18.0.1. Ovóides I 01 jan 2014

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Iremos ver aqui... Ovóid es.

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Projeto Mediunidade - Ovóides I

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Iremos ver aqui...

Ovóides.

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Ovóides

É pela fixação mental de uma só ideia, denominada de Monoideísmo, que tem comoconsequência o atrofiamento, e posterior aniquilamento, dos atributos fisio-motores doscorpos de manifestação da consciência.

Essa fixação exacerba o sentimento de posse, de domínio, de poder. O orgulho, enfim.

“(...) desencarna-se a alma, sem que se lhe desagarrem os pensamentos,enovelados em situações, pessoas e coisas da Terra. A mente, por isso,

continua encarcerada nos interesses quase sempre inferiores do mundo,cristalizada e enfermiça em paisagens inquietantes, criadas por ela mesma.”

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E a conseqüência é inevitável na queda no Monoideísmo, pois só um desejo lhe prende aatenção, criando com isso uma verdadeira couraça fluídica que o Ser constrói para si. Nelaele se fecha para o mundo exterior. As engrenagens de sua mente só se movimentam pararealizar um só propósito: satisfazer a si, e unicamente a si.

Ovóides

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Ovoidização Simulação em imagens...

O corpo Mental sem atributos própriosfunde-se ao Astral, como se apenas um fosse.

Está, a partir desse ponto, no mundo queconstruiu para si, uma bolha. Um ovóide !

Ovóides

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O vídeo completo sobre o processo de “ovoidização”, pode ser visto no site

http://www.ibbis.org/ Nele você vai encontrar muitos vídeos de

animação. Vale a pena visitar e vê-los.

Ovóides.

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Dentro dessa conformação fisiológica, resultantede seu processo ideoplástico, a criatura se trans-forma no mais renitente e prejudicial parasita.

Suas ações se limitam a sugar a vitalidade de outrosSeres, e de preferência de encarnados, já que por simesma não consegue metabolizar alimentos que asustenham.

Além de sugar a vitalidade alheia, infunde na pessoaque a hospeda sua radiação nociva e degenerativa.

Verdadeiro estado de mórbida hipnose cuja ligaçãoprovoca a simbiose na qual a mente encarnada,- o hospedeiro - à ela ligada, vai perdendo a vontadeprópria e passa a ser o instrumento daquela cons-ciência encerrada no ovóide.

Num estágio mais avançado desse parasitismo o en-carnado além de instrumento se torna “propriedade”do ovóide, tal o enraizamento entre ambos.

Ovóides Ovoidização

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Elucidando que o parasita ovóide se imanta ao campo psicosférico das pessoas, cujas emana-ções mentais os atrai. Descrevendo acontecimento obsessivo, André Luiz no livro Libertação,nos relata começando a dizer que ligadas a algumas pessoas haviam umas formas esferoidais.Destas, algumas apresentavam algum movimento em torno dos indivíduos, e outras estavamestacionadas. Todas, porém, ligadas às auras de seus hospedeiros, e nelas se vitalizando.

Assim diz o autor:“Semelhavam-se a pequenas esferas ovóides (...) ao jeito degrandes amebas, respirando naquele clima espiritual (...)”

A figura ao lado faz essa representação, onde vemos as“manchas ovóides” impregnando a aura da pessoa. A seguirpara falar da origem dessas metamorfoses que transformamo corpo Astral em forma ovóide, o autor informa que “(...) osignorantes e os maus, os transviados e os criminosos tambémperdem, um dia, a forma perispiritual. Pela densidade damente, saturada de impulsos inferiores, não conseguem ele-var-se e gravitam em derredor das paixões absorventes quepor muitos anos elegeram em centro de interesses funda-mentais.” (Livro Libertação, página 86)

Ovóides

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Como comentamos antes, os casos de monoideísmo levam à fixação mental, prendendo aconsciência nas “paixões absorventes”, que foram os seus atos habituais durante a últimavida humana. Nesta classe de pessoas estão as que André Luiz enumerou.

