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    E-book digitalizado e enviado por:PAULO ROBERTO MENESES

    Com exclusividade para:http://www.surfeganhe.com.br

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    Se voc financeiramente privilegiado, ento utilize nosso acervo apenas para avaliao, e, segostar, abenoe autores, editoras e livrarias, adquirindo os livros.

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    LPG Licena Publica Geral

    A LPG Licena Publica Geral livre para licenciamento de e-books.

    Criada por Fabio Farias da Costa para digitalizadores

    Esta uma verso oficial da LPG Licena Pblica Geral.

    Esta licena pode ser copiada e distribuda com o nome do criador original (Fabio Farias daCosta) e com uma nota de verso NO OFICIAL da LPG, a no ser que esteja escrita no e-book.

    Muitos vem o e-book como forma de pirataria sem lucro, ou uma forma de atrapalhar a venda delivros impressos e outros ainda acham que uma "malandragem pra no pagar nada". Contrario aisso a LPG garante a legitimidade do e-book e a liberdade de usar o e-book para qualquer fim(menos comercial).

    A LPG quando aplicada ao e-book, o mesmo considerado conhecimento puro e nocomercializvel", esta a base da LPG, pois, quando falamos de venda de livro impresso, o

    preo do livro baseado no material, ou seja, quando voc compra o livro voc esta pagando,capa, folhas, custo de frete e custo de impresso, voc no paga o conhecimento, pois oconhecimento no pode ser comercializado, desde livros at escola, o CONHECIMENTO NO PODE SERCOMERCIALIZADO e de fato no comercializado, assim sendo o e-book no contm nenhum dessescustos de livro impresso, assim sendo o e-book no pirataria (seria se o usurio imprimisse

    o livro) pois considerado "conhecimento puro", e sendo que o conhecimento livre, noexiste o termo "pirata" ou "original", todo os livros baseados na LPG so "originais" e"legtimos" e no pode ser vendido por qualquer quantia.

    A essncia da LPG conhecimento livre e gratuito, e a Licena Pblica Geral LPG poder serutilizado no e-book se o digitalizador seguir as seguintes condies.

    1 - Citar o copyright (c)Citar o cpyright colocar a capa, autores, notas entre outros no caso do e-book ser umadigitalizao de um livro impresso.

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    se quiser escrever ou colocar mais algo).

    3 - Distribuio da LPG. Todos os e-books que esto sobre a LPG deve colocar uma verso dodocumento LPG para usurios finais(ver adiante) escrita no e-book. Mesmo no caso de

    modificaes de livros e at modificaes de outro e-book. A Licena Pblica Geral a licenade e-books feitos por livros impressos ou livros com verses apenas e-book. Esta licenatransforma o e-book que voc est lendo em uma obra legitima e original, e considerada"conhecimento puro e no comercializvel", ou seja gratuito e livre para modificaes.

    A LPG te d os seguintes direitos:

    a) O direito de amarzenar o e-book em CD-R;b) O direito de ficar com ele por tempo indeterminado;

    O direito e a responsabilidade de copiar e distribuir o e-book como forma de ajudar acomunidade e distribuir conhecimento para a nao brasileira gratuitamente; O direito de fazerverses modificadas e fazer seus prprios e-books independentes a partir deste e-book fazendoassim sua prpria obra.

    A LPG te d as seguintes obrigaes:

    a) Voc far o possvel para poder comprar as verses impressas, por serem maisversteis, pois voc pode ler o livro no nibus, no carro, na escola, no trabalho, masvoc no pode levar seu computador para outros lugares;b) Voc no podera imprimir quaisquer parte deste e-book, seno voc estar fazendo

    pirataria;c) Se voc fizer qualquer verso modificada do e-book voc devera colocar uma

    documento de licena LPG igual a esse e devera colocar o citar o nome do livro originale o nome do autor do livro original.

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    NDICE:

    PRIMEIRA PARTE: O PLANO DE DEUS

    A centralidade e universalidade de CristoCristo na eternidade passadaCristo na criaoCristo na eternidade futuraCristo na redenoCristo na vida e experincia do cristoCristo na obra e mensagem do cristo

    SEGUNDA PARTE: OS VENCEDORES DE DEUS

    O plano eterno de Deus e a IgrejaQuem so os vencedores de Deus

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    PRIMEIRA PARTEO Plano de Deus

    A CENTRALIDADE E UNIVERSALIDADE DE CRISTO...Tu s o Cristo, o Filho do Deus vivo. (Mateus 16:16) ...Cristo tudo e em todos.

    (Colossenses 3:11). . Para em todas as cousas ter a primazia. (Colossenses 1:18) ...omistrio de Deus, Cristo. (Colossenses 2:2) .. pregamos ...a Cristo Jesus como Senhor. (2Corntios 4:5)

    O Significado da CentralidadePor que existem todas as coisas? Por que os anjos? Deus criou todas estas coisas

    acidentalmente? Ou foram criadas de acordo com o plano de Deus? Por que Deus escolheuhomens, enviou profetas, deu o Salvador, concedeu o Esprito Santo, edificou a igreja eestabeleceu o reino? Por que levou a pregao do evangelho aos confins da terra para queos pecadores fossem salvos? Por que devemos alcanar os pecadores e firmar os crentes?Algumas pessoas consideram o batismo, o falar em lnguas, o afastamento das seitas, asantidade, a guarda do sbado ou qualquer outra coisa como o ponto central. Mas qual oponto central de Deus? Deus opera tendo em mente um alvo definido. Mas qual o alvo denosso trabalho? Precisamos ter primeiro uma viso para poder estabelecer o alvo dotrabalho. Se no percebermos a centralidade de Deus em nosso trabalho, ficaremos semalvo. As verdades divinas esto todas organicamente relacionadas. Todas as verdadesconvergem para um ponto central. Alguns decidem centralizar o seu trabalho segundoinclinaes pessoais e necessidades circunstanciais. Mas a predeterminao e a

    necessidade de Deus deveriam constituir o nosso centro. Qual a centralidade de Deus?Qual o fio que est entretecido atravs de todas as verdades divinas? Qual a verdadeglobal de Deus? Quem o Senhor Jesus? Todos deveramos responder que ele o nossoSalvador. Mas bem poucos podem responder como Pedro: "o Cristo de Deus" (Lucas 9:20). Ocentro das verdades divinas Cristo. A centralidade de Deus est em Cristo "O mistriode Deus, Cristo", escreveu Paulo. Mistrio aquilo que est escondido no corao de Deus.Deus nunca tinha contado a ningum por que criou todas as coisas, inclusive a humanidade.Durante muito tempo isto permaneceu um mistrio. Mais tarde, entretanto, revelou estemistrio a Paulo. E este mistrio, explicou o apstolo, Cristo. O Senhor Jesus o Cristo deDeus, como tambm o Filho de Deus. No momento da concepo o anjo Gabriel disse aMaria que a criana que nasceria era o Filho de Deus (Lucas 1:35), e na hora do nascimento

    um anjo do Senhor anunciou aos pastores que a criana recm-nascida era Cristo, o Senhor(Lucas 2:11). Pedro reconheceu Jesus como o Cristo, o Filho de Deus (Mateus 16:16). Porcausa de sua ressurreio dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor, foi declarado Filho deDeus (Romanos 1:4). Por causa do mesmo sinal foi feito Senhor e Cristo por Deus (Atos2:36). Quando os homens crem que Jesus o Cristo, o Filho de Deus, recebem vida em seunome (Joo 20:31). Em si mesmo, quanto ao lugar que ocupa na divindade e de acordo coma obra de Deus, o Senhor Jesus o Cristo de Deus porque foi ungido por Deus. Deeternidade a eternidade, ele o Filho de Deus. Ele se tornou o Cristo desde o momento emque o plano de Deus foi traado. O propsito de Deus est centralizado em seu Filho, "paraque em todas as cousas tenha primazia"; o plano de Deus tambm est centralizado emseu Filho para que Cristo seja "tudo em todos" (Colossenses 1:18, 3:11). Deus criou todas ascoisas e a humanidade para a manifestao de sua glria. Hoje em dia os crentes esto

    manifestando muito pouco de Cristo. Mas um dia todas as coisas manifestaro Cristo porquetodo o universo estar cheio dele. Ao criar todas as coisas Deus deseja que todas as coisas

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    manifestem a Cristo. Ao criar o homem deseja que o homem seja como o seu Filho, tendo avida do seu Filho e possuindo a glria do seu Filho, para que o seu Filho unignito seja oprimognito entre seus muitos filhos. Deus criou e redimiu o homem, tudo por amor aCristo. A redeno foi empreendida com o intuito de alcanar o alvo da criao. Cristo oesposo e ns a noiva. Ele a pedra de esquina e ns as muitas pedras vivas do edifcio.Deus nos criou para satisfazer o corao de Cristo. Quando percebemos o relacionamentode Cristo conosco, damos graas. Quando percebemos o relacionamento de Deus comCristo, damos louvores. A centralidade de Deus realmente Cristo, pois todos os propsitosdivinos centralizam-se nele. Temos dois aspectos do propsito divino: 1) que todas as coisaspossam manifestar a glria de Cristo e 2) que o homem possa ser igual a Cristo, tendo suavida e sua glria.

    PRIMEIRO

    CRISTO NA ETERNIDADE PASSADA

    Cristo tem preeminncia no plano de Deus

    Referncias bblicas sobre o plano de Deus:

    . . . e manifestar qual seja a dispensao do mistrio, desde os sculos oculto emDeus, que criou todas as cousas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus setorne conhecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo oeterno propsito que estabeleceu em Cristo Jesus nosso Senhor (Efsios 3:9-11). . . . queDeus derramou abundantemente sobre ns em toda a sabedoria e prudncia,desvendando-nos o mistrio da sua vontade, segundo o seu beneplcito que propusera emCristo, de fazer convergir nele, na dispensao da plenitude dos tempos, todas as cousas,tanto as do cu como as da terra; nele, digo, no qual fomos tambm feitos herana,

    predestinados segundo o propsito daquele que faz todas as cousas conforme o conselhoda sua vontade (Efsios 1:8-11). ...Tu s digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glria, ahonra e o poder, porque todas as cousas tu criaste, sim, por causa da tua vontade [ou, doteu prazer] vieram a existir e foram criadas (Apocalipse 4:11). Todavia, para ns h um sDeus, o Pai, de quem so todas as cousas e para quem existimos; e um s Senhor, JesusCristo, pelo qual so todas as cousas, e ns tambm por ele (1 Corntios 8:6)... Porque delee por meio dele e para ele so todas as cousas. A ele, pois, a glria eternamente. Amm.(Romanos 11:36).

