou organizao.
Administrao planejar, organizar, dirigir e
controlar os esforos de um grupo de indivduos
para realizar os objetivos da organizao, bem como
de seus membros. Sendo um complexo processo de
tomar decises a respeito de recursos e de objetivos a
serem com ele alcanados. Para melhor entendermos o
conceito de Administrao, destacamos a seguir os
pontos principais em relao s diferentes teorias sobre
o assunto. Existem semelhanas fundamentais que
devem ser observadas: 1)A Administrao concentra a
ateno nos alvos a serem atingidos, ou seja, nos
objetivos, nos cursos de ao necessrios para
concretizar os resultados organizacionais;
2) composta de ferramentas, instrumentos,
mtodos cientficos, os quais possibilitam a gesto
organizacional;
3) Est diretamente relacionada s pessoas, aos
grupos de indivduos, aos participantes
organizacionais.
Relacionadas s semelhanas fundamentais entre os
diferentes conceitos de administrao, podemos ainda
definir a administrao segundo suas caractersticas,
que segundo o modelo de Scholz (1976) so: a)
objetividade o requisito primordial da administrao
a definio de objetivos e o sucesso da administrao
est implcito em alcan-los;
a) situao de permeio a administrao um
importante meio atravs do qual se exerce um impacto
decisivo sobre a vida humana. Atravs da
administrao pode-se estimular ou frustrar o
desempenho das pessoas de uma organizao;
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b) esforo grupal - a administrao intrinsecamente
associada ao esforo grupal, pois no h possibilidade
de se administrar sozinho, haja vista que o esforo
integrado fundamental para o sucesso das
organizaes;
c) ser conseguida atravs de pessoas - o sucesso da
administrao depende da capacidade de formular
objetivos e conseguir canalizar os esforos das pessoas
para atingi-los;
d) impessoalidade a administrao atividade e no
uma pessoa ou grupo de pessoas;
requerer o uso de conhecimentos - a administrao
eficiente requer o uso de conhecimentos, habilidades e
vivncia. A teoria e a prtica no podem ser
dissociadas;
intangibilidade a administrao intangvel, pois
existe uma invisibilidade na atividade que s
evidenciada pelos resultados alcanados.
Considerando a complexidade das organizaes nos
dias de hoje, a tarefa de administrar requer um aparato
de pessoas estratificadas em diversos nveis
hierrquicos que se ocupam de incumbncias
diferentes.
Existem trs nveis de atuao do administrador, a
saber:
I Estratgico (institucional) de carter gerencial,
est relacionado a alta administrao da empresa.
II Ttico (intermedirio) departamental,
intermedirio, gerentes;
III Operacional nvel de execuo.
A fim de obter eficcia no desempenho de suas
funes, nos distintos nveis de atuao, o
administrador necessita de habilidades especficas.
Neste contexto, Robbins (2005, p.34), afirma que
habilidades gerenciais so aptides ou
comportamentos fundamentais ao sucesso num cargo
gerencial, complementando que essa abordagem
comea com a identificao de habilidades gerais e,
em seguida, passa a busca de habilidades especficas
relacionadas eficcia.
Em relao s habilidades gerais, so elencadas quatro
reas de habilidades, nas quais os gerentes devem ser
proficientes, so elas: habilidades conceituais que
dizem respeito capacidade intelectual de
compreender e de lidar com situaes complexas;
habilidades interpessoais, que incluem a capacidade de
se trabalhar em equipe, compreender suas
necessidades, motivar, entender as outras pessoas;
habilidades tcnicas que envolvem a aplicao do
conhecimento especializado ou a experincia, o
entendimento da organizao em geral e a utilizao
dos mtodos necessrios para realizao das tarefas e
habilidades polticas para ampliar sua posio,
construir uma base de poder e fazer contatos corretos
(ROBBINS, 2005). Outro autor que no se pode
desconsiderar quando se fala em habilidades Robert
L. Katz (1986), que escreveu o texto Skills of na
Effective Administrator (As habilitaes de um
Administrador Eficiente), publicado originalmente
pela Harvard Business Review (Biblioteca de Harvard)
de Administrao de Empresas no desempenho de uma
gerncia eficaz. Trata-se de um trabalho clssico que
tem fundamentado a poltica de desenvolvimento
gerencial de numerosas organizaes (AMATUCCI,
2002).
Katz (1986, p. 60) afirma que o principal critrio de
habilitao deve ser uma ao eficiente em diversas
circunstncias. Deste modo, Katz (1955 apud
MAXIMIANO, 2002, p. 65) corrobora da idia de que
a administrao eficiente se apia em trs habilidades
bsicas, so elas: a) habilidade tcnica: relaciona-se
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com a atividade especfica do gerente caracterizada
pelos conhecimentos, mtodos e equipamentos
necessrios para a realizao das tarefas;
b) habilidade humana: que abrange a compreenso das
pessoas e suas necessidades, interesses e atitudes.
c) habilidade conceitual que envolve a capacidade de
compreender e lidar com a complexidade de toda a
organizao e de usar o intelecto para formular
estratgias. Criatividade, planejamento, raciocnio
abstrato e entendimento do contexto so manifestaes
da habilidade conceitual.
Diante dessas habilidades, Katz (1986, p. 85,)
menciona os requisitos essenciais para o
administrador, sendo eles: suficiente aptido tcnica
para entender a mecnica de seu cargo; suficiente
habilidade humana para ser capaz de cooperar no
esforo comum da equipe que dirige; suficiente
habilidade conceitual para conseguir o mximo de
vantagem para a organizao em geral. No entanto,
importante ressaltar que esta diviso utilizada por
diversos autores e que estas habilidades esto
intimamente relacionadas, mas ainda assim
interessante analis-las separadamente, j que
apresentam uma variao de importncia em diferentes
nveis da estrutura hierrquica. Nesse sentido, trs so
as habilidades necessrias para que o administrador
possa trabalhar eficazmente. J Mintzberg (1973, apud
MAXIMIANO 2002, p.67) identifica um maior
nmero de habilidades, subdividindo-as em oito
categorias: habilidades de relacionamento com
colegas, habilidades de liderana, habilidades de
resoluo de conflitos, habilidades de processamento
de informaes, habilidades de tomar decises em
condies de ambigidade, habilidades de alocao de
recursos, habilidades de empreendedor, habilidades de
introspeco. Para entender o que significa
administrao, preciso ir alm da interpretao da
palavra, . preciso tambm compreender o que uma
organizao. Segue, ento, outro tpico.
As organizaes: Uma organizao, segundo Lacombe
e Heilborn (2003), formada por um grupo de pessoas
que se articulam de forma organizada para atingir
objetivos comuns. J na viso de Robbins (2005, p.31),
uma organizao um arranjo sistemtico de duas ou
mais pessoas que cumprem papis formais e
compartilham um propsito comum. Para Maximiano
(1992), uma organizao uma combinao de
esforos individuais que tem por finalidade realizar
propsitos coletivos. Por meio de uma organizao
torna-se possvel perseguir e alcanar objetivos que
seriam inatingveis para uma pessoa. Uma grande
empresa ou uma pequena oficina, um laboratrio ou o
corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola so
todos exemplos de organizaes. J para Robbins
(1990), a organizao "uma entidade social
conscientemente coordenada, com uma fronteira
relativamente identificvel, que funciona numa base
relativamente contnua para alcanar um objetivo ou
objetivos comuns". Uma organizao formada pela
soma de pessoas, mquinas e outros equipamentos,
recursos financeiros e outros. A organizao ento o
resultado da combinao de todos estes elementos
orientados a um objetivo comum. Logo, podemos
concluir as organizaes como uma combinao de
esforos individuais que tem por finalidade realizar
propsitos coletivos. Exemplo: empresas, associaes,
rgos do governo, ou seja, qualquer entidade pblica
ou privada. Para os fins que se destinam esta apostila,
aos quais compreendem o significado e estudo da
administrao, neste momento, discorreremos acerca
da teoria geral da administrao.
Processo administrativo
Processo significa uma seqncia de funes que se
sucedem, uma maneira sistemtica de fazer as coisas.
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um meio, mtodo ou maneira de conduzir certas
atividades. Referimo-nos ao processo administrativo
como um meio para enfatizar que todos os recursos
sero utilizados com maior eficcia, independente de
seus nveis ou funes ou atribuies. Deve se engajar
continuamente nas atividades inter-relacionadas de
planejar, organizar, dirigir e controlar, a fim de
alcanar os objetivos desejados. Da a denominao
processo administrativo dado o conjunto e seqncia
das funes administrativas. Na ilustrao a seguir
pode-se observar o ciclo das funes administrativas
que formam o ciclo administrativo.
