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Localização na Estante R 398(815.3) M499 Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa Autor Meireles, Cecília, 1901-1964. Título Batuque, samba e macumba : estudos de gesto de ritmo 1926-1934 / Editora Rio de Janeiro, RJ : FUNARTE, Instituto Nacional do Folclore, 1983. Descrição Física 105 p. : il. (algumas col.), ret. ; 37cm. Notas "Foram tirados desta ed. 4650 exemplares em língua portuguesa ..." Indice das imagens p. 100-104. Assuntos Instituto Nacional do Folclore (Brasil) Secundárias Folclore dos negros -- Rio de Janeiro (RJ) Trajes -- Rio de Janeiro (RJ) Umbanda Danças folclóricas -- Rio de Janeiro (RJ) Instituto Nacional do Folclore (Brasil) Localização na Estante 299.6:391.7 L824 Escola de Belas Artes 299.67 L824 Centro de Estudos Afro Orientais Autor Lody, Raul, 1951- Título Jóias de axé : fios-de-contas e outros adornos do corpo : a joalheria afro-brasileira / Editora Rio de Janeiro, RJ : Bertrand Brasil, 2001. Descrição Física 153 p., [16]p. de estampas : il. col. ; 23cm. Série (Cultura africana) Notas Bibliografia: p. 151-153 ISBN ISBN : 8528608409 (broch.) Assuntos Jóias -- Aspectos religiosos -- Cultos afro- brasileiros. Trajes -- Aspectos religiosos -- Cultos afro- brasileiros. Localização na Estante T/UFBA 391.0098142 G635 Centro de Estudos Afro Orientais T/UFBA 391(6)(813.8) G635 Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa Autor Gonçalves, Veruska Barreiros. Título Moda afro-baiana: comunicação e identidade através da estética afro/ Publicação 2008. Descrição Física 124 f.: il. Notas Orientador: Profº Dr. Cláudio Pereira. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal da Bahial, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos, 2008.

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Localizao na EstanteR398(815.3)M499Biblioteca Universitria Reitor Macedo Costa

AutorMeireles, Ceclia,1901-1964.

TtuloBatuque, samba e macumba :estudos de gesto de ritmo 1926-1934 /

EditoraRio de Janeiro, RJ :FUNARTE, Instituto Nacional do Folclore,1983.

Descrio Fsica105 p. :il. (algumas col.), ret. ;37cm.

Notas"Foram tirados desta ed. 4650 exemplares em lngua portuguesa ..."Indice das imagens p. 100-104.

AssuntosInstituto Nacional do Folclore (Brasil)

SecundriasFolclore dos negros --Rio de Janeiro (RJ)Trajes --Rio de Janeiro (RJ)UmbandaDanas folclricas --Rio de Janeiro (RJ)Instituto Nacional do Folclore (Brasil)

Localizao na Estante299.6:391.7L824Escola de Belas Artes299.67L824Centro de Estudos Afro Orientais

AutorLody, Raul,1951-

TtuloJias de ax :fios-de-contas e outros adornos do corpo : a joalheria afro-brasileira /

EditoraRio de Janeiro, RJ :Bertrand Brasil,2001.

Descrio Fsica153 p., [16]p. de estampas :il. col. ;23cm.

Srie(Cultura africana)

NotasBibliografia: p. 151-153

ISBNISBN : 8528608409 (broch.)

AssuntosJias --Aspectos religiosos --Cultos afro-brasileiros.Trajes --Aspectos religiosos --Cultos afro-brasileiros.

Localizao na EstanteT/UFBA391.0098142G635Centro de Estudos Afro OrientaisT/UFBA391(6)(813.8)G635Biblioteca Universitria Reitor Macedo Costa

AutorGonalves, Veruska Barreiros.

TtuloModa afro-baiana:comunicao e identidade atravs da esttica afro/

Publicao2008.

Descrio Fsica124 f.:il.

NotasOrientador: Prof Dr. Cludio Pereira.Dissertao (mestrado) - Universidade Federal da Bahial, Faculdade de Filosofia e Cincias Humanas, Programa Multidisciplinar de Ps-Graduao em Estudos tnicos e Africanos, 2008.

AssuntosModa --Bahia.Negros --Identidade racial.

SecundriasUniversidade Federal da Bahia.

SecundriasFaculdade de Filosofia e Cincias Humanas.

SecundriasPrograma Multidisciplinar de Ps-Graduao em Estudos tnicos e Africanos,

Secundriasinstituio.

SecundriasPereira, Cludio,orientador .Universidade Federal da Bahia.Faculdade de Filosofia e Cincias Humanas.Programa Multidisciplinar de Ps-Graduao em Estudos tnicos e Africanos,instituio.

Localizao na Estante299.6L821Biblioteca Universitria Reitor Macedo Costa398L821Escola de Msica

AutorLody, Raul,1951-

TtuloPano da costa /

EditoraRio de Janeiro, RJ :Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro,1977.

Descrio Fsica16 p. :il.;23 cm.

