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FIGURA 20. Chuva (, ). irrigação das parecias ()) ( " ) c 02 ( • ).evapotranspiração de rctêrcncia to-) .C\ .rpoiranspiraçàoda cultura das parcelas ()J \4-) .c 02 !:-O-l c drenagemprofunda ou ascensão capilar das parece», 011,4) " 02ÇA-.). CNPMS. Sele Lagoas, M(1. l~.

plantio. atingindo valores máximos de 5,96 mm/dia, no pcrío-'do de 84 a 108 dias. No período de 108 a 115 dias, após oplantio, ocorreram decréscimos para 4,25 mm/día . Sob défi-cit hídrico houve queda de até 25% da produção, quandoonde não houve estresse de água.

Os valores médios do coeficiente da cultura estão apre-sentados na Figura 21. Para esse típo de solo, pode-se con-cluir que, quando o teor de água no solo atinge 40% daágua disponível. a cultura do milho começa a sofrer estres-se de umidade, o que irá proporcionar queda na produção.- Luiz Marcelo Aguiar Sans, Lsirson Couro, CamiJode UlisAndrade.

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FIGURA 21. Coeficiente cultural em relação ao número de dias apóso plantio. CNPMS, Sete Lagoas, MG, 1988.

QUIMIGAÇÃOAPUCAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMIcos VIA ÁGUADE IRRIGAÇÃO NA ASPERSÃO CONVENCIONAL,

MÉfODO EXPERIMENTAL

A demanda atual por mão-de-obra especializada, con-trole eficiente da poluição do meio ambiente, proteção dooperador contra efeitos tóxicos de agroquímicos, reduçãodos custos na pesquisa científica e a alta cficiõncía requeri.da no pnx:esso constituíram-se como indutores do métodoexperimental ora proposto.

O objetivo deste trabalho é descrever o método experi-mental nos seus princípios básicos de funcionamento e apre·sentar uma analise da uniformidade de distribuição da aplica-ção de uma solução nitrogenada.

Princípios Básicos de Funcionamento e Descrição do Mêtodo

O método experimental da aplicação de produtos quí-micos via água de irrigação na aspersão convencional (Figu-ra 22) é composto de tubulação, aspersor sctoríal, aplicadorportátil manómctro, hidrõmetro e um conjunto motobomba.

Esse método consiste no uso de dois aplicadores portá-teis, os quais se movimentam do final para o inicio de cadahloco, permitindo que a tubulação principal e secundária,peças e acessórios que antecedem a parcela a ser tratadafiquem isentos de qualquer contaminação quando se utilizamais de um produto químico.

Os aplicadores portáteis localizam-se nas bordadurasda parcela. Assim, à medida em que as parcelas (1, 2, 3 etc.)vão sendo tratadas, as peças e tubulações referentes àque-la parcela, por exemplo, parcela 1, são desconectadas,

HIGemelro

FIGURA 22. Aplicação de produtos químicos via água de irrigaçãopor aspersão. CNPMS, Sete Lagoas, MG, 1990.

os aplicadores deslocam-se para a bordadura seguinte e aparcela2 passa a ser a parcela a ser tratada.

Instalou-se um experimento, no CNPMS, em 1990, coma finalidadede avaliar a uniformidade da distribuição do fer-tilizante.aplicado via água, dentro das parcelas experimentais.

Utilizou-se a metodologia clássica de Christianscn pa-radeterminar a uniformidade da vazão-coefícíente de unifor-midadede Chrístiansen e, também, os coeficientes estatísti-cosde uniformidade e eficiência de aplicação.

A injeção da solução nitrogenada na linha de irrigaçãofoifeita com o uso de dois aplicadores portáteis.

A aplicação da solução nitrogenada foi feita por inter-médiode 4 aspersores setoriais da marca ASBRASIL, mode-loZE-30, bocal de 6mm de diâmetro e trabalhando sob pres-são de 3,5kgf/cm2• Os aspersores foram dispostos nos vér-ticesdas parcelas e funcionavam com um ângulo de giro deW', direcionando o jato sempre para o interior da parcela.O tempo gasto para a aplicação de cada dose em cada par-ceia foi de 10 minutos.

