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1110 XVI RIO BE JAIEIRO. (NlARTA-FEIRI, 20 DE JULHO DE 1821 t. 824 x^-^^V^ (^S)PüBLICA"SEas9u/4RTAS'w^s iREDrXCÇr-rOEflr^NISTRrtCAo "V_^ %-..--"*'"^^iflt^r -,-"".* jf numero avouso.300 .Rf^\ LRUApoOUVIDOR, 16^.^T^ ^^^^-^^^" c.^ MUMECo atrazado,500 g? J ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DB TODOS OS SEUS LEITORES AVENTURAS DB CHIQUINHO Zi Macaco, na supposição de que a sua esposa se houvesse suici-Procurou longo tempo debaixo do salso elemento na Qado, atirou-w dentro d'agua, nu-m profundo merguího.minencia de se afogar.... CbjwiC^ 4íe <Bíe Chiquinho, ctwn pena, resolveu intervir -«roou-o <> ijudou-o a subir novamente ao cáes. Ahi teve a •suprema satisfação de cnccr.trar a saa Faustina «a carne e osso, desvendando o caso que se resumiu em uma troca de méo gosto do Chiquinho, que se vingara cruelmente de Zi Macaco.

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1110 XVI RIO BE JAIEIRO. (NlARTA-FEIRI, 20 DE JULHO DE 1821 t. 824

• x^-^^V^ (^S)PüBLICA"SEas9u/4RTAS'w^s

iREDrXCÇr-rOEflr^NISTRrtCAo "V_^ %-..--"* '"^^iflt^r :¦ -,-"". * jf numero avouso.300 .Rf^\

LRUApoOUVIDOR, 16^.^T^ ^^^^-^^^ " c.^ MUMECo atrazado,500 g? JESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DB TODOS OS SEUS LEITORES

AVENTURAS DB CHIQUINHO

Zi Macaco, na supposição de que a sua esposa se houvesse suici- Procurou longo tempo debaixo do salso elemento naQado, atirou-w dentro d'agua, nu-m profundo merguího. minencia de se afogar....

CbjwiC^ 4íe <Bíe Chiquinho, já ctwn pena, resolveu intervir-«roou-o <> ijudou-o a subir novamente ao cáes.Ahi teve a •suprema satisfação de cnccr.trar a saa Faustina «a

carne e osso, desvendando o caso que se resumiu em uma troca deméo gosto do Chiquinho, que se vingara cruelmente de Zi Macaco.

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O TICO-TICO MIMI, A MELINDROSA- .

; ¦¦¦¦-¦¦'. '•":¦: ' . '. ¦ -¦ —¦-¦-*. ¦ ¦¦" -¦¦¦ *> ¦' ' "¦ ^v___——_*^^———¦—:—:——' ¦_---------——¦¦—i *

Mimi era - uma gatinha inclindro-a, acostumada ás ai-mofadas e ao collo das dan__«s. Um dia, porém, entendeu...

.. .que devia caçar ratos, como os outros gatos e foirondar um buraco perto de uma tina cheia d'agua.

¦'• "'.."-.. ' L ;i::'rp:|;niji"!ilÍiiiÍ53íi.::':Sl!iii... ':

Os rato» não se importavam com Mimi, que se punha•de ste*i*inella e dormia. Elles então passeavam £ vontade.

Uma vez, Mimi acordou e viu um rato passeando quasino «teu fociuho. Atirou-se sobre o rato, este, porém, mais...

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. :i~:;s:k -¦ ?•£ ií'i_p:s«?!:!.:;¦¦¦::.

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:; ([-¦¦¦'' ii ;'_.. ágil que a melindrosa gatinha, pulou á horda da tma e d'ali «k__ncot» um buraco. Mimi, ^seguia o «dver-

sario, n_is tão dcsaRtradai-tente, que mergulhou na tina cheia d'agua.

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O-I-O+<>I-O*<>^0-r<>-X>K>-?<>*<>^ O TICO-TICO teOteOteO te9

?!0ülmanach dQMflLHOipara 1922

te £a sahir em Detzembro deste anno, Berá a mais útil e'X Interessante publicação no gênero, contendo o seu tex-

te 3. to, de cerca de 400 paginas, todos os assumptos nacio- [J, naes e estrangeiros, bem como a collaboração dos nos- ]íj. A sos mais eminentes escriptores.

te Esta grande publicaofto coriterá, em resumo :te J. Sclenclas, artes, literatura, sporls, finanças, industria, .j.

te commerclo, curiosidades, variedades. -J-

te Quaesquer informaçSes deverão ser pedidas ft SO- 3.+ CIEDADE ANONYMA "O MALHO", Ouvidor, 161—Rio. 4-X* *

0 /T»%

MERCEDES (Itacarahy) — Diz a sua letra .eu. se traide uma natureza decidida, mais por audácia, que por con- ÍPsciencia. lia muita fantasia nos seus pensamentos, mas tam- ]bem lia indícios de amor ao dinheiro —,o que. até certo pon-to contraria o prognostico idealista. Sua vontaáe é mais am-biciosa, que enérgica e pertinaz. O espirito é vibrante, umtanto falho de ponderação, mas excellentemente inten--Uma grande bondade cordial é, talvez, o seu mehor apanágio.

O horóscopo de 29 de. Julho affirma que a nnascida nesse dia terá vida longa e sadia; terá vivacidade,será eoierica, de. imaginaçSo fantástica, ousada, vingativa,amante de seu esposo e amada por elle. Será, porém, desregTa-da isto é„ pouco cuidadosa de sua saúde. Casará nova e terápoucos filhos.

RUTH VLAiNNA (S. Paulo) Tara reforçar e fazercrescer os cabellos use a Quina Panamá, de Silva Araujo. Epara os tornar menos "grenhos* ¦— como diz — use vaselinaesterllisada, perfumada ou não.

MARIA DE PADUA LEVaT (Rio) — E* muito vaidosae tem o espirito pouco ponderado. Nfto tem energia d'al-ma e é muito materialista, principalmente em instinctos.Tem uma grande perspicácia que, aliás, náo a livra de serenganada. Sonha com um futuro prospero baseado em ca-samento rico.

LEITORA CONSTANTE (Icarahy) — Já usou o "Unho-Uno", que se vende na Garrafa Grande ? E' o melhor de quetenho noticia.

MIRETTE ONDENA (São Paulo) — 1°—Faça longo usodo sal-nmargo een jejum — uma colher das de châ em meiocopo 'd'agua, assucarada ou nao. Antes das refeições — almo-Co e jantar — tome algumas gottas (a Juízo do medico oupharmaceutico) de licor de Fowler em 1 calloa »3'agua. Ex-ternamente, use o Sabáo Russo. Com esse tratamento constan-te e demorado conseguirá modificar as condições da pelle doseu rosto. 2°—Use o pó do Dr. Pierre, quinadc, ou o Eenedi-otinos ou ainda a pasta Antipyo. 3°—Lave as mãos com 11-roâc1, passe-lhes um pouco de vaselina esterilisada ou glyceri-ha — quando estiver em casa. E para brunir as unhas use oUnhollno.

ADAHIL (Icarahy) — 1»—Comer pouco, preferindo aii-mentaçâo secca, menos farinaceos. Beber pouca água. Andar•ttuito a pê: longos passeios até transpirar. Fazer a gymna-stica indicada por esta revista, ha m-?zes. 2»—Usar vaselina,Perfumada ou não ou brllhantina boa, e lavar a cabeça amea-dadas vezes. 3»—O horóscopo de 27 de Novembro diz assim :A. mulher nascida nesse dia será Imaginativa., temerosa e deboas. lembranças. Alcançará riquezas e será de grande gover-ho. Será Inconstante, mas de consciência amiga de fazer bem.Terá três doenças dos 7 aos 30 annos. Tem sina de casar trêsVezes ! Gostará fcauito de flirtsj sua existência não Ira alémdos 60 annos.

MARJA JOSÉ' FARIA (?) — E' uma natureza seductor.a,rnas tem ainda pouca ponderação de espirito. E' expansiva.um tanto caprichosa e de coração pouco bondoso. Parece mui-to mcdesta, mas tem intimamente um grande amor próprio. Seuquerer é pertinaz, ccuniquanto pouco ambicioso. Gosta do ai-Suma arte, provavelmente a musica. Mas no seu todo predo-mina o traço materialista dos que encaram a vida pelo ladoreal.

LUIZ FLORIANO Q. DO COUTO (Valença, Bahia) —Guardamos a sua carta para servir de lembrança. A vida não* wâ. Tem, porém, a desvantagem de interromper a satisfaçãode outras ldéas de vários leitores, dadas ha mais tempo.

ALBERTO LUCHI' (Barão de Vassouras) — Entregarei a^"a idéa á pessoa própria para lhe dar execução.

J. R. (S. Paulo) — Veja a resposta dada a Mirette Ondl-ha e aproveite para si os conselhos que lá estão.

ARCHANJO (Rio) — Já que Insiste, dir-lhe-el que o seucoração não é dos mais bondosas : não tem a virtude carita-t:va bem pronunciada. Além disso é por demais volúvel; e atal qualidade é qus deve attribuir o insuccesso de que me fala.A amalgulnha é a primeira a perder a fé nas affeiçõcs quefiesperta... O mal nfto é Irremediável, pois basta ter mitc-rio na escolha e conform.ar-se com um ou outro defeito quenote no escolhido.. .Quanto a horóscopo, diz elie que a n. da sob° signo Taurus será muito desejada, cuidadosa ei.íí?a ' mas IJ1)r ser niulto voluntariosa alhelará muitos s-ympa-thlas. Tratará bom es seus negócios e gostará de viajar. Depois

de muitas lllusoes e desillusões casar-se-á o mudará da gênio,tornando-se multo dedicada, comquanto por vc-zes impertinente.ROSA BRANCA (?) — dlfgcm tarde a sua carta para o

primeiro pedido. E quanto a horescopo cabe-lhe o precedente,visto corr.o o seu também é do signo Taurus.— A letra revela uma natureza decidida e voluntariosa.

Tem algum Idealismo, porém a espirito ptndà mais para oIaido positivo das cousas. E' muito amiga do dinheiro. E' de-Hcada e affavel e tem alguma faceirice. Sua vontade é muitocaprichosa. Tem pouca bondade cordial, unas dissimula perfei-lamente esse defeito com a amenidade do trato.

IRACEMA (Rio) -— As condições são estas : Escrever, depreferencia um pensamento próprio, em papel liso, e assignaro nome, naturalmente. Mandar também, se assim entendír, umpseudonyjmo para resposta..

MARIA DULCE (Bello Horizonte) — A mulher nascidaa 10 de Abril terá multa animação e grasa e será curiosa, gu-losa, exaggterada e, ás vezes, um pouco mentirosa. Seu gênioserá altivo. Será pouco esperta em seus negócios. Casará cedo,terá numerosa prole, mas não.viverá até idade multo avançada.

MATIXA (SSo Pauio) — A sua letra Indica um caracterserio e affavel, bem como sua alma soffredora, que, aliás, sa-be reagir contra os soffrimentos. O seu espirito ô sereno, masde muita vibração em matéria de amor •— justamente a quelhe dá maiores desgostos. Tem um aspecto moral de lngenui-dade, que seduz. Entretanto, possue bastante perspicácia. E'bondosa, mas nfto despreza os seus interesses, materiaes.

DR PIERRE (Sáo Paulo) — Nas suas perguntas ha umponto que não pôde ter resposta : ê o da hora em que nasce-ram os quatro personagens em questão. E a razáo é simples:nem elles mesmos o sabem.. .

Prejudicado, pois, o seu estu«Io Ostrologieo (e nfto asthro-lógico...), visto como as restantes indicaçSes constituem ma-teria de horóscopo, que qualquer pôde fazer

DR. SABETUDO

fias partes humidasO multo conhecido proprietário do afreguezado sa-

lão BEIRA ALTA, sito â rua Andrade Neves, o Illmo.Sr. Jassê R. Branco, em companhia de sua Exma. es-

posa a Sra. D. Rosa T. Branco espon-taneamente enviaram o attestacto que

Ixo transcrevamos "lpsis verbls" :Illmo. Sr. Eduaa-do C. Sequeira—NIC.

Cumpro-nos a grata satisfação de lhecommuniear que estando o nosso filiai-nho de poucos mezes de idade com as-saduraa nas partes humidas (o que émuito ccmmum em creancinhas de ten-ra idade) mandamos comprar a titulode experiência uma caixinha do já mui-:o recomrnendado PO' PELOTENSE,formula do Dr. Ferreira da Araújo.Pois. oocaa satisfação -verificamos ~log<o

que nas primeiras applicações melhorou extraordinária-mente, tendo ficado radicalmente curado ena poucos dias.Muito útil seria si o Sr. procurasse fazer chegar ao co-nhecimento de todas as mães de famílias que têm fillii-nhos pequeninos o uso de tão precioso PO' PELO-TENSE.

Dos amigs. obrgs.

Rosa T. Branco — Jassé R. Branco

O preço úo PO' PELOTEXSK fi multo módico. Ven--de-se em todas as pharmacias e drogarias, no Rio. J. M.Pacheco, rua dos Andradas, 43 - 17.

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. Ol-Ol-Ov O TICO-TICO ^<>H<>-K>-K><>I<>*<>f<>K>+<>-r^^

Creança curada com o "ELIXIH OE HOGUEI^A'

pt%;f

iú : y

Amélia de Cnrvl^Uio Branco — 3 anno» de Idade — Bahia

....venho por melo desta agradecer a cura que o EUXIRDB NOGUEIRA do Phco. Chco. João da Silva Silveira ope-rou em minha filha AMÉLIA, de 2 annos de Idade, a qualsoffria de um padeclmento de c°celr«» e tumores por totluO corpinho.

(A) Amélia de Carvalko BrancoBahia — Rua do Pilar n. 77.

Os documentos, narrando minuolosamente todas as curasobtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do PharmaceutlcoJoão da Silva Silveira, est&o em poder dos unloos fabrlcan-tes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloria n. 62.com as firmas devidamente reconhecidas.

Clinica Medica d'«0 Tico-Tico»L O RI NHOS

(Conrluxao)

Antigamente íateia-se o tratamento dos lobinhos, em-pregando apenas violenta caiiterieaçào. Toda a superfíciede taea kystos sub-cutaneos recebia a massa cauítlcj deVlenna, protegidos cuidadosamente os tecidos ojrcumvlzl-nhos, por meio de esparadrapo. geoclo.nado ao centro, pamque o medicamento pudesse actuar no ponto desejado. Amassa cáustica devia permanecer durante dez minutos, —espaço de tempo suffioiente para a formação de uma es-chara. Retirada a massa cáustica, a eson&ra oriunda daacção irritante por ella exercida era coberta por um es-paradrapo. Decorridos alguns dias, a eschlr« se destacava,sahindo com ella a membrana do kyeto e floando uma te-rida maia ou memoa profunda, que era tratada por melode fios de Unho, cobertos por um qualquer unguento Cl-cal diante.

Tal processo, demorado, doloroso e ir.estlietlco, deixavainvariavelmente cicatrizei! bem vlsh

Hoje, o tratamento radical dos lobinhos pertence ex-ekisivameute & espbjera da cirurgia. Feita a anesthesla lo-cal, por meios próprios, — ether, chlorethyl cocaína, stovai-na, etc, pratica-se a extirpaçâo do sacco Sub-cutaneo, er-trahindo a membrana adheremte ás circumjaoencias.

O processo operatorio deixa unia cicatriz multo menos'i-iituada e tem todn3 as vantagens spbre o methodo de

;.í .;ão.

CONSULTAS DA "SEMANA

I. DE DEUS (Bello Horitíonte) -— Pela manha, appll-qu em uneçõea a pomada de Helmerich e deixe o re-médio actuar durante todo o dia. A' noite, deve tomar umbanho morno geral, 'empregando o sabão de ichthyol esublimado. O tratamento é feito diariamente, • até o com-pleto restabelecimento.