    Antes mesmo da criao do mundo, Deus tinha um plano. Este plano foi feito emCristo e reunir em Cristo todas as coisas que existem nos cus e na terra. Deus planejoutudo isto por causa da sua vontade, ou para o seu prazer. Deus o Nmero Um. Por isso

    todas as coisas so dele e por meio dele.Referncias bblicas sobre o plano de Deus de dar todas as coisas a

    Cristo:Aquele que desceu tambm o mesmo que subiu acima de todos os cus, para

    encher todas as cousas (Efsios 4:10). ..O Pai ama ao Filho, e todas as cousas tem confiados suas mos (Joo 3:35).

    sabendo este que o Pai tudo confiara s suas mos, e que ele viera de Deus evoltava para Deus (Joo 13:3).

    Tudo quanto o Pai tem meu; por isso que vos disse que h de receber do que meu e vo-lo h de anunciar (Joo 16:15). Agora eles reconhecem que todas as cousas queme tens dado, provm de ti (Joo 17:7). . . . nestes ltimos dias [Deus] nos falou pelo Filho a

    quem constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual tambm fez o universo (Hebreus1:2).

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    Na eternidade passada Deus predeterminou uma casa sobre a qual a segunda pessoada divindade, o Filho, governar. Deu todas as coisas ao Filho como herana. Todas ascoisas so do Filho, por meio do Filho e para o Filho. O Pai planeja, o Filho herda tudo o que oPai planejou e o Esprito Santo realiza tudo o que o Pai planejou. O Pai o planejador, o Filho o herdeiro e o Esprito Santo o executante. O amor do Pai para com o Filho comea naeternidade passada. Ele o amado do Pai. J na eternidade o Pai amava o Filho. Quando oFilho vem ao mundo o Pai ainda declara: "Este o meu Filho amado" (Mateus 3:17). O Paiama o Filho e entregou todas as coisas em suas mos. Quando o Filho enfrenta a mortesabe que o Pai entregou todas as coisas nas suas mos (Joo 13:3). Sua ressurreio eascenso visam ao cumprimento de todas as coisas (Efsios 4:10).

    SEGUNDO

    CRISTO NA CRIAO

    Cristo tem a preeminncia na criao de todas as coisas e da

    humanidade

    Referncias bblicas sobre a criao de todas as coisas por Cristo:

    . . . pelo qual tambm fez o universo literalmente, os sculos (Hebreus 1:2). . . .sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder (Hebreus 1:3). No princpio era oVerbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princpio com Deus.

    Todas as cousas foram feitas por intermdio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez(Joo 1:1-3). Estava no mundo, o mundo foi feito por intermdio dele, mas o mundo no oconheceu (Joo 1:10). . . . pois nele foram criadas todas as cousas, nos cus e sobre a terra,as visveis e as invisveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, querpotestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele (Colossenses 1:16,17). . . . um s

    Senhor, Jesus Cristo, pelo qual so todas as cousas, e ns tambm por ele (1 Corntios 8:6).O Pai tendo concebido o plano, o Filho o executou. O Pai planeja de acordo com a sua

    vontade, o Filho aprova e cria e o Esprito Santo energiza para que se realize. O Filho ocriador de todas as coisas, "o primognito de toda a criao" (Colossenses 1:15) e tempreeminncia sobre todas as coisas. Ele "o princpio [literalmente, o principal] da criaode Deus" (Apocalipse 3:14). Pois Deus em seu plano eterno predeterminou antes da criaodo mundo que o Filho criaria todas as coisas e ento se tornaria carne para realizar aredeno (1 Pedro 1:18-20). Por isso, no plano de Deus, o Filho o cabea de toda a criao.O Pai planeja e o Filho cria. E depois que a obra da criao consumada, toda a criao entregue ao Filho. A razo da criao de todas as coisas satisfazer o corao do Filho. Oh!como grande o nosso Senhor! Ele o Alfa e o mega. Ele o Alfa porque todas as coisas

    so dele. Ele o mega, porque todas as coisas so para ele.

    Referncias bblicas sobre a criao do homem por Cristo:Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabea de todo homem, e o homem o

    cabea da mulher, e Deus o cabea de Cristo (1 Corntios 11:3). . . . Vindo, porm, aplenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, pararesgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebssemos a adoo de filhos. E, porquevs sois filhos, enviou Deus aos nossos coraes o Esprito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.De sorte que j no s escravo, porm filho; e, sendo filho, tambm herdeiro por Deus(Glatas 4:4-7). Porquanto os que de antemo conheceu, tambm os predestinou paraserem conformes imagem de seu filho, a fim de que ele seja o primognito entre muitos

    irmos. E aos que predestinou, a esses tambm chamou; e aos que chamou, a essestambm justificou; e aos que justificou, a esses tambm glorificou (Romanos 8:29-30). . . .

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    segundo a prescincia de Deus Pai (1 Pedro 1:2). Fiel Deus, pelo qual fostes chamados comunho de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor (1 Corntios 1:9).

    Pois no foi a anjos que sujeitou o mundo que h de vir, sobre o qual estamosfalando; antes, algum, em certo lugar, deu pleno testemunho, dizendo: Que o homem,que dele te lembres? ou o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, por um pouco, menorque os anjos, de glria e de honra o coroaste (e o constituste sobre as obras das tuasmos). Todas as cousas sujeitaste debaixo dos seus ps. Ora, desde que lhe sujeitou todasas cousas, nada deixou fora do seu domnio. Agora, porm, ainda no vemos todas ascousas a ele sujeitas; vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menorque os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glria e de honra,para que, pela graa de Deus, provasse a morte por todo o homem. Porque convinha queaquele, por cuja causa e por quem todas as cousas existem, conduzindo muitos filhos glria, aperfeioasse por meio de sofrimentos o Autor da salvao deles (Hebreus 2:5-10).Portanto, ningum se glorie nos homens; porque tudo vosso: seja Paulo, seja Apoio, sejaCfas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as cousas presentes, sejam as futuras,tudo vosso, e vs de Cristo, e Cristo de Deus (1 Corntios 3:21-23).

    Deus cria o homem para que o homem seja igual a Cristo, tendo a vida e tambm aglria de Cristo. Assim como Deus manifesta-se atravs de Cristo, este manifesta-se atravs

    do homem. Deus nos chama para que nos tornemos participantes do seu Filho, sendo feitosconforme imagem do seu Filho para que o seu Filho possa tornar-se o primognito entremuitos irmos. Desde a eternidade passada at a ressurreio, o Senhor o Filho unignito.Mas, depois que ressuscitou dos mortos, tornou-se o Filho primognito. De acordo com isso,depois da ressurreio ele diz a Maria Madalena: "Vai ter com os meus irmos, e dize-lhes:Subo para meu Pai e vosso Pai" (Joo 20:17). Estes muitos filhos tornam-se filhos no Filhounignito. Pela morte do Filho unignito de Deus, nascem muito filhos. Mas Deus, alm defilhos nos faz herdeiros. Ele nos d a vida do seu Filho. Ele tambm nos torna co-herdeiroscom o seu Filho. O Filho veio para ser homem, tornando-se um pouco menor do que osanjos; mas depois foi coroado com honra e glria. Ele deve conduzir muitos filhos glria. Arazo por que Deus cria o homem para que o homem receba a vida do seu Filho e entrena glria com ele. Tudo para satisfazer o corao do seu Filho. Vamos agradecer a Deus,

    porque nos cria e redime para a satisfao do corao de Cristo. Deus predestinou que ohomem fosse conforme imagem do seu Filho. (A predestinao est de acordo com aprescincia de Deus. Essa predestinao est relacionada com nosso destino futuro. Aeleio preocupa-se conosco como homens. Assim, a predestinao para a eternidade,enquanto a eleio e a vocao se destinam a esta dispensao.) O que significa serconforme imagem do seu Filho? Deus toma o seu Filho como molde ou matriz, e nestamatriz Deus nos imprime, os muitos filhos, para que o seu Filho seja o primognito entremuitos. Ele nos concede a glria do seu Filho como tambm a vida do seu Filho (Romanos8:29-30). Ele motiva o seu Filho a levar muitos filhos para a glria. O Filho de Deus "aqueleque santifica", ns somos "os santificados", e "todos de um s" significa que temos um sPai; "por isso que ele no se envergonha de lhes chamar irmos" (Hebreus 2:10,11). Cristo

    agora est em ns, com o propsito de nos tornar filhos de Deus. No futuro ele nosconduzir glria. No nos causa admirao ler: "Cristo em vs, a esperana da glria"(Colossenses 1:27). Hoje somos filhos de Deus e, no futuro, entraremos na glria com Cristo(Romanos 8:16,17).

    a vontade de Deus distribuir a vida do seu Filho a muitos para capacit-los a setornarem filhos de Deus a fim de que o seu Filho possa tornar-se o primognito entre muitosfilhos de maneira que o seu Filho possa ter a preeminncia em todas as coisas. H umadiferena entre o Cristo pessoal e o Cristo incorporado. 1 Corntios 12:12 fala do Cristoincorporado que se compe do Cristo pessoal e da igreja. Ali o termo Cristo (ou, maisexatamente, o Cristo, Darby) refere-se igreja. Todos nascemos em Ado, mas hojeestamos todos em Cristo uma vez que temos a sua vida. Ado o primeiro homem, masCristo o segundo, como tambm o ltimo Ado (1 Corntios 15:47, 45). Antes de sua morte

    e ressurreio, s havia o Cristo pessoal. Mas depois de sua morte e ressurreio, eledistribuiu sua vida a muitos, formando assim o Cristo incorporado.

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    Referncias bblicas sobre o que Deus predestinou antes da criaodo mundo:

    Pai, a minha vontade que onde eu estou, estejam tambm comigo os que me deste,para que vejam a minha glria que me conferiste, porque me amaste antes da fundao domundo (Joo 17:24). . . . assim como nos escolheu nele antes da fundao do mundo, parasermos santos e irrepreensveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a

    adoo de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplcito de sua vontade (Efsios1:4,5). ..na esperana da vida eterna que o Deus que no pode mentir prometeu, antes dostempos eternos...(Tito 1:2). . . . que nos salvou e nos chamou com santa vocao; nosegundo as nossas obras, mas conforme a sua prpria determinao e graa que nos foidada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos (2 Timteo 1:9,10). . . . conhecido, comefeito, antes da fundao do mundo, porm manifestado no fim dos tempos, por amor devs (1 Pedro 1:20).

    Deus determinou seu plano antes da fundao do mundo. Ele amou o Filho antes dafundao do mundo. Ele predestinou que o Filho fosse o Cristo. Ele nos escolheu parasermos filhos. (Eleio escolher-nos como homens; predestinao dar-nos filiao.)Antes dos tempos eternos Deus nos deu graa. Ele predestinou que participssemos de suavida (no de sua divindade). Ele sabia que Satans se rebelaria e faria com que todas as

    coisas discordassem de Deus. Ele tambm j sabia como o homem iria pecar e cair. Deus,por isso, realizou um conclio com seu Filho antes mesmo da fundao do mundo, para queseu Filho viesse e fosse cruz a fim de reconciliar todas as coisas com ele novamente,resgatando a humanidade decada e resolvendo a rebelio de Satans.

