15/03/2006. Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira Fonte: CONAB e Cooperativas ...

15/03/2006

Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2004/05 2005/06

(mil

tone

lada

s)

Estimativa inicial Estimativa final Quebra

Fonte: CONAB e Cooperativas

Estimativa de perdas na produção de grãos das safras 2004/05 e 2005/06 no Brasil.

131113

18

124 118


0

1

2

3

4

5

6

7

2002 2003 2004 2005

varia

ção

perc

entu

al

agropecuária indústria serviços TOTAL


68.87 67.84100.78

85.20

169.65153.04

563.89537.63

Pecuária Agricultura Agropecuária Agronegócio

PIB da Agropecuária e do AgronegócioR$ Bilhões, a preços de 2005 2004

2005

Fonte: CNA-Brasil/CEPEA-USP

Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira Escassez de recursos de Crédito Rural

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

1976

/77

1977

/78

1978

/79

1979

/80

1980

/81

1981

/82

1982

/83

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1984

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1985

/86

1986

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1987

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/89

1989

/90

1990

/91

1991

/92

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0

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/01

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2005

/06

Recurso (em R$ milhões) Produção de grãos (em mil toneladas)

Fonte: Dados básicos CONAB e BACENElaboração: OCEPAR/GEMERC

Escassez de recursos de Crédito Rural


-

250

500

750

1.000

1.250

1.500

1.750

2.000

2.250

2.500

1976

/77

1977

/78

1978

/79

1979

/80

1980

/81

1981

/82

1982

/83

1983

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1984

/85

1985

/86

1986

/87

1987

/88

1988

/89

1989

/90

1990

/91

1991

/92

1992

/93

1993

/94

1994

/95

1995

/96

1996

/97

1997

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1998

/99

1999

/200

0

2000

/01

2001

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2002

/03

2003

/04

2004

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2005

/06

ano safra

(R$/

tone

lada

)

Fonte: Dados básicos CONAB e BACENElaboração: OCEPAR/GEMERC

Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira Taxa de Câmbio no Brasil

2,002,102,202,302,402,502,602,702,802,903,003,103,203,303,403,503,603,703,80

mês/ano

R$/

US$

Fonte: BACENElaboração: OCEPAR

Evolução dos Preços Pagos ao Produtor

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

jan/

01

mar

/01

mai

/01

jul/0

1

set/0

1

nov/

01

jan/

02

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2

set/0

2

nov/

02

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3

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04

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4

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4

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05

mar

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5

set/0

5

nov/

05

jan/

06

Rea

is

Algodão - Dourados-MS(R$/@)

Arroz em Casca - Uruguaiana-RS(R$/sc 50Kg)

Milho - Rio Verde-GO(RS/sc 60 Kg)

Soja - Cascavel-PR(R$/sc 60 Kg)

Comparativo Preço x Dólar

Comparativo Preço x Dólar

Evolução do Dólar(R$/US$

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

jan/

01

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3

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3

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5

set/0

5

nov/

05

jan/

06

Dólar(R$/US$

Relação de troca da SOJA

O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de 67,0%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 2.962 sacas para o produtor adquirir um trator em 2005 este número cresceu para 4.946, levando-se em conta um trator de 100 cv de mesmo padrão.

SOJA x TRATOR

2.9623.354

4.946

0500

1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.0004.5005.0005.500

2003 2004 2005

2,763,07

4,13

0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,0

2003 2004 2005

SOJA x AGROQUÍMICO

O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de 49,6%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 2,76 sacas para o produtor adquirir um litro de fungicida em 2005 para adquirir a mesma quantidade do produto foram necessárias 4,13 sacas de soja. O comportamento deste agroquímico é semelhante aos demais utilizados na cultura da soja.

