1 Ttl~ S E N H O R A Pe.HErffii CAFFAREL · Q.uando se tem atraz de si muitos anos de vida...

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f .. C A R T A MENSA L das EQ.UIPES DE N O S S A S E N H O R A A..>J.o III - nll 5 PORQ.UE TANTOS FRACASSOS? Secrctari c.do: R. V enâncio .rrcq 1 25;; 5Y7 563 Sfto l'o:üo Pe.HErffii CAFFAREL Q.uando se tem atraz de si muitos anos de vida sacerdotal, uma constat§ ção se impõe, dolorosa, acabrunhante: deserções, inumeráveis tos inicias de yida, al eg res e cheios de promessas, dos quais se foi test e- munho. E 2 anos depois quantos fra c assos se jam secr6tos ou pÚblicos: es·ce militante cuj'l. gen r> r osi :l. n. do foi :W.mi :ravcl durante anos, hoje 6 dosorcnto o:: ptico, pelado :;;nlos con pro:::issos; este lar, pi oneiro de espiritualidade cor' jugaJ., no qual se introduziu o do adclt G rio, este outro do sua parl quia, 'jUO vô se us filh os mais ve lh os apresoados em se osqu1 v_::: ron da tutéla e religião da família, tantos o tantos outros ocr o f1 f ervo ros oJ ned s rao lugar aos hab1 t os desleixados, á una morna !:tG di ocr idade. :Morno, o termo me veio espontaneamente .. E eis que ôle mo lembra uma passagem do Apocalipse. Ao procura-lo fiquei chocado de ver quo apenas u. meio século ap6s a morte de Cristo a fidelidade se afrouxava. 11 Eu conheço tua s obras disso Cristo, eu sei que tu nã.o és noo frio nem quente. Porque não és frio nem quente! que és morno, vomitar-to-ei de minha boca! » (Apoc. 3-15) Em face destas doserçoes nUr.lerosas, o ooralista(no sentido de nossa H teratura clássica) perderia para o cépticismo, anargo ou indiferente so[;UO· do seu temperamento. Ele veria a!, uma prova da lei da gravidade, voJ., quo roconduz á torra,todas as coisas,até mesmo os impulsos mais prc motedores. Mas o sacerdote de Cristo, êste, não· pode ficar indiferente. :tl:le sabe que a trajetoria da vida hU!nana deve tender para a santid :-o.''• e não retombar para a mediocridade. "Sede perfeitos como vosso Pai Celeste é perfeito". Porisso procura ôle a causa de tantos fracassos. A explicação se impoe. Do mesmo modo que o organismo físico definha quando suas necessidades essonciáis não são satisfoi tas(pri vado do 6gu.'l. se desidrata rapidamente; de alinento, êle torn a -s e se lrto falta o sono, a depressão nervosa o assalta; se o oxigcn io fnllm se aJ fixia) assim o -;. Rpiri tual frustrto.do er.1 suas noec s ··:i" v 1 ..

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C A R T A MENSA L

das

EQ.UIPES DE N O S S A S E N H O R A

A..>J.o III - nll 5

PORQ.UE TANTOS FRACASSOS?

Secrctari c.do: R. Venâncio lü .rrcq 1 25;;

Ttl~ 5Y7 563 Sfto l'o:üo

Pe.HErffii CAFFAREL

Q.uando se tem atraz de si muitos anos de vida sacerdotal, uma constat§ ção se impõe, dolorosa, acabrunhante: deserções, inumeráveis des9rções.Qu~~. tos inicias de yida, a l egres e cheios de promessas, dos quais se foi teste­munho. E 2 anos depois quantos frac assos se jam secr6tos ou pÚblicos: es·ce militante cuj'l. gen r> r osi :l.n.do foi :W.mi :ravcl durante anos, hoje 6 dosorcnto o:: ptico, pelado :;;nlos conpro:::issos; este lar, pi oneiro de espiritualidade cor' jugaJ., no qual s e introduziu o d ur.~ôni o do adcltGrio, este outro sustont'ic~l­lç do sua parl•quia, 'jUO vô s eus filhos mais velhos apresoados em se osqu1 v_::: ron da tutéla e d~ religião da família, enfi~ tantos o tantos outros cuj o-~ ocr o f1 f ervorosoJ neds rao lugar aos hab1 t os desleixados, á una morna !:tG

di ocridade.

:Morno, o termo me veio espontaneamente .. E eis que ôle mo lembra uma passagem do Apocalipse. Ao procura-lo fiquei chocado de ver quo apenas u. meio século ap6s a morte de Cristo a fidelidade já se afrouxava.

11 Eu conheço tua s obras disso Cristo, eu sei que tu nã.o és noo frio nem quente. Porque não és frio nem quente! Já que és morno, vomitar-to-ei de minha boca! » (Apoc. 3-15)

Em face destas doserçoes nUr.lerosas, o ooralista(no sentido de nossa H teratura clássica) perderia para o cépticismo, anargo ou indiferente so[;UO· do seu temperamento. Ele veria a!, uma prova da lei da gravidade, irrol\-;.l,~.·· voJ., quo roconduz á torra,todas as coisas,até mesmo os impulsos mais prc motedores. Mas o sacerdote de Cristo, êste, não· pode ficar indiferente.

:tl:le sabe que a trajetoria da vida hU!nana deve tender para a santid :-o.''• e não retombar para a mediocridade.

"Sede perfeitos como vosso Pai Celeste é perfeito".

Porisso procura ôle anciosar.~ente a causa de tantos fracassos.

