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COMENTÁRIOS ADICIONAIS B ÍBLICAS LIÇÕES 1º TRIMESTRE • 2014 • Nº 306 REVISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS BÍBLICAS

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COMENTÁRIOS ADICIONAIS

BÍBLICASLIÇÕES

1º TRIMESTRE • 2014 • Nº 306

REV ISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS B ÍBL ICAS

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2 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2014

• Tristeza e alegria em Juízes: “Muitos acontecimentos em Juízes entristecem o leitor. Talvez nenhum

outro livro da Bíblia demonstre tão claramente a fragilidade humana. Em contrapartida, o livro apresenta sinais inconfundíveis da compaixão e da paci-ência divina [...]. podemos perceber, ao refletir sobre a vida desses menores, a necessidade de um Salvador supremo em nossa época atual, alguém de vida pura e capaz de libertar com perfeição, não apenas para esta vida passageira, mas para toda vida.” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: versículo por versículo: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Van-derlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.175).

• Prejuízo: “Juízes dá prosseguimento à narrativa da história de Israel posterior à mor-

te da geração de Josué. Os israelitas não expulsaram todos os habitantes pa-gãos de Canãa. Pelo contrário, misturam-se com eles e começaram a praticar a idolatria. Consequentemente, Deus passou a disciplinar seu povo com re-gularidade, por meio de opressores gentios. Essa servidão tinha por objetivo levar os israelitas à contrição.” (Idem).

• Escravos perigosos: “Quando, porém, Israel se tornou mais forte. Os filhos de Israel conse-

guiram sujeitar ao pagamento de tributo alguns povos não conquistados. Foi uma espécie de acordo de cavalheiros: ‘Vocês param de atacar-nos e dão-nos autonomia; e nós pagaremos tributos regulares por nos deixarem em paz’. O trecho de Josué 17.13 menciona trabalhos forçados. Alguns daqueles povos cananeus de Josué 17:13 menciona ‘trabalhos forçados’. Alguns daqueles povos cananeus foram reduzidos à posição de escravos virtuais.” (CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpreta-do: versículo por versículo: vol. 2. São Paulo: Candeia, 2000, p.1002).

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Concessões perigosas

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• Quem são os cananeus: “O termo cananeus usualmente designa todos os habitantes da terra, à

época da invasão israelita. Às vezes, faz-se distinção entre cananitas e amo-ritas, aqueles como sendo habitantes dos vales e planícies costeiras, e es-tes como moradores das montanhas (por ex.: Nm 13:29). Os ferezeus são desconhecidos, mas, sendo mencionados em conjunto com os cananitas, é provável que se tratasse de um grupo aborígene, ao invés de apenas um nome local da população cananita.” (CUNDALL, Arthur E.& MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. Tradução: Oswaldo Ramos. São Pau-lo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1986, p.52).

• Aliança quebrada: “(...) Israel não deveria jamais fazer aliança com os cananeus, nem assumir

compromisso com sua religião degenerada (Êx 23:32, 33; 34:10-16). Ao fa-lhar no cumprimento destas injunções, a nação demonstrou, não pela primei-ra, nem pela última vez, ser infiel ao Senhor, tendo, em consequência disso, sofrido a penalidade. A prevalência de casamentos mistos, com os cananeus, inevitavelmente comprometeu a pureza do culto a Javé e, nessa atmosfera espiritualmente baixa, em geral, prestava-se deferência supersticiosa aos deu-ses locais, tidos como responsáveis pela fertilidade do solo.” (Idem, p.64).

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• Jz 2:11-19: “Esta seção declara, de forma sucinta, o conceito deuteronômico da história

de Israel. Os quatro princípios básicos em torno dos quais o autor do Deuteronô-mio teceu a sua história são estes: 1. desvio; 2. opressão; 3. oração; 4. livramen-to. Estes nove versículos, como se fossem a introdução de um livro que mostra os princípios a serem seguidos em seus diversos capítulos, fornecem a chave para a visão do editor sobre religião e história, a qual se aplica aos materiais que ele está prestes a apresentar.” (CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: vol. 2. São Paulo: Candeia, 2000, p.1002).

• Atitudes maldosas: “Então fizeram os filhos de Israel o que era mau. Temos aí a expressão

introdutória padrão, uma espécie de fórmula-chave para introduzir algum fracasso lamentável. A apostasia sob a forma de uma idolatria também foi a principal queixa do autor sagrado, sempre que iniciou uma seção com essa fórmula. ‘Eles caíram precisamente na idolatria contra a qual tinham sido tão enfaticamente advertidos (Deu. 4.19)’ (...).” (Idem).

• Deuses de pau oco: “Baal e Astarote (...) eram os deuses masculino e feminino dos cananeus.