Em razão da fixação da mente em propósitos inferiores perdem a forma perispiritual humana.Sem a forma humana, de seus corpos Astrais, e para atender suas necessidades de vitalização,como também para satisfazer os apetites grosseiros a que estavam habituados quando naTerra viviam, se imantam às auras dos que ainda permanecem no plano Físico e que, poridênticos prazeres lhes franqueiam o campo psíquico. Na abaixo damos um singelo exemplodessa imantação entre uma entidade ovoidizada e um ser encarnado.

Em um trecho da página 115 onde ele descreve outra situaçãoinclusa no mesmo processo parasitário: “A vampirização eraincessante. As energias usuais do corpo pareciam transportadasàs formas ovóides, que se alimentavam delas, automatica-mente, num movimento indefinível de sucção.”

O trecho acima informa, precisamente, sobre a questão daimantação e absorção da vitalidade do humano pelo ovóide.Todavia, há uma razão para que esse estado simbiótico seestabeleça, e esta se origina da igualdade dos desejos evontades.

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Imantação

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Para acrescentar mais esclarecimentos citamos a seguir o mesmo André Luiz, desta feita noseu outro livro por título Evolução em Dois Mundos, página 117. É assim que ele descreve asentidades que se imantam às auras de encarnados:

“(...) assemelhando-se a ovóides, vinculados às próprias vítimas que, de modo geral, lhesaceitam, mecanicamente, a influenciação, à face dos pensamentos de remorso ou arrepen-dimento tardio, ódio voraz ou egoísmo exigente que alimentam no próprio cérebro, atravésde ondas mentais incessantes.”

Esse trecho confirma que a simbiose se efetiva a partir de desejos e vontades consagradas empensamentos egoísticos, em sentimentos vingativos e desregramentos luxuriosos, que, muitasvezes, se despertaram no chamado “vítima” muito antes das primeiras aproximações dos cha-mados “algozes.

Como vemos, se todo e qualquer processo obsessivo merece atenção, cuidados e muito res-peito dentro das linhas da ética cósmica, o caso particular onde haja incidência de parasitasovóides exige providências mais acuradas.

E para que fique bem claro a gravidade de situações como as citadas, vamos reproduzir duasperguntas e suas respostas que extraímos da segunda parte do livro Evolução em Dois Mun-dos, que são:

Ovóides

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“- Existem “parasitas ovóides” vampirizando desencarnados ?-Sim, nos processos degradantes da obsessão vindicativa, nos círculos inferiores da Terra, sãocomuns semelhantes quadros, sempre dolorosos e comoventes pela ignorância e paixão que osprovocam.” [página 215]

Com essa resposta André Luiz não só confirma que existem parasitas ovóides como também écomum vê-los como participantes nos casos de obsessões mais violentas.

“- Como compreendermos a situação dos centos vitais no caso dos ovóides ?-Entendereis facilmente a posição dos centros vitais do corpo espiritual, restritos na (ovoidização) – apesar de não terdes elementos terminológicos que a exprimam -, pensando na semen-te minúscula que encerra dentro dela os princípios organogênicos da árvore em que se conver-terá de futuro.” [página 175]

Para o caso específico do parasita ovóide, seus centros vitais, isto é, os chacras, de seu corpoAstral morfologicamente modificado, permanecem como sementes que aguardam a devidaoportunidade de plantio, quando então desabrocharão para outra etapa de atividade.

Esse plantio se refere na generalidade das reencarnações, que são das mais dolorosas eimpeditivas de ações no âmbito da sociedade.

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Para o caso específico de cura de uma consciência ovoidizada, a solução é fazê-la retornar aoinício do percurso que a levou àquele estado. Em outras palavras, o processo de ovoidizaçãofoi iniciado a partir de um momento na vida do indivíduo quando seus atos convergiam paraatitudes prejudiciais e, unicamente, egoísticas. Logo, terá que retornar ao princípio da cons-cientização, para que, desta vez, esta lhe induza conceitos de fraternidade.

A convergência para atitudes prejudiciais, (excesso de força egoística), não só paralisou amente em um único propósito como, também, causou a atrofia dos corpos, levando-os àforma rudimentar de um ovo.

Reverter esse processo, como dissemos, significafazer voltar a percorrer o mesmo caminho antestrilhado, de quando na fase transformativa ani-mal/hominal. Com uma substancial diferença,de que na primeira vez havia simplicidade e igno-rância no despertar daquela consciência, e agoraexiste perversidade. Neutralizar esta é o objetivo.

