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O MERCADO FINANCEIRO E O

CRÉDITO BANCÁRIO

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INTRODUÇÃO À ATIVIDADE BANCÁRIA Iniciação à intermediação financeira

NOÇÕES SOBRE A MOEDA E SUA UTILIDADE• A função intermediária de troca;• A moeda como medida de valor;• A moeda como reserva de valor;• A moeda como poder liberatório;• A moeda como padrão de pagamento diferidos; e• A moeda como instrumento de poder.

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AGENTES ECONÔMICOS E SUAS POSIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS

Para se estabelecer a intermediação financeira, é necessário:

a. Existência de moeda (superação do estágio primitivo de es-cambo);

b. Criação de bases institucionais para funcionamento do mer-cado de intermediação financeira; e

c. Existência de agentes econômicos deficitários e superavitá-rios. Os agentes deficitários são os demandadores de fundos. Os agentes superavitários são os ofertadores de fundos.

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INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

• Avaliação de risco• Custos de cobertura de riscos• Facilidade de obtenção de recursos• Incentivo à poupança• Maiores ganhos de eficiência

OFERTADORES DE FUNDOS (Segurança, liquidez e rentabilidade)

DEMANDADORES DE FUNDOS• Famílias,• Governos, • Empresas.

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MERCADO DE ATIVOS FINANCEIROS

• Mercado primário• Mercado secundário

Intermediários financeiros bancários Intermediários financeiros não bancários.

Formas de classificação: Mercado monetário Mercado de crédito Mercado de capitais Mercado cambial

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Características dos ativos financeiros Maturidade Risco e retorno Comerciabilidade Tratamento fiscal

SISTEMA FINANCEIRO NACIONALSubsistema normativo

CMN (Conselho Monetário Nacional)Bacen (Banco Central do Brasil)Banco do BrasilBNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social)CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

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Subsistema OperativoBancos comerciaisCaixas econômicasBancos de investimentosBancos de desenvolvimentoSociedades de crédito, financiamento, investimento (Financeiras)Sociedades corretorasSociedades distribuidorasSociedades de arrendamento mercantilSociedades de crédito imobiliárioBancos Múltiplos

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BANCOS MÚLTIPLOS

Importância e Funções de um Banco

Importância dos Bancos e Função de Depósito e o Fundo Garantidor de Crédito

Depósitos a vista, de poupança e, a prazo.

Função de pagamento

Função de crédito

Função criadora de moeda

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Riscos da Atividade bancária

Risco de liquidez e captação Risco de crédito Risco de gestão de fundos Risco de administração e controle Riscos de mercado e de taxas de juros Risco soberano Risco de estrutura de capitais – Acordo da Basiléia

BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE UM BANCO

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CONCEITO E RELEVÂNCIA DO CRÉDITO

Introdução e conceituação do crédito

Empréstimos e financiamentos

Promessa de pagamento

Banco Tomador

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ABRANGÊNCIA E UTILIDADE DO CRÉDITO

Crédito como negócio Função social do crédito Crédito no contexto das finanças

Objetivos da administração financeira Crédito como função de finanças

RISCO DE CRÉDITO E RATING

INTRODUÇAO AO RISCO

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IF´s -CLASSIFICAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITOSTABELA DE CLASSIFICAÇÃO – Resol. 2682/99 - Bacen

Dias de Atraso 0 a 15 0 a 15 15 a 30 30 a 60 60 a 90 90 a 120 120 a 150 150 a 180 mais que 180

Classif. Mínima AA

A B

C D E F G H

Provisão Mínima0,0%0,5%1%3%

10%30%50%70%

100%

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A classificação das operações deve considerar, no mínimo, os seguinte fatores:

Devedor/Garantidor:• Situação econômico-financeira• Grau de endividamento• Capacidade de geração de resultado• Fluxo de caixa• Administração e qualidade dos controles• Pontualidade e atrasos de pagamentos• Contingências• Setor de atividade econômica_______________________________________Operação• Natureza e finalidade• Suficiência e liquidez das garantias• Valor

Para chegarmos a classificação de um conjunto de operações de um dado cliente, junto ao um banco, teremos de considerar quatro dimensões: - o risco intrínseco do cliente;- o risco da operação que esteja sendo analisada;- o risco de conjunto de operações do cliente; e- o risco das operações com o conglomerado (grupo) econômico.

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De acordo com a Res. 2682/99:

As operações devem ser revisadas mensalmente, com base nos atrasos, e os diasdo atraso impõem automaticamente uma nova classificação de risco.

Dias de Até De 15 a De 31 a De 61 a De 91 a De 121 a De 151 a Acima deatraso 14 dias 30 dias 60 dias 90 dias 120 dias 150 dias 180 dias 180 diasClasses de risco A B C D E F G H

Uma operação com mais de 180 dias de atraso necessariamente será classificada com Risco H e terá provisionamento de 100% para crédito de liquidação duvidosa.

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Classificação do risco de crédito de um banco: Risco do cliente ou risco intrínseco (Intrinsec Risk)

CRÉDITO

Empréstimos e financiamentos

Banco Tomador

Promessa de pagamento

RISCO

Caráter Capacidade Condições Capital

Conglomerado

Classificação (Rating)

Colateral (garantias colaterais)

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Classificação do risco de crédito de um banco:

Risco do cliente ou risco intrínseco (Intrinsec Risk) (pág.anterior)

Risco da operação (Transaction Risk) Principais componentes: o produto, o prazo, o montante, a forma de pagamento, as garantias; e o preço.

Risco de concentração (Concentration Risk) Decorre da composição da carteira de recebíveis do banco, quanto à maior ou menor concentração que a mesma apresente.

Risco de administração do crédito (Crédito Management Risk) A estrutura de crédito do banco deve ser dotada de diversas unidades especializadas na coleta, na organização, na análise no uso das informações sobre clientes atuais e potenciais.

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Classificação do risco de crédito de um banco:

Rating para decisão de crédito O rating é uma avaliação de risco. Esta avaliação é feita por meio de um código ou classificação que fornece uma graduação do risco.

Agências internacionais de Rating As três maiores são: a Standard & Poors; a Moody’s e a Fitch IBCA.

