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    PAIXO

    CLEPATRA, OSCAR WILDE e

    MARIA SCHNEIDER

    Canalizao: Prof. Hlio Couto /Osho / Dra. MabelCristina Dias

    Prof. Hlio: Boa tarde a Todos.

    O tema de hoje muito abrangente, muito extenso, precisariade muitas horas e no s trs para tratarmos de tudo, mas como otempo urge necessrio aproveitar cada palestra da melhor formapossvel. Alm dos temas expostos, sempre h alguns acontecimentosdo ms que necessrio fazer algum comentrio.

    Eu recebi um e-mail com a seguinte pergunta: Vocs sabem oque ou quem, vocs esto enfrentando?

    um cliente. Ele fez esta pergunta, se ns sabemos o queestamos enfrentando neste trabalho. Vou responder integralmente, naprxima palestra, cujo tema ser Engenharia do Consentimento, quetrata de como o Poder e a Mdia moldam a mente da populao nomundo inteiro. Ento, na prxima responderemos detalhadamente,passo a passo, como se faz uma lavagem cerebral de toda a populao.Mas, ns sabemos, exatamente, o que estamos fazendo, o queestamos propondo e quem se ope ao trabalho da Mecnica Qunticae da Ressonncia Harmnica, neste Planeta.

    Dra. Mabel: Boa Tarde.

    Dra. Mabel: Vocs acham que esta palestra teria espao namdia?

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    Plateia:No.

    Dra. Mabel:Depende, depende da fase deste trabalho em queestamos. Toda mudana tem trs fases. Toda ideia nova passa por trsfases. A primeira ser ignorada e ser ridicularizada; a segunda refere-se quando as pessoas veem que algo para valer e essas ideiascomeam a ser combatidas ferozmente e por fim so vencidas. Naterceira fase, a ideia aceita e a transformao ocorre naturalmente.

    Logo, se nosso trabalho no figura na mdia, no momento, pelomenos aquela de maior acessibilidade, porque se ignora, no se leva

    a srio, o que aqui tratado. Entretanto, isso vai evoluir, seguramenteir se desenvolver.

    A mdia, sim, daria espao para ns, no caso de terminar com otrabalho, por meio do ato de ridicularizar. A mdia manipula todos, semexceo. Todos. Ela reproduz um discurso fragmentado, para pessoasignorantes que se julgam bem informado. E isso que toda a mdia faze nos d a iluso de que temos toda a informao necessria, livre dequalquer maquiagem e que ns estamos no Poder. Informao Poder,

    ento temos esta sensao de que estamos no controle.

    O nico controle que temos o da televiso, que permite trocaros canais de uma emissora por outra, pois toda a informao ou grandeparte dela manipulada pelo Poder, por meio da mdia. Ento, combase nisso, pode-se imaginar o que , por exemplo, nossas crianaspassarem, em mdia, quatro horas - tempo equivalente ao quecostumam ficar na escola estudando - por dia diante da tela da TV,recebendo todo tipo de informao filtrada e manipulada.

    A televiso, a exemplo dos ruminantes, traz-nos informaesmastigadas, bem digeridas, semelhante a uma papinha; que regurgitada em nossas cabeas, tal qual fazem os pssaros paraalimentarem seus filhotes. Tudo prontinho. Afinal, depois de um dia detrabalho, voc est cansado, chega em casa e deseja descansar,ningum quer pensar mais, ningum quer ter trabalho. A melhor coisa ligar uma televiso, j que todas as informaes j vm deglutidase, desse modo, voc no gasta energia. Chega-se ao cmulo de ligara televiso dentro de um lar para fazer barulho. H pessoas que no

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    toleram a casa em silncio, precisam fazer barulho para simularinteraes sociais.

    O que ns assistimos na televiso? Novelas e mais novelas; umjornalismo mediano. E em meio a isso h pessoas quepulamde umjornal para outro, porque querem estar bem informadas. Todos do asmesmas notcias epula-sede um jornal para outro exausto. Hprogramas sensacionalistas, para quem gosta como desenhos e osprogramas esportivos, sendo que h pais de famlia que gastam suahora do almoo, inteirinha, assistindo programas desse tipo, nos quais,h uma bela apresentadora e alguns comentaristas falando de futebol,joelho de atleta, compra de passe etc.

    Essas so as informaes de que dispomos na televiso e, por

    vezes, tudo termina nos reality shows,terrveis. O espao na internetdedicado as notcias, nfimo, com matria bem simples, na primeirapgina, quando voc acessa, depois e s entretenimento e folia.

    Com a chegada das redes sociais pensou-se: Agora, as pessoascomuns, com uma ferramenta desse calibre na mo, podero fazer adiferena, podero se expressar e fazer algo. As pessoas semprequiseram isso, ter voz; e agora, que elas tm o que acontece? Nasredes sociais acontecem as mesmas coisas. um local de fofoca onde

    se posta foto do cachorrinho, de um jantar, onde se lembra doaniversrio de todo mundo, sem contar os famigerados joguinhos:sempre algum pedindo um crdito.

    Desse modo, a situao no muda muito. A mdia est a, paramanipular, e tem uma estratgia de massificao e alienao muitogrande, no qual ela distrai as pessoas o tempo todo para que voc nopense. a poltica do po e circo. Ela o distrai o tempo inteiro. Tudoisso feito para as pessoas no pensarem, distorce os fatos para

    manipular a realidade, ela atemoriza. Assim, como o poder no podelhe infringir uma dor fsica, ele causa uma dor psicolgica. Causabastante medo. Tem-se medo de tudo. H pessoas que tm medo desair quando est chovendo ou porque est frio ou o sol est fortedemais. As pessoas tm medo de tudo: de bandido, de poltico, decachorro, tm medo de tudo. E tudo isso trazido para ns, e claro,depois oferecem analgsicos para essa dor. Estes analgsicos so devrios tipos, todos eles para aumentar o consumo: lcool, comida emexcesso, frivolidades, sexo sem compromisso e mais novelas. Muitas

    novelas para distrair. Afinal, depois de um jornal tem que assistirnovela.

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    Ao analisarmos, d para entender porque difcil tirar umconvidado de vocs de frente da televiso para vir assistir a estapalestra. Quem aqui, j tentou convidar algum e a pessoa ou tem umchurrasco, ou tem um aniversrio de criana ou um jogo importante,

    ou ento tem apresentao de dana de algum?

    Plateia:Vrios se pronunciam, positivamente.

    Dra. Mabel:Vejam o problema que fazer com que as pessoaspensem e deixarem de ser autmatos e pensarem um pouco.

    Por isso, trataremos aqui alguns pontos de reflexo.

    Prof. Hlio:Certamente, vocs se lembram daquele menino quej se suicidou trs vezes em trs vidas passadas, uma aps a outra.Ele est na quarta vida e o obsessor trabalha em cima dele o tempotodo. Trata-se da quarta vez. Ele apresentou melhoras e estmelhorando, com a Ressonncia Harmnica. Vocs tambm devemse lembrar de que o Hlio comentou aqui, a respeito da fala doobsessor: que no sabia o que estava acontecendo, porque deveria dar

    tudo certo e o menino estava diferente e ele no sabia a razo domenino estava diferente.

    Outro dia, o pai contou-me o seguinte: eles comearam a baterpapo os trs: pai, me e o menino. Disse o pai:Vamos assistir a umfilme? Ento comearam a se preparar para assistir. Foram sala paracolocar o DVD, e o pai caiu na besteira de fazer um comentrio eusou duas palavras enquanto eles se preparavam para assistir. O paifalou: MECNICA QUNTICA. Assim, que o menino escutou estaexpresso, o obsessor ficou literalmente apopltico, a raiva dele eraextrema, o dio, e ele xingou o pai e a me de tudo que se possaimaginar, dizendo que a Mecnica Quntica no tinha comprovao,que aquilo no foi comprovado, e urrava e xingava sem parar.

    Se o mundo precisa de uma prova de que a Mecnica Qunticaest mais do que certa em descrever a realidade ltima do Universo,se no bastasse toda esta eletrnica, a reao do obsessor foi perfeita.

    Vejam que se pode falar qualquer coisa para um obsessor,

    qualquer papo,que ele leva numa boa, mas se mencionarMecnica Quntica, ele sabe que acertamos na mosca e que

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    ele vai perder o poder. O dio dele total contra quem trabalha,divulga, ou fala sobre Mecnica Quntica.

    Vejam que no mundo espiritual, tambm, a coisa est dividida.Na outra dimenso existem os que acreditam na Mecnica Quntica eos que no acreditam e, por coincidncia, os que no acreditam so osdo lado negativo e os que esto a favor so os do lado positivo. Meracoincidncia.

    Foi excelente isso ter acontecido para que pudssemos vir aqui econtar como o obsessor reage Mecnica Quntica.

    Est ficando cada vez mais interessante este assunto. Outrocaso, ocorrido a uns quatro, cinco ou seis meses atrs, o de um ex-

    namorado que foi visitar a ex-namorada. Ele estava conversando paraavaliar o que ainda poderia dar de sexo, pois foi essa a inteno deleao visitar a ex, e ela, sem nenhuma inteno maquiavlica, comoestava tendo excelentes resultados, virou-se para ele e disse:Voc jouviu falar de Mecnica Quntica?Na mesma hora a libido do rapazdesapareceu completamente, ele perdeu todo o interesse em sexo efalou que precisava ir embora, pois tinha um compromisso.

    Vejam que a Mecnica Quntica tem muitas aplicaes.

    Plateia: (risos)

    Prof. Hlio:Quando voc quiser afastar algum indesejvel, fale:Mecnica Quntica. Quando quiser afastar um obsessor, fale: MecnicaQuntica, que est resolvido.

    de chorar, na verdade. horripilante uma situao dessasnesse planeta.

    s quartas-feiras, a cada 14 dias, eu ministro um curso e, estasemana, o tema foi: Mecnica Quntica e Ressonncia Harmnica.Neste curso comentei sobre a questo dos suicidas, e na quinta-feiraaconteceu o qu? O menino de 10 anos de idade atirou na professorae suicidou-se logo em seguida. Dez anos de idade! Para apertar ogatilho de um revlver 38 precisa de fora.

    A questo que sempre volta, a seguinte: esta escola est aqui,em So Caetano do Sul (municpio de So Paulo), bem ao nosso lado,

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    por que nesta escola, ningum nunca ouviu falar sobre a RessonnciaHarmnica? Por qu?

    Ento, mais um no dbito, vai-se somando. Vocs devem estarlembrados de que h uns meses atrs, falei:Ali h trs lugares vazios(refere-se a cadeiras vazias do auditrio) em que deveriam estar spessoas que se suicidariam este ms, mas como eles no vieram aqui,no sabem que poderiam evitar isso.O que aconteceu, depois de umms, quando houve a prxima palestra? O Hlio chegou aqui e falou:Durante este ms, chegou ao meu conhecimento, o suicdio de trspessoas conhecidas das pessoas que estavam aqui, e naquelapalestra.

    No de pessoas que esto no Japo, na Coria. So colegas,

    amigos, e conhecidos das pessoas que vm aqui, nesta palestra, e quese suicidaram. Trs naquele ms, na quarta-feira eu falei, e na quinta-feira houve outro caso.

    Isso tudo poderia ser evitado, facilmente, se estas pessoastivessem acesso informao de que existe uma ferramenta queresolve o problema emocional, e que ningum ir se suicidar depoisdisso. No entanto, ns veremos isso acontecer semana aps semana,ms aps ms, ano aps ano, sabe-se l quando.