Figura 1 Processo Administrativo
Na medida em que se repete o processo administrativo,
ocorre uma contnua correo e reajustamento por
meio de retroalimentao, ou feedback. Assim, o
desenvolvimento de um ciclo permite definir quais as
correes que devero ser introduzidas no ciclo
seguinte, e assim continuamente. Cabe ento, discutir
brevemente cada uma dessas funes conforme segue
abaixo.
Planejamento
O planejamento define o que a organizao pretende
fazer no futuro e como dever faz-lo para chegar ao
desejado. Por essa razo, o planejamento a primeira
funo administrativa, definindo os objetivos para o
futuro desempenho organizacional e decidindo sobre
os recursos e tarefas necessrios para alcan-los
adequadamente. Graas ao planejamento, o
administrador se orienta atravs dos objetivos visados
e das aes necessrias para alcan-los baseando-se
em algum mtodo, plano ou lgica. O planejamento
produz planos que se baseiam em objetivos e nos
melhores procedimentos para alcan-los
adequadamente. Assim, planejar envolve soluo de
problemas e tomada de decises quanto a alternativas
para o futuro. O planejamento, portanto, o processo
de estabelecer objetivos e o curso de ao adequado
para alcanar esses objetivos.Ele se d em trs nveis:
I Estratgico (institucional) longo prazo, objetivo
global, abrangente, diretores;
II Ttico (intermedirio) mdio prazo,
departamental, intermedirio, gerentes;
III Operacional curto prazo, nvel de execuo.
Sendo a primeira funo administrativa, existe certa
dificuldade, quando da conceituao da funo do
planejamento nas empresas, de estabelecer a sua real
amplitude e abrangncia. Para tanto, Steiner estabelece
as cinco dimenses do planejamento, cujos aspectos
bsicos so apresentados a seguir.
A primeira dimenso do planejamento corresponde ao
assunto abordado, que pode ser produo, pesquisa,
novos produtos, finanas, marketing, instalaes,
recursos humanos etc. Outra dimenso corresponde
aos elementos do planejamento, entre os quais podem
ser citados propsitos, objetivos, estratgias, polticas,
programas, oramentos, normas e procedimentos. Uma
terceira dimenso a de tempo do planejamento, que
pode ser, por exemplo, de longo, mdio ou curto prazo.
Outra dimenso corresponde s unidades
organizacionais onde o julgamento elaborado, e
nesse caso pode-se ter planejamento corporativo, de
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subsidirias, de grupos funcionais, de divises, de
departamentos, de produtos etc. Uma quinta dimenso
corresponde s caractersticas do planejamento, que
podem ser representadas por complexidade ou
simplicidade, qualidade ou quantidade, estratgico ou
ttico, confidencial ou pblico, formal ou informal,
econmico ou caro.
Como conseqncia, o planejamento pode ser
conceituado como um processo, considerando os
aspectos abordados pelas dimenses anteriormente
apresentadas, desenvolvido para o alcance de uma
situao desejada de um modo mais eficiente e efetivo,
com a melhor concentrao de esforos e recursos pela
empresa. O planejamento no deve ser confundido
com previso, projeo, predio, resoluo de
problemas ou plano, pois: previso corresponde ao
esforo para verificar quais sero os eventos que
podero ocorrer, com base no registro de uma srie de
probabilidades;
projeo corresponde situao em que o futuro tende
a ser diferente do passado, mas a empresa no tem
nenhum controle sobre o seu processo e
desenvolvimento;
resoluo de problemas a aspectos imediatos que
procuram to-somente a correo de certas
descontinuidades e desajustes entre a empresa e as
foras externas que lhe sejam potencialmente
relevantes;
plano corresponde a um documento formal que se
constitui na consolidao das informaes e atividades
desenvolvidas no processo de planejamento; o limite
da formalizao do planejamento; uma viso esttica
do planejamento; uma deciso em que a relao
custo-benefcio deve ser observada.
O planejamento pressupe a necessidade de um
processo decisrio que ocorrer antes, durante e depois
de sua elaborao e implementao na empresa. Este
processo de tomada de decises na empresa deve
conter, ao mesmo tempo, os componentes individuais e
organizacionais, bem como a ao nestes dois nveis
pode ser orientada de tal maneira que garanta certa
confluncia de interesses dos diversos fatores alocados
no ambiente da empresa.O processo de planejar
envolve, portanto, um "modo de pensar"; e um salutar
modo de pensar envolve indagaes; e indagaes
envolvem questionamentos sobre o que ser feito,
como, quando, quanto, para quem, por que, por quem e
onde ser feito.Toda a atividade de planejamento nas
empresas, por sua natureza, dever resultar de decises
presentes, tomadas a partir do exame do impacto das
mesmas no futuro, o que lhe proporciona uma
dimenso temporal de alto significado.O propsito do
planejamento pode ser definido como o
desenvolvimento de processos, tcnicas e atitudes
administrativas, as quais proporcionam uma situao
vivel de avaliar as implicaes futuras de decises
presentes em funo dos objetivos empresariais que
facilitaro a tomada de deciso no futuro, de modo
mais rpido, coerente, eficiente e eficaz. Dentro deste
raciocnio, pode-se afirmar que o exerccio sistemtico
do planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida
no processo decisrio e, conseqentemente, provocar o
aumento da probabilidade do alcance dos objetivos e
desafios estabelecidos para a empresa.Alm disso, o
fato de o planejamento ser um processo de
estabelecimento de um estado futuro desejado e um
delineamento dos meios efetivos de torn-lo realidade
justifica que ele anteceda deciso e ao. Outro
aspecto a destacar, inerente ao processo decisrio, o
grande nmero de condicionantes organizacionais que
afetam a operacionalizao, com a intervenincia de
inmeras restries de ordem prtica, contribuindo
para reforar a idia de complexidade que lhe
caracterstica.A atividade de planejamento complexa
em decorrncia de sua prpria natureza, a de um
processo contnuo de pensamento sobre o futuro,
desenvolvido mediante a determinao de estados
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futuros desejados e a avaliao de cursos de ao
alternativos a serem seguidos para que tais estados
sejam alcanados. E tudo isso implica um processo
decisrio permanente, acionado dentro de um contexto
ambiental interdependente e mutvel.
Sem a preocupao de estabelecer todas as
caractersticas bsicas da funo planejamento como
um processo contnuo, apresentam-se a seguir alguns
dos principais aspectos:
a)O planejamento no diz respeito a decises futuras,
mas s indicaes futuras de decises presentes.
Portanto, aparece como um processo sistemtico e
constante de tomada de decises, cujos efeitos e
conseqncias devero ocorrer em futuros perodos de
tempo.
b)O planejamento no ato isolado. Portanto, dever
ser visualizado como um processo composto de aes
inter-relacionadas e interdependentes que visam ao
alcance de objetivos previamente estabelecidos. Deve-
se tambm considerar a necessidade de os objetivos
serem viveis com base na validade das hipteses em
que se baseiam.
c)O processo de planejamento muito mais importante
que seu produto final. O produto final do processo de
planejamento , normalmente, o plano, sendo que este
deve ser desenvolvido "pela" empresa e no "para" a
empresa. Se no for respeitado este aspecto, tm-se
planos inadequados para a empresa, bem como uma
resistncia e descrdito efetivos para a sua
implantao.
