II REINADO. NADA DE MEXER NA GRANDE PROPRIEDADE!! NEM NO TRABALHO ESCRAVO!!
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CAPA
10 regrasdas plantas
para o uso correto
Aprenda a valorizar a beleza das espécies e harmonizar o paisagismo com
sugestões de profissionais renomadosTEXTO ANA LUÍSA VIEIRA | FOTOS VALERIO ROMAHN | PRODUÇÃO AIDA LIMA
Não basta ter em mãos uma bela planta: saber usá-la da formacerta no jardim é imprescindível para compor um paisagismoque valorize tanto a beleza dela quanto a de todas as outrasespécies que a acompanham.
Nesta reportagem especial de aniversário, você confere dez regrasbásicas para criar visuais harmônicos com as mais diversas plantas. Hádicas para combinar flores e folhagens em canteiros; sugestões para usosoriginais de formatos, alturas e volumes; ideias para disfarçar elementosindesejados com composições vegetais, tudo acompanhado por projetosde renomados paisagistas para você se inspirar.
14 Natureza
CAPA
Organizar a área externa em setores éuma das maneiras mais eficientes de
dinamizar um jardim em desenvolvimento.O trabalho consiste em usar barreiras visuaisformadas por cercas vivas, maciços de arbustos ouelementos arquitetônicos combinados com plantaspara dividir o espaço em ambientes menores.
Essas barreiras podem dar origem a váriospequenos jardins que se comunicam uns com osoutros apenas por uma passagem, exatamente comoos cômodos de uma casa – o projeto ao lado é umexemplo –, ou a espaços mais amplos queestimulam a contemplação da paisagem, como oretratado na foto acima.
O importante, sobretudo, é criar surpresasagradáveis ao longo do terreno, intercalandocorredores e praças amplas, áreas abertas e depois fechadas e espaços claros seguidos poroutros mais escuros, para mexer com ossentimentos dos visitantes.
No projeto da página ao lado, a delimitação deum dos ambientes criados no jardim é feita porbicas de concreto emolduradas por uma treliçaforrada de petúnias (Petunia x hybrida
‘Multiflora’) (1). A criação instiga as pessoas aseguirem as pisadas de cerâmica para descobrir oque se esconde do outro lado da barreira.
Divida o jardim em setores
1REGRA
A área ampla para a contemplação da paisagem foi delimitada com cercas vivas que dinamizam o paisagismo
Cercas vivas topiadas e maciços dearbustos criam no jardim ambientes quese parecem cômodos de uma casa
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Natureza 15
Além de delimitarem espaçoscom diferentes estilos efunções, as barreiras visuaisinstigam a curiosidade dequem circula pelo jardim
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Além de delimitarem espaçoscom diferentes estilos efunções, as barreiras visuaisinstigam a curiosidade dequem circula pelo jardim
Criar maciços com plantascoloridas junto a caminhos ou em
amplas áreas gramadas é um jeito de deixar o paisagismo mais atraente,
principalmente em grandes jardins. As espéciessão acomodadas em canteiros de formaorgânica, o que contribui para a naturalidade dacomposição. “Os traços sinuosos se integramcom facilidade ao visual do entornoespecialmente no Brasil, onde a paisagemoriginal é cheia de formações irregulares e
linhas curvas”, conta a paisagista Suzi Barreto. No jardim retratado abaixo, os canteiros
sinuosos que bordam o caminho forampreenchidos com floríferas de cores diversas,como a zínia (Zinnia hybrida – ProfusionSeries) (1), a maria-sem-vergonha (Impatiens
walleriana – Hybrid F1) (2) e o dianto(Dianthus chinensis x barbatus) (3). Efeitosimilar pode ser obtido inclusive comfolhagens, desde que elas tenham cores etexturas atraentes.
