(11) 4154 1193 Caminho · de fé e de luz, afinal o Menino é a verdadeira Luz que nos ilumina....

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hp://abcrainhadapaz.org.br/ Associação Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz Estrada Ecoturísca do Suru, 1833 - Santana de Parnaíba, 06509-001 (11) 4154-5060 / (11) 4154-1193 Boletim Informativo CAMINHO 8 Número 194. Ano 19 Fevereiro 2019 B uscando trabalhar o objevo maior da Rai- nha da Paz que é aco- lher e reabilitar pessoas com deficiências e suas famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, no mês de janeiro iniciaram-se as visitas domiciliares anuais nas residências dos atendi- dos, com o propósito de conhecer as condições (residência, bairro) em que vivem. Estar no local de moradia dos nossos assisdos nos permite conhecer melhor sua cul- tura, seus anseios, suas ronas, aspectos importantes para a con- nuidade do processo terapêuco realizado com os atendidos e suas famílias. Este ano em especial, estamos visitando 100% das ca- sas, já que a Comunidade está em reforma para melhor atendê-los. Dessa forma, a criança não fica sem atendimento e potencializa- mos nossa proposta que é tam- bém o acolhimento das famílias. As visitas domiciliares me ajuda- ram a compreender a real situa- ção de cada família. Muitas vezes cobrava que as mães fizessem com as crianças, em casa, os exer- cícios passados. Entretanto, ao visitar as casas, percebi que não havia espaço para a realização desses exercícios. Uma das casas a que fui, dormiam quatro pesso- as em uma única cama...(Aline, Fisioterapeuta). Uma equipe formada por psicólo- gos, fisioterapeutas, assistente social, monitores, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, pedago- gos e fonoaudiólogos se reveza nas visitas domiciliares, que já incluem mais de duzentas e cin- quenta casas visitadas entre os municípios atendidos pela Rainha da Paz. Ver a dificuldade da família no seu espaço faz compreender me- lhor o problema do assisdo. Um adolescente que demonstrava em atendimento uma fragilidade de afeto, na visita domiciliar foi pos- sível compreender o porquê dessa carência, observando a realidade atual da família.(Ana Lúcia, psi- cóloga) A humanização da relação entre profissional e atendido tem no instrumento visita domiciliar uma ferramenta de aproximação, um espaço de escuta e de diálogo, momento de acolhimento e de criação de vínculo que proporcio- na, assim, novos modos de cuidar mais humanos, acolhedores, en- volvendo afevidade e laços de confiança entre os profissionais, os usuários, a família e a Comuni- dade. Júlia Bortolo – Assistente Social A IMPORTÂNCIA DA VISITA DOMICILIAR Número 194. Ano 19. Fevereiro 2019. Caminho Boletim Informativo da Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaíba - Diocese de Jundiaí A CÁTEDRA DE SÃO PEDRO “... vamos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália...” FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR “... No dia 2 de fevereiro, celebra-se a Apresentação do Menino Jesus no Templo de Jerusalém...” RAINHA DA PAZ A IMPORTÂNCIA DA VISITA DOMICILIAR “... Estar no local de moradia dos nossos assistidos nos permite conhecer melhor sua cultura, seus anseios, suas rotinas...” Página 2 Página 5 Página 8

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http://abcrainhadapaz.org.br/

Associação Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz

Estrada Ecoturística do Suru, 1833 - Santana de Parnaíba, 06509-001

(11) 4154-5060 / (11) 4154-1193

Boletim Informativo

CAMINHO 8

Número 194. Ano 19

Fevereiro 2019

B uscando trabalhar o

objetivo maior da Rai-

nha da Paz que é aco-

lher e reabilitar pessoas

com deficiências e suas famílias

em situação de vulnerabilidade e

risco social, no mês de janeiro

iniciaram-se as visitas domiciliares

anuais nas residências dos atendi-

dos, com o propósito de conhecer

as condições (residência, bairro)

em que vivem. Estar no local de

moradia dos nossos assistidos nos

permite conhecer melhor sua cul-

tura, seus anseios, suas rotinas,

aspectos importantes para a con-

tinuidade do processo terapêutico

realizado com os atendidos e suas

famílias. Este ano em especial,

estamos visitando 100% das ca-

sas, já que a Comunidade está em

reforma para melhor atendê-los.

Dessa forma, a criança não fica

sem atendimento e potencializa-

mos nossa proposta que é tam-

bém o acolhimento das famílias.