    S na cidade de So Paulo so 40.000 casos de suicdios por ano,s na cidade. O menino deu um tiro, foi um au, a mdia fez umacobertura do caso, todo o au, sensacional, deu Ibope. Algumashoras depois, vira-se a pgina, acabou, sumiu, o show precisacontinuar, um novo espetculo.

    o menino? Como fica o menino? Vocs sabem que o menino vaipara um lugar especfico para suicidas e fica l at que seja esgotadoo Chi dele, a energia vital que ele possui no seu duplo etrico. Enquanto

    no se esgotar isso, ele no sair de l. Logo, se uma pessoa tem 50anos e cometeu suicdio, considerando que voc tenha mais 20 anos,porque deveria morrer com 70 anos, voc ficar 20 anos l.

    O menino tinha 10 anos, 10 anos. Ele tem Chi,para muitos emuitos anos. Mas isso problema dele. assim que se pensa,porque, se no fosse assim, se faria alguma coisa. Ningum poderiadormir em paz sabendo que bastaria uma informao chegar at aescola, para que, se a escola quisesse, tomasse a deciso de convidar

    para uma palestra, assistir a um dvd. A escola tem que tomar adeciso, a Diretora, a Professora, caso contrrio, ficar nas costas

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    deles - da Direo, da Professora - se no quiserem saber daRessonncia; ficar para eles o dbito.

    Agora, a nossa funo fazer com que esta informao chegue escola, pelo menos direo, pelo menos Professora, uma vez quevocs viram na mdia, a professora j havia comentado com seu maridosobre esse aluno, que ele era um problema.

    E quantos alunos problema no devem existir mais, no verdade? Todos eles precisam saber que existe a Ressonncia, paraterem uma alternativa. Agora, no querem? Amm. O pai e a me domenino no querem? Amm. O problema do pai e da me do menino.

    Ento, temos que ficar assistindo essas coisas ano aps ano,

    dependendo da boa vontade das pessoas de divulgarem, por qu? Damdia no se pode esperar coisa alguma, pois no se podemexer nochamado status quo; o mundo no pode mudar; tem que ficarexatamente do jeito que est, porque o que interessa que seja assim,ou piorar da classe mdia para baixo e melhorar para o poderdominante. At a, tudo certoe o que est acontecendo, mas aprxima palestra ser sobre: o Poder Econmico, Engenharia doConsentimento e ser aprofundado o tema.

    Dra. Mabel: De um lado, as pessoas no se julgam capazes decriar a sua prpria realidade. Se ns contamos e mostramos que elaspodem, que criam a sua realidade o tempo todo e que, se no est boaessa realidade pode ser mudada, elas continuam no acreditando.Muito difcil para um adulto, porque criana entende isso, aceitar quetudo que ocorre na sua vida resultado da sua prpria criao.

    Ento, de um lado voc no acredita que tem este poder de criar,

    do outro lado acredita que tem liberdade de expresso, pode escolhertudo que chega at voc, pode escolher a informao que chega. tudo limpo. tudo cristalino.

    Esse cenrio o ideal para que o poder continue atuando. Issolhe tira completamente o poder pessoal. Ento, vocs podem imaginarpara onde a situao ir caminhar, com essa alienao toda daspessoas.

    Uma vez em um filme, ouvi uma frase bonita que dizia: So as

    perguntas que nos movem. Ouviram esta frase? So as perguntas.Tudo que se conseguiu, at hoje, de desenvolvimento humano, partiu

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    de uma pergunta, de um questionamento, e no ouo perguntas. Aquise fala e se toca em temas bem controversos e impactantes, e nosurgem perguntas, pelo menos aos meus ouvidos. Perguntas essas quetenham nvel inteligente, pergunta cuja resposta j est embutida, no

    acrescenta nada e muito menos perguntas s para satisfazercuriosidades.

    As perguntas campes que chegam aos meus ouvidos so:Primeira: Qual o estado civil do Professor Hlio Couto? Segunda:Onde ele mora? Ambos os questionamentos j ouvi algumas vezes.

    Foi salientado no ms passado, na ltima palestra, que se voctem alguma suspeita de doena e consulta o mdico, quando elecomea investigar, faz uma srie de exames e lhe d um diagnstico,

    est colapsando a doena em voc. Ningum perguntou sobre isto,provavelmente no ouviram, no entenderam, no aceitam estacolocao ou no acreditam que existe o Colapso da Funo de Ondade Shrdinger, que demonstra que, quando voc quando faz umaescolha, engessa a realidade, voc fez uma definio. Voc criou.

    Naquela ocasio dissemos:Se o mdico examinar voc e falar -voc est com tal coisa, a partir daquele momento ele criou aquilo,quer voc tivesse ou no.

    Plateia: Ento, voc, como mdica, contra os examespreventivos de cncer? Voc acredita nisso, se o mdico olhar,descobrir algo, ele colapsou?

    Dra. Mabel:Existe a seguinte situao.Quem est sentado nafrente do mdico?Se voc uma pessoa que cuida de si, e sabe quea sua mente cria, no h problema nenhum em fazer um examepreventivo. Aqui ningum est dizendo que no mais necessrio.Mdico um mal necessrio ainda, neste nvel de entendimento quens temos.

    O que estamos colocando so questes mais profundas, de modoque sejam trabalhadas e, no futuro, voc mesmo no colapse a suadoena, s colapse a sua sade, s mantenha a sua sade. Estaquesto daria um debate e vamos conversar sobre isso, em uma

    palestra especfica sobre Medicina e Sistema de Sade. bom isso

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    gerar um debate, porque a palestra um local para trocarmosinformaes. Essa pergunta deveria ter surgido no dia.

    Prof. Hlio: No atual estgio da humanidade, quando a pessoavai fazer o exame, ela j criou o problema, porque seno ela no iriafazer o exame.

    Plateia:O que no se explica que ao fazer o exame ela j criouporque ela est com medo de ter aquilo.

    Prof. Hlio:Exato.

    Plateia: As pessoas tm muito medo. As pessoas no falamsobre: cncer, morte. Ento, o que est gerando no a questopreventiva, mas deve-se ao medo em fazer a preveno.

    Prof. Hlio:Na hora que ficou com medo, j criou, j colapsou afuno da onda. Se as pessoas entendessem que basta um, to-somente um pensamento, para criar a realidade e elas fazem issotodosanto dia, 24 horas por dia, mas no percebem que toda aproblemtica que elas tm, de todas as espcies, est sendo criada poresses pensamentos, porque acham difcil controlar a mente. Nopercebem que basta focar onde voc quer. Voc no vtima dospensamentos, voc comanda. O crebro que comanda o que vocpensa. Existe um software acima, voc est neste patamar, o seu ego;

    o querodana parte de baixo, depende do que voc pensa.

    As pessoas que vem na Ressonncia e nas palestras, noconseguem criar o que elas pedem, porque s olham este lado darealidade: parede, cho, matria. Ento, quando pedem carro, casa,apartamento e falamos:Pensa, que cria. Ela fica imaginando:Comoeu vou criar o carro, como vou criar o emprego, como vou criar oapartamento, como?Por qu? Porque raciocina em termos materiais,pensamento materialista e fica pensando nesta Terceira Dimenso:

    Como eu vou criar um apartamento, se ganhox?Se a pessoa abrissea mente e enxergasse as duas dimenses, pelo menos as duas, o lado

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    de l e o lado de c, ela veria que criado do outro lado. No do ladode c,que se cria a doena ou a sade, o remdio, seja o que for. Cria-se do lado de le depois que passa para c. Isso Mecnica Qunticae ns estamos falando de Fsica. Primeiro voc colapsa do lado de l,

    para aparecer aqui.Agora, se a pessoa no acredita que existe outra dimenso, se

    s acredita em materialismo cientfico, que a sada para ela? Procuraralgum que acredite que vai colapsar por ela. Porque precisa haver umcrebro, uma conscincia que faa o Colapso da Funo de Onda.Entenderam?

    necessrio ter um crebro pensante para colapsar a funo deonda, por isso muitas vezes, nvezes, as pessoas vo igreja e rezam,

    rezam, rezam, e, qual o resultado? Quando voc vai ao Pastor, aoPadre, ao Pai de Santo, ao feiticeiro, seja l quem for, o que acontece?O desejo se realiza. Caso contrrio, esta sala estaria totalmente vazia,se a Ressonncia no funcionasse e esta palestra no teria pessoas hcinco anos, em mais de cinquenta palestras. fato que funciona.

    Agora, vocs j se perguntaram: Quem est colapsando afuno de onda para o gerente liberar o meu cheque especial? OPrefeito pagar o meu precatrio? Ganhar a ao no Supremo?

    Conseguir casa, carro e apartamento etc.? Vocs sabem o que h naslistas de vocs. Ento, como vocs no colapsam, pedem ao Hlio paraele colapsar. Quem colapsa tudo que anotado? ele, um humanoque pergunta: Oque voc quer?Anotei, e o que mais? Outro? Outro?Outro.

    Vocs se lembram do caso do dono da grfica, que chegou erelatou:Tenho uma mquina de setecentos mil reais que est paradaeu estou perdido; tenho que pagar quatrocentos mil reais ainda, e a

    mquina no funciona de jeito nenhum.Perguntei:Qual o nome damquina?Anotei.A mquina vai funcionar. Oque mais voc quer?Nada.

    Adivinha o que aconteceu quando ele chegou grfica e apertouo boto? Pena que ele no est aqui hoje. A mquina funcionou! OHlio falou:Amquina vai funcionar, a mquina funcionou. Todososatendimentos que ele vem, conta para as pessoas. Como ele no estaqui, eu no posso falar o nome dele.

    Essa a realidade. Algum tem que colapsar a funo de onda.Isso significa 100% de F de que funciona.

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    Plateia: E problema emocional que a pessoa se encontra.

    Prof. Hlio: problema de conhecimento. problema dematerialismo. Est se falando: Estude, leia o livro: O UniversoAutoconsciente,de Amit Goswami, para entender a Fsica que rege oUniverso. No questo de feitiaria e nem de misticismo; umaquesto de Fsica. Entendido aquilo:Voc pensou, voc criou.

    Plateia: Brasileiro acomodado.

    Prof. Hlio: Enquanto,voc no decidir fazer isso... Todas estaspalestras, o Curso, tudo isso para ensinar, para que vocs faam.Vocs faam.

    No caso da Medicina, a mesma coisa. Mesmssima coisa. Sevoc duvida, o problema est criado. sugestivo, hipntico. Bastauma autoridade, um mdico de branco - a pessoa tem piamente f no

    mdico - e ele diz: Olha, o seguinte vou lhe dar umas cpsulas, maso invlucro delas de plstico e pode lhe dar problema de digesto.Adivinha o que vai acontecer? Voc vai tomar o medicamento e terproblema de digesto. Sabe por que isso acontece? Chama-se:hipnose, autossugesto ou sugesto. Voc falou, a mente gravou e elaexecuta.

    Chegar o dia em que no haver mais doena alguma. Vocspensam que nos planetas avanados tem doena? No existe isso, nem

    misria, nem pobreza, nem ningum abandonado, nem nada. Mas hum denominador comum, nesses planetas toda a populao aceita aMecnica Quntica, eles no tm a menor dvida do que falado nestapalestra. No tem a menor dvida de que existe uma Centelha Divinadentro de cada criatura do Universo. Porque, quem colapsa a funode onda a Centelha Divina; o ego quem atrapalha e que gera advida:Ser que eu consigo criartal coisa?

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    Dra. Mabel: Est claro que o Hlio Couto quem colapsa a funode onda para todo mundo? E que estas palestras aqui so necessriaspara instruo? Tudo que estamos falando hoje vem ao encontro disso.