16 Natureza
CAPA
Valorize a paisagem com grandes manchas
2REGRA
Dispostas às margens do caminho, as floríferas de cores chamativas criam manchas que valorizam a paisagem
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Natureza 17
Um ponto focal napaisagem é qualquer
elemento que cause impactoà primeira vista. Em canteiros
mistos, esse componente costumaganhar vida na forma de uma planta com porte e visual diferenciados que sobressaia em meio às outras. “A função dos pontos focais é atrair apercepção dos observadores para umdeterminado espaço. Isso acabaconduzindo o olhar das pessoas para outras espécies e elementosinteressantes das criações”, explica apaisagista Maria Luiza Aceituno.
Na composição retratada acima, porexemplo, o ponto focal é um ácer-dourado(Acer shirasawanum 'Aureum') (2) –arvoreta cujas folhas verde-limão sedestacam em contraste com as tábuas demadeira do plano de fundo.
Quem dedica um minuto de atençãopara contemplar o canteiro acaba notandotambém a beleza delicada das floresazuladas do lilás-da-califórnia-anão(Ceanothus hybrid) (3), que foi utilizadocomo forração. Folhagens compactas dediversas texturas contribuem para aharmonia do espaço sem neutralizar avistosidade da espécie em destaque.
Destaque os canteiros com pontos focais
3REGRA
O ácer-dourado atrai a atenção para o canteiro e convida as pessoas a observar as outras espécies
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Investir em criações com plantas de diferentesformatos, alturas e volumes imprime
movimento e dinamismo ao jardim. “Uma dicapara acertar na composição é tomar uma planta mais altaou robusta como ponto de partida e dispor as demaisespécies no entorno dela, criando um efeito de escadinha”,recomenda o paisagista José Francisco Benetti. No projetoà direita, por exemplo, a leveza da ramagem da dracena-arco-íris (Dracaena reflexa var. angustifolia 'Colorama') (1)
é complementada pelos maciços compactos de capim-do-texas-rubro (Pennisetum setaceum ‘Rubrum’) (2) ehemerocale (Hemerocallis hybrid) (3).
Além de quebrar a monotonia, o uso de plantas dediferentes alturas permite ressaltar característicasagradáveis e disfarçar elementos pouco atraentes daspróprias espécies. No canteiro abaixo, para chamar aatenção para as belas flores vermelhas e pink das roseiras(Rosa x grandiflora) (4) e, ao mesmo tempo, esconder osramos pouco atraentes da espécie, foram plantadas à frentedela orelhas-de-lebre (Stachys byzantina) (5), uma herbáceamais baixa e de folhas acinzentadas.
No canteiro da página ao lado, é o tamanho das folhasque cria o contraste entre a pleomele-variegada (Dracaena
reflexa ‘Variegata’) (6) e o gengibre-concha-variegado(Alpinia zerumbet ‘Variegata’) (7), uma vez que ambas asespécies têm as lâminas lanceoladas e manchadas.
Brinque com formatos,alturas e volumes4
REGRA
Para destacar as flores dasroseiras e esconder os ramospouco atraentes da espécie, aorelha-de-lebre foi plantada noprimeiro plano do canteiro
A beleza compacta dos maciços decapim-do-texas-rubro e hemerocale realçaos ramos leves da dracena-arco-íris
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Natureza 19
Mesmo comfolhas de corese formatosparecidos, a pleomele-variegada e o gengibre-concha-variegadocontrastam nojardim graças à diferença notamanho daslâminas
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Projeto: Gil Fialho (paisagista), tel.: (11) 3062-4375, www.gilfialho.com.br
20 Natureza
CAPA
Aproveite as cores das folhas e flores
Cores contrastantes (à esquerda) e variações dos mesmos tons (à direita) compõem a beleza dos canteiros.Para conseguir resultados como estes, basta explorar as possibilidades que as flores e folhas oferecem
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Uma das premissas do paisagismo émesclar plantas que ostentem tons
contrastantes em um mesmo espaçopara criar composições chamativas. “Está
cientificamente comprovado: o nosso olhar se voltanaturalmente para cenários onde há contraste”,explica a paisagista Maria Luiza Aceituno.