    Referncias bblicas sobre o que Deus predestinou a partir da criaodo mundo:

    Ento dir o Rei aos que estiverem sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! entraina posse do reino que vos est preparado desde a fundao do mundo (Mateus 25:34). Ns,porm, que cremos, entramos no descanso; conforme Deus tem dito: Assim jurei na minhaira: No entraro no meu descanso; embora, certamente, as obras estivessem concludasdesde a fundao do mundo (Hebreus 4:3). Ora, neste caso, seria necessrio que ele tivessesofrido muitas vezes desde a fundao do mundo; agora, porm, ao se cumprirem ostempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar pelo sacrifcio de si mesmo opecado (Hebreus 9:26). E ador-lo-o todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujosnomes no foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto, [ou o Cordeiro que foimorto desde a fundao do mundo] (Apocalipse 13:8). . . . cujos nomes no foram escritosno livro da vida desde a fundao do mundo . . . (Apocalipse 17:8).

    A realizao do plano de Deus comea desde a fundao do mundo. O Senhor oCordeiro morto desde a fundao do mundo. Nossos nomes foram escritos no livro da vidadesde a fundao do mundo. As obras da criao de Deus foram concludas na fundao domundo. O reino eterno de Deus tambm foi preparado na fundao do mundo.

    TERCEIRO

    CRISTO NA ETERNIDADE FUTURA

    CRISTO TEM PREEMINNCIA NA ETERNIDADE

    Referncias bblicas sobre as condies na eternidade depois daredeno:

    Pelo que tambm Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que est acima detodo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos cus, na terra e debaixo

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    da terra, e toda lngua confesse que Jesus Cristo o Senhor, para glria de Deus Pai(Filipenses 2:9-11). Tu s digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glria, a honra e opoder, porque todas as cousas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir eforam criadas (Apocalipse 4:11).

    Digno o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e fora,e honra, e glria, e louvor. Ento ouvi que toda criatura que h no cu e sobre a terra,debaixo da terra e sobre o mar, e tudo que neles h, estava dizendo: quele que estsentado no trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glria, e o domnio pelossculos dos sculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amm; tambm os anciosprostraram-se e adoraram (Apocalipse 5:12-14).

    Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda no se manifestou o que havemos deser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemosde v-lo como ele (1 Joo 3:2). Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que,segundo a sua muita misericrdia, nos regenerou para uma viva esperana mediante aressurreio de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herana incorruptvel, sem mcula,imarcescvel, reservada nos cus para vs outros (1 Pedro 1:3,4). Ento me mostrou o rio dagua da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio dasua praa, de uma e outra margem do rio, est a rvore da vida, que produz doze frutos,

    dando o seu fruto de ms em ms, e as folhas da rvore so para a cura dos povos. Nuncamais haver qualquer maldio. Nela estar o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos oserviro, contemplaro a sua face, e nas suas frontes est o nome dele. Ento j no havernoite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deusbrilhar sobre eles, e reinaro pelos sculos dos sculos (Apocalipse 22:1-5).

    Depois que Cristo morreu e ressuscitou dos mortos, "Deus o exaltou sobremaneira elhe deu o nome que est acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo

    joelho, nos cus, na terra e debaixo da terra, e toda lngua confesse que Jesus Cristo oSenhor ..." pois "Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36) e "ps todas as cousas debaixo dosseus ps" (Efsios 1:20-22). Apocalipse 4 e 5 mostram-nos o estado glorioso e bendito doSenhor depois de sua ressurreio e ascenso. No captulo 4 ficou registrado que todas ascoisas criadas louvam a Deus por sua criao. O captulo 5 registra que elas louvam a Deus

    por sua redeno. Deus por todos os inimigos debaixo dos ps de Cristo (Mateus 22:44).Nesta tarefa particular a igreja assume hoje grande responsabilidade, porque Deus estaguardando que a igreja cumpra esta misso.

    Toda a criao estava sujeita vaidade (Romanos 8:20) depois da rebelio deSatans e queda do homem ("vaidade" significa fracasso nos resultados pretendidos, perdado propsito original, falta de direo). Hoje, todas as coisas esto sujeitas vaidade, espera da manifestao dos filhos de Deus. Durante este perodo de espera todas as coisasesto sob o cativeiro da corrupo (tal Como a diminuio da luz do sol, a morte das rvorese relva, e assim por diante). Contudo, a criao espera ser libertada, um dia, do cativeiro dacorrupo. Por causa disto, toda a criao geme e luta junto sofrendo at agora. Quando osfilhos de Deus penetrarem na liberdade da glria, todas as coisas sero libertadas. No dia

    em que nosso corpo for redimido todas as coisas sero postas em liberdade. No obstante,hoje mesmo podemos antegozar os poderes do sculo vindouro (Hebreus 6:5) (a igrejaantegoza os poderes do sculo vindouro, e a dispensao do reino antegoza os poderes daeternidade). No futuro nosso corpo ser redimido, receberemos a filiao e entraremos naliberdade da glria (Romanos 8:19-23). Quando o Senhor aparecer seremos semelhantes aEle (1 Joo 3:2). Seremos filhos com a vida e a natureza de Deus; e tambm seremosherdeiros, recebendo a herana e a glria de Deus.

    Apocalipse 21 e 22 descrevem a situao na eternidade, no no reino milenial. Hquatro pontos significativos nestes dois captulos: 1) Deus; 2) o Cordeiro; 3) a cidade comos seus habitantes que so os predestinados de antes da fundao do mundo, os sedentosde Apocalipse 7 que j no tero sede; e 4) as naes. Deus e o Cordeiro so o pontocentral da cidade. Apocalipse 21:9-21 descreve a cidade, ao passo que 21:22-23 fala do

    centro da cidade. A glria de Deus a luz e o Cordeiro a sua lmpada. Assim como a luz ampliada atravs de uma lmpada, Deus engrandecido pelo Cordeiro. O centro da nova

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    criao a cidade, a nova Jerusalm, os filhos de Deus; e o centro desta cidade Deus e oCordeiro. A luz gloriosa de Deus est no Cordeiro. O Cordeiro ilumina a cidade e a luz dacidade ilumina as naes. A cidade s tem uma rua e um rio (nunca ningum vai se perder ?r dentro dela, pois s tem uma rua). Evidentemente a rua sobe em espiral. O rio estlocalizado no meio da rua e corre ao longo dela. Ambos, a rua e o rio procedem do trono deDeus e do Cordeiro, uma vez que Deus e o Cordeiro so o centro. "Quando, porm, todas ascousas lhe estiverem sujeitas, ento o prprio Filho tambm se sujeitar quele que todasas cousas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos" (1 Corntios 15:28). Vemos que oalvo e propsito em tudo o que Deus faz de eternidade a eternidade dar ao Filho apreeminncia em todas as coisas, pois o propsito de Deus fazer de seu Filho o Senhor detudo.

    QUARTO

    CRISTO NA REDENO

    Cristo tem a preeminncia na redenoO alvo por trs do plano de Deus duplo: 1) que todas as coisas possam

    manifestar a glria de Cristo para que Cristo possa ter a preeminncia em todasas coisas; e 2) que o homem possa ser semelhante a Cristo, tendo ambos, suavida e sua glria. O captulo 1 de Colossenses informa-nos desses mesmos aspectos isto : 1) que em todas as coisas Cristo deve ter preeminncia (v. 18) e 2) que Cristo ocabea da igreja (v. 18).

    Efsios, captulo 1, tambm nos diz a mesma coisa: 1) reunir todas as coisas emCristo, tanto as do cu como as da terra (v. 10) e 2) que em Cristo tambm a igreja foi feitaherana (v. 11). Apocalipse 4 e 5 descrevem do mesmo modo estes dois aspectos, dizendo-nos: 1) o que acontece com todas as coisas criadas, e 2) o que acontece com os redimidos.

    Deus cria para a realizao do seu plano. Ele criou todas as coisas e o homem com o intentode que todas as coisas manifestem a Cristo, especialmente o homem que deveria sersemelhante a Cristo, tendo sua vida e sua glria. Mas Satans rebelou-se e criou talinterferncia que todas as coisas se tornaram contraditrias e o homem caiu no pecado.Deus reagiu com a redeno para recobrar o propsito de sua criao. Conseqentemente,a redeno de Cristo deve: 1) reconciliar todas as coisas com Deus, e 2) redimir ahumanidade cada comunicando sua vida ao homem. Tambm preciso resolver doisproblemas divinos: 1) resolver a rebelio de Satans, e 2) resolver o pecado dohomem. Resumindo, ento, a redeno de Cristo tem por alvo resolver estes quatroassuntos: realizar o duplo propsito de Deus de reconciliar todas as coisas com ele econceder sua vida ao homem, e resolver o problema duplo da rebelio de Satans e pecadodo homem. Os dois primeiros dos quatro so positivos e afirmativos, ao passo que os outros

    dois so negativos por natureza.

    A redeno de Cristo realiza o duplo propsito de DeusAntes da fundao do mundo o Pai e o Filho realizaram um conclio, resultando da

    que o Filho devia vir ao mundo como homem a fim de realizar a obra da redeno. Portantoa redeno no foi uma medida improvisada, mas, pelo contrrio, foi uma aoantecipadamente planejada. Mais ainda, podemos ver nisto que Cristo no veio ao mundopara ser um homem segundo Ado, pois preciso notar que Ado foi criado segundo aimagem do Cristo. Gnesis 1:26 expe o plano de Deus, enquanto Gnesis 1:27 descreveDeus executando o plano. O versculo 26 diz "faamos", o versculo 27 a sua execuo:"Criou Deus, pois, o homem sua imagem"; o versculo 26 revela o conclio da divindade, o

    versculo 27 fala da criao do homem Imagem do Filho. S o Filho que tem umaImagem na divindade. De acordo com isso, Ado foi criado segundo a imagem de Cristo.

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    Ado "prefigurava aquele [Cristo] que havia de vir" (Romanos 5:14). A vinda de Cristo a estemundo no foi um ato de emergncia; foi antecipadamente planejada por Deus. Antesmesmo da fundao do mundo, Cristo foi ungido. Cristo o homem universal que no restringe ao tempo e ao espao. Ele foi o Ungido antes da fundao do mundo e ele oCristo que completa o universo. Os quatro Evangelhos apresentam Cristo como o homemuniversal.

    O primeiro acontecimento na redeno de Cristo o seu nascimento. Tornando-sehomem ele desce da posio de Criador para o lugar de criatura. Assumindo o corpo decriatura, capaz de morrer pelo homem e por todas as coisas. Por causa de Belm pdehaver o Calvrio. Por causa da manjedoura pde haver a cruz.

    1) A redeno de Cristo para reconciliar todas as coisas com Deus.Considerando que todas as coisas foram criadas em Cristo (Colossenses 1:16), Deus podelidar com todas as coisas quando lida com Cristo. Em Cristo, portanto, todas as coisas foramresolvidas por Deus. Exatamente como Levi pagava dzimos quando ainda se encontravanos lombos de Abrao (Hebreus 7:9,10), assim todas as coisas experimentaram a morte emCristo (Hebreus 2:9 diz: ". . . . para que, pela graa de Deus, provasse a morte por todas ascoisas " Darby). Na cruz ele reconcilia todas as coisas com Deus (Colossenses 1:20). Oalcance da redeno de Cristo atinge no s a humanidade mas tambm todas as coisas.