S. A (Barra do Pirahy) — Use em pincelagens: europhenos., óleo de ricino 10 grs., collodlo SO grs.

R. PBLLEG.RINI (Cascavel) — Adopt» alimentaçãomatérias phosphoradas — ovos, peixes, crustáceos, mo,-

osí, etc. Uso depois de cada refeição principal o "HlstO-il Oranu-lado Nal!n«". Faça por semana 3 lnjecçíes intra-

musculares, empregando as ampolas do "Nucleatol Robln".T. M. (Rio) — Appllque em uncç&es ; bromocolla 5 grs.,

a <0 grs. *M. ALVES <S. Panioi — Basta cobrir a* regiões refe-

ridas com a seguinte pasta: ektogan 5 gra., talco de Veno-Ka l" grs., oie.0 de cadê 10 grs., vasellna 25 gra.

A. P, L. (Nictheroy) — Use: exalglna 2 grs., alcoolato dementho 15 gre., xarope do lactuoarlo 30 grs., hydrolato da fio-res de laranjeira 105 grrs., — uma colher pela manha e ou-

k noite.ti. A C. (Recife) — Além dos medicamentos citados om

sua carta deve usar: ferrlpyrina fi centigrs., a<-irlo chlorbydrl-C'-> dilluldo 5 gottas, pepsír.a 5 grs., água dlstlllada 200 grw.,— uma colher, d«po's de cada reíelçüo principal.

DR, DURVAL DK BRITO

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LAOTIFEROO ESPECIFICO IDEAL DAS MÃES — Preciosa des-coberta da pharmaceulica Joonría Stantato Bergamo.

O LEITE MATERNO C o único© verdadeiro alimento da creança,Qualquer outra alimentação traz pe-rlgos alarmantes, Ss vezes fataeaSe a Senhora NAO TEM LEITE outem LEITE FRACO ou de MA'QUALIDADE, us. o LACTIFERO,porque, além de estimular a secre-çâo das glândulas mammarlas, pro-duzlndo um leite sadio e abundan-te, exerce também um effeito sur-prehondente, quer na saúde dasmães, quer na dos filhos. Poderosofortlfioante, restabelece a circula-ção e produz uma nova energia vi-tal. Multo utll durante a gravl-dez, depois do parto e contra o ra-¦ chltismo das creanças.

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SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropriedade o* "Soe. Anonyma O MALHO" — Pubuca-se *b Quartas-Feiras

omccTOR-ocncNTci A. Sérgio da Silva Júnior

OeatNCiA—Redacção ....Annüncios-

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Numero avulso- 900 n»* " NO INTERIOR OOS ESTADOS 400 RS,

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IS4, BUÂ 00 OUVIDOR - RIO OEIÂIEI11

r.mmmm.A AGüA

Y Meus netinhos :

X Estava o Vovô outro dia no jardim dc

ycasa, observando o trabalho paciente- e sa-Â bio de uma aranha a tecer a fina rendaT da teia num galho -ds roseira, quando^ appareceu o netinho Jorge Miranda, queõ é meu vizinho, e perguntou-me, depois deA olhar para a água que jorrava d: repuxoj mentos, por m•v — Vovô, o que é um corpo liquido ?

£ — Corpo liquido, respondi eu. é aquelle

A C:JS toma a forma do vaso que c e h)-.

' iim, a água d'aqueUe repuxo é...Ç -- E' um c:rpo liquido — atalhou im-A 7-latamente o Jorge, porque tomou aT fórmi do tanque que a contéin.^ —Muito bem—disse então, satisfeito, por0

oç>Ioo?'6oo9.6o

de olhar por alguns momentos para o tan- se com o oxigênio è dessa combinação é que -:-que do jardim, onde a aguá cabia err: se fôrma a água. Vocês devem ter visto V

muitas vezes escorrer água da lenha, que Qse está queimando no fogão. Essa água é '£

produzida pela combustão do hydrogeniq Xna madeira — porque todos os corpos con- vtêm hydrogenio — isto é água em maior Âou menor quantidade. -I-

Ha uma experiência que se pôde fazer £muito facilmente, para observar a compo- Osição da água. T

A experiência é por demais conhecida e Xchimicos, por meio de analyse, separar vocês ha tempos tiveram oceasião de co- Oestes dois elementos — o oxigênio e o hy- nhece!-a aqui mesmo nas paginas d'" O A

As assianataras começam sempre no dia i.° do mes sm (fue forem tomadas, e só serão acceitas annual ou semestralmente*

chuva, indagou ainda, interessad— E o que é água, Vovô ?Ia dizer-lhe, como disse, que a água era

um corpb liquido, mas continuei a pa-lestra com o netinho, fazendo-lhe com-prehender que a água é um composto dedois elementos principaes — o liydrogenioe o oxigênio.

De um boceado de água conseguem os

drogenio. E, de posse d'esses dois ele- Tico", quando falámos de certos trabalhos ¦_eio da synthese, conseguem de chimica. j.

fazer água, misturando oxigênio e hydro- Colloquem sobre "a chamma de um fo- <$

genio nas proporções necessárias. gareiro de gaz ou de álcool (figura O ort- •. ««nnrinmt,^ „.,..•, a: a, fundo de um prato de louça, bem enxuto. VE aproveito a opportunidaae para aizer ..... •*•

a vocês que o trabalho de decompor urrwAo f,ra de f11"5

lnítantes hão de ver a'P" 9corpo, separando os elementos de que elle feer_n0_ ^ t?!.^ ™ü?" """"V

d'agua que vocês podem benv observar na ífigura 2. Esta água é proveniente da com- 6se constitue, é denominado analyse, e o

trabalho de recompor um corpo, juntando„ ., oustao do hydrogenio. aseus elementos, chama-se synthese. £ foi CQ^ ^ ^^ ^ ^^ & 0

* Mas falemos dos dois principaes ele- curiosidade do meu intelligente netinho ynteutos que compõem a água.

O hydrogenio (palavra composta dehydro, água. e genio, eu produzo) é umcorpo combustível, isto é, um corpo quepôde queimar

"como a lenha e o carvão.O oxigênio, (palavra que quer dizer euproduzo os corpos ácidos) ao contrario

i do hydrogenio é um corpo convburente, is-' to é, permitte que cora seu auxilio outros

corpos sc inflamrt.em. E tão necessário éo oxigênio á combti.-tão que onde não liou-ver oxip . * n.ío ha fogo. Querem umaprova? Eil«a : Accendam vários pedaci-nhos de papel e quando todos estiverem aarder tapern-n'os com um copo ; immedía-tamente as chamwas se apagarão á falta

¦¦•' de oxygenio, deixando os papeis ainda

o netinHo Jorge comprehendera por queimar. E por que tal aconteceu.? Jorge Miranda e tive opportunidade de fa- *mente 3 explicação do que era um Porque a mínima porção de oxygenio con- lar a vocês da aguá, liquido tão indispen- y,ijdft,-. tida no ar dentro do copo foi lego consu- savel á vida dc todos nós c cuja constitui- <5>

M&s o meu asto Jorge e um menina mida pela combustão dos pedacinbw de pa- ção e muitas vezes ignorada por gramle í¦•¦:• curioso, muito observador e depois pel. O hydrogenio, qceimaado-«, combina- numero de pessoas. *• ¦.¦

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.2•5-

AMJNDAMO

<) AXXIYEnSAMOaCarolina Mendes, nossa presada leitora,

reza Romano, por ser boazinha; AugustoMauro, por ser o maia sério; FrancelinaLopes, por ser a mais magrinha; OlgaSilva, por ser a mais soceiguda; ManoelIxipes, pctf ser o - mais pândego; OswaldoBrandão, por ser o mais esperto; CarlindaMonteiro, por usar vestidos bonitos, e eu,jor ser sempre — MYSTBRIOSA.

—i Estão na berlinda as seguintes alu-

¦— Poderíamos fazer um odorquet íormado pelos seguintes rapazes e asenhoritas da rua Bella Vista :

Antônio1 Britto, por assemelhar-idlstincto erysanthemo; Alfredinauma humilde violeta; Arnaldouma aromada trombeta; Alda Faria,alva camelia; Anna Cardoso, uma sii _angélica; Alberto Glama, um delicado ias- (y

Orifero üod- Xrapazes e £-se a um "J*

i Mendes, QCardoso, T

a, uma Qsingela •{•

9 faz annos hojo e vae receber de seus pa- mnas do 4» anno da Escola Júlio de Cas- min du cabo; Francisco Mendes, um In-pás e amigulnhas muitas felicitações. E' tillios trepido myosothls; Francisco Costa.

Judith, por ser a mais estimada; Hilda,•f" plicação ao estudo. por ser a mais risonha; Virginia, por ser aA — A IS do corrente viu passar a data ma|B estudiosa; Zuyla, pOr ser a mais bo-^. de seu natalicio o estudioso menino Ru- nlta. olga Cunha, por ser a mais sincera;A bem de Almeida, que no íim do ultimo Lurdes, por ser a mais elegante; Olga,

semestre- conquistou o primeiro logar de v<sr Ber a mai3 cuidadosa; Acylina, porr n„ii^,n„ü« „« ,.n\iac\r, mio frAmiont eer a mai3 alegre; Aripeira, por ser a maisamiguinha; Ondina, por ser a mais dan-

pás e omiguprêmio de seu bom comportamento e ap-

plicação ao estudo.— A IS do corrente viu passar a data

de seu natalicio o estudioso menino Ru-bem de Almeida, que no íim do ultimosemestre- conquistou o primeiro logar de

/. .-i.pucai_.5o no collegio que freqüenta.y — Yára, a mimosa filhinha do Dr. An-T ter.oi- 'de Sá, completou hontem doze me-

zes. YSi-a, que o encanto de seus papás.Já aprecia as gravuras d'-'O Tico-Tico".

KASCIMEXTOSAcha-se em festa o lar do Sr. Mario

- Gomes de Carvalho e de D. Alzira Lo-ò pes do Carvalho, devido ao nascimento de¦í- sua filha Gfaucla.A — O Dr. Joaquim Gusmão Netto e sua

esposa. D. Eliza Leal Gusmão, têm o seuÀ lar enriquecido com o nascimento da pri-

mogenlta do casal, que recebeu o nome deT Cecília.O _. Cella é o nome com que foi registra-•r da a mimosa primogênita do Sr. Henri-O que Furtado Rodrigues, nosso presadoX companheiro, e de sua esposa D. RosalinaA Rodrigues. Ce!ia nasceu a 1 do corrente.

O MODELO DA BEMAXA

DAI'TISAD03-í* Foi levada á pia baptlsmal a meninaò Guiliiermina, filha do Sr. Daniel Isaac da' Silva e de D. Laura Isaac da Silva.

A cerimonia do baptismo realísou-se namatriz de S. Joaquim, servindo de padri-nhos o Sr. Manoel Paes Vieira e Eenbora.

A' noite, na residência do casal, houveuma reunião para soiemnisar o auspiciosoacontecimento. i"1* — Xa eaveja da Penha, bapiisou-se. o

O menino Alexandre, filho do Sr. Arthur Per-* nandes Rasteiro e de D. Maria José Cos-_- me, sendo padrinhos o Sr. Antônio Fernan-

des Rasteiro e D. Rosa Teixeira.— Foi levado á pia baptismal o menino

Jorge, filho do Sr. Armando Vasconcellos,auxiliar do nosso commercio, e de suaesposa, D. Rita de Cassio Monteiro de Vas-concellos,

Foram padrinhos o coronel Olympió Ma-galh&ss e esposa.

XA BERLINDA. . .Estão na berlinda as alumnas e alumnos

do 4° anno do Io turno da Escola Nilo Pe-tanha :

Areu, por ser o mais estudioso de todosos meninos; Belmlra Marques Victorino,por ser a mais esplrituosa; Carmen Pe-drosa, por ser a mais appltcada; CarmenNeponiuceno, por ser a mais morenlnha:

¦ Domingos FeIJÓ, por eer pequeno; Deo-linda Campes, por ser a mais querida;Elza Lazary, por ser alegre; Américo, porser o mais sério; Aurora Pereira Nunes,por ser engraçadinha ; Diva Moraes, porfazer cachos; Mareellina Limoeiro, por serintelligente; Cairo Yillela, por ser gientil;Zaurlna, por ser collega da Belmlra; Ma-ria da Gloria Pereira Nunes, por ter ca-

à bellos bonitos; Lygla Xany, por Ber gor-da; Maria Amélia Cardoso, por eer a maissimples; Maria Mnemoziua Gomes, por

y ser a mais querida ; Lygia Fonseca, porT usar vestidos curtos; Hebe, por ser boni-O tinha;'Olga MagalhS.es, por nao gostar de

recitar; Ouzana Corita, por ser mignon;Ouvia das Chagas Rosas, por usar laça-rotes; Maria Stella por ser boazlnha; HH-da Pontual Machado, por sei- a mais cir-

. cta; Antonietta, por ser quieta; IvaIguatemy, por ser doei!: LindonOra CésarSimões, ;>or usar óculos e, eu, por ser —INDISCRETA.

listão na berlinda os seguintes me-ninos e meninas da .-ua General Pedra:

Jo&o Panarl. par ser o mais borii*o; Do-: Gil, por ser o mais moreno; The-

crepon "gris" ou case-mesma côr, bordado a

lã on Unha axul. Oola de "mousseluic"branca, atada com cordões dr. lã azul.Punhos tambem de "mousseline". Para

o vestido I,«i60 de tecido.

Vestídiuho demira fina, da

sarina; Marlazlnha, por ser a mais chie;Pérola, por 6er a mais galante; eiilda,Jpor ser a mais estudiosa, e eu, por sero "mascotte" da classe. — PERY.

— Est5,o na berlinda ae seguintes me-'ninas e meninos da avenida C. Nebia.3, emSantos :

Luizita S. Lara, por ser a mais mi-mosa; Elza Pires, por ser a mais elegan-te; Corina Maracajâ, por ter olhos encan-tí.ilores; Lucia L. Meirelles, por ser ga-lante; Judith S. Lara. por ser a mais ri-sonha; Lourdes Baccarat, por ser a maisdada; Dizinha S. Carvalha!, por ser a maisgraciosa; Zézé L. Campo», por ser a mais. ..rida; Netinha Mesquita, por ter cabel-los louros; Cyomarinha X. da «lama, porser a mais gentil; Maria N. da Gama, porEer a mais engraçadinha; Maria de Lour-des Guimara.es, por ser a mais deli..Doracy S. Polegarde, por ser boazlnha.

M. nineis: Victor L. Meirelles, por ser omais engraçadinho; Plinco Maracajâ, porser o mais Interessante; Mario S. Lara,por ser o mais gordo; Calo Maracujá, porser o mais sério; Augusto Mesquita, porter as perna» nriilo finas; ArllndC' Aguiar,por ser muito meudinho, e eu, por ser omais - SVMPATU1CO.

cravo de Petropolis; Jovelina Cruz, unia Ysimples saudade; José Costa, um lyrio ra- ÂJado; Luiz Lemos, um querido amor-per- Yfeito; Maria Britto, uma rara magnoiia : '?Pastora Faria, uma retrahlda. cravina e yRubem Gai rn vaidoso copo de leite. •— vJARDINEIRO. Oi.— Estão na berlinda as alumnas do 5° /vanno,' Io turno da Escola Olavo Bilac: Y

Yole França, por ser chie; Adélina S. Ade Almeida, por ser engraçadinha; geatriz, Xpor ter um bonito signal no rosto; Elzira, AGlyceria, por ser applicada ; Juracy Duffles, Vpor ter olhos ternos; Maria de Lourdes TVelloso, por ser boazinlia; Carmen Silva, ypc* ter o rosto pequeno; Arlette Ramos, -ylior ser risonha ;. A da Miranda, por ssr ea- Olada; Esmeralda, por ser troeista; Celpor 6er pândega; Giadys Le Masson, por (yter cabellos crespos; Zenir Moreira, por Xser pequena; Alzira, por ser bonita;. Dar- Aelée de Carvalho, por ser socegada; Ma- Xria José, por ter bonitos dentes; Oli via, pqr -ser bem comportada; i,éa Franco Mendon- Vça, por ser delicada; Sophia, por ser quê- •*¦rida; Iracy Xavier da Rc*a, Por ser tvi^- Ote; Lais, por ser sjtnpathica; Carmen Lo- Xbo, por ser chie; Elsa por ser simpi-s; AFlorença, por ser bella; Maria de Lour- ,|.des Silva, por ser bcnitinha, e eu, por ser A— I.WISIVBU X

XOTICIAS Y•'• Foi uma linda festa a que se rea- X

Usou domingo ultimo em casa de Lili Sanar Âpaio, nossa leitora, que baptisou seu bebê YChiquinho. Juquinha Sampaio e sua irmã- Tzinha lida, primos de'Lili, foram o.s pa- ydrinhos de Chiquiiüio. Mme. Sampaio for- 1*neceu aos petizes os doces e caramc-llos.

