12 PERGUNTAS QUE TODO COACH TEM OBRIGAÇÃO...

“12 PERGUNTAS QUE TODO COACH TEM

OBRIGAÇÃO DE DOMINAR”

Ferramentas de PNL p/Coaching

André Sampaio

“12 PERGUNTAS QUE TODO COACH TEM OBRIGAÇÃO DE DOMINAR”

www.ferramentasdepnl.com.br

Quando eu aprendi PNL, minha vida mudou para sempre. Ele virou de cabeça para baixo alguns dos meus comportamentos tradicionais. Ele me deu novas maneiras de influenciar pessoas. Mesmo aquelas sobre as quais eu não tinha autoridade.

Uma das partes mais ferramentas mais poderosas da PNL para mim foi os padrões de linguagem chamados Metamodelo, um conjunto de perguntas modeladas por Richard Bandler e John Grinder de dois dos maiores gênios da terapia do século 20, Fritz Perls e Virginia Satir.

Foi a primeira criação no campo da PNL, e formou a base para as descobertas subsequentes no campo. A Metamodelo funciona no seguinte princípio:

As pessoas não experimentam a realidade diretamente, mas sim através dos mapas da realidade que eles criam em suas mentes.

Quando uma pessoa tem um problema ou desafio, não existe - na realidade - ele existe em seu mapa da realidade. Se você puder enriquecer o seu mapa, sua experiência do mundo vai se tornar mais rica. Enriqueça seu mapa o suficiente, e seus problemas serão resolvidos, e seus desafios superados.

A Metamodelo é a principal ferramenta para descobrir onde e como enriquecer mapa de uma pessoa.

O que é o Metamodelo?

O Metamodelo mostra como, para processarmos nossas experiências e informações que recebemos a todo instante, nós tendemos a simplificar de três formas:

1. Eliminação – nós deixamos informações de fora. 2. Generalização – nós fazemos afirmações amplas e universais, com base

em evidências limitadas. 3. Distorção – nós damos significado às coisas focando em determinadas

informações e ignorando outras.

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Todos os três processos são naturais. Eles podem nos ajudar ou podem nos limitar. Por exemplo, imagine como seria se você não eliminasse boa parte das informações que você recebe todos os dias! Sua cabeça ficaria sobrecarregada com um monte de informações absolutamente desnecessárias – como a placa de todos os carros que você já viu. Por outro lado, você está eliminando informações importantes? Em uma avaliação, você elimina todos os feedbacks positivos e fica obsecado com o único comentário crítico?

O que o Metamodelo faz?

Ele dá um conjunto de perguntas para resgatar o que está faltando, desafiando generalizações infundadas e criando novos significados quando as coisas estão distorcidas.

Pense no Metamodelo

Quando você quiser esclarecer o que você ou os outros estão realmente falando.

Quando você quiser pensar com mais clareza.

Quando você ou alguém fizer uma generalização.

Quando você tiver a impressão que alguém está fazendo uma afirmação sem fundamento.

Quando alguém está tentando te vender alguma coisa ou te persuadir a fazer alguma coisa.

Quando você estiver fazendo afirmações no papel, em uma discussão ou em argumentações.

Usando o Metamodelo

DISTORÇÃO

Substantivação




Por substantivação nos referimos a esses tipos de substantivos que se originaram a partir de processos.

Para desafiar substantivação, nós revertemos o processo. Como uma pessoa transformou um processo em uma coisa, agora nós direcionamos o ela para transformar a coisa novamente em um processo. Fazemos isso usando o pergunta: "De que maneira você faz o processo de (substantivação)". Esta questão então auxilia a pessoa a se reconectar com a experiência de uma forma que reconhece o seu papel no processo.

Exemplos:

Eu tenho um relacionamento problemático.

Você não tem respeito por mim.

Nosso sistema de educação fede.

A comunicação é um problema em seu casamento.

Seus desejos o colocaram em apuros.

Seu comportamento é inaceitável.

Leitura Mental

Nós fazemos Leitura Mental quando pensamos e afirmamos que sabemos os pensamentos, motivos, intenções, etc., na mente de outra pessoa.

Para desafiar a leitura mental, pergunte: "Como especificamente você sabe como eu/ele (sente, pensa, tem intenção, etc.)?" Em resposta a esta questão, o coachee, então, vai oferecer mais do seu modelo interno de mundo (Estrutura profunda). A questão vai permitir o coachee questionar suas suposições e recuperar a fonte da informação.