Histórico e investigação do crédito: Histórico e Pontualidade Protestos e outros desabonos Convênios e fontes de informação Agências de informações Central de Risco Bacen

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Capacidade administrativa Decisões estratégicas da empresa Estrutura organizacional da empresa Pesquisa e desenvolvimento (P&D) Idade e porte das empresas

Condições externas Sensibilidade dos ramos de atividade

Representatividade das insolvências segundo as atividades

AtividadesPS*** TP*** CR*** CD*** FR*** FD***

Indústria mecânica 7,40% 7,80% 7,40% 8,10% 7,80% 7,80%Indústria têxtil 4,30% 12,30% 17,70% 18,20% 5,60% 7,20%Indústria metalúrgica 15,60% 16,30% 18,20% 15,80% 22,20% 20,50%Indústria química 7,40% 3,50% 4,70% 5,50% 3,70% 3,70%Indústria alimentícia 3,10% 9,20% 3,10% 3,80% 7,70% 5,20%Indústria elétrica* 4,60% 3,20% 5,30% 5,90% 3,80% 4,30%Ramo imobiliário 7,80% 3,20% 5,30% 4,50% 6,10% 6,10%Construção civil 4,90% 13,70% 16,30% 16,80% 11,70% 12,50%

* inlcui comunicação** representatividade em 1998*** percentagem médica referente ao período de 1977 a 1981.

Representatividade e ocorrências

PS: Partic. No segmento

TP: Títulos protestados

CR: Concordatas requeridas

CD: concordatas deferidas

FR: Falências requeridas

FD: Falências decretadas

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Influência do ramo de atividade

Sazonalidade do produto

Moda e essencialidade

Porte da empresa

Região geográfica

CAPITAL – CONGLOMERADO – COLATERAL

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INFORMAÇÕES PARA CRÉDITO

Métodos para a tomada de decisão Métodos quantitativos Simulações Experiência anterior

Pasta Cadastral Proposta de negócios e posição de cliente Ficha cadastral e análises financeiras Grupo econômico, notícias e sinópses Informações e desabonos Correspondências com o cliente Balanços, Relatórios e Atas.

Ficha Cadastral

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Ficha de informações básicas de clientes Investigação de crédito Análise financeira - Análise horizontal e vertical - Índices financeiros convencionais (Lucratividade, estrutura e liquidez) - Índices-padrão - Fluxos de caixa e fluxos de recursos - Investimento operacional em giro - Capital de giro e capital permanente líquido; e - Modelos quantitativos

Análise setorial - Caracterização do segmento (com características); - Análise dos produtos, dos mercados (locais, regionais, nacionais, interna- cionais), das formas de concorrência e do perfil do público consumidor; - Identificação dos processos de produção das principais empresas do setor; - Análise retrospectiva de desempenho do setor – diversos mercados; - Análise da situação atual e prospectiva abrangendo empresas e mercados; - Posicionamento das principais empresas atuantes no segmento e um perfil e características do segmento.

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EE

MM

PP

RR

EE

SS

AA

Empresa boaEmpresa boa

Segmento ruimSegmento ruim

Risco ?Risco ?

Empresa boaEmpresa boa

Segmento bomSegmento bom

Risco baixoRisco baixo

Empresa ruimEmpresa ruim

Segmento bomSegmento bom

Risco altoRisco alto

Empresa ruimEmpresa ruim

Segmento bomSegmento bom

Risco ?Risco ?

Boa

Ruim BomSegmento de atuação

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ENTREVISTA E VISITA DE CRÉDITOS E NEGÓCIOS

• Visitas a clientes:

O planejamento;

A realização;

Administração, Controle e conglomerado, aspectos: opera-

cionais, mercadológicos, natureza estratégica, tecnológicos,

Administrativos; relacionamento bancário, empréstimos.

O acompanhamento.

Relatório.

Proposta de negócio

Relatório de análise de crédito

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ANÁLISE FINANCEIRA BÁSICA

Exame das informações obtidas por meio das demonstrações financeiras, com o intuito de compreender e avaliar:

(1) A capacidade de pagamento da empresa por intermédio da geração de caixa;

(2) A capacidade de remunerar os investidores gerando lucros em níveis compatíveis com as expectativas;

(3) nível de endividamento, motivo e qualidade do endivida-mento;

(4) Políticas operacionais e seus impactos na necessidade de capital de giro da empresa;

(5) diversos outros fatores que atendam ao propósito e objetivo da análise.

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ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

• Análise Vertical (AV):

Mostrar a participação relativa de cada item de uma demonstração financeira em relação a determinado referencial.

No balanço patrimonial indica quanto por cento representa cada rubrica em relação ao ativo total.

Na demonstração do resultado, a representatividade de um item em relação à receita líquida de vendas no respectivo período.

Utiliza-se para (1) balizador de representatividade; (2) observar comportamentos históricos; e (3) comparação de resultados de uma empresa, com dados de outra de atividade semelhante e, preferen-cialmente de mesma região geográfica.

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• Análise Horizontal (AH):

O seu propósito é o de permitir o exame da evolução histórica de

uma série de valores.

Índices relativos;Índices padrão.

• Análise da LucratividadeSistema Du Pont – Retorno Sobre o Ativo

RSA = LL / AT

Diagrama do método DU Pont

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Vendas

LucroLíquido Custos +

Margem DespesasLíquida

Vendas

Retorno sobre o

ativo CirculanteVendas

Giro do Realizávelativo Longo Pzo

Ativo

Permanente

+

+

:

:

x

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• Giro do Ativo (GA)

GA = VL / AT

• Retorno sobre as vendas

RSV = LL / VL

• Retorno sobre o Patrimônio Líquido

RsPL = LL/ (PL-LL) ou PL Inicial

Temos que:

O retorno sobre as vendas como uma medida de indicação da lucratividade das operações da empresa;

o giro do ativo como indicador do nível de atividade, isto é, como referencial da eficiência no uso dos recursos investidos na empresa;

a estrutura de capitais como indicador do volume de recursos investidos na empresa, comparando com os recursos próprios aplicados ou mantidos pelos acionistas.