Srie(Cadernos de folclore. Nova srie ;15)

AssuntosCampanha de Defesa do Folclore Brasileiro

SecundriasTrajes --BahiaNegros --BahiaCandomblCampanha de Defesa do Folclore Brasileiro

Localizao na EstanteR016.391.96E34Centro de Estudos Afro Orientais

AutorEicher, Jeanne Bubolz

TtuloAfrican dress :a select and annotated bibliography of subsaharan countries /

Editora[Michigan] :Michigan University,1969.

Descrio Fsica134 p

AssuntosCostume --frica, Sub-Saara --BibliografiaTrajes --frica

Localizao na EstanteF391T768Centro de Estudos Afro OrientaisF391.2T768Faculdade de Arquitetura

Ttulo PrincipalO traje da baiana /

PublicaoSalvador, BA :Fundao G. B. V.,[19--?].

Descrio Fsica17 p :il.

NotasProjeto "Simplesmente Bahia".

AssuntosTrajes --Bahia.Vesturio --Bahia.

Para terem acesso a bens que normalmente no lhes chegariam s mos pela obrigao ou generosidade dos senhores, os escravos envolviam-se em vrias atividades suplementares ao trabalho na grande propriedade. Para conseguir dinheiro trabalhavam nos dias de folga para seus senhores ou outros empregadores. Outra fonte de ganho era a manufatura de objetos para a venda: cortar e costurar roupa, tranar cestos de cip e palha, fazer panelas e utenslios de barro que eram vendidos na feira. Nas regies de minerao, os escravos aproveitavam as horas e dias vagos para procurar refugos de ouro ou diamante em locais j explorados pelos garimpeiros. Por volta de 1850, na cidade de Cuiab, quando a extrao de ouro j se encontrava em declnio, escravos e livres pobres podiam ser vistos catando peda- os minsculos de ouro em meio ao cascalho que se espalhava pelas ruas, principalmente depois de chuvas torrenciais. Como em outras regies escravistas das Amricas, alguns escravos brasileiros desenvolveram atividades independentes e alternativas grande lavoura. Sabe-se de escravos que tinham criao de animais, especialmente bois, porcos, galinhas, para consumo prprio e para a venda. Muitos desses animais eram criados nos pastos e terrenos dos senhores ou em outras propriedades sob o sistema de meia. Vamos a um exemplo, entre dezenas de outros. Ao ser ferido acidentalmente por arma de fogo em uma roa de cana, o escravo Daniel, africano, trabalhador na lavoura do engenho So Pedro, na vila de So Francisco, no Recncavo baiano, confessou que estava retornando de uma visita que fez a outro engenho para tratar de uns porcos que criava em sociedade com uma mulher chamada Virgnia. Para no comparecer ao servio do senhor, ele disse que fingiu doena. Nas fazendas de caf do Rio de Janeiro e So Paulo, muitos escravos se apropriavam furtivamente de uma parte do caf que produziam. Os vendeiros de beira de estrada eram muitas vezes receptadores de galinhas, porcos e caf desviados das fazendas. O produto do furto podia ser utilizado na compra de roupas e outros bens que lhes faltavam.As vestimentas dos escravos eram extremamente precrias. Os senhores de engenho costumavam distribuir roupas prontas e tecidos duas vezes ao ano, no incio e no fim do perodo de corte e moagem da cana. No sculo XVIII, fornecia-se um par de camisas e calas para os homens e saias de algodo cru para as mulheres. No sculo XIX, nas plantaes de caf do Sudeste, os escravos recebiam em geral trs camisas, trs pares de cala e os respectivos casacos, um chapu e dois cobertores por ano. As mulheres recebiam saias e xales de algodo grosseiro. Em Minas Gerais o trabalho de explorao do ouro e do diamante exigia pouca roupa. Como passava a maior parte do dia com as pernas mergulhadas na gua, o escravo mineiro geralmente vestia calo curto e usava o costumeiro chapu. Do ponto de vista do senhor, o pouco vesturio favorecia o controle, pois dificultava a ocultao de ouro ou alguma pedra preciosa. Os escravos que exerciam funes de superviso usavam camisas. Mas os senhores mineiros costumavam premiar com camisas e calas os que encontravam alguma pedra preciosa. Para complementar o vesturio, os escravos podiam lanar mo das quantias acumuladas nos trabalhos extras que realizavam para os senhores.No sculo XIX vendedores ambulantes e mascates frequentavam as reas rurais vendendo casacos de chita, cales de cetim, veludo, panos da costa e outros tecidos que eram apreciados pela escravaria dos engenhos e minas. As gravuras e os comentrios de viajantes estrangeiros que visitaram o Brasil no sculo XIX mostram que o vesturio refletia as diferentes ocupaes e a hierarquia interna da senzala. Os escravos artesos e domsticos possuam vestimentas melhores e mais diversificadas do que os escravos da lavoura. Alm de vestir e cuidar dos que adoeciam, os senhores deviam alimentar seus cativos. Mas nem sempre cumpriam satisfatoriamente seus deveres e, muitas vezes, a falta de alimentos ou a sua pssima qualidade podia desencadear reaes violentas dos cativos. Em 1871, na cidade de Campinas, provncia de So Paulo, o escravo Gregrio, acusado de assassinar o senhor, denunciou que este s dava uma muda de roupa por ano; que s dava almoo e jantar, isto em pouca quantidade; que no lhe permitia plantar e nem criar e que proibindo-os ultimamente de trabalhar para vizinhos lhes remunerava muito mal o trabalho dos domingos.

