1.2.Atrito cinético e estático

14
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE ARTUR GONÇALVES, TORRES NOVAS RELATÓRIO CIENTÍFICO ACTIVIDADE LABORATORIAL 1.1 ATRITO ESTÁTICO E CINÉTICO Por que será mais fácil empurrar um caixote depois de ele entrar em movimento do que quando está parado? Esta é uma questão que poderá servir para introduzir o estudo experimental das forças de atrito estático e cinético. No 10º ano de escolaridade os alunos já realizaram um trabalho laboratorial onde determinaram a força de atrito cinético. Pretende- se, agora, que estudem mais aprofundadamente quer as forças de atrito cinético quer estático, determinando os factores de que dependem e relacionando entre si os coeficientes de atrito estático e cinético. ELABORADO POR: DIOGO CHITA (4951); RUI OLIVEIRA (5364); TIAGO MATOS (5475), 12.ºB PROFESSORA: Mª EDUARDA CASTRO ANO LECTIVO: 2011/2012

Transcript of 1.2.Atrito cinético e estático

Page 1: 1.2.Atrito cinético e estático

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE ARTUR GONÇALVES, TORRES NOVAS

RELATÓRIO CIENTÍFICO

ACTIVIDADE LABORATORIAL 1.1 ATRITO ESTÁTICO E CINÉTICO

Por que será mais fácil empurrar um caixote depois de ele entrar em movimento do que quando está parado? Esta é uma questão que poderá servir para introduzir o estudo experimental das forças de atrito estático e cinético. No 10º ano de escolaridade os alunos já realizaram um trabalho laboratorial onde determinaram a força de atrito cinético. Pretende-se, agora, que estudem mais aprofundadamente quer as forças de atrito cinético quer estático, determinando os factores de que dependem e relacionando entre si os coeficientes de atrito estático e cinético.

ELABORADO POR:

DIOGO CHITA (4951); RUI OLIVEIRA (5364); TIAGO MATOS (5475), 12.ºB

PROFESSORA: Mª EDUARDA CASTRO

ANO LECTIVO: 2011/2012

Page 2: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 2 de 14 Física . 12.ºAno

INTRODUÇÃO TEÓRICA

As forças de atrito têm uma grande importância em todos os processos que ocorrem na Natureza. Estas surgem entre as áreas de contacto entre dois corpos. Assim, uma caixa entra em repouso logo que paramos de empurra-la pois as forças de atrito formadas entre o solo e a caixa travam-na. Por outro lado, temos que exercer uma força para movê-la do lugar, empurrando ou puxando. Esta é a força que se iguala, em intensidade, à força de atrito que dificulta o movimento.

O atrito pode ser muito útil no movimento como por exemplo, ao andar, se não

houvesse atrito entre a sola dos sapatos e o chão, era como andar numa pista de gelo. O atrito que pode ser considerado inútil é o que causa desgastes em peças de

máquinas. Para o diminuir usam-se lubrificantes, como o óleo.

Princípios do Atrito:

O atrito age paralelamente às superfícies em contacto e na direcção oposta à da força que produz.

O atrito depende da natureza dos materiais em contacto e do seu grau de polimento. O atrito cinético é menor que o atrito estático. O atrito não depende, praticamente, da área de contacto. O atrito é directamente proporcional à força de uma superfície contra a outra.

O atrito é a componente da força de reacção do plano sobre o bloco na direcção do

movimento, mas de sentido contrário. A outra componente é a força normal, perpendicular a superfície de contacto. As duas componentes estão relacionadas pela seguinte equação:

NaF ..

Page 3: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 3 de 14 Física . 12.ºAno

A letra µ representa o coeficiente de atrito entre as superfícies que estão em contacto. A equação acima mostra que há uma relação entre a força normal e a força de atrito, pois a medida que se aumenta o valor a força normal, o valor da força de atrito cresce até um valor máximo, chamado coeficiente de atrito estático µe. É a partir desse instante, que o valor do coeficiente de atrito decresce e permanece constante, chamado coeficiente de atrito estático µc, havendo movimento entre os corpos.

A força de atrito cinético é proporcional à força normal entre duas superfícies. Representando a força normal por N, a força de atrito cinético relaciona-se com a força

de contacto normal através de

onde µc coeficiente de atrito cinético está relacionado com os materiais em contacto.

