1854 ENG AC CAMARA MUNICIPAL RIBEIRAO PRETO ANEXO … · NBR 14679:2012 - Sistemas de...
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1854_ENG_MEM Maio_2018
ANEXO DE GABINETE DOS VEREADORES
CÂMARA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO
TEL: (16) 3624 7512 / 3236 6570 e-mail: [email protected]
Memorial Descritivo
Registro no Crea SP 0628401
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ÍNDICE
A. CONTROLE DE REVISÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO ............................................... 3
B. OBJETIVO .................................................................................................................................... 3
C. GENERALIDADES ...................................................................................................................... 3
1. DOCUMENTOS DE REFERENCIAS ....................................................................................... 3
2. DOCUMENTOS E DESENHOS ELABORADOS ..................................................................... 3
3. NORMAS TÉCNICAS ............................................................................................................... 4
4. PREMISSAS DE CÁLCULO ..................................................................................................... 5
5. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES .......................................................................................... 6
D. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ............................................................................................ 9
6. ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS .............................................................................. 9
7. REDE DE DUTOS DE AR E SUPORTES .............................................................................. 14
8. DIFUSÃO DE AR .................................................................................................................... 14
9. TUBULAÇÕES FRIGORÍFICAS ............................................................................................. 15
10. AMORTECEDORES DE VIBRAÇÃO ..................................................................................... 16
11. FILTRAGEM ........................................................................................................................... 16
12. EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ............................................................................................. 17
13. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................................. 17
14. PINTURA ................................................................................................................................ 20
E. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO, INSTALAÇÃO E GARANTIAS. ........... 20
15. SERVIÇOS COMPLEMENTARES A CARGO DA INSTALADORA ....................................... 20
16. MONTAGEM E TESTES DA INSTALAÇÃO .......................................................................... 22
17. FISCALIZAÇÃO ...................................................................................................................... 23
18. ENTREGA DA INSTALAÇÃO ................................................................................................. 23
19. TRANSPORTE ....................................................................................................................... 23
20. GARANTIA E CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 23
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A. CONTROLE DE REVISÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO
01 10/05/18 Revisão conforme comentários setor de obras Rafael 00 04/05/18 Emissão Inicial Samuel
Nº Rev. Data Descrição Responsável
B. OBJETIVO O presente documento tem por finalidade definir os parâmetros técnicos a serem seguidos na
preparação do local, para a instalação dos sistemas de ar condicionado, renovação de ar e
exaustão, para que se mantenham as condições mínimas de conforto térmico, filtragem e
movimentação do ar, no Anexo de Gabinete da Câmara Municipal de Ribeirão Preto – SP,
localizado na rua Jerônimo Gonçalves, n°1.200.
C. GENERALIDADES
1. DOCUMENTOS DE REFERENCIAS
A elaboração deste projeto baseou-se nos seguintes documentos:
� Desenhos de arquitetura;
� Reuniões Técnicas de parâmetros a serem seguidos;
� Visita à obra para levantamentos;
2. DOCUMENTOS E DESENHOS ELABORADOS
Desenhos:
1854_ENG_AC_CAMARA_MUNICIPAL_RIBEIRAO_PRETO_ANEXO_GABINETE_VEREADORES_01_R4
1854_ENG_AC_CAMARA_MUNICIPAL_RIBEIRAO_PRETO_ANEXO_GABINETE_VEREADORES_02_R4
1854_ENG_AC_CAMARA_MUNICIPAL_RIBEIRAO_PRETO_ANEXO_GABINETE_VEREADORES_03_R4
1854_ENG_AC_CAMARA_MUNICIPAL_RIBEIRAO_PRETO_ANEXO_GABINETE_VEREADORES_04_R4
1854_ENG_AC_CAMARA_MUNICIPAL_RIBEIRAO_PRETO_ANEXO_GABINETE_VEREADORES_05_R4
1854_ENG_AC_CAMARA_MUNICIPAL_RIBEIRAO_PRETO_ANEXO_GABINETE_VEREADORES_06_R4
1854_ENG_AC_CAMARA_MUNICIPAL_RIBEIRAO_PRETO_ANEXO_GABINETE_VEREADORES_07_R4
Relatório de carga térmica:
1854_ENG_CT_CAMARA_MUNICIPAL_RIBEIRAO_PRETO_ANEXO
Este Memorial faz parte integrante desses projetos, portanto na duplicidade ou não
apresentação nos desenhos as anotações contidas nesse memorial se sobressaem aos demais
documentos.
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3. NORMAS TÉCNICAS
Deverão ser observados as normas e códigos de obras aplicáveis nos serviços e materiais a
serem fornecidos, sendo que as determinações da Associação Brasileira de Normas Técnicas
serão adotadas como elementos de base para execução, montagem ou funcionamento de
quaisquer serviços. Na falta de normas especificadas na ABNT, as normas abaixo relacionadas
deverão ser adotadas como referência:
NBR 16401:2008 - Associação Brasileira de Normas Técnicas:
� Parte 1: Projeto das Instalações;
� Parte 2: Parâmetros de Conforto Térmico;
� Parte 3: Qualidade do Ar Interior.
NBR 14679:2012 - Sistemas de condicionamento de ar e ventilação - Execução de
serviços de higienização.
NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão.
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres.
PORTARIA GM/MS 3523/98 de 28/08/1998 da ANVISA.
RESOLUÇÃO RE n° 9 de 16/01/2003 – ANVISA.
ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers.
AMCA - Air Moving and Conditioning Association.
SMACNA - Sheet Metal and Air Cond. Contractor National Association Inc.
ANSI - American National Standard Institute.
ASTM - American Society for Testing and Materials.
NEMA - National Electrical Manufacturer Association.