A explicação se impoe. Do mesmo modo que o organismo físico definha quando suas necessidades essonciáis não são satisfoi tas(pri vado do 6gu.'l. ~lo se desidrata rapidamente; de alinento, êle torna -se O.:l~;:lico , se lrto falta o sono, a depressão nervosa o assalta; se o oxigcni o fnllm ~lo se aJfixia) assim o org~>J. isr.~o -;.Rpiri tual frustrto.do er.1 suas noec s ··:i" D,~L .~ v 1

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t <iis a:prcsonta fcnomenos análogos: aneoia espiritual, baixa de vitalidade, :p er da do gosto pel a vida i nte rior. A bem dizer, o interessado muitas vezes não t om con sci~ncia da alt er ação em sua saúdo moral. Mas que venha una epidemia- quoro dizer uma t entação- eis a catástrofe . Todo mundo s o cs:p~. ta diante da queda brusca. De fato ela não é.brusca sinão aparentemcntc,ela estava preparada do l onga data . Quantas vezes eu ouv! dizer: Durante 20 anos ôste f oi um l ar citado c om o exemplar c de repent cr •••

Não , não, derepente, há muito tempo que êle estava com a resis­tencia diminuída.

Numerosas sa3 as necessidades vitáis do organismo espiritual. Exi~ tem trOs que me :parecem mais urgentes de serem lembrados. Os ensinamentos dos autores es:pirituá~s e mais ainda a experiência de vinte e cinco anos de vi­da sacerdotal me convenceram de sua imperiosa necessidade.

Nossa geração- teoricamen te- não merece a pecha de sub-estimar a Eucaristia. Ela está ligada á vida cristã desde os decrétos de Pio X sôbrc a comunhão precoce e frequente. Jovens e moças tomaram por habito de c~ mungar no domingo, e õutros mesmo durante a semana~ Mas quantos abandonam '1.

comunhão na hora em que lhes seria mais ncessária: para s obrepujar as difi­culdades da vida conjugal, afastar os perigos dos engajamentos políticos , triumfar do materialismo ambiente, estar pres ervados desta queda no decorrer da vida" que demos voluntariamente po·r tédio ••• porque o caminho é l ongo o porque o termo está l cnge , :porque estamos s6s e a consolação nunca vem 11

(Claudcl).

Não é por acaso que, para se dar a n6s, Cristo tomou o pão e nao em manjar raro: o pão é .o alimento quotidiano. Os cristãos diariamente po­dem ao Pai o Pão insubst1tuíve1. Inconsequentes, êles negligenciam do o procura r. Crêm poder viver sem comer.

Ha um outro alimento não menos necessário que a Eucaristia ao o~ gani~o espiritual e mais neglicenciado ainda: a ~alavra de Deua(Antigo o Novo Testamento). Já se convidou os cat6licos a comprareo a Biblia, Olcs ol)edeccram.

Ela aí está sabre a mêsa de cabeceira ,servindo de base da abat­jour. Ma s é aberta? Ora, o amor tem necessidade de expressão, de troca ,de comunicação. Entre este oficial que viaja e a esposa que fica, ai é negli­genciada a correspondeneia credes v6s que o nmor resistirá muito tempo ?

Nosso amor por Deus, para continuar vivo, exige uma fé,um conho -cimento vivo: 11 a villa eterna é que ê1es te conheçam a 1"1, o l1nico verdade,! ro Dous 11 •

Ora, o me1ho~ meio de possuir uma ré viva é de se deixar penetrar pela Palavra de l)eus, viva., . creadora.

l!! ela, em no a apresentando as grandes obras do Senhor, os MAGNA -LIA DEI, que tem o poder de despertar tudo o que em nés é capaz de admiração e de louvor. l ela, que nos recordando as .; proméssasdivinas, faz rena-scer nossas esperanças. l!! ela que nos revelando o amor infinito de Dous,faz ar-

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der em n6s @ste fogo que Cri~to veio trazer à terra. Não é nada de se sur­preender si a vida divina - fé, esperança, caridade - declino o ~e extinga naquele que se furta de escutar Deus.

Não menos necessária, aí temos a meditação. Ela salva,da asfixia, no~ sa alma, esta "prisioneira" como diz Claudel. Pela meditação a prisioneira retoma ao ar livre e se põe a respirar. sua vit alidade mantida pelo pão da Palavra .e pelo pão eucarístico, pode enfiM exercitar a Deus quo lhe f~ lou ela responde, ao Deus que se deu ela se abandona. Entre Deus o a alma, uma troca ardente se instaura, uma comunhão ~ qual todo o amor expira. E pouco a pouco a vida inteira daquele que medita, e porque medita, tornar-­se-á uma oração.

Eu bem s ei o que vão objetar. "E daí, como se penetrar nas Escrituras o se iniciar na meditação sem um guia? - "Os pr6ximos números da revista 11

l'Anneau D!Or" vos a judarão,"- "E sobretudo como quereis v6s que em nos-­sos dias sobrecarregados pelas tarefas profissionais de do~ésticas, n6s possrunos achar tempo para ir à missa, ler as Escrituras e meditar"? - "A­chais sempre tempo para comer e dormir!"- "Mas isso é necessário." -"Sim mas tôda questão está em saber si recusando de deixar desfalecer o orga-­nismo físico, vos resolveis deixar vossa alma morrer de inanição. E se a­chareis normal que Deus seja pràticamente excluído de vossas vidas."

