16ª edição

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A Coluna, Março 2014 | 1

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Com a corrente luta dos estudantes pelos seus direitos, traze- mos nesta edição, uma abordagem informativa sobre a crise instalada no Ensino Superior Português.

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Caro Leitor,Este ano chegamos a ti cheios de vontade para reinven-tar, divertir-te e informar-te!

Com a corrente luta dos estudantes pelos seus direitos, traze-mos nesta edição, uma abordagem informativa sobre a crise instalada no Ensino Superior Português.Ao longo deste Jornal poderás encontrar novidades que farão com que fiques agarrado até à próxima edição, onde promete-mos voltar a surpreender-te.Porque tu também és parte desta equipa!

Juntos, somos informação!

Joana ResendeDiretora Jornal A Coluna

SumárioUma nova equipa!

REWIND

ISCAP

CRISE NO ENSINO SUPERIOR

INICIATIVAS

LAZER

E AINDA...

III ISCAPADELA Desportivapágina 3

XXIV ISCULTURAPpágina 3

Eleições AEISCAPpágina 4

Carnaval AEISCAPpágina 5

Eleições à Presidência ISCAPpágina 5

InterIscas’14 - Aveiropágina 6

Mais um orgulho azul e vermelhopágina 8

Short clycles”, as “meias licen-ciaturas”

página 10Empreendedorismo - A receita para o sucesso

página 12És tu que fazes o país onde vives

página 14O Futuro de um Licenciado

página 14Programa Retomar

página 16Iniciativas

página 17Expectativas vs Realidade

página 18

Fórum de Comércio Internacionalpágina 20

Jornadas de Marketingpágina 21

Odisseia de Comunicaçãopágina 21

Tuna de Contabilidade do Portopágina 22

Por onde andam os teus Eras-mus?

página 23Estado Laico?

página 24

página 25

A EQUIPAEscrita: Ana Machado, Andreia Martins, Bruno Cunha, Bruno Pina, Catarina Pinto, Daniel Pinho, Emanuel Santos, Hugo Miguel. Luis Salazar, Márcia Abrantes, Maria Medo, Daniela Araújo, Paulo Torcato, Ricardo Vasconcelos e Rodrigo Meira

Design: Miguel Neves, Patrícia Morais

Fotografia: Bruno Cunha

Diretoras-Gerais: Ana Silva e Paula Ferreira

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REWINDIII ISCAPADELA Desportiva

Já lá vão uns meses, mas ainda estão bem presentes as memórias da III ISCA-

Padela desportiva que decor-reu de 24 a 27 de julho de 2013.Durante três dias o parque de campismo do Furadouro rece-beu os Iscapianos para mais uma

aventura despor-tiva associada aos prazeres do verão.Depois de mon-tadas as tendas era hora de dar inicio aos jogos e entre desporto e diversão a primei-ra noite acabou com um jantar no “café Progresso”.

Depois de uma noite anima-da, as competições continua-ram e o dia acabou com o tão esperado torneio de Beer pong.O Sol voltou a raiar e sem nos darmos conta já estávamos no úl-timo dia desta grande aventura.

XXIV ISCULTURAP

Após concluídas as competições, todos se reuniram para um mega churrasco que acabaria com um “caça ao tesouro” pelo Furadouro.Posto isto, era altura de des-montar as tendas e espe-rar pela IV ISCAPadela.

Ana Machado

Decorreu de 4 a 8 de no-vembro no ISCAP o XXIV ISCULTURAP.

Este já tão conhecido even-to de 5 dias contou com 6 cur-sos, 19 oradores e 6 workshops.A Semana Cultural começou na segunda-feira com o cur-so de Gestão de Atividades Tu-rísticas e acabou na sexta-fei-

ra com o curso de Marketing.Mas desengane-se quem pen-sa que esta semana foi ape-nas conferências e workshops.

A par destas realizou-se na terça--feira dia 5 o Sarau Cultural, onde foi apresentado o ját radicional e divertido sketch da praxe, o gru-po de dança do ISCAP, e ainda as sempre mágicas atuações da

Tuna de Contabilidade do Por-to e da Tuna Feminina do ISCAP.Além disso, dia 6 e 7 a noite foi de diversão com o Mega Checkpoint

na discoteca Via Rápida, com Kura e Overule e mui-tos mais a animarem a festa.Com mais de 2500 partici-pantes, o XXIV ISCULTU-RAP foi notoriamente uma semana cultural de sucesso.

Ana Machado

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ISCAP

Eleições AEISCAP

No passado dia 9 de dezem-bro de 2013, realizaram--se mais umas eleições

para os órgãos sociais da Asso-ciação de Estudantes do ISCAP.Pedro Queiroga, liderando a Lista A, recandidatou-se, mas a novida-de destas eleições foi a existência de uma lista concorrente, a Lista M, liderada por Tiago Noguei-ra, sendo necessário retroceder até ao ano letivo 2010/2011 para encontrar situação semelhante. As coisas começavam a aquecer.Após um exaustivo período de preparação, chegou a altura da campanha. Os dias 5 e 6 de de-zembro foram de grande azáfama no ISCAP, com ambas as listas a procurarem os melhores lugares para se divulgarem visualmente, ao mesmo tempo que ocupavam os lugares onde há maior movi-mentação e maior fluxo de estu-dantes durante os intervalos das aulas. O debate de dia 5 foi, tam-bém, uma boa forma de mostrar as ideias que ambas as listas tinham

e esclarecer vários pontos que po-derão ter sido fundamentais na de-cisão de voto de muitos indecisos.O fim de semana seguinte (7 e 8 de dezembro) serviu como período de reflexão. Quem ainda não tinha uma decisão tomada, teve tempo para processar toda a informação recebida e decidir em consciência.Chegou, então, o dia da decisão. No dia 9 de dezembro, o Audi-tório Magno recebeu o ato elei-toral. Foram milhares os estu-dantes que se deslocaram até ao Auditório das 9h30 às 22h para

exercerem o seu direito de voto.Para o Conselho Fiscal da AE, as listas candidatas foram as mesmas, tal como o vencedor. A Lista A ven-ceu a M por 688 votos contra 408. Por último, a Lista P, única candi-data, assegurou a Mesa de Reunião Geral de Alunos com 830 votos.Joaquim Lima (RGA), Rui Ri-beiro (Conselho Fiscal) e Pedro Queiroga (Direção AEISCAP)tornam-se, assim, respectiva-mente, presidentes destes orgãos-No fim, quem ganha é o ISCAP!