Tal que, como da primeira vez, o caminho deve serpalmilhado a partir do corpo Físico, para que destedesenvolva-se, regenerativamente, o corpo Astral eo Mental. Logo, o recurso único é a reencarnação.

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Será, sem dúvida, uma reencarnação cheia de tropeços. Os mais acerbos, porque, como sesabe, o corpo Astral é o molde pré-existente para o corpo Físico e tendo ele perdido suacaracterística forma humana, não poderá consolidar um corpo Físico perfeito.

São os nascimentos de crianças teratológicas. Portadoras deanomalias as mais horrendas. Faltando membros, ou membrosatrofiados. Não andam, não falam, cegas, surdas e tantas outrasdeficiências. Algumas, verdadeiros vegetais em corpos quasehumanos. Obviamente, o citado acima não generaliza taisnascimentos, induzindo a pensar que, nesses casos, todosseriam espíritos reencarnando em situações de correção ovóide.Muitas outras circunstâncias podem ocasionar encarnações defi-citárias no que concerne à constituição fisiológica do nascituro.

Nesse contexto de nascimentos deficitários juntam-se, carmicamente, uma mãe culposa e ocondenado. Ela, apenas para gestacionar com sua fisiologia um corpo quase sem mecanismos.Só para permitir a entrada no plano Físico de um espírito a regenerar-se.

Embora tudo isso seja doloroso, entretanto, essas consciências, perversas, não poderiam terum corpo Físico normal, pois se o adquirissem voltariam a ser os mesmos tiranos de antes.Afinal, com a morte do anterior corpo Físico, suas mentes não se modificaram. Ainda estãoprisioneiros do monoideísmo.

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O recurso de lhes impor um corpo Físico defeituoso, teratológico, é o sinal cármico dacaminhada que se reinicia.

No desconforto de uma fisiologia imprestável, no que concerne ao lado humano, aquelaconsciência, perversa, começa a despertar para o verdadeiro sentido da vida.

E nos milhões de anos terrestres futuros, célula a célula – física, astral e mental – executará oárduo trabalho de reconstruir seus instrumentos de evolução.

A Teratologia (teratos = monstro; logus = estudo) consisteno estudo das malformações congênitas, ou seja, dasanomalias de desenvolvimento que provocam alteraçõesmorfológicas presentes ao nascimento.

Feto diencéfalo, ou seja, com doisencéfalos. Devido ao nascimentode aberrações como esta é quesurgiu a disciplina Teratologia.

Vemos aqui uma criança que,durante a organogênese,desenvolveu um segundo

feto em seu abdômen.

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Capítulo 7.Processo Redentor.

Em rápidos minutos achávamo-nos em pequena câmara, ondemagro doentinho repousava, choramingando. Cercavam-no duasentidades tão infelizes quanto ele mesmo, pelo estranho aspectoque apresentavam. O menino enfermo inspirava piedade.

— É paralítico de nascença, primogênito de um casal aparente-mente feliz, e conta oito anos na existência nova — informou Calde-raro, indicando-o —; não fala, não anda, não chega a sentar-se, vêmuito mal, quase nada ouve dá esfera humana; psiquicamente, po-rém, tem a vida de um sentenciado sensível, a cumprir severa pena,lavrada, em verdade, por ele próprio. (...)

“(...) Viveu nas regiões inferiores, apartado da carne, inomináveis suplícios. Inúmerasvítimas já lhe perdoaram os crimes; muitas, contudo, seguiram-no, obstinadas, anos afora...A malta, outrora densa, rareou pouco a pouco, até que se reduziu aos dois últimos inimigos,hoje em processo final de transformação. Com as lutas acremente vividas, em sombriase dantescas furnas de sofrimento, o desgraçado aprestou-se para esta fase conclusiva deresgate; conseguiu, assim, a presente reencarnação com o propósito de completar a curaefetiva, em cujo processo se encontra, faz muitos anos.”

A paisagem era triste e enternecedora. O doente, de ossos enfezados e carnes quasetransparentes, pela idade deveria ser uma criança bela e feliz; ali, entretanto, se achavaimóvel, a emitir gritos e sons guturais, próprios da esfera sub-humana. CONTINUA

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Capítulo 7.Processo Redentor.

