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Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira 1 Custos Industriais “ o instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa” Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

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1/125Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira 1

Custos Industriais“ o instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da

empresa”

Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

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Currículo Resumido do Professor

Ualison Rébula de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de Produção) pela UNESP, Mestre em Sistemas de Gestão da Qualidade pela UFF, Especialista em Gestão Empresarial, Finanças Empresariais, Administração Estratégica, Gestão de Recursos Humanos, Graduado em Engenharia Mecânica e em Administração de Empresas. Possui 15 anos de experiência profissional em Finanças Corporativas adquirida em instituição financeira de grande porte. Atualmente presta consultoria nas áreas de FINANÇAS, GESTÃO DE PROCESSOS e QUALIDADE. É professor em disciplinas com foco em Finanças e Custos em cursos de Pós-Graduação e professor em disciplinas com foco em Gestão de Processos e Qualidade em cursos de Graduação. No ano de 2009 teve sua Tese de Doutorado (tema versa sobre Flexibilidade de Manufatura em Montadora de Veículos) eleita pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção como uma das duas melhores Teses de Doutorado em Engenharia de Produção de todo o Brasil.

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Bibliografia recomendada para acompanhamento das aulas

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1) Introdução, Conceituação de custos, Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custos e Postulados Contábeis;

2) Terminologia Contábil básica;3) Classificações e Nomenclaturas de Custo;4) Princípios Contábeis aplicados a Custo; Princípio da Partida dobrada;5) Demonstrativos Financeiros (Balanço Patrimonial e Resultado);6) O uso de indicadores financeiros;7) Apuração de resultado com consideração de estoques;8) Métodos de valorização de estoques;9) Sistemas de custeio: Propriedades e características dos sistemas de custeio;10) Custeio por Absorção sem Departamentalização;11) Custeio por Absorção com Departamentalização. Custeio Variável Direto;12) Custeio por Atividade;13) Custeio padrão;14) A relação Custo x Volume x Lucro;15) Alavancagem Operacional;16) Análise de custos para a Tomada de Decisão;17) Determinação do Preço de Venda e Formação de preços.

Ementa da disciplina segmentada em tópicos (Sumário Geral)

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Observações Relevantes

► O presente material não é uma apostila! É apenas um referencial para que o professor possa ministrar o conteúdo da ementa de forma organizada;

► O presente material não substitui os livros indicados como referência bibliográfica;

► O presente material não esgota (não concentra) todo o conteúdo que será proferido pelo professor em sala de aula;

► Os exercícios que se encontram nesse material servem de base e referência para que os alunos possam buscar e pesquisar outros exercícios nas bibliografias sugeridas no slide 3, não esgotando, assim, os exercícios que poderiam ser cobrados em uma avaliação;

► O aluno que desejar escrever algum artigo sobre custos industriais em conjunto com o professor Ualison, deverá se manifestar com antecedência de dois meses ao prazo final de submissão do artigo.

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Custos Industriais

Contabilidade Geral Contabilidade de Custos

A finalidade da Contabilidade é a de controlar o Patrimônio com o objetivo de fornecer informações sobre a sua composição e suas variações.

A finalidade da Contabilidade de Custos está no auxílio ao controle e a ajuda na tomada de decisões.

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- “É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio”;

- “É a ciência que estuda, registra e controla o Patrimônio das Entidades com fins lucrativos ou não”;

- “Instrumento de informações para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”.

- Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios (contábeis).

Definição de Contabilidade Financeira

Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola.

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- É o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos;

-A contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos.

Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco, em alto-mar, sem bússola.

Definição de Contabilidade de Custos

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Contabilizados RelatóriosRelatóriosRelatóriosContábeis

DadosColetadosDados

Coletados

DadosColetados

Demonstrações Financeiras (Contábeis)

(Obrigatórios pela legislação brasileira)

Usuários

Demonstrativos Financeiros

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Balanço Patrimonial (BP) Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR)Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC)Notas ExplicativasRelatório da AdministraçãoParecer dos Auditores Independentes

Principais Demonstrativos Financeiros

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Balanço

Patrim

onial

Notas Explic

ativas

D.R.E.

D.O.A

.R.

Not

as E

xplic

ativ

asNotas Explicativas

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Relatório da Administração

Informações aos acionistas, desempenho, perspectivas relativas a estratégias de vendas, compras, produtos, expansão, efeitos conjunturais, legislação, política financeira, de recursos humanos, resultados alcançados, planos, previsões etc..Se relata livremente aquilo que julga importante.

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Relatório da Administração

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Notas Explicativas

São dados e informações que ora complementam as demonstrações financeiras; taxas de juros, vencimentos e garantias de obrigações, critérios contábeis (avaliação de estoques, depreciações, provisões) Garantias prestadas a terceiros, espécies de ações do capital social, eventos relevante subsequentes à data do balanço. Auxiliam a fazer avaliação mais ampla da empresa.

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Notas Explicativas

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Parecer dos Auditores Independentes

Obrigatório para as companhias abertas. Os auditores são contadores que, sem manter vínculo empregatício, são contratados para emitir opiniões sobre a correção e veracidade das demonstrações financeiras

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Parecer dos Auditores Independentes

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Demonstrações Financeiras Padronizadas

As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A análise destas demonstrações visa transformar esses dados em informações e será tanto mais eficiente quanto melhores informações produzir.

Fatos ou eventoseconômico-financeiros

Demonstraçõesfinanceiras

(dados)

Informaçõesfinanceiras para

a tomada de decisões

Processocontábil

Técnicasde análise de demonstrativos

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Balanço Patrimonial - Ativo

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Balanço Patrimonial - Passivo

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Demonstrativo de Resultado de Exercício

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Demonstrativo das Origens e Aplicações de Recursos

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- O mais importante relatório contábil.- Identifica-se com ele, a saúde financeira e econômica (no fim do ano ou qualquer data prefixada)

Balanço PatrimonialAtivo Passivo e Patrimônio

Líquido

Balanço Patrimonial

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Lado Esquerdo Lado direito

AtivoAtivo Passivo e PL

Bens• Máquinas• Veículos• Estoque• Dinheiro

Direitos• Títulos a receber• Depósitos em Bancos

Obrigações• Fornecedores• Salários a Pagar• Empréstimos Bancários• Impostos a Pagar

Patrimônio Líquido• Capital Social• Reservas de Lucros• Lucros Acumulados

Balanço Patrimonial

Balanço Patrimonial

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• Conjunto de bens e direitos de propriedade da empresa. São itens positivos do patrimônio (Proporcionam ganho para a empresa):

Contas a Receber Estoque de Produtos Acabados Máquinas e Equipamentos Prédios próprios

• Como considerar outros ativos? Prédios alugados Arrendamento de veículos, equipamentos etc.

