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GERENCIAMENTO DE

COMPETÊNCIAS:

CONCEITOS E SISTEMAS

Valdemar W. SetzerDepto. de Ciência da Computação da USP

www.ime.usp.br/~vwsetzergoogle: valdemar setzer home

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TÓPICOS1. Introdução 2. Conceitos

3. Matrizes de competência

4. Usos de um sistema gerenciador de competências

5. Exemplos de sistemas

6. Sistemas gerenciadores de competências - requisitos desejáveis

7. Considerações sociais sobre centros de competência

8. Conclusões

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1. Introdução

Em 1999, a PROMON Engenharia quis formar um Centro de Competências em Tecnologia da Informação (T.I.) Fomos chamados por Luiz Brandão, que

colaborou no desenvolvimento dos conceitos

O que significa uma empresa de projetos organizada em torno de Centros de Competência

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1. Introdução (cont.)

Grande problema: O que significa ser competente em T.I.?

O que significa ser competente? P.ex., o que significa ser competente em inglês?

Inglês é uma área de conhecimento

Para responder essa questão, é necessário

saber o que significa conhecimento

Antes: o que é informação? Antes ainda: o que é um dado?

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1. Introdução (cont.)

Esses conceitos permitiram construir um sistema original e simples para ajudar na avaliação de competências de profissionais e na seleção dos que preenchem competências desejadas Exemplo de um sistema desenvolvido em 2001 para a

PRODESP (1.000 profissionais de T.I.) Em 2008, foi feito como TCC no IME-USP um sistema

para a Internet Considerações sobre a implementação e levantamento

das competências

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1. Introdução (cont.)

Requisitos desejáveis em um sistema de gerenciamento de competências

Centros de Competência - questões sociais

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TÓPICOS 1. Introdução

2. Conceitos

3. Matrizes de competência

4. Usos de um sistema gerenciador de competências

5. Exemplos de sistemas

6. Sistemas gerenciadores de competências - requisitos desejáveis

7. Considerações sociais sobre centros de competência

8. Conclusões

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2. Conceitos - dado Dados são representações simbólicas

quantificadas ou quantificáveis Quantificáveis:

Depois de quantificar algo e reproduzi-lo, o resultado é indistinguível do original

Exemplos: Texto, fotos, animação Uma árvore é quantificável???

NÃO!

Puramente sintáticos (estruturais) Computadores só processam dados

Seguem regras quantificadas (programas, circuitos) São máquinas sintáticas

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2. Conceitos - informação Algo que está incorporado mentalmente como

conceito, e é compreendido Exemplos:

“Vai chover amanhã” O que incorporamos mentalmente quando sentimos

uma dor ou frio Informação envolve compreensão Compreensão envolve semântica

Computadores são máquinas sintáticas Portanto, os computadores NÃO processam

informações Processam dados Não “compreendem” absolutamente nada

A expressão “informática” está errada! Devia ser “dadática” ou “dadótica”

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2. Conceitos – informação (cont.) Contra-exemplo:

Город Температура завтра(градусов по Фаренгеит)

Париж 59/71,6

Рио 69,8/84,2

Лондон

Мockba

51,8/62,5

21,2/48,2

Para quem não entende russo, esses são dados, e não informação!

Depois de entender, vira informação

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2. Conceitos - informação

Informação não pode ser armazenada ou processada por um computador! O que é processado é a sua representação como

dados. P. ex., “fascinante” deve ser quantificado: 0 a 4.

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2. Conceitos - informação (cont.)

Informação pode ser obtida sem dados P. ex. sentir se está calor ou frio, sentir dor

Dados são sempre incorporados por uma pessoa como informação - na medida em que são compreendidos “Compreensão,” “significado”, “sentido” não podem ser

definidos Associação mental entre conceitos ou entre percepção e conceito O pensamento é um órgão para a percepção de conceitos no mundo

platônico das idéias (ver R. Steiner, A Filosofia da Liberdade)

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2. Conceitos - informação (cont.) Informação contém semântica

Semântica não pode ser formalizada É impossível introduzir semântica em um

computador (uma máquina sintática!) O “quarto chinês” de Searle (1991)

Problema: ele não diz o que é semântica

Claude Shannon (1948) não desenvolveu uma

Teoria da Informação,

mas uma

Teoria de Dados!