    L fora, no temos informaes adequadas, de como criar anossa realidade, como trafegar por esta existncia aqui. Ns no temosesta informao, ou s pequenos bolses tm. Desse modo, a ideia daspalestras trazer questes que cada dia mais nos estimule a pensar ecriar por nossa conta, e ento no ser mais necessrio empregar aRessonncia. Enquanto isto no acontecer, ns vamos continuarfalando, o Hlio continuar anotando os pedidos de todos. Seja parasade, bens materiais, abundncia financeira, relacionamentos, voccria o tempo todo. Existem duas grandes foras antagnicas. H oAmor e o Medo.

    Se voc vibra no medo, mesmo o medo bem escondido, ir criaraquilo que voc teme, que voc no deseja. Enquanto isto no forentendido, como foi colocado aqui, o problema emocional? Oproblema no emocional, algo anterior emoo. E na mente e noraciocnio, porque se voc tem uma informao, a mente, opensamento, vo fazer com que o entendimento mude o seusentimento em relao quilo.

    Colocar que todos ns temos problemas emocionais e por essemotivo no evolumos, uma questo muito simplista, a questo muito mais profunda do que isso. Por isso que trabalhamos a ideia deparadigma aqui. Todos esto mergulhados no paradigma, no conjuntode crenas materialistas que fazem com que todos acreditemos:Tudo separado, que somos vtimas dos governos, da educao dos pais,do marido, do vizinho, do cunhado, do chefe, e nossa responsabilidadeem cima da nossa criao termina. Comea a surgir s justificativas.As justificativas servem para tudo, por no ter aquilo que quer e por

    ter aquilo que no quer. A primeira ideia essa.

    As palestras so para esclarecer. Cada palestra um evento, eno uma aula. Ningum est ensinando nada aqui. Tanto para mimcomo para ele (Hlio Couto), uma alegria estar fazendo isto. E o picedo trabalho quando ns podemos trocar ideias. Aqui, cria-se umaegrgora entre os clientes da Ressonnciaou no, e seus convidados.

    Muitas pessoas dizem: Olha, eu fico cansado, com sono, mesinto mal, saio de l mal. No a palestra que lhe faz mal, voc est

    resistindo Luz que est tentando entrar em voc.

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    A palestra para ser bem aproveitada, em primeiro lugar, precisade disciplina, chegar no horrio, um pouco antes, para qu? Ns nosomos carrascos, fechamos a porta porque ningum pode chegaratrasado. O pedido para chegarem um pouco antes para que voc

    sente e se harmonize com o clima da palestra. Aqui, tem toda umaenergia permeando este local, que preparado dias antes. Nada feitopor acaso. Todos os detalhes so muito bem elaborados.

    Recomendamos chegar antes do horrio que se inicia a palestra,pacificar a mente, sentar em silncio em atitude receptiva. O que atitude receptiva? deixar o ego um pouco de lado. Esse ego que estsempre julgando. Julgando a roupa que est vestindo, se o portugusempregado est correto, se a ideia est adequada ou no s suascrenas, gosto ou no gosto. Isso mente, ego. Enquanto voc nodeixar o ego um pouquinho de lado e deixar essa informao entrarem voc, ficar com sono, ficar com fome, saudade do amendoim, deum caf, costas podem incomodar, pois est muito tempo sentado etc.

    Essas coisas precisam ser lembradas, pois muitas vezespensamos que estamos tirando o melhor de um evento, mas no.Comea pela disciplina, pela postura, e vocs, quando sarem daqui,vo sentir o que ns sentimos: uma alegria extrema, disposio evontade cada vez maior de fazer, de mudar.

    Est a proposta, para que vocs reflitam mais uma vez.

    Prof. Hlio: Est semana escutei a seguinte frase:Eu no rezoo Pai Nosso, porque no vou dizer que aceito a vontade, ou faa-se avontade de Deus, porque eu no sei qual a vontade Dele, e se nofor de acordo com a minha? Ento, no quero nem saber.

    Plateia:(risos)

    Prof. Hlio: A pessoa que disse isso, certamente, nunca rezou umPai Nosso. Porm, pelo menos ela bem coerente com o que acredita.De fato, o que acredita, ela faz:No vou dar um cheque em branco,no vou fazer uma afirmao dessas, como essa orao, porque eu

    no sei o que vai acontecer. E se a vontade Dele for diferente da

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    minha? Ento, vocs imaginem o tamanho do ego que tem essapessoa.

    Isso na prtica, em menor ou maior escala, tambm o que ahumanidade, em sua maioria, faz. Porque quando as pessoas dizem:Eu quero o Sexto Degrau, quero a Unificao. O que ser que apessoa est pensando que a Unificao, ou saltar para o SextoDegrau? Unificou, puloupara o Sexto Degrau. O Hlio transfere aenergia e eu vou ver novelas, vou tomar cerveja, vou ao jogo defutebol. No tem a menor idia do que est pedindo.

    Se vocs olharem no osciloscpio o momento em que duas ondasse juntam, comprimento e amplitude, s fica uma, no h mais duasondas ali, no v mais as duas. Elas entraram em fase, agora s existe

    uma nica Onda.

    Quem voc acha que ir se sobrepor, quando fizer umaunificao? a sua onda ou a Onda do Todo? Que com um nicopensamento cria um Universo, cria um Big-Bang, como aconteceuneste Universo? Um desejo, um desejo, uma emanao, foi suficientepara gerar aquela expanso de energia que at hoje est se expandido,93 milhes bilhes de anos luz de expanso visvel.

    Um nico pensamento deste Ser. Veja o poder que Ele tem.Quando unifica, com Ele, quem ir se sobrepor? Isso explica porque osBudistas dizem que voc mergulha no nada, dissolve-se no Universo,qualquer terminologia deste tipo.

    Saber isso d medo? Nossa, que horror! Vou sumir!Se fossepara voc sumir, no teria sido criada a sua individualidade, o seu ego,a sua Centelha. justamente o contrrio, para que a Centelhaagregue mais conhecimento, mais informao a Ele. Ele cresce atravsdas Centelhas, que possibilitam todo o tipo de experincia possvel e

    imaginvel. Por isso que Ele no pode se autoconter. Ah, por queaconteceu tal coisa ruim na minha vida?Um acidente, uma doena,ou qualquer coisa, que as pessoas reclamam.No podia ter acontecidoisso!

    Ora, se Ele fosse cercear o que pode acontecer no Universo, emque p ficaramos? Voc acha que Ele poderia crescer tudo o que fossepossvel crescer, infinitamente? Como Ele vai experienciar todas assituaes, se s pudesse ocorrer coisas boas, se s pudesse acontecer

    o que fosse agradvel para voc? Desse modo, todos s vo quererisso. Todas as criaturas do Universo s vo querer tudo de melhor,

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    nenhum problema, nenhuma dificuldade, no querem nada, realidadescriadas por eles mesmos, porque o Criador no castiga ningum. Temum campo eletromagntico que cumpre a funo de estabelecer aordem e o equilbrio no Universo. Logo, voc mesmo que pensa e cria

    abesteira. Ele solta todo mundo e deixa vocs se divertirem. Se vocpensa errado, cria uma situao errada, Ele aprende com aquilo. Eleno est criando aquela situao, foi voc mesmo que criou. Com opassar do tempo voc vai aprendendo e para de errar tanto e Ele jagregou diversas informaes sobre as infinitas possibilidades queexistem dentro Dele mesmo.

    A questo do Pai Nosso que mencionei, para pensarem,refletirem, se vocs fazem a mesma coisa e criam as dificuldades queno deveriam existir, porque no querem deixar o Todo atuar atravsde si prprios.

    A informao mais valiosa que se tem de que existe aCentelha Divina dentro de todas as criaturas.

    Plateia: Por que o homem no acredita nisso?

    Prof. Hlio:E, pior que isso. Como esta informao chegar aos7 bilhes de pessoas deste planeta? Porque essa mulher que diz: Euno rezo o Pai Nosso, ela acredita que Deus o velhinho do porretel em cima, vingativo e ciumento. Assim, ela pode falar: No querosaber dele. Ele fica l e eu aqui. Por qu? Porque ela acredita emseparao, no tem a menor noo da realidade do Universo,de quem Deus. Estaficha dura de cair.

    Plateia:Nem a religio pensa assim.

    Prof. Hlio:Exatamente. Quem pode passar isto para frente? Ns que temos que falar disso. Ns temos que passar para todo mundoque existe uma Centelha Divina. Quando isto for entendido, acabaram-se todos os problemas no planeta.

    Joel Goldsmith,na Primeira Guerra Mundial, j era Metafsico. Eleestava na trincheira, atirava e tinha uma bblia. Ele rezava um Salmo

    e as balas no o atingiam, passavam de lado. Ele tinha um campo de

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    proteo, um escudo, criado por ele mesmo, lgico, porque tinhaesse conhecimento. Assim, ele estava imune s balas do adversrio,podia atirar em quem quisesse.Que beleza, no.

    A bblia caiu no cho, em meio trincheira, e se abriu em umapassagem, ele pegou e olhou. A passagem dizia: Que ele no poderiausar o conhecimento s para o bem dele. Nesta hora ele entendeuque no poderia usar a Metafsica para se defender das balas do inimigoe atirar nos outros.

    Nesse mesmo dia, ele foi transferido para a Retaguarda, aIntendncia e nunca mais combateu. Ele no pediu para ir para aIntendncia ou Retaguarda, no pediu baixa, no pediu alegando que:Estou com medo, quero sair daqui. No. Chegou uma ordem

    retirando-o da trincheira. Bastou uma mudana de sua conscincia.Euno posso fazer isso, no posso usar a Metafsica para mim e matar oinimigo.

    Plateia:Ele colapsou?

    Prof. Hlio:Exatamente. Nesta hora, ele colapsou esta onda e foiretirado e nunca mais combateu.

    Ele comeou a fazer curas, durante trinta e cinco anos, e vocsconhecem o trabalho dele, escrevendo livros e mais livros. O trabalhodele excepcional. Vocs j sabem que, s duas horas da manh eleatendia ao telefone, a pessoa dizia: Tenho um parente doente.Elesolicitava: Pensa no parente (no diz o nome), somente pense no

    parente. Pensou, tchau, vai dormir.Ele j tinha colapsado a sade napessoa.

    Quando se faz cura, no se tenta curar o fgado doente, oestmago doente, o que se faz ver o estmago perfeito na pessoa.Voc no vai tentar curar cncer nenhum, voc v o sujeito perfeito. assim que a cura acontece.

    No entanto, isso falado para um leigo, que no conheceMetafsica, no conhece Mecnica Quntica, no conhece Funo de

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    Onda, enfim, no conhece nada, e que julga o mdico um semideus,no mnimo, est decretado: Voc tem isso.

    Vocs se recordam, na ltima palestra, que entrou uma senhorae sentou-se aqui na frente, por volta das 17 horas, com tubo deoxignio? Ela est desenvolvendo um cncer pulmonar, j em estgioavanado. Enquanto os mdicos diziam:Estamos avaliando para vero que possvel fazer, e medicava e fazia quimioterapia, ela estavaestvel, tinha esperanas. No momento em que o mdico falou:Noh mais nada na medicina que possa que possa fazer no seu caso.Ponto. Ela desabou e seu estado de sade comeou a declinar.

    O efeito sugestivo terrvel. Agora, atentem para o detalhe. Seesta senhora soubesse da Ressonnciaum ano antes do que ela soube,

    a histria seria outra. Apesar dos parentes dela estar na Ressonncia,no falaram para ela. Ela soube da Ressonnciapelo do Gerente dobanco no qual tem conta, que tambm meu cliente. J imaginaram?Se ela viesse um ano antes, a histria era outra. Mas ela teve quesaber da Ressonncia por meio do gerente do banco, porque seusparentes no lhe contaram que faziam Ressonncia.