Fonte: OCEPARElaboração: GEMERC/OCB

Relação de troca do TRIGO

29,17

36,95

43,11

0,05,0

10,015,020,025,030,035,040,045,050,0

2003 2004 2005

4,46

5,325,82

0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,05,56,06,5

2003 2004 2005

TRIGO x FERTILIZANTE

TRIGO x AGROQUÍMICO

O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de 30,5%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 4,46 sacas para o produtor adquirir um litro de fungicida em 2005 para adquirir a mesma quantidade do produto foram necessárias 5,82 sacas de trigo. O comportamento deste agroquímico é semelhante aos demais utilizados na cultura do trigo.

O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de 47,8%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 29,17 sacas de trigo para o produtor adquirir uma tonelada do formulado 05-25-25 em 2005 para adquirir a mesma quantidade do produto foram necessárias 43,11 sacas.


50,73

61,2165,10

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

2003 2004 2005

7.047

8.2989.402

01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.0009.000

10.00011.000

2003 2004 2005

Relação de troca do MILHO

MILHO x URÉIA O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de 47,8%, o que O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de 28,3%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 50,73 sacas de trigo para o produtor adquirir uma tonelada do formulado 05-25-25 em 2005 para adquirir a mesma quantidade do produto foram necessárias 65,10 sacas.

O crescimento da relação de troca no período entre 2003 e 2005 foi de 33,4%, o que significou que a situação do produtor rural piorou, ou seja, enquanto em 2003 eram necessárias 7.047 sacas para o produtor adquirir um trator em 2005 este número cresceu para 9.402, levando-se em conta um trator de 100 cv de mesmo padrão.

MILHO x TRATOR


R$ -

R$ 5,00

R$ 10,00

R$ 15,00

R$ 20,00

R$ 25,00

R$ 30,00

R$ 35,00

R$ 40,00

R$ 45,00

1994

/95

1995

/96

1996

/97

1997

/98

1998

/99

1999

/00

2000

/01

2001

/02

2002

/03

2003

/04

2004

/05

2005

/06

Custo Total Custo Operacional Preço

Evolução dos custos de produção e rentabilidade da SOJA

A rentabilidade média do produtor de soja levando-se em conta os custos operacionais reais (corrigidos pelo índice de inflação IGP-DI) menos o preço de mercado do período entre 1994/95 e 2004/05 era de R$11,82/saca, na atual safra a rentabilidade passou a ser negativa, de -R$1,34/saca, ou seja, uma queda de renda de –111%.


Evolução dos custos de produção e rentabilidade do TRIGO

R$ -

R$ 5,00

R$ 10,00

R$ 15,00

R$ 20,00

R$ 25,00

R$ 30,00

R$ 35,00

R$ 40,00

1994

/95

1995

/96

1996

/97

1997

/98

1998

/99

1999

/00

2000

/01

2001

/02

2002

/03

2003

/04

2004

/05

2005

/06


A rentabilidade média do produtor de trigo levando-se em conta os custos operacionais reais (corrigidos pelo índice de inflação IGP-DI) menos o preço de mercado do período entre 1994/95 e 2004/05 era de -R$3,04/saca, na atual safra a rentabilidade passou a ser menor ainda, chegando a -R$12,91/saca, ou seja, uma queda de renda de -324%.


R$ -

R$ 2,00

R$ 4,00

R$ 6,00

R$ 8,00

R$ 10,00

R$ 12,00

R$ 14,00

R$ 16,00

R$ 18,00

1994

/95

1995

/96

1996

/97

1997

/98

1998

/99

1999

/00

2000

/01

2001

/02

2002

/03

2003

/04

2004

/05

2005

/06


Evolução dos custos de produção e rentabilidade do MILHO

A rentabilidade média do produtor de milho levando-se em conta, também, os custos operacionais reais (corrigidos pelo índice de inflação IGP-DI) menos o preço de mercado do período entre 1994/95 e 2004/05 era de R$2,48/saca, na atual safra a rentabilidade é negativa, de -R$3,07/saca, ou seja, uma queda de renda de –224%.


