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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 1 Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC) 1. SUMÁRIO 2. APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 04 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ........................................................06 4. OBJETIVOS ........................................................................................................... 09 5. MARCO SITUACIONAL ........................................................................................ 10 5.1 Organização da Entidade Escolar .................................................................. 10 5.2 Histórico da realidade ..................................................................................... 11 5.3 Dados históricos do Estabelecimento ............................................................ 13 5.4 Caracterização da Comunidade Escolar ....................................................... 16 5.5 Escola de Superação.......................................................................................17 5.6 PDE- Escola ....................................................................................................17 5.7 Porte da Escola ...............................................................................................17 5.8 Regime Escolar ................................................................................................17 5.9 Classificação e Reclassificação .......................................................................17 5.10 Promoção .......................................................................................................17 5.11 Dependência ..................................................................................................18 5.12 Regime de Progressão Parcial ...................................................................... 18 5.13 Problemas existentes no Colégio .................................................................. 18 5.14 Gestão Democrática ...................................................................................... 31 5.15 Desafios Educacionais Contemporâneos ......................................................32

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 1Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

1. SUMÁRIO

2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................04

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ........................................................06

4. OBJETIVOS ...........................................................................................................09

5. MARCO SITUACIONAL ........................................................................................10

5.1 Organização da Entidade Escolar ..................................................................10

5.2 Histórico da realidade .....................................................................................11

5.3 Dados históricos do Estabelecimento ............................................................13

5.4 Caracterização da Comunidade Escolar .......................................................16

5.5 Escola de Superação.......................................................................................17

5.6 PDE- Escola ....................................................................................................17

5.7 Porte da Escola ...............................................................................................17

5.8 Regime Escolar ................................................................................................17

5.9 Classificação e Reclassificação .......................................................................17

5.10 Promoção .......................................................................................................17

5.11 Dependência ..................................................................................................18

5.12 Regime de Progressão Parcial ......................................................................18

5.13 Problemas existentes no Colégio ..................................................................18

5.14 Gestão Democrática ......................................................................................31

5.15 Desafios Educacionais Contemporâneos ......................................................32

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 2Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

5.16 Equipe Multidisciplinar ...................................................................................33

5.17 Transição dos Anos Iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental. . .33

6. MARCO CONCEITUAL .........................................................................................33

6.1 Fundamentação Teórica e Organização Pedagógica..................................... 33

6.1.1 Filosofia do Colégio .......................................................................................

6.1.2 Concepção Educacional ................................................................................

6.1.3 Princípios e Fins Norteadores da Educação .................................................

6.1.4 Objetivos ........................................................................................................

6.1.5 Fins Educativos .............................................................................................

6.1.6 Concepções Curriculares norteadas pela Lei de Diretrizes e Base da

Educação Nacional ....................................................................................................

6.1.7 Diretrizes Curriculares que Norteiam a Ação do Colégio .............................

6.1.8 Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente ................................

6.1.9 Concepções das Capacitações Continuadas ...............................................

6.1.10 Concepção de Homem, Sociedade, Cultura, Educação, Escola,

Conhecimento, Tecnologia, Ensino/Aprendizagem, Cidadania/Cidadão .................

6.1.11 PDE Escola ....................................................................................................

6.1.12 Concepções de Tempo e Espaço na Escola ................................................

6.1.13 Gestão Democrática ......................................................................................

6.1.14 Administração Colegiada ...............................................................................

6.1.15 Concepção de Formação Continuada ...........................................................

6.1.16 Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE .....................................

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 3Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

6.1.17 Concepção de Hora-Atividade .......................................................................

6.1.18 Equipe Multidisciplinar ...................................................................................

6.1.19 Concepção de Plano de Trabalho Docente ..................................................

6.1.20 Concepção de Reunião Pedagógica .............................................................

6.1.21 Concepção de Conselho de Classe ..............................................................

6.2 Concepção de Tempo Escolar.........................................................................54

6.3 Organização Curricular.....................................................................................54

6.4 Matriz Curricular...............................................................................................55

6.5 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Lei

11.645/88 ..............................................................................................................55

6.6 Estudos sobre o Estado do Paraná.................................................................56

6.7 Lei nº 11.788/2008...........................................................................................56

6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia.....................................................................58

6.9 Concepções das ações Didático- Pedagógicas..............................................58

6.10 Desafios Educacionais Contemporâneos......................................................60

6.11 Concepção de diversidade............................................................................63

6.12 Concepção curricular.....................................................................................64

6.13 Concepção de avaliação...............................................................................66

6.14 Planos de Avaliação......................................................................................71

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7. MARCO OPERACIONAL ......................................................................................76

7.1 Linhas de Ação do Colégio .............................................................................76

7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática.................................................82

7.3 Formação Continuada.....................................................................................84

7.4 Ações Didático-Pedagógicas...........................................................................85

7.5 Desafios Educacionais Contemporâneos.......................................................85

8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........85

9. BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................87

10. ANEXOS ..............................................................................................................90

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ................................................................

Arte .................................................................................................................................

Biologia ...........................................................................................................................

Ciências ..........................................................................................................................

Educação Física .............................................................................................................

Ensino Religioso .............................................................................................................

Filosofia ..........................................................................................................................

Física ..............................................................................................................................

Geografia ........................................................................................................................

História ............................................................................................................................

Língua Estrangeira Moderna ..........................................................................................

Língua Portuguesa .........................................................................................................

Matemática .....................................................................................................................

Química ..........................................................................................................................

Sociologia .......................................................................................................................

CELEM – Francês ..........................................................................................................

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CELEM – Espanhol ........................................................................................................

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ...........

Técnico em Administração .............................................................................................

Curso Formação de Docentes e Anos Iniciais do Ensino Fundamental ........................

Técnico em Informática ..................................................................................................

Técnico em Recursos Humanos ....................................................................................

Técnico em Logísticas ....................................................................................................

Técnico em Vendas ........................................................................................................

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2. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rio Branco – Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional se produziu no interior das discussões

pedagógicas entre os professores, funcionários, alunos e pais, somando esforços

em torno das prioridades estabelecidas para a consecução dos objetivos traçados.

Por razões pedagógicas e técnico-administrativas inerentes ao compromisso

da escola com o processo de ensino/aprendizagem, reforçam-se a necessidade e o

desafio de cada escola construir seu próprio projeto político pedagógico e

administrá-lo.

A implementação do Projeto Político Pedagógico é condição para que se

afirme, ou se construa simultaneamente a identidade da escola, como espaço

pedagógico necessário à construção do conhecimento e da cidadania,

fundamentada no Estatuto da Criança e do Adolescente criado pela Lei Federal nº

8069 de 13/07/90 e de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, nº 9394, de 20/12/96 nos artigos 12, 13 e 14 e do Regimento Escolar.

Art.12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do

seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;

II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

III – assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

V – prover meios para recuperação dos alunos;

VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração

da sociedade com a escola;

VII – informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos

alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Art. 13 – Os docentes incumbir-se-ão de:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II- elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

III- zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV- estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

V- ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar

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integralmente dos períodos dedicados aos planejamento, à avaliação e ao

desenvolvimento profissional;

VI- colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade.

Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do

ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e

conforme os seguintes princípios:

participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

Em atendimento a Lei nº 11645/08 de 10 de março de 2008, o Colégio

Estadual Rio Branco – EFMNP passa a instituir no currículo oficial da Rede de

Ensino a obrigatoriedade das temáticas “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena” nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio e Profissional, bem

como os Desafios Educacionais Contemporâneos, Jogos Colegiais e Programa

Paraná Alfabetizado, os quais são amparados pelas Diretrizes Curriculares e pela

própria LDB 9394/96.

Este Colégio, busca articulação com o setor produtivo quando contempla os

alunos do Ensino Médio, Técnico em Informática (Integrado e Subsequente),

Formação de Docentes (Integrado e Aproveitamento de Estudos), Técnico em

Administração (Integrado e Subsequente), Técnico em Recursos Humanos

(Subsequente), Técnico em Logística (Subsequente), Técnico em Vendas e

Profuncionário e coloca em prática a Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que

define, classifica e dá as relações de estágio como um ato educativo escolar

supervisionado, fazendo da referida lei, suporte legal para qualquer etapa de um

estágio ofertado pelo Colégio. As parcerias firmadas com o setor produtivo, até o

momento são com o Centro de Integração Empresa Escola do Paraná.

A Educação deve considerar o homem em todos os seus aspectos, deve

concebê-lo como sujeito ativo na transformação da realidade que o cerca, como um

dinamizador de toda ação de construção do seu mundo. E somente a escola

unitária, democrática e cidadã terá possibilidade de formar consciências críticas

capazes de gerar respostas para os problemas atuais decorrentes do avanço da

ciência e tecnologia; consciência cívica que considera o outro nas decisões coletivas

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e individuais; consciência cidadã que implica em conhecer a história dos direitos e

deveres, conhecimentos que serão construídos através da organização curricular,

das metodologias de ensino e dos processos de avaliação implantados na escola.

A Educação como um todo, cresce em importância a cada dia devido à

complexidade da sociedade contemporânea que exige a participação ativa dos

cidadãos nos aspectos sociais, políticos e econômicos, bem como, qualificação

profissional capaz de acompanhar os avanços tecnológicos. Impõe-se então como

fundamental que a escola trabalhe com um projeto político pedagógico que propicie

o acesso ao saber enquanto totalidade, reunindo teoria e prática, somente um

projeto de educação democrática poderá preparar o educando para a democracia,

elevando a sua capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos

econômicos e culturais que reagem ao funcionamento da sociedade. Nessa

perspectiva o Colégio propõe seu projeto político pedagógico, visando ampliar as

oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação social mais

ampla, buscando atender às expectativas dos alunos e da comunidade em geral.

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1 - Escola/Colégio/Código: Colégio Estadual Rio Branco –Ensino

Fundamental, Médio, Normal e Profissional (Cód. 00017 )

3.2 - Endereço: Rua 19 de Dezembro Nº 1001

3.3- Telefone: (43) 3534-1166

3.4- Fax: (43) 3534-1166

3.5- Município: Santo Antônio da Platina/PR (Cód. 2430)

3.6- Dependência Administrativa: Estadual ( Cód. 2)

3.7- NRE/ código : Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho (Cód.17)

3.8- Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

3.9 - Ato de Autorização do Estabelecimento : Res. 3530/77 de 23/06/77

3.10 - Ato de Reconhecimento do Estabelecimento: Res. Nº 470/82 de 28/05/82

3.11 - Ato de Renovação do Reconhecimento dos Cursos: Ver tabela

3.12 - Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar: Ato Administrativo

nº 43/01 Parecer 064/04

3.13 - Distância da Instituição Escolar do NRE: 19 km deste município

3.14 - Localização : Urbana

3.15 - Site: www.snpriobranco.seed.pr.gov.br

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3.16 - Email : [email protected]

Atos de renovações de reconhecimento do Estabelecimento de Ensino

ESTABELECIMENTO

Colégio Estadual Rio Branco

Autorização de funcionamento do Estabelecimento: Decreto 3530/77 de

21/06/77 - DOE 23/06/77

Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução 470/82 de 08/03/82 - DOE

28/05/82C

ódig

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Número do Ato / Data de publicação em Diário Oficial

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Ensino Fundamental 4000

Dec.3530/77 de 21/06/77

DOE 23/06/77

Res. 470/82 de 17/02/82

DOE 28/05/82

Res. 4585/06 de 18/10/06

DOE 08/11/06 Parecer 2595/06

em 21/11/2011

------

Ensino Médio por Blocos 0010

Res. 6052/84

de 25/07/84

DOE 09/08/84

Res. 1781/85 de

26/04/85 DOE

08/05/85

Res. 4580/06 de

18/10/06 DOE

21/11/06 Parecer 2595/06

em 21/11/2011

------

Formação de Docentes Ed.I.A.I.E.F - AE

0590

Res. 1771/05 de

05/07/05 DOE

18/07/05

Res. 2016/07 de

27/04/07 DOE

02/07/07

Última turma 2011

------ ------

Formação de Docentes Ed.Inf.A.I.E.F.N.M.-APR

592

Res. 1771/05 de

05/07/05 DOE

18/07/05

Res. 2016/07 de

27/04/07 DOE

02/07/07

em 27/04/2012

------ ------

Formação de Docentes – Integrado 0489

Res. 1771/05 de

05/07/05 DOE

18/07/05

Res. 2016/07 de

27/04/07 DOE

02/07/07

em 27/04/2012

------ ------

Técnico em Administração - INT ET GN

0943

Res. 2909/10 de

02/07/10 DOE

10/09/10 Parecer 675/09

Em trâmite ------

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09 Parecer 684/08

em 03/11/2013

Técnico em Administração -SUBS ET GN

0906

Res.3780/09 de

11/11/09 DOE

15/01/10

Parecer 451/09

Em trâmite ------

Res. 5037/08 de 03/11/08

DOE 05/01/09 Parecer 684/08

Em 03/11/2013

Técnico em Informática - Modular 1002 Res. 920/03 de

Res. 920/03 de

Cessado Res.

Res. 920/03 de

-------

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 10Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

28/03/03 DOE

30/04/03

28/03/03 DOE

30/04/03

4742/10 de 04/04/11

DOE 01/07/05

28/03/03 DOE

30/04/03

Técnico em Informática - Proeja 0886

Res. 5370/08 de

21/11/08 DOE

02/02/09 Parecer 828/08

Res. 2889/11 de 07/07/2011

DOE 21/09/11

Parecer 470/11

Cessado pela

mesma Resolução

de Reconheci

mento

Res. 920/03 de 28/03/03

DOE 30/04/03

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09

Técnico em Informática – Integrado

Técnico em Informática – INT ET IC

0746

0963

Res.863/06 de 14/03/06

DOE 06/04/06

Res. 1044/10 de

19/03/10 DOE

18/05/10 Parecer 477/09

Res. 3633/11 de

19/08/11 DOE

27/09/11

Res. 920/03 de 28/03/03

DOE 30/04/03

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09

Técnico em Informática – Subsequente

Técnico em Informática – SUBS ET IC

0815

0918

Res. 1617/05 de

23/06/05 DOE

07/07/05

Res. 1617/05 de

23/06/05 DOE

07/07/05

Res. 2362/09

de 16/07/09 DOE nº 8.049 de 03/09/09

Res. 920/03 de 28/03/03

DOE 30/04/03

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09

Técnico em Logística - INT ET GN 0949

Res. 4814/10 de

29/10/10 DOE

28/12/10 Parecer 983/10

------ ------ ------

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09 Parecer 684/08

Técnico em Logística – SUBS ET GN

0931

Res. 4797/10 de

29/10/10 DOE

28/12/10 Parecer 974/10

Em trâmite ------ ------

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09 Parecer 684/08

Técnico em Recursos Humanos - INT ET GN

0961

Res. 4811/10 de

29/10/10 DOE

28/12/10 Parecer 979/10

------ ------

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09 Parecer 684/08

em 03/11/2013

Técnico em Recursos Humanos - SUBS ET GN

0953

Res. 4800/10 de

29/10/10 DOE

28/12/10 Parecer 977/10

Em trâmite ------

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09 Parecer 684/08

em 03/11/2013

Técnico em Vendas - INT ET GN 0979

Res. 4791/10 de

28/10/10 DOE

28/12/10------ ------

Res. 5037/08

de 03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09 Parecer 684/08

Em 03/11/2013

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 11Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Técnico em Vendas - SUBS ET GN 0980

Res. 733/11 de 25/02/11

DOE 14/04/11 Parecer 468/10

------ ------

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09 Parecer 684/08

Em 03/11/2013

Técnico em Gestão Escolar 0831

Res. 4111/06 de

01/03/06 DOE

20/09/06

Res. 369/08 de 28/01/08

DOE 31/01/08

em 31/12/2010

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09

Em 03/11/2013

Técnico em Multimeios Didáticos 0895

Res. 1522/09 de

0505/09 DOE

19/05/2009 Parecer 25/09

Res. 920/03 de 28/03/03

DOE 30/04/03

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09

Técnico em Alimentação Escolar 0896

Res. 3594/08 de

29/07/08 DOE

15/08/2008 Parecer 324/08

Res. 5361 de 08/12/10

DOE 23/12/2010

Parecer 1012/10

Res. 920/03 de 28/03/03

DOE 30/04/03

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09

Técnico em Infraestrutura Escolar 0609

Res. 3594/08 de

29/07/08 DOE

15/08/2008 Parecer 324/08

Res. 5361 de

08/12/2010 DOE

23/12/2010 Parecer 1012/10

Res. 920/03 de 28/03/03

DOE 30/04/03

Res. 5037/08 de

03/11/08 DOE 7882

de 05/01/09

Sala de Recursos/Ensino Fundamental

6406

Res. 3081/05 de

11/11/05 DOE

07/12/2005 Res.

4306/09 de 0812/09

DOE 05/02/2010

----------------

Renovação da

Autorização

Res. 4305/09 de

08/12/09

DOE 05/02/2010

4. OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Entender que a organização ditdático-pedagógica é o conjunto de decisões

coletivas necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o

processo pedagógico da escola.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 12Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Propiciar a qualidade das atividades escolares nas dimensões técnica e

política, visando o bom desenvolvimento da educação no preparo para a

cidadania e na qualificação para o trabalho.

Enfatizar o atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais

especiais, viabiliza um caminho que vai das relações entre inclusão e

integração escolar passando também por uma análise cuidadosa das políticas

públicas de educação para todos.

Abordar a temática relações étnico raciais, ensino da história e cultura afro-

brasileira e africana.

Repensar sobre o papel e sobre a função da educação escolar, seu foco, sua

finalidade, seus valores.

Considerar características, anseios, necessidades e motivações dos alunos e

da comunidade no processo escolar.

Expor a competência principal do educador e de sua atuação na escola.

Proporcionar através do processo educativo a qualidade de ensino.

Considerar o projeto como processo sempre em construção, cujos resultados

são gradativos e mediatos.

Proporcionar a interdisciplinaridade e a complementaridade epistemológica

para dar conta da consecução dos fins educacionais.

5. MARCO SITUACIONAL

5.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

5.1.1 Modalidade De Ensino:

Ensino Fundamental: anos finais do 6º ao 9º ano/regime de 9 anos;

Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestrais;

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos iniciais do

Ensino Fundamental, Integrada e/ou Subsequente ao Ensino Médio, na

modalidade Normal;

Educação Profissional Integrada e/ou Subsequente ao Ensino Médio,

Cursos Técnicos em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional -

Profuncionário, nas habilitações de Alimentação Escolar, Biblioteconomia,

Infraestrutura Escolar, Multimeios Didáticos e Secretaria Escolar;

Educação Especial : Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 13Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Ensino Extracurricular e Plurilinguista de Língua Estrangeira Moderna:

Francês e Espanhol;

5.1.2 Número:

Turmas: 61

Alunos: 1626

Professores: 149

Professoras Pedagogas: 6

Funcionários: 24

Diretor(a): 1

Diretor(a) Auxiliar: 1

5.1.3 Turno de Funcionamento:

Manhã

Tarde

Noite

5.1.4 Ambientes Pedagógicos:

Número de Sala de Aulas: 19 salas

Número de Sala de Aulas adaptadas: 03 salas

Nº de salas de aula utilizadas por turno, excluindo as salas utilizadas pela disciplina

de Prática de Formação (Manhã e Tarde) do Formação de Docentes: Manhã: 21;

Tarde: 15; Noite: 18

Sala Multimídia ( vídeo) : 01

Sala de Recurso: 02

Sala de Coordenação de Curso: 02

Sala da Equipe Pedagógica: 02

Direção: 01

Biblioteca : 01

Lab. de Ciências, Física, Química e Biologia : 01

Lab. de Informática : 02 – Proinfo e Paraná-Digital

Auditório: 01

Refeitório: 01

Quadra: 01 coberta e 01 descoberta

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 14Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

5.2 HISTÓRICO DA REALIDADE

O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional e toda a sua comunidade se insere num contexto maior: a sociedade

estadual e nacional. Entender que essa sociedade também é permeada e

dependente de um sistema político, social e econômico muito diversificado, faz com

que o contexto escolar reflita tal realidade.

O desafio deste Colégio, é a construção de uma nova identidade social de

nossos alunos através de uma convivência responsável. O Colégio deve estar

sintonizado com a comunidade na qual está inserido, falando sua linguagem e

lidando com as questões próprias desse ambiente.

O Colégio está se organizando para atender a todos, sejam educandos com,

ou sem, necessidades educacionais especiais, visando um trabalho mais humano,

dentro da diversidade, para isso, todos os profissionais que nela estão inseridos,

devem atentar para as necessidades de seus alunos. A diversidade deve ser

respeitada, tendo em vista que todas as pessoas são diferentes e aprendem em

ritmos, formas e maneiras diferentes.

Para que a inclusão se efetive, é necessário mudança de mentalidade de toda

a comunidade escolar, remoção das barreiras arquitetônicas e adaptações de

objetivos, conteúdos, métodos de ensino, avaliação e temporalidade, para que o

aluno adquira, dentro de suas limitações, sucesso na aprendizagem. As salas de

aula não são homogêneas, por isso, cabe ao professor, diversificar sua metodologia

e práticas pedagógicas, para que todos tenham oportunidade de adquirir e aprimorar

seus conhecimentos, obtendo progressão nas diversas áreas, sejam elas:

acadêmicas, culturais, sociais, afetivas, entre outras.

No contexto escolar, a sala de aula é um ambiente de diversidade, pois abriga

um universo heterogêneo, plural e em movimento constante. Cada aluno é singular,

tem uma identidade, originada de seu grupo social, estabelecida por valores,

crenças, hábitos, padrões de conduta, trajetórias peculiares e possibilidades

cognitivas diversas em relação à aprendizagem, podendo expressar maior interesse

e entusiasmo por determinada área do conhecimento ou, ainda, demonstrar apatia

ou indiferença ao dialogar com a complexidade humana na pessoa do professor,

provocando inquietações permanentes na ação docente.

Dessa forma, busca-se no Projeto Político Pedagógico a organização do

trabalho como organização da escola como um todo e como organização da sala de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 15Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

aula – espaço de formação, incluindo sua relação com o contexto social imediato,

procurando preservar a visão de totalidade. Vale ressaltar que a organização do

trabalho pedagógico da escola abrange a escola em sua globalidade.

5.2.1 Realidade Brasileira

A realidade da educação no Brasil perpassa por várias contradições,

infelizmente insatisfatórias. Indicadores quantitativos e qualitativos denotam a busca

pela equidade.

Com o intuito de criar políticas públicas de programas na área da educação

nacional, foram criados sistemas compostos por dois processos complementares:

Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB e Prova Brasil, cujos resultados

são utilizados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica –

IDEB, indicador que serve de referência para as metas do Plano de

Desenvolvimento da Educação – PDE do Ministério da Educação.

5.2.2 Realidade Estadual

A realidade estadual reflete a nacional, no entanto, merece destaque nos

investimentos tecnológicos e na formação continuada aos profissionais de

educação.

Porém, convive-se com situações de evasão, repetência, condições

econômicas adversas dos alunos que não vislumbram na educação possibilidades

de mudança da qualidade de vida. Assim ocorre a desimportância do processo

educativo na dimensão escolar e familiar.

Em função desta realidade, a educação deve cumprir seu propósito, sem

deixar esquecido o desenvolvimento da capacidade cognitiva e analítica dos jovens

e a consciência de que se isso não for alcançado por um sistema educacional

eficiente, eles terão poucas chances num mundo que cada vez mais individualiza o

sistema de trabalho no qual a inclusão não depende apenas da inserção coletiva,

mas também do comprometimento sério de cada um de nós enquanto dirigentes,

professores, responsáveis pelo esclarecimento das necessidades que circundam as

pessoas, todos os seus instantes – nos bancos das salas de aula e fora dos muros

escolares.

A Educação entendida como a verdadeira democracia, através do

enfrentamento das desigualdades, tendo como ferramenta crucial a informação e o

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 16Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

conhecimento como resposta aos anseios de todos os que veem na escola pública a

busca da concretização da qualidade no processo educativo.

5.2.3 Realidade Municipal

O município de Santo Antônio da Platina está localizado no norte pioneiro

paranaense, com uma área de 725.625 Km² e de acordo com o censo de 2010 conta

com 42.688 habitantes, sendo 20.968 população masculina – 49,12% e 21.729

população feminina – 50,88%. A população urbana conta com 36.937 – 86,53% e a

população rural 6.751 – 13,47%.

Aspectos sócio-econônimos, o setor com maior participação para o PIB do

município é o de serviços com 76,41%, seguido pelo setor agropecuário com

19,35% e por último pelo setor industrial 4,24% de participação. As indústrias que

mais se destacam são: a de produtos alimentares, vestuário, caçados e tecidos e

extração mineral. No setor agropecuário predomina a produção de milho, leite, e a

criação de bovinos.

O município de Santo Antônio da Platina, conta com 10 escolas estaduais,

sendo que 10 atendem 3.172 do Ensino Fundamental – séries finais e 8 atendem

1.475 alunos do Ensino Médio. O Ensino Médio Profissional atende 187 alunos e

169 no Ensino Normal por 1 escola.

5.3 DADOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO

O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional foi criado por ato de Interventor Federal do Estado do Paraná , pelo

Decreto nº 385 de 22/08/45 com o nome de Ginásio Estadual de Santo Antônio da

Platina, funcionando no prédio do próprio Grupo Escolar Dr. Ubaldino do Amaral.

Em 1953, o Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina passou a funcionar em

seu prédio próprio à Rua 19 de Dezembro, nº 1001.

Em 02/02/52 pela Lei nº 854 foi criado curso Normal Secundário anexo ao

Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina.

Pela Lei nº 49 de 16/08/55 o Ginásio Estadual de Santo Antônio da Platina foi

transformado em Estabelecimento de Ensino Secundário de 2º Ciclo, recebendo

pelo mesmo ato a denominação de Colégio Estadual Rio Branco.

Através do Parecer nº 145 de 06/06/74 aprova o Projeto de implantação de

Ensino de 2º Grau com as seguintes habilitações:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 17Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Específica paracoelho em patchwork o Magistério de 1º Grau – 1ª a 4ª séries;

Contabilidade em nível Técnico – duração de 3 anos;

Auxiliar de Contabilidade a nível de outras Habilitações com duração de 3

anos, iniciando em 1974.

Pelo Parecer nº 037 de 27/02/75 aprova Plano de Implantação da Lei

5692/71, reunindo os Estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino de Santo

Antônio da Platina: Colégio Estadual Rio Branco, Colégio Comercial Prof. João

Sosnitzki, Escola Normal Colegial Professora Anete Macedo , Escola Edith de Souza

Prado de Oliveira e Casa Escolar Rotary.

Pelo Decreto nº 3530 de 21/06/77 autorizou o funcionamento dos termos da

legislação vigente o Complexo Escolar Prof. João Sosnitzki – Ensino de 1º e 2º

Graus, iniciando a implantação gradativa do ensino de 5ª a 8ª série do 1º Grau.

Através do Parecer nº 174/81 aprova o Projeto de Estudos Adicionais do

Colégio Estadual Rio Branco de 1º e 2º Graus de Santo Antônio da Platina, mantido

pelo Governo do Estado do Paraná, para funcionamento do Curso de Formação de

Professores para o Magistério Pré-Escolar, em nível de 2º Grau, a partir de 1982.

Pela Resolução nº 1658 de 31/05/88 autoriza a cessação do curso de

Atualização Pré-Escolar.

Pela Resolução nº 319 de 03/02/82 autoriza o Funcionamento nos termos da

legislação vigente, pelo prazo de 2 (dois) anos a partir de 1982, o Curso de

Formação de Professores para o Magistério e Contabilidade e Parcial para Auxiliar

de Contabilidade.

Pela Resolução nº 1150 de 20/03/86 resolve cessar definitivamente as

atividades escolares do curso Auxiliar de Contabilidade do CERB.

Pelo Parecer nº 206/83 autoriza a implantação do Curso Propedêutico no

Colégio Estadual Rio Branco-EPSG . E através do Parecer nº 255/84 aprova a

implantação gradativa a partir de 1983 e pela Resolução nº 1781 de 26/04/85

reconhece o Curso de 2º Grau Regular Propedêutico no CERB.

Em 20/04/85 pela Lei nº 7044/82 foi alterado o nome do Curso de

Propedêutico para Educação Geral, e a partir de 1988 o Colégio Estadual Rio

Branco – EPSG , adotou esta denominação.

Pela Resolução nº 4266/83 implanta 1ª a 4ª séries do 1º Grau no CERB.

Santo Antônio da Platina, tornou-se Município Parceiro e através da

Resolução nº 318/92 de 30/01/92 Ensino de 1º Grau passa para a Rede Municipal

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 18Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

constituindo a Escola Municipal “ Visconde do Rio Branco”- Ensino de 1º Grau,

porém permanecendo no mesmo prédio.

Pelo Parecer 1333 /89 de 12/10/89 aprova o projeto de implantação da

habilitação Auxiliar de Enfermagem, no Colégio Estadual Rio Branco-EPSG, pelo

prazo de 02 anos. E ficou reconhecido através da Resolução nº 184 de 18/01/93.

O CERB aderiu ao PROEM tendo a cessação gradativa dos cursos

profissionalizantes de ensino regular pela Resolução nº 4394/96.

Pela Resolução n.º 920 de 28/03/2003, autoriza a abertura do Curso Pós

Médio em Informática.

Pela Resolução nº 4266/83 implanta 1ª a 4ª séries do 1º Grau no CERB.

Santo Antônio da Platina, tornou-se Município Parceiro e através da

Resolução nº 318/92 de 30/01/92 o Ensino de 1º Grau passa para a Rede Municipal

constituindo a Escola Municipal “ Visconde do Rio Branco”- Ensino de 1º Grau,

porém permanecendo do mesmo prédio, no ano de 2011 foi extinta.

Pela Resolução nº 863/06 de 06/04/2006 fica reconhecido o Curso de

Técnico de Informática – Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação - Integrado

4 anos.

Pela Resolução nº 1617/05 de 07/07/2005 fica reconhecido do Curso de

Técnico de Informática – Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação -

Subsequente 18 meses.

Pela Resolução nº 1771/05 de 18/07/2005 fica reconhecido o Curso de

Formação de Docentes - Integrado 4 anos.

Pela Resolução nº 2016 /07 de 27/04/2007 fica reconhecido o Curso de

Formação de Docentes – Subsequente e Aproveitamento de Estudos.

Pela Resolução nº 2909/10 de 02/07/2010 fica autorizado o funcionamento do

Curso Técnico em Administração – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios –

Integrado 4 anos.

Pela Resolução nº 3780/09 de 11/11/2009 fica autorizado o funcionamento do

Curso Técnico em Administração – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios –

Subsequente 18 meses.

Pela Resolução nº 4811/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do

Curso Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios –

Integrado 4 anos.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 19Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Pela Resolução nº 4800/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do

Curso Técnico em Recursos Humanos – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios –

Subsequente 1 ano.

Pela Resolução nº 4814/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do

Curso Técnico em Logística – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Integrado 4

anos.

Pela Resolução nº 4797/10 de 29/10/2010 fica autorizado o funcionamento do

Curso Técnico em Logística – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente

18 meses.

Pela Resolução nº 733/11 de 25/02/2011 fica autorizado o funcionamento do

Curso Técnico em Vendas – Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios – Subsequente 1

ano.

Pela Resolução nº 369/08 de 28/01/2008 fica reconhecido o Curso Técnico

em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional Profuncionário –

Subsequente.

5.4 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A comunidade escolar discente do Colégio Estadual Rio Branco apresenta

predominância de alunos de cor branca; baixos problemas de saúde; pais com baixa

escolaridade; renda mensal de até três salários mínimos; dependência de benefícios

oferecidos pelo governo; religião católica; trabalho voluntário voltado à religião, dos

poucos que participam; alunos provenientes da zona urbana e rural; pouco acesso a

jornais, revistas, computadores; desinteresse pelos estudos; famílias

desestruturadas; alunos com pouco acompanhamento dos pais. A comunidade

escolar docente é, na maioria, pós-graduada; a equipe dos funcionários da

Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,

Alimentação Escolar e Interação com o Educando tem como formação o Ensino

Médio em sua grande maioria e a equipe dos funcionários que atuam nas Áreas de

Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares é, na maioria, pós-

graduada.

5.5 ESCOLA DE SUPERAÇÃO

O Colégio não está incluído no programa Escola de Superação.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 20Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

5.6 PDE - ESCOLA

O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional foi incluído no programa PDE – Escola devido ao índice de evasão e

repetência.

5.7 PORTE DA ESCOLA

O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional está classificado no Porte 7.

5.8 REGIME ESCOLAR

Organização Anual e Semestral.

5.9 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional atende a legislação vigente no atendimento da necessidade da

classificação e reclassificação.

5.10 PROMOÇÃO

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência. O aluno que não atingir a média exigida será

apreciado pelo conselho de classe.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de

documentação escolar.

5.11 DEPENDÊNCIA

O Colégio Estadual Rio Branco não oferece dependência.

5.12 REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial

como modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a

matrícula recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.

Serão aceitas transferências de alunos com dependência em até três disciplinas,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 21Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

devendo esta(s) ser(em) cumprida(s) mediante plano especial de estudos.

5.13- PROBLEMAS EXISTENTES NO COLÉGIO

Problemas mais significativos:

evasão/repetência;

desinteresse/indisciplina;

não participação da família;

rotatividade de professores;

recursos humanos insuficientes: agente I e II.

5.13.1 Análise crítica dos problemas de evasão e repetência

Ensino Fundamental

5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

3,94 4,05 4,41

5,71

1,47

6,41

2,94

14,7

1,02 1,42

0

1,49

3,78

0

4,91

1,69

2008200920102011

Ensino Fundamental - Evasão

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 22Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Diante do gráfico, constata-se que nos anos 2008, 2009 e 2010 houve

significativa redução no índice da taxa de evasão. No entanto em 2011 na 5ª, 7ª e 8ª

séries os índices aumentaram, situação que requer estudos.

É possível perceber que grande parte dos alunos desiste da escola antes de

concluir o ano, em sua grande maioria ainda é devido a conflitos familiares, distorção

idade/série e pela necessidade de trabalhar e acabam por desistir, por não

conseguirem conciliar estudo e trabalho.

Em relação a repetência os índices têm aumentado com exceção da 6ª série,

nesse sentido, a Escola vem buscando acompanhar mais de perto os alunos, e

manter contato mais direto com suas famílias, na tentativa de diminuir cada vez mais

o índice de repetência e evasão.

Ensino Médio

5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série0

5

10

15

20

25

30

15,78

24,32

7,35

20

4,41 3,84

8,82

5,88

11,22

17,1418,91

7,46

25

12,08

21,31

13,55 2008200920102011

Ensino Fundamental - Repetência

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 23Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

1ª Série 2ª Série 3ª Série0

10

20

30

40

50

9,676,6 5,646,77 8,33

4,271,63

5,152,25

200820092010

Ensino Médio - Evasão - Diurno

1ª Série 2ª Série 3ª Série0

5

10

15

20

25

15,05 14,89

8,25

12,5

20,51

9,9

5,4

10,41

5,39

7,6

3,045,14

2008200920102011

Ensino Médio - Evasão

1ª Série 2ª Série 3ª Série0

10

20

30

40

50

42,85

29,41

12,19

35,41

44,87

17,64

23,6821,27

11,26

20,58

12,12 11,62

2008200920102011

Ensino Médio Noturno - Evasão

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 24Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Em relação à evasão do diurno os números demonstram que os índices vem

diminuindo, no entanto houve um acréscimo na 1ª série, fato que requer atenção e

um trabalho a ser consolidado junto aos alunos/professores/família.

Com base nos índices apresentados o noturno apresenta um alto índice de

evasão, apesar da desaceleração dos últimos anos. Com o repasse desses índices

junto à comunidade escolar propõe-se estratégias de ação a serem implementadas

coletivamente.

No quesito repetência, houve um acréscimo na terceira série no ano de 2011,

os números apontam para uma reflexão, inicialmente na elaboração do Plano de

Trabalho Docente quanto ao ponto de partida dos conteúdos, que após diagnóstico

inicial, prosseguir o processo ensino-aprendizagem de forma coletiva, evidencia-se

também a necessidade de adequação do Plano de Trabalho Docente aos casos de

inclusão.

Formação de Docentes

1ª Série 2ª Série 3ª Série0

5

10

15

20

25

19,69

11,48

8,25

4,16

2,13 2,473,15 3,471,96

6,52

3,55

7,94

2008200920102011

Ensino Médio - Repetência

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 25Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série0

5

10

15

20

25

2,56

6,06

0 0

4,766,45 5,88

0

5,71

3,034,76

0

200820092010

Formação de Docente - Evasão - Diurno1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série0

5

10

15

20

25

30

35

40

34,1

14,73

11,32

5,55

27,67

15

4,166,52

16,92

9,33

2,94

0

4,656,34

2,38

2008200920102011

Formação de Docentes - Evasão

1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série0

10

20

30

40

50

60

47,77

19,3515,78

7,84

41,42

20,4

3,637,69

30

14,28

2,120

7,4 8,51

3,84

2008200920102011

Formação de Docentes Noturno - Evasão

1ª Série 2ª Série 3ª Série 4ª Série0

5

10

15

20

25

2,56

6,06

0 0

4,766,45 5,88

0

5,71

3,034,76

0

2008200920102011

Formação de Docente Diurno - Evasão

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 26Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

O gráfico demonstra que houve na 1ª série um declive considerável de

evasão devido a que, entre outros fatores, os alunos passaram a compreender a

proposta de estágio do curso e sua obrigatoriedade no contraturno, posto que muitos

são trabalhadores e as empresas/firmas onde trabalham não dispensam para a

prática do estágio.

Nas séries seguintes, 2ª, 3ª e 4ª, o principal motivo de evasão, justifica-se

pela necessidade do aluno já estar atuando no mercado de trabalho e em sua

grande maioria, os empregadores não dispensam para a prática do Estágio

Supervisionado, e a opção pela sua subsistência, que neste caso é o trabalho,

acaba por ser prioridade ao aluno. Porém nestas séries é claro o decréscimo de

evasão que pode ser caracterizado pelo grande número de alunos estarem atuando

nas instituições de ensino do município, através do CIEE (Centro de Integração

Empresa-Escola, e nesta situação os horários de estudo e trabalho são compatíveis.

Os números demonstram que a evasão na 1ª série, do diurno, é significativo,

pois os alunos percebem que não se adéquam ao perfil do professor/educador,

evadindo para outros cursos. Nas séries seguintes, 2ª e 3ª , houve um decréscimo

quanto a evasão, devido a que muitos alunos, se enquadram na perspectiva do

curso, além de muitos serem contratados pela rede municipal de educação, com

estagio remunerado através do CIEE.

Observa-se que em 2010 houve, em todas as séries, um decréscimo de

evasão no curso em ambos os períodos, noturno e diurno, considerando que o curso

forma o aluno na perspectiva da integralidade, tanto para atuar como profissionais

da educação, quanto para a sua formação humana, e esse paradigma

teórico/filosófico ficou evidenciado ao aluno, de forma prática no decorrer do curso.

TÉCNICO EM INFORMÁTICA

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 27Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

1º semestre / noite 2º semestre / noite 3º semestre / noite

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

14

34

1 1

3

5

10

11,11

18,91

0

Técnico em Informática - SubsequenteReprovação

2008200920102011

1º semestre / noite 2º semestre / noite 3º semestre / noite

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

97

4

10

7

2

12

24

38,88

16,21

7,69

Técnico em Informática - Subsequente

Evasão

2008200920102011

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 28Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

O curso Técnico em Informática na modalidade subsequente possui duração

de 1 ano e meio, dividido em 3 semestres e somente no período noturno.

Análise dos dados apresentados:

Grande percentual de alunos reprovados no ano de 2008, principalmente no

1.º semestre. Como causas possíveis pode-se citar que a matriz curricular

não favorecia a integração com outras disciplinas para a compreensão dos

conteúdos, aliada a falta de pré-requisitos por parte dos alunos.

Quanto à evasão nota-se que no ano de 2010 houve um grande índice no 1º

semestre.

Atribui-se o número de evasão como causas prováveis:

Expectativas imediatistas da clientela que deseja apenas instrumentalizar-se

no campo da Informática;

Alunos trabalhadores que têm dificuldades em conciliar o trabalho com o

estudo;

Ausência de pré-requisitos básicos para o acompanhamento do curso;

Aquisição de empregos no horário do curso, os quais não pertencem à área

do curso;

Desvalorização da escola em relação a outras atividades

1ª série 2ª série 3ª série 4ª série

0

1

2

3

4

5

6

1

3

0

1

2

0

2,77

4,764,54

5

2

0

Técnico em Informática - IntegradoEvasão

2008200920102011

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 29Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

O curso Técnico em Informática, modalidade Integrado possui a duração de 4

anos. O período de oferta do curso foi mudado, no decorrer dos anos, do noturno e

vespertino para o matutino. Assim sendo, algumas séries de determinado período só

estão presentes em um ano ou dois.

Análise dos dados:

Baixo índice de reprovação nos anos de 2008, 2009 e 2010;

Maior índice de evasão na 2ª série do período noturno no ano de 2008 e na

3.ª série do mesmo período no ano de 2009.

Atribui-se o número de evasão como causas prováveis:

Poucas aulas práticas nos primeiros anos do curso;

Período para conclusão do curso superior ao Ensino Médio regular – 4 e 3

anos respectivamente, que leva ao desestímulo;

Alunos que buscam o 1º emprego e acabam mudando de turno para trabalhar

durante o dia, uma vez que no contra-turno não é oferecido o curso;

Desimportância da escola e do curso.

Técnico em Administração

Os alunos do curso Técnico em Administração, integrado ao Ensino Médio,

em relação à evasão e repetência, tiveram um bom desempenho no ano de 2010 –

início do curso, dessa forma, a evasão de 2 alunos e 1 reprovação.

1ª série 2ª série 3ª série 4ª série

0

5

10

15

20

25

30

10 0

10 0

27,7

9,52

4,54

10

1

Técnico em Informática - IntegradoReprovação

2008200920102011

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 30Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

No Técnico em Administração subsequente os índices apresentam que

grande parte dos alunos desistem por trabalho e também pelo não atendimento as

expectativas. A repetência ocorre devido ao descompromisso com o curso, fazem a

matrícula sem a preocupação com a filosofia do curso e assim sem

comprometimento ocorre a reprovação.

Técnico em Logística

O curso teve início em 2011, e quando questionado o porquê das desistências

aos alunos, sugiram as seguintes respostas:

demora na definição do quadro dos docentes do curso;

desistência para ingresso no Ensino Superior;

o curso não atendeu as expectativas dos alunos;

muitas disciplinas para o mesmo professor da série.

Técnico em Recursos Humanos

A desistência do curso se dá em grande parte dos alunos, pela dificuldade em

conciliar trabalho/estudo, e por outro lado, pelo curso não atender as suas

expectativas.

Em relação à repetência, alguns alunos concluintes, recentes, do Ensino

Médio que querem continuar vindo ao Colégio, mas não tem comprometimento com

o curso, faltam, são omissos quanto as atividades, não apresentando interesse em

adquirir aprendizagem proposta pelo curso.

IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

O IDEB deste Estabelecimento de Ensino é de 4,1.

Considerando a meta de 6,0, ainda há um caminhar no processo educativo.

Através dos investimentos na educação, espera-se que a referida média atinja um

patamar aceitável, com o firme propósito de buscar qualidade na educação.

Ações propostas pelo coletivo:

• Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, que viva a melhoria

da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e

oportunidades educativas a fim de atender às necessidades

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 31Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

socioeducacionais dos alunos. Fazem parte deste Programa: Hora

Treinamento, Segundo Tempo e Linguagem Musical: dimensões artísticas.

• Segundo Tempo, programa do Ministério do Esporte, promovido pela

Secretaria Nacional do Esporte Educacional tem o propósito de democratizar

o acesso à prática e à cultura do esporte, de forma a promover o

desenvolvimento integral dos alunos.

• CELEM, tem como intuito proporcionar acesso às novas informações pois a

medida que se conhece outra língua e cultura, ressalta-se nossa própria

cultura/identidade.

• Olimpíada de Matemática, que oportuniza aos alunos de todas as escolas

públicas despertar o prazer pela matemática, estimular o aluno interessado

com perguntas instigantes e assim desafiá-lo a mostrar seus conhecimentos.

• Simulado, anualmente os alunos participam do Simulado com o intuito de

avaliar se os conteúdos propostos para a série/semestre foram apreendidos.

• Formação Continuada, através do constante processo de formação, aprimora-

se a prática pedagógica.

• Pais presentes na escola, com a constante e necessária articulação entre a

escola e as famílias numa relação que exista respeito e diálogo, fatores

imprescindíveis para a vida escolar de todos os alunos.

5.13.2 Contradições e conflitos presentes na prática docente

O Colégio Estadual Rio Branco – EFMNP convive com as contradições e

conflitos na prática docente no seu cotidiano, que são: falta de compromisso da

família, desinteresse e indisciplina dos alunos, falta de funcionários, rotatividade de

professores, que traz consigo o não comprometimento com o colégio.

As contradições e os conflitos enfrentados cotidianamente no espaço escolar,

na função das pedagogas são desde solicitações de ordem burocrática,

organizacional, disciplinar que dificultam a dedicação a um trabalho de formação dos

professores que faz cair numa certa frustração pelo “mundo de vozes” que ouve, que

vê e que subentende, mas não consegue administrar.

A falta de compromisso da família, onde os pais têm medo de impor limites

porque podem traumatizar os filhos. E isso traz consequências graves para a família,

a escola e a sociedade – por trás dessa realidade, está a perda da noção dos

direitos e deveres. Acontece que a cada direito corresponde a um dever. Então, se

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 32Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

nossos alunos têm o direito à educação, eles têm o dever de estudar. E é dever dos

pais acompanharem de perto esse processo, cuidarem para que os filhos façam as

tarefas e não matem aulas e também acompanharem o boletim.

O desinteresse é um problema grave, pois interfere diretamente na disciplina,

uma vez que é mais difícil manter a disciplina se os alunos não se interessam pelo

que lhes está sendo ensinado. Nossos alunos têm hoje acesso a tamanha massa de

informações, pela televisão, pela internet, estão bombardeados por sonhos de

consumo de tal magnitude que é realmente difícil seduzi-los para aprender.

Acreditar que a escola possa assumir sozinha, a indisciplina e o papel de

educar nossos alunos sem o respaldo social é uma saída pela tangente bastante

comum. Jovens educados de maneira negligente correm o risco de se tornarem

adultos infelizes e desajustados. Assim, muitas vezes a relação professor/aluno é

conflituosa pelas causas descritas mas através do trabalho coletivo tal situação

poderá ser enfrentada.

5.13.3 Formação inicial e continuada

É preciso desenvolver políticas de valorização dos professores, visando a

melhoria das condições de trabalho e de salário, capacitando-os para que possam

oferecer um ensino de qualidade, ou seja, um ensino mais relevante e significativo

para os alunos.

Diagnósticos dos nossos professores e funcionários:

Conflito entre a teoria e a prática se evidenciam nos cursos ministrados onde

a teoria é trabalhada e a prática quase sempre fica para depois.

Necessidade de conteúdos e orientações que sejam realmente aproveitados

no cotidiano do professor em sua prática de sala de aula.

Semana de formação continuada com o quadro de professores incompleto.

Participação de cursos, semana pedagógica, seminários simpósios com

grande volume de informações passado em pouco tempo, sem condições de

reflexão e discussão para melhor entendimento.

Diagnóstico de nossos alunos e pais:

Os cursos são bem vindos desde que não sejam no período de aulas, pois o

aluno necessita do professor da disciplina como mediador da sua aprendizagem.

Capacitação das Instâncias colegiadas: Faz-se necessário a promoção de

cursos de capacitação também para as instâncias colegiadas, com leitura e

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 33Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

discussão sobre as atribuições de cada segmento, e reuniões periódicas objetivando

a efetiva construção do trabalho coletivo.

5.13.4 Organização do tempo e do espaço

Considerando que o tempo é um dos elementos constitutivos da organização

do trabalho pedagógico é um problema a ser enfrentado pela equipe escolar. Falta

tempo para se ensinar tudo o que é necessário, para um convívio escolar mais

intenso, para trabalhar coletivamente, seja no planejamento das atividades

escolares, seja dentro da sala de aula e até mesmo para ouvir os alunos, os pais,

prestar atenção neles e finalmente para olhar o próprio trabalho e para redirecioná-

lo.

O não aproveitamento do tempo em que o aluno permanece na escola em

atividades extraclasse é outra importante tarefa a ser organizada. As formas de

chegar à escola, o uso dos diversos ambientes escolares (biblioteca, laboratórios,

quadras), o aproveitamento dos intervalos, a utilização de todos os espaços de

convívio escolar, precisam ser planejados.

A organização do tempo escolar ocorre através da organização anual e

semestral.

Na organização do tempo e do espaço há necessidade de reuniões periódicas

do corpo docente, da equipe pedagógica, da comunidade escolar; de utilização do

espaço escolar como processo de articulação e pertencimento.

5.13.5 Equipamentos físicos e pedagógicos

Salas de aula

O Colégio conta com salas de aula amplas, arejadas, com boa iluminação,

quadro de giz que permite uma boa visualização aos alunos, favorecendo o

processo educativo.

Quadras

Nossa quadra poliesportiva coberta possibilita a prática de futebol de salão,

handebol, voleibol e basquetebol. Tem uma arquibancada para acomodar a torcida e

visitantes, mas é insuficiente pois necessitamos de cobertura para outra quadra.

Biblioteca

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 34Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

A Biblioteca é um espaço pedagógico, com regulamento próprio, cujo acervo

está à disposição de toda comunidade, porém não é devidamente utilizado pela falta

de planejamento.

Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia

O Colégio conta com espaço para laboratório onde funciona o mesmo, com

materiais necessários para atender os alunos do Ensino Fundamental, Médio e

Profissional, integrando a teoria com a prática.

Laboratório de Informática

O Colégio conta com espaço para laboratório de informática para atender os

alunos do curso Técnico em Informática. Há necessidade de professor laboratorista

para atendimento de professores e alunos dos outros cursos, além de manutenção

efetiva.

5.13.6 Relações de trabalho na escola: Professores, Funcionários, Pedagogos,

Alunos, Diretor e Pais

As relações de trabalho no Colégio Estadual Rio Branco - EFMNP, se

desenvolvem de maneira satisfatória, ocorrendo em alguns momentos disfunções,

em relação as ações de cada um pelo direcionamento das funções administrativas e

pedagógicas, onde as dificuldades são acentuadas no cotidiano escolar.

5.13.7 Organização da Hora Atividade

Procura-se seguir as orientações recebidas do Núcleo Regional de Educação,

mas pelo número de professores que lecionam em outros estabelecimentos e ou

municípios, nem sempre é possível.

Mediante a função da equipe pedagógica junto aos professores, onde envolve

trabalho pedagógico intenso há necessidade da disponibilização semanal de tempo

apropriado para estudo e reflexão de textos, documentos, enfim de todo o

embasamento teórico, que dispõe o processo ensino/aprendizagem, para tanto a

professora pedagoga também necessita de horário para efetivo atendimento ao

corpo docente e hora atividade para estudos.

5.13.8 Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1

O objetivo básico da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1 é ajudar o

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 35Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

aluno na superação de suas dificuldades básicas de aprendizagem.

A avaliação de ingresso na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1 é

realizada no contexto do ensino regular enfocando aspectos pedagógicos relativos

à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, cálculos,

entre outros, práticas sociais e conceituais, acrescidas de parecer psicológico ou

complementada de parecer neurológico.

No entanto, observa-se que o Colégio te encontrado dificuldades em firmar

parcerias para avaliação psicológica e neurológica, o que dificulta o atendimento,

face a ausência de pareceres.

5.13.9 Inclusão

O Colégio atende alunos com necessidades educacionais especiais, sendo

três alunos surdos, acompanhados por um profissional intérprete de libras, um aluno

com deficiência visual que recebe acompanhamento de professores do CAEDEV.

A instituição oferece também, o serviço de Apoio Especializado, “Sala de

Recursos Multifuncional – Tipo 1”, de natureza pedagógica, que complementa o

atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental aos

alunos que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem, com atraso

acadêmico significativo, decorrentes de Deficiência Intelectual e/ou Transtornos

Funcionais Específicos.

5.13.10 Atividades Complementares Curriculares em Contraturno

O Colégio oferece as seguintes atividades em contraturno:

Salas de Apoio;

Hora Treinamento;

Segundo Tempo;

CELEM: Francês e Espanhol.

5.14 GESTÃO DEMOCRÁTICA

5.14.1 Conselho de Classe

As dificuldades encontradas:

Falta de comprometimento do professor em entender que o conselho de

classe compõe também a prática docente.

A ausência de professores no momento tão importante.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 36Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Rotatividade de professores.

5.14.2 Conselho Escolar

As dificuldades encontradas:

Falta de envolvimento da comunidade escolar.

Falta de conhecimento das funções de cada conselheiro.

5.14.3 Grêmio Estudantil

As dificuldades encontradas:

Poucos alunos veem no Grêmio Estudantil a oportunidade de participação

efetiva no processo educativo.

Falta de conhecimento das funções.

5.14.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF

As dificuldades encontradas:

● Falta de envolvimento dos pais.

● Falta de conhecimento das funções.

5.14.5 Participação dos Pais

A participação dos pais dos alunos do Colégio Estadual Rio Branco – EFMNP

é limitada. Dos pais dos alunos do Ensino Fundamental não temos apoio, pois

muitos alegam que o trabalho os impedem de participar da vida escolar dos seus

filhos. Dos pais dos alunos do Ensino Médio, também não temos apoio, pois alegam

que até o Ensino Fundamental os acompanhavam e que no Ensino Médio os filhos

têm que ser independentes, ou seja, seguirem sozinhos. Dessa forma não há

articulação escola/família o que dificulta e muito o processo educativo.

5.14.6 Critérios de organização e distribuição de turmas

A organização e distribuição de turmas obedece critérios como:

possibilidade de integrar estudos/trabalho;

possibilidade de integrar estudos com locomoção através de transporte

escolar;

no Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais a organização deve

considerar o número total de turmas.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 37Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

5.15 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

A coordenação de desafios educacionais contemporâneos – CDEC foi

instituída em 2007, na Secretaria de Estado da Educação do Paraná, sendo então

vinculada ao recém-criado departamento da diversidade.

Os desafios educacionais contemporâneos são demandas que possui uma

historicidade, por vezes fruto das contradições do sistema capitalista, outras vezes

oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade

contemporânea, a saber:

prevenção ao uso indevido de drogas – Lei 11.343/06

cultura indígena – Constituição da República Federativa do Brasil de 05/10/88

– art. 210, 231 e 232; Convenção OIT nº 169 de 07/06/89; Decreto nº 26 de

04/02/91; Portaria Interministerial MJ e MEC nº 559 de 16/04/91; Lei nº

9394/96 de 20/12/96; art. 32 § 3º; Resolução CNE/CNB nº 002 de 07/04/98;

Parecer do CNE/CEB nº 14/99; Resolução CEB nº 003, de 10/11/99; Lei nº

10.172 de 09/01/01.

educação ambiental – Lei 9795/99; Decreto 4281/02

enfrentamento à violência na escola – Constituição Federal em 1988 – Art.

227; Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8069/90

educação fiscal – Decreto 1143/99, Portaria 413/02

relações étnico-raciais – Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08

Os professores ao elaborar seu Plano de Trabalho Docente tomam ciência

dos Desafios Educacionais Contemporâneos que deverão ser trabalhados através

da seleção dos conteúdos previstos para o bimestre. São orientados a abordar os

temas conforme cronograma estabelecido pelo Colégio bem como fazer o registro

no Livro de Registro de Classe.

5.16 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A Equipe Multidisciplinar foi formada e está atuando junto a comunidade

escolar.

5.17 TRANSIÇÃO DOS ANOS INICIAIS PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

O Colégio Estadual Rio Branco neste processo de transição recebe alunos de

diferentes locais e escolas com interesses e saberes distintos. Soma-se a estes

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 38Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

fatos, a família não tem acompanhado seus filhos no desenvolvimento de suas

atividades escolares.

Diante desta diversidade encontra dificuldade na efetivação do processo

ensino/aprendizagem, pois os profissionais da educação não encontram ressonância

nas metodologias utilizadas para atingir as dificuldades apresentadas.

É consensual entre os educadores que a Educação Básica deve visar,

primordialmente, a preparação para o exercício da cidadania. A Escola é o espaço

para construção de conhecimentos, habilidades, valores, formas de pensar e atuar

na sociedade por meio de uma aprendizagem que seja significativa.

A chegada aos anos finais do ensino fundamental, no entanto, não tem

contemplado tais atributos. Já é difícil para o aluno o aumento no número de

professores, a fragmentação maior em tempos de aula, a necessidade de organizar

o tempo e o espaço, imagina-se isso somado à falta da apropriação da leitura e

escrita e do uso dos cálculos em geral.

Neste contexto, baseados na construção de uma prática reflexiva, os

professores têm de reorganizar seu Plano de Trabalho Docente, oportunizando ao

aluno apropriar-se dos conteúdos que, por questões que ora não nos cabe colocar,

são um entrave para seu avanço no que se refere ao desenvolvimento escolar.

Muito mais sério do que parece, cabe colocar que há fazem garatujas, outros

alfabéticos e/ou silábico-alfabético, pouco letrados.

Cabe ao Corpo Docente e Equipe Pedagógica trabalhar no sentido de

aprofundar os conhecimentos e o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, e

através da aquisição de habilidades e competências, construir conhecimentos mais

abstratos que ampliem o repertório intelectual e contribuam com a formação de

atitudes e valores que fortaleçam os vínculos familiares, a solidariedade humana e o

exercício consciente da cidadania.

6. MARCO CONCEITUAL

6.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

6.1.1 Filosofia do Colégio

O Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional busca assegurar a participação de todos os segmentos da comunidade

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 39Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

escolar nas decisões através da gestão democrática. Dessa forma, oportuniza o

acesso e permanência aos alunos, respeitando as diversidades culturais, étnicas e

as necessidades educacionais especiais.

Busca propiciar o desenvolvimento das potencialidades de seus alunos,

capacitando-os para o exercício efetivo de sua cidadania e promovendo o

envolvimento constante de professores, alunos e toda comunidade escolar.

6.1.2 Concepção Educacional

O conceito de Educação está expresso no artigo 1º da LDB nº 9394/96:

“Educação são os bens culturais que o indivíduo recebe através dos

processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana,

no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e

organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”.

Num sentido mais amplo, observa-se em Veiga (2005) que:

Educação são os bens culturais que o indivíduo recebe através dos processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

Evidencia-se que a educação traz em seu bojo o desenvolvimento econômico,

mas sem perder o seu foco principal que é a cidadania plena.

Dessa forma, ratifica-se com Veiga (2005):

A educação é um compromisso ético dos brasileiros para com os outros brasileiros. Compromisso ético não é econômico. […] É certo que a educação do povo traz também benefícios econômicos, mas o objetivo é a dignidade.

No contexto escolar, a educação é uma prática relevante à sociedade,

segundo Klein “alvo de uma reflexão metódica, científica e crítica”, afim de atingir

seu objetivo.

Busca-se assim na educação uma ação transformadora com o propósito de

prover a todos condições iguais de formação.

6.1.3 Princípios e fins norteadores da educação

Os princípios norteadores da educação deste estabelecimento de ensino

estão inseridos nos artigos 2º e 3º da LDB nº9394/96, como a seguir:

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 40Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e suas

qualificações para o trabalho.

Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,

a arte e o saber;

III. pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII. valorização do profissional da educação escolar;

VIII.gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

IX. garantia de padrão de qualidade;

X. valorização da experiência extra-escolar;

XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

6.1.4 Objetivos

Ensino Fundamental

Os objetivos norteadores do Ensino Fundamental deste estabelecimento de

ensino está inserido no artigo 32 da LDB nº 9394/96, como a seguir:

Art. 32 – O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos, obrigatório e

gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I. desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista aquisição

de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e

de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

§ 1º - É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em dois

ciclos:

§ 2º- Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar

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no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da

avaliação do processo de ensino -aprendizagem, observadas as normas do

respectivo sistema de ensino.

§ 3º- O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,

assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e

processos próprios de aprendizagem.

§ 4º - O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado

como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.

Ensino Médio

Os objetivos norteadores do Ensino Médio deste estabelecimento de ensino

está inserido no artigo 35 da LDB nº 9394/96, como a seguir:

Art. 35- O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima

de três anos, terá como finalidades:

I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a

novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação

ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Educação Profissional

Os objetivos norteadores do Educação Profissional deste estabelecimento

de ensino está inserido no artigo 39 da LDB nº 9394/96, como a seguir:

Art.39- A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação,

ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de

aptidões para a vida produtiva.

Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e

superior, bem como trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a

possibilidade de acesso à educação profissional.

6.1.5 Fins Educativos

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Conforme a LDBEN nº 9394/96, a educação, dever da família e do Estado,

inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho.

6.1.6 Concepções Curriculares norteadas pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional

A proposta curricular do Estado do Paraná tem uma base disciplinar, ou seja,

a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que

compõem a matriz curricular. Tais disciplinas foram selecionadas de acordo com a

tradição curricular e, conforme apregoa a (LDBEN) 96, de modo a garantir, que

todos os estudantes, assimilem os elementos do currículo, pois sem isso, eles não

se converterão em cidadãos com a possibilidade de participar do destino do país e

interferir nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista.

Assim “[…]

o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas pelo aluno dentro de um ciclo-nível educativo ou modalidade de ensino é a acepção mais clássica e desenvolvida; o currículo como programa de atividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadas metodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia do professor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultados pretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do plano reprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos, valores e e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meio da qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a serem dominados como é o caso da formação profissional, o currículo como programa que proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade em relação à reconstrução social da mesma. (Sacristan, 2000, p.14).

Desta forma, o currículo constitui o elemento central no processo educativo.

6.1.7 Diretrizes Curriculares que norteiam a ação do Colégio

Organização curricular utilizada

Conforme LDB vigente, a organização curricular do Colégio, se apresenta:

Ensino Fundamental e Ensino Médio são organizados através de áreas de

conhecimento sendo importante para garantir participação do aluno na

sociedade de uma forma autônoma.

A organização das três áreas de conhecimento: Linguagem, Códigos e suas

Tecnologias e Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e

Ciências Humanas e suas Tecnologias são baseadas em conhecimentos que

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contemplam objetos de estudos que criam condições para que a prática

escolar se desenvolva numa perspectiva de interdisciplinariedade. Assim

sendo, as áreas de conhecimento asseguram uma educação de base

científica e tecnológica, onde o conceito, a aplicação e a solução de

problemas concretos são mesclados com componentes socioculturais

orientados epistemologicamente que concilie humanismo e tecnologia.

Portanto, as áreas de conhecimento apresentam o desenvolvimento pessoal

intercalado aos conteúdos científicos, tecnológicos, sócio culturais e de

linguagens, onde ocorrem, também o desenvolvimento de projetos

interdisciplinar.

O Curso Formação de Docentes, proporciona uma formação de professores

para atuar nas Instituições Educativas na Educação Infantil e Séries iniciais

do Ensino Fundamental, abrangendo aspectos teóricos e práticos que se

articulam, tendo como trajetória de formação os três eixos: científico,

profissional e cultural. Dando oportunidade para o futuro docente ser capaz

de desenvolver a práxis profissional.

O Curso Técnico em Informática proporciona a atuação no mundo do

trabalho, bem como o domínio das ferramentas de informática, e o

conhecimento do funcionamento do computador e seus periféricos. O aluno

será capaz de interagir com outros profissionais e colaborar na solução de

problemas encontrados na área técnica.

O Curso Técnico em Administração traz os três componentes curriculares:

base nacional comum, parte diversificada e parte específica que integram-se

e articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a

base da formação técnica. Por outro lado, as ciências humanas e sociais

permitirão que o técnico em formação se compreenda como sujeito histórico

que produz sua existência pela interação consciente com a realidade

construindo valores, conhecimentos e cultura.

O Curso Técnico em Logística apresenta três componentes curriculares: base

nacional comum, parte diversificada e parte específica que integram-se e

articulam-se garantindo que os saberes científicos e tecnológicos sejam a

base da formação técnica. O curso busca atender a uma demanda qualificada

na área de transporte e armazenagem, proporcionando melhores condições

de formação para o atendimento de setor sensível na formação da riqueza

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nacional.

O Curso Técnico em Recursos Humanos justifica-se pela crescente

complexidade de formação de técnicos para a área de gestão de recursos

humanos. Sendo ela, hoje, o ativo mais importante de qualquer organização,

exige a formação de profissionais competentes e habilitados com as

principais metodologias, técnicas e instrumentos de gestão.

6.1.8 Concepções do Estatuto da Criança e do Adolescente

O Estatuto da Criança e do Adolescente Lei 8069/90, inaugurou um novo

marco ideológico para as concepções sobre a criança e o adolescente, orientando a

atuação do Estado, tanto no que se refere aos poderes legislativo, executivo

( políticas públicas) e o judiciário.

O Estatuto considera crianças e adolescentes como sujeitos de direito e

cidadãos, portanto, a Lei instaura direitos para todas as crianças e adolescentes,

garantindo um atendimento integral. Levando em conta as diversas necessidades

desse público instituiu a co-responsabilidade de toda a sociedade civil e do poder

público em garantir o direito a uma vida saudável.

A criança e o adolescente têm o direito à educação, visando o seu pleno

desenvolvimento, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o

trabalho, segundo o Art.53.

Cabe aos pais ou responsáveis legais ter a ciência do processo pedagógico,

bem como a participação da definição das propostas educacionais e o

acompanhamento da frequência escolar.

Inserido no Art. 58, o processo educacional respeitará os valores culturais,

artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescentes,

permitindo assim, o acesso às fontes de cultura.

6.1.9 Concepções das capacitações continuadas

A formação continuada tem como objetivo a melhoria da qualidade da

educação pública, com possibilidades concretas de transformação da realidade

educacional, tendo como princípios formadores o caráter democrático, a valorização

profissional e o atendimento à diversidade.

A concepção de formação continuada da SEED garante a participação dos

profissionais da educação na construção de uma escola mais democrática,

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buscando uma integração de professores e funcionários rumo à consolidação da

qualidade na educação através de reuniões, cursos, seminários, grupos de estudo

entre outros.

A educação continuada se faz necessária pela própria natureza do saber e do fazer humanos como práticas que se transformam constantemente. A realidade muda e o saber que construímos sobre ela precisa ser revisto e ampliado sempre. Dessa forma, um programa de educação continuada se faz necessário para utilizarmos nossos conhecimentos, principalmente para analisarmos as mudanças que ocorrem em nossa prática, bem como para atribuirmos direções esperadas a essas mudanças. (Christov, 1989, p.9).

Assim, tematizando sua prática, isto é, fazendo coro que sua prática se

transforme em conteúdo de reflexão, vai-se ampliando a consciência sobre a própria

prática.

6.1.10 Concepção de homem, sociedade, cultura, educação, escola,

conhecimento, tecnologia, ensino-aprendizagem, cidadania/cidadão

Homem

O homem precisa do outro para se produzir, portanto é um ser plural. Essa

condição, síntese de múltiplas relações sociais, que se estabelecem ao longo da

vida.

Segundo Heller:

O homem nasce já inserido em sua cotidianidade. O amadurecimento do homem significa, em qualquer sociedade, que no indivíduo adquire todas as habilidades imprescindíveis para a vida cotidiana da sociedade. (…) É adulto quem é capaz de viver por si mesmo a sua cotidianidade. (1972, p. 18).

Então o homem se desenvolve ao passo que torna suas as experiências

vividas através da compreensão. Compreensão que embasa o papel da escola em

oferecer o conhecimento a partir da prática social e assim pela compreensão se

torna um homem capaz de interagir com os outros e buscar o crescimento pessoal,

emocional, profissional, enfim o homem holístico.

Sociedade

Pela interdependência crescente entre os povos, necessita-se cada vez mais

ser solidários e assim conviver com as diferenças de modo a compreender a

dimensão do outro.

Para Libâneo (1994):

A sociedade brasileira está passando por intensas transformações

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econômicas, sociais, políticas, culturais. As novas exigências educacionais diante dessas transformações pedem um professor capaz de exercer sua profissão em correspondência às novas realidades da sociedade, do conhecimento, do aluno, dos meios de comunicação e informação. Há uma nítida mudança no desempenho dos papéis docentes, novos modos de pensar, agir e interagir.

Então cabe à escola o papel de ter, conforme Orsolon, o compromisso com a

formação do homem transformador, aquele capaz de analisar criticamente a

realidade, desvelando seus determinantes sociais, políticos, econômicos e

ideológicos, protagonista da construção de uma sociedade justa e democrática,

superador dos determinantes geradores de exclusão.

Objetiva-se assim, através da dimensão articuladora a superação de modelos

excludentes da sociedade pela educação para todos.

Cultura

O papel da escola tem como princípio transmitir cultura e traz em seu bojo

valores e saberes sociais. Então, cria-se uma identidade onde a cultura escolar é

influenciadora da cultura comunitária.

Para Luckesi (2005):

A cultura é uma construção que a humanidade vem elaborando ao longo do tempo, assumindo características específicas em cada época histórica assim como em cada espaço geográfico. Dentro dessa construção, cada ser humano nasce, cresce e morre. Cada um e a coletividade assimilam, reproduzem e renovam essa herança; é por meio do processo de assimilação, reprodução e renovação da cultura que os indivíduos, como sujeitos, e a humanidade, como um todo, se desenvolvem e caminham.

Portanto, o Colégio Estadual Rio Branco busca a construção da cultura

através de uma educação intencional com o feito de oferecer aos alunos-sujeitos da

educação, saberes científicos que contribuam para sua formação.

Educação

A educação é um trabalho humano, intencional, diferente do irracional, é

guiada por um fim que é o processo pedagógico. Então educar-se é transformar-se,

tornar-se sujeito.

Segundo Paro, o verbo educar-se é reflexivo. Só existe educação se o

educando concorre como sujeito da educação.

A educação propicia conforme Moran, novos caminhos de integração do

humano e do tecnológico; do racional, sensorial, emocional e do ético; do presencial

e do virtual; da escola, do trabalho e da vida em todas as suas dimensões e

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finalmente o que diferencia o avanço dos países é a qualificação das pessoas.

Para tanto, a finalidade da educação escolar é a transmissão sistemática dos

conteúdos de ensino, buscando adequação curricular para trabalhar a inclusão.

Nesse sentido pretende-se oferecer uma educação que propicie a inclusão no seu

sentido mais amplo e assim oferecer um ensino de qualidade a todos.

Escola

O papel formativo da escola, requer um dimensionamento, principalmente

nos dias atuais em que ampliam e se aprimoram as demais agências informativas.

Assim, é preciso resgatar à concepção de escola como meio de instrução capaz de

transmitir conhecimento.

A escola é um lugar de trabalho, de esforço, de regras evidenciando-se

também como lugar agradável, lugar de acolhimento.

Para Luckesi (2005), “a escola tem [...] o seu objetivo principal é

desenvolvimento das capacidades cognoscitivas, uma vez que para o

desenvolvimento das habilidades motoras e do modo de viver muitas outras

instâncias sociais, além da escola, contribuem”.

Então para usufruir dos bens construídos pela sociedade necessita-se da

escola, que oferece o suporte através do conhecimento com a democratização do

ensino e assim auxiliar na movimentação dos bens dessa sociedade voltada ao

bem estar de todos.

Conhecimento

O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do

conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos

alunos. Daí, a necessidade de se promover, na escola, uma reflexão aprofundada

sobre o processo de produção do conhecimento escolar, uma vez que ele é, ao

mesmo tempo, processo e produto. A análise e a compreensão do processo de

produção do conhecimento escolar, ampliam a compreensão sobre as questões

curriculares.

O conhecimento é universal porque é histórico. Como diz Ernest Mandel, o

conhecimento, “não é um fenômeno separado da vida e dos interesses dos homens.

É uma arma que permite ao homem dominar as forças da natureza, uma arma

para compreender as origens da questão dos meios de as resolver. O

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conhecimento nasceu pois a prática social do homem; tem por função aperfeiçoar

esta prática.”

O conhecimento científico são passaportes para uma nova prática social,

para tanto urge lutar contra a apropriação elitista do conhecimento.

De acordo com Saviani (2001, p.6) “Ora sem a formação da consciência de

classe não existe a organização e sem a organização não é possível a

transformação revolucionária da sociedade”.

O conhecimento para Klein pontua:

Partindo-se do pressuposto de que o conhecimento científico é uma produção social (e, portanto, envolve um ampla teia de sujeitos e relações e resulta de uma complexa base de conhecimentos já elaborados ao longo da história) parece evidente a dificuldade do aluno, individualmente, como fruto de sua própria subjetividade, construir conhecimentos. A produção de novos conhecimentos requer, não só a interação entre sujeitos, como o domínio prévio de uma significativa bagagem de novos conhecimentos já disponíveis na sociedade. Assim, quando se diz que o aluno vai “produzir seu próprio conhecimento”, deve-se entender que o aluno está, neste caso, produzindo sua elaboração subjetiva acerca do real, a partir dos elementos (experiências empírica, teorias, explicações, etc.) que o professor, como mediador, disponibiliza para ele. Por outro lado, a prática pedagógica não deve se configurar como uma inculcação mecânica e acrítica de descrições, classificações, regras e dados isolados, pois não há aprendizagem sem uma participação ativa, cognitiva e prática do aluno. Entende-se, assim, que ao isolar um dos elementos do processo, dando-lhe a primazia sobre o outro, ambas as perspectivas são problemáticas.

Diante do exposto, enfatiza-se a democratização do conhecimento, através do

acesso e permanência dos que têm na escola pública única alternativa para sua

emancipação.

Tecnologia

A tecnologia se apresenta como formas de manutenção e de transformação

das relações sociais, políticas e econômicas acentuando a barreira entre os que

podem e os que não podem ter acesso a ela.

Com as mudanças trazidas pela tecnologia, o mercado de trabalho vem

sofrendo alterações substanciais, em relação à forma de desenvolver muitos

trabalhos tradicionais.

Cabe à escola contribuir para diminuir diferenças e desigualdades, na medida

em que acompanhar os processos de mudanças, oferecendo formação adequada às

novas necessidades da vida moderna.

Para Moran (2009):

A escola é um dos espaços privilegiados de elaboração de projetos de conhecimento, de intervenção social e de vida. É um espaço privilegiado de

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experimentar situações desafiadoras do presente e do futuro, reais e imaginárias, aplicáveis ou limítrofes. Para promover o desenvolvimento integral da criança e do jovem só é possível com a união do conteúdo escolar com a vivência em outros espaços de aprendizagem.

Assim através da formação de professores no domínio dos processos de

comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias,

haverá um avanço maior

As tecnologias oferecem alternativas de educação, que possibilita a formação

contínua, ferramentas importantes para a atualização de conhecimento, a

socialização de experiências e aprendizagem permanente.

Ensino/Aprendizagem

O ensino é uma atividade profissional complexa que exige preparo,

compromisso e responsabilidade do educador para instrumentalizar política e

teoricamente o aluno, ajudando-o a constituir-se como sujeito social. É um processo

de caráter sistemático, intencional e flexível, visando à obtenção de determinados

resultados.

Sobre o ensino e aprendizagem, Luckesi (2005) salienta:

Se estou interessado em que o educando aprenda, devo cuidar de um ensino intencional que possibilite ao educando o efetivo crescimento, uma vez que vou propondo a eles pequenos e administráveis conflitos para que avance para níveis mais complexos de suas capacidades cognoscitivas.

A respeito do aprender, Hoffmann (2001) enfatiza:

A provocação do desejo de aprender e/ou criar a necessidade de aprender – talvez um dos compromissos mais difíceis enquanto educadores. A realidade escolar não é a mesma, porque cada vez mais enfrenta a desmotivação, o conformismo, a inércia cognitiva de muitos estudantes...É preciso equilibrar desejo e necessidade.

A prática pedagógica conduz ao efeito ensinar e aprender e neste contexto,

a atividade docente é destinada aos outros para o outro.

O processo pedagógico, para Klein, caracteriza-se como:

A relação ensino aprendizagem se expressa como relação entre sujeitos. Com efeito, o processo pedagógico constitui uma relação entre dois sujeitos, com características específicas – o professor e o aluno-, e a relação que se estabelece entre eles é ensino-aprendizagem. Assim, tal como não se pode negar ao aluno o caráter de sujeito do processo, da mesma forma não se nega igual caráter ao professor. Ou seja, ambos são sujeitos do mesmo processo, entretanto, com participações diferenciadas. Ao professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento científico, cabe o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. A estes cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação.

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Ao colocar-se o processo ensino-aprendizagem que ocorre

fundamentalmente na sala de aula enquanto o espaço privilegiado na realização da

especificidade da escola, fundamenta -se que na perspectiva da qualidade social

exige um profissional que tenha a competência técnica, compromisso ético, partícipe

da gestão coletiva, formação contínua na perspectiva de seu desenvolvimento

profissional e manter boas relações com os colegas, alunos, pais e a comunidade.

Cidadania

Considerando a cidadania como uma qualificação do exercício da própria

condição humana. Então o homem só é plenamente homem se for cidadão.

Questiona-se o papel da escola na construção da cidadania .

Busca-se em Severino a contribuição para o questionamento:

... A escola se dá como lugar do entrecruzamento do projeto político coletivo da sociedade com os projetos pessoais e existenciais de educando e educadores. É ela que viabiliza que as ações pedagógicas dos educadores se tornem educacionais, na medida que as impregna das finalidades políticas da cidadania que interessam aos educandos. Se, de um lado, a sociedade precisa da ação dos educadores para a concretização de seus fins, de outro, os educandos precisam do dimensionamento político do projeto social para que sua ação tenha real significação enquanto mediação da humanização dos educandos. Estes encontram na escola um dos espaços privilegiados para a vivificação e efetivação de seu projeto.

Portanto, o espaço escolar favorece a consecução do objetivo de torná-lo

instrumento de emancipação das camadas populares.

Ratifica-se em Saviani (2003) que,

a organização do trabalho escolar é, por sua vez, mediação entre o trabalho docente e a prática social. Afirmar este caráter de mediação da organização escolar significa afirmar que ela não se justifica por si mesma, mas tem sua razão de ser nos efeitos que se prolongam para além dela e que persistem mesmo após sua cessação (…) o critério para se aferir o grau de democratização atingindo o interior da escola deve ser buscado, pois, na prática social.

Para que o indivíduo possa se humanizar, tornando-se pois efetivamente

cidadão, é preciso que mediações de sua existência ocorram no plano concreto,

histórico é real. A escola se caracteriza, pois como instituição das mediações reais,

não num equacionamento dualista, mas num pulsar único, numa unidade de ação

integrada e integrante.

6.1.11 PDE Escola

O PDE Escola é um conjunto de ações em parceria com os entes federados,

instituições de ensino superior, organizações da sociedade civil e outros ministérios

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 51Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

que prioriza uma educação de qualidade estabelecendo metas para a educação

básica, incluindo acompanhamento e assessoria aos municípios com baixos

indicadores de ensino (IDEB). O PDE-Escola, por sua vez, parte do PPP,

contribuindo para a prática cotidiana do planejamento escolar.

Esta prática, deve envolver todos os sujeitos da escola – na elaboração,

execução e avaliação, aliada à elaboração e revisão constante do Projeto Político

Pedagógico, em muito auxilia a escola a definir e reorientar sua atuação,

considerando sua autonomia e especificidades mas, também, seus limites, enquanto

parte de um contexto institucional e social mais amplo.

6.1.12 Concepção de Tempo e Espaço na Escola Atividades Complementares Curriculares em contraturno

As atividades complementares curriculares em contraturno têm como

objetivos, promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de

tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas na escola em contraturno, a

fim de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos e responder às

demandas educacionais e aos anseios da comunidade. Visa também possibilitar

maior integração entre os alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso

ao conhecimento e aos bens culturais.

6.1.13 Gestão Democrática

É um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões

pedagógicas, administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na prática

administrativa da escola, com o enfrentamento das questões de exclusão e

recuperação e de não permanência do aluno na sala de aula, o que vem

provocando a marginalização das classes populares. Visa ainda romper com a

separação entre concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e

prática.