Demais normas vigentes da ABNT, exigências legais das esferas Federal, Estadual, Municipal,
aos regulamentos das empresas concessionárias de serviços públicos; Instruções e
Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA.
As instalações de ar podem se tornar causa e fonte de contaminação se não forem
corretamente executadas, operadas e monitoradas, ou ainda se não receberem os cuidados
necessários de limpeza e manutenção, pensando nisso a ENGELUX teve o cuidado de elaborar
o projeto de acordo com as normas citadas.
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4. PREMISSAS DE CÁLCULO
4.1. LOCALIZAÇÃO E ALTITUDE
Localização: Ribeirão Preto – SP Altitude: 546 metros
4.2. CONDIÇÕES TERMO-HIGROMÉTRICAS EXTERNAS CONSIDERADAS NO VERÃO
Temperatura de bulbo seco: 35ºC Temperatura de bulbo úmido: 26ºC
4.3. CONDIÇÕES TERMO-HIGROMÉTRICAS INTERNAS A MANTER NOS AMBIENTES
Ambientes conforto Temperatura de bulbo seco: 20ºC ± 2ºC
Umidade relativa: 50% ±10%
(sem controle)
4.4. GANHOS TÉRMICOS INTERNOS CONSIDERADOS NOS AMBIENTES
Todos os ambientes
Equipamentos: Conforme relatório carga térmica
Iluminação: 20 W/m² Pessoas: Conforme relatório
carga térmica 4.5. CONSIDERAÇÕES DAS FONTES EXTERNAS DE CALOR NOS AMBIENTES
Cobertura Telha + laje Paredes: 1 Bloco
Vidros: Comum 5 mm
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5. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Trata-se de uma instalação nova, projetada para conforto térmico, garantindo controle de
temperatura, filtragem, descarte (exaustão) de agentes poluentes e/ou contaminantes contidos
no ar interno e renovação deste, proporcionando a higienização necessária aos usuários.
5.1. AR CONDICIONADO
O sistema de ar condicionado será de expansão direta, tipo VRF, no qual todas as unidades
internas serão conectadas a conjuntos de unidades externas (condensadoras).
O sistema opera com fluxo de refrigerante variável, proporcional à demanda de carga térmica,
reduzindo o consumo de energia em até 40%, utilizando refrigerante ecológico R-410-A que
não agride a camada de Ozônio.
Os condensadores serão modulares, sendo que em cada condensadora os compressores
deverão ter controle de capacidade proporcional à demanda de carga térmica, com todos os
compressores dotados de inversores de frequência para controle de capacidade.
As unidades condensadoras atenderão dois pavimentos, sendo um conjunto na capacidade
térmica de 88 HP para cada andar do prédio.
As unidades condensadoras serão instaladas na cobertura (laje impermeabilizada), assim como
as caixas de ventilação e exaustores.
A interligação das unidades internas e externas será por meio de tubulação de cobre (tubulação
frigorífica) e suas derivações devem ser selecionadas em conjunto com o fabricante do
equipamento adquirido, devendo, sua seleção final para instalação, ser de responsabilidade do
instalador.
As linhas frigoríficas (Gás e Líquido) devem ser isoladas em borracha elastomérica (espessura
25mm) separadamente, conforme item específico deste memorial. Deverão ser observadas na
instalação todas as recomendações do fabricante dos equipamentos.
Junto aos equipamentos, deverão ser previstos pontos de força, ponto de dreno, tomada e
iluminação, conforme indicado em projeto. E todos os equipamentos (condensadores, caixas de
ventilação e exaustores) serão instalados sobre amortecedores de vibração, evitando-se
vibrações nos elementos estruturais.
Todo o trabalho deverá ser executado por mão de obra devidamente treinada e credenciada
pelo fabricante da marca adquirida.
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5.2. EXAUSTÃO
O sistema de exaustão dos sanitários será composto por exaustores, de simples aspiração
instalados em laje impermeabilizada, com dutos de MPU, dutos flexíveis e reguladores de
vazão internamente ao prédio, já a rede de dutos externa será executada em chapa de aço
galvanizado, conforme indicações no desenhos.
5.3. VENTILAÇÃO “AR EXTERNO”
O sistema de renovação de ar será através de caixas de ventilação, modelo centrifugo de dupla
aspiração e com gabinete, instaladas na laje impermeabilizada, conforme indicado em projeto.
O ar é captado pela caixa de ventilação, que conta com filtro fino (filtro M5 Plissado) e chega
aos ambientes através de rede de dutos e reguladores de vazão (com dimensões e modelos
conforme indicados).
5.4. TUBULAÇÕES FRIGORÍFICA
Tubulação frigorifica (linha de líquido e sucção), será executado em material de cobre,
espessura da parede 1,58mm (1/16") com isolamento em borracha elastomérica de 25mm.
Tubulações instaladas ao tempo deverão ser rechapeadas para proteção mecânica em
alumínio liso esp. 0,5mm
A linha frigorífica será com refrigerante ecológico (R-410 A).
Todas as unidades evaporadoras possuirão conjunto de válvulas de serviço c/ porta de acesso
schraeder para cada equipamento, afim de, verificar pressão na linha e manutenção quando
necessário.
5.5. SUPORTES
Toda a tubulação frigorífica deverá ser suportada em perfis de ferro devidamente tratados e
pintados, apoiadas em cambotas de madeira cozida em óleo e neoprene com espessura de 5,0
mm, o qual será fixado em laje.
Os equipamentos, instalados no entre forro, serão fixados por meio de suportes metálicos,
sendo previsto acesso para manutenção pelo próprio forro.
A sustentação e fixação dos dutos no entre forro, será por meio de ferro chato ou ferro
cantoneira, com pintura de tinta anti-corrosiva (cromato de zinco), fixado em laje, conforme
projeto de ar condicionado.