Empregos diretos gerados pela Agricultura

40.579

58.198

79.274

281.477

12.878

219.941

20.000

30.000

80.000

130.000

180.000

230.000

280.000

330.000

Jane

iro

Feve

reiro

Mar

ço

Junh

o

Agos

to

Sete

mbr

o

Out

ubro

Nove

mbr

o

Deze

mbr

o

2002

2003

2004

2005

Pior desempenho(2005)

Melhor desempenho(2004)

Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: GEMERC/OCB

Custeios

Endividamento(Pesa/Securitização/Recoop)

Investimentos

O que ocorreu em 2005:

SNCR – prorrogado por 01 ano pelos agentes financeiros e Fora do SNCR - prorrogado para 02 anos – FAT Giro

Não houve qualquer prorrogação das parcelas vencíveis em 2005.

Prorrogado a parcela de 2005 para 01 ano após o vencimento da última parcela do contrato.

Endividamento dos Produtores e suas Cooperativas diagnóstico

SAFRA 2004/05

Fonte: OCBElaboração: GEMERC/OCB

Custeios

Endividamento(Pesa/Securitização/Recoop)

Investimentos

Endividamento dos Produtores e suas Cooperativas diagnóstico

SAFRA 2005/06

Comprometimento para 2006:

Pagamento do custeio 2005/06, da prorrogação do custeio 2004/05 e da 1ª parcela FAT-Giro 2004/05.

Pagamento da parcelas vencida em 2005 e da parcela vincenda em 2006

Pagamento da parcela vincenda em 2006


Como equacionar o endividamento para que seja readquirida a capacidade de pagamentoCusteio:

-SNCR: compor um novo saldo devedor referente ao custeio 2005/06 e o custeio prorrogado da safra 2004/05 e alongar por 10 anos, com o pagamento da 1ª parcela a partir da safra 2006/07.

-Fora do SNCR: compor um novo saldo devedor referente às parcelas do FAT-Giro vincendas em 2006 e 2007 e alongar por 10 anos, com o pagamento da 1ª parcela a partir da safra 2006/07.

Endividamento:

- Prorrogar as parcelas vencidas em 2005 e as vincendas em 2006 das operações de Securitização, Recoop e Pesa para pagamento a cada ano subseqüente a última parcela do contrato .

Investimento:

- Prorrogar a parcelas vincendas em 2006 dos Programas de Investimento (Prodecoop) e Fundos Constitucionais para pagamento no ano subseqüente a última parcela do contrato.


Como equacionar o endividamento para que seja readquirida a capacidade de pagamento

Cronograma de pagamentos:


LINHAS DE CRÉDITO ANO SAFRA 2004/05 ANO SAFRA 2005/06 A partir da safra 2007/08

SNCR – novo saldo – (soma dos saldos das safras 04/05 e 05/06

- - Pagamento de 10% por ano safra.

FAT-GIRO RURAL - Pagamento de 10% por

ano safra.

Alongamento das dívidasProrrogar para 1 ano

após a ultima parcela do contrato

Prorrogar para 2 anos após a ultima parcela do

contratoParcela normal

InvestimentoProrrogado para 1 ano




Fundos ConstitucionaisProrrogado para 1 ano




Levantamento de Safra 2005/2006

Aplicação de recursos do crédito rural

Brasil: Crédito Rural – Programação e aplicação de recursos nas safras 2004/2005 e 2005/2006(Milhões de Reais)

Desembolso relativo (b)/(a)

Desembolso relativo (d)/(c)

1) Custeio e comercialização 28.750 19.765 69% 33.200 17.249 52% -13% 1.1) Juros controlados 17.700 13.878 78% 20.900 11.116 53% -20%

Exigibilidades (8,75% a. a.) 11.500 9.249 80% 15.200 6.323 42% -32%Poupança Rural (8,75% a. a.)1 4.500 4.088 91% 4.000 4.245 106% 4%FUNCAFE (9,5% a. a.) 1.000 151 15% 1.000 288 29% 91%Proger rural (8,0% a.a.)2 700 391 56% 700 260 37% -34%