Exemplos:

Eu sei que ele não se importa.

Tenho certeza de que você está ciente...

Eu posso dizer que você não gosta de mim.




Ele não está interessado.

Você acha que ...

Você está chateado.

Eu sei que você está se perguntando.

Causa-Efeito

A acusação muito usada "Você me deixa louco!" ilustra bem uma declaração de causa-efeito. Esta frase implica que você diretamente me faz ou causa que eu me sinta louco, como se eu não tivesse escolha no processo.

Para desafiar tais declarações, pergunte: "Como eu faço especificamente para fazer com que você se sinta mal?" "Por que processo eu 'faço' você ter esses sentimentos, pensamentos ou respostas?" "Você não tem escolha, qualquer que seja em como você responde a esse estímulo?" Tais respostas convidam o coachee para expandir e melhorar seu mapa sobre causa e efeito nas relações humanas. Ele capacita o coachee a assumir a responsabilidade por seus próprios sentimentos, pensamentos e respostas. Ele facilita o coachee a adotar uma resposta mais pró-ativa, explorando as suas escolhas.

Exemplos:

Estou atrasado por sua causa.

Quando você acredita em mim, eu posso fazer isso.

Você me faz sentir __________.

Sinto-me mal por ter te magoado.

Basta fazer essa pergunta você começa a entender.

Você vai começar a relaxar a medida que você aprender o Metamodelo.

Uma vez que você está lendo esta frase, você pode pensar em vários outros exemplos.

Equivalência Complexa

Geramos uma equivalência complexa sempre que usamos uma parte de uma experiência (um aspecto do comportamento externo) para se tornar equivalente a todo o seu significado (nosso estado interno). Assim, quando nos tornamos




conscientes da sugestão externa, que, em seguida, assumimos o significado de toda a experiência. "Ele não me disse hoje de manhã que você me ama; ele não me ama mais." Aqui a pessoa equiparou um comportamento externo (dizer palavras que expressam amor a alguém) a um estado interno (sentir-se amado). A construção de equivalências complexas utilizam palavras de equação: é, significa que, igual a, etc. Uma pessoa faz um fenômeno externo idêntico com um outro fenômeno interno.

Desafiamos a equivalência complexa, perguntando sobre a equação: "Como especificamente o Comportamento Externo é igual/significa o Estado Interno?" "Como especificamente o fato de ele não dizer-lhe que te ama quer dizer que eu não te ama mais?" Tal questionamento permite que o coachee identifique a crença de equivalência complexa e recupere o material adicional eliminado e distorcido.

Exemplos:

João está com o rosto vermelho. Isso deve significar que ele está com raiva.

Estar aqui significa que você vai mudar.

Ir para a cama cedo significa que você vai estar alerta.

Você sabe a resposta, assim que você é competente.

Assistindo essas aulas, você está aprendendo muitas coisas.

A medida que você dominar essas habilidades, você vai ser um coach melhor.

Manter os olhos abertos assim, significa que você vai entrar em transe.

E fechar os olhos significa que você vai ir ainda mais fundo.

Isso significa…

Pressuposições

Pelo termo pressuposição, nos referimos aos pressupostos conceituais e linguísticos que têm que existir para que uma afirmação faça sentido.

Muitos pressupostos que nos limitam começar com "porquês". Nós também podemos aprender a ouvir termos como: uma vez que, já que, quando, se, etc.

Para desafiar uma pressuposição, pergunte sobre os pressupostos da declaração. "O que o leva a acreditar que eu não trabalho duro o suficiente?”




“Duro o suficiente de acordo com que padrão?” "Como especificamente você supõe que eu preciso de trabalhar mais?"

Exemplos:

Você está aprendendo sobre o Metamodelo e as perguntas poderosas que ele nos oferece.

Se você estudar e praticar, você vai aprender o Metamodelo.

Você pode fazer isso ainda melhor.

Você está mudando o tempo todo.

De que outra forma você entrar em transe?

Você está vendo as coisas de forma diferente agora.

Você vai ser capaz de aprender ainda mais amanhã.

Você percebe que tem mais recursos do que nunca.

Você está aprendendo muitas coisas.

GENERALIZAÇÃO

Quantificadores Universais

Um quantificador universal refere-se ao conjunto de palavras que compõem uma generalização universal. Nesta generalização fazemos uma categoria representar um grupo inteiro.