Balanço Patrimonial - ATIVO

Evidencia os bens e direitos da

da empresa.

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• Conjunto de obrigações exigíveis da empresa. PASSIVO EXIGÍVEL (CAPITAL DE TERCEIROS)

Recursos de Terceiros (dinheiro) Capital de Terceiros Fornecedores (de mercadorias) Funcionários (salários) Governo (impostos) Bancos (empréstimos) etc.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Evidencia o Endividamento

da empresa.

Balanço Patrimonial - PASSIVO

Evidencia o Direito dos Sócios.

Patrimônio Líquido = Ativo (bens + direitos) – Passivo Exigível (obrigações exigíveis)Patrimônio Líquido = Ativo (bens + direitos) – Passivo Exigível (obrigações exigíveis)

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Capital = Recursos

Capital próprio = Recursos (financeiros ou materiais)dos proprietários (sócios ou acionistas).

= PatrimônioLíquido

+

= Capital Total

Capital de Terceiros = Capital Alheio

Passivo = Obrigações

=

Balanço Patrimonial – Capital próprio e de Terceiros

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AtivoAtivo Passivo e PL

Bens• Máquinas• Veículos• Estoque• Dinheiro

Direitos• Títulos a receber• Depósitos em Bancos

Obrigações (Capital de Terceiros)

Patrimônio Líquido (Capital Próprio)

Balanço Patrimonial

CapitalTotal

Balanço Patrimonial – Capital próprio e de Terceiros

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AtivoAtivo Passivo e PL

Bens• Máquinas• Veículos• Estoque• Dinheiro

Direitos• Títulos a receber• Depósitos em Bancos

Obrigações• Fornecedores• Salários a Pagar• Empréstimos Bancários• Impostos a Pagar

Patrimônio Líquido• Capital Social• Reservas de Lucros• Lucros Acumulados

Balanço PatrimonialAplicações Origens

Todos os Recursos entram pelo Passivo e PL.

Aplicações dos Recursos queteve origem (Passivo e PL) =

Balanço Patrimonial – Origens e Aplicações

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Balanço PatrimonialAtivo P e PL (origens)

AplicaçõesDe terceiros

e próprio$$$$$$$$

$$$$$$$$$$$

$$$$$$$$$$

Proprietários (PL)FornecedoresGovernoBancosFinanceiras etc.

CaixaEstoqueMáquinasImóveis etc.

Balanço Patrimonial – Origens e Aplicações

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ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVOCirculanteCirculante CirculanteCirculante

PermanentePermanente

Realiz. L.P.Realiz. L.P.

Patrim. LíquidoPatrim. Líquido

Exig. L.P.Exig. L.P.

Valores disponíveis e conversíveis dentro do período

Recursos dos Proprietários ou Sócios da EmpresaExigível NÃO obrigatório

Obrigações com terceiros que se vencem além do período. Exigível obrigatório

Obrigações com terceiros que vencem no período.

Exigível obrigatório

Valores conversíveis além do período

Investimentos de caracter permanente ou que beneficiam exercícios futuros

Balanço Patrimonial – Grupo de Contas

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Ativo Passivo e Patrimônio Líquido

Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social.

Realizável a Longo PrazoIncluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte.

PermanenteSão bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no caso de bens. Investimento

São as aplicações de caráter permanente que geram rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal da empresa.

ImobilizadoAbarca itens de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção da atividade básica da empresa.

DiferidoSão aplicações que beneficiarão resultados de exercícios futuros.

Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço.

Exigível a Longo PrazoRelacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo prazo.

Patrimônio LíquidoSão recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento - lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido.

Balanço Patrimonial – Grupo de Contas

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ATIVOATIVO PASSIVOPASSIVOCirculanteCirculante CirculanteCirculante

PermanentePermanente

Realiz. L.P.Realiz. L.P.

Patrim. LíquidoPatrim. Líquido

Exig. L.P.Exig. L.P.

Disponível (Caixa e Bancos) 600Duplicatas a Receber (Clientes) 1.700Estoques 700

Total Total 3.000 3.000

Fornecedores 600Empréstimos a pagar 1200Contas a Pagar 800

Total Total 2.600 2.600

Títulos a Receber 1.000TotalTotal 1.000 1.000

Investimentos 600Imobilizado 1.000Diferido 400

Total Total 2.000 2.000

Empréstimos a Pagar 1.000Total Total 1.000 1.000

Capital Social 2.000Reservas 100Lucro do Exercício 300

Total Total 2.400 2.400

TOTAL DO ATIVO TOTAL DO ATIVO 6.000 6.000 TOTAL DO PASSIVO 6.000TOTAL DO PASSIVO 6.000

Balanço Patrimonial – Exemplo

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Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

D.R.E. e suas Contas

Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E.

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Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

A Receita Bruta representa asomatória dos valores

das Notas Fiscais emitidas

A Receita Bruta representa asomatória dos valores

das Notas Fiscais emitidas

Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E.

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36/125Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

Impostos e Taxas s/ Vendas. IPI. ICMS. ISS. PIS. COFINSDevoluções (vendas canceladas)Abatimentos (descontos)

Impostos e Taxas s/ Vendas. IPI. ICMS. ISS. PIS. COFINSDevoluções (vendas canceladas)Abatimentos (descontos)

O fato gerador éa Receita

O fato gerador éa Receita

Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E.

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Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

Despesas Operacionais são os gastos incorridospara: vender, administrar e financiar as operações.

Custos das Vendas representam os gastos de“produção” apropriados aos produtos ou serviços vendidos.

Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E.

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Receitas Bruta(-) Deduções da Receita = Receita Líquida(-) Custos das Vendas = Lucro Bruto(-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional(-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)(-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda

Despesas e Receitas não Operacionais são variaçõesregistradas na D.R.E., que não fazem parte do objeto

Social da Empresa

Demonstrativo de Resultado de Exercício – D.R.E.