A forma plural, bálanos, aqui usada, evidentemente refere-se aos muitos cul-tos locais da adoração ao deus Baal. Usualmente, Baal era apresentado como uma deidade cósmica. O baalismo original, ao que tudo indica, teve origem fenícia, embora possam ser encontrados traços por todo mundo cananeu, até mesmo em nomes próprios cartaginenses, como Hasdrubal, Haníbal, Haher-bal, Aderbal etc.” (Idem).

• Twitter de Juízes: “Essa sinopse de Juízes (v.11-19), conforme aponta Jensen, evidencia duas

verdades divergentes encontradas ao longo do livro: 1) a perversidade deses-

Círculo vicioso

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peradora do coração humano, demonstrando ingratidão, teimosia, rebelião e insensatez; 2) a longanimidade, paciência, amor e misericórdia de Deus. Nenhum outro livro da Bíblia destaca essas duas verdades de modo tão con-trastante: o total fracasso de Israel e a graça persistente de Jeová!” (MACDO-NALD, William. Comentário bíblico popular: versículo por versículo: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mun-do Cristão, 2010, p.178).

• Propósito na disciplina: “Por causa da disciplina da desobediência persistente de Israel, Deus per-

mitiu aos povos que ainda habitavam Canaã que se tornassem instrumentos de disciplina para seu povo (2.20-23). Contudo, disciplinar o povo não era o único motivo para o Senhor não expulsar todos os cananeus: ele queria co-locar à prova (v.22; 3:4) e treinar as próximas gerações para a guerra (3:1-2). Esse fato nos ajuda a entender a razão de o Senhor permitir que os cristãos enfrentarem problemas e provações: Deus quer saber se o indivíduo ‘guar-dará ou não o caminho do Senhor’ (v.22).” (Idem).

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3• Ira justa: “A ira do Senhor se acedeu contra Israel. A idolatria era considerada

um rompimento da aliança, envolvendo ritos imorais incompatíveis com a santidade que Deus exigia do Seu povo. Não mais puderam resistir a eles (aos inimigos). O Deus de Israel não era incapaz de proteger o Seu povo dos seus saqueadores. No exercício do Seu governo, contudo, Ele escolheu usar os inimigos de Israel como meio de castigar o povo rebelde.” (PFEIFFER, Charles F. (Ed.). Comentário Bíblico Moody: vol. 2. Tradução: Yolanda M. Krievin. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1985, p.43).

• Permissão do Eterno: “O status quo seria mantido. Israel não seria forçado a sair de Canaã,

mas os cananitas que não foram destruídos por Josué também não foram desapossados. De um ponto de vista, o fracasso de Israel de expulsar os cananitas era um meio usado por Deus para castigar seu povo por causa da idolatria. Era também um meio de provar a fidelidade de Israel para com Ele.” (Idem).

• Condições de aliança: “(...) havia um elemento de esperança, que se derivava do aspecto di-

vino da aliança ou pacto. Yahweh disse: ‘Nunca violarei o meu pacto con-vosco’ (Jz 2:1). Em que sentido era a aliança, ou pacto, inviolável, agora que Israel havia transgredido? A aliança, ou pacto, seria renovada quando Israel cumprisse suas obrigações pactuais. Se Israel renunciasse os deuses e práticas religiosas dos cananeus, se demolisse os santuários pagãos, se recusasse entrar em qualquer relação pactual ou matrimonial com eles, então a aliança, ou pacto, seria restabelecida.” (ALLEN, Clifton J. (Ed.). Comentário Bíblico Broadman: vol. 2. Tradução: Arthur Anthony Boorne. Rio de Janeiro: Juerp, 1986, p.462).

Os primeiros tombos

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• Um Deus para miseráveis: “Em cumprimento às estipulações da aliança, Yahweh disciplinou o Seu

povo rebelde, mas isso não O tornou insensível ao seu sofrimento e à possibi-lidade de que viessem a ser exterminado pelos que o oprimiam. A constância da misericórdia de Yahweh é mais comovente que a irracionalidade e ceguei-ra de Israel. Juízes prova que a misericórdia de Yahweh nunca é sobrepujada pelo pecado do homem, e que o penitente sempre encontrará um Deus de braços estendidos a recebê-lo.” (PINTO, C. O. C. Foco e desenvolvimento no Antigo Testamento: estruturas e outras mensagens dos livros do AT. São Paulo: Hagnos, 2006, p.226).

• Detalhes dos juízes: “Otniel pertencia a Judá, a tribo mais poderosa de Israel. Eúde era de

Benjamin, nessa ocasião a menor das tribos. Deus pode usar os grandes e pequenos para obter a vitória, pois o poder pertence a ele. O ser humano é apenas um agente (e não o autor) da libertação do Senhor. [Já Sangar foi] (...) outro exemplo de Deus usando ‘algo fraco’ para obter uma vitória extra-ordinária [Sangar matou seiscentos homens com uma aguilhada de bois].” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: versículo por versículo: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Pau-lo: Mundo Cristão, 2010, p.179).