Existe uma Tecnologia da Informação (T.I.)?

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2. Conceitos - conhecimento

CONHECIMENTO Uma abstração pessoal, de algo que foi

vivenciado por alguém P.ex. uma pessoa que visitou Paris tem algum

conhecimento dessa cidade Não pode ser descrito

Informação pode

Está na região puramente subjetiva de animais e de seres humanos

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2. Conceitos - conhecimento (cont.) Bebês podem ter conhecimento, mas não

informação (eles não associam conceitos); idem para os animais

Conhecimento não pode ser armazenado em um computador! “Bancos de dados de conhecimentos” são de fato

bancos de dados! Informação pode ser prática (a partir de

conhecimento) ou teórica Conhecimento é sempre prático

Pode existir informação sem conhecimento (puramente teórica) P.ex. depois de ler um guia turístico de Paris

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2. Conceitos - conhecimento (cont.)

Na literatura, 3 tipos Tácito – não pode ser expresso

Ex.: reconhecer faces de pessoas

Implícito – não foi expresso com precisão, mas

pode vir a sê-lo Ex.: “pitada de sal”

Explícito – já foi expresso com precisão

Nesta conceituação, só existe conhecimento

tácito

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2. Conceitos - conhecimento (cont.)

Dado sintático

Informação semântica

Conhecimento pragmática

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2. Conceitos (cont.) - competência

COMPETÊNCIA A capacidade de executar alguma tarefa pessoal ou

socialmente útil no “mundo real”

Dado sintaxeInformação semânticaConhecimento pragmáticaCompetência atividade física

Exemplos: Fazer palestras Matemático (criação e transmissão de novos conceitos, dar aulas, etc.)

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2. Conceitos (cont.) - objetividade

Dado objetivo

Informação objetiva/subjetiva

Conhecimento subjetivo

Competência subjetiva/objetiva

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2. Conceitos (cont.)

CONHECIMENTO EM CAMPOS INTELECTUAIS Na nossa caracterização, um matemático ou

um historiador não teriam conhecimento! Não é um problema em áreas técnicas (sempre tem

um aspecto prático)

Para contornar (não aceito por todos): “Vivência” do mundo platônico das idéias Uma “memória universal” nesse mundo

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2. Conceitos (cont.)

Simplificação Informação = conhecimento teórico Conhecimento = conhecimento prático

Funciona muito bem para áreas técnicas

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Conceitos

3. Matrizes de competência4. Usos de um sistema gerenciador de competências5. Exemplos de sistemas6. Sistemas gerenciadores de competências – requisitos desejáveis7. Considerações sociais sobre centros de competência8. Conclusões

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3. Matrizes de competência

Ex: competência em INGLÊS

Compreender a língua escrita

Compreender a língua falada

Falar

Escrever

Escrever traduções

Fazer tradução consecutiva

HABILIDADES

ÁREA DE CONHECIMENTO

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3. Matrizes de competência (cont.)

Portanto,

COMPETÊNCIA

refere-se a uma

HABILIDADE

exercida sobre uma

ÁREA DE CONHECIMENTO

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3. Matrizes de competência (cont.)

Isso leva a uma representação matricial, a

MATRIZ DE COMPETÊNCIA

Linhas: áreas de conhecimento

Colunas: habilidades

Em cada célula coloca-se um

GRAU DE COMPETÊNCIA

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3. Matrizes de competência (cont.)

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3. Matrizes de competência (cont.)