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Demonstração do Resultadodo Exercício

Balanço Patrimonial

1. Ativo 2. Passivo 1.1 Circulante

1.1.1 Caixa1.1.2 Bancos1.1.3 Duplicatas a Receber1.1.4 (-) Provisão para Devedores

Duvidosos.1.1.5 (-) Duplicatas Descontadas1.1.6 Estoques1.1.7 Despesas do Exercício Seguinte

1.2 Realizável a Longo Prazo1.2.1 Empréstimos a Empresas

Coligadas e Controladas1.2.2 Empréstimos a Diretores

1.3 Permanente

Investimentos1.3.1 Aplicações em Cias. Coligadas

e Controladas1.3.2 Imóveis para Renda1.3.3 Terrenos

Imobilizado1.3.4 Imóveis em uso1.3.5 (-) Depreciação Acumulada

de Imóveis em uso1.3.6 Veículos1.3.7 (-) Depreciação Acumulada de

Veículos1.3.8 Móveis e Utensílios1.3.9 (-) Depreciação de Móveis e

Utensílios

Diferido1.3.10 Gastos Pré-operacionais1.3.11 (-) Amortização Acumulada

2.1 Circulante2.1.1 Fornecedores2.1.2 Impostos a Recolher2.1.3 Salários a Pagas2.1.4 Encargos Sociais a

Recolher2.1.5 Empréstimo a pagar2.1.6 Contas a Pagar2.1.7 Títulos a Pagar

2.2 Exigível a Longo Prazo2.2.1 Financiamentos

3. Patrimônio Líquido

3.1.1 Capital3.1.2 Lucros Acumulados3.1.3 Reservas

4.1 Vendas Brutas

4.2 (-) Deduções4.2.1 IPI4.2.2 ICMS4.2.3 ISS4.2.4 Devoluções4.2.5 Abatimentos

5.1 (-) Custos dos Produtos Vendidos 5.1.1 Matérias-prima5.1.2 Mão-de-Obra Direta5.1.3 Aluguel da Fábrica5.1.4 Energia elétrica5.1.5 Depreciação de Equipamentos

5.2 (-) Despesas de Vendas5.2.1 Comissão de Vendedores5.2.2 Propaganda5.2.3 Salários do Pessoal de Vendas5.2.4 Devedores Duvidosos

5.3 (-) Despesas Administrativas5.3.1 Aluguel de Escritório5.3.2 Honorários da Diretoria5.3.3 Material de Escritório5.3.4 Salário do Pessoal5.3.5 Encargos Sociais

5.4 (-) Despesas Financeiras5.4.1 Juros5.4.2 Comissão Bancária5.4.3 Variação Cambial5.4.4 Receita Financeira5.5.5 Provisão para Imposto Renda5.5.6 Participações

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Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO E PLCirculante Início Final P. Líquido Início FinalCaixa 900 1.200 Capital 900 900- Lucros Ac. - 300300Total 900 1.200 Total 900 1.200

DRE

Receitaa vista $ 800(-) Despesas $ 500Lucro $ 300$ 300

Ligação entre o D.R.E e o B.P.

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•Desenvolvido pelo Frei Luca Pacioli – Itália – Século XV• Para qualquer operação há sempre:

• Um débito e Um crédito de igual valor ou• Um débito e Vários créditos de igual valor ou• Vários débitos e Um crédito de igual valor

Não há débitos sem créditos correspondentesNão há débitos sem créditos correspondentes

O Método das partidas dobradas

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FornecedoresEstoques

30.000 30.000

Débito 30.000

Crédito 30.000Lançamentos duplos

EXEMPLO: Compra de estoques a prazo no valor de R$ 30.000

O Método das partidas dobradas

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• Não haverá débito (s) sem crédito (s) correspondentes• Soma dos Débitos = soma dos Créditos

EXEMPLO

• Formação de capital aplicado no Caixa: $ 1.500.000

• Compra de estoque a vista: $ 500.000

• Compra de móveis e utensílios a vista: $ 300.000

O Método das partidas dobradas

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CONTAS Lanç de Débito Lanç de CréditoCONTAS Lanç de Débito Lanç de Crédito

Caixa 700.000 - Caixa 700.000 - Capital - 1.500.000Capital - 1.500.000Móveis e Utens. 300.000 -Móveis e Utens. 300.000 -Estoques 500.000 -Estoques 500.000 -

TOTAL 1.500.000 1.500.000TOTAL 1.500.000 1.500.000

EXEMPLO – Continuação

O Método das partidas dobradas

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Indicadores Financeiros a partir da análise das Demonstrações Financeiras

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Análises Vertical e Horizontal

A análise vertical mostra a participação percentual de cada item das demonstrações financeiras em relação ao somatório de seu grupo. Essa análise permite avaliar a composição de itens e sua evolução no tempo.

A análise horizontal toma por base dois ou mais exercícios sociais para verificar a evolução ou involução de seus componentes. Observando o comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices, pode-se fazer uma análise de tendência.

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Análise Vertical

Ano I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Vertical R$ Vertical R$ Vertical

ATIVO 478.320 100,0% 927.506 100,0% 1.151.080 100,0%

Circulante 296.394 62,0% 644.559 69,5% 761.510 66,2% Disponível 27.640 5,8% 44.422 4,8% 21.853 1,9% Estoques 124.638 26,1% 331.053 35,7% 340.428 29,6% Clientes 28.754 6,0% 94.256 10,2% 99.439 8,6% Outros 115.362 24,1% 174.828 18,8% 299.790 26,0%

Realizável a LP 36.702 7,7% 29.680 3,2% 31.705 2,8% Clientes 36.702 7,7% 29.680 3,2% 31.705 2,8%

Permanente 145.224 30,4% 253.267 27,3% 357.865 31,1% Investimentos 75.113 15,7% 130.028 14,0% 224.656 19,5% Imobilizado 60.781 12,7% 62.652 6,8% 107.540 9,3% Diferido 9.330 2,0% 60.587 6,5% 25.669 2,2%

PASSIVO 478.320 100,0% 927.506 100,0% 1.151.080 100,0%

Circulante 72.021 15,1% 456.209 49,2% 565.751 49,1% Contas a pagar 50.415 10,5% 320.004 34,5% 360.201 31,3% Impostos a recolher 21.606 4,5% 136.205 14,7% 205.550 17,9%

Exigível a LP 226.273 47,3% 161.293 17,4% 130.776 11,4% Financiamentos 226.273 47,3% 161.293 17,4% 130.776 11,4%

Patrimônio Líquido 180.026 37,6% 310.004 33,4% 454.553 39,5% Capital Social 70.000 14,6% 87.500 9,4% 131.250 11,4% Reservas 110.026 23,0% 222.504 24,0% 323.303 28,1%

BALANÇO PATRIMONIAL

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Análise Vertical

Ano I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Vertical R$ Vertical R$ Vertical

VENDAS 921.995 100,0% 1.476.551 100,0% 2.140.999 100,0% Custos das Vendas (640.676) 69,5% (774.031) 52,4% (1.125.780) 52,6%