    Todas as coisas que no pecaram no precisaram ser redimidas, mas simplesmentereconciliadas.

    2) A redeno de Cristo transmite sua vida ao homem. Na obra da redenoCristo no s reconcilia todas as coisas com Deus mas tambm d vida ao homem para queeste possa tornar-se semelhante a ele. Esta a liberao de sua vida. Enquanto estava naterra, sua vida divina encontrava-se prisioneira de seu corpo fsico por isso eragrandemente restrita. Enquanto se encontrava em Jerusalm, no podia estar na Galilia.Sua morte, portanto, libertou sua vida que estava aprisionada.

    O gro de trigo mencionado em Joo 12:24 o Filho unignito de Deus. A vida dotrigo est escondida dentro da palha. Se no cair na terra e no morrer, fica ela s. Mas se

    morrer, a palha se decompe e a vida interior libertada para dar muito fruto. Cada um dosmuitos gros parece-se com o primeiro gro. Mas pode-se tambm dizer que cada um dosgros est naquele primeiro gro. Cristo morreu para nos gerar. Antes da morte ele o Filhounignito. Depois da ressurreio torna-se o Filho primognito entre muitos filhos. Pelaressurreio de Cristo Deus nos gera e nos d sua vida.

    O "fogo" mencionado em Lucas 12:49 a Vida de Cristo. Durante os seus dias naterra lua vida ficou estreitada pelo corpo. Atravs do batismo, isto , pela morte na cruz,sua vida restrita foi libertada. Por isso, depois que sua vida foi liberada, foi lanada sobre aterra. Desde o dia em que foi lanada sobre a terra, est acesa. Portanto a morte de Cristo a grande emancipao da vida de Cristo! Atravs da morte ele distribui sua vida a ns.

    A redeno de Cristo resolve o duplo problema de DeusAcabamos de ver como a redeno de Cristo realiza o propsito duplo de Deus. Agoravamos ver como resolve o problema duplo de Deus.

    1) A redeno de Cristo soluciona o problema da rebelio de Satans. No s a cruz de Cristo que vence a Satans; o seu sangue. Satans sabia muito bem que sepudesse injetar seu veneno no primeiro casal, este veneno se propagaria a todos quenascessem dele. Conseqentemente, Satans e nossos antepassados cometeramfornicao espiritual atravs da qual o veneno da falsidade do pecado entrou na alma denossos antepassados. Considerando que a vida da alma est no sangue (veja Levtico17:11), esta vida humana pecadora foi reproduzida atravs das geraes ("de um s sanguefez todas as naes dos homens" Atos 17:26; Texto Grego de Stephens, 1550). O veneno

    do pecado injetado no primeiro casal fluiu para a nossa vida atravs do sangue. O sanguede Cristo no contm nenhum veneno. sangue precioso e incorruptvel. Na cruz ele

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    assumiu os pecados de muitos e derramou todo o seu sangue na morte. Quando Cristoressuscitou dos mortos no tinha sangue. Depois de sua ressurreio tem carne e ossos,mas no tem sangue, "porquanto derramou a sua alma na morte" (Isaas 53:12). Em Cristonosso sangue tambm j foi derramado. Por isso Satans no tem mais base de operaoem nossas vidas. O sangue de Cristo destruiu e acabou com Satans e tudo o que dele.

    2) A redeno de Cristo tambm resolve o problema do pecado do homem.

    Nossos pecados exigem a morte de Cristo. Sua morte substitutiva encerra nosso processocriminal diante de Deus. Sua morte representativa liberta-nos do domnio do pecado.*Assim, a morte de Cristo realiza o propsito duplo de Deus e, ao mesmo tempo, soluciona oproblema duplo de Deus. Esta a Vitria de Cristo. E esta vitria j est ganha. Deus nosdeixa sobre a terra para manter esta i Vitria e para proclam-la por toda a criaoColossenses 1:23). No batismo e no partir do po representamos e apresentamos a vitriada morte de Cristo diante dos santos anjos e espritos do mal, diante das naes e de toda acriao.

    O propsito da redenoO propsito da redeno de Cristo tornar-nos um povo de sua exclusiva propriedade

    (Tito 2:14) para que possamos ser um sacrifcio vivo (Romanos 12:1): vivendo e morrendopor ele (Romanos 14:7-9, 2 Corntios 5:15) e servindo como o Templo do Esprito Santo paraglorificar a Deus (1 Corntios 6:19, 20) para que Cristo possa ser engrandecido em ns,pela vida ou pela morte, porque para ns o viver Cristo (Filipenses 1:20,21). O alvo daredeno deixar que Cristo tenha a preeminncia em todas as coisas. Para ter esteprimeiro lugar em todas as coisas, Cristo deve ter primeiramente a preeminncia em ns. Epor qu? Porque ns somos as primcias de toda a criao (comp. Tiago 1:18). Depois quens estivermos sujeitos a Cristo, todas as outras coisas seguiro na sujeio. A cruz operaem nossas vidas permitindo que Deus realize este alvo em ns. No e a cruz que nos fazdiminuir e que engrandece a Cristo? A cruz busca para Cristo o lugar de preeminncia. Deususa a cruz, a qual por sua vez opera atravs das circunstancias, cavando profundamenteem nossas vidas para que conheamos a Cristo e para que ele nos encha, a fim de que

    obtenha preeminncia em ns. A redeno de Cristo tem o propsito de realizar o plano deDeus, que foi preparado antes da fundao do mundo, para que Cristo tenha o primeirolugar em todas as coisas.

    Como precisamos desprezar nossos lucros e perdas pessoais para respeitar a vontadepreordenada de Deus, a

    fim de que Cristo tenha a preeminncia em todas as coisas! Vendo o Messias,deixaremos cair o cntaro que temos na mo! (Veja Joo 4.) Vendo Cristo, abandonaremostodas as coisas!

    QUINTO

    CRISTO NA VIDA E EXPERINCIA DO CRISTO

    Cristo tem preeminncia na vida do cristo

    Referncias bblicas:Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando ns isto: um morreu por todos, logo

    todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem no Vivam mais para simesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou (2 Corntios 5:14, 15). Estoucrucificado com Cristo; logo, j no sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viverque agora tenho na carne, vivo pela f no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se

    entregou por mim (Glatas 2:20).

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    A vida do cristo Cristo (Colossenses 3:4). H uma diferena entre Cristo comonossa vida e Cristo como nosso poder. Como vencemos? Como podemos ser santos?

    1) Muitas pessoas pensam que, se podem resolver o problema do seu mau gnio

    e se so capazes de ver-se livres dos diversos pecados, j tm a vitria e so santos.2) Alguns imaginam que, se so pacientes, humildes e gentis, so vitoriosos e

    santos.3) Alguns crem que, lendo a Bblia e orando mais, tomando cuidado em

    permanecer no Senhor para serem fortalecidos, tero a vitria e tal conduta resultar emsantidade.

    4) Alguns concebem a idia de matar o ego e a carne para obter a vitria e asantidade.

    5) Algumas pessoas, reconhecendo que o poder est em Cristo e que nossa carnej foi crucificada, crem que devem, pela f, recorrer ao seu poder para vencer e ser santas.

    Estas cinco pressuposies esto erradas. A quinta pode parecer certa, mas tambmest errada. Pois, 6) Cristo nossa vida. S isto vitria! S este o caminho da santidade!Vida vitoriosa, vida santa, vida perfeita o prprio Cristo! Do comeo ao fim, Cristo. Foradele, no temos nada. Cristo deve ter a preeminncia em todas as coisas! A vida vitoriosa

    que Deus nos tem dado no uma coisa, nem pacincia ou gentileza, mas o Cristo vivo.Cristo jamais vir suplementar nossa deficincia. No temos falta de pacincia, mas de umapessoa viva. Deus jamais, por assim dizer, tomar um pedao da veste de Cristo pararemendar nossos rasges. A falta de pacincia fala da falta de Cristo. Pelo contrrio, Deuspretende deixar que Cristo tenha preeminncia em todas as coisas. Matar o ego no santidade. Santidade Cristo. Cristo mesmo deve ter o primeiro lugar em todas as coisas!Se Deus nos desse poder, isto nos transformaria apenas em pessoas poderosas e no seriaCristo tendo preeminncia em nossa vida. Mas sendo Cristo o nosso poder, ele tem oprimeiro lugar em ns. A razo por que no temos poder que no somos suficientementefracos. Pois o poder de Cristo "aperfeioa-se na fraqueza" (2 Corntios 12:9). Cristo no metorna poderoso; Cristo o poder em mim! Hudson Taylor viu a verdade da questo na frase"vs [sois] os ramos" (Joo 15:5). Charles Trumbull, o autor do livrinho "The Life That Wins"

    (A Vida Vitoriosa) descobriu que Cristo a vitria. No preciso recorrer ao poder de Cristopara me ajudar a viver, mas preciso deixar que o prprio Cristo viva em mim! No Cristoque me d poder para ser paciente, mas deixo que Cristo seja "paciente" em mim! "Senhor,permito que ames por meu intermdio!" No veno com a ajuda de Cristo, mas deixo que oprprio Cristo vena! No veno atravs dele, antes, ele vence atravs de mim. Com f eume entrego ao Senhor e deixo que ele viva a sua prpria vida atravs de mim. Eu no vivocom a ajuda de Cristo, mas "Cristo vive em mim" (Glatas 2:20). Eu vivo pela vida de Cristoe tambm vivo "pela f do Filho de Deus" (Glatas 2:20, Darby). Quando cremos erecebemos o Filho de Deus, no s a sua vida mas tambm a sua f entra em ns. Por issopodemos viver pela sua f.

    Cristo vitria! Cristo pacincia! No precisamos de pacincia, ou mansido, ou

    amor, s de Cristo. Ele deve ter preeminncia em todas as coisas. Cristo vive a pacincia,a mansido e o amor atravs de ns. O que merecemos, seno a morte? No servimos paranada. Quando Deus criou Ado, deu-lhe uma ordem a cumprir. Mas Deus no nos recriou domesmo modo. Antes, ele nos coloca no lugar da morte, enquanto ele mesmo vive a suavontade em ns. No s deveramos perceber que h um Salvador que morreu em nossolugar no Calvrio, mas muito mais, perceber que ele mesmo vive em ns e por ns agora.Ele foi feito por Deus a "nossa sabedoria": para ser tanto nossa "justia" no passado a fimde sermos salvos, nossa "santificao" no presente a fim de vivermos uma vida santa comonossa "redeno" no futuro a fim de que nosso corpo seja redimido (1 Corntios 1:30).Assim, ele realmente tem a preeminncia em todas as coisas!

    Como participamos dessa vida vitoriosa

    Devemos:

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    1) Desesperar-nos totalmente de ns mesmos. Precisamos nos conhecer tocompletamente que percebamos que no servimos para nada a no ser para a morte.

