11 04 indicadores industriais

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ANO XIX Nº . 04 ABRIL / 2011

ANO VIII Nº . 01

FEVEREIRO / 2009

ANO XIX – Nº. 04 ABRIL DE 2011

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ANO XIX Nº . 04 ABRIL / 2011

APRESENTAÇÃO

A Pesquisa de Indicadores Industriais CNI/FIEPE tem por objetivo promover a geração de índices que permitam acompanhar o desempenho da indústria de transformação, especialmente em curto prazo. Os índices produzidos buscam ser instrumentos para as análises de conjuntura, ao identificar as variações na atividade industrial. Desta maneira, a preocupação básica está associada à geração de taxas de crescimento para um conjunto de variáveis, que permitirão a construção de séries de base fixa. Não é objetivo desta pesquisa estimar valores absolutos para as variáveis pesquisadas. Para atender ao objetivo básico da pesquisa – fornecer elementos para avaliação da conjuntura – foram escolhidas variáveis relacionadas com a atividade produtiva e comercial das empresas, bem como variáveis relacionadas com a evolução do mercado de trabalho. Essa pesquisa, realizada desde 1992, passou pela sua primeira reformulação metodológica, com a inclusão de novas variáveis e reclassificação das empresas que compõem a amostra na nova classificação de atividade econômica – CNAE, outras informações podem ser encontradas no sumário metodológico, ao final deste relatório. Os indicadores industriais são produzidos, mensalmente, a partir de pesquisa direta conduzida pela Unidade de Pesquisas Técnicas da FIEPE, a qual integra o sistema de Geração dos Indicadores Industriais (SINDI), coordenado pela CNI.

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RESULTADO GERAL Pernambuco – Mercado de Produto

Pernambuco – Mercado de Fatores

Nível de Utilização da Capacidade Instalada

Indicadores da Indústria de

Transformação

Comparativos (var %)

Mês Anterior

Igual Mês Ano

Anterior

Acumulado no ano

Vendas Reais

-9,1

-24,6

-19,9

Vendas e Transferências

-7,9

-11,4

-12,9

Compras

-7,8

11,6

1,0

Indicadores da Indústria de

Transformação

Comparativos (var %)

Mês Anterior

Igual Mês Ano

Anterior

Acumulado no ano

Pessoal Empregado

-4,7

-0,7

-6,4

Horas Trabalhadas na Produção

-10,3

2,7

-1,5

Remuneração Paga ao Empregado

2,0

9,0

2,4

Indicadores da Indústria de

Transformação

Percentual Médio (%)

Mês

Mês Anterior

Igual Mês Ano

Anterior

Nível de UCI 68,4 78,3 73,2

Vendas

O indicador que mensura o desempenho das vendas

na indústria de transformação recuou em 9,1% no comparativo com

março/2011.

Compras

O valor destinado às

compras de insumos e matérias-primas para a produção na indústria

pernambucana foi ampliado em 11,6% no comparativo com o mesmo mês do ano

anterior.

Emprego

O nível de emprego se manteve próximo da

estabilidade no confronto com o mês de abril de

2010.

Horas

O volume de horas trabalhadas na produção registrou incremento de

2,7% frente ao mês de abril do ano passado.

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VENDAS REAIS

As vendas na indústria de transformação de Pernambuco no mês de abril/2011

apresentaram retração de 9,1% no comparativo com março do mesmo ano. Comportamento influenciado fortemente pelo setor de alimentos e bebidas, sobretudo pelas usinas de açúcar do Estado, devido ao período de entressafra.

Quando confrontado o desempenho das vendas de abril/2011 com abril do ano

passado foi observado um recuo de 24,6%. O desempenho negativo foi o quarto do ano e a maior parte dos setores investigados corrobora com essa trajetória negativa do índice, conforme descrito na tabela abaixo. Na avaliação do acumulado do ano frente ao mesmo período do ano anterior, a redução computada foi de 19,9%. Setorialmente pode ser observado que as variações negativas mais expressivas foram registradas nos setores de produtos minerais não-metálicos (-41,4%) e artigos de borracha e plástico (-33,1%).

VENDAS REAIS - PERNAMBUCO

Setores* Mês Anterior

Igual Mês Ano

Anterior

Acumulado no ano

Alimentos e bebidas -8,43 -18,67 -24,08 Produtos têxteis -28,54 -37,63 -27,56 Confecções, artigos do vestuário e acessórios -5,11 -31,40 -21,80 Celulose, papel e produtos de papel -8,08 -2,19 4,81 Produtos químicos -11,90 3,94 6,75 Artigos borracha e plástico -3,76 -29,22 -33,15 Produtos de minerais não-metálicos 0,77 -48,35 -41,38 Metalurgia básica 9,87 -8,42 -14,59 Produtos metálicos - excl. máquinas -14,38 22,37 19,68 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -4,67 -20,67 -23,49

Indústrias de Transformação -9,11 -24,60 -19,91

Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica

VENDAS REAIS - PERNAMBUCO

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dezFonte: Fiepe

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VENDAS E TRANSFERÊNCIAS O indicador agregado “vendas e transferências” da indústria de transformação pernambucana em abril/2011 computou retração de 7,9% no comparativo com o mês imediatamente anterior, trajetória semelhante à observada no indicador de vendas em isolado, porém de magnitude inferior.