“As visitas domiciliares me ajuda-

ram a compreender a real situa-

ção de cada família. Muitas vezes

cobrava que as mães fizessem

com as crianças, em casa, os exer-

cícios passados. Entretanto, ao

visitar as casas, percebi que não

havia espaço para a realização

desses exercícios. Uma das casas

a que fui, dormiam quatro pesso-

as em uma única cama...” (Aline,

Fisioterapeuta).

Uma equipe formada por psicólo-

gos, fisioterapeutas, assistente

social, monitores, nutricionistas,

terapeutas ocupacionais, pedago-

gos e fonoaudiólogos se reveza

nas visitas domiciliares, que já

incluem mais de duzentas e cin-

quenta casas visitadas entre os

municípios atendidos pela Rainha

da Paz.

“Ver a dificuldade da família no

seu espaço faz compreender me-

lhor o problema do assistido. Um

adolescente que demonstrava em

atendimento uma fragilidade de

afeto, na visita domiciliar foi pos-

sível compreender o porquê dessa

carência, observando a realidade

atual da família.” (Ana Lúcia, psi-

cóloga)

A humanização da relação entre

profissional e atendido tem no

instrumento visita domiciliar uma

ferramenta de aproximação, um

espaço de escuta e de diálogo,

momento de acolhimento e de

criação de vínculo que proporcio-

na, assim, novos modos de cuidar

mais humanos, acolhedores, en-

volvendo afetividade e laços de

confiança entre os profissionais,

os usuários, a família e a Comuni-

dade.

Júlia Bortolotti – Assistente Social

A IMPORTÂNCIA DA VISITA DOMICILIAR

Número 194. Ano 19. Fevereiro 2019.

Caminho Boletim Informativo da Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaíba - Diocese de Jundiaí

A CÁTEDRA DE SÃO PEDRO

“... vamos conhecer um pouco mais a riqueza

do significado da cátedra, do assento, da

cadeira de São Pedro que se encontra na

Itália...”

FESTA DA APRESENTAÇÃO DO

SENHOR

“... No dia 2 de fevereiro, celebra-se a

Apresentação do Menino Jesus no Templo de

Jerusalém...”

RAINHA DA PAZ

A IMPORTÂNCIA DA VISITA DOMICILIAR

“... Estar no local de moradia dos nossos

assistidos nos permite conhecer melhor sua

cultura, seus anseios, suas rotinas...”

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Boletim Informativo

CAMINHO 2 Boletim Informativo

CAMINHO 7

N o dia 2 de fevereiro,

celebra-se a Apresenta-

ção do Menino Jesus no

Templo de Jerusalém,

conforme previa a Lei Mosaica: “Todo

primogênito do sexo masculino será

consagrado ao Senhor”.

Na verdade, esse não é um Mistério

Gozoso, como se costuma dizer, mas

sim Doloroso, pois Jesus é apresenta-

do a Deus, é oferecido, e toda oferen-

da é uma renúncia. Inicia-se o misté-

rio de seu sofrimento humano, que

terá seu ponto máximo a morte de

cruz, no Calvário.

A cruz é a espada que transpassará a

alma de Maria, como lhe afirma Si-

meão, no Templo. Recordemos que

todo primogênito hebreu era sinal

permanente da libertação, primeira-

mente da escravidão do Egito. Os

hebreus foram poupados; Jesus não o

será, pois dará a vida livremente para

fazer a vontade do Pai e trazer-nos a

salvação definitiva.

O mesmo gesto de Maria, que ofere-

ce seu filho, é repetido todas as vezes

que no Altar o pão e o vinho são ofe-

recidos ao Pai, e retornam para nós

como corpo e sangue de Jesus.

A tradição cristã acrescentou nesse

dia a procissão das velas, como sinal

de fé e de luz, afinal o Menino é a

verdadeira Luz que nos ilumina. Nes-

se contexto, em muitos lugares se

recorda, nesse dia, a Mãe de Jesus

com títulos sugestivos, como Nossa

Senhora da Luz, das Candeias, da

Candelária e outros ligados ao Meni-

no Deus, que é a verdadeira Luz do

mundo.

Meus amigos e irmãos, que neste

novo ano que se inicia, possamos

dizer, na fé, as mesmas palavras de

Simeão ao encontrar o Menino Deus

no Templo: “Agora, Senhor, podeis

deixar vosso servo ir em paz, pois os

meus olhos viram a vossa salvação”.

Que Deus abençoe o nosso Brasil,

nossos novos governantes e todo

povo que busca verdadeiramente o

Senhor.