Quantificadores universais consistem em palavras como: tudo, nunca, todos, sempre e nenhum. Tais palavras não deixam espaço para quaisquer exceções. Por definição, eles expressam uma mentalidade limitada. O desafio do Metamodelo a um quantificador universal envolve simplesmente repetir a palavra de volta para a pessoa sob a forma de uma pergunta.

Exemplos:

Todos os cristãos são hipócritas.

Todo político é um mentiroso.

Todo funcionário público é preguiçoso.

Tudo é maravilhoso.




Estamos sempre em transe.

Todo mundo sabe que esta parte é fácil.

Nunca se pode saber tudo o que há para saber.

Todas as pessoas que fazem este treinamento estão aprendendo muitas coisas novas.

Operadores Modais

Esta distinção linguística refere-se ao modo pelo qual operamos no mundo. Será que operamos a partir de um mundo de leis (deve, tem que); operamos a partir de um mundo de oportunidades (possível, pode); operamos a partir de um mundo de obrigações (devo, deveria); ou empoderamento (ousar, querer, desejar), etc.? Em outras palavras estes operadores modais definem os limites de nosso modelo do mundo e nosso estilo de operação.

Isto sugere, como fazem todas as distinções do Metamodelo, que podemos realmente aprender a ouvir o sistemas de crenças das pessoas em sua conversa! A PNL pressupõe que a nossa linguagem revela e prescreve a qualidade e os limites do nosso sistema de crenças.

O desafio do Metamodelo a um operador modal de necessidade: "O que aconteceria se você fizesse / não fizesse ...?" "Eu deveria ir à igreja" Resposta: "O que vai acontecer se você for?" Isso vai elicitar as razões específicas pelas quais ele deve ir à igreja. A questão vai para a Estrutura Profunda e facilita a pessoa a recuperar efeitos e resultados.

Exemplos:

Operadores modais de necessidade:

Eu realmente deveria ser mais flexível em momentos como este.

Eu deveria voltar para a escola.

Você não deve se apressar para entrar em transe ainda.

Você não deve entrar em transe muito rapidamente, agora.

Você deve estar recebendo isso agora... em algum nível ...

Eu tenho que cuidar dela.

Você deve aprender.




Operadores modais de possibilidade / impossibilidade:

Eu não consigo aprender.

Eu não podia dizer a ele o que eu penso.

Você poderia aprender isso agora.

Você poderia escrever isso... ou não.

Você poderia se sentir mais e mais relaxado.

Você pode mudar durante a noite.

Você pode ouvir as palavras de sabedoria.

É possível aprender tudo com facilidade e rapidez.

Você poderia apresentar mais alguns exemplos, agora.

Você pode aprender.

Julgamento

Quando atuamos no mundo com juízo de valor, falamos sobre valores importantes em que acreditamos. Mas em um Sujeito não determinado declaramos um juízo de valor enquanto eliminamos o autor do julgamento de valor.

Para desafiar um Sujeito não determinado e restaurar o material eliminado e distorcido, pergunte: "Quem diz que os meninos não devem chorar?" "Quem avalia as minha ação como estúpido" "De acordo com quem você dizer isso?" Ou ainda mais sucinta, pergunte "Quem disse?". Estas perguntas exigem que o coachee acesse mais informações na Estrutura profunda e identifique a fonte do juízo de valor. Até identificarmos a fonte, não teremos capacidade de desafiar a validade da declaração.

Exemplos:

Oh, isso não é importante de qualquer maneira.

Não é bom ser rigoroso.

Isso é ruim.




Hoje é um grande dia.

Ninguém deve julgar os outros.

Está perfeito!

É muito bom que você diz isso.

As pessoas não devem...

ELIMINAÇÃO

Comparação

Em uma deleção comparativa alguém faz uma comparação, mas exclui ou as pessoas específicas, coisas ou itens comparados ou o padrão pelo qual o coachee faz a comparação. Palavras como melhor, maior, mais longe, mais perto, mais rico, mais pobre, mais, menos, pior, etc., fornecem pistas de eliminações comparativas.

“Ele é muito melhor!”. Desafie perguntando: “Melhor que quem?” ou “Melhor de acordo com que padrões?”

Exemplos:

Ele é o melhor aluno da classe.

Ela é a pessoa que eu conheço com menor probabilidade de ter sucesso.

