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Resenha: Como se faz uma tese em ciências humanas  – Umberto Eco

Por: Marcelo Oliveira da Cruz

Umberto Eco em seu livro “Como se faz uma tese em ciências humanas” 

 – 13ª Edição caminha em dois aspectos de grande relevância para o leitor que

ingressa no pensamento científico, bem como também para o ingressado. Ao

primeiro aspecto realiza uma exposição que leva à reflexão do modo de pensar

bem como o da conduta ora materializada na segunda, que tange aos

conteúdos práticos de como se elabora a pesquisa e a constrói.

De forma didática, em um primeiro momento considera a perspectiva do

que é uma tese e qual sua utilidade. No que toca a primerira, a apresenta como

trabalho científico elaborado por educandos do ensino superior, e ainda expõe

a diferença de tese compilativa em detrimento de tese de pesquisa, na qual a

aquela está mais para a discussão teórica, conquanto e a outra à prática que

visa a coleta de dados, a exemplo. Ao retomar a qual utilidade ela se vale,

enfatiza a capacidade de ordenar dados e pensamentos baseados em métodos

de trabalho à partir da própria experiência do autor/aluno. Na mesma fala,

coloca que o aluno para toda produção é preciso ter interesse naquele tema,acesso às fontes, que elas sejam manejáveis e a criação de um quadro

metodológico.

No segundo capítulo o autor apresenta alguns tipos de teses que podem

auxiliar a escolha do tema. Faz uma contraposição da tese mongráfica com a

 panorâmica e da tese teórica com a histórica na seguinte perspectiva:

Monográfica:  O tema deve ser preciso, restrito ao que considera

como ideal;

Panorâmica: Este mais amplo, exige maior aplicação, o que podeser mais arriscado;

Histórica:  Busca reflexão naquilo que já foi pensado, o que

possivelmente traz uma nova perspectiva;

Teórica:  Nesta o problema abstrato é considerado, sendo ele ou

não já objeto de reflexões anteriores.

 As fontes são consideradas por Eco como de grande relevância, para isto,

ele elenca onde podem ser encontradas, sua acessibilidade e a facilidade ounão de manuseá-las, desenvolvê-las no projeto. Dando continuidade, faz uma

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exposição quanto uma diferenciação das fontes de primeira e as de segunda

mão, privilegiando a primeira em detrimento da segunda em função de que

aquela está para os livros originais e autores que fundamentam em primeiro

grau a tese, com quanto que a segunda, não em menor valor, mas versada em

categoria de apoio, pois advém da resenha de outros autores.

Nos capítulos 4 ao 6, ele se detém aos aspectos mais práticos da

elaboração, construção da tese; como de forma elaborar um trabalho partindo

do final, ou seja, primeiramente se elabora um índice que norteará a pesquisa.

Fichas para leitura e anotações bem como regras e estilos de redação também

ocupam a importância devida. Umberto Eco finaliza o capítulo 6 privilegiando

questões gráficas, formatação, bibliografia e as reconsiderações do índice.