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EFA – NS – 2º Ano Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde ESCOLA BÁSICA INTEGRADA QUINTA DO CONDE – 11/12 CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS – NÍVEL SECUNDÁRIO SOCIEDADE TECNOLOGIA E CIENCIAS A FAMILIA A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimónio ou adoção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã. Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco. Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes diretos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações. Podemos então, definir família como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação dos membros da mesma, considerando-a, igualmente, como um sistema, que opera através de padrões transacionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais.

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Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde ESCOLA BÁSICA INTEGRADA QUINTA DO CONDE – 11/12CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS – NÍVEL SECUNDÁRIO

SOCIEDADE TECNOLOGIA E CIENCIAS

A FAMILIA

A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por

outras pessoas e instituições. É um grupo de pessoas, ou um número de grupos

domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um

ancestral comum, matrimónio ou adoção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã.

Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco. Membros de uma

família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes

diretos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros

moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as

gerações.

Podemos então, definir família como um conjunto invisível de exigências funcionais

que organiza a interação dos membros da mesma, considerando-a, igualmente, como

um sistema, que opera através de padrões transacionais. Assim, no interior da família,

os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela

geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os

comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. A família

como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a

nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais.

Estruturas familiares

A família assume uma estrutura característica. Por estrutura entende-se, “uma forma

de organização ou disposição de um número de componentes que se inter-relacionam

de maneira específica e recorrente”. Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de

um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente reconhecidas, e

com uma interacção regular e recorrente também ela, socialmente aprovada. A família

pode então, assumir uma estrutura nuclear ou conjugal, que consiste em duas

pessoas adultas (tradicionalmente uma mulher e um homem) e nos seus filhos,

biológicos ou adotados, habitando num ambiente familiar comum. A estrutura nuclear

tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando a sua constituição, quando

necessário.

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Existem também famílias com uma estrutura de pais únicos ou monoparental,

tratando-se de uma variação da estrutura nuclear tradicional devido a fenómenos

sociais, como o divórcio, óbito, abandono de lar, ilegitimidade ou adopção de crianças

por uma só pessoa. O conceito de família tradicional parece ultrapassado. O clássico

modelo 'pai, mãe e filhos' está a perder cada vez mais terreno para novas formas de

organização familiar.

Esqueça-se a conceção tripartida 'pai, mãe e filhos'. O conceito de família na

sociedade portuguesa há muito que deixou de caber no rótulo tradicional para se

espraiar em muitos outras formas de organização familiar: desde homossexuais dos

dois sexos que têm a seu cargo filhos de anteriores relações, a mãe e pais solteiros,

passando por casais que conjugam filhos de anteriores uniões com filhos nascidos no

seio da nova relação. Segundo a psicóloga clínica Leonor Santos, a mudança de

paradigma começou a dar os primeiros passos entre as décadas de 1970 e 1980. A

abertura das mentalidades proporcionada pela Revolução de Abril traduziu-se num

número acentuado de divórcios que, por sua vez, deram origem a novas famílias e

tipos de união. Aquilo a que o psiquiatra José Gameiro chamou de 'famílias

reconstruídas'. A forma como a sociedade olha para as mais recentes formas de

organização familiar mistura abertura com desconfiança, principalmente no que toca

às mães solteiras e aos casais de homossexuais. Uma das questões mais enfatizadas

pelos reticentes prende-se com a efetiva qualidade de vida das crianças e

adolescentes que vivem no seio destas famílias.

t.wikipedia.org/wiki/Família

Formador: João Novais Formando: Ovídio

Maurício

Data: 23/11/11

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