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4• Deus usa mulheres: “O pedido de Israel por livramento foi respondido de modo muito inco-

mum, pois o juiz que Deus escolheu usar foi uma mulher, uma profetisa chamada Débora, que já servia como líder civil na tribo de Efraim (4.4). Todo esse ciclo (caps. 4 – 5) é permeado por ironia à medida que, à vista da falta de fé em Israel, aprouve a Deus usar a fé vibrante de duas mulheres para derrotar os inimigos de Seu povo e envergonhar definitivamente os homens que deveriam ter liderado a nação.” (PINTO, C. O. C. Foco e desenvolvimento no Antigo Testamento: estruturas e outras mensagens dos livros do AT. São Paulo: Hagnos, 2006, p.230).

• Débora, a juíza: “Débora foi descrita como profetiza e juíza. Em um momento de desespe-

ro ela despertou o seu povo para a luta. Parte da responsabilidade de Débora como juíza era assentar-se como árbitro na resolução de disputas. A árvore particularmente associada com seu juizado ficava entre Ramá e Betel. Ramá ficava em Benjamim, ao norte de Jerusalém. Esta é a região onde mais tar-de Samuel julgou Israel (I Sm 7:16).” (PFEIFFER, Charles F. (Ed.). Comentário Bíblico Moody: vol. 2. Tradução: Yolanda M. Krievin. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1985, p.47).

• Toque feminino: “Dessa vez, Deus não escolheu um homem, mas uma representante do

‘sexo frágil’, uma profetiza chamada Débora. Débora encarregou Baraque de ir ao norte e atacar o exército de Sísera, mas ele recusou a ir, a menos que ela o acompanhasse. Por causa da relutância dele em liderar, ela confirmou que a honra da vitória sobre Sísera seria entregue a uma mulher. Débora tomou a iniciativa de chamar Baraque e encarrega-lo de enfrentar Sísera, conforme o Senhor ordenara. Contudo, Hb 11:32 elogia a fé de Baraque e não de Débora. Apesar de hesitante no começo, Baraque obedeceu ao

Mulheres valentes

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Senhor pela fé e libertou Israel.” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: versículo por versículo: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klas-sen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.179).

• Jael, a heroína 1: “Então Jael, mulher de Heber, tomou uma estaca da tenda... e lhe

cravou a estaca na fonte... e assim morreu. Entre os beduínos é da res-ponsabilidade das mulheres a armação das tendas, e isto podia também acontecer entre os antigos. A estaca e o martelo de Jael eram provavelmente feitos de madeira. Sísera, exausto de sua fuga difícil, dormia profundamente, e Jael achou que era sua oportunidade de matar o inimigo de Israel. Do ponto de vista israelita, ela foi uma heroína porque provocara a morte de Sísera.” (PFEIFFER, Charles F. (Ed.). Comentário Bíblico Moody: vol. 2. Tradução: Yo-landa M. Krievin. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1985, p.48).

• Jael, a heroína 2: “A moralidade do feito de Jael tem de ser vista em seu contexto antigo.

Considerado, contudo, do ponto de vista de Jael, o conflito não era entre os cananeus e os israelitas, mas, sim, entre o Senhor e os cananeus. Dentro deste contraste, ela viu onde estava o seu dever e o cumpriu. Sísera era um inimigo de Jeová; Jael era uma amiga de Jeová. A neutralidade era impossí-vel. Jael veio em auxílio do Senhor como era dever de um devoto, e Israel a elogiava pela sua decisão.” (ALLEN, Clifton J. (Ed.). Comentário Bíblico Broad-man: vol. 2. Tradução: Arthur Anthony Boorne. Rio de Janeiro: Juerp, 1986, pp.475-476).

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5• Esboço rápido 1: “Outro elemento novo é a indicação de que Deus repreendera os israelitas

(quando estes reclamavam com Ele, 6.6) por intermédio de um profeta anôni-mo (6.7-10). Além do mais, essa passagem contém a segunda manifestação do Anjo do Senhor no livro. Sua aparição parece coincidir com as crises mais perigosas de Israel (2.1-4, o perigo da apostasia; 6.11-24, o perigo da fome; 13.1-23, o perigo da escravidão por domínio tecnológico).” (PINTO, C. O. C. Foco e desenvolvimento no Antigo Testamento: estruturas e outras mensa-gens dos livros do AT. São Paulo: Hagnos, 2006, p.231).