O conceito de matrizes de competência leva à construção de

SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE COMPETÊNCIAS

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Conceitos 3. Matrizes de competência

4. Usos de um sistema gerenciador de competências5. Exemplos de sistemas6. Sistemas gerenciadores de competências – requisitos desejáveis7. Considerações sociais sobre centros de competência8. Conclusões

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4. Usos de sistemas de competência Seleção de profissionais com perfis

específicos Disseminação de conhecimento (quem é competente em quê, conhece ou tem

informação sobre o quê) Uma parte do gerenciamento de conhecimentos!

Formação de equipes de projeto Preenchimento de cargos Dar entrevistas para meios de comunicação Participar de projetos e atividades sociais Recepção de visitantes específicos Testemunhas em processos judiciais . . .

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4. Usos de sists. de competên. (cont.)

Contar quantos profissionais têm certas competências Apontar áreas fracas na empresa ou em

departamentos Avaliar qual a especialização da empresa

Representação das competências-núcleo requeridas pela empresa

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4. Usos de sists. de competên. (cont.)

Apoio ao depto. de RH no treinamento Planejamento de cursos Seleção de participantes para atividades de treinamento

Base para promoções Sistematização e manutenção do

currículo Atualização automática da matriz no término de

atividades de treinamento (se integrado ao banco de dados de treinamento)

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Conceitos 3. Matrizes de competência 4. Usos de um sistema gerenciador de

competências5. Exemplos de sistemas6. Sistemas gerenciadores de competências – requisitos desejáveis7. Considerações sociais sobre centros de competência8. Conclusões

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5. Exemplos de sistemas

Desenvolvido para a PRODESP em 2000 1.000 profissionais de IT Testado com cerca de 50 profissionais

Implementado em Delphi com Oracle por Mateus Saldanha; colaboração de Moysés Jerussalmy (gerente de treinamento) no projeto

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5. Exemplos de sistemas (cont.)

Qualquer número de matrizes 2 níveis de áreas de conhecimento

Qualquer número de habilidades por matriz, em 2 níveis

Qualquer número de graus de competência por matriz

5 matrizes de competência Competências Técnicas em TI Sistemas produzidos pela PRODESP (centenas) Competências administrativas Formação Línguas estrangeiras

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5. Exemplos de sistemas (cont.)

Graus de competência (variam por matriz) TI e competências administrativas

Conhecimento teórico (informação) Estudo pessoal, cursos sem exercícios práticos

Conhecimento prático (conhecimento) Conhecimento teórico mais exercícios práticos ou

acompanhamento de algum projeto sem produção efetiva Competência Básica

Até 2 anos de produção efetiva Competência avançada

Mais de 2 anos de produção efetiva

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5. Exemplos de sistemas (cont.)

Graus de competência (cont.)

Competências em sistemas desenvolvidos Pequena participação (até 2 anos) Participação média (2-5 anos) Participação longa (mais do que 5 anos)

Línguas estrangeiras Com dificuldade (necessita de ajuda constante) Bom domínio (necessita ajuda esporádica) Muito bom domínio (fluência)

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5. Exemplos de sistemas (cont.) Formação

Ensino médio incompleto Ensino médio completo Curso técnico incompleto Curso técnico incompleto Graduação incompleta Graduação completa Pós-graduação incompleta Pós-graduação completa Mestrado completo Doutorado incompleto Doutorado completo Experiência na área de formação

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5. Exs. de sistemas (cont.) - Matriz de T.I.

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3910/5/10Valdemar W. Setzer – Competências

5. Exs. de sist. (cont.) - matriz de sistemas

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5. Exs. de sist. (cont.) - matriz administrativa

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5. Exs. de sist. (cont.) - matriz de línguas estr.

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5. Exs. de sist. (cont.) - matriz de formação

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4310/5/10Valdemar W. Setzer – Competências

5. Exs. (cont.) - atribuição de competências

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5. Exs. - atribuição de competências (cont.)