* * Haydée Nobrega recebeu por ocea- Ysião da passagem de seu natalicio um lin- Xdo Loulou, presente de seu maninho Jay- Vme. O loulou já- tem nome, daido por sua Tpossuidora, chama-se Floco. O

* * Foi de intensa alegria o dia de hon-tem para o nosso leitor Henriquinho Dutra.Seu papá brindou-o com o ambicionado ve-locipede.

• • O Tico-Tico soube que alguns deseus leitores de quatro e cinco annos, U mo feio vicio de sõ adormecerem quando g«lhes dá á bocca a chupeta. Como esse ha-bito é muito feio e muito anti-hygienlco. OTico-Tico vae brevemente, se os taes meni-nos n&o se corrigirem, publicar-lhes o re-trato com a chupeta no bocca.

EM LEILÃO... O— Leilão das senhoritas de S. GonçaíotTQuanto dão pela delicada Emilia Lima? V

pela sympathia da Albertina Lago? ;.'e'.a •«•morenlnha Hercilia Pacheoo? pela dociliii.i- yde da Narcisa Santos; pelo comportamda Ivette Alvarenga? pela elegancOdette Palmier ; pela risada de LuciHgo; pelo desembaraço Ja Antonietta Al-meida; pela querida Kieardina Dutra; pela

Ia lin Hildegarda Lago? pela vivacl- adade da Aline ia sinceridade da y"-Av V

,V<JlfJU.i- \/amento •!•;!a da Çlia La- .;.

Marieta elegância da ZeiySantos; pelo sorriso fascinatfor da Ricar- ydina Lago? pela Ingenuidade de Elisa Du- 4"tra? pela belleza da Ozires P.? pela ca- Qmaradagem da Odysséa Silveira? pelos .J.e'lhinlios apertadinhos da N*air Soares? peia Ã

a da Olga Bo iza? e, finalmente, .j,quanto ' ininlui ligeireza 7 — C. C. A

&o de alçumas alumnas da 16* tur- .;.ma do 2° anno da Escola Normal :

Quanto dão pela belleza de Zllü..¦ pelo scrrsn ii" Zulma Vieira?so de '/. >'-. Au.i.iaí? e, quai

piji.i minha saliência? —- ADLIZ.

&\<>\<,+<>*<>'.<;-<>+Sj^^

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* >:-o-:-<>:-<c>*o .^>.-<>hc-KM-<^^ q t IC O

^^^h^iacf>ejenàci^

TICO +0+0+0^

0

A PRINCEZA ROSADA

Calculem a surpresa com que a prin- Âcezinha viu ali uma vida tão rlifferente Xd'aquella que estava acostumada a ver Ano seu paiz maravilhoso. •{•

Teve grande espanto era ver gente po-

X u\ AVIA antigamente um paiz mara- te auxiliar nessa tarefa, tambem não se to de ouro massiço com grades dc crys-Q^/ vilhoso, onde todos os habitantes aíborrecerão. tal.•jj. estavam contentes com sua sorte; canta- Como é fácil imaginar, a Rainha espe- Seu pae, sua mãe e seus subditos des-ò vam durante todo o dia, dormiam duran- rou anciosamente pelo dia seguinte. Ape- esperados com isso, chamaram em seuT te toda a noite c nunca soffriam moléstias, nas começou a surgir o primeiro raio de soecorro a Fada das Nuvens. Como nesse

nem des^stos, sol no horizonte, ella atravessou o jardim, P3^ nunca houvera moléstias, tambem não .X O Rei e a Rainha d'essc paiz eram fa- entrou no Bosque das Rosas c encontrou havia médicos e para curar a Princeza a **

5» bu!osamente ricos. Possuiam palácios dc lá uma menina encantadora que trouxe Fada teve que leval-a a outro paiz. Le- Vmármore puro, com as paredes com en- para o palácio. v?l."a Pclos ares n? seu carr<> de coral e X

-- feites d)e pedras preciosas c onde as ja- O povo ficou muito contente por ter dlrJ,_'u-*e a um paiz como o nosso,ncllas eram de madreperola, com cortinas unia princeza linda, galante, loura, rosea ede seda e vidraças de coralina. meiga como não havia outra no mundo.

Tudo era riqueza «e esplendor nos pa- Aconteceu que, desde esse dia, toda alacios d'este paiz maravimoso; o chão das gente do paiz se empenhou tanto em agra-salas resplandecia, era de prata massiça dar c amimar a princeza que as horaspolvilhada com pó de nacar. passaram com rapidez no meio de tantas bre e infeliz que não tinha com que se x

Os cordões das campainhas eram fei- oocupações. vestir, e cabanas miseráveis, onde não há- £tos com quatro fios de pierolas trançados As creanças davam caça ás mais for- via o que comer, e creanças maltrapilhas. Àcom fios dc ouro. Além d'isso o palácio mosas borboletas para leval-as á prince- Havia tambem nesse paiz pessoas ricas Xera encantado. zinha; as moças -teciam vestidos de fi- e felizes, mas essas nem sequer olhavam Ç>

¦Os cordões das campainhas moviam-se "¦ ¦¦ -por si mesmos ao menor desejo do ReiRisonho e da Rainha Sorriso, chamando¦jj* os gênios de azas, que lhes serviam de cria-

y dos.X A' noite o Rei Risonho e a Rainha Sor-4. rifo repousavam em lençóes de seda tão

'ma. que pareciam teias dc aranha. DozeX pombos brancos de bicd vermelho refres-X aavam constantemente o ar no quarto, agi-Q tando as azas, c as rosas do jardim entra-

vam p.Ia janella para perfumar o quarto.A gente mais pobre do reino não pas-

sava má vida, porque naquelle paiz o tem-po era sempre bom, sempre claro e lu-minoso, de modo que os pobres nunca pas-savam frio.

Tambem não soffriaffn fome, porquenesse paiz o pão, os presuntos c os doces,nascia com fartara nas arvores, como sefossem fruetas: havia em todas as mon-tanhas fontes* de café, die chocolate e devinho; pclos campos, os troncos de-arvorese juntavam cm fôrma de casas e o mus-

0 go servia dc telhado.*0 Ora, um bello dia, aconteceu que a gen-

te d'esse paiz extraordinário começou ase aborrecer.

E' o que acontece sempre a gente queé demasiadamente feliz, que não tem pre-oecupações, não precisa ganhar a vida, nen

nissimas rendas, para offerecel-os á prin- para os pobres e pareciam não se in- Qceza. Òs rapazes cultivavam cuidadosa- quietar absolutamente com a sorte dos i:i- 4.mente as melhores qualidades de linho felizes. m §para fazer as rendas, as mulheres borda- Era tão triste tudo quanto vira a prin- •£•

estudar, nem trabalhar, nem tratar de mo- £__. fioS . ouro e prata; os homens an- ceza nesse paiz, que ella, nunca tendo cho- 0lestias, nem chorar os mortos, porque nes- ,javam revolvendo a terra para procurar rado, chorou pela primeira vez com pena "*"se paiz maravilhoso ninguém morria. ouro e prata nas minas subterrâneas. Os d'aquelles desgraçados. y

Assim começou a pesar sobre o paiz do velhos escreviam suas recordações para A Fada, que continuava a observai-a do VRei Risonho e da Rainha Sorriso um for- que servissem de lição de experiência seu Reino das Nuvens, fez um gesto com Xmidavel e geral abotrecimento. Princeza Rosada.

tristeza vaga que pesava so- Quanto ao Rei .e a Rainha oecupavam- lagrimas em pérolas finas que rolavam nas,bre todos os espiritos, fazendo as horas «e durante o dia inteiro em poupar á me- mãos dos pobres, est lidW, para reco-

a varinha de condào e transformou as suas A

longas ^monótonas.

g££ ™»' ^°> a «^ «*»¦ "*£_.*^ ¦ „„.„„.„ ^ com ^ $A Rainha Sorriso, que era mais feliz Ninguém mais se aborrecia no reino do as riquezas extraordinárias do Reino de *00 qtte todos os seus subditos, aborrecia-se r>e-t Risonho. seus pães, cila poderia fazer a felicidade yainda mais do . que elles. Um dia, sen- j^as imaginem que á força de ser ami- de toda aquella gente. X*fc tindo já o queixo cansado de tanto bo- mada e adulada, não tendo nada a dese- Pensando nisso, sentiu grande alegria e, Ycejar de aborrecimento, pediu a protecção jar, a filha do Rei c da Rainha começou erguendo o olhar para o céo, exclamou: A

T 3a Pada dos Nuvens, que passava pelos a sentir o aborrecimento dos dias tão lon- . — Senhora Fada, minha madrinha; já .£y f-res deante do palácio. gos c tão vasios. estou curada, sem médicos nem remédios. £>'6

- Pada nrometteu auxiliada e disse Começou a empallidecer, a cmmagrccer, Eu tinha a moléstia do Egoísmo, não pen- *y 2

iaaa prometteu auxilia a eoisse & {kar ^.^ . mal tocav.a no. manjaros sa,a senão e.u mira c, por isso, me abor-AÂ *~ Amanha, ao romper do-'i:a, vae ao prec;030., que preparavam especialmente recia; não sabia me servir de toda a fe- -•Bosque das Rosas, que fica no fundo do _.-. e]ia, licidade, de todas a3 riquezas, que me cer- 0<y Jardim. Ahi, no meio dos diamantes que D'este modo Rosada, que era a pessoa cavam. Mas agora hei de ser feliz, muito'1"v o orvaiho fôrma i:as roseiras lias de en- nlajs fcHz do Reino, foi a única que se feliz, porque conheço a Miséria e a Cari-0 cotitrar uma menina que será tua filha „borreccu e conheceu o que era uma mo- dade.

S.ue terá o nome de Rosada. Tratando de Iestia. O aborrecimento tirava-lhe o ap- Radiante, a Pada das ¦ Nuvens fez um,

, crial-a e educal-a, não terás tempo para petite e, de não comer, a princezinha adoc- novo signal. O Rei Risonho, a Rainha Sor-X te aborrecer. Sc os teus subditos quizerem ceu, ficou longos dias pousada em seu lei- riso e toda a sua corte ap; _rce:ram pelos ** 0*0-!-0^<>.'.<^_,^.;_<-^.<^.a.^

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o;-ovOt o f i CO - TIC O 4<>-x>*<>rOO^r<>:^:-<x-o*<>:-o -;-OT<>^w-i-<>rOvowv<>v<x-o-rO-:-<> £

I AMftAES DOHESTICflDOS

o

I Um cavalheiro que te» a campanha para pensar no pobre animal, .quando çâo louca, dep.eliem eivdo-«e aue ne.le

9 na- linhas "de frente da França narrou era preciso pensar em si próprio para pôde mais a gula. ^W^o

™o.± „rtempo» num Jornal uma série de ob- não morrer. Porém o urso quando co- Finalme.'^. Pfra

^^J^ assi-O servações que teve occasião de fazer nas meçau a sentir-se, incommodado pelos ga- ertggo de apnaVTe,fcla

qul sèrfa uecessa-£ trincheiras, em pequenos animaes. As- zes. teve uma idéa genial — te com *£„„"_

amestrar uma tartaruga. NãoO sim diz elle oue os russos, quando as patas ura buraco na neve, em for- na paia "iii»»"' u"a *•5- occúpavam um sector na Champagne, ti- ma de funil, enterrou nelle o focinho e

nhani como mascotte um pequeno urso, esperou que passasse o vento assassino..Quando o lenejol de gazes se disper-

_*"•«_ sou encontrou-se o urso bastante ago-niado, pelo que foi condu_ido ás ambu-

' _____ lancias para curativos.^M Depois de algumas horas de vômitos

recobrou a saúde é actualmente está noJardim zoológico da capital da França.

Mas se é fácil domesticar e ensinara dansar um urso, 1 dlfflcilimo discl-

X 9_ plinar o porco, ao qual se pôde classi-floar de "genuíno anarohista". Nadamais caprichoso que o porco e, de bomgrado — diz o cavalheiro a quem nos

0 , J| ^^. jJr? Wk. referimos — offerecerla a minha fovtu-na a quem conseguisse fazer marchar,alinhados, uns apôs outros, quatro suí-nos, um minuto que fosse. Entretanto,um exemplar dessa raça, deixou que

lhe puzessem sella e rédeas, como qual-que cresceu bastante e deu muito que quer "pur-san". E' verdade que se tra-

- falar e foi mais tarde recolhido ao Jar- ta de um porco veneravel pela _lda.de eA dim zoológico de Paris. Esse animal um pelo peso, ao qual falta a vlvacidade ca-X dia deu provas de uma rara lntelligen- prichosa dos bacorinhos. „_„„¦,„„„, se trata, evidentemente, de uma tarta-A cia. O inimigo lançara um lençol de Outro animal que n"°^eniaf™,ajaRveT.1; ruga peQuena, porque quem desejarV gazes, no sector onde estava o urso, se- mente a carteia do homem, que vive na uil. um de6ses animaes na sua mti-X ctor que nesse momento estava coberto sua Intimidade, mas que não obedece fa- £laa<le tem <_ue 0 escolher de grandes0 de neve, porque o inverno era rigoroso, cilmente á sua lei, é o gato Raramente dlmensõ,es. E- um animal que dá ao seu

se vêem gatos amestrados fazendo acro- pos8ul(Jor a8 mais agradáveis satisfa-

l0•:-0í

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* l_P^!l__P_âÉ_ ¦ -'í^^,k<__T____3' ¦•í3_S___&-' ¦¦jáSÈÊÊP&Vl* WkW? '• \

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U1II1CUOW":-. *_ »*-••. «"_"• — - —

possuidor as mais agradáveis satisfa-ções i sobre ser silenciosa, decorativa ese vêem gaio» __>=.»»" »„..*..._,

bacias. E, entretanto, esBes lindos e ágeisfelinos poderiam fazer prodígios, se qui-zessem submetter-se á vontade paclen-te dos domesticadores.

Cães que marcham de cabeça parabaixo e as patas trazeiras para o arvêem-se todos os dias, mas um gato queobserva o céo atravez de um telescópio,que admira os campos com o auxiliode um binóculo ou que, para se reani-mar, bebe champagne psla prppria gar-rafa, isso ê que é realmente raro econstltue, talve, entre a raça felina, umexemplar único.

Igualmente felino ê o leopardo ames-trado que, aqui reproduzimos, o qual,contrariamente, ao que suecede com asoutras feras que denunciam, pelo ar-

—:—__— "—> reganho das fauces e pelos urros, umNada annunciava os horríveis ga*e« principio de revolta, sa mostra dócil e

0 que se approximavam traiçoeiramente, obediente. „,.„.. acom- comestível a tartaruga pôde viver In-f pela tardinha, fazendo innumeras vlcti- O pequeno esquil.o./çuJa gurvuia aoom

^rentemente no jardim ou na sala.mas entre francezes e russos. Cada qual pa.iha este artigo! bom ™ * ™a

s"a No Jardim, quando dorme, assemelha-setomou a sua mascara, mas ainda assim dade pouco yulgaf nos

aaJVm£f a?ae/euna_ _°um pedregulho; no canto de uma sala,entregue a Morpheu, passará por umtamboret; exótico.