LUCRO BRUTO 281.319 30,5% 702.520 47,6% 1.015.219 47,4%

Despesas Operacionais 221.214 24,0% 568.876 38,5% 798.123 37,3% Despesas de Vendas 158.144 17,2% 487.482 33,0% 602.786 28,2% Despesas Administrativas 42.781 4,6% 74.255 5,0% 182.907 8,5% Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras 17.936 1,9% 4.452 0,3% 9.352 0,4% Outras Despesas 2.353 0,3% 2.687 0,2% 3.078 0,1%

LUCRO OPERACIONAL 60.105 6,5% 133.644 9,1% 217.096 10,1%

Resultado não operacional 29.023 3,1% 17.450 1,2% 14.247 0,7% Receitas não operacionais 43.545 4,7% 34.719 2,4% 45.203 2,1% Despesas não operacionais (14.522) 1,6% (17.269) 1,2% (30.956) 1,4%

LUCRO ANTES DO IR 89.128 9,7% 151.094 10,2% 231.343 10,8%

Provisão para o IR (2.333) (6.930) (15.649)

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 86.795 9,4% 144.164 9,8% 215.694 10,1%

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

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Análise Horizontal

Ano I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Horizontal R$ Horizontal R$ Horizontal

ATIVO 478.320 100,0% 927.506 193,9% 1.151.080 240,7%

Circulante 296.394 100,0% 644.559 217,5% 761.510 256,9% Disponível 27.640 100,0% 44.422 160,7% 21.853 79,1% Estoques 124.638 100,0% 331.053 265,6% 340.428 273,1% Clientes 28.754 100,0% 94.256 327,8% 99.439 345,8% Outros 115.362 100,0% 174.828 151,5% 299.790 259,9%

Realizável a LP 36.702 100,0% 29.680 80,9% 31.705 86,4% Clientes 36.702 100,0% 29.680 80,9% 31.705 86,4%

Permanente 145.224 100,0% 253.267 174,4% 357.865 246,4% Investimentos 75.113 100,0% 130.028 173,1% 224.656 299,1% Imobilizado 60.781 100,0% 62.652 103,1% 107.540 176,9% Diferido 9.330 100,0% 60.587 649,4% 25.669 275,1%

PASSIVO 478.320 100,0% 927.506 193,9% 1.151.080 240,7%

Circulante 72.021 100,0% 456.209 633,4% 565.751 785,5% Contas a pagar 50.415 100,0% 320.004 634,7% 360.201 714,5% Impostos a recolher 21.606 100,0% 136.205 630,4% 205.550 951,4%

Exigível a LP 226.273 100,0% 161.293 71,3% 130.776 57,8% Financiamentos 226.273 100,0% 161.293 71,3% 130.776 57,8%

Patrimônio Líquido 180.026 100,0% 310.004 172,2% 454.553 252,5% Capital Social 70.000 100,0% 87.500 125,0% 131.250 187,5% Reservas 110.026 100,0% 222.504 202,2% 323.303 293,8%

BALANÇO PATRIMONIAL

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Análise Horizontal

Ano I Análise Ano II Análise Ano III AnáliseR$ Horizontal R$ Horizontal R$ Horizontal

VENDAS 921.995 100,0% 1.476.551 160,1% 2.140.999 232,2% Custos das Vendas (640.676) 100,0% (774.031) 120,8% (1.125.780) 175,7%

LUCRO BRUTO 281.319 100,0% 702.520 249,7% 1.015.219 360,9%

Despesas Operacionais 221.214 100,0% 568.876 257,2% 798.123 360,8% Despesas de Vendas 158.144 100,0% 487.482 308,3% 602.786 381,2% Despesas Administrativas 42.781 100,0% 74.255 173,6% 182.907 427,5% Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras 17.936 100,0% 4.452 24,8% 9.352 52,1% Outras Despesas 2.353 100,0% 2.687 114,2% 3.078 130,8%

LUCRO OPERACIONAL 60.105 100,0% 133.644 222,4% 217.096 361,2%

Resultado não operacional 29.023 100,0% 17.450 60,1% 14.247 49,1% Receitas não operacionais 43.545 100,0% 34.719 79,7% 45.203 103,8% Despesas não operacionais (14.522) 100,0% (17.269) 118,9% (30.956) 213,2%

LUCRO ANTES DO IR 89.128 100,0% 151.094 169,5% 231.343 259,6%

Provisão para o IR (2.333) 100,0% (6.930) 297,0% (15.649) 670,8%

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 86.795 100,0% 144.164 166,1% 215.694 248,5%

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

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Exercícios Sobre Análise Vertical e Horizontal

BP. QUATIS EQUIP. 2005 AV AH 2006 AV AH Caixa 48 60 Contas a receber 389 $ 188 488 Estoques 503 396 Equipamentos 3.000 3.000 Edificações 3.800 4.120 Total do Ativo 7.740 8.064

Fornecedores 720 700 Dívidas a longo prazo 2.980 2.920 Capital social 3.240 3.240 Lucros retidos 800 1.204 Total do Passivo 7.740 8.064

Observação: a) Não precisa colocar o símbolo de percentual (%); b) Trabalhe com duas casas decimais.

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Exercícios Sobre Análise Vertical e Horizontal

2005 AV AH 2006 AV AH D.R.E. QUATIS EQUIP. S/A

Vendas 2.780 3.274 C.M.V 1.112 1.421 Depreciação 500 550 L.A.J.I.R. 1.168 1.299 Juros 168 199

L.A.I.R. 1.000 1.100 Imposto Renda 300 330

Lucro Líquido 700 770 Observação: a) Não precisa colocar o símbolo de percentual

(%); b) Trabalhe com duas casas decimais.

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Análises através de Índices

SituaçãoFinanceira

Estrutura

Liquidez Prazos médios

SituaçãoEconômica Rentabilidade

A avaliação da empresa através de índices exige obrigatoriamente a comparação com padrões e a fixação da importância relativa de cada índice.

Índice é a relação entre contas ou grupos de contas das demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa !!!

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Índices de Liquidez

Liquidez GeralAtivo Circulante + Realizável a longo prazoPassivo Circulante + Exigível a longo prazo

Liquidez Corrente. Ativo Circulante .