    Esta situao muito comum. A pessoa faz Ressonnciae nofala para ningum, ningum, ou s fala para o mnimo possvel. Porquequando acontecer a casa, carro e apartamento, quem foi oresponsvel? Fui eu. Eu j nasci assim, sou o super, sou muitointeligente. Fui eu que criei tudo. Fui eu que vendi todos estes carrose apartamentos, e consegui estes cargos. Fui eu.

    Quem que credita o que conseguiu ao vir Ressonncia? Quem?

    Meia dzia de pessoas falam: Eu vou Ressonncia, eu faoRessonncia e consegui isso, isso e isso. Vocs j imaginaram, seestas oitocentas, novecentas pessoas que vieram, falassem o que elesconseguiram? Est na minha anamnese. Hoje, nem no Pacaembucaberia o nmero de pessoas que deveria ter, e a notcia no sai daqui.Nem no Pacaembu, nem no Maracan, seriam pequenos.

    Quando a Louise Hay fez a primeira palestra sobre Aids(Sndrome da Imunodeficincia Adquirida), na Califrnia, foram 06aidticos. Na segunda palestra, foram 300 aidticos, trezentos. De 06para 300.

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    Qual a diferena? De novo a pergunta, qual a diferena? O que aLouise Hay tem que o Hlio no tem? E por que a notcia daRessonncia no corre e a notcia da Louise Hay corre? Ser que adiferena ela ser americana e o outro ser brasileiro? Ser muito triste

    se a verdade for essa, muito triste. Ser que l eles tm um pouquinhomais de compaixo? Sabem que o sujeito est doente e precisa deajuda, e comenta: Olha, eu ouvi falar de tal coisa, vem dar umaolhadinha? Agora aqui, no se pode nem dar uma palestra em umaONG (Organizao No Governamental) de aidticos, que atende milpacientes.

    Por qu? Porque Poder. Meu curral eleitoral, eu comando mil,todos sob o meu poder. Ento, no se pode dar palestra paraaidticos.

    Vocs pensam que nestes 18 anos, j no se tentou de tudonesta caminhada? E para deficientes visuais? Qual o problema de daruma palestra para cegos? No pode. Uma pessoa de uma instituiofoi falar do Hlio para a Presidente da instituio e quase foi demitida.No pode ministrar uma palestra para os cegos.

    Se o Hlio fosse contar o que ele j mexeu, o que ele j tentou,o que ele j fez, um ms no seria suficiente para sairmos daqui, de

    tanta histria de negao e impedimento.Ento, no ser por falta de trabalhar e se divulgar. Agora, vocs

    esperam o qu? Que a televiso fale da Ressonncia? Quando o Hliofoi da ltima vez, ficou um minuto e quarenta e um segundos no ar.Foi s comear a falar:corta. O que se pode esperar da mdia?

    H duas palestras atrs, veio aqui, uma jornalista. Chegou,aproximadamente, s 16h30. Ela entrou na palestra? No, ficou l foralendo o jornal, entrou mais de 17 horas, ficou uma hora na palestra e

    saiu antes de terminar. Onde est? Cad? Ser que o que ela ouviuaqui, durante cerca de uma hora no foi suficiente para levantar asorelhas, e pensar: Epa! Aqui h alguma coisa muito diferente?Ouno entendeu nada? Provavelmente no entendeu nada.

    Dra. Mabel: O que se verifica que h pessoas que no queremse comprometer. Uma vez eu ouvi: Por que vou publicar sobre aRessonnciano facebook?Porque se colocar a coisa pega fogo. Setodos aqui postarem a mesma coisa,comeaa levantar a orelha dos

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    seus amigos. Outros j comentam: Eu no vou colocar isso nofacebook,porque vou parecer estranho.

    As pessoas de todas as classes sociais no se envergonham dedizer: Estou com um problema, j procurei tudo e vou a um CentroEsprita, vou a um Terreiro de Umbanda.timo. Agora, e quando temalgo que explicado pela da Cincia, que muito bem articulado? Tudoque falado aqui tem explicao cientfica, e no foge do ladoespiritual. No est sendo negado que h todo esse envolvimento, quetemos uma parte espiritual, temos uma Centelha. Todo esse trabalho muito maior do que aparenta. Por que isso no colocado? No divulgado?

    As pessoas precisam se conscientizar que, o fato de negar

    informao est trazendo prejuzos para os outros e est lhe agregandoantimatria. Negar uma informao a mesma coisa que prejudicar ooutro. A omisso terrvel, e, voc somatiza. A Ressonncialhe d in-formao de tudo que existe. A Ressonncia no pede F, ela mostraos resultados.

    Prof. Hlio: Uma ltima colocao, antes de entrarmos no temade hoje. Vocs sabem que o Hlio tem um compromisso comAkhenaton e Nefertiti. Da mesma maneira que a Ressonncia serdivulgada at o fim, Akhenaton e Nefertiti sero divulgados at o fim.Enquanto o Hlio estiver respirando neste planeta, ele divulgar osdois, dia e noite, tambm. Para qu? Para justamente ligar o mundofsico - a Ressonnciado que vocs querem casa, carro e apartamento- com o mundo espiritual. Se vocs tiverem contato com a outradimenso, se passarem por um Portal interdimensional, ficar muitodifcil negar que existe o lado espiritual. por isso que, agora, a partir

    de agosto de 2011, passou a ser divulgado que a palestra, e tambmo curso, sempre uma canalizao. Sempre foi, , e sempre ser.

    Durante cinco anos nunca ningum falou nada. Quantas pessoasperceberam que uma canalizao? S que agora mudou a Pedagogia.J que pela Cincia no vai, vamos agregar outros trabalhos. Vocsvo passar a conviver com o outro lado, toda palestra e as aulas doCurso de Mecnica Quntica e Ressonncia Harmnica, aqui ou emqualquer local que for, so canalizadas.

    Portanto, durante trs horas, aqui, tem um Portal aberto, vai evem da outra dimenso para esta o tempo todo. Na palestra h mais

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    pessoas do outro ladodo que h aqui, neste lado. De um jeito ou deoutro, mesmo que no seja consciente, mas no seu inconsciente vocestar durante estas trs horas, convivendo com o lado espiritual, poisaqui est todo aberto para os dois lados. Quem tem medo de esprito

    no vir mais palestra; em compensao, quem no tem problemanenhum com esprito, vir. Pode ser que haja uma diferena, pode serque as coisas comecem a andar.

    De um jeito ou do outro, vocs vo conviver com um canalaberto, durante trs horas seguidas; de modo que o tempo de duraoda palestra corresponde ao tempo em que o Portal fica totalmenteaberto.

    O trabalho da Nefertiti possibilitar que algumas pessoas - nunca

    ser um trabalho de massa, como pode ser o da Ressonncia- que jesto preparadas, possam atravessar um Portal, ir ao outro ladoe teruma vivncia consciente. Quando se faz o workshop, consciente, ouseja, voc desdobra - vou usar outra terminologia - est sentado, masse desdobra e conduzido pela prpria Nefertiti. Ela conduz vocatravs de Portais, porque uma atividade canalizada, igual a estapalestra. Cada workshop trabalhar determinado Portal, no total denove, e voc vivencia, volta e pode compartilhar o que viu. Os relatosso espetaculares.

    A partir da, as pessoas que tem uma vivncia dessa no podemmais negar que existe uma realidade, um mundo espiritual. Espera-seque a partir de ento, a pessoa mude, se engaje, ajude os demaisirmos a entenderem o processo. Esta a ideia, formar uma massacrtica ao longo do tempo, por isso que As Chaves de Nefertitijesto sendo implantadas no planeta, e no haver meios de impedirtal realidade, jamais.

    Penso que j deu para desconfiar. H 3.300 anos atrs, o faraAkhenaton criou um governo para preparar a vinda do Mestre. Asrevistas de Arqueologia entre outras de banca de jornal, falam comose fosse um golpe de estado, que ele tomou o poder em 3.300 e danoite para o diaas pessoas acordarame a partir de ento, s haviauma religio, ele aboliu as demais, e as pessoas passaram estar sobum regime de ditadura.

    isto que as revistas nas bancas pregam, falam e divulgam sobreAkhenaton. Por qu? Lembram-se de que ele falou, aqui? (DVD:

    Akhenaton) Os sacerdotes, daquela poca, foram contra, e fizeram

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    quela chacina, eles esto, a maior parte pelo menos, encarnados hoje,nesta gerao, e muitos deles como Arquelogos e dentro de outrasreligies, isto , o problema persiste. 3.300 anos depois. Akhenatontem que ser difamado de todas as maneiras, mas lembrem: Fora, os

    dois lados tm, Poder s Deus tem.O lado da Luz vence sempre. Sempre. No tem a menor chance,

    o lado das trevas. s a tremenda ignorncia que eles tm que fazsuporem que podem enfrentar a Luz. Sabe o no aceito. Vocs devemestar lembrados do no aceito,o do obsessor do menino da MecnicaQuntica, espumar de dio. animalesco. Se tivesse o mnimo deraciocnio, ele perceberia que no adianta lutar contra a Luz. Mas,existem pessoas que no tm conscincia, e tem muita gente que temconscincia e faz isto de propsito, que denigre Akhenaton depropsito, porque sabe muito bem o que est fazendo.

    Portanto, a histria continua. Fizeram tudo aquilo, no adiantounada, pois estamos aqui de novo. O Mestre no pde vir ao Egito, ondeestaria tudo preparado e no haveria problema, Ele no precisava sermorto, poderia ter sido implantado o paraso celestial na Terra. H3.300 anos atrs, isto estava sendo preparado, mas foi abortado.

    As foras conseguiram mexer os humanos para que eles

    conseguissem matar todo mundo, impedir que o Mestre viesse logo.Precisou de mais 1.300 anos de preparao, de outro povo, a fim decomear tudo de novo, para que houvesse o mnimo de condies parao Mestre descer encarnado e poder trabalhar durante 33 anos. E, trsanos somente publicamente, antes de ser estraalhado. Porqueenquanto foi em Cafarnaum, no houve problema nenhum, esta aquesto, mas quando chegou ao Sindrio, foi uma semana.

    No possvel deter a Luz. Fim. O trabalho continua, nesta

    gerao, o trabalho da Nefertiti ser implantado a partir da PoliCardoso, que a pessoa que canaliza a Nefertiti. Ela est responsvelpela implantao das:Chaves de Nefertitino Planeta.

    Agora, a partir dessa informao, ser queno levanta a orelhadas pessoas saberem disso? O que ser que est acontecendo, nestapalestra ou em Santo Andr? Ser que no cai esta ficha?

    O raio cai duas vezes no mesmo lugar e ningum questiona?Akhenaton veio aqui, h poucos meses, e contou toda a histria e

    explicou o que ele pretendia fazer: implantar a Centelha Divina, no se

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    tratava do Sol, a Estrela Solar um smbolo do Vcuo Quntico. Poisbem, no mesmo local a esposa dele passar a trabalhar tambm.

    Eu quero s ver como ser a reao das pessoas da palestrapassada, desta de hoje e a do prximo ms etc. Como ser possvelser ignorado, canalizaes e mais canalizaes no mesmo lugar, deentidades diferentes, sem parar. Dia aps dia, ms aps ms, semparar, at que as pessoas se movam.

    Ento, quem tiver interesse s conversar com a Poli, colher asinformaes e ter a certeza absoluta de que existe um mundoespiritual, de que voc pode ir l e voltar trazer toda a informao quequiser. Acabou a dvida. Est aberta, oferecida toda a possibilidade.

    Clepatra.

    Esta foi uma outra oportunidade enorme que se perdeu. Havia apossibilidade de unificar o Ocidente e o Oriente sob um nico governo,e acabar com a distino que existe at hoje. Unificar as culturas, haveruma troca de culturas e conseguir a paz, a evoluo aceleradssima dahumanidade. Isso tambm no foi possvel. Vejam que no por faltade se tentar.