• Esboço rápido 2: “A manifestação de Yahweh foi seguida por um direcionamento posterior,

que incluiu a destruição do altar de Baal na cidade natal de Gideão (6.25-32), uma demonstração de condescendência para com a diminuta fé de Gideão (6.33-40), a formação de um exército (7.1-3) e sua redução a um tamanho compatível com a grandeza do milagre de Deus (7.4-8a), de modo que o livramento fosse visto como um ato direto de Deus (7.8b-25).” (Idem).

• Humor em Juízes 1: “O diálogo com o anjo do Senhor não deixa de apresentar seus tons humo-

rísticos, visto Gideão, descrito como homem valente (12), e como candidato a libertador de seu povo, apresenta, em contraste, sua total inadequação e fraqueza. Entretanto, é exatamente quando o homem se torna cônscio de sua fraqueza e das dificuldades da situação que o Senhor o toma e o usa.” (CUN-DALL, Arthur E.& MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. Tra-dução: Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1986, p.102).

• Humor em Juízes 2: “O homem que confia em sua força inata provavelmente não pedirá a gra-

ça de Deus, nem lhe dará glória por qualquer coisa que atinja. É verdade, tam-

Guerreiro relutante

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bém, que o Senhor não viu apenas o homem como era – fraco e medroso – mas, o mesmo homem como poderia ser – forte, resoluto e corajoso.” (Idem).

• Uma fé vacilante e a paciência do Senhor: “A fé de Gideão não era constante. Conhecia momentos de incerteza tan-

to quanto grandes alturas. Demonstra-se, aqui, de modo extraordinário, a paciência do Senhor: Gideão procurou duas vezes uma confirmação do desa-fio que lhe fora apresentado. Graciosamente o Senhor acomodou-se ao pe-dido de Gideão, por compreender completamente a fragilidade da natureza humana (cf. Sl 103:14).” (Idem, p.106).

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6• Depois da vitória, cuidado!: “A consequência social do livramento, efetuado por Gideão, foi uma refre-

ga entre tribos vizinhas por causa dos despojos de guerra e ajuda nas opera-ções de rescaldo (7.24-8.21); a consequência religiosa foi o aumento da cor-rupção, pois Gideão, depois de recusar tornar-se rei (8.22,23), usou despojos de guerra para criar uma estola sacerdotal, que provavelmente o identificou como rival dos sacerdotes do Tabernáculo oficial em Siló (8.24-27), e contri-buiu para intensificar a inclinação natural de Israel para a idolatria (8.28-33).” (PINTO, C. O. C. Foco e desenvolvimento no Antigo Testamento: estruturas e outras mensagens dos livros do AT. São Paulo: Hagnos, 2006, p.231)

• Exército reduzido: “É possível que a diminuição do exército israelita tenha reacendido, e com

razão, os temores de Gideão, pois Deus estava pedindo que enfrentasse um exército de 135.000 soldados (8:10) com apenas trezentos homens! Contu-do, as palavras que ouviu da boca de seus inimigos reafirmaram sua fé. Então Gideão adorou (v.15) e, em seguida, guerreou.” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: versículo por versículo: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.179).

• Enxame militar: “Os midianitas (...) cobriam o vale como gafanhotos. Este versículo

é um exemplo do uso da hipérbole nas Escrituras. Comparados com os trezentos homens do exército de Gideão, os midianitas e seus aliados pa-reciam ser uma hoste incontável. Foram aqui comparados a um exército de gafanhotos que invadem uma região, devoram toda a vegetação e deixam a desolação por onde passam.” (PFEIFFER, Charles F. (Ed.). Comentário Bíblico Moody: vol. 2. Tradução: Yolanda M. Krievin. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1985, p.55).

Idolatrando a vitória

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• Certa resposta!: “A resposta de Gideão é um modelo de nobre desprendimento, pois, agora,

reconhecia o fato essencial de que a nação tinha um rei, bastando que Ele fosse reconhecido. Seu rei era Javé, o qual era tudo para eles, e muito mais do que os reis das demais nações eram para seus súditos (c.f. 1 Sm 10:19). O governo em Israel era, essencialmente, uma teocracia, não uma monarquia, e até mesmo quando a monarquia foi introduzida, ela era qualificada por esta consideração. A ação de Gideão, ao despojar-se resolutamente do convite para a promoção pessoal, foi exemplar, merecendo os mais elevados elogios (CUNDALL, Arthur E.& MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. Tradução: Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1986, p.117).

• Prática errada!: “O capítulo final da vida de Gideão aparece como um anticlímax das ações

heroicas da seção anterior; o homem que havia liderado seus patrícios tão magnificamente, estabelece, agora, um exemplo deplorável de auto-indul-gência, em que se envolvem ele mesmo, sua família e toda a nação. Talvez seja mais fácil honrar a Deus mediante ação corajosa, sob luz de uma emer-gência nacional, do que honrá-lO persistente no dia-a-dia rotineiro, que exige um tipo diferente de coragem.” (Idem, p.118).