Emanuel Santos

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Eleições à Presidência ISCAP

Aproximam-se as elei-ções à presidência do ISCAP e até ao mo-

mento o único candidato que se encontra na corrida é o atu-al presidente, o Mestre Olímpio de Jesus Pereira Sousa Castilho.Há 4 anos à frente da presi-dência, o Dr. Olímpio Castilho apostou diversas políticas com o objetivo de desenvolver a pe-dagogia, o financiamento e a co-municação, quer internamente

Carnaval AEISCAP

Pelas vinte e três horas do dia três de março, dava-se por iniciada mais uma edição

do Carnaval AEISCAP. O evento que se realiza anualmente para as-

sinalar o Carnaval no Instituto Su-perior de Contabilidade e Adminis-tração do Porto era rotulado com o potencial necessário para se tornar dos melhores jamais realizados.O bar e os balcões estavam apos-tos para abastecer a imensidão de mascarados, os Dj’s iam aquecen-do o ambiente com os seus ritmos e músicas e os fotógrafos regista-vam momentos em formato foto-gráfico. Havia monstros assusta-dores, “gunões” cheios de estilo (ou não) e mulheres polícia muito provocadoras. Os estudantes ade-

riram em massa ao espírito carna-valesco e os disfarces revelaram--se desde os mais bizarros, aos estranhos, passando pelos muito cómicos, até aos repletos de sen-

sualidade. O habitual concurso de disfar-ces realizou-se com sucesso, tendo o ven-cedor recebido um bilhete semanal para a Queima das Fitas.Para esta edição foi introduzida a Second Room, uma sala de convívio criada com

o objetivo de acolher ainda mais a larga procura que todos os anos se dirige a esta grande festa, crian-do também um local mais calmo e alternativo ao tradicional espa-ço de festas do ISCAP. Este novo espaço foi apadrinhado pelo DJ Ricardo Resende.No lado de lá, na Main Room, a festa desenrolava-se ao nível premium a que o IS-CAP já nos habituou, contan-do com a habitual presença de DJ Merce e dos Jah Fume-ga, que causaram êxtase na

pista de dança. Nesta festa, com-pareceram também os Put’Armada e as sensuais DJ’s Marta Ruby e Joana Best, que certamente dei-xaram o público masculino em-polgado com alguns dos seus atri-butos físicos bem evidenciados.A casa estava totalmente cheia e talvez seja esse o preço a pagar pela qualidade, que leva sucessiva-mente a nossa faculdade a obter pi-cos de procura, nestas alturas. Mas, no final, o rótulo de melhor festa de Carnaval de sempre no ISCAP começava a ganhar sentido, já que os números rondavam as duas mil pessoas. Foi uma marca histórica e nunca antes registada. É caso para congratular a organização respon-sável pelo evento e despedirmo--nos até à edição do próximo ano.

Hugo Ribeiro

quer externamente, bem como a consolidação do ISCAP como es-cola empresarial de referência.O próprio, realça no e-mail que enviou a toda a comunidade is-capiana que o balanço deste seu mandato é positivo pois conse-guiu a manutenção do número de alunos no ISCAP bem como a conservação da generalidade dos postos de trabalho dos fun-cionários e docentes do Instituto.Apesar dos fatores desfavorá-

veis que assombram o ensino su-perior politécnico e dos cortes financeiros, o único candidato à presidência do ISCAP afirma que a sua recandidatura se ba-seia na experiência, na dedicação e na vontade de vencer desafios e que conta com o apoio de uma equipa dedicada e de confiança.

Bruno Pina

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InterIscas’14 - Aveiro - Próxima paragem: Aveiro.

Ainda de madrugada já se reuniam na AEISCAP os

atletas ansiosos por mais um Inte-riscas e, com ele, uma nova história para contar. Quem já foi sabe e sen-te. Garra, força e amor à camisola. Com o orgulho das 10 Magnas

conquistadas, desde o início desta competição, estampadas sobre um brasão em cada camisola, todos es-tavam sedentos de 3 dias de com-petição, animação e convívio, mas sempre com um objetivo comum: conquistar a 11ª.Iniciados os jogos, a imensa rivali-

dade entre ISCA’s foi notória. Após o primeiro jogo, já todos empu-nhavam bandeiras, tambores e me-gafones. Com as gargantas afinadas e cânticos ensaiados, a competição nas bancadas tornou-se acesa e cada vez mais entusiasmante.O evento seguiu com alguns con-

tratempos mas sempre com uma grande vontade conjunta de lutar pelo nosso objetivo.Para descontração dos atletas, e

de forma a dar a conhecer Aveiro, as saídas noturnas estenderam-se pela cidade, nomeadamente pelo Bar do Estudante e Praça do Peixe onde todos puderam conviver num ambiente mais descontraído.Na hora da entrega de prémios, o

ISCAP ergueu-se e aclamou todos os seus atletas. Orgulhosamente os atletas Maria Maia, Rui Monteiro e André Bastos foram nomeados os melhores atletas nas modalidades de Voleibol Feminino, Basquetebol Masculino e Futebol 11, respetiva-mente.Arrecadando o 1º lugar nas mo-

dalidades de Voleibol Feminino e Matraquilhos, 2º lugar em Ténis de Mesa, 3º lugar em Andebol Mascu-lino, Basquetebol Feminino e Mas-

100 Atletas, 1 Equipa

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culino, Futsal Feminino, Bilhar e Futebol 11, e, por fim, 4º lugar o Futsal Masculino, Voleibol Mascu-lino e Canoagem, o ISCAP regres-sou com o mesmo amor no peito.Entregues os prémios individuais,

foi então altura para proceder à en-trega do prémio que é Rei do even-to: a Taça Magna. Lisboa foi então considerada Bicampeã, ganhando a sua 7ª Taça Magna.Arrumadas as malas era hora de

voltar à nossa invicta. Roucos, can-sados, mas com o mesmo orgulho, a mesma raça e ainda mais força. Agora? Até para o ano, Coimbra! Joana Resende

Bruno Cunha

Juntos, Somos Vitória!

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Mais umORGULHOazul e vermelho

Desde sempre que o ISCAP é conhecido pela quanti-dade e qualidade de alu-

nos que forma, qualifica e lança para o mercado de trabalho. Mas não é só por isso que os iscapianos são bem populares. Ainda durante o seu percurso académico, muitos são os alunos que, voluntariamen-te, trabalham em prol dos estudan-tes da nossa Academia. Comecemos por Pedro Queiroga, presidente da Associação de Es-tudantes do ISCAP. O nosso pre-sidente ingressou há uns meses numa lista candidata para a FNA-EESP – Federação Nacional de As-sociações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico. Como mem-bro da FNAEESP, Pedro procura defender os interesses dos alunos,

preocupando-se com os nossos problemas e procurando soluções para estes mesmos problemas. Por outro lado temos: Carlos Guimarães, Mickael Rocha e Rui Martins que enchem também de orgulho os estudantes iscapianos. Mais um ano passou e a AEISCAP, depois de se candidatar e ganhar as eleições na FAP, volta a assumir algumas atividades da Queima das Fitas por meio dos seus estudantes. Executivo das Atividades Acadé-micas, Coordenador das Barra-quinhas e Coordenador do Cortejo Académico, foram, respetivamen-te, os cargos conquistados por estes alunos que farão acontecer mais uma Queima das Fitas com a assinatura azul e vermelha. Por fim, mas não menos importan-

te, contamos com a colaboração de Joana Resende como Secretária da Mesa da Assembleia Geral da Federação Académica do Porto – FAP. Joana testemunha tudo o que se discute, executa e combate numa das organizações com mais peso e importância para o movi-mento estudantil. A vontade e dedicação destes es-tudantes são mais que motivo de orgulho para nós, iscapianos, pois, é graças a alunos como estes, que temos uma imagem fortalecida, presença solidificada e uma maior proximidade com a academia. A eles, e a todos que à semelhança destes lutam por um ensino melhor e mais dinâmico, um muito obriga-do.