_¦_*¦" ''i______3__H ,'"____7*^___. '

l_£kU<- t>«_U__ * uifc«* -* —

hoüv"e- muitas mortes. espécie, come no saçco a«« »je apresenX Não havia mascaras para ursos e quan- ta uma mão en uvaela.A cauda e soberX do as houvesse, ninguém tinha cabeça ba, mas os olhitos trahem uma inquieta

?X ares, montados em dragões voadores, tra-9 zendo na garupa grandes cofres cheios deX ouro e pedrarias-,X O Rei, a Rainha e a Princeza trataramô logo de distribuir aquellas riquezas pelos

DI5TRACÇÕB5 inFANTlSMANTER UM OVO EM PÉ

— Querem vocês fazer um ovo ficar

Cruzam uma pequena quantidade de águapara lavar o interior e logo, em pe^ue-nissimas partes, um pouco de cera e unsgráoszinhos de chumbo, collocando depoiso ovo em cima de qualquer superfície^ "~*. - "-•¦•¦- v. _ yuerem vocês lazer mm uvu in_i 0 ovo em cima üe qualquer sujjl-uiuc

logo de distribuir aquellas £<!«««

pelos das _ãos ? Façam segUrapdo-o com a ponta para bai-lares. Ao mesmo *W,jM»fasJu- 1.^ * ^ co*scguirem q„e a cera se funda elares. _u n_sii_ kui«i, «• -> "— -¦ -

epo-uinte, vens tocava com a sua varinha de condão -c^Trim

^ nas cabanas miseráveis e as transforma-„ em elegantes casinhas, cercadas de lindosX jardins,'" com um quintalzinho cheio de•I- criação.õ A' proporção 4u« Jístribuia o bem-e^tar

X' j a fartura, a Princeza ia recobrando asv suas lindas cores, voltara a se tornar sor-X rldãite e bonita. .X lassou depois toda a existaicia, distn-6 buindo esmolas e ouro; era immçnsamen-•í- te rica e poude ter a felicidade de conti-

9 nuar sempre a fazer actos de bondade. _^ Desde esse dia nunca mais houve hgovs-9 mo nem Aborrecimentos no Reino da Ri-

() queza. Esses terríveis malaes tinham sidoexpulsos pela Caridade.

Com a ponta da lamina de um canivete.

1~1| ^

f\p_>i

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xo, até conseguirem que a cera se funda eos grãos de chumbo fiquem no fundo.

Deixem em seguida esfriar e v:-rão_co-mo o ovo, qualquer que sej'a a posiçãoque se lhe der, tomará sempre ai::verosimil, mante^rído-se de pé. com a poo-ta para baixo. Para que a experiência sejamais divertida podem pintar a tinta decores, na casca elo ovo, um personagemgrotesco ou um animal.

•:-Ha muitos juizes severos, porque nunca

o foram de si próprios.

Os que gritam contra o que se chama

façam um pequeno orifício de cada lado luxo são pobres de máo humor,

de um ovo. Soprem, depois, por qualquer .j.

0

il9.

Uns repartem os seus bens e tornam-se dos Jois

oriffcios. i»td^svas.ar o conteu- ^ 1)€nsa'mc„tos procedeu: do!

mais ricos; outros roubam o que nao dc pelo extremo opposto. _ .„„rV9 ^ e sempre estão err: pobreza. Terminada esta pequena operação «tro- coração.

í <>JK>4<>4<*«>1r^^ >K>*0-«>*^^O*O*O*0-K>*<H-0*0*0"

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^o-x>:--o*o-.x>^o-ho•x>*o*o*o•J-o*o*oo*o-.x>^o>*o•:o*o*o*o.o-:o* o TICO-TICO *o*o*oj

''

OS SERÕES IDO CASTEIvIvOPRIMEIRO SERÃO

DELPHINA OU A CURA FELIZ

por Mme. de Genlis (N. 2)Mme. de Genlis foi uma literata fran-

ceza, professora dos filhos do duque deOrléans _ creadora de um systema de edu-cação original e pratico. Entre os livrosque deixou citam-se THEATRO DB EDUCAÇÃO, ADELIA E THEODORO, OS SERÕESDO CASTELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE H CONTOS MORAES.

ÇTraducção especial para. O TICO-TICO)I—c—^

EL.PHINA, filha única e rica her-(clieira, de nascimento lllustre, pos-suia belleza, intelligencia e bom

coa-agão.A Sra. Melite, sua mãe, era viuva e

só a ella amava; mas ao mesmo tempo,tinha indulgência e frlvolidade de mais,para poder dar uma boa educação 4 fi-lha. Entretanto', aos nove annos, já mui-tos professores estavam encarregados doinstruil-a, mas, Delphlna, nada aprendia,e sõ mostrava gosto pela dansa.

Estudava, todas as outras lições, com ex-trema indolência e, commummente, corta-va-as pela metade, pretextando fadiga edOr de cabeça.Nâo quero, absolutamente, que a con-trariem — repetia, sem cessar, a Sra. Me-lite; ella é de eonstrucção delicada, muitaapplicação fará mal á sua eaude. E, depois,continuava, oom orgulho, ê de crer que,mesmo sem grandes superioridades de ta-lento ella possa caser-se bem... Parece-nie, pois, inútil, atormental-a com estudos.

Nesta passagem da narrativa da Sra. deClemirt, César, levantando os hombros, in-terromp.u sua mãe :—. Francamente, disse elle, a Sra. Me-lite tinha bem pouco espirito; então umagrande fortuna dispensa instrucção 7

Aliás, respondeu a Sra. de Clemire, ohomem, mesmo multo pouco escrupujpsoque se casa com uma moça apenas por-que ella é rica, não lhe dá a sua estimanem a sua confiança e, por conseguinte,não a faz feliz senão quando ella é dignade eer amada. Os fruetos de uma boa edu-cação, um caracter Igual e meigo, a in-strucção, os dotes, tornam a nossa convi-vencia agradável e nos poiporcionam, anós mesmos, uma fonte Inesgotável de pra-zeres e de felicidade; ao passo que, aspessoas mal educadas, sempre injuriandoos outros, experimentam todos os des&os-tos e todo o aborrecimento que devem cau-sar a Ignorância, a ociosidade, as falhasde espirito e os defeitos do coração. As-Bim Dephina, acariciada, llsonjeada, per-dlda com tantos mlmos, era a mais In-feliz creança de Paris. Cada dia a suabondade natural mais alterava o seu ca-racter se azedava. Tornou-se capricho-9a, vaidosa, indócil.

Muitas vezes não se contentava emdesobedecer, queria mandar; dava ordensna casa, falava com os criados num tomimperioso, fazendo-os resmungar ; emoutras oceasiões entretinha-se conver-sando com elies: ao mesmo tempo des-denhosa e familiar, confundindo a arro-gancia com a nobreca, e a baixeza coma Indulgência e a bondade; enfastiadacom a adulação « não podendo passarfem ella; cheia de fantasias, e não ten-do um só desgosto verdadeiro, cumu-lada de brinquedos e de bonecas e sem-Pra cobiçando o que as outras possuíam,Pois não tinha o sentimento da Justiçae da moderação. . .•— Oh ! que retrato I — exclamou Pul-cheria.

E' um de uma creança llsonjeada,respondeu a Sra. de Clemire, e mais deuma mulher de vinte annos parece-secom este retrato...Uma mulher de vinte annos t...Sim, rainha filha; quando recebe-nws uma educação má, guardamos, crês-cendo, e mesmo envelhecendo, todos osdefeitos da infância. Vocês hão de en-contrar, um dia, na sociedade, muitas«essas grande creanças a que a idade nãoP-oude dar raciocínio, e que são, alter-nativamente, o divertimento e o enfadodos saiões. >-

Voltando a Delphlna- era ella Igual-

mente lamentável e mal educada. Nãotendo nenhum poder sobre ei mesma, en-colerisava-se pelo mais ligeiro motivo eamuava-se sem razão. Em seguida affll-gla-se por ter sido Injusta e fraca, cho-rava, sentia suas faltas e não tinha for-ças para se corrigir. Para augmento deinfelicidade, não gosava boa eaude. Eragulosa; alimentava-se, não com bonsalimentos, mas com doces, biscoitos e"bonbons" e constantemente tinha des-arranjos de coração o de estômago.

B' verdade que sua mãe a trazia emexcesso constrangida dentro do collete.

Delphina ficava satisfeita de ouvir ei-tar o seu nome, como o da mais de-licada e mais elegante menina do seutempo, e essa ridícula vaidade fazia-asupportar, sem queixas, o supplicio deser apertada de tal modo que apenas podiarespirar.

Delphina, que soffria, sem se lamen-tar, semelhante tormento, era, no emtan-to, fraca em demasia; raramenente ca-minhava a pé, e nunca no inverno; te-mia o vento, o frio, o sol, a poeira. Em-fim, para que conheçam toda a sua fra-gllidade, basta dizer que tinha medo deuma carruagem e sentia-se mal vendouma aranha ou um rato.

Longe de se fortificar, crescendo, suasaúde enfraquecia-se cada dia; a Sra.Melite começou a se inquietar e chamouum medico, que nada de perigoso achouem De-pl-ina, mas recommendou que lheproporcionassem muitas distracções e dl-vertimentos. Delphina foi, então, cumiu-lada de presentes e brinquedos. Adivi-nhavam todos os seus desejos; levavam-naao espectacuio, onde conservava umaabstracção e um tédio, que nada dissi-pava. Como lhe satisfizessem todos oscaprichos, eilla ns manifestava, regular-mente, dez ou doze vezes por dia, cadaqual mais extravagnte.

Por exemplo, um dia qu:u Leonard, ca-belleireiro da rainha Maria Antonietta,para pentear a sua boneca. Fizeram-lhe,a esse respeito, algumas observações. En-fureceu-s., quebrou a boneca, chorou deraiva e teve u.m ataque de nervos horrl-vel. Seu caracter coi-rompendo-se, cadavez mais, foi se tornando verdadeira-'mente odiosa pelo excesso da sua vic-lencia, seu mão humor e seus caprichos:tudo a Irritava ou desesperava, e ellaexperimentou que se sotfre mais aindacom os próprios defeitos do qeu se po-dera fazer soffrer os outros.

Por fim, a desgraçada Delphina, In-eupportav.l aos que a cercavam, cahiunuma espécie de extenuaçâo e todosrecearam pie-la sua vida. Tinha então dezannos. Muitos médicos foram consulta-dos; declararam todOs que Delphina esta-va perdida.

A Sra. Melite, desesperada, recorreu aum famoso medico allemão, o Dr. Steln-ha-.-se. listo examinou Delphina com 'a

- attenção, e observou-a dc perto du-rante algum tempo; e disse quç respon-dia pela sua vida, se o quizessem deixardirigil-a a seu gosto. A Sra. Melite naohesitou e respondeu ao doutor que depu-nhã a'filha nas mãos d'ell. ¦

i Mas, -minha senhora, disse o dou-tor é preciso pern-i-tir-me leval-a paraa minha casa de campo—i Como I... Minha filha J

s;n, minha senhora; o seu pulmãoesta fraco e o primeiro remédio que euprescreverei será passar oito mezes numestabulo de vaccas.

Ma3 eu posso ter um estabulo em casa. ^-act minha senhosa, eu nâo tomarei

conta' d'c!la senão com a condição de le-

val-a para minha casa e tel-a sob a di-recção de minha mulher.—- Mas o senhor ipermitte que a gover-nante e a criada de quarto a acompa-nhem ?. ..

Não, minha senhora; e se me; confia 'sua filha por oito mezes é necessário quese decida a passar todo esse tempo semvel-a; pois quero ser o senhor absolutoda menina e governal-a sem soffrer con-tradi cções.

A estas palavras, a Sra. Melite exclamou 'que o sacrifício era superior ás euas for-ças; aceusou o doutor de cruel, de bizar-ro; e elle, inabalável na resolução que ex-puzéra, deixou-a, sem parecer incommoda-do com as suas censuras. Entretanto, areflexão, bem depressa acalmou a Sra. Me- .lite, que meditou que todos os médicos con-demnaram Delphina e que o doutor ar-lemâo respondia por sua vida. Mandouchamal-o cm urgência. O doutor voltou, ea Sra. Melite, com muitas lagrimas, con-sentiu em entregar-lhe a filha. W impôs-sivel descrever a dOr e a cólera de Del-phina, quando soube que tinha de partircom a Sra. Steinhausse, mulher do dou-tor, quo viria buscal-a para conduzil-a ãsua casa de campo.

iNão tiveram coragem, no primeiro mo-mento, de annunciar-lhe que deixava Parispor oito mezes, nem de falar-lhe no esta-bulo em que. ia habitar; mas, emboraesses cuidados, ella explodiu num violento 'desespero, sendo preciso leval-a á força •para o carro da Sra. Steinhausse, que atomou nos braços e, sentando-a sobre osjoelhos, deu ordem ao cocheiro para par-tlr, o que foi immediatamente executado.Oh ! pobre Delphina ! — interrompeuPulcheria, com lagrimas nos olhos, como édigna de lastima 1 Deixar sua mãe poroito mezes !.. .

- — Sua dôr era natural, respondeu a Sra.. iiiire; mas tudo em excesso ê con-demnavel; a religião e a razão devem, sem-pre, nos preservar do desespero.

Mas. o que completava o procedimentoImperdoável de Delphina era o seu arre-batamento e, sobretudo, o seu desdém pelaSra. Steinhausse, que ella tratava comi omaior desprezo, não se dignando jiem mes-mo responder-lhe.

Pelas seis hora3 da tarde chegaram ao 'valle de Mont-Mioreney, a cinco lenjuas de 'Paris, e entraram na pequena casa do Dr. 'SteinhausEe. Imaginem a indignação da 'Imperiosa e altiva DelpTiina, quando foi iconduzida aos aposentos que lhe estavam .reservados. . ,Para onde me levam ? — exclamou ,ella; o que ! Num estabulo ! Apre, que ,horror I Que cheiro insupportavel I Vamossahlr d'aqul I

—Menina, disse com doçura a Sra. Stein- '

hausse, este cheiro á muito saudável...principalmente para a menina...Que idêa ! Vamos sahir d'aqui, já 'disse... L<-i-. a-me para o quarto em que'deverei dormir...Po-e a menina estᦠnelle..a iComo ?. ..

Sim: eis a sua cama e eis a minha; ,não a deixarei nunca...Eu I... Dormir aqui, num estabulo !

'Numa oama como esta ? 1...

Uma exoellente eama de cilha... ,A senhora está, sem! duvida, brinca:.-do :. ..

Não, menina: eu digo a verdade;este cheiro, que infelizmente lhe de:da, é muito salutar na situação em quea menina está; eilo lhe faná' voltar asaúde; e é por isso que meu marido de-eídiu que a menina ficará, neste estabulo,

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a maior pSrte do tempo que d^ve passar Entre lotdns o rrafn 4 n nu,aqui ajurt. touos, o gato e o que a penna dos do esfregar-se nas pernas dos convivas queA .Sra. Stéinhausse podia ter falado por l"?™* ma,s amorosamente tratou. Não se eqüivale ao movimento <ie uma creança pu-4mais tempo; Delphina não estava em con- Poa* Kostf «.-ilc nem o odiar um pouco, xando a mãe pelo vestido. A gulodicc tão <diçoes de interrompei-*. A Infeliz creança. Como certas mulheres singularmente gra- fc;a nos homens é erários* nos o-àttU v«jufíoeada pela ira, cahiu sobre a cama.sem ciosas, estranhamente lindas, cujo rosto " °S gat°S-

CÍedlvtu. ^ia^rm^olo^ dt^tír; g» «j «•»*• inquietadora'c mvsto-peia lnchaç&o •do pescoço, que ella asphi- nosa> elle inspira antipatltiaciava. TJroi'.-1'w: o collar o desaperioti-a: ção, egualrrenlc violentacupãzíj* a^l^«t

*r "S""™ °-?"áí''"— -°~ tC "^ comPre,lcndo senão

Nada se pôde comparar aos modos guio-sos, á volúpia com que lambe um pires âi

'e at.rae- ic;tc ou quall(j0 roe (lim espinha. E' a sen- ,Pela minha par- suaHdade quc chega ao extasc> Fora da ,a predjecção ]norquem nao tivesse o _,. ..'ji. {ZT~- ~* ""_""¦" ™ »">->*vv^v*v' hora das suas rcfeiçAes. a sua tranouilli-

-telnhauese. que, cn- que elle ln*Pira; sou do numero daquefies dade os leitos miad rlauVtrac ,lntfto. guardou o alais profundo silêncio. Mas. a quem seduz o animal de olhos dc ouro.ao fim de um quarto de horaDelphii,a não so acalmava—' Menina, disse, fui encarregada de to-

J. mar conta de uma creança doente, masn5o de uma louca: boa tarde; voltareiquando ©st© acc&sao passar...—¦ Que ! A senhora me abandona ?...Nâo. uma das minhas criadas ficaráfazendo-lhs companhia...

t'ma criada !. . .Sim, uma boa rapariga, muito pa-ciente, muito meiga... Calau !... Ca-ta.il Í. ..