Com o respeito devido à dor e com a observação imposta pela Ciência,verifiquei que o pequeno paralítico mais se assemelhava a um descen-dente de símios aperfeiçoados.

— Sim, o espírito não retrocede em hipótese alguma — explicou Cal-deraro —; todavia, as formas de manifestação podem sofrer degene-rescência, de modo a facilitar os processos regenerativos. Todo male todo bem praticados na vida impõem modificações em nosso qua-dro representativo. Nosso desventurado amigo envenenou para mui-to tempo os centros ativos da organização perispiritual. (...)

Como desejasse ver-me suficientemente esclarecido, acrescentou:— Espiritualmente, este pobre doente não regrediu. Mas o processo de evolução, queconstitui o serviço do espírito divino, através dos milênios, efetuado para glorioso destino,foi por ele mesmo (o enfermo) espezinhado, escarnecido e retardado. Semeou o mal, ecolhe-o agora.

FIM

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Consciências encarceradas em corpos deficientes.

Desta forma, até que uma nova encarnação não aconteça, os chacras permanecem inativos.

É isso que faz desses indivíduos seres parasitários, pois só pela ação parasitária conseguemassimilar a vitalidade que necessitam.

Os chacras, que são de comum os vitalizadores do corpo, nos ovóides estão inanimados.

Repetindo no que foi descrito antes, será um difícil e doloroso caminho de recuperação.

Entretanto, aqueles que nele ingressam não terão outra alternativa, senão segui-lo.

Só o tempo, depois que laboriosa e dolorosamente tecerem com as próprias mãos novasroupagem de vida, permitirá germinar esperanças de renovação.

E como diz o ditado:A Semeadura é livre,

porém a colheita é obrigatória.

Ovóides

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Vejam por exemplo neste caso com um

suicida, o que é dito a ele. E imaginem nos

casos mais graves como o dos ovóides!

Prelúdios deReencarnação

"— Sim! Reconheço-te sincero e forte para o resgate, plenamente arrependido do passado culposo! Realmente, esse será o recurso aconselhável para o teu caso, medida drástica que te moverá com muito menor morosidade à reabilitação honrosa que de ti exige a consciên-cia! Pondera, no entanto, que foste também suicida e, por isso, necessariamente, as condi-ções precárias em que se encontra tua presente organização, teu envoltório fluídico, mode-lador que será da tua futura estruturação carnal, levar-te-á a receberes, com o renascimen-to, um corpo enfermo, debilitado por achaques irreparáveis no plano objetivo ou terreno..."

O Suicida diz estar pronto para a reencarnação,para o resgate de suas faltas...

FIM

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Capítulo 2Ovoidização

A ovoidização é uma das mais pungentes enfermidades que pode acometer o espírito depois da morte. Consiste na perda da consciência ativa, quando o eu consciente desmorona-se completamente, em decor-rência de atrozes e insuportáveis sofrimentos, voltando-se sobre si mes-mo, anulando-se e perdendo todo o contato com a realidade. A atividade consciente da alma entra em letargia, refugiando-se nas camadas do sub-consciente.

O pensamento contínuo se fragmenta, perdendo seu fio de condução, e a estrutura perispiritual se desfigura completamente, desfazendo sua natural conformação humana, adquirindo o formato aproximado de um ovo, cujas dimensões se aproximam de um crânio infantil.

O processo é em tudo semelhante ao das bactérias que se encistam diante de condições adversas de vida, aguardando novas oportunidades para retornarem à atividade normal. A ovoidização é processo incurável no Plano Espiritual, sendo uma das mais graves enfer-midades de nosso mundo, e somente pode ser revertido em reencarnações expiatórias, quando o espírito reencontra-se com novo ambiente de manifestação e pode refazer o metabolismo do seu consciente.

Várias reencarnações, porém, se consomem em tentativas frustradas, de modo que a per-da evolutiva é imensa para estes infelizes seres.

CONTINUA

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Capítulo 2Ovoidização

Muitos regridem a condições tão primárias da vida humana que necessi-tam reencarnar entre povos primitivos, a fim de que a rudeza dos orga-nismos ainda involuídos possam suportar-lhes a grave patologia, sem se desfazerem em mal formações congênitas (defeitos anatômicos na for-mação dos embriões) incompatíveis com a biologia humana.