Na avaliação com o mesmo mês do ano anterior, registrou-se uma redução de 11,4%, e, conforme podem ser observadas na tabela a seguir, as variações negativas mais expressivas foram encontradas nos setores de confecções, artigos de vestuário e acessórios (-35,8%) e artigos de borracha e plástico (-27,8%).

No acumulado de 2011, também foi computada retração de menor magnitude

que a observada no indicador de vendas em isolado. Na análise setorial, mais da metade dos setores investigados apresentou desempenho negativo. As maiores variações foram registradas nos setores de artigos de borracha e plástico (-32,1%), confecções, artigos de vestuário e acessórios (-26,8%) e alimentos e bebidas (-26,6%).

VENDAS E TRANSFERÊNCIAS - PERNAMBUCO

Setores* Mês Anterior

Igual Mês Ano

Anterior

Acumulado no ano

Alimentos e bebidas -8,62 -18,67 -26,56 Produtos têxteis -9,65 -15,18 -5,93 Confecções, artigos do vestuário e acessórios -5,11 -35,82 -26,80 Celulose, papel e produtos de papel -8,08 -0,10 6,96 Produtos químicos -11,42 5,21 7,22 Artigos borracha e plástico -3,76 -27,77 -32,13 Produtos de minerais não-metálicos 0,77 7,94 14,94 Metalurgia básica 7,99 5,56 -0,60 Produtos metálicos - excl. máquinas -14,15 21,30 17,92 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -7,11 -15,80 -15,95

Indústrias de Transformação -7,95 -11,42 -12,89

Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica

VENDAS E TRANSFERÊNCIAS - PERNAMBUCO

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100

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COMPRAS

As compras de matéria-prima para a produção na indústria de transformação do Estado de Pernambuco recuaram em 7,8% no mês de abril quando comparadas a março/2011. A maior influência na composição da taxa agregada foi atribuída ao desempenho do setor de metalurgia básica, devido aos altos estoques mantidos pelas empresas do segmento no Estado.

No comparativo com o mesmo mês do ano anterior, foi registrado um

incremento de 11,6%, sete setores registraram variação positiva, com destaque para os setores de artigos de borracha e plástico (26,7%) e produtos metálicos – exclusive máquinas (23,6%).

No acumulado dos quatro primeiros meses de 2011, o indicador de compras

registrou variação positiva de 1,0% e as maiores performances positivas foram observadas nos setores de artigos de borracha e plástico (30,3%) e produtos metálicos – exclusive máquinas (25,3%).

COMPRAS - PERNAMBUCO

Setores* Mês Anterior

Igual Mês Ano

Anterior

Acumulado no ano

Alimentos e bebidas -0,39 16,23 -9,71 Produtos têxteis 28,88 10,54 7,97 Confecções, artigos do vestuário e acessórios 50,62 0,95 -25,87 Celulose, papel e produtos de papel -22,36 -21,83 -11,99 Produtos químicos -5,51 9,19 5,87 Artigos borracha e plástico -10,16 26,73 30,35 Produtos de minerais não-metálicos 0,04 -17,93 -22,19 Metalurgia básica -49,19 -9,83 6,13 Produtos metálicos - excl. máquinas -5,53 23,65 25,33 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -12,72 18,51 0,14

Indústrias de Transformação -7,84 11,60 1,00

Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica

COMPRAS - PERNAMBUCO

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140

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PESSOAL EMPREGADO

O nível de emprego na indústria de transformação reduziu 4,7% em abril/2011 e recebeu influência expressiva do setor de alimentos e bebidas, o que pode ser explicado pela sazonalidade do período.

Na análise do indicador em relação ao mesmo mês do ano anterior, observa-se

que o emprego na indústria se manteve mais uma vez próximo da estabilidade, com leve redução de 0,7%.

No comparativo janeiro a abril de 2011 sobre idêntico período do ano anterior,

foi computada uma retração de 6,4%. Cinco setores registraram variação negativa, conforme pode ser observado na tabela a seguir, e dois deles apresentaram taxa negativa de dois dígitos: alimentos e bebidas (-11,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,9%).