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Quadro Resumo dos Índices

SIGLA ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO Estrutura de Capital 1. CT/PL Participação de

Capitais de Terceiros (Endividamento)

Capitais de Terceiros x 100 Patrimônio Líquido

Quanto a entidade tomou de capitais de terceiros para cada $ 100 de capital próprio.

Quanto menor, melhor.

2. CT/CT Composição de Endividamento

Passivo Circulante x 100 Capitais de Terceiros

Qual o percentual de obrigações a curto prazo em relação às obrigações totais.

Quanto menor, melhor.

3.AP/PL Imobilização do Patrimônio Líquido

Ativo Permanente x 100 Patrimônio Líquido

Quantas unidades monetárias a entidade aplicou no Ativo Permanente para cada $ 100 de Patrimônio Líquido.

Quanto menor, melhor.

4.AP/PL + ELP

Imobilização de Recursos não Correntes

Ativo Permanente x 100 Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo

Que percentual dos Recursos não Correntes (Patrimônio Líquido e Exigível a Longo Prazo) foi destinado ao Ativo Permanente.

Quanto menor, melhor.

Liquidez 5. LG Liquidez Geral Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo

Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Quanto a entidade possui de Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo para cada $ 1 de dívida total.

Quanto maior, melhor.

6. LC Liquidez Corrente Ativo Circulante Passivo Circulante

Quanto a entidade possui de Ativo Circulante para cada $ 1 de Passivo Circulante.

Quanto maior, melhor.

7. LS Liquidez Seca Disponível + Títulos a Receber + Outros Ativos de rápida conversibilidade Passivo Circulante

Quanto a entidade possui de Ativo Líquido para cada $ 1 de Passivo Circulante.

Quanto maior, melhor.

Rentabilidade ( ou Resultados)

8. V/AT Giro do Ativo Vendas Líquidas x 100 Ativo

Quanto a entidade vendeu para cada $ 1 de investimento total.

Quanto maior, melhor.

9. LL/V Margem Líquida Lucro Líquido x 100 Vendas Líquidas

Quanto a entidade obtém de lucro para cada $ 100 vendidos.

Quanto maior, melhor.

10. LL/AT

Rentabilidade do Ativo

Lucro Líquido x 100 Ativo

Quanto a entidade obtém de lucro para cada $ 100 de investimento total.

Quanto maior, melhor.

11. LL/PL

Rentabilidade do Patrimônio Líquido

Lucro Líquido x 100 Patrimônio Líquido médio

Quanto a entidade obtém de lucro para cada $ 100 de capital próprio investido, em média, no exercício.

Quanto maior, melhor.

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• Índice de Endividamento Financeiro sobre Ativo Total (EFSAT)

EFSAT = DD + IF + TLP + ELP x 100 AT

Onde: DD – Duplicatas descontadasIF – Instituições FinanceirasTLP – Transferência do longo prazo para o passivo circulanteDIV – Dividendos, imposto de renda e outros (não cíclicos)ELP – exigível a longo prazoAT – Ativo total

• Nível de desconto de duplicatas (NDD)

NDD =DD x 100DR

• Prazo médio de rotação dos estoques: PMRE = ESTm x DPCMV

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• Prazo médio de recebimento de vendas: PMRV = DRm x DP

VL+IMP

• Prazo médio de pagamento de compras: PMRC = Forn(m) x DP C

PMRE PMRV

PMPC

C.O .

Pagamento

C. F.

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SÍMBOLO ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO Rotatividade 1. AT/V Rotação do Ativo Ativo Total

Vendas mensais A quantidade de meses de vendas que seria necessário para cobrir o patrimônio global da empresa.

Quanto menor, melhor.

2. E/CPV Rotação dos estoques Estoques CPV

Quantos meses o estoque demora para ser vendido.

Quanto menor, melhor.

3. PL/V Rotação do Patrimônio Patrimônio Líquido Vendas mensais

A quantidade de meses de vendas que seria necessário para cobrir o total dos recursos próprios investidos na empresa.

Quanto menor, melhor.

4. CGP/V Rotação do Capital de Giro

Capital de Giro Próprio Vendas mensais

A proporção de capital de giro que a empresa possui para fazer face ao seu volume mensal de vendas.

Quanto maior, melhor.

5. AC/V Rotatividade do Ativo Circulante

Ativo Circulante Vendas mensais

A quantidade de meses de vendas seria necessário para cobrir o total de recursos circulantes da empresa.

Quanto menor, melhor.

6. DR/V * Rotação do contas a receber

Duplicatas a Receber (*) Receita Vendas Vendas diárias* 360

A quantidade de dias que a empresa deverá esperar para receber as dívidas de clientes.

Quanto menor, melhor.

7. F/C * Rotação de pagamentos Fornecedores (*) Compras totais Compras diárias * 360

A quantidade de dias que a empresa demora para liquidar suas dívidas.

Quanto maior, melhor.

8. PMP/PMR Posicionamento relativo Prazo médio de pagamento

Prazo médio de recebimento Qual o descasamento de prazo existente entre “recebimentos e pagamentos”.

Quanto menor, melhor.

Patrimoniais/Estruturais 1. IF/PL Imobilizações

financeiras Investimentos financeiros Patrimônio Líquido

A proporção do capital próprio, com poder aquisitivo atualizado, que se encontra em aplicações financeiras.

Quanto menor, melhor.

2. IT/PL Imobilizações técnicas Imobilizado técnico Patrimônio Líquido

A quantidade real dos recursos próprios que estão imobilizados, ou que não estão em giro.

Quanto menor, melhor.

3. PC/PL Endividamento de curto prazo

Passivo Circulante Patrimônio Liquido

Relação entre a dívida da empresa a curto prazo e o seu capital próprio.

Quanto menor, melhor.

4. PT/PL Endividamento total Passivo Total Patrimônio Líquido

Relação entre a dívida total da empresa e seu próprio capital

Quanto menor, melhor.

Lucratividade 1. LL/Ações Lucro por ação Lucro Líquido

Qtde de ações emitidas O retorno do capital aplicado pelos acionistas.

Quanto maior, melhor.

2. PL/Ações Valor patrimonial das ações

Patrimônio Líquido Qtde de ações emitidas

O valor venal de cada ação da empresa. Quanto maior, melhor.