Oatau attendeu logro a-o chamado dapatroar; 8 Sra. Stelnbausae sahiu do esta-bulo; e eis Delphina s6 com Catau, umagrande e gorda criada allemâ, muito totImsta, e que nâo sabia nem uma palavrade francez.

Quando DeJphim a avistou precipitou-se para a porta, com a SnteneSo da sa-hlr: Catau oppoz-se. fecha ndo-a e gtiar-dando a chave no bolso. Delphina, furlo-sa, disse â criada que queria a chave; Ca-tau nao poude responder, pois nao enten-

\J dia francez; noas sorriu do gfesto revolta-T do de Delphina ; e depois de olhar um mo-ü mento para áquella figurinha tao ridícula* quanto cômica, sentou-se tranqullla e co-fj» meçou a fazer "tricot". Essa calma au-_. gnventou a raiva de Delphina ; com o ros-

to inflammado. os olhos relampejantes,approximou-se da criada e d:sse-lhe milInjurias. Catau, espantada, levantou a ca-beca, odhou-a, deu de hombros t> continuouo trabalho. Bate ar de desprezo comple-tou a Irritação na orgulhosa Delphina: fu-rloBa, fora de si, n5o encontrava maisexpressões capazes de significarem o quesentia; estava de pé, ao lado da criada,que. sentada, cabeça baixa, trabalhando,não a via.

Delphina,' tendo perdido completamente arazão, recuou um passo, levantou o braço,e deu uma bofetada bem appllcada sobrea fresca e rosada bochecha de Catau. Comeste ataque Imprevisto, Catau irjeommo-dou-se um pouco, mas logo mostrou a suavantagem-; tirou a liga e. segurando Del-

A phina, amarrou-lhe com ella as mãos, bemV solidamente para traz. Delphina gritou eQ debateti-s» sem nada 'conseguir; fora a.mar-

rada de maneira que não podia fazernenhum uso das mãos.

Então, começou a compreliendor que eraabsurdo revoltar-se contra a necessidade;com o odío no coração, parou de gritar,eentou-se numa cadeira, esperando impa-ciente a volta da Sra. Sbeinhausse, na es-perança de que ella consentisse em man-dar embora a fleugmatlea e silenciosaCatau.

Estava nesta altura a narrativa da Sra.Clemire, quando a baronesa avisou queovam nove horas e meia; as creanças fl-caram bem tristes' por se irem deifiir semconhecer o resto da historia dí Delphina.No dia seguinte levaram commèntando-a. efi noite, ao bermlnar o Jantar, a Sra. doCleniire retomou a palavra, nestes termos .

(A seguir, no vroxlnip numero)

Nenhum animal melhor do queVgato f^T°, tor»am-n'V companheiro predes- *

a»11-1 tmado do artista c do escriptor. O seu sus- >,—, surro guttural acompanha gravemente o A

pensamento. Ao lado do trabalho real, elle Xparece oecupado numa tarefa invisivcl. 0Dir-sc-ia uma fada fiandeira debando com 'los seus fusos a um canto do quarto ou do yatelier. — Paul dk Sain-t-Victor.

MemóriasDeilm

Um garçün amável.. de mais

Medico

O GATOUm poeta chamou o cão dc candidato á

huníaniJade. Todos os animaes que vivempcrlo do homem merecem mais ou m^nos

|8REVEMENTE

Convém pensar muitas vezes o qc.c teir.de fazer-.e uma só.

Ü céo não n\s deve o q.ie nos dá, c dá-nutita vez o qt-c nos não deve.

—á1^- adapta á vida intima. Elle harmonisá-se

essa candidatura. QuV"collaboração Tnte!- com a P** <lo lar, não perturba a ordem[£ ligente elles prestam; quantos esforços ncm ° asseio. A itnmobilidade preguiçosa

para os compiHiender, quantas perguntas na <lu.al se cn&0'pha torna-o quasi um mo-mudas balbucia o olhar que levantam para vei* V1V0'o seu amo ! A's vezes, tambem, parece Ornamenta como um arabesco todos osque os seus olhos exprimem a tristeza dc objectos jamto dos quaes se colloca.unia alma presa numa fôrma inferior por /Estendido entre vasos de flores no pei-uma encantação ou para uma expiação. Tal toril de uma janella é a esphynge assy-se mostra um perfil de cavallo dolorosa- ria guardando os jardins suspensos de Se-mente resignado, tal carantonha do macaco miramis.fazendo uma careta sarcástica ou reflexão Que avidez graciosa elle mostra pas-

'A fazem crer nas rrtetempsychoses da índia seando pela mesa 1 Estende a pata para os VJ. e nas metamorphoses da Grécia pratos com gestos pueris; tem uns modo»

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' <HO-rOK>-rO^O:-CSK>v<X-0'rOW-}-0^ 04K>4<>-K>*<>4<>+0*<H^>KX-<>4- Q TICO-TICO +0+0+0

| gp|| ~| Patinho Branco é um lieróe |=j{||p||

latinho Eranco ia passear, mas, che- . -Uma chuva importiitónte. B o Patinho, ...voltar fi. casa para calçar uns sapa-.gando 1 porta da rua. vi.i que chovia. para não molhar as pènnas, resolveu... tos de borracha, e...

• cia Var™

^ mUU0 eUardad° nUmT^° eo^Stava^1^h™ea^oZLP"tinh0 ^

tX, lente que. . .

<Sr*A f'&C2r*4

ira- O

<>

. ..à& pass.ar, mas em meio do caminho Tjm vento horrível quo augmcnlava a ....qtre ai-raneava as arvores, que atveiu o vento. chuva....- v!' as casas... ò

^âSi fíJPtiN W^i^à.*,..§...pelos srss. E a chuva começou a Patinho Branco tinha água até... os E o vento, de repente, arrebatou'o suar- .

inundar o campo. joelhos. tla-chuva do Patinho...

7TZTjjZL VÃ ^f-T*---*///^ -** ^ -^-W-T^-^^

não por.vlrando-o. ã distancia. Mas Patinho Viu no gaiarda-chuva uma excellente ca- E a canoa, levada pele vento, ia andan- Operdeu a

'calma. noa. Embarcou. rio, andando...

^O+0•^O+O-^O+O4^+O4^>*O+0+<>?^0+<>+0^O+0?!<>+0+O*<>^0+O+O^^+O+O+<>+O+O*0+O4-0+O+0•^

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_---__ lancha F^austiria (Fugiria de aír*i___ar»)A* lancha Faustina, que será completada no próximo numero, é um beHo brinquedo * armar. Todas as peças devem ser cotladas em cartolina e cuida-

ciosamente recortadas. A primeira peça a armar, o casco, deve ser bem ajustada nos P"**tos extremos. Quando collarem o convés (no próximo numero) de-vem os nossos leitores ^azel-o um pouco abaixo dos bordos da embarcação.

O modelo, abaixo desenhado, muito orientará os nossos leitores, que se têm mostra1*0 hábeis constructóres de todas as paginas de armar, publicadas.

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CpmBmdím^^^}Detalhe da popa

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><>+<M»£>4- O TICO-TICO 4^^<>4<>+<><>+<>t-<>+0+<H<>+<>+0 *<>±o*o*<>*o*<>*olrO*o*o*o*o*o -

Mas eis que os cãeszinhos e gatinhoa que ...a descer. E Patinho Branco, que tem ...da inundação. H ral-oa embarcar nao vento levou para os ares começam... bom coração, resolve salval-os... canoa original..

*¦ -1 I ^-m, ^^—ZÇpZl t " " /\' ¦ I T

A chuva passa,canoa a naveasw. .,vento cessa, Vao Pat-nuo Branco, com as azas, dirige o ...ahi oíierece aos naufragou am

barco até a oasa «... lente jantar.

As maravilhas do espaçoHa alguns annos foi inaugurada em

Londres uma escola de astronomia inteira-mente gratuita, para rapazes, que obteveum grande succcssio.

Tratava-se dc um cyclo de vinte con-'ferencias, nas quaes, sob o titulo de Via-gens no Espaço, alguns astrônomos ingle-zes de fama mundial procuram expor, nafôrma mais simples e divertida, os pheno-menos celestes mais interessantes, expli-cando as suas causas e mostrando seus ef-feitos.

As lições eram coordenadas de modoque os rapazes se iam gradualmente pre-parando ás explicações dos vários pheno-menos celesteB, começando dos mais sim-pies para chegar aos mais difficeis.

O professor Turner, om dos conferen-cistas mais apreciados pelo auditório in-fantil, expressamente preparou para osseus discípulos uma série numerosíssimade photographias celestes, que foram pro-jectadas diante dos escolares, para con fir-mar oMt; uma visão pratica a exposiçãotheorica.

O seu methodo dtdactído consiste poisno interessar os rapazes ás varias funcçõesexecutadas commummente pelos astrono-mos encantando por tal modo os disoipu-los pelas maravilhas da sciencia astrono-mica, de modo que os seus cursos foramsempre m<uito concorridos, ao passo quaos jornaes discutiram 6obre a vantagem deincluir a astronomia popular nos program-maj ordinárias de ensino popular

Distracções infantisUM COMPASSO IMPROVISADO

Qualquer menino tem sempre um lápis,fará seus apontamentos, e ura canivetepara aparar o lápis. Pois com estes doisnteis objectos podemos improvisar um com-

¦ . ' " ¦ " -

hp=°

10 populai

passo rapidamente, no momento necessário.Para isso basta que se proceda nas fôrmaindicada no desenho junto, isto é cravarno lápis a ponta de uma das folhas do ca-nrvete e utilisár a outra como braço fixodo compasso.

+ Um meio para enxotar os

mosquitosMuitas plantas go-sam, com ou sem ra-

zão,'da reputação de afastar os mosquitos.Uma das mais conhecidas é o mamoneiro,que dá o olw de ricino. Dizem que bastaum só pé dessa planta collocado no quar-bo para afugentar esses insectos.

Acabam1 de ass-ignalar uma segunda piau-ta possuidora das mesmas propriedades. E'o mangericão. Segundo as experiênciasfeitas pelo major inglez Langwore, bastacollocar-se ho quarto dois pés dessa lábia-

da, cujas folhas contêm um cheiro muitopronunciado, para afastai" os mosquitos.

O major cm questão não diz qual es-pecie de mangericão experimentou, mas éprovável qwe todas as variedades dessaplanta preciosa sejam igualmente efficazeá.

lü^m todo o caso é fac-il verificar-se essa ^.propriedade attribuida ao mangericão.

OOJNTKA O PÂNICOO pânico é a perda momentânea do do-

minto sobre si mesmo c da direcção vo-luntaria da vida mental e a isso são attri-¦Intidas muitas das maiores catastrophes,quando elle se apodera da multidão, O rc-médio consiste em educar a vontade e a lrazão, para estarem sempre vigilantes; e <é o que se faz em peqtiena escala nas. es- •cblas de Paris, graças á iniciativa de um (grupo de médicos. ¦

Ao menos uma vez por mez o director 'manda dar um signal de alarme, como se !se tivesse declarado um incêndio e os rapa- ,zes devem immediatamente suspender os <seus trabalhos, sahir da classe' e átravessa-r <sem pressa e sem balburdia os corredores, 'as escadas, etc.

Os outros exercicios consistem — quan- '

do acontecem desastres, encontros, descar- ,rilamentos de tramways, etc. — cm levar,os rapazes ao logar do acoidente, para ex- 'plicar-lhes corr.o a cousa acontece.;, dis- 'cutir com elles, sug£erir as precauções . atomar em semelhantes casos, etc, etc.

Contando isto no Radical o psych-ologoDr. Berillon propõe estender-se semelhan-te educação o mais possivel á multidão.

QUIZ PEG\R O COFLHO¦ ¥/

'. ... e quasi foi apanhado pelo esquilo. 4

\ o+o•!•<>^04•o•^o^•'<>-^o•^OvO•^o^<>•^<>+<>^<>^<'•K>^<>4'<^ 4 c>±o-^*o*o+<>-i-o-u<>*o-i^±o*<?>*<?>''*c> a

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*<>\<>^<>^<>^-<>\-<>-h>^^^<>^<>^<>^<>^<>^ o-^-o^K>-r<M<>?^<>^•<x-<>'.-<>^•CK•o•^ o TICO-TICO -hcm-o-joa.

CONSEQÜÊNCIAS DE UMA==_-_ TRAVESSURA _=

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XUMA

lindaD. Gatlinrnhos afim

limi-i manhã de primaveraGallinh-a foi acordar os filhi-

fim de ir a uni grande pie-nic na Tijuca.

Pipiripi, o mais travesso de seus filhi-nhos, era um pinto que pasava os dias eas noites penjando em diabruras que er.-raivecessem seus irmãos. Sua mama, co-nheoendo-llie tão feia qualidade, recom-men d ou que Pipiripi ficasse quieto mimbanquinho, emquanto cila arranjava ao es-pelho um laço de fita no pescoço. Mas opintinho, desobedieníe, teimoso, começou *pular aqui, saltar acoiá até que. perdendoo eqtiilibrio, cahiu cí'c cabeça dentro dabanheira cheia de agita morna. Foi umtrabalha insano o de D. Gallinha paraenxugar as pennas do de sobe d rente, pínti-nho.

Após tal contratempo, partiram todo.para o pjc-nic. Broxlmo do logar onde iamcomer, Piú-piú, um dos pintinhos, eacon-trou uma pequena minhoca. Piripipi quizlogo tomar o bichinho que o irmão encon-trára. E empenharam-se em luta. D. Gal-linha em vão tentou separai-os e vendoque os filhos não a attendiam correu achamar o papá. A irmãzinha de ambosKrikri, uma pintinha amarella, pedia-lhestambém que não brigassem. Mas os doisirmãios lutavam como dois leões... depennas- até que appareceu papá, o Gallo.Yendo-o, os dois lutadores trataram defugir, emquanto Krikri comia a minhoca,causa de toda a discórdia.

Quando começou a refeição, Pipiripi tre-pou num cogumelk) e com a bengala dopapá começou a bulir na chaleira que es-tava no fogão. Ahi teve o castigo de suastravessuras. Um golpe um pouco viofentofez tombar a chaleira, derramando águafervendo nos pés de mama. Pipiripi em-pallideceu de espanto e começou a cho-rar. Mama soffria muitas dores.

Foi preciso chamar o Dr. Ganso paricurar as queimaduras de D. Gallinha. Bpara voltar para a casa foi preciso qn.papá conduzisse mama num carrinho d«mão, levando como escolta os pintinhos, quachoravam copiosamente.

D. Gallinha ficou sem poder andarmuitas dias e portanto impossibilitada d«mariscar para Pipiripi e seus irmãos.

Desde essa oceasião Pipiripi e Piú-piúsaio os pintinhos mais obedientes e socega-dos que existem nos gallinheiros do Bra-sil.

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.:Ovo.c . d TICO-TICO4^-<>:-<>+0<>-r^^*<>-X>*<>^

r:ÁS l^_R.ISIO_NTI__]l_F^_A_.S =1 — roda infantil — j—

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€ ^_?. ^rf nci^mi reidft aotifrjAUu.te çre/i-féftre-Sto- neí^j"^ Cu./tt tronca hJs fy. re./nos^J e.

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áE#?.<$_?

(RODA INFANTIL)

Todas

Está numa roda e noutraMuita' gente prisioneira,Cuja troca nós faremosJá e já na brincadeira.

I* RODA :

Companheiras nós queremos" Fulaninlia" para cá;Pois em troca mandaremosOutra se passar p'ra lá,

Todas :

Está numa roda e noutra, etc.

v0o0oooooooooA\/<¦co0.

