10/05/2014 - Saúde&Beleza - Edição 3026

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 10 de maio de 2014 FOTOS REPRODUÇÃO Amor próprio é o imã que atrai sorte e mil oportunidades de executar seus talentos Aumente sua autoestima e alcance todos os seus sonhos Páginas 4 e 5 Morango emagrece, afasta gripes e previne o câncer Fruta poderosa ajuda a secar gordura e ter mais saude Página 8

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Bento Gonçalves/RS

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 10 de maio de 2014

FOTOS REPRO

DUÇÃO

Amor próprio é o imã que atrai sorte e mil oportunidades de executar seus talentos

Aumente sua autoestima e alcance todos os seus sonhos

Páginas 4 e 5

Morango emagrece, afasta gripes e previne o câncerFruta poderosa ajuda a secar gordura e ter mais saude

Página 8

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2 Sábado | 10 de maio de 2014

Torne seu trabalho mais produtivo

Você tenta realizar todas as tarefas no trabalho, mas parece que falta

tempo para terminar tudo? Talvez seja necessário incluir alguns cuidados simples na sua rotina, que podem fazer toda a diferença na eficiência.

Os erros

Antes de saber o que fazer para aumentar a produtivida-de, é preciso entender o que pode estar acontecendo de errado. Tem algumas coisas co-muns que atrapalham muito, como checar o Facebook du-rante o dia e ser escravo dos seus próprios e-mails. É legal ter horários para checar tudo, porque se você olhar a cada 15 minutos pode chegar algo que tome o tempo de outra função.

Surpreendentemente, ou-tro problema é ter uma rotina muito programada, o que pode te prejudicar quando algo sair do controle. Se você tem sem-pre os mesmos caminhos pode não conseguir se adaptar se precisar tomar outros.

Cinco regras do

desempenho exemplar

1- Programe seu dia Programar o dia não é apenas

chegar ao escritório e fazer um cronograma. Escreva uma lista de tarefas do dia. Depois priori-ze as urgentes e veja o que dá para ficar para mais tarde. Des-sa forma, se não der para fazer tudo, pelo menos você não dei-

xou de lado o essencial. Já definiu as prioridades?

Então agora é hora de decidir em que momento fará cada item. Para isso, divida o dia em quatro blocos: dois pela manhã e dois durante a tarde.

2- Um por vez

Se você já definiu as ordens

de prioridade e separou o bloco não precisa mais se preocupar com o próximo item, e essa é a chave para o sucesso: fazer uma única tarefa por vez. Se concentre em uma coisa e se doe para ela, não precisa man-ter a cabeça no que virá depois.

3- Não se prenda

ao perfeito É claro que o trabalho pre-

cisa sempre ser bem realizado, mas você já parou para pensar que buscar a perfeição pode ser um atraso? Se não der tem-po de terminar não adianta, faça primeiro o básico, o que é esperado daquela função, e se realmente sobrar tempo você complementa. Às vezes as pes-soas ficam prisioneiras da per-feição e isso trava os próximos trabalhos e até atrasa prazos importantes. 100% perfeito atrapalha seu dia.

4- Faça pausas

Por mais deveres que você tenha, passar o dia todo sem se desligar pode cansar de-mais e atrapalhar seu bom desempenho. Ao organizar os blocos, dê a si mesmo alguns minutos entre cada um deles. É muito importante ter tem-pos de parada, seja para um café ou para o Facebook. Se você concluir a tarefa daque-le bloco, faça 15 minutos de intervalo, se não conseguir faça mais curto, entre cinco e 10 minutos.

5- Tenha horário

Ficar até mais tarde pode acontecer vez ou outra, mas não pode ser parte da sua rotina, afinal, uma pessoa cansada é uma pessoa me-nos produtiva. O objetivo da sua lista de tarefas é exata-mente verificar o que pode ser deixado para depois caso não exista tempo para tudo, porque o seu descanso é es-sencial. Excesso de horas de trabalho não é sinônimo de eficiência, eficiência é con-cluir toda a demanda que se tem.

Fonte: saudebelezaestetica.com.br

Com uma boa programação e tempo para descansar é possível melhorar o seu dia

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3Sábado | 10 de maio de 2014

Fonte: dicasdemulher.com.br

Porque o diabético é mais predisposto a in-fecção dos pés?