É impossível não perceber, por exemplo, oimpacto agradável causado pela mescla das floresvermelhas e rosa das azaleias (Rhododendron hybrid
– Southern Indica Hybrid Group) (1)
com a folhagem verde-escura da hera (Hedera
helix) (2) – que aparece como pano de fundo noprojeto acima. Tons análogos também podem render combinações interessantes, e isso vale tantopara as flores quanto para as folhagens. Na
composição acima, as belas folhas da sálvia-roxa(Salvia officinalis ‘Purpurascens’) (3) – que vão doverde-acinzentado ao roxo-claro conforme a luz –estão em harmonia com a lavanda-inglesa(Lavandula stoechas) (4), cujas flores e folhastambém são tingidas, respectivamente, de roxo everde. Tudo arrematado pelo visual clássico dobuxinho topiado (Buxus sempervirens) (5).
O arquiteto paisagista Airton dos Santos, por suavez, tirou proveito do colorido das bromélias paracompor o jardim tropical à direita. Exemplares decor avermelhada como a bromélia-fireball(Neoregelia ‘Fireball’) (6) e neoregelia (Neoregelia
hybrid) (7) contrastam com folhagens de tonsescuros como o inhame-preto (Colocasia esculenta
var. aquatilis) (8).
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Ambientação: RHS Garden Wisley, Inglaterra
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Natureza 21
As folhas coloridasdas broméliascontrastam com o tommais escuro de plantascomo o inhame-preto
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Projeto: Airton dos Santos (paisagista da Jundu Paisagismo), tel.: (12) 3863-1461
22 Natureza
CAPA
Saber de quanta luz cada planta precisa é essencial para determinar o local
onde elas serão dispostas no jardim, bem como as combinações que podem ser feitas noscanteiros. Embora algumas espécies sejam maisflexíveis e se encaixem em mais de uma categoria, a divisão tradicional separa as plantas em três grupos: de sol pleno, que devem receber ao menosquatro horas de luz solar direta todos os dias; de meia-sombra, que precisam de bastante luz indireta, masnão podem ficar sob o sol entre as 10h e 17h; e desombra, próprias para locais onde a luz do sol nãoincide diretamente.
Agrupe suas plantas com base nesses critérios,observe atentamente sua área externa para descobrirem que pontos do jardim a casa e as demais estruturasfazem sombra em diferentes momentos do dia, e sóentão comece a acomodar as espécies nos canteiros.
A maior parte das floríferas – entre as quais oresedá-amarelo (Galphimia brasiliensis) (1) e aminirrosa (Rosa hybrid - Miniature Group) (2), queenchem de vida os canteiros do projeto à direita –preferem sol pleno. Já as folhagens, como o lambari-roxo (Tradescantia zebrina ‘Purpusii’) (3), são umaboa opção para trazer um pouco de cor a espaços sob meia-sombra.
Acomode as espéciesconforme a luz6
REGRA
Locais sombreados sob a copa de grandes árvores são propícios para o cultivo de folhagens como o lambari-roxo
Floríferas como oresedá-amarelo e aminirrosa precisam demuita luz e devem sermantidas sob sol pleno
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Natureza 23
Herança dos jardins clássicos, atopiaria – arte de podar plantas criando
formas geométricas e ornamentais – écapaz de dar origem a criações artísticas no
paisagismo contemporâneo. Seu maior atrativo é oimpacto visual que o formato adquirido pelasespécies – jamais encontrado na Natureza – causaem quem visita o jardim.
Para dar vida a composições originais, valecombinar arbustos podados em forma de esfera com capins ornamentais, por exemplo. No canteiromisto retratado acima, o tradicional buxinho (4)
ganhou a companhia de exemplares de grama-azul (Festuca glauca) (5) e grama-preta
(Ophiopogon planiscapus ‘Nigrescens’) (6) – cujas folhas finas e lineares contrastam com aespécie topiada.