A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de

poder da escola, tendo em vista sua socialização. A busca da gestão democrática

inclui, necessariamente, a ampla participação dos representantes; dos diferentes

segmentos da escola nas decisões/ações administrativo-pedagógicas ali

desenvolvidas. Nas palavras de Marques:

A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que sejam elas legítimas, garantes o controle sobre os

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 52Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

acordos estabelecidos e, sobretudo contribui para que sejam contemplados questões que de outra forma não entrariam em cogitação. (1990.p. 21)

6.1.14 Administração Colegiada

No artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) está claro que:

Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público

na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes

princípios:

participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

A participação dos pais e alunos oportuniza principalmente na constituição e no

desempenho de órgãos colegiados, buscando uma função articuladora, formadora e

transformadora, para assim concretizar os princípios de autonomia e gestão

democrática. Órgãos colegiados do Colégio Estadual Rio Branco :

Conselho Escolar

O conselho escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade

Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria

de Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente,

o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da

função social e específica da escola.

O Conselho Escolar nas escolas públicas tem um papel relevante, Silva

enfatiza que :

...revela-se importante espaço de descentralização do poder, quando se garante a maior participação dos vários segmentos que compõem, tanto como para referentes às metas e aos objetivos gerais da escola, que vão dar suporte ao projeto pedagógico.

O conselho escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois

terços )de seus integrantes.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários - A. P. M. F.

A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de

representação dos Pais Mestres, e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 53Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

tendo caráter político – partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo

indeterminado.

Para Veiga (1998, p.118), a APMF “deverá exercer a função de sustentadora

jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação

dos pais no seu cotidiano”.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto próprio,

aprovado e homologado, em Assembleia Geral, convocada especificamente para

este fim.

Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos

dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.

Para Franco, “o grêmio estudantil é o espaço institucionalizado que permite

aos jovens organizar-se, rompendo-se com relações hierarquizadas de poder,

incentivando o debate e estreitando a comunicação entre os próprios alunos e entre

os alunos e os professores e a equipe diretiva da escola”.

O grêmio estudantil é regido por estatuto próprio, aprovado e homologado em

Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim.

6.1.15 Concepção de Formação Continuada

Pensar em formação de professores nos remete a pensar a escola como

espaço privilegiado de formação. Se nas instituições formais de ensino, o professor

realiza sua formação inicial, seja ele em nível médio ou superior, na escola, local de

seu trabalho ele encontra um espaço que promove sua formação continuada,

visando seu desenvolvimento pessoal e profissional mediante práticas de

envolvimento dos professores na organização da escola, articulação do currículo,

nas atividades pedagógicas, nos conselhos de classe, etc.

A formação continuada de professores tem sido, nos últimos anos, tema para

políticos, professores, pesquisadores, universidades e vários outros setores da

sociedade. As concepções e práticas têm assumido de forma rápida, observando-se

pouco planejamento e estudo sobre o assunto. Nesse sentido, são desenvolvidas

ações, na maioria das vezes, pretendendo solucionar problemas da educação,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 54Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

porém com resultados pouco satisfatórios, dada a complexidade dos problemas da

educação, tanto para os próprios professores, como para os alunos e a sociedade

em geral.

Esses recursos apresentam-se, geralmente como situações artificiais, em que

os professores encontram dificuldades para expor e contribuir com suas

experiências, não chegando a envolver-se em uma situação de troca de práticas

pedagógicas em sua rotina de trabalho e em seu cotidiano escolar. São

observações que vão de encontro com as de Nóvoa:

A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexidade crítica sobre as práticas e de (re)construção permanente de uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir na pessoa e dar estatuto ao saber da experiência. (Nóvoa, 1995:25)

Mediante esse fato é necessário que o professor esteja em constante

processo de formação, buscando sempre qualificar, pois com uma formação

continuada ele poderá melhorar sua prática docente e seu conhecimento, levando

em consideração a sua trajetória pessoal, pois a trajetória profissional do educador

só terá sentido se relacionada a sua vida pessoal, individual e na inter-relação com o

coletivo.

Na busca pela formação continuada, um dos aspectos evidenciados tem sido

a política educacional do Estado do Paraná, onde os professores possuem

horizontes de opções mais amplo, em função dos programas de capacitação nos

cursos EAD, a fim de aprimorar o seu trabalho docente aos conteúdos digitais

educacionais de forma compatível com os avanços tecnológicos aliados ao

conhecimento e a experiência de sua prática docente na articulação das mídias no

caminho do aprendizado ao mundo contemporâneo, ocorrendo uma transformação

das relações de tempo e espaço na virtualidade da rede.

6.1.16 Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE

O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores

da educação superior e os da educação básica, através de atividades teórico-

práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças

qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense.

O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades

da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o

nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual",

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 55Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual

subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais

sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.

A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da

SEED e nas diretrizes curriculares da SEED.

6.1.17 Concepção da Hora Atividade

A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência,

para estudos, avaliação e planejamento.

Está regulamentada de acordo com a instrução nº 02/2004, bem como na

resolução nº 305/2004-SEED, que regulamenta a distribuição de aulas nos

estabelecimentos de ensino da rede estadual de Educação Básica e estabelece

normas para atribuição da hora atividade, como também na Lei Estadual nº 13.807,

de 30/09/2002 que institui os 20% de hora-atividade.

Neste horário destinado a hora-atividade é o momento em que os professores

planejam suas atividades, buscam informações em livros, Internet e através de

trocas de informações. Procuram a pedagoga para aprimorar os conteúdos que

serão trabalhados, quando se faz necessário.

Os professores têm acesso aos computadores para assim elaborarem suas

atividades, bem como pesquisas na Internet para enriquecer os projetos que serão

executados.

O Colégio organizou o quadro de horários de hora-atividade de acordo com

suas possibilidades, pois para alguns professores não foi possível organizar um

quadro de hora-atividade com a validade de rotatividade, sendo que 12 (doze) dos

20 (vinte) professores são de outro município. Alguns completam aulas

extraordinárias neste estabelecimento, existindo também o professor PSS que para

ter um número maior de aula é obrigado a pegar aulas em vários estabelecimentos.

Dentro da organização da hora-atividade em alguns casos, levou-se em conta

o dia em que o professor tem aula no estabelecimento e não o dia em que seria o da

sua disciplina, pelo motivo do grande grupo ser formado por professores itinerantes.

Por ser uma escola de pequeno porte, há disciplinas em que só um professor é

responsável, levando-o a usufruir as horas individualmente.

Como ponto de partida, propõe-se que a hora-atividade seja entendida como

processo de construção e reconstrução da prática pedagógica como compromisso

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 56Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

de instrumentalizar os profissionais da educação no processo contínuo de

aperfeiçoamento, visa-se transformar o processo ensino/aprendizagem com

estudos, métodos, técnicas e uso de novas tecnologias que estão ao alcance dos

professores.

Vale destacar, que o projeto de lei foi aprovado por unanimidade, sem

emendas, pela Assembleia Legislativa, em 02 de setembro de 2002. Assim a Lei n.

13.807, entrou em vigor em 30 de setembro de 2002 e determina nos seus Artigos I

e III:

Art. I – Fica instituído percentual de 20% (vinte por cento) de hora-atividade

da jornada de trabalho para todos os professores do Estado do Paraná em efetiva

regência de classe em seu estabelecimento de ensino da rede pública,

cons8iderando a jornada do cargo efetivo, das aulas extraordinárias e das aulas pelo

regime consolidação das leis trabalhistas (CLT), hoje Processo Seletivo Simplificado

(PSS).

Art. III – À hora-atividade é o período em que o professor desempenha

funções da docência, reservado aos estudos, planejamentos, reuniões pedagógicas,

atendimento à comunidade escolar, preparação das aulas, avaliação dos alunos

outros correlatas, devendo ser cumprida integralmente no local de exercício.

Entretanto, observa-se que é vago esse “período reservado a estudos” e

outros, ou seja, não há especificações precisas sobre quais “estudos” os docentes

poderiam se dedicar. “A forma como a hora-atividade vem sendo utilizada, sua

definição, as atividades pertinentes, as não pertinentes, não constam em literatura

própria”. (Zamoner, 2004, p.21).

Por outro lado, a Superintendência de Educação do Estado do Paraná, em

sua Instrução n. 02/2004, orienta que:

1. A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência,

para estudos, avaliação e planejamento.

2. A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos

professores, priorizando-se:

O coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou

módulos, tendo em vista a implementação do processo de elaboração das

diretrizes curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;

O coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), dos

diferentes níveis e modalidades de ensino;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 57Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

A formação de grupos de professores para o planejamento e para o

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas

específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento.

Como conquista política as contribuições que a hora-atividade trouxe para os

professores constatam-se que foi concebida para que o professor efetive e

desempenhe suas ações educativas dentro do próprio espaço escolar.

Faz-se necessário que os profissionais da educação compreendam-se que a

função real da escola é socializar os conhecimentos científicos, artísticos e

filosóficos, por meio do saber escolar. Neste contexto, o referencial teórico, Saviani

(2005, p.21) afirma que: “pela mediação da escola acontece à passagem do saber

espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita num

movimento dialético”. A essência que os professores ultrapassem fronteiras de

entendimento, porque consiste apenas como espaço de tempo para trabalhos

práticos; é preciso correlação de forças, capazes de fornecer elementos para termos

novas esperanças e novas utopias, que nos dá resistência contra o fatalismo, na

busca dos conhecimentos intelectuais.

6.1.18 Equipe Multidisciplinar

As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho

escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por

Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº

04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das

ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo.

As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das

disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes

Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos

Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para

que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história de

seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.

6.1.19 Concepção de Plano de Trabalho Docente

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A elaboração do Plano de Trabalho Docente atende a dimensão legal: artigo

13, incisos II e IV da LDBEN 9394/96.

Elaborar e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das

políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e com a legislação

vigente para a Educação Nacional.

O Plano de Trabalho Docente é um documento que registra o que se pensa

fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer – é uma diretriz

para as ações educacionais do professor.

Romão questiona a função do Plano de Trabalho Docente;

Não é o aluno que deve “cumprir” a programação? Não é para o discente que o planejamento é feito, qualquer que seja sua concepção? De que adianta o docente avançar no planejamento, “dando aula para as paredes”, se os alunos não avançam com ele?

O Plano de Trabalho Docente permite uma avaliação do processo

ensino/aprendizagem e possibilita compreender a concepção de

ensino/aprendizagem e de avaliação do professor.

Para tanto o Plano de Trabalho Docente orienta/direciona o trabalho do

professor e requer conhecimento prévio da Proposta Pedagógica Curricular e

pressupõe reflexão prática educativa.

6.1.20 Concepção de Reunião Pedagógica

A escola deve ser um espaço de formação. Uma formação que amplie o

compromisso de atender aos segmentos de ensino propostos, mas também atinja a

formação continuada de professores.

As reuniões pedagógicas são responsáveis por formar um professor que fale

com propriedade do que a escola pensa. Devem ser um espaço de debate e

articulação clara entre as questões administrativas e as pedagógicas. É fundamental

esclarecer quais são os aspectos que podem ser influenciados pelos dois campos

para que se evitem discursos trocados e argumentos atravessados.

Como Bruno e Christov (2003), a reunião pedagógica tem: “A importância

dessa reflexão está na oportunidade de os professores avaliarem sua prática,

trocarem experiências com os colegas e aprofundarem conhecimentos relativos ao

processo de ensino”.

O espaço de reunião pedagógica deve ser, efetivamente, pedagógico, ou

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seja, transformador, de educação. Devemos perseguir a formação, a transformação,

o grupo, a indagação e os desafios colocados por nossa profissão.

Sejam quais forem as caras que a reunião pedagógica tenha, uma coisa não

se deve abrir mão: da generosidade de falar aos ouvidos daqueles que escutam as

suas palavras, pois, no mínimo, o que se ganha com esses espaços é o tempo, que

constrói uma cultura coletivizada de um grupo de educadores.

6.1.21 Concepção de Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um colegiado, no qual, diretor, equipe pedagógica,

alunos e professores se encontram para discutir o ensino aprendizagem e o

desempenho dos alunos. O Conselho de Classe pode se tornar um momento de

reflexão, quando se discute as dificuldades de ensino, de aprendizagem, adequação

dos conteúdos curriculares, metodologia empregada, enfim da própria proposta

pedagógica da escola para se adequar às necessidades dos alunos. É um espaço

de trabalho participativo em que alunos e educadores avaliam e dão

encaminhamentos para que haja um crescimento e amadurecimento coletivo.

Segundo Dalben,

(…) o conselho de classe teria como papel fundamental dinamizar o processo de avaliação, por intermédio da riqueza das análises múltiplas de seus participantes, e estruturar os trabalhos pedagógicos segundo essas análises coletivas, permitindo-se um fazer coletivo.

O Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige do professor um olhar

cotidiano, detalhado sobre cada indivíduo para que durante o mesmo, possam

contar, explicar, lembrar, refletir e definir a partir daquilo que observaram e

obtiveram como informação sobre a aprendizagem e o desenvolvimento de cada

um, o tipo de progressão adequada para cada aluno.

6.2 CONCEPÇÃO DE TEMPO ESCOLAR

Nas sociedades atuais, a submissão à ditadura do relógio indica que o tempo

tornou-se uma síntese simbólica com um alto grau de complexidade, correspondente

ao nível atingido na escola civilizatória. A percepção do tempo não é, portanto, inata

no homem. O entendimento que hoje, temos do tempo é o resultado de toda uma

experiência humana anterior, transmitida de geração em geração através do

processo de aprendizagem.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 60Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

A concepção pedagógica adotada pelo coletivo reflete-se na organização dos

tempos escolares, segundo Miranda, “[...] permite situar a escola em um espaço

mais rico, flexível e democrático, abrindo novas possibilidades pedagógicas e de

interação, com o envolvimento de alunos, professores e da própria comunidade”.

Torna-se necessário que a escola reformule seu tempo escolar estabelecendo

períodos de estudos e reflexões dos profissionais da educação, fortalecendo a

escola como instância de educação continuada mediante a qualidade do trabalho

pedagógico é necessário que educadores aprofundem seu conhecimento sobre os

alunos, a se organizam e criarem seus espaços além da sala de aula.

6.3 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Exercendo sua autonomia de organização, conforme determina a LDB atual, o

Colégio se organiza em séries anuais a saber:

Ensino Fundamental: nove séries;

Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais está estruturado por

séries, organizadas em Blocos I e II, com duração de três anos letivos,

divididos em seis semestres.

Ensino Profissional: estes cursos funcionam com duas modalidades:

integrado e aproveitamento de estudos;

Formação de Docentes Integrado : quatro séries

Formação de Docentes - Aproveitamento de Estudos: três anos.

Técnico em Informática Integrado: quatro séries;

Técnico em Informática – aproveitamento de estudos: três períodos

semestrais.

6.4 MATRIZ CURRICULAR - (EM ANEXO)

6.5 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS

RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA E LEI 11.645/08

Esse componente curricular deve oferecer uma resposta à demanda da

população afro descendente e indígena, no sentido de políticas de reparação e de

reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Busca-se com

essa diretriz curricular a fundamentação na dimensão histórica, social e

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 61Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

antropológica oriunda da realidade brasileira e procura combater o racismo e as

discriminações que atingem particularmente negros e índios. Nesta perspectiva,

propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes,

posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-

racial – descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de

asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que

todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.

É importante salientar que essa proposta tem como meta o direito dos negros

e índios se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo

próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos. É

necessário sublinhar que tais propostas tem, também, como meta o direito dos

negros e índios, assim como de todos os cidadãos brasileiros, cursarem cada um

dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e equipadas, orientados

por professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos;

com formação para lidar com as tensas relações produzidas pelo racismo e

discriminações, sensíveis e capazes de conduzir a reeducação das relações entre

diferentes grupos étnico-raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de

europeus, de asiáticos e povos indígenas. Estas condições materiais das escolas e

de formação de professores são indispensáveis para uma educação de qualidade,

para todos, assim como o é o reconhecimento e valorização da história, cultura e

identidade dos descendentes de africanos.

O Brasil ocupa a segunda posição no que se refere a grandes populações

afro-descendentes. Perdendo apenas para a Nigéria. Desta forma, pode-se verificar

a importância da implantação do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana na Educação Básica.

Há vários documentos que referem sobre o tema. Com a alteração descrita na

Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, através da Lei

10.639/2003, a qual, relata sobre a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana. No Estatuto da Adolescente através da Lei ( 8.096 de 13

de junho de 1990) e também o Plano Nacional de Educação (Lei 10.172 de 9 de

janeiro de 2001). Além deste dispositivos legais a reivindicação e propostas do

movimento Negro durante o séc. XX. Assim, surgiu a necessidade de diretrizes que

orientem para a elaboração de projetos que valorizam a história da cultura dos afro-

brasileiros e dos africanos.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 62Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

A lei 10.639/2003 busca fazer um resgate histórico proporcionando as

pessoas negras afro-brasileiras, maior conhecimento sobre seu pais além de sua

própria história. Portanto, as instituições de ensino deverá fazer com que todos seus

integrantes tenham conhecimento sobre a valorização da história e cultura dos afro-

brasileiros, pois a mesma tem caráter obrigatório e deverá envolver diferentes

comunidades escolar, familiar e sociedade tendo como objetivo primordial divulgar e

produzir conhecimentos, atitudes, posturas e valores educando, assim os cidadãos

quanto a pluralidade étnico-racial, deixando nítido que a diversidade da nação

brasileira gozem dos mesmos direitos à educação de qualidade.

Portanto os direitos não refere-se somente ao estudo, mas também para a

formação de cidadania responsável, visando a construção de uma sociedade justa e

democrática.

6.6 LEI 13381/2001 - ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

Os assuntos relacionados à Geografia do Paraná, são contemplados nos

conteúdos curriculares, num suporte teórico-crítico que vincule o objeto da

Geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens

metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e

socioambientais do atual contexto histórico.

Na disciplina de História os conteúdos são trabalhados dentro das temáticas

sugeridas pelas Diretrizes.

Os estudos sobre o Estado do Paraná também são trabalhados no curso de

Formação de Docentes, nas séries 4ª do Curso Formação de Docentes – Integrado

e 2ª e 3ª séries do AE, através das disciplinas de Metodologia do Ensino de

História e Metodologia do Ensino de Geografia.

6.7 ENSINO DE FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

As disciplinas de Filosofia e Sociologia são contempladas de acordo com a

Legislação vigente.

6.8 CONCEPÇÕES DAS AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS

Profuncionário

Programa Nacional de Valorização dos Trabalhos em Educação, no âmbito do

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 63Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Estado do Paraná, como experimento pedagógico, sob a coordenação executiva do

Departamento de Educação Profissional da Secretaria de Estado da Educação.

Os Cursos técnicos que fazem parte do profuncionário são: Gestão Escolar,

Alimentação Escolar, Meio Ambiente e Infra-estrutura Escolar e Multimeios

Didáticos, na Área Profissional de Serviços de Apoio Escolar.

Esse colégio foi contemplado pela Secretaria de Estado da Educação com o

curso Técnico de Nível Médio em Gestão Escolar. O Técnico em Gestão Escolar

deverá ser capaz de auxiliar na administração da escola, atuando como educador e

gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia na escola, com

capacidade para construir, propor, participar, interferir, conduzir, refletir, mediar e

dialogar com a comunidade escolar na perspectiva de emancipação do exercício da

cidadania e da responsabilidade social coletiva.

Em diagnóstico, constatou-se a necessidade de estender o mesmo a outros

profissionais da escola, com critérios de participação menos rígidos.

CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e

gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado

do Paraná.

No ano de 1986, a Secretaria de Estado da Educação, através da então

Secretária Estadual da Educação, Gilda Poli Rocha Loures, no uso de suas

atribuições legais, resolveu através da Resolução nº 3.546/86, de 15 de agosto de

1986, regulamentar a criação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas –

CELEM, na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná.

No ano seguinte, em 1987, o Secretário Estadual da Educação, senhor

Belmiro Valverde Jobim Castor, tendo em vista as disposições da Resolução nº

3.546/86 resolveu designar uma comissão através da Resolução 3.881/1987 com a

incumbência de elaborar o Regulamento dos CELEM.

Naquele momento, de acordo com as condições para a criação de turmas,

havia a disponibilidade de recursos humanos nas Línguas Estrangeiras Modernas

Alemão, Espanhol, Francês, Inglês e Italiano, e o objetivo era: “ensino instrumental

da língua (aprendizado e aprofundamento), para o aperfeiçoamento cultural e

profissional dos estudantes, desenvolvendo neles especialmente as habilidades de

leitura e interpretação de textos, oportunizando-se, aos alunos de melhor

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 64Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

rendimento, o desenvolvimento da escrita e da fala” (RESOLUÇÃO 3.546/1986 de

15 de agosto de 1986).

Em 1988, o então Superintendente de Educação do Estado do Paraná, Daniel

Domaszak, com base no art. 7º da Resolução Secretarial nº 3.546/1986 expediu a

Instrução nº 01/1988 que visava a “Regulamentação dos Centros de Línguas

Estrangeiras Modernas”, estabelecendo normas para o funcionamento dos CELEM

nos estabelecimentos de ensino, e na ocasião, destinando 30% das vagas à

comunidade.

Em novembro de 1999, a Secretária Estadual da Educação do Estado do

Paraná, Alcyone Saliba, resolveu que a partir do ano letivo de 2000, somente os

professores e alunos da Rede Pública Estadual de Ensino poderiam matricular-se

nos Curso ofertados pelo CELEM (Art. 1º) da Resolução nº 4.219/1999.

Em 25 de janeiro de 2002, a secretária Estadual da Educação, Alcyone Saliba

regulamentou a Resolução nº 92/2002, na qual estendeu-se, como exceção, a oferta

de vagas aos professores e funcionários, desde que não preenchidas as vagas

primeiramente ofertadas aos alunos da rede estadual de educação básica.

No ano de 2004, o Secretário de Estado da Educação do Estado do Paraná,

Maurício Requião de Mello e Silva, no Art. 1º da Resolução nº 2.137/2004 estendeu

a oferta de vagas aos professores e funcionários da SEED, bem como, 20% das

vagas à comunidade, desde que comprovado o término da 1ª fase do Ensino

Fundamental e o não-preenchimento das vagas ofertadas.

O CELEM/SEED ao longo dos 21 (vinte e um) anos de existência, desde a

sua criação em 1986, contou com a coordenação de equipes formadas por Técnicos

Pedagógicos com formação acadêmica em algumas das Línguas Estrangeiras

Modernas ofertadas nos Cursos do CELEM e Técnicos Administrativos.

6.9 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Educação Fiscal

A Educação Fiscal está diretamente ligada com a cidadania, por isso ela deve

ser entendida como uma nova prática educacional que tem como objetivo o

desenvolvimento de valores e atitudes necessárias ao exercício de direitos e

deveres na relação recíproca entre o cidadão e o Estado. Fundamenta-se na

conscientização da sociedade sobre a estrutura e o funcionamento da Administração

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 65Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Pública; a função socioeconômica dos tributos; a aplicação dos recursos públicos; as

estratégias e os meios para o exercício do controle democrático.

Enfrentamento a Violência

A violência é um tema muito discutido em nossos dias, embora acompanhe

toda a história do ser humano. Ocupa hoje um lugar destacado, porque está se

tornando um modo de relação dominante que vai penetrando todos os campos do

cotidiano e comprometendo a vida e a saúde física e mental das pessoas.

Trata-se de um fenômeno social e, por isso, o único caminho para a

prevenção e controle da violência é a busca de suas causas na própria forma de

organização da sociedade para poder atuar sobre elas

No Brasil, diversas iniciativas estão se concretizando na forma de legislação

e/ ou experiências da sociedade civil organizada. São temas pertinentes ao

conteúdo:

O Estatuto da Criança e do adolescente;

Exploração do trabalho Infantil;

Exploração sexual;

As diferentes formas de violência;

Lei Maria da Penha;

Bulling.

Educação Ambiental

O principal objetivo ao inserir esse tema no currículo, é contribuir para a

formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atua na realidade sócio

ambiental de modo comprometido com a vida com o bem estar de cada um e da

sociedade, local e global.

A educação ambiental pode ser realmente transformadora ao trazer novas

maneiras de conviver com o mundo em sua totalidade e complexidade, respeitando

as diversas formas de vida, cultivando novos valores e criando uma cultura de paz.

São temas pertinentes ao assunto: Meio ambiente, sustentabilidade, e diversidade.

Objetivos de uma Educação Ambiental crítica:

Promover a compreensão dos problemas socioambientais em suas múltiplas

dimensões: geográfica, histórica, biológica e social, considerando o meio

ambiente como o conjunto das inter-relações entre o mundo natural e o

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 66Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

mundo social, mediado por saberes científicos.

Contribuir para a transformação dos atuais padrões de uso e distribuição dos

recursos naturais, em direção a formas mais sustentáveis, justas e solidárias

de relação com a natureza.

Formar uma atitude ecológica dotada de sensibilidades estéticas, éticas e

políticas atentas à identificação dos problemas e conflitos que afetam o

ambiente em que vivemos.

Implicar os sujeitos da educação na solução ou melhoria desses problemas e

conflitos, mediante processos de ensino/aprendizagem formais ou não-

formais que preconizem a construção significativa de conhecimentos e a

formação de una cidadania ambiental.

Atuar no cotidiano escolar e não escolar, provocando novas questões,

situações de aprendizagem e desafios para a participação na resolução de

problemas, a fim de articular a escola com os ambientes locais e regionais

onde está inserida.

Construir processos de aprendizagem significativa, conectando a experiência

e os repertórios já existentes com questões e outras experiências que

possam gerar novos conceitos e significados para quem se abre à aventura

de compreender o mundo que o cerca e se deixar surpreender por ele.

Situar o educador, sobretudo, como mediador de relações socioeducativas,

coordenador de ações, pesquisas e reflexões – escolares e/ou comunitárias

– que possibilitem novos processos de aprendizagem sociais, individuais

sociais e institucionais.

Sexualidade

A Educação Sexual inclui todas as medidas educacionais que, de algum

modo, podem ajudar um jovem a compreender o processo de amadurecimento

sexual e a de preparar para enfrentar eventuais problemas relativos a esse processo

O adolescente ao alcançar o amadurecimento sexual, adquire a capacidade

de procriar e sente necessidade de se satisfazer sexualmente. Porém, como a nossa

sociedade impõe normas para o comportamento sexual, o jovem muitas vezes,

encontra-se diante de situações ambíguas: de um lado vê-se exposto a uma

contínua estimulação sexual no cotidiano e, de outro, embora não haja uma total

proibição, não se permite que ele chegue a determinados tipos de relacionamento

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 67Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

sexual.

São temas pertinentes a sexualidade:

Masturbação;

Homofobia;

Homossexualidade

Heterossexualidade;

Bissexualidade e transexualidade

Gravidez na adolescência;

Controle de natalidade (métodos contraceptivo);

Aborto;

DST, AIDS, entre outros;

Casamento;

Formação da Família;

Corpo Humano.

Drogadição

O uso das drogas psicotrópicas está relacionado com o espírito de imitação

dos jovens, as pressões que os envolvem no dia a dia, a busca de novas emoções e

sensações, à procura de um caminho mais fácil para resolverem seus dramas

pessoais ou fugir deles.

Assim, qualquer substância que provoque no ser humano sensação de

euforia, delírio, alucinação, tranquilização, tolerância, etc. é considerado

tóxicomanígena e a pessoa que usa é toxicômano, causando ora dependência

psíquica, ora dependência física.

A luta da sociedade moderna quanto as drogas deve ser mais eficaz, pois a

cada dia surgem novas drogas, mais atrativas arrebanhando mais e mais membros

da comunidade. É preciso que se encare mais seriamente o problema sem

mistificações.

São temas pertinentes ao assunto:

Maconha;

Haxixe;

Cocaína;

Inalantes;

LSD;

Mescalina;

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Cogumelos;

Ópio; morfina-heroína;

Anfetaminas;

Depressores;

Plantas alucinógenas;

Crak;

Auto-estima;

Amizades;

Boas leituras e pesquisas;

Estudos e educação;

Causas e Consequências;

Entre outros.

6.10 CONCEPÇÃO DE DIVERSIDADE

O ambiente escolar é um local que exerce influência intelectual e cidadã

sobre um indivíduo, vindo a afetar a formação da identidade dos alunos. Identidade

a qual é definida pelos comportamentos, atitudes e costumes de um indivíduo e se

modifica com a convivência entre sujeitos, ou seja, se constrói tendo o outro como

referência (GOMES, 1996). Por conse

guinte, o fato de o tema da diversidade étnico-racial não ser abordado na sala de

aula, acarreta na não-valorização da pessoa negra pela sociedade, contribuindo

para que os alunos negros percebam as suas diferenças como aspectos negativos.

Conforme Gomes (1996, p. 88) o processo de construção da identidade "[...] é

um dos fatores determinantes da visão de mundo, da representação de si mesmo e

do outro". Além disso, ocorre que a identidade da criança está, continuamente, em

construção, podendo ser afetada por nosso meio social, ou seja, é formada ao longo

do tempo e não algo inato, existente na consciência desde o momento do

nascimento. Assim, ela permanece sempre incompleta, está sempre sendo formada,

numa interação entre o eu e a sociedade e modificada num diálogo contínuo com os

mundos culturais "exteriores" e as identidades que esses mundos oferecem.

6.11 CONCEPÇÃO CURRICULAR (Concepção Pedagógica/Filosófica/Política)

O currículo é uma práxis antes que um objeto estático, é uma construção

social do conhecimento. Emana de um modelo coerente de pensar a educação ou

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as aprendizagens necessárias dos educandos, que tampouco se esgota na parte

explícita do projeto de socialização cultural das escolas. É uma prática, expressão

da função socializadora e cultural que determinada instituição tem, que reagrupar

em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas, entre as quais se

encontra o fazer pedagógico desenvolvido em instituições escolares, que

comumente chamamos de escola.

A proposta curricular do Estado do Paraná, a partir dessas orientações, tem

uma base disciplinar, ou seja, a ênfase será nos conteúdos científicos, nos saberes

escolares das disciplinas que compõem a matriz curricular. Tais disciplinas foram

selecionadas de acordo com a tradição curricular e, conforme apregoa a Lei

9394/96, de modo a garantir, que todos os estudantes, assimilem os elementos do

currículo, pois sem isso, eles não se converterão em cidadãos com a possibilidade

de participar do destino do país e interferir nas decisões e expressar seus

interesses, seus pontos de vista, de modo, a construírem uma sociedade justa, onde

as oportunidades sejam iguais para todos.

Nesta perspectiva o presente currículo entende que a relação do homem so-

bre a natureza produz dialeticamente os conhecimentos científicos, e define o ho-

mem como sujeito que necessita produzir continuamente sua existência, por meio do

trabalho, agindo sobre a natureza, transformando-a de acordo com as suas necessi-

dades, transformando a si mesmo e a sociedade.

Assim, o currículo deverá ter como princípio filosófico o materialismo histórico

dialético, matriz teórica que fundamenta a proposta de ensino-aprendizagem de to-

das as Diretrizes Curriculares do estado do Paraná, onde o método utilizado é o dia-

lógico. Porém, ressalta-se que há metodologias que priorizam diferentes formas de

ensinar e de aprender a partir das especificidades de cada disciplina, além da ne-

cessidade de recursos didáticos pedagógicos pertinentes a determinada área de co-

nhecimento que facilitarão o processo de ensino e aprendizagem.

A partir desta concepção teórica, professor e aluno são sujeitos ativos inseri-

dos numa classe social de múltiplas determinações. Neste contexto, o professor de-

verá ser autoridade competente, que direciona e redireciona o processo pedagógico;

interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto es-

pecificidade da relação pedagógica. Atua o mediador da prática social inicial, conhe-

cimentos provenientes do senso comum do aluno, até a prática social final, ápice do

processo pedagógico, onde o aluno absorve os conhecimentos científicos e tem um

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 70Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

novo posicionamento social diante desta aquisição. O aluno, fruto de seu tempo his-

tórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular,

que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível

participar. Com isso, entende-se a escola como o espaço do confronto e diálogo en-

tre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular, onde

professor e aluno são agentes sociais, e os conhecimentos curriculares são instru-

mentos que darão perspectiva para uma nova prática social.

Os conteúdos devem ser abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de

forma contextualizada, articulados com os respectivos objetos de estudo dessas

disciplinas e sob o rigor de seus referenciais teórico-conceituais, de modo que

contribua criticamente às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas

estruturas da sociedade contemporânea e propicie, ao aluno, compreender a

produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que

elas se constituem (DCEs 2008).

A interdisciplinaridade é um fato, pois as disciplinas, apesar de suas

especificidades, relacionam entre si de forma a enriquecer a compreensão de

determinado conteúdo, e na intenção de se atingir sua totalidade, através de uma

prática pedagógica que leve em conta as dimensões científica, filosófica e artística

do conhecimento.

Secundarizar o conhecimento na escola é a submissão do currículo aos

interesses do mercado de trabalho. Dessa perspectiva reduz-se

[…] o currículo e o ensino a uma sequenciação do domínio de competências e a uma concepção pragmática, utilitarista, cientificista e positivista de conhecimento e de ciência. Currículos presos a essa concepção tendem a secundarizar o conhecimento à aquisição de habilidades e competências que o pragmatismo do mercado valoriza. Terminamos por renunciar a ser profissionais do conhecimento, deixamos de ser instigados pelo conhecimento, sua dinâmica e seus significados e terminamos por não garantir o direito dos educandos do conhecimento. (ARROYO, 2007)

Entende-se que a sociedade está em constante transformação, e esta

compreensão se faz necessário na perspectiva do currículo, pois alguns temas

devem ser inseridos de forma científica ao trabalho pedagógico, como: à diversidade

étnico-cultural, a cultura afro-brasileira, africana e indígena, conforme preconizam as

leis 10.639/03 e 11.645/08, e os problemas sociais contemporâneos, a questão

ambiental, a necessidade do enfrentamento a violência, os problemas relacionados

à sexualidade e à drogadição. Esses temas transversam nas disciplinas, e desta

forma se fazem presentes no atual currículo. Dessa forma, pensa-se que o currículo

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não pode ser separado do contexto social, posto que é historicamente situado e

culturalmente determinado.

ADAPTAÇÃO CURRICULAR

A adaptação de estudos de disciplina é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.

A Adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão

do curso o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adaptado ao aluno. Ao final do

processo de adaptação, será elaborada Ata de Resultados, os quais serão

registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

6.12 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica, sempre como uma dimensão formadora, uma

vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas

também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho como o

novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.

Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: “acompanhar o

desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho no futuro e

mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas

e fazer emergir novas práticas educativas”. (LIMA, 2002/2003)

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem

por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a

respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao

conhecimento.

É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se

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estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais

especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,

documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.

Segundo Vasconcelos (2002) “a intencionalidade do professor é um dos

elementos que mais influencia na realização de mudanças significativas na prática

da avaliação”.

A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para compreensão das

dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias

para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da

comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço

onde os alunos estão inseridos.

Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o

aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas

como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos

que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em

suas contradições e conflitos, então a ação pedagógica que realiza em sala de aula

precisa contribuir para essa formação.

Para Luckesi: “Avaliação da aprendizagem escolar adquiri seu sentido na

medida que se articula a um projeto pedagógica com seu consequente projeto de

ensino, não possuindo uma finalidade em si.” (2005, p. 85)

A fim de concretizar esse objetivo, a avaliação escolar deve constituir um

projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão

do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na

direção da aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola.

Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa

como um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de

conhecimento do aluno como referência uma aprendizagem continuada.

No cotidiano das aulas, isso significa que:

é importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se

entre a intenção e o resultado e que se diferencia da atividade de ensino,

porque ambas têm a intenção de ensinar;

no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos

trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias

e instrumentos de avaliação , para que professor e alunos conheçam os

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avanços e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho

docente;

os critérios de avaliação, devem ser definidos pela intenção que orienta o

ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os

critérios são elementos de grande importância no processo avaliativo, pois

articulam todas as etapas da ação pedagógica.

Os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma

resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o

estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não

entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é

desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;

os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com

as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios

estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a quantidade

argumentativa, a realização de debate ou produção de um texto serão mais

adequados do que uma prova objetiva;

a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de

avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivas

dos alunos, tais como: criatividade, formulação de hipóteses, entre outros;

uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento

e não todo o processo de ensino-aprendizagem;

a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do

aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis

para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar,

de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para

assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da

nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como

questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela

perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os

encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a

intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de

avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de

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expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a aprendizagem dos

seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.

Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo

não pode ser uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação

deve envolver o coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica,

pais, alunos) assumam seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico

relevante para a formação dos alunos.

Instrumentos

A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada

à concepção de avaliação contínua e formativa.

Se a avaliação contínua e formativa visa a aprendizagem, a formação do

aluno, então essa continuidade precisa se concretizar, de fato, nas diferentes

atividades de ensino/aprendizagem que acontecem na sala de aula.

Atividade de leitura compreensiva de textos.

Produção de texto.

Palestra /apresentação oral.

atividades experimentais

projeto de pesquisa de campo

relatório

seminário

debate

atividades de textos literários

atividades com audiovisuais

trabalho em grupo

questões discursivas

questões objetivas

Periodicidade de Registro da Avaliação

O registro da avaliação atende a Instrução nº 07/10 – SEED/DAE/CDE que

prevê a necessidade de orientar os estabelecimentos de ensino quanto a

obrigatoriedade e do uso do livro de Registro de Classe como forma oficial e

ministrados na Rede Estadual de Ensino e de padronizar os procedimentos do

preenchimento do Livro de Registro de Classe e desautorizar quaisquer outros

meios de registro e de controle não oficiais.

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Critérios de Promoção

O resultado da avaliação da aprendizagem será expresso através de notas,

numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), obedecendo a

escala decimal.

Os resultados da somatória dos valores atribuídos na avaliação serão feitos

bimestralmente, em quatro bimestres distintos, durante o ano letivo.

As médias bimestrais deverão ser resultados dos conhecimentos adquiridos

pelos alunos, através dos diferentes instrumentos, modalidades e técnicas de

avaliação.

Os resultados bimestrais serão comunicados aos alunos pelos professores

em sala de aula e aos seus responsáveis através de boletins.

Todas as avaliações durante o bimestre deverão ser lançadas no Registro de

Classe do Professor.

O professor deverá comunicar à turma sobre as modalidades, formas e

instrumentos que serão utilizados para avaliar, durante o processo de ensino e de

aprendizagem, sempre considerando a sua flexibilidade.

O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória de

instrumentos diversificados: sendo das notas 6,0 (seis) referente a atividades e 4,0

(quatro) referente a prova, totalizando 10,0 (dez).

O sistema de avaliação adotado é resultante da média aritmética dos

bimestres nas respectivas disciplinas de acordo com a seguinte fórmula, para a

organização semestral e anual, respectivamente:

MA = 1º B + 2º B = 6,0 MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0 2 4

O cômputo geral da avaliação da aprendizagem do aluno será registrado no

Registro de Classe do Professor, em fichas individuais do aluno, e no final do

período ou série, deverá ser feito o Relatório Final, que ficará nos arquivos próprios

do Colégio e também, serão encaminhadas duas vias originais para os órgãos

competentes da SEED – Secretaria do Estado de Educação, a fim de assegurar a

regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.

Encaminhamentos e Ações Concretas

Sala de Recursos Multifuncionais – Tipo 1

A Sala de Recursos está apta a realizar atendimento de caráter pedagógico a

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 76Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

alunos com necessidades educativas especiais, devendo constituir um conjunto de

procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivos, motor,

sócio-afetivo emocional necessários para a apropriação e produção de

conhecimentos, atendendo-os individualmente ou em pequenos grupos, dando apoio

complementar aos professores de classe comum, orientando-os juntamente com a

equipe pedagógica nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que são

utilizadas no ensino regular.

Ações:

I. Oportunizar a realização de tarefas no concreto;

II. Proporcionar um ensino que fomente a curiosidade e o gosto pela descoberta;

III. Estimular o aluno e seus familiares a assumirem um papel ativo neste

processo, de forma a estimular a aprendizagem, baseado no

estabelecimento de compromissos;

IV. Avaliar continuamente – necessidade dos professores e alunos

respectivamente,

V. refletirem sobre o seu próprio processo de aprendizagem e de avaliarem a

cada passo o resultado do trabalho realizado;

VI. organizar o trabalho em pequenos grupos num modelo de aprendizagem

cooperativa.

6.13 PLANOS DE AVALIAÇÃO

6.13.1 Adaptação

Adaptação é o conjunto de atividades didático-pedagógica desenvolvidas sem

prejuízo das atividades normais da série ou período em que o aluno se matricular,

para que possa seguir, com proveito o novo currículo.

A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum.

A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos,

sendo ministrada pelo professor da disciplina.

Curso de Formação de Docentes para Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental na modalidade normal, não haverá adaptação para formação

especial.

Para efetivação do processo de Adaptação, o setor Pedagógico do

estabelecimento de ensino deverá comparar o currículo, especificar as Adaptações

a que o aluno estará sujeito e com a participação do(s) professor(es) da(s)

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 77Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

respectiva(s) disciplina(s) elaborar um plano próprio, flexível adequando-o em cada

caso.

Caberá à secretaria do estabelecimento de ensino ao final do processo

elaborar a Ata de Resultados e registrá-los no histórico do aluno e no Relatório Final

que será encaminhado à Secretaria de Estado da Educação.

A adaptação poderá ser feita por compromisso, caso o aluno esteja

impossibilitado de cursá-la em outro turno.

O termo de compromisso deverá ser assinado pelo aluno tomando ciência da

adaptação e comprometendo-se em realizá-la.

No processo da adaptação por compromisso, o aluno cumprirá atividades

elaboradas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s), que lhe serão atribuídas, tendo

por base o conteúdo programático do planejamento da série em que disciplina

constar.

As atividades serão elaboradas pelo próprio professor e poderão

compreender em roteiro de tarefas realizadas pelo aluno: leitura de livros, pesquisas

de determinados assuntos, resolução de exercícios, estudo de módulos e outras

atividades julgadas necessárias pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s).

As atividades quanto ao conteúdo, deverão dar ênfase a pré-requisitos

necessários às séries posteriores.

As atividades serão acompanhadas pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s),

no caso de impedimento deste, deverá ser pela Equipe Técnico-Pedagógica do

estabelecimento.

O aluno deverá cursá-las até ao final do Curso. A documentação de

conclusão será expedida quando o aluno tiver cumprido todas as disciplinas e séries

do quadro curricular.

6.13.2 Progressão Parcial

O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial

como modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a

matrícula recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido.

A expedição de certificado de conclusão de curso, só se dará após o

atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária, observados os

mínimos exigidos por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao longo do curso.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 78Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

6.13.3 Recuperação de Estudos

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo pelo qual o aluno que não dominar os conteúdos lhe será oferecido

condições que lhe possibilite a apreensão dos mesmos.

A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico,

destinada a alunos de aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada

obrigatoriamente por este Estabelecimento, de forma concomitante, contínua e

progressiva, durante todo o período letivo, visando melhoria do aproveitamento

escolar e aperfeiçoamento do currículo.

A recuperação de estudos deve constituir um conjunto integrado ao processo

de ensino, além de adequar as dificuldades dos alunos possibilitando a apreensão

dos conteúdos básicos;

O processo de recuperação será desenvolvido concomitantemente às

atividades regulares do aluno, à medida que forem constatadas dificuldades ou

falhas na aprendizagem, mediante o acompanhamento contínuo do aluno,

oportunizando-lhe reforço para atingir os objetivos propostos;

Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar

técnicas e instrumentos pedagógicos adequados às dificuldades de aprendizagem

demonstradas pelos alunos.

Na recuperação de estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem

do aluno no decorrer do processo e prevalecerá sempre a maior nota;

O processo de recuperação deverá ser registrado no registro de Classe do

Professor, assim como o seu resultado.

6.13.4 Classificação e Reclassificação

Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo

critérios próprios, para posicionar o aluno em séries, ou período compatível com a

idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais,

podendo ser :

I. por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série ou

período anterior na própria escola;

II. por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou

do exterior considerando a classificação da escola de origem;

III. independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 79Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

para posicionar o aluno na série, bloco compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiências, adquiridos por meios formais ou informais

defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua

inserção na série ou período adequado a sua idade.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das

escolas e dos profissionais.

I. proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

II. comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado

para obter deste o respectivo consentimento;

III. organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para

efetivar o processo;

IV. arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no histórico escolar do aluno.

Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de

desenvolvimento, experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas

curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com

sua experiência e desempenho, independentemente do que registra o seu histórico

escolar.

Ficam vedadas a classificação e/ou reclassificação para:

etapa, ou período inferior a anteriormente cursada.

Curso de Formação de Docentes e Técnico em Informática.

6.13.5 Procedimento de Informação aos Pais

É dever dos pais participarem ativamente da vida escolar de seus filhos,

conforme o Regimento Escolar deverá comparecer sempre que chamado ou quando

lhe convier para tomar conhecimento do rendimento escolar do aluno.

O procedimento de informações aos pais se efetiva través de reuniões com

envio de bilhetes, telefonemas e envio de correspondências.

Os resultados das avaliações bimestrais serão comunicados aos alunos pelos

professores em sala de aula e aos seus responsáveis através de boletins.

6.13.6 - Inclusão

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 80Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

O Colégio tem como meta a realização de uma escola pública de qualidade,

que acolha todos os alunos, independentemente de suas condições físicas,

intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras, tal como prevê a legislação

vigente. No entanto, essa é uma tarefa que não depende apenas da convicção e do

compromisso técnico e político dos governos, mas de pais, familiares, professores,

profissionais, enfim de todos os membros da sociedade, sob o risco de termos

apenas o efeito retórico de seus benefícios para os alunos e nenhuma ação concreta

e transformadora da realidade em que se encontram.

Busca-se atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei

9393/96 determinam que o poder público adotará como alternativa preferencial, a

ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria

rede pública regular de ensino.

A esse respeito Mantoan, 2002, s/p diz:

A escola ao assumir o desafio de trabalhar com as diferenças, sem discriminação, sem diferenciação de acesso e voltar o olhar para cada aluno na plenitude de sua condição humana, independentemente das particularidades individuais, percebendo e naturalizando as deficiências, fará da diferença um fator de inclusão.

6.13.7 Concepção de Alfabetização e Letramento

No Colégio Estadual Rio Branco de Santo Antônio da Platina, nós os

professores no exercício de nossa profissão, deparamos com alunos de todas as

séries com grandes dificuldades de leitura e escrita, impossibilitados de ter uma

compreensão e interpretação de boa qualidade e ou satisfatória sobre vários textos.

Questões, textos e enunciados parecem enigmas a serem decifrados diante

dos desprovimento do conhecimento pertinente que “a priori” deveriam ter.

Entendemos que vários são os motivos e/ou causas que contribuem para

isso, entre os quais destacamos o meio social do aluno carente e desprovido de

primórdios subsídios de uma boa alfabetização, ex: falta de leitura de histórias,

contos e lendas.

As políticas educacionais também contribuem para o insucesso do ensino

(favorecimento) facilitados. Nesta realidade o professor tem que ter uma

desenvoltura muito grande em sala de aula, para tentar suprir estas carências e

levar o aluno a absorver os conteúdos.

De acordo com a autora Lúcia Lins, defendemos uma proposta pedagógica

que dê suporte ao pleno desenvolvimento do aluno em seu início de aprendizado,

utilizando a língua e seus usos sociais e atividades que estimulem uma consciência

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fonológica.

6.13.8 Concepção de Infância e Adolescência

Existem diferentes concepções de crianças e de adolescentes que se fazem

distintas a partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por contribuir

para formar múltiplos conceitos desses grupos referidos. Faz-se necessário a

construção de diferentes concepções de infância e adolescência.

A infância deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a

criança, e não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo. Segundo o

Estatuto da Criança e do Adolescente, criança é considerada a pessoa até os doze

anos incompletos, enquanto entre doze e dezoito anos, idade da maioridade civil,

encontra-se a adolescência.

Frota conclui a partir de reflexões sobre diversas concepções de infância,

surge uma preocupação cada vez mais ampla e sistemática com o estudo e

compreensão da criança e de seu desenvolvimento, com suas maneiras de aprender

e com necessidade de uma educação formal.

Já a adolescência, deve ser pensada para além da idade cronológica, da

puberdade e transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de passagem, ou de

elementos determinados aproristicamente ou de modo natural. A adolescência deve

ser pensada como uma categoria que se constrói, se exercita e se re-constrói dentro

de uma história e tempo específicos.

6.13.9 Transição dos anos iniciais para os anos finais do Ensino Fundamental

Atendendo a legislação, a Superintendente da Educação, no uso das suas

atribuições quanto ao Ensino Fundamental de 9 anos considera:

a Lei Federal nº 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

a Resolução nº 7/2010-CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;

a Deliberação nº 03/2006-CEE/CEB;

o Parecer nº 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à

implantação do 6º ao 9º ano e:

a obrigatoriedade da oferta do 6º ano do Ensino Fundamental em 2012.

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6.14 LEI Nº 11.788/2008

Conforme a lei 11.788/2008, o estágio é ato educativo escolar

supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o

trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em

instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da

educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade

profissional da educação de jovens e adultos.

No Curso de Formação de Docentes, o estágio é obrigatório, faz parte do

projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando,

com uma carga horário de 800 horas a ser cumprida no decorrer do curso, em

ambas as modalidades: Integrado e Aproveitamento de Estudos.

O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do

educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Parceria com o setor produtivo

O estágio é essencialmente um ato educativo vinculado ao mundo do

trabalho, uma experiência antecipada da futura profissão. Ele se torna um

complemento indispensável a qualquer tipo de habilitação profissional oferecida pelo

ensino médio e profissional. Sua função é a de complementar os conhecimentos

adquiridos pelo estudante em sala de aula, vivenciando, na prática, o saber teórico

advindo das disciplinas do curso frequentado.

O Estágio configura como um conjunto de atividades práticas que o estudante

desenvolve na comunidade, nas instituições de ensino e nas empresas,

relacionadas com a carreira profissional escolhida. Ele deve ocorrer em condições

de acompanhamento pelas organizações educacionais de origem dos alunos e

dentro dos parâmetros legais podendo ser:

Obrigatório, quando integrado na Matriz Curricular de cada curso.

Não obrigatório, quando realizado em local de interesse do aluno, tendo como

principal característica a complementação dos conhecimentos adquiridos em

sala de aula.

Além de facilitar o processo de formação profissional, o estágio possibilita o

desenvolvimento de práticas de formação individuais e muito valorizadas pelo

mercado de trabalho, tais como: Capacidade de liderança e de assimilação de

conhecimentos, iniciativa, relacionamento interpessoal, versatilidade/flexibilidade,

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senso crítico, auto-confiança, comunicação oral e escrita, poder de argumentação e

inteligência emocional.

O Estágio compõe a maior força de inserção social do jovem no mercado de

trabalho, bem como, de realização pessoal e profissional. Quando um jovem

consegue a ambicionada vaga de estágio, a exemplo do diploma, eleva-se a sua

auto-estima, potencializando as energias para novos desafios.

Entre as parcerias efetuadas, estão: CIEE, CINE, Instituições de Educação

Municipal, Ongs, Associações, etc.

7. MARCO OPERACIONAL

7.1 LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO

Segmentos Ação

Alunos -Oferecer ensino de qualidade, visando torná-los críticos, criativos e com raciocínio mais elaborados.-Atender os casos de inclusão através do currículo, adaptações curriculares, metodologia e avaliação de forma a proporcionar uma educação centrada na diversidade.

Família Responsabilizar os pais no que tange atendimento/acompanhamento escolar.-Proporcionar a participação efetiva e democrática.

Professores -Comprometer-se com o processo educativo e organização do trabalho pedagógico ( Hora atividade, Plano de Trabalho Docente, Registro de Classe).-Buscar aperfeiçoamento profissional como forma de superar os obstáculos.

Órgãos Colegiados Efetivar a gestão democrática a partir da participação coletiva.

7.1.1 Objetivos do Colégio

Proporcionar acesso, permanência e ensino de qualidade aos alunos.

Promover e coordenar reuniões e grupos de estudos para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico para a

otimização de propostas de intervenção na realidade da escola.

Articular a participação e acompanhamento dos pais na vida escolar dos

filhos, através de estratégias de relacionamento.

Buscar uma participação efetiva dos membros da APMF, Conselho Escolar,

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Corpo Docente, Grêmio Estudantil, visando maior entrosamento e qualidade .

7.1.2 Plano de Ação 2010 - PDE – Escola – em anexo

7.1.3 Facilitadores da Aprendizagem

Incentivo a maior participação da família na vida escolar dos alunos;

Levantamento dos pré-requisitos dos alunos para o início efetivo dos

conteúdos;

Envolvimento/Participação dos professores;

Maior articulação entre as disciplinas;

Quadro formado dos professores desde o início do ano letivo;

Quadro formado de funcionários agente educacionais I e II desde o início do

ano letivo.

Cursos Profissionalizantes

Ensino Profissional

Capacitação de Professores, no sentido de levá-los a compreensão da

filosofia da Integração e o mundo do trabalho;

Auxiliar os professores de disciplinas técnicas quanto a formação

pedagógica;

Dinamizar reuniões para a realização de troca de experiência/expectativa de

trabalho docente integrado a fim de colher melhores resultados.

Formação de Docentes

Os professores devem considerar o aluno como um sujeito histórico, capaz

de estabelecer relações, levando-o a pensar criticamente a realidade e atuar

política e produtivamente na sociedade.

Os professores da BNC e das disciplinas específicas poderão participar de

Grupos de Estudos com temas relacionados ao Curso de Formação de

Docentes para que haja a articulação das disciplinas, apresentando

atividades e situações integradas à formação do aluno;

Propor parceria com a Secretaria Municipal de Educação, com cursos,

oficinas, palestras e atividades relacionadas ao estágio, para que nossos

alunos trabalhadores consigam cumprir a carga horária da Prática de

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Formação prevista para o curso podendo assim concluí-lo sem que haja

evasão.

7.1.4 Discussão continuada e coletiva da própria prática pedagógica

A reflexão sobre prática pedagógica, desencadeia, a necessidade de análise

da prática, para tanto, a discussão através da formação continuada enriquece o

processo educativo. A reflexão grupal rompe com o isolamento do trabalho do

professor e dinamiza o processo de ensino-aprendizagem com vistas à qualidade do

ensino.

7.1.5 Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do

aluno

No afã de estarem sempre concluindo caminhos que, na verdade, são

inconclusos (os caminhos da aprendizagem), educadores e educandos se

desencontram, seguem rumos distintos, sem se conhecer, sem dialogar ou dar-se o

tempo de parar e refletir sobre a experiência educativa que ambos estão

compartilhando.

A preocupação da escola e dos professores em controlar para que todos os

alunos aprendam ao mesmo tempo e da mesma forma resulta, também, numa

sequência padronizada e rígida das tarefas avaliativas.

O tempo do aluno precisa ser, sobretudo respeitado é o tempo de aprender,

acompanhá-los passo a passo, exige conhecê-los enquanto sujeito, protagonista de

sua história, produtor do seu conhecimento.

Não cabe à escola julgar comparativamente as experiências educativas dos

alunos, mas acompanhá-las e favorecê-las, promovendo a evolução de todos, é

competência dos profissionais de ensino em compreender as diferenças naturais

dos educando no ato de aprender.

7.1.6 Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua

prática em sala de aula

Conforme as linhas de ação, para alcançar o ensino de qualidade há

necessidade dos professores conhecerem as Diretrizes Curriculares Estaduais, a

Proposta Pedagógica Curricular e dessa forma elaborar o Plano de Trabalho

Docente coerente com a teoria obtida na formação continuada que se efetiva.

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Buscar a presença efetiva dos pais no processo educativo através da gestão

democrática.

Assim, toda a organização do trabalho docente deve estar focada em objetivos

traçados coletivamente no Projeto Político Pedagógico.

7.1.7 Mudanças significativas a serem alcançadas

Em nome de uma escola eficaz e de qualidade e de uma avaliação exigente,

cultivamos índices cruéis de repetência e evasão na escola que sempre se disse

direito e obrigatória. As exigências avaliativas, desprovidas muitas vezes de

significado quanto ao desenvolvimento efetivo dos alunos, favorecem a manutenção

de uma escolar elitista e autoritária.

A questão da qualidade do ensino está relacionada à questão da transmissão

e da apropriação ativa dos conteúdos escolares.

Será democrática a escola que possibilitar a todos os educandos, que nela

tiverem acesso a uma apropriação ativa dos conteúdos escolares. Ou seja, se uma

criança aprender conteúdos que desconhece, ela pretende elevar seu patamar de

compreensão da realidade.

7.1.8 Organização da Hora Atividade, Reuniões Pedagógicas e Conselhos de

Classes.

Hora Atividade

O corpo docente cumpre a Hora Atividade na sala dos professores.

Busca-se organizar a hora atividades, a fim de que se cumpra as

necessidades pedagógicas.

Reunião Pedagógica

Objetiva-se maior integração com a comunidade escolar, resgatando a

participação de todos os envolvidos através de temas pertinentes às demandas do

colégio.

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Conselho de Classe

Os conselhos de classe são realizados bimestralmente onde são tratados os

assuntos referentes ao processo ensino/aprendizagem. Neste momento alunos e

pais não participam.

Os pré-conselhos acontecem de forma contínua através de diálogos com os

professores e alunos. Aos professores são entregues fichas de controle de faltas e

rendimento escolar que por sua vez são devolvidos à pedagoga, com o objetivo de

diagnóstico dos alunos. Em seguida o aluno é chamado e se o problema persistir os

pais são chamados e assinam o comunicado do que está acontecendo.

O pós conselho se efetiva através de conversa com o professor no que tange

à reformulação do Plano de Trabalho Docente; novos encaminhamentos

metodológicos; devolutiva aos alunos sobre sua situação escolar bem como a seus

responsáveis através da reunião da entrega dos boletins e em momentos que se

fizerem necessários, nesse momento caberá ao aluno e seu responsável falar com

seu professor com a mediação da pedagoga.

Ações para 2012:

• sugestões de encaminhamento metodológicos a serem desenvolvidos em

sala de aula e com registro no Livro de Registro de Classe;

• diagnóstico do professor quanto as dificuldades do aluno apresentadas no

bimestre com posterior retomada no bimestre seguinte. Encaminhamento do

aluno à Sala de Apoio e Sala de Recursos Multifuncional – Tipo 1.

• registro de todas as ações do aluno, bem como da comunicação aos

responsáveis e postura do professor no livro de Registro de Classe.

7.1.9 Recuperação de Estudos

A Recuperação de Estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos.

Será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos

didático-metodológicos, com valor 10,0 (dez vírgula zero).

Progressão Parcial

O Colégio Estadual Rio Branco não oferta o regime de Progressão Parcial

como modalidade de promoção. Em atendimento à LDB 9394/96, será aceito a

matrícula recebida de alunos de outras escolas/localidades com direito adquirido, em

até três disciplinas, devendo esta(s) ser(em) cumprida(s) mediante plano especial de

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estudos.

7.1.10 Plano de Trabalho Docente

No decorrer das últimas formações continuadas e com a participação na

elaboração das Diretrizes Curriculares Estaduais o professor passou a detalhar no

Plano de Trabalho Docente sua prática pedagógica. Para que o referido Plano de

Trabalho Docente se torne presente nas aulas no sentido de ser documento do

professor, o mesmo é afixado no registro de Classe. A cada reflexão, fruto das

formações a elaboração do Plano de Trabalho Docente se torna mais pedagógica.

7.1.11 Diretrizes para avaliação geral de desempenho

Conforme legislação vigente ocorre semestralmente a avaliação de

desempenho dos profissionais da educação em cumprimento ao Plano de Carreira.

7.1.12 Ações envolvendo outras instituições

O relacionamento entre escola e comunidade pode ser intensificado, através

da integração, entre o colégio e as faculdades para atendimento de nossas

necessidades, SENAI e empresas do município.

7.1.13 Recursos financeiros

A partir da legislação vigente e buscando atender a comunidade escolar após um

levantamento com os pais, alunos, professores e funcionários, órgãos colegiados

analisa-se, e estabelece -se as necessidades, para a aplicação dos recursos

financeiros, Estadual e Federal.

7.1.14 Organização Interna do Colégio

Direção

No processo de desenvolvimento da gestão democrática, a função de diretor

de uma escola pública implica, em compreender o caráter desta instituição e as

relações mediadas que nela ocorrem, tendo em vista o trato pedagógico sistemático

em relação ao conhecimento acumulado pela humanidade, como condição precípua

de emancipação e de formação para o exercício efetivo da cidadania.

Funcionários

O papel dos funcionários na democratização do trabalho escolar, ocorre a

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partir do trabalho coletivo, porque estes são parte integrante deste universo e não

simplesmente alguém que presta serviços numa instituição. Para que a escola se

torne um espaço mais aberto e mais democrático, com compromisso político e

pedagógico, cujo objetivo maior é o desenvolvimento da autonomia dos educandos

cabe a redução do distanciamento entre os segmentos dos profissionais da

educação.

Professora Pedagoga

O papel do pedagogo no ambiente escolar encontra em Fank (2010), que

ainda temos muito avançar na compreensão do papel do pedagogo. Temos que

avançar nos processos democráticos nas escolas, no espaço da mediação do

trabalho pedagógico na credibilidade de um papel que, contexto como se

configurou historicamente, ainda é concebido de forma dual, fragmentada ou senão

secundarizada. Nem por isso o trabalho pedagógico, na credibilidade de um papel

que, no contexto se configurou historicamente, ainda é concebido de forma dual,

fragmentada ou senão secundarizada.

Nem por isso o trabalho do pedagogo é menor perante os outros segmentos

almejamos um trabalho realmente coletivo com vez e voz a todos que partilham da

escola pública.

Corpo Docente

Considerando que o professor é aquele que estuda e que, em meio a tantas

demandas, busca aprimorar-se, formar-se e capacitar-se, portanto é o sujeito que

tem o domínio do saber e deve mediar este saber, oferecê-lo ao seu aluno de forma

organizada e sistematizada. É aquele que ensina.

A partir desta dimensão, todas as que estão subjacentes buscam o fito maior

da educação pública, a qualidade.

7.1.15 Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos

Num cenário social onde “desestruturam-se certezas, abalam-se crenças,

questionam-se valores e saberes.” (Brandão, 1994) se insere a escola. Evidencia-se

que no ambiente escolar deve-se comungar objetivos comuns, porém há uma

relação conflituosa entre o administrativo e o pedagógico que se evidencia na

organização do trabalho pedagógico.

Nas reuniões se efetivam a concretização dos anseios coletivos objetivando

maior integração da comunidade escolar.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 90Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

7.1.16 Qualificação dos equipamentos pedagógicos

A acelerada renovação dos meios tecnológicos nas mais diversas áreas,

influencia consideravelmente, as mudanças que ocorrem na sociedade e por

conseguinte na escola. É fato que os professores receberam, seja através de

formação continuada, seja por iniciativa própria as orientações sobre os recursos

tecnológicos.

A sistemática de utilização bem como a manutenção dos aparelhos

necessitam maior de agilidade.

7.1.17 Família e Comunidade

Atualmente vivemos modelos distintos de padrão de família e essas

interferências atingem a autoestima dos alunos com mudanças no comportamento.

Os pais esperam muito da escola, então propõe-se que, além da formação de

professores e a educação dos alunos, também de orientar pais e educadores.

Torna-se decisivo que somente a escola não pode abraçar esta missão, mas todos

conjuntamente professores, pais, alunos e comunidade.

PROPOSTAS METAS

Reuniões com palestrante para os pais com estudos dos direitos e deveres.

Conhecimento sobre a legislação vigente.

Vídeos com a função da Patrulha Escolarpara alunos e pais.

Esclarecimentos sobre assuntos correlacionados à segurança escolar.

Amostras dos projetos das Atividades Complementares.

Interação pais / escola

Café com apresentações artísticas. Interação pais / escola

Amostras de trabalhos confeccionados pelos alunos .

Interação pais / escola

Torneio/Gincana/ Noite de talentos ( música e dança ) para Pais e Filhos.

Interação pais / escola

Divulgação das atividades culturais /esportivas através do site, rádio e mural.

Informar a comunidade escolar sobre os eventos realizados.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 91Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Criação do Dia dos Pais na Escola. Interação pais/escola

7.2 REDIMENSIONAMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

7.2.1 Conselho Escolar

Principal espaço de decisão e deliberação das questões pedagógicas,

administrativas, financeiras e políticas da cola, aponta a necessidade de

transformações na cultura escolar que norteia a prática escolar.

Para tanto destaca-se o estudo das atribuições dos conselheiros destas

instâncias e participação com vistas a ações realmente coletivas.

Ações:

• reunião com o colegiado da comunidade escolar;

• afixar com antecedência as datas das reuniões com convite, oportunizando a

todos à participação;

• aos integrantes convites personalizados;

• divulgar as decisões tomadas pelo Conselho Escolar, a fim de tornar mais

democrática a participação de todos;

• agendar estudos para conhecimento das funções dos conselheiros.

7.2.2 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é o mediador entre o processo de trabalho escolar e o

processo pedagógico, evidencia as dificuldades de superação das práticas

fragmentadas do trabalho pedagógico, ou seja, é o reprodutor das relações

pedagógicas.

Reconhece-se que no Conselho de Classe estão presentes possibilidades de

superação, a partir da conscientização que o comprometimento é fundamental pois

reflete que a prática pedagógica está focada na aprendizagem do aluno bem como

ser o Conselho de Classe um dos únicos momentos existentes no interior da escola

que permite a discussão e a análise coletivas do processo de ensino.

Ações

• levar os professores a refletirem sobre sua prática pedagógica, a fim de contribuir para

que o processo ensino/aprendizagem se efetive;

• conscientização dos professores que o Conselho de Classe é parte integrante

do processo educativo e que a presença é imprescindível;

• entendimento do professor como sujeito do processo educativo, que envolve

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 92Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

avaliar a si mesmo e ser avaliado também no, ir e vir característico do

processo de ensino;

7.2.3 Grêmio Estudantil

É o colegiado no qual se consubstancia de modo muito peculiar a expressão

da democratização das relações no âmbito da escola pública.

Os Grêmios contribuem decisivamente para a formação e o enriquecimento

educacional de grande parcela da nossa juventude. Então, nesta dinâmica,

necessita-se preparar os alunos através do estudo do estatuto para que mais alunos

vejam no Grêmio Estudantil espaço de formação e enriquecimento educacional.

Ações

• escolha dos representantes de sala;

• reunião conceituando e salientando a importância do Grêmio e seu Estatuto;

• afixar com antecedência as datas das reuniões com convite, oportunizando

aos alunos a participação;

• aos integrantes convites personalizados;

• divulgação das decisões tomadas pelo Conselho Escolar, a fim de tornar mais

democrática a participação de todos;

• divulgação na mídia dos eventos promovidos.

7.2.4 Eleição do aluno representante de turma

Caminhar na direção da democracia na escola, na construção de sua

identidade, como espaço-tempo pedagógico com organização e projeto político

próprio, com base nas convicções que envolvem o processo como construção

coletiva, traz no seu bojo ações que evidenciem tal intento. A eleição do aluno

representante de turma, faz parte de um trabalho de conscientização sobre os

deveres da função, pois os líderes poderão fazer parte do Conselho escolar e do

Grêmio Estudantil.

7.2.5 APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários

Caracteriza-se como mais um espaço de atuação democrática e sua atuação

deve ir além da mera função de unidade executora de cunho financeiro.

Para tanto, cabe ao gestor do estabelecimento articular suas ações com a

comunidade escolar bem como dinamizar esta instância a fim de buscar na

participação coletiva lideranças, a fim de somar esforços em prol da comunidade

escolar.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 93Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

A APMF objetiva a integração à comunidade num contexto escolar,

discutindo a política educacional, visando sempre a realidade da mesma,

promovendo assim o entrosamento dos pais, alunos, professores, funcionários e

membros da comunidade através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas.

Integrando assim a escola e comunidade para discussão em conjunto dos

problemas do estabelecimento, propondo soluções e assumindo tarefas, visando o

progresso dos seus educandos, junto dos professores, buscando medidas que

visem aprimoramento do ensino ministrado.

Objetivos da APMF:

Contatos contínuos com os professores como forma de troca de experiências.

Participação nos eventos da Escola.

Atender as necessidades e sugestões apontadas pela comunidade escolar.

Trabalhar de forma integrada com os demais órgãos colegiados.

Participar de reuniões sobre repasses de recursos financeiros destinados à

escola.

Ações

● reunião conceituando e salientando a importância da APMF e seu Estatuto;

● afixar com antecedência as datas das reuniões com convite, oportunizando

aos alunos a participação;

● aos integrantes convites personalizados;

● divulgação das decisões tomadas pelo Conselho Escolar, a fim de tornar mais

democrática a participação de todos;

● divulgação na mídia dos eventos promovidos.

7.3 Formação Continuada

O processo de Formação Continuada busca a garantia de jornadas com

tempo para estudo, leitura e discussão entre os professores, através da previsão

no Calendário Escolar de um período exclusivo para aperfeiçoamento profissional

de todos os professores, evitando assim a ausência do professor na sala de aula.

Neste contexto, há a necessidade de estudos sobre: Estatuto da APMF;

Estatuto do Grêmio Estudantil; Estatuto do Conselho Escolar; Estatuto da Criança e

do Adolescente. Estudo de textos específicos para professores e funcionários;

Preenchimento de formulários para repasse de cursos aos colegas durante a Hora

Atividade e Reuniões Pedagógicas.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 94Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

O processo de formação continuada conta com o PDE que se destina aos

professores do quadro próprio do magistério (QPM), que se encontram nível II,

classe 8, da tabela de vencimentos do plano de carreira.

Ações

● levantamento junto ao corpo docente e funcionários sobre as temáticas a

serem estudadas;

● convite a pais, Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar para sugerirem e

participarem dos estudos.

Os responsáveis pela formação continuada serão os dirigentes, pedagogos e

coordenadores de curso, e os períodos seguirão o cronograma da SEED e

calendário escolar.

7.4 Ações Didático-Pedagógicas

Durante o período escolar são realizadas diversas atividades das quais

citamos: fanfarra, festa junina, show de talentos, gincanas, visitas as universidades,

palestras, semana cultural. Sendo utilizados os espaços físicos da escola como:

biblioteca, laboratório de física, química e biologia, laboratório de informática,salão

de festas, quadra poliesportiva e sala de aula, ainda realizam programas oferecidos

pela SEED, NRE e outros.

É importante salientar que esses programas apresentados nas linhas

subsequentes, são parte integrante do currículo escolar e acontecem sempre para

dinamizar o processo educativo.

Programas que são trabalhados:

Patrulha Escolar;

Atividades Complementares Curriculares em Contraturno: CELEM – Francês

e Espanhol, Sala de Apoio, Hora Treinamento, Segundo Tempo;

Programa Jogos Colegiais;

Programa Paraná Alfabetizado;

CERB em rede;

Equipe Multidisciplinar;

Ficha da FICA;

SAREH;

Atendimento domiciliar – Lei 1044/76 e 6202/75.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 95Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

7.5 BIBLIOTECA MARIA MADALENA DA COSTA

Ações

● orientação dos alunos nos trabalhos de pesquisas, nos livros e pela internet;

● conscientização do uso da internet para fins culturais;

● atendimento a toda comunidade platinense;

● controle e entrega dos livros didáticos e acompanhamento dos livros que

estão em falta;

● levantamento do acervo bibliográfico;

● registro dos empréstimos dos livros feitos por alunos e professores.

7.6 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Os desafios educacionais contemporâneos estão contemplados no Plano de

Trabalho Docente e são desenvolvidos em sala de aula através de palestras,

vídeos, confecções de cartazes com apresentação, maquetes, etc. De tal forma que

os referidos temas sejam abordados por todas as disciplinas oportunizando aos

alunos diferentes contextos a fim de atender essas demandas sociais.

7.7 PROPOSTAS DE ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO FUNDAMENTAL E O

ENSINO MÉDIO

● Elaboração do Plano de Trabalho Docente a partir de reuniões com os

professores do Ensino Fundamental visando a continuidade do currículo;

● Reuniões de repasse aos professores do Ensino Médio com os

encaminhamentos metodológicos do Ensino Fundamental que efetivaram a

aprendizagem;

● Levantamento dos alunos que se utilizaram do Conselho de Classe para que

haja acompanhamento das dificuldades apresentadas no Ensino Médio;

● Integração família/escola.

7.8 PROPOSTA PARA ADAPTAÇÃO DOS ALUNOS ORIUNDOS DOS ANOS

INICIAIS À ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

● Sondagem diagnóstica para encaminhamentos metodológicos dos alunos;

● Reuniões quinzenais com os professores do 6º ano para que os objetivos do

● Ensino Fundamental se efetivem com registro em Livro Ata;

● Integração família/escola;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 96Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

● Envolvimento da comunidade escolar no processo de transição.

7.9 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA AOS PROFESSORES, COM

VISTA A ASSEGURAR O ATENDIMENTO DOS OBJETIVOS NO ENSINO

FUNDAMENTAL

● Estudo da Legislação do Ensino Fundamental de 9 anos;

● Troca de experiências de sucesso;

● Sugestões de encaminhamentos metodológicos;

● Estratégias de acolhimento da família na escola;

● Parcerias com NRE e Instituições de Ensino Superior.

8. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO

O Colégio Estadual Rio Branco estabelecerá a avaliação interna do trabalho

da Escola, visando rever todos os objetivos, ações, metodologias, projetos

pedagógicos e administrativos em andamento ou não, proporcionando momentos de

reflexão a respeito dos posicionamentos, atitudes e resultados de ações educativas

a nível de toda comunidade escolar, na busca de redirecionar objetivos, metas e

ações.

Cabe observar como foi constituída a nossa ação no que diz respeito a

identidade e postura da escola.

Contamos então com a colaboração dos órgãos competentes e com a

participação da comunidade escolar, APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil

para consolidar a proposta pedagógica para que não fique apenas na teoria. Cabe

também conduzir as ideias, experiências e relatos, sendo estes reais e condizentes

com as nossas necessidades.

O acompanhamento da proposta pedagógica pela comunidade se dará

através de visitas informais e reuniões para repasse do que foi proposto e como está

sendo executado, bem como o que pode ser implementado.

O Projeto Político-Pedagógico fica a disposição da comunidade escolar, para

tanto a medida que a necessidade de atualização surgir as mesmas serão feitas

continuamente, obedecendo os dispositivos legais.

Como parte integrante do processo educativo, as Instâncias Colegiadas

participarão de todo o processo avaliativo do PPP.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 97Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 100Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

10. ANEXOS

PROPOSTA PEDAGÓGICA:

HORA TREINAMENTO

ANEXO 01

FORMATO DE PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR

CURRICULAR EM CONTRATURNO

MACROCAMPOEsporte e Lazer

TURNOManhã e Tarde

CONTEÚDOCULTURA CORPORAL E DESPORTIVIZAÇÃO

Modalidade: Futsal

OBJETIVO

• Tornar o aluno mais socializado,

capacitado para interagir em grupo.

• Auxiliar o educando em sua percepção de

mundo, através das práticas desportivas.

• Mostrar aos aluno como a prática de

esporte auxilia em sua qualidade de vida,

e melhora o seu processo de

aprendizagem.

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

I- Através de leituras e pesquisas sobre os

desportos em livro e Internet;

II- Experimentação através das atividades

práticas;

III- Análise do desenvolvimento do educando e

do cumprimento das regras das atividades. AVALIAÇÃO

I- A avaliação será uma ferramenta no diagnóstico

do processo ensino-aprendizagem;

II- Através de vários instrumentos: como

trabalhosem grupo e individuais, pesquisas e

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 101Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

atividades práticas.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO

Socialização;

Melhoria em sua qualidade de vida;

Valorização do trabalho em equipe.

PARA A ESCOLA

• Alunos mais solícitos à aprendizagem;

• Valorização da Escola Pública pelo aluno;

• Melhora na socialização em sala de aula.

PARA A COMUNIDADE

• Maior integração entre comunidade e escola

pública;

• Alunos mais críticos e melhor preparados para a

vivência em sociedade;

• Participação da comunidade nas decisões da

Escola Pública.

SEGUNDO TEMPO – O Segundo Tempo é um Programa do Ministério do

Esporte, promovido pela Secretaria Nacional do Esporte Educacional e tem o

propósito de democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte, de forma a

promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens como fator

de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, através de práticas

esportivas educacionais no contraturno escolar.

A carga horária semanal do Professor Coordenador e do Monitor será de 20

horas.

O número de alunos em cada turma, não deve ultrapassar o máximo de 25

integrantes em cada turma.

Programa Segundo Tempo

A atuação da Secretaria Nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte

está pautada, sobretudo, na execução do Programa Orçamentário Vivência e

Iniciação Esportiva Educacional Segundo Tempo.

O Segundo Tempo como Programa Estratégico do Governo Federal tem por objetivo

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 102Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o

desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens,

como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida,

prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

Público-alvo

O programa tem como público-alvo crianças, adolescentes e jovens expostos aos riscos sociais.

Princípios

Da reversão do quadro atual de injustiça, exclusão e vulnerabilidade social;

Do esporte e do lazer como direito de cada um e dever do Estado;

Da universalização e inclusão social;

Da democratização da gestão e da participação.

Linhas Estratégicas

Qualificar e ampliar a abrangência do Programa Segundo Tempo

Assegurar a oferta do Programa Segundo Tempo voltado ao público do ensino médio e superior

Oportunizar aos beneficiados do Programa eventos e programações diferenciadas ao longo do ano

Qualificar e aprimorar a gestão do Programa

Qualificar o processo de capacitação de gestores, professores e monitores

Ampliar ações intersetoriais do Programa Segundo Tempo e da SNEED – Rede Criança!

As atividades serão desenvolvidas de forma a possibilitar:

Democratização da atividade esportiva, incentivando o acesso de crianças e

adolescentes às atividades esportivas educacionais do Programa, sem qualquer

distinção ou discriminação;

Qualidade, fomentando a melhoria da qualidade pedagógica do ensino de atividades

esportivas educacionais, principalmente pela oferta contínua de capacitação, de

materiais didáticos e esportivos adequados e, ainda, de acompanhamento e

avaliações permanentes;

Segurança, incentivando que a prática das modalidades esportivas, no âmbito do

Programa, aconteça com monitoramento e resguarde a integridade das crianças e

adolescentes envolvidos no esporte educacional;

Liberdade de escolha, permitindo que as crianças e adolescentes atendidos

exerçam sua liberdade de escolha ao decidir pela prática do esporte educacional,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 103Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

optando, no mínimo, pela participação em três modalidades esportivas, de acordo

com seu interesse;

Autonomia Organizacional, permitindo que as organizações governamentais e não

governamentais interessadas se articulem com estabelecimentos públicos de

educação localizados em suas regiões de atuação, objetivando se integrar ao

Programa Segundo Tempo;

Descentralização Operacional, permitindo que o planejamento e a implantação do

Programa seja executado pelas Instituições regionais ou locais que mantêm contato

direto com o público-alvo do Programa e desenvolvem projetos de inclusão social

Objetivos

Objetivo Geral:

O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte, destinado a

democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o

desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de

formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas

de vulnerabilidade social.

Objetivos Específicos:

• Oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e

adolescentes a manter uma interação efetiva que contribua para o seu

desenvolvimento integral;

• Oferecer condições adequadas para a prática esportiva educacional de

qualidade;

• Desenvolver valores sociais;

• Contribuir para a melhoria das capacidades físicas e habilidades motoras;

• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida (auto-estima, convívio,

integração social e saúde);

• Contribuir para a diminuição da exposição aos riscos sociais (drogas,

prostituição, gravidez precoce, criminalidade, trabalho infantil e a

conscientização da prática esportiva, assegurando o exercício da cidadania).

Resultados Esperados

Impactos diretos:

• Melhoria no convívio e na integração social dos participantes;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 104Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Melhoria da auto-estima dos participantes;

• Melhoria das capacidades e habilidades motoras dos participantes;

• Melhoria das condições de saúde dos participantes;

• Aumento do número de praticantes de atividades esportivas educacionais;

• Melhoria da qualificação de professores e estagiários de educação física

pedagogia ou esporte envolvidos.

SALAS DE APOIO

Justificativa

Ao pensarmos nas dificuldades de aprendizagem percebemos que na

complexidade da escola, cada aluno tem seu desenvolvimento marcado por uma

diferente trajetória, avaliada com satisfatória ou não. Desta forma, diferentes

expectativas existem em relação ao domínio dos conteúdos escolares e apreensão

do conhecimento. Assim é natural que a escola produza relações de inadequação,

descontinuidade, rotulação e fragmentação.

Neste âmbito, nos deparamos, por um lado, com as expectativas em torno

dos que aprendem e por outro, a frustração diante dos que apresentam dificuldades.