Banco do Brasil 300 187 62% 300 120 40% -36%Bancos Cooperativos 350 204 58% 380 140 37% -32%Banco da Amazônia 50 - 0% 20 - 0% 0%

1.2) Juros Livres 11.050 5.887 53% 12.300 6.133 50% 4%Poupança Rural (MCR 6-4)7 5.750 2.244 39% 5.000 3.708 74% 65%Recursos Livres 2.300 1.190 52% 2.300 924 40% -22%BB-CPR-Aval/Compra 2.000 2.453 123% 5.000 1.501 30% -39%BB-FAT Agroindústria 1.000 - 0% - - 0% 0%

Fonte de recursos / Programas

2004/2005 2005/2006 Comparativo de aplicação

Var. (%) (d)/(b)

Programação jul/04 a jun/05

(a)

Aplicação jul/04 a nov/04

(b)


(c)


(d)


Brasil: Crédito Rural – Programação e aplicação de recursos nas safras 2004/2005 e 2005/2006(Milhões de Reais)

Desembolso relativo (b)/(a)

Desembolso relativo (d)/(c)

2) Investimento 10.700 3.866 36% 11.150 2.287 21% -41%2.1)Programas do BNDES3 8.100 2.357 29% 8.550 1.344 16% -43%

Moderfrota 5.500 1.525 28% 5.500 618 11% -59%Moderagro (Prosolo, Propasto,Sisvárzea) 900 384 43% 1.200 230 19% -40%Moderinfra (Proazem,Proirriga) 700 169 24% 700 155 22% -8%Prodefruta (Prodevinho,Profruta e Procacau) 200 30 15% 200 32 16% 5%Prodeagro (Prodecap, Prodamel,Aqüicultura, Prodeflor) 200 93 46% 300 116 39% 26%Propflora 50 14 28% 100 20 20% 43%Prodecoop 550 142 26% 550 173 32% 22%

2.2) Demais linhas/programas 2.600 1.509 58% 2.600 943 36% -38%Fundos Constit.(6% a 10,75% a. a.)4 2.000 965 48% 2.000 916 6 46% -5%FINAME Agríc. Esp. (13,95% a. a.)3 500 501 100% 500 16 3% -97%Proger-BB (8% a.a) 100 43 43% 100 12 12% -73%

3) Agricultura Empresarial (1+2) 39.450 23.631 60% 44.350 19.536 44% -17%

4) Agricultura Familiar - (Pronaf)5 7.000 3.001 43% 9.000 3.366 37% 12%

5) Total Crédito Rural ( 3 + 4) 46.450 26.632 57% 53.350 22.901 43% -14%

Fonte: Relatórios RECOR/BACEN; informações do BNDES, BB, BNB, BASA, BANCOOB e BANSICREDI. Elaboração: DEAGRI/SPA/MAPA. Data: 14.12.2005. Dados preliminares.

(1) Poupança Rural-recursos controlados. (2) Informações do BB, BANSICREDI e BANCOOB. (3) Informações do BNDES. (4) Recursos aplicados: dados do BB, do BNB e do BASA.

(5) Informações do BB,BNB,BASA,BANCOOB E BANSICREDI. (6) Desse total, R$ 273,0 milhões são do FCO/BB, dos quais R$ 121,6 milhões, referem-se a empréstimos de custeio e comercialização (EGF).

(7) Informação BB-recursos aplicados a juros livres,inclusive no financiamento à agroindústria.

Fonte de recursos / Programas

2004/2005 2005/2006 Comparativo de aplicação

Var. (%) (d)/(b)


(a)


(b)


(c)


(d)

Programas de investimento agropecuário - Sistema BNDESRecursos programados na safra e desembolsos por Programa (julho a dezembro)(Mil Reais correntes)

Variação (%)

Programado Desembolso Partic. (%) Programado Desembolso Partic. (%) DesembolsoSafra 2004/2005 jul a dez-04 Desem./Program. Safra 2005/2006 jul a dez-05 Desem./Program. jul-dez 05/jul-dez 04