Princpios de Planejamento
O planejamento dentro de uma empresa deve respeitar
alguns princpios para que os resultados de sua
operacionalizao sejam os esperados. Podem-se
separar esses princpios em gerais e especficos.So
quatro princpios gerais para os quais o administrador
deve estar atento:
a) O princpio da contribuio aos objetivos, e neste
aspecto o planejamento deve sempre visar aos
objetivos mximos da empresa. No processo de
planejamento devem-se hierarquizar os objetivos
estabelecidos e procurar alcan-los em sua totalidade,
tendo em vista a interligao entre eles.
b)O princpio da precedncia do planejamento,
correspondendo a uma funo administrativa que vem
antes das outras (organizao, direo e controle). Na
realidade, difcil separar e seqenciar as funes
administrativas, mas pode-se considerar que, de
maneira geral, o planejamento "do que e como vai ser
feito" aparece na ponta do processo. Como
conseqncia, o planejamento assume uma situao de
maior importncia no processo administrativo.
c)O princpio da maior penetrao e abrangncia, pois
o planejamento pode provocar uma srie de
modificaes nas caractersticas e atividades da
empresa, por exemplo, modificaes em sistemas,
tecnologia e pessoas. As modificaes provocadas nas
pessoas podem corresponder necessidade de
treinamento, substituio, transferncias, funes,
avaliao etc.; na tecnologia pode ser apresentada pela
evoluo dos conhecimentos, pelas novas maneiras de
fazer os trabalhos etc.; e nos sistemas podem ocorrer
alteraes nas responsabilidades estabelecidas, nos
nveis de autoridade, descentralizao, comunicaes,
procedimentos, instrues etc.
d) O princpio da maior eficincia, eficcia e
efetividade. O planejamento; deve procurar maximizar
os resultados e minimizar as deficincias. Atravs
desses aspectos, o planejamento procura proporcionar
empresa uma situao de eficincia, eficcia e
efetividade.
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Eficincia fazer as coisas de maneira adequada,
resolver problemas, salvaguardar os recursos
aplicados, cumprir o seu dever e reduzir os custos.
Eficcia fazer as coisas certas, produzir alternativas
criativas, maximizar a utilizao dos recursos, obter
resultados e aumentar o lucro.
Efetividade manter-se no ambiente e apresentar
resultados globais positivos ao longo do tempo
(permanentemente). A efetividade representa a
capacidade de a empresa coordenar constantemente, no
tempo, esforos e energias, tendo em vista o alcance
dos resultados globais e a manuteno da empresa no
ambiente. Portanto, para que a empresa seja efetiva,
necessrio que ela tambm seja eficiente e eficaz.
importante salientar que a eficincia, eficcia e
efetividade so algumas das principais medidas para
avaliar uma boa administrao, pois normalmente os
recursos com os quais o administrador trabalha so
escassos e limitados.
Tipos de planejamento: Na considerao dos grandes
nveis hierrquicos, podem-se distinguir trs tipos de
tipos de planejamento:
a) planejamento estratgico;
b) planejamento ttico;
c) planejamento operacional.
Planejamento Estratgico
O planejamento estratgico pode ser conceituado como
um processo gerencial que possibilita ao executivo
estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa, com
vistas a obter um nvel de otimizao na relao da
empresa com seu ambiente.O planejamento estratgico
, normalmente, de responsabilidade dos nveis mais
altos da empresa e diz respeito tanto formulao de
objetivos quanto seleo dos cursos de ao a serem
seguidos para a sua consecuo, levando em conta as
condies externas e internas, empresa e sua
evoluo esperada. Refere-se ao planejamento das
metas de longo prazo.
Planejamento ttico
O planejamento ttico tem por objetivo otimizar
determinada rea de resultado e no a empresa como
um todo. Portanto, trabalha com os objetivos e desafios
estabelecidos no planejamento estratgico. O
planejamento ttico desenvolvido em nveis
organizacionais inferiores, tendo como principal
objetivo a utilizao eficiente dos recursos disponveis
para a consecuo de objetivos previamente fixados,
segundo uma estratgia predeterminada.O
planejamento ttico volta-se aos meios de atingir os
objetivos especificados, isto , refere-se aos
componentes da organizao e sua eficincia.Na
elaborao do planejamento ttico encontram-se
dificuldades de ordem prtica, uma vez que
necessrio definir objetivo de mais mdio prazo, que
sejam parties de objetivos de longo prazo, a fim de
que a consecuo dos primeiros possa levar
concretizao dos ltimos
Planejamento operacional:
O planejamento operacional pode ser considerado
como a formalizao, principalmente atravs de
documentos escritos, das metodologias de
desenvolvimento e implantao estabelecidas.
Portanto, nesta situao, tem-se, basicamente, os
planos de ao ou planos operacionais. Os
planejamentos operacionais correspondem a um
conjunto de partes homogneas do planejamento
ttico. Cada um dos planejamentos operacionais deve
conter com detalhes:
Os recursos necessrios para o seu desenvolvimento e
implantao;
Os procedimentos bsicos a serem adotados;
Os produtos ou resultados finais esperados;
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Os prazos estabelecidos;
Os responsveis pela sua execuo e implantao.
Na considerao dos nveis estratgico e ttico pode-se
ter alguma dificuldade de diferenci-los, pois no
existe distino absoluta entre ambos. Entretanto, o
primeiro nvel est voltado dimenso estratgica da
empresa, referindo-se aos seus objetivos e sua
eficcia. As decises estratgicas tm, geralmente,
alcance temporal prolongado e elevado grau de
impacto e irreversibilidade. Por sua vez, o
planejamento ttico mais voltado aos meios de atingir
os objetivos especificados, isto , refere-se aos
componentes da empresa e sua eficincia.
De acordo com Ackoff, estratgia e ttica so dois
aspectos de comportamento. A estratgia relaciona-se
com objetivos de longo prazo e com modos de
persegui-los que afetam o sistema como um todo; a
ttica relaciona-se com metas de curto prazo e com
meios de atingi-Ias, que geralmente afetam somente
uma parte da empresa. Embora no possam ser
separadas a princpio, freqentemente os so na
prtica.
Organizao
A organizao visa estabelecer os meios e recursos
necessrios para possibilitar o planejamento e reflete
como a organizao tenta cumprir os planos. A
organizao a funo administrativa relacionada com
a atribuio de tarefas, agrupamento de tarefas em
equipes ou departamentos e alocao dos recursos
necessrios nas equipes e nos departamentos. ,
portanto, o processo de arranjar e alocar, estabelecer a
autoridade e os recursos entre os membros de uma
organizao para que eles possam alcanar os
objetivos estabelecidos.Assim sendo, a organizao o
processo de engajar as pessoas em um trabalho
conjunto de uma maneira estruturada para alcanar
objetivos comuns.
Organizar constituir o duplo organismo, material e
social (a estrutura formal) da empresa. Para haver a
Administrao necessria a Organizao.Os
Fundamentos da Organizao Formal: o conjunto de
cargos funcionais e hierrquicos, orientados para o
objetivo da empresa.
Diviso Do Trabalho: a especializao das pessoas,
atravs da designao de tarefas especficas a cada
uma das partes da empresa, para aumentar a eficincia.
Quanto maior a diviso do trabalho, maior a eficincia
da empresa.
Direo
A direo representa a colocao em marcha daquilo
que foi planejado e organizado. Dessa forma, a direo
a funo administrativa que envolve o uso de
influncia para ativar e motivar as pessoas a alcanar
os objetivos organizacionais. Ela envolve liderana,
comunicao e motivao das pessoas para
desempenhar tarefas essenciais.A direo, portanto, o
processo de influenciar e orientar as atividades
relacionadas com as tarefas dos diversos membros da
equipe ou da organizao como um todo.
Dirigir o processo de dirigir esforos coletivos para
um propsito comum.
- Dirigir a terceira funo administrativa que compe
o processo administrativo.
- Dirigir o processo de guiar as atividades dos
membros da organizao nos rumos desejados.
- Dirigir a maneira pela qual os objetivos devem ser
alcanados atravs da atividade das pessoas e da
aplicao dos recursos organizacionais.
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- Dirigir significa interpretar os planos para as pessoas
e dar as instrues e orientao sobre como execut-los
e garantir o alcance dos objetivos. A direo o
processo de guiar as atividades dos membros da
organizao nos rumos adequados. Esses rumos,
naturalmente, so aqueles que levam ao alcance dos
objetivos organizacionais e, de preferncia, atendam
tambm aos objetivos pessoais dos membros. A
direo envolve a focalizao nos membros
organizacionais como pessoas e a abordagem de
assuntos como moral, arbitragem de conflitos e o
desenvolvimento de boas relaes entre os indivduos.