Conheço homens e mulheres que um belo dia decidiram rcagir.!les colo­caram sua existência em função de sua vida cristã e não o inverso. Albuns tiveram que modificar profundamente sua organização de vida. Eu não digo de resto, que êles tenham chegado a êste resultado da noite para o dia,nem tampouco que seu programa não seja transtornado por razãos do força ~aior. Mas o que posso afirmar é que para êates industriais, êstes médicos, estas operárias, estas mães de família numerosa - que não são monos sobrccarreg~ dos que v6s - a vida se transformou depois que a Eucaristia, a Palavra de Deus e a meditação tornaram lugar em sua vida quotidiana. Para essos . eu não tomo nem o fracasso de sua fé nem de seu cas~ento.

Esta gente realmente está viva.

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Diremos em poucas linhas o que entendemos por reunião de b~anço, P~ ra orientação das novas equipes. Que as outras, poré~, não se abstenhan de ler esta página, porquanto os esclarecimentos quo vamos dar, são vali~ sos para t odos.

Reuniã o de balanço, dever de sentar-se em equipe , exame do consci ên· ­cia da equipe, chamemo-lo como quizormos. Trat a-· so do r-ever j lmtos a vi :':~'

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da equipe antes da separação das férias, e da! tirar as conclusões necessárias, para fazor do ano seguinte, um ano ainda melhor. Nessa reunião, procede-se em geral à eleição do futuro casal responsável; porisso, depois de falar da reuni ão de balanço, daremos algumas indicações para essa eleição.

Duas pequenas observações preliminares, sôbre a data e o ambiente: é preferível fazer essa reunião antes das férias e não na volta; muitas equipes gostam de faze-la durante um passeio em comum, um dia passado no campo, com as crianças, (mas sobre a condição que estas últimas pos­sam ser entretidas, ao menos durante a reunião prbpriamente dita.) Es­sas horas de descanço e espairecimento sem a preocupação do tompo que passa, são excelentes para estreitar as amizades.

Preparação: l indispensável que essa reunião seja preparada. Será necessário êiãr-üiii.-~uestionário padrão? Há várias anos, a Carta Mensal vem indicando o, ·que segue:

a) O que pensais da equipe e do que fizemos durante êste ano?

b) O quo viestes procurar na equipe? V6s o encontrastes?

c} Há modificações a fazer no pr6ximo ano, e quais são elas? (ex. preparação das reuniões, oração, desenrolar da troca de ideias, auxílio m~tuo ••• )

d) - A amizade, o auxílio m~tuo, a vontade de servir nos diferentes setores ,da Igreja ·e da Cidade têm progredido? Quais as razões?

tste questi0nário deve ser revisto pelo casal responsável , e adaptado à si tuação, ao estado pr6prio da equipe. l preciso ajudar cada qual a refletir sO­bre a equipe, tomando como base a finalidade das equipes e o preâmbulo dos Est~ tutos e em função não s~mente de si, mas de cada um dos outros casais.

t necessário sobretudo, refletir sObre o futuro: 11 0 que se · poderia fazer em conjunto oara q~e a amizade seja mais simples, · mais profunda" "Co~o poderia­mos ajudar-nos mutuamente a ser mais disponíveis à vontade do Senhor?" Partindo de resoluções dêsse gênero, procurar-se-ia quais as resoluções a tomar por cada um, qual esforço a fazer em equipe para que entre em nossa vida a Missa durante a semana, a meditação, para exercitarmos juntos à prática da caridade fraterna, da simplicidade, da abnegação.

Sem esquecer de começar por nos servir a fundo dos meios postos à nossa disposição pelas Equipes, obrigações que não têm outra finalidade que a de tor­nar nossa ãlma atenta ao Senhor, e mais disponível à sua Vontade.

Uma observação aqu:! para as equipes antigas: refletindo sObre o a­no decorrido, é necessário que não encaremos as cousas pelo SC6~inte prisma: no que a equipe me trouxe?" Há períodos, às vezes l ongos, om que a vida de equipe ]§!~nada trazer, em que ela pede de n6s um esforço de fidelidade, de amor, de esquecimento de n6s mesmos , em que o auxíli­o dos outros não é sensível. Seria preferível então fazer-se indagn­ções como estas: 11 t enho eu f eito tudo para que a amizade s e j c.. mni s pro­funda? o auxilio mútuo ~aio vor dndeiro , a busca cspi~itual ~~i s inten­sa? tenho mo esrorçauo Dara mo dar ao s outros ? t enho me i nt cr ossndo ve~

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dadeiramente pela equipe em minhas orações?

Desenrolar da reunião: decorrerá ela de modo diferente das outras? Isso não tem grande importância, contanto que se consagre um bom tempo ~ oração e ao controle.00°balanço 11 toma o lugar da troca de idéias. Parece desejável que não se proceda logo de início a uma troca de idéias generalizada mas que c~ da qual tenha um momento para se manifestar. Mesmo que tenham sido enviadas ·respostas ao casal responsável, convem que cada qual possa exprimir o seu pensamento profundo diante dos outros. Isso obriga a uma gr~ndc atenção aos outros, o que é um exercício de caridade. E: comum ler-se nos rolat6rios de .· rouniães como esta, comentários dêste teor: "Estivemos num ambiente excepc! onal," 11 sentia .. se muito mais abertura e caridade," "reparamo-nos cheios de boas resoluções e de amor, uns pelos outros,"•••

A prop6sito de "boas reeoluções 11 é preciso prestar atenção em fixar para o ano seguinte objetivos precisos e limitados. Tem-se a tendência de fazer planos magníficos de vida de equipe perfeita, e querer executa-los todos desde a primeira reunião ••• Se aonseguíss~ mos progredir sbmente sObre um, dois ou três pontos, nos primeiros meses do ano seguinte, então, seria o momento de passar aos seguin­tes.