Devido à má oxigena-ção dos tecidos, decor-rentes da circulação san-guínea deficiente e da diminuição das defesas protetoras.

O portador de diabe-tes é mais vulnerável a infecção nos pés por três fatores:

A neuropatia: diminui-ção da sensibilidade ao calor, ao toque e a dor.

Angiopatia: doença dos vasos sanguíneos.

Infecção: qualquer fe-rimento é preocupante.

Pesquisas apontam que um grande número de portadores de diabe-tes quando ocorre um ferimento nos pés é re-alizado amputação dos mesmos.

Suco de fruta pode não fazer tão bem

Cortar o refrigerante do cardápio é uma das pri-meiras medidas tomadas

por pessoas que querem ema-grecer. E a maioria delas adere a uma dica simples para isso: substitui o copo de refrigeran-te por suco de frutas.

Parece saudável, não é mes-mo? Porém, vale destacar que, ao falar de sucos de frutas, devem ser considerados tanto aqueles que são naturais, como as opções industrializadas.

Os sucos de caixinha são tão prejudiciais quanto

um refrigerante?

O título “suco de fruta”, ine-vitavelmente, remete à ideia de uma opção de bebida natu-ral. Porém, quando o assunto são os produtos industrializa-dos, isso não é válido.

A maioria dos sucos de cai-xinha encontrados no mercado não é indicado para o consumo. Eles contêm uma grande quan-tidade de açúcar, ou adoçantes nas versões light e diet, e adi-tivos químicos (corantes, aro-matizantes, acidulantes), que estressam o organismo e levam ao acúmulo de toxinas, atrapa-lhando o seu funcionamento.

O ideal é sempre analisar o rótulo e verificar os ingredien-tes do produto. O primeiro in-grediente da lista é sempre o que está em maior quantidade.

Suco de frutas natural pode substituir o

refrigerante?

Os sucos naturais de frutas são opções mais saudáveis quando comparados aos refri-gerantes. Independentemente do valor calórico da bebida, o suco é a melhor opção.

Porém, não é porque um alimento ou uma bebida é sau-dável que deva ser consumido

em excesso. Até mesmo os su-cos preparados com a fruta, e sem açúcar, devem ser toma-dos moderadamente.

Em relação ao tipo de fru-ta escolhida para fazer o suco, o que deve ser observado é a quantidade de fruta utilizada para fazer um copo. O ideal é uma porção da fruta em questão e diluir o suco com um pouco de água. Outro cuidado importante é não coar a bebida, para man-ter a quantidade de fibras.

Os sucos de frutas, apesar de fornecerem diversos benefícios para a saúde, contêm frutose (açúcar da fruta). “A frutose é metabolizada de forma rápida pelo organismo, liberando gli-cose rapidamente na corrente sanguínea, além de muitas ve-zes contribuir para o armaze-namento de gordura, principal-mente na região abdominal.

Uma forma de tornar o suco mais saudável e reduzir a veloci-dade com que a glicose entra na corrente sanguínea é inserir um pouco de fibra na bebida. Pode ser colocada uma colher de sopa de farinha de linhaça, de farinha de banana verde, de semente ou de farinha de chia. Dessa forma, controlamos o índice glicêmico do suco, favorecendo seu consu-mo para diabéticos.

Os sucos de frutas também contêm calorias e o consumo não deve exceder três copos ao dia. Eles também não de-vem substituir a ingestão diá-ria de água.

A fruta X suco de frutas

Mas será que os benefícios que um suco de frutas oferece ao organismo são os mesmos fornecidos pela fruta natural?

Os sucos oferecem algumas vantagens: têm a capacidade de acelerar o metabolismo; são óti-mas fonte de energia; auxiliam no controle da temperatura corporal; melhoram o processo digestivo; auxiliam no bom fun-cionamento dos rins e mantêm a pele saudável e hidratada.

As polpas de frutas são uma opção saudável?

Depois do suco natural, a polpa é a melhor opção. Po-rém, sempre verifique na em-balagem se o produto contém apenas a fruta congelada, sem aditivos químicos.

Outra dica da nutricionista é comprar as frutas e fazer as próprias polpas em casa.

Artigo | Saúde

Cuidados com os pés diabéticos

Diabéticos precisam redobrar os cuidados

DIVULGAÇÃO

PodólogaVISA 004

54. 3052.0552 / 9166.7280

Rejane Meassi

O objetivo do podólogo no pé diabético

É reduzir as incidências de problemas graves, dar ao pa-ciente condições de conviver pacificamente com o diabetes.