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7• A ficha de Abimeleque: “Abimeleque (‘meu pai era rei’), filho de Jerubaal (Gideão), não era juiz

em Israel, mas um usurpador, ou seja, alguém que tentou dirigir Israel sem ter recebido autoridade para isso. Com o objetivo de marcar sem impedimentos, matou todos os seus irmãos, exceto Jotão, o mais novo. Andando com parentes levianos e atrevidos de Siquém, persuadiu o povo da região a proclamá-lo rei.” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: versí-culo por versículo: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.184).

• Apoio idólatra: “4. E deram-lhe (...) prata, da casa de Baal-Berite. Na antiguidade, os

templos costumavam ser centros de grandes riquezas. As pessoas levavam ofertas aos templos, e os fundos públicos eram frequentemente guardados ali por medida de segurança. As setentas peças de prata dadas a Abimele-que não constituíam uma grande quantia, mas representavam o apoio dos homens de Siquém à causa de Abimeleque.” (PFEIFFER, Charles F. (Ed.). Co-mentário Bíblico Moody: vol. 2. Tradução: Yolanda M. Krievin. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1985, p.58).

• A parábola: “9:7-15 Os evangelhos contêm muitas parábolas de significado profundo.

Temos aqui uma das poucas parábolas escritas no AT. Terminada a parábola, Jotão anunciou ao povo, caso eles tivessem procedido corretamente ao des-truírem seus irmãos, então poderiam se alegrar com o rei. Mas, se não ti-vessem procedido bem, então os cidadãos de Siquém se envolveriam numa guerra civil contra Abimeleque, e ambos seriam destruídos no processo. [ E foi o que aconteceu]” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: versículo por versículo: Antigo Testamento. Tradução: Susana Klassen e Van-derlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.184).

Quero ser rei!

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• Morto por uma mulher: “O vitorioso Abimeleque foi subitamente interrompido por uma mulher.

Sua arma foi a pedra superior removível de um moinho manual. Essas pedras tinham cerca de 20,32 cms a 25,40 cms de comprimento e diversos centíme-tros de espessura. Arrojada da altura da torre, esta pedra superior de moi-nho foi uma arma eficiente.” (PFEIFFER, Charles F. (Ed.). Comentário Bíblico Moody: vol. 2. Tradução: Yolanda M. Krievin. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1985, p.61).

• Resumo do reinado: “Seu reinado turbulento de três anos, obtido por meio de enganos e man-

tido à força, foi apenas um incidente no desenvolvimento da monarquia, visto que o reinado não sobreviveu à sua morte. Da mesma forma, o oportu-nista Abimeleque não merece um lugar entre os juízes de Israel, os quais ocu-pavam esta posição em face de seu caráter e das realizações pró-libertação do povo.” (CUNDALL, Arthur E.& MORRIS, Leon. Juízes e Rute: introdução e comentário. Tradução: Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1986, p.123).

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8• O irmão rejeitado: “Jefté não tinha culpa de seu nascimento. Seu pai, Gileade, tinha apenas

uma esposa, mas acabou gerando um filho de seu relacionamento com uma prostituta. Pelo menos Gileade reconheceu o menino e o levou para casa, mas os outros não aceitaram o meio irmão, ‘filho doutra mulher’. Quando Gileade faleceu e chegou a hora de dividir a herança, os filhos legí-timos mandaram Jefté embora”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, pp. 138-139).

• A proposta: “Mais tarde, quando os amonitas invadiram Israel ([Jz]10.17), os anciãos

de Gileade correram à terra de Tobe. ‘Venha e seja o nosso líder para que possamos nos defender’, imploraram eles a Jefté. Este lembrou aos anciãos o tratamento ruim que recebera anteriormente. ‘Por que vocês me procuram, agora que estão com problemas?’, perguntou ele. Por isso mesmo tornamos a ti (8) foi a resposta deles...”. (MULDER, Chester O. (et al). Comentário bíbli-co Beacon: volume 2. 3 ed. Tradução: Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.132).

• Dando a volta por cima: “Imagine como seus irmãos se sentiram quando o homem que haviam

desprezado voltou para casa como capitão do exército e líder da terra! As Escrituras trazem vários exemplos de vítimas que passaram por experiências semelhantes. José foi rejeitado pelos irmãos e, posteriormente, tornou-se seu salvador. O rei Davi também precisou de sete anos para conseguir o apoio total das doze tribos de Israel”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testa-mento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográ-fica, 2006, pp.138-139).

Do desprezo à fama

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• A vitória vem do Senhor: “É impossível não admirar a maneira de Jefté dar ênfase ao Senhor em to-

das as negociações com os líderes de Israel. O Senhor daria a vitória ([Jz]11:9), e não Jefté; e o acordo entre o novo comandante e os líderes deveria ser ratificado na presença do Senhor em Mispa (v. 11; ver 1 Sm 11:15). Jefté não encarou esse desafio como uma oportunidade de política para si mesmo, mas como uma ocasião para confiar no Senhor e servi-lo”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 138).