2Z RODA :

Sem demora, nós mandamosQuem nos pedem para lá;Mas em treca reclamamos" Fulaninha" pára cá.

Todas (para acabar) :Está feita toda a troca,*Xinguem ha mais prisioneira;Poderemos, desde logo,Terminar a brincadeira.

i

As creanças fazem duas rodas, e as defuma vão cha-mando as de outra pelo n.rr.e, onde se diz: "fulaninha", atéque tenham passado todas as da i* roda para a 2* e vice-versa, quando cantam a ultima quadra para acabar.

B. WANDRRLBY.(Recife — VI — _5Ç;0

£ <v. o*o4^:<>: o vO*o:-o :-^

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O+O-l-O+O^O+O+O-rO-bO-í-^O-l-O-l-O* <>^0-^<>^<>•K>^<>r<>-K>*<>^+<>•^• o TICO-TICO ?O-fO+p• n i i n n í ^^^sistr^^^x^s^^x^^ secção de meninas; Brande Concurso deS- Pedro

X Extraordinariamente concorrido tem sidoy o Grande Concurso de S. Pedro recem-pu-T blieado n'0 7'ii'o-Tico. Milhares de soluçõesO chegam dlariamtnte a nossa redaccão, qua-

si todas certas, trazenío-nos a consoladuraA convicção de iiue, com o mencionado con-X curso, conseguimos o incitamento cívico dosÀ nossos pequenos leito: es.jf. Depois do -dia 15 de A.yosto, quando seráA encerrado o concurso, publicaremos as res-X postas certas das ?.6 perguntas que consti-

as três partes do Grande ConcursoPedro. Deede ja, no emtanto, come-

çaremos a publicar os nomes dos concur-rentes que nos enviaram soluções certas.

•2- Eil-os :Hamilton Ripper Braga, Helvidio Rip-

A per Braga, Walfredo Cavalcanti, NelsonRangel Filho, Orlando Brandão Fidalgo,

Um bonito aventalPara as meninas que trabalbam em cos- O avental, feito como acabamos de en-

turas ou que ajudam suas mães' nos traba- sinar, é muito útil.lhos de casa, o avental é um objecto indis-pensavel.

X postas ceX tuiram aY de S. Pe

T Mary Carmo, Heitor0 A

Dantas Silva CoutoAida Loureiro, Maria da Conceição Gomes,

v José Miguel Cypriano, Geraldo Bernardes,ô Jenny de Oliveira Gerardlne, Elza Telxel-¦i- ra, David Zeitle. Arthur Adolpho Wangler,

Elza Caire Perlssé, Ruth Câmara, Solanyd'Estlllac Leal, Osmario Moura Plaisant,Amaury Benevenuto de Lima, Jusil Carl-berg de Plácido e Silva, João Ixiurenço daCosta, Luiz M. Portilho, Augusto FerreiraMachado, Antonio Miguel Abrahâo- Neder,José Moraes, Annita Fonseca, Myrtha Pa-trocinio, João Glomes Azevedo, SeraphimCorrêa da Silva Filho, Bertha BarçattlRosa Corvacho, Alberto Guimarães Cha-

X g-as, Custodio Chaves, Augusto Barreto Gui-maraes, Ida Nürmberger, Leonor Leal, 01-demar Coelho e Silva, Lygia Duarte, Celi-na Coelho e Silva, Ermelinda Jesus Ramos,Artstides Pinto de Carvalho, João PintoCarvalho, Carlos Eugênio Varady, Kleber

^ Roliin Pinheiro, Elza Bra^a, Edith Rego..„ Barros, Olavo Le Masson, Isabel Ribeiro,X Victor Manoel de Faria, Alcides Pereiray Silva, Maria Antonietta Albergaria, Lauri-T ta Porto Moutinho, Mauro Vieira Jesus

Carvalho, Elisa Borba, íris Castro, Nicolau4" Alonso Filho, Abelardo Rego Barros, Ar-Q lette Barbosa Guimarães, Antenor Ferrei-- ra Xobre, Hermelinda Lacerda Bourget,

Nicolau Palumbo, Hugo Macedo, José Je

Tf S-M f^H.¦¦a! v3StgJj w • H owP^% ^BJ V. I rjjly?

mk /& ' /Am

A .cintura pôde ser feita com urrui fita. yOs enfeites podem variar, dependendo 'Ú

do gosto da pessoa que o enfeita. £Em vez de um bordado, podem entre- Á

laçal-o com fitas, o que dá muita graça ao *¦trabalho.

O desenho abaixo mostra o avental ter-minado e prompto para ser usado.

Na frente vê-se um bolso para guardarsus Pereira, Walter Fonseca, Aurora Car- ]ã retroz, linha e tesoura, durar.te o tra-men Teixeira Coelho, Antonietta Raso, Pli- bálhonio Cantanhede Almeida, Fernando Simo- TT , . . . jne. Jorge Castagnino, Odilia Gonello, Jo- Uma vez terminado este- o^ deixado pa-nathas W. Barreto, Renato Augusto Cas- ra um descanso, a parte superior do aven-tro Aragão, Carmen Cabral, Hello Mattos taj ^g soijre 0 bolso, fechando-o porGravata. Mario Carneiro Baratta Monteiro. João Scabbia, Maria de Lourdes Coda,Hilda Neves Monteiro, José Joaquim Gu:-«T marães Porto, Elda Woelbert Baruíto, Car-men' Martins Penha. Francisco de AssisRibeiro, Orestes Xavier de Brito Filho, Zu-

4- leika Peixoto Fernandes, Lucilia Barreto,Armando Barreto, Heitor Verlangleri, Ju-

4. lieta Abalo, Cecilia Barbosa Oliveira, Af-fonso Ribeiro, Antonio Mario Barreto. Ma-ria da Conceição Palmeira, Ary FerreiraFernandes. Nabuco,donosor Urtega, JoséFerreira Fernandes, Kdua-nlo Decio Mar-

quês D:as, Iza da Costa Giudic-e. Frederi-co Duque Estrada Meyer, Ascarino Diniz

•I* Villasboas, Jandyra Cardoso, Aurelia Fl-gueiredo Silveira, Aida Gonçalves Azeredo,Antonia Rosalina Lannes Castro, José Coe-

A lho Filho, Antonio Carlos César, RubensLeal. Maria de Lourdes.Ribeiro, Francisco

meio de um botão.As fitas servem de al'ça^ Ipod-endo o

avental, uma vez fechado, ser conduzidocomo um sacco de costura.

O bordado deste modelo que damos é omais fácil. E' um " festen" recheiado ecom motivo de bordado inglez, muito sim-pies.

Uma vez decalcado o " féston", acompa-nhem os contornos com um retroz; nãosão precisas mais explicações, pois é cou-sa facilima.

O bordado inglez também não offerecediííiculdade. Qualquer pessoa que enten-Ia de costura poderá ensinartia de costura pociera ensinar a fazel-o.

A de Castro Júnior, Walter Fonseca, Iwano- No emtanto, olhando para a figura, não outroY hó Franklin de Souza, Grimoaldo Castilhos. _„r.~.rs„ ,i„ .YHir-arín nlernmaX Branca Cavalcanti Albuquerque, Reynaldo «irecerao de il.dicaç..0 alguma.O I' Ite, Donatello- Gfrieco, Júlio Ciément. Ni-•!• canor Ma.ravalha, Stella S. Cruz Machado, "sXt--\>;-Ç> • :^^-j

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c@^^" D°."-.°. <A^WO v.5°° °° o " : CçAAa^ x

¦¦¦>., \ ° ° » ^?l^ ^Y^a i !* "r 5 ti i

^x?',?xÍlÍíííií""l''A'í,So Ò

!

modelo de avental em linho tiõrêntto Vcom ponto de cr», *•'

%?

canor Aiaravaina, tftena a. uruz maenauo, ^><jAltair Milevard Pereira da Siiva, Zelia de

X- ^AlA- >mStaBrLaBdóirCSantos ***$££ Mè)1° Freire- AIbert' Santos Dumont' An" ram como atlributo da dignidade real a „'

Mffi ^«uzS! ÍS3? &1 MorST^ KSMS^ -roa fechada e terminada no ápice por |

^TJA^^AZ^I-JA: Fontes Soares. Rachel Furtado Cesarino, uma cniz. . . </José Monteiro Filho, Odette Pereira Mar- Entre as coroas que gosam da maior ce- »tís<'. HerSieIÍ.nda^tí'3 nS! BoTur?et\f]?luL(í lebridade citaremos a coroa de ferro dos 9Motta, Ruth de Oliveira, José Manoel . , .. . , . . .• vMarques Cunha._ Carlps Antunes e Judith reis lombaraos, cujio annel interior se diz

X lia Pereira,Y rirrinho, Maria José Cascardo, Maria Aurora

Lourenço, Maria da Graça Dutra, JoséMaria Zuicker, Maria de Lourdes Pereira,

•%• Arlette de Menezes Povoa, Nelson P. FariaQueiroz, Antonio Ferreira dos Santos, Al-berto Saidanha Júnior, Zenltli Adelaide Re-go Barros, Rita Figueiredo Moreira. Ad-herbal Loureiro Jatobá , Teophina Ribeiro,

X Luiz Jorge Mosato, Mariay Alitta Emilia Bastos, Sylv:Y sephin

Antunes. — (Contiiiiía). ter sido feito com um dos sagrados era1ia m." Rodrigues', fl coroa,a11ributo da dignidade realio de Araújo, Jo- ' "

iina Daltro Ramos, Ruth Alcântara, \ coroa real foi, de começo, um simples9. KrTe^t0^rt^KuÍaaaLl?va diadema de ouro, que cingia a fronte. De-

Magdalena Carmen de Lyra Oliveira, Os- pois, tornou-se pesada, cobriu-se de pedra-

' A coroa da Hungria é considerada comouma rainha mystica; tem o seu palácioe a sua guarda de honra. A coroa do Papa, j.a tiara, consta de três coroas sobrepostas. V

Alguns paizes têm mais de uma coroa; (>X car de Godoy, Armanüa unvia ae í^yra r|as e pérolas conservando, todavia, sem- por exemplo, a ri>espanna e a Inglaterra. A v\ Oliveira, Edith de Araújo, Olívar Fonseca fó annular. França também teve varias: as de Car- g\ de Lyra e Oliveira, Regma Reale, Izauro ' ™rd *u. ... T, , ,„,, , ,, T . v-ir „ xt „„i»s^, t trr»s^ V' vieira ATuniz corediro. J iria Amélia .Tar- No ormciwo da Edade Media, os nobres, los Magno, Luiz XV e Napoleão I. Estão

^dim, Haydée Alcântara Gomas, João Ea- p0r sua Vez começaram a usar diademas expostas no Louvre e constantemente vigia-

S!! MkrS^ Lourdes^afííucil ul£Z& ¦»* ou. menos adojnad^s, segundo a sua cía^ na galeria de Apollo , por um emPre- ADinorah Braga Teixeira Campos, Tenyson cathegona; .foa, então, que os reis adopta- gado especial. -r

Yío•J•o•l*<>4•o•^o-^<>-r<>^<>^o4•o^<>:-<>í-Ov<>^<>:•o•^o-^o^o

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vOl-CK- » O TICO-TICO <<>><>i<>i<><><<>s<s*<>i<>Jr^

ò A estatua de José Bonifácio0 de Andrada e 5ilvaY)(. A gravura junto é da estatua de JoséO Bonifácio de Andrada e Silva, a qual po-A dem vocês adnvirar no largo de S. Fran-•r cisco de Paula nesta capital ou na perfeita

reducção publicada no nosso numero pas-õ sado em pagina de armar. Embora sem oX modelo, que hoje damos e que muito faci-J- litará á construcção, muitos dos nossos lei-y torcs armaram a estatua de José Bonifácio9 de Anddrada e Silva e mostraram-se dese-£ josos de conhecer alguns traços biographi-í» oos do illustre político brasileiro.X Eil-os : José Bonifácio de Andrada eO Silva, uma das mais gloriosas figuras daa historia cio Brasil, nasceu em Santos no+ anno de 1763. Scientista illustre, escriptor

abalisadb, poeta e politico de larga visão,José Bonifácio foi o chefe do movimentoque se operou no anno de 1821 em prol

^ da independência do Brasil. Nomeado pri-meiro ministro do principe D. Pedro, JoséBonifácio dirigiu nesse cargo a revolução

da independência. E de ial modo se hou-ve que passou á historia com o nome dePatriarcha da Independência.

Quando, em 18-3, a Constituinte foi dis-solvida José Bonifácio e seus irmãos fo-ram deportados, até que em 18-9 voltouao Brasil. Dois annos depois o impera-dor, deixando o paiz, nomeou José Bonifa-

cio tutor de seus filhvjs.José Bonifácio foi destituído deste en-

1838, na poética ilha dc Paquctá, onde re-sidia, falleceu, cercado da veneração de to-dos os brasileiros-;

cargo em 1833 pela reação que então la-vrava no Brasil. Desgostoso, o grande es-tadista retirou-se á vida privada e em

Os .preg-os jOs pregos têm, como todas as cousas Y

deste mundo, a sua data. Os primeiros Ypregos que ápparcceram nas obras dos ho- Amens remontam a tres mil annos. Parece Xque tinham uma tal grossura que não fa- 0ziam prever ás proporções infinitesimas a Yque chegaram em seguida. y

Havia-os- que pesavam 1.190 gramn.as, Aque tinham 25 centímetros de comprimen- .j.to e de 2 a 3 centímetros dc espessura. Q

Nas escavações feitas recentemente emParis foram encontrados p regos usadospelos carpinteiros romanos, de um metrodc comprimento.

Naturalmente esses pregos deviam seradoptados para construcçõe. especiaes, poisnão era possível serem usados na madeira,sem produzir íencías.

A operação tão simples de enterrar um yprego tinha um valor syn.bolico.

Os antigos attribuiam-lhe uma idéa deprotecção e tambem dc uma cousa contraa qual não se podia lutar. O prego serviapara as encantações, preservava os tumu-los de qualquer attentado. Colloeado ao lá-do da cabeça onde uma pessoa sentia dôrtinha a singular virtude de curar o doenteinstantaneamente.

Agora ninguém crê nessa virtude dospregos. Ainda alguma boa dona de casaos põe a cozer com os cogumelos para des-truir o veneno que elles podem conter;mas de resto os pregos na vida modernarepresentam um symbolo bem diverso, umsymbolo para o qual não é preciso que se-jam feitos de aço ou de ferro.

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^iPBrft formosos dentes,lirfti|l #"'

i] cura- ^or isso

ÉiBFy^ hfcli dentes nas^^^^^tf JHH *"° ^°'al9«H_IÍ F^ 1 a opinião dos

.JèèêêêÊè moí^erna ^

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As senhoras sabem mui- jjto bem que o seu encanta- •: jdor sorriso exerce uma in-fluencie de ta! ordem aque ninguém pode resistir.Mas, para isso, é preciso

dos lábios rosados appareçamdeslumbrando pela sua bran-

não ha mulher sensata que nãocuidado em conservar os seus

melhores condições. Para esse fimpreparação "própria," pois (segundo

homens da sciencia) correspon-ás exigências da hygiene

bocea e dos dentes.

í. x

perfeitamente

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•?.o-rOvo-:-o-:c-.t-o-:-o-:o:-o-:-< •*o*o:-ov o^o:o:-o:-ox>-.t-o:<>: o:-o-:-o:- o TICO-TICO *o*o*o *

.A. renna é o grande auxiliar dos esquimaus0$

X Todos os nos-sos leitores já

Í tiveram, sem duvida, occasiãode conhecer, atravez de notas

ô publicadas n'0 Tico-Tico, estepovo originalíssimo que £ o es-

v quiinau, que habita o hemisphe-a rio boreal. Quando falámos dosX esquimaus, tratámos dos cães,Q seus guardas e amigos, e dasj.- ipbccas, seu principal ali-

mento.Deixámos, no emtanto, de fa-

lar das rennas, o gado único quea existe no hemispherio, e queL presta aos esquimaus relevan-\, tissimos serviços.

A renna é um mammifero ruminante, da familia doscervos.