É muito importante que qual-quer procedimento nos pés seja realizado por um podólogo devi-damente capacitado, com ins-trumentais rigorosamente afia-dos esterilizados e descartáveis.

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4 Sábado | 10 de maio de 2014

Aumente sua autoestima e alcance os seus sonhosA autoestima pode sofrer

ataques, mas, se for só-lida, conseguimos nos

manter em equilíbrio. Apre-sentamos os sete pilares que sustentam essa força:

1. Família

Autoestima se aprende em casa. Se os pais (ou os adultos que cumprem essa função) nos amam, respeitam e acolhem nosso modo de ser em vez de nos criticar e desejar que seja-mos diferentes, a tendência é crescermos com uma autoima-gem positiva. Segundo a psicólo-ga Heloisa Fleury, coordenadora do Departamento de Psicologia do Instituto Sedes Sapientiae,

é possível identificar o legado do amor-próprio na mulher que sabe cuidar bem de si mesma, fazendo escolhas voltadas para o seu bem-estar. Na visão da especialista, quando as neces-sidades básicas da criança: ali-mento, atenção, carinho, edu-cação voltada para o convívio e a possibilidade de se expressar sem medo não são atendidas, mais tarde podem surgir ansie-dade, depressão, sentimentos de desvalia, dificuldade em manter relações. A autoestima fica destruída. Na vida adulta, dá para superar algumas feri-das da infância e reconstruir o amor-próprio, mas isso exige empenho e terapia. A tendência é que as marcas do passado e as

ideias a respeito de si e do mun-do tornem-se verdades para o resto da vida, diz a psicóloga. De todo modo, com o tempo a família de origem deixa de ser a única referência. Amigos, pro-fessores, parceiros podem nos incentivar a reconhecer nosso potencial, reformulando velhas crenças. Questione- as sempre. E, se sente falta de alguma ap-tidão, por que não tentar apren-dê-la? Cuidado com a autocrítica exagerada. Seja mais generosa, habitue-se a conversar consigo mesma. Assim, poderá aceitar- se mais em vez de se recriminar.

2. Autoconhecimento

Só quem se conhece bem consegue construir uma autoes-tima elevada. Mas, afinal, o que é se conhecer bem? É investigar, com coragem, seus defeitos e, sem modéstia, suas qualidades, tornando-se sua melhor amiga. A partir daí, resta saber aceitar ou tentar minimizar o que não pode ser mudado, diz a psico-dramatista Adelsa Cunha. Sem uma noção clara de nosso poten-cial e limite, ficamos muito vul-neráveis às opiniões negativas. Baqueamos diante de conflitos e situações que nos desqualificam. Quebre essa lógica descobrindo estratégias para potencializar os pontos fortes e neutralizar os fracos. Para mapeá-los, tente este exercício: Anote os com-portamentos que a incomodam, verifique o que os provoca e busque formas de desativá-los. Por exemplo, se você se boico-ta adiando coisas importantes e quer mudar isso, verifique com que se distrai nesse momento e quais desculpas utiliza para os atrasos. Marque um prazo cur-to para realizar determinada tarefa seja uma atividade do trabalho ou a visita ao dentis-ta. O que importa é criar situ-ações em que fique evidente se você conseguiu ou não atingir as metas determinadas. A cada pequena conquista, a satisfa-ção cresce e a autopercepção aumenta. Aos poucos ganhará clareza sobre suas motivações íntimas, o que vai ajuda- lá a se libertar de comportamentos desfavoráveis e a adotar outros, mais alinhados com seus sonhos.

3. Inteligência

Autoestima também é uma questão de sentir-se capaz. Você a exercita toda vez que

diz: Eu posso. Faça mental-mente um inventário das suas boas ideias. Vale aquele rela-tório do trabalho que foi elo-giado pelo chefe, a solução que você deu para um con-flito familiar ou a capa nova que bolou para o sofá, pois a inteligência se manifesta nas grandes e nas pequenas coisas que fazemos. Sentir--se autônoma é prodigioso. Se eu acredito que consigo dar conta, avanço, me aventuro mais e inevitavelmente vou aprender novidades, inclusive sobre mim mesma, reforçando o circuito da confiança. A in-teligência tem a ver com a ca-pacidade de encontrar saídas para problemas cotidianos. Uma forma de potencializar essa força é observar os efei-tos que ela causa ao nosso re-dor. Acostumadas com os pró-prios talentos, nem sempre os valorizamos na medida certa. Mas de repente alguém que olha de fora ou que foi benefi-ciado por uma iniciativa nossa aponta como essa criatividade destravou alguma encrenca do dia a dia ou aliviou as tensões de uma equipe. A inteligência aplicada ao cotidiano é mui-to produtiva, dá um toque de leveza e otimismo e mantém você com os pés no chão e isso é importante.