Nos jardins em regiões de clima mais frio, umaopção interessante é associar o pitósporo-anão(Pittosporum tobira ‘Wheeler’s Dwarf’) (7) aconíferas como a kaizuka (Juniperus chinensis
‘Torulosa’) (8): o conjunto acaba por originar umponto focal diferenciado. Já se a intenção forsimplesmente pontuar um canto da área externa comarbustos topiados, opte por um número ímpar deexemplares. A técnica introduzida pelo paisagismooriental facilita a harmonização das plantas napaisagem e causa um impacto visual mais agradável.
Arrisque com plantas topiadas
7REGRA
Combinados com capins ornamentais ou coníferas, os buxinhos topiados dão vida a composições artísticas
Ao pontuar ojardim comarbustos topiados,opte sempre porum número ímparde exemplares para deixar opaisagismo maisinteressante
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: Exemplo Floricultura e Paisagismo
CAPA
Os canteiros colorem ocaminho e ainda criammistérios no jardim,escondendo o que vemdepois da curva
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Natureza 25
Considerados a essência do jardim, os canteiros comportam plantas dos
mais variados tipos e portes e fazemum contraponto aos caminhos.
“Enquanto os caminhos levam de um espaço aoutro, os canteiros tornam os percursos maisinteressantes”, explica Benedito Abbud.
Ao elaborar essas composições, é importanteseguir alguns critérios. O primeiro diz respeito àforma: canteiros com desenhos orgânicos, onde asplantas são distribuídas de maneira despojada,garantem ares naturais ao paisagismo. Quando asespécies cultivadas contam com folhas finas elongas – caso do agapanto-branco (Agapanthus
africanus ‘Albus’) (1) e da barba-de-serpente-variegada (Ophiopogon jaburan ‘Vittatus’) (2) –,
permitir que as lâminas invadam levemente otrajeto contribui ainda mais para a rusticidade da criação.
As linhas curvas não precisam ficar restritas aocontorno do canteiro. Elas também podem aparecerdentro da estrutura – na foto abaixo os maciços deminipetúnia (Calibrachoa hybrid) (3) equaresmeira-rasteira (Heterocentron elegans) (4)
acompanham o desenho. Também é interessante usar os canteiros para
criar mistério ao longo do percurso. Na página aolado, o canteiro com duas variedades de flox-musgo (Phlox subulata) (5) e bérbere-coral-anão(Berberis x stenophylla ‘Corallina Compacta’) (6)
colore o cenário e ainda esconde o que vem depoisda curva. É um convite a explorar o jardim.
Harmonize caminhos e canteiros
8REGRA
Permitir que as folhas longas e finas de algumas espécies invadam o caminho reforça a rusticidade do projeto
Canteiros com linhascurvas imprimemnaturalidade ao paisagismo
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: Tellini Vontobel Arquitetura de Exterior,
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Projeto: Romeu Gottschalk (jardinista), tel.: (54) 9107-5439
Ambientação: RHS Garden Wisley, Inglaterra
26 Natureza
CAPA
Em áreas externas, é inevitável quepanoramas indesejados ou estruturas cujo
visual não seja exatamente atrativo surjamem meio à paisagem. Nesses casos, vale lançar
mão de composições naturais para dar uma nova caraaos cenários: as plantas atraem a atenção dosobservadores para si e, muitas vezes, vedamcompletamente aquilo que se deseja esconder.
O paisagista gaúcho José Francisco Benetti, porexemplo, fez uso de criptomérias (Cryptomeria
japonica ‘Elegans’) (1), pitanguinhas-de-mattos(Eugenia mattosii) (2) e pitósporos-anões(Pittosporum tobira ‘Wheeler’s Dwarf’) (3) – espéciesde copas bastante densas moldadas por meio da
topiaria – para compor uma legítima barreira verdenos limites de uma propriedade. A composição marcaa divisa entre um terreno e outro e funciona comobloqueio visual, dando privacidade aos usuários dojardim. Para não perderem a forma, as plantas sãopodadas pelo menos uma vez por mês.