A direo a funo administrativa que se refere ao
relacionamento interpessoal do administrador com os
seus subordinados. Para que o planejamento e a
organizao possam ser eficazes, eles precisam ser
complementados pela orientao e apoio s pessoas,
atravs de uma adequada comunicao, liderana e
motivao. Para dirigir as pessoas, o administrador
precisa saber comunicar, liderar e motivar. Enquanto
as outras funes administrativas - planejamento,
organizao e controle - so impessoais, a direo
constitui um processo interpessoal que determina as
relaes entre os indivduos. A direo est
relacionada diretamente com a atuao sobre as
pessoas da organizao. Por essa razo, constitui uma
das mais complexas funes da administrao. Alguns
autores preferem substituir a palavra direo por
liderana ou influenciao.A direo uma funo
administrativa que se distribui por todos os nveis
hierrquicos da organizao. No nvel institucional,
denomina-se direo; no nvel intermedirio,
chamada de gerncia e, no nvel operacional, recebe o
nome de superviso de primeira linha. Assim, quando
falamos de direo, queremos dizer que, no nvel
institucional, o presidente e os diretores dirigem
pessoas; no nvel intermedirio, os gerentes dirigem
pessoas e, no nvel operacional, os supervisores
dirigem pessoas, cada qual dentro de sua rea de
competncia. Contudo, o processo exatamente o
mesmo para todos: lidar com as pessoas que lhes so
subordinadas, atravs da comunicao, liderana e
motivao.
Os estilos de direo:
Um dos mais populares expoentes da teoria
comportamental, Douglas McGregor publicou um
livro clssico, em que procura mostrar com
simplicidade que cada administrador possui uma
concepo prpria a respeito da natureza das pessoas
que tende a moldar o seu comportamento em relao
aos subordinados. Ele chegou concluso de que h
duas maneiras diferentes e antagnicas de encarar a
natureza humana. Uma delas antiga e negativa,
baseada na desconfiana nas pessoas. A outra
moderna e positiva, baseada na confiana nas pessoas.
McGregor denominou-as, respectivamente. Teoria X e
Teoria Y. As pressuposies de cada uma delas esto
abaixo:
Pressuposies da Teoria X
a) Detestam o trabalho e procuram evit-lo
sempre.
b) So preguiosas e indolentes.
c) No tm ambio ou vontade prpria.
d) Evitam a responsabilidade.
e) Resistem s mudanas.
f) Preferem sentir-se seguras na rotina.
g) Preferem ser dirigidas a dirigir.
Pressuposies da Teoria Y
a) Gostam de trabalhar e sentem satisfao em
suas atividades.
b) So aplicadas e tm iniciativa. - So capazes
de autocontrole.
c) Aceitam responsabilidade
d) So imaginativas e criativas.
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e) Aceitam desafios
f) So capazes de auto-direo.
Para a Teoria Comportamental, o papel do
administrador promover a integrao e articulao
entre as variveis organizacionais e as variveis
humanas, focalizando o ambiente e, mais
especificamente, o cliente. De um lado, existem as
variveis organizacionais como misso, objetivos,
estrutura, tecnologia, tarefas etc. - e de outro, as
variveis humanas - como habilidades, atitudes,
valores, necessidades individuais etc, que devem ser
devidamente articuladas e balanceadas. Planejar,
organizar, controlar e, principalmente, dirigir servem
exatamente para proporcionar essa integrao e
articulao.
Controle
O controle representa o acompanhamento, monitorao
e avaliao do desempenho organizacional para
verificar se as coisas esto acontecendo de acordo com
o que foi planejado, organizado e dirigido. Controle a
funo administrativa relacionada com o
monitoramento das atividades a fim de manter a
organizao no caminho adequado para o alcance dos
objetivos e permitir as correes necessrias para
atenuar os desvios. O controle, portanto, o processo
de assegurar que as atividades atuais estejam em
conformidade com as atividades planejadas.
O controle visa garantir que as atividades sejam
desenvolvidas da forma que foram planejadas,
organizadas e dirigidas.
Etapas do processo de controle:
Figura 2 Processo de Controle
importe discorrer brevemente sobre a segunda etapa
do processo de controle que medir o desempenho.
Desempenho significa: cumprir, executar, exercer
aquilo que estava planejado. Conjunto de caracterstica
ou de possibilidades de atuao para a execuo de
uma determinada tarefa. Existem muitas maneiras para
se medir o desempenho, a saber: Observao (inspetor
que anda nas lojas); Mtodos automticos (velocmetro
no carro; visor na mquina indicando quantas unidades
ela est produzindo); Inspeo (policial de trnsito); O
Controle uma das funes que compem o processo
administrativo. A funo controlar consiste em
averiguar se as atividades efetivas esto de acordo com
as atividades que foram planejadas.Oliveira (2005,
p.427) explica que controlar comparar o resultado
das aes com padres previamente estabelecidos, com
a finalidade de corrigi-las se necessrio. A funo
administrativa de controle est relacionada com a
maneira pela qual os objetivos devem ser alcanados
atravs da atividade das pessoas que compem a
organizao. O planejamento serve para definir os
objetivos, traar as estratgias para alcan-los e
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estabelecer os plano de ao. A organizao serve para
estruturar as pessoas e recursos de maneira a se
trabalhar de forma organizada e racional. A direo
mostra os rumos e dinamiza as pessoas para que
utilizem os recursos da melhor maneira possvel. Por
fim, o controle serve para que tudo funcione da
maneira certa e no tempo certo. Nesse sentido, o
controle consiste basicamente de um processo que guia
a atividade exercida para um fim previamente
determinado.
O processo de controle tem quatro etapas ou fases:
1. Estabelecimento de objetivos ou padres de
desempenho.
2. Avaliao ou mensurao do desempenho
atual.
3. Comparao do desempenho atual com os
objetivos ou padres estabelecidos.
4. Tomada de ao corretiva para corrigir
possveis desvios ou anormalidades.
O processo de controle se caracteriza pelo seu aspecto
cclico e repetitivo. Na verdade, o controle deve ser
visualizado como um processo sistmico em que cada
etapa influencia e influenciada pelas demais.
Caractersticas do Controle
O administrador deve compreender que um sistema
eficaz de controle precisa reunir os seguintes aspectos:
a) Orientao estratgica para resultados: o
controle deve apoiar planos estratgicos e
focalizar as atividades essenciais que fazem a
real diferena para a organizao.
b) Compreenso: o controle deve apoiar o
processo de tomada de decises apresentando
dados em termos compreensveis. O controle
deve evitar relatrios complicadas e
estatsticas enganosas.
c) Orientao rpida para as excees: o controle
deve indicar os desvios rapidamente, atravs
de uma viso panormica sobre o local em que
as variaes esto ocorrendo, e o que deve ser
feito para corrigi-los adequadamente.
d) Flexibilidade: o controle deve proporcionar
um julgamento individual e que possa se
modificado para adaptar-se a novas
circunstancias e situaes.
e) Autocontrole: o controle deve proporcionar
confiabilidade, boa comunicao e
participao entre as pessoas envolvidas.
f) Natureza positiva: o controle deve enfatizar o
desenvolvimento, mudana e melhoria. Deve
alavancar a iniciativa das pessoas e minimizar
o papel da penalidade e das punies.
g) Clareza e objetividade: o controle deve ser
imparcial e acurado para todos. Deve ser
respeitado como um propsito fundamental: a
melhoria do desempenho.
h) Quanto aos tipos de controle temos:
Preliminar: exercido antes da execuo de
uma funo.
i) Concomitante: aquele que se estabelece ao
mesmo tempo em que as aes vo se
desenvolvendo.
j) Ps-controle: exercido aps a execuo de
uma funo.
Aprofundamento: Controle adm.
Conforme entendemos ao estudar o Processo
Administrativo notamos que a funo controle visa
monitorar a consecuo dos objetivos de gesto por
meio da anlise das aes. Segundo Djalma de
Oliveira o Controle uma funo do processo
administrativo que, mediante a comparao com
padres previamente estabelecidos, procura medir e
avaliar o desempenho e o resultado das aes, com a
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finalidade de realimentar os tomadores de decises, de
forma que possam corrigir ou reforar esse
desempenho ou interferir em funes do processo
administrativo, para assegurar que os resultados
satisfaam aos desafios e aos objetivos estabelecidos.
Ainda seguindo a linha de raciocnio do mesmo autor
chegamos aos principais objetivos da funo:
Identificar problemas, falhas e erros que se
transformam em desvios do planejado, com a
finalidade de corrigi-los e de evitar sua
reincidncia;
Fazer com que os resultados obtidos com a
realizao das operaes estejam, tanto quanto
possvel, prximos dos resultados esperados e
possibilitem o alcance dos objetivos
previamente estabelecidos
Fazer com que a empresa trabalhe de forma
mais adequada;
Proporcionar informaes gerenciais
peridicas, para que seja rpida a interveno
no desempenho do processo.