O resultado da falta de compreensão sobre as dificuldades de aprendizagem

tem gerado, na maioria dos casos, estigmas e estereótipos que atingem a família, o

aluno, os professores e a escola, enfatizando e generalizando as condições

incapacitantes ao aprender.

Neste sentido a Sala de Apoio consolida-se por promover ao aluno o contato

com o conhecimento, travado em pequenos grupos, com o intuito de desenvolver a

aprendizagem, num contexto que valoriza os acertos.

O desempenho do aluno no ensino comum norteará as atividades realizadas

na Sala de Apoio. Isso dar-se-á mediante diálogo entre os professores de ambos os

seguimentos, bem como através da participação nos conselhos de classe.

Objetivo

O programa de apoio à aprendizagem criado em 2004, pela Secretaria

Estadual de Educação, tem por objetivo atender as defasagens de aprendizagem

apresentadas pelos alunos que frequentam o 6º e 9º ano do Ensino Fundamental.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 105Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

O programa prevê o atendimento dos alunos, no contraturno nas disciplinas

de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades

referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como as

formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.

Encaminhamento Metodológico

Os alunos são atendidos em dois dias da semana, no período correspondente

a duas horas/aula. Num contexto diferente do praticado no ensino comum serão

utilizados materiais pedagógicos quantos forem necessários no sentido de facilitar a

aprendizagem.

O uso do computador será direcionado em jogos pedagógicos, desafios,

leitura e produções de textos.

O aluno será avaliado continuamente, mas sem o critério de notas.

Recursos Didáticos e Tecnológicos

Quadro de giz, livros didáticos, revistas, jornais, jogos, internet, etc.

Avaliação

O professor regente após diagnosticar as dificuldades referentes aos

conteúdos básicos de Língua Portuguesa e Matemática apresentadas pelos alunos,

no que se refere aos conteúdos básicos para séries contempladas, indicará os

alunos para a participação no programa da sala de apoio à aprendizagem.

Este acompanhará os alunos durante e após o programa, decidindo junto com

a equipe pedagógica e professor da sala de apoio quanto à liberação ou

permanência destes no programa.

A avaliação na Sala de Apoio acontecerá como um acompanhamento do

aluno no processo ensino/aprendizagem, favorecendo ao professor ver os

procedimentos que vem utilizando para replanejar suas intervenções que podem

exigir formas diferenciadas e individualizadas de atendimento.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 106Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO – ENSINO FUNDAMENTAL , MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Código do Prédio – 0002-5 – Código do Estabelecimento - 0001-7Criação – Decreto n.º 385 de 22/08/45 – Reorganização – Decreto n.º 3530/77- D .O.E 23/06/77

Reconhecimento – Resolução n.º 470/82 – D.O. E 28/05/82NRE: Jacarezinho – Município: Santo Antônio da Platina - Paraná - Rua 19 de Dezembro, 1001 - Fone/Fax (43) 35341166

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO/REELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Direção:

Maria Aparecida da Silva: _______________________________________________

Direção auxiliar:

Marcelo da Silva Corsini: ________________________________________________

Pedagogas:

Fátima Sandra Mendes Chueh de Souza: ___________________________________

Laise Muniz Ramos: ___________________________________________________

Mair Arantes Pereira: ___________________________________________________

Maria Ester do Prado Souza: _____________________________________________

Nilce Aparecida de Souza:_______________________________________________

Secretária:

Regina Ferreira Ribeiro: _________________________________________________

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 107Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL e ENSINO MÉDIO

ARTE

Apresentação da Disciplina

A história da arte assim como toda a educação passou por grandes

processos, enfatizando as características próprias dos valores e da visão de cada

época.

A partir de 1549 a 1759 ocorreu a primeira forma sistematizada de educação

pela arte no Brasil e principalmente pelo Paraná, com os Jesuítas, com o objetivo de

catequizar os índios.

Marquês de Pombal em 1792 a 1800 extingue o currículo dos jesuítas

apresentando a primeira Reforma da Educação Brasileira. Com a vinda da Família

Real ao Brasil, inicia-se uma série de ações para acolher e acomodar a corte

Portuguesa em termos materiais e culturais. Daí a Fundação da Academia de Belas-

Artes.

Em 1922 aconteceu a Semana da Arte Moderna, valorizando a Arte Brasileira.

No Paraná observam-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o

Ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, mas com a concepção tecnicista.

Em 1990 é elaborado no Paraná o Currículo Básico que teve na Pedagogia

Histórico-Crítico e seu princípio norteador de Linguagem, Código e suas tecnologias.

Em 2003 inicia-se um processo de construção coletiva das orientações

curriculares de Ensino Médio na Arte.

A Arte tem como maior fundamentação uma proposta que relaciona o jogo

artístico, a apreciação e os conhecimentos históricos estéticos e contextuais em

Arte.

A disciplina propicia uma aproximação e reflexão sobre a diversidade de

manifestações culturais, proporciona uma Educação emancipadora, pois leva o

aluno ao auto conhecimento desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a

inteligência, a reflexão crítica, informando e levando a novas criações artísticas.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 108Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Este ensino tem um enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade

fundamentada na livre expressão de formas, inspiração e sensibilidade rompendo

com transposição mecanicista de padrões estéticos com a finalidade de desenvolver

a criatividade.

O ensino da arte, portanto, é um processo de articulação da experiência, de

significação do indivíduo com o meio e consigo mesmo. Nesse processo de

articulação e ordenação o potencial criador dialoga com as experiências

anteriormente acumuladas pelo sujeito da ação, relacionando o antigo com o novo,

através de uma transformação que respeita a especificidade do sujeito e o objeto a

ser conhecido, dando se aí uma aprendizagem por experiência significativa.

Segundo a atual Legislação Educacional Brasileira, a Arte passa a vigorar

como área de conhecimento e trabalho, tendo sida incluída como componente

curricular obrigatório na Educação Básica. A área se refere às linguagens artísticas

como as artes visuais, a música, o teatro e a dança.

Há quem entenda o ensino da Arte exclusivamente como transmissão de

diferentes técnicas; outros como mera reprodução de repertórios estabelecidos, e

também outros que consideram a Arte como um momento de lazer, de auto-

expressão de desconcentração das “aulas sérias” . O ensino de arte hoje deixa de

ter uma visão meramente técnica, de transmissão de conceitos de forma puramente

imitativa, como também refuta os princípios da “livre-expressão”, do “ deixar fazer

espontâneo”, sem interferência externa.

Na atual concepção entende-se que para aprender arte envolve não apenas

uma atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que

se faz e o que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e

do conhecimento do contexto histórico em que foi feita a obra.

A Arte pode ser definida de diferentes formas sendo que nenhuma dela

chegou a esgotar o seu conteúdo ou significado. Deve-se ter clareza da dificuldade

de sua definição partindo da diversidade relacionada a ela. Propicia uma

aproximação e uma reflexão sobre a diversidade de manifestações culturais, sendo

que não existe um dizer único e universal sobre Arte, pois vivemos enfrentando

situações que nos permite fazer várias opções teóricas que nos apóiam e

enriquecem nossa proposta curricular e metodológica. É contemplada como área do

conhecimento que se preocupa com o desenvolvimento do aluno em uma sociedade

construída historicamente e em constante transformação, sendo integrante da

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 109Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

realidade social abrangendo grande diversidade de realidades de diferentes épocas

que devem ser relacionadas com a sociedade contemporânea.

Arte é conhecimento na medida em que é criação e a arte é uma forma de

trabalho que nos possibilita criar, e ao criar estamos recriando e a partir deste ponto

podemos tomar uma posição ante aos acontecimentos reais ou nos posicionar a

uma nova realidade mediante aos resultados obtidos.

No ensino médio as interpretações fundamentais da arte devem estar

voltadas para a arte e ideologia e o seu conhecimento e a arte trabalho criador,

produções artísticas. Organizada e estruturada por um conhecimento próprio,

possuindo um conteúdo social e tendo como objeto o ser humano, vista como uma

forma de trabalho no qual ao criar o ser humano recria e é capaz de tomar uma

posição ante o mundo tendo consciência que sem a criação e o trabalho a arte deixa

de ser arte e não há aprendizagem. O objeto de estudo deve estar voltado ao

conhecimento estético produzido pelas ciências humanas, filosofia, sociologia,

psicologia, literatura, o conhecimento artístico que vai do fazer artístico ao processo

criativo e conhecimento contextualizado envolvendo o conhecimento e o

desenvolvimento estético e artístico do aluno e do meio em que vive bem como o

conhecimento em arte observando e analisando o estudo da origem histórica e

social do conhecimento específico da arte obtendo neste contexto compreender que

através da composição e organização desses elementos formais e conhecimentos

dos movimentos e períodos históricos organizados através da técnica, estilo e do

conhecimento uma composição que se materializa como obra de arte relacionada a

diferentes períodos e movimentos.

Em relação aos conceitos, teorias e práticas da disciplina de arte no ensino

médio e profissionalizante, a arte e cultura deve propiciar ao aluno reflexões e

respeito da diversidade cultural, proporcionando uma educação emancipadora que

deve levar o aluno ao auto conhecimento, desenvolvendo a sensibilidade, a

imaginação, a reflexão crítica, provocando, informando e levando a novas criações

artísticas que despertem o interesse por valores e possibilitem reconhecer o outro

em si e valorizar no outro a capacidade de manifestar-se na diversidade. Quanto a

associação da arte com a linguagem a disciplina de arte deve permitir ao aluno o

interpretar linguagens das artes visuais, dança, música, teatro procurando organizar

conteúdos estruturantes que articulam arte com a cultura e a linguagem como

produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas próprias de uma sociedade,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 110Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

época ou classe não só como ideologia, mas como parte integrante das produções

artísticas gerando uma contextualização.

Deve-se estudar arte principalmente para termos oportunidades de situar

historicamente com a produção artística, podemos compreender melhor o contexto

no qual estamos inseridos e já que vivemos em um mundo que troca sua paisagem,

suas informações, produtos, imagens e convivemos diariamente com produção

infinita estudando arte podemos aprender e avaliar melhor o mundo em que

vivemos, deixando de ser apenas observadores passivos para nos tornar pessoas

críticas e criativas e mais conscientes, percebendo, perguntando, enfim,

interpretando o mundo em que vivemos.

Conceber a arte como possuidora de conhecimentos específicos, propiciando

situações que visem o entendimento da diversidade cultural e à importância dos

bens culturais como um conjunto de saberes. Criar condições de aprendizagem

ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas partindo da idéia de

que as mesmas são constituídas de produções culturais que podem ser

interpretadas por meio do conhecimento dos códigos presentes nas linguagens

artísticas. Colaborar para que os alunos se sintam parte formadora e transformadora

da cultura e da sociedade, assegurando o desenvolvimento da imaginação e

autonomia do mesmo.

Compreender o papel da teoria estética e não concebê-la como uma definição

e sim como uma referência para pensar a arte e seu ensino gerando conhecimento e

articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio- histórico.

Analisar o modo de relação do homem com a realidade, forma e espaço.

ampliando o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,

artísticos, ideológico aproximando-o do universo cultural da humanidade em suas

diversas linguagens construídas historicamente e em constante transformação que

contribuem para a construção da identidade pessoal e social o entendimento de

outras culturas e contribuindo para o desenvolvimento global.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS

Deve-se valorizar os conteúdos que foram construídos e que cada aluno

trouxe de forma intensa: a familiarização com as diversas formas de produção,

experiências, criação sendo este o momento que dará início ao desenvolvimento de

suas manifestações e sensibilidades aos conteúdos específicos e estruturantes,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 111Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

articulando a arte e a cultura, associando a arte com a linguagem envolvendo os

conteúdos estruturantes como: elementos básicos das linguagens artísticas,

produções das manifestações artísticas, elementos contextualizadores, elementos

formais, movimentos e períodos. Diante disso: os elementos formais organizados

através da técnica do estilo, da composição dos movimentos e períodos associado

ao conteúdo estruturante haverá possibilidade do ser humano, criar, recriar e tomar

uma posição em relação a sua criação.

Em arte deve-se trabalhar com:

• Os conhecimentos construídos historicamente e os que trazemos

• A leitura das obras artísticas (familiarização com as diversas formas de

produções artísticas);

• A prática artística (o fazer que é o momento do exercício da imaginação e

criação na qual, a sensibilidade opera de forma intensa);

• Deve ter consciência que é preciso conhecer para analisar e apreciar a arte

superando uma visão restrita ao gosto destacando a importância dos

conteúdos estruturantes que serão: Elementos formais: (linha, cor, timbre,

altura, duração ação, personagem, corpo... );

• Composição: ( figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, harmonia,

enredo, coreografia... );

• Movimentos e períodos: (Medieval, barroco, romantismo, vanguardas

artísticas);

Através dos conteúdos estruturantes podemos compreender o sentido da arte

em nossa vida tanto no presente quanto no passado.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo MelodiaHarmoniaTonalModalContemporâneaEscalasSonoplastiaEstruturaGênero: erudita, folclórica …

Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Rap, Tecno, Barroco, Classicismo, Romantismo, Vanguardas Artísticas, Arte Engajada, Música Serial, Música Eletrônica, Música Minimalista, Música Popular Brasileira, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Word Music, Arte Latino-

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Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...

Americana...

ARTESVISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

FigurativaAbstrataFigura-fundoBidimensionalTridimensionalSemelhançasContrastesRitmo visualGêneros: Paisagem, retrato, natureza-morta...Técnicas: Pinturas, gravura, escultura, arquitetura, fotografia, vídeo...

Arte Pré-histórica, Arte no Antigo Egito, Arte Greco-Romana, Arte Pré-Colombiana, Arte Medieval, Arte Bizantina, Arte Romântica, Arte Gótica, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo,Fauvismo,Cubismo, Abstracionismo, Dadaísmo, Construtivismo, Surrealismo, Op-art, Pop-art, Arte Naïf, Vanguardas artistícas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino-Americana, Muralismo...

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

TEATRO Personagem ( expressões corporais, vocais, gestuais e faciais)

Ação

Espaço

RepresentaçãoTexto DramáticoDramaturgiaRoteiroEspaço Cênico, Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, adereços, máscara, caracterização e maquiagemGêneros: Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua, etcTécnicas: jogos teatrais, enredo, Teatro direto, Teatro indireto (manipulação, bonecos, sombras...), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção...

Arte Greco-Romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro Essencial, Teatro do Absurdo, Arte Engajada, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria Cultural, Arte Latino-Americana...

DANÇA conseguinte

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

EixoDinâmicaAceleraçãoPonto de apoioSalto e quedaRotaçãoFormação

Arte Pré-Histórica, Arte Greco-Romana, Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 113Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

DeslocamentoSonoplastiaCoreografiaGêneros: folclóricas, de salão, étnica...Técnicas: improvisação, coreografia...

Paranaense, Dança Circular, Indústria Cultural, Dança Clássica, Dança Moderna, Dança contemporânea, Hip Hop, Arte Latino-Americana...

CONTEÚDOS BÁSICOS

5ª SÉRIE / 6º ANO

Leitura das qualidades plástica e da realidade.

Elementos Visuais

• Ponto e Pontilhismo (no contexto de impressionismo)

• Linha (arte abstrata)

• Plano (formas geométricas no período cubista)

• Arte com polígonos nas obras de arquitetura e decoração, etc

• Ate com triângulos, nas pinturas esculturas

• Arte com quadriláteros

Estudo da Cor

• Cor da natureza

• Cor, forma e movimento

• Cores primárias

• Pintores primitivos

• Cores secundárias

Composição: Bidimensional (duas dimensões):

• Desenho

• Pintura

• Gravura

• Mosaico

Composição Tridimensional (três dimensões)

• Dobradura

• Modelagem

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 114Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Teatro – Organização da ação dramática a partir da história:

• Temas do Folclore Nacional;

• Lendas brasileiras e paranaenses

• Personagem: características (vocais, corporais e faciais)

• Ação dramática: (dramatização, mímica e coreografia)

• Música e dança- Audição de diferentes padrões sonoros a partir da

relação da história do homem com a história da música e dança.

Gêneros Musicais

- Elementos das culturas africana, indígena nas suas manifestações brasileiras.

(capoeira, samba de roda, danças de natureza religiosa, máscara e escultura).

• Folclórica

• Popular

• Elementos sonoros: altura, duração, ritmo, intensidade, timbre

• Instrumentos musicais

• Movimentos corporais, dança

• Audição de diferentes tipos de sons

• Coreografias improvisadas

6ª SÉRIE / 7ºANO

Elementos Visuais:

Como meio expressivo

• Ponto (densidade e localização)

• O ponto na natureza

• Ponto gráfico

• Linha ( direção, posição)

• Plano (limite, dimensões)

• Luz ( claro e escuro)

• Cor e arte

• Primeiras cores utilizadas

• Cor ( escalas cromáticas)

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 115Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Monocromia

• Policromia

• Cores quentes, frias

• Cores primárias e secundárias

• Textura (própria e produzidas)

• Composição bidimensional (desenho, pintura).

• Vitral (recorte e colagem)

• Arte círculo e circunferência nas obras arquitetônicas, decoração, etc

• Gravuras

• Composição tridimensional: (maquete, modelagem e escultura)

• Releitura (semana 22 e movimento modernista: Tarsila do Amaral, Lasar

Segal, Portinari, Di Cavalcante)

Organização de ação dramática

• Ação dramática

• Temas do folclore (lendas, música e mito)

• Dramatização

• Poesia

• Mímica

Leitura das qualidades sonoras da realidade

• Sons cultural-natural

• Música africana

• Canto gregoriano

• Folclóricas e polares

• Coreografias improvisadas

• Dança folclórica, popular e contemporânea

7ª SÉRIE / 8º ANO

Elementos visuais

• Ponto (densidade e localização)

• Linha (direção, extensão, posição)

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 116Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Arte linear

Evolução das cores

• Luz (claro e escuro)

• Cor (tonalidade)

• Harmonia das cores: complementares, policromia, monocromia, análogas

• Cor Círculo cromático (primária, secundária e terciária)

• Disco de Newton

• Textura

Composição: bidimensional

• Colagem e pintura

• Paisagens

• Retratos

• História em Quadrinhos

• Natureza morta

• Desenho

• Pintura

Tridimensional

• Escultura

• Maquete

• Formas geométricas - destaque na decoração azulejaria e arquitetura

Teatro – elementos

• Ação dramática

• Temas do folclore

• Lendas

• Repentes

• Personagens

• Espaço cênico

• Elementos sonoros

• Dramatização

• Improvisação

• Mímica

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 117Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Música e dança - Produções sonoras Elementos formadores do som

• Altura

• Timbre

• Intensidade

• Duração

• Sons naturais e artificiais

• Instrumentos musicais (corda, sopro, etc.)

Qualidade sonora

• Melodia

• Harmonia

• Gêneros musicais- contemporânea, popular, folclórica, regional, etc

8ª SÉRIE / 9ºANO

Elementos visuais

Ponto (representação)

• Linha (criação de plano e volumes)

• Luz (clara e escura e sombra)

• Cor (escalas, valores)

Composição – Bidimensional

• Desenho - figurativo e abstrato

• Pintura

• Paisagens

• Propaganda

• Logotipo

Composição tridimensional

• Escultura

• Maquete

Teatro - a relação dos homens com a realidade na ação dramática

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 118Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Temas de folclore

• Textos literários

• Poesias

• Músicas

• Personagens

• Expressão verbal e facial

Espaço cênico

• Elementos sonoros e visuais (Modos de representar):

• Teatro

• Improvisação

• Dramatização

• Dança e música: Leitura das qualidades sonoras da realidade

• Música e danças folclóricas e populares

• Obras musicais atuais e de culturas diferentes, (eruditas, populares)

• Mensagem e significado

Elementos sonoros

• Altura

• Timbre

• Densidade

• Duração

Qualidades sonoras – Gênero Musical

• Instrumentos Musicais.

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MÚSICA, TEATRO, DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS:

• Um mundo de cores

• Cores primárias e secundárias

• Branco e o preto

• Cores quentes e frias

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 119Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Cores complementares

• As cores no nosso dia-a-dia

• Uma luz na história da arte ( barroco, XVII a luz como elemento de tensão)

• Luz: a energia para ver

• Mescla aditiva de cor – a luz que soma

• Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz

• Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (A cor

no nosso dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os

períodos, aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os

resultados visuais possíveis de se obter nas composições)

MÚSICA, IMAGENS E SONS

• Ópera

• O som no cinema

• A música no cinema

• Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura,

densidade, duração

• Compor a música: harmonia, melodia e ritmo

• Classificação das músicas: instrumental, vocal - “A capella“, música mista

(instrumentos e vozes)

• Renascimento musical

• Instrumentos sonoros

TEATRO

• Teatro ritual sagrado

• Teatro na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador

• Relação entre o teatro Medieval e Religiosidade

• A comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina

• Teatro com função social política

• Funções do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido

• O jogo e o teatro

• A ação

• Formas de ação

• Improvisação

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 120Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

DANÇA

• Dançando na história

• Os elementos da dança

• Espaço

• Tempo

• Coreografia na dança

• Gêneros da dança

• Dança étnica

• Dança folclórica

• Dança de salão

• Danças promovidas pela indústria cultural

COMPOSIÇÃO

• Decomposição da luz branca

• Cores primárias pigmento – magenta (rosa), amarelo, ciano (azul). Cores

secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano +

amarelo ), azul ( ciano + magenta )

• Cores neutras

• Painéis, figurativo, abstrato

• Malha quadriculada

• Paisagens, bidimensional

• Releitura de obra de arte

• Cor presença de luz

• Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade

(composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional,

semelhanças, contrastes, ritmo visual - retratar a cor no nosso dia-a-dia

nas obras de arte, como acontece na visão humana os resultados visuais

possíveis de se obter nas composições)

MÚSICA, IMAGENS E SONS

• Do que são feitas as imagens e os sons

• Timbre, intensidade, altura, densidade e duração

• Harmonia, melodia e ritmo

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 121Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• “A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes )

• Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes

caótico de diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas

TEATRO

Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas,

gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais,

vocais, faciais, gestos, reconhecimento do espaço.

DANÇA

• Movimento corporal

• Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda,

direção, rotação, deslocamento

• Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança

• Dança de espetáculo balé

• Minha dança, minha origem

• Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis,

alemães, poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu

• Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero

• Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music pagode

MOVIMENTOS E PERÍODOS

• Pré-história, Egito, Contemporânea

• Expressionismo (linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas)

• Pré-história das paredes das cavernas aos muros das cidades, paleolítico

inferior (500.000a.c 30.000 a.C.), paleolítico superior (30.000 a. C a

10.000), neolítico (10.000 a.C. Até o surgimento da escrita a.C. De 3.000

a.C.)

• Egito: localização povo egípcio, deuses, personagens, lei da frontalidade,

política, esportes, educação, família

• Idade média: períodos artísticos- Bizantino, Romântico, Gótico: Técnicas

utilizadas – mosaico e afresco, pergaminho, tela, papel e parede urbana

como suporte, grafite pichação, embora semelhantes times que não jogam

para o mesmo lado, o corpo como suporte da arte (piercing, tatuagem),

suporte artístico na era digital

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 122Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Surrealismo

• Pop art

• Arte popular (Mestre Vitalino 1909 a 1963), Carranca em miniatura,

serigrafia, história em quadrinhos, balões, recursos gráficos,

onomatopeias, colagem

• Arte brasileira

• Independência ou Morte: O grito do Ipiranga

• Independência e arte – O grito da semana de 1922

• O movimento antropofágico iniciado em 1928

• Um País rico em estilos

• Arte Paranaense

• Paranismo, um movimento Paranaense

• O pré-modernismo paranaense

• Impressionismo movimentos ocorridos durante a segunda metade do

século XIX

• Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908

2ª SERIE

CONTEÚDOS: ARTES VISUAIS, MUSICA, TEATRO, DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS

Um mundo de cores

Cores primárias e secundárias

Branco e o preto

•Cores quentes e frias

•Cores complementares

•As cores no nosso dia-a-dia

•Uma luz na história da arte (barroco, XVII a luz como elemento de tensão)

•Luz: a energia para ver

•Mescla aditiva de cor – a luz que soma

•Mescla subtrativa de cores – a tinta absorvendo a luz

•Qualidades da cor: luminosidade, saturação, contraste, tonalidade (a cor no

nosso dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os períodos,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 123Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os resultados visuais

possíveis de se obter nas composições)

•MÚSICA, IMAGENS E SONS

•Ópera

•O som no cinema

•A música no cinema

•Conhecendo os sons fontes sonoras: timbre, intensidade, altura, densidade,

duração

•Compor a música: harmonia, melodia e ritmo

•Classificação das músicas: instrumental, vocal - “ A capella “, música mista

( instrumentos e vozes )

•renascimento musical

•Instrumentos sonoros

TEATRO

•Teatro ritual sagrado

•Teatro na Grécia Antiga: personagens, ação, espaço cênico, espectador

•Relação entre o teatro Medieval e Religiosidade

•A comédia Dell arte, o teatro de máscaras, pantomina

•Teatro com função social política

•Funções do teatro nos dias de hoje: o teatro do oprimido

•O jogo e o teatro

•A ação

•Formas de ação

•Improvisação

DANÇA

•Dançando na história

•Os elementos da dança

•Espaço

•Tempo

•Coreografia na dança

•Gêneros da dança

•Danças étnicas

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 124Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Dança folclórica

•Dança de salão

•Danças promovidas pela indústria cultural

COMPOSIÇÃO

•Decomposição da luz branca

Cores primárias pigmento – magenta ( rosa), amarelo, ciano ( azul ). Cores

secundárias pigmento – vermelho ( amarelo + magenta, verde ), ( ciano + amarelo ),

azul ( ciano + magenta )

Cores neutras

Painéis, figurativo, abstrato

Malha quadriculada

Paisagens, bidimensional

Releitura de obra de arte

Cor presença de luz

Luz que soma, absorve luminosidade, saturação, contraste e tonalidade

(composição figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, semelhanças,

contrastes, ritmo visual ( retratar a cor no nosso dia-a-dia nas obras de arte, como

acontece na visão humana os resultados visuais possíveis de se obter nas

composições)

MÚSICA, IMAGENS E SONS

Do que são feitas as imagens e os sons

Timbre, intensidade, altura, densidade e duração

Harmonia, melodia e ritmo

“ A Capella”, música mista ( instrumentos e vozes )

Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico

de diversidades rítmicas, melódicas e harmônicas

TEATRO

Representação, sonoplastia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas,

gêneros, pesquisas, jogadores, regras, tempo e espaço, expressões corporais,

vocais, faciais, gestos, reconhecimento do espaço

DANÇA

Movimento corporal

Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 125Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

direção, rotação, deslocamento

Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança

Dança de espetáculo balé

Minha dança, minha origem

Italiana da tarantela, portugueses, africanos, espanhóis, espanhóis, alemães,

poloneses, japoneses, quadrilha, carnaval, frevo, maracatu

Tango, valsa, salsa, merengue, rumba, samba, bolero

Desfiles de carnaval, fanfarras, funk, rock pesado, axé, music, pagode

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Expressionismo ( linhas, cores, formas, pinturas abstratas e figurativas )

Renascimento

Gênios do renascimento ( Michelangelo Buonarroti – 1475-1564 ), ( Rafael

Sanzio 1483-1520 ), ( Leonardo da Vinci 1452-1519)

Realismo e surrealismo

Realismo e modernismo

Pop art

Arte popular ( Mestre Vitalino 1909 a 1963 ), Carranca em miniatura,

serigrafia, história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopeias, colagem

Arte brasileira

Independência ou Morte: O grito do Ipiranga

Independência e arte – O grito da semana de 1922

O movimento antropofágico iniciado em 1928

Um País rico em estilos

Arte Paranaense

Paranismo, um movimento Paranaense

O pré-modernismo paranaense

Fauvismo ou fovismo – 1904 a 1908

As leis 10.639/03 e 11.645/08, referentes à Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena, serão trabalhadas através de músicas, máscaras, representações teatrais

e audios visuais, reproduções de vídeos e etc.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 126Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Propõe-se através dos conteúdos específicos da disciplina uma metodologia

crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas fundamentais para o

desenvolvimento da cidadania. Um trabalho coletivo articulado aos conhecimentos

universais manifestando respeito às diferentes culturas ( indígena, afro brasileira e

do campo).

Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos

tecnológicos como ( TV Paulo Freire, Portal da Educação, câmera digital, filmadora).

É um espaço no qual se reflete e discute a realidade, sendo a prática social o

ponto de partida para as problematizações, situando o objeto de estudo na realidade

em que foi criado, composta por fatores sociais, econômicos, políticos e culturais.

O tratamento dos conteúdos deverá considerar: as produções,

manifestações artísticas presentes na comunidade, na região e nas várias

dimensões da cultura. As peculiaridades culturais de cada aluno e escola como

ponto de partida para a ampliação dos saberes; as situações de aprendizagem que

permitam ao aluno compreender os processos de criação e execução nas

linguagens artísticas.

Pesquisar características, gêneros, estilos técnicas, correntes artísticas,

partindo do conhecimento prévio do aluno, fazendo-o estabelecer relações com as

produções, manifestações que ocorrem em sua realidade e em realidades distantes

possibilitando a construção do conhecimento em arte e ampliando sua visão de

mundo.

Leitura sobre os signos presentes na leitura de massa para discutir uma

leitura de mundo que aponte outros pontos de vista provocando a criação de outros

códigos e signos e não apenas mera reprodução.

Exploração das linguagens artísticas considerando as várias manifestações

presentes na comunidade e na região.

O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano

tem com a arte: produzir arte, desenvolver um trabalho artístico, sentir e perceber as

obras artísticas. Deve-se contemplar três momentos da organização pedagógica:

O sentir e perceber

O Trabalho artístico

O conhecimento em arte

Ampliar as possibilidades de análises das linguagens artísticas: nas artes

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 127Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

visuais, explorando as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e

virtual em dança – sendo o principal elemento o movimento a partir do seu

desenvolvimento. na linguagem musical priorizar a escuta consciente dos sons bem

como a identificação das suas propriedades e elementos formadores. A linguagem

teatral – explora possibilidade de improvisação, composição no trabalho com

personagens, cenário.

•Propiciar aos alunos leituras sobre os signos presentes na cultura de massa

para se discutir. Leitura de mundo que aponta outros pontos de vista

provocando a criação de outros códigos e signos e não simples

reprodução.

•Oferecer situações que visem o entendimento da diversidade cultural.

•Observar em obras de arte a expressividade das linhas, cores, formas

contidas nessas obras.

•Reconhecer que a linha pode dar idéia de dinamicidade, estabilidade,

flexibilidade, rigidez, vitalidade, ordem, desordem, realismo, religiosidade,

irrealidade, tristeza, alegria, angústia, doçura, solidão, sensação, etc.

Utilizar a cor e analisar o que essa cor diz sobre seu estado de espírito e

a do autor, impressões ou sentimentos que refletem.

•Divisão da Pré-história, características, rabiscos, desenhos das inscrições

•encontradas nas paredes das cavernas, tumbas.

•Pesquisar afresco e mosaico.

•Utilizar sulfite e representar com vários tons: Lápis de cor, giz de cera, tinta,

•e comparar sua composição com uma outra de um artista que você escolheu.

•Apreciar auto-retrato, observar os detalhes como rugas, linhas da barba

ondulada, leveza, etc; e fazer esboços variados.

•Pesquisar cuidados com percingis e tatuagens, expor em vídeos, etc.

•Recortar em revista e selecionar figuras para fazer colagens surrealistas, dar

um título.

•Questionar letras de músicas em diferentes linguagens. Elaborar e apresentar

dramatizando a cena aos colegas.

•Selecionar, recortar, elaborar composição que retrate a realidade brasileira

comparando-as com obras de artistas.

•Passeios pelas redondezas observando, fotografando, escrevendo,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 128Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

desenhando, fazendo legendas e expondo em murais diferentes

realidades.

•Selecionar um tema um beijo, uma briga, um encontro, criar um título e

representar história em quadrinhos ou dramatizar apresentando diversos

recursos gráficos.

•Fazer estudo sobre embalagens e montar esculturas dando um título.

•Assistir trechos de filmes de diferentes épocas, fazer montagens e trazer para

apresentar os resultados em seminários, debates.

•Pesquisar texto teatral e escolher uma cena ensaiar e apresentar aos colegas.

•Selecionar imagens de revistas, propaganda, obras de arte, e fazer

composições original e modificada, observando o efeito de cada um.

•Selecionar obras de arte como Mona Lisa, etc, e inspirar outras obras em

versões diferentes.

•Dramatizar resumos de comédias, tragédias de variadas formas, máscara,

pantomina, teatro, etc.

•Criar uma composição musical explorando sonoridades do dia-a-dia.

•Pesquisar diferentes compositores e formas musicais apresentar para a turma,

trazendo imagens e exemplos.

•Jogo de imaginação a partir de músicas escolhidas demonstrar atividades

esportivas sem uso de bola ou equipamento, somente com o seu corpo.

•Trazer objetos e a partir deles criar sons, ritmos, e apresentar para a turma.

•Criar instrumentos musicais .

•Pesquisar e expor os estilos de danças que você mais aprecia.

•Criar coreografia e transmiti-la aos colegas.

•Escolher uma música de sua preferência e criar uma coreografia.

•Observe obras de Tarsila do Amaral, destaque os elementos que lembre uma

paisagem tropical ou alguma cena brasileira, escreva um manifesto

declarando seus direitos, desejos, críticas e ideais para o País em que

vivemos ( obra – Operários de Tarsila do Amaral).

•Apresentar o levantamento das características das obras feitas pelo grupo

sobre a semana da Arte Moderna.

•Observar obras de artistas Paranaenses: Alfredo Andersen, Guido Viaro, Zaco

Paraná ( escultor ), Poty e os murais fazer reproduções e apresentá-las.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 129Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Pesquisar e discutir sobre diferentes sons encontrados em uma floresta.

•Gravar diversos tipos de sons e trazer para sala de aula.

•Criar uma música, acrescentar sons e movimentos corporais.

•Pense em uma música: lenta, pagode, rap, etc.

•Cante e dance um trecho dessa música para a turma.

•Pesquisar sobre uma dança de salão de sua preferência: valsa, salsa, bolero.

•Criar uma letra para apresentar uma dança promovida pela indústria cultural.

Ritmos e estilos livres: temas problemas sociais.

AVALIAÇÃO

Sendo o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte feito por meio das

diferentes linguagens artísticas deve-se propiciar aos alunos o acesso aos

conhecimentos presentes nos bens culturais por meio de um conjunto de saberes

que lhe permitam utilizar desses conhecimentos para compreensão das realidades e

ampliá-los ao seu modo de ver. Levar em conta as relações estabelecidas pelo

aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade tanto no processo como na

produção individual e coletiva.

O professor deve ter conhecimento da linguagem artística em questão

fazendo uma relação entre o criador e o que foi criado. Valorizar o espontaneísmo,

porém estar centrado no conhecimento. Ser processual sem estabelecer

parâmetros comparativos entre alunos.

Considerar o desenvolvimento estético levando em conta a

sistematização dos conhecimentos. A avaliação deve ser um ato dinâmico que

qualifica e oferece subsídio para se diagnosticar todo um processo, respeitando os

saberes e a cultura do educando como ponto de partida, realizando as avaliações a

partir das suas experiências e das transformações que marcaram o seu trajeto

educativo, visando a promoção moral e intelectual dos alunos.

O professor deve ser investigador esclarecendo e organizando experiências

significativas de aprendizagem. Estar atento ao pensamento estético do aluno para

provocar questões e esclarecer ideias sem improvisações,

enriquecendo assim a interpretação e a compreensão, dando significado cumprindo

sua função de transformar e não apenas informar.

A avaliação deve ser transparente tanto para o educador quanto para o

educando, onde todos participam, discutem regras e critérios que devem acontecer

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durante o processo da experiência e não apenas no final da atividade.

Na concepção de que arte não se ensina, se expressa, na

espontaneidade, liberação de emoções, deve-se levar em consideração os aspectos

afetivos, avaliando não só a expressão do trabalho do aluno e sim sua leitura sobre

a realidade humana – social, seu posicionamento em relação a produção artística

individual ou em grupo, respeitando a liberdade de criação, analisando as diferentes

produções artísticas relacionadas às suas respectivas linguagens.

A avaliação deve assumir um caráter dinâmico contínuo e cooperativo que

acompanha toda a prática pedagógica e requer a participação de todos envolvidos

no processo educacional.

Sendo os conteúdos apenas ponto de referência não devemos avaliar a

expressão ou o trabalho do aluno, mas avaliar no seu trabalho o domínio que este

vai adquirindo nos modos de organização dos elementos formais e na composição

artística, levando em consideração que há momentos de organizar, de expressar as

qualidades estéticas dos objetos dos sons e realidade possibilitando expressar sua

realidade humano-social, reconhecer diferentes sistemas de representações

artísticas, fazer leitura de produção ultrapassar a cópia imitação, ser capaz de

construir a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do conhecimento técnico

o trabalho artístico. Permitir a valorização do conhecimento científico, filosófico e

artístico, bem como a dimensão histórica das disciplinas de maneira contextualizada

numa linguagem que aproxime esses saberes da sua realidade visando a

construção do conhecimento por meio do diálogo e da pesquisa.

As propostas podem ser socializadas em sala com oportunidades do aluno

apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a

dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de artes, permitir ao

aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Heloiza de Aquino. Coleção Aprendizagem Com Arte.

Carla Paula, Arte. História X Produção – No 1 Editora, FTD.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 131Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

ISIS Moura Tavares– Consuelo Alcione Borba Duarte Schlichta. Educação corpo e arte. IESDE (Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino). JUNIOR, João Francisco Duarte. Fundamentos Estéticos da Educação – Papiros

Ed 7a Edição .

MEDEIROS, Celme Farias. Arte e Alegria – Ed Brasil S/A, Vol II e III.

Minimanual de Pesquisa – ArteNATÁLIA Xavier/Albano Aguiner. Educação Artística Viver com Arte I, II, III e IV - Ed Ática.

O Multiversos das Artes (Arte Visual) NOBEL – Sistema de Ensino

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. Arte. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos Temáticos).Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais.

PAULA, Brondi Carla Arte. Ocidental – Arte, História X Produção.

PROENÇA, Graça. História da Arte –Ed Ática

VALLE, Raquel Martins. Arte brasileira – No 1 Editora, FTD.

VASCONCELLOS, Thelma. Educação Artística – Reviver Nossa Arte .

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BIOLOGIA

Apresentação da Disciplina de Biologia

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao

longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este

fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais

levou

o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como

parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a

sobrevivência humana.

Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos

diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram

registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em

explorar a natureza.

No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no

Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos

modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que

evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das

diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,

buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências

religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.

A história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm origem na

antiguidade. Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da

Biologia, tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C.

– 322 a.C.). Este filósofo deixou contribuições relevantes quanto à organização dos

seres vivos, com interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações

para a compreensão da natureza.

A necessidade de organizar, sistematizar e agrupar o conhecimento

produzido pelo ser humano fez surgir as primeiras universidades medievais, nos

séculos IX e X, como as de Bolonha e Paris. Nas universidades, sistematizou-se o

conhecimento acumulado durante séculos e passou-se a discutí-lo de maneira

distinta do que ocorria nos centros religiosos.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 133Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção filosófico-teológica

medieval, os conceitos sobre o ser humano passaram para o primeiro plano,

iniciando uma nova perspectiva para a explicação dos fenômenos naturais. Esse

movimento da ciência compreendeu, assim, o processo de superação de ideias

antigas e emergência de novos modelos.

Os estudos de zoologia desenvolveram-se mais rapidamente a partir dos

avanços tecnológicos, posteriores a 1800, com o desenvolvimento das técnicas de

conservação dos animais que permitiram estudos anatômicos comparativos, dando

novo impulso à sistemática animal e aperfeiçoando as observações e descrições

feitas por Aristóteles (RONAN, 1987a; MAYR, 1998).

Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como por exemplo,

a classificação dos seres vivos numa escala hierárquica envolvendo diferentes

categorias e denominações: gênero, família, espécie, ordem. Entretanto, muitos

naturalistas se mantiveram sob a influência do paradigma aristotélico.

Com Linné, o sistema descritivo possibilitou a organização da Biologia pela

comparação das espécies coletadas em diferentes locais. Tal tendência refletiu a

atitude contemplativa e interessada em retratar a beleza natural, com a exploração

empírica da natureza pautada pelo método da observação e descrição, o que

caracterizaria o pensamento biológico descritivo.

Reafirma-se, assim, o conceito VIDA como objeto de estudo de Biologia.

No contexto dessas reflexões, entende-se, que a disciplina de Biologia

contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por meio de conteúdos que

ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua

complexidade de relações, ou seja:

• na organização dos seres vivos;

• no funcionamento dos mecanismos biológicos;

• no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade

genética, hereditariedade e relações ecológicas;

• na análise da manipulação genética.

Os marcos conceituais da construção do pensamento biológico foram

utilizados como critérios para escolha dos conteúdos estruturais e dos

encaminhamentos metodológicos presentes em cada contexto, os quais sempre

estiveram sujeitos às interferências, determinações, tendências e transformações da

sociedade, aos valores e ideologias, às necessidades materiais do homem em cada

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 134Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

momento histórico. E tem como objetivos:

Levar o aluno a desenvolver uma visão da relação inseparável entre

conteúdo específico e concepção pedagógica, compreendendo os objetivos

da educação, a estrutura do pensamento científico, a função da ciência na

educação e o contexto social e cultural da ciência e da educação.

Proporcionar o entendimento dos alunos de que os conhecimentos

biológicos não se dissociam dos sociais, políticos, econômicos e culturais.

Relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas

de conhecimento, priorizando o desenvolvimento de conceitos

cientificamente produzidos acompanhando os grandes debates científicos

da atualidade.

Reconhecer e valorizar o papel da ciência e da tecnologia na construção do

mundo contemporâneo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes estão assim definidos: Organização dos Seres

Vivos; Mecanismos Biológicos; Biodiversidade; Manipulação Genética. Destaca-se

que estes conteúdos serão trabalhados de forma interligada, associada aos

conteúdos básicos e não fragmentada, permitindo o desenvolvimento conceitual e

não o conceito como algo pronto e acabado.

Os conteúdos estruturantes não estão especificados pro série, porque os

professores trabalharão de acordo com a necessidade e a intensidade desejada em

cada momento e estarão inseridos neles conteúdos específicos como podemos

verificar abaixo:

BIOLOGIA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

S

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEMTEÓRICO-

METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

Organização dos Seres Vivos

Classificação dos seres vivos:

critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos:

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos devem permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao

Espera-se que o aluno: * Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;* Estabeleça relações entre as características especificas dos micro -organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; * Classifique os seres vivos

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 135Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

MecanismosBiológicos

Biodiversidade

Manipulação genética

anatomia, morfologia e

fisiologia.

Mecanismos de desenvolviment

oembriológico.

Mecanismoscelulares

biofísicos e bioquímicos.

Teorias evolutivas.

Transmissão de características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre seres vivos e

interdependência

com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo ”classificação de seres vivos” não se restringe a único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo “organismos geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos seres vivos. Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdo estruturantes. Outro

quanto ao número de células (uni celular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia ( autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução ( sexuada e assexuada); * Reconheça e compreenda a classificação filogenética ( morfológica, estrtural e molecular) dos seres vivos; * compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos( digestório, reprodutor, cardio vascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);*Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;* Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;* Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;* Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);*Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;* Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos;* Compreenda o processo de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 136Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

exemplo, é a abordagem do funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismo Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre sistemas, envolvendo , inclusive a célula seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio

transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;* Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes:* Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;*Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem;* Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação / utilização;* Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais;* Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica;* Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 137Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofridos modificações naturais e as produzidas pelo homem.

1ª Série:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•Organização dos seres vivos;

•Mecanismos biológicos;

•Biodiversidade;

•Manipulação genética.

CONTEÚDOS BÁSICOS

•Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos

•Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

•Mecanismos de desenvolvimento embriológico

•Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

•Teorias evolutivas

•Transmissão das características hereditárias

•Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência

com o ambiente

•Organismos geneticamente modificados

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

• Vida e Composição Química dos Seres Vivos

• Vida e Energia

• Ciclos da Matéria

• Sucessão Ecológica

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 138Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Desequilíbrios ambientais

• Ecossistemas e Populações

• Relações entre os seres vivos

• Origem da Vida

• Introdução à Citologia e Membranas celulares

• Citoplasma e Organelas

• Divisão Celular: Mitose e Meiose

2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•Organização dos seres vivos;

•Mecanismos biológicos;

•Biodiversidade

•Manipulação genética

CONTEÚDOS BÁSICOS

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento embriológico

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

Teorias evolutivas

Transmissão das características hereditárias

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vios e a

interdependência com o ambiente

Organismos geneticamente modificados

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

a.Vida e Composição Química dos Seres Vivos

b.Vida e Energia

c.Ciclos da Matéria

d.Sucessão Ecológica

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 139Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

e.Desequilíbrios ambientais

f.Ecossistemas e Populações

g.Relações entre os seres vivos

h.Origem da Vida

i.Introdução à Citologia e Membranas celulares

j.Citoplasma e Organelas

k.Divisão Celular: Mitose e Meiose

3ªSérie

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Mecanismos biológicos

Manipulação Genética

Biodiversidade

Organização dos Seres Vivos

CONTEÚDOS BÁSICOS

Mecanismos de desenvolvimento embriológico

Transmissão das características hereditárias

Teorias evolutivas

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vios e a

interdependência com o ambiente

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Embriologia animal

Histologia animal

Genética - 1ª Lei de Mendel

Polialelia

Genética

Evolução

Ecologia

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 140Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 –

História e Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos

povos indígenas, Lei 9.795/99 – política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Cultura Afro-

Brasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e

do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de

conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e plurétnica, lei

11.645/03/08 que integra a História e cultura Afro - brasileira e Indígena ao currículo

de Ensino fundamental e Médio.

METODOLOGIA

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de biologia, abordagem

dos conteúdos, deve permitir a integração os quatro capítulos estruturantes de modo

que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e

compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja

possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a

extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste

modo, a abordagem do conteúdo, classificação dos seres vivos não se restringe a

um único conteúdo estruturante.

Assim, o desenvolvimento dos Conteúdos Estruturantes deve ocorrer de

forma integrada, levando-se em conta que para discutir determinado conteúdos

básicos, necessita-se de conhecimentos contidos em outro modelo interpretativo,

para se chegar à compreensão do porquê determinados fenômenos acontecem e

como a VIDA se organiza na Terra e quais implicações dos avanços biológicos são

decorrentes. Pretende-se compreender o processo de construção do pensamento

biológico presente na História da Ciência e reconhecer a Ciência como uma

construção humana, enquanto luta de idéias, solução de problemas e proposição de

novos modelos interpretativos, não atendendo somente para seus resultados.

Dessa forma, o ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para

as, seguintes estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização,

instrumentalização, catarse e retorno à prática social. (GASPARIN, 2002; SAVIANI,

1997).

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 141Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Assim, ao utilizar-se desta estratégia metodológica e retomando as

metodologias que favoreceram a determinação dos marcos conceituais

apresentados nas diretrizes curriculares para o ensino de Biologia, propõe-se a

utilização das estratégias acima citadas e considerar os princípios metodológicos

utilizados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino neste

momento histórico.

A leitura e a escrita, merecem atenção especial, pois são propagadoras de

repetição e/ou de deslizamentos de significados dados ao conhecimento científico.

AVALIAÇÃO

A temática será abordada de modo a explorar os conteúdos estruturantes das

disciplinas de modo a interligá-los nas áreas de medicina, saúde, biotecnologia,

biodiversidade, educação, cultura, direito, etc. Podem ser explorados por exemplo, o

estudo das teorias antropológicas, teorização da noção de raça numa abordagem

da teoria racial crítica, isto é que se baseie na recuperação da história e da memória,

em oposição ao tradicional, empírico e estéril, estudo das características biológicas

(biótipo) dos diversos povos (sabe-se que a África é o berço da humanidade e que

as maiores civilizações se desenvolveram lá , que a civilização egípcia era negra);

estudo da biotecnologia (esta vem sendo adotada desde as civilizações gregas e

egípcias na fabricação de vinhos, queijos e cervejas); farmacologia: significado a

pseudo-superioridade racial, enfim, sabendo que o currículo é um espaço de poder e

, todas as disciplinas com suas especificidades devem possibilitar a releitura e a

valorização da cultura, da história e da identidade africana e dos afro-descendentes,

contribuindo assim para o desenvolvimento do combate ao racismo e a outras

formas de discriminação.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

1 SÉRIE- Espera-se que o aluno:

*Classifique os seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização

celular,forma de obtenção de energia e tipo de reprodução;

*Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmát icas;

*Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que

ocorre no interior das células;

*Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula:

digestão,reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 142Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

* Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais

freqüentes nos sistemas biológicos (histologia);

*Reconheça e analise as diferenças teorias sobre a origem da vida e a evolução das

espécies;

*Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as

relações existentes entre estes;

2 SÉRIE – Espera-se que o aluno:

*Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

*Estabeleça as características específicas dos micro-organismos, dos organismos

vegetais e animais e dos vírus;

*Reconheça e compreenda a classificação filogenética(morfológica, estrutural e

molecular dos seres vivos);

*Compreenda a anatomia,morfologia,fisiologia e embriologia dos sistemas

biológicos(digestório, reprodutor,cardiovascular,respiratório, endócrino, muscular,

esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

*Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,

reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias.

3 SÉRIE – Espera-se que o aluno:

*Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das

espécies;

*Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade

dos seres vivos;

*Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os

seres vivos;

*Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as

relações existentes entre estes;

*Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do

equilíbrio dos ecossistemas;

*Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o

meio em que vivem;

*Identifique algumas técnicas de manipulação material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação/utilização;

*Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 143Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

biotecnológicos aplicados a melhoria da qualidade de vida da população e solução

de conhecimentos biotecnológico e alterações produzidas pelo homem na

diversidade biológica;

*Analise e discuta interesses econômicos,políticos,aspectos éticos e bioéticos da

pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

REFERÊNCIAS

AMABIS E MARTHO. Biologia . Moderna.

CHEIDA, Luiz Eduardo. Biologia Integrada. Volume Único. FTE

CLÉZIO & BELLINELLO. Biologia (suplementos para o professor).Volume Único. Atual Editora.

KRASILCHIK, Myrian. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. Ver. E Ampl. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2005 WWW.diaadiaeducacao.pr ,gov.br

LAWRENCE, J. Biologia. Nova Geração.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. Biologia. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. De-partamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversi-dade, 1).

________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. De-partamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos Temáticos).Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com necessidades educacionais especiais.

PAULINO,Wilson Roberto. Biologia . Volume 1- Citologia e Histologia, volume 2- Seres vivos e Fisiologia e volume 3 – Genética , Evolução e Ecologia. São Paulo. Ática . 2005.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 144Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico

que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por

Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda

sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos

observados na Natureza; resultantes dás relações entre elementos fundamentais

como tempo; espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE’s), a Natureza

legitima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e da disciplina de

Ciências. Denominar uma determinada ciência natural é uma maneira de enunciar

tal forma de legitimação. Chauí (DCE’s) corrobora tal afirmação ao lembrar que no

século XIX, sob influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o

conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de

método empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais

passaram a ser tomadas como um saber distinto das ciências matemáticas; das

ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos,

artísticos e do saber cotidiano.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a

Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a

interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar experiências,

técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos

culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional

asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento científico, estabelecem

novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar

dos seus recursos. Diante disso , a história e a filosofia da ciência mostram que a

sistematização do conhecimento cientifico evoluiu pela observação de regularidades

percebidas na Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio da compreensão

dos fenômenos que nela ocorrem.

Segundo KNELLER, a historicidade da ciência está ligada não somente ao

conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é

produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as

apóiam. Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a

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construíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza,

interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos históricos.

Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884-1962)

contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento

científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se

com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados

fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do

desenvolvimento do conhecimento científico: estado pré-científico, estado científico

e novo espírito científico.

No estado pré-científico, esse pensamento representa, segundo Bachelard

(1996), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento

científico.

Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com

base em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da

natureza, além de intenso registro dos conhecimentos científico.

Este estado representa a busca da superação das explicações míticas, com

base em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da

natureza, além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a

Antiguidade até fins do séc. XVIII. RONAN afirma, que com o pensamento mítico, o

ser humano se preocupava com a divindade dos acontecimentos e não com as

causas desses fenômenos. Pelo mito e pelas divindades o ser humano expressava o

entendimento do mundo natural sob o ponto de vista “de um mundo divino operando

no mundo da natureza”.

Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de Universo único, finito e

eterno, composto por esferas que se dispunham em círculos concêntricos em

relação à Terra, descrevendo movimentos circulares perfeitos, formulou as bases

para o modelo geocêntrico. A explicação para a dinâmica do Universo, sistematizada

por Aristóteles, pressupunha a existência de um quinto elemento da Natureza, o

éter, constituinte da lua, dos planetas e das estrelas fixas; essas esferas

consideradas superiores à esfera da Terra, referência imóvel e central (modelo

geocêntrico).

A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que objetivava;

principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida eterna, com

a cura de todas as doenças (RONAN, 1997c). Outra interpretação da finalidade da

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 146Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

alquimia relacionava-a com uma prática de investigação a respeito da constituição

da matéria para dividir os compostos em elementos e estudar sua recombinação. Tal

interpretação foi superada no século XVIII.

No estado científico, o século XIX foi, segundo Bachelard (1996), um

período histórico marcado pelo estado científico, em que um único método científico

é constituído para a compreensão da Natureza. No período do estado científico

buscou-se a universalidade do método cartesiano de investigação dos fenômenos

da natureza, com maior divulgação do conhecimento científico em obras

caracterizadas por uma linguagem mais compreensível.

No estado científico o mundo passa e ser entendido como mutável e o

Universo como infinito. Novos estudos permitiram considerar a evolução das

estrelas, as evidências de mudanças na crosta terrestre e a extinção de espécies,

bem como a transformação da matéria e a conservação de energia.

Além dos conhecimentos produzidos a partir das pesquisas sobre a

constituição da matéria, desenvolveram-se estudos sobre a transformação e a

conservação dessa matéria na Natureza. Tais estudos, associados aos

conhecimentos relativos à lei da conservação da energia, contribuíram para o

entendimento de que na Natureza ocorrem ciclos de energia, o que se contrapôs à

idéia de criação e destruição e estabeleceu modelos de transformação da energia na

Natureza. Nesse mesmo contexto, a mecânica clássica e o modelo “newtoniano-

cartesiano” influenciaram fortemente o pensamento científico que, se apropriou das

“verdades” mecanicistas para explicar o funcionamento dos seres vivos, a, dinâmica

da natureza, o movimento dos corpos celestes e os fenômenos ligados à gravitação.

O período do estado científico foi marcado, também, por publicações de cunho

científico não-literárias, com linguagem menos apropriada à divulgação, voltadas a

uma elite intelectual que as acessava por meio dos cursos universitários.

No estado do novo espírito científico configura-se também, como um

período fortemente, marcado pela aceleração da produção cientifica e a

necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos

avanços científicos.

A preocupação crescente com a educação científica vem sendo defendida

não só por educadores em ciências, mas por diferentes profissionais; seus objetivos

têm tido uma grande abrangência. Nesse sentido, torna-se importante discutir os

diferentes significados e funções que se têm atribuído à educação científica com o

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intuito de levantar referenciais para estudos na área de currículo, filosofia e política

educacional que visem analisar o papel da educação científica na formação do

cidadão. Devemos estar centrados no compreender o conteúdo científico e no

compreender a função social da ciência.

Pela natureza do conhecimento científico, não se pode pensar no ensino de

seus conteúdos de forma neutra, sem que se contextualize o seu caráter social, nem

há como discutir a função social do conhecimento científico sem uma compreensão

do seu conteúdo. Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos

das diferentes ciências de referência - Biologia, Física, Química, Geologia,

Astronomia, entre outras. O ensino de Ciências deve promover inter-relações entre

os conteúdos selecionados, de modo a promover o entendimento do objeto de

estudo da disciplina de Ciências. Essas inter-relações devem se fundamentar nos

Conteúdos Estruturastes (ciência atividade humana).

Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera

transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de

formação de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções

alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES,

1999). Espera- se uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos

alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições

de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar

uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da

aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano. E tendo

como objetivos:

Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento

científico.

Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que eles têm

origem nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza.

Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os

conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos

sociais que originaram sua construção.

Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção

científica não deve ser entendida como uma verdade absoluta. Apropriar-se

das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as

questões sociais e ambientais.

Page 148: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 148Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo, com

obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer

relações conceituais e interdisciplinares do conhecimento.

Compreender: origem e evolução do Universo (Astronomia); a constituição

dos corpos (Matéria); a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos

(Sistemas Biológicos); a conservação e transformação de energia (Energia); o

conceito de biodiversidade (Biodiversidade).

Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa

fazer da aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu

cotidiano.

Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados

para estabelecer relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que

conhece de aprendizagem anteriores e o que aprende de novo.

Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais,

interdisciplinares e contextuais; superando a construção fragmentada do

conhecimento.

CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE / 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas

Biológicos, Energia, Biodiversidade.

Conteúdos Básicos de Astronomia:

Universo - Galáxias, Movimento do Universo.

Sistema Solar

Movimentos Terrestres e Celestes - Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua,

constelações, dias e noites.

Movimentos Terrestres e Celestes - Rotação, translação, estações do ano.

Astros - Estrelas, planetas, planetas anões,- satélites naturais, anéis, meteoros,

meteoritos, cometas.

Page 149: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 149Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Conteúdos Básicos de Matéria:

Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva,

camadas atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.

Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:

Níveis de Organização - Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,

pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.

Conteúdos Básicos de Energia:

Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.

Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.

Transmissão de Energia - Mudanças de estado físico.

Conteúdos Básicos de Biodiversidade:

Organização dos Seres Vivos - Deriva continental, Diversidade das espécies,

extinção de espécies, comunidade, população.

Ecossistemas Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e

características).

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de

Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo

estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,

garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos

específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de

relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas

de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações

conceituais, interdisciplinares e contextuais.

Evolução dos seres vivos

Page 150: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 150Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

POSSÍVEIS RELAÇÕES.

RELACÕES CONCEITUAIS: vulcões, tsunamis, terremotos, desertos, chuva ácida,

fósseis, efeito estufa, ação do vento, luminosidade, tornados, camada de ozônio,

gases, fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,

leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),

medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos,

literatura brasileira e os casos, de doenças, influência da altitude na prática de

esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos

no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as

condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,

evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e

suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,

distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos; práticas

esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas,

o contexto da Revolução científica, instrumentos’ musicais, órgãos sensoriais e a

arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: instrumentos astronômicos, história da astronomia,

contaminação da água, desertificação, minerais e a tecnologia, jóias, relógios e

outros, mineração, sismógrafos, poluição do solo, poluição da água, queimadas,

desmatamento, manejo do solo para agricultura, compostagem, contaminação do

solo, conservação dos aqüíféros, tratamento da água, lixo tóxico, aquecimento

global, biotecnologia, plástico biodegradável, fibra ótica, elevadores hidráulicos, lixo

e o ambiente, coleta seletiva de lixo, reservas ambientais - APA, código florestal

brasileiro, fauna brasileira ameaçada de extinção, ação humana nos ecossistemas,

desmatamento, poluição do ar, balões e aviões, instrumentos de vôo, aquecimento

global, saneamento básico, questões de higiene, alimentos transgênicos, aterro

sanitário, coleta seletiva e reciclagem, usinas geradoras de energia, forno

microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia elétrica residencial,

bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa delta, tecnologia da

comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de Trânsito -

acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo, agricultura e

tecnologia, entre outras.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —

Page 151: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 151Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos

povos indígenas, Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental. Dessa

forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro- Brasileira e

Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial

reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do,

país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de

conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei

11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo

de Ensino Fundamental e Médio.

6ª SÉRIE / ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,

Energia, Biodiversidade.

Conteúdos Básicos de Astronomia:

Astros - Constituição físico-química dos astros.

Sistema solar - Geocentrismo, heliocentrismo.

Movimentos celeste -

Conteúdos Básicos de Matéria:

Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do

surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto

terrestre,núcleo terrestre, estrutura química da célula.

Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:

Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,

fotossíntese, reserva energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Características gerais dos seres vivos,

órgãos e sistemas animais e vegetais,

Conteúdos Básicos de Energia:

Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica

Transmissão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos,

sistemas ectotérmicos, sistemas endotérmicos,

Page 152: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 152Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Conteúdos Básicos de Biodiversidade:

Organização dos Seres Vivos - diversidade das espécies, extinção de espécies.

Origem da Vida - Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento

da vida, geração espontânea.

Sistemática - Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,

populações.

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de

Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo

estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,

garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos

específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de

relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas

de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações

conceituais, interdisciplinares e contextuais.

RELAÇÕES CONCEITUAIS: ação do vento, luminosidade, tornados, camada de

ozônio, a ação de substâncias químicas no organismo, gases, fontes de energia

renováveis e não renováveis, Ilhas de calor, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,

leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),

medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos,

literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de

esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos

no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as

condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,

evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e

suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,

distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas

esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas,

o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a

arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: Inovação tecnológica, fermentação, contaminação da

água, poluição do solo, poluição da água, queimadas, desmatamento, manejo do

solo para agricultura, contaminação do solo, tratamento da água, lixo tóxico,

elevadores hidráulicos, lixo e o ambiente, unidades de conservação, ocupação da

Page 153: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 153Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

mata atlântica, exploração da Amazônia, conservação da mata ciliar, exploração da

mata das araucárias, tráfico de animais, ação humana nos ecossistemas, espécies

exóticas, desenvolvimento industrial, impactos ambientais, desmatamento,

exploração da caça e pesca, tráfico de animais e vegetais, poluição do ar,

aquecimento global, resíduos químicos no ambiente, uso de agrotóxicos na

agricultura, Instituições governamentais e ONG, tecnologia na produção vegetal

-estufas, bactérias e degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil,

vigilância epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação: antibióticos,

polinização provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na

produção de frutos de comercialização, comercialização da carnes exóticas, vacinas

e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de higiene,

tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, medicamentos, influência da

alimentação na saúde aterro sanitário, corantes e tingimento de tecidos, projeto

Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas, baterias e questões ambientais,

Código de Trânsito - acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do

campo, agricultura e tecnologia, entre outras.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —

história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 -. história e cultura dos

povos indígenas, Lei 9795/99 — política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e

do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de

conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei

11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo

de Ensino Fundamental e Médio.

7ª SÉRIE / 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,

Energia, Biodiversidade.

Conteúdos Básicos de Astronomia:

Origem e evolução do Universo - Teorias sobre a origem do Universo (Teorias

Page 154: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 154Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos

de Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da

relatividade e a cosmologia moderna.

Conteúdos Básicos de Matéria:

Constituição da matéria: alimentos, sangue, tecidos.

Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos - Órgãos e sistemas animais e vegetais, estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas exclusivos de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo com os diferentes grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo, sistema digestório, sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário.

Conteúdos Básicos de Energia:

Formas de Energia- Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia,

nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica.

Conteúdos Básicos de Biodiversidade:

Evolução dos Seres Vivos- Teorias evolutivas

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de

Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo

estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,

garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos

específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de

relações, envolvendo á integridade de natureza científica, não dissociada em áreas

de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações

conceituais, interdisciplinares e contextuais.

RELAÇÕES CONCEITUAIS: a ação de substâncias químicas no organismo, gases,

fontes de energia renováveis e não renováveis, entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,

leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),

medidas de grandezas, pinturas rupestres, renascença, esportes aquáticos,

Page 155: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 155Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de

esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos

no planeta. Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as

condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,

evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana, o ser humano e

suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,

distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas

esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas,

o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a

arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: tecnologia na produção vegetal -- estufas, bactérias e

degradação de petróleo, dengue e saúde pública no Brasil, vigilância

epidemiológica, biotecnologia dos fungos, automedicação, antibióticos, polinização

provocada pelo homem, hidroponia, interferência do ser humano na produção de

frutos de comercialização, saneamento básico, comercialização da carnes exóticas,

vacinas e soros, raças e preconceitos raciais, fome e desnutrição, questões de

higiene, tecnologia e testes diagnósticos, saneamento básico, obesidade, anorexia e

bulimia, melhoramento genético e transgenia, alimentos transgênicos, exames

sangüíneos, transfusões e doações sangüíneas, soros e vacinas, medicamentos,

hemodiálise, terapia gênica, CTNBio, influência da alimentação na saúde, consumo

de drogas, métodos contraceptivos, Organização Mundial da Saúde, reprodução

humana assistida, projeto Genoma Humano, gravidez precoce, DSTs, pilhas,

baterias e questões ambientais, Código de Trânsito — acidentes de trânsito,

educação ambiental, educação do campo, agricultura e tecnologia, entre outras.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —

história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos

povos indígenas, Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e

do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de

conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei

11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-Brasileira e Indígena ao Currículo

de Ensino Fundamental e Médio.

Page 156: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 156Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

8ª SÉRIE / 9ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos,

Energia, Biodiversidade.

Conteúdos Básicos de Astronomia:

Astros

Gravitação Universal - Leis de Kepler, leis de Newton.

Conteúdos Básicos de Matéria:

Propriedades da matéria - Massa, volume densidade compressibilidade,

elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade ,maleabilidade,

ductibjlidade, flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade,

dureza,tenacidade, cor, brilho, sabor, textura, odor.

Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos:

Mecanismos de herança genética, Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos -

Noções de hereditariedade, cromossomos, gene, DNA, RNA, mitose, meiose.

Conteúdos Básicos de Energia:

Conservação de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria,

eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência,

eletromagnetismo, conversão de energia potencial em cinética.

Formas de Energia - Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão

de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de

forças.

Conteúdos Básicos de Biodiversidade:

Interações Ecológicas - Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações

Page 157: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 157Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

intra-específicas.

Os conteúdos específicos estão presentes nos conceitos fundamentais de

Ciências que podem estar relacionados com conceitos de mais de um conteúdo

estruturante, de acordo com o encaminhamento e as preferências do autor,

garantindo a articulação entre eles. Para tal, é necessário que os conteúdos

específicos da disciplina de Ciências sejam entendidos na sua complexidade de

relações, envolvendo a integridade de natureza científica, não dissociada em áreas

de conhecimento físico, químico ou biológico, mas acrescida das possíveis relações

conceituais; interdisciplinares e contextuais.

RELAÇÕES CONCEITUAIS: gases, fontes de energia renováveis e não renováveis,

Ilhas de calor, máquinas simples - alavancas, polia,engrenagens,entre outras.

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES: territórios brasileiros, lendas indígenas,

leituras de diferentes narrativas (língua portuguesa e língua estrangeira moderna),

medidas de grandezas, pinturas rupestres; renascença, esportes aquáticos,

literatura brasileira e os casos de doenças, influência da altitude na prática de

esportes, medidas de grandezas, localização geográfica, distribuição dos seres vivos

no planeta, Revolta da Vacina, crescimento da população humana, as doenças e as

condições sociais de moradias, representação da natureza em obras de arte,

evolução cultural do ser humano, formas de comunicação humana; o ser humano e

suas relações com o sagrado, mitos e outras explicações sobre a origem da vida,

distribuição da população humana, importação e exportação de alimentos, práticas

esportivas, taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade, medidas de grandezas,

o contexto da Revolução científica, instrumentos musicais, órgãos sensoriais e a

arte, entre outras.

RELAÇÕES DE CONTEXTO: lixo e o ambiente, biotecnologia, plástico

biodegradável, elevadores hidráulicos, panela de pressão, ultra-sonografia, máquina

fotográfica, óculos, telescópios, aquecimento global, resíduos químicos no

ambiente, tecnologia na produção vegetal - estufas, bactérias e degradação de

petróleo; influência da alimentação na saúde, consumo de drogas, métodos

contraceptivos, Organização. Mundial da Saúde, instrumentos de medidas,

tecnologias em produtos de eletrônica, desanilização, panela de pressão, ligas

metálicas, aterro sanitário, biodiesel, corantes e tingimento de tecidos, estações de

tratamento de esgoto; biogás, adubos e fertilizantes químicos, coleta seletiva e

reciclagem, usinas geradoras de energia, instrumentos e escalas termométricas,

Page 158: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 158Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

acidentes, forno microondas, lâmpadas, chuveiro elétrico, consumo de energia

elétrica residencial, bússola, microfone e alto-falante, pára-quedas e asa deita,,

tecnologia da comunicação, pilhas, baterias e questões ambientais, Código de

Trânsito - acidentes de trânsito, educação ambiental, educação do campo,

agricultura e tecnologia, entre outras.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 —

história e cultura afro-brasileira e africana, Lei 11645/08 - história e cultura dos

povos indígenas, Lei 9795/99 - política nacional de educação ambiental.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados a História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade çultural e

racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e

do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de

conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, lei

11.645/03/08 que integra a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena ao Currículo

de Ensino Fundamental e Médio. Através de atividades cotidianas e ou de

atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar.

METODOLOGIA

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o

professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo

disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político

Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está

inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e

informações atualizadas sobre os avanços da produção científica.

Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de

Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os

conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também, a respeito das

expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a serem utilizados e dos

critérios e instrumentos de avaliação.

Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam

entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em

áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem

integradora.

Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 159Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que

procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta

forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais,

éticas e políticas.

No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho docente, o

professor de Ciências deve prever a abordagem da cultura e história afro-brasileira

(Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação

ambiental (Lei 9.795/99).

O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento

científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções

alternativas dos estudantes, deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos

que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a

interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de

forma significativa pelos estudantes.

Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da

existência de várias possibilidades de abordagens com uso de estratégias e

recursos em aula, entende-se que a opção por uma delas, tão somente, não

contribui para um trabalho pedagógico de qualidade. É importante que o professor,

tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e recursos,

de modo que o processo ensino-aprendizagem em Ciências resulte de uma rede de

interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico escolar

selecionado para o trabalho em um ano letivo.

Assim entendido, o plano de trabalho docente em ação privilegia relações

substantivas e não-arbitrárias entre o que o estudante já sabe e o entendimento de

novos conceitos científicos escolares, permitindo que o estudante internalize novos

conceitos na sua estrutura cognitiva.

O conteúdo escolar a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo, ou

seja, ele tem que ser lógica,e psicologicamente significativo: o significado lógico

depende somente da natureza do conteúdo, e o significado psicológico é uma

experiência que cada indivíduo tem. Cada aprendiz faz uma filtragem dos’ conteúdos

que têm significado ou não para si próprio.

Ao selecionarmos os conteúdos a serem ensinados, organizaremos nosso

trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho

pedagógico (horas/aula semanais), o Projeto Político Pedagógico da escola, os

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interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida, a análise crítica

dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações atualizadas sobre os

avanços da produção científica.

Na organização do plano de trabalho docente faremos reflexões a respeito

das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos pedagógicos

disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das expectativas

de aprendizagem para um bom resultado final. Em nosso ensino de Ciências, alguns

aspectos serão considerados essenciais tanto para a nossa formação quanto para

nossa atividade pedagógica. Abordaremos, assim três aspectos importantes, a

saber; a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental.

Assim, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e dos

recursos instrucionais, dentre outros critérios, levaremos em consideração o

desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

Entretanto, sabemos e consideraremos outras variáveis que interferem no

processo ensino-aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento

das concepções alternativas, as apropriações culturais locais ou regionais, a

concepção de ciência do professor e a qualidade de. sua prática de ensino.

Utilizaremos em nossa prática para garantir o processo ensino- aprendizagem

de forma bem articulada os seguintes itens: recursos pedagógicos / tecnológicos que

enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista

científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz,. mapa (geográficos,

sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula,

olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, televisor,

computador, retroprojetor, entre outros;- de recursos instrucionais como

organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos,

tabelas, infográficos, entre outros; - de alguns espaços de pertinência pedagógica,

dentre eles, feiras, laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.

As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e

instrucionais são fundamentais para nossa prática docente. Além disso, contribuem

de forma significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos estudantes.

Diante de todas essas considerações propõem-se alguns encaminhamentos

metodológicos que serão valorizados em nosso ensino de Ciências, tais como: a

problematização, a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura

científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos

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instrucionais e o lúdico.

Abordagem problematizadora

A ação de problematizar é mais do que a mera motivação para se iniciar um

novo conteúdo. Essa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento

alternativo dos estudantes e o conhecimento científico escolar que se pretende

ensinar. A problematização como estratégia de ensino pode ser efetuada,

evidenciando-se duas dimensões: na primeira, levaremos em conta o conhecimento

de situações significativas apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na

segunda, realizaremos a problematização de forma que o estudante sinta a

necessidade do conhecimento científico escolar para resolver os problemas

apresentados.

Relações contextuais

Contextualizar é uma forma de articular o conhecimento científico com o

contexto histórico e geográfico do nosso aluno, com outros momentos históricos,

com os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o

conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. A contextualização pode

ser um ponto de partida, de modo a abordar o conteúdo de modo mais concreto e

próximo à realidade do nosso aluno para uma posterior abordagem abstrata e

específica. A contextualização pode, também, ser utilizada como ponto de chegada

caso façamos a opção por iniciar a nossa prática com conteúdos mais abstratos e

reflexivos.

Nesse caso, contextualizar significa aproximar os conteúdos científicos

escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre

outras. Esta aproximação, no âmbito pedagógico, se estabelece por, meio de

metodologias que fazem uso, necessariamente, de conceitos teóricos precisos e

claros, voltados para a abordagem das experiências sociais dos sujeitos históricos

produtores do conhecimento.

Relações interdisciplinares

A abordagem interdisciplinar como pressuposto metodológico considera que

muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros

conteúdos e isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os

tratados por diferentes disciplinas escolares. As relações interdisciplinares e

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estabelecem quando conceitos, modelos ou práticas de uma dada disciplina são

incluídos no desenvolvimento do conteúdo de outra. Em Ciências, as relações

interdisciplinares podem ocorrer quando buscamos nos conteúdos específicos de

outras - disciplinas, contribuições para o entendimento do objeto de Ciências, o

conhecimento científico resultante da investigação da Natureza.

Pesquisa

A pesquisa é uma estratégia de ensino que visa à construção do

conhecimento. Essa estratégia inicia-se na procura de material de pesquisa, passa

pela interpretação desse material e chega à construção das atividades. A pesquisa

pode ser apresentada na forma escrita e/ou oral, entretanto, para que os objetivos

pedagógicos sejam atingidos, se faz necessário que seja construída com redação do

próprio aluno, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar idéias e

explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que

domina. Na apresentação oral o aluno deve superar a simples leitura e repetição,

evidenciando a compreensão crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua

interpretação.

Divulgação científica

A leitura científica como estratégia de ensino, permite aproximação entre

alunos e nós, professores, pois propicia o trabalho interdisciplinar e proporciona um

maior aprofundamento de conceitos. Cabe analisarmos o material a ser trabalhado,

levando em conta o grau de dificuldade da abordagem do conteúdo, o rigor

conceitual e a linguagem utilizada. Dentre os diversos materiais de divulgação que

podem ser utilizados como recursos pedagógicos, sugerem-se:

1. Revistas Ciência Hoje e Ciência Hoje para as Crianças- Publicação da

Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência www.sbpcnet.org.br

2. Revista Eletrônica Café Orbital- Publicação do Observatório Nacional l-

Disponível em www.on.br (Ministério da Ciência e Tecnologia).

3. Revistas Scientific American e Scientific American Brasil - Publicação

da Editora Duetto - Disponível em, www.sciam.com.br

4. Portal dia-a-dia educação- Projeto Folhas- Disponível em

www.diaadiaeducacao.pr.cjov.br

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5. Coleção Explorando o Ensino - Educação Básica, Ministério da

Educação- Disponível em www.mec.çom.br

Atividade em grupo

No trabalho em grupo, o aluno tem a oportunidade de trocar experiências,

apresentar suas proposições aos outros alunos, confrontar idéias, desenvolver

espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo

de Ciências dos problemas reais, de modo a contribuir para a construção

significativa de conhecimento pelo estudante.

Observação

A estratégia da observação estimula nosso aluno, a capacidade de observar

fenômenos em seus detalhes para estabelecer relações mais amplas sobre eles. Por

outro lado, permite que nós, professores, perceber as dificuldades individuais de

interpretar tais fenômenos devido à falta de atenção e a lacunas teórico-conceituais.

Esta estratégia é uma alternativa viável e coerente com a própria natureza da

disciplina, pois o aluno pode desenvolver observações e superar a simples

constatação de resultados, passando para construção de hipóteses que a própria

observação possibilita.

Atividade Experimental

A inserção de atividades experimentais em nossa prática docente apresenta-

se como uma importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada por

nós, professores, de forma a desenvolver o interesse nos alunos e criar situações de

investigação para, a formação de conceitos. Tais atividades não têm como único

espaço possível o laboratório escolar, visto que, podem ser realizadas em outros

espaços pedagógicos, como a sala de aula, e utilizar materiais alternativos aos

convencionais. Entretanto, é importante que nossas práticas proporcionem

discussões, interpretações e se coadunem com os conteúdos trabalhados na sala.

Não devemos, portanto, propiciar apenas momento de comprovação de leis e

teorias, ou meras ilustrações das aulas teóricas.

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Recursos instrucionais

Os recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de

relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros) podem e devem

ser usados na análise do conteúdo científico escolar, no trabalho

pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem. Esses recursos são

instrumentos potencialmente significativos para sala de aula porque se

fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o

conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos extraídos da

observação, da experimentação, da contextualização, da interdisciplinaridade, entre

outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar sentido para o que está

aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no momento da aula, seja

no momento da avaliação.

Os recursos instrucionais não possuem modelo único e não existem regras

fixas a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas de conceitos

podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a ideia de serem apenas sínteses

conceituais.

Lúdico

O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se

de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o

interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas

habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os

assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de

percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será

considerado nas estratégias de ensino independentemente da série e da faixa etária

do aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e

aos recursos utilizados como apoio.

AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve

ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com

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prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode

propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante

aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa refletir e

planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado

da avaliação tão somente classificatória e excludente.

Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no contexto

das relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar. Desse

modo, a considerar o modelo ensino-aprendizagem proposto nestas diretrizes, a

avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos

no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que

envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É fundamental que se

valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar a compreensão

(equivocada) do estudante por meio de diversos instrumentos de ensino.

INSTRUMENTOS

A diversificação dos instrumentos de avaliação está indissociavelmente ligada

à concepção de avaliação contínua e formativa. Se a avaliação contínua e formativa

visa a aprendizagem, a formação do aluno, então essa continuidade precisa se

concretizar, de fato, nas diferentes atividades de ensino/aprendizagem que

acontecem na sala de aula.

INSTRUMENTO 1 - ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS

A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que

verifiquemos a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o

conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim,

devemos considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha do

texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.

Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão

atual apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem

como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para, não se

perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a

discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.

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Critérios de Avaliação

Neste contexto utilizaremos critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos dos

alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina.

Ao avaliar a leitura dos alunos devemos considerar:

houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo

com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e

sistematizou o conhecimento de forma adequada;

foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de

aula.

INSTRUMENTO 2- PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,

constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao

aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está

pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno

precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente apenas o título da

pesquisa. O projeto de pesquisa bibliográfica demanda nosso papel de orientador.

Isso requer que tenhamos conhecimento do acervo da Biblioteca Escolar, tanto dos

livros quanto periódicos ou outros materiais, para podemos fazer indicações de

leituras para nossos alunos.

Além da Biblioteca Escolar, podemos e devemos indicar artigos ou textos, e

mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que nosso aluno tenha

subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto. A solicitação de

uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que se propõe ao aluno.

Passos para uma consulta bibliográfica:

1.Contextualização

Significa abordar o tema de forma a identificar a situação1 o contexto (espaço

/ temporal) no qual o problema a seguir será identificado. E uma introdução ao tema.

2.Problema

Uma questão levantada ‘sobre o tema, uma situação problema, apresentados

de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para

o problema.

3.Justificativa

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Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e

professores encontram-se inseridos.

4. Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica

É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno

deve remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases,

pedagógico/tecnológico e na avaliação da aprendizagem, Esses recursos são

instrumentos potencialmente significativos para sala de aula porque se

fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam nosso trabalho com o

conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos extraídos da

observação, da experimentação, da contextualização, da interdisciplinaridade, entre

outros. Assim, ampliam a possibilidade do nosso aluno criar sentido para o que está

aprendendo e tornam a aprendizagem significativa, seja no momento da aula, seja

no momento da avaliação. Os recursos instrucionais não possuem modelo único e

não existem regras fixas a serem utilizadas na sua construção. Por exemplo, mapas

de conceitos podem ter estruturas diversas, pois ultrapassam a idéia de serem

apenas sínteses conceituais.