Alavangagem Financeira - Ver quadro de índices – RsA e RSPL 1. RsPL/RsA Grau de Alavancagem

Financeira Retorno sobre o Patrimônio Líquido Retorno sobre o Ativo

Qual o retorno líquido proporcionado aos acionistas por conta de seu investimento nos ativos da empresa.

Quanto maior, melhor.

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ANALISE FINANCEIRA AVANÇADA

Conceitos de Capital de Giro

• Capital Circulante Líquido – CCL

CCL = AC – PC

Considerando o Balanço Patrimonial

AC + RLP + AP = PC + ELP + REF + PL

Daí poderemos obter uma outra estrutura, de CCL, a partir dos itens não circulantes:

AC – PC = ELP + PL – RLP – AP

• Capital permanente líquido – CPL

CPL = (PL + REF + ELP) – (AP – RLP)

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• Capital de Giro Próprio (CGP) ou Capital Circulante Próprio – CCPCGP = PL - (AP + RLP)

• Análise da Necessidade de Capital de Giro

Investimento operacional em giro – IOGObtido a partir da diferença entre as contas cíclicas do ativo e do passivo.- Investimento operacional em giro – (IOG)- Working investiment – WI- Necessidade de capital de giro – NCG

O IOG está contido no CCL, sendo representado por aplica-ções de recursos que, embora pertencentes ao ativo circulante, têmConotação de aplicações permanentes, que estão diretamente relacio-nadas de forma direta com a atividade operacional da empresa.

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Estrutura do balanço patrimonial para fins de IOG

Ativo circulante financeiro (ACF) Passivo circulante financeiro (PCF)C * Caixa e bancos * Instituições de crédito Ci * Aplicações de liquidez imediata * Duplicatas/títulos descontados ir * Aplicações de liquidez não imediata * Dividendos a pagar rc * Imposto de renda a recolher cu ul Ativo circulante cíclico (ACC) Passivo circulante cíclico (PCC) la * Contas a receber de clientes an * Estoques * Fornecedores nt * Adiatamento a fornecedores * Salários e encargos sociais te * Outros valores a receber * Impostos e taxas e

* Despesas do exercício seguinte

N Nã Realizável a longo prazo (RLP) Exigível a Longo Prazo (ELP) ão * Direitos realizáveis após o término do exercício * Financiamentos o

* Valores a receber de coligadas/controladas * Debênturesc * Impostos parcelados ci ir Resultado de exercícios futuros (REF) rc Ativo Circulante (AP) cu * Investimentos Patrimônio Líquido (PL) ul * Imobilizado * Capital la * Diferido * Reservas an * Lucros ou prejuízos acumulado nt te e

Ativo total Passivo total

ATIVO PASSIVO

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Estrutura do balanço patrimonial para fins de IOG:Essa estrutura permite analisar as empresas, observando:

a) Que o ativo circulante foi desmembrado em duas partes:

1) parte cíclica que contém itens relacionados de forma direta com o ciclo operacional da empresa, o ACC; e

2) outra que diz respeito à parte de cunho mais financeiro, o que é chamado de ativo circulante financeiro, o ACF.

Também, o passivo circulante é desdobrado em duas partes:

1) uma diretamente relacionada a ao ciclo operacional da em-presa (exceto os empréstimos bancários), o PCC; e

2) outra de natureza financeira, compreendendo os empréstimosbancários, descontos de títulos e outras operações que nãodecorram de forma direta do ciclo operacional da empresa.

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Estrutura do balanço patrimonial para fins de IOGEssa estrutura permite analisar as empresas, observando:

b) Que as contas não circulantes foram agrupadas, formando:1) Ativo não circulante (ANC), composto por realizável a longo prazo e pelo ativo permanente; e2) Passivo não circulante (PNC), composto pelo exigível a longo prazo, o resultado de exercícios futuros e o patrimônio líquido.

IOG = ACC - PCCCPL = PNC - ANC

T = ACF - PCF

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Overtrade – ato de uma empresa fazer negócios superiores aosseus recursos financeiros.

A tendência ao overtrade surge, normalmente, quando um aumen-to de vendas resultar num maior volume de investimentos emduplicatas a receber, estoques e outros ativos cíclicos, de modoque o crescimento dos passivos cíclicos e a geração adicional de recursos operacionais não são capazes de compensar os investi-mentos.

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Fluxo de Caixa - “Cash Flow” = DOAR = Variações do CCL

Objetivo: Planejar, controlar e acompanhar (fluxo financeiro)

Apresentação: Método Direto / Método Indireto

Formas: - Fluxo de caixa projetado/estimado- Fluxo de caixa realizado - Fluxo de caixa projetado/estimado por atividade- Fluxo de caixa realizado por atividade

Periodicidade: diária, quinzenal, mensal, anual

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MODELOS QUANTITATIVOS E PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA

Alguns estudos realizados no Brasil, com o objetivo de detectar ou prever casos de insolvência.

Principal barreira: Relativa escassez de pesquisas desenvolvidas com o propósito de encontrar parâmetros para previsão das insolvências ou para servirem de guias à concessão de crédito.

Também não há uma forma eficiente de divulgação de eventuais estudos não publicados.

A seguir temos um quadro exemplificando a ponderação de fatores na concessão de crédito.

A partir de uma política interna de crédito, definem-se parâmetros de enquadramento, os quais sustentarão a classificação previamente definida para o cliente.

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Valor Risco Qual.