    Temos de acabar com todo resqucio de vida em ns mesmos. Pois o nosso fim aoportunidade de Deus. Enquanto ainda temos vida em ns mesmos no podemos aceitar avitria de Cristo. Cristo j habita em ns, s que no tem lugar para governar em ns.

    2) Consagrar-nos completamente. preciso que haja uma consagrao definida eespecfica. Se no percebermos a nossa total incapacidade, no aceitaremos a cruz e asubmisso completa de todos os nossos poderes dominantes ao Senhor.

    3) Crer. Tendo-nos consagrado, precisamos crer que Cristo j assumiu o governosobre ns e agora est vivendo atravs de ns. Assim como Cristo viveu na carne de Maria,tem de viver atravs de nossa carne. Atualmente ele vive na terra atravs de nossa carneexatamente como, certa vez, viveu na terra em sua prpria carne. Ele tem de viver emnossa vida. Nossa vitria consiste em deixar que Cristo tenha preeminncia em todas ascoisas permitindo que seja o Senhor de tudo em nossa vida.

    O Antigo Testamento nos conta como o povo escolhido de Deus viveu na terra.Primeiro o tabernculo serviu como centro para as doze tribos; mais tarde, foi o templo quese tornou o centro. O centro do templo era a arca. O tabernculo, o templo e a arca, todosso tipos de Cristo. Enquanto os filhos de Israel mantinham seu prprio relacionamento com

    o tabernculo ou com o templo, eram vitoriosos e nenhuma nao podia venc-los. Mesmoque seus inimigos soubessem lutar e eles no estivessem familiarizados com a luta, aindaassim, os filhos de Israel venceram todos os inimigos. Mas no momento em que tiveramproblemas com o tabernculo ou com o templo, foram feitos prisioneiros. Nada maisimportava mesmo que fossem reis poderosos ou grande sabedoria em si mesmos ; simportava se tinham ou no ofendido a arca do tabernculo ou templo. Se o Senhor tinhapreeminncia, a vitria era deles. O mesmo acontece conosco hoje em dia. Concentrando-nos na vitria de Cristo, ns tambm temos vitria. Sempre que o cabelo do nazireado cortado, a vitria se vai (comp. Juizes 16:17). Se no concedermos a Cristo o lugar maiselevado, no seremos capazes de vencer. Se Cristo no tiver a preeminncia em nossocorao, no poderemos vencer.

    Cristo tem preeminncia na experincia do cristo

    Referncias bblicas:Convm que ele cresa e que eu diminua (Joo 3:30).

    As experincias do cristo so de dois tipos: as doces e as amargas. Deus nos fazpassar por ambas, as experincias doces e amargas da vida, para nos capacitar a deixarque Cristo tenha preeminncia em todas as coisas.

    A. Experincias doces

    1) Orao respondida A orao ser atendida se o seu alvo for o de deixar que

    Cristo tenha o primeiro lugar em todas as coisas.Busquemos primeiro o reino de Deus e a sua justia e Deus acrescentar tudo maisque precisamos. (Acrescentar no dar. O primeiro significa adicionar ao que j temos; osegundo significa conceder o que no temos.) Pedir em nome do Senhor pedir ao Pai parao Senhor a fim de que o Senhor mesmo possa receb-lo. De acordo com este princpioaqueles que do valor carne no tero nada para pedir em orao. Como precisamosdeixar que a cruz acabe com a nossa carne para podermos ser intercessores do Senhor,pedindo aquilo que a vontade do Senhor! No deveramos orar pelos nossos propsitosegostas. S aqueles que permitem que Cristo tenha preeminncia em todas as coisaspodem entrar no Santo dos Santos. Vamos transformar os momentos de orao pelasnossas necessidades em um momento de orao pelos negcios de Deus. Ento Deusouvir a orao que proferirmos isto , orao pelas coisas de Deus; mas ele tambm

    ouvir a orao que no proferirmos isto , a orao pelos nossos prprios negcios. Seprimeiro pedirmos que o Senhor receba o que dele, ele far que ns tambm recebamos o

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    que nosso. Uma das experincias doces da vida do cristo ter oraes continuamenteatendidas. Lembre-se, entretanto, que o motivo de Deus responder nossas oraes permitir que Cristo ocupe o primeiro lugar em todas as coisas.

    2) Crescimento O crescimento tambm uma doce experincia do cristo.Devemos ser como crianas, mas no permanecer crianas. Aumento de conhecimento dasEscrituras Sagradas no crescimento; crescimento aumento de Cristo em ns. Menosego, ausncia total do ego, isso crescimento. Pensar pouco em si mesmo mais ainda,no pensar nada isso crescimento. Por exemplo, a verdadeira humildade ignorar-secompletamente. Quando nos vemos,a humildade relativa, mas quando no nos vemosmais, a humildade absoluta; e isso crescimento. Crescimento deixar que Cristo tenhapreeminncia em minha vida: "Convm que ele cresa e que eu diminua" mas ele nocresce em mim de acordo com a poro de conhecimento bblico que tenho, mas de acordocom a minha consagrao. Na medida em que eu me colocar na mo de Deus, Cristo terpreeminncia em todas as coisas. O verdadeiro crescimento est no engrandecimento deCristo.

    3. Iluminao Outra experincia doce da vida crist receber a luz de Deus, isto, viso espiritual. Revelao o que Deus d uma ddiva objetiva. Quando Deus nosilumina para percebermos o que h na revelao isto percepo subjetiva. Viso o

    que vemos quando a luz de Deus brilha sobre ns: inclui luz e revelao. Primeiro ailuminao, depois a f. Se quisermos ser continuamente iluminados, temos de permitirsempre que Cristo tenha preeminncia em todas as coisas. "Se os teus olhos forem bons,todo o teu corpo ser luminoso" (Mateus 6:22). No temos capacidade de entender, noporque as coisas no so inteligveis, mas porque nossos olhos no so bons.

    "Bem-aventurados os limpos de corao, porque vero a Deus" (Mateus 5:8). Ocorao tem de ser puro. "Se algum quiser fazer a vontade dele, conhecer ..." (Joo 7:17).S aqueles que permitem que Cristo tenha preeminncia em todas as coisas recebero luz.

    4) Poder Ter poder tambm uma das doces experincias na vida do cristo. Parater poder, preciso que deixemos que Cristo se assente no trono de nossa vida. Conformeele cresce, a pessoa tem poder. Sem separao no pode haver poder. A separao no apenas sair, tambm entrar isto , entrar em Cristo. O que distingue o cristo do

    mundo o fato de pertencer a Cristo e estar revestido de Cristo: Cristo o seu poder.

    B. Experincias amargas

    1) Perdas materiais Generalizando, os crentes parecem ter dificuldadesfinanceiras. Isto se deve ou sua falta de habilidade de prosseguir em quaisquer ocupaesimprprias que assumiram antes, ou a motivos espirituais que Deus est resolvendo nelesespecificamente. Deus s vezes nos priva de nossa riqueza para nos induzir a buscar aCristo para que ele tenha preeminncia em todas as coisas. No impossvel ao rico entrarno reino de Deus, simplesmente difcil. No que eles no possam servir ao Senhor, s queacham difcil servir ao Senhor. "(Se| deitares ao p o teu ouro . . . ento o Todo--poderososer o teu ouro" (J 22:24,25). Deus lidou com os filhos de Israel no deserto, privando-os do

    suprimento terreno de alimento e vestimentas, para que pudessem perceber a abundnciade Deus. Quando os suprimentos da terra acabam, descem os suprimentos celestes.

    Dificuldades materiais levam-nos a buscar o Senhor, a aprender a lio da f e aconhecer Cristo como o primeiro em todas as coisas. Seja qual for a dificuldade queenfrentamos, vamos crer que vem de Deus, e vamos regozijar-nos. Mas no aguarde asdificuldades, porque Satans bem capaz de no-las acrescentar.

    2) Angstia emocional Na perda de pais, marido, esposa, filhos, parentes eamigos, Deus est nos levando a encontrar em Cristo a nossa satisfao. Deus nos privadesses relacionamentos para que possamos aceitar a Cristo como Senhor e deix-lo terpreeminncia em nossa vida. No que Deus deseje nos maltratar, mas ele quer que Cristoseja nosso Senhor. mais precioso derramar lgrimas diante do Senhor do que alegrar-sediante dos homens. O que encontramos no Senhor o que no poderamos encontrar nospais, esposa e filhos. No reino da criao Deus s tem um objetivo para os crentes: dar a

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    seu Filho preeminncia em todas as coisas. Oferecendo Isaque, ganhamos Isaque. Deus nopermitir que tenhamos qualquer coisa fora do seu Filho.

    3. Sofrimento fsico Deus permite que fiquemos doentes e fracos fisicamentepara aprendermos: 1) a orar de noite, 2) a vigiar como o pardal sobre o telhado, 3) a tomarconhecimento de como o Senhor prepara a nossa cama, 4) a resolver os pecados, 5) aesperar na quietude, 6) a tocar a bainha das vestes do Senhor, 7) a perceber como Deusenvia sua palavra para nos curar, 8) a discernir como Deus usa a enfermidade para nostornar vasos teis, 9) a compreender que a santidade cura, e 10) a experimentar o poder daressurreio do Senhor para vencer nossa fraqueza, enfermidade e morte. Deus nos fazaprender atravs da enfermidade a crer, confiar e obedecer para que Cristo possa terpreeminncia em nossa vida.

    4) A agonia da perda das virtudes naturais Como as pessoas ainda dependemde suas prprias virtudes naturais, mesmo depois que so salvas! Mas, com o passar dosdias, talvez depois de alguns anos, o Senhor retira as virtudes naturais, causando-lhesassim profunda agonia. Ele nos priva de nossas virtudes admicas e nos mostra nossadepravao. A razo dessa privao encher--nos de Cristo. Concluindo, ento, seja o quefor que Deus nos d seja algo doce ou amargo para nos induzir a deixar que Cristotenha preeminncia em nossa vida.

    SEXTO

    CRISTO NA OBRA E MENSAGEM DO CRISTO

    Cristo tem preeminncia na obra e mensagem do cristo

    A vida e a experincia so interiores, enquanto a obra e a mensagem so externas.Cristo deve ter preeminncia no s interna mas tambm externamente. Portanto Cristodeve ter o primeiro lugar na obra e na mensagem do crente.

    Referncias bblicas:

    Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus deantemo preparou para que andssemos nelas (Efsios 2:10). Porque decidi nada saberentre vs, seno a Jesus Cristo, e este crucificado (1 Corntios 2:2). Porque no nospregamos a ns mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a ns mesmos como vossosservos por amor de Jesus (2 Corntios 4:5).