Lúdico

O lúdico é uma forma de interação do aluno com o mundo, podendo utilizar-se

de instrumentos que promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o

interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas

habitualmente por nós, professores. O lúdico permite uma maior interação entre os

assuntos abordados e, quanto mais intensa for esta interação, maior será o nível de

percepções e reestruturações cognitivas realizadas pelo estudante. O lúdico será

considerado nas estratégias de ensino. independentemente da série e da faixa etária

do aluno, porém, adequaremos a elas quanto ao encaminhamento, à linguagem e

aos recursos utilizados como apoio.

AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n 9394/96 deve

ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

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INSTRUMENTO 3 - PRODUÇÃO DE TEXTO

As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica

e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que

a linguagem — e, por conseguinte, os textos — se constroem justamente nas

práticas de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. Qualquer texto

produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre inserido num

contexto dialógico.

Consideraremos, então, as circunstâncias de produção dos textos que solicitaremos

aos nossos alunos para - que eles possam assumir-se como locutor e, desta forma,

conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer,

interlocutores para quem dizer. As propostas de produção textual precisam

“corresponder àquilo que, na verdade, se escreve fora da escola — e, assim, sejam

textos de gêneros que têm uma função social determinada, conforme as práticas

vigentes na sociedade”.

Há diversos gêneros , nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que

podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorarmos a prática de

escrita numa abrangência maior de esferas de atividade.

Na prática da escrita, há três etapas articuladas:

• planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção;

• escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;

• revisar, reestruturar e reescrever o - texto, na perspectiva da intencionalidade

definida.

Critérios de avaliação:

Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,

interlocutor, finalidade, etc.);

Expressar as idéias com clareza (coerência e coesão);

Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades

da disciplina em termos de léxico, de estrutura;

Elaborar argumentos consistentes;

Produzir textos respeitando o tema;

Estabelecer relações entre as partes do texto;

Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-

la.

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INSTRUMENTO 4 - PALESTRA : APRESENTAÇÃO ORAL

A apresentação oral é uma atividade que nos possibilita avaliar a

compreensão do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da

argumentação; a organização e exposição das idéias. Tanto pode ser a

apresentação oral de um trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma

palestra, logicamente adequada em questões como tempo de duração (Não se vai

pedir a um aluno da Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande

duração, esgotando as possibilidades de um conteúdo).

Os critérios de avaliação que utilizaremos nessa atividade são:

Conhecimento do conteúdo;

Argumentos selecionados;

Adequação da linguagem;

Sequência lógica e clareza na apresentação;

Produção e uso de recurso.

INSTRUMENTO 5 - ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação.

São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que

está ocorrendo.

Com as atividades experimentais levaremos em consideração as dúvidas, o

erro, o acaso, a intuição. Não devemos, portanto, antecipar para o nosso aluno os

resultados ou os próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do

conhecimento, o processo que ocorre é tão importante quanto o produto.

É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele

conhecimento com o qual nossos alunos estão envolvidos, entendemos que esta

significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente,

muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos.

A atividade experimental nos possibilita que avaliemos o aluno quanto à sua

compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já

construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre

outras possibilidades. Ressaltaremos que o uso adequado e conveniente dos

materiais, só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem

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sistemáticas. Não conseguiremos uma utilização apropriada do ambiente e do

instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.

A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado,

para que o aluno compreenda o que vai fazer , que recursos vai utilizar. O registro

das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para

avaliarmos juntos a atividade.

Critérios de avaliação:

Quanto à sua compreensão do fenômeno experimentado.

Em relação ao conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da

interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.

INSTRUMENTO 6- PROJETO DE PESQUISA DE CAMPO

O trabalho de campo é um método capaz de nos auxiliar na busca de novas

alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com eficácia a

construção de conhecimentos e para a formação dos nossos alunos como agentes

sociais. Silva (Texto Grupo de Estudos — 2º encontro) descreve o trabalho de

campo como: a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de quê a

observação investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise

reflexiva e crítica que possibilita a formulação de noções ou conceitos; a realização

das ações, notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como

o ato de fazer, refutada a reprodução, e como ação compartilhada, refutado o

protagonismo exclusivo de nós, professores, (ou do livro didático) que coloca nosso

aluno no papel de protagonista da própria aprendizagem.

Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a

busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma

experiência educacional insubstituível.

Encaminhamento que utilizaremos para a pesquisa de campo:

Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante

como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. E importante

investigar os interesses do alunos - e sua expectativas;

Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;

Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias,

questionamentos ou problematização;

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Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local;

Definir o material necessário para a pesquisa de campo;

Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem’ proceder, o que

levar;

Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material

coletado, concluindo assim o trabalho prático.

O projeto de pesquisa de campo nos possibilita avaliar o desempenho dos

alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos

em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.

A conclusão do projeto ocorrerá na forma de relatórios, elaboração de

croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os

alunos avaliaram sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua

capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.

Critérios de avaliação:

Avaliaremos analisando o encaminhamento da pesquisa de campo.

INSTRUMENTO 7 - RELATÓRIO

O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida.

Os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área específica da

comunicação escrita. E, também, um instrumento de ensino, pois possibilita ao aluno

a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu conhecimento, o qual foi

desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório, atividade experimental, entre

outras. O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou

desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados

podem-se extrair deles.

Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades

desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem.

O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou

procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados

obtivemos.

São elementos do relatório:

1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu

origem ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem

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como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente

se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição

suscinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o

leitor compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão

que permita que se aprimore a atividade.

3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e

dos resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos

e situações interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório,

o estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma

visualização melhor dos resultados. É importante, na análise, que se

estabeleçam as relações entre a atividade, os procedimentos realizados e

o objeto de estudo e as discussões teóricas que deram origem à atividade

em questão.

Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a atividade

desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que: aqui, o aluno

vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com os

objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar ao

estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a aprendizagem

alcançada.

Critérios de avaliação:

• Avaliaremos analisando os elementos do relatório.

INSTRUMENTO 8 - SEMINÁRIO

O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a

pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de

idéias, onde cada um participa questionando, de modo fundamentado, os

argumentos apresentados.

A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as

explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o aluno em contato

direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.

Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se

fossem aulas expositivas dadas pelos alunos, onde relatam sobre assuntos

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estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades

realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados,

entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que o

aluno fale em público, ordene as idéias para expô-las, ouça críticas debatendo-as,

perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.

Essa forma de avaliação em seminário merece atenção especial por nossa

parte, pois podemos cometer erros em relação aos alunos que têm dificuldade em

se expressar. E importante que a, a avaliação do seminário seja dividida em itens,

com valores específicos para cada um deles. Entre algumas possibilidades, é

importante que avaliemos: a consistência dos argumentos, tanto na apresentação

quanto nas réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva

dos textos utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de

pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a adequação e

relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação.

O aluno precisa saber como foi realizada essa avaliação, para que veja onde

falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem’ ser discutidos

com os alunos na ocasião em que o seminário for proposto.

Critérios de avaliação:

• a consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas;

• a compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos

utilizados);

• a adequação da linguagem; a pertinência das fontes de pesquisa;

• os relatos trazidos para enriquecer a apresentação;

• a adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que

assiste a apresentação.

INSTRUMENTO 9 - DEBATE

E no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, ‘nos

tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é

preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a

qualidade do debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que

constituem-se em possíveis critérios de avaliação:

Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem

pensamentos divergentes;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 174Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições

pessoais;

Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam sua

posição;

Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

Buscar, na medida do possível, por meio d debate, da persuasão e da

superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior

aproximação possível entre as posições dos participantes;

Registrar, por escrito, as idéias surgidas no debate. Além disso, o debate nos

possibilita avaliar:

o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com ao

conteúdo da disciplina.

INSTRUMENTO 10 - ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS

Ao utilizar textos literários como recurso de aprendizagem poderemos, entre

várias possibilidades, enriquecer as discussões acerca do conteúdo que está sendo

discutido; apresentar o conteúdo no contexto de outra linguagem; utilizá-lo como

metáfora do que está sendo exposto.

O trabalho com o texto literário passa por três momentos necessários para

sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da atividade em si (seja através de

questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios de avaliação.

Na escolha do texto, devemos nos atentar para adequação do mesmo, tanto

no que tange ao nível de ensino do aluno, quanto à faixa etária do mesmo, ou ainda

a linguagem utilizada.

Na elaboração da atividade, devemos considerar a especificidade da nossa

disciplina, porém, vale lembrar que dela poderão resultar trabalhos escritos, orais ou

expressos por meio de recursos artísticos tais como colagens, charges, gravuras,

etc.

A atividade com o texto literário possibilita avaliarmos:

•A compreensão e interpretação da linguagem utilizada no texto. A articulação do

conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido. O

reconhecimento dos recursos expressivos específicos do texto literário.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 175Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

INSTRUMENTO 11 - ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS

Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que

podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas. O trabalho com

filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros, demanda a nossa pesquisa

sobre o recurso a ser levado para os alunos.

Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo

abordado naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem

específica e com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A

didatização do conteúdo cabe a nós, professores.

As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais nos possibilita avaliar, entre

outros critérios:

• a compreensão e interpretação da linguagem utilizada; a articulação do

conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo

audiovisual;

• o reconhecimento dos recursos expressivos específicos daquele recurso;

INSTRUMENTO 12 - TRABALHO EM GRUPO

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos

grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o

processo de aprendizagem.

A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações

pedagógicas envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na

definição de atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as

ações de um aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de

forma significativa para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, nossas

ações são as de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na

medida da necessidade, redireciona as atividades.

Quando se considera que os alunos se aproximam do objeto de estudo de

formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-

se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho

coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 176Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

para nós, são socializadas no grupo.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades,

sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis,

mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e

científicos.

Nessas atividades, poderemos avaliar se cada aluno:

• Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de

aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços

diferenciados;

• Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e

sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

INSTRUMENTO 13 - QUESTÕES DISCURSIVAS

Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam

verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de

aula. Uma questão discursiva nos possibilita avaliar o processo de investigação e

reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/ discussão do conteúdo, dos

conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que

identifiquemos com maior clareza o erro do aluno, para que possamos dar a ele a

importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas

características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo

abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que

escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser

considerados:

• Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve

esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do

aluno ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.

• Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa

tentativa foi adequada.

• Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando- se

da norma padrão da língua portuguesa.

• Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

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Na elaboração destas questões devemos apresentar um enunciado de forma

clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da questão, o

grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos importantes

que constituem o processo de avaliação.

INSTRUMENTO 14 - QUESTÕES OBJETIVAS

Este tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da avaliação,

nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu

principal objetivo é a fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,

usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão

do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão devemos definir o

grau de dificuldade de cada questão direcionada para cada série com vistas a não

cometer injustiças.

A questão objetiva possibilita avaliarmos a leitura compreensiva do

enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade

de se utilizar de conhecimentos adquiridos.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica - Ciências. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1).

________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos Temáticos).

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EDUCAÇÃO FÍSICA

1 - Apresentação Geral da Disciplina

A Educação Física existe em função do homem enquanto ser total, ou seja, o

homem não pode deixar de lado sua inteligência enquanto pratica suas ações,

inclusive da capacidade Física, Intelectual e Moral do ser humano. Esta disciplina é

de grande importância como saber escolar, porque procura estabelecer a qualidade

no ensino. Esta qualidade é o ponto de partida que estrutura uma ação pedagógica

planejada, dando condições ao indivíduo de entender, interagir e transformar o seu

contexto social.

De acordo com a DCE a Educação Física transitou por diversas perspectivas,

desde as mais reacionárias até as mais críticas e hoje opta por interrogar a

hegemonia que entende essa disciplina tão somente como treinamento ao corpo,

sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal. Busca-se, assim, a formação de um

sujeito que reconheça o próprio corpo em movimento e, também, a sua

subjetividade.

Para os jovens, neste momento da escolaridade, a necessidade de alcançar

algo novo é uma constante em suas vidas, eles atuam em criatividade e senso

crítico, embora muitas vezes apresentem atitude de conflitos, desejos, insegurança e

dúvidas. Espera-se que ela possa compreender a cidadania e o que diz respeito a

seus direitos e deveres, ser crítica e autocrítica ao utilizar os meios de comunicação

e recursos tecnológicos para aquisição do saber, adotando diferentes linguagens ao

expressar e comunicar suas ideias com clareza e objetividade.

A Disciplina de Educação Física no Brasil sofreu influências de várias áreas:

medicina, pedagogia, psicologia, instrução militar entre outros. As primeiras

sistematizações sobre as práticas corporais no Brasil são oriundas da Europa e

surgiram principalmente pela preocupação com a saúde, a formação moral e hábitos

de higiene.

No ano de 1882, Rui Barbosa emitiu parecer nº. 224, sobre a Reforma

Leôncio de Carvalho, decreto nº.7.247, de 19/04/1879, da Instrução Pública,

afirmou-se a importância da ginástica para formação de corpos e cidadãos

preparados para defender a Pátria, equiparando às demais disciplinas.

No início do século XX (1929) a Educação Física tornou-se obrigatória nas

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 179Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade para ambos os

sexos. Isso está relacionado com o esforço de construção de uma unidade nacional

contribuindo para a forte influência militar nos métodos de ensino da Educação

Física nas escolas brasileiras.

O esporte, a partir da década de 1930, começou a popularizar-se, passando a

ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física,

incentivado por uma política nacionalista que promoveu as práticas esportivas

criando grandes centros esportivos e importando especialistas que dominavam as

técnicas de algumas modalidades esportivas.

Nesta época inicia um intenso processo de difusão do esporte na sociedade

brasileira e consequentemente nas escolas começa substituindo a instrução militar

nas aulas de Educação Física.

Durante o estado novo (1937 a 1945) com a promulgação da nova

Constituição, a prática de exercícios físicos se tornou obrigatória em todos os

estabelecimentos de ensino. Os investimentos na Educação Física, neste período,

visam formar o cidadão obediente, forte saudável e disciplinado que poderiam

engrossar as fileiras militares.

As aulas de Educação Física, então, assumiram as normas esportivas de

rendimento, competição, comparação de recordes, regulamentação rígida e

racionalização dos meios e técnicas. A escola transformou-se num celeiro de atletas,

base da pirâmide esportiva.

Com o golpe militar no Brasil, em 1964 o esporte teve maior investimento. Um

acordo entre o Ministério de Educação e Cultura – MEC e United States Agency

International for Development – USAID (MEC-USAID) permitiu que muitos

professores de Educação Física frequentassem, nos Estados Unidos, curso de pós-

graduação cujos fundamentos teóricos pautavam-se na prática esportiva e na

aptidão física. Havia o interesse em formar atletas que representariam o país em

competições nacionais e internacionais.

Na década de 70, a Lei 5692/71, por meio do seu artigo 7º e pelo Decreto nº.

69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas

escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade

escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis de ensino.

No mesmo período surgia a corrente pedagógica da psicomotricidade, que

criticava duramente a corrente esportivista. Essa nova visão da disciplina não

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 180Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

contribui para sua consolidação como disciplina com conhecimentos e conteúdos

próprios, pois a psicomotricidade colocou a Educação Física como elemento

colaborador para a aprendizagem dos conteúdos de outras disciplinas.

No início da década de 1980, teve início a abertura política e a

redemocratização social, culminando com o fim da ditadura Militar. O sistema

educacional brasileiro foi reformulado. Houve um movimento de renovação do

pensamento pedagógico da Educação Física surgindo novas proposições e

interrogações acerca da disciplina como campo de conhecimento escolar, dirigindo

críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização.

Entre as correntes ou tendências progressistas, destacaram-se as seguintes

abordagens:

- Desenvolvimentista: defende a ideia de que o movimento é o principal meio

e fim da Educação Física. Constitui o ensino de habilidades motoras de acordo com

uma sequência de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a psicolo-

gia do desenvolvimento e aprendizagem;

- Construtivista: defende a formação integral sob a perspectiva construtivis-

ta-interacionista. Inclui as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano.

Essa abordagem se fundamenta também na psicologia do desenvolvimento. Vincu-

ladas às discussões da pedagogia crítica brasileira e às análises das ciências huma-

nas, sobretudo da Filosofia da Educação e Sociologia, estão as concepções críticas

da Educação Física, descritas abaixo. Operam a crítica da Educação Física, a partir

de sua contextualização na sociedade capitalista.

- Crítico-superadora: baseia-se nos pressupostos da pedagogia histórico-criti-

ca e estipula como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal a partir de conteú-

dos como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança.

O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a ideia de seleção, organi-

zação e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do mo-

vimento humano, para ser transformado em saber escolar, partindo do pressuposto

de que os alunos possuem um conhecimento sincrético sobre a realidade, é função

da escola, e neste caso também da Educação Física, garantir o acesso às variadas

formas de conhecimento produzidas pela humanidade, levando os alunos a estabe-

lecer nexos com a realidade, elevando-os a um grau de conhecimento sintético.

No final da década de 1980 e início de 1990, no estado do Paraná, estabele-

ceram-se as discussões para a elaboração do Currículo Básico. O reflexo desse

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contexto para a Educação Física configurou um projeto escolar com um novo enten-

dimento em relação ao movimento humano, como expressão da identidade corporal,

como prática social e como uma forma do homem se relacionar com o mundo.

A rigidez na escolha dos conteúdos, a insuficiente oferta de formação conti-

nuada para consolidar a proposta e, depois, as mudanças de políticas públicas em

educação dificultaram a implementação dos fundamentos teóricos e políticos do Cur-

rículo Básico na prática pedagógica. Por isso, o ensino da Educação Física na esco-

la se manteve, em muitos aspectos, em suas dimensões tradicionais, ou seja, com

enfoque exclusivamente no desenvolvimento das aptidões físicas, de aspectos psi-

comotores e na prática esportiva.

Na década de 1990, concomitante a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional (LDB nº 9394/96), o Ministério da Educação (MEC) apresen-

tou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Físi-

ca, que passaram a subsidiar propostas curriculares nos estados e municípios brasi-

leiros. O que deveria ser um referencial curricular tornou-se um currículo mínimo,

para além da ideia de parâmetros, e propôs objetivos, conteúdos, métodos, avalia-

ção e temas transversais.

Acusados por alguns críticos de proporem um ecletismo teórico, os PCN não

apresentaram uma coerência interna de proposta curricular. Ou seja, continham ele-

mentos da pedagogia construtivista piagetiana, da abordagem tecnicista, sob a ideia

de eficiência e eficácia, e também, defendiam o conceito de saúde e qualidade de

vida do aluno pautada na perspectiva da aptidão física.

As diversas concepções pedagógicas ali apresentadas valorizaram o indivi-

dualismo e a adaptação do sujeito à sociedade, ao invés de construir e possibilitar o

acesso a conhecimentos que possibilitem aos educandos a formação crítica.

Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná,

entende-se a escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o

acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade.

Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura

Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao

conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais

historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal

mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se

como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 182Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Os avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocesso na década de

1990 quando, após discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional(LDB nº. 9394/96), o Ministério da Educação (MEC ) apresentou

os PCNs para disciplina de Educação Física, que passaram a subsidiar propostas

curriculares nos Estados e Municípios brasileiros. O que seria um referencial

curricular tornou-se um currículo mínimo, para além da ideia de parâmetros, e

propôs objetivos, conteúdos, métodos, avaliação e temas transversais, esvaziando

os conteúdos próprios da disciplina de Educação Física.

Diante da análise de algumas abordagens teóricas que sustentaram

historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as mais

reacionárias até as mais críticas, opta-se, nestas Diretrizes Curriculares, por

interrogar a hegemonia que entende esta disciplina tão somente como treinamento

do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal.

Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná,

entende-se a escola como um espaço que dentre outras funções, deve garantir o

acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade.

Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, a Cultura

Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao

conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais

historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal

mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se

como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

A Educação física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e

diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar de uma visão apenas

biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e

socioculturais dos alunos. Incorpore, de forma organizada, as principais questões

que o professor deve considerar no desenvolvimento de seu trabalho, subsidiando

as discussões, os planejamentos e as avaliações da prática da Educação Física nas

escolas. Que reconheça a recreação e o lazer como práticas educacionais

importantes para o desenvolvimento da autonomia, da consciência do movimento,

da cidadania, da comunicação do corpo através da expressão corporal e das

manifestações culturais e suas variações.

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

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Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, con-

ceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disci-

plina escolar, considerados fundamentais para compreender seu objeto de

estudo/ensino. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais.

Esses conteúdos devem ser abordados em complexidade crescente, pois

cada aluno traz consigo múltiplas experiências que devem ser consideradas no pro-

cesso ensino-aprendizagem, e podem ser enriquecidos com experiências corporais

das mais diferentes culturas, priorizando as particularidades de cada comunidade.

Cada um dos conteúdos estruturantes deverá ser tratado sob uma abordagem

que contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos,

históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como elementos da subjetividade

representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as

diferenças, na formação social crítica e autônoma.

A disciplina de Educação Física apresenta os conteúdos estruturantes de

acordo com a DCEs. Caminham juntos os conteúdos básicos e estes estão

coerentes com a justificativa da disciplina no currículo escolar.

Em conformidade com as Leis Nº 10.639/03 e 11.645/08. Nesta disciplina

serão trabalhadas através da expressão corporal (danças e lutas).

Os conteúdos estruturantes como instrumentos para cumprir o objetivo da

disciplina na Educação Básica são os seguintes:

Esporte;

Jogos e brincadeiras;

Ginástica;

Lutas;

Dança.

2.1 ESPORTE

Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas espor-

tivas, além de adaptá-las à realidade escolar, devem ser ações cotidianas na rede

pública de ensino.

Nesse sentido, a prática pedagógica de Educação Física não deve limitar-se

ao fazer corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente das habilidades físi-

cas, destrezas motoras, táticas de jogo e regras. Ao trabalhar o conteúdo estruturan-

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te “esporte”, os professores devem considerar os determinantes histórico-sociais

responsáveis pela constituição do esporte ao longo dos anos, considerando a possi-

bilidade de recriação dessa prática corporal.

Portanto, o ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve sim con-

templar o aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades es-

portivas, mas não se limitar a isso. É importante que o professor, organize em seu

plano de trabalho docente, estratégias que possibilitem a análise crítica das inúme-

ras modalidades esportivas e do fenômeno esportivo que sem dúvida é algo bastan-

te presente na sociedade atual.

Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos

Coletivos futebol; voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de sa-

lão; rugby.Individuais atletismo; tênis de mesa.

2.2 JOGOS E BRINCADEIRAS

Os jogos e as brincadeiras são pensados de forma complementar, mesmo

apresentando cada qual suas especificidades. Como conteúdo estruturante, ambos

compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação

da realidade.

No caso do jogo, ao respeitarem seus combinados, os alunos aprendem a se

mover entre a liberdade e os limites, os próprios e os estabelecidos pelo grupo. Além

de seu aspecto lúdico, o jogo pode servir de conteúdo para que o professor discuta

as possibilidade de flexibilização das regras e da organização coletiva.

Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o desen-

volvimento do ser humano, pois atuam como formas de representação do real atra-

vés de situações imaginárias, cabendo, por um lado, aos pais e, por outro, à escola

fomentar e criar as condições apropriadas para as brincadeiras e jogos. Não obstan-

te, para que sejam relevantes é preciso considerá-los como tal. Tanto os jogos quan-

to as brincadeiras são conteúdos que podem ser abordados, conforme a realidade

regional e cultural do grupo, tendo como ponto de partida à valorização das manifes-

tações corporais próprias desse ambiente cultural.

Almeja-se organizar e estruturar a ação pedagógica da Educação Física, de

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forma que o jogo seja entendido, apreendido, refletido e reconstruído como conheci-

mento que constitui um acervo cultural (COLETIVO DE AUTORES, 1992, apud PA-

RANÁ, 2008). Nesta perspectiva, não se pode esquecer dos brinquedos que, no seu

processo de criação, envolvem relações sociais, políticas e simbólicas que se fazem

presentes desde sua invenção.

Oportunizar aos alunos a construção de brinquedos a partir de materiais alter-

nativos discutindo a problemática do meio ambiente através do (re)aproveitamento

de sucatas e a experimentação de seus próprios brinquedos e brincadeiras pode dar

outro significado a esses objetos e a essas ações respectivamente, enriquecendo-os

com vivências e práticas corporais.

Dessa maneira, como conteúdo estruturante da disciplina de Educação Físi-

ca, os jogos, brincadeiras e brinquedos compõem um conjunto de possibilidades que

ampliam a percepção e a interpretação da realidade, além de intensificarem a curio-

sidade, o interesse e a intervenção dos alunos envolvidos nas diferentes atividades.

Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos

Jogos e brincadeiras populares

Amarelinha; elástico; 5 marias; caiu

no poço; mãe pega; stop; bolinha de

gude; ;bets; peteca; fito; pipa; relha;

corrida de sacos; pau ensebado; pau-

lada ao cântaro; jogo do pião; jogo

dos paus; queimada; policia e ladrão

Brincadeiras e cantigas de roda

Gato e rato; adoletá; capelinha de me-

lão; caranguejo; atirei o pau no gato;

ciranda cirandinha; escravos de jó;

lenço atrás; dança da cadeira Jogos de tabuleiro Dama; trilha; resta um; xadrez

Jogos cooperativos

Futpar; volençol; eco-nome; tato con-

tato; olhos de águia; cadeira livre;

dança das cadeiras cooperativas; sal-

ve-se com um abraço.

2.3 GINÁSTICA

A ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de

seu corpo, ou seja, as diferentes formas de representação das ginásticas devem ser

objeto de ensino nas aulas de Educação Física.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 186Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Ainda, espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os apelos

da mídia no que se refere à apologia do culto ao corpo, aos padrões estéticos e aos

cenários e materiais que afirmam ser essenciais à prática da ginástica, sem deixar

de reconhecê-la como prática corporal sistematizada, ganhou estatuto de disciplina

escolar e importância como atividade para educação dos corpos na sociedade atual.

Ampliando esse olhar, é importante entender que a ginástica compreende

uma gama de possibilidades, desde a ginástica imitativa de animais, as práticas cor-

porais circenses, a Ginástica Geral, até as esportivizadas: artística e rítmica.

Por meio da ginástica, o professor poderá organizar a aula de forma que os

alunos se movimentem, descubram e reconheçam as possibilidades e limites do pró-

prio corpo. Com efeito, trata-se de um processo pedagógico que propicia a intera-

ção, o conhecimento e a partilha de experiências, que contribuem para ampliar as

possibilidades de significação e representação do movimento.

Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos

Ginástica rítmica Corda; arco; bola; maças; fita.

Ginástica circenseMalabares; tecido; trapézio; acrobacias; trampolim;

perna de pau

Ginástica geral

Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balanci-

nha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, pon-

te)

2.4 LUTAS

As lutas, como cultura humana, historicamente produzidas e repletas de sim-

bologias, possibilitam identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar onde

as lutas foram ou são praticadas. Ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante

esclarecer os alunos acerca de suas funções, inclusive apresentando às transforma-

ções pelas quais passaram ao longo de sua trajetória.

De maneira geral, as lutas estão associadas ao contato corporal, a chutes, so-

cos, disputa, quedas, atitudes agressivas, entre outros. Apesar disso, elas não se re-

sumem apenas a técnicas, que também são importantes de serem transmitidas, pois

os alunos devem ter acesso ao conhecimento que foi historicamente construído.

O desenvolvimento desse conteúdo deve ser abordado de forma reflexiva, le-

vando o aluno à uma vivência crítica e consciente. Esse conteúdo pode propiciar

além do trabalho corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a for-

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 187Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

mação do ser humano, como por exemplo, cooperação, solidariedade, o autocontro-

le emocional, o entendimento da filosofia que geralmente acompanha sua prática e

acima de tudo, o respeito pelo outro, pois sem ele a atividade não se realizará.

Uma das possibilidades de se trabalhar com as lutas na escola é a partir dos

jogos de oposição, cuja característica é o ato de confrontação que pode ocorrer em

duplas, trios ou até mesmo em grupos.

Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos

Lutas de aproximaçãojudô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô

Capoeiraangola; regional

2.5 DANÇA

A dança pode ser considerada o conteúdo responsável por apresentar as pos-

sibilidades de superação dos limites e das diferenças corporais, uma manifestação

da cultura corporal capaz de levar a reflexão sobre o corpo e suas formas de expres-

são, que se concretiza em diferentes práticas, como nas danças típicas (nacionais e

regionais), danças folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras.

A dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual possibilita

compreender o contexto em que estamos inseridos. É a partir das experiências vivi-

das na escola que temos a oportunidade de questionar e intervir, podendo superar

os modelos pré-estabelecidos, ampliando a sensibilidade no modo de perceber o

mundo (SARAIVA, 2005, apud PARANÁ, 2008).

O professor poderá aliar aos aspectos culturais e regionais específicos e vi-

vências dos diferentes estilos de dança, possibilitando a liberdade de recriação core-

ográfica e a expressão livre dos movimentos. Outra maneira de abordagem da dan-

ça, nesta perspectiva crítica proposta pelas diretrizes, seria problematizar a forma

como essa manifestação corporal tem se apropriado da erotização do corpo, tornan-

do-se um produto de consumo do público jovem.

Dessa forma, é importante que o professor, reconheça que a dança se consti-

tui como elemento significativo da disciplina de Educação Física no espaço escolar,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 188Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

pois contribui para desenvolver a criatividade, a sensibilidade, a expressão corporal,

a cooperação, entre outros aspectos.

Conteúdos Básicos e Conteúdos Específicos

Dança Folclórica

Fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de são Gonça-

lo; frevo; samba de roda; batuque; baião; cateretê; dança

do café; cuá fubá; ciranda; carimboDanças de Rua Break; street dance; funk

Danças Criativas

Elementos de movimento ( tempo, espaço, peso e fluên-

cia); qualidades de movimento; improvisação; atividades

de expressão corporal

Sendo assim, a Educação Física para ser entendida e compreendida deve ser

considerada em um plano motor e intelectual, ocorrendo, portanto a integração entre

“FÍSICO E MENTE”

5ª SÉRIE / 6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivo / Individual Voleibol, Atletismo, Futsal, Tênis de Mesa, Basquetebol, Badminton, Handebol.

Jogos e Brincadeiras

Jogos de Tabuleiro Jogos CooperativosJogos e Brincadeiras PopularesBrincadeiras e Cantigas de RodaJogos Dramáticos

Resta Um, Dama, Xadrez, Volençol, Dança das Cadeiras, Salve-se com um abraço, Amarelinha, Elástico, 5 Marias, Caiu no Poço, Mãe Pega, Stop, Búlica, Bets, Peteca, Fito, Rabiola, Relha, Corridas de Saco, Pau Ensebado, Jogo de Peões, Queimada, Polícia e Ladrão, Gato e Rato, Ciranda Cirandinha, Escravo de Jó, Improvisação, Imitação, Mímica.

Ginástica Ginástica Geral Ginástica CircenseGinástica RítmicaGinástica de Condicionamento Físico

Movimentos Gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte), Malabares, Acrobacias, Corda, Arco, Bola, Ginástica Localizada, Step, Alongamentos.

Dança Danças CriativasDança FolclóricaDança CircularesDança de Rua

Elementos de Movimentos ( tempo, espaço, peso e fluência), Qualidades de Movimentos, Improvisação, Atividades de Expressão Corporal, Fandangos, Quadrilha, Danças de Fitas, Dança do

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 189Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Café, Cuá Fubá, Contemporâneas, Folclóricas, Sagradas, Break, Funk.

Lutas Lutas de AproximaçãoCapoeira

JudôAngola, Regional.

6ª SÉRIE / 7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivo / Individual Voleibol,Tênis de Mesa,

Jogos e Brincadeiras

Jogos de TabuleiroJogos e Brincadeiras Populares

Resta Um, Dama, Xadrez, Amarelinha, Elástico, 5 Marias, Caiu no Poço, Mãe Pega, Stop, Búlica, Bets, Peteca, Fito, Rabiola, Relha, Corridas de Saco, Pau Ensebado, Jogo de Peões, Queimada, Polícia e Ladrão, Salve-se por um Abraço, Tatocontato, Cadeira Livre, Futpar, Volençol, Gato e Rato, Ciranda Cirandinha, Escravo de Jó, Lenço Atrás, Dança da cadeira,Improvisação, Imitação, Mímica.

Ginástica Ginástica Geral Movimentos Gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte), Malabares, Acrobacias, Corda, Arco, Bola, Ginástica Localizada, Step, alongamentos.

Dança Danças Criativas Elementos de Movimentos ( tempo, espaço, peso e fluência), Qualidades de Movimentos, Improvisação, Atividades de Expressão Corporal, Fandangos, Quadrilha, Danças de Fitas, Dança do Café, Cuá Fubá, Contemporâneas, Folclóricas, Sagradas, Break, Funk.

Lutas Lutas que mantém a DistânciaLutas de Aproximação

Karatê BoxeJudô

7ª SÉRIE / 8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivo / Individual Voleibol, Atletismo, Badminton, Futsal, Tênis de Campo, Basquetebol, Handebol.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 190Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Jogos e Brincadeiras

Jogos de Tabuleiro Jogos Cooperativos

Jogos Dramáticos

Resta Um, Dama, Xadrez

Volençol, Danças das Cadeiras, Salve-se com Um Abraço, Tato contato, Cadeira Livre, Futpar

Improvisação, Imitação, Mímica.

Ginástica Ginástica Geral Ginástica CircenseGinástica RítmicaGinástica de Condicionamento Físico

Movimentos Gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte), Corda, Arco, Bola, Ginástica Localizada, Step, alongamentos.

Dança Dança de SalãoDança de Rua

Samba, SalsaBreak, Funk.

Lutas Lutas de Aproximação

Capoeira

Lutas que mantém a Distância

Judô

Angola, Regional

Karatê, Boxe Taekwondo

8ª. SÉRIE / 9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivo/Individual

Coletivo Radical

Futevolei, Basquetebol, Futsal,Tênis de Mesa, Handebol,Hipismo,Skate.

Jogos e Brincadeiras

Jogos DramáticosJogos de TabuleiroJogos Cooperativos

Improvisação, Imitação,MímicaXadrez, Volençol, Dança das Cadeiras, Salve-se por um Abraço, Futpar, Tatocontato, Cadeira Livre.

Ginástica Ginástica de Condicionamento FísicoGinástica Geral

Ginástica CircenseGinástica Rítmica

Ginastica Localizada, Step, AlongamentosGinastica Localizada,Movimentos Gímnicos (Balancinha, Vela, Rolamentos, Paradas, Estrelas, Rodante, Ponte),Malabares, Acrobacias,Corda, Arco, Bola.

Dança Dança de Rua Break, Funk,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 191Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Danças CircularesDanças Folclóricas

Contemporâneas, Folclóricas, Sagradas.Fandangos, Quadrilha, Danças de Fita, Dança do Café, Cuá Fubá.

Luta CapoeiraLutas de AproximaçãoLutas que Mantem a Distância

Regional, AngolaJudôKaratê, Boxe, Taekwondo.

Nas aulas de Educação Física os docentes buscam que os alunos sejam

capazes de:

Entender o mundo e sua realidade de forma crítica superadora;

Ser solidário, cooperativo e tenha espírito associativo;

Entender a necessidade do movimento;

Compreender a necessidade de criar o hábito de praticar as atividades

físicas;

Conhecer as regras e penalidades desportivas;

Conhecer um pouco da história da Educação Física e dos Desportos;

Desenvolver o seu próprio senso-crítico de forma construtiva visando um

mundo com melhor qualidade de vida para si e para seus companheiros.

Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido

tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e interligar as práticas

corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, o que é possível por meio dos

Elementos Articuladores.

Podemos exemplificar isto através dos seguintes sistemas de complexos te-

máticos:

•Cultura Corporal e Corpo;

•Cultura Corporal e Ludicidade;

•Cultura Corporal e Saúde;

•Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;

•Cultura Corporal e Desportivização;

•Cultura Corporal – técnica e tática;

•Cultura Corporal e Lazer;

•Cultura Corporal e Diversidade;

•Cultura Corporal e Mídia.

Os elementos articuladores alargam a compreensão das práticas corporais,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 192Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

indicam múltiplas possibilidades de intervenção pedagógica em situações que sur-

gem no cotidiano escolar. São, a um só tempo, fins e meios do processo de ensino-

aprendizagem, pois devem transitar pelos conteúdos estruturantes e específicos de

modo a articulá-los o tempo todo.

a) CULTURA CORPORAL E CORPO

O corpo deve ser entendido em sua totalidade, ou seja, o ser humano é o seu

corpo, que sente, pensa e age. Os aspectos subjetivos de valorização – ou não – do

corpo devem ser analisados sob uma perspectiva crítica da construção hegemônica

do referencial de beleza e saúde, veiculado por mecanismos mercadológicos e midi-

áticos, que fazem do corpo uma ferramenta produtiva e um objeto de consumo.

Faz parte dessa discussão a reflexão crítica sobre a dicotomia corpo-mente.

Todas as discussões que envolvem o corpo devem estar atreladas às manifestações

e práticas corporais no interior das aulas de Educação física.

b) CULTURA CORPORAL E LUDICIDADE

Esse elemento articulador ganha relevância porque, ao vivenciar os aspectos

lúdicos que emergem das e nas brincadeiras, o aluno torna-se capaz de estabelecer

conexões entre o imaginário e o real, e de refletir sobre os papéis assumidos nas re-

lações em grupo. Reconhece e valoriza, também, as formas particulares que os brin-

quedos e as brincadeiras tomam em distintos contextos e diferentes momentos his-

tóricos, nas variadas comunidades e grupos sociais.

Dessa maneira, a ludicidade como elemento articulador, apresenta-se como

uma possibilidade de reflexão e vivência das práticas corporais em todos os conteú-

dos estruturantes, desde que não esteja limitada a uma perspectiva utilitarista, na

qual as brincadeiras surgem de modo descontextualizado, em apenas alguns mo-

mentos da aula, relegando o lúdico a um papel secundário.

Os aspectos lúdicos representam uma ação espontânea, de fruição, que inter-

fere sobre e na construção da autonomia, que é uma das finalidades da escolariza-

ção.

c) CULTURA CORPORAL E SAÚDE

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Esse elemento articulador permite entender a saúde numa dimensão históri-

co-social. Portanto, é contrária à tendência dominante de conceber a saúde como

querer individual. Na esteira dessa discussão, propõem-se alguns elementos a se-

rem considerados como constitutivos da saúde:

l.Nutrição: abordagem das necessidades diárias de ingestão de carboidratos,

de lipídios, de proteínas, de vitaminas e de aminoácidos, e também de seu

aproveitamento pelo organismo, no processo metabólico que ocorre du-

rante uma determinada prática corporal;

m.Aspectos anatômicos e fisiológicos da prática corporal: trata-se de conhe-

cer o funcionamento do próprio corpo, identificar seus limites na relação

entre prática corporal e condicionamento físico, e propor avaliação física e

seus protocolos;

n.Lesões e primeiros socorros: abordam-se informações sobre as lesões mais

freqüentes ocorridas nas práticas corporais e como tratá-las a partir das

noções de primeiros socorros. Trata-se, ainda, de discutir as conseqüên-

cias ou seqüelas do treinamento de alto nível no corpo dos atletas;

o.Doping: discutem-se as influências das condições econômicas, sociais, polí-

ticas e históricas no uso de substâncias ilícitas, por atletas e não-atletas,

numa sociedade pautada na competição exacerbada; os motivos, os valo-

res determinantes no uso de esteróides anabolizantes e seus efeitos.

Propõe-se ainda a sexualidade, que pode ser analisada sob, no mínimo, dois

aspectos: primeiro, que a entende como fruição, prazer, alegria, encontro; segundo,

a respeito do que ela representa em termos de miséria humana: prostituição infantil,

dominação sexual, sexismo, violência sexual, doenças sexualmente transmissíveis

entre outros. Na prática pedagógica, para dirimir as diferenças, sugere-se jogos mis-

tos, trazendo a responsabilidade da discussão para o aluno, mostrando a importân-

cia do convívio social entre os mesmos, através da mudança de regras.

Nessa perspectiva, ter saúde, estar saudável não pode ser atribuído tão so-

mente a uma responsabilidade do sujeito, mas sim, compreendidos no contexto das

relações sociais, por meio de práticas e análises críticas dos discursos a ela relati-

vos.

d) CULTURA CORPORAL E MUNDO DO TRABALHO

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O mundo do trabalho torna-se elemento articulador dos Conteúdos Estrutu-

rantes da Educação Física, na medida em que concentra as relações sociais de pro-

dução/assalariamento vigentes na sociedade em geral e na Educação Física em es-

pecífico. A profissionalização esportiva, o assalariamento de diversos atletas são

exemplos de temas que devem ser abordados.

Outro aspecto a ser abordado é a o caráter utilitarista que a Educação Física

tem assumido na formação dos alunos. A Educação Física já esteve associada a for-

mação do trabalhador eficiente, adaptado.

Na crítica a esse processo, o professor poderá propor atividades que alertem

os alunos para os reais sentidos de tal prática, como exemplo dos exercícios calistê-

nicos, tão difundidos no interior da escola no período de ditadura militar.

e) CULTURA CORPORAL E DESPORTIVIZAÇÃO

A desportivização deve ser analisada à luz da padronização das práticas cor-

porais. Isso significa que o primeiro objetivo de tornar qualquer atividade um esporte,

é colocá-la sob normas e regras padronizadas e subjugadas a federações e confe-

derações, para que sua difusão seja ampla em todo o planeta, deixando o aspecto

criativo da expressão corporal num segundo plano.

Isso não significa que a criatividade não está mais presente nos esportes. É

só lembrarmos de inúmeras jogadas criadas por jogadores de futsal, ou dos movi -

mentos criativos da ginástica rítmica. Apesar disso, a objetividade é predominante

no esporte rendimento e, portanto, priorizada em detrimento da criatividade.

Com esse olhar, o professor poderá discutir com seus alunos as contradições

presentes nesse processo de esportivização das práticas corporais pois, no ensino

de Educação Física, é preciso compreender o processo pelo qual uma prática corpo-

ral é institucionalizada internacionalmente com regras próprias e uma estrutura com-

petitiva e comercial.

f) CULTURA CORPORAL - TÉCNICA E TÁTICA.

Os aspectos técnicos e táticos são elementos que estão presentes nas mais

diversas manifestações corporais, especificamente naquelas que constituem os con-

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teúdos da Educação Física na escola. A técnica é, nesse sentido, fundamento cen-

tral para pensar os diferentes conteúdos da Educação Física, fruto do rigor científico

e do desejo humano em criar estratégias e métodos mais eficientes para educar e

padronizar gestos das diversas práticas corporais.

Não se trata de negar a importância do aprendizado das diferentes técnicas e

elementos táticos, mesmo porque compõem os elementos que constituem e identifi -

cam o legado cultural das diferentes práticas corporais. Mas, sim, conceber que o

conhecimento sobre estas práticas vai muito além dos elementos técnicos e táticos.

Do contrário, corre-se o risco de reduzir ainda mais as possibilidades de superar as

velhas concepções sobre o corpo, baseadas em objetivos focados no desenvolvi-

mento de habilidades motoras e no treinamento físico, por meio das conhecidas pro-

gressões pedagógicas.

g) CULTURA CORPORAL E LAZER

A disciplina de Educação Física tem, entre outros, o objetivo de promover ex-

periências significativas no tempo e no espaço, de modo que o lazer se torne um

dos elementos articuladores do trabalho pedagógico. Por meio dele, os alunos irão

refletir e discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas

vidas, na vida das famílias, das comunidades culturais, e a maneira como cada um

deseja e consegue ocupar seu tempo disponível.

O professor de Educação Física pode trabalhar com seus alunos o conceito

de lazer, apresentando seus aspectos históricos, proporcionando uma compreensão

mais ampla de seu significado. Outra forma de se trabalhar com esse elemento arti-

culador pode ser através de pesquisas relacionadas ao dia-a-dia do aluno, onde o

professor propõe algumas indagações, tais como: o que faço no meu tempo livre?

Quais são os espaços e equipamentos de que me aproprio? Qual é a minha atitude

frente ao tempo/espaço de lazer?

Nesse sentido, trabalhar a questão do lazer nas aulas de Educação Física

pode possibilitar aos alunos, no tempo disponível – fora das obrigações escolares,

familiares, religiosas ou de trabalho – uma apropriação crítica e criativa de seu tem-

po, por meio da interiorização do conhecimento historicamente construído e apreen-

dido na escola.

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h) CULTURA CORPORAL E DIVERSIDADE

A abordagem sobre a cultura corporal deve conduzir ao reconhecimento e

ampliação da diversidade nas relações sociais1. Por isso, as aulas de Educação Físi-

ca podem revelar-se excelentes oportunidades de relacionamento, convívio e respei-

to entre as diferenças, de desenvolvimento de ideias e de valorização humana, para

que seja levado em conta o outro, numa perspectiva em que a inclusão represente

uma experiência formativa enriquecida pela pluralidade, pela diferença, pelo aprendi-

zado com os outros.

Ainda quanto ao reconhecimento das diferenças, é preciso valorizar as expe-

riências corporais do campo e dos povos indígenas. Esses registros culturais têm ri-

quíssimos acervos, muitas vezes esquecidos porque predominam os modelos urba-

nos de educação do corpo. Assim, torna-se pertinente valorizar as práticas corporais

de cada segmento social e cultural nas escolas do campo e indígenas, tanto quanto

nas escolas urbanas.

Outra experiência que pode contribuir para a formação dos alunos é a partici -

pação em esportes adaptados, facilitando a abordagem das dificuldades encontra-

das pelos portadores de necessidades especiais. Busca-se, com isso, uma consci-

entização das diferenças existentes entre as pessoas, tendo como pressuposto bási-

co de convivência o respeito e o convívio social.

•CULTURA CORPORAL E MÍDIA

Esse elemento articulador deve propiciar a discussão das práticas corporais

transformadas em espetáculo e, como objeto de consumo, diariamente exibido nos

meios de comunicação para promover e divulgar produtos. Para uma análise crítica

dessa concepção das práticas corporais, diversos veículos de comunicação podem

servir de referência, quais sejam: programas esportivos de radio e televisão, artigos

de jornais, revistas, filmes, documentários, entre outros.

A atuação do professor de Educação Física tem sua importância no sentido

de aprofundar a abordagem dos conteúdos, considerando as questões veiculadas

pela mídia em sua prática pedagógica, de modo a possibilitar ao aluno discussão e

1 Ressalta-se o que estabelece a Lei 10.639/03, que torna obrigatória a inclusão da Histó-ria e Cultura Afro-Brasileira, em todos os currículos.

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reflexão sobre questões como: a supervalorização de modismo, estética, beleza,

saúde, consumo; os extremos sobre a questão salarial dos atletas; os extremos de

padrões de vida dos atletas; o preconceito e a exclusão; a ética que permeia os

esportes de alto nível, entre outros aspectos que são ditados pela mídia.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO

Esporte Coletivo

Individual

Radicais

Futebol; Voleibol;Futebol de Salão; Basquetebol; Rugby; Handebol; futevôlei;Tênis de Mesa; Punhobol, Beisebol.

Atletismo; Natação; Tênis de Mesa; Tênis de Campo; Badminton; Hipismo.

Skate; Rappel; Rafting; Surf; Treking; Bungee Jumping.

Jogos e Brincadeiras Jogos e Brincadeiras Populares

Brincadeiras e Cantigas de Roda

Jogos de Tabuleiro

Jogos Dramáticos

Jogos Cooperativos

Amarelinha; Elástico; 5 Marias; Caiu no Poço; Mãe Pega; Stop; Bulica; Bets; Peteca; Fito; Raiola; Relha; Corrida de Sacos; Pau Ensebado; Paulada ao Cântaro; Jogo do Pião; Jogo dos Paus; Queimada; Polícia e Ladrão.

Gato e Rato; Adoletá; Capelinha de Melão; Caranguejo; Atirei o Pau no Gato; Ciranda Cirandinha; Escravos de Jó; Lenço Atrás; Dança da Cadeira.

Dama; Trilha; Resta Um; Xadrez.

Improvisação; Imitação; Mímica.

Futpar; Volençol; Eco-nome; Tato Contato; Olhos de Águia; Cadeira Livre; Dança das Cadeiras Cooperativas; Salve-

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 198Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

se com Um Abraço.

Dança Danças Folclóricas

Dança de Salão

Danças de Rua

Danças Criativas

Danças Circulares

Fandangos; Quadrilha; Danças de Fitas; Dança de São Gonçalo; Frevo; Dança do Café; Baião; Samba de Roda; Batuque; Cateretê; Cuá Fubá; Ciranda; Carimbó

Valsa; Merengue; Forró; Vanerão; Samba; Soltinho, Xote; Bolero; Salsa; Swing; Tango.

Break; Funk; House; Locking; popping; Ragga.

Elementos de Movimento (tempo, espaço, peso e fluência);Qualidades de Movimento; Improvisação; Atividades de expressão corporal.

Contemporâneas; Folclóricas; Sagradas.

Ginástica Ginástica Artística / Olímpica

Ginástica Rítmica

Ginástica de Condicionamento Físico

Ginástica Circense

Ginástica Geral

Solo; Salto sobre o cavalo; Barra fixa; Argolas; Paralelas Assimétricas.

Corda; Arco; Bola; Maças; Fita.

Alongamentos;Ginástica aeróbica; Ginástica localizada ; Step; Core Board; Pular corda; Pilates.Malabares; Tecido; Trapézio; Acrobacias; Trampolim.

Jogos Gímnicos; Movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante,ponte).

Lutas Lutas de Aproximação

Lutas que Mantêm à Distância

Judô; Luta olímpica; Jiu-jitsu; Sumô.

Karatê; Boxe; Muay Thai;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 199Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Lutas com Instrumento Mediador

Capoeira

Taekwondo.

Esgrima; Kendô.

Angola; Regional.

1ª SÉRIE

•Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);

•Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, o corpo, a tática

e a técnica, o lazer, a recreação.

2ª SÉRIE

•Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);

•Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, a qualidade de

vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação.

3ª SÉRIE

•Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. ( conteúdos estruturantes);

•Elementos articulares: o estilo de vida, a organização de eventos,

avaliação física ( cálculos de zona alvo de treinamento), desportização, a mídia,

a saúde, a qualidade de vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o

lazer, a recreação.

De acordo com as Leis 10.639/03, que trata da História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana e 11.645/08, referente à História e Cultura Afro- Brasileira e

Indígena, serão trabalhados as práticas corporais da cultura negra, em diferentes

momentos históricos; as danças e suas manifestações corporais na cultura Afro-

Brasileira; as manifestações corporais expressas no folclore brasileiro; a capoeira,

seus significados e sentidos no contexto histórico-social, como elemento da cultura

corporal.

3- METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As aulas devem propiciar aos alunos a participação em atividades corporais,

incentivar as relações equilibradas e construtivas com os colegas, sem qualquer

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 200Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

forma de discriminação, valorizar atitudes de respeito mútuo, dignidade e

solidariedade em situações lúdicas e esportivas. Deve transmitir também

informações sobre hábitos saudáveis de vida, despertando o gosto pela atividade

física. Sendo assim, coerente com a concepção metodológica proposta na DCE.

Os recursos didáticos e temáticos a serem utilizados são:

Retroprojetor;

Textos históricos evolução das modalidades;

TV pen drive;

Vídeo e DVD;

Aparelho de som;

Materiais diversos: bolas, cordas, bastões, cone e arcos, materiais de

sucata;

Pátio e quadra poliesportiva.

Propõem-se que a Educação Física, na Educação Básica, calçada na concep-

ção de Cultura Corporal, seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades

atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização

da educação.

Por isso é de fundamental importância considerar os contextos e experiências

de diferentes regiões, escolas, professores, alunos e da comunidade. Pode e deve

ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cul-

tura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões

da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da na-

tureza, de forma articulada com o projeto político-pedagógico da escola.

Nesse sentido, deve-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento pro-

duzido pela humanidade, relacionando-o às práticas corporais, ao contexto histórico,

político, econômico e social, representando uma mudança na forma de pensar o tra-

tamento teórico metodológico dado às aulas de Educação Física, adotando uma prá-

tica que contemple a enorme riqueza das manifestações corporais produzidas so-

cialmente pelos diferentes grupos humanos.

Portanto, compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo signi-

fica entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações

sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.

As DCEs apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino da

Educação Física. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 201Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produ-

zido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos, brinquedos e brincadeiras,

danças, lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas

como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLE-

TIVO DE AUTORES, 1992, apud PARANÁ, 2008).

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física, a Cultura

Corporal, por meio dos conteúdos estruturantes propostos – esporte; dança;

ginástica; lutas; jogos, brinquedos e brincadeiras – a Educação Física tem a função

social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o

próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente

sobre as práticas corporais.

O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar

e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comu-

nicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de

investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar

o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodolo-

gias, nas práticas e nas reflexões.

Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo 'te-

órico', mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a

construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar ao mesmo tempo a ex-

pressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e, a

reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade

crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Funda-

mental quanto no Ensino Médio.

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Físi-

ca na Educação Básica, é preciso levar em consideração, inicialmente, aquilo que o

aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira lei -

tura da realidade. Esse momento caracteriza-se como preparação e mobilização do

aluno para a construção do conhecimento escolar.

Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o

professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dú-

vidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão so-

bre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma forma

de jogar sem que exista um vencedor no final?

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 202Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematiza-

do, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolven-

do, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática

corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas ne-

cessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabeleci-

dos.

Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos

alunos que criem outras formas de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível

também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensi-

no-aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação a prá-

tica realizada.

Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiên-

cias objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se

efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.

4- AVALIAÇÃO

De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a

avaliação está vinculada ao projeto político pedagógica da escola, com critérios

estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser

contínua e identificar os processos do aluno durante o ano letivo de modo que

considere o que preconiza a LDB 9394/96, pela chamada avaliação formativa em

comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória, com vista

a diminuir a desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais

humanizada.

Os instrumentos de avaliação serão através de aulas práticas e teóricas,

atividades individuais, em duplas e grupos e também pesquisas e debates

permitindo uma formação contínua.

A avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, de

acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito,

os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o comprometi-

mento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: O comprometimento e

envolvimento dos alunos pode ser avaliado considerando:

•Se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 203Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jo-

gos e regras;

•Se o aluno consegue resolver, de forma criativa, situações problemas sem

desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo

e propondo soluções para as divergências;

•Se os alunos se mostram envolvidos nas atividades, seja através de partici-

pação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

Partindo-se destes critérios, a avaliação deve se caracterizar como um pro-

cesso contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em

que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho.

A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológi-

cos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realiza-

das durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos

poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no pro-

cesso pedagógico, com objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que re-

conheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas. Sugere-se os

seguinte passos:

I.Primeiro momento – início da aula ou bloco de aulas: o professor deve bus-

car conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das dife-

rentes realidades dos alunos, problematizando-as. É a primeira fonte de

avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corpo-

rais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que

será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias formas, como: diálogo em

grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras.

II.Segundo momento: é quando o professor propõe atividades corresponden-

tes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um apa-

nhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e

técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua ca-

pacidade de criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determina-

das temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a

apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX

e TERRA, 1998, apud PARANÁ, 2008).

III.Parte final da aula ou bloco de aulas: é o momento em que o professor rea-

liza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 204Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho,

o debate e a expressão corporal. Neste momento, é fundamental desenvo-

lver estratégias que possibilitem aos alunos expressarem-se sobre aquilo

que apreenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção.

Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se au-

to-avaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser

agentes do seu próprio processo de aprendizagem.

Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utili-

zar-se de outros instrumentos avaliativos, como dinâmicas em grupo, seminários,

debates, juri simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do pro-

cesso pedagógico entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opini-

ões aos demais colegas.

Por fim, os professores devem ter clareza de que a avaliação não deve ser

pensada a parte do processo de ensino aprendizado da escola. Deve, sim, avançar

dialogando com as discussões sobre as estratégias didático-metodológicas enten-

dendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

5- Referências

DARIRO, Soraya Cristina, ANDRADE, Irene Conceição. EDUCAÇÃO FISICA NA ESCOLAIMPLICAÇÕES PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Ed. Guanabara Koogan s.a. 2005.

MATTOS, Mauro Gomes de : NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência: Construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte editora,2000. www.diadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_em_edfisica.pdf

METODOLOGIA do Ensino da Educação Física/ Coletivo de autores, São Paulo, Cortez, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de Educação Básica. – Educação Física - Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 205Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

ENSINO RELIGIOSO

1. Apresentação Geral da Disciplina:

O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação

básica do cidadão e constitui dos horários normais das escolas públicas de

Educação Básica, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil,

vedada quaisquer formas de proselitismo.

No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da

religião Católica até a Proclamação da República. Com a queda do regime de

padroado, é feita a separação entre igreja e estado, sendo assim, o ensino passou a

ser laico, público, gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia católica que exercia

o monopólio do ensino.

O Ensino Religioso perdeu sua função catequética e o modelo curricular

centrado na doutrinação passou a ser questionado.

De acordo com o art. 33 da LDBEN 9394/96, o Ensino Religioso é parte

integrante essencial na formação do ser humano, como pessoa e cidadão, sendo de

responsabilidade do Estado a sua oferta na escola pública.

No Estado do Paraná, após a aprovação pelo CEE, em 2002, a SEED

elaborou a Instrução Conjunta nº 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas

para esta disciplina na rede pública estadual.

Ficou estabelecido que a disciplina de Ensino Religioso tem por base a

diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas, considerando a

diversidade religiosa no Estado, a necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as

diferentes leituras do Sagrado na sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes:

Paisagem Religiosa, Símbolos e Texto Sagrado.

O foco no Sagrado e em diferentes manifestações, possibilita a reflexão sobre

a realidade contida na pluralidade desse assunto, numa perspectiva de

compreensão sobre a sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do

conhecimento humano e de suas diferentes formas de ver o sagrado.

Assim sendo, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e

respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 206Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o

fenômeno religioso.

Pretende-se com isso promover aos educandos a oportunidade de processo

de escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os

movimentos religiosos específicos de cada cultura e os desafios contemporâneos

que marcam a sociedade e possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a

formação da pessoa com intenções pedagógicas e éticas em recolocar a dimensão

de valores na educação, considerando que ela é parte essencial da estrutura do ser

humano, pois toda educação tem por fim, criar hábitos que tornem possível viver em

sociedade, aumentar seus benefícios, reduzir seus inconvenientes e colaborar com

o progresso coletivo, para que todos possam tirar o máximo proveito.

Levar os alunos à compreensão, comparação e análise das diferentes

manifestações do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos

significados.

Propiciar aos alunos subsídios para a compreensão das interfaces da cultura

e da constituição da vida em sociedade considerando os desafios contemporâneos

da atualidade como: cultural afro-brasileira e indígena ,mulher, ECA , estatuto do

idoso e outros.

Explicitar como a experiência do sagrado perpassa as diferentes culturas

expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações

mais recentes.

Buscar como foram construídos os processos históricos de constituição do

sagrado, e quais caminhos percorridos até a concretização de simbologias e

espaços que se organizam em territórios sagrados, ou seja, a criação das tradições.

3. Conteúdos Estruturantes:

A disciplina de Ensino Religioso tem por base a diversidade expressa nas

diferentes expressões religiosas, considerando a diversidade religiosa no Estado, a

necessidade de diálogo/estudo na escola sobre as diferentes leituras do Sagrado na

sociedade, enfocando os conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa: o lugar, o

espaço geográfico; Universo Simbólicos Religioso: sinais que identificam o objeto da

fé; e Texto Sagrado: não é só o que está escrito, mas as diferentes formas de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 207Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

expressão, que promovem o desenvolvimento da autoestima, inteligência emocional,

expressão criativa e habilidades de tomar decisões baseadas em valores éticos e

morais.

5ª SÉRIE / 6º ANO

Conteúdos Básicos

•Organizações religiosas:

a) As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente.

b) Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características

de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam

as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

•Fundadores e/ou líderes religiosos.

•Estruturas hierárquicas.

•A presença das organizações religiosas no Brasil após 1500.

-A religiosidade moral e o civismo.

-A educação religiosa e seus princípios étnicos.

•Lugares sagrados

• Caracterização dos lugares e templos sagrados:

-Lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas

de expressão do sagrado nestes locais;

- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

-Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.

•Textos Sagrados orais e escritos:

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita, pelas diferentes

culturas religiosas:

1.Literatura oral e escrita: cantos, narrativas, poemas, orações, etc.

•Símbolos Religiosos

Os Símbolos Religiosos são linguagens que expressam sentidos, comunicam

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 208Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

e exercem papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das

diferentes religiões no mundo. Neste contexto, o símbolo é definido comocmo

qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um som, um

gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, cores textos

e outros que podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos:

– dos ritos;

– dos mitos;

– do cotidiano

Entre os exemplos a serem apontados, estão : a arquitetura religiosa, os

mantras, os paramentos, os objetos, etc.

6ª SÉRIE / 7º ANO

Conteúdos Básicos

•Temporalidade Sagrada

O que diferencia o tempo Sagrado do tempo profano é a falta de

homogeneidade e continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana,

experimenta a passagem do tempo em que, basicamente, um momento é igual ao

outro, na vida religiosa, o homem experimenta momentos qualitativamente

diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como o trabalho, a alimentação e

o estudo são – apesar da possibilidade de serem sacralizados -, de maneira geral,

semelhantes e podem seguramente ser substituídos uns pelos outros. O tempo da

revelação do Sagrado constitui , por outro lado, o momento privilegiado em que o

humano se liga ao divino.

Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento

especial que pode ser sempre recuperado em outra ocasião. Por essa razão, os ritos

são, predominantemente , periódicos. O tempo profano, por sua vez,não pode nunca

ser recuperado, pois é entendido segundo a ideia de uma sucessão de “agoras”. O

passado nunca pode ser, nesse sentido, revivido. Ele dá lugar constantemente ao

presente em que se está.

• Festas Religiosas:

- São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 209Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas

importantes.

- Peregrinações, festas familiares, festa nos templos, datas comemorativas.

•Ritos:

- São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um

conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um

acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à

preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e

também podem remeter as possibilidades futuras a partir de transformações

presentes

•Ritos de passagem

•Mortuário

•Propiciatórios

•Outros

•Vida e morte:

- As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado:

- o sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;

- re-encarnação;

- ressurreição – ação de voltar à vida;

- além morte;

- ancestralidade - vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se

tornam presentes;

outras interpretações

Em observância as leis 10.639/03 que trata da História e Cultura Afro-

brasileira e Africana, e 11.645/08, referente à História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena. Serão trabalhados os temas que envolvem o sagrado, as religiões, as

festa religiosas, etc. dos povos indígenas e africanos, também os afro- brasileiros

dentro dos conteúdos de Ensino Religioso.

4. Metodologia:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 210Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada,

isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios

para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.

O professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga

com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse

conhecimento em sua prática social cotidiana.

Todo conteúdo deverá contribuir para a superação: do preconceito à ausência

ou à presença de qualquer crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem

como da discriminação de qualquer expressão do sagrado. Numa linguagem

científica e não religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião.

Respeitando o direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do

educando, através das reflexões e análises por meio do tratamento dos conteúdos,

destacando-se os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da

diversidade sócio-cultural. Evitando toda e qualquer forma de proselitismo e

doutrinação, tratando os conteúdos enquanto conhecimento da diversidade sócio-

político e cultural.

Os recursos tecnológicos utilizados para o desenvolvimento das aulas serão

os seguintes: Vídeos, DVD`s, aparelho de rádio/k7/cd, retroprojetor, projetor

multimídia (data-show), internet, TV Escola, Paulo Freire, Canal Futura, etc.

5. Avaliação

O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como

não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica

pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.

Não haverá aferição de notas ou conceitos que impliquem na reprovação ou

aprovação dos alunos, mas o professor procederá ao registro formal do processo

avaliativo, adotando instrumentos que permitirão à escola, ao aluno, aos seus pais

ou responsáveis, a identificação dos progressos obtidos na disciplina.

Espera-se que o aluno: Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa

perspectiva laica. Que ele desenvolva uma cultura de respeito à diversidade

religiosa e cultural. Que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade

de cada grupo social.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 211Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

6. Referências

Boletim Informativo de Ensino Religioso. Assintec.

GAARDER, Jostein. O Livro das Religiões. SP: Cia das Letras, 1999.

FONAPER. Ensino Religioso. São Paulo: 2004.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras de Educação Básica - Ensino Religioso.- Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).

RADESPIEL, Maria. Valores de A a Z para viver e conviver, Editora Temar Ltda, Contagem, MG, 2009. www.iemar.com.br/e-email:[email protected]

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FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Filosofia tem sua origem na Grécia antiga e traz consigo o problema de seu

ensino a partir do embate entre o pensamento de Platão e as teorias dos sofistas.

Platão admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão, a prática da

Filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Pensava que se o ensino de Filosofia se

limitasse à transmissão de técnicas de sedução do ouvinte, por meio de discursos, o

perigo era que a Filosofia favorecia posturas polêmicas, como o relativismo moral ou

o uso pernicioso do conhecimento.

A preocupação maior com a delimitação de metodologias para o ensino de

Filosofia é garantir que os métodos de ensino não deturpem o conteúdo. A ideia de

que não existem verdades absolutas em conteúdos como: moral e política, é tese

defendida com frequência por filósofos, ao ser levada para o ensino torna-se

inevitável a ausência de conclusões definitivas para essas discussões.

Ao conceber o ensino de Filosofia por meio de conteúdos estruturantes, estas

Diretrizes não incluem, outrossim, absorvem as divisões cronológicas e geográficas.

Cabe ressaltar que abordagens por divisão geográfica podem apresentar

dificuldades de naturezas diversas, sobretudo no Ensino Médio. O trabalho com a

chamada filosofia oriental e a filosofia africana demanda esclarecimentos

preliminares. O termo filosofia oriental é tomado, muitas vezes, de forma

excessivamente ampla. Não se pode dar tratamento tão genérico a essa complexa

dimensão da Filosofia que se estende da antiguidade à contemporaneidade e

compreende o pensamento elaborado numa vasta zona geográfica que abrange

Síria, Fenícia, Índia, China, Japão e vários outros países. Além disso, há que se

considerar o pensamento árabe e o judaico, comumente vinculados à filosofia

ocidental.

De acordo com Ferrater Mora (2001), o momento que marcou o renascimento

da discussão sobre a existência de uma filosofia africana foi o livro do missionário

Plácido Tempels – La philosophie bantoue (1945). Nessa obra, ele defende uma

filosofia africana baseada não somente na escrita, mas também na linguagem oral,

ao tomar por base provérbios, mitos e crenças, o que a torna mais viva se

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 213Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

comparada à filosofia ocidental.

Nestas Diretrizes, opta-se pelo trabalho com conteúdos estruturantes,

tomados como conhecimentos basilares, que se constituíram ao longo da história da

Filosofia e de seu ensino, em épocas, contextos e sociedades diferentes e que,

tendo em vista o estudante do Ensino Médio, ganham especial sentido e significado

político, social e educacional.

A história da filosofia e as ideias dos filósofos que nos precederam

constituem, assim, uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar

constantemente as discussões realizadas pelo professor e pelos estudantes em sala

de aula. Os problemas, as ideias, os conceitos e os conteúdos estruturantes devem

ser desenvolvidos, portanto, de tal forma os diversos períodos da história da filosofia

e as diversas maneiras através das quais eles discutem as questões filosóficas

sejam levados em consideração.

A disciplina de Filosofia no Ensino Médio esteve oficialmente fora dos

currículos escolares de educação básica desde 1971 quando em plena ditadura

militar, no governo do general Emílio Garrastazu Médici, a Lei 5692/71 substituiu

essa disciplina por outras que interessavam o sistema vigente; nesta substituição

pretendia que a formação de cidadãos não questionadores, ou seja, cidadãos

meramente repetidores da ideologia oficial.

O fim do regime de ditadura no Brasil e o clima de abertura política e

redemocratização que embalou o povo brasileiro na década de 1980 não conseguiu

reconduzir a disciplina de Filosofia à grade curricular de nível básico, apesar da

compreensão por parte da maioria dos intelectuais, de que na reconstrução da

democracia era necessária uma reforma educacional. Segundo Maria Lúcia de

Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins, “(A Filosofia)...é importante para a

formação integral de todos os alunos. Porque, ao estimular a elaboração do

pensamento abstrato, a filosofia ajuda a promover a passagem do mundo infantil ao

mundo adulto. Se a condição do amadurecimento esta na conquista da autonomia

no pensar e no agir, muitos adultos permanecem infantilizados quando não

exercitam desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo.

(ARANHA,2002, pg 01).

A discussão sobre a contribuição que a Filosofia podia dar à construção do

Brasil do século XXI começa oficialmente em 1997 quando o deputado federal

Roque Zimmerman propôs pela primeira vez um projeto de lei no sentido da sua

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 214Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

obrigatoriedade, proposta que estranhamente foi vetada em 2001, pelo então

presidente Fernando Henrique Cardoso. Aos governantes parecia cômodo “silenciar

a crítica dos pensadores, a fim de garantir a obediência passiva dos cidadãos”. Em

2003 o senador Ribamar Alves reapresentou o projeto, com algumas alterações, ao

Congresso nacional, como medida paliativa, o CNE publicou em 2006 resolução

orientando as redes estaduais de educação a oferecer Filosofia no ensino médio,

enquanto a LDB , no art. 36, determina que, no final do Ensino Médio, o estudante

deverá “dominar os conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da

cidadania” , na prática, no entanto, a filosofia é tratada como tema transversal

retirando-lhe o caráter de disciplina.

Uma luz no fim do túnel parece reconduzir a filosofia, ao espaço que nunca

deveria ter perdido, e hoje vemos a falência dos valores éticos que o ensino

tecnicista não conseguiu garantir, e a sociedade clama por uma reestruturação

educacional que dê conta de resgatar tais valores e eis que surge de um ostracismo

de 37 anos, a Filosofia como disciplina obrigatória para todas as séries do Ensino

Médio; no dia 02 de Junho de 2008 o presidente em exercício, José Alencar,

sancionou a lei 11684, que alterou o inciso III do parágrafo 1º do artigo 36 da LDB.

Onde se lia antes que, ao final do ensino médio, o aluno deveria demonstrar

“domínio dos conhecimentos de filosofia (...) necessários ao exercício da cidadania”,

agora se lê “IV – serão incluídas a Filosofia e a (...) como disciplinas obrigatórias em

todas as séries do ensino médio.” Conferindo obrigatoriedade legal aquilo que o

CNE apenas regulamentava em caráter de parecer. Entendemos ser esta uma

grande conquista para a educação brasileira que precisa urgentemente ser

repensada para atender as lacunas que se verifica na formação humana. A Filosofia

poderá contribuir decisivamente neste resgate, pois qualquer que seja a atividade

profissional futura ou projeto de vida, enquanto pessoa e cidadão, o aluno precisa da

reflexão filosófica para o alargamento da consciência crítica, para o exercício da

capacidade humana de se interrogar, e para a participação mais ativa na

comunidade em que vive, além de um posicionamento fundamentado, diante dos

novos problemas que o mundo tecnológico apresenta.

Conforme a DCE (2008), “um dos objetivos do Ensino Médio é a formação

pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade

de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas

particularidades e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 215Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por

questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal

e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.” (Diretrizes

Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 49).

É necessário dar a reflexão ética, a mesma velocidade que as transformações

cientificas impuseram a humanidade, também considerar os problemas da

convivência e tolerância imposta por um mundo globalizado que aproxima diferenças

e integra diversidades. “A Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras

disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história,

das ciências e da arte. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag.

49).

O grande desafio da disciplina de Filosofia é superar as eventuais dificuldades

deste momento de transição, e recuperar 37 anos de descaso e abandono

oferecendo ao sistema educacional um filosofar de qualidade, pois, “Quando uma

civilização atinge seu auge sem coordená-la com uma filosofia, difunde-se por toda

a comunidade períodos de decadência e monotonia, seguidos pela estagnação de

todos os esforços. O caráter de uma civilização é enormemente influenciado por

sua concepção geral da vida e da realidade.

“A Filosofia, na escola pode significar o espaço de experiência filosófica,

espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da

imaginação, da investigação, da análise e da criação de conceitos” (Diretrizes

Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 50).

O ensino de filosofia em nível médio deve oportunizar ao educando

fundamentação teórica para reflexão critica sobre os grandes temas que inquietam a

humanidade e proporcionando a apropriação de conceitos que fundamentam a sua

leitura de mundo como sujeito e agente de transformação,

“A Filosofia, se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que

possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é

um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar

como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente

com o exercício da leitura e da escrita.” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica

Filosofia pag. 50).

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Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

AbordagemTeórico-Metodológica Avaliação

Mito e Filosofia

Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e

Filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Mito e Filosofia, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Teoria do Conhecimento

Possibilidade do

conhecimento;

As formas de conhecimento;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante - as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Teoria do Conhecimento, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos.

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seus comentadores. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Ética

Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do

sujeito e a necessidade das normas;

A abordagem teorico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Ética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Ética, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Filosofia Política

Relações entre

comunidade e poder;

Liberdade e igualdade política;

Política e Ideologia;

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia Política, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade

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Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou

participativa.

Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Filosofia da Ciência

Concepções de ciência;

A questão do método científico;

Contribuições e limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia da Ciências e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Filosofia da Ciência, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Natureza da arte;

Filosofia e arte;

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano,

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante Estética,

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Estética Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

Estética e sociedade.

com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Estética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

CONTEÚDOS

MITO FILOSOFIA

O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e cria

explicações. Esse fato não pode deixar de ser considerado, pois é a partir dele que o

homem desenvolve ideias, inventa sistemas, elabora leis, códigos, práticas.

O conhecimento de como isso se deu e quais foram as condições que

permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional elucida uma

das questões fundamentais para a compreensão das grandes linhas de força que

dominam todas as nossas tradições culturais. Dessa forma; é de fundamental

importância que o estudante do Ensino Médio conheça o contexto histórico e político

do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura helênica também

importante é que o estudante perceba que os mesmos conflitos vividos pelos gregos

entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade.

TEORIA DO CONHECIMENTO

A teoria do conhecimento ocupa-se de forma sistemática com a origem a

essência e a certeza do conhecimento humano. O estudante do Ensino Médio,

deparando-se e questionando a realidade que o cerca, pode exercer a atividade

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reflexiva tentando encontrar caminhos e respostas diferentes para elas.

Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do

conhecimento possibilita-lhe perceber fatores históricos e temporais que influíram na

sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas

soluções relativas a seu tempo.

ÉTICA

Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes

problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. A ética

possibilita análise critica para atribuição de valores.

A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação individual ou coletiva

na perspectiva da Filosofia. No Ensino Médio importa chamar a atenção para os

novos desafios da reflexão ética na vida moderna.

FILOSOFIA POLÍTICA

Filosofia da Ciência é o estudo critico dos princípios, das hipóteses e dos

resultados das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o conhecimento

cientifico, para conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do

ponto de vista lógico, linguístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e

histórico. Ele nos mostra que o conhecimento cientifico é provisório, sempre

tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos e históricos.

No contexto do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência

na perspectiva da produção do conhecimento cientifico, problematizando o método,

possibilitando o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.

ESTÉTICA

As atitudes problematizadora e investigativa, características da Filosofia,

voltam-se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, a

representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como

elas determinam as relações do homem com o mundo e consigo mesmo é objeto do

conteúdo estruturante de Estética.

Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita-lhes compreender a

apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é

apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e

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da fruição, que contribuem para a constituição dos sujeitos críticos e criativos.

As Leis 10.639/03 e 11.645/08, visam fazer um resgate histórico para que as

pessoas negras afro-brasileiras e indígenas conheçam um pouco mais o Brasil e

melhor a sua própria história. Desse modo, prevê ainda trabalhar o conhecimento da

história e cultura dos povos indígenas e a cultura da África, a partir do processo de

escravidão, bem como conceitos sócio-político-históricos baseados no estudo da

mesma como produtora de temáticas diversas: filosofia, medicina, matemática,

dentre outras. A filosofia tem como abordar a temática de maneira a contribuir com

uma maneira eficaz e importante principalmente nos conteúdos estruturantes: Ética-

ao pensar sobre a origem dos preconceitos e Filosofia Política – no sentido de uma

compreensão maior e relevante na perspectiva de uma contribuição eficaz e

eficiente no entendimento de uma reflexão sobre a dimensão do poder e a

construção e desconstrução dos preconceitos instalados historicamente.

METODOLOGIA

Diante do desafio de regatar uma proposta de ensino de filosofia para o

ensino médio propomos uma abordagem metodológica que proporcione ao

educando, ao mesmo tempo domínio do saber filosófico acumulado na história da

humanidade e uma reflexão sobre os problemas que perpassam sua própria

existência. Para tanto entendemos que se faz necessário abordar os grandes temas

da filosofia numa perspectiva histórica, primeiro compreendendo os temas em seu

tempo para posteriormente contextualiza-lo; é necessário ir ao texto filosófico ou à

história da filosofia sem contudo tratar os conteúdos como a única preocupação do

ensino de filosofia.

“É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos

clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o

pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o

problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais

orientam e dão qualidade à discussão.” (Diretrizes Curriculares

da Educação Básica Filosofia pag. 60).

Buscaremos através de atividades de pesquisa, debates e aulas expositiva

com a utilização de variados instrumentos tecnológicos, como internet, multimídia, tv

etc; garantir o domínio conceitual e criar um espaço de experiência filosófica, espaço

de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação,

da investigação da analise e da re-interpretação dos conceitos bem como

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elaboração de novos conceitos. “O trabalho com os conteúdos estruturantes da

Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização

para o conhecimento; a problematização; a investigação; a criação de conceitos.”

(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 59 e 60). Através de

atividades conduzidas pelo professor instigar e motivar possíveis relações entre o

cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. Entendemos que

o trabalho do professor é o de propor problematizações, leituras filosóficas e analise

de textos, tomando o cuidado de não interferir na construção de autonomia de

pensamento ao educando.

“O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga

com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do

problema, haja preocupação também com uma análise da

atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua

própria realidade” (Diretrizes Curriculares da Educação Básica

Filosofia pag. 59 e 60).

Ao educador é necessário compreender que ele não esta criando discípulos,

mas sim livres pensadores com capacidade argumentativa e domínio dos

pressupostos metodológicos e lógicos.

AVALIAÇÃO

De acordo com a LDB nº 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser

concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar

e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem”.

(Diretrizes Curriculares da Educação Básica Filosofia pag. 62).

Conforme as Diretrizes Curriculares da avaliação de Filosofia se inicia com a

mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o

estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se

possível entender a avaliação como um processo.

Os instrumentos avaliativos devem contemplar a pluralidade de indivíduos.

Para tanto não se deve prender a um único instrumento de avaliação e perceber as

mudanças quantitativas e qualitativas verificadas no educando. “Ao avaliar, o

professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não

concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de

identificar os limites dessas posições”. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica

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Filosofia pag. 62).

Em consonância com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica que diz

que, “O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a capacidade de

construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos

temas e discursos” (p.62). Nestas perspectivas, torna-se importante avaliar a

capacidade do aluno de nível médio, criar e trabalhar conceitos com as seguintes

pressuposições: Qual discurso tinha antes; Qual conceito trabalhou; Qual discurso

tem após; Qual conceito trabalhou.

Concretizamos então, que a avaliação do ensino de filosofia no ensino médio

inicia-se com a movimentação para o conhecimento, pois meio de análises,

comparando o que o estudante pensava a priori, e o que pensa depois dos estudos.

Possibilitando-nos, compreender a avaliação como um processo.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

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ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando, introdução a Filosofia. 2ªEdição. SP. Moderna, 1993.

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ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004.

BRASIL, Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases Nacionais. Brasília: MEC, 1996.

DHEHER, Edmundo H. O que é filosofia. 2. Ed. Curitiba, 1977.

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2008.

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HORN, Geraldo Balduíno. Ensinar filosofia: Pressupostos teóricos e metodológicos/ Geraldo B H – Ijuí:Ed. Unijuíl,2009.

KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: De Sócrates a Habermas. Rio de Janeiro : Forma & Ação, 2006.

MENDES, Ademir Aparecido P. A construção do lugar da filosofia no currículo do ensino médio: análise a partir da compreensão dos professores de filosofia da escola pública paranaense. Curitiba, PR (Mestrado em educação – Universidade federal do Paraná / UFPR) 2008.