Conclusões: E: necessário redigir um relatório muito preciso desta reunião que possa ser guardado e retomado na primeira reunião. Rever um outro ano.A êase respeito, um pequeno conselho ao casal responsável; procure ter uma o~ pia dêsse relatório (isso não é difícil, com a ajuda de papel carbono) gua~ dando uma no arquivo da equipe, e enviando outra como é de hábito, ao casal de ligação.

Eleição do casal responsável: ----------------------------

E: necessário faze-lo antes das férias, na reunião de balanço ou em ou­tra, salvo, é claro, as equipes jovens, cujo casal responsável tenha sido ~ leito há apenas dois ou três mezea. Faze-la antes das férias, favorece um começo de ano já certo, sem heaitaçaee.·

A equipe de setor deve ser logo prevenida do nome dos novos responsá­veis afim de que êstes possam receb~r logo os devidos documentos, em parti­cular o anexo aos responsáveis da carta mensal.

Como escolher nosso casal responsável? Não diremos nada de novo, ~penas a­conselhamos muita reflexão, oração, e que votem no casal que lhes pareça ser o melhor guia da equipe no próximo ano. Nem todo casal está apto em gualguer ocasião a ser um bom responsável. t preciso ter uma certa disponi­bilidade de esp!ri to e de coração que permitam bem "pensar'' a equipe. Pode um casal ter sido um bom gui a durante um ou dois anos, nas pode est~r em d~ da ocasião f atigado e t endo necessidade de se refazer.

Não trocar sistemàticamente para que todos os ca3ais venham a ser r es-· pensáveis. Não manter l ongamente o mesmo , sob pretext.:> de que "ôle s e ss:l bom disso" ~ t uma solução preguiç osa. Não esc olher e: em t er beru pcsc.d'J -.. s

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consequências, visando antes de tudo, o bem da equipe.

Todos devem votar; o assistente apurará os votos, e dirá o nome do casal eleito, O atual responsável conduzirá a equipe até a ~ltima reunião combinan do com o novo . casal, o que deve ser visto para as férias, afim de q~e a equi: pe não fique nesse período sem contatos. Poderá ser conveniente que o novo ca sal tome o encargo dêsse período, mas isso depende das circunstâncias. -

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O SACERDOCIOnE OS NOSSOS LARES ------------------------------

Pela ·passagem do 25~ aniversário da ordenação do Rv.Pe.~Cnffarel, o assunto da reunião das equipes de Paris, versou sôbre o sacerdocio. Casais repres entantes de diferentes setores vieram se reunir aos parisi enses.

t para que todos os casais das equipes participem de uma das pre­ocupaçoes de sen chefe espiritual que iremos consagrar algumas páginas ~ es­ta reunião: será para t odos nós a ocasião de tomarrconsciência do q ·uanto devamos aos pad~es e do que o Senhor pode esperar de n6s.Ele que nos d~ tan­t o neste pla no do sacerdocio.

Não é necessário fazer aqui resumo de numerosos relat6rios,conte­r~nc1as e testemunhos.

Para melhor nos ajudar a tirar algumas ooncluaoes para. :Qossa vi-da,apresentaremos somente algumas passagens de três dentre êlea:

A equipe e o padre ( P. e G. Rouasel ) O lar e o padre ( J ; e O.E arca.t ) O lar e as voc~çoes (R. p, Goussau1t, s. ' .)

A EQUIPE. E O PADRE

Papel do padre nas equipes :

"0 padre é acima de tudo um mestre da oração Por ser êle o sinal da presença de Deus, o padro nos convida à o~A

Qão. Resando diante de n6s, conosco, êlo nos ensina a nos dirigirmos ao Pai como ~esus o ta21a com seus ap6stolos. Pelo testemunho pessoal de sua oração ou de sua meditação, êle mostra um pouco de sua alma de padro, homem do Deus inteiramente possuido pelo seu Senhor.

11 O padre é aquele que ensina. tlc é o educador da fé. Não deve ser cc,nsiderado como um simples

11 consor"das inspiraçoés pessoais de cada um.

Nem sufocar o pensamento dos membros da equipe , ~le é c mostro quo transmito a mens a,som evanc éli cra com t cda a autori dade da I gr eja c a l uz adÇ~ui rida no cur so do ~:J s.)cnJ.lc s ê.c cr:i.st ·.nni smo .

-7-" O padre é o educador espiri tuaJ.

Ele mostra e explica as vias de união com Deus. ~-lhe tarefa propria :assegurar a direção espiri tuaJ. da equipe e faze-la progredir. Ele apresenta as obrigaçces dos estatutos e o engajamento co~o ~eios, dentre outros, pos­tos ~ disposição .da equipe e de . cada um, para realisar sua vocação.

" Per ser o ministro da Eucaristia, o padre é essoncio.lmento ~­cador e o laço da caridace fraternal que se manifesta nas equipes na parti lha e no auxilie mútuo espiritual e material.

' Ele vela para que a amizade encontre na equipe a sua justa expres­são, pela exigência da equipe para os seus membros, pelo interesso de to -dos em ajudar cada um.