Andreia Martins

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CRISE NOENSINO

SUPERIOR

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“SHORT CLYCLES”, as “meias licencia-turas”

Cursos Técnicos Superio-res Profissionais, apro-vados pelo Conselho de

Ministros no dia 6 de fevereiro do presente ano, dando equivalência ao nível 5 do Quadro Europeu de Qualificações e reconhecidos na União Europeia, devem ar-rancar já em setembro nos Ins-titutos Superiores Politécnicos.Esta nova formação será lecio-nada no âmbito do Ensino Su-perior Politécnico. Os cursos serão constituídos por uma com-ponente de formação técnica e por uma componente de forma-ção em contexto de trabalho, re-alizada através de um estágio com a duração de um semestre.O Governo, ao inserir este tipo de formação, visa alcançar uma me-lhor adequação da oferta formativa em relação à diversidade da pro-cura e em resposta às necessidades do país em quadros qualificados.Estes cursos estarão disponíveis

para quem possui um curso de Ensino Secundário, alunos que se teriam submetido a provas de acesso ao Ensino Superior para maiores de 23 anos, e teriam tido sucesso, ou a estudantes com o 11º ano concluído e realizado num curso de Ensino Secundá-rio, que se disponibilizem a rea-lizar uma prova de avaliação de capacidade a ser facultada pela instituição de Ensino Superior. Cabe às instituições de Ensino Superior, onde o curso se inte-gra, fixar as condições de acesso.Com registo obrigatório na Di-reção Geral do Ensino Supe-rior, os novos cursos terão uma componente formativa dividida em quatro etapas, fazendo cor-responder cada etapa a um se-mestre, perfazendo um total de quatro semestres, ou seja, 2 anos letivos. A componente formativa será composta por uma forma-ção geral e científica e uma for-

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mação técnica e irá findar com a formação em contexto do trabalho.O ingresso nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais realizar--se-á através de concurso orga-nizado pela Instituição de Ensino Superior. É da competência des-ta mesma fixar a propina anu-al, dentro dos limites legais já definidos, e número de vagas a disponibilizar a esta formação.Os Cursos de Técnicos Superio-res Profissionais são cursos não conferentes de grau, situam-se no nível 5 do Quadro Europeu de Qualificações para a Aprendiza-gem ao longo da Vida, e terão 120 ECTS, a completar em dois anos.Embora haja grandes semelhanças com os Cursos de Especialização Tecnológica (CET), o Governo, sem demoras, aprovou os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTSP). Por sua vez, o Secretá-rio de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, refuta a se-melhança entre os CET e os CTSP argumentando que “Os CET são uma formação pós-secundária não superior que normalmente pode ser entre 60 e 90 ECTS, o que normal-mente é um ano de estudos. E um ano de estudos onde está incluída

formação profissional e um estágio, alguma atividade já em posto de trabalho. É uma formação curta”.O Secretário de Estado do Ensino Superior explica que “o objetivo é conseguirmos fazer uma oferta de ensino superior aos nossos jovens e mais diversa do que a que temos hoje. Hoje temos um sistema bi-nário com licenciaturas universi-tárias e com licenciaturas nos Po-litécnicos e o que estamos a fazer é criar uma terceira via de ensino superior e pensamos que os institu-tos politécnicos seriam as institui-ções que estavam mais bem equi-padas para fazer este trabalho”.Apesar da aprovação dos cursos pelo Governo, o Conselho Coor-denador dos Institutos Politécnicos (CCISP), em comunicado, indica que os Institutos não apresentam qualquer disponibilidade para mi-nistrar este novo tipo de formação.Se nada se alterar no Decreto-Lei, em setembro ficaremos a perceber se há ou não a adesão esperada aos novos cursos e, consequentemen-te, disponibilidade por parte das instituições do ensino superior po-litécnico em ministrar os mesmos.

Márcia Abrantes

“Os Institutos não apre-sentam qualquer disponibi-lidade para ministrar este novo tipo de formação”.

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Empreende-dorismo: A receita para o sucesso!

Vivemos num mundo em que 95℅ das pessoas fa-zem de tudo para garan-

tir uma formação académica de qualidade, de forma a que o seu enquadramento num mercado de trabalho super competitivo, em quase todas as áreas, seja o me-lhor possível, enquanto os restan-tes 5℅, os chamados empreende-dores, se focam em criar projetos, empresas e produtos ou serviços, que ao mesmo tempo, satisfa-çam e empreguem os restantes.Mas afinal o que diferencia estes dois grupos? Qual o segredo para ser um empreendedor? Pois, o se-gredo reside na forma de abordar algumas situações, ora vejamos: Enquanto a maioria procura o seu lugar no mundo existente, o em-preendedor não se consegue en-quadrar em nenhum sitio pelo que sente que ainda não há lugar para ele, pondo os pés ao caminho e fa-zendo do mundo um sítio maior.A verdade é que todos sonhamos ser o próximo Mark Zuckerberg

ou o próximo Steve Jobs, mas qual a receita para ser um super empreendedor? Utiliza aquilo que tens, as tuas competências, os teus contactos e a tua identidade e vê onde é que os teus ingredientes podem funcionar melhor quando tentares “cozinhar” o teu futuro.Junta todos os chefs possí-veis num processo de siner-gia de forma a aumentar as tuas probabilidades de sucesso.E mais importante do que tudo, sê racional no momento do fra-casso e pensa no que podes tirar de positivo da tua experiência.E segue para o próximo!

Luís Jacob Salazar

95℅ das pessoas fazem de tudo para garantir uma forma-ção académica de qualidade, enquanto os restantes 5℅ são s chamados empreendedores.

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És tu que fa-zes o país onde vives!

Hoje escrevo para ti, estu-dante, questionando-te sobre a tua capacidade

de argumentação, persuasão e es-pírito crítico. Questiono-te se, até mesmo, o realmente fazes e quan-do o fazes, o fazes bem, se tens a perceção da realidade e da im-portância que isso te pode trazer.Lembro-me de ter e participar em vários debates, muitas das vezes com temas simples e, digamos, “palermas”, apenas para nos ha-bituarmos a ter uma opinião di-ferente sabendo fundamenta-la.Ter situações em que, só por ser a favor de um assunto, o moderador colocava-me no lado aposto para

aprender e ganhar a capacidade de ter duas visões de, mesmo não concordando, saber fundamentar e defender se assim fosse necessá-rio. Poderei dizer que cresci num meio em que a chama dos deba-tes e da argumentação permanecia acesa e digo-te que aprendi imen-so. Digo-te que soube aproveitar cada oportunidade que me foi dada ao ponto de poder e conseguir re-presentar algo ou alguém, entre es-colas e centenas de alunos. Digo--te que, a experiência ganha neste meio é fulcral para o nosso dia à dia e a nossa vida futura. Imagina--te no teu emprego em que te é pedido para defender, apoiar ou, até mesmo, criticar e o souberes fazer de forma a impressionar o teu patrão, de forma a conseguires alcançar o que realmente lutas-te e quiseste mudar. É fantástico. É fantástico saberes que o conse-guiste de forma excecional por-que, antes, aprendes-te a fazê-lo.Se reparares, o ensino está cada vez pior, a generalidade dos alunos não se importa com o que se pas-sa à sua volta, não assiste às notí-