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5.6. QUADRO DE COMANDO E ACIONAMENTO.
O quadro de comando será instalado no 1° pavimento, na sala elétrica de rack de switch para
acionamento dos equipamentos de exaustão e ventilação que serão ligados/deligados através
de quadro de comando com temporizador programável, com timer para programação de
funcionamento semanal.
O sistema de ar condicionado (VRF) será controlado por uma central instalada na Sala elétrica
rack de Switch localizado no 1º pavimento. A central deverá ter, no mínimo, as seguintes
funções:
1. Liga / Desliga (Modo Operação);
2. Programação semanal;
3. Controle de temperatura;
4. Restrição Limite de temperatura.
5. Acesso via Web;
Os equipamentos de ar condicionado Split (backup), serão acionados, entrarão em
funcionamento com timer (para programação do horário de funcionamento do sistema VRF que
será o sistema operante) ou elevação da temperatura interna do ambiente.
5.7. QUADRO ELÉTRICO DE FORÇA
Para o sistema de ar condicionado, será considerado um quadro de força localizado na
cobertura, próximo às unidades condensadoras conforme demonstrado em desenho.
Para o sistema de renovação de ar e exaustão dos sanitários será considerado um quadro de
força localizado na cobertura, próximo aos equipamentos conforme demonstrado em desenho.
Ambos os quadros de força serão fabricados em chapa de aço esmaltado, constituído de bitola
mínima de 16 USG, jateado com 2 demãos de primer e tinta esmalte para acabamento.
O quadro conterá:
� Chave seccionadora geral;
� Barramento de cobre eletrolítico;
� Disjuntor com proteção termomagnética para cada motor;
� Contatoras;
� Relé térmico;
� Bornes;
� Porta com fechadura tipo fecho lingueta (frontal redondo) e cadeado;
� Plaqueta identificadora de acrílico, aparafusada no centro superior do quadro para
gravação do número do mesmo, com potência, correntes e tensões nominais de
equipamentos;
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IMPORTANTES: Os 2 (dois) quadros de força localizados na cobertura e 1 (um) quadro de
comando localizado no 1°pavimento serão de responsabilidade da empresa instaladora
do sistema de ar condicionado, renovação e exaustão, bem como todos os cabeamentos,
eletrocalhas e eletrodutos demonstrados na folha 01, folha 05 e folha 06 em projeto.
D. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
6. ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
6.1. SISTEMA VRF (VAZÃO DE REFRIGERANTE VARIÁVEL)
Dados principais:
O sistema opera com fluxo de refrigerante variável, proporcional à demanda de carga térmica,
utilizando gás refrigerante ecológico (R-410 A).
Os condensadores serão modulares, sendo que em cada condensadora os compressores
deverão ter controle de capacidade proporcional à demanda de carga térmica, com todos os
compressores dotados de inversores de frequência para controle de capacidade. Serão
interligados por uma tubulação de cobre.
O sistema deverá fazer o rodízio de compressores de cada módulo condensador, e o rodízio de
operação dos módulos condensadores, permitindo uma utilização por igual de todos os
compressores.
As unidades internas utilizadas serão modelos cassete, dutado e Hi-Wall, conforme projeto.
A tubulação frigorífica e suas derivações devem ser selecionadas em conjunto com o fabricante
do equipamento adquirido, devendo ser de responsabilidade do instalador sua seleção. As
dimensões apresentadas no desenho são de um fabricante de referência e não devem ser
consideradas para outros fabricantes. As linhas frigoríficas (Gás e Líquido) devem ser isoladas
separadamente.
Deverão ser previstos pontos de força junto à unidade condensadora e às evaporadoras e
ponto de dreno junto as unidade evaporadoras.
Alimentação Elétrica
A tensão elétrica a ser considerada é de 220V/Trifásico/60Hz.
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6.2. SPLIT CASSETE E HI-WALL
Definição:
Aparelho projetado para proporcionar condições de conforto térmico a um ambiente fechado.
Compõe-se de um sistema de refrigeração com condensação a ar, dotado de elementos que
executam a circulação e limpeza do ar. Podem ser do tipo monobloco ou modular, sendo
concebidos para instalação aparente, sem dutos.
Gabinete/Chassis
Em chapa de aço galvanizado e pintura eletrostática, ou em plástico de engenharia de alta
resistência. Serão dotados de meios para escoamento ou remoção automática de condensado.
Deverão possuir aletas para direcionamento do ar de insuflamento.
Serpentinas Evaporadoras
Cada serpentina deverá ser testada em fábrica contra vazamentos a uma pressão de 24 Bar
(350 psi).
Evaporadoras: Tubos de cobre sem costura, mecanicamente expandidos contra aletas de
alumínio.
Dispositivo de expansão
Poderá ser tubo capilar, dispositivo com orifício(s) calibrado(s), válvula de expansão
termostática ou válvula de expansão automática.
Filtros de ar
Fixos, planos, com meio filtrante viscoso ou seco, constituídos de fibras sintéticas, fibras de
vidro, celulose ou feltros. Eficiência mínima de 30%, gravimétrico, conforme norma ASHRAE 52
“Gravimétrico”, classificação G0.
Módulo de Operação e controle
Totalmente eletrônico acionado por controle remoto sem fio, com as seguintes funções, todas
manuais e programáveis:
� Liga/desliga (manual ou via programação horário-diária);
� Seleção do modo ventilação/refrigeração;
� Seleção da velocidade do ar.
Alimentação Elétrica
220 V / 60 Hz / Monofásico.
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6.3. SPLIT DUTADO
Definição:
Aparelho projetado para proporcionar condições de conforto térmico a um ambiente fechado.