Relativo Classe Pontos Classe Pontos Classe Pontos Classe Pontos Ótimo Classe Pontos Ponderada

Situação financeira 6 Comprometida -2 Aceitável 4 Boa 7 Muito Boa 10 60 Aceitável 4 24

Situação econômica 8 Deficiente -2 Regular 4 Boa 7 Muito Boa 10 60 Regular 4 32

Capital mais Muito

colateral 10 Insuficiente -5 Escasso 4 Adequado 7 solvente 10 100 Adequado 7 70

Confiabilidade dos

demonstrativos con-

tábeis como fonte

de informação 3 Pobre -1 Média 5 Ótima 10 30 Média 5 15

Grupo econômico 4 Efeito negativo -2 Não há grupo 0 Efeito positivo 10 40 Não há grupo 0 0

A direção (capaci-

dade) 4 Pobre -1 Média 5 Sobressalente 10 40 Média 5 20

Conceito na praça 5 Boa 1 Muito boa 10 50 Boa 1 5

Condições do ramo,

e setor de atividade Excep-

de risco de negócio 6 Perigosas -4 Normal 4 Dinâmicas 7 cional 10 60 Normal 4 24

A organização e

controles 4 Deficiente -1 Boa 5 Muito Boa 10 40 Boa 5 20

Antigüidade no

ramo (anos) 4 0/2 -2 2/5 3 5/10 7 10 10 40 2/5 3 12

520 222

Risco máximo aceitávelQUALIFICAÇÃO PONDERADA

Análises

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ANÁLISE DISCRIMINANTE

A análise discriminante é uma “ferramenta” estatística utilizadapara classificar determinado elemento E em dado grupo.Entre os grupos existentes π1..., π2. Para isso, é necessário que oelemento E a ser classificado pertença realmente a um dos i gru-pos, e que sejam conhecidas as características dos elementos dosdois grupos, de modo a permitir a comparação entre as caracte-rísticas do elemento que desejamos classificar com as caracterís-ticas dos elementos dos diversos grupos. Essas características sãoespecificadas a partir de um conjunto de n variáveis aleatórias(X1,...., Xn). No processo de classificação consideram-se os cus-tos decorrentes de eventuais erros de classificação, bem como probabilidades a priori de que o elemento pertença a cada um dos grupos.

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Função discriminante de Fisher

É tida como a primeira solução específica para o problema da dis-criminação. Para as situações de discriminação entre duas popula-ções normais de mesma covariância, esta função apresenta ótimaspropriedades.Para empresas e índices financeiros, pode-se dizer que a função dis-criminante é uma combinação linear dos índices de endividamento (X1) e de retorno (X2), isto é Z=aX1 + bX2, onde a e b são determi-nantes de forma a maximizar o quociente entre a diferença ao qua-drado entre os valores de Z calculados para as médias das amostras(π1 e π2) e a variância de Z estimada dentro das amostras.

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Médias e diferenças entre médiasSituação financeira-empresas Boas Falidas

Média dos índices de endividamento (X1) 0,99000 4,30700 -3,31700 (D1)Média dos índices de rentabilidade (X2) 0,21100 -0,01000 0,22100 (D2)

Dados para matriz de covariânciaSituação financeira-empresas Boas Falidas

Soma dos quadrados (desvios) do endi-1,50320 53,03621 54,53941 (S11)

Soma dos quadrados (desvios) do renta-0,04489 0,55700 0,60189 (S22)

Soma dos produdos (desvios) do endi-0,12280 -3,84560 -3,72280 (S12)

Função:

54,53941a + (-3,72280)b = - 3,31700

-3,72280a + 0,60189b = 0,22100

Resolvendo esse sistema de equações, encontramos os coeficientes de X1 e X2, isto é, os valores de a e b, respectivamente:

a = -0,06188

b = -0,01557

O que nos dá =

S12a + S22b = D2

Z = - 0,06188 X1 - 0,01557 X2

Z = aX1 + bX2

Diferença

Diferença

S11a + S12b = D1

vidamento = Σ (X1e - X1)^2

bilidade = Σ (X2e - X2)^2

vidamento = Σ (X1e - X1) (X2e - X2)

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Interpretação e Uso da Função Discriminante

Uma vez conhecidos os coeficientes de X1 e X2, podemos calcular os valores

médios para Z em cada uma das amostras das populações π 1 e π 2. Assim temos:

Z1 = -0,06188 (0,99) - 0,01557 (0,211) = -0,0645476Z2= -0,06188 (4,307) - 0,01557 (-0,01) = - 0,2663665

Assim, Z1 representa o valor da função linear Z para a média da amostra das empresas boas, enquanto Z2 representa o valor da função linear Z para a média da amostra das empresas falidas. Graficamente temos:

Quando usada a função discriminante de Fisher, que assume duas populaçõesde mesma matriz de covariância, o ponto de separação entre as duas populações é o ponto médio entre os valores que representam as funções para as médias dasamostras das duas populações

A aplicação da função discriminante Z= - 0,06188 X1 - 0,01557 X2 para uma empre-as em particular, a qual desconhecemos se é boa ou não, levará a um resultadoque deverá ser comparado entre os valores das funções que representam as mé-dias das amostras das duas populações. Se o valor concentrado for maior que-0,165458, a empresa é classificada como boa; se for menor, como falida.

-0,0645476

Ponto de separação

-0,165457

Z2

-0,2663665

Z1

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Escala de classificação de risco

Z -1,40 0 1,40 2,95 5,00 Z

(E) (D) (C) (B) (A)

P(S) 0,20 0,50 0,80 0,95 0,99 P(S)

Sendo: Z = Valor da funçãoZ( Z1i, Z2i, Z1c ou Z2c) a ser obtido;P(S)= probabilidade da solvência da empresa.

Risco mínimoRisco elevado Risco de alteração Risco médio Risco modesto

Modelos de avaliação de crédito Aud ito re s

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Posição dos modelos no fluxo decisório

Experiência anterior

boa?

Entrada da proposta

Conceito na praça

bom?

Aplicação do modelo

boa?

Análise complementar recomendada?

Não operar; operar com garantias

Analisar o valor e

aprovar um limite compatível

Sim

Sim

Sim

Sim

Não

Não

Não

Não

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VANTAGENS E LIMITAÇÕES DOS MODELOS

Vantagens: Atribui segurança à decisão por trazer confirmação empírica da validade da amostra; Eliminação da subjetividade na decisão pelo fato da utilização de recursos estatísticos conjugados com a atribuição de pesos por meio de processos de análise discriminante; Agilidade ao banco ou a empresa concedente do crédito, já que o modelo proporcionará maior eficácia na informação; Respostas ágeis de grandes quantidade para bancos e empresas de análise de crédito; A confirmação de que alguns índices tidos como importantes não são necessariamente significativos na avaliação de uma empresa é altamente relevante.