Podemos aprofundar esse conceito com os aspectos do
processo de controle definidos por Idalberto
Chiavenato:
Objetivo, que pode ser um fim, padro, norma, regra,
critrio etc;
Medio, ou seja, obteno de informaes, por
meio de indicadores;
Comparao: procedimento que compara o que foi
medido com o padro;
Correo: mecanismos que permitem modificar os
rumos da atividade em curso, inclusive reajuste do
planejamento, de forma que possam ser alcanados
resultados satisfatrios.
Segundo Stonner e Freeman o controle est sujeito aos
seguintes princpios:
Princpio da segregao das funes: as unidades
organizacionais responsveis pelas outras funes, tais
como a execuo, no devem ser as mesmas que tm
como atribuio o controle. Assim, garante-se a
independncia da unidade que tem o poder de auditar o
ato e verificar se ele ocorreu regularmente.
Princpio da independncia tcnico-funcional: os
servidores responsveis pela ao do controle devem
ter independncia para ter acesso a documentos, dados
e informaes relativas ao processo auditado. O agente
do controle deve estar livre de quaisquer presses,
podendo atuar com autonomia e rigor tcnico.
Princpio do custo-benefcio: enuncia que o custo do
controle jamais poder ser maior que o benefcio por
ele gerado. Entre os custos do controle, esto os
salrios dos trabalhadores que controlam, manuteno
da estrutura fsica, suporte de TI etc. Entre os
benefcios, esto as economias e melhorias de
desempenho geradas a partir de oportunidades
identificadas em auditorias,fiscalizaes etc.
Princpio da qualificao adequada: os agentes do
controle devem ter as competncias necessrias
pertinentes ao objeto auditado. Imagine que um
servidor pblico v auditar a construo de uma
plataforma de prospeco de petrleo. Para lidar com
os auditores, a empresa auditada ir designar
especialistas em projetos,construo, indstria
petroleira etc, e o servidor deve possuir as
competncias e conhecimentos tcnicos para analisar
os documento se colher as informaes necessrias.
Princpio da aderncia a diretrizes e normas: em
uma auditoria,s pode ser exigido a conformidade com
a letra das leis e normas, ou seja, s se pode analisar a
coerncia com o referencial normativo.
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Eficincia
Podemos definir eficincia como o nvel de utilizao
do recursos (normalmente o custo ou o esforo) e o
resultado proporcionado por estes.A relao
matemtica expressando o (custo) do recurso (ou dos
recursos) empregados para atingir determinado
Objetivo:
Eficincia fazer as coisas de maneira adequada,
resolver problemas, salvaguardar os recursos
aplicados, cumprir o seu dever e reduzir os custos.
Segundo Maximiano: Eficincia a relao entre os
custos e os resultados. O princpio geral da eficincia
o da relao entre esforo e resultado. Quanto menor
o esforo necessrio para produzir um resultado, mais
eficiente o processo. A anttese da eficincia o
desperdcio Indicadores de eficincia so aqueles que
expressam a relao entre os custos de uma atividade e
os resultados alcanados. Buscar eficincia buscar
otimizao.
Eficcia
Podemos definir eficcia como o grau de consecuo
dos objetivos planejados. Isso expressa em qual grau
os objetivos planejados tornam-se resultados. Podemos
expressar matematicamente a relao eficcia da
seguinte forma:
Eficcia fazer as coisas certas para Atingir um
objetivo, produzir alternativas criativas, maximizar a
utilizao dos recursos, obter resultados e aumentar o
lucro.
Efetividade
Podemos definir a efetividade como algo muito
prximo a constncia. a medida do grau de
atingimento dos objetivos que orientaram a
constituio de um determinado programa, expressa
pela sua contribuio variao alcanada dos
indicadores estabelecidos pelo Plano. Notamos que
diversos autores associam o conceito de efetividade
alinhando eficincia com eficcia, de modo a produzir
um efeito concreto. Efetividade manter-se no
ambiente e apresentar resultados globais positivos ao
longo do tempo (permanentemente). A efetividade
representa a capacidade de a empresa coordenar
constantemente, no tempo, esforos e energias, tendo
em vista o alcance dos resultados globais e a
manuteno da empresa no ambiente.
Como visto anteriormente, no conjunto, as quatro
funes administrativas planejamento,
organizao, direo e controle formam o
processo administrativo. E por conseqncia, a
articulao desse processo que d suporte ao que
comumente chamamos de modelo de gesto. Mais
especificamente torna-se oportuno apresentar o
desdobramento dessas quatro funes nos trs nveis
organizacionais, o que pode ser visualizado na figura
que segue.
Alm da distribuio proporcional nos nveis
administrativos, algumas outras caractersticas bsicas
delineiam o processo administrativo:
1. cclico e repetitivo: o processo permanente e
contnuo e est sempre sendo completado e repetido
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continuamente. Em cada ciclo, o processo tende a
melhorar e aperfeioar-se continuamente.
2. interativo: isto , cada funo administrativa
interage com as demais, influenciando-as e sendo por
elas influenciada.
3. iterativo: o processo administrativo uma
seqncia de passos que, embora no sejam
rigidamente seguidos, formam um itinerrio sujeito a
ajustamentos e correes, avanos e recuos, ao longo
de sua implementao.
4. sistmico: o processo no pode ser analisado por
cada uma de suas partes, tomadas isoladamente, mas
pela sua totalidade e globalidade. Para se entender
cada uma das funes administrativas, necessrio
conhecer todas as demais. Nenhuma delas pode ser
administrada sem uma estreita vinculao com as
outras.
Uma boa dica que: O processo administrativo
cclico, dinmico e interativo. Quando
consideradas em um todo integrado, as funes
administrativas formam o processo administrativo.
Quando consideradas isoladamente, o planejamento, a
direo, a organizao e o controle constituem funes
administrativas.
ORGANIZAO SISTEMAS E
MTODOS.
Organizar constituir o duplo organismo, material e
social (a estrutura formal) da empresa. Para haver a
Administrao necessria a Organizao.Os
Fundamentos da Organizao Formal: o conjunto de
cargos funcionais e hierrquicos, orientados para o
objetivo da empresa.
Diviso De Trabalho: a especializao das pessoas,
atravs da designao de tarefas especficas a cada
uma das partes da empresa, para aumentar a eficincia.
Quanto maior a diviso do trabalho, maior a eficincia
da empresa.
Tipologia
1)Vertical: Segundo o nvel hierrquico, definindo os
diferentes escales e seus nveis de autoridade (cargo)
2)Horizontal: A diviso a nvel das atividades, num
mesmo nvel hierrquico (funes). Ex: Departamentos
ou sees de uma mesma diretoria, com funes
distintas
Especializao: a diviso de trabalho conduz
especializao.
Responsabilidade: a cobrana exigida na realizao
dos deveres.
Autoridade: o direito de dar e o poder (moral =
voluntrio, ou coercitivo = pela fora ou duplo) de se
fazer obedecer, no comando da execuo de algo,
conforme a maneira considerada adequada pelo
possuidor da autoridade, para os objetivos da empresa.
A autoridade o fundamento da responsabilidade.
Alcance de Controle: uma pessoa deve receber ordens
de apenas um superior (unidade de comando),
formando uma linha de autoridade do escalo mais alto
at o mais baixo (cadeia escalar) .
Quanto mais o funcionrio sobe na estrutura da
empresa, sua amplitude de controle diminui.
Quanto maior o nmero de subordinados por chefe,
menor o nmero de nveis hierrquicos da empresa.
Nmero de subordinados maior que a amplitude
administrativa: perda de controle, desmotivao,
ineficincia de comunicaes, decises demoradas e
mal estruturadas, queda no nvel de qualidade de
trabalho
Nmero de subordinados menor que a amplitude
administrativa: Capacidade ociosa do chefe, custos
administrativos maiores, falta de delegao,
desmotivao, pouco desenvolvimento dos
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subordinados.
Organograma
Conceito: O organograma um grfico que
representa os rgos ou unidades que integram uma
determinada empresa e suas interdependncias, ou
seja, as relaes hierrquicas de autoridade,
subordinao, coordenao, vinculao e servios.
Objetivo: Representar a estrutura da empresa e
fornecer, de uma maneira geral, a indicao da
finalidade ou funo de cada unidade componente,
atravs do nome ou ttulo do grfico.