Compõe-se de um sistema de refrigeração com condensação a ar, dotado de elementos que
executam a circulação e limpeza do ar. Sendo sua instalação no entre forro com rede de dutos.
Gabinete/Chassis
Em chapa de aço galvanizado e pintura eletrostática, ou em plástico de engenharia de alta
resistência. Serão dotados de meios para escoamento ou remoção automática de condensado.
Deverão possuir aletas para direcionamento do ar de insuflamento.
Serpentinas Evaporadoras
Cada serpentina deverá ser testada em fábrica contra vazamentos a uma pressão de 24 Bar
(350 psi).
Evaporadoras: Tubos de cobre sem costura, mecanicamente expandidos contra aletas de
alumínio.
Dispositivo de expansão
Poderá ser tubo capilar, dispositivo com orifício(s) calibrado(s), válvula de expansão
termostática ou válvula de expansão automática.
Filtros de ar
Fixos, planos, com meio filtrante viscoso ou seco, constituídos de fibras sintéticas, fibras de
vidro, celulose ou feltros. Eficiência mínima de 70%, gravimétrico, conforme norma ASHRAE 52
“Gravimétrico”, classificação G3.
Módulo de Operação e controle
Totalmente eletrônico acionado por controle remoto sem fio, com as seguintes funções, todas
manuais e programáveis:
� Liga/desliga (manual ou via programação horário-diária);
� Seleção do modo ventilação/refrigeração;
� Seleção da velocidade do ar.
Alimentação Elétrica
220 V / 60 Hz / Monofásico.
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6.4. AR CONDICIONADO TIPO SPLIT
Aparelho projetado para proporcionar condições de conforto térmico a um ambiente fechado.
Compõe-se de um sistema de refrigeração com condensação a ar, dotado de elementos que
executam a circulação e limpeza do ar. Podem ser do tipo monobloco ou modular, sendo
concebidos para instalação aparente, sem dutos ou com dutos de ar condicionado.
Os condicionadores do tipo “Split”, são constituídos por no mínimo uma unidade interna
(evaporadora) interligada a uma unidade externa condensadora.
A interligação se dá através de tubos de cobre, por onde circula gás ecológico (R-410 A).
Gabinete/Chassis
Em chapa de aço galvanizado e pintura eletrostática, ou em plástico de engenharia de alta
resistência. Serão dotados de meios para escoamento ou remoção automática de condensado.
Deverão possuir aletas para direcionamento do ar de insuflamento. No caso de
condicionadores do tipo monobloco, o chassi deverá ser deslizante.
Serpentinas Evaporadoras
Cada serpentina deverá ser testada em fábrica contra vazamentos a uma pressão de 24 Bar
(350 psi).
Evaporadoras: Tubos de cobre sem costura, mecanicamente expandidos contra aletas de
alumínio.
Condensadoras: Possuirão sub resfriador incorporado. Admitem-se dois tipos de serpentinas,
ambas confeccionadas de tubos sem costura mecanicamente expandidos contra aletas.
Quando de metais similares, serão do tipo alumínio/alumínio ou cobre/cobre. Quando de metais
dissimilares, os tubos serão de cobre e as aletas de alumínio, tratadas contra corrosão
galvânica.
Dispositivo de expansão
Poderá ser tubo capilar, dispositivo com orifício(s) calibrado(s), válvula de expansão
termostática ou válvula de expansão automática.
Compressor
Poderão ser do tipo Scroll, ou alternativo hermético ou semi-hermético instalados sobre
isoladores de vibração, com dispositivo que proteja o motor elétrico contra sobre aquecimento
de corrente de sobrecarga ou partidas sucessivas.
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Módulo de Operação e controle
Totalmente eletrônico acionado por controle remoto sem fio, com as seguintes funções, todas
manuais e programáveis:
� Liga/desliga (manual ou via programação horária/diária);
� Seleção do modo ventilação/refrigeração;
� Seleção da velocidade do ar.
Alimentação Elétrica
220V / Mono (Conforme indicado em projeto) / 60Hz. Deverá possuir um quadro elétrico
contendo um disjuntor magnético para proteção contra curto-circuito, apropriado para cada um
dos equipamentos.
6.5. EXAUSTORES
Exaustor do tipo centrífugo de simples aspiração e rotor do tipo Sirocco de pás curvadas para
frente.
Características:
� Acionamento por motor elétrico, trifásico, 220V, 60Hz;
� Transmissão por polias reguláveis e correias trapezoidais (em “V”);
� Protetor de polias e correias;
� Conexão flexível na sucção e descarga do ar;
� Base única para o conjunto motor-ventilador;
� Porta de inspeção e dreno;
� Calço de borracha (anti-vibração).
6.6. CAIXA DE VENTILAÇÃO
Ventilador do tipo centrífugo de dupla aspiração e rotor do tipo Sirocco com pás curvadas para
frente, alojada em gabinete metálico.
Características:
� Acionamento por motor elétrico, trifásico, 220V, 60Hz;
� Transmissão por polias reguláveis e correias trapezoidais (em “V”);
� Conexão flexível na descarga do ar;
� Base única para o conjunto motor-ventilador;
� Porta filtro projetado para filtragem M5;
� Porta de inspeção e dreno;
� Calço de borracha (anti-vibração).
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7. REDE DE DUTOS DE AR E SUPORTES
Os dutos de ar condicionado (insuflação/retorno) serão confeccionados em painéis pré-
isolados, tipo MPU, com isolamento térmico incorporado em poliuretano expandido, espessura
de 20 mm, obtendo-se grau de estanqueidade mínimo Classe A segundo SMACNA.
Os dutos de ventilação e exaustão serão confeccionados em painéis pré-isolados, tipo MPU,
com isolamento térmico incorporado em poliuretano expandido nas espessuras de 10 mm, e
quando externos (ao tempo) serão executados em chapa de aço galvanizado conforme
indicado em projeto.