    Cristo tem a preeminncia na obra do cristo

    Cristo deveria ter o primeiro lugar em nossa obra " . . . para as boas obras . . . paraque andssemos nelas" (Efsios 2:10). Cristo as boas obras, uma vez que o prprio alvo

    de toda a obra de Deus Cristo. Portanto, devemos andar nessas obras. Deixando de lado ofato de que todos tm ocupaes dirias, estamos todos fazendo a obra de Deus; por issodevemos andar nas boas obras de Deus. Servir a Deus e trabalhar para Deus so coisasimensamente diferentes. Muitos trabalham para Deus, mas no o servem. Obras fiis serealmente forem para Cristo tm motivo e propsito. Fazer o trabalho de Deus produzprazer e tambm sofrimento. Embora haja dificuldades, h tambm facilidades. Tm o seuprprio interesse e atrao. Muitas vezes trabalhamos por interesse e no por Cristo. Muitoscorrem de l para c a fim de obter fama nas obras. Fizeram realmente algumas obras, masna realidade no serviram a Deus. Deus opera, de eternidade a eternidade, para conceder aseu Filho preeminncia em todas as coisas. Portanto ns tambm devemos trabalhar paraCristo. Se Deus no purificar nossa motivao e intento, no podemos ser por ele

    abenoados. Trabalhamos por Cristo, no pelos pecadores. A medida de nosso sucesso naobra est determinada pela medida de Cristo em nossas obras. Oh! que no incio de umtrabalho permitamos ao Esprito Santo desvendar os pensamentos e intentos de nosso

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    corao para termos a capacidade de discernir se do esprito ou da alma. No devemostrabalhar pelo nosso prprio progresso, pelo nosso prprio grupo, ou mesmo pela nossaprpria doutrina predileta; devemos trabalhar exclusivamente por Cristo. Regozijamo-nosquando Deus lucra alguma coisa. Ficamos satisfeitos sempre que ele tem alguma coisa aganhar, ainda que no seja resultado de nosso trabalho. No nos dispomos a salvar nossasdoutrinas, mas pecadores. No para gratificao de nosso prprio corao, simplesmentepara satisfao do corao de Cristo. Se ns prosperarmos e recebermos o lucro, o Senhorser impedido e sofrer a perda. Se nos alegrssemos com o sucesso de Deus, ficaramoslivres do orgulho e da inveja.

    Freqentemente buscamos nossa prpria glria bem como a glria de Deus. Deussalva almas por amor a Cristo, no por amor a ns. Paulo plantou e Apoio regou. O trabalhono foi feito por uma s pessoa para que no se pudesse dizer: Eu sou de Paulo, ou eusou de Apolo. Todo o trabalho realizado para Cristo e no para os obreiros. Somos comopo na mo do Senhor. Depois que as pessoas comem, do graas quele que d o po eno ao po propriamente dito que somos ns. Do comeo ao fim, a obra toda paraCristo, nunca para ns mesmos. Ficamos satisfeitos com a obra e posio que nosso Senhordesignou ou preparou para ns. Sem "nos gloriarmos de cousas j realizadas em campoalheio" (2 Corntios 10:16). Como gostamos de abandonar nosso prprio campo e pisar o

    campo de outrem! A questo no se temos capacidade para trabalhar, mas se Deus nosordenou a trabalhar. As irms, por exemplo, precisam ficar no seu lugar (1 Corntios14:34,35); no devem ensinar, isto , no devem ser elas que decidem com autoridade apalavra de Deus (1 Timteo 2:12). Em tudo no nosso trabalho devemos deixar que Cristotenha preeminncia.

    Cristo tem preeminncia na mensagem do cristoCristo deveria tambm ocupar o primeiro lugar em nossa mensagem. Como aqueles

    no comeo da igreja, devemos hoje pregar "Cristo Jesus como Senhor" (2 Corntios 4:5) eno saber nada entre os outros "seno a Jesus Cristo, e este crucificado" (1 Corntios 2:2).Cristo o centro do propsito e plano de Deus. A cruz permanece no centro da obra deDeus uma vez que opera para cumprir o seu propsito. A cruz opera para acabar com tudoaquilo que da carne para que Cristo tenha preeminncia. Nossa mensagem central nodeveria ser dispensao, profecia, tipo, reino, batismo, abandono de denominaes, falarem lnguas, guarda do sbado, santidade e assim por diante; deveria, antes, ser Cristo. Acentralidade de Deus Cristo. Devemos, portanto, ter Cristo como o nosso centro.

    Depois que uma pessoa salva deveria ser ensinada a consagrar-se, a tornar-seescrava de Cristo: a aceit-lo como seu Senhor em tudo. As verdades de toda a Bblia estoorganicamente unidas, exatamente como uma roda com todos os seus raios. O centro Cristo. No que no ensinemos verdades alm da verdade central, mas devemos ligar todasas outras verdades ao centro. Devemos saber duas coisas:

    1) qual a verdade particularo que que ela ensina; e 2) qual a relao

    entre esta verdade especfica e o centro. Devemos prestar ateno ao centro, emboraisto no exclua o ensino de outras verdades relacionadas com o centro. Depois de Paulodeclarar que estava determinado a "nada saber entre vs, seno a Jesus Cristo, e estecrucificado", prosseguiu dizendo que expunha "sabedoria entre os experimentados" (1Corntios 2:2,6). S depois que as pessoas se consagrarem e aceitarem a Cristo como seuSenhor, que podemos lhes falar das verdades mais profundas para edificao.

    Quando trabalhamos devemos sempre aproximar as pessoas do centro e mostrar--lhes que Cristo Senhor. simplesmente impossvel assumir tal trabalho numa basepuramente objetiva.

    Primeiro devemos ser quebrantados por Deus para que Cristo tenha preeminncia emnossa vida antes de ajudar os outros a aceitar a Cristo como Senhor, permitindo que eletenha o primeiro lugar em suas vidas. Se no vivemos a vida de Cristo preeminente em ns,

    no estamos capacitados a pregar esta mensagem aos outros. Pois ns mesmos precisamosser a mensagem que pregamos. Como precisamos deixar que Cristo tenha a preeminncia

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    nas pequenas coisas do dia para que possamos pregar a mensagem de Cristo como centro!Ah, quem dera cada um de ns entronizasse a Cristo!

    Contanto que a vontade de Deus seja feita, que importa que eu seja colocado no p!Um "muito bem" do Senhor excedo a todos os louvores do mundo (comp. Mateus

    25:21,23; Lucas 19:17). A face sorridente do cu ultrapassa de muito todas as faces severasda terra. O conforto celeste transcende as lgrimas terrenas. O man escondido deve serdesfrutado na eternidade. Que o Senhor abenoe sua palavra de tal maneira que nstambm sejamos ganhos alm dos outros.

    SEGUNDA PARTEOs vencedores de Deus

    O PLANO ETERNO DE DEUS E A IGREJAReferncia bblica:

    . . a igreja, a qual o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas ascousas (Efsios 1:22, 23).

    O plano eterno de Deus

    Deus concebeu um plano eterno antes mesmo da fundao do mundo. Seu plano,como j dissemos, serve a um propsito duplo: 1) que todas as coisas manifestemCristo, e 2) fazer os homens semelhantes a Cristo o que , por assim dizer, fazer o

    homem ter a vida e a glria de Cristo. Para realizao de seu duplo propsito, entretanto,Deus se depara com dois problemas: 1) a rebelio de Satans, e 2) a queda dohomem.

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    Nos tempos remotos um arcanjo, vendo que Cristo era o centro de todas as coisas,tornou-se invejoso, por causa do orgulho. Queria exaltar-se e ser igual ao Filho de Deus.Com a inteno de apossar-se da centralidade de Cristo, rebelou-se. Um tero das hostesanglicas o seguiram na sua rebelio contra Deus. At as criaturas vivas da terra seguiramo exemplo. A rebelio de Satans lanou todas as coisas no caos, no podendo maismanifestar Cristo. Hoje, todas as coisas ainda podem declarar a glria de Deus (Salmo19:1), mas certamente no podem manifestar o prprio Deus.

    Deus, portanto, criou o homem a fim de que 1) tivesse a vida e glria de Cristo edominasse sobre todas as coisas, trazendo todas as coisas de volta a Deus; e 2)sendo ligado a Deus, pudesse ser usado por ele para acabar com a rebelio deSatans. Infelizmente, o homem falhou.

    Portanto, para que o propsito duplo de Deus se realize, ele deve agora resolver estesdois problemas. Deve: 1) redimir a humanidade cada, e 2) eliminar a rebelio deSatans.

    A fim de realizar o propsito duplo do Dons e resolver o problema duplo de Deus, oSenhor Jesus veio dos cus e tornou-se homem, realizando a obra da redeno. Ele oCristo de todas as coisas como tambm o Cristo da humanidade. Ele a centralidade comotambm a universalidade. Universalidade significa aquilo que no limitado pelo tempo e

    espao. Cristo no s o Cristo dos judeus e o Cristo da igreja, ele o Cristo de todas ascoisas. Ele tudo e em tudo.A redeno de Cristo tem trs aspectos cardinais: 1) substituio para o

    indivduo;2) representao para a igreja; e 3) cabea para todas as coisas. Cristo

    o cabea, portanto inclui tudo. E a morte de Cristo uma morte que inclui tudo. Portanto,assim como a cabea suprema morreu, todas as coisas includas na cabea tambmmorreram. Sua morte, como cabea suprema levou todas as coisas, inclusive a humanidade morte, reconciliando assim todas as coisas e a humanidade com Deus.

    Cristo resolve todos os problemas sobre a cruz. Ali ele esmagou a cabea daserpente. Resolveu a rebelio de Satans e destruiu todas as obras dele. Ali ele tambmredimiu a raa decada e reconciliou todas as coisas com Deus. Atravs da cruz ele

    transmite sua vida aos homens para que possam ser semelhantes a ele.Resumindo, Cristo realizou pela cruz o duplo propsito de Deus e resolveu os dois

    grandes problemas de Deus.

    A posio e a responsabilidade da igrejaQue posio Deus deu igreja? Qual a viso que Deus confia igreja na terra? Por

    que ele permite que Satans, cuja cabea j foi esmagada, ainda permanea na terra?Deus deixa a igreja na terra no s para pregar o evangelho a fim de salvar

    pecadores, mas tambm para demonstrar a vitria de Cristo sobre a cruz. Ele permite queSatans permanea na terra com o intuito de criar-nos oportunidades de provar a vitria doseu Filho. Ele espera que exibamos a vitria do seu Filho amado. Conseqentemente, um

    crente derrotado envergonha a Deus.A igreja o corpo de Cristo. E o corpo deve prosseguir executando a obra da Cabea.A igreja a plenitude de Cristo. A igreja o transbordamento de Cristo. A igreja devecontinuar o que j foi feito e ensinado conforme registrado nos quatro Evangelhos.

    H trs pontos principais que se encontram no Novo Testamento: 1) a cruz, 2) aigreja, e 3) o reino. Na cruz Cristo realizou a redeno e obteve a vitria. O reino devemanifestar a redeno e a vitria que Cristo obteve. Mas, por enquanto, a igreja devemanter na terra o que Cristo cumpriu na cruz. A cruz fala do juzo legal de Deus. O reinorevelar a execuo da autoridade e poder de Deus. Mas a igreja permanece entre os doispara afirmar o que a cruz j realizou e para predizer os poderes da dispensao do reinoque est por vir (comp. Hebreus 6:5).