Passivo Circulante

Liquidez Seca(Ativo Circulante – Estoques)

Passivo Circulante

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Índices de Estrutura de Capital

Endividamento Geral(Passivo Total – Patrimônio Líquido)

Passivo Total

Cobertura de JurosLucro Operacional

Juros

Índice de composição do endividamento. Passivo Circulante . Capitais de Terceiros

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Índices de Medidas de Giro

Giro de estoque CMV ÷ Estoque

Giro de contas a receber Vendas Líquidas ÷ Contas a receber

Giro de contas a pagar CMV ÷ Contas a pagar

Giro do ativo totalVendas Líquidas ÷ Ativo Total

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Cálculo de Períodos

► Período de Estoque = 365 dias ÷ Giro de Estoque

► Período de Contas a Receber = 365 dias ÷ Giro de Contas a Receber

► Período de Contas a Pagar = 365 dias ÷ Giro de Contas a Pagar

► Esses períodos comporão o Ciclo Operacional da empresa e facultarão a provisão de Capital de Giro necessário (Tópico de grande relevância a ser visto em nossa disciplina em momento oportuno).

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Ciclo operacional X Ciclo de Caixa

Compra aMatéria-prima

Paga a matéria-primaAo fornecedor

Vende o produto acabado

Recebe pela venda

Período de contas a pagar

Ciclo operacional = Período de estoque + período de contas a receber (60 + 45 = 105 dias)

Ciclo de caixa = Ciclo operacional – Período de contas à pagar (105 – 30 = 75 dias)

Período de contas a receberPeríodo de estoque

Ciclo de Caixa

tempo

30 dias

45 dias60 dias

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Índices de Rentabilidade

Margem de LucroLucro Líquido ÷ Vendas Líquidas

Retorno do AtivoLucro Líquido ÷ Ativo Total

Retorno do Capital PróprioLucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido

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No próximo slide é fornecido as demonstrações financeiras BALANÇO PATRIMONIAL e DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO, que deverão ser utilizadas de base para o cálculo dos seguintes índices:

a) Ìndices de Liquidez (LG, LC, LS)

b) Índices de Estrutura (EG, CJ, ICE)

c) Índices de Rentabilidade (ML, RAT, RPL)

d) Medidas de Giro (GE, GCR, GCP, GAT)

e) Períodos de contas a receber, contas a pagar e estoque

f) Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa.

Exercícios Sobre Índices

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DRE PORTO REAL ENGR. 2006 (valores x 1.000)

Vendas 2.780 Custo da mercadoria vendida

1.112

Depreciação 500 Lucro antes de juros e imposto de renda

1.168

Juros pagos 168 Lucro tributável 1.000 Imposto de renda (30%)

300

Lucro líquido 700 Dividendos 210 Acréscimo a lucros retidos

490

ATIVO PORTO REAL ENGR. – 2006 (valores x 1.000) Ativo circulante Caixa 47 Contas a receber (clientes) 389 $ 188 Estoques 503 Total 939 Ativo permanente Instalações e equipamentos (líquido) 2.061

Total do ativo 3.000 PASSIVO PORTO REAL ENGR. – 2006 ( x 1.000)

Passivo circulante Contas a pagar (Fornecedores) 380 Títulos a pagar 105 Total 485 Passivo Exigível a Longo Prazo Dívidas a longo prazo 515 Patrimônio líquido Capital social e reservas 1.200 Lucros retidos de Exercícios Anteriores 310 Lucro do Exercício Atual 490 Total 2.000 Total do passivo 3.000

Exercícios Sobre Índices

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Como Avaliar os Índices

► Avaliação intrínseca do índice: Importa em tirar conclusões a partir da intuição do analista, de sua experiência anterior, etc. Aconselha-se somente em situações em que não há índices-padrão para comparar;

► Comparação dos índices no tempo: Mostra as tendências seguidas pela empresa no decorrer do tempo. É muito importante.

► Comparação com padrões: Consiste em comparar um índice em relação a um universo de índices, e, a partir daí, tirar conclusões a partir de parâmetros bem definidos.

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Como Avaliar os Índices

► O nível de segurança que se obtém de um parecer técnico sobre a situação econômica financeira de uma empresa está diretamente relacionado ao período escolhido para a avaliação.

► Os índices servem como um termômetro da saúde financeira da empresa. Porém, para fornecer um parecer conclusivo é necessário analisar outros aspectos da estrutura financeira e econômica da empresa.

► Os índices não devem ser considerados isoladamente, e sim num contexto mais amplo, onde cabe interpretar também outros indicadores e variáveis.

► O analista deve sempre ponderar sobre o ramo de atividade e as peculiaridades do negócio da empresa, comparar os índices aos das empresas concorrentes.

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ANÁLISE FINANCEIRA

Estrutura de Capital2000 2001 2002

Composição do Endividamento 49% 44% 60% < Cobertura de Juros 482% 345% 210% >

Endividamento Geral 68% 59% 87% < Liquidez

Liquidez Geral 0,97 0,98 1,01 > Liquidez Corrente 1,39 1,59 1,12 > Liquidez Seca 0,95 1,15 0,88 >

Rentabilidade

Giro do Ativo 61% 72% 120% > Margem Líquida 1,3% 1,2% 2,8% > Rentabilidade do Ativo 0,8% 0,9% 3,4% >

Como Avaliar os Índices

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Terminologia Contábil

►Gasto

►Investimentos

►Perdas

►Desperdícios

►Despesas

►Custos

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Classificação Geral de Custos

►Custo Direto►Custo Indireto►Custos Fixos►Custos Variáveis►Custo Semi-Fixo►Custo Semi-Variável►Custos Relevantes►Custos Não-Relevantes►Custo de Oportunidade

Apropriação de custos indiretos

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Exemplo de Apropriação de Custos Indiretos

Um navio cargueiro faz o transporte de duas mercadorias distintas: TRATORES DE 40 TONELADAS e PARAFUSOS DE 40 GRAMAS, ambos com quantidade de 1000 unidades cada um.

O respectivo cargueiro cobrou R$ 2.000.000,00 de frete pelo transporte e devemos atribuir esse frete aos tratores e aos parafusos. Como devemos atribuir esses custos?

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Direcionadores de Custos

► Poderíamos ratear o frete pelo número de unidades: R$ 2.000.000,00 ÷ 2.000 unidades = R$ 1.000,00 por unidade.

► Poderíamos ratear o frete pelo peso:Cada trator tem 40 toneladas e cada parafuso tem 40 gramas. O peso total da encomenda é de 40.000.040 kg e ao efetuarmos todos os cálculos, atribuiríamos R$ 1999,99 de custo de frete para cada trator e R$ 0,01 de custo de frete para cada parafuso.