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Caracterisa-se pelas papadas,região inferior dá garganta, queé coberta de uma crina espessae pelas grandes galhadas queexistem tanto no macho comooa fêmea. Medem, geralmente,dois metros de comprimento porum e vinte de altura e são ani-mães pesados de pernas curtas,terminadas por pés bem larg03.

Os lapões e os esquimaus têma remia em domesticidade quasicompleta.

Estes cervideos são o gadoúnico do^ seu paiz e elles o em-pregam como animaes de trella.

AIém> disfto a carne da renna é o alimento favorito dos es-quimaus, como a sua pelle o agasalho de grande valia.

i<^>í*Z>-Í<^$-<^$.<?> 5.--C- - • ,-£-Cs-<$>- i-*^>-$<Z>§<^r$<^'í -<3><i^XV$ ^V$>^>;;.<^3>-<0-5 -»>-CM

A i ¦ ssga. e o — Retire-se, Jâ lh/o disse !.possível um agasalho !

E" lm- cabe em torrentes, vede que não tenhoagasalhc, vedo que Job foi pobre, mas teve

rico aparento- Senhor 1... M« ha nada que possa oTSSSbo-do? -tãSflo,^

amparo lemmover seu coração?... Deivar-mo.fi ™.„„ v 4 c ° «-uiparo aecommover seu coração?... Deixar-me-á,eu, uma velhinha, liritando de frio?...

E o criado, arrependido do que tinhadito, conduziu a mendiga para o gabinete

• A A noite descia tenebrosa. O céo era do Patrão.Y turvo. Nenhuma estrella scintillava. O Este é uni rico avarento, um miserável

.to mugia irritantemente nas arvores da coração mudo para a pobreza, tão mu-O do velho cemitério..'- De quando em quando o espaço era cor-

t;;.üo pelos raios e ao lõHi£,Ta ee ouvia aruído rouco dos trovões.

No cemitério reinava o silencio fune-bre dos que ali , repousavam, dormindo o

9O* silencio da morte. Apenas este silencioA era quebrado ou pelo sibllar do vento nasY arvores ou pelo pio agourento de uma

rruja, pousando tenuemento nas cam-O pas dos mortos.4> Sombra ou fantasma, caminhava a pas-(íy sos Incertos pela estrada velha do ceml-.% teric, em direcção á cidade.

do como lmmensas rochas de pedras., Ao ver a velhinha,

criado :¦— Que vem fazer aqui esta mulher?. — Senhor, esfa desgraçada pede um aga-

salho. . .Retirem-se !.. . Retirem-se d'aqui !

E a velhinha, prostrando-se de joelhos,disse-lhe íSenhor ! "Compaixão para os pobresInfelizes", disse Deus IP.etlre-se !Senhor, compaixão para mim !... Souuma desgraçada Infeliz, só no mundo !

Deus ISenhor, vede a historia do rico avaren-to e do pobre Lázaro !

Sabei que o rico cruel, sem coração pa-decerã, envolto em chammas os castigosdo inferno 1 O que vos custará, senhor umagasalho, o que vos custará o rosto dávossos cães ! Senhor, soupplieo-vos pelaperguntou elle ao d&r que vossa mãe sentiu, quando vlestesa. luz do mundo, para que eu tenha umagasalho esta noite !— Maldita!... A minha palavra é In-abalavel !. . . Retire-se ou jogal-a-ei narua INjsto um raio clareou o espaço e umforte trovão abalou a cidade.A velhinha, virando-se para o avarento,disse-lhe, :—i Vê>de, senhor, como a tempestade éhorrível e repelle as vossas palavras !...Deante d'este quadro, a tempestade e aa Dir-se-ta que, a visão caminhando In- Não tenho casa: o único tecto que me co- ,V certa, seria a alma de um arrebatado do bre é o firmamento; o único guia que me ££5 íoEÍSkvllhtnha

"™SU\ tio1 mamo. Mas uo ê isto. aempanha é o olhar de Christo, d^esle terrível no te'TeiPisco«Jm dl ,Pn,V?

y A visar, que caminhava vacillante pela Christo que soffreu, mas perdoou os criados jogarem-me na rua• Oh ! Isto 6 incrível !. . .Criados, joguem esta mulher na rua 1Senhor 1 As lagrimas que hoje ver-to. so transformarão mais tarde em risos!Não risos zombadores. mas de alegria, porA mão tremula e enrugada, pedindo uma es- - Desgraçada ! Cale-se e retire-se, do J&a0a

"dadePnt™ as^chSm^aY*do Ti*4. mola pelo amor de Deus, daremos-lh'a com contrario Jogal-a-ei pelas escadas abaixo ! K'

crueiüacla entle a3 chammas do in-Ã a boa vontade como Deus nos deu a luz — Senhor ! O homem que assim procedeX do mundo. ê o mais vil dos homensA Porque, se assim a dermos, teremos ay benção de Deus; aquelles que fizerem ao de tudo sou uma velha curvada pelo .peso

estrada, era uma Infeliz mendiga, que, cur- Senhor, por que tendes coração tãovada pelo peso da velhice, ia transpor as duro?... As minhas lagrimas, as minhasportas da cidade, em procura de melhor suppUcas não vos moverão ?... Sabeis que

(y "Deus dará". as lagrimas da Virgem Mãe, embora o fi-.;. Leitores, quando virmos uma pobre va- lho soffredor, ccmmoveram os corações dos'.' gando em rumo "acerto e estender-nos judeus !

forno !O' Deus. castigae-o !

l*»-»*:» ÜKS? !.?_«?.,? aIíi" C&S pelro^og^ra^nf^z velhinha"

Ía contrario, serão por Deus castigados.y A noite cada vez mais fechada; a chu-T va ameaçava cahir.0 No emtanto a pobre mendiga Ia ven-

Scendo a estrada.

Ao passar píio portão do cemitério, ella.i. rezou, ajoelhada, o Credo pelas almas dosÁ mortos e depois, levantando-se, proseguiuy afogada pelo cansaço, para o termino doA eua viagem.

A noito cada vez mais tenebrosa. UmaT fuzilaria de raios retalhava a espaço e osO trovões eram ouvidos sem cessar.v Quando ella, a mendiga, transpôz as por-A tas da cidade, a chuva cahiu em torrentes."Meu Deus"!... Foi o que se ouviu d'a-Â queila pobre, pela primeira vez. Naquelley "Meu Deus", lia-se a supplica verdadeiraX do pobre e na sua voz sentia-se o sof-y frimento do InXeliz.'¦ g 1'elo clarão de um relâmpago a des-

gTaçada distingue ali bem perto, erguidoentre altas palmeiras, um rico palacete epara lá encaminha-se, batendo palmas semcessar. t

Nessa occasião um criado, embuçadonum capote, que vinha fechar' o portão a

a chave, perguntou :y — O que a senhora deseja ?A — Senhor I — disse a velha com voz

Fuppficante — Sou uma desgraçada men-'}' diga que vivo abandonada, rolando neste* mundo... e que depois de muito andar

^" transpus as portas da cidade para ver teO aejui mendigo melhor o pão... mas, como•!- a chuva cahiu e distingui esto palacete é<y que vim Bupplicar ao senhor um agasalho,4. um prato de comida I...(\ — Retire-se.'. Não são horas de esmolas!.J. — Mas, senhor, jâ não querc esia quero lho Bupplicar um agasalho 1

dos annos,!- Senhor, vede a chuva como

ESTES MENIXOS.

ÈMnV I j-&£- f / C/t I

w j(HB3 BV jlwi BSk

na rua, á mercê do tempo !» * *

Pela manhã, uma grande multidão acha-va-se nas ruinas de um palacete. vendoretirar um cadáver d'entre os escombros.

Uma velhinha semi-curvada, rompendo amultidão, exclama em voz alta :— Hontem verti lagrimas, supplicando;hoje poderia rir de vosskcastlgo, mas nãoo fago 1

Era a velha mendiga, que vira o pala-r ete desfeito em ruinas pbr um ralo, e ocadáver do rico avarento em mísero esta-co, numa padiola I

W. 3. Mangueira

Um navio de ferro pesa em geral umquinto menos do que um navio de madeirade eguaes dimensões.

STEXOGRAPHIA ANTIGA

O British Maseum possue um antigomanuscripto de extraordinário interesse,pois constitite um verdadeiro tratado destenographia attrtbuido a Tuli-us Tiro, li-berto de Cícero.

O manuscripto sobre pergaminao está— Papae, o mestre pôde çastlgar-me por escripto em duas columnas, numa^ydas

uma cousa que não ti* „uaes eSo indicados os signaes stenograplii-A ao, meu filho. «•Pois hontem pôe-m* de joelhos por- 0>s' ao Paiso 1'ã^ na outra se explica oque não fie as coutus. seu significado latino.

' >^-rO-KM^'!-o-:-<>vo^o^:^.i-<>j-p-á^ >-:-<v:-o

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4Mf* HíM^Q^^eOHOT^^ro:c ;o:-o TICO-TICO*o*o

lh

RB5ULCADO DOconcurso ri. leu

SolucSo exacla:auitt e J!:1T" passeatvJo em car-

rii-ih,o <Je mao.SolucíOHÍst-s : — Antônio José de Fi-

guelrcdo, Adelia Ferreira da Silva, Age-nor Barbosa, Jorge Manhâes Porto, Moa-cyr M.inhães Porto, Daltiva Amaral Cunha,Ondina Móis, Mario Armestro, Clementinade Oliveira Leão, Inayá Coelho e Silva,Jusil Carlberg de Plácido e Silva, VeraRibeiro Machado, Hamilton Bastos, Man-tredine, Volanda Moreira, Maria da GVaçaVieira, Heraclio da Costa Amorim, JoãoAugusto Lope3 da Silva, Ruy Ribeiro Sa-raiva, Ignez Rodrigues de Miranda, Deus-dccl.t Lopes dos Santos, Marina Benevenutode Lima, Amaury Benevertuto de Lima,AbelBighetti, Manoel de Souza Marinho, Ed-waldo Moreira Vasconcellos, Manoel Co-liim, Valeriano Ribas, José Sebastião Ra-malho, Iracema Ferraz, Yedda de Oliveira,Maria Rodrigues, Floriana de Gouveia Me-flelros, Heber R. Affonso de Carvalho, Hen-rio te Stetnel, Mercês Borba, Maria Auxi-üa-Jora Brandão Paranhoi, Dolores H. Me-oi il, Carlos Valdozende, Almira Volger,Dímar de Oliveira, Newton C:-.-fa, Demo-crlto Pereira Dias, Mirandoür.a Baptista deMiranda, Ali de Mello, Carlos V. Cruz, Fia-vio de Aqui no, Waldemar Paulo dos Santos,Avelino Villar Dantas, Zenaide Camargo1 oledo, . Naléo Pereira Guilherme, Léo deLamare, Nair Vasconcelos, Sylvio Manzinl,Júlio iXatollnl, Hélio da Bocha Wernecl-,Antônio Lorenzottl, Lucilia Barretlo, LuizAugusto de Souza, Luiz Monteiro da Gama,Elvira Guimarães. Luiz Parreira, MauroVie!r;i de Jesus Carvalho, Marina Ribeiro,Herciüa Bezerra, Álvaro Pereira Jorge,Mar:a Auxiliadora Coutinho, Oswaldo deArruda Steny, Haroldo N. Gomes, Orlando

*-0*<><X-<X-<>*<>vOv<'>v<>v<>*K>'-Ov

Prazeres, Arthur de Oliveira, Cynlra Lan-dolpho, Eduardo Decio Marque3 Dias, Hil-debrando Montez, Dinah Paschoal, OlindaManeio, Mucio de Lima, Regina Fornier,Heitor de Oliveira, Benedicto Leal, ZitaPhiligret de B. e Vasconcellos, Oscar de Sã,Maria Cândida Palhares, Floriano Vespu-cio de Oliveira, Jorgt Teixeira, ReginaOlympia Serra, Mario de Avelar Drum-mond, André Pol Filho, Oscar PereiraBraga, Werther Santos Duque EstradaBastos, Gerardo Magalla d'01iveira Pires.Maria da Gloria Corrêa, Albino Rodri-gues Neves Filho, Cisar Augusto Diniz,Yolanda Mello Moraes, Álvaro José Tei-xeira, Jutio Clement, João Gomes da Sii-va, Thereza Deoclinia de Andrade, BebêPereira da Silva, Boacyr de A.ndrade Li-ma, Hugo Macedo, Vicente Pol, Josephi-na Da-itro Ramos, Maria da Conceição Go-mes, Gíearita Bastos Coutinho, Jorge Au-gusto de Siqueira Gouvea, Nereida Saixas,Júlio Bartholomeu Junqueira, AugustoPires e Albuquerque, Elza Lopes de An-drad?, Ary Sérgio da Silva Júnior, Au-relia M. da Veiga, Reynaldo C. Valle,Ayrton de Ameida Magalhães, Juracy deAlmeida Magalhães, Diva da Silva Pinto.Jtilita Moraes de Araújo, George Coimbrada Silva, João Scabbia, Júlio Lopes Coe-lho, João Corrêa, Zulma Chermont Jucá,Ayrine G. Accioli Lobato, Ublrajara An-tunes, Alcindo Lourengo, Raul Eduardode Caracas Linhares, Geraldo MagellaCorrêa de Paula, Clovis Lins Marinho, Ni-se Ayrosa da Silva, Edmundo Fontes Soa-res, Adroaldo de Alencar Co3ta, OeciliaVampré. Antônio Vamprê, Ery FurtadoBandeira, Maria Luiza Pinto Santiago,Aicina Pereira Lima, Diogo F. Garcez,HanHilton C. P. de Magalhães, Alice Cha-ves de Melo, Renato Garcia, Anhangueri-na Santana, Ulysses de Paula Camargo,Irany Branco da Cunha, Napoleão Fontes,Egberto Bispo dos Santos, Guaracy Costa,Diva Moraes, Aquiléa Moraes, BernardoJ. Rodrigues, Danilo Raraires Azevedo,José Cerqueira, Amaro Soares Quintas,Celina Navarro da Fonseca, Rozalva de

Araújo Mello, Cremilda Rosas, Helena Da- ,mazio', Granmiro Kaiser, Zaly Câmara; (Oswaldo Ferreira Porto, Maria Pia dos iSantos Guedes Pereira, Benedicto Bran-dão, Marilda Xavisr, Ernani Marinho, So-píiia Blondet, Luiz Lopes Moreira, José 'Carrê, Amando Jon i Ribas", Antônio J. ide Araújo Pessoa , Marilda de Leão Rodri- .gues Ôantas, Rubem Dias da Costa, Cecy |Arantès, Yvonne Barroso Conde, Eduardo,de Carvalho, Waldyr Granthon, Nair Vei- (ga de Castro, Humberto Cruz, Carlos De-court Júnior, Beatriz Leitão de CarvalhoMaria da Conceição de Sá, Sylvio Corrêa 'de Sá, Emilia Tomini, Jadyr Vogel, JoséFerreira Fernandes, Ulysses Santos, Jan-sen de Faria, Rita Brandão da Silva, .Firmino Teixeira, Ruth Silva, Lúcia deSouza Barros, Maria da Penha Cunha,Rozendo Benevides Soares, Lucy Barbo-sa Lima, João José Ferreira Vianna, Luizde Carvalho, Maria Helena Peçanha,Francisco Soares, Alzira Gonçalves Silva,Maria do Carmo Dias Leal, Homero DiasL»al, Marilia Dias Leal, Rubem Dias Leal,Sabino de Almeida, Astrogildo SampaioSilva, Carlos Barreto de Oliveira, Eryx ,Maria de Castro, Zilda Alves de Mello, Lo-ris Porto Pinho, Haydée de Almeida Bara-ta, Sarah Rosita de Caracas Linhares, RaulVieira, Paulo José de Siqueira, Flora Deo-linda Mende3 de Hollanda.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO :

r prêmio :CYNIRA LANDULPHO

¦de 9 annos de idade e moradora no largodo Riachuelo 33, Villa Naschese 16, emSão Paulo.