Padre Paulo Toni Júnior – Pároco

FESTA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR

“Todo primogênito do sexo masculino será

consagrado ao Senhor”

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

TERCEIRA PARTE - A VIDA EM CRISTO

SEGUNDA SEÇÃO - OS DEZ MANDAMENTOS

O QUINTO MANDAMENTO - “NÃO MATARÁS”

O parágrafo 2258 do Catecis-mo nos ensina que “a vida humana é sagrada, porque desde a sua origem ela

encerra a ação criadora de Deus e per-manece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim: ninguém, em nenhuma circuns-tância, pode reivindicar para si o direi-to de destruir diretamente um ser hu-mano inocente”.

No Sermão da Montanha, Jesus recor-da o preceito: “Não matarás” (Mt 5,21), e ainda acrescenta a proibição da cólera, do ódio e da vingança.

A legítima defesa

A legítima defesa das pessoas e das sociedades não é uma exceção à proi-bição de matar o inocente, que consti-tui o homicídio voluntário.

O amor a si mesmo permanece um princípio fundamental da moralidade. Portanto, é legítimo fazer respeitar seu próprio direito à vida. Quem defende sua vida não é culpável de homicídio, mesmo se for obrigado a desferir so-bre o agressor um golpe mortal. No entanto, Santo Tomás de Aquino, em sua Suma Teológica, já ensinava que “se alguém, para se defender, usar de violência mais que o necessário, seu ato será ilícito”.

Quanto ao recurso à pena de morte como única e última via praticável para defender eficazmente a vida humana (parágrafo 2267 do Catecismo), o mes-mo foi modificado pelo Papa Francisco em agosto de 2018. O novo texto afir-ma que “... a pena de morte é inadmis-sível, porque atenta contra a inviolabi-lidade e dignidade da pessoa, e (a Igre-ja) se compromete, com determina-ção, em prol da sua abolição no mun-do inteiro”.

Já o homicídio direto e voluntário é

gravemente pecaminoso. O assassino e os que cooperam voluntariamente com o assassinato cometem um peca-do que “clama ao céu por vingan-ça” (Gn 4,10).

O aborto

A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocen-te à vida. Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto praticado, e esse ensinamento não mudou, continua invariável.

A cooperação formal para o aborto constitui uma falta grave. A Igreja san-ciona com uma pena canônica de ex-comunhão esse delito contra a vida humana. O Código de Direito Canônico prevê: “Quem provoca aborto incorre em excomunhão latae sententiae”, isto é, de “sentença já promulgada” e indica que o transgressor incorre na excomunhão sem que a autoridade competente precise pronunciar-se.

Visto que deve ser tratado como uma pessoa desde a concepção, o embrião deverá ser defendido em sua integri-dade, cuidado e curado, na medida do possível, como qualquer outro ser hu-mano.

A eutanásia

Aqueles cuja vida está diminuída ou enfraquecida necessitam de um res-peito especial. As pessoas doentes ou deficientes devem ser amparadas, para levar uma vida tão normal quanto possível.

Sejam quais forem os motivos e os meios, a eutanásia direta consiste em pôr fim à vida de pessoas deficientes, doentes ou moribundas, e é moral-

mente inadmissível.

A Igreja entende e aceita que não se pode prolongar além do justo e neces-sário a vida do ser humano; não se trata de praticar a obstinação terapêu-tica: “A interrupção de procedimentos médicos onerosos, perigosos, extraor-dinários ou desproporcionais aos re-sultados esperados pode ser legítima. É a rejeição da obstinação terapêuti-ca”.

O suicídio

A Igreja sempre ensinou que não so-mos proprietários da nossa vida, e sim Deus, por isso não podemos por fim a ela.

Cada um é responsável por sua vida diante de Deus, que lhe deu e que dela é sempre o único e soberano Senhor. Devemos receber a vida com reconhe-cimento e preservá-la para honra Dele e salvação de nossas almas. Somos os administradores e não os proprietários da vida que Deus nos confiou. Não podemos dispor dela.

O suicídio é gravemente contrário ao justo amor de si mesmo e é contrário ao amor do Deus vivo.

Distúrbios psíquicos graves, a angústia ou o medo grave da provação, do so-frimento ou da tortura podem diminu-ir a responsabilidade do suicida.

Não se deve desesperar da salvação das pessoas que se suicidam. Deus pode, por caminhos que só Ele conhe-ce, dar-lhes ocasião de um arrependi-mento salutar. A Igreja ora pelas pes-soas que atentaram contra a própria vida.