" O padre é o educador do sentido de catolicidadc .: lHo abre nossa. pequena. comunidade à grande comunidade da Igreja.. A larguesa de visão que êle traz c~nvidam-na a ultrapassar seus prcprics pr~bmkmo.s o a tomar cons­ciência de univers~ de Deus.

11 Enfim êle é o modiadorr a quele que no decorrer da reunião apre­senta a Deus a c-rar;ão da .comunidade , e que por sua bonção, trans~i te a gr]: ça. E quando n6s nos encontramos na sua Missa, nosso padre se coloca na pl~ ni tude de seu papel, na craçãc- mesma de Cristo.

A vida s6 se transmite onde ha a troca.

O ensi~amento do padre, para comunicar os seus frutos, precisa en­contrar espiritcs abertos, ativos, ávidos. A acolhida que n6s fazo~os ao padre, nessa atitude diante dele, não é pois, indiferente.

Deverão ser:

Antes de tudo um olhar de fé. A presença de nosso assistente é a mesma de Cristo. A riqueza divina que êle traz não tem proporç~o nem com seus dons humanos nem com a s1mpatia que êle provoca. Este mist6rio n6s o perceb.wmos à medida que nele cremos. Para isso é preciso que sejamos hu­milcl.es ,dóceis, dependentes.

Por intermedio do pacre deve se manifestar nossa fomo, nossa sêde de Cristo. O seu magistério tudo nos ensina r~, numa colaboração intima e Confiante que nos incita a exprimir diante dele nossa "refie·x~o j_)CSSOaJ..

Nessa e~igência pede o dom do pa~re e sua propria exigôncia.

No plano hum~o, o padre deve sentir-se na equipe, como em sua pr~ pria casa, um pouco como aco~tecia com Cristo em casa de seu amigo Lázaro.

Ele sabe que suas :preocupaçoes são levadas em consideração .•

Pensemos nos problàmas de ·vida de nosso assistente, mesmo os .mais sim~les. Façamos economia do seu.tempo. Talvez no dia seguinte de nossa r~ união êle deve celebrar uma mias~ muito cedo; lembrruno-nos quo ~le deve r~. servar ·· em cada dia uma nora para seu breviario e que pelas suas múltiplas .:~ tividades esta hora muitas vezes é tomada de seu mínimo de sono.

A equipe colóca o padre em contato com um mundo concroto, . ela lhe proporciona melhor ccasião do que no cvnfessicnário de obsórvar o viver c~os leigos, de tomar consciôncia de sua vocação pessoal, de seus problemas soL

-8-todos os aspectos.

Somos n6s aproveitadores 1

11 Enfim a equipe deve ser o prolong.amento de sacerd6oio do pa dre ••• sinão como justificar as horas de presença de um assistente em f avor de al­guns previlegiadoa, quando ha dioceses que contam com um padre para 10.000 almas ?

Se Jesus se consagrou particularmente a alguns quando. a multidão o~ perava sua mensagem, era para prepara-los a uma rodssão be~ precisa. Sereis minhas testemunhas. " Tais foram suas '11lt1mas palavras antes de subir ao Pai. Na equipe, por intermedio do padre, são estas mesmas palavras que Cri~ t o nos -endereça.

Não irei t8lar das mil e uma maneiras de monopolisar os padres. ~~ r o somente conversar convosco, das vossas relaçoÕs com o assistente de no~ sa equipe. Será norma1 que êle consagre, cac!a mês, uma õu duas de suas no,! tes, especialmente para vossos lares ? Tem êle~ já nao digo c dever- mas o direito de responder a vosso apêlo ?

( Eu sei de certos padres que se interrogam com angustia: Devo eu atender a estes que já receberam tanto, quando tant os outros esperam ? )

Se o padre encontra em n~s colaboradores , levando um testemunho nos meios•·onde êle mesmo não pode penetrar.- lhe preparando o caminho, IJrolon -gando, multiplicando de algum modo seu sacerd6c1o; então ficai som temor, sua presença entre n6s se justifica. Se tende& a possibilidade de oferecer a seu sacerdócio um campo maior de açã o, de lhe proporcionar encontros cc;m pessoas que êle não po·deria por si s6 abbrdar ; se vós lhe trouxerdcs aqueles que duvidam , aqueles que procuram, vós não sois ávaros, 11maus r.! c oa 11 •

Mas ••• antes de concluir, fazei um serio exame de consciência•

H. C.

O lar o o padre

n ~e o padre, como Cristo, é nosso mediador, nós estamos estreita -mente ligados a êle. sua vida não pode ser extranha. ~ nossa, situada num outro mundo. Nós somos da mesma Igreja, metidos na mesma tarefa, respon­sáveis em conjunto, do Reino de Deus.

Se é êle que nos religa a Deus, amomos nós que o religamos ao mundo.

Ele te~ necessidade de nossos la res para difundir eua ação, parn atingir todo~ aqueles que estão . l onge da Igreja. Ele tem necessidade pr~ cipalmente de nossas oraçoea para o sustentar. Nós não temos a fó bast~ té· no poder da oração. Se alguem nos fala em ajudar nossos padres, nós pensamos logo em os auxilia:~ em suas obr as , em lhes dar dinheiro, c nós acreditamos t er f e it 0 m;J i\;o ~,ce i l .a· d< o encar go C.e ani.mc ..,. ucm assoc:!.a . ::.c:

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paroquial. ou decidindo enviar n.-,aaoa tlalma na Cruzada.