Por isso, existe em Portais do Vale (Colônia/Cidade do Plano Espiritual, próxima ao Vale dos Suicidas) um departamento de serviços que se empenha em estudar e tratar pre-ventivamente a ovoidização, onde eu (Adamastor) situava naquela época os meus singelos esforços de serviços e pesquisas.

Os suicidas que dormem nas Cavernas do Sono são os candidatos naturais à ovoidização. Permanecem em sono reparador, em baixíssima atividade consciencial, por anos a fio. Ao iniciarem, no entanto, o despertamento, a rápida percepção da amarga realidade que lhes assedia pode deflagrar, de imediato, mediante reflexo de defesa, a retirada apressada para camadas ainda mais profundas do inconsciente inferior.

Esse reflexo não somente inibe totalmente o despertar, como retrai o metabolismo mental, motivado por novo impulso de contração, estabelecendo-se a ovoidização de forma incondicional. Por isso, quando o serviço de vigilância de nossa colônia identifica almas em tais condições, com indícios de ovoidização, somos convocados em regime de urgência. Neste instante ainda podemos atuar, antes que o suicida deflagre a contração do"eu", tornando o processo tardio demais para ser revertido em nosso mundo. CONTINUA

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Capítulo 2Ovoidização

O suicídio é possível também no Plano do Espírito e não somente na carne.

Quando encarnado, pode o ser danificar sua veste orgânica de tal modo a torná-Ia incompatível com a vida na matéria. Na Esfera Espiritual, no en-tanto, o perispírito possui mecanismos regeneradores muito mais efica-zes, de modo que destruí-lo por dano físico é praticamente impossível. Mediante a contração da atividade consciente, no entanto, é permitido ao ser continuar negando a sua existência, fugindo de si mesmo. Desta forma, podemos considerar de fato a contração ovoidal como um autocí-dio espiritual.

Como se vê, temos também nossos suicidas. Suicídio que, naturalmente, pressupõe mera tentativa de fuga da realidade que envolve o espírito depois do túmulo e não a destituição da individualidade, pois tal não é possível no plano em que nos projetamos.

As causas do encistamento da alma são as mesmas que motivam o auto-extermínio na Carne: o desespero diante de sofrimentos intoleráveis, somados à falta de preparo para a existência no Plano Espiritual.

Sofrimentos, a bem da verdade, aparentemente intoleráveis, pois a sabedoria das Leis di-vinas não nos proporciona nunca dores que sobrepassem nossa capacidade de suportá-Ias. Se parecem aniquilar-nos, é porque nossa revolta diante delas é incomensurável eindevida.

CONTINUA

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Capítulo 2Ovoidização

O mais forte indutor de tais barbaridades, no entanto, está na falta de preparo para a vida espiritual, sendo o materialismo o seu mais poderoso protagonista. Materialismo que se desenvolve diante do enfraquecimento do pensamento religioso do homem moderno, desgastado na ideação de fórmulas mentais arcaicas, não lhe proporcionando mais subsídios para a crença no espírito.

Os apelos de um ser que aprendeu a raciocinar e a crer na razão não po-dem mais ser satisfeitos por uma fé cega que macula o conhecimento, genuína conquista da Ciência.

Como se vê, urge lutarmos contra tal situação a fim de que a penúria do espírito seja des-terrada do Planeta e banidos os riscos do mergulho na inconsciência. Não destituindo as conquistas modernas que representam valores reais e não podem ser questionadas, mas renovando o pensamento religioso do homem terreno, para que o seu frio racionalismo não sufoque a alma que anseia pelos genuínos bens da eternidade. Semeemos novamente as verdades que consolam, verdades que nos foram reveladas desde que aprendemos a pensar, mas que acabaram esquecidas e que precisam ser relembradas e reestruturadas, compatibilizando-se com o nosso avanço intelectual. Por isso a implantação do Espiritismo na Terra, protagonizando a fé alicerçada na razão, pode ser vista como uma das maiores vitórias do Plano Espiritual Superior na atualidade.