As ligações desses dutos, com a descarga dos equipamentos, serão feitas com conexão
flexível de lona. Todas as conexões flexíveis deverão ser do tipo pré-fabricado, em aço
galvanizado e lona de PVC.
Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e braçadeiras), serão de ferro chato ou ferro
cantoneira, com pintura de tinta anti-corrosiva (cromato de zinco) conforme ABNT.
Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido danificada, serão pintadas com tinta
anti-corrosiva.
8. DIFUSÃO DE AR
Grelhas:
Serão de construção robusta, de formato quadrado ou retangular, executadas em alumínio
anodizado, providas de dispositivos de regulagem de vazão de ar. Serão do tipo aletas
horizontais na parte frontal e verticais na parte posterior. Serão de fabricação Tropical, Trox ou
similar.
Damper Controlador De Vazão
São de construção robusta, executados em chapa galvanizada. Serão do tipo multipalheta de
lâminas opostas providos de alavanca de comando e quadrante de fixação externo com
indicação aberto/fechado. Serão de fabricação Tropical, Trox ou similar.
VSHM – Veneziana de alumínio Indevassável
Aplicadas em portas ou paredes divisórias. Aletas indevassáveis que permitem a passagem do
ar sem permitir a visão de um ambiente para outro. Construídas em alumínio axtrudado e
anodizado. Serão de fabricação Tropical, Trox ou similar.
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9. TUBULAÇÕES FRIGORÍFICAS
As tubulações frigoríficas dos ambientes internos serão isoladas termicamente com borracha
elastomérica. A condutividade térmica deverá ser~0,035W/(m·K) e o fator de resistência deverá
ser µ ≥ 7.000. Conforme projeto básico de ar condicionado.
Será de fabricação Armacell ou Similar.
As tubulações frigoríficas dos ambientes externos serão isoladas termicamente com borracha
elastomérica e deverá possuir proteção mecânica em alumínio liso espessura 0,5mm.
As tubulações de cobre deverão ser isoladas com espuma elastomérica de células fechadas
com espessura de 25,0 mm e comportamento ao fogo categoria M-1 (não propagante de
chama) conforme norma UNE 23727 categoria B-1 DIN 4102, e não deve conter CFC. O
isolamento deverá ser colado com adesivo apropriado recomendado pelo fabricante e conforme
as orientações do mesmo. Referência: Modelo Armaflex AF, da Armacell ou similar.
As tubulações deverão ser soldadas com solda foscoper com baixo teor de prata. A solda
deverá ser feita com pequeno fluxo de nitrogênio para evitar a formação de produtos de queima
se expostos ao oxigênio do ar.
Depois de soldadas as linhas de cobre e conectadas todas as válvulas e uniões será procedido
o teste de pressão com o gás nitrogênio na pressão de 600 PSI, utilizando-se um manômetro
de alta confiabilidade. Neste momento será medida e anotada a temperatura ambiente. Após 24
horas deverá ser novamente lida a pressão. Se não houver alteração da pressão, o sistema
deverá ser deixado em espera por mais 24 horas e conferido novamente.
No caso de alteração da pressão deverá ser realizada a localização do vazamento –
especialmente buscando-se falhas em curvas, derivações, conexões, soldas, etc. Deverá ser
realizado novamente o teste de pressão até que a pressão de teste não se altere por 48 horas
ininterruptas (salvo às diferenças de pressão causadas pela variação de temperatura entre um
dia e outro).
Depois de concluídas, testadas e isoladas, deverá se proceder a evacuação do sistema,
empregando-se bombas de vácuo de no mínimo 10 cm, de duplo estágio.
A evacuação deverá ser medida com vacuômetro eletrônico que tenha precisão de leitura
mínima de 500 µmHg.
A evacuação será realizada em três etapas, entre cada etapa o vácuo será quebrado com o
refrigerante. A evacuação deverá ser realizada conectando-se a bomba de vácuo junto à
unidade condensadora - a qual já vem com carga de gás refrigerante. Para monitorar o vácuo
deverá ser instalado um vacuômetro eletrônico na canalização mais afastada do sistema. A
evacuação deve ser procedida até o vacuômetro atingir no mínimo a pressão de 500 µmHg.
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10. AMORTECEDORES DE VIBRAÇÃO
Os amortecedores de vibração são isoladores de vibração, com elementos flexíveis que tem
como finalidade garantir que os equipamentos não incomodem os ambientes servidos através
do ruído transmitido pela estrutura e evitam vibrações para rede de dutos e possíveis danos à
mesma. Poderá ser utilizado o modelo BAT referencia VibraStop ou similar para apoio dos
exaustores, renovação de ar e condensadores VRF.
11. FILTRAGEM
Uma placa deve ser afixada junto a cada estágio de filtragem de ar, claramente anotada com as
seguintes informações: fabricante e modelo, classe, eficiência de filtragem e norma de ensaio,
tipo de média filtrante, vazão de ar e correspondente perda de carga inicial, e pressão
diferencial máxima admissível. A data da última substituição do filtro deverá ser anotada na
mesma placa.
FILTRO GROSSO
As mantas filtrantes são de material fabricado com microfibras sintéticas e que não libera
partículas, e com meio filtrante não cancerígeno. Serão projetadas para ter resistência e
durabilidade a altas umidades, névoas de óleo, ácidos, álcalis e a maior parte dos solventes
orgânicos.
Todos os filtros serão instalados com moldura de aço galvanizados.
