11JOAO LOPES
-
Upload
comunidade-manejo-da-lavoura-cafeeira-manejo-da-lavoura-cafeeira -
Category
Documents
-
view
228 -
download
1
description
Transcript of 11JOAO LOPES
A Cafeicultura na Bahia
• Municípios Produtores de Café – 167 ou 40% • Número de Propriedades – 23.900 • Empregos Gerados – 250 mil
• (150 fixos e 100 temporários + 400 mil na cadeia) • Área Plantada 2011 – 148.689 ha • Produção 2011 – 2.476 mil sacas • Produção 2012 – sacas (previsão)
• Exportações em 2010 – US$ 116.626 mil US$ FOB Exportações em 2011 – US$ 133.587 mil US$ FOB
• Número de Indústrias de Torrefação – 123
• Características da nossa colheita : Seletiva Pequenos produtores
• Tradição de despolpar o café : Melhor qualidade
• Atendimento dos nichos de mercado : Especiais, orgânicos, com causas sociais e ecológicas.
• Concurso Nacional ABIC de Qualidade de café: Quatro produtores baianos de café ficaram entre os melhores do ranking nacional.
Vantagens Competitivas na Produção Baiana
Perfil da Cafeicultura Na Bahia
• Produção média anual: 2,25 milhões sc;
• Produtividade média anual: 18 sc/ha;
• 23.900 produtores;
• 20 mil famílias residentes;
Cafeicultura Brasileira Ranking Nacional, 2011 – CONAB
CAFÉ BENEFICIADO Produção (mil sacas beneficiadas)
Fonte: CONAB
BAHIA Evolução da Balança Comercial do Café
2010/2011 – Café e Especiarias
(Em mil US$ FOB)
Ano
2008 2009 2010 2011*
Exportações
123.590 116.626 133.587 92.164
* dados coletados em 07/07/2011 Fonte: MDIC/SECES,SEI
FONTE: MDIC/SECEX, DADOS COLETADOS EM 31/08/2011
BAHIA Exportação 2009/2010
• Recuperação / Renovação de Áreas Plantadas;
• Abertura de Novas Fronteiras;
• Apoio Técnico e Financeiro.
Principais Ações:
Café Evolução nos Últimos Anos
Principais Pólos
PÓLO CERRADO
Pólo cafeeiro recente ( ± 16 anos); Aproximadamente 15,3 mil ha plantados irrigados; 230 ha de área média de plantio de café; Potencial de expansão da área superior a 30 mil ha, com
produção média de 1,5 milhões de sacas; Produtividade: 50 sacas / ha (maior do Brasil); Altamente mecanizada – do plantio à colheita; 80 % do produção dentro dos padrões internacionais; Boa infra-estrutura (disponibilidade de área, água, energia
e estradas).
PÓLO PLANALTO
Região tradicional de café arábica; Aproximadamente 105 mil ha plantados, predominantemente, em sequeiro; Potencial de Produção : 1,6 milhões de sacas; Produtividade: 16 sacas / ha; 50 % do produção dentro dos padrões internacionais; Boa infra-estrutura regional; 40% das lavouras renovadas; Proximidade dos portos e dos centros consumidores; Elevada participação de agricultores familiares.
PÓLO ATLÂNTICO
Região produtora de café robusta; Aproximadamente 28 mil ha plantados, predominantemente, de sequeiro; Potencial de Produção : 900 mil de sacas (produção média de 550 mil sacas); Produtividade: 27sacas/ha; Boa infra-estrutura regional e índices pluviométricos favoráveis; 50% das lavouras renovadas; Proximidade dos portos, Ilhéus e Vitória (ES), e dos centros consumidores; Elevada participação de agricultores familiares e empresariais; Forte concorrência com outras atividades.
Cafeicultura Baiana 2011
Pólos
Área (ha)
Produção (mil sc
beneficiadas) Em
Formação Em
Produção Arábica Robusta
Cerrado 2.641 12.606 484 - Planalto 3.019 102.338 1.266 - Atlântico
(Conillon) 3.146 24.939 - 726
BAHIA 8.806 139.883 1.750 726
Fonte: CONAB
Câmara Setorial do Café
Visão de Futuro
Produzir cafés de qualidade, visando agregar valor, melhorar a produção de café conilon na zona do Atlântico; incentivar a produção de cafés irrigados.
Câmara Setorial do Café
Valores
• Produzir com eficácia e sustentabilidade;Desenvolver pesquisa tecnológicas nas universidades;
• Atender o mercado de consumo do Nordeste, assim como a exportação;
• Promover a instalação e modernização das torrefações de café
Câmara Setorial do Café
Câmara Setorial do Café
• Estímulo ao Associativismo e cooperativismo; • Promoção da Assistência Técnica e Extensão Rural de forma sistêmica; • Selo de Qualidade e Certificação; • Microestrutura para beneficiamento regionais; • Crédito; • Desenvolver parcerias, convênios e cooperação técnica com o Ministério, Secretaria, SEBRAE e centro de pesquisa, ciência e tecnologia P&De ampliação de mercado; • Melhoria daInfraestruturaLogística (transporte e armazenagem); • Renovação dos cafezais do Planalto
Foco Estratégico
Diagnóstico e Propostas para a Cafeicultura Baiana
• Pontos Fortes
DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA A CAFEICULTURA BAIANA
• Bahia replica o mundo cafeeiro por produzir tipos diferentes de café ; • Produtores competitivos mesmos com preços supostamente não-remuneradores; • Bons resultados com sistemas de processamento por via úmida de baixo custo; • Irrigação como mitigador do risco climático e também do risco de preço –Sul Baiano produz sem irrigação; • Café WashedBahia; • Naturais finos do Oeste e algumas áreas da Chapada; • Consolidação do mercado baiano de cafés especiais; • Bom grau de mecanização da cafeicultura; • Primeiros exemplos de integração da cadeia ; • Produtores inovadores; • Realização do Agrocafé.
DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA A CAFEICULTURA BAIANA
Pontos Fracos:
• Acesso restrito à tecnologia; • Desconhecimento do custo de produção; • Oscilação da produção por bienalidadedo arábica e ciclo de poda do conilon; • Sazonalidade na demanda por mão-de-obra; • Lavouras antigas e com stand desuniforme; • Adoção restrita de colheita semimecanizada; • Uso restrito de irrigação e manejo deficiente; • Desconhecimento sobre classificação e degustação de café; • Produção de café em áreas marginais para café; • Desconhecimento sobre qualidade potencial; • Infraestruturade processamento pós-colheita necessitando incrementos;
DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA A CAFEICULTURA BAIANA
Pontos Fracos: • Pragas, doenças, desuniformidadede maturação e sombreamento no Litoral Sul (Baiano) e Baixo Sul • Frágil integração entre os diferentes elos da cadeia • Atuação limitada de associações de produtores e cooperativas • Carência de marketing institucional do café da Bahia • Valorização da qualidade pela indústria e consumidores ainda incipiente • Carência de mão-de-obra capacitada para trabalhar com café no varejo • Concentração da comercialização de arábica no pólo de Vitória da Conquista • Indústria baiana perdendo competitividade no processo de concentração do mercado brasileiro • Principais exportadoras mais estruturadas noutras regiões do país;
DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA A CAFEICULTURA BAIANA
Ameaças:
• Desestruturação da pesquisa cafeeira baiana e adoção de tecnologias sem validação local; • Restabelecimento da produção de lavados na Colômbia e na América Central; • Sistema de ATER pública inoperante e que não gera inteligência competitiva; • Aumento de custo e escassez de mão-de-obra; • Legislação trabalhista e dificuldade de relacionamento com órgãos que a aplicam; • Carências na atuação do Estado na governança da cadeia;
DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA A CAFEICULTURA BAIANA
Ameaças:
• Insuficiência e ineficácia do crédito oficial; • Carência(s) de logística para exportação via Salvador; • Imagem ruim associada ao arábica natural baiano e também ao conilon; • Derrocada da indústria brasileira de solúvel e não-absorção do conilonpelo mercado interno brasileiro; • Impacto de questões fiscais na comercialização e na industrialização; • Conceito de que o cultivo do conilonpoderia levar à destruição da Mata-Atlânticano Sul e Baixo Sul.
Oportunidades:
DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA A CAFEICULTURA BAIANA
• Integrar instituições de crédito ao programa de ATGER;
• Fomento, financiamento e/ou distribuição de pequenas estruturas de processamento de café;
• Posicionar a Bahia como fonte de cafés de qualidade;
• Governo do Estado atuar no fomento à adequação à legislação trabalhista;
DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA A CAFEICULTURA BAIANA
• Legislação de PIS/COFINS favorece a comercialização via cooperativas; • Programa de pequenos barramentos para irrigação; • Convênios para pesquisa conjunta com instituições de outros estados; • Posição geográfica da Bahia favorecendo o abastecimento do Norte e Nordeste; • Aproveitar o potencial turístico da Bahia como indutor do consumo do café do Estado.
Oportunidades:
DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA A CAFEICULTURA BAIANA
Sugestões :
• Governança da cadeia e desenvolvimento de inteligência Competitiva; • Assistência técnica e, principalmente, gerencial; • Programa de melhoria da qualidade do café da Bahia; • Reestruturação da pesquisa cafeeira; • Zoneamento agro-ecológico e econômico das regiões produtoras de café;
DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA A CAFEICULTURA BAIANA
Sugestões :
• Incremento do uso de irrigação e evolução do seu manejo; • Redução dos picos sazonais de demanda de mão-de-obra e facilitação da formalização das relações de trabalho; • Fomento ao estabelecimento de relacionamentos comerciais duradouros e ao uso dos mecanismos de venda futura; • Marketing institucional do Café da Bahia; • Fomento à industrialização e exportação do café.
Ações Futuras
Principais Desafios
• Ampliação da participação dos cafés de qualidade;
• Elevação da produtividade, diminuição de custos de produção;
• Promoção da renovação do parque cafeeiro baiano (principalmente em regiões tradicionais);
• Estimular o aumento das exportações, sobretudo, com produto de maior valor agregado.
• Sensibilizar os agentes financeiros para disponibilização de recursos do FUNCAFÉ para o Estado da Bahia;
• Ampliar os limites atuais de crédito de custeio;
• Disponibilização de linhas de crédito rural para custeio, principalmente, para o pequeno e médio produtores;
• Dinamizar a geração e a difusão de tecnologia;
Principais Desafios
• Melhoria do sistema organizacional do setor (associações e cooperativas);
• Maior agressividade na política de promoção do aumento do consumo;
• Assegurar vaga da Bahia no Conselho Deliberativo da Política do Café - CDPC;
• Garantir recursos do FUNCAFÉ para P&D, proporcionais à importância da Bahia no cenário nacional.
Principais Desafios
João Lopes Araujo Assocafé- Associação dos Produtores de Café da Bahia
Email: [email protected] [email protected] Tel: (71) 3241-4494 (71) 81462010