10 Princípios Básicos Da Economia

download 10 Princípios Básicos Da Economia

If you can't read please download the document

description

10 princípios básicos da economia

Transcript of 10 Princípios Básicos Da Economia

Os 10 princpios bsicos da economiaNa sua obra O que todos deveriam saber sobre economia e prosperidade, os autores James D. Gwartney e Richard L. troup apresentam os princ!pios b"sicos da economiaSeguir + Ricardo Heller, 21 de abril de 2013Na sua obra O que todos deveriam saber sobre economia e prosperidade, os autores James ! "#artne$ e %ic&ard '! Stroup apresentam os princ(pios b)sicos da economia! Segundo os autores, ser) mais pr*spera a na+,o que organi-ar.se pol(tica e economicamentede /orma a preservar tais postulados /undamentais, assegurando a preval0ncia da propriedade privada, da liberdade de com1rcio, dos mercados competitivos e da estabilidade monet)ria! 2is, de /orma resumida, o que os autores e3p4em sobre cada um destes postulados51.6ncentivos s,o importantes5 Segundo os autores, todos os indiv(duos reagem a incentivos, isto 1, a custos e bene/(cios, e norteiam suas decis4es com base nestes72.N,o e3iste essa coisa de almo+o gr)tis5 8qui, 1 evidenciado que a escasse- imp4e limites aos indiv(duos, obrigando.os a tomar decis4es, que implicam, inevitavelmente, em ren9ncias! 2ste 1 o custo de qualquer decis,o, de modo que n,o se pode evita.lo, mas t,o.somente trans/eri.lo de um indiv(duo a outro ou de um grupo a outro73.O interc:mbio volunt)rio promove o progresso econ;mico5 , e, por outro lado, todo indiv(duo 1 movido por incentivos, 1 certo que o interc:mbio permite aos componentes de uma sociedade se especiali-ar naquilo que /a-em mel&or, trocando os /rutos de seu trabal&o por aquilo que outros produ-em com mais /acilidade, de modo que todos obten&am vantagens nesta opera+,o! Neste sentido, 1 de se esperar que os indiv(duos somente reali-em trocas quando ambos os envolvidos acreditam que est,o lucrando com o interc:mbio7?.Os custos de transa+,o s,o um obst)culo ao interc:mbio7 redu-ir esse obst)culo a@udar) a promover o progresso econ;mico5 Neste ponto, os autores assinalam as vantagens obtidas pela supress,o dos custos de transa+,o, equiparando as vantagem promovidas pelos intermedi)rios Aquelas proporcionadas pelos especialistas7B.Os aumentos da renda real dependem dos aumentos da produ+,o real5 Crata.se de desmisti/icar aassocia+,o de emprego com renda, tornando claro que o aumento do padr,o de vida =renda> est) relacionado ao incremento da produtividade7D.8s quatro /ontes de aumento da renda s,o =a> mel&orias da capacidade dos trabal&adores, =b> /orma+,o de capital, =c> avan+os tecnol*gicos e =d> mel&or organi-a+,o econ;mica5 Os /atores con@ugados /acilitam a coopera+,o social, canali-ando es/or+os para o incremento da produ+,o dos bens e servi+os mais valori-ados pela popula+,o7E.8 renda 1 uma compensa+,o pela presta+,o de servi+os a terceiros! O indiv(duo recebe uma renda para a@udar outras pessoas5 Cem.se aqui uma das no+4es centrais do capitalismo, qual se@a o /ato de que a produ+,o de um bem ou servi+o valori-ado pelos demais reverter) em incremento da inrenda do seu prestador ou produtor, de modo que este se sentir) motivado a entregar mais e mel&ores bens e servi+os, em um ciclo vanta@oso para ambos, produtor e consumidor7F.Os lucros direcionam os neg*cios para atividades que incrementam a rique-a5 Crata.se, basicamente, da no+,o de o/erta e demanda! G) incentivos para a produ+,o de bens e servi+os dese@ados e, por outro lado, desincentivos para o desperd(cio de recursos em produtos pouco valori-ados7H.O princ(pio da m,o invis(vel I os pre+os de mercado levam os interesses pessoais e o bem.estar geral a um ponto de &armonia5 Jais um componente da no+,o de o/erta e demanda! O pre+o de um bem sinali-a ao seu produtor toda a in/orma+,o que este necessita para decidir produ-ir mais daquele produto ou, pelo contr)rio, interromper a produ+,o do mesmo, pois a valor que os consumidores est,o dispostos a pagar n,o compensa a sua produ+,o! Kortanto, n,o cabe aos governos estabelecer o pre+o ou mesmo as quantidades a serem produ-idas, uma ve- que estas inter/er0ncias desregulam os mercados710.6gnorar os e/eitos secund)rios e as consequ0ncias a longo pra-o 1 a origem mais comum de erros em economia5 Jais uma ve-, a li+,o de Lrederic Mastiat, posteriormente retomada por Genr$ Ga-lit, /a-.se presente, evidenciando a miopia que atinge os legisladores, incapa-es de vislumbrar as consequ0ncias dos seus atos pol(ticos! 