cias, não sabe como o seu país está sem o ouvir pelos pais ou colegas e, ainda pior, como anda o mun-do. A generalidade dos estudantes peca pela falta do saber intelec-tual que, o sabendo inconscien-temente, será o que lhes irá fazer viver “no mundo real”. Digo para aproveitares cada oportunidade que te é dada, seja na tua faculda-de ou nas faculdades do teu país.De forma a poderes aproveitar já a oportunidade mais próxima de ti, a Sociedade de Debates da Universidade do Porto convida-te a assistir a 9 sessões de palestras, em que poderás debater, sobre “OCurso de Debate e Comunica-ção”. Terá um custo de 5€ que incluí o teu certificado e irá rea-lizar-se no edifício da Reitoria, uma vez por semana, às segundas, das 18h às 20h. Se quiseres mais informações poderás ir ao Face-book da Sociedade de Debates da Universidade do Porto, e pro-curar pelo envento no Facebook.Não te esqueças, és tu que vais fazer o país em que vais viver.

Paulo Torcato

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O Futuro de um Licenciado

Já vai longe o tempo em que o grau académico de licen-ciatura significava acesso

imediato ao mercado de traba-lho. O crescimento exponencial do número de licenciados e a ameaça constante de desempre-go têm vindo a criar nos jovens recém-licenciados a consciência da necessidade de uma formação extra-académica. Assim, o futuro destes recém-licenciados rege-se pelo princípio dos três Rs: Reci-clar aptidões, Reutilizar conhe-cimentos e Reconverter saberes.Os estudantes devem abraçar a ideia de construção de um novo futuro, cujos objetivos passam por oferecer instrumentos para uma procura de emprego mais proati-va e efetiva, criar variados tipos de formação que prezem pelo au-mento de conhecimentos e expe-riências e definição da estratégia

pessoal e profissional futura, va-lorizar o curriculum vitae acima de tudo e desenvolver competên-cias, motivações e conhecimen-tos em áreas específicas, criar laços de entreajuda e identidade entre jovens em situação idênti-ca e permitir o desenvolvimento de novos caminhos profissionais que não consideravam à priori.Problemas que enfrentam? Os es-tágios profissionais mal ou nem sequer remunerados. O recém--licenciado não pode continuar a contribuir para a fermentação de uma realidade precária pro-duzida na sua procura pelo pri-meiro emprego como tem vin-do a acontecer e que acabou por se voltar contra eles próprios.Os culpados? Eles mesmos. E se isto continuar vai acabar por atropelá-los um a um fazendo-os saltar de estágio em estágio, sen-

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do que tal realidade se irá transpor para todos aqueles que ainda am-bicionam ter um curso superior. Se o dinheiro é a maior tentação do Homem e a obtenção de lucro a maior máxima das sociedades contemporâneas, por que motivo haverá uma empresa de pagar um salário a um trabalhador contrata-do se existe a possibilidade de re-crutar sucessivos estagiários com custos quase nulos? É simples. A legislação é branda quanto a estas questões e permite quase tudo, o que faz com que até empresas com receitas na ordem das centenas de milhares de euros ganhem o des-plante de oferecer a “oportunida-de” de trabalhar de graça a jovens que estudaram pelo seu futuro du-rante pelo menos 15 anos. Todos sabem que os recém-licenciados são mal pagos, mas a culpa não é dos patrões. Eles têm que ob-ter lucro e vão tentar ter a melhor competência pelo melhor custo.Oferecer 1500 euros a um con-tabilista acabado de sair da Uni-versidade, ou oferecer 750 euros, a alguém com as mesmas compe-tências? “Pouco pão para muitos esfomeados” pode ser uma boa definição para este problema. Se há pouco pão para muitos esfome-ados, quando a fome aperta, mui-ta gente se oferece por migalhas.Terás sempre competição, e para vencer necessitas de desenvol-ver uma vantagem competiti-va ou seja, mais-valias, aspira-ções e realidades de mercado.As tuas mais valias é o que tens para oferecer agora. As tuas as-pirações são as tuas visões de fu-turo, para onde gostarias de ir no futuro. As realidades de mercado são o que as pessoas irão pagar pelos teus serviços. Para a me-lhor carreira terás que perseguir aspirações valiosas, utilizando as

tuas mais valias, enquanto atra-vessas realidades de mercado.Ficarás surpreendido ao saber quão valiosas são as tuas habi-lidades e conhecimentos atu-ais para aqueles que não as têm.No mundo real, tens que aprender a construir a tua rede de contatos de forma proativa. As relações im-portam porque todos os empregos e cargos resumem-se à interação com pessoas. As pessoas contro-lam os recursos, oportunidades e informação. As pessoas com quem passas o tempo irão mol-dar quem és e no que te tornas. A melhor maneira de te pores a ca-minho do destino que pretendes é associares-te a pessoas que já estão no caminho para onde queres ir.No mundo real, nunca saberás qual é o melhor plano se não ex-perimentares. Cometer erros faz parte do processo de aprendiza-gem. Aprende fazendo! Indepen-dentemente de qual seja a situação, rege-te por ações e não planos. Estas ajudam-te a descobrir onde queres ir e como lá chegar. Na faculdade, os estudantes bem--sucedidos cometem menos erros, mas os profissionais extremamente bem-sucedidos aprendem a tomar riscos inteligentes. Em vez de evi-tares o risco assume os riscos in-teligentes. Isso dar-te-á uma van-tagem competitiva. Por exemplo, não desperdices uma oportunida-de de emprego que paga menos em dinheiro mas que oferece uma aprendizagem tremenda. Prioriza os planos que te oferecem a melhor oportunidade de aprendizagem.Cada dia representa uma oportu-nidade para aprender mais, fazer mais e ser mais nas nossas vidas e carreiras. No mundo do trabalho, todos os dias são dia de exame. Se não estás a avançar, estás a recuar.Desenvolve a tua vantagem

competitiva. Constrói a tua rede e toma riscos inteligen-tes. Não fiques sentado à es-pera do teu emprego de sonho.A licenciatura não é o fim da aprendizagem: todos so-mos trabalho em progresso.