4. Beleza

O segredo é aceitar quem você é, cuidar-se com cari-nho e ter um olhar generoso para seu corpo e sua histó-ria. Parece simples, mas para muitas mulheres a aparência é o ponto vulnerável da au-toestima. O psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso, perguntou a 140 modelos que notas dariam, de 0 a 10, para seu rosto e corpo. A média foi 7,2 para o rosto e 6,3 para o corpo. A esmagadora maioria, 92%, faria plástica se pudes-se, conta o psicólogo. Essa insatisfação, segundo ele, re-sulta de um padrão de bele-za imposto por nossa cultura. Tommaso explica que a bele-za pode ser definida de três modos: 1. ser bonita, que tem a ver com os traços do biótipo (formato dos olhos, espessura dos lábios, medidas propor-cionais etc.), o que depende de genética e sorte; 2. estar bonita, que demanda produ-ção (ginástica, alimentação, roupas, acessórios etc.), e isso exige nosso empenho; 3. sentir-se bonita, que está ligado à autoestima. Esta úl-tima é, segundo ele, a mais importante. Às vezes, acha-mos uma pessoa linda, mas, conforme conversamos com

Amor próprio é o ímã que atrai sorte e mil oportunidades de exercitar seus talentos

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Aumente sua autoestima e alcance os seus sonhos

ela, seu brilho desaparece. O contrário também acontece: aquela mulher que à primeira vista não chama a atenção vai nos cativando e se tornando extremamente atraente quan-do a conhecemos um pouco mais, diz Tommaso. O segredo dela? Uma autoestima imba-tível. Para conquistar isso, é preciso libertar-se dos padrões e desenvolver sua identidade estética. Descubra aquilo que a torna única e aprenda a va-lorizar seus diferenciais.

5. Amigos

Eles confirmam que so-mos companhias interessan-tes toda vez que nos chamam para sair. Pelos olhos e comen-tários dos amigos, lembramos que somos engraçadas, que nosso ombro é valioso, en-fim, que somos importantes. Para a psicodramatista Adelsa Cunha, o olhar carinhoso do outro é fundamental para a nossa autoimagem. Quem cul-tiva essa rede fraterna cria um ambiente propício às trocas afetivas, que fazem florescer o amor-próprio. Sem contar que uma amiga de verdade é um refúgio para as horas de dor, medo, tédio e tudo o que pode abalar nossa fé na vida ou em nós. A presença solidá-

ria dos amigos funciona como um sinal de que merecemos ser amados, diz Adelsa. Nem sempre nossos confidentes têm respostas para nossos di-lemas. Mas o simples fato de oferecerem atenção produz fôlego novo, afirma a tera-peuta Fátima Cardoso, de São Paulo. E essa via é de mão du-pla. Pode notar: quando nos sentimos meio desanimadas, basta uma amiga pedir nossa opinião para nos recompormos e nos distanciarmos de nossos problemas. Isso é bom para as duas. Amigos trazem novas perspectivas, enriquecendo nossa visão do mundo. Fica-mos mais interessantes por causa deles. Basta lembrar o cinema, as conversas, as risa-das, as viagens e até as brigas que temos com eles. Então, pense duas vezes antes de se fechar em casa quando o ego estiver meio ferido.