    Quem era e quem Clepatra?

    Se vocs estudarem bem os registros histricos existentes sobreela, encontraro farta documentao sobre, que ainda parcial sobrea realidade. No d para dizer menos que ela era a mulher perfeita.Todos os atributos que se pode querer em uma pessoa, ela tinha.Rainha do Egito, estrategista militar do mais alto nvel, capacidade deavaliao de uma situao complexa com inmeras variveis militarese polticas, compreenso da mente humana para poder prever a aodo inimigo. Falava oito lnguas, um perfeito conhecimento do serhumano para escolher Ministros, absolutamente honestos,absolutamente honestos, 100% honestos. Sabe o que isso? Ter acapacidade de olhar a pessoa e falar:Neste eu posso confiar 100%,porque voc vai entregar a essas pessoas o governo do pas.

    Naquela poca, quando se viajava no se pegava um jato atoutro local e em dois dias se retornava. Ela ficava quatro anos fora dopas. O pas era dirigido pelos Ministros, perfeitamente. Era sair ao

    regressar, quatro anos depois, era s tomar p da situao, de todadocumentao e confirmar que estava tudo certo. A vida continuava

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    perfeitamente, prosperidade abundancia imensa, uma vez que o Egitoera o celeiro do mundo, em todos os aspectos, realmente era umasuperpotncia, s que era pacfico, no tinha poder militar.

    A direo de Clepatra no Estado era o mais perfeito possvel, doponto de vista: contbil, financeiro, estoques reguladores, economia,moedas, impostos de importao, de tudo que entrava e que trafegavao Nilo. Tudo isso sob administrao direta e controle direto dela.

    Praticamente impossvel, voc juntar todas estas habilidades emuma nica pessoa, e ela tinha isso. Impressionante o grau de perfeiocomo ser humano.

    Imagine hoje algum que fez um MBA, um Doutorado, trata-se

    de um grande especialista em uma rea, mas no em outras. Imagineque voc fosse tudo em todas, sem Ressonncia, certo? Porque hoje, possvel pedir e transferir, por exemplo, quinze MBAs naRessonncia, se voc quiser. Ela tinha isso de nascena, extremahabilidade na conduo das pessoas.

    Pode-se falar: Bom,esse o lado militar, os negcios, o ladoYang. E o lado Yin?O lado Yin era a perfeio em pessoa, tambm.Ento, o resultado era um Yang perfeito e um Yin perfeito, na mesmapessoa. Convivendo com o Imprio Romano, um superpoder em tornodo Egito, que ia da Espanha at, quase, onde est o Iraque hoje,Palestina, Sria, tudo era Imprio Romano, necessrio interagir comele, seno anexado ao poderio do Imprio desaparece, torna-seuma colnia. Para manter o Estado intacto preciso negociar com oImprio, com diversos inimigos. Como chegar at o Imperador?

    famosa a histria de que ela se fez enrolar em um tapete, sercontrabandeada at a presena de Caio Jlio Csar para poderconversar com ele. Era necessrio passar por vrias barreiras militares

    para no ser morta, para poder conversar com ele. E claro, o impactodisso foi avassalador. Quando o tapete foi desenrolado, e ela passoufome, sede, calor, situaes extremamente desconfortveis por muitotempo. Vocs acham que foi assim: Embrulha aqui e entregar meiahora depois? Foi muito desconfortvel fazer aquilo, mas, quando otapete foi desenrolado, o impacto gigantesco. Imaginem, algoultraoriginal. E ento, eles puderam conversar.

    E inevitavelmente - Caio Jlio Csar era literalmente, um super-

    homem, nada menos que isso. Sua capacidade militar de batalhas, deestratgia, era sobre-humana. Quando havia um problema, ele ia at

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    l e, na sequncia, dizia na resposta: Vim, vi e venci. O que paraoutros seriam um problema enorme, ele aguardava: Deixa que chegol e resolvo. E na hora criava a estratgia e resolvia. Uma capacidadeextraordinria de liderana, de oratria, de governo. Inmeras leis ele

    criou, em Roma, para melhorar a vida dos romanos.Ento, era evidente, um homem com essa capacidade, superior,

    quando encontrou Clepatra, literalmente, a mulher perfeita que iriasurgir amor entre os dois. E foi o que aconteceu. Amor genuno mesmo.No entanto, as questes polticas, em Roma, eram muito complicadas,alis, como sempre so, as questes polticas no mundo inteiro. Aqui,no muda em nada; basta olhar os telejornais, as notcias que jsabem. Sempre foi assim, difcil haver uma mudana nessa classe.

    E Caio Jlio Csar tinha que negociar e conduzir as relaes comperfeio, tambm. A eficincia de Caio Jlio Csar era astronmica,total, absoluta. Uma pessoa que tem um poder total, que eficiente,rico, o maior General, que combate, decide, promulga as Leis, enfim,ele tudo. O que acontece com uma pessoa com esse grau deeficincia?

    Inevitavelmente, a inveja surgiria, porque era vitria apsvitria. Ganhava todas. Voc faz uma campanha, ganha e anexa aquele

    territrio para Roma; fazia outra campanha e anexa, outro territrio;faz outra campanha, anexa, outro territrio. S ganha, no haviacampeonato, s havia um vencedor, sempre.

    A inveja que isso gerou em Roma foi absurda. Ele tinha queadministrar toda essa problemtica poltico-militar, e a convivnciacom Clepatra no Egito, sendo as distncias grandes, como so athoje, e com meios precrios de transporte.

    Durante alguns anos foi possvel eles conviverem, ficaram longe

    muito tempo tambm. Mas setenta pessoas se uniram para fazer umcompl e assassin-lo. Depois de todos os sucessos, depois de todasas festas, porque as festas em Roma eram inacreditveis,indescritveis, aquilo que se nos filmes no nada perto da realidadedas festas, das comemoraes. Apesar de todo o bem que ele fez aRoma, setenta pessoas se uniram para assassin-lo. Em maro, numdia em que foi ao Senado desarmado, ele levou, se no me engano,vinte e sete punhaladas. Ela estava em Roma, nesta poca.

    Imaginem, mais uma vez, a dor que foi quando ela ficou sabendoe foi at ele, e olhou o cadver ensanguentado. Ela teve noo exata

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    do que significava aquilo, que o Egito estava em perigo, porque elegarantia que se tratava de uma unio, no haveria uma anexao. Umaunio permitiria ao Egito continuar crescendo, continuar como potnciaque era. O que no foi possvel naquela poca.

    Ento, vejam o que o Egito, hoje. O Egito o que , hoje,porque foi anexado quando ela morreu. O Egito seria outro pas hoje,pela segunda vez, primeiro com Akhenaton e depois comClepatra,que tambm queria ter salvado seu pas, mas no foi possvel. De novo,as foras das trevas.

    Ela precisou voltar ao Egito e comear tudo de novo, claro.Fortalecer o Estado, criar uma frota enorme, para ter a mnima chancede defesa, porque o poder do Imprio Romano era descomunal.

    mais ou menos o que acontece hoje, a mesma coisa. H umapotncia descomunal que esmaga o que passar pela frente ou queinteressar esmagar. Imaginem ela tendo que dirigir um Estadoriqussimo, com todos os olhos voltados para si, a capacidade queprecisaria ter, e que tinha.

    Jlio Csar tinha um Tenente - tenente era uma forma de falar,no a patente - Marco Antnio, seu brao direito. Marco Antnio sabiaque Caio Jlio Csar era o mximo, ele tinha conscincia disso; noqueria suplant-lo ou dep-lo, era totalmente fiel, at o fim. Quandomataram Caio Jlio Csar, o poder ficou dividido e foi criado umtriunvirato. Como Marco Antnio era o brao direito, tinha o Comandoda Tropa, tinha o Exrcito, ento ele foi um dos trinviros, e assumiuo governo de Roma, parcialmente.

    Era evidente, que Clepatra teria que conversar com MarcoAntnio, novo Imperador. Teria que ir at ele, pois o contrrio noocorreria. Ele no iria se mover, j conhecia o Egito, quando o pai dela

    ainda era vivo. Ela precisou ir at o Oriente Mdio, na Sria, conversarcom ele.

    Bom, se voc vai conversar com uma pessoa extremamentepoderosa, importante, lder do Imprio Romano, precisa provocar certoimpacto, porque se for l como um mendigo, o que voc significa?Nada. Para poder conversar, era preciso impactar, fazer umamisancene, como se fala. O tapete j havia sido usado, ento noadiantava usar essa estratgia, era preciso outra coisa.

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    O que ela fez? Um navio, ultradecorado, cheio de presentes, ecom o piso todo forrado de ptalas de rosa. Ptalas de cem mil rosas.Isso pensar grande, fazer perfeito. Cem rosas foram usadas paraforrar o navio de ptalas, para que Marco Antnio pisasse e medida

    que pisasse, exalaria o perfume das rosas. claro, isso serianeuroassociado com a pessoa dela. Ento, lgico que o impacto foifabuloso.

    Vejam que s por esses dois aspectos, exemplificam acapacidade que Clepatra possua de interagir com o sexo oposto. Maisperfeito que isso impossvel. Evidentemente, o que aconteceu? MarcoAntonio tambm se apaixonou por Clepatra e ela por ele.

    Quem j assistiu ao DVD de Relacionamentos do Hlio: Amar -

    A Bioqumica do Amor - Reaprendendo a Amar e Ser Amado, jviu como se usa os Arqutipos para fazer uma conquista. Todo ocontedo estmastigado depois de 2.000 anos, Jung etc. Mas, semter acesso a nada de livros, pesquisa e usar, com perfeio, todos essesArqutipos era porque a pessoa tem um conhecimento de mentehumana extraordinrio.

    Esses dois exemplos na rea de relacionamentos, at hoje, emtoda a literatura eles so usados como exemplo, perfeito, de uma

    conquista amorosa: tanto o tapete, quanto o navio e tudo mais quehavia nele.

    Pode ficar parecendo que era simplesmente uma estratgia deconquista e acabou. Isso no d uma real dimenso da personalidadedela, dos sentimentos que ela tinha e tem. Era sincero, de dentro, puro,ela sentia realmente isso.

    Com o passar do tempo, os dois se casaram, mas,evidentemente, o problema voltou tona. Evidentemente, Marco

    Antnio tambm era um excelente General. Voc tem de novo, osrecursos gigantescos do Egito e o melhor general do mundo e umCnsul Romano, um trinviro. Novamente todo o poder se mobilizoupara destruir, para derrotar, para assassinar, matar Marco Antnio.

    E neste momento, que pesou a capacidade, a viso estratgicadela em enxergar a realidade nua e crua da poltica romana, doinimigo - como ele pensava - o que Marco Antonio faria, sem nenhumaviso romntica da vida.

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    Essa capacidade fundamental para se ter sucesso em qualqueratividade, seja nos negcios, nos relacionamentos, em tudo. E elatinha. E inmeras vezes, Clepatra, conversou, instou, motivou,argumentou que Marco Antonio tinha que tomar a iniciativa e no

    esperar, porque ele seria trado de inmeras maneiras.Mas a ndole de Marco Antnio muito boa, muito emocional,

    extremamente emocional, ento difcil para algum que tem todaessa emoo, todo esse amor, conseguir navegar no mundo da polticae enxergar o quanto o ser humano capaz de ser mau, traidor. Elehesitava, este foi o problema.

    Naquela poca havia novamente a possibilidade da Unificao,pela segunda vez na vida dela. Mas era preciso algum decidido a

    tomar as rdeas da situao, antes que o inimigo o fizesse, porque atraio era lquida e certa. Ela o avisou diversas vezes, mas elehesitava em tomar o poder, em voltar a Roma e tomar o poder, purae simplesmente, porque o ou faria isso. E fez.