� Perda de carga inicial para a vazão nominal ....................................20 Pa
� Perda de carga final aconselhada máxima ..................................... 100 Pa
� Classe ABNT NBR 16101:2012........................................................ G4 (plano)
� Eficiência de filtragem (teste gravimétrico)....................................... 90%
FILTRO FINO
Os filtros serão fabricados com 100% de material sintético que não libera partículas, e com
meio filtrante não cancerígeno. Serão projetados para ter resistência e durabilidade a altas
umidades, névoas de óleo, ácidos, álcalis e a maior parte dos solventes orgânicos.
No processo de fabricação do meio filtrante deverá ser incorporado o uso de um efetivo agente
antimicrobiano, que inibe o crescimento e elimina agente microbiano tais como esporos,
bactérias, fungos e algas.
� Perda de carga inicial para a vazão nominal ................................... 50 Pa
� Perda de carga final aconselhada máxima ...................................... 300 Pa
� Classe ABNT NBR 16101:2012......................................................... M5 (Plissado)
� Eficiência de filtragem (teste colorimétrico)....................................... 55%
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12. EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
A tensão elétrica a ser considerada é de 220V / Trifásico / 60Hz e 220V / Monofásico / 60Hz.
Os pontos de força serão localizados junto às indicações de quadro elétrico apresentado na
planta. (a cargo do instalador, folha 05 e folha 06).
O encaminhamento da tubulação do quadro elétrico para alimentação dos equipamentos
deverá ser através de eletrocalhas. (a cargo do instalador).
Haverá 2 (dois) quadros de força localizados na cobertura e 1 (um) quadro de comando
localizado no 1°pavimento serão de responsabilidade da empresa instaladora do sistema de ar
condicionado, renovação e exaustão, bem como todos os cabeamentos, eletrocalhas e
eletrodutos demonstrados na folha 01, folha 05 e folha 06 em projeto.
13. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CONDUTORES DE BAIXA TENSÃO
- ALIMENTADORES PRINCIPAIS
Os alimentadores principais que saem do CDG para QF-VRF – 220/127V foram calculados
pelos Critérios de Corrente e de Queda de Tensão, tomando a potência nominal do
transformador e a queda de tensão máxima de 3%.
Os condutores dos alimentadores DEVERÃO SER de cobre isolados 0,6/1,0 KV EPR ou XLPE
90ºC, instalados nas eletrocalhas propostas, porém deverá ser o conjunto de cabos (tres fase +
terra) agrupados através de fitas Hellerman ou similar e identificados a cada 02 metros como
alimentador do sistema de ar condicionado.
- DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA
Alimentação dos motores/compressores deverão ser cabos de cobre isolados 0,6/1,0 KV EPR
ou XLPE 90º C
Não deverá haver emendas de condutores dentro da tubulação eletrocalhas, sendo
obrigatoriamente sistema rigidamente aterrando e cabo específico com isolação Verde.
PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES
- PROTEÇÃO DOS ALIMENTADORES
Os circuitos alimentadores dos diversos Quadros serão protegidos através de disjuntores
termomagnéticos com capacidades adequadas as respectivas cargas e nível de curto-circuito
Icc= 40 KA em 220V no QDG.
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- PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS PARCIAIS
Todos os circuitos parciais (compressores/vent/exaustores) serão protegidos contra
sobrecargas e curto circuito por disjuntores termomagnéticos de corrente nominal conforme
quadros de carga e capacidade de curto circuito de 10KA. Os disjuntores foram dimensionados
de modo a satisfazer a seguinte equação: Icarga < I disjuntor < I condutor.
DPS – SUPRESSOR DE TENSÃO
DPS no QDG Classe I 60 KA 175V nos pavimento já executado
DPS em QF VRF e QF Vent/ex classe II 20 KA 175V
ELETROCALHAS / ELETRODUTOS
Na distribuição principal na cobertura está previsto eletrocalhas, instalado ajustado com a
cobertura para facilitar passagem de cabo e para eventual manutenção.
NOTA Importante: Todo sistema da alimentação das unidades evaporadoras estão
COMPARTILHADAS com eletrocalhas dos corredores técnicos em seu pavimento.
As eletrocalhas deverão ser:
Perfuradas com VIROLA F.G. com chapa 20 de dimensão 300x100mm, 200x100mm e aparente
ao tempo 200x100m com tampa.
Os eletrodutos deverão ser aparentes nas derivações e deverão ser de Ferro Galvanizado
pesado bitola mínima de 1” e com bitola indicada em projeto.
Preferencialmente, utilizar acessórios (curvas, tês, junções, etc.) fornecidos pelos fabricantes.
As partes que forem cortadas, soldadas, esmerilhadas ou sofrerem qualquer outro processo,
que venha a destruir a galvanização, deverão ser recompostas com tinta à base metálica de
zinco, não solúvel em produtos de petróleo, própria para galvanização a frio.
No caso de cortes em eletrocalhas, esse serão serrado e terão as rebarbas removidas com
limas. Nas regiões afetadas pelo corte e pelo acabamento aplicar uma proteção de friozinco
As fixações das eletrocalhas sobre a laje apoiada e fixada em perfilados de 38x38mm e parte
ao tempo fixação de eletrocalhas e tubulação com acessórios próprios
Os eletrodutos metálicos / eletrocalhas, deverão formar um sistema de aterramento contínuo.
As emendas, entre trechos de eletrocalhas com os demais acessórios, deverão ser executadas
com talas ou junções apropriadas, que fornecerão ao conjunto a devida rigidez mecânica, para
isso as talas ou junções serão devidamente ajustadas e aparafusadas. No aparafusamento das
talas ou junções, usar parafusos de cabeça abaulada (virada para o lado interno) arruelas lisas
de pressão e porca sextavada.
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Sempre utilizar junções, derivações, curvas e deflexões com peças apropriadas, de maneira a
garantir a qualidade e rigidez do conjunto montado.