John Hoe

Número 194. Ano 19

Fevereiro 2019

Número 194. Ano 19

Fevereiro 2019

NOSSAS PASTORAIS

AÇÃO EVANGELIZADORA DO BATISMO

A Ação Evangelizadora do Ba-

tismo de PREPARAÇÃO PARA

O SACRAMENTO DO BATIS-

MO, formada por cristãos

católicos leigos, em apoio aos trabalhos

do nosso Pároco, tem como objetivo

informar, instruir e conscientizar os pais

e padrinhos para esse ato sacramental,

visando à condução gradativa dos bati-

zados às atividades cristãs católicas e à

participação dos batizados na vida da

Igreja.

Com esse espírito, a preparação para o

Batismo, em nossa Paróquia Bom Pas-

tor, tem sido, antes de tudo, um forte

convite aos pais e padrinhos para que

mergulhem em profundidade nas rique-

zas do Batismo que eles próprios já re-

ceberam, despertando a alegria do con-

vívio mais intenso com a Bondade do

Pai, com a Paz de Cristo e com o Amor

do Espírito Santo, para que os frutos do

Batismo e da educação na fé cristã de

seus filhos e afilhados sejam, com a

graça de Deus e a ajuda da Igreja, abun-

dantes.

Venham conosco viver esse encontro

cheio de fé e da Palavra de Deus, para

que o maior de todos os presentes que

seus filhos e afilhados hão de receber –

o tesouro do Batismo e a semente da

vida eterna - seja preparado e celebra-

do com muito amor, zelo e muita devo-

ção.

Ação Evangelizadora do Batismo

Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

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Pároco

Padre Paulo Toni Junior

Diácono

Antoninho Roberto Matheus

Edição

Luci Simone Ribeiro Alves

Revisão

Maria Lúcia P O Gonzalez

Comercial

Angélica Matheus

PASCOM

Julieta Luz

Ricardo Melo Roccia

PARÓQUIA BOM PASTOR

Av. Bom Pastor, 500

Alphaville - Santana de Parnaíba -

SP Diocese de Jundiaí - SP

Telefone

(11) 4153-1114

E-mail

[email protected]

Site

www.bompastoralphaville.org.br

6 3 Número 194. Ano 19

Fevereiro 2019

Número 194. Ano 19

Fevereiro 2019

Boletim Informativo

CAMINHO

Boletim Informativo

CAMINHO

Agilda Barros Conceição Meira é a

entrevistada da edição de fevereiro. É

casada com Enoch Brandão de Souza

Meira; casaram-se no civil no ano de

1974. Dessa união vieram três filhos:

Daniela (41), Luís Fernando (40) e

Enoch Júnior (37); mais cinco netos:

Gabriela (8), Eduardo (5), Letícia (5),

Thomas (sete meses) e Carolina, que

veio a falecer com oito meses.

Há quanto tempo mora em Alphaville

e há quanto tempo participa de nossa

Comunidade?

Sou moradora de Alphaville desde

1986, desde então frequento a Paró-

quia Bom Pastor.

Conte-nos um pouco de sua história

em nossa Comunidade.

No começo, eu apenas frequentava as

missas. Ainda não era casada na Igre-

ja, até que obtive o sacramento do

matrimônio aqui na Paróquia Bom

Pastor logo nos primeiros anos em

que o Padre Félix esteve conosco, e

quem celebrou o casamento foi o To-

ninho. Daí em diante, comecei a parti-

cipar de atividades na Comunidade:

participei da pastoral da Acolhida,

faço parte do Grupo de Leitores, aju-

do na pastoral do Batismo e por um

tempo fui voluntária na Rainha da Paz

- sou médica e fui professora, e essa

minha formação me ajudou muito

nesses trabalhos. Também fiz o curso

de Teologia, que durou quatro anos.

Em dezembro passado, fui premiada

com um carro pelo Carnê da Solidarie-

dade. Nunca havia ganhado nada em

sorteios, e sempre participei dessa

campanha da Igreja, mas foi inespera-

do; fiquei muito contente.

Como você enxerga nossa Paróquia e

qual mensagem gostaria de deixar

para os nossos leitores?

A Bom Pastor é uma comunidade

grande, diferenciada. Que aqui todos

sejam irmãos e irmãs na oração! Que

todos que aqui frequentam possam

ter mais conscientização da grandeza

que é vivenciar tudo isso, sem se dei-

xar levar por besteiras e coisas peque-

nas. A nossa igreja está sendo repre-

sentada pelos verdadeiros filhos de

Deus. Ela é belíssima; eu me sinto

muito próxima de Deus, de Maria.