    No era uma questo de democracia. A questo era: ou vocdeixa as trevas dominarem ou voc age. No d para contemporizarcom as trevas, preciso agir. Entretanto, isto muito difcil para quemtem o emocional to aberto, para quem no tem a racionalidade

    estratgica, a frieza de clculo e de raciocnio de Jlio Csar, e os doiseram, absolutamente, fiis a Roma, e s leis estabelecidas.

    Eles seguiam estritamente s leis: Como vamos dar um golpede Estado? No. Existe um trato, um acordo em andamento.Duranteo acordo em andamento, todas as traies foram feitas, houve umabatalha - uma longa histria - praticamente, todos os aliados do Egitoe de Marco Antonio traram, descaradamente, fugiram, se bandeavampara o inimigo etc., at no sobrar a menor possibilidade de enfrentar

    o inimigo. O que restaria? Tornar-se escravo, e o Egito ser totalmentedestrudo, porque o povo perderia o controle. O pnico seria total.

    Os dois morreram nesta ltima batalha. Mas, ela conseguiuconservar o Egito da melhor maneira possvel, e o Egito existe at hoje,e Roma, Imprio Romano, no existe mais. Isto deve dar umadimenso exata da capacidade administrativa e estratgica deClepatra, porque apesar de tudo o Egito existe 2.000 anos depois e oImprio Romano acabou. Ento, ela teve absoluto sucesso, conseguiusalvar o pas do qual era Rainha.

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    O objetivo, a Misso dela que era governar da melhor maneirapossvel, para a prosperidade, alegria, felicidade de todos os egpcios,ela conseguiu com extrema prosperidade.

    Se possvel conceber um exemplo absolutamente perfeito deum ser humano, esse Clepatra. Praticamente, inigualvel, surgiroutra pessoa com todas essas capacidades ao mesmo tempo, numamesma encarnao.

    Dra. Mabel: Era esta a imagem que vocs tinham da Clepatra?

    Plateia:Eu j imaginava assim Elizabeth Taylor, Richard Burton.

    Dra. Mabel:O que vem nossa mente a beleza da ElizabethTaylor, os olhos violeta, uma mulher linda que interpretou Clepatrano cinema, mas isso faz parte da estratgia geral de distoro.Lembram a mdia distorce?

    Os historiadores e autores da antiguidade faziam a mesma coisa.

    A maioria que escreveu sobre Clepatra no conheceu pessoalmente aRainha e, quando no se tem fatos concretos, nasce o mito, que umapraga da histria. E se criou um mito da mulher sedutora, mulhertraioeira, com sede de poder, destruidora de lares Rainha Rameira,assim ela foi chamada por um historiador.

    Clepatra subiu ao trono com 18 anos de idade, por uma questofamiliar. Todo mundo pensa que ela era de origem egpcia, mas suaorigem macednica, da Grcia. Toda sua Dinastia dos Ptolomeus -

    ela era a stima Clepatra - originava-se na Grcia. Portanto, detinhamtodo o conhecimento grego, era descendentes de Alexandre, o Grande.

    Por contingncia da prpria estrutura dentro da Dinastia, ela tevede casar com dois de seus irmos. Ela era considerada uma Deusa -no tinha origem de faras - e para manter a Dinastia fechada elestinham que casar entre si. Aos 18 anos subiu ao trono e comeou o seureinado. Reinou por 21 anos, at os 39 anos de idade. Foi a nicamulher do mundo antigo que reinou sozinha, completamente sozinha.

    Fez tudo o que fez, conforme colocado aqui, e lembramos daClepatra pela sua beleza. Ela no tinha uma beleza to importante

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    assim. Quase no se tem imagens de Clepatra, mas as poucas que setem no mostram uma beleza impressionante. O que impressionava oshomens e as pessoas em geral era a presena dela.

    Ela tinha um fascnio, uma oratria, j aos 14 anos estava pronta,conhecia toda a arte de se comunicar. Era impossvel ficar perto delasem se deixar encantar com suas palavras. Ela dominava todos com aconversa. Era muito bom ouvi-la falar, e diferente do que se falava elano era uma destruidora de lares, uma libertina. Os dois homens, comquem manteve relacionamento foram Caio Jlio Csar e Marco Antnio,com o qual ela viveu cerca de onze anos, at quando morreu, aos 39anos.

    No entanto, muito difcil aceitar que uma mulher tenha tantos

    atributos assim. Nesse sentido, Clepatra foi um cruzamento bemindigesto entre mulheres e poder. Tanto sociedade da poca, quantona atual, muito difcil aceitar que uma mulher tenha tal capacidade.Desse modo, mais fcil colocar toda a histria relacionada suasexualidade, sua beleza, seus encantos, e isso o Oriente tinha muito.

    Foi uma histria muito bem preparada por Roma e pelo poderpara manter a verdadeira histria bem abafada, uma mulher queousou se unir e pretendeu dominar o Imprio Romano. O Imprio

    Romano ele no respeitava os reis, os imperadores, s queriam anexare aumentar o seu territrio. No tinham o mnimo respeito peloshbitos culturais de seus conquistados.

    Ento, Clepatra foi uma mulher espetacular, foi a nica da suaDinastia que se dignou a conhecer a lngua dos seus sditos. Ela tinha7 milhes de sditos. At ento, os faras, toda a Dinastia Ptolomaica,todos eles falavam a sua linguagem, a sua lngua, e ela foi a primeiraa querer se comunicar com os sditos e aprender. Ela tinha uma

    inteligncia fantstica, foi criada no bero grego, tendo suadisposio todo o conhecimento da famosa biblioteca de Alexandria.Uma mulher espetacular, lembrada, hoje em dia, apenas por suabeleza.

    Essa uma das tticas para distorcer fatos e para manter todomundo, distrado em relao a um equilbrio perfeito, Yin e Yang.

    Plateia:A histria da serpente verdadeira?

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    Dra. Mabel: Segundo a histria, ela e mais duas criadasmorreram em questo de minutos, enquanto Otaviano invadia oPalcio, rapidamente morreram, com a picada de cobra. A cobra umsmbolo do Egito. Clepatra foi enterrada e havia uma cobra perto do

    seu tmulo. Isso virou uma lenda. Alguns historiadores e escritoresfalam em veneno, que ela prpria mandou preparar, para o caso deprecisar utilizar. O suicdio foi o ltimo ato poltico, e no um ato dedesespero ou covarde, mas o seu ltimo ato poltico.

    Prof. Hlio: Nesta palestra, cada um faz a sua pesquisa prpria edepois, aqui, que ficamos a par o que cada um pesquisou. Ento, temfontes histricas e possibilidade de acessar outros recursos.

    Na palestra passada, falou-se de viso remota. Viso remota acapacidade de viajar no continuum espao-tempo para frente, paratrs, interdimensionalmente, para onde se quiser. E que os Portaisesto abertos permitindo interagir e conversar com as pessoas da outradimenso, seja quantas dimenses forem para baixo, para cima. Quena verdade no existe nada fechado. O continuum de todas asdimenses, basta saber trafegar nos dois lados.

    Com base nesta possibilidade, possvel saber exatamente, emqualquer poca da histria, em qualquer evento, literalmente tudo oque aconteceu, tudo. Informao no Universo uma coisa aberta, estdisponvel a quem quiser acessar, simples, quem puder, souber equiser.

    A realidade deste cenrio, como eu disse no incio, essa palestradeveria ter umas 15 horas, 20 horas, 80 horas, dada a riqueza do tema,vai longe.

    A realidade que, Clepatra, prevendo o que poderia suceder, jtinha preparado uma cesta de vime com duas serpentes e colocado noTemplo, escondidinha num canto. Serpentes extremamentevenenosas, cujo efeito do veneno, levaria a pessoa morte em questode segundos e praticamente sem dor.

    Quando houve a invaso do Egito, ela foi feita prisioneira porvrios dias, e seria levada para Roma, como uma escrava, literalmente,arrastada pelas ruas com uma corrente no pescoo etc. Isso no erapossvel de ser admitido, ento era necessria uma ao que impedisseisso, porque ela era a representante do Egito, a Rainha do Egito. Se

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    voc pega a Rainha do Egito e arrasta pelas ruas de Roma como umqualquer, um animal, como fica o Egito nesta situao? Se fizer issocom a Rainha, imaginem com o povo. Para salvar a dignidade do povoegpcio, foi que ela teve que tomar uma deciso radical, estratgica e

    extremamente bem sucedida. Ela enganou os guardas que a vigiavam,conseguiu pegar a cesta na qual estava a serpente, sendo picada, efaleceu praticamente de imediato.

    Uma coisa uma pesquisa histrica, outra uma pesquisainterdimensional e as distores como consequncia. Esta avantagem de voc vir a uma palestra canalizada, na qual tem livreacesso multidimensional. Aqui possvel saber, exatamente, qual averdade, de qualquer evento, de tudo aquilo que traremos de temasno futuro. Primeiro feita uma pesquisa real sobre os fatos, para sabero que aconteceu.

    O fato de o Universo estar aberto, no quer dizer que qualquerum vai l, v e volta. Quando as pessoas fazem o workshop: AsChaves de Nefertiti,e chega a hora de entrar nos portais, no sotodas as pessoas que entram. H pessoas que no entram e que novo poder entrar, perceberam? No porque est aberto, que todomundo vai e entra, no assim. Vocs precisam preencherdeterminadas condies para poder ter acesso a estas coisas. Porm,

    se voc estiver unificado, claro que ser outra situao.

    Plateia:No foi considerado um suicdio?

    Prof. Hlio:Eu j sabia que teria essa pergunta. Tecnicamente,sim, mas o tempo que ela passou no umbral foi extremamente

    reduzido, pura questo tcnica, porque ela fez o que tinha que fazer,pelo bem maior. Primeiro, ela no olhou o interesse dela, primeiroolhou o bem do Estado, de todos os sditos, do que iria acontecer comeles. Segundo, vem a mxima que o Mestre falou: No julgueis.Porque voc no tem todas as informaes para poder fazer umaanlise justa, s Deus tem todas as informaes. Portanto, o que vale:No julgueis.Ela fez o que teria que ser feito para poder salvar asituao, a vida, o pas. No havia outra possibilidade.

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    Dra. Mabel: Clepatra foi o equilbrio perfeito entre o Yang - arealizao - e o Yin - o cuidado, a proteo. Era uma pessoaextremamente amorosa com o pai, numa poca em que se matava paie filho por interesse. Ela cuidou da sua famlia. Extremamente patriota,

    fez tudo que fez pelo Egito, e hoje lembrada da maneira como .Uma sugesto que os clientes da Ressonncia peam a in-

    formao da Clepatra. Esta uma possibilidade de que sempre seesquece. Experimentem a informao da Clepatra para vocsjulgarem por si prprios.

    Prof. Hlio: Oscar Wilde

    Oscar Wilde foi extremamente genial, uma inteligncia extrema.Desde criana ganhava todos os prmios na escola, com meneshonrosas, em virtude de sua inteligncia e capacidade. Quando criana,j falava para o colega:Pergunte-me em latim que eu lhe respondoem grego.Um gnio. Uma sensibilidade gigantesca, sem igual. Umpoeta, escritor, dramaturgo.

    O que enxerga do mundo um poeta? Beleza.Ele comeou sua vida falando do estetismo, que era uma viso

    totalmente esttica da vida, o que importava era a beleza. um doscaminhos parachegar l.

    Ele escreveu um livro fabuloso, uma metfora espetacular, queeu li h uns 40 anos atrs, na minha juventude e vejam como a vida,quando eu poderia imaginar, na poca que li O Retrato de DorianGray, que estaria hoje, aqui, falando dele?