Importncia: Alguns autores esclarecem que o
organograma est para a pessoa que analisa a
organizao, como o esqueleto est para o corpo
humano. No possvel desenvolver um sistema
correto para um setor, sem conhecer os vnculos desse
setor com outros da Empresa.O organograma de uma
empresa um diagrama (uma ilustrao grfica) da
estrutura de uma organizao, mostrando as funes,
os departamentos ou as posies na organizao, e
como estes elementos se relacionam.Assim, a maneira
pela qual as diversas partes de uma organizao so
formalmente dispostas chamada de organograma.
Em um organograma delineia-se: os nveis de
administrao; as relaes de superviso; as
subunidades principais de uma empresa; a diviso de
trabalho instituda e; os fluxos formais de
comunicao.Existem muitos variedades de
representao grfica para se desenhar um
organograma; entretanto o mais comum, simples e de
ampla aceitao o que representa os rgos ou
unidades por caixas ou retngulos, e as relaes de
autoridade por linhas. A seguir veremos os tipos de
organograma.
Tipos grficos de Organograma.
Quanto a estrutura utilizada pela organizao, essa
pode assumir diferentes tipos a seber: linear funcional,
linha e staff, divisional matricial, colegiado e estrutura
em redes.
a) Estrutura Linear: Esta estrutura indicada para
pequenas empresas e situaes estveis e quando
contrata-se assessoria externa. Suas caractersticas
so: autoridade linear ou nica, centralizao da
deciso, formato piramidal e comunicao formal
linear.
Vantagens: Definio clara de autoridade e
responsabilidade
Estrutura simples e de fcil compreenso
Desvantagens: Centralizao excessiva Chefes
generalistas demais
Pode tornar-se autocrtica
Comunicaes indiretas e demoradas, sujeitas a
interferncias
Tende a atrapalhar o crescimento da organizao
Exemplo Organizao linear:
b) Estrutura Funcional: Aplica o princpio funcional
ou especializao. Caracteriza-se pela autoridade
diluda, comunicao direta, descentralizao e
superviso tcnica;
Vantagens:Especializao das chefias
Comunicaes diretas, rpidas e sem
interferncias
Descentralizao nas decises
B.1 B.2 B.3
B
C.1 C.2 C.3
C
A
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Desvantagens:Submisso a autoridades
diferentes (s vezes contraditrias)
Chefes tendem a pensar apenas na sua rea de atuao,
perdem a viso do todo
Pode gerar conflitos na organizao
Exemplo: Organizao Funcional
c) Linha e Staff: Mais complexa, combina as duas
anteriores
Autoridade de linha
Hierrquica e absoluta, transmite ordens e espera
obedincia
Autoridade de staff
Relativa, transmite aconselhamentos e pareceres
tcnicos
Permite descentralizao nas decises que dizem
respeito a aspectos tcnicos
Bastante utilizada atualmente
Exemplo Organizao Linha Staff:
d) Estrutura Divisional: A abordagem divisional
ou divisionalizada ocorre quando os departamentos
so agrupados juntos em divises com base nos
resultados organizacionais. Na estrutura divisional,
cada diviso criada como uma unidade autocontida e
auto-suficiente para produzir um determinado produto
ou servio. Cada diviso possui todos os
departamentos funcionais necessrios para gerar o
produto ou servio ou parte dele. Enquanto na
abordagem funcional todos os compradores so
agrupados juntos para trabalhar sobre todas as
compras da organizao, na estrutura divisional
existem vrios departamentos de compras que so
alocados em cada uma das divises. A abordagem
divisional pode ser feita por: produtos ou servios; por
clientes; por rea geogrfica; por processos.
e) Estrutura matricial, matriz ou organizao
em grade: uma estrutura mista, combinando dois
tipos de departamentalizao (geralmente funcional +
produto/servio/processo/rea geogrfica). Nela, cada
departamento segue a orientao de dois gerentes
simultaneamente. denominada organizao em
grade ou matriz e envolve cadeias de comando
funcionais e divisionais simultaneamente na mesma
parte da organizao. A matriz tem duas linhas de
autoridade: cada unidade se reporta a dois superiores e
cada pessoa tem dois chefes. Um para atender
orientao funcional (seja finanas, vendas, etc) e
outro para atender orientao divisional (seja o
produto/servio, cliente, localizao geogrfica,
processo ou para o projeto especfico que est sendo
desenvolvido). uma estrutura mista utilizada quando
a organizao deseja ganhar os benefcios divisionais
e manter a especialidade tcnica das unidades
funcionais.
rgoA
rgoB
rgoC
rgoC1
rgoC2
rgoB1
rgoB2
GernciaRegional
rgo deSTAFF
Diretoria deO&M
-
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Exemplo Organizao Matricial:
e) Colegiado: Essa estrutura apresenta como
caracterstica principal a chefia colegiada, a qual
apresenta uma pluralidade de componentes, que
dividem entre si as responsabilidades.
O rgo colegiado ou comissionado possui elevada
importncia na definio das metas de mdio e longo
prazo da organizao.
Esse tipo de estrutura muito utilizada nas grandes
organizaes (grupos de empresas). Para fazer
cumprir as metas estabelecidas pelo rgo colegiado
necessrio que exista um rgo executivo, que
normalmente a Presidncia da organizao.
Vantagens
Prepara executivos com viso global.
Promove a continuidade das polticas da
organizao.
Favorece o surgimento de decises mais
ponderadas.
Restries
Dilui a responsabilidade.
Pode retardar o processo decisrio.
Pode reduzir a iniciativa do executivo.
Exemplo Orgo Comissionado
f) Estrutura em redes: Essa estrutura (network)
desagrega as funes principais da organizao,
transferindo-as para empresas separadas que so
interligadas atravs de uma pequena organizao
coordenadora, que passa a ser o ncleo central. Coca-
Cola, Pepsi e Mc Donalds so empresas organizadas
em rede no mundo todo.
O Organograma de imensa utilidade em vrias
circunstncias: - Para os dirigentes obterem
uma viso geral da empresa;
-Para o Analista de OSM, nas fases de planejamento,
levantamento de dados e na implantao ;
rgoA
rgoB
rgoC
GernciaAdministrativa
GernciaRegional
GernciaIndustrial
grupoB1
grupoB2
grupoC1
grupoC2
Projeto 1
Projeto 2
rgoA
rgoB
rgoC
rgoC1
rgoC2
rgoB1
rgoB2
GernciaAdministrativa
DiretorExecutivo
GernciaIndustrial
Dep.Pessoal
Dep.Compras
FAB. A FAB. B
COLEGIADOComissoDiretora
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-Para os funcionrios (recm admitidos) se
localizarem dentro do quadro hierrquico;
-Para os Clientes e fornecedores ao manterem contato
com Divises especficas dentro da empresa.
Tipos de estrutura organizacional
Todas as organizaes possuem uma estrutura
formal, composta por um organograma, fluxogramas,
cronogramas, normas, regulamentos, processos,
manuais de organizao, entre outros.Quanto a
formalidade da estrutura organizacional, subdividimos
em dois grupos: estrutura formal, estrutura informal.A
formalizao se refere ao grau em que as tarefas
dentro da organizao so padronizadas. Quando uma
tarefa muito padronizada, seu responsvel tem pouca
autonomia para decidir o que, quando e como deve ser
feito.A estrutura formal representa essencialmente as
relaes de autoridade, em que cada homem dentro da
empresa deve saber exatamente quais so seus
comandados e a quem ele deve se reportar.A estrutura
organizacional deve estar em constante mutao, de
modo a acompanhar a dinmica empresarial e portanto
o instrumento pelo qual se formaliza essa estrutura
deve ser constantemente atualizado. Nas organizaes
altamente formalizadas existem descries explcitas
de tarefas, muitas regras organizacionais e
procedimentos claramente definidos sobre os
processos de trabalho.A estrutura informa no define
nenhuma relao oficial de autoridade, prevalecendo
essencialmente as ligaes puramente pessoais, de
acordo com convenincias e interesses de cada
indivduo no contexto empresarial.A estrutura
informal d nfase s pessoas, enquanto a formal d
nfase s posies em termos de autoridade. A
autoridade informal vem daqueles que so objetos do
seu controle, enquanto que a autoridade formal vem
dos de fora que so os superiores.Quando a
formalizao baixa, os comportamentos so
relativamente no programados e os empregados tem
uma boa dose de liberdade para decidir sobre o
trabalho. Como a autonomia individual
inversamente proporcional programao do
comportamento pela organizao, quanto maior a
padronizao, menor a interferncia do funcionrio
sobre como seu trabalho deve ser realizado.