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VANTAGENS E LIMITAÇÕES DOS MODELOS

Limitações: O tempo (a época) é uma das principais limitações, a partir da análise discriminante; Os modelos não devem ser entendidos como uma verdade única; Se os modelos fossem utilizados como parâmetros únicos, alguém que os conhecesse poderia manipular as informações dos demonstrativos de uma empresa em estado de insolvência; Pessoas não conhecedoras das análises, ao se depararem com modelos desse tipo, poderão utilizá-los inadequadamente; Aspectos como região geográfica e ramos de atividades peculia- res, limitam o uso de um modelo único. Normalmente, os modelos, ao serem aplicados a outras empre- sas do grupo podem perder sua eficácia, dado à época.O crédito deve ser entendido, como coerente com as estratégias de negócios, pelo banco e pelas empresas.

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Escolha da amostra e recursos utilizados

A escolha da amostra constitui-se numa das partes mais importan-tes para desenvolver um modelo, com vistas à classificação deempresas para fins de concessão de crédito.As características regionais, os diversos ramos de atividades, bemcomo o porte das empresas são três fatores a serem considerados.Duas categorias básicas compõem as amostras, as empresas:Boas e insolventes.

Também é importante dispor de demonstrativos contábeis de pelos menos três exercícios sociais.

COMPOSIÇÃO DA AMOSTRA

Empresas ótimas Empresas regulares Empresas insolventes

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Considerações acerca da amostra

Qual o tamanho adequado da amostra?Como devemos escolher os elementos da amostra?

• A amostra é extraída de duas fontes: das contas incobráveis e das contas de comportamento de pagamento aceitável no passado.(este método pode apresentar-se deficiente quando: a) a empresa tiver um pequeno volume de incobráveis, que torne o perfil histó-rico pouco confiável; e b) estatisticamente, a empresa normal-mente dispõe de dados a quem concede créditos, sem manter um registro adequado sobre as operações negadas).• Outro método seria a manutenção de um registro de operações negadas, com tentativa de correção do viés citado anteriormente.• O terceiro método consistiria em conceder crédito a todos os solicitantes durante certo tempo, a fim de observar o que acon-teceria.

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CONGLOMERADO E GRUPOS FINANCEIROS

1. Introdução ao Conglomerado

Grupo de sociedades – Lei n°. 6.404/76 – Art. 255 a 277

2. Coligadas e Controladas

São coligadas as sociedades em que uma participa com 10% ou mais do capital de outra sem controlá-la. Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

3. Grupo de Sociedades

3.1. Controle de mais de uma empresa por uma pessoa física.

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CONGLOMERADO E GRUPOS FINANCEIROS

3.2. Controle de mais de uma empresa por um mesmo grupo de pessoas.

4. Demonstrações financeiras consolidadas.

4.1. Técnicas de consolidação

Ajustes e eliminações de valores e operações existentes entre as empresas consolidáveis (partes relacionadas).

4.2. Efeitos da consolidação sobre os índices financeiros

5. Análise do conglomerado e das participações

Para fins de crédito é necessário ter uma medida de avaliação das empresas que compõem o conglomerado, como também, quem detém o controle acionário das empresas e, fundamental, saber quais as empresas que serão analisadas.

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GARANTIAS NAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO

A garantia é uma espécie de segurança adicional e, em alguns

casos, a concessão de crédito precisará dela para compensar as

fraquezas decorrentes de outros fatores de risco.

Fatores relevantes na definição de garantia:

a) O risco representado pela empresa e pela operação;

b) A praticidade de sua constituição;

c) Os custos incorridos para sua constituição;

d) O valor da garantia em relação ao valor da dívida (principal, encargos e despesas eventuais);

e) A depreciabilidade do bem objeto da garantia;

f) O controle do credor sobre a própria garantia; e

g) A liquidez, ou seja, a facilidade com que a garantia poderá ser convertida em dinheiro para liquidar a dívida.

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AVAL- Constituída em um título de crédito

PESSOAIS - Precisa de assinatura do cônjuge- Credor pode acionar diretamente avalista

- Não vincula nenhum bem específico ao cumprimen- FIANÇA to da obrigação - Garantia estabelecida em contrato ou carta

- Precisa de assinatura do cônjuge- Credor aciona primeiro o devedor, se não houver renúncia ao benefício de ordem

PENHOR- Bens móveis, direitos ou títulos de crédito

REAIS - Há transferência da posse do bem- Credor é depositário

- Vincula um ou mais bens - Instrumento público ou particular ao cumprimento da obri- gação. HIPOTECA

- Bens Imóveis- Registro no cartório de Registro de imóveis- Não há transferência do bem ao credor- Comparecimento do cônjuge

ANTÍCRESE- Bens Imóveis- Registro no cartório de Registro de imóveis- Há transferência do bem ao credor, que fica com os rendimentos da coisa em garantia, até que a dívida seja paga.

PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA- Bens móveis infungíveis- Transferência da propriedade resolúvel ao credor- Devedor é depositário

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE IMÓVEL- Bens imóveis- Transferência da propriedade resolúvel ao credor- Devedor é depositário

Quadro resumo das garantias

GARANTIAS

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ESTRUTURAÇÃO DE EMPRÉSTIMO

A estruturação de um empréstimo ou de um financiamento é uma das importantes partes do processo decisório do crédito, a qual compreende:

Conhecer a situação geral do cliente e de seu mercado;

Avaliar as relações de negócios já existentes com o cliente ou com suas partes relacionadas;

Identificar as necessidades dos clientes que possam ser satisfeitas com os produtos do banco; e

Buscar produtos adequados para o cliente.

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ESTRUTURAÇÃO DE EMPRÉSTIMO

NECESSIDADES DO CLIENTE:

Necessidade de capital de giro

Necessidades de financiamentos a longo prazo

PRODUTOS DO BANCO

Contas garantidas

Hot money

Desconto de Duplicatas / Notas Promissórias

Financiamento de tributos

Empréstimo de capital de giro

Vendor finance

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ESTRUTURAÇÃO DE EMPRÉSTIMO

PRODUTOS DO BANCO (continuação)

ACC/ACE

Resolução 63

Carta de crédito

Factoring

Commercial paper

Leasing

Finame

Outros fundos federais e estaduais

CDC

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ESTRUTURAÇÃO DE EMPRÉSTIMO

PRODUTOS DO BANCO (continuação) Crédito rural

CONDIÇÕES DO EMPRÉSTIMO Finalidade do empréstimo Modalidade e montante Prazos e condições de pagamento Capacidade de pagamento Garantias Preço do empréstimo ou do financiamento (custo dos fundos, risco do cliente, despesas do banco) Receitas das operações de crédito Políticas do banco e formalização do empréstimo

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DECISÃO DE CRÉDITO

A tomada de decisão pode ser entendida como a escolha entre alternativas.