A produo no engenho podia ser facilmente sabotada. Bastava espremer um limo em uma caldeira de melado para impedir a sua cristalizao em acar. Da que, trabalhadores negligentes e rebeldes no eram selecionados para as tarefas mais especializadas. Para conseguir a colaborao dos escravos era preciso recorrer a incentivos. Os senhores costumavam pagar os escravos especializados com pequenas quantidades de acar, aguardente, melao, roupa ou mesmo em dinheiro.Os senhores gratificavam em dinheiro e concediam privilgios a escravos que exerciam funes de superviso, especialmente os feitores de servio. Essa era uma forma de hierarquizar a mo-de-obra e obter a colaborao de membros da senzala.

Em estado de quase ou total nudez viajavam de frica para o Brasil as mulheres escravas; nos mercados de escravos, assim eram expostas ao exame dos compradores. Era mais freqente aos homens do que s senhoras ir ao mercado escolher escravos.A literatura especifica as peas de roupa que se compravam para os homens32mas omissa com relao das mulheres. Sem dvida, porm, algum pano deveria envolv-las no percurso at nova moradia. E a cobertura do corpo passava ento a ser cuidado da Sinh. A negra que trabalhava na lavoura recebia menos ateno; a mucama trajava-se com mais capricho, mesmo porque, em certa medida, "representava" a casa do Senhor e por isso o desvelo da Senhora se apurava no traje das escravas nas ocasies em que se fazia acompanhar, a si ou a seus filhos, pelas mucamas. Na roa, um simples pano envoltrio, uma camisa ou uma saia. Nas cidades, a mulher operria que os amos alugavam para servios auxiliares de ofcio, como serventes de pedreiro, trajavam simplesmente uma camisa. Ainda na segunda metade do sculo passado, uma das minhas informantes lembrava-se de v-las diariamente voltar do trabalho assim vestidas, s vezes, com uma tira ajustando a camisa ao corpo. As estampas do sculo XIX (Debret, Rugendas, Ribeyrolles, etc.) referentes vida dos negros no vo muito alm da metade do sculo e nas roupagens representadas, os caractersticos da indumentria baiana vo se mostrando aos poucos.As crianas geralmente andavam nuas, com fios de conta na cintura e ao pescoo. As meninas, bem cedo, vestiam uma camisa e punham brincos.Um dos temas que despertaram dvidas e, s vezes, certa discusso entre informantes, quando em grupo, foi o da idade em que a menina passava a usar saia. A vrias senhoras da sociedade parecia que era quando elas "se perdiam". As crioulas tambm informaram de acordo que muitas vezes o uso dasaiasignificava que a crioula "tinha passado a viver sobre si"; mas que por outro lado houve e h muita moa honesta desaia. Na poca da puberdade, quando o corpo ia mostrando formas, as senhoras e, nas classes modestas, as mulheres mais idosas, chamavam a ateno das mes desatentas ao crescimento das filhas: "Ponha uma saia em F.; assim est feio". E a menina, s vezes aos 10 ou 11 anos, ganhava uma saia comprida. Uma informante de 84 anos, muito pobre, de famlia de pequenos lavradores, residente em Serrinha e depois em Sto. Amaro, que muito se prezava de no ser filha, neta, nem bisneta de escravos, explicou-me que as meninas, desde muito novinhas, punham calola e saia, algumas vezes por volta dos 6 a 8 anos. Havia, entretanto, uma diferena: as negrinhas punham saia comprida por cima da calola, e as filhas dos ricos, saia rodada e curta.https://www.youtube.com/watch?v=AzJNWY3qyhw

https://www.youtube.com/watch?v=8D4y1XIbfFchttp://www.cultura.ba.gov.br/wp-content/uploads/2010/publicacoes/1.pano_da_costa.pdfhttp://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=955:panos-da-costa&catid=50:letra-p&Itemid=1http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://noo.com.br/wp-content/uploads/2013/08/escravidao-3.jpg&imgrefurl=http://noo.com.br/ainda-existe-escravidao/&h=547&w=850&tbnid=_4Yn895PsN635M:&zoom=1&docid=s4xs4SFRkhltJM&ei=CKA-VZGzA5ayyASrxYDgDQ&tbm=isch&ved=0CFkQMygzMDMhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Costa_da_Minahttps://www.youtube.com/watch?v=1EP7uZlQYbohttps://www.youtube.com/results?search_query=torso+como+amarrarhttps://soteropolitanosculturaafro.wordpress.com/2008/09/16/identidade-ancestral/http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/17541/17541_5.PDF