Maria Medo

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O Programa retomar, mui-to sucintamente, está a ser elaborado de forma

a atribuir bolsas a ex-alunos do ensino superior que abandona-ram as instituições por motivos económicos, com o objetivo final de combater o abandono escolar. É certo que este fenómeno é um dos grandes males do sistema de ensino ou, se quisermos, um dos maiores efeitos da crise que o país atravessa. Portanto, tendo em con-ta esta conjuntura desfavorável, a elaboração de um programa que se propõe a acabar com cresci-mento deste fenómeno social ten-de a ser recebido com bons olhos. Mas será este o melhor plano?Numa primeira análise, toda e qualquer luta contra algo mau é sempre bem-vinda, contudo, num olhar mais profundo, surgem algu-mas questões que põem em causa a justiça de todo o processo. Su-postamente, se todos aqueles que abandonam o ensino superior, por motivos económicos, ficam na mesma situação - nem trabalham, nem estudam - de que forma ire-mos atribuir, com justiça, bolsas de reintegração nos estudos a uns e a outros não? É claro que a res-posta pode passar pela utilização de critérios semelhantes aos que são usados na atribuição das bol-sas de estudo, mas esses critérios

nem sempre se revelam os mais justos. Consequentemente, é im-prescindível definir com rigor e lisura os critérios que melhor res-ponderão à necessidade de jus-tiça na atribuição destas bolsas.Mas será o Programa Retomar o melhor plano para combater o abandono escolar ou será neces-sário pensar mais à frente? Rúben Alves, presidente da Federação Académica do Porto (FAP), sub-linha que este é o principal pon-to em discussão no que concerne a este tema: «A melhor forma de combater o abandono escolar é evitá-lo». A velha máxima de que “mais vale prevenir do que remediar” ajusta-se realmente na perfeição e vai de encontro àqui-lo que deve ser posto em prática. Não será mais justo, moral e efi-caz criar mecanismos de deteção de carências económicas que, num futuro próximo, se traduzi-rão em abandono, do que ficar à espera que essa mesma realida-de se abata na vida dos estudan-tes e depois remediar-se tentando trazer apenas alguns de volta?Urge, acima de tudo, comba-ter o abandono escolar, mas, para isso, é necessário criar mecanismos irrevogavelmen-te justos, imparciais e que re-solvam o problema no seu todo.

Daniel Pinho

PROGRAMARETOMAR

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Crise, crise e mais crise. Já todos estamos saturados de ouvir esta palavra e can-

sados das repercussões que ela tem vindo a ter no nosso mundo aca-démico e, consequentemente, em-presarial. Hoje, mais do que nun-ca, precisamos de investir na nossa formação académica e profissio-nal, de modo a nos diferenciarmos e evoluirmos constantemente. O mercado está em permanente evo-lução e encontra-se cada vez mais competitivo. As empresas compe-tem entre si e nós competimos uns com os outros. Sempre que existe alguma oferta de emprego é como “sete cães a um osso” e, segun-do as leis da natureza, só os mais fortes é que sobrevivem. Nunca a nossa formação foi tão importan-te e os critérios de recrutamen-to são cada vez mais exigentes. O factor “experiência” tem sido critério obrigatório o que impos-sibilita muitos de nós, que nunca trabalharam, de ter o seu primeiro emprego. A pergunta que coloco é “Como é que obtemos experiência se não nos dão oportunidade?”.Não é o mercado de trabalho que se adapta a nós, somos nós que temos de nos adaptar a ele e ser o que as empresas procuram. Somos nós que devemos investir em nós próprios e lutar por uma oportu-nidade para mostrarmos as nossas capacidades. Dada a conjuntura económica atual, não existe me-lhor altura para investir em forma-

ção do que agora. E são iniciativas como por exemplo o Porto de Em-prego e o Pitch Bootcamp que são capazes de nos dar essa formação, que nos ensinam novas ferramen-tas para procurar trabalho, formas de melhorar o CV e os cartões de visita, que nos ajudam a perceber qual a melhor forma de abordar empresas, como compreender a sua proposta de valor e como con-tactar com empresários. E ainda oferecem a oportunidade de co-nhecer uma diversidade de empre-sas, algumas delas com intenção de nos recrutar. São já alguns os testemunhos de participantes que afirmam ter recebido até 6 propos-tas de emprego uns dias após a par-ticipação numa destas iniciativas.Até mesmo os diversos eventos, workshops e palestras dadas no nosso Instituto são importantes. Dão-nos a conhecer inúmeros ca-sos de sucesso, testemunhos de grandes empresários e o que se deve ou não fazer em várias si-tuações do mundo empresarial.Neste momento não nos pode-mos dar ao “luxo” de desperdi-çar oportunidades como estas e elas são sempre uma mais-valia. Vale mais investir a mais, do que não investir de todo. Quem sabe se não é a simples participação numa atividade deste género que nos abre portas a uma carreira e nos leva a um futuro de sucesso.

Daniela AraújoInic

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Expectativa vsRealidade

Começar a frequentar o En-sino Superior é sempre aquela etapa que marca

qualquer um. Pela positiva ou pela negativa, há sempre espaço para um monte de novas experiências, emoções, e acima de tudo, para conhecer pessoas novas, e não ra-ramente, bem diferentes das pes-soas a que se estava habituado a conviver. Para muitos, há sempre a ideia da praxe. Há estudantes que entram no Ensino Superior tre-mendamente entusiasmados com a praxe, com um novo modelo de ensino, com uma maior indepen-dência… Para alguns desilude, para outros fica até bem acima do que se imaginou, e a vida acadé-mica torna-se um mundo a explo-rar de imensas formas possíveis.Muitas vezes acaba-se por perce-ber que por muito que se ache que o curso escolhido é o certo, aquilo que se acha nem sempre corres-ponde à realidade. Cátia Concei-ção, aluna do 1º ano de Comuni-cação Empresarial, esteve no ano letivo 2012/2013 em Ciências da Comunicação na FLUP, mas cedo descobriu que o curso em si não correspondia às suas expectativas. “Quando fui para Ciências da Co-

municação, pensei que estava a ir para um curso em que a vertente de jornalismo fosse privilegiada. Em-bora fosse acentuada como seria de esperar, era combinada com outras vertentes que não me interessavam e com as quais não me sentia tão à vontade, tais como a programação ou a economia”. Agora que está no ISCAP, sente que desta vez as suas expectativas foram correspondi-das, e em certos aspetos, até supe-radas: “Tive conhecimento do Cur-so de Comunicação Empresarial do ISCAP através de uma amiga que entrou no ano letivo passado neste mesmo curso. Como deixei o curso de Ciências da Comunicação resolvi experimentar este porque era uma área da comunicação e pensei que pelo fato de ter bastan-tes línguas pudesse ser uma forma de entrar no mercado de trabalho, quando terminar o curso. Neste momento, e passados 6 meses, es-tou bastante contente com o curso, quer com as unidades curriculares quer com os professores e com o próprio instituto. Acho que dá aos estudantes boas oportunidades e tem várias iniciativas importan-tes, como o ISCULTURAP, por exemplo. Por isso, considero que

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este curso está a corresponder lar-gamente às minhas expectativas!”Ana Silva é outro exemplo de como o ISCAP pode mostrar o percurso certo após a passagem por outro curso. “Estive no curso de Rela-ções Internacionais na Universida-de do Minho e soube logo que não era aquilo que eu queria. Embora tenha ficado até ao fim do ano leti-vo, nem sequer ponderei a hipótese de continuar. Não sabia que curso deveria escolher, já que a minha primeira escolha, que eu pensava ser a certa, se tinha revelado total-mente errada. Resolvi concorrer ao ISCAP por recomendação de uma amiga, e sem dúvida que agora es-tou no sítio certo. Para dizer a ver-dade, nunca teria ponderado entrar para este instituto no ano letivo anterior porque tinha o preconcei-to de que os institutos politécnicos seriam de alguma forma menos bons do que as universidades. Já há bastante tempo que mudei de opinião, e devo admitir que neste momento até sinto que estou mais bem preparada para o mercado de trabalho. A maioria dos professo-res aqui apoia-te de uma forma muito mais sólida do que noutras instituições de Ensino Superior.”.