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5. Exs. (cont.) - cadastramento de um profissional

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5. Exs. (cont.) - currículo de competências

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4710/5/10Valdemar W. Setzer – Competências

5. Exs. (cont.) - seleção de profissionais

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5. Exemplos (cont.) - resultados de seleção

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5. Exs. (cont.) - contagem de profissionais

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5. Exs. (cont.) - segurança de acesso

4 níveis (tipos de usuários):

Geral (qualquer pessoa não cadastrada) Pode selecionar profissionais Pode cadastrar-se (dá senha)

Pessoal (já cadastrado) Pode selecionar profissionais Pode ler e mudar seu cadastro de competências

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5. Exs. (cont.) - segurança de acesso

Supervisor Pode selecionar profissionais Pode ler e mudar seu cadastro competências

Administrador do sistema Pode ler e mudar qualquer coisa (matrizes,

cadastros, competências de profissionais)

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5. Exs. (cont.) – o sistema do TCC Feito por

Julien Renaut <[email protected]>,Yugo Watari <[email protected]>,Alexandre Pitta Guedes <[email protected]>

Ver em

http://linux.ime.usp.br/~oxygen/ Com

Monografia e código fonte Exemplos de telas

bem diferentes das da PRODESP

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5. Exs. (cont.) – o sistema do TCC

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5. Exs. (cont.) – o sistema do TCC

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Conceitos 3. Matrizes de competência 4. Usos de um sistema gerenciador de

competências 5. Exemplos de sistemas

6. Sistemas gerenciadores de competências – requisitos desejáveis7. Considerações sociais sobre centros de competência8. Conclusões

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6. Sists. Ger. Compet. - requisitos desejáveis

Grau de competência + texto (para comentários, detalhes, etc.) No sistema para a PRODESP, somente por área

de conhecimento

Interesse atual do funcionário para cada competência

Disponibilidade de cada funcionário Qual a função ou projeto em que o

funcionário está trabalhando Aspirações e objetivos de cada funcionário

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Conceitos 3. Matrizes de competência 4. Usos de um sistema gerenciador de

competências 5. Exemplos de sistemas 6. Sistemas gerenciadores de

competências – requisitos desejáveis 7. Considerações sociais sobre centros

de competência8. Conclusões

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7. Centros de competência - questões sociais

Vantagens Otimização da alocação de recursos humanos Maior movimentação dos profissionais Interação com colegas de mesma área

Desvantagens Quebra da integração social (não há mais contatos longos

com um departamento) Falta de identidade pessoal com uma unidade de negócios

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TÓPICOS 1. Introdução 2. Conceitos 3. Matrizes de competência 4. Usos de um sistema gerenciador de

competências 5. Exemplos de sistemas 6. Sistemas gerenciadores de

competências – requisitos desejáveis 7. Considerações sociais sobre centros

de competência8. Conclusões

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8. Conclusões

As caracterizações de informação, conhecimento e competência funcionaram muito bem em entrevistas para avaliação de competência em 2 empresas

Profissionais ficaram agradecidos pelo currículo de competências

Computador seleciona alguns candidatos possíveis Uma avaliação subjetiva deve seguir-se, caso

contrário os profissionais são tratados como dados (coisas) Análise de currículo, entrevista, opinião dos superiores, ...

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8. Conclusões (cont.) Problemas ao avaliar competências com

o nosso método Homogeneização de critérios nos

profissionais Na PROMON: somente um entrevistador

Inviável com centenas de profissionais Na PRODESP: auto-avaliação seguida por

homogeneização pelo gerente Não leva em conta a qualidade de um projeto

desenvolvido por um profissional Isso deveria ser avaliado pelo seu gerentes

Problemas sociais Não foi feita matriz comportamental

(liderança, comunicação, etc.) Deve ser preenchida também pelos gerentes

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8. Conclusões (conclusão!)

Principal aplicação:

GERENCIAMENTO DE CONHECIMENTO

Disseminação de conhecimento pessoal:

QUEM CONHECE O QUÊ

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GERENCIAMENTO DE

COMPETÊNCIAS:

CONCEITOS E SISTEMAS

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