O processo decisório requer uma experiência anterior, conheci-mento sobre o que está sendo decidido, bem como o uso de mé-todos, de instrumentos e de técnicas que auxiliem na tomada de decisão.

No crédito ao se tomar uma decisão, escolhendo entre as alter-nativas de emprestar ou não emprestar, haverá um impacto sobre o lucro do banco e sobre o relacionamento com o seu cliente.

Uma vez tomada a decisão de conceder o crédito, o gestor não encerrou o seu processo decisório, sendo necessário tomas outras decisões, como as relativas à cobrança, por exemplo.

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DECISÃO DE CRÉDITO

NÍVEIS DE RISCO versus RETORNOS ESPERADOS

Conforme Solomon e Pringle: “...o objetivo não é maximizar as vendas ou minimizar as perdas com devedores incobráveis. Para maximizar as vendas, a empresa venderia a prazo a qualquer pessoa; para minimizar as perdas com devedores incobráveis não venderia a ninguém”.

LIMITES DE CRÉDITO

Fixa-se um limite de crédito para um cliente ou para um conglo-merado de empresas com a finalidade de dentro das condições estabelecidas à área de negócios operar com maior rapidez e sem a necessidade de análise caso a caso. Contribui com a agilidade e uniformidade no atendimento ao cliente onde encontrar-se. Normalmente é estabelecido por um prazo determinado não superior a um ano.

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DECISÃO DE CRÉDITO

Fontes de orientação para fixação dos limites:

1) As necessidades do cliente;2) O risco de crédito que o cliente representa; e3) A política de crédito do banco.

Três questões básicas que orientarão a definição do crédito:

Quanto o cliente merece de crédito?É uma variável que depende da qualidade do risco apresentado, da

capacidadee do porte do cliente.

Quanto pode ser oferecido de crédito ao cliente?É uma variável que decorre da capacidade de quem concederá o crédito.

Quanto deve ser concedido de crédito ao cliente? É uma variável que decorre da política de crédito adotada, com vistas à

diversificação e pulverização da carteira de crédito.

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DECISÃO DE CRÉDITO

ALGUNS PARÂMETROS PARA DEFINIÇÃO DE CRÉDITO

1) LegaisO crédito está regulamentado pelas normas legais e as instituições financeirasestão subordinadas ao cumprimento das regras estabelecidas pelas

autoridadesmonetárias que disciplinam o sistema financeiro.

2) Ligados à política de crédito Destinação dos limites máximos de empréstimos e financiamentos; Quanto será direcionado, por principais regiões geográficas; Quanto será direcionado para cada um dos setores da economia; De que forma a política visa concentrar os valores (grandes valores em

poucos clientes ou pequenos valores em muitos clientes -”pulverizando”);

Níveis de clientes determinados por alguma meta (1a. Linha, por ex.); Se o mercado pretendido visa a grandes empresas, e adequacidade da

estrutura de atendimento; Outras definições estratégicas e políticas visando interesses pontuais, a

considerar condições de mercado, políticas econômicas e estratégicas;

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DECISÃO DE CRÉDITO

ALGUNS PARÂMETROS PARA DEFINIÇÃO DE CRÉDITO

1) Técnicos

Os parâmetros técnicos estão ligados diretamente às chamadasáreas técnicas de análise nos bancos, cuja função básica consisteem apreciar uma proposta ou um limite de crédito e emitir umParecer sobre a viabilidade técnica de a empresa pagar o emprés-timo na época do vencimento.

GARANTIAS E CARÁTERNo âmbito das instituições financeiras, é praxe a solicitação degarantias em operações de crédito, existindo, em geral, circularesrelativas a cada produto (empréstimo, financiamento ou fiança),as quais já especificam o tipo de garantia associada a cada tipo de operação.

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DECISÃO DE CRÉDITO

RENTABILIDADE DE UMA OPERAÇÃO E, DO CLIENTE

Quanto a rentabilidade da operação o banco deve considerar:

1. A probabilidade de inadimplência do cliente em face da sua categoria de risco;2. A taxa de juros a ser cobrada do cliente;3. O custo de captação dos recursos ou o custo de oportunidade para aplicação de recursos disponíveis;4. Os custos operacionais de processamento e cobrança.

Esses fatores consideram a operação de crédito isolada. Auxili-ando no processo decisório, muitas vezes a negativa de uma ope-ração traz como efeito colateral o distanciamento comercial docliente que, buscará aproximação de outras instituições concor-rentes. É preciso então, que sejam analisadas diversas formas dereciprocidade propiciadas pelo cliente.

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DECISÃO DE CRÉDITO

RECIPROCIDADE PROPICIADA PELO CLIENTE

Saldo médio em conta-corrente (empresa/controladores);

Saldo médio dos funcionários da empresa;

Cobrança bancária, que propicia flutuação (float);

Recolhimento de impostos, tributos, taxas e contribuições;

Contratação de operações de seguro, e muitas vezes, contratação de financiamento do próprio seguro;

Aplicações financeiras; e

Diversas outras operações que possam ser consideradas no momento da decisão da constituição do crédito.

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CONTROLE E QUALIDADE DO CRÉDITO

A qualidade dos créditos do banco deve ser de tal forma que carteira decrédito seja saudável e rentável. Muitas das variáveis que interferem no risco de crédito do cliente não são controláveis nem totalmente previsíveispelo banco. Outras, entretanto, são controláveis e tecnicamente previsíveis. A face que antecede a aprovação do crédito é, seguramente, o ponto crucialpara a qualidade do crédito.

CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DO CRÉDITO

A política de crédito é que vai definir os critérios de classificação de risco, as formas de acompanhamento e revisão de crédito, as alçadas de decisão para transferências de operações para crédito em liquidação, entre outrosfatores relevantes.O banco pode ter normas, estruturas e recursos para controle e acompanha-mento dos créditos, mas isto será eficaz na medida em que haja uma cultura e uma consciência de que o controle e o acompanhamento do crédito sejamum processo contínuo e de responsabilidade de todas as pessoas envolvidascom crédito e negócios.

