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“Depressão pós-Jogos”. Foi assim, informalmente, que a Nissan justificou a apresentação de um novo time de atletas da marca, em movimento ainda único entre os antigos patrocinadores do Rio 2016. Para a companhia, além de tornar a marca mais conhecida, os investimentos no esporte viraram peça forte no engajamento interno e virou uma questão de responsabilidade so-
cial para a marca no Brasil. O novo grupo de atletas, chamado
de Time Nissan 2.0, passou por algu-mas mudanças em relação à ativação para o Rio 2016. De 31 atletas, o time passou para 12. O investimento, no entanto, será maior: todos eles terão um aporte financeiro mensal. Outra diferença é o cuidado com a pluralida-de. Agora, são seis paralímpicos e seis
Com novos objetivos, Nissan relança time de atletas
POR DUDA LOPES
B O L E T I M
NÚ
ME
RO
DO
DIA
SEXTA-FEIRA, 24 DE FEVEREIRO DE 2017
WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR
Nissan fechou com nomes como Ágatha Bednarczuk e Duda Lisboa, do vôlei de praia. A liderança
do grupo ficou com o mais velho do time, o agora ex-
nadador Clodoaldo Silva, responsável por acender a pira paralímpica nos
Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.
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1,8miDe Dólares garantiram Atlético Paranaense e
Botafogo em premiação por participarem da fase de grupo da Conmebol
Libertadores.705
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G O L AT I VA C B F E M C O N V O C A Ç Ã O
O técnico Tite, da seleção brasileira, irá convocar 23 jogadores para os jogos contra Uruguai e Paraguai, pelas eliminatórias da Copa, no próximo dia 3 de março (sexta-feira). O inusitado do evento, marcado para as 11h, é que o local escolhido é o hangar da Gol, parceira oficial da CBF, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O time irá enfrentar o Uruguai e o Paraguai nas próximas rodadas.
C A I X A A C E R TA C O M C E A R Á
O Ceará, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro nesta temporada, é mais um clube que irá contar com o apoio da Caixa Econômica Federal. O banco estatal oficializou ontem o patrocínio máster ao time cearense no valor de R$ 3,4 milhões.
O acerto já havia sido feito em dezembro, em Brasília (DF), entre o presidente do clube, Robinson de Castro, e o presidente da Caixa.
E Y F E C H A C O M B R A S I L O P E N
A EY (Ernst & Young) será uma das patrocinadoras do Brasil Open, torneio de tênis que será realizado entre 27 de fevereiro a 5 de março nas quadras do EC Pinheiros, em São Paulo.
A competição vai reunir alguns dos grandes tenistas do circuito internacional, como Janko Tipsarevic (Sérvia) e Pablo Cuevas (Uruguai), que conquistou o bicampeonato do torneio (2015 e 2016).
olímpicos, e seis mulheres e seis homens.“Esse time não é um ‘time olímpico rumo a Tóquio’. É um time
de atletas que nós vamos patrocinar e que vai nos ajudar no ne-gócio. Por exemplo, nós vamos ter uma estratégia muito forte de PCD (Pessoas com Deficiência). Hoje, tem 46 milhões de pes-
soas no Brasil que podem comprar um carro sem pagar o impos-to, porque tem alguma deficiência ou doença que permita isso. Quem melhor do que um PCD para fazer essa propaganda? ”, explicou o presidente da Nissan no Brasil, François Dossa, em conversa com a Máquina do Esporte.
A desvinculação aos Jogos de Tóquio, que será patrocinado pela Toyota, deverá manter o novo grupo mais próximo da em-presa. Uma das preocupações, que faz parte dessa “depressão pós-Rio”, está no endomarketing: manter a equipe interna ani-mada com o projeto. Antes de exibir o time para a imprensa, por exemplo, houve uma apresentação para funcionários, com festa na sede da marca na capital fluminense.
Alguns dos atletas já faziam parte do time anterior; foram se-lecionados aqueles que mais se engajaram com a marca, em eventos e redes sociais. A maior aposta, no entanto, está em jo-vens promissores, em uma analogia com o pouco tempo de vida da Nissan no Brasil. O “mentor” do grupo é Clodoaldo Silva, o único aposentado do time. “Atrevimento”, conceito associado à companhia, também foi ideia valorizada para a seleção.