    Satans no pode vencer o Cristo pessoal. Mas ele pode envergonhar o Cristo pessoal

    atravs do Cristo incorporado porque a derrota do corpo tem o intuito de derrotar aCabea. E o fracasso de um dos seus membros considerado como o fracasso de todo o

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    corpo. Ns somos o complemento de Cristo "... ver a sua posteridade e prolongar os seusdias ..." Isaas 53:10), exatamente como antes fomos extenso de Ado. Deus nos deixasobre a terra com o fim de realizar seu plano eterno e alcanar o seu propsito eterno.

    Antes da arca ser levada a Jerusalm permaneceu na casa de Obede-Edom (2 Samuel6).

    Que possamos fielmente guardar o sangue a obra de Cristo e o querubim aglria de Deus, ambos relacionados com a arca.

    A natureza da vitria de Cristo e a igreja

    Referncia bblica:

    Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como tambm euvenci, e me sentei com meu Pai no seu trono (Apocalipse 3:21).

    A vitria de Cristo o padro para todas as vitrias "... assim como tambm euvenci ..."

    Trs inimigos

    A Bblia nos diz que temos trs diferentes inimigos: 1) a carne em ns, 2) omundo fora de ns, e 3) Satans acima e abaixo de ns. De acordo com aposio elevada da igreja, Satans est por baixo de ns.

    O Antigo Testamento usa trs diferentes tribos para simbolizar estes inimigos. Osamalequitas simbolizam a carne, que deve ser vencida atravs de constante orao. Osegpcios simbolizam o mundo, que precisa ser sepultado no Mar Vermelho. E os cananeusrepresentam os poderes de Satans, que precisam ser derrotados e destrudos um a um.

    A carne coloca-se contra o Esprito Santo: "... a carne milita contra o Esprito, e oEsprito contra a carne, porque so opostos entre si" (Glatas 5:17). O mundo ope-se aoPai: "Se algum amar o mundo, o amor do Pai no est nele" (1 Joo 2:15). E Satanscontende com Cristo: "Para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do

    diabo" (1 Joo 3:8).Vemos, assim, que a carne vencida pelo andar segundo o Esprito Santo; o mundo

    vencido pelo amor ao Pai; e Satans vencido pela f em Cristo.O primeiro inimigo que aparece a carne. No comeo um arcanjo tornou-se

    egocentralizado e desejou exaltar-se para ficar igual a Deus. Foi assim que o ego entrou nomundo. Isto marca o comeo do pecado, do mundo e Satans.

    Quando Deus criou o homem deu a este um tremendo poder, o da reproduo. Ohomem capaz de passar sua vida sua descendncia. Originalmente Deus tinhaesperanas de que o homem comesse do fruto da rvore da vida, recebendo assim a vidade Deus e transmitindo-a a seus descendentes. Por causa disso, proibiu que o homemcomesse do fruto da rvore do conhecimento do bem e do mal. Satans infiltrou-se e

    cometeu adultrio espiritual com este primeiro casal. Injetou sua semente venenosa nelespara que a reproduzissem em seus descendentes. Satans o pai dos mentirosos (Joo8:44). Sua semente a mentira, ao passo que a semente de Deus a verdade.

    O princpio com o qual Satans tentou Ado a pecar o mesmo princpio com o qualele prprio pecou. Satans tem o seu reino e tambm sua famlia. Ele faz as pessoas setornarem filhos de sua famlia e cidados do seu reino sobre as quais age depois como rei.Depois que Satans tentou o homem a pecar, sua operao ficou limitada terra, que ,por assim dizer, o mundo. A maldio que recebeu foi: "... rastejars sobre o teu ventre, ecomers p todos os dias da tua vida" (Gnesis 3:14). Pode governar, andar sobre a terra eapoderar-se do homem que saiu do p para seu alimento. Do mesmo modo, esta agrande derrota de Satans. Mesmo na queda do homem Deus obteve tremenda vitria.Satans tem sua organizao na terra e o que ele organiza torna-se o mundo. Ele o rei em

    seu prprio mundo organizado, e o mundo inteiro jaz nele (1 Joo 5:19).A vitria de Cristo

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    Antes do Senhor Jesus comear o seu ministrio pblico, foi batizado. Isto significaque foi na morte e ressurreio que ele executou a obra de trs anos e meio.Absolutamente no houve nenhuma carne envolvida na obra de sua vida. Chamamos a vidadesses trs anos e meio de vida da cruz. O Senhor Jesus jamais fez alguma coisa de suaprpria vontade. Sempre fez a vontade daquele que o enviou. No s fez a vontade do Pai,mas tambm aguardou o momento do Pai (Joo 7:6, 10). Ao tentar o Senhor, Satans tentouengod-lo a agir fora da palavra de Deus engod-lo, por exemplo, a transformar pedraem po. Mas o Senhor respondeu: "No s de po viver o homem, mas de toda palavraque procede da boca de Deus" (Mateus 4:4). Freqentemente ele dizia: "O Filho nada podefazer de si mesmo, seno somente aquilo que vir fazer o Pai" (Joo 5:19); e: "Eu nada possofazer de mim mesmo; na forma por que ouo, julgo" (Joo 5:30). "De si mesmo" significarecorrendo a si mesmo como fonte. Satans freqentemente tenta as pessoas a verificaremsua validade depois de Deus as ter confirmado, como ele tentou seduzir o Senhor a provarque era o Filho de Deus depois de Deus j ter testemunhado esse fato (no seu batismo). Acrucificao do Senhor est totalmente de acordo com a vontade de Deus. Pois ele orouassim no jardim: "Meu Pai: Se possvel, passa de mim este clice! Todavia, no seja como euquero, e, sim, como tu queres" (Mateus 26:39, 42); e, finalmente, falando a Pedro, disse:"No beberei, porventura, o clice que o Pai me deu?" (Joo 18:11). O fato dele ser capaz de

    aceitar a cruz vitria. Sem ser perturbado por foras internas e externas, isto vitria.Nenhuma carne ativando internamente, nenhuma seduo do mundo ou instigaoagitando-o por fora, e nenhum terreno para Satans se firmaristo vitria. Por toda a suavida nosso Senhor jamais viveu de acordo com a carne. Resolveu o problema da carne tocompletamente que foi o primeiro homem em quem Satans no encontrou absolutamentenada seu. Nem a carne nem o mundo nem o diabo tiveram lugar nele.

    O desejo de Deus: Que a igreja viva a vitria de CristoAo salvar os homens, Deus os salva da carne, do mundo e Satans. Ele nos chama

    para negar tudo que vem do mundo, que terreno; para negar tudo que emana do ego, que da carne; e para negar tudo que procede de Satans. Satans usa o mundo e a carne paranos assaltar.

    Satans atacara direta-mente s aqueles que so verdadeira mento espirituais.Aqueles que rejeitam total mente o mundo como um sistema e negam a monto da carnesero diretamente assaltados por Satans. A cruz de Cristo precisa do corpo de Cristo. Se ospecadores s aceitam a cruz objetiva-mente, s eles lucram. Mas, se os pecadores aceitama cruz subjetivamente, Deus tambm lucra. A cruz de Cristo age como uma espada quecorta fora tudo o que faz parte da velha criatura em ns; a ressurreio de Cristo nos d umnovo comeo. A vitria de Cristo inclui: 1) crucificao renncia a tudo que pertence velha criatura, 2) ressurreio introduo a um novo comeo, e 3) ascenso obteno de uma posio vitoriosa. Atravs da morte, ressurreio e ascenso deCristo, a igreja deve viver a vitria dele sobre a terra. A cruz deve ser plantada no centro denossa vida. Deus nos considera responsveis por deixar a cruz cortar fora toda a velhacriao da qual estejamos cnscios (mas no, do que no temos conscincia).

    QUEM SO OS VENCEDORES DE DEUS

    Referncias bblicas:

    Quem tem ouvidos, oua o que o Esprito diz s igrejas. Ao vencedor, dar-lhe-ei quese alimente da rvore da vida que se encontra no paraso de Deus (Apocalipse 2:7). Quemtem ouvidos, oua o que o Esprito diz s igrejas. O vencedor, de nenhum modo sofrerdano da segunda morte (Apocalipse 2:11). Quem tem ouvidos, oua o que o Esprito diz sigrejas. Ao vencedor, dar-lhe-ei do man escondido, bem como lhe darei uma pedrinhabranca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ningum conhece, exceto

    aquele que o recebe (Apocalipse 2:17). Ao vencedor, e ao que guardar at ao fim as minhasobras, eu lhe darei autoridade sobre as naes (Apocalipse 2:26).

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    O vencedor ser assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei oseu nome do livro da vida; pelo contrrio, confessarei o seu nome diante de meu Pai ediante dos seus anjos (Apocalipse 3:5). Ao vencedor, f-lo-ei coluna no santurio do meuDeus, e da jamais sair; gravarei tambm sobre ele o nome do meu Deus, o nome dacidade do meu Deus, a nova Jerusalm que desce do cu, vinda da parte do meu Deus, e omeu novo nome (Apocalipse 3:12). Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono,assim como tambm eu venci, e me sentei com meu Pai no seu trono (Apocalipse 3:21).

    O fracasso da igrejaO motivo para a igreja permanecer sobre a terra afirmar e demonstrar a vitria da

    cruz de Cristo, amarrando Satans em todo o lugar, exatamente como o Senhor mesmo oCabea da igreja amarrou Satans no Calvrio. Na cruz o Senhor j julgou a Satans deacordo com a lei de Deus. Agora Deus confia igreja a tarefa da execuo desse

    julgamento sobre a terra.Sabendo bem como a igreja iria tocar em sua derrota, Satans comeou a persegui-la

    e mat-la. Mais tarde mudou suas tticas enganando a igreja com mentiras. Ele mentirosoe homicida. Mas a igreja no teme nem o seu sorriso nem a sua carranca. O livro de Atos um registro da vida da igreja enfrentando a morte. Deus utilizou os ataques de Satans para

    demonstrar atravs da igreja a vitria de Cristo. Infelizmente, a igreja fracassougradualmente como nos exemplos da mentira de Ananias e Safira, a ganncia de Simo,na entrada sorrateira dos falsos irmos, na busca de muitos crentes dos seus prpriosinteresses e no abandono do prisioneiro Paulo por muitos.

    Deus procura vencedoresSempre que a igreja fracassa, Deus encontra alguns poucos dentro da igreja

    chamados para serem vencedores para que assumam a responsabilidade que a igrejacomo um todo deveria assumir embora tenha fracassado. Ele escolhe um grupo de poucosfiis para representar a igreja na demonstrao da vitria de Cristo. Ele tem seusvencedores em todos os sete perodos da igreja (conforme representados pelas sete igrejasdescritas nos captulos 2 e 3 de Apocalipse).