    Quando na Mecnica Quntica se fala que o futuro afeta opresente e o passado uma situao exatamente deste tipo. A ondade hoje, viajando no passado, chegou at aquela hora, aquelemomento em que eu peguei o livro e me decidi por l-lo.

    O livro conta a histria de um homem, muito rico, que mandafazer um retrato de si. Ele vai ao pintor e posa para que seja feito seuretrato. O retrato fica magnfico. Aps contemplar o retrato, pensa:Nossa, seria maravilhoso se todas as mazelas da vida, se toda a

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    Ento, o perisprito vai se tornando monstruoso, mas a pessoano v. Voc olha no espelho e v que est tudo bem; uma rugaaqui, um cabelo branco, mas tudo bem. Aparentemente est intacta,s que no perisprito, muitas e muitas vezes, voc j deixou de ter

    formato humano h muito tempo.Quando as pessoas vm para o Hlio e pedem clarividncia, ser

    que elas sabem o que esto pedindo? Ser que elas tm condies deconviver vendo a outra dimenso? A realidade da outra dimenso?

    Se voc entrasse no vago do metr e desse de cara com umlobisomem, qual seria a sua reao? D licena, dum empurronele, porque o metr estava lotado? Porque este o formato do sujeito.Do lado de c, ele parece um humano normal, igualzinho a ns que

    estamos aqui, porm, no perisprito, ele j regrediu no nvel de escalade evoluo e, dependendo de como ele evoluiu, qual foi o ramozoolgico que tomou, ele regride seguindo essas caractersticas, e oque est gravado nele.

    Ento, voc v, do outro lado, todo tipo de coisas. O livro mostraessa realidade: voc do lado de c est tudo certo, mas do lado de lest regredindo aceleradamente, dependendo de como se comporta.

    Se o povo tivesse a possibilidade de ver, por exemplo, umgovernante na televiso com os seus assessores, e ao mesmo tempovisse, do lado de, l quem so os assessores de fato, veria o que?

    Ele no formato humano dele e, envolta, com braos e pernas,morcegos. Morcegos com formato humano, com 1,80m de altura,morcegos. Esses so os assessores que esto do lado dofulano. E opovo vota e aprova todas as barbaridades que o indivduo faz, porqueno sabe e por acreditar somente no que transmitido. No sabe qual a realidade que envolve esse indivduo, que ele parceiro, no

    vtima, existe um acordo. Ele faz parte do time. Pois . Quando se temacesso interdimensional, a realidade outra.

    O livro magnfico por causa disso: ele lhe d uma ideia:Olhe,devagar com o andor, porque o Santo de barro. Voc faz, faz, faz,e acha que, do lado de c, est bonitinho? Quando ocorrer aseparao do corpo, esta a sua realidade,nua e crua, o processode involuo, at o limite de ovoide, como se fala.

    Um ovo, quer dizer, uma bola consciente, uma gelatinaconsciente. A mesma conscincia que voc tem aqui, agora, com o seu

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    ego, RG (Registro Geral), CPF (Cadastro de Pessoa Fsica) e tudo mais,s que umpunhadinho de gelatina, quecabe na palma de uma mo,e voc esta gelatina, que os negativos podem pegar e manipular dediversas maneiras, n interesses. Esta uma longa histria, que h de

    ser melhor abordada em outra palestra.Sabe aquela histria de que no se pode contar para no

    assustar, no se pode contar a verdade para o povo no ficarassustado. Deixa as pessoas cometer todas as barbaridades na face daTerra, como j de costume fazer, e todos calmos, sem pnico, sustonenhum.

    Isso falta nas religies, mostrarem a realidade, nua e crua. Docontrrio voc passar para a outra vida achando que est tudo

    perfeito, s descobrir o que voc fez, quando estiver com a cara nalama - isto na melhor das hipteses - no pntano do umbral. Namelhor hiptese, porque se j estiver com formato deste tipo ovoide,ento mais embaixo, o lugar onde ir cair.

    Oscar Wilde foi extremamente genial quando ele escreveu esselivro. Ele fez cento e cinquenta palestras em um ano nos EstadosUnidos, em todos os lugares possveis e imaginveis. Foi a uma reservaindgena - ele era ingls - falar de beleza, de esttica, para os ndiosque tinham acabado de ser dizimados pelos brancos, inclusive osingleses, ainda assim ele foi reserva. Foi aos mineiros, na mina decarvo, onde desceu para dar uma palestra. Cento e cinquentapalestras em um ano. Ele era julgado o sujeito mais excntrico domundo, mais falado.

    Ele tinha uma bondade inerente, um amor dentro de si.Enxergava beleza, poesia e foi assim pela vida. Teve enorme sucesso

    literrio, suas peas maravilhosas. Mas tanto naquela poca, quantohoje ,vai-se dizer que hoje as coisas mudaram muito, o mundo outro,no tem tanto preconceito, tanto tabu. A vida dele acabou em poucotempo, por qu?

    O livro: De Profundis- que ele escreveu no crcere (demonstrao livro), uma carta. Ele recebia uma folha por vez, escrevia e devolviae foi uma batalha depois, para esses escritos ser publicado e garantiros direitos autorais desse livro. Porque o livro uma carta que ele

    escreveu da priso para o seu namorado.

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    Quem tem interesse em relacionamentos afetivos, quem estdentro de um, quem est procurando, extremamente importante queleia este livro.

    Ele relata detalhadamente - dentro do que era possvel serescrito numa priso - o que aconteceu com este relacionamento.Porque foi esse relacionamento que destruiu a vida e, por conseguinte,sua carreira.

    Ele narra todas as idas e vindas, mazelas e dramas de umrelacionamento, manipulaes, o comportamento de usar a pessoa,usar o dinheiro do outro, explorar de todas as formas, no dar nadaem troca etc. Algo horrvel, mas de tudo que acontece se tiraensinamento. Ento, de tanta dor gerada sobrou, tambm, esse

    documento contando esta histria, que deveria servir como um manualde relacionamentos, para todas as pessoas tenham clareza com quemiro se relacionar.

    Quando o Hlio ouve, no atendimento, umas barbaridades do tipoque a mulher est apanhando, e continua,porque ele to bonzinho,ele vai melhorar. E continua apanhando, esperando que ele vaimelhorar, e continua apanhando: O que vai ser dele, se eu meseparar? O que vai ser dele? E assim por diante. Essas pessoas

    deveriam ler este livro, para ter uma perfeita ideia, ao longo do tempo,onde essa histria termina. Postergar uma deciso gerar o desastrecom certeza absoluta.

    Ele terminava esse relacionamento a cada trs meses.Terminava, saa da Inglaterra, mudava de endereo, fornecia endereofalso, mas a pessoa ia atrs, porm, como Oscar tinha um corao deouro, como se fala, uma bondade intrnseca, uma pessoa que amor,da cabea aos ps, acabava deixando voltar, e continuava ajudando,

    cuidando, aguentando, at uma nova crise horripilante, e comeavatudo de novo, assim foi. Eu no vou descrever o livro

    Mas, o que acontece o seguinte, uma pessoa pblica,famosssima no mundo inteiro, homossexual e ainda, em uma situaoem que o pai do namorado tinha dois filhos, ambos homossexuais - umnamorava um funcionrio do alto escalo do Ministrio das RelaesExteriores e o outro namorava Oscar Wilde. Ento, quem atacar?Atacariam um alto funcionrio do governo? No, no era possvelmexer nisso.Ento vamos atacar o escritor, e foi isso que comeou

    a acontecer.

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    Agravava a situao o fato de que pai e filho se odiavam. Onamorado e seu pai se odiavam extremamente, um no queria ver ooutro, e Oscar ficou no meio disso. E ainda havia a me do namorado, longa histria.

    O pai do namorado abriu um processo contra Oscar, porhomossexualismo. Sabem que a hipocrisia social extrema, ainda maisna era Vitoriana, 1895. Ele foi condenado a dois anos de priso, porser homossexual, e enviado para a pior priso que existia, ondeestavam os elementos de maior periculosidade. Aqueles que notinham recuperao, o inferno na face da Terra, foi para l que ele foienviado. A priso era montada para destruir a pessoa, no era pararecuperar nada. Destruir. Imaginem uma pessoa de extremasensibilidade artstica, esttica, poeta, escritor, ser pego e jogadonuma situao dessas. Qual foi o crime que ele cometeu?

    Aqui um artigo cientfico (demonstra um texto) sobre aevoluo do feto. Na oitava semana de gestao que definida asexualidade do feto, pelo nvel de testosterona que a criana estrecebendo. isso que define como voc v o outro sexo, ou qualqueroposto ou o mesmo seu. O nvel de testosterona na oitava semana.

    Plateia:Define o sexo ou a sexualidade.

    Prof. Hlio: Define o sexo e a sexualidade tambm, se sermenino ou menina. Qual a culpa que o homossexual tem de ter atraopelo prprio sexo, se houve uma definio gentica na gestao dele?Pois .

    Plateia: Voc sempre diz que: quando se est em uma frequnciade amor, voc atrai coisas da mesma frequncia. Se ele do bem, eleatraiu essa priso e toda essa confuso para a vida dele?

    Prof. Hlio: Isso. Jesus Cristo, de inigualvel vibrao, levou1.000 anos para poder ir regredindo a vibrao at poder entrar numcorpo humano; 1.000 anos. Lembram? H 3.300 mataram Akhenaton.

    Comeou a preparar em 3.000 anos antes ele j comeou a regredir

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    sua vibrao para poder chegar aqui h 2.000 anos atrs, tal o graude elevao onde estava. E? O que ele atraiu?

    Entenderam? No intrnseco a pessoa, mas o meio. Oproblema no estava no Oscar, e sim o meio em que ele estava. Umcordeiro no meio de lees, de lobos. Este o problema. No se podesuportar uma coisa dessas, uma abominao.

    Observaram que a pessoa que costuma sempre criar problemacom homossexualismo, aqui, nesta palestra, no veio hoje E por queno veio hoje? Porque j sabia que eu iria falar do Oscar.

    Dra. Mabel: Na quinta semana de gestao, o embrio ele

    comea a formar um broto, na frente do seu corpo, chamado brotogenital. Este broto indiferenciado. Se ele no receber at a oitavasemana de gestao uma carga de testosterona, o embrio sermulher. Todos os embries se formam com possibilidade de sermulher. A diferenciao acontece nesta fase.

    Oscar Wilde tem um papel muito grande nesta mudana deraciocnio, em relao sexualidade. At o julgamento e condenaode Oscar, o homossexualismo era uma questo de pecado. Depois

    disso, comeou-se a investigar o lado mdico e jurdico. Os mdicosqueriam tratar, identificar:Isso s pode ser problema gentico, umaaberrao. Os juristas comearam a condenar e, a partir da, houvemobilizao que gerou uma mudana.

    Hoje em dia, Oscar visto de outra maneira. Oscar pagou preoalto por ser uma pessoa natural e no uma pessoa normal - e elefalou isso abertamente na Inglaterra porm esse preo nos traz certamudana, nos dias de hoje.

    Ainda est longe dascoisas acontecereme se aceitar, mas asquestes genticas, hormonais, divinas, espirituais o de menos. Oimportante e que temos de aceitar as diferenas. com as diferenasque ns crescemos. Se o Criador quisesse que todos fossem iguais,teria ficado do jeito que era. Ele no teria se diferenciado em cada umde ns, pessoas completamente diferentes umas das outras. S aqui,neste planeta, so sete bilhes de pessoas.

    Quem somos ns para julgar o outro pela diferena? preciso

    abraar esta diferena e aprender com ela, independentemente daexplicao que se queira dar para isso. Precisa-se parar de querer, com

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    essa mania, de dar explicao para tudo; deve haver aceitao, sem aqual no se evolui.

    Prof. Hlio: Se voc uma mulher e na prxima encarnao vocvem como homem, como faz? E, nesta encarnao reencontra o seumarido da outra como homem tambm, e vocs se amavam e foramfelizes?