“O retorno para a Nissan foi positivo, mas quando nós fazemos isso, não estamos pensando só no retorno. Eu estou fazendo meu papel de cidadão brasileiro de ajudar esses jovens que me-recem ser ajudados”, exaltou François Dossa.
Outro dia publicamos, em primeira mão, a reportagem sobre a perda dos patrocinadores privados do Comitê Olímpico do Brasil após os Jogos.
Desde 1995, quando começou a “Era Nuzman”, que o COB não ti-nha tanta dificuldade assim para obter apoio. Mas o que levou o projeto do Time Brasil perder fôlego justamente depois de seu momento mais célebre?
A apresentação do Time 2.0 da Nis-san é a prova de que os patrocinadores do Brasil nas Olimpíadas não deban-daram do esporte, mas revisaram a forma como se relacionam com ele.
O Bradesco continua com rúgbi e judô; a Nike voltou os esforços para
running e futebol, as duas categorias que dão mais dinheiro no país. E ago-ra a Nissan foca as atenções aos atletas.
Cada marca virou seus olhos para aquilo que tem mais lógica dentro de uma realidade completamente distin-ta daquela da última década no país.
E esse é o maior problema que o COB terá para os próximos anos. Se, por um lado, a Olimpíada trouxe no-vas marcas para investir no esporte, por outro ela elevou o nível de exigên-cia do trabalho a ser feito pelo comitê.
Vender o sonho do pódio olímpico não é mais possível. O COB virou re-fém das brechas abertas pré-Olimpía-das, em que as confederações ganha-
ram visibilidade e, consequentemente, um protagonismo nunca antes visto.
Por que investir no COB se é mais seguro buscar um projeto menor, mas com grande potencial de gerar enga-jamento do público e bom conteúdo?
A melhor coisa que a Inglaterra fez pós-Londres foi usar a força do Team GB para manter os patrocinadores e criar uma nova relação com os torce-dores. O COB, ao que tudo indica, perdeu o timming do Time Brasil.
Está claro que o dinheiro para o es-porte olímpico existirá. Mas, cada vez menos, ele estará nas mãos do COB.
Dinheiro olímpico sairá cada vez mais das mãos do COB
O P I N I Ã O
POR ERICH BETING
diretor executivo da Máquina do Esporte
A rede Starbucks anunciou par-ceria com a Liga Nacional de Bas-quete para o Jogo das Estrelas 2017, que terá sua nona edição no dia 19 de março, no ginásio do Ibi-rapuera, em São Paulo.
“Para nós, da Starbucks Brasil, é uma satisfação participar de um evento como este, que reúne grandes atletas para proporcionar esse espetáculo ao público e ce-lebrar uma atividade tão impor-tante quanto o esporte”, afirmou Ricardo Rinkevicius, diretor geral da Starbucks Brasil.
“Esperamos que, com nossa participação, o Jogo das Estrelas possa ser uma experiência ainda mais gostosa”, acrescentou.
A parceria será ativada com a realização do “Café das Estrelas”, no dia 17 de março pela manhã.
O evento, que ante-cede o Jogo das Es-trelas, está progra-mado para uma das unidades da rede em São Paulo. Ha-verá entrevista co-letiva, fechada para imprensa e convida-dos, com a presença de alguns dos astros do NBB (Novo Bas-quete Brasil).
Além dessa ativação, o Starbu-cks será o “café oficial do Jogo das Estrelas” e terá stands no gi-násio do Ibirapuera.
“O Jogo das Estrelas se tornou um evento que ultrapassa a esfe-ra esportiva. É uma referência de entretenimento e grandes marcas têm se aliado à LNB para fazer
parte da maior festa do basquete brasileiro”, comentou João Fer-nando Rossi, presidente da LNB.
“A chegada da Starbucks é uma chancela que reforça a grandeza do evento e nos motiva para se-guirmos implementando os con-ceitos modernos de atendimento personalizado aos nossos fãs e parceiros”, completou ele.