• A vitória manchada: “O retorno triunfante de Jefté ao seu lar em Mispa foi tragicamente man-

chado pela presença em sua casa de sua filha, que saiu para saudá-lo com adufes e com danças (...). A tragédia era ainda pior pelo fato de que ela era a única filha de Jefté. No gesto tradicional e espontâneo de profundo pesar, ele rasgou as suas vestes e contou-lhe o voto que fizera”. (MULDER, Ches-ter O. (et al). Comentário bíblico Beacon: volume 2. 3 ed. Tradução: Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.134).

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18 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2014

1º DE MARçO DE 2014

9• Paixão proibida: “Já crescido e quase na idade adulta, desceu Sansão a Timna (...) e apai-

xonou-se por uma moça filistéia (...). Quando voltou para casa, deixou seus pais chocados (...), ao anunciar: ‘Vi uma mulher em Timna com a qual gosta-ria de me casar. Façam os preparativos para o casamento’. (...) Manoá e sua esposa fizeram as devidas objeções. O casamento era definitivamente contrá-rio à lei mosaica (Êx 34.16; Dt 7.3)”. (MULDER, Chester O. (et al). Comentário bíblico Beacon: volume 2. 3 ed. Tradução: Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.138).

• O forte rancoroso: “Quando Sansão decidiu entrar no quarto de sua mulher, o pai dela o

impediu e explicou-se dizendo que imaginara ter ele esquecido da esposa e, por isso, não voltaria mais; informou-o de que, agora, ela era mulher de um outro homem. (...) Tomou [Sansão] 300 raposas (ou chacais), uniu--as pela cauda e amarrou uma tocha em cada um dos pares. Então, ateou fogo às tochas e soltou as raposas na seara (um campo de trigo) dos fi-listeus”. (MULDER, Chester O. (et al). Comentário bíblico Beacon: volume 2. 3 ed. Tradução: Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.130).

• Um líder fraco: “Observe ainda outra coisa: Sansão trabalhou sozinho. Em momento al-

gum ‘juntou as tropas’ e tentou unir Israel para livrar-se do julgo filisteu. Durante vinte anos, foi um defensor de seu povo, mas não conseguiu agir como seu líder. De acordo com Joseph Parker, Sansão foi ‘um elefante quan-to à força, mas um bebê quanto à fraqueza’”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Ge-ográfica, 2006, pp. 146).

Flertando com o pecado

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• Um líder “cego”: “Sansão deveria ter percebido o perigo quando Dalila começou a inter-

rogá-lo sobre o segredo de sua força e, como José (Gn 39:12; 2 Tm 2:22), deveria ter fugido o mais rápido possível. Porém, estava preso a ela pela paixão e anestesiado pelo pecado, de modo que não foi capaz de agir de modo racional. Qualquer um poderia ter lhe dito que Dalila o estava fazendo de bobo, mas Sansão não teria acreditado”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Ge-ográfica, 2006, pp. 152-153).

• Um líder de caráter duvidoso: “Para nós, parece inacreditável que um servo de Deus (Jz 15:18), que fez

grandes cosias pelo poder do Espírito, visitasse uma prostituta, mas o relato bíblico é claro. Sem dúvida, o Senhor não aprovava esse tipo de comporta-mento, especialmente de um nazireu, e esse episódio foi mais um passo na jornada de Sansão rumo às trevas e à destruição”. (WIERSBE, Warren W. An-tigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 151).

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20 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2014

8 DE MARçO DE 2014

10• Conforto e não princípios: “Se Jônatas é um exemplo típico dos servos de Deus nesse período da

história, então não é de se admirar que a nação de Israel estivesse confusa e corrompida. Esse homem não deu valor algum a seu chamado como levita, servo escolhido de Deus. Os levitas eram encarregados em seus ministérios (...) como também de ensinar a lei ao povo (...). Jônatas abriu mão de tudo isso em troca de conforto e segurança no lar de um idólatra”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 158).

• Crença equivocada: “Mica acreditava que possuía o favor de Deus, pois um sacerdote levítico

de verdade servia como seu capelão pessoal. Mica praticava uma religião falsa e adorava falsos deuses (...). Mal sabia que viria um tempo em que seu sacerdote e seus deuses lhe seriam tomados e que não restaria coisa alguma de sua religião”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 158).