Aqui renasci espiritualmente; é como

se fosse um canto de minha casa.

Deus me deu muito, só tenho que

agradecer. Sinto-me como se não ti-

vesse mais limite entre mim e Deus.

Ricardo Melo Roccia

PERFIL - Agilda A CÁTEDRA DE SÃO PEDRO

c om alegria celebramos no

dia 22 de fevereiro a Fes-

ta da Cátedra de Pedro,

mas quase nada sabemos

sobre essa festa. Nesta edição do

nosso boletim Caminho, vamos, en-

tão, conhecer um pouco mais a rique-

za do significado da cátedra, do as-

sento, da cadeira de São Pedro que se

encontra na Itália, no Vaticano, na

Basílica de São Pedro.

Embora a Sé Episcopal seja na Basílica

de São João de Latrão, a catedral de

todas as catedrais, a cátedra com

toda a sua riqueza, todo seu simbolis-

mo se encontra na Basílica de São

Pedro.

A autoridade do nosso Papa está fun-

damentada na Sagrada Escritura.

Quando lemos o capítulo 6 do Evan-

gelho de São Mateus, encontramos

Jesus fazendo uma pergunta aos

apóstolos, e hoje esta mesma per-

gunta continua ecoando em cada um

de nós: "E vós, quem dizei que eu

sou?" Quem responde prontamente

em nome dos apóstolos é São Pedro:

"Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo".

Jesus então lhe disse: "Feliz és tu,

Simão, filho de Jonas, porque não foi

nem a carne, nem o sangue que te

revelou isso, mas meu Pai que está

nos céus. E eu te declaro: Tu és Pedro

e sobre esta pedra edificarei a minha

Igreja, e as portas do inferno não pre-

valecerão contra ela; eu te darei a

chave dos céus: tudo que tu ligares na

terra será ligado nos céus e tudo que

desligares na terra será desligado nos

céus".

Esse breve texto do Evangelho de

Mateus nos deixa claro que Nosso

Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que

ressuscitou, a Verdade encarnada, foi

Ele quem escolheu São Pedro para

ser o primeiro Papa da Igreja e o ca-

pacitou pelo Espírito Santo com o

carisma chamado de infalibilidade.

Esse carisma inspira-se na realidade

da própria Igreja, porque a Igreja é

infalível, uma vez que a alma da Igre-

ja é o Espírito Santo, Espírito da ver-

dade. Enfim, em matéria de fé e de

moral a Igreja é infalível, e o Papa,

portando esse carisma da infalibilida-

de, ensina a verdade fundamentada

na Sagrada Escritura, na Sagrada Tra-

dição e o serviço como Pastor e Mes-

tre.

De fato, o Papa está a serviço da Ver-

dade, por isso, ao venerarmos e reco-

nhecermos o valor da Cátedra de São

Pedro, nós temos que olhar para es-

ses fundamentos todos. Não é autori-

tarismo, é autoridade que vem do

Alto, é referência no mundo onde o

relativismo está crescendo, onde

muitos não sabem mais onde está a

Verdade.

Quando olhamos para Cristo, para a

Sagrada Escritura, para São Pedro,

para esse Pastor e Mestre universal

da Igreja, então temos a segurança

que Deus quer nos dar para alcançar-

mos a Salvação e espalharmos a Sal-

vação. Portando-nos como Igreja,

essa é a nossa vocação.

Rezemos pelo nosso Papa, pela nossa

Igreja, para que, iluminados e fortale-

cidos pelo Espírito Santo de Deus,

possam continuar a anunciar o Evan-

gelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Diácono Antoninho Roberto Matheus

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(11) 4193-2336 | (11) 99971-7573

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4 Boletim Informativo

CAMINHO 5

Número 194. Ano 19

Fevereiro 2019

Número 194. Ano 19

Fevereiro 2019

Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

Festa da

Apresentação

do Senhor

No dia 2 de fevereiro celebramos a Festa da Apresentação do Senhor (veja artigo neste número).

A missa festiva em nossa Paróquia será às 18 horas. Venham participar dessa celebração, na qual Cristo passou a assumir todas as condições da humanidade, até mesmo se submeteu à lei de Moisés, pela qual era regido o povo a que Ele pertencia.

Bênção da

Garganta

“Por intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, livra-te Deus do mal da garganta e de qualquer outra doença”.