Falta de Índice Referencial ou Sujeitos não especificado

Índice referencial se refere à pessoa ou coisa que faz ou recebe a ação do verbo na afirmação. Quando uma sentença carece de um índice referencial, ela não consegue especificar o nome, termo ou frase a que faz referência – de quem se fala. Ele não especifica ou aponta para uma pessoa ou grupo específico. Os pronomes (um, ele, eles, pessoas, etc.) não são específicos. Material crucial da estrutura profunda que completa o significado foi eliminado.




Para desafiar e recuperar o material suprimido, perguntamos, "Quem especificamente...?"

Exemplos:

Eles não me ouvem.

Ninguém se importa mais.

Isso é inédito.

É possível, você sabe.

Verbo não especificado

Verbos não especificados descrevem uma ação vaga, não específica. Palavras como magoar, irritar, ferir, mostrar, demonstrar, cuidar e preocupar certamente descrevem a ação, um processo, um conjunto de eventos ou experiências, mas eles deixam de fora tantas informações específicas sobre a ação que nós não podemos fazer uma representação clara em nossa mente sobre essa ação. Ela diz: "Ele me machucou", mas não sabemos se ele bateu nela, deixou-a esperando no shopping, molestou, insultou sua aparência, etc.

Nós recuperamos esse material excluído, perguntando: "Como é que ele te machucou exatamente?" "Quem especificamente machucou você?"

Quando ouvimos uma frase com um verbo não especificado ("Ela me entendeu mal"), existe o potencial para muito mal-entendido, porque podemos interpretá-lo de muitas maneiras diferentes.

Exemplos:

Você não se importa comigo.

Eu virei minha mãe.

Ele não me mostra qualquer preocupação.

Eu estava me perguntando.

Se você pelo menos soubesse.

Você pode descobrir.

E você pode aprender isso.




Metamodelo de Linguagem

Substantivação Processos transformados em substantivos “Nos falta comunicação”

Transforme o substantivo de volta em um verbo “Como isso está sendo feito?” “Quem está fazendo isso?” "De que maneira você faz o processo de...?"

Recupera o processo, ação, movimento, etc

Leitura Mental Afirmar saber o estado de alguém “Ele não se importa mais comigo”

Questione a origem da informação “Como você sabe...”

Recupera a fonte, o significado Descobre o processo

Causa e Efeito “Causa” assumida sem uma descrição adequada “Você me deixa louco”

Pergunte sobre o processo “Como esse processo funciona?” “Como exatamente você se faz fazer isso?”

Recupera o mecanismo que explica a causa

Equivalência Complexa Duas experiência interpretadas como sinônimos “Sua cara fechada significa que ele está me rejeitando”

Pergunte sobre a equação C.E. = E.I. (Comportamento Externo = Estado Interno) “Como é que isso (C.E.) significa aquilo (E.I.)?” “Nunca aconteceu o C.E. e não o E. I.?”

Recupera o Comportamento Externo e o Estado Interno Recupera a equivalência complexa Contra exemplo

Pressuposições “Você vai me contar outra mentira?” “Quando você vai começar a demonstrar seu amor?”

Pergunte sobre as suposições “O que o leva a acreditar que...?” “Como você sabe que...?”

Recupera as ideias assumidas

Quantificadores Universais Generalizações universais como sempre, nunca, todos, ninguém, todo mundo...

Encontre um contraexemplo Sempre? Nunca? Todo mundo?

Recupera exceções, causas, detalhes Contraexemplos




Operador Modal de Necessidade Deveria, não deveria, devo, não devo, preciso, tenho que, é necessário

“O que aconteceria se você fizesse...?” “O que aconteceria se você não fizesse...?”

Recupera o modo de operação Recupera a causa

Operador Modal de Possibilidade Posso, não posso, vou, não vou, devo, não devo, possível, impossível

“O que impede você de...?” “O que aconteceria se você fizesse...?”

Julgamento Opinião sem autoria “É errado julgar”

Procure a fonte da afirmação “Quem disse...?”

Busca evidências Recupera a fonte

Comparação melhor, maior, mais, menos, pior

“Comparado com o que/quem?” “De acordo com que padrões?”

Recupera eliminações comparativas

Falta de Índice Referencial Substantivo ou objeto não especificado “Eles não me ouvem”

“Quem especificamente?” “O que especificamente?”

Recupera o substantivo ou o índice referencial

Verbos Inespecíficos Verbos que eliminam informações referentes a como, quando e onde

“Como exatamente isso acontece/aconteceu?”

Especifica o verbo


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