6. Amor

O afeto acende a nossa luz e nos oferece uma chance de evoluir. Nos momentos em que estamos inundados de amor, tudo brilha. Melhoram a pele, o humor e o pique, descreve a psicóloga Fátima Cardoso. Mas nem todos os relacionamentos cumprem esse papel. Quem nunca ouviu falar de amores demolidores, que só jogam a gente para baixo? Um alerta: a principal característica de toda relação destrutiva é a tentativa de um dos amantes de transformar o outro no que ele quer. A tenção quando um namorado vive criticando suas iniciativas, seus amigos e seu jeito de ser, observa Adelsa Cunha. E, se é você que não vê nada de bom no outro, por que permanece ao lado dele? Se esse romance funciona como alimento ou ameaça, isso depende dos dois envolvi-dos, pois a relação é comple-mentar, explica Adelsa. Ficar reclamando dos homens não resolve. A questão é: por que você escolheu esse parceiro e, se já descobriu que ele é uma fria, o que está fazendo aí? Te-nha coragem de botar o dedo na ferida, pois a mulher com autoestima baixa costuma se sabotar sem perceber. Ela se contenta com menos, afirma a psicodramatista. Quem se acha feia e pouco inteligente, por exemplo, poderá investir

em relações complicadas só para provar que com ela nada dá certo. Uma terapia ajuda a desatar essa neura. Para Fá-tima, os amores construtivos surgem quando reconhecemos o nosso valor e também o do homem escolhido, admitin-do as diferenças sem que isso desqualifique ninguém. Ao nos tornarmos boas companhias, aumentamos a chance de ser bem-amadas.

7. Reconhecimento

Não dá para negar: uma lus-trada no ego é fermento para a autoestima. Quando o que fazemos é valorizado pelos outros, isso nos fortalece. Vi-vemos em comunidade, e en-tender essa interdependência nos torna mais maduros, afir-ma a consultora em relações humanas Teresa Campos Sal-les, da FranklinCovey Brasil, empresa de desenvolvimento pessoal, em São Paulo. Segun-do ela, o reconhecimento pro-move um ciclo virtuoso. A gen-te pensa: Faço benfeito, sou reconhecida. Vou tentar fazer melhor para ser reconhecida novamente. Só não vale ficar dependente de elogios. Nossas ações devem ser aprovadas, antes de tudo, por nossa cons-ciência. O reconhecimento que revigora é aquele que nos mantém conectadas ao que é importante também para nós, não só para os outros. Uma excelente vendedora pode se tornar uma gerente de vendas apenas razoável, pois nesse cargo terá outras responsa-bilidades e será cobrada por elas. É possível que até ga-nhe mais, mas vai desviar o foco do que gosta de fazer e acabará desmotivada, explica Teresa. Casa haja um descom-passo entre os seus esforços e os resultados obtidos, analise se você está no lugar certo. E se, mesmo recebendo elo-gios, seu ânimo cai, redobre a atenção. Pode ser um indício de que estamos nos desligan-do de nossa essência, aponta a consultora. Quando o cora-ção apertar, escute-o. Mude rotas se necessário.Tente li-bertar-se de ideais de sucesso que não são seus e reconheça os próprios desejos. Admirar--se é tão importante quanto ser admirada.

Amor próprio é o ímã que atrai sorte e mil oportunidades de exercitar seus talentos

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Fonte: mdemulher.abril.com.br

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Artigo | Organismo

Estética, com ou sem cortes. Estética

Médico

Dr. Cezar

de Moura

Antes de pensar em cirur-gia plástica, sempre bus-que mais informações.

Devemos nos preocupar mais com a estética, inicial-mente entendendo melhor a diferença existente entre o que é estética para uma má-quina e o que é a estética para um ser vivo, sempre lem-brando que a melhora estética pode também ser obtida sem cortes, sem cicatrizes e sem lhe afastar do trabalho.

A estética de uma máquina se refere apenas ao conjun-to de características e linhas de design capaz de agradar a maioria dos seres vivos, po-dendo, estas linhas, serem obtidas simplesmente com um reparo externo, feito ao gosto do designer, especia-lista na relação entre linhas da máquina e gosto da maio-ria das pessoas, visto que só quem vê beleza em uma má-quina será um ser-vivo, pois outra máquina não consegue avaliar beleza. Também a máquina não usa sua imagem para se expressar e desem-penhar suas funções diárias, bem como a máquina não tem sentimentos e emoções, nem tão pouco interferirá no desempenho funcional des-ta máquina o que os outros acham de sua estética, pois máquina não tem autoestima e nem autoconfiança, muito menos relação social e fami-liar. Por isto podemos acei-tar, como conceito de beleza para a máquina, ser o con-junto de características que agrada a maioria, pois a má-quina sempre será o objeto e você o observador.