No dia 3 de fevereiro, a Igreja celebra a memória de São Brás, e tradicionalmente faz a Bênção da Garganta. Entretanto, como este ano dia 3 de fevereiro cai num domingo, por orientações litúrgicas não poderemos celebrar São Brás, mas a Bênção da Garganta será realizada logo após a missa das 18 horas.

Retiro dos

Presbíteros da

Diocese de

Jundiaí

Como todos os anos, nossa Diocese coloca em sua programação o “Retiro Anual dos Presbíteros”. Este ano nossos padres estarão reunidos em retiro na cidade de São Pedro, no período de 11 a 15 de fevereiro. O pregador será Dom Erwin Kräutler, Bispo Prelado Emérito do Xingu – Pará.

Rezemos todos pelo êxito espiritual desse importante momento da nossa Diocese.

Festa da Cátedra

de São Pedro

“Cristo escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo”

Na missa do dia 22 de fevereiro, às 19 horas, estaremos celebrando a Festa da Cátedra de São Pedro (veja artigo neste número).

Cátedra significa símbolo da autoridade e do magistério do Bispo. É daí que se origina a palavra catedral, a igreja-mãe da Diocese.

A pós vivenciarmos

as festividades do

Tempo Litúrgico do

Natal – Nascimen-

to do Menino Jesus, Solenidade

de Maria Santíssima Mãe de

Deus, Epifania e Batismo do

Senhor – a Igreja, no Tempo

Comum, já começa a vislumbrar

outro tempo de preparação: o

Tempo Litúrgico da Quaresma,

dessa vez, a espera pela Ressur-

reição redentora do Senhor, na

Páscoa.

Trata-se de um tempo forte, o

ápice da fé para nós, católicos,

pois refletimos e revivemos a

Paixão, Morte e Ressurreição

de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Quaresma é chamada Tempo

de Conversão, de procurarmos

nos aproximar de Deus. O pró-

prio Jesus nos convida a mudar-

mos de vida: “Convertei-vos e

crede no Evangelho”; e a Igreja

nos propõe viver esse tempo de

preparação como um caminho

em direção a Cristo Jesus.

A escuta da Palavra de Deus, a

prioridade em relação à oração,

a prática das boas obras – a

caridade – e o exercício do je-

jum de algo de que podemos

dispor são a essência desse

período, e que nos dão suporte

para a nossa espiritualidade

durante todo o ano.

É também um tempo de perdão

e de reconciliação fraterna.

Ótima oportunidade de rever-

mos posturas de que precisa-

mos mudar em atitudes e em

nosso coração. É tempo de me-

lhorarmos como cidadãos do

mundo, para assim sermos dig-

nos do amor que recebemos

gratuitamente do nosso Pai

Celeste. Aproveitemos, então,

essa chance de mudança!

Maria Lúcia de Oliveira Gonzalez

UM OLHAR PARA A QUARESMA QUE VEM AÍ

Como fazemos todos os anos, nossa Comunidade Paroquial se organizou

e realizou mais uma vez a Campanha das Cestas de Natal.

Com a graça de Deus e a doação generosa de muitos irmãos e irmãs, conseguimos um to-

tal de quinhentas cestas, que foram distribuídas em Paróquias e Comunidades, a saber:

em Santana de Parnaíba foram enviadas cestas para as paróquias: Nossa Senhora do Rosá-

rio no Bairro Fazendinha, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no Bairro Parque Santana,

de São Pedro no Bairro Cidade São Pedro, e para a Comunida-

de de Amor Rainha da Paz e para a Missão Belém.

Também enviamos cestas para a Paróquia Santo Antônio, no

Bairro Promeca, em Várzea Paulista. Que Deus abençoe a to-

dos que puderam colaborar, ajudando-nos em mais essa mis-

são! 24 de dezembro - Missa da noite de Natal

1º de janeiro - Solenidade

Santa Maria Mãe de Deus 6 de janeiro - Solenidade da Epifania do Senhor

VAMOS PARTICIPAR Grupo de Oração

Todas as terças-feiras às 19h45

Terço dos Homens

Toda 1a terça-feira do mês às 19h45

Missas

Terça a sexta-feira às 19h, sábado às 18h e

domingos às 9h, 11h e 18h

Hora Santa

Toda 1a sexta-feira do mês às 19h45

Devoção ao Imaculado Coração de Maria

Todo 1o sábado do mês às 10 horas

VAI ACONTECER

ACONTECEU

Valorização Humana

Todas as terças-feiras às 19h45

Boletim Informativo

CAMINHO