· Tudo isso está bem, é certo. Mas êles esper~ trunbàm nossa oraçao , nossa oferenda, para sustentar e fecundar ~eu sacerdocio. Santa Teresa de Menino Jesus, doente e sofrendo em cada passo que dava, dizia no fundo C.c seu Carmelo. n Eu ando para um missionário 11 , e ela não cessava de ofe­recer pelos padres. ':N6s tambem devemos 11 andar para nossos padres " , ofe­recer per eles nossos esfor~os, nosso cansaço de cada dia. E preciso que ales se sintam apc·iados, sustentados pela oração de nossos casais, pelas de nossos filhos. A mim me parece que uma família cristã, deve, na oração em comum, apresentar cada dia esta intenção.

Mas iate ainda não é suficiente e o padre tem o direito do receber ~ is de n6s. Está mui to certo dizer a Deus t odos os dias: u Dai-nos :pa dres, santos padres 11 , mas quem dará padres à Igreja se não são nossos lares ?

Talvez que alguns dentre n6s tenham um pouco de receio que '1ll!! filho ao torne padre : quan~ô se pensa no que será a sua vida em toda essa telicid~ de humana que eles deverão sacrificar à austeridade de sua renúncia, é du­ro aceitar isto para eles. E depois, talvez se tenha um ~ioo filho, e êle poderia fazer uma bela carreira •••

Mas quando pens~os co1DO é m88llifico ter um filho pa.dÊO : este homem, safdo,de n6s , que Deus escolheu para seu serviço. Este homem em quem se 1ncarna o donde nosso amor a Deus , e vai exercer .por sua voz, esta pate~ nidade espiritual de que n6s não fomos dignos •

Verdadeiramente me parece que é aceitando isto para nossos filhos , · que é desejando-o, que 6 pedindo-o cada dia, que n6s testemunharemos melhor ~ nossos padres , a compreensão , a adesão de nosso casamento a seu sacerd6-cio. "

Todos os pais cristãos, qUalquer que seja a classe a que pertençam , devem pedir ao céu a graça que ao menos um de seus filhos seja chamado para seu serviço.

Pio xn

Papel de U!ll lar cristão

no desenvolvimento de uma vooaç~ em uma cria. noa

Partindo da descrição de \11Jla vocação sacerdotal. como um chamado de Deus à seu serviço exlusivo, n6e distinguiremos, para sermos claros:

A parte de Deus A parte da criatura

I. - A:PARTE DE DEUS

Indiqu emos sõner·l;o dois pontos:

-lO-Primeiro que tudo, que s6 Deus é o que cha ma e êle s5mente dirige

verdadeiramente uma vocação. " Não foste·à v6s que me escolhestes, fui .. eu · que ·· voa escolhi. "

Em seguida que não existem menaa vocaçoes atualmente do que em ne­nhuma outra época da vida da Igreja; numerosos são os jovens que aspirrufi a vida sacerdotal ; a crise da puberdade estingue um bom número de vocaçoos ; mas ao há falhas, não é da parte . ds Deus

II. - A P .A.RTE DOS HOMENS

Enunciemos algumas notaçoes , porque o assunto ~ vasto:

1- Necessidade para um lar cristão, de respeitar Deus 'e sua açao ·nas almas das -crianças; o que significa: antes -de tudo nada fazer que possa por obst~culo· a esta ação e em seguida esforçar-áe em favorece-la.

EVitar os pre·conceitos, frequentes nesta rri~teria: formar - ~a ideia tão objetiva quanto possivel do que seja para uma familia a vocação de Üm filho: n ' plano da fé, grandesa do sacerdócio e honra para a família; no plano psicol6gico; clima que lhe seja favoravel; não se trata de nenhum mó­do do -influir sôbre a liberdade da criança; mas esta para desenvolver-se·· de­ve ser orientada ; criança não ~ sinônimo de homem em mini·atura.

-- aesar : pedir a penetração no misterio do sacerd6cio : o padre pr~ longamento do Cristo redentor, na terra ; pensar que Deus quer se servir dos pad~eà, escolhidos entre os hooens. .

Oferecer os filhos ; e se oferecer junte com eles , porque os pais sao os primeiros empenhados no sacerd6cio de um filho.

. . 2 - Ao mesmo tempo, crear o clima necess~rio : nada de esquematisado ,

nem de artificial, mas uma especie de halo ~ue envolva e ameale discrotamea te estas questoãs.

Reforçar este clima, sabendo aproveitar as ocasiões de dosonvo1-ver o áentido do sagrado, indispensavel para que a criança entro pouco a pouco no misterio sa~erdotal •.. · .Como meios . assi!lalemos : o respeito ac padre e aos padres como à Igreja : jUlgam~ntos que - se faz, _ atitudes práticas ~ue se adota, relaçoes ~ue se entre~em : 1 a cr~ança . deve se. habituar a ver os p~ dros em sua casa.

3 - Educação das qualidades humana s básicas, sôbre as quais a . graça possa: se apDiar em sua ru;ã.o. Dentre ·as mais necess~rie.s ao futuro padre , o senso da autoridade { dimensoes de obediência no julgamento, na exec~ão ••. ) o senso da pureza ( atitude energica, decência no vestimenta, amisades, le! turas, espetáculos, conhecimento da vida, ••• ) o senso das coisas do mundo ( vida aborta, àem eátreitesa, sem ostentaç'ão; · sem 'molesa ••• ) ; o sendo e.a. grandeza, de honra, do dominio de si, em suma, a boa educação ••• . . . . ~ . .. ~ . . .