► Poderíamos ratear pelo volume► Poderíamos ratear por outros direcionares de custos

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Exercícios sobre Terminologia Contábil e Nomenclatura de Custos

1.Coloque nos parênteses D (para despesas) e C (para custos) ao lado de cada conta abaixo relacionada com uma empresa do setor siderúrgico. ( ) Salário do Eletricista de Manutenção ( ) Depreciação do automóvel utilizado pelo diretor da empresa ( ) Encargos financeiros sobre o desconto de títulos ( ) Consumo de aço numa industria metalúrgica ( ) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço) ( ) Energia Elétrica ( consumida por um letreiro da sede administrativa da empresa) ( ) Gastos com propaganda e publicidade ( ) Material de escritório consumido pela equipe de vendas ( ) Seguro da fábrica

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Exercícios sobre Terminologia Contábil e Nomenclatura de Custos

2. A Papai Noel Entretenimento (PNE) administra uma grande loja em Penedo. A loja tem uma seção de vídeo e uma outra de música (cd's e fitas). A PNE relata os custos e despesas da seção de vídeo separadamente da seção musical. Classifique cada um dos seguintes itens em: Direto (D) ou Indireto (I) com relação à seção de vídeo Item de Custo D ou I Pagamento anual ao distribuidor de vídeos Custos com eletricidade da loja PNE (conta única para toda loja) Custos dos vídeos comprados para revenda Assinatura da Revista Veja para os usuários da loja Aluguel do software utilizado para o orçamento financeiro da loja Custo da pipoca oferecida gratuitamente aos clientes da PNE Seguro contra incêndio para a loja Custos com frete na compra de vídeos

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Exercícios sobre Terminologia Contábil e Nomenclatura de Custos

3. Em relação a uma fábrica, classifique os custos abaixo em fixos (F) ou variáveis (V):

( ) Mão de obra do Operário de produção ( ) Mão de obra do Supervisor de Manutenção ( ) Matéria Prima ( ) Aluguel do Galpão ( ) Energia Elétrica (consumida por uma máquina utilizada para corte de aço) ( ) Energia Elétrica ( consumida por um letreiro da fábrica ) ( ) Seguro do equipamento ( ) Seguro da fábrica ( ) Energia elétrica de iluminação do galpão

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Sistemas de Alocação de Custos Indiretos

Lembra-se do problema dos TRATORES e PARAFUSOS? Pois bem, atualmente existem três sistemas para custeio dos custos indiretos, ou seja, para a alocação desse tipo de custo aos produtos são conhecidas três formas de rateio.

Para compreensão desses três sistemas, utilizaremos o exemplo, sugerido por MARTINS (2007), que consiste em uma empresa de confecções produtora de três tipos de produtos: camisetas, vestidos e calças. A seguir, encontram-se as informações acerca desses itens:

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Sistemas de Alocação de Custos Indiretos

Produto Volume de Produção Mensal

Camisetas 18.000 u

Vestidos 4.200 u

Calças 13.000 u

Produto Preço de Venda Unitário

Camiseta $10,00

Vestido $22,00

Calça $16,00

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Sistemas de Alocação de Custos Indiretos

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Sistemas de Alocação de Custos Indiretos

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Sistemas de Alocação de Custos Indiretos

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Rateio SEM Departamentalização

Custo de Mão-de-obra Direta (Base do Rateio)

Unitário Total Camisetas $0,50 $9.000 Vestidos $1,00 $4.200 Calças $0,75 $9.750 Total $22.950

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Rateio SEM Departamentalização

Taxa de Aplicação dos CIF Custos Indiretos $190.000 M. O. D. Totais _____$22.950 Taxa Aplicação CIF $8,2789 / mod

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Rateio SEM Departamentalização

Aplicação dos CIF Unitário Total Camisetas $4,14 $74.510 Vestidos $8,28 $34,771 Calças $6,21 $80.719 Total 190.000

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Rateio SEM Departamentalização

Camisetas Vestidos Calças Custos Diretos $3,75 $5,75 $4,25 Custos Indiretos $4,14 $8,28 $6,21 Custo Total $7,89 $14,03 $10,46 Preço da Venda $10,00 $22,00 $16,00

Lucro Bruto Unitário $2,11 $7,97 $5,54 Margem % 21,1% 36,2% 34,6% Ordem de Lucratividade 3º 1º 2º

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Rateio COM Departamentalização

No item anterior, custeamos os produtos utilizando o Método de Custeio por Absorção, porém sem a utilização da Departamentalização, baseando-nos somente no custo da mão-de-obra direta para efeito de rateio. Agora, iremos custear aqueles mesmos produtos utilizando a Departamentalização.

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Rateio COM Departamentalização

► 1° passo: Separação entre Custos e Despesas.► 2° passo: Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos

produtos.► 3º passo: Apropriação dos Custos Indiretos aos Departamentos.► 4º passo: Rateio dos Custos Indiretos aos diversos

Departamentos quer de produção, quer de Serviços (Nesse momento segmenta-se os departamentos em produtivos e de apoio)

► 5º passo: Escolha de seqüência de rateio dos Custos acumulados nos Departamentos de Serviços e sua distribuição aos demais Departamentos.

► 6º passo: Atribuição dos Custos Indiretos que agora só estão nos Departamentos de Produção aos produtos segundo critérios fixados.

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1° e 2º passos do Rateio COM Departamentalização

ATENÇÃO: Esses dois primeiros passos são comuns a todos os Sistemas de Rateio de Custos

Indiretos. Volte aos slides das páginas anteriores e faça essa constatação!

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3° e 4º passos do Rateio COM Departamentalização

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5° e 6º passos do Rateio COM Departamentalização

Os custos do departamento de COMPRAS foram rateados em função do número de pedidos de compra de cada departamento (produtivos e de apoio), conforme segue:

Os custos do departamento ALMOXARIFADO foram rateados em função do número de itens movimentados de cada departamento (produtivos e de apoio, com exceção dos departamentos que já estão zerados), conforme segue:

Os custos do departamento ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO foram rateados em função do número de horas máquina de cada departamento (somente produtivos, uma vez que todos de apoio já estão zerados), conforme segue:

Almoxarifado: 60 pedidos Compras: Não recebe rateio, pois já está zerado

Compras: Não recebe rateio, pois já está zerado

Administração da Produção:

50 pedidos Administração da Produção:

8.000 itens Almoxarifado Não recebe rateio, pois já está zerado

Corte e Costura: 95 pedidos Corte e Costura: 11.950 itens Corte e Costura: 239 horas e 30 minutos

Critérios de rateio dos custos dos departamentos de apoio aos departamentos produtivos

Acabamento: 75 pedidos Acabamento: 14.400 itens Acabamento: 189 horas ATENÇÃO: O departamento que está sofrendo rateio não envia custos para si mesmo

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5° e 6º passos do Rateio COM Departamentalização

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Rateio COM Departamentalização

Com o custo por hora de cada departamento de produção, podemos apurar o CIF a ser aplicado em cada unidade de produto com base nas informações de tempo de produção do Quadro 11, conforme segue:

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Rateio COM Departamentalização

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

Para exemplificarmos o Sistema de Custeio Baseado em Atividades, daremos seqüência ao exercício da fábrica de vestuário (MARTINS, 2007), que produz camisetas, calças e vestidos e possui R$ 190.000,00 de custos indiretos, conforme “recorda” a tabela abaixo:

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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93/125Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

Sistema de Custeio Baseado em Atividades

Departamento Atividades Direcionadores

Comprar Materiais Nº de Pedido Compras Desenvolver Fornecedores

Nº de Fornecedores

Receber Materiais Nº de Recebimentos Almoxarifado Movimentar Materiais

Nº de Requisições

Programar Produção Nº de Produtos Administração da Produção Controlar Produção Nº de lotes

Cortar Tempo de Corte Corte e Costura Costurar Tempo de Costura

Acabar Tempo de Acabamento Acabamento Despachar Tempo de despacho

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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97/125Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

Sistema de Custeio Baseado em Atividades

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Exercícios Sobre Sistemas de Custeio1. Custeio por Absorção sem Departamentalização. A Cia Tudo limpo produz enceradeiras e aspiradores de pó, cujos preços de venda, líquidos de tributos, são, em média, R$ 190,00 e R$ 260,00, respectivamente, e o volume de produção e de vendas é de 2.000 unidades de cada produto, por período. Sua estrutura de custos é a seguinte (em Reais):

Custos variáveis por unidade Enceradeiras Aspiradores Matéria-prima 30 40 Material de embalagem 12 18 Mão-de-obra direta 35 60

Custos fixos por período comuns aos dois produtos Supervisão 60.000 Depreciação 200.000 Outros 36.250

Considerando que a empresa costuma apropriar os custos indiretos aos produtos por absorção sem departamentalização, pelo critério da proporcionalidade ao tempo de mão-de-obra direta (MOD), e que são necessárias 0,75 hora de MOD para produzir uma enceradeira e 1,225 hora de MOD para produzir um aspirador, pede-se calcular: a) O custo unitário final de cada produto (direto + indireto) b) O lucro total da empresa

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Exercícios Sobre Sistemas de Custeio2. Custeio por Absorção com Departamentalização. A empresa Nandaca produz dois produtos, A e B, cuja produção no último período contábil foi de 4.000 e 1.000 unidades, respectivamente. Seus custos departamentais e o número de empregados foram os seguintes: Departamentos Custos Nº Empregados Gerencia Geral da Produção 10.050,00 2 Manutenção 19.110,00 4 Montagem 13.300,00 8 Acabamento 27.140,00 8 Pede-se calcular o valor do custo de cada produto (“A” e “B”) considerando que:

Etapa 1 - Os custos da Gerencia Geral da Produção devem ser os primeiros a serem distribuídos aos demais, e a base de rateio é o numero de empregados; Etapa 2 - Em seguida, devem ser rateados os custos do Departamento de Manutenção da seguinte forma: 75% para Montagem e o restante para acabamento; Etapa 3 - Finalmente, distribuir os custos da Montagem e do Acabamento para os produtos, proporcionalmente às HORAS MÁQUINAS utilizadas, conforme segue: HORAS MÁQUINA

PRODUTO A HORAS MÁQUINA

PRODUTO B MONTAGEM 100 hm 300 hm ACABAMENTO 300 hm 100 hm

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Exercícios Sobre Sistemas de Custeio

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A Relação Custo x Volume x Lucro

CVL em Forma Gráfica

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Quantidade

Re

ce

ita

x C

us

tos

Receita

C.Variável

C.Fixo

C.Total

► Ponto de equilíbrio;► Área de Lucro e de Prejuízo;► Margem de Segurança;

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A Relação Custo x Volume x Lucro

Exemplo de uma fábrica de Alto-falantes com os seguintes dados:

Preço de Venda (PV) = R$ 250,00

Custo Variável (CV) = R$ 150,00

Custo Fixo (CF) = R$ 1.000,00

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A Relação Custo x Volume x Lucro

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Exercícios Sobre Custo x Volume x Lucro

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105/125Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira

Exercícios Sobre Custo x Volume x Lucro

2. Você foi contratado como consultor de negócios por um grupo de investidores estrangeiros interessados em adquirir um hotel de luxo já em funcionamento no litoral do nordeste brasileiro. Sua missão inicial é indicar três alternativas de hotéis que estejam a venda e apurar suas estruturas de custos e despesas MENSAIS, além do valor da média das diárias cobradas pelos quartos. Após um mês de exaustivas pesquisas no litoral do nordeste, com todas as despesas pagas pelo cliente, houve uma reunião em Natal com os investidores. Nessa reunião, você apresentou os seguintes quadros comparativos: Obs.: considerar que um mês possui 30 dias. HOTEL

REDE MAR HOTEL

SOSSEGO HOTEL COME

DORME Valor líquido e médio das diárias 350,00 440,00 500,00 Quantidade de quartos para aluguel 120 140 90 Custos e despesas variáveis, para cada diária 120,00 250,00 180,00 Total dos custos e despesas fixas, por mês 506.000,00 380.000,00 896.000,00 Durante a reunião, os investidores perguntaram a você:

Qual é o ponto de equilíbrio em número de quartos/dia de cada hotel? Qual hotel que, nas circunstancias atuais, nunca atingirá seu ponto de equilíbrio?

Porque? Justifique sua resposta.

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Alavancagem Operacional

Conceito; Importância e

Aplicação; Exemplo:

PV = R$ 10,00;

CV = R$ 5,00;

CF = R$ 2.500,00

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1. Através do estudo da tabela abaixo, responda as seguintes questões:

POSIÇÃO BAIXA INTERMEDIÁRIA ALTA

Vendas (em unidades) 1000 2000 3000 Receita de vendas $ 20.000,00 $ 40.000,00 $ 60.000,00 Menos: Custos operacionais variáveis $ 5.000,00 $ 10.000,00 $ 15.000,00 Menos Custos operacionais fixos $ 5.000,00 $ 5.000,00 $ 5.000,00 Lucro antes de juros e imposto de renda $ 10.000,00 $ 25.000,00 $ 40.000,00

Qual é o grau de alavancagem operacional? (utilize como base a posição de vendas intermediária)

Utilizando-se do grau de alavancagem operacional calculado no “item a”, calcule qual será o efeito no LAJIR caso ocorra um aumento de 70% nas vendas da posição intermediária.