Relaes de autoridade:
um conjunto de ordens e instrues transmitidas
pelos chefes e dirigentes a subordinados, bem como a
recproca, que so as prestaes de contas, sugestes
para melhoria do trabalho. Dependendo de sua
atribuio a autoridade pode ser:
a) Linha: Esta estrutura indicada para empresas
em situaes estveis e quando contrata-se assessoria
externa. Suas caractersticas so: autoridade linear ou
nica, centralizao da deciso, formato piramidal e
comunicao formal linear. Uma organizao onde s
exista esse tipo de subordinao chamada
organizao de linha.
b) Assessoria (Staff): Sua principal caracterstica
a presena de assessores que ajudam no
aconselhamento em relao ao seu superior sobre
tendncias de mercado, mtodos e modelos de gesto
que devem ser seguidos. Estas pessoas esto no
mesmo nvel que o Gerente de Produo. Eles no tm
autoridade oficial nenhuma sobre a linha de produo;
no podem decidir o que ser fabricado, nem parar as
mquinas, nem modificar os processos de fabricao.
c) Autoridade Funcional: Quando o assessor
possui autoridade para dar ordens linha, diz-se que
ele detm autoridade funcional. Essa autoridade
sempre restrita rea de especializao do assessor e
refere-se a mtodos de trabalho, e a procedimentos
tcnicos.
d) Organizaes hbridas: Na grandes
organizaes, nem sempre possvel adotar um nico
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tipo de relaes de autoridade para todos os seus
nveis hierrquicos. Na realidade, as grandes
organizaes tm uma mistura de formas estruturais:
elas so organizaes hbridas, pois adotam diferentes
tipos de departamentalizao: a funcional, matricial,
etc.Grandes organizaes quase sempre apresentam
estruturas hbridas com um ou mais tipos de estrutura
no nvel institucional, outros no nvel intermedirio e
outros ainda no nvel operacional. J no que tange o
grau de centralizao e descentralizao, pode-se
afirmar que este refere-se ao quanto a autoridade para
tomar deciso est centrada no topo ou dispersa na
base da organizao. A centralizao significa que a
autoridade para decidir est localizada no topo da
organizao. A descentralizao significa que a
autoridade para decidir est dispersa nos nveis
operacionais mais baixos.As principais vantagens da
centralizao so um melhor mtodo de controle e
reduo de custos. As principais vantagens da
descentralizao so a agilidade no processo
decisrio, a estimulao de independncia e
criatividade nas pessoas e as novas tecnologias, que
tem permitido uma maior descentralizao da
autoridade, uma vez que a TI (tecnologia de
Informao) permite que a autoridade seja delegada
aos nveis inferiores, enquanto a alta administrao
recebe informao em tempo real.
Fluxogramas e Manuais
O fluxograma uma tcnica de representao
grfica que se utiliza smbolos previamente
convencionados, permitindo a descrio clara e
precisa do fluxo, ou seqncia, de um processo, bem
como sua anlise e redesenho.Aspetos principais:
padronizar a representao dos mtodos e os
procedimentos administrativos; maior rapidez na
descrio dos mtodos administrativos; facilitar a
leitura e o entendimento; facilitar a localizao e a
identificao dos aspectos mais importantes; maior
flexibilidade; e melhor grau de anlise.Vantagens:
aumenta a competncia e influncia de quem os
elabora; seu desempenho afeta a maneira como outros
usam determinada sada; desenvolve o esprito da
equipe; cria motivao pelas fontes de informaes e
apoio disponveis; floresce a responsabilidade
individual; facilita o estabelecimento de
objetivos.Desvantagens: apresentam dificuldades no
desenho e alteraes; depurao e testes no so
fceis, em geral; dificuldade na deciso do nvel de
detalhes a serem colocados nos fluxogramas; no
apresentam a organizao de dados e estruturas de
entrada e sada.
Tipos de Fluxograma: fluxograma vertical;
parcial ou descritivo; global ou de colunas.Oliveira,
(2002), conceitua os manuais como todo e qualquer
conjunto de normas, procedimentos, funes,
atividades, polticas, objetivos, instrues e
orientaes que devem ser obedecidos e cumpridos
pelos executivos e funcionrios da empresa, bem
como a forma como estes devem ser executados, quer
seja individualmente, quer seja em conjunto. Tem
como objetivos: a) Reunir informaes de forma
sistematizada, criteriosa e segmentada
b) Ser instrumento de permanente consulta
c) Ser uma ferramenta acessria, sem limitar a
criatividade
Departamentalizao
Definio: a diviso de empresas em unidades
bsicas, seguindo o princpio de que a especializao
permite obter maior produtividade e melhor qualidade
no trabalho.O procedimento envolve 02 (duas) etapas:
- A identificao de todas as atividades necessrias
organizao e a combinao das atividades em
Deptos.
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- Reagrupamento das atividades quando se estuda uma
organizao existente.
O entendimento dominante no sentido de que a
Departamentalizao corresponde a uma
especializao horizontal, ou seja, agrupamento de
atividades em rgos que se situam em um mesmo
nvel hierrquico.
Critrios de Departamentalizao: O agrupamento das
tarefas administrativas faz-se de acordo com os
seguintes critrios: Departamentalizao por funo:
As funes constituem o principal critrio em torno do
qual so construdas as estruturas organizacional.
natural agrupar atividades comuns ou homogneas
para conseguir unidades funcionais, lgico por
exemplo, para evitar duplicaes de servios e obter o
benefcio da especializao:
Agrupamento: Reunir pesquisadores em um Depto
de Desenvolvimento de produtos; Ex. Reunir
inspetores em Depto de Controle de Qualidade
Reagrupamento: Unificao do Depto Mecnico em
Eltrico em um Depto de manuteno, dando
preferncia a funcionrios que conheam essas duas
funes.
Departamentalizao por Produto: Se a produo
bastante grande para utilizar, de maneira completa,
instalaes especializadas, a departamentalizao por
produtos economicamente vantajosa. Exemplo:
Fbrica de automveis utilitrios e de passageiros.
Departamentalizao por Territrio: Por este
critrio, a administrao da atividade se faz segundo o
local. A Diviso do Depto de Vendas por territrios
conveniente para uma empresa que distribua seus
produtos por todo o pas. Exemplo: Estrada de ferro.
(Eng por extenso quilomtrica) Empresa de
transporte areo. (base de manuteno autnoma para
avies a Hlice, e para avies a jato.)
Departamentalizao por Cliente: muito usada
para dividir atividades de vendas e propaganda e, de
modo geral, quando so importantes os contatos em
base pessoal. Exemplo: Uma de uma montadora de
caminhes cria um Almoxarifado especial
completamente separado do almoxarifado de produo
destinado a suprir o mercado de reposio de
caminhes usados, constitudo por revendedores e
oficinas de conserto.
Departamentalizao por Processo:
extremamente usada para dividir as sees fabris. A
prpria seqncia do processo de fabricao e a
disposio racional do equipamento convidam a
adotar esse tipo de diviso. Exemplo: Fundio,
Pintura, Montagem, embalagem, Expedio
Princpios de Departamentalizao
Os critrios de Departamentalizao no permitem,
por si s, construir o edifcio hierrquico, pois no
indicam como relacionar entre si os diversos
departamentos, nem dizem a que administrador eles
devem ser subordinados. A Departamentalizao no
um fim, mas um meio de organizar a empresa para a
consecuo de seus objetivos. Entretanto, a separao,
qualquer que seja o tipo adotado, cria problemas de
coordenao de difcil soluo. Existem certos
princpios de departamentalizao que permitem ao
dirigente solver esse problema. Porm, esses
princpios no so absolutos e s vezes, conflitam
entre si. Quatro so os princpios utilizados que
tendem a minorar esse problema: Princpio de maior
uso: O Depto que maior uso fizer de uma atividade,
deve t-la sob sua jurisdio;
Princpio de maior interesse: O Depto que mais
interesse tenha por uma atividade deve supervision-
la, porque se torna proficiente nela;
Princpio da Separao do Controle: As atividade
de controle devem ser autnomas, independentes e
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separadas das atividades que esto sendo controladas.