10 Princpios da EconomiaEsquematizei os princpios tendo por base tanto a aula do professor Rossal, quanto o texto disponvel no GUTI.PRI!"PI#$ E!#%&I!#$ 'E T#&('( 'E 'E!I$)E$ I'I*I'U(I$ +,-.- (s Pessoas Enfrentam /trade offs/0 1uando optam por al2o e abrem m3o de outra coisa4 escol5as0 Trade off cl6ssico7 armas e mantei2a 88 1uanto mais se 2asta com armamento e se2uran9a nacional, menos se investe em bens de consumo para se elevar o padr3o de vida interno.0 Trade off con5ecido7 efici:ncia e equidade 88 ( efici:ncia se refere a obter o m6ximo que a sociedade pode de seus recursos escassos, e equidade si2nifica i2ualdade de distribui93o dos benefcios conse2uidos com efici:ncia. 1uando o 2ov. cobra mais dos ricos por impostos de renda e repassa essa verba aos mais pobres acaba desvalorizando o trabal5o 6rduo. Ent3o, quando o 2overnotenta manter a equidade acaba diminuindo a efici:ncia, pois, sem estmulo para trabal5ar o bolo econ;mico se reduz. es exi2e comparar os custos e os benefcios das v6rias alternativas oferecidas pelo mercado.0 # custo de oportunidade de um tem = aquilo de que se abre m3o para conse2u0lo.Por exemplo, se eu ten5o um anivers6rio de um ami2o e um c5urrasco que queira ir marcados para o mesmo 5or6rio em uma mesma data, o custo de ir a qualquer um deles ser6 muito maior para mim do que para outro convidado que n3o ten5a de abrir m3o de um compromisso terceiro.?- Pessoas racionais pensam na mar2em0 &ar2em pressup>e a exist:ncia de extremos4 mudan9as mar2inais s3o a@ustes feitos a essas extremidades.0 (s oportunidades de escol5a n3o s3o absolutas e a economia = dinAmica, e, n3o, est6tica.0 a maioria dos casos, as pessoas tomam decis>es mel5ores quando pensam na mar2em. Elas acabam avaliando os benefcios e os custos mar2inais. $e aqueles ultrapassarem estes, ent3o, a decis3o deve ser tomada.,- (s pessoas rea2em a incentivos0 #s formuladores de polticas pBblicas nunca poder3o esquecer0se dos estmulos, uma vez que muitas das a9>es 2overnamentais alteram o custo0benefcio de al2o e, por isso, o comportamento das pessoas.0 (o analisarmos qualquer poltica pBblica precisamos considerar, n3o apenas seus efeitos diretos, mas tamb=m os indiretos que operam por meio de incentivos. $e uma poltica muda os incentivos, muda, tamb=m, o comportamento das pessoas.0 Incentivos7 san9>es, descontos, promo9>es, abatimento no imposto de renda +caso das doa9>es-, redu93o do pre9o na compra de 2randes quantidades de um mesmo arti2o, moda +cultura pop-, propa2anda...PRI!"PI#$ E!#%&I!#$ 'E !# ($ PE$$#($ ITER(GE& +?-C- # com=rcio pode ser bom para todos0 # com=rcio permite que as pessoas se especializem na atividade em que mel5or atuam. 0 (o comerciar, as pessoas comprar uma maior variedade de bens e servi9oes a um custo menor.0 (penas de forma excepcional al2u=m poder6 produzir tudo de que precisa sozin5o.