PESSOAL EMPREGADO - PERNAMBUCO

Setores* Mês Anterior

Igual Mês Ano

Anterior

Acumulado no ano

Alimentos e bebidas -7,58 -0,19 -11,09 Produtos têxteis -0,19 9,83 18,47 Confecções, artigos do vestuário e acessórios -3,13 -7,59 -0,70 Celulose, papel e produtos de papel -1,16 3,48 5,97 Produtos químicos -0,78 1,80 3,41 Artigos borracha e plástico -0,76 -7,27 -3,95 Produtos de minerais não-metálicos 0,10 -10,90 -7,62 Metalurgia básica 1,71 8,84 6,38 Produtos metálicos - excl. máquinas -1,59 -2,52 0,90 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos 1,37 -9,38 -10,88

Indústrias de Transformação -4,73 -0,72 -6,38

Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica

PESSOAL EMPREGADO - PERNAMBUCO

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HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO

O volume de horas trabalhadas na produção da indústria pernambucana no mês de abril de 2011 foi inferior em 10,3% no confronto com março do mesmo ano. Tal comportamento recebeu influência expressiva do setor de alimentos e bebidas e permanece em sintonia com o desempenho observado na variável de pessoal empregado.

No embate com março de 2010, o indicador de horas trabalhadas apontou

incremento de 2,7%. Sete setores registraram variação positiva, destaque para o desempenho do setor de produtos têxteis que cresceu 18,2%.

No acumulado do ano, o recuo observado foi de 1,5% e na análise setorial,

conforme tabela abaixo, apenas três setores computaram variações negativas: alimentos e bebidas, produtos minerais não-metálicos e metalurgia básica.

HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO - PERNAMBUCO

Setores* Mês Anterior

Igual Mês Ano

Anterior

Acumulado no ano

Alimentos e bebidas -15,27 2,48 -8,82 Produtos têxteis -4,64 18,24 38,23 Confecções, artigos do vestuário e acessórios -7,19 -5,43 6,33 Celulose, papel e produtos de papel -4,00 4,98 9,99 Produtos químicos -8,62 -0,01 1,13 Artigos borracha e plástico -8,94 3,19 9,22 Produtos de minerais não-metálicos 4,35 -3,12 -2,68 Metalurgia básica -7,55 1,23 -2,02 Produtos metálicos - excl. máquinas -8,89 1,29 9,08 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -2,88 2,78 2,64

Indústrias de Transformação -10,31 2,68 -1,52

Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica

HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO - PERNAMBUCO

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REMUNERAÇÃO PAGA

No mês em análise, o montante pago a título de remuneração pela indústria de transformação em Pernambuco cresceu 2,0% quando comparado ao desempenho de março/2011. Deste resultado, cinco setores influenciaram positivamente na composição da taxa agregada, atribuindo-se e a maior influência ao setor de alimentos e bebidas, justificado por demissões e pagamento de férias.

Relativamente a março de 2010, o indicador da remuneração paga foi ampliado

em 9,0% e na análise setorial foram observadas variações positivas em seis dos setores investigados no levantamento mensal, destacando-se o comportamento dos setores de metalurgia básica (22,1%) e alimentos e bebidas (16,4%).

No acumulado do ano frente ao mesmo período do ano anterior foi registrada

variação positiva de 2,4%, setorialmente podem ser destacados os desempenhos dos setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (26,1%), confecções, artigos de vestuário e acessórios (20,7%) e produtos químicos (20,4%).

REMUNERAÇÃO PAGA - PERNAMBUCO

Setores* Mês Anterior

Igual Mês Ano

Anterior

Acumulado no ano

Alimentos e bebidas 9,00 16,45 -5,09 Produtos têxteis 4,87 2,69 13,21 Confecções, artigos do vestuário e acessórios -0,65 8,64 20,68 Celulose, papel e produtos de papel -1,24 -9,20 -4,99 Produtos químicos 2,48 6,65 20,44 Artigos borracha e plástico -11,61 -6,20 -9,42 Produtos de minerais não-metálicos 8,89 -4,69 -7,19 Metalurgia básica -4,82 22,15 12,82 Produtos metálicos - excl. máquinas -2,69 7,93 18,71 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -33,43 -5,10 26,15

Indústrias de Transformação 1,96 9,00 2,41

Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica

REMUNERAÇÃO PAGA - PERNAMBUCO

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UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA O nível de utilização da capacidade instalada em abril de 2011 alcançou uma média de 68,4%, indicando nível de ociosidade da ordem de 31,6%. Esse valor foi 9,9 pontos percentuais (p.p.) inferior ao computado em março do mesmo ano e 4,8 p.p. inferior ao mês de abril de 2010. Dentre os setores pesquisados, nove seguiram registrando nível de utilização superior a 80%, sendo que três deles com percentual acima de 90%.