(a) (b) (b)/(a) (c) (d) (d)/(c) (d)/(b)

Prodefruta 200.000 36.221 18,1 200.000 38.809 19,4 7,1 Moderagro 900.000 504.919 56,1 1.200.000 360.081 30,0 (28,7) Prodeagro 200.000 114.465 57,2 300.000 148.923 49,6 30,1 Moderinfra 700.000 189.448 27,1 700.000 176.389 25,2 (6,9) Prodecoop 550.000 165.279 30,1 550.000 205.773 37,4 24,5 Propflora 50.000 15.774 31,5 100.000 24.969 25,0 58,3 Pronaf 170.500 71.578 42,0 150.000 37.902 25,3 (47,0) Moderfrota 5.500.000 1.904.749 34,6 5.500.000 782.424 14,2 (58,9) Linha Especial 500.000 507.280 101,5 500.000 20.972 4,2 (95,9)

Total 8.770.500 3.509.713 40,0 9.200.000 1.796.242 19,5 (48,8)

Fonte: BNDES.Elaboração: MAPA/SPA/DEAGRI.

Programas

Safra 2004/2005 Safra 2005/2006



Brasil: Crédito rural total por fontes – Financiamentos concedidos a produtores e cooperativas – Ano safra(Milhões de Reais correntes)

Fontes 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04

Recursos do tesouro 2.663,5 810,9 181,9 164,6 88,1 5,2 38,6 373,9 358,0 746,1 Recursos obrigatórios 1.028,9 906,3 2.995,1 3.939,7 4.363,7 6.044,0 8.491,5 10.059,7 14.206,8 13.477,1 Poupança rural 2.842,9 2.147,5 433,4 961,0 1.745,6 2.080,9 1.888,2 2.360,4 3.788,7 7.663,8 Recursos livres 1.441,5 962,1 570,7 655,8 514,1 614,9 686,9 773,5 1.262,2 2.037,9 Fundos constitucionais 561,5 872,6 679,7 781,4 681,0 830,4 898,8 1.253,5 1.687,3 1.860,0 FAT - 315,9 1.487,7 1.702,2 1.727,9 2.051,0 1.733,6 1.926,0 2.360,1 2.928,2 Bndes/Finame1 - - 177,0 381,6 598,5 960,4 1.820,4 2.577,1 3.554,4 5.622,1 Funcafé - - 85,5 427,8 557,3 550,9 356,5 151,2 551,6 249,8 Recursos externos - - - 143,7 273,8 98,4 142,1 25,7 10,8 47,6 Rec. de outras fontes2 553,5 746,4 1.237,2 960,5 267,7 119,6 298,6 341,7 261,2 52,3

Total 9.091,5 6.761,7 7.848,2 10.118,3 10.817,7 13.355,8 16.355,2 19.842,7 28.041,1 34.684,9

Fonte: Banco Central do Brasil – Anuário Estatístico do Crédito Rural (www.bcb.gov.br).Elaboração: MAPA/SPA/DEAGRI.Notas:

1 Dados do Bndes.2 Fundo de Commodities, INCRA/PROCERA, Gov. Estaduais, FAE, etc.


Crédito rural total, por fonte de recursos – produtores e cooperativas

0

510

1520

25

3035

40

94/ 95 95/ 96 96/ 97 97/ 98 98/ 99 99/ 00 00/ 01 01/ 02 02/ 03 03/ 04

SafraBilhõ

es de

R$

Fonte: Banco Central do Brasil – Anuário Estatístico do Crédito Rural (www.bcb.gov.br).Elaboração: MAPA/SPA/DEAGRI.Notas:

1 Dados do Bndes.2 Fundo de Commodities, INCRA/PROCERA, Gov. Estaduais, FAE, etc.

MP DO BEM – Proposta do MAPA – versão jornal

Comercialização: 1. Mais de R$ 1,5 bilhão para Operações Oficiais de Crédito (OOC) destinadas à formação de estoques oficiais e ao financiamento de outras operações de venda – os Prêmios de Escoamento da Produção e de Risco de Opção Privada. O dinheiro seria aplicado em março, abril e maio, em parcelas de R$ 500 milhões, para socorrer sobretudo produtores de milho e soja. 2. Créditos de R$ 5 bilhões para formação de estoques privados (operações de Empréstimos do governo federal – EGF). Isso já está definido, segundoRodrigues, e só falta executar a decisão. No ano passado foram aplicados R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre. 3. Destinação de R$ 1,8 bilhão no primeiro semestre para a comercializaçãopecuária (R$ 0,5 bilhão mais que um ano antes).

Fonte: MAPAElaboração: GEMERC/OCB

Endividamento Rural: 1. Prorrogação das parcelas do crédito de custeio da safra 2005-2006 e as parcelas já prorrogadas em 2005 para vencimento em março e abril. O benefícioseria estudado caso a caso. 2. Prorrogação de parcelas vencidas em 2005 e 2006 dos Programas Pesa, Securitização, Pronaf, Proger Rural, Procera, Prodecer e Fundos Constitucionais. O vencimento seria transferido para 12 meses e depois da última parcela o benefício só seria concedido a quem estivesse em dia com os pagamentosaté dezembro de 2004.



Crédito Rural: 1. Reavaliação de ativos apresentados há anos como garantias pelos produtores, para liberação dos valores excedentes. Isso possibilitaria novos financiamentos.

2. Aprovação do programa de integração lavoura-pecuária, que o Conselho Monetário Nacional (CMN) deve examinar na próxima reunião. Esse programa permitirá a rotação delavouras e pastos, facilitando a recuperação de áreas degradadas. 3. Para o Plano Agrícola 2006-2007, aumento o volume de recursos com juros equalizados pelo Tesouro e redução da taxa média. Propõe-se a equalização de juros de R$ 8 bilhões da caderneta de poupança rural e de R$ 3, 5 bilhões para programas de investimento da integração lavoura-pecuária. 4. Permitir que bancos privados operem com a caderneta de poupança rural, hoje mantida só pelos Bancos do Brasil, do Nordeste e da Amazônia e pelos cooperativos Bancoob e Bansicredi. 5. Autorizar os bancos privados e cooperativos a repassar dinheiro do FAT, hoje só repassado pelo BB, BNB, Basa, BNDES e Caixa Econômica Federal (a mudança depende de lei). 6. Autorizar o Tesouro a equalizar juros cobrados pelos bancos privados e não só pelos bancos federais e cooperativos.



Seguro Rural: 1. Manutenção dos R$ 45 bilhões previstos no orçamento para o segurorural, sem contingenciamento. 2. Ampliação das modalidades do seguro rural e simplificação deprocedimentos. 3. Criar um Fundo de Catástrofe, realimentável pelas operações de seguro.O atual Fundo de Seguro Rural se esgota em cada exercício.



Tributação: 1. Zerar tarifas de importação de fertilizantes e defensivos. 2. Isentar do PIS-Pasep e da Cofins os insumos para a agropecuária e estender o benefício a carnes, trigo e derivados e algodão e derivados, entre outros. Hoje são isentos só alguns insumos e arroz, feijão, farinhas de milho e de mandioca, frutas, verduras e ovos. A alternativa seria ampliar o crédito fiscal Presumido nacompra de produtos agropecuários. Hoje o crédito fiscal presumido na comprade produtos agropecuários.

Hoje o crédito fiscal presumido é de 60% para produtos animais e de 35% paravegetais. Estender aos produtores de soja do Centro-Oeste os benefícios fiscais do programa do biodiesel.



Márcio Lopes de FreitasMárcio Lopes de FreitasPresidente da OCBPresidente da OCB

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(61) 3325.8349(61) 3325.8349

Seminário: Papel dos Ramos dentro da representação do Sistema OCB

15/03/2006. Radiografia da crise que afeta a agropecuária brasileira Fonte: CONAB e Cooperativas ...

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