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FÍSICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Considerando a evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis

obtidas a partir desta, suas influências na sociedade, especialmente após a

revolução industrial e a não neutralidade da produção científica, podemos ajudar o

estudante a compreender a ciência não apenas como uma busca de princípios

gerais, conforme a crença positivista que apresenta como capaz de encontrar

soluções fáceis e resolver todos os nossos problemas. Ao contrário, a busca do

conhecimento físico que contribui para a construção da sociedade que estamos

vivendo hoje, não foi um caminho de uma única direção, tampouco linear, mas cheio

de dúvidas e contradições, erros e acertos, muitas vezes, motivado por interesses

externos à produção científica.

Entende-se que o ensino da Física deve estruturar os conhecimentos que

permite a compreensão dos fenômenos físicos, com redução da ênfase na

formulação Matemática, sem perder a consistência teórica. Vendo a importância da

evolução dos sistemas físicos, e suas aplicações na sociedade contemporânea, faz-

se necessário lembrar que a Física é uma ciência em processo de construção e tem

como objeto de estudo o universo, em toda a sua complexidade. Por isso a disciplina

de Física propõe aos estudantes através de três conteúdos estruturantes

(Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo), o estudo da natureza que permite

elaborar modelos de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo

macroscópico e microscópico das partículas que compõem a matéria, ao mesmo

tempo permitindo criar e desenvolver novos materiais, produtos e tecnologias.

Que os alunos possam construir um conhecimento centrado em conteúdos e

metodologias capazes de levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências

sob a perspectiva de que a ciência não é algo pronto ou acabado e sim fruto de

muitos estudos, pesquisas de conceitos, leis, teorias e modelos já antes vistos por

outros cientistas precursores e agora dando continuidade aos seus trabalhos e

análises. Buscando assim desenvolver um sujeito crítico, capaz de admirar a

produção científica e compreender a necessidade desse conhecimento para

entender o universo de fenômenos que o cerca, bem como os aspectos sociais,

políticos, econômicos e culturais dessa disciplina.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 226Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

CONTEÚDOS

MOVIMENTO:

1. Momentum e inércia;

2. Conservação de quantidade de movimento ( momentum);

3. Variação da quantidade de movimento = Impulso;

4. 2a. Lei de Newton;

5. 3a. Lei de Newton e condições de equilíbrio;

6. Energia e o Principio da conservação da energia;

7. Gravitação.

TERMODINÂMICA:

1. Leis da Termodinâmica:

2. Lei Zero da Termodinâmica;

3. 1ª Lei da Termodinâmica;

4. 2ª Lei da Termodinâmica;

ELETROMAGNETISMO:

■Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas;

■Força eletromagnética;

■Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática / Lei de Coulomb, Lei de

Ampére, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday;

■A natureza da luz e suas propriedades.

A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei

10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através

dos conteúdos específicos, de forma contínua e ou através de atividades propostas

pela Equipe Multidisciplinar.

METODOLOGIA

O processo de ensino aprendizagem deve partir do conhecimento prévio

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 227Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

trazido pelos estudantes e mostrar a evolução das ideias e conceitos e na atualidade

com seu uso no cotidiano. É importante que o professor considere o que os

estudantes conhecem a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem

significativa. O educador, com o conhecimento e o domínio que possui, sobre o

assunto, deve ser um “informante científico”, isto é, precisa organizar e estruturar

questões que provoquem curiosidades e inquietações. Em seguida, sistematizar as

informações e respostas encontradas.

A investigação, a busca pelo novo deve ocorrer de forma a desenvolver no

aluno, a capacidade de selecionar elementos que fomentam a construção de um

conhecimento. É imprescindível utilizar de modo adequado, os livros didáticos no

Ensino Médio. Cabe ao professor, dar qualidade conceitual, ou seja, desenvolver

uma prática pedagógica em que se privilegie a aplicabilidade dos conceitos e não

valorizar somente a quantidade dos conteúdos a serem trabalhados. Sendo assim,

ao trabalhar um determinado assunto, é necessário a escolha de ferramentas que

possibilitarão o encaminhamento a pesquisa e a elaboração de atividades.

A experimentação é de suma importância para a visualização e compreensão

dos fenômenos físicos e portanto, na construção do conhecimento científico, pois

permite que o aluno perceba, às vezes, as limitações de uma teoria, fortalecendo

assim, a reflexão em torno do estudo da ciência. Cada experiência precisa ser

realizada, no intuito de fornecer dados e elementos que realmente possam ser

relevantes na conclusão de um determinado estudo fenomenológico.

A utilização de recursos tecnológicos são fundamentais na análise de

determinados fenômenos que requerem riqueza de detalhes. O passa a passo de

uma investigação pode ser construído utilizando-se a filmagem, armazenando-o num

pendrive. Outros recursos como o computador, o retroprojetor, o aparelho de DVD, o

datashow são ferramentas que melhoram a qualidade de ensino possibilitando assim

maior aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente que a leitura de revistas,

jornais, e livros seja uma constante na aquisição e informações científicas,

econômicas, sociais culturais e artísticas.

AVALIAÇÃO

A avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o professor,

acompanhem o processo de ensino aprendizagem. Para o professor, a avaliação

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 228Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho

pedagógico inclusivo e formativo. Os instrumentos de avaliação são: pesquisas, TV

pendrive, experiências práticas em laboratório de física, aulas expositivas, vídeos e

etc...

Os critérios da disciplina de Física são:

Espera-se que o aluno formule uma visão geral de Física presente e no final do

século passado, e que possam entender os conceitos, leis, teorias e modelos já

antes vistos por outros cientistas em movimento, termodinâmica e

eletromagnetismo.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Física - Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução 1986/2011 – GS/SEED.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 229Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

GEOGRAFIA

Apresentação Geral da Disciplina

A Geografia visa formar cidadãos com uma visão de mundo, partindo da

diversidade das diferentes abordagens metodológicas na dimensão sócio-ambiental,

cultural demográfica, econômica de produção e a questão geopolítica no atual

contexto; a qual adota como objeto de estudo o Espaço Geográfico, entendido como

espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto por objeto (naturais,

culturais e técnicas) e ações (relações sociais, culturais, política e econômicas) inter-

relacionados. Nesta perspectiva os objetos geográficos são indissociáveis das ações

humanas, mesmo sendo eles objetos naturais.

O espaço geográfico é dinâmico, não se apresenta pronto e acabado. É

necessário que o aluno compreenda essa dinamicidade do processo de construção

do espaço. A geografia fornece ao educando uma visão crítica e construtiva do seu

espaço no âmbito social, físico e histórico, passando a fazer parte do processo de

mudança do mundo em vive.

As diretrizes curriculares se apresentam como documento norteador para um

repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia, ressaltando-se a

importância da discussão a cerca do objeto de estudo do ensino de Geografia: o

Espaço Geográfico e sua composição conceitual básica – lugar, paisagem, região,

território, natureza, sociedade, entre outros.

Com relação ao objeto de estudo da Geografia é muito importante fazer uma

reflexão sobre a superação da dicotomia Geografia Física e Humana, com a qual os

professores de Geografia convivem há muito tempo. O conceito adotado para o

objeto de estudo da Geografia nessas diretrizes curriculares é Espaço Geográfico ,

entendido como o espaço produzido ( LEFEBVRE, 1974) e apropriados pela

sociedade, composto por objetos( naturais, culturais e técnicos) e ações ( relações

sociais, culturais, políticas e econômicas) inter – relacionados ( SANTOS, 1996).

Os objetos geográficos são indissociáveis das ações humanas, mesmo sendo

eles naturais. Segundo Santos, a ação é o próprio homem. O espaço geográfico

deve ser considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do

físico, um misto, um híbrido.

Inúmeros autores têm se dedicado a pensar o significado da Geografia nos

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 230Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

níveis de ensino e pesquisa. Nesta diretriz, considera-se que o ensino deve

subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam

compreender e explicar o mundo ( CALLAI, 2001), cabendo assim, à Geografia a

função de preparar o aluno para uma leitura crítica da produção social do espaço,

negando a “naturalidade” dos fenômenos que imprimem uma certa passividade aos

indivíduos. ( CASSETI, 2002).

Cabe à escola, subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos

saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo

que os cerca.

O professor deve ter uma postura investigativa de pesquisa, recusando uma

visão receptiva e reprodutiva de mundo – não somente de sua parte, mas em

conjunto com os alunos – tendo em vista sua função enquanto agente

transformador do ensino e da escola e, em decorrência disso, da própria sociedade.

A importância da ciência geográfica está no fato de que todos os

acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a

materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que se empreender um

ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da geografia, com

os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar

a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.

Portanto, essa diretriz propõe a retomada do trabalho pedagógico a partir das

teorias críticas da educação e da Geografia, sem ortodoxias. Possibilitando o ensino

de Geografia com base na análise e na crítica das relações sócio – espaciais, nas

diversas escalas geográficas, do local ao global, retornando ao local. Esta opção

teórica é coerente com a concepção de currículo e com a identidade que esta

reformulação curricular quer atribuir à Educação.

Assim, sendo o espaço geográfico o objeto de estudo da Geografia, foram

estabelecidos os conteúdos estruturantes desta disciplina. É importante destacar

que conteúdos estruturantes são os saberes e conhecimentos de grande amplitude

que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar

considerados como bases fundamentais para a compreensão de seu objeto de

estudo e ensino. A partir deles derivam conteúdos específicos, a serem trabalhados

na relação de ensino e aprendizagem no cotidiano escolar.

Importante destacar que os conteúdos estruturantes estão em constante

relação uns com os outros e que na realidade concreta eles nunca se separam. Ou

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 231Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

seja, eles se inter-relacionam tornando-se significativos e contribuem para a

compreensão do espaço geográfico . Na escola organiza-se os conteúdos

específicos a partir de cada conteúdo estruturante apenas como estratégia de

ensino, enfatizando ora a abordagem de um deles, ora de outro. Porém , a

articulação entre eles deve ser sempre mencionada pelo professor para evitar a

compreensão equivocada de que esses conteúdos não dialogam.

Com inserção da Lei nº 11.645 de 10 de março de 2008, e como também

os conteúdos dos Desafios Contemporâneos, a disciplina de Geografia, trabalhará,

com os conteúdos básicos, nas diferentes séries, através da utilização de textos,

imagens, fotos, reportagens, mapas, maquetes, livro didático, entre outros.

Ajudar o aluno a entender as diversidades e as mudanças que acontecem

nele, tornando-o capaz de analisar esse espaço e perceber-se como integrante

dele.

Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade abordando as

consequências na construção do espaço, de modo que construa referenciais que

possibilitam uma participação prepositiva e nativa nas questões sócio ambientais

locais; bem como apontar um caminho que propicia a unificação com a realidade;

Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo

que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da paisagem e

do lugar, tendo como prioridade sensibilizar a população da importância da

preservação;

Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos

estudados em suas dinâmicas interações, envolvendo aspectos físicos e naturais

numa leitura atrativa e dinâmica;

Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos,

os avanços tecnológicos e as transformações sócio – culturais conquistadas ainda

não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades,

empenhar-se em democratizá-las; para que num futuro próximo seja direito de

todos;

Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisas da geografia para

compreender o espaço geográfico, seus processos de construção, identificando

suas relações, problemas e contradições;

Orientar os educandos a compreenderem a importância das diferentes

linguagens na leitura da paisagem, bem como documentos de diferentes

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 232Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

informações, de modo que percebam a inter–relação existente entre os mesmos;

Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a

espacialidade dos fenômenos geográficos; partindo do local para o global e também

do global para o local;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade,

reconhecendo – os como direito dos povos e indivíduos e elemento de

fortalecimento da democracia.

Trabalhar a diversidade racial, cultural, étnica, religiosa e social sem

caracterizar discriminação e amenizando os conflitos que possam vir a surgir dos

resultados dessa diversidade;

Conhecer o mundo atual em sua diversidade física, social e política,

mantendo uma visão local, regional e global;

Ampliar a consciência espacial e o raciocínio geográfico a partir do aprofundamento

das reflexões acerca dos conteúdos desenvolvidos em sala;

Formar e fortalecer valores sociais e democráticos, valores de respeito ao outro em

seus diversos aspectos, sejam eles culturais, religiosos, políticos, socioeconômicos

e outros;

Compreender a organização sócio – espacial e refletir sobre ela a partir das

categorias de análise da Geografia (relações espaço – temporais e relações

sociedade – natureza);

Formar conceitos geográficos.

5ª Série/ 6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANT

ES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGENMTEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

Os conteúdos estruturantes

deverão fundamentar a abordagem dos

conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território,natureza e

Espera-se que o aluno:

- Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.- entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas.- Localize-se e oriente-se

Page 233: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 233Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política doespaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

A formação, localização, exploração dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural. .As diversas regionalizações do espaço geográfico.

sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia - espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade – Natureza e as relações Espaço – Temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica.- Identifique as formas de apropriação da natureza a partir do trabalho e suas consequências econômicas e socio-ambientais e políticas.- Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia. - Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade.- Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas, ambientais, políticas, culturais, movimento demográficos, atividades produtivas. - Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos naturais e econômicos.- Entenda os significados dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial.- Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais. -Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

Page 234: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 234Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

6ª Série / 7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANT

ES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGENMTEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política doespaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem, lugar, região, território,natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia - espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade – Natureza e as relações Espaço – Temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

Espera-se que o aluno:

- Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.- Localize-se e oriente-se no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica.- Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.- Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do território.- Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países.-Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo.- Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos recursos naturais.- Identifique a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes povos.- Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território.- Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro.- Identifique a importância

Page 235: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 235Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária brasileira.-Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo.- Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos. - Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira.- Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e diversidade cultural.- Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe consequências ambientais.- Estabeleça relação entre o uso tecnologias e nas diferentes atividades econômicas e as consequentes mudanças nas relações socio-espaciais e ambientais.- reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadorias e sua relação com os espaços produtivos brasileiros.

7ªSérie / 8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANT

ES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

As diversas Os conteúdos Espera-se que o aluno:

Page 236: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 236Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações,

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação

estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia-paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade –serão apresentados numa perspectiva crítica,

A compreensão do objeto da Geografia-espaço geográfico- é finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade- Natureza e as relações Espaço-Temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em

. Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.. Identifique a configuração socioespacial d a América por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens. . Diferencie as formas de regionalização do Continente AmericanoNos diversos critérios adotados.. Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens mundiais.. Compreenda a formação dos territórios e a configuração das fronteiras do Continente Americano.. Reconheça a constituição dos blocos econômicos, considerando a influência política e econômica na regionalização do Continente Americano.. Identifique as diferentes paisagens e compreenda a sua exploração econômica no Continente Americano.. Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das mercadorias, pessoas e informações na economia regional.. Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas questões ambientais.. Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização.. Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas, industriais e agrícolas e suas conseqüências ambientais e

Page 237: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 237Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica-signos, escalas e orientação.

As culturas afro-brasileiras e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

sociais.. Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais.. Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações socioespaciais.. Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição espacial.. Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos. . Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais para a sociedade contemporânea.. Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente Americano.

8ª Série/ 9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURAN

TES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGENMTEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão

As diversas regionalizações

do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os

territórios supranacionais e o

papel do Estado.

A revolução técnico-científico-

informacional e os novos

arranjos no espaço da

produção.

Os conteúdos estruturantes

deverão fundamentar a

abordagem dos conteúdos

básicos.

Os conceitos fundamentais da

Geografia-paisagem, lugar,

região, território, natureza e

sociedade-é a finalidade do

ensino dessa disciplina.

Espera-se que o aluno:

. Forme e signifique os conceitos geográficos

de lugar, território, natureza, sociedades, região

e paisagem.

. Identifique a configuração socioespacial

mundial por meio da leitura dos mapas,

gráficos, tabelas e imagem.

. Reconheça a constituição dos blocos

econômicos considerando a influência política e

econômica na regionalização mundial.

. Compreenda a atual em suas implicações

Page 238: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 238Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

O comércio mundial e as

implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das

fronteiras e a reconfiguração

dos territórios.

A transformação demográfica,

a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da

população.

As manifestações

socioespaciais da diversidade

cultural.

Os movimentos migratórios

mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades

produtivas, a transformação

da paisagem e a

(re)organização do espaço

geográfico.

A dinâmica da natureza e sua

alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e

produção.

O espaço em rede: produção,

transporte e comunicações na

atual configuração territorial.

As categorias de análise da

Geografia, as Sociedade-

Natureza e as relações

Espaço-Temporal, são

fundamentais para a

compreensão dos conteúdos.

As realidades local e

paranaense deverão ser

consideradas sempre que

possível.

Os conteúdos devem ser

espacializados e tratado em

diferentes escalas geográficas

com uso da linguagem

cartográfica- signos, escalas e

orientação.

As culturas afro-brasileira e

indígena deverão ser

consideradas no

desenvolvimento dos

conteúdos, bem como a

Educação Ambiental.

sociais, econômicas e políticas.

. Entenda as relações entre países e regiões no

processo de mundialização.

. Compreenda que os espaços estão inseridos

numa ordem econômica e política global, mas

também apresentam particularidades,

. Relacione as diferentes formas de

apropriação espacial com a diversidade

cultural.

. Compreenda como ocorreram os problemas

sociais e as mudanças demográficas geradas

no processo de industrialização.

. Identifique os conflitos étnicos e separatistas e

suas conseqüências no espaço geográfico.

. Entenda a importância econômica, política e

cultural do comércio mundial.

. Identifique as implicações socioespaciais na

atuação das organizações econômicas

internacionais.

. Reconheça a reconfiguração das fronteiras e

a formação de novos territórios nacionais.

. Faça a leitura dos indicadores sociais e

econômicos e compreenda a desigual

distribuição de renda.

. Identifique a estrutura da população mundial e

relacione com as políticas demográficas

adotadas nos diferentes espaços.

. Reconheça as motivações dos fluxos

migratórios mundiais.

. Relacione o desenvolvimento das inovações

tecnológicas nas atividades produtivas.

. Entenda as conseqüências ambientais

geradas pelas atividades produtivas.

.Analise a transformações na dinâmica da

natureza decorrentes do emprego de

tecnologias de exploração e produção.

. Reconheça a importância estratégica dos

recursos naturais para as atividades produtivas.

. Compreenda o processo de transformação

dos recursos naturais em fontes de energia.

. Entenda a importância das redes de

transporte e comunicação no desenvolvimento

das atividades produtivas.

ENSINO MÉDIO

CONTEUDOS ESTRUTURAN

TES

CONTEUDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 239Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico- científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

O espaço em rede:Produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

A circulação de Mão –de – obra, do capital, das mercadorias e

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia-paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade- serão apresentados numa perspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia –espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser

Espera-se que o aluno:

. Aproprie-se dos conceitos de região, sociedade, território, paisagem, natureza e lugar. Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia- mapas, tabelas, gráficos e imagens.. Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.. Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.. Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividades produtivas em suas espacialidade.. Estabeleça relação entre exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na sociedade industrializada.. Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais.. Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias- primas e a organização espacial.. Reconheça as influencias das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.- Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua importância

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 240Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

O comercio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundializaçao.

espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica- signos, escalas e orientação.

As culturas afro- brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

estratégica.. Compreenda o processo de formação dos recursos naturais frente a sua importância estratégica e econômica.. Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição da população.- Compreenda a importância da revolução técnico –científica informacional e sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo.- Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as indústrias se instalam.- Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas comunicações, nas relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.- Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de transformação do espaço.- Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário moderno.- Entenda a importância das redes de comunicação e de formação dos espaços mundiais.- Reconheça a importância da circulação das mercadorias, mão- de-obra, capital e das informações na organização do espaço mundial.- Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 241Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

das técnicas agrícolas na atualidade e sua repercussão ambiental e social.- Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais e ambientais.- Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade e suas implicações socioespaciais.- Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano.- Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas.- Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os espaços de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.- Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.- Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho, consumo e de produção.-Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores sociais.- Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países.- Estabeleça a relação entre impactos culturais, demográficos e econômicos no processo de expansão das fronteiras

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 242Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

agrícolas.- Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais.- Compreenda o conceito de lugar e dos processo de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas.- Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial.- Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica e da OMC para o comércio mundial.- Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas internacionais,FMI e Banco Mundial, em suas implicações na organização do espaço geográfico mundial.- Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos.- Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial.- Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 243Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Observação referente aos conteúdos do Ensino Fundamental

Assim, espera-se que o aluno, ao iniciar seus estudos na 5ª série / 6º ano do

Ensino Fundamental, amplie as suas noções espaciais, por isso o professor

abordará os conhecimentos necessários para o entendimento das inter – relações

entre as paisagens naturais e artificiais. Aprofundando os conceitos de lugar e

paisagem e introduzirá os conceitos de região e território. Além disso, o espaço

geográfico deve ser compreendido como resultado da integração entre dinâmica

físico / natural e dinâmica humano / social, junto disso, os diferentes níveis de

escalas de análise podem transitar entre o local, regional, nacional e global ou o

oposto. Assim como, promover uma abordagem da linguagem cartográfica, usando-

a para mostrar como os fenômenos se distribuem e se relacionam nesse espaço.

Ao aprofundar tais conhecimentos, o aluno pode com mais propriedade e

profundidade, já na 6ª série, analisar os fenômenos citados na escala nacional

(Brasil), relacionando – os quando possível, com a realidade mundial.

Quando as especificidades do território nacional estiverem compreendidas, na

7ª e 8ª série, o aluno ampliará e aprofundará suas análises espaciais com relação

aos continentes: América, Europa, África, Ásia, Oceania e Regiões Polares. Ou seja,

conhecer os continentes, como os diferentes países se relacionam política e

economicamente, e suas especificidades naturais / sociais. Para isso, nada impede

que o professor faça relações entre os continentes (países), podendo retornar ao

espaço local sempre que for possível, para maior compreensão do espaço no

processo de globalização.

Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 –

História e Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos

povos indígenas, Lei 9.795/99 – política nacional de educação ambiental, Geografia

do Paraná, conforme a instrução nº 04/2005 pág. 50 e a Lei nº 11769/08 – música.

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História e Cultura Afro-

Brasileira e indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e

do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e status de

conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e plurétnica, que

integra a História e cultura Afro - brasileira e Indígena ao currículo de Ensino

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 244Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

fundamental e Médio. As Temáticas, também serão abordadas por meio dos

conteúdos específicos e em momentos pontuais, através de atividades propostas

pela Equipe Multidisciplinar.

METODOLOGIA

Estas diretrizes propõem que os conteúdos específicos sejam trabalhados de

uma forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma

coerência dos fundamentos teóricos aqui propostos, utilizando a cartografia como

ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais,

ou seja, do local ao global e vice - versa. Lembrando que os conteúdos estruturantes

estão inter -relacionados, garantindo uma totalidade de abordagens dos

conhecimentos específicos que não podem ser vistos isoladamente.

Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o

professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao

redor da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade

será mais completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o

que lhe permitirá perceber a complexidade do mundo.

Além da aula de campo, destaca-se ainda o uso da linguagem cartográfica,

pois esta resulta de uma construção teórico e prática que vem desde as séries

iniciais e que deve seguir até o final da Educação Básica.

Importante ressaltar a importância do papel do professor, enquanto

pesquisador, na formação de futuros pesquisadores. Essa iniciação pode ocorrer

através da construção e desenvolvimento, em conjunto com os alunos, de projetos

que busquem estimular e ampliar os conteúdos específicos.

Propõe –se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de um forma

crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos aqui

propostos. Lembrando que os conteúdos específicos deverão ser abordados a partir

do enfoque de cada conteúdo Estruturante e que esses enfoques perpassam uns

aos outros constantemente.

Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o

professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao

redor da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade

será mais completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 245Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

que lhe permitirá perceber a complexidade do mundo. Durante a visita de campo ,

sugerem-se alguns passos a serem seguidos, tais como : observação sistemática

orientada; descrição,seleção, ordenação e organização de informações; registro das

informações de forma criativa ( maquetes, desenhos, produção de textos, etc.) No

retorno à sala de aula, o professor deve problematizar os fenômenos estudados

pelos alunos. Estes, por sua vez, devem buscar fontes que expliquem forma e

função da paisagem da área visitada e identificar as transformações que ocorreram

no trajeto percorrido fazendo uma aproximação com a História (relações espaço

temporais)

Pode –se usar recursos áudio visuais nas aulas de Geografia, desde que

sejam explorados à luz de seus fundamentos teórico – conceituais. Além isso deve-

se evitar que o uso de recursos áudio visuais sirvam apenas para confirmação da

verdade. É necessário que os recursos sejam colocados sob suspeita, que sejam

questionados pelos professores e alunos. Deve-se usar este recurso como

problematizador, estimulador para pesquisas mais aprofundadas sobre assuntos

que, provocados pelo filme assistido pode desvelar preconceitos superficiais,

ideológicas e estereotipadas sobre os lugares e povos.

Também o uso de imagens não animadas (fotografias, posters, cartões

postais, entre outras) com recurso didático pode auxiliar o trabalho com a formação

de conceitos geográficos, diferenciando paisagem de espaço e, dependendo da

abordagem dada ao conteúdo, desenvolver os conceitos de região, território e lugar.

Destacando que esse trabalho deve ser sempre acompanhado de pesquisas mais

aprofundadas que investiguem e busquem uma maior compreensão do objeto

estudado.

Por fim, nestas Diretrizes Curriculares, propõe-se que os mapas e seus

conteúdos sejam lidos pelos estudantes, como textos que são passíveis de

interpretação, problematização e análises críticas. Que jamais sejam meros

instrumentos de localização dos eventos e acidentes geográficos, pois ao final do

Ensino Médio espera-se que os alunos sejam capazes, por exemplo, de “

correlacionar duas cartas simples, ler uma carta regional simples, (...)saber levantar

hipóteses reais sobre a origem de uma paisagem, analisar uma carta temática que

apresente vários fenômenos(...)”. ( SIMIELLI in CARLOS, 1999, p. 104).

O Ensino da Geografia deve propiciar a formação de um aluno consciente das

relações sócio – espaciais de seu tempo contribuindo no resgate e construção da

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 246Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

cidadania, na formação intelectual e ética dos jovens e na consciência de sua

dignidade humana, bem como no exercício da prática interdisciplinar banindo os

conteúdos fragmentados e desenvolvendo convicções sócio – políticas e

pedagógicas através do diálogo, projetos escolares e de estudo, dentro de cada

disciplina, com conteúdos que destaquem a relevância social como requisito

indispensável para a compreensão do espaço geográfico como um “conjunto

indissociável solidário e também contraditório de sistemas, de objetos e sistemas de

ações, não considerados isoladamente, mas como um todo”.

A utilização de DVDs, análise, discussão e conhecimento de programas

veiculados pelas emissoras de televisão educativas ou não, jornais, periódicos, bem

como pesquisas por meio da Internet, biblioteca, orientadas pelo professor, serão

alguns dos instrumentos tecnológicos mobilizados para o desenvolvimento dos

conteúdos.

AVALIAÇÃO

A avaliação do aluno deve ser feita de maneira formativa, diagnóstica e

contínua e não como um processo não linear de construções e reconstruções,

assentado na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do

processo: professor e aluno. A mesma deve priorizar a formação dos conceitos

geográficos e a compreensão dos fenômenos nas diversas escalas geográficas:

usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos

alunos, como: provas e testes; leitura e interpretação de textos; produção de textos;

leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, atividades de

campo, construção e análise de maquetes, apresentação de seminários, entre

outros.

Esse processo deve ser visto como um sistema diferenciado a partir de uma

consistente análise dos conteúdos trabalhados; o aluno deve ter uma postura

investigativa e comprometida com as mudanças ocorridas no espaço geográfico,

estabelecendo diferentes relações entre as mesmas.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 247Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Referências :

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Geografia - Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1).

_________, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 248Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

HISTÓRIA

Apresentação Geral

As concepções de aprendizagem histórica, aliadas ao tratamento dos

conteúdos escolares, promovem a consciência histórica ontogenética, na medida em

que articula a compreensão, pelos sujeitos, do processo histórico relativo às

relações de temporalidades, tais como as permanências, mudanças,

simultaneidades, transformações e rupturas de modelos culturais e da vida social em

sua complexidade.

Esse tipo de consciência se expressa em narrativas ontogenéticas, as quais

propõem a transformação de modos de vida dos próprios sujeitos a partir dos modos

de vida da alteridade. Esses sujeitos acabam percebendo sua história a partir das

experiências de vida do Outro ao longo do processo histórico, seja em outras

temporalidades, seja em outros espaços.

Essas narrativas apresentam as continuidades como um processo no qual a

alteração dos modos de vida permitem a constituição de uma identidade por meio da

alteridade. Entende-se, aqui, por identidade a constituição dos sujeitos pelo Outro.

No entanto, há de se ter claro que “o Outro” significa os sujeitos que viveram

em outros espaços e outros tempos históricos. Nessa forma de narrativa, o tempo é

encarado como um princípio ou um procedimento metodológico sustentado pelas

relações de temporalidade (permanências, transformações, simultaneidades,

recorrências, etc.).

A História como propõe as diretrizes curriculares que agora se apresentam,

recusa uma concepção de história como verdade pronta e definitiva, vinculada a

uma determinada vertente do pensamento humano, sem diálogo com outras

vertentes, pois não se pode admitir que o ensino de história seja marcado pelo

dogmatismo e pela ortodoxia. Por outro lado, recusam-se também as produções

historiográficas que afirmam não existir objetividade possível em história, sendo,

portanto, todas as afirmativas igualmente válidas. Cumpre destacar ainda que os

consensos mínimos construídos no debate entre as vertentes teóricas não são

meras opiniões, mas fundamentos do conhecimento histórico que serão tidos como

referenciais para a construção deste documento de diretrizes.

A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 249Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os

sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações

humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócios

-histórica, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar,

de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.

As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos

de modo a demarcar como estes podem transforma constantemente as estruturas

sócios -históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços

para suas escolhas e projeto futuro. Deve -se considerar também como objeto de

estudos, as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as

condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os

quais também se conformam a partir das ações humanas.

A finalidade da História é expressa no processo de produção do

conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada

para a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da

compreensão da provisoriedade deste conhecimento, que não significa relativismo

teórico, mas que, além de existirem várias explicações e/ou interpretações para um

determinado fato, algumas são mais válidas historicamente do que outras.

Os conteúdos estruturantes aqui apresentados, relações de poder, relações

culturais e relações de trabalho, interligados, permitem o entendimento das ações

humanas no tempo e no espaço.

Conforme as Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina de

História - DCE/História -, os Conteúdos Estruturantes são conhecimentos de grande

amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina

escolar, e os Conteúdos Estruturantes da História constituem-se como a própria

materialidade do pensamento histórico. (PARANÀ, 2008, p. 63). Sendo que destes

derivam os conteúdos básicos. Assim, as Relações de Trabalho, as Relações de

Poder e as Relações Culturais são os recortes históricos que serão utilizados em

temas mais específicos.

Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de

acordo com as DCE/História os recortes temáticos visam romper com a divisão

quatripartite no Ensino Fundamental, iniciando assim a formação da consciência

histórica, e reforçar os temas históricos para que o aluno ao final do Ensino Básico

consiga formar conceitos históricos e interpretar historicamente. Os conteúdos

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 250Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

básicos da disciplina de História serão trabalhados conforme abaixo descrito.

Os objetivos gerais da disciplina visam:

Compreender a história em sua diversidade, pluralidade e no espaço.

Reconhecer as permanências e as mudanças na história para compreender a re-

lação passado e presente.

Construir a identidade social e individual.

Possibilitar ao aluno acesso as mudanças ao mundo contemporâneo.

Reconhecer fontes documentais de natureza diversas e interpretá-las.

5ª SÉRIE / 6ºANO

Unidade Anual: Os diferentes sujeitos suas culturas suas histórias.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de

Poder

A experiência humana

no tempo.

Os sujeitos e suas

relações com o outro

no tempo.

- A formação do pensamento histórico.- O aluno e suas histórias: memórias e documentos familiares e locais.- Os vestígios humanos e os documentos históricos.- O surgimento dos locais de memórias: lembranças, mitos, arquivos, monumentos, espaços públicos, privados e sagrados.- A temporalidade: mudanças, permanências, simultaneidades, recorrências.- As diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e industriais.- As periodizações: contagem do tempo, o calendário local: escolar, festivo e religioso.- Tempo circular, tempo linear, tempo ruptura, tempo processo.- As formas de periodização: por eras, por eventos significativos, por dinastias.- As relações humanas como fundamento do processo histórico.- O surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre o seu aparecimento.- As sociedades comunitárias,- As sociedades matriarcais.- As sociedades patriarcais.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 251Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Relações

Culturais

As culturas locais e a

cultura comum.

- Os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetas, Kaigang, xokleng e tupi-guarani.- Os colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território paranaense.- Os povos africanos e sua cultura no Brasil e no Paraná.- Os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná.- A condição de crianças, jovens, idosos na História do Paraná e do Brasil.- A condição de homens, mulheres e homossexuais no Brasil e no Paraná.- Os mitos e a arte grego romana.- As formações das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo.- A religiosidade no Paraná e no Brasil: as religiões e o sincretismo.- O mundo em festa na Europa medieval e renascentista.- As manifestações populares no Paraná: congada, fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religiosas.- A formação do pensamento científico: a antiguidade grega e Europa moderna.- Pinturas rupestres e sambaquis no Paraná.A produção artística e cientifica paranaense.

6ª SÉRIE / 7ºANO

Unidade Anual: A construção Histórica do Mundo rural e urbano e a formação

da propriedade em diferentes tempos e espaços.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

As relações de

propriedade.

A construção

- A chegada dos portugueses ao Brasil e a posse da terra.- As cidades na antiguidade oriental - As primeiras cidades brasileiras: a formação das vilas e das Câmaras municipais.- As cidades nas sociedades antigas clássicas.- A ruralização do Império Romano e transição para o feudalismo.- O engenho colonial.- As missões jesuíticas.- A crise das instituições feudais.- O crescimento comercial e urbano na Europa.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 252Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Relações de

Poder

Relações

Culturais

histórica do

mundo do campo

e do mundo da

cidade

As relações do

campo e da

cidade

Conflitos e

resistências e

produção cultural

campo/cidade

- A Belle Époque tropical: modernização das cidades.- As feiras medievais- O comércio com o Oriente.- As cidades mineradoras.- As cidades e o tropeirismo no Paraná- Os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto.- Os cercamentos e o início da industrialização na Europa.

A peste negra e as revoltas camponesas.- As manifestações culturais na América latina e continente africano.- A convivência entre senhores e escravos.- A ideia de uma sociedade miscigenada.- As cidades e as doenças: medicina acadêmica e medicina popular.- As resistência no campo e nas cidades: América Latina e África.- O MST e outros movimentos pela terra no Brasil.- As manifestações culturais do campo e da cidade no Brasil.- A história da mulher e as formas de exclusão e as conquistas de direito.

7ª SÉRIE / 8º ANO

Unidade Anual: O mundo do trabalho e os Movimentos de Resistência.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de

Poder

História das

relações da

humanidade

com o trabalho

O trabalho e a

- A história do trabalho nas primeiras

sociedades humanas.

- O trabalho nas sociedades indígenas.

- Sociedade escravocrata brasileira.

- O trabalho e a vida cotidiana nas colônias

espanholas: a mita.

- Mocambos/Quilombos: as resistências na

colônia.

- Remanescentes de quilombos no Paraná e no

Brasil.

- O trabalho assalariado.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 253Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Relações

Culturais

vida em

sociedade

O trabalho e as

contradições da

modernidade

Os

trabalhadores e

as conquistas de

direito

Os significados do trabalho na Antiguidade

Clássica: o desprezo pelo trabalho manual.

- As três ordens do imaginário feudal.

- As corporações de ofício.

- A desvalorização do trabalho no Brasil

Colônia e Império.

- O nascimento das fábricas e a vida cultural ao

poder.

- Corpos dóceis: o papel da escola no

convencimento para um bom trabalhador.

- A produção e a organização social capitalista.

- A ética e moral capitalista.

- O latifúndio no Paraná e no Brasil.

- A vida cotidiana das classes trabalhadoras no

campo e as contradições da modernização.

- A declaração dos direitos do homem e do

cidadão.

- O movimento sufragista feminino no Brasil e

no mundo.

- O ludismo.

- A construção dos primeiros sindicatos dos

trabalhadores.

- As congadas como resistência cultural.

- A consciência negra e o combate ao racismo.

- Movimentos sociais e emancipatórios.

8ª SÉRIE / 9º ANO

Unidade Anual: Relações de dominação e Resistência: a formação do Estado e

das Instituições Sociais

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDO

S BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 254Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Relações de

Trabalho

Relações de

Poder

Relações

Culturais

A

constituição

das

instituições

sociais.

A formação

do Estado.

Sujeitos,

Guerras e

Revoluções.

- A formação do cacicado nas sociedades indígenas brasileiras.- As corporações profissionais e religiosas na sociedade romana.- A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa.- A política pão e circo no Império Romano.- A Instituição da Igreja Católica no Império Romano.- O surgimento de bancos, escolas e universidades medievais.- O surgimento dos cartórios, hospitais, bibliotecas, museus, arquivos, escolas e universidades no Brasil. - A formação de associações de trabalhadores e dos sindicatos no Brasil.- A organização do poder entre os povos africanos.- O surgimento de empresas transnacionais. - As associações internacionais: ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, COMITE OLIMPÍCO.- O surgimento da monarquia nas sociedades da antiguidade no Crescente Fértil.- A legislação babilônica.- As constituições da polis grega.- O direito romano.- A formação do Império Chinês.- A monarquia e a nobreza na Europa.- A formação dos Reinos africanos.- A conquista e a colonização da América pelos povos europeus.- O Estado absolutista europeu.- A formação do estado brasileiro.- As constituições do Brasil imperial e republicano.- A instituição da República no Brasil: as ditaduras e a democracia.O imperialismo europeu, estadunidense e japonês no século XIX.- A constituição dos estados socialistas.- a formação dos blocos econômicos.- A formação do Mercosul.- as revoltas democráticas na polis grega.- As guerras médicas e do Peloponeso.- As revoltas plebéias, escravas e camponesas da república Romana.- As revoltas religiosas da Europa Moderna.- Guerra civil estadunidense.- As revoltas sociais no Brasil imperial.- Os movimentos nacionalistas.- As guerras da Cisplatina e do Paraguai.- As revoltas messiânicas rurais e as revoltas

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 255Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

urbanas no Brasil republicano.- O movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil.- As guerras mundiais.- O Brasil nas guerras mundiais.- As revoluções socialistas do século XX.- As guerras de independência das nações africanas.- Os movimentos pela democratização do Brasil.- Os movimentos fundamentalistas contemporâneos.

HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO

1ª Série

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de

Poder

TEMA 1

Trabalho

Escravo, Servil,

Assalariado e o

Trabalho Livre.

TEMA 2

Urbanização e

- Conceito de trabalho.

- O trabalho nas sociedades indígenas e

africanas.

- O trabalho escravo no Brasil e no mundo

- O trabalho servil na Europa.

- A transição do trabalho servil para o trabalho

assalariado e livre na Europa.

- A transição do trabalho escavo para o

trabalho livre no Brasil.

- O sistema industrial: Taylorismo, Fordismo e

Toyotismo.

- O sindicalismo e a legislação trabalhista.

- A mulher no mundo do trabalho.

- As cidades no neolítico, na antiguidade

grego-romana, na Europa Medieval, na

América Pré-Colombiana.

- Ocupação do Território Brasileiro: vilas e

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 256Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Relações

Culturais

Industrialização. cidades;

- Industrialização nas sociedades ocidentais: a

Revolução Industrial.

- Industrialização e urbanização no Brasil e no

Paraná;

- Modernização do espaço urbano: O caso do

Rio de Janeiro do início do século XX.

2ª Série

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de

Poder

Relações

Culturais

TEMA 3

O Estado e as

relações de

Poder.

TEMA 4

Os sujeitos, as

revoltas e as

- Estados teocráticos.

- Estados na Antiguidade clássica.

- A descentralização do poder na sociedade

medieval.

- Formação dos Estados Nacionais.

- Processos de formações dos Estados nas

Américas espanhola e portuguesa.

- O Paraná no contexto de sua emancipação.

- O Estado e as doutrina sociais: socialismo,

anarquismo, positivismo.

- O populismo e as ditaduras na América

Latina.

- O Imperialismo e as Independências das

colônias africanas e asiáticas no século XX.

- As relações de dominação e resistência nas

sociedades greco-romana na Antiguidade:

mulheres, estrangeiros e escravos.

- Guerras e revoltas na Antiguidade Clássica:

Grécia e Roma.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 257Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Guerras. - Relações de dominação e resistência na

sociedade medieval: camponeses, artesãos,

mulheres hereges e doentes.

- Os quilombos e comunidades quilombolas no

território brasileiro.

- As revoltas sociais na América portuguesa.

- As revoltas e revoluções do Brasil dos

séculos XVII e XIX.

3ª Série

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Relações de

Trabalho

Relações de

Poder

Relações

Culturais

TEMA 5

Movimentos

sociais, políticos

e culturais e as

guerras e

revoluções.

- As revoluções democráticas liberais no

Ocidente: França e Inglaterra.

- Os sujeitos e as Guerras: as I e II Guerras

Mundiais e seu significado na conjuntura

mundial.

- As revoluções socialistas na Ásia, áfrica e

América Latina.

- Os estados africanos e as guerras étnicas.

- Movimentos sociais brasileiros do final do

século XIX e início de século XX: Canudos,

Contestado, Revolta da Vacina, Revolta da

Chibata, Sindicalismo e greve de 1917,

Cangaço.

- América Latina no século XX: Movimentos

populistas: Argentina e Brasil, Ditaduras

Militares: Argentina, Chile e Brasil; Movimento

de contestação à ditadura militar no Brasil.

- A mulher e suas conquistas de direitos no

mundo contemporâneo.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 258Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

TEMA 6

Cultura e

religiosidade

- O mito e a arte greco-romana.

- A formação das grandes religiões:

hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo,

cristianismo, islamismo.

- O modernismo brasileiro.

- Cultura e religiosidade do povo brasileiro.

- As festas populares do Brasil: Congadas,

Cavalhadas, Fandangos, Folia de Reis.

Nesta disciplina, será contemplada a legislação vigente: Lei 10.639/03 –

História e Cultura Afro- brasileira e Africana, Lei 11.645/08 – História e cultura dos

povos indígenas, Geografia do Paraná, conforme a instrução nº 04/2005 pág. 50.

A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei

10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será por

meio dos conteúdos específicos e em momentos pontuais através de atividades

propostas pela Equipe Multidisciplinar.

METODOLOGIA

Ensinar e aprender História requer de nós, professores, a retomada de uma

velha questão: o papel formativo do ensino de História.

Devemos pensar sobre a possibilidade educativa da História, ou seja, a

História como saber disciplinar que tem um papel fundamental na formação da

consciência histórica do homem, como uma forma de luta política e cultural.

Em linhas gerais, essa competência diz respeito à percepção da historicidade

de todas as coisas, desde a concepção da História como obra humana até a

capacidade de avaliar corretamente as determinações, condicionamentos e

possibilidades do momento histórico em que se vive. É importante destacar que esta

estratégia pedagógica não tem o propósito de transformar os alunos em “pequenos

historiadores” capazes de escrever monografias, mas sim de torná-los observadores

atentos às realidades ao seu redor, capazes de estabelecer comparações e

reflexões sobre a relação presente/passado dentro do espaço em que estão

inseridos.

As aulas de História no Ensino Fundamental serão desenvolvidas através de:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 259Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

aulas expositivas; vídeos programados dentro do conteúdo estudado; livro didático

como apoio; leitura, interpretação e análise de textos históricos; trabalhos em grupo

com apresentação dos mesmos para a classe; textos complementares para análise

dos momentos históricos (ontem/ hoje); estudo de mapas (cartografia,

localização,história e geografia do local); uso de imagens (gravuras, fotos, filmes);

relatório das aulas (conteúdos trabalhados); atividades diversificadas (pesquisas

bibliográficas, dramatização, música, desenho), dentre outras.

Quanto à metodologia proposta pelas diretrizes do Ensino Médio, encontra-se

como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais deverão estar

articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados pelos

professores. O professor, ao elaborar o problema e selecionar o conteúdo

estruturante que melhor responde à problemática, constitui o tema. E este se

desdobra nos conteúdos específicos que fundamentam a resposta para a

problemática, na compreensão de que não é possível representar o passado em

toda sua complexidade.

Como as correntes historiográficas tomadas como referência nessa Diretriz

romperam com a ideia do documento escrito como única fonte confiável para o

estudo do passado, as imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias,

pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, etc. são documentos que podem ser

transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do

conhecimento histórico. Podem ser utilizados em sala de aula na elaboração de

biografias, confecção de dossiê, representação de danças folclóricas, exposição de

objetos sobre o passado.

A proposta da seleção de temas é também pautada em relações

interdisciplinares, considerando que é na disciplina, no caso a História, que ocorre a

articulação de conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento,

fazendo com que narrativas, imagens, sons, etc. de outras disciplinas relacionadas

sejam tratadas como documentos a serem abordados historiograficamente.

AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

- Responsabilidade quanto à participação em sala de aula através de anotações

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 260Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

pedidas pelo professor, contribuição oral e assiduidade.

- Objetividade na produção das narrativas históricas pedidas.

- Emprego dos conceitos estruturados de forma coerente e contextualizados.

- Relacionar, nas atividades, os temas estudados com seu cotidiano.

- Leitura compreensiva de textos.

- Conhecimento do conteúdo; sequência lógica e clareza na apresentação.

- Compreensão do conteúdo abordado, relatos trazidos para enriquecer a

apresentação.

- Analisar os elementos do relatório: Introdução, mensagem principal considerando

o conteúdo estudado e conclusão pessoal.

Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão; capacidade do

aluno se comunicar por escrito com clareza, utilizando as informações recebidas

durante o trabalho com o conteúdo.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Anotações dos conteúdos trabalhados através de textos escritos ou da

apresentação oral do professor.

- Produção de narrativas históricas dadas em forma de tarefas para serem

cumpridas em casa e na sala de aula.

- Confecção de mapas com informações históricas no diário do aluno.

- Elaboração de painel comparativo

- Trabalho em grupo em sala de aula de analise documental.

- Avaliação através de prova com questões de múltipla escolha.

- Compreensão das ideias presentes no texto, verificando se o aluno interage por

meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias.

- Apresentação oral.

- Seminário.

- Linguagem fílmica.

- Realização de avaliação com questões discursivas.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 261Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BIBLIOGRAFIA

CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: Ensaios de Teria e Metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

DEAN, Waren. A Ferro e Fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1996 (5ª reimpressão, 2004).

FERREIRA, Jorge (Org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1997.

HOBSBAWN, Eric. A Era dos extremos: o breve século XX: Rio de janeiro: Paz e Terra, 2002.

_____. A Era das revoluções: 1789 – 1845. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005a.

_____. A Era do Capital:1848 – 1975. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2004.

_____. A Era dos impérios: 1875-1914. Rio de janeiro: Paz e Terra, 2005b.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1985

IANNI, Octavio. A Formação do Estado Populista na América Latina. 2 ed. revista e ampliada. São Paulo: Ática, 1989.

LAGO, Antônio; PÁDUA, José A. O que é Ecologia. 9 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.

NOVAIS, Fernando A. Estrutura e Dinâmica do Antigo Sistema Colonial (séculos XVI-XVIII). São Paulo: Brasiliense, 1999.

PARANÁ, Lei nº 13381/01. História do Paraná.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Básico. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. História - Curitiba, SEED, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

_____. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Depar-tamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: edu-cando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos Te-máticos).

PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. 16 ed. São Paulo: Brasiliense, 1973.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 262Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

PRADO, Maria Lígia. A formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual; Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1985.

PESEZ, Jean-Marie. História da Cultura Material. In: LE GOFF, Jacques (dir.). A História Nova. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1990, p. 177-213.

ROMANO, Ruggiero. Mecanismos da Conquista Colonial. São Paulo: Perspectiva, 1973

SADER, Emir. A Transição no Brasil: da ditadura à democracia? São Paulo: Atual, 1990.

WALDMAN, Maurício. Ecologia e lutas sociais no Brasil. São Paulo: Contexto, 2002.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 263Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

LEM / INGLÊS

Apresentação da disciplina

O conhecimento historicamente construído, os debates e produções teórico-

metodológicas e político-pedagógicas influíram diretamente na construção da

dimensão histórica da disciplina de Língua Estrangeira Moderna. A partir da década

de 1070, no Estado do Paraná contamos com o movimento dos professores

insatisfeitos com a reforma do ensino, ou seja, para tentar superar a hegemonia de

um único idioma ensinado nas escolas. Esses movimentos ecoaram no Colégio

Estadual do Paraná e foi criado o Centro de Línguas Estrangeiras do Colégio

Estadual do Paraná, em 1982, que passou a oferecer aulas Inglês, Espanhol,

Francês e Alemão, aos alunos no contraturno.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna (LEM) passou por várias

modificações durante sua inserção na educação brasileira, seguindo as abordagens

consideradas fundamentais em cada época, até chegar na abordagem mais recente,

utilizadas nas Diretrizes Curriculares Estaduais que traz consigo as teorias de

Bakhtin e concebe a língua como discurso.

A língua constitui o mundo do sujeito, pois está repleta de sentidos conferidos

pela nossa cultura, organizando e determinando as possibilidades de percepção de

mundo. Sendo assim considerada a língua é concebida como discurso. Portanto,

seu objeto de estudo é a língua no seu uso cotidiano e nas suas relações com seus

interlocutores, como prática social. A Língua Estrangeira Moderna é um espaço para

ampliar o contato com outras formas de produzir sentidos, de se perceber no mundo.

O ensino da LEM contribui para a formação do indivíduo, para a construção de

significados dependendo da situação de uso, dos propósitos dos interlocutores e dos

cursos linguísticos, ou seja, falante e escritor tem papel ativo na construção do

significado.

Destaca-se que o comprometimento com o plurilinguismo como política

educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade

cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição

da Língua Estrangeira a ser ensinada.

A partir destas reflexões e de suas implicações no ensino de Língua

Estrangeira Moderna, serão apresentados alguns dos fundamentos teórico-

metodológicos que referenciam estas Diretrizes e os princípios que orientam esta

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 264Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

escolha:

O atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a

garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira

Moderna em relação às demais obrigatórias do currículo;

O resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira

no currículo de Educação Básica;

O respeito a diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino

de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural.

Partindo desses princípios, vemos que a função primordial da escola é

ensinar, prover meios para que os alunos aprendam, sejam críticos e consigam

transformar a sua realidade.

As sociedades contemporâneas não sobrevivem isoladamente; elas se

relacionam, atravessam fronteiras, comunicam-se e buscam entender-se

mutuamente, daí a importância do saber escolar, inserido os aprendizados na

sociedade como participantes ativos do mundo, não limitados as suas comunidades

locais capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

Assim a língua tem como objetivos:

contemplar as relações de cultura, ideologia, o sujeito e a identidade, tem-se

clareza de suas implicações no processo de ensino e aprendizagem da

disciplina;

oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar, de construir sentidos do e no

mundo;

proporcionar a todos os envolvidos de aprendizagem a inclusão social, ou

seja, fazer uso da língua que estão aprendendo em situações significativas;

constatar e vivenciar a diversidade cultural;

construir sua identidade como agente social, partilhando das

responsabilidades sobre os processos de construção de conhecimentos

oportunizando condições de participar ativamente de uma possível

transformação do mundo em que vive.

A fim de explicitar os aspectos relativos ao ensino de LEM no que se refere as

práticas e objetivos atribuídos à disciplina, podemos identificar que a Abordagem

Comunicativa tem orientado o trabalho do professor em sala de aula, favorecendo o

uso da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, evidenciando uma perspectiva

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utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a

expressão do significado, num contexto interativo.

Conteúdo Estruturante

Tomando como base as Diretrizes Curriculares Estaduais, a disciplina de

Língua Inglesa apresenta como conteúdo estruturante o discurso como prática

social, efetivado por meio dos conteúdos básicos que envolvem os gêneros

discursivos, a análise linguística e as práticas de leitura, oralidade e escrita.

Os conteúdos básicos são importantíssimos para a formação conceitual dos

estudantes e configuram-se como o ponto de partida para o trabalho pedagógico,

apresentando-se articulados aos conteúdos estruturantes.

Os conteúdos de Língua Inglesa para o Ensino Fundamental e para o Ensino

Médio serão trabalhados a partir do gênero escolhido e das esferas sociais de

circulação, levando em conta para as práticas de oralidade, leitura e escrita nas:

5ª e 6ª Séries /6º e 7º Anos

Leitura: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade do texto,

informatividade, elementos composicionais do gênero, léxico, repetição proposital de

palavras, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos e figuras de linguagem.

Escrita: tema do texto, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,

discurso direto e indireto, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos, figuras de linguagem, ortografia, concordância verbal/nominal.

Oralidade: tema do texto, finalidade do texto, papel do locutor e interlocutor,

elementos extralinguísticos, adequação do discurso ao gênero, turnos de fala,

variações linguísticas.

7ª e 8ª Séries /8º e 9ºAnos e Ensino Médio

Leitura: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade, elementos composicionais do gênero, marcas

linguísticas como coerência, coesão, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos e figuras de linguagem, semântica (operadores

argumentativos), ambiguidade, sentido conotativo e denotativo, expressões que

denotam humor e ironia no texto, léxico.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 266Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Escrita: conteúdo temático, interlocutor, finalidade do texto, informatividade,

situacionalidade, intertextualidade, vozes sociais presentes no texto, elementos

composicionais do gênero, marcas linguísticas como coerência, coesão, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos, semântica (operadores

argumentativos), ambiguidade, significado das palavras, figuras de linguagem,

expressões que denotam humor e ironia no texto.

Oralidade: conteúdo temático, finalidade, aceitabilidade do texto,

informatividade, papel do locutor e interlocutor, elementos extralinguísticos,

adequação do discurso ao gênero, turnos de fala, variações linguísticas e marcas

linguísticas, elementos semânticos, adequação da fala ao contexto, diferenças e

semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

A temática indígena, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana,

de acordo com as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 , estarão contempladas nos textos,

e incluídas nas atividades, e ou em momentos pontuais, através de atividades

propostas pela Equipe Multidisciplinar, que serão apresentadas aos alunos durante o

decorrer do trabalho docente.

Metodologia

No mundo de hoje a língua estrangeira assume a função de veiculo de

informação e meio de acesso ao conhecimento, às diferentes formas de criar e

pensar e tenta fornecer suporte ao aluno, para que ele possa participar e

compreender as relações comunicativas estabelecidas entre sociedade e as culturas

do mundo contemporâneo.

É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo

considerado agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes que vão

interagir com os saberes que ele vai adquirir, portanto há de se buscar metodologias

que valorizem a interação.

Prática da oralidade - a leitura em língua estrangeira constitui uma

familiarização do aluno com os diferentes gêneros textuais, que serão provenientes

da várias práticas sociais, onde a leitura traga um conhecimento de mundo

permitindo ao leito elaborar um novo modo de ver a realidade.

Prática da oralidade - considerada o nosso maior meio de comunicação, é

importante considerá-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência

cultural, pois a língua e cultura estão ligadas, trabalhando assim os aspectos

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argumentativos do discursivo e a capacidade de ouvir.

Prática da escrita - a escrita deve ser pensada e trabalhada numa perspectiva

discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através

da prática textual, levando o aluno a levantar hipóteses e buscar soluções para as

problematizações apresentadas.

A utilização de DVDs, tv pendrive, análise, discussão e conhecimento de

programas veiculados pala emissoras de televisão educativas ou não, jornais,

periódicos, bem como pesquisas por meio da internet, laboratoriais de informática,

biblioteca, orientadas pelo professor, serão algum dos instrumentos tecnológicos

mobilizados para o desenvolvimento dos conteúdos.

Avaliação

A avaliação deve fazer parte do processo de aprendizagem, contribuir para a

construção de novos saberes, deixando de ser utilizada como uma punição e passe

a ser vista como um passo para a aprendizagem, auxiliando no crescimento dos

nossos educandos.

Portanto, pretende-se que a avaliação da aprendizagem de LEM, supere a

concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos dos alunos

a partir de suas produções.

Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando o

discurso na sala de aula através da interação verbal a partir dos textos de diferentes

formas, respeitando as diferenças individuais e coletivas aos alunos.

O processo de avaliação não se limita apenas à sala de aula pois sendo a

avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa, devemos tomar o cuidado para que os

aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

Referências:

Liberato, Wilson. Compact English Book. São Paulo: FTD. 1988.

PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação. De-partamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educa-ção Básica – Língua Estrangeira Moderna - Inglês . Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 268Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. De-partamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. (Cadernos Temáticos).

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 269Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

LÍNGUA PORTUGUESA

Apresentação Geral da Disciplina

A Língua Portuguesa passou a fazer parte do currículo escolar a partir das

últimas décadas do século XIX. Antes disso, nos primeiros tempos da colonização,

houve confronto de culturas. Não havia ainda instituições educacionais e sim

práticas de alfabetização preocupadas com o social. Percebia-se na época um

ensino reprodutivo, imitativo, preocupado em incutir a fé e obediência.

Tendo tornado-se disciplina, manteve-se elitista até 1967, quando houve a

ampliação de vagas e o aumento de alunos, oriundos de diferentes classes sociais.

Com essa abertura, surgiram novas necessidades, considerando as

diferenças entre os falantes e suas culturas, e consequentemente a adaptação à

essas diferenças.

Na mesma época, houve o processo de industrialização que buscava uma

educação voltada para o trabalho. Sendo assim, mudam-se os rumos da educação e

do ensino da Língua Portuguesa, preocupando-se com o caráter utilitário.

Com a Lei 5692/71, até os primeiros anos da década de 1980, o ensino de

Língua Portuguesa baseava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e

treinamento de habilidades de leitura. Devido à demanda, e ao curto prazo para o

preparo do professor, adotou-se o livro didático como ponto de apoio, e com ele a

utilização de fragmentos de textos, questionários, preenchimento de lacunas.

Fatalmente o professor perde sua autonomia e responsabilidade pedagógica.

Na década de 90 criou-se o Currículo Básico, através do qual pretendia-se

uma prática pedagógica que enfrentasse o normativismo e o estruturalismo, no

entanto, ainda havia problemas que deveriam ser solucionados para uma educação

de qualidade.

As Diretrizes propõem que o Conteúdo Estruturante em Língua Portuguesa

esteja sob ao pilar dos processos discursivos, numa dimensão histórica e social. Por

Conteúdo Estruturante entende-se o conjunto de saberes e conhecimentos de

grande dimensão, os quais identificam e organizam uma disciplina escolar. A partir

deles, advém os conteúdos específicos, a serem trabalhados no cotidiano escolar.

Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas

diferentes instâncias sociais, o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 270Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

conteúdo estruturante é o discurso como prática social.

A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as

áreas de conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da

escrita não se restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo

professor depende da linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua

disciplina.

O trabalho com a língua no Ensino Fundamental focaliza a necessidade de

dar ao aluno condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem,

aprendizagem fundamental para o exercício da cidadania.

Considerando que as práticas da linguagem são uma totalidade e que o

sujeito expande sua capacidade de uso da linguagem e de reflexo sobre ela em

situações significativas de interlocução, as propostas didáticas de ensino da língua

portuguesa devem organizar-se tomando o texto ( oral ou escrito) como unidade

básica de trabalho, considerando a diversidade de textos que circulam socialmente.

O ensino de Língua Portuguesa, numa visão contemporânea, precisa estar

compreendido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da enunciação

e do discurso, e sua prática deve estar relacionada a situações reais de

comunicação.

Por tudo isso, busca-se uma nova proposta e novos posicionamentos

baseados no contexto onde se reconhece a linguagem como uma realidade social e

histórica, como um fato lingüístico do qual o homem se serve para construir o seu

mundo e sua história.

Nessa perspectiva, o grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a

comunicação com o outro dentro de um espaço social. É preciso basear-se nas

práticas de oralidade, leitura e escrita a partir do uso da língua em situações

concretas de produção e reflexão.

Vale lembrar que aprender a Língua não significa apenas aprender palavras,

mas sim, seus significados que são construídos no processo de interação. Portanto,

está em contínua mudança e aquele que a utiliza não é um ser passível, mas o

sujeito da comunicação, tendo o discurso como prática social.

Sendo assim, a disciplina deve contemplar conteúdos estruturantes que

envolvam leitura, oralidade e escrita, buscando através da análise lingüística, o uso

de uma linguagem mais flexível capaz de cumprir sua função na comunicação.

Os objetivos do ensino de Língua Portuguesa, tendo como base a leitura,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 271Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

oralidade e escrita, compreende:

a) empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada

contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos

do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

b) desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio

de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto

tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

c) refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo

de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

d) aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a

constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com

as práticas da oralidade, da leitura e da escrita;

e) reconstruir o texto, eliminando possíveis dúvidas resultantes da primeira leitura;

f) observar diferenças e semelhanças entre os textos lidos, no que se refere à forma

de composição e ao ponto de vista;

g) perceber diferenças entre a comunicação oral e escrita;

h) utilizar-se da linguagem como forma de manifestação e compreensão do meio

em que vive, permitindo o exercício da cidadania.

CONTEÚDOS

Os conteúdos a serem trabalhados em todas as séries devem ser planejados

com grau de complexidade diferentes que impliquem no desenvolvimento intelectual

do alunos numa visão contemporânea. É utilizando a língua oral e escrita em

práticas sociais continuamente efetuando operações com a linguagem e refletindo

sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente,

chegam à almejada proficiência em leitura e escrita, ao letramento.

Oralidade: baseando-se em situações reais e tendo o aluno como sujeito do

processo, lembrando-se sempre de que a oralidade está presente em todos os

momentos da vida do aluno, compete à escola valorizar a fala como forma de

expressão e as possibilidades de adequação de acordo com a situação.

Leitura: é a produção de significados entre leitor e texto. O leitor utiliza

estratégias em seu conhecimento lingüístico para construir o significado do texto.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 272Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Através da leitura, o aluno viaja pra o mundo do imaginário, científico e informativo,

experimentando meio diferentes de ampliar seu mundo e sua visão, tendo como

ponte a leitura de diferentes textos.

Escrita: através da leitura de diferentes textos, o aluno perceberá a diferença

da estrutura e função de cada um e terá maiores condições de produzir de acordo

com o gênero do texto, percebendo a utilidade daquilo que produz e a quem é

dirigido.

Para que se produza com sucesso é preciso que haja um envolvimento do

autor com aquilo que ele escreve por meio da motivação, reflexão e revisão daquilo

que fez.

Análise lingüística: dá-se através da leitura e produção de textos,momento em

que o professor leva o aluno a refletir sobre as diferentes possibilidades de ligação e

construção de um texto, levando-o à construção gradativa de um saber lingüístico

mais elaborado.

Dessa forma pensa-se a Língua Portuguesa, durante o Ensino Fundamental e

Médio, como um processo dinâmico e histórico onde o sujeito se reconhece,

compreende a realidade em que está inserido.

Variedades lingüísticas

Norma culta, dialetos, gírias, regionalismo, outras formas de registro:

Funções da linguagem:

Linguagem verbal e não- verbal.

Gêneros textuais discursivos

Elementos da construção dos diferentes gêneros discursivos e tipos de textos

(informativo, instrucional, poético, narrativo, carta, bilhete, sinopse, etc.)

Análise do discurso: linguagem, aspecto formal, finalidade, estilo, ideologia,

posição do autor, contexto histórico, social, econômico, político,entre outros.

Elementos coesivos e coerência textual: unidade temática, elementos lógico-

discursivos, tese, organização dos parágrafos, contexto discursivo, interlocutor, idéia

central, seqüência lógica, progressão, retomada dos elementos coesivos, título como

elemento coesivo entre outros.

Discurso direto e indireto;

Recursos visuais, sonoros, olfativos, gráficos, etc.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 273Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Relações referenciais: Elipse, repetição, sinais de pontuação.

Aspectos formais do texto: acentuação, pontuação, ortografia, paragrafação, título,

legibilidade, aceitabilidade, entre outros.

Ambigüidade como recurso de construção do texto.

Ambigüidade como problema de construção do texto.

Informações explícitas, implícitas e intertextualidade.

Relações entre imagem e texto

Análise lingüística decorrentes da prática de leitura e escrita

Prática da oralidade

Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem

acontecer no interior de atividades significativas:

Textos literários: canção e textos dramáticos;

Textos de imprensa: notícia, entrevista, debate e depoimento;

Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiências;

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia, notícia...

Textos argumentativos: exposição e debate;

Textos instrucionais: instruções, regras, receitas, normas.

Prática da leitura

Textos literários: canção, texto dramático, romance, crônica, conto, poema,

contos de fadas e fábulas

Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas;

Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras, Cartum;

Textos de imprensa: notícia, entrevista, texto de opinião, classificados,

anúncios, folhetos;

Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens;

Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos

de experiências;

Textos da ordem de relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia;

Textos da ordem de correspondência; cartas familiares, comerciais, bilhetes,

convites;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 274Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Textos argumentativos: opinião, editoriais;

Textos instrucionais: regras, receitas, normas, instruções, estatutos.

Prática da produção textual

Textos literários: canções, textos dramáticos, poemas, narrações;

Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos,

Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos, entre outros;

Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens;

Textos de divulgação científica: relatos de experiências;

Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,

testemunhos, autobiografia;

Textos da ordem da correspondência: cartas familiares e comerciais, bilhetes

convites;

Textos argumentativos: de opinião, carta do leitor;

Textos instrucionais: instruções, regras em geral, normas, leis , estatutos.

Prática da análise lingüística

Pontuação e seus efeitos de sentido na construção do texto: vírgula, ponto-e-

vírgula, ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, dois pontos, aspas,

parênteses, travessão, reticências, entre outros.

Emprego da crase na construção do texto;

Classes de palavras: substantivo, adjetivo, verbo, preposição, conjunção,

artigo, numeral, pronome, advérbio e interjeição na construção do texto.

Sujeito e predicado na construção do texto;

Vozes do verbo na construção do texto;

Adjunto adnominal e complemento nominal na construção do texto;

Aposto e vocativo na construção do texto;

Orações coordenadas, subordinadas, reduzidas e intercaladas na construção

do texto;

Concordância verbal e nominal na construção do texto;

Figuras de linguagem na construção do texto;

Formação de palavras: prefixo, sufixo, radical, derivação e composição.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 275Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Literatura

No que se refere ao trabalho com a literatura, há que se considerar a

necessidade da escolha de métodos que orientarão o estudo de textos. O

conhecimento de teorias literárias que o professor possui precisa ser revisitado e

realimentado com freqüência para que possa definir a medida do alcance da

abordagem metodológica.

A concepção sociointeracionalista da linguagem pode-se destacar, dos

estudos de Bakthin sobre a literatura, a enunciação, o dialogismo e o conceito de

heterogiossia.

Com o objetivo de sensibilizar nos alunos uma concepção crítica acerca da

temática apresentada nas Leis 10.639/03 e 11.645/08, em Língua Portuguesa os

conteúdos relacionados a essas Leis serão desenvolvidos à medida em que

aparecerem nos livros literários lidos, bem como nos textos estudados, por meio de

debates, pesquisas na internet, análise oral e escrita, e bem como produção textual.

O tema História e Cultura Afro e Indígena também serão explorados em

momentos pontuais.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

Ensino Fundamental 5ª SÉRIE / 6º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas

sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 276Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 277Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

6ª SÉRIE /7º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

LEITURA

VII. Tema do texto;

VIII. Interlocutor;

IX. Finalidade do texto;

X. Argumentos do texto;

XI. Contexto de produção;

XII. Intertextualidade;

XIII. Informações explícitas e implícitas;

XIV. Discurso direto e indireto;

XV. Elementos composicionais do gênero;

XVI. Repetição proposital de palavras;

XVII. Léxico;

XVIII. Ambiguidade;

XIX. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem.

ESCRITA

IV. Contexto de produção;

V. Interlocutor;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 278Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

VI. Finalidade do texto;

VII. Informatividade;

VIII. Discurso direto e indireto;

IX. Elementos composicionais do gênero;

X. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

XI. Processo de formação de palavras;

XII. Acentuação gráfica;

XIII. Ortografia;

XIV. Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

VI. Tema do texto;

VII. Finalidade;

VIII. Papel do locutor e interlocutor;

IX. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

X. Adequação do discurso ao gênero;

XI. Turnos de fala;

XII. Variações linguísticas;

XIII. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

XIV. Semântica.

7ª SÉRIE / 8º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

Page 279: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 279Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, concordância

Nominal

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 280Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

8.Conteúdo temático;

9.Finalidade;

10.Argumentos;

11.Papel do locutor e interlocutor;

12.Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

13.Adequação do discurso ao gênero;

14.Turnos de fala;

15.Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

16.Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

17.Elementos semânticos;

18.Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

19.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª SÉRIE / 9º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

LEITURA

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 281Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Discurso ideológico presente no texto;;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 282Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

ORALIDADE

Conteúdo temático ;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 283Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

O discurso enquanto prática social concretiza-se na oralidade, leitura escrita,

privilegiando o texto e análise lingüística. Portanto, um saber dialógico, interativo,

num espaço de criação, em que a interlocução, vinculada a um conjunto de

experiências do aluno, seja significativa, tendo como unidade de ensino, o texto,

explorando os três eixos da Língua.

Portanto, nesta concepção de língua como prática que se efetiva nas

diferentes estâncias sociais, a partir de experiências, onde a seleção dos conteúdos

se fará na interação, uma vez que a “língua não é algo pronto, à disposição dos

falantes, mas um contínuo processo de vir a ser”.

Assim, percebe-se que a consciência só é adquirida por meio da linguagem e

é através dela que os sujeitos começam a intervir no real. Desta forma, a abordagem

dos conteúdos de todas as séries deve se considerar:

• Os conhecimentos acumulados dos alunos em relação ao que se pretende

ensinar;

• Nível de aprofundamento possível de cada conteúdo, de acordo com as

possibilidades de compreensão dos alunos nos diversos momentos do seu processo

de aprendizagem;

• Ampliação do nível de complexidade dos conteúdos, conforme o

desempenho dos alunos na realização das práticas discursivas.

1ª SÉRIE

PRÁTICA DA ORALIDADE

Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a

Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:

• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas,

cartas...

• Explorar a oralidade em:

• Dramatização;

• Diálogo;

• Relatos orais ;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 284Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Discussões e comentários;

• Discussões sobre os temas;

• Resgate das narrativas orais;

• Resgate de experiências;

• Simulação de entrevista;

• Relatos do cotidiano;

• Discussões sobre a natureza da propaganda;

• Debates em grupo;

• Simulação de discurso político e sermão;

• Seminários e discussões orais;

• Conto coletivo;

• Conversa informal;

• Entrevistas.

PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Prática de análise lingüística na oralidade;

• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.

• Explorar os recursos lingüísticos próprios da Língua.

• Trabalhar as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao

contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à

escrita.

• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.

NA ORALIDADE OBSERVAR:

A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a

intenções e situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar,

relatar, expor, intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou

do conteúdo veiculado e adequação ao nível da linguagem.

PRÁTICA DE LEITURA

• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto,

poema, fábula, contos de fada, classificados poéticos.

• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.

• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 285Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Cartum.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos...

• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de

telefone.

• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia,

relatos de experiência científica.

• Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas, diários,

testemunhos, autobiografias, jogos...

• Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências

comerciais, bilhetes, convites, cartazes...

• Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos...

• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas,

leis e estatutos.

LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Análise lingüística:

• Organização textual;

• Possíveis interlocutores;

• Assunto;

• Fonte;

• Papeis sociais representados;

• Intencionalidade;

• Diferentes vozes presentes no texto.

• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,

encadeamento das idéias.

• Coerência do texto.

• Estudo, análise e contexto.

• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido

• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.

• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.

• Relações semânticas.

• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 286Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

intenção, significação e objetivos do texto.

NA PRÁTICA DA LEITURA , OBSERVAR:

• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do

texto: produção de inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento

prévio, leitura de mundo, intertextualidade, diálogo e interação.

• Compreensão global do texto;

• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para

revisar, obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, por

prazer...

• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.

• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do

texto.

Os conteúdos serão vistos em forma de:

• Leitura silenciosa;

• Questões de interpretação (orais / escritas);

• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;

• Construção de sentidos dos textos estudados;

• Leitura de resultados de coletas de dados;

• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;

• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto

poético;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto

poético;

• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos

publicitários;

• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;

• Leitura de letras de canções;

• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não

verbais;

• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto

jornalístico;

• Pesquisa;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 287Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Leitura dinâmica;

• Interpretação de textos imagéticos;

• Leitura de gráficos;

• Leitura de textos literários;

• Leitura de mapas;

• Análise Literária;

• Polissima.

PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL

• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos

narrativos.

• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.

• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos...

• Textos da ordem do relator: história em família, experiência vividas.

• Textos da ordem da correspondência.

• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens...

• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, receitas,

normas, leis e estatutos.

A escrita será trabalhada em forma de:

• Representação escrita dos diálogos;

• Síntese de idéias do texto;

• Reescritas de lendas, fábulas, ...

• Registro de fatos;

• Produção de notícias e reportagens locais;

• Produção de jornal;

• Paródias de narrativas curtas, poemas....

• Produção de discurso político e sermão;

• Produção de painéis sobre a história da língua portuguesa;

• Produção de síntese de debate oral;

• Relato sobre gosto musical;

• Produção de charges a partir da política local ou regional;

CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 288Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

DA REFLEXÃO E DO USO

Prática de análise linguística

• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos

semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações,

hiperonímia.

• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros

discursivos;

Análise linguística observará:

• Linguagem verbal e não verbal;

• Vocabulário;

• Uso dos “porquês”

• Fonema e letra;

• Dígrafo;

• Encontro consonantal;

• Encontro vocálico;

• Diferenças entre prosa e poesia;

• Diversidade lingüística;

• Estrutura das palavras;

• Elementos da comunicação;

• Discurso direto e indireto;

As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso,

a funcionalidade.

Na prática da escrita, enquanto processo, observar:

• A natureza da informação;

• Adequação ao nível da linguagem;

• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.

• Interação entre os participantes;

• Objetivos do texto;

• Unidade temática;

• Clareza nas exposições de idéias;

• Uso de recursos coesivos;

• Atualização do gênero.

Page 289: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 289Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

LITERATURA

Literatura de informação;

Até o Arcadismo.

2ª SÉRIE

PRÁTICA DA ORALIDADE

Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a

Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:

• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas,

cartas...

• Explorar a oralidade em:

• Diálogo;

• Relatos orais ;

• Discussões e comentários;

• Discussões sobre os temas;

• Relatos do cotidiano;

• Resgate de experiências;

• Debates em grupo;

• Seminários e discussões orais;

• Conto coletivo;

• Conversa informal;

PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Prática de análise lingüística na oralidade;

• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.

• Explorar os recursos lingüísticos próprios da Língua.

• Trabalhar as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao

contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à

escrita.

• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.

NA ORALIDADE OBSERVAR:

Page 290: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 290Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajudando-o adequá-la a intenções

e situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor,

intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo

veiculado e adequação ao nível da linguagem.

PRÁTICA DE LEITURA

• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto,

poema, fábula, contos de fada, classificados poéticos.

• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.

• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e

Cartum.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos...

• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de

telefone.

• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia,

relatos de experiência científica.

• Textos da ordem de relatar: história em família.

•Textos de correspondência: cartas familiares, correspondências comerciais,

bilhetes, convites, cartazes...

• Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, receitas, regras, normas, leis

e estatutos.

LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Análise lingüística:

• Organização textual;

• Possíveis interlocutores;

• Assunto;

• Fonte;

• Papeis sociais representados;

• Intencionalidade;

• Diferentes vozes presentes no texto.

• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,

encadeamento das idéias.

Page 291: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 291Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Coerência do texto.

• Estudo, análise e contexto.

• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido.

• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.

• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.

• Relações semânticas.

• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo,

intenção, significação e objetivos do texto.

NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR:

• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do texto:

produção de inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio,

leitura de mundo, intertextualidade, diálogo e interação.

• Compreensão global do texto;

• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para revisar,

obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, por

prazer...

• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.

• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do texto.

Os conteúdos serão vistos em forma de:

• Leitura silenciosa;

• Questões de interpretação (orais / escritas);

• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;

• Construção de sentidos dos textos estudados;

• Leitura de resultados de coletas de dados;

• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;

• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto

poético;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto

poético;

• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos

Page 292: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 292Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

publicitários;

• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;

• Leitura de letras de canções;

• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não

verbais;

• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto

jornalístico;

• Pesquisa;

• Leitura dinâmica;

• Interpretação de textos imagéticos;

• Leitura de gráficos;

• Leitura de textos literários;

• Leitura de mapas;

• Análise Literária;

• Polissima.

PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL

• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos

narrativos.

• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.

• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos...

• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens.

• Textos argumentativos.

A escrita será trabalhada em forma de:

• Representação escrita dos diálogos;

• Síntese de ideias do texto;

• Produção de notícias e reportagens locais;

• Produção de jornal;

• Paródias de narrativas curtas, poemas....

• Análise de textos da fala pública;

• Produção de síntese de debate oral;

• Produção de charges a partir da política local ou regional;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 293Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA

REFLEXÃO E DO USO

Prática de análise lingüística

• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos

semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações,

hiperonímia.

• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes

gêneros discursivos;

Análise linguística observará:

• Linguagem verbal e não verbal;

• Frase – Oração – Período (Tipos de frase);

• Sujeito-predicado – classificação e uso;

• Vocabulário;

• Substantivo, conceito, classificação, formação, gênero, número e grau;

• Adjetivos;

• Adjetivos pátrios;

• Adjunto adnominal;

• Verbos de elocução;

• Artigos;

• Numerais;

• Pronomes e mecanismos de substituição e repetição;

• Pronomes de tratamento;

• Vocativo;

• Escrita da data;

• Predicado verbal e predicado nominal;

• Predicação verbal;

• Verbos: flexão e classificação;

• Estudo dos pronomes “se e que”;

• Pronomes relativos (emprego);

As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso,

a funcionalidade.

Na prática da escrita, enquanto processo, observar:

• A natureza da informação;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 294Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Adequação ao nível da linguagem;

• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.

• Interação entre os participantes;

• Objetivos do texto;

• Unidade temática;

• Clareza nas exposições de ideias;

• Uso de recursos coesivos;

• Atualização do gênero.

3ª SÉRIE

PRÁTICA DA ORALIDADE

Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a

Língua. Leituras de textos de tipologias diversificadas:

• Textos literários: canção, textos dramáticos e poéticos.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, charge, quadrinhos, crônicas,

cartas.

• Textos argumentativos: exposição e debate.

• Explorar a oralidade em:

• Dramatização;

• Diálogo;

• Relatos orais;

• Discussões e comentários;

• Discussões sobre os temas;

• Simulação de entrevista;

• Relatos do cotidiano;

• Debates em grupo;

• Confronto de opiniões;

• Seminários e discussões orais;

• Conversa informal;

PRODUÇÕES ORAIS EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Prática de análise linguística na oralidade;

• Identificar as diferentes possibilidades de uso da Língua.

• Explorar os recursos linguísticos próprios da Língua.

Page 295: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 295Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Trabalhar as variedades linguísticas e a adequação da linguagem ao

contexto de uso: diferentes registros, grau de formalidade em relação à fala e à

escrita.

• Exercitar os aspectos formais e estruturais do texto.

NA ORALIDADE OBSERVAR:

A utilização, pelo aluno, da linguagem oral ajuda-o a adequá-la a intenções e

situações comunicativas, sabendo defender pontos de vista, narrar, relatar, expor,

intervir, formular questões... atendendo à natureza da informação ou do conteúdo

veiculado e adequação ao nível da linguagem.

PRÁTICA DE LEITURA

• Textos literários: canção, textos dramáticos, romance, crônica, conto,

poema, fábula, contos de fada, classificados poéticos.

• Textos lúdicos: advinhas, parlendas, quadrinhas, charges, cantigas.

• Textos de narrativas gráfico-visuais: histórias em quadrinhos, tiras e

Cartum.

• Textos de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos.

• Textos midiáticos: textos publicitários, chats, e-mails, mensagens de

telefone.

• Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário e enciclopédia,

relatos de experiência científica.

• Textos da ordem de relatar: história em família, experiência vividas, diários,

testemunhos, autobiografias, jogos.

• Textos argumentativos: textos de opinião, notícias, científicos.

LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXÃO E DO USO:

• Análise linguística:

• Organização textual;

• Possíveis interlocutores;

• Assunto;

• Fonte;

• Papeis sociais representados;

Page 296: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 296Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Intencionalidade;

• Diferentes vozes presentes no texto.

• Elementos coesivos e marcadores de discurso para a progressão textual,

encadeamento das ideias.

• Coerência do texto.

• Estudo, análise e contexto.