Na estética entre seres hu-manos, saiba que você será o observador dos outros e ao mesmo tempo será o “obje-to” observado, ou seja, es-tética humana se refere aos sentimentos e emoções ge-rados por linhas faciais, ex-pressão, volumes, enfim, as características individuais, trocados entre duas pessoas, e esta troca de sentimentos, entre o observado e observa-

dor, definirá o que é estética para um ser humano. Estéti-ca é algo subjetivo, ou seja, depende do gosto tão somen-te da pessoa e não do gos-to da maioria. Assim atua a estética nas relações social, familiar, profissional e pesso-al. Um ser vivo usa autoima-gem para se expressar com o mundo exterior, e por ter autoestima, sua estética in-terferirá diretamente na sua autoconfiança, fundamental para o seu desempenho fun-cional no trabalho e nas rela-ções social e familiar.

Sabemos que a face é a nossa identidade, capaz de identificar e expressar to-dos os sentimentos pessoais que transmitimos as outras pessoas, o que chamamos expressão facial. Sendo as-sim, as mudanças na face não devem ser radicais, pois o observador, ao identificar determinadas mudanças em nossa face, pode também ter reações boas ou não, e isto interfere em ambos. No con-ceito de beleza sem cortes, o objetivo é gerar mudanças na sua face, entretanto sem que o observador consiga identificar onde aconteceu a mudança, de modo que o questionamento a ser ouvi-do é: Como você está bem! O tempo, para você, parece não passar. Isto identifica

que a sua expressão facial não foi alterada, mas sim re-equilibrada, tanto para você quanto para o observador.

Quando sugiro a busca por mais informações, antes de pensar em cirurgia plástica, não estou me referindo aos riscos cirúrgicos, mas sim em relação ao fato de que sua estética tem interesse fun-damental para a qualidade de sua saúde. Estética não se resume a excessos ou falta de volumes e linhas, mas, sim, a relação destas linhas com os sentimentos, emoção, bem estar, enfim, tudo que defini-rá a qualidade de sua autoes-tima, da qual depende a sua autoconfiança. Isto é o que a neurociência vem mostran-do ser fator determinante da qualidade de vida e de saúde.

Saiba que existem equipa-mentos liberados pela ANVISA para tratamentos estéticos sem cortes, sem lhe afastar do trabalho, sem cicatrizes e sem os riscos inerentes a um proce-dimento cirúrgico. Para mais informações, busque um pro-fissional de saúde que saiba di-ferenças entre estética de uma máquina e a estética de um ser-vivo, este profissional pode ser médico, psicólogo, biomé-dico, nutricionista, terapeuta, fisioterapeuta, etc. Assuma a responsabilidade pela sua feli-cidade. Seja feliz.

REPRODUÇÃO

Existem tratamento de estética sem cortes, que não te afastam do trabalho

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7Sábado | 10 de maio de 2014

O abuso de bebida alco-ólica é atualmente um grande problema para

a sociedade, sendo conside-rada uma das principais cau-sas de eventos traumáticos, como acidentes de carros e violência doméstica. Pes-quisas mostram que fatores genéticos pode tornar uma pessoa mais vulnerável a se tornar dependente do álcool e também que certas pessoas exibem menos sinais exter-nos dos efeitos do álcool, o que os faz sentir capazes de consumir mais.

Apesar de ser uma droga socialmente aceita e popu-larizada, o álcool pode da-nificar o cérebro, principal-mente as regiões do córtex frontal e parietal. Embora esse dano possa ser parcial-mente reversível com a abs-tinência sustentada do álco-ol, uma série de fatores pode influenciar a recuperação, como idade, alimentação, atividade física, predisposi-ção genética e outras subs-tâncias, como o tabaco.

A parte frontal do cérebro está relacionado às funções cognitivas de níveis eleva-dos, como a aprendizagem, a memória de curto prazo, o raciocínio, o planejamento, a solução de problemas e o controle emocional. Já a par-te parietal está relacionado a aspectos da regulação da atenção e o processamento da noção de espaço.

Um fluxo normal de sangue no cérebro é necessário para suprir seus tecidos com com-ponentes essenciais e oxigênio

REPRODUÇÃO

Como a bebida afeta o cérebro ?suficiente para o metabolismo normal, bem como levar em-bora os subprodutos desse me-tabolismo. Em geral, pessoas que bebem de maneira crôni-ca e excessiva demonstram re-dução no fluxo sanguíneo nos tecidos cerebrais.