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CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DO CRÉDITO

Controle e Acompanhamento de Crédito

Serviços de auditoria de crédito

Serviços de revisão de crédito

Créditos problemáticosO primeiro passo é identificarmos o que é um crédito problemá-tico. Créditos problemáticos podem ser entendidos como aquelesque apresentam dificuldades de serem recebidos e conseqüentesperdas para o credor.

Causas dos créditos problemáticosA inobservância das seguintes variáveis: Erros por parte do credor; Práticas fracas de negócios; e Eventos externos adversos.

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SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

Provenientes das demonstrações financeiras Inadequada pontualidade e freqüência, na publicação ou na entrega, pelas

empresas, das demonstrações financeiras. Variações expressivas nas vendas. Modificações na representatividade dos custos dos produtos, mercadorias

ou serviços, em relação às vendas. Modificações na representatividade das despesas operacionais, (adminis-

trativas, vendas e gerais), em relação às vendas. Modificações na representatividade das despesas e receitas financeiras,

em relação às vendas, dívidas e aplicações. Resultado não operacional expressivo. Equivalência patrimonial negativa. Provisões para contingências. Distribuição de dividendos ou resultados em volumes incompatíveis com

os lucros gerados. Mudanças significativas nos volumes e prazos de duplicatas a receber. Mudanças significativas nos volumes e prazos de rotação dos estoques.

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SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

Provenientes das demonstrações financeiras (continuação)

Mudanças significativas nos volumes e prazos de pagamentos aos fornecedores.

Participação expressiva de contas com rubricas genéricas do tipo “outros valores a receber”, “outros créditos”, “outros valores a pagar”.

Crescimento e representatividade dos itens intangíveis. Crescimento dos valores a pagar relativos a impostos, tributos, salários e

encargos sociais. Ausência de valores a pagar relativos a tributos, salários e encargos. Realizável a longo prazo expressivo e valores a receber de partes

relacionadas. Modificações na representatividade das contas do ativo permanente. Modificações na representatividade do patrimônio líquido. Modificações na representatividade e na composição do exigível a longo

prazo.

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SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

Provenientes do cliente Hábitos relacionados a vícios que coloquem em risco o patrimônio da

empresa ou a vida do cliente. Hábitos da vida social incompatível com a condição financeira do cliente. Mudanças no comportamento ou nos hábitos da pessoa-chave. Problemas conjugais e familiares que ponham em risco ou gerem

instabilidade no gerenciamento dos negócios. Mudança brusca de atitude com relação ao banco ou aos profissionais,

demonstrada por excesso ou falta de cooperação. Problemas financeiros pessoais demonstrados pelos sócios. Conduta que põe em dúvida o caráter dos sócios ou dos administradores. Mudanças de controle do capital da empresa ou de sua direção, bem como

troca de contador. Ausência de uma estrutura que independa de uma única pessoa ou morte de

algum membro da equipe-chave. Estrutura organizacional frágil, quanto às pessoas, recursos materiais e

instrumentos de administração, especialmente em situações de crescimento da empresa.

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SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

Provenientes do cliente (continuação) Fábrica, equipamentos e espaços inadequados ou mal conservados e

pessoas deprimidas ou desmotivadas. Inexistência de um sistema de informação gerencial e de planejamento,

com informações financeiras fracas e desatualizadas. Inexistência de uma estrutura que identifique de forma clara as atribuições

e responsabilidades dos sócios e diretores; Falta de visão estratégica e de competência para avaliar oportunidades de

negócios e prever os riscos decorrentes. Falta de formação acadêmica e de vivência prática para o desempenho das

funções. Falta de visão mercadológica, quanto as linhas de produtos, ao mercado e

aos clientes. Pendências fiscais, trabalhistas e processos movidos por consumidores. Perda de clientes importantes, de linhas e produtos-chave, franquias,

direitos de distribuição ou fontes de suprimento. Aceitação de encomendas ou contratos que possam ir muito além da

capacidade de produção existente.

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SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

Provenientes do cliente (continuação) Postura especulativa com bolsa de valores ou de mercadorias, com estoque

ou com outras atividades fora dos objetivos da empresa. Baixa qualidade dos estoques da empresa e de sua carteira de duplicatas a

receber Declaração aberta do cliente quanto a sua incapacidade de pagamento.

Provenientes de terceiros O pedido de informações por fornecedores atuais ou novos para avaliar

fornecimento de mercadorias ou produtos. A exigência, por parte de fornecedores, para pagamento antecipado, a vista

ou contra apresentação, para fins de fornecimento de mercadorias/produtos. A evidência de atraso no pagamento de fornecedores, bem como,

solicitação de aumento dos prazos. Modificação ou ampliação dos credores e bancos, especialmente com exis-

gência adicional de garantia real. Cancelamento de apólices de seguros, de contratos de assistência médica

ou de fornecimento de vale refeição por não pagamento.

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SINAIS DE ALARME DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

Provenientes de terceiros (continuação) Ações judiciais de qualquer tipo, especialmente por desrespeito ao cliente,

por questões trabalhistas ou por não cumprimento de obrigações contratuais.

Atraso no pagamento a funcionários ou pagamento com cheques sem fundos.

Provenientes do Banco

Compras freqüentes de cheques administrativos. Declínio dos saldos bancários ou aumento no uso de contas garantidas. Renovações sucessivas de empréstimos de curto prazo. Pagamento no caixa de duplicata descontada de cliente. Antecipação quanto à ocasião da solicitação de empréstimos sazonais. Evidências de que foram dados cheques sem fundos.

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CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

ATUAÇÃO DIANTE DOS CRÉDITOS PROBLEMÁTICOS

Avaliação do contexto Negociação

CAMINHOS LEGAIS

Protesto Falência

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O Mercado Financeiro e o Risco O Mercado Financeiro e o Risco de Crédito Bancário.de Crédito Bancário.

Bibliografia:Bibliografia: SILVA, José Pereira da. SILVA, José Pereira da. Gestão de Análise Gestão de Análise

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