• Expressividade dos nomes – função referencial e efeitos de sentido.

• Uso do artigo como recurso referencial e expressivo.

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização do texto.

• Tempos verbais em função dos propósitos textuais.

• Relações semânticas.

• Pontuação em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo, intenção,

significação e objetivos do texto.

NA PRÁTICA DA LEITURA, OBSERVAR:

• Os processos utilizados pelos alunos para a construção do sentido do

texto: produção de inferências, coerência de sentido, previsão, conhecimento

prévio, leitura de mundo, intertextualidade, diálogo e interação.

• Compreensão global do texto;

• Diferentes modalidades de leitura, adequada aos objetivos: ler para

revisar, obter uma informação, produzir outros textos, adquirir conhecimentos, por

prazer...

• Elementos linguísticos do texto: pistas, marcas, indícios da enunciação.

• Funcionamento dos elementos linguísticos, gramaticais presentes do

texto.

Os conteúdos serão vistos em forma de:

• Leitura silenciosa;

• Questões de interpretação (orais / escritas);

• Reconhecimento a estruturas dos textos estudados;

• Construção de sentidos dos textos estudados;

• Leitura de resultados de coletas de dados;

• Reconhecimento dos processos descritivos e narrativo na entrevista;

• Reconhecimento da estrutura e das intenções do projeto;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto

Page 297: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 297Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

poético;

• Compreensão da estrutura e das estratégias de construção do texto poético;

• Compreensão dos processos persuasivos e discriminatórios em textos

publicitários;

• Leitura dos elementos verbais e não verbais na produção de sentidos;

• Leitura de letras de canções;

• Compreensão dos processos de interação entre os elementos verbais e não

verbais;

• Leitura dos processos argumentativos na produção de sentidos do texto

jornalístico;

• Pesquisa;

• Leitura dinâmica;

• Interpretação de textos imagéticos;

• Leitura de gráficos;

• Leitura de textos literários;

• Leitura de mapas;

• Análise Literária;

• Polissima.

PRÁTICA DA PRODUÇÃO TEXTUAL

• Textos literários: canções, paródias, textos dramáticos, poemas, textos

narrativos.

• Texto de narrativa gráfico-visual: história em quadrinho.

• Texto de imprensa: notícia, entrevista, textos informativos e de opinião,

classificados, anúncios, folhetos.

• Textos midiáticos: publicitários, chats, e-mails, mensagens.

• Textos de divulgação científica: relatos de experiências científicas.

• Textos argumentativos:

A escrita será trabalhada em forma de:

• Síntese de idéias do texto;

• Produção de notícias e reportagens locais;

• Produção de jornal;

• Paródias de narrativas curtas, poemas;

• Produção de síntese de debate oral;

Page 298: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 298Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Produção de roteiros de entrevista;

• Transcrição de entrevistas;

• Produção de charges a partir da política local ou regional;

• Produção de editorial.

CONTEÚDOS DECORRENTES DA PRODUÇÃO ESCRITA EM FUNÇÃO DA

REFLEXÃO E DO USO

Prática de análise linguística

• Aprimoramento das práticas discursivas; concordância verbal e nominal,

regência verbal e nominal, acentuação, crase, ortografia, pontuação.

• Elementos de coesão e coerência na constituição textual e os aspectos

semânticos e léxicos: sinônimos, antônimos, polissemia, nominalizações,

hiperomímia.

• Elementos de composições formais e estruturais dos diferentes gêneros

discursivos;

Análise linguística observará:

• Linguagem verbal e não verbal;

• Frase – Oração – Período (Tipos de frase);

• Sujeito-predicado – classificação e uso;

• Discurso direto e indireto;

• Vocabulário;

• Período composto: coordenação e subordinação;

• Crase;

• Concordância nominal;

• Concordância verbal.

As questões gramaticais serão estudadas, observando as condições de uso,

a funcionalidade.

Na prática da escrita, enquanto processo, observar:

• A natureza da informação;

• Adequação ao nível da linguagem;

• Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa.

• Interação entre os participantes;

Page 299: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 299Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Objetivos do texto;

• Unidade temática;

• Clareza nas exposições de ideias;

• Uso de recursos coesivos;

• Atualização do gênero.

Assim, as aulas de Língua Portuguesa devem propor situações de

interlocução que exercitarão atividades de produção e reflexões discursivas. Nas

práticas de leitura, a interlocução estimulará o diálogo com outros textos.

Desta forma, as práticas de linguagem perpassam as diversas áreas do agir

humano, efetivando na escola, a perspectiva interdisciplinar. Para tanto, trabalhar-

se-á também com projetos que facilitam a interação e os relacionamentos na escola

e comunidade.

Também, utilizar-se-á a Literatura Infanto-juvenil para trazer sabor ao saber:

“Verdadeiramente enciclopédia, ela faz girar os saberes, não fixa, não fetichiza

nenhum deles. A literatura não diz que sabe alguma coisa, mas que sabe de alguma

coisa; ou melhor, que ela sabe algo das coisas – que sabe muito dos homens”.

( Barthes, 1989)

Precisa-se ter em mente que quando se assume a Língua como interação, em

sua dimensão discursiva-textual, o que importa é criar oportunidades para o aluno

refletir, construir, levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de textos de

tipologia variada, onde o aluno possa chegar à compreensão de como a Língua

funciona. E o professor, mediador de todos os trabalhos, estimulará as conexões

entre um ponto e outro, a serem realizadas pelos alunos, e estabelecerá, ele

mesmo, suas conexões a partir dos textos apresentados pelos alunos,

estabelecendo as relações dos textos escolhidos com o contexto presente, tanto de

autores renomados, como os produzidos pelos alunos.

Incluir-se-á nos três eixos da língua portuguesa, textos referentes à cultura

afro-brasileira.

A temática indígena, o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana,

de acordo com as Leis nº 10.639/03 e 11.645/08 , estarão contempladas nos textos,

e incluídas nas atividades cotidianas, e ou através de atividades propostas pela

Equipe Multidisciplinar, que serão apresentadas aos alunos no decorrer do trabalho

docente.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 300Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

METODOLOGIA

O ensino de língua portuguesa, deve cumprir a natureza do ser humano, que

quando inicia uso da linguagem, tem sempre o outro na sua relação de uso.

As aulas serão trabalhadas de forma variada, procurando despertar o

interesse dos alunos pelos assuntos abordados, garantindo a participação dos

mesmos no processo de construção do Conhecimento.

O ensino da Língua Portuguesa deve abordar a leitura, a produção de textos

e a produção gramatical sobre uma mesma perspectiva da língua como instrumento

de comunicação e interação social. Par isso propõem-se:

• Retomar os temas anteriormente dados, sob outros enfoques e

linguagens; expressão, ampliando de forma sistematizada e gradual as habilidades

orais de leitura e escrita;

• Trabalhar em grupo, possibilitando o aprendizado do ouvir, aceitando

críticas, elogios, opiniões, tirando deles o melhor proveito na busca da reflexão para

o autoconhecimento, de maneira a obter sucesso na formação do conjunto;

• Trabalhar diferentes tipos de textos;

• Ampliar seus referenciais e sua leitura de mundo;

• Realizar estudos e pesquisar a acerca da Língua Portuguesa no âmbito

mundial;

• Apurar as diferenças entre o português falado e o escrito.

• Oferecer um conjunto de atividades aos alunos para utilizá-los de forma

efetiva e criativa;

• Realizar e exercitar determinadas operações como: antecipações a partir

do contexto e do conhecimento prévio.

• Trabalhar levantamento de hipóteses, captando o que não está explícito:

relações entre forma e conteúdo.

Considerando qualquer produção de linguagem como se fosse uma estrutura

autônoma, indiferente à ação humana, ou por reproduzir a linguagem a esquema

fechados,de captura e emissão de mensagens, não se possibilita a realização do

discurso que é a finalidade. Portanto, há de se buscar metodologias que valorizem a

interação:

Consideremos, nesta perspectiva, as seguintes práticas discursivas.

Prática de Leitura: a leitura deve ser vista em função de uma concepção

interacionista de linguagem, segundo a qual , busca-se formar leitores no âmbito

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 301Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

escolar ( Bakhtin). O texto deve ser entendido como um veículo de intervenção no

mundo, ao mesmo tempo em que está articulado ao modo de produção textual.

A leitura não pode ser feita apenas a partir do livro didático, mas deve propor

uma infinidade de textos que desenvolvam a subjetividade do aluno, considerando

também a sua preferência ao selecioná-lo.

Prática da Oralidade: sendo nosso maior meio de comunicação, torna-se

fundamental considerá-la em seu aspecto formal e informal, valorizando a influência

cultural.

Considerando a função da fala, é preciso trabalhar os aspectos

argumentativos do discurso e a capacidade de ouvir, pois ela sempre teve um

espaço muito restrito nas aulas de língua portuguesa. As Diretrizes dão a ela a sua

devida importância, o devido respeito ao aluno, a relação dialógica, usando assim a

sua variedade.

Prática da Escrita: a escrita deve ser pensada e trabalhada em uma

perspectiva discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de

sentidos, através da prática textual. Esta prática não deve ser ligada apenas à

norma padrão, pois a assimilação da escrita onde há reducionismo lingüístico,

autoritarismo e a desconsideração pela linguagem do aluno passou a não ser mais

eficiente.

A escrita deve ser vista como uma atividade sociointeracional, pois da escrita

cobra-se uma contínua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua

produção. Devemos então, contextualizá-las, transformando numa atividade

efetivamente geradora de sentidos.

O encaminhamento metodológico de literatura, será através do Método

Recepcional uma vez que o leitor será visto como sujeito ativo no processo de

leitura, tendo voz em sue contexto. Além disso esse método proporciona momentos

de reflexões, sobre a obra lida, possibilitando ao aluno a ampliação dos seus

horizontes de expectativas tendo como objetivos: efetuar leituras compreensivas e

críticas, ser receptivo a novos textos e leitura de outrem, questionar as leituras

efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural, transformar os próprios

horizontes de expectativas bem com os do professor, da escola da comunidade

familiar e social . Esse Trabalho divide-se em cinco etapas :

1º é o momento de determinação do horizonte de expectativa do aluno leitor,

2º o professor apresenta textos que sejam próximos do conhecimento de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 302Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

mundo e as expectativas do aluno, em seguida acontece a ruptura de expectativas,

é o momento de rompimento de determinadas leituras para aprofundarem seus

conhecimentos, fazendo com que eles se distanciem, do senso comum em que se

encontravam e tenham seu horizonte de expectativa ampliando, consequentemente,

o entendimento do evento estético, onde o leitor encaixa o texto literário dentro de

seu horizonte de valores. Após essa ruptura o sujeito é direcionado para a 4ª etapa

a um questionamento do horizonte de expectativas que o professor orienta o

aluno/leitor ao mesmo e a uma autoavaliação a partir dos textos oferecido. Deve-se

perceber que os textos oferecidos nas etapas anteriores ( ruptura) trouxeram -lhe

mais dificuldades de leitura, porém, garantiram-lhe mais conhecimento, o que o

ajudou a ampliar seus horizontes, A quinta e a última é a ampliação do horizonte de

expectativas. As leituras oferecidas aos alunos e o trabalho efetuado a partir delas

possibilitam uma reflexão e uma tomada de consciência das mudanças e das

aquisições, levando-o a uma ampliação de seus conhecimentos.

Para a aplicação deste métodos, o professor precisa ponderar as diferenças

entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Ambos os níveis devem partir do

mesmo ponto: o aluno é o leitor, e como leitor é ele quem atribui significados ao que

lê, é ele quem traz vida ao que lê, de acordo com seus conhecimentos prévios,

linguísticos, de mundo. Assim, o docente deve partir da recepção dos alunos para,

depois de ouvi-los, aprofundar a leitura e ampliar os horizontes de expectativas, de

forma adequado à série ou ao nível do aluno e conforme a intencionalidade, o

professor oportunizará ao aluno a experiência, na leitura, escrita e oralidade, com

novos gêneros e novas formas de expressão, como desenho, dramatização, novos

poemas, aprimorando a compreensão, interpretação e análise.

Pensadas desta maneira, as aulas de Literatura estarão sujeitas a ajustes

atendendo às necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas

ideias e as relações discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxa-

texto.

Neste contínuo de relações, percebe-se que o texto literário dialoga, também

com outras áreas, numa relação exemplificativa, temos: Literatura e Arte; Literatura

e Biologia; Literatura e … ( qualquer das disciplinas com tradição curricular no

Ensino Fundamental e Médio; Literatura e Antropologia; Literatura e Religião; entre

tantas.

O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 303Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa ( o Discurso como prática social) e

constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao

saber).

O primeiro olhar para o texto literário, tanto para alunos de Ensino

Fundamental como do Ensino Médio, deve ser de sensibilidade, de identificação .

Projeta -se, identifica - se, revela-se e, provocado pelo docente, justifica sua

associação defendendo seu personagem e é importante que o sinta como coautor,

contato com essa e outras leituras como estruturas de apelo, demonstrando a eles

que não é qualquer interpretação que cabe à literatura, mas aquelas que o texto

permite. As marcas linguísticas devem ser consideradas na leitura literária, elas

também asseguram que as estruturas de apelo sejam respeitadas. Agindo assim, o

professor está oportunizando ao aluno a ampliação do horizonte de expectativa, de

forma

Dessa forma, obtemos um amadurecimento e exploramos novos caminhos.

Daí a importância de uma metodologia consistente para o conjunto das séries do

Ensino Fundamental e Médio.

AVALIAÇÃO

A avaliação é o instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos

alunos. Precisa ser contínua, pois o processo de aprendizagem dá-se a cada

momento e faz-se necessário priorizar o desenvolvimento do aluno e não um

momento estanque.

A Lei 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN),

destaca a chamada avaliação formativa ( capítulo II, artigo 24, inciso V, item a : “

avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais;”) , vista como mais adequada ao dia a dia da

sala de aula e como grande avanço em relação à avaliação tradicional, que se

restringe tão somente ao somativo ou classificatório.

Há de se ter em mente que a avaliação serve para perceber os avanços e

dificuldades dos alunos, portanto será usada primeiramente como referência para o

professor selecionar os conteúdos e metodologia a serem utilizados, de acordo com

o objetivo. Portanto é fundamental que se faça uso de instrumentos variados para

verificação do desempenho de acordo com o conteúdo proposto. Numa avaliação

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 304Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

diagnóstica torna-se possível escolher o caminho a seguir.

Nessa perspectiva, adota-se uma avaliação formativa, que respeita o ritmo e

processos de aprendizagem de cada aluno, considerando as diferenças individuais.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos

de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades,

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao

professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca

de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são

avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a

linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que

lhes permitem o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.

O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e

continuada que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre

teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como para o

sempre necessário aprofundamento teórico.

Portanto, a avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e formativa.

Através da avaliação formativa, o professor pode perceber que os alunos

possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e

diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica

aconteça a todo tempo, informando o professor e o aluno acerca do ponto em que

se encontram, ajudando-os a refletir. Faz, ainda, com que o professor procure

caminhos para que todos os alunos aprendam a e participem mais das aulas.

Todas as atividades podem e devem ser permanentemente avaliadas,

considerando que o caráter da avaliação consiste em verificar se as atividades

propostas atingiram o objetivo.

O aluno será avaliado através de debates, apresentação oral, atividades

diárias, apresentação de trabalhos individuais e em equipes, exposição de painéis,

provas, produção e interpretação oral e escrita, leitura com fluência, entonação,

postura e expressividade.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 305Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Referências

BAKHTIN, Mikail. Marxismo e filosofia da linguagem. 6. ed. Tradução de Michael e Yara Vieira. São Paulo. Hucitec, 1992 .

FARACO, Carlos A. ; Tessa, Cristóvão. Oficina de Texto. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2003 .

FARACO, Carlos A, Português: língua e cultura. 1. ed. Curitiba; Base, 2005 .

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: Geraldi, João W. (org).

HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000 Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola Pública do Estado do Paraná. 3 ed. Curitiba, 1997 . KLEIN, Ligia (consultora), Proposta Mato Grosso do Sul – Currículo – Língua Portuguesa.

LEITE, Lílian Tanke. (coordenação) Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Portuguesa. 1. ed. Curitiba: Governo do Paraná, 2005 .

MURRIE, Zuleika. O ensino de português: do 1º grau à universidade.3.ed.São Paulo: Contexto, 1994.

Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: Educação Escolar Indígena, Educação do Campo, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Educando para as relações étnico-raciais. Curitiba, 2008.

_____, Secretaria de Estados de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Orientadoras da Educação Básica – Língua Portuguesa. Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

_____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação Ambiental.-Curitiba: SEED-PR, Curitiba. 2008.(Cadernos Temáticos da Diversidade,1).

_____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR., 2008. - (Cadernos Temáticos).

SOARES, Magda B .Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002 .

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MATEMÁTICA

Apresentação Geral da Disciplina:

A história da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações

conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram

a compor a matemática que se conhece hoje.

No Brasil, ministrava-se um ensino de caráter técnico com objetivo de

preparar os estudantes para as academias militares, influenciados pelos

acontecimentos políticos que ocorriam na Europa.

O início da Modernização do ensino da matemática no país aconteceu num

contexto de mudanças que promoviam a extensão da indústria nacional, do

desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros urbanos. Assim

idéias reformadas do Ensino da Matemática se inseriram nas discussões pelo

movimento da Escola Nova, que propunha um ensino orientado por uma concepção

Empírico-ativista que pressupunha valorização dos processos de aprendizagem e

desenvolvimento dos estudantes em atividades de pesquisa, atividades lúdicas,

resolução de problemas, jogos e experimentos.

Outras tendências influenciaram o Ensino da Matemática em nosso país e

muitas delas ainda a fundamentam até hoje. Fiorentini (1950) destacou as

tendências: Formalista Clássica, Formalista Moderna, Tecnicista, Construtivista,

Sócio-etnocultural, Histórico Crítica.

Até o final dos anos 1950 prevaleceu a Tendência Formalista Clássica, onde

a aprendizagem era centrada no professor e no seu papel transmissor e expositor do

conteúdo, o ensino era livresco e conteudista e a aprendizagem era a memorização.

Após 1950, observa-se a Tendência Formalista Moderna, que valoriza os

desenvolvimentos lógicos estruturais das idéias matemáticas.

Em 1964, oficializou-se a Tendência pedagógica Tecnicista cujo objetivo era a

preparação do indivíduo para ser útil e ser sistema, não se centrava no professor ou

no estudante, mas nos objetivos instrucionais e nas técnicas de ensino.

A partir das décadas de 1960 e 1970, se estabeleceu a tendência

construtivista, onde o conhecimento matemático resultava de ações interativas e

reflexivas dos estudantes no ambiente ou atividade pedagógicas. Essa tendência

dava ênfase ao processo e não ao produto do conhecimento.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 307Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Com a ineficiência do Movimento Modernização surgiu a Tendência Sócio-

etnocultural que valorizou aspectos sócio-culturais, a relação-professor era dialógica,

privilegiava a troca de conhecimento entre ambos.

A Tendência Histórico Crítica, concebia a matemática como saber vivo,

dinâmico, atendendo as necessidades sociais e teóricas. A ação do professor era

articular o processo de ensino e de aprendizagem.

A educação matemática é o campo de estudos que possibilita, ao professor

fundamentar-se teoricamente e metodologicamente, para o exercício docente. É

uma área que engloba inúmeros saberes, na qual, apenas, o conhecimento da

matemática e a experiência de magistério não garantem competência a qualquer

profissional que nela trabalhe.

Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como campo de

estudo de modo que os professores encontraram fundamentação teórica

metodológica para direcionar sua prática docente.

Quanto ao objeto de estudo de Educação Matemática, ainda encontra-se em

processo de construção, mas, pode-se dizer que ele está centrado na prática

pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino,

a aprendizagem e o conhecimento matemático.

Pela construção histórica do objeto matemático é possível identificar e

organizar alguns campos do conhecimento matemático que são os conteúdos

estruturantes. A seleção desses conteúdos e a abordagem dos mesmos são pontos

que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar.

Esses conteúdos foram selecionados a partir de uma análise histórica, fundamental

para a compreensão do processo ensino e aprendizagem em matemática.

Cabe a matemática apresentar ao aluno o conhecimento de novas

informações e instrumentos necessários para que seja possível a ele continuar

aprendendo. Saber aprender é a condição básica para prosseguir aperfeiçoando-se

ao longo da vida . E com a inserção da Lei nº 11.645/08, e como também os

Desafios Educacionais Contemporâneos, a disciplina de matemática trabalhará junto

com os conteúdos básicos e extra-classe.

Tendo como objetivos gerais:

• Desenvolver a educação matemática enquanto campo de investigação e

de produção de conhecimento. Fazer com que o estudante compreenda e se

aproprie da própria matemática concebida como um conjunto de resultados,

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métodos, procedimentos, algorítmos, etc.

• Fazer com que o estudante construa por intermédio do conhecimento

matemático valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do

ser humano e, particularmente do cidadão, isto é, do homem público.

• Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar

regularidades matemáticas, generalizações e apropriações de linguagem

adequadas.

• Ser capaz de criticar questões sociais, questões raciais, políticas

econômicas e históricas, a partir do conhecimento matemático.

• Analisar dados estatísticos e relacionados a composição da população

brasileira, e por cor, renda e escolaridade no país e no município.

• Tratar a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão

histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e

reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção

de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.

• Ensinar matemática para que o aluno amplie seu conhecimento e, por

conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

• Instrumentalizar o ensino de Matemática para a compreensão, a

investigação, a inter-relação com o ambiente, e seu papel de agente de

modificações do indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de

conhecimento técnico, o progresso do discernimento político.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de

estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua

compreensão. Constituem-se historicamente e são legitimados nas relações sociais.

SÉRIE/

ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

- Sistema de

numeração;

- Números Naturais;

- Múltiplos e divisores;

- Conheça os diferente sistemas de numeração;- Identifique o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus

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SÉRIE/

ANO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

- Potenciação e

radiação;

- Números

fracionários;

- Números decimais.

elementos;- Realize operações com números naturais;- Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam (as) operações com números naturais;- Estabeleça relações de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e número misto;- Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;- Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa;- Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

- Medidas de

comprimento;

- Medidas de massa;

- Medidas de área;

- Medidas de volume;

- Medidas de tempo;

- Medidas de ângulos;

- Sistema monetário.

- Identifique o metro como unidade-padrão de medida de comprimento;- Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;- Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;- Calcule o perímetro usando unidades de medidas padronizadas;- Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;- Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;- Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);- Relacione a evolução do Sistema Monetário brasileiro com os demais sistemas mundiais;- Calcule a área de uma

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superfície usando unidades de medida de superfície padronizada.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

-Geometria Espacial.

- Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;- Conceitue e classifique polígonos;- Identifique corpos redondos;- Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferente figuras planas;- Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;- Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

- Dados, tabelas e

gráficos;

- Porcentagem.

- Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;- Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária.

SÉRIE

/ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

- Números Inteiros ;

- Números

Racionais;

- Equação e

Inequação do 1º

grau ;

- Reconheça números inteiros

em diferentes contextos;

- Realize operações com

números inteiros;

- Reconheça números racionais

em diferentes contextos;

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SÉRIE

/

ANO

ÁLGEBRA - Razão e

proporção;

- Regra de três

simples.

- Realize operações com

números racionais;

- Compreenda o princípio de

equivalência da igualdade e

desigualdade;

- Compreenda o conceito de

incógnita;

- Utilize e interprete a linguagem

algébrica para expressar valores

numéricos através de incógnitas;

- Compreenda a razão como

uma comparação entre duas

grandezas numa ordem

determinada e a proporção como

uma igualdade entre duas

razões;

- Reconheça sucessões de

grandezas direta e inversamente

proporcionais;

- Resolva situações-problema

aplicando regra de três simples.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

- Medidas de

temperatura;

-Medidas de

ângulos.

- Compreenda as medidas de

temperatura em diferentes

contextos;

- Compreenda o conceito de

ângulo;

- Classifique ângulos e faça uso

de transferidor e esquadros para

medi-los.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria

Espacial;

- Geometrias não-

euclidianas.

- Classifique e construa, a partir

de figuras planas , sólidos

geométricos;

- Compreenda noções

topológicas através do conceito

de interior, exterior, fronteira,

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vizinhança, conexidade, curvas e

conjuntos abertos e fechados .

TRATAMENTO

DA INFORMAÇÃO

- Pesquisas

Estatística;

- Média Aritmética;

- Moda e mediana;

- Juros simples.

- Analise e interprete

informações de pesquisas,

estatísticas;

- Leia, interprete, construa e

analise gráficos;

- Calcule a média aritmética e a

moda de dados estatísticos;

- Resolva problemas envolvendo

cálculo de juros simples.

SÉRI

E/

ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS AVALIAÇÃO

SÉRI

E/

ANO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

- Números

Racionais e

Irracionais;

- Sistemas de

Equações do 1º

grau;

- Potências;

- Monômios e

Polinômios;

- Produtos Notáveis.

- Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;- Reconheça números irracionais em diferentes contextos;- Realize operações com números irracionais;- Compreenda, identifique e reconheça o número n (pi) como um número irracional especial;- Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;- Opere com sistemas de equações do 1º grau;- Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;- Utilize as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam expressões algébricas.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

- Medidas de

comprimento;

- Medidas de área;

- Calcule o comprimento da circunferência;- Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;- Identifique ângulos formados

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 313Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

- Medidas de

volume;

- Medidas de

ângulo.

entre retas paralelas interceptadas por transversal;- Realize Cálculo de área e volume de poliedros.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria

Espacial;

- Geômetra

Analítica;

- Geometrias não-

euclidianas.

- Reconheça triângulos semelhantes;- Identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares;- Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num plano;- Compreenda o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos;- Reconheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discuta suas propriedades.

TRATAMENTO

DA INFORMAÇÃO

- Gráfico e

Informação;

- População e

Amostra.

- Interprete e represente dados em diferentes gráficos;- Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.

SÉRI

E/

ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

- Números Reais;

- Propriedades dos

radicais;

- Equação do 2º

grau;

- Teorema de

Pitágoras;

- Equações

- Opere com expoentes

fracionários;

Identifique a potência de

expoente fracionário como um

radical e aplique as propriedades

para a sua simplificação;

- Extraia uma raiz usando

fatoração;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 314Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

SÉRI

E/

ANO

Irracionais;

- Equações

Biquadradas;

- Regra de Três

Composta.

- Identifique uma equação do 2º

grau na forma completa e

incompleta, reconhecendo seus

elementos;

- Determine as raízes de uma

equação do 2º grau utilizando

diferentes processos;

- Interprete problemas em

linguagem gráfica e algébrica;

- Identifique e resolva equações

irracionais;

- Resolva equações biquadradas

através das equações do 2º grau;

- Utilize a regra de três composta

em situações-problema.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

- Relações Métricas

no Triângulo

Retângulo;

- Trigonometria no

Triângulo

Retângulo.

- Conheça e aplique as relações

métricas e trigonométricas no

triângulo retângulo;

- Utilize o Teorema de Pitágoras

na determinação das medidas

dos lados de um triângulo

retângulo.

FUNÇÕES

- Noção intuitiva de

Função Afim;

Noção intuitiva de

- Função

Quadrática.

- Expresse a dependência de

uma variável em relação à outra;

- Reconheça uma função afim e

sua representação gráfica,

inclusive sua declividade em

relação ao sinal da função;

- Relacione gráficos com tabelas

que descrevem uma função;

- Reconheça a função quadrática

e sua representação gráfica e

associe a concavidade da

parábola em relação ao sinal da

função;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 315Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

- Analise graficamente as

funções afins;

-Analise graficamente as funções

quadráticas.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria

Espacial;

- Geômetra

Analítica;

- Geometrias não-

euclidianas.

- Verifique se dois polígonos são

semelhantes, estabelecendo

relações entre eles;

- Compreenda e utilize o conceito

de semelhança de triângulos

para resolver situações-

problemas;

- Conheça e aplique os critérios

de semelhança dos triângulos;

- Aplique o Teorema de Tales em

situações-problemas;

- Noções básicas de geometria

projetiva;

- Realize Cálculo da superfície e

volume de poliedros.

TRATAMENTO

DA INFORMAÇÃO

- Noções de Análise

Combinatória;

- Noções de

Probabilidade;

- Estatística;

- Juros Compostos.

- Desenvolva o raciocínio

combinatório por meio de

situações-problema que

envolvam contagens, aplicando o

princípio multiplicativo;

- Descreva o espaço amostral em

um experimento aleatório;

- Calcule as chances de

ocorrências de um determinado

evento;

- Resolva situações-problema

que envolvam cálculos de juros

compostos.

ENSINO MÉDIO

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 316Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

CONTEÚDOS

ESTRUTURANT

ES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

- Números Reais;

- Números

Complexos;

- Sistemas lineares;

- Matrizes e

Determinantes;

- Polinômios;

- Equações e

Inequações

Exponenciais,

Logarítmicas e

Modulares.

- Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e ampliem em diferente contextos;-Conceitue e interprete matrizes e suas operações;- Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam por meio de determinante;- Identifique e realize operações com polinômios;- Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

- Medidas de Área;

- Medidas de Volume;

- Medidas de

Grandezas Vetoriais;

- Medidas de

Informática;

- Medidas de

Energia;

- Trigonometria

- Perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de diferentes grandezas e compreenda as relações matemáticas existentes nas suas unidades;-Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo para determinar elementos desconhecidos.

FUNÇÕES

- Função Afim;

- Função Quadrática;

- Função Polinomial;

- Função

Exponencial;

- Função Logarítmica;

- Função Modular;

- Progressão

Aritmética;

- Progressão

Geométrica.

- Identifique diferentes funções e realize cálculos envolvendo-as;- Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações-problema;- Realize análise gráfica de diferentes funções;- Reconheça, nas seqüências numéricas, particularidades que remetam ao conceito das progressões aritméticas e geométricas;- Generalize cálculos para a determinação de termos de uma seqüência numérica.

- Geometria Plana; - Amplie e aprofunde os conhecimentos de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 317Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

GEOMETRIAS - Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Geometria não-

euclidianas.

geometria Plana e Espacial;- Determine posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria Analítica;- Perceba a necessidade das geometrias não euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides;- Compreenda a necessidade das geometrias não-euclidianas para o avanço das teorias científicas;- Articule idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;- Conheça os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal (Geometria da superfície esférica).

TRATAMENTO

DA

INFORMAÇÃO

- Análise

Combinatória;

- Binômio de Newton;

- Estudo das

Probabilidades;

- Estatística;

- Matemática

Financeira.

- Recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos;- Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;- Compreenda a ideia de probabilidade;- Realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas;- Compreenda a Matemática Financeira aplicada aos diversos ramos da atividade humana;- Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.

Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: a Lei nº 10639/03 –

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e a Lei nº 11645/08 – História da Cultura

Afro-Brasileira e Indígena.

No Ensino Fundamental e Médio, de acordo com a Lei nº 10639/03 serão

trabalhadas as seguintes atividades:

• análise dos dados do IBGE sobre a composição da população brasileira

por cor, renda e escolaridade no país e município;

• análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho no

país;

1. realização com os alunos, de pesquisas de dados no município com

relação à população negra.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 318Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Dessa forma, serão inseridos temas relacionados à História da Cultura Afro-

Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e

racial, reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos participantes na construção

da sociedade e do país, ressaltando valores que precisam ganhar amplitude e status

de conhecimento na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica e ou

através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar.

METODOLOGIA

De acordo com estas diretrizes curriculares, existe uma ordem necessária

para a apresentação dos conteúdos matemáticos. O trabalho docente precisa ser

pensado numa perspectiva de romper com abordagens que apregoam a

fragmentação de tais conteúdos, como se eles existissem em patamares distintos e

sem vínculos.

A postura metodológica deve inspirar-se e expressar-se em articulações entre

os conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de

forma que as significações sejam intercomunicadas, partindo do enriquecimento e

das construções de novas relações.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente das

quais destacamos:

- Resolução de problemas: possibilita aos estudantes compreender os argumentos

matemáticos e ajuda a ver tais argumentos como um conhecimento passível de ser

aprendido por todos os sujeitos presentes no processo de ensino e da

aprendizagem.

- Etnomatemática: seu papel é reconhecer e registrar questões de relevância social

que produzam conhecimento matemático. Esta tendência leva em consideração que

não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos

importante que o outro. É um campo que prioriza um ensino que valoriza a história

dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.

- Modelagem matemática: propõe a valorização do aluno no contexto social; procura

levantar problemas que sugiram questionamentos sobre situações de vida. Consiste

na arte de transformar problemas reais em problemas matemáticos e resolvê-los

interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 319Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

- Mídias tecnológicas: os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão,

as calculadoras, o aplicativo da internet, entre outros, têm favorecido as

experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas.

De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes conseguem desenvolver

argumentos e conjecturas, resultado dessa experimentação. Enfim, esse trabalho

insere formas diferenciadas de ensinar e aprender e valorizar o processo de

produção de conhecimento.

A dobragem dos conteúdos específicos pode transitar por todas as tendências

da educação matemática. Portanto, sugere-se que as tendências sejam articuladas

entre si, com o foco nos conteúdos matemáticos.

- História da Matemática: é importante entender a História da Matemática no

contexto da prática escolar como componente necessário de um dos objetivos

primordiais da disciplina, qual seja, que os estudantes compreendam a natureza da

Matemática e sua relevância na vida da humanidade.

A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos

sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que

determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.

A História da Matemática é um elemento orientador na elaboração de

atividades, na criação das situações-problema, na busca de referências para

compreender melhor os conceitos matemáticos. Possibilita ao aluno analisar e

discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

A História deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos

porquês da Matemática. Assim, pode promover uma aprendizagem significativa, pois

propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído

historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.(MIGUEL E

MIORIM, 2004).

-Investigações Matemáticas: as Investigações Matemáticas são recomendadas para

uma melhor compreensão matemática e é realizada a partir da resolução de

exercícios e problemas. O aluno é chamado a pensar, argumentar, levantar

hipóteses em um problema aberto, e assim, naturalmente, envolve conceitos,

procedimentos e representações matemáticas que verificam qual é a conjectura

mais adequada à questão investigada.

Essas propostas metodológicas serão utilizadas pelo professor de acordo

com sua necessidade, servindo como recurso para a apropriação de um

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 320Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

conhecimento fundado em análises, discussões, conjecturas, apropriação de

conceitos e formulação de idéias.

AVALIAÇÃO

É importante que o professor de matemática, ao propor atividades em suas

aulas, insista com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que

tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações,

quando estiverem tratando algorítimos, resolvendo problemas, entre outras. Além

disso, é necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático não

é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que pode

limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação,

encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção, a revisão de noções

e subjetividade, isto é, buscar diversos métodos avaliativos, incluindo o uso de

materiais manipuláveis, computador e calculadora. A avaliação deve ser uma

orientação para o professor na condução de sua prática docente e para que isto

aconteça, é fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de

decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para se avaliar, na função da

avaliação e se necessário, nas constantes retomadas avaliativas.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estados de Educação.Superintendência da Educação. De-partamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educa-ção Básica – Matemática . Curitiba. 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

_____, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departa-mento de Ensino Fundamental. História e cultura afro-brasileira e africana: edu-cando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED- PR., 2008. - (Cadernos Te-máticos).

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 321Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

QUÍMICA

A química está ligada intimamente a todo o desenvolvimento das civilizações,

a partir das necessidades do homem pré – histórico, tais como: necessidades de

sobrevivência, de comunicação, de desenvolvimento de técnicas de domínio de

fogo, etc. Também não se pode falar da história da química sem se reportar a fatos

políticos, religiosos e sociais. O poder, representado pela riqueza, e a cura de todas

as doenças, sinônimo da vida eterna, são buscas incessantes da humanidade.

Sendo assim as primeiras citações acerca da química são provenientes da alquimia,

que buscava o elixir da vida eterna e a pedra filosofal.

O século XIX foi o período no qual a ciência se consolidou e passou a definir

as marcas na caminhada da humanidade. As primeiras atividades qual a de caráter

educativo envolvendo a química no Brasil, surgiram também neste século,

provenientes das transformações de ordem política e econômica que ocorriam na

Europa.

Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do

século XX passou-se a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de

computação. Com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que

constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira

de se viver. Esse período, marcado pela: descoberta de novos materiais, engenharia

genética, exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes combustíveis, pelos

estudos espaciais e pela farmacologia; marca o processo de consolidação científica,

com destaque à Química, que participa das diferentes áreas das ciências e colabora

no estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais arraigada no

capitalismo e presente na sociedade, e, por conseguinte, na escola.

Muito embora existam, atualmente, formas distintas de conceber o ensino de

Ciências e de Química, a pedagogia sócio-histórica já é um referencial teórico na

prática de alguns professores.

Qual seria a concepção de ensino de QUÍMICA que romperia com as

abordagens tradicionais do objetivo de estudo da disciplina?

Chassot propõe “alternativas para um ensino com utilidade onde se busca

mostrar uma educação, através da Química, que: contribua para a alfabetização

científica do cidadão; faça a migração do esoterismo ao exorcismo e, facilite a leitura

do mundo”. (CHASSOT,1995,p.151).

Nessas diretrizes propõe-se que a compreensão e apropriação do

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 322Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de

estudo da química, que é o estudo da matéria e suas transformações. Este processo

deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica,

onde a aprendizagem dos conceitos químicos se realize no sentido da organização

do conhecimento científico.

Acredita-se, pois, que o ensino de Química que leve à alfabetização científica

do sujeito, e deve estar centrado na inter – relação de dois componentes básicos:

conhecimento químico e o contexto social.

A abordagem no ensino da Química, será norteada , pela construção/

reconstrução de significados de conceitos científicos, vinculada aos contextos

históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em

teóricos como: Chassot, Mortimer, Maldaner, Bernadelli.

Educação do Campo: Pensar a educação desde ou junto com uma

concepção de campo significa assumir uma visão de totalidade dos processos

sociais; significa no campo da política pública, por exemplo, pensar a relação entre

uma política agrária, e uma política de educação; entre política agrícola, política da

saúde, a política da educação, e assim por diante. E na dimensão da reflexão

pedagógica significa discutir a arte de educar, e os processos de formação humana,

a partir dos parâmetros de um ser humano concreto e historicamente situado.

Desafios Educacionais Contemporâneos; numa perspectiva histórica, para o

entendimento destas discussões em sua totalidade, é preciso, em primeiro lugar,

que o professor busque outros referenciais que possibilitem outra representação

sobre os fatos e sobre o passado. É importante perceber,

Segundo Savoia (2008), que na impossibilidade de resgatar o passado tal

como foi, construímos sempre em relação a ele uma representação. É preciso então

que os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano tornam-se parte

do conteúdo sobre os fatos e sobre a história que nos indicam que as questões

sociais, econômica, sexualidade, meio ambiente, educação fiscal, suscitando a

busca por suportes concretos, dada a compreensão dos mesmos em sua

concretude. Tendo como objetivos gerais da disciplina: possibilitar o entendimento

do mundo e sua interação; enfatizar o histórico da química; contextualizar a química

no meio ambiente; identificar a presença da química à nossa volta; aplicar os

conhecimentos químicos na tecnologia; relacionar farmacologia dentro da saúde

pública; manipular aparelhos laboratoriais; experimentar vários tipos de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 323Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

combinações químicas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina

escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e

ensino. os conteúdos estruturantes da Química devem considerar, em sua

abordagem teórico-metodológica, as relações que estabelecem entre si e entre os

conteúdos específicos. A partir deles derivam conteúdos específicos a serem

trabalhados na relação de ensino aprendizagem no cotidiano escolar. Os conteúdos

estruturantes estão em constante relação uns com os outros e que na realidade

nunca se separam; precisam se inter-relacionar para se tornarem significativos,

nesta proposta serão ministrados nas três séries, aprofundados em abordagens que

considerem o princípio da complexidade crescente.

São conteúdos estruturantes de química:

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica;

Química Sintética .

MATÉRIA E SUA NATUREZA

É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina

de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua

natureza. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais

conteúdos estruturantes.

BIOGEOQUÍMICA

Biogeoquímica é a parte da Geoquímica que estuda a influência dos seres

vivos sobre a composição química da terra, caracteriza-se pelas interações

existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir

dos ciclos biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p.2).

QUÍMICA SINTÉTICA

Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e

materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria

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alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos

fertilizantes e dos Agrotóxicos.

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

MATÉRIA

Constituição da matéria,Estados de agregação;Natureza elétrica da matéria;Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...);Estudo dos metais;Tabela Periódica.

SOLUÇÃO

Substância: simples e composta;Misturas;Métodos de separação;SolubilidadeConcentração;Forças intermoleculares;Temperatura e pressão;Densidade;Dispersão e suspensão;Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

Reações químicas;Lei das reações químicas;Representação das reações químicas;Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão);Fatores que interferem na velocidade das reações ( superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);Lei da velocidade das reações químicas;Inibidores das reações químicas;Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO

Reações químicas reversíveis;Concentração;Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier):Concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização,Ks ).Tabela Periódica.

Tabela periódica;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 325Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

LIGAÇÃO QUÍMICAPropriedade dos materiais;Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;Solubilidade e as ligações químicas;Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; Ligações de Hidrogênio;Ligação metálica (elétrons semi-livres);Ligações sigma e pi ;Ligações polares e apolares;Alotropia.

REAÇOES QUÍMICASReações de Oxi-redução;Reações exotérmicas e endotérmicas; Diagrama das reações exotérmica e endotérmicas;Variação de entalpia;Calorias;Equações termoquímicas;Princípios da termodinâmica;Lei de Hess;Entropia de energia livre; Calorimetria;Tabela periódica.

RADIOATIVIDADEModelos atômicos (Rutherford);Elementos químicos (radioativos);Tabela Periódica;Reações químicas;Velocidades das reações;Emissões radioativas;Leis da radioatividade;Cinética das reações químicas;Fenômenos radioativos (fusão e fissão nuclear).

GASESEstados físicos da matéria; Tabela periódica;Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume);Modelo de partículas para os materiais gasosos;Misturas gasosas;Diferença entre o gás e vapor;Leis dos gases.

FUNÇÕES QUÍMICASFunções Orgânicas;Funções InorgânicasTabela periódica.

A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei

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10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através

dos conteúdos específicos e em momentos pontuais através de atividades propostas

pela Equipe Multidisciplinar.

ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA

A abordagem teórico metodológica mobilizará para o estudo da química

presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma

repetição de fórmulas, números e unidades de medida. Sendo assim quando a

abordagem for com o conteúdo estruturante Biogeoquímica será feito um diálogo

sobre a atmosfera, hidrosfera e litosfera; na abordagem com o conteúdo

estruturante Química Sintética, o foco é a produção de novos materiais e com o

conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza deve-se relacionar o comportamento

macroscópico e microscópico da matéria.

Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética a

sistematização dos conceitos acontecerá por meio das abordagens históricas,

sociológica e ambiental, representacional dos conteúdos químicos. Mas para o

conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza tais abordagens são limitadas, pois

pela sua origem, apenas abordagem representacional como as fórmulas químicas,

modelos podem ser explorados amplamente.

A importância da abordagem experimental está na caracterização do seu

papel investigativo e de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação,

problematização, discussão, enfim , na significação dos conceitos químicos . É

necessário perceber que o experimento faz parte do contexto de sala de aula e que

não se deve separar a teoria da prática.

É preciso superar a mera transmissão de conteúdos, realizada ano após ano

com base na disposição sequencial do livro didático tradicional. A utilização dos

recursos tecnológicos são fundamentais na análise de determinados fenômenos

que requerem riqueza de detalhes . O passo a passo de uma investigação pode ser

construído utilizando-se outros recursos, como computador, o retroprojetor, o

aparelho de DVD, o datashow são ferramentas que melhoram a qualidade de ensino

possibilitando assim maior aproveitamento. Aliado às tecnologias, é conveniente

que a leitura de revistas, jornais, e livros, seja uma constante na aquisição de

informações cientifica, econômicas, sociais culturais e artísticas.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 327Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

AVALIAÇÃO

A Avaliação Formativa e Processual leva em conta todo o conhecimento

prévio do aluno e deve subsidiar e redirecionar o curso da ação dos professores no

ensino aprendizagem, garantindo a qualidade do processo educacional desenvolvido

no coletivo da escola.

Espera-se que o aluno:

Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na

área de química;

Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;

Problematize a construção dos conceitos químicos;

Tome posições frente as situações sociais e ambientais desencadeadas pela

produção do conhecimento químico.

A avaliação deve ser diagnostica e contínua, podendo o professor utilizar-se

dos seguintes instrumentos: avaliação escrita e oral, leitura, interpretação de textos,

leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, apresentação de

seminários, conferências, simpósios experimentação no laboratório etc.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

BIBLIOGRAFIA

PARANÁ, Secretaria do estado da educação, DIRETRIZES ORIENTADORAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA. QUÍMICA - Curitiba Paraná, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

PARANÁ, Secretaria do estado da educação, EDUCAÇÃO DO CAMPO, Curitiba Paraná, 2005.

PARANÁ, Secretaria do estado da Educação, OS DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E OS CONTEÚDOS ESCOLARES: REFLEXOS NA ORGANIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR E A ESPECIFICIDADE DA ESCOLA PÚBLICA ,CGE/SEED, julho de 2008.

SOCIOLOGIA

A sociologia, ciências que se constitui no século XIX, na Europa, está ligada

diretamente ao desenvolvimento e consolidação da sociedade capitalista. As

Revoluções Industrial e Francesa marcaram definitivamente a configuração das

sociedades em nível mundial, provocando profundas e intensas transformações,

onde a mudança torna-se fator chave na moldagem das relações sociais.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 328Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Com o objetivo de compreender as alterações nas relações sociais e, ao

mesmo tempo a permanência de determinados elementos que permitem a

existência de um conjunto social. E Durkheim, amplamente influenciado por

Comte, estabelece as bases desta ciência ao definir seu objeto de estudo e

metodologia. A sociologia caberia, de acordo este pensador, o estudo dos fatos

sociais, modos de ser, pensar e agir que são exteriores ao indivíduo, a eles se

impõem e independem de suas vontades para se manifestarem. Por meio de uma

análise objetiva, afastando-se as pré-noções as instituições sociais poderiam ser

compreendidas, explicadas e, em caso de eventuais desequilíbrios sociais,

restaurados os padrões normais de equilíbrio e harmonia, inerentes ás sociedades.

No entanto, se é com Durkheim que as bases cientificas da Sociologia são

consolidadas, outros pensadores contribuem com o desenvolvimento desta ciência,

á medida que introduzem outros elementos na análise do social Karl Marx, nesse

sentido, em seus escritos, realiza uma análise que mescla elementos sociológicos,

econômicos, políticos, culturais, sem segmentá-los em uma ou outra direção.

Considerando que as relações sociais só podem ser compreendidas a partir dos

interesses diferenciados e contraditórios que as classes sociais, formadas por

proprietários e não proprietários apresentam, Marx constata que não basta apenas

explicar essas relações para ele essencialmente de exploração, mas antes modificá-

las. Não há um suposto equilíbrio social, mas conflitos, latentes ou explícitos que só

serão superados com a revolução proletária, quando os resultados do trabalho serão

igualmente apropriados por todos os trabalhadores e não apenas por aqueles que

detém os meios de produção.

Nessas duas visões, opostas entre si, as relações sociais são vislumbradas

como se impondo aos indivíduos, embora para Durkheim essa imposição seja

inevitável e incapaz o individuo de resistir, enquanto que para Marx há a

necessidade de modificá-los, possibilidade concreta a partir da organização da

classe de trabalhadora.

Para Max Weber, no entanto, não existe a sociedade, mas indivíduos que, por

meio da ação social, conferem sentido as suas ações. A sociedade nada mais seria

do que um conjunto de relações sociais, estabelecidas por meio das ações sociais.

Para se compreender a sociedade, torna-se necessário considerar as motivações

individuais, já que os indivíduos são os únicos portadores de sentido, possibilitando

o entendimento dessa “ teia de significados”.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 329Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Essas linhas teóricas diferenciadas, e apresentadas brevemente, configuram

o pensamento sociológico em seu desenvolvimento inicial e posterior. Considerados

os fundadores da Sociologia, Durkheim, Marx e Weber são clássicos, ou seja,

permanece a atualidade do seu pensamento. T. Parsons, P. Bordieu, J. Habermas,

A. Touraine, R. Kurz, e tantos outros nos países desenvolvidos, assim como

Fernando Azevedo, Caio Prado Jr., Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, Fernando

Henrique Cardoso, no Brasil, estarão comumente atualizando, contextualizando ou

mesmo se contrapondo aos pressupostos dos fundadores da sociologia.

Ciência marcada pela análise e eventuais intervenções na realidade social, os

métodos específicos da disciplina não impedem que discordâncias apaixonadas

sobre o que é, e o que deve ser a realidade, aflorem no debate científico.

Assim como cada pessoa percebe algumas coisas que para outras são

imperceptíveis, a Sociologia não é uma ciência monolítica, comportando

interpretações diversas e opostas, todas elas referenciais teóricos válidos para a

análise do social.

Essa pluralidade analítica influiu na sua inserção e permanência no conjunto

das disciplinas oferecidas no sistema oficial de ensino brasileiro. Introduzida como

disciplina oficial nos cursos secundários no início do período republicano, foi

excluída no inicio do século XX e, no decorrer deste, a inconstância foi uma das

marcas, ora sendo obrigatória, ora retirada conforme o contexto social político mais

amplo.

A promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( Lei 9394/96 ) abre

novas perspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares uma vez

que dita no art. 36 }1º, inciso III, a importância do “domínio da Filosofia e Sociologia

como necessários ao exercício da cidadania”. No entanto, durante a regulamentação

da Lei, a seguinte interpretação deste artigo foi feita: a partir das Diretrizes

Curriculares Nacionais do Ensino Médio ( DCNEM, Parecer CNE/CEB 03/98 ) tanto

o art. 36, quanto o artigo 35 da LDB, ambos relativos ao Ensino Médio, tiveram

alterados profundamente o seu sentido, pois as “ Diretrizes” apresentaram como

proposta o tratamento interdisciplinar, por outras disciplinas das Ciências Humanas,

dos conteúdos de Sociologia, esvaziando, portanto, o seu caráter de

obrigatoriedade.

Essa trajetória do ensino da Sociologia, caracterizada por frequentes

interrupções, trouxe marcas a esta disciplina, as quais não podem ser ignoradas

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 330Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

quando se reflete a respeito da sua inserção no cenário educacional. Alguns

aspectos originários dessas intermitências irão contribuir para que a disciplina

apresente dificuldades em impor-se nas escolas. No entanto, em alguns estados,

como Minas Gerais e Paraná, políticas públicas voltadas á inserção da Sociologia na

grade curricular têm obtido sucesso, promovendo a conscientização da comunidade

escolar a respeito da importância do conhecimento sociológico para o aluno do

Ensino Médio.

A sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e

explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais as explicações e

compreensões das normas sociais e institucionais para a melhor adequação social,

ou mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização

do social no sentido de sua transformação. É tarefa inadiável da escola a formação

de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para

a possibilidade de construção de novas relações sociais, no que a Sociologia pode

oferecer importante contribuição.

A disciplina tem como objeto o conhecimento e a explicação da sociedade

através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem

em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes

grupos, bem como a compreensão das consequências dessas relações para

indivíduos e coletividades.

Contribuir para o desenvolvimento da argumentação do aluno, estimulando o

senso critico por meio de questionamentos concernentes à realidade social,

cooperando para a sua constituição como sujeito da história e, consequentemente,

para o exercício da cidadania ativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

As diretrizes curriculares propõem que o ensino de Sociologia seja

metodologicamente fundamentado em conteúdos estruturantes. Estes são

conteúdos representativos dos grandes campos do saber, da cultura e do

conhecimento universal e devem ser compreendidos a partir da práxis pedagógica

como construção histórica. Em Sociologia eles representam os conhecimentos de

grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos

de estudo da Sociologia, considerados centrais e básicos para a compreensão dos

processos de construção social.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 331Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Os conteúdos estruturantes serão basilares na seleção, organização e

problematização dos conteúdos específicos a partir das necessidades locais, mas na

verdade eles nunca se separam; se inter-relacionam e dialogam com a totalidade á

qual se referem e com as transformações sociais, culturais, econômicas e políticas

emergentes do mundo contemporâneo.

Os conteúdos estruturantes não respondem pela totalidade da Sociologia,

nem pelos desdobramentos em conteúdos específicos, pois a sociedade e o

conhecimento científico têm suas dinâmicas próprias, as quais não podem ser

ignoradas, quando o objetivo é uma análise crítica das problemáticas sociais.

Por isso, os conteúdos estruturantes indicados abaixo, bem como os

subtemas específicos, não serão, necessariamente, trabalhados de forma

sequencial, dada a dinâmica societária e as especificidades sociológicas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :

1- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas;

2- O Processo de Socialização e as Instituições Sociais;

3- Cultura e Indústria Cultural ;

4- Trabalho, Produção e Classes Sociais;

5- Poder, Política e Ideologia;

6- Direito, Cidadania e Movimentos Sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1.1- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

1.2- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;

1.3- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

2.1- Processo de Socialização;

2.2- Instituições sociais : Familiares; Escolares; Religiosas;

2.3- Instituições de Reinserção ( prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

3.1- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades:

3.2- Diversidade cultural;

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3.3- Identidade;

3.4- Indústria cultural;

3.5- Meios de comunicação de massa;

3.6- Sociedade de consumo;

3.7- Indústria cultural no Brasil;

3.8- Questões de Gênero;

3.9- Cultura afro-brasileira e africana;

3.10 – Culturas indígenas.

4.1- O Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

4.2- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

4.3- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

4.4- Globalização e Neoliberalismo;

4.5- Relações de trabalho;

4.6- Trabalho no Brasil

5.1- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

5.2- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

5.3- Estado do Brasil;

5.4- Conceitos de Poder;

5.5- Conceitos de Ideologia;

5.6- Conceitos de dominação e legitimidade;

5.7- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

6.1- Direitos: civis, políticos e sociais;

6.2- Direitos Humanos;

6.3- Conceito de Cidadania;

6.4- Movimentos Sociais;

6.5- Movimentos Sociais no Brasil;

6.6- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

6.7- A questão das ONG'S.

A abordagem da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei

10639/03 e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena – Lei 11645/08, será através

dos conteúdos específicos dos autores da Sociologia Brasileira, de forma contínua e

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 333Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

ou através de atividades propostas pela Equipe Multidisciplinar.

METODOLOGIA

Os conteúdos estruturantes e os conteúdos específicos estão articulados

entre si e não devem ser pensados ou trabalhados de maneira autônoma, como se

bastassem por si próprios, mas não exigem uma obediência sequencial, isto é, é

possível a apreensão de um conteúdo sem a necessidade de fundamentá-lo com os

demais.

Os instrumentos metodológicos para o ensino de Sociologia devem ser

variados, mas adequados aos objetivos que se pretende atingir, pois assim como os

conteúdos estruturantes e os específicos deles desdobrados, os encaminhamentos

metodológicos e o processo de avaliação ensino-aprendizagem devem estar

relacionados á própria construção histórica da Sociologia crítica, caracterizada por

posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento

criativo e instigante. Por isso as diretrizes sugerem que o ensino da disciplina seja

iniciado por um breve contextualização da construção histórica da Sociologia.

Sejam quais forem as práticas pedagógicas no ensino de Sociologia, se não

forem trabalhadas com método e rigor em nada contribuirão para a construção do

pensamento cientifico. Três encaminhamentos metodológicos são próprios do

conhecimento sociológico: a pesquisa de campo e o uso de recursos áudio-visuais,

especialmente vídeos e filmes e leitura e análise de textos sociais.

Pesquisa de campo:

- discussão com o grupo para definição do tema e enfoque a ser privilegiado;

- elaboração de pré-projeto de pesquisa a partir de revisão bibliográfica;

- elaboração de roteiro de observação e/ou entrevistas;

- ida a campo para levantamento de dados;

- organização dos dados coletados;

- organização de tabelas ou gráficos;

- análise e articulação com a teoria.

Filme:

O filme deve ser entendido como “texto” e como tal, passível de “leitura” pelo

aluno; “leitura” esta reflexiva, inserida num contexto, afinal cinema e TV têm

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linguagens próprias e compreendê-las não significa apenas apreciar imagens e

sons:

- escolha do filme – que atenda aos interesses do conteúdo, faixa etária e

repertório cultural do aluno;

- discussão da ficha técnica do filme;

- elaboração de roteiro com aspectos fundamentais para o conteúdo em

estudo;

- exibição do filme;

- discussão e articulação das temáticas contempladas com a teoria

sociológica;

- sistematização através da produção de texto ou outra linguagem ( visual,

musical, literária ).

É importante ressaltar a importância do Livro Didático Público de Sociologia

como suporte teórico ás aulas, podendo este ser usado como ponto de partida para

professores e alunos, embora o ensino da disciplina não estará esgotado ou suprido

com seu uso.

Leitura e análise de textos:

escolha dos textos referentes ao conteúdo trabalhado;

leitura, reflexão e socialização dos textos;

debate sobre o tema em questão;

fundamentação teórica e articulação com as teorias sociológicas;

referências.

AVALIAÇÃO

Considerando as especificidades da Sociologia e os objetivos que se

pretende atingir, a avaliação nesta disciplina deve perpassar todas as atividades

relacionadas a ela, necessitando para isso de um trabalho metódico e sistemático.

Os critérios estabelecidos para a avaliação devem ser debatidos, criticados e

acompanhados por todos os envolvidos pela disciplina. São critérios passíveis de

observação no decorrer do curso:

- Apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a

prática;

- A capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;

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- A clareza e coerência na exposição das idéias, seja no texto oral ou escrito.

As formas de avaliação em Sociologia devem acompanhar as próprias

praticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos

debates derivadas de textos ou filmes; a participação nas pesquisas de campo

quando estas forem possíveis; a produção de textos que demonstrem capacidade de

articulação entre teoria e prática, tudo no sentido da apreensão/ compreensão/

reflexão dos conteúdos pelo aluno.

Observação: Haverá adaptações curriculares para atender os alunos com

necessidades educacionais especiais.

REFERÊNCIA

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. - Sociologia- Curitiba: SEED-PR, 2008. Resolução nº 1986/2011 – GS/SEED.

________, Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Contemporâneos. Educação Ambiental. - Curitiba : SEED – PR., Curitiba. 2008. (Cadernos Temáticos da Diversidade, 1).

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. - Curitiba: SEED-PR, 2008.- (Cadernos Temáticos).

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CELEM – CENTRO DE ESTUDOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRTA MODERNA

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O espanhol é de suma relevância para a comunidade mundial da atualidade,

não somente pelo fato de ser a língua mãe de mais de 332 milhões de pessoas, na

sua maioria concentradas em dois dos mais importantes continentes da nossa era

( Europa e América), mas também por desempenhar um papel crucial em vários

aspectos do mercado mundial contemporâneo. Depois do inglês, o espanhol é a

segunda língua mais usada no comércio internacional, especialmente no eixo que

liga a América do Norte, Central e do Sul e verifica-se também várias razões para

que os brasileiros dominem o espanhol.

Entender a comunicação como uma ferramenta imprescindível no mundo

moderno, com vista a formação profissional ou pessoal, deve ser a grande meta do

ensino de língua estrangeira moderna.

No âmbito do processo de ensino e aprendizagem das Línguas Estrangeiras

Modernas (doravante LEM) às Diretrizes da Educação Básica (doravante DCE)

para Língua Estrangeira Moderna, afirmam que “as propostas curriculares e os

métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e demandas sociais e

contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente

produzidos às novas gerações” (DCE, 2008, p. 38).

Face a isto, observa-se que “na atualidade vem ocorrendo modificações

significativas no campo da ciência, principalmente no âmbito dos estudos linguísticos

no que diz respeito à aquisição de língua estrangeira (LE)” (WOGINSKI, 2005, S/P).

A Resolução nº 3904/2008 de 27 de agosto de 2008, reitera,

a importância que a aprendizagem de Línguas

estrangeiras Modernas (LEM) tem no desenvolvimento do

ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a

aquisição de conhecimento sobre outras culturas

(SUED/SEED, 2008).

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O ensino de LEM, se justifica com prioridade, pelo objetivo de desenvolver a

competência comunicativa (linguística, textual, discursiva e sociocultural) ou seja,

este desenvolvimento deve ser entendido como a progressiva capacidade de

realizar a adequação do ato verbal às situações de comunicação.

Se a comunicação sempre ocorre por meio de textos, pode-se dizer que o

objetivo do ensino de LEM corresponde ao desenvolvimento da capacidade de

produzir e compreender textos nas mais diversas situações de comunicação.

Contudo,

um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira

Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico

façam o uso da língua que estão aprendendo em

situações significativas relevantes, isto é, que não se

limitem ao exercício de uma mera prática de formas

linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão

social do aluno numa sociedade reconhecidamente

diversa e complexa através do comprometimento mutuo

(DCE, 2008, p. 57)

Atualmente, a grande maioria das escolas baseia as aulas de línguas

estrangeiras no domínio do sistema formal da língua objeto, isto é, pretende-se levar

o aluno a entender, falar, ler e escrever, acreditando que a partir daí, ele será capaz

de usar o idioma em situações reais de comunicação.

Espera - se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e

escrita e compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, passíveis de transformação na prática social e que o professor seja

capaz de :

* Oportunizar aos alunos a acesso aos diversos discursos que circulam

globalmente a fim que percebam que há várias formas de produção e circulação de

textos em nossa cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir sentidos.

* Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de

comunicação oral e escrita;

* Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

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portanto passiveis de transformação na prática social;

* Reconhecer a importância das línguas na sociedade e seus benefícios para

o desenvolvimento cultural do país;

De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o ensino da

Língua Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e

aprender língua é ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir

sentido, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os

diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência

atingido. Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os alunos dificilmente

teriam acesso em outro ambiente, a escola estará promovendo um trabalho

inclusivo.

Observando as especificidades do estabelecimento de ensino e dos alunos

atendidos no CELEM o Colégio Estadual Edith proporcionará aos alunos

aprendizes uma real aproximação com a Língua Espanhola, visto que aprender este

idioma é de fundamental importância, já que estamos rodeados de países

hispanofalantes, e estimular e despertar o discente para o aprendizado e

importância de uma segunda língua. Outro ponto alvo é resgatar a autoestima dos

discentes buscando o desenvolvimento e inclusão social através do

ensino/aprendizagem de Língua Espanhola de forma prazerosa e lúdica. Conhecer e

saber se expressar nessa língua significa participar ativamente da vida social,

econômica e cultural no mundo de hoje.

Desta forma o estudo da disciplina será realizado através de atividades lúdicas

as quais contribuem para melhor conhecimento interno do grupo, além de

desenvolver cooperação, interação, desinibição e socialização.

Para alcançar os objetivos propostos este estabelecimento de ensino

proporcionará aos alunos matriculados no CELEM situações reais de comunicação

em que o mesmo possa fazer uso do que aprende, ter contatos com publicações,

filmes, músicas, trocar correspondências, analisar textos, dramatizar, enfim,

garantir o máximo de interação com as mais variadas expressões linguísticas.

O estudo da disciplina será realizado através da construção de conceitos e no

desenvolvimento de procedimentos para que o aluno possa ter condições de

escolher o vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende transmitir, por meio

de recursos audiovisuais que simulem a comunicação de forma que o aluno seja

capaz de compreender como determinada maneira de expressão pode ser

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literalmente interpretada em razão de aspectos sociais ou culturais. A música será

um recurso importante para uma associação da teoria e da prática da língua

espanhola falada no cotidiano da cultura espanhola. Além desses recursos serão

utilizados livros, textos, dicionários, vídeos, anúncios, propagandas, painéis

expositivos, dramatizações de diálogos, jogos, etc. Visando enaltecer o contexto em

que o aluno está inserido, ressaltando o seu conhecimento, traçando o caminho em

que o educando sinta-se livre para criar significados, posto que estes não venham

prontos na linguagem.

A proposta adotada nestas Diretrizes se baseia na corrente sociológica e nas

teorias do Círculo de Bakhtin, tendo como conteúdo estruturante o Discurso como

prática social e caracteriza os gêneros (textuais e discursivos) como conteúdos

básicos abordados dentro das práticas discursivas.

Portanto, pode-se afirmar que a implantação da lei nº 11161/05 vem auxiliar

os educandos a possuir conhecimentos referentes à Língua Espanhola.

CONTEÚDOS

Para o ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna, as discussões

pertinentes aos conteúdos encontram-se imbricadas em seu conteúdo estruturante,

bem como nos conteúdos básicos , propostos pelas Diretrizes Curriculares da

Educação Básica para LEM.

A disciplina de LEM concebe como conteúdo estruturante o Discurso como

prática social e ao mesmo tempo caracteriza os gêneros (textuais, do texto,

discursivos, do discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das práticas

discursivas.

“Os gêneros do discurso segundo Bakhtin (1952, p. 279), são definidos como

“tipos relativamente estáveis e heterogêneos de enunciados dentro de uma esfera

de utilização da língua” e ainda caracterizados por três elementos: o conteúdo

temático, o estilo e a construção composicional.

Para Marcuschi (2006, p. 35), os gêneros textuais “são um tipo de gramática

social [grifo do autor] isto é, uma gramática da enunciação” Sendo assim,

são definidos como textos orais ou escritos materializados

em situações comunicativas recorrentes [portanto]

organizam nossa fala e escrita assim como a gramática

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organiza as formas linguísticas (MARCUSCHI, 2006, p.

35)

Não cabe mais a escola apenas ensinar o aluno a ler e escrever em e/ou na

LEM é preciso instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas sociais

Reitera-se a necessidade de explorar as práticas da oralidade, leitura e

escrita a partir da seleção dos gêneros textuais. Conforme Bakhtin (1952), o

indivíduo primeiro define o seu propósito, para então decidir o gênero textual que

utilizará.

Com relação as práticas da oralidade, percebe-se a necessidade de trabalhar

a língua falada oportunizando o aluno a perceber sua função social na qual o próprio

aluno utilizará os diferentes gêneros de acordo com seus próprios interesses.

Diante disto, Marcushi (2001) argumenta que,

o trabalho com a oralidade pode, ainda ressaltar a

contribuição da fala na formação cultural e na

preservação de tradições não escritas que persistem

mesmo em culturas em que a escrita já entrou de forma

decisiva (…) Dedicar-se ao estudo da fala é também uma

oportunidade singular para esclarecer aspectos relativos

ao preconceito e à discriminação linguística, bem como

suas formas de disseminação (MARCUSCHI, 2001, P. 83)

O trabalho com a oralidade nas aulas de LEM, “têm como objetivo expor os

alunos a textos orais pertencentes aos diferentes discursos (…) é aprender a

expressar ideais em Língua estrangeira mesmo que com limitações (…) também é

importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está

aprendendo” (DCE, 2008, p. 66)

Pretende-se valorizar a importância que a oralidade tem na sala de aula de

LEM, bem como explorar aqueles gêneros textuais próprios da oralidade como a

publicidade da televisão e da rádio, por exemplo.

No que diz respeito à prática da leitura, observa-se que o papel primordial da

utilização dos gêneros textuais na aprendizagem de LEM, torna a aquisição do

conhecimento mais significativa e mais próxima das práticas sociais das quais o

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 341Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

aluno interage.

De acordo com as DCE (2008), a respeito da leitura discursiva,

na medida em que os alunos reconheçam que os textos

são representações da realidade, são construções

sociais eles terão uma posição mais crítica em relação a

tais textos. Poderão rejeitá-los ou reconstrui-los a partir

de seu universo de sentido, o qual lhes atribui coerência

pela construção de significados (DCE, 2008, p. 65)

Koch e Elias (20077, p. 37), apontam para o ato de leitura ser “uma atividade

de construção de sentido que pressupõe a interação autor-texto-leitor, é preciso

considerar que, nessa atividade, além das pistas e sinalizações que o texto oferece,

entram em jogo os conhecimentos do leitor”.

Ainda, o processo de leitura a partir dos gêneros textuais considerando que

estes são constituídos de um determinado modo e com uma certa função dentro de

um domínio discursivo, requer a construção de sentidos dos textos considerando

que,

a escrita/fala baseiam-se em formas padrão e

relativamente estáveis de estruturação e é por essa

razão que, cotidianamente, em nossas atividades

comunicativas, são incontáveis as vezes em que não

somente lemos textos diversos, como também

produzimos ou ouvimos enunciados (KOCH, ELIAS, 2007,

p. 101)

Para Foucambert (2008, p. 25), “não se pode mais esquecer que ao aprender

o mecanismo da leitura conquista-se também um instrumento de comunicação”

No que tange as práticas da escrita, “não pode pode esquecer que ela deve

ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa” (DCE, 2008, p.

66)

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 342Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

As condições dessa produção escrita e o uso de variados gêneros textuais

desenvolverão no aluno,

a possibilidade ou necessidade de usar a língua escrita

como forma de comunicação de interlocução em

situações na qual a expressão escrita se apresente como

uma resposta a um desejo ou uma necessidade de

comunicação, de interação, e que o aluno tenha, pois,

objetivos para escrever e destinatários (leitores) para

quem escrever (SOARES, 1999 APUD WOGINSKI, 2008,

p. 63)

No ensino de LEM, salienta-se a importância de desvincular-se (pelo menos

parcialmente) das questões de adequação formal no processo da escrita para focar-

se também à adequação comunicativo- discursiva do texto.

Conforme Koch e Elias (2009), a produção escrita recorre a conhecimentos

armazenados na memória. Esses conhecimentos resultam das inúmeras atividades

em que o produtor se envolveu ao longo da vida, bem como são concebidos pela

ativação de modelos cognitivos sobre as práticas interacionais , histórica e

culturalmente constituídas, portanto,

para a atividade de escrita, o produtor precisa

ativar”modelos” que possui sobre práticas comunicativas

configuradas em textos, levando em conta elementos que

entram em sua composição (modo de organização), além

de aspectos do conteúdo, estilo, função e suporte de

veiculação (KOCH, ELIAS, 2009, P. 43)

A elaboração de atividades que envolvam a diversidade dos gêneros

textuais, como a (re) produção de uma carta (formal ou informal) ou um bilhete

certamente atenderão a demanda das práticas linguísticas da escrita, bem como

oportunizarão a reflexão sobre os mecanismos linguísticos que envolvem o

processo da escrita.

Portanto, é necessário considerar “ o que os alunos precisam aprender sobre

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a ação da linguagem configurada no gênero?” (WOGINSKI, 2008, P. 65)

De acordo com as DCE o Ensino de Língua estrangeira Moderna, deve

contemplar vários gêneros textuais.

Sendo assim serão abordados no 1º ano (P1) do CELEM, os seguintes

gêneros:

Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: bilhete, carta pessoal, cartão

felicitações, cartão postal, convite, letra de música e receita culinária;

Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para rádio, folder, paródia,

placa, publicidade comercial e slogan:

Da esfera produção de circulação: bula, embalagem, placa, regra de jogo, rótulo:

Da esfera jornalística de circulação: anúncio classificados, cartum, charge,

entrevista, horóscopo, reportagem, sinopse de filme;

Da esfera artística de circulação: autobiografia, biografia:

Da esfera escolar de circulação: cartaz, diálogo, exposição oral, mapa, resumo;

Da esfera literária de circulação: conto, crônica, fábula, história em quadrinhos e

poema:

Da esfera midiática de circulação: correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto

(SMS), telejornal, telenovela, videoclipe.

No 2º ano (P2) serão trabalhados os seguintes gêneros:

Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: comunicado, curriculum vitae,

exposição oral, ficha de inscrição, lista de compras, piada, telefonema;

Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para televisão, folder,

inscrições em muro, propaganda, publicidade institucional e slogan;

Da esfera produção de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta do

leitor, entrevista, notícia, obituário e reportagem;

Esfera jornalística de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta do leitor,

entrevista, notícia, obituário, reportagem;

Da esfera jurídica de circulação: boletim de ocorrência, contrato, lei, ofício,

procuração e requerimento;

Da esfera escolar de circulação: aula de vídeo, ata de reunião, exposição oral,

palestra, resenha e texto de opinião;

Da esfera literária de circulação: contação de história, conto, peça de teatro,

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romance e sarau de poema;

• Da esfera midiática de circulação: aula virtual, conversação, chat, correio

eletrônico (e-mail), mensagem de texto (SMS) e videoclipe.

Esses gêneros textuais ora mencionados serão desenvolvidos através de

uma metodologia que leve em consideração as características dos alunos, as

especificidades de cada turma, os objetivos do plano de trabalho docente do

professor(a) e o PPP do estabelecimento. Também serão utilizados as práticas

discursivas da leitura, oralidade e da escrita de modo que os textos se tornem mais

significativos e que o aluno possa interagir com os mesmos, posicionando-se de

forma crítica e reflexiva perante a eles.

1º Ano (P1)

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centrados no leitor

IV- Tema do texto;

V- Aceitabilidade do texto;

VI- Finalidade de texto;

VII- Informatividade de texto;

VIII- Intencionalidade de texto;

IX- Situacionalidade do texto;

X- Papel do locutor e interlocutor:

XI- Conhecimento de mundo;

XII- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas e gestos;

XIII- Adequação do discurso ao gênero;

XIV- Turnos de fala;

XV- Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto

III- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

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• Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias repetições);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centrados no leitor

• Tema do texto;

• Conteúdo temático do gênero;

• Elementos composicionais do gênero;

• Propriedades estilísticas do gênero;

• Aceitabilidade do texto;

• Finalidade do texto;

• Informatividade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Situacionalidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Conhecimento de mundo;

• Temporalidade;

• Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto

• Intertextualidade;

• Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

• Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

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Fatores de textualidade centradas no leitor

I- Tema do texto;

II- Conteúdo temático do texto;

III- Elementos composicionais do gênero;

IV- Propriedades estilísticas do gênero;

V- Aceitabilidade do texto;

VI- Finalidade do texto;

VII- Informatividade do texto;

VIII- Intencionalidade do texto;

IX- Situacionalidade do texto;

X- Papel do locutor e interlocutor;

XI- Conhecimento de mundo;

XII- Temporalidade;

XIII- Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto

• Intertextualidade;

• Partículas conectivas básicas do texto;

• Vozes do discurso: direto e indireto;

• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação de

palavras, figuras de linguagem;

• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal e nominal.

2º Ano (P2)

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PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor

• Tema do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Finalidade de texto;

• Informatividade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Situacionalidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Conhecimento de mundo;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto

• Marcas linguísticas: coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

• Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias repetições);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor

• Tema do texto;

• Conteúdo temático do gênero;

• Elementos composicionais do gênero;

• Propriedades estilísticas do gênero;

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• Aceitabilidade do texto;

• Finalidade do texto;

• Informatividade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Situacionalidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Conhecimento de mundo;

• Temporalidade;

• Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto

•Intertextualidade;

•Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráfico (aspas, travessão,

negrito);

•Partículas conectivas básicas do texto;

•Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,

sublinhadas, números, substantivos próprios;

•Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens léxicas

recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor

•Tema do texto;

•Conteúdo temático do texto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Propriedades estilísticas do gênero;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 349Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Aceitabilidade do texto;

•Finalidade do texto;

•Informatividade do texto;

•Intencionalidade do texto;

•Situacionalidade do texto;

•Papel do locutor e interlocutor;

•Conhecimento de mundo;

•Temporalidade;

•Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto

•Intertextualidade;

•Partículas conectivas básicas do texto;

•Vozes do discurso: direto e indireto;

•Léxico: emprego de repetição, conotação, denotação, polissemia, formação das

palavras, figuras de linguagem;

•Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

•Acentuação gráfica;

•Ortografia;

•Concordância verbal e nominal.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia referente à disciplina de Língua Estrangeira Moderna, está

pautada na seguinte afirmação de que,

o trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do

papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso

à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e de construir significados (DCE, 2008, p.

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63).

Dessa forma, os procedimentos teórico- metodológicos possibilitarão atender

as necessidades do aluno enfatizando em demasia os aspectos e as experiências

cotidianas.

Logo, “o ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o

texto, verbal e não-verbal, como unidade de linguagem em uso” (DCE, 2008, p. 63),

bem como afirma Marcuschi (2003, p. 22), de que “ é impossível se comunicar

verbalmente a não ser por algum gênero, assim como é impossível se comunicar

verbalmente a não ser por algum texto”. Portanto, a principal ferramenta de ensino é

justamente a funcionalidade da língua de estudo na qual o aluno é conduzido a

vivenciar situações concretas (reais) de fala e escrita e a desempenhar funções

linguísticas a partir do uso de textos.

Assim, as práticas do ensino de LEM estarão subsidiadas pela apropriação

pela apropriação dos,

vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,

analisando a função de gênero estudado, sua

composição, a distribuição de informações, o grau de

informação presente ali, a intertextualidade, os recursos

coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a

gramática em si. (DCE, 2008, p. 61).

Observa-se que os estabelecimentos de ensino sempre utilizaram textos

para o desenvolvimento de atividades de compreensão leitora e produção escrita.

No entanto, o que se abordava a partir do uso desses textos eram os aspectos

gramaticais visando os elementos puramente estruturais da língua, isto é,

concebendo-se como código e desconsiderando-a enquanto discurso.

Ao utilizar-se dos diferentes gêneros textuais com fins educacionais, obtem-se

textos didatizados, ou seja, textos muitas vezes elaborados para atender

determinadas necessidades da sala de aula como a exploração de algum aspecto

gramatical.

No que se refere à didatização de gêneros textuais, Woginski (2008, p. 63),

reitera que,

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devemos lembrar, de que o uso e o manejo de um gênero

textual, qualquer que seja ele, deve provocar no aluno a

curiosidade e a busca pela pela expressão, atribuição

e (re) construção de sentidos com os textos. [grifo do

autor]

O ensino de LEM deverá abordar também as questões relacionadas às

Literaturas de Línguas Estrangeiras, pois os textos literários são materiais muito

ricos não se limitando a aspectos estruturais da língua, bem como estes textos

literários divulgam, aproximam e valorizam a cultura de um povo.

Sobre a questão do potencial didático dos gêneros textuais do domínio

literário, observa-se que

a literatura é um meio ideal para desenvolver a consciência e a apreciação do

uso da linguagem em suas diferentes manifestações, já

que aquela apresenta a linguagem em um contexto

autêntico, em registros e dialetos variados, dentro de um

marco social(MCKAY, 1982 apud WOGINSKI, 2004, s/p).

As DCEs (2008, p. 67) demonstram que “ao apresentar textos literários aos

alunos, devem-se propor atividades que colaborem para que ele analise os textos e

os perceba como prática social de uma sociedade em um determinado contexto

sociocultural”.

De acordo com Woginski (2008, p. 64), fundamentado nos estudos de Lopes-

Rossi (2006), “o trabalho com os gêneros desenvolvidos através de projetos

pedagógicos é ideal para melhorar a apropriação das características típicas dos

gêneros”.

Assim sendo, é necessário que estes projetos pedagógicos sejam

organizados em “módulos didáticos”, objetivando a aquisição da língua-alvo partindo

do gênero textual como conteúdo básico da disciplina de LEM, conforme abaixo:

a) módulo didático de leitura, no qual o aluno será levado a caracterizar o

gênero de estudo e a reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma

necessidade (ou motivo) de produção (de interação) escrita ou oral, bem

como discutir e conhecer as propriedades discursivas, temáticas, (o que

geralmente é dito nesses mesmos gêneros), estilísticas (o que geralmente é

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registrado como marca enunciativa do produtor desses gêneros, o que é

utilizado como recurso linguístico e a análise linguística: recursos gramaticais,

lexicais e recursos não-verbais) e composicionais ( como geralmente é

organizado esse gênero, qual é a sua característica e a sua sequência

tipológica) do gênero selecionado.

b) módulo didático de produção escrita, no qual o aluno e professor

poderão planejar a produção e coletar informações para a primeira versão

escrita do texto. Na sequência revisar e re-escrever o texto, produzido em

colaboração (aluno e professor), e por fim a produção final procurando

aproximá-lo daqueles gêneros que circulam na sociedade.

c) módulo didático de divulgação ao público, no qual aluno e professor

poderão indicar o suporte (meio) para a circulação do gênero produzido, bem

como realizar ações para efetivar esta circulação fora da sala de aula e se

possível da escola.

As atividades desenvolvidas através de “módulos didáticos” deverão se

caracterizar como uma sequência didática, a qual é definida como”um conjunto de

atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero

textual oral ou escrito” (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004, P.97).