# ser 5umana = um ser 2re26rio, social, e, por isso, colabora entre s.0 (s famlias s3o as unidades primeiras de produ93o e consumo.0 Princpio da divis3o social do trabal5o7 cada 2rupo tende a especificar e 5ierarquizar as fun9>es de seus componentes.0 ( especifica93o 2era excessos que = o material de com=rcio que 2arante menor custo.D- #s mercados s3o, 2eralmente, uma boa maneira de or2anizar a atividade econ;mica0 a troca = necess6ria a reciprocidade de demandas.0 uma economia de mercado, as decis>es do plane@ador central s3o substitudas por mil5>es de empresas e famlias. (quelas decidem quem contratar e o que produzir, enquanto estas em quais traball5ar e+ou- de quais comprar.0 uma economia de mercado, os interesses particulares acabam se encamin5ando para o cuidar do bem0estar socio0econ;mico 2eral.0 (dam $mit5, em ( Riqueza das a9>es +.EED-, diz que as famlias e empresas, ao intera2irem com os mercados, a2em como se 2uiadas por uma m3o invisvel que as conduz a bos resultados de mercado. / # con@unto de decis>es econ;micas = o ente abstrato c5amado mercado. # que as move = o interesse pelo lucro, pois, nin2u=m as toma pensando no bem estar 2eral da sociedade4mas, sim, no seu prFprio bem estar/Essa circunstAncia 2era concorr:ncia que, em 2eral, incentiva a diversidade de ofertas de produtos e aredu93o dos pre9os.0 # pre9o = o instrumento com que a m3o invisvel /re2ula/ a atividade econ;mica. Ele reflete o valor de um bem para a sociedade como tamb=m o custo social de produzi0lo. !aso o 2overno impe9a o natural a@uste dos pre9os G oferta e G demanda, a m3o invisvel n3o conse2uir6 coordenar a economia.0 #s imposto t:m um efeito adverso sobre a destina93o de recursos, eles distorcem os pre9os e, com isso, a decis3o das famlias. #s pre9os s3o valiosos, eles passam informa9>es necess6rias ao consumidor.0 # mercado = um potencializador de trocas. !oncentra as ofertas e as demandas.0 ( compet:ncia para abrir mercados = do &UI!"PI# e, n3o, da Uni3o.E- Hs vezes o 2overno pode mel5orar os resultados dos mercados0 ( fim de que a m3o invisvvel controle de forma satisfatFria o andar da economia, = necess6rio um 2overno que a prote@a e 2aranta os direitos de propriedade +providenciando Polcia e Tribunais-0 # ideal seria que a interven9a> do 2overno ocorresse sob < 5ipFteses apenas 7 para 2arantir a efici:ncia e para 2arantir a equidade0 Ial5a de mercado = quando ele, sF, n3o conse2ue administrar a economia. !ausas possveis7 externalidade +impacto da a93o de uma pessoa sobre o bem estar de outras como, por exemplo, a polui93o- e poder de mercado +capacidade de uma pessoa influenciar indevidamente os pre9os do mercado-.0 # mercado por apresentar vcios7 concentra9>es, defasa2ens e inoperan9as4 precisando o Estado intervir a fim de corri2ir as distors>es do mercado.0 ( concentra93o p>e fim G livre concorr:ncia que = preceito fundamental do desenvolvimento econ;mico0 Exemplos de vcios7 Trustes, cart=is, 5oldin2s...J- # padr3o de vida de um pas depende da sua capacidade de produzir bens e servi9os0 (s varia9>es dos padr>es de vida dos pases podem ser atribudas a diferen9as de produtividade entre pases. #u se@a, a quantidade de bens e servi9os produzidos em .5 de trabal5o.0 ( taxa de crescimento da produtividade de um pas determina a taxa de crescimento de sua renda m=dia0 # quanto uma poltica pBblica afeta os padr>es de vida se refere ao quanto ela afeta a nossa produtividade. &aior produtividade si2nifica mais acesso G tecnolo2ia, G boa educa93o e mel5ores ferramentas de trabal5o.K- #s pre9os sobem quando o 2overno emite moedas demais0 Infla93o7 alta no nvel 2eral dos pre9os da economia. !ausa7 aumento da quantidade de moeda. 1uanto mais emiss3o de papel moeda L desvalorizada ele fica..M- Trade off que a sociedade enfrenta em curto prazo7 infla93o x desempre2o0 1uando ocorre uma maior emiss3o de moeda 56 duas consequ:ncias7 menos desempre2o e mais infla93o0 !urva de P5illips7 mostra as taxas do Ntrade offO a curto prazo. ( escol5a entre infla93o ou desempre2o = apenas tempor6ria, mas pode durar muitos anos. # ex0presidente brasileiro, Pus In6cioPula da $ilva, optou por diminuir o desempre2o com mais uma conduta poltica inflacion6ria. ( isso se opun5a seu vice0presidente, Qos= (lencar, quem faleceu um ano apFs o fim de sua 2est3o.0 !iclo de e2Fcios7 flutua9>es irre2ulares e altamente imprevisveis da atividade econ;mica, medidas pelo nBmero de pessoas empre2adas ou pela produ93o de bens e servi9os.Postado por &arina Popes Gs .,7?E