Todos os sistemas de eletrocalhas serão convenientemente aterrados em malha de terra, que
será interligada à malha geral de aterramento do bloco correspondente.
Após a passagem dos cabos, o alinhamento, prumo e nivelamento das eletrocalhas deverão
ser novamente verificados e devidamente corrigidos.
RECOMENDAÇÕES GERAIS
1. Todos os quadros deverão ser aterrados.
2. Os condutores terra individuais para cada circuito, deverá ser rigorosamente seguido à
especificação dos equipamentos, conforme os cálculos de dimensionamento adotados para a
elaboração do projeto. Caso venha ocorrer qualquer alteração de projeto, a alteração proposta
deverá ser comunicada por escrito ao projetista responsável.
3. O sistema adotado é o TN com condutor neutro e de proteção distintos (sistema tipo TN-S),
pois minimizam as diferenças de potencial entre as massas metálicas das unidades que
compõem o sistema, diferenças essas que são prejudiciais à qualidade do sistema.
4. A bitola mínima de eletroduto será de Ø1“, todo eletroduto Ferro Galvanizado interligado aos
motores deverão ser através Seal tubulação sem capa (derivação dos eletrodutos motores)
NOTA: Quaisquer modificações que se fizerem necessárias, só deverão ser executadas após
consulta e autorização do projetista, portanto as modificações deverão ser cadastradas e
indicadas nos desenhos específicos, permitindo na conclusão dos serviços, a execução do “As
Built” final pela firma responsável pela execução.
GENERALIDADES
As especificações e desenhos destinam-se a descrição e execução de uma obra parcialmente
executada. Eles devem ser considerados complementares entre si e o que constar de um dos
documentos é tão obrigatório como se constasse em ambos.
FORNECIMENTO DE MATERIAIS
Recomendamos que esses tipos de materiais e equipamentos a serem instalados, serão de
acordo com as especificações, indicações do projeto e memorial descritivo.
Serão de responsabilidade da instaladora o transporte de material, equipamentos, seu
manuseio e sua total integridade até o recebimento final da instalação pela Câmara Municipal,
salvo contrato firmado de outra forma.
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14. PINTURA
Todos os serviços de pintura dos componentes da instalação, objeto da presente especificação,
serão de responsabilidade da instaladora, salvo indicação em contrário.
Compreenderá:
� Todos os equipamentos e componentes da instalação;
� Todas as abraçadeiras e ferragens de suporte;
Os equipamentos e materiais que serão entregues com a pintura de fábrica deverão ser
revisados, devendo sofrer retoque nos pontos onde a pintura original tenha sofrido algum dano.
As cores, salvo nos casos em que haja indicação manifesta do cliente ou arquiteto, serão as
recomendadas pelas normas correntes.
Deverão ser obedecidos os seguintes critérios:
Preparação de superfície: a superfície a receber a pintura deverá estar completamente seca,
livre de qualquer tipo de sujeira, óleo, graxa, respingos de solda, focos de ferrugem, carepas de
laminação, escorias, etc.
Tinta de fundo e de acabamento: deverão ser do tipo compatível e fornecido pelo mesmo
fabricante. As quantidades de demãos e espessura são de exclusiva responsabilidade da
instaladora; contudo, em nenhuma hipótese, deverá ser aplicado menos que três demãos,
sendo uma de fundo e duas de acabamento.
E. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO, INSTALAÇÃO E GARANTIAS.
15. SERVIÇOS COMPLEMENTARES A CARGO DA INSTALADORA
1. Proceder ao fornecimento completo, incluindo materiais, mão de obra e supervisão para
fabricação, montagem, instalação, testes e regulagem de todo o sistema de ar
condicionado, devendo com isto responsabilizar-se inteiramente pela execução;
2. Efetuar o levantamento minucioso das condições locais atuais da obra, em confronto
com o projeto de ar condicionado;
3. Quaisquer alterações no projeto de ar condicionado somente serão aprovadas pela
fiscalização da Câmara Municipal, e deverá ser justificado formalmente o motivo técnico
para essa solicitação;
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4. Executar a montagem de todos os componentes da instalação devendo utilizar para
isto, mão de obra de pessoal especializado, sob responsabilidade de engenheiro
credenciado;
5. Fornecer os materiais e equipamentos, sem uso prévio, isentos de defeitos, dentro das
condições estabelecidas no presente, bem como atendendo as necessidades de
adequar-se à boa técnica recomendada, visando à execução das instalações nos
melhores padrões de qualidade e desempenho;
6. O instalador deverá fornecer manutenção da instalação por um período de 12 (doze)
meses, incluindo possíveis regulagens, calibração e monitoramento do sistema,
conforme necessidade;
7. O instalador deverá fornecer ART da instalação/execução;
8. Colocar a instalação em operação, efetuando ajustes e regulagens necessárias;
9. Efetuar testes e medições finais, apresentando relatório para apreciação e aprovação
do engenheiro fiscal, para efeito de entrega da instalação;
10. Efetuar limpeza final da instalação, inclusive retoques de pintura, onde a mesma tenha
sido danificada;
11. Elaborar e entregar ao cliente um jogo de desenhos atualizados da instalação (as built),
com todas as modificações eventualmente introduzidas durante a execução, sendo
fornecido um jogo de desenhos atualizados ("as built") em papel sulfite gramatura 75, e
arquivo digitalizado (mínimo Autocad R14).
12. Elaborar e entregar ao cliente, manuais de operação e manutenção da instalação,
termo de garantia, complementados com catálogos e folhetos técnicos dos
equipamentos, sendo 3 jogos de manuais de instruções de operação e manutenção
reunidas em volume de capa dura, contendo todas as informações de operação,
manutenção, lubrificação, ajustes listas de peças de reposição, curvas, catálogos, etc;
13. A instaladora deverá responsabilizar-se por todas as despesas com leis sociais,
impostos federais, estaduais, municipais e seguro contra acidentes de seus funcionários
dentro da obra.