Salienta-se que as atividade elaboradas para o ensino de LEM, deverão ser

desenvolvidas em três etapas:

a) etapa de pré – leitura, na qual pretende-se ativar os conhecimentos

prévios do aluno, bem como discutir questões referentes à temática, construir

hipóteses e antecipar elementos do texto que poderão ser tratados a partir do

texto, antes mesmo da leitura;

b) etapa da leitura, na qual pretende-se comprovar ou desconsiderar as

hipóteses anteriormente apresentadas;

c) etapa pós – leitura, na qual pretende-se explorar a compreensão de leitura

e expressão escrita, bem como atividades que explorem a compreensão e

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expressão oral e a elaboração de atividades variadas, não necessariamente

ligadas aos elementos gramaticais.

Por último, salienta-se que na sala de aula de Língua Estrangeira Moderna, o

aspecto cultural deverá caracterizar-se como prática e hábito no processo de

aquisição de uma LEM, pois segundo Giovannini (1996) citado por Woginski (2001,

s/p), “uma língua desvinculada de sua cultura converte-se em um instrumento estéril e carente de

significados”. Portanto, ensinar os elementos linguísticos dessa língua favorecem além

da aquisição da língua, também a aquisição do modo de viver daqueles que a falam.

É necessário esclarecer que o ensino da língua espanhola não atenderá a

profissionalização na área, mas sim um contato maior e incentivo para despertar a

aquisição de um idioma global.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

P1 - Oralidade

- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

- Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

- Estimular a expressão oral (contação histórias), comentários, opiniões sobre os

diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como:

entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevista, reportagem entre outros.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

P1 - Leitura

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

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circulação;

- Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

- Desenvolver atividades de leitura em três etapas: pré-leitura (ativar

conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e

antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura), leitura (comprovar ou

desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas), pós- leitura (explorar as

habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e

construção de sentidos com o texto).

- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não verbais,

como:gráficos, fotos, imagens e mapas;

- Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;

- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de

diferentes gêneros: temáticas (o que é dito nesses gêneros), estilísticas (o registro

das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos) e composicionais (a

organização, as características e a sequência tipológica).

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

P1 - Escrita

i)Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

ii)Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

iii)Acompanhar a produção de texto;

iv)Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideais),

dos elementos que compõem o gênero;

v)Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à

finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

vi)Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 355Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

vii)Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

viii)Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;

ix)Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

x)Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, finalidade, intertextualidade;

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

P2 - Oralidade

- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

- Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

- Estimular a expressão oral (contação histórias), comentários, opiniões sobre os

diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como:

entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevista, reportagem entre outros.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

P2 - Leitura

- Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de

circulação;

- Utilizar estratégias de leitura que possibilite a compreensão textual significativa de

acordo com o objetivo proposto no trabalho com o gênero textual selecionado;

- Desenvolver atividades de leitura em três etapas: pré-leitura (ativar conhecimentos

prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar

elementos do texto, antes mesmo da leitura), leitura (comprovar ou desconsiderar as

hipóteses anteriormente construídas), pós- leitura (explorar as habilidades de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 356Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de

sentidos com o texto).

- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não verbais,

como:gráficos, fotos, imagens e mapas;

- Relacionar o tema com o contexto cultural do aluno e o contexto atual;

- Demonstrar o aparecimento dos modos e tempos verbais mais comuns em

determinados gêneros textuais;

- Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de

diferentes gêneros: temáticas (o que é dito nesses gêneros), estilísticas (o registro

das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos) e composicionais (a

organização, as características e a sequência tipológica).

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

P2- Escrita

xi)Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

xii)Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

xiii)Acompanhar a produção de texto;

xiv)Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos (ideais),

dos elementos que compõem o gênero;

xv)Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática,

à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;

xvi)Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

xvii)Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

xviii)Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;

xix)Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 357Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

AVALIAÇÃO

A avaliação do rendimento escolar será ampla e continua no sentido de

revelar o aproveitamento e o grau de desenvolvimento atingido pelo aluno, bem

como, de proceder à apuração para fins de aprovação:

a) proporcionar ao aluno a possibilidade de fazer uma síntese das experiências

educacionais vivenciadas;

b) possibilitar através de registro de dados, controle e a identificação das

dificuldades e deficiências do aluno no processo de aprendizagem.

Na apuração do rendimento escolar levar-se-á em conta as diversas formas

de avaliação. A avaliação será constante, tendo um caráter de diagnóstico das

dificuldades e de assessoramento na superação das mesmas e deverá abranger:

a) Avaliação de Aprendizagem Escrita – com referência aos conteúdos básicos da

disciplina de LEM;

b) Avaliação da Aprendizagem Oral – conhecimento da forma estandard da língua

de estudo, bem como o conhecimento e a valorização das variantes linguísticas

(escolhas, estilos, criatividade e variação da língua) a partir dos conteúdos básicos

da disciplina de LEM;

c)Atividades Avaliativas – trabalhos escritos e/ou orais desenvolvidos

individualmente e/ou em grupos como recurso para a fixação dos conteúdos básicos

da disciplina de LEM;

d) Atividades Extraclasse - trabalhos de pesquisa, exercícios de caráter prático,

materiais de apoio e projetos interculturais resultantes dos conteúdos básicos da

disciplina de LEM, objetivando a complementação dos estudos da língua -alvo e de

acordo com o Plano de Trabalho Docente.

Ao final das avaliações de aprendizagem (escrita e oral), bem como das

atividades avaliativas e das atividades extraclasse de cada bimestre de acordo com

Projeto Político Pedagógico, será atribuída uma média bimestral, e posteriormente,

uma média anual a cada aluno.

Conforme a Instrução Normativa nº 019/2008 de 31 de outubro de 2008, 6.11

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero

vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). (…) 6.16 Os alunos do CELEM que apresentarem frequência

mínima de 75% do total de horas letivas e a média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) serão

considerados aprovados ao final do ano letivo (SUED/SEED, 2008, p. 5)

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 358Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

A avaliação do rendimento escolar deverá ser ampla e contínua, no sentido

de promover o aproveitamento e o desenvolvimento atingido pelo aluno, assim como

proceder à apuração para fins de aprovação.

O sistema de avaliação deste estabelecimento é composto pela somatória da

nota 4,0 (quatro) referente às atividades diversificadas, adicionada à nota 6,0 (seis)

resultante de no mínimo 2 (duas) avaliações (instrumentos diversificados)

totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero).

Salienta-se que ao estabelecer critérios para a avaliação,

a seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza

dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto

a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos

estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu

conhecimento (DCE, 2008, p.33).

Por fim, de : com as DCE(2008, p. 32), “os instrumentos de avaliação devem ser

pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para

avaliar os critérios estabelecidos”.

Critérios de Avaliação – P1

Prática discursiva: Oralidade

Espera-se que o aluno:

•Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

•Apresente suas ideias com clareza, coerência;

•Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

•Organize a sequência de sua fala;

•Respeite turnos de fala;

•Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

•Exponha seus argumentos;

•Compreenda os argumentos no discurso do outro;

•Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

•Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições

orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 359Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Critérios de Avaliação

Prática discursiva: Leitura

Espera-se que o aluno:

•Realize leitura compreensiva do texto;

•Identifique o conteúdo temático;

•Identifique a ideia principal do texto;

•Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

•Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

•Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo.

•Analise as intenções do autor;

•Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

•Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

•Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

Critérios de Avaliação

Prática discursiva: Escrita

Espera-se que o aluno:

•Expresse as ideias com clareza;

•Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo: as situações de produções propostas (gênero, interlocutor, finalidade e a

continuidade temática);

•Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

•Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc

•Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, adverbio, etc;

•Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

•Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

atrelados aos gêneros trabalhados;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 360Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

Critérios de Avaliação – P2

Prática discursiva: Oralidade

Espera-se que o aluno:

•Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

•Apresente suas ideias com clareza, coerência;

•Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

•Organize a sequência de sua fala;

•Respeite turnos de fala;

•Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

•Exponha seus argumentos;

•Compreenda os argumentos no discurso do outro;

•Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

•Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições

orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

Critérios de Avaliação

Prática discursiva: Leitura

Espera-se que o aluno:

•Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem

como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas

do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);

•Localize informações explícitas e implícitas no texto;

•Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

•Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

•Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina,

outros participantes);

•Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir

do texto;

•Analise as intenções do autor;

•Infira relações intertextuais;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 361Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual;

•Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e

elementos culturais.

Critérios de Avaliação

Prática discursiva: Escrita

Espera-se que o aluno:

•Expresse as ideias com clareza;

•Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do professor,

atendendo: as situações de produções propostas (gênero, interlocutor, finalidade e a

continuidade temática);

•Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

•Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc

•Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, adverbio, etc;

•Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em

conformidade com o gênero proposto;

•Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos

atrelados aos gêneros trabalhados;

•Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

•Defina fatores de contextualização para o texto ( elementos gráficos, temporais).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Paulo. Martins Fontes, 1952. p. 279-326.

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escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 363Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

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WOGINSKI, G. R. Gêneros textuais e didatização de gêneros: reflexões sobre as

dimensões das propostas didáticas no ensino e aprendizagem de línguas

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Graduação. Faculdade. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras

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Graduação. Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras ( FAFIUV). União da

Vitória (PR): Meio magnético (CD-ROOM), 2004. 05 p.

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CELEM – CENTRO DE ESTUDOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRTA MODERNA

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – FRANCÊS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado somente depois da

chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808.

O francês era o idioma priorizado por representar um ideal de cultura e

civilização, seguido do inglês e depois do alemão.

Dentre um conjunto de fatores que marcaram e mudaram a história da Europa

e Brasil, o principal é que após a Segunda Guerra Mundial, a dependência

econômica e cultural do Brasil tem relação aos Estados Unidos, ainda que eminente

após o final da Guerra Fria, mas que já acompanhava o Brasil desde a

independência, intensificou-se, e, com isso, a necessidade de aprender inglês

tornou-se cada vez maior. Professores universitários, militares, cientistas, artistas,

imbuídos por missões de boa vontade americana, na década de 40, vêm para o

Brasil e, com eles, a produção cultural americana. Assim, falar francês passou a ser

um anseio das populações urbanas e o ensino dessa língua ganhou cada vez

espaço no currículo, em detrimento ao ensino ao ensino do francês.

A LEM está presente no currículo do Ensino Fundamental e Ensino Médio

com o intuito de proporcionar ao educando acesso às novas informações, possibilitar

ver e entender o mundo, e assim construir novos significados, pois a medida que

conhecemos outra língua e cultura, ressaltamos nossa própria cultura/identidade.

Portanto língua e cultura, estão intimamente ligados, onde oportunizam ao

educando a capacidade de ler, escrever, falar e compreender a língua estrangeira

em que se está conhecendo, aprendendo e compreendendo.

A disciplina focalizará, por meio do conteúdo estruturante, o uso permanente

das práticas de leitura, escrita e oralidade para que interajam entre si e constituam

uma prática sócio-cultural, tendo como referencial básico o discurso, que envolve o

texto e suas condições de produção- o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi

produzido.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 365Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Tendo como objetivo fundamental, a disciplina buscará contemplar as

relações de cultura, ideologia, o sujeito e a identidade para que conceba a língua

como objeto de estudo, sendo entendida como prática social. Além deste, podemos

destacar como objetivos:

Vivenciar na aula de Língua estrangeira, formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Organizar a compreensão e produção de textos variados, possibilitando ao

educando uma melhor visão de mundo.

Proporcionar através do estudo da LEM reflexões sobre a própria língua materna,

ressaltando as diferenças culturais com o intuito de valorizar sua cidadania e

identidade.

CONTEÚDOS

Os três eixos que norteiam o conteúdo estruturante a ser desenvolvido;

leitura,escrita e oralidade, deverão ser trabalhados interligados, para que dialoguem

e se relacionem continuamente, para que se crie um significado, este trabalho será

efetuado, através de textos orais, escritos e visuais para que o educando sinta-se

estimulado a entrar no universo de LE; assim a oralidade, escrita e leitura serão

abordadas como discurso na prática social uma vez que deles derivam os conteúdos

específicos que fazem parte do trabalho pedagógico na relação de ensino

aprendizagem. Os mesmos constituem-se historicamente e são legitimados

socialmente e por isso, não têm sido sempre os mesmos.

O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-

social.

Ao tomar a língua como interação verbal, com o espaço de produção de

sentidos,

buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-

se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso

como

prática social. A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura,

de

oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.

No decorrer do curso de francês trabalharemos também com a prática de

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leitura escrita, fala e compreensão auditiva, podendo até enfatizar um ou outro, mas

dependendo do contexto social que estivermos inseridos.

Além dos conteúdos propostos será trabalhado a História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana visando abordagens positivas, sempre na perspectiva de

contribuir para que o aluno negro-descendente mire-se positivamente, quer na

valorização da história de seu povo, da cultura de matriz africana, da contribuição

para o país e para a humanidade.

De acordo com o DCE o ensino de Língua Estrangeira Moderna deve

contemplar vários vários gêneros textuais. Sendo assim, propõe-se que, nas aulas

de Língua Estrangeira Moderna, o professor aborde os vários gêneros textuais, em

atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição,

a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade,

os recursos coesivos, a coerência e,somente depois de tudo isso, a gramática em si.

Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto,

sem, no entanto, abandoná-la. Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos

não é o bastante. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada

um deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso, os

gêneros discursivos têm um papel tão importante para o trabalho na escola.

Sendo assim serão abordados no 1º ano (P1) do CELEM, os seguintes

gêneros:

- Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: bilhete, carta pessoal, cartão

felicitações, cartão postal, convite, letra de música e receita culinária;

• Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para radio, folder,

paródia, placa, publicidade comercial e slogan;

• Da esfera produção de circulação: bula, embalagem, placa, regra de jogo, rótulo;

• Da esfera jornalística de circulação: anúncio classificados, cartum, charge,

entrevista, horóscopo, reportagem, sinopse de filme;

• Da esfera artística de circulação: autobiografia, biografia;

• Da esfera escolar de circulação: cartaz, diálogo, exposição oral, mapa, resumo;

• Da esfera literária de circulação: conto, crônica, fábula, história em quadrinhos e

poema;

• Da esfera midiática de circulação: correio eletrônico (e-mail), mensagem de texto

(SMS), telejornal, telenovela, videoclipe.

No 2º ano ( P2) serão trabalhados os seguintes gêneros:

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Da esfera cotidiana de circulação são os seguintes: comunicado, curriculum

vitae, exposição oral, ficha de inscrição, lista de compras, piada, telefonema;

XVI- Da esfera publicitária de circulação: anúncio, comercial para televisão, folder,

inscrições em muro, propaganda, publicidade institucional e slogan;

XVII- Da esfera produção de circulação: instrução de montagem, instrução de uso,

manual técnico e regulamento;

XVIII- Da esfera jornalística de circulação: artigo de opinião, boletim do tempo, carta

do leitor, entrevista, notícia, obituário e reportagem;

XIX- Da esfera jurídica de circulação: boletim de ocorrência, contrato, lei, ofício,

procuração e requerimento;

XX- Da esfera escolar de circulação: aula de vídeo, ata de reunião, exposição

oral, palestra, resenha e texto de opinião;

XXI- Da esfera literária de circulação: contação de história, conto, peça de teatro,

romance e sarau de poema;

XXII- Da esfera midiática de circulação: aula virtual, conversação chat, correio

eletrônico (e-mail), mensagem de texto (SMS) e videoclipe.

Esses gêneros textuais ora mencionados serão desenvolvidos através de

uma metodologia que leve em consideração as características dos alunos, as

especificidades de cada turma, os objetivos do plano de trabalho docente do

professor(a) e o PPP do estabelecimento. Também serão utilizados as práticas

discursivas da leitura, oralidade e da escrita de modo que os textos se tornem mais

significativos e que o aluno possa interagir com o mesmo posicionando-se críticos e

reflexivamente perante a eles. São conteúdos básicos da prática discursiva da

oralidade os seguintes itens:

( P1)

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor

- Tema do texto;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade de texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade de texto;

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- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

- Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias repetições);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor

- Tema do texto;

- Conteúdo temático do gênero;

- Elementos composicionais do gênero;

- Propriedades estilísticas do gênero;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Temporalidade;

- Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto

- Intertextualidade;

- Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 369Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito);

- Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor

- Tema do texto;

- Conteúdo temático do texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Propriedades estilísticas do gênero;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo:

- Temporalidade;

- Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto

- Intertextualidade;

- Partículas conectivas básicas do texto;

- Vozes do discurso: direto e indireto;

- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras, figuras de linguagem;

- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância verbal e nominal.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 370Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

( P2)

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor

- Tema do texto;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade de texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade de texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

- Adequação na fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias repetições);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor

- Tema do texto;

- Conteúdo temático do gênero;

- Elementos composicionais do gênero;

- Propriedades estilísticas do gênero;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 371Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Temporalidade;

- Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto

- Intertextualidade;

- Léxico : repetição, conotação, denotação, polissemia;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito);

- Partículas conectivas básicas do texto.

- Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas,

negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;

- Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens léxicas

recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor

- Tema do texto;

- Conteúdo temático do texto;

- Elementos composicionais do gênero;

- Propriedades estilísticas do gênero;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo:

- Temporalidade;

- Referência textual.

Page 372: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 372Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Fatores de textualidade centradas no texto

- Intertextualidade;

- Partículas conectivas básicas do texto;

- Vozes do discurso : direto e indireto;

- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras, figuras de linguagem;

- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e

explícitas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

A partir dos conteúdos acima elencados, fica evidente que a aula de LEM

torne-se um espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais

explorem diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é

estudado com o que o cerca.

Serão contempladas nesta disciplina:

IV- História do Paraná – Lei 13.381/2001;

V- História e Cultura Afro-brasileira e Africana – Lei 10.639/03;

VI- História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei 11.645/08;

VII- Música – Lei 11.769/08;

VIII- Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação

ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o

adolescente;

IX- Direito das Crianças e Adolescentes – Lei Federal 11.525/07;

X- Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, Portaria nº 413/02;

XI- Educação Ambiental - Lei Federal 9795/99, Decreto nº 4201/02;

XII- Também serão atendidas as especificidades da Educação do Campo.

Essas temáticas serão abordadas como conteúdos e/ou quando surgirem

oportunidades.

As discussões pertinentes as aulas, poderão acontecer em Língua

Materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o

diálogo se realize em Língua Estrangeira. Elas servirão como subsídio para

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a produção textual em Língua Estrangeira.

METODOLOGIA

No mundo de hoje a LEM assume de veículo de informação e meio de

acesso ao conhecimento, as diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir

e de conhecer a realidade,fornece suporte formativo ao aluno, para que possa

participar e compreender as relações comunicativas estabelecidas entre sociedade e

as culturas do mundo contemporâneo.

É necessário pensar que o educando é parte integrante do processo

considerando como agente ativo da aprendizagem, visto que ele traz saberes e

estes vão interagir com os saberes que ele vai adquirir.

Desta forma, o estudo da disciplina será realizado através da construção de

conceitos e no desenvolvimento de procedimentos para que o aluno possa ter

condições de escolher o vocabulário que melhor reflita a ideia que se pretende

transmitir; por meio de recursos audiovisuais que simulem a comunicação, deforma

que o aluno seja capaz de compreender como determinada maneira de expressão

pode ser literalmente interpretada em razão de aspectos sociais ou culturais. A

música será um recurso importante para uma associação da teoria e da prática da

língua francesa falada no cotidiano da cultura francesa. Além desses recursos serão

utilizados livro texto, dicionários, vídeos, anúncios, propagandas, painéis expositivos,

dramatizações de diálogos, jogos, etc. Visando enaltecer o contexto em que o aluno

está inserido, ressaltando o seu conhecimento, traçando o caminho em que o

educando sinta-se livre para criar significados, posto que estes não venham pronto

na linguagem.

O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca

por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam

uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico-

culturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes

num discurso – no qual se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e

valores.

Espera-se que o professor crie estratégias para que os alunos percebam

a heterogeneidade da língua. Nesse caso, pode-se dizer que um texto

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apresenta várias possibilidades de leitura, que não t raz em si um sentido pré-

estabelecido pelo seu autor. Traz, sim, uma demarcação para os sentidos

possíveis, restringida pelas suas condições de produção e, por isso, constrói-se a

cada leitura: quem faz a leitura do texto é o sujeito; portanto, o texto não determina

a sua interpretação.

Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo

relevante porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir daqueles

existentes na memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às

informações materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o

conhecimento de mundo serão valorizados.

Desse modo, o professor desempenha um papel importante na leitura, já

que, pela forma como encaminha o trabalho em sala de aula, os significados

poderão ser mais ou menos problematizados, ou as possibilidades de

construção de sentidos percebidas como mais ou menos significativas, como

espaços para exercício de ação no mundo social ou submissão aos sentidos do

outro.

Espera-se que o trabalho com a leitura vá além daquela superficial,

linear. Uma questão é linear quando busca respostas já as visualizando no próprio

texto.

As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão,

simultaneamente,práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar

ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação

aos discursos apresentados.

Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor

poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:

a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto, o

contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras

poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

c) Variedade Linguística: formal ou informal;

d) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série.

e) Atividades:

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• Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.

Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais

sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou

na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim

por diante, também serão consideradas pesquisas.

• Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as

pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa

atividade poderá ser feita em Língua Materna.

• Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com

a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém em

diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.

AVALIAÇÃO

A avaliação se constitui num instrumento facilitador, na busca de orientações

e intervenções pedagógicas, onde o envolvimento dos alunos na construção do

significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações

ao longo do processo de aprendizagem. Com isso caberá ao professor observar a

participação ativa dos alunos, levando em consideração que o engajamento

discursivo desenvolvido na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a

partir de textos e de diferentes formas: entre os alunos na turma, interação dos

alunos com o material didático, nas conversas em língua materna e na língua

estrangeira estudada.

Para essa interação ser efetivamente atingida a avaliação da aprendizagem

de Língua Estrangeira deverá ser processual objetivando subsidiar discussões

acerca das dificuldades e avanços dos alunos, verificando a construção dos

significados na interação com textos e nas produções textuais. Diante disso o

portfólio é um ótimo recurso para a verificação da aprendizagem pois o professor

terá como visualizar a evolução de seus alunos de forma progressiva, podendo

orientar e reorientar quando necessário o desenvolvimento dos educandos,

acompanhando seu progresso. Em ambos os anos – P1 e P2, na avaliação da

oralidade espera-se que o aluno utilize o discurso de acordo com a situação de

produção (formal e/ou informal), apresente suas ideias com clareza, coerência,utilize

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adequadamente entonação, pausas, gestos, organize a sequência de sua fala,

respeite os turnos de fala, explore a oralidade em adequação ao gênero proposto,

exponha seus argumentos, compreenda os argumentos no discurso do outro,

participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões ( quando necessário em

língua materna), utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação

nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar

necessário. Na avaliação referente a leitura, espera-se que o aluno: realize leitura

compreensiva do texto, identifique o conteúdo temático, identifique a ideia principal

do texto, deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto,

perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual, compreenda as

diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e

denotativo; analise as intenções do autor; identifique e reflita sobre as vozes sociais

presentes no texto, faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que

estabelecem a referência textual, amplie seu léxico, bem como as estruturas da

língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais. Na avaliação da escrita, espera-

se que o aluno expresse as ideias com clareza, elabore e re-elabore textos de

acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção

propostas (gêneros, interlocutor, finalidade), à continuidade temática, espera-se

ainda que diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal, use recursos

textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc, utilize adequadamente

recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral,

substantivo, adjetivo, advérbio, etc, empregue palavras e/ou expressões no sentido

conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto, use

apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados

aos gêneros trabalhados, reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a

referência textual.

Com o propósito de encarar este desafio, busca-se em Língua Estrangeira

Moderna, superar a concepção de avaliação como mero instrumento de

medição

da apreensão de conteúdos. Espera-se que subsidie discussões acerca das

dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.

Considera-se que, nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de

que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível. Sendo assim, o erro deve ser

visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como

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um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo

que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes

pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à superação, ao

enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua

função.

A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como

apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-

reflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno,

carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os

alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar

dificuldades, planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.

O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto

curricular, a programação do ensino em sala de aula e os seus resultados, estão

envolvidos neste processo. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e

conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos

destas Diretrizes.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação.

Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Conteúdos Básicos. Disponível

em http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?

conteudo=55. Acesso em 15/03/2010.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Técnico em Administração

JUSTIFICATIVA

O Curso Técnico em Administração visa o aperfeiçoamento na concepção de

uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como

princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora apresentado teve

como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional como constituinte

da integralidade do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo

que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por

outro lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se

compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação

consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da

formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade

com crescente exigência de qualificação.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,

enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,

produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,

produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

OBJETIVOS

a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e

conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que

vivem;

b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação

geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos

estudos como a inserção no mundo do trabalho.

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c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.

d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a

finalidade de consolidar o “saber fazer”.

e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos

recursos e do equilíbrio ambiental.

f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de

capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de

administração.

g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e promover

transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na

qual está inserido.

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,

tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere

autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no

mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência

democrática. Tem competência profissional para apoiar ações de planejamento,

organização, direção, controle e tomada de decisão, em todas as áreas

organizacionais, tanto públicas como privadas realizando tarefas de protocolo,

confecção e expedição de documentos, controle de estoque utilizando-se das

ferramentas de informática.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO:

Descrição de cada disciplina contendo ementa:

I - ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

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Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos

Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos

setores produtivos.

CONTEÚDO

•Gestão de estoques;

•Codificação e classificação dos materiais;

•Função;

•Política de estoques;

•Previsão (o que, quanto, quando, de quem);

•Custos (de armazenagem, de compras);

•Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido,

rotatividade: giro e cobertura);

1. Curva ABC;

2. Sistemas de controle;

3. Indicadores Gerenciais:

• Nível de Atendimento,

1. Acurácia,

2. Giro,

3. Cobertura de estoque,

4. Função,

5. Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),

6. Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet),

7. Follow up,

8. Prazos (de entrega, pagamento),

9. Negociação.

10. Recursos Patrimoniais.

11. Introdução à Logística.

12. Armazenamento.

13. Movimentação.

14. Distribuição Física.

15. Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais

comuns, inflamáveis, alimentos, pesados, etc).

16. Lay-out.

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17. Equipamentos de armazenagem.

18. Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).

19. Embalagens.

20. Localização Inventário (geral e rotativo),

21. Movimentação,

22. Recebimento,

23. Controle de Qualidade (quarentena),

24. Armazenagem (modelos e técnicas),

25. Fornecimento/Distribuição,

26. Nível de Atendimento,

27. Equipamento.

28. Patrimônio da Empresa.

29. Sistemas de Produção:

30. Estruturas e Roteiros,

31. Fluxo de Produção.

BIBLIOGRAFIA

MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção, São Paulo: Saraiva, 1998.

MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.

SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.

ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.

II - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de

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câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo econô-

mico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento. Componentes

do orçamento. Demonstrações financeiras projetadas. Acompanhamento e análise

orçamentária. Preparação de relatórios financeiros orçamentários. Orçamento de

capital. Tomada de decisão de investimento.

CONTEÚDO

◦ Mercado financeiro e mercado de capitais:

◦ Sistema financeiro nacional,

◦ Mercados financeiros,

◦ Bolsa de valores,

◦ Políticas econômicas.

◦ Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.

◦ Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:

◦ Estrutura de capital,

◦ Fontes de curto prazo,

◦ Fontes de longo prazo,

◦ Custo de capital.

◦ Ciclo econômico financeiro:

◦ A Atividade financeira,

◦ Os ciclos.

◦ Orçamento:

◦ Introdução ao orçamento,

◦ Princípios,

◦ Componentes,

◦ Elaboração Demonstrações financeiras projetadas,

◦ Acompanhamento e análise orçamentária.

◦ Orçamento de capital e Decisões de investimentos.

◦ Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:

◦ Planejamento,

◦ Orçamento de Vendas,

◦ Orçamento de Produção,

◦ Orçamento de Mão de Obra,

◦ Orçamento de Custos,

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◦ Receita/ despesa.

BIBLIOGRAFIA

CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.

HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.

WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do lucro. São Paulo: USP, 1996.

AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.

ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997.

BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.

III - COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e

Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.

Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e princípios

da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações intergrupais,

liderança

CONTEÚDOS

• Teoria comportamental:

• fundamentos e princípios.

• Teorias do Desenvolvimento Organizacional:

• Origens e Princípios básicos.

• Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e

Mudança Organizacional.

• Comportamento Organizacional.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 384Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Cultura Organizacional.

• Apreciação crítica.

• Teoria da Contingência:

• Origens e Princípios básicos,

• Ambiente e tecnologia,

• Desenho Organizacional,

• Modelo Contingencial de Motivação.

• Apreciação Crítica.

• Teoria Z:

• Origens e Princípios básicos.

• Administração Participativa, Administração da Qualidade:

• Fundamentos e princípios,

• Globalização,

• Reengenharia,

• Benchmarketing,

• Downsizing.

• Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:

• Organização Formal E Informal,

• Características Organizacionais,

• Tipos de Organização.

• Dinâmica comunicativa:

• Estruturas Comunicativas,

• Bloqueios e Conflitos

• Aspectos Formais e Informais.

• Dinâmica das relações intergrupais:

• Grupos e Equipes,

• Medidas de Atitudes.

• Liderança:

• Abordagem de Traço e de Tipo,

• Abordagem Comportamental,

• Teorias de Liderança.

• Motivação e atitudes:

• Teorias de Motivação,

• Satisfação e Desempenho.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 385Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Clima Organizacional

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.

IV - CONTABILIDADE

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.

CONTEÚDOS

• Noções básicas de contabilidade:

• Funções,

• Princípios e normas,

• Campos de atuação;

• Métodos das partidas dobradas;

• Mecanismos de escrituração contábil:

• Plano de contas,

• Funções das contas e lançamentos;

• Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);

• Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).

• Noções de folha de pagamento

• Noções de Custos;

• Capital de giro;

• Fluxo de Caixa;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 386Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e

Horizontal);

• Índices Econômicos e Financeiros.

• Uso de recursos informatizados

BIBLIOGRAFIA

FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.

IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998.

RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2000.

V - ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso,

perfil de consumidor entre outros.

CONTEÚDO

•Roteiro de Projeto;

•Coleta de dados;

•Redação do projeto;

•Técnicas de Apresentação.

BIBLIOGRAFIA

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000.

______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.

RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o Processo

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 387Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

de Preparação de suas Etapas. Editora Atlas, 2007.

VI - ESTATÍSTICA APLICADA

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpreta-

ção de dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.

CONTEÚDOS

Conceitos de estatística;

Coleta,

Organização,

Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e

secundárias.

Fontes de dados:

População,

Amostra,

Tipos de variáveis,

Freqüência absoluta,

Freqüência relativa;

Analise de gráficos estatísticos;

Representação gráfica;

Medidas descritivas:

Tendência central: moda, mediana, media aritmética;

Medidas de dispersão:

Amplitude total,

Interquatrílica,

Desvio médio,

Coefeciente de variação,

Medidas de assimetria,

Medidas de curtose;

Probabilidade e estatística;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 388Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Experimento aleatório, espaço amostral, evento;

Função ou distribuição de probabilidade;

Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;

Curva de distribuição e distribuição normal;

Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de

informações.

BIBLIOGRAFIA

CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume único. São Paulo: Editora Ática. 2000.

DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

VII - FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA

O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho

como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o

trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As

transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do

trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS

•O ser social; mundo do trabalho; sociedade

•Dimensões do trabalho humano;

•Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

•O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

•Emprego, desemprego e subemprego;

•O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 389Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;

•Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

VIII - GESTÃO DE PESSOAS

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 390Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

EMENTA

Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações.

Processos e atividades de gestão de pessoas nas organizações..

CONTEÚDOS

Evolução da Administração de Pessoas:

Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil;

A Administração de R.H. e os seus Processos;

As principais tendências da gestão de pessoas na organização:

Função do gestor de recursos humanos.

As Organizações e a Administração de Pessoas:

Interação organização/indivíduo;

Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;

Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.

Recrutamento e Seleção:

Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção:

Entrevistas,

Dinâmicas,

Provas de conhecimento,

Testes de personalidade.

Desenvolvimento e Treinamento:

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação.

Política de salários:

Remuneração.

Avaliação de desempenho:

Auto-avaliação,

Avaliação 360º.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.

GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque profissional.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 391Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

São Paulo: Atlas, 1996.

RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006

DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.

IX - INFORMÁTICA

Carga horária total: 120 h/a

Teoria: 120 h/a

EMENTA

Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.

Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de

Sistemas Operacionais.

CONTEÚDO

Arquitetura geral de computadores.

Periféricos:

Mouse (convencional / ótico),

Monitores (convencional / LCD)

Teclados (ABNT)

Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser)

Scanner / Câmeras.

Funções do sistema operacional:

Serviços do sistema operacional,

Configurações (Painel de Controle),

Gerenciamento de arquivos.

Operação e configuração de programas de computadores;

Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figu-

ras, mala direta, etiquetas)

Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos)

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 392Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BIBLIOGRAFIA

CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.

MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o Computador. 3.ed. Bookman, 2000.

NORTON, PETER, Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997.

MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. Editora Makron Books Ltda, 1999.

WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. Editora QUARK, 1998.

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.

X - INTRODUÇÃO À ECONOMIA

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia

atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais.

Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas

nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e

balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da

dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.

CONTEÚDO

Introdução ao Estudo da Economia

Problemas básicos de um sistema econômico

Necessidades do ser humano – Lei da Escassez

Definição de economia

Relação da economia com as demais ciências

Dez princípios da economia

Evolução do pensamento econômico

A economia na antiguidade

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 393Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Mercantilismo

Liberalismo Econômico

A Escola Fisiocrata

A Escola Clássica

Pensamento Liberal e reações

A Teoria Marginalista

O Keinesyanismo

Demanda

Principais variáveis determinantes da demanda;

Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda.

Oferta

Principais variáveis determinantes da oferta

Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta

Elasticidade

Elasticidade-preço

Elasticidade renda e receita total

Economia Brasileira.

Desenvolvimento e dependência.

As contas nacionais e papel do setor público.

PIB e distribuição da riqueza.

O papel do mercado interno e da matriz de exportações.

O Brasil no mercado globalizado.

Crescimento e déficit ambiental.

BIBLIOGRAFIA

LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.

VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1999.

ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.

GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia

Page 394: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 394Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.

VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1998.

XI - MARKETING

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O

Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do

consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.

CONTEÚDOS

•Conceito de Marketing

•O que é marketing?

•História do marketing

•Os 4 P`s (produto, preço, promoção, praça)

Ferramentas do Marketing

Merchandising

Marketing Direto

E-commerce

Pós vendas

Análise de comportamento de mercado

Definição de Consumidor

Segmentação de Mercado

Processo de Decisão de Compra

Definição de necessidades, desejos, satisfação

Produtos, Marcas e embalagens

Definição de Produto

Ciclo de vida dos Produtos

Conceito de marcas

Conceito de embalagens

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 395Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Vendas

Análise de Concorrência

Atendimento

Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor)

Sistema Integrado de Marketing

Pesquisa de Mercado

Tabulação de Dados

Aplicação da Pesquisa

BIBLIOGRAFIA

Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2000.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo: Atlas, 1998.

GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed.. São Paulo: Atlas, 1997.

XII - MATEMÁTICA FINANCEIRA.

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA

Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro,

capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas:

equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da

informática.

CONTEÚDOS

•Razões e proporções;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 396Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Números proporcionais;

•Regra de sociedade;

•Grandezas proporcionais;

•Regra de três simples;

•Regra de três composta;

•Porcentagem;

•Operações Comerciais;

•Capitalização simples:

•Juros simples,

•Descontos simples,

•Montante simples,

•Taxas equivalentes;

•Capitalização composta:

•Juro composto,

•Desconto composto;

•Cálculos de taxas;

•Amortização;

•Depreciação.

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

XIII - NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 100 h/a

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 397Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Teoria: 100 h/a

EMENTA

O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.

Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e

previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.

CONTEÚDO

•Estado moderno e a noção de direito:

•Fundamentos e doutrina do direito.

•Legislação:

•Constituição Federal,

•Legislação trabalhista

•Previdenciária.

•Hierarquia das Leis:

•Norma fundamental,

•Norma secundária

•Norma de validade derivada;

•Hierarquia das fontes formais.

•Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas.

•Noções Básicas de Direito do Trabalho.

•Princípios gerais do direito do trabalho.

•Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais.

•Organização Internacional do Trabalho (OIT): Principais convenções internacionais

sobre direito do trabalhador.

•Conteúdo legal do contrato de trabalho;

•Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.

•Competências.

•Direito Civil:

•Pessoas,

•Capacidade,

•Bens,

•Espécies de Contrato,

•Responsabilidade contratual.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 398Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Direito Comercial:

•Legislação,

•Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.

•Direito Administrativo:

•Administração direta e indireta,

•Lei de Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320,

•Orçamento e licitação.

•Direito Tributário: C.T.N.,

•Responsabilidade civil e penal,

•Sujeitos da relação tributária,

•Tributos, Lei 123 (Super Simples).

•Direito Difuso:

•Direito do Consumidor,

•Direto Ambiental,

•Direito da criança e adolescente,

•Direito do Idoso.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição da republica federativa do brasil. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código civil brasileiro – CCB: lei 10.406/02. SP: Saraiva: 2007.

_______ Consolidação das leis do trabalho – CLT: lei 5452/43. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código de defesa do consumidor – CDC. SP: Saraiva: 2007.

_______ Código tributário nacional – CTN. SP: Saraiva: 2007.

_______ Estatuto da criança e do adolescente – ECA. SP: Saraiva: 2007.

_______ Estatuto do idoso. SP: Saraiva: 2007.

_______ Legislação previdenciária. SP: Saraiva: 2007.

_______ Legislação ambiental. SP: Saraiva: 2007

PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: Saraiva: SP: 2005.

NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito. 4.ed.: Saraiva: SP: 2002.

BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19.ed.: Saraiva: SP: 2004.

Page 399: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 399Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BRASIL. Vade Mecum. Saraiva: SP: 2006.

COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR: 2004.

MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. SP: Saraiva: 2003.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. SP: LTR: 2004.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. SP: Saraiva: 2003.

GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. RJ: Campus: 1999.

MORAES, Alexandre. Direito administrativo. SP: Atlas: 2006.

________ Direito constitucional. SP: Atlas: 2006.

DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed.: SP: Saraiva: 2007.

XIV - ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,

processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança

organizacional.

CONTEÚDOS

Sistemas Administrativos;

Sistemas de informações gerenciais;

Departamentalização;

Arranjo físico;

Técnica de representação gráfica;

Manuais administrativos;

Desenvolvimento Organizacional;

Empreendedorismo.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 400Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.

FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. Editora Atlas.

XV - PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de

coletas de dados.

CONTEÚDOS

Conceitos de metodologia científica;

Tipos de conhecimento –

Popular,

Científico,

Filosófico

Teológico;

Tipos de pesquisa:

Documental

De campo

Experimental

Bibliográfica;

Leitura e interpretação de texto;

Resumos, Resenhas e Relatórios;

Coleta de dados –

Questionário,

Entrevista

Formulário;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 401Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Normas da ABNT;

Etapas de um Projeto de Pesquisa.

BIBLIOGRAFIA

______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.

BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore, 2006.

XVI - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações

Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança

nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.

CONTEÚDOS

•Conceitos básicos de administração e organização:

•Organização e Administração,

•Definição e visão geral do papel da administração;

•Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas;

•Antecedentes históricos da Administração;

•Abordagem científica / clássica da administração:

•A Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;

•A abordagem Anatômica de Fayol;

•O Fordismo e outras técnicas.

•Abordagem humanística da administração;

•Teoria das Relações Humanas da Administração;

•Mary P Follett ;

•A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);

•Decorrências da teoria das Relações Humanas:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 402Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Influência da motivação humana;

•Liderança;

•Comunicações;

•Dinâmica de grupo;

•Níveis da administração:

•Processo administrativo,

•Funções da administração,

•Perfil do administrador.

•Administração contemporânea:

•Mundialização e a emergência do Terceiro Setor

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São Paulo: Atlas, 2002.

KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: Atlas,1997.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.

SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São Paulo: Atlas, 1998.

WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2 ed.São Paulo: Atlas,1999.

Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório

Identificação da instituição de ensino

COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO,

NORMAL E PROFISSIONAL

Page 403: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 403Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000

NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná

Identificação do curso e eixo tecnológico

Técnico em Administração: Subsequente

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

Professor orientador

Aguinaldo Roberto do Carmo

Justificativa

O estágio é um momento de fundamental importância no processo de

formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante

vivenciar o aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas

que compõem o currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o

nível de consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode

perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação no

campo de trabalho.

O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno

antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber

sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e

prático em confronto com a realidade.

Objetivos do estágio

XXIII- Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho;

XXIV- Criar oportunidade de exercitar a prática profissional;

XXV- Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso

Técnico em Administração.

Atividades de estágio

As atividades devem possibilitar:

•a integração social;

•o uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso: Administração;

•produção de textos;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 404Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

•aperfeiçoamento da oralidade;

•compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

•organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

Atribuições da instituição de ensino:

1.Indicar o professor orientador, responsável pelo acompanhamento e avaliação das

atividades de estágio;

2.Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

3.Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após firmado o

Termo de Convênio, autorizado pelo Sr. Governador.

Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio

▪ elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;

organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de

cada aluno;

manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo

estágio na parte concedente;

explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de

estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;

planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso,

mediante relatório;

zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas

de realização do estágio;

solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

orientar previamente o estagiário quanto:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 405Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

- às exigências da empresa;

- às normas de estágio;

- aos relatórios que fará durante o estágio;

- aos direitos e deveres do estagiário.

Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para

elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.

Atribuições da parte concedente:

− Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de

ensino;

− Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

− A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao

estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

− Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;

− Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,

cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de

Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório;

− Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por

ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

− Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e

obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

− A remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.

Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

−Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a

instituição de ensino:

−Tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

−Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de

Estágio;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 406Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

−Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

−Manter contato com o Professor orientador da escola;

−Propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,

−Profissional e cultural dos alunos;

−Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

−Estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

Atribuições do estagiário:

−Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

−Concedente como na instituição de ensino;

−Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a

−Instituição de ensino;

−Respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

−Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

−Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio;

−Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.

Forma de acompanhamento do estágio

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador

especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros.

Avaliação do estágio

Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte itens:

•Analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

•No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-

obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para

o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter

acesso a três documentos do aluno:

- rendimento e aproveitamento escolar;

- relatório elaborado pelo aluno;

- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente.

Page 407: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 407Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

−No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às

instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de

funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a

serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e

69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente.

CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES E ANOS INICIAS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

1. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA ORGANIZAÇÃO

CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO

INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NA

MODALIDADE NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO

1.1. Princípios Pedagógicos

Na dimensão aqui apresentada e coerente com a política defendida para a

formação de professores, a proposta curricular tem como referência os princípios

que devem perpassar a formação inicial dos professores na contemporaneidade, a

seguir apresentados:

1.1.1. O Trabalho como Princípio Educativo

A proposta de currículo do curso Normal, em nível Médio, está calcada numa

visão educacional em que o trabalho é o eixo do processo educativo, porque é

através dele que o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa

perspectiva que incorpora a própria história da formação humana. Portanto, o

trabalho deve ser o centro da formação humana em todo o ensino médio e não

apenas naquele que tem o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como

princípio educativo implica compreender a natureza da relação que os homens

estabelecem com o meio natural e social, bem como as relações sociais em suas

tessituras institucionais, as quais desenham o que chamamos de sociedade. Assim,

a educação é também uma manifestação histórica do estar e do fazer humano que

fundamentam o processo de socialização. Como bem nos ensina Gramsci, os

fundamentos científicos da compreensão e da produção social do saber e dos

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 408Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

modos de produzir a vida precisam ser explicitados num projeto de educação

emancipatória. A educação estabelece as bases científicas do trabalho humano num

processo de socialização que liberta os homens do reino da necessidade para

inaugurar o reino da liberdade. Isso só será possível se conseguirmos compreender

o ato de estudar, de aprender e de ensinar como um trabalho condicionado pelo

modo de produzir a vida no contexto do capitalismo, mas que não poderá se

encerrar na reprodução desse sistema social, apontando para um devir, um futuro

que todos teremos que fazer nascer. Nesse sentido, o Ensino Médio tem um papel

fundamental de lapidar a formação inicial (do Ensino Fundamental), apontando as

possibilidades de aprofundamento que os jovens poderão escolher ao longo de sua

escolarização. Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as

trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o cultural, poderemos

organizar este nível de ensino apontando possibilidades que os uni quem por não

serem excludentes no espaço/tempo da escolarização, mas que poderão ser

escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os jovens poderão

seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar uma dedicação

maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma de

conceber a ciência não desvinculada da técnica e da tecnologia e a algumas formas

de arte.

No caso do Normal, considerando que encaminhamos os jovens para a

profissão de educador, propomos um currículo que possa formá-los solidamente nos

fundamentos das diferentes ciências e artes, especialmente nas ciências da

educação.

O currículo não deve ser dicotômico, pois o “fazer e saber sobre o fazer”

deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos alunos. Os saberes

disciplinares não poderão ser independentes dos saberes profissionais. Ao ensinar

química, biologia, matemática, português, ou outra disciplina, os docentes deverão

ter presente o compromisso com aqueles conhecimentos, no sentido de que eles

serão ensinados pelos futuros professores das crianças de 0 a 10 anos de idade. Os

alunos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de

aprendizagem porque estão se preparando para um trabalho com características

especiais a educação de crianças. O professor, como todo ser social, é portador de

história, carrega uma gama de sentidos e significados sociais que configuram toda

sua atividade de aprender e ensinar. Todo ser que trabalha necessita se reconhecer

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 409Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

no que resulta do processo criador. É um intelectual que transforma atos e objetos

no processo do trabalho de formar, ensinar, aprender e produzir conhecimentos.

Dessa forma, em qualquer proposta de formação de professores, seja inicial ou

continuada, a compreensão do objeto e do produto do trabalho do professor precisa

ser delineada. O objeto e o trabalho do professor não são coisas, são pessoas

(alunos), é o outro, é seu semelhante, e não um objeto sobre o qual o professor

plasma sua subjetividade, mas trata-se sobretudo de outro ser humano. Por sua vez,

os meios de trabalho também são diferenciados: o meio de trabalho é o próprio

professor e a relação social, num processo de trabalho complexo e diferente do

processo de produção material, porque se inicia e se completa em uma relação

estritamente social, permeada e carregada de história, de afeto e de contradições,

características próprias das relações entre os seres humanos. Nesse sentido, o

conhecimento escolar é o núcleo fundamental da práxis pedagógica do professor. É

neste contexto histórico e social que as possibilidades de exercer seu papel

emancipador se explicitam, contribuindo para o processo de transformação social.

Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos saberes

disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de professor. Isto significa

dizer que o núcleo fundamental da formação do professor pressupõe por um lado o

domínio dos conteúdos que serão objeto do processo ensino-aprendizagem e, por

outro, o domínio das formas através das quais se realiza este processo.

Nessa linha de considerações, o trabalho como princípio educativo no

trabalho do professor toma forma na medida em que se constitui como elemento

basilar da sua práxis. Trabalho este aqui entendido como a forma pela qual se dá a

produção do conhecimento no interior da escola.

1.1.2. A Práxis como Princípio Curricular

Se o trabalho é um dos princípios educativos do currículo de formação de

professores, então a prática docente deve ser encarada no sentido da práxis, o que

significa dizer que a dimensão política torna-se a chave para a compreensão do

saber e do fazer educativo. Ou seja, compreendem-se os processos de

conhecimento científico e de todos os tipos de conhecimentos a partir de sua

natureza social, como produto coletivo de relações amplas entre objeto-coletividade

e não de indivíduo-objeto, numa dimensão tipicamente individualista.

Nesse sentido, a formação do professor em si mesma já é uma práxis, porque

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 410Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

é uma atividade social prática, que poderá ser alienada ou consciente. Se for

alienada não atingirá a dimensão política da ação humana, divorciando ainda mais a

“teoria” e a “prática”, mesmo quando se demonstra à exaustão as utilidades dos

saberes e as formas de praticá-los. Essa ilusão é muito comum nas propostas

liberais de educação que, ao proporem a aplicabilidade da ciência como forma de

motivação para o aluno aprender, pensam que estão unindo teoria e prática, o que

contraria o conceito de práxis no sentido marxista. A práxis, no sentido que lhe

atribui Marx, não se confunde com a prática estritamente utilitária, voltada para

resultados imediatos, tal como é concebida comumente. A redução do prático ao

utilitário implica a eliminação do aspecto humano, subjetivo, em face do objeto.

Deste modo, as coisas são entendidas como se significassem por si mesmas,

independentemente dos atos humanos. A práxis marxista supera essa visão

imediata e ingênua, ao acentuar criticamente os condicionantes sociais, econômicos,

ideológicos-históricos, que resultam da ação dos homens (VÁZQUEZ: 1977).

Assim compreendida a atividade humana, numa dimensão não alienada,

portanto consciente (com ciência) da natureza do processo que fundamenta o

conhecimento sobre os fenômenos sociais e naturais, a práxis é a teoria e a prática

ao mesmo tempo. Isso não significa articular a prática e a teoria. Isso significa que a

atividade humana é compreendida como teoria e prática ao mesmo tempo, sempre.

Assim, o aluno não precisa ser lembrado ou instado o tempo todo a ver a utilidade e

a aplicabilidade de qualquer conceito como forma de unir teoria e prática. Toda e

qualquer disciplina/ciência que está sendo ensinada é ao mesmo tempo teoria e

prática. Contudo, no processo de didatização, pode-se demonstrar as dimensões

dos conhecimentos através de momentos diferenciados de experiências mais

“teóricas” e/ou mais “práticas”, que só farão sentido se a práxis não for alienada e

daí sim transformar a ação humana de alienada/explorada para política/libertada.

Na organização do currículo isso se refletirá se possibilitarmos, em todas as

etapas didáticas da formação, espaços e tempos em que docentes e alunos possam

enfrentar todas as dimensões do trabalho de professor como práxis, como atividade

humana, condicionada pelo modo de produção de vida predominante, mas que, por

lidar com a dimensão mais política da socialização humana, tem o compromisso

com

o futuro, com a transformação. As atividades desenvolvidas na operacionalização do

currículo como aulas, oficinas, seminários, estágios realizados nas escolas de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 411Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Educação Infantil e Ensino Fundamental e as vivências artísticas deverão propiciar a

compreensão de prática docente como práxis. Portanto, esta “prática” é teoria e

prática ao mesmo tempo, guardando a coerência com a concepção aqui explicitada.

1.1.3. O Direito da Criança ao Atendimento Escolar

Atualmente é inegável a importância do processo de formação humana das

crianças de 0 a 6 anos de idade, o que se encontra ratificado em todos os

documentos que tratam sobre o importante tema da Educação Infantil, em especial

os de ordem política e legal dentro do princípio de que a educação é um direito de

todas as crianças.

Isto afirmado, a formação dos profissionais de Educação Infantil, inclusive os

que já se encontram em plena atividade é uma demanda legítima, para que se

possa oferecer a formação mínima da modalidade normal em nível médio, sem a

qual se torna inviável cumprir os preceitos legais estabelecidos, inclusive por que tal

formação antes não era ofertada na rede pública.

Nesta linha de raciocínio é recente a preocupação com a manutenção e

desenvolvimento da Educação Infantil e de uma política de intervenção pedagógica

efetiva que priorize, via formação de profissionais especializados, o atendimento à

população principalmente a de baixa renda, em instituições públicas, com qualidade.

Sabemos que a Educação Infantil é de responsabilidade dos municípios,

porém no momento da travessia, que não é fácil, não se pode desconsiderar o

sentido da parceria e da cooperação que o poder público estadual pode e está

assumindo.

Segundo os dados do PNE (2001) em 1997, “de uma população de

aproximadamente 9,2 milhões de crianças entre 4 e 6 anos, 4,3 milhões estavam

matriculadas em pré-escolas em 1997, ou seja, 46,7% do total. Em 1998, este índice

caiu para 4,1 milhões, 44% do número total de crianças nesta faixa etária.” (BRUEL,

2002: 55)

Assim, pode-se alinhar alguns princípios em relação aos direitos das crianças,

considerando especificidades da faixa de 0 a 6 anos, para o seu atendimento

afetivo, emocional e cognitivo, os quais devem estar transversalizando a formação

dos professores, quais sejam:

•respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças

individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 412Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•religiosas, etc.;

•direito das crianças de brincar, como forma particular de expressão, pensa-mento,

interação e comunicação infantil;

•acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o

desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à

interação social, ao pensamento, à ética e à estética;

•socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais

diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;

•atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao

desenvolvimento de sua identidade.

Historicamente, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos em instituições

públicas sempre foi compreendido como um favor permeado por características de

assistencialismo. Modificar essa representação social não é tarefa fácil, uma vez que

implica assumir uma concepção de infância e de Educação Infantil as quais não

podem ser vistas de forma isolada, mas entendendo a estreita vinculação entre

classes sociais e suas responsabilidades e o papel do Estado na consecução de

políticas afirmativas para a área educacional. Neste quadro de realidade, privilegiar

no currículo de formação de professores o conceito de cuidar, educar, criança e

aprendizagem, enquanto categorias que devem integrar o trabalho dos professores,

é uma necessidade fundamental, reconhecendo que o conhecimento não espelha a

realidade, mas é resultado a ser desenvolvido no saber fazer próprio dos

professores de crianças, o qual inclui não apenas criação mas, sobretudo,

significação e ressiginificação dos sentidos da existência humana e social.

2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Ao apresentar a proposta do currículo para o curso de formação de

professores de forma conjugada, ou seja, a Educação Infantil e os anos iniciais do

Ensino Fundamental, iniciamos considerando a dimensão legal que o ampara e, na

seqüência explicitando as contribuições advindas dos estudos mais recentes a

respeito do Curso de Formação de Professores, Modalidade Normal, nível médio.

Historicamente podemos situar os princípios educativos da Lei 5692/71, que

estabeleceu um modelo de educação voltado para o atendimento das demandas do

mercado de trabalho nos moldes taylorista/fordista, ou seja, apontando nitidamente a

divisão entre pensamento e ação, como mencionado anteriormente. No caso

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 413Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

específico da habilitação Magistério em nível de Segundo Grau, a referida lei

descaracterizou o antigo Curso Normal, introduzindo a mesma dicotomia entre a

formação geral e específica, o que já ocorria nas licenciaturas. Dessa forma, a

habilitação Magistério passou a ser “uma habilitação a mais” no Segundo Grau,

portanto, sem identidade própria. Essa desarticulação por sua vez conferiu ao Curso

de Magistério condições precárias para o exercício da docência e uma

desqualificação significativa na formação dos futuros professores. Contudo a Lei

9394/96, retomando a aprendizagem como foco de suas preocupações, confere

então, se comparada às demais legislações, um especial destaque às novas

incumbências dos professores, ampliando legalmente o atendimento à criança.

Nesse sentido, estabelece de forma incisiva a articulação entre o atendimento às

crianças de 0 a 6 anos e a educação. No seu título IV, que trata da organização da

Educação Nacional, art.º 11, considera que: “os municípios incumbir-se-ão de: (...)

oferecer Educação Infantil em creches e Pré-escolas, e, com prioridade, o Ensino

Fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando

estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e

com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal

à manutenção e desenvolvimento do ensino.”

No entanto, a Educação Infantil, ou seja de 0 a 6 anos, pressupõe os

processos de cuidar e educar, os quais terão implicações profundas na organização

e gestão das instituições que trabalham com crianças (creches e pré-escolas),

principalmente em sua proposta pedagógica. Considerando então que é a formação

do profissional que irá desenvolver o trabalho junto a estas instituições para marcar

a sua nova identidade enquanto diversa daquela instituição própria da família, isto

requer uma formação consistente e, sobretudo, a exigência de profissionais com

formação específica. Para tal, há que se pensar numa organização curricular que dê

conta de destacar para os professores em formação que o currículo é constituído de

conhecimentos produzidos historicamente, e como tal devem estar presentes na

formação dos professores em seu processo de escolarização. Isto significa dizer que

a produção dos saberes se faz presente em todas as etapas do processo

educacional.

Nesta perspectiva, a implantação de um currículo que contemple as duas

modalidades de formação: Educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental,

exige que tanto as políticas educacionais quanto os profissionais estejam

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 414Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

comprometidos na efetivação de diretrizes e ações que venham a responder aos

anseios das famílias e das crianças pequenas, assim como os aspectos didático-

pedagógicos voltados exclusivamente para o atendimento às peculiaridades das

aprendizagens infantis (0 a 6 anos). No que diz respeito ao trabalho com os anos

iniciais, o entendimento quanto à organização curricular, numa perspectiva de

habilitações integradas, não poderia ser diferente. Isto é, o que foi colocado até aqui

indica como vimos que, para uma formação sólida do professor que vai atuar junto

às crianças em processo de alfabetização, é preciso considerar além dos

conhecimentos psicológicos, filosóficos e sócio-antropológicos, os conhecimentos

psicolingüísticos, pois este saber é condição sine qua non para que este professor

cumpra o seu papel de promover e ampliar o grau de letramento dos alunos.

A opção pela organização curricular do Curso de Formação de Professores,

numa perspectiva integrada, objetiva a ressignificação da oferta do curso na Rede

Estadual. ressignificar o Curso de Formação de Professores na Modalidade Normal,

atualmente, significa compreender a importância de sua oferta, ainda que transitória,

na Rede Pública Estadual. Neste sentido, faz-se necessário explicitar que a política

de expansão do Departamento de Educação Profissional estabeleceu, como critério

básico, a sua oferta em locais em que ainda os dados da realidade exigirem e em

instituições comprometidas com uma formação de qualidade, o que irá ampliar a sua

oferta, não ficando restrita apenas às quatorze instituições que resistiram aos

tempos de políticas educacionais equivocadas. Isto significa dizer que “em primeiro

lugar vêm as pessoas e estas não podem ser sacrificadas em nome da

reestruturação produtiva” (FRIGOTTO, 2003).

3. PRÁTICA DE FORMAÇÃO

As práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos saberes

fragmentados nas disciplinas. São o mecanismo que garantirá um espaço e um

tempo para a realização da relação e contextualização entre saberes e os

fenômenos comuns, objetos de estudo de cada ciência ou área de conhecimento

específica. O objeto de estudo e de intervenção comum é a educação. Contudo,

esse fenômeno geral será traduzido em problemas de ensino aprendizagem

contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o curso e dos objetivos da

formação.

A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga horária de 800

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 415Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A carga horária da

Prática de Formação integra a do curso como um todo, considerando que o mesmo

configura-se como componente indispensável para a integralização do currículo. A

Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto de seu

Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela

formação do educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teórico-

prática do seu aluno. A seguir apresentamos alguns pontos de partida como

proposta inicial, os quais poderão ser redefinidos ao longo do curso.

1. Na primeira série, as práticas pedagógicas se concentrarão nos “sentidos e

significados do trabalho do professor/educador”, em diferentes modalidades e

dimensões. O eixo será possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos.

Isso implicará visitas às: a) creches; b) instituições que tenham maternal e pré-

escola; c) escolas, preferencialmente na 1ª e 2ª séries.

Os professores das disciplinas deverão reunir-se periodicamente para organizar os

encaminhamentos dessa atividade, elaborando roteiros de observações, indicando

as leituras prévias e obrigatórias, preparando os alunos para o contato com as

instituições. As reuniões deverão acontecer também para discutir os resultados das

visitas, os relatórios elaborados pelos alunos e para realizar o mapeamento dos

problemas/fenômenos educativos mais recorrentes na observação dos alunos. Após

isso, deverão aprofundar os níveis de problematização e redefinir eixos que serão

trabalhados por todos os professores de acordo com os referenciais de suas

disciplinas, mostrando para os alunos o processo de teorização, de elaboração de

hipóteses e de reproblematização, que envolvem a prática profissional da educação.

No final do período letivo os alunos reelaboram seus relatórios iniciais de

observação, comparam com suas visões no início do ano e no final, identificando as

modificações e o que conseguiram compreender sobre a natureza do trabalho do

professor/educador.

Ressalta-se que através dessas atividades também será possível avaliar o

desempenho dos alunos nas disciplinas, ou seja, em que medida conseguiram

aproveitar as reflexões das disciplinas.

2. Na segunda série, pretende-se colocar os alunos em contato com situações

problemas no âmbito de algumas modalidades específicas e de experiências

educacionais extra-escolares. “A Pluralidade Cultural, as diversidades, as

desigualdades e a educação” será o mote principal, em torno dos quais os

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 416Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

professores irão se organizar e encaminhar as atividades junto com os alunos. As

observações ocorrerão em: a) creches e/ou escolas regulares, que tenham um

número significativo de alunos portadores de necessidades educacionais especiais;

b) instituições especializadas em diferentes necessidades especiais, tais como, as

APAES, os institutos de deficientes visuais, auditivos, entre outros; c) projetos

alternativos de educação popular (caso existam nas proximidades) voltados para

crianças, ou adolescentes, ou jovens e adultos, coordenados por organizações não

governamentais e/ou prefeituras; d) projetos voltados para a educação indígena e/ou

educação do campo, caso existam nas proximidades.

As disciplinas de fundamentos sociológicos, educação especial, enfim, todo o

conjunto das áreas da segunda série possibilitará suportes teóricos para elaboração

de roteiros de observação e investigação nestas realidades. Espera-se com essa

temática não só a ampliação da visão dos alunos acerca da natureza do trabalho do

professor, mas também a percepção das especificidades do ofício diante de

diferentes demandas sociais e políticas.

3. Na terceira série, o problema central será “Condicionantes da infância e da família

no Brasil e os fundamentos da educação infantil”. Justifica-se essa problemática

porque, para a formação do educador infantil, muito ainda há que se elaborar e

refletir. Nessa fase do curso, os professores terão que desenvolver atividades com

esse foco. O resultado esperado é a produção de pesquisas e observações em

instituições levantando as concepções de infância, de família e de educação em

confronto na sociedade, entre os educadores, nas famílias e até mesmo entre os

docentes do curso que realizam. Outro elemento aglutinador será “Artes,

Brinquedos, crianças e a educação nas diferentes instituições”.

Inventariar o maior número possível de artes e brinquedos utilizados nas creches e

pré-escolas, com o intuito de pensar seus fundamentos sócio-psicológicos e suas

funções no desenvolvimento infantil. Analisar e recuperar a história das brincadeiras,

das artes, sobretudo das músicas, das danças, do teatro e da literatura, dos Contos

e da arte de contar estórias.

O resultado deverá ser uma exposição de todo o material confeccionado e/ou

encontrado pronto para exemplificar.

4. Na quarta série os alunos iniciam suas experiências práticas de ensinar. Para isso

contaremos com a parceria dos professores do ensino fundamental. Tendo como

pressuposto que a realidade não é fragmentada, mas que, na organização curricular,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 417Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

dividimos as disciplinas nas diferentes áreas do conhecimento, como recurso

didático de formação, caberá aos professores criarem as condições nas

modalidades Práticas Pedagógicas, para que o aluno contextualize os conteúdos

desenvolvidos nas aulas das disciplinas. Ou seja, o Estágio Supervisionado garante

a possibilidade de o aluno vivenciar as práticas pedagógicas nas escolas. É nesse

espaço que o futuro professor desenvolve de fato a práxis profissional, ou seja,

elabora uma prática educativa, a partir das teorias estudadas, transformando

simultaneamente as práticas e as teorias e alcançando a ação política (práxis),

entendida como a essência de toda prática educativa (Paulo Freire).

Dessa forma, o estágio deverá possibilitar ao aluno a elaboração de materiais

didáticos, a seleção adequada dos mesmos e o desenvolvimento de técnicas de

ensino adequadas para as crianças. Obrigatoriamente os alunos deverão fazer

primeiro o estágio com crianças de 0 a 6 anos e, na segunda fase, com crianças de

7 a 10 anos, completando assim todo o ciclo dessa fase da educação.

4-EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e

metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval.

Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da

Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia

“tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da

pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982:

liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no

Brasil: características e ex-poentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências

neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico.

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhe-

cimento e a educação fundada no princípio histórico – social. Introdução à Filosofia

da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade,

historicidade e dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e

contemporânea:

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 418Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Locke (1632 – 1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.

• Comenius ( 1592 – 1670) e Hebart (1776 – 1841): a expressão pedagógica de uma

visão essencialista do homem.

• Rousseau(1712 – 1831): oposição à pedagogia da essência.

• Dewey(1859-1952): o pragmatismo.

• Marx e Gramsci: a concepção histórico – crítica da educação.

Sugestões de conteúdos:

• O problema socrático (maiêutica, ironia, o diálogo, o problema da filosofia, o

embate com os sofistas);

• A educação e a cidade (e a comunidade);

• O problema do conhecimento. República de Platão – a “alegoria da caverna”;

• A representação do Estado (guardiões, guerreiros, trabalhadores);

• O sentido da paidéia;

• A razão educativa – natureza, dimensão epistemológica (relação entre o filósofo e

a cidade);

• Educação como pensamento do tempo;

• Aristóteles – pedagogia política aplicada tanto a criança quanto ao adulto;

• Cidade e a construção da ética e da virtude (pública e privada), relacionadas à

educação;

• Os humanistas e a educação;

• A educação da razão pela razão (Descartes);

• O conhecimento como ousadia – Kant e os inimigos da razão;

• Educação e cidadania Rousseau (Emílio);

• A descoberta da infância e a formação do cidadão republicano;

• A tensão da relação educativa entre liberdade e autoridade;

• Ciência, saber humano e ação – o positivismo e as idéias socialistas;

• Os socialistas utópicos e a educação – modificação antropológica, educação,

sociedade, educação e política;

• O século das crianças, das mulheres, das massas e da técnica – transformações

educativas no Brasil do séc. XX;

• Influência de John Dewey – análise do Manifesto dos Pioneiros: concepção

filosófico-educacional a sua importância;

• Fanatismo, intolerância, ignorância, autoridade da razão, tradição;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 419Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• As correntes filosóficas educacionais da educação brasileira;

• Educação, ciência e tecnologia;

• Relações entre educação, trabalho e desemprego estrutural;

• A dimensão política da educação no século XXI;

• O professor como pesquisador e intelectual.

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um

fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia.

Os diferentes olhares sobre a educação. Educação em diferentes formações sociais.

Educação na teoria de Durkeim. Educação na teoria de Karl Marx. Educação na

teoria de Weber. Educação na teoria de Gramsci. Educação na teoria de Florestan

Fernandes. Educação e a industrialização. Relação entre saber e poder. Educação

dentro e fora da escola. Teorias sobre a educação escolar e a desigualdade social.

Bordieu: educação e reprodução cultural. Escola no Brasil. A educação como fato

social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e

consciência coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. Gênero e a

educação. Desigualdades de acesso à educação. Educação escolar e exclusão

social. Educação como fator essencial e constituitivo do equilíbrio da sociedade. A

educação como técnica de planejamento e desenvolvimento da democracia. Crítica

a essa visão teórica.

FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação;

Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia

contemporânea: Skinner e a psicologia comportamental; Psicanálise e educação. O

sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon. Psicologia do desenvolvimento da

criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente.

Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os

aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

EMENTA: Contexto sócio-político e econômico em que emerge e se processa a EI e

seus aspectos constitutivos (sócio-demográficos, econômicos e culturais).

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 420Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Concepções de infância: contribuições das diferentes ciências -Antropologia,

Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade.

Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais

e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação pré-

escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de Educação Infantil no Brasil.

As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica.

TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento

integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade.

Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o

papel das interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação

cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o

brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da

subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação

inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do processo

educativo: o trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento,

organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão

democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI

e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas

pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos

de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas

municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração,

interpretações e implicações para as instituições.

CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

EMENTA: Reflexão crítica de questões ético políticas e educacionais na ação do

educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais.

A proposta de inclusão visando à qualidade de aprendizagem e sociabilidade para

todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais.

Conceito, legislação, fundamentos históricos, sociopolíticos e éticos. Formas de

atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a

comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências. As especificidades de

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 421Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e

apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no

contexto escolar. Flexibilização curricular, serviços e apoios especializados. Áreas

das deficiências: mental, física neuro-motor, visual, da surdez, das condutas típicas,

da superdotação e altas habilidades.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.

EMENTA: Organização do sistema escolar brasileiro: aspectos legais. Níveis e

modalidades de ensino. Elementos teórico-metodológicos para análise de políticas

públicas: Nacional, Estadual e Municipal. Políticas para a Educação Básica. Análise

da política educacional para a Educação Básica Nacional, Estadual e Municipal.

Políticas para a Educação Básica. Análise da política educacional para a Educação

Básica Nacional, Estadual e Municipal. Apresentação e análise das Diretrizes

Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros

Curriculares e temas transversais. Financiamento educacional no Brasil.

Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação Básica. O

trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica. O trabalho

pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais. Os paradigmas educacionais e sua

prática pedagógica. Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e

ensino. O currículo e a organização do trabalho escolar.

LITERATURA INFANTIL

EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil . A primeira Leitura.

Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa

oral -o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias;

Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles, Sidónio Muralha e outros.

Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no

educador: Lygia Bojunga Nunes, Ana Maria Machado e outros. Os clássicos

reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.

METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO

EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do

professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições

das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguistica,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 422Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Psicolingüística, Sociolinguística) na formação do professor de Língua Portuguesa e

Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua

Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-

metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. Conteúdos

Básicos: linguagem e sociedade; concepção de linguagem, de linguagem escrita, de

alfabetização e de letramento; concepção de ensino e de aprendizagem; teorias

sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; concepção

de variação linguística; conceito de texto, de leitura e de escrita; padrões silábicos

da língua; tipologia textual e funções da linguagem; processo de avaliação; história

da escrita; análise crítica dos processos de alfabetização; noções básicas e fonética;

características do sistema gráfico da língua portuguesa; procedimentos

metodológicos; leitura e interpretação; produção e reescrita de textos; análise

linguística; atividades de sistematização para o domínio do código; análise crítica

dos PCNs e dos RCNEI; análise crítica dos diferentes programas de alfabetização

desenvolvidos no Brasil; análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e

ensino da língua portuguesa; o papel da escola como promotora de alfabetização e

letramento; como alfabetizar letrando.

METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

EMENTA: Concepções de ciência e de conhecimento matemático das Escolas

Tradicional, Nova, Tecnicista. Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica.

Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou

tendências em Educação Matemática. Conceitos matemáticos, linguagem

matemática e suas representações. Cálculos e/ou algoritmos. Resolução de

problemas. Etnomatemática. Modelagem matemática. Alfabetização tecnológica.

História da matemática. Jogos e desafios. Pressupostos teórico-metodológicos da

alfabetização matemática.

METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

EMENTA: História e memória social. As finalidades do ensino de História na

sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a

construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da

noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes

históricas . Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 423Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise crítica

do material didático.

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

EMENTA: Concepções de Geografia -a Geografia como Ciência. Compreensão do

espaço produzido pela sociedade (espaço relacional). Aspectos teóricos

-metodológicos de ensino da geografia. Objetivos e finalidades do Ensino da

Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, atendendo as especificidades do

Estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas). Relação entre

conteúdos, método e avaliação. Os conteúdos

básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais. Diferentes tendências da

Geografia. Bibliografia e concepção de Geografia como ciência. Análise crítica e

elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais. Análise

crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.

METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

EMENTA: O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que

possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia

para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem

integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações

ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos.

O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O

papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e

informal de ciências.

METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como

trabalho, como expressão. Estudos das diferentes concepções de arte.

Conhecimento, trabalho e expressão, sua relação com o ensino. Estudo das

tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase nos

marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e

prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da

dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a

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Educação Infantil e Anos Iniciais. Abordagens metodológicas para o ensino de artes.

A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades

artísticas como instrumental para a Educação Infantil e Anos Iniciais.

METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

EMENTA: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos

domínios motor, cognitivo e afetivo - social do ser humano. Desenvolvimento motor e

aprendizagem motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura

corporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de

movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade.

PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)

EMENTA: Sentidos e significados do trabalho docente. Pluralidade cultural, as

diversidades, as desigualdades e a educação. Condicionantes da infância e da

família no Brasil e a organização da educação. A ação docente, as práticas

pedagógicas e a formulação da didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do

Ensino Fundamental. Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa.

5. AVALIAÇÃO ESCOLAR

Pensar a avaliação na proposta do Curso de Formação de Docentes –

Normal, em nível médio, cuja organização curricular toma como princípios o

trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia, é um desafio. Ao mesmo tempo

apresenta-se como uma possibilidade de mudança dos processos avaliativos

norteados por teorias pedagógicas não críticas. É um desafio porque exige

fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam

a proposta do curso, e, sobretudo, outra prática pedagógica. Prática aqui entendida

não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como práxis.

Por outro lado, ter o trabalho como princípio educativo e como princípio

pedagógico na Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de

Docentes – Normal, em nível médio, significa assumir que o trabalho, tanto na sua

forma ontológica, quanto histórica, é produção humana e elemento de mediação da

relação homem-homem e homem-natureza. Alem disto, é o princípio do trabalho e

da tecnologia, entendida como construção histórico-social, integrados ao da ciência

e da cultura, que nesta proposta contextualiza as ações metodológicas que

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perpassam a prática do professor, em relação ao desenvolvimento do processo

ensino e aprendizagem e, portanto, do processo de avaliação da aprendizagem dos

alunos.

Nesta perspectiva, é importante assinalar que a avaliação da aprendizagem

se reveste de outro sentido, quando integrada aos pressupostos da proposta

pedagógica que considera o aluno como sujeito histórico, capaz de estabelecer

relações entre o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho, a qual se

distancia de uma avaliação concebida numa matriz teórica tradicional e positivista.

A partir deste conjunto de idéias, o pano de fundo para rearticularmos as

ações de caráter teórico-metodológicos válidas para a avaliação escolar é o de nos

questionarmos: Que avaliação pratica a escola? Que concepções norteiam esta

prática? Que avaliação deve nortear as ações da escola numa perspectiva histórico-

social e dialética?

Para tanto, há que se situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a

escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas

avaliativas e, assim, estabelecer relações com estas mesmas práticas. É fato que

vivemos numa sociedade capitalista e, por assim ser, a escola não é alheia a ela,

haja vista que as suas práticas pedagógicas e o processo de avaliação da

aprendizagem se expressam pelas determinações de adaptação à estrutura

organizativa desta sociedade, considerando que “capitalista é aquela sociedade cujo

objetivo fundamental é produzir para acumular, concentrar e centralizar capital. Não

são, portanto, as necessidades humanas, individuais ou coletivas, a prioridade e

nem as pessoas” (FRIGOTTO, 1996).

Portanto, as ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o

professor considera o aluno como “indivíduo” que pode e deve, com o seu próprio

esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de empregabilidade,

visando sempre o mercado de trabalho.

No âmbito desta compreensão, as ações pedagógicas orientadas por esta

concepção de mundo e de homem, e a prática da avaliação escolar se configuram

uma dimensão marcadamente autoritária, de controle, tal como exige esta

sociedade. A avaliação vista neste enfoque passa a ser um instrumento

disciplinador, classificatório e de ensino e avaliação escolar já aqui assinalada

anteriormente, ou seja, aquele discriminatório.

No entanto, se nos remetermos à perspectiva que considera o aluno não

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 426Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

como um indivíduo, mas como “sujeito histórico”, capaz de estabelecer relações

entre os modos como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho

através do conhecimento, certamente a prática do professor será outra diversa e

distante de ser utilizada como instrumento disciplinador, classificatório,

discriminatório e excludente.

Assumir esta postura diferenciada confere outro sentido ao processo de

avaliação escolar, com seus profissionais assumindo um posicionamento

pedagógico diferente, o qual orienta as suas ações a partir de uma perspectiva

crítica de educação, e assim desvelando para o aluno a sua condição de sujeito

histórico, capaz de atuar a favor da transformação da sociedade capitalista,

podendo-se armar que “a escola que persegue uma pedagogia com base nesses

princípios não é somente uma escola ativa, é também viva e criadora. A escola viva

e criadora não pretende desenvolver competências como mecanismos de adaptação

à realidade dada...” (RAMOS, 2004).

Neste sentido, a escola deve ser propositiva, em relação à concepção

assumida em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a

capacidade de pensar criticamente a realidade e, a partir dela, construir explicações

possíveis, estabelecer relações que lhes dê a condição de atuar política e

produtivamente de modo a transformar a realidade.

Pode-se concluir rearmando que caminhar nesta perspectiva significa

abandonar ações e práticas avaliativas revestidas de caráter autoritário e

discriminatório ainda presentes no cotidiano da escola, para assumir uma avaliação

formativa, inclusiva, isto é, que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas

pedagógicas, priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 427Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

TÉCNICO EM INFORMÁTICA JUSTIFICATIVA

O Curso Técnico em Informática visa o aperfeiçoamento na concepção de

uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como

princípios que sintetizem todo o processo formativo.

Os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo que os

saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado,

há disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico” para que o estudante

se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação

consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Informática enfatiza

o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua

existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de

uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

A área de informática está no quotidiano do trabalho em todos os setores

econômicos e presente em várias etapas do processo produtivo, do comércio e dos

serviços exercendo a condição de base para o perfeito funcionamento do sistema.

Por outro lado, a informática está presente no cotidiano de todas as pessoas. Assim

é uma área que demanda permanente atualização e apresenta uma crescente

exigência de trabalhadores qualificados. O uso da informática disseminou-se nos

últimos anos, criando a necessidade de profissionais de diversos níveis com

capacidades para criar, especificar e manter funcionando sistemas computacionais

de tamanhos e características variadas. Profissionais de nível técnico na área de

informática são importantes na disseminação e popularização da mesma.

Uma parcela da população jovem que concluiu o ensino médio e que não

escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior e que pretende ingressar

no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no

curso técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido.

OBJETIVOS

•Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e

conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que

vivem;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 428Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral

e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade nos estudos

como a inserção no mundo do trabalho;

•Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

•Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de informática com a

finalidade de consolidar o “saber fazer”;

•Formar para o exercício da cidadania, com entendimento da realidade social,

econômica, política e cultural do mundo do trabalho, para a atuação de forma ética

como sujeito histórico;

•Proporcionar a formação de um profissional capaz de identificar os elementos

básicos da informática, os sistemas operacionais, as diferentes linguagens de

programação e os elementos de qualidade de softwares, multimídia, conhecimento

técnico para aperfeiçoar e desenvolver a automação das tarefas relacionadas ao

cotidiano da vida profissional;

•Preparar profissional de nível técnico com capacidade par criar e manter projetos de

softwares simples;

•Fornecer ao educando a competência para preparar o ambiente computacional para

instalação/operação de sistemas;

•Formar profissional com competência para especificar sistemas computacionais;

•Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos

e do equilíbrio ambiental.

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

Domina conteúdos e processos básicos relevantes do conhecimento

científico, tecnológico, cultural e das diferentes modalidades de linguagem

necessárias para a autonomia intelectual e moral, compreendendo as

transformações históricas, econômicas, políticas e sociais de forma a proceder

orientado por valores democráticos e solidários que fundamentam o agir ético no

exercício da cidadania e na intervenção no mundo do trabalho com competência

profissional técnica para empregar ferramentas de informática e prestar suporte na

utilização destas, interagindo com outros profissionais colaborando na solução de

problemas técnicos da área.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 429Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

1 - ANÁLISE E PROJETOS

Carga horária total: 160 h/a

Teoria: 80 h/a

Prática: 80h/a

EMENTA

Introdução a Sistemas de Informação; Levantamento e Modelagem de Dados;

Análise e Desenvolvimento de Sistema.

CONTEÚDOS

• Fases da concepção de projetos;

• Influência dos sistemas de hardware e de software na fase de

desenvolvimento;

• Estudo do sistema de informação de uma empresa; Conceitos e

fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistema de informações;

• Ciclo de vida de sistemas;

• Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;

• Técnicas de entrevistas e levantamentos de necessidades;

• Requisitos para a elaboração de projetos consistentes;

• Desenvolvimento, montagem de organogramas e diagramas;

• Técnicas de montagem de proposta e avaliação da proposta de

informatização;

• Ferramentas para desenvolvimento de projetos;

• Diagrama de Entidade e Relacionamentos (DER); Diagrama de Fluxo de

Dados (DFD);

• Criação de dicionários de dados;

• Especificação de processos; Objetivo e importância dos relatórios de

sistema;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 430Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Apresentação de projeto final;

• Ferramentas de modelagem de sistemas.

BIBLIOGRAFIA

CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D. Análise Instrumental, Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2000.

DEMARCO, Tom. Análise Estruturada e Especificação de Sistemas. São Paulo: Editora Campus, 1989.

DAVID. W. S. Análise e projeto de sistema uma abordagem estruturada. RJ. LTC, 1994.

GANE, C & SARSON, T. Análise Estruturada de Sistemas. Rio de Janeiro , LTC, 1983.