A força de atrito estático é representada pela seguinte equação:

onde ƒe,máx é o coeficiente de atrito estático. Como a força de atrito estático pode variar entre zero e um valor máximo, então:

Page 4: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 4 de 14 Física . 12.ºAno

A figura seguinte reapresenta um gráfico relativo à força de atrito em função do módulo da força aplicada:

Relação entre os corpos do sistema e o: Figura - 1

Coeficiente de atrito estático, e

Quando há atrito estático o corpo está em repouso, logo 0resF

ComoABBA TT ,,

e nRPA

NgmFPFPFP eBAeAAeAAeA ..00

Como gmPN AA .

gmgm AeB ... Logo A

Be

m

m

Rn

A

B

TA,B

TA,B

PB

PA

Fa

Page 5: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 5 de 14 Física . 12.ºAno

Coeficiente de atrito cinético,c

Quando há atrito estático o corpo está em movimento, logo 0resF

ComoABBA TT ,,

e nRPA

A

Bc

A

BAc

A

BAcBAAc

AAcBAcBAaBAres

m

m

g

a

gm

gmam

gm

gmamgmamgm

amgmgmamNgmamFPamF

.

..

.

......

.........

OBJECTIVOS DA ACTIVIDADE

Identificar as forças que actuam num corpo, quer quando ele é solicitado a mover-se mas continua em repouso, quer após entrar em movimento.

Relacionar as forças de atrito estático e cinético com: a força de compressão entre o corpo e a superfície de apoio, para o mesmo

par de superfícies em contacto; a área (aparente) da superfície de contacto, para o mesmo corpo e material da

superfície de apoio; os materiais das superfícies em contacto, para o mesmo corpo e área das

superfícies de contacto. Verificar, experimentalmente, que o coeficiente de atrito cinético é inferior ao

estático.

QUESTÕES PRÉ-LABORATORIAIS

I. Que forças actuam no bloco A e no bloco B antes de deslizar?

Ver figura 1 da página 4

As forças que actuam no sistema são: nR

; AP

; BP

; BAT ,

; ABT ,

;

II. Como varia a intensidade da força de atrito com a intensidade da força, aplicada, até

ao instante em que o corpo entra em movimento?

A intensidade da força de atrito (FA) aumenta proporcionalmente com o aumento da

força aplicada (F).

Page 6: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 6 de 14 Física . 12.ºAno

III. A que é igual o módulo da força de atrito, antes de o bloco estar prestes a deslizar?

A força de atrito é igual à força aplicada antes de o bloco estar prestes a deslizar, pois

através da análise do gráfico da pergunta anterior é possível observar que até o corpo

se encontrar em movimento, existe uma relação de proporcionalidade directa entre a

força de atrito e a força aplicada.

IV. Se for colocado outro bloco de madeira sobre o bloco A, a intensidade da força de

atrito estático máxima será igual à anterior? E a intensidade da força de atrito

cinético?

Sim, pois a intensidade de atrito estático depende das massas do sistema, e

consequentemente também irá influenciar a força de atrito cinético.

V. Como se relaciona o coeficiente de atrito estático, e , com as massas dos corpos A e

B?

Quando há atrito estático o corpo está em repouso, logo 0resF

ComoABBA TT ,,

e nRPA

NgmFPFPFP eBAeAAeAAeA ..00

Como gmPN AA .

gmgm AeB ...

Logo

A

Be

m

m

Page 7: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 7 de 14 Física . 12.ºAno

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Materiais utilizados

Blocos paralelepipédicos com faces revestidas de materiais diferentes e com o mesmo revestimento em faces de áreas diferentes (materiais: alcatifa, lixa grossa)

Fita métrica Fio de massa desprezável e inextensível Saco de plástico Roldana Balança digital Pesos e plasticina

Modo de proceder

Realizámos a montagem experimental ligando o corpo de massa M, a um fio inextensível, passando por uma roldana. Na outra extremidade do fio prendemos um saco de plástico, onde fomos adicionando pesos até que o corpo de massa M esteja na iminência de se mover.

Deixámos cair o sistema de corpos e cronometrando o tempo que o sistema demora a cair de uma certa altura, medindo-a também. É importante que a queda se faça sem velocidade inicial;

Registámos a massa dos corpos que utilizámos; Calculámos a aceleração e os coeficientes de atrito estático e cinético através das

expressões deduzidas;

Page 8: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 8 de 14 Física . 12.ºAno

APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO DOS

RESULTADOS

Material em contacto: Alcatifa Área da superfície apoiada: 10,7±0,05 cm x 4±0,05 cm = 42,8cm2 (M3) Sendo g=9,8

Com apenas um corpo (de madeira), M3

Massa, M3 = 57,48±0,01 g Massa de “m” para que o sistema se mova = 31,81±0,01 g

d= 38cm = 0,38±0,05 m

tempo(s) tmédio(s)

2,16±0,01

1,96±0,01 1,93±0,01

1,80±0,01

Calcular a aceleração do sistema:

2

2

222 /20,096,1

76,0)96,1(76,0)96,1(

2

138,0

2

1smaaaaatx

ATRITO ESTÁTICO

Como vimos na página 4 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito estático é igual ao

quociente entre a massa de “m” e a massa de “M3”