2o prêmio :LUIZ MONTEIRO DA GAMA

de io annos de idade e residente na cidade

lon aocaoi 301 jotaoi IOE SOE-OE 301

IODOLIDO D€ ORfiPRECIOSO SüCCÉDANEO DO ÓLEO DE FIGADO DE BACALHAU, DAS EMULSÕES E DAS PREPã-RAÇÕES IODADAS - O MELHOR TÔNICO PARA CREANÇAS E PESSOAS ANÊMICAS. FORTALECEn ENGORDA EM POUCOS DIAS. RECEITADO DIARIAMENTE POR NOTÁVEIS CLÍNICOS, QUE AT-

TESTAM O SEU ALTO VALOR TIIERAPEUTICO.

LEIAM OS ATTESTADOS:

l-:•Oli26•>O

fnappotenctaMUITO PALLIDA

Cansaço — Tumores nas pernas e signaes do gran-Jo anemia, em umamenina de 11 annas*

Reconhecia o citado de minha filha Adelina, de n annos de idade, a qual, desde 8 annos, foi muito adoentada,magra, con: íastio, chegando ao ponto de quasi não poder andar, tal era o cansaço produzido pela fraqueza.' Tinha tu-mores nas pernas e muitos outros symptomas de grande anemia, que procurávamos com_ater, com todos os remédios quenos receitavam, nada conseguindo, durante, três annos, até que, somente como uso do "IODOLINO DE ORH", minhafilha con.'eç)u a melhorar, desde os primeiros dias, e, voltando a fome e as forças, ficou animada e bem disposta, des-apparecendj os tumores cias pernas, não parecendo agora, que está completamente curada, a mesma creatura, antes tãomagra e pailida.

De*»;ando ser útil e reconhecendo publicamente os effeitos curativos do "IODOLINO DE ORH", faço publica estadeclaração.

João Alves Camargo Júnior (Bahia)

O IODOLINO bE ORH, que reúne em si todos os prin:i;iaes fortificantes do Ofeo de Bacalhau, e outrosnecessários ao orgapi--:no, sem o? inconvenientes do Óleo de Bacalhau, que o estômago de muitas p':ssoas não sup-porta, restitue era pouco tempo as forças perdidas e cura radicalmenie a" anemia e todas as suas manifestações : Es-çroftilas, Rachitismo, Flores Brancas, loappetencii, ele., etc.

O -iY D

OE30IV -_30_=t- o:<x-<o?'

Em todas as drogarias e pharmaeias — Agentes : Hermano Barcellos & C. — Rua Ia de Março, 100 — RIO.-E30CJOE 10-301 ,, ,. =-_0C30__,. IQgQg-=0nO) _ T.1 TIOaOC-: aoao

<>^o-í-o*<>*o-:<h-o-:-<^<>vO*'C>v< *^

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f o-:o-r<>.-<>*<>.-Ov<>.-0'.-<>*<>*<>-.'<^^ O TICO-TICO *o*o*o *

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dc Palma, E, F. Leopoldina. Estado deMinas Geraes.

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1" — Roma.2* — Assim — Missa3" — Amélia ou Amalla4» — Victoria — Therezlna.5" — Folha — Rolha.

HolucioHistas — Zaly Câmara, OrlandoNazareth. Joge M. Porto, Moacyr M. Por-to, ('ílina Campbell <le Barro», AbelCampbell de Barros, Maria .losephiua Nu-nes do Brito, Carmen Pedrosa Laneuville,Maria da Conceição Palmeira. Victor Ma-cedo Soares Alves, Gildo Horta Afruirre,Álvaro da Coneeíçfi-o, Maria do Carmo DiasLeal, Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Alcina Terelra Lima, Izabel de LourdesThlenne, Áurea de Oliveira Chagas, There-za Loyato, Benedicto Leal, Naléo PereiraGuilherme, Alayde de Souza Rego. OlgaCarpigiani, Vera Furtado Costa, Irene deCarvalho Mattos, Mario Afípnso P. daCunha, Carlos R. Chaiaiirnler, Edwaldo

jj" Moreira de Vascincellos, l_lza Cabral Pe-<_> reira reira, Gracinda Boares, Renato Alves.

?Kr>- Furtado Bandeira, Walter Dlogo de

Almeida Campos, Josephina Daltro Ramos,... Geny Leal Paula, Maria Auxiliadora Couti-

nho. Newton Victor do Espirito Santo, Mar-celllno Q. de Freitas, Idylio Leal Paula,Adelia Ferreira da Silva, Maurício Castro.Z-lda B. Teixeira Campos, Dalila MarauesGlomes, Eugênio Tomlnl, Jusil Careberg dePlácido e Silva, Rita Brandão da Silva,Serahln José do Patrocínio, Belkirs de Car-valho, Carlos Trovão Cruz, Raul BelfortJúnior, Maria Helena Peçanha, FranciscoSoares, Luiz de Carvalho, Rosallna de Car-valho, Aurora Amaral Silva, Maria Auxi-liadora Corrêa de Paula, Geraldo Majellad- Oliveira Pires, Antonietta da RochaIzevedo, Newton G. Mattoso, Izabel RI-

t.-iro, Octacilio de Avllar Drummond, JoãoSantiago Martins, Maria da Gloria Mar-

.. Gustavinho Mala, Violeta C. , Costa,í ia rcy Pimentel, Tulim de Azevedo Mar-oues, Maria da Concoição V. Maga-ttiftes, Sylvio Fortunato, Marlse Ferreiral • Sousa, Mario Fonseca, Nelson Fortu-

ito, NU?anor Maravalha, Sysenío Bastos,ilaa C. Toledo, Francisco Bemfica de

/.es, Lúcia _?_.. Trovão, Elvira Guima-S , Nair da Cruz Rangel, Noemia Vieira

et»; Maria Francisco ita Silva. NildaAraújo Silvestre de Faria, Martha de LeãoRodrigues, Syro Campello Palhares, Alaydeda ííoura Rego, Dermandina' de Carvalho,Ivoiine Vieira Ferreira, Maria Auxiliadora

>|- Brandão Paranhos, Benedicto Leal, DalilaGravlna, Zui! Gonçalves da Silva, Luizeta

.alves da Silva, Alulaio Gonçalves Silva,a Esth«r Almeida Lopes, Raul H. Vi-•ira, Maria Segadas V, Júnior, Haydée Al-

meida Barata, Cella Nascimento Leãè-s,Tarcísio Damy de S. Santos, Marcetllo D.de S. Santos, Nadla Campello dè Souza,Jo_io Guimarães Chagas, Laura Salles, AI-da de Almeida, Nenette Humbert, IsauraGomes da Cruz, Hamilton Pepper Braga,Heividio Ripper Braga, João Barros doeSantoa Mello, Durcllia de Mello, Abilío deLima e Silva. Mario Medeiros, ívonne Bar-roso Conde, César Augusto Diniz Chaves,Yedda Souza e Silva de Oliveira, Hugo deSá Campello, Diostellita de Luoifl e Silva.Paulo José de Siqueira. Isaura Gomes daCruz. Maria Julia Leitãü- e Luiz UlyssesMoreira.

Foi premiado o solucibnista :

AGNELLO DE ABREU.

de 9 annos de idade e residente á rua dosInválidos n. 114, sobrado, nesta capital.

CONCURSO N. 1.628

PARA OS UBTTORES DESTA CAPITAL E DOSESTADOS PP.OXIMOS

Perguntou :I"—Qual o nome de mulher formado por

uma flor e uni tempo de verbo ?(4 syllabas).

Ozeres2".—10' animal perigoso, mas sem a pri-

melra syllaba é objecto de toilette. Que ê?(3 syllabas).

Myrtlla de Oliveira Santos»¦—Qual o Estado do Brasil que tem porcapital um nome de mulher X

Victor E. SanfAnna 0**—Sou madeira, mas se a penúltima le- óbra—me tirarem serei advérbio de tempo. *(2 syllabas). Y

Carlos Santos Rocha X6*—Quai o nome de mulher que sem ; 4"

segunda letra se evapora A(2 syllabas).

Newton G. Mattoso.

Mia organisado o novo concurso de per-guntas, todas faoels. As soluções devem serenviadas a esta redacção em papel onde nãopodem vir quaesquer outras soluções deoutras concursos e devem ser acompanha-das da declaração de Idade e residência,assignatura do próprio punho do ooncor-rente e ainda do vala que vae publicado a«epulr e tem o n. 1.62 8.

Baara este concurso, que será encerradono dia 19 do Agosto próximo, damos comopremio, por sorte, uma linda surpresa.

FIGURINHAS DE PRESENTEpara enfeitar livros, enviamoj gratuitamente a todos os meninos e me-ninas intelligentes, que mostrarem este an.uvxio á mamãe e nos escre-

verem dizendo o que ella disse :

COOÜELUCHE-TOSSES-GATARRHOS DA INFÂNCIACuram-se unicamente com o celebre

Xarope das Creançasdo velho pharmaceutico L. M. Pinto de Queiroz.

Emdereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe. de Pro-duetos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento 21, sob. — S. Paulo.

\

0l

,.^-,vvvv^^_^•"_rw¦vs_«rf^_VJVv¦^^¦1.^vv^J^.v,-»^^

CUTISOL-REIS extingue 03 patinos, sàrdas, cravos, espinhas, etc, Usado para irritações na pel-le, etc. Depositários: ARAÚJO FREITAS & C, rua dos Ourives n. 88 •

V.V.VAWAVW.V.V.W.V.V.V/.V.WAV^/.VAVAV.V.V.WAV.V.V.W.VAV.V^^^ A* ?> •r-.cx-o-í-o. ^-i-o-i-oi-oi-OJ.o-i-o-Kx-o* o-_-<>.•<>•^c-:•<>.•<>_*<>.-Ov<>-_<v^^ ^.

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•0*0'i0* TICO-TICO *0*õ*0*O0-i<>l-O*0*O<<HeO*0 *0*0-s<^*0*0*0*0*0-l-0*0-l-0*0-l-0

CONCURSO N.PA1U. OS _EI-OR.ES DESTA CAPITA-

1.627_ DE TODOS OS

V

$*

E-.p_.ri m-se os nossos- amiguinhos para

s

.-esolysr o ,.o8-o concurso de armar 1 E' i_oX fácil que nem vale a pena dar mais expli-.. oaçoosi Em todo o caso, escutem : pintemQ os pedaços acima fie modo que se V-Ja no

desenho enülo formado a silhueta do maispopular ° Querido artista de cinema.

V _s soluções devem ser enviada, a estaX .edacçâo, colladas em papel onde não po-Â dera vir outro qualquer concurso, acompa-.r. nhades das declarações de idade e residsn-<J cia, assignatura do proprld punho do con-* corrente e ainda do vale que vae publica-y do a seg-ulr, eol) o n. 1.627.a Para o presente concurso, que se.-á en-)j. cerrado no dia 25 de Setembro vindouro,A -fferecemos como prêmios de Io e 2» loga-»}¦ res primorosos livros de historias Infantis

_Y^ .»5_3YS__ .?

y^stmm_ PARA->

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O.___.. R __2KALIMEríTO fiOlv

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Pedidos a

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suburbana desta capital cstSo da para-bens. Por uma feliz combinação com oSr. Manoel Coelho Brandão, o es.oro.adoproprietário do "Clne Meyer" — primo-roso e confortável cinematographo daAvenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es-taç_o do Meyer — esta redacção publicaabaixo um "coupon" que dará entrada auma creança até 8 annos, na elegante"matinée", de domingo próximo, 24 deJulho. Na "matinée", que terá inicioás 14 horas e terminará ás 17 1|2, serãoexhibiOas peças de enredo infantil e in- ,teressantes fitas nunca vistas niesta ca- ,pitai. Eis o "coupon":v~.{~:_x»4». <^<.*4.*.*..*•:•-.•..•.*.:••.*- *

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\\ __—. ^^^^*^ Assaduras, ^^l1;

^^M V§< !fc_-^ Brotoejas, Furunculos, ^«M 5K ^^^^ Darthros, Comichões-, Infeeções, *t\ !__f Eezemas, Pruridos e Irritações _B í

¦s BABY-FLORA SILVA ARAUJO Pt;! ^^fl^^ Talco borieinado para uso das ^fm <J15 1^^^Ss__ crianças e adultos y^ ^^^ 3

. '! *rT _^^_ ^^__1__ <í míi; ^^ y-»-»-^ _______T"^^ ______ 5

.????.?..•???«<:•????????????.>??:->

Descrente, masconvenceu-se

O lllustrado pharmaceutico Br. Hercula-no Montenegro, hábil redactor e proprieta-rio da "Gazeta Colonial", que vê a luz emCaxias, adeantada e prospera cidade desteEstado, expontaneamente dirlghi ao depo-siiarlo 6'e.al do Peitoral de Angico Pelo-tenso a carta que abaixo transcrevemos"ipsis verbis".

"Caxias, 16 de novembro ds 1918. — -Sr.Eduardo C. Sequeira. — Pelotas. —Ao lera série de attestados que estaes publican-do em vários jornaes do Estado, Inclusivea "Gazeta Colonial" ,de minha propriedadee 'redaceâo, reEOlvi por minha vez experi-mentar o vosso tfio preoonisado Peitoral deAngico Peioterase, afim de combater umabronchite que havia dois annos me ator-mentava, principalmente fi noite.

Como saibeis, sou pharmaceutico'Uiploma-do; • foi no largo exercicio dessa profis-sáo que me convenci de que 90 "|» dos me-dicamentos apregoados como heroice- paracertas o determinadas moléstias s&o verda-deiras panacêas de que se sorvem algunsprofissionaes para mystlficarem os créditosem proveito da bolsa ; e, com franqueza vosdigo, foi animado por essa natural des-confiança que resolvi usar o vosso Peito-ral d. Angico Pelotense, cujas virtudesthtrapeutieas posso hoje de oonscienciaattestar em fé de meu grão, autorisando-vos a fazer desta o uso que vo» convier.

Sem mais, subscrevo-me de V. S., atten-to colifcgíi e obrigado (asslgnado) — BER-CVLANO MONTENEGRO.

-.vjvn/-*-'-"-' ----_-----. -T

Esto poderoso PEITORAL, acha-se á ven-da em todas as pharmacias e drogarias de

inas. Rio, S. Paulo,. Bahia, Iteclfe e TO-tros Estados.

DEPOSITO GERALDru.i.t;.. EDUARDO C. SEQUEIRA

Pelotas

rt>*<_>-2<>.-<>4<--:^>+<>^

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CARRASPANA E A SUCURY otico-tico

Carraspana foi á caca aaompanhado do seu inseparável ...farejou um buraco. Era um buraco de sucury e aCachimbo. Caminhavam juntos margeando um rio, quando cobra, que"por esse buraco ia ter ao rio, não tardou a appa-Cachimbo... re»*-»"-

<jlÍ^^ ^ .^5L- " 7 l^^^^r^^^^^^

"-

•¦¦¦•

.

No emtanto, Cachimbo já se tinha mtrodurido no bu-raco. Carraspana ia carregar a espingarda; tinha empalma-do o polvarinho...

...quando veiu a sucury prestes a atacai-o. Pôz umamédia' no Polvarinho e jogou-a á bocca da cobra. O réptilenguliu...

—. —————— ....

^c

...o polvarinho, que era de chifre, chapeadb de metale continha duzentas grammas de pólvora. j Não tardou a explosão a produzir tia dobra uma foi •mídia vel eólica.

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CARRAPsQIOeseaiaKo«JtJJtlBft -oudÍrouiido-a

Foi no dia. n de Jtmhot As tropas desfilavam pela Avenida Beira-Mar e a muhidão, de na-na para o, ar, acompanhava aa ca-mbalhota-s das a-eropíanos.' Carrapicho, lá estava tambem. aeropUnca^'inuavam ?^ÍL- *** Um gatUn° "*** • ^ ™ bolio do p* Carrapieho. Os |a iuin.41 m

Depois o ladrão ftateM cyn.Bamente o dinheiro de Carrapicho e metteuo tranquillamerrtc no /«/«to viu tudo e, quando o ladrão fingia que estava muito disrrahido comtMlso- aviadores, o pequeno traquinas foi com a «mãozinha pequenina e retirou do bolso do gatuno o di-rthejro do papae.