Mais discreta, a paisagista Caterina Poli apostou nabeleza delicada do jasmim-dos-poetas (Jasminum
officinale) (4) para encobrir a treliça de madeiracumaru disposta junto à janela de um banheiro. “Asolução é simples e preserva a intimidade de quemestá dentro da casa”, explica a profissional. Paraarrematar a composição, foram utilizadas orquídeas-bambu (Arundina graminifolia) (5).
Use plantas para barrar a visão9
REGRA
As plantas podem formar barreiras naturais e dar privacidade tanto para quem circulapelo jardim como para as pessoas que usufruem de ambientes internos nas residências
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Projeto: José Francisco Benetti (técnico em agropecuária e paisagista), tel.: (54) 9112-3656, (54) 9152-2959, www.benettipaisagismo.com.br
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O manjericão encanta o olfato e o paladar. Com cheiro e gosto característicos, é considerado um dos principais temperos
na mesa brasileira e seu uso vai muito além da pizza. É um daqueles temperos ideais para se ter em uma horta caseira, já que vai bem em várias receitas. E nem é preciso de muito espaço, pode ser cultivado em vasos pequenos na cozinha, na sacada ou no jardim. Para o cultivo em casa, a dica é deixar a planta em um lugar com bastante luminosidade. É sensível ao frio, geada e calor excessivo. Irrigue com frequência para que o solo seja mantido levemente úmido. Tanto a falta quanto o excesso de água prejudicam o manjericão. O crescimento é rápido e é preciso podar as fl ores para dar mais aroma, maior longevidade e vigor à planta.
O manjericão é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes, sanduíches carnes e molhos
à base de tomate. É famoso no preparo de pratos al pesto típicos da cozinha italiana. As folhas do manjericão são muito delicadas por isso devem ser usados na cozinha com muito carinho. Coloque-o sempre por último nos alimentos cozidos para que ele não perca os princípios ativos.
A Isla Sementes disponibiliza aos seus clientes uma variada linha de manjericões que contempla diferentes cores, aromas e sabores, com nuances que vão do cravo ao limão, entre eles: Gennaro de Menta, Toscano Folha de Alface, Basilicão, Basilicão Vermelho, Vermelho Rubi, Limoncino e Grecco a Palla. Plante e descubra o sabor e aroma de cada um deles.
Aproveite e assista os episódios da websérie #minhahorta no canal da Isla Sementes no youtube. Especial para ajudar a acabar com todas as dúvidas de quem sempre quis ter o seu próprio cantinho verde.
Rei na hortae na cozinha
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28 Natureza
CAPA
Perfeitas para demarcar a paisagem semobstruir a visão, as palmeiras podem ser
usadas como recurso para dar verticalidadeao paisagismo e recortar o azul absoluto do céu emgrandes jardins. “Basta tirar proveito do desenho daplanta e acomodá-la no lugar certo”, comenta opaisagista Marcelo Novaes.
Para favorecer a observação do elemento maisatrativo dessas espécies – sua copa elegante –, valeplantá-las ligeiramente afastadas de cantinhosaconchegantes e outros pontos de contemplação dapaisagem, como fez Novaes com as palmeiras-rabo-de-raposa (Wodyetia bifurcata) (1) retratadas no projetoacima. É que, quando cultivadas muito perto de móveise outras estruturas de descanso – ou de obstáculos quebloqueiem a visão de suas folhas –, as palmeirascorrem o risco de se tornar meros postes no jardim.
No projeto à direita, o paisagista Gil Fialho recorreuàs washingtônias-de-saia (Washingtonia filifera) (2)
para imprimir verticalidade ao visual da casa. As copasrobustas da espécie ainda criam um belo contraste como céu claro quando observadas da piscina.
10REGRA
Com as palmeiras-rabo-de-raposa ligeiramenteafastadas dos móveis,fica mais fácilcontemplar a beleza de sua copa ampla
As washingtônias-de-saia recortam o céu
azul e dão verticalidadeao visual da casa
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