CONTINUA

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Capítulo 2Ovoidização

Os ovóides, espíritos em fuga de si mesmos, como se pode deduzir, au-mentam assustadoramente nos dias atuais. Permanecem espalhados pelo Vale dos inconscientes, atados a rochas ou troncos de árvores, pois podem segregar substância pegajosa que os fixam a qualquer superfície. No entanto, preferencialmente, aderem-se a outros seres vivos, encar-nados ou não.

Tristemente temos que considerar que o ovóide se torna, na verdade, um parasita.

Como todo ser vivo, seu metabolismo, embora baixíssimo devido às suas reduzidas neces-sidades, precisa da absorção de seivas vitais para a sua subsistência. Não dispondo de meios para produzi-Ias, a manutenção de sua exígua vitalidade somente pode ser levada a efeito mediante a aquisição de recursos vitais externos, provenientes de outros seres.

A anatomia e a fisiologia dos ovóides adquirem assim todas as características próprias dos parasitas da Terra, especializados na assimilação e metabolismo de forças vitais roubadas de outros seres vivos.

Embora qualquer tipo de energia vital possa servir-lhes para este fim, aquelas que melhor se adaptam às suas necessidades e para as quais eles se especializaram são as energias do psiquismo. Por isso, o hospedeiro natural do ovóide é a mente humana.

CONTINUA

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Capítulo 2Ovoidização

Devido a esta característica, os ovoides comumente são colhidos por es-píritos dedicados ao mal, que os utilizam como instrumentos de torturas humanas. Eles podem atá-los aos cérebros de inditosos obsediados, mi-nando suas forças e deteriorando suas resistências psíquicas através do escoamento de suas forças mentais.

Induzem assim, não somente a depressões, mas à demência e à loucura, desequilíbrios de difícil remissão, tanto na carne quanto no mundo espi-ritual.

Sendo os ovóides joguetes nas mãos desses infelizes, natural que este seja outro motivo para se lhes evitar, a qualquer custo, a proliferação no Vale dos Suicidas.

A ovoidização, contudo, não é uma adulteração das leis perispirituais, pois está subordina-da aos mesmos princípios da miniaturização ou restringimento, fenômeno a que está sub-metido o espírito no processo reencarnatório, quando a tessitura plasmática do perispírito, antecedendo nova descida à carne, sofre uma contração involutiva, retomando aos pata-mares da evolução biológica, para abraçar um novo óvulo fecundado e elevá-lo, rapida-mente, à condição das últimas conquistas no campo da vida carnal, através do milagre do desenvolvimento embrionário.

CONTINUA

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Capítulo 2Ovoidização

A ovoidização, portanto, em última análise, é apenas uma contração ou miniaturização patológica, pois ocorre distante do momento reencarna-tório.

Não encontrando o reservatório uterino, meio indutor, mantenedor e protetor de tal processo, o ser, em franco processo de contração, esta-ciona-se na fase ovóide deste percurso, restringindo sua consciência às etapas mais elementares da vida biológica.

Alguns observadores do nosso plano referem-se ao ovóide como sendo a segunda morte do espírito.

Fenômeno este muito pouco divulgado na literatura dos espíritos, dirigida aos homens, por tratar-se de tema de natureza ainda muito complexa e que poderia causar maiores dúvidas e questionamentos entre os pesquisadores da Terra.

De fato, a morte ovoidal pode ser considerada a segunda morte, porém, para o perfeito es-clarecimento do estudioso, devemos compreender que se trata apenas de um dos patama-res onde pode estacionar a contração perispiritual.

O ovóide ainda traz um metabolismo vital, embora bastante reduzido, mostrando, ade-mais, resíduos de atividade consciencial, sendo portanto apenas um dos limiares em que estagia o ser rumo à segunda morte.

CONTINUA

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Capítulo 2Ovoidização

Na realidade, esta é o resultado de aprofundamento em nível ainda mais inferior da condensação involutiva, acometendo espíritos com alto quilate de rebeldia e maldade, levando-os à completa estagnação da consciência, com a total perda da atividade vital, fenômeno raríssimo e conhecido também como a petrificação perispiritual. Isto, entretanto, pressupõe apenas o limiar do mergulho do ser no abismo da incons-ciência e não a anulação de sua individualidade.

FIM

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http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]

Vamos dar uma parada por aqui, e

continuaremos depois!

Ovóides.