55,048,57

81,31

3

eeeM

m

ou

Força de atrito:

NFFmgF aaa 74,3118,981,31

Reacção Normal:

NFFgMN aa 30,5638,948,573

Coeficiente de atrito estático: 55,030,563

74,311

N

FA

ATRITO CINÉTICO

Como vimos na página 5 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito cinético é igual

A

B

m

m

g

a

53,048,57

81,31

8,9

20,0

3

ccc

M

m

g

a

Logo confirma-se, o e > c

M3

d

m

Page 9: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 9 de 14 Física . 12.ºAno

Material em contacto: Alcatifa Área da superfície apoiada: 10,7±0,05 cm x 4±0,05 cm = 42,8cm2 (M3+4) Sendo g=9,8

Com dois corpos (de madeira), M3+4

Massa, M3+4 = 106,06±0,01 g Massa de “m” para que o sistema se mova = 57,82±0,01 g

d= 38cm = 0,38±0,05 m

tempo(s) tmédio(s)

2,29±0,01

2,31±0,01 1,25±0,01

1,38±0,01

Calcular a aceleração do sistema:

2

2

222 /14,031,2

76,0)31,2(76,0)31,2(

2

138,0

2

1smaaaaatx

ATRITO ESTÁTICO

Como vimos na página 4 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito estático é igual ao

quociente entre a massa de “m” e a massa de “M3+4”

55,006,106

82,57

43

eeeM

m

ATRITO CINÉTICO

Como vimos na página 5 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito cinético é igual

A

B

m

m

g

a

53,006,106

82,57

8,9

14,0

43

cccM

m

g

a

Logo confirma-se, o e > c

M3

d

m

M4

Page 10: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 10 de 14 Física . 12.ºAno

Material em contacto: Lixa grossa Área da superfície apoiada: 10,7±0,05 cm x 4±0,05 cm = 42,8cm2 (M3) Sendo g=9,8

Com apenas um corpo (de madeira), M3

Massa, M3 = 57,48±0,01 g Massa de “m” para que o sistema se mova = 39,86±0,01 g

d= 53cm = 0,53±0,05 m

Tempo(s) tmédio(s)

2,11±0,01

2,04±0,01 1,48±0,01

2,52±0,01

Calcular a aceleração do sistema:

2

2

222 /06,004,2

265,0)04,2(265,0)96,1(

2

153,0

2

1smaaaaatx

ATRITO ESTÁTICO

Como vimos na página 4 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito estático é igual ao

quociente entre a massa de “m” e a massa de “M3”

69,048,57

86,39

3

eeeM

m

ATRITO CINÉTICO

Como vimos na página 5 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito cinético é igual

A

B

m

m

g

a

37,048,57

86,39

8,9

06,0

3

ccc

M

m

g

a

Logo confirma-se, o e > c

M3

d

m

Page 11: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 11 de 14 Física . 12.ºAno

Material em contacto: Lixa grossa Área da superfície apoiada: 10,7±0,05 cm x 4±0,05 cm = 42,8cm2 (M3+4) Sendo g=9,8

Com dois corpos (de madeira), M3+4

Massa, M3+4 = 106,06±0,01 g Massa de “m” para que o sistema se mova = 79,74±0,01 g

d= 53cm = 0, 53±0,05 m

tempo(s) tmédio(s)

1,12±0,01

1,03±0,01 0,99±0,01

0,99±0,01

Calcular a aceleração do sistema:

2

2

222 /00.103,1

06,1)03,1(06,1)31,2(

2

153,0

2

1smaaaaatx

ATRITO ESTÁTICO

Como vimos na página 4 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito estático é igual ao

quociente entre a massa de “m” e a massa de “M3+4”

75,006,106

74,79

43

eeeM

m

ATRITO CINÉTICO

Como vimos na página 5 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito cinético é igual

A

B

m

m

g

a

65,006,106

74,79

8,9

00,1

3

ccc

M

m

g

a

Logo confirma-se, o e > c

M3

d

m

M4

Page 12: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 12 de 14 Física . 12.ºAno

Material em contacto: superfície da mesa da sala de aula Área da superfície apoiada: 10,7±0,05 cm x 4±0,05 cm = 42,8cm2 (M3) Sendo g=9,8

Com apenas um corpo (de madeira), M3

Massa, M3 = 57,48±0,01 g Massa de “m” para que o sistema se mova = 45,35±0,01 g

d= 60cm = 0, 60±0,05 m

Tempo(s) tmédio(s)

2,25±0,01

2,34±0,01 2,79±0,01

1,98±0,01

Calcular a aceleração do sistema:

2

2

222 /22,034,2

2,1)34,2(2,1)34,2(

2

160,0

2

1smaaaaatx

ATRITO ESTÁTICO

Como vimos na página 4 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito estático é igual ao

quociente entre a massa de “m” e a massa de “M3”

79,048,57

35,45

3

eeeM

m

ATRITO CINÉTICO

Como vimos na página 5 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito cinético é igual

A

B

m

m

g

a

77,048,57

35,45

8,9

22,0

3

ccc

M

m

g

a

Logo confirma-se, o e > c

M3

d

m

Page 13: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 13 de 14 Física . 12.ºAno

Material em contacto: superfície da mesa da sala de aula Área da superfície apoiada: 10,7±0,05 cm x 4±0,05 cm = 42,8cm2 (M3+4) Sendo g=9,8

Com dois corpos (de madeira), M3+4

Massa, M3+4 = 106,06±0,01 g Massa de “m” para que o sistema se mova = 73,91±0,01 g

d= 60cm = 0, 60±0,05 m

tempo(s) tmédio(s)

2,83±0,01

2,94±0,01 2,61±0,01

3,37±0,01

Calcular a aceleração do sistema:

2

2

222 /41,094,2

20,1)94,2(20,1)94,2(

2

160,0

2

1smaaaaatx

ATRITO ESTÁTICO

Como vimos na página 4 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito estático é igual ao

quociente entre a massa de “m” e a massa de “M3+4”

67,006,106

91,73

43

eeeM

m

ATRITO CINÉTICO

Como vimos na página 5 – Introdução teórica, o coeficiente de atrito cinético é igual

A

B

m

m

g

a

66,006,106

91,73

8,9

41,0

3

ccc

M

m

g

a

Logo confirma-se, o e > c

M3

d

m

M4

Page 14: 1.2.Atrito cinético e estático

Escola Básica e Secundária de Artur Gonçalves, Torres Novas

Página 14 de 14 Física . 12.ºAno

CONCLUSÃO E CRÍTICA TABELA SINTESE

Material do corpo Material em contacto Corpo em contacto e c

Madeira

Alcatifa M3 0,55 0,53

M3+4 0,55 0,53

Lixa grossa M3 0,69 0,37

M3+4 0,75 0,65

Superfície da mesa da sala de aula

M3 0,79 0,77

M3+4 0,67 0,66

Através da análise da tabela anteriormente apresentada podemos constatar que:

Os valores do coeficiente de atrito estático, e , é maior aos valores do

coeficiente do atrito cinético, c ;

Para a mesma área de contacto existe diferentes valores para os coeficientes de atrito estático e cinético, contudo na nossa actividade experimental em que o material de contacto foi a alcatifa obtivemos o mesmo valor para os corpos M3 e M3+4 de diferentes massas;

Principais causas dos erros experimentais são: erros na medição do tempo (devido ao tempo de reacção, os arredondamentos feitos pelo cronometro), arredondamentos nos cálculos, possíveis desvios na trajectória de queda dos dois corpos e erros na pesagem das massa.

Os erros das medições associados à balança, ao cronómetro e à fita métrica são respectivamente ± 0,01, ± 0,01 e ± 0,05.

Observámos que as várias superfícies de apoio de todas as experiências era bastante irregular, o que se via bem quando, no decorrer da experiência, o peso de “m” excedia a força de atrito no bloco “M3“ ou “M3+4“ e quando este deslizava, o seu movimento não era uniformemente acelerado, andava antes com velocidade variada, o mesmo efeito notou-se quando a massa de B estava próximo da força de atrito em A, com a mesma massa em B e as mesmas condições em “m”, o corpo “M3“ ou “M3+4“ por vezes mexia-se e por vezes mantinha-se em repouso. Outra dificuldade sentida foi o facto de ser difícil de determinar com exactidão o peso de “m” necessário para igualar a força de atrito em “M3“ ou “M3+4“, pois quando este se moviam possivelmente que já estaria com um peso maior em do qual seria necessário, logo, o erro do resultado final pode ter sofrido algumas alterações.

Contudo, pensamos que conseguimos atingir o principal objectivo desta actividade: calcular os coeficientes de atrito através deste método experimental.

BIBLIOGRAFIA

Ventura, Graça; Fiolhais, Manuel; Fiolhais, Carlos; Paixão, José António; “12 F”, Texto Editores, Lisboa, 2005, 1ª edição

Ontem e Hoje - Física - 12.º Ano “Caderno de Laboratório”; Autores: Helena Caldeira, Adelaide Bello, João Gomes; Editora: Porto Editora

http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/Atrito_histria_cincia/Atrito_hist_cincia.html http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/fisico_quimi

ca_trabalhos/forcasdeatrito.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Atrito