GUSTAFSON, David. Teoria e problemas de engenharia de software. Porto Alegre: Bookman, 2003, 207p.: il. (Coleção Schaum).

CORREIA , Carlos Henrique & TAFNER, Malcon Anderson. Análise Orientada a Objeto. 2ª edição Florianópolis. Editora Visual Books 2006.

NASCIMENTO Luciano Prado Reis. O usuário e o desenvolvimento de Sistemas Florianópolis Visual Books 2003.

POMPILHO, S. Análise Essencial: Guia Prático de Análise de Sistemas, Rio de Janeiro. Ciência Moderna, 2002.

2 - BANCO DE DADOS

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 40 h/a

Prática: 40h/a

EMENTA

Conceitos, definição e aplicação de bancos de dados. Modelagem de dados.

Mecanismos de acesso e consulta.

CONTEÚDOS

Conceitos e características;

Tipos de Banco de Dados;

Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 431Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Modelo de Dados, conceitos, objetivos e relacionamentos;

Modelo de Entidades e Relacionamentos, conceitos e arquitetura;

Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;

Linguagem de Consultas – SQL, conceitos e funcionalidades;

Conexões com o banco de dados.

BIBLIOGRAFIA

MONTEIRO. E. Projeto de sistemas e Banco de Dados. Brasport. 2004.

SETZER, Valdemar W., SILVA Flavio Soares Corrêa da. Bancos de Dados. Edgard Blucher. 1 ª EDIÇÃO.

DATE C J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. Ed. Campus.

ELMASRI Ramez E., NAVATHE Shamkant. Sistema de Banco de Dados. Pearson/Pretice Hall. 4 ª edição.

3 - FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA

O Trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho como

realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura: o trabalho

como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no

mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do

trabalhador.

CONTEÚDOS

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e sub-emprego;

processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 432Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho;

Qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

ARANHA, M. L.A. História da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.

DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965.

FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro:

MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.

NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38. São Paulo: Ática, 1991.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

4 - FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 40 h/a

Prática: 40h/a

EMENTA

Evolução Histórica dos Computadores, Componentes de Hardware e

Software, Representação de Dados, Sistemas de Numeração. Introdução, Tipos e

Evolução das arquiteturas.

CONTEÚDOS

−Histórico e evolução dos computadores;

−Conceitos de hardware e software;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 433Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

−Tipos de sistemas e linguagens;

−Entrada, processamento e saídas de dados;

−Bit e bytes e seus múltiplos;

−Sistemas Numéricos e sua representação;

−Dispositivos de entrada e saída;

−Tipos de armazenamento;

−Classificação de computadores;

−Modelos de sistemas digitais: Unidades de Controle e Processamento;

−Conceitos básicos de arquitetura: Endereçamento, tipo de dados, conjuntos

de instruções e interrupções;

−Organização de Memória;

−Processamento paralelo e Multiprocessadores;

−Desempenho de arquiteturas de computadores.

BIBLIOGRAFIA

GREG, Abrahan Silberschatz, GALVN, Gagne Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.

MARCULA, M. Informática: Conceitos e Aplicações. Erica. 2003.

MEIRELLES. F. Informática: Novas Aplicações com Microcomputadores. Makron Books. 2000.

MONTEIRO, Mario A. Introdução à Organização de Computadores. LTC.

MURDOCCA, Miles. Introdução à Arquitetura de Computadores. Ed. Campus.

TANENBAUM, Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. LTC.

TOLEDO, Cláudio Alexandre de. Informática – Hardware, Software e Redes. Editora Yalis.

WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de computadores. Sagra-DC Luzzatto.

5 - INFORMÁTICA INSTRUMENTAL

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 20 h/a

Prática: 60h/a

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 434Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

EMENTA

Conceitos básicos e ferramentas do sistema operacional, Editoração

Eletrônica, Planilha Eletrônica e Gerenciador de Apresentação.

CONTEÚDOS

Uso adequado do teclado (Noções de Digitação);

Introdução ao sistema operacional;

Manipulação de arquivos e pastas;

Configuração de componentes do sistema operacional;

Instalação de programas;

Manipulação de disquetes, CD, DVD, Pen Drivers;

Editoração Eletrônica;

Criação e formatação de textos;

Configuração e layout de páginas;

Tabelas;

Mala direta;

Impressão de arquivos;

Revisores ortográficos e gramaticais;

Criação e formatação de planilhas;

Fórmulas e funções; Classificação, filtro e totalização de dados; Gráficos;

Utilização de programa de apresentação.

BIBLIOGRAFIA

MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação 1ª ed - São Paulo, ed. Érica 2003.

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3ª. Edição. Editora Nobel.

CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. Prentice – Hall.

6 - INGLÊS TÉCNICO

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA

Leitura, escrita e interpretação de textos técnicos de informática na língua

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 435Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

inglesa.

CONTEÚDOS

−Textos diversos de informática;

−Vocabulário de termos de hardware e software;

−Utilização de dicionário e manuais técnicos de informática;

−Regras gramaticais mais comuns.

BIBLIOGRAFIA

BOHN, H. I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de conceitos. In. LEFFA, V. O professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.

CELANI, M. A. A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo, 2004.

STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 2003.

7 - INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB

Carga horária total: 240 h/a

Teoria: 120 h/a

Prática: 120h/a

EMENTA

Histórico, Evolução e Serviços de Internet. Segurança; Ferramentas, Projetos

(Design) e Desenvolvimento de Páginas Estáticas e Dinâmicas.

CONTEÚDOS

•Histórico;

•A comunicação na Internet.;

•Tipos de conexão, banda estreita e banda larga;

•Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);

•Navegadores;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 436Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Mecanismo de busca;

•Correio eletrônico;

•Fórum de discussão;

•Layout, desenvolvimento e design;

•Linguagem para desenvolvimento de aplicações WEB;

•Organização de páginas estáticas e dinâmicas; Servidor de base de dados;

•Ferramentas de acesso à base de dados;

•Segurança do usuário e proteção de dados;

•Estilos de páginas.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet E Redes Corporativas. Editora Brasport.

ASCENCIO Ana Fernanda Gomes, CAMPOS Edilene Aparecida Veneruchi. Fundamentos da programação de computadores – Algoritimo, Pascal, C/C++ e Java. Editora Pearson/Prentice Hall.

BABIN Lee. AJAX COM PHP: do iniciante ao profissional. Alta Books.

DEITEL, Harvey M. & Deitel, Paul J.. Java: como Programar. Prentice – Hall.

JANOTA Dauton, TULLIO Bruno &. FLASH 8: OOP E PHP 5. Editora Axcel.

MELO Alexandre Altair de, NASCIMENTO Mauricio G. F. PHP Profissional - Aprenda a Desenvolver Sistemas Profissionais Orientados a Objetos com Padrões de Projeto. Novatec.

NOGUEIRA Hugo. Flash 8 com administração remota em PHP e MySQL. Ciência Moderna.

PUGA, Sandra, RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estrutura de Dados: Com Aplicações Em Java. Editora Pearson Prentice Hall.

SETZER, Valdemar W. Fábio KON; Introdução à Rede Internet e seu Uso, São Paulo; ed Edgard Blucher.

TONSON Laura, WELLING Luke. Php e Mysql: Desenvolvimento da Web. Campus.TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

8 - LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

Carga horária total: 240 h/a

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 437Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Teoria: 120 h/a

Prática: 120h/a

EMENTA

Abstração e resolução de problemas. Desenvolvimento e formas de

representação de algoritmos. Tipos de dados, operadores matemáticos e estruturas

de controle. Conceitos de linguagens de programação e ambientes de

desenvolvimento.

CONTEÚDOS

•Etapa para resolução de um problema via computador;

•Conceitos básicos;

•Seqüência lógica;

•Conceitos de tipos de dados e instruções primitivas;

•Operadores matemáticos;

•Variáveis e constantes;

•Tabela verdade;

•Representação e implementação de algoritmos;

•Pseudocódigo;

•Regras para construção de algoritmos;

•Comandos de entrada e saída;

•Estrutura de controle (seqüencial, condicional e repetição);

•Teste de mesa;

•Implementação de algoritmos;

•Conceitos e operações com arquivos;

•Modelo de programação;

•Sintaxe da Linguagem de Programação;

•Organização do código, modularização;

•Elementos de controle;

•Operações e propriedades;

•Fase de desenho e fase de execução;

•Tipos de controles;

•Dados, escopo de variáveis e constantes;

•Mecanismos de programação;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 438Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Funções e procedimentos;

•Detecção e prevenção de erros de sintaxe;

•Erros semânticos;

•Criação da interface;

•Geração de Relatórios;

•Orientação a Objetos.

BIBLIOGRAFIA

BOENTE Alfredo. Construindo algoritmos computacionais: Lógica de Programação. Brasport.

CARBONI Irenice de Fátima. Lógica de Programação. Thomson Learning (Pioneira).

FORBELLONE André Luiz, EBERSPACHER Henri F. Lógica de Programação – A construção de algoritmos e estruturas de dados. 3ª Ed. Pearson/Prentice Hall.

MANZANO, Jose Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação em computadores. Editora Érica. 2002.

SAID, Ricardo. Curso de Lógica de Programação. Digerati/Universo de livros.SENAC. Construção de Algoritmos. Editora Senac.

SOUZA, Marco Antonio Furlan de, GOMES Marcos Marques, SOARES Marcio Vieria. Algoritmos e Lógica de Programação. Editora Thomson.

XAVIER Gley Fabiano Cardoso. Lógica de Programação. Senac.

ZAVIANI. N. Projeto de Algoritmos: Com Implementação em Pascal e C. Thonson. 2000.

9 - MATEMÁTICA

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA

Conceitos básicos relacionados às formas espaciais e quantidades e de

procedimentos matemáticos na resolução de problemas.

CONTEÚDOS

Operações básicas;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 439Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Frações;

Expressões numéricas;

Potências;

Radiciação;

Trigonometria;

Equações do Primeiro Grau;

Equações de segundo Grau;

Regra de três simples;

Logarítimos;

Matrizes.

BIBLIOGRAFIA

GOULART, Márcio C. Matemática no Ensino Médio. São Paulo, Editora Scipione, 1999.

MARCONDES, Sérgio G. Matemática: volume único, 7ª ed. São Paulo, Editora Ática, 2003.

10 - PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS

Carga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/a

EMENTA

Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de

coletas de dados.

CONTEÚDOS

−Conceitos de metodologia científica;

−Tipos de conhecimento - popular, científico, filosófico e teológico;

−Tipos de pesquisa – documental, de campo, experimental e bibliográfica;

−Leitura e interpretação de texto;

−Resumos,

−Resenhas e Relatórios;

−Coleta de dados - questionário, entrevista e formulário;

−Normas da ABNT;

−Etapas de um Projeto de Pesquisa.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 440Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BIBLIOGRAFIA

BASTOS, C. Et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.

CANONICE, B.C.F. Manual para elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá: Unicorpore. 2006.

11 - REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS

Carga horária total: 160 h/a

Teoria: 80 h/a

Prática: 80h/a

EMENTA

Histórico, conceitos, estrutura e dispositivos de Sistemas Operacionais.

Fundamentos de comunicação de dados, introdução às redes de computadores,

protocolos de comunicação, serviços de rede, projeto de redes, conceitos básicos de

segurança em redes de computadores.

CONTEÚDOS

Histórico e evolução dos Sistemas Operacionais;

Introdução aos Sistemas Operacionais;

Tipos de Sistemas Operacionais;

Estruturas de sistemas Operacionais;

Serviços e chamadas de um sistema operacional;

Conceito de processo;

Conceitos de transmissão de dados;

Tipos de transmissão de dados;

Largura de banda;

Conceito de modulação e multiplexação de dados;

Meios de transmissão;

Equipamentos de rede;

Conceito de redes LAN e WAN;

Modelos de Referência OSI;

Protocolos de comunicação em redes;

Endereçamento IP;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 441Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Cabeamento estruturado;

Instalação e configuração de rede.

BIBLIOGRAFIA

CARMONA, Tadeu. Segredos das Redes de Computadores. 2ª Ed. Editora Digerati / Universo de livros.

COMER, Douglas E. Redes de computadores e internet. 4ª edição. Editora Artmed.

DANTAS Mário. Tecnologia de Redes de comunicação e computadores. Editora AXCEL.

DEITEL Choffnes. Sistemas Operacionais. Editora Person.

FERREIRA, Hugo Barbosa. Redes de Planejamento: Metodologia e prática com PERT/CPM E MS PROJECT. Editora Ciência Moderna.

GAGNE, Abrahan Silberschatz Greg, GALVN, Peter Baer. Fundamentos de Sistemas Operacionais. Editora LTC.

GALLO, M.A. Comunicação entre Computadores e Tecnologias de Rede, Thomsnon. 2003.

GOUVEIA José, MAGALHÃES Alberto. Redes de Computadores. Editora LTC.

GUIMARÃES Alexandre Guedes, LINS Rafael Dueire, OLIVEIRA Raimundo Corrêa. Segurança em Redes privadas Virtuais – VPNS. Editora Brasport.

MATTHEWS Jeanna. Redes de computadores – Protocolos de Internet em Ação. Editora LTC. 2006.

MENDES Douglas Rocha. Redes de Computadores: Teoria e Prática. Editora Novatec.

NAKAMURA Emílio Tissato, GEUS Paulo Licio. Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos. Editora Novatec.

STARLIN Gorki. TCP/IP: Redes de computadores e Comunicação de dados. Editora Alta Books.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. Campus.

TANENBAUM Andrew S, WOODHULL Albert S. Sistemas Operacionais: Projetos e Implementação. Editora Bookman.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. Axcel. 2001.

VIGLIAZZI Douglas. Rede Locais com Linux. 2ª edição. Editora Visual Books.

Page 442: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 442Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

12 - SUPORTE TÉCNICO

Carga horária total: 160 h/a

Teoria: 100 h/a

Prática: 60h/a

EMENTA

Componentes, instalação, configuração e manutenção de computadores,

periféricos e software.

CONTEÚDOS

• Alimentação;

• Montagem e configuração de computadores;

• Instalação de Sistemas Operacionais e aplicativos;

• Conexão e configuração de periféricos;

• Diagnóstico de defeitos e erros.

BIBLIOGRAFIA

TORRES. G. Manutenção e Configuração de Micros. Axcel Book. 1997.

TORRES. G. Hardware Fácil & Rápido. Axcel Book. 1997.

Roteiro para elaboração do Plano de Estágio não obrigatório

Identificação da instituição de ensino

COLÉGIO ESTADUAL RIO BRANCO - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO

NORMAL E PROFISSIONAL

Rua 19 de Dezembro, 1001 – Centro. Fone/fax (43) 534 1166 – CEP 86430-000

NRE – 17 Jacarezinho. 2430 - Santo Antônio da Platina – Paraná

Identificação do curso e eixo tecnológico

Técnico em Informática: Integrado, Subsequente e Proeja

Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 443Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Professores orientadores

Alessandra Guimarães Barbosa de Souza

Monalize Marta Moreno

Justificativa

O estágio é um momento de fundamental importância no processo de

formação profissional. Constitui-se em um treinamento que possibilita ao estudante

vivenciar o aprendido na escola, tendo como função integrar as inúmeras disciplinas

que compõem o currículo escolar, dando-lhes unidade estrutural e testando-lhes o

nível de consistência e o grau de entrosamento. Por meio dele, o estudante pode

perceber as diferenças do mundo organizacional e exercitar sua adaptação no

campo de trabalho.

O estágio funciona como uma “janela do futuro” através do qual o aluno

antevê seu próximo modo de viver. Deve ser uma passagem natural do “saber

sobre” para o “saber como”; um momento de validação do aprendizado teórico e

prático em confronto com a realidade.

Objetivos do estágio

Aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho;

Criar oportunidade de exercitar a prática profissional;

Enriquecer e atualizar a formação educacional desenvolvida no curso de

Informática.

Atividades de estágio

As atividades devem possibilitar:

XII. a integração social;

XIII. o uso das novas tecnologias, principalmente na área do curso:

Informática;

XIV. produção de textos;

XV. aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

XVI. aperfeiçoamento da oralidade;

XVII. compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:

planejamento,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 444Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

XVIII. organização e realizações de atividades que envolvam rotina

administrativa,

XIX. documentação comercial e rotinas afins.

Atribuições da instituição de ensino:

Indicar o professor orientador, responsável pelo acompanhamento e

avaliação das atividades de estágio;

Zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;

Celebrar Termo de Compromisso com alunos e parte concedente após

firmado o Termo de Convênio, autorizado pelo Sr. Governador.

Atribuições do Coordenador de Curso, Coordenador de Estágio:

V. elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;

V. organizar formulários e registros para acompanhamento do estágio de

cada aluno;

VI. manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo

estágio na parte concedente;

VII. explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de

estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;

VIII. planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

IX. realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de

Compromisso, mediante relatório;

X. zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

XI. orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;

XII. orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às

normas de realização do estágio;

XIII. solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

XIV. realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições

de funcionamento do estágio;

XV. orientar previamente o estagiário quanto:

- às exigências da empresa;

- às normas de estágio;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 445Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

- aos relatórios que fará durante o estágio;

- aos direitos e deveres do estagiário.

Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para

elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.

Atribuições da parte concedente:

celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de

ensino;

celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

a oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários

simultaneamente;

contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja

apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo

de Compromisso de Estágio nos casos de estágio não- obrigatório;

entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião

do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia

e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis)

meses;

a remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.

Atribuições do responsável pela supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente

e a instituição de ensino:

tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de

Estágio;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 446Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

manter contato com o Professor orientador da escola;

propiciar instalações e ambiente favoráveis à aprendizagem social,

profissional e cultural dos alunos;

encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

Atribuições do estagiário:

ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como na instituição de ensino;

celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a

instituição de ensino;

respeitar as normas da parte concedente e da instituição ensino;

associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas,

mas não previstas no plano de estágio;

entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;.

Forma de acompanhamento do estágio

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor orientador

especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades através de questionários e registros.

Avaliação do estágio

Para avaliar o estágio, o professor orientador deve observar os seguinte itens:

analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-

obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não

para o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador

precisa ter acesso a três documentos do aluno:

- rendimento e aproveitamento escolar;

- relatório elaborado pelo aluno;

- relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 447Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas

às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as

condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua

continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da

Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e

do Adolescente.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 448Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Técnico em Recursos Humanos

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,

cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo

formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma

formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo

que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por

outro lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico”

para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela

interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos

humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela, hoje, o

ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais

competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos

de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos desafios

trazidos pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e incide de

diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação dos

recursos humanos nas organizações.

A Escola Pública é a mais importante porta de entrada para uma parcela da

população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou logrou

continuar seus estudos a nível superior. Para os que pretendem ou necessitam

ingressar no mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as

possibilidades tem no curso técnico subseqüente a oportunidade de fazê-lo em

tempo reduzido. Para esta população, pelo menos provisoriamente, o curso médio

subseqüente qualifica o ponto de chegada do processo formativo, ampliando-lhe as

possibilidades. No entanto, esta formação não pode, sob nenhuma justificativa,

reduzir a qualidade da formação. Estes jovens incorporados ao mercado do trabalho

com sua formação fundada no conhecimento científico e tecnológico, domínio da

dinâmica cultural dos diferentes setores da sociedade, compromisso ético e

perspectiva cidadã poderão garantir para si e para sua comunidade uma melhor

participação nos benefícios produzidos historicamente pela humanidade.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 449Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

OBJETIVOS

a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a

formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no

mundo do trabalho.

c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma

abordagem integrada das experiências educativas.

d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de

recursos humanos com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.

e. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento

de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na

área de recursos humanos.

f. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e

na sociedade na qual está inserido.

g. Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições

públicas e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na

área de administração de pessoal.

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,

tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere

autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir no

mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência

democrática. Tem formação teórico-prática para apoiar ações de planejamento,

organização, controle e tomada de decisão na área de recursos humanos do setor

público e privado realizando as rotinas trabalhistas com atendimento à legislação

vigente, procedimentos de seleção e avaliação de pessoal, análise de cargos e

funções e organização de estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoal

utilizando-se de instrumentos técnicos e equipamentos informatizados.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 450Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO:

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

1 - DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/a

EMENTA

Relações de trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos empregadores

sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.

CONTEÚDOS:

• História da Legislação do Trabalho e sua Razão de Ser;

• Legislação Trabalhista;

• Sindicatos - Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho;

• Processos Trabalhistas: Características das Demandas Judiciais, partes e

substitutos;

• Legislação Previdenciária;

• Reflexos Legais, Assédio Moral e Sexual (OIT);

• Restrições Legais às Políticas de RH: a Regulação do Mercado de Trabalho.

BIBLIOGRAFIA

BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro, Forense, 1988.

CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN: Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.

COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código Penal. São Paulo: Saraiva, 1987.

GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense, 1985.

LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo: Saraiva, 1962.

Page 451: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 451Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor. Rio de Janeiro: Aide, 1991.

NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva, 1989.

OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro Tradicional. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.

PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.

_____. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978.

_____. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.

_____. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.

_____. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1972.

PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1973.

2 - FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA

Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas. Gerenciamento de

necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração, execução e avaliação

de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de desempenho.

CONTEÚDOS

•Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal.

•Aspectos gerais; importância da capacitação, legislação e políticas pertinentes;

•Evolução do treinamento empresarial;

•Atribuições e organização de um órgão de treinamento;

•Legislação relativa ao treinamento;

•Políticas de capacitação de recursos humanos;

•Papel da capacitação na empresa e na sociedade;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 452Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Educação e treinamento;

•Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;

•Levantamento de necessidades de treinamento;

•Elaboração de programas de treinamento;

•Desenvolvimento de planos de treinamento;

•Programas de cursos: cronogramas

•Registro e controle de cursos

•Técnicas e recursos utilizados;

•Tecnologia moderna e a capacitação;

•Recursos complementares a capacitação;

•Treinamento Técnico e Administrativo;

•Treinamento de Estagiário

•Treinamento Introdutório

•Formação Profissional

•Treinamento e desenvolvimento gerencial

•Formação e aperfeiçoamento de instrutores

•Sistema de avaliação do treinamento

XXVI- Conceito de Avaliação do Desempenho;

XXVII- Avaliação do Desempenho versus Avaliação e Gestão de

Competências.

XXVIII- Avaliação do desempenho como processo

XXIX- Objetivos da Avaliação do Desempenho;

XXX- Intervenientes e Responsáveis pela Avaliação;

XXXI- Principais etapas de um Processo de Avaliação do Desempenho;

XXXII- Da Avaliação de Competências à Gestão das Competências: Definição

de Competência. Atitudes, Personalidade e Competência. Competência e

Desempenho. Identificação e Avaliação das Competências. Identificação das

Competências. Fatores determinantes do Desempenho Humano. Avaliação

das Competências Individuais;

XXXIII- Métodos de Avaliação do Desempenho: Métodos Tradicionais,

Métodos Modernos e Métodos Mistos. Conseqüências da Avaliação do

Desempenho. Conseqüências para as Pessoas Avaliadas. Conseqüências

para os Avaliadores. Conseqüências para a Organização;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 453Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

XXXIV- A Cultura Organizacional, a Gestão e a Avaliação das Competências;

XXXV- Concepção e Elaboração de um Plano de Avaliação: Definição das

principais etapas. Instrumentos de Diagnóstico. Definição dos Métodos

(vantagens e limites de cada método);

XXXVI- Análise e Avaliação do Plano

Avaliando e Descobrindo a Produtividade do Trabalhador;

Incentivos: Remuneração Fixa ou Variável;

Incentivos: Remuneração Relativa e Torneios;

Benefícios, Aposentadoria Complementar e Participação Acionária;

Incentivos baseados em Senioridade;

Competição pelos Talentos: Políticas em Relação a Ofertas Externas;

Trabalho em Grupo (team production);

Tarefas, Autoridade e Delegação (empowerment);

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa: Ed McGrawHill, 1996.

BRILMAN, Jean. As Melhores Práticas de Gestão no Centro do Desempenho. Lisboa: Silabo, 2000.

DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.

LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 1998.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed., São Paulo: Editora LTr, 2004.

WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.

ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>

3 - FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 454Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de

sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho:

Mudanças no mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e

do trabalhador. Relações sociais e ética: padrões valorativos, determinismo da

produção, responsabilidade social e cidadania, determinantes culturais, tradição e

negócios; padrões de comportamento profissional; desempenho profissional e

cultura. A ética nas relações de trabalho.

CONTEÚDOS

•O trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e

humanização.

- Perspectiva histórica:

- Diferentes modos de produção,

- Industrialismo,

- Alienação e exploração de mais valia,

- Emprego, desemprego e subemprego;

- Organizações dos trabalhadores;

•O papel do estado na proteção aos incapacitados.

• Código de Ética Profissional: Análise e Definições da Profissão; Prescrição

Normativa de Conduta;

•Situações Concretas, o Comportamento do Profissional e do Indivíduo, a Ética

do Administrador, Gerente ou Gestor (de Dados, de Pessoas, de Recursos

ou de Informações);

•Crise de Valores, Imperícia, Negligência, Fraudes de Qualidade e Quantidade

Desvios de Conduta x "Normalidade" de Conduta, Permissividade, Valores

Individuais, Valores Predominantes ou "Gerais"; Conflito de Interesses,

"Insider Information", "Insider Trading", Eleições com Governos, Relações

com Partidos Políticos e com Políticos, Relações com Agentes

Fiscalizadores;

•Padrões de Qualidade, Monitoramento da conduta Ética, Controle Interno,

Códigos Internos de Conduta das Organizações;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 455Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Legislação e Normas Éticas Profissionais.

BIBLIOGRAFIA

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

4 - FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA

Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e pluriétnicas

que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade; diversidade

cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários e ampliação

de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão (social, de

raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a identidade cultural

e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas Sociais nas

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 456Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Organizações.

CONTEÚDOS

•Conceitos de Sociedade Complexa, Diversificada, Desigual, Multirracial e

Pluriétnica;

•Descontinuidades da Modernidade e Tensões Sociais, Políticas e Culturais

Contemporâneas;

•Liberdade e Igualdade na Formação da Esfera Pública. Indivíduo, Sociedade e

Ação Coletiva;

•Importância da Cultura e a Questão das Identidades;

•Tradição, Valores e Ordem Moral;

•Diversidade Cultural e Multiculturalismo;

•Globalização e Cultura: Conectividade, Mediação e Comunicação;

•Cidadania, Expansão dos Direitos (civis, sociais e políticos), Movimentos

Sociais, ONGs e Grupos Minoritários;

•Política da Diferença e as Relações de Raça, Gênero, Etnia, Preferência

Sexual, etc;

•Legislação e Políticas de Inclusão e de Exclusão (preconceitos, segregações,

e discriminações);

•Legitimidade dos movimentos sociais.

• Conceito de organização

• Tipos de organizações

• Dinâmica das organizações,

• Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho

• Instituições e organizações

• Concepções de sociedade

•Sociedade; a Produção e Distribuição de Bens em Sociedade, a Conotação

Moral e a Ética;

• Dominação, Poder e Racionalidade Burocrática

• Novos formatos organizacionais;

• Competitividade e sobrevivência no contexto atual

• Liderança

• Comunicação no trabalho.

Page 457: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 457Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Indivíduos e Organizações

• Relações de Poder

• Hábitos

• Relações interpessoais

• Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional.

• Capital Social e Cultural.

• Cultura, Identidade e Estilo de Vida.

• Dinâmicas das Organizações: continuidade e ruptura.

BIBLIOGRAFIA

CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1961.

COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos Ed., 1977.

FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.

GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora da UNESP, 1991.

_____. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro: Record, 2002.

LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.

LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.

MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.

QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São Paulo: Ed. Moderna, 1995.

REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1973.

SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São Paulo: Edusp/Estação Ciência, 1996.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.

CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

Page 458: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 458Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.

KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, l980.

OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.

PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.

ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das letras. 1993.

SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.

5 - FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA

Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas.

Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de

Recursos Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas

utilizados pelo Marketing.

CONTEÚDOS

•Os fundamentos da administração

•Contextualização

•Abordagens

•Visão sistêmica das organizações

•Conceitos

•As organizações e seu ambiente

•Os subsistemas de uma organização

•Administração como um processo

•Planejamento

•Organização

•Direção

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 459Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Controle

•Contexto histórico da Administração de RH;

•História da formação profissional no Brasil;

•Administração de RH nas organizações; objetivos, políticas e estratégias;

vínculo empregatício;

•Conceitos básicos de Logística;

•Custo Logístico;

•Conceito e evolução do Marketing.

•Mercado – Conceito Restrito e Alargado;

•Dimensão, Estrutura e Ciclo de Vida de um Mercado;

•Fatores de Evolução dos Mercados;

•Efeitos do Meio Envolvente.

•Teorias e Modelos Explicativos do Comportamento dos Consumidores;

•As Variáveis Psicológicas e Sociológicas que influenciam o Consumo.

•Os Meios de Comunicação de Marketing;

BIBLIOGRAFIA

ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São Paulo: Editora Atlas, 1971.

BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio Ambiente. São Paulo: Editora Atlas, 1971.

BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea – Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.

COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São Paulo: Atlas, 1985.

HOLLOWAY, Robert e HANCOCK, Robert. Marketing para o Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.

KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil (Koogan), 1993.

McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.

PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias

Page 460: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 460Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.

SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.

4 - INFORMÁTICA

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras, Seminários

e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e Remotas de

Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.), Pesquisa Avançada,

Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a Informações On Line

(CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e Gerenciamento de

Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de Inteligência

Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.).

CONTEÚDOS

•EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES:

•Estrutura dos Computadores;

•Breve Descrição do seu Funcionamento;

•Periféricos;

•Representação da Informação em Computador;

•Sistemas de Numeração;

•Utilização dos Computadores;

•Conceitos de Hardware e de Software;

•Software de base;

•Sistemas Operacionais;

•Aplicativos.

•SISTEMAS OPERACIONAIS :

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 461Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Os Elementos Básicos de um GUI (Graphic User Interface);

•A Interfaces de sistemas;

•Janelas – Componentes Principais e sua Manipulação;

•O Sistema de Armazenamento de Informação;

•O ‘Painel de Controle’;

•Os Acessórios de sistemas.

•PROCESSADOR DE TEXTO :

•Edição do Texto;

•Formatação do Texto;

•Definição dos Parâmetros de Impressão e Impressão de Documentos;

•Construção e Manipulação de Tabelas;

•Geração de Índices e Índices Alfabéticos;

•Correção de Erros Ortográficos;

•Ferramentas de Desenho;

•Escrita de Equações Matemáticas;

•Construção de Gráficos;

•Introdução aos Efeitos Artísticos de Progamas.

•APRESENTAÇÕES:

•Navegação na Janela; Manipular Ficheiros e Criação de Apresentações;

•Formatação;

•Inserção de Objetos Exteriores;

•Ferramentas de Animação;

•Temporização de Apresentações.

•INTERNET:

•Evolução da Internet;

•Tipos de Conexão;

•Serviços Disponíveis;

•E-mail: Correio Eletrônico;

•Grupos de Discussão;

•Transferência de Ficheiros (ftp);

•Utilização Remota de Computadores (telnet);

•Pesquisa e Acesso à Informação;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 462Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Protocolos www (world wide web);

•Aplicações de Navegação na Internet (browsers);

•Introdução ao HTML;

•Estrutura das Páginas;

•Utilização de programas de texto para Construção de Páginas;

•CRIAÇÃO DE

• PLANHILHAS:

•Folha de Cálculo;

•Entrada de Informação;

•Valores Numéricos, Fórmulas e Texto;

•Apagar, Copiar e Mover Informação;

•Formatação, Apresentação e Impressão de Folhas de Cálculo;

•Gravação e Leitura de Folhas de Cálculo;

•Configuração e Personalização;

•Utilização de Folhas de Cálculo Conjuntas

•Definição e Utilização de Fórmulas;

•Utilização das Funções;

•Criação de Gráficos;

•Criação e Manipulação de Listas;

•Formatação Condicional;

•Macros.

BIBLIOGRAFIA

BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel, 2006.

BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São Paulo: Alta Books, 2004.

CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2004.

COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.

HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office Excel. São Paulo: Erica, 2003.

Page 463: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 463Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.

LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre: Ciência Moderna, 2005.

SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.

STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2005.

7 - INTRODUÇÃO A ECONOMIA

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos básicos.

Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do mercado.

Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade econômica,

teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e instrumentos da

ciência para analisar o comportamento de indivíduos e atividades empresariais e sua

relação com o ambiente econômico. Economia Brasileira, impacto da globalização, o

papel do Estado, desigualdades sociais e ou de renda.

CONTEÚDOS

Evolução do pensamento econômico

Pensamento econômico na História.

Problemas econômicos:

Conceitos fundamentais da Economia

Valor

Introdução às Teorias Econômicas

Teoria Monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de moeda.

Quantidade de moeda e nível de preços.

Moeda e valor.

Teoria Bancária e Financeira, conceito, evolução e instituições do sistema bancário.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 464Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Atuação dos bancos comerciais e do banco Central.

Intermediários Financeiros não Bancários.

O crédito e a evolução da economia.

Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da inflação em

economias oligopólicas.

Moeda e Bancos no Brasil:

A moeda no Brasil.

O sistema Bancário Brasileiro.

O sistema Financeiro no Brasil. A inflação brasileira.

Noções de comércio internacional

Os determinantes do comércio internacional

Funções do setor público

- O papel do Estado.

- Impostos em geral;

- Papel dos tributos na sociedade;

- Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos.

- Economia Fechada

Mensuração da atividade econômica

Sistema econômico.

Crises econômicas:

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.

BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000.

BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992.

_____. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.

BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004.CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.

DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981.

Page 465: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 465Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001. GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.

GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas), 1982.

________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969.

KALECKI, Michal. Crescimento ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico - Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.

BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora Record, 2000.

BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia Política, Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992.

__________________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.

BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira. 2004.

CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed. Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.

DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1981.

FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas. 2001. GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico como Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.

GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os Economistas), 1982.

________________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.

HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1969. e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de Janeiro: ZAHAR

Page 466: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 466Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Editores, 1980.

KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Editora Atlas, 1973.

MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.

8 - MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA

Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos.

Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais.

Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização.

Análise de Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento,

Leitura, Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.

CONTEÚDOS

• Conceitos de Matemática Financeira;

• Risco e Análise Financeira;

• Informação Contabilística;

• Preparação de Balanços e de Demonstrações de Resultado para Análise;

• Gráficos;

• Modelos Econômicos;

• Representados por Funções Noções de Limite;

• Derivada;

• Regras de Derivação;

• Derivação da Função Composta;

• Derivadas Sucessivas;

• Noções de Integração Indefinida;

• Técnicas de Integração: Integração Definida;

• Modelos de Otimização com Aplicação de Limites;

• Capitalização simples (juros, montante, valor presente)

• Capitalização composta (juros, montante, valor presente)

Page 467: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 467Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos

• Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva,

taxa over)

• Descontos (comercial e racional)

• Efeitos da inflação

• Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas")

• Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas)

• Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização

constante e amortização mista)

• Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido,

payback)

• Produtos do mercado financeiro

• Derivadas e Integrais.

• Introdução a Estatísitica

• Objeto da Estatística;

• Natureza do Método;

• Conceitos Estatísticos;

• Conceitos Matemáticos importantes para o Estudo da Estatística;

• Arredondamento de Dados;

• Análise Combinatória: Permutação Simples, Arranjo e Combinação;

• Conceito de Probabilidade;

• Teoria Elementar da Probabilidade;

• Fases do Método Estatístico;

• Tabelas e Gráficos: Construções e Análises;

• Gráfico de Linha, de Colunas e de Setores;

• Distribuição de Freqüências: para dados não agrupados em classes e para

dados agrupados em classes;

• Elementos para agrupamento de dados em classes: Freqüência Absoluta,

Relativa , Acumulada, Amplitude Total, Amplitude da Classe;

• Representação Gráfica de uma Distribuição de Freqüência;

• Histograma;

• Polígono de Freqüência;

Page 468: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 468Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Ogiva;

• Medidas de Tendência Central;

• Média Aritmética e Média Ponderada;

• Mediana;

• Moda;

• Medidas de Dispersão;

• Desvio Absoluto Médio;

• Variância;

• Desvio Padrão.

BIBLIOGRAFIA

ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and Economics. London: Prentice Hall, 1985.

CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP, 1982.

LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo: Harbra, 1988.

SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos de Economia, Administração, Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.

TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira, 2001.

VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da Teoria. São Paulo: Atlas, 1991.

WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo: Harbra, 1986.

ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São Paulo: Editora Saraiva, 2004.

FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.

MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora

Page 469: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 469Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Harbra Ltda, 2004.

TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora, 1999.

9 - PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O

planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de

curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.

CONTEÚDOS

• Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas;

• Planejamento na Gestão de RH, Objetivos, Políticas e Estratégias;

• A Gestão Estratégica de RH;

• A Gestão de Pessoas por Competências;

XIII- Etapas de Um Processo de Análise e Descrição de Funções

XIV- Métodos de Recolha de Dados

XV- Observação Direta

XVI- Questionários

XVII- Entrevistas

•A importância da Descrição de Funções na Gestão de Recursos Humanos

•A descrição de Funções e a avaliação, formação e gestão.

•A importância da clarificação de papéis

•Descrição de Funções

•Princípios da Análise e Qualificação de Funções

•Objetivos, Estrutura e Métodos de Análise e Descrição de Funções.

•As diferentes tipologias de descrição de Funções

•Mapas e Funções,

•Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções

•A entrevista de análise de Função

•Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 470Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Técnicas para a redação dos dossiers de análise

•Processos Subsequentes Relacionados com a Análise e Descrição de Funções

•Qualificação de Funções

•Definição

•Objetivo

•Motivos

•Métodos

•Vantagens e Desvantagens

BIBLIOGRAFIA

CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.

CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2004.

DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São Paulo: Editora Atlas, 2006.

FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005.

GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São Paulo: Atlas, 1999.

GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de Gestão Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da Contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.

_____________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica: uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência, FEA-USP. 1995.

OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.

PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões. São Paulo: Saraiva, 2002.

_____________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992. PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1993.

VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 471Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

1994.

WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.

10- PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS

HUMANOS

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA

Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e

decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de

Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem

escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação.

CONTEÚDOS

- Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;

-Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;

-Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe,

concordância);

- Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística,

informacional (informática);

- Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto:

domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;

- Levantamento bibliográfico;

- Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos,

fichamento, resumo;

- Educação versus informação;

• Papel da Linguagem Verbal na Comunicação;

•Níveis de Abstração: Sistema, Norma e Fala;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 472Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•A Linguagem Verbal nos Meios de Comunicação: Construção de Identidades;

•As Normas Lingüísticas: Variedades Geográficas e Socioculturais;

•A "Norma Culta" e o Conceito de Erro na Língua Portuguesa. Critérios para a

Conceituação de "Erro" Lingüístico. O "Purismo". Adequação e Inadequação;

•A Representação Escrita das Estruturas Faladas;

BIBLIOGRAFIA

ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a Referência Bibliográfica.

BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia. Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de 1998.

BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1990.

COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992.

MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo: Cortez, 2001.

MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da Realidade. São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.

NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses, Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002.

ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo. São Paulo: Cortez, 1990.

PAULIUKONIS, M. A. L.et alii. Jornal Televisivo: Estratégias Argumentativas na Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho Dias. O discurso da mídia. Rio, Oficina do Autor, 1996.

PRETI, Dino. Sociolingüística: os Níveis de Fala (um Estudo Sociolingüístico do Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo: Edusp, 1997.

SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.

SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.

Page 473: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 473Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, 1973.

WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.

MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.

MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.

ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005.

BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São Paulo: Atlas, 2002.

BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS

– Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação: 2005.

BERLO, D. K. O Processo da Comunicação. Tradução: Jorge Arnaldo Fontes. 9.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não identificados). Mimeo.

FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.

11 - PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA

Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia. Psicologia

social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais e informais:

motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança. Formação

da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento ambiental

das empresas.

CONTEÚDOS

•Objeto de estudo da Psicologia.

•Correntes de pensamento em Psicologia: comportamentalismo,

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 474Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

psicanálise e humanismo.

•Campos da Psicologia.

•Organizações humanas: organizações formais e informais; características

das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano.

•Abordagem Sistêmica e as Relações Interpessoais;

•Processos Interpessoais nos Relacionamentos;

•Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais;

•Papel do Contexto Social e Cultural na Formação Subjetiva do Indivíduo;

•Psicologia das Relações Interpessoais aplicada à Relação de Ajuda;

•As Questões da Subjetividade no Mundo Moderno;

•Alteridade e Personalidade: O Olhar sobre o Outro.

•Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e

estímulos.

•Relações interpessoais.

•A Forma apropriada para Expressão de Pedidos, Conselhos, Instruções e

Ordens (formas de cortesia);

•Comportamento e Bem-estar;

•Hábitos e Qualidade de Vida;

•Fatores Sensoriais e Hormonais que influenciam o Comportamento.

•Dinâmica dos diferentes grupos: importância na modelagem do

comportamento.

•Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos:

autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse,

organizações e saúde mental.

BIBLIOGRAFIA

COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984.

ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos. 1976.

FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes. Figueiredo, L.C., 1991.

_____. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.

Page 475: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 475Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

_____. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade, vol.1., 1993.

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977.

FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2004.______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.

HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.

HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da Psicologia. São Paulo: Herder-USP.1971.

HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.

PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006. (Coleção Os Pensadores).

POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.

SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2005.

12 - ROTINAS TRABALHISTAS

Carga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

EMENTA

Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de

pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho.

Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no

meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de

contratos.

CONTEÚDOS

XXXVII- Recrutamento e Seleção de Pessoal:

XXXVIII- A Atuação do Gestor de RH no Processo de Admissão;

XXXIX- Fases do Recrutamento e Seleção;

XL- Definição do Perfil do Cargo a Ser Preenchido;

XLI- Iniciando o Recrutamento;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 476Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

XLII-Opções de Recrutamento;

XLIII- Recrutamento Interno;

XLIV- Recrutamento Externo;

XLV- Seleção dos Currículos;

XLVI- Entrevista de Seleção;

XLVII- Seleção de Candidatos;

XLVIII- O Convite;

XLIX- A Ética na Contratação.

L- Rotatividade de mão de obra;

LI-Desligamento de Pessoal;

LII- Preparação de Procedimentos;

LIII- A Atuação do Gestor de RH no Processo de Demissão;

LIV- Procedimentos Burocráticos e Legais na Demissão;

LV- Comunicação de Aviso Prévio;

LVI- Demissão por Justa Causa;

LVII-Homologação da Rescisão;

LVIII- Outros Procedimentos;

LIX- Procedimentos para evitar Reclamatórias Trabalhistas;

LX- Rotatividade de Pessoal (Turn-Over);

LXI- Absenteísmo;

LXII-Procedimentos Trabalhistas;

LXIII- Férias Individuais;

LXIV- 13º Salário;

LXV- Atestado Médico;

•Conceitos de terceirização e saúde ocupacional.

LXVI- Acordo de Compensação de Horas;

LXVII- Aviso Prévio;

LXVIII- Estágio Profissional;

LXIX- Férias Coletivas;

LXX- Guarda de Documentos – Prazos;

LXXI- Licença Maternidade;

LXXII- Salários – Prazo de Pagamento;

LXXIII- CIPA.

LXXIV- O conceito de Problema;

Page 477: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 477Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

LXXV- Identificação e Delimitação das Condições de Contorno de um

Problema;

LXXVI- Exemplares de Problemas;

LXXVII-Coletividade e Competitividade;

LXXVIII- Conceito de Sistema;

LXXIX- Abordagem Sistêmica;

LXXX- Otimização de Sistemas;

LXXXI- Grafos, Diagramas e Mapas conceituais;

LXXXII-Definição de Fluxo e Fluxograma;

LXXXIII- Heurísticas e Meta-heurísticas;

LXXXIV- Unidades Gerenciais Básicas;

LXXXV- Procedimentos Operacionais;

LXXXVI- Planejamento Estratégico (curto, médio e longo prazo);

LXXXVII- Resolução de Problemas;

LXXXVIII- Reuniões Relâmpagos, Circuitos de Controle;

LXXXIX- Gestão da Rotina;

XC- MASP, Brainstorning, Multi-votação;

XCI- Conceito de Negociação.

XCII- Contratação: terceirização, contrato por tarefa, pró-labore,

XCIII- Participação no lucro e na produção.

XCIV- Contrato coletivo de trabalho;

XCV- Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos,

conselhos profissionais.

BIBLIOGRAFIA

CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel, 2005.

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Ed. Makron books, 1976.

_____. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.

_____. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2003.

_____. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas, 1991.

Page 478: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 478Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

_____. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.

13 - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Carga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/a

EMENTA

A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais

questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o

desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos.

CONTEÚDOS

•Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a

aspectos empresariais,

•Características fundamentais da informação.

•Processo de Gestão (Gerenciamento) da Informação: definição, aplicações

nas empresas e estilos.

•Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;

•Tipos de conhecimento: tácito e explicito;

•Processo de conversão do conhecimento;

•Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado

•Compartilhamento de conhecimento.

•Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações,

• Banco de Dados de RH.

• Representação de dados e de conhecimento.

• Aplicações.

• Conceitos básicos de sistemas de informação.

• Classificações de sistemas de informação.

• Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão.

• Sistema de Informações de RH.

• Sistema de Monitoração de RH.

•Sistemas de informação interna,

•Sistemas de informação externa,

•Internet como fonte de informação.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 479Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

•Sistema de informação integrada.

•Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do

conhecimento.

BIBLIOGRAFIA

TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 598 p.

TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde. Brasília: Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.

LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p

COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão: Brasiliense. 82p.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.

b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE

Este curso não prevê estágio supervisionado.

c. Descrição das práticas profissionais previstas:

(Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais

como: palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros)

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 480Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Técnico em Logística

JUSTIFICATIVA

A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Logística visa o

aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,

cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo

formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma

formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os três componentes curriculares: base nacional comum, parte

diversificada e parte específica integram-se e articulam-se garantindo que os

saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro lado,

as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se compreenda

como sujeito histórico que produz sua existência pela interação consciente com a

realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

O Curso Técnico em Logística vem ao encontro da necessidade da formação

do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com

crescente exigência de qualificação. A organização dos conhecimentos, no Curso

Técnico em Logística enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como

sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade,

produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

A implantação do Curso Técnico em Logística, atenderá a uma demanda

qualificada na área de transporte e armazenagem, proporcionando melhores

condições de formação para o atendimento de setor sensível na formação da

riqueza nacional. Trabalhadores mais qualificados, por outro lado, também,

proporcionam novos parâmetros na relação empresa-trabalhador, incrementando a

qualidade dos serviços e uma melhora das condições de trabalho e de remuneração.

O Técnico em Logística é um profissional da Área de Gestão e a oferta deste

curso justifica-se, pelos novos paradigmas estabelecidos pela permeabilidade das

fronteiras que redimensionam a dinâmica do mercado. Esta nova territorialidade

aponta para a necessidade de uma formação que propicie a aquisição do

conhecimento tecnológico, científico, sócio-cultural, político e econômico, tornando-o

apto a enfrentar as exigências e perfil desta atividade tanto na dinâmica interna da

economia como em sua relação com a economia global.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 481Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

OBJETIVOS

XCVI- Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

XCVII-Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a

formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a

continuidade nos estudos como a inserção no mundo do trabalho;

XCVIII- Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e

sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências

educativas;

XCIX- Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a

finalidade de consolidar o “saber fazer”;

C- Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos

recursos e do equilíbrio ambiental;

CI- Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento

de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na

área de gestão da logística de transporte e armazenagem;

CII- Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na

sociedade na qual está inserido;

CIII- Dar subsídios necessários para que os alunos possam compreender os

pressupostos técnicos, legais e a dinâmica dos procedimentos logísticos em

transporte e armazenagem;

CIV- Habilitar profissionais capazes de integrar as áreas operacionais das

organizações gerenciando o fluxo de informações dos produtos e dos

serviços desde sua origem até seu destino final;

CV- Aplicar conhecimentos e tecnologias da administração logística

potencializando a vantagens competitivas das empresas e do sistema

econômico como um todo.

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Logística domina conteúdos e processos relevantes do

conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes

linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 482Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho, orientado por valores éticos

que dão suporte a convivência democrática. Tem competência profissional para

realizar os procedimentos de planejamento, organização e controle da logística do

transporte e armazenagem atendendo as exigências legais e seus procedimentos

normatizadores. Executa e agenda programa manutenção de máquinas e equipa-

mentos, compras, recebimento, armazenagem, movimentação, expedição e distribui-

ção de materiais e produtos. Colabora na gestão de estoques. Presta atendimento

aos clientes. Implementa os procedimentos de qualidade, segurança e higiene do

trabalho no sistema logístico.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO:

• Descrição de cada disciplina contendo ementa, conteúdos e referências

bibliográficas:

1. APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA

Estrutura funcional: estratégias de distribuição, transporte e medidas de

desempenho.

CONTEÚDOS

• Conceito e layout: localização e estrutura das instalações;

• Feedback operacional: coordenação de atividades interfuncionais,

posicionamento no desempenho dos processos e modificações de planos

de operações;

• Background: determinantes da produtividade, visão do cliente, interação

entre pessoas, tecnologia e estratégia;

• Liderança de processos.

BIBLIOGRAFIA

Page 483: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 483Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2009.

MOREIRA, D. A. Administração da Produção e operação. São Paulo: Atlas, 2008

GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração produção e operações. São Paulo: Atlas, 2002

VALENTE, A. M.; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A.G. Gerenciamento de transporte e frotas. São Paulo: CENGAGE Learning, 2008

2. DIREITO E LEGISLAÇÃO

Carga horária total: 120h/a – 100 h

EMENTA: Legislação aplicada à atividade de logística.

CONTEÚDO

• Introdução ao estudo do direito: noções e aspectos do direito; fontes e ramos

do direito; normas jurídicas.

• Noções de Direito Constitucional;

• Constituição: conceito e classificação;

• A Constituição Brasileira de 1988;

• Direitos e garantias fundamentais;

• Hierarquia das Leis;

• Noções de direito administrativo;

• Conceito de administração pública;

• Agentes públicos;

• Poder de Polícia (expedição de alvarás e licenças);

• Lei de Licitação n 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações;

• Orçamentos públicos.

• Noções de Direito Civil: sujeitos do direito (pessoa física e jurídica);

• Ato e fato jurídico;

• Noções de direito das coisas (bens);

• Noções de direito das obrigações (contratos);

Page 484: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 484Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Lei 8213 de 24/07/91;

• Noções de Direito Empresarial: conceitos e classificação;

• Atos de comercio e comerciante;

• Diferenciar sociedade civil e comercial;

• Código de defesa do consumido;

• Noções de Direito Tributário: conceito e campos de atuação;

• Formas de receitas;

• Tributos: taxas, impostos e contribuições de melhorias;

• Noções de Direito Ambiental: conceito e campos de atuação;

• Meio ambiente e sua classificação;

• Política nacional do meio ambiental;

• Legislação Específica: Incoterms;

• Lei n 9611/98, regulamentada pelo Decreto n 3411 de 12/04/2000;

• Lei de modernização dos portos – noções - Lei 10.233/01 ;

• Lei de defesa da concorrência;

• Regulamentos aduaneiros;

• SISCOMEX;

• Zona primária e secundária;

• Contratos de fretes e seguros.

BIBLIOGRAFIA

COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR, 2004.

DI PIETRO, M. S. Z. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2008.

JUNIOR, V. S. N.; SERRANO, Y. A. P. Código de Defesa do Consumidor Interpretado. São Paulo: Saraiva, 2009.

NERY, R. M.A; NERY Jr, N. Constituição Federal Comentada e Legislação Constitucional. São Paulo: Editora RT, 2009.

SIRVINSKAS, L.P. Legislação Ambiental. São Paulo: Rideel, 2009.

3. ESPANHOL INSTRUMENTAL

Carga horária total: 120 h/a - 100h

Page 485: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 485Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.

Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

CONTEÚDOS

• Aspectos contextuais do texto oral;

• Intencionalidade dos textos;

• Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as

instâncias de uso da linguagem;

• Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e

informal;

• Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

• Contato com diversos gêneros textuais;

• Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,

informativos, literários;

• Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da

ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos,

narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);

• Espanhol no cotidiano;

• Vocabulário básico;

• Linguagem coloquial;

• Leitura e interpretação de pequenos textos;

• Vocabulário técnico relacionado à função;

• Correspondência empresarial;

• Atendimento telefônico;

• Cultura hispânica;

• Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do espanhol.

BIBLIOGRAFIA

BERLITZ, Charles. Español Passo a Passo. Editora Fontes.

FANJUL, Adrian. Gramática Y Prática de Español – Para Brasileños. Editora

Moderna.

Page 486: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 486Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

MILANI, Esther Maria. Gramática de Espanhol para Brasileiros - 3ª Ed. Saraiva,

2006.

4. FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40h/a – 33h

EMENTA: O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas; o

trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da

cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As

transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do

trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:

• Dimensões do trabalho humano;

• Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

• O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

• Emprego, desemprego e subemprego;

• O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

• O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no

mundo do trabalho;

• Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do

trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; ‘RAMOS, Marise (Orgs.) Ensino médio integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 4ª edição, São Paulo: Cortez, 2005.

LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís. (Orgs). Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, HISTEDBR, 2002. – (Coleção educação contemporânea).

MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo: Cortez,

Page 487: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 487Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

2002.

VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell’Anna. 27ª edição, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

5. INGLÊS INSTRUMENTAL

Carga horária total: 120 h/a - 100 h

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso.

Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

CONTEÚDOS:

• Aspectos contextuais do texto oral;

• Intencionalidade dos textos;

• Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as

instâncias de uso da linguagem;

• Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e

informal;

• Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada;

• Contato com diversos gêneros textuais;

• Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons,

informativos, literários;

• Gêneros textuais diversificados (narrativos, imprensa, divulgação científica, da

ordem do relator, da ordem do expor, instrucionais ou prescritivos, lúdicos,

narrativa gráfica visual, midiáticos, correspondência, etc.);

• Espanhol no cotidiano;

• Vocabulário básico;

• Linguagem coloquial;

• Leitura e interpretação de pequenos textos;

• Vocabulário técnico relacionado à função;

• Correspondência empresarial;

• Atendimento telefônico;

• Cultura inglesa;

Page 488: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 488Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Conhecimentos gerais relacionados à fonética e fonologia do inglês.

BIBLIOGRAFIA

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 1. 2ª Edição . Rischmond: 2004.

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 2. 2ª Edição . Rischmond: 2004.

AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elizabeth; PASQUALIN, Ernesto. Sun – Inglês para o Ensino Médio 3. 2ª Edição. Rischmond: 2004.

MURPHY,RAYMOND. Essenssial Grammar in use. Gramática Básica da língua inglesa.Cambridge: Editora Martins fontes.

MURPHY,RAYMOND. English Grammar in use. 3ª ed. Ed. Cambridge University (Brasil).

ZAMARIN, Laura; MASCHERPE, Mario. Os Falsos Cognatos. 7ª Edição. BERTRAND BRASIL: 2000.

6. INTRODUÇÃO A LOGÍSTICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Conceituação, objetivo e função da logística em suas dimensões.

CONTEÚDOS:

• Logistíca empresarial: conceitos e evolução histórica;

• Processos da logística empresarial;

• Logistica estratégica: vantagem competitiva, a missão do gerenciamento

logístico e os desafios;

• Atividades - primárias e secundárias;

• Produto logístico, nível de serviço e cadeia de suprimentos;

• Administração logística de materiais: movimentação de materiais e

distribuição;

• O Ambiente logístico em mutação logística de custos: processos logísticos e

seus fluxos de encadeamentos;

• Estudo de custos logísticos;

• Relações dos custos logísticos e a economia nacional e internacional;

Page 489: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 489Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Elementos do custo logístico;

• Apuração dos custos logísticos totais;

• Gestão dos custos logísticos.

BIBLIOGRAFIA

CHRISTOPHER, Martin. A Logística do Marketing. 2ª Edição. Futura.

DIAS, Marcos Aurélio P. Administração de materiais – Uma abordagem logística. Atlas.

HOEK, Renko Van. Estratégias e Gerenciamento de Logística. Futura.

CAVANHA, Filho; Armando Oscar. Decisões Financeiras: Ferramentas para Logística. Qualitymark

CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. 2ªEdição. Atlas. 2001.

MARTINS, Ricardo Silveira. Gestão da Logística do Transporte de Cargas. Atlas.

ALVARENGA, Antônio Carlos – Edgar Blucher. Logística Aplicada – Suprimento e Distribuição.

7. MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Os processos matemáticos no âmbito logístico.

CONTEÚDOS

•Capitalização composta: juro composto, desconto composto (por dentro e por

fora);

• Cálculos de taxas;

• Amortização;

• Depreciação;

• Financiamento;

Page 490: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 490Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Estatística: conceito de estatística;

• Arredondamento de números;

• Propriedades da somatória;

• Variável discreta e continua;

• Populações e amostras;

• Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e

estratificada;

• Tendenciosidade da amostra;

• Séries estatísticas;

• Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda,

quartis.

• Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

• Distribuição de freqüências: dados brutos, rol, tabela de freqüências,

elementos de uma distribuição de freqüências, tipos de freqüências;

• Apresentação gráfica;

• Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

• Noções de correlação e regressão;

• Aplicação da estatística a administração.

BIBLIOGRAFIA

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p.13-29.

_____. Prefácio do livro Educação Matemática: representação e construção em geometria. In: FAINGUELERNT, E. Educação Matemática: representação e construção em geometria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2002.

COURANT, R. ; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.

D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.

D’AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. São

Page 491: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 491Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Paulo: Scipione, 1988.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

8. PROCESSOS, QUALIDADE E SISTEMAS

Caraga horaŕia total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Metodologias e modelos de gestão em logística em diferentes

procedimentos.

CONTEÚDO

• Processos: definição, conceito e generalidade dos processos;

• Planejamento – estratégico, tático e operacional;

• Planos (curta, média, longa duração, duração determinada e indeterminada).

Organização formal e informal: direção, abrangência, autoridade e poder;

controle, significado, padrões e desempenho.

• Qualidade: GQT (gerência de qualidade total);

• Princípios, conceitos e generalidades de qualidade;

• Abordagem sistemática;

• ISO9000 – conceito e operacionalidade;

• ISO9001 – conceito e operacionalidade;

• ABNT – noções;

• ISO14000 – meio ambiente; programas de qualidade;

• Sistemas Logísticos: definições e generalidades dos sistemas;

• Classificação dos sistemas;

• Sistemas e subsistemas;

• A empresa como sistema aberto;

• Processos operacionais do sistema.

BIBLIOGRAFIA

BALLESTRO, A. Administração da Qualidade e produtividade. São Paulo: Atlas, 2009.

Page 492: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 492Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

CAMP, R, C, Benchmarking – O caminho da qualidade total. São Paulo: Editora Pioneira, 1993.

FLEURY, P.F.; FIQUEIREDO, K. P. WANKE, P. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimento: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Atlas, 2008

PALADINI, E. P. Gestão Estratégica da Qualidade - Princípios, Métodos e Processos. São Paulo: Atlas, 2008.

9. REDAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Carga horária total: 80 h/a – 67 h

EMENTA: Discurso e suas modalidades como prática para relações humanas no

universo profissional.

CONTEÚDOS

•O papel da linguagem verbal e não verbal na comunicação;

•As especificidades da comunicação verbal: abstração: sistema, norma, fala e

não fala;

•Leitura de símbolos e sinais no ambiente de trabalho;

•Linguagem: pensamento, conhecimento e cultura;

•Conhecimento, informação e tecnologia;

•Linguagem corporal;

•A linguagem na construção de identidades;

•Palavra e discurso no campo da comunicação;

•As normas lingüísticas: variedades geográficas e socioculturais;

•A gramática e o estilo das variadas normas, incluindo a norma padrão e sua

correção gramatical;

•Redação comercial, borderô, relatórios, despachos e outros documentos

próprios da logística;

•A linguagem verbal e não verbal: estudo de caso.

10. SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 493Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Integridade física e mental através do conhecimento das normas de

segurança e de saúde.

CONTEÚDOS:

• Norma regulamentadora – NR5;

• OMS;

• Insalubridade;

• Periculosidade;

• Eliminação dos agentes nocivos EPI (uso de equipamentos individuais) e

EPC (uso de equipamentos coletivos);

• DORT (distúrbios osteosmusculares relacionados ao trabalho);

• CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes);

• Mapa de riscos;

• Classificação dos riscos ambientais: físicos, químicos e biológicos;

• Desenvolvimento sustentável;

• Saúde pública (artigo 196 da c.f.): doenças transmitidas pela água, doenças

de pele, saneamento básico e vacinações.

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, S.M., SOARES, D.A., CORDONI Junior, L., Bases da saúde coletiva, Londrina: EdUel, 2001.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2007.

LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990

ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e Periculosidade. São Paulo: LTR, 2007.

Page 494: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 494Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

11. TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Distribuição, transporte e armazenagem: administração e avaliação de

estoque, controle e fluxo de bens e serviços, suprimento.

CONTEÚDOS

• Administração de estoque: matérias primas, produtos acabados e produtos

em processamento;

• Níveis de estoques;

• Sistemas de controle de estoques (mrp i; mrp ii; just in time; kamban; supply

in chain management);

• Avaliação de estoques: classificação abc; lote econômico; peps; ueps; custo

médio.

• Controle e fluxo de bens e serviços: definição de controle e fluxo, redes de

transporte; formas de distribuição: terrestre, aquaviário, aeoroviário e

dutoviário;

• Transporte: modais, intermodais e multimodais; classificação de cargas;

técnicas de distribuição;

• Normas técnicas básicas (decisão sobre o meio de transporte);

• Planejamento de distribuição e do transporte (organograma e cronograma);

Classificação e localização de materiais (layout), monitoração, roteirização,

comércio interno e custos de transportes, fatores determinantes do valor do

frete;

• Armazenagem e suprimento: armazenagem pública e geral, a tradicional e a

moderna, sistemas gerenciais para distribuição e armazenamento, tipos de

embalagem; automação na armazenagem; tecnologia da informação.

BIBLIOGRAFIA

CHIG, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: Supply Chain,

São Paulo: Atlas, 2006.

FILHO, E. R. Transporte e Modais. Curitiba: IBPEX, 2007.

Page 495: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 495Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

FLEURY, P. F. Logística Empresarial – A Perspectiva Brasileira, São Paulo: Atlas, 2000.

WANKE, P. Gestão de estoques a cadeia de suprimento: decisões de modelos qualitativos. São Paulo: Atlas, 2008.

VALENTE, A. M; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A. G. Gerenciamento de transportes e frotas. São Paulo: Thompson, 2008.

b. Plano de Estágio

Este curso não prevê estagio profissional supervisionado

c. Descrição das práticas profissionais previstas:

(Descrever as práticas que a escola desenvolve em relação ao curso, tais como:

palestras, visitas, seminários, análises de projetos e outros)

Page 496: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 496Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Técnico em Vendas

JUSTIFICATIVA

A estruturação do Curso Técnico em Venda visa o aperfeiçoamento na

concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e

tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo formativo. O plano ora

apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma formação profissional

como constituinte da integralidade do processo educativo.

Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo

que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por

outro lado introduziu-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico”

para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela

interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.

A implantação do curso Técnico em Vendas, faz-se necessária, em virtude

das novas demandas do mundo do trabalho exigir um profissional convenientemente

formado, que seja capaz de transformar os planos idealizados em ações efetivas.

Neste contexto, fatores têm determinado a ampliação do espaço de atuação

destes profissionais e demonstrado a necessidade de uma formação técnica.

OBJETIVOS

• Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos

críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem;

• Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no

nível médio assegure a integração entre a formação geral e a de caráter

profissional;

• Articular conhecimento científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais

estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas;

• Oferecer um conjunto de experiências teórico-práticas na área de Vendas.

• Capacitar sujeitos para atuar nas atividades de compra e venda local,

importação, exportação, planejamento, armazenamento, distribuição de

materiais e prestação de serviço.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 497Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Vendas domina conteúdos e processos relevantes do

conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes

linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as

mudanças, de modo a intervir no mundo do trabalho. Estuda os produtos e serviços

da empresa, caracteriza o público alvo e recolhe informações sobre as demandas e

o mercado em geral. Prepara ações de venda. Promove e efetua venda de produtos

e serviços, bem como a organização do ambiente de venda. Promove serviço de

apoio ao público, fidelização e atendimento pós-venda. Organiza e gerencia os

arquivos dos clientes. Colabora na captação de novos clientes.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES RELATIVAS À

ESTRUTURA DO CURSO

a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:

1. COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL E DE PESSOAL

Carga horária total: 120 h/a - 100 h

EMENTA: Estudo do comportamento organizacional, considerando a comunicação

interpessoal e organizacional nos grupos e equipes, nas atividades relacionadas a

todos os processos necessários a gestão de pessoas nas organizações.

CONTEÚDOS:

Teorias do comportamento organizacional;

Estrutura organizacional;

Organização formal e informal;

Características organizacionais;

Tipos de organização;

Estruturas comunicativas;

Bloqueios e conflitos da comunicação;

Aspectos formais e informais da comunicação;

Relações intergrupais, grupos e equipes;

Relações industriais;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 498Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Teorias de liderança; abordagem comportamental;

Motivação e atitudes;

Poder e conflito;

Teorias de motivação;

Satisfação e desempenho;

Clima organizacional;

Recrutamento e Seleção;

Métodos de recrutamento;

Técnicas de seleção: entrevistas, dinâmicas, provas de conhecimento, testes de personalidade;

Desenvolvimento e Treinamento;

Diagnóstico;

Processo;

Avaliação;

Política de salários e Remuneração.

BIBLIOGRAFIA

AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.

SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.

ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson Educatio, 2002.

2. ECONOMIA E MERCADO

Carga horária total: 80 h/a - 67 h

EMENTA: Desenvolvimento dos processos que caracterizam a organização da ativi-

dade econômica desde a natureza até a mobilização dos fatores de produção vitais

para a geração de bens e serviços.

CONTEÚDOS:

- A natureza do problema econômico:

• Recursos escassos;

• Necessidades ilimitadas;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 499Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Bens;

• Fluxos fundamentais;

• Questões centrais da economia;

• Sistemas econômicos;

- A sociedade de mercado:

• As mudanças;

• A configuração dos fatores de produção trabalho, terra e capital;

• Ascensão do “motivo de lucro”, “filosofia” do comércio e o mecanismo de mercado;

- A estrutura do mercado:

• Os modelos de estrutura de mercado;

• Uma visão histórica;

- A oferta, a demanda e o mercado:

• O equilíbrio de mercado;

• O excedente do consumidor;

• O excedente do produtor;

• A eficiência de mercado;

• A elasticidade-preço da demanda;

• A elasticidade e sua relação com a explicação dos fenômenos econômicos;

- Desafios da sociedade de mercado:

• Plano versus mercado;

• O capitalismo e a economia de mercado.

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira. História do pensamento econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 2008.

GREMAUD, Amaury Patrick, DIAZ, Maria Dolores Montoya, AZEVEDO, Paulo Furquim de, TONETO JUNIOR, Rudinei. Introdução à Economia. São Paulo, Atlas, 2007

HUNT , E. K. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Campus-Elsevier: 2005.

PASSOS, Carlos Roberto M. & NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. São Paulo: Pioneira, 2005.

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2007.

Page 500: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 500Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

3. ESTRATÉGIAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO

Carga horária total: 120 h/a - 100 h

EMENTA: As ferramentas estrégicas e a avaliação de cenários que envolvam

compra e venda de bens e serviços.

CONTEÚDOS:

• Visão contemporânea da área de vendas;

• O papel da venda pessoal;

• Plano de vendas;

• Avaliação das oportunidades de mercado;

• Estimativa de potencial do mercado;

• Métodos de previsão de vendas;

• Administração de vendas;

• Zoneamento de vendas;

• Estruturação da força de vendas;

• Formação da equipe de vendas;

• Treinamento do vendedor;

• Cotas de vendas;

• Auditoria de vendas;

• Princípios da negociação;

• Relação entre empresa e colaborador;

• Relações de parceria;

• Modelos de negociação;

• Estratégias e táticas de negociação.

BIBLIOGRAFIA

ANDRADE, Rui Otávio, et al. Princípios de negociação: ferramentas e gestão. São Paulo: Atlas, 2007.

CASTRO, Luciano Thome E.; CONSOLI, Matheus Alberto; NEVES, Marcos Fava. Venda! São Paulo: Bookman Companhia Ed., 2007.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração de vendas. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

Page 501: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 501Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

FUTRELL, Charles M. Vendas – Fundamentos e novas práticas de gestão. São Paulo: Saraiva, 2003.

LAS CASAS, Alexandre L. Técnicas de vendas. São Paulo: Atlas, 2004.

LAS CASAS, Alexandre L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2005.

LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da negociação. Porto Alegre: Bookman, 2002.

THULL, Jeffrey. Gestão de vendas complexas. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

4. FUNDAMENTOS DO TRABALHO

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho

como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o

trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As

transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do

trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS:

O ser social;

Mundo do trabalho;

Sociedade

Dimensões do trabalho humano;

Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

Emprego, desemprego e subemprego;

O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo

do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;

Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIA

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 502Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

5. GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Carga horária total: 120 h/a - 100 h

EMENTA: Apresentação de alternativas de investimento e avaliação dos riscos a

que a organização está exposta.

Conteúdos:

• A função financeira da empresa;

• O trinômio risco, retorno e liquidez;

• Gestão financeira de tesouraria;

• Administração do capital de giro;

• Estrutura de capital;

• Análise de investimentos;

• Avaliação e gerenciamento de risco;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 503Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Elaboração e análise de orçamentos;

• Aspectos comportamentais do orçamento empresarial;

• A função do controller e o orçamento empresarial;

• Tipos de orçamentos.

BIBLIOGRAFIA

ALTMAN, E. I.; SAUNDERS, A. Credit risk measurement: Developments over the last 20 years. Journal of Banking & Finance, v. 21, p. 1721 – 1742, 1998.

Anthony, Robert N. e Govindarajan V. Sistema de controle gerencial. São Paulo: Editora Atlas, 2001

BODIE, Z; MERTON, R. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman Editora, 2002.

BRIGHAM, E. F.; EHRHARDT, M. C. Administração financeira: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006

CAOUETTE, J. B.; ALTMAN, E. I.; NARAYANAN, P. Gestão do risco de crédito: O próximo grande desafio financeiro. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda., 2000

Covaleski, Mark A. Evans III, John H., Luft, Joan L. and Shields, Michael D. Budgeting research: Three theoretical perspectives and criteria for selective integration. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p. 3-49, 2003

Frezatti, F. Beyond Budgeting: Inovação ou resgate de antigos conceitos do orçamento empresarial? RAE – Revista de Administração de Empresas. V.45, n.2, 2005.

GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004

GUERARD Jr., J. B.; SCHARTZ, E. Quantitative corporate finance. New York: Springer Science, 2007.

Hansen, S.C.; Otley, D. T.; Stede, W.V. Practice development in budgeting: An overview and research perspective. Journal of Management Accounting Research, V. Fifteen, p.96-116, 2003.

HIDA II E. T. Risk management in top financial firms continues to evolve. Bank Accounting & Finance, April - May 2005

JORION, P. Value at Risk: A nova fonte de referência para a gestão do risco financeiro. 2 ed. São Paulo: BM&F Editora, 2003

Kaplan, R. S., Young, S. M., Atkinson, A. Management accounting, Prentice Hall, Fourth Edition, 2003.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 504Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

LEMES JÚNIOR, A. B.; RIGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., 2005

MODIGLIANI, F. and MILLER, M. The cost of capital, corporation finance, and the theory of investment, The American Economic Review, v. 48, 1958.

______ Corporate income taxes and the cost of capital: a correction. The American Economic Review, v.53, n.3, 1963.

SECURATO, J. R. Cálculo financeiro das tesourarias, 4 ed. São Paulo: Saint Paul Institute of Finance Editora, 2008

SHARPE, W. F.; ALEXANDER, G. J.; BAILEY, J. V. Investments. 6 th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1999

6. INFORMÁTICA

Carga horária total: 40 h/a – 33 h

EMENTA: O uso das ferramentas da informática no ambiente de trabalho.

CONTEÚDOS:

- Sistema operacional linux;

- Inicialização, área de trabalho (desktop) e janelas;

- Pastas, diretórios, arquivos, configurações de hardware e software;

- Editor de textos;

- Digitação, edição e formatação de documentos;

- Tabelas, mala direta e etiquetas;

- Planilha eletrônica;

- Fórmulas e funções matemáticas e estatísticas, gráficos, planilhas e pastas de

trabalho;

- Navegador Mozilla Firefox;

-Gerenciador de correio eletrônico.

BIBLIOGRAFIA

CAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004.

CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 2000.

Page 505: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 505Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron Books, 1999.

MINK, C. Microsoft Office 2000. Makron Books, 1999.

NORTON, P. Introdução à Informática. Makron Books, 1997.

SILVA, Mário GomesCAPRON, H. L., JOHNSON, J. A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2004.

CATAPULT, Inc. Mic da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP – Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power Point 2007. Editora Erica, 2008.

WHITE, R. Como Funciona o Computador. 8ª ed. Editora QUARK, 1998.

7. LOGÍSTICA NO COMÉRCIO E SERVIÇOS

Carga horária total: 120 h/a - 100 h

EMENTA: Aplicação da logística e planejamento no comércio e serviços de varejo.

• Avaliação de mercado;

• Comportamento do consumidor;

• Terceirização: vantagens e desvantagens;

• Administração de venda de produtos e serviços;

• Administração de varejo;

• Planejamento de novos produtos e serviços;

• Fatores e percepções e administração na venda/compra individual e em uma

organização.

• O papel da logística nas empresas.

• Funções logísticas: aquisição, transporte, armazenamento, gerenciamento de

estoques, processamento de pedidos, embalagem, distribuição.

• A Logística no comércio e serviços.

• A aplicação logística no comércio de varejo.

BIBLIOGRAFIA

ASLOG. Glossário Logística. São Paulo: Aslog, 2004.

BALLOU, R. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, s/d.

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 506Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial – o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.

CAIXETA FILHO, José V. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Atlas: São Paulo, 2001.

CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada. São Paulo: Atlas, 2006

FLEURY, Paulo F.; WANKE, Peter; FIGUEIREDO, Kleber. Logística Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2000.

GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER. Administração de Estoques. Rio de Janeiro: Interciência, s/d.

ROSA, Clóvis. Gestão de Almoxarifados. São Paulo: Edicta, 2003.

8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Utilização da matemática financeira e da estatística na análise de

alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo.

CONTEÚDOS:

• Capitalização composta: juro composto, desconto composto;

• Cálculos de taxas;

• Amortização;

• Depreciação;

• Financiamento;

• Estatística: conceito de estatística;

• Arredondamento de números;

• Propriedades da somatória;

• Variável discreta e continua;

• Populações e amostras;

• Técnicas de amostragem: amostragem causal simples, sistemática e

estratificada;

• Tendenciosidade da amostra;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 507Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

• Séries estatísticas;

• Medidas de tendência central (ou de posição): média, mediana, moda,

quartis;

• Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação;

• Distribuição de frequências: dados brutos, rol, tabela de frequências,

elementos de uma distribuição de frequências, tipos de frequências;

• Apresentação gráfica;

• Dados agrupados: histograma e outros gráficos;

• Noções de correlação e regressão;

• Aplicação da estatística a Administração.

BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.

VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

9. NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL

Carga horária total: 120 h/a - 100 h

EMENTA: Conhecimento de noções do direito comercial/empresarial com ênfase nos aspectos práticos das empresas, quanto à constituição das empresas comerciais, livros e registros.

CONTEÚDOS:

- História do Direito Comercial;

- Registro do comércio;

- Livros comerciais: eficácia probatória e exibição judicial;

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Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 508Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

- Sociedade não personificada;

- Sociedade em comum;

- Sociedade em conta de participação;

- Sociedade personificada;

- Sociedade simples;

- Sociedades em nome coletivos;

- Sociedade em comandita simples;

- Sociedade limitada;

- Sociedade anônima;

- Sociedade em comandita por ações;

- Atos constitutivos da sociedade;

- Dissolução e liquidação da sociedade;

- Transformações, incorporação, fusão e cisão das sociedades comerciais;

- União de empresas;

- Contratos mercantis/comerciais;

- Títulos de crédito;

- Falência;

- Concordata;

- Defesa do consumidor.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. 574 p.

ALVIM, Arruda. Código do consumidor comentado. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 577 p

BATALHA, Wilson de Souza Campos. Títulos de crédito: Rio de Janeiro: Forense, 1989. 825 p

BERTOLDI, Marcelo M.; RIBEIRO, Marcia Carla Pereira. Curso avançado de direito comercial. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. v.

BULGARELLI, Waldírio. Direito comercial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1993. 250 p

BULGARELLI, Waldírio. Títulos de crédito. 9. ed. atual. São Paulo: Atlas, 1992.489 p COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1998-. 3 v.

Page 509: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 509Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 14. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2003. 500 p.

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1992. 422 p.

DORIA, Dylson. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1990. v

FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de falências e concordatas comentada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 341 p.

GONZAGA, Vair. Títulos de crédito. Campinas: Bookseller, 1997. 2 v

LOBO, Thomaz Thedim. Introdução à nova lei de propriedade industrial lei n. 9.279/96: São Paulo: Atlas, 1997. 173 p.

LUCCA, Newton de. Direito do consumidor: São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995. 189 p.

MARTINS, Fran. Curso de direito comercial: 27. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001. 384 p

MENDONÇA, José Xavier Carvalho de. Tratado de direito comercial brasileiro. Campinas: Bookseller, 2001. t.

NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. São Paulo: Saraiva, 2003. v.

NOGUEIRA, Tania Lis Tizzoni. A prova no direito do consumidor: Curitiba: Juruá, 1999. 145 p.

PARIZATTO, João Roberto. Protesto de títulos de crédito: 2. ed. Ouro Fino: EDIPA, 1999. 173 p.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 1988-. v.

ROCHA FILHO, José Maria. Curso de direito comercial. 3. ed. rev., atual. e ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. v.

ROQUE, Sebastião José. Teoria geral do direito comercial. Rio de Janeiro: Forense, 1991. 95 p

SILVEIRA, Newton. A propriedade intelectual e a nova lei de propriedade industrial: São Paulo: Saraiva, 1996. 214 p

SOARES, José Carlos Tinoco. Tratado da propriedade industrial: São Paulo: Jurídica Brasileira, 1998. 979 p.

Page 510: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 510Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

10. TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Carga horária total: 120 h/a – 100 h

EMENTA: Os componentes essenciais da comunicação e desenvolvimento da capacidade de expressão oral e escrita, voltados a organização comercial.

CONTEÚDOS

• Aspectos gramaticais indispensáveis ao bom desempenho linguístico;

• Linguagem oral e escrita/ coloquial e formal;

• Coerência e coesão do texto;

• Organização do discurso e do pensamento;

• Gramática instrumental;

• Redação técnica;

• A linguagem dos meios de comunicação e informação;

• O que é publicidade e propaganda, suas funções;

• A contra-propaganda;

• Conceito de Marketing;

• Ferramentas do Marketing;

• Merchandising;

• Marketing Direto;

• Análise de comportamento de mercado;

• Definição de Consumidor/Atendimento;

• Produtos, Marcas e embalagens;

• Sistema Integrado de Marketing;

• Pesquisa de Mercado;

• Aplicação da Pesquisa;

BIBLIOGRAFIA

BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.

FARIA, A. Nogueira. Organização de Empresas: Organização – Estrutura e Sistemas. Livros Técnicos e Científicos Editora, 1980.

FERREIRA, Ademir Antonio; REIS, Ana Carla Fonseca; PEREIRA, Maria Isabel. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências. Thomson

Page 511: 1. SUMÁRIO - Paraná · 2012-04-04 · MARCO CONCEITUAL ... 7.1 Linhas de Ação do Colégio .....76 7.2 Redimensionamento da Gestão Democrática ... Normal e Profissional 7 Projeto

Colégio Estadual Rio Branco – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional 511Projeto Político-Pedagógico (PPP) e Proposta Pedagógica Curricular (PPC)

Learning (Pioneira), 2006.

GONÇALVES, Marco Aurélio. Manual prático do vendedor lojista. Curituba: Juruá, s/d.

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.

GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.

GUEDES, Carlos A. B. Técnica do vendedor lojista. São Paulo: Edição do Autor, 2002.

b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE

Este curso não prevê estágio supervisionado.

c. Descrição das práticas profissionais previstas:

Ao longo do curso, a escola desenvolverá práticas tais como: palestras,

visitas, seminários, análises de projetos e outras práticas voltadas aos interesses

dos alunos.