    Esta linha de vencedores jamais interrompida. Os vencedores no constituem umaclasse especial. So simplesmente grupos de pessoas que se enquadram no plano originalde Deus.

    O princpio dos vencedoresO modo de Deus trabalhar, conforme ilustrado nas Sagradas Escrituras, encontrar

    alguns poucos para formar um ncleo a fim de atingir muitos. Isto j era verdade nadispensao patriarcal. Naquele tempo Deus escolhia pessoas individualmente: como, porexemplo, Abel, Enoque, No e Abrao. Mais tarde, atravs de Abrao (os poucos) Deusalcana toda a nao de Israel (os muitos) isto , Deus atinge a dispensao da leiatravs da dispensao patriarcal. Ento, da dispensao da lei (a nao de Israel) Deusatinge a dispensao da graa (a igreja formada de todas as naes); e, do mesmo modo,da dispensao da graa ele atingir a dispensao do reino do novo cu e da nova terra (anova criao), pois o reino o prlogo do novo cu e da nova terra. Assim, ento, oprincpio da operao de Deus dos poucos para os muitos.

    "... a Cabea, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas eligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus" (Colossenses 2:19). As juntas sopara o suprimento, ao passo que os ligamentos para consolidao. A cabea mantm ocorpo unido atravs dessas juntas e ligamentos. E essas juntas e ligamentos so osvencedores. Jerusalm tipifica toda a igreja, enquanto Sio que est em Jerusalm representa os vencedores na igreja. Jerusalm maior que Sio, mas Sio a fortaleza de

    Jerusalm. O que corresponde ao corao de Deus chamado Sio; o que fala do fracasso epecados dos judeus chamado de Jerusalm. Deus permite que Jerusalm seja pisada, mas

    geralmente mantm Sio intacta. Haver uma nova Jerusalm, mas no uma nova Sio,porque Sio jamais envelhece.

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    Todas as vezes que o relacionamento entre Sio e Jerusalm mencionado no AntigoTestamento, vemos que as caractersticas, vida, bno e constituio de Jerusalminvariavelmente derivam de Sio. Os ancios encontravam-se em Jerusalm, a arca deviaficar em Sio (1 Reis 8:1). Deus faz bem a Sio segundo a sua boa vontade e edifica osmuros de Jerusalm (Salmo 51:18). O nome de Deus est em Sio, ao passo que o seulouvor em Jerusalm (Salmo 102:21). Deus abenoa de Sio e Jerusalm recebe osbenefcios (Salmo 128:5). O Senhor habita em Jerusalm, mas recebe louvores de Sio(Salmo 135:21). Deus primeiro fala a Sio e, ento, as boas novas alcanam Jerusalm(Isaas 41:27). Ele habita em Sio e assim santifica Jerusalm (Joel 3:17). Deus est,atualmente, procurando entre os derrotados da igreja, os 144.000 (um nmerorepresentativo, naturalmente) que permaneam no monte Sio (Apocalipse 14:1). Repetidasvezes ele usa relativamente poucos crentes como canais para derramar vida na igreja parao reavivamento.

    Como fez o seu Senhor, estes poucos tm de derramar sangue para deixar a vidafluir. Os vencedores devem permanecer sobre o terreno da vitria pela igreja e em lugar daigreja. Tm de suportar sofrimentos e oprbrios

    Portanto, os vencedores de Deus devem abandonar toda a autocomplacncia, pagaro preo, deixar que a cruz corte fora tudo o que procede da velha criao e permanecer

    contra as portasdo Hades (Mateus 16:18).Voc est pronto a ferir seu prprio corao para receber o corao de Deus? Est

    pronto a ser derrotado para que o Senhor triunfe? Quando sua obedincia for completa,Deus rapidamente vingar toda a desobedincia (2 Corntios 10:6).

    Qual a tarefa dos vencedores

    Referncias Bblicas:

    E [Josu] tambm falou aos sacerdotes, dizendo:levantai a arca da aliana, e passai adiante do povo. Levantaram, pois, a arca da

    aliana e foram andando adiante do povo (Josu 3:6). Tu, pois, ordenars aos sacerdotesque levam a arca da aliana, dizendo: Ao chegardes borda das guas do Jordo, parareisa (Josu 3:8). Porque h de acontecer que, assim que as plantas dos ps dos sacerdotesque levam a arca do Senhor, o Senhor de toda a terra, pousem nas guas do Jordo, seroelas cortadas, a saber, as que vm de cima, e se amontoaro (Josu 3:13). E quando os quelevavam a arca chegaram at ao Jordo, e os seus ps se molharam na borda das guas(porque o Jordo transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os dias da sega),pararam-se as guas, que vinham de cima; levantaram-se num monto, mui longe dacidade Ado, que fica ao lado de Zaret; e as que desciam ao mar da Arab, que o MarSalgado, foram de todo cortadas; ento passou o povo defronte de Jeric. Porm ossacerdotes que levavam a arca da aliana do Senhor, pararam firmes no meio do Jordo, etodo o Israel passou a p enxuto, atravessando o Jordo (Josu 3:15-17). Porque os

    sacerdotes que levavam a arca haviam parado no meio do Jordo, em p, at que secumpriu tudo quanto o Senhor, por intermdio de Moiss, ordenara a Josu falasse ao povo;e o povo se apressou, e passou. Tendo passado todo o povo, ento passou a arca do Senhor,e os sacerdotes, vista de todo o povo (Josu 4:10,11).

    Disse, pois, o Senhor a Josu: D ordem aos sacerdotes que levam a arca dotestemunho, que subam do Jordo. Ento ordenou Josu aos sacerdotes, dizendo: Subi do

    Jordo. Ao subirem do meio do Jordo os sacerdotes, que levavam a arca da aliana doSenhor, e assim que as plantas dos seus ps se puseram na terra seca, as guas do Jordose tornaram ao seu lugar, e corriam, como dantes sobre todas as suas ribanceiras (Josu4:15-18). . . . levando sempre no corpo o morrer de Jesus para que tambm a sua vida semanifeste em nosso corpo. Porque, ns que vivemos, somos sempre entregues morte por

    causa de Jesus, para que tambm a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal (2Corntios 4:10-12).

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    A tarefa dos vencedoresAo examinar o princpio dos vencedores devemos observar duas coisas: 1) que

    sempre quando todo o corpo fracassa, Deus escolhe alguns relativamente poucos para ficarem lugar do corpo todo; e 2) que Deus chama estes poucos para executar suas ordens paraque atravs deles possa mais tarde atingir muitos.

    Quando Deus escolheu os filhos de Israel, chamou-os todos para constituir um reinode sacerdotes entre as naes (xodo 19:5, 6). Mas no Monte Sinai adoraram o bezerro deouro e falharam terrivelmente. Por causa disto, Deus escolheu os levitas que guardaramsua ordem permanecendo como seus vencedores. Receberam o sacerdcio em lugar detodo o restante dos filhos de Israel (xodo 32:15-29).

    Quando Deus executa sua obra, primeiro f-la em alguns poucos e, ento, atravsdeles em muitos. A fim de salvar os filhos de Israel primeiro salvou Moiss. Libertou Moissdo Egito antes de libertar os filhos de Israel. Primeiro lidou com Davi e, depois que o tinhaem suas mos, libertou os filhos de Israel da mo dos filisteus a fim de que se tornassemuma grande nao. Fins espirituais se alcanam por meios espirituais. Deus lidou comambos, Moiss e Davi, de tal modo que eles no puderam de maneira nenhuma usar acarne para ajudar a Deus na realizao do seu propsito.

    Primeiro Deus reuniu 12 pessoas, depois 120 e assim a igreja nasceu. O princpio

    dos vencedores Deus chamando alguns poucos para fazer a tarefa a fim de abenoarmuitos. Alguns poucos so chamados para que muitos possam receber vida. Deus planta acruz nos coraes de alguns poucos levando-os a aceitar o princpio da cruz no meioambiente como tambm em seus lares capacitando-os assim a derramar vida para outraspessoas. Deus precisa de canais de vida para derramar vida aos outros.

    Permanecendo na morte para que outros possam viverDeus colocou os sacerdotes no lugar da morte para que os filhos de Israel pudessem

    ter um caminho para a vida. Os sacerdotes foram os primeiros a pisar na gua e os ltimosa sair dela. Foram os vencedores de Deus. Hoje Deus est procurando um grupo de pessoasque. tal como os sacerdotes de antigamente, pisem na gua, entrem na morte, aceitem oprocedimento da cruz e permaneam sobre o terreno da morte antes para ento abrir paraa igreja um caminho de vida. Deus nos coloca primeiramente na morte a fim deproporcionar vida aos outros. Os vencedores de Deus so os pioneiros de Deus.

    No que os sacerdotes fossem capazes de realizar alguma coisa, mas porque eleslevavam a arca. Eles tinham de levar a arca e descer ao leito do rio. Como deveramosdeixar que Cristo seja o centro (simbolizado pela arca)! Como deveramos nos revestir deCristo e entrar na gua! Os ps dos sacerdotes permaneceram sobre o leito do rio; seusombros carregavam a arca. Permanecendo na morte, por assim dizer, enalteciam a Cristo.

    O leito do rio o lugar da morte. Nada confortvel, nada atraente. No descansando,nem sentados, nem deitados, mas de p. Se eu vivo de acordo com meu temperamentospero, Cristo no pode viver nos outros. Mas se eu fico no fundo do rio, outras pessoasatravessaro o Jordo vitoriosamente. A morte opera em mim. mas a vida opera nos outros.

    Em minha obedincia at a morte, a vida vai operar nos outros para sua prpria obedinciaa Deus. A morte de Cristo desperta a sua vida em ns. Sem a morte no pode haver vida.Foi muito angustiante carregar a arca no fundo do rio, pois requeria grande cuidado.

    Um pequeno descuido e o Deus santo poderia destru-los. Ficaram ali, observando os filhosde Israel passar um a um. E ficaram por ltimo. Conseqentemente o apstolo declarou:"Porque a mim me parece que Deus nos ps a ns, os apstolos, em ltimo lugar ... a serconsiderados lixo do mundo, escria de todos ..." (1 Corntios 4:9-13). Ele queria que outroscressem no evangelho, mas sem as suas cadeias (Atos 26:29). Ah, se cada um de nsfizesse a si mesmo a pergunta:

    Estou trabalhando por fama, prosperidade, simpatia dos outros?! Ou, estou buscandoa vida na igreja de Deus? Que sejamos capazes de orar assim: Senhor, que eu morra paraque os outros possam viver!

    Deus diz explicitamente que isto no seria fcil; no obstante, a nica maneira nadireo da realizao do eterno plano de Deus.

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    Permanecer no fundo do rio at que todos os filhos de Israel passassem fala de comons tambm no podemos sair da morte at que o reino finalmente chegue. Felizmente

    Josu (um tipo de Cristo) deu a ordem final: Saiam do Jordo. Nosso Josu vitorioso tambmnos chamar das guas da morte. E isto dar incio ao reino.

    Muitas pessoas no so desobedientes,