É extremamente comum que pessoas que abusam do álcool também sejam fuman-tes crônicos. Uma pesquisa utilizando ressonância mag-nética para medir o fluxo sanguíneo cerebral demons-trou que fumar torna mais difícil a recuperação do flu-xo sanguíneo no cérebro de alcoólatras em abstinência. Ou seja, o consumo excessi-vo e prolongado de álcool já é ruim para o cérebro, mas a combinação com o fumo é bem pior.

Outra descoberta recente demonstrou que o excesso de bebida alcoólica pode efeti-vamente reprogramar os cir-cuitos cerebrais, aumentando a suscetibilidade a problemas de ansiedade e dificultan-do a recuperação psicológica de experiências traumáticas. Num experimento com ca-mundongos, durante um mês, um grupo recebeu doses de álcool enquanto o outro era mantido sóbrio, porém os dois foram submetidos às mesmas situações traumáticas. Os pes-quisadores utilizaram choques elétricos para treinar os ca-mundongos a sentirem medo de certos sons.

Quando o som continuou a tocar sem vir acompanhado do choque elétrico de costu-me, os camundongos sóbrios

gradualmente pararam de sentir medo. Já os camun-dongos alcoólatras congela-vam no lugar toda vez que o som tocava, mesmo muito tempo depois que os choques tinham parado.

Esse padrão é similar ao encontrado em pacientes com distúrbios de estresse pós-traumático, que tem di-ficuldade de superar o medo mesmo quando eles não es-tão mais numa situação de perigo. Analisando o cérebro dos camundongos, os cientis-tas atribuíram esses efeitos a diferenças encontradas na região pré-frontal do cére-

bro dos camundongos alco-ólatras, demonstrando que o álcool tinha efetivamente mo-dificado a estrutura cerebral.

Na prática, todos conhe-cem pessoas que já se sentem tontos e começam a balançar após uma taça de vinho e ou-tras que conseguem beber muito e sentir ou demonstrar quase nada. Uma parte da explicação está relacionada a diferenças em como o fígado metaboliza o álcool, mas cien-tistas também descobriram fa-tores genéticos importantes.

Alguns estudos descobri-ram que pessoas com histó-rico familiar de dependência

alcoólica não balançam tanto quanto pessoas sem esse his-tórico familiar, ou seja, eles parecem menos afetados pelo álcool e acabam consu-mindo mais.

Agora, isso não significa que pessoas que sentem me-nos esses efeitos do álcool deveriam ser permitidas a, por exemplo, dirigir carros porque o álcool tem muitos outros efeitos sobre o corpo e o cérebro. Elas ainda terão o julgamento afetado e o tem-po de reação reduzido, mes-mo que pareçam melhores.

Fonte: portaldafisioterapia.com.br

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8 Sábado | 10 de maio de 2014

Morango emagrece, afasta gripes e previne o câncer

Os efeitos nocivos do ex-cesso de açúcar na ali-mentação já são bem

difundidos pela comunidade científica. Esses efeitos têm sido estudados, principalmen-te, sobre alterações no meta-bolismo produzidas pelo ex-cesso de açúcar e que levam às doenças crônicas como a obesidade e diabete tipo 2.

Um estudo produzido pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e publicado recentemente, expõe uma associação entre o consu-mo excessivo de açúcar e o risco de morte por doença cardíaca independentemente dos outros problemas de saúde causados pelo excesso de açúcar. Estu-dos epidemiológicos prévios já indicavam que a maior ingestão de açúcar está associado com o risco de doença cardiovascular. Este novo estudo se propôs a in-vestigar a associação entre este consumo e a mortalidade por doença cardiovascular.

A quantidade de açúcar con-tido em uma dieta média Ame-ricana é suficiente para aumen-tar em 20% o risco de morte por doença cardíaca. Em 70% dos adultos investigados, 10% ou mais das calorias diárias ingeri-das provém de açúcar adiciona-do aos alimentos. Outros 10% de adultos ingerem 25% ou mais de Fonte: abcdasaude.com.br Fonte: mdemulher.abril.com.br

suas calorias diárias provenien-tes do açúcar. Nestes dez por cento de pessoas que ingerem um quarto ou mais de suas calo-rias na forma de açúcar, o risco de morrer de doença cardiovas-cular é dobrado. O conjunto de dados caracteriza o que costu-ma se chamar uma curva dose--resposta, quanto maior a dose (no caso a ingestão de açúcar adicionado) proporcionalmen-te maior é o efeito (risco de morrer de doença cardíaca). Mesmo não caracterizando uma relação de causa efeito, a curva dose-resposta adiciona robus-tez às conclusões do estudo.