• Religião corrompida: “A restituição por Mica não foi voluntária, porque sua mãe lançara mal-

dições (...) contra o ladrão, e um homem bastante supersticioso certamen-te temeria manter para si um ganho obtido desonestamente. Em retribui-ção, a mulher consagrou a prata ao Senhor para fazer uma imagem de escultura e de fundição ([Jz 17] 3), ou seja, um ídolo. Essa associação de idolatria com o nome do Senhor é uma triste constatação do alcance da corrupção promovida pela religião Cananéia sobre a adoração pura a Deus”. (MULDER, Chester O. (et al). Comentário bíblico Beacon: volume 2. 3 ed. Tradução: Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.147).

Fé leiloada

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• A promoção: “... as coisas ficaram melhores para Jônatas, pois agora ele tinha um em-

prego melhor, um salário mais alto, porquanto toda uma tribo haveria de pagá-lo, e não apenas um homem. (...) Era um oferecimento que ele não poderia mesmo rejeitar. Afinal, por que não aceitar a melhor proposta? Seu prestígio seria maior, pois havia ‘subido’ de posição”. (CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: vol. 2. São Paulo: Candeia, 2000, p. 1072).

• Seja feita a minha vontade: “Cada qual fazia o que achava mais reto. Este versículo age como uma

espécie de comentário lamentável sobre as condições caóticas daquele perí-odo da história de Israel. Como poderia haver uma ‘casa de ídolos’ dedicada a Yahweh? O autor estava dizendo que as coisas andavam simplesmente enlouquecidas, cada qual querendo fazer diferente, em lugar de deixar-se moldar pela legislação mosaica”. (CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: vol. 2. São Paulo: Candeia, 2000, p. 1069).

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22 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2014

15 DE MARçO DE 2014

11• Falta de hospitalidade: “... ninguém em Gibeá recebeu os visitantes nem abriu as portas de sua

casa para nem abriu as portas de sua casa para hospedá-los. Uma vez que o levita carregava consigo suprimentos em quantidade suficiente para seu grupo e seus animais, não seria incômodo para ninguém, mas, ainda assim, não hou-ve quem os recebesse”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, His-tórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 163).

• O inesperado acontece: “O autor sacro lembra-nos que os benjamitas eram os habitantes daquela

cidade, e o homem idoso era um ‘estrangeiro’, à semelhança do casal. Isso facilitou a formação de uma amizade imediata. Parecia até que a providên-cia divina estava arranjando as coisas; mas a casa do idoso homem acabou tornando-se a cena de um dos mais hediondos crimes de que há notícia”. (CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: vol. 2. São Paulo: Candeia, 2000, p. 1075).

• Um povo pervertido: “Não havia força policial para ser chamada. Aqueles homens malignos

circundaram a casa para garantir que ninguém poderia escapar, para que fizessem o que bem entendessem com qualquer um que ali estivesse. (...) Os benjamitas, à semelhança dos habitantes de Sodoma, estavam mais interes-sados na perversão homossexual do que em violentar a mulher” (CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: vol. 2. São Paulo: Candeia, 2000, p. 1076).

• Dureza de coração: “... as coisas ficaram ainda piores. O levita não apenas entregou a esposa

às perversões daquela turba impiedosa, como também conseguiu deitar-se e dormir enquanto abusavam da mulher na rua! Qual é o limite da dureza do

Sociedade em colapso

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coração de um homem? E como foi tão ingênuo de esperar que a concubi-na ainda estivesse viva na manhã seguinte?”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Ge-ográfica, 2006, p. 164).

• Esquartejamento: “O levita encontrou o corpo da mulher pela manhã, colocou-o em seu ju-

mento e foi para casa. (...) Ali ele despedaçou o corpo em doze partes e as enviou a todas as tribos de Israel. Despedaçou ou cortou como uma vítima de sacrifício. (...) Quando ouviram a explicação para tal atitude, as pessoas ficaram horrorizadas e disseram: Nunca tal se fez, nem se viu desde o dia em os filhos de Israel subiram da terra do Egito, até ao dia de hoje” (Jz 19:30). (MULDER, Chester O. (et al). Comentário bíblico Beacon: volume 2. 3 ed. Tradu-ção: Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.150).

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24 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2014

• Tribos em pranto: “Uma vez arrefecida sua fúria, as onze tribos deram-se conta de que ha-

viam praticamente exterminado uma tribo de Israel e caíram em pranto (...). Ofereceram sacrifícios ao Senhor, mas não há registro algum de que o povo tenha se humilhado, confessado seus pecados e buscado a ajuda do Senhor”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 165).

• Mudança de rumo: “Hoje em dia, não há rei em Israel, pois a nação escolheu Barrabás em

lugar de Jesus (Lc 23:13-25), e os judeus disseram: ‘Não queremos que este reine sobre nós’ (Lc 19:14). Pelo fato de não haver rei em Israel, o povo está se rebelando contra Deus e fazendo o que lhe parece melhor, uma situação que só mudará quando o Rei voltar e assentar-se em seu trono na Terra”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 166).