De um modo geral, e como se pode ver através destes testemunhos, é frequente o ISCAP corresponder às expectativas dos estudantes a quase todos os níveis. Contudo, existem sempre exemplos daquilo que precisa definitivamente de ser melhorado. Mário Pereira (nome fictício) frequentou uma das licen-ciaturas do ISCAP apenas durante um semestre. “Frequentei o 1º ano do meu curso noutro instituto per-tencente ao IPP e no 2º ano decidi mudar para o ISCAP porque me apeteceu mudar e porque o curso era sensivelmente a mesma coisa. Mas não gostei do ambiente, que era bastante diferente daquilo a que estava acostumado e fartei-me rapidamente de lá estar. Para além disso tive um problema administra-tivo que me deixou indignado por ser tão absurdo e que me iria pre-judicar. Por isso voltei para o ins-tituto onde estava anteriormente.”Como se pode verificar, este instituto consegue muitas ve-zes motivar os estudantes a fa-zerem mais e melhor. Contudo, existem certas incongruências que devem ser corrigidas para evitar situações desagradáveis.

Catarina Pinto

“Neste momento, e passados 6 meses, estou bastante contente com o curso, quer com as uni-dades curriculares quer com os professores e com o próprio insti-tuto. Acho que dá aos estudantes boas oportunidades e tem várias iniciativas importantes, como o ISCULTURAP, por exemplo”.

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INICIATIVAS

Fórum de Comércio Internacional

Decorreu no passado dia 20 de março o Fórum de co-mércio Internacional | IS-

CAP 2014, promovido pela Licen-ciatura em Comércio Internacional do Instituto Superior de Contabili-dade e Administração do Porto.Evento subordinado ao tema Mar-ca Portugal - From Portugal. A projeção internacional das em-presas portuguesas levou à abor-dagem de temas relacionados com o processo de internacionalização, os mercados, a comunicação, a imagem e relatos de experiências de internacionalização por empre-

sas em discurso direto e por espe-cialistas na área.O grupo de trabalho que promo-veu esta iniciativa, vai levar a cabo outros projetos que terão como ob-jetivo principal dar a conhecer esta licenciatura às empresas exporta-doras e às entidades e organiza-ções relacionadas com o comércio internacional.Devido à elevada aceitação desta iniciativa, a edição de 2015 pro-mete.

Paulo Cardo

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Odisseia de Comunicação

Este ano, o Seminário de Comunicação Empresa-rial decidiu virar tudo do

avesso! Inovação e ideias fora da caixa trazem até ti a Odisseia da Comunicação. Muito mais que um evento didático, é também uma “aventura” lúdica pelo mundo da comunicação das empresas.Revestido de frescura, este ciclo de conferências, organizado pelos alunos de ComunicaçãoEmpresarial do ISCAP, não só se reinventou, como também acres-

centou valor, depois do sucesso do ano passado. A mudança deu--se em vários sentidos, a começar pelo nome, os temas e até o forma-to, na medida em que se dará lu-gar a workshops. Contudo, muito mais haverá para descobrir! ”Re-des Sociais”, “Comunicação de Crise”, “Responsabilidade Social” e “Cross Media” são apenas um “levantar do véu” daquilo que vais poder ver neste evento. Por outro lado, Pedro Caramez, João Cata-lão, Rodrigo Saraiva, André No-

Jornadas de Marketing

É com pronúncia do Norte e orgulho tripeiro vincado que arranca, na próxima

semana, mais uma edição das Jor-nadas de Marketing.Num ano em que a Cidade do Porto é eleita “O Melhor Destino Europeu 2014”, a Comissão Orga-nizadora não se deixa intimidar e pretende fazer jus ao nome desta. “Marketing à Moda do Porto” traz-te temas sonantes e oradores de renome nacional e internacio-nal. Daniel Serrão, pai do Neuro-marketing em Portugal, Ana Côr-

te Real da Universidade Católica Portuguesa, João Borges, Designer Internacional, e Luís Campos, o conhecido Moço de Recados, são um pouco do que te prometemos para mostrar a irreverência, paixão e dedicação ao Marketing e à nossa cidade.Vem conhecer aquilo que o Porto e os Portuenses têm de melhor nos próximos dias 2 e 3 de abril.

Comisssão Oraganizadora

vais de Paula e Evandro Oliveira também serão os estreantes neste evento, que certamente elevará o nome do ISCAP mais alto.Marca já na tua agenda: dias 13 e 14 de maio embarcarás na “Odis-seia da Comunicação”.

Maria Medo

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Tuna de Contabilidade do Porto- V FITI, O Regresso -

O passado dia 22 de mar-ço marcou o regres-so de um dos festivais

mais importantes do nosso insti-tuto e da cidade do Porto, o Fes-tival Ibérico de Tunas do ISCAP.A organização ficou a cargo da Tuna de Contabilidade do Porto e a concurso estavam as tunas da Universidade de Medicina do Por-to, da Universidade de Economia do Porto, da Universidade Católi-ca do Porto e ainda a representar o IPP, a Esepus Tunae. Para além destas ainda participaram como tunas convidadas a Tuna de Enge-nharia da Universidade do Porto e a Tuna Feminina do nosso instituto.Bem organizadas as tunas passa-ram grande parte do dia entre o Cír-culo Católico, na Batalha, as ruas da nossa muy nobre cidade invicta e como não deveria deixar de ser, o palco onde tudo iria acontecer mais tarde, o Teatro Sá da Bandeira, onde estas tiveram a oportunidade

de mostrar a sua música, a sua ale-gria, o seu espírito e a sua união.Nos bastidores, o ponto-cha-ve de todo o festival, reinava a calma, a diversão e acima de tudo o rigor e a organização.A conjugação destes fatores todos resultou num festival inundado de glamour, espetáculo, alegria, mú-sica e na demonstração de uma das melhores tradições académi-cas que há memória neste país.Já a noite ia longa e depois de es-quemas de pandeireta de cortar a respiração, instrumentais de arre-piar, músicas de solista de deixar qualquer um de boca aberta, sere-natas que conquistaram corações e esquemas de estandarte, tinha che-gado o momento mais importante de todo o festival, a atuação da Tuna de Contabilidade do Porto.A tuna da nossa casa presenteou--nos com alguns dos seus temas mais marcantes como Vuela Una Lágrima, introduzido recente-mente, Vinho do Porto, de Car-los Paião, onde os pandeiretas da nossa casa fazem o seu esquema e como não deveria de deixar de ser, um original da Tuna de Con-tabilidade do Porto, Amor Eterno.