Este consumo de açúcar adi-cionado ao alimento muitas ve-zes é insidioso. Muitos alimen-tos industrializados possuem açúcar (não somente os doces) para melhorar o sabor, textura, etc. Nos Estados Unidos 37% do açúcar adicionado à dieta pro-vém das bebidas adoçadas (re-frigerantes e sucos adoçados). Uma lata de 355 ml de refri-gerante contém, em média, 9 colheres de chá de açúcar, o que corresponde a 140 calo-rias. Uma lata de refrigerante por dia já é o suficiente para aumentar o risco. Os pesqui-sadores alertam que mesmo a pessoa ingerindo uma quanti-dade adequada de calorias di-árias e não tendo sobrepeso, o

refrigerante ou suco adoçado tomado diariamente pode ter impacto no risco de mortalida-de por doença cardíaca. Além das bebidas adoçadas o açúcar aparece nos alimentos tipi-camente identificados como doces, incluindo neste grupo, as tortas, bolos, balas, sorve-tes, achocolatados e iogurtes (é um alimento associado com saúde, porém é difícil encon-trar aqueles naturais, não adoçados). Muitos alimentos possuem açúcar e não são do-ces, como molho de saladas, pães, ketchup.

A quantidade limite recomen-dável é muito variável. Pelo es-tudo aqui descrito, até 10% do total das calorias diárias de açú-car adicionado parece seguro quanto ao desfecho doença car-díaca. Cabe salientar que não está se falando da percentagem de carboidratos ingeridos, e sim do açúcar adicionado.

Deve-se ter atenção com in-gredientes com a terminação “-ose” descrito nas etiquetas das embalagens dos alimentos industrializados. Frutose e sa-carose são sinônimos de açúcar. Seja a quantidade de açúcar adi-cionado ou alimento industriali-zado, vale a máxima: quanto menos, melhor.

Além de ser uma delícia, o morango ainda ajudar a ema-grecer, afastar gripes e res-friados, rejuvenescer a pele e prevenir contra o câncer. Pa-rece perfeita a união de sabor e saúde. Todos esses benefí-cios estão realmente ligados à frutinha que é rica em nu-trientes poderosos e benéficos para o corpo.

Morango emagrece ou engorda?

Segundo nutricionistas, a fruta tem pouquíssimas ca-lorias e também possui pro-priedades que ajudam na dieta, controlando a fome e eliminando o inchaço. É rico em fibras, que regulam o in-testino e geram saciedade rapidamente.

Porém, se o morango en-gorda ou emagrece, vai de-pender da forma de consumo do alimento. Inúmeras são as formas de consumir, mas o pe-rigo mora nos acompanhamen-tos, tais como: mel, chantilly, creme de leite, açúcar e leite condensado. Por isso, evite ao máximo inserir algum desses ingredientes na fruta, além do tradicional chocolate.

Benefícios à saúde

Rico em vitamina C, o mo-rango é capaz de fortalecer o sistema imunológico, di-

minuindo o risco de contrair doenças como gripes e res-friados. Ainda possui uma ótima quantidade de folato, fósforo, magnésio e potás-sio. Além disso, assim como as outras frutas vermelhas, também é rico em compostos fenólicos, que são poderosos antioxidantes que evitam o envelhecimento.

Tudo isso faz com que a fru-ta proteja as estruturas celu-lares, previna danos causados pelos radicais livres e tenha ainda propriedades anticance-rígenas e anti-inflamatórias.Além de consumir o morango, é possível adicioná-lo a sucos ou vitaminas

Como consumir? O importante é que o con-

sumo seja feito dentro de uma dieta balanceada, evitando exageros, garantem os nu-tricionistas. Para que sejam aproveitados todos os nutrien-tes, o melhor é comer a fruta in natura, e uma ótima dica é dar preferência aos morangos orgânicos. É que o morango é uma das frutas que mais con-centram agrotóxicos.

Para inserir o morango na dieta, opte pelo preparo de sucos ou vitaminas, salada de frutas, ou ainda com iogurte e granola no café da manhã.

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