Exercício sobre Alavancagem Operacional

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Limitações na Capacidade Produtiva

Conceito Importância e Aplicação Exemplo: Uma montadora de veículos que possui somente 800

maçanetas em estoque e produz veículos de 2 e 4 portas, tendo uma encomenda de 200 veículos de cada tipo para o próximo período.

Modelo do Veículo

Preço de Venda

Custo Variável

Margem de Contribuição

04 Portas R$ 82.000 R$ 42.000 R$ 40.000 02 Portas R$ 69.000 R$ 39.000 R$ 30.000

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Exercícios sobre Limitações na Capacidade Produtiva

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Comprar versus Fabricar

Conceito Importância e Aplicação Exemplo: Uma empresa que fabrica notebooks e baterias, tem a oportunidade de

terceirizar a produção de baterias por R$ 800,00. O notebook completo (com a bateria) é vendido por R$ 6.500,00 a unidade.

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Exercício sobre Comprar versus Fabricar

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Análise Gerencial dos Custos Fixos

Conceito Importância e Aplicação Exemplo: Uma empresa produz 2 produtos em uma mesmo galpão,

cujo o aluguel é R$ 10.000,00

PRODUTO A

PRODUTO B

R$ 5.000,00

R$ 5.000,00

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Análise Gerencial dos Custos Fixos

D.R.E. PRODUTO A D.R.E. PRODUTO B

Receita = R$ 20.000 Receita = R$ 28.000

Custo Variável = R$ 17.000 Custo Variável = R$ 18.000

Custo fixo = R$ 5.000 Custo fixo = R$ 5.000

Lucro = (R$ 2.000) Lucro = R$ 5.000

Lucro da Fábrica = 5.000 – 2.000 = R$ 3.000

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Exercício sobre Análise Gerencial de Custos Fixos

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Preços, estratégias de preços, valores percebidos e suas técnicas de formação

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Preços, estratégias de preços, valores percebidos e suas técnicas de formação

Qual é o melhor preço?

Preço Quantidade Receita Total

Custo Variável

Custo Fixo

Lucro

30 100.000 3.000.000 1.800.000 800.000 400.000 32 90.000 2.880.000 1.620.000 800.000 460.000 34 80.000 2.720.000 1.440.000 800.000 480.000 36 70.000 2.520.000 1.260.000 800.000 460.000 38 60.000 2.280.000 1.080.000 800.000 400.000 40 50.000 2.000.000 900.000 800.000 300.000

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Preços, estratégias de preços, valores percebidos e suas técnicas de formação

Observem o comportamento do custo fixo, mark-up e preço, à medida que aumentam as quantidades vendidas:

Quantidade 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 Custo Variável 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 Custo Fixo 2,00 1,00 0,67 0,50 0,40 Custo Total 6,00 5,00 4,67 4,50 4,40 10% Mark-Up 0,60 0,50 0,47 0,45 0,44 Preço de Venda 6,60 5,50 5,14 4,95 4,84 Lucro Total 60.000 100.000 141.000 180.000 220.000

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Preço-Meta Custo-Meta Preço para Encomendas Especiais

Preços, estratégias de preços, valores percebidos e suas técnicas de formação

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Preços, estratégias de preços, valores percebidos e suas técnicas de formação

Observe o PML - percentual de margem de lucro – e o preço de venda para a produção de 10.000 unidades de um determinado produto. A empresa investiu R$ 100.000,00 e deseja um ROI de 20% sobre esse investimento.

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Preços, estratégias de preços, valores percebidos e suas técnicas de formação

Preço Meta = Custo x (1 + PML) PML = ROI x Investimento + DVGA

Quantidade x Custo Unitário

Itens Unitário Materiais Diretos R$ 6,00 Mão-de-Obra Direta R$ 4,00 Custo Indireto Variável R$ 3,00 Custo Indireto Fixo (rateado p/ 10.000 peças) R$ 7,00 Custo Unitário R$ 20,00 Mark-Up (50% sobre o custo unitário) R$ 10,00 Preço-Meta de Venda R$ 30,00

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Preços, estratégias de preços, valores percebidos e suas técnicas de formação

Custo Meta do Honda Popular

Custo Meta da Montagem

Custo Meta da Chaparia

Custo Meta do

Acabamento

Custo Meta dos

Plásticos

Custo Meta dos

Estofados

Preço Sugerido pelo mercado

Mark-up

Parte-se de um preço de venda projetado e deduz-se a parcela de lucro desejada pela empresa. Daí, tem-se o custo permitido que passa a ser a meta a ser alcançada pela empresa na produção do produto ou na prestação do serviço.

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Para a formação de preço para uma encomenda especial, os tópicos a seguir devem ser observados:

A encomenda especial vai afetar o mercado domestico, ou seja, as vendas aos consumidores tradicionais serão afetadas caso a encomenda especial seja aceita?

A empresa possui capacidade ociosa para atender a encomenda especial sem a necessidade de adquirir novos equipamentos ou ampliar a fábrica?

Sobre a encomenda especial incidirá novos custos, tanto fixos como variáveis?

Preços, estratégias de preços, valores percebidos e suas técnicas de formação

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Custo variável unitário R$ 6,00

Custo fixo unitário (R$ 40.000,00 : 10.000 peças) R$ 4,00

Mark-up unitário R$ 2,00

Preço de venda R$ 12,00

Dados adicionais:A encomenda especial é de 10.000 unidades; Sua empresa possui capacidade ociosa de 50.000 unidades; Sua empresa se situa na cidade de Lorena; A encomenda especial é para Manaus; O preço ofertado é de R$ 9,00 a unidade.

Preços, estratégias de preços, valores percebidos e suas técnicas de formação

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Exercícios sobre Preço

1 – A Pastelaria do Chinês Xang Xu está analisando a viabilidade de vender coxinha de palmito. Para estabelecer o preço-meta de venda, Xang Xu reuniu as seguintes informações: Número de unidades a serem produzidas e vendidas por ano 90.000 unidades Custo de matéria prima por unidade de coxinha R$ 0,35 Custo de mão-de-obra direta por unidade de coxinha R$ 0,15 Custo anual com Aluguel R$ 36.000,00 Custo anual com Seguros R$ 4.000,00 Outros custos anuais Fixos R$ 5.000,00 Despesas anuais de venda R$ 10.000,00 Despesas anuais gerais R$ 20.000,00 Despesas anuais administrativas R$ 40.000,00 Estimativa de Investimento necessário para fabricação da coxinha de palmito R$ 100.000,00 ROI anual desejado sobre o investimento 20% PEDE-SE:

Calcule o percentual de margem (mark-up) que Xang Xu terá que empregar para atingir o ROI anual desejado.

Calcule o preço-meta unitário de venda.

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Exercícios sobre Preço