Com um Sá da Bandeira cheio, a Tuna de Contabilidade do Porto, mais uma vez, deu um espetácu-lo de qualidade o que contagiou uma plateia repleta de iscapia-nos e amantes do mundo e músi-ca tunante de alegria e animação.Após o final da atuação da TCP, houve a habitual entrega de pré-mios, onde a Esepus Tunae arreca-dou o prémio de melhor estandarte e de tuna mais tuna, a Tuna de Me-dicina levou para casa o prémio de melhor solista e a grande vencedora da noite com 3 prémios, a Tuna da Universidade Católica que arreca-dou o prémio de melhor pandeireta, melhor instrumental e melhor tuna.Para o final da noite ainda esta-va reservada uma festa no Boule-vard onde todos puderam divertir--se e conviver ainda mais após um longo dia de festival de tunas.A Tuna de Contabilidade do Por-to mostrou como fazer um festi-val organizado e com qualidade e ainda mais importante demons-trando o verdadeiro espírito tunan-te e contagiando o seu público e todos em redor com a sua magia.

Bruno Pina

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E AINDA...

Por onde andamos teus Erasmus?

A cidade do Porto é uma referên-cia no acolhimento que proporcio-na à infindável massa de estu-dantes universitários, quer locais, quer da periferia da cidade, quer da Europa ou do resto do mundo.São muitos os estudantes estran-geiros que escolhem o Porto para fazer Erasmus e é inevitável nos cruzarmos diariamente com eles em locais históricos, em eventos culturais e de lazer, em esplanadas ou festas noturnas, entre tantos outros. No meio disto, a presen-ça intercultural é tão vistosa que abrange alunos desde escandina-vos aos da europa central, de his-pânicos aos brasileiros, de germâ-nicos aos orientais. O teu ISCAP é também um forte exemplo da presença significativa de estudan-tes em mobilidade internacional na nossa cidade.

E tu, gostas de conhecer novas culturas e fazer muitas amiza-des? Gostavas de poder interagir e encontrar-te com estudantes internacionais a residir no Porto? Gostavas de desvendar o que estes preferem na tua cidade e quais as suas maiores dificuldades? Então este artigo também é para ti!1. AcolhimentoÉ importante reconhecer que o ingresso numa nova cidade, numa nova casa, num sítio, à partida, to-talmente desconhecido, acarreta uma série de dificuldades. Entre as quais, destacam-se a primeira chegada ao aeroporto, a obtenção de transportes, o conseguimen-to de alojamento, a adaptação à cultura, à comida, ao clima e a integração na comunidade local.Para suprir essas dificuldades, existem duas organizações volun-

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tárias destacáveis que ajudam os estudantes em regime de mobili-dade internacional a integrarem-se e a acomodarem-se no Porto, sen-do elas a ESN Porto e a Comap.A Comap, Committee for Interna-tional Students in Porto, foi criada em 2011 por alunos do ISCAP e a ESN Porto, integra a ESN Interna-cional, Erasmus Student Network, que é uma prestigiada organização distribuída por todo o espaço eu-ropeu. Ambas oferecem ajuda na fase de acomodação inicial, sis-tema de buddies, eventos, ativi-dades e viagens para promover a integração destes alunos na cidade.2. BuddiesBuddy é a palavra inglesa para “amigo” e pode também signifi-car uma oportunidade imperdível para fazeres um amigo, prove-niente de um país e língua dife-rentes dos teus. Ao te tornares um Buddy, estarás a apadrinhar um aluno em regime de mobilidade internacional e deverás acompa-nhá-lo ao longo da sua jornada na tua cidade e na tua faculdade.3. Atividades e festasAs festas e atividades são, em re-gra, as que mais adesão obtém por parte dos jovens universitários.Provavelmente também tu gostas de passar um tarde inteira com os teus amigos ou sair à noite para ires beber um copo a um bar ou a uma discoteca. Quem não gos-ta? E é por essa razão que, todos os semestres, existe um calendá-rio preenchido de eventos para que a estadia dos teus colegas estrangeiros seja inesquecível!A repleção de atividades existente permite, não só a acelerar o pro-cesso de integração dos alunos em mobilidade internacional, como também proporcionar momentos de lazer, descontração e diversão aos mesmos. Exemplos dessa mes-

ma oferta abastada, são os torneios de bowling, as aulas de surf ou de dança, as nightwalks pela cidade, as idas ao Estádio do Dragão, as visitas às caves do vinho do Por-to, os jantares de comida típicas da região e do país e visitas a mo-numentos ou marcos culturais da cidade, como os Clérigos,Casa da Música ou Serralves.E as festas? Tu que adoras “cur-tir a noite”, conhecer “malta nova” ou seduzir as “babes”, e que tal tudo isto em formato intercul-tural? Semanalmente a ESN or-ganiza festas como a Don’t Tell Your Boyfriend ou o Chá dos Erasmus, em discotecas e locais bem conhecidos do público local.4. ViagensAs viagens são também uma forma na qual os Erasmus depo-sitam grandes chances de apro-fundarem o conhecimento sobre o país e a periferia, emancipan-do-se da mera limitação à ci-dade em que residem. Damos--te alguns exemplos de seguida.Para os dias 21, 22 e 23 de março a COMAP organizou a Lisbon Low--cost Trip! A viagem a Lisboa inclui o transporte, estadia de duas noites com pequeno-almoço, entrada nos Jerónimos, Castelo de S. Jorge e Torre de Belém, noite no bairro--alto e uma visita livre por Lisboa.Para além da visita à capital portu-guesa, a ESN organizou em março o Chocolate Festival in Óbidos e terá em abril duas viagens com uma simbologia bem enquadrada com o espírito religioso que se viverá no mês da Páscoa, com os destinos de Fátima e Santiago de Compostela. O mês de abril foi também alvo de uma visita a Braga e Guimarães e um dos eventos mais consagrados com alunos Erasmus e do resto do mundo denominado de ENM, levá-los-á a três dias de sonho a

“Ao te tornares um Buddy, esta-rás a apadrinhar um aluno em regime de mobilidade interna-cional e deverás acompanhá--lo ao longo da sua jornada na tua cidade e na tua faculdade.”

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Albufeira, no Algarve.Agora que já sabes onde encontrar viagens dos teus colegas em regi-me de mobilidade internacional, só tens que estar atento ao sítio online e às redes sociais da ESN Porto e da Comap, até porque te poderás jun-tar a muitos desses eventos com os teus colegas. Não seria magnífico?5. Social ErasmusO departamento Social da ESN Porto foi especialmente conce-bido para conjugar a integração de alunos em mobilidade interna-cional com o contributo que estes podem conceber, para construir uma sociedade melhor para todos.Os projetos de voluntariado dis-poníveis para os estudantes inter-nacionais, resultam de parcerias com associações de solidariedade como VO.U, a Santa Casa da Mi-sericórdia do Porto e a C.A.S.A e as ofertas vão desde a ajuda do-méstica a idosos, ensino de dança e artes marciais a crianças, cui-dado de animais, distribuição de comida pelos sem-abrigo e ainda tradução de documentos culturais, atividades audiovisuais e visitas guiadas na Santa Casa da Miseri-córdia. Para além disso, existem

parcerias com a Câmara do Porto, que possibilitam a esses estudan-tes, a interação com as crianças das escolas, tanto no seu estu-do, como dando a conhecer mais sobre os seus países de origem.6. ConclusãoA presença abundante de tantos alunos estrangeiros na nossa cida-de é um mar de oportunidades para ti. A possibilidade de conheceres e interagires diariamente com alu-nos em mobilidade internacional confere-te o privilégio de obser-var diferentes culturas, idiomas, hábitos, formas de vida, sem te-res que te deslocar da tua cidade.De igual modo, deves pensar nas janelas que esta forma de globa-lização te abrirá para o futuro. A criação e expansão de uma rede de contactos e amizades pela Euro-pa e pelo mundo todo, poderá ser uma mais-valia para o futuro da tua carreira profissional, para via-jares e conheceres o país dos teus amigos internacionais, para con-seguires apoio quando te estiveres a preparar para fazeres Erasmus ou, até mesmo, para encontrares o amor da tua vida! Quem sabe…

Hugo Ribeiro

“Já sabes onde encontrar viagens dos teus colegas em regime de mo-bilidade internacional, só tens que estar atento ao sítio online e às re-des sociais da ESN Porto e da Co-map, até porque te poderás juntar a muitos desses eventos com os teus colegas. Não seria magnífico?”