    Voc vai bater o olho e ao encontrar, o amor ressurgeimediatamente, porque o esprito que ama, o corpo irrelevante.Vocs vo se amar, quer a sociedade queira, quer no queira. Isso eterno, no importa o corpo que estejam. E preciso muito cuidado.

    No julgueis,de novo, porque os sexos se alternam nas encarnaes.Homem, Mulher. Ningum vem sempre homem ou sempre mulher,muitas vezes volta como homem, depois volta como mulher, pois temque ter uma viso do todo. Como se pode ter uma viso do ladofeminino e do masculino, se voc no vivenciar?

    Existe essa migrao de corpos, continuamente. Ento, o que sesemear, vai se colher l na frente. Hoje voc persegue o homossexual,amanh voc estar em uma situao idntica e ser perseguido.

    Dra. Mabel: Entretanto se voc no considerar a outra questo,o outro lado, dos acordos estabelecidos, dos planos diretores em queestamos, s vezes pode parecer um pouco estranho. Ento, no se temesse poder total, 100%. Voc tem um plano do qual pode escapar, masir pagar l na frente, muitas vezes. Esta histria mostra muito bemisso, no uma atrao, so as condies, o ser j vem com umadeterminada ndole e sabendo tudo o que vai passar. S que a tua

    conscincia aqui, se no for como a de Jesus, que era totalmenteunificada, e sabia desde o incio o que ele iria passar, tinha tudoplanejado, at quem o trairia.

    Com Oscar, foi um pouco diferente, pois ele no tinha toda estaconscincia, pagou um preo muito alto, foi para a cadeia, executoutrabalhos forados, perdeu a sade, a tutela dos filhos, que tiveramque mudar o nome para no sofrerem a desonra de serem filhos dequem era. Parou de escrever, praticamente, e morreu de meningitecom outras complicaes, devido a todo o sofrimento que ele passou.

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    Ento, se no tem este entendimento, voc sai dando cabeadapor a, porque a sua realidade no est do jeito que voc quer, noest consoante com o propsito. Lembram-se do que eu falei da ltimavez aqui? Propsito o que nos guia. Se voc estiver em consonncia

    com o seu propsito a vida flui maravilhosamente bem, seno, no.

    Prof. Hlio: Eu no vou descrever como era a priso, porque noh tempo. Ele esteve em trs penitencirias, foi mandado para a piorde todas e foi destrudo em dois meses. Em dois meses, ele foi para aenfermaria, porque o sistema era para destruir o fsico, mental eemocional da pessoa, literalmente, enlouquecer, como acontecianormalmente, os presos enlouqueciam. E nas prises, por onde passou

    - isso est muito bem documentado - havia crianas, muitascriancinhas presas. Pequenas. Onde ele esteve havia trs crianaspresas, porque estavam caando uma lebre em uma propriedadeparticular. Foram encarceradas junto com todos os criminosos dealtssima periculosidade, na mesma penitenciria, recebendo o mesmotratamento. Uma criana de 5, 6, 7 anos, chorando de fome,terrivelmente. O guarda Martin - isso ele documentou - saiu dapenitenciaria, comprou um biscoito e deu para a criana. A crianacontou para outra que o guarda lhe tinha dado um biscoito. Adivinham

    o que aconteceu? O guarda foi demitido, porque era um guardahumano. No podia alimentar a criana, tinha que deixar daquele jeito.Inmeras crianas.

    No h tempo para descrever o nvel de horror que era estapriso, na Inglaterra de 1898. Quando Oscar saiu, estava totalmentedestrudo fisicamente, teve mais dois anos de vida e faleceuhorrivelmente de meningite e outras complicaes. Mas, um poucoantes dessa histria, como ele havia sido condenado, tomaram todos

    os seus bens. Ele ficou na mais absoluta misria, devendo, pois tudoque ele tivesse os credores iriam tomar. No podia ver os filhos, nopodia usar seu prprio nome. Quando saiu da priso tinha de usar onome que o governo lhe deu, ele no tinha direito a mais nada.

    Quando Oscar saiu fez um pedido, realizar um retiro numa igreja,no mosteiro durante uns seis meses, para se recuperar, contudo seupedido foi negado. Por qu? Porque era um homossexual. Aquela eranica possibilidade que ele tinha de se recuperar fisicamente, e isso

    levaria anos. Decretaram sua morte, quando lhe negaram o retironuma instituio religiosa. Assim, no havia mais como se recuperar,

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    o dano extremo. Simplesmente medieval o que foi feito com ele,aplicaram torturas medievais, para destruir a pessoa de todas asmaneiras.

    Mas a obra ficou. Trinta anos depois, toda sua memria foirecuperada, toda obra, ele foi aclamado. Em 1930, voltou a fama, aglria. Voltou tudo, depois que estava bem morto, certo? Depois queestiver morto h mausolu, homenagens, prmios etc. Mas enquantoest vivo e est provocando uma conscientizao nas pessoas, precisaser eliminado o mais depressa possvel, porque problema.

    Todo lder, toda pessoa que vem para provocar mudana e elevara expanso da conscincia altamente desconfortvel.Estecaraestnos tirando da zona de conforto, e ns queremos ficar aqui assistindo

    jogo de futebol.Ele est criando problema. Ento, mais cedo ou maistarde eliminado, e tudo voltacomo dantes no quartel de Abrantes,tudo volta em paz e est tudo certo. Fazem o Mausolu e est tudocerto, desde que volte a ser tudo como era antes, isto , sem evoluonenhuma.

    Em 1930, Oscar j estava totalmente aclamado novamente pelopblico, pelo governo e tudo mais.C'est la vie".

    Maria Schneider

    Prof. Hlio: Permanece um tempo em silncio.

    Gostaram da explicao sobre ela? Pois , silncio. Este umcaso dos nossos dias, inacreditvel, impossvel de se ocultar o fato, dese transformar uma pessoa em uma no pessoa, no existncia, o

    limbo.

    Se pesquisarem na Wikipdia e digitarem o nome dela, vejam oque aparecer: Nasceu: data; morreu: data. Nada mais.

    lanado uma srie de filmes europeus, entre eles tem:ltimoTango em Paris(1972). Um livreto acompanha o dvd, com anlise daobra e fornecendo algumas informaes: Diretor, Roteirista, Ator,Fotgrafo. Ponto. ltima pgina e termina o livreto. Cad?

    O filme trata de um homem e uma mulher que se encontram eresolvem viver experincias sexuais, em um apartamento, sem expor

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    suas biografias, ningum vai falar de onde veio, nem seus nomes, eless vo vivenciar. O filme isto, um homem e uma mulher. E aoverificar o livro sobre o filme, nota-se que fala de todo mundo, menosda mulher, a atriz. No mnimo estranho.Epa!Como possvel algo

    assim? Isto uma injustia, uma aberrao, no mais alto nvel. Isto transformar uma pessoa em nada, em nada, uma no existncia e porqu? A questo esta.

    Este texto (demonstra um documento) de uma entrevista queela concedeu em 2007 na Inglaterra. O texto da reportagem est emingls, porque achar uma informao um problema. Fala-se, fala-se,pode-se encontrar algo aqui ou l, um obiturio e uma pequenaresenha. Mas qual o problema? Por que no se pode falar dela,porque o livro sobre o filme no comenta uma nica linha sobre ela?H anlises sobre o Diretor, o Ator, o Fotgrafo. O filme foi proibido naEuropa, proibido no Brasil, na poca do lanamento.

    Na entrevista est mencionado com todas as letras: Houve umestupro, e quer se omitir este fato de todas as maneiras, dizendo quea cena fazia parte do roteiro. Ela deixou claro: a cena nofazia partedo roteiro.

    Se a cena no faz parte do roteiro, ento todos sabem que a cena

    no est no roteiro, certo? Ento, se o ator comea a fazer algodiferente, todos que esto na gravao tm que levantar a orelha,principalmente o Diretor, que tem que estar atento fidelidade dotexto. Ou cada um faz o que bem entende em um filme?

    o que foi falado para ela? tudo pela arte. Vamos fazer umfilme de arte. Voc tem que aceitar tudo que acontecer no set, nasfilmagens, porque pela arte, amor arte.

    Este um exemplo brutal para as pessoas que trafegam ou

    querem participar do mundo artstico, teatro, cinema, televiso etc.,de como a realidade nua e crua. Porque, de todo o sacrifcio queela fez, temos que resgatar esta memria. Isso tambm no podeficardebaixo do panoe ignorar-se que ela existe, e dourar-se a plula,dizendo que a cena fazia parte. No fazia parte.

    Foi literalmente um estupro, uma criana de dezenove anos deidade.

    Quantas pessoas h em um set de filmagem? Vocs j viram omaking off disso? Agora est acontecendo um estupro e no se para a

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    filmagem, continua se filmando? Ningum se mexe? Por qu? Porqueo ator um superstar, um semideus? Ento, tudo que ele fizer estcerto, ele ainda produziu o filme, isto , o dono do negcio. Como possvel aceitar uma coisa dessas? E o fato ainda passar despercebido.

    Grava-se o filme, ela fica em dvida: O que eu fao? Se euprocesso, acaba a minha carreira, porque fui contra o Poder. Comdezenove anos de idade fica difcil tomar uma deciso dessa dimenso,ento no processou. O que deu na prtica? Acabou a sua carreira.Processasse ou no processasse, o resultado foi o mesmo, entodeveria ter processado. Mas uma criana de dezenove anos, peranteos monstros sagrados, o que vai fazer?

    Mas isso no o pior. O pior que o filme editado e lanado

    no mercado, e nos bastidores corre a notcia de que existe a cena damanteiga, e que foi real. Isto foi um tremendo marketing para ofilme.

    Na Europa, o povo atravessava de um pas para outro, emcaravana, para assistir ao filme onde no era proibido. Todos sedeslocavam para assistir ao: ltimo Tango em Paris, para ver oestupro ao vivo. Na poca foi uma sensao, porque o que proibidovira uma coisa do outro mundo.

    Mas, 40 anos depois, voc assiste ao filme percebe-se que uma lastima. Tem uma cena na banheira. No filme:Doce Novembro- com Keanu Reeves e Charlize Theron (2001)- e As Pontes deMadison - com Meryl Streep (1995),tambm h cenas de banheira.Compare, para ver a diferena de abordagem, a diferena de como oator se comporta.

    Quando se assiste o ltimo Tango em Paris ese v a cena dabanheira, o modo como ele passa a esponja nela, ridculo. absurdo!

    Como as pessoas poderiam achar isso ertico? como se estivesselimpando a parede, como se estivesse fazendo faxina no cho. Isso filme? Isso interpretao? No sei no. Depois de saber a verdade,voc deve questionar tudo. Porque o tema do filme, a histria do filme, sobre um homem e uma mulher que vo vivenciar a sua sexualidade,o ator passa a esponja na mulher como se ela fosse uma esttua debronze. Que sexualidade essa?

    Percebem? O que chamou a ateno naquela poca e que fez o

    povo fazer fila para assistir ao filme? Foi o fato do filme ser feito pormquinas - Machine, sexo machine - passavam a esponja como se

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    fosse lavar a parede. Comparem com os outros filmes, veja DoceNovembroeAs Pontes de Madison, veja a diferena de um Diretorpara outro.

    O pior que havia fila para ver uma produo dessas. E istomostra o qu? Na poca, eu no assisti ao filme, assisti h um ms,mas eu ouvia o ti ti ti que se falava entre os colegas, os comentrios,enfim.

    Quem iria assistir a ao de mquina? Adivinhem? Outramquina. Bingo! Vocs percebem a problemtica de afetividade do serhumano? Quem foi assistir e delirou com a si