4 - .Dirigir o crescimeJ:lto ·i a criança, futuro pa~~e ou. não, neo é pla:u, ta selvagem. Aí ha lugar para uma ação ; poderá ser negativa : combater o que ~ máu e positiva : enc orajar e desenvolver c· ~ue é boo. Na prática , d.Q. sar com lucidez, de um lado velando e salvaguar dando ; de outra abrindo e a~ riscando.

Não se povoam seminários e ncvici~dbs , nen com emancipados nem cem

e .

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tímidos.

A formação da afetividade reclama todo um capítulo , tal · é~. a importan_ cia em suas cons equências futuras, para a eclosão de uma vocação como para o equilíbrio do padre de amanhã ; omitir este particular, seria ir ao en­contro de graves desregramentos ; hipertrofia-lo seria dar ao coração exi­gências incompatíveis com c amor autêntico ,de Deus •••

Enfim, a melhor didática zomba da didática. ~ue o lar viva em pri­meiro lugar e :fr:;tadie o clima que êle pretende criar.

A criança que viveu estas coisas, assimilou-as instintivamente é a melhor maneira de as aprender.

Conclusão : - Importante é o papel dos pais neste ponto ! Grande 6 sua dig­nidade ! Come Deus quiz seu concurso para a criação da crinnça em sua vida humana, assim deseja êle seu concurso para a eclosão desta incarnação que é o padre.

Poder~ deixar um pouco decepcionado ou desanimado. Mas um 1ar cria -tão se lembrar~ que de todas as maneiras, êle não é sinão o modesto coope­rador de Deus, e que Deus guarda .a iniciativa.

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VIDA DAS EQUIPES

Recolhimento - Pouco mais de uma duzia de casais, tomou parte no Recolhi­mente do dia 12 de Setembro úl time.

Foi êle pregado pelo Revmo.Cõnego Enzo Campos Gusso e rea-lisou-se no t1 Cenáculo t1 • As crianças estiveram sob os cuid~.dos das Ir-mãs daquela casa de retiros e de uma senhora das nossas equipes.

Notamos que a quasi totalidade dos casais pertenciam às e­quipes. t oportuno lembrar que os Recolhimentos são uma 6tima ocasião de difusão da espiritualidade conjugal e familiar e neles podem vir a ser beneficiados casais que talvez nunca venham a fazer parte do nosso movi­mento. Retiro - N o dia 22 e 23 , realisar-se-~ em Baruerf, o segundo retiro de dois dias completos, deste anc. ser~ pregador c Revmo.Pe.oscar lfelanson •

As inscriçoes estão praticamente encerradas1 pois que mais de 20 casais j~ deram os seus nomes. Como as acomodaçces de B~or! s6 comportam 20 casais, pedimos àqueles que, por motivo de força maior f erem obrigados a desistir, comunicarem ao casal Volpi ( Av.República do Líbano, 264- Tel. 8-8101 ) até o dia 20 esta sua resolução, para quo a sua vaga seja preenchida pelos casais excedentes.

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A entrada para o retiro será na véspera, dia 21, para o jantar ,

QUe será servido às 19 horas. Este detalhe é importante. Visitas - Pe. J osé Bonifacio de A raujo, de Campina Grande ( Paraíba ) veio nos contar o que se passa naQUela eQUi pe. Com uma c ompr eens ão nítida do m..2, vimento, os cas ais dalí, desenvolvem c om intensldade a ani zade frat erna.

O casal Maúr , de Pe.rnambilco, grandemente inte-ressado em dcsenvo,l ver a espiritualidade con j ugal , pr ocurou-nos afim de s e i nteirar dos fins o dos métodos das eQuipes . J á ass istiu a duas reuniÕes de eQuipes c pr ometeu trabalhar, as sim que voltar par a Recife.

Uma senhora de Salvador ( Bahia ) visitou tambem o nosso secreta­riado. Desta visita surgirá certamente um movimento de casais, embor a , tal­vez, diferent e do nosso .

Em vi agem pelo Paraguai, um casal de nossas equipe s teve oc asião de conver sar com o v!.&ário de uma o.as par 6quias de Assunção. Da palestra , n asceu o i nter es se da~uele sacerdote pelo movimento. A êle f oi enviada a do cument ação pedi da .

Trôs novos gr upos de casais, um em Campinas e dois em são Paulo, fazem a e~ peri ência das Equipes. Es:9er amos que tambem êsses casais, como tantos outros, po s sam encont rar nc movimento , um apoi o e um estímulo para realisarem a sua vocação ele cri s t ãos cass.dos·.

Dos n~sos r elatóri os :

~ uma equipe de outro Estado que nos escreve : " Por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional, tivemos o prazer de escutar, pelo r~ dio , uma tese de D.Gilda Lessa, na qual falou no movimento das .Equipes do · N ,Senhor a . Q.ue bom não seria, . se cada dos pres entes l evas se e ssa i de i a pa­ra sua terra e lá a puzesse em prática. O movimento est ender-se-ia pe r to­de a Brasil e aumentaria assim o número de casais cristãos quo pr ocurDl!l C.Q:

da vez mais seu aperfeiç oamento espiritual.

O programa da equipe fo-i bem compreendido por todos, havendo at]; almente um sensivel entrosamento entre os casais, os qua~s continuam com o entusiasmo inic_ial. e empolgados com a finalidade do movimento.