Starbucks faz parceria com LNB para o Jogo das Estrelas
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Os programas Nação Rubro-Negra e Sócio Fu-tebol, de Flamengo e Fluminense, ambos geridos pela Golden Goal, terão ações especiais de Car-naval em benefício de seus sócios-torcedores.
Os clubes fecharam parceria com a casa de sho-ws Fundição Progresso, no centro do Rio. Com isso, oferecem ingressos grátis, com o sistema de resgate de pontos de cada programa, e 50% de desconto nas entradas para três eventos: Bai-le da Maria Rita com Cordão do Bola Preta, Baile do Monobloco e Casuarina e o pós-Carnaval com Matheus e Kauan, Nego do Borel e Dilsinho.
Os sócios-torcedores de ambos os clubes tam-
bém podem comprar ingressos mais baratos para o Baile da Missa (Movimento dos Interessados em Sacudir Sua Alma), no Jockey Club, a Feijoada Pre-mium no Prado Jockey, e o Camarote CarnaUOL na Marquês de Sapucaí, para os desfiles das esco-las de samba. Nesses casos, haverá 10% de des-conto nas entradas.
Flamengo e Fluminense também fecharam des-contos com a Britânia e a Philco para a venda de produtos. A ação é válida até o dia 1º de março. Os associados ganham um código especial para inserir no site das empresas para obter o desconto em compras das marcas.
Fla e Flu fazem promoções de Carnaval a sócio
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
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A Arena Corinthians e a BlaBlaCar, comunidade de caro-nas presente em 22 países, firma-ram parceria para oferecer uma plataforma de transporte person-alizada para os corintianos. É a primeira iniciativa do gênero feita pelo aplicativo na América Latina. A iniciativa começa a valer já para o clássico contra o Santos.
“Esse é mais um benefício para os torcedores que vêm à Arena
Corinthians. Pensamos em ofer-ecer uma facilidade aos corintia-nos que moram fora da Grande São Paulo, mas que desejam vir ao estádio sem ter altos custos com o deslocamento”, contou Bernardo Pontes, gerente de marketing do estádio do clube.
“Nesse sentido, a BlaBlaCar ofe-rece uma plataforma inovadora, que além de atender a essa deman-da, irá unir muitos torcedores em
torno do mesmo objetivo: chegar à Arena Corinthians”, acrescentou.
Para acessar a página person-alizada da BlaBlaCar e da Arena Corinthians, basta se conectar ao endereço http://blbl.cr/corinthi-anscondutor (para motoristas) ou http://blbl.cr/corinthianspas-sageiro (para caronas) e se cadas-trar para dividir os custos de uma viagem até o estádio.
“É uma parceria gratificante para nós. Acreditamos que, com a economia gerada pelas caronas, o torcedor poderá investir em mais ingressos para ver os jogos do seu time do coração e poderá viajar mais. É uma parceria com grande potencial para a BlaBlaCar e para a Arena Corinthians”, acredita Ri-cardo Leite, diretor da BlaBlaCar no Brasil.
Nesse primeiro momento, é es-perado um fluxo maior de torce-dores das regiões de Campinas, Vale do Paraíba, Baixada Santista e Sorocaba, todas em São Paulo.
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
Arena Corinthians faz parceria com aplicativo de caronas
Vendido como o clássico do centenário, Corin-thians x Palmeiras rendeu à Globo o recorde de audiência na atual temporada. A partida teve mé-dia de 35 pontos segundo o Ibope, ou oito pontos a mais do que o recorde anterior para a tempora-da, que era de 27 pontos.
Com exceção de jogos da seleção brasileira,
uma partida entre clubes não atingia esse índice desde 4 de julho de 2012, quando o Corinthians enfrentou o Boca Juniors no primeiro jogo da fi-nal a Copa Libertadores, no estádio La Bombone-ra, em Buenos Aires. Pelo Campeonato Paulista, a última vez em que isso aconteceu foi no clássico entre Corinthians x Santos, realizado em 2009.
Dérbi paulista dá recorde de audiência à Globo