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Estado Laico?

Para os que não sabem ou simplesmente não estão lembrados, um Estado Lai-

co é oficialmente neutro no que às religiões diz respeito, como tal não se revê em nenhuma, quer seja para a apoiar ou para a ela se opor.Vamos parar por um momento, e tentar imaginar um mundo paralelo onde a coerência não fica na gaveta de vez em quando e nada, reafirmo nada, se sobrepõe a um estado que é Laico e acima de tudo soberano.Seria possível haver essa comple-ta divisão entre o que é o Estado e o que é a Religião? Para um estado que se diz Laico, faz algum tipo de sentido cortarem feriados como a Implantação da República ou aRestauração da Independência, feriados esses que representam grandes feitos alcançados ao lon-go da história e que fazem parte

do que é o nosso ADN enquanto Portugueses e enquanto Portugal?Como é óbvio, é preciso ter em conta o que é a religião, tudo o que representa e tudo o que já representou, mas não estará já na altura de “meter um travão”?Eu compreendo que é algo bastan-te complicado de se gerir, até pela falta de apoio que um qualquerPresidente iria ter por parte do pú-blico caso tentasse tomar as rédeas da situação, mas não será já altu-ra para serem tomadas decisões?Termino como uma última ques-tão: Numa altura em que tanto se fala de crise como a sentimos, e ela existe tanto internamente como globalmente, seria possível a cria-ção de um qualquer taxamento so-bre as diferentes instituições reli-giosas fixadas em território Luso?

Rodrigo Meira

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LAZERHoróscopo

CarneiroAmor: Ui mas queres alguém para namorar ou para mandar? É que a querer mandar em toda a gente fica difícil. Dinheiro:A colecionar bugigangas ficas sem dinheiro, pois ficas.Saúde: Deixa-te de mimalhices e bebe mais um copo que isso passa.

Gémeos Amor: Se te esqueceres do namorado como te esqueces do resto do pessoal, não vais longe.Dinheiro: Faz de morto, assim ninguém te co-bra o que deves.Saúde: És tão desligado do mundo, que toda a gente pensa que és autista.

TouroAmor: Com esse feitio?Deixa lá isso. Investe numa relação imaginária com uma celebrida-de... vai ser certamente mais fácil do que con-tinuares à procura de alguém que te ature.Dinheiro: Já deixavas de comer porcarias no bar do Otávio...fazia-te bem à barriga e à car-teira.Saúde: Bicho ruim não morre, não te preocu-pes.

CaranguejoAmor: Passa na farmácia a ver se têm remédio para a bipolaridade. É meio caminho andado.

Dinheiro: Sempre a cravar aos outros, de cer-teza que tens o teu bem guardado.Saúde: Tirando a hipocondria, estás a rebentar de saúde.

LeãoAmor: Procurar a cara-meta-de é só para quem não é perfeito.Dinheiro: Para que precisas de dinhei-ro se com essa cara te dão tudo de graça?Saúde: Doença é para os seres comuns.

VirgemAmor: Sabes que um relacionamento funcio-nal onde predomine a ordem e a limpeza não é amor, é obsessão.Dinheiro: Para o número de vezes que ficas em casa à noite, de certeza que tens uma boa poupança.Saúde: Com tanta preocupação já deverias estar careca.

BalançaAmor: Encontrar alguém que preencha os teus requisitos? Boa sorte.Dinheiro: Gostas do que é bom não é? Mas o que é bom é caro. Ardeu.Saúde: De equilibrado tens pouco.

EscorpiãoAmor: Se vaidade fosse pessoa, tinhas namo-ro certo.Dinheiro: Agarrado ao dinheiro como és, não sei como pagas o passe para o ISCAP.

Saúde: Acho que ficar deitado todo o dia não emagrece, mas tu é que sabes.

SagitárioAmor: Vá até que a simpatia te dá uns pontos nesta área.Dinheiro: Tens disso? Saúde: Energia não te falta, aproveita para abater a banha.

AquárioAmor: Essa autonomia torna a coisa compli-cada.Dinheiro: Não poupes nos checkpoints que tu vês.Saúde: Assim neurótico não sei se chegas à queima.

Peixes Amor: Tanto romantismo enoja. Dinheiro: Vale a pena falar sobre isto?Saúde: Já que vês sempre o lado bom das coi-sas, que tens a dizer desse fígado?

CapricórnioAmor: Com tanto amor às coisas materiais para que queres namorado?Dinheiro: Já pareces o Sr. Otávio a ser unha de fome.Saúde: Pois economizas em tudo, mas nos cremes está quieto.

Maria Medo

Horizontais1. Relativo ao Tártaro ou Inferno.7. Contr. da prep. de com o art. def. a.9. Unidade de medida agrária equivalente ao decâmetro quadrado.10. Próprio de mim.11. Piche.12. Vestido ou xaile ordinário (pop.).14. Pequeno barco de recreio ou de formas finas e adelgaçadas.15. Nem um.17. O espaço aéreo.18. E não.19. Cruz de pano que se punha nos sambenitos.21. Elegeu por meio de voto.23. Ameaçar ruína.25. Qualquer instrumento de ataque ou defesa.27. Designa admiração, cansaço (interj.).28. Aquelas.30. Espécie de paio, para se comer cru.33. Seixo boleado pelas águas.35. Repetir.37. Nome da letra F.38. Grande embarcação.39. Sacerdote muçulmano.40. Perigosa.41. Semelhante ou relativo ao mármore.

Verticais1. Imposto.2. Altar cristão.3. Diz-se de uma variedade de maçã.4. Assentimento.5. Ferro do arado ou da charrua que fende, sulca a terra.6. A minha pessoa.7. Contr. da prep. de com o pron. pess. ela.8. Dar cor de aço a caracteres impressos.11. Polónio (s.q.).13. Inquietação da consciência por culpa ou crime cometido.14. Que ainda não tem penas.16. Traja.18. Noroeste (abrev.).20. Obter.21. Longa jornada.22. Alguma.24. Imposto Automóvel (abrev.).26. Combinar.29. Canapé estofado.31. Peixe da família dos escômbridas da ordem dos acantopterígios.32. Fruto de cereais.34. Designa diferentes relações, como pos-se, matéria, lugar, providência (prep.).36. Deseje.38. Contr. da prep. em com o art. def. a

Palavras Cruzadas

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