Todos nos sentimos dispostos a trabalhar p~ra o aprimoramento da nossa vida interior. ·

Conclusoes de uma troca de i de i as :-Dcvemos pr ocura1' as soluçces uristãs par a os pr C'blenas da vida ,

pr ocurar a apl.ic açãc :;J:r'f~ t tc2 doa ~)l':Utc:l..ptos d. o EvangeJ.ho em nossa vi da . E.§.

sa ~ uma maneir·, m·üFJ conu t rc.t:hn:: .. :o :.13:Lr•,

Prec l.<:< o.!'nc.n or'~ 'J.l1 .1. z ,n' a a :: . .i.c:;.ç(;c, )I"Í. >:~:i :lc -;;,v·uu~ ·:J!.:!:. c er.:. n ~· ssc. i ­da conjuga.].- Se n3.o f.l..-:;·~ .:.u ,.._, s i c, s o , c· rcsu:~.:t:').d.c d~.1 e c: u..tpo .J.:lrci. r:-.ú.t c :rcJ.at _!_

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O R A C Õ E S

para o mês de OUTUBRO

1. O r ·acão 11 t,S.r.gi o a

Prefácio da Festa de Cristo-Rei

Verdadeiramente ~ digno e justo, racional e salutar q~e, sempre e em todo lugar, Vos demos graças, 6 Senhor santo, Pai onnipotcntc, eterno Deus, V6s que ungietes com o 6leo da alegria o vosso Unigônito Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, cono Sace~dote eterno c Rei de todas as causas: para que, imolando-se na ara da cruz, qual víti~a imaculada c pacífica, reali­sasse o misté~io sagrado da redenção do homem, e, ficando todas as creatu­ras sujeitas a seu inpério, desse a vossa imensa Magcstade UI!1 reino eterno e univeràal, reino de verdade e de vida, reino de santidade o de graça, reino de Justiça, do amor e de paz. E poriss o con os Anjos c os Arcanjos, coo õs Tronos e as Doninações c com toda a milfcia do ex6rcito celestial, cantamos hinos à vos sa glSria, dizendo s em fim:

8ant o, Santo , Santo, ó o Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão che i os de vossa glória~

Hosana no nais alto do.s céus. Bendito seja O que vem em nome do Senhor. Hesana no mais alto dos céus.

2. Meditação

Mês de outubro, mês do Rosário. Recomendamos a meditação dos mist~rios do Rosáriot h escolha

do Rv. Assistente.

r A ORAÇÃO ~ o col6quio com Deus, é o grito de nossa alma

B~ o Senhor. E' preciso pois que seja alguma oousa

absolutamente natural, absolutamente verdadeira, a ex­

pressão maia profunda de nosào coração. Não são os nos-

aos lábios que devem falar, não é o nosso esp!rito,maa

sim a nossa vontade. E' a nossa vontade que se manifes-

ta, que se expande, com toda a verdade, nà sua nudoz,na

sua sua I sinceridade , na siP.lplicidade •••

Charles do Fouoould I

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R E T I R O D E 21 I 23 D E O U T U B RRO

Pregador - Rvmo. Pe. Oscar Melanson

Local - Baruerí (Chácara D.José, da Obra Arquidiocesana de Retiros)

Entrada - Dia 21, 6a. feira, ao anoitecer. Será servido o jantar ~s 19,30 horae. Será tolerada a entrada até ~s 21 horas.

Saída • Domingo 23, às 17 horas.

Condução Os casais que não têm condução próprta, deverão comunicar-se com o Ca­sal Responsável de sua equipe, para que este providencie. Não consegujp do lugar, comunicar-se com o casal encarregado dos Retiros, no endere­ço indicado abaixo.

T ~~a de inscrição - Como das vezes anteriores , esta taxa é de Cr$100,00 e deverá ser enviada juntamente com a confirmação de inscrição, ao enc~ regado.

D:sistências Oa casais já inscritos que, por motivo relevante não puderem compar~ cer, deverão comunicar com urgência a sua desistência. Há vários ca­s ais que pediram inscrição e que não puder~m s er a t endidos, por fal­ta de vagas, já que o limite de inscrições é de 20 casais.

Ser á pedido o mais rigoroso silêncio no decorrer do Rutiro. Mesmo a t~o­ca de i mpr essõ0s entre cônjuges, f ~carão limitadas a determinados mome~ tos.

A ent rada de pessoas depois da abertura do retiro, perturba sobremaneira o am­biente de ordem e recolhimento que nele deve r einar. Além disto, aqueles que não a~ sistem à totalidade das pregações e exercícios não podem, evidentemente, aproveitar inteiramente, os benefícios de meditações ordenadas e . obedecendo a um rítmo de ore~ cente profundidade.

Levando isto em conta, o Rvmo. Pregador determinou que s6 se aceitem inscri­ções, entrada na 6a. feira ~ · noite · e perman~ncia até o fim do retiro.

Não se trata, é bem de ver, de uma exigência arbitrária e descabida. Esta de­terminação visa exclusivamente fazer com que os retirantes alcancem o máximo de a­proveitamento. Requer, talvez, por parte de alguns, o sacrifício de algum interesse ou comodidade, mas, porisso mesmo, redundará em maior soma de graças.

Se houver por acaso, casais que se inscreveram e não possam se submeter a determinação por motivos ponderáveis, deverão comunicar-se com os encarregados Retiro, afim de serem substituidos por outros que aguardam vagas.

esta do

Qualquer comunicação ou informação complementar, deverá ser solicitada ao ca­sal encarregado:

Artur e Sally Volpi Av. República do Líbano, 264 (antiga A v.Indian6polis} Telefone 8-8101

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