• Uma história de compaixão: “Era intolerável que os doze sagrados fossem reduzidos a onze. Isso, sem dúvi-

da, produziria maldição divina, muitos retrocessos, desastres, pragas, ataques da parte de inimigos, servidões etc. (...) O restante de Israel reconheceu que eles ti-nham claramente cometido uma tolice, em sua louca matança. Nem ao menos ha-via mulheres ao redor para serem esposas dos seiscentos benjamitas (...). Yahweh não haveria de abençoar os onze. Mas haveria de abençoar os doze, pelo que esse numero foi restaurado”. (CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: vol. 2. São Paulo: Candeia, 2000, p. 1083).

• A paz é proclamada: “Os homens selváticos, ocultos nas cavernas da penha de Rimom (...), que,

tão recentemente, tinham corrido para salvar sua vida, nunca foram tratados

1222 DEMARçO DE 2014

Um fio de esperança

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tão bondosa e pacificamente. Deles dependia a continuação da tribo de Ben-jamim, a fim de que os sagrados doze pudessem ser preservados. Imagine-se a surpresa daqueles homens que tinham estado ocultos por quatro meses (ver Juí. 20.47), ao ouvirem seus ‘irmãos’ chamando-os: ‘Vinde em para fora em paz. Temos quatrocentas virgens para vós!’. (CHAMPLIN, Russell Nor-man. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo: vol. 2. São Paulo: Candeia, 2000, p. 1084).

• Uma história de redenção: “A narrativa de Rute é uma história de amor sobre um homem à procura

de uma noiva; é uma história de redenção, sobre um homem rico disposto a pagar o preço por sua noiva amada e tomá-la para si. É uma história de colheita, sobre o Senhor da ceifa juntando seus feixes”. (WIERSBE, Warren W. Antigo Testamento. Vol. 2, Histórico. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 166).

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26 Comentários Adicionais – 1º Trimestre de 2014

1329 DE MARçO DE 2014

Não desista das pessoas

• Níveis de fé na vida cristã: “A resposta de Jesus a Tomé indica que existem níveis de fé na vida

cristã. Alguns confiam em evidências visíveis, e não conseguem perceber a bênção que vem sobre aqueles que crêem nele por quem Ele é, e não pelo que Ele faz por eles. Aqueles que somente confiam nas evidências visíveis vivem a sua fé cristã em um pequeno mundo de valores espirituais rodeados pelas limitações de ordem temporal”. (EARLE, Ralph. (et al). Co-mentário bíblico Beacon: volume 7. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.166).

• Amor e responsabilidade: “Nesta segunda parte do episódio na praia do mar da Galiléia, duas coisas

se destacam claramente. A primeira é que o amor, o amor puro, é a única base adequada para o serviço – apascenta as minhas ovelhas (cf. [Jo]13.8-9, 34). A segunda é que aqueles que recebem a responsabilidade pela tarefa (20.21) têm um mandamento dado por Deus, de serem pastores do rebanho, o que significa, basicamente, alimentar e cuidar das ovelhas”. (EARLE, Ralph. (et al). Comentário bíblico Beacon: volume 7. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.170).

• Repreensão ao incrédulo: “... temos a impressão de que a visão de mundo de Tomé era um tanto

‘pessimista’. É importante observar, porém, que Jesus não o repreendeu por suas dúvidas, mas sim por sua incredulidade: ‘Não sejas incrédulo, mas cren-te’. Muitas vezes, a dúvida é uma questão intelectual: desejamos crer, mas nossa fé é sobrepujada por problemas e perguntas. A incredulidade é um problema moral: simplesmente nos recusamos a crer”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 508).

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• Deus se importa: “Para nós, é um grande estímulo saber que Deus se interessou pessoal-

mente e se preocupou com o ‘Tomé incrédulo’. Mostrou o desejo de for-talecer a fé de Tomé e de incluí-lo nas bênçãos reservadas aos seguidores de Cristo. Tomé serve para nos lembrar de que a incredulidade priva-nos de bênçãos e de oportunidades. Pode parecer sofisticado e intelectual questionar o que Jesus fez, mas tais perguntas normalmente indicam um coração endurecido, não uma mente perscrutadora”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol 1. Tradução: Su-sana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 509).

• Apesar dos defeitos: “Apesar de seus defeitos e falhas, Pedro amava verdadeiramente ao

Senhor e não tinha vergonha de reconhecer esse amor. Por certo, os ou-tros homens estavam ouvindo esse diálogo e sendo ministrados por suas palavras, pois também haviam faltado com o Senhor depois de se gabar de sua devoção. Pedro já havia confessado seu pecado e sido perdoado. Agora, estava sendo restaurado ao apostolado e à liderança”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol 1. Tradu-ção: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 515).

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