14. Espaço adequado e coberto, para instalação de oficina bem como local reservado para
guarda dos materiais e ferramentas. Mobilização e desmobilização c/ Containers
(materiais, água potável, EPI's, equipamentos, telefone e etc)
15. Andaimes e energia elétrica para equipamentos/ferramental de trabalho;
16. Todos referentes à construção civil, arquitetura e decoração (serviços de pedreiro,
concreto, pintura prédio, recomposição de paredes, portas, carpinteiro, marceneiro,
encanador) surgidos em consequência ou para possibilitar a execução das instalações
de ar condicionado, ventilação e exaustão;
Os manuais deverão conter basicamente as seguintes seções:
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� Descrição do sistema.
� Instruções de operação.
� Requisitos de manutenção e lubrificação de todos os equipamentos, controles e ajustes.
� Lista qualitativa e quantitativa de peças de reposição para um período de operação mínimo
de 2 anos.
� Curvas de desempenho dos equipamentos.
� Catálogos do fabricante.
� Certificado de garantia da instalação fornecido pela própria instaladora e certificado de
garantia dos equipamentos instalados.
16. MONTAGEM E TESTES DA INSTALAÇÃO
Todos os equipamentos, componentes e materiais, devem ser entregues na obra dentro dos
prazos fixados em cronograma a ser definido.
Providenciar todos os serviços necessários aos transportes dos equipamentos dentro e fora da
obra.
Todos os equipamentos e componentes, durante a sua montagem, deverão ser manuseados
com a devida proteção e limpeza para garantir as condições especificadas.
A instaladora deverá proteger contra danos todos os materiais e equipamentos durante a
estocagem.
Quaisquer diferenças de medidas encontradas durante a execução, para que seja possível a
continuidade dos serviços, a instaladora deverá comunicar-se imediatamente com a
fiscalização.
Após a conclusão da montagem, deverá ser feita uma limpeza geral na obra, inclusive o
canteiro, bem como proceder aos retoques adicionais que se fizerem necessários.
A instaladora deverá ter toda a instrumentação requerida para testes, com a devida calibração,
para que a instalação possa ser testada e balanceada adequando-a as condições do projeto.
Para a partida da instalação, o interior de todos os dutos, carcaças de ventiladores e demais
componentes, deverão estar rigorosamente limpos, devidamente lubrificados e prontos para
operar.
Todos os testes deverão ser feitos antes da ocupação das áreas correspondentes pelo pessoal
do cliente, a menos que autorizados em contrário.
Deverão ser feitos, no mínimo:
� Balanceamento de vazões de ar dos equipamentos e componentes, conforme valores
determinados no projeto.
� Verificação das vazões de ar e pressões estáticas dos ventiladores.
� Medições das amperagens de motores e a voltagem da rede de alimentação.
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� Simulação de operação dos controles.
� Medição de temperatura e umidade relativa, dentro dos ambientes.
As medições serão efetuadas com a presença do engenheiro fiscal designado pelo cliente e os
resultados serão apresentados tabulados em relatório, em papel formato A-4, para a apreciação
e aprovação do engenheiro fiscal.
17. FISCALIZAÇÃO
A instaladora se submeterá à inspeção e aprovação por parte da fiscalização designada pelo
cliente, obedecendo às normas e critérios estabelecidos.
A aprovação, por parte da fiscalização, não eximirá a instaladora da sua responsabilidade
quanto aos resultados da instalação, conforme especificado.
Todos os serviços não aprovados pela fiscalização deverão ser refeitos pela instaladora e a seu
cargo, sem prejuízo do andamento da obra nos prazos estabelecidos.
18. ENTREGA DA INSTALAÇÃO
A instaladora deverá entregar a instalação montada, testada, lubrificada, regulada e limpa, ao
cliente.
19. TRANSPORTE
A instaladora será responsável pela descarga e transporte de pessoal, materiais e
equipamentos até local da instalação, inclusive o transporte vertical e horizontal interno a obra.
20. GARANTIA E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Deverá ser dada garantia de um ano, no mínimo, a contar da data de entrega da instalação em
funcionamento, contra quaisquer defeitos de qualidade, fabricação ou montagem, exceto
aqueles que se verificarem por não obediência às recomendações estabelecidas pelo
fabricante.
Ao término da instalação, deverão ser fornecidos ao cliente todos os certificados de garantia
dos equipamentos instalados, devidamente preenchidos.
Qualquer dúvida a respeito dos materiais ou procedimentos deverá ser esclarecida junto à
fiscalização.
Todos os materiais utilizados na obra deverão ser mantidos em local apropriado visando à
conservação dos mesmos.
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O canteiro de obras deverá ser mantido permanentemente isolado e devidamente sinalizado, a
fim de evitar o acesso de pessoas estranhas ao local, com o intuito de evitar acidentes e/ou
danos a pessoas ou à obra.
Será de inteira responsabilidade do instalador o uso de equipamento de segurança por parte de
seus funcionários (EPI E EPC).
Os materiais e serviços ficarão sujeitos à fiscalização da contratante, que poderá a qualquer
tempo rejeitá-los, se os julgar de qualidade inferior, bem como exigir atestado de qualidade dos
mesmos, ficando os custos por conta do instalador.
Todos os serviços e estruturas complementares que se façam necessários para a perfeita
execução da obra, ficarão a cargo do instalador. Qualquer alteração que se julgar necessária
deverá ser consultada previamente a fiscalização, necessitando para tanto a autorização da
mesma por escrito.
_______________________________________ Responsável Técnico:
Divino Vital da Silva Junior CREA-5069517862