Atps - Probabilidade e Estatística - Etapa 2 - Sistemas de Informação- 1º Semestre
132148900 Atps Processos Administrativos Etapa 1 Texto 1
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Processo administrativo
Auto: Ader Fernando Alves de Pádua 1. INTRODUÇÃO
Este artigo apresentara os quatro tipos de fundamentos do processo
administrativo tais como Planejamento, Organização, Direção e Controle para que
sejam aplicados de maneira eficaz e eficiente nas entidades as quais irão atuar.
O primeiro fundamento a ser abordado é o Planejamento, que será tratado no
nível institucional da empresa com seus tipos e conceitos buscando se conhecer o
objetivo da empresa para que o mesmo seja alcançado.
A Organização será apresentada como função administrativa e seu processo
na administração. Neste sentido, o que significa o ato de organizar, estruturar e
integrar os recursos, estabelecendo as atribuições na hierarquia da entidade.
A Direção tratará da ação da empresa na condução das atividades dos que
nela participam, caracterizando a função administrativa de dirigir com sua definição
e características dos sistemas da administração e suas repercussão.
Pelo Controle se ilustrará como a empresa controla a ação empresarial, como
se definem as fases do controle, seus tipos e conceitos voltados para o âmbito das
relações humanas.
Abranger todo o ato de gerir uma empresa, por meio do conhecimento teórico
dos Fundamentos da Administração, será o objetivo deste trabalho e promover uma
integração com todos eles para melhor assegurar o desempenho de uma
organização.
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2. PROCESSO ADMINISTRASTIVO
2.1 PLANEJAMENTO
Planejamento é o processo administrativo que determina antecipadamente o
que um grupo de pessoas deve fazer e quais as metas que devem ser atingidas. O
planejamento administrativo significa decidir adiantado o que deve ser feito para
alcançar determinado objetivo ou metas.
O Planejamento pode ser dividido em dois tipos: planejamento estratégico e
tático.
2.1.2 Tipos de planejamento
2.1.2.1 Planejamento estratégico
O Planejamento estratégico é um conjunto de tomada deliberada e
sistemática de decisões envolvendo empreendimentos que afetam ou deveriam
afetar toda e empresa por longos períodos de tempo. É um planejamento que
envolve prazos mais longos de tempos, é mais abrangente e é desenvolvido nos
níveis hierárquicos mais elevados da empresa, isto é no nível institucional. Esse
planejamento é subdividi-los em vários níveis: Empresarial, Institucional estratégico
e tático podendo ser mercadológico, financeira de produção e de recursos humanos.
O planejamento estratégico exige etapas, a saber:
1- Determinação dos objetivos empresariais;
2- Analise organizacional interna
3- Formulação das alternativas estratégicas e escolha da empresarial;
4- Elaboração do planejamento estratégico;
5- Implementação por meio de planos táticos e planos operacionais
Os objetivos empresariais podem ser agrupados em quatro categorias de
objetivos sendo:
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1- O lucro, considerado dentro de sua dupla ótica;
2- A expansão da empresa;
3- A segurança que corresponde ao desejo da empresa;
4- A autonomia ou independência;
A formulação das alternativas estratégicas poder ser feita dentro de padrões
rotineiros ou altamente criativos dependendo da situação externa e interna, pode ser
dada preferência a estratégias de ativos ou passivos. Geralmente, as grandes
empresas de caráter dominante desenvolvem estratégias ofensivas em seus
princípios de segmentos de mercados. As empresas podem desenvolver
estratégicas ofensivas (ativos) com relação a algumas partes.
2.1.2.2 Planejamento tático
O planejamento tático é a função administrativa que determina
antecipadamente o que se deve fazer e quais objetivos devem ser alcançados, e
visa dar condições racionais para que se organize e dirija a empresa e seus
departamentos e divisões a partir de certas hipóteses a respeito da realidade atual e
futura.
2.1.2.3 O planejamento operacional
O planejamento operacional é aquele que se preocupa basicamente com o
que fazer e como o como fazer. O planejamento operacional se caracteriza pelo
detalhamento com que estabelece as tarefas e operações pelo caráter imediatista,
focalizando apenas o curto prazo, e pela abrangência total abordando apenas uma
tarefa ou uma operação.é constituído de uma infinidade de planos operacionais que
proliferam nas diversas áreas e funções dentro da empresa, produção ou operações
,finanças, mercadologia, recursos humanos etc.
2.1.3 Tipos de planos operacionais
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Os planos operacionais sejam heterogêneos e diversificados, eles podem ser
classificados em quatro tipos.
1- planos relacionados com métodos
2- Planos relacionados com dinheiro
3- Planos relacionados com tempo
4- Planos relacionados com comportamento
2.1.4 Procedimentos
Os procedimentos constituem guias para a ação e são mais específicos que
as políticas. Em conjunto com outras formas de planejamento, procuram evitar a
confusão por meio da direção, coordenação e articulação das operações de uma
empresa.
2.1.4.1 Tipos de procedimentos
Os procedimentos geralmente são transformados em rotinas e expressos na
forma de fluxogramas.São gráficos que representam o fluxo ou seqüências de
procedimentos ou rotinas, estas nada mais são do que procedimentos devidamente
padronizados e formalizados. Os fluxogramas podem ser de vários
tipos.Fluxogramas verticais que retrata a seqüência de uma rotina por meio de linhas
Fluxogramas horizontais que utiliza geralmente os mesmos símbolos dos
fluxogramas verticais e enfatiza os órgãos ou as pessoas envolvidas em um
determinado procedimento ou rotina.
2.1.4.2 Orçamentos
São planos operacionais relacionados com dinheiro dentro de um
determinado período de tempo. Os orçamentos geralmente têm a extensão de um
ano correspondente ao exercício fiscal da empresa.
2.1.4.3 Programas
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Constituem planos operacionais com o tempo. Consistem basicamente em
planos que correlacionam duas variáveis, tempo e atividades que devem ser
executadas.
2.1.5 Importância para a gestão
Ele apresenta algumas características de como estabelecer um processo
permanente e contínuo, que se preocupa com a racionalidade de tomada de
decisões, sendo voltado para o futuro selecionando entre varias alternativas
disponíveis um curso de ação onde é sistêmico e interativo.
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2.2 ORGANIZAÇÃO
Segundo Chiavenato (2000), “a palavra organização denota todo
empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinados
objetivos”.
2.2.1 Tipos de organização
2.2.1.1 Organização formal
Baseia-se em uma divisão de trabalho mais consciente uma diferenciação
quanto à integração dos participantes de acordo com algum critério estabelecido por
aqueles que detêm o processo decisório.
2.2.1.2 A organização informal
Emerge naturalmente entre as pessoas da organização formal, a partir da
relação com as pessoas que ocupam cargos nas organizações. Surge a partir das
relações e interações impostas pela organização formal.
O ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos
de sua administração se dá como função administrativa.
2.2.2 Importância para a gestão
De acordo com Chiavenato (2000), “a importância da organização entre
outras é basicamente a de agrupar pessoas e estruturar todos os recursos
organizacionais para atingir os objetivos predeterminados”.
Com a organização a empresa reúne e integra os recursos, define a estrutura
de órgãos que deverão administra-los. Estabelecendo então a divisão do trabalho
por diferenciação, possibilita os meios de coordenar as diferentes atividades pela
integração de seus setores e define os níveis de autoridade e de responsabilidade.
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Verifica-se então que as empresas definem os seus domínios, objetivos que
pretendem alcançar e seu ambiente de atuação onde procuram a sobrevivência e o
crescimento, ou seja, “estabelecem estratégias para melhor aproveitamento e
aplicação de seus recursos”.(Chiavenato, 2000).
Níveis Organização Conteúdo
Institucional Desenho
organizacional
Superestrutura da
empresa. Formato
organizacional e
processos de
comportamento
Intermediário Desenho departamental Agrupamento de
unidades em
subsistemas, como
departa mentos ou
divisões.
Operacional Desenho de cargos. Estrutura das posiç ões
e das atividades em
cargos
Existem três tipos básicos de estrutura organizacio nal.
Organização linear
È a estrutura organizacional mais simples e antiga. Significa que cada
superior tem autoridade única e absoluta sobre seus subordinados e que não a
reparte com ninguém.
Sua origem se deu na organização de antigos exércitos e na organização
eclesiástica dos tempos medievais.
Suas principais características foram:
► Autoridade linear ou única: decorrente da aplicação do principio de unidade de
comando, pelo qual o superior tem autoridade única e exclusiva.
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► Linhas formais de comunicação: a comunicação entre as pessoas da organização
somente poderia ser feita dentro das linhas definidas pelo cronograma
organizacional.
► Centralização das decisões: as decisões da organização da empresa são
tomadas pelo ocupante do topo do organograma.
► Formato piramidal: A medida que se sobe na escala hierárquica se diminui o
numero de unidades ou posições em cada nível
Vantagens da organização linear
Por se tratar de uma estrutura simples fica bem mais fácil acompanhar a
estrutura organizacional da empresa alem de se enxergar bem definidas as funções
de cada ocupante de determinada unidade.
Organização funcional
Aplica a funcionalidade e a especialização das funções, que separa, distingue
e especializa os agentes envolvidos.
Suas principais características:
► Autoridade funcional ou dividida: baseada na especialização e no conhecimento e
não na autoridade. Nela, cada subordinado se reporta a vários superiores
especializados simultaneamente de acordo com a especialidade de cada um.
► Linhas diretas de comunicação: as comunicações entre os órgãos ou cargos são
efetuadas diretamente, sem intermediação. A organização funcional busca a maior
rapidez possível nas comunicações entre os níveis da organização.
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► Descentralização das decisões: as decisões são delegadas a órgãos ou cargos
especializados que possuam o conhecimento necessário para melhor implementa-
las.
► Ênfase na especialização: é importância fundamental que todos os níveis da
organização sejam especializados em seus cargos fazenda assim que cada um
contribua cm sua especialidade.
Vantagens da organização funcional:
Proporcionar a especialização nos diversos órgãos ou cargos da organização,
melhor supervisão técnica que desenvolve comunicações diretas e mais rápidas e
também separa as funções de planejamento e controle das funções de execução.
Organização linha - staff
As unidades e posições de linha passaram a se concentrar no alcance dos
objetivos principais da empresa e a delegar autoridade sobre serviços
especializados e atribuições marginais a outras unidades e posições da empresa.
Assessoria de staff cabia a eles a prestação de serviços especializados e de
consultoria técnica, influenciada indiretamente o trabalho dos órgãos de linha por
meio de sugestões, recomendações, consultoria, prestação de serviços como
planejamento, controle, levantamentos, relatórios etc.
Vantagens da organização linha-staff:
Assegura assessoria especializada e inovadora, mantendo o principio de
unidade de comando.
Atividade conjunta e coordenada de órgãos de linha e de staff. Os órgãos de
staff responsabilizam-se pela execução de serviços especializados ao contrario dos
órgãos de linha que agem na produção e venda.
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2.3 DIREÇÃO
2.3.1 Conceito
O autor, Hampton (1990) afirma que direção designa o processo pelo qual os
gerentes procuram lidar com seus subordinados, liderando-os e comunicando-se
com eles. Os outros processos administrativos – planejamento, organização e
controle – podem ser vistos como interpessoais. Um gerente poderia praticá-los
sozinho em seu escritório. Porém, liderar, ou a liderança, é diferente. A liderança
refere-se ao processo interpessoal por meio do qual um gerente procura influenciar
os empregados para que eles cumpram as tarefas. A liderança acontece não
isoladamente, mas na inteiração. De todas as funções da administração, a liderança
parece ser a mais estudada, e possivelmente a menos compreendida.
2.3.2 Estilo
O modo pelo qual os gerentes lideram varia segundo pelo menos duas
dimensões importantes. A primeira delas é o ponto até o qual o líder concentra-se
nas pessoas que lidera, considerando seu sentimento e a qualidade de suas
relações mútuas. Um líder assim é orientado para as pessoas e é descrito de
diversas formas: democrático, permissivo, orientado para seus seguidores,
participativo, ou bem-educado. A essência do estilo deste líder é a sensibilidade aos
subordinados como pessoas.
A dificuldade que poderá, eventualmente, existir quando
discutirmos as idéias é que, quando discordamos em algum
ponto, você se sinta na obrigação de acatar a minha opinião,
por eu ser seu chefe.
A segunda dimensão é o ponto até o qual o líder se concentra na tarefa a ser
desempenhada, no progresso que esteja sendo feito e nas maneiras de cumprir o
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trabalho. Este líder é orientado para a tarefa e também tem diversas formas de
caracterização como autocrático, restritivo, orientado para a tarefa, socialmente
distante, diretivo, e estruturalista. A essência do estilo deste líder é uma
preocupação excessiva com a tarefa em si própria e não com os trabalhadores como
pessoas. A liderança orientada para a tarefa freqüentemente está associada com
produtividade. Porém, algumas espécies particulares da liderança orientada para a
tarefa – a autocrática e a restritiva – tendem a estar divorciadas da produtividade.
Outros tipos particulares de liderança orientada para a tarefa – comportamento
socialmente distante, diretivo e estruturalista – tendem a estar associados com a
produtividade. A mesma tende a deprimir a satisfação e a coesão. Contudo, há uma
exceção importante. A estruturação da tarefa do subordinado, no sentido de faze-lo
saber o que dele é esperado tende a aumentar sua satisfação e coesão.
2.3.3 A situação
Quanto melhores as relações do líder com o grupo, quanto mais estruturada a
tarefa e quanto maior o poder da posição do líder, mais fácil é a situação de
administrar ou, dito de outra forma, mais favorável é a situação para o líder. Quanto
menos a situação exibir tais condições, menos favorável ela é para o líder. Qualquer
situação dada de liderança pode assim ser classificada como sendo relativamente
favorável ou desfavorável, ou ocupando uma posição intermediária.
Situação e estilo
Considere-se, por exemplo, a decisão que o gerente enfrenta de acordo com
a pesquisa que se vê apenas os efeitos da liderança orientada para as pessoas ou
para a tarefa. Se o gerente concentrar as atividades de liderança nas pessoas, os
trabalhadores ficarão satisfeitos, mas serão menos produtivos. Por outro lado, se o
gerente concentrar-se na tarefa, os trabalhadores poderão tornar-se mais produtivos,
mas ficarão menos satisfeitos. Da mesma forma, na pesquisa que leva em conta
tanto à situação do líder quanto seu estilo, a liderança orientada para as pessoas
funciona melhor em situações que são ou extremamente favoráveis ou
extremamente desfavoráveis. A premissa nos dois tipos de pesquisa é que as duas
dimensões - orientação para as pessoas e orientação para a tarefa – são
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mutuamente exclusivas; o líder deve tender para uma ou para outra, pelo menos em
sua ênfase primária.
Quando se pensa na liderança desta forma, e/ou, o gerente parece ficar num
dilema. Felizmente, contudo, pode-se pensar no problema de uma forma diferente.
Com explicou um executivo empresarial a Ralph Stogdill, um dos grandes
pesquisadores da liderança: “Vocês psicólogos, ficam me dizendo que devo escolher
entre uma forma de liderança que seja ou coração de ouro (orientado para as
pessoas) ou coração de pedra (orientada para a tarefa). Parece-me que há um
ponto médio ideal em algum lugar entre esses dois extremos, e eu o prefiro”.
O que esse executivo reconheceu intuitivamente é que a ênfase nas pessoas
e a ênfase na tarefa não são duas dimensões diferentes. ( Há provas estatísticas
que apóiam tal idéia.) a preocupação com as pessoas pode não implicar falta de
preocupação com a tarefa, e a preocupação com as pessoas pode não implicar falta
de preocupação com as pessoas. Um líder poderia ser intensa, moderada, ou
ligeiramente preocupado com ambas, com nenhuma, ou com uma ou com outra.
Existe a possibilidade de o volume todo de pesquisa que tenta relacionar o
estilo de liderança e as características situacionais, estar tentando simplificar demais
uma fenômeno complexo. Talvez o estilo não devesse ser reduzido a uma questão
de quanto o líder enfatiza as pessoas ou a tarefa. Talvez as situações não
devessem ser reduzidas a uma questão de quão bem o líder se dá com os
membros, quanto poder é inerente à posição de liderança, e quão estruturada é a
tarefa.
Características dos subordinados
A evidência de diversos estudos sugere que um fator importante, porém
freqüentemente negligenciado, na descrição de qualquer situação de liderança são
as características das pessoas do grupo que está sendo liderado. Seus traços
podem ser críticos na determinação dos efeitos da liderança orientada para as
pessoas ou orientada para a tarefa sobre a satisfação e a produtividade. Por
exemplo, um estudo descobriu que subordinados menos maduros e menos
experientes tendem a favorecer o uso de um estilo de liderança orientado para as
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pessoas, ao passo que subordinados mais experientes preferem um estilo orientado
para a tarefa. A consideração pelos seres humana, própria do estilo orientado para
as pessoas, provavelmente ajuda a reduzir a tensão e a insegurança dos
inexperientes.
2.4 CONTROLE
2.4.1 Conceito
Pressupõe em um trabalho coordenado, que facilite a troca de informações,
estabelece princípios de acordo com o programa adotado, a função administrativa
do controle tem por objetivo medir e corrigir o desempenho dos subordinados para
assegurar que os objetivos da organização e os planos estabelecidos possam ser
alcançados.
A finalidade do controle e assegurar que os resultados do que
foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto
possível aos objetivos previamente estabelecidos. A essência
do controle está na veracidade se a atividade controlada está
ou não alcançando os objetivos determinados e o resultados
desejados.
www.professorcezar.adm.br/Textos/Democraciateorianeoclassi
ca).
2.4.2 Tipos de controle
a) finalidade: apuração da legalidade dos atos da gestão verificação da
fidelidade funcional dos agentes da administração, verificar se não há mais poderes
por parte dos chefes do que aqueles previstos. A veracidade do desempenho no
cumprimento dos programas estabelecidos, ou seja, os resultados adquiridos.
b) a aportunidade: o processo de controle atua no sentido de ajustar as
operações a determinados padrões previamente estabelecidos e funciona de acordo
com a informação que recebe.
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c) Comparação do desempenho com o padrão estabelecido: é importante
determinar os limites dos quais a variação ou erro ocorrido entre o desempenho
esperado e o obtido poderá ser aceito como normal ou desejável. O desempenho
deve ser comparado com o padrão para se verificar eventuais desvios ou variação.
d) Ação corretiva: o objetivo é manter as operações dentro dos padrões
estabelecidos para que os objetivos sejam alcançados da melhor maneira possível.
Assim as variações, erros, ou desvios devem ser corrigidos para que as operações
sejam normalizadas. A ação corretiva visa fazer com que aquilo que é feito seja feito
extremamente de acordo com o que se pretendia fazer.
Abrangência do controle
Enquanto o planejamento abre o processo administrativo, o
controle serve de fechamento. Da mesma forma como ocorre
com o planejamento, a abrangência do controle pode ser feita
ao nível global, ao nível departamental e ao nível operacional,
respectivamente dentro dos planos estratégicos, tático e
operacional.
2.4.3 A importância do controle para a gestão.
A sua importância vem em padronizar o desempenho, através de inspeções,
supervisão, procedimentos escritos, medir e corrigir o desempenho dos empregados,
através de sistemas de avaliação do desempenho do pessoal, supervisão direta,
com isto diminuindo os gastos com a rotatividade desnecessária de pessoal.
Vem também auxiliar a gestão no operacional auxiliando na padronização da
qualidade de produtos e serviços oferecidos pela organização, utilizados como
meios preventivos para atingir os objetivos da empresa, através da articulação de
objetivos em um planejamento.
Com tudo o controle é importante para a gestão pois protege os bens da
empresa de roubos, desperdícios e abusos, através do controle qualitativo e
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quantitativo como a exigência de registros escritos, auditoria e divisão de
responsabilidades.
CONCLUSÃO
Os Fundamentos da Administração são indispensáveis para atuação dos
futuros gestores. Demonstrar a necessidade do conhecimento para aplicação no
mercado de trabalho é aspecto primordial para os profissionais, uma vez que, para
planejar, organizar, controlar e dirigir requer não só apenas o conhecimento
intelectual, mas, sobretudo, como saber aplicar no dia-a-dia da empresa.
Neste artigo cada fundamento é constituído de características relevantes para
atuação de um profissional, pois os conceitos e aplicabilidades mencionados nos
mostraram que suas conseqüências são positivos para melhor desempenho
daqueles que formam a empresa.
No ramo empresarial, a ausência de um dos fundamentos, pode acarretar
conseqüências negativas que venham a comprometer o reconhecimento e
desenvolvimento da empresa perante si mesma e aos outros.
No Planejamento, como processo administrativo, verifica-se que ele é o
primeiro dos fundamentos que devemos conhecer. Por meio dele, é que traçaremos
as metas para alcance dos objetivos que a empresa possui, partindo do
conhecimento de sua missão.
Os planejamentos estratégico e tático exigem determinação, formulação,
elaboração e implantação de recursos que irão promover melhorias internas e
internas na empresa.
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Verificamos também que na Organização a divisão de setores, departamentos
e outros, se torna necessária para cumprimento eficaz das obrigações e
responsabilidades que cada membro possui respeitando a hierarquia, uma vez que,
cada superior é autoridade perante seus subordinados.
Nas formas de organizações, todas elas nos remetem à uma melhor estrutura
organizacional, posto que, se visa exclusivamente os benefícios da entidade e a
todos os que dela participam.
Podemos constatar que o Controle é o conjunto dos demais fundamentos,
sendo o ponto chave da visão sistêmica da empresa, aonde seus passos
padronizados e criteriosos são importantes para determinar os limites entre o erro e
o desempenho esperado e também para se constatar desvios e desafios que a
empresa tende a encontrar.
As finalidades do Controle, como a supervisão e a inspeção, vem nos mostrar
sua importância de gerir com responsabilidade e competência uma organização.
A dimensão de dirigir, apresentada neste artigo, proporciona uma tarefa
associada à produtividade daqueles que compõem a empresa. O ato de dirigir
engloba todos os fundamentos da administração, sendo o diferencial entre eles a
liderança, este ultimo que exerce sobre todo o corpo da entidade.
Dirigir requer, além da visão sistêmica, capacidade plena para levar a
empresa ao crescimento tanto interno quanto no mercado econômico, exigindo
combinação de técnicas e especialização para os profissionais.
Enfim, os fundamentos da administração nos remetem à liderança de equipes
nas organizações que trabalham para alcançarem os melhores resultados, melhores
desempenhos, melhor comunicação, convergindo-se para que todos se
comprometam com os objetivos da empresa sem perder de vista sua missão.
Posto que, os gestores devem ter consciência de que estão gerindo pessoas,
é de bom senso, que os mesmos, dentro da aplicação dos fundamentos da
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administração, se atentam para ouvir sua equipe e captar com proveito o que cada
um tem a sugerir ou expor para melhor funcionamento de sua própria gestão.
O trabalho em equipe não só é encorajador, como também é fonte de
satisfação para muitas pessoas, que, em vista disto, acabam dando de si o melhor
quando assim trabalham.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HAMOTON, David R. Administração contemporânea. In: _______. Teoria, prática e casos . São Paulo: Ed. McGraw-Hill do Brasil, 1990. Cap. 11, p. 228-247
FARIA, José Carlos. Controle. In: _______. Administração – Introdução ao Estudo. 4. ed. São Paulo: Ed. Pioneira, 2000. p. 160-165.
http://www.professorcezar.adm.br/Textos/DecorrenciaTeoriaNeoclassica.html. Acesso em 05 de mar. 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento da Ação Empresarial in _____ Administração Teoria, Processo e Prática , 3º edição, São Paulo, 2000, p.147-182 __CHIAVENATO Idalberto. Organização da Ação Empresarial in - abut, p.201 - 258