O setor de alimentos e bebidas apresentou o menor nível de utilização e

impactou negativamente no resultado geral da indústria de transformação do Estado, justificado em parte pelo efeito da sazonalidade do período, atribuído principalmente às usinas de açúcar.

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INST ALADA - PERNAMBUCO

Setores* Mês Anterior

Igual Mês Ano

Anterior

Acumulado no ano

Alimentos e bebidas -15,45 -7,49 5,73 Produtos têxteis -0,39 -12,39 -12,95 Confecções, artigos do vestuário e acessórios -0,03 13,20 6,90 Celulose, papel e produtos de papel -6,83 -4,90 2,30 Produtos químicos 0,30 1,88 0,18 Artigos borracha e plástico -25,70 -22,21 -3,92 Produtos de minerais não-metálicos -0,45 -3,66 0,45 Metalurgia básica 2,77 -0,82 -7,18 Produtos metálicos - excl. máquinas 0,49 -4,49 -0,87 Máquinas, aparelhos e materiais elétricos -0,16 3,50 3,38

Indústrias de Transformação -9,95 -4,78 3,37

Fonte: FIEPE (*) mudança metodológica

UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA - PERNAMBUCO

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SUMÁRIO METODOLÓGICO

As informações apresentadas resultam do levantamento direto realizado nas empresas, selecionadas intencionalmente, mais expressivas do Estado. A metodologia adotada prevê a definição de um painel de informantes composto por empresas que sejam responsáveis, no mínimo, por 50% do número de empregados da indústria local, utilizando-se como referência cadastral inicial a RAIS-2004.

Os índices agregados da indústria de transformação correspondem à média ponderada das variações dos gêneros pesquisados. Os pesos utilizados para a ponderação representam a participação de cada um dos gêneros nas variáveis escolhidas, segundo a Pesquisa Industrial Anual do IBGE de 2005.

São divulgadas as seguintes taxas de variação: mês de referência/mês anterior, mês de referência/mesmo mês do ano anterior, e acumulado anual ou acumulado dos últimos doze meses, para as seguintes variáveis:

Valor Total das Vendas - Valor Total das Vendas da empresa, isto é, o valor do faturamento líquido da empresa exclusive IPI, nas condições FOB - Fábrica - referente a produtos industrializados nos estabelecimentos da empresa, e vendidos nas condições usuais aos clientes.

Transferência - Valor total das transferências dos produtos fabricados pela unidade local, efetuadas para outras localidades da mesma empresa, mesmo que estas não sejam classificadas como indústria.

Compras - Corresponde a compra de matérias-primas, materiais auxiliares e componentes (inclui material de embalagem, combustíveis usados como matéria-prima e lubrificantes), adquiridos para processamento na produção, ou seja, a totalidade das compras efetuadas no mês de referência, ao valor do custo de aquisição, incluindo armazenagem, fretes, seguros e outras despesas inerentes, mesmo que tenham sido cobradas à parte do valor das mercadorias, deduzidas de ICMS e IPI quando recuperados.

Pessoal Empregado Total - Corresponde ao número total de pessoas empregadas em atividade na unidade local no último dia de transferência da pesquisa, remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao processo produtivo.

Horas Trabalhadas na Produção - Número de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção.

Remuneração Líquida Total - Valor da remuneração líquida total referente à remuneração do trabalho desenvolvido pelo pessoal empregado total da unidade local no mês de referência da pesquisa.

Utilização da Capacidade Instalada - Parcela da capacidade de produção operacional em condições normais de funcionamento utilizado no mês. Deve ser expressa em %. O valor informado não deverá ultrapassar os 100%, que corresponde à utilização máxima da capacidade instalada.

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PRESIDENTE DA FIEPE:

Jorge W. Côrte Real

SUPERINTENDENTE OPERACIONAL: Camila Barreto

UNIDADE DE PESQUISAS TÉCNICAS

COORDENADOR:

José André Freitas

ECONOMISTA: Natacha de Lima Vasconcelos

ASSESSORA TÉCNICA:

Danyelle Monteiro

AUXILIARES ADMINISTRATIVOS: Adail de Melo Mendonça / Leonardo Luiz de Lima / Jo ão Maria Lima da Rocha/

Josivan Furtado Leite / Luciano Ferreira / Maria da Conceição Nascimento Caldas / Rammont Fragoso

ESTAGIÁRIOS:

Aislane Laila Corrêa de Assunção / Déborah Lanine D `emery de Pádua / Élida Lourenço / Filipe André Rocha Silva / Marina Rogéri o de Melo Barbosa / Salomão

Ritilhos Braga de Barros Neto / Sylvia Karla Gomes Barbosa