Os resultados médios para coeficiente de uniformida-de de Christiansen, coeficiente estatistico de uniformidade ceficiência de aplicação foram: 82,90%, 78,52ú!" e 75,XO':{,respectivamente. O alcance médio do jato foi de n,50m, operíodo médio dos aspersores pam o ângulo de 90" foi de14,92segundos e a vazão, de 2,63 mvh.

A Figura 23 apresenta graficamente o resultado da va-riação na concentração de uréia no aplicador usado para in-jeção da solução na tubulação. Pode-se observar l}ue, após10 minutos, foram aplicados 99,17% do produto colocadoinicialmente no aplicador. - Enio Fernandes da Costa, JoãoBaptista da Silva, Nicésio Filadclfo Jansen de Almeida Pin-to, Paulo Afonso Viana, Antônio Carlos de Oliveira, Marce-lo Valadares Noronha Braga.

FIGURA 23. \áriaÇão na concentração de nitrogênio no aplicador.CNPMS. Sete Lagoas, MG, 1990.

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EFEITOS DE LÂMINAS DE ÁGUA E ÉPOCASDE PARCElAMENTO DE NITROGWIO

EM COBERTURA VIA FERTIRRIGAÇÃO NORENDIMENTO DE GRÃos DO FEUÃO CARIOCA

Entre os vários insumos para a produção do feijoeiro,a água e os fertilizantes destacam-se com maior freqüência,na determinação de seu rendimento.

Neste trabalho, objetívou-se avaliar o efeito de lâminasde água e épocas de parcelamento de nitrogênio em cobertu-ra via fertírrigação no rendimento de grãos do feijoeiro comum.

O experimento foi conduzido no período de março ajunho de 1990, em um Latossolo Vermelho-Escuro Álico, fa-se cerrado, de relevo suave ondulado. O delineamento expe-rimental foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas,com quatro repetições. Os tratamentos constaram da combi-nação de quatro lâminas de irrigação (parcelas) e de quatroépocas de parcclamento de nitrogênio (subparcelas),

O parcclarncnto do nitrogênio em cobertura foi feitovia Icrtírngação, com as seguintes doses e épocas de aplica-ção (kgíha de N): PI - sem aplicação; P2 - 90 na pré-flora-ção; P:1 - 45 na pré-floração e 45 na floração plena e p.; -30 na pré-floração, 30 na floração plena e 30 no enchimen-to de grJ.os. Como adubação de plantio. utilizou-se "NPK",1O-08..óO e mais 2 kg/ha de Zinco. A densidade foi de 300.000plantas/há ou 15 plantas/rn.

Na Tabela 38, têm-se os valores médios do rendimen-to de grãos do Icijoeíro, em função das lâminas totais deágua e épocas de parcelarnento. Pela análise das médias daprodução de grãos, quando comparadas pelo teste de Tukeyao nível de 5% de probabilidade, conclui-se que os maioresrendimentos obtidos foram dentro do parcelamento P3' commédia de 1.953,36 kg/ha.

TABElA 38. Rendimento médio de grãos de feijão (kg/ha). em funçãodas lâminas totais dc água e níveis de pan::elamento denitrogênio em cobertura. CNPMS, Sete Lagoas, MG, 1990.

Lâmina total :Níveis de parcelamento de nitrogênio

Médiadc água (mm) I' P2 P. P4I ..'

LI zr: 1.482,828 1.553,35B l.762.21A 1.537,09B 1.583.87C1..

2320 1.642.51 H 1.796,70A 1.891.38A 1.673,llB 1.750.93BC

I., 3ó8 2045.9113 2125,57B 2247,91A 2006.13B 2106.38AL4416 1.737,8181.763.8413 l.900.96A 1.815.05AB 1.806. 42B

Médias 1.7'll,20C 1.809,&>131.953.3óA 1.757,058C 1.811.90

Obs: As médias seguidas pela mesma letra, na horizontal, não diferiramsignificativamente ao nível de 5% pelo teste de Tukey.

Pela análise de regressão, observou-se que a aplicaçãode água aumentou o rendimento de grãos segundo uma rela-ção funcional quadrática, sendo que o máximo rendimentoestimado (2.ll2 kg/ba) corresponde ao parcelamento P3 pa-ra uma lâmina total estimada de 360,35 mm (Figura 24).

O menor rendimento médio observado (1.727,26