Deve-se eliminar a concorrncia entre departamentos,
agrupando atividades diversas em um s
departamento, para evitar a rivalidade
interdepartamental. Embora em certos casos, a
rivalidade interdepartamental seja saudvel quando
cria uma competio natural e leal. Vale ressaltar que,
na prtica, a utilizao de um ou outro tipo isolado de
Departamentalizao rara. O comum encontrarmos
a Departamentalizao combinada.
RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL
Motivao
a atividade administrativa que presume a reunio,
coordenao e a colocao de direo para todos os
recursos necessrios, a fim de que a organizao possa
estruturar e coordenar o movimento do negcio.
Assim, o que ficou delineado na funo organizao
posto em prtica com a direo.
Conseqentemente, por essa funo que os gestores
dirigem a organizao, tendo em vista os objetivos,
normas e diretrizes pr-estabelecidas. Para tanto,
necessrio que o administrador ao exerc-la emita
ordens e instrues, acompanhe o desenvolvimento e o
desempenho das tarefas e motive todos os
colaboradores do processo para a ao tima.
Diante do exposto, apropriado ressaltar, que qualquer
organizao, para alcanar seus fins, deve ter a
afluncia da direo, para que a equipe seja conduzida
e coordenada na execuo das tarefas, indicando-lhes
como, e de que forma deve ser feito. O sucesso ou
fracasso da empresa est diretamente relacionado com
as pessoas que a conduzem.
De todas as funes administrativas, expe Onate
(1982), a direo de maior teor de complexidade,
devido a grande variabilidade de indivduos e dos
elementos constituintes que tem uma organizao.
Desta forma, cada dirigente adotar um mtodo de
ao diretiva. Mesmo assim, o autor apresenta cinco
etapas fundamentais desta funo, as quais so:
1. planificar a ao diretiva a partir da
determinao do nvel motivacional, da indicao dos
meios de comunicao, da especificao dos contatos
hierrquicos necessrios, da identificao das relaes
informais e dos fatores fsicos, tcnicos e financeiros a
serem empregados no processo;
2. transmitir ordens e informaes;
3. coordenar as relaes humanas;
4. motivar subordinados;
5. controlar o trabalho direto, o que consiste na
anlise dos desempenhos particulares.
Dessa forma, durante a operacionalizao do processo
de direo, o gestor deve utilizar as seguintes tcnicas:
orientao, emisso de ordens, delegao de
autoridade, unidade de comando (FARIA, 2002;
MONTANA e CHARNOV, 2003).
Principais autores e teorias da motivao
1) Maslow
A teoria da motivao de Maslow (1975), apresentou o
ser humano como um tipo de organismo psicolgico
que luta para satisfazer suas necessidades, numa busca
de completo crescimento e desenvolvimento. Essa
teoria sugeriu que os seres humanos so motivados por
uma hierarquia de necessidades de diferentes tipos, a
saber, fisiolgicas, sociais e psicolgicas.
As necessidades fisiolgicas se referem s
necessidades biolgicas dos indivduos, como a fome,
a sede, o sono. So as mais prementes, dominando a
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direo do comportamento do ser humano quando este
se encontra insatisfeito (MASLOW, 1975).
As necessidades de segurana surgem na medida em
que as necessidades mais bsicas esto
satisfeitas. Segundo o autor acima citado, so essas
necessidades que levam as pessoas a protegerem
dos perigos, sejam eles reais ou imaginrios, fsicos ou
abstratos. O organismo pode ser fortemente dominado
por tal necessidade e, assim como as necessidades
fisiolgicas, estas tambm podem dominar as funes
perceptivas e cognitivas do ser humano, levando
pensar e a ter como prioridade a satisfao dessas
necessidades.
Tendo satisfeito razoavelmente as necessidades acima,
surgem as necessidades de amor, afeio e
participao, ou seja, sociais. So necessidades sociais
presentes em todo ser humano. Maslow (1975), afirma
que estas se referem necessidade de afeto das pessoas
que consideramos (namorado, filhos, amigos).
As necessidades de estima se referem s necessidades
ou desejos das pessoas de uma auto-avaliao estvel,
bem como, de uma auto-estima firme. A satisfao
destas necessidades gera sentimentos de autoconfiana,
valor, capacidade, sentimentos de utilidade. Sua
frustrao leva a sentimentos de inferioridade,
fraqueza e desamparo (Maslow, 1975).
As necessidades de auto-realizao so necessidades
de crescimento e revelam uma tendncia de todo ser
humano em realizar plenamente o seu potencial. Essa
tendncia pode ser expressa como o desejo de a pessoa
tornar-se sempre mais do que e de vir a ser tudo o
que pode ser (Maslow, 1975, p.352). O aparecimento
destas necessidades supe que as anteriores estejam
satisfeitas: fisiolgicas, de segurana, de amor (sociais)
e de estima.
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direo do comportamento do ser humano quando este
se encontra insatisfeito (MASLOW, 1975).
As necessidades de segurana surgem na medida em
razoavelmente
satisfeitas. Segundo o autor acima citado, so essas
necessidades que levam as pessoas a protegerem-se
dos perigos, sejam eles reais ou imaginrios, fsicos ou
abstratos. O organismo pode ser fortemente dominado
como as necessidades
fisiolgicas, estas tambm podem dominar as funes
perceptivas e cognitivas do ser humano, levando-o a
pensar e a ter como prioridade a satisfao dessas
Tendo satisfeito razoavelmente as necessidades acima,
ecessidades de amor, afeio e
participao, ou seja, sociais. So necessidades sociais
presentes em todo ser humano. Maslow (1975), afirma
que estas se referem necessidade de afeto das pessoas
que consideramos (namorado, filhos, amigos).
de estima se referem s necessidades
avaliao estvel,
estima firme. A satisfao
destas necessidades gera sentimentos de autoconfiana,
valor, capacidade, sentimentos de utilidade. Sua
leva a sentimentos de inferioridade,
realizao so necessidades
de crescimento e revelam uma tendncia de todo ser
humano em realizar plenamente o seu potencial. Essa
a como o desejo de a pessoa
se sempre mais do que e de vir a ser tudo o
que pode ser (Maslow, 1975, p.352). O aparecimento
destas necessidades supe que as anteriores estejam
satisfeitas: fisiolgicas, de segurana, de amor (sociais)
Alm da auto-realizao, posteriormente, o autor
acrescentou sua teoria, as necessidades denominadas
cognitivas e inclui os desejos de saber e de
compreender, sistematizar, organizar, analisar e
procurar relaes e sentidos. Para ele tais necessidades
viriam antes da auto-realizao.
Maslow (1975, p.160) ressalta ainda que existem
certas precondies para que as necessidades
fundamentais possam ser satisfeitas: a liberdade de
falar e agir como se deseja, desde que no se fira o
direito alheio, a liberdade de auto expressar
investigar e procurar informaes, de se defender e
buscar justia, equidade e ordem dentro do grupo so
exemplos de condies prvias para que sejam
satisfeitas as necessidades fundamentais. Para o autor,
sem essas precondies seria impossvel a satisfao
das necessidades.
Para Maslow, tais necessidades apresentam
hierarquia de importncia e premncia, conforme
ilustrao, a seguir.
Figura 3 Pirmide de Maslow
2) Herzberg
Segundo Menegasso (1998), no final da dcada de 50,
foi apresentada a teoria dos dois fatores pelo psiclogo
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realizao, posteriormente, o autor
acrescentou sua teoria, as necessidades denominadas
cognitivas e inclui os desejos de saber e de
compreender, sistematizar, organizar, analisar e
procurar relaes e sentidos. Para ele tais necessidades
realizao.
Maslow (1975, p.160) ressalta ainda que existem
certas precondies para que as necessidades
fundamentais possam ser satisfeitas: a liberdade de
falar e agir como se deseja, desde que no se fira o
dade de auto expressar-se, de
investigar e procurar informaes, de se defender e
buscar justia, equidade e ordem dentro do grupo so
exemplos de condies prvias para que sejam
satisfeitas as necessidades fundamentais. Para o autor,
es seria impossvel a satisfao
Para Maslow, tais necessidades apresentam-se numa
hierarquia de importncia e premncia, conforme
Segundo Menegasso (1998), no final da dcada de 50,
foi apresentada a teoria dos dois fatores pelo psiclogo
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e consultor americano Herzberg. De suas descobertas,
ele relacionou diferentes fatores.
Os primeiros, fatores higinicos ou fatores extrnsecos,
dizem respeito ao ambiente de trabalho. Esses fatores
mantm a satisfao no trabalho ou podem ser