12_Serie_01__Edicao_07
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Chegamos à edição número 7trazendo mais um tema impor-tante relacionado ao universo doelevador. Como qualquer máqui-na, o elevador é projetado paratransportar um limite de cargaque deve ser respeitado. Comexcesso de peso, o funcionamentodo equipamento e a segurançados passageiros podem ser preju-dicados. Elevadores modernos jápossuem recursos que criam bar-reiras em casos de superlotação,por exemplo. Mas, na maioria doscondomínios residenciais, o quedeve prevalecer é o bom-senso,tanto de quem usa o elevador,quanto de quem é responsávelpelo seu funcionamento. Em casode dúvida, consulte nosso depar-tamento de Assistência Técnica.
Paulo R. Manfroi Diretor de Serviços da
ThyssenKrupp Elevadores
Quem cuida do seu elevadorComo funciona o elevadorFaça a coisa certaComo evitar acidentesMantenha nos trilhosSegurança na cabinaLimite de cargaAssistência técnica
Quem é o responsável?
Equipe técnica
Peças originais
Manutenção preventiva
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345
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12
EELLEEVVAADDOORR
COLECIONE
CONSERVAR O EQUIPAMENTO É CUIDAR DA SUA PRÓPRIA SEGURANÇA EDIÇÃO Nº 7 • 2004
EDITORIAL
SEU
7Muitas pessoas pensam que o elevador
é como coração de mãe, sempre cabe maisum! Mas não é bem assim. O excesso decarga, além do limite permitido, pode provo-car riscos aos passageiros e prejuízos para odesempenho do elevador.
A capacidade de carga do elevador éestabelecida por número de passageiros ouo valor correspondente em quilos. Pelanorma atual, cada passageiro corresponde a75 quilos, ou seja, em um elevador comcapacidade para transportar oito passa-geiros, o limite de carga é de 600 quilos.Obrigatoriamente, a cabina do elevadordeve trazer uma placa com essas infor-mações para que todos os usuários possamvisualizá-la.
Com relação ao espaço interno da cabi-na, também existe uma regra de propor-cionalidade entre a área e a carga máximaque o elevador suporta. Hoje, o dimensiona-mento do elevador já estabelece umarelação direta entre cabina lotada/cargamáxima. Mas, nem sempre foi assim ealguns elevadores antigos, ainda em opera-ção, possuem cabinas maiores que a capaci-dade de carga limite.
Para manter o elevador no limite decarga permitido, os elevadores mais moder-nos possuem um sistema de balançadenominado “pesador de carga”, que moni-tora, permanentemente, o peso total trans-portado. Ou seja, o sistema impede o fun-
cionamento do elevador, quando houverexcesso de carga. O pesador de carga tam-bém pode evitar paradas desnecessárias aopermitir a ultrapassagem das chamadas depavimento caso a lotação da cabina estejaacima de 80%.
Vale destacar, também, que vários com-ponentes do elevador são projetados parasuportar até dez vezes a mais a capacidadenominal de trabalho, como fator de segu-rança. Porém, isto não significa que o sis-tema deva ser sobrecarregado acima dasespecificações para o qual ele foi projetado.
Você respeita olimite de carga?
DIVU
LGAÇ
ÃO
Quando houver necessidade de trans-portar cargas em elevadores de pas-sageiro devemos atentar para alguns pon-tos muito importantes para a segurançado usuário e manutenção da integridadedo equipamento.
Dimensione a carga conforme o peso(licenciado na placa da cabina) e o ta-manho do elevador; jamais tente acondi-cionar objetos maiores utilizando a portade emergência;
Jamais transporte cargas sobre o tetoda cabina;
O usuário não deve utilizar o elevadorjunto à carga;
Caso transporte cargas concentradas,coloque-as sobre uma placa que distribuao peso no centro da cabina;
Evite transportar líquidos na cabina.
Mas, se for inevitável, a embalagem deveser hermeticamente fechada.
Até meados do séculoXX, o ascensorista eraindispensável para o
funciomanento dos ele-vadores. A ele cabia verificarse havia pessoas nos andares e acionar o sobe-e-desce do elevador, a partir de comandosmanuais. Além desse aspecto meramen-te técnico de funcionamentodo elevador, o ascensoristatambém conquistou a simpatiae a confiança das pessoas epassou a ser parte integrantedeste universo. Nos anos 50, com a fabricaçãodos primeiros elevadores comportas automáticas e sinaissonoros, o ascensorista foi aospoucos perdendo sua função.De início muitos protestaramcom a mudança. Mas, com otempo, todos tiveram queaceitar e conviver com osnovos elevadores que fazemquase tudo automaticamente.
Seu Elevador é uma publicação da ThyssenKrupp Elevadores – Fone: (51) 480-2988. Endereço na Internet: www.tke-grupothyssenkrupp.com.br Coordenação: Carina Moraes – Jornalista Responsável: Alzira Hisgail – Mtb 12.326 Redação: Isabel Silvares. Produção Editorial: Ateliê de Textos – Telefax: (11) 3675.0809 – e-mail: [email protected]. Projeto gráfico: Francisco Milhorança (Idéia Gráfica) – Tel.: (11) 3088.6958 – Edição de arte: Beto Monteiro
Cuidados ao transportar cargas
Você
sab
ia?
Sobrecarga em elevadores
a
b
c
d
e
Apesar do dimensionamento extra uti-lizado no projeto de um elevador, umequipamento submetido a sobrecargassofrerá desgaste prematuro e conseqüen-temente maior índice de paralisações aolongo do tempo.
Entre as situações desagradáveis quepodem ocorrer e com riscos para os pas-sageiros destacamos:
Ultrapassagem do limite do primeiropiso, situação que pode acionar o pára-choques e consequente paralisação do ele-vador com a retenção de passageiro nointerior da cabina.
Desgaste dos freios acima do limiteespecificado provoca o desnivelamentoacentuado entre o piso da cabina e osandares intermediários.
Superaquecimento do motor detração. Neste caso, o é elevador desligadoautomaticamente em caráter preventivo.
Em razão da sobrecarga, os compo-nentes do elevador podem sofrer desgastemaior.
Motor de tração - o aumento da tem-peratura pode provocar o envelhecimentoprecoce das bobinas internas.
Máquina de tração - a sobrecarga po-derá provocar aceleração no desgaste derolamentos e engrenagens.
Freios - como acontece com os au-tomóveis, o uso em sobrecarga desgastaráas lonas de freio em um prazo mais curto.
Cabos de aço e polias - o maior esfor-ço na tração poderá causar aceleração nodesgaste por atrito entre os cabos e oscanais das polias.
Corrediças das cabinas - sensívelaumento no desgaste em razão de sofrermaior pressão entre elas e as guias.